#filmes premiados
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12ª Mostra Ecofalante de Belo Horizonte: Conheça o evento
A Mostra Ecofalante de Cinema está de volta a Belo Horizonte! Venha conferir filmes premiados e participar de discussões sobre questões socioambientais. #MostraEcofalante #Cinema #BeloHorizonte
Belo Horizonte, a capital mineira, está recebendo a itinerância da Mostra Ecofalante de Cinema, o principal evento audiovisual da América do Sul voltado para questões socioambientais, de 16 a 23 de novembro. O Cine Santa Tereza está sendo o palco das exibições, com entrada gratuita para todas as sessões. A programação conta com 15 filmes, incluindo curtas e longas-metragens premiados em…
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#belo horizonte#cine santa tereza#Cinema#entrada gratuita#filmes premiados#Lei de Incentivo à Cultura#Mostra Ecofalante#questões socioambientais#Virada Climática
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Estreia de 'O Acidente': Filme de Bruno Carboni Explora Laços Inesperados e Recebe Reconhecimento Internacional
‘O Acidente’, obra cinematográfica dirigida por Bruno Carboni, está programada para estrear nos cinemas em todo o Brasil a partir do dia 24 de agosto de 2023. O filme, que aborda um acidente de trânsito entre uma ciclista chamada Joana e uma motorista, explora os laços inesperados que se formam entre as duas famílias envolvidas. Joana, interpretada por Carol Martins, é atropelada por um carro…
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#Análise de relacionamentos em &039;O Acidente&039;#Bruno Carboni#Ciclista e motorista em &039;O Acidente&039;#Drama nacional &039;O Acidente&039;#Empatia#Estreia de filme de Bruno Carboni#Exploração de laços familiares em &039;O Acidente&039;#Festival de Beijing#Festival de Beijing premia &039;O Acidente&039;#Laços familiares#O Acidente#Polarização social#Polarização social refletida em &039;O Acidente&039;#Reconhecimento internacional#Reconhecimento internacional para &039;O Acidente&039;#Relações pessoais#Relutância e empatia no filme &039;O Acidente&039;#Roteiro premiado de &039;O Acidente&039;#Tallinn Black Nights#Tallinn Black Nights e &039;O Acidente&039;
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Você nunca me viu dançar, nunca me viu ficar enlouquecida quando toca a minha música preferida dançando como se somente eu estivesse ali e ninguém mais me visse. Você nunca me viu ficar enfurecida e ter explosões de raiva como se fosse xingar em todas as línguas diferentes. Também nunca me viu ter crises de riso com uma mistura engraçada de uma risada estranha mas feliz ao mesmo tempo, aquela que te faz querer rir sem nem saber o motivo. E também nunca me viu em meus piores momentos, como se eu pudesse sentir a dor do mundo pesando meu corpo. Você nunca me viu chorar por um filme de romance e falar sobre minhas impressões e indignações sobre ele e algumas indagações sobre o que é o amor, ou sobre como eu detesto filmes de terror mas assisto mesmo assim para comentar da burrice de todos os personagens. Você pouco sabe dos meus medos, da minha fobia por aranhas e por lugares tão pequenos. Você não sabe dos meus sonhos e nunca me ouviu falar sobre eles, talvez não como eu fico tão empolgada falando sobre. Você não sabe mas antes de você eu detestava falar ao telefone e hoje se tornou uma das minhas linguagens de amor. Também não sabe como quão intensa eu sou e ao mesmo tempo me culpo muito por me sentir assim fazendo com que eu esconda qualquer traço que demonstre o tanto que há em mim. Sentir me aterroriza, paralisa, me aflita. Você não sabe mas é mais fácil não sentir, fingir que não sinto, ou sentir pouco mesmo que as vezes o copo queira transbordar. Você não sabe que eu gosto de me vestir conforme eu me sinto e escolho as minhas músicas da mesma forma. As vezes eu só quero ser melancólica e as vezes eu só quero conhecer um artista novo ou ouvir aquela da época dos meus pais. Nunca me viu ficar tão viciada em uma música e ouvi-las por uma semana direto como se só ela existisse no mundo. As vezes eu também só quero assistir um filme besteirol e sem sentido para me fazer rir e tirar o peso do mundo que eu carrego como uma imensa rocha nas minhas costas. Nem sempre tudo precisa ser sobre um filme premiado e uma música com um grande significado. Você não sabe sobre minha dificuldade de ler um livro mas querer um com capa bonita. A verdade é que você nunca me viu, apenas um breve pedaço, um spoiler com vários cortes, uma letra mal traduzida ou uma sinopse mal escrita. Você viu tão pouco de mim como se eu fosse tudo aquilo que viu, afinal, tudo o que você sabe sobre mim talvez não tenha sido somente pelo o que eu me permiti mostrar mas também por até onde você se interessava em conhecer.
