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textosaleatoriosbr · 1 year ago
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Saudade Poema da Memória e do Coração
Saudade Poema da Memória e do Coração Saudade, doce e amarga companheira, Que invade o peito, faz a alma inteira, Recordando tempos que não voltam mais, Deixando marcas como eternas cicatrizes. Saudade Poema da Memória e do Coração No silêncio da noite, tua voz ecoa, Lembranças se entrelaçam como teia boa. Saudade, sentimento que não se apaga, É a sombra que o tempo não desfaz. Na distância entre…
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kitdeferramentas · 5 months ago
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⸤ 🫀 ⸣ ⸻ Grief, I've learned, is really just love. It's all the love you want to give but cannot. All of that unspent love gathers up in the corners of your eyes, the lump in your throat, and in the hollow part of your chest. ,
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disclaimer: pov - antes / depois da queima da mortalha de Flynn Ramsey (@fantasfly). PT1
semideuses mencionados: @kaitoflames , @kerimboz , @liamworths , @helsonfire
Foi a secura da garganta, os lábios secos ou a dificuldade de respirar? Talvez tenha sido a câimbra de corpo inteiro ou os músculos tremendo de esforço. A verdade é que alguma coisa aconteceu e ele, ao piscar, se via em um lugar novo.
Ou melhor dizendo, velho.
Curvado sobre si mesmo, o testamento e o envelope negro eram segurados pela mão direita. Tremendo no ar, bem longe do rosto que voltou a banhar-se de lágrimas. Na outra... O pulso adornado da pulseira dourada, tinha os dedos girando cada conta do colar de Flynn.
Uma conta. Uma memória. A vida de um semideus resumida a isso? Pinturas de momentos esparsos? Um único evento memorável? Ele girava cada uma devagar e negava, se recusava a aceitar, que aquele ano da conta laranja com estrelas não mostrasse a noite do acampamento dentro do acampamento. Do dia que ele quase se afogou naquela fantasia idiota de tubarão. Ou que nada lembrasse da algazarra durante a refeição. Ou quando ele sorriu para o crush, depois do dia inteiro de Kit encher o ouvido para ter coragem.
O corpo afundava na cama e ele virava, o olhar no travesseiro, e os via. Entrelaçados, brigando por mais centímetros para se esticar e rindo. Rindo tanto. Porque Dionísio tinha feito três semideuses beber suco de uva até reclamar. Ou tinha sido aquele desastre nos campos de morango? O dedo passou para outra conta e a imagem mudou, Kit e Flynn dormindo exaustos. Entregues a um sono que, ele sabia, seria acordado pelo susto do filho de Hefesto. O seu primeiro pesadelo, um dia antes de Flynn sair na missão cheia de mortes.
Aquele lugar... Aquele lugar... Por onde olhasse, as lembranças o assaltavam sem misericórdia. Provocando com seus ínfimos detalhes, o iludindo de que estava ali de novo. Para depois enfiar o tridente entre as costelas, rasgando a ilusão e expondo que faltava... O principal não existia mais ali. Não tinha... Não ia... Não voltaria...
Os dentes afundaram no lábio inferior e a coluna cedeu, os joelhos aguentando os cotovelos pontudos enquanto ele chorava. E chorava. E chorava. O peito não aliviando com as lágrimas, algo querendo escavar para fora em busca de ar. De liberdade. Porque o vazio crescia e não tinha para onde ir, para onde expandir. Ora, o vazio não faz peso? Então porque ele se arrastava? Puxava para baixo? Ameaçava liquefazer todos os ossos e transformá-lo numa poça?
Seus dedos estavam pontilhados de vermelho e rosa. Sensíveis ao toque. Não tinha dormido, nem descansado. Todo aquele esforço para ajudar na confecção da mortalha. Nada de metal. Nenhum artifício para salvaguardá-lo da dor, de todo um processo que ele se colocava inteiro para ajudar a superar.
E se não quisesse superar?
Porque o ideal era bater a poeira, tomar um banho, levantar e passar por cada estágio. Não tinha ajudado tantos semideuses a passar por isso? Mais de vinte anos vivendo quase exclusivamente no acampamento, sem sair em missões porque não era bem sua praia. Não era de seu feitio ser o herói de canções e de admiração. Seu lugar era ali, dando vida aos sonhos dos outros. Que nenhuma falha viesse de arma ou equipamento, de garantir aquela proteção do golpe que seria mortal.
Ah, como tinha feito e aberto o coração. Puxando quem fosse para o meio dos braços, apertando-o com tudo o que tinha. O que? Você quer? Vamos fazer? Levando-os para uma mesa e desenhando, criando, transformando cada um no protagonista de seus desejos. E depois, como se já não tivesse passado o dia todo falando, corria para o chalé de Tânatos e repassava tudo para Flynn.
O silêncio ficou pior. O choro silenciou e o drenou.
E agora...
Agora ele deixava o testamento dentro do envelope, no mesmo lugar que tinha encontrado. Porque ele não era o único... Não tinha direito algum em levar para si o que era de todos. Levantando-se, arrumando a cama, olhando mais uma vez... Só mais uma... Para a cabeça de Flynn enquanto ele amarrava os sapatos rapidamente, reclamando que Kit tinha chego muito cedo. Não era esse o combinado! Ou a ponta da cama tendo o lençol erguido, a mão metálica gelada raspando o solado do pé descoberto.
Ele tinha uma mortalha para queimar.
E aquela sensação voltou de novo. A amnésia que o tinha trazido para o chalé do melhor amigo. Uma confusão que desdobrava a cada passou pelo gramado e o colocava na linha de frente da pira funerária.
