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🔱 Om Namo Bhagavathe Sri ArunachalaRamanaya 🔱
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A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Cinco - O Caminho da Montanha: Abril-Junho de 2013 - Excerto
Anotação de 5 de Janeiro 1978
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Sadhu Om: Se o 'Eu' for considerado uma forma, o mundo e Deus também serão experimentados como formas (Ulladu Narpadu verso quatro). Mesmo a concepção de um Deus 'sem forma' é uma forma ou imagem mental. Nirguna dhyana ou adoração sem forma a Deus é um esforço fútil, como uma pessoa esquadrinhando o horizonte para tocar no espaço que tudo permeia (Sri Arunāchala Ashtakam verso três).
A realidade não pode ser encontrada pela meditação, que é prestar atenção à mente e suas imagens. Só pode ser encontrada pela não-meditação, que é a auto-atenção. No entanto, Bhagavan disse que não devemos pensar que a adoração sαgunα [adoração de Deus como uma forma] é inútil. Devemos praticar quer a adoração sαgunα quer a auto-atenção..
No verso quatro de Ulladu Narpadu Bhagavan pergunta: "Pode o que é visto ser diferente do olho [que o vê]?" Ou seja, a natureza do que é experimentado não pode ser diferente da natureza do que o experimenta. Portanto, a aparência do mundo e de Deus depende da aparência do vidente, 'eu', e suas formas dependem da forma do vidente.
'Olho' também é usado em Tâmil para significar jñāna [conhecimento ou consciência], então o 'olho interminável [ilimitado ou infinito]' é o ser, que — sendo ilimitado e sem forma — pode ver apenas o ilimitado e o sem-forma. Portanto, o ser nunca pode ver nenhum nome ou forma, nem nada além de si mesmo. Ele experimenta apenas a auto-consciência sem forma, 'Eu sou'.
Isso é expresso por Bhagavan no verso vinte e sete do Sri Arunāchala Aksharamanamalai: "Ó Arunāchala, sol de raios brilhantes que engole tudo [toda a aparência do universo] ..." (ver também Sri Arunāchala Pancharatnam verso 1) . Isto é, à luz da auto-consciência pura, que é Arunāchala, o ego-'eu', o mundo e Deus desaparecerão.
Quando há consciência do corpo, há consciência do mundo. Se nenhum dos cinco invólucros fosse experimentado como 'eu', nem o mundo nem Deus poderiam ser vistos (Ulladu Narpadu verso cinco). O mundo e Deus são, portanto, criados pela nossa identificação errada de um corpo como sendo 'eu'. Portanto, o criador do mundo e de Deus é apenas o 'eu' que se confunde com sendo um corpo, então devemos investigar 'quem é este 'eu'? A partir disto, podemos inferir que o mundo e Deus são tão reais quanto a ideia 'eu sou este corpo', e uma vez que essa identificação com o corpo é irreal, também o são este mundo e Deus.
Como deverão ser apagadas as vāsanās [propensões ou disposições mentais]? Agora consideramos essas vāsanās como 'eu' ou 'meu'. Este corpo grosseiro é em si uma expansão delas. No sono, não experimentamos nenhuma delas, então assumimos que elas permanecem em forma de semente e, para explicar a aparente ignorância do sono (que existe apenas na visão da nossa mente desperta), postulamos um corpo causal, cuja forma é concebida como a soma total de todas as vāsanās. Este corpo causal parece velar ou obscurecer a nossa auto-consciência pura e, portanto, é consciente apenas de um estado de ignorância e escuridão.
No entanto, praticando a auto-atenção no estado de vigília, nos tornaremos mais claramente conscientes da nossa auto-consciência, apesar da ação das nossas vāsanās, e assim estaremos conscientes disso mesmo durante o sono. As vāsanās serão então vistas como sombras criadas pela luz fraca da nossa mente, que é um reflexo da luz brilhante da auto-consciência.
Enquanto atendermos às vāsanās e seus produtos (os nossos pensamentos e desejos e os objetos do mundo), continuaremos a tomá-las como 'eu' ou 'meu' e, portanto, a sermos limitados por elas. No entanto, se ignorarmos as nossas vāsanās e, em vez disso, atendermos apenas ao 'eu', nós as destruiremos — ou seja, exporemos a sua não-existência.
Não devemos desanimar com a força das nossas vāsanās e com o seu jogo aparentemente interminável. Devemos lembrar que elas aparecem porque Eu sou, mas não vêm incomodar-nos durante o sono, embora continuemos a existir então. Portanto, Eu sou real e as vāsanās são irreais. Com esta forte convicção, devemos ser corajosos e permanecer desinteressados das nossas vāsanās e, portanto, devemos manter a auto-atenção imperturbável.
Bhagavan deu-nos a definição seguinte de realidade: somente aquilo que é eterno, imutável e auto-consciente é real. [Portanto, nada além de 'Eu' é real, porque todo o resto é transitório, mutável e conhecido não por si mesmo, mas apenas por 'Eu'.]
Quando aceitamos a existência do mundo que vemos, devemos aceitar a existência de um poder – que podemos chamar de Deus – que é responsável por ele e por ordenar o nosso prārabdha, que é tudo o que devemos experimentar neste mundo. Como Bhagavan diz no verso um de Upadesa Undiyar:
O fruto do karma é ordenado por Deus. Poderá o karma ser Deus, visto que o karma é jada [desprovido de consciência]?
No entanto, porque Deus não aparece como um objeto percebido pelos cinco sentidos, dizemos que não acreditamos nele. É como dizer que vemos as imagens na tela do cinema, mas não vemos a luz que as ilumina. O mundo são essas imagens, e Deus é a luz auto-consciente, 'Eu sou', que torna possível a aparência do mundo e o funcionamento do karma.
O mundo não existe separado do corpo ou da mente, como diz Bhagavan nos versos cinco e seis de Ulladu Narpadu. O mundo é meramente uma expansão da mente projetada através dos cinco sentidos do corpo. A imagem-do-mundo é projetada na tela que é a mente; é iluminado pela mente; e é visto pela mente. Portanto, uma vez que esta mente nada mais é do que o ser, no verso um de Ulladu Narpadu Bhagavan diz:
[...] O filme com nomes e formas [o mundo], aquele que [o] vê, a tela da qual [ele] depende, e a luz que tudo impregna [da consciência que o ilumina] — tudo isso é ele [a ‘coisa primeva’ ou base, que é o ser.
Confundir um corpo, que é uma das imagens, como sendo 'eu', e assim sentir que o mundo, que é todas as outras imagens, é diferente e está fora de 'eu', é uma delusão (māyā). Sem esta delusão, 'eu sou este corpo', nenhuma imagem-de-mundo seria vista. Porque assim limitamos o 'Eu', pensando que ele está dentro de um corpo, surgem os conceitos de 'dentro' e 'fora'.
Enquanto a delusão 'eu sou este corpo' for experimentada como real, o mundo também será experimentado como real. Portanto, a única maneira de experimentar a irrealidade e a não-existência do mundo é investigar este sentimento 'eu sou o corpo'. Quando fizermos isso, ele desaparecerá e não seremos mais perturbados pela falsa aparência deste mundo.
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Arunachala - Fotografia de Markus Horlacher
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Michael Myers x Male Reader
"Pobre Michael"
• Filme: Halloween (escrevi com o de 2018 em mente)
• Gênero: terror
• Sinopse: você caiu na mira do bicho papão, e agora ele te segue na penumbra. Como a sombra que imita seus passos, ele te faz companhia e entra na sua casa, buscando por saciedade, sem saber que você não pensa e nem age como vítima.
• Palavras: 3k
3° pessoa - passado
Quatro cabeças foram encontradas em uma pracinha, fincadas do pescoço ao crânio nos postes que iluminavam as calçadas. O interior delas estava oco, com os olhos, línguas, dentes e miolos espalhados pela grama aparada do lugar bem cuidado. As lâmpadas emitiam luz através dos orifícios vazios. Uma recriação sinistra das abóboras nas calçadas das casas.
A polícia nunca esteve tão ativa quanto naquele halloween.
Pessoas diziam ter visto o assassino, a maioria de relance. Poderia ser julgado como um simples vulto, consequência da paranóia coletiva, mas a sanguinolência nos interiores da cidade anunciava que estar paranóico era algo positivo naquele 31 de outubro.
A movimentação distante talvez significasse algo.
A sua sombra, muito provavelmente, não era sua.
Não eram pequenas as chances de a silhueta que te acompanha ser, na verdade, do bicho-papão.
Apelido dado a Michael Myers pelas crianças apavoradas, que deixavam de pedir doces para correr para o colo dos pais e chorar após testemunharem ou ouvirem falar das cenas macabras que tingiam o chão e as paredes de Haddonfield.
A noite começou agitada, cheia de vampiros, múmias, fantasmas, bruxas e lobisomens de um metro e meio circulando, famintos por açúcar.
Mas durou tão pouco…
A única época do ano em que era divertido comemorar nas trevas teve seu significado obsoleto ressaltado quando o mal despertou, sedento para espalhar carnificina; terrificar os salubres e entreter os insalubres.
A notícia sobre os assassinatos chegou até você durante uma pausa no percurso do trabalho para casa. O cheiro fresco dos grãos moídos seduziu suas narinas e você não resistiu, teve que entrar no estabelecimento e pedir um expresso. O plano era relaxar nos assentos acolchoados do lugar, degustar com calma a bebida quente e sair revigorado devido à cafeína no organismo. Porém, a televisão suspensa exibia uma reportagem local, ao vivo, noticiando o crime bárbaro nas redondezas.
As imagens, mesmo que borradas, juntamente com a descrição explícita do texto da repórter, deixaram você aflito. As pessoas ao redor, sentadas paralelamente nas mesas dispostas, compartilhavam do pânico.
O clima descontraído foi esmagado pelo silêncio imediato. Só se ouvia as vozes chiadas da tv.
A presença do delegado na tela, recomendando o isolamento das pessoas em suas residências, foi o tiro de largada. A maioria se locomoveu, tomando rumo. A movimentação te influenciou. Você bebeu a metade que restava do café em um gole, ingerindo com uma careta antes de se levantar e sair da cafeteria.
Enquanto atravessava o centro, resquícios de calmaria ainda o mantinham tranquilo.
No entanto, quanto mais perto de casa, mais apressados eram seus passos e maior era a ansiedade acumulada no peito.
Mesmo em uma rua mal iluminada, longe do movimento caótico, a sensação de não estar sozinho era constante. Seu andar nervoso estava prestes a se transformar em correria.
Felizmente, era possível avistar sua morada.
Mas à distância, a sombra o seguia.
Michael viu você sozinho e sentiu-se extremamente atraído pela sua aventura solo no breu daquele lado esmarrido da cidade.
Entre as esquinas, afastado o suficiente para não ser visto, Myers o acompanhava, sendo ele a presença que você sentiu nas costas.
O puro mal condensado no corpo de um homem viu você como a vítima perfeita para o que ele considerava uma brincadeira divertida.
Largado na cama, com o rosto iluminado pelas cores vibrantes do celular, despojada era sua condição. O desconforto nos olhos era meramente aliviado graças ao abajur ligado, que mesclava a luz amarela com a luz azul da tela.
Na calçada do outro lado da rua, em frente à sua casa, Myers parecia inanimado, quase como uma extensão do pedregulho urbano onde seus pés estavam estagnados. Ele olhava para cima, captando a sua silhueta alumiada através dos buracos da máscara. A janela nua, com as cortinas arreganhadas, cotejava Michael com sua cabeça, praticamente servida numa bandeja.
No segundo andar da residência, sua mente se perdia no instigante mistério da história que lia enquanto música inundava seus ouvidos. Com o som dos fones mais alto que seus pensamentos, você deslizava a tela para cima, ritmado com a aproximação soturna do bicho-papão.
As botas pretas fizeram a madeira ranger. Michael atravessou a varanda, evitando a porta da frente. Enquanto rodeava o jardim, o rosto mascarado se refletia em cada uma das vidraças do primeiro andar.
Os passos eram firmes. A sombra queria estar ali; era sua vontade e apetite mais voraz. E, mesmo decidido, o caminhar era calmo, sem pressa, porque a força que residia naquele corpo era imparável e agia como tal.
Michael só andava para frente, indiferente às pegadas que deixava na terra úmida do quintal. Quando alguém encontrasse os vestígios, ele já teria desaparecido, deixando apenas elas de piada... inúteis e engraçadas pegadas.
Chegando nos fundos, Myers encontrou a porta que dava acesso à cozinha e girou a maçaneta.
Estava destrancada, e ele entrou.
Com a lama nas solas, o assassino carimbava a cerâmica do chão e os tapetes que surgiam pelo caminho.
O trajeto até a breve saciedade, que pausaria o roncar monstruoso sob a carcaça do bicho-papão, tardou no instante em que ele se deparou com o brilho na ponta do aço.
A faca estava ao lado do faqueiro, escanteada e meio úmida. A torneira da pia, mal torcida, pingava, e Myers se perguntava qual carne a lâmina havia fatiado. A peça o seduziu; era maior que a ensanguentada que ele carregava, e a luz da lua, atravessando a janela, banhava o utensílio, fazia-o puro e tentava Michael a profanar com o gume afiado.
Ele largou a velha companheira na mesa e rodeou os dedos calejados no cabo da nova.
Pretendia degolar você com ela.
Iria raspar a ponta nos ossinhos frágeis da sua clavícula.
Rasgaria seu intestino sem dó.
Mas, antes, precisava ver o que tinha na geladeira.
Existia uma fresta pequena, mas aberta o suficiente para acionar a luz fria que vinha de dentro. Aquela luminância não devia brilhar; era forte, contrastava com a claridade natural da lua e incomodava Michael, levando-o a questionamentos, assim como a faca lavada, antes no mármore e agora em sua posse.
Parecia errado, como se o caminho tradicional do monstro estivesse sendo apontado por setas.
O corpulento pisava sem denotar presença, marchando até a porta da geladeira, ignorando a alça e puxando-a pela borracha das bordas laterais.
O cheiro podre alastrou-se pelo cômodo.
O que Michael viu não o assustou; a imagem era conhecida, saturada na memória assassina, mas ele não ser o responsável pelo feito era novidade, quase o fez esboçar surpresa por debaixo da máscara.
A geladeira era pequena; as prateleiras não eram largas o suficiente para acomodar as seis cabeças. Elas exigiam espaço e, por isso, a porta não fechava. As que tinham olhos expressavam horror, um último semblante antes de um machado, facão ou seja lá o que for, separá-las do que algum dia foi vivo.
O sangue pingava e escorria, quase ultrapassando os limites e alcançando o chão. A luz branca que vinha do interior gelado tornou-se vermelha no instante em que uma cascata desceu do congelador e dominou todo o cenário selvagem. As luzes refletiam aquela cor hipnotizante, e o bicho-papão, tal como um inseto, sentiu-se atraído. Havia mais na parte de cima; mais daquela brutalidade existia no congelador.
Brutalidade que Michael não era dono, não assassinou, não assinou.
O verdadeiro artista espreitava logo atrás.
Fora do campo de visão do assassino, você, outro amante da morte, esgueirava-se sorrateiramente, aproximando-se com duas seringas nas mãos.
Para alcançar a região propícia do corpo à frente, você ficou na ponta dos pés e abriu os braços, tomando impulso antes de descê-los ferozmente contra a estrutura que, mesmo de costas e vulnerável, intimidava. Seus punhos encontraram os ombros de Michael e foi como um soco. Você precisou acumular forças nos pulsos para penetrar o material da máscara, que se estendia até a nuca, antes de, enfim, perfurar o pescoço.
Seus dedões alongaram-se para pressionar a base do êmbolo, impulsionando o sedativo para o organismo do ser.
Mas, mesmo veloz e cheio de adrenalina, não foi rápido o suficiente.
Quando sentiu a picada, Michael jogou o cotovelo para trás, acertando suas costelas. Ele se virou na sua direção e, como se não fosse nada, desgrudou as agulhas da carne. Ambas estavam cheias até a metade, e parte do líquido, misturado com sangue, escorria pelos furos na pele.
Myers tacou as seringas no chão e deixou a faca na mesa; ele queria te estraçalhar usando apenas as mãos.
Você nunca teve o controle, mas ele também nunca esteve tão distante.
Deu errado, e apesar da face neutra, você suava frio, engolia seco e respirava pesado, apavorado. O coração acelerado batia com tanta força que você sentia a pulsação na ponta da língua.
Quando o cérebro desparalisou e deu ordem aos membros, você só teve tempo de dar meia-volta antes de uma mão agarrar seu cabelo por trás e obrigá-lo a encarar o olhar profundo do rosto pálido.
O olhar do diabo.
Michael notou algo recíproco nas íris, mas nada que despertasse empatia; o bicho-papão era incapaz de sentir certas coisas.
Ele rodeou os dedos pelo seu pescoço, a mão tão grande que quase cobria toda a circunferência. Sem esforço, ergueu sua estrutura menor.
