#ferros-velhos
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Operação conjunta entre Secretaria de Segurança Pública de Araquari e Polícia Militar fiscaliza ferros-velhos
Uma operação em conjunto entre a Polícia Militar, Polícia Ambiental, Guarda Municipal, Fundação Municipal do Meio Ambiente e fiscais de postura de Araquari fiscalizou ferros-velhos da cidade. O objetivo era combater a receptação de peças e fios de cobre furtados. Seis estabelecimentos foram vistoriados. Um homem de 35 anos, que estava com mandado de prisão em aberto, pelo crime de furto (art.155)…
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A DESPEDIDA DE UM GIGANTE
A DESPEDIDA DE UM GIGANTE
Havíamos reaberto o ferro-velho há pouco tempo. A maior missão era reconquistar a freguesia.
Embora pouco antes do meu pai morrer, o Alex já havia tomado a frente, depois que o seu próprio faliu.
Ele havia aberto um com seu cunhado (na época) Fininho e um amigo dele.
Boa coisa não ia sair disso nunca…
Os últimos anos da vida do meu pai foram patéticos e tristes.
Um homem que sucumbiu totalmente à vida.
Lutou o quanto pôde contra o que lhe acontecia, mas de maneira errada. Ele achava que sua fé o salvaria.
Viciado em macumba, só conheceu picaretas. Uma vez até me falou que conversou com D. Aparecida num centro espírita. Disse que via espíritos do bem, e ele decaindo cada vez mais.
Ele nunca foi um grande negociador ou investidor.
Não teve retorno nenhum nos imóveis que comprou.
E os dois filhos mais velhos, pioraram muito a sua desgraça.
Pouco a pouco as coisas foram retornando ao normal, ao menos o plano seria esse.
Fregueses voltando…
O que mais me marcou foi um jovem que deveria estar finalizando os seus vintes anos e iniciando seus trintas.
Ele vendeu sucata, material fino, ao receber, ficou uns segundos parado olhando para o carrinho.
Um carrinho improvisado, feito de caçamba de geladeira, madeira e roda de rolimã. Na frente um rosto desenhado.
_ Posso deixar o carrinho aqui.
_ Pode. A gente guarda pra você.
_ Não. Eu vou deixar aí com vocês.
_ Não quer mais o carrinho?
Olhou novamente e depois se justificou:
_ Amanhã eu vou começar a trabalhar…
Eu devo muita coisa a esse carrinho. Se não fosse por ele, eu morreria de fome, mas finalmente eu consegui um emprego e vou começar amanhã;
_ Que bom! Tudo bem, Deixa aí. A gente usa e empresta pra um catador se ele pedir por um.
E partiu rapidamente.
Fiquei imaginando o turbilhão de emoções na cabeça do rapaz, que (talvez), no período mais complicado da vida dele, construir um carrinho com sucata de ferro e madeira e foi à rua buscar seu sustento.
O fato de ele ter pintado um rosto no carrinho de mão, me faz pensar que por todo esse tempo, nesse momento em que amigos e familiares se afastam, o carrinho foi o seu único amigo confidente desse momento difícil, onde sua comida, roupa, talvez até aluguel, vinha do que ele poderia encontrar na rua pra catar e vender.
O amigo que não o abandonou, e ficou lado a lado o ajudando a sobreviver.
Porém…
Havia chegado a hora de virar a página.
Desconfio que o rapaz era crente ou frequentava alguma igreja.
Crentes catadores se vestem melhor. Calça, camisa de botão…
Ele era catador e não morador de rua.
Estava limpo, poderia se dizer que era até bonito.
Se o carrinho foi seu alicerce, talvez não o quisesse mais. Catar na rua é digno, mas não é bonito.
Conhecidos caçoam ou sentem pena.
Desconhecidos o ignoram.
Era a hora do carrinho mudar de dono. Deixar no ferro-velho. Lá ele teria uma sobrevida útil.
E teve mesmo.
Por muito tempo usamos o carrinho, que com o seu sorriso sério, ajudou a construir um bonito capítulo da minha vida.
Que também acabou de forma melancólica.
Mas essa é outra história…
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Quantas latinhas precisam ser coletadas para conseguir um salário mínimo?
Com a queda nos preços da venda de materiais recicláveis, os catadores enfrentam mais dificuldades para chegar em uma quantidade de material equivalente ao salário mínimo, atualmente em R$ 1.412. Dados da Associação Nacional dos Catadores (Ancat) apontam que há mais de 1 milhão de homens e mulheres na função. Terra – 12 mai 2024 CNN Mais Verde: Brasil atinge 99% de reciclagem de latas de…
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#Catadores Reciclagem Sustentabilidade InclusãoSocial#CNNBrasil#A Sala dos Professores é uma parábola inteligente sobre os problemas do nosso cotidiano#administrador do Mercado Mineiro Feliciano Abreu#ano 2022#Argentina#Associação Brasileira de Produtores de lata de alumínio (Abralatas)#Associação Nacional dos Catadores Ancat#Ball Corporation - ABC do ABC#bolsas de mercadorias dólar#Brasil#Brasil referência global#catador de latinha alumínio#Catadoras e catadores#catadores#Chile#CNN Mais Verde: Brasil atinge 99% de reciclagem de latas de alumínio | CNN NOVO DIA - CNN Brasil#coleta do papelão#commodities negociadas#como separar o lixo?!?#earth world Terra#economista Carla Beni#embalagem tetrapack sustentável#embalagens do tipo longa vida#estabelecimentos Região Metropolitana de Belo Horizonte#FB Fernanda Borges Estado de Minas#ferros-velhos recicláveis#Gabriel Rodrigues O Tempo#garrafa PET papel reciclável#importante fator da economia circular
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TURISMO Prefeitura reforça horários de funcionamento do Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré
Para ter acesso ao museu é necessário fazer a reserva no site oficial; entrada também é gratuita A Prefeitura de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur) e da Fundação Cultural (Funcultural), reforça que o Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré, sob administração da Amazonfort, está aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 22h.…
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#CAPITAL DA TILÁPIA NEWS.#carrossel#Complexo da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré#famosos#horários de funcionamento#noticas#ocombatente#ocombatente.com#Prefeitura#Prefeitura de Porto Velho - RO#reforça#turismo
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Ferro Velho - Garanhuns | PE
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Bite me, please?
Avisos: Louis vampiro, Harry humana.
Spit kink, hardcore, anal, desuso de camisinha, hematolagnia (blood play/fetiche em sangue), odaxelagnia (fetiche em morder), Impact play.
Como eu tinha falado, ela é bem curtinha. Espero que gostem. 🤍
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Eu tenho um novo vizinho.
Bom, ele não é bem meu vizinho. Ele mora no prédio em frente ao meu. Eu moro no décimo quinto andar e ele no décimo terceiro. Todos os dias, pela manhã, suas cortinas ficam completamente fechadas. Isso se segue ao longo de todas as horas do dia, só muda assim que o sol se põe. Dia após dia, me pego olhando pra sua varanda, onde ele preguiçosamente sai e se senta na cadeira de ferro antiga, coloca uma caneca acima da mesa, uma caneta, um lápis e uma borracha, o caderninho de couro velho sempre entre seus dedos. Não sei o porquê passei à observa-lo, apenas sei que sua aparência me atrai de uma forma que eu não consigo explicar. Seu cabelo não é castanho escuro, é um castanho claro diferente, mas esse detalhe só me aprisionou de fato por perceber sua pele tão pálida. Ele se parece com a neve. Eu nunca à vi, mas tenho absoluta certeza de que se houvesse um modo de representá-la, seria através desse homem.
Seus dedos são ágeis ao escrever no papel, suas pernas sempre estão abertas de um modo que eu não consigo me impedir de pensar em como seria me ajoelhar entre elas, deitar minha bochecha em sua coxa desnuda e observa-lo, apenas inalando seu cheiro enquanto ele desenha naquele maldito papel com firmeza até que ele fosse obrigado à segurar firme nos meus cabelos e esfregar meu rosto na sua ereção que estaria completamente dura por mim.
Ao longo desses dias, implorei silenciosamente enquanto o observo, recitando meus maiores desejos em minha mente, como se ele pudesse ouvir.
O tesão acumulado no meu corpo já passara de algo normal, eu sinto vontade de ser fodida por ele desde que meus olhos se abrem pela manhã até quando deito a cabeça no travesseiro a noite. De alguma forma, ele apenas vivendo de sua própria maneira despertou em mim as vontades tão intrínsecas que nem sequer eu mesma sabia ter.
Não me orgulho do que fiz, mas serei completamente hipócrita se disser que me arrependo. Ontem, passei à tarde toda me preparando para ele. Lavei e finalizei meus cabelos do jeitinho que eu gosto, coloquei minha lingerie preta favorita e um robe de seda por cima. Usei meus cremes favoritos, meu perfume mais caro, e até mesmo passei uma maquiagem leve. Mesmo que estivesse no final das contas, sozinha em meu apartamento. Assim que o sol se pôs, fui até minha varanda e me sentei na minha cadeira, que é de madeira, apesar de ser tão velha quanto à dele. Eu o esperei, sorrindo sozinha quando o vi, saindo, sentando, escrevendo. Agora é quando minhas atitudes ficam genuinamente questionáveis. Eu abri meu robe, deixando o vento arrepiar minha pele. Sentada de lado para ele, deslizei meus dedos pelos meus seios, apertando de leve meus mamilos duros por tanta excitação. Uma de minhas mãos desceu pela minha barriga e meus dedos foram ágeis ao encontrar o caminho pra dentro da minha calcinha minúscula. Abri mais as pernas. A ponta do meu médio foi direto até meu buraquinho tão, tão molhado, que lembro-me de gemer alto só por sentir. Se quiser ter um bom orgasmo, faça junto comigo. Meu médio espalhou toda minha lubrificação por entre meus lábios menores, deslizando de um lado para o outro, deixando-me completamente babada. Deslizei de novo até meu buraco, me provocando, colocando apenas a pontinha e relutando para não afundar dois dedos de uma vez e gozar rápido, como costumo fazer. Meus olhos não poderiam estar focados em algo que não fosse ele. Lindo, majestoso. Me parecendo a maior tentação que eu já experimentei. Engoli em seco quando finalmente toquei meu clitóris que pulsava, soltando uma lufada de ar seguido de um gemido extenso ao que meus dedos começaram a massagear tão bem minha boceta, esfregando meu clitóris em círculos, arqueando minhas costas.
Eu o queria tanto.
Eu afundei meu médio e anelar pra dentro de mim, não conseguindo esperar mais nem um segundo para começar a imaginar como o pau dele deveria ser delicioso, como ele me foderia tão bem. Minha boceta dói agora, só de pensar em seu cacete me abrindo e estocando forte enquanto eu o apertaria forte dentro da minha boceta, querendo que ele tivesse o máximo de prazer enquanto me usa.
Eu o olhava fixamente, perdi com o tesão provavelmente toda minha vergonha e meu senso. Meus dedos voltaram para meu clitóris e eu joguei minha cabeça pra trás, apertando meu seio esquerdo com a mão livre, imaginando como suas mãos seriam macias contra a minha pele. E foi aí que aconteceu. Ele me olhou, e eu congelei. Me vi imersa em seus olhos, os mais azuis que já vi em toda minha vida. O vi virar a página do caderno, trocar a caneta pelo lápis e começar a desenhar, me olhando de vez em quando.
Acho que ele estava me desenhando.
Eu preciso que ele estivesse.
Em um impulso de mais irracionalidade, virei minha cadeira em sua direção, apoiando um dos pés no vidro do parapeito. Minha mão voltou pra dentro da minha calcinha e eu me encontrava tão molhada que a cadeira abaixo de mim deslizava contra a pele da minha bunda. Eu voltei a esfregar em círculos, depois para um lado e para o outro, pra cima e pra baixo e depois metendo os dedos pra dentro de mim, repetindo e repetindo o processo até que eu gozasse forte, olhando para ele e ele para mim, no fundo dos meus olhos. Eu ajeitei minha franja pra trás com a mão livre, observando-o se levantar, pegar suas coisas e entrar.
E antes de puxar sua cortina, eu tenho quase certeza que o vi esboçar um sorriso.
Hoje, me encontro na mesma situação. Apenas duas coisas estão diferentes, minha lingerie é vermelha e ele não está na varanda.
Será que ele me achou uma louca? Talvez ganha se sentido ofendido. Mas, ontem pareceu que ele tinha gostado tanto de mim, parecia interessado. Talvez, tenha me achado oferecida, ou sei lá.
Minhas pernas estão cruzadas e eu brinco com a tira que fecha meu robe, nervosa com a opção dele não aparecer.
Mas ele acabou de abrir sua porta, saindo pra varanda. Não consegui evitar meu sorriso ladino, agora tendo certeza que ele gostou disso tanto quanto eu.
Dessa vez, ele colocou tudo na mesa e virou a cadeira na minha direção, sentando com as pernas torneadas abertas, cruzando os dedos de uma mão na outra, cotovelos apoiados na cadeira. Ele me olhou intensamente, pude sentir seu olhar subindo dos meus pés até meus olhos.
Meus dedos se enrolaram na fita, desatando o laço desajeitado que fiz. Me levantei, deixando que ele visse meu corpo enquanto empurrava meu robe pelos meus ombros até que eles estivessem nos meus pés, caído ao chão. Me sentei na cadeira novamente, apertando meus peitos com minhas mãos, deslizando a renda delicada pra baixo, expondo meus peitos para ele, apertando meus mamilos e os girando. Meu coração está acelerado e minha boceta molhada e doendo em prazer, por isso, por mais que eu quisesse provoca-lo, precisava me aliviar. Dessa vez, passei a deslizar meus dedos por cima da renda da calcinha, minha lubrificação escorrendo tanto que toda ela estava encharcada e deslizando em poucos segundos, facilitando meu trabalho. Pressionei meu clitóris e abri as pernas, apoiando um dos meus pés no vidro assim como fiz ontem. Passei a me masturbar por cima da calcinha, para ele, deixando que ele visse como eu me tocava para que se ele quisesse me tocar, soubesse exatamente como eu gosto de ser trocada.
Eu o olhava e gemia, o vendo acender um cigarro enquanto me olha dessa forma. Ele pegou seu caderno, pegando o lápis e voltando a desenhar-me. Engoli em seco, puxando minha calcinha pro lado e deixando que ele visse minha boceta, abrindo-a, empurrando meus lábios para os lados, deixando meu clitóris e meu buraco bem visíveis para ele. Minhas pernas tremeram quando seus olhos grudaram em minha boceta, pude vê-lo engolir em seco. Voltei à esfrega-la, dessa vez desesperada para gozar, precisando que o orgasmo me deixasse menos viciada no meu vizinho. Prendi minha própria respiração e apertei meu peito, cravando as unhas com força nele. Fechei meus olhos e gozei, o orgasmo me fazendo gemer alto e tremer, meu corpo todo em pleno prazer. Quando os abri, meu vizinho já não estava mais lá.
Me sinto decepcionada, mas espero poder gozar pra ele de novo amanhã.
🦇
Estava dormindo quando ouvi o barulho da minha porta da varanda deslizando, mas permaneci sem me mover. Estou deitada de bruços, uma perna flexionada enquanto abraço o travesseiro abaixo da minha cabeça. Engoli em seco quando senti o peso de alguém subindo no colchão, com medo de abrir meus olhos. Senti o corpo pesado acima do meu, a respiração quente no meu pescoço. Abri meus olhos, encontrando a mão que tanto desejei pressionada nos meus lençóis em apoio.
- Você fica muito mais bonita de branco. – ele se referiu à minha calcinha, eu presumo. Sua língua deslizou pela carne de meu pescoço, subindo até o lóbulo de minha orelha e puxando entre os dentes. – Uma vadiazinha, não é? – sua voz era rouca, sussurrada e completamente deliciosa, a barba raspava na minha pele sensível e eu senti minha boceta pulsar só com isso.
- Sim. – foi a única coisa que fui capaz de responder, sentindo sua mão apertando minha cintura e pau duro pressionado em minha bunda. Eu gemi.
- Vai ser uma boa garota pra mim e me deixar te usar, não vai? – ele perguntou, puxando minha calcinha pra baixo, deixando-a até o meio de minhas coxas.
- Vou. – Respondi, ainda querendo ter certeza que não estava apenas tendo mais um sonho com ele. – me usa, como você quiser. – gemi baixinho, empinando a bunda querendo sentir mais do seu pau.
- Me diz qual o seu nome. – ele mandou, era nítido pelo seu tom de voz. Agora, eu descobri que sua mão era macia e áspera, um misto perfeito raspando a carne da minha bunda, os dedos ágeis assim como eu imaginei deslizando até minha boceta, descobrindo como eu já estou pingando por tê-lo assim.
- Harry. – eu disse baixo, numa espécie de gemido. – e o seu? – perguntei nervosa, gemendo alto ao sentir a ponta de seu dedo pressionando meu buraquinho.
- Louis. – ele disse, deslizando o dedo pra dentro de mim. Eu gemi alto e ele esfregou o pau na minha coxa. – Vira e deixa as pernas bem abertas. – ele mandou, retirando o dedo de dentro de mim, me fazendo choramingar pela falta. Ele se afastou e eu me virei, olhando pela primeira vez ele assim de tão perto. Ele estava sentado em seus calcanhares, uma camiseta preta e uma bermuda de malha. Seus olhos estavam fixos em meu corpo, e o dedo que outrora esteve dentro de mim, estava dentro de sua boca. Eu gemi baixinho, terminando de tirar minha calcinha e afastando as pernas, fazendo como ele havia mandado.
