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Inauguração do “Sons No Património” em 2024 mostrou uma deliciosa simbiose entre os Bandua e o Castelo da Feira | Reportagem Completa
Bandua em atuação no Castelo da Feira | mais fotos clicar aqui Na passada sexta-feira, dia 27 de setembro, arrancou a 7ª edição do projeto “Sons No Património”, evento promovido pela Área Metropolitana do Porto (AMP) e que tem como propósito divulgar a música portuguesa, mostrando-a em locais inusitados tais como castelos, museus, sítios arqueológicos, igrejas, mosteiros, entre outros. Ao todo são 17 concertos distribuídos, cada um deles, por locais situados em cada um dos 17 municípios que formam a AMP. Até se pode dizer que é uma espécie de “dois em um” onde as pessoas podem ouvir boa música portuguesa e visitar o incrível património nacional, tudo isto gratuitamente.
O concerto que abriu esta edição do “Sons No Património” aconteceu, e não querendo puxar a brasa à minha sardinha, no mais belo castelo de Portugal, o castelo de Santa Maria da Feira e contou com a participação do projeto Bandua. Assim que entrei castelo adentro, subi até chegar à Praça de Armas do Castelo onde iria desenrolar a ação. A parafernália em cima do palco natural do castelo antevia um bom serão nesta bela noite de início de outono, apesar do algum frio que se sentia.
A expressividade de Edgar Valente | mais fotos clicar aqui Oriundos da Beira Baixa, o projeto musical Bandua é composto por Bernardo D’Addario (aka Tempura) e Edgar Valente. Este projeto começou a ser desenhado em 2018 pelo Bernardo e surgiu na vontade de criar algo que ligasse o downtempo berlinense e o folclore português. No ano seguinte, Bernardo convida Edgar para gravar aquele que seria o primeiro single deste projeto, o tema “Cinco Sentidos”. A partir desse momento o duo inicia a partilha de novas ideias baseadas em poemas e canções da Beira, dando-lhes uma nova roupagem adaptada aos tempos modernos, que se viriam a transformar nas canções que podemos ouvir no álbum homónimo de estreia, editado em 2022. Em paralelo, o duo vem dando concertos um pouco por todo o país, incluindo uma marcante participação no Festival da Canção de 2023, mostrando que ao vivo as suas músicas ganham uma nova vida.
Duo Bandua em performance invulgar | mais fotos clicar aqui Era esperada assim uma atuação surpreendente, num local idílico e debaixo de um céu estrelado. Assim que os primeiros sons se fazem ouvir o misticismo entranha-se no frio da noite escura. Os Bandua surgem separadamente, primeiro Bernardo e mais tarde Edgar, envolvidos em vestes ancestrais a condizerem com as pedras das altas muralhas do castelo. Cedo percebe-se a simbiose entre banda e o castelo, tudo se conjugava na perfeição, as canções voavam entre muralhas e instalavam-se suavemente nas pessoas que embalavam seus corpos ao ritmo delas. E se dúvidas ainda houvesse, o duo “descobriu” numa ara de pedra dentro do castelo uma inscrição sobre uma oferenda ao Deus/Deusa Bande/Bandua, que desfez todas elas.
Tempura dos Bandua muito concentrado | mais fotos clicar aqui Uma atuação desconcertante onde os Bandua mostraram a sua originalidade e a mestria em reinventarem-se em cada nova performance. Uma inauguração perfeita da edição 2024 dos “Sons No Património”. Nas próximas semanas há mais atuações, um pouco por toda a área metropolitana do Porto. Ao todo são 17 concertos gratuitos, abrangendo os 17 concelhos que fazem parte. Club Makumba, Lena d’Água, Benjamim, Capital da Bulgária, Silly e JP Simões são alguns dos artistas que ainda irão fazer parte desta iniciativa.