Kit? Uma voz fininha, distante, o chamava e ele não ouvia. Não quando a mortalha cobria-o pela última vez no mesmo mundo de Kit. As mãos esquelética encostando no meio do mar negro brilhante, estrelas cadentes e... Kit? Se ele pedisse para sair, daria tempo. Ir para atrás de qualquer coisa e se transformar em algo pequeno e voador. Enfiar-se no meio da palha, espremer o corpo pelo tecido e ficar ali. Só... Ali. Talvez derretesse sem problemas. Algo pequeno assim, poderia evaporar com essa temperatura? Kit, você está me ouvindo? Ou iria quando acendesse. Mas... Mas o poder não deixaria... Acabaria transformando em metal e não... Não... Kit suspirou. Kit!
Piscou. Piscou. Pessoas o olhavam, suas expressões variando de confusão para pena, empatia misturado com algo... Ele parecia assim? Pediu desculpas baixinho e deu um passo à frente, do bolso tirando um folha que tinha separado para escrever suas últimas palavras.
...
A folha em branco foi jogada no fogo da forja mais potente do bunker 9 dias depois. As palavras de seu discurso saindo de dentro enquanto ele fingia ler a folha em branco. Pouco. Tão pouco. Kit incapaz de colocar uma frase completa para fora sem precisar parar e respirar fundo. E a mão limpando as lágrimas, esfregando, sem parar.
O filho de Hefesto pegou outra do bloco da própria mesa, uma pedaço fino de carvão e viu desfazer nas mãos enquanto escrevia um recado.
AVISO Kit Culpepper não está aceitando encomendas. Por motivos de força maior, todos os trabalhos criativos foram repassados adiante. Pedimos desculpas pelo contratempo. Até novas atualizações. Bom dia / Boa tarde / Boa noite
O bunker 9 tinha virado sua nova casa fixa. O calor insuportável e as condições inóspitas eram excelentes para manter-se isolado. Sem visitas, sem perguntas como estava. Encostado na forja mais distante, de braços cruzados e olhando para baixo, a silhueta metálica de Kit brilhava perto do fogo baixo. Esperando qualquer arma para ser reparada, deixada por Kaito ou Liam. O corpo só entrando em movimento para erguer o martelo e fazer a bigorna vibrar. Ele não olhava, não chorava, não fazia nada além de.... Existir. E, mesmo quando Kerim ou Helena o obrigavam a levantar e seguir para o refeitório, Kit só saía do estado metálico por tempo o suficiente para mastigar e engolir tudo rapidamente. E esperar... Esperar que eles o devolvesse ao bunker 9 e pudesse continuar...
Continuar...
Ás vezes, seus irmãos trocavam os papéis. Tentavam uma interação diferente. Isso em troca disso. Uma resposta por três adagas rachadas. E ele apenas olhava... Esperando... Os lábios tremendo pelo choro que segurava, com as mãos fechando em punho e os lábios torcendo.
Ainda não.
A voz poderia ser metálica, mas o quebrar ainda era humano.
Talvez um dia ele conseguisse sair sozinho do bunker. Talvez, um dia, ele deixasse a pele respirar um pouco. Talvez... Só talvez... Ele...
Ele não sabia completar, porque não tinha um objetivo para alcançar.
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A MORTALHA:
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bycheri · 3 months ago
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Desde filmes como “As virgens suicidas” até peças como “Hamlet” ou pinturas como “O pesadelo” de Füssil, “Hilas e as ninfas” de John William Waterhouse, “O balanço” de Fragonard e “Almoço na relva” de Manet, é perceptível que as mulheres foram temas de diversas representações artísticas, não como personagens com poder de ação sobre os homens mas sim como objetos de desejo masculino representados por musas inalcançáveis.
Além da idealização e do prazer conquistado através da observação do corpo feminino, em “As virgens suicidas”, “Hamlet” e “O pesadelo” é possível também identificar a fantasia de beleza poética da melancolia, do sofrimento e da morte da figura da mulher.
O encanto pela morte feminina está atrelado a fantasia (ou fetichismo) em torno da vunerabilidade, delicadeza e fragilidade que envolvem a imagem da garota que morre jovem e casta, imortalizando a idealização de um caráter incorrupto e inatingível. Da mesma maneira, a morte serve para impossibilitar que o admirador conheça de verdade a mulher - aquela que é humana e suscetível a erros, - apagando a sua individualidade e mantendo viva apenas a ideia da musa.
Esse também é um dos motivos pelo qual a morte de personagens femininas geralmente serem a motivação para a jornada do protagonista. Seja ela a mãe, namorada ou irmã; a lembrança dessa figura bondosa, amorosa e pura - que agora não é capaz de decepcionar, questionar ou desobedecer - é o que a faz ser tão amada e reverenciada.
A “beleza poética” da morte feminina está em sua fragilidade e na possibilidade de manter viva no imaginário masculino a versão dessa mulher que atenda aos seus desejos. A mulher é desejada porquanto não é conhecida.
Não tenho a intenção de dizer que a idealização é uma prática exclusivamente masculina - As mulheres também tendem a idealizar seus parceiros, mas, diferente dos homens, sonham com a figura de um homem gentil, carinhoso e que as trate bem. Ainda assim, é muito comum testemunhar casos onde mulheres lutam por seus relacionamentos mesmo quando seus parceiros não atendem as suas expectativas, justificando os erros deles quando estes as decepcionam e se mostram muito distantes da imagem que elas projetaram.
Parece muito mais fácil para o homem descartar aquilo que não o agrada.
A representação da pureza através dos figurinos na arte.
A semiótica estuda os signos, que são símbolos utilizados para transmitir determinada ideia ao espectador explorando a linguagem audiovisual e a comunicação.
Nas produções artísticas, as roupas são de grande importância para estabelecer um tipo de comunicação não verbal, uma vez que os uso de cores, tecidos e acessórios permitem uma leitura sobre as emoções e características dos personagens.
