#namoro
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“A única semelhança entre gripe e saudade é que ambas costumam piorar nos dias de chuva.”
Frederico Lima
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Vai que é sua minha amiga,não deixe escapar esse momento com a pessoa que te deu os melhores momentos da sua vida.
Jonas r Cezar
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Gente vocês acham que é bom investir alguém conhecido da família? Ele tá solteiro kkk
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Por que comecei a escrever fanfic?
Tem um tempo que venho adiando a escrita deste texto. Ele aparecia na minha cabeça, como uma ideia densa, mas nunca descia até os meus dedos. Mas hoje, aqui estou. Escrevo mais para mim mesma, e se houver outro leitor, desejo que seja o leitor certo. Porque qualquer texto, seja ele verbal ou não verbal, existe porque uma outra alma precisa dele. Simplesmente precisa.
Relacionamentos são complicados. Na mesma medida em que são necessários, mesmo para o mais recluso dos eremitas. Então… assim nasceu, de fragmentos em fragmentos de esperança, o termo “alma gêmea”. Porque o ser humano busca isso, um relacionamento — amoroso ou não — que o acompanhe pela vida. Esta única vida, a que temos agora.
E é claro que a arte bebe desse conceito romântico, um conceito que tem algo de bucólico, de eternamente aspiracional. E consumimos filmes, músicas, livros, peças de teatro, onde os personagens encontram, mais cedo ou mais tarde, a sua alma gêmea. É belo, não há dúvida. Mas aos meus 22 anos (quase 23), fico perplexa com a minha geração. Uma geração que teme o amor. Que teme encontrar a alma gêmea e, de algum modo, perder os prazeres da vida. A nossa Rita Lee falou disso tantas vezes: sobre como ela e Roberto de Carvalho eram almas gêmeas. Ela não perdeu os prazeres da vida. Ao contrário, eles se multiplicaram.
Escolher as pessoas certas para ter ao redor de si — é o maior ato de amor próprio. E sei disso porque sempre fui romântica, sempre desejei ter ao meu lado aquela companhia para a vida. Mas numa dessas loucuras de quem quer tudo rápido, acabei namorando por dois meses um garoto “ótimo”. Só que ótimo não quer dizer o certo. Ele não era o que eu queria, não era o que eu precisava. Sua presença era como um poço sem fundo. Seu carinho, uma prisão disfarçada de conforto. Não era culpa dele. Era porque ele não era a minha pessoa.
E então, terminei. Ele chorou, talvez tenha me difamado, mas terminar foi um ato de amor — comigo e com ele, para que ele pudesse seguir seu caminho e encontrar quem fosse a pessoa dele.
A atração, percebo, não está só na beleza. É o comportamento, o jeito de ser, a maneira como aquela pessoa te faz sentir segura. Não precisa se encaixar em padr��es concretos. Mas é preciso haver desejo, sentir o cheiro dela, o corpo dela, a química que faz o mundo querer mais um pouco de vida.
Com a terapia, descobri que criar histórias, mesmo com celebridades que acho bonitas, poderia ser um caminho de cura. “Escreva aquilo que você chama de fanfics”, recomendou minha psicóloga. Sim, as famosas fanfics. Inclusive, se me sentisse à vontade, poderia escrever até as mais eróticas . E foi o que fiz. Eu, que sempre escrevi poemas e contos, entrei na experimentação da fanfic. E escrever sobre Hugh Grant, sobre Peter Steele, ou até personagens como Roberto Drummond, foi um processo de cura. Não só um exercício criativo, mas um exercício de escrita terapêutica. Algo que fez — e faz — com que eu me reconcilie comigo mesma. Porque a literatura cura. E fanfic é literatura.
E assim, continuo escrevendo. Para mim, para quem precisar. Porque ainda quero encontrar a minha alma gêmea, amorosa ou não. Mas eu quero.
