#transformação de estados
Explore tagged Tumblr posts
unspokenmantra · 1 year ago
Text
Tumblr media
Tanto o tempo quanto o pequeno "eu", são ilusões persistentes.
Talvez por isso Einstein disse que a morte também é apenas uma ilusão.
O tempo, assim como o "eu", são construções mentais, então se não há um pequeno "eu" para morrer, o que "morre"?
O que é morte? ...
É como disse Empédocles de Agrigento 490 a.c. - 430 a.c. :
"Não há nascimento para nenhuma das coisas mortais, como não há fim na morte funesta, mas somente composição e dissociação dos elementos compostos. "Nascimento" é apenas um nome usado pelos homens. Quando os elementos se compõem e chegam ao éter sob a forma de homem, de animais selvagens, de árvores ou de pássaros então se diz terem sido gerados, quando se separam fala-se em "morte dolorosa".
1 note · View note
revista-amazonia · 3 months ago
Text
A expansão do mercado de pescado brasileiro para os EUA: Oportunidades e desafios de uma nova era de exportações
  Nos últimos anos, o mercado de pescado brasileiro tem passado por uma transformação significativa, impulsionada pela crescente demanda global por proteínas de origem sustentável e pelas recentes mudanças nas regulamentações de exportação para os Estados Unidos. Essas alterações abriram uma janela de oportunidades para o Brasil expandir suas vendas de pescado, especialmente da tilápia, para o…
1 note · View note
hansolsticio · 11 months ago
Text
ᝰ.ᐟ zhong chenle — "pedido".
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
— namorado mimadinho ! chenle × leitora — gênero: smut. — conteúdo/avisos: lele riquinho, burguês safado e mandão, a leitora é a primeira namoradinha dele, resquícios de um chenle tímido, linguagem imprópria, penetração, sexo desprotegido (não!!), exibicionismo (?), ciúmes ♡, o jisung ele... — word count: 2612. — nota da autora: a energia de quem nunca tocou uma mulher na vida, ô delícia.
Zhong Chenle era um homem mimado, não havia como negar. Talvez por ter crescido com um padrão de vida extremamente alto ou pelo fato de sempre conseguir tudo o que queria sem levantar um dedo sequer — tudo cortesia da criação que teve de sua família. Durante toda a infância e adolescência, Chenle foi extremamente paparicado por todos a sua volta e o fato de ser o irmão mais novo só agravou a situação.
Quando finalmente saiu da casa de seus pais e resolveu enfrentar a vida, Chenle deu de cara na parede. Descobrir que o mundo não girava em torno das vontades dele, foi uma verdade complicada de se engolir. É claro que os amigos que fez nos quatro anos de faculdade ajudaram muito nesse quesito. Por mais que compartilhassem quase a mesma idade, os meninos tinham mais "cabeça" que o Zhong. Porém, se questionado, o chinês afirmaria que você foi, com toda a certeza do mundo, a maior catalisadora de toda a transformação que ele experienciou.
Chenle sequer sabe dizer como te conquistou. No começo, você o detestava. O jeitinho egocêntrico e vaidoso te fazia evitar a presença dele a todo custo. Mas o Zhong se forçou a mudar e boa parte do que mudou foi por sua causa, para conseguir ser seu. O tempo de convivência com o homem te rendeu conhecimento suficiente para descobrir que Chenle não era esse monstro cruel e egoísta que as pessoas pintavam, mas sim uma pessoa boa que, infelizmente, cresceu com hábitos ruins. Você aprendeu a amar o seu Lele do jeitinho que ele era, mesmo com toda a manha e teimosia. Assim como Chenle se viu completamente obcecado por você desde o início, você era a primeira namorada dele (e, se dependesse do moreno, a futura esposa).
Sendo o primeiro relacionamento sério de Chenle, você entendia que era normal que seu namorado tivesse alguns problemas no quesito comunicação. Não esperava que ele fosse perfeito, ninguém era. Mas, mesmo assim, tentava estimular esse traço nele e sabia que ele se esforçava ao máximo, pois a comunicação entre vocês já havia melhorado bastante. Porém, existia um aspecto que não mudava de jeito nenhum: Chenle não sabia pedir.
Você não conseguia compreender qual era o real motivo por trás disso. Já havia teorizado que talvez fosse pelo fato dele nunca ter precisado pedir nada a ninguém, pois tinha tudo entregue direto nas próprias mãos. Segundo o que você ouvia o próprio Chenle falar, era como se os pais do Zhong tivessem passado a infância dele praticamente lendo os pensamentos do garoto — o que não era nada saudável. Outra hipótese está relacionada ao fato você ser a primeira namorada dele, pode ser que ele só não esteja acostumado com toda essa coisa de namorar.
A sorte de Chenle é que você era uma ótima namorada. Iria ensinar o moreninho a se comunicar e entender que expressar as próprias vontades e pensamentos verbalmente é algo muito importante para que o relacionamento de vocês funcione. O Zhong iria aprender, nem que para isso você tivesse que 'torturar' ele um pouquinho.
𐙚 ————————— . ♡
Chenle acordou totalmente atordoado, a testa suada fazia alguns fios de cabelo grudarem nela, sentia o corpo esquentando. Escaneou mentalmente o próprio corpo e não demorou muito para entender de onde vinha toda aquela agitação: ele estava completamente duro. Sequer sabia o que havia acontecido para chegar naquele estado, o pau pulsando deixava os pensamentos nublados. Não conseguia pensar em nada, só tinha certeza que precisava de você. Sua ausência na cama fez o rosto se contorcer em desapontamento. Se levantou afobado, te procurou no banheiro e em todas as salas que conseguiu se lembrar, deixando por último o mais óbvio e certeiro dos cômodos: a cozinha. Te achou de costas para a porta e de frente para a ilha de mármore, provavelmente deveria estar tomando café da manh��. O short curtinho, que geralmente usava como pijama, não dava abertura para que Chenle olhasse para outra coisa.
"Que susto!", seu corpo deu um salto assim que o moreninho te envolveu num abraço sem aviso prévio. "Tá querendo me matar, Lele?", brincou, ainda sentido o coração palpitar.
"Por que 'cê não 'tá na cama?", birrento, como sempre era quando tinha que acordar cedo.
"Nossa nem um 'bom dia, amor'?", ironizou. "Senti fome. Não posso?", deu mais um gole na xícara de café.
"Não. Quero você comigo.", Chenle sabia que estava soando mais carente que o normal, mas ele tinha motivo para isso. Enfiou o rosto na curva do seu pescoço, os braços te apertaram mais, como se ele quisesse fundir seu corpo no dele. Se você não havia sentido a ereção ainda, agora você definitivamente sentiu.
"Eu dormi com você, Lele. Não foi suficiente?"
"Não. Nunca é.", roçava o narizinho no seu pescoço, rezando para que você entendesse o que ele queria.
"E o que mais você quer?", você definitivamente sabia, mas isso não significava que daria assim tão fácil, não se ele não pedisse direito.
"Já disse. Quero você.", era uma boa resposta, mas ainda não era o suficiente.
"Eu 'tô aqui, Chenle.", você não iria negar, gostava muito de quando seu namorado ficava todo afobadinho por te querer e não saber como falar.
"Vem dormir comigo.", já te puxava para sair da cozinha. Mas estava claro que ele queria tudo, menos dormir.
"Eu não tô com sono, Lele.", se desvencilhou do aperto. Você alongaria essa situação o quanto pudesse, Chenle era adorável quando estava nesse estado. "E aliás, eu preciso ir, amor. Marquei um almoço com as meninas lá em casa e nem arrumei nada ainda.", o rostinho de decepção foi impagável.
"Não tem como remarcar?"
"Não posso, Lele. 'Cê sabe que é muito difícil a gente ter tempo 'pra se encontrar. Só deu certo hoje, prefiro não arriscar.", nesse ponto não era mais você testando a paciência do Zhong, suas amigas realmente eram muito enroladas. Chenle não conseguiu esconder a frustração. "Não faz essa cara, amorzinho. O Jisung não ia vir aqui hoje de tarde? Achei que vocês também tivessem marcado algo.", refrescou a memória do seu namorado que sequer parecia lembrar disso — afinal ele estava muito ocupado pensando com a cabeça errada.
"A gente marcou sim.", já se aproximava de você novamente. "Mas ele não vai ficar aqui 'pra sempre...", as mãos não conseguiam ficar longe da sua cintura por mais de cinco minutos. "Cê vem pra cá depois que terminar, não vem?", roçava a boquinha na sua. Se ele não ia te ter agora, Chenle pelo menos garantiria a oportunidade de ter você mais tarde.
"Não sei, Lele. Tenho que terminar uns relatórios também.", argumentou.
"Termina aqui.", selou o cantinho do seus lábios.
"Você é tão teimoso! Mal fiquei no meu apartamento essa semana, nem parece que eu moro lá.", você brincou. Mas era sério, se Chenle pudesse, ele te monopolizaria todos os dias.