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As virgens suicidas - Filme dirigido por Sofia Coppola, 1999.
Em As virgens suicidas, a história é narrada por um grupo de meninos que se veem fascinados pelas cinco irmãs Lisbon e o mistério que envolve suas mortes. O distanciamento das irmãs em relação ao resto do mundo é justamente o que as tornam tão atraentes.
No momento em que Trip Fountain, o galã do colégio, consegue se deitar com Lux e consequentemente percebe que ela não é um ser intocável mas sim uma garota comum, ele a abandona. “Naquela noite eu voltei a pé para casa. Nem quis saber como ela ia voltar. Simplesmente fui embora. É estranho. Quer dizer, eu gostava dela. Gostava mesmo. Só que naquela hora fiquei com nojo.”
Essa misticidade em torno das irmãs Lisbon pode ser percebida através dos figurinos compostos por vestidos românticos brancos e a forte presença das cores pastéis e flores estampadas em suas roupas delicadas.
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Ophelia - pintura por John Everett Millais, 1851-1852.
A pintura retrata a jovem Ofélia, personagem da peça shakespeariana “Hamlet”, que, após enlouquecer, acaba com a própria vida afogando-se num lago.
O vestido todo floral em bordados de prata de Ofélia em combinação com as flores pintadas sobre ele trazem uma ideia de amor, pureza, inocência e a morte, que seria representada pelas papoulas.
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O balanço - por Jean-Honoré Fragonard, 1767.
No centro do quadro está um jovem garota que se balança descontraída e joga o sapato (como um símbolo de sensualidade) em direção ao amante que está de olho em suas pernas descobertas. Em uma atmosfera lúdica, o movimento do seu vestido volumoso de cor pastel com os seus babados e amarrações serve para trazer suavidade para a cena, carregando um certo “pudor” que diminuí o seu o cunho sexual e evidenciando uma mistura característica do rococó: a inocência e o erotismo.
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O pesadelo” John William Waterhouse, 1781.
No quadro, uma mulher dorme enquanto é assediada por uma criatura em forma masculina que, segundo as lendas, causava terríveis pesadelos enquanto se aproveitava das mulheres durante a noite, as deixando sufocadas. No quadro sombrio e de caráter fantasioso, o ambiente escuro e perturbador entra em contraste com as vestes brancas, leves e esvoaçantes que envolvem o corpo contorcido da jovem. O branco ressalta a juventude, a integridade e a pureza de sentimentos da mulher que, vulnerável, não está segura nem mesmo no onírico.
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domquixotedospobresblog · 1 year ago
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Eu tinha um canequinha verde, aquelas esmaltadas de metal,ganhei em um Natal, aliás cada irmão ganhou uma,de cores diferentes, nossa mãe falou que cada caneca era obrigação do dono,usar, lavar,secar e guardar,e ai daquele que não o fizesse,levei bem a sério a ordem,se passaram quase 7 anos e eu ainda tinha a minha,os outros já trocaram para xícaras de louça, plástico e até copos, lembro que minha mãe cada vez que saía me trazia lindas canecas,pedia para eu jogar fora aquela,pois já tinha vários pontos de ferrugem onde a pintura saiu,mas de jeito nenhum eu dizia,passou algumas semanas e eu voltei da escola e ela me disse que a caneca tinha caído no chão e furado,como era minha mãe dizendo eu acreditei e depois de anos usei um copo para o café, troquei de roupa e me uni aos meus irmãos em um jogo de taco,entre muitos arremessos na casinha o rebatedor mandou a bola bem no meio do mato, bolinha perdida, pegamos outra bola e continuamos o jogo, passaram duas ou três semanas e chegou o dia das mães,já tinha o presente ,uma orquídea amarela e roxa,quase lilás,a uns três meses havia plantado em um velho xaxim no meio do mato, aqueles com folhas e cachimbos que tem um espaço no meio,entrei com uma enxada para tirá-lo e entregar a mamãe e replantar no jardim que era o xodó dela,já devem ter adivinhado o que achei no espaço vago do velho xaxim,ela mesmo a canequinha verde sem nenhum amassado ou buraco como tinham me relatado,tirei a planta com cuidado e levei para fora e entreguei com um bilhetinho a mamãe,ela amou a surpresa,chorou de alegria e o replantamos no jardim com a orquídea já em flor, ajudei ela cuidar daquele amigo que resgatou minha velha companheira, não falei nada pra ela sobre ter achado a velha caneca,hoje escrevo saudoso sobre essa história, tomando um cafezinho bem quente aqui na varanda com a personagem principal dessa lembrança.
Jonas R Cezar
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donararanha · 11 months ago
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Kim Yoo Jung? Não! É apenas Ara Kim, ela é filha de Atena do chalé 6 e tem 24 anos. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há 10 anos, sabia? E se lá estiver certo, Ara é bastante divertida mas também dizem que ela é introvertida. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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Resumo: Ara veio para o acampamento a 10 anos atrás, aos 14 anos. Ela não lembra nada da vida dela, chegou totalmente desacordada e machucada, e nem tem ideia quem a deixou ali. Ela ficou um bom tempinho no chalé de Hermes, até ser assumida por Atena, e foi surpreendente para todo mundo, porque Ara não é exatamente inteligente. PORÉM, A MENINA É BOA NUM ARTS AND CRAFTS! Ela consegue fazer qualquer tipo de trabalho manual, digo que toda a inteligência dela foi para a habilidade artística que ela tem. Ela ficou no acampamento até os 18 anos, e foi fazer faculdade ( Ara é formada em artes plásticas, e até uma artista conhecida ). Ela ficou 2 anos sem aparecer no acampamento e agora voltou, por causa do chamado. Coitada quase foi pro tártaro nessa volta dela, mas ainda tá viva! O poder dela é mimetismo corpórea, ela consegue criar partes do seu corpo em qualquer lugar, mas ela tem muita vergonha dos próprios poderes.
