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eu via profundidade em você, mas era uma projeção
agora me sinto em depressão
partindo em me afogar na minha solitude como uma virtude e reencontrar a profundidade com a verdade
✍️🏻 taynara, milena
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teu nome aqui // bianca
Teu nome aqui
Escrever é sem sentido quando sem ouvido amigo resido só, a esperar.
As palavras são jazigo do afago, já perdido agora no luar.
Se chove e o tempo esfria ou se calor então sorria, se por vezes peço aos céus pra acabar…
Escrever não traz consigo a dor de ser ouvido, sem dançar no âmago ferido, bem estar.
Palavras não me bastam.
Meu reflexo desfiguro tentando representar sentimento sem nome.
Algum nome devo dar.
Mas não o teu.
Teu nome engasga na memória dessa história, sem findar nenhum momento o intento de uma hora retornar.
Não sei o que dizer e mesmo assim palavras jorram, mesmo assim me desforram querendo a pouco atormentar.
Mesmo vazias fluem, mesmo tensas induzem a cantar.
Palavras que me protegeram são agora o desespero, puro alavancar.
Antes elas que teu nome.
(tanto tento evitar)
Antes elas que teu cheiro, que teu suor em pêlo a me roçar.
Antes dor e solidão que ver ante a tua mão minha carcaça a rodear.
Antes angústia que a forra de lamúria pretendia atravessar.
Busco o nada no vazio.
Busco o caos no teu vadio coração tão fugidio a me acalmar.
Busco fundo nas palavras a saída sem entrada, até parar de procurar.
Que faço agora? Nunca fomos.
Um dia, serenos, iremos apreciar: o papel queima como a teima em clamar
Teu nome!
Teu nome aqui.
Nunca porei teu nome num poema.
Nunca terei que reviver este dilema de pensar por uma enclave tua falsa liberdade a proclamar.
Teu nome não me basta, como não me bastam as palavras sem sentido, contraditórias, aleatórias, que perfuram as entranhas e puncionam no meu peito emoção que não sei reverberar.
Teu nome!
Como te atreves? Como podes?
Teu nome nunca será escrito outra vez.
Te prometo, teu nome morrerá no instante que me vês.
Quem sabe agora florescerá alguma fava a desaguar do céu, como antes foi o mel dos teus lábios destilar.
Quem sabe então brote do chão erva daninha a proclamar:
Teu nome!
Teu nome aqui.
Se for incluso um obtuso angular, digo a mim mesma: teu nome perecerá.
Nós nunca fomos e tu nunca será.
bianca é o outro no espelho.
mais textos em palavrastorpes.blogspot.com
instagram: @tantofazvariascoisas
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. . . . . #mujerespoetas#mujeresqueinspiran #mulherespoetas #poetisas #poesia #poetas #poetisas #poesiafemenina #autoras #poesiademujeres #idavitale https://www.instagram.com/p/CAs2erYlhhG/?igshid=145gubijy0dmp
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um ensaio sobre amor próprio e afins
Eu estava na minha melhor fase, o que não queria dizer muita coisa quando se comparava com o resto, mas ainda sim, era alguma coisa. Bom, eu já conseguia me suportar, eu gostava de mim, na maior parte do tempo e se odiar já não estava em nenhum lugar dos sentimentos que eu tinha por mim mesma.
Fazer o mínimo por mim era uma grande coisa.
Eu que nunca me coloquei em qualquer lugar perto das prioridades. A gente faz o que pode e o que não pode, ignora e finge que nunca foi necessário. Eu estava na minha melhor fase quando deixei de precisar da opinião de terceiros apenas para ter um lampejo de amor por mim.
Amor próprio… tive que ir atrás do meu em algum lugar escondido nos infernos da minha mente. Algum purgatório escondido no terceiro plano em baixo da massa cinzenta, no lóbulo frontal, em um poço do sistema límbico, enterrado à sete palmos em um pântano esquecido por algum deus. Faz sentido dizer que eu o enterrei lá, na casa do caralho, na merda do meu cérebro. Eu entrei na minha melhor fase quando consegui sorrir pro espelho.