"Você que é teimosa. Já disse 'pra vir morar comigo.", revirou os olhos.
"E eu já te disse que é cedo demais 'pra isso.", seu namorado te fazia aquela proposta pelo menos umas duas vezes por dia.
"E daí?"
"Não vou discutir com você. Posso ir 'pra casa agora?", a pergunta era puro sarcasmo.
"Você ainda não me respondeu se vem 'pra cá depois.", muito insistente.
"Não sei se vou ter energia, Lele..."
"Eu mando o motorista ir te buscar.", beijava o seu pescoço bem lentinho. "Quero você aqui.", a posição abafava a voz dengosa. "Vai mesmo dizer 'não' pra mim, amor?", levantou para te olhar nos olhos.
"Você é insuportável.", Chenle sorriu porque já sabia a sua resposta.
𐙚 ————————— . ♡
Era final de tarde quando você finalmente voltou. A essa altura Chenle já achava ter quebrado recorde de mais banhos gelados tomados no mesmo dia. Se recusava a resolver o problema sozinho, sabia que só o toque dele não era suficiente para deixá-lo satisfeito, precisava de você. Acabava de sair do chuveiro pela enésima vez, mas foi só dar de cara com você sentadinha na cama dele que o Zhong sentiu o próprio corpo esquentar novamente.
"Oi, Lele. Achei que o Jisung já estivesse aqui.", deu um sorrisão para o seu namorado, que só conseguia reparar no quão curta a sua saia era.
O cérebro de Chenle finalmente "clicou": ele não precisaria pedir nada se ele te provocasse até você querer também, assim iria parecer que a ideia foi sua. O Zhong se sentia um grande gênio.
Praticamente pulou em cima de você, nem se preocupando em ir vestir outra coisa que não a toalha presa na cintura. Usou uma das mãos para segurar seu maxilar, se empenhando em te dar um beijo quente — do mesmo jeitinho que fazia sempre que estava dentro de você. Beijava lentinho, inclinava a cabeça para conseguir sorver seu lábio inferior. O aperto firme no seu queixo te deixava estática, à mercê dos toques de Chenle. Encaixou a linguinha molhada entre os seus lábios, sorrindo descarado quando te ouviu arfar.
"Lele-", você disse contra os lábios dele.
"Quietinha.", já te empurrava para deitar em cima do seu corpo. Você sentia as mãos te apalpando sem timidez alguma, se ele ao menos fosse atrevido assim com as palavras já teria ganhado o que queria faz muito tempo. Chenle se sentia sobrecarregado agora que podia tocar seu corpo, suspirava manhosinho só de pensar no que iria fazer com você. Os dedos habilidosos já subiam para brincar com seus seios, era chegado o momento de tentar "treinar" o seu namorado.
"Chenle...", não disse nada além disso. Segurou os pulsos dele, esperando que ele entendesse a deixa.
"De novo isso?", a expressão incrédula quase te fez rir.
"Sim. De novo."
"Para com essa palhaçada, amor. É tão difícil assim só fazer?", o Zhong seria o homem mais feliz do mundo se você desistisse dessa sua obsessão em 'adestrá-lo'.
"Eu que te pergunto. É tão difícil assim pedir?", ele desviou o rosto. Se pudesse cobriria as orelhas e repetiria 'lalalala' até você parar. "Vai, Lele. Por favor... 'cê sabe que eu gosto quando você fala.", Chenle sentiu o próprio rosto esquentar, achava que nunca se acostumaria com isso, não importa quantas vezes fizesse. Poxa, de onde vinha essa sua fixação em ouvir ele dizendo essas coisas?
"Por favor.", murmurou sem sequer olhar na sua direção, tão baixinho, você quase não ouviu.
"Diz olhando pra mim, amor.", o homem bufou. Aonde é que ele foi se meter? Virou o rostinho lentamente, mas perdeu toda a coragem assim que te olhou nos olhos. Te abraçou para não deixar você conseguir vê-lo, o próprio Zhong não sabia explicar porque ficava tão embaraçado nesses momentos. Você segurou a risada, não queria deixá-lo ainda mais encabulado com a situação. "Pede 'pra me comer, Lele.", sussurrou ao pé do ouvido, sentindo o homem te apertar mais, roçando o quadril na sua coxa. Resolveu não forçar mais a barra. "Tira minha calcinha e me fode, amor.", o homem se sentiu pulsar com a ordem.
Praticamente saltou da cama apressado. Jogou a toalha no chão e a sua calcinha tomou o mesmo rumo num piscar de olhos. Você abriu as pernas com um sorrisinho depravado, amava ver o quão atordoado Chenle ficava com tão pouca coisa. Tudo que o homem 'reprimia' nas palavras ele parecia não conter com os toques, tateava seu corpo sem hesitar. As mãos já haviam achado o caminho para debaixo da sua blusa, brincava com seus seios enquanto a boca habilidosa sugava os biquinhos por cima do tecido delicado. Esfregava a ereção no meio das suas pernas sem pudor algum, a glande meladinha fazendo um carinho gostoso no seu pontinho.
"Lele, por favor...", honestamente você não via a hora de finalmente ter ele, não parava de pensar nisso desde o acontecimento na cozinha. Chenle também não conseguia mais esperar, você era a única coisa na cabeça dele desde o momento em que ele acordou. Entrou devagarinho, usando a mão para guiar. Ver a expressão sofrida do seu namorado, que franzia a testa e soltava um ou dois palavrões enquanto falava do quão apertada você estava, só te estimulava a apertá-lo ainda mais — não que ele estivesse reclamando, mas achava que não duraria nada dentro de você. Ondulava os quadris sem pressa, tentando se controlar, queria que o momento durasse. Forçava a abertura das suas coxas com as mãos, indo o mais fundo que conseguia. Era torturante, sentia a cabecinha resvalar num catinho muito específico — e sabia que Chenle também sentia, pois fazia questão de acertar ali em todas as estocadas.
"Mais rápido, Lele... por favor.", você pediu entre arfares manhosos. Viu Chenle sorrir, isso era um 'não'. Mas ele não seria tão maldoso assim. Sentiu dois dedos brincando com seu pontinho, você ficou mais apertada com o estímulo e ele não conteve o grunhido. O ruído molhado era explícito, se misturando com seus gemidos assim que seu namorado passou a meter com mais necessidade — ele sustentava uma expressão concentrada, mas não conseguia esconder o tesão.
"Chenle?", a voz soou atrás da porta. Droga. O Jisung. Antes mesmo que fosse capaz de reagir, você sentiu a mão do homem encobrir seus lábios. Chenle se amaldiçoava por ainda não ter trocado o código da portaria eletrônica.
"Que?", ele respondeu claramente irritado. Poxa, o Ji nem tinha culpa.
"Te achei! Jurei que 'cê tinha saído de casa. Posso entrar?"
"Não!", ele respondeu prontamente. A irritação ficando cada vez mais evidente, isso te excitava — por algum motivo que você ainda não havia descoberto. "Me espera na sa- Ah!", Chenle te olhou completamente incrédulo. De todos os momentos possíveis, você resolveu escolher esse pra rebolar no pau dele? Inacreditável. "Na sala de jogos.", finalmente completou.
"Belê.", Jisung respondeu, os passos se afastando pelo corredor.
"Você tá maluca?", ele te questionou num sussurro, censurando suas ações. A mão saindo do seu rosto, ele provavelmente queria uma resposta. Você não sabia o que responder, rebolava mais ainda e mordia o lábio em excitação. O homem não conseguiu segurar os movimentos do próprio quadril, ainda queria gozar. "Por que 'cê tá agindo assim, hm? Gostou de saber que ele podia te ouvir?", seu corpo arqueou, gozando quase que imediatamente com a sugestão. Chenle tinha a resposta dele.
Seus olhos apertados não conseguiram captar a expressão do mais puro e genuíno ciúme que tomou conta do semblante do seu namorado. Começou a estocar sem dó, agora te fodia para Jisung ouvir. Era completamente irracional e até meio sem sentido, mas Chenle não sabia ser coerente quando assunto era você. Os dedos fincados na sua cintura, você era capaz de sentir as marcas se formando. Não dava para controlar os gemidos, não com Chenle te forçando no pau dele sem controle algum. Choramingava o nome do seu namorado, completamente superestimulada com o orgasmo recente. Sentia a porra dele escorrendo para fora de você, mas ele sequer dava sinais de que iria parar. Só cessando quando te viu mole em cima do colchão, o rostinho completamente atordoado — o homem pulsou com a cena.
"Vou dar um jeito no Jisung e volto 'pra cuidar de você. Tá bom, amor?", te perguntou com todo o jeitinho do mundo, as mãos faziam carinho na suas bochechas — esse era o mesmo homem de 15 segundo atrás?. Você concordou preguiçosa, honestamente não sabe nem se ouviu o que ele te perguntou. Se esforçou ao máximo para retribuir o beijo casto que ele te deu, seu corpo formigava.
