#mudança de regime
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Acusações de operações de mudança de regime pelos EUA no Paquistão e Bangladesh merecem atenção da ONU
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Discurso na íntegra do Milei no CPAC
Buenas tardes a todos. Quero agradecer às autoridades do CPAC pela convite e ao presidente Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pela calorosa recepção. Realmente me fazem sentir em casa, e é sempre um prazer estar entre amigos. Hoje quero falar sobre a receita econômica e cultural do socialismo na América Latina, mostrar como eles estão errados e nós temos razão, e sobre como estamos lutando pela…
#Argentina#batalha cultural#capitalismo#corrupção#CPAC Brasil 2024#deficit fiscal#desastre econômico#desregulamentação#economia liberal#emissão monetária#Foro de São Paulo#gasto público#Grupo Puebla#história da liberdade#ideologia do fracasso#inflação#investimentos privados#justiça social#liberdade de expressão#liberdade econômica#livre mercado#mudança de regime#políticas socialistas#populismo#Presidente Javier Milei#progresso humano#reforma econômica#socialismo na América Latina
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Salve, Diego e colegas do fandom!
Bem-vinda, minha Princesa Estelar [...] Você será a Diamond mais amada deste planeta, com uma personalidade forte, nobre e amorosa, mas ao mesmo tempo tão frágil e sensível... Você é tão doce que ninguém poderá arruinar você, a menos que perca o seu próprio amor. Você é Magenta Diamond, seu nome será sempre lembrado por você e por todos que estão próximos a você, para sempre, mesmo que você mude. Quando eu estalar os dedos, você acordará na superfície do planeta, sem se lembrar de nada além do seu nome, e questionará tudo o que vier à sua mente.
Essas palavras de Rainbow Diamond, ditas em “The Beginning”, o primeiro capítulo da série, sempre me pareceram cruciais para entender o destino de Magenta. Embora a história tenha avançado, sinto que essa fala ainda precisa ser revisitada, porque ela define quem Magenta é e quem está destinada a ser até o fim de sua jornada. Mas o que Rainbow realmente quis dizer? É isso que eu quero explorar aqui.
Antes de tudo, quero dizer que não acredito que Rainbow criou Magenta para flexibilizar seu regime, permitir o amor na sociedade das Gems ou substituí-la. Após estudar bastante sobre Rainbow – algo que desenvolvi no último compilado que escrevi sobre ela –, vejo sua fala como parte de um plano maior de manipulação e controle. Apesar do tom aparentemente carinhoso, sinto que tudo isso é uma tentativa de exercer ainda mais domínio, algo típico de sua personalidade.
Eu acredito que Rainbow reconhece o poder do amor, mas não como algo que ela deseje incorporar de forma genuína. Magenta pode ter sido criada para que esse poder seja controlado e usado como ferramenta, e não para representar uma mudança sincera. Ao chamá-la de “a Diamond mais amada”, Rainbow parece monopolizar esse amor, transformando-o em mais uma peça de seu domínio, impedindo que as Gems questionem a liderança.
Essa minha leitura se torna ainda mais interessante quando penso no contexto do capítulo. A suposta mudança pelo poder do amor não é dita diretamente por Rainbow, o que levanta algumas perguntas que tornam tudo ainda mais instigante: Quem está narrando o exílio de Rainbow? Onde? Quando? Pode ser Magenta no futuro? Outra Diamond, como Bi-Color, ou Gem? Ou até mesmo o próprio Diego? Confesso que essa questão mexeu com minha cabeça 😵
Nota: uma das minhas teorias mais antigas é Bi-Color assumindo o lugar de Rainbow. Eu acho que ela pode ganhar mais cores e ser a nova líder, mudando o sistema de rígido para flexível 😆
Por fim, acho importante trazer um paralelo com a fala de White Diamond para Steven em "Change Your Mind":
Eu sei que não preciso de você. Afinal, eu sou todas as cores da luz. Mas você faz parte de mim, a parte que eu sempre preciso reprimir.
Isso parece conectar Rainbow e Magenta a um dilema semelhante. Assim como White vê Pink como uma parte de si mesma que precisa ser reprimida, talvez Rainbow veja Magenta como um reflexo de aspectos que ela considera inaceitáveis, mas que, de alguma forma, fazem parte de sua essência. Talvez ela lute contra os mesmos dilemas internos de sua criadora, White: o desejo de controle absoluto em conflito com fragmentos de si que ameaçam essa ordem.
Enfim, essa é a forma como vejo a situação até agora. Diego, uma atualização das falas de Rainbow em um (desejável) remake ajudaria muito a dar mais clareza a essas questões. Com sua visão mais madura e a introdução de conceitos como as Rainbow Gems, sinto que temos uma oportunidade incrível de enriquecer ainda mais essa narrativa! Claro, isso é uma ideia. Você tem poder para deixar tudo como está? Sem colheres de chá! 🥲
Interessante sua análise! Confesso que escolhi o narrador recentemente quando estava planejando a próxima temporada, é um personagem que ainda vai aparecer, ou alguns já viram... 👀 Enfim, o diálogo completo da Rainbow eu pretendo mostrar no futuro, mas é uma boa ideia trazer uma perspectiva das Rainbow Gems também se eu fosse fazer o remake, infelizmente tenho receio que possa atrasar o processo atual, já que minha vida tá um pouco bagunçada 😅
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Yo-Yo Ma - Bach: Cello Suite No. 1 in G Major, Prélude (Official Video)
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A história do Bar Mitzvah remonta ao século XIII, quando o rabino Menachem Meiri, um dos principais líderes religiosos da época, introduziu o conceito de que os meninos judeus deveriam ser responsáveis por suas próprias ações a partir dos 13 anos de idade. A partir daí, o Bar Mitzvah tornou-se um ritual importante para os judeus e uma forma de celebrar a chegada da idade adulta.
No caso das meninas é celebrada a Bat Mitzvah.
Mas não é desse Bar que iremos falar, mas sim de Bath ou Johann Sebastian Bach,o compositor, o homem que esteve mais próximo a Deus, quase tocando-lhe um dos dedos, um deus musical, Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.
Mas não é desse Bar que iremos falar, mas sim de Bath ou Johann Sebastian Bach,o compositor, o homem que esteve mais próximo a Deus, quase tocando-lhe um dos dedos, um deus musical, Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.
Para áqueles que são dotados de inteligência musical, ouçam, escutem, parem tudo o que estiverem fazendo para admirar o belo, o cello; As Seis Suítes para Violoncelo Solo,BWV 1007–1012 ou N°1, o Prelude - em 0:00, Allermande - 2:45- Courante - 7:09-Sarabande - 9:47- Menuet I / II - 13:41-Gigue - 17:38.
Para áqueles que são dotados da sétima arte-inteligência musical, lembrem-se de Bagdad Café, o prelúdio bem temperado, o jovem negro tocando, a luz , o sol, a vida, a música é para todos... silêncio...se faça Bath!
Bath Judeu.
Por: Fred Borges
Yehudi Menuhin durante a 2.ª Guerra, deu mais de 500 concertos para a Cruz Vermelha e os aliados. Convidado a visitar a Índia em 1952, descobriu ali as filosofias orientais que o acompanhariam doravante, como a ioga e a meditação. Em 1956, criou o Festival de Gstaad, na Suíça, e cinco anos mais tarde começou uma segunda carreira como diretor de orquestra, com a criação e a formação do Festival de Bath.
Antes disso, em 1933, o jovem e promissor violinista judeu alemão, Ernest Drucker deixou o palco no meio do concerto de Brahms, em Colônia, por ordem de oficiais nazistas, em um dos primeiros atos anti-semitas do novo regime.
Mas a história do povo Judeu é longa e cheia de ensinamentos.Rabi Akiva, nascido no primeiro século da Era Comum, foi um homem de origem muito humilde que se tornou um grande erudito, professor da maioria dos grandes sábios da geração seguinte e cuja esfera de influência se estende da legislação até a ética e a teologia judaicas. Foi capturado, aprisionado e finalmente torturado até a morte pelos romanos. Esse martírio inspira poemas e é um marco na história judaica, estando presente no imaginário histórico do povo judeu por quase dezenove séculos.
Um momento notável que causou uma profunda mudança na vida de Rabi Akiva foi sua passagem por uma fonte, onde, pela primeira vez, ele notou um sulco produzido na rocha pelas águas. O efeito dessa visão foi o agente catalizador da sua conversão: se as águas que caem podem, aos poucos, furar a pedra, então o conhecimento também poderia, aos poucos, penetrar na sua mente.
