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#slasher x leitor masculino
marrziy · 2 months
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Michael Myers x Male Reader
"Pobre Michael"
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• Filme: Halloween (escrevi com o de 2018 em mente)
• Gênero: terror
• Sinopse: você caiu na mira do bicho papão, e agora ele te segue na penumbra. Como a sombra que imita seus passos, ele te faz companhia e entra na sua casa, buscando por saciedade, sem saber que você não pensa e nem age como vítima.
• Palavras: 3k
3° pessoa - passado
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Quatro cabeças foram encontradas em uma pracinha, fincadas do pescoço ao crânio nos postes que iluminavam as calçadas. O interior delas estava oco, com os olhos, línguas, dentes e miolos espalhados pela grama aparada do lugar bem cuidado. As lâmpadas emitiam luz através dos orifícios vazios. Uma recriação sinistra das abóboras nas calçadas das casas.
A polícia nunca esteve tão ativa quanto naquele halloween.
Pessoas diziam ter visto o assassino, a maioria de relance. Poderia ser julgado como um simples vulto, consequência da paranóia coletiva, mas a sanguinolência nos interiores da cidade anunciava que estar paranóico era algo positivo naquele 31 de outubro.
A movimentação distante talvez significasse algo.
A sua sombra, muito provavelmente, não era sua.
Não eram pequenas as chances de a silhueta que te acompanha ser, na verdade, do bicho-papão.
Apelido dado a Michael Myers pelas crianças apavoradas, que deixavam de pedir doces para correr para o colo dos pais e chorar após testemunharem ou ouvirem falar das cenas macabras que tingiam o chão e as paredes de Haddonfield.
A noite começou agitada, cheia de vampiros, múmias, fantasmas, bruxas e lobisomens de um metro e meio circulando, famintos por açúcar.
Mas durou tão pouco…
A única época do ano em que era divertido comemorar nas trevas teve seu significado obsoleto ressaltado quando o mal despertou, sedento para espalhar carnificina; terrificar os salubres e entreter os insalubres.
A notícia sobre os assassinatos chegou até você durante uma pausa no percurso do trabalho para casa. O cheiro fresco dos grãos moídos seduziu suas narinas e você não resistiu, teve que entrar no estabelecimento e pedir um expresso. O plano era relaxar nos assentos acolchoados do lugar, degustar com calma a bebida quente e sair revigorado devido à cafeína no organismo. Porém, a televisão suspensa exibia uma reportagem local, ao vivo, noticiando o crime bárbaro nas redondezas.
As imagens, mesmo que borradas, juntamente com a descrição explícita do texto da repórter, deixaram você aflito. As pessoas ao redor, sentadas paralelamente nas mesas dispostas, compartilhavam do pânico.
O clima descontraído foi esmagado pelo silêncio imediato. Só se ouvia as vozes chiadas da tv.
A presença do delegado na tela, recomendando o isolamento das pessoas em suas residências, foi o tiro de largada. A maioria se locomoveu, tomando rumo. A movimentação te influenciou. Você bebeu a metade que restava do café em um gole, ingerindo com uma careta antes de se levantar e sair da cafeteria.
Enquanto atravessava o centro, resquícios de calmaria ainda o mantinham tranquilo.
No entanto, quanto mais perto de casa, mais apressados eram seus passos e maior era a ansiedade acumulada no peito.
Mesmo em uma rua mal iluminada, longe do movimento caótico, a sensação de não estar sozinho era constante. Seu andar nervoso estava prestes a se transformar em correria.
Felizmente, era possível avistar sua morada.
Mas à distância, a sombra o seguia.
Michael viu você sozinho e sentiu-se extremamente atraído pela sua aventura solo no breu daquele lado esmarrido da cidade.
Entre as esquinas, afastado o suficiente para não ser visto, Myers o acompanhava, sendo ele a presença que você sentiu nas costas.
O puro mal condensado no corpo de um homem viu você como a vítima perfeita para o que ele considerava uma brincadeira divertida.
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Largado na cama, com o rosto iluminado pelas cores vibrantes do celular, despojada era sua condição. O desconforto nos olhos era meramente aliviado graças ao abajur ligado, que mesclava a luz amarela com a luz azul da tela.
Na calçada do outro lado da rua, em frente à sua casa, Myers parecia inanimado, quase como uma extensão do pedregulho urbano onde seus pés estavam estagnados. Ele olhava para cima, captando a sua silhueta alumiada através dos buracos da máscara. A janela nua, com as cortinas arreganhadas, cotejava Michael com sua cabeça, praticamente servida numa bandeja.
No segundo andar da residência, sua mente se perdia no instigante mistério da história que lia enquanto música inundava seus ouvidos. Com o som dos fones mais alto que seus pensamentos, você deslizava a tela para cima, ritmado com a aproximação soturna do bicho-papão.
As botas pretas fizeram a madeira ranger. Michael atravessou a varanda, evitando a porta da frente. Enquanto rodeava o jardim, o rosto mascarado se refletia em cada uma das vidraças do primeiro andar.
Os passos eram firmes. A sombra queria estar ali; era sua vontade e apetite mais voraz. E, mesmo decidido, o caminhar era calmo, sem pressa, porque a força que residia naquele corpo era imparável e agia como tal.
Michael só andava para frente, indiferente às pegadas que deixava na terra úmida do quintal. Quando alguém encontrasse os vestígios, ele já teria desaparecido, deixando apenas elas de piada... inúteis e engraçadas pegadas.
Chegando nos fundos, Myers encontrou a porta que dava acesso à cozinha e girou a maçaneta.
Estava destrancada, e ele entrou.
Com a lama nas solas, o assassino carimbava a cerâmica do chão e os tapetes que surgiam pelo caminho.
O trajeto até a breve saciedade, que pausaria o roncar monstruoso sob a carcaça do bicho-papão, tardou no instante em que ele se deparou com o brilho na ponta do aço.
A faca estava ao lado do faqueiro, escanteada e meio úmida. A torneira da pia, mal torcida, pingava, e Myers se perguntava qual carne a lâmina havia fatiado. A peça o seduziu; era maior que a ensanguentada que ele carregava, e a luz da lua, atravessando a janela, banhava o utensílio, fazia-o puro e tentava Michael a profanar com o gume afiado.
Ele largou a velha companheira na mesa e rodeou os dedos calejados no cabo da nova.
Pretendia degolar você com ela.
Iria raspar a ponta nos ossinhos frágeis da sua clavícula.
Rasgaria seu intestino sem dó.
Mas, antes, precisava ver o que tinha na geladeira.
Existia uma fresta pequena, mas aberta o suficiente para acionar a luz fria que vinha de dentro. Aquela luminância não devia brilhar; era forte, contrastava com a claridade natural da lua e incomodava Michael, levando-o a questionamentos, assim como a faca lavada, antes no mármore e agora em sua posse.
Parecia errado, como se o caminho tradicional do monstro estivesse sendo apontado por setas.
O corpulento pisava sem denotar presença, marchando até a porta da geladeira, ignorando a alça e puxando-a pela borracha das bordas laterais.
O cheiro podre alastrou-se pelo cômodo.
O que Michael viu não o assustou; a imagem era conhecida, saturada na memória assassina, mas ele não ser o responsável pelo feito era novidade, quase o fez esboçar surpresa por debaixo da máscara.
A geladeira era pequena; as prateleiras não eram largas o suficiente para acomodar as seis cabeças. Elas exigiam espaço e, por isso, a porta não fechava. As que tinham olhos expressavam horror, um último semblante antes de um machado, facão ou seja lá o que for, separá-las do que algum dia foi vivo.
O sangue pingava e escorria, quase ultrapassando os limites e alcançando o chão. A luz branca que vinha do interior gelado tornou-se vermelha no instante em que uma cascata desceu do congelador e dominou todo o cenário selvagem. As luzes refletiam aquela cor hipnotizante, e o bicho-papão, tal como um inseto, sentiu-se atraído. Havia mais na parte de cima; mais daquela brutalidade existia no congelador.
Brutalidade que Michael não era dono, não assassinou, não assinou.
O verdadeiro artista espreitava logo atrás.
Fora do campo de visão do assassino, você, outro amante da morte, esgueirava-se sorrateiramente, aproximando-se com duas seringas nas mãos.
Para alcançar a região propícia do corpo à frente, você ficou na ponta dos pés e abriu os braços, tomando impulso antes de descê-los ferozmente contra a estrutura que, mesmo de costas e vulnerável, intimidava. Seus punhos encontraram os ombros de Michael e foi como um soco. Você precisou acumular forças nos pulsos para penetrar o material da máscara, que se estendia até a nuca, antes de, enfim, perfurar o pescoço.
Seus dedões alongaram-se para pressionar a base do êmbolo, impulsionando o sedativo para o organismo do ser.
Mas, mesmo veloz e cheio de adrenalina, não foi rápido o suficiente.
Quando sentiu a picada, Michael jogou o cotovelo para trás, acertando suas costelas. Ele se virou na sua direção e, como se não fosse nada, desgrudou as agulhas da carne. Ambas estavam cheias até a metade, e parte do líquido, misturado com sangue, escorria pelos furos na pele.
Myers tacou as seringas no chão e deixou a faca na mesa; ele queria te estraçalhar usando apenas as mãos.
Você nunca teve o controle, mas ele também nunca esteve tão distante.
Deu errado, e apesar da face neutra, você suava frio, engolia seco e respirava pesado, apavorado. O coração acelerado batia com tanta força que você sentia a pulsação na ponta da língua.
Quando o cérebro desparalisou e deu ordem aos membros, você só teve tempo de dar meia-volta antes de uma mão agarrar seu cabelo por trás e obrigá-lo a encarar o olhar profundo do rosto pálido.
O olhar do diabo.
Michael notou algo recíproco nas íris, mas nada que despertasse empatia; o bicho-papão era incapaz de sentir certas coisas.
Ele rodeou os dedos pelo seu pescoço, a mão tão grande que quase cobria toda a circunferência. Sem esforço, ergueu sua estrutura menor.
Você chutava o ar, desesperado por não sentir mais os pés no chão. A pressão na sua garganta inibia a ventilação dos pulmões e avermelhava a pele. — Me põe no chão… – a voz falhou, mas soou clara, pena que de nada adiantou. Suas mãos trêmulas alcançaram os pulsos de Michael, arranhando, batendo, puxando, fazendo de tudo para afastá-lo.
Você foi arremessado, suas costas colidiram contra o mármore da bancada divisória. Seus esforços foram inúteis, e doeu nos nervos constatar isso.