Você chutava o ar, desesperado por não sentir mais os pés no chão. A pressão na sua garganta inibia a ventilação dos pulmões e avermelhava a pele. — Me põe no chão… – a voz falhou, mas soou clara, pena que de nada adiantou. Suas mãos trêmulas alcançaram os pulsos de Michael, arranhando, batendo, puxando, fazendo de tudo para afastá-lo.
Você foi arremessado, suas costas colidiram contra o mármore da bancada divisória. Seus esforços foram inúteis, e doeu nos nervos constatar isso.
O estralo da musculatura ecoou, os joelhos fraquejaram e você deslizou a coluna nas gavetas brancas, pousando na cerâmica. Não houve tempo para recuperar o fôlego ou sequer sentir a dor; seus instintos berravam para que você corresse.
Mas você não conseguia ficar de pé.
Então, rastejou.
Pobrezinho.
Michael puxou você pelo tornozelo com tanta brusquidão que sua cabeça bateu no chão, produzindo um som nauseante, de prensar os sentidos e turvar a visão. Pontinhos brilhantes invadiram os globos, flutuando no ar paralelamente.
Myers afastou suas pernas com as coxas e posicionou-se em cima da sua constituição abalada, voltando a esmagar seu pescoço, usando ambas as mãos dessa vez.
Era o fim?
Não devia ser uma pergunta.
Com os lábios entreabertos, você encarava o rosto mascarado, se perguntando o porquê de ainda estar respirando.
Michael era uma parede em cima de você, te cobria facilmente e tinha as duas mãos na sua garganta; a força devia separar sua cabeça do pescoço, mas não aconteceu. Os dedos tremiam e estavam cada vez mais frouxos ao seu redor.
Seus sentidos retornavam aos poucos e, quando compreendeu o que estava acontecendo, você levou as palmas abertas ao peitoral do Myers, amenizando o impacto quando o corpo maior caiu sobre o seu.
Sua preocupação migrou da incerteza sobre ter um amanhã para como iria sair debaixo do brutamontes adormecido.
Um suspiro aliviado escapou de seus lábios trêmulos. — Feliz Halloween, Michael. – a frase subiu queimando a garganta machucada.
E na cozinha, prevaleceu o silêncio dos monstros.
Sem norte.
As pálpebras levantavam e abaixavam várias vezes, acostumando os olhos à claridade e, aos poucos, tornando a visão nítida.
As íris correspondiam �� reflexividade obscura das pupilas com o máximo de perfeição que a natureza defeituosa tolerava, e, dentro daquele círculo fúnebre, habitava o ser que havia abatido o bicho-papão.
Lá estava você, agachado sobre as pernas de Michael, quase sentado em suas coxas. — O soninho tava gostoso? – olhos e boca esticados; meia-lua e gengival eram seus sorrisos.
Como esperado, além do peito subindo e descendo e da respiração audível, Myers não expressou nada. O homem sentiu os pulsos contidos por gélidas algemas, os antebraços unidos ao dorso e correntes rodeando seu abdômen, mantendo-o preso a um pilar de pedras naquele porão vasto e estranhamente organizado. Ele sequer deu chance à tentativa, conhecia a si mesmo e sabia que insistir na fuga naquelas circunstâncias seria em vão.
Mas matar você era uma certeza que Michael fantasiava.
Sua mão direita dirigiu-se aos fios secos da máscara que simulavam cabelo, puxando-a para si com força e aproximando as faces. — Tão tagarela... – você revirou os olhos e levou os joelhos ao chão, montando no colo do assassino. — Ótimo. Significa que é um bom ouvinte.
Até então, Michael acompanhava seus olhos, fisgando cada microexpressão sua, mas permitiu-se desviar e memorizar o ambiente desconhecido.
A luz branca no teto de madeira cegava; alguns insetos circulavam a claridade, os mais ousados colidiam contra a lâmpada e tinham suas antenas dobradas, semelhante aos pássaros que se chocavam contra vidraças e tinham seus pescoços frágeis quebrados no impacto.
Ao fundo, sua voz ecoava. — De que abismo você saiu? — você pensava em voz alta, tentando chegar a uma conclusão sozinho. — Circulando por aí, tão silencioso, quase invisível… o ser mais próximo de um fantasma que eu já topei. É realmente um homem? É mesmo feito de carne e osso? — você o apalpava, apertava os ombros e os braços. Seu toque migrou para o peitoral firme, e você sentiu a maciez da pele por debaixo do macacão.
À esquerda e à direita havia mais pilares, um de cada lado, e encostadas nas paredes, pilhas de caixas vazias. O piso arranhava; era basicamente cimento e brita. O lugar havia sido lavado recentemente; o chão meio úmido ligava-se ao forte cheiro de produtos de limpeza. Isso irritava o nariz de Michael; ele preferia o pútrido.
Seus dedos roçaram o pescoço de Michael, adentrando a carne sob a máscara. Ele imediatamente redirecionou o foco, voltando a encarar suas pupilas. Você riu baixinho. — Relaxa, não vou tirar sua máscara. A graça está no mistério. – você se curvou, rente à orelha coberta do assassino. — Tenho certeza que você é muito mais interessante com ela.
Você retribuiu o encarar, e sentiu-se possuído. Fitar as orbes profundas de Michael assemelhava-se a cair de um abismo infinito.
E atrás da borracha gasta, Myers também estava em queda; caía do topo da cadeia nefasta e, pela primeira vez, via-se estampando o outro lado da moeda.
Sussurrando, você revelava seu segredinho sangrento. — Viu o que eu fiz? Viu as cabeças? – suas mãos agarraram os dois lados do rosto de Michael, apertando frouxamente com os dedos trêmulos. — Digno, não é? Com certeza algo que você faria... – o sorriso alargava-se e a postura ficava cada vez mais trêmula conforme você falava. — Nesse halloween, qualquer mísera gota de sangue derramada recairá sobre o bicho-papão… Eu me segurei tanto pra não sujar as mãos antes da hora. Você ter escapado do sanatório onde definhava foi a oportunidade perfeita! – você mordia o lábio, arrepiava da cabeça aos pés e se contorcia com o frio que sentia no estômago.
A respiração abafada de Michael cessou, calou-se o único som que ele emitia.
Você grudou as pálpebras, sentindo os cílios úmidos. Encheu os pulmões e liberou o ar serenamente. — Tô empolgado, desculpa. É bom demais contar isso pra alguém, especialmente pra você! – limpou o canto dos olhos com o antebraço e arrastou o quadril para frente, em atrito com as coxas do Myers até pousar na virilha dele, acomodando-se ali. — Eu acompanhei você, refiz seus passos e estive em cada lugar que você marcou. Assisti você esfaquear, degolar, estrangular, perfurar corpos e amassar crânios, e sequer fui notado! Estou tão orgulhoso de mim mesmo.
Seus lábios chocaram-se contra a boca de borracha; você beijou brevemente a máscara com tanta intensidade que a cabeça de Michael pendeu para trás.
Quando se afastou, você revelou um semblante fechado, contrário ao vigor que demonstrara anteriormente. Saliva acumulou-se na ponta da língua e você cuspiu no rosto mascarado. — Mas eu não sou mau. Não sou igual a você. – segurando firmemente a nuca de Michael, você o puxou para si outra vez, unindo as testas. — No primeiro poste, um colega de trabalho; assediava a mim e outros funcionários da empresa. No segundo poste, minha vizinha; eu tinha um cachorro, o nome dele era Totó, e ele morreu porque a puta jogou um pedaço envenenado de bife no meu quintal. No terceiro poste, um nazista; andava por aí sem camisa, exibindo aquela tatuagem nojenta nas costas. No quarto poste, um psicopata mirim; pisou na cabeça de um gato e abriu o estômago do bichinho com um galho.
As palavras vazaram pela boca sem travas, emitidas com naturalidade. A face seguiu serena, pausa a pausa. Você contava a história por trás de cada decapitação com frieza, e naquele cenário, nada pesava; para você, um refresco tardio, para Michael, nostalgia e anseio por reprise.
Você aprendeu tanto sendo apenas a sombra do bicho-papão, nutriu curiosidade e fascínio ao ponto de precisar extrair algo dele. — O mal é um ponto de vista, e do meu, você é maligno, Michael, de um jeito que eu não consigo entender. Isso me deixa maluco. — você bufou. As pálpebras contraídas te impediram de notar Michael absorver para si o ar gasto que você expeliu. — Talvez eu seja mau também… Não pelo que eu faço, mas sim por desejar que monstros existam e que eles façam monstruosidades. — suas mãos vagavam pelo corpo de Michael, adorando-o. — Assim eu consigo sustentar uma desculpa… posso acalmar essa vontade perversa dentro de mim sem peso na consciência.
E, de repente, o silêncio incomodava.
Você engatinhou de costas sobre o corpo contido, parando rente aos pés calçados de Michael. Sentado sobre os calcanhares, você apertou o bico sólido da bota preta, não encontrando os dedos. — Mas você não tem desculpa. Você é puro mal. — você permitiu-se alucinar no olhar do diabo uma última vez antes de prosseguir. — Eu me pergunto pra onde você iria caso morresse… céu não é uma opção e creio que o inferno não aceitaria criatura como você. – e esse último olhar foi maníaco. — Porra, eu quero saber… preciso saber se seria divertido para Satã torturar Michael Myers.
Com uma mão, você retirava a bota preta de Michael, e com a outra, buscava algo no bolso traseiro da calça.
Os dedos retornaram rodeando uma ferramenta.
Um alicate.
— Infelizmente o bicho-papão não fala... mas será que ele grita?
Relevem qualquer errinho, tô com dor de cabeça 😩
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Making This Shit Real
"Harry e Louis tiveram um relacionamento complicado enquanto cantavam juntos na One Direction, quando a banda acabou eles voltaram a se aproximar, depois de um periodo afastados, retornando com a amizade que tinham antes de iniciar o namoro. Acontece que Louis ainda sente um desejo inexplicável por Harry, porque o que eles discordavam do dia-a-dia, na cama se convertia em gemidos e suor. Depois de ver uma AI deles se beijando com suas aparências atuais, fica ainda mais difícil para Louis fingir que não pensa em Harry de forma sexual."
Tags: Larry tradicional, Harry bottom, Louis tops, leve disputa por dominância, universo em que a oned existiu (5k de palavras)
Louis nunca sabia como passar o tempo livre que ganhava na pausa entre uma fase da turnê e outra.
Há alguns dias ele havia realizado o último show do ano e só retornaria com novos shows no próximo, era como se ele estivesse de "férias", se fosse usar um termo comum.
Até aí tudo bem, descansar sempre era uma sugestão bem vinda, acontecia que o corpo e a mente de Louis trabalhavam em tempos diferentes, enquanto seu corpo descansava em algum canto aconchegante de sua casa, sua mente continuava ligada, revivendo os momentos do show, imaginando os próximos, basicamente não deixando que ele seguisse em frente para relaxar e principalmente tentar iniciar novos projetos.
Em resumo era frustrante, Louis tinha várias ideias sobre músicas novas e algumas delas até conseguia iniciar, mas nunca concluir, porque sua mente não o deixava desfocar da turnê, era como se não pudesse iniciar um novo projeto com outro em aberto, mas era só sua mente teimosa fazendo-o procrastinar enquanto poderia estar fazendo algo útil.
Entre os últimos dias, aquele estava sendo o mais tranquilo, sem preocupações, a mente de Louis estava leve e até conseguiu escrever alguns versos depois de assistir a um filme comendo algumas besteiras.
No momento atual, ele estava deitado sobre o sofá, passando a timeline do twitter de uma conta secreta que possuía para se manter a par das notícias do mundo e graças ao leve narcisismo que possuía, ver o que os fãs estavam falando sobre si.
Desceu os posts por alguns bons minutos, sem encontrar nada de interessante, até se deparar com uma imagem sua feita por inteligência artificial onde usava um uniforme vermelho de fórmula 1 com o cenário da corrida atrás, seus lábios se moveram em um sorriso de canto ao observar a qualidade da imagem e a riqueza em certos detalhes, acreditou ter achado a diversão da manhã com aquilo, e clicou, despretensiosamente, no perfil que encontrou a imagem.
Talvez estivesse destinado a ser, o perfil da fã simplesmente tinha uma thread fixada com mais dessas imagens, o cantor não hesitou em clicar, se divertindo com o que viu.
Encontrou imagens suas em ambientes e vestuários diversos, achou interessante sua versão usando uma jaqueta de couro preta e de gosto questionável sua versão usando um fraque em um cenário do século XIX.
Dali pra frente, Louis começou a "vasculhar" o perfil para ver qual conteúdo poderia se entreter, e como já diria um velho ditado: quem procura, acha.
Seus dedos congelaram em frente a tela ao se deparar com uma thread de imagens feitas AI dele ao lado de seu ex-companheiro de banda Harry.
Seu ex-companheiro de banda e ex-namorado Harry.
Louis abriu um pequeno sorriso ao ver, abaixo do título, uma imagem sua e de Harry de mãos dadas em uma praia, e ninguém poderia julgá-lo por logo em seguida ter clicado, era uma manhã nublada e solitária de domingo, ele estava em seu direito, até porque não era como se ele e Harry tivessem tido um fim de relacionamento conturbado e trágico.
Segue a seguir uma história de amor em três parágrafos:
Harry e Louis se conheceram no X-Factor, ao serem colocados na mesma banda e ensaiarem juntos todos os dias, não demorou para se aproximarem para primeiramente compartilhar o que estavam sentindo com aquela experiência, e depois ambos se esforçaram para tentar encontrar qualquer assunto apenas para poderem trocar mais algumas palavras, o processo de iniciarem uma amizade sincera foi rápido, o mesmo não podia ser dito do caso romântico, os dois tinham medo de levar um fora, então foi questão de tempo para entenderem que sentiam o mesmo e mergulharem nisso juntos.
Infelizmente nem tudo foi flores, os três anos restante de One Direction que tiveram, passaram juntos entre idas e vindas, eles apenas não se entendiam como um casal a não ser entre quatro paredes, onde todos os problemas e discussões pareciam desaparecer e tudo o que importava para Louis era os gemidos satisfeitos de Harry, que dava o seu máximo para o namorado delirar de prazer.
O hiatus foi um tempo conturbado, eles concordaram em continuar tentando ficar juntos, mas acabaram se distanciando um pouco mais a cada dia, até concordarem em terminar aquilo de uma vez.
O que nenhum dos dois esperava era que meses depois do fim, após Louis responder um post de Harry em sua dm de uma forma humorada, e dele respondê-lo de volta, eles começariam a conversar ao ponto de perderem a noção do tempo, eles passaram a madrugada conversando, e no nascer do sol concluíram que talvez nem tudo estivesse perdido, que eles ainda funcionavam como amigos.
E era essa a relação que vinham mantendo com sucesso há anos, eram bons amigos. Vez ou outra quando suas agendas coincidiam livres, combinavam de ir na casa um do outro e passavam horas assistindo filmes de comédia ou arriscando compor alguma coisa para relembrar os velhos tempos.
A única coisa que incomodava Louis sobre Harry era ainda sentir um certo desejo por ele, tipo, ele não era cego, mas achava um absurdo que a cada ano que se passasse, Harry se tornasse mais atraente, suas coxas mais grossas e seu peito… porra, mas não deveria pensar nele dessa forma, não mais, pois não tinha a intenção (nem a coragem) de tornar a amizade que tinham colorida, tinha medo que se afastassem outra vez e de estragar o que construíram.
Era uma pena que a thread que decidiu por pura e espontânea vontade ver, não colaborava com ele, e no momento pontual em que tentava afastar seus pensamentos maliciosos sobre Harry, uma imagem onde os dois estavam dentro do que parecia ser uma piscina a noite e à luz de velas surgiu. Os dois estavam sem camisa e com os cabelos molhados, mas a morte de Louis com certeza foi encarar Harry com lábios tão rosados sendo tocados por seus dedos, e seu enterro foi na imagem seguinte onde estavam de frente um para o outro, beijando-se.
Louis anunciou sua rendição ali, pois foi impossível não lembrar de Harry de maneira sexual quando viveram na vida real uma cena parecida com a montada pela inteligência artificial.
Tudo fez parte de um capricho montado pelo casal em um dia em que estavam no auge do romance. Eles simplesmente pagaram para que o hotel que estavam hospedados fechasse e privasse a área da enorme piscina para que os dois ficassem sozinhos lá, a intenção no início era apenas nadar e trocar beijos românticos e apaixonados, mas a partir do momento que Louis tocou o short amarelo e curto que Harry usava, tudo se tornou sexual.
Louis sentiu seu pau fisgar em seus shorts ao lembrar com tanta veemência a maneira como marcou todo o pescoço de Harry naquela noite, de como o fez ficar duro apenas maltratando seus mamilos e sem dúvida alguma se esqueceria de como o virou de costas para si, desceu seu short amarelo na altura das coxas, o inclinou na borda da piscina e o fodeu por trás.
