#irrealidade do mundo
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shinymoonbird · 2 years ago
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🔱  Om Namo Bhagavathe Sri ArunachalaRamanaya   🔱  
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A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Cinco - O Caminho da Montanha: Abril-Junho de 2013 - Excerto
Anotação de 5 de Janeiro 1978
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Sadhu Om:   Se o 'Eu' for considerado uma forma, o mundo e Deus também serão experimentados como formas (Ulladu Narpadu verso quatro). Mesmo a concepção de um Deus 'sem forma' é uma forma ou imagem mental. Nirguna dhyana ou adoração sem forma a Deus é um esforço fútil, como uma pessoa esquadrinhando o horizonte para tocar no espaço que tudo permeia (Sri Arunāchala Ashtakam verso três).
A realidade não pode ser encontrada pela meditação, que é prestar atenção à mente e suas imagens. Só pode ser encontrada pela não-meditação, que é a auto-atenção. No entanto, Bhagavan disse que não devemos pensar que a adoração sαgunα [adoração de Deus como uma forma] é inútil. Devemos praticar quer a adoração sαgunα quer a auto-atenção..
No verso quatro de Ulladu Narpadu Bhagavan pergunta: "Pode o que é visto ser diferente do olho [que o vê]?" Ou seja, a natureza do que é experimentado não pode ser diferente da natureza do que o experimenta. Portanto, a aparência do mundo e de Deus depende da aparência do vidente, 'eu', e suas formas dependem da forma do vidente.
'Olho' também é usado em Tâmil para significar jñāna [conhecimento ou consciência], então o 'olho interminável [ilimitado ou infinito]' é o ser, que — sendo ilimitado e sem forma — pode ver apenas o ilimitado e o sem-forma. Portanto, o ser nunca pode ver nenhum nome ou forma, nem nada além de si mesmo. Ele experimenta apenas a auto-consciência sem forma, 'Eu sou'.
Isso é expresso por Bhagavan no verso vinte e sete do Sri Arunāchala Aksharamanamalai: "Ó Arunāchala, sol de raios brilhantes que engole tudo [toda a aparência do universo] ..." (ver também Sri Arunāchala Pancharatnam verso 1) . Isto é, à luz da auto-consciência pura, que é Arunāchala, o ego-'eu', o mundo e Deus desaparecerão.
Quando há consciência do corpo, há consciência do mundo. Se nenhum dos cinco invólucros fosse experimentado como 'eu', nem o mundo nem Deus poderiam ser vistos (Ulladu Narpadu verso cinco). O mundo e Deus são, portanto, criados pela nossa identificação errada de um corpo como sendo 'eu'. Portanto, o criador do mundo e de Deus é apenas o 'eu' que se confunde com sendo um corpo, então devemos investigar 'quem é este 'eu'? A partir disto, podemos inferir que o mundo e Deus são tão reais quanto a ideia 'eu sou este corpo', e uma vez que essa identificação com o corpo é irreal, também o são este mundo e Deus.
Como deverão ser apagadas as vāsanās [propensões ou disposições mentais]? Agora consideramos essas vāsanās como 'eu' ou 'meu'. Este corpo grosseiro é em si uma expansão delas. No sono, não experimentamos nenhuma delas, então assumimos que elas permanecem em forma de semente e, para explicar a aparente ignorância do sono (que existe apenas na visão da nossa mente desperta), postulamos um corpo causal, cuja forma é concebida como a soma total de todas as vāsanās. Este corpo causal parece velar ou obscurecer a nossa auto-consciência pura e, portanto, é consciente apenas de um estado de ignorância e escuridão.
No entanto, praticando a auto-atenção no estado de vigília, nos tornaremos mais claramente conscientes da nossa auto-consciência, apesar da ação das nossas vāsanās, e assim estaremos conscientes disso mesmo durante o sono. As vāsanās serão então vistas como sombras criadas pela luz fraca da nossa mente, que é um reflexo da luz brilhante da auto-consciência.
Enquanto atendermos às vāsanās e seus produtos (os nossos pensamentos e desejos e os objetos do mundo), continuaremos a tomá-las como 'eu' ou 'meu' e, portanto, a sermos limitados por elas. No entanto, se ignorarmos as nossas vāsanās e, em vez disso, atendermos apenas ao 'eu', nós as destruiremos — ou seja, exporemos a sua não-existência.
Não devemos desanimar com a força das nossas vāsanās e com o seu jogo aparentemente interminável. Devemos lembrar que elas aparecem porque Eu sou, mas não vêm incomodar-nos durante o sono, embora continuemos a existir então. Portanto, Eu sou real e as vāsanās são irreais. Com esta forte convicção, devemos ser corajosos e permanecer desinteressados das nossas vāsanās e, portanto, devemos manter a auto-atenção imperturbável.
Bhagavan deu-nos a definição seguinte de realidade: somente aquilo que é eterno, imutável e auto-consciente é real. [Portanto, nada além de 'Eu' é real, porque todo o resto é transitório, mutável e conhecido não por si mesmo, mas apenas por 'Eu'.]
Quando aceitamos a existência do mundo que vemos, devemos aceitar a existência de um poder – que podemos chamar de Deus – que é responsável por ele e por ordenar o nosso prārabdha, que é tudo o que devemos experimentar neste mundo. Como Bhagavan diz no verso um de Upadesa Undiyar:
O fruto do karma é ordenado por Deus. Poderá o karma ser Deus, visto que o karma é jada [desprovido de consciência]?
No entanto, porque Deus não aparece como um objeto percebido pelos cinco sentidos, dizemos que não acreditamos nele. É como dizer que vemos as imagens na tela do cinema, mas não vemos a luz que as ilumina. O mundo são essas imagens, e Deus é a luz auto-consciente, 'Eu sou', que torna possível a aparência do mundo e o funcionamento do karma.
O mundo não existe separado do corpo ou da mente, como diz Bhagavan nos versos cinco e seis de Ulladu Narpadu. O mundo é meramente uma expansão da mente projetada através dos cinco sentidos do corpo. A imagem-do-mundo é projetada na tela que é a mente; é iluminado pela mente; e é visto pela mente. Portanto, uma vez que esta mente nada mais é do que o ser, no verso um de Ulladu Narpadu Bhagavan diz:
[...]  O filme com nomes e formas [o mundo], aquele que [o] vê, a tela da qual [ele] depende, e a luz que tudo impregna [da consciência que o ilumina]  —  tudo isso é ele [a ‘coisa primeva’ ou base, que é o ser.
Confundir um corpo, que é uma das imagens, como sendo 'eu', e assim sentir que o mundo, que é todas as outras imagens, é diferente e está fora de 'eu', é uma delusão (māyā). Sem esta delusão, 'eu sou este corpo', nenhuma imagem-de-mundo seria vista. Porque assim limitamos o 'Eu', pensando que ele está dentro de um corpo, surgem os conceitos de 'dentro' e 'fora'.