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#relacionamento#amor#primeiro amor#namoro#amor a distancia#casais#casamento#amor da sua vida#grande amor#amor da minha vida
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O Profundo translúcido
É pra você quem eu disse o eu te amo mais sincero, puro, e livre de amarras, exigências da sociedade.
O eu te amo que veio do meu mais profundo, do meu mais íntimo.
O meu desejo é poder fazer com que esse amor, carinho, seja cultivado, com paz e tranquilidade, e ainda assim, com a pressa de viver, viver coisas deliciosas, e apreciar esse amor.
Não tenho a expectativa de casar, morar junto, mas tenho a expectativa de ter uma troca profunda, independente dessas coisas.
Cá estou eu, apaixonado, pensando em você, pensando em ser mais íntimo, ter mais trocas, ter mais momentos. E você se questionando que queria mais intimidade e não acha que o que temos construído é suficiente.
Eu te disse o eu te amo mais profundo do meu ser, de toda minha vida. O eu te amo mais puro que pude vivenciar.
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Quando me sinto careta sei que estou no caminho certo ♥️♥️♥️💕💓💓
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A Romantização da Traição
O Brasil carrega uma herança cultural complexa que influenciou a forma como as relações amorosas são vistas e vividas. Desde o período colonial,as dinâmicas de poder e gênero foram distorcidas pelo patriarcado e pela estrutura escravocrata,resultando em desigualdades de gênero e na objetificação de corpos femininos e masculinos. A traição,nesse contexto,muitas vezes foi tolerada e até incentivada, especialmente entre homens,como uma forma de reafirmação de poder e status. Essa visão machista enraizou a ideia de que infidelidade, sobretudo masculina,é um comportamento aceitável ou inevitável.
O entretenimento brasileiro,especialmente telenovelas e músicas contribuiu para a naturalização e romantização da traição. Personagens infiéis muitas vezes são retratados de forma carismática,e os dilemas da infidelidade são apresentados como um conflito emocional,ao invés de uma questão de integridade. Canções populares também repetem temas de traição e perdão,criando uma narrativa que suaviza o impacto do comportamento infiel e até o enaltece,o que acaba moldando a percepção pública de que a traição faz parte de relacionamentos "intensos" ou "verdadeiros".
Com o advento das redes sociais e aplicativos de namoro,os relacionamentos se tornaram mais efêmeros e descartáveis. A cultura de consumo rápido,onde tudo é temporário e substituível,migrou também para o campo afetivo. Hoje,a busca constante pelo "novo" e pela "melhor experiência" resulta em uma superficialidade nas conexões humanas. A fidelidade,muitas vezes,é vista como uma limitação,e o compromisso sério perde espaço para a busca por satisfações imediatas.
As redes sociais promovem um ideal estético e de estilo de vida onde a aparência se sobrepõe ao conteúdo emocional dos relacionamentos. O exibicionismo das vidas pessoais cria a ilusão de que há sempre alguém “melhor” ou uma relação “mais interessante” logo à frente. Isso reforça a descartabilidade nas relações, onde a construção de uma vida a dois, que exige dedicação e superação de conflitos,se torna menos atrativa frente à ideia de viver múltiplas aventuras românticas,muitas vezes simultâneas.
A romantização da traição é um reflexo de um sistema de valores que prioriza o individualismo e a busca por prazer imediato. Em um ambiente onde a individualidade se sobrepõe à coletividade do casal,a traição emerge não apenas como um ato de infidelidade,mas como um sintoma de um problema mais profundo: a dificuldade de estabelecer compromissos emocionais sólidos. Ela se torna um escape das dificuldades da vida a dois,e não uma exceção, mas um comportamento quase institucionalizado dentro de um ciclo de relacionamentos temporários.