Aquela foi uma das fodas mais quentes que tiveram, só perdia para a vez que estavam há alguns dias sem transar e o tensão voltou com tudo enquanto estavam no ônibus da turnê, Louis fodeu Harry de forma descontrolada daquela vez e o único apoio que o cacheado tinha para não se desequilibrar era o de sua mão na janela.
Não, não, só perdia para a rapidinha que deram no banheiro do vestiário da vez que jogaram queimada no programa do James Corden, Harry estava usando um short tão curto… Louis não resistiu. Tesão com a adrenalina de serem pegos, não existia nada melhor que isso.
A não ser o boquete que Harry pagou para Louis durante o intervalo de uma entrevista, ou um sexo matinal que fizeram uma vez em uma manhã pós primeiro show da turnê, sim, esse foi tão bom que rendeu uma música.
Ah não.
Todas as memórias que Louis tentou guardar em segurança no fundo do seu subconsciente vieram com tudo preenchendo sua mente e aumentando o volume de seus shorts.
Se negava a se aliviar pensando em Harry, eles não tinham mais nada fora uma amizade boa e tranquila. Louis preferia morrer do que estragá-la.
Seu corpo tremeu quando seu celular começou a vibrar em sua mão, salvo pelo gongo, ou não tão salvo já que era Harry ligando.
Respirou fundo se preparando internamente para fingir que não estava pensando a meio segundo atrás em todas as vezes que o comeu no passado.
⸺ Harry? ⸺ Louis chamou baixo ao atender a ligação, escutou a respiração do outro lado da linha e quase se arrepiou ao escutar a voz rouca em seu ouvido, se não fosse a ironia e o humor na resposta que obteve.
⸺ Finalmente consegui falar com o homem mais ocupado e inacessível da Inglaterra!
Louis riu, escutando a risada fraca de Harry.
⸺ Perdão pelo sumiço.
⸺ Está tudo bem, Lou, já me acostumei e aceitei que são as três situações onde é impossível falar com você: ⸺ Se preparou para listar. ⸺ Quando está compondo, quando está gravando e quando está em turnê.
⸺ Não posso fazer nada muito além de assinar em baixo do que você disse.
Louis sabia que Harry estava sorrindo e não conseguiu evitar de sorrir também, amava o clima leve e descontraído que sempre os cobria em todas as conversas que tinham, os silêncios confortáveis, as piadas, Louis definitivamente amava o que tinham.
⸺ Ouvi dizer que você encerrou os shows desse ano. ⸺ Harry comentou após um pequeno instante de silêncio.
⸺ Sim, minha folga iniciou nesta semana, quando não estou dormindo estou vendo besteira na internet.
Harry riu. ⸺ Também estou de folga nos últimos tempos, pensei que poderíamos nos encontrar, quem sabe. Você me fez jurar que só assistiria a nona temporada de The Office com você.
⸺ E eu espero que esteja cumprindo com o juramento, se você tiver assistido, Harry Edward, eu vou saber.
⸺ Não assisti, e é por isso que eu estava louco para que você tivesse tempo livre, porque preciso terminar de ver essa série.
⸺ Isso é um convite? ⸺ Louis provocou.
⸺ Entenda como quiser. ⸺ Harry respondeu, e Louis conseguiu imaginar com perfeição ele bufando e revirando os olhos antes de dar aquela resposta.
⸺ Você já tem algum compromisso marcado para essa noite?
Harry fingiu pensar. ⸺ Não, até agora não recebi nenhum convite.
⸺ Aceita vir para cá hoje a noite? Podemos pedir uma pizza, terminar The Office… nadar um pouco na piscina.
⸺ Huh… piscina, não sei, preciso pensar no assunto.
Louis franziu o cenho. ⸺ Mas o que…?
⸺ Preciso desligar, Louis, mais tarde te devolvo uma resposta.
Harry disse isso e simplesmente desligou.
Louis passou alguns poucos segundos se perguntando o que foi aquilo, mas depois deu de ombros, voltando a ler algumas besteiras em sua timeline.
Cinco minutos depois recebeu uma notificação de Harry.
Harry: escolha o sabor da pizza, a noite estou aí ;)
Louis não conseguiu evitar o sorriso grande que se abriu em seu rosto, e se desfez ao olhar o ambiente ao seu redor, a estante bagunçada, as prateleiras mal organizadas, algumas camisas jogadas por aí, tinha algumas horas para deixar aquele lugar apresentável.
💦
Louis escondeu suas mãos nos bolsos de seu short, por não saber onde colocá-las, quando abriu a porta principal de sua casa e se deparou com a figura de Harry.
Faziam alguns meses desde que se viram pessoalmente pela última vez, e seu cachea… e Harry, como sempre, estava impecável.
Ele tinha os cabelos levemente ondulados para trás e vestia uma combinação de peças brancas composta por uma camisa de botões e um short folgado.
Os dois não esperaram um convite formal para se perderem nos braços um do outro em um abraço apertado.
Harry cumprimentou Louis com palavras ao se afastarem e comentou sobre ter sentido falta de vê-lo, Louis retornou o cumprimento e devolveu de forma sincera as palavras sobre a saudade.
Eles passaram um primeiro momento na sala, Louis abriu um vinho que tinha comprado justamente para a próxima vez que fosse receber Harry em sua casa e dois tomaram uma ou duas taças enquanto colocavam os assuntos em dia.
Decidiram ir para a piscina quando a sala pareceu ficar mais quente pelo tempo abafado. Louis os guiou até a área aberta iluminada nas laterais e na entrada, onde não demoraram a tirar as camisas e mergulharem de shorts mesmo.
⸺ Como está a vida? ⸺ Harry perguntou de repente, após cansar de nadar e sentar na borda da piscina ao lado de Louis com os pés na água.
Louis não entendeu muito bem a pergunta, mas respondeu da forma que interpretou. ⸺ Ah, estou vivendo a turnê, não consigo nem compor nada novo, porque minha mente só pensa nos próximos shows.
⸺ Não, eu estou falando da sua vida pessoal. Romântica. Está namorando?
Louis engoliu em seco ao se lembrar de seus pensamentos de mais cedo, só eles eram o suficiente para responder que não, Louis não seguiu em frente, porque nunca conseguiu se entregar e se dedicar a alguém como fez com Harry.
⸺ Não, estou passando por uma fase de solteirice.
Harry sorriu. ⸺ Eu lembro de ter visto umas fotos que saíram suas com uma garota um tempo atrás.
Ciúmes? A mente de Louis o sugeriu, mas não tinha cabimento algum, Harry não tinha motivos para sentir ciúmes de um relacionamento que existiu há anos atrás.
⸺ Não estávamos namorando, até tentei fazer dar certo algo mais sério, mas acabou não rolando, pelo menos não romanticamente, já que temos uma boa amizade. ⸺ Louis explicou, e riu do que pensou em seguida. ⸺ Talvez seja meu destino ter mais amizades que amores.
⸺ E você ainda diz que não tem inspiração para compor, essa frase entraria fácil em uma letra.
Louis riu meio sem jeito e negou com a cabeça.
⸺ Mas e você? ⸺ Decidiu perguntar. ⸺ Está namorando?
Louis odiou a maneira como seu coração se sentiu aliviado quando Harry negou.
⸺ Ultimamente só tenho tido alguns casinhos de uma noite, duas se o cara for bom.
Louis concordou com a cabeça, não conseguindo ignorar o aperto que sentiu em seu coração ao escutar aquelas palavras, ele havia sido o primeiro de Harry, era inevitável não pensar que se tivesse jogado as cartas certas poderia ter sido o seu único.
⸺ Louis? ⸺ Harry estranhou quando Louis simplesmente ficou calado, olhando para seus pés na água como se refletisse sobre algo.
⸺ Oi!
⸺ Tá tudo bem? ⸺ Perguntou com um sorriso de canto.
⸺ Sim! Eu só… estava pensando em umas coisas.
⸺ No que?
Louis pensou rápido em qualquer assunto só para responder.
⸺ Você já viu aquelas imagens que estão fazendo por inteligência artificial?
Louis era péssimo em fazer as coisas sem pensar direito.
Harry franziu o cenho ao escutar a pergunta, ele não estava esperando por um assunto tão aleatório, mas respondeu.
⸺ Acho que cheguei a ver a capa de Harry's House com o cenário expandido por AI, mas fora isso, nada.
⸺ Eu passei alguns minutos narcisistas hoje mais cedo olhando algumas imagens minhas em todos os cenários e roupas que você pode imaginar. ⸺ Contou humorado, alimentando interesse em Harry. ⸺ Vi até algumas nossas.
Ele com certeza poderia ter ficado calado sobre essa parte.
⸺ Nossas? ⸺ Harry virou de frente para Louis, expondo seu interesse no assunto.
⸺ Sim, também em vários cenários e figurinos, até de séculos passados.
⸺ Meu Deus, você precisa me mostrar!
Louis se enrolou ao tentar negar.
⸺ E-eu vi no Twitter… não salvei nenhum.
⸺ Você mente muito mal.
Harry o olhou como se o desafiasse, e Louis se rendeu, levantando para buscar seu celular em cima da mesa.
Com medo de Harry acabar vendo a imagem que viu mais cedo dos dois em uma piscina, Louis procurou pelas threads que viu mais cedo, para ter certeza que não clicaria na que possuía a imagem. Abriu uma que não tinha visto até o fim, mas que era focada em imagens mais "softs", como os dois abraçados em algum cenário bonito.
Louis começou a ver junto de Harry, não conseguindo evitar de sorrir como um idiota ao ver os dois de mãos dadas em uma praia, logo abaixo dela tinha uma deles em um parque fazendo um piquenique. Por um momento, Louis desviou os olhos da tela do celular e olhou para Harry, se imaginou com ele naqueles lugares, dando uma segunda chance ao que não conseguiram fazer dar certo no passado.
Louis perdeu a noção de quanto tempo ficou observando o rosto bonito de Harry enquanto imaginava um futuro com ele, mas voltou para si quando um sorriso humorado tomou os lábios alheios e se virou para a tela, crescendo os olhos ao dar de cara com a maldita imagem da piscina.
Harry olhou para a face espantada de Louis sem tirar o sorriso do rosto, iria começar a falar, mas ele o fez primeiro.
⸺ Eu posso tentar explicar, Harry, mas acho que nada que eu diga vai fazer sentido quando eu praticamente te mostrei isso e te trouxe pra cá, então eu só vou ser sincero, ver essa imagem nossa nós beijando me despertou coisas que eu não queria ainda sentir, mas eu infelizmente sinto. E eu não te trouxe pra cá com nenhuma segunda intenção, eu juro, mas também é impossível não te desejar quando a cada dia você fica mais bonito.
Louis fechou os olhos com vergonha das coisas que disse e esperou Harry qualquer reação possível, menos a que ele teve.
Ele riu.
⸺ Qual a graça? ⸺ Louis perguntou, vendo o Harry morder os lábios.
⸺ Eu não tinha insinuado nada, Louis, mas já que você se entregou…
Harry sorriu de lábios fechados, colocando alguns fios de seu cabelo para trás.
⸺ Eu sou um idiota. ⸺ Louis se lamentou, abaixando a cabeça, não conseguia mais olhar para Harry, sentia vergonha. ⸺ Eu não queria sentir essas coisas por você, porque a gente já tentou uma vez e não deu certo, meu mundo caiu quando a gente se afastou, e se reergueu quando voltamos a nos falar, quando voltamos a ser amigos, como éramos antes, mas eu tinha que estragar tudo.
⸺ Louis ⸺ Harry falou lentamente o nome que sussurrava em seus sonhos mais profundos, sentiu seu coração aquecer quando teve a atenção dos olhos azuis em si. ⸺ Você não estragou tudo, também tenho culpa no cartório quando a primeira coisa que eu pensei no momento que você me convidou para vir na piscina foi daquela noite que alugamos a piscina daquele hotel só para fodermos como dois animais.
Louis arregalou os olhos, como se não esperasse que Harry fosse dizer aquilo, e ele realmente não esperava por isso.
⸺ Você se lembra daquela noite?
Harry bufou como se Louis tivesse insinuado um absurdo.
⸺ Como eu poderia não lembrar? ⸺ Harry indagou, largando o celular de Louis em qualquer lugar para colocar sua mão esquerda atravessada no corpo dele e a direita em sua coxa. ⸺ Eu nunca deixei de desejar você, Louis, eu perdi a conta de quantas vezes me toquei sozinho em um quarto de hotel pensando em alguma das vezes que você me debruçou em qualquer superfície só para me usar como se eu não passasse de um buraco para você foder.
⸺ Harry… ⸺ Louis se perguntava para onde tinha tinha ido o ar, estava ofegante e Harry só tinha começado, mas não poderia apenas escutar, sem também provocar. ⸺ Mas e os seus amantes? Não venha me dizer que você dava pra eles pensando em outro homem.
Harry gemeu quando Louis sussurrou a insinuação suja em seu ouvido.
⸺ Não consigo acreditar que seja tão difícil assim agradar uma putinha feito você. ⸺ Louis tocou a mão de Harry em sua coxa e subiu pela pele de seu braço, sentindo os pelos arrepiarem com seu toque. ⸺ Porque eu ainda me lembro bem de como você gostava. ⸺ Chegou ao ombro, não demorando a deslizar pelo pescoço leitoso. ⸺ Forte e fundo. Você gostava que eu te colocasse de quatro e agarrasse seus quadris sem cuidado nenhum, como se você fosse um objeto que me pertencia, e te fodesse por trás como a puta que você descobriu ser no dia que eu te fodi pela primeira vez.
Harry sorriu como uma vadia ao receber uma resposta melhor do que a que esperava, principalmente depois de ter visto Louis ficar envergonhado ao assumir seu desejo como se não imaginasse que fosse mútuo, sempre foi mútuo.
⸺ Porque você não me beija logo, seu idiota? ⸺ Harry não esperou por uma resposta antes de tomar a boca de Louis na sua, sentiu o gosto do vinho, anteriormente tomado, servindo como um adicional para o gosto de ter os lábios que tanto sentia vontade de provar e se segurava para não fazer em todas as vezes que conversavam com seus rostos muito próximos.
Harry se afastou minimamente para olhar mais uma vez para os olhos de Louis e sentir seu desejo transbordando pela dilatação de suas pupilas e sua respiração descompassada. Segurou os dois lados de seu rosto com as mãos e encostou seus narizes.
⸺ Vamos deixar para pensar no depois quando ele chegar. ⸺ Pediu. ⸺ Agora eu só quero poder relembrar como é sentir você.
⸺ Harry… ⸺ Louis sussurrou o nome de seu amado mais uma vez, apenas para vê-lo sorrir com suas covinhas e ter certeza que aquilo tudo era real. Após isso não se demorou para deitar aquele corpo bonito na borda piscina, e logo em seguida deitar o seu por cima, beijando seus lábios com fervor só para depois passar as carícias para o pescoço pálido ao mesmo tempo que brincava com o cós do short folgado.
⸺ Por favor, Louis, sem provocações. ⸺ Harry murmurou, controlando-se para não soltar nenhum som prazeroso por sentir a língua quente de Louis em uma região tão sensível que era seu pescoço. ⸺ Eu só preciso sentir você em mim.
⸺ Paciência, amor, você esperou por isso tanto tempo, acho que consegue esperar por mais alguns minutos. ⸺ Louis respondeu, apenas para provocar mais. O que não agradou Harry.
⸺ Se for me fazer esperar muito, é melhor eu voltar para casa e me aliviar por conta própria com meus dedos. ⸺ Harry falou, vendo Louis fechar a cara, mas ainda queria mais. ⸺ Ou talvez eu devesse ligar para alguém que esteja disposto a me foder sem enrolação.
Harry gemeu com a ardência em seu rosto quando Louis deu um tapa em sua bochecha e sentiu seu pau molhar seu short de pré gozo ao ver o fogo nos olhos azuis.
⸺ Me pergunto quem transformou você nessa vadia malcriada. ⸺ Louis segurou o queixo de Harry, fazendo com que ele olhasse para seu rosto falsamente chateado. ⸺ Lembro que quando você era meu, você era bom e submisso.
"Eu nunca deixei de ser seu", foi o que Harry desejou responder, mas preferiu provocá-lo um pouco mais.
⸺ Acho que você vai ter que refrescar minha memória.
Louis tocou o polegar sobre o lábio inferior tão carnudo, se abaixou até que suas bocas estivessem próximas e mordeu o lábio rosado. ⸺ Vai ser um prazer.
