#mudança de regime
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multipolar-online · 5 months ago
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 Acusações de operações de mudança de regime pelos EUA no Paquistão e Bangladesh merecem atenção da ONU
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mondovr · 6 months ago
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Discurso na íntegra do Milei no CPAC
Buenas tardes a todos. Quero agradecer às autoridades do CPAC pela convite e ao presidente Jair Bolsonaro e Eduardo Bolsonaro pela calorosa recepção. Realmente me fazem sentir em casa, e é sempre um prazer estar entre amigos. Hoje quero falar sobre a receita econômica e cultural do socialismo na América Latina, mostrar como eles estão errados e nós temos razão, e sobre como estamos lutando pela…
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fredborges98 · 4 months ago
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Yo-Yo Ma - Bach: Cello Suite No. 1 in G Major, Prélude (Official Video)
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A história do Bar Mitzvah remonta ao século XIII, quando o rabino Menachem Meiri, um dos principais líderes religiosos da época, introduziu o conceito de que os meninos judeus deveriam ser responsáveis por suas próprias ações a partir dos 13 anos de idade. A partir daí, o Bar Mitzvah tornou-se um ritual importante para os judeus e uma forma de celebrar a chegada da idade adulta.
No caso das meninas é celebrada a Bat Mitzvah.
Mas não é desse Bar que iremos falar, mas sim de Bath ou Johann Sebastian Bach,o compositor, o homem que esteve mais próximo a Deus, quase tocando-lhe um dos dedos, um deus musical, Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.
Mas não é desse Bar que iremos falar, mas sim de Bath ou Johann Sebastian Bach,o compositor, o homem que esteve mais próximo a Deus, quase tocando-lhe um dos dedos, um deus musical, Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga, as cantatas Jesus Alegria dos Homens e Coração e Boca e Ações e Vida e várias outras cantatas.
Para áqueles que são dotados de inteligência musical, ouçam, escutem, parem tudo o que estiverem fazendo para admirar o belo, o cello; As Seis Suítes para Violoncelo Solo,BWV 1007–1012 ou N°1, o Prelude - em 0:00​, Allermande - 2:45​- Courante - 7:09​-Sarabande - 9:47​- Menuet I / II - 13:41​-Gigue - 17:38.
Para áqueles que são dotados da sétima arte-inteligência musical, lembrem-se de Bagdad Café, o prelúdio bem temperado, o jovem negro tocando, a luz , o sol, a vida, a música é para todos... silêncio...se faça Bath!
Bath Judeu.
Por: Fred Borges
Yehudi Menuhin durante a 2.ª Guerra, deu mais de 500 concertos para a Cruz Vermelha e os aliados. Convidado a visitar a Índia em 1952, descobriu ali as filosofias orientais que o acompanhariam doravante, como a ioga e a meditação. Em 1956, criou o Festival de Gstaad, na Suíça, e cinco anos mais tarde começou uma segunda carreira como diretor de orquestra, com a criação e a formação do Festival de Bath.
Antes disso, em 1933, o jovem e promissor violinista judeu alemão, Ernest Drucker deixou o palco no meio do concerto de Brahms, em Colônia, por ordem de oficiais nazistas, em um dos primeiros atos anti-semitas do novo regime.
Mas a história do povo Judeu é longa e cheia de ensinamentos.Rabi Akiva, nascido no primeiro século da Era Comum, foi um homem de origem muito humilde que se tornou um grande erudito, professor da maioria dos grandes sábios da geração seguinte e cuja esfera de influência se estende da legislação até a ética e a teologia judaicas. Foi capturado, aprisionado e finalmente torturado até a morte pelos romanos. Esse martírio inspira poemas e é um marco na história judaica, estando presente no imaginário histórico do povo judeu por quase dezenove séculos.
Um momento notável que causou uma profunda mudança na vida de Rabi Akiva foi sua passagem por uma fonte, onde, pela primeira vez, ele notou um sulco produzido na rocha pelas águas. O efeito dessa visão foi o agente catalizador da sua conversão: se as águas que caem podem, aos poucos, furar a pedra, então o conhecimento também poderia, aos poucos, penetrar na sua mente.
Erudição, educação, conhecimento, dor, a experiência da perseguição,das ameaças, das prisões arbitrárias, da resistência, da resiliência, da luta, da adaptação, a inteligência de viver com muito e com nada, com os ru��dos das botas nos assoalhos de madeira,nas frias câmeras de gás, tudo o mais, fez pétala flor, buquê da sensatez e da sensibilidade, da fraternidade, da densidade de pântano, do gelo e frio cortante, dilacerante, sangue, suor e redenção.
Afinal, o que seria de Bath sem Felix Mendelssohn, um simples sonho de uma noite de verão atribuída a Richard Wagner?
Bath Judeu, Bath alemão, Bath de todos continentes, a música não limites, desafia os limites, fronteiras, preconceitos, nunca o antisemitismo esteve tão forte, o Brasil lidera na América Latina a bandeira antisemita e a favor do terrorismo, dos terroristas que se abrigam em hospitais, creches, escolas, campos de refugiados e utilizam os palestinos como escudos humanos.
A história do Bar Mitzvah remonta ao século XIII, quando o rabino Menachem Meiri, um dos principais líderes religiosos da época, introduziu o conceito de que os meninos judeus deveriam ser responsáveis por suas próprias ações a partir dos 13 anos de idade. A partir daí, o Bar Mitzvah tornou-se um ritual importante para os judeus e uma forma de celebrar a chegada da idade adulta.É preciso ser adulto, ser moralmente íntegro, para ser Bath Judeu.Falta muito humanismo ainda a humanidade para alcançar as 6 suítes para violoncelo Solo, do Prelúdio ao Guigue, do humanismo contido no filme diregido por Percy Adlon, e em cena específica pelos personagens Jasmin e Salomo onde esse último toca Bath, deixando o Bagdad Café em PAZ.
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claudiosuenaga · 8 months ago
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Robert Maxwell iniciou a censura na ciência?
Robert Maxwell (1923-1991), o conhecido magnata judeu checo que se tornou um agente duplo logo após a Segunda Guerra e morreu de maneira misteriosa quando navegava em seu iate, deu início ao seu Império editorial com os apoios financeiros tanto da KGB como do M16.
Objetivo: "controle do conhecimento".
O certo é que nos anos 50, Maxwell já dominava o mercado editorial na área da Ciência, Tecnologia e Medicina por meio de sua Pergamon Press. Curiosamente, Pergamon é o local do trono de Satanás segundo Apocalipse 2:12-13.
Seria esta a origem da sempre crescente censura que se tem verificado na área das publicações científicas em relação a tudo que não esteja alinhado com a "Ciência Oficial"?
Censura essa que atingiu extremos paroxísticos com as narrativas Covid e das mudanças climáticas (antes referidas como aquecimento global).
Por sua vez, a filha de Robert, Ghislaine Maxwell, também se tornou uma empresária de sucesso, já não na área do "controle do conhecimento", mas na área da pedofilia, distinguindo-se como braço direito do pedófilo Epstein, cuja ilha era frequentada, entre outros, por Bill Gates e o Príncipe Andrew.
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Ghislaine, Robert e Betty Maxwell no Festival de cinema de Cannes em 1987. Foto: Steve Wood/Rex/Shutterstock.