A última visão que teve foi a de Chenle se vestindo com a primeira coisa que achou pela frente. O homem te olhava com um sorriso satisfeito, como se sentisse orgulho do estado no qual te deixou — e ele sentia mesmo. Seus olhos pesaram e o sono te arrebatou.
227 notes · View notes
twcfaced · 1 month ago
Text
Tumblr media
⠀ ݁ 𝖈𝖔𝖗𝖊 𝖒𝖊𝖒𝖔𝖗𝖎𝖊𝖘       ݁ 𝐭𝐚𝐬𝐤 𝐈𝐈 - @aldanrae
Tumblr media
Lutando contra os olhos cerrados que persistem em tentar se abrir, Elewen concentrava sua atenção na própria respiração e nos batimentos de seu coração, que podiam ser escutados como batidas de tambores contra os ouvidos. Assim que a fumaça do sacro cardo atravessou suas narinas, logo invadindo seus pulmões e se espalhando por cada fibra de seu ser, a princesa sentiu a visão se tornar turva e o peso do mundo desaparecer. O alívio que aquela sensação lhe trazia não perdurou por muito mais do que alguns instantes, logo se moldando até um estado de plenitude extrema, como se um vácuo se formasse ao seu redor e a incorporasse. Subitamente, sentiu-se despertar já no Superno, um domínio etéreo onde o espaço e o tempo se entrelaçavam em harmonia. Guiada por aquilo que apenas poderia enquadrar como intuição, ela caminhou por caminhos bifurcados que surgiam e se dissolviam diante de seus olhos, revelando a vida que governava aquele lugar, que se moldava ao seu redor. Sentia-se como se atravessasse uma ponte de transição pessoal, sendo exatamente o que aquele ritual de passagem representava.
No coração desse labirinto volátil, Elewen encontrou uma presença ímpar em meio ao seu caminho, antes mesmo que seus passos tivessem a oportunidade de levá-la por uma jornada de exploração por aquela terra tão distinta. Materializando-se à sua frente, não na forma de uma figura corpórea, mas de uma sensação de múltiplas possibilidades, surgiram diversas portas que se abriam e fechavam simultaneamente. Nenhum som chegava aos seus ouvidos quando estas se moviam, com seus tamanhos, formatos e cores particulares. Mas captavam sua atenção e curiosidade, despertando o ímpeto de observá-las e talvez atravessá-las, com uma força que apenas poderia descrever como magnetizante. Uma voz então ecoou, grave e melódica, como se originasse de todas as direções possíveis e impossíveis, quebrando entraves que sequer sabia existir. ── Você entende o peso das transições, criança do trono. Caminha entre o que é permitido e o que é negado. Reconhece que as barreiras são feitas para serem moldadas, não temidas. ── Teria encontrado um motivo de orgulho e satisfação pessoal nas palavras, se a completude do nada não continuasse a banhá-la em seu estado de glória.
Nenhuma introdução se fazia necessária para implantar a chegada abrupta do deus das passagens e transições, pois já parecia fazer parte da essência da princesa, embora ela nunca tivesse se dado conta deste fato antes. Sentindo a presença dele permeando cada parte sua, era presenteada com uma mescla primorosa de compreensão e dúvida, uma generosa orientação para os passos que tomaria em seu futuro. Em um gesto simbólico, Jano lhe apresentou uma chave dourada, que ao ser tocada desfez-se em pequenas partículas de luz, impregnando-a com uma energia indescritível, que no futuro se revelaria como habilidade de ilusão que apontaria a ela novos horizontes e transformaria sua vida para sempre. Seus olhos voltaram a se fechar de maneira automática, como se alguma força externa manipulasse suas pálpebras para que cedessem ao próprio peso. Ainda havia muito a ser explorado naquele terreno, mas este não era o plano traçado para a garota de cabelos dourados. Sua curiosidade poderia vagar livremente assim que retornasse ao local ao qual pertencia.
Assim que regressou ao plano mortal, a princesa pôde notar que algo dentro dela havia se transformado. Sentia o seu corpo vibrar com a energia do divino, mas em sua mente estava clara a mensagem recebida durante a breve viagem feita: ela era a chave para abrir novas portas, tanto para si mesma quanto para aqueles que encontrassem os caminhos bloqueados. Aquele havia se tornado o momento de partida para a sua transformação pessoal, o início da construção de suas novas facetas, sem que nunca se esquecesse ou se desvinculasse de Jano, que silenciosamente a guiava através das escolhas que moldariam seu destino.
11 notes · View notes
sigridz · 7 hours ago
Text
Tumblr media
ㆍㆍㆍ 𝐂𝐎𝐑𝐄 𝐓𝐑𝐀𝐍𝐒𝐅𝐎𝐑𝐌𝐀𝐓𝐈𝐎𝐍
𝐏𝐎𝐈𝐍𝐓 𝐎𝐅 𝐕𝐈𝐄𝐖
Mesmo tendo presenciado a transformação de alguns colegas, Sigrid não achou que fosse acontecer com ela. Estava errada.
O andar cambaleante pertencia a alguém ainda atordoada pelo sono e os últimos acontecimentos. Sigrid ainda estava despertando. O céu exibia tons de lilás e laranja, anunciando o início do dia — a khajol aproveitou a hora mais calma para uma oferenda em paz. Dessa vez não carregava consigo presentes para Rá; não mesmo! A conexão com a divindade ainda parecia instável, suspensa no ar e recheada de mistérios enquanto ela aguardava pelo seu inevitável fim. Ainda não tinha acontecido, mas a fraqueza de Trevo a enchia de preocupação e negatividade. Apesar da obediência para com as divindades, encontrava-se cansada de pedir pelo rei dos egípcios, de implorar alguma resposta ou misericórdia. A ausência de qualquer sinal era uma humilhação da qual não mais queria se lembrar. Se fosse para acontecer uma tragédia, que acontecesse logo! Por isso a oferenda naquele dia era para as deidades do destino. Não uma em específico, mas todas elas. Pedia para que cuidasse de seu caminho, que fossem generosas em suas designações e que lhe guiassem para o bem. As flores, frutas e perfumes era um silencioso pedido de bençãos. Teve tempo de cuidadosamente arranjar suas oferendas na lanterna e soltá-las no lago, sem se preocupar em sujar o vestido ao se abaixar. Os joelhos no chão não a chateavam no momento.
Ao se levantar, o mundo pareceu girar e as cores do céu se inverteram, as estrelas parecendo piscar de maneira alarmante e então cair. Sabia que era apenas uma sensação, um mal estar que constantemente a assolava. Apesar de ter estado melhor nos últimos dias, ainda não se esquecia das noites de pele ardendo e pesadelos. A cabeça doeu, fazendo que levasse uma mão até a têmpora apenas para verificar se o crânio ainda estava no lugar; cada centímetro do corpo parecia arder e coçar, levando-a ao desespero de tentar enfiar as mãos por debaixo das mangas do vestido. Uma cena nada elegante para que tanto prezava a graciosidade. Era diferente de todas as outras coisas sentidas, como se a pele estivesse a ponto de rachar para liberar alguma coisa. Ardendo, coçando, doendo. Tudo ao mesmo tempo. A cabeça girava e a garganta arranhava. Ao olhar para as mãos, percebeu os dedos a sangrar com as unhas que cresciam de uma forma bestial e selvagem. "Mas o que..." Tentou dizer, ainda que a garganta aparentasse bloqueada por algo desconfortável. Tudo parecia fora do lugar e de repente o vestido que tinha escolhido com tanto esmero parecia tudo apertar. Ficou feliz que ao menos conseguiu deixar sua oferenda flutuar pelo lago e pensou que talvez fosse isso. Rá estava a abandonando de vez e a por isso a castigando por não ter sido uma hospedeira digna.
Sigrid caiu no chão. O vestido claro manchado pela grama. Fechou os olhos, refletindo se seria aquele momento no qual a morte a tocaria. Ou então se Rá apareceria para lhe amaldiçoar de uma vez por todas. Uma última onda de dor varreu o corpo, fazendo tremer os membros e então passou. Apenas passou. Calmaria após a tempestade. Nada parecia fazer barulho ao redor, sequer os pássaros. Quando a khajol abriu os olhos novamente, tudo parecia diferente.