Parece tão pouco, quando se coloca assim, na palma da mão, quando se tenta racionalizar, quando se esquece do passado doloroso. Parece pouco mesmo, se afastar de tudo apenas para se aproximar de si. Bom, eu já olhei meu ossos como grades de uma prisão orgânica, e a mente como um carcereiro que não dorme nunca, eu me afastei de tudo apenas para olhar para mim por mais de alguns segundos sem sentir raiva.
Fazer o mínimo já é grande. O resto é o olhar dos outros que não importa, na realidade.
O olhar que dura alguns segundos e apenas enxerga a carne e esquece da fusão nuclear de sentimentos correndo por baixo da pele e explodindo em trilhões de partículas no cérebro, contaminando tudo. A imagem, no final da contas, importa. Viver sobre esses preceitos nos quebra, meu amor próprio foi atropelado, em uma rodovia, jogado no meio fio, quando eu não olhei para o que realmente importava.
Mas eu estou em minha melhor fase, meus ossos estão fortes. O que quer dizer muita coisa quando se compara com o resto, quando se olha para as lembranças, o passado serve de comparativo, mas eu não sou apenas meus machucados, nem meus traumas. Me sento na cama pela manhã, tomada por uma boa sensação, ainda que eu não sinta essa alegria o tempo todo, eu aproveito, toda vez que ela vem. Na minha melhor fase, eu cato os bons momentos como pedras preciosas jogadas na merda, dinheiro achado na sarjeta.
Em minha melhor fase, pensei em cuidar de mim, como um bebê que chega agora neste mundo, eu ainda não sei de tudo, minha visão é turva, meus sentidos aos poucos se aprimoram, eu seguro em minha própria mão para que eu não caia, em meus primeiros passos, meus futuros passos. Fazer o mínimo é gigante.
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como pode se amar tanto alguém a ponto de querer grudar meu corpo no dela?
sinto uma saudade torturante a cada segundo que lembro dos nossos dias que eram completos com pôr do sol, cervejas, bares, quarto de hotel, amor. muito amor. brigas também. risadas. pagode. sertanejo. madrugadas embrigadas, teu beijo viciante. nosso sexo. nossa cumplicidade. já faz 12 dias que os dias são cinzas, tristes, ansiosos, e.
a saudade costuma ser pior nas quartas-feiras, quando chega o meio da semana, durante o expediente do trabalho e a vontade de te colocar no colo, fazer cafuné, te abraçar forte e falar baixinho no seu ouvido: - eu tô aqui. não precisa mais sentir minha falta.' porque eu queria estar aí, não só hoje, mas todos os dias. segundas, terças, quartas, quintas, sextas, finais de semana. carne e osso. poros. retina. coração. eu aí, entregue a você.
bebo vinho para evitar lembrar, não porque quero esquecer, mas pra saudade ser menor. só piora. uso meu tempo livre e sozinha, dormindo, escrevendo e ás vezes, na academia, mas até lá me lembro dela - aquela época em que eu desejava nós juntas e penso como é bom eu poder agradecer por ter você, alguém que tanto pedi um dia ao Universo e quem eu nunca imaginei amar tanto.
por ela, eu viajo 1422 km todos os finais de semana, eu tomo banho com água quente queimando a pele, eu fico nua no frio de zero grau. e nos dias em que tudo parecer não fazer mais sentido, peço para não se afastar. porque sim, haverá dias que serão terremotos. haverá dias que nós seremos vulcões. e mesmo que estejamos em brasa, eu quero que você se aconchegue aqui no meu ventre e me deixa ser seu alívio. sua paz.
como pode amar tanto ela a ponto de querer correr todos os riscos por amor?