Por Gloria Moss and Niall McCrae (em 22 de maio de 2024)
Tradução de Cláudio Suenaga
Fonte: TCW Defending Freedom
A PUBLICAÇÃO de resultados de pesquisas, proposições teóricas e ensaios acadêmicos não é algo gratuito. Tal como demonstrado pelo dogmatismo em torno das alterações climáticas e da Covid-19, os céticos lutam para publicar artigos impressos. O guardião é o sistema de revisão por pares, que as pessoas consideram um processo de triagem para garantir o rigor da literatura científica.
Nem sempre foi assim. Pelo menos até a década de 1950, a decisão de publicar era tomada pelos editores de revistas acadêmicas, que eram normalmente professores eminentes em suas áreas. A revisão por pares, por outro lado, implica que o editor envie um manuscrito anonimizado a revisores independentes que indicam se a submissão deve ser aceita, revisada ou rejeitada, embora o editor tome a decisão final. Isto pode parecer justo e objetivo, mas na realidade a revisão por pares tornou-se um meio de controlo do conhecimento – e como argumentamos aqui, talvez esse sempre tenha sido o objetivo.
Você pode se surpreender ao saber que o instigador da revisão por pares foi o magnata da mídia Robert Maxwell. Em 1951, aos 28 anos, o emigrado checo comprou três quartos da Butterworth Press por cerca de meio milhão de libras em valor atual. Ele a renomeou como Pergamon Press, com seu negócio principal em periódicos de ciência, tecnologia e medicina (science, technology and medicine, STM), todos os quais instalaram o sistema de revisão por pares. De acordo com Myer Kutz (2019), "Maxwell, justificadamente, foi uma das figuras-chave – se não a figura-chave – na ascensão do negócio de publicação de periódicos comerciais STM nos anos após a Segunda Guerra Mundial."
A empresa de Maxwell conquistou outras editoras e sua influência foi enorme. Em 1959, a Pergamon publicava 40 periódicos, aumentando para 150 em 1965. Em 1996, um milhão de artigos revisados por pares haviam sido publicados. No entanto, apesar do aumento dos meios de comunicação, as oportunidades para escritores com análises ou argumentos contrários à narrativa predominante são limitadas. Maxwell foi fundamental para que a revisão por pares se tornasse um regime para reforçar as doutrinas e o poder prevalecentes. Sete anos após o lançamento da Pergamon Press, Maxwell mudou-se para Headington Hill Hall, uma mansão de 53 quartos em Oxford, que alugou da Câmara Municipal de Oxford.
Mas como ele conseguiu adquirir inicialmente a Butterworth Press? Em 1940, Maxwell era um jovem de 16 anos, sem um tostão, de origem judaica, tendo deixado a Tchecoslováquia em busca de refúgio na Grã-Bretanha. Seus talentos linguísticos atraíram os serviços de inteligência britânicos. Em uma missão em Paris em 1944, ele conheceu sua esposa huguenote, Elisabeth. Após o fim da guerra, em 1945, ele passou dois anos na Alemanha ocupada, no Ministério das Relações Exteriores, como chefe da seção de imprensa. Quatro anos depois, sem nenhuma atividade lucrativa em seu nome, esse jovem encontrou dinheiro para comprar uma editora britânica estabelecida. De acordo com Craig Whitney (New York Times, 1991), Maxwell fez da Pergamon um negócio próspero com "um empréstimo bancário e dinheiro emprestado da família de sua esposa e de parentes na América".
Outra pista é dada por um videoclipe da BBC (2022) sobre as ligações de Maxwell com redes de inteligência. Enquanto trabalhava como agente do KGB em Berlim, apresentou-se ao MI6 como tendo "estabelecido ligações com cientistas de renome em todo o mundo". Segundo o jornalista investigativo Tom Bower, "inacreditavelmente, o que ele realmente queria era que o MI6 o financiasse para abrir uma editora". Este ponto é corroborado por Desmond Bristow, ex-oficial do MI6, que afirma que Maxwell pediu ao serviço secreto de segurança para financiar o seu empreendimento. Se foram os serviços de inteligência (britânicos e/ou russos) que financiaram a Pergamon Press, o seu motivo poderia ter sido garantir o controlo do conhecimento após os tremendos avanços da Segunda Guerra Mundial (tais como a física nuclear e as armas de destruição maciça).
A escolha do nome da editora por Maxwell é interessante. O antigo local de Pérgamo era supostamente o local do trono de Satanás (Apocalipse, 2:12), e um cínico poderia sugerir que o sistema de revisão por pares de Maxwell transformaria a ciência do Iluminismo para uma nova Idade das Trevas.
Uma estratégia de Maxwell foi rotular seus periódicos como globais: em vez do paroquial "British Journal of. . ." era sempre "International Journal of..." Em 1991, Maxwell vendeu seu império editorial acadêmico para a editora holandesa Elsevier por £ 440 milhões. Nessa altura, ele tinha alcançado o seu objetivo – e talvez o dos seus patrocinadores secretos – de uma imprensa acadêmica controlada globalmente.
Se uma conspiração de censura parece absurda, consideremos o caso da revista de pensamento crítico Medical Hypotheses. Fundada pelo estudioso britânico David Horrobin em 1975, esta revista publicou ideias novas e radicais sobre saúde que provavelmente seriam rejeitadas pelas revistas convencionais. Um único editor decidia o que publicar, sem painel de revisão. No obituário do British Medical Journal de 2003, Horrobin foi descrito como "uma das mentes científicas mais originais da sua geração".
Em 2009, as Hipóteses Médicas tornaram-se uma causa célebre. Bruce Charlton, que sucedeu a Horrobin como editor-chefe, aceitou um artigo altamente controverso do virologista Peter Duesberg, de Berkeley, que contestou a base do HIV na AIDS e argumentou que o governo sul-africano estava certo em não administrar medicamentos anti-retrovirais a pessoas que sofrem de AIDS porque a ligação HIV-AIDS permaneceu sem comprovação. A publicação causou furor no mundo científico. Cientistas associados aos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA ameaçaram remover todas as assinaturas de títulos da Elsevier da Biblioteca Nacional de Medicina. A exigência deles não era apenas que a Elsevier retirasse o artigo, mas também que instituísse a revisão por pares na revista.
Elsevier concordou e dispensou Charlton. Mehar Manku, que o substituiu, garantiu que a revista agora "tomaria cuidado para não entrar em assuntos controversos", o inverso do que Horrobin pretendia. Charlton comentou mais tarde: "A revista que atualmente se autodenomina Medical Hypotheses é uma farsa desonesta e uma caricatura da visão legada pelo fundador, Professor David Horrobin; e, como tal, deveria ser encerrado – e, tendo em conta as tendências atuais, certamente o será."
Consideremos o caso do cientista britânico Rupert Sheldrake, cuja investigação sobre a ressonância mórfica desafiou os princípios fundamentais da ciência normal. Sheldrake foi alvo de intensa hostilidade por parte de John Maddox, editor-chefe da Nature, a revista científica de maior prestígio do mundo. Num editorial infame em 1981, Maddox denunciou o primeiro livro de Sheldrake, A New Science of Life (Uma Nova Ciência da Vida), como um "tratado enfurecedor" e "o melhor candidato para ser queimado que existe há muitos anos". Em 1999, Maddox revisou o livro de Sheldrake, Dogs That Know When Their Owners are Coming Home (Cães que Sabem Quando Seus Donos Estão Voltando para Casa), que apresentava evidências convincentes de poderes psíquicos em pássaros e animais, e declarou: "Rupert Sheldrake é firmemente incorrigível no sentido particular de que ele persiste no erro. Essa é a principal importância de seu oitavo e último livro. Sua principal mensagem é que os animais, principalmente os cães, utilizam a telepatia nas comunicações rotineiras. O interesse deste caso é que o autor era um cientista regular com um doutoramento em bioquímica em Cambridge, até escolher atividades que se relacionam com a ciência, tal como a medicina alternativa faz com a medicina propriamente dita."