O estralo da musculatura ecoou, os joelhos fraquejaram e você deslizou a coluna nas gavetas brancas, pousando na cerâmica. Não houve tempo para recuperar o fôlego ou sequer sentir a dor; seus instintos berravam para que você corresse.
Mas você não conseguia ficar de pé.
Então, rastejou.
Pobrezinho.
Michael puxou você pelo tornozelo com tanta brusquidão que sua cabeça bateu no chão, produzindo um som nauseante, de prensar os sentidos e turvar a visão. Pontinhos brilhantes invadiram os globos, flutuando no ar paralelamente.
Myers afastou suas pernas com as coxas e posicionou-se em cima da sua constituição abalada, voltando a esmagar seu pescoço, usando ambas as mãos dessa vez.
Era o fim?
Não devia ser uma pergunta.
Com os lábios entreabertos, você encarava o rosto mascarado, se perguntando o porquê de ainda estar respirando.
Michael era uma parede em cima de você, te cobria facilmente e tinha as duas mãos na sua garganta; a força devia separar sua cabeça do pescoço, mas não aconteceu. Os dedos tremiam e estavam cada vez mais frouxos ao seu redor.
Seus sentidos retornavam aos poucos e, quando compreendeu o que estava acontecendo, você levou as palmas abertas ao peitoral do Myers, amenizando o impacto quando o corpo maior caiu sobre o seu.
Sua preocupação migrou da incerteza sobre ter um amanhã para como iria sair debaixo do brutamontes adormecido.
Um suspiro aliviado escapou de seus lábios trêmulos. — Feliz Halloween, Michael. – a frase subiu queimando a garganta machucada.
E na cozinha, prevaleceu o silêncio dos monstros.
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Sem norte.
As pálpebras levantavam e abaixavam várias vezes, acostumando os olhos à claridade e, aos poucos, tornando a visão nítida.
As íris correspondiam à reflexividade obscura das pupilas com o máximo de perfeição que a natureza defeituosa tolerava, e, dentro daquele círculo fúnebre, habitava o ser que havia abatido o bicho-papão.
Lá estava você, agachado sobre as pernas de Michael, quase sentado em suas coxas. — O soninho tava gostoso? – olhos e boca esticados; meia-lua e gengival eram seus sorrisos.
Como esperado, além do peito subindo e descendo e da respiração audível, Myers não expressou nada. O homem sentiu os pulsos contidos por gélidas algemas, os antebraços unidos ao dorso e correntes rodeando seu abdômen, mantendo-o preso a um pilar de pedras naquele porão vasto e estranhamente organizado. Ele sequer deu chance à tentativa, conhecia a si mesmo e sabia que insistir na fuga naquelas circunstâncias seria em vão.
Mas matar você era uma certeza que Michael fantasiava.
Sua mão direita dirigiu-se aos fios secos da máscara que simulavam cabelo, puxando-a para si com força e aproximando as faces. — Tão tagarela... – você revirou os olhos e levou os joelhos ao chão, montando no colo do assassino. — Ótimo. Significa que é um bom ouvinte.
Até então, Michael acompanhava seus olhos, fisgando cada microexpressão sua, mas permitiu-se desviar e memorizar o ambiente desconhecido.
A luz branca no teto de madeira cegava; alguns insetos circulavam a claridade, os mais ousados colidiam contra a lâmpada e tinham suas antenas dobradas, semelhante aos pássaros que se chocavam contra vidraças e tinham seus pescoços frágeis quebrados no impacto.
Ao fundo, sua voz ecoava. — De que abismo você saiu? — você pensava em voz alta, tentando chegar a uma conclusão sozinho. — Circulando por aí, tão silencioso, quase invisível… o ser mais próximo de um fantasma que eu já topei. É realmente um homem? É mesmo feito de carne e osso? — você o apalpava, apertava os ombros e os braços. Seu toque migrou para o peitoral firme, e você sentiu a maciez da pele por debaixo do macacão.
À esquerda e à direita havia mais pilares, um de cada lado, e encostadas nas paredes, pilhas de caixas vazias. O piso arranhava; era basicamente cimento e brita. O lugar havia sido lavado recentemente; o chão meio úmido ligava-se ao forte cheiro de produtos de limpeza. Isso irritava o nariz de Michael; ele preferia o pútrido.
Seus dedos roçaram o pescoço de Michael, adentrando a carne sob a máscara. Ele imediatamente redirecionou o foco, voltando a encarar suas pupilas. Você riu baixinho. — Relaxa, não vou tirar sua máscara. A graça está no mistério. – você se curvou, rente à orelha coberta do assassino. — Tenho certeza que você é muito mais interessante com ela.
Você retribuiu o encarar, e sentiu-se possuído. Fitar as orbes profundas de Michael assemelhava-se a cair de um abismo infinito.
E atrás da borracha gasta, Myers também estava em queda; caía do topo da cadeia nefasta e, pela primeira vez, via-se estampando o outro lado da moeda.
Sussurrando, você revelava seu segredinho sangrento. — Viu o que eu fiz? Viu as cabeças? – suas mãos agarraram os dois lados do rosto de Michael, apertando frouxamente com os dedos trêmulos. — Digno, não é? Com certeza algo que você faria... – o sorriso alargava-se e a postura ficava cada vez mais trêmula conforme você falava. — Nesse halloween, qualquer mísera gota de sangue derramada recairá sobre o bicho-papão… Eu me segurei tanto pra não sujar as mãos antes da hora. Você ter escapado do sanatório onde definhava foi a oportunidade perfeita! – você mordia o lábio, arrepiava da cabeça aos pés e se contorcia com o frio que sentia no estômago.
A respiração abafada de Michael cessou, calou-se o único som que ele emitia.
Você grudou as pálpebras, sentindo os cílios úmidos. Encheu os pulmões e liberou o ar serenamente. — Tô empolgado, desculpa. É bom demais contar isso pra alguém, especialmente pra você! – limpou o canto dos olhos com o antebraço e arrastou o quadril para frente, em atrito com as coxas do Myers até pousar na virilha dele, acomodando-se ali. — Eu acompanhei você, refiz seus passos e estive em cada lugar que você marcou. Assisti você esfaquear, degolar, estrangular, perfurar corpos e amassar crânios, e sequer fui notado! Estou tão orgulhoso de mim mesmo.
Seus lábios chocaram-se contra a boca de borracha; você beijou brevemente a máscara com tanta intensidade que a cabeça de Michael pendeu para trás.
Quando se afastou, você revelou um semblante fechado, contrário ao vigor que demonstrara anteriormente. Saliva acumulou-se na ponta da língua e você cuspiu no rosto mascarado. — Mas eu não sou mau. Não sou igual a você. – segurando firmemente a nuca de Michael, você o puxou para si outra vez, unindo as testas. — No primeiro poste, um colega de trabalho; assediava a mim e outros funcionários da empresa. No segundo poste, minha vizinha; eu tinha um cachorro, o nome dele era Totó, e ele morreu porque a puta jogou um pedaço envenenado de bife no meu quintal. No terceiro poste, um nazista; andava por aí sem camisa, exibindo aquela tatuagem nojenta nas costas. No quarto poste, um psicopata mirim; pisou na cabeça de um gato e abriu o estômago do bichinho com um galho.
As palavras vazaram pela boca sem travas, emitidas com naturalidade. A face seguiu serena, pausa a pausa. Você contava a história por trás de cada decapitação com frieza, e naquele cenário, nada pesava; para você, um refresco tardio, para Michael, nostalgia e anseio por reprise.
Você aprendeu tanto sendo apenas a sombra do bicho-papão, nutriu curiosidade e fascínio ao ponto de precisar extrair algo dele. — O mal é um ponto de vista, e do meu, você é maligno, Michael, de um jeito que eu não consigo entender. Isso me deixa maluco. — você bufou. As pálpebras contraídas te impediram de notar Michael absorver para si o ar gasto que você expeliu. — Talvez eu seja mau também… Não pelo que eu faço, mas sim por desejar que monstros existam e que eles façam monstruosidades. — suas mãos vagavam pelo corpo de Michael, adorando-o. — Assim eu consigo sustentar uma desculpa… posso acalmar essa vontade perversa dentro de mim sem peso na consciência.
E, de repente, o silêncio incomodava.
Você engatinhou de costas sobre o corpo contido, parando rente aos pés calçados de Michael. Sentado sobre os calcanhares, você apertou o bico sólido da bota preta, não encontrando os dedos. — Mas você não tem desculpa. Você é puro mal. — você permitiu-se alucinar no olhar do diabo uma última vez antes de prosseguir. — Eu me pergunto pra onde você iria caso morresse… céu não é uma opção e creio que o inferno não aceitaria criatura como você. – e esse último olhar foi maníaco. — Porra, eu quero saber… preciso saber se seria divertido para Satã torturar Michael Myers.
Com uma mão, você retirava a bota preta de Michael, e com a outra, buscava algo no bolso traseiro da calça.
Os dedos retornaram rodeando uma ferramenta.
Um alicate.
— Infelizmente o bicho-papão não fala... mas será que ele grita?
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Relevem qualquer errinho, tô com dor de cabeça 😩
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marrziy · 4 months
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Cozinhando Michael Myers
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marrziy · 9 months
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Ethan Landry x Male Reader
"Eu Tirei a Virgindade de um Assassino?"
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• Filme: Pânico VI
• Personagem: Ethan Landry
• Gênero: hot
• Avisos: menção a assassinato, rápida descrição de morte, Ethan é obcecado pelo leitor, sexo um tanto bruto, com Ethan e leitor dominando em diferentes momentos, Ethan virgem e, até certo ponto, inexperiente.
• Sinopse: a época de avaliações está próxima, e M/n, junto ao seu colega de classe e amigo Ethan, planejam passar a tarde estudando. O plano muda de rota quando os dois se encontram sozinhos em um quarto, com a porta fechada e o clima propício. Entretanto, M/n não conhece nem metade da pessoa com quem está prestes a transar.
• Narrador: 3° pessoa - presente/passado
• Palavras: aproximadamente 7.5k
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P R E S E N T E
M/n levanta as pálpebras preguiçosamente, mas as fecha com rapidez após sentir o contato dos feixes solares contra seus olhos sensíveis. — Sol filho da puta. – ele sussurra baixinho, apontando o dedo do meio para a esfera radiante que enfeita o céu azul.
M/n ergue o torço, cobrindo a vidraça da janela ao puxar o tecido da cortina. Ele sempre esquece desse detalhe irritante antes de dormir e, mesmo se deitando na direção contrária, durante o sono, ele acaba se movimentando e acorda virado para a janela.