#lésbicas#lettersofsoulrj#romance#amor#poemasdeamor#love#meusescritos#mulherespoetas#textosmeus#amor a distancia#womencouple#textosautorais#mulheresescritoras#poesiafeminina#lgbt#tumblrgirls
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De quando entrou setembro. (delay nas postagens ? temos!!! 🙄) #livrodatribo #livro #agenda #poema #mulherespoetas #elaescreveunsversos https://www.instagram.com/p/CTp9f8kLo7F/?utm_medium=tumblr
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Adaptação: substantivo feminino
Não sei como me adaptar são somas as doses aumentam os transtornos não mudam na marcha-lenta do meu raciocínio dopado Mal formo as frases que tinha concretizado em pensamento meio perdido, quase nunca encontrado flutua entre consoantes e vogais repentino acelera, desenfreado mal há espaços para as virgulas esquecidas ou mal colocadas Na vitrola toca essa “coisa” com os anos 80’s a gente tenta não ser clichê mas vira e mexe aceita uns bordões que ficam na mente a latejar “Eu não vou me adaptar” E, realmente, EU não vou Mas hoje eu tomarei as 3 pílulas da noite e um baseado pra conter a agonia É como carta marcada religiosamente rotina dia-a-dia Amanhã são mais três mas eu imputo a decisão ao outro dia
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Eres poeta.
Eres una artista de la palabra.
El paisaje
Simplemente lo ves, lo sientes
Fluyendo como sus propias venas.
El árbol
Es como una parte tuya.
Así como la piedra
Y el movimiento de un río.
Eres todo un río.
La fotografía es como una mirada
Desde tu misma
Porque sabes lo que eres:
Eres parte. Eres todo.
Poeta
La naturaleza es tu espejo.
És poeta.
És uma artista da palavra.
A paisagem
Simplesmente a vês, a sentis
Fluindo como suas próprias veias.
A árvore
É como uma parte tua.
Assim como a pedra
E o movimento de um rio.
És todo um rio.
A fotografia é como uma mirada
Desde ti mesma
Porque sabes o que tu és;
És parte. És tudo.
Poeta
A natureza é seu espelho.
Foto em um igarapé entre Manaus e Boa Vista.
#instapoesia #mulherespoetas #mulheresqueescrevem #amorroxo #escuteorio
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Hora T. (e são assim) . . . . #mulherespoetas #mulheresescritoras #mulheresartistasresistem #poesia https://www.instagram.com/p/CCb92NZl9CD/?igshid=1y2a8i456umh5
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Sobre navegar... . . Um inalterável lugar é o que busco. Tão seguro e tranquilo que seja possível pousar quando eu não mais puder voar. Quando voar já não seja mais o bastante para alcançar minha alma. Quero um lugar para repousar meus sonhos antes de novamente navegar. . . #atelieselmaantunes #sobrenavegar #selmaantunes #navegar #voar #textosepoesias #poesiadelalma #poesiadaalma #poetizandoavida #poetisasbrasileiras #poetisasnotopo #poetisandoavida #mulherespoetas #poetisassp #frasesetextos #poesiasfrases https://www.instagram.com/p/B4aubptHKlE/?igshid=1chqwjqsja1z0
#atelieselmaantunes#sobrenavegar#selmaantunes#navegar#voar#textosepoesias#poesiadelalma#poesiadaalma#poetizandoavida#poetisasbrasileiras#poetisasnotopo#poetisandoavida#mulherespoetas#poetisassp#frasesetextos#poesiasfrases
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como atravessar paredes // ara nogueira
vimeo
Travessia (ou sobre cartografias líquidas) Ara Nogueira Contornar a cidade é também contornar a si mesmo. É andar em linhas que se atravessam, se cruzam e se costuram. Para onde vamos? Não sabemos, marchamos a esmo pelo chão do asfalto quente em busca de água, qualquer rastro dela. Um vestígio. Uma marca.
Tracei uma estratégia e pus meu corpo a seu serviço. Decidi registrar todo e qualquer sinal dela deixados nas ruas. Caminhar atrás de agua dá sede e também resseca as ideias.