–Letícia Black
#lardepoetas#mentesexpostas#pequenosescritores#liberdadepoetica#liberdadeliteraria#carteldepoesia#novospoetas#relacionamento#superação#mardepoesia
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An unrepeatable generation coming to an end. RIP Roy Haynes (1925-2024).
Roy Haynes en una actuación en 2015 (Jack Vartoogian/Getty Images)
(English / Español / Italiano)
The jazz drummer Roy Haynes, who played with other jazz greats such as Louis Armstrong, Charlie Parker, Chick Corea, Sarah Vaughan, Thelonius Monk, Miles Davis, Bud Powell and Pat Metheny, died on Tuesday 12 November at the age of 99.
His daughter, Leslie Haynes-Gilmore, told The New York Times that her father, born in Roxbury, now part of Boston, on 13 March 1925, died after a brief illness.
Haynes was considered one of the most remarkable jazz drummers of all time, with an extensive career during which he collaborated with the most prominent jazz musicians in his country. Haynes was still a teenager when he made his professional debut in the 1940s in the big bands of Frankie Newton and Louis Russell (1945-1947).
He then went on to play with tenor sax master Lester Young (1947-1949) and between 1949 and 1952 was part of Charlie Parker's quintet. He accompanied the singer Sarah Vaughan on the jazz circuits in the United States between 1953 and 1958 and when he finished that job he recorded with Thelonious Monk, George Shearing and Lennie Tristano among others and occasionally replaced Elvin Jones in John Coltrane's quartet.
He was involved in the direction of the original soundtrack for the film Bird, directed by Clint Eastwood in 1988, and was awarded the 1994 Danish Jazzpar Prize.
In the late 1990s, Haynesformed a trio with pianist Danilo Pérez and bassist John Pattitucci, and they recorded an album: The Roy Haynes Trio featuring Danilo Pérez & John Pattitucci (2000). In 2001 he released Birds of a Feather: A Tribute to Charlie Parker, followed by Love Letters (2003), and Quite Fires and Fountain of Youth, both from 2004, the year he was inducted into the Down Beat Jazz Hall of Fame.
His last album was Whereas, released in 2006.
In 2011 he received the Grammy Award for his artistic career.
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El baterista de jazz Roy Haynes, que tocó con otros grandes de ese género musical, como Louis Armstrong, Charlie Parker, Chick Corea, Sarah Vaughan, Thelonius Monk, Miles Davis, Bud Powell o Pat Metheny, ha fallecido este martes 12 de noviembre, a los 99 años.
Su hija, Leslie Haynes-Gilmore, dijo al diario The New York Times que su padre, nacido en Roxbury, hoy parte de Boston, el 13 de marzo de 1925, murió después de una breve enfermedad.
Haynes era considerado uno de los más notables bateristas de jazz de todos los tiempos, con una extensa carrera durante la cual colaboró con los más destacados músicos del género en su país. Haynes todavía era un adolescente cuando hizo su debut profesional en los años 40 en las "big bands" de Frankie Newton y Louis Russell (1945-1947).
Luego pasó a tocar con el maestro del saxo tenor Lester Young (1947-1949) y entre 1949 y 1952 formó parte del quinteto de Charlie Parker. Acompañó a la cantante Sarah Vaughan, por los circuitos del jazz en los Estados Unidos entre 1953 y 1958 y cuando finalizó ese trabajo grabó con Thelonious Monk, George Shearing y Lennie Tristano entre otros y ocasionalmente sustituía a Elvin Jones en el cuarteto de John Coltrane.
Participó en la dirección de la banda sonora original de la película Bird, dirigida por Clint Eastwood en 1988, y fue premiado en 1994 con el premio Danish Jazzpar.