A luz quente, em contato direto com seu rosto, costuma ser o seu despertador.
— Bem melhor. – M/n murmura, calça seus chinelos e se levanta da cama, confortável com o ambiente mais escuro. Ele geme ao esticar os músculos, espreguiçando enquanto se dirige à porta do quarto.
À medida que o corpo de M/n desperta, um certo incômodo dá as caras. Começou no momento em que ele se sentou na cama, um prelúdio leve do que viria, fácil de ignorar, mas conforme ele dava continuidade a rotina da manhã, saindo do quarto, andando pelo corredor rumo ao banheiro, esse incômodo se intensifica até virar um problema.
Mas M/n ri desse problema, por ser uma consequência do dia anterior.
Daquele ontem prazeroso.
Com o corpo curvado, apoiado na pia, o garoto observa seu reflexo no espelho. O rosto inchado pós sono e as olheiras são irrelevantes quando se tem marcas roxas por todo o pescoço para esconder.
O quadril de M/n dói, sua bunda arde e há um calor latente em seu interior.
O jovem cerra os olhos e franze as sobrancelhas ao sentir algo escorrendo entre suas nádegas, algo quente que ameaça vazar pelo seu buraco e manchar suas roupas enquanto escorre pelas coxas. M/n contrai sem perceber, soltando uma risada soprada em seguida, incrédulo com a situação.
Ele tira as roupas e marcha até o chuveiro, disposto a eliminar qualquer resquício da noite passada que ainda esteja impregnado em seu corpo.
Mesmo tendo se lavado após o ato de ontem, porra ainda escorria de suas entranhas.
— Ex-virjola filho da puta! – M/n amaldiçoa as gerações passadas e futuras de Ethan enquanto sente o líquido branco escorrer por suas pernas e se diluir na água quente.
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P A S S A D O
A tragédia fresca pesava o clima no ambiente estudantil. Os sete amigos estavam reunidos no campus da universidade, todos cabulando a derradeira aula da grade curricular para discutir os últimos acontecimentos. O ataque mais recente do assassino mascarado acarretou na morte de um dos alunos de Blackmore.
— Vocês viram as fotos que vazaram? Do corpo? – Quinn, uma dos impostores, vagou o olhar por cada um ali presente, demorando um pouco mais em Ethan. A ruiva sabia disfarçar bem o seu exterior, mas por dentro, ela se corroía em fúria, irritada com o irmão por ele ter matado alguém além da mira da faca, quase ferrando com o plano.
— Já vimos coisas demais, não precisamos adicionar mais à lista. – Tara focou em Chad e Mindy, os dois com quem vivenciou o inferno em Woodsboro.
— Eu vi, mas não por vontade própria. Um merdinha praticamente esfregou a tela do celular na minha cara. Eu desviei, mas ainda sim... vi. – Anika olhava para o nada. O estômago da garota embrulhava sempre que os ataques do Ghostface viravam assunto no grupo. A suspeita de um mau presságio dominava seus pensamentos e mais do que nunca, ela sentia medo da morte.
Mindy envolveu a cintura da namorada, apertando-a contra si enquanto beijava sua bochecha. Anika sentia-se segura nos braços dela; Mindy era seu oásis, seu porto seguro.
— Ouvi comentários, não sei até onde são verídicos... – antes de prosseguir, Chad observou os arredores, sempre de olho em figuras suspeitas. — Mas aparentemente, o cara foi esfaqueado nos olhos. A faca atravessou o crânio e deu no que deu.
"Aqueles olhos estúpidos... isso que dá encarar demais o meu garoto." Ethan pensou, sugando o fini de morango do pacotinho em suas mãos, contorcendo a face pelo gosto azedo.
E como uma chamada do destino, foi só pensar em M/n que lá estava ele, atravessando as portas do edifício, andando distraidamente enquanto mexia no celular. Ethan levantou do banco em que estava sentado, mal se despedindo dos amigos, e caminhou apressadamente até o outro garoto.
Eles tinham planos.
. . .
— O seu irmão tá em casa? – Ethan perguntou, sua voz mansa quase imperceptível. O cacheado brincava com a alça de sua mochila enquanto observava descaradamente M/n destrancar a porta da residência. O Landry fitava as costas do rapaz e se iludia com a cena em sua cabeça, onde ele o abraçava por trás e selava seu pescoço com incontáveis beijinhos. — Acho que ele não gosta muito de mim...
— Relaxa, ele saiu pra farrear com os amigos maconheiros dele, só volta a noite. – M/n entrou e deu passagem para o amigo entrar também. Um rubor tomou a face do Landry quando seus olhares cruzaram. Ethan encarou o chão ao atravessar a varanda, constrangido com a própria mente indiscreta. M/n tentou descobrir no chute o que se passava na cabeça do garoto desconcertado. — Eu não sei qual a pira dele em você. O chato diz que os fofinhos tapados são os mais traiçoeiros.
M/n percebeu a falta de movimento atrás de si e girou os calcanhares, parando no pé da escada, deparando-se com um Ethan estático de expressão exageradamente indignada.
— Ei! – Ethan cruzou os braços e forçou revolta. — Tudo bem me achar fofinho, obrigado, inclusive! Mas tapado? – o moreno sorri, não conseguindo manter a pose ao ouvir a risada de M/n.
Uma pontada de preocupação mantinha Ethan em alerta, visto que M/n despertava seu lado sincero quando ele devia fingir ser outro alguém.
Mas ao mesmo tempo era M/n que aflorava a timidez que Ethan tanto forçava ao lado dos outros.
M/n conseguia quebrar Ethan com pouco e sem esforço, rabiscando camadas de Ethan Landry sobre Ethan Kirsch.
— Deixa de drama! São palavras dele, não minhas! – M/n laçou o pulso de Ethan com os dedos, o guiando escada acima. — Quero dizer... tirando a parte de você ser fofo, isso aí é consenso.
O cacheado seguiu atrás, seu rosto colorido com tons vibrantes de vermelho. M/n não tinha noção do quanto suas palavras mexeram com Ethan.
Por outra perspectiva, Ethan não fazia ideia do quanto M/n desconfiava.
Um sorriso moralmente duvidoso traçou a face de M/n durante todo o curto percurso.
. . .
Ethan, íntimo ao ambiente, foi direto para a cama e sentou no colchão. Sua mochila, estufada de tão cheia, foi esvaziada conforme ele retirava os livros que havia pego na biblioteca da universidade. Ethan depositou o material didático e suas inúmeras folhas de anotações pela cama bem arrumada, planejando o pontapé inicial para aquela tarde de estudos.
"Perfume forte do inferno... é tão gostoso!" A mente do Landry passou a embaralhar ao ritmo que o aroma do edredom penetrava suas narinas, tirando seu foco.
M/n andou até o espelho da escrivaninha com uma muda de roupas sob o braço. — Ethan, tudo bem se eu me trocar? Esse jeans tá me incomodando. – M/n observava o garoto, mesmo estando de costas para ele. A figura de Ethan, logo atrás do dono do quarto, era refletida no espelho, fazendo companhia ao reflexo de M/n.
— Cê que manda. – o coitado respondeu no automático, imaginando que o outro iria ao banheiro ou a qualquer outro cômodo para se vestir.
Ethan teve mil infartos psicológicos ao ver M/n descendo a calça pelas pernas. Os olhos de Ethan acompanharam o tecido caindo até certo ponto, pois seu olhar travou na bunda de M/n quando a única coisa que a cobria era uma cueca justa, uma box vermelha tão apertada que mal tampava o que deveria tampar.
Ethan sentiu seu pau contrair vergonhosamente com a visão, o obrigando a cruzar as pernas com força.
Ele encarava estático, quase babando antes de sua excitação o tirar do transe, mas não do fascínio. A vergonha esquentou todo o corpo de Ethan, principalmente suas bochechas, mas esse calor sequer se comparava com a ardência que ele sentia entre as pernas.
Ethan fantasiou com as coxas nuas de M/n, imaginou como seria delicioso aperta-las e suspirou só de pensar na possibilidade do encaixe de sua mão afundando naquela bunda.
O cacheado praticamente choramingou em um misto de alívio e frustração ao piscar e ver M/n vestido. Sua mente havia printado aquelas costas nuas e reprisava a bela imagem enquanto o mundo continuava girando.
O constrangimento de Ethan foi elevado a décima potência no momento em que ele ergueu o olhar e topou com a expressão de M/n refletida no espelho, o encarando daquele jeito.
O sorriso ladino e explicitamente sugestivo de M/n era direcionado exclusivamente a Ethan. Enquanto seu corpo era devorado, M/n estudava as reações do Landry no reflexo do espelho.
Ethan desviou o foco, fingindo prestar atenção em um livro que ele sequer se deu ao trabalho de ler o título.
"Seu idiota! Sempre fecha acima de 80 nas exatas, mas não conseguiu calcular o básico e perceber que sua cara tava refletindo na porra do espelho!" Os pensamentos latejavam na cabeça de Ethan enquanto ele tentava fingir normalidade.
. . .
Ethan não conseguia parar de pensar naquele maldito sorriso, com certeza significava algo. O ocorrido de quinze minutos atrás serviu de impulso para Ethan, fez sua timidez e incerteza deixarem de ser impedimentos.
Ethan era um bom ator, mas M/n se provou tão bom quanto ao seguir como se nada tivesse acontecido. Os dois estavam deitados na cama, moderadamente distantes, ambos com o rosto entre livros e as mãos ocupadas, anotando trechos importantes e resolvendo questões.
Ethan passava a maior parte do tempo encarando M/n, que após se trocar, trajava um blusão preto e um short verde.
Na cabeça de Ethan, M/n calculou o quão curto era aquele short e o colocou para provocá-lo.
Uma suposição certeira.
M/n desejava prender Ethan entre seu corpo e o colchão, montar no Landry e fazê-lo implorar por seu toque, mas M/n queria que Ethan tomasse a iniciativa, para que aí sim os dois explorassem todos os pecados quentes que quatro paredes podem armazenar.
Antes de abraçar o tesão sem escrúpulos, M/n arrastou Ethan até a borda, disposto a fazer o jovem retraído sucumbir à luxúria.
Os movimentos de M/n na cama, quando ele se pôs de bruços, foram responsáveis por erguer sua camiseta e expor parte da curvatura das costas, revelando a pele nua de parte da coluna até o relevo dos glúteos, onde o cós da cueca começava.
A cena prendeu os mirantes do Landry, e o jovem não se importava caso fosse prisão perpétua.
Ethan não conseguia tirar os olhos, sempre que vagava pelo corpo ao lado, esse pedaço de pele exposta capturava sua atenção.