Harry gemeu mais uma vez quando Louis abriu suas pernas com brutalidade e desceu seu short da mesma maneira. Sentiu algumas mordidas serem deixadas em suas coxas e só pela dor suportável que elas causavam, sabia que ficariam marcadas. Quando Louis chegou em frente sua virilha, Harry se preparou para receber algum estímulo, mas seu pau duro e vazando foi ignorado pelo homem que fez uma trilha de beijos em seu abdômen até chegar em seus mamilos, tomando o esquerdo nos lábios e começando a suga-lo devagar, Harry gemeu manhoso com o estímulo, mas gritou quando Louis o mordeu, tentou levar suas mãos para o cabelo alheio, mas elas foram seguradas no topo de sua cabeça antes que completasse sua ação.
Harry aguentou sentir seus mamilos sensíveis serem maltratados até Louis decidir que era hora de parar.
⸺ Entra na piscina. ⸺ Louis mandou, e Harry quis perguntar o que viria a seguir, mas seu lado submisso apenas obedeceu, entrou na piscina, deixando que a água cobrisse até a altura de sua cintura e assistiu Louis voltar a sentar na borda com as pernas abertas e com os pés dentro da água, ele abaixou seu short o suficiente para revelar seu pau rígido e inchado, e Harry salivou sabendo o que deveria fazer.
Louis agarrou os fios ondulados de Harry no instante que ele o levou em sua garganta na primeira tentativa, não era atoa que ele tivesse uma música sobre pagar boquete, ele era a porra de um profissional.
Deixou que Harry tomasse controle nas primeiras investidas, fechou os olhos ao senti-lo ir e voltar em um ritmo lento que logo tomou velocidade e cada vez mais gosto. Acabou sendo do próprio Harry a ação de buscar as mãos de Louis de volta para o seu cabelo para tomar controle da situação, e ele a aproveitou, arrancando dele um engasgo ao estocar seu pau em sua garganta na sua primeira investida.
⸺ Pensei que soube o que estava fazendo. ⸺ Louis fingiu desânimo, o que irritou Harry, que respirou fundo antes de relaxar sua garganta e forçar as mãos de Louis a afundarem sua cabeça em seu pau sem dó.
Louis começou a estocar na boca de Harry sem se importar com mais nada, fodeu seu rosto como fodia sua bunda e teria gozado naqueles lábios inchados se não quisesse derramar toda a sua porra fundo no interior que lembrava ser tão quente e apertado.
⸺ Você vai me foder agora? ⸺ Harry perguntou quando Louis o afastou.
⸺ Deita sobre a borda da piscina. ⸺ Foi o que Louis respondeu terminando de descer o short por suas pernas, jogando-o em qualquer lugar, e Harry maltratou mais um vez seus lábios ao receber a ordem, se inclinou sobre a borda, sentindo a cerâmica gelada contra seu abdômen quente, a água tocando o topo de sua coxas ao se empinar para Louis que entrou na água e se colocou atrás dele.
Um gemido alto rompeu os lábios inchados quando Louis deu um tapa forte na pele de sua bunda e, sem que se recuperasse disso, abriu suas nádegas lambendo sua entrada.
⸺ Oh, Louis… ⸺ Harry gemeu sôfrego, achando que poderia vir a qualquer momento a partir do segundo que Louis cuspiu em sua entrada para penetrar seu dedo indicador ao mesmo tempo que continuava a estimulá-lo com sua língua. ⸺ Se você continuar assim, eu vou gozar. ⸺ Harry avisou, sentindo Louis afastar seu rosto de sua bunda e retirar o dedo que tinha em seu interior, só para colocar três de uma vez enquanto se debruçava sobre o seu corpo, alinhando sua boca a sua orelha.
⸺ Você só vai gozar comigo dentro de você, testando se você continua tão apertado como quando era a minha vadia.
⸺ Então faça isso de uma vez! ⸺ Soou como um pirralho sendo fodido por três dedos e ainda teve a audácia de reclamar quando ficou vazio. Escutou Louis cuspir, provavelmente em seu próprio pau, já que não sentiu o líquido quente se espalhar contra sua entrada, só sentiu a lubrificação em sua borda quando Louis alinhou seu pau a ela.
Harry quis chorar de prazer quando Louis o adentrou pro completo, quantas vezes não sonhou em abriga-lo outra vez em seu cuzinho, em deixar que ele o usasse como bem entendesse, o enchesse de porra e brincasse com seu corpo até achar que fosse suficiente.
Louis não se encontrava muito diferente, sua mente não facilitou para si quando faltava poucas horas para Harry chegar, seu pau estava tão duro quando entrou embaixo do chuveiro que não conseguiu resistir ao seu desejo e se tocou pensando em Harry, lembrando de como era desenhar seu corpo com suas mãos deslizando-as pela pele macia enquanto o sentia ao redor de seu pau, ele era tão quente e apertado, e assim continuava. Louis se segurou para não gozar no instante em que sua virilha tocou a bunda alheia, sentiu Harry se contrair e colocou as mãos em cada lado de sua cintura, esperando que ele indicasse que poderia se mexer.
A permissão não demorou a ser concedida e logo Louis estava metendo seu pau em Harry da forma que ambos nunca se cansariam nem esqueceriam. Ele saia devagar, deixando apenas a glande dentro do cuzinho apertado e voltava com tudo enfiando até a base, até suas bolas baterem na bunda branquinha.
⸺ Era assim que os seus amantes te fodiam, Harry? ⸺ Louis perguntou em certo momento, e Harry só continuou gemendo deleitoso desfrutando a sensação de ter sua próstata estimulada de forma tão intensa, mas Louis queria uma resposta. ⸺ Me responde, vadia! ⸺ Louis gritou, surpreendendo Harry ao puxar sua cabeça para trás pelos fios curtos, fazendo com que sua coluna se arqueasse encostando as costas no seu peitoral. ⸺ Quando você dava pro primeiro que aparecia querendo te comer, era assim que ele te fodia? Aposto que eles metiam até gozar e depois deixavam você na mão, ou será que eles metiam com força e te tratavam como a vagabunda que você é? Hein? Eles tratavam você como você merece? Te tratavam como eu trato?
⸺ Não! ⸺ Harry gritou com todo o ar que ainda restava em seus pulmões e gemeu alto quando as estocadas ficaram mais rápidas, acertando seu ponto em quase todas as vezes. ⸺ Só você sabe me tratar como eu mereço.
⸺ Só eu mereço entrar nesse seu cuzinho apertado? ⸺ Louis perguntou, e Harry assentiu com os olhos fechados, recebendo todo o prazer que estava sendo proporcionado.
⸺ Só você. ⸺ Harry confirmou em voz alta. ⸺ Só você sabe me foder como eu gosto, só você conseguia me fazer gozar forte.
⸺ Ainda consigo, amor. ⸺ Louis sussurrou, investido intensamente até o gozo de Harry jorrar contra a água sem que ele precisasse de qualquer toque. Ele se apertou tão forte que foi impossível se segurar por mais tempo, por isso o inclinou levemente para baixo enquanto gozava intensamente em seu interior.
Eles só se mexeram quando suas respirações voltaram ao normal e suas forças haviam sido minimamente renovadas, Louis tocou a base de seu pau e o retirou com cuidado de Harry por saber como ele ficava duas vezes mais sensível depois do sexo, observou sua porra vazar do cuzinho agora aberto e inchado e sentiu suas forças se esvaindo novamente, não resistiu em deitar outra vez sobre o corpo de Harry, sem acreditar que alguém tão perfeito como ele fosse real.
⸺ Como a gente não deu certo? ⸺ Louis perguntou, cheirando os fios secos de Harry, que olhou para si de relance e sorriu minimamente.
⸺ Acho que porque nunca foi nada muito além disso. ⸺ Harry falou, se referindo a aura sexual que os cobria, ele se ergueu, virando de frente para a piscina com os cotovelos apoiados na borda. Louis copiou seu movimento. ⸺ Quando a gente começou a namorar, nós deixamos de ser amigos, Louis, e sem a amizade só restou o sexo, que era muito bom, mas não podia ser tudo.
⸺ Na minha mente existiam dois Harry's, o que era meu amigo, meu confidente, com quem eu poderia falar qualquer besteira, e o Harry meu namorado, que eu deveria sempre impressionar e mostrar virilidade, ou qualquer merda desse estilo.
⸺ Na minha não era muito diferente. ⸺ Harry riu.
⸺ Você tentaria de novo?
⸺ O que? ⸺ Harry achou não ter entendido o que Louis quis dizer, mas ao olhar em seus olhos, percebeu que tinha entendido perfeitamente. ⸺ E se for do mesmo jeito, Louis?
⸺ Só vamos saber se tentar. ⸺ Disse simples. ⸺ Não precisa aceitar nada agora, acho que a gente pode tentar aos poucos, dando passinhos de bebê e vê no que que dá.
⸺ Não é uma má ideia. ⸺ Harry concordou. ⸺ O que você sugere que façamos por enquanto?
⸺ Acho que poderíamos assistir a nona temporada de The Office abraçados no sofá e debaixo de um cobertor.
O olhar de Louis encontrou o de Harry e os dois sorriram bobos.
⸺ Acho uma ótima ideia. ⸺ Harry voltou a se aproximar de Louis e selou seus lábios com carinho.
⸺ Então vamos. ⸺ Louis segurou a mão de Harry e os puxou para fora da piscina. Ele buscou uma toalha e cobriu seu cacheado, abraçando seus ombros enquanto os guiava para dentro.
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Notas sobre mim
Se você já leu ou assistiu o meu provável trauma cinematográfico intitulado “Um dia” protagonizado nas telas pela Anne Hathaway, vai entender a referência quando eu disser que sou um barra (/).
Para quem não leu ou não assistiu, em primeiro eu não aconselharia a fazer nenhum dos dois, a menos que goste de histórias que te fazem chorar, leve em consideração que eu mesma sou extremamente difícil de me emocionar em filmes, se esse for seu caso, sem spoilers, simplesmente aproveite a história. Caso meu alerta tenha feito você mudar de idéia, irei explicar o que é ser um barra. É aquilo que você faz para viver (barra) aquilo que você ama fazer e espera conseguir viver da renda um dia. No meu caso, eu sou um barra escritora, ou quase isso.
Tenho algo publicável? Não.
Tenho algo em andamento? Várias idéias.
Alguma delas terminadas? Claro que não.
Alguma delas com potencial? Talvez, mas meu perfeccionismo atrapalha o andamento da idéia. O que é também um dos motivos pelo qual resolvi fazer esse meu cantinho no Tumblr.
Como uma boa aspirante a escritora, sou leitora. Minha intenção é falar sobre livros aqui também. Sempre quis um lugar para falar sobre essas coisas e até tentei usar outras redes sociais para isso, mas elas são focadas em imagens e vídeos, o que tenho dificuldade, já que a escrita é mais meu estilo.
Sou um pouco desconfiada e tenho bloqueios com redes sociais, por motivos que nem eu mesma entendo , por isso não irei entrar em detalhes sobre minha vida pessoal. Pelo menos por enquanto.
Para ser sincera eu não tenho muita ideia de onde quero chegar com esse “blog”, acho que é mais uma forma de me expressar ou só um lugar para compartilhar algumas coisas. Mas estou curiosa para ver o que vai sair a partir disso e principalmente das pessoas que vou conhecer ao longo do percurso.
#mentesexpostas#pequenosescritores#pensamentos#notas#blog#girl blogger#escrita#escritos#escritores#mardeescritos#autorias#querido quase diario
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Um bebê para o Idol - Jeon Jungkook - Parte 7
Como vocês disseram que queriam a continuação, aqui está!
Me despedi de Patrick depois de passarmos algum tempo em chamada de vídeo. Estava feliz em saber que meu amigo estava bem, e que seu novo relacionamento também fluia perfeitamente. Sentia falta dele, a convivência por tantos anos e a cumplicidade entre nós dois era perfeita.
Coloquei um pouco de macarrão dentro da água que havia fervido e esperei.
Ainda me sentia estranha cozinhando naquela cozinha enorme, principalmente agora que Liz havia ido passar o final de semana com os pais de Jungkook.
Foi difícil deixar minha garotinha ir para outra cidade, mesmo sabendo que eles a cuidariam perfeitamente. Mas Liz, com toda a independência do mundo, colocou a mochila de unicórnio, deu um beijo em minha bochecha e ainda teve a audácia de dizer “cuide do papai”. Jeon, é claro, achou hilário.
Agora ele estava fazendo live em outro cômodo. A empresa já havia aceitado o fato de agora ele ter uma filha, mas nenhum de nós estava pronto para que ela fosse reconhecida a público. O que causava alguns problemas. Jeon gostava de ter uma relação muito aberta e sincera com o Army, e se sentia péssimo em ter que mentir de vez em quando.
Já haviam especulações, os meninos haviam sido fotografados em lojas de brinquedos e uma das bonecas de Liz havia aparecido no fundo de uma das lives.
Ele fazia o melhor para fugir do assunto, mas ainda era algo complicado.
As coisas entre nós dois estavam… estranhas. Agindo como um casal sempre que alguém não estivesse por perto. Jeon fazia questão de roubar beijos sempre que tinha uma oportunidade. Mas nenhum de nós tocava nesse assunto.
— O que está fazendo? — A voz doce soou quando um par de braços fortes enlaçou minha cintura.
— Macarrão. — Falei mexendo a massa com um garfo.
— Hummm, parece delicioso. — Disse em um sorriso, deixando um beijinho em meu ombro. — Estou faminto.
— Está quase pronto.
— Vou colocar a mesa, então. — Me virou, depositando um selinho demorado em meus lábios antes de se afastar.
Comemos enquanto ele me mostrava uma foto que sua mãe havia mandado, onde Liz estava assistindo desenho esticada pacificamente no colo do avô.
— Já estou com saudade dela. — Ele suspira.
— Eu também.
— Obrigado por deixá-la ir, é muito importante para os meus pais. — Fez um carinho em minha mão, por cima da mesa.
Decidimos assistir um filme no final da noite. Enquanto as imagens passavam na tela, Jeon deitou a cabeça em minhas coxas e eu fazia um carinho em seus cabelos macios.
— Dorme comigo hoje? — Perguntou de repente.
— Jeon…
— Por favor, Liz não está aqui, não vai saber. — Projetou o lábio inferior para a frente, em um beicinho.
— Esse não é o problema e você sabe.
— Eu não vou fazer nada. Só quero dormir te abraçando. — Insistiu.
Era impossível dizer não para aqueles olhinhos puxados, a voz doce e o beicinho enfeitado de piercings.
A verdade era que eu não queria ir além com Jeon. Por mais que o meu corpo implorasse por isso e eu tivesse precisado de mais banhos frios que pudesse contar cada vez que nossos beijos esquentavam mais.
Precisava de uma certeza. Saber se Jeon realmente me queria por perto ou se tudo se resumia em medo de perder Liz.
Tomei um banho rápido e vesti meu pijama antes de bater a porta. O homem abriu um sorriso ao me ver, e deu um passo para trás, me dando passagem.
Não havia entrado naquele cômodo da casa antes. O quarto era amplo, como todos os outros, mas tinha seu cheiro.
A cama já estava perfeitamente arrumada e ele me puxou por uma das mãos para deitar. Jungkook encaixou o corpo no meu, escondendo o rosto em minha nuca e deixando beijinhos por ali. Suspirei, me sentindo bem. Era bom demais estar em seus braços e eu sentia tanto a falta disso.
O dia seguinte foi inteiro cheio de preguiça. Sequer tiramos os pijamas até a hora do almoço e depois de comer passamos boa parte da tarde deitados no sofá assistindo qualquer coisa que passasse pela televisão. E mesmo que estivesse adorando aqueles momentos, não podia deixar de notar como ele parecia nervoso. Jungkook suspirava e encarava o celular o dia inteiro.
Quando o sol se pôs, ele tomou um banho e trocou de roupa.
— Vai sair? — Perguntei ao vê-lo arrumar o cabelo em frente ao espelho.
— Não. — Sorriu nervoso. — Na verdade, tenho um pedido estranho para fazer. — Coçou a nuca. — Daqui a pouco uma pessoa vem aqui e eu quero que você ouça a nossa conversa, mas ela não pode te ver.
— Como é?
— Confia em mim. — Pediu com seriedade, me deixando ainda mais confusa.
A campainha soou, fazendo com que o moreno desse um pulo. Jeon me arrastou para um dos muitos armários na sala e se desculpou pelo menos umas cinco vezes ao me fazer entrar. Me sentindo ridícula, sentei no chão, já que não sabia quanto tempo ficaria por lá.
— JK… quanto tempo. — Uma voz feminina soou.
— Lina. — Ele disse.
— Fiquei surpresa com o seu convite… fazem o quê, três anos?
— Por aí.
Ele me fez entrar em um armário para esfregar na minha cara que fodia com essa garota ao mesmo tempo que comigo?
Depois de tudo?
— Lina, eu vou direto ao ponto. Você lembra da viagem para a Tailândia? — A menção ao país me deixou em estado de alerta. O que ele está fazendo?