A traição e a descartabilidade dos relacionamentos no Brasil são partes de uma cultura onde a superficialidade nas conexões humanas se impõe sobre o compromisso e a empatia. Trata-se de uma questão histórica e cultural que foi moldada ao longo dos anos,amplificada por uma sociedade de consumo e pelo individualismo. Esses homens acabam usando a infidelidade como uma forma de compensar suas próprias fraquezas internas. Muitos homens que traem têm uma autoestima fragilizada,o que os leva a buscar validação externa em forma de conquistas amorosas ou sexuais. Cada nova "conquista" funciona como uma forma temporária de elevação da autoestima,uma forma de provar para si mesmos que ainda são desejados e valiosos.
A traição se torna uma maneira de evitar essa vulnerabilidade. Em vez de enfrentar os desafios emocionais de um relacionamento,como lidar com conflitos,medos e a construção de uma parceria sólida eles fogem desses desafios buscando distrações externas,colocando em ênfase sua imaturidade e ausência de caráter. Esse tipo de homem tende a ser controlador e possessivo,muitas vezes tentando manter sua parceira em uma posição de dependência emocional. Ao mesmo tempo,ele busca se sentir livre para trair,sem reconhecer o impacto devastador de suas ações,não possuem responsabilidade afetiva.
Quando confrontados sobre suas traições,eles muitas vezes tentam minimizar o impacto de suas ações,distorcer os fatos ou até culpar a parceira pela situação,gaslighting e manipulação. Em vez de assumir a responsabilidade por seus erros,eles distorcem a narrativa para se protegerem e manterem a dinâmica de poder a seu favor. Homens que traem frequentemente não fazem isso apenas uma vez;a traição acaba sendo parte de um padrão de comportamento recorrente.
Outro aspecto do comportamento abusivo desses homens é a coerção emocional. Alguns podem fazer promessas vazias de mudança, apenas para continuar traindo e manipulando a confiança da parceira. O ciclo de traição,pedido de desculpas e repetição do comportamento cria um ambiente emocionalmente exaustivo e confuso,onde a parceira muitas vezes é levada a acreditar que,de alguma forma,pode ser capaz de mudar o comportamento do abusador. Na verdade,ele está apenas manipulando a situação para manter seu comportamento tóxico (abuso psicológico).
A imaturidade de homens comprometidos que traem é uma característica marcante que reflete a incapacidade de lidar de maneira adulta com suas emoções,responsabilidades e compromissos. Embora esses homens muitas vezes se apresentem como maduros e bem-sucedidos em outras áreas da vida,seu comportamento traiçoeiro revela uma série de falhas emocionais e psicológicas que mostram uma imaturidade profunda. Eles não conseguem encontrar estabilidade emocional dentro de si mesmos ou no relacionamento conjugal,o que os impulsiona a buscar essas emoções em lugares inadequados e de maneira destrutiva.
Esse egoísmo é típico de uma visão de mundo infantil,onde o indivíduo acredita que tem o direito de satisfazer suas vontades, independentemente do impacto nas outras pessoas. Ao invés de considerarem as consequências de seus atos,eles vivem no presente,focados no prazer imediato,o que é uma característica marcante de imaturidade emocional,se comportam de maneira egoísta e manipuladora.
O casamento e a construção de uma família exigem um compromisso sério e profundo. Homens que traem,no entanto,demonstram que não conseguem manter esse tipo de compromisso. Eles podem até participar das cerimônias e se envolver na criação de uma família,mas sua traição é uma prova de que eles não valorizam ou respeitam os laços que criaram. A traição não é apenas uma falha momentânea; é um rompimento de confiança e um sinal claro de que o homem não está disposto a colocar as necessidades do relacionamento e da família acima de seus próprios desejos egoístas. Para uma família prosperar,é essencial que o casal trabalhe em parceria,com transparência e confiança,algo que esses homens falham em oferecer.
O ato de trair demonstra uma atitude irresponsável e negligente, já que eles colocam em risco o bem-estar emocional e psicológico de suas famílias apenas para satisfazer seus impulsos momentâneos. Se um homem não consegue ser honesto com sua esposa, dificilmente será capaz de construir um relacionamento aberto e verdadeiro com seus filhos. A mentira e a desonestidade acabam se tornando hábitos,afetando não só o casamento, mas também a dinâmica familiar,onde os filhos podem crescer em um ambiente de desconfiança e instabilidade emocional.