Para responder:
Aslan
Yasemin Para abrir: @linguadetrapo
Kim Ara é o nome que Ara adotou para si, depois de vários meses no acampamento sem saber quem realmente era. A garota chegou ao acampamento aos seus 14 anos, extremamente machucada e sem nenhuma lembrança de quem era, quem eram seus pais e muito menos que era um semideus. Ara passou vários meses no chalé de Hermes até ser realmente declarada uma filha de Atena, o que foi uma surpresa tanto para ela quanto para todos os outros. Ara não era exatamente a pessoa mais inteligente…
Talvez por não ter lembranças, foi mais fácil para a garota se acostumar com esse novo mundo. Era quase como um mundo inteiro de aventuras, no qual ela treinava, brincava, comia e dormia. Era bastante divertido, na sua visão, mas aquele tipo de atitude não era exatamente o que seus irmãos esperavam dela. Era uma filha de Atena, afinal, onde estava o interesse dela por conhecimento? O desejo de saber? O pensamento rápido e a excelente capacidade de estratégia? Ara apenas era boa com as mãos. Na realidade, ela era a melhor de todas. Qualquer tipo de trabalho manual artístico, era a especialidade da garota, que fosse esculturas, costura, pintura, desenho. Toda a inteligência da garota, que deveria ser voltada a estratégia e conhecimento, foi direcionada a um intelecto artístico sem igual.
Seus poderes começaram a surgir pouco tempo depois que se acomodou no chalé de Atena, e, com toda certeza, foi um baque para ela, quando durante a noite um segundo braço direito começou a surgir em si. Ter consciência do seu próprio corpo para um adolescente já é extremamente difícil, agora imagina quando você pode criar novas partes de seu corpo aonde quiser e como quiser. Ara sentia-se estranha, mas principalmente, envergonhada. Demorou alguns anos para ela se acostumar realmente com aquilo, e é muito difícil ela os expor na frente de outras pessoas, mas com o tempo, ela parou de ver seus poderes como algo ruim, e sim, como algo incrível. Ara conseguia pintar, costurar e fazer esculturas ao mesmo tempo, por causa disso, o que fazia valer a pena ser um ser horrendo, como se considerava.
Ara saiu do acampamento quando fez 18 anos, para fazer faculdade de artes plásticas — no qual se formou com louvores — e tentar descobrir sobre seu passado, mesmo que fosse a menor informação — no qual falhou. Acabou deixando o segundo tópico de lado para focar apenas em sua arte e ensiná-la para os outros, então quando recebeu o chamado de Dionísio para retornar ao acampamento, a garota foi pega de surpresa, o que a fez relutar um pouco sobre voltar, principalmente porque achou que era exagero de Dionísio sobre morrer, mas quando foi atacada por um monstro no fim de uma de suas aulas e quase partiu dessa para melhor, Ara decidiu que seria melhor voltar.
PODERES: Manipulação corpórea. Ela tem a habilidade de manipular qualquer aspecto de seu corpo em diferentes lugares, sendo em objetos ou indivíduos. 
HABILIDADES: sentidos aguçados e reflexo sobre-humano.
ARMA: Ara tem duas adagas super afiadas, imbuídas com veneno, que imitam presas de aranhas. Como não é exatamente forte, mas extremamente ágil, foi a maneira que a mulher pensou para balancear com suas habilidades.
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corinncs · 4 months ago
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  ✦ ✦ ✦  𝐗𝐈𝐗 . 𝐓𝐇𝐄 𝐒𝐔𝐍: prophet  girl,  chosen  by  𝖙𝖍𝖊 𝖘𝖚𝖓,  do  you  hear  the  gods  whispering  those  silent  𝑠𝑡𝑎𝑟𝑑𝑢𝑠𝑡  words?  to  be  a  star  you  must  burn.
⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀ ⠀⠀⠀⠀⠀ 𝐝𝐞𝐬𝐞𝐧𝐯𝐨𝐥𝐯𝐢𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨. ⠀⠀・ ⠀⠀𝐞𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬 ⠀⠀・ ⠀ ⠀𝐦𝐮𝐬𝐢𝐧𝐠.
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𝚂𝙾𝙱𝚁𝙴.⠀⠀⠀corinne maud lievens. nascida no dia 16 de maio de 1993, na comunga de des moines, norte da frança. hoje, com seus 31 anos, assegura uma carreira no ramo da atuação como atriz e produtora desde sua formação em artes cênicas pela université di l'orangerie.
𝙰𝙴𝚂𝚃𝙷𝙴𝚃𝙸𝙲.⠀⠀⠀sol da manhã, rotinas de cuidados pessoais, bullet journal, camélias, pinturas renascentistas, joias e pérolas, vinhos, receitas e sobremesas, bordados, luzes noturnas.
