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como pode se amar tanto alguém a ponto de querer grudar meu corpo no dela?
sinto uma saudade torturante a cada segundo que lembro dos nossos dias que eram completos com pôr do sol, cervejas, bares, quarto de hotel, amor. muito amor. brigas também. risadas. pagode. sertanejo. madrugadas embrigadas, teu beijo viciante. nosso sexo. nossa cumplicidade. já faz 12 dias que os dias são cinzas, tristes, ansiosos, e.
a saudade costuma ser pior nas quartas-feiras, quando chega o meio da semana, durante o expediente do trabalho e a vontade de te colocar no colo, fazer cafuné, te abraçar forte e falar baixinho no seu ouvido: - eu tô aqui. não precisa mais sentir minha falta.' porque eu queria estar aí, não só hoje, mas todos os dias. segundas, terças, quartas, quintas, sextas, finais de semana. carne e osso. poros. retina. coração. eu aí, entregue a você.
bebo vinho para evitar lembrar, não porque quero esquecer, mas pra saudade ser menor. só piora. uso meu tempo livre e sozinha, dormindo, escrevendo e ás vezes, na academia, mas até lá me lembro dela - aquela época em que eu desejava nós juntas e penso como é bom eu poder agradecer por ter você, alguém que tanto pedi um dia ao Universo e quem eu nunca imaginei amar tanto.
por ela, eu viajo 1422 km todos os finais de semana, eu tomo banho com água quente queimando a pele, eu fico nua no frio de zero grau. e nos dias em que tudo parecer não fazer mais sentido, peço para não se afastar. porque sim, haverá dias que serão terremotos. haverá dias que nós seremos vulcões. e mesmo que estejamos em brasa, eu quero que você se aconchegue aqui no meu ventre e me deixa ser seu alívio. sua paz.
como pode amar tanto ela a ponto de querer correr todos os riscos por amor?
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15.09.2019
aquela manhã de domingo não foi uma manhã qualquer nos olhávamos absurdamente. enquanto eu te acariciava, algo na minha mente falava o que seus olhos pareciam querer dizer: desgruda! desgruda! desgruda! eu nunca sabia quando pra você já bastava os afagos. foda-se! me mantive inerte. repousada sobre seus seios, me permiti chorar. a canção como trilha sonora dizia: the love will never get lost... when I see you again... e eu só pensava que não seria no dia seguinte, nem no próximo final de semana e nem em 15 dias que nos veríamos novamente. dois meses ainda. dois meses de muita saudade. 1440 horas buscando a melhor forma pra não enlouquecer sem você por perto. você me acostumou mal. o calor do teu corpo no meu. tua forma de falar sempre me fazendo rir. seu jeito ansioso. teu olhar me devorando na cama. tua mão por cima da minha enquanto dirigia. teu sorriso feliz. teu cuidado com a gente. até de pagode aprendi a gostar. tudo foi tão rápido, tão intenso. é tão bom quando se encontra alguém que vibra amor na mesma sintonia. e a gente vibra algo tão forte que ecoa por todos os bares, hotéis, aeroportos, ruas da cidade. dói saber que quando eu mais te tive, eu já lhe perco. eu desejo que a gente não pire. que a saudade não nos sufoque e nem esmague tudo que ainda está por vir. ainda temos um mundo inteiro lindo a dividir. promete que não vai deixar a ansiedade destruir todas as possibilidades e eu prometo que vou me cuidar e não fazer do álcool meu refúgio. porque a poesia continua sendo minha melhor defesa e você meu melhor abrigo.
