#* . ⊹ inters › tiny x wolfrcge
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calymuses · 2 months ago
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"Você sabe o quão difícil é ser o cara mais alto da festa hoje?" Porque aquelas botas de Jason davam alguns centímetros a mais ao híbrido. O volumoso casaco aumentando a constituição já avantajada, a aura tomando mais espaço. Tymotheos amava, veja bem, mas o que atraía mais do que atenção eram as plantas. "Essas coisas me amam, sério. Só porque estou mais perto em proximidade, pronto. Alvo preferido." Ergueu o bastão de beisebol todo bonito e trabalhado, agora coberto de seiva. Concentrações pegajosas que ele tirava com os dedos, as bolotas arremessadas na direção de @wolfrcge. "Demoro três anos se passar pelo meio, porque eu estou incrível como Jason, obrigado. Aí eu preciso ir pelas laterais e quem eu encontro? Se eu soubesse dessas malditas, nem tinha 'gasto' meu casaco com antecedência." Suspirou, os olhos revirados. "Agora estou aqui, esperando o Greenpeace me dar um abraço grupal em nome da porra da conservação da natureza."
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calymuses · 1 month ago
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As patas não faziam muito som quando atravessava a floresta na velocidade. O odor capturado no ar guiando-o pelas árvores como uma mão invisível, e bem presa nos dentes expostos de esforço. Chega. Tinha passado tempo demais dando 'espaço' para Nate, sido bonzinho demais em manter distância. Mas depois de agora? Depois do que tinha ouvido? A caçada sanguinária só terminaria com o pescoço do mais jovem repousando em sua mandíbula. Ali. Pulava, trocava de direção, derrapava nas folhas secas e avançava. O ar sumindo, rasgado, quando o alcançou no meio do pulo. Presas capturaram a roupa e puxaram consigo, acobertando-os sob a proteção das folhas e arbustos. "Eu consigo sentir seu cheiro de cerveja rançosa do outro lado da porra dessa cidade." Pelo vampirismo, sua transformação perfeita pecava na velocidade. Homem e lobo misturado, voz mais animalesca do que civilizada. "Quando foi a última vez que dormiu direito? No dia que a porra do homem pisou na merda da lua? O que você tem na porra dessa cabeça, hein?" Um empurrão bem dado no meio do peito, sem nenhuma outra intenção além de derrubá-lo. Provar da maneira mais física o real estado do outro. "Eu esperava que mais do que aquelas cinco na festa, mas parece que não é a porra do caso. Porra, Nate, que inferno de- O que você acha que está fazendo?"
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@wolfrcge
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calymuses · 1 month ago
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A expressão do híbrido era do que exatamente ele estava falando. Daquele tipinho preferido para o híbrido cheio de vontade de mexer naquele tronco. Um dia tinha sido assim, nas primeiras missões em que tudo era questão de vida. Aí as vitórias começaram e, com isso, a confiança absurda que o acompanhava por onde andasse. "Estarei para lá de animada de conhecer quem você colocar na minha frente, Nate. Só peço para 'avisar 'comunica' o que eu sou antes de nos colocar no cercadinho." Por mais ansioso que estivesse para finalizar aquela vida, não estava nem um pouco pronto para facilitar o processo. Cristo! A cada dia que passava naquela cidade amaldiçoada, pior ficava sua convicção. Sim e não tendo o mesmo peso na balança arbitrária do destino. "Papai Corvinus... Deve ter um vídeo dele num jantar, ele sempre viraliza quando inventam de colocar um microfone na mão dele depois de abrirem o Old Parr. Corta essa, tu é bonito para uma porra." A careta repuxou os lábios para cima, um rosnado facial sem sair som aparecendo. Tiny segurou-o pelo ombro e o guiou para frente, abrindo o caminho entre os dançarinos de Just Dance. "Um pouco dos dois, mas sem ser nenhum dos dois. Você vai ver quando a conhecer. Porém contudo entretanto, minha garganta seca não vai me nos levar a lugar nenhum. Vamos pegar alguma coisa para beber." E, dependendo do movimento, se distraisse com outra vítima de sua própria fantasia.