A agenda completa dos concertos pode ser descoberta aqui.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
Edgar dos Bandua com traje bem particular | mais fotos clicar aqui Texto: Jorge Resende Fotografia: Jorge Resende
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Viagem Medieval - Quinta Essência
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Escada dentro do Castelo de Santa Maria da Feira, em Portugal. Se você estiver ali por perto na sua próxima viagem, vale demais conhecer. . #arqfeet #arqteturastrip #arqteturasportugal #santamariadafeira #portugal🇵🇹 #staircases #ihavethisthingwithfloors #pisosypasos #pisandoporai #andandoporai #selffeet #ochaoemquepiso #groundsofworld #myfeetaroundtheworld #followmyfeet #fromwhereyoustand (em Castelo de Santa Maria da Feira) https://www.instagram.com/p/CniB0D5vy8Y/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Castelo de Santa Maria da Feira, Portugal 🇵🇹 , distrito de @veiro
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“There is a place where castle spires gleam in the night sky. Where fantasy is real and wishes come true. Where every day ends happily ever after. There is a place where magic lives.” 🏰 “Há um lugar onde as torres do castelo brilham no céu noturno. Onde a fantasia é real e os desejos se tornam realidade. Onde todos os dias terminam felizes para sempre. Existe um lugar onde a magia vive.” 🏰
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Dia 11, Projecto #euvi eu vi um caracol... Video Mais informações sobre este projecto na bio ⬆⬆⬆ #street #strangerthings #streetart #lopes_da_fonseca #snail #snailart #snailartist #santamariadafeira #Portugal #caracol #artederua #instadaily #instaphoto #artista #artistsoninstagram #esboço #desenho #projectoeuvi #streeartvideo #artcollectorsart #colecionadoresdeartecontemporanea #colecionadoresdearte #projectoeuvi #colagem #artgallery #drawing_expression (em Travanca (Santa Maria da Feira)) https://www.instagram.com/p/B9m7BASFUv3/?igshid=1ppjhlfop0k15
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🇵🇹 Pelas ruas de #SaoJoaoDaMadeira #AveiroPortugal . . . . . . . . . . . . . #Aveiro #PortugalStreets #SãoJoãoDaMadeira #Cucujães #Cucujaes #VilaDeCucujaes #Sanfins #Escapães #Mosteiró #SantaMariaDaFeira #SantaMariaDaFeiraPortugal #Travanca #Ovar #BrasileirosEmOvar #BrasileirosEmAveiro #Esmoriz #BrasileirosEmPortugal #OliveiraDeAzemeis #OliveiraDeAzeméis #ValeDeCambra #Lourosa #Estarreja #Murtosa #Torreira #Bunheiro #Avanca #Espinho #EspinhoPortugal (em São João da Madeira) https://www.instagram.com/p/CS1TwP0MjAD/?utm_medium=tumblr
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Plenos props para Galgo e Bala: os lusitanos com o seu ritmo melancólico-dançante e as espanholas pela sua explosiva performance - Dia 2 do Basqueiral 2024 | Reportagem Completa
Anxela Baltar a incrível guitarrista das Bala | mais fotos clicar aqui A jornada do segundo e último dia, sábado 15 de junho, do Basqueiral arrancou mais cedo e teve outros pontos de interesse nomeadamente uma atividade para uma audiência juvenil realizada pelos Títeres Alakran com a manipulação de marionetas. Houve também um mercado das artes cuja curadoria ficou a cargo do Colectivo Salitre além da exposição “Danos Colaterais” e “Surrounding” disponíveis desde o dia anterior.
Cheguei a Santa Maria de Lamas ainda a tempo de ver um bocadinho do concerto de Joana Guerra. Esta violoncelista e cantora atuou no local mais bonito do parque: teve palco montado dentro da capela na Sala da Capela de Delães. Como não fui dos primeiros, e a sala não é muito ampla, rapidamente encheu-se de curiosos. Pude espreitar um pouco, mesmo à entrada e de pé. A capela registou lotação esgotada até à escadaria da entrada.
