#multiplicidade
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🔱 Om Namo Bhagavathe Sri ArunachalaRamanaya 🔱
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A Importância Suprema da Auto-Atenção, por Sri Sadhu Om, conforme registado por Michael James
Parte Seis - O Caminho da Montanha: Julho - Agosto de 2013 – Excerto
Nota de 8 de Janeiro de 1978
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Sadhu Om: Bhagavan começa o versículo treze de Ulladu Ναrpadu dizendo: 'O Ser, que é conhecimento abundante [jñānα], sozinho é real; conhecimento que é múltiplo [isto é, conhecimento da multiplicidade] é ignorância [ajñāna]'. O Auto-conhecimento [o conhecimento do Ser] brilha como 'sou'. A multiplicidade aqui inclui o mundo, Deus e o ego. Como nada existe a menos que seja conhecido (experimentado), o nosso conhecimento da multiplicidade é a própria existência dessa multiplicidade.
Ele então continua o mesmo versículo dizendo: 'Mesmo [essa] ignorância, que é irreal, não existe separada do ser, que é conhecimento. Todos os muitos ornamentos são irreais; digamos, eles existem separados do ouro, que é real?' Ou seja, mesmo o conhecimento e existência da multiplicidade não podem existir separados ou independentes de 'eu sou'. A multiplicidade é como a variedade de ornamentos de ouro, e 'eu sou' é como o ouro, a sua substância. Assim como um ourives vê apenas o ouro, o jñāni vê apenas 'eu sou', que é jñāna. Quando um jñāni diz que o mundo é irreal, ele quer dizer que a multiplicidade é sempre não-existente, e quando ele diz que o mundo é real, ele quer dizer que apenas 'eu sou' existe.
As religiões tentam transformar Deus, que é uma terceira pessoa, em uma segunda pessoa para que ele possa ser conhecido diretamente [sākshat], mas mesmo a segunda pessoa é conhecida apena indiretamente por meio da primeira pessoa. Quando a luz do 'eu sou' passa através do filme das nossas vāsanās, ela aparece em duas formas: como o vidente (a primeira pessoa) e o visto (a segunda e a terceira pessoas). A primeira pessoa, 'eu sou fulano de tal', é uma das expansões das vāsanās — isto é, é uma das imagens (um nome e forma) projetadas na tela do ser pela luz da consciência. É a primeira vāsanā, a raiz de todos as outras vāsanās.
Em Tâmil, a primeira pessoa é chamada de tanmai-y-idam, que significa literalmente o 'lugar da individualidade', porque cada uma das três pessoas gramaticais é considerada um 'lugar' [idam]. A segunda pessoa é chamada munnilai-y-idam, o 'lugar que fica na frente', e a terceira pessoa é chamada padarkkai-y-idam, o 'lugar que se espalha'. Portanto, Bhagavan está a falar desses três 'lugares' quando diz no versículo quatorze de Ulladu Narpadu:
Se a primeira pessoa [tanmai] [1] existir, a segunda e a terceira pessoas [munnilai-padarkkaigal] [2] existirão. Se a primeira pessoa deixa de existir [por causa de] se investigar a verdade da primeira pessoa, a segunda e a terceira pessoa chegam ao fim, e tanmai [o verdadeiro 'eu'], que brilha como um [não dividido pela aparência das três pessoas ou 'lugares' aparentemente separados], sozinho é o nosso estado [verdadeiro], que é o ser.
[1] Primeira pessoa: o ego ou sujeito, “eu”, chamada “eu sou o corpo” [2] Segunda e terceira pessoas: os objetos, “você”, “ele”, “ela”, “isto”, “isso ” e assim por diante.
Portanto 'eu sou' é o verdadeiro tanmai, e 'eu sou fulano de tal' é um ladrão, uma segunda pessoa colocando-se como se fosse a primeira pessoa ou tanmai. O verdadeiro conhecimento [jñāna] é alcançado somente quando o corpo e a pessoa que foram considerados como 'eu', a primeira pessoa, são reconhecidos como segundas pessoas, coisas que não são 'eu'.
Um ponto importante a ser notado aqui neste versículo é que Bhagavan não diz que esta falsa primeira pessoa, o ego, realmente existe, mas apenas diz condicionalmente: 'Se a primeira pessoa existe...'. Na verdade, ele nunca aceitou a sua existência.
Até chegarem a Bhagavan, as pessoas geralmente acreditam que o ser será experimentado se elas se livrarem de todos os pensamentos, que são segundas ou terceiras pessoas. Eles não compreendem que a primeira pessoa, que é a raiz de todos os pensamentos, também deve ir. É por isso que quando algumas pessoas me perguntam qual é a minha experiência, digo que não tenho nenhuma experiência, porque na ausência de um experimentador não pode haver experiência.
Fotografias de Sri Ramana Maharshi
#Bhagavan Sri Ramana Maharshi#Arunachala#Sadhu Om#Michael James#a importância suprema da auto-atenção#UN v.13#UN v.14#o ego ou sujeito eu#primeira pessoa#segunda e terceira pessoa#primeira pessoa-primeiro lugar#os objectos você ele ela isto isso#ideia-'eu-sou-o-corpo'#multiplicidade#inquirição#Auto-Inquirição#Auto-investigação#atma-vichara#quem sou eu?#unidade#unicidade#sphurana 'Eu-Eu'
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«O bien, imagínate la vida de un árbol gigantesco difundida por todo él mientras el principio permanece y no se desparrama por todo, estando él mismo como asentado en la raíz. Por tanto, si bien es verdad que ese principio suministró al árbol toda su vida, no obstante, él mismo permaneció fijo, pues no es múltiple, sino principio de la vida múltiple. Y esto no es ninguna maravilla. O mejor, sí lo es: es una maravilla cómo la multiplicidad de la vida provino de la no-multiplicidad y cómo la multiplicidad no habría existido si no existiera lo anterior a la multiplicidad, lo cual no era multiplicidad. La razón de ello es que el principio no se fracciona en el todo; de haberse fraccionado, habría destruido a la vez el todo, y éste ya ni siquiera se habría originado si su principio no permaneciera en sí mismo siendo distinto de aquél.»