Erudição, educação, conhecimento, dor, a experiência da perseguição,das ameaças, das prisões arbitrárias, da resistência, da resiliência, da luta, da adaptação, a inteligência de viver com muito e com nada, com os ruídos das botas nos assoalhos de madeira,nas frias câmeras de gás, tudo o mais, fez pétala flor, buquê da sensatez e da sensibilidade, da fraternidade, da densidade de pântano, do gelo e frio cortante, dilacerante, sangue, suor e redenção.
Afinal, o que seria de Bath sem Felix Mendelssohn, um simples sonho de uma noite de verão atribuída a Richard Wagner?
Bath Judeu, Bath alemão, Bath de todos continentes, a música não limites, desafia os limites, fronteiras, preconceitos, nunca o antisemitismo esteve tão forte, o Brasil lidera na América Latina a bandeira antisemita e a favor do terrorismo, dos terroristas que se abrigam em hospitais, creches, escolas, campos de refugiados e utilizam os palestinos como escudos humanos.
A história do Bar Mitzvah remonta ao século XIII, quando o rabino Menachem Meiri, um dos principais líderes religiosos da época, introduziu o conceito de que os meninos judeus deveriam ser responsáveis por suas próprias ações a partir dos 13 anos de idade. A partir daí, o Bar Mitzvah tornou-se um ritual importante para os judeus e uma forma de celebrar a chegada da idade adulta.É preciso ser adulto, ser moralmente íntegro, para ser Bath Judeu.Falta muito humanismo ainda a humanidade para alcançar as 6 suítes para violoncelo Solo, do Prelúdio ao Guigue, do humanismo contido no filme diregido por Percy Adlon, e em cena específica pelos personagens Jasmin e Salomo onde esse último toca Bath, deixando o Bagdad Café em PAZ.
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Robert Maxwell iniciou a censura na ciência?
Robert Maxwell (1923-1991), o conhecido magnata judeu checo que se tornou um agente duplo logo após a Segunda Guerra e morreu de maneira misteriosa quando navegava em seu iate, deu início ao seu Império editorial com os apoios financeiros tanto da KGB como do M16.
Objetivo: "controle do conhecimento".
O certo é que nos anos 50, Maxwell já dominava o mercado editorial na área da Ciência, Tecnologia e Medicina por meio de sua Pergamon Press. Curiosamente, Pergamon é o local do trono de Satanás segundo Apocalipse 2:12-13.
Seria esta a origem da sempre crescente censura que se tem verificado na área das publicações científicas em relação a tudo que não esteja alinhado com a "Ciência Oficial"?
Censura essa que atingiu extremos paroxísticos com as narrativas Covid e das mudanças climáticas (antes referidas como aquecimento global).
Por sua vez, a filha de Robert, Ghislaine Maxwell, também se tornou uma empresária de sucesso, já não na área do "controle do conhecimento", mas na área da pedofilia, distinguindo-se como braço direito do pedófilo Epstein, cuja ilha era frequentada, entre outros, por Bill Gates e o Príncipe Andrew.
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Ghislaine, Robert e Betty Maxwell no Festival de cinema de Cannes em 1987. Foto: Steve Wood/Rex/Shutterstock.
Por Gloria Moss and Niall McCrae (em 22 de maio de 2024)
Tradução de Cláudio Suenaga
Fonte: TCW Defending Freedom
A PUBLICAÇÃO de resultados de pesquisas, proposições teóricas e ensaios acadêmicos não é algo gratuito. Tal como demonstrado pelo dogmatismo em torno das alterações climáticas e da Covid-19, os céticos lutam para publicar artigos impressos. O guardião é o sistema de revisão por pares, que as pessoas consideram um processo de triagem para garantir o rigor da literatura científica.
Nem sempre foi assim. Pelo menos até a década de 1950, a decisão de publicar era tomada pelos editores de revistas acadêmicas, que eram normalmente professores eminentes em suas áreas. A revisão por pares, por outro lado, implica que o editor envie um manuscrito anonimizado a revisores independentes que indicam se a submissão deve ser aceita, revisada ou rejeitada, embora o editor tome a decisão final. Isto pode parecer justo e objetivo, mas na realidade a revisão por pares tornou-se um meio de controlo do conhecimento – e como argumentamos aqui, talvez esse sempre tenha sido o objetivo.
Você pode se surpreender ao saber que o instigador da revisão por pares foi o magnata da mídia Robert Maxwell. Em 1951, aos 28 anos, o emigrado checo comprou três quartos da Butterworth Press por cerca de meio milhão de libras em valor atual. Ele a renomeou como Pergamon Press, com seu negócio principal em periódicos de ciência, tecnologia e medicina (science, technology and medicine, STM), todos os quais instalaram o sistema de revisão por pares. De acordo com Myer Kutz (2019), "Maxwell, justificadamente, foi uma das figuras-chave – se não a figura-chave – na ascensão do negócio de publicação de periódicos comerciais STM nos anos após a Segunda Guerra Mundial."
A empresa de Maxwell conquistou outras editoras e sua influência foi enorme. Em 1959, a Pergamon publicava 40 periódicos, aumentando para 150 em 1965. Em 1996, um milhão de artigos revisados por pares haviam sido publicados. No entanto, apesar do aumento dos meios de comunicação, as oportunidades para escritores com análises ou argumentos contrários à narrativa predominante são limitadas. Maxwell foi fundamental para que a revisão por pares se tornasse um regime para reforçar as doutrinas e o poder prevalecentes. Sete anos após o lançamento da Pergamon Press, Maxwell mudou-se para Headington Hill Hall, uma mansão de 53 quartos em Oxford, que alugou da Câmara Municipal de Oxford.
Mas como ele conseguiu adquirir inicialmente a Butterworth Press? Em 1940, Maxwell era um jovem de 16 anos, sem um tostão, de origem judaica, tendo deixado a Tchecoslováquia em busca de refúgio na Grã-Bretanha. Seus talentos linguísticos atraíram os serviços de inteligência britânicos. Em uma missão em Paris em 1944, ele conheceu sua esposa huguenote, Elisabeth. Após o fim da guerra, em 1945, ele passou dois anos na Alemanha ocupada, no Ministério das Relações Exteriores, como chefe da seção de imprensa. Quatro anos depois, sem nenhuma atividade lucrativa em seu nome, esse jovem encontrou dinheiro para comprar uma editora britânica estabelecida. De acordo com Craig Whitney (New York Times, 1991), Maxwell fez da Pergamon um negócio próspero com "um empréstimo bancário e dinheiro emprestado da família de sua esposa e de parentes na América".
Outra pista é dada por um videoclipe da BBC (2022) sobre as ligações de Maxwell com redes de inteligência. Enquanto trabalhava como agente do KGB em Berlim, apresentou-se ao MI6 como tendo "estabelecido ligações com cientistas de renome em todo o mundo". Segundo o jornalista investigativo Tom Bower, "inacreditavelmente, o que ele realmente queria era que o MI6 o financiasse para abrir uma editora". Este ponto é corroborado por Desmond Bristow, ex-oficial do MI6, que afirma que Maxwell pediu ao serviço secreto de segurança para financiar o seu empreendimento. Se foram os serviços de inteligência (britânicos e/ou russos) que financiaram a Pergamon Press, o seu motivo poderia ter sido garantir o controlo do conhecimento após os tremendos avanços da Segunda Guerra Mundial (tais como a física nuclear e as armas de destruição maciça).
A escolha do nome da editora por Maxwell é interessante. O antigo local de Pérgamo era supostamente o local do trono de Satanás (Apocalipse, 2:12), e um cínico poderia sugerir que o sistema de revisão por pares de Maxwell transformaria a ciência do Iluminismo para uma nova Idade das Trevas.
Uma estratégia de Maxwell foi rotular seus periódicos como globais: em vez do paroquial "British Journal of. . ." era sempre "International Journal of..." Em 1991, Maxwell vendeu seu império editorial acadêmico para a editora holandesa Elsevier por £ 440 milhões. Nessa altura, ele tinha alcançado o seu objetivo – e talvez o dos seus patrocinadores secretos – de uma imprensa acadêmica controlada globalmente.