A finales de los años 90, Haynes formó un trío con el pianista Danilo Pérez y el bajista John Pattitucci, y grabaron un disco: The Roy Haynes Trío featuring Danilo Pérez & John Pattitucci (2000). En el año 2001 publicó Birds of a Feather: A Tribute to Charlie Parker, al que siguieron Love Letters (2003), y Quite Fires y Fountain of Youth, ambos de 2004, año en el que entró en el Down Beat Jazz Hall of Fame.
Su último disco publicado fue Whereas, de 2006.
En 2011 recibió el Premio Grammy a la carrera artística.
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Il batterista Roy Haynes, che ha suonato con altri grandi del jazz come Louis Armstrong, Charlie Parker, Chick Corea, Sarah Vaughan, Thelonius Monk, Miles Davis, Bud Powell e Pat Metheny, è morto martedì 12 novembre all'età di 99 anni.
Sua figlia, Leslie Haynes-Gilmore, ha dichiarato al New York Times che suo padre, nato a Roxbury, ora parte di Boston, il 13 marzo 1925, è morto dopo una breve malattia.
Haynes è stato considerato uno dei più notevoli batteristi jazz di tutti i tempi, con una lunga carriera durante la quale ha collaborato con i più importanti musicisti jazz del suo Paese. Haynes era ancora un adolescente quando fece il suo debutto professionale negli anni '40 nelle big band di Frankie Newton e Louis Russell (1945-1947).
Ha poi suonato con il maestro del sax tenore Lester Young (1947-1949) e tra il 1949 e il 1952 ha fatto parte del quintetto di Charlie Parker. Accompagnò la cantante Sarah Vaughan nei circuiti jazz degli Stati Uniti tra il 1953 e il 1958 e, una volta terminato questo lavoro, registrò tra gli altri con Thelonious Monk, George Shearing e Lennie Tristano e occasionalmente sostituì Elvin Jones nel quartetto di John Coltrane.
Ha partecipato alla direzione della colonna sonora originale del film Bird, diretto da Clint Eastwood nel 1988, ed è stato premiato con il Danish Jazzpar Prize del 1994.
Alla fine degli anni Novanta Haynes haformato un trio con il pianista Danilo Pérez e il bassista John Pattitucci, con cui ha registrato un album: The Roy Haynes Trio featuring Danilo Pérez & John Pattitucci (2000). Nel 2001 ha pubblicato Birds of a Feather: A Tribute to Charlie Parker, seguito da Love Letters (2003) e da Quite Fires e Fountain of Youth, entrambi del 2004, anno in cui è stato inserito nella Down Beat Jazz Hall of Fame.
Il suo ultimo album è stato Whereas, pubblicato nel 2006.
Nel 2011 ha ricevuto il Grammy Award per la sua carriera artistica.
Source: RTVE.es/EFE
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Intertítulos: o que são? Um breve post.
Intertítulo de The Hoodlum (1919).
Eu sou fascinado por intertítulos — sua motivação de existência, sua pluralidade no design, seu tamanho, contexto e inserção de distribuição nos primórdios do cinema. Mas, você sabe o que é um intertítulo?
1. Definição e breve contexto: cinema mudo, palavras!
Tradução de INTER-TITLE, ou "inter-texto", é um cartão de título em que aparece uma sequência de texto filmado. A imagem em movimento transforma-se então em um texto em movimento — um texto gravado, estilizado, planejado para narrar em palavras o que som não poderia dizer.
2. Curiosidade engraçadinha: silêncio!
O intertítulo também já foi usado para dar avisos, como "Não fume!", "Não use chapéis grandes!". Sempre com muito estilo, como você pode notar no intertítulo de 1912 que usei de exemplo.
3. Interesse pessoal: tradução e distribuição.
A China explorou os intertítulos como uma ferramenta de exportação de seus filmes, fazendo um intertítulo bilíngue (geralmente inglês-chinês). A tradução, aliás, ajudou a fundar a indústria da legenda. Esses intertítulos bilíngues eram como legendas, a segunda linha era uma tradução, assim como as legendas funcionam em sua dinâmica no audiovisual. Essas traduções, por sinal, tem muitos problemas relacionados ao racismo e o "perigo amarelo", não vou me estender no assunto, mas você pode ler mais aqui neste link.
Então, em resumo: a China explorou esses intertítulos para disseminar a sua indústria cinematográfica e conseguir transformá-lo em uma potência global desde o cinema mudo.