Ele não abriu a boca, sequer piscou. Apenas se debruçou por cima de mim, puxando minha camiseta pra cima, que eu prontamente ajudei ele a tirar de meu corpo. Ele parou, olhando meus peitos, formou um bico com os lábios finos e cuspiu no esquerdo, apertando meu mamilo e depositando um tapa forte em seguida, me fazendo gritar e revirar os olhos.
- Boa puta. – disse, se abaixando e beijando meus lábios, mal me dando tempo para raciocinar a velocidade de seus toques. Ele apertou minha coxa e esfregou seu pau na minha boceta, me fazendo perceber o quão grande e grosso ele era, o quão duro eu o havia deixado. Como se voltasse à vida, me dei conta de que eu ainda estava paralisada. Agarrei seus ombros e apertei seus braços, sentindo seus músculos e gemendo entre o beijo. E que beijo. A língua macia, quente, deslizando contra a minha, sem medo de me explorar e controlar, sem receio de gemer em minha boca e mostrar que estava tão satisfeito quanto eu. Desci minhas mãos pra sua cintura e puxei sua camiseta pra cima, dessa vez ele que me ajudou. Seu peitoral era... Delicioso. Pecaminoso. Quente. Definido. Eu arranhei do pescoço até o elástico do shorts, apertando e me aproveitando dele, assim como sonhava à tanto tempo. Não pude me conter, nem sequer pensei em nada ao que empurrei seu shorts pra baixo, gemendo alto ao ver seu pau. Caralho, é enorme. Grande, grosso, sem dúvidas o maior que eu já vi. A cabeça arroxeada de tão duro, brilhando de tanto pré gozo que expeliu, fazendo minha boca salivar. Esfreguei meu dedão ali, lambuzando-o e levando até minha língua, saboreando seu gosto assim como ele fez com o meu.
- Me deixa te chupar. – Eu disse num fio de voz, minha boceta pulsando e escorrendo, meu corpo completamente mole. Ele não me respondeu. Se levantou da cama, jogando o shorts no chão e me agarrando pelos braços e puxando com força, fazendo minha cabeça pender pra fora da cama. Ele se aproximou e eu lambi suas bolas, sugando uma de cada vez, esfregando minhas coxas juntas, inebriada pelo cheiro delicioso que ele tem. O ouvi gemer, as mãos nada delicadas segurando meus joelhos e separando minhas coxas, entendi o recado, me deixando aberta e exposta para ele. Ele segurou seu pau, empurrando pra baixo, esfregando em meus lábios e eu os abri, sugando sua glande, sentindo o gosto forte e indescritível. Ele empurrou, fazendo com que eu entendesse o que ele faria comigo, respirei fundo, relaxando a garganta e o deixando empurrar, sentindo o pau me sufocando, latejando em minha garganta. Ele estocou lento contra minha boca e eu engasguei, tossindo. Fui surpreendida por um tapa ríspido em minha boceta, me fazendo gemer e revirar os olhos. Abri minha boca novamente, decidida a ser melhor dessa vez, sendo boa e obediente. Quero ser a melhor mulher que ele já teve. Engoli seu pau, o deixando estocar como queria, tentando regular minha respiração e sentindo meu baixo ventre ferver a cada vez que minha garganta era alargada pelo cacete gostoso. Senti seus dedos esfregando minha boceta, espalhando minha lubrificação entre meus lábios. A falta de contato logo foi explicada, quando mais um tapa foi desferido em cima do meu clitóris inchado. Ele começou a estocar rude contra minha garganta e estapear minha boceta com força, segurando minha coxa e a pressionando, me deixando aberta, vulnerável, sem conseguir escapar de nenhum tapa. Levei minhas mãos até a base de sua coluna, arranhando suas costas como podia, depositando minha agonia por tantos estímulos ali. As minhas lágrimas saiam inevitavelmente e minha saliva escorria por minhas bochechas, me deixando completamente destruída.
- Você vai gozar apanhando. – ele disse rouco, me avisando. Eu tremi, sabendo que eu estava muito perto de fazê-lo. Seus tapas passaram a ser mais certeiros em meu clitóris e seus gemidos mais altos, o pau delicioso de afundando até as bolas, me sufocando, me fazendo gozar quando senti os jatos de porra descendo direto para meu estômago. – Boa garota. – ele tirou o pau da minha boca e eu inspirei desesperada por oxigênio. Ele deu a volta na cama, me puxando para o meio dela pelos tornozelos. Ele me virou de bruços e flexionou minha perna esquerda, me deixando exatamente na mesma posição que havia me encontrado. Subiu em cima de meu corpo trêmulo se apoiando no cotovelo direito, passando o braço envolta de minha garganta. Senti a cabeça inchada se esfregando na minha boceta e me surpreendi por ele continuar tão duro mesmo após gozar. Eu sei que deveria intervir e dar-lhe uma camisinha, mas eu não quero. Quero seu pau em contato com minha boceta, quero sua porra quente dentro de mim, quero me sentir usada e suja, fodida e maltratada. Eu empinei minha bunda, sentindo seu pau me alargar dolorosamente, gemi alto. Ele foi impiedoso, metendo pra dentro de mim sem nenhuma pausa, empurrando até eu estar sentindo sua glande no colo do meu útero, as bolas se esfregando na minha boceta.
- Que boceta apertada, Harry. – ele disse em meu ouvido, me fazendo gemer alto ao ouvir meu nome saindo de seus lábios.
- Seu pau tá me alargando tanto, Lou. – eu disse afetada. – Usa minha boceta pra gozar. – eu pedi, sentindo seus lábios sugarem a pele do meu pescoço. Ele tirou o pau de dentro, voltando com força, pegando impulso e indo cada vez mais rápido e rude, puxando meu corpo pra trás com o braço em volta do meu pescoço, me fazendo gemer alto e revirar meus olhos. – Caralho, isso. – ele colocou seus dedos em minha boca e eu passei a suga-los como em um boquete, sentindo seu pau tão fundo e acertando os lugares certos, fazendo minhas pernas tremerem e meus gemidos saírem como súplicas.
- Pede pra eu te morder. – ele falou baixo, raspando os dentes em meu ombro. Eu nem sequer pensei, apenas senti minha boceta contrair forte com a ideia dele me deixando completamente marcada por seus dentes.
- Me morde, o quanto quiser, onde quiser. Me morde, Lou, me marca. – Eu disse entre gemidos, sentindo ele cravar os dentes em meu ombro. A dor me atordoou por alguns segundos, os dentes dele estavam completamente dentro da minha pele e ele não parava por um segundo de estocar, me fazendo sentir um prazer tão forte que fui incapaz de não gozar forte, assistindo ele lamber meu sangue. Minha boceta estava latejando, eu estou maluca de tanto tesão e ao mesmo tempo, estou dolorida. – Lou, minha bocetinha tá doendo. – eu suspirei, olhando em seus olhos, gemendo baixinho ao ver sua boca suja do meu sangue.
- Não tem problema, Harry. Você ainda consegue ser uma boa garota pra mim. – eu o sentir tirar o cacete de dentro da minha boceta, logo em seguida esfregando a cabeça no meu cuzinho, empurrando devagar.
- Lou, não. – eu disse confusa, com medo da dor.
- Shh. – ele soprou em meu ouvido, segurando minha mandíbula com força, me fazendo olhar pra ele. – Você me deixou te usar, pequena. Ou me deixa foder sua boceta a noite inteira ou me deixa alternar entre seus buracos. – ele disse, empurrando a cabeça toda pra dentro. – O rabo ainda consegue ser mais apertado. – gemeu, beijando minha boca, compartilhando comigo o gosto do meu próprio sangue. O senti segurar mais firme em meu maxilar, empurrando todo o cacete pra dentro, me fazendo gritar abafado. Eu espero que ele use meu corpo desse jeito todo dia. – Vê como você aguenta? Vou te deixar larga, amor. Toda aberta e esporrada. Quero te ver mostrando minha porra vazando de você amanhã, quando for gozar pra mim na sacada. – ele abriu minha boca, cuspindo dentro dela. Eu engoli.
- Então goza em todos meus buracos. – eu pedi, engolindo em seco. – Fode meu rabinho, Lou. – eu o sentir estocar pela primeira vez, me fazendo gritar e ver estrelas.
- Grita, pequena. – eu o ouvi rir, passando a estocar lento, aumentando a velocidade aos poucos, sempre me beijando e cuspindo na minha boca, me recompensando.
- Meu Deus. – Eu choraminguei, sentindo a dor se espelhando pelas minhas pernas. – Lou. – chamei, confusa. Dói como o inferno, mas eu não quero que ele pare, nem por um segundo, eu quero que ele continue usando meu corpo, quero o ouvir gemendo por mim, porque eu estou sendo boa. Senti seus dentes raspando em minha omoplata, os dentes mais afiados que eu já senti. Ele mordeu, furando minha pele, me fazendo sentir mais uma sobrecarga de dor. Eu gemi, empinando mais a minha bunda, o deixando come-la forte enquanto se divertia me provocando dores intensas, sentindo minha boceta escorrer e contrair, gozando novamente, esguichando contra suas bolas, molhando minhas coxas e o colchão. – Porra. – eu disse ofegante, sentindo minhas pernas trêmulas. – De novo. – pedi, cravando minhas unhas em seu braço envolta do meu pescoço.
- O que você quer, Harry – ele sussurrou em meu ouvido, gemendo e lambendo meu lóbulo. Me fazendo pulsar forte no seu pau.
- Me morde de novo. – pedi, querendo sentir a sensação e a dor se espalhando por todo meu corpo novamente.
- O gosto do seu sangue é tão doce, querida. – ele confessou, meu coração acelerou apavorado e eu gemi.
- Me fode mais forte. – pedi, insana. – Me machuca. – levei minha mão livre até meu cabelos, expondo meu pescoço pra ele.
- Quer que eu morda seu pescoço? – ele passou a estocar mais rápido e à essa altura eu só sentia meu baixo ventre fervendo, meu cuzinho todo largo. Eu assenti. – Que vagabunda boa, querida. Tão boazinha. – - Ele virou minha cabeça para si, sorrindo e me mostrando as presas enormes. Eu estremeci, sem entender como os dentes pequenos se tornaram daquele tamanho. – Isso vai doer tanto, amor. – ele avisou, gemendo grosso. Eu assenti, sem ao menos saber o porquê. Ele aproximou os dentes do meu pescoço, mordendo. Senti seus dentes rasgando minha pele, minha jugular pulsando conforme ele sugava a mordida, ainda com os dentes fincados em mim. Doía como o inferno, como se eu estivesse sendo apunhalada repetidas vezes. Eu comecei a chorar, mas tudo sumiu quando ele agarrou meu peito e apertou forte. Eu gritei seu nome, sentindo-o tirar os dentes de meu pescoço e imediatamente me beijar, me fazendo grunhir pelo gosto forte de ferro. – Vou gozar no seu rabo. – ele me avisou, aumentando a velocidade e a força.
- Goza. Me deixa cheia de você. – Implorei, soluçando.
Ele empurrou forte, gozando no fundo do meu cuzinho, eu gemi arrastado, conseguindo sentir a porra espessa dentro de mim. Ele se afastou de mim, tirando o pau de dentro do meu rabo e eu o olhei por cima do ombro. Ele abriu minha bunda, olhando meu cuzinho todo largo e cuspindo dentro dele, me fazendo contrai-lo. Ele se abaixou, mordendo minha bunda com força, me deixando completamente maluca pra tê-lo dentro de mim de novo. Ele segurou meus tornozelos e me girou, me deixando deitada de barriga pra cima. Ele se encaixou no meio das minhas pernas, abaixando o tronco de lambendo minha boceta. Eu gritei, agarrando seus cabelos. Ele sugou meu clitóris com força e abriu minhas coxas, esfregando a língua fervente contra ele, me fazendo arquear as costas em prazer.
- Me fode. – pedi, rebolando e esfregando minha boceta por sua boca. Ele enfiou dois dedos na minha boceta e dois no meu cuzinho, estocando forte e rude enquanto me mamava. – Isso, forte. – gemi, sentindo ele se afastar completamente. Choraminguei frustrada, vendo ele subir em cima de mim. Ele meteu o pau pra dentro da minha boceta, engolindo meu mamilo. Ele sugou e mordiscou, se afastando pra morder mais pra cima, me deixando ver as presas perfurando minha pele. Eu acariciei seus cabelos, sentindo como se estivesse o alimentando com meu sangue conforme ele suga a ferida. Ele se afastou e eu observei como os dentes saíram e como meu sangue passou a escorrer, fingindo meu mamilo de vermelho. Ele o lambeu, se apoiando com a mão esquerda no colchão, passando a estocar forte na minha boceta. – Porra. – Gemi, enrolando minhas pernas em seu quadril e arranhei seus braços. Ele bateu uma vez no meu peito machucado e eu gemi seu nome, ele sorriu sádico, passando a estapear meus peitos, se deliciando com o sangue saindo conforme as pancadas eram desferidas. Ele cuspiu em minha boca entreaberta e bateu na minha bochecha com força, eu revirei meus olhos e me empurrei contra suas estocadas, precisando de mais. – Me enforca. – Eu pedi enquanto apanhava, querendo que as linhas fossem cruzadas de novo e de novo, querendo sentir que ele tinha minha vida na palma das mãos. Ele apertou minha garganta, me impedindo de respirar por completo, sorriu cuspindo em minha boca, estocando de forma bruta. Eu rasguei sua pele com as unhas, deixando seu peitoral completamente cortado antes de esguichar novamente, fechando os olhos e apagando.
Acordei confusa, sentindo rapidamente que Louis permanecia em cima de mim, dentro de mim. Ele beijava meu pescoço ferido e minha bochecha dolorida, me chamando baixinho. – Lou. – sussurrei, abraçando-o. – Me desculpa. - disse envergonhada por dormir.
- Shh, eu deixei sua boceta cheia, sim? Do jeitinho que você me pediu. – ele beijou minha bochecha com carinho. – Você tem porra em todos seus buracos, amor. Amanhã, quero ver escorrer pra fora de você. – ele beijou meu pescoço de novo, me fazendo lembrar de seus dentes, me obrigando a continuar acordada para perguntar.
- Você colocou as presas no dentista, Lou? – eu inalei seu cheiro, fazendo carinho em sua nuca.
- Não, querida. Você é totalmente minha agora. – ele disse me dando um último beijo, dessa vez na boca.
É a última coisa que me lembro antes de dormir profundamente.
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My Delicate Boy
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso.
Essa oneshot contém: Louis cis girl (mulher cis, mas não mudei o nome); Harry sendo homem cis delicadinho; Sexo hetero; Desuso de camisinha; Revezamento; Praise Kink (sentir prazer com elogios); Uso de brinquedos sexuais; Overstimulation.
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– Vai! Um, dois, três, quatro. – O som das duas baquetas batendo uma na outra pelas mãos do rapaz deram início à contagem e logo depois o deslizar dos dedos magrinhos nas cordas metálicas da guitarra seguiram o rumo que foi combinado, dando início a mais um dos muitos ensaios que a dupla fazia naquela garagem.
O ambiente seria totalmente escuro se não fosse pela fita de led azul que rodeava o teto branco ao longo de toda extremidade, deixando um ar moderno e divertido no local. Pela falta de janelas, dificilmente quem estava ali dentro teria uma noção das horas sem que precisasse olhar no celular, e isso era um dos motivos para eles ficarem ali dentro por horas e mais horas sem se preocupar com a vida fora das paredes grossas e meio mofadas.
Enquanto estavam ensaiando as músicas preferidas e as que tinham mais dificuldade, os celulares ficavam desligados e dentro de uma gaveta do móvel velho que servia de apoio para algumas partituras, letras de música, canetas e latas da cerveja mais barata. Talvez esse fosse o momento mais esperado da semana para os melhores amigos, quando eles podiam finalmente se encontrar, trancar o portão de ferro do cômodo e passar a noite inteira, talvez um pedaço da madrugada também, tocando sem parar, sempre agradecendo pelo isolamento acústico que os pais do maior fizeram questão de colocar ali após meses sem conseguir dormir e recebendo reclamação dos vizinhos.
– Ok! chega por hoje, eu preciso muito comer alguma coisa agora senão vou desmaiar e você vai ter que me carregar no colo para o hospital. – a garota falou rindo assim que o solo que estava treinando foi finalizado. Deixou a guitarra branca em cima do sofá antigo que tinham ali e se jogou ao lado, pronta para atacar as duas caixas de pizza que estavam em cima da mesinha em sua frente.
– Você sabe que eu te largaria sozinha aqui até alguém achar esse corpo magrelo podre no chão, né? – O outro falou com uma voz engraçada enquanto bagunçava os fios lisinhos castanhos da menina, sem notar os movimentos dela e sendo lento em se abaixar, acabou recebendo uma rodela de pepperoni colada em sua testa. As duas bocas se abriram em espanto ao mesmo tempo e os olhos se encararam arregalados, mas não durou três segundos até que risadas escandalosas tomassem conta do local.
A amizade deles era tão simples e bonita que não parecia real. Se conheceram ainda quando crianças em uma escolinha de ensino fundamental, quando ambos tinham noção da existência do outro, mas não conseguiram se afeiçoar ou criar uma intimidade, mesmo sem motivos. Por isso, não se aproximaram até o ensino médio, que foi quando realmente passaram a cultivar um laço mais próximo.
Começaram a ter mais contato por causa de amizades em comum, a menina, Louis, era amiga de uma amiga de Jhonny, que facilitou a convivência dos dois até que ela se afastou deixando seus dois amigos para trás. Por sorte, eles tinham tanta coisa em comum que não foi difícil aprofundar a intimidade e virarem cúmplices de uma maneira totalmente natural e impensada.