Joana Gama no momento mais solene do dia | mais fotos clicar aqui Foi um momento giro e bem cativante no qual a Joana Gama desenvolve este seu projeto a solo recorrendo ao violoncelo e à sua voz. Ela cria temas experimentais nivelados especialmente tendo em vista a utilização do referido instrumento de uma forma hipnótica. Perante um público atento e devidamente em silêncio foi isso que todos puderam constatar.
A segunda atuação da jornada ocorreu no Palco Museu e os protagonistas foram os dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS. Esta formação oriunda de Lisboa iniciou o seu concerto com o sol ainda alto, um belíssimo céu azul e uma temperatura bastante agradável. Tão simpática que Matthieu Ehrlacher, o saxofonista e flautista de serviço, atuou com uma vestimenta altamente desportiva: calções pretos e camisa sem manga de cor amarela. Com tal exibição só podia ter resultado numa performance musculada e com bastante energia. Efetivamente assim o foi.
Matthieu Ehrlacher dos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS | mais fotos clicar aqui Já com muita gente no recinto e a assistir ao concerto dos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, esse acabou por ser um dos motivos extra para uma atuação bastante mexida.
Houve problemas técnicos no final da 1ª música, a falha nos microfones voltou a acontecer mais à frente, nomeadamente com Matthieu, no entanto, tal não refreou os ânimos nem do público nem da banda que manteve a sua compostura enquanto a situação não se normalizava com ajuda dos técnicos de som.
Boris Nunes no baixo, João Desmarques na guitarra e Diogo Vouga na bateria foram os outros elementos de serviço. Esta é a atual formação deste projeto que existe desde 2007 e que, ao longo dos anos, sofreu umas quantas mudanças de elementos.
Palco Museu ocupado pelos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS | mais fotos clicar aqui
A pedido de Desmarques, o pessoal algo afastado, chegou-se mais à frente. A atuação seguiu sempre bem ritmada perante um público reativo e a aderir à performance. O som, quase na sua totalidade, instrumental com uso ocasional de voz é construído a partir de referências do jazz, do punk e do noise rock. Tudo numa amálgama experimental bem conseguida.
Do seu repertório os dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS tocaram 8 temas incluindo todos os que fazem parte do EP’卌’como foram o caso de “Das-duas-três” e “Topolina”. As outras foram “Benco”, “Glut” e “Feng Chui”.
Registo para duas situações durante o concerto: a de João descer de palco e tocar junto das pessoas numa forma bastante intensa. A outra foi o uso invulgar de fita-cola ao ser rasgada para um efeito sonoro incomum. O rolo resultante foi atirado para o meio do público, qual bola de praia a ser jogada no meio da areia…
Perspetiva do Palco Museu durante dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS | mais fotos clicar aqui
De regresso ao Palco Tendinha dos Clérigos, para o primeiro concerto deste sábado, a atração eram os Galgo. Antes disso foi a oportunidade ideal para relaxar um pouco e comer qualquer coisita. O pessoal aproveitou para piquenicar naqueles minutos de intervalo entre concertos. Foi uma bonita imagem que constatei, as mesas do parque compostas com pessoas a conviver e a jantarem usufruindo de um espaço bem simpático.
Hora certa, 20:40h, e lá faziam a sua entrada os Galgo formação de génese lisboeta e composta por Joana Komorebi (baterista), Alexandre Sousa (guitarrista e teclista), João Figueiras (baixista) e Miguel Figueiredo (guitarrista).
Galgo no Palco Principal do Basqueiral | mais fotos clicar aqui Como era expetável e lógico o último álbum ‘Denso’ foi o mais explorado da sua discografia, lançado em fevereiro deste ano. Algo que Alexandre Sousa fez questão de frisar logo no debute. Outra coisa que também fez questão foi de prestar admiração pela atuação dos dUASsEMIcOLCHEIASiNVERTIDAS, foi antecedente à dos Galgo. Os membros dos dSCi, estavam pela plateia e receberam com agrado a referência.