Se uma conspiração de censura parece absurda, consideremos o caso da revista de pensamento crítico Medical Hypotheses. Fundada pelo estudioso britânico David Horrobin em 1975, esta revista publicou ideias novas e radicais sobre saúde que provavelmente seriam rejeitadas pelas revistas convencionais. Um único editor decidia o que publicar, sem painel de revisão. No obituário do British Medical Journal de 2003, Horrobin foi descrito como "uma das mentes científicas mais originais da sua geração".
Em 2009, as Hipóteses Médicas tornaram-se uma causa célebre. Bruce Charlton, que sucedeu a Horrobin como editor-chefe, aceitou um artigo altamente controverso do virologista Peter Duesberg, de Berkeley, que contestou a base do HIV na AIDS e argumentou que o governo sul-africano estava certo em não administrar medicamentos anti-retrovirais a pessoas que sofrem de AIDS porque a ligação HIV-AIDS permaneceu sem comprovação. A publicação causou furor no mundo científico. Cientistas associados aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA ameaçaram remover todas as assinaturas de títulos da Elsevier da Biblioteca Nacional de Medicina. A exigência deles não era apenas que a Elsevier retirasse o artigo, mas também que instituísse a revisão por pares na revista.
Elsevier concordou e dispensou Charlton. Mehar Manku, que o substituiu, garantiu que a revista agora "tomaria cuidado para não entrar em assuntos controversos", o inverso do que Horrobin pretendia. Charlton comentou mais tarde: "A revista que atualmente se autodenomina Medical Hypotheses é uma farsa desonesta e uma caricatura da visão legada pelo fundador, Professor David Horrobin; e, como tal, deveria ser encerrado – e, tendo em conta as tendências atuais, certamente o será."
Consideremos o caso do cientista britânico Rupert Sheldrake, cuja investigação sobre a ressonância mórfica desafiou os princípios fundamentais da ciência normal. Sheldrake foi alvo de intensa hostilidade por parte de John Maddox, editor-chefe da Nature, a revista científica de maior prestígio do mundo. Num editorial infame em 1981, Maddox denunciou o primeiro livro de Sheldrake, A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), como um "tratado enfurecedor" e "o melhor candidato para ser queimado que existe há muitos anos". Em 1999, Maddox revisou o livro de Sheldrake, Dogs That Know When Their Owners are Coming Home (Cães que Sabem Quando Seus Donos Estão Voltando para Casa), que apresentava evidências convincentes de poderes psíquicos em pássaros e animais, e declarou: "Rupert Sheldrake é firmemente incorrigível no sentido particular de que ele persiste no erro. Essa é a principal importância de seu oitavo e último livro. Sua principal mensagem é que os animais, principalmente os cães, utilizam a telepatia nas comunicações rotineiras. O interesse deste caso é que o autor era um cientista regular com um doutoramento em bioquímica em Cambridge, até escolher atividades que se relacionam com a ciência, tal como a medicina alternativa faz com a medicina propriamente dita."
Como o leitor perspicaz notará, Maddox joga com o homem e não com a bola, recusando-se, no seu ataque ad hominem, a se envolver com as evidências de Sheldrake. Esta não é uma abordagem científica, mas sim censura ideológica, com a vingança pessoal de "cancelar a cultura". Esse pensamento de grupo opressivo é facilitado pelo sistema de revisão por pares e não é aplicado apenas a teóricos "extravagantes" como Sheldrake.
Conforme explicado em Green in Tooth and Claw (Niall McCrae, 2024), o uso mais significativo de revistas acadêmicas para propaganda é com a agenda ecológica. O consenso supostamente esmagador sobre as alterações climáticas antropogênicas é um mito, uma vez que o número frequentemente citado de 97% dos cientistas foi derivado de quatro estudos, todos eles falhos. A ciência não é uma sondagem de opinião, e uma reformulação apropriada da afirmação seria que 97% dos cientistas acreditam em tudo o que lhes dá financiamento. A revisão por pares tem sido explorada pela indústria farmacêutica. Os medicamentos antidepressivos têm sido consistentemente endossados em revistas médicas desde que o Prozac foi introduzido na década de 1980, apesar da segurança e eficácia duvidosas. O marketing acadêmico dos produtos da Big Pharma atingiu seu apogeu com as vacinas Covid-19.
Para o bem da humanidade, precisamos regressar a um empreendimento científico aberto e objetivo. Tal como muitos desenvolvimentos supostamente progressistas na sociedade, a revisão por pares trouxe mais problemas do que soluções. O fato de ter sido iniciado pela figura desonesta de Robert Maxwell, com financiamento secreto, sugere um design ulterior.
Este artigo foi publicado na Country Squire Magazine em 17 de maio de 2024 e foi republicado com gentil permissão.
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A Rainha Elizabeth II cumprimenta Maxwell e sua filha Ghislaine em 1983. Foto: Bettmann.
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Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell em 1995. Foto de Patrick McMullan.
A CIÊNCIA VAI BEM, OBRIGADO!
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Da Síria ao Grande Curdistão – um cenário consistente para os EUA
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De acordo com Washington, os estados do Médio Oriente são demasiado grandes para terem os seus próprios interesses.
MOSCOU, 15 de dezembro de 2024, Instituto RUSSTRAT. O que vemos agora no Médio Oriente é um cenário de longa data que tem sido consistentemente implementado ao longo de várias décadas. Uma estratégia de longo prazo para alcançar mudanças fundamentais nesta região em favor do Ocidente, liderada pelos Estados Unidos.
Brzezinski, no seu livro O Grande Tabuleiro de Xadrez, formulou o objectivo da estratégia dos EUA para o Médio Oriente. A luta pelo petróleo, pelo gás e pelo controlo das rotas comerciais é secundária. A tarefa principal é controlar o centro da Eurásia: quem controla o centro controla tudo. Em primeiro lugar, são o Iraque, o Irão e a Síria. Os EUA lidaram com o Iraque em 2003. Em 2024, na segunda tentativa, foi a vez da Síria. O próximo, sem dúvida, será o Irão, e já estamos a assistir a processos de desestabilização deste país.
O inspirado conflito entre liberais e conservadores no Irão levou ao enfraquecimento do Aiatolá Khamenei, dos serviços de inteligência iranianos e do IRGC. E a derrota do Hezbollah no Líbano e o colapso do poder na Síria permitem agora ao Ocidente contar com a eliminação do Irão de uma forma híbrida. É altamente provável que os ataques israelitas às instalações nucleares do Irão se sigam num futuro próximo, sob o pretexto plausível de “impedir o país de criar armas nucleares”. E neste contexto, provocar uma crise interna e mudar o atual sistema de poder na República Islâmica do Irão para um regime pró-Ocidente. Além disso, o “cavalo de Tróia” na forma do Presidente Pezeshkian já foi lançado lá.
Anteriormente, a defesa aérea síria impedia Israel de realizar tais ataques. Agora, esta defesa aérea não existe, e o discurso de Netanyahu “ao povo do Irão” em 12 de Dezembro indica a existência de tal plano. A derrota e o colapso da Síria permitem que Tel Aviv aja de forma mais ativa contra Teerão, tendo recebido o apoio da administração Trump, que por sua vez não quer lutar diretamente com o Irão. Enquanto Israel agirá pela força, os Estados Unidos usarão as agências de inteligência e a diplomacia para completar o que planearam há muito tempo – acabar com as teocracias em todo o Médio Oriente, substituindo-as por “democracias” fantoches.
Os Estados Unidos começaram a remodelar o Grande Médio Oriente em 1991, com a Operação Tempestade no Deserto. Em 2003-06 Os EUA derrotaram o Iraque e executaram o presidente legítimo, Saddam Hussein. Houve operações dos EUA na Líbia, Iêmen, Tunísia, Egito e Afeganistão. A Primavera Árabe de Hillary Clinton varreu a região.
De acordo com Washington, os estados do Médio Oriente são demasiado grandes para terem os seus próprios interesses. Portanto, eles devem ser fragmentados. E é muito mais fácil para o Ocidente “trabalhar” com estados tão pequenos. É aqui que chega a hora das prioridades comerciais. Por exemplo, retirar gás de países árabes como o Qatar para o Mar Mediterrâneo através do território da antiga Síria sob controlo dos EUA e enviá-lo para a Europa, eliminando a Rússia deste mercado. A questão de encontrar bases militares russas aqui é uma conclusão precipitada - é apenas uma questão de tempo.