— Me deixe adivinhar… — A garota arrastou o tom de voz, tentando parecer sexy. — Você descobriu que tem um bastardinho por aí? — A raiva fervilhou dentro de mim. Afundei as unhas contra as palmas das mãos, tentando controlar o impulso de sair do esconderijo e surrar quem quer que fosse aquela que tirou o pai da minha filha por tanto tempo.
— Foi você, não foi? — Ele disse em tom raivoso. — Por que? Já não tinha conseguido o que queria? Eu dormi com você!
— Você gemeu o nome daquela garota! — A revelação me fez arregalar os olhos em meio ao escuro. — Estava bêbado feito um gambá, chamando por ela enquanto ficava comigo.
— Eu não… lembro disso. — Falou baixo, provavelmente envergonhado em saber que eu ouvia tudo.
— Mas eu lembro. — Riu com escárnio. — Você gemeu o nome dela e então apagou. Eu ia fingir que isso não tinha acontecido… então o seu celular começou a vibrar. — Bufou. — Foi tão fácil enganar aquela idiota. Você não tinha confessado pra ela, não é?
— O que você ganhou com isso?
— Você pode chamar de orgulho ferido. — Debochou. — Se eu não ia ter você, ela também não.
— Você acabou com a minha vida. — Cuspiu as palavras.
— Qual é… você era novo demais para ter um filho, eu fiz um favor.
— Eu perdi três anos! — Gritou. — Três anos que não voltam na vida da minha filha.
— Era uma menina? — Riu.
— Você é uma pessoa horrível.
— Você não é tão diferente de mim. — Estalou a língua. — Tinha dinheiro o suficiente para ir atrás daquela otária. Não foi porque não quis.
— Lina…
— Achou a sua filhinha, JK?
— Se você pensar na minha filha, eu juro que acabo com você. — Ameaçou.
— Eu não quero saber da sua bastarda. — Brincou, me causando ainda mais nojo. — Eu já tive a minha vingança.
Não consegui mais prestar atenção na conversa que se seguiu. Abracei minhas próprias pernas, criando um casulo só meu e chorando baixinho.
— S/N. — Ergui os olhos, vendo-o agachado em frente ao armário. A garota não estava mais lá e eu podia ver as suas mãos tremendo.
Me joguei em seus braços, afundando o rosto na curva do pescoço, molhando sua camiseta com as minhas lágrimas. Jungkook perdeu um pouco o equilíbrio, sentando no chão e retribuindo o meu abraço.
— Não foi você… me perdoa. — Sussurrei.
— Eu disse que provaria isso. — Murmurou de volta, me apertando. Ajoelhei entre suas pernas, afastando o meu rosto para olhar o seu, tão molhado quanto o meu, mas com um sorriso esboçado nos lábios. — Eu nunca abandonaria você grávida.
— Eu sei. Me perdoa. — Implorei.
— Isso já passou. — Garantiu, afastando as lágrimas do meu rosto com os polegares.
O alívio era visível, como se um peso enorme tivesse saído dos seus ombros. Não consegui deixar de me sentir culpada, a tal Lisa estava certa, havia sido fácil demais me enganar. Eu não deveria ter aceitado apenas algumas mensagens como a verdade absoluta.
Ela era culpada, mas eu também. Minha filha passou três anos afastada do pai por uma idiotice.
— Ei, está tudo bem. — Ele sussurrou. — Eu estava apenas cumprindo com a minha promessa.
Observei o rosto do homem na minha frente. O único pra quem eu realmente entreguei o meu coração, e que resultou em um fruto lindo e genioso. Era impossível não imaginar como seria a nossa vida se eu não tivesse desistido tão fácil.
Estaríamos felizes agora?
Teríamos criado a nossa garotinha juntos?
Ignorando as barreiras que os anos construíram e mão deixavam eu me entregar, curvei meu rosto, tocando meus lábios nos seus.
Suspirei alto com a sensação arrebatadora, sentindo seus dedos se enfiarem entre o meu cabelo, chegando na minha nuca, guiando o beijo como ele quisesse. Exatamente como anos atrás, como eu sempre adorei.
Entreabri os lábios, gemendo baixinho com o primeiro contato da sua língua na minha.
Ele parecia tão absorto quanto eu, tão entregue. Me segurando com força e explorando cada canto que sempre fora seu.
O ar faltou, e o bom senso me atingiu com força.
Eu não era mais a mesma garota de quase quatro anos atrás, e nem ele era o mesmo homem.
Me afastei em um rompante, pegando-o de surpresa.
— Não faz isso. — Pediu.
— A gente tá confundindo as coisas. — Murmurei, ainda sob seu efeito.
— Não, não estamos. — Se arrastou pelo chão liso em minha direção. — Nós perdemos quatro anos, e eu não vou aceitar perder nem mais um segundo.
— Jeon…
— Você não quer? — Segurou meu queixo, me obrigando a olhar em seus olhos. — Porque esse beijo me disse outra coisa.
— Eu…
— Você me quer, S/N? — Exigiu uma resposta.
Encarei sua boca inchada pelos beijos, a forma como seus ombros subiam e desciam tão rápido quanto os meus. Meu coração batia forte contra a caixa toráxica.
Era loucura.
Eu estava com medo. Apavorada.
— Você me quer, S/N? — Repetiu.
— Quero. — A palavra fugiu antes que eu refletisse sobre ela.
Um sorriso apareceu em sua boca, e, me puxando mais uma vez, ele me arrebatou.
Segurei nos ombros largos, apertando o tecido da roupa entre os meus dedos. Uma das mãos quentes se infiltrou por baixo do meu moletom, deixando uma carícia na pele da minha cintura.
Senti o outro braço passar por baixo dos meus joelhos, como se não pesasse mais do que uma pena ele me ergueu, sem desgrudar a boca da minha.
Não sabia para onde exatamente ele me levava, mas estava disposta a arriscar tudo e aceitar o que ele me desse.
Senti minhas costas baterem contra algo macio e abri os meus olhos, olhei para os lados, vendo o quarto que só havia entrado para pegar as roupas sujas.
Engatinhando sobre a cama, com os olhos fixos nos meus, ele levou as mãos até a barra da camiseta preta, puxando-a para fora, revelando o tronco bem malhado e um dos braços muito tatuados.
Um arrepio passeou pelo meu ventre, arrepiando a minha pele.
Voltando a deixar beijos lentos pelos meus lábios, Jeon me empurrou com cuidado, me fazendo voltar a deitar. Ele puxou meu moletom para cima, me deixando coberta apenas pelo sutiã vermelho. Solucei alto quando a língua quente deixou um caminho molhado pelo meu pescoço, passeando pela clavícula e chegando aos seios cobertos.
— Senti tanto a sua falta. — Murmurou a confissão.
— Eu também. — Sussurrei aquilo que antes não admitia nem a mim mesma.
Levei minhas próprias mãos ao fecho da peça, escorregando as alças pelos braços e jogando o sutiã em algum canto remoto.
Com devoção, ele sugou lentamente um dos mamilos sensíveis, me fazendo soltar um grito de satisfação.
Todo o meu corpo já estava em chamas, sensível demais à qualquer toque depois de anos de abstinência.
— Deliciosa. — Elogiou.
— JK. — Ronronei, como ele costumava adorar.
Com um sorriso sacana, ele voltou a empurrar meu corpo contra os travesseiros, atacando minha boca. Os piercings em seu lábio inferior, mais gelados que o restante causando arrepios por todo o lado.
Movi as pernas, tentando fechar as coxas para controlar a excitação cada vez mais agonizante, mas com uma das mãos ele me segurou no lugar.
Castigando meu lábio inferior com os dentes e distribuindo chupões pelo meu pescoço, os dedos longos acariciaram a pele da minha barriga até chegar na barra da calça de moletom que completava o conjunto escuro.
Joguei a cabeça para trás, gemendo alto ao receber seu toque certeiro pela primeira vez. Fazendo carícias preguiçosas em círculos pelo ponto sensível e encharcado.
— Você ainda é tão sensível, amor. — Sussurrou contra o meu ouvido, arrancando ainda mais das minhas faculdades mentais. Afundei as unhas em seus ombros quando senti as pontas das digitais separarem minha carne molhada, causando espasmos pelo meu corpo.
Usei os pés para empurrar a barra da sua calça para baixo, deixando a cueca apertada pela ereção em evidência. Tirando os dedos de mim, ele se livrou da peça que cobria as minhas pernas de forma desajeitada, levando com ela a calcinha arruinada.
Aproveitando o momento de distração, enlacei as pernas em sua cintura, fazendo com que ele caísse deitado no colchão.
Meu cabelo escorria para a frente, as pontas tocando em seu peito nu. As mãos grandes acariciavam minha cintura com força, como se ele quisesse ter certeza de que eu não iria sumir.
Embalei o quadril para a frente, umedecendo sua cueca com minha lubrificação e arrancando um gemido delicioso de sua boca. Repeti o movimento, suspirando alto com as sensações que reverberavam por todo o meu corpo.
Sem conseguir se conter mais, ele empurrou a cueca para baixo com uma das mãos, tocando meu clitóris com a glande inchada.
Ergui o rosto, atrás de ar, mas me perdendo em mim mesma quando ele sentou seu corpo e tomou um seio com a boca.
A língua exigente fazia círculos envolta do mamilo, os chupões deixavam marcas avermelhadas pela minha pele.
Lambendo o vão entre os meus seios de forma longa, Jungkook encarou os meus olhos, usando uma mão para se encaixar em mim.
Um grito de prazer fugiu de nós dois quando a união se estabeleceu.
Colei a testa na sua, misturando o suor que se formava. Em movimentos lentos e profundos, subi e desci, engolindo cada um dos gemidos que ele me presenteava durante o beijo.
Segurando minha bunda com uma mão, ele me obrigou a ir mais rápido, causando uma sinfonia erótica do choque de peles, ranger da cama e murmúrios manhosos.
Química nua e crua.
Conexão sem explicação.
Empurrando o corpo para cima, ele atingiu um ponto dentro de mim que causou um espasmo por todo o lado.
— Assim? — Sussurrou, repetindo o movimento e me fazendo assentir de forma frenética.
Passei os braços em seus ombros, me apoiando. Sentia o cabelo grudar pela testa e pelas costas, descontrolada me movendo em um ritmo que não sabia que podia manter.
— Olha pra mim. — Pediu, distribuindo beijos pelo meu colo. Baixei o rosto, ainda tentando manter o ritmo constante, mesmo que agora as minhas pernas começassem a doer. — Eu amo você.
O mundo inteiro se desfez por um momento.
Lágrimas de prazer e emoção se juntavam nos cantos dos meus olhos e um sorriso cansado no meu rosto.
Toquei meus lábios com os seus por um momento.
— Eu amo você. — Sussurrei as palavras que estavam escondidas há tantos anos.
O que antes era bom, agora se tornava ainda melhor. Minha confissão foi o suficiente para deixar aquele homem completamente fora de controle.
Segurando com força a pele das minhas coxas, ele se ajoelhou na cama, me empurrando contra o colchão e deitando o corpo sobre o meu.
Sem me dar nem um momento para respirar, ele voltou a arrematar com força dentro de mim. Me transformando em uma bagunça de choramingos e gemidos estrangulados, sem conseguir formar sequer um pensamento coerente. Passeei as mãos pelas costas suadas, sentindo os músculos bem trabalhados.
— Eu vou… — Tentei falar, mas a mudança brusca de ritmo me tirou de órbita. Erguendo o tronco, me dando a visão dos gominhos acentuados e do peito saliente, as duas mãos enormes seguraram dos dois lados da minha cintura, dando sustento para o movimento de vai e vem frenético.
— Comigo. — Mandou.
Segurei o lençol com força, me deixando levar pelos espasmos fortes que me acometeram com o orgasmo. Proferindo palavras em coreano, que soavam com palavrões ele deixou o corpo cair por cima de mim, me preenchendo tanto que senti escorrer por entre as coxas.
Jogados na cama, completamente exaustos, encaramos o teto branco de gesso, procurando por um pouco de ar que pudesse acalmar nossas respirações e os corações acelerados.
— Eu… — Comecei.
— Se vai dizer que foi um erro, pode ficar quieta. — Disse apoiando a cabeça sobre uma das mãos, me encarando de frente. Sorri com seu pensamento e neguei com a cabeça.
— Na verdade, ia dizer que preciso de um banho.
— Ah. — Soltou o ar dos pulmões de uma vez. — Podemos resolver isso.
Resmungando alto, ele ergueu o corpo com preguiça, esticando os músculos quando ficou de pé. Observei enquanto ele procurava pela cueca no chão antes de me oferecer uma das mãos.
— Você vai comigo? — Falei quando ele me puxou, me fazendo subir em seu colo. Passando os braços por baixo da minha bunda para dar sustentação.
— A pergunta certa é: onde eu não vou com você agora? — Brincou, adentrando no banheiro bem iluminado.
Sem me deixar descer, ele girou o registro da banheira e jogou alguns sais de banho coloridos e cheirosos.
Entramos juntos na água quentinha, e sentada de costas para ele me apoiei em seu corpo, recostando a cabeça em seu ombro.
— Você ainda vai embora? — Perguntou de repente, me fazendo abrir os olhos para observá-lo. Suas bochechas estavam levemente coradas, o que me fazia imaginar que já fazia algum tempo que ele queria perguntar aquilo.
— Embora?
— É, para o apartamento. — Disse espirrando um pouco de água no meu rosto.
— Esse era o combinado. — Dei de ombros.
— Mas agora é diferente.
— Você não acha precipitado? Não faz nem uma hora que a gente voltou.
— E daí? Nós temos uma filha juntos e nos amamos. Precisamos de mais motivos? — Projetou o lábio inferior para a frente, usando sua voz mais manhosa.
— E você dizendo que a Liz puxou o beicinho de mim! — Acusei em meio a risada.
— Isso é um sim?
— Não faça eu me arrepender.
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cena #001 - piloto
E se a vida fosse um filme cult de Hollywood? Um "coming of age" dos anos 1980/1990? É assim que tento imaginar a minha vida quando capturo momentos dela em fotos instantâneas, as famosas polaroides, especialmente se forem no formato "wide", como as telas de cinema. É como se fossem cenas estáticas, e por isso resolvi batizar este novo projeto assim.
Na verdade, o lifestyle cinematográfico é algo que tento trazer para minha rotina para além da fotografia. É um escape das obrigações rotineiras, um olhar lúdico de alguém que, assim como Alfred Hitchcock, acredita que "drama é a vida sem as partes chatas", mas sabe que não existe vida sem elas. E já que não existe, a imaginação é um caminho e a arte é um meio para que a experiência de viver seja mais do que apenas sobreviver.
Ganhei uma câmera Instax Wide no Natal de 2015 e, quando tinha filmes, sempre tentava fazer das imagens uma cena que contasse alguma estória, por mais subjetiva que fosse, como uma carta de Dixit. Fazia isso despretensiosamente, guardando os filmes (bem caros, por sinal) para ocasiões especiais. Guardando a ponto de passarem da validade e ficarem esverdeados.
Em 2023, depois de uma virada de chave que me tirou de um limbo de melancolia e me fez olhar a vida de outra forma, decidi resgatar hobbies e tocar projetos que compilem as ideias e pensamentos que já não cabem mais em mim e precisam tomar forma no mundo de algum jeito. Bem, Cenas Estáticas será um deles. Uma série, um diário fotográfico, mas também um blog pessoal.
Não sei ainda todas as formas que essa ideia deve ganhar, mas convido quem tiver interesse a embarcar nessa jornada comigo. Vamos ver até onde vai!
Legenda:
youtube
#nostalgia#retro#vintage#instax#instant film#instant photography#polaroid#tove lo#no one dies from love#cenas#Youtube#diario
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10 ANOS DE GUERRAS SEM FIM > GABRIEL CHAIM
O paraense Gabriel Chaim em seu livro 10 anos de guerras sem fim (Editora Vento Leste, 2024) mostra o horror que são as tragédias como uma guerra, mas também como as pessoas convivem com ela, em vestígios de vida e morte. No entanto, seus "bastidores" destes conflitos chegam a ser líricos em sua palete. Dificil não lembrar do aragonês Francisco Goya (1746-1828) com sua pintura Três de maio, de 1808, quando este artista nao mostra a morte imediata mas sim o medo de quem vai morrer; o londrino William Turner (1775-1851), com seu The Slave Ship, (originalmente Slavers Throwing overboard the Dead and Dying—Typhon coming on), exibido em 1840 na Royal Academy, ou mais recentemente o alemão Felix Nussbaum (1901-1944) , de origem judaica, em sua tela Fear (autorretrato com sua sobrinha Marianne), de 1941, revelando o terror sofrido pelos judeus no holocausto.