Plotino: Enéada III, en Enéadas III-IV. Editorial Gredos, pág. 257. Madrid, 1985
TGO
@bocadosdefilosofia
@dies-irae-1
#plotino#neoplatonismo#uno#unidad#multiplicidad#emanación#no-multiplicidad#principio#enéada#filosofía antigua#filosofía helenístico-romana#filosofía romana#teo gómez otero
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🇲🇽 La variedad y la multiplicidad son los dos vehículos más poderosos de la lujuria.
- Marqués de Sade
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Roberto Ángel afirma Abinader crea nuevo precedente con la política social en la región Sur
_Encabezó este domingo las jornadas de inclusion social “Primero Tú” en Juan de Herrera y “Cerca de Tí” en Sabaneta, de San Juan, así como la inauguración de un Paseo de los Colores
San Juan- Roberto Ángel Salcedo, director de Proyectos Estratégicos y Especiales de la Presidencia, destacó este domingo el impacto de la política social del Gobierno en el municipio Juan de Herrera, en otras comunidades de San Juan, de la región Sur y demás provincias del país, y afirmó que el presidente Luis Abinader crea un nuevo precedente en la solución de las necesidades más prioritarias de las poblaciones más vulnerables.
Este domingo fueron beneficiadas miles de personas con los servicios ofrecidos a través de las jornadas de inclusión y asistencia social "Primero Tú" y "Cerca de Tí".
Al dejar iniciada la jornada este domingo en el Centro Educativo Profesor Leonidas del Carmen Sánchez, Roberto Ángel dijo que el ofrecimiento de una multiplicidad de servicios en este municipio es una ratificación del compromiso del presidente Luis Abinader de "seguir trabajando por y para la gente" más vulnerable y que vive en condiciones de pobreza extrema, darles acompañamiento y atender cada una de sus necesidades.
Manifestó que estos servicios seguirán ofreciéndose, no solo en Juan de Herrera, sino en cada municipio hasta abarcar a toda la provincia.
Precisó que durante las jornadas de inclusión social se da un seguimiento sistemático y se beneficia a toda la poblacion, desde los menores de las casas, las embarazadas, jóvenes y adultos mayores hasta a los envejecientes de todo el país.
Roberto Ángel afirmó que en estas son atendidas las necesidades prioritarias, pero también las más urgentes, como son la formación y la capacitacion de los jóvenes a través del Infotep, el ITLA, el Ministerio de Trabajo, con su programa "Dominicana Trabaja", Promipyme, y de las Escuelas Vocacionales de las Fuerzas Armadas y la Policía Nacional, para que puedan contribuir con el desarrollo económico y social de sus comunidades, sus provincias y de todo el país.
El funcionario, al citar los distintos servicios ofrecidos en las jornadas de inclusión social Primero Tú, reafirmó que estos seguiran ofreciendose en Juan de Herrera y toda la provincia, porque San Juan es prioridad para el presidente Luis Abinader.
Al concluir su discurso, Roberto Ángel recorrió y supervisó los servicios ofrecidos en las aulas del plantel escolar.
Agradecimientos
En Juan de Herrera, las palabras de agradecimiento por la jornada Primero Tú y el programa Cerca de Tí en el municipio Juan de Herrera y el distrito municipal Sabaneta, de San Juan de la Maguana, las expresaron los diputados Nidio Encarnación y Frank Ramírez y la alcaldesa de San Juan de la Maguana, Hanoi Sánchez.
Otras jornadas Primero Tu
En la presente semana, la Dirección de Proyectos Estratégicos y Especiales de la Presidencia también realizó jornadas de inclusión social “Primero Tú” en las comunidades Hacienda Estrella, en Mendoza, Santo Domingo Este, y en el municipio Nizao provincia Baní.
Cerca de Ti
Durante la presente semana, mediante el programa Cerca de Ti, la Direccion General de Proyectos Estratégicos y Especiales de la Presidencia entregó miles de raciones alimenticoas crudas a personas envejecientes de Sabaneta, en San Juan de la Maguana,, en el centro Educativo, Concepción Bona, del distrito municipal El Carretón y en la Escuela Basica de Villa Fundación, en el municipio del mismo nombre de la provincia Peravia.
Paseo de los Colores
Roberto Ángel Salcedo dejó inaugurado el Paseo de Los Colores número 31, de más de 312 metros cuadrados, en la verja perímetral del centro educativo Francisco del Rosario Sánchez, ubicado al lado del parque Duarte y del Museo Orlando Martínez, en la ciudad de San Juan de la Maguana.
En la exposición artistica, desarrollada a través del propgrama Dominicana Creativa y Cultural de Propeep, se resalta la fertilidad del valle de San Juan, provincia también conocida como "El Granero del Sur" y "Tierra de Dios".
A la vez se exponen aspectos de la producción agrícola. la herencia taína con las efigies de la reina Anacaona y el cacique Caonabo, asi como de Olivorio Mateo Ledesma (papá Liborio).
Autoridades presentes
Roberto Ángel Salcedo estuvo acompañado, ademas de los diputados Frank Ramírez y Nidio Encarnación, de la alcaldesa Hanoi Sánchez, de la coordinadora de Gestión Presidencial, Ana María Díaz, la directora del programa Dominicana Digna de Propeep, Madelen Díaz, y otras autoridades locales y provinciales, entre otras autoridades.