Algumas pessoas não conseguiam enxergar verdade em uma amizade entre um homem e uma mulher, então desde o colégio essa relação era vista de maneira diferente da realidade sempre que eles passavam mais tempo juntos e os boatos de namoro ou outra coisa do tipo só pioraram ao que a menor começou a visitar com muita frequência a casa alheia. Era chato receber os olhares de curiosidade e de julgamento sempre que andavam juntos na rua ou, ainda, notar os vizinhos de Jhonny espiando pela janela toda vez que entravam na garagem tarde da noite, mas Louis meio que já estava acostumada com isso, já faziam alguns anos, afinal.
De qualquer modo, assim que ela entrava na casa quentinha e aconchegante do amigo e era recebida com carinho pelos pais e irmão dele, como se fosse da família, tudo valia a pena.
A família de Jhonny sempre foi muito simpática, os pais dele trabalhavam muito e tinham turnos longos e cansativos, mas sempre que estavam em casa traziam lanches e chamavam todos ali para assistirem algo juntos. O irmão dele, por sua vez, era um pouco mais reservado e tímido. Por ser um pouco mais novo, Harry ainda frequentava o cursinho pré-vestibular, planejando entrar no curso de medicina veterinária, por isso saía de casa geralmente no horário que Louis estava chegando, umas 19h, e voltava quase meia noite.
Era uma rotina tão puxada e estressante que o menino chegava exausto, se jogava na cama ou sofá, dependia do quão disposto ele estivesse para subir as escadas até seu quarto, e dormia até estar tarde demais para ver seus pais saírem pro trabalho.
Algumas vezes, mais comum do que deveria, o irmão de Harry ficava até o dia estar quase amanhecendo trancado na garagem com a amiga e quando o caçula acordava e descia para almoçar, já que quase nunca acordava a tempo pro café da manhã, dava de cara com um corpo feminino magrinho e encolhido dormindo no sofá. Os finais de semana, principalmente, eram repletos da mesma cena.
Os cabelos curtos desfiados e castanhos geralmente estavam tão bagunçados, os fios apontando para todos os lados, a boca fina meio aberta e em um bico sempre que soltava uma respiração pesada no auge do sono, uma das mãos entre uma das almofadas fofinhas do sofá e a bochecha amassada e a outra mão no meio das pernas, dormindo de lado. Cada dia ela estava com uma roupa diferente, mas sempre algo muito estiloso e escuro, o menino só não sabia como ela conseguia dormir confortável com os acessórios em volta do pescoço e aquelas peças de roupa apertadas.
Harry não queria cair no clichê de criar uma paixão platônica pela melhor amiga do irmão mais velho, até porque se achava desinteressante demais para receber ao menos um olhar dela, por isso costumava passar a manhã inteira dormindo, a tarde estudando no próprio quarto e a noite no curso, só descendo para a sala ou cozinha quando era estritamente necessário nos dias em que a menina estava ali. E não era como se a presença dela o deixasse desconfortável na própria casa, só era da sua personalidade estar mais recluso e não socializar demais.
Outra característica da sua personalidade era o jeito meigo e delicado com que ele costumava andar e até se vestir, sempre preferindo babados, golas e pulsos rendados, mangas bufantes e camisas sociais estilo cropped, tudo muito clarinho e esbanjando elegância. Mesmo dentro de casa ele gostava de se sentir bonito, ainda que não fosse sair do quarto ou se mostrar para ninguém.
Nada disso tinha a ver com sexualidade, pelo menos até então Harry não sentia a necessidade de se rotular ou sair por ai ficando com várias pessoas até entender do que ele gosta, na verdade não havia sentido em se limitar dessa forma e a própria timidez o impedia de explorar tanto assim. Para ele era melhor se envolver com quem gostava ou tinha o mínimo de afeto, não importando a identidade de gênero da pessoa.
Foi assim com seu namoradinho de infância, com quem perdeu a virgindade aos 15, e foi assim com uma ficante que teve pouco tempo atrás, já com 17 anos. Ele não enxergava um padrão entre seus amores, o ex namorado era o típico popular do colégio, fazia parte do time de basquete, era grande e forte demais para a idade e não foi tão delicado com o cacheado.. Já a ex ficante era um amor, tão meiga que eles pareciam irmãos, eram muito fofos juntos e ela o deixou confortável para explorar um outro lado da vida sexual que ele não imaginava que iria gostar até então.
As duas únicas experiências e parceiros sexuais que teve eram distintas. O garoto lhe tomava sem cuidado e com pressa, típico para a idade que tinham, sem muito conhecimento ou resistência, e quase não se preocupava com o prazer do outro. Com a menina Harry aprendeu aos poucos a ficar por cima, era tudo calmo e próximo, com direito a selinhos delicados e muito tempo rolando nos lençóis.
Por isso se sentia muito confuso com a amiga do irmão.
Louis frequentava constantemente sua casa há pelo menos 4 anos e há poucos meses atrás ele passou a se sentir tímido quando pegava ela jogada dormindo no sofá, às vezes com a blusa larga embolada acima do umbigo ou então com as alças do body rendado caindo pelos ombros, quase mostrando demais dos montinhos empinadinhos e bem apertados, ou quando se esbarravam na porta de entrada ao sair a noite.
Ela era diferente de tudo que ele já se atraiu e por isso não entendia o que mudou no seu olhar para vê-la de uma maneira diferente só agora, sentindo as bochechas corarem e o estômago revirar com o mínimo contato visual. Além disso, não queria deixar o clima estranho para ela caso percebesse o que o mais novo estava sentindo, nem queria prejudicar a amizade tão longa e duradoura do próprio irmão.
Infelizmente só lhe restava gaguejar um pouco ao cumprimentá-la e depois apressar o passo morrendo de vergonha por isso.
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Mais um sábado tinha chegado e, como sempre, a menina estava já com os dedos doloridos e machucados por estar há horas tocando os fios grossos e rígidos da guitarra enquanto o amigo, totalmente suado e sem camisa, já sentia os músculos do braço e costas pedirem por uns minutinhos de sossego.
Finalizaram a última música da noite e pararam para reabastecer as energias com uma boa dose de salgadinhos e cerveja de qualidade duvidosa, respirando lado a lado jogados no pequeno sofá.
– Você vai passar a noite aqui, né? Meus pais não estão em casa hoje, teve alguma emergência no trabalho eu acho.. então dá pra dormir o quanto quiser sem se preocupar. – Jhonny falou assim que viu o horário na tela do celular. A amiga não dormia sempre ali com medo de incomodar os pais dele, mas já passava das 2h da manhã e não era seguro ir para casa tão tarde assim.
– Pode ser então.. só preciso avisar que vou ficar, espera ai um minutinho. – Levantou para mandar mensagem pros próprios pais, não que eles estivessem preocupados, sabiam que ela estava bem e provavelmente já estavam dormindo, mas era sempre bom garantir. – Você não vai sair daqui assim né? – fez uma careta olhando para o torso nu e todo suado do amigo. – suas vizinhas já falam sem ter motivo, imagina se verem a gente saindo daqui essa hora e com você desse jeito.
– Ah, cala a boca.. – levantou rindo. – Eu sei que seu sonho é que os boatos se tornem verdade. Vem aqui, vem. – começou a correr atrás da amiga simulando sons de beijos com os lábios. Ambos estavam rindo demais para uma madrugada silenciosa e só pararam ao entrar na sala de casa, ofegantes e com sorrisos largos nos rostos, e ao perceber uma presença deitadinha no sofá.
O sorriso largo nos lábios finos de Louis se transformou em um sorriso terno quando viu que Harry tomou um susto com a baderna dos dois que entraram ali e agora estava com as bochechas pegando fogo e as pernas encolhidas, sentado no sofá espaçoso da sala. Aparentemente ele estava aproveitando o final de semana para maratonar filmes sem preocupação com a hora de dormir e sequer lembrou que o irmão estava com companhia na garagem.
Na verdade, o cacheado sabia que Louis iria em sua casa naquele dia, só não imaginava que sem seus pais para convidá-la para dormir ali, ela mesmo assim passaria a noite. Por isso agora ele estava sentindo seu coração falhar as batidas, lembrando que estava vestindo uma camisa social branca de botões dourados com detalhes delicados de renda na gola alta e uma cueca da mesma cor por baixo. A camisa era larga e cobria até o início das suas coxas, o tecido leve, fino e molinho tão confortável que ele amava dormir apenas assim. Confortável e bonito como um príncipe.
Assim que tomou ciência de como o mais novo estava delicado e tão bonito, os olhos azuis demoraram analisando cada pedacinho exposto para si. As pernas longas nuas e dobradas com os joelhos próximos ao peito, as canelas juntas que taparam a visão da bundinha coberta pelo tecido branco da boxer, os dedos das mãos grandes que estavam ansiosos e aflitos tentando puxar mais para baixo o tecido da blusa, na tentativa de fugir pelo menos um pouco dos olhos afiados da mais velha, o peitoral subindo e descendo rápido e sem ritmo, chamando a atenção de Louis para aquela parte do corpo do menino onde o tecido era levemente transparente, dando o privilégio de ver duas sombras mais escuras onde ficam os mamilos dele.
Aquela tensão inicial durou poucos segundos mas para os dois pareceu que não iria acabar tão cedo. Assim que entrou de vez no cômodo e o amigo mencionou que iria comer algo rápido e “capotar” na cama, falando ainda algo sobre a amiga já ser de casa e que poderia se sentir confortável ali, Louis estava agindo no automático, suas pernas grossas a levando para sentar no sofá macio ao lado do cacheado que ainda estava petrificado de vergonha.
– Acho que essa vai ser minha cama hoje, príncipe. – A voz fininha rasgou a garganta seca e Harry pareceu sair do transe em que estava. O menino abriu bem os olhos verdes, olhou para o espaço acolchoado entre eles e de volta para as orbes azuis, entendendo que ela iria dormir ali.
– Ah, claro. É, hm.. claro, eu já vou subir. – tentou sair dali sem movimentos muito bruscos para não subir o tecido que lhe cobria, mas uma mão com anéis grossos pousou em sua coxa esquerda o impedindo de levantar. A respiração travou imediatamente na sua garganta.
– Eu ainda não estou com tanto sono assim e o sofá é bem grande, sabe.. Você pode terminar de assistir o filme se quiser. Não precisa ir só por minha causa. – Deu um leve aperto na carne lisinha sob seus dedos e soltou, deixando de notar como o músculo se tornou tenso e a pele arrepiada com esse contato.
– Hm, é.. – Harry engoliu em seco, cogitando mesmo ficar ali mais um pouco. Suas pernas estavam tão moles e sua cabeça rodando tanto que não tinha certeza se conseguiria subir as escadas até o próprio quarto sem passar um vexame maior. – Sim.. eu posso ficar, quer dizer, eu vou assistir mais um pouco.
O maior tentou focar os pensamentos em como o convívio com a garota ao seu lado era normal e não tinha motivos para ficar nervoso, afinal ela o conhecia desde que ele era um pirralho e se soubesse do seu interesse provavelmente iria dar risada. Analisou também como as roupas deles eram diferentes, estilos tão opostos.
Louis estava com uma saia plissada de estampa quadriculada em tons vermelhos por cima de uma meia arrastão e com uma blusa de cetim e manga longa preta, o coturno provavelmente esquecido em algum lugar no caminho da garagem até ali. Não dava pra ver alças de lingerie ao longo do tecido que pendia dos ombros magrinhos, mas a blusa era folgada o suficiente para não marcar os seios desnudos.
Harry só percebeu que estava olhando demais para a garota ao seu lado quando sua análise minuciosa de tudo que compunha o visual dela subiu o suficiente para encontrar os olhos azuis já lhe encarando e um sorriso de lado presente nos lábios rosados. Ele tentou virar o rosto e desviar o olhar rápido o bastante, projetando um barulho forçado na garganta, para disfarçar. Mas era tarde demais.
– Tudo bem, gatinho. Você pode me olhar o quanto quiser. – Tranquilizou o menino ao ver como ele parecia mais nervoso a cada segundo. – Você também é tão bonito que eu passaria horas encarando se isso não fosse te deixar muito vermelho. – Seu tom de voz era baixo para combinar com a fragilidade do momento. A garota foi obrigada a soprar um riso ao que o garoto corou extremamente forte assim que ela terminou de falar.
– E-eu sou? Digo, você acha mesmo? – As duas covinhas que despontaram pelo rosto corado fizeram Louis se sentir ainda mais atraída.
Fazia algum tempo, pelo menos desde que Harry terminou o último caso em que ele estava envolvido, que ela vinha o observando. O jeitinho educado e sempre gentil dele faziam ela querer estar sempre por perto, mas pela última namorada que o garoto teve, e por ela ser tão diferente de si, nunca cogitou ter a mínima chance.
– Sim, príncipe.. Você é a pessoa mais fofa e linda que eu conheço. – Louis falava se aproximando ainda mais do outro, até que as pernas estivessem coladas lado a lado. – Eu posso te beijar, Haz?
As orbes azuis não tinham outro foco senão os lábios gordinhos e vermelhos de Harry. A respiração quente que saía pela boca entreaberta batia no rosto da garota ao que ela encurtava a distância entre eles.
– Ahn.. si-sim, é.., pode, Lou. – Ele não sabia se fechava bem os olhos para sentir a carne quentinha e molhada deslizar pela sua boca ou deixava-os bem abertos para ter certeza que nada disso era um sonho.
Louis ainda deu um sorrisinho de lado antes de juntar totalmente seus lábios ansiosos aos do menino. As mãos pequenas e cheias de anéis foram parar na cintura fininha e macia, percebendo como a blusa alheia já estava embolada ali pela agitação do mais novo. Deslizou os dedos por dentro da camisa, apertando a pele quente com pressão suficiente para ouvir um ofego manhoso ao que Harry precisou separar do beijo para gemer livremente.
Ver como o garoto estava manhoso e totalmente entregue às suas mãos foi o passe livre que Louis precisava para tomar com mais fome a boca alheia, fazendo as línguas se encontrarem ainda fora dos lábios, totalmente molhadas e sedentas. O ritmo era febril e envolvente, as mãos do cacheado bem presas no rosto fininho ditavam a direção e intensidade que queria ser beijado, ele sentia seu tronco queimando a cada centímetro que as mãos da menina subia desde a cintura até o peitoral delicado, resvalando sem pretensão nos mamilos amarronzados extremamente durinhos.
Uma das pernas do mais novo estava jogada por cima das pernas grossinhas e cobertas pela meia-calça, a cueca branca que ele usava há muito tinha sido descoberta e todos os beijos e toques pelo seu corpo estavam deixando ele muito necessitado. Necessitado ao ponto de tomar impulso com a perna que ainda estava sobre a menina e a outra dobrada no sofá que estavam sentados, para esfregar sua extensão rígida na coxa de Louis. Ele fazia tudo sem perceber e assim que teve o pescoço branquinho chupado com força, sabendo que iriam ficar marcas ali, o menino se viu montando inteiramente no colo alheio.
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso.
O problema era que com a única outra mulher que ficou ele não se sentia assim. Não queria ser fodido por ela como queria com Louis. Porém, não sabia se a menina iria lhe entender e gostar desse seu lado ou simplesmente ia rir da sua cara, vendo que o mais novo não sabia como agir estando com uma mulher.
– Ei, gatinho, olha pra mim. – percebendo como a respiração do outro estava acelerada e ele parecia estar surtando internamente, Louis falou. – Tá tudo bem, sim? Eu posso cuidar de você, Haz.. um menino tão lindo no meu colo, estou me sentindo lisonjeada. – os olhinhos verdes brilharam com a fala e os dentes do maior capturaram o próprio lábio inferior, ainda estava envergonhado, mas gostava de ouvir tais elogios.
– D-desculpa, eu não sei o que deu em mim. – Tentou descer do colo da mais velha, sem sucesso. As mãos que tinham se afastado durante esse tempo, voltaram seguras para as coxas claras, tendo certeza que o maior não iria para lugar nenhum.
– Só relaxa, tá tudo bem. – Louis falava à medida que ia depositando beijinhos curtos na pele do pescoço que estava tão bonita já com algumas manchas avermelhadas, vendo como ele tremia a cada novo contato. – Você é tão gostoso, Haz.. suas pernas ficam tão bem em cima de mim – aproveitava para esfregar a palma por toda a extensão longa das pernas dele, até chegarem na bundinha empinada e ainda distante, pressionando um pouco para que ele chegasse mais perto. – Sua bunda cabe tão bem nas minhas mãos, gatinho, você vê? Tão, tão delicioso rebolando pra mim.
As palavras tinham produzido efeito, afinal. Harry sentia seu pau cada vez mais duro e molhado, as orelhas quentes e o corpo inteiro arrepiado, não conseguia parar de se mexer inquieto sobre Louis e rebolar devagarinho no colo dela. As mãos lhe apertavam em todos os lugares disponíveis e a boca nervosa que ia deixando beijos estalados e pequenas mordidas pelo pescoço que estava estendido para trás, para facilitar o acesso, mordia também as clavículas tatuadas. O mais novo deixava sons manhosos e baixinhos deslizarem pelos lábios enquanto fazia uma bagunça no visual da garota, deixando os fios totalmente despenteados com suas mãos inquietas e as roupas amassadas com seus movimentos cada vez mais intensos.
– Eu vou cuidar de você hoje, quero ver os olhos mais lindos do mundo revirando e chorando de prazer. Você quer, gatinho? Quer que eu faça você gozar bem gostoso na minha língua ou você prefere meus dedos?
O tecido branco ia deslizando pelo corpo de Harry enquanto Louis abria com uma lentidão agonizante cada botão, os detalhes da roupa raspando no mamilo sensível do garoto, ocasionando ainda mais gemidos após toda a fala da menor. Uma série de “sim” e “Lou” saíam baixinhos dos lábios vermelhos e o quadril do maior não parava o atrito, que pegava cada vez mais velocidade, sentindo seu pau pressionando a barriga magrinha de Louis e suas coxas arderem por causa das linhas da meia-calça arrastão que raspavam ali a cada vai e vem.