Como o leitor perspicaz notará, Maddox joga com o homem e não com a bola, recusando-se, no seu ataque ad hominem, a se envolver com as evidências de Sheldrake. Esta não é uma abordagem científica, mas sim censura ideológica, com a vingança pessoal de "cancelar a cultura". Esse pensamento de grupo opressivo é facilitado pelo sistema de revisão por pares e não é aplicado apenas a teóricos "extravagantes" como Sheldrake.
Conforme explicado em Green in Tooth and Claw (Niall McCrae, 2024), o uso mais significativo de revistas acadêmicas para propaganda é com a agenda ecológica. O consenso supostamente esmagador sobre as alterações climáticas antropogênicas é um mito, uma vez que o número frequentemente citado de 97% dos cientistas foi derivado de quatro estudos, todos eles falhos. A ciência não é uma sondagem de opinião, e uma reformulação apropriada da afirmação seria que 97% dos cientistas acreditam em tudo o que lhes dá financiamento. A revisão por pares tem sido explorada pela indústria farmacêutica. Os medicamentos antidepressivos têm sido consistentemente endossados em revistas médicas desde que o Prozac foi introduzido na década de 1980, apesar da segurança e eficácia duvidosas. O marketing acadêmico dos produtos da Big Pharma atingiu seu apogeu com as vacinas Covid-19.
Para o bem da humanidade, precisamos regressar a um empreendimento científico aberto e objetivo. Tal como muitos desenvolvimentos supostamente progressistas na sociedade, a revisão por pares trouxe mais problemas do que soluções. O fato de ter sido iniciado pela figura desonesta de Robert Maxwell, com financiamento secreto, sugere um design ulterior.
Este artigo foi publicado na Country Squire Magazine em 17 de maio de 2024 e foi republicado com gentil permissão.
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A Rainha Elizabeth II cumprimenta Maxwell e sua filha Ghislaine em 1983. Foto: Bettmann.
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Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell em 1995. Foto de Patrick McMullan.
A CIÊNCIA VAI BEM, OBRIGADO!
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jornalgeopolitico · 27 days ago
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Da Síria ao Grande Curdistão – um cenário consistente para os EUA
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De acordo com Washington, os estados do Médio Oriente são demasiado grandes para terem os seus próprios interesses.
MOSCOU, 15 de dezembro de 2024, Instituto RUSSTRAT. O que vemos agora no Médio Oriente é um cenário de longa data que tem sido consistentemente implementado ao longo de várias décadas. Uma estratégia de longo prazo para alcançar mudanças fundamentais nesta região em favor do Ocidente, liderada pelos Estados Unidos.
Brzezinski, no seu livro O Grande Tabuleiro de Xadrez, formulou o objectivo da estratégia dos EUA para o Médio Oriente. A luta pelo petróleo, pelo gás e pelo controlo das rotas comerciais é secundária. A tarefa principal é controlar o centro da Eurásia: quem controla o centro controla tudo. Em primeiro lugar, são o Iraque, o Irão e a Síria. Os EUA lidaram com o Iraque em 2003. Em 2024, na segunda tentativa, foi a vez da Síria. O próximo, sem dúvida, será o Irão, e já estamos a assistir a processos de desestabilização deste país.
O inspirado conflito entre liberais e conservadores no Irão levou ao enfraquecimento do Aiatolá Khamenei, dos serviços de inteligência iranianos e do IRGC. E a derrota do Hezbollah no Líbano e o colapso do poder na Síria permitem agora ao Ocidente contar com a eliminação do Irão de uma forma híbrida. É altamente provável que os ataques israelitas às instalações nucleares do Irão se sigam num futuro próximo, sob o pretexto plausível de “impedir o país de criar armas nucleares”. E neste contexto, provocar uma crise interna e mudar o atual sistema de poder na República Islâmica do Irão para um regime pró-Ocidente. Além disso, o “cavalo de Tróia” na forma do Presidente Pezeshkian já foi lançado lá.
Anteriormente, a defesa aérea síria impedia Israel de realizar tais ataques. Agora, esta defesa aérea não existe, e o discurso de Netanyahu “ao povo do Irão” em 12 de Dezembro indica a existência de tal plano. A derrota e o colapso da Síria permitem que Tel Aviv aja de forma mais ativa contra Teerão, tendo recebido o apoio da administração Trump, que por sua vez não quer lutar diretamente com o Irão. Enquanto Israel agirá pela força, os Estados Unidos usarão as agências de inteligência e a diplomacia para completar o que planearam há muito tempo – acabar com as teocracias em todo o Médio Oriente, substituindo-as por “democracias” fantoches.
Os Estados Unidos começaram a remodelar o Grande Médio Oriente em 1991, com a Operação Tempestade no Deserto. Em 2003-06 Os EUA derrotaram o Iraque e executaram o presidente legítimo, Saddam Hussein. Houve operações dos EUA na Líbia, Iêmen, Tunísia, Egito e Afeganistão. A Primavera Árabe de Hillary Clinton varreu a região.
De acordo com Washington, os estados do Médio Oriente são demasiado grandes para terem os seus próprios interesses. Portanto, eles devem ser fragmentados. E é muito mais fácil para o Ocidente “trabalhar” com estados tão pequenos. É aqui que chega a hora das prioridades comerciais. Por exemplo, retirar gás de países árabes como o Qatar para o Mar Mediterrâneo através do território da antiga Síria sob controlo dos EUA e enviá-lo para a Europa, eliminando a Rússia deste mercado. A questão de encontrar bases militares russas aqui é uma conclusão precipitada - é apenas uma questão de tempo.
Os campos petrolíferos da Síria já estão à disposição dos americanos, embora o território seja controlado pelos curdos, que Washington pode sempre retirar de lá se necessário. Contudo, o projeto curdo desempenha um papel crítico nos planos dos EUA para a Síria. Há muitos povos nesta região, mas os curdos vivem compactamente no norte do Iraque, no norte da Síria, no leste da Turquia e no noroeste do Irão. Um povo dividido de mais de 40 milhões de pessoas é um recurso poderoso. Se criarmos o Curdistão como o maior Estado da região, teremos de o fazer, entre outras coisas, à custa dos territórios da Turquia. Para fazer isso, primeiro será necessário colocar a Turquia sob o domínio dos liberais, e isso é bastante realista. Isto só aumentará o poder dos EUA na região.
Um Curdistão pró-americano tornar-se-á um representante sério dos Estados Unidos, o que enfraquecerá o Irão e a Turquia e fortalecerá significativamente os Estados Unidos e Israel. Mas o golpe mais sério será desferido na China e na Rússia. As suas posições no Médio Oriente e, portanto, em África, serão minadas. Se os Estados Unidos, através das mãos de Israel, conseguirem resolver completamente a questão iraniana, então surgirão muitos Estados fantoches instáveis ​​no Médio Oriente. Tudo isto em conjunto forçará os árabes a submeterem-se completamente a Washington, inclusive na questão dos preços do petróleo.
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01298283 · 10 months ago
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Acéfalas da moralidade
Eu vi um vídeo de uma mulher deve estar em torno dos seus 45+ e ela estava criticando muito às fotos que uma cantora fez de biquíni,segundo ela uma mulher de "verdade" e que se "preze" não mostra suas curvas e isso é "imoral" ou está querendo "chamar a atenção" quando eu vi isso eu lembrei disso:
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Eu acho bizarro essas mulheres se acharem especiais ou superiores porquê criam teia de aranha na buceta delas e se vestem igual a avó delas,a moda modesta no caso muito usada pelos religiosos e por esse fato elas tem um senso de superioridade e moral elevada onde acreditam que são "puras" mas no off muitas chupam uma rola e engole porra.