As cores ao redor haviam desaparecido, intensificando-se o verde das plantas ao redor e o azul de algumas flores próximas. Tudo parecia mais nítido, mas também mais esquisito. Sentindo-se estranha, ela conseguiu se levantar, percebendo que alguma coisa parecia muito errada. Ainda não conseguia identificar o que e a vontade de apenas permanecer deitada na neve se intensificava na cabeça, porque estava tão cansada! Queria dormir. Estava pé, mas não estava. Os olhos foram para baixo e Sigrid conseguiu identificar apenas um par de patas fofas e peludas... então ela riu, porque deuses, estava sonhando? Tinha morrido? Ou desmaiado? Não era raro que sonhasse com animais, principalmente quando lembrava da fazenda antes de dormir. Um guincho próximo chamou atenção e Sigrid visualizou um esquilo paralisado em meio as arbustos. O animal também parecia estranho e aquele ruído, o pequeno guincho que pareceu tão alto a fez pensar que tudo parecia real demais. Seus sonhos não costumavam ser assim. Eram sempre pesadelos ou formas coloridas e distantes, rostos amados disformes e felizes. Confusa, o coração de repente pesando mais do que o normal no peito, Sigrid se aproximou do lago devagar e olhou o reflexo na água clara.
Não.
A febre tinha ido longe demais, certo?
Um delírio febril, estranho e bonito, porém impossível.
Uma cara felpuda e manchada de grandes olhos azuis e nariz cinza a encarava. Sigid piscou, assim como animal do lago. Ela fez novamente, apenas para testar e o animal a seguiu. Não. Não. Tinha visto o que estava acontecendo com seus colegas e achou que não seria alcançada pelo acontecimento, mas ali estava. Por alguma razão os khajols estavam se tornando animais e a vez dela tinha chegado. Um leopardo. Ela achava. Não tinha certeza do que era aquilo, por mais que analisasse a figura na água. Estava confusa e com medo, agradecida por ter acontecido longe dos olhares dos outros, quando poderia gritar — rugir? miar? — sozinha, sem qualquer julgamento de terceiros. Irritada, Sigrid bateu a pata da água e viu sua nova face tremular. Não. Não. Aquilo tinha que passar! Seus colegas haviam retornado ao normal... mas depois de quanto tempo? Determinada a ficar sozinha, utilizou suas recém ganhadas quatro patas para correr em meio ao parque. Movimentava-se rápido, embora desajeitada e encontrou lugar abaixo de alguns troncos caídos, encolhendo-se longe de tudo e todos, aguardando pelo momento em que retornaria ao normal. Precisava retornar, para que assim pudesse compreender o que de fato estava contecendo.
ANIMAL: Leopardo das neves. Apesar de Sigrid ser uma pessoa vaidosa e persistente, ela se tornou um felino conhecido por habitar as grandes altitudes e de hábitos solitários. Embora goste de atenção, a Briarsthorn está passando por uma fase peculiar de grandes transformações, qual muitas vezes escolhe ficar sozinha para compreender suas mudanças. Ela não é a mesma pessoa que era há alguns meses. Escolhida de Rá, o símbolo do deus é uma ave e Sigrid se tornou um felino. Tornar-se algo tão diferente de sua própria essência se entrelaça com as transformações que acontecem ao seu redor e dentro de si mesma, simbolizando uma nova era e a metamorfose de sua personalidade. A primeira reação dela ao se transformar, por exemplo, foi se isolar.
9 notes · View notes
falangesdovento · 2 months ago
Text
Tumblr media
Optar por evoluir significa aceitar despedidas. Conforme você cresce espiritualmente, muitas conexões antigas se desfazem, abrindo espaço para novas relações mais alinhadas com seu estado de ser. Esse processo pode ser doloroso, mas é necessário para a verdadeira transformação e para encontrar pessoas que compartilham da mesma busca por elevação.
11 notes · View notes
hauntingrcund · 3 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media
nome: amelie proveaux. idade: cento e vinte e oito anos. gênero: feminino (ela/dela). orientação sexual: bissexual. espécie: híbrida (bruxa-vampira). afiliação: nenhuma (híbrida sem coven/clã). ocupação: garçonete. tempo em arcanum: dez anos. faceclaim: deborah ann woll.
(+) idealista, gentil, intuitiva, resiliente. (-) ingênua, desengonçada, impulsiva, instável.
Tumblr media
Amelie Proveaux viveu vinte e cinco anos de sua vida como uma bruxa de olhos cintilantes e grandes expectativas. Vista como ingênua demais por alguns membros de seu coven, mas inegavelmente uma feiticeira formidável, sua magia logo cedo apresentou afinidade com feitiços e encantamentos que manipulam energia vital — transferência de energia entre bruxas, absorção de energia das plantas e até mesmo roubo de energia de mortais, embora nunca houvesse cometido um ato que, para ela, era tão vil.
Ninguém esperaria que, após uma guerra civil eclodir entre os membros de seu coven e a metade à qual ela pertencia ser amaldiçoada com vampirismo pela outra, ela se recusaria a acompanhar sua família e amigos e escolheria o vampirismo em vez de uma morte digna. Seu coven enxergava os vampiros como criaturas sujas, violentas, corrompidas — preferia morrer do que se tornar um sanguessuga. Amelie, porém, queria viver. E, ao provar sangue pela primeira vez — sangue da própria irmã em seu leito de morte —, ela fez a descoberta de que seus poderes de bruxa ainda existiam, coexistindo com a sede eterna do vampiro.
As próximas décadas se tornaram um grande borrão em sua memória: quando foi encontrada, nos anos cinquenta, por um coven de bruxas de Nova Orleans, elas fizeram questão de apagar da mente de Amelie quase tudo que havia ocorrido depois de sua transformação. Isso porque a híbrida não soube controlar sua sede e seus impulsos sanguinários, amplificados por sua magia natural, e assim trilhara um caminho de sangue e cadáveres da França até os Estados Unidos. Tornara-se um animal imparável, qualquer resquício de empatia ou remorso abafado pelos instintos de uma vampira nunca satisfeita.
As bruxas não só modificaram sua memória como lhe presentearam com um amuleto, encantado para que ela não se perdesse novamente nos impulsos vampíricos. A mente de Amelie estava clara pela primeira vez em anos, não mais dominada por apenas uma parte de si mesma. Sua presença, no entanto, inquietava o coven, então, após agradecê-lo pela ajuda, ela partiu sem rumo. 
Tumblr media
♡ Nasceu em 1896, na França, e foi transformada em híbrida em 1921, aos vinte e cinco anos de idade. Em 1955, foi encontrada pelas bruxas de Nova Orleans. ♡ Chegou em Arcanum enquanto perambulava pelo mundo — sentiu o chamado da cidade e, sem saber que jamais poderia sair dela, o atendeu. ♡ Como híbrida, nunca se reconheceu inteiramente na comunidade dos vampiros e nem se encaixa mais na comunidade bruxa. Ambas espécies costumam enxergar-lhe com desprezo e, por isso, não se associa a nenhum clã ou coven. ♡ A adaptação ao sangue sintético da cidade foi complicada, e, verdadeiramente falando, ela não sente que ele a satisfaz por completo. A união de sua magia, que manipula energia e essência, à sede vampírica a faz eternamente sedenta, porém, com seu amuleto, consegue se controlar e viver de uma forma relativamente estável sem o sangue humano. ♡ Embora seu coven original fosse intrisicamente conectado à natureza, ela prefere as cidades e o ambiente urbano. ♡ É conhecida por ser atrapalhada, mas tenta compensar as burradas com seu charme e sua aparência. ♡ Sabendo da dificuldade dos híbridos em se misturar entre os sobrenaturais, ela procura acolher e apoiar os que conhece, para que não se sintam sozinhos.
8 notes · View notes
calymuses · 2 months ago
Text
Tumblr media
As patas não faziam muito som quando atravessava a floresta na velocidade. O odor capturado no ar guiando-o pelas árvores como uma mão invisível, e bem presa nos dentes expostos de esforço. Chega. Tinha passado tempo demais dando 'espaço' para Nate, sido bonzinho demais em manter distância. Mas depois de agora? Depois do que tinha ouvido? A caçada sanguinária só terminaria com o pescoço do mais jovem repousando em sua mandíbula. Ali. Pulava, trocava de direção, derrapava nas folhas secas e avançava. O ar sumindo, rasgado, quando o alcançou no meio do pulo. Presas capturaram a roupa e puxaram consigo, acobertando-os sob a proteção das folhas e arbustos. "Eu consigo sentir seu cheiro de cerveja rançosa do outro lado da porra dessa cidade." Pelo vampirismo, sua transformação perfeita pecava na velocidade. Homem e lobo misturado, voz mais animalesca do que civilizada. "Quando foi a última vez que dormiu direito? No dia que a porra do homem pisou na merda da lua? O que você tem na porra dessa cabeça, hein?" Um empurrão bem dado no meio do peito, sem nenhuma outra intenção além de derrubá-lo. Provar da maneira mais física o real estado do outro. "Eu esperava que mais do que aquelas cinco na festa, mas parece que não é a porra do caso. Porra, Nate, que inferno de- O que você acha que está fazendo?"