Assim que Harry só tinha a cueca cobrindo seu corpo, Louis tomou impulso com as coxas e virou eles no sofá, deixando o garoto deitado de frente para si. Os cachos escuros revoltos no topo da cabeça dele faziam contraste com o tecido claro do móvel, os braços longos rapidamente puxaram a menina de volta para o meio das pernas desnudas e as bocas se encontraram, mas não por muito tempo.
Louis passou a descer os beijos e lambidas largas por todo o peitoral magrinho, dando atenção aos montinhos rígidos que imploravam pela sua língua e dentes. Os mamilos amarronzados pulsavam em dor a cada mordida que ela dava e logo depois esquentavam ao que a saliva espessa escorria por ali, deixando tudo molhado. Harry sentia que podia gozar apenas assim de tão sensível que estava e por isso prendeu com força as coxas ao redor do quadril largo da mais velha e infiltrou suas mãos pelos fios curtos, segurando com firmeza a cabeça dela à uma distância segura para que pudesse ter algumas respirações completas.
– Espera.. espera só.. – Louis deu um sorriso convencido ao encarar o estado do mais novo.
– Olha só para você, amor. Eu tô encantada com esses olhinhos brilhantes, você parece a porra de uma obra de arte, gatinho. – Louis notou o corpo sob ela ficar ainda mais ofegante, se possível, e as pernas agitadas, esfregando sem controle ao seu redor. – E os seus gemidos? Eu poderia te ouvir assim por horas sem parar, são tão manhosos que-
– Não, não.. Shh.. por-por favor, hm.. – Harry se sentia como um elástico, tão esticado que estava prestes a romper. Não sentia mais os batimentos do próprio coração, sem saber se estavam tão rápidos para notar ou se tinha finalmente parado depois de tudo isso, só sabia que lágrimas gordas escapavam pelos olhos claros e que seu corpo todo tremia.
– Você está indo muito bem, amor. Vou te ajudar, tá? Você pode gozar quando quiser, não quero que se segure. – tranquilizou o garoto com dois beijos na bochecha e na testa antes de se direcionar até a única peça restante no corpinho delicado. A cueca branca estava tão molhada na frente que parecia que o garoto já tinha gozado, mas o líquido claro da pré-porra não deixava enganar.
Ao perceber como o maior estava perto demais de esporrar tudo sem que ela chegasse aonde realmente queria há muito tempo, Louis tratou de retirar rapidamente o tecido molhado, liberando a extensão rígida e arroxeada do maior, que tinha a cabecinha tão babada que dava água na boca. Ela não iria passar vontade, portanto colocou a língua para fora e direcionou até o membro duro, vendo ele pulsar sozinho e liberar mais uma gota incolor, um átimo antes dela lamber toda a carne quente.
A língua molhada deslizava desde a glande sensível até a base tensa, sentindo o gosto adstringente e o peso da extensão na ponta da língua, até preencher a boca quente por completo, engolindo até onde conseguia sem engasgar.
Estava tão concentrada em chupar e dar o seu melhor para o cacheado que perdeu o momento em que os olhos verdes reviraram na própria órbita e Harry levou as mãos aos cachos, puxando com força e descontando todas as sensações ali, deixando, também, que gemidos altos soassem pelo cômodo. O pescoço branquinho e com manchas vermelhas redondinhas e molhadas, estava totalmente estendido, com o topo da cabeça apoiado no acolchoado macio do sofá e o montinho sobressalente que era seu pomo de adão subia e descia sem parar, engolindo a saliva e deixando sons obscenos e graves escaparem do fundo da garganta.
Harry sentia o músculo molhado girando ao redor da sua extensão ainda dentro da boca tão habilidosa da outra, mas seu mundo pareceu parar quando as lambidas foram direcionadas mais para baixo. A garota passou a deixar beijos estalados pela base do membro do cacheado, lambeu uma listra gorda pelas bolas pesadas e cheias e desceu até encontrar a entradinha que piscava em ansiedade.
Louis encarou os olhos verdes para ter a confirmação de que poderia seguir em frente, então deixou um beijinho leve em cima do buraquinho, vendo o menino tremer imediatamente e a pele alva se arrepiar. Não demorou para estar sugando e lambendo de cima a baixo, chupando e pressionando a língua até vencer pelo menos um pouco a resistência do maior e conseguir penetrar a pontinha da língua.
Bastou essa pequena invasão para que o pau do cacheado pulsasse involuntariamente, as veias quase explodindo pelo sangue concentrado ali, e ele gozou. A porra branquinha manchando o dorso magro e suado, as pernas tremendo e aprisionando a cabeça da garota que ainda estava ali, a tensão imperando sobre os músculos antes de relaxá-los por completo, deixando o garoto com membros moles, respiração descompassada e olhos fechados, jogado no sofá.
– Que delícia, gatinho. Você é tão bom, gozou tão gostoso pra mim.. que privilégio, meu bem. – Sussurrou engatinhando para cima até estar cara a cara com o garoto sorridente e feliz pelo recente orgasmo.
– E você.. hm, eu- eu posso? – Harry falou, manhoso. Não sabia das preferências de Louis, mas queria retribuir da forma que ela deixasse.
– Eu fiquei tão molhada de te ver.. Você quer sentir? – Sorriu com a pressa com que obteve a resposta. A cabeça cacheada balançando em afirmação antes mesmo de terminar sua fala e as mãos ansiosas precisaram ser contidas antes que ele adentrasse a saia dela. – Eu vou gozar gostosinho nos seus dedos, tá? Vamos ser rápidos hoje, mas depois eu quero aproveitar tudo de você com muita calma.
Harry não podia estar mais feliz com a declaração. Saber que iriam ter uma próxima vez quase podia lhe deixar duro novamente.
Logo o menino teve sua mão direita sendo guiada por baixo da saia, sentindo na ponta dos dedos o tecido da meia arrastão e da calcinha que Louis usava. A própria garota enganchou os dedos na borda do tecido totalmente encharcado pelo líquido viscoso da lubrificação, afastando para o lado e liberando espaço suficiente para os dedos magrinhos e gelados do maior encostarem na bocetinha, tendo como barreira apenas os fios esparsos da meia.
Louis viu que não precisava, mas se sentia melhor guiando e direcionando os dedos alheios em sua grutinha. Estava entre as pernas de Harry, ainda por cima dele, e com a própria mão por cima da mão do garoto, que lhe masturbava tão bem. Os fios grossos que raspavam vez ou outra pelo clitoris, sendo uma textura que só agregava ainda mais em tudo que estava sentindo.
Logo o quadril largo da mais velha passou a simular estocadas enquanto tinha toda sua bocetinha sendo esfregada cada vez mais rápido. O orgasmo tão próximo que a única alternativa para não soltar gemidos escandalosos era chupar e mordiscar os lábios gordinhos do outro, judiando também o pescoço e mamilos sensíveis que estavam à sua disposição.
Harry estava nas nuvens. O corpo tão leve após ter um orgasmo, os dedos quentinhos e molhados, sendo tão útil em ficar deitadinho com as pernas jogadas ao lado da mulher sobre si, deixando ela se esfregar na sua mão como gostava até uma rebolada mais forte e intensa, seguida das pernas tremendo e uma expiração longa, indicarem que ela também tinha gozado.
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Poucos dias passaram desde o primeiro contato íntimo e a tensão que já era complicada, ficou ainda mais difícil de esconder. Os olhares demoravam um no outro, as lembranças na mente os deixavam com sorrisinhos cúmplices e sugestivos, e a proximidade fora do comum entre eles era explícita.
Talvez não fosse a melhor ideia, mas quando Louis soube que Jhonny teve que ir dirigindo o carro para levar os pais na cidade vizinha e que não iria voltar até a manhã seguinte, ela preparou uma pequena mochila com algumas coisas que poderia precisar e partiu ao seu destino de todo final de semana, só que agora com um objetivo diferente.
Não foi surpresa quando a porta foi aberta por um cacheado bastante confuso e vestindo um shortinho solto rosa bebê e uma blusa larga estilo cropped branca. Os olhos verdes, um pouco desacreditados, analisaram a mulher do outro lado da entrada de casa, ela parecia pronta pro abate. Nos pés um coturno pesado, uma calça de couro pouco mais larga que as pernas grossas e bunda farta e uma blusa que podia ser definida como nada menos que obscena.
As pernas pálidas do cacheado se forçaram uma contra a outra, esfregando a pele quase nua, quando seus olhos focaram na regatinha muito justa e totalmente transparente, parecia feita por aqueles tecidos de tela furadinhos e com glitter esparsos, deixando os peitos pequenos e redondos à vista de qualquer um. As jóias prateadas que enfeitavam os biquinhos rosados deixaram a língua do garoto mais pesada e consciente dentro da boca.
Um impulso ciumento tomou a mente dele ao imaginar quantas pessoas tiveram a mesma vontade de chupar os piercings metalizados durante o caminho da casa de Louis até ali. No mamilo direito a argola era do tipo que dava a volta por cima do biquinho em dois chifres, como as tiaras de diabinho de halloween, e no esquerdo apenas duas bolinhas podiam ser vistas em cada lado, típico das jóias retas. Por isso, Harry se viu puxando a garota com rapidez para dentro do imóvel antes mesmo que uma palavra fosse despejada por algum deles.
– Oi pra você também gatinho, muito bom te ver.. – Louis sorriu encurralando o maior numa parede próxima a entrada, sabendo muito bem o efeito que causava, vendo como ele não conseguia desviar os olhos dos seus seios e levantava as mãos em rendição. – Soube que está sozinho hoje.. um garoto tão bonito precisa de companhia, não acha? Eu trouxe algumas coisas que te prometi da última vez. – Sorriu com os dentes à mostra e só assim Harry se deu conta da bolsinha de lado que tinha a alça suspensa pelo ombro pequeno dela.
– Sim, é.. Oi Lou – Sorri tímido. – V-você quer entrar, quer dizer, você já entrou, digo, você quer tomar alguma coisa? Uma água e.. tal. – A fala dele era nervosa e meio sem jeito, as mãos juntinhas na frente do corpo alto e os pés inquietos, se movimentando para frente e para trás sem sair do lugar e sem conseguir olhar diretamente para as orbes azuis.
– Ei, relaxa príncipe. – juntou os corpos com calma, colocando uma das mãos pousadas acima da cintura que era moldada tão bem pelo elástico do short e dava a visão completa da V-line bem marcada do garoto, e a outra apoiou no rosto dele, levantando o queixo e direcionando o olhar para que lhe encarasse. – Sou só eu aqui, não precisa ficar com vergonha. Você tá tão fofinho hoje, meu bem.. esse shortinho rosa combina tanto com sua pele branquinha.
Após tal fala o corpo de Harry relaxou quase imediatamente, ele sentia as pernas ficarem mais leves e o rosto mais pesado no apoio firme que era a mão pequena lhe segurando. Percebendo que o menino começou a entrar no clima e dispersou o nervosismo, Louis puxou com delicadeza a mão dele e o guiou até as escadas, subindo para o quarto alheio como se fosse seu.
Louis nunca tinha entrado em tal cômodo, mas assim que bateu os olhos nos móveis claros tão bonitos e a cama bem arrumada, percebeu que era exatamente o que imaginava para Harry. Mas não iria perder tempo analisando o local e, por isso, tratou de colocar o mais novo na cama, caindo por cima dele e juntando os lábios.
O beijo, diferente da primeira vez, não era mais inseguro e calmo, agora eles conheciam a forma de se encaixar, de movimentar a cabeça, os lábios e a língua, bem como sabiam quando morder, suspirar e gemer. As mãos da garota exploravam mais uma vez o corpinho delicado que tanto sentiu saudade, aproveitando o pedaço de pano faltante na barriga para infiltrar sua mão por ali, dedilhando de levinho toda a região para ver como Harry prendia a respiração e contraía o abdômen magrinho. Não foi surpresa para ela sentir duas mãos meio trêmulas subirem pela sua cintura até encostar de leve nos peitinhos expostos, o polegar ansioso para brincar com os mamilos enfeitados, e o maior separou do beijo que trocavam com um gemido ao sentir o metal geladinho na ponta dos dedos.
Um sorriso pretensioso surgiu nos lábios finos e a mais velha se levantou, deixando o outro ainda deitado e lhe olhando com as orbes brilhantes. Em poucos movimentos já tinha retirado os calçados e descia a calça pelas pernas, sem pressa nenhuma, até estar apenas com a blusa transparente e uma calcinha lisa preta. Olhou para o cacheado que agora sustentava uma bela ereção entre as pernas e esfregava a palma das mãos nas próprias coxas, como se quisesse descontar em algo sua ansiedade.
– Você quer ficar nu pra mim, gatinho? Ou prefere que eu tire cada peça do meu jeito? – Louis falou, voltando a subir pelo corpo grande enquanto Harry abria e fechava a boca sem conseguir formular palavras coerentes para responder. Devia ser uma escolha bem difícil para ele e por isso não conseguiu decidir, apenas suspirou quando sentiu beijos longos serem depositados por toda a pele da sua barriga e peito, não percebendo que o tecido da sua blusa subia junto com a garota. – Deixa que eu vou cuidar do meu menino delicado, não é? Você já é tão perfeito deitadinho por baixo de mim, que não precisa se esforçar para me deixar pingando de tesão.
– Si- hm, sim Lou, por favor.. – a saliva acumulada no fundo da garganta não ajudava, fazendo o menino se engasgar em meio aos gemidos.
Assim que a parte de cima já não impedia a visão das clavículas tatuadas e dos mamilos amarronzados, os beijos molhados se direcionaram até a parte de baixo. Os dentes afiadinhos da menor contribuindo para descer o elástico rosa junto com as mãos habilidosas, percebendo que o cacheado não usava nada por baixo assim que Louis sentiu a extensão bater pesada em sua bochecha ao que foi liberada sem cuidado nenhum. Travou por um segundo, direcionou os olhos azuis até os verdes que já estavam com o foco sobre si e virou a cabeça o suficiente para que o pau deslizasse por sua boca aberta, não perdendo tempo com preliminares tímidas e já cobrindo o que podia aguentar com a boca molhada e quentinha.
Harry se viu sem força alguma, o que já era esperado quando se tratava de sexo com Louis, e só abriu ainda mais as pernas que estavam estendidas no colchão e deixou que a língua da garota lhe deixasse totalmente fora de órbita. A cavidade lhe abrigava tão bem, sobrava muito pouco da sua extensão para as mãos pequenas darem conta, os lábios rosados totalmente esticados desciam e subiam com confiança, aumentando a velocidade à medida que Harry se sentia cada vez mais perto e quando ele estava prestes a segurar bem os fios castanhos e gozar naquela boquinha, a menina fazia questão de apertar bem a base do seu membro, retirar totalmente da boca e deixar que só a respiração dela batesse contra a glande sensível.
Essa espécie de brincadeira sádica que a mais velha estava fazendo com ele se repetiu tantas vezes que os gemidos de Harry já estavam desesperados e chorosos, estava há tanto tempo no limite que demorou alguns segundos para registrar os dedos molhados se esgueirando pela sua entrada, rodeando o músculo tenso até ele relaxar e se deixar ser penetrado ao menos um pouco. O maior abriu os olhos que nem sabia quando tinha fechado e teve que piscar algumas vezes para liberar as lágrimas que tinham se acumulado nos cílios grandes, e assim que olhou para baixo pôde notar alguns objetos em cima da cama que nem sabia de onde haviam saído.
Ao lado da sua perna direita tinha um plug metálico com uma pedrinha roxa na base, nunca tinha usado nada do tipo, mas sentiu seu estômago gelar com a possibilidade. Do outro lado, apoiado próximo a uma das mãos de Louis, tinha um consolo, por esse sim Harry se sentiu nervoso. O brinquedo devia ter em torno de 15cm, tinha uma cor também roxa por dentro e uma capa peniana transparente e de silicone por cima, algumas texturas compunham a peça, fazendo com que o pau do cacheado pulsasse sozinho nas mãos da mulher que parou o que estava fazendo para entender o que tinha ocasionado tal reação.
– Gostou do meu brinquedinho, amor? Ele vai estar em você daqui a pouco, vai te preencher tão bem, te deixar tão cheio e satisfeito.
– Lou.. – respirou fundo tentando focar no que queria dizer e não se distrair com a mão que ainda apertava forte ao seu redor e os dois dedos deslizando em seu interior. – Tá doendo tanto-humf, eu-eu tô tão sensível.. por favor.. eu preciso gozar, me deix- deixa, por favor? – a voz ofegante e manhosa estava tão desesperada que o fazia se gaguejar com a afobação.
– Aguenta só mais um pouquinho, Haz.. você está indo tão bem, sendo tão bom pra mim. – deixou um beijinho na ponta vermelha da glande e retirou por completo os dedos da entradinha do outro, ouvindo um resmungo baixinho e impaciente.
Com esse pequeno momento de sossego, Harry finalmente percebeu o que era o líquido quentinho e pegajoso que Louis usou para lhe deixar pronto para uma penetração. O brinquedo fálico estava sendo direcionado pela mão pequena até o meio das coxas grossas e bronzeadas da garota, que havia tirado a calcinha em algum momento enquanto o cacheado estava preso no próprio delírio, e agora passava a extensão siliconada por toda a grutinha molhada, espalhando a lubrificação dela por todos os lados até sentir ser o suficiente.
O pau de Harry despejou uma quantidade absurda de pré-porra com a visão e ele precisou fechar as pernas com força, pressionando as próprias bolas entre a carne macia, para se controlar e não gozar intocado. No entanto, seu alívio foi momentâneo e de repente sentiu seus joelhos serem dobrados e afastados, dando a visão completa do buraquinho que se contraía para a menina, ainda vazio.