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Já faz alguns dias que estou pra escrever sobre você, mas sempre me ocupo lendo textos de outros autores, consideravelmente fodas, que acabo me perdendo nos parágrafos, separando o que achei de mais bonito pra te enviar e esquecendo o que eu vim mesmo fazer aqui. me sentei na cama e abri uma garrafa de vinho na intenção de sentir teu gosto no gargalo e você me abraçando por trás como quem quer ficar perto. bem pertinho. mas eu não tenho. dessa vez você está em São Paulo. e eu tenho saudade. então desci o álcool guela abaixo. a bebida sempre me ajuda a colocar pra fora o que grita mente e coração. é que sóbria eu sussurro, já bêbada eu grito. me exponho pro mundo. sem vergonha, sem pudores. me escancaro pra você. mas eu não vim aqui falar o que faço ou deixo de fazer sóbria ou sob efeito de vinho, cerveja, qualquer coisa que me faça ficar fora de mim, até porque, benzinho, você é minha droga mais pesada nesses últimos 15 dias que temos passado juntas. 15 dias que parece um tanto. será que essa sensação também existe aí dentro? esperei por você um ano e meio. eu pensava que nem fosse mais acontecer esse encontro. mas você chegou de mansinho. disfarçou bem sua ansiedade e expectativa – me dizendo que era só um chopp e que podia não rolar beijo e não queria decepcionar. eu estava numa boa. já te desejava fazia tantos meses, tantas horas, que se rolasse seria um plus. hoje percebo que você só disse isso para acreditar em si mesma, sem expectativa e assim não se frustrar. você, demasiadamente ansiosa. tem horas que quero te frear, mas não consigo. teu beijo, uma explosão cósmica. me levou na lua, vi as estrelas, vi o planeta Vênus, e num súbito – calma! , eu estava com os pés firmes no chão novamente. mas daquele instante pro dia de hoje, eu sabia, nada mais seria igual. você conseguiu grudar em mim de uma forma que eu não achasse ruim, como quem quisesse uma companhia pros dias frios de agosto, mas ao mesmo tempo me dizia que precisava estar sozinha. eu nunca entendi, porque o meu modo de estar sozinha era realmente diferente - eu e o silêncio. e não entendo até hoje, mas confesso que amo essa sua maneira de estar só. ao menos você me insere na beleza do teu cotidiano e me deixa aprender a ser menos egoísta com o que chamo de amor. A M O R – palavra filha da puta. eu fiquei com repúdio desse sentimento já faz alguns anos e então você chegou me mostrando o melhor dele. eu estava descrente da minha capacidade de gostar de alguém novamente. estava descrente dos elogios vindos de bocas, sabe-se lá, por onde passaram. corpos que eu não conseguia tocar, beijar, olhos que eu tinha certeza que quando davam as costas, já miravam pra outras mulheres, importando somente a beleza. mas você, com seu sol em câncer e lua em peixes – meu oposto – me faz acreditar que sim, ainda posso amar, ainda posso sonhar como os adolescentes sonham com o grande amor da sua vida. dia desses, você me perguntou se eu estava apaixonada e eu lembro em dizer: talvez sim. talvez seja uma paixão com os pés mais firmes no chão. o que significa uma paixão que ainda carrega cicatrizes do passado e tem medo de se machucar novamente. então adentro teu coração com cautela, mas não posso controlar a forma como você invade meu coração, minha pele, minha alma.
“Corpo tem, mente tem, mas coração não tem controle.”
teu jeito intenso como o meu. essa tua vontade em querer viver o máximo que se pode como se não houvesse amanhã. tua propriedade em me descrever como mulher, como menina, reconhecer meus defeitos, tua lealdade em assumir o que sente e essa reciprocidade de sentimento... você conseguiu resgatar a Ângela e nem sabe, na verdade sabe e me lembra disso todos os dias, todos os momentos. - você é incrível, gostosa, linda! palavras que quando saem da sua boca, soam como o som de uma harpa e me faz acreditar que de fato, eu devo ser tudo isso mesmo. você é foda! eu lhe digo e você sabe. você é a palavra amor andando livre pelas ruas da nossa cidade que não será mais sua daqui uns dias: doce, intensa, viva, alegre. você é um poema de Catullus que quando leio me arrepia todos os poros - da mi basia mille, deinde centum, dein mille altera, dein secunda centum, deinde usque altera mille, deinde centum.. você é O Beijo de Klimt que me manipula a fazer as suas vontades. você é um filme romântico desses que os casais apaixonados vão ao cinema assistir e dividir o combo: balde de pipoca, refrigerante e chocolate. é a insônia que vem de repente na madrugada. você é como aquela canção do Joy Division – love will tear us apart, again – e sim, baby ele vai nos dilacerar diante 1425km de distância. você é uma loucura que quando mistura com a minha gira fora de órbita e causa uma explosão por onde passa. Você que chegou de mansinho, e, horas depois fez bagunça aqui dentro, agora vai embora como um furacão. como pode ir sabendo que meu miocárdio é capaz de parar de funcionar a qualquer momento sem você aqui? antes de partir, eu quero sussurrar nos seus ouvidos: me espera que eu vou. ajeita a casa, abastece a geladeira, cerveja e vinho, prepara um jantar. deixa que o restante eu levo, afago, abraços, beijos e meu corpo inteiro pra gente se embriagar de amor.
86400 segundos
1440 minutos
24 horas por dia
7 dias na semana.
a respiração ofegante, teu corpo grudado no meu, tua voz me pedindo pra ficar. que sorte a minha!
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