#portuguese literature
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theoptia · 3 months ago
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Fernando Pessoa, from The Book of Disquiet
Text ID: By thinking so much, I became echo and abyss. By delving within, I made myself into many.
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luthienne · 9 days ago
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José Saramago, Cain (tr. Margaret Jull Costa)
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heartssarrow · 2 months ago
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- Fernando Pessoa - The Book of Disquiet.
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virgin-martyr · 9 months ago
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Of course she was neurotic, that goes without saying. It was a neurosis that kept her going
Clarice Lispector, excerpt from The Hour of the Star trans. Benjamin Moser
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ladyhawke · 7 months ago
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– Death with Interruptions, José Saramago
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highlandsorrows · 1 month ago
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-Fernando Pessoa, The Book of Disquiet
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whilereadingandwalking · 5 months ago
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Where to start with José Saramago’s Blindness? First things first: DO NOT READ THE BLURB OF THIS BOOK. The events described start on page 220 of the 320 page book. Trivia: translator Giovanni Pontiero passed away before finishing; Margaret Jull Costa helped to finish.
Now: the review. In this modern classic, a plague of blindness descends on humanity. The first patients to go blind are interned and isolated. In their quarantine, they must face the worst and best of human nature as resources become scarce. We have a central core of characters who must try to survive. And the twist? The doctor’s wife can still see.
I personally didn’t mind the “dirtiness” of the book some reviewers complain about—all the human waste, for example—because I think Saramago is doing it for a reason, as he digs into what makes us human and the privacies and dignities we currently take for granted. Readers should also know that there are very explicit, graphic scenes of sexual assault and death.
After all that, you may be surprised to learn that it is actually a very hopeful book at its core. It tries to strike at what truly makes us human, what our responsibilities are to each other and ourselves. It is also a thought experiment on how deeply our world is built for people who can see, and on what we take for granted that ultimately matters very little.
I had my own dislikes of the novel. His narrator’s digressions, sometimes amusing, often contained back-handed compliments to one female character, a sex worker (ex. surprise that she loved her parents, or said something smart). There are ableist hints that I let go because they’re in the context of a traumatic mass disabling event, but they did sometimes feel unnecessary.
But overall, it was a deeply compelling book to read in my 24 hours in Lisbon. I was mildly obsessed with Saramago’s comma-heavy, steam-of-consciousness style conversations and narrative. I cared about the protagonists and quickly grew to feel I knew them. The twists were genuinely shocking, and the end surprised me and made me cry (on the plane, naturally).
CW graphic sexual assault, gun violence, mass shooting, ableist language, misogyny, body horror.
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conscienciacoletiva · 11 months ago
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(Acima: Porções do Livro do Zohar encontradas na Biblioteca Pessoal de Fernando Pessoa que evidenciam o seu envolvimento na sabedoria da Kabbalah, as porções referidas são Safra de Tzniuta; Idra Rába e Idra Zuta via Biblioteca Privada Fernando Pessoa - The kabbalah unveiled)
Isaac Newton, o renomado cientista e matemático inglĂŞs, famoso por suas leis do movimento e da gravidade, tambĂ©m se interessou pela Kabbalah (Cabala). Ele estudou textos cabalĂ­sticos e procurou conexões entre a ciĂŞncia e a espiritualidade. Johann Reuchlin, um humanista e estudioso alemĂŁo do Renascimento, foi um dos primeiros a introduzir a Kabbalah na Europa Ocidental. Seu trabalho “De Arte Cabbalistica” contribuiu para popularizar a sabedoria cabalĂ­stica. Johann Wolfgang von Goethe, o poeta, escritor e filĂłsofo alemĂŁo, tambĂ©m explorou a Kabbalah em sua busca por conhecimento espiritual. Sua obra “Fausto” contĂ©m elementos cabalĂ­sticos. AlĂ©m disso, o poeta portuguĂŞs Fernando Pessoa, conhecido por sua multiplicidade de heterĂ´nimos, tambĂ©m se envolveu com a Kabbalah  que vem a se tornar mais evidente nos seus escritos de natureza aparentemente poĂ©tica. Giordano Bruno, o filĂłsofo renascentista italiano, estudou a Kabbalah e a alquimia. Suas ideias sobre a infinitude do universo e a unidade de todas as coisas refletem influĂŞncias cabalĂ­sticas.
📌Gostaria de saber mais informações sobre essa sabedoria?
