#saudade amarga
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textosaleatoriosbr · 1 year ago
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Saudade Poema da Memória e do Coração
Saudade Poema da Memória e do Coração Saudade, doce e amarga companheira, Que invade o peito, faz a alma inteira, Recordando tempos que não voltam mais, Deixando marcas como eternas cicatrizes. Saudade Poema da Memória e do Coração No silêncio da noite, tua voz ecoa, Lembranças se entrelaçam como teia boa. Saudade, sentimento que não se apaga, É a sombra que o tempo não desfaz. Na distância entre…
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bananahwormz · 7 months ago
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mahteeez · 1 month ago
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⎯⎯⎯⎯ 𝐈 𝐌𝐈𝐒𝐒 𝐘𝐎𝐔
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(Ex-husband!Mingyu x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut, angst.
⢷⠀Avisos: MDNI, masturbação explícita, melancolia, menção a culpa e vulnerabilidade.
⢷⠀Notas: O cover desse querido de Glimpse of Us (esse aqui) foi a inspiração para eu escrever isso (embora a história não coincida exatamente com a letra da música). Escrever sobre homem em situação de vulnerabilidade me deixou mais coisada do que eu esperava, então esperem que gostem, porque provavelmente vou querer escrever mais. Boa leitura!
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Encerrar uma relação é sempre doloroso, mas desmanchar um matrimônio é um encargo ainda mais difícil. Não se trata apenas de seguir em direções opostas, mas de lidar com a luta de um coração que ainda anseia pelo que se foi. Mingyu ainda carrega esse fardo, puxando-o ao longo dos dias, como uma sombra que não quer desaparecer.
Ele veste uma máscara de normalidade diante dos amigos, sorri e brinca como se nada o afligisse. Quando lhe perguntam como está, responde com uma simplicidade desconcertante: "Por que não estaria? " No entanto, dentro de si, ele guarda uma realidade amarga; Mingyu se sente infeliz.
As noites são as mais cruéis. É nelas que a saudade de você se junta ao desejo reprimido, envolvendo-o numa agonia silenciosa. Nessas horas, ele se sente humilhado por sua própria fragilidade. O vazio deixado por você o consome de formas que ele não ousa admitir, são momentos onde o calor de lembranças suas é a única coisa que resta para aquietar seu corpo.
De maneira automática, ele desliza os dedos pela tela do celular até abrir aquela pasta específica intitulada "minha luz", passando pelos inúmeros registros de você. Foto após foto, vídeo após vídeo, até que encontra o mesmo de sempre, aquele que escolhe quando precisa se aliviar.
Surpreendentemente, não há nada de obsceno na filmagem. É apenas um vídeo simples, gravado em uma tarde caseira qualquer. Seus olhos, tão brilhantes, fixam-se diretamente nele, ignorando a câmera, seu sorriso sutil gradualmente crescendo junto ao rubor em suas bochechas enquanto a voz de Mingyu ecoa ao fundo.
Mingyu já tem a mão envolvendo seu membro semiduro, os movimentos lentos arrancando dele um suspiro fraco. Ele aperta o túnel formado pelos dedos em torno da cabeça sensível, deslizando para baixo com firmeza, sem afrouxar o aperto, o toque arrancando um gemido rouco e quase ofegante.
Na outra mão, o celular permanece firme, e ele não desvia o olhar da sua imagem na tela. Cada pixel parece ganhar vida sob os olhos ávidos, como se, por um momento, você estivesse ali, diante dele, tão real quanto a saudade que o consome.
Mingyu sente o coração martelar no peito sempre que ouve aquelas palavras, as mesmas que o levam repetidamente ao limite. Na tela, você finalmente olha para a câmera e diz, com a voz doce que ele conhece tão bem: "Tá, tá, ok. Eu te amo, Kim Mingyu. Eu te amo, eu te amo, eu te amo! E você não precisa me filmar dizendo isso, seu bobo. Temos uma vida inteira juntos para que eu repita isso para você quantas vezes quiser". Seu rosto some do campo de visão, substituído pela penumbra do corpo que se inclina sobre ele, seguido pelo som suave de um beijo estalado.
Seu nome escapa dos lábios de Mingyu em um choramingo, enquanto seu abdômen se contrai com a sensação que o toma. O prazer o domina, jatos quentes e viscosos escorrem por entre seus dedos. Ele prossegue com os movimentos lentos, mesmo enquanto a sensibilidade o faz estremecer, até que finalmente para, deixando-se levar pelo peso do instante.
A respiração pesada luta por estabilidade. Exausto, Mingyu repousa o celular ao lado, com o vídeo já encerrado. Ele fixa o olhar para o teto, mas sua mente ainda está presa em você, em todas as palavras, em cada lembrança, na promessa de uma eternidade.
Mesmo que a culpa por ter transformado sua imagem em algo tão sujo o consuma enquanto ele desce do ápice do prazer, a culpa que realmente pesa em Mingyu é a de não ter lutado o suficiente para mantê-la ao seu lado. Só ele sabe o quanto estaria disposto a desafiar o próprio mundo, apenas para ouvir você repetir essas palavras diretamente a ele mais uma vez.