Tumblr media
@wolfrcge
7 notes · View notes
opiummist · 1 year ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
ASLIHAN MALBORA? Não! É apenas FAHRIYE AYDAN, ela é filha de HIPNOS do chalé VINTE e tem VINTE E CINCO ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL II por estar no Acampamento há DEZ ANOS, sabia? E se lá estiver certo, FAE é bastante CALOROSA mas também dizem que ela é DISTRAÍDA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
Tumblr media
HABILIDADES: Sentidos aguçados.
ARMA: Adaga de Ópio - Consiste em uma adaga de ferro estígio, incrustada com pedras verdes mágicas que expelem a substância extraída da papoula, o ópio, em sua lâmina, assim conseguindo colocar seus alvos em um estado incontrolável de sonolência ao serem atingidos.
PODERES ATIVOS: Névoa do Oblívio - Como filha do patrono do rio da memória e do esquecimento, Fahriye herdou a capacidade de expelir uma densa névoa branca dos lábios, que faz com que todas as pessoas que a inalarem se esqueçam imediatamente do que estavam fazendo e se sintam sonolentas. Inalar grandes quantidades pode causar sérios danos à memória da vítima, podendo ela até esquecer do próprio nome. Como ela é visível, pode facilmente ser evitada por quem for ágil o suficiente e existe um limite de alcance para sua habilidade. Manipulação da Realidade Onírica - É uma habilidade complexa que permite à ela temporariamente alterar o tecido da realidade ao seu redor, criando uma dimensão onde as leis da física, da lógica e do tempo são maleáveis e podem ser distorcidas como em um sonho. Quando essa habilidade é ativada, o ambiente ao redor dela sofre uma transformação profunda, assumindo características surreais e ilusórias que desafiam a compreensão racional.
ATIVIDADES: Corrida com obstáculos e corrida de pégaso (modalidade individual).
DESENVOLVIMENTO DA PERSONAGEM !
Tumblr media
HER STORY :
─    Satisfeita em ser medíocre, preguiçosa, sem esperança, palhaça da turma… Diversas foram as descrições cruéis e limitantes que Fahriye recebeu de seus professores durante a infância e o início da juventude, todos eles obtusos demais para compreenderem o que realmente acontecia com a adorável garota, que nunca se mostrou muito focada ou interessada nos estudos. Distraída e infindavelmente exausta, independente da ausência de atividades em sua rotina, se destacava negativamente dos demais estudantes sob o olhar do corpo docente, mas cativava os mais jovens e livres de preceitos ultrapassados, que enxergavam nela uma valiosa amiga. O caráter, assim como o carisma encantador, parecia ser irrelevante 
─    Muitos culpavam sua mãe pelo comportamento que apresentava, pois a matriarca sempre apoiou sua prole, sem demonstrar qualquer julgamento ou necessidade de pressioná-la para ser algo que não condizia com sua essência. Pelo contrário, a mulher incentivava a criatividade que a mais nova manifestava, acompanhando de perto cada singularidade demonstrada pela filha, agindo como um verdadeiro alicerce para Fahriye, que jamais sentiu-se sozinha ou desamparada. O vínculo entre elas sempre fora inquebrável, uma espécie de conexão inexplicável e que agracia apenas os mais afortunados. E logo a semideusa viria a aprender mais sobre a postura louvável de Aydan diante da filha. 
─    Todo o suporte recebido não a deixou insusceptível ��s ameaças que inconscientemente sofria, durante anos interpretadas como criação de sua imaginação fértil, uma escape para a realidade monótona que a desinteressava. Foi durante uma noite atribulada de sono, que Fahriye foi atacada por um imenso ciclope, que consistia em uma manifestação controlada por um inimigo de Hipnos, que tentava afrontar o deus através de sua filha. O que ele não contava, porém, era do esquecimento do deus acerca da própria prole e da surpreendente agilidade demonstrada pela garota, que despertara aos berros de sua primeira noite mal dormida. Após o incidente, Aydan e o protetor da garota chegaram ao consenso de que havia chegado o momento de enviá-la para o acampamento meio-sangue.
─    A verdade sobre sua genealogia foi revelada com detalhes e paciência, introduzindo a morada dos semideuses como ela. Assim que chegou ao local, foi imediatamente reclamada por Hipnos, que finalmente teve um lembrete sobre a existência da filha e demonstrava interesse em criar novos laços com ela. O inédito e inesperado horizonte surgiu diante de Fahriye, que agora se sentia pertencente a um lugar além de seu lar e com um novo propósito. A cada passo na trajetória de autodescoberta, encontra as respostas para as dúvidas que sempre a assombraram, e que agora a encantavam.
─    Honrado seu vínculo com o deus do sono, ela tem como atividade favorita bons cochilos durante o dia, não enfrentando qualquer dificuldade em adormecer, até mesmo nos lugares mais desconfortáveis e inusitados. Mas engana-se quem a interpreta como uma pessoa preguiçosa ou improdutiva. Depois de finalmente descobrir sobre suas origens e desprender-se do remorso construído por todas as críticas infundadas recebidas durante a vida, Fahriye tem como objetivo destacar-se no acampamento, superando todas as limitações que a impediam de encontrar seu potencial em totalidade. É extremamente receptiva, calorosa e divertida, acolhendo a todos independente de qualquer filiação. Dentro dela também existe uma guerreira, que é capaz de enfrentar qualquer ameaça em defesa de seus objetivos.
Tumblr media
TRIVIA :
Sofre de TDAH.
Durante toda a vida apresentou picos de energia. Passa grande parte do dia cansada e sonolenta, mas também é comum tornar-se agitada de um instante para o outro. Aproveita estes picos para ser mais produtiva.
Tem memória fotográfica.
Excede-se na corrida de pégaso pois o voo é uma atividade que acentua sua concentração, o que já lhe rendeu algumas vitórias. Seu envolvimento com o esporte se iniciou como uma tentativa despretensiosa de exercitar seu foco e foi incrivelmente efetiva neste objetivo.
Tumblr media
33 notes · View notes
01298283 · 3 months ago
Text
A Mente do Psicopata: A Obsessão Doentia pela Vítima
Tumblr media
O comportamento do algoz que visa destruir constantemente suas vítimas reflete um padrão de poder e manipulação profundamente enraizado em questões psicológicas e sociais. Essa dinâmica de destruição constante se caracteriza por uma tentativa obsessiva de não apenas subjugar a vítima,mas de apagá-la como entidade autônoma e independente. Isso se manifesta não apenas em agressões diretas, mas na articulação cuidadosa de redes de influência e manipulação,onde o algoz utiliza pessoas e instituições como pontes para deslegitimar,silenciar e aniquilar a existência simbólica da vítima.
O algoz vê a vítima como uma extensão do seu desejo de poder. Essa relação se baseia na transformação da vítima em um objeto de controle,cuja vulnerabilidade e dor são manipulações necessárias para a reafirmação da imagem de superioridade do algoz. Esse tipo de obsessão tem raízes profundas na sociedade, que historicamente se organiza em sistemas de poder e submissão. Desde as estruturas familiares até os órgãos de Estado,a obsessão do algoz encontra uma validação implícita,em que a sociedade muitas vezes reforça a hierarquia e legitima o controle como uma forma de manutenção da ordem.
O algoz depende da existência da vítima para sustentar sua sensação de autoridade e controle. Mas a obsessão vai além da simples busca por autoridade;ela assume um caráter de autossustentação. O algoz depende da aniquilação constante da autonomia da vítima para construir e reconstruir seu eu. Nessa dinâmica,ele projeta suas próprias inseguranças,medos e fraquezas,o que revela o quanto a dominação é uma tentativa de compensação de um vazio interior,um vazio existencial que só pode ser momentaneamente preenchido pela submissão do outro.
Do ponto de vista filosófico e sociológico,essa obsessão reflete uma fragilidade do algoz em relação ao seu lugar no mundo. Ele,de certa forma, precisa da vítima para existir,precisa dessa narrativa onde ocupa o centro,e precisa da continuidade da subjugação para reafirmar uma falsa ideia de poder. É como se,na tentativa de moldar a vítima e anular sua autonomia, o algoz estivesse tentando moldar a si mesmo, criando um espelho onde sua própria fragilidade é projetada como força.
No âmbito psicológico,essa obsessão em destruir se conecta à necessidade de controle absoluto por parte do algoz,uma necessidade que é frequentemente alimentada por sentimentos de insegurança,inferioridade e narcisismo. Para o algoz,a vítima representa uma ameaça latente ao seu frágil senso de identidade e poder. Ao tentar destruir a vítima, o algoz busca reafirmar seu próprio valor e poder, evitando confrontar suas próprias fraquezas e falhas. Assim, a tentativa de aniquilar a vítima é, na verdade,uma projeção dos medos e inseguranças do algoz,que vê na autonomia e no potencial de resistência da vítima uma ameaça à sua ilusão de controle.