Inscreva-se ou siga o canal do Youtube
https://www.cursosdecabala.com.br/
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etudiantfantome · 7 months ago
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Pessoa's chest
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nofatclips · 1 year ago
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💬 TED-Ed on Fernando Pessoa - Lesson by Ilan Stavans 🎥 Directed by Héloïse Dorsan Rachet
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victusinveritas · 10 months ago
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Double birthday salutations to W. B. Yeats and Fernando Pessoa — both fascinated by the occult, both with a penchant for heteronyms, and both appearing in Ed Simon's essay "Ghostwriter and Ghost" about the ouija board writings of early 20th-century St Louis resident Pearl Curran (AKA Patience Worth): https://buff.ly/3cF7If3
(Pictured — Left: A spirit photograph of Yeats taken during a seance in Paris around 1914. Right: Pessoa in 1929 taking a drink at Abel Pereira da Fonseca, Lisbon.)
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theoptia · 3 months ago
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Fernando Pessoa, from The Book of Disquiet
Text ID: Everything in me tends to go on to become something else. My soul is impatient with itself, as with a bothersome child; its restlessness keeps growing and is forever the same. Everything interests me, but nothing holds me. I attend to everything, dreaming all the while…
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luthienne · 14 days ago
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José Saramago, from Cain (tr. Margaret Jull Costa)
[Text ID: You’re mad, Better mad than fainthearted]
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u-mspcoll · 11 months ago
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Welcoming the Marcelo Mirisola Papers
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Article at Folha de SĂŁo Paulo praising the release of O HerĂłi Devolvido (2000), Mirisola’s second book of short stories
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Padaria e Confeitaria Pirâmide-Luminosa, S.A. (unpublished short story, circa 1991)
It is with pride and excitement that we announce the acquisition of the Marcelo Mirisola Papers – an archival collection that comprises 8 folders of materials produced in the Portuguese language by renowned Contemporary Brazilian author Marcelo Mirisola during the first 15 years of his writing career (1989–2004).
The finding aid for this collection is now available!
Read more!
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virgin-martyr · 9 months ago
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Most of the time she had without realizing it the void that fills the souls of the saints. Was she a saint?
Clarice Lispector, excerpt from The Hour of the Star trans. Benjamin Moser
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xushima · 4 months ago
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– Tenho vontade de te fazer um gesto absolutamente masculino com a parte do meu corpo que é absolutamente masculina.
Maria Bloom fez um gesto que não lhe pareceu seu, um gesto estrangeiro. – Como é que este gesto entrou dentro do meu organismo? Não há gestos femininos e gestos masculinos, pelo menos feitos com as mãos. Já que as mãos são partes do corpo comuns ao homem e à mulher. Quando muito existirão gestos femininos feitos com os seios, a vagina ou as ancas largas, e existirão gestos masculinos feitos com o órgão sexual masculino. Abrir a porta e deixar, delicadamente, a outra pessoa entrar primeiro, não é um gesto masculino porque não depende diretamente de nenhum órgão anatomicamente estrangeiro à mulher. Eis uma teoria. Bloom disse: – Tenho vontade de te fazer um gesto absolutamente masculino com a parte do meu corpo que é absolutamente masculina. Maria Bloom disse que não, estava a ler um livro de filosofia. Estava a acabar. Faltavam três páginas. – Deixa-me acabar de ler estas três páginas. A seguir, fornicamos. Bloom concordou; ficou à espera. O problema que se colocou aqui é que o livro que Maria estava a ler exigia idas constantes ao dicionário. Para além disso, Maria Bloom ficava, no final de cada frase, a reflectir longamente sobre o que acabara de ler. Tinha então passado já uma hora e, das três páginas, Maria Bloom só havia lido uma. Bloom começava a ficar irritado. Começava, pois, a perder o desejo e a ganhar irritação (sendo que a irritação expulsa fluidos distintos). Maria, disse Bloom, acabas de ler esse livro ou não? (não sabem fazer livros mais simples, murmurava, irritado, Bloom). Maria, sem tirar os olhos do dicionário que novamente consultava, disse: – Podes ir despindo-te. Bloom assim fez. Despiu-se.
Quando finalmente Maria Bloom terminou de ler o seu livro de filosofia, Bloom tinha perdido o desejo e ganho uma constipação. Espirrava abundantemente. – Esse maldito livro! Nenhum livro causa constipações, disse Maria. O desejo não se perde como se perde um objeto sólido. Maria Bloom não procurou o desejo perdido de Bloom pela casa toda. Foi logo procurar no próprio corpo de Bloom. Há, assim, claramente, uma vantagem, quando se perde o desejo: ele não pode estar em sítios exóticos, a não ser que o próprio corpo do animal tenha sítios exóticos. E tem. O teu corpo tem mais sítios exóticos que o hemisfério sul do planeta, disse Maria a Bloom.
Bloom Books, 3 [fragmento], in
A Perna Esquerda de Paris Gonçalo M. Tavares
Voz/read by: Elsa Pires Cabral
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