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Última fic do ano e quero agradecer a todos vocês. Comecei a postar minhas coisinhas aqui em julho e, desde então, tive o prazer de não só contar com leitores super fofos, mas também de conhecer outras escritoras maravilhosas <3 Espero que todos vocês tenham um próximo ano incrível!
Se gostou, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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pauloijunior · 2 months ago
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Se escolha!
Está sendo difícil encarar o jeito que as coisas andam. Demonstrar sentimentos virou algo fútil, infantil, egoísta e sem valor... Às vezes eu fico pensando, desde quando "sentir" se tornou algo tão ruim e tão desvalorizado? As pessoas estão cada vez mais difíceis, cada vez mais complicadas, cada vez mais amargas, sem sentimentos e não percebem. Quem sente de verdade come o pão que o diabo amassou na mão dessas pessoas. Agora este é o nosso mundo? Um mundo onde não se pode mais demonstrar afeto, ciúmes, importância, preocupação, amor, saudade e cuidados? Um mundo onde ninguém mais respeita o sentimento de ninguém. Ninguém mais respeita o outro, a individualidade, o caráter e os princípios? Agora só sabem julgar e apontar o dedo. E quando alguém demonstra e o outro não concorda, vira uma guerra, uma disputa de quem sente mais, de quem sabe mais, de quem julga mais, de quem machuca mais, de quem ignora mais e de quem desiste primeiro. Antigamente as pessoas sabiam dar valor às outras, sabiam cuidar umas das outras, sabiam respeitar, sabiam amar, ser pacientes e entender. Hoje em dia virou competição e parece que quanto mais rápido se livrarem um do outro é melhor. E eu cansei disso, cansei de ser julgado e ter dedos apontados para mim... e era sempre quando eu ousava falar de como me sinto.....e assim tinha que esconder qualquer incômodo, tinha que me diminuir para me encaixar....tinha que correr atrás das pessoas, porque se eu não fosse ninguém voltava....Sempre tinha que me esforçar sozinho....e por muitas vezes me anulava......Sempre saía como o errado por falar como estava me sentindo.... Por muitas vezes eu abaixava a cabeça para que as pessoas ficassem e gostassem de mim, E por fim esperava em vão que um dia tivesse reciprocidade nas minhas interações com elas. E é por isso que hoje estou ME ESCOLHENDO! todos os dias, estou me consertando, me encaixando e tentando ser melhor para MIM, eu parei de ficar me podando porque não vale a pena. Nunca mais irei aceitar isso, se alguém quiser se aproximar de mim e ter eu em sua vida ou até mesmo me amar, vai ter que ser por quem sou e não pelo que querem que eu seja, vai ter que ser sem querer me transformar em um fantoche de emoções e sentimentos. Eu sou mais do que muitos podem ver, sou imenso, sou gigante, mereço o mundo e eu nunca mais me tornarei pequeno por causa de NINGUÉM!
Nunca mais!
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quebraram · 9 months ago
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E pelo jeito que as coisas andam, até ter e demonstrar sentimentos virou algo fútil, infantil, egoísta e sem valor... Às vezes eu fico pensando, desde quando sentir se tornou algo tão ruim e tão desvalorizado? As pessoas estão cada vez mais difíceis, cada vez mais complicadas, cada vez mais amargas, sem sentimentos e não percebem. Fora que quem sente de verdade come o pão que o diabo amassou na mão deles. Onde já se viu isso, um mundo onde não se pode mais demonstrar afeto, ciúmes, importância, preocupação, amor, saudade e cuidados? Ninguém mais respeita o sentimento de ninguém. Ninguém mais respeita o outro, a individualidade, o caráter e os princípios, só sabem julgar e apontar o dedo. E quando alguém demonstra e o outro não concorda, vira uma guerra, uma disputa de quem sente mais, de quem sabe mais, de quem julga mais, de quem machuca mais, de quem ignora mais e de quem desiste primeiro. Antigamente as pessoas sabiam dar valor às outras, sabiam cuidar das outras, sabiam respeitar, sabiam amar, ser pacientes e entender. Hoje em dia virou competição e parece que quanto mais rápido se livrarem, melhor. E eu estou cansado disso, cansado de ser julgado e ter dedos apontados para mim sempre que ouso falar de como me sinto, de ter que esconder qualquer incomodo, de ter que me diminuir para me encaixar, de correr atrás das pessoas, porque se eu não for atrás ninguém fica, ninguém vem. Eu estou exausto de sempre ter que me esforçar sozinho e ter que me anular, de sair como o errado por falar como me sinto do meu jeito, de ter que abaixar a cabeça para que as pessoas fiquem e gostem de mim, de esperar que um dia eu tenha reciprocidade nas minhas interações com pessoas. E é por isso que eu estou me escolhendo todos os dias, estou me consertando, me encaixando e tentando ser melhor para mim, eu parei de ficar me podando porque não vale a pena. Nunca mais irei aceitar isso, se alguém quiser se aproximar, me ter em sua vida ou até mesmo me amar, vai ter que ser por quem sou e não pelo que querem me tornar, vai ter que ser sem querer me transformar em um fantoche de emoções e sentimentos. Eu sou mais do que muitos podem ver, sou imenso, sou gigante, mereço o mundo e eu nunca mais me tornarei pequeno por causa de outras pessoas. Nunca mais.