Enquanto Ethan tentava não ser óbvio e falhava, M/n captava as ações do Landry sem sequer mover o pescoço, usando apenas a visão periférica, parecendo alheio a tudo, mas não perdendo nada.
— Ethan, eu não entendi isso aqui! – M/n apontou para a questão na folha do caderno, esperando que o cacheado se aproximasse. — Me ajuda? – seu tom inocente disfarçava bem suas verdadeiras intenções.
M/n sabia a resposta, ele somente deu a Ethan o impulso final.
E Ethan se aproveitou disso.
— Sério? Pensei que você tinha dominado essa matéria. Deixa eu ver. – Ethan engatinhou até M/n, o colchão afundando com seu peso.
— Eu também pensei, mas... – M/n mordeu a tampa azul de sua caneta, contendo um largo sorriso ao ver as palmas de Ethan descansando no edredom ao seu redor, o prendendo entre elas, cercando seu corpo. — Esqueci.
Ethan curvou o torso, se abaixando até pressionar o peitoral contra as costas de M/n. — Vou tentar ajudar, mas não bota muita fé, também tô perdidinho... – não na matéria. Ethan nunca havia feito algo assim com alguém, ele estava perdido no que fazia naquele instante, mas seus instintos eram fervorosos.
E Ethan seguiu a fervura.
M/n contraiu os músculos e suspirou pesadamente, sentindo o hálito quente de Ethan chicotear sua nuca, o deixando eriçado, ansiando por contato.
O riso soprado de Ethan antecedeu o esfregar de seus lábios macios na pele de M/n. — Foi mal... eu também não sei a resposta. – o Landry joga a última pá de terra no túmulo do que uma vez foi o seu objetivo estando ali: estudos.
O cacheado depositava selinhos molhados na nuca de M/n enquanto, furtivamente, levava uma mão para as costas do rapaz sob si, arrastando a ponta do indicador do trapézio até a região lombar, e quando encontrou a pele libertina, livre do tecido da camiseta, Ethan sentiu o ventre borbulhar.
Ele não conseguiu segurar, passou a esfregar o quadril contra a superfície do colchão, estimulando seu pau ainda dentro das calças.
"Por favor... agora não! Aguenta, Ethan!"
O garoto buscou encorajar a si mesmo, mas M/n, o dono dos seus sonhos molhados e imperador do seu coração obsessivo, estando ali, finalmente à sua mercê, era demais.
Ethan choramingou no momento em que a ponta de seu dedo tocou o cós da cueca de M/n. O Landry arfou pesadamente, seu peitoral subia e descia nas costas de M/n enquanto esperma quente e viscoso escapava da cabecinha sensível do seu pênis inchado, manchando não somente suas calças, mas também parte da roupa de cama.
Ethan gozou nas calças.
"Porra!" O rosto corado do Landry não refletia apenas o fato dele ter gozado antes mesmo daquela interação ser definida como sexo, mas também por ele sequer ter amolecido após o orgasmo, tendo no máximo regredido para meia bomba antes de estar duro feito pedra novamente, agora com o incremento de porra melando toda a sua extensão endurecida.
— Etha-
M/n foi cortado quando Ethan agarrou seus ombros e o virou de frente, montando em suas coxas. Mesmo estando em cima do garoto, Ethan não conseguia fazer contato visual. Ele encarava a parede ao lado, constrangido, mas se recusando a desistir no meio do caminho.
— Eu nunca transei... enfim, você já sabe disso. Eu queria que-
Ethan perdeu o fio da meada e vibrou em rubor quando topou com o olhar baixo de M/n fixo em sua ereção e, consequentemente, na mancha de gozo em suas calças.
— Não olha! – Ethan cobriu sua excitação com as mãos. — Droga... eu não queria gozar rápido, mas você me deixa tão...
— Relaxa! Comigo é igual... – M/n levou as mãos até as de Ethan, às afastando, o impedindo de cobrir a virilha. — Quase igual, na verdade. Eu já passei da fase de gozar nas calças por qualquer coisinha que me excite. – M/n provocou, se divertindo com o revirar de olhos que Ethan deu. — Mas você também me deixa molhado pra caralho... – M/n abriu mais as pernas, abaixando o short e dando a Ethan a visão da mancha de pré-sêmen em sua cueca.
Ethan odiava não ter sido o primeiro de M/n, mas enquanto estiver nesse plano, ele garantirá que será o último.
— Eu quero te comer! – Ethan curvou o corpo até estar pressionando o quadril contra as coxas de M/n. — Você sente? Vê o quanto eu tô duro? Por favor... me deixa te foder! – Ethan choramingou, desesperado para gozar, se esfregando com avidez no corpo de M/n, delirando de desejo, almejando estar dentro daquele corpo.
Se tem algo que supera a fome de Ethan por sangue, é sua vontade infernal de fazer M/n chorar enquanto ele empala seu pau bem fundo naquela bunda gulosa, só parando quando entupir aquele rabo de porra.
Mas para M/n, Ethan ainda era um fofinho tapado.
Ethan precisava manter as aparências, mas ele não sabia até quando aguentaria se reprimir.
— Pra quê? Pra você gozar antes mesmo de enfiar a pontinha? – M/n empurrou Ethan até que ele estivesse sentado com as costas apoiadas na cabeceira da cama. M/n trocou as posições, sendo ele a sentar no colo de Ethan desta vez. — Não, não, fofinho. Esse seu pau chorão precisa aprender algumas coisinhas antes de entrar em mim.
— Tá bom – Ethan exibiu um sorriso gengival, pousou as palmas no quadril de M/n e se acomodou na posição. — O que meu pau chorão precisa aprender pra ter a honra de arrombar esse seu cuzinho exigente?
M/n se arrastou pelas coxas de Ethan até estar pressionando sua bunda na virilha do garoto. Sua carne coberta pelo short fino fazia pressão no membro latejante do Landry, que já chorava dentro da cueca, implorando por liberdade. — Seu cacete é muito dramático, Ethan. Lhe falta prática. – M/n se inclinou até estar sussurrando no ouvido de Ethan. — Eu vou treinar o seu pau, tá certo?
Quando M/n passou a movimentar o quadril, estimulando o corpo trêmulo de Ethan, foi como repetir a pergunta, e Ethan consentiu com um gemido manhoso.
As mãos ansiosas do Landry atravessaram a camiseta de M/n, subindo até a cintura do homem, apertando os dedos com pressão naquelas curvas, sentindo o calor da pele.
Ethan deu ordens a física, forçando o corpo de M/n para baixo, o fazendo se esfregar em si com mais vigor enquanto ele mesmo impulsionava o quadril para cima, roçando sua ereção contra a bunda de M/n.
— Sabe... – a voz de M/n veio acompanhada de suspiros e arfares. — Até que... demorou bastante pra isso acontecer. Notei seu desejo por mim quando nos conhecemos, lá no... no início do ano. – M/n se livrou da camisa, exibindo o torso nu. Ethan não pestanejou antes de tocar e apertar o máximo que podia da carne exposta, afoito, do jeito que se espera de um virgem desesperado para foder. — Você me olhava de um jeito diferente. Antes da gente se aproximar, confesso que era um pouco assustador. – enquanto brincava com os mamilos de M/n, Ethan flagrou os dedos atrevidos do garoto rumo ao zíper de sua calça, a abrindo vagarosamente. — Mas quando ficamos íntimos, eu também passei a te querer. O volume na sua calça sempre me deixou curioso, eu me perguntava se você andava duro o tempo todo ou se tinha um monstro entre as suas pernas.
— Meu Deus, eu não acredito que isso tá acontecendo! – suor escorria da testa de Ethan e ele mordia o lábio inferior, surtando com a simples sugestão do toque de M/n em seu membro quando ele passou a brincar com o cós de sua cueca. — Por favor!
A mão de M/n invadiu a cueca do Landry, seu tato encontrou o calor da virilha de Ethan e o pinicar dos pelos aparados. M/n sorriu largo, orgulhoso ao ouvir o gemido consideravelmente alto que Ethan deixou escapar.
Ethan estava eufórico, nenhuma outra mão além da dele mesmo já havia envolvido seu pau. Naquele cenário ele tinha sua paixonite da faculdade o tocando, parecia até um sonho, mas era real e muito melhor do que qualquer autopunheta.
— Caralho... – um riso soprado de pura surpresa escapuliu de M/n. — Você já tropeçou nisso enquanto caminhava? – M/n deslizou a mão pelo comprimento pecaminoso de Ethan, espalhando a umidez que escapava da glande por toda a extensão grossa.
Ethan estava ocupado demais gemendo, não conseguia retrucar as provocações.
— Puta barulhenta. – M/n constatou antes de juntar seus lábios.
O beijo era uma bagunça deliciosa. Ethan não era o melhor, e de certa forma, isso excitava M/n. Saliva escorria pelo queixo de ambos, os dentes colidiram e a língua eufórica do Landry ornava com aquela união caótica. A falta de experiência de Ethan era responsável pelo ritmo desengonçado, mas aos poucos ele aprendia com a suavidade dos lábios de M/n e repetia, tentando acompanhar enquanto unia seus gemidos dengosos ao beijo.
O pau de Ethan escapou para fora da cueca e M/n intensificou o beijo ao ter a visão do membro grande pulsando em sua palma, quente, duro e molhado.
Os quadris de M/n se esfregavam com rapidez contra as coxas de Ethan, sua excitação irritadiça invejando o prazer do Landry.
Os olhos de Ethan marejaram quase que instantaneamente ao ter a mão de M/n apertando seu cacete com força, se movendo cada vez mais rápido, subindo e descendo ao som úmido de pré-porra escorrendo aos montes. O gosto salgado de uma lágrima solitária que escorre pela bochecha vermelha de Ethan se junta ao beijo barulhento dos dois.
— Aah! Dro-droga! – Ethan xingou ao perceber que estava perto de atingir outro orgasmo, e como da última vez, se sentiu patético, incapaz de pausar o êxtase. — E-eu... eu vo-vou... – ele tentou avisar, mas foi silenciado pelos lábios de M/n.
A estrutura de Ethan tremeu e ele contraiu todo o corpo, principalmente o abdômen. O Landry apertou os dedos dos pés e intensificou seu aperto ao redor da cintura de M/n ao ponto de doer.
M/n retribuiu a interação bruta dando fim ao beijo e migrando com os lábios para o pescoço de Ethan, mordendo a pele suada.
Esse foi o estopim.