A noite chegava aos poucos, o tempo esfriava com um bocadinho de rapidez. O que serviu de aquecimento neste pôr-do-sol foi mesmo a atuação dos Galgo fazendo jus a um dos seus temas mais recentes “Super Sólido”.
Alexandre Sousa dos Galgo | mais fotos clicar aqui
Antes de ter sido tocado esse tema, Sousa afirmou "Estamos a chegar ao fim... Literalmente". Uma afirmação que poderá querer dizer mais do que aquilo que parece… Ele que no final atirou a sua guitarra para o chão… Num gesto de raiva, quiçá irrefletido, partindo o instrumento de forma irreversível.
Além de temas mais recentes como "Profunda", "Vapor" e "Nadamar" houve ainda tempo para retroceder no tempo e interpretaram também “Brutus" e "Bambaré", citando duas das escolhidas.
Joana Komorebi fez uma performance bastante vibrante ao ponto de ter sido a força motriz neste concerto com toda a jarda na bateria. Assim foi a atuação do quarteto Galgo, vibrante e cativante. Foi seguida pelo público de uma forma bem ligada com um pezinho de dança aqui e acolá.
Joana Komorebi, a incrível baterista dos Galgo | mais fotos clicar aqui Além dos Galgo, o outro destaque maior da noite vai para a dupla Bala. Este duo oriundo da Galiza é composto por Anxela Baltar (voz e guitarra) e Violeta Mosquera (bateria) e a explosiva performance com que presentearam o público foi recebida com muito calor. Fizeram a entrada em palco ao som de Sabotage dos Beastie Boys num claro sinal do que aí viria… A minha expetativa deixou-me bastante empolgado e felizmente foi cumprida e até ultrapassada.
Elas que têm boas lembranças das vindas aos festivais portugueses como o Milhões de Festa (em 2018) e Sonicblast (em 2022) como Anxela referiu na parte inicial.
Bala numa das melhores atuações do festival | mais fotos clicar aqui Este duo de rockeiras demonstrou a beleza de um punk rock ríspido, cru e explosivo feito por mulheres. Algo ainda incomum num meio musical no qual o punk ainda é um mundo bastante masculino. Afortunadamente isso tem vindo a mudar e as mulheres, cada vez mais, demonstram que têm uma força inesgotável e verdadeiramente pungente.
Elas que se conheceram em 2012, já o projeto Bala teve início em 2014 e deste então, durante estes 10 anos, editaram quatro álbuns ‘Human Flesh’ (2015), ‘Lume’ (2017), ‘Maleza’ (2021) e ‘Besta’ em abril de 2024.
Elas que debutaram o concerto com "Equivocarme" do disco mais recente. Tocaram também na parte inicial “Omertá” e “Vitamina” do álbum ‘Lume’. De ‘Maleza’ escolheram, por exemplo “Bessie”. Efetivamente tivemos um gostinho maravilhoso de toda a sua discografia.
A baterista Violeta Mosquera | mais fotos clicar aqui Notou-se cumplicidade máxima entre Anxela e Violeta mesmo quando os temas não começam à primeira. Quer a primeira na guitarra e voz e a segunda na bateria, ambas foram intensas de princípio até final.
Pelo meio deu para Anxela dedicar um dos temas a todas as mães que estavam presentes já que a sua filha, de 2 anos, mudou a sua vida de modo indelével.
No encore Anxela aventurou-se e desceu para o meio do público, com microfone e guitarra. Foi um momento emocionante e vivido por todos com muita alegria no qual elas interpretaram “Agitar” e “Humo”.
Para rematar, pode-se dizer que as Bala fizeram jus ao nome do festival com um belo basqueiro.