Busca pela Dominação Absoluta e Controle
Na mente do psicopata,a obsessão pela vítima é motivada por uma necessidade de domínio completo. Diferente de outros agressores,que podem se limitar ao controle situacional,o psicopata busca destruir a vítima em todos os aspectos possíveis: psicológico, emocional, social e até físico. Essa obsessão é menos sobre a pessoa específica da vítima e mais sobre o exercício de um controle absoluto que lhe dá uma sensação de onipotência.
Do ponto de vista psicológico,o psicopata não enxerga a vítima como um ser humano com dignidade e direitos. Pelo contrário,a vítima é apenas um meio para alcançar um fim maior: a manutenção da sensação de poder e a validação da sua própria "grandiosidade". Isso reflete a falta de empatia e a objetificação do outro,uma marca central dos psicopatas. Esse comportamento obsessivo também é alimentado pela necessidade de "destruir" qualquer resquício de autonomia na vítima,pois para o psicopata,a submissão total e a quebra do espírito da vítima confirmam sua própria superioridade.
O Narcisismo Patológico e a Obsessão pelo Controle Narrativo
Psicopatas frequentemente têm um senso grandioso de si mesmos e acreditam que são especiais e superiores. Isso se reflete em uma narrativa que eles constroem sobre si,onde sua dominação sobre a vítima é essencial para validar esse senso de superioridade. A obsessão pelo controle não é apenas física,mas também simbólica e psicológica;eles precisam que a vítima acredite em sua inferioridade e aceite a narrativa imposta pelo algoz.
Quando a vítima resiste ou ameaça essa narrativa, o psicopata reage intensificando suas tentativas de controle e dominação. Isso pode se manifestar em agressões diretas, manipulação social e psicológica, ou na distorção da percepção da realidade da vítima. A obsessão aqui é pelo controle absoluto sobre como a vítima se enxerga e como é vista pelos outros, o que frequentemente envolve táticas de manipulação como "gaslighting" e distorção da verdade.
Despersonalização da Vítima
No contexto da psicopatia,há um fenômeno constante de despersonalização da vítima. O psicopata vê a vítima não como uma pessoa, mas como uma extensão de suas próprias necessidades e desejos. Essa despersonalização permite que ele trate a vítima de forma utilitária, sem experimentar culpa ou remorso. A obsessão pela vítima,então,não é pelo seu ser ou pela sua identidade,mas pelo papel que ela desempenha no ciclo de poder e validação do algoz.
A Paranoia e a Necessidade de Manter a Vítima Sob Vigilância
Outro traço comum em psicopatas é uma certa tendência paranoica,especialmente em relação à ameaça que suas vítimas podem representar para seu poder ou para sua reputação. Essa paranoia leva o algoz a monitorar constantemente a vítima,buscando controlar suas ações e, muitas vezes,manipulando outras pessoas para vigiar ou sabotar a vítima. Isso também explica a forma como psicopatas frequentemente utilizam redes de influência para isolar a vítima,distorcer a percepção de outras pessoas sobre ela e minar suas tentativas de resistência.
Do ponto de vista psicológico,essa vigilância constante pode ser vista como uma tentativa de reafirmar a própria narrativa do algoz. Ao manter a vítima sob controle,o algoz evita lidar com a própria fragilidade e mantém intacta a ilusão de invulnerabilidade. Além disso,a vigilância também serve como um método de reprimir qualquer tentativa de autonomia ou revolta por parte da vítima,reforçando a submissão através do medo e da incerteza.
A Desumanização e a Violência Psicológica como Meio de Satisfação Pessoal
Os psicopatas,muitas vezes encontram prazer na destruição de suas vítimas. Essa satisfação não é apenas física,mas psicológica. Há uma excitação perversa em destruir a identidade,a autoestima e a dignidade da vítima,o que reforça a sensação de superioridade e poder do algoz. Psicologicamente,isso se alinha com o conceito de sadismo,onde a dor e a submissão da vítima se tornam fontes de prazer e satisfação.
Esse prazer sádico também reflete a capacidade do psicopata de se desassociar emocionalmente da dor alheia. Ele vê a vítima como um meio para validar sua própria existência e poder,e a destruição da vítima serve como um ato de autoafirmação. Esse comportamento revela um profundo vazio emocional,onde a única forma de obter prazer e validação é através da destruição do outro.
Tumblr media
Raramente eles agem sozinhos,se alimentam de um sistema social que,em muitos casos,não apenas permite,mas facilita e legitima suas ações. Ao manipular pessoas e instituições,o algoz constrói uma rede de apoio para reforçar sua narrativa,muitas vezes envolvendo familiares,amigos,colegas e até profissionais. Essas "pontes" que o algoz utiliza servem para amplificar seu controle e enfraquecer a vítima,criando um ambiente onde a voz da vítima é constantemente questionada, distorcida ou silenciada.
A vítima é despojada de sua voz,de sua autonomia e de sua dignidade,enquanto o algoz reforça sua própria imagem de poder e autoridade. Ao manipular pontes e pessoas,o algoz se torna mais do que um indivíduo abusivo;ele se torna o arquiteto de uma realidade social onde sua narrativa se sobrepõe à verdade e a autonomia da vítima é apagada. Em termos sociológicos,isso evidencia como o abuso não é apenas uma questão de agressão individual,mas um fenômeno enraizado em estruturas de poder que legitimam a dominação e o silenciamento das vítimas. O algoz usa as relações sociais e os sistemas institucionais para criar um ciclo de opressão que valida seu controle e destrói a vítima em múltiplas dimensões: psicológica,emocional, social e simbólica;ao buscar destruir constantemente suas vítimas e manipular outras pessoas para isso,está se engajando em um ato que não visa apenas o controle,mas a manutenção de uma ordem social onde sua dominação se torna normalizada.
10 notes · View notes
naogostoderefri · 4 months ago
Text
Meus manhwas/manga favs pra vcs, mero mortais, lerem
Koimonogatari:
Tumblr media
Meu resumo: Gay loro, garoto ""homofóbico"" e observador. Garoto moreno descobre q garoto loiro é gay, aprende sobre a homossexualidade e os medos/julgamentos que pessoas homossexuais sofrem, enquanto ajuda o seu novo amigo loiro e deseja profundamente que ele seja feliz 👍🏽
Sinopse: Hasegawa Yuiji descobre sem querer que seu colega de sala, Yoshinaga Yamato, é gay. Eventualmente, ele percebe que o olhar de Yamato está sempre direcionado a um amor não correspondido. Através de um grupo de estudos, Yuiji vê que Yamato é um "cara muito legal" e, apesar de todo seu estranhamento, começa a desejar que ele seja feliz...
Debut or die:
Tumblr media
Meu resumo: Garoto depressivo e fotógrafo possui o corpo de um garoto solitário, depressivo e órfã. Ele tem a missão de virar um idol, se não a cabeça rola
Sinopse: Há três anos, um aluno que se preparava para o exame nacional pelo quarto ano seguido, de repente, se viu em um corpo desconhecido. Assim como também viu uma janela de status exibindo uma ameaça na frente de seus olhos! [Emergência!] [Evento de upgrade: “Debute ou Morra” está começando!] Um livro sobre a transformação do personagem principal, que, de repente, foi desafiado, pela súbita mensagem de morte, a ser um ídolo, embora nunca tenha estado na indústria antes. Especialidade: Ele costumava vender dados de idols.
Return of the mount hua secret :
Tumblr media
Meu resumo: Velho lindo e forte morre dps de finalmente matar o demônio filho da puta q quer destruí tudo e dps de 100 anos reencarna em um mendigo. Ele descobre que sua seita foi destruída e vai fazer ela ficar no topo dnv. Um real amassa figurante 👍🏽
Sinopse: Chung Myung, o 13º discípulo da seita Mount Hua, um dos três grandes espadachins, Plum Blossom Sword Saint, derrotou Chun Ma, que trouxe destruição e desordem ao mundo. Após a batalha, ele dá seu último suspiro no topo da montanha-sede da Seita Demônio Celestial. Ele renasce após 100 anos no corpo de uma criança. ……O que? A seita Monte Hua caiu? Que tipo de bobagem é essa!?
Favs são só, mas tem uns que eu tô lendo, se vcs quiserem que eu faça recomendo eles, escreve aí 🤠
7 notes · View notes
macsoul · 1 year ago
Text
Look on down from the bridge
Você percebe o quão frágil está quando as pequenas coisas que te sustentam lhe faltam
É como uma criança pequena aprendendo a andar de bicicleta sozinha, quando as rodinhas quebram é difícil manter o equilíbrio e não cair no chão
A mente humana é uma coisa maravilhosa, mas igualmente frágil, não precisa de muito para que ela sucumba a forças maiores que ela, quando essa encontra-se perdida, o rumo sempre é o abismo
Há algo em nós que evita instintivamente a dor a qualquer custo, por que sabe, por esse mesmo instinto, que não é muita dor que a mente consegue processar, quanto mais se estende os estados de dores, mais fazemos de tudo para nos livrar dela, até que em um ponto de toda fuga não nos resta saída a não ser sentir toda a dor pairando sobre nós como uma tempestade, um céu pronto para desabar sobre nossas almas
O sufoco de perder o pouco espaço que se tem no corpo e na própria vida pode ser demais para uma alma, ela caminha para o abismo e o encara como se fosse a única libertação que conhece.