Louis não sabia se essa era a primeira experiência com um pênis de brinquedo para o maior, mas preferiu prevenir e subir beijinhos pela lateral do membro rígido e com as veias grossas ao mesmo passo que direcionava a cabecinha macia e lubrificada até a entrada dele. Harry se sentiu contrair antes mesmo dela conseguir penetrar alguns centímetros, sorte que a distração tão gostosa em seu pau e a mão desocupada da garota que subiu até apertar seus mamilos conseguiram lhe deixar relaxado até estar completamente preenchido. Fazia um tempo desde que teve essa sensação com o namorado da adolescência e ele estava com medo de movimentar qualquer parte do corpo, por isso seus músculos enrijeceram e algumas gotas de suor frio se acumularam na raiz do cabelo.
Percebendo que o nervosismo de Harry poderia o deixar desconfortável, a mais velha subiu totalmente seu tronco até ter os peitinhos durinhos na direção da boca vermelha do cacheado, ainda com a mão direita movimentando devagar a extensão que conseguia vencer a resistência dele aos poucos, entrando e saindo calmamente com a ajuda de toda lubrificação que estava ali.
– Meu gatinho.. É tão gostoso te foder assim, olha como você se alarga direitinho para receber tudo o que eu te dou. – Elogiava, observando os olhos verdes ficarem vidrados e a boca gordinha se abrir ao que ela exibia e esfregava os montinhos levemente bronzeados nos lábios alheios. – Você quer me chupar, amor? Tão sedento em me agradar, ansioso por um elogio, não é?! – Sorriu orgulhosa com o gemido mais grave e mais alto que o menino soltou, guardando na mente a visão dos olhos fechados com força e a boca totalmente aberta. Também fez questão de lembrar de que jeito sua mão estava posicionada para alcançar o ângulo que o fez gemer estridente.
A partir daquele momento Louis sabia que definitivamente não iria demorar para que Harry gozasse muito forte dado o tempo que estavam nesse joguinho de ir até o limite e parar com todo o contato. Foi pensando nisso que ela retirou, uma última vez, tudo que estava dando prazer ao maior, deslizando o objeto de silicone para fora da entradinha que já estava vermelha e alargada. Até ouviu um choramingo, muito parecido com um choro de verdade, mas não se importou muito, sabendo que ele iria preferir o que estava por vir.
Pegou o plug que estava sobre a cama, molhou com a própria saliva dessa vez e se apressou em penetrar Harry novamente, aproveitando para tirar a própria blusa que ainda vestia enquanto via a gota de metal deslizar para dentro do menino até ter apenas a pedrinha roxa enfeitando a bundinha pálida.
– Eu quero você sentado, príncipe. Consegue fazer isso por mim? – deu um sorriso terno e segurou as mãos grandes e instáveis.
– E-eu não sei, Lou. – A pupila negra já tinha tomado conta das orbes verdes e era visível o quanto ele estava afetado, devia estar se segurando tanto e Louis se sentia privilegiada por isso. – A-acho que, hm.. eu posso? É.. acho que si- ah! – O gemido saiu gritado assim que o garoto sentou e sentiu a pontinha atingir justamente a sua próstata. O corpo ficou travado e os olhos arregalados até se acostumar com a sensação de ter aquele pontinho especial atingido sem intervalo, de modo que não conseguia respirar completamente, ficando cada vez mais ofegante e manhoso.
Após ver que ele estava confortável na medida do possível, Louis passou as pernas pelo quadril de Harry, posicionando uma em cada lado, masturbou o membro sensível dele, espalhando a lubrificação que estava acumulada na glande rubra, e direcionou a extensão até sua bocetinha, descendo sobre ela e deixando todo o membro bem quentinho e molhado dentro de si.
Harry levou as mãos até o quadril da garota em uma velocidade absurda e apertou a carne dali com muita força, tentando descontar na pele morena tudo que estava sentindo. Seu pau estava tão sensível que ter a menina bem encaixada, recebendo todo o membro nas paredes apertadas, causava dor. Jogando a cabeça para trás para respirar melhor, pois se sentia tonto e sufocado, quase perdeu o equilíbrio de tão desnorteado que estava.
A intensidade do que estavam fazendo pareceu triplicar assim que a menina passou a se mover, descendo e subindo pela extensão, rebolando pra frente e para trás a fim de ter seu clitóris friccionado pela virilha do maior, ocasionando, consequentemente, que o plug ainda dentro dele pressionasse com mais frequência e mais força a entradinha do cacheado. Ele não sabia mais em que parte do corpo estava seu foco de prazer, sua mente tão nublada que virou tudo uma coisa só e ele precisou abocanhar o mamilo rosinha que estava em sua frente para não gritar mais do que já estava fazendo. Em verdade, ele deixou de ouvir e ver o que estava acontecendo ao seu redor, já que se viu muito focado em ter sua boquinha preenchida pelo metal gelado, sua próstata surrada e seu pau fodido.
– Lou! Lou! E-eu, não.. hm.. não, espera- oh, porra! – Harry estava confuso com os próprios desejos. Sabia que iria gozar, queria um tempo para respirar, mas não conseguia largar o tronco da menina, que tinha acabado de abraçar forte enquanto implorava para parar. – Eu- Lou! E-eu vou gozar, por- por fav – engasgou com a própria saliva, ainda sem perceber que a garota, assustada, estava paradinha desde que ele começou a ficar tão agitado e era seu próprio quadril que impulsionava para cima e voltava a sentar com força.
– Vem amor, goza bem gostosinho para mim. Você foi um menino tão bom, aguentou tudo tão bem.. pode gozar, gatinho.
Louis seguia falando palavras de afirmação, encantada com a forma que o garoto estava entregue em seus braços. A cabeça cacheada apoiada em seu abdômen e os braços longos lhe apertando em um abraço desajeitado, algumas lágrimas molhavam seu umbigo, e o movimento das estocadas em sua grutinha não paravam, se tornando ainda mais frenéticos a cada segundo.
A garota sentia seu clitóris arder pelo atrito ininterrupto e gemia abertamente direto na orelha do maior enquanto seus dedos faziam um cafuné nos cachos bagunçados apoiados em seu peito. Estava quase lá e deu um sorriso largo quando o aperto em seu tronco se tornou mais intenso, seu grelinho foi pressionado com mais força na pélvis do cacheado e sentiu o pau dele o mais profundo possível, uma última estocada antes de sentir jatos quentes serem esporrados no seu interior ao mesmo tempo em que as paredes da bocetinha se estreitaram ainda mais, liberando o orgasmo da garota.
Tudo tão intenso que Louis teve que apoiar a testa no ombro suado do maior, que ainda estava na mesma posição, encolhidinho como podia, e deu uma risada desacreditada. Nunca passou pela sua cabeça que aquele garotinho delicado lhe proporcionaria o melhor sexo da porra da sua vida.
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⸻ 𝒑𝒊𝒍𝒐𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒓𝒂𝒄𝒉𝒂!𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔 𝒓𝒆𝒄𝒂𝒍𝒕 𝒉𝒆𝒂𝒅𝒄𝒂𝒏𝒐𝒏𝒔
obs.: oi oi oi demorou, mas veiooo eeeee🤣🎆🎉🎉🎉 espero que vocês não tenham me deserdado pela demora haha! ANONY QUE ALAVANCOU AS IDEIAS UM GRANDE BEIJO VOCÊ É SUPIMPA TE ESPERO MAIS VEZES🤝❣️ e ai eu queria ter explorado um pouquinho mais a forma como esse matías implica e flerta, mas não tive cabeça porque queria fazer o final (que na vdd foi a ideia principal *meme do boink go to the horny jail*)😔👍 enfimm espero que gostem, e façam boa leitura, nenitas 💋💓💗💌
tw.: smut, linguagem chula, nipple play, oral sex (f receiving eu sou meio obcecada com isso vey), finger fucking, fetiche em comida (até onde eu sei o nome é sitiophilia), overstimulation, e se tiver algo a mais vocês me avisem. mdni
piloto!matías que na verdade é mecânico, as corridas clandestinas são só mais um passa tempo qual ele não se dedica pra ganhar, mas vez ou outra consegue pódio; a real intenção é conseguir mais clientes pra oficina dele porque ama restaurar carro antigo e turbinar alguns outros, além de fazer os reparos comuns e mais procurados também.
piloto!matías que vive com os cabelos bagunçados, sem camisa, com um paninho todo sujo de graxa no ombro e o jeans quase na metade da bunda, mostrando a calvin klein pra quem queira ver – a única coisa que ele não admite é ficar com as unhas todas fudidas por isso comprou um sabonete específico pra tirar as sujeiras, e lava as mãos de hora em hora quando tá trampando – além de não conseguir fazer nada sem uma musiquinha de fundo, botando de tudo pra tocar desde charlie brown jr à bring me the horizon.
piloto!matías que antes de qualquer mulher, tem seu tesouro, um volkswagen passat vr6 vermelho que ele turbinou e customizou inteirinho depois que conseguiu num ferro velho antes de que fosse totalmente desmontado pra virar sucata, e cuida como se fosse filho mesmo, tá sempre polindo, passando o pretinho nas rodas, coloca penduricalho no espelho – o de agora são dois dadinhos de pelúcia – além de ter um estoque de bala halls no porta copo já que prefere ficar com o hálito fresquinho do que o de nicotina (e ele fuma pra um santo caralho tá?).
piloto!matías que você conhece porque moram no mesmo bairro desde os quatro anos de idade e, apesar de não se bicarem muito – matías e você tem a energia completamente diferente, ele é pivete, descontraído e se nega a pensar demais sobre qualquer assunto, enquanto você é toda vaidosinha, tá na faculdade e vive se metendo em rolinhos muito complexos – seu pais são boníssimos colegas, então a família recalt vai pelo menos uma vez ao mês num almoço de domingo na sua casa e sempre que seu hb20 quebra, sua mãe diz “leva no matí”.
piloto!matías que você acha inegavelmente muito lindo e atraente, mesmo com os seus menos de 1,70 ele consegue mexer contigo demais com as cantadas, os meio sorrisos e os olhinhos caídos que ele fica depois de fumar umzinho na calçada; e para a sua infelicidade, ele já sabia que você o olhava, além de ter sido o seu primeiro beijo anos atrás aos treze anos de idade, coisa que ele se recusava a esquecer e deixar passar quando vocês “discutiam”.
piloto!matías que em segredo também te dá umas olhadelas, bem mais indiscretas e maliciosas quando você aparece na garagem onde a mecânica fica, usando umas saias curtinhas e uns croppeds que deixam seus peitos bem empinadinhos – principalmente depois que você passou a andar sem sutiã slk viva o feminismo mesmo foi o que ele comentou com um amigo depois que você deixou o carro pra troca de óleo – além de ser amarradão no seu jeitinho metido.
piloto!matías que vez ou outra aparece na sua janela, depois de pular o murinho dos fundos da sua casa, te chamando pra fumar com ele, e esse é o único momento que vocês conseguem conversar sem ficar se alfinetando – ele adora quando a maconha bate e você fica com a voz arrastada, toda mole na cama, falando sobre suas experiências frustradas com outros caras “acredita que ele não conseguiu me fazer gozar? tipo eu achei que ele sendo altão ia acertar aquele lugarzinho, sabe?” virando pro lado dele que tá com a mão atrás da cabeça e olhando pro teto, ficando com os peitos apertadinhos, “tamanho não é tudo”, ele te olha e os olhos escorrem pro decote impulsivamente fazendo ele engolir a saliva que acumula;
piloto!matías que ficou mega incomodado quando soube que você tava saindo com um dos figurinha carimbada das corridas, simón hempe, que sequer corria, só ficava assistindo, filmando e postando na página de organização, tentando a sorte toda semana pra ver se conseguia comer uma garota diferente – “você se faz de idiota, não é possível”, “o quê? você sempre fala isso quando eu digo que tô namorando”, “namorando?” ele ria de escárnio sentindo uma gotinha de suor escorrer enquanto tava colocando água no caninho pro motor do hb20 tentando descobrir porquê seu carro andava esquentando tanto, “ainda não, mas ele vai querer...”, “vai sim, princesa, confia” dando de ombros e ajeitando o cigarro no canto da boca antes de tampar o cano de novo com a tampa, “sabe qual o seu problema?”, continuou e enfim se virou pra ti que o observava de bracinhos cruzados “você é muito carente, aceita qualquer merda que te dão”, “hm e você acha que você seria uma escolha melhor?”, foi sua vez de provocar, assistindo o rapaz dar um passo pra frente ficando com o rosto a centímetros do teu, “eu tenho certeza”.
piloto!matías que precisou piscar os olhos sem acreditar no que viu quando numa das sextas te encontrou na estradinha vazia onde as corridas aconteciam, numa roupa MINÚSCULA, bem mais do que as que você costumava usar, e com o braço daquele imbecil do hempe na sua cintura; mas o recalt o conhecia melhor que isso, aquilo ali ele fazia com várias então o que é que tava pegando?
piloto!matías que esperou – apesar da impaciência e do pé que batia ansioso no chão enquanto ele estava sentado no passat – simón vir cumprimentá-lo, em consequência te puxando com ele. “e aí rec, tudo certo pra hoje?”, os olhos castanho escuro do menor o fuzilando antes de pousar em ti, olhando da sua cabeça aos pés, o vestido tubinho parava na altura do primeiro quarto das suas coxas porra, ele tinha certeza que se você se movimentasse demais veriam sua calcinha, fora que o colo dos seios estavam saltadinhos e o seu cabelo solto tapando os ombros, era isso e um saltinho preto (deixando ele 2cm mais baixo que tu). “que isso, pode trazer lanche?”, ralhou (até porque o outro não sabia da conexão entre ambos), “ah, isso aqui...”, o de bigodinho te fazia dar uma voltinha, “é o prêmio do primeiro lugar”.
piloto!matías que tinha tentado te constranger e acabara completamente embasbacado com a informação impossível kk pensando enquanto te acompanhava de longe depois que você ia falar com outras pessoas; ele cerrava os dentes, mordendo forte e chutava uma pedrinha para longe depois de desencostar do carro e ir para dentro, se sentando e jogando a cabeça no encosto pra não surtar.
piloto!matías que realmente não dava uma foda para ganhar aquela merda de racha, mas vai se foder não tinha cabimento outro cara te levando pra casa, ele não deixaria acontecer, por isso, depois de confirmar a inscrição – cemzinho na faixa – ele deixava o carro na posição, só indo checar mais uma vez se o kit nitro tava cheio e funcionando no porta malas, dando dois petelequinhos no cilíndro armazenando o líquido para ver se tinha o suficiente para o que ele faria.
piloto!matías que te notava olhando diretamente pra ele quando estava num palanquezinho, sendo “mostrada” como um dos prêmios da noite, tá fazendo de propósito, vagabunda – e estava mesmo embora nunca fosse admitir, achava matías um tremendo em cima do muro em relação as coisas da vida, e queria testar se ele faria questão de você ou não – fazendo com que o argentino acelerasse o motor com o carro em ponto morto, só para barulhar e gerar alvoroço entre o pessoal que assistia das grades e de cima dos latões que se empilhavam em alguns pontos.
piloto!matías que tinha o carro com menos apostas e tudo bem, tlg? o passat era antigo, não tinha calotas cromadas e nem plotagem na lateral, era um carro normal de domingo à quinta – quando ele levava a mãe para o supermercado e o irmão mais novo pro futebol – contudo não podiam esquecer, ele era profissional, estudava desde os quinze sobre automobilística, turbinagem, etc, aquele carro ali ele conhecia como se fosse a palma da mão. e foi o que ele mostrou, quando o sinalizador era disparado e a fumacinha de dissipava dando início ao racha.
piloto!matías que ficava bem atrás, sem tanta aceleração de estopim, mas não se deixava abalar, com uma mão no volante e a outra controlando as marchas enquando pesava o pé no acelerador, ultrapassando dois – fazendo movimentos bem arriscados e que poderiam o banir dos próximos eventos e que ele absolutamente NÃO ligava –, esperando para que estivesse em terceiro mais ou menos, nos metros finais, e acionar o nitro que impulsionava o carro fazendo com que ele passasse os outros dois e deslizasse sobre a chegada marcada com cal no asfalto; para freiar era um custo, o carro vermelho derrapando e capando os pneus que ele ia precisar trocar depois.
piloto!matías que quando saía do carro via as pessoas empolvorosas tentando se aproximar para parabenizar e uma parte dos apostadores bem putos questionando “o quê tinha dado nele”, enquanto o próprio, caminhava indiferente, e bem nervosinho (a adrenalina deixando ele todo alucinado, pupila dilatada e pele arrepiadinha), chegando em você e simón que apareciam ali depois de terem vindo da largada.
piloto!matías que ignorava a mão do colega estendida tentando cumprimentá-lo e a única coisa que fazia era te puxar pelo pulso e se curvar para te jogar sobre o ombro, carregando seu peso de volta pro veículo e te pondo no banco do passageiro sem mais explicações, dando a volta e te levando pra qualquer lugar longe dali (nem lembrava de passar o cinto), ele não queria saber se tinha compensação em dinheiro e se parte das apostas iam pro vencedor, quem é que ligava pra aquilo com uma gostosa do lado?
piloto!matías que deixava você perguntando aos sete ventos pra onde ele te levaria, apenas focadinho na pista enquanto se acalmava, olhando de canto pro seu corpinho; chegavam numa espécie de sítio, com uma clareira grande e um laguinho – e você tinha quase certeza que devia ser do pai dele, principalmente porque o caseiro não tinha dito nada ao ver os faróis passando pelo portãozinho – e quando o carro desligava, ele finalmente te fitava, “você se acha bem engraçada, né?”, “eu? não sei do que ‘cê tá falando, matías” o respondia bem cínica com um sorrisinho soprado, “não sabe? e se eu não ganhasse? e se fosse outro?”, então ele te segurava o braço, inclinando o corpo na sua direção, “bom, ai eu ia ter que dar pra outro”.