Enquanto a delusão 'eu sou este corpo' for experimentada como real, o mundo também será experimentado como real. Portanto, a única maneira de experimentar a irrealidade e a não-existência do mundo é investigar este sentimento 'eu sou o corpo'. Quando fizermos isso, ele desaparecerá e não seremos mais perturbados pela falsa aparência deste mundo.
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Arunachala - Fotografia de Markus Horlacher
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esuemmanuel · 1 year ago
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A diario se me recuerda de alguna manera lo extraño que soy para este mundo; lo diferente, lo único, lo ajeno. Cada día el universo me hace abrir los ojos con dolor y sorpresa ante la realidad de lo que es ser un ser humano; ese ente material, sujeto a la tangilibilidad y propenso a las leyes universales de la física. Me duele ¿sabes? Me duele lo que me hace ver la realidad. Me duele darme cuenta de lo raro que soy. Me duele tener el mal de la imaginación, del sentimiento, de la emoción... Me duele amar lo intangible y trabajar para traerlo al papel en la palabra escrita. Me duele tener presente que soy más que un pedazo de carne que se mueve, que piensa, que respira... ¿Que por qué me duele? ¡Porque no hay nadie como yo! ¡No hay nadie, puta madre, como yo! No hay nadie que cierre los ojos y busque ver el alma... No hay nadie que abra las manos y se entregue ciegamente a la palabra... No hay nadie que olvide su nombre, su cuerpo, su apellido, su casa para perderse en la plenitud de lo incorpóreo, en eso que sólo puede ser visto con los ojos del espíritu... ¡No, no hay nadie, carajo! Estoy solo en este mundo... He estado solo desde que nací, porque nací enfermo... Nací enfermo de luna, de aire, de éter, de sueños, de imaginación y de irrealidad. ¡Me duele! ¡Oh, me duele! Y nadie, claro que nadie, lo va a poder entender, porque no son yo... No tienen en los ojos las nubes del cielo ni en las manos las plumas de las aves... No tienen en el pecho el latido de una fuente que no deja de verterse en agua... No tienen en el plexo el fuego del mañana, de ese sol que arde buscando quemar con sus rayos la oscuridad que me castra... Me duele ser un alma que no sabe ser un cuerpo, que no sabe ser un nombre, que no entiende de necesidades físicas ni materiales... No hay día que el mundo no me lo recuerde y me haga sentir un alienígena... He querido aprender a ser humano, pero, fallo... Siempre fallo... Porque mi alma no fue hecha para este mundo y eso, carajo, duele aceptarlo.
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Every day I am reminded in some way of how strange I am to this world; how different, how unique, how alien. Every day the universe makes me open my eyes with pain and surprise at the reality of what it is to be a human being; that material entity, subject to tangibility and prone to the universal laws of physics. It hurts me, you know? It hurts me what makes me see reality. It hurts me to realize how rare I am. It hurts me to have the evil of imagination, of feeling, of emotion... It hurts me to love the intangible and to work to bring it to paper in the written word. It hurts me to keep in mind that I am more than a piece of flesh that moves, that thinks, that breathes, because there is no one like me! There is no one, motherfucker, like me! There is no one who closes his eyes and looks for the soul… There is no one who opens his hands and gives himself blindly to the word… There is no one who forgets his name, his body, his surname, his home to lose himself in the fullness of the incorporeal, in that which can only be seen with the eyes of the spirit… No, there is no one, damn it! I am alone in this world… I have been alone since I was born, because I was born sick…. I was born sick of moon, of air, of ether, of dreams, of imagination and of unreality. It hurts me! Oh, it hurts me! And nobody, of course nobody, will be able to understand it, because they are not me…. They do not have in their eyes the clouds of the sky, nor in their hands the feathers of birds…. They do not have in their chest the beat of a fountain that never stops pouring water…. They do not have in the plexus the fire of tomorrow, of that sun that burns seeking to burn with its rays the darkness that castrates me…. It hurts me to be a soul that does not know how to be a body, that does not know how to be a name, that does not understand physical or material needs… There is not a day that the world does not remind me of it and makes me feel like an alien… I have wanted to learn to be human, but, I fail… I always fail… Because my soul was not made for this world and that, damn, it hurts to accept it.
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alasdepaloma · 1 year ago
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Carta al koala:
Tomaste asiento sobre la pila de libros —favoritos míos—, abriste uno y comenzaste a leer. Fue difícil para ti comprender mi mundo, lo sé. Rara soy y así nací. En alguna etapa anterior de mi desarrollo pude haber rechazado ciertos rasgos de mi personalidad: mi inclinación a la soledad, a no hacerme de amigos, a mi ansiedad social, a mi mutismo selectivo, a mi hipersensibilidad, a mis crisis repentinas de llanto… A inclinarme hacia la fantasía lejos de ser concreta y real y hacer de la irrealidad mi vida, enamorándome aquí y allá de la poesía, de las letras, de las novelas e historias románticas. Hoy no sucede eso ya. Han sido cuarenta y dos largos años —la mayor parte del tiempo caminando de la mano de la soledad— conociendo a esta loca alma que le da vida a mi cuerpo, ¿y sabes? Finalmente he aceptado quién soy. Me amo así. Luego vinieron las duras enfermedades, tener que dejar ir anhelos, tener que soltar una y otra vez a una mujer que ya había aprendido la lección y necesitaba madurar en base a aquellas. A diario me enseñó la vida la conciencia de la impermanencia. Día con día se encargó de entrenarme en el arte de observar con la mirada de lo finito… Y dolió bastante. Luego llegaste tú y me observaste con esa mirada embriagada de paz, ¿si sabes que jamás volveré a encontrarme con una mirada así? ¿Si sabes que a pesar de todo, de lo áspero que ha sido el camino, de que la vida se aferró a mantenernos distanciados y de que en todas tus decisiones te priorizaste más que a nuestra relación, yo te amo? Y te amo con un amor que agradezco estar viviendo. No es un amor común, incluso yo lo estoy conociendo a penas y con él me estoy conociendo yo misma y a esa fuerza interior de la que estoy hecha. Este amor que te guardo, koala, no es de este mundo. Es el amor de la galaxia que tiñe de colores a su oscuro fondo. Es el amor del sol que le da abrigo a la flor. Es el amor del infante que corre hacia el tronco del árbol cuya fuerza le hace imaginar la energía del padre que jamás conoció. Sí. Así te amo y eso es algo que no tengo intención de negar aún cuando observe tu distanciamiento, tu indiferencia, y tu poco ánimo de luchar por algo que nos costó bastante encontrar. Puede lastimarme, sí, esa acción que de repente tomaste, el poco interés por volver a hablar conmigo y escuchar cómo es que me estaba sintiendo y así mismo abrirte tú a platicarme sobre tus sentimientos, sobre tus anhelos, sobre el amor que conjugábamos juntos y de repente dejamos de hacerlo. Sí, me gusta conjugar a diario el amor, y si yo veo que un día tú lo conjugas conmigo y al día siguiente ya no, me embarga la incertidumbre y el desasosiego. La relación de pareja, siempre te dije, es para tejer alas, para sanar, para escuchar sobre todo esas cosas que no nos gusta oír pero que son necesarias de comentar a fondo pues gracias a ellas la relación se fortalece. Eso creo. Sin embargo vi cosas que me rasgaron más que fortalecerme. No se lleva a cuestas un pasado cuando ya estás iniciando un nuevo camino. Cargas aún con un pretérito y con una gran responsabilidad encima de ti. Has perdido el enfoque de tu felicidad. Estás sobre explotando a tu alma. Me duele verlo. Me duele saberlo y sé que aunque te lo diga, no lo entenderás, te molestarás y continuarás dándote a todos olvidando lo esencial: tu propia plenitud. Y en ese olvido me vas olvidando a mí, y en ese olvido vas olvidando lo nuestro, y en ese olvido poco a poco nuestra magia se va tiñendo de realidad. Una realidad que me ha costado mucho aceptar. Una realidad que duele bastante al alma pues te amo y no por ello dejaré de amarte. Sin embargo siento que ya no puedo resistir a seguir esperanzada a un tiempo que tal vez jamás llegue, aunque lo anhele como jamás anhelé nada con nadie, pues eres el amor de mi vida y eso también lo sabes. ¿Cuántas veces has tecleado la fecha de ella en cada compra que haces? Quiero pensar que aún no la olvidas y es por eso que te aferras tanto a tu retoño y a esa vida que hubiera sido increíble seguir viviendo, vida que se esfumó cuando me conociste a mí. Y te amo aún así.