Na verdade esse pensamento e crítica é fruto do machismo e patriarcado,onde é pregado que caso uma mulher seja livre e viva como bem entender e cultive sua sexualidade e desejos livremente sem tabus é apelidada de vários termos pejorativo,pois o machismo e patriarcado empenha-se em manter o controle sobre os corpos e vidas de outras mulheres,assim como,ditar inúmeras regras conservadoras é um regime de hipocrisia e escravidão,com fundamentalismo religioso.
Então elas tem uma percepção onde realmente crêem que são superiores porquê são "recatadas" dentro dos parâmetros moralistas ou são mães e babás dos seus maridos e vão a igreja aos domingos, enquanto isso o marido delas no off está batendo punheta para gostosas peitudas no xvídeos,comendo gostosas com os olhos na rua,traíndo e comendo prostitutas gostosas,acho uma piada esses homens conservadores que para manter às aparências condenam a "imoralidade" mas no off são piores que tudo o que já vi,é mais ou menos assim:
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Elas criticam mulheres gostosas e livres porquê no fundo elas queriam coragem para ser e agir assim e ter a beleza que elas tem sendo que a maioria não tem,principalmente essas mulheres que vivem dentro de parâmetros religiosos elas em maioria sentem um ódio mortal por mulheres atraentes e por aquelas que vivem livremente fora dos padrões que a sociedade patriarcal impõe,eu já fui cristã (infelizmente e me envergonho muito) e uma certa vez ouvi a pregação de um pastor onde ele dizia que a sensualidade era pecado e que caso um homem sentisse atração e cobiça por uma mulher bonita vestida de forma "sensual" ,isso é,fora do padrão da modéstia a culpa era da mulher e caso ele fosse ao inferno a culpa também seria da mulher (...)
Bem,vemos então um discurso extremamente moralista,arcaico e sexista,ou seja,igrejas são o palco perfeito para o patriarcado brilhar e tais costumes estão inseridos fortemente na sociedade mesmo naqueles que não seguem o cristianismo em si. Elas acreditam que sendo escravas dos seus maridos e obedecendo regras arcaicas são superiores,vão herdar um paraíso mágico e isso é garantia de um relacionamento eterno,isso chega a ser cômico em todos os sentidos e grande parte é corna e algumas até gostam de ser cornas e estão acostumadas,até porquê o rebanho defende adultério e diz que a culpa é da mulher e ela deve salvar seu relacionamento e seu homem,educar macho escroto e ser uma espécie de instituição de caridade e escola para homens canalhas que não saíram das fraldas ainda e tudo recorrerem a mamãe deles,o cordão umbilical não foi cortado a mamãe vai atrás dando palpites.
Aquele discurso que muitas costumam dizer e argumentar sobre "feminilidade" é elitista em vários aspectos,basta pesquisar na história às raízes desses costumes e você vai entender a problemática de tudo isso. Muitos homens criticam o movimento feminista justamente pelo fato de que é difícil aceitar a mudança onde às mulheres ganham espaço e liberdade na sociedade principalmente sobre os seus corpos e escolhas,onde padrões dos tempos de suas mães e avós estão sendo desconstruídos,como por exemplo,o fato de uma mulher ter mais voz do que antes onde antigamente muitos casamentos duravam tanto tempo não por amor e respeito mas por pressões sociais e religiosas onde muitas sofriam diversos abusos e traições e permaneciam...
Até hoje a cultura do patriarcado e estupro é forte,assim como diversos costumes que reforçam isso,porém,houve uma margem de avanço,entretanto,ainda falta muito para que seja algo significativo e a questão não é ser pessimista mas realista,o Brasil é uma desgraça em quase todos os aspectos e acredito que dificilmente deixará de ser uma colônia arcaica,principalmente nesse sistema repleto de abusos e corrupção,onde a educação é precária mas é tudo arquitetado pelos "grandões" justamente porquê eles faturam com isso.
Há diversas regras e padrões impostos ao sexo feminino,inclusive a proibição de envelhecer,eu reparo muitos homens reclamando sobre o envelhecimento das mulheres e quando reparo os homens que estão criticando são assim: Carecas,gordos,velhos,calvos,dentes tortos e amarelos,pau pequeno e muita das vezes broxas:
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Mas também vejo muitas mulheres fazendo o mesmo,é como se o envelhecimento não fosse algo natural,a pressão estética sobre às mulheres é tóxica é como se elas devessem ser eternas bonecas infláveis e escravas de cirurgias plásticas e maquiagens para agradar os olhos de uma sociedade doente e hipócrita.
"Não gosto de mulheres velhas,não gosto de mulheres da bunda caída e sem definição,não gosto de mulheres feias,não gosto de mulheres gordas (...) e o cara pelado é assim:
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É imposto um padrão de beleza tóxico e inalcançável,até porquê a maioria dessas mulheres famosas não tem uma beleza natural foi algo comprado,a bunda da Anitta é perfeita mas ela gastou em torno de 15 a 20 mil reais apenas na bunda dela para ficar "perfeita" são mulheres em maioria realmente maravilhosas e muito gostosas e não há quem não repare,porém,elas construíram esses corpos com $$$.
A moralidade é o baú da hipócrisia e escravidão e a idéia retrógrada e senso de superioridade baseado em aparências e costumes,como se todos devessem seguir o seu parâmetro para ser aceito ou bem visto pois caso contrário automaticamente você não vale nada,por exemplo,sabemos o preconceito que uma prostituta sofre na sociedade e porquê,pela moralidade,o conservadorismo e os costumes judaico-cristão,mas sabemos que no off elas são desejadas,uma prostituta não é menos por ser o que é e você que segue outro parâmetro na vida não é superior por ser o que é ou ter o que tem.
Tudo o que eu sei é que essas bigodudas conseguem ser insuportáveis e baba ovo de macho pau no cu,mas lembre-se que a maioria deles não pensaria duas vezes e esfolar o pau deles pelas mulheres que vocês adoram condenar.
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mineiro7jc · 7 months ago
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Escolha o Seu Fundamento
Imagine estar ao lado do mar enquanto as ondas quebram aos seus pés, as nuvens de tempestade tomam conta do céu, e o vento batendo em seu rosto.
Você sabe que precisa de abrigo, e então vê uma pequena cabana aninhada na areia não muito longe, e uma mais distante que está firmemente construída em uma colina rochosa. Qual abrigo escolheria para se abrigar?
Há 2.000 anos atrás, quando Jesus andava nesta terra, Ele contava sempre histórias às multidões que se reuniam para ouvi-Lo ensinar. Um dia, Ele disse-lhes:
"Quem ouve minhas palavras e as pratica é tão sábio como a pessoa que constrói sua casa sobre uma rocha firme. Quando vierem as chuvas e as inundações, e os ventos castigarem a casa, ela não cairá, pois foi construída sobre rocha firme".
Mateus 7:24-25 NVT
Como de costume, Jesus utilizou exemplos da vida real para ajudar a explicar as verdades espirituais:
"Mas quem ouve meu ensino e não o pratica é tão tolo como a pessoa que constrói sua casa sobre a areia. Quando vierem as chuvas e as inundações e os ventos castigarem a casa, ela cairá com grande estrondo".