Chaim produz uma imagem de caráter háptico e mostra seu périplo pela nossa triste história contemporânea (em andamento) abordando o Estado Islâmico ( 2015-2020), o califado que impõe o terror no Oriente Médio, Síria ( 2013), Iêmen ( 2018), Líbia ( 2019), Nagorno-Karabakh (2020), Ucrânia ( 2022) e Israel, Cisordânia e Gaza ( 2023). Imagens que foram publicadas, junto com seus filmes em vários países do mundo. Como explica o jornalista paulistano Fernando Costa Netto, outro veterano no registro dos conflitos mundiais ( leia aqui o livro Maybe Airlines Sarajevo, (Garoa Livros, 2021) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/648095913040052224/maybe-airlines-sarajevo-fernando-costa-netto) "Um dos traços de seu trabalho é de reconhecer e capturar certos instantes em que a realidade começa a parecer ficção."
O fotógrafo aqui diferencia-se de outros nomes da fotografia mundial como o americano James Nachtwey, cuja "exposição" dos conflitos muitas vezes beira o grotesco, como em Deeds of War ( Thames & Hudson, 1989) ou em Inferno ( Phaidon Press, 1999). As imagens de Chaim nos comovem por um sentido mais amplo, ainda que não deixem de ser muito contundentes, mas especiais por não serem sensacionalistas. A começar pela pouca amostragem de corpos de vítimas, embora as suas existentes possam recordar ocasiões registradas em fotografias icônicas como a feita pelo soldado americano Ron Haeberle do massacre de Mỹ Lai ocorrido em 1968 e que vitimou cerca de 500 civis sul-vietnamitas, sendo 182 mulheres (17 grávidas) e 173 crianças, executados por soldados do exército americano na Guerra do Vietnã. Ou mais remotamente as cenas produzidas pelo inglês Roger Fenton (1819-1869), impressas em albuminas, da Gerra da Criméia em 1855, pela sua palete semelhante que representam uma das primeiras tentativas sistemáticas de documentar uma guerra por meio da fotografia.
Gabriel Chaim é mais refinado - e de certa forma mais sutil, quando nos comove de uma outra maneira. Basta ver o "still" da capa para entender: Um rifle apoiado em uma poltrona, ou como por exemplo um jogador de futebol pulando que podemos confundir à primeira vista como tendo levado um tiro em Taiz, no Iêmen desfazendo a lógica do assombro; A mulher armada que observa dois corpos de extremistas do Estado Islâmico aos seus pés, após um combate com a unidade feminina de proteção as mulheres no deserto de Raqqa na Síria. O médico curdo que trata um extremista debilitado nos meses do cerco a Bhagouz. al -Hassakah na Síria, registrados em tons quentes.
A dificuldade para fotografar nos conflitos é imensa. Como explica Fernando Costa Netto, são horas para se chegar no momento exato da fotografia. "Às vezes dias de espera, angústia e esforço até chegar nos becos tensos de Aleppo, na Síria ou caminhar pelas perigosas ruas de Kharkiv, na Ucrânia." Quem acompanha o noticiário pode constatar o recorde sinistro de mortes de jornalistas no conflito em Gaza. Não basta apenas fotografar para estar equilibrado psicologicamente entrando nestes lugares, além de uma intricada logística para movimentar-se da maneira mais rápida que a imprensa contemporânea eletrônica exige. A jornalista e editora paulista Ana Celia Aschenbach que escreve o posfácio relata uma espera de quase dois meses para ter a permissão para documentar as forças israelenses em Gaza. Segundo ela, foi o primeiro estrangeiro a ter essa possibilidade.
Lembramos de dois filósofos franceses: Paul Virilio (1932-2018) com sua "dromologia"o impacto da velocidade na sociedade e Georges Bataille (1897-1967) e suas teorias da visão, da imagem e da destruição, pensando em um certo ocularcentrismo. A proximidade com os corpos antagonizando à visibilidade, o que anteriormente encontrava-se fora do nosso campo de visão, até chegarmos aos mísseis de cruzeiro usados pela primeira vez na Guerra do Golfo em 1991, que levou-nos não só a uma descorporificação mas a desmaterialização contínua do observador, mas também um atrofiamento da imaginação e consequente destruição da consolidação da memória natural, como explica o ensaísta lisboeta José A. Bragança de Miranda em sua Teoria da Cultura (Edições Século XXI, 2002).
Podemos fazer um paralelo à arte do irlandês Francis Bacon (1909-1992) a partir do pensador francês Maurice Merleau-Ponty (1908-1961). É difícil saber onde começa a pintura e onde inicia a massa pictórica. Onde começa o homem naquele homem pintado, como encontramos na fenomenologia da percepção em O olho e o espírito ( Cosac Naify, 2013). O que Gabriel Chaim faz em seu livro, não é apenas uma representação das pessoas que sofrem no conflito mas sim a procura por lhes conceder uma visão mais digna através de seu estilo fotográfico, aproximando-se grosso modo de uma écfrase, quando pensamos na retórica de sua descrição do que são estas guerras.
Em A History of the World in 10 1⁄2 chapters (Jonathan Cape, 1089) no quinto capítulo "O Naufrágio" o ensaísta inglês Julian Barnes trata da catástrofe real do naufrágio do veleiro Medusa, avaliando-a pela pintura do francês Théodore Géricault (1791-1824). Pelo seu olhar, ele aprofunda-se e a avalia criticamente usando suas habilidades investigativas, procurando preencher as lacunas por meio de várias evidências. Ainda que posteriormente tenha sofrido críticas quanto a ignorar os negros que estavam na balsa, seu enredo é que só enxergamos a intensidade de uma tragédia quando a vemos representada pela arte. É o que encontramos nestes 10 anos de guerra sem fim, de Gabriel Chaim, que nos instiga a pensar o antes e o depois.
O fotógrafo transcende o modelo canônico da representação do corpo. Em sua epígrafe "Sentidos" ele ecoa: o cheiro da pólvora queimada dos tiros sequenciais da AK 47 enquanto zumbidos de balas cruzam o ar em sua direção. Brincadeiras e risadas confundem-se com gritos pedindo água entre estrondos perturbadores dos ataques aéreos... A preparar o leitor para o que vem pelas 248 páginas, a grande maioria em cores. Em suas narrativas para cada lugar que esteve Chaim escreve: "Apesar de não ter me exposto tanto, a cobertura da guerra entre Israel e Palestina foi a mais difícil da minha carreira..."
No último capítulo dedicado a Israel/ Cisjordânia/ Gaza, 2023, ele continua: "Uma polarização talvez nunca vista antes e jornalistas demonizados. De um lado, civis brutalmente assassinados pelo grupo Hamas. De outro, civis dizimados por bombardeios israelenses. A guerra em Gaza, sobretudo, mostra que não existem mais limites para abater o oponente e isso irá levar a um patamar mais trágico ainda guerras futuras caso os senhores de guerra decidam seguir pelo mesmo caminho..." Uma espécie de profecia amparada por suas imagens.
Fotojornalistas retratam o que é visto por eles. Claro, com algumas ressalvas onde a realidade foi deturpada por fotógrafos e editores, como vimos no fatídico 8 de janeiro no Brasil e em outras diversas ocasiões recentes mundo afora. Nesta década percorrida por Gabriel Chaim, como escrito por Fernando Costa Netto em seu prefácio, este livro "consagra o fotógrafo como um dos mais originais e corajosos profissionais da fotografia brasileira e mundial," Seus relatos controversos e incômodos são o que nós precisamos, assim como seu testemunho, pois é a missão do documental, contínua Costa Netto, e podemos acrescentar, do fotojornalismo que mostra os fatos como eles são. "até para que não sejam deturpados mais tarde."
Imagens © Gabriel Chaim Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Editora Vento Leste
Publisher: Mônica Schalka
Fotografias e texto: Gabriel Chaim
Tratamento das imagens: Marcelo Lerner/ Giclée Fine Art Print
Curadoria e texto: Fernando Costa Netto
Texto/posfácio Ana Celia Aschenbach
Projeto gráfico: Ciro Girard
Coordenação editorial: Heloisa Vasconcellos
Edição bilíngue: Inglês/ Português
Impressão: Leograf- 1000 exemplares em brochura.
Onde adquirir: https://www.ventoleste.com/produto/10-anos-de-guerras-sem-fim-31
*Lançamento dia 10 de junho, às 19hs, na Livraria da Travessa,
Rua . Visconde de Pirajá, 572 - Ipanema, no Rio de Janeiro,
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A citação abaixo traz o questionamento: o que de fato é fotografia? Por mais que o avanço tecnológico seja algo gradual, é verdade que a passagem do século XX para o XXI nos inseriu no mundo digital com rápida velocidade, sem tempo para refletir sobre o impacto que isso teria em nossas vidas. Foi em meio a essas mudanças que as câmeras analógicas (que utilizam filme) deram lugar às câmeras digitais, que hoje estão no bolso de todos, mas que, na época, apesar de pouca memória e pouca qualidade de imagem, foram revolucionárias no quesito de registro e visualização imediatos.
"Mas o problema — se é que se trata de procurar problemas — é que essas novas práticas ou esses novos fenômenos encontram-se hoje tão estreitamente inseridos, misturados, permeados nas práticas fotográficas convencionais, que se torna cada vez mais difícil saber o que é ainda especificamente foto-grafia, ou seja, registro da luz sobre uma película revestida quimicamente e o que é, por outro lado, metamorfose, ou seja, conversão dos grãos fotoquímicos em unidades de cor e brilho, matematicamente controláveis, às quais damos o nome de pixels." (p. 318)
A fotografia é o processo químico de produzir imagens através da luz incidente numa superfície sensibilizada. Porém, como cita Machado, o significado prático da fotografia mudou com a era digital, pois as imagens passaram a advir de um processo diferenciado, não mais necessitando dos químicos e da película, mas ainda assim utilizando a mesma lógica na qual a luz incide pela rápida abertura de uma lente, agora gravada num sensor que transforma a informação em pixels.
Machado faz ainda uma relação com a música na eletrônica: “os sons dos instrumentos são "samplerizados" (construídos por amostras) ou sintetizados eletronicamente, ao passo que as peças musicais não consistem em outra coisa que uma edição desses sons numa tela de computador” (p. 319). Com isso, fica ainda mais evidente o impacto que o avanço da tecnologia eletrônica tem, não somente sob a fotografia, mas sob todos os meios de expressão, fazendo com que a materialidade destes seja, até certo ponto, descartada. Onde foram parar os filmes, os álbuns de família com as fotos reveladas, os discos, os livros? Provavelmente no fundo de alguma gaveta que deixou de ser aberta.
Para concluir:
"A fotografia não vive, portanto, uma situação especial, nem particular: ela apenas corrobora um movimento maior, que se dá em todas as esferas da cultura, e que poderíamos caracterizar resumidamente como sendo um processo implacável de "pixelização" (conversão em informação eletrônica) e de informatização de todos os sistemas de expressão, de todos os meios de comunicação do homem contemporâneo." (p. 319)
Referência: MACHADO, Arlindo. “A fotografia sob o impacto da eletrônica”. In: SAMAIN, Etienne. “O fotográfico”. São Paulo: Hucitec, 1998.
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Os 35 anos de They Live (Eles Vivem): O filme mais relevante de todos os tempos
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
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They Live (Eles Vivem), escrito e dirigido por John Carpenter em 1988, elucida de forma nítida e perceptível a verdade sobre o mundo em que vivemos e quem realmente o controla. O filme se passa em um futuro próximo (hoje?) em que os Estados Unidos estão mergulhados em uma profunda e prolongada depressão econômica. Depois de ter atravessado o desgastado país em busca de ocupação, o trabalhador braçal John Nada, interpretado pelo veterano wrestler e ator canadense Rowdy Roddy Piper (1954-2015), chega a Los Angeles vindo de não se sabe onde, como os clássicos heróis do Velho Oeste, e dirige-se a uma agência de emprego, onde é tratado com desprezo e indiferença.
Desolado, Nada se detém para ouvir as lancinantes palavras de um pastor cego que prega na praça:
“Eles usam as suas línguas para enganar você. O veneno está nos lábios deles. Suas bocas estão cheias de amarguras e pragas. O temor a Deus não faz parte deles. Eles levaram os corações e mentes de nossos líderes. Eles nos cegaram para a verdade. Nosso espírito humano está corrompido. Por que adoramos a ganância? Fora de nossa visão eles estão se alimentando de nós. Parados sobre nós, do nascimento à morte, eles são nossos donos. Eles nos têm. Eles nos controlam. Eles são nossos mestres. Acorde. Eles estão à nossa volta.”
Assista o discurso do pastor cego aqui:
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Nada amarga a condição de homeless até que consegue uma vaga em um canteiro de obras de um edifício em construção.
Ao término do expediente, um dos trabalhadores, Frank Armitage (Keith David), o convida para passar a noite em uma favela próxima beneficiada pela assistência social de uma igreja pentecostal.
Enquanto jantam, a dupla discute suas vidas no sistema. Armitage exprime um misto de desalento e resignação ao consignar a regra de ouro vigente: “Quem tem o ouro faz as regras.”
A principal distração dos moradores da favela, assim como a da população em geral, é assistir televisão. Em certo momento, uma transmissão pirata invade a programação e o rosto de um homem barbudo surge na tela do aparelho improvisadamente instalado a céu aberto, dizendo:
“Eles estão aqui! Estão controlando tudo! Você não sabe! Nossos impulsos estão sendo redirecionados. Nós vivemos num estado de consciência induzido artificialmente. A classe pobre está crescendo, direitos humanos não existem. Em sua sociedade repressora, nós somos seus cúmplices. Sua intenção de domínio repousa na aniquilação de nossa consciência. Nós fomos induzidos a um transe. Eles nos tornaram indiferentes. Estamos focados apenas em nossos ganhos. Eles estão a salvo enquanto não forem descobertos. Este é o seu método de sobrevivência, nos manter adormecidos, nos fazer egoístas, nos manter sedados. A dormente classe média está repentinamente empobrecendo. Nós somos o gado deles. Nós somos criados para a escravidão.”
Enquanto observa os arredores, Nada nota um comportamento estranho por parte dos líderes da igreja. Encafifado, resolve bisbilhotar e descobre que o culto religioso e o serviço comunitário são apenas uma fachada para algum tipo de atividade clandestina. Aparelhagens sofisticadas indicam que a transmissão pirata parte justamente dali.
Acidentalmente, Nada encontra um compartimento secreto atrás de uma parede repleto de caixas de papelão. Naquela noite, a Polícia cerca o quarteirão, invade a igreja, destrói os barracos com escavadeiras e prende vários moradores. Na manhã seguinte, Nada resolve bisbilhotar a igreja novamente e leva consigo uma das caixas de papelão. Ao abri-la, constata, desapontado, que só o que ela contém são óculos escuros baratos aparentemente comuns.
Ao colocar os óculos escuros, no entanto, Nada passa a enxergar a realidade tal como ela é, despertando subitamente do sono mental e emocional, do transe hipnótico em que até então vinha sendo mantido. O mundo aparece em tons de cinza, e no lugar das imagens e dos textos convencionais estampados em cartazes, outdoors, jornais e revistas, ele vê mensagens publicitárias subliminares que induzem a população à submissão e ao conformismo.
O outdoor de uma indústria de computadores com o sugestivo nome de “Control Data”, por exemplo, traz a irônica frase: “Os dados de controle criam um ambiente de computação transparente”. Com os óculos escuros, porém, o que se vê no lugar do anúncio é simplesmente a palavra “OBEDEÇA” (em maiúsculas).
Outro outdoor, este com uma linda mulher deitada em uma praia tendo logo acima a frase “Venha para o Caribe”, exibe agora o texto “CASE E REPRODUZA”.
Por toda parte, Nada vê propagandas subliminares similares, com palavras e frases imperativas como estas: “CONSUMA”, “COMPRE”, “ASSISTA TV”, “DURMA”, “NÃO HÁ LIVRE PENSAR”, “NÃO QUESTIONE A AUTORIDADE”, “CONFORME-SE”.
Note logo atrás de John Nada o livro The Bermuda Triangle, de Charles Berlitz (New York, Avon Books, 1975).
A proclamação abscôndita nas notas de dólar é das mais condizentes: “ISTO É O VOSSO DEUS”.
O mais desconcertante de tudo, é ver que cerca de um terço da população nas ruas não é humana, mas horrendas criaturas alienígenas disfarçadas de humanos. A olho nu elas parecem perfeitamente humanas, tanto que interagem normalmente com as demais pessoas, mas são qualquer coisa menos humanas quando vistas através dos óculos.
Nada vê o presidente da nação fazendo um discurso na TV e se dá conta de que ele também não é humano. “Sempre pensei que os políticos fossem monstros”, comenta estarrecido.
Os óculos escuros permitem ainda que Nada veja mini antenas parabólicas emitindo frequências hipnóticas, sondas robóticas dotadas de câmaras de vigilância, discos voadores voando acintosamente pelo céu.
Quando as criaturas se dão conta de que Nada pode vê-las como realmente são, o denunciam por meio de seus relógios de pulso. Sem demora, policiais alienígenas surgem para prendê-lo, mas Nada os mata e subtrai-lhes as armas. Ato contínuo, Nada invade um banco local infestado de aliens e liquida vários deles, sendo novamente denunciado.