As crianças e adolescentes que crescem em lares onde há traição e desonestidade podem internalizar esses comportamentos como normais, perpetuando ciclos tóxicos em seus próprios relacionamentos no futuro. Além disso, a traição do pai pode gerar sérias consequências emocionais para os filhos, que podem perder a confiança nele,desenvolvendo inseguranças e problemas de confiança em seus próprios relacionamentos à medida que crescem.
Homens que traem estão longe de serem adequados para ter uma família e manter um casamento saudável. A falta de comprometimento,responsabilidade, honestidade e maturidade emocional os torna incapazes de sustentar os pilares necessários para construir uma vida familiar estável. Seus comportamentos egoístas e imaturos destroem a confiança,geram sofrimento emocional e perpetuam ciclos de abuso e desrespeito, tornando-os parceiros e pais inadequados para aqueles que desejam uma família baseada em amor,respeito e segurança.
#traição#relacionamentos#casamento#namoro#escritores#escritoras#reflexão#sentimentos#palavras#sociologia#filosofia#religião#abuso psicologico#trauma#relações#feminismo#patriarcado#machismo
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Carta aberta ao meu amor
Meu bem,
Hoje eu quero expressar o quanto você significa para mim e como nossa relação é como uma emocionante montanha russa. Assim como ela, nossa jornada tem altos e baixos, curvas inesperadas e momentos de pura adrenalina.
Quando estou ao seu lado, sinto meu coração acelerar, como se estivesse subindo a montanha mais alta. Cada momento que compartilhamos juntas é como o início da descida, quando a emoção toma conta e o mundo ao nosso redor se torna uma incrível aventura.
Assim como na montanha russa, em nossa relação enfrentamos desafios e obstáculos, mas juntas, superamos todos eles. Nos apoiamos mutuamente, segurando firme em cada curva e queda, sabendo que temos uma a outra para nos mantermos seguras.
E quando chegamos ao final da montanha russa, sinto a euforia de ter vivido algo intenso e extraordinário. Com você, cada momento é intenso e especial. Cada risada, cada abraço e cada beijo são como a recompensa de uma incrível jornada.
Então, quero que saiba que estou disposta a embarcar em todas as montanhas russas que a vida nos apresentar. Pois ao seu lado, sei que cada emoção, cada desafio e cada conquista serão vividos da forma mais intensa e significativa.
Eu te amo e mal posso esperar para continuar nossa aventura juntas!
Com todo o meu carinho,
— C.
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o meu peito ainda queima quando me perguntam o teu nome,
ainda tenho que respirar fundo para responder que não estamos mais juntos.
#amor#viniciushaia#fim#paixão#dor#término#romance#superação#depressão#fim de relacionamento#relacionamento#namoro#termino#final
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“Lá no fundo, a gente só espera encontrar alguém que entenda os nossos medos, as nossas falhas, os nossos remendos, para poder oferecer, em troca, reciprocidade.”