Algumas dores te transformam se você tiver a sabedoria de sentí-las sem se perder por completo nelas
algumas dores só te matam aos poucos
e toda morte é uma libertação, portal para uma nova e desconhecida transformação.
41 notes · View notes
sebasmig · 4 months ago
Text
Tumblr media
(  masculino  •  ele/dele  •  bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver sebastian miguel lasarte andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o vampiro sem clã precisa ganhar dinheiro como dj e especialista em segurança cibernética. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de quarenta e dois anos, ainda lhe acho leal e carismático, mas entendo quem lhe vê apenas como imaturo e dependente. Vivendo na cidade há cinco meses, sebas cansa de ouvir que se parece com wolfgang novogratz.
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏ ◜ ⠀connections, extras & pinterest ⠀◞
------------------------------------------------
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ◜ ⠀resumo.
Sebastian nasceu em 1982 e foi adotado ainda bebê por um casal de espanhóis que se estabeleceu nos Estados Unidos. Cresceu em um lar amoroso, mas sempre soube que era adotado e nunca teve interesse em buscar sua família biológica; ele amava seus pais adotivos e não sentia falta de algo que nunca conheceu. Desde jovem, ele mostrou ser inteligente e curioso, se destacando como um prodígio na área de tecnologia.
Por volta de 2002, ele conheceu Úrsula, uma vampira, quando ela o recrutou para desarmar o sistema de segurança de uma mansão antiga que guardava artefatos mágicos. Ela era uma vampira experiente e perigosa, inicialmente queria apenas usar as habilidades de Sebastian, mas acabou fascinada por sua gentileza, bondade e se viu cativada por ele. O jovem de apenas vinte anos, mesmo sabendo do perigo que ela representava, sentiu-se atraído pela mulher e logo começaram um relacionamento. A relação, no entanto, era tóxica e turbulenta. Ela queria transformá-lo em vampiro para que pudessem estar juntos para sempre, mas Sebastian se recusava. Mesmo assim, ele ficou ao lado dela, vivendo à sombra de sua intensidade e invadindo lugares perigosos, roubando objetos importantes, ouro e dinheiro.
TW: tortura psicológica e física.
Tudo mudou quando um clã de vampiros sequestrou Sebastian, vingando uma das invasões que Úrsula havia liderado. Ele foi brutalmente torturado — apanhou, sangrou, foi privado de sono, mantido em cativeiro em condições desumanas, e enterrado vivo. Sebastian quase morreu, e nesse ponto, implorou para Úrsula deixá-lo morrer quando ela o encontrou. Porém, incapaz de deixá-lo partir, ela o transformou em vampiro contra a sua vontade. A transformação, no entanto, não foi a salvação que ela esperava. Nos primeiros anos, Sebastian se sentia vazio, como se estivesse morto por dentro — e estava, afinal. Sua adaptação à nova vida foi lenta e dolorosa; ele odiava ser vampiro, se sentia preso em um ciclo de sofrimento e, mesmo ao lado de Úrsula, sentia-se isolado. O que antes era uma relação conturbada, se transformou em um fardo insuportável.
Eventualmente, Sebastian decidiu que precisava deixar Úrsula. Ela não aceitou bem o término, acusando-o de ingratidão por ela ter salvado sua vida e guiado sua adaptação. Mas ele estava decidido. Suportou quinze anos de adaptação, tendo de lidar com traumas que ainda não havia superado e sentia que nunca o faria por completo enquanto a vampira estivesse ao seu lado. Quinze anos pode ser muito tempo para um humano, mas o vampirismo lhe deu uma visão distorcida do tempo. Era como se tivessem se passado alguns meses apenas. Ele se olhava no espelho e tinha o mesmo rosto, mas não havia mais o sorriso carismático e o olhar cheio de vida em sua face. Sebastian fugiu e foi parar em Arcanum, buscando recomeçar e encontrar alguma paz longe da mulher. Contudo, o trauma de seu passado e a marca de sua vida vampírica continuam a assombrá-lo.
Sebastian era um jovem alegre e otimista antes de tudo acontecer. Depois da transformação, ele ficou sombrio, cheio de angústia, lutando com o que ele se tornou. Agora, vivendo em Arcanum, ele tenta encontrar um novo equilíbrio. Durante o dia, ele trabalha à distância como especialista em segurança cibernética de grandes empresas, uma profissão que ainda o conecta ao mundo humano, e à noite, ele encontra um pouco de liberdade como DJ, mergulhando na música para esquecer seus demônios internos. Aproveitou a ideia de recomeçar em Arcanum, onde ninguém o conhecia e poderia, pelo menos, fingir ser o mesmo rapaz cheio de vida que um dia foi, embora em alguns momentos se torne difícil esconder sua natureza e sua alma quebrada. Por fora, ele parece calmo e controlado, mas por dentro, ainda carrega as cicatrizes de sua antiga vida e o peso de uma eternidade que ele nunca quis.
------------------------------------------------
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ◜ ⠀headcanons.
idiomas que fala: espanhol (porque foi criado na espanha), português (porque viajou ao brasil e adorou o idioma) e inglês (porque achava importante e aprendeu).
sabe tocar violão e piano, e joga xadrez muito bem. como não dorme, ele costuma passar horas jogando partidas de xadrez contra si mesmo para manter a mente afiada.
ele ama o cheiro e o sabor do café, então continua tomando mesmo após ser transformado em vampiro, só pelo prazer do ritual.
desde a transformação, ele evita olhar-se no espelho ou tirar fotos porque vê que não envelheceu e isso o lembra de sua condição, e do que perdeu ao se tornar vampiro.
mesmo com sua personalidade, agora, sombria, ele tem um jeito natural com crianças, provavelmente por seu jeito amável e protetor.
por mais que seja extrovertido e sorridente, sebastian evita relações profundas por medo de perder pessoas de novo.
é colecionador de gadgets antigos. ele guarda uma coleção de dispositivos eletrônicos vintage, como máquinas de escrever, rádios antigos e videogames clássicos.
------------------------------------------------
͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ͏ ͏⠀ ͏ ͏ ◜ ⠀extras.
Aniversário: tbd.
Local de nascimento: Desconhecido, mas foi para Madrid, Espanha aos dois anos.
MBTI: tbd.
Temperamento: tbd.
Alinhamento moral: Chaotic Good.
Characters inspo: rio (la casa de papel), jake peralta, michael cordero, luther hargreeves, stiles stilinski, miguel diaz, steve harrington, peeta mellark, peter parker, rony weasley
7 notes · View notes
nikahar · 6 months ago
Text
Tumblr media
, POV › shattered self ¦ task 03
❝ In the darkness, I lose myself. shadows devour my soul. ❞
Tumblr media
tw: descrição de violência mental, desespero emocional, autodestruição.
A surpresa e o terror a atingiram instantaneamente. De repente, a escuridão a envolveu como uma nuvem opressiva, engolfando-a em um turbilhão de caos. Seus pés pareceram pesar toneladas, e ela caiu de joelhos, enquanto uma força obscura parecia rasgar sua conexão com a realidade. A sensação de ser puxada para baixo fez suas pernas cederem, levando-a de joelhos ao chão. Seus olhos, normalmente claros e focados, agora refletiam uma opacidade assustadora, enquanto veias escuras e distorcidas começavam a surgir em seu rosto. A mente de Nika mergulhou em um abismo de desespero, projetando-a para um cenário apocalíptico onde o seu maior medo se tornava uma terrível realidade.
A batalha no Acampamento Meio-Sangue era feroz, e a filha de Melinoe estava em meio ao caos, lutando com todas as forças que possuía. Seus poderes de necromancia, que antes eram apenas uma ferramenta limitada, agora estavam evoluindo de maneira alarmante. Ela sempre havia evitado treinar profundamente essas habilidades, temendo que, se fossem aprimoradas, acabaria perdendo o controle. Mas o perigo estava iminente, e ela sabia que a segurança daqueles que amava estava em risco.
Os gritos dos campistas e o som das lâminas chocando-se preenchiam o ar enquanto Nika, movida pela necessidade desesperada de proteger seus amigos, decidiu usar seu poder ao máximo. Ela havia enfrentado o Traidor da Magia, um ser maligno que parecia invulnerável. Em uma explosão de energia sombria, a semideusa conjurou forças além do que já havia imaginado ser possível. A batalha foi brutal, e apesar de suas habilidades de necromancia serem muito mais poderosas do que ela jamais havia experimentado antes, a vitória veio a um custo terrível.