piloto!matías que tinha vontade de tê amassar com aquela resposta petulante, entretanto “você é uma vadia” era tudo que ele dizia antes de passar o agarre para a sua nuca e colar seus lábios nos dele, afoito para te invadir com a língua, te fazendo arfar quando a mão livre do mesmo fazia seu banco deitar de súbito e ele poder ficar sobre você; apertando sua cintura enquanto encaixava os rostinhos – o nariz grande do garoto passando por sua bochechinha enquanto te beijava com vontade –, deixando vários resmunguinhos escaparem.
piloto!matías que não se aguentava em te beijar só, levando as mãos para os seus peitos, apertando por cima do tecido antes de simplesmente puxar o vestido tomara que caia para baixo e te expor os biquinhos eriçados, brincando de rodeá-los com o indicador e pinçar, beliscando e apertando só pra te deixar manhosa como ele gostava – “não acredito que ‘cê se rebaixou a um troféu só pra eu te foder”, soprava dando beijinhos molhados no teu pescoço antes de ir descendo mais até capturar um biquinho, “como se eu não fosse te foder de qualquer jeito mais cedo ou mais tarde”, sibilando rouquinho antes de encher as bochechas colocando o seio todo na boca pra mamar, “tava demorando muito, matí”, miava levando uma mãozinha para os fiozinhos lisinhos dele e segurando.
piloto!matías que, justamente por você ser impaciente, curtia seus peitos com demora, deixando os dois lados babados e marcados – você ficaria roxinha ali por alguns dias –, mordiscando seus mamilos e sentindo você erguer a pelve pra roçar nele, sentindo sua quenturinha na altura do abdômen, “e além de tudo foi com esse trapo de vestido, devem até ter visto tua calcinha, tem vergonha não?”, então ouvia uma risadinha travessa vinda de ti, subindo os olhos e franzindo o cenho enquanto passava os selares para sua barriguinha (descendo o vestido cada vez mais, até estar quase no seu quadril), “o quê?”, ele questionava uma vez só vendo sua expressão safada mordendo o lábio e tudo, enfim entendendo, “não acredito”.
piloto!matías que pela segunda vez na noite ficava boquiaberto contigo, que puta meu deus, tô apaixonado olhando para baixo quando você abria mais as pernas, fazendo o vestido embolar e subir, expondo a buceta toda molhada, depiladinha; zero sinal de calcinha – o coração do argentino vindo parar na goela e todo o raciocínio ficando para a cabeça do pau fazer – antes de te olhar de novo como quem pede permissão qual você só assentia.
piloto!matías que empurrava o banco para trás ganhando mais espaço pra ficar de joelhos no tapetinho, te segurando as coxas e empurrando para ficar arreganhada (um dos seus pézinhos apoiado no encosto de braço da porta), antes de cair de boca, lambendo e fazendo o músculo afundar bem na sua xota encharcada, sentindo o melzinho e ouvindo já de princípio o barulhinho molhado. abria mais a boca para te colocar dentro e mamar fazendo as sucções soarem altas e estaladas, em seguida passando a lamber com dedicação, da sua entradinha até o pontinho inchado – sem deixar de te observar, arqueando as costinhas e estimulando os próprios peitos – dando uma sugada no grelo antes de se afastar e cuspir.
piloto!matías que tinha uma ideia bem filha da puta e colocava em prática, sem deixar de te chupar, com uma mão pegando uma balinha halls e abrindo, jogando o papelzinho no chão e socando na boca para acrescentar o sabor ao teu. em poucos segundos você sentia a diferença arregalando os olhos e se sentando no banco, com a carinha toda derretida. ele sorria e esticava a língua te mostrando o doce na boca antes de rir sacana e te empurrar pra trás de novo, “m-mas tá gelado...”, “relaxa, gatinha” – nisso, chupando dois dedos e levando para a sua entradinha que os recebia sem resistência, engolindo até a base.
piloto!matías que te fodia com os dedos curvando eles e massageando seu lugarzinho esponjoso reparando em como você gemia ainda mais e soprava coisas desconexas, o que só piorou quando ele tirou a bala babada da boca para segurar e deslizar em volta do seu clitóris, soprando arzinho gelado sobre ele – você se engasgando com os soluços e de olhos lacrimejando pelo simples fato de ser muito bom – e chupando com força, assistindo o nervinho pulsar, todo entretido com a vista. em pouco minutos, você estava gozando, choramingando e espasmando, porém ele estava muito longe de estar satisfeito, “já? que pena... porque hoje eu vou te fazer gozar por todas as vezes que o teu ex peguete broxa não fez”, ele soprava e jogava o halls na boca de novo, guardando na bochechinha antes de espalhar alguns beijinhos pela vulva avermelhadinha, sem parar o vai e vem da outra mão, “e depois vou te foder bem gostoso em cima do capô”, prometia.
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✴︎⠀˚。⠀⋆ ──── 𝐚 altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em katerina eireen satrianova. sendo encantadora e insegura, ela foi escolhida como hospedeira e protegida da deusa aine. aos vinte e cinco anos, cursa o nível obsidiana ii. sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com alisha boe.
⠀⠀︵⠀ 𝑜𝒏𝒆 : ⠀ ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀ ──── ⠀ 𝐚𝐛𝐨𝐮𝐭 .
⠀nome completo katerina eireen satrianova.
⠀apelidos kat, rina.
⠀pronomes ela/dela.
⠀sexualidade heterossexual.
⠀idade 25 anos de idade.
⠀árvore genealógica marquês dmitri satrianova, pai; alissa atréne, mãe; aleksander satrianova, irmão mais velho; sasha satrianova, irmão mais velho.
⠀escolaridade academia hexwood, khajol, hospedeira de aine.
⠀ ︵⠀ 𝓉𝒘𝒐 : ⠀ ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀ ──── ⠀ 𝐛𝐚𝐜𝐤𝐬𝐭𝐨𝐫𝐲 .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝑻oda primeira filha das mulheres Satrianova visita o subconsciente das familiares antes de sua chegada — em sonhos. O devaneio trouxe Amara ao imaginário familiar, trajando-a desde a mente com as cores da família e postura graciosa, como toda provinda da boa linhagem. O marquês Dmitri, de Gyndern, e a senhora sua esposa Yelena já haviam cumprido o dever quanto ao arranjo que os aprisionou um ao outro pela então eternidade de seus dias; a mulher lhe presenteara com um par de filhos homens ante o nascimento da primeira menina, estes que seriam responsáveis pela propagação do sobrenome e histórias de grandeza. Sem sinal nos antecedentes seculares da casa de homens ascendendo ao título de khajol, a magia sempre pertenceu às mulheres; um precedente da antecipação natural de uma gravidez com uma figura feminina crescendo no ventre. [ tw. morte no parto/aborto (?) ] Do infortúnio de um parto adiantado em semanas despertou a mácula de uma criança malformada e de uma marquesa falecida, transformando o jardim central do palacete Satrianova em um cemitério de flores mortas. [ fim do tw. ]
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝑬ra certo que o marquês se casaria de novo — afinal, era um homem jovem, e luto e perda eram dores que, mais intensamente, eram reservadas à mulheres —, embora imaginava-se que seu hiato fúnebre pela perda desolante duraria mais que três luas; mesmo assim, tomou a mão de uma nobre khajol de uma casa menor e a tornou sua consorte, e nem mesmo a capacidade pessoal de deliberação matrimonial suavizou a dureza do olhar e os punhos de ferro. Sua segunda esposa, Alissa, tomara como vitória a junção matrimonial com uma figura proeminente na política do reino, até descobrir que sua idealização conjugal estava enterrada próxima à lápide de primeira esposa de seu marido. O único momento em que foi vista como mais que um acessório preso à uma aliança dourada foi quando o sonho da primeira filha retornou — com Katerina. Nascida no tempo certo e com a beleza certa, a primeira filha de Alissa e Dmitri tornou-se o totem mais valorizado pelo patriarca, cuja idealização de um futuro khajol para a filha ultrapassava as barreiras do pensamento; a enxergava como algo além de sangue do próprio sangue, mas como o elo direto da magia de seus antepassados. Visando a proteção (ou o controle) da menina, Dmitri ordenou que Alissa e a menina fossem mantidas em segurança no em um dos aposentos no triângulo de pequenas torres ladinas ao palacete, cujas portas principais encontram apenas um jardim circular médio, o único contato das hóspedes com a natureza além da vista curta da janela, onde a única visão para além dos muros era o céu ao meio-dia e um jardim murado, pequeno e fechado, onde as sombras das poucas árvores nunca alcançavam.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝑫urante anos de sua vida, suas únicas interações foram a mãe, cuja essência era mirrada diariamente pela existência inerente ao trancafiamento possessivo, o pai, que aparecia em visitas esparsas e vazias para uma inspeção, e as criadas e preceptoras que entravam e saiam diariamente para realizar as tarefas domésticas, indignas de uma marquesa e sua filha. Sem interação com crianças da sua idade, a pequenina desenvolveu um universo de amigos imaginários, inspirada nas histórias em que criadas contavam antes de dormir. Foi ali, no entremeio daquela torre, que ela sentiu pela primeira vez a presença de Aine — não a deusa distante e severa de seu sangue, mas algo mais próximo, mais doce, como uma chama tímida que aquece um coração solitário. Os anos trancafiada transformaram Katerina em uma jovem adulta imaginativa e as paredes brancas da torre em um mural de sua grande pintura. Apesar dos ensinamentos intrínsecos com tutoras sazonais nos aposentos altivos, a idealização de uma vida fora da torre se apresentava em sua mente como um sonho quase distante. A aceitação em Hexwood transformou-a no orgulho do marquês, um emblema brilhante da continuidade da tradição mágica das mulheres de sua família; ainda assim, o martírio não era o bastante para que observasse a esposa e filha como mais além de peças em um jogo de tabuleiro. A filha poderia vir a se tornar uma khajol poderosa, mas ainda era apenas uma filha, cujo direitos do destino estavam endereçados à figura paterna, como toda mulher; atualmente, são notáveis os boatos que o marquês busca algum pretendente para tomar a mão da mulher quando Katerina findar sua educação curricular em Hexwood.
⠀ ︵⠀ 𝓉𝒉𝒓𝒆𝒆 : ⠀ ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀ ──── ⠀ 𝐝𝐞𝐭𝐚𝐢𝐥𝐬 .
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝓢𝑶𝑹𝑪𝑯𝑨, com a pronúncia 𝑆𝑈𝑅−𝑢ℎ−𝑘ℎ𝑎, é como é chamada a seon de Katerina. Brilhante, como todo seon, emite um brilho cor-de-rosa empalidecido embora chamativo e, para os padrões dos seons dos khajols, que são mais constantes e incessantes, costuma emitir mais calma, para maior contraste com a contraparte humana que, por si só, já é um pouco tagarela. Sua presença está sempre rente à Katerina, quase sempre na altura do próprio rosto, iluminando a faceta de Satrianova com os o tom rosado de sua calmaria. Sorcha está quase sempre de acordo com as mesmas emoções de Satrianova, um espelho brilhante e flutuante de sua companhia khajol.
⠀⠀⠀⠀⠀⠀。 ㅤ۫ㅤㅤ ̣̣ 𝓐𝑰𝑵𝑬 é a deusa celta da luz, do amor, da fertilidade e do verão. Associada ao calor do sol e à generosidade da terra, Aine representa vitalidade, paixão e a abundância, e dizem que sua presença traz tanto prosperidade quanto proteção. Segundo a lenda, ela é uma deusa caprichosa, que é ao mesmo tempo bondosa e feroz; é capaz de abençoar campos com colheitas prósperas ou de trazer escassez e caos aos que desrespeitam sua autoridade. Aine é muitas vezes descrita como uma figura radiante, sendo sua essência a própria força da vida. Também é vista como guardiã das mulheres e dos corações apaixonados, influenciando o destino daqueles que buscam amor e alegria.
⠀ ︵⠀ 𝓯𝐨𝐮𝐫 : ⠀ ✴︎⠀˚。⠀⋆⠀ ──── ⠀ 𝐭𝐫𝐢𝐯𝐢𝐚 .
𝑰. Sua atividade extracurricular é Meditação e Harmonização Divina.
𝑰𝑰. Seus anos em reclusão tiveram apenas algumas companhias especiais: tintas e pincéis. Katerina é uma pintora exímia e autodidata, tão confortável com telas pequenas quanto com paredes brancas esperando um toque de mágica. Sua obra pessoal favorita é um retrato que pintara da mãe rente à árvore do Jardim das Noivas, dormindo rente ao tronco escuro.
𝑰𝑰𝑰. Possui a mania irremediável de conversar sozinha; pelo menos, desde a benção de Aine e a chegada de Sorcha, consegue disfarçar os devaneios em voz alta como se conversasse com a seon.
⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀ ⠀pinterest / sobre a família satrianova / playlist.
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𝒘𝒊𝒏𝒅𝒔𝒉𝒂𝒅𝒐𝒘.
it's a story of love, of hatred, and of the dreams that live in the shadow of the wind. — CARLOS RUIZ ZAFÓN
STATS
𝐭𝐲𝐩𝐞: espada de uma mão 𝐥𝐞𝐧𝐠𝐭𝐡: 72cm 𝐦𝐚𝐭𝐞𝐫𝐢𝐚𝐥: ferro estígio 𝐚𝐜𝐜𝐞𝐧𝐭𝐬: a arma é deliberadamente simples para facilitar o manuseio 𝐡𝐢𝐝𝐝𝐞𝐧 𝐟𝐨𝐫𝐦: quando não está em uso, se converte em uma dracma preta, e reaparece na carteira de Santiago sempre que perdida
HEADCANONS
𝐈. A espada é sua arma preferida, e a que desembainha primeiro durante uma batalha. A ganhou de presente de uma das crias de Hades, após salvar sua pele em uma missão, e rapidamente se apegou à lâmina devido ao bom balanço e leveza quando a empunha.
𝐈𝐈. Foi supostamente um presente do próprio deus do submundo à sua prole gerações antes, e vem sendo passada para semideuses do Acampamento desde então–Santiago tem quase certeza que essa parte é história para boi dormir.
𝐈𝐈𝐈. A espada foi forjada há quase um século, durante tempos de batalha, em um contexto onde se fazia necessário que cada filho de Olimpiano se armasse até os dentes. Na base de seu cabo, o ano 1933 está gravado em alto relevo em numerais romanos, um fato estranho e que o mata de curiosidade. Santi tentou pesquisar a data em questão nos arquivos anos antes, mas descobriu um apagão na história documentada que começava ali e ia até 1948, e que veio a ser explicado por Circe como o período da guerra esquecida.
𝐈𝐕. Apesar de não haver documentação nenhuma sobre a lâmina em seus 91 anos de existência, há relatos de história oral contados nas fogueiras pelos campistas mais velhos, que os ouviram de seus veteranos. Dizem que a espada foi feita sob medida para um filho de Hades capaz de afinar o véu entre o plano em que estavam e o submundo, e que reapareceu no arsenal do Acampamento após o desaparecimento de seu primeiro dono.
𝐕. Até onde sabe, Santiago é o primeiro filho de outro deus que não o do submundo a empunhar a lâmina. O filho de Hades que o presenteou com a espada confessou ter se desfeito dela por ser uma sensação estranha sempre que a erguia em batalha, como se a arma fosse amaldiçoada, mas Santi nunca teve nenhuma experiência do tipo ao usá-la para fatiar monstros.
𝐕𝐈. Segundo Santiago, o design simplório da lâmina é intencional: por ter sido produzida em uma época em que os ferreiros estavam fazendo hora extra, deduz que a decisão foi tomada para evitar gastar tempo com ornamentações que não a tornariam mais eficaz em tirar vidas. Não há nada que confirme sua teoria mas, como bom leonino, esta é a história para justificar o destoar da espada quando comparada ao restante de suas armas espalhafatosas.
𝐕𝐈𝐈. Windshadow não era o nome original da espada, é claro–este foi perdido para a história como tudo mais a seu respeito. Santi escolheu o nome devido à sua própria herança divina, combinada com o fato de que o ferro estígio da qual a arma é feita é negro como a noite, e quase parece absorver a luz em certas ocasiões.
𝐕𝐈𝐈𝐈. Pelo que já aprendeu com a experiência, a espada não tem poder especial nenhum para além da lenda que a acompanha. Curiosamente, alguns dos monstros com os quais lutou ao longo das décadas a pareceram reconhecer, mas era sempre difícil encontrar tempo para fazer perguntas a respeito quando estava tentando sobreviver.
𝐈𝐗. Quando o assunto é a arma, tem um ciúme e possessividade fora do comum. Não gosta que ninguém a toque, e o sentimento parece piorar ainda mais quando a espada está em sua forma oculta de dracma.
𝐗. Filhos dos três grandes não são exatamente comuns, mas nem todo filho de Hades parece aceitar o fato de que a lâmina que é sua herança familiar tenha sido passada para o filho de um deus comum. As reações a respeito são variadas, e nem todas são boas.
#fiz e animei essa manip em horário de expediente RP REMUNERADO#༄ . ° forged ın wınd & ıce. › arsenal | santıago aguıllar.#sim eu criei toda uma lore misteriosa pra conectar a espada c o plot do rp#que mto provavelmente num vai dar em NADA#mas que me ajuda no desenvolvimento do santi pq ele gosta de tentar ser CSI#boa tarde
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está RONAN DORSEY, um cavaleiro de 28 ANOS, que atualmente cursa QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. Dizem que é TENAZ, mas também IMPULSIVO. Podemos confirmar quando ele descer, não é? Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com NICHOLAS ALEXANDER CHAVEZ.