FINALIZADO
"e o elias com certeza teria problemas com você logo de início, porque ele tá sempre andando por aí como se tivesse um tronco enfiado, sabe... lá? depois ele ia acabar notando as suas qualidades. acho que acabariam amigos." nate brincou, bem-humorado. quando voltou a falar, os espíritos ainda eram altos, a voz empolgada ao falar da família. fazia muito tempo. "mas a emma..." sua favorita. ele fez uma careta, nem querendo pensar na ideia de sua irmãzinha mais nova morrendo de amores por tymotheos, escrevendo as tais fanfics: era perturbador demais. a língua para fora e um arrepio, o corpo sacolejando para livrar-se do pensamento. o hawthorne recompôs-se, tragando outra vez do grosso charuto herdado de henry nikolai. "emma é uma meni--- uma mulher muito inteligente. ela tem um problema sério de só conseguir conversar batendo, mas fora isso... sempre foi a candidata a alfa, depois do elias." da última vez que tinham se visto, emma tinha acabado de fazer dezessete anos e agora ela completava vinte e dois. nate trocou o peso entre os pés, desconforto claro no rosto, um leve vislumbre de tristeza que foi logo esquecido pela risada pelo comentário do amigo. não deixaria memórias serem mais que memórias, não naquela noite. "cinco por cento?! cara. seu pai deve ser um cara muito icônico. e sai fora, tiny. a única briga que eu quero ter hoje é com o sono--- vê lá se quero levar um murro desse seu braço. posso não ser tudo isso, mas eu até que gosto do meu rosto do jeito que tá." nate soltou o ar pelo nariz. "acredito sobre a tal bruxa, se você tá dizendo que ela é tudo isso. será que não damos a sorte de encontrar ela aqui hoje, pra você me apresentar? ou ela é do tipo sombria que não se mistura?"
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calymuses · 11 hours ago
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FLASHBACK. tw: fim de vida.
Vibração desceu pelos braços longos demais, terminando na agonizante vontade de dividir coisas ao meio com as garras. Tymotheos mal conseguia controlar a própria transformação. Os dentes cerrados tão forte que a musculatura da mandíbula ardia em queimação. Ainda bem que tinha dentes fortes ou cada uma das pérolas viraria pó e diamante tamanha a pressão. Do peito, o ronco continuava. Inspirar, expirar, repetir e rosnado. Ou rugido. Um som bestial que reverberava na floresta silenciosa. Os animais eram mais espertos que o jovem lobisomem à frente, recuperando-se do golpe enquanto o híbrido andava de um lado para o outro. De um lado para o outro. Sem desviar o olhar negro e azulado de sua silhueta. Captando passos e garrinhas fugindo em debandada, dentes estalando para o ar parado. "Oh, não não. Você é que está me fazendo rir, sabia?" E que bela risada, hm? Feições fechadas, mutante entre homem e lobo, lábios crispados em concentração absurda. Tymotheos parou as andanças para tomar à frente. Alguns passos mais próximos de Nate. "Eu vim aqui querendo morrer. Ou melhor, acordei no chão daquela estúpida floresta para acabar com a minha vida. Um lobisomem transformado em vampiro? Antes tivessem feito um serviço bem feito." Inocentes em pedaços, espalhados no acampamento destruído, e a sede incontrolável pedindo mais e mais. Foi mudar a constituição para a ligação desaparecer. Se ver sozinho e solitário sendo pior do que o primeiro pesadelo, quando ainda era um filhote. "Mas tinha que conhecer você, não tinha? Uivando para chamar algum caçador e você aparece. Como a porra de um milagre. E é realmente engraçadíssimo que sinto o desespero com a concepção- Puta que pariu, eu não quero morrer." Ainda não se achava digno de uma vida com os seus, a sua família, mas pensar e sumir... Em se entregar... A força de vontade de lutar e prevalecer, de se defender, acordava chutando e o colocando em modo sobrevivência. "Tudo bem. Afogue na porra do álcool, injete tequila nas veias. Faça o que você quiser. Não vou- Eu não me importo. Vir aqui foi um erro." O pescoço estalou com o movimento repentino e a mandíbula vibrou com ossos querendo quebrar. A raiva acumulada empurrando-o para a transformação amaldiçoada de sua nova condição.