Conseguiu derrotar o Traidor da Magia, mas o uso extremo de suas habilidades teve consequências desastrosas. Ao invocar uma quantidade colossal de energia sombria, Nika sentiu sua essência começar a se desgastar. O poder que antes a ajudava a lutar agora ameaçava consumi-la por completo. A sensação era como se suas próprias sombras estivessem se voltando contra ela, corroendo sua alma e destruindo sua identidade. Em um momento de claridade aterrorizante, ela percebeu que seu maior medo estava se concretizando: ela estava perdendo sua própria essência, sua vida.
Enquanto lutava dentro da própria mente para manter sua identidade e controlar suas habilidades, Nika sentiu-se cada vez mais alienada de si mesma. O medo de ser consumida por seus poderes e perder a própria essência tornou-se uma realidade brutal. Havia se transformado em algo sombrio e irreconhecível, uma criatura cujo espírito estava se dissolvendo na escuridão que ela mesma havia invocado. Suas habilidades, em vez de protegê-la, estavam agora a corroendo, e ela estava se tornando uma sombra de quem ela era. Sua pele assumiu um tom pálido e quase translúcido, veias negras pulsavam de forma visível em seus braços e rosto. Seus olhos, antes brilhantes e expressivos, tornaram-se completamente negros, refletindo a profundidade do abismo em que sua alma estava mergulhada. Cabelos, que antes eram lustrosos, agora pareciam feitos de pura sombra, esvoaçando ao redor de sua cabeça como fumaça. Seu corpo parecia frágil, como se estivesse prestes a se desfazer a qualquer momento.
Os amigos de Nika, que estavam em perigo por causa da batalha, estavam testemunhando a transformação aterrorizante. A filha de Melinoe, lutando contra a própria destruição, percebeu que mesmo com sua vitória sobre o Traidor da Magia, o verdadeiro inimigo estava dentro dela. Em um último esforço desesperado para se salvar e salvar aqueles que amava, usou o pouco de controle que lhe restava para afastar a energia sombria, mas o dano estava feito. Ela não morreu, mas ficou para sempre possuída, em um estado intermediário, condenada a viver como uma entidade entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, com sua essência fragmentada e sua identidade perdida.
No clímax da visão, Nika viu a realidade desmoronando ao seu redor e compreendeu o que estava acontecendo: tudo isso era apenas uma visão. O terror de perder sua essência e ser consumida pelos próprios poderes estava apenas na sua mente, mas o impacto emocional foi devastador. Ela acordou em uma realidade onde seus poderes ainda eram limitados, mas a experiência deixou cicatrizes profundas. O medo pelo que poderia acontecer a assombraria, aterrorizada com a possibilidade de a visão ser uma predição do futuro, um aviso sombrio do que poderia ocorrer caso ela desenvolvesse ainda mais seus poderes ou não controlasse os que já possuía.
Ela terminou a visão completamente atordoada, lágrimas escorrendo pelo rosto, sentindo-se mais sozinha e perdida do que nunca. O peso do medo e da incerteza esmagava seu peito, e ela não sabia como evitar que seu pior pesadelo se tornasse realidade. A sensação de vulnerabilidade e desespero a envolvia, enquanto lutava para encontrar um fio de esperança em meio à escuridão que parecia cercá-la.
@silencehq
9 notes · View notes
petiteblasee · 5 months ago
Text
ESTOU COMPLETAMENTE VAMPIRIZADA! | Interview with the vampire, 1 temporada.
Tumblr media
Primeiro: Obrigada, Anne Rice e demais envolvidos nessa perfeição.
Segundo: não estou no meu estado normal após passar tempo demais com essa família doida e apaixonante.
Terceiro: NÃO AGUENTO MAIS SOFRER POR NÃO PODER ME JOGAR NO SOFÁ E MARATONAR PORQUE SOU CLT!
Mas vamos lá: para quem não sabe absolutamente nada dessa história, ela é baseada no romance da Anne Rice, e nela acompanhamos a história de Louis de Pointe, contada ao jornalista Daniel Molloy. E como se não bastasse a vida de um imortal sendo contada, há elementos adicionais que torna tudo mais incrível: sangue, traição, paixão, obsessão e duas gays completamente dramáticas servindo interações icônicas.
Apesar de saber sobre a saga literária, não havia me interessado em começar a leitura, muito menos quis ver o filme, mas a série foi me pegando através de vídeos sem contexto jogados na minha tl que tornaram impossível minha indiferença.
A série não apaga o filme, sendo uma continuação da entrevista retratada na adaptação, mas com o amadurecimento do Daniel e do Louis, a dinâmica é bem diferente, e isso torna tudo melhor. O tom das perguntas sempre vem num tom de pressão debochada e o Louis responde à altura, mesmo quando parece fugir.
Tumblr media Tumblr media
O Loius é um personagem incrível! A transformação dele por ser o ponto que muitos esperam, mas a vida dele antes da imortalidade era cheia de significado, e como foi bom acompanhar essa jornada até a ruptura com sua humanidade! Se ele vivia cheio de medos e receios pelo que passava e sentia, o que tornou a proposta do Lestat bem atraente - a cena dele aceitando é PERFEITA!
Tumblr media
E o que falar do Lestat? Ele não tem como se apresentado sem falar em magnetismo, charme, loucura e PAIXÃO - só resta saber se parte dele ou de quem chega perto. É impossível se desprender dele e não consigo julgar nem um pouco o Louis se sujeitando a ele, mesmo que o Lestat seja o que está disposto a fazer tudo pelo amado.
Tumblr media
O relacionamento dos dois é amável e odiavel no mesmo nível e não precisa de muito pra começar a questionar por onde anda a sanidade ao torcer por um relacionamento que, como foi dito brilhantemente pelo Daniel, é um romance gótico fodido!
Tumblr media Tumblr media
Louis e Lestat vivendo desse jeitinho e eu assim com eles 🤧
E falando em relações, chegamos na claudia! (TÔ FECHADA CONTIGO, ANJO!). A transformação dela é considerado o maior erro do Louis, mas também sua salvação, e eu me prendo muito nessa segunda definição porque ele também foi a dela, de diversas formas. Como uma boa filha, pegou o melhor dos pais e mesmo sendo uma baita pedra no sapato do Lestat, dava orgulho demais quando partia pra esculhambação - dramática igual!
Os dois segundos dele como família feliz serão pra sempre guardados no meu coração. Dá tudo errado no fim? sim! Vale a pena assistir mesmo assim? COM TODA CERTEZA!
Tumblr media Tumblr media
Não vou me estender muito porque corro o risco de falar alguns spoilers e não terei como desenvolver a maior parte deles, mas há uma revelação no último episódio que me deixou chocada e não vejo a hora de seguir para a segunda temporada para ver os desdobramentos disso.
Se você passou por algo da série e ainda está pensando se deve ir ou não, LARGUE TUDO E VÁ!
8 notes · View notes
delirantesko · 10 months ago
Text
Três Estágios (texto, escrevendo, 2024)
Tristeza, raiva, criatividade.
Passo por esses estágios sempre que algo desconfortável acontece comigo.
Durante muito tempo da minha vida, eu estacionava apenas na tristeza, sentindo pena de mim mesmo, aumentando a carga de vítima acima do quanto eu realmente era. Sim, todos sofremos injustiças, mas eu precisava sobreviver sozinho de alguma forma. O que é realmente difícil para alguém que foi negligeciado.
Então quando ganhei um pouco mais de auto estima, aprendi a sentir raiva, porque nenhuma injustiça deveria ser tolerada (as vezes demoramos pra absorver o conceito de que não merecemos injustiça, ou que devemos lutar contra suas manifestações que nos atinjam).
Depois de muitos anos sentindo raiva e frustração, percebi, através de certos estudos e introspecção, que qualquer emoção pode ser transformada.
Não se trata de negar o que se está sentindo, porque é genuíno, mas estacionar numa emoção não oferece crescimento real. A emoção também pode ser uma "semente" para algo diferente, maior.
A emoção temporária era um museu a ser visitado no caminho, não minha morada definitiva.
Então é um conceito pessoal que as vezes chamo de alquimia, mas ao invés da transformação de metais, como no clássico chumbo ao ouro, e sim a transformação de emoções mais básicas (raiva, tristeza, frustração) em emoções mais elevadas, como amor, paixão, perdão.
Não posso me manter constantemente num estado criativo, porque "a única certeza é a incerteza", mas o tempo em que permaneço em cada emoção diminuiu com os anos.
A emoção então é um catalisador, uma substância que não vai me dominar completamente.
A Emoção agora se torna uma musa inspiradora. Talvez isso seja o que os antigos chamavam de deuses: as inspirações avassaladoras e temporárias que causavam as mudanças no mundo.
Parafraseando a famosa frase atribuída a Hemmingway, "escreva emocionado, edite sóbrio".
15 notes · View notes