#Roberto Ángel afirma Abinader crea nuevo precedente con la política social en la región Sur#_Encabezó este domingo las jornadas de inclusion social “Primero Tú” en Juan de Herrera y “Cerca de Tí” en Sabaneta#de San Juan#así como la inauguración de un Paseo de los Colores#San Juan- Roberto Ángel Salcedo#director de Proyectos Estratégicos y Especiales de la Presidencia#destacó este domingo el impacto de la política social del Gobierno en el municipio Juan de Herrera#en otras comunidades de San Juan#de la región Sur y demás provincias del país#y afirmó que el presidente Luis Abinader crea un nuevo precedente en la solución de las necesidades más prioritarias de las poblaciones más#Este domingo fueron beneficiadas miles de personas con los servicios ofrecidos a través de las jornadas de inclusión y asistencia social “P#Al dejar iniciada la jornada este domingo en el Centro Educativo Profesor Leonidas del Carmen Sánchez#Roberto Ángel dijo que el ofrecimiento de una multiplicidad de servicios en este municipio es una ratificación del compromiso del president#darles acompañamiento y atender cada una de sus necesidades.#Manifestó que estos servicios seguirán ofreciéndose#no solo en Juan de Herrera#sino en cada municipio hasta abarcar a toda la provincia.#Precisó que durante las jornadas de inclusión social se da un seguimiento sistemático y se beneficia a toda la poblacion#desde los menores de las casas#las embarazadas#jóvenes y adultos mayores hasta a los envejecientes de todo el país.#Roberto Ángel afirmó que en estas son atendidas las necesidades prioritarias#pero también las más urgentes#como son la formación y la capacitacion de los jóvenes a través del Infotep#el ITLA#el Ministerio de Trabajo#con su programa “Dominicana Trabaja”#Promipyme#y de las Escuelas Vocacionales de las Fuerzas Armadas y la Policía Nacional#para que puedan contribuir con el desarrollo económico y social de sus comunidades
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De todos los crustáceos con sus mil nombres
y todavía más varios colores y formas
no hay ni uno sólo que sepa del mar.
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Tous les crustacés Qui ont tant de noms
Et bien plus encore De couleurs, de formes,
Ils ne savent pas Qu'il y a la mer.
Guillevic
di-versión©ochoislas
#Guillevic#literatura francesa#poesía de posguerra#multiplicidad#conciencia#concepto#nombre#mar#di-versiones©ochoislas
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El sol se repite; multiplicidad de rostros desconocidos.
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(Acima: Porções do Livro do Zohar encontradas na Biblioteca Pessoal de Fernando Pessoa que evidenciam o seu envolvimento na sabedoria da Kabbalah, as porções referidas são Safra de Tzniuta; Idra Rába e Idra Zuta via Biblioteca Privada Fernando Pessoa - The kabbalah unveiled)
Isaac Newton, o renomado cientista e matemático inglês, famoso por suas leis do movimento e da gravidade, também se interessou pela Kabbalah (Cabala). Ele estudou textos cabalísticos e procurou conexões entre a ciência e a espiritualidade. Johann Reuchlin, um humanista e estudioso alemão do Renascimento, foi um dos primeiros a introduzir a Kabbalah na Europa Ocidental. Seu trabalho “De Arte Cabbalistica” contribuiu para popularizar a sabedoria cabalística. Johann Wolfgang von Goethe, o poeta, escritor e filósofo alemão, também explorou a Kabbalah em sua busca por conhecimento espiritual. Sua obra “Fausto” contém elementos cabalísticos. Além disso, o poeta português Fernando Pessoa, conhecido por sua multiplicidade de heterônimos, também se envolveu com a Kabbalah que vem a se tornar mais evidente nos seus escritos de natureza aparentemente poética. Giordano Bruno, o filósofo renascentista italiano, estudou a Kabbalah e a alquimia. Suas ideias sobre a infinitude do universo e a unidade de todas as coisas refletem influências cabalísticas.
📌Gostaria de saber mais informações sobre essa sabedoria?
Inscreva-se ou siga o canal do Youtube
https://www.cursosdecabala.com.br/
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SUPERSOLES
Las primeras estrellas del universo
Autor: Lic. Mariano Ribas, Planetario de la Ciudad de Buenos Aires Galileo Galilei. Revista Si Muove n°26 - Primavera 2023
01: Ilustración de una de las extraordinarias estrellas de la antiquísima Población III.
Se encendieron cuando el cosmos aún gateaba, cuando todo era oscuridad. Eran enormes, supermasivas y extremadamente calientes y luminosas. Esas primeras estrellas vivieron pocos millones de años y luego explotaron como ninguna otra cosa haya vuelto a explotar. Gracias a su metamorfosis físico-química, cambiaron para siempre la historia del universo. Hoy, unos 13.600 millones de años más tarde, la astronomía, en una suerte de arqueología cósmica, arriesga modelos, juega con complejas simulaciones por computadora y busca pistas y radiaciones "fósiles" que puedan ayudarnos a delinear su perfil. Estamos comenzando a escribir la historia de aquellos arcaicos supersoles.
Al principio, todo era oscuridad. Luego del Big Bang, el universo en expansión era un pequeño, denso y muy caliente mar de espacio, energía y partículas elementales. No había estrellas, ni galaxias, ni planetas. Los primeros 200 millones de años del cosmos corresponden a lo que los astrónomos llaman las Eras Oscuras. En aquel cosmos primitivo, la gravedad fue organizando y agrupando la materia en estructuras cada vez más grandes, tanto la materia normal (o bariónica) como la materia oscura, que era y es abrumadoramente mayoritaria.
Poco a poco, a la par del progresivo crecimiento y enfriamiento generalizados, colosales nubes de hidrógeno, salpicadas de helio e ínfimas piscas de litio (y ningún otro elemento, porque no los había), fueron colapsando y ganando densidad y temperatura. Según los modelos actuales, se gestaron “mini-halos” de gas y materia oscura de alrededor de 1 millón de masas solares, en cuyo interior se formaron nódulos más densos. Eran los “embriones” de las primeras estrellas, soles primitivos que se encendieron gracias a la fusión termonuclear (de hidrógeno en helio) en sus núcleos; y que, a su vez y de a millones, darían cuerpo y luz a las primeras galaxias.
Universo diferente, estrellas diferentes
Tras ese necesario vistazo, breve y simplificado, al muy temprano y primitivo escenario cósmico, vamos directamente al punto de este artículo: según todos los modelos científicos vigentes, las primeras estrellas del universo eran muy diferentes a las actuales, tanto en escala como en composición química. Y eso fue así, justamente, porque las condiciones generales del cosmos eran bien distintas.