Mateus 7:26-27 NVT
Estamos todos a construir as nossas vidas sobre algum fundamento. Cada decisão que tomamos reforça o que acreditamos ser o nosso sistema de apoio. Então, quando as tempestades da vida vierem, aquilo em que construiu a sua vida será o seu apoio–ou o fará desmoronar?
Os ensinamentos de Jesus têm permanecido confiáveis e firmes em meio a levantes sociais, da ascensão e queda de regimes governamentais, e de gerações de mudanças históricas. Não importa o que aconteça – a Palavra de Deus ainda permanece firme.
Os ensinamentos do mundo, por outro lado, tendem a mudar com cada geração. Tal como a areia movediça, o que a cultura atual proporciona é geralmente instável, porque os seus valores estão em constante mudança.
As tempestades são inevitáveis e os desafios virão, mas é possível escolher a sua fundação. Você pode escolher fazer de Jesus a única coisa sobre a qual construirá a sua vida, ou pode escolher qualquer hábito, ideia, ou desejo que o faça se sentir bem e acessível no momento.
Então … em quê irá construir a sua vida?
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anafterdeathstory · 1 year ago
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A resistência
A Resistência é um movimento rebelde que se opõe ferozmente aos Novos Pais Fundadores da América e à brutal tradição do Expurgo Anual.
Após oito anos sob o governo de Rowan, o esforço da Resistência sofreu um colapso significativo com o retorno dos NFFA ao poder. O governo agiu de maneira implacável, erradicando completamente qualquer vestígio da rebelião, temendo que isso ameaçasse a estabilidade de seu novo regime. Os rebeldes sobreviventes, em sua maioria, optaram por se esconder, cientes dos perigos que enfrentavam. Enquanto a maior parte da população apoiava entusiasticamente o retorno dos NFFA e a retomada do Expurgo, os membros da Resistência permaneceram dispersos e isolados nos meses que se seguiram.
Porém, longe do conhecimento do governo e da população em geral, a Resistência começou a se reorganizar em segredo. Lentamente, ela recuperou sua força, reconstruindo-se nas sombras e no silêncio, um ato de sobrevivência necessário. Enquanto permanecia fora do radar, a Resistência se fortalecia gradualmente ao longo dos meses, preparando-se para um desafio audacioso: não apenas pôr fim ao Expurgo, mas erradicar a influência dos NFFA dos Estados Unidos de uma vez por todas.
A resistência se transformou em um epicentro de rebelião, onde os cidadãos se organizaram secretamente para planejar a revolta contra a opressão do NFFA (Novos Pais Fundadores da América). Eles aprimoraram suas habilidades, tanto intelectuais quanto físicas, preparando-se para o dia em que pudessem desafiar o governo e pôr um fim no Expurgo. Os líderes desse movimento desempenharam um papel fundamental na elaboração de estratégias não apenas para táticas militares, mas também para propaganda e disseminação de informações, com o objetivo de inspirar rebeliões em outras cidades.
A resistência em Havenbrook tornou-se um farol de esperança para outras cidades, demonstrando que resistir ao NFFA não apenas era possível, mas também essencial para alcançar a liberdade, servindo como um símbolo de esperança em tempos sombrios. O desafio enfrentado pelo distrito alimentou as chamas da rebelião, incentivando outros a se levantarem contra a crueldade e a injustiça que afligiam aqueles desprotegidos na noite do Expurgo.
A resistência se engajou em uma guerra de propaganda para conquistar os corações e mentes das pessoas. Eles difundem mensagens de resistência na tentativa de contrapor a propaganda do NFFA e promover a unidade entre os oprimidos. Além disso, a resistência serve como um centro de recrutamento e treinamento de rebeldes. Eles educam e preparam indivíduos dispostos a lutar contra as forças do governo, ensinando-lhes táticas militares, habilidades de sobrevivência e a importância da solidariedade.
O movimento rebelde anti-Expurgo é um emblema de esperança, resistência e desafio à tirania imposta pelos Novos Pais Fundadores da América. Ele desempenha um papel estratégico crucial na liderança e na provisão de recursos necessários para instigar mudanças em um mundo injusto.
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lcorcuera · 2 years ago
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AS QUEDAS. Performance colectiva dirigida por Laura Corcuera, Museo Arte de Rio (MAR), Rio de Janeiro, Brasil.
Performers: Lunna Ribeiro, Cazzu Andrade, Rochelle Luiza Da Silveira, Cleiton Belmiro, Vanessa Moreno, Margot, Taniane Terra, Erik Martins, Letícia Gelabert, Alice Machado, Daniel Zappo, Gé Lisboa, Maria Julia MJ y Laura Corcuera.
Durante dos horas intervenimos la plaza Mauá y la primera planta del Museo de Arte de Rio (MAR) que acogía la 34 Bienal de Sao Paulo, "Faz escuro mas eu canto".
AS QUEDAS
Performance coletiva do Laboratório de Performance dirigido pela artista, escritora e jornalista espanhola Laura Corcuera às quintas-feiras entre outubro e dezembro de 2022 na Aula 2.2. do Museu de Arte do Rio (MAR).
Três meses de pesquisa encarnada com 26 artistas moradores do Rio de Janeiro que têm passado pelo laboratório, formando um núcleo duro de 13 pessoas adultas entre 22 e 43 anos de idade.
Ativação no Museu de Arte do Rio (MAR). Uma roda de performances simultâneas, onde 13 corpos humanos abrem um processo de pesquisa artística em torno àideia da queda. O que pode cair? O que pode acontecer? A inclinação, a gravidade, o golpe, o voo, o fio, a raiz, a falha. Quando a ficha cai. Quais corpos, metáforas, regimes estão a cair? A Corte vai cair? A queda já dura mais de 500 anos. Necesitamos caernos del guindo. A branquitude deve cair. Ailton Krenak disse uma vez que esta humanidade não produz adrenalina, mas desigualdade. David Kopenawa Yanomami descreveu e advertiu sobre a queda do céu. E Cinda Bento mostrou as entranhas dos pactos narcísicos da branquitude, acordos tácitos, pactos não verbalizados para se manter em situação de privilégio, higienizados da usurpação que os constituiu. A queda é uma mudança radical.
Projeto A QUEDA / LA CAÍDA por Laura Corcuera, Marie Curie Arts, pesquisadora associada ao Círculo de Bellas Artes (CBA) de Madrid, España, Red internacional REVFAIL em parceria com o Laboratório de Criação e Pesquisa da Cena Contemporânea PPGCA, coordenado pela professora Martha Ribeiro, dentro do Instituto de Artes e Comunicação Social (IACS) da Universidade Federal Fluminense (UFF).
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renatoferreiradasilva · 6 hours ago
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A Mudança Tributária Digital: Impactos das Novas Regras do IRS nas Big Techs e na Política do Federal Reserve
Por Renato Ferreira da Silva
O setor de tecnologia dos Estados Unidos consolidou-se como um dos principais motores do crescimento econômico global, com gigantes como Amazon, Google, Microsoft, Apple e Meta liderando avanços em serviços de nuvem, conteúdo digital e inteligência artificial. No entanto, recentes emendas nas regulamentações tributárias ameaçam perturbar essa dinâmica, com implicações sobre a rentabilidade corporativa, o investimento estratégico e a estabilidade macroeconômica.
Em janeiro de 2025, o Departamento do Tesouro dos EUA e o Internal Revenue Service (IRS) emitiram a Decisão 10022, expandindo o escopo das regras de caracterização de transações digitais (§§1.861-18 e 1.861-19) além das disposições tributárias internacionais. Embora tenha como objetivo modernizar a política fiscal em consonância com a economia digital, essa reforma regulatória levanta questões cruciais sobre o aumento dos encargos fiscais e seus efeitos colaterais na política monetária.