4. E o Oscar vai para.....texto em movimento!
Para terminar esse post, você sabia que já houve uma categoria no Oscar em que foi premiado o melhor intertítulo? Bem, só durou uma edição.... Então talvez não tenha sido muito popular, ou muito proveitoso!
#silent movies#cinema mudo#funwiki#cinema chines#chinese movie#intertitle#intertitulo#cinema mundial#hitory of cinema#história do cimema
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resenha #3 ︱o caçador de pipas
"Por você, faria isso mil vezes!"
avaliação: ★★★★★
Khaled Hosseini, autor afegão formado em medicina e premiado diversas vezes, teve a obra "O Caçador de Pipas" levada à 29 países após tornar-se popular. Tendo estreado no mercado editorial em 2003 com o livro, Hosseini rapidamente se tornou um fenômeno literário ao redor do mundo, podendo citar "A Cidade do Sol" como outra de suas obras aclamadas.
Em "O Caçador de Pipas" acompanhamos dois irmãos de coração, Amir e Hassan que, inicialmente, levam uma vida calma no Afeganistão. Hassan e seu pai trabalham para a família rica de Amir, vivendo desde que se entendem por gente no pequeno casebre atrás da casa principal. Cresceram como dois irmãos, beberam leite do mesmo peito, dividiram seus pais e empinaram pipas juntos.
Ao decorrer da história, somos expostos a situações delicadas que mudam o percurso de todos os detalhes antes vistos; a invasão do regime Talibã, golpes comunistas e uma mentira que apodrecerá dentro de Amir e colocará a relação com todos que mais ama em jogo.
"Quem mente também rouba. Rouba o direito do outro de saber a verdade."
A fama de Khaled se deu principalmente pelo poder que sua escrita e habilidades de narração tem de levar o leitor diretamente ao Afeganistão. Na maior parte do livro, me senti tão imersa que para onde ia, sentia a necessidade de levar o livro comigo. Sendo metade Argelina, sempre gostei muito de livros que englobam a cultura árabe e ver pequenos detalhes, termos e acontecimentos que me são familiares foi como um golpe de nostalgia.
A relação de Amir com seu pai foi muito bem construída. O ciúmes que sente de Hassan, a insegurança e culpa que sente pela morte da mãe e a luta constante para fazê-lo enxergar o filho e como isso acabou afetando, também, sua relação com o meio irmão Hassan.
O livro é absurdamente doloroso, um tapa na cara sem aviso prévio. Antes de começar a leitura, já tinha visto muito sobre principalmente nas redes gringas dizendo que era uma leitura obrigatória na lista dos leitores que amam ler livros para chorar feio. Eu não pensei que fosse ser tão pesado assim.
Recomendo para todos que se interessam pela história do Afeganistão, ou que simplesmente buscam por um livro que possa deixá-los a beira de lágrimas. Mas também vou dizer que este não é um livro para qualquer um, visto que trata de temas pesados como estupro, morte e violência explícitos. Trabalha com o luto parental, morte em trabalho de parto, e menção constante a estupro. Então caso queira ler, não deixe de checar todos os gatilhos ao fim dessa resenha.
Pretendo reler no futuro, quando tiver coragem de ler certas cenas outra vez. Foi uma experiência maravilhosa; tendo lido 4 meses atrás, ainda consigo pensar em todas as cenas e em como a história me comoveu e comove até hoje.
Meu único pedido é que leiam essa obra prima e façam ela viralizar outra vez entre os brasileiros, esse livro merece todo o reconhecimento que recebe há mais de 20 anos, contando até com uma adaptação para televisão e uma versão em quadrinhos!
"Descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar."
informações do livro:
Editora: Nova Fronteira.
Páginas: 365.
Gênero literário: romance.
Autor(a): Khaled Hosseini.
Tradução: Maria Helena Rouanet.
Classificação indicativa: +16
Data de publicação no Brasil: 1 de outubro de 2013.
Data de publicação original: 29 de maio de 2003.
Gatilhos: estupro, abuso sexual (infantil incluso), terrorismo, guerra, suicídio, parto de natimorto, bullying, ansiedade, depressão, doença terminal, morte, pedofilia e molestamento.
sinopse adicional:
'Amir é inseguro e está sempre em busca da aprovação do pai; Hassan é valente, leal e generoso. Apesar de diferentes, os dois cresceram juntos, com as mesmas brincadeiras e assistindo aos mesmos filmes. Até que um dia, durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan ― e esse episódio marca a vida dos dois amigos para sempre.'Amir é inseguro e está sempre em busca da aprovação do pai; Hassan é valente, leal e generoso. Apesar de diferentes, os dois cresceram juntos, com as mesmas brincadeiras e assistindo aos mesmos filmes. Até que um dia, durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan ― e esse episódio marca a vida dos dois amigos para sempre.