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belisaurie · 1 year ago
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Aturdido por dos nostalgias enfrentadas como dos espejos, perdió su maravilloso sentido de la irrealidad, hasta que terminó por recomendarles a todos que se fueran de Macondo, que olvidaran todo cuanto él les había enseñado del mundo y del corazón humano, que se cagaran en Horacio, y que en cualquier lugar en que estuvieran recordaran siempre que el pasado era mentira, que la memoria no tenía caminos de regreso, que toda primavera antigua era irrecuperable, y que el amor más desatinado y tenaz era de todos modos una verdad efímera.
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dinonisiusrex · 1 year ago
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Dinonisius_Rex entre a realidade e a irrealidade, pelo mundo paralelo do mundo real . -@-
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claudioiglesias · 11 months ago
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Punto de vista Priscilla
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Sofia Coppola debe ser de las pocas personas mayores que tiene fe en los jóvenes. Y en un momento de relativa disociación generacional como el actual, esa fe no menguó. Al contrario. Eso puede ser bueno para lxs jóvenes, pero sobre todo es bueno para el cine. Priscilla, contra los críticos de diarios como The Guardian que salieron a criticarla, es la historia del cine por una preteen. Es la historia de un punto de vista, atravesado por youtube, el streaming y el abanico de géneros de entretenimiento / relax con el que lxs niñxs, adolescentes y jóvenes del mundo convirtieron estas plataformas (incluida Spotify) en espacios de arteterapia mezclados con comedia. 
Desde el comienzo, la película le da un protagonismo al ruido y a planos muy cortos de papeles y material de librería (cartas de fan, recortes, folletos, tarjetas, tickets, etc). Las escenas donde los personajes hablan en un espacio con ruido de fondo parecen ASMR dramatizado. Siempre hay algo para escuchar: mics con mucha estática, puertas de Cadillac que se cierran en una cascada de sonido y Elvis y Priscilla que viven hablándose en susurros. El personaje de Cailee Spaeny se presenta en cámara delineándose los ojos, y después la vemos maquillándose y arreglándose el pelo una y otra vez. Como si quisiera estar más cerca de los videos de maquillaje de hoy que de alguna sociología de la belleza de la mujer de 1950. 
Priscilla no es igual a otras películas de Coppola porque en las otras, la figura adolescente sobre todo era observada. En esta su punto de vista es lo principal. Pero no es solo la historia de una chica y su vida: en el medio está el cine, eso que en la película es determinante pero un poco lejos del ámbito de Priscilla. (El cine, más que la música, es lo que Elvis se va a hacer cuando sube al micro con los compañeros de banda y deja la casa por largos períodos.)
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RUIDO O NADA
Cuando llega a Estados Unidos a visitar a su novio por un tiempo corto, Priscilla toma unas pastillas que la hacen dormir dos días. Al despertarse, lo primero que piensa es: “¡ahora tengo dos días menos de viaje!”. Es la mente ilusionada de una chica, y también es la mezcla de laguna conceptual y esperanza que Coppola tiene depositada en lxs jóvenes. Pero el de Coppola no es un optimismo irónico, como el de muchos comentaristas y pundits que dan la nota con un diagnóstico positivo sobre la economía o la política, en un panorama de ideas desesperanzadas. La ilusión que Coppola encuentra en lxs adolescentes está relacionada con el desentendimiento y la prescidencia de una situación englobante. Es la ilusión por lo indefinible, por lo latente, los huecos de irrealidad en la realidad. En la vida de Priscilla todo es fugacidad y fragmento. La historia de su matrimonio es una sucesión de momentos sueltos. Un logro sutil de la película es traducir este argumento a una serie de planos con mucho espíritu. Priscilla es fiel a las obsesiones de su directora, más que a cualquier situación de la vida real.  
Las escenas en las que la protagonista da vueltas en Graceland, como tantos chicos que tienen que pasar un rato en una casa ajena, son una experiencia de la disonancia mucho más fuerte que las presumibles escenas de gritos, golpes y dramatismo que le darían relato a una biopic normal. (Cuando Elvis le tira una silla a Priscilla, la silla pega en una pared que de casualidad tiene una preparación acústica, que suaviza el golpe.) Pero eso también da punto de vista: porque toda la película deambula, como su protagonista. Y eso es lo que los críticos no perdonaron: la falta de relato. Que no es una biopic. Que el personaje no tiene “profundidad”. Es una película de ocio, de estética, donde vemos personas que se divierten, que pasan el rato en un parque de diversiones o jugando al pool, y una chica que deambula por su propio papel. 
El dilema es ese: me entrego a la personalidad (a la neurosis, a la pregunta por lo que unx es, al contenido) o me entrego a la estética (a las escenas de ocio, al ruido, al tacto, y al espacio.)
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annelourenco · 1 year ago
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Pássaros da Morte.