Reformulando a Tributação na Economia Digital
Sob o novo arcabouço regulatório, as transações digitais são classificadas como transferências de direitos autorais, vendas de artigos protegidos por direitos autorais ou prestação de serviços. Essa classificação detalhada pode elevar a alíquota efetiva sobre transações anteriormente tratadas como vendas simples. Por exemplo, acordos de licenciamento envolvendo software baseado em nuvem podem enfrentar uma tributação distinta, aumentando os custos operacionais para os principais fornecedores.
Do ponto de vista teórico, o aumento da tributação reduz os retornos pós-impostos, desestimulando assim a alocação de capital em empreendimentos de alto risco e alta recompensa, como pesquisa e desenvolvimento (P&D). Dado o substancial gasto das Big Techs em P&D—particularmente em inteligência artificial, aprendizado de máquina e infraestrutura de nuvem—os efeitos indiretos podem prejudicar o crescimento da produtividade total dos fatores (TFP) e, por extensão, o crescimento econômico de longo prazo. O modelo de crescimento endógeno, avançado por Romer (1990), destaca que o progresso tecnológico sustentado depende de investimentos consistentes em inovação.
Competitividade Global: Um Cruzamento Estratégico
As empresas de tecnologia têm historicamente aproveitado estratégias sofisticadas de planejamento tributário para aumentar a rentabilidade e a capacidade de reinvestimento. A aplicação mais ampla das regras do IRS coloca em risco essas estratégias, forçando as empresas a reavaliar a viabilidade de suas operações nos EUA. Essa recalibração pode precipitar a saída de capital em direção a jurisdições que oferecem regimes fiscais mais favoráveis.
O modelo de economia aberta de Mundell-Fleming postula que, em um contexto de alta mobilidade de capital, mudanças na política fiscal podem exercer pressão significativa sobre as taxas de câmbio e os fluxos de investimento transfronteiriços. Um êxodo prolongado de capital do setor de tecnologia dos EUA não apenas enfraqueceria o dólar, mas também ampliaria os desequilíbrios comerciais e elevaria os prêmios de risco. Além disso, o deslocamento de oportunidades de emprego de alta qualificação poderia prejudicar os ecossistemas econômicos regionais dependentes do crescimento impulsionado pela tecnologia.
Dinâmica da Inflação e Bem-Estar do Consumidor
O aumento previsto nos passivos fiscais das Big Techs provavelmente será repassado aos usuários finais por meio de preços mais altos de serviços digitais, abrangendo armazenamento em nuvem, assinaturas de software e plataformas de streaming de mídia. Essa mudança pode introduzir pressões inflacionárias em um setor vital para os ecossistemas corporativos e de consumo.
A perspectiva monetarista de Friedman sugere que choques do lado da oferta, como custos de produção elevados impulsionados pela tributação, podem catalisar a inflação de custos. Se esses custos elevados se propagarem pela economia digital mais ampla, o Federal Reserve pode enfrentar desafios crescentes na ancoragem das expectativas de inflação. Pressões inflacionárias persistentes poderiam exigir um aperto monetário preventivo, com implicações adversas para o crescimento.
O Dilema Estratégico do Federal Reserve
O mandato do Federal Reserve abrange três objetivos centrais: fomentar o máximo emprego, garantir a estabilidade dos preços e promover taxas de juros de longo prazo moderadas. A Decisão 10022 do Tesouro intersecta esses objetivos de maneiras complexas:
Implicações para o Crescimento Econômico: O setor de tecnologia contribui de forma desproporcional para o crescimento do PIB por meio de seu papel em impulsionar os avanços de produtividade. Uma contração nos investimentos em P&D devido ao aumento dos encargos fiscais pode desacelerar o ritmo de avanço tecnológico, comprometendo o produto potencial de longo prazo. O Fed pode responder mantendo uma postura monetária acomodatícia, adiando aumentos nas taxas de juros para sustentar a demanda agregada.
Desafios Inflacionários: Com o aumento dos custos dos serviços digitais, as pressões inflacionárias poderiam se intensificar nos setores de consumo e produção. A curva de Phillips, que delineia a relação inversa entre inflação e desemprego, sugere que tais pressões poderiam levar o Fed a priorizar o controle da inflação em detrimento do crescimento. Em cenários extremos, isso pode culminar em estagflação—uma combinação perniciosa de crescimento estagnado e inflação persistente—complicando o cálculo político do Fed.
Mobilidade de Capital e Volatilidade Cambial: Passivos fiscais elevados podem estimular a realocação de capital para jurisdições mais competitivas, exercendo pressão descendente sobre o dólar. O trilema de Mundell-Fleming destaca os compromissos inerentes entre estabilidade cambial, mobilidade de capital e política monetária independente. Para mitigar as flutuações adversas da taxa de câmbio, o Fed poderia recorrer a intervenções no mercado cambial ou ajustes direcionados nas taxas de juros.
Estabilidade do Mercado Financeiro: Dado o peso desproporcional das ações das Big Techs nos principais índices de ações dos EUA, a volatilidade nos lucros induzida por políticas públicas poderia desestabilizar os mercados financeiros. A consequente erosão da riqueza das famílias e da confiança do consumidor teria efeitos secundários sobre o consumo agregado. Para evitar riscos sistêmicos, o Fed pode precisar se engajar em supervisão macroprudencial em coordenação com as autoridades fiscais.
Conclusão: Ligando Políticas Fiscais e Monetárias
O novo arcabouço tributário digital encapsulado na Decisão 10022 representa uma evolução significativa na governança fiscal. Embora esteja alinhado com a necessidade de modernizar a política tributária para uma economia centrada no digital, os riscos associados—incluindo a redução do investimento, pressões inflacionárias e maior volatilidade financeira—exigem uma resposta política coordenada.
Para o Federal Reserve, navegar nesse novo cenário exige maior vigilância e adaptabilidade estratégica. Garantir que a política monetária permaneça responsiva às novas realidades fiscais será fundamental para preservar a estabilidade macroeconômica. Paralelamente, fomentar o diálogo entre as autoridades monet��rias e fiscais será imprescindível para mitigar potenciais efeitos adversos.
Em última instância, salvaguardar a preeminência dos EUA no cenário tecnológico global depende de um delicado equilíbrio entre uma tributação eficaz e um ambiente propício à inovação. Alcançar esse equilíbrio exigirá não apenas políticas públicas coerentes, mas também colaboração sustentada entre os setores público e privado.
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cyprianscafe · 1 day ago
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Instrumentalizando o Islam na Governação Sensível ao Género
Na década de 1980, vários grupos de pesquisa e advocacia de mulheres, como o Women Living under Muslim Laws, se engajaram criticamente com as estruturas islâmicas para perseguir uma agenda de igualdade de gênero. No entanto, essas ativistas estavam em solidariedade com os movimentos que resistiam à crescente teocratização do estado paquistanês e lutavam para manter sua constituição secular original. Essa orientação secular não se limitava a grupos de mulheres urbanas e educadas no Ocidente, mas incluía organizações nacionalistas-políticas de mulheres rurais, como o Sindhiani Tehreeq.