Os campos petrolíferos da Síria já estão à disposição dos americanos, embora o território seja controlado pelos curdos, que Washington pode sempre retirar de lá se necessário. Contudo, o projeto curdo desempenha um papel crítico nos planos dos EUA para a Síria. Há muitos povos nesta região, mas os curdos vivem compactamente no norte do Iraque, no norte da Síria, no leste da Turquia e no noroeste do Irão. Um povo dividido de mais de 40 milhões de pessoas é um recurso poderoso. Se criarmos o Curdistão como o maior Estado da região, teremos de o fazer, entre outras coisas, à custa dos territórios da Turquia. Para fazer isso, primeiro será necessário colocar a Turquia sob o domínio dos liberais, e isso é bastante realista. Isto só aumentará o poder dos EUA na região.
Um Curdistão pró-americano tornar-se-á um representante sério dos Estados Unidos, o que enfraquecerá o Irão e a Turquia e fortalecerá significativamente os Estados Unidos e Israel. Mas o golpe mais sério será desferido na China e na Rússia. As suas posições no Médio Oriente e, portanto, em África, serão minadas. Se os Estados Unidos, através das mãos de Israel, conseguirem resolver completamente a questão iraniana, então surgirão muitos Estados fantoches instáveis no Médio Oriente. Tudo isto em conjunto forçará os árabes a submeterem-se completamente a Washington, inclusive na questão dos preços do petróleo.
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Acéfalas da moralidade
Eu vi um vídeo de uma mulher deve estar em torno dos seus 45+ e ela estava criticando muito às fotos que uma cantora fez de biquíni,segundo ela uma mulher de "verdade" e que se "preze" não mostra suas curvas e isso é "imoral" ou está querendo "chamar a atenção" quando eu vi isso eu lembrei disso:
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Eu acho bizarro essas mulheres se acharem especiais ou superiores porquê criam teia de aranha na buceta delas e se vestem igual a avó delas,a moda modesta no caso muito usada pelos religiosos e por esse fato elas tem um senso de superioridade e moral elevada onde acreditam que são "puras" mas no off muitas chupam uma rola e engole porra.
Na verdade esse pensamento e crítica é fruto do machismo e patriarcado,onde é pregado que caso uma mulher seja livre e viva como bem entender e cultive sua sexualidade e desejos livremente sem tabus é apelidada de vários termos pejorativo,pois o machismo e patriarcado empenha-se em manter o controle sobre os corpos e vidas de outras mulheres,assim como,ditar inúmeras regras conservadoras é um regime de hipocrisia e escravidão,com fundamentalismo religioso.
Então elas tem uma percepção onde realmente crêem que são superiores porquê são "recatadas" dentro dos parâmetros moralistas ou são mães e babás dos seus maridos e vão a igreja aos domingos, enquanto isso o marido delas no off está batendo punheta para gostosas peitudas no xvídeos,comendo gostosas com os olhos na rua,traíndo e comendo prostitutas gostosas,acho uma piada esses homens conservadores que para manter às aparências condenam a "imoralidade" mas no off são piores que tudo o que já vi,é mais ou menos assim:
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Elas criticam mulheres gostosas e livres porquê no fundo elas queriam coragem para ser e agir assim e ter a beleza que elas tem sendo que a maioria não tem,principalmente essas mulheres que vivem dentro de parâmetros religiosos elas em maioria sentem um ódio mortal por mulheres atraentes e por aquelas que vivem livremente fora dos padrões que a sociedade patriarcal impõe,eu já fui cristã (infelizmente e me envergonho muito) e uma certa vez ouvi a pregação de um pastor onde ele dizia que a sensualidade era pecado e que caso um homem sentisse atração e cobiça por uma mulher bonita vestida de forma "sensual" ,isso é,fora do padrão da modéstia a culpa era da mulher e caso ele fosse ao inferno a culpa também seria da mulher (...)
Bem,vemos então um discurso extremamente moralista,arcaico e sexista,ou seja,igrejas são o palco perfeito para o patriarcado brilhar e tais costumes estão inseridos fortemente na sociedade mesmo naqueles que não seguem o cristianismo em si. Elas acreditam que sendo escravas dos seus maridos e obedecendo regras arcaicas são superiores,vão herdar um paraíso mágico e isso é garantia de um relacionamento eterno,isso chega a ser cômico em todos os sentidos e grande parte é corna e algumas até gostam de ser cornas e estão acostumadas,até porquê o rebanho defende adultério e diz que a culpa é da mulher e ela deve salvar seu relacionamento e seu homem,educar macho escroto e ser uma espécie de instituição de caridade e escola para homens canalhas que não saíram das fraldas ainda e tudo recorrerem a mamãe deles,o cordão umbilical não foi cortado a mamãe vai atrás dando palpites.
Aquele discurso que muitas costumam dizer e argumentar sobre "feminilidade" é elitista em vários aspectos,basta pesquisar na história às raízes desses costumes e você vai entender a problemática de tudo isso. Muitos homens criticam o movimento feminista justamente pelo fato de que é difícil aceitar a mudança onde às mulheres ganham espaço e liberdade na sociedade principalmente sobre os seus corpos e escolhas,onde padrões dos tempos de suas mães e avós estão sendo desconstruídos,como por exemplo,o fato de uma mulher ter mais voz do que antes onde antigamente muitos casamentos duravam tanto tempo não por amor e respeito mas por pressões sociais e religiosas onde muitas sofriam diversos abusos e traições e permaneciam...
Até hoje a cultura do patriarcado e estupro é forte,assim como diversos costumes que reforçam isso,porém,houve uma margem de avanço,entretanto,ainda falta muito para que seja algo significativo e a questão não é ser pessimista mas realista,o Brasil é uma desgraça em quase todos os aspectos e acredito que dificilmente deixará de ser uma colônia arcaica,principalmente nesse sistema repleto de abusos e corrupção,onde a educação é precária mas é tudo arquitetado pelos "grandões" justamente porquê eles faturam com isso.
Há diversas regras e padrões impostos ao sexo feminino,inclusive a proibição de envelhecer,eu reparo muitos homens reclamando sobre o envelhecimento das mulheres e quando reparo os homens que estão criticando são assim: Carecas,gordos,velhos,calvos,dentes tortos e amarelos,pau pequeno e muita das vezes broxas:
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Mas também vejo muitas mulheres fazendo o mesmo,é como se o envelhecimento não fosse algo natural,a pressão estética sobre às mulheres é tóxica é como se elas devessem ser eternas bonecas infláveis e escravas de cirurgias plásticas e maquiagens para agradar os olhos de uma sociedade doente e hipócrita.
"Não gosto de mulheres velhas,não gosto de mulheres da bunda caída e sem definição,não gosto de mulheres feias,não gosto de mulheres gordas (...) e o cara pelado é assim:
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É imposto um padrão de beleza tóxico e inalcançável,até porquê a maioria dessas mulheres famosas não tem uma beleza natural foi algo comprado,a bunda da Anitta é perfeita mas ela gastou em torno de 15 a 20 mil reais apenas na bunda dela para ficar "perfeita" são mulheres em maioria realmente maravilhosas e muito gostosas e não há quem não repare,porém,elas construíram esses corpos com $$$.
A moralidade é o baú da hipócrisia e escravidão e a idéia retrógrada e senso de superioridade baseado em aparências e costumes,como se todos devessem seguir o seu parâmetro para ser aceito ou bem visto pois caso contrário automaticamente você não vale nada,por exemplo,sabemos o preconceito que uma prostituta sofre na sociedade e porquê,pela moralidade,o conservadorismo e os costumes judaico-cristão,mas sabemos que no off elas são desejadas,uma prostituta não é menos por ser o que é e você que segue outro parâmetro na vida não é superior por ser o que é ou ter o que tem.
Tudo o que eu sei é que essas bigodudas conseguem ser insuportáveis e baba ovo de macho pau no cu,mas lembre-se que a maioria deles não pensaria duas vezes e esfolar o pau deles pelas mulheres que vocês adoram condenar.
#feminismo#feministas#moralidade#religião#filosofia#sociologia#escritores#palavras#pensamentos#reflexão
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Escolha o Seu Fundamento
Imagine estar ao lado do mar enquanto as ondas quebram aos seus pés, as nuvens de tempestade tomam conta do céu, e o vento batendo em seu rosto.
Você sabe que precisa de abrigo, e então vê uma pequena cabana aninhada na areia não muito longe, e uma mais distante que está firmemente construída em uma colina rochosa. Qual abrigo escolheria para se abrigar?