Qual seu custo? Agua é muito cara muito cara muito cara muito cara e não é muito bem distribuída. …
Ara Nogueira é artista plural formada em Produção Cultural na Universidade Federal Fluminense e em Arte Dramática na Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Penna, atriz, poeta, performer e artista visual, é autora do fanzines Xereca Satânica, Pornozine & Atamezine. Pesquisa outras narrativas do corpo e sexualidade dentro de uma nova perspectiva literária, visual e sensorial que se propõe pensar a poética das corpas para além da lógica patriarcal que cerceia a existência de corpos dissidentes e/ou femininos, e nos distanciam do lugar de autoras da nossa sexualidade, protagonistas da nossa história. Com uma escrita verborrágica e coloquial, seus textos são carregados com uma dose de humor e sarcasmo, construindo assim, novos caminhos no cenário contemporâneo da literatura brasileira. Em 2017 foi a poeta homenageada de uma das edições do “Sarau Boto fé - Na varanda dos arcos”, na Fundição Progresso e em 2018 participou da mesa “Publique Sexo” na Primavera Literária e “Papo Minas e Manas” no WOW - Festival Mulheres do Mundo, além de se apresentar em espaços como Sarau do escritório, Casa Pulsa Ipanema, Clube Melissa, RatosDiversos, e ter textos publicados em antologias, jornalzines e edições de Ameopoema e revista ACRE, em 2019 teve seu poema publicado na antologia de autores brasileiros contemporâneos “Além da Terra, além do céu” da Chiado Books, com distribuição no Brasil e Europa, apresentou seus textos no coletivo “Teia de Mulheres”, integrou o laboratório de artistas “Verbovoxvisual” no Oi Futuro, teve seus trabalhos apresentados no Centro de Artes Maria Thereza Vieira e Blé Galeria, participou como artista da mesa “Caminhos da Reforma Sanitária – Lançamento da Revista Saúde em Debate, da EPSJV/FIOCRUZ, em 2020 foi selecionada para a residência artística “Marcas D’agua” da artista Marcela Cavallini, galeria de artes “Despina”. Foi selecionada no Concurso Nacional Novos Poetas, da editora Vivara, tendo um poema publicado na Antologia Poética, Poesia Livre 2020. Está publicando seu primeiro livro “Carnívora – pequenos poemas eróticos para a boca e outros orifícios” pela editora Chiado. É Co-fundadora e membro efetivo do coletivo de mulheres poetas “Nós, as poetas” que tem como objetivo fomentar produções literárias e publicações independentes, valorizando produções artísticas marginalizadas e/ou fora do circuito mercadológico das grandes editoras.
Instagram: @viciadaemsiririca
medium.com/@aranogueira
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. . . #susanathénon . #mujerespoetas#mujeresqueinspiran #mulherespoetas #poetisas #poesia #poetas #poetisas #poesiafemenina #autoras #poesiademujeres #poesía #poesías https://www.instagram.com/p/CBwAdZqFYKT/?igshid=1pua5hd509lq2
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o corpo muda (parte I)
O corpo muda o estômago não ronca e o apetite evapora nas longas horas sem comer o corpo emagrece a barriga diminui, as coxas ficam finas as maçãs do rosto se atenuam o corpo muda o cabelo cai e a unha quebra as articulações doem olheiras profundas, a pele oleosa o olho vermelho das noites sem dormir o corpo muda as espinhas nascem o vão entre as coxas, aumenta a barriga diminui ainda mais um, dois, três números a menos uma mente doente, quem diria? o corpo até parece daquelas modelos o corpo sem estrias, sem celulite sem vitaminas, sem vida o corpo muda o cabelo fica ralo e as unhas na carne porque não conseguem crescer as unhas na carne, e a pele oleosa nem meio litro de água por dia mais perto da morte que da vida aparência é tudo. cheio de elogios, o corpo ainda segue usando 40, mesmo desenvolvendo anemia isso nem é um caso de anorexia um corpo doente, mas magro e a depressão come solta pelo menos alguém está comendo aqui embaixo ninguém está vivendo um corpo que passa os dias na cama e a coluna começa a sentir um desconforto o estômago não ronca e a barriga agora está lisa pelo menos alguém elogia o corpo sem estrias mais morta do que viva a pele pede socorro e os cabelos quebram na frente da escova as frutas apodrecem na fruteira a comida se empilha na geladeira um pulmão que só recebe fumaça de cigarro e o estômago que se abraça desolado o coração chega a ter taquicardia o corpo muda e vai definhando pelos dias sem coragem de ir na terapia e a mente, no crânio, se atrofia quem se importa com saúde mental quando é o peso que se elogia? o corpo muda murcha com o passar das horas a flor podre encolhida na cama mais um número a menos “como você tá linda” “vão entre as coxas e cadê essa barriga? “me conta seu segredo, amiga?” as costas doem, as articulações pedem socorro pelo menos alguém consegue pedir ajuda agora o corpo na casa do 38 e a pele que mal lembra como é sentir a luz do dia vitamina D, serotonina o corpo muda agora, só existe a pele pálida, e as olheiras profundas três horas de sono não vão te fazer maravilhas o desleixo é quase palpável quem consegue tomar um banho quando apenas se quer morrer? os dentes amarelados e o cabelo oleoso, amarrado em um coque por incontáveis dias o corpo muda agora só quer ajuda a mente não aguenta mais “segurem-se todos, nós vamos afundar” e mais uma crise na semana o cérebro já falha em fazer conexões químicas a depressão dança ao lado da ansiedade e o espelho no quarto reflete apenas a visão da morte o estômago recebe comidas gordurosas: massas, queijos, doces… nada que vá saciar por muito tempo a decepção dos órgãos é evidente um corpo magro, mas a mente doente o corpo muda, as cicatrizes que o diga.