𝙿𝙴𝚁𝚂𝙾𝙽𝙰𝙻𝙸𝙳𝙰𝙳𝙴.⠀⠀⠀com uma aura doce sustentada pela aparente boa personalidade, corinne esconde suas partes feias através de sorrisos e ações altruístas, ninguém precisava saber como lievens realmente era, como a necessidade de ser notada pelos mínimos atos ainda era tão recorrente, não havia aprendido com isso. por vezes deixava escapar seu lado mais cuidadoso e atencioso, no entanto, embora as intenções nunca estivessem muito claras, cory era dona de um bom coração remendado, se seus sentimentos falassem mais alto, a impulsividade era constatada e o egoísmo, infelizmente, se tornaria sua principal emoção. ⠀
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✦ 𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀.
    a luz que irradiava de cory era vista em todos os lugares por onde passava, a presença encantadora e o carisma eram o que mais se destacava da garota, escondendo pontos impenetráveis de sua vida conturbada. era mimada, estava sempre com as melhores e últimas edições de roupas e acessórios, embora não parecesse se importar com o poder aquisitivo de sua família — ou era isso o que corinne gostaria de transmitir. preferia que a conhecessem por seu entusiasmo e altruísmo do que pela carga emocional pesada que carregava devido aos seus problemas familiares com o pai.     o olhar entristecido de uma criança desamparada não estava mais presente nos dias atuais e em seus anos universitários, embora no fundo sentisse o desgosto pela falta de atenção vinda do progenitor. nem todos os presentes no mundo iriam suprir a necessidade de uma figura familiar em sua vida, era solitária, senão abandonada por aqueles que diziam amá-la. corinne nasceu dentro de um lar recheado de interesses que logo afundara em um mar de mentiras e traições, e essa havia sido a razão de entrar na kappa phi e tanto se dedicar com os estudos e atividades extracurriculares, de se colocar à disposição daqueles que precisavam de uma ajudinha acadêmica. se agarrava à fraternidade como um filho se agarrava ao colo de sua mãe.     ali havia criado uma nova realidade para si, onde ninguém conhecia a corinne carente de zelos e esquecida por sua família, apenas a cory, a sorridente e energética estudante de artes cênicas. não havia outro curso que pudesse encaixar com a atenção que ela sempre almejava, com os olhares em torno de si e do desejo de ser assistida e aplaudida de pé, de ser acolhida. era egoísta, dividir posições nunca havia sido algo que mais gostava, mas este seu lado repulsivo e desagradável eram escondidos dentro das camadas que formavam corinne maud lievens.      lievens só não estava esperando pelo acidente de fiona e por todos os eventos que aquela maldita festa causaria. as lembranças ainda eram sensíveis, como se houvesse acontecido fazia poucos dias, um pesadelo perdido em sua consciência do qual lhe angustiava, victor surgindo em cada flashback de sua vida malquista. o maior incentivador de sua futura carreira agora já não estava ao seu lado, a última coisa que esperava era ver seu melhor amigo caindo em desgraça da qual nunca havia conseguido tirá-lo, o insólito fim de uma alma perdida.      após a fatídica festa e os conturbados anos de faculdade, corinne decidiu esquecer que um dia existiu na université di l'orangerie, embora sua presença fosse de longe notada pelos acontecimentos e pela sua proximidade com victor. suas raízes estavam em des moines, mesmo viajando para trabalhos e com uma ascensão artística, ela sempre estava de volta à pequena cidade francesa — por mais que quisesse se ver longe do lugar e das memórias insondáveis de uma época que ela não queria retomar.
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créditos a calisources & melinoegraphics.
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clarasgallagher · 6 months ago
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@ethanduckingbarclay
Quando se despediu de Ethan e entrou no quarto, Clara sentou-se na cama espaçosa e olhou ao seu redor, observando a sua "moradia" nos próximos 2 dias. O roda-pé era alto, dando-lhe uma sensação de realmente estar num castelo, com uma boa configuração quanto ao tamanho, mas com móveis bem objetivos, o que fazia o quarto parecer maior ainda. Havia uma penteadeira defronte à janela, e no lado oposto, a porta para o banheiro. Estar em um quarto tão grande fazia ela sentir falta de Sabrina, a qual achou melhor não trazer em companhia, pois ela sempre se estressava muito com viagens longas e locais desconhecidos -- era uma gata, afinal de contas. Deixou-a nos cuidados de uma pessoa de confiança especializada nisso, que lhe garantiu updates frequentes ao longo do dia. Apesar disso não ser o suficiente para tranquilizá-la quanto aos seus cuidados, tentou acalmar seus pensamentos e aproveitar o agora. A garota levantou-se e sentou-se à penteadeira, olhando mais pra paisagem de fora que para si mesma, com um "vazio" mental agradável ao fitar a imensidão verde do gramado. Era realmente um lugar pacífico, diferente do caos de cidade grande que não conseguia fugir em Londres. Alí, parecia conseguir ouvir seus próprios pensamentos com mais clareza. Estava animada para colocar algumas leituras em dia, se fosse o caso, próxima de Ethan enquanto ele se distraía com algo de sua escolha.
Foi-lhe dado algum tempo para se aprontar até o horário do almoço ser servido, e ela não gostaria de se atrasar. Escolheu um vestido preto liso com decote quadrado, sem mangas, que era um de seus favoritos e costumava lhe dar sorte quando precisava. Em casa, já ouvira sua mãe dizer que parecia "vestido de funeral", mas pelo simples fato da progenitora não ser muito fã de preto, então Clara costumava ignorá-la ou soltar respostas teimosas como "sim, é um funeral da morte do meu antigo eu!". Ela sempre foi muito dramática para a idade, e agora ria sempre que a lembrança a inundava, como naquele momento. Realmente estava nervosa e se Ethan batesse na porta e a visse rindo sozinha, talvez pensaria duas vezes antes de tê-la convidado. Após calçar seus sapatos, sapatilhas pretas (Alexa Chung, is that you?), saiu do quarto para deparar-se com o corredor vazio. Seu intuito era buscar pelo quarto de Julie, ao qual achou rapidamente e deu algumas batidinhas na porta. Ainda não havia tido a chance de conversar a sós com ela desde que chegaram. "Entra!" ouviu ela dizer, então foi o que fez.