Há 2.000 anos atrás, quando Jesus andava nesta terra, Ele contava sempre histórias às multidões que se reuniam para ouvi-Lo ensinar. Um dia, Ele disse-lhes:
"Quem ouve minhas palavras e as pratica é tão sábio como a pessoa que constrói sua casa sobre uma rocha firme. Quando vierem as chuvas e as inundações, e os ventos castigarem a casa, ela não cairá, pois foi construída sobre rocha firme".
Mateus 7:24-25 NVT
Como de costume, Jesus utilizou exemplos da vida real para ajudar a explicar as verdades espirituais:
"Mas quem ouve meu ensino e não o pratica é tão tolo como a pessoa que constrói sua casa sobre a areia. Quando vierem as chuvas e as inundações e os ventos castigarem a casa, ela cairá com grande estrondo".
Mateus 7:26-27 NVT
Estamos todos a construir as nossas vidas sobre algum fundamento. Cada decisão que tomamos reforça o que acreditamos ser o nosso sistema de apoio. Então, quando as tempestades da vida vierem, aquilo em que construiu a sua vida será o seu apoio–ou o fará desmoronar?
Os ensinamentos de Jesus têm permanecido confiáveis e firmes em meio a levantes sociais, da ascensão e queda de regimes governamentais, e de gerações de mudanças históricas. Não importa o que aconteça – a Palavra de Deus ainda permanece firme.
Os ensinamentos do mundo, por outro lado, tendem a mudar com cada geração. Tal como a areia movediça, o que a cultura atual proporciona é geralmente instável, porque os seus valores estão em constante mudança.
As tempestades são inevitáveis e os desafios virão, mas é possível escolher a sua fundação. Você pode escolher fazer de Jesus a única coisa sobre a qual construirá a sua vida, ou pode escolher qualquer hábito, ideia, ou desejo que o faça se sentir bem e acessível no momento.
Então … em quê irá construir a sua vida?
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A resistência
A Resistência é um movimento rebelde que se opõe ferozmente aos Novos Pais Fundadores da América e à brutal tradição do Expurgo Anual.
Após oito anos sob o governo de Rowan, o esforço da Resistência sofreu um colapso significativo com o retorno dos NFFA ao poder. O governo agiu de maneira implacável, erradicando completamente qualquer vestígio da rebelião, temendo que isso ameaçasse a estabilidade de seu novo regime. Os rebeldes sobreviventes, em sua maioria, optaram por se esconder, cientes dos perigos que enfrentavam. Enquanto a maior parte da população apoiava entusiasticamente o retorno dos NFFA e a retomada do Expurgo, os membros da Resistência permaneceram dispersos e isolados nos meses que se seguiram.
Porém, longe do conhecimento do governo e da população em geral, a Resistência começou a se reorganizar em segredo. Lentamente, ela recuperou sua força, reconstruindo-se nas sombras e no silêncio, um ato de sobrevivência necessário. Enquanto permanecia fora do radar, a Resistência se fortalecia gradualmente ao longo dos meses, preparando-se para um desafio audacioso: não apenas pôr fim ao Expurgo, mas erradicar a influência dos NFFA dos Estados Unidos de uma vez por todas.
A resistência se transformou em um epicentro de rebelião, onde os cidadãos se organizaram secretamente para planejar a revolta contra a opressão do NFFA (Novos Pais Fundadores da América). Eles aprimoraram suas habilidades, tanto intelectuais quanto físicas, preparando-se para o dia em que pudessem desafiar o governo e pôr um fim no Expurgo. Os líderes desse movimento desempenharam um papel fundamental na elaboração de estratégias não apenas para táticas militares, mas também para propaganda e disseminação de informações, com o objetivo de inspirar rebeliões em outras cidades.
A resistência em Havenbrook tornou-se um farol de esperança para outras cidades, demonstrando que resistir ao NFFA não apenas era possível, mas também essencial para alcançar a liberdade, servindo como um símbolo de esperança em tempos sombrios. O desafio enfrentado pelo distrito alimentou as chamas da rebelião, incentivando outros a se levantarem contra a crueldade e a injustiça que afligiam aqueles desprotegidos na noite do Expurgo.
A resistência se engajou em uma guerra de propaganda para conquistar os corações e mentes das pessoas. Eles difundem mensagens de resistência na tentativa de contrapor a propaganda do NFFA e promover a unidade entre os oprimidos. Além disso, a resistência serve como um centro de recrutamento e treinamento de rebeldes. Eles educam e preparam indivíduos dispostos a lutar contra as forças do governo, ensinando-lhes táticas militares, habilidades de sobrevivência e a importância da solidariedade.
O movimento rebelde anti-Expurgo é um emblema de esperança, resistência e desafio à tirania imposta pelos Novos Pais Fundadores da América. Ele desempenha um papel estratégico crucial na liderança e na provisão de recursos necessários para instigar mudanças em um mundo injusto.
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A Importância das Bibliotecas: Transformando Vidas e Construindo Comunidades
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Bill Ptacek | TEDxCalgary
As bibliotecas são muito mais do que apenas prédios físicos, elas representam conceitos e experiências que têm o poder de transformar vidas e construir comunidades. Embora a construção de uma nova biblioteca central em Calgary esteja sendo vista como um projeto espetacular e um possível catalisador para tornar a Biblioteca Pública de Calgary a melhor do mundo, é importante destacar que uma biblioteca ultrapassa sua estrutura física.
A biblioteca como universidade do povo
Uma das maiores riquezas das bibliotecas é a experiência vivida dentro delas. A interação entre as pessoas e o conteúdo disponível são os aspectos que realmente importam. As bibliotecas são como uma universidade do povo, oferecendo uma ampla variedade de informações e pontos de vista. Elas funcionam como um refúgio para aqueles que precisam de auxílio em diferentes áreas de conhecimento e também como um ponto de encontro para pessoas de diferentes origens educacionais, culturais e socioeconômicas.
Bibliotecas como agentes de sustentabilidade e compartilhamento de recursos
Além disso, as bibliotecas são sustentáveis, emprestando milhões de dólares em materiais confiando na devolução. Elas também são o ápice do compartilhamento de recursos e estão imersas no mundo digital. Por meio do acesso livre e aberto às ideias e informações, as bibliotecas desempenham um papel fundamental na sociedade, proporcionando oportunidades para o crescimento pessoal e coletivo.
Defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual
As bibliotecas também desempenham um papel importante como defensoras da liberdade de expressão e liberdade intelectual, mesmo quando enfrentam pressões externas para limitar o acesso à informação. A promoção da liberdade muitas vezes leva ao diálogo respeitoso entre pessoas com visões diferentes, resultando em um entendimento mútuo.
Construindo comunidades e promovendo a resiliência
Além disso, as bibliotecas constroem comunidades por meio de programas e eventos para diferentes grupos. Por exemplo, a participação em atividades em bibliotecas pode levar à criação de relacionamentos entre mães que estão passando pela mesma fase da vida, contribuindo para o desenvolvimento de resiliência em comunidade.
Em um mundo onde a solidão, o isolamento e a desinformação são problemas presentes, as bibliotecas têm o poder de transformar vidas. Elas desempenham um papel importante na garantia do acesso à informação, especialmente em regimes totalitários onde esse acesso é restrito ou censurado. Em um mundo cada vez mais complexo, onde questões como mudanças climáticas exigem o uso de informações e trabalho em conjunto, as bibliotecas oferecem um ambiente propício para essa troca.
Ao utilizar as bibliotecas, estamos demonstrando o valor que elas têm para a comunidade, assegurando sua existência para as futuras gerações. É importante destacar a importância de utilizar as bibliotecas não apenas para a comunidade como um todo, visando uma sociedade mais literária, mas também para os recém-chegados ao país, que podem não ter tido acesso a bibliotecas em seus lugares de origem.
Junte-se a Bill Gates, refugiados, pessoas em situação de rua, crianças, mães jovens e outros adultos e adolescentes para experimentar a alegria e a diversão de usar a biblioteca e, juntos, fazermos uma revolução. As bibliotecas têm o potencial de abrir portas, conectar pessoas e criar comunidades mais informadas, engajadas e empáticas.