Tanto en el universo contemporáneo como en el de los últimos miles de millones de años, las nebulosas (que siempre fueron las “fábricas” de estrellas) están salpicadas de elementos pesados, como carbono, oxígeno, nitrógeno, calcio, hierro, y hasta granos de polvo. Elementos que las enfrían y facilitan la múltiple fragmentación de sus nódulos internos, sus partes más densas. Por el contrario, en los primeros cientos de millones de años, las nebulosas carecían de elementos pesados. Eran puro hidrógeno y helio. Y fue justamente esa pobreza química la que permitió que los nódulos protoestelares alcanzaran temperaturas relativamente altas (unos 500°C). Eso, a su vez, los hacía más resistentes a la fragmentación. De ese modo, los nódulos podían colapsar completos y dar origen a estrellas mucho más grandes y masivas que las modernas. ¿Cuán masivas?
La respuesta es sorprendente.
Estudios previos y actuales: ¿quién da más?
02: El Telescopio Espacial James Webb es un instrumento fundamental para la búsqueda y el estudio de las primeras estrellas y galaxias del universo. Está equipado con un espejo primario segmentado, bañado en oro, de 6,5 metros de diámetro, y observa el cosmos en el rango del infrarrojo cercano y medio.
Durante los últimos veinte años, el escenario teórico que acabamos de plantear se consolidó gracias a una multiplicidad de estudios, observaciones y modelos. Los astrónomos han ido afinando, pacientemente, el perfil de aquellos primeros y monumentales soles.
Si hacemos un rápido repaso cronológico, no podemos dejar de mencionar los aportes que, en 2005 y de modo independiente hicieron dos equipos de científicos: uno, de las Universidades de Yale y Harvard, en Estados Unidos; y el otro, del Instituto Max Planck de Astrofísica, en Alemania. Mediante sofisticadas simulaciones por computadora, estos detectives del pasado cosmológico recrearon las condiciones de gestación estelar en el universo primitivo. En ambos casos, llegaron a conclusiones similares: los nódulos primigenios habrían formado estrellas de cientos de masas solares; incluso, de más de 1000. Tengamos en cuenta que las estrellas más masivas de nuestra galaxia (como Eta Carinae A, WR42e, WR93, Arches-F9 o la llamada Pistol Star) tienen entre 100 y 150 masas solares.
Investigaciones posteriores, realizadas durante la pasada década (como el programa EDGES, encabezado por científicos del Instituto de Tecnología de Massachusetts, EE.UU., que utilizó un radiotelescopio en Australia en 2018) ajustaron algunas tuercas. Pero coincidieron en lo esencial: esas primitivas criaturas estelares habrían sido mucho más grandes y masivas que las actuales.
Mil masas solares no es poco. Pero un flamante estudio sugiere que, al menos en ciertos casos, las primeras estrellas pudieron haber ido mucho más allá. El trabajo en cuestión fue publicado a fines de enero, y sus autores principales son los astrofísicos japoneses Masaki Kiyuna, Takashi Hosokawa y Sunmyon Chon, del Departamento de Física de la Universidad de Kyoto. Mediante simulaciones con supercomputadoras de una resolución sin precedentes, estos investigadores no solo demostraron que para “construir” estrellas supermasivas se requiere un medio denso, relativamente caliente y carente de elementos pesados; sino que también el proceso de colapso gravitatorio debe afectar a masas muy elevadas, en volúmenes pequeños y en tiempos muy breves. Las simulaciones de Kiyuna, Hosokawa y Chon se basan en el fenómeno astrofísico de “acreción fría”, en el que también intervienen colisiones de flujos de materia sobre los discos protoestelares, ondas de choque y mecanismos que remueven el calor del material durante el abrupto colapso gravitatorio¹.
Y ahora sí, la asombrosa y prometida conclusión: según este minucioso trabajo científico, es probable que, bajo las condiciones imperantes en aquellos primerísimos tiempos del cosmos, el repentino e imparable colapso de inmensos nódulos de gas haya encendido estrellas de decenas de miles de masas solares; incluso, hasta 100 mil.
03: Gráfico a escala que muestra la relación de tamaño entre diferentes tipos de estrellas, incluido el Sol, y una de las colosales estrellas de la Población III que existieron en los primeros cientos de millones de años del universo.
Poblaciones I, II y III
Partiendo de la clasificación inicial realizada por el gran astrónomo alemán Walter Baade (1893-1960) durante la Segunda Guerra Mundial, los astrónomos de hoy en día hablan de tres tipos de poblaciones estelares a lo largo de la historia del universo. En su momento, Baade observó y analizó espectroscópicamente estrellas individuales de la vecina galaxia de Andrómeda (dicho sea de paso, fue el primero en resolverlas visualmente, con el auxilio del telescopio reflector de 2,5 m de diámetro del Observatorio de Monte Wilson, California, EE.UU.). Y así notó que podía dividirlas en dos grandes grupos: las azules, más jóvenes, calientes y luminosas; y las rojizas, más viejas y frías. La Población I y II, respectivamente. Mas tarde, los astrónomos se dieron cuenta de que esta clasificación tenía mucho que ver con la construcción de elementos químicos más pesados a lo largo de la historia de la Vía Láctea. Las estrellas de Población II, mucho más antiguas, estaban menos enriquecidas con elementos más pesados que el helio (carbono, oxígeno, hierro, por ejemplo). Las de Población I, en cambio, se habían gestado en nubes de gas mucho más “contaminadas” de elementos pesados, provenientes de estrellas ya extintas. Sin embargo, había algo que no terminaba de cerrar: a pesar de contener cantidades exiguas de oxígeno, calcio o hierro, las estrellas de Población II sí los tenían. Y esos elementos no podían haber nacido luego del Big Bang. Por lo tanto, debió existir una generación de estrellas aún más antiguas y primitivas, formadas solo a partir del hidrógeno y helio iniciales. Ya en la década de 1980, los astrónomos (entre ellos, el británico Bernard Carr), bautizaron a esas estrellas, arcaicas y fundacionales, como la Población III, y las modelaron teóricamente como colosales bolas de hidrógeno y helio crudos, esculpidas por la gravedad en los primeros cientos de millones de años del universo. Objetos de miles de millones de km de diámetro y cientos o miles de masas solares. Ni más ni menos que los supersoles de los que habla este artículo.