Eles sempre gostaram de me observar. Desde que era criança costumam vigiar os meus passos, cronometrar minha existência. Espiando minha vida através das asas negras, e usando de sua beleza etérea para me hipnotizar; me fazendo olhar para os céus como se a qualquer momento fossem sobrevoar minha mente, e me fazer sentir alguma coisa além do vazio que ecoa junto com o bater silencioso de suas asas.
Porém eles nunca chegam perto o suficiente, não importa o quanto deseje isso.
Vão e voltam como ondas do mar e a cada volta se aproximam um pouco mais. Mas Nunca
Perto
O suficiente.
Diante disso me vejo deitada no chão, com as costas pressionadas contra a cerâmica fria.
As sombras dos Pássaros refletem no meu corpo, fazendo o sol se tornar um borrão, que vez ou outra cega meus olhos, me impedindo de vê-los com clareza. Poderiam ser confundidos com anjos que descem dos céus para buscar as almas há muito tempo perdidas; a luz no fim do túnel que guia aqueles que precisam de descanso para a vida eterna.
Ou apenas Ceifadores que arrastam suas vítimas em direção ao Inferno.
Os vejo como uma junção de ambos.
O bem e o mal juntos
formando uma instância
de equilíbrio
que apenas pode resultar
na explosão do caos.
É mágico e cruel.
Como se perder no universo do seu livro favorito, e depois de tanto saborear, precisar dizer adeus, deixando um gosto amargo na boca ao perceber que a realidade de seu mundo é tão decepcionante quanto a própria vida.
É a última tentativa.
Me fiz essa promessa,
depois de tentar
tantas outras vezes.
É a última tentativa
de tentar alcança-los.
A dor que sentia começa a desaparecer, é apenas um incômodo distante; tão longe que minha visão se torna turva, e os pássaros desaparecem e reaparecem em um piscar de olhos. São manchas sem forma nos céus. Meus pensamentos escorrem pelo meu pulso, sujando o chão de vermelho vibrante. Pela primeira vez, consigo sentir a vida pulsando dentro de mim. Como um farol que guia o navio em segurança. Tentando permanecer por mais tempo, afastando os Pássaros inimigos que mesmo assim, teimam em continuar longe.
O que estão esperando? Será que ainda não perceberam que é o que desejo?
Continuam voando, mas não se aproximam.
A Morte sempre gostou
de se esconder de mim.
E agora não parece
ser diferente.
Um zumbido constante
corta os meus ouvidos.
As batidas no meu peito
se tornam mais lentas.
Tudo fica devagar...
Sinto a calmaria
antes da tempestade.
E me preparo para
o momento seguinte
em que direi adeus a toda
a existência e abraçarei
o outro lado sem nenhum
remorso.
Mas a Morte não me abençoa com seu beijo.
Entao continuo ali, sentindo a inércia da irrealidade; presa entre dois mundos e sem pertencer a nenhum deles.
Autora: Anne Lourenço.
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weeklydalo · 1 year ago
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Van Gogh era daltônico?
Ooi bests! Como vocês estão? Eu estou muito bem, obrigada por perguntarem. ;)
Enfim, hoje eu queria trazer uma indicação de turismo e experiência para vocês. Mas acabou que no fim vai ser mais sobre uma curiosidade muito mais interessante (que eu achei por acaso).
Um dos (muitos) lugares que tenho vontade de conhecer é Paris. As ruas, os monumentos, a música, a culinária, as luzes, a arte e principalmente a magia. Dentro de Paris, existe a Exposição imersiva de Van Gogh, no Atelier des Lumières em Paris. É lindo! É uma galeria enorme onde eles projetam as obras de Van Gogh nas paredes, chão e teto. A intenção é fazer com que as pessoas realmente entrem no mundo do pintor, o mundo interior emocional, caótico e poético. Vou deixar um link no final do post de uma pasta no meu pinterest, com dezenas de fotos e vídeos do lugar para vocês  darem uma olhada. Tenho certeza que vão amar assim como eu.
Quando eu comecei a pesquisar mais sobre o lugar, acabei pesquisando mais sobre o artista, obviamente. E sempre admirei as pinturas, mas não sabia muito sobre Van Gogh, além do que todo muito sabe, sua orelha cortada. Mas uma das coisas mais interessantes que acabei descobrindo foi que o pintor era portador de discromatopsia. Sabia que Van Gogh era daltônico?
Considerando a forma como utilizava as cores em suas obras, realmente parece uma maluquice alguém afirmar vque Van Gogh era daltônico, mas segundo o especialista em visão Kazunori Asada, parte da “desordem” e da irrealidade das pinturas, não aparecem mais se as cores vermelho e verde forem mais suavizadas.
De acordo com o especialista, ele viu que diversas obras do holândes possuíam mudanças sutis ao serem vistas a partir de um “filtro” que simulava o daltonismo. Essas “mudanças” faziam com que a obra fizessem mais sentido visualmente. Asada chegou até a comentar em seu blog que por mais que algumas cores mais intensas fossem utilizadas, algumas linhas de diferentes tons que estavam presentes um ao lado do outro, ou apenas um ponto estava por ali, assim que o filtro era ativado, essas diferenças desapareciam. E é aí a obra se tornava mais “modelada” visualmente. 
É claro que isso não se passa de uma suposição, e essa teoria também não altera a beleza da obras vistas sem a percepção de uma pessoa portadora de discromatopsia. Mas, não dá para negar,  as imagens realmente ficam mais nítidas quando são comparadas. 
E você best, acha que a discromatopsia teve influência nas obras de Van Gogh? Dá uma olhadinha nas imagens comparadas aqui embaixo, quero saber o que você acha. 😉
E se alguém já foi na exposição em Paris, me conta tudo aqui também. Poooor favor! 💗💗💗
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Pasta no pinterest: https://pin.it/3DxmGeG 
Obras comparadas com o filtro: https://drive.google.com/drive/folders/1GKYxL0UfcVXIVGX3spYU7ocCIyI6PWr5?usp=sharing
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gralhando · 1 year ago
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Noções do nosso mundo - #
     O frio chegou e estou sentindo as coisas irreais. O país, assim como o mundo, veio crescendo em irrealidade por décadas. Agora já se encontra numa fase sem volta. Se houver uma volta, ou uma reação contrária, não sei, talvez é possível um espaçamento temporário, um respiro, mas no geral já passou do ponto de volta.
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blogdeadriansanchez · 1 year ago
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Una antigua, nueva forma de contar historias
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Una bonita tarde del 2014 fuí al teatro, con mi abuela por primera vez. Ya llevaba años viendo películas (de hecho es lo que más hacía) y leyendo libros, pero todavía no había experimentado lo que para mí era el matrimonio perfecto entre las dos. Una manera de, aún viendo a los actores físicamente, mi cabeza aún tenía la oportunidad de imaginar, al igual que en un libro (ya que los personajes estaban viviendo cosas que yo no podía ver) y de disfrutar de las interpretaciones.