— Quebraram, D.
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intensidade-livre · 1 month ago
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Eu Queria Mentir
Eu queria dizer que não penso em você, Que o silêncio dos dias não grita teu nome, Que minha mente não dança entre memórias, E que minha alma não se afoga em saudade.
Eu queria dizer que não doeu, Que o bloqueio foi apenas um gesto vazio, Que a esperança nunca floresceu, E que teu adeus não carregou pedaços meus.
Eu queria acreditar que não fui trocado, Que o eco da tua ausência não trouxe outro alguém, Que não carrego o peso da certeza amarga, De ser sombra na luz de outro coração.
Eu queria dizer que não sonho contigo, Que o altar da vida não guarda tua imagem, Que a ideia de filhos, de um futuro ao teu lado, Não é o lar que minha mente constrói.
Mas eu mentiria, e não posso negar, Pois meu peito insiste em te amar, Mesmo sabendo que tudo é ilusão, Uma chama acesa no vazio da razão.
Eu queria não amar, não querer, não lembrar, Mas tua ausência é presença que vem me buscar. E assim sigo, perdido em saudade, Amando o que nunca será verdade. (Jorge A Aquino)
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okeutocalma · 2 months ago
Note
já que seus pedidos estão abertos✍️
tudo o que eu quero ver é o Kim Dan largando aquele traste e ficando com um cara muito mais potente e maior do que o Joo Jaekyung e sendo "marido troféu"...e o Joo ficando sozinho e ferrado se mordendo de inveja/ciúmes como ele merece
escreveria?🥺
Além das correntes — Kim Dan X MALE READER.
Capítulo 01.
Leitor tem aparência do Toji Fushiguro.
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Título: “Além das Correntes”
Kim Dan fechava a porta do pequeno consultório com mãos trêmulas, como sempre fazia ao término do expediente. Aquela era sua rotina: encerrar os longos turnos com uma sensação de exaustão física e emocional. Ele não sabia ao certo quanto tempo mais poderia suportar o peso daquela vida que parecia presa em correntes invisíveis, sempre se arrastando entre uma submissão amarga e a incerteza do amanhã.
O nome de Joo Jaekyung ainda ecoava em sua mente, não por afeto ou saudade, mas por ser sinônimo de um ciclo interminável de possessividade. Kim Dan sabia que aquilo não era amor; era controle, uma prisão onde ele raramente tinha espaço para respirar, quem dirá ser ele mesmo.
Era em noites como aquela, em que as ruas da cidade pareciam vazias e sombrias, que ele se permitia sonhar com algo diferente. Talvez um dia ele conseguisse encontrar alguém que não o visse como um acessório de conveniência, mas como um parceiro. Alguém que valorizasse sua gentileza, sua força, alguém que não o moldasse para caber em um ideal egoísta.
Enquanto Kim Dan caminhava pelas ruas iluminadas apenas pelos postes envelhecidos, o som de passos ecoou atrás dele. Ele se virou instintivamente, seu corpo tenso, mas relaxou ao ver um rosto familiar.
“ Zeni’n ” era um homem que, até então, havia sido apenas um cliente ocasional na clínica. Alto, imponente e com um sorriso que irradiava uma confiança tranquila, ele parecia deslocado naquele bairro que conhecia mais a amargura do que o brilho da felicidade.
“Dan?” O tom de preocupação em sua voz foi suficiente para aquecer o peito de Kim Dan, algo que ele raramente sentia. “Está tarde para você andar sozinho. Quer uma carona?”
Era a primeira vez que alguém oferecia algo sem esperar nada em troca. Kim Dan hesitou, mas o cansaço em seus pés e a gentileza nos olhos de [Nome] o convenceram. Talvez, pela primeira vez, ele pudesse se permitir uma pausa — um momento de leveza.
A viagem até o apartamento de Dan foi silenciosa, mas não desconfortável. Quando chegaram, [Nome] o encarou com uma expressão séria, quase hesitante.
“Você merece mais do que tem agora, sabia?” Ele disse, deixando Dan completamente sem palavras.
Kim Dan não sabia o que o futuro guardava, mas naquele momento, algo dentro dele despertava. Talvez fosse esperança.
Kim Dan ficou estático, a mão pairando sobre a maçaneta da porta de seu apartamento. Aquelas palavras ecoavam em sua mente com uma intensidade avassaladora. Ele piscou, tentando processar o que acabara de ouvir.
“Eu… O que você quer dizer com isso?” A voz saiu hesitante, quase um sussurro.
[Nome] cruzou os braços, recostando-se contra o carro. Seu olhar era sério, mas não havia julgamento ali, apenas uma preocupação genuína que Dan não estava acostumado a receber.