Frederico Lima
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Oi, meu amor! Hoje é seu dia, né? O dia em que dona Maria do Carmo me deu o melhor presente, o dia que Deus abençoou sua chegada na terra, o dia em que eu nem imaginava que comemoraria com você, mesmo, no fundo, já sabendo. *O DIA EM QUE EU ESCOLHI COMEMORAR COM VOCÊ ATÉ O FINAL DE NOSSAS VIDAS (sim, eu acredito muito nisso.)*. Mas vamos lá... 14 de dezembro de 2022, o dia do nosso primeiro sim. 17 de dezembro de 2022, o dia do nosso primeiro beijo roubado e o pontapé para tudo que temos hoje, não é mesmo? RS. Eita, meu preto! Eu não tenho palavras para descrever o qual lindo tem sido dividir a vida com você; dividir nossos sonhos, risos, abraços, noites, vinhos, mikes (kkk), conquistas, entre milhares de outras coisas que ainda viveremos juntos. Tenho uma admiração imensa por você, pelo coração que tem, por seu carácter, por sua determinação e por tudo que compõe você. Hoje quero lhe desejar tudo de mais lindo, que esses 28 outonos tenham sido vividos com intensidade, e venham muitos outros para comemorar, mas agora comigo (tenho que enfatizar isso, porque vai que... Né? Kk). Deixa eu te contar uma coisa... Eu acreditava que o amor não tinha mais nada para me oferecer antes de te conhecer. E, nessa altura eu queimei a língua, né? Você chegou bagunçando tudo, mas trouxe sossego para meu coração, me fez acreditar que existe sim, um amor tranquilo, calmo e verdadeiro. Obrigada, Carlos André, por ter se permitido viver e compartilhar a vida comigo. Obrigada por dividir um pouco da sua mãe, por abrir as portas da sua casa e me fazer sentir em casa.
Enfim, eu poderia passar várias horas te escrevendo e falando o quanto tens sido importante para mim, mas suponho que você já sabe muito sobre isso, enfim, eu desejo que você tenha um dia lindo, mais um ano abençoado, de muitas conquistas e eu vou está aqui vibrando por cada uma delas. Feliz aniversário, meu amor! Eu amo a gente. Eu te amo. ❤️
Com amor, Maria.
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Era uma agonia esperar toda manhã por ela na entrada da escola,será que ela vem hoje, tá demorando demais, é um olha lá embaixo na ponte pra ver se ela passa,as vezes virava para o lado de cima da rua,quem sabe ela pegou uma carona com o tio que vem por esse outro caminho onde a estrada tem menos buracos, são os amigos zuando com aquela sacanagem do tá namorando, tá namorando, dizendo que agora eu estava usando uma coleira posta por ela,que esqueceu os amigos e lá lá lá, cansei de blá blá blá,meu irmão gritando lá de cima que o sinal já ia tocar,que eu perderia a aula e meu pai iria me matar,e ela atrasada e nada de chegar,do nada um oi amor a minhas costas,ela veio por uma estrada que nunca vinha,me disse que perdeu o ponto,ela estava ainda mais linda,valeu muito a pena toda essa demora, não teve beijo apaixonado ou qualquer outro tipo de exagero,apenas as mãos dadas subindo as escadas rumo ao corredor,agora éramos namorados oficiais e pegar na mão do meu amor e todos poderem ver era o máximo,os tempos eram outros e compromisso era coisa muito séria,preservar a imagem da sua menina era a maior das provas de amor.
Jonas r Cezar
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Confissões de uma bibliófila
Menin@s, amor é algo que se constrói, mas a compatibilidade... essa é um encontro. E quer saber? Eu sempre tive o desejo (não tão secreto) de viver um “romance de cinema”, desses arrebatadores, de querer largar tudo – igual ao Drácula do Gary Oldman correndo atrás da Mina, e a convencendo de dar adeus ao mundo para viver algo intenso e fora do comum. Mas, deixando as fantasias de lado, vou contar uma história: a minha.
Houve uma época em que eu queria muito namorar, ter um parceiro. Insisti, me joguei. Escolhi um menino da minha faculdade, inteligente, com gostos que pareciam alinhar com os meus. Tomei a iniciativa, chamei ele para sair, e começamos a nos conhecer. No início, parecia que as peças iriam se encaixavam. Mas aí veio a prova do tempo – e dos detalhes.