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[flashback]
A situação era cômica. Numa briga de lobisomens, Nathaniel até poderia se sair bem. Era forte, tinha um treinamento prévio de combate diretamente lá do mundo fora de Arcanum--- apesar de ser mais como um pacifista durante sua trajetória de vida. Porém, poderia facilmente ser subjugado por Tiny. Aquela mutação estranha que lhe arrancara uma surpresa sem precedentes à primeira vista, algo que nunca antes presenciara. Admirava a força daquele híbrido e ele por inteiro: tanto, que estava disposto a aliar-se em um grupo, após tanto tempo só. Timotheos era sua família. E ele não precisava da ligação de uma alcatéia para ver que tinha lhe magoado profundamente. Os olhos azuis esfumaçados pela bebida em excesso não escondiam a vergonha e a tristeza por trás das córneas. Não queria piedade ou misericórdia, pelo contrário--- Nathaniel sentia que merecia aquele tipo de tratamento. Portanto, não houve resistência ao ser erguido do chão, apenas um sorriso agridoce, resoluto em receber o soco onde quer que ele pegasse. Algo lhe dizia que Tiny não lhe mataria ali, mas se assim o fizesse, estaria pronto para morrer. Pelo menos, pensava, seria por uma mão amiga e não uma legião de demônios descontrolados. Encarava-o de cima, fungando. "Não me faz rir, cara. Você ainda não percebeu que não dá pra vencer? Nem se todos os lobisomens e híbridos e qualquer um que tenha a metade da cabeça funcionando e seja contra essa merda toda... A gente tá falando de demônios de milhares de anos." Uma risada em puro escárnio saiu dos lábios. Não seria bonito o que estava por vir, e talvez o falatório fosse uma maneira de adiar o murro certeiro. "Costumo tá certo sobre essas coisas, Tiny. Sobre o que eu disse lá no baile. Era só questão de tempo até você perceber..." Até ele perceber a capacidade de Nathaniel em ser egoísta, derrotista. Até as qualidades ruins dele acharem a superfície. E então, dedos peludos encontraram o rosto, esbarrando a quina do nariz. Um som estridente de alguma coisa a mais se partindo e um grito estrangulado--- nada poderia lhe preparar para aquele impacto. Porém, o mais dolorido foi a frase que veio a seguir. Não era a primeira vez que havia ouvido algo sobre ser um covarde, e na voz transmutada de Tiny a constatação parecia doer mais. Mão segurando o nariz ensanguentado, torso caído em meio os arbustos, Nate olhava o céu enquanto sentia os tecidos se remendarem por debaixo da pele, vários palavrões saíndo dos lábios em meio a risadas incontroláveis, lágrimas se acumulando no canto dos olhos. "Ah que merda... Você... Quebrou a porra do meu nariz."
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calymuses · 2 months ago
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Era por isso que se chamava sacrifício. Tymotheos balançou a cabeça com as gracinhas, dentes mordendo a parte interna da bochecha para não demonstrar reações. Tanta problematização para resolver um problema em menos de cinco segundos (de desconforto e irritação). "O lado italiano da minha família não aceitaria você nem pintado de ouro, nem se não quebrasse o macarrão para fazer uma macarronada." A comparação era estranha. Parecia o chefe, mas sem parecer o chefe. Como o dono de uma mente meio literal, Tymotheos franziu o cenho logo de cara. Contudo, conforme discorria sobre o chefe de matilha, a expressão suavizou para uma cálida. Estranha. "Quando assumi o pack das missões. É um ligado ao principal, mas independente, eu-" O híbrido parou, as palavras fugindo do seu alcance. Eles. Os mais entrelaçados do que a família, dividindo anos na captura e eliminação de potenciais perigos para a família. "Mesmo se não fosse o alfa, não teria feito diferente. De garantir a segurança e devolvê-los para casa, para a família. Esse cara aí Elias, parece legal. Meu pai teria odiado a falta de humor. Ele é o atual líder e se você me acha exagerado, vai saber de onde herdei esse 5% que sou." Varreu as pessoas ao redor, mas não a achou. "Tem sim. Nada a ver com Celine. Ela me deu wolfsbane quando cheguei aqui e está testando dosagens de verbena para controlar você sabe. Ela é bem estranha, mas confiável." Bom, mais ou menos. Tymotheos ficaria ao lado de Nate até o julgamento silencioso do mais novo o provasse digno da ajuda da bruxa. "É um desafio? Aposta? Porque eu faço aqui e agora, Nate. No meio de todo mundo."