Monstruos luminosos y explosivos
Debido a sus descomunales masas, justamente, aquellos primitivos soles gigantes habrían sido decenas o cientos de millones de veces más luminosos que cualquier estrella común del universo actual (como el Sol, por ejemplo). Y qué decir de sus temperaturas superficiales, que según estos mismos modelos teóricos ardían a más de 100.000°C (contra los 5500°C del Sol; o los 20.000°C o 30.000°C de estrellas modernas fuera de serie, como las espléndidas y azuladas Spica, en la constelación de Virgo; Regulus, en Leo; o Rigel, en Orión). A punto tal, que su pico de emisión no estaba en el rango visible, sino en lo profundo de la luz ultravioleta (de menor longitud de onda, mayor frecuencia y mucha mayor energía). Con semejante perfil, esas superestrellas debieron haber calentado y ionizado todo el gas de sus alrededores, esa misma materia prima que les diera origen.
Semejante furia astrofísica iba de la mano de una brutal y muy veloz fusión termonuclear en sus núcleos todopoderosos. Y aquí se abre otra cuestión tan apasionante como decisiva para la posterior evolución del cosmos. Gracias a la fusión termonuclear en sus corazones, las primeras estrellas del universo reciclaron su hidrógeno y helio originales; y en etapas sucesivas, cada vez más calientes, breves y violentas, forjaron elementos más y más complejos: carbono, oxígeno, magnesio, nitrógeno, silicio e, incluso, hierro. Finalmente, tras brillar durante unos pocos millones de años, explotaron como hipernovas, estallidos cientos de veces más energéticos y luminosos que cualquier supernova contemporánea.
04: Esta imagen infrarroja, obtenida por el Telescopio Espacial Spitzer en 2005, muestra un suave resplandor de fondo, posiblemente asociado a radiación emitida, en tiempos muy remotos, por las primeras estrellas.
Población III: revolución y legado cósmico
Ya es hora de etiquetarlas: técnicamente hablando, los astrónomos dicen que las primeras estrellas formaron la Población III, y que sus descendientes, aquellas que vivieron en los siguientes miles de millones de años, corresponden a la Población II y a la Población I. Estas últimas, por ejemplo, incluyen al Sol y todas las estrellas que vemos en el cielo nocturno (ver apartado).
La aparición y desarrollo de las primeras estrellas no solo dio por finalizadas las Eras Oscuras, sino que dio inicio a una nueva y revolucionaria etapa en la historia del universo. Por un lado, la intensa luz ultravioleta derramada por estos monstruos calentó y ionizó las masas de gas interestelar, que en las Eras Oscuras habían permanecido esencialmente en estado calmo y neutro. Es decir: en lugar de dejar los átomos de hidrógeno intactos, con sus electrones ligados a sus núcleos, la radiación ultravioleta les arrancó los electrones a los núcleos de hidrógeno. Por un lado, desde aquel lejano momento, el gas que flota en el universo está mayormente ionizado. Pero lo más jugoso es algo que dejamos picando en el párrafo anterior: a fuerza de la fusión termonuclear del hidrógeno y del helio, las estrellas de Población III forjaron elementos químicos más complejos, que no existían en el amanecer del cosmos. Y cuando explotaron como hipernovas, desparramaron esos nuevos elementos a cientos de años luz a la redonda, nutriendo y enriqueciendo el medio interestelar y las, hasta entonces, nebulosas vírgenes, de puro hidrógeno y helio.
De esa manera, las posteriores generaciones de estrellas, si bien ya no tan masivas, calientes ni luminosas (por las mismas limitaciones cósmicas que imponían las nuevas condiciones físico-químicas), se hicieron cada vez más ricas químicamente. Las nuevas recetas estelares ya incluían también carbono, oxígeno, hierro y tantos otros preciosos elementos que permitirían la gestación de planetas. Y en épocas mucho más recientes, al menos en este pequeño rincón del universo, la vida. Ni más ni menos. Un tema que, desde luego, merece todo un artículo aparte. El legado de los supersoles fue verdaderamente trascendental.
05: Imagen artística que representa las primeras estrellas supermasivas aparecidas en el universo tan solo 200 millones de años después del Big Bang.
Huellas en el cosmos: antecedentes
Desde hace décadas, los astrónomos barren el cielo con toda clase de instrumentos para encontrar las posibles huellas de aquellas estrellas prodigiosas. No solo desde la superficie, sino también con sofisticados observatorios espaciales. Durante los años ’90, por ejemplo, el satélite COBE (Cosmic Backgroud Explorer), de la NASA, destinado principalmente a estudiar la famosa radiación de fondo cósmico de microondas (una suerte de “fósil” de los primeros tiempos del universo), detectó un muy débil “fondo infrarrojo”, tentativamente atribuido a la emisión de estrellas extremadamente lejanas/antiguas.
Ya a comienzos de este siglo, el observatorio espacial WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe), sucesor del COBE, detectó curiosos patrones de polarización en la radiación de fondo cósmico de microondas, que fueron asociados a la ionización a gran escala generada por las primeras estrellas. También por entonces, el observatorio espacial Swift (también de la NASA) detectó un tremendo estallido de rayos gamma, aparentemente originado hace unos 12.800 millones de años. El brutal fogonazo cósmico bien pudo ser la señal de una hipernova de Población III.