Após o 11 de setembro, o interesse de pesquisa bem financiado sobre o Paquistão, incluindo o trabalho sobre gênero, começou a se concentrar exclusivamente no estudo de identidades religiosas, na reabilitação de masculinidades muçulmanas, na reforma de madrassas (seminários islâmicos) e no incentivo à liderança religiosa feminina. Esses foram apoiados e sustentados por vários trabalhos acadêmicos que surgiram durante esse período. Alguns exemplos incluem a sugestão de que são os islâmicos do Paquistão, e não os secularistas, que podem servir como agentes autênticos de uma secularização apropriada (redefinida) (Iqtidar 2011); que as mulheres islâmicas são crentes racionais que podem usar o islamismo benignamente para alcançar a justiça social e o desenvolvimento no Paquistão (Bano 2012); que os regimes legais islâmicos são alternativas viáveis ​​à impraticável "secularização ocidental" (Aziz 2005); e que recompensas morais podem surgir de leituras islâmicas de todos os casos legais financeiros e políticos, especialmente para as "pessoas pobres e marginalizadas do Paquistão" (Cheema e Akbar 2010). Essas propostas desafiam a viabilidade de possibilidades feministas seculares universais, liberais e indígenas em países de maioria muçulmana como imposições culturalmente inapropriadas e imperialistas.
Muitos desses projetos colaborativos foram liderados por consultores estrangeiros, jornalistas locais e novos "especialistas" em islamismo, terrorismo, jihad, segurança e estudos de conflito. Um grande número de especialistas/acadêmicos paquistaneses passou a trabalhar em think tanks com os governos do Reino Unido e dos EUA, enquanto outros se mudaram para uma academia ocidental que estava interessada em aprender sobre "muçulmanos". O economista político Akbar Zaidi argumentou que "a 'classe' se tornou uma categoria que perdeu relevância para as ciências sociais no Paquistão e que 'o país foi forçado a uma estrutura islâmica analítica como se nenhum outro sentido de existência ou identidade existisse' (Zaidi 2014: 50).
Essa mudança para projetos baseados na fé em desenvolvimento pode ser vista como um exemplo de "islamismo impulsionado por doadores" no Paquistão. Eles se concentram no senso de empoderamento religioso das mulheres como um indicador de progresso do desenvolvimento. As implicações de gênero específicas e tangíveis de como essas iniciativas reforçam o conservadorismo e as relações de gênero estereotipadas e as divisões de trabalho são ignoradas (Zia 2011, 2018). Presume-se que esses projetos não serão um retrocesso à década da islamização (1979-88), embora limitem o foco na piedade, no empoderamento baseado na fé e nas recompensas celestiais, mas não nos direitos políticos ou materiais (Zia 2011, 2013).
Um dos exemplos de tais esforços caros no Paquistão foi o Religions and Development Research Programme liderado pela agência de desenvolvimento do governo britânico, DFID. Da mesma forma, vários departamentos do governo dos EUA financiaram inúmeros projetos de reforma de madrasa (USAID 2010) e projetos relacionados a gênero, como Behind the Veil (USAID 2008). Muitas ONGs no Paquistão agora são obrigadas por doadores a incluir fé e sensibilidade religiosa em seus projetos, sem dar atenção às lições dos projetos de direitos das mulheres baseados na fé da década de 1990, que não alcançaram avanços legais ou sucessos de política social.
O interesse esmagador do governo dos EUA e a insistência de outros doadores na inclusão de abordagens baseadas na fé e na participação do clero religioso são todos parte da tentativa duvidosa de combater a militância religiosa, substituindo a estrutura universalista baseada em direitos aderida por ativistas de direitos no Paquistão por uma abordagem ‘apropriada’ baseada na fé para contextos de maioria muçulmana (Zia 2011). Eles também consolidam a conexão entre o desenvolvimento neoliberal e o islamismo, ao consolidar o desenvolvimento capitalista como uma causa moral com uma base humanitária sustentada por um ethos islâmico que está atento às relações de gênero ‘muçulmanas’. Zaim traça o nascimento de um novo tipo de empreendedor, o ‘Homo Islamicus’ na Turquia (Zaim 1994, citado em Moudourus 2014). Este conceito também pode ser aplicado ao caso de esforços de gênero e desenvolvimento em contextos muçulmanos como um esforço moral legítimo para harmonizar o islamismo com o desenvolvimento capitalista e para compensar as críticas à opressão das mulheres muçulmanas, incluindo-as em projetos empresariais e de reforma social sem perturbar a ordem de gênero cultural ou religiosa patriarcal.
A alegação de vários analistas pós-seculares (Aziz 2005; Cheema e Akbar 2010; Iqtidar 2011) de que Musharraf impôs um "liberal-secularismo" muscular e de cima para baixo foi, na verdade, uma tentativa de combater ideologias extremistas por meio de interpretações "moderadas" do islamismo. Para promover esse objetivo, jurisconsultos progressistas, como o acadêmico Javed Ghamdi, que apoiava os direitos das mulheres e uma versão pacífica "moderada" do islamismo, foram empregados. Embora o sucesso desse esforço seja contestável, a expansão absoluta das liberdades liberais e das mulheres veio ao custo de críticas silenciadas e praticamente nenhuma oposição ao próprio regime militar. Nesse ponto, parecia que a análise de Jalal sobre as relações comprometidas entre grupos progressistas de direitos das mulheres, a política islâmica e os regimes militares estava se mostrando presciente mais uma vez.
Os movimentos pelos direitos das mulheres do Paquistão parecem estar mais motivados a oferecer resistência radical direta aos governos conservadores, mas seu ativismo tende a se tornar silenciado sob regimes liberais que tentam cooptá-los (Zia 2014a). No entanto, como será visto abaixo, após uma década de governo democrático turbulento, mas ininterrupto, liderado por civis, isso também parecia estar mudando. O estado pós-Musharraf começou a apreciar o valor real do empoderamento das mulheres como uma mercadoria que ajudará a lançar o regime sob uma luz progressista, beneficiar o desenvolvimento geral e combater políticas extremistas. Práticas de governança conscientes de gênero — por mais problemáticas e contestadas que sejam — estão começando a desempenhar um papel significativo na nova subjetividade cidadã das mulheres.
Gender, Governance and Islam (Exploring Muslim Contexts) - Deniz Kandiyoti
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centralblogsnoticias · 2 days ago
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EUA flexibilizam restrições de exportação de tecnologia de mísseis para aliados estratégicos
Os Estados Unidos alteraram sua política de implementação do Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis (MTCR) para ampliar o acesso a certas tecnologias militares por aliados estratégicos. A Casa Branca anunciou, em comunicado, que as mudanças visam alinhar os interesses de defesa com parceiros próximos, sem comprometer os princípios de não proliferação e controle de exportações. No dia 3 de…
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claudiosuenaga · 2 years ago
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Do capitalismo ao globalismo: 400 anos de história econômica em 4 minutos
Por Cláudio Suenaga
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Logo após o fim da Guerra dos Trinta Anos (1618–1648) na Europa, a Paz de Vestfália foi assinada e deu origem aos modernos estados-nação. A maior parte da economia da época era baseada na agricultura feudal e empresas mercantis patrocinadas pelo Estado.
Após o ataque imperial e a conquista dos novos mundos nas Américas e na Austrália, a economia global mudou do feudalismo para o capitalismo imperial que deu origem à nova burguesia de classe média. Esta era foi caracterizada por uma economia global livre que tinha poucas ou nenhuma barreira comercial, o que deu origem a uma nova elite que dependia do comércio global.
Na segunda metade do século XVIII, o conceito de paz perpétua apresentado pelo filósofo alemão Immanuel Kant (1724–1804), e a economia de livre mercado e o capitalismo clássico proposto pelo economista escocês Adam Smith (1723–1790) e pelo economista britânico David Ricardo (1772–1823), revolucionaram a política e o comércio globais.