“Quero dizer que você parece carregar o mundo inteiro nos ombros,” ele começou, inclinando levemente a cabeça. “E, pelo pouco que eu vi, não é porque você merece. Talvez porque você acha que não pode pedir mais do que isso.”
Kim Dan sentiu um nó se formar em sua garganta. Ele estava tão acostumado a ser ignorado ou a se moldar às expectativas alheias que ouvir algo tão simples, mas tão verdadeiro, o desarmou.
“Eu… Eu não sei o que dizer.” Ele abaixou a cabeça, tentando esconder os olhos marejados.
“Não precisa dizer nada.” [Nome] deu um passo à frente, parando próximo o suficiente para que Dan pudesse sentir a presença calorosa dele, mas respeitando seu espaço. “Só pense nisso. Você não está sozinho, Dan. E, se precisar de alguém, eu estou por aqui.”
Por um instante, o silêncio entre os dois pareceu quase confortável, carregado de significados que não precisavam ser ditos. Quando Kim Dan finalmente encontrou coragem para erguer os olhos, ele encontrou um sorriso gentil que parecia prometer algo que ele não via há muito tempo: segurança.
“Obrigado…” murmurou, quase sem voz.
[Nome] deu um leve aceno com a cabeça antes de se afastar e voltar para o carro. “Descanse. E se cuide, ok?”
Dan observou enquanto o carro se afastava, desaparecendo na escuridão da rua. Quando ele finalmente entrou em seu apartamento, percebeu que algo havia mudado dentro dele. Não era uma revolução, mas um lampejo. Um pequeno brilho de esperança que ele não sabia que ainda existia.
Deitando-se em sua cama, ele pensou em [Nome], na gentileza que havia experimentado naquela noite. Talvez fosse apenas um gesto passageiro, mas, pela primeira vez, ele se permitiu acreditar que as coisas poderiam ser diferentes.
Naquela noite, Kim Dan dormiu mais tranquilo do que em muitos anos.
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artmiabynana · 2 months ago
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Chegou montada em seu cavalo, a cabeça erguida e o olhar firme, com uma presença que refletia o respeito e a lealdade que havia conquistado entre os seus. Atrás de si, vinham seus guerreiros e guerreiras, marchando sob os aplausos e saudações dos súditos.
O som das ferraduras marcava o ritmo da entrada, enquanto acenava levemente para a multidão, o rosto sereno, mesmo que por hora, não estivesse interessada na recepção.
Que os Deuses a perdoasse.
Desmontou devagar, entregando as rédeas a um servo que aguardava, e atravessou o pátio com passos rápidos, ladeada pelos companheiros. Quando adentrou o salão, encontrou-o repleto de rostos conhecidos, e seu olhar percorreu o ambiente até finalmente encontrá-lo.
Ragnar estava ali, próximo ao trono, cercado de amigos, e para sua surpresa, conversando com uma mulher desconhecida, que lhe dirigia palavras e olhares de uma forma íntima demais.
Caminhou até o trono, mantendo o rosto impassível, embora o incômodo começasse a crescer em seu peito. Assim que Ragnar notou sua presença, afastou-se da conversa e veio até você, os olhos brilhando com saudade, e um sorriso caloroso nos lábios.
— Já estava ficando preocupado! - Lhe envolveu num abraço apertado e beijou seus lábios, mas sentiu que você estava distante, seu corpo rígido e seu olhar sério.
Sem dizer uma palavra, soltou-se dele e seguiu para seus aposentos.
Ragnar ficou parado por um instante, surpreso, antes de perceber que algo estava errado. Ignorando os olhares ao redor, ele veio atrás de si, com passos rápidos, sentindo a inquietação crescer enquanto entrava no quarto.
Chamou seus nomes diversas vezes, assistindo você se desfazer de suas roupas e seus itens de batalha durante o caminho.
Já havia tirado o manto de viagem e soltava as fivelas da armadura com gestos bruscos.
— O que houve? — Ragnar perguntou, aproximando-se com cautela. — Por que não me beijou de volta?
Você o encarou, os olhos faiscando de irritação.
— O que houve, Ragnar? — repetiu, a voz fria. — Depois de dias longe, eu volto e encontro uma mulher praticamente se insinuando para você, enquanto você parece... completamente satisfeito?
Ele deu mais um passo, mas você recuou, mantendo o olhar firme.
— É isso que você chama de “nada”? — murmurou, sem se virar, a voz mais baixa, que fez Ragnar hesitar. — Depois de dias fora, resolvendo assuntos do meu povo, eu volto e vejo uma qualquer se aproveitando da sua “educação” na sala do nosso trono? Do lugar aonde governo sendo SUA mulher?
Ragnar respirou fundo, mantendo o tom calmo, mas sentindo a pressão do incômodo crescer.
— Eu não dei motivo para isso, você sabe. Não me orgulho do passado, mas estou com você agora. Ela é apenas uma... intrusa, nada mais.
Ao ouvir isso, você se virou, finalmente o encarando, os olhos intensos e carregados de uma fúria silenciosa.
Para o loiro, foi exatamente complicado não observar seu corpo nu a frente, e se fosse em outro momento ele lhe atacaria, mas agora segurava sua vontade e lhe via diferente.