Escuchando esta "Obra de teatro oída" he tenido la misma experiencia que aquella tarde en los teatros del canal. Me he quedado ensimismado, mirando a una pared mientras mi mente se iba a lugares extraños, increíbles pero al mismo tiempo increíblemente verosímiles. Tras esta escucha me creo realmente que el fin del mundo ocurrirá en el 2062, o por lo menos me lo creo en el espacio de tiempo en el que me pongo los cascos, me tumbo en la tumbona de mi casa y me dejo fluir por el universo que Julio Rojas ha escrito y Nestor Cantillana y Antonia Zegers han llevado a la luz.
Me encanta la manera en la que esta historia te hace creer en la irrealidad, primero te habla de un futuro distante en el que todo cae, y luego te trae al pasado en la segunda temporada para hablarte de nuestro mismo presente, recordándonos como una pandemia mundial hacía muy poco tiempo parecía igual de inverosímil como la idea que se nos presenta en #caso63.
Yo personalmente soy guionista y cada vez que escribo me tengo que recordar constantemente que no puedo resolver mis conflictos únicamente mediante el dialogo, pues bien, esta seria hace exactamente eso, igual es por la excelente banda sonora, igual es por los efectos de sonidos extra-diegeticos para crear atmosfera o igual es por la excelente actuación de voz, no lo sé pero de alguna manera u otra... es perfecto, y estoy enganchado.
Si cabía alguna duda, lo recomiendo y mucho.
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follame-apolo · 2 years ago
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Lo único que pudimos hacer fue hacernos los sordos mutuamente ante las palabras que eran emitidas por los labios del otro, pues nunca tuvimos la mínima intención en poder escucharlas.
Quizás porque las palabras que pronunciábamos diferían demasiado de lo que realmente queríamos escuchar, quizás, porque simplemente anhelábamos algo que únicamente existió en la irrealidad de nuestra imaginación.
Puede que también fuésemos invidentes desde el principio, pues añorábamos a un muchacho que su aspecto era similar a la persona en carne y hueso, pero que lo único qué conocíamos de él era la imagen que paseaba únicamente por nuestras cabezas, de un rincón a otro, sin salir nunca de esas cuatros paredes, sin contacto con el mundo exterior, sin contacto con su verdadero ser.
Diría que también ambos poseemos una mala memoria, pues mutuamente nos seguimos equivocando nombrado a nuestros nuevos amores con un nombre del pasado, el cual no les pertenece.
Pero tristemente en mi caso yo no sufro de alzheirme que me arrebate de tu recuerdo, ni padezco de amnesia que borre todo lo que he sentido, ni tampoco me quedé mudo ninguna de las veces que traté hablar contigo, y mucho menos me desorienté una vez que nuestros caminos sé separaron.
Pues siempre estuve volviendo la vista atrás en cada instante por si te veía regresar, al igual que estuve atento por si de casualidad algún día me volvías a llamar.
Parece que al final, tan solo uno de nosotros dos era el inválido de corazón…
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juventudepsiquica · 2 years ago
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Romances escritos com a carne
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Existe certa categoria de romance autobiográfico que ultrapassa um pouco o que entendemos do termo. Ao abrir um romance do tipo esperamos peripécias de um autor (geralmente, homens) que exploram certas dificuldades da vida e rompem fronteiras entre ações e pensamentos. Mas alguns acrescentam uma dimensão extra, um acoplamento que definitivamente funde as outras duas em um vetor que atravessa a fronteira do livro e fura o leitor. É mais ou menos o que o filósofo maldito Nick Land chamou de materialismo libidinal, uma definição das próprias teorias dele.
O que se experencia aqui como literatura são autores descrevendo certos desejos, fronteiras e delírios cotidianos. Certos atos escapam da noção causa-efeito às vezes presente até mesmo na literatura experimental. Dessa forma, o futuro passa a influenciar o passado, paredes gritam, o cérebro se cala para ouvir outros pedaços do corpo.
Não é uma mera literatura surreal, mas a construção de um mundo — o mundo do autor. Não por acaso, as descrições temporais e geográficas não são importantes, tais livros poderiam ocorrer em qualquer canto do mundo ocidental em diversas épocas diferentes.
Como estamos em um texto autobiográfico (ou quase isso, em um dos casos), as letras ganham ares de verdade. Obviamente, tudo isso soa muito sexual na maior parte do tempo.
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O principal deles é A História do Olho, um tipo de depravação magnética da qual é impossível escapar. A ponto de Georges Bataille, que o escreveu sob pseudônimo, jamais ter assumido oficialmente a autoria.
Como sinopses aqui não servem para praticamente nada, trechos parecem mais adequados para demonstrar que tipo de livro é esse.
A devassidão que eu conheço não suja apenas o meu corpo e os meus pensamentos, mas tudo o que imagino em sua presença e, sobretudo, o universo estrelado
A transgressão prossegue:
Simone esbofeteou a carcaça sacerdotal. Com o golpe, a carcaça enrijeceu novamente. Ele foi despido; Simone, de cócoras sobre as roupas jogadas no chão, mijou feito uma cadela. Em seguida, Simone masturbou o padre e o chupou. Eu enrabei Simone.
Confissões de uma Máscara, onde Yukio Mishima descreve a descoberta da homossexualidade no Japão conservador, guarda tons similares, embora pintado com menos fluidos.
Sem que ele próprio se desse conta disso, uma força vital invadia a carne de Omi, dominava-o, penetrando e dilacerando, transbordava dele e tramava suplantá-lo. Nisso assemelhava-se a uma doença. Sua carne, infectada por tamanho poder, fora posta neste mundo apenas para entregar-se ao sacrifício desvairado.
E no meio de tudo isso, claro, o autor ainda encontra tempo para certas reflexões.
Numa época em que todos os dias aconteciam, sem mais nem menos, situações que desafiavam a imaginação, nossa capacidade de devanear empobrecera.
Em Acontecimentos na Irrealidade Imediata, o centro de horror e loucura é muito mais uma doença misteriosa, um mal-estar do autor, o romeno Max Blecher. Isso o torna tão curioso quanto inquieto: ele parece sempre a segundos de desmaiar.
E agora, então? Entre Edda e mim impunha-se, atordoante, o mesmo ar esverdeado, impalpável e aparentemente inconsistente em que pairavam todas as minhas forças que, todavia, de nada serviam. Hesitações de dezenas de quilos, silêncios de horas inteiras, angústias e vertigens de carne e sangue, tudo isso podia fazer parte daquele espaço miserável sem que sua aparência exibisse sequer o colorido negro e a matéria embaciada que continha.
Livro esse que termina assim.
Debato-me, grito, atormento-me. Quem me despertará? Ao meu redor, a realidade exata me arrasta cada vez mais para baixo, fazendo o possível para me puxar para o fundo. Quem me despertará? Sempre foi assim, sempre, sempre
E não são assim todos os mundos?
