#Sindicato das Indústrias de Pesca
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revista-amazonia · 2 months ago
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A expansão do mercado de pescado brasileiro para os EUA: Oportunidades e desafios de uma nova era de exportações
  Nos últimos anos, o mercado de pescado brasileiro tem passado por uma transformação significativa, impulsionada pela crescente demanda global por proteínas de origem sustentável e pelas recentes mudanças nas regulamentações de exportação para os Estados Unidos. Essas alterações abriram uma janela de oportunidades para o Brasil expandir suas vendas de pescado, especialmente da tilápia, para o…
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marciagioseffi · 3 months ago
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caderno de Petróleo e Gás. Volume II - Apresentação (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1476890000-caderno-de-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s-volume-ii-apresenta%C3%A7%C3%A3o?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi53 No segundo volume da coleção vamos abordar política internacional e técnicas de segurança de trabalho no ramo offshore. Aprender com mais detalhes do funcionamento de equipamentos e o trabalho de técnicos em laboratórios na extração de hidrocarbonetos. Abordaremos ainda fontes de energia sustentáveis, observando comentários sobreo Protocolo de Quioto. Efeitos climáticos e desastres ambientas de grande repercussão na história petroquímica. Conhecer com mas alguns detalhes a vida do dia-a dia dos embarcados. E também do pessoal onshore. E penetrar no mundo dos hidrocarbonetos com explicações mais detalhadas, depois da abordagem inicial do conteúdo.
Vamos conhecer um pouco da política e economia e direitos garantidos pelo Sindicato dos Petroleiros. Acordos e convenções coletivas. Apenas na cidade do Rio de Janeiro há uma estimativas de 16 mil funcionários no ramo. Comecei meus estudos num curso na cidade de Araruama logo com a descoberta do Pré-sal , entretanto por motivos pessoais, tive que me afastar e não cheguei a pegar o diploma apesar de ter continuado os estudos. Sou de Armação de Búzios, Iguaba Grande- Praia Linda.
Já havia iniciativa da Prólagos junto a ONU para o combate da poluição e termos de compromisso para a limpeza da lagoa de Araruama. Cresci nas férias em Iguaba Grande antes de minha mãe comprar casa na cidade de Búzios. Estamos falando dos municípios de Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia e energia limpa e sustentável com preservação do meio ambiente. Temos golfinhos no mar de Búzios e enormes tartarugas que são animais silvestres e de proteção do IBAMA.
A Plataforma de Ação pela Água e Oceano é projeto da ONU pela Blue Keepers. Precisamos mais do que nunca a instalação de subsidiárias para o combate a poluição do ecossistema e preservação de espécies marinhas e de recifes ameaçados com a ação de empresas e políticas públicas na região.
Água Potável e vida no mar. ODS 14 e 15. Desafios que precisam da atenção de empresários.
O ecossistema é uma cadeia delicada e já tivemos como desastres ambientais na região o escorpião-amarelo,considerado o mais perigoso do Brasil. Também abordar a temática de invasão de lotes e a preocupação que representa na utilização dos recursos renováveis.
Conhecer o mundo dos bastidores da Bacia de Búzios e como a vida dos moradores é afetada, porque existem comunidades de pescadores na região nos bairros de Cem Braças e Praia Rasa e que dependem da economia e da pesca para sobrevivência. Saber o que faz uma indústria de óleo e gás e suas responsabilidades perante a população.
Cheguei a trabalhar na Praia dos ossos e acompanhar junto aos moradores a preocupação de ameaça aos recifes com as âncoras dos transatlânticos e a formidável ação da Capitania dos Portos na Cidade, sempre ágil na proteção ambiental.
Armação de Búzios é um pequeno arquipélago na região dos lagos, na cidade do Rio de Janeiro.
saber como medidas de segurança garantidas ela NR são aplicadas para evitar desastres no relevo marinho da região. Estudar e conhecer os 45 poços e toda sua infraestrutura e equipamentos submarinos. Falar um pouco sobre a vida dos mergulhadores. As tecnologias de última linha no ramo petrolífero e sofisticadas garantindo evitar acidentes ambientais.
Abordar o máximo necessário para garantir a segurança dos trabalhadores. E da população da região. Conhecer a segurança, a saúde e condições de trabalho de nossa juventude que entrou no ramo offshore.
Conhecer  : P-74, P-75, P-76, P-77 e Almirante Barroso. Saber o que é uma plataforma e o campo de Tupi.
Campanhas políticas para a limpeza de toneladas de lixo que já poluem o mar na região acidentes de trabalhos em junto com a Secretaria de Ambiente. Abordar também um pouco a temática de acidentes de trabalho numa refinaria.
Técnicos de operação e gestores de desempenho de gestores. estudar detalhadamente a NR37, assim como acidentes fatais que geralmente são mais atingidos trabalhadores masculinos.
Também falar da necessidade de equipamentos de uso pessoal como Epi's. Sem esquecer também da necessidade de  serviço especializado para medicina, higiene e segurança dos funcionários de acordo com o Ministério do Trabalho e a Sindipreto. NR18. Portaria 3,733 de 2020.
O que fazer e procedimentos para segurança dos trabalhadores no caso de Cimentação.
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schoje · 4 months ago
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Fotos: Eduardo Valente/Secom Maior polo pesqueiro do país, Santa Catarina agora tem uma ferramenta que vai permitir desenvolver e ampliar o apoio do Estado ao setor, especialmente ao pequeno pescador. Com a presença do governador Jorginho Mello, o Governo lançou na manhã desta sexta-feira, 16, a plataforma de divulgação dos dados da pesca catarinense. A iniciativa, por meio da Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca, conta com a parceria da Univali e da Epagri. “Eu nunca me conformei que um estado com a costa litorânea que tem, com o potencial de pesca que tem, não tinha uma secretaria específica para cuidar do nosso pescador. Nós corrigimos essa deficiência, criamos a Secretaria de Aquicultura e Pesca e agora com acesso aos dados, ao conhecimento, a gente vai poder ajudar ainda mais, principalmente o pequeno pescador. Com essa ferramenta, vamos entender o que ele precisa e viabilizar os recursos pra ele trabalhar mais feliz, ganhar mais dinheiro, cuidar melhor da família”, disse Jorginho Mello. O governador ressaltou que além dos investimentos já feitos ao setor, a plataforma de dados vai otimizar recursos e políticas públicas que tornem perenes os incentivos por parte do Governo do Estado. “É redução de imposto? É subsídio? É a reforma do barco? É crédito? Agora a gente vai saber verdadeiramente do que o nosso pescador precisa para potencializar essa atividade, com a garantia de que ele terá o olhar do governo a par e passo”, frisa. O secretário Executivo de Aquicultura e Pesca, Tiago Bolan Frigo, explica que as informações integrarão o Observatório Agro Catarinense – ferramenta gerenciada pela Epagri – e estarão disponíveis no site da Secretaria Executiva da Aquicultura e Pesca. A ação envolve também a parceria firmada com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali) para facilitar a divulgação, por meio de Business Intelligence (BI), das informações de estimativas da pesca no litoral de Santa Catarina. “Ali você vai poder observar quais são as espécies mais pescadas, quais municípios pescam mais, a importância da pesca por modalidade. Então são dados que, até então, antes da criação da Secretaria de Aquicultura e Pesca, não existiam. Agora, a partir do ano que vem, a Epagri também vai calcular, dentro do Valor de Produção Agropecuária, os dados da pesca e que são muito importantes para Santa Catarina”, aponta Frigo. O secretário destaca ainda que o estado é o maior produtor de ostras e mexilhões do Brasil, o quarto maior de tilápia, e o segundo maior de truta. Itajaí, é a capital nacional da pesca com foco na atividade industrial. Junto com Navegantes, a região possui, por exemplo, empresas de enlate de sardinha e atum que estão entre as maiores da América Latina. Florianópolis e Laguna são destaque na pesca artesanal. “Esses e outros dados vão estar disponíveis para a academia, para a imprensa, para os prefeitos, para órgãos de todos os entes para planejar a atividade de maneira profissional”, completa Frigo. Presenças O evento de lançamento da plataforma digital com dados da pesca catarinense, em Florianópolis, contou com a presença dos secretários de Estado: Maria Helena Zimmermann, da Assistência Social, Mulher e Família; secretário em exercício da Casa Civil, Marcelo Mendes; do deputado estadual, Mário Motta; representantes das instituições parceiras da iniciativa, entre elas, a Univali, a Udesc, o Sindicato dos Armadores e das Indústrias da Pesca de Itajaí e Região (Sindipi) e da imprensa. Fonte: Governo SC