Ethan jogou a cabeça para trás, travou os lábios abertos e gemeu mudo. Seu pulmão enchia e esvaziava em um ritmo frenético, desregulado, assim como seu coração estúpido, batendo alucinadamente no peito com a visão lasciva de M/n devorando cada microexpressão sua.
As bolas de Ethan convulsionaram, lançando seu clímax rumo a glande avermelhada, que ardeu ao ponto da superestimulação enquanto liberava jatos do líquido branco e espesso da fenda sensível. O sêmen alcançou as roupas de Ethan e respingou no lençol branco, anunciando o fim das peças, que com certeza entrariam em desuso após manchas tão óbvias de porra impregnarem nos tecidos claros.
A potência do orgasmo se esvaiu, mas o pau de Ethan ainda chorava porra. O esperma do Landry escorria da cabecinha, encharcando a mão em movimento de M/n, que ainda subia e descia em seu membro, ajudando a espelhar sêmen por todo seu comprimento, prolongando o seu prazer com aquela punheta lenta.
O pulso de M/n adormeceu e aos poucos ele abandonou o pau 'chorão', preservando a mão gozada para usá-la mais tarde.
Ethan nivelava a respiração, largando a cintura de M/n e tomando um pouco de distância. O cacheado sentiu-se nas nuvens enquanto fodia a mão de M/n, mas lhe restou constrangimento após os efeitos do orgasmo passarem. — Eu não quero que você pense que eu sou... precoce. – Ethan fecha os dedos, roçando as unhas na palma da mão. "Porra, isso é tão constrangedor!" o pensamento pisca em sua mente inquieta. — Com você eu me sinto diferente... é anormal o jeito que você me excita, e-eu não consigo controlar!
Naquele momento, o Landry se imaginou estrangulando o próprio pau, ameaçando castrá-lo caso ele o desobedeça novamente.
Ethan fechou os olhos com força, incapaz de encarar M/n, considerando essa uma declaração discreta.
Mas para M/n, esse era só mais um episódio de prazer sem compromisso.
— Você é uma gracinha, sabia? – M/n movimentou-se, e Ethan, de cabeça baixa e olhos ainda fechados, não percebeu M/n se curvando em direção a sua virilha. — É normal gozar rápido na primeira vez com outra pessoa, fica tranquilo, só relaxa e goz-... – ele reformulou a frase. — Só relaxa e continua gozando. – M/n, com o quadril erguido para cima e o rosto baixo, próximo do pau de Ethan, passou a salivar com brilho nos olhos, maravilhado com a visão tão próxima do membro inchado, reluzindo graças ao recente banho de porra. — Seu corpo reage com tanta intensidade... Ser o seu primeiro tá sendo tão gostoso, eu nunca pensei que sentiria tanto prazer apenas por fazer outro cara chegar lá. – M/n ronronou ao sentir o calor da excitação de Ethan impregnar em sua face. — Você acabou de gozar e já tá duro de novo. Pervertido!
M/n pousou as palmas nas coxas de Ethan e sorriu ao sentir o garoto vibrar com o toque.
Ethan finalmente abriu os olhos, estremecendo como nunca com a imagem imoral de M/n diante de seu pau, externalizando toda a luxúria infame com uma expressão pecaminosa.
Ethan era fraco, tão fraco que o fato dele conseguir enxergar lhe acarretou um gemido. Bastava M/n existir, isso já era o suficiente para manter a líbido do Landry além do teto.
— Tá sujo... – M/n botou a língua para fora e direcionou uma lambida modesta na glande do membro diante de seu rosto, ingerindo o pré-sêmen que vazava da ponta. — Deixa que eu limpo pra você.
— Ah! Porra... você va-vai me... me matar! – Ethan gemia manhoso, choramingando palavras confusas entre arfares. Ele queria ver com clareza seu pau sumir na garganta de M/n, mas as lágrimas acumuladas embaçaram sua visão. — Eu não vou aguentar! Meu corpo tá muito sensível! – Ethan anunciou previamente, antes que sua boca virasse um alto-falante de gemidos desenfreados.
M/n atravessou a camiseta de Ethan, subindo com os dedos atrevidos pelo abdômen do Landry enquanto decorava o formato da cabecinha avermelhada com a língua, arranhando os gominhos escondidos pelo pano da polo azul ao passo que engolia a carne quente e venosa.
Ethan sorria internamente, concluindo que esse, até então, era o melhor dia da sua vida.
M/n consumia a porra dos dois últimos orgasmos de Ethan, tentando não engasgar - e falhando - ao abrigar o comprimento grosso em sua cavidade úmida.
— Isso é tão gostoso! Eu quero fazer isso todos os dias! – Ethan impulsionou o quadril para cima, perdido na sensação prazerosa que é estar dentro daquele buraco molhado.
Os lábios de M/n estavam completamente esticados quando abrigou metade do pau de Ethan. M/n não tinha certeza se conseguiria engolir tudo, ainda mais com Ethan pulsando daquela maneira, exigindo mais espaço.
M/n ergueu a cabeça, ameaçando abandonar o pau do Landry, carente de fôlego, mas é impedido por duas mãos grandes e firmes que agarram as laterais de sua cabeça, o mantendo parado.
Ethan empurrou o quadril com força, fazendo M/n engasgar com todo o seu comprimento.
Lágrimas grossas rolaram pelas bochechas de M/n, sua garganta apertava ao redor da carne latejante e ele arranhava o peitoral de Ethan em resposta, ressignificando a garganta profunda a algo muito mais complexo.
— Por fa-favor... engo- engole tudo! – o pedido de Ethan veio acompanhado de cordas grossas e cremosas de porra que pintam a garganta de M/n de branco.
M/n sequer sentiu o gosto, a cabeça do pau de Ethan estava tão funda em sua garganta que o líquido não encontrou a língua, apenas desceu direto para o estômago.
Com um gemido rouco, o Landry arrastou seu pau meio amolecido para fora do aconchego molhado, sorrindo ao ver que só havia saliva o rodeando, feliz em saber que M/n ingeriu toda a sua porra.
M/n respirava pesadamente, finalmente podendo tossir, livre dos engasgos.
Mas assim como ocorria com Ethan, um sorriso luxurioso tomava a feição caótica de M/n. — Você gozou três vezes e eu nenhuma, isso não é justo... – M/n faz beicinho, engatinhando até estar sentado no colo do Landry, agarrando a barra da camiseta do cacheado e o ajudando a se livrar da peça. — Hora de nivelar o jogo...
Antes que pudesse tomar qualquer atitude, M/n foi empurrado por Ethan.
Os lábios entreabertos e os olhos ligeiramente arregalados, refletindo curiosidade, indicavam surpresa na suave expressão de M/n, gerada espontaneamente quando ele se viu de costas contra a cama, de pernas abertas e com Ethan entre elas.
— Ei! – M/n resmungou em resposta à repentina mudança de rumo. Os braços do Landry cercavam os lados do colchão, com ambas as mãos esparramadas na direita e esquerda da cintura de M/n. O dono do quarto apertou os pulsos de Ethan, exigindo uma boa razão para ter seus planos arruinados.
— Você é muito mandão. – Ethan aproximou o rosto do de M/n, fazendo contato visual. — Tá na minha vez de comandar a brincadeira.
M/n sentiu uma guinada abrupta em Ethan, ele nunca havia visto feição tão decidida estampada no rosto do garoto e quase nunca o presenciou tendo tal iniciativa direta.
Parecia outra pessoa.
Arrepios de interesse fizeram a virilha de M/n estremecer, o fluxo quente tornava as ações luxuriosas automáticas. Em questão de segundos, M/n estava completamente nú, com o rosto corado, sorrindo sem vergonha para o teto enquanto tinha a cabeça de Ethan na curvatura de seu pescoço. M/n recebia de bom grado as mordidas e chupões do cacheado, que faziam a pele fumegar de tão intensos e lascivos, sendo opostos ao mordiscar meigo que M/n imaginava.
M/n mordia os lábios em expectativa, observando atentamente os dedos de Ethan trilhando seu peitoral, roçando sua barriga, brincando com seu pau e acariciando suas bolas, lhe deixando eriçado ao passo que encaminhava o indicador e o médio até sua entrada.
Ethan parou de se divertir com o pescoço de M/n, sorrindo gengival ao contemplar os tons de vermelho e roxo na pele do garoto.
O Landry semicerrou os olhos, encarando a expressão ansiosa de M/n com desconfiança e curiosidade.
Ethan encontrou o anel carente de M/n e começou a rodear aquela área tensa com a ponta dos dedos, ameaçando entrar. M/n vibrou dos pés a cabeça, cruzando as pernas ao redor da cintura de Ethan, aproximando mais os corpos suados.
— Tá esperando o quê? Vai fundo, enfia.
Confusão traçava a figura de Ethan no instante em que ele moveu o pulso para frente, fazendo pressão na passagem rugosa. O simples impulso fez os dois dedos de Ethan entrarem de uma só vez, sem dificuldade alguma, e junto da rápida penetração, havia a umidade de um líquido desconhecido que encharcou os dedos do Landry.
Ethan ergueu uma sobrancelha, sua testa enrugando conforme ele pedia informações para M/n através do olhar.
Ethan estava tão maravilhado com a sensação das paredes quentes e esponjosas de M/n envolta dos dedos que não conseguiu se conter, teve que movimentá-los, mesmo sem necessidade, tendo em vista que M/n estava pronto, no ponto para ser fodido.
— Depois que você gozou na minha mão, eu usei sua porra pra me preparar. – M/n sorriu enquanto explicava. — Você estava tão ocupado choramingando que nem percebeu.
— Então e-eu posso colocar? – Ethan encarnava o exemplo perfeito do gostoso adorável, sendo aquela bagunça corada e gaguejante que segurava a base do pau com firmeza, se guiando até o tão almejado buraco pulsante, prestes a concretizar uma fantasia antiga.
— Bem... você é um caso diferente. – M/n trocava olhares e arfares com Ethan, ambos enamorados com o lascivo. — Você é o maior com quem eu já fiquei... Mesmo que eu tenha me alargado com os dedos, você ainda me parece um desafio.
O tamanho de Ethan ser citado normalmente o deixaria bobo e orgulhoso, mas a menção indireta aos outros o fez migrar para um estado distante. — Quantos vieram antes de mim? Com quantos você já transou? – os desvios do Landry repercutiram em seu tom, de repente frio.
A bandeira vermelha esvoaçava diante de M/n, mas ter Ethan alinhando a ponta do pau em sua entrada angustiada era demais, transformava M/n em uma vadia burra, o deixava lento e tolo. — E-eu não sei... eu não consigo lembrar de todos... – M/n choramingava, vítima da própria vulgaridade. — Por favor...