O final do século XVIII foi caracterizado pelas Revoluções Americana (1775–1784) e Francesa (1789–1799), que deram origem ao mundo moderno, que tinha valores humanos fundamentais de liberdade, justiça e igualdade. O século XIX foi dominado por conflitos imperiais, de modo que as fronteiras nacionais e as rotas comerciais estavam em constante mudança e dinâmicas.
O credo socialista que evoluiu ao longo dos séculos XVII e XVIII tomou forma concreta quando Karl Marx (1818–1883) escreveu o Manifesto Comunista (1848) seguido por seu Das Kapital (1867), propondo o conceito de divisão do trabalho e alienação da produção. Ele exortou os trabalhadores do mundo a se unirem contra a perseguição porque não tinham nada a perder a não ser suas correntes, o que iniciou a era global do comunismo.
O século XIX e o início do século XX viram grandes guerras imperiais como as Guerras do Ópio (1839–1860), a Primeira Guerra Sino-Japonesa (1894–1895), a Guerra dos Bálcãs (1912–1913) e os empreendimentos imperiais da Itália no noroeste da África. O início da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) chocou a todos ao desencadear o caos inimaginável na humanidade. Este conflito que deveria acabar com todos os conflitos globais futuros, terminou, no entanto, com o controverso e humilhante Tratado de Versalhes (28 de junho de 1919) que não apenas plantou a semente para os conflitos futuros, mas também selou o destino da humanidade por mais de cinquenta anos.
O comunismo emergiu como uma força a ser reconhecida na União Soviética sob a liderança de Vladimir Lenin (1870–1924) em 1917. O presidente Woodrow Wilson (1856–1924) exortou seus colegas europeus a seguir os ideais extravagantes de liberdade, justiça e igualdade, mas não conseguiu convencer o Congresso a ingressar na Liga das Nações. A Grande Depressão (1929), iniciada na Terça-Feira Negra (24 de outubro), quando milhões de ações mudaram de mãos em um único dia, destruiu toda a economia global e deu força aos regimes totalitários fascistas, nazistas e comunistas. O presidente Roosevelt introduziu seu New Deal (1933–1939), que deveria resgatar pequenas empresas, concedendo-lhes empréstimos a taxas de juros mais baixas. Mas o New Deal foi um grande golpe para as pequenas empresas, pois fortaleceu e equipou os grandes tubarões de Wall Street, além de lançar as bases do complexo militar-industrial nos Estados Unidos.
A Segunda Guerra Mundial (1939–1945) foi outro evento terrível da história humana que inspirou o estabelecimento das Nações Unidas em outubro de 1945. A ONU e o FMI muitas vezes serviram como serviçais desses novos senhores feudais que aspiravam a ofuscar o mundo inteiro.
A era do pós-guerra foi caracterizada pela disputa capitalista-comunista que preocupou os senhores econômicos ocidentais que iniciaram uma Guerra Fria com o objetivo de derrotar o comunismo.
Após a queda do Muro de Berlim e o colapso da União Soviética na década de 1990, a Organização Mundial do Comércio (OMC), juntamente com os principais grupos econômicos como o G7 e o G20, estabeleceram um novo império ou uma Nova Ordem Mundial que atende aos interesses de seus brutais mestres neofeudais.
Estamos agora sob a égide de um sistema econômico totalitário global baseado no hiperglobalismo e no capitalismo seletivo que evoluiu do clássico capitalismo emancipatório de Adam Smith.
Essa elite de metacapitalistas que representa menos de 1% da população global, possui 99% dos bancos centrais e ações das bolsas globais, ou seja, é dona de quase toda a economia global e domina por completo a política global, enquanto financia projetos para remodelar, de acordo com seus planos, valores culturais, sociais e religiosos, além da própria natureza e psique humanas.
Leia a continuação deste artigo aqui:
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soubaim · 8 days ago
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Algumas mudanças já se apresentam.
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chadecamilaelingua · 9 days ago
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Foi Tudo Sobre O Amor o livro que comecei a ler despretenciosamente esse mês de dezembro. Fui influenciada por uma pessoa muito querida a começar essa leitura, mas não esperava mais dele do que estava acostumada a ler e ouvir falar do amor e todas as suas formas. Esse meu sentimento talvez estivesse ligado a um dos pilares que Bell Hooks escolheu abordar no livro, o de termos uma visão muito restrita do que o amor abrange ao mesmo tempo que não conseguimos defini-lo.
A partir dessa falta, abre-se margem para deixar de compreendermos a importância de um elemento tão fundamental que é o amor. Bell Hooks traz uma fala de Erich Fromm a respeito disso que é muito centralizadora:
"Importantes mudanças em nossa estrutura social são necessárias para que o amor se torne um fenômeno social, e não uma fenômeno altamente individualista e marginal".
Bell Hooks propõe um afastamento cada vez maior do amor como aquele sentimento piegas que envolve apenas duas pessoas em um estado de troca e oferta. Pelo contrário, ao tratarmos o amor como ação, ele deixa de ser um objeto idealizado.
Podemos observar nossas dinâmicas sociais sendo altamente dependentes do amor, mas como o concebemos apenas com um sentimento trivial, que não passa da esfera individual, não percebemos o quanto todas as nossas instituições sociais estão decadentes pela desmoralização dele.
Os maiores regimes totalitarios e mais repressivos que pudemos experienciar utilizaram da desvalorização humana como um de seus recursos mais eficientes para exercer poder.
Quando há poder, há adoração à morte e há negação absoluta da necessidade de alteração de um sistema que prega a trivialidade do amor e, consequentemente, da vida. Enquanto um feto for mais importante que a vida de uma mulher, enquanto não houver projetos de reintegração de condenados à sociedade, não teremos compreensão verdadeira dos valores da vida e o impacto da morte para uma pessoa.
"Não pode haver amor sem justiça. Até que vivamos numa cultura que não apenas respeite mas assegure direitos civis básicos para as crianças a maioria delas não conhecerá o amor. Em nossa cultura, o lar da família nuclear é uma esfera institucionalizada de poder que pode ser facilmemte autocrática e fascista. Como governantes absolutos os pais geralmente podem decidir o que é melhor para os filhos. Em contraste com as mulheres, que podem se organizar e protestar contra a dominação machista, as crianças só podem contar com adultos bem-intencionados que eventualmente as ajudem caso sejam exploradas e oprimidas em casa"
Hooks fala sobre infância, família, política, papeis de gênero para reiterar como todas essas esferas estão em constante diálogo. É impossível conceber o amor como à parte de nós como indivíduos sociais, assim como não é possível dissociar todas essas esferas entre si, e é por isso que a leitura íntegra do livro se torna fundamental.
O amor está onde se intersecciona todas essas esferas e é onde mora a defesa de valores tão fundamentais para a manutenção de uma sociedade mais justa e democrática.
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eu-amo-deus · 11 days ago
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É TEMPO DE MUDANÇA!!!
Reconhecer o erro é necessário. Permanecer no erro é insensatez. Na vida temos que ter coragem para mudar e mudar sempre para melhor. Precisamos mudar nosso jeito de falar, de agir e de reagir. Nossas decisões precisam ser pautadas pela palavra de Deus. Precisam ser governadas pelos valores absolutos que emanam das Escrituras. Precisamos dizer um rotundo NÃO a essa avalanche de propostas anti-Deus e anti-família que circula na mídia, patrocinada por legisladores e governantes que jeitosamente querem impor a nós um regime de relativismo total.
Hernandes Dias Lopes
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