Anxela numa incursão junto do público | mais fotos clicar aqui Com 4 concertos visionados, faltavam outros 4 e na verdade nenhum dos que restaram conseguiram realmente captar o meu interesse e expetativa.
Eram 23 horas quando o duo norueguês Sturle Dagsland subiu ao Palco Tendinha dos Clérigos para uma atuação invulgar. Eles demonstraram um estilo extremamente avant-garde experimental, o qual mantinha o público numa brava expectativa, as pessoas lá iam batendo palmas meio tímidas no final de cada canção. Sturle e Sjur Dagsland são irmãos e os responsáveis por este projeto. Algum tempo de demora na transição de temas por causa das trocas de afinações dos diversos instrumentos, apesar de não ter sido demasiado prejudicial, não ajudou a uma maior fluência o seu espetáculo.
Sjur, um dos dois irmãos Dagsland | mais fotos clicar aqui “Waif”, “Kusanagi” e “Nzinga” foram alguns dos temas interpretados neste concerto em Portugal.
Pouco depois da meia-noite foi a vez dos Benefits no Palco Museu . Este trio britânico tem toda a sua performance ancorada pelas palavras do seu vocalista/spoken word de serviço Kingsley Hall. Ele demonstrou ser um artista altamente dinâmico, quer na forma como se movimentou em palco quer pela maneira como debitava as palavras que dizia e letras que lá ia cantando. A situação em Gaza foi bastante frisada, ao ponto de terem colado autocolantes nos pedais e na mesa do sintetizador/teclados e lá terem escrito “Free Palestine”. As palavras foram realmente muito politizadas.
Kingsley Hall dos Benefits sempre enérgico | mais fotos clicar aqui Sem guitarras e baixo o poderio é todo da bateria. O som destes Benefits é igualmente bastante alicerçado nos sons do sintetizador numa combinação rara e sempre imprevisível. O seu noise eletrónico é utilizado como revestimento e suporte para as palavras de ordem que Kingsley fez questão de partilhar com o público durante toda a performance, sempre através de uma brutal sinceridade.
Para recordação futura ficou a performance extremamente dinâmica deste irreverente vocalista britânico oriundo do norte de Inglaterra. Numa atitude que fez, de forma automática, lembrar os seus conterrâneos Sleaford Mods.
Benefits no Palco Museu | mais fotos clicar aqui No regresso ao Palco Tendinha dos Clérigos havia no cardápio outra banda britânica: os Butch Kassidy. Eles que tinham tocado no Fuzz Club, um importante evento realizado em Eindhoven nos Países Baixos, o festival da conhecida editora britânica Fuzz Records.
As referências eram, portanto positivas. Apesar isso, tal como os seus conterrâneos, anteriormente referidos, também não me aqueceram os ânimos com o seu post rock. Alguns dos temas que tocaram foram “Heath” e “Douglas On Fire”.
Butch Kassidy no Basqueiral | mais fotos clicar aqui Provavelmente por serem desconhecidos e o público não ter grande conhecimento do seu repertório, o pessoal optou por uma atitude mais resguardada. Já os Butch Kassidy estiveram bem ativos e mostraram o seu som sem restrições. Nem mesmo a nível de vestuário, tal era a intensidade elevada que o baterista desafiou o frio atuando em tronco nu.
Para encerramento da edição de 2024 ficou a atuação de Fotocopia. Eram já duas da manhã e o cansaço acumulado bastante significativo. Os primeiros minutos da atuação não me causaram uma impressão positiva pelo que optei por fazer-me à estrada. Mais que um concerto, foi uma performance fora do palco, entretanto desativado, no meio do público e no escuro. O seu punk físico-eletrónico não me captou a atenção porém, já mais tarde, soube que o público curtiu bastante a atuação deste artista espanhol chamado Leo Sousa. Ele que até envergou uma t-shirt dos Dame Area, banda que tocou no Basqueiral em 2023.