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15.09.2019
aquela manhã de domingo não foi uma manhã qualquer nos olhávamos absurdamente. enquanto eu te acariciava, algo na minha mente falava o que seus olhos pareciam querer dizer: desgruda! desgruda! desgruda! eu nunca sabia quando pra você já bastava os afagos. foda-se! me mantive inerte. repousada sobre seus seios, me permiti chorar. a canção como trilha sonora dizia: the love will never get lost... when I see you again... e eu só pensava que não seria no dia seguinte, nem no próximo final de semana e nem em 15 dias que nos veríamos novamente. dois meses ainda. dois meses de muita saudade. 1440 horas buscando a melhor forma pra não enlouquecer sem você por perto. você me acostumou mal. o calor do teu corpo no meu. tua forma de falar sempre me fazendo rir. seu jeito ansioso. teu olhar me devorando na cama. tua mão por cima da minha enquanto dirigia. teu sorriso feliz. teu cuidado com a gente. até de pagode aprendi a gostar. tudo foi tão rápido, tão intenso. é tão bom quando se encontra alguém que vibra amor na mesma sintonia. e a gente vibra algo tão forte que ecoa por todos os bares, hotéis, aeroportos, ruas da cidade. dói saber que quando eu mais te tive, eu já lhe perco. eu desejo que a gente não pire. que a saudade não nos sufoque e nem esmague tudo que ainda está por vir. ainda temos um mundo inteiro lindo a dividir. promete que não vai deixar a ansiedade destruir todas as possibilidades e eu prometo que vou me cuidar e não fazer do álcool meu refúgio. porque a poesia continua sendo minha melhor defesa e você meu melhor abrigo.
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eu gosto do céu das ondas da cor azul e de você
eu gosto das suas mãos pequenas no meu cabelo e dentro de mim
eu gosto de quando você esquece que não é mais criança e admite os meus cuidados
eu gosto do seu rosto de beijá-lo inteiro dos domingos e de você
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A poesia da vida Era uma vez, uma menina. Magrela, sorridente, timida. Sonhava uma profissão a cada dia Sonhava em ser professora, sonhava em ser bailarina Por roupas se apaixonou e quis ser estilista. A menina cresceu Se apaixonou, Se decepcionou e magoou, Se recuperou Atrás do seu sonho ela voou Em mil pedaços ela quebrou No dia em que seu sonho estilhaçou Durante um tempo perdida e sem rumo ela vagou Buscando um novo sonho, que não encontrou Sua paixão por letras, palavras, frases e livros com ela continuou. E em um dia assim, simples ela acordou e sua dor ela superou Quando em um novo sonho ela tropeçou Agora a moça valente É uma mulher experiente Sonha todas as noites Que suas palavras tocam a toda gente. Por Carolina Agapito #amoler #mulherespoetas #poesiacompartilhada #poesianacional #novosautoresbrasileiros #poesiadevida (em Federal District) https://www.instagram.com/p/Bs-gIkKhC38/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=ro6mbcrydtcp
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