#diasruins
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margensdeumdiario · 4 months ago
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Por Que Ainda Estou Aqui?
Amar alguém que não muda é como assistir a uma tempestade que nunca termina. Você espera o arco-íris, o momento de calmaria, mas tudo o que vem é mais chuva, mais vento, mais caos. E você fica. Por quê? Talvez porque, no fundo, acredita que um dia a tempestade vai ceder. Talvez porque ama mais a ideia do que poderia ser do que o que realmente é.
E isso machuca. Não de uma forma grandiosa ou explosiva, mas de maneira lenta e constante, como água que escorre por uma rachadura até abrir um buraco. O que começa como amor vira algo difícil de explicar — uma mistura de apego, culpa, esperança e, talvez, um pouco de loucura. Porque é loucura, não é? Ficar quando tudo te pede para ir.
É estranho como a gente aprende a lidar com coisas assim de maneiras que nunca imaginou.
Eu não sei quando o amor passou a ser tão pesado.
Mas, ainda assim, eu permaneço. Eu fico porque quero acreditar que o amor, mesmo imperfeito, ainda é suficiente. Porque a alternativa — deixar ir, soltar — parece tão definitiva, tão assustadora, que fico paralisada. É como se, ao desistir, eu perdesse uma parte de mim, como se soltar fosse admitir que fracassei.
Embora haja dias em que a realidade me atinge com tanta força que é impossível ignorar. Dias em que o peso do mundo inteiro parece se somar ao meu próprio peso, e me vejo esmagada por tudo o que carrego: as expectativas, as frustrações, o medo de estar sozinha — tudo isso vira uma avalanche.
E nessas horas, me pergunto se estou beirando a loucura. Se insistir em algo que dói é força ou fraqueza. Se esse amor, que deveria me levantar, não está, na verdade, me puxando para baixo. Porque amar alguém que não muda é como lutar contra o vento: você se esforça, mas não sai do lugar.
Eu me pergunto, às vezes, se o amor é sempre assim. Se amar é aceitar a dor como parte do pacote. Se é isso que significa crescer, aprender a amar até mesmo o que machuca. Mas não deveria ser, deveria? O amor deveria ser leve, um lugar de repouso, e não essa luta constante.
E, talvez, o problema esteja em mim. Na minha incapacidade de soltar. No meu medo de olhar para o vazio que ficaria e me perguntar quem eu sou sem isso. Mas também me pergunto: quem eu sou se continuar assim?
E, no meio de tudo isso, o mundo segue pesado, cheio de ruídos, cheio de exigências. Porque a vida não entrega repousos. E eu fico, mais uma vez, me perguntando onde termina o amor e começa o abismo.
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cordilheiranews · 11 months ago
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02.06
Hj tá ruim. Ruim demais. Sem perspectiva de dias de paz. Visitas agitadas demais.
Há quase 3 meses da mudança ainda não nos adaptamos. As vezes pela inércia de uns e pela soberba de outro. Meu é tudo meu, eles insinuam. Como se tivesses certeza do futuro e do meu passado, presente e futuro. Vão e voltam quando querem. Está casta não é minha.
Contagem regressiva para o fim dos dias desses tempos. Seja por mim e seja por eles. Isso não importa. What ever.
Quem vai perder é o inerte.
Plantam-se coqueiros aqui e ali......
Aquela máxima: muito cacique pra pouca tribo. Deve ser coisa de gente q tem origem muito pobi. Pobi mesmo. Aí q tem um pouco acha q tem tudo. Deus tá vendo.....
Vai acabar. Deus dê-me paciência e forca.
#chamaCEF
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Minha maior conquista hoje foi não ter ceifado a minha vida.
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hojeeagora · 1 year ago
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Tem dias que sei lá! A vibe tá ruim...
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luzdofarol · 2 years ago
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Nas últimas duas semanas eu estive me sentindo tão mal, frustrada e lembrando do passado, com medo e confusa. Foram duas semanas exausta fisicamente e emocionalmente, o passado veio de soco, as palavras pareciam pedras, eu dormia e parecia que não descansava, a mente não parava. Eu não tinha forças para lutar, falar, viver. No domingo eu tive um dia diferente, descontraído, mas de certa forma o passado ainda batia na porta, hoje foi o primeiro dia que acordei cansada fisicamente mas me senti leve, tranquila, estava radiante como eu mesma defini até me senti bonita e tirei algumas fotos coisa que eu não sentia e fazia a muito tempo, conversando e rindo, mas agora a noite o passado veio e me deu mais um soco, e meu sorriso desapareceu e de novo uma parte de mim se escondeu.