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Jovens divididos entre fazer já retenção no IRS ou esperar pelo reembolso
Os trabalhadores mais novos já podem aproveitar o IRS Jovem, mas muitos estão a ser cautelosos e vão esperar pelo reembolso em vez de reter menos imposto, segundo testemunhos recolhidos pela Lusa e a informação da bastonária dos Contabilistas.
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"A informação que temos é que está extremamente dividido: muitos preferem fazer já a retenção na fonte [pelas regras do IRS Jovem] e outros preferem adiar para o momento do reembolso", afirmou a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, à Lusa.
Este "meio-meio" na forma como os trabalhadores com menos de 35 anos de idade e com até 10 anos de trabalho estão a usar o IRS Jovem está "muito dependente da vida" e da "necessidade de aumentar o rendimento disponível", revelada por uns e na cautela e vontade de juntar alguma poupança mostrada por outros, segundo a bastonária da OCC.
"Se for um jovem que já tem encargos, como renda ou empréstimo de casa, opta por reduzir a retenção. Os que estão em casa dos pais optam mais por reter IRS normalmente e receber reembolso no fim", acentuou Paula Franco, considerando, que muitos destes segundos o fazem porque estão a ser "cautelosos".
Testemunhos de cerca de uma dezena de jovens recolhidos pela Lusa mostram esta cautela e vontade de receber o imposto pago a mais todo junto, no reembolso. A maioria optou, por isso, por não pedir à empresa onde trabalha para fazer a retenção com as regras do IRS Jovem, mantendo o desconto mensal aplicado à generalidade dos trabalhadores.
Foi este o caso do José Silva, que está no oitavo ano de trabalho (e com igual número de anos a entregar o IRS sozinho), ou do Afonso Jesus, que pediu à empresa para lhe fazer retenção 'normal' apesar de beneficiar em 2025 de isenção total de imposto sobre o salário porque quer "receber o dinheiro todo de uma vez" e nessa altura "fazer uma poupança".
David Fonseca também optou por viver como se o IRS Jovem não existisse, em termos de retenção na fonte, e esta foi também a opção de Jorge Faria que confessa que o faz não apenas porque o reembolso chegará na altura em que tem de pagar o seguro do carro e o Imposto Único Automóvel (IUC), mas também porque, sendo casado, receia que no momento da entrega da declaração anual se venha a concluir que, afinal, descontou a menos e tem imposto a pagar.
Mariana Albuquerque, a cumprir o seu sétimo ano de trabalho com entrega de IRS de forma autónoma dos pais, também prefere esperar para ver e, por isso, manteve o desconto do IRS. "Tenho receio de estar a fazer mal as contas e prefiro jogar pelo seguro", refere, notando que, de qualquer das formas, o regime lhe dá a possibilidade de a meio do ano mudar de posição e pedir à empresa para reduzir a retenção.
Pedro Lourenço, Joana Fonseca, Catarina Sousa e Hugo Simões fizeram a opção inversa e em janeiro começaram já a sentir no bolso o impacto das novas regras do IRS Jovem, introduzidas pelo Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), uns para aumentar o rendimento líquido mensal, outros para "aplicar o dinheiro em poupança e receber os juros".
A situação de uma das empresas contactadas pela Lusa espelha esta 'divisão' das opções referida por Paula Franco e revelada pela situação individual de cada jovem: das cerca de duas dezenas de trabalhadores com menos de 35 anos, 11 indicaram que pretendem fazer a retenção tendo já em conta o benefício do IRS Jovem.
A retenção na fonte efetuada sobre os salários pagos em janeiro acabou, no entanto, por não ser feita da forma devida, levando a que o desconto tivesse sido mais baixo. Esta questão foi, entretanto, esclarecida pela Autoridade Tributária e Aduaneira, que clarificou as regras de retenção, sendo estas aplicadas a partir de agora -- sem serem necessários ajustes retroativos.
A mudança é relevante e Paula Franco assinala que se esta não tivesse sido feita, muito provavelmente os jovens seriam chamados a pagar IRS quando entregassem a declaração anual.
"Não seria nada agradável, sobretudo para jovens que não tem qualquer tipo de poupança para fazer face ao IRS", precisou a bastonária, notando que com a clarificação das regras "já é mais seguro se optarem pela retenção na fonte".
Além de ter sido alargado de cinco para 10 anos, o IRS Jovem passou a abranger todas as pessoas com até 35 anos de idade, independentemente do ciclo de estudos. Podem beneficiar deste regime durante os primeiros 10 anos de trabalho, excluindo desta contagem os anos de trabalho em que foi considerado dependente para efeitos de IRS, em que esteve desempregado ou parou para fazer um doutoramento, por exemplo.
Os jovens que preencham os requisitos beneficiam de isenção sobre 100% do rendimento no 1.º ano de trabalho, de 75% do 2.º ao 4.º ano, de 50% do 5.º ao 7.º ano e de 25% nos três anos restantes, até ao limite de cerca de 28 mil euros anuais -- acima deste valor, é aplicada a taxa normal do imposto.
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1. CONTEXTO CULTURAL
A literatura portuguesa do século XX e XXI reflete várias transformações políticas, sociais e culturais. Alguns momentos-chave incluem:
Implantação da República (1910): Com a queda da monarquia e a instalação da Primeira República, houve uma grande mudança nas estruturas políticas e sociais, incluindo a separação entre Igreja e Estado e reformas educacionais.
Modernismo (1915-1935): Marcado por uma ruptura com o passado e influenciado pelas vanguardas europeias (futurismo, dadaísmo, surrealismo), procurou uma nova estética e uma nova visão de mundo.
Estado Novo (1933-1974): Regime autoritário, com grande censura e repressão à liberdade de expressão. Durante este período, a literatura dividiu-se entre aqueles que se adaptaram ao regime e os que o combateram de forma subversiva.
Revolução dos Cravos (1974): Fim da ditadura e início da democracia. A Revolução propiciou uma grande libertação criativa e o florescimento de novos movimentos literários.
Democracia e Globalização (1974-presente): A literatura portuguesa contemporânea é marcada pela reflexão sobre os avanços sociais e tecnológicos, e pela integração de novas formas de comunicação e expressão literária.
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2. TEMAS PRINCIPAIS POR PERÍODO
➤ Modernismo (1915-1935)
Temas principais:
Ruptura com a tradição literária
Questionamento da identidade nacional portuguesa
Exploração da angústia existencial e da fragmentação do ser
Textos e Autores:
Mensagem – Fernando Pessoa (1934): Uma obra de poesia épica que aborda a história e os mitos portugueses, ao mesmo tempo que reflete a modernidade do pensamento europeu.
A Confissão de Lúcio – Mário de Sá-Carneiro (1914): Um romance psicológico que explora a alienação e a loucura, característico do modernismo português.
Manifesto Anti-Dantas – Almada Negreiros (1915): Um manifesto de ruptura que critica o conservadorismo e defende a modernização da cultura portuguesa.
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➤ Neorrealismo (1940-50)
Temas principais:
Denúncia das desigualdades sociais e da exploração do trabalho
Influência marxista e crítica à opressão das classes populares
Realismo social, com forte foco na descrição do quotidiano das classes trabalhadoras
Textos e Autores:
Esteiros – Soeiro Pereira Gomes (1941): Um romance que aborda a vida difícil dos trabalhadores rurais e a sua luta pela dignidade.
Gaibéus – Alves Redol (1939): Retrata a dureza da vida dos trabalhadores agrícolas do Ribatejo, criticando as condições de vida dos camponeses.
A Selva – Ferreira de Castro (1930): Romance que explora a exploração da selva amazónica e a vida dos colonos portugueses no Brasil.
➤ Surrealismo e Pós-Surrealismo (1940-60)
Temas principais:
O inconsciente e os sonhos como forma de escapar da realidade
Crítica ao racionalismo e à sociedade burguesa
Liberdade criativa e experimentação estética
Textos e Autores:
Manual de Prestidigitação – Mário Cesariny (1956): Uma obra que explora a liberdade poética e a capacidade do surrealismo para desafiar as convenções literárias.
Poemas com Endereço – Alexandre O'Neill (1962): Mistura humor, crítica social e uma linguagem experimental para falar da condiç��o humana e das contradições da sociedade.
➤ Literatura de Resistência (1950-1974)
Temas principais:
Oposição ao regime do Estado Novo
A luta pela liberdade e pelos direitos civis
O exílio e a censura como formas de repressão
Textos e Autores:
Levantado do Chão – José Saramago (1980): Retrata a luta dos camponeses do Alentejo contra a opressão e a exploração, e a forma como os trabalhadores conseguiram resistir e conquistar seus direitos.