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nathaniel sentiu a expressão se contorcer numa careta exagerada ao ouvir a hipótese do beijo sacrificial em caráter de experimento. "por mais que você seja todo bonitão e gostoso, eu vou ter que recusar. sinceramente, eu me sentiria beijando meu irmão. não me leva a mal, em outras circunstâncias..." brincou de volta, fingindo imitar alguma tiete que era figura constante na vida de tiny num bater de cílios. nate ria, mas não sentia inveja de ter toda aquela atenção constante. "smack, smack." os olhos claros viajaram para a frente, perdidos por dois instantes na multidão de corpos fantasiados, em certo saudosismo que fazia as córneas brilharem. "já te contei sobre ele? elias, o alfa da nossa alcateia. até que você me lembra dele com essa pose toda, viu? a diferença é que o elias não tinha a altura de uma geladeira, e o humor era meio questionável--- ou a falta dele, até. cresceu rápido demais, depois que nossos pais morreram. não fazia muita piada, mas era um bom irmão. cuidava bem da gente." nate enfiou a mão livre no sobretudo bege, a outra subindo o charuto novamente aos lábios para tragá-lo. o comentário foi mais em caráter de apreciação à figura de tiny que propriamente uma exaltação do antigo alfa--- e agora, a atenção jazia de volta ao amigo. "e quem é essa tal bruxa que você conhece? tem boas indicações e a certeza de que não é uma amiga da celine? foi mal, é que pelo histórico eu acabo tendo um certo pé atrás. me dá arrepios imaginar passando por tudo aquilo de novo..." nate espasmou o corpo em susto, desejando se esquecer das duas (segundas) piores semanas da sua vida. "ah, meu amigo. ainda vamos chegar lá, qualquer dia." o tom de voz era novamente bem-humorado, apesar de nate não desejar que aquela brincadeira se materializasse. detestaria perder a amizade de tiny.
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w.tiny
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calymuses · 2 months ago
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"Um otário e completamente obcecado por você. Essa cicatriz tem anos, certo? E ainda pegarem no seu pé? Esse cara não superou. Alguém manda Marília Mendonça Taylor Swift para ele se tocar." Tymotheos passou o polegar sobre a dita cicatriz, um gesto de provocação e carinho ao mesmo tempo. Sentia falta das próprias. Daquelas que marcaram sua vida e o ensinaram grandes lições. O veneno e a transformação vampírica tinham apagado toda a sua história. O híbrido levantou a mão, recusando o charuto. "É o que acontece, oras. Cutuca, cutuca, cutuca, e vai levar o quê? Um sermão? Gente, se é que pode chamar assim, merece logo a lição física." Como não teve nenhum acréscimo de virou lobisomem ou coisa parecida, Tiny aceitou como uma resolução nada pacífica e tranquila. Como alfa- antes alfa, cuidados assim eram sempre tomados para não perpetuar a espécie. Pelo menos, não do seu lado. Sua responsabilidade. "Repelente de contato físico com segundas intenções. Eu tô aqui e nada do que te fiz me fez querer fazer careta. Ou jogá-lo bem distante. Podemos até testar um beijo, sacrifício pequeno se for- É brincadeira." Trocou o peso dos pés, os braços cruzados sobre o peito. "Era sobre isso que eu tinha para falar. Tenho algumas opções para considerar, sobre o que falamos do pacto-não-pacto. Podemos tentar colocar essa tua maldição na mesa e pedir um desconto, já que vamos fazer o outro." Enfiou a mão no bolso e tirou o bloco de nota, o lápis preso na argolinha riscando o aviso. "Vou falar com ela essa semana. Caralho, viu. Tua sorte com relações é uma coisa de outro mundo. Celine, o idiota dos primos. Tirando eu, tem alguém que tu já não tenha brigado?" Ah, e Tiny sorria com a pergunta. Uma boa amizade sempre nascia de batidas de cabeça e ossos quebrados. Seu grupo, dois lobos tão grandes quando ele, não tinha um dia sem soltar faíscas e explosões.