Isso era um dos fatores que lhe fazia amar Ragnar: A diferença de olhares que ele tinha por ti. Lhe reconhecia como guerreira, como mulher e como esposa.
— Uma intrusa que, pelo visto, parece muito à vontade para se insinuar. — respondeu, a voz amarga. — Você quer me convencer de que ela é “nada”, mas você viu a forma como te olhava? E pior, sabia que eu poderia te ver e mesmo assim... se fez de desentendido?
Ele se aproximou, estendendo uma mão em direção a você, mas hesitou ao ver seu olhar.
— Escute, eu juro que aquilo foi uma provocação dela, apenas um jogo que não faz sentido para mim. Eu não respondi, não dei motivo.
Você o observou, seus olhos questionando a sinceridade dele. Ragnar acompanhou o movimento, observando as marcas da viagem em sua pele, a exaustão que você tentava conter. Aproximou-se mais, cauteloso, a mão quente pousando em seu ombro.
— Sei que está cansada. Sei que não foi fácil... — murmurou ele, a voz finalmente mostrando o toque de vulnerabilidade que você conhecia bem. — Não imaginei que causaria esse mal-estar... Me perdoe se fui descuidado.
Sentindo a sinceridade na voz dele, você permitiu que ele se aproximasse. Ele puxou você suavemente para si, encostando sua testa na sua, o calor de sua respiração suavizando a tensão.
— Sei que só você entende a vida que levamos, o que enfrentamos — Ragnar continuou, os olhos fixos nos seus, a voz firme, mas agora quase suplicante. — Posso não ser o homem mais fácil, mas estou aqui. E sou seu, assim como você é minha.
O coração do Viking se acalmou ao sentir suas mãos sobre seus ombros, cercando sua face e selou seus lábios em selares calmos. Os olhos azuis pareciam brilhar ainda mais, o sorriso aumentava a cada toque e isso lhe arrancou uma risada.
— Como você é bobo! - dizia rindo, sentindo o corpo ser guiado até a cama macia.
Ragnar admira sua figura estendida pela cama, a maneira como se espreguiça e se acomoda sobre os tecidos de pele animal. Quando toca a borda do colete de couro, sente seu pé tocar a ponta de sua virilha. Observa sua cabeça negar para os lados, fecha a cara, emburrado.
— Ah, por favor. - Toca seus dedos em uma massagem, sobe por cima de ti ao segurar sua perna e abrir para o lado. - Fazem semanas.
— Exatamente, fazem semanas e estamos com o Palácio cheio. - Segura sobre os ombros fortes, o impede de beijar seu pescoço. - Precisamos ser bons exemplos para o nosso povo, Ragnar.
— Pare de me chamar de Ragnar, mulher. - Responde indignado, escuta você rir ainda mais. - Sabe como deve me chamar.
— Sabe que não deve deixar nenhuma mulher lhe tocar, sem ser eu. - Responde no mesmo tom provocador.
— De novo não...
— Desculpe, marido. - O termo faz Ragnar sorrir, deita-se ao seu lado, roubando diversos selares de seus lábios.
Acaba perdendo sua marra e deixa com que Ragnar tire as próprias roupas. Expõe o corpo bonito, que tanto sentiu falta. Sente a boca salivar ao vê-lo despido por completo, tão necessitado.
Encara os olhos famintos, parecem mais escuros. Desce devagar, admira o caminho de pelos claros que adornam o peito, a barriga, abdômen e a pelve. Encara o membro necessitado, babado e céus, parece pulsar contra o nada.
Estica a mão, toca a pele quente com os dedos e aperta a carne farta com força, escuta Ragnar rir. Sempre gostou da possessão, do ciúmes que tu exalava quando o assunto era o casamento de vocês. Admitia a si próprio que gostava de sentir seus toques fortes, o fazendo lembrar de quem ele era.
A boca se abre em um gemido quando sente sua boca sobre a glande inchada, onde lambe e suga, coleta o máximo de líquido e se afasta novamente. — Porque esta babando tanto, querido? Ficar longe de mim é demais pra você, Lothbrook?
As mãos do Viking tomam a sua nuca, puxam seu pescoço para trás e a deitam novamente sobre a cama. Sabe a melhor maneira de responder.
Ataca seus lábios em desespero, não se beijam de uma maneira nem um pouco ajeitada. Se mordem, se arranham, ele bate contra as suas coxas e aperta seus seios, puxa seus cabelos quando sente seus dentes fincarem sobre sua pele. Marca, machuca e sabe que vai doer por alguns dias, mas é assim que vocês funcionam. É por isso que Ragnar lhe ama.
Sente os dedos grossos do viking tocarem seu íntimo carente, força dois dedos para dentro. Grita, sente a garganta doer.
Lothbrook abaixa o corpo o suficiente e lambe seu meio preenchido, coletando seu líquido para cuspir de volta em seu meio, deixa babado o suficiente. Abre os dedos em formato de tesoura, quer expandir sua entrada para que não doa quando houver penetração.