O Delfim – José Cardoso Pires (1968): Romance que critica a sociedade portuguesa da época e as suas relações de poder, abordando temas como a corrupção e a decadência da moral do Estado Novo.
➤ Pós-Revolução e Democracia (1974-1990)
Temas principais:
Reflexão sobre a Revolução dos Cravos e as suas consequências
Experimentação literária e reflexões sobre a nova democracia
Diálogo entre tradição e modernidade
Textos e Autores:
Memorial do Convento – José Saramago (1982): Romance histórico que mistura elementos de realismo mágico e crítica social, sobre a construção do Convento de Mafra durante o reinado de D. João V.
O Dia dos Prodígios – Lídia Jorge (1980): Relata as dificuldades enfrentadas por uma aldeia portuguesa após o 25 de Abril, explorando temas de mudança social e identidade.
Os Cus de Judas – António Lobo Antunes (1979): Um romance sobre a guerra colonial portuguesa e o impacto psicológico que ela teve nos soldados portugueses, marcado pela técnica de fluxo de consciência.
➤ Literatura Contemporânea (1990-presente)
Temas principais:
Diversidade cultural e identitária
Globalização e seus impactos na literatura
Reflexões sobre o pós-colonialismo, a memória histórica e a identidade nacional
Hibridismo de estilos e géneros literários
Textos e Autores:
Jerusalém – Gonçalo M. Tavares (2004): Uma obra filosófica e experimental, que mistura reflexão sobre a violência, o conhecimento e a memória histórica.
O Apocalipse dos Trabalhadores – Valter Hugo Mãe (2008): Romance minimalista sobre a vida de trabalhadores anónimos e as suas histórias de vida marcadas pela dor e pela esperança.
O Retorno – Dulce Maria Cardoso (2011): Reflete sobre o regresso dos portugueses vindos das antigas colónias africanas e a adaptação à nova realidade social e cultural em Portugal.
3. REFLEXÕES IMPORTANTES
Modernismo → Quebra das convenções literárias tradicionais, e uma tentativa de reinvenção estética e poética.
Neorrealismo → Surge como uma resposta às desigualdades sociais, focando nas condições de vida dos mais desfavorecidos e propondo uma literatura de denúncia.
Literatura de Resistência → Durante o Estado Novo, a literatura serviu como forma de protesto contra a repressão política, e o pós-74 testemunha uma liberdade criativa sem precedentes.
Literatura Contemporânea → Caracteriza-se pela multiplicidade de estilos e temas, refletindo a globalização e as complexidades da sociedade moderna.
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A análise da literatura contemporânea revela a profundidade e complexidade com que os textos refletem o contexto histórico, político e social de suas épocas, além de destacar as inovações estilísticas que surgem a partir da pós-modernidade. Ao observar a literatura dos dias atuais, com suas diversas influências, misturas de tendências e a pluralidade de vozes, é possível perceber como ela se constrói a partir da herança das escolas literárias anteriores, mas também se distanciando delas ao propor rupturas e novos caminhos para a prosa e a poesia.
1. Contextualização histórica e social
Cada período literário é, naturalmente, um reflexo do contexto em que se desenvolve. A literatura portuguesa contemporânea é fortemente marcada pela transição de um regime autoritário para uma democracia com a Revolução dos Cravos de 1974. Isso afetou diretamente as temáticas abordadas, com a introdução de uma nova liberdade de expressão e a desconstrução de um passado de censura e repressão.
O Brasil, por sua vez, atravessou um período de ditadura militar (1964-1985), que gerou uma literatura de resistência, como evidenciado por autores que desafiaram o regime e refletiram sobre a repressão política e social. Após a ditadura, a literatura brasileira continuou a explorar a identidade nacional, com ênfase na memória histórica e no processo de redemocratização.
Na África, a literatura pós-colonial ganhou uma força significativa, com autores tentando reescrever as narrativas de seus países, muitas vezes partindo de uma crítica ao legado do colonialismo e à luta pela independência. Em todos esses contextos, a literatura se tornou um veículo de resistência e reflexão sobre as condições históricas e sociais de cada nação.
2. Mistura de tendências e pós-modernidade
A literatura contemporânea se caracteriza pela pluralidade de estilos e tendências. A literatura pós-moderna, em particular, marca uma ruptura com as formas tradicionais de narrativa, introduzindo a desconstrução, a fragmentação e a multiplicidade de vozes. Em vez de buscar uma verdade universal, ela reconhece a subjetividade e a fragmentação da experiência humana, o que permite que autores experimentem com diferentes formas de expressão.
A mistura de tendências das escolas literárias anteriores, como o modernismo, o realismo, o surrealismo e até o simbolismo, é uma característica fundamental da literatura contemporânea. Não há mais uma linha única ou homogênea, mas uma colagem de influências, que se manifesta na forma como os autores misturam estilos, criam narrativas não lineares e incorporam elementos de diferentes tradições literárias. A prosa se torna mais aberta e experimental, e a poesia é marcada pela reinvenção da linguagem.
3. Rutura e inovação
A ideia de rutura e inovação é central na literatura contemporânea. A ruptura se dá tanto com as formas literárias do passado quanto com as convenções sociais, políticas e culturais. As novas gerações de escritores se sentem menos atadas às tradições e se lançam em busca de novas formas de expressão e representação do mundo.
A inovação não se limita apenas à forma, mas também ao conteúdo. Muitos autores contemporâneos abordam temas como a identidade, a memória, a marginalização, a alienação, a tecnologia e as questões sociais e políticas, refletindo as transformações e desafios do mundo moderno.
4. Prosa e poesia: transformação das formas
A literatura contemporânea transforma as formas de prosa e poesia, desconstruindo as narrativas lineares e tradicionais. A prosa, por exemplo, passa a explorar a fragmentação, com a alternância de pontos de vista, a multiplicidade de personagens e a ruptura da linearidade cronológica. O fluxo de consciência e a narrativa não convencional se tornam ferramentas usadas para mostrar a complexidade da experiência humana.
A poesia contemporânea, por sua vez, reinventa a linguagem, abandonando os ritmos e formas tradicionais. Ela se torna mais livre, fragmentada e, muitas vezes, próxima da linguagem falada. Muitos poetas contemporâneos exploram as fronteiras entre a poesia e a prosa, criando textos híbridos que desafiam as convenções de gênero.
5. Influência do contexto histórico e social
O contexto histórico e social continua a influenciar fortemente os textos literários contemporâneos. A literatura de resistência é uma das características marcantes tanto em Portugal, com a Revolução dos Cravos, quanto no Brasil, com a ditadura militar. Na África, a literatura pós-colonial busca enfrentar o legado do colonialismo, abordando as questões de identidade, liberdade e autonomia.
Além disso, a globalização, o avanço tecnológico e as mudanças nas dinâmicas sociais também são temas recorrentes na literatura contemporânea. As questões ambientais, a crise dos refugiados, o empoderamento feminino e os direitos humanos são tópicos que estão cada vez mais presentes nos textos literários, refletindo as transformações que ocorrem no mundo.
6. Exemplos de autores e obras
Na literatura portuguesa, autores como José Saramago e António Lobo Antunes exemplificam bem a complexidade e a inovação da literatura contemporânea. Saramago, por exemplo, explora em suas obras a memória, a morte e a crítica às instituições sociais e políticas, com uma linguagem que desafia as convenções literárias.
No Brasil, a literatura contemporânea é representada por autores como Clarice Lispector, que trouxe uma nova visão sobre a subjetividade e a condição humana, e Chico Buarque, que aborda questões sociais e políticas com uma escrita poética e engajada.
Na literatura africana, autores como Chinua Achebe e Ngũgĩ wa Thiong'o exploram as questões do pós-colonialismo e da identidade cultural, utilizando a escrita como uma forma de resistência e de afirmação.
A literatura contemporânea é um espaço de constante transformação e inovação, marcada pela pluralidade, fragmentação e experimentação. Ao mesmo tempo, ela está profundamente conectada ao contexto histórico e social, refletindo as questões e desafios do mundo moderno. A rutura com as formas tradicionais, a mistura de tendências e a exploração de novas linguagens são características que definem a produção literária contemporânea, tanto em Portugal, quanto no Brasil e na África. Em um mundo cada vez mais globalizado e plural, a literatura contemporânea é, acima de tudo, um reflexo da complexidade e da diversidade da experiência humana.