M/n estava tão imerso que não percebeu a estranheza do questionamento e tampouco notou a mudança momentânea em Ethan.
O cérebro de M/n estava disposto a sentir, e naquele instante, seus nervos estavam agitados graças à pressão da cabeça inchada do membro de Ethan em seu orifício. O Landry orientava o próprio eixo com a mão, realizando movimentos circulares na passagem enrugada de M/n.
A resposta vaga foi a melhor via. Não aliviou os pensamentos sombrios de Ethan, mas se M/n tivesse especificado com um número, ou pior, com nomes, o Landry anotaria mentalmente, para mais tarde dar fim às almas estúpidas que ousaram tocar no que ele julgava ser dele.
E o primeiro, aquele que tornou M/n impuro, que ousou explorar o buraco que Ethan estava prestes a arrombar, teria a morte mais torturante, lenta e criativa que a mente perturbada do Landry poderia planejar.
Dadas as hipóteses, o veredito seguiu-se com Ethan canalizando sua raiva, frieza, brutalidade e crueza no que verdadeiramente importava.
Ethan empurrou seu comprimento para dentro de M/n, alojando sua dureza naquele corredor esponjoso.
O Landry derreteu feito manteiga, sua frustração anterior caiu no esquecimento quando o aperto das paredes quentes de M/n estrangulou seu pau.
— Porra! – M/n gemeu sôfrego, suspirando avidamente, tentando se acostumar com o membro introduzido em seu interior. — E-era pra vo-você ter a-avisado, idiota! – cada fibra do orifício de M/n apertava com força a carne palpitante de Ethan, no objetivo de expulsar os longos centímetros invasores. — Não se mova! Fica parado!
— De-desculpa... Eu não consegui me... me conter. – Ethan tentou ficar quieto, e conseguiu, na medida do possível, já que seu corpo tremia, convulsionando de prazer ao ter seu cacete pulsando tão fundo em M/n. Os quadris de Ethan pareciam ter vida própria, roçando levemente contra a bunda de M/n em movimentos circulares quase imperceptíveis. — Você é tão gostoso!
O Landry não conseguia controlar seus impulsos, atrasando o conforto de M/n com seus espasmos.
— É muito quentinho... Me avisa quando você quiser que eu continue! – Ethan iniciaria as investidas somente quando M/n pedisse, assim ele saberia a hora de fazê-lo gritar. — Estava tão largo quando eu enfiei os dedos, mas agora tá tão apertado!
— Claro que agora tá apertado! O seu pau é equivalente a uns quatro dedos! – M/n mantinha as pernas firmemente rodeadas na cintura de Ethan enquanto reprisava o ciclo de contrair sem querer e estremecer logo depois.
— Nas minhas costas! – Ethan curvou-se, deitando em cima de M/n, pressionando seus peitorais suados e diminuindo consideravelmente a distância entre seus rostos. O Landry bufou, arrepiando de prazer ao ter o pau de M/n contra seu abdômen, pulsando entre seus corpos.
— O quê?
— Desconta nas minhas costas... alivia seu desconforto em mim.
Com os dedos trêmulos, M/n arranhou o dorso de Ethan sem decoro, encontrando um conforto peculiar no ato.
Vergões sobressaíram na pele clara do Landry, acompanhados de leves indícios de sangue. O ardor dos cortes superficiais levou Ethan a imaginar-se decorando o corpo de M/n com uma faca, tatuando suas iniciais na carne sensível do outro homem.
M/n se perguntava sobre o que Ethan tanto divagava, admirando sua face corada, travada em devaneios.
Enquanto M/n se perdia nos pensamentos alheios, sua bunda adormecia, acostumada a ser esticada até o limite, se ajustando a largura do pau de Ethan. — Agora você pode se mexer... – M/n sussurrou na orelha do Landry, empurrando o quadril para trás, pressionando a virilha de Ethan.
Fogos de artifício explodiram no interior do cacheado quando as palavras que ele tanto queria ouvir finalmente penetraram em seus ouvidos.
Ethan levantou o torso e M/n aproveitou para acariciar o peitoral firme do Landry, brincando com os mamilos eriçados.
Ethan afastou o quadril, retirando seu pau quase que completamente do canal quentinho, mantendo apenas a cabeça fincada na passagem de M/n.
O Landry dava corda ao seu desejo mais intenso, relembrando, enquanto roçava a glande do pau no anel inchado, o quanto ficou duro com o primeiro contato entre eles. Havia sido um simples toque no ombro, mas foi o suficiente para armar a barraca de Ethan, o obrigando a inventar um imprevisto para correr até o banheiro. Ele cobriu o volume nas calças com o moletom durante o percurso, o que serviu apenas para apontar onde o problema se encontrava.
Aos olhos de M/n, o cacheado sempre foi óbvio.
Naquele dia, Ethan perdeu metade dos períodos na universidade, chegou a pensar que seu pau iria cair após a quarta punheta seguida.
Ele não se orgulhava de ser tão obcecado, mas foi graças a essa obsessão que ele aproveitou 101% do momento, chegando a superestimar a foda com M/n ao enquadra-la como a melhor coisa que ele já experimentou.
Ethan voltou para dentro de M/n com força, batendo suas bolas na bunda do garoto com o encontro de quadris. O Landry não perdeu tempo e engatou outra investida potente, se permitindo ser guiado pelo instinto, compondo uma melodia estalada com o bater de pele.
— Porra, caralho, cacete!... aí mesmo! – M/n soluçou, impressionado com a rapidez que Ethan atingiu sua próstata. — Você é tão... tão grande que ne-nem precisou procurar... – a voz de M/n estava embolada, saliva escorria pelo canto dos lábios e ele tremia, descontando a intensidade dos estímulos nos lençóis, os enrolando entre os dedos. — Eu me sinto tão cheio... – as lágrimas acumularam, a visão borrou e falar se tornou um desafio com tudo em prol dos gemidos desenfreados.
— Droga! – Ethan suspirava, sorrindo ladino, apertando a cintura de M/n com posse, o pressionando mais contra o colchão, mantendo M/n imóvel enquanto o comia com fome. — Você também não ajuda... – o suor umedecia a pele fervente de ambos e as investidas de Ethan se tornavam molhadas conforme seu pré-sêmen pintava o interior de M/n. — Como vo-você mesmo disse, meu cacete é dramático... tô tentando evitar que ele chore, mas você, tremendo desse jeito enquanto me a-aperta assim... cara, eu mataria por você!
M/n inventou um novo som quando gemeu e riu ao mesmo tempo, achando divertida a forma que Ethan se expressou, com o plus de um pau entrando e saindo de seu buraco, o esticando até o limite.
M/n não estaria rindo se soubesse o quão literal foi a fala de Ethan.
O calor que emanava dos corpos aumentou e com isso, o ritmo estagnou no fluxo inerente da carne necessitada. Ethan metia com força, fazendo M/n gritar de prazer, efetuando certo, independente dos seus movimentos erráticos e desesperados.
Ethan saboreou o gosto do poder e adorou. Ele queria se sentir assim em relação a M/n o tempo todo, não somente na cama.
Ele queria M/n para si.
— É bom saber que você vira uma vagabunda chorona quando tem um pau te arrombando. – Ethan sorriu, orgulhoso de si mesmo. Como quem absorve as camadas de um quadro em uma galeria, o Landry apreciava a bagunça manhosa que M/n se tornou. — Te comer é bom demais!
A cama rangia e, vez ou outra, devido aos movimentos empolgados que extrapolavam os limites da castidade, a cabeceira batia contra a parede. Ethan fazia questão de não deixar espaço vazio em M/n.
Se ele pudesse, enfiava até as bolas.
E se fosse possível, M/n estaria implorando.
Cada músculo daquele orifício apertava a carne palpitante de Ethan, arrancando gemidos do cacheado. Mas a verdadeira vadia escandalosa era M/n, que abraçava com vontade aquela inversão de papéis.
M/n não conseguia evitar a barulheira, afinal, Ethan socava sua próstata sem dó, acertando aquele ponto sensível várias e várias vezes seguidas. M/n se preocupava com os ouvidos vizinhos, seu irmão não poderia sequer desconfiar do que ocorria ali, e com isso martelando sua mente, - seu único pensamento além de "quero gozar" - M/n cobriu os lábios, abafando os gemidos com as mãos.
Ethan não gostou disso. Ele queria ouvir aqueles barulhinhos fofos.
— Não. Você vai gemer! – o Landry agarrou os pulsos de M/n e os prendeu no colchão, o impossibilitando de reprimir seus gemidos. — Eu quero ouvir… qual o meu nome?
— E-Ethan! – M/n estaria mentindo se dissesse que não arrepiou dos pés a cabeça com a ousadia de Ethan. — Você é um bo-bom menino… tão bom em me foder!
O nome do Landry, sussurrado no tom rouco, o levou a níveis astronômicos de excitação, o que obviamente refletiu em suas estocadas, que foram elevadas ao quadrado e multiplicadas por dois, tão fortes e brutas que deixaram M/n mole, restando de duro em seu corpo apenas sua ereção entre as pernas.
E como Ethan, de acordo com M/n, era um bom menino, ele não negligenciaria seu pau.
Enquanto investia com força atrás, o Landry acariciava o que havia na frente, encaixando a mão no membro sensível de M/n, rodeando a base com os dedos.
Se punheta fosse ofício, Ethan estaria graduado. Ele sabia o que fazer com as mãos.
Mas não precisou. M/n estava no limite, com tantos estímulos acumulados que bastou quatro sequências do sobe e desce da mão de Ethan junto das estocadas profundas para que ele gozasse.
M/n arqueou as costas, sentindo aquele formigamento de aviso no estômago. As juntas dos dedos se contorceram e o corpo de M/n ficou tenso. Como estava ocupado gemendo, M/n não conseguiu avisar, pintando Ethan e a si mesmo com cordas brancas de porra enquanto preenchia o quarto com o nome de Ethan, que vazava de sua garganta em tons profanos de luxúria.
— Cacete… vou gozar tanto que você vai pra faculdade com a minha porra escorrendo aqui atrás!
Os espasmos de M/n foram responsáveis por conectar o clímax dos dois, pois enquanto M/n se contorcia após seu orgasmo, suas paredes apertavam o pau de Ethan com vigor, exigindo algo daquela cabeça inchada.
O Landry soltou os pulsos de M/n, passando os dedos para seu pescoço, sem apertar de fato, se limitando a uma pressão moderada. Curvando-se sobre aquela versão trêmula e dengosa de M/n, Ethan trocou um olhar profundo, alinhando sua pupila dilatada a marejada de M/n antes de unir seus lábios em um beijo desordenado.