Seu corpo é virado de lado, as pernas dobrada o suficiente para expor seu íntimo. Guia o pau teso até sua entrada babada, brincando pelos lábios úmidos com a cabecinha inchada, provocando.
O loiro geme em satisfação junto à ti, entra de maneira bruta, indo até o fim, até sentir sua bunda colada com a pelve dele. Sentia as paredes macias o apertar, quase que o sufocar. A mão forte se chocam contra sua bunda e a outra se prende em seu cabelo, o puxa para trás.
Geme de maneira alta, grita pelo nome do marido, sente a ardência da grossura lhe alargando, doendo quando se sentiu expandir. Sua mente parecia uma neblina, sentindo o membro grosso estocar quase que contra o colo de seu útero, era ritmado, bruto. Seus olhos cansados e molhados reviravam vez ou outra. Os íntimos faziam aquele barulho gostoso de tão ensopados, ecoava pelo quarto todo, e talvez quem estivesse por perto acabasse por ouvir.
Suas pernas se abriram e virou-se de frente para o loiro, puxando ele pelos ombros acima de si, fazendo o clássico papai e mamãe. Passa suas coxas contra o quadril, seguindo o mesmo movimento de estocadas que ele. Arranha a carne de suas costas, sente a mão de Lothbrook trancar em seu pescoço enquanto as estocadas ritmadas tomam conta de seus corpos.
Seu ponto doce chorava, suas paredes rugosas o apertavam tanto que parecia impossível de continuar. O viking gemia contra seu ouvido, os olhos azuis pareciam tão vivos e brilhantes, tal qual um oceano.
— Hoje é a noite em que vamos fazer um filho. - Ele sussurra ardiloso contra seu rosto, sorri ao vê-la tão cansada, mas com os olhos brilhantes em suplica de mais.
Afunda o rosto contra sua clavícula, ao passo que cria um ritmo alucinante contra os íntimos babados. Acerta seu ponto doce várias e várias vezes, o caralho grossos engrossando quando a viu tão mole, pulsando ao seu redor. Foi o suficiente para que suas costas arqueassem do colchão, os dedos ficassem esbranquiçados de tanto que os apertava contra o corpo tatuado, os olhos molhados se fechassem e de repente, a sensação eletrizante passasse por cada célula de seu ser, enguichando todo o líquido acumulado. Lothbrook fez indiferença, continuando a estocar com tanta pressa que sentia que podia quebrá-la. Chocou sua pelve contra a sua mais alguma vezes, antes de se libertar e sentir a mente nublar, jogando seu líquido diretamente em seu útero.
Tombou ao seu lado, abraçando seu corpo com as mãos fortes. Selou sua testa várias vezes, seus lábios e sua face, sorrindo ofegante, porém foi interrompido ao vê-la fechar suas pernas e as apertar. Lhe encarou esperançoso, agora com os olhos azuis estando molhados e sua íris mais clara.
— Quero carregar o seu filho, Lothbrook. - Sussurrou enquanto o admirava, alisando a face cansada do viking. - Assim conseguirá provar que já tem alguém que o satisfaz.
O homem fechou os olhos e tapou a face com as mãos, escutando sua risada ardilosa.
— Que os deuses me protejam da sua raiva, esposa!
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@hashnna oi amor te amo meu amor, agora é a sua vez de postar com o Hvitserk ou com o Rollo. 💝💘💓💘💝💞
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bleuphantom · 2 months ago
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Alguém explica?
Essa saudade
Que brota do vazio em meu peito
Desaguando em um vale de lágrimas
Tão densa quanto a mais longa noite
Inverno glacial
Eterna noite escura da alma
Que amarga meu paladar
Naufragou meu olhar
Enquanto meu céu de primavera se fez acinzetar.
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margensdeumdiario · 8 days ago
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Finitude e Lembranças
Acredito que agora chegamos ao fim, e isso doi de uma maneira que eu não consigo traduzir em palavras, porque as palavras ainda não aprenderam a refletir as complexidades da alma. Lamento profundamente por isso, talvez mais do que imaginei que sentiria. Sempre soube, no fundo, que o término seria uma linha que cruzaríamos em algum momento. Tudo, em algum ponto, chega ao fim, não é? Há uma finitude que é mais cruel do que qualquer despedida. Mas, ao mesmo tempo, há uma constância nas despedidas; elas sempre chegam, elas sempre fazem parte da dança da vida. Mas isso não torna a dor mais fácil.
Pensava, com uma ingenuidade que hoje me parece ingênua, que você seria uma exceção. Que, entre todas as pessoas que já passaram pela minha vida, você ficaria. De alguma forma, eu acreditava que nossos caminhos se entrelaçariam de uma maneira mais forte, mais resistente ao tempo, mais imune às forças que forçam os relacionamentos a desvanecerem. Mas a verdade, cruel e desiludida, é que não fomos exceção. E talvez, em algum momento, tenha sido isso que mais me feriu – a ideia de que seríamos diferentes, que a nossa história não seria como as outras. Eu queria acreditar que poderia escrever uma história que desafiasse o fim, que lutasse contra a inevitabilidade. Mas, de alguma forma, fui derrotada pelas nossas limitações.