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luadealaly-1 · 2 months ago
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Meu amor fantasioso...
Eu sinto sua falta. Sinto tanto que me sufoco na esperança de acordar com uma mensagem sua. Sinto desesperadamente sua ausência, como se minha alma sangrasse na ilusão de te ter por perto.
Eu sinto sua falta. Sinto tanto que me despedaço, me perco nas sombras do que poderia ter sido. Dentro de mim, só resta fumaça, e todas as histórias que criei sobre você se dissolvem em ilusões.
Tenho saudades. Em minha mente, há infinitas formas de te trazer de volta, pois, lá, você é perfeito. Lá, tudo o que preciso é voltar no tempo.
Eu sinto sua falta. Não aceito que cheguei tão perto de te transformar em meu e, por um deslize do despertador, perdi a chance de ir além da irrealidade.
Eu te quero. Sinto que quase falo que te amo, talvez por realmente te amar, ou talvez apenas ame a versão irreal que criei de você.
Às vezes, vou e volto das minhas ilusões. Nem as pílulas conseguem conter meu desespero. Já escrevi livros e sonetos sobre você, quando, na verdade, tudo que eu queria era deitar no seu peito e ouvir seus batimentos. Por que o mundo não é assim? Seria tão perfeito...
Eu sinto sua falta, sinto tanto que me perco na fantasia de você, e talvez jamais consiga abandonar essa ilusão.
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lebihanto-universe-blog · 2 months ago
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Si te preguntas cómo ganar dinero con una página web o si realmente es posible conseguirlo, este artículo te va a interesar muchísimo. La respuesta corta a tu pregunta es que sí. Se puede ganar dinero a través de una web. De hecho, no sólo es que se pueda lograr. Es que existen muchas formas de lograrlo. Por ello, antes de que crear tu web, es importante conocer el amplío abanico de posibilidades que el mundo digital te ofrece. Cada una con sus particularidades y diferentes estrategias. Así, una vez conocidas, podrás decidir cual es la que más te interesa y por cual vas a decantarte en tu negocio. Por ello, he reunido en este artículo hasta 11 formas de ganar dinero con una página web más comunes y realistas que existen actualmente. Todas ellas (salvo 2) también te las explico detalladamente en el siguiente vídeo. Puedes reproducirlo si prefieres ver y escuchar a leer. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=jTxHPdeHxFc[/embed] Cómo ganar dinero en internet sin invertir Si en tu cabeza está la idea de ganar dinero en internet sin invertir…lo siento mucho. Porque lo primero que voy a hacer es pinchar tu globo de irrealidad. Grábate a fuego lo siguiente: no se puede ganar dinero en internet sin invertir. Una cosa es que en internet puedas ganar dinero realizando una inversión menor que en el mundo físico y otra muy distinta es que puedas conseguir dinero sin gastar ni un sólo euro. En el caso concreto de ganar dinero con una página web no es diferente. Si quieres conseguirlo, como mínimo, vas a tener que invertir en dos cosas: Esto, repito, como mínimo. Aparte, si la piensas crear por tu cuenta, prepárate a invertir mucho tiempo y dinero en aprender sobre diseño y desarrollo web, SEO o marketing digital. Si quieres ir más rápido, también hay otro modo de hacerlo. En vez de invertir tiempo y dinero en formación, invertir en profesionales que te ayuden a crear tu proyecto. Por ejemplo, en un diseñador web para crear la web de tu negocio. Elijas el camino que elijas, como ves, tienes que invertir. Y, por supuesto, independientemente de tu elección, tienes que ser consciente de que luego te va a tocar currar mucho. Esto no va de crear una página web, subirla a internet y empezar a caer los billetes del cielo sin hacer nada más. Deshecha esa idea de tu mente si es que piensas de este modo. Así no funcionan las cosas. ¿Qué páginas sirven para ganar dinero? La respuesta a esta pregunta es fácil. Cualquier página web que vayas a crear puede servirte para ganar dinero. Lo que tienes que decidir es de qué manera quieres ganarlo. Te digo más: formas de ganar dinero en internet hay muchísimas. Tantas como ideas de negocio diferentes pueden existir. Aún así, generalmente, los tipos de páginas web que sirven para ganar dinero yo las divido en 3 grandes grupos: Páginas web que venden algo propio de forma directa. Páginas web que generan ingresos por publicidad. Páginas web que generan ingresos por recomendar productos de terceros. En el siguiente apartado de este artículo voy a mostrarte 9 formas distintas de como ganar dinero con una página web. Si analizas detenidamente cada una de ellas, te darás cuenta de que siempre pertenecen a uno de los 3 grupos que te he mencionado anteriormente. ¿Cómo se gana dinero con una página web? Ahora que tienes una visión realista de lo que es el mundo digital, ha llegado la hora. Voy a hablarte a continuación de cada una de las opciones que tienes a la hora de ganar dinero con una página web. Con todas ellas, tanto yo como muchos otros emprendedores hemos hecho dinero con nuestros negocios. El camino no es fácil como ya sabes…¡pero se puede conseguir! Vamos a verlas. Venta de servicios Vender un servicio es la forma más rápida y menos arriesgada de poner a la venta algo en la web de tu negocio. Únicamente necesitas crear en ella una página de venta en la que ofrezcas realizar alguna tarea o trabajo al que te dediques profesionalmente.