Otra pista particularmente interesante surgió en 2005, cuando un equipo encabezado por Alexander Kashlinsky apuntó durante 10 horas el Telescopio Espacial Spitzer (NASA) hacia un rincón de la constelación boreal de Draco. El resultado fue una recordada imagen infrarroja, cargada de estrellas de la Vía Láctea y montones de galaxias de fondo (imagen 04). Pero lo verdaderamente interesante no eran las estrellas, ni las galaxias, sino el suave resplandor de fondo que bañaba la imagen. Mediante técnicas digitales de procesado, Kashlinsky y sus colegas le quitaron a la imagen original todas las estrellas y galaxias, y dejaron solo los manchones infrarrojos de fondo. Y fue entonces cuando arriesgaron una asombrosa explicación: “Creemos que esa es la luz colectiva de millones de los primeros objetos que se formaron en el universo (…), astros que desaparecieron hace eones, pero cuya luz sigue viajando por el cosmos”, decía el científico en la revista Nature. Si así fuera, es verdaderamente impresionante: luz estelar que viajó desde la infancia del universo, durante más de 13.000 millones de años, acompañando su expansión y “estirándose” y debilitándose a la par, pasando de ser furiosa luz ultravioleta, a ese actual y etéreo resplandor infrarrojo. Una suerte de fósiles electromagnéticos que permean el cosmos y hablan en nombre de incontables soles extintos.
En clara sintonía con aquel “fogonazo” detectado por el Swift, en 2009, y con la ayuda de un enorme globo que se elevó hasta la alta atmósfera, el programa ARCADE (Absolute Radiometer for Cosmology, Astrophysics, and Diffuse Emission) de la NASA registró breves y débiles pulsos de ondas de radio, cuyo posterior análisis sugirió que podían ser los “ecos” de una o más hipernovas extremadamente lejanas/antiguas. La lista de sugerentes indicios podría extenderse mucho más. De hecho, durante la pasada década los astrónomos sumaron pistas muy similares que, tomadas en su conjunto, apuntan en la misma dirección: todas serían posibles evidencias de la presencia de estrellas extremadamente masivas y luminosas que vivieron y murieron en los primeros cientos de millones de años del cosmos.
06: El observatorio espacial de microondas WMAP (Wilkinson Microwave Anisotropy Probe) ha sido otra herramienta fundamental para detectar pistas sobre la existencia de las inmensas y extremadamente calientes y luminosas estrellas de la Población III.
Búsquedas con el Telescopio Espacial James Webb
Más allá de perfiles teóricos, sólidas simulaciones por computadoras y una muy buena cantidad de sugerentes indicios, ¿tenemos evidencias directas de aquellos arcaicos prodigios estelares? Oficialmente, aún no. Pero estamos cerca de lograrlo, fundamentalmente, gracias al flamante y prometedor Telescopio Espacial James Webb (JWST) de la NASA. A la luz de sus primeros e impresionantes imágenes y datos (que diferentes especialistas han abordado, incluso, en charlas especiales en la sala del Planetario), hay muy buenas razones para hacernos ilusiones. Gracias a su espejo primario de 6,5 metros de diámetro, sus múltiples sensores y espectroscopios, y su altísima sensibilidad en el rango del infrarrojo cercano y medio, el JWST es una máquina perfecta para escudriñar el universo más distante/primitivo. Eso incluye, por supuesto, las galaxias de hace más de 13 mil millones de años, donde anidaban las estrellas de Población III.
El JWST podría observar sin problemas las hipernovas en los límites del universo observable. Y mediante el análisis espectral de ese cataclismos, se podría perfilar mucho mejor los supersoles que los precedieron.
Otras pistas podrían surgir de la búsqueda y detección de helio ionizado (o helio II) en galaxias extremadamente antiguas. Los astrónomos sospechan que la brutal radiación de las estrellas de Población III debería haber “arrancado” electrones a sus átomos de helio, un fenómeno que emitiría patrones de luz específicos. Sobre este punto también tenemos novedades, y tienen que ver con el JWST. En febrero pasado se conocieron resultados muy preliminares de un estudio espectroscópico de más de 2 mil galaxias, realizado por el astrónomo Xin Wang (Academia China de Ciencias, en Pekín) y sus colegas. Entre los datos filtrados, aparece una galaxia que ya existía apenas 620 millones de años después del Big Bang, con claras señales de helio II. Es muy probable que pronto tengamos novedades.
¿Supersoles en los arrabales galácticos?
Dicho todo lo anterior, parecería completamente absurdo buscar aquellos supersoles en el universo actual. Sin embargo, hay quienes piensan que, no tan lejos, podríamos dar con criaturas bastante similares. ¿Dónde? La respuesta, una vez más, proviene de las simulaciones por computadora. Un estudio publicado en enero de este año por un grupo internacional de científicos², sugiere que en las zonas más externas de las más grandes galaxias modernas podrían existir reservorios de hidrógeno y helio esencialmente vírgenes. Regiones muy aisladas del resto del cuerpo galáctico, donde inmensas nubes de gas no “contaminado” de elementos pesados podrían gestar estrellas colosales, de características muy similares a las de la Población III original. Nuevamente, el JWST tendría la capacidad necesaria para encontrarlas, al menos, en galaxias situadas a decenas o cientos de millones de años luz.
Una asombrosa posibilidad
Para el final dejamos lo más extremo: bajo circunstancias tan extremas como fortuitas, el JWST podría lograr una imagen directa y puntual de alguna de las estrellas de la Población III. En principio, esto parece imposible dado que, incluso bajo la penetrante mirada infrarroja de este telescopio, galaxias enteras en los confines del espacio (y del tiempo) apenas lucen como vagas manchitas de unos pocos píxeles. ¿Cómo pretender, entonces, resolver una estrella, por más monumental que haya sido? La respuesta tiene que ver con el conocido fenómeno astrofísico de lentes gravitacionales.
En 2018, el astrónomo Rogier Windhorst (Universidad de Arizona, EE.UU.) y sus colegas, propusieron que la brutal fuerza de gravedad de los más grandes cúmulos de galaxias, podría torcer, concentrar y amplificas la luz estrellas individuales en galaxias ubicadas mucho más “atrás”, pero exactamente en la misma línea visual. Con esa ayudita de la naturaleza, la luz alguna vez emitida por los supersoles “podría sufrir una casi infinita magnificación, y así saltar a la vista (una imagen individual)”, dice Windhorst. No es casual que, sobre esa base y ahora mismo, este científico lidere un plan de búsqueda con el JWST: “Estoy muy confiado de que en uno o dos años veremos una… Ya tenemos algunos objetos candidatos”.