Vinte anos mais tarde, após Amir ter abandonado um Afeganistão tomado pelos soviéticos e ter se estabelecido nos Estados Unidos, ele retorna ao seu país de origem, agora dominado pelo regime Talibã, e tem a oportunidade de acertar as contas com o passado.'
links uteis:
compre o livro em:
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"O FIM ESTÁ PRÓXIMO!"
em letra caixa alta. gritado. choroso. eu sei que o fim está próximo, eu espero pelo grande dia que tudo iria acabar com um anseio falso. uma vontade que isso durasse pra sempre. eu sempre soube. sempre vi através do teu fantasma. o gato branco me disse:
"você vai se machucar."
eu sei. eu sei. eu sabia. sempre soube. a porta estava bem trancada. três chaves, cinco fechaduras. selada com cola de madeira. parafusada. a casa conta com um isolamento acústico dos pés a cabeça. ninguém entra, ninguem sai.
e daí, três palmas. lá depois muro, longe da cerca, que vem antes do arame farpado. a gente conversa por uma fresta tão escondida que eu nunca vi motivo pra selar. vejo só teus olhos, só ouço tua voz. só conheço você. o gato preto anuncia:
"o fim está próximo."
eu sei. eu sei. teu corpo passa pelas barreiras que eu fiz. uma, duas, três. pule o muro, quebre a cerca, se arranhe no arame farpado. você vai tentar bater na porta? vale a pena? vale a pena?
"vale sim."
a gente conversa. a gente ri. teu calor faz a cola de madeira derreter. uma ou duas fechaduras são destrancadas. você sabia que eu adoro a palavra 'costeira'? mais uma fechadura. eu também amo esse cantor. outra. a gente nasceu no mesmo dia. a parede se racha. o gato laranja se espreguiça, me avisa:
"o fim está próximo."
eu sei. eu sei. você sabia que meu filme favorito de infância é lilo e stitch? um parafuso. eu amo frances ha. mais uma chave se perde. adoro sua voz. adoro seus olhos. mais um pouco, e o isolamento acústico cai. adoro seu cabelo. adoro teu corpo. só mais um pouco. o gato cinza arrepia-se dos pés a cabeça. solta pólvora. as pupilas dilatadas, as orelhinhas pra trás, um miado alto em alerta!
"o fim está próximo."
ah. sim. está. a porta abre. é você! sim. sou eu. o que acha? te adoro. eu também. vou ficar triste quando acabar. não vai acabar. não vai acabar. o gatinho frajola morde sua calça em tom de brincadeira. viaja comigo? não dá. então vai pro mesmo lugar que eu? bem que eu queria. eu gosto de você. gosto de você. eu gosto.
"o fim está próximo."
não está. você me mente. você me toca. você observa com cuidado meu lar. eu te conto histórias secretas. eu tento por você. você é interessante. tenho tanto pra te perguntar. eu tenho medo. você não tem? não tenho. o que você ganha com isso? não ganho. não mente. não mente pra mim, não. não minto. jura? juro.
"o fim está próximo."
não. não está. você deita comigo na mesma cama. me abre com um bisturi, espera órgãos e é recepcionada com borboletas e flores e um jardim. um jardim mal cuidado, borboletas daquelas bruxas, pretas. erva-daninhas se espalhando em meio as tulipas. você ainda acha bonita? acho sim. ainda continuo a mesma? sim. você me beija. ainda continua.
"o fim está próximo."
é a tua voz. só tua. tua. como assim?
"o fim está próximo."
olhos maníacos focam nos teus. tua pupila se mistura com a tua íris azulada. seu rosto se torna irreconhecível, não vejo nada, apenas uma maré alta. veio a ressaca. não respiro. não sinto. teu rosto se torna nada. não te vejo. encaro o teto. cansada. derrotada. valeu a pena? não. não sou nada? não.
vejo outra dentro do emaranhado do teu cérebro. uma versão melhor de mim. um cabelo mais bonito, mais poética, mais experiente, mais magra, menos doente, mais feliz, mais talentosa. uma versão melhorada minha. ela é melhor que eu? é sim. é mesmo? sim. é. que pena. eu gostava tanto de você. é uma pena. aham, é mesmo. é. aham.