Quem me conhece sabe: eu sou apaixonada por bibliotecas. Para mim, livraria é ótimo, mas biblioteca... é um universo à parte. Eu queria muito compartilhar isso com ele, mostrar minha paixão, levar ele para passear entre as estantes, folhear livros antigos, descobrir trechos inesperados: entender o que era importante para mim. Só que, para minha surpresa, embora também fosse estudante de Letras, ele odiava ler. Nada convencia ele a ficar numa biblioteca. Uma vez, lembro bem, eu encontrei o livro que queria, (mas eu gosto de explorar mais, abrir volumes aleatórios, me deixar surpreender), ele insistia para ir embora. Para ele, estar ali era tempo perdido, uma busca atoa. Naquele momento, percebi que, por mais que houvesse boa vontade, a alma das coisas que eu amava não tocava o mundo dele.
Hoje, quero levar essa reflexão para o que escrevo – especialmente nas minhas fanfics, incluindo as mais eróticas. Quero que vocês sintam isso: um relacionamento vai além de alguém ser gentil, educado ou respeitoso. Isso é o mínimo, uma obrigação básica em qualquer convivência. Mas o amor, o romance que cativa, é feito de compatibilidade profunda, de trocas reais. É estar interessado no universo do outro, é caminhar juntos com curiosidade, acompanhar por prazer, sonhos e essência compartilhada. É uma conexão que transcende o comum, é espiritual.
Então, quando lerem algum conto ou fanfic minha, principalmente as eróticas, lembrem-se disso: o amor se constrói, sim, mas a compatibilidade… essa é um encontro raro, e que tod@s mereceremos viver, uma descoberta que não dá para forçar.
#literatura#poema#poesia#autorais#ensaio#dia a dia da mão de defunto#mão de defunto#biblioteca#livros#amor completo#o que é o amor#relacionamento#namoro#escrita#amor#paixão#poetry#my writing
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Diferentes demais para ficarmos juntos?
Ela está pisando na bola feio comigo, muito mais do que ela pode imaginar, pra ela pode estar sendo só como uma revolta pelo namorado ter preferido ficar sozinho e visitar os amigos do que qualquer outra coisa, mas pra mim tá sendo como ela me abandonar justamente no momento mais crucial onde eu preciso reencontrar a mim mesmo pra me restabilizar e lidar com um monte de angústias tão sérias sobre a minha própria vida e o meu futuro, que só eu mesmo, vivendo a minha vida e reencontrando o traçado da minha jornada podem me ajudar a resolver.
Está sendo como se, no momento crucial onde um de nós encontra uma série de problemas que infelizmente precisa resolver sozinho, tendo discernimento e responsabilidade sobre a própria vida, a pessoa que a gente mais gosta se afastasse sem nem mesmo fazer aquela presença ali do lado, mesmo que não saiba exatamente o que falar.
Mas acho que é de ser assim mesmo, pessoas complexas, cujo a vida é encarada em seus significados mais profundos, devem ser altamente difíceis de lidar para quem está acostumado a viver uma vida sem sentido e por a culpa de toda sua falta de significado no estresse do trabalho.
Veja como as coisas são, diferente dela que toda semana segue com as mesmas queixas de sempre sem que nada mude, as vezes eu fico hiper deprimido e cheio de questionamentos sem fim, mas ao mesmo tempo, eu elaboro tudo isso que estou vivendo e reapareço das cinzas me sentindo vitorioso por ter não apenas superado o buraco que estava, mas por ter crescido e amadurecido com tudo que aconteceu.
Quando eu a procuro nos momentos de vitória e compartilho com ela bons momentos, disposto a deixar-me de lado para dar atenção aos mimos que ela exige por conta dos “stresses do trabalho” tudo vai muito bem, mas é eu querer que ela faça parte de um pequeno fragmento das angustias que eu na minha vida vivo com profundidade e então eu acabo sendo o cara desatencioso, ansioso demais e que aumenta as coisas demais, ao passo de deixá-la completamente de lado.
A verdade é que eu sempre penso que na verdade ela não suporta um terço dos questionamentos que eu faço sobre a vida e da responsabilidade que assumo quando ajo assim, e que por isso ela é tão resistente em ceder um espaço para me ouvir quando estou mal.