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ingridques · 2 years ago
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psicoonline · 3 years ago
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Se souberem o autor, marque no comentário por favor. Nem todos os dias precisam ser bons. Nem todos os dias precisam ser ruins. Alguns dias, são só dias. ---- #maiolaranja é o mês do dia (18) nacional de Combate ao abuso (violências) e a exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Clique na tag e descubra o que está sendo feito e as maneiras de colaborar na luta contra, como denunciar e dicas de prevenção à violência e exploração sexual infantil e de adolescentes. Siga @psico.online e acesse o site https://psico.online para mais. #bomdia #dia #diaruim #diasruins #diasbons #diasbonitos #diasmelhoresvirão #diasdelutadiasdegloria #dias #diasquenaodeixaremosparatras #diasnublados #diasmelhores #diasmelhoresvirao #diasdeluta #18demaio #psicoonline #meupsicoonline (em Dias Melhores) https://www.instagram.com/p/CdqYw36rTN-/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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adesivosdebrilhante · 4 years ago
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"Você sabe, o mau humor está na essência de toda comédia." Jerry Seinfield
É verdade. Na maioria das séries ou filmes de comédia clássicos podemos ver um mau humorado levemente sarcástico que aparenta odiar tudo.
Mas na vida real mau humor não é comédia. Às vezes aparecem dias nos quais chega uma vontade de se esconder no quarto sem se comunicar com ninguém, sem olhar pra ninguém, sem que ninguém olhe pra nós, preguiça de olhar a si mesmo no espelho, preguiça de enfrentar o dia. Quer dizer, talvez preguiça, talvez medo...
Durante esses dias, quando alguém chega e "invade" a nossa bolha, provavelmente agiremos de forma hostil com alguém que de forma alguma tem culpa de nosso mau humor. O que só vai piorar tudo, pois então vem a culpa e aquela sensação de que não devíamos falar com ninguém nunca mais. Além do que, pobre do coitado que só queria conversar.
E odiamos o mundo. E nos odiamos. Mas por quê?
Ficar tão mas tão escondido no quarto, torcendo pra que todos esqueçam você e te deixem em paz, mas torcendo com a mesma intensidade pra que alguém te encontre e te entenda e diga que está tudo bem ser exatamente do jeito que é? Ou então trazer soluções para os mil problemas que inventamos pra nós mesmos...
Só que não queremos soluções. Quem é você para se intrometer? Mas ei, espera, o que eu devia fazer????
De verdade: TODO MUNDO TEM UM DIA ASSIM. Ainda mais na adolescência. Ô fasezinha complicada.
Mas então, aqui vai a dica: sabe aquele filme que sempre te deixa de bom humor? Aquela música, a que sempre te faz sentir voando? Aquele livro que é como um abraço? Então. Eles são os experts em dias ruins.
Não deixe que sua confusão ou baixa autoestima estrague o resto do seu dia. Ou sequer deixe que o seu cinza estrague o dia ensolarado de alguém.
Vai saber o que pode acontecer se tentarmos esquecer por uns minutos tudo que tem de ruim no mundo pra vivenciar algo fantástico?
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leehxss · 3 years ago
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Nem todos os dias são fáceis, nem todos os dias temos uma força extraordinário de correr para além. Tem dias que nosso quarto é nossa caverna e Deus é o refúgio.
Apesar de todas das minhas emoções e circunstâncias dizerem que nada está acontecendo, confio em meu Deus. Que me diz que "de maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei." (Hb 13:5), que fala que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada (Rm 8:18).
Em confio em Ti, mesmo em dias que não vejo nada. Creio que o Senhor é quem abra a porta, minha esperança está em Ti. Haverá dias de júbilo isso é uma promessa!
2022 já e meu melhor ano!
Deus não e imutável, Ele é fiel para cumprir o que prometeu!
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i-d-i-e-d · 4 years ago
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fuckyoulifeee · 4 years ago
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Nem todo dia será um dia bom. E tá tudo bem.
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margensdeumdiario · 2 months ago
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Mãe, É Sobre Você
Nunca escrevi isso para você, e talvez seja por isso que as palavras me escapam, como se eu não soubesse como organizar tudo o que se amontoa dentro de mim. Como se eu estivesse perdida nas memórias, nas perguntas que nunca tive coragem de fazer. Como se fosse difícil, mas necessário, escrever para você de uma forma que eu nunca consegui.
Sempre me pergunto se, em algum momento da sua vida, você foi verdadeiramente feliz. Se existiram brechas, pequenas fendas onde você se sentiu inteira, leve, sem carregar o peso do mundo nas costas. Eu queria saber quem você foi antes de ser mãe, antes de ser esposa, antes de ser a mulher que carregou o sofrimento do outro sem nunca pedir permissão para si mesma. Queria entender as escolhas que você fez, os silêncios que você aceitou, as batalhas que travou sozinha e as que nunca venceu, mesmo quando podia.