O quarto de sua amiga era tão bonito quanto o seu, e ela também parecia estar praticamente pronta, sentada à camada. Seu cabelo curto e rebelde estava solto e ela parecia contente em ver Clara. As duas garotas se fitaram e Clara soltou uma risada. "Calma, Julie, não vou te questionar a respeito de nada que aconteceu no seu carro na vinda até aqui. Vamos deixar isso para depois" ela disse e logo deu uma piscadela, fazendo com que a garota soltasse uma gargalhada e cobrisse a boca com as mãos. Juntas, pareciam duas crianças descobrindo o mundo pela primeira vez. Mas era isso que significava ter amigas, pelo menos em boa parte do tempo. A loira verificou seu relógio e viu que já era hora, então logo indicou que descessem para não se atrasarem. A última coisa que ela queria era causar uma má impressão no pai de Ethan.
Clara desceu as escadas ainda meio distraída com as pinturas e com a decoração no geral, pois não tivera a chance de observar tudo com cuidado. Na verdade, sabia que fazer isso em sua totalidade era impossível em apenas um fim de semana, então estava guardando o máximo de informações que conseguia. Sempre foi uma pessoa muito curiosa e observadora, pois ao seu ver, isso realmente era critério salva-vidas. Esperava que, também, sua capacidade anormal de puxar conversa com tópicos aleatórios (porém eficientes) estivesse afiada no almoço. Costumava vir a calhar com pessoas como a família Barclay.
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klimtjardin · 4 months ago
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☁ Contos de Nube ☁
Atualização 45 - "Uma Rosa para Sun"
Raia em Nube, e mais especificamente na Academia CT, um novo dia.
[Dormitório Mozart]
Dia no qual Olívio e Sun começam preocupados em realizar tarefas para o curriculum.
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Hera: não dá nem pra tomar meu café em paaazzz!!!
Hera acorda ao som de cordas - infelizmente desafinadas. Tanto Sun quanto Olívio decidem praticar juntos o exercício que seu professor deixou para que cumprissem durante a semana livre de aulas na Academia CT.
Sun: relaxa, florzinha... Já tô no fim. E você, Azeite de Olívio?
Olívio e sua mania de perfeccionismo o fazem praguejar tanto que qualquer um ali duvidaria da sua criação rígida. Ele demorou duas vezes mais o tempo que Sun para ler as mesmas partituras. Parecia até que havia se esquecido de como fazer.
Hera resolveu se preocupar com suas tarefas também, que envolvem Pintura, Discurso e Escrita. Ela prefere começar no ritmo dos garotos, assim, quando os Jogos iniciarem, poderá curti-los tranquilamente.
Sun cansa de ver e reproduzir os mesmos acordes, quando decide dar umas voltas na redondeza e conhecer melhor os arredores da Academia.
O campus é gigante, e quando ele está andando próximo à uma área de ruínas, ele se depara com Rosa.
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Ela acena animada.
Rosa: Olááá, Sun!!!
Sun a cumprimenta com um aceno reservado. Rapidamente, outros estudantes novos os reconhecem e se juntam para conversar. Entre os assuntos estão a carga horária pesada, os Jogos e a festa passada.
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Sun rapidamente descobre um apreço por fazer Rosa rir.
As lembranças daquela noite também surgem embaçadas para ele, mas ele lembra que Rosa o fez sentir algo diferente.
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A garota percebe que ele está lançando olhares para ela, que querem comunicar outra coisa além do assunto rolando no círculo.
Rosa e Sun caminham para longe dos demais.
Sun: eu sei que é bem do nada isso, mas eu realmente preciso tentar descobrir uma coisa.
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Rosa: descobriu?
Sun: talvez.
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Rosa: toma uma rosa. Pra você lembrar de mim.
Graça: ai que gracinha, amor juvenil!!!
Sun: podexá, florzinha...
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Em incríveis cinco minutos após o romântico enlace entre Rosa e Sun, para colaborar com a energia do momento, uma chuva inicia.
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Sun debanda de volta para o dormitório Mozart, regozijado e um tanto quanto apaixonado.
Hera: mas esse gol até minha avó fazia!
Olívio: caraca!
Parece que a galera está treinando para os jogos...
O celular de Hera toca.
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Hera: sim, mãe. Tudo bem. Ah, eles são gente boa, sim. Um é um nerdola-
Olívio: ei!
Hera: e o outro é bem extrovertido. Sim, a Rosa está bem. Ok. Tchaaau.
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Hera: então, você vai competir nos Jogos?
Olívio: sim! Já me inscrevi pra competição de xadrez.
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Hera: e depois não é nerdola...
- Sun e Olívio sobem sua habilidade em violão.
- Hera sobe sua habilidade em carisma.
- Rosa e Sun tornam-se "bons amigos".
- Sun e Hera conseguem um emprego de meio período em lojas próximas da Academia.
- Olívio consegue um emprego de meio período em uma rede de fast-food, se tornando colega de trabalho de Rosa...
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saijahavilliard · 12 days ago
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com @eirikhrafnkel, no pátio central.
ㅤㅤㅤEra um daqueles dias em que Týr e Frigg pareciam determinados a enlouquecê-la. Desde que a notícia do roubo da pira chegara aos ouvidos de Saija, os deuses dentro dela iniciaram um debate acalorado, suas vozes ecoando incessantemente em sua mente. A disputa divina trouxe consigo uma maré de mudanças de humor imprevisíveis e uma sensação de ansiedade constante. Saija lutava para manter o controle, mas ainda encontrava grande dificuldade em bloquear as influências divinas nesses momentos de conflito intenso. A presença deles não era apenas perturbadora; era uma batalha interna que drenava sua energia e sanidade, deixando-a à beira do colapso enquanto tentava equilibrar as exigências dos deuses e a realidade que a cercava.