𝚁𝚄𝙽 𝚃𝙷𝙴𝙽, 𝙲𝙷𝙸𝙻𝙳. […] 𝚈𝙾𝚄 𝙲𝙰𝙽'𝚃 𝙷𝙸𝙳𝙴 𝙵𝙾𝚁𝙴𝚅𝙴𝚁.
um. estatísticas,
nomecompleto, ronan dorsey. significado, determinado, audacioso, impetuoso pronúncia, roh-nan dhor-see. apelido, o cavaleiro das cinzas, o desafiante. idade, vinte8. datadenascimento, 5º dia do 3º ciclo lunar mapaastral, sol em áries, lua em leão, ascendente em sagitário gênero, homem cis. pronomes, ele & dele. orientação, heterossexual. aliança, wülfhere. título, montador de dragão.
dois. background,
tw: violência doméstica.
ronan dorsey nasceu em uma casa de sombras, onde o amor era sufocado pelo grito da violência e pela pobreza. o mais velho de oito filhos, ronan cresceu assumindo responsabilidades que outros, de sua idade, nem imaginavam carregar. seu pai, um homem impiedoso e violento, governava sua casa com um punho de ferro, despejando suas frustrações e raiva sobre ronan e seus sete irmãos mais novos. a infância de ronan foi marcada por esse ambiente opressor, onde, frequentemente, ele se via obrigado a intervir e proteger os mais frágeis, tomando para si a carga de ser a fortaleza de sua família.
desde muito cedo, ronan aprendeu que sobreviver era mais do que simplesmente respirar – era resistir, era se impor, mesmo quando tudo ao seu redor tentava esmagá-lo. a violência que ele sofria em casa, longe de quebrá-lo, fortaleceu sua determinação. ele tornou-se o líder de seus irmãos, aquele que estava disposto a enfrentar qualquer adversidade para mantê-los a salvo. mas essa posição, forçada pela necessidade, também o isolava, criando uma personalidade de alma rígida e distante, pouco propensa a expressar fraqueza ou vulnerabilidade.
foi aos sete anos que sua vida tomou um rumo inesperado. durante uma de suas andanças solitárias nas terras selvagens ao redor de sua casa, ronan encontrou algo que mudaria seu destino para sempre: um ovo de dragão. a criatura que estava prestes a nascer, pertencente à ordem dos flamion, imediatamente se conectou com ele de uma forma inefável. instintivamente, ronan sabia que aquele ovo era seu, e ao proteger e aquecer a casca frágil até o momento do nascimento, ele estava forjando um vínculo que ultrapassaria a compreensão humana.
quando o dragão finalmente emergiu, foi um espetáculo tanto magnífico quanto aterrador. ronan viu diante de seus olhos uma criatura colossal, coberta por escamas negras e douradas que brilhavam com a intensidade do fogo, sua presença imponente refletindo toda a dor e a força que ronan carregava dentro de si. o dragão, que mais tarde receberia o nome de leviathan, reconheceu imediatamente o garoto como seu parceiro. aquela conexão, silenciosa e profunda, marcou o início de uma nova vida para ronan. ele sabia que, com leviathan, ele não apenas teria um companheiro de batalha, mas alguém que o entenderia como ninguém jamais conseguiria.
aos oito anos, ronan foi enviado ao instituto militar de wülfhere, mas não por razões ordinárias. ele não era como os outros jovens cavaleiros que iam ali por privilégio ou tradição; sua entrada no instituto foi um reflexo da peculiaridade de seu vínculo com leviathan. no início, ele era uma figura enigmática, cercada por rumores e histórias, muitas das quais não eram exatamente verdadeiras, mas que ele não se importava em desmentir. dorsey logo se destacou entre os outros cadetes, não apenas por seu vínculo com o dragão, mas por sua natureza impetuosa e sua tendência a quebrar regras – algo que parecia imortalizar sua fama de forma quase inevitável.
no instituto, ronan não se curvava aos superiores e desafiava as convenções sociais, o que lhe rendeu tanto admiradores quanto inimigos. a rebeldia que carregava em seus ossos parecia ser uma extensão natural de seu espírito, forjado no fogo da luta pela sobrevivência. ele não procurava agradar ninguém, muito menos os outros cavaleiros e superiores que viam sua postura como um desafio constante. mas sua habilidade em batalha e sua conexão incomum com leviathan o tornaram um prodígio, cujas façanhas logo ecoaram pelos salões das cortes e além das fronteiras.
ronan, no entanto, sabia que sua jornada estava apenas começando. a ligação com leviathan não era apenas uma fonte de poder, mas uma alavanca emocional e psicológica que moldava sua própria identidade. ele deu o nome de leviathan ao dragão, inspirado pela imensidão e pela força primordial que ambos compartilhavam. o nome simbolizava a grandiosidade e o terror que sua relação representava, e o vínculo entre eles foi algo mais profundo do que qualquer laço de lealdade. a conexão entre ronan e leviathan era, em sua essência, uma extensão de quem ele se tornaria: um homem que não temia nada, que carregava o peso de seu passado, mas que com leviathan ao seu lado, poderia desafiar qualquer coisa que o destino colocasse em seu caminho.
aos olhos dos outros, ronan dorsey era uma força incontrolável, uma tempestade ininterrupta. ele e leviathan eram inseparáveis, como se fossem uma única entidade, imbatível e destemida. ao longo dos anos, sua lenda se espalhou como um fogo selvagem, deixando para trás um rastro de respeito e medo. mas para ronan, sua verdadeira batalha era mais interna. ele sabia que o caminho para se tornar um grande cavaleiro não passava apenas pela força física ou pela habilidade com a espada, mas pela capacidade de lidar com os fantasmas do seu passado – aqueles que ainda o assombravam, e que nem mesmo leviathan poderia afastar.
𝐋𝐄𝐕𝐈𝐀𝐓𝐇𝐀𝐍.
leviathan, o dragão de dorsey, não é apenas uma criatura da ordem dos flamion; ele é uma lenda encarnada, um ser forjado nas entranhas da terra e moldado pelo calor incandescente de eras esquecidas. sua imensa coloração negra, densa como a sombra de uma montanha, reluz sob a luz com o brilho sombrio de obsidiana recém-polida, enquanto seus olhos dourados ardem com o olhar ancestral dos que já viram eras inteiras passarem. as escamas de leviathan são angulosas, afiadas como lâminas, cada uma carregando em si o peso de rochas fundidas e reforçadas pelo núcleo do mundo – um testemunho vivo de uma força tectônica e selvagem.
em batalha, leviathan é devastador; não é apenas um dragão, mas uma tempestade encarnada, implacável e voraz. sua brutalidade não se limita à defesa de seu cavaleiro; ele é conhecido por atacar outros de sua espécie, devorando os mais fracos com uma fome insaciável. sua respiração é como uma fornalha – labaredas que carbonizam o ar e transformam o solo em cinzas. cada golpe de sua cauda, pontiaguda e feroz, ecoa como um trovão, e sua presença é tão intimidadora que a terra parece se curvar à sua passagem, reconhecendo sua supremacia. leviathan é um caçador nato entre os próprios dragões, sua força e instinto mortífero reforçando sua reputação como um dos mais temidos dos flamion.
para selar a conexão única entre dorsey e leviathan, o próprio dragão concedeu a seu cavaleiro uma marca indelével, a sagrada marca do dragão, que dorsey carrega com orgulho em seu pescoço. gravada em um tom escuro que reflete o próprio negrume das escamas de leviathan, a tatuagem toma a forma de uma chama enroscada em si, reminiscente de uma serpente de fogo, com linhas intrincadas que irradiam como ondas de calor. a marca não é apenas um símbolo de posse, mas um pacto de força e lealdade inquebrantável, uma afirmação de que dorsey e leviathan são duas metades de um todo, ligados por mais do que palavras ou juramentos. quando dorsey invoca o poder de leviathan, a tatuagem parece ganhar vida, irradiando uma luz espectral como o brilho dos olhos de seu dragão, uma lembrança de que o fogo que eles compartilham nunca poderá ser extinto.
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⸤ 🔥 ⸣ ⸻ YOU CAN'T BE TOO CAREFUL ANYMORE ,
Headcanons de Kit Culpepper sobre o Fechamento da Fenda.
Como o semideus mais velho do acampamento (sem contar com caçadoras e aprisionados do Cassino Lótus), Kit tinha a mania de querer saber de tudo. Ora, ser um bom conselheiro envolvia essas coisas, certo? Então imagina o choque quando ficou sabendo daquilo tudo? Ele sorvia cada detalhe como um perdido no deserto e uma garrafa d'água. Algo que os deuses escolhiam esquecer???? Aquilo era mais do sério. Preocupante. Cada pêlo do corpo de Kit eriçou e ele levou tudo o que ouviu para o quarto.
Sem conseguir dormir, e já prevendo um dia bem atarefado, escreveu um bilhete para os amigos e partiu na madrugada para o acampamento. Precisava deixar as forjas prontas para receber todos os pedidos. Kit deixou bronze celestial, ouro imperial e ferro estígio no ponto para serem moldados. A atividade permitindo que colocassem os pensamentos em ordem e criasse um roteiro do que faria. Sua arma saiu ali, o martelo de guerra, além de uma capa protetora da parte de 'amaciar' para ser usado durante a confecção das armas.
Os irmãos recebiam os detalhes e dividiam as tarefas, potencializando o serviço de um jeito que o deixavam além do orgulhoso. Se ao menos pudesse ficar ali. Criando e criando e criando. Confinado nas forjas e não ter o risco de ver de novo. E se a memória voltasse? E se ele visse Flynn e não conseguisse responder? Defender outro semideus? Kit deixava aquele pensamento para depois. Depois daquela lança, depois daqueles floreios. As mãos metálicas assumindo a maioria das delicadezas pedidas, dos desenhos e escritos e decorações.
E o momento, enfim, veio. Os braços de fora, o martelo apoiado na coxa e o nervosismo no cenho franzido. Kit não era um lutador, suas missões eram sempre de reparo e resgate. Ficou mais para trás, na segunda linha de combate, pronto mais para consertar armadilhas falhas (impossível!) e desentortar as usadas incorretamente.
A magia arrepiou. A fenda estalou. Os gritos começaram. Era muito mais fácil falar do que obedecer. Não eram reais, pensou Kit enquanto testemunhava semideuses sendo feridos e lançados para longe. Como não podia ser real? Ele hesitou antes de cair na batalha e só o foi porque o desespero de perder mais alguém era insuportável. Brilhando como um farol, o martelo de bronze na pele tricolor metálica, ele amassou quem estava ao alcance.
Sem poder virar touro de Colchis pelo espaço, e temendo ativar gatilhos com sua forma de Anaconda, Kit virou um Toy Story tamanho real! Real como todos são soldadinhos de chumbo. Slinky-it servia de proteção e, assim que a fenda começou a puxar, apoio para não serem arrastados. O filho de Hefesto ficou nesse formato por um tempo...
Slinky-it capengou para perto dos irmãos e se ergueu sobre um deles para enxergar melhor os outros, o corpo lentamente voltando ao formato humano. A poeira cobria cada rosto, mas ele reconhecia cada um. E cada um que faltava. Cada nome fez doer o coração machucado do filho de Hefesto, mas foi o estado de Kerim que o fez quase perder tudo de novo. Seja forte por ele, seja quem ele foi para você. Respeitou a necessidade de distância, de que precisava extravasar e aliviou-se quando Pietra o levou para a enfermaria. Era melhor estar bem para acolhê-lo.
Kit ainda arrumou as armadilhas usadas, garantiu o estado das outras e ofereceu o consolo para quem precisasse.
@silencehq e @hefestotv
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LILI REINHART? não! é apenas VERONICA STORMI MCKINNEY, ela é DEVOTA DE HERA (FILHA DE HÉCATE) do chalé 21 e tem VINTE E QUATRO anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há 10 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, RONNIE é bastante CRIATIVA, mas também dizem que ela é EMOTIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
faz parte dos filhos da magia e é instrutora de furtividade e espionagem.
Index:
full story timeline connections
Conhecendo Veronica McKinney:
Veronica é filha de um cantor de indie rock que abandonou a carreira no auge para ser pai em tempo integral, Ethan McKinney notou que criar uma criança em meio a turnês e gravações não seria nada saudável e deixou quase tudo para de lado para cuidar de Ronnie, sem reclamar nenhum dia. Graças a todo o carinho que recebeu, não se espante se ela parecer um pouco mimada e mal acostumada, culpe um pai dedicado demais.
A família McKinney tem uma linhagem longa de paganismo e devoção aos deuses, mesmo já tendo perdido o dom de ver através da névoa apenas por ter nascido Makinnis, digo, McKinney, a família nunca abandonou os velhos conhecimentos e crenças. Porém, é justamente por sua família ter uma linhagem, que Vee não consegue ver verdade em Hécate. Toda sua existência parece arquitetada demais, para apenas confiar que foi resultado de um amor. Qualquer um sabe do desagrado que Ronnie tem pela mãe, e pode ter ouvido-a chamar a deusa da magia de groupie mais do que algumas vezes.
Sua relação com Hera, no entanto, não poderia ser mais diferente do que a que nutre pela mãe. Hera é além de sua Patrona, a única divindade que realmente se importa e admira. É uma devota de Hera orgulhosa do título, e defenderia a deusa com unhas e dentes.
A loirinha é instrutora de furtividade e espionagem, o que combina com o poder que tem: magia de localização. Caso precise encontrar algo; seja objeto ou pessoa, ela vai ser a pessoa certa para isso. Algum conhecimento prévio e seu poder vai fazer o resto, os limites e que ela prefere ser paga com algo interessante ou valioso pela ajuda, ela esconde nas letras miúdas.
Outro ponto importante é que ela é uma grande colecionadora: se ela vê ou sabe de algo que parece valioso, não poupa esforços para conseguir. E nem é pelo dinheiro, é mais pelo desafio de barganhar, negociar, blefar... roubar se for preciso, em último caso...
Em batalhas? Você não a quer do seu lado! Vee tem um bloqueio bem rígido sobre a ideia de matar. Seja humanos, semideuses ou monstros. Matar é uma linha rígida que nunca cruzou, e nem pretende, nem mesmo pela própria sobrevivência.
Vee também é muito criativa, criada para amar seu espírito artístico, ela sabe ser super versátil. Veronica é cheia de paixões. Pelas coisas, mas principalmente pelas pessoas e a vida, infelizmente isso vem com teimosia, emotividade e a capacidade de se magoar facilmente.
Arma:
Ophis Thaleros: A serpente graciosa; um colar de serpente que ao ser tirado do pescoço por Ronnie, e apenas por ela, se torna um chicote de Ferro Estígio com punho de couro. As texturas de escamas de cobra do colar continuam presentes também no chicote quando ele se transforma, e podem ser usadas tanto para dar aderência ou machucar o alvo, dependendo da vontade do seu portador, uma vez que as escamas podem se erguer, tornando a arma bem dolorosa ao toque ou ótima para agarrar ou firmar-se em coisas. No fim do comprimento, a ponta quase furta cor é uma pequena lâmina afiada que pode ser banhada em veneno e assim se tornar letal em batalhas, ao cortar os oponentes. Seu alcance é variado, podendo alcançar diferentes distâncias dependendo da necessidade.
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MAG068 — Contos de um Hospital de Campanha
Caso #0030306: Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves.
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Aviso de conteúdo: guerra, doenças, insetos
Tradução: Lia
ARQUIVISTA
Depoimento de Joseph Russo a respeito de um livro supostamente escrito por Sir Frederick Treeves. Depoimento original prestado em 3 de junho de 2003. Gravação de áudio por Jonathan Sims, arquivista chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Obrigado por me deixarem fazer isso. Quer dizer, eu sei que vocês deixam qualquer um gravar um depoimento. É por isso que vocês são o Instituto Magnus! Então eu poderia só ter inventado alguma coisa, eu acho, mas não quero desperdiçar seu tempo ou irritar vocês. Digo, sou muito fã do trabalho de vocês. Nunca tive aptidão acadêmica pra ter acesso à sua biblioteca nem nada assim, mas quando todos aqueles depoimentos vazaram em 1999... Eu sei que todos os jornais chamavam vocês de malucos, mas... eu sei. Tá? Eu entendo. Eu li todos eles, do começo ao fim, e com certeza tem um monte de bobagem lá, um monte de gente viajando no ácido e mentirosos, mas no meio deles — lá no fundo — tinha alguma coisa lá. Tem coisas que acontecem no escuro e agora eu acho que tenho uma pra compartilhar com vocês.
Então, eu sou meio que um artista. Eu gosto de usar os detritos do tempo que a humanidade passou nesse planeta pra recriar o próprio reflexo dela, certo? Então eu pego o que os outros consideram lixo e uso isso pra mandar uma mensagem pros manipuladores e ricaços que seguram nossas vidas na palma da mão e brincam com a nossa sociedade como se fosse um jogo de xadrez. Uma mensagem de arte. Você sabe do que eu tô falando. Aposto que você tem um monte de coisa no seu arquivo sobre os Illuminati. É por isso que eles te difamaram tanto. Eu não tô pedindo pra vocês ficarem de olho neles nem nada assim — eu só quero que vocês saibam que eu entendo. Tá? Eu entendo.
Então, enfim, eu passo muito tempo no lixão. Não tanto naquelas caçambas enormes de ferro ou no depósito de garrafas — quer dizer, como se eu já não tivesse garrafas suficientes no meu estúdio — mas, sabe, naquela parte do meio onde eles vendem as coisas. As coisas que realmente ultrapassam a linha entre o lixo e o tesouro. Espelhos que estão manchados, mas ainda bons. Móveis antigos que estão um pouco arranhados demais pra uma loja de caridade. Você pode conseguir coisas incríveis por quase nada se procurar bem e não for muito exigente.