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capitalflutuante · 6 months ago
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Em 2023, a população brasileira ocupada alcançou 100,7 milhões de pessoas, valor recorde para o período. Esse contingente representa acréscimo de 1,1% em relação a 2022 (99,6 milhões de pessoas) e de 12,3% frente à população de 2012 (89,7 milhões). Em relação a 2022, o total da população em idade de trabalhar expandiu 0,9%, e foi estimada em 174,8 milhões de pessoas em 2023, ano em que o nível da ocupação ficou estimado em 57,6%. Os dados constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) - Características Adicionais do Mercado de Trabalho 2023, divulgada nesta sexta-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual de empregados com carteira assinada no setor privado teve expansão de 2012 (39,2%) a 2014 (40,2%); no entanto, a partir de 2015, essa categoria passou a registrar queda. Em 2023, voltou a crescer, alcançando 37,4% da população ocupada - ante a 36,3%, em 2022. O número desses trabalhadores em 2023 (37,7 milhões) foi o maior da série. Os empregados sem carteira assinada no setor privado atingiram o percentual de 13,3% em 2023, queda de 0,3 ponto percentual em um ano. Contudo, apesar da queda, a estimativa continua sendo uma das maiores da série histórica. Sem grandes variações ao longo da série, os empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) mantiveram sua participação em torno de 12% em 2023, equivalente a 12,2 milhões de trabalhadores. Os trabalhadores domésticos seguiram em estabilidade, apresentando o mesmo percentual de 2022, isto é, 6% dos ocupados. Já entre os empregadores houve a interrupção do movimento expansivo, observado até 2018 (4,8%), passando para 4,6% em 2019, 4,4% em 2022 e 4,3% em 2023. Sindicalizados Em 2023, das 100,7 milhões de pessoas ocupadas, 8,4% eram associadas a algum sindicato, apontando para a redução de trabalhadores sindicalizados em relação a 2022 (9,2% dos ocupados), fenômeno que está ocorrendo desde 2012. As regiões Nordeste (9,5%) e Sul (9,4%) permaneceram com os valores mais altos, enquanto Norte (6,9%) e Centro-Oeste (7,3%), tiveram os menores índices. De 2012 a 2021 e, novamente, em 2023, o percentual de homens sindicalizados superou o de mulheres sindicalizadas; porém, essa diferença foi de apenas 0,3 pontos percentuais. em 2023, 8,2% entre as mulheres e 8,5% entre os homens. Em 2023, o grupamento de atividade da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura teve queda na taxa de sindicalização, passando para 15%. Essa atividade tem participação importante dos sindicatos de trabalhadores rurais, muitos deles de pequeno porte da agricultura familiar, principalmente, nas regiões Nordeste e Sul. Também com importante cobertura sindical, a Administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (14,4%) também apresentou queda em 2023. O mesmo movimento foi observado em outros grupamentos que antes tinham taxas de sindicalização elevadas como Indústria geral; Transporte, armazenagem e correio; e Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Em 2023, o empregado com carteira assinada no setor privado, o trabalhador familiar auxiliar e o empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) tinham as taxas de sindicalização mais elevadas, respectivamente, 10,1%, 10,4% e 18,3%. No caso do trabalhador familiar auxiliar, esse percentual, comparativamente elevado, pode ser explicado pela concentração desses trabalhadores nas atividades agropecuárias de caráter familiar, que têm participação importante dos sindicatos de trabalhadores rurais. Por outro lado, o empregado no setor privado sem carteira de trabalho assinada (3,7%) e o trabalhador doméstico (2%) registraram as menores coberturas. De 2022 para 2023, houve queda da taxa de sindicalização entre os empregados no setor privado com carteira de trabalho assinada, de 11% para 10,1% e dos empregados no setor público (inclusive servidor estatutário e militar), de 19,9% para 18,3%.
Esses dois primeiros grupos são aqueles que historicamente possuem os principais percentuais de filiação, mas também foram os que registraram as principais perdas nos últimos anos. Isso mostra que, independentemente do setor de atividade (público ou privado), a retração da sindicalização atinge todos os segmentos da ocupação. “Percebe-se, então, que a expansão da população ocupada nos últimos anos não se converteu em aumento da cobertura sindical no país. Esse resultado pode estar relacionado a diversos elementos, como a forma de inserção do trabalhador na ocupação, as modalidades contratuais mais flexíveis introduzidas pela Lei 13.467, de 13.07.2017, conhecida como reforma trabalhista, e o uso crescente de contratos temporários no setor público etc”, diz o IBGE. CNPJ Após crescimento significativo de 2019 para 2022 (6,3%), o contingente formado por empregadores e trabalhadores por conta própria ficou praticamente estável em 2023, sendo estimado em 29,9 milhões de pessoas. Desses, 9,9 milhões (33%) estavam em empreendimentos registrados no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), apontando queda em relação a 2022. A maioria dessas pessoas era formada por homens, 64,6%. Entretanto, embora houvesse predomínio do contingente masculino entres empregadores e trabalhadores por conta própria, o percentual de pessoas com registro no CNPJ era um pouco maior entre as mulheres (34,5%) do que entre os homens (32,3%). Observou-se, de 2022 para 2023, uma queda desse registro para ambos os sexos: 1,7 e 0,9 p.p., respectivamente para mulheres e homens. Os empregadores e os trabalhadores por conta própria estavam principalmente concentrados nas atividades do comércio e serviços, com participações de 21,3% e 43,8%, respectivamente. Essas duas atividades também apresentavam as maiores taxas de coberturas no CNPJ, de 46,8% e 38,1%, respectivamente. Com informações da Agência Brasil
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gazeta24br · 1 year ago