Implacavelmente perseguido pela Polícia, Nada procura a ajuda de seu amigo Armitage e insiste para que ele coloque os óculos escuros e veja a realidade por si mesmo. Armitage reluta ao máximo, mas por fim acaba cedendo e se une a Nada no movimento de resistência do grupo da igreja.
Durante a reunião secreta do grupo, o homem barbudo da transmissão pirata surge novamente na tela e responsabiliza os alienígenas pelo incremento, desde 1958, das emissões de dióxido de carbono e de metano que está “aclimatizando, mudando a nossa atmosfera na atmosfera deles”.
Nada e Armitage ficam sabendo que o principal método de controle dos alienígenas é uma frequência transmitida da torre de televisão, que é o que efetivamente impede o público de ver os invasores como eles realmente são, ou o motivo pelo qual as pessoas não conseguem enxergar o que eles conseguem com os óculos. A destruição da fonte desse sinal permitiria que todos na Terra vissem suas verdadeiras formas.
A reunião é dissolvida pela Polícia, e, na fuga, Nada e Armitage, de posse de um dos relógios dos alienígenas, abrem um miniburaco de minhoca, indo parar numa base subterrânea onde uma elite de alienígenas e de bilionários humanos estão reunidos em um enorme e luxuoso salão, revisando e deliberando os próximos passos da Agenda de dominação e escravização global e celebrando seus pactos de colaboração. Qualquer semelhança com uma reunião do Fórum Econômico Mundial ou de Clube de Bilderberg não é mera coincidência.
A certa altura, um alto membro da elite faz o seguinte discurso, que poderia muito bem ter saído da boca de um illuminati:
“Lá pelo ano de 2025, a América e todo este planeta estará sob a proteção desta poderosa aliança. Os lucros têm sido substanciais para nós e para vocês, a elite dominante humana. Vocês nos deram os recursos que precisamos para a nossa expansão. Como pagamento, o ganho per capita de cada um de nós aumentou, só este ano, uma média de 39%. Acabei de receber a notícia que nossas forças conquistaram uma grande vitória. A rede terrorista foi destruída. A situação está normal novamente.”
A dupla encontra por lá um dos pobres que havia sido enxotado da favela, agora remediado e convertido em ativo colaborador dos invasores. Ele os conduz a uma excursão pela base subterrânea e no percurso esclarece que os alienígenas são “empresários capitalistas” que consideram a Terra como sendo nada mais do que um negócio, uma fonte de recursos a serem sugados até o esgotamento, quando daí se mudariam para outro planeta, reiniciando o ciclo: “Eles querem nossa indiferença ignorante. Nós podemos ser seus cãezinhos ou sua comida, mas tudo o que somos é patrimônio ambulante deles.” O motivo que teria levado certos humanos como ele a se venderem aos alienígenas residia “nas promoções, nas gordas contas bancárias, nas mansões e nos carrões” que lhes eram oferecidos: “São negócios. Apenas negócios. É só o que é. Perfeito, não? Fazemos tudo para sermos ricos.”
Indagado pela dupla se ele teria o desplante de ajudar a roubar seus próprios semelhantes, o novo rico assume a sua total falta de escrúpulos sob a justificativa de que o governo mundial já está plenamente instalado:
“Qual o risco? Nós todos nos vendemos todo o santo dia, e é melhor estar no time que está ganhando. Vocês não entendem, não é? Não existem mais países. Não tem mais gente boa. Eles estão mandando no espetáculo. Eles possuem todo o planeta. Eles podem fazer o que quiserem. Nós podemos ganhar algo com isso. Se nós os ajudarmos, eles nos deixarão livres para ganhar alguma grana. Vocês podem ter uma amostra grátis de vida mansa. Isso é o que todo mundo quer.” [1]
O clímax da estupefação ocorre quando chegam a um porto espacial e veem humanos serem teletransportados instantaneamente para Andrômeda: “É de onde eles vêm. Eu não sei como é que funciona. É uma lente gravitacional. Ela consegue dobrar a luz e você se move de lugar para lugar. A coisa toda funciona como um grande aeroporto. Eles têm uma grande operação rolando aqui, acreditem em mim”, arremata o novo rico, que a seguir os leva à central de onde o sinal do satélite que camufla os alienígenas é irradiado por todo o mundo.
O clímax da estupefação ocorre quando chegam a um porto espacial e veem humanos serem teletransportados instantaneamente para Andrômeda: “É de onde eles vêm. Eu não sei como é que funciona. É uma lente gravitacional. Ela consegue dobrar a luz e você se move de lugar para lugar. A coisa toda funciona como um grande aeroporto. Eles têm uma grande operação rolando aqui, acreditem em mim”, arremata o novo rico, que a seguir os leva à central de onde o sinal do satélite que camufla os alienígenas é irradiado por todo o mundo.
Um ataque final suicida é lançado pela dupla que tenta a todo custo subir ao topo do edifício onde está instalada a antena transmissora do sinal. Nada, em uma última ação heroica antes de ser alvejado por um helicóptero, dá um tiro na antena e a destrói. A coroação do espírito de abnegação de Nada reside no sacrifício de sua própria vida em prol da libertação da humanidade.
Sem a frequência que os camufla, os véus que encobrem a realidade são retirados e os aliens passam a ser vistos pelos cidadãos.
A propósito, David Icke avalizou que
“isso é interessante, porque nós vivemos em uma sociedade que é uma expressão do cérebro reptiliano. Essa manipulação genética que os antigos falavam em todas as partes do mundo feitas pelos deuses serpentes nos liga a Lua Matrix pelo cérebro reptiliano porque nos conecta à mente coletiva da espécie reptiliana na Lua. E isso se expressa fundamentalmente na forma do mundo em que vivemos. Eles têm de manter os humanos em um estado de supressão mental e emocional para nós os mantermos alimentados através dessa energia que eles absorvem.” [2]
A ideia para Eles Vivem veio de um conto intitulado “8 O’Clock in the Morning” (“Às Oito da Manhã”), do cartunista e autor de ficção científica Ray Nelson (1931-), originalmente publicado em The Magazine of Fantasy and Science Fiction nos anos 60. Carpenter escreveu o roteiro sob o pseudônimo de Frank Armitage [o mesmo nome do herói coadjuvante do filme e que é uma alusão a um dos escritores favoritos do cineasta, Howard Phillips Lovecraft (1890-1937), já que Frank Armitage é um personagem de Lovecraft no conto “The Dunwich Horror”, escrito em 1928]. Na história original, um homem é colocado sob transe hipnótico e, quando acorda, percebe que toda a raça humana foi hipnotizada e está sendo mantida sob o controle de alienígenas. Ele tem apenas até às 8 horas da manhã para resolver o problema.
Não há nenhum acontecimento, por mais banal que seja, que não esteja de alguma forma conectado às informações que Carpenter revelou em Eles Vivem. Basta ligar os pontos para que o esquema – que permite que esse sistema em que vivemos gere corrupção, assassinatos, caos, crises, competição, medo, entre outras energias negativas para muitos e lucro financeiro e tecnológico para uns poucos – possa ser desvendado e compreendido. Certos detalhes são antecipados de uma forma precisa demais para ser apenas coincidência, como aludiu David Icke: “Eu pensei que era simbolicamente muito preciso quando o vi pela primeira vez, mas agora vejo que é inacreditavelmente preciso.” [3]
Carpenter teve a ousadia de expor não só a Agenda da Elite Global, a qual vem se cumprindo quase que exatamente da maneira como descreveu, como seu modus operandi e modus faciendi, ou seja, os métodos e as técnicas utilizados para manipular pessoas e acontecimentos de modo a assegurar que a Agenda seja implementada, o que inclui conspirações para eliminar pessoas e organizações que são uma ameaça para a Agenda, infiltrar e colocar pessoas em posições de poder que farão a Agenda acontecer, e a criação de eventos de grande magnitude (colapsos econômicos, atentados terroristas, guerras, catástrofes ecológicas, falsas invasões extraterrestres, etc.) que farão o público aceitar e apoiar essa Agenda. Desta maneira, fatos aparentemente desconexos tornam-se aspectos da mesma conspiração para introduzir a mesma Agenda.
Uma questão perturbadora levantada no filme é se os alienígenas estariam há muito tempo no controle. Armitage intui que “talvez eles sempre tenham estado conosco, aquelas coisas lá. Talvez eles adorem nos ver odiar uns aos outros, matar uns aos outros, se alimentarem de nossos corações frios.” Em consonância com Carpenter, Icke cogita que a atual magnitude de domínio por parte dos aliens reptilianos não foi estabelecida há uns poucos anos, nem tampouco há poucas décadas ou séculos, mas sua origem remonta há milhares de anos atrás:
“A estrutura das instituições atuais de governo, bancos, negócios e mídia não foram infiltradas por esta força, elas foram criadas por eles desde o começo, há muitos milênios. É o desdobramento de um plano, peça por peça, para o controle centralizado do planeta.” [4]
O filme mais pessoal de Carpenter soa não apenas confessional mas também premonitório, atestando mais uma vez que Hollywood foi criada com intenções que vão muito além de “entreter”. A maioria de seus diretores são “Magos Negros” que recheiam suas obras com mensagens subliminares e símbolos esotéricos em profusão de modo a serem implantados em nossos planos subconscientes para nos manter controlados, doutrinados e incapazes de discernir o que é realidade e o que é ficção. Seria Carpenter, um dos mais prolíficos e influentes diretores de cinema de horror e ficção científica de Hollywood, um insider, um “mago negro”, ou apenas um cineasta extraordinariamente inspirado a ponto de adiantar com assombrosa exatidão as medidas que seriam impostas nos anos seguintes pela elite globalista para completar sua Agenda de escravização mental, emocional, espiritual e física da humanidade com um governo mundial aprovado e apoiado por essa própria humanidade idiotizada, hipnotizada e zumbidificada?
John Carpenter, à esquerda, dirigindo o filme.
Qualquer que seja o caso, as informações por ele passadas, ainda que de forma disfarçada, puseram as elites de sobreaviso. Por excessiva cautela, talvez, ou mais provavelmente por uma compaixão negligenciada e uma arrogância típica de quem se considera no direito de governar o mundo e controlar as massas ignorantes que eles enxergam como inferiores, medidas preventivas foram tomadas para que o filme saísse logo de cartaz e fosse relegado ao ostracismo.
O filme estreou em 4 de novembro de 1988 e durante a primeira semana de exibição angariou o primeiro lugar nas bilheterias. Estranhamente, porém, o público foi diminuindo rapidamente e o filme permaneceu apenas duas semanas entre os Top Ten. Carpenter atribuiu o fracasso comercial, muito apropriadamente, à alienação e decadência cultural daquela geração que, conforme suas incisivas e significativas palavras, “não deseja ser iluminada”.
Tanto o público quanto a crítica em geral, à época sem a visão abrangente que foi se formando a partir dos anos 90 com a acelerada centralização do poder no planeta e o recrudescimento dos mecanismos de controle, não viram no filme nada mais do que uma metáfora à exploração e opressão da burguesia contra as massas trabalhadoras e ao poder de consumo imposto pelas mídias visuais e auditivas controladas por essa burguesia.
Os críticos, como que deliberadamente inclinados à depreciação, visaram principalmente o roteiro, desqualificando-o como nonsense,absurdo e inconsistente, com uma série de hiatos, atalhos e acasos infelizes, além de maniqueísta demais por simplesmente pintar os ricos como demônios fascistas. Engrenagens do poder foram postas em movimento para destruir a obra de Carpenter? O fato é que desde então o cineasta nunca mais retomou o nível de suas produções anteriores e sua carreira entrou em franco declínio.
Ficção científica ou documentário?
O filme sobre a humanidade sendo manipulada para procriar e consumir sem pensar por uma raça superior de extraterrestres metacapitalistas repugnantes, foi categorizada na época como ficção. A esse respeito, o diretor John Carpenter comentou:
"Inicialmente fomos forçados a promover o filme como uma fantasia, mas as criaturas com cara de caveira que usam o consumismo para nos transformar em gado obediente não sentem mais a necessidade de se esconder. Acho que todo mundo já resolveu por si mesmo a esta altura, ou simplesmente não dá a mínima."
E acrescentou:
“Não foi fácil conseguir que os alienígenas nos deixassem filmá-los, mas quando eu disse a eles que eles dividiriam a tela com Rowdy Roddy Piper, eles realmente não puderam dizer não. Ele é Rowdy Roddy Piper, pelo amor de Deus!"
Em seu Twitter em 27 de setembro de 2013, Roddy Piper confirmou: "They Live is a documentary!!"
Piper ratificou suas palavras fazendo a mesma postagem em 23 de janeiro de 2015:
Pouco mais de seis meses depois, em 24 de julho de 2015, Piper apareceu como convidado no The Rich Eisen Show. Ele tinha problemas para organizar seus pensamentos e manter o foco, muitas vezes divagando e não respondendo às perguntas de Eisen.
Sete dias depois, em 31 de julho, Piper morreu enquanto dormia aos 61 anos de idade em sua residência de verão em Hollywood, Califórnia. Seu atestado de óbito cita uma parada cardiorrespiratória causada por hipertensão, com uma embolia pulmonar como fator contribuinte. Amigo de longa data de Piper, Bruce Prichard revelou em seu podcast que recebeu uma mensagem de voz de Piper na noite de sua morte. Na mensagem, Piper indicou que não estava se sentindo bem e que iria dormir. Hulk Hogan revelou mais tarde que Piper havia deixado para ele uma mensagem de voz que ele descobriu após sua morte, na qual Piper disse que estava "caminhando com Jesus".
Notas:
1. Quando explanava a respeito da ameaça alienígena do filme a um executivo da Universal, este o interrompeu, dizendo: “Onde está a ameaça nisso? Todos nós nos vendemos todos os dias”. Carpenter acabou usando essa frase no filme.
2. Trecho da fala de David Icke durante a conferência de lançamento de seu livro Human Race Get Off Your Knees: The Lion Sleeps No More. A conferência foi realizada no London’s Wembley Arena em 27 outubro de 2010 e se estendeu por quase 7 horas. Graças a Icke é que o filme execrado de Carpenter vem sendo redescoberto.
3. Ibid.
4. Icke, David. The Biggest Secret: The Book that Will Change the World, Arizona, Bridge of Love Publications, 1999, p.11.
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A Thousand And One (2023)
Direct by Woman A.V Rockwell
No mundo da crítica cinematográfica, existem certos filmes que deixam um impacto duradouro no público. A Thousand and One (2023) é um desses filmes. Dirigido pela um visionária A.V. Rockwell, este filme oferece uma narrativa única e instigante que ultrapassa os limites da narrativa cinematográfica.
A Thousand and One é um dos filmes mais impactantes de 2023. Já está sendo cotado como um pré-candidato ao Oscar 2024, minha torcida para Teyana Taylor como melhor atriz está cada vez mais intensa.
Desde o primeiro minuto, fui hipnotizado por sua atuação cativante. Taylor entregou uma performance soberba, mantendo-me intrigado e emocionalmente envolvido durante toda a projeção. Sua presença na tela é magnética e ela certamente merece todo o reconhecimento que está recebendo.
Além da atuação extraordinária de Taylor, A Thousand and One tem muitos outros pontos positivos. A história é interessante e consegue abordar várias facetas complexas da realidade, oferecendo uma reflexão profunda sobre diversos temas relevantes. A narrativa é envolvente e bem construída, mantendo o espectador vidrado do início ao fim.
Outro aspecto que me cativou nesse filme é a ambientação. A história se passa em Nova York no final dos anos 90 e início dos anos 2000, e Rockwells conseguiu capturar perfeitamente a vibe da época. As imagens são cuidadosamente trabalhadas, transmitindo a sensação de que o filme não apenas se passa nesse período específico, mas foi realmente gravado há duas décadas. A atenção aos detalhes é impressionante e contribui para a imersão completa na trama.
Além de tudo isso, A Thousand and One possui um dos posters mais lindos que já vi nos últimos anos. A arte é esteticamente deslumbrante e transmite perfeitamente a atmosfera do filme. É uma verdadeira obra de arte por si só.
A Thousand and One é um filme poderoso e impactante que merece toda a atenção e elogios que está recebendo. Com uma atuação incrível de Teyana Taylor, uma história envolvente e uma ambientação impecável, o filme se destaca como um dos favoritos para o próximo Oscar. Não vejo a hora de descobrir se minha torcida será recompensada e Teyana Taylor levará para casa o prêmio de melhor atriz.
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Network ou Rede de Intrigas
Network, ou Rede de Intrigas.
Quem assistiu este filme de 1976? Este foi um filme que me marcou, e nunca saiu da minha cabeça, pois à medida que o nosso mundo foi mudando eu fui identificando tudo que havia percebido. Para quem também leu 1984 de George Orwell sabe o que estou dizendo.