Bueno, eso…y también que la gente esté dispuesta a pagar por ello, claro. De lo contrario, vender ese servicio te resultará imposible. Consiste en lo más clásico y antiguo del mundo: intercambiar tu tiempo por dinero. Da igual a lo que te dediques. Ya seas carpintero, fisioterapeuta, podólogo, abogado, dueño de un restaurante o cualquier otra cosa, puedes ofrecer a través de tu página web tus servicios. En este caso, será importante crear una web que se posicione bien en Google para que te encuentren y te contacten. Por ello, tendrás que saber qué es el SEO y trabajarlo a conciencia. Venta de productos con una tienda online Otro clásico a la hora de cómo ganar dinero con una página web es el de vender productos físicos mediante una tienda online. Si bien es cierto que esto ya requiere de una inversión inicial mayor. Además de crear la web y la tienda online, tendrás que comprar inventario de todos esos productos que vas a poner a la venta. Del mismo modo, aquí necesitarás también de un gran trabajo de SEO. Ya no sólo a la hora de posicionar tus páginas, sino también tus productos. Es más: en una tienda online, una buena arquitectura web basada en SEO cobra una importancia vital para lograr ventas. Ten en cuenta también que necesitarás contar con un proveedor de logística para poder enviar los pedidos que recibas a tus clientes. También necesitarás una pasarela de pago online como por ejemplo Stripe. Venta de infoproductos Los infoproductos son productos digitales que se paquetizan para enseñar o educar al cliente que los adquiere. En otras palabras: cuando hablamos de infoproductos, normalmente nos referimos a la venta de formación o cursos online. La venta de infoproductos también implica, como el caso anterior, de la creación de una tienda online para realizar la venta. Aparte, hay que implementar también una plataforma de aprendizaje a la que se de acceso al usuario para que pueda realizar su formación tras realizar su compra. Esto se conoce como un sistema LMS (Learning Management System). Aunque es cierto que no siempre es así: puedes también vender infoproductos descargables que no impliquen la implementación de un LMS. Pero es menos habitual debido a que todo lo que un alumno pueda descargar es más fácil de piratear o difundir. Lo bueno de este tipo de productos es que son totalmente escalables. Es decir, realizas el trabajo una vez y puedes venderlo a muchísimas personas sin tener que repetirlo o trabajar de forma individual con cada una de ellas como sí sucede, por ejemplo, con los servicios. Ingresos por afiliación También es posible ganar dinero con tu página web sin tener un servicio o producto propio. O lo que es lo mismo: puedes ganar dinero recomendando servicios, productos o formación de otros. Esto se consigue mediante algo llamado links o enlaces de afiliado. El sistema de ingresos por afiliación es relativamente simple: el proveedor te facilita un link que contiene en su URL un código único. Posteriormente, tu pones ese enlace de afiliado en tu web, lo compartes con tu lista de email marketing o en cualquier otro lugar de tu propiedad. Una vez hecho esto, cuando un usuario haga clic en tu enlace de afiliado, esta persona será rastreado como un usuario que ha llegado de tu parte a la plataforma de este tercero. Si dicho usuario compra algo en esa web, tú te llevas una comisión de dicha venta. Ingresos por afiliación que he obtenido de un plugin en el primer trimestre de 2023. Obviamente no es oro todo lo que reluce. Vas a tener como mínimo que aprender cómo crear un blog con WordPress para escribir mucho contenido en forma de reviews, tutoriales o guías de producto que te generen dichos ingresos. Contenido, una vez más, bien optimizado en cuanto a SEO para conseguir un buen posicionamiento en los motores de búsqueda como Google. Puesto que si nadie visita tu web difícilmente pulsarán en tus enlaces y recibirás comisiones de venta por afiliación.
Ganar dinero por publicidad de pago por clic La publicidad de pago por clic es otro sistema de monetización e ingresos que puedes añadir en tu página web. Con un sistema de este tipo, se añadirán anuncios a tu sitio en base al historial de navegación y cookies del usuario que está visitando tu web. Si el usuario hace clic en cualquiera de estos anuncios, tú te llevas un pequeño ingreso por ello. Esto es importante: únicamente ingresas dinero si el usuario hace clic en el anuncio. Si no es así, no ganas absolutamente nada. Implementar un sistema de este tipo es relativamente fácil a nivel técnico. Sin embargo, te aviso de que si estás pensando en este modelo de negocio vas a necesitar de muchísimo tráfico y de muchísimos clics para conseguir unos ingresos decentes. La plataforma para generar ingresos por publicidad de pago por clic por excelencia y más conocida sin duda es Google Adsense. Alquiler de espacios publicitarios en tu web (banners) Esta es otra forma de generar ingresos por publicidad con tu sitio web, pero de una forma un tanto distinta a la anterior. En esta ocasión, eres tú quien va a establecer el precio al anunciante por colocar un banner publicitario en un lugar concreto de tu web que hayas preparado para tal fin. Para que lo entiendas mejor: es como si en el mundo físico un anunciante paga por publicitar su marca en televisión. Es la televisión quien pone el precio de cuánto vale ese anuncio en función del horario en que se emita la publicidad, el día o la época del año. Si quieres conseguir unos buenos ingresos mediante este sistema, te recomiendo que previamente trabajes mucho tu marca y tu reputación online como profesional. Además de, una vez más, tu tráfico web. El motivo es simple: nadie va a querer publicitarse en una web que no tiene ningún tipo de relevancia o que no le genere un retorno de la inversión de esa publicidad que está pagando. Generar ingresos por patrocinios A la hora de aprender cómo ganar dinero con una página web, esta puede ser otra opción interesante de generar ingresos siempre y cuando tu marca ya tenga cierto reconocimiento en tu mercado. Los patrocinios son otra forma de ingresos por publicidad en el que las marcas te pagan por generar contenidos relativos a sus productos o servicios. Un ejemplo simple de este tipo de ingresos: crear un vídeo o un artículo en tu blog sobre un producto X a cambio de un pago directo por parte de la marca. Se puede decir que los influencers más relevantes de cualquier sector realizan este tipo de acuerdos para generar ingresos frecuentemente. Venta de membresías Las membresías son otra forma de ganar dinero con tu página web ofreciendo formación. Sin embargo, es ligeramente distinta a la venta de infoproductos o cursos. En esta ocasión, se trata de generar una zona privada con contenidos relevantes para el cliente a cambio de una suscripción que se paga de forma recurrente cada cierto tiempo que tú decidas (mensualmente, trimestralmente, anualmente…). Esto significa que tu cliente únicamente tendrá acceso a todos los contenidos de esa zona privada mientras siga pasando dicha suscripción. En el momento que deje de pagarla, ya no tendrá acceso a ellos ni a los nuevos contenidos que vayas creando en la misma. Las ventas de membresías son interesantes si quieres ofrecer muchos cursos diferentes por precios económicos. También son escalables y te pueden asegurar unos ingresos más o menos recurrentes y predecibles mes a mes. Sin embargo, en este modelo de negocio, vas a necesitar de muchísimos más alumnos o personas que formen parte de tu comunidad privada para que te salga rentable. Además, ten en cuenta que cuando alguien paga una membresía es porque espera recibir contenidos nuevos de forma recurrente. Esto significa que vas a tener que estar creando nuevo contenido constantemente. De lo contrario, si no lo haces la gente pronto dejará de pagar su suscripción. Ganar dinero con entradas para eventos