ㅤㅤㅤAssim que encontrou um banco livre, Saija se deixou cair sobre ele, exausta, e fechou os olhos por alguns instantes. Tentou aplicar as técnicas de meditação que aprendera nas aulas, concentrando-se na respiração e na quietude interior. Contudo, a tarefa de acalmar os ânimos dos deuses dentro de si era árdua, uma batalha constante que já se tornara familiar. Quando finalmente abriu os olhos, sentiu o pescoço levemente úmido pelo suor causado pelo sol quente. Com um suspiro, abriu a bolsa e retirou um lenço de tecido fino, pressionando-o suavemente contra a pele, na tentativa de recuperar um pouco de conforto e compostura.
ㅤㅤㅤQuando estava prestes a guardá-lo, Saija notou algo estranho: aquele não era um lenço como os que costumava carregar. Intrigada, desdobrou-o lentamente, deixando o tecido repousar esticado em seu colo. Os dedos deslizaram cautelosos pelos detalhes dourados que adornavam as bordas, sentindo a maciez do tecido e registrando o trabalho único empregado no bordado. Uma familiaridade perturbadora tomou conta dela. A lembrança da cor trouxe à mente uma pintura escondida nas profundezas de seu guarda-roupa, onde os mesmos tons dourados reluziam. Pouco a pouco, memórias da noite em que o lenço lhe fora ofertado começaram a emergir, e a imagem da pessoa que o entregara se formou claramente em sua mente. "Ah, não…" murmurou, enquanto os dedos deslizaram pelas iniciais "E.H." bordadas delicadamente no tecido.
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sergioferreira65 · 6 months ago
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Uma década inesquecível, só boas lembranças desse tempo 🥰
Pintura em acrílico (PAC Man)
Tela 80x40 cm
#anos80 #pacman #jogoseletronicos #anos70 #videogames #pinturaemacrílico #pinturaemtela #pintura #quadroemacrilico #comecome #acrilycpaint #tempobom #myart #game #telaemacrilico #diversão #juventude #maturidade
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sovibuns · 10 months ago
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୨ i literally love you, @purlapin 🤍
você é uma das pessoas mais incríveis que eu já conheci em toda a minha vida (e não, isso não é exagero)
eu fico absurdamente feliz em saber que tenho alguém tão incrível como você na minha vida, acho que pela primeira vez, tenho alguém pra poder escrever sobre, alguém que eu sei que posso ser eu mesma e alguém que eu sempre vou poder apoiar e admirar
E na primeira vez que eu falei com voce.. eu senti que você era uma boa pessoa, e minha intuição tava completamente certa, me entristece ver você passar por situações difíceis e ter que lidar com pessoas ruins, porque alguém tão boa como você não merece passar por isso e nem nunca vai merecer.
fico muito feliz em ter você aqui, comigo e eu gosto muito de escrever textos como esse e eu definitivamente não vou parar porque me sinto muito feliz sempre que faço isso, feliz por lembrar de vários momentos e por estar criando novas lembranças com você ♡
quase dois anos e parece que tudo passou tão rápido, acho que quando estamos com pessoas que amamos, o tempo até passa mais rápido
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você é minha irmã, minha família e alguém que eu sempre vou gostar muito, tenho até medo de contar pras pessoas do quanto eu gosto de você e jogarem praga e mesmo eu tendo esse receio, eu não vou parar de falar, porque alguém como voce, merecia ser comentada sempre, mas só pelas pessoas boas que te conhecem e que te admiram e eu sei que um vínculo como o nosso, não pode ser atingido ninguém com intenções ruins
Você é uma das artistas mais talentosas e incríveis que eu já conheci, guardo todos os desenhos que você faz pra mim e se eu pudesse, colocaria cada um em uma moldura, porque obras de arte merecem isso
E de certa forma,
Colocaria você também (se fosse possível) porque pra mim, você é uma obra de arte, mas não qualquer obra de arte
seus olhos são tão lindos quanto as estrelas no universo e você tem o brilho de cada uma delas e sempre vai ter, nenhum outro artista e nem mesmo qualquer outra pessoa iria conseguir reproduzir completamente, porque você é única e mesmo tentando, ninguém iria conseguir reproduzir, seria como olhar pro céu estrelado, pois mesmo com várias pinturas e fotos, não é a mesma coisa, nunca será a mesma sensação de olhar com seus próprios olhos
Eu amo o jeito que você começa falando baixinho e depois vai se soltando e ficando confiante, eu te dedicarias várias canções, mas nenhuma delas chega aos pés da sua própria voz
Quando chega a noite, eu falo com a lua
ela fala sobre o sol, e eu, sobre você.. porque você é o meu sol e ilumina minha vida ♡
amo o jeito que você sempre me fazer rir e o fato que muitas vezes nem precisamos falar porque pensamos igual e muitas vezes eu entendo oque você fala, mesmo sem você falar
amo o jeito que você cuida do menguele, amo seu senso de humor, sua companhia, seu gosto musical, sua inteligência e o jeito único de pensar sobre diferentes temas e todas as coisas que me lembram sua existência
porque elas imediatamente se tornam especiais pra mim, assim como você ׅ ׄ
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sonhosblog · 2 months ago
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Na parede da minha memória, há muitos quadros. Alguns são paisagens suaves, tingidas com as cores do alvorecer, onde os dias nasceram tranquilos, embalados pela brisa de tempos felizes. Outros são retratos quase apagados, sombras de pessoas e lugares que, de tanto se afastarem, tornaram-se vultos difusos. Mas, há um em especial, um quadro que sempre permanece nítido, implacável em sua presença.
Ele dói. Às vezes, me pergunto por que é esse quadro, entre tantos outros, que se recusa a desbotar. Há memórias que flutuam pela mente como folhas secas levadas pelo vento, mas essa... essa permanece colada, firme, como se estivesse gravada a fogo na alma.