Você já teve seus próprios sonhos, mãe? Eu nunca soube. Será que você conseguiu viver alguma coisa que fosse só sua, sem ter que ser a mulher que suportava tudo, sem ser a que estava ali, quieta, esperando pela próxima briga ou o próximo golpe? Porque eu vi você se esvaindo, mãe. Vi você se perder, se entregar a um homem que te machucava, que te fazia tão pequena, que te quebrava e te reconstituía, como se você fosse feita de algo mais forte do que o amor que ele dizia ter por você. Eu nunca entendi isso. Eu nunca entendi como você podia voltar, sempre voltar para ele, mesmo quando o mundo te oferecia outras opções, mesmo quando sua alma clamava por liberdade. Eu vi você escolher a dor dele, e isso me corroía de dentro para fora.
E o pior é que, enquanto isso, eu estava ali, vendo tudo de perto, sem saber como te salvar, sem saber como pedir para que você se amasse um pouco mais. Porque, mãe, eu sentia que você não se amava. Eu via a falta de cuidado com você mesma, o vazio que te tomava depois de cada grito, de cada tapa. E eu não sabia como ajudar. Eu não sabia como te tirar dali. E essa impotência, essa sensação de que eu não poderia salvar você de sua própria escolha, me dilacerava.
Você me dizia que eu precisava vencer, que eu precisava ser mais do que você tinha sido, mais do que você podia ser. E eu acreditava em você. Acreditei que sua dor não fosse em vão. Mas, no fundo, eu sempre soube que você estava me pedindo para fazer por nós duas, como se suas escolhas não tivessem sido feitas de forma definitiva, como se houvesse uma chance de reescrever a história, de mudar o destino. Mas, mãe, o que você não sabia era que eu estava sendo consumida pelo medo de que sua dor fosse a minha também. O medo de que o sofrimento de uma geração se passasse para a próxima.
Eu me pergunto, mãe, se você teve alguma vez o direito de ser feliz antes de mim. Se você foi capaz de ser quem você realmente queria ser, sem as correntes de um relacionamento abusivo que te mantinha presa, sem os gritos e as promessas quebradas que eram a única coisa que você conhecia. Você sentiu prazer em algo que não fosse a satisfação de agradar os outros? Eu sei que você amava me ver sorrir, mas o que fazia seu próprio sorriso surgir? O que te fazia brilhar, mesmo que por um segundo? Eu queria que você tivesse tido algo só seu, algo que fosse seu e de mais ninguém.
E hoje, ao olhar para você, ainda me pergunto por que você nunca desistiu. Por que nunca largou aquele homem, mesmo quando tinha todas as razões para ir embora. Eu me corroí com essa dúvida, mãe. Eu não entendo. E isso me dilacera de maneiras que eu mal consigo explicar.
Eu queria poder ter sido mais para você, mãe. Queria ser a amiga, a filha que te sustentaria quando o mundo desabasse. Queria poder estar ali, com você, nos momentos em que você sentia que não aguentava mais, que já não sabia quem era, que se sentia invisível para o mundo. Eu queria que você tivesse podido ser inteira, sem essa parte quebrada que você não conseguia consertar. Eu queria que você tivesse sido capaz de se olhar no espelho e ver a mulher que você realmente era, sem a culpa de carregar todos os outros.
Hoje, olho para você e vejo a dor acumulada. A saudade daquilo que poderia ter sido, do que você poderia ter se tornado, mas não teve a chance de ser. Eu vejo a mulher que não se permitiu ser amada por si mesma, e eu te amo, mãe, mas o que sinto por você é complexo demais para ser só amor. Tem raiva também, tem uma revolta guardada, porque eu não sei como isso tudo poderia ter sido diferente, mas ao mesmo tempo eu entendo que você fez o melhor que pôde, com as ferramentas que tinha. Eu queria que fosse diferente. Queria que o amor que você deu tivesse sido suficiente para te libertar. Queria que você tivesse saído, que tivesse se reconstruído, que tivesse me mostrado uma outra forma de viver. Queria que você fosse feliz, mãe. Eu queria que você tivesse sido feliz para você, para nós duas. Eu te amo, mas você me deixou com tantas perguntas sem resposta, tantas dores que você não compartilhou, tantas feridas que ainda sangram em mim. E eu não sei o que fazer com tudo isso.
Eu te amo, mãe, mas eu ainda tenho tanto a entender sobre nós.
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emfimsoeu · 4 years ago
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Por mais que durante o seu dia seja difícil, mesmo que as pessoas que você lida, sejam difíceis, aguente, não ouse demonstrar ou derramar uma lágrima...em casa você pode derramar todas as lágrimas do mundo, mas lá se torne uma fortaleza inatingível.
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havetimeorhaveabreak · 5 years ago
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Tem dias que pareço estar vivendo um teste de paciência
TEFonseca
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unico-e-verdadeiro · 4 years ago
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Dias ruins vão embora, você só tem que ser forte.
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mmmh-blog1 · 4 years ago
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Tô desanimando da vida, sabe, sem vontade de levar da cama, vontade de deitar dormir e não acordar mais...
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