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A
Alegoria: Representação simbólica de ideias abstratas.
Amor Fati: Aceitação do destino e da vida como elas são.
B
Bricolagem: Mistura de influências literárias variadas.
C
Censura: Restrição da liberdade de expressão, especialmente durante o Estado Novo.
Crítica Social: Análise das questões sociais, presente no neorrealismo.
D
Dissonância: Uso de elementos contraditórios para criar impacto.
Dualismo: Oposição de elementos, como razão e emoção.
E
Estruturalismo: Análise das estruturas subjacentes dos textos.
Exílio: Condição de autores forçados a deixar seu país.
F
Fluxo de Consciência: Técnica de narrar os pensamentos livres de um personagem.
Futurismo: Movimento que celebra a velocidade e a inovação.
G
Geração de 70: Escritores influenciados pelo realismo e naturalismo.
I
Intertextualidade: Relação entre textos literários.
Inovação Formal: Experimentação com formas narrativas no modernismo.
L
Literatura de Resistência: Literatura que combateu o regime do Estado Novo.
Linguagem Poética: Uso expressivo e musical da linguagem.
M
Modernismo: Movimento que rompe com as formas tradicionais de literatura.
Manifesto: Texto que descreve um movimento literário.
N
Neorrealismo: Movimento que denuncia desigualdades sociais.
P
Pós-modernismo: Movimento que rejeita narrativas universais, fragmentando a realidade.
Poesia Social: Poesia que critica injustiças sociais.
R
Realismo Mágico: Mistura de real e fantástico na literatura.
Romantismo: Movimento que valoriza a subjetividade e emoção.
S
Simbolismo: Uso de símbolos para expressar sentimentos profundos.
Surrealismo: Movimento que explora o inconsciente e o absurdo.
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A Solidão do Corredor de Fundo
UK, 1962
Tony Richardson
8/10
Corrida para a Mudança
Tony Richardson é um dos mais interessantes cineastas do realismo britânico. Ainda que tardio, quando comparado com o italiano, afinal de contas a Inglaterra saiu vitoriosa da guerra, de moral elevada, ao contrário dos italianos, destruídos e desmoralizados, este realismo de Richardson vai buscar forças, não à destruição e miséria do pós-guerra de um Rosselini ou de Sica, mas ao declínio moral e económico da Inglaterra pós revolução industrial. Esta Inglaterra pode ter ganho a guerra, mas perdeu o mundo, para as novas superpotências, e a crise social acentua-se, anunciando uma enorme transformação da sociedade britânica, que, em muitos aspectos, passou ao lado das revoluções liberais e permaneceu presa a divisões sociais sobreviventes do antigo regime.
Este é um filme com uma consciência de classe. De que vale vencer a corrida de atletismo contra os ricos, se a derrota na vida está marcada à nascença, pelo local onde se nasce e vive, condenados a uma escravidão física e moral, às classes dominantes?
Este é um filme que antecipa os dramas ideológicos de Ken Loach e, pese embora utilize uma linguagem mais subtil, servida por uma cinematografia a preto e branco memorável, de Walter Lassally, acaba por ser tão ou mais eficaz na passagem da mensagem revolucionária, que tem subjacente.
Um filme belo e com uma consciência social. Vivamente recomendado.
Race for Change
Tony Richardson is one of the most interesting filmmakers of British realism. Although late, when compared to the Italian, after all England emerged victorious from the war, with high morale, unlike the Italians, destroyed and demoralized, this realism of Richardson draws strength, not from the destruction and misery of the post-war period of a Rosselini or de Sica, but from the moral and economic decline of England after the industrial revolution. This England may have won the war, but it lost the world to the new superpowers, and the social crisis is deepening, heralding an enormous transformation of British society, which, in many aspects, had been left out of the liberal revolutions and remained trapped in social divisions surviving from the old regime.
This is a class-conscious film. What is the point of winning the athletics race against the rich, if defeat in life is marked at birth, by the place where one is born and lives, condemned to physical and moral slavery, to the dominant classes?
This is a film that anticipates Ken Loach's ideological dramas and, although it uses a more subtle language, served by memorable black and white cinematography by Walter Lassally, it ends up being as much or even more effective in conveying the revolutionary message that underlies it.
A beautiful film with a social conscience. Highly recommended.
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Ex-fuzileiro naval dos EUA alerta: USAID continuará operações de mudança de regime
A USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) continuará suas operações de mudança de regime em nome da CIA, mesmo sob críticas e reformas recentes, afirma Brian Berletic, ex-fuzileiro naval dos EUA e analista geopolítico. Em entrevista à Sputnik, Berletic destacou que as atividades controversas da agência, incluindo parcerias com a Open Society de George Soros, têm…
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As Diferentes Faces do Secularismo na Modernidade
A Igreja adotou uma posição oficial de oposição às principais tendências de pensamento centrais do século XIX, caracterizadas pelo liberalismo político e pela teoria da evolução social que via o curso da história como um progresso de formas inicialmente primitivas para civilizadas e evoluídas. As linhas centrais de pensamento neste século consideravam a religião característica de períodos que precederam a modernidade e a racionalidade, períodos fascinados por crenças sobrenaturais e outras crenças irracionais, em vez da racionalidade. A persistência da Igreja no século XIX em tentar reverter aquele século, em retirada e em oposição à realidade histórica, levou ao anticlericalismo feroz da Comuna de Paris, à institucionalização decisiva da educação secular pelo Ministro da Educação Jules Ferry de 1882 a 1886 e, finalmente, à separação oficial completa entre Igreja e Estado na lei de 9 de dezembro de 1905, com a Igreja considerada uma associação privada. Claramente, a história resumida aqui se desdobrou em uma rede muito complexa de relações e confrontos políticos, sociais e intelectuais resultantes de conflitos, negociações, compromissos e barganhas em torno de uma miríade de questões de detalhes. Somente em 1946 houve uma estipulação textual de secularismo na constituição francesa, após um breve período em que, sob o regime de Vichy, a referência ao cristianismo foi reintroduzida nos currículos escolares.
Somente na União Soviética o exemplo jacobino francês foi perseguido até sua implicação total. O marxismo levou a visão evolucionária da história à sua extensão máxima, misturando determinismo histórico e política jacobina na mudança da sociedade do atraso para a modernidade progressiva. A União Soviética proclamou-se um estado ateu e perseguiu um ateísmo agressivo em termos sociais, culturais e educacionais. Também usou engenharia social para atacar os principais elos sociais que asseguravam a autoridade religiosa na Rússia e territórios adjacentes, sendo a Igreja e a aristocracia. Nas repúblicas de maioria muçulmana, além do clero muçulmano, esses elementos-chave eram as estruturas sociais que preservavam a posição tradicional das mulheres e seu status subalterno. Os soviéticos tratavam as mulheres lá como um "proletariado substituto", um fulcro social.
Em outros lugares da Europa, a condição francesa de secularização tornou-se efetiva na prática sem seus impulsos ideológicos secularistas. Na Alemanha unida de hoje, a Igreja é uma entidade privada como outras associações, à qual os indivíduos pertencem e expressam sua adesão pagando impostos destinados a ela, como se fossem assinaturas de membros – coletadas e desembolsadas pelo estado. Outros cidadãos expressam sua separação da Igreja escolhendo reter impostos. A Grã-Bretanha é, em termos reais, um país completamente secularizado, embora formalmente presidido por monarcas que também são chefes da Igreja estatal. A França e a União Soviética se distinguiram de outros itinerários históricos na intensidade do confronto e sua amargura. Na França, o deslocamento da religião como um ponto fundamental de referência para a história e a vida pública em geral foi oficialmente proclamado, seu lugar tomado pelo legado republicanista da Revolução Francesa.
Secularism in the Arab World: Contexts, Ideas and Consequences - Aziz Al-Azmeh
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Lei garante continuidade do Fundo Temporário mesmo com mudanças no regime fiscal
O Fundo Orçamentário Temporário (FOT), criado em 2019 para ajudar no equilíbrio das contas públicas do Estado do Rio, continuará em vigor mesmo que um novo programa de renegociação de dívidas seja implementado. A determinação está na Lei 10.672/25, sancionada pelo governador Cláudio Castro e de autoria do deputado Luiz Paulo (PSD). A medida modifica a legislação anterior, permitindo que o fundo…
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