Agora, restam as lembranças. E eu já posso sentir a saudade, com a mesma intensidade com que se sente falta de casa. Uma saudade amarga, que se mistura com a lembrança do que poderia ter sido, mas não foi. Porque, em algum lugar no fundo, sempre pensei que a casa seria sempre ali, sempre segura, sempre constante, mas agora, ao olhar para trás, percebo que talvez essa casa tenha sido apenas uma ilusão. Mesmo assim, sinto falta de você. Da sua presença, da sua risada, das conversas que agora parecem feitas de um material diferente, mais frágil. Continuarei escrevendo sobre você, porque você permanece, de alguma forma, em cada palavra que sai de mim. Continuarei escrevendo sobre o que senti, sobre a paixão que me envolveu de uma forma tão intensa, tão descontrolada. Ela ainda queima, de alguma forma, mesmo que eu saiba que não posso mais esperar que a chama se mantenha acesa.
Cansada de esperar que as coisas dessem certo, cansei de lutar contra o que não podemos controlar. Não deu, e eu, finalmente, aceito isso. Aceito que o fim chegou e, mais do que isso, aceito que, talvez, o fim tenha sido o melhor para nós dois. Porque há momentos em que é preciso dar espaço para o silêncio, para a falta, para o fim. E talvez o que eu precise agora seja aceitar a dor da perda, para que ela não me prenda mais ao que já se foi. O fim, ainda que amargo, é também libertador. Eu aceito, mesmo que com o coração pesado, o que é inevitável.
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imhotncold · 4 months ago
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Te liguei pra dizer que eu tô com saudade
Sei que não devia
Eu não devia pedir por migalhas
Mas se eu te matar, o que sobra?
Te digo que te quero na esperança de ouvir:
Te quero também
Azar o meu.
Nem o teu dizer me alimenta
Afinal, já experimentei demais você
E o gosto nunca mudou
Nunca muda
Será minha boca que ainda tá amarga?
-krysten
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talkmeforme · 9 days ago
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Como poderia explicar a dor constante da tentativa de aprovação? Das mudanças sem sentido, feitas apenas para agradar alguém que talvez nem esteja vendo o quanto mudei.
Comecei esse processo de auto-evolução com a esperança de que, ao me transformar, você me olhasse e se apaixonasse novamente. Mudei, mas não só por dentro, alterei até a essência dos meus dias. Tornei-me outra pessoa, criei novos hábitos, descobri uma profissão que, antes, jamais imaginei que gostaria de seguir. Mudei de vida.
Mas então, eu me dei conta de que nunca fiz isso por mim, e sim por você. Cada esforço, cada mudança, era um grito silencioso para que você me notasse, para que você me desejasse, para que, enfim, me visse. Eu queria ser tudo o que você queria, na esperança de que isso fosse o suficiente. Queria que você olhasse para mim e visse a pessoa ideal, que talvez fosse capaz de te fazer feliz, de ser quem você quisesse ao seu lado.
E no entanto, percebo que não mudou muito. Você ainda parece distante, ainda me olha com os mesmos olhos vazios, como se não tivesse notado o que fiz, o quanto mudei, o quanto me tornei outra. A dor está na constatação amarga de que, por mais que eu tenha me refeito, por mais que eu tenha me reinventado, talvez você nunca tenha realmente me visto, ou talvez você nunca tenha me querido.
Agora, sinto uma saudade estranha da pessoa que fui, daquela versão de mim que ainda esperava por você, que acreditava que o amor era um esforço contínuo de dar-se ao outro, de mudar para ser digno de sua atenção. Mas quem era essa pessoa, afinal? E quem sou eu agora? O que sobrou de mim, depois de tantas tentativas, tantas transformações, tantas mentiras que contei a mim mesma?
A dor agora é essa: a dor de não saber quem sou sem essa busca incessante. De olhar para o espelho e perceber que a imagem que vejo é uma versão minha, mas que talvez não me pertença.
E assim, continuo mudando, mas agora sem saber por quê. Se me tornarei algo mais, ou se a dor será sempre maior que as metamorfoses que eu tentar. Porque no fundo, o vazio permanece. O vazio da minha própria ausência.
Sara.
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brincandodeserfeliz · 7 months ago
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Minha infância tem gosto de pirulito de 5 cores, bolo de fubá da minha vó, pique-esconde na escola, cata-vento no jardim, gostinho gostoso da terra molhada da chuva pegando a gente no final da tarde, eu e meus amigos dividindo um tabletinho de chocolate, pés descalços embaixo da árvore da minha casa, histórias de fantasmas na casa dos primos.
Minha infância teve gostos de jujubas, de balas 7 belo, de pirulitos com chiclete dentro, teve gostos de sonhos perfeitos que ainda me deixam com cheiro de saudade.
Júh Britto✍️
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Chega uma hora que tanto faz... a vida é doce a gente é que faz ela amarga.
Antonio Souza✍️
🙃🍭🍬
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poesyou · 11 months ago
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Em certos momentos sinto saudade das sensações, da ingenuidade e da inocência do meu coração.