Otra forma de monetización interesante para una página web es organizar eventos presenciales u online. Obviamente, por organizar un evento relacionado con tu profesión o tu sector no ganas dinero. Pero sí que puedes hacerlo mediante la venta de entradas para asistir a dicho evento. Igual que hay gente que va a un partido de fútbol o una obra de teatro, existen personas que están dispuestas a pagar una entrada para asistir a un evento en el que se hable o se enseñe algo sobre una temática en la cual están interesados. Así que si crees que puedes hacer algo de este tipo que sea novedoso o relevante en tu sector…¡no te cortes! Valora la posibilidad de crear un evento y vender entradas para el mismo a través de tu página web. Novedades para ganar dinero con tu web en 2023 Adicionalmente, voy a contarte algunas tendencias para ganar dinero con tu página web en 2023 que se están poniendo muy de moda en el mundo del marketing digital. Avisarte de antemano que estas tendencias yo no las he probado personalmente y no te puedo decir cómo de bien (o de mal) te pueden funcionar. Pero que sepas que existir, existen. Podcast de pago Es un nuevo modelo de membresía en el cual creas un podcast privado al que únicamente das acceso a aquellas personas que pagan una mensualidad por escucharlo. Hasta ahora, lo más habitual era crear un podcast de forma gratuita con el fin de atraer tráfico y clientes potenciales hacia tu marca. Sin embargo, están empezando a proliferar este tipo de podcast en que tienes que pagar de forma recurrente para acceder a sus diferentes capítulos. Obviamente, en ellos se suelen aportar y enseñar cosas de mucho más valor que las que se cuentan habitualmente en un podcast gratuito. Newsletter de pago Es otro modelo de negocio similar al podcast de pago mencionado anteriormente. Por tanto, otro tipo de membresía. En esta ocasión, se ofrecen contenidos y formación exclusivos mediante el envío de correos electrónicos que únicamente se reciben si se realiza un pago recurrente de forma mensual, trimestral o anual. Lo único que cambia respecto al modelo anterior del podcast, como ves, es el formato. En vez de entregar estos contenidos en formato audio, se entregan en formato escrito mediante emails. Pero la esencia de cómo generar ingresos mediante estos modelos de negocio es la misma. Conclusión y consejos finales Ya sabes cómo ganar dinero con tu página web. Tienes opciones para dar y tomar. Como te comentaba antes, únicamente lo que tienes que decir es cual se adecúa más al modelo de negocio que tienes en mente. Generar ingresos con tu web es posible, claro que lo es. Pero no olvides que no existen los atajos ni los caminos rápidos. Elijas la opción que elijas, vas a necesitar para cada una de ellas trabajo, sacrificio, paciencia y constancia. No hay otra forma de lograrlo. No existe el dinero fácil, rápido y pasivo al 100%. Si estás dispuesto a ello, estoy seguro de que en el futuro podrás vivir muy bien de tu negocio y vas a conseguir monetizar tu proyecto. Por último, recuerda que si necesitas asesoramiento y ayuda para crear tanto la estrategia como la página web de tu negocio, tienes a tu disposición mis servicios como diseñador web WordPress. var moove_frontend_gdpr_scripts = "ajaxurl":"https:\/\/www.joseantoniocarreno.com\/wp-admin\/admin-ajax.php","post_id":"15497","plugin_dir":"https:\/\/www.joseantoniocarreno.com\/wp-content\/plugins\/gdpr-cookie-compliance","show_icons":"all","is_page":"","ajax_cookie_removal":"false","strict_init":"2","enabled_default":"third_party":0,"advanced":0,"geo_location":"false","force_reload":"true","is_single":"1","hide_save_btn":"false","current_user":"0","cookie_expiration":"365","script_delay":"2000","close_btn_action":"1","close_btn_rdr":"","scripts_defined":"\"cache\":true,\"header\":\"\",\"body\":\"\",\"footer\":\"\",\"thirdparty\":\"header\":\"\\t\\t\\t\\t\\n\\t\\t\\t\\t\\n\\t\\t\\t\\t\\n\\t\\t\\t\\t window.dataLayer = window.
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hugogallo · 4 months ago
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O termo lar (do Nórdico ‘Heimr’, do Germânico ‘heim’, do Grego ‘kōmi, que significa ‘vila’) foi desde muito tempo apropriado por dois tipos diferentes de moralistas, ambos queridos àqueles que exercem o poder. A noção de lar se tornou a chave de um código de moralidade domestica, protetora da propriedade da familia. Ao mesmo tempo, a noção de pátria servia de base para o fortalecimento da idéia de patriotismo, persuadindo que pessoas à morrer em guerras que serviam a ninguém mais do que uma minoritária parcela de sua classe dominante. Ambos usos esconderam o verdadeiro significado. 
Originalmente, lar significava o centro do mundo. Um centro ontológico, mais do que geográfico. Mircea Eliade demonstrou como o lar era o lugar a partir de one o mundo podia ser fundado. Um lar era estabelecido, dizia ele, ‘ no coração daquilo que é real’. Em sociedades tradicionais, tudo que fazia sentido no mundo era real; o caos que pairava ao redor existia e ameaçava, mas o fazia justamente por ser irreal. Sem um lar no centro do real, encontrava-te não somente desabrigado, mas tabém perdido em não-ser, em irrealidade. Sem um lar, tudo era fragmentação. 
O lar era o centro do mundo porque era o ponto exato aonde uma linha vertical cruzava-se com uma linha horizontal. A vertical era um trajeto que levava tanto para cima até o céu e para baixo ao submundo. A linha horizontal representava o tráfego do mundo, todas as possiíveis estradas que atravessavam o mundo para outros lugares. Assim, no lar, posicionava-se no ponto mais próximo entre os deuses no céu e os mortos no submundo. Essa proximidade prometia acesso aos dois. E, ao mesmo tempo, encontrava-se no ponto de partida e, com sorte, no ponto de retorno de todas as jornadas terrestres. O cruzamento das duas linhas, a promessa que garantia-se nessa intersecção, provavelmente já estava lá, em embrião, nos pensamentos e crenças dos povos nomádicos, com uma diferença; é provável que carregassem a linha vertical com eles, da mesma forma que alguém carregaria o bastão que da base à sua barraca. Talvez ao fim deste século de grandes transportações, vestígios desta crença ainda sobrevivam nos sentimentos desarticulados de milhōes de pessoas deslocadas de seu lar.  (tradução livre; trecho do livro "And Our Faces, My Heart, Brief as Photos" de John Berger)
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darkskyparadise96 · 4 months ago
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Texto para o meu coração.
Como no tarô sou representado pela estrela, um amor devoto e esperançoso que nunca nem imaginou atravessar essa vida sem um amor imaculado nas entranhas do divino. Sei que por ai alguém é capaz de amar com tanta benevolência como eu, no cerce da minha límpida alma de um ariano intenso com nuances venusianas do horizonte libriano, estou aqui para o amor e virei seu servo sem ansiar isso. Através das melodias azuis da Lana del Rey eu me entrelaço nesses sentimentos fortes e arrebatadores que me cercam, eu encontrei o que eu tanto procurava mas não dentro da perfeição de um campo elísios e sim de um mundo real cheio de medos, cicatrizes e resistência. Nunca me imaginei tão real e tão realista vivendo uma irrealidade que estava trancada nos meus sonhos, o meu eu de 15 anos atrás sonhou aqueles pequenos momentos e aquele homem para saciar seus pecados. eu me conheço eu me possuo e por isso mesmo sei que se não viver esse amor tão preparado vou me fechar e essa estrela que sobreviveu nesses 28 anos acendendo esse coração irá se dissipar.
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