A questão é que sabendo disso eu justamente procuro poupar ela de ter que passar por isso e que simplesmente procuro refúgio em Deus e no mundo, como faria se estivesse sozinho, já que por conta das limitações dela ela não me deixa outra opção.
Para mim estaria tudo bem que fosse assim se ao menos ela permanecesse ali, permitindo-se meramente a estar do meu lado, mesmo que não embarcasse comigo nessas tortuosas jornadas que o meu espírito é quem me propõe, só que é justamente aí que ela vira as costas e vai embora de nariz empinado e assoberbada de suas convicções e dores, ainda me culpando e me tratando como se eu a tivesse abandonado, sendo que o que faço é justamente o contrário.
Eu tenho insistido em respeitá-la e tomar as birras dela como dores verdadeiras porque gosto muito dela e quero seguir tratando o que é importante pra ela como algo importante pra mim.
Faço isso também porque sei muito bem dos meus exageros e do meu romantismo frente a vida que em tudo tem que ver significado, sendo que aprendi muito com ela sobre viver uma vida simples fazendo o que é correto e necessário sem muito questionamento.
A bem da verdade é preciso dizer que trato como uma preciosidade gigantesca o fato de ela me ensinar a apaziguar minha alma e minha mente e simplesmente desligar um pouco, principalmente porque estando com ela eu sempre faço isso do jeito mais certeiro e mais doce, mas tenho me questionado - como de costume - o quanto eu não tenho tratado isso que faço com ela como algo que só consigo viver com ela e o quanto isso não é algo que eu posso fazer sozinho na minha própria vida.
Sou sim grato muitas vezes por ela me levar pela mão a um lugar onde as perguntas todas cessam e me basta o som da cachoeira do vento batendo nas árvores, ou mesmo de passar um dia ensolarado entregue a preguiça total deitado debaixo das cobertas, mas a questão é que em nada esse ensinamento dela torna menos importante esse meu lado que sempre busca um pouco de significado em tudo que faz.
Acho que um casamento digno, onde nossas almas cresçam de verdade e no qual nós como casal edifiquemos um ao outro, só daria certo se ambos tivessem a mesma visão a respeito do quanto sermos diferentes um do outro e permanecermos juntos nos ensina, só que parece que eu tenho sido muitas vezes o único disposto e ocupado a olhar as coisas dessa forma.
Me pergunto se por acaso o segredo para lidar com essa minha angústia não é justamente deixar as coisas como estão e sem serem concertadas, agindo como ela e só vivendo uma vida normal enquanto a vida simplesmente acontece, mas eu estaria mentindo a mim mesmo se não admitisse que isso me incomoda profundamente.
Sei que é bem óbvio que não querer parar para dialogar sobre tudo isso e levar tudo isso em consideração me incomode, mas sem um mínimo de diálogo para que eu saiba que estamos traçando um mesmo caminho e construindo isso em conjunto já passou da hora de começar a acontecer.
Estou cansado de quando ela se cala fazer o exercício de deixar as coisas mal resolvidas e conviver com isso em harmonia, sem saber ao certo se ela compreende e se importa com como é importante pra mim conversar ao menos um pouco.
Temo que sejamos pessoas diferentes demais para permanecermos juntos, que ela esteja convencida que ser uma funcionária do estado seja a solução para os problemas da vida e que me negue completamente a trabalhar para qualquer instituição por não querer uma vida que pra mim é monótona e na qual é preciso obedecer regras e se conformar com a constância.
É certo que de certa forma é justamente com o grave problema que somos um para o outro que acabamos sendo perfeitos um para o outro, mas ainda insisto que isso precisa ser vivido de forma consciente pelos dois e que precisamos conversar sobre isso tudo constantemente, é claro, respeitando o quanto cada um consegue se permitir olhar para tudo isso.
Eu nem de longe quero exigir que ela seja como eu e passe a madrugada escrevendo longos textos com os fones de ouvido no talo, muito pelo contrário, eu quero mais é poder esquecer um pouco de toda essa merda e justamente dormir ao som do ronco dela que desligou completamente e partiu em segundos para o mundo dos sonhos, só que ultimamente os entraves tem sido muitos entre nós.