Sei que meu fortalecimento só se criou a partir da ferida mas se eu tivesse uma mísera chance de me tornar cega, faria sem se deixar pensar por 1 segundo, porque ainda arde.
Iludindo meu próprio coração dizendo a mim mesma que superei e enchendo a cabeça de mais pensamentos do que as ruas de pessoas, calando o caos do peito com a minha própria mente.
Tento me convencer e mais uma vez me engano nas ruas olhando pros lados e vivendo vazios mas nunca acendendo a faísca no oco do meu peito.
Ainda sinto o cheiro da ligação.
E não é que te quero de volta, tampouco acho que a tristeza e mágoa tenham aberturas para trazer a afeição e ternura de volta.
É que as lembranças amargas são tão negras que me afligem a nunca querer passar por aquilo novamente, mas quero me sentir viva de novo, quero ouvir minhas batidas e o frio no estômago não pela dor e sim por amor.
Ascender a viva chama vermelha e abrir a porta desse lar para chamar um aconchego.
@poesyou
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rabisqueisentimento · 4 months ago
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A saudade é amarga demais, mas assim como tudo, ela passa né!? Ou pelo menos é amenizada ou preenchida de outras mil formas que a vida nos oferece.
Eu com certeza não acertei muito no quesito “amar”, mas não vou ficar me culpando por isso e pelas vezes que dei errado ou que fiz errado. Assumo e me responsabilizo pela minha parte e contribuição para o fim, mas também sei que não errei sozinha.
E não tenho dúvidas que serei melhor com meu próximo amor, seja você ou não.
A minha vontade de te abraçar e querer cuidar de você e das muitas feridas que talvez eu tenha te causado, é frequente, mas eu continuarei fazendo de tudo para que isso passe e eu vou me sair bem, com certeza!
Eu também tenho tantas feridas, eu me sinto um caco composto de desgaste acumulado por tudo que enfrentei aqui ( e não foi pouca coisa, viu!?) E se eu não olhar pra isso com a atenção, a dedicação e carinho que isso exige, ninguém vai fazer isso por mim, nem me entender, muito menos me amar, nuito menos quando eu não merecer e eu sei que todos nós, as vezes, parece que não merecemos. Mas merecemos muito, porque falharemos muitas vezes ao longo da vida e isso não tira esse nosso mérito: merecemos ser acolhidos e admirados, quando não tivermos capacidade pra isso. E eu sei que não poderei ser boa pra ninguém sendo despedaçada.
Mas respeito o seu momento, seu modo de ver tudo e não discordo de você, mas eu também me compreendo e me respeito, por tudo que eu enfrentei e dos tantos dias da minha vida em que eu não estivesse tentando dar conta de tudo e acho que não me sobraram forças pra lutar por um relacionamento. Eu vivi tanto o problema dos outros, que os meus eu só agravei. Eu fui o que eu conseguia ser e talvez foi pouco demais pra você, pra nós… Mas nos encontraremos e talvez não juntos, mas seremos felizes e amados, como merecemos!
Foi como deveria ser, como pôde ser, naquele momento.
- Rabisquei sentimento
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clonazepao · 5 months ago
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O Silêncio das Tempestades
A tarde se dissolve em uma sombra úmida, e a chuva cai incessante, desenhando fios de prata nas janelas embaçadas. Cada gota parece carregar o peso de um tempo que se esvai, e eu me vejo perdido entre a cortina de água e o sussurro distante de dias passados. O som da chuva é um lamento constante, um lembrete de que o mundo continua, indiferente ao meu lamento.
A cada passo que dou sobre o chão molhado, sinto como se estivesse atravessando um véu de lembranças. As ruas, agora escorregadias e brilhantes, refletem uma versão distorcida dos meus pensamentos, como se a própria realidade estivesse borrada pela dor. As memórias vêm e vão como as tempestades, às vezes suaves e outras vezes devastadoras.
As sombras das árvores balançam sob o peso da chuva, criando padrões que se parecem com os contornos dos rostos que já amei e perdi. Há uma tristeza silenciosa na forma como as folhas se desprendem e dançam com o vento, como se estivessem seguindo o mesmo ciclo interminável de partir e retornar. Eu me sinto como uma folha caída, carregada pelas correntes de um destino que não compreendo.
Sentado à beira da janela, com o olhar perdido no borrão das ruas, sinto o peso de uma saudade que não pode ser traduzida em palavras. É como se a própria chuva fosse uma metáfora para as lágrimas que nunca foram choradas, uma lembrança constante do que foi e do que nunca mais será. A noite se aproxima, e a escuridão se faz mais profunda, mas a chuva continua a cantar sua canção melancólica, uma sinfonia de perda e esperança que nunca chega a se concretizar.
No silêncio que segue o crepúsculo, encontro um momento de paz amarga. O mundo exterior está encharcado, e eu, à sua mercê, descubro que até mesmo nas tempestades mais densas há uma beleza triste, um lembrete de que, apesar das dores e das partidas, a vida continua a se mover, levando consigo as memórias que, de alguma forma, permanecem.
(Dandelion)
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