"o fim estava próximo."
o gato branco come meus órgãos com delicadeza, como se fosse um sachê premiado. eu sei. eu sei. eu sei.
"você sabia."
eu sabia. o fim chegou.
alguem bate na porta e—
"ela morreu."
sim. o fim chegou.
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temos que falar sobre o quão bom os filmes latinos são - mas nunca ganham reconhecimento merecido (mesmo premiados mundo afora)
um exemplo disso é o filme “Bingo - Rei das manhãs” que saiu em 2017
NINGUÉM pode negar que é o filme do coringa latino antes mesmo de Joker que saiu em 2019 ser o joker.
u can’t change my mind. - além disso, fica uma dica para assistir e também gostaria de receber indicações de filmes argentinos, mesmo sendo tão perto, ainda é muito longe nesse quesito
Seguro después se me ocurren más pero películas argentinas: Esperando la carroza (1985), Relatos Salvajes (2014) y Nueve Reinas (2000)
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Ela sempre pegou no meu pé, arrumava briga boba, cismava com minhas amizades e sempre dizia que não estaria aqui pra sempre.
Eu duvidei.Errei? Confesso. Me acostumei!Deixava pra dizer que amava só após as brigas ou em ocasiões especiais, sem me dar conta de que cada momento com ela era especial.Ficava sem falar até ela abrir mão do orgulho, e correr atrás de mim, só para fortalecer o meu ego!“Mulher gosta de homem que despreza” eu pensava.Me deixei levar, me encantei por outras pessoas, escutei outras amizades; “você é muito novo”, “tá preso”, “a polícia ligou?” “Vai todo mundo solteiro, deixa ela em casa”E então um belo dia ela se calou, não reclamou mais dos horários, das amizades e nem me cobrou mais atenção. E eu achei que enfim havia vencido.Uma noite cheguei em casa e ela não estava mais ali, um silêncio uma “paz” (pensava eu).Não havia mais sapatos dela espalhados pela casa, no banheiro nenhuma maquiagem, e até os fios de cabelo haviam sumido do meu pente!Ela havia partido, sem volta, sem retorno, sem reconciliação. Na primeira semana eu não liguei, sai, curti, levei outras garotas para a mesma cama que era nossa, eu estava vivendo!Na segunda semana não quis sair, fiquei em casa, assisti um filme, depois uma comédia romântica, lembrei da gargalhada que ela dava, do jeito de mexer no cabelo, do cheiro de lar que aquele abraço tinha.Na terceira semana senti tanta saudade, que cheguei a caçar alguma coisa que tivesse o cheiro dela, pra quem sabe assim, sentir ela por aqui.Peguei meu celular, mas o foto não estava no contato, ela havia apagado o meu número. Mandei mensagem mas ela não respondeu, tentei ligar, mas não quis passar mais essa vergonha. Fiz um fake, e a ultima foto dela era num barzinho, sem legendas, mas com um olhar muito parecido com aquele, que ela tinha quando eu a conquistei... E aí caiu a ficha, ela não ia voltar. Aprendi na pele que uma grande mulher sempre vai marcar a sua vida. Ou por você ter ganho da loteria, ou por ter perdido o bilhete premiado.
E eu? Perdi.
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20 dias em Mariupol | Documentário indicado ao Oscar ganha data de estreia no Brasil
O premiado documentário ‘20 Dias em Mariupol’, que também está indicado ao Oscar, chega aos cinemas brasileiros em março. Confira! #cinema #20DiasEmMariupol
O filme 20 Dias em Mariupol, dirigido por Mstyslav Chernov e indicado ao Oscar de melhor documentário em longa-metragem, finalmente entrará em cartaz nos cinemas brasileiros. Com a distribuição da Synapse Distribution, o longa estará disponível a partir do dia 7 de março. O diretor do longa, Mstyslav Chernov, é um cineasta e fotojornalista, que venceu o prêmio Pulitzer pelo trabalho de cobertura…
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Max Payne 3: Uma Jornada Pelo Submundo com Toque Brasileiro
Concluí a jornada em Max Payne 3, um título que ansiava revisitar desde a primeira vez que o experimentei no Xbox 360. Finalmente, aproveitei uma promoção para adquiri-lo, e devo dizer que o jogo superou minhas expectativas. Refletindo sobre algumas controvérsias da época e analisando a representação de São Paulo, que mais parece o Rio de Janeiro, com temas como tráfico de órgãos, um país retratado como pobre e repleto de palavrões e conteúdo adulto. Fico me perguntando se essa é a visão que os estrangeiros têm do nosso país.