É uma pintura de detalhes precisos, cores vívidas, contornos que ferem os olhos e o coração. Eu olho para ela e, inevitavelmente, revivo cada cena. A dor não se esvai com o tempo; ao contrário, parece que ela se instala mais profundamente, como raízes que crescem por baixo da pele, se entrelaçando com o que sou.
Nesse quadro, os tons são escuros, pesados. Ele não grita, mas murmura, um sussurro constante, uma lembrança que eu preferia esquecer, mas que insiste em existir. Tento desviar o olhar, mas ele está sempre lá, à espreita.
O que mais dói não é apenas a memória em si, mas a sensação de que, de alguma forma, sou responsável por ela. Como se eu tivesse ajudado a pintar cada traço, escolhido cada cor, consciente ou não. Quantas vezes tentei arrancá-lo da parede, tentar cobri-lo com outros quadros mais belos, mais leves. Mas o esforço é inútil.
Esse quadro me acompanha, e, de certa forma, é uma parte de mim que se recusa a desaparecer. Como se a dor fosse uma velha companheira, incômoda, mas familiar. E eu me pergunto: se esse quadro fosse removido, o que sobraria de mim? Se a memória mais dolorosa fosse apagada, será que eu ainda seria quem sou? Há uma beleza estranha na dor que essa memória carrega. Não uma beleza fácil, que traz sorrisos, mas uma profundidade, um peso que me lembra da intensidade de viver.
Talvez seja esse o papel desse quadro na minha parede: lembrar-me do que foi perdido, do que não pode ser mudado, mas que, de alguma forma, também moldou quem me tornei. É uma ferida que, ainda que cicatrizada, às vezes se abre de novo, latejando, pulsando, mas que prova que eu senti, vivi, amei, sofri. E assim, na parede da minha memória, esse quadro continua. Ele dói, sim. Mas, por mais estranho que pareça, ele me pertence. Dói, mas é meu.
(Texto autoral).
♾️♦️
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clubedasjinx · 9 months ago
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POWDER JINX é uma personagem CANON de ARCANE. ouvi dizer que ela tem 25 ANOS, mora em aspen cove há 6 MESES e é uma ARTISTA INDEPENDENTE e MECÂNICA em MECHANIC CLOVER (oficina dela). ela NÃO TEM suas memórias, o que pode justificar o fato dela ser um pouco BRINCALHONA e INSTÁVEL sempre que a vejo andando pela cidade. 
Jinx, nascida Powder, não é, nem de longe, a pessoa mais sã que você vai conhecer! Mesmo com seus poucos meses na cidade, já é sabido que a jovem é um pouco perturbada e instável, mas caso queira um conserto para seu automóvel ou eletrodoméstico, sabe a quem chamar!
Caso você pergunte, Jinx (apelidinho esquisito, eu sei! mas não questione malucos!) vai dizer não possuir muitas lembranças de seu passado. Provavelmente vai te enganar dizendo que foi traumático e triste demais, começando a fingir um choro antes de gargalhar bem na sua cara.
Verdade seja dita, Jinx vive num limbo entre realidade e ilusão, passado e presente desde antes de deixar o verdadeiro mundo de onde veio. Sendo assim, todas as memórias falsas e verdadeiras são uma mistura caótica demais na mente dela onde, por vezes se lembra, por vezes esquece por completo.
O único fato é que é uma perfeita garota problema. Causa o completo caos quando entediada e tem lados sombrios demais que, vai por mim, você não vai querer conhecer.
É artista independente, fazendo grafite e pinturas por todos os lados (quer você queira ou não!). Vive sendo perseguida (e fungindo) pela polícia, armando truques e peças nas pessoas.
Também possui uma oficina mecânica e atende a domicilio.
@aspenintro
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dipllomat · 3 months ago
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                                                                               era como diziam : ' que o amor me transforme em um mentiroso, que minhas mentiras me transformem em um deus ' - kit tinha trocado falsidades como moeda por boa parte da vida, mas ainda tinha um coração que era, em sua maioria, benevolente e honesto . verdadeiro e ardente, mas estava dentro do reino de seu poder enganar com uma feição de ingenuidade e um sorriso carismático. naquele momento, no entanto, não estava tentando e com ela, não havia razão para tentar , a outra via através dele com precisão. ― ❛  desculpe , tacia. ❜ tentou se recompor após deixar escapar um riso genuíno, baixo mas inconfundível. ― ❛  eu não sou muito versado em pintura, ❜ colocou as mãos atrás das costas, mais uma vez chegando perto do trabalho dela. ― ❛  então não leve nada do que eu digo a sério , mas ..  ❜ o curvar dos lábios era em iguais partes divertido e provocador.  ― ❛  tem certeza que esse relógio devia estar de cabeça para baixo assim ?  ❜ inquiriu, no tom uma leve lembrança de arrependimento por possivelmente a deixar consciente de um erro honesto, no que era um hobby - que ele muito aprovava !  ― ❛  mas eu falo sério, está ótimo, não foi uma total mentira.  ❜ ganhava pontos apenas pelo esforço.
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@tremaiines
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la-tuacantante · 3 months ago
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Rasgo teu corpo pálido com minhas unhas curtas
Assumo que todos os desencontros foram por minha culpa
Seu hálito enfeitiça o ar frio que repousa em meu rosto
A pintura tanto tempo fixada em minha parede preferida vira esboço
Você transformou meu coração em retalhos
Colheu meus frutos quebrando todos os galhos
O impulso do abismo é reconfortante
O vôo finito em vertical me acopla ao fim horizonte
Brindo a cada gole de lágrima que escorre
Finjo não te ouvir amaldiçoar cada lembrança minha que a ti ocorre
Eu me traí protegendo seu território
Mas quem diria que não te ter seria tão satisfatório
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shaddad · 11 months ago
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na pintura de danym kwon os objetos banais se transformam em portais para lembranças
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