Enquanto para mim há um enorme significado às pessoas que não são da minha família e com quem tenho conversas triviais nos tempos de incerteza e decisão, para ela estimar qualquer um que não tenha um laço sanguíneo com ela e que esteja ao lado dela desde sempre é a maior das burradas.
Enquanto para mim é importante um pouco de política, polidez e jogo de cintura para tratar com as pessoas, para ela é mais importante fazer o que se quer e dizer a verdade a esmo ainda que isso magoe profundamente o outro e seja absolutamente desnecessário.
Enquanto para mim é importante se debruçar profundamente nas reflexões sobre o que se está fazendo da vida ao passo de embebedar-se um pouco frente as angústias de uma súbita depressão, para ela isso é sinal de fragilidade e tempo perdido superestimando sentimentos passageiros.
E assim sucessivamente…
Eu particularmente não vejo em nada disso um verdadeiro problema desde que entendamos as diferenças que não apenas nos fazem ser quem somos, mas que fortalecem nosso amor, mas definitivamente parece que pra ela isso é perda de tempo, que ela não retrocede, que não dá o braço a torcer, que não é permeável.
Só que como ela é uma das mulheres mais lindas e dentre todas as que estiveram do meu lado a mais companheira e viva em momentos cheios de vida e de amor, eu continuo insistindo em ser compreensível enquanto ela age com total ignorância, afinal, ao que me parece é justamente isso que temos de aprender um com o outro e quem sabe o que nos uniu.
Se amanhã eu for ignorante com a ignorância dela por não suportar mais uma vez seguir agindo como estou, torço do fundo do meu coração que ela então seja compreensiva comigo, mas se ela não conseguir, e se então não pudermos mais trocar um pouco de posição, então não nos resta nada que não seja sermos dois ignorantes frente a tudo que estamos aprendendo um com o outro e a ignorância então venceu.
Será uma pena não sentir mais seu cheiro, nem tão pouco desfrutar da paz que justamente essa leveza que hoje chamo de ignorância me proporciona, mais triste ainda será não poder olhá-la nos olhos e ter aquela sensação profunda de enxergar alguém como se olhasse o fundo de sua alma como foi entre nós desde o primeiro dia, mas definitivamente não cabe a nenhum de nós determinar até onde um ou outro consegue ir.
Sabe-se lá o quanto Deus realmente nos designou poder desfrutar de toda gloria e profundidade de nosso amor, sabemos menos ainda o quanto hoje estaríamos preparados para compreender e dar manutenção entre toda essa diferença entre nós.
Às vezes não é a hora, as vezes não somos as pessoas certas, mas eu aqui, no íntimo do meu romantismo fantasioso e infantil, queria do fundo do mais profundo e verdadeiro canto da minha alma, que ela soubesse que o carinho e o amor que sinto por ela desafia até mesmo os desígnios de Deus.
Para mim inclusive é um pouco disso que se trata, de estar com alguém cujo mesmo com todas as conspirações do universo e todos os motivos e diferenças que apontam para uma separação e ainda sim permanecer ali, assumindo a responsabilidade pelo livre arbítrio de decidir ficar.
Inclusive e para contrariar tudo aquilo que já disse sobre o que nós faz diferentes, chega ser engraçado o quanto eu suporto a monotonia de conviver com estes mesmos problemas entre nós por mais longa que seja a sua duração e ela não.
E se a verdade é que eu permaneço aqui levando toda essa crua realidade de que somos definitivamente diferentes um do outro como duas vidas na prática, a pergunta que me vem é justamente quem é que é o romântico e fantasioso dessa história, porque não sei que tipo de ser humano perfeito ela pretende encontrar, quando coloca tudo em jogo dizendo que se for pra conviver com o diferente ela nem quer.
Será mesmo que somos tão diferentes assim?
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