Sencillamente, fascinante. Quizás muy pronto, y desde la otra punta del espacio y del tiempo, aquellos super- soles que vivieron y brillaron durante el amanecer del universo, nos revelen el secreto último de su gloria, su tragedia y su revolucionario legado.
Notas ¹ Todo ha sido dicho de modo simplificado. Quienes quieran profundizar, pueden buscar el trabajo original en internet: First emergence of cold accretion and supermassive star formation in the early universe / Kiyuna, Hosokawa, Chon ² A needle in a haystack? Catching Pop III stars in the Epoch of Reionization: I. Pop III star forming environments / Venditti, Graziani, Schneider, Pentericci, Di Cesare, Maio, Omukai.
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Enamorarse es individualizar a alguien por los signos que causa o emite. Es sensibilizarse frente a estos signos, hacer de ellos el aprendizaje (así la lenta individualización de Albertine en el grupo de las muchachas). Es posible que la amistad se alimente de observación y conversión, sin embargo, el amor nace y se alimenta de interpretación silenciosa. El ser amado aparece como un signo, un «alma»: expresa un mundo posible desconocido para nosotros. El amado implica, envuelve, aprisiona un mundo que hay que descifrar, es decir, interpretar. Se trata incluso de una pluralidad de mundos; el pluralismo del amor no sólo concierne a la multiplicidad de los seres amados, sino a la multiplicidad de las almas o de los mundos de cada uno de ellos. Amar es tratar de explicar, desarrollar, estos mundos desconocidos que permanecen envueltos en lo amado.
Gilles Deleuze, Proust y los signos
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Obviedades para uns, insights para outros. A multiplicidade de experiências como plantas num jardim. Há insetos, minerais também. É rico, multifacetado, complicado. Simplificar destrói coisas em nome de um reconhecimento e significado automáticos.
Ao mesmo tempo existe a visão estética do jardineiro. Parasitas ameaçam a maior parte das formas de vida do jardim, por isso precisam ser expurgadas.
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Sefer Yetsirah es el Libro de la Formación que revela que Dios creó el universo mediante las letras del alfabeto --implica cierto pensamiento de la apocatástasis (o Tikkun). Justamente respecto de la apocatástasis y del cálculo a partir de las letras del alfabeto, el filósofo y traductor Michel Fichant (en el “Postfacio” al volumen que reúne los textos de Leibniz “De l’horizon de la doctrine humaine” y “La restitution universélle (Apocatástasis panton)”), plantea que “la más impresionante de las ficciones, en el sentido de Borges, se encuentra en Guldin”. Fichant apunta que al finalizar su De Centro Gravitatis (1641), el Padre Paul Guldin reproduce como apéndice el breve ensayo “Problema Arithmeticum de rerum combinationibus” (ya publicado en 1621). Fichant agrega que en este trabajo, Guldin tenía el propósito de exponer la regla de todas las combinaciones, conjunciones o conmutaciones –generalizando la aplicación ya llevada a cabo por Clavius–. Con el objeto de presentar un ejemplo de apoyo, se daba la tarea de tomar los 23 elementos (letras del alfabeto) para calcular la cantidad de palabras diferentes que estos elementos permiten formar. Metodológicamente, se impone dos lineamientos: no le importan si estas palabras tienen significado o si se pueden pronunciar, y se considerarán sólo las disposiciones sin repeticiones (considerando palabras –con sentido o no– de hasta 23 letras). Excluyendo la repetición, Guldin calculó como “regla universal” que el número de todas las palabras que se pueden escribir con un alfabeto de 23 signos son 70.273.007.330.330.098.091.155, términos en los cuales ninguna letra se repite en la misma dicción (por lo cual, piensa Guldin, no es de extrañar que haya tantos idiomas en el mundo y, en cada uno, tantas palabras diferentes). Escribir todas estas palabras requeriría de 1.546.007.491.267.262.187.905.433 caracteres, es decir, un número que alcanza a ser millón de millones de millones, motivo por el cual, y por cierta preocupación pedagógica, Guldin se pregunta cómo representar para el lector un número tan inmenso que desafía toda comprensión. Así, bajo el supuesto de que una figuración concreta permitiría “abrir el espíritu” a un número a partir de números más pequeños, Guldin propone registrar todas las letras en códices de 500 hojas (1000 páginas), de 100 líneas y 60 caracteres por línea, cálculo que determina 6 millones de letras por códice, y que se necesitarían 257.667.915.211.210.357 registros. Dado el mismo principio pedagógico, y como el número aún es demasiado grande para dar una idea clara, Guldin propone poner los libros en bibliotecas. Para esto, hace falta determinar el formato de los libros, el tamaño de los edificios, así como del espacio necesario para la circulación de los usuarios, detalles que equiparan esta biblioteca ficticia con una real. Así, una construcción cúbica de 432 pies de lado podría recibir 32 millones de volúmenes pero para albergarlos a todos se necesitarán 8.052.122.350 bibliotecas (de un área de piso de 186,624 pies cuadrados). Por el espacio que ocuparían se podría imaginar el orden de la magnitud del número de esta combinatoria. Pero –cita Fichant a Guldin– “¿Qué provincia, qué reino, qué imperio, los chinos, los turcos, los cristianos, o incluso qué viejo mundo podría ocuparse?”. Si se hiciesen ciudades de bibliotecas, y si se admite que las tierras infértiles, los océanos y mares, y otras aguas separadas representan la mitad de la superficie de la tierra (para Guldin, las observaciones modernas), la superficie del terreno global sólo podía acomodar 7.575.213.799 bibliotecas (un número notablemente menor que las bibliotecas necesitadas, y aun serían necesarios 476.908.551 edificios que no cabrían en Europa). Concluye que si bien Guldin vio en la multitud de dicciones formuladas con la ayuda de un alfabeto único la razón de la multiplicidad de las lenguas y la riqueza de cada una, no llegó a ninguna conclusión precisa sobre la pluralidad misma de los idiomas. Michel Fichant consideraba el cálculo de Paul Guldin como un caso cercano a Borges.
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La diversidad de risas en una sala llena de gente crea una sinfonía única, recordándome la belleza inmaculada en la multiplicidad de la experiencia humana.