E quando você tá fazendo arte, você não precisa ser exigente. Se alguma coisa não estiver perfeita, você pode deixar ela perfeita. Você usa a beleza dentro de você pra alcançar e extrair a beleza do objeto. Às vezes, o quebrando mais; às vezes, consertando só o necessário. E, uma vez, colocando fogo nele. Então, as pessoas no lixão perto da minha área me conhecem e, geralmente, quando eu apareço, elas me informam sobre qualquer coisa boa que chega lá.
Então, eu fui verificar uma dica que me passaram perto de Wood Green dois dias atrás e eles geralmente não têm muitas coisas boas. Quer dizer, eu já fui lá algumas vezes que eles não tinham literalmente nada à venda, mas desta vez eles tinham algumas peças de mobília e um conjunto de talheres, mas nada que eu pudesse usar. Mas um dos caras que trabalha lá, acho que o nome dele é Gus? Ou Al? Ele tem cara de Gus ou Al.
Enfim, ele me mostrou a única coisa que realmente me chamou a atenção. Era uma cesta de vime cheia de livros antigos. Isso sim me interessava. Eu tô trabalhando numa peça no momento chamada "Visualizações da Página", e é sobre a morte da mídia impressa no início da era digital. A questão é que eu tô enchendo um monte de monitores de computador com livros rasgados, então livros baratos — principalmente aqueles um pouco velhos e um pouco amarelados — eram exatamente o que eu precisava.
Descartei alguns porque a textura ou o tom da página não estavam bons, mas tinha vários lá que eu poderia usar. Aí eu vi um livro que parecia um pouco mais velho que os outros bem no fundo da cesta. Era grande e as páginas pareciam grossas e soltas. O título era Contos de um Hospital de Campanha, de Frederick Treeves.
Então é claro que eu ia comprar ele, né? Quer dizer, obviamente você conhece Frederick Treeves, o cirurgião que era melhor amigo de Joseph Merrick, também conhecido como Homem Elefante, também conhecido como minha curiosidade médica vitoriana favorita de todos os tempos. E não só porque ele tem o mesmo nome que eu, apesar de eu não ver problema nisso.
Quer dizer, eu conhecia o livro — o relato de Treeves sobre o tempo que trabalhou num hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres. Eu já tinha lido ele antes, claro, mas minha cópia desapareceu na época em que a Sandra se mudou. Ela não era exatamente fã e acho que ela jogou um monte de coisa minha fora por ressentimento. A questão é que esse exemplar parecia antigo. Tipo, do século XIX, que foi quando ele escreveu, o que significava que tinha uma boa chance de essa ser uma primeira edição e esse tipo de coisa pode ser muito valiosa. O que significava que eu teria uma boa leitura e conseguiria uma grana. Todo mundo sai ganhando, né?
Então eu compro ele por uns 50 centavos e vou embora, mas é estranho. Não sei quem era o dono anterior, pode até ter sido uma cópia da biblioteca, mas o adesivo tinha sido quase todo arrancado. Mas ele não tinha um frontispício e muitas páginas tinham gramaturas ou layouts diferentes, e meio que parece que elas foram impressas em momentos diferentes.
É só quando chego em casa que eu lembro que Contos de um Hospital de Campanha foi realmente baseado em uma série de pequenas colunas que ele escreveu pra Revista Médica Britânica durante a própria guerra. Então, eu penso que o que eu tenho aqui pode ser só algum tipo de revisão ou cópia de rascunho, ou talvez alguma coleção personalizada desses artigos, e eu fico muito animado.
Mas quando comecei a ler tinha alguma coisa meio estranha. Pedaços de alguns capítulos que eu não me lembro da versão que li antes. O livro é velho, sujo e meio difícil de ler, então copiei algumas passagens pra vocês.
Então, quase na metade do Capítulo Treze, ele fala sobre “os homens com as pás” — os soldados que subiam todos os dias pra cavar os túmulos daqueles que haviam morrido no hospital. Ele os descreve como “desleixados e indiferentes, sua atitude despreocupada escondendo a profunda tristeza dentro deles por seu dever solene”. Só que, na versão que eu tenho, é assim:
Nota do arquivista: anexadas a este depoimento em vários pontos estão versões manuscritas de supostas passagens do livro em questão.
“As sepulturas em Frere eram cavadas por nossos próprios homens, ou melhor, por um pequeno grupo de trabalho de um regimento nas proximidades. Quase todas as manhãs eles vinham, os homens com as pás. Eram sete deles, com um cabo, e eles chegavam alegremente, com as pás nos ombros e os cachimbos nas bocas. Estavam de mangas arregaçadas e havia uma grande exibição de cintos e colarinhos desabotoados. Seus capacetes costumavam estar colocados em suas cabeças de forma informal. Eles eram indescritivelmente desleixados e marchavam de forma sugestiva, como se estivessem em uma procissão vaga e desordenada. Havia apenas um homem que mantinha em sua conduta um senso de decoro, ainda que eu não tenha qualquer afeição por essa lembrança. Ele usava seu uniforme de maneira precisa, e embora o suor invadisse seu rosto enquanto ele trabalhava em sua triste tarefa, nenhuma gota dele tocava seu casaco. Ele me olhava fixamente enquanto eu o observava trabalhar. Imaginei que as moscas voavam mais densamente sobre qualquer sepultura em que ele trabalhasse. Perguntei ao cabo seu nome e ele me disse que aquele era o Soldado Amherst. Adequado o suficiente, observei, que ele fosse chamado pelo nome de um transmissor de varíola, quando ele mesmo parecia quase tomado pela febre. Me arrependi de meu comentário no dia seguinte quando ele parou em frente à sua sepultura aberta, me saudou e morreu ali mesmo de febre tifoide.”
Estranho, né? Isso não tá no original. Bom, a primeira parte sim, eu acho, mas a parte sobre o cara morrendo de febre enquanto cavava uma cova definitivamente não. Então eu acho que deve ser uma versão com todas as partes que eles cortaram para publicar como livro ou no jornal. Ainda assim, não é necessariamente sobrenatural, né?
Bom, mais à frente no livro tem o Capítulo Dezenove, “A História do Homem Inquieto”. Na versão que eu li antes, é uma história bonitinha sobre um soldado com uma perna ferida que recebe uma cama, mas continua cedendo sua cama pra outros soldados que ele acha que precisam mais dela. Mas isso piora o estado de sua perna cada vez mais e no final eles têm que obrigá-lo a ficar na cama. O objetivo é ilustrar o altruísmo de um soldado para com seus companheiros.
Bom, nessa edição esquisita ela é um pouco diferente.
“Entre os feridos que vieram de Spion Kop estava um soldado que reconheci, embora eu mal consiga acreditar. O soldado Amherst, que havia sido enterrado há dois meses na sepultura que ele mesmo cavou, foi trazido em uma maca. O fêmur estava quebrado e a fratura tinha sido muito acometida durante a viagem até o hospital. Ele não respondeu às minhas perguntas sobre sua suposta morte além de abrir um sorriso malicioso e foi colocado em uma cama em uma das tendas. O membro foi ajustado temporariamente e ele foi instruído a ficar bem quieto e não se mover. Na manhã seguinte, no entanto, ele foi encontrado deitado de bruços, com o membro fora de posição e suas talas, como ele disse, me olhando novamente nos olhos, “de qualquer jeito.” Perguntei por que ele havia se movido. Ele me disse, com moscas zumbindo ao redor de sua cabeça febril, “veja, doutor, sou um homem muito inquieto.” O membro foi ajustado de forma mais elaborada e tudo foi deixado em uma posição excelente. Na manhã seguinte, no entanto, o homem inquieto foi encontrado deitado no chão da tenda, e em sua cama estava um homem que havia sido baleado no peito. A tenda estava lotada e o número de camas era pequeno; aqueles que não podiam ser acomodados em camas tinham que deitar em macas no chão. O homem que foi baleado no peito havia chegado durante a noite e tinha sido colocado na única maca disponível. Amherst me disse que ficava feliz em compartilhar o pouco que tinha com os necessitados. Eu… Admito que não tinha certeza de como proceder quando o homem que foi baleado no peito morreu inesperadamente, sua ferida havia infeccionando com grande rapidez, e no devido tempo o homem inquieto estava de volta à sua própria cama mais uma vez. Não foi por muito tempo, no entanto, pois em outra visita matinal Amherst foi encontrado no chão novamente, e novamente deu a explicação de que um dos feridos que estava no chão, que havia chegado à noite, parecia estar muito mal, então ele trocou de lugar. O ocupante atual também morreu por uma ferida infeccionada dentro de algumas horas depois de eu perceber. Fiquei profundamente abalado por esse estranho presságio de doença e fatalidade, mas não conseguia pensar em uma solução imediata para o problema. No entanto, mover um homem com uma fratura no fêmur da cama para o chão e vice-versa não só causa desordem nas talas e bandagens, mas também grande perigo para o membro danificado. Então, quase fiquei aliviado quando a ferida gangrenou em uma velocidade tão alarmante que a amputação se tornou simplesmente impossível. Quando ele faleceu pela segunda vez, implorei que permanecesse assim. Ele apenas me olhou: “mas veja, doutor, sou um homem muito inquieto.”
Bem assustador, né? Dá pra entender por que eu queria trazer isso pra vocês. Quer dizer, eu sei que não é exatamente como ter um depoimento meu, meu próprio contato com a escuridão que espreita por trás do véu sombrio e ataca a humanidade desavisada, mas é quase tão bom quanto, né?
Vou ser sincero, eu não li ele inteiro antes de trazer aqui, eu pensei que vocês provavelmente estariam numa posição melhor pra fazer isso com seus pesquisadores e tal, mas tem uma outra parte que eu anotei. Estava em pior estado que os outros, mas era o capítulo final, o Capítulo Trinta. No original, ele relata a morte bastante miserável de um soldado em contraste com o heroísmo no campo de batalha e é intitulado “Sic Transit Gloria Mundi”. Nessa versão ele não tem um título, e é assim:
“Lembro-me de uma manhã em Chieveley, antes do café da manhã, observando um homem solitário se aproximar das filas do hospital. Eu sabia que era ele muito antes de minha visão ficar clara. Ele agora cambaleava em direção ao hospital, um fantasma de um homem esfarrapado, destruído e de cor cáqui. Ele arrastava seu rifle com ele, seu cinto havia sumido, seu capacete estava posicionado na parte de trás de sua cabeça, sua túnica estava jogada sobre os ombros; ele estava literalmente preto de moscas. Ele me disse que tinha vindo dos campos de concentração, que havia muitos entre os bôeres que estavam no mesmo estado que ele, e que ansiava por me tocar com tudo o que tínhamos infligido a eles. Ele falou sobre doença, putrefação e as criaturas que se contorciam na imundície. Falou, sem fôlego, sobre sua revelação. Então ele morreu, assim como o homem que veio enterrá-lo.”
Então, é, achei que poderia ser interessante pra vocês.
Considere o livro uma doação. Não é tão legal quanto ter um contato próximo de verdade, mas é quase tão bom quanto. Mas toma cuidado quando mexer nele, essas páginas velhas são meio afiadas.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
O Sr. Russo foi encontrado morto em sua casa em 5 de junho de 2003, dois dias após seu depoimento. A causa da morte foi identificada como envenenamento do sangue causado por um ferimento na mão. Considerando que os registros médicos que a Sasha desenterrou parecem indicar que a putrefação estava muito mais avançada do que o período razoavelmente permitiria, suspeito que o Sr. Russo pode ter tido um contato muito mais próximo do que imaginava com um livro muito perigoso.
Um Leitner, eu diria, apesar de uma ligeira fuligem ao redor das bordas desse depoimento me leve a acreditar que a Gertrude pode ter tomado uma decisão um tanto unilateral sobre descartá-lo em vez de armazená-lo.
Além disso, todos os detalhes parecem ser mais ou menos precisos. Sir Frederick Treeves realmente trabalhou em um hospital de campanha durante a Segunda Guerra dos Bôeres e escreveu um livro sobre isso intitulado Contos de Um Hospital de Campanha, publicado em 1900. O Tim caçou uma versão online do texto e ela com certeza não corresponde ao que o Sr. Russo reproduziu aqui.
Curiosamente, o texto oficial não faz qualquer menção aos campos de concentração utilizados para aprisionar civis bôeres durante o conflito, onde a doença e a fome mataram milhares de pessoas e, de fato, é perfeitamente possível que não fizesse parte da guerra que Treeves encontrou ou com a qual se envolveu. Estranho, então, que seja lá o que for a coisa que o assombrasse tenha escolhido isso como sua mensagem final.
Amherst está rapidamente se tornando parte de uma lista desconfortavelmente longa de nomes que temo ver em um depoimento. Será que ele pode ter sido um ancestral de John Amherst? Ou, dadas as várias aparentes mortes do soldado no livro, poderia ser a mesma criatura com mais de cem anos de idade? Se sim, eu me pergunto quantas vezes ele morreu de doença e enfermidade.
Outro ponto é uma conexão que o Treeves faz que eu não tinha considerado — a de Jeffrey Amherst, um baronete do século XVIII que é mais lembrado por fornecer deliberadamente cobertores infectados com varíola a tribos nativas americanas durante as chamadas Guerras Francesas e Indígenas, levando a uma epidemia devastadora. Uma conexão com um tipo muito diferente de monstro, mas ainda assim um que tem as características de doenças.
Presumi que Amherst fosse algo semelhante à Prentiss por sua conexão com insetos, mas isso pode não ser tudo. Insetos e doenças. Nenhuma conexão clara além do fato de que eles parecem semelhantes de alguma forma. Ambos fazem a pessoa se sentir claramente impura.
Fim da gravação.
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ARQUIVISTA
Complemento.
Eu tô nos túneis. Eu tava explorando e me perdi. Eu não desci nenhuma das escadas e acho que ainda tô embaixo do Instituto. Tinha algumas aranhas, então mudei de rota e encontrei... acho que é uma tubulação de gás, deve ser pro prédio todo. Mas tem alguém vindo e eu... eu não sei quem mais estaria aqui embaixo, além de... o que quer que seja a coisa que tá aqui embaixo, eu tava... tava só checando os níveis superiores, eu não me preparei pra...
SASHA
Jon?
[ARQUIVISTA GRITA, ASSUSTADO]
Jon, é você?
Arquivista: Ai, Sasha, graças a Deus. Eu pensei que você... eu pensei que você fosse um... Sei lá. O que você tá fazendo aqui embaixo?
Sasha: Esqueci meu casaco. Percebi que o alçapão tava aberto e queria ter certeza de que você tava bem. O Elias te deu a chave?
Arquivista: Sim, ele... ele achou que isso podia ajudar a acabar com algumas das minhas "imaginações mais absurdas". Você tá bem?
Sasha: Sim, eu tô bem. Eu não gosto muito daqui embaixo. Difícil de me concentrar.
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ARQUIVISTA
Sasha conseguiu nos tirar dos túneis com sucesso. Talvez eu possa adiar explorações futuras por um tempo, pelo menos até que minha frequência cardíaca se estabilize em algum momento em mais ou menos um ano. Aquele lugar prega peças estranhas na sua mente. Quando eu vi a Sasha lá embaixo, por um momento foi como se eu não a reconhecesse. Ela parecia... alta demais, de alguma forma. Eu tranquei o alçapão de novo por enquanto. Acho que eu preciso de um pouco de ar fresco.
Fim do complemento.
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— Ernest Hemmingway, no livro “O velho e o mar”. Trad. de Fernando de Castro Ferro. — 39. ed. — Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1996.
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( masculino cis • ele/dele • bissexual ) — Não é nenhuma surpresa ver STEFAN RUMANESCU andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o DEMÔNIO DA ENCRUZILHADA precisa ganhar dinheiro como MÉDICO CIRURGIÃO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de QUINHENTOS E VINTE ANOS, ainda lhe acho COERENTE e IMPERTUBÁVEL, mas entendo quem lhe vê apenas como AUSTERO e OBSTINADO. Vivendo na cidade HÁ DOIS ANOS, STEFAN cansa de ouvir que se parece com SEBASTIAN STAN.
Stefan nasceu em 1504 na Moldávia, em uma época de turbulência e constantes ameaças externas. Filho mais novo de um fazendeiro, ele cresceu com uma educação voltada para a administração e colheita. Embora inteligente e dedicado, nunca foi esperado que ele se destacasse em nada em vida, vivendo sob a mão de ferro do pai e os irmãos mais velhos.
As coisas mudaram quando Stefan conheceu Ana, a filha de um comandante militar moldavo. Ela vinha de uma família influente e seu casamento foi um ponto de virada, tendo seu sogro lhe confiado o cargo de assistente. Alguns anos depois, o casal concebeu uma filha. E após um tempo, a garotinha de 7 anos contraiu tísica (tuberculose), que era a mesma coisa que uma sentença de morte na época.
Nem mesmo toda a influência de um comandante militar fez com que sua neta tivesse qualquer sinal de melhora com inúmeros tratamentos de diversas vertentes. Stefan tinha 26 anos quando fez o impensável: um ritual para invocar um demônio de encruzilhada e fechar um contrato. Entregou a própria alma em troca da cura e da longevidade da filha, e em resposta recebeu 10 anos para vê-la crescer com saúde restaurada.
Durante os anos seguintes, Stefan dedicou-se inteiramente à criação da filha com a esposa e ao trabalho. No entanto, quando os dez anos se esgotaram, na mesma hora em que ele viu um demônio pela primeira vez, o mesmo retornou para cobrar sua dívida. No inferno, sua essência foi corrompida e despedaçada até que ele não era mais o homem que havia sido. A