Para Ethan, uma cruzada com mil e um significados, do mais puro ao mais moralmente condenável.
Para M/n, um olhar.
Ethan gemeu manhoso contra a boca de M/n, sentindo o interior acalorado do garoto mais apertado conforme seu pau inchava copiosamente, pulsando naquele corredor macio, contribuindo para o esmagamento prazeroso de sua carne necessitada.
Ethan parou de se movimentar, permanecendo quieto enquanto tremia sobre o corpo sob si, com seu pau cravado bem fundo no buraco judiado de M/n, apenas aguardando o orgasmo, que corria furiosamente em direção a glande úmida.
As bolas do Landry convulsionaram contra os glúteos macios de M/n ao ter sua carga esvaziada. Ethan ronronou quando cordas grossas de sêmen vazaram de sua fenda, enchendo o orifício de M/n com o líquido quente. O pau de Ethan se afogou na própria porra cremosa, com a cabecinha chegando a arder com a quantidade abundante de sêmen que liberava.
Mas Ethan não queria que vazasse, seria um desperdício, então ele permaneceu ali por um tempo, beijando M/n enquanto seu pau dava as últimas pulsações em seu interior.
Enquanto amolecia, Ethan se retirou lentamente, arrancando um gemido sussurrado de M/n. O som molhado daquela deixa iria acompanhar Ethan até em casa.
— Mudei de ideia, você não vai mais pra faculdade pingando porra. – Ethan sorria enquanto falava. — Meu pau tava tão fundo em você que meu gozo deve estar no seu estômago agora.
M/n revirou os olhos, se esforçando para segurar o riso. — idiota.
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P R E S E N T E
Sentado na beirada da cama, M/n enxuga o cabelo com uma toalha enquanto reflete sobre a saída apressada de Ethan noite passada.
O Landry simplesmente disse que tinha planos e que estava atrasado.
M/n não queria amanhecer com Ethan, longe disso, mas ele gosta da presença do cacheado e um tempinho coladinhos não faria mal.
"Ele não é do tipo que come e some…" Mas logo refuta a própria reflexão. "Na real, eu fui o primeiro que ele comeu, então…"
M/n corta os pensamentos, preocupado demais por coisa boba, ele conclui.
De qualquer jeito, ambos vão se ver na faculdade, então qual é a do alarde?
M/n salta da cama ao ouvir o irmão chamando do andar de baixo. Seu nome ecoa por toda a casa. — Espera aí, porra! – M/n responde no mesmo tom, se veste apressadamente, quase cai no processo e marcha até a sala, onde a extensão do seu sangue apontou para a tv.
"Gralha fodida." O pensamento intrusivo pisca na cabeça de M/n.
—  Eu falei, caralho! Te disse pra ficar esperto com aquele puto! – seu irmão fala, aumentando o volume da reportagem que rodava na tela. — Você trouxe a porra de um psicopata aqui pra casa!
Um letreiro gigante cobre a parte inferior da televisão, onde está sendo noticiada a identidade dos assassinos que assolaram as ruas da cidade neste halloween, simultaneamente trazendo a público a informação de que eram três pessoas a trajar a figura do Ghostface na temporada trágica.
M/n gelou ao ouvir o nome de Ethan sair da boca da repórter que apresentava o programa.
Ethan Kirsch.
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marrziy · 8 months
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Brahms Heelshire x Male Reader
"Os bonequinhos de Brahms"
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• Filme: Boneco do Mal (2016)
• Gêneros: terror/dark
• Sinopse: finalmente, você descobre onde sua irmã está enfurnada depois de sumir e não dizer para onde foi. Sem ter noção do que lhe aguarda, ao pisar naquele chão profano, você assina um contrato inquebrável com o destino, ignorando as letras miúdas que detalham com exatidão as horas, dias e semanas infernais que vêm junto da estadia.
• Avisos: descrição de violência, sequestro e toque indesejado.
• Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente/passado
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De longe, era possível avistar a fumaça saindo de uma das várias chaminés no telhado vermelho, quase invisível no céu cinzento e de percepção nula quando diluída entre os pinheiros altos. O vislumbre da grande residência, mesmo que limitado, convidava a dar meia volta. Se não fosse a preocupação que guiava seus passos no pedregulho, você já teria redirecionado os calcanhares.
Você parou diante da arquitetura antiga. Seu tênis esmagava a grama verde e a presença arrepiante da mansão fazia o mesmo com você, tornando-o pequeno naquele cenário, onde você não passava de uma vítima da magnitude.
Seu corpo estava agasalhado, imune ao frio, diferente do seu rosto, nu e vulnerável, presa do vento fantasmagórico, que sem razão lógica, era mais cruel naquela região estranha.
Com o passar dos segundos reflexivos, você caminhou lentamente em direção à entrada, e conforme se aproximava da madeira cinzenta, ouvia a algazarra que se estendia de dentro para fora, ecoando da mansão.
A gritaria aumentava à medida que seu andar se transformava em correria.
Chamando por Greta, você atravessou a varanda. Mesmo com a perna tremendo, desesperado para fugir daquela redoma anormal, você pisou na madeira interna, atravessando a porta com o direito antes do esquerdo.
Tremendo como nunca antes, você acompanhou o barulho, arrastando os pés no corredor mal iluminado, chamando pela irmã com a voz morta.
Um bolo inchava na garganta e a confusão mental por não saber onde estava e não ter noção do que ocorria no desconhecido, te tirava o ar.
Lhe restou ofegar.
Não tinha porta no cômodo, não houve uma pausa antes da imagem envenenar seus sentidos.
Era uma sala de jantar. Um buraco enorme na parede destruía a boa organização ao redor, cacos de vidro bagunçavam o chão e no centro, um crime sujava o carpete.
Um homem engasgava com o próprio sangue enquanto outro, de face mascarada, afundava o que restou da face de um boneco na carne vulnerável. A cerâmica rasgava o pescoço da vítima, desunindo a pele e as veias. O sangue esguichava do corpo morto, que você reconheceu ser de Cole, ex da sua irmã.
E lá estava ela, no canto da sala. Ambos compartilham do mesmo pavor, aquele que gela a espinha e mareja os olhos. — Corra! — gritou Greta no instante em que suas pupilas se cruzaram.
Essa foi a última coisa que você ouviu antes de despertar.
Saber que são lembranças, e não um pesadelo qualquer, lhe gera um misto de repulsa, lástima e pânico, que se propaga do cérebro medroso para o coração ansioso e termina na pele trêmula.
Uma terrível dor de cabeça assola seus nervos, mas isso, nem seu corpo dormente, te impede de agir. Você tem os últimos acontecimentos reprisados e seu instinto clama por fuga.
Não há tempo a perder...
Entretanto, seu destino já foi selado, reescrevê-lo requer mais do que vontade.
Ao tentar dar o primeiro passo, que seria levantar daquela cama, uma pressão nos pulsos informa que seu limite de liberdade é a borda do colchão gasto.
Uma corda de fiapos rebeldes te une à cabeceira, tão apertada que a pele ao redor está vermelha. Os fios são muito finos e incomodam quando você se movimenta. Ela é curta e não te possibilita ficar de pé.
— Merda! — o resmungo vem junto da dor. Seu pulso arde após uma tentativa idiota de usar a força bruta como última alternativa.
Estar cativo permite que você observe e sinta os arredores e a si mesmo.
Algo úmido escorre da sua testa. Você leva o dedo e ele volta vermelho. A dor de cabeça está explicada...
Você lembra que acertou o cara da máscara com o atiçador da lareira. A ponta do ferro perfurou as costas dele, mas ao cair, ele agarrou o seu tornozelo e puxou. A sua cabeça colidiu com algum móvel, você apagou e acordou aqui.
O lugar parece uma zona bombardeada, mas é um quartinho. O cheiro de mofo irrita o nariz. Uma lâmpada ligada no teto baixo, quase inútil de tão fraca, ilumina parte daquele ambiente asqueroso. Seu olhar vagueia de um canto ao outro, captando paredes frágeis, móveis em estado crítico e uma bagunça que mataria qualquer perfeccionista. O outro lado do quarto permanece uma incógnita, já que você não completa o giro. Seu pescoço trava no meio do caminho quando uma presença é sentida.
Está no canto da parede, coberta pelo breu da extremidade...
A sua visão periférica embaça o corpo que te encara. Tudo nele está escondido na escuridão, exceto a máscara, que rebate a luz da lâmpada e cintila todo o horror moldado na face de cerâmica.
A quietude é cruel e parece durar uma eternidade.
Suor frio escorre da sua testa. Os músculos estão tensos, os punhos cerrados e as unhas machucam as palmas das mãos. Os olhos acumulam lágrimas, sem piscar por longos segundos, focados em um ponto qualquer na parede, paralisados diante da última imagem vista antes do chão desabar.
Você deseja perder a visão do olho direito, apenas para não ter aquele rosto pálido te assombrando.
Em pouco tempo, o barulho da sua respiração é o único som dentro das paredes. O ar que enche os pulmões parece insuficiente e a saliva atola na garganta.
Você queria que fosse um fantasma, mas é pior.
A presença é viva, é gente e não é boa.
O homem se aproxima da cama, e o único passo que ele dá faz você pular o mais distante possível. — Para! Fica longe! — você grita com a voz falha. A cama range devido aos seus movimentos, e você acaba com as costas apoiadas na cabeceira. Suas pernas estão unidas à frente do corpo, e você abraça os joelhos, desejando sumir conforme se encolhe.
Seu grito o assusta, e por três ou quatro segundos, ele obedece, permanecendo imóvel antes de voltar a andar em sua direção.
Você aperta as pálpebras no instante em que a aparência intimidadora do estranho fica nítida e quase grita quando sente movimentos no colchão.
Ele está tão perto...
Você o viu transformar o pescoço de um cara em patê, sem contar a máscara bizarra e o físico intimidador. Toda a razão está ao seu lado quando você leva as mãos para frente do rosto, se protegendo de algo que não vem.
A voz infantil soa e te conduz a espiar — Você tá machucado... deixa Brahms te ajudar! — a voz dele é mansa, mas não acalma, só adiciona mais à lista de esquisitices do dia.
Você até olha para os lados, procurando por uma criança antes de ter certeza que a voz vem do corpulento sentado na beira do colchão.
— Cadê a minha irmã? Cadê a Greta? — o medo de perder quem você veio buscar transforma seu coração em uma uva, passível de ser esmagado em questão de segundos por uma frase.