Lumiusier
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«Creo que, en este punto, la física moderna se ha decantado definitivamente en favor de Platón. Porque las mínimas porciones de materia no son de hecho objetos físicos en el sentido ordinario de la palabra; son formas, estructuras, o —en el sentido que les da Platón— Ideas, que pueden ser descritas sin ambigüedad en un lenguaje matemático. Tanto Demócrito como Platón, al centrarse en las mínimas unidades materiales, confiaban acercarse a lo “uno”, al principio unitario que gobierna la marcha del mundo. Platón estaba convencido de que este principio sólo podía expresarse y ser comprendido en términos matemáticos. El problema central de la física teórica hoy en día es la formulación matemática de la ley natural que subyace al comportamiento de las partículas elementales.»
Werner Heisenberg: «El debate entre Platón y Demócrito», en Cuestiones cuánticas: escritos místicos de los físicos más famosos del mundo. Editorial Kairós, págs. 85-86. Barcelona, 1994.
TGO
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“La tristeza no vuelve inteligente. En la tristeza estamos perdidos. Por eso los poderes tienen necesidad de que los sujetos sean tristes”
Gilles Deleuze
Gilles Deleuze fue un filósofo francés nacido en París en enero de 1925. Es considerado uno de los más importantes e influyentes del siglo XX.
Primeros años
Nació en el seno de una familia burguesa, su padre era ingeniero y su madre se ocupaba de la casa y de sus hijos, Gilles fue el segundo hijo de la familia.
En 1940 durante la Segunda Guerra Mundial, sus padres decidieron dejar a Gilles en un internado en Deauville, y es ahi, en donde el hasta entonces un estudiante mediocre, descubre la literatura y guiado por sus maestros descubre la obra de André Gide, Charles Baudelaire y Anatole France. Con la firma del armisticio, Gilles regresa a París en donde concluye sus estudios secundarios.
Durante los años de la ocupación estuvo muy marcado por la lectura de Jean Paul Sartre, particularmente por su obra “El ser y la nada” y posteriormente, esa admiración terminaría en decepción con motivo de su conferencia “El existencialismo es un humanismo”, años después.
Labor docente
Después de la guerra se incorporó a clases preparatorias literarias, y en el Lycée Henri IV siguió las lecciones de Jean Beaufret, quien fuera a su vez el “introductor” de Martin Heidegger en Francia. A pesar de sus habilidades excepcionales, no logró pasar el examen de admisión de la escuela Normal Superior de París, pero gracias a sus excelentes resultados obtuvo una beca en la Sorbonne Université.
En 1948, fue admitido como profesor y pasó un año en Alemania en la Universidad de Tubingen y a su regreso a París, impartió clases en diferentes colegios hasta 1957.
En 1964 fue nombrado profesor de la Facultad de Letras de la Universidad de Lyon en donde impartió cursos de Moral, Sociología y Filosofía General.
Obra
A pesar de ser percibido como un historiador de Filosofía, por sus trabajos sobre filósofos tan diversos como David Hume, Friedrich Nietzsche, Emmanuel Kant, Baruch Spinoza o Henri Bergson, Deleuze fue evolucionando hacia una nueva definición del filósofo como el “creador de conceptos” en la sociedad, así como creador de nuevas palabras en filosofía, con diferentes significados.
Su tesis filosófica, se centra en el concepto de “diferencia” y “repetición”, es decir de la relación de lo mismo con lo semejante, de la copia con el doble, y del efecto de la repetición con el infinito en comparación con un original. Deleuze intenta desarrollar una metafísica, de acuerdo con la física y las matemáticas de su tiempo, en la que los conceptos de multiplicidad, suceso y virtualidad remplazan respectivamente los de sustancia, esencia y posibilidad.
Al final, enfoca su interés en las relaciones entre significado, sinsentido y acontecimiento, tomando como referencia el trabajo de Lewis Carroll, y el del filósofo Whitehead y el estoicismo griego, así como una metafísica y una filosofía del arte, interesándose tanto por el cine, como por el pintor Francias Bacon.
Entre sus libros mas famosos se encuentran las monografías sobre David Hume (Empirismo y subjetividad), La filosofía critica de Kant, El Bergsonismo, sus trabajos sobre Proust, Spinoza y Focault entre muchos otros, recibiendo en 1994 el Gran Premio de Filosofía de la Academia Francesa por su basta obra.
En noviembre de 1995 Giles Deleuze muere en Paris a la edad de 70 años.
Fuente: Wikipedia
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Como o alpinista ama o vazio das grandes alturas e o mergulhador ama o silêncio da profundidade e inveja nos peixes abissais a monstruosidade escura da vida como o taquígrafo ama a velocidade do sentido e o seu segredo e o jardineiro ama a demora ríspida das orquídeas como o fotógrafo ama o claro e o escuro do mundo e o boxeador ama o encontro da exatidão e da força como o tipógrafo ama o peso mudo das letras e o filólogo o ninho quente das palavras e o gramático o fulgor cego das exceções e o alfaiate a resistência branca do linho e o tintureiro a cor justa e a manicure a cor justa como o biólogo ama a multiplicidade muda do mundo e o marinheiro ama o regime do céu e das águas, que ecoa a decisão repetida de partir, como o tatuador ama a página imperfeita da pele e o joalheiro ama o que as pérolas sabem da espera assim eu desejaria te amar não fosse este tumulto, e esta derrisão e o medo. Como o alpinista, Ana Martins Marques
In: A vida submarina (2009)
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Monografias resultam do diálogo dos pesquisadores com os sujeitos, as pessoas: a teoria da linguagem de Malinowski não é dele; é, principalmente, dos trobriandeses, e chegou a nós pelo talento do etnógrafo, ampliando nossa percepção (teórica) da linguagem. Assim, a etnografia abala nossos estilos de vida e nossas ideias de existência; abala nossa crença moderna na referencialidade dos sentidos e impõe uma reflexão sobre a multiplicidade de modos de vida.
Mariza Peirano, Etnografia não é método. Horizontes antropológicos, n. 42, p. 377-391, 2014.
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