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Bahia e Cuba têm avançado em suas relações comerciais. Representantes do Governo do Estado e do país da América Central se reuniram nesta segunda-feira (18) com objetivo de fortalecer conexões, trocar experiências e firmar negócios. O encontro, liderado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), a partir de uma solicitação do governador Jerônimo Rodrigues, contou com as participações das secretarias da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri) e do Desenvolvimento Regional (SDR), além da Câmara do Comércio Exterior e dos Ministérios do Comércio Exterior e Comércio Interior de Cuba. A reunião foi presidida pelo secretário da SDE, Angelo Almeida, que destacou que o encontro contribui com a relação de irmandade que já existe entre o povo da Bahia e o povo cubano e promove o fortalecimento das trocas comerciais, das relações de experiências, seja na agricultura, na indústria, no turismo ou na biotecnologia. “A Bahia pode atrair investimentos cubanos em setores como turismo, energias renováveis, agricultura e infraestrutura, enquanto Cuba pode oferecer oportunidades para empresas baianas em áreas como saúde, biotecnologia e educação”, pontuou. O presidente da Câmara do Comércio Exterior de Cuba, Antonio Luis Carricarte Corona, definiu o encontro como uma “excelente reunião” e destacou que nele ficou identificado a potência que o Brasil possui na região Nordeste, e em especial na Bahia. “Essa é uma visita que atrai um projeto que pode orientar a participação dos empresários brasileiros em Cuba, desde a exportação de produtos alimentícios e produtos para a produção animal, mas também na participação de negócios em conjunto com Cuba, que permitam produzir alimento, energia renovável, aumentar o turismo e fazer o desenvolvimento industrial acontecer”, disse. Na ocasião foi definida a criação de um grupo de trabalho composto por representantes do estado e do país, para aprofundar as discussões. “Essa parceria não apenas promove o crescimento econômico, mas também fortalece os laços culturais e sociais entre as duas regiões, criando um ambiente propício para a colaboração e o desenvolvimento mútuo. Com a criação desse grupo de trabalho, poderemos criar um canal permanente de debate e aprofundar o diálogo”, finalizou Almeida. Também participam da reunião a Associação Baiana de Avicultura (ABA), a Associação dos Distribuidores e Atacadistas (ASDAB), a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX Brasil), o Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Leite do Estado da Bahia (Sindleite) e do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Abate Animal e Afins no Estado na Bahia (Sindcarne-BA), além de empresas cubanas. Fonte: Ascom/SDE
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friomilia · 5 years ago
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Apresentação de negócio para montar uma Peixaria
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Peixaria é uma casa comercial especializada na venda de peixes. O comércio de peixes e frutos do mar é um negócio que está relacionado com a qualidade de vida, por oferecer alimentos tidos como fundamentais para uma alimentação saudável. Os peixes representam excelente fonte de proteínas, ferro e sais minerais, além de conter ácidos graxos ômega 3, que são elementos que trazem benefícios à saúde, segundo os especialistas. O Brasil, por ser um país que possui uma vasta faixa litorânea e inúmeros rios, concentra uma das maiores reservas de peixes do mundo. Entretanto, possui um dos menores índices de consumo. O alto custo do transporte que encarece o preço final do produto e os hábitos alimentares, que supervalorizam a carne bovina são fatores que contribuem para o baixo consumo de pescado, entre outros. Os peixes são fontes de vitaminas A, E, D e niacina, e micronutrientes como ferro, iodo, magnésio, cálcio, sódio, fósforo, potássio, flúor, selênio, manganês e cobalto, além de ácidos graxos essenciais, principalmente em ômega 3. Mercado Consumo de peixes nunca foi tão alto no Brasil Apesar disso, há muito mercado a ser conquistado. O brasileiro come metade do que é recomendado pela Organização Mundial da Saúde. O mercado de peixe brasileiro está otimista. Isso porque o aumento da produção tem impulsionado a competitividade do produto frente a outras proteínas. O consumo de peixe nunca foi tão alto como nos últimos anos. Segundo a Peixe BR (Associação Brasileira de Piscicultura), o brasileiro come por ano aproximadamente 10 quilos da proteína. A procura é crescente, mas ainda muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde, que é de 20 quilos. “Hoje temos a consciência das pessoas com relação ao produto de boa qualidade, e o peixe, entre as proteínas animais, é o que mais se enquadra dentro de um produto extremamente saudável para a alimentação. Nós estamos numa mudança de geração, que deseja mais saúde. Além disso, nos últimos anos ocorreu uma melhoria significativa no valor do preço do peixe para o consumidor”, diz Francisco Medeiros, presidente executivo da Peixe BR. A diretora de assuntos comerciais do Sindicato da Indústria da Pesca do Estado de São Paulo, Meg Felippe, acredita que o poder aquisitivo do brasileiro melhorou, o que pode explicar em parte o aumento do consumo. “Lógico que maior conhecimento e divulgação da proteína e o melhor ordenamento da cadeia produtiva contribuíram para o brasileiro ter mais acesso à proteína. Mas eu acho que o que ajuda a manter o consumo de estável para crescente é essa relação de consumo saudável”, diz ela. Segundo a Associação Brasileira de Piscicultura, o Paraná é o maior produtor de peixes no Brasil, com 93,6 mil toneladas. Seguido por Rondônia, com 74,7 toneladas, e São Paulo em terceiro lugar, com 65,4 mil toneladas. Levando-se em conta as regiões, a Norte desponta com a produção de 158,9 mil toneladas, um crescimento de 4,81% sobre 2015. A região Sul vem em seguida, com 152,4 mil toneladas, aumento de 13% em relação ao ano anterior. O Centro-Oeste foi a terceira região mais produtiva em 2016, com 120,6 mil toneladas. Na sequência estão Nordeste, com 104,6 mil toneladas e Sudeste, com 103,8 mil. Fonte: Canal Rural  Fonte: Guia de Consumo Responsável de Pescados – Unimont e Ministério da Pesca e Aquicultura Mercado Consumidor O mercado consumidor de uma peixaria situa-se entre residências, restaurantes, supermercados, bares e restaurantes, hospitais, hotéis, etc. O empreendedor deverá definir seu público-alvo para a atividade que desenvolverá. Apesar do bom desempenho, se o Brasil tivesse condições de produzir mais, com certeza consumiria mais. Isso porque o que é produzido aqui não atende toda a demanda. E todo os anos são importados cerca de US$ 1,3 milhões em peixes. Os principais exportadores são Chile, Argentina e China. As variedades são salmão, panga vietnã, merlusa e polaka do Alasca. “Hoje nós temos duas dificuldades, ambas relacionadas a políticas governamentais. A primeira é o licenciamento ambiental. Cada estado tem uma política, e cada uma mais difícil do que a outra. O segundo problema relacionado ao governo federal, especificamente a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca lá em Brasília. Nós temos solicitações de cessão de uso de águas da União que estão tramitando há mais de 10 anos”, diz Francisco Medeiros, do Peixe BR. No Brasil, entre os peixes mais consumidos estão tilápia, salmão, camarão, polaka e cação. Mas o consumo ainda varia com picos de vendas. A Semana Santa representa 30%do total de vendas do ano. Já na Época de Natal, chega a representar até 15%. Para 2018, o mercado espera um pequeno crescimento, que pode chegar aos 5%. Além da riqueza de sabores e variedades, essa tendência de consumo saudável é uma coisa que o brasileiro aprendeu e que ele vai cada vez mais acrescentando na sua rotina. Fonte: Canal Rural  Mercado Concorrente Para conhecer o concorrente, é necessário identificar as empresas que trabalham com produtos semelhantes no raio de atuação em que a nova empresa atuará. A partir daí, realizam-se visitas e examinam-se os pontos fortes e fracos desses concorrentes em relação a: - Qualidade dos produtos oferecidos ao mercado; - Preço praticado para cada item; - Localização da fábrica e pontos de vendas; Fonte: Blog sushibilidade  - Condições de pagamento: prazos, descontos, etc.; - Qualidade do atendimento prestado; - Serviços adicionais: serviços de entrega, reposição de mercadorias, garantias oferecidas, horários de funcionamento, etc. Após essa análise, devem-se