— Minha Greta tá dormindo em outro quarto. — Brahms umedece um tecido e prepara uma gaze.
Mesmo torcendo o nariz com a forma que a frase veio, saber que sua irmã está bem te alivia. — Quem é você? Por que tá fazendo isso?
Brahms não responde. Ele se curva em sua direção com o pano molhado em mãos. Sentindo-se acuado e propenso a rejeitar tudo o que vem dele, você afasta a mão de Brahms com um tapa. Seus movimentos estão limitados, o contato é mínimo, mas o mascarado estremece com o toque, denunciando seu repúdio à imprevisibilidade.
Ele não aceita negação e insiste, investindo novamente na aproximação. Dessa vez, você reage com um chute, atingindo o peitoral duro do homem maior. — Quem é você? Que lugar é esse? O que você quer? — não saber de nada é sufocante. Sua cabeça já não dói devido ao corte, mas sim por estar vazia de substância e cheia de suposições. — Me responde, caralho!
O medo aos poucos se torna coadjuvante da angústia, mas antes de se concretizar, você sente um último calafrio com os olhos do diabo te fitando através dos buracos na cerâmica.
— Eu falei pra me deixar te ajudar! — o tom é outro, já não se ouve mais os resquícios doces na voz de Brahms.
Quando ele rasteja até você, sua primeira reação é se encolher, mas no momento em que ele agarra o seu tornozelo, sirenes ecoam em seu interior. — Me solta! Não toca em mim! — você se debate no colchão, principalmente usando as pernas como mecanismo de defesa, mas aos poucos você se vê mais e mais rendido.
Brahms se enfia entre as suas pernas, afastando-as para os lados. Ele pressiona o corpo contra o seu, obrigando-o a ficar quieto. Você até tenta desviar a cabeça, mas a mão pesada de Brahms rodeia o seu pescoço, mantendo seu rosto imóvel enquanto ele limpa o sangue da sua testa. O pano está meio seco, então o Heelshire umedece o tecido com as lágrimas que vazam dos seus olhos.
O toque no seu ferimento é suave, ao contrário do aperto forte no seu pescoço e da pressão intensa do corpo grande de Brahms sobre o seu.
— Greta é a namorada de Brahms, mas Brahms também quer um namorado... por isso você tá aqui. Essa é a sua casa agora.
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marrziy · 8 months
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Billy Loomis & Stu Macher x Male Reader
"Pertença e obedeça"
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• Filme: Pânico (1996)
• Gênero: dark
• Sinopse: eles te querem de corpo e alma, e você se entrega, aceitando aquela dinâmica pouco favorável. Paixão e burrice são palavras próximas, e nessa história, o leitor vacila entre elas ao se perder em um labirinto de carícias por apego e cortes por ciúme.
• Avisos: violência, insinuações sexuais e relacionamento tóxico (tudo em nível elevado, então se liguem!)
• Palavras: 1.3k
1° pessoa - presente
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As coisas não acontecem do nada; tudo vem de um processo movido à porquês.
Mas a lógica disso só existe quando é de você para si mesmo. Ao ser aplicada de você para outro alguém, aí sim as coisas surgem do absoluto nada e além.
Afinal, você não sabe o que se passa na cabeça do próximo, não o conhece ao ponto de saber exatamente qual trauma, influência ou gosto o levou a tomar determinada atitude ou escolha, então para você, tudo o que ele faz ou deixa de fazer vem do nada.
Tirando os psicólogos da rodinha, isso meio que se aplica a todo mundo.
Eu poderia dizer exatamente o momento em que a merda começou a feder na sola do sapato.
Foi uma frase curta, mas de magnitude gigantesca.
"Nunca mais conversa com ele."
Certamente, na perspectiva de Billy, houve um trajeto de uma vida até essa fala, mas para mim, que a ouvi em um sábado à tarde, durante um passeio descontraído em um parque, não houve nenhum antecedente, simplesmente surgiu e eu tive que lidar.
Mas eu não lidei, eu não soube lidar e continuo não sabendo.
Eu congelei, foi tão abrupto que me tirou a fala. Meu olhar substituiu o trabalho da boca e, se pudesse ser traduzido, estaria perguntando a Billy se ele era maluco.
E ele é.
Fui descobrir isso quando interpretei a fala dele como hipérbole e não a levei a sério. Era um exagero grande demais para ser verdade...
— Desculpa! — eu disse essa palavra tantas vezes nos últimos cinco minutos que ela perdeu o sentido. — Eu prometo não fazer de novo! Já disse que vou cortar contato, que vou obedecer, então chega disso, por favor! — tentar revidar é inútil, cansa e faz doer mais, então me limito a implorar. Talvez minha lamúria desperte empatia...
Esse sou eu tentando me enganar. Me ver chorar só deixa os filhos da puta mais excitados.
— Para de se contorcer, vai acabar se machucando! — Billy repreende, terminando de traçar o "y" do próprio nome na minha barriga. Ele dá uma pausa após finalizar, afastando a lâmina ensanguentada.
— Você tá me machucando!
— Porque você merece, porra! — Billy, deitado na cama com o torço entre as minhas pernas, apoia o peitoral no meu colo e põe a língua para fora, mantendo minha camiseta erguida com uma das mãos enquanto lambe os cortes que ele infligiu à minha carne. — Eu te dei todos os avisos, mas mesmo assim, você preferiu ignorar e continuar de papinho com o fracassado do Randy... — a voz alterada dele não deixa dúvidas quanto à raiva que infla no peito. Mas a pupila está dilatada... — Cê teve sorte. O plano original era rasgar o seu cu com uma faca e depois te foder. — o olhar vultoso não abandona o meu, e condiz com o jeito que Billy me deixa lambuzado e com a forma que ele esfrega o quadril no colchão.
— Billy tá certo, gatinho. — sinto a respiração de Stu na minha nuca. Pendendo a cabeça para trás, me deparo com seu rosto sorridente. — Você meio que pediu por isso. Agora, aguente as consequências como um bom menino. — o Macher mantém meus pulsos presos, me impedindo de usar as mãos para afastá-los.
Eu bati propositalmente minhas costas contra o peitoral de Stu, o fazendo colidir na cabeceira da cama. — Você sempre está do meu lado... Por que essa agora?
Eu sei que doeu quando o ouço resmungar e descontar com um aperto bruto nos meus pulsos. — Foi mal, cadelinha, mas Billy me prometeu algo irrecusável caso eu o ajudasse a te castigar.
Billy ri contra meu estômago e morde minha pele ferida, me arrancando um gemido desgostoso.
Eu me odeio por estar intrigado e minimamente animado em um momento onde eu deveria me sentir apenas revoltado. — Que merda ele te prometeu? — o embargo na minha voz desaparece à medida que as lágrimas escorridas secam nas minhas bochechas.
Talvez isso significasse estar doente de amor.
Foi tão desesperador e doloroso sentir a faca separando a pele que agora só consigo aproveitar o alívio.
A raiva e a tristeza de ter uma cicatriz com o nome de uma pessoa no meu corpo... isso eu sinto depois.
— A bundinha. Você sabe como é raro o Billy liberar o rabo? Eu faria coisas piores por isso. — Stu tenta selar meus lábios, mas eu viro o rosto para o lado oposto.
Erro rude.
— Você quer jogar duro? Tudo bem, vamos ver o quão durão você realmente é. — Stu não poupa força na mandíbula ao morder meu pescoço. Como um cão arrependido, eu alinho nossas faces e, choramingando, aceito seu beijo. — Porra... foi mais fácil do que eu pensei. — ele murmura com nossas bocas unidas.
Billy para de me lamber quando não há mais sangue escorrendo. — E não pense que você não estará junto. Enquanto Stu estiver me fodendo, eu vou estar metendo em você. — a mão dele pousa nas minhas coxas, arranhando ao ponto de deixar vergões. — Afinal, somos um trio...
É aqui onde eu duvido dos meus sentimentos.
Eu sei o quão errado é, sinto na pele a dor de perceber que a porra da vida não é um morango... ou é, porque essa fruta é azeda pra caralho.
A questão é que, após o pior, depois de refletir e repensar minhas decisões, cogitar um milhão de vezes me impor e dar fim a essa relação, eles me tratam bem, e novamente, eu não sei lidar.
É tão bom durante o tempo em que tudo são flores, quando sinto as pétalas e não os espinhos.
Eu os amo quando não são monstros.
Mas é exatamente isso que eles são.
— Você parece bem calminho agora. Fiquei com medo de ir longe demais com a faca, sua respiração tava muito pesada e o seu abdômen contraia bastante. Mas então... tá preparado? Falta escrever o nome do Stu ainda.
Monstros.
Calafrios serpenteiam pelo meu corpo no instante em que vejo Billy com a faca na mão. — Por favor, não faz isso! Ainda tá ardendo... Essa merda dói pra cacete! — passo a me contorcer, em outra tentativa inútil de escapar desse inferno, mas Stu me acorrenta, com mais afinco dessa vez.
O filho da puta quer o próprio nome me rasgando.
— Relaxa, nem vai ser o primeiro nome completo, só o apelido, três letrinhas. — Billy tenta amenizar a situação absurda.
Absurda só para mim.
— Qual foi, cara? Não quer uma cicatriz com meu nome? — Stu abocanha a minha orelha.
Cachorro!
— E-eu faço qualquer coisa! Só... só para com isso! — a cada palavra, eu aumento o tom, em sincronia com a aproximação da faca.
Billy levanta a sobrancelha, me encarando com um sorriso, no mínimo, suspeito. — Qualquer coisa, é? — ele pausa o punho fechado no cabo quando a lâmina toca minha barriga, pressionando o suficiente para ser desconfortável, por estar próxima da região machucada. — Então me beija. Se você fizer isso, eu paro.
Billy ergue o torço e eu me curvo em sua direção. Começa lento, mas logo ele está com a língua dentro da minha boca. Meu estado entorpecido me impede de tomar iniciativa, estou apenas à disposição.
Exatamente como eles querem.
Billy se afasta quando o ar faz falta, unido a mim por um fio transparente de saliva.
— Pronto, a-agora me deixa ir!
O Loomis ri. — Você é burro ou ingênuo? Independente de qual for, apenas continue sendo, é divertido pra caralho. — ele aperta minhas bochechas, molda meus lábios em um biquinho e me dá um selinho. — Viu? Posso roubar um beijo de você quando eu quiser, então por que eu pararia por isso?
— Anda logo, Billy! — Stu se manifesta. — Faz ele chorar de novo! Ele fica tão fofo chorando... Porra, meu pau tá duraço!
Sei lá...
Talvez eu mate meus namorados algum dia desses.
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