No entanto, pondero: "Qual jogo da Rockstar não faz isso com o local onde a história se passa?"
A narrativa da Rockstar, repleta de críticas e intensificando situações em prol da história, é quase uma assinatura da empresa. Mesmo que seja exagerado, há elementos ali que se alinham surpreendentemente bem com acontecimentos atuais no Brasil, o que é, no mínimo, intrigante.
Corrupção, manipulação da mídia e abuso de poder, especialmente na área de segurança pública, são temas que ecoam em diálogos e situações que eu consigo facilmente imaginar em um noticiário local, o que me deixa perplexo.
Além desses detalhes, a trama me cativou profundamente. Max é um protagonista fenomenal, complexo e multifacetado. A história é digna de um roteiro premiado para série ou filme.
A jogabilidade me empolgou consideravelmente. Prefiro muito mais o sistema de combate aqui do que o presente em GTA V, que claramente se inspirou bastante em Max Payne 3. Há uma sensação de "realismo" até onde é possível sem sacrificar a diversão. Espero que a Rockstar mantenha essa mecânica em futuros jogos da série, pois considero uma das melhores para representar um game de ação. Outros títulos, como um possível jogo baseado em John Wick, poderiam se beneficiar dessa fórmula. Detalhes nas armas e mecânicas que alguns jogos de 2023 ainda não replicam.
Max Payne 3 é um jogo excepcional, uma franquia que clama por uma continuação e um remake dos antigos seria mais do que bem-vindo.
Mal posso esperar para revisitá-lo assim que elaborar a lista dos jogos que ainda preciso concluir.
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No premiado "Tudo me Leva até Você", Nina LaCour explora a magia do cinema, privilégios de classes sociais e o impacto do primeiro amor. Uma história contemporânea...
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Mulheres Apaixonadas
Glenda Jackson em cena de "Mulheres Apaixonadas" (“Women in Love”), filme premiado de Ken Russell – versão do livro homônimo de D.W. Lawrence (1885-1930), aniversariante do dia 11 de setembro, autor de "O Amante de Lady Chaterley" e outras obras marcantes da literatura que provocaram polêmica e escândalos. Veja também: Semióticas – Nu perante a câmera
https://semioticas1.blogspot.com/2012/04/nu-perante-camera.html
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Classificado como Aventura/Comédia, o filme da Netflix chamado A Fera do Mar (The Sea Beast no original), alcança esses gêneros e consegue ir além disso. Apesar de já existirem muitos filmes que retratam o fundo do mar, esse busca trazer uma nova perspectiva, um olhar diferente para a imensidão azul. A animação é tão boa que desperta os nossos sentidos e traz a tona emoções duvidosas para esse gênero de filme.
Ele conta a história de Maisie Brumble, uma menina órfã, seus pais morreram caçando monstros marinhos. Ela herda de seus pais o desejo de enfrentar e destruir as criaturas marinhas, as quais ela estuda em livros e sabe que são perigosas. Então, ela foge do orfanato, entra de penetra num navio de caçadores e vive uma aventura de descobertas que a faz refletir e mudar.
Maisie é uma menina curiosa, inteligente, reflexiva e questionadora, isso a torna a melhor tipo de personagem, pois está disposta a mudar o que ela acredita não estar correto. Ela acaba criando uma, muito improvável, amizade com o Jacob Holland, um marinheiro gentil, forte, corajoso e destemido que caça monstros desde que foi salvo pelo Capitão Augustus Crow III, do navio O Inevitável, famoso por ter matado mais monstros marinhos que todos os outros. Mas, talvez a mais improvável das amizades seja entre Maisie, Jacob e a Bravata Vermelha, o pior monstro marinho que existe e obsessão do Capitão Augustus.