realizar comparações e visualizar se a nova empresa poderá competir com as analisadas, se há espaço para mais um empreendimento do mesmo ramo, e o que a nova empresa terá de diferencial para que os clientes deixem de ir comprar no concorrente, etc. Numa peixaria, o mix de produtos oferecidos à clientela vai desde os peixes de água doce e de água salgada até os crustáceos e moluscos, filés e postas, além de peixes congelados. Peixes e cortes especiais para sashimi, por exemplo, são exemplos de produtos que também podem ser oferecidos. Segundo especialistas, uma boa opção para investimento nesse negócio é montar uma “boutique”, que pode ser entendida como uma peixaria caracterizada pela excelente qualidade dos produtos colocados à venda, traduzindo-se em grande diferencial em relação às lojas tradicionais e sem deixar de considerar o público-alvo definido. Curiosidade sobre a qualidade do Peixe Mercado Fornecedor A relação com o mercado fornecedor também deve se basear na sustentabilidade. Podem-se priorizar fornecedores locais como organizações regionais e cooperativas para que a economia da região seja beneficiada com as atividades da empresa, uma prática socialmente justa. Da mesma forma, a preocupação com o meio ambiente também deve ser levada em consideração a partir da escolha por empresas, cujas políticas e diretrizes sociais e ambientais estejam alinhadas com as suas, não sendo somente informações para autovalorização da marca. A questão da sustentabilidade econômica também deve ser observada nas negociações com os fornecedores. Fatores que devem ser analisados para a escolha de um fornecedor: Distância física; Referências; Custo do frete; Qualidade; Capacidade de fornecimento; Preço; Prazo; Forma de pagamento e de entrega. Assim resumidamente podemos destacar as seguintes oportunidades e ameaças: Oportunidades Mercado em crescimento; Associação a comunidades e projetos sociais; Cultura do consumo saudável; Diferenciação pelos serviços. Ameaças Instabilidade econômica e política no país; Desequilíbrios climáticos; Desconhecimento da origem do pescado; Concorrência; Fonte: SEBRAE Read the full article
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alvaromatias1000 · 5 years ago
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Queda da Taxa de Sindicalização com a Reforma Trabalhista Neoliberal
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A casta dos mercadores em conluio com a casta dos oligarcas governantes e apoiada pela casta dos militares, depois do golpe de 2016, atacaram os direitos da casta dos trabalhadores aliados à casta dos sábios universitários e tecnocratas. Essa aliança socialdemocrata foi derrotada pelo neoliberalismo aliado a milicianos.
A quantidade de trabalhadores sindicalizados atingiu o menor patamar dos últimos sete anos por conta da reforma trabalhista e do ataque golpista ao PT. Dos 92,3 milhões de pessoas ocupadas em 2018 no país, 11,5 milhões estavam associadas a sindicatos. A taxa de sindicalização ficou em 12,5%, a menor desde 2012, quando atingiu 16,1%, de acordo com a Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD Contínua), divulgada no dia 18/12/19 pelo IBGE.
O estudo mostrou a pequena recuperação da população ocupada, com crescimento de 1,4% em 2018, não foi acompanhada do crescimento no número de sindicalizados. O movimento foi oposto, devido à reforma trabalhista, com redução de 11,9% dos sindicalizados de 2017 para 2018, representando 1,5 milhão de pessoas a menos e a queda mais intensa desde o início da série.
A pesquisa também analisou o número de pessoas sindicalizadas em relação ao grupamento por atividades. Nove das dez categorias apresentaram a menor taxa de sindicalização desde 2012.
O setor de Transporte, armazenagem e correio teve a maior perda, indo de 17,5%, em 2017, para 13,5%, em 2018. Outra atividade que apresentou queda de sindicalização foi o de Alojamento e Alimentação, de 6,8% para 5,7% em um ano.
São as duas atividades, atualmente, mais capazes de gerar ocupação:
a de transporte por causa dos aplicativos e
a de alimentação pelo fenômeno dos ambulantes de comida, como o pessoal vendedor de quentinha.
As duas atividades cresceram com trabalhadores mais precarizados, normalmente sem carteira de trabalho ou por conta própria. São trabalhadores, de fato, sem mobilização sindical.
Então a queda de sindicalização nessas duas atividades, principalmente no caso dos transportes, pode estar associada a um processo de precarização dos trabalhadores nessas atividades.
Outro grupamento de atividades onde o número de trabalhadores associados a sindicatos diminuiu foi o de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, passando de 21,1%, em 2017, para 19,1%, em 2018. A agricultura está empregando cada vez menos em função da mecanização e das pessoas que estão saindo da zona rural e isso tem refletido na taxa de sindicalização dessa atividade.
Já a indústria geral, grupamento de atividades tradicionalmente sindicalizado, diminuiu de 17,1% para 15,2% em um ano. Não se sabe se a precarização também está atingindo a Indústria. Ela sempre gerou trabalhos com carteira assinada. Então a diminuição da taxa de sindicalização pode ser por causa da perda de ocupação em si.
Sindicalização ainda é maior no setor público
A associação a sindicato também variou de acordo com a posição na ocupação e categoria do emprego. Apesar de 12% da população ocupada em 2018 ser de empregados no setor privado sem carteira assinada, essa categoria apresentou uma das menores estimativas de sindicalização (4,5%). Já os empregados no setor público registraram a maior (25,7%), embora também representem 12% da população ocupada. A taxa de sindicalização no setor público também diminuiu, de 27,3%, em 2017, para 25,7%, em 2018.
No setor público há trabalhadores mais escolarizados, e a sindicalização tende a crescer com o aumento da escolaridade. Outra questão é esse setor ter os segmentos da saúde e da educação. Então, são somados os sindicatos de professores e médicos. Elas são categorias com bastante mobilização sindical. 
Queda da Taxa de Sindicalização com a Reforma Trabalhista Neoliberal publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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inovaniteroi · 5 years ago
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Inea autoriza dragagem do canal de São Lourenço
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Com EIA/RIMA, Niterói terá licença prévia para que a tão sonhada dragagem sai do papel e possa impulsionar a indústria naval e pesqueira. Foto: Leonardo Simplicio – Ascom Niterói
A tão sonhada obra de dragagem do canal de São Lourenço, que irá colaborar para a revitalização da indústria naval e de pesca em Niterói, ganhou um dos impulsos que faltavam para que o projeto comece a sair do papel.
A Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), aprovou esta semana, por unanimidade, o relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), uma condição fundamental para a obtenção da licença ambiental e criação de estratégias que possam dar início às intervenções no local.
A medida, foi publicada no Diário Oficial do Estado, e concede Licença Prévia (LP) para que a Secretaria de Portos da Presidência da República possa realizar a dragagem. A obra é considerada uma intervenção estratégica para o PoloMar Niterói, plano de ativação econômica da frente marítima do município.
A Prefeitura de Niterói pagou pelo estudo de viabilidade da dragagem e está disposta a financiar a obra, que seria de responsabilidade do governo federal, mas é considerada essencial para o desenvolvimento da atividade econômica no município.
A secretária municipal de Fazenda, Giovanna Victer, ressaltou que a dragagem do canal de São Lourenço por si só já seria uma grande conquista, mas ela está inserida em uma estratégia de desenvolvimento.