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"primos do cara que me deu isso." nate apontou para a sobrancelha, indicando uma cicatriz antiga já esbranquiçada, que os pelos cobriam em sua maioria. tão imperceptível que ele mesmo se esquecia da existência. "tavam me enchendo a paciência, falando obscenidades mais cedo. fiquei com vontade de apelar pro lado selvagem da coisa, mas eram jovens demais... não têm culpa de ter um completo otário na família." ele sorriu arteiro e deu uma tragada no charuto que segurava aceso com a mão livre. ainda não tinha se acostumado a fumar aquilo, mas segundo o sr. nikolai, era uma preciosidade vindas de um continente afastado. portanto, ofereceu-o a tiny. "é claro que no final da briga ele ficou pior do que eu. arrebentei o nariz do palhaço e ainda consegui afundar os dentes na mão dele..." nathaniel fez uma careta, balançando as madeixas loiras de um lado para o outro ao recordar da cena. "foi... visceral. mas não mais, agora tô comportado. antes não tinha muito a perder." e ouviu o restante da fala de tiny, tentando esconder um sorriso que insistia em reaparecer. o amigo era uma figura fascinante tanto ao olhar quanto ao falar, o vocabulário que construía a personalidade tão forte quanto. o hawthorne não se aguentou, porém, ao ouvir a palavra 'fanfic', soltando uma risada alta--- que escorreu tornando-se uma careta com a conclusão do amigo. "você acha mesmo que eu não quero transar?! tô te falando, tiny, desde a maldição da celine eu virei um repelente de qualquer contato físico. nada que eu tento dá certo--- acho que vou ter que passar por um ritual, ou sei lá o que as bruxas fazem pra 'desamaldiçoar' alguém. e quer saber do pior? o último beijo que alguém me deu foi ela. depois da maldição. e eu levei um tapa na cara, porque aparentemente eu também sou responsável por coisas que ela escolhe fazer."
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calymuses · 2 months ago
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"Quer subir no ombro? Sentar feito namoradinhas em shows da Taylor Swift? Faço isso por você agora, Nate." Diz um Tiny fazendo uma careta, revirando os olhos para descartar imediatamente qualquer ideia que brotasse do mais novo. Puxou o casaco e limpou as mãos sem cerimônia no tecido, acrescentando uma camada realista à fácil fantasia. "Pelos- O que eles fizeram?" Como mais velho, aquela pressão de corrigir era imposta pelos outros adultos. Como híbrido e Tymotheos, o sorriso sanguinário aparecia no rosto; ansiando mais detalhes da briga que queria ter visto. "Começar? Ah, Nate. Se eu recebesse 1 dólar por cada smash que ouvi, não precisaria mais trabalhar." Conversar era complicado naqueles termos, mas não impossível. E depois de ter eliminado a população vegetal daquele canto que estavam, Tiny achou estranho. "Podemos ir para fora, sem problemas. O que eu espero? Ser a realização de fantasia dark romance de quem chegar perto. Quando a filha de um casal que trabalhei me mostrou as 'fanfics' de Jason, rapaz... Achei meu nicho. Sabe essas marcas vermelhas aqui?" Apontou para o queixo, pescoço, as partes de pele que apareciam. "Não é sangue falso. O que- Caralho, viu, tô cheio de vício de linguagem hoje. Mas- Não entendo como você ainda está solteiro. Ou celibatário. Tenho uma década a mais e- Vergonhoso." Deu uma risadinha por trás dos dentes, ar soltado com força pelo nariz.
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"pelo menos você tem uma visão privilegiada do que tá rolando aí no meio--- me avisa se ver algum daqueles bostinhas atentados de mais cedo. tão precisando de uma lição, sé--- ei, ei, EI!" interrompendo-se, o hawthorne se enfiou debaixo do sobretudo bege, utilizando o tecido de escudo contra aquela seiva pegajosa arremessada na sua direção. provavelmente aquilo lhe renderia uma bela lição do senhor nikolai mais tarde por sujar suas peças de roupa, mas ainda assim era melhor do que receber o impacto total do arremesso de tiny no rosto desprotegido. "tá bom, tá bom, todo mundo sabe que você é a bela do baile. tá satisfeito? aposto que vai começar a autografar partes corporais em dois instantes." mesmos com os protestos e provocações, o lobisomem riu, revirando os olhos. graças ao amigo, nathaniel ultimamente sentia-se mais confiante, forte, e consequentemente, mais feliz. "tiny, quer ir lá pra fora? deve ter menos gente. aliás, o que você tá esperando dessa festa aqui? marcou algum encontro interessante, ou eles simplesmente acontecem pra você?"
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