Vivemos um tempo onde o controle se intensifica a partir das telinhas, sejam TVs, ou Celulares. Vivemos a transição da mídia tradicional para os outsiders digitais.
Não é difícil relembrar a Idade Média, e vejo como quase nada mudou. A Igreja era a única dona da verdade, impondo a obediência pelo medo, ameaçando queimar quem cometesse a heresia de discordar da dos dogmas religiosos.
O tempo passou e os dogmas religiosos foram trocados pelos dogmas financeiros, e ideológicos. Mas o que não mudou é a luta pelo controle das mentes amedrontas por governos corruptos.
O que está bem claro perceber é como a tecnologia conseguiu transformar o antigo Coliseu, transportando-o para dentro dos nossos lares e por consequência dentro das nossas mentes. Já percebeu como temos disponível 100% do dia entretenimento? Jogos, filmes, podcasts, notícias etc. O que todo este conteúdo tem em comum? O DRAMA. O drama entretém seja na violência, nas partidas de futebol e outros esportes, sempre colocando o espectador de modo passivo tomando partido de um lado.
É um massacre intencional com o propósito de sempre reforçar a ideia da divisão. Nós e eles, bom e mau e certo e errado. Assim vamos construindo um mundo de inimigos em nossas mentes. Toda esta negatividade encontra em nosso subconsciente os mesmos registros que estão alojados há muito tempo.
Assim acontece um círculo vicioso de emanar negatividade, criando uma realidade caótica, que é percebida pela mente como algo externo, nos trazendo um sentimento de vivermos em um lugar injusto, violento e que culmina com a nossa morte.
Mas nada disso é real. Não morremos, mudamos a percepção da nossa existência.
Para manter a narrativa da “Nova Igreja” o termo heresia foi substituído por fake News. Por isso a tentativa de regular a internet. Faço uma pergunta: quem está acima do bem e do mal para dizer o que é verdade? Um partido político qualquer corrompido pelo dinheiro de interesses de algum grupo que controla a mídia?
Tão grave quanto a divisão é a distração nas redes sociais, treinando as mentes a ficarem 100% atentas a imagens ilusórias, levando as massas a alimentarem as fofocas mentais, xeretando a vida alheia que é compartilhada de forma também superficial.
O resultado é este, um mundo percebido de maneira frágil emocionalmente, fácil de ser controlado, pois como está completamente desconectado do coração, e do poder intuitivo. Assim estamos vulneráveis ao controle pelo medo. Só para esclarecer, o medo é o principal responsável por termos baixa defesa imunológica.
Somos seres originalmente muito criativos, mas quando delegamos o nosso poder como vejo acontecer, o sistema o usa para criar o caos. Este mecanismo de entendermos que tudo está aí fora nas telas, nos distancia da verdade. O caos não está aí fora, ele está dentro de cada um.
Mas quem consegue lidar com o seu próprio caos? Quem consegue entender que a sombra do mundo é projetada a partir do seu próprio medo?
Falo sem julgamento, falo com compaixão. A vida me deu a oportunidade de me relacionar com muitos amigos e conhecidos, e o que tenho visto é a desesperança, o medo, a depressão, embora muitas pessoas ainda insistam em criar uma máscara de felicidade, usando a vaidade como ferramenta. Isso se chama fuga.
Toda identificação com o medo provém da mente e do ego, portanto está pavimentando um caminho totalmente ilusório. Sabe o que isso significa?
Despertar será muito dolorido. Este tempo é uma dádiva, pois o caos que estamos vivendo é o último chamado para um mergulho na própria sombra.
Não sou religioso, mas duas frases bíblicas são muito pertinentes para este tempo. Procure saber sobre a parábola do Joio e do Trigo.
A outra é:Vigiai e orai”
O chamado é simples; pense com o coração e traduza com a mente. Este exercício irá te levar para uma percepção. Pare de resistir, pare de fugir, se entregue. Pare de alimentar o que morre, cultive o que é eterno.
Um abraço
Beto Pandiani.
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A sabedoria por trás da escolha de um filme
Recentemente descobri o porquê necessitamos escolher filmes tão cedo na vida e a importância dessa lição. Faz pouco tempo, foi agorinha mesmo! Vou explicar melhor, mas para entendermos, primeiro, vou precisar esmiuçar esse processo.
Para escolhermos um filme precisamos, primeiro, decidir qual dos streamings de vídeo vamos assinar ou pedir a um conhecido a "conta emprestada". Depois, selecionar a seção "filmes" e observar fixamente todas as imagens retangulares dispostas na tela. Ao decidir quais das artes chamam mais a atenção, lemos a sinopse e, caso despertem o interesse, apertamos o "play".
Também há quem leia resenhas ou peça dicas a amigos.
Porém, mesmo depois desse processo seletivo rigorosíssimos, ainda, sim, perdemos o interesse pelo filme. Os motivos são variados: a história demora para acontecer, o mocinho na verdade é o vilão ou, pior, simplesmente escolhemos um filme ruim. Ah, que decepção!
Mas, como lidamos com essa frustração? Deixamos o filme rodar enquanto mexemos nas redes sociais? Falamos mal do vídeo no Twitter? Procuramos por outro na plataforma? Ou escrevemos uma crônica no Tumblr?
Todas as respostas são válidas. Mas, a melhor opção é escolher outro filme. Se for necessário, mude de plataforma ou até mesmo de gênero. As chances de decidirmos por algo melhor na segunda vez são maiores. Por isso, hoje, entendi a necessidade de começarmos a escolher filmes o quanto antes, pois, a vida está cheia de filmes ruins!
#sabedoria#autoconhecimento#ensinamento#divertido#brazil#saopaulo#gay#meus textos#vida#carreira#profissional#minhaautoria#amor#relacionamento
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"Eles Não Podem Mais Esconder Isso" - A CURA ENERGÉTICA - GREGG BRADEN (traduzindo para Português).
Trecho da Transcrição do vídeo:
Quando temos um sentimento em nossos corações nós estamos criando ondas eletromagnéticas no interior de nossos corpos que se estendem além do nosso corpo para o mundo que nos rodeia e o quê ágil mais interessante é que as pesquisas mostram que aquelas ondas se estendem não apenas 1,2 metros, mas muitos muitos quilômetros além de um de nosso coração físico reside. Bom então agora nessa sala e essa sala está tendo um efeito sobre o que acontece muito além deixa difícil além destas paredes e você verá nesta tarde aqui quando muito se reúnem muitas pessoas dentro de um sentimento muitos corações se unem e criam um sentimento que pode mudar o mundo e você verá o quanto é mas é apenas mais um milagre e até que a ciência compreenda. Então ele não será mais um milagre e se tornará uma tecnologia é uma poderosa tecnologia interna de modo que o filme e esse filme foi criado em um hospital medicinales en un hospital se medicamento em beijing na china é um hospital diferente do que a gente está acostumado a conhecer e eu gosto daquele hospital e esse filme mostra uma mulher que foi diagnosticada tá com câncer em sua bexiga 13 polegadas de diâmetro de câncer em sua bexiga os médicos ocidentais disseram que nada podiam fazer e eles disseram nós não podemos ajudá-la. Bom então ela foi procurar uma clínica na china eles pensam de forma diferente e eles aplicam a tecnologia e a partir da sabedoria antiga o que é a mesma que a ciência que acabamos de ver. Então o que você vai ver é isso existem três praticantes, e três pessoas treinadas a sentir e somente o sentimento correto consentimento correto e precisão em seus corações eles criam sentimento é como se a mulher já estivesse saudável e eles criam sentimento como se a mulher já estivesse curada e agora nós vamos poder viver dentro de seu corpo é através de uma ultrassonografia através de ultrassom nós podemos ver dentro de seu corpo e podemos ver seu câncer desaparecer há 13 minutos e na presença da linguagem que cura e isso faz sentido para vocês o que está fazendo sentido gostaria de ver e então o que vocês vão ver é uma mulher já está acordada ele está consciente e ela não está anestesiada e ela acredita no processo ela acredita no que está acontecendo e a três profissionais o que são treinados para corrigir o sentimento no corpo dela é como se ela já estivesse curada, bom e depois na tela do computador e nós veremos duas imagens é uma imagem é antes da cura mostra em outra imagem em tempo real para que possamos ver a cura acontecendo, e enquanto a cura está acontecendo vocês vão ver os praticantes entoando uma palavra e eu quero que vocês saibam que não há mágica na palavra. Poderia ser qualquer palavra é mas esta palavra é a palavra que eles escolheram o que reforça o sentimento que trazem para eles o sentimento e em que eles concordem que a palavra que cria a sensação para eles. Bom mas poderia ser outra palavra e eu quero que vocês saibam disso e por isso estou explicando isso agora. Vejam e ouçam o restante do vídeo....
#youtube#conhecimento#sabedoria#ciencia#metafísica#frequencia#vibração#poderdamente#sairdailusão#discernir#pensamentos#emoções#cura#despertar#consciencia#gregg braden
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Programas e/ou Aplicativos para PNEs (Pessoas com Necessidades Especiais) e PCDs (Pessoas com Deficiências)
Be my Eyes (Seja Meus Olhos)
O aplicativo Be My Eyes é voltado para pessoas com deficiência visual e funciona como um sistema de câmera no qual se conecta com voluntários. A plataforma permite que, por meio da fala e da imagem, problemas como a identificação de locais, fotos, placas ou data de validade de um produto, sejam resolvidos facilmente.
Guia de Rodas
O aplicativo Guia de Rodas, desenvolvido pela startup brasileira de mesmo nome, mapeia lugares com boa estrutura para locomoção de cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Por meio de avaliações de usuários cadastrados, o app avalia o grau de acessibilidade de estabelecimentos de todo o mundo. Pessoas com e sem deficiência podem avaliar e compartilhar informações.
HandTalk
Por meio de inteligência artificial, o aplicativo HandTalk promove a inclusão de pessoas surdas. A plataforma traduz automaticamente textos e áudios em português para a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e para a Língua Americana de Sinais (ASL). A ferramenta usa um avatar digital, o personagem chamado Hugo, para desenvolver os gestos e facilitar a comunicação com pessoas surdas ou com dificuldade auditiva.
TelepatiX
Pessoas com limitações de movimento e de fala, como pacientes de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) e de Paralisia Cerebral ou sequelas de Acidente Vascular Cerebral (AVC) podem usar o TelepatiX para se comunicar. A plataforma oferece um alfabeto que é percorrido por uma varredura sequencial de linhas e colunas. O usuário pode selecionar cada linha e coluna simplesmente tocando em qualquer parte da tela, mesmo tendo o menor e mais impreciso movimento. Para acelerar a escrita, o TelepatiX vai tentando “adivinhar” as palavras a cada letra escolhida, e também aprende o vocabulário frequente do usuário, completando suas frases mais usadas.
WhatsCine
O aplicativo permite que as pessoas cegas escutem a audiodescrição do filme sem interferir com o áudio de outros espectadores. Permite aos surdos ver legendas e linguagem gestual através de óculos especiais, ou em seu smartphone. Graças a esta possibilidade, é incentivada a inclusão, o lazer compartilhado e o acesso para todos para a igualdade de cultura.
Expressia
O aplicativo auxilia no tratamento de pessoas com deficiências, síndromes, autismo ou déficits diversos (Autismo, Paralisia Cerebral, Trissomia 21, dentre outras) com a utilização de pranchas de comunicação (para a comunicação alternativa) e estimulação cognitiva. Com a utilização de imagens, sons, letras e outros recursos audiovisuais para atrair a atenção dos pacientes, o Expressia destaca-se pela acessibilidade e personalização das tarefas e pranchas através de uma interface simples e intuitiva.
Copyright © 2023 - by Debbie Matt
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I was going to translate each of my tags, but I thought better of it.
Have fun discovering where each tag takes you !
But I already warn you that the tags are not revised and changes will occur soon...
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🔱 Om Namo Bhagavathe Sri ArunachalaRamanaya 🔱
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A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Seis - O Caminho da Montanha: Julho - Agosto de 2013 – Excerto
Nota de 8 de Janeiro de 1978
🕉️
Sadhu Om: Bhagavan começa o versículo treze de Ulladu Ναrpadu dizendo: 'O Ser, que é conhecimento abundante [jñānα], sozinho é real; conhecimento que é múltiplo [isto é, conhecimento da multiplicidade] é ignorância [ajñāna]'. O Auto-conhecimento [o conhecimento do Ser] brilha como 'sou'. A multiplicidade aqui inclui o mundo, Deus e o ego. Como nada existe a menos que seja conhecido (experimentado), o nosso conhecimento da multiplicidade é a própria existência dessa multiplicidade.
Ele então continua o mesmo versículo dizendo: 'Mesmo [essa] ignorância, que é irreal, não existe separada do ser, que é conhecimento. Todos os muitos ornamentos são irreais; digamos, eles existem separados do ouro, que é real?' Ou seja, mesmo o conhecimento e existência da multiplicidade não podem existir separados ou independentes de 'eu sou'. A multiplicidade é como a variedade de ornamentos de ouro, e 'eu sou' é como o ouro, a sua substância. Assim como um ourives vê apenas o ouro, o jñāni vê apenas 'eu sou', que é jñāna. Quando um jñāni diz que o mundo é irreal, ele quer dizer que a multiplicidade é sempre não-existente, e quando ele diz que o mundo é real, ele quer dizer que apenas 'eu sou' existe.
As religiões tentam transformar Deus, que é uma terceira pessoa, em uma segunda pessoa para que ele possa ser conhecido diretamente [sākshat], mas mesmo a segunda pessoa é conhecida apena indiretamente por meio da primeira pessoa. Quando a luz do 'eu sou' passa através do filme das nossas vāsanās, ela aparece em duas formas: como o vidente (a primeira pessoa) e o visto (a segunda e a terceira pessoas). A primeira pessoa, 'eu sou fulano de tal', é uma das expansões das vāsanās — isto é, é uma das imagens (um nome e forma) projetadas na tela do ser pela luz da consciência. É a primeira vāsanā, a raiz de todos as outras vāsanās.
Em Tâmil, a primeira pessoa é chamada de tanmai-y-idam, que significa literalmente o 'lugar da individualidade', porque cada uma das três pessoas gramaticais é considerada um 'lugar' [idam]. A segunda pessoa é chamada munnilai-y-idam, o 'lugar que fica na frente', e a terceira pessoa é chamada padarkkai-y-idam, o 'lugar que se espalha'. Portanto, Bhagavan está a falar desses três 'lugares' quando diz no versículo quatorze de Ulladu Narpadu:
Se a primeira pessoa [tanmai] [1] existir, a segunda e a terceira pessoas [munnilai-padarkkaigal] [2] existirão. Se a primeira pessoa deixa de existir [por causa de] se investigar a verdade da primeira pessoa, a segunda e a terceira pessoa chegam ao fim, e tanmai [o verdadeiro 'eu'], que brilha como um [não dividido pela aparência das três pessoas ou 'lugares' aparentemente separados], sozinho é o nosso estado [verdadeiro], que é o ser.
[1] Primeira pessoa: o ego ou sujeito, “eu”, chamada “eu sou o corpo” [2] Segunda e terceira pessoas: os objetos, “você”, “ele”, “ela”, “isto”, “isso ” e assim por diante.
Portanto 'eu sou' é o verdadeiro tanmai, e 'eu sou fulano de tal' é um ladrão, uma segunda pessoa colocando-se como se fosse a primeira pessoa ou tanmai. O verdadeiro conhecimento [jñāna] é alcançado somente quando o corpo e a pessoa que foram considerados como 'eu', a primeira pessoa, são reconhecidos como segundas pessoas, coisas que não são 'eu'.
Um ponto importante a ser notado aqui neste versículo é que Bhagavan não diz que esta falsa primeira pessoa, o ego, realmente existe, mas apenas diz condicionalmente: 'Se a primeira pessoa existe...'. Na verdade, ele nunca aceitou a sua existência.
Até chegarem a Bhagavan, as pessoas geralmente acreditam que o ser será experimentado se elas se livrarem de todos os pensamentos, que são segundas ou terceiras pessoas. Eles não compreendem que a primeira pessoa, que é a raiz de todos os pensamentos, também deve ir. É por isso que quando algumas pessoas me perguntam qual é a minha experiência, digo que não tenho nenhuma experiência, porque na ausência de um experimentador não pode haver experiência.
Fotografias de Sri Ramana Maharshi
#Bhagavan Sri Ramana Maharshi#Arunachala#Sadhu Om#Michael James#a importância suprema da auto-atenção#UN v.13#UN v.14#o ego ou sujeito eu#primeira pessoa#segunda e terceira pessoa#primeira pessoa-primeiro lugar#os objectos você ele ela isto isso#ideia-'eu-sou-o-corpo'#multiplicidade#inquirição#Auto-Inquirição#Auto-investigação#atma-vichara#quem sou eu?#unidade#unicidade#sphurana 'Eu-Eu'
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