Fotocopia no Basqueiral | mais fotos clicar aqui Notas finais:
- O cartaz de sexta-feira era muito mais apelativo. A presença de “pesos pesados” como ZEN ou MДQUIИД.. Foram o motivo para uma maior adesão em termos de número de público neste dia. A segunda noite não tinha nomes “âncora”, foi uma jornada mais do tipo exploratória. Tem a desvantagem, como foi o caso, de uma menor aderência de público.
- Horários cumpridos praticamente à risca, algo que foi a regra geral dos 14 concertos. A nível dos horários tudo correu de forma muito fluida, apenas com alguns ligeiros atrasos, nada que tivesse causado constrangimentos. Em festivais de dimensão semelhante à do Basqueiral nem sempre é assim.
Ambiente durante a tarde no recinto | mais fotos clicar aqui - Não tive dificuldades para estacionar, chegar cedo tem sempre essa vantagem. Mesmo que tivesse chegado mais tarde provavelmente não seria muito mais complicado nem ficado demasiado afastado do recinto.
- O espaço exterior ao Museu de Lamas revelou-se um excelente local ao ar livre para o recinto do festival. Não ter chovido foi excelente e aumentou a qualidade da experiência.
- Ponto menos positivo: acho que deveria existir mais oferta no que diz respeito às opções alimentares dentro do recinto. Apesar de poder de sair do recinto, a verdade é que mesmo fora, não há por perto grandes escolhas para um bom repasto. Não me refiro, necessariamente, a haver mais restauração. Pelo menos um menu mais variado.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
Ambiente à noite nos concertos | mais fotos clicar aqui Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Resende
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Meu mais novo vício nas viagens é conhecer castelos e esse é o de Santa Maria da Feira, uma cidade pequena e simpática que descobri assistindo um programa de viagens. Como estávamos de carro o acesso foi simples, o estacionamento é na frente mas vi uma linha de ônibus passando. O Castelo foi do tipo estrategico (militar) por séculos até cair em desuso e adaptado ao paço senhorial. No site tem a história e todas as informações para visitá-lo. O recepcionista é um simpático senhor que nos contou algumas histórias e uma delas é que recebem muitos brasileiros o ano todo e ele gosta muito, disse que somos sempre muito simpáticos e atenciosos. Era perceptível o amor dele pela cidade e seu castelo. Pegamos um dia lindo mas de muito vento, tinha até alerta na estrada. No destaque do perfil tem os vídeos desse dia. . #arqteturastrip #arqteturasportugal #castelomariadafeira #castel #portugal #santamariadafeira (em Castelo de Santa Maria da Feira) https://www.instagram.com/p/CdHHwRVujL9/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Castelo de Santa Maria da Feira, Portugal 🇵🇹
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Distrito d Aveiro, Portugal
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Está grávida?🤰 Mantenha-se Feliz! Mantenha-se saudável! Pratique Yoga e tenha uma gestação óptima. Aulas dadas por professores com formação especializada em Yoga adaptado a gestantes com mais de 10 anos de experiência. #yoga #yogavilanovadegaia #yogagaia #vng #vngaia #porto #yogaporto #gestacao #gravidez #yogaparagravidas #yogaonline #santamariadafeira #yogafeira https://www.instagram.com/p/CKUw4UWF8u9/?igshid=1h89xkagfy9cz
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Costas Tsoclis : Composition, Black Sun, Scarecrow, Sun, Yorgis Lazongas : Blind Pzinting Alekthon 1, Spenser Tunick : Portugal2 ( Santa Maria da Feira), Athanasios Arglanas : the Lenghth of a strand of your hair..,, #emst #ethnikomouseiosygxronistexnis #costastsoclis #yorgoslazongas #blindpainting #spensertunick #portugal2 #santamariadafeira #athanasiosargianas #modernart #artmoderne #instapic #photooftheday (à EMST Athens) https://www.instagram.com/p/CFc7oAkFijZ/?igshid=1ctst3s1dsxz8
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