A obra não apresenta muitos erros, talvez uma comédia exagerada em momentos de tensão, ou cenas muito bobas que não entretêm nem mesmo as crianças que as assistem. Porém, esses detalhes acabam passando despercebidos devido ao conteúdo de audiovisual que é transmitido. Além disso, o filme deixa pontas soltas, por isso, seria interessante uma continuação. E também, o imaginário criado pelo filme nos deixa curiosos para saber mais mistérios do oceano. Felizmente, em entrevista para o The Hollywood Reporter o diretor e roteirista Chris Williams, devido ao sucesso do filme, confirmou uma continuação.
Falando nele, Chris Williams esteve presente em grandes filmes como: Mulan, A Nova Onda do Imperador, Big Hero 6, Moana e Frozen, todos filmes da Disney, todos muito premiados. Ocupando cargos de roteirista, diretor e até mesmo dublador, ele tem grandes chances de levar mais um prêmio, agora para a Netflix. A Fera do Mar está concorrendo a seis categorias no Annie Awards, entre elas, melhor filme de animação e esperasse que seja indicada ao Oscar também!
A Fera do Mar é um filme que todos devem assistir pelo menos uma vez na vida. Ele nos faz refletir e questionar sobre o que nos foi ensinado como “verdade” e perceber quem são os verdadeiros monstros assassinos na vida real. Há uma cena de imenso pavor e desorientação que vale pelo filme inteiro, é nela que nossa análise está pautada para dar um balde inteiro de pipoca nessa avaliação. Filme 5/5! Não percam tempo, vão assistir.
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Des plaisirs et des excuses
Eu tentei aproveitar mais, cada momento de viver mais Prazeres que só nós sabemos e desculpas que só nós sabemos Que eu não presto eu sei, e, seu ex também não presta Somos apenas vitimas de algo feito as pressas, um amor expresso Meus desejos são aqueles que não passam por peneiras Muitas vezes eles mal cabem em minha cabeça E o que seria de mim sem isso, sem sonhos e sonhos que tenham você Penso em meu reinado, com você do meu lado, filhos e netos Rugas em nossos rostos e rosas vivas e mortas no jardim Você realmente séria um desses amores eternos Você realmente saberia quem eu sou para você Quando num fim de tarde deitados sobre a grama o sol iluminar seu rosto Eu sei que você em minha frente não é só uma bela miragem, como as nuvens escondidas atrás de suas asas Deixe-me fazer com que eu seja seu Dizer aquilo que você pensaria ser complicado Gostaria de ter caído com você, mas o sol é quente demais no céu E eu não quero viver pensando em sofrimento, pois quando é tarde da noite eu sempre me sinto sozinho Eu penso em você e em coisas que não vão voltar Erros que nunca deveriam ser cometidos Momentos que desejaria que fossem apagados como num filme Por isso sempre tive medo de estragar tudo E num restaurante vazio enquanto avalio o local no google sei que você nunca vai voltar Eu acho que realmente não sei mais como amar Noventa e nove amores E eu ainda espero que você venha como um bilhete premiado Esperando que o paraíso seja na Terra ao seu lado Por que estou apenas esperando pelo ter... você.
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Namíbia, Não! A peça que marcou a estreia de @olazaroramos na direção de espetáculos adultos, encerra temporada neste final de semana no Sesc Bom Retiro. A peça ganhou uma versão recente para o cinema, o filme "Medida Provisória." Protagonizada pelo ator @jhonny.salaberg e pelo premiado dramaturgo @aldri.oficial , autor do livro que deu origem à peça, o espetáculo narra a história dos advogados André e Antônio. Eles são surpreendidos por uma Medida Provisória do governo que obriga os cidadãos com características de ascendência africana a regressarem aos seus países de origem. Todos devem ser capturados e devolvidos à África, sob o pretexto de “corrigir” o erro da escravização. Sua narrativa se desenrola em torno de uma realidade distópica em um Brasil do futuro. Fotos de @caiolirio Pauta de @rafafilipeferreira Leia a matéria completa no nosso site, pelo link no story. www.yellowmagbrasil.com/post/namibia-nao ---------------------------------------------------------------------------- _______________________________________________ #yellowmagazine #yellowmag #news #art #teatro #namíbianão #lazaroramos #aldrianunciação #jhonnysalaberg #sescbomretiro #saopaulo #medidaprovisoria #brasil (em Sesc Bom Retiro) https://www.instagram.com/p/CpX0PUiuTRX/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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