“Nós temos o compromisso de realizar essa obra, que é fundamental para Niterói. Além disso, o PoloMar Niterói prevê uma PPP para implementar o terminal pesqueiro, e um acordo de cooperação com a UFF com foco em pesquisas relacionadas à economia do mar e inovação, entre outros pontos. O nosso objetivo é mostrar que Niterói tem visão de futuro, gestão profissionalizada, legitimidade política e uma coesão interna que garante investimentos. E sempre levando em consideração que essa é uma gestão que se preocupa com as pessoas, com o valor do desenvolvimento social e com a redução das desigualdades”, disse a secretária.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Niterói, Luiz Paulino Moreira Leite, falou da importância do projeto de dragagem para alavancar o setor naval, que é tradicional na cidade.
Ele destaca ainda que a vida marinha também será resgatada com a despoluição das águas da região, levando de volta a circulação hídrica, com reabertura do canal, hoje aterrado.
“Essa é a parte final de um trabalho que foi pensado com muito cuidado. Conseguimos impulsionar em três anos um estudo que estava sendo pedido há 20 anos pela indústria naval. Demos todo o suporte necessário para que as análises pudessem ser feitas de forma criteriosa. Foi o maior passo já dado para a reativação do setor naval. Niterói, com essa iniciativa, vai resgatar a tradição de porto. A dragagem do canal vai possibilitar, além da retomada do setor naval, que barcos de pesca de grande porte cheguem ao terminal pesqueiro. Assim, novas oportunidades de emprego vão surgir e os pescadores poderão ter melhores condições de trabalho”, disse o secretário.
PoloMar Niterói 
Desenvolvido com a participação do presidente da Niterói Negócios, Marcelo Haddad, e com o apoio do economista Mauro Osorio, o PoloMar Niterói mapeou oportunidades e desafios do setor para o atual cenário econômico.
Entre as suas premissas estão a geração de empregos e prosperidade para o município, a revitalização do polo logístico, industrial e de serviços da frente marítima da Baía de Guanabara e a construção de um legado econômico indutor de desenvolvimento, com adensamento produtivo, promoção de negócios e atração de novos fornecedores.
O projeto prevê a dragagem do Canal de São Lourenço, a criação de programas de qualificação técnica para o setor, a promoção comercial para atração de fornecedores e rodadas de negócios, editais para o desenvolvimento de tecnologias para o setor marítimo, portuário, pesqueiro e de óleo e gás, a requalificação urbana, de infraestrutura e dos acessos à Ilha da Conceição, e a implementação do terminal pesqueiro.
Perfil social do entorno 
O estudo também levou em consideração a geologia através da análise do solo, níveis de ruídos subaquáticos, caracterização de qualidade da água e qualidade química e microbiológica. A fauna marinha e suas características também foram analisadas.
Outro ponto do estudo diz respeito à ocupação do solo urbano, incluindo os usos residenciais, comerciais de serviço, lazer industrial e público. O aspecto socioeconômico, que inclui levantamento sobre as características dos habitantes do entorno e renda média, também será levado em consideração, assim como nível de empregabilidade, proporção da população economicamente ativa, número de moradores por idade, etnia e sexo.
Com a dragagem, além do impulso para o setor naval, Niterói poderá disputar lugar entre as principais cidades do país no ranking de captura, exportação e distribuição em grande escala de pescado industrial. Através de Parceria Público Privada (PPP), a Prefeitura prevê a construção de um Entreposto de Pesca aos moldes de grandes mercados como os existentes em New York, Paris, Portugal ou Japão que atraem milhares de turistas e compradores anualmente.
A ideia é, além de aproveitar a vocação do município para pesca industrial, utilizar o espaço para incentivo ao turismo com a criação de um grande polo gastronômico, já que a reboque do empreendimento, toda a área ao redor também poderá ser revitalizada. Seguindo os modelos internacionais de sucesso, o local também servirá para a realização de leilões.
 A atividade pesqueira é a segunda maior geradora de renda do agronegócio no estado do Rio, atrás apenas da bovinocultura de corte e de leite, mas ainda necessita de um espaço que tenha todas as condições para o desenvolvimento da atividade desde sua pesagem a distribuição.
Hoje no Rio de Janeiro, são 104 barcos de pesca industrial filiados ao Sindicato dos Armadores de Pesca do Estado do Rio de janeiro (Saperj), com mil pescadores embarcados e a Região de mar aberto próximo a Niterói é considerada uma das melhores do país, já que produz pescados nobres como Robalo. 
Já existe um projeto para a construção do Entreposto, que foi desenvolvido pela Saperj, entidade que representa os armadores de pesca do estado e pela Federação Nacional dos Trabalhadores de Transportes Aquaviários e Afins (FNTTAA). O projeto foi apresentado a Prefeitura, que está buscando os meios necessários e legais para tirar as plantas do papel
Modelo internacional 
Apostando na ideia de que os grandes entrepostos internacionais tantos servem como local de carga e descarga, além de comércio atacadista, atende a serviços da frota pesqueira, além de ser um grande promotor de turismo, com a criação de polo gourmet, o projeto foi elaborado seguindo essa tendência.
Para atender essa demanda e chegar ao nível de mercados como o da Nova Zelândia, onde o “happy hour” pode ser no entreposto de pesca, a planta foi elaborada para uma área de 6.548 m quadrados. O local terá prédio principal, para comercialização, fábrica de gelo, área para expedição e box para recepção de pescados junto ao cais, expedição rodoviária, área das docas, além de espaços para lojas, restaurantes e entretenimentos.
Publicada às 16h37
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noticiasdenatal · 5 years ago
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COEMA discute derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil
COEMA discute derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil
O derramamento de óleo no litoral do Nordeste do Brasil será tema de debate durante a reunião da Comissão Temática de Meio Ambiente (COEMA), que acontece nesta quarta-feira, 4, às 15 horas, no auditório Joaquim Victor de Holanda, na Casa da Indústria.
O evento inclui palestras do presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (Sindipesca), Gabriel Calzavara de…
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EXECUTIVO DA SHELL REVELA INFLUÊNCIA DA EMPRESA NO ACORDO DE PARIS
 Segundo um alto executivo da Royal Dutch Shell, a petrolífera teria ajudado a redigir o acordo climático de Paris.
A empresa, porém, é também a nona maior emissora mundial de gases do efeito estufa.
O executivo David Hone, consultor-chefe de mudanças climáticas da Shell, fez seus comentários na conferência internacional sobre mudanças climáticas, a COP 24, na última sexta-feira. Hone falou com sinceridade sobre o tamanho da influência que sua empresa teve na redação do Acordo de Paris, por meio de seu envolvimento com a Associação Internacional de Comércio de Emissões, a Ieta.
O Acordo é a peça central da conferência na Polônia, que se encerra no próximo dia 14, onde os delegados estão tentando elaborar um regulamento para sua implementação. A Ieta é uma organização de lobby corporativo que tem entre seus associados empresas produtoras de combustíveis fósseis, e que defende “soluções climáticas de mercado” até mesmo nas discussões sobre clima na ONU.
A julgar pelo que ele conta, esse envolvimento foi incrivelmente bem-sucedido. “Conduzimos por quatro anos um processo para que a necessidade do comércio de unidades de carbono fosse parte do Acordo de Paris. Podemos ficar com parte do mérito pela simples inclusão do Artigo 6 [do Acordo de Paris]”, disse Hone em um evento paralelo do Ieta no centro de conferências de Katowice, na Polônia. “Nós elaboramos uma proposta inicial. Muitos elementos dessa proposta inicial constam do Acordo de Paris. Depois preparamos uma outra proposta para o regulamento, e percebemos que alguns elementos apareceram no texto.”
Jesse Bragg, diretor de comunicação da organização Corporate Accountability [Responsabilidade Corporativa], comentou: “De certa forma, sou bastante grato à Shell pela honestidade com relação a algo que os ativistas vêm dizendo há muito tempo: que as próprias empresas responsáveis pela crise estão na mesa de negociações redigindo as pretensas soluções para nos tirar dela.”
Pelas regras da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima, apenas agentes estatais podem negociar oficialmente sobre o texto dos acordos climáticos, incluindo o Acordo de Paris. Sindicatos, organizações de sociedade civil e empresas podem ser observadores do processo.
Hone acrescentou que vem “conversando com algumas delegações” e que “a posição [da União Europeia] não é muito diferente do ponto de vista da Shell”.
O artigo 6, o dispositivo pelo qual a Shell quer levar crédito, destaca os mercados de carbono como uma das principais formas pelas quais as empresas de petróleo e outros grandes poluidores poderiam conter suas emissões, permitindo-lhe adquirir créditos pela redução de emissões em outros locais em vez de reduzi-las diretamente. Esses sistemas estão cercados de controvérsias e, essencialmente, não contribuem em nada para reduzir os impactos locais da extração.
O Artigo 6 trata da mitigação, e do que agentes governamentais e não governamentais farão para mitigar as emissões, de acordo com a “Contribuição Nacionalmente Determinada” de cada país. A maior parte do artigo dispõe sobre os chamados mecanismos de mercado – sistemas de comércio de emissões – que permitem a cooperação internacional. Apenas uma parte do artigo diz respeito a mecanismos fora de mercado, que permanecem indefinidos.
 Então por que a Shell está tão envolvida com os mecanismos de mercado?
Num mundo ideal para a Shell e outros produtores de combustíveis fósseis, esses seriam os únicos mecanismos governamentais de mitigação em discussão. “O melhor para um sistema ‘cap-and-trade’ (sistema pelo qual as empresas podem comprar e vender permissões para emitir gases além do limite estabelecido em lei) é que não existam políticas concorrentes (…) Se você realmente quer que funcione da forma mais eficiente possível”, disse Hone depois da sessão, referindo-se aos sistemas de comércio de emissões em geral. “Mas suspeito que esteja sendo um pouco idealista.”
Essa opinião é coerente com os posicionamentos que a Shell e as demais empresas de petróleo adotaram em relação aos mecanismos de precificação do carbono, que várias delas enxergam como um veículo para afastar outras restrições (por exemplo, as regulações) sobre suas operações. Um representante da BP me contou no mês passado que a principal razão pela qual a empresa gastou 13 milhões de dólares para derrubar uma taxa sobre carbono no estado de Washington foi que ela “não prevaleceria sobre outras regulações locais e estaduais sobre o tema”, numa lógica semelhante à adotada na proposta do Climate Leadership Council [Conselho de Liderança Climática, uma organização de viés conservador e empresarial] para um tributo sobre carbono nos EUA.
Não é tão coerente, porém, com o mais recente relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, que destaca a necessidade de reduzir 45% das emissões de carbono até 2030, para tentar eliminá-las até a metade do século. Caso não ocorra um monumental aumento de escala das chamadas medidas de emissão negativa – uma série de tecnologias quase não testadas e proibitivamente caras, tais como a captura e o armazenamento de carbono – o uso de petróleo e de gás (o ganha-pão da Shell) precisará ser reduzido em 87% e 74%, respectivamente.
 A fumaça da Shell
Philip Jakpor, chefe de mídia e campanhas da organização Environmental Rights Action [Ação pelos Direitos Ambientais] no delta do Rio Níger, já viu de perto os efeitos dos negócios de petróleo e gás da Shell. A empresa opera cerca de 200 queimadores de gás (os “flares”) na região, ardendo 24 horas por dia, a despeito de sua presença ali já ter sido repetidamente declarada ilegal. Jakpor conta que, em razão disso, as comunidades vizinhas precisam lidar com alergias de pele, problemas respiratórios e perturbação da agricultura e da pesca. Há anos elas vêm lutando contra a Shell para acabar com a prática.  “A Shell está sufocando essas comunidades à base de gás”, ele me contou. A empresa agora quer poder vender créditos de carbono para construir a infraestrutura de contenção.
“A comunidade não quer que eles ganhem dinheiro com isso, o que a comunidade quer é que eles parem com a queima do gás”, acrescentou Jakpor. Ele é signatário, juntamente com 366 organizações em 129 países, do documento People’s Demands for Climate Justice [Exigências Populares para a Justiça Climática], que exige uma eliminação gradativa dos combustíveis fósseis e rejeita vários dispositivos que a Shell e outras empresas estão pressionando para incluir no Artigo 6.
“Já dissemos diversas vezes que a solução está nos mecanismos fora de mercado. Somos contra a mercantilização do meio ambiente. Se permitirmos isso, até o ar que respiramos será transformado em mercadoria. A saída para isso é acabar com a extração dos combustíveis fósseis, e não queremos empresas como a Shell e seus comparsas se infiltrando por toda parte para influenciar a discussão”, disse ele.
Para a Shell, isso é pedir demais. “Não chegaremos a emissões zero” até 2070, Hone me disse. “Não vejo como isso possa acontecer. Talvez zero emissão líquida, mas não zero emissão E você chega a zero emissão líquida porque há remoções de grande escala sendo feitas” – por meio da emissão negativa.
“Eles precisam que nós achemos impossível”, declarou Bragg. “Eles precisam que nós achemos que precisamos dessas soluções falsas, perigosas e sem comprovação para sair da crise. Só é impossível se a Shell e as demais estiverem redigindo as regras por meio das quais vamos tratar da crise climática. Não é impossível se deixarmos a ciência guiar nossa tomada de decisão, sem permitir que a indústria dos combustíveis fósseis sequestre a formulação de políticas.”
 Fonte: Por Kate Aronoff, em The Intercept
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hellotenaciousnutglitter · 6 years ago
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Agroindústria de vinho colonial é inaugurada em Garibaldi
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Aldo Lazzari e família, moradores de Marcorama, estão entre os primeiros do Estado a se certificar para comercializar vinho colonial, de acordo com a Lei 12.959/2014. A inauguração da La Nostra Cantina, registrada no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF/SDR), ocorreu nesta quarta-feira, dia 8, oportunidade em que também foi comemorado o aniversário de 55 anos da Emater em Garibaldi. Para a adequação da agroindústria à Lei do Vinho Colonial, um dos critérios é o registro no PEAF, em que o papel da Emater é fundamental para a orientação ao produtor. Além desta, há mais quatro agroindústrias de vinho colonial sendo legalizadas no município. “Esta nova lei traz muito alento e vai transformar o negócio de muitos produtores”, avalia o chefe do escritório da Emater de Garibaldi, Vanderlei Cercatto. “Mais indústrias como esta podem melhorar muito o setor e estimular o cultivo de uvas de qualidade”, acrescenta. A importância da legalização para a permanência da família no campo foi lembrada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Garibaldi, Luciano Rebelatto, que reafirmou o desejo de contar com mais vinícolas deste porte no município. A gerente regional da Emater da região Caxias do Sul, Sandra Dalmina, destacou a parceria e envolvimento entre entidades para viabilizar a adequação do empreendimento, bem como a criação de políticas públicas nesse sentido. O vice-prefeito Antonio Fachinelli e o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, parabenizaram o aperfeiçoamento da família para ser uma das primeiras a ser certificada no Estado. Emocionado, o produtor anfitrião Aldo Lazzari agradeceu a presença dos convidados e revelou o desejo de aumentar a produção de 14 mil para 20 mil litros na próxima safra, com a ajuda do trabalho da esposa Adriana e do filho Guilherme. A chamada Lei do Vinho Colonial tem o objetivo de tirar os produtores da informalidade. Para obter o registro, eles devem produzir menos de 20 mil litros ao ano, as uvas devem ser de cultivo próprio, o vinho pode ser vendido na propriedade e em feiras municipais e as notas podem ser emitidas pelo talão do produtor, além de se cadastrar no PEAF. 55 anos da Emater em Garibaldi Entidade responsável por orientar os produtores rurais em todo o Brasil, inclusive para a formalização das agroindústrias familiares, a Emater/Ascar aproveitou o encontro para celebrar os 55 anos de seu escritório no município. Ao lembrar o histórico da entidade, Vanderlei Cercatto avaliou a transformação na agricultura no período. “Vimos a mudança do machado para a motosserra, da mangueira para o trator de pulverização. E a Emater esteve sempre presente”, destacou. Como Cercatto, Sandra Dalmina também lembrou a função da Emater de facilitar e atender às demandas dos agricultores. “Propriedades rurais que sonhavam em ter energia elétrica, há algumas décadas, hoje têm internet e acessos asfaltados”, avalia o vice-prefeito Fachinelli. “O aumento da produtividade dos empresários do campo e o desenvolvimento de Garibaldi tem muito a ver com o trabalho da Emater”, completou. O secretário Minetto lembrou que a entidade está presente em quase 100% dos municípios gaúchos, com o papel de transmitir o desenvolvimento e promover a transformação. “O melhoramento da cadeia da uva e vinho gera oportunidades de permanência no campo”, lembrou. Pelos seus 55 anos em Garibaldi em 2018, a Emater/Ascar será homenageada nas comemorações da Semana da Pátria, no próximo mês, junto ao Rotary Club Garibaldi, que completa 60 anos. Foto: Priscila Pilletti Read the full article
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osanecif · 7 years ago
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Opinião – Câmara e indústria
Entristece-me, percorrendo Coimbra a pé, de autocarro ou de automóvel, ver as fábricas que davam emprego a toda a população de Coimbra e arredores encerradas – desde as Louças de Coimbra (loiça, por sinal, muito barata e artística), à Estaco, à Lufapo, às fábricas de teêxtéis… indústria metalomecânica, indústria alimentar… Agora vejo – salvo estudantes – Coimbra com menos população, em que vão predominando cada vez mais os envelhecidos. Basta deslocarmo-nos num transporte público, numa rua ou viela, para se repetir o espectáculo. Há que escolher para mandatário ou membro da equipa camarária industriais de reconhecido mérito, ou pelo menos conselheiros que não se contentem com o ordenado ao fim do mês – e cada vez menor – mas que pensem nos outros e levem os outros a pensar para que surja ou ressurja a indústria que, a não acontecer, só há que esperar que a degradação continue. A Câmara e a Universidade têm que se associar e os sindicatos – tantas vezes geridos por profissionais da palavra ou das greves – se capacitem de que sem produção não se pode subir os vencimentos e que o patronato – quer seja público ou privado – não poderá ser irresponsável, aumentando as dívidas para que surjam as depressões e as insónias, porque se chega ao fim do mês já sem poder recorrer aos bancos e sem ter com que solver os compromissos e, se pretendem vender os seus bens só aparecem compradores de ocasião e a baixos preços e podem ficar sem sustento para a família e até ficar sem-abrigo… Estamos fartos de funcionários públicos ou municipais cada vez mais acrescidos, com impostos cada vez mais volumosos, que impedem que haja sobrantes migalhas que permitam investir. Isto levou ao estado degradante em que se encontra a nossa indústria. Não por falta de capacidade dos donos ou gestores – porque do gerido pelos revolucionários, desde a agricultura, pesca e indústria, nenhuma vingou – mas sim pelas greves irresponsáveis, feitas não por votação secreta, mas com o braço no ar. Aterroriza! Só os muito corajosos ou loucos é que se atrevem a votar, a ouvir protestos, insultos e assobios. Que este mundo haja respeito pelos corajosos e loucos deste comportamento, para ver se impera o bom senso e a responsabilidade sobre a irresponsabilidade de terem levado ao caos aldeias, vilas, cidade e país. Liberdade é permitir e poder actuar em consonância com a nossa consciência, e esta subordinada a valores. Senhores camarários, não exorbitem nas vossas exigências, não demorem a dar resposta a quem quer investir, senão, as fábricas mudam de poiso, como tem acontecido até ao momento. Procurando ser justo com a minha consciência e experiência de vida, isto tem resultado da impreparação, em primeiro lugar, dos presidentes a que se acresce a dos seus colaboradores e consultores. Definam zonas para instalar as empresas. Que empresas? Não pensem trabalhar apenas sete horas por dia – que os sindicatos até acham demais!
Opinião – Câmara e indústria
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inovaniteroi · 5 years ago
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Pesquisa indica que sindicatos perderam 1,5 milhão de associados
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Essa é a mais intensa queda dos últimos seis anos. Foto: Agência Brasil
O ano de 2018 teve a mais intensa queda dos últimos seis anos no número de associados a sindicatos, mostra pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, mesmo com o aumento de cerca de 1,3 milhão na população ocupada, os sindicatos perderam mais de 1,5 milhão de associados no ano passado.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) sobre mercado de trabalho, que teve informações adicionais divulgadas nesta quarta-feira (18). Segundo a PNAD, o percentual da população ocupada filiada a sindicatos vem caindo desde 2012, quando era de 16,1%, e teve sua queda mais intensa no ano de 2018, quando chegou a 12,5%. Nos seis anos analisados, os sindicatos perderam quase 2,9 milhões de associados, grupo que chegou ao total de 11,5 milhões em 2018.
Analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy diz que diferentes fatores vêm puxando essa queda. “Sabemos que essa população ocupada que cresce é muito calcada em trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira assinada. Esses dois segmentos, tradicionalmente, não têm uma grande mobilização sindical”, afirma ela, que também identifica a reforma trabalhista, que passou a vigorar em novembro de 2017, como fator que pode ter contribuído para a redução do número de associados em 2018. Apesar disso, a pesquisadora pondera que não é possível especificar quantos pontos percentuais dessa queda podem ter relação com a mudança nas regras e quantos se devem à redução dos empregos com carteira assinada.
Os empregados do setor público têm a mais alta taxa de associação a sindicatos, com 25,7%, seguidos pelos trabalhadores do setor privado com carteira assinada, com 16%. Entre os trabalhadores domésticos, apenas 2,8% estão associados, e, entre os trabalhadores do setor privado sem carteira assinada, o percentual é de 4,5%. Os que atuam por conta própria também estão bem abaixo da média nacional de sindicalização, com 7,6%.
As regiões Norte e Centro-Oeste têm os menores percentuais de população ocupada sindicalizada, com 10,1% e 10,3%, respectivamente. As duas regiões tiveram as maiores quedas no contingente de sindicalizados em 2018, chegando a uma redução de  20% em relação a 2017.  
Já o Nordeste tem o maior percentual do país, com 14,1% da população ocupada sindicalizada. Na região, estão os únicos estados em que houve aumento do contingente de sindicalizados em 2018: Pernambuco, Sergipe e Piauí.
Em relação a gênero, o IBGE mostra que a população ocupada masculina é mais sindicalizada que a feminina, com uma diferença de 12,6% para 12,3%. Somente no Nordeste as trabalhadoras são mais sindicalizadas que os homens, com 14,9% contra 13,5%.
A queda registrada em 2018 fez com que todas as atividades da economia atingissem o menor patamar de sindicalização da série histórica iniciada em 2012. Os setores em que a taxa de sindicalização é mais elevada são a administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, em que o percentual chega a 22%. Em segundo lugar vem o grupamento de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 19,1%. Na Indústria geral, o percentual é de 15,2%.
Depois dos serviços domésticos (2,8%), as menores taxas de sindicalização estão na construção (5,2%), outros serviços (5,3%) e alojamento e alimentação (5,7%).
A queda no número de associados também foi registrada entre todos os níveis de escolaridade. As taxas de população ocupada sindicalizada chegaram, em 2018, a 10,4% no Fundamental incompleto, 8,1% no Fundamental completo, 11,5% no Médio completo e 20,3% no Superior completo.
CNPJ
O IBGE também verificou que 19,4% das pessoas que trabalham por conta própria têm Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Esse percentual cresceu entre 2012 e 2018, quando chegou ao maior índice da série histórica, mesmo após pequena queda em 2017.
“Isso é importante para saber como estão se estruturando e qual é a viabilidade que eles têm de ter acesso a crédito e emitir nota fiscal”.
Entre os empregadores, a cobertura do CNPJ chegou a 82,5% em 2015 e vem caindo desde então, encerrando 2018 em 79,4%.
A Região Sul tem os maiores percentuais de CNPJ para esses dois grupos (com 28,8% e 87%), e a Região Norte, os menores (7,5% e 59,3%).
O crescimento do CNPJ entre os empregados por conta própria se dá com mais intensidade nos mesmos setores em que o número de empregadores mais cai: indústria, comércio e construção.
Local de trabalho
Outro movimento captado pela pesquisa é a queda na proporção da população ocupada no setor privado que trabalha em estabelecimentos dos próprios empreendimentos que a empregam, como lojas, fábricas e escritórios. Esse percentual vem caindo desde 2014 e chegou a 59,8% em 2018, o que está associado à redução do emprego com carteira assinada em setores como a indústria e a construção.
Já o pessoal ocupado em fazenda, sítio ou granja também está em queda, puxado pelos resultados do Nordeste, onde esse movimento é mais intenso. O percentual de trabalhadores do setor privado nesses locais chegou a 10,7% em 2018.
Por outro lado, crescem as fatias que trabalham em local designado pelo empregador, patrão ou freguês (13,5%), no domicílio de residência (5,2%), em veículo automotor (4,8%) e em via ou área pública (3,1%).
Agência Brasil
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noticiasdenatal · 6 years ago
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Empresários discutem o futuro da pesca oceânica do atum no Brasil
Empresários discutem o futuro da pesca oceânica do atum no Brasil
“Está em definição o futuro da pesca oceânica do atum no Brasil”. Com essa frase, o presidente do Sindicato da Indústria de Pesca do Rio Grande do Norte (SINDIPESCA-RN), Gabriel Calzavara de Araújo, resume a importância da reunião desta terça (28) e quarta-feira (29), no auditório João Victor de Holanda, no 7º andar da Casa da Indústria, sede do Sistema FIERN. Trata-se da 11ª Sessão Ordinária do…
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noticiasdenatal · 6 years ago
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Navio pesqueiro potiguar é atacado por embarcação chinesa
Navio pesqueiro potiguar é atacado por embarcação chinesa
Um navio atuneiro potiguar, com cerca de 22 metros de comprimento e 10 tripulantes a bordo, foi atacado por um navio chinês que tem mais que o dobro do tamanho. Segundo o Sindicato da Indústria de Pesca do Rio Grande do Norte, o ataque aconteceu no final da manhã desta quinta (22) a 420 milhas da costa brasileira (676 quilômetros), já em águas internacionais. Não há feridos.
“Está acontecendo uma…
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hellotenaciousnutglitter · 6 years ago
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Agroindústria de vinho colonial é inaugurada em Garibaldi
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Aldo Lazzari e família, moradores de Marcorama, estão entre os primeiros do Estado a se certificar para comercializar vinho colonial, de acordo com a Lei 12.959/2014. A inauguração da La Nostra Cantina, registrada no Programa Estadual de Agroindústria Familiar (PEAF/SDR), ocorreu nesta quarta-feira, dia 8, oportunidade em que também foi comemorado o aniversário de 55 anos da Emater em Garibaldi. Para a adequação da agroindústria à Lei do Vinho Colonial, um dos critérios é o registro no PEAF, em que o papel da Emater é fundamental para a orientação ao produtor. Além desta, há mais quatro agroindústrias de vinho colonial sendo legalizadas no município. “Esta nova lei traz muito alento e vai transformar o negócio de muitos produtores”, avalia o chefe do escritório da Emater de Garibaldi, Vanderlei Cercatto. “Mais indústrias como esta podem melhorar muito o setor e estimular o cultivo de uvas de qualidade”, acrescenta. A importância da legalização para a permanência da família no campo foi lembrada pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Garibaldi, Luciano Rebelatto, que reafirmou o desejo de contar com mais vinícolas deste porte no município. A gerente regional da Emater da região Caxias do Sul, Sandra Dalmina, destacou a parceria e envolvimento entre entidades para viabilizar a adequação do empreendimento, bem como a criação de políticas públicas nesse sentido. O vice-prefeito Antonio Fachinelli e o secretário estadual de Desenvolvimento Rural, Pesca e Cooperativismo, Tarcisio Minetto, parabenizaram o aperfeiçoamento da família para ser uma das primeiras a ser certificada no Estado. Emocionado, o produtor anfitrião Aldo Lazzari agradeceu a presença dos convidados e revelou o desejo de aumentar a produção de 14 mil para 20 mil litros na próxima safra, com a ajuda do trabalho da esposa Adriana e do filho Guilherme. A chamada Lei do Vinho Colonial tem o objetivo de tirar os produtores da informalidade. Para obter o registro, eles devem produzir menos de 20 mil litros ao ano, as uvas devem ser de cultivo próprio, o vinho pode ser vendido na propriedade e em feiras municipais e as notas podem ser emitidas pelo talão do produtor, além de se cadastrar no PEAF. 55 anos da Emater em Garibaldi Entidade responsável por orientar os produtores rurais em todo o Brasil, inclusive para a formalização das agroindústrias familiares, a Emater/Ascar aproveitou o encontro para celebrar os 55 anos de seu escritório no município. Ao lembrar o histórico da entidade, Vanderlei Cercatto avaliou a transformação na agricultura no período. “Vimos a mudança do machado para a motosserra, da mangueira para o trator de pulverização. E a Emater esteve sempre presente”, destacou. Como Cercatto, Sandra Dalmina também lembrou a função da Emater de facilitar e atender às demandas dos agricultores. “Propriedades rurais que sonhavam em ter energia elétrica, há algumas décadas, hoje têm internet e acessos asfaltados”, avalia o vice-prefeito Fachinelli. “O aumento da produtividade dos empresários do campo e o desenvolvimento de Garibaldi tem muito a ver com o trabalho da Emater”, completou. O secretário Minetto lembrou que a entidade está presente em quase 100% dos municípios gaúchos, com o papel de transmitir o desenvolvimento e promover a transformação. “O melhoramento da cadeia da uva e vinho gera oportunidades de permanência no campo”, lembrou. Pelos seus 55 anos em Garibaldi em 2018, a Emater/Ascar será homenageada nas comemorações da Semana da Pátria, no próximo mês, junto ao Rotary Club Garibaldi, que completa 60 anos. Foto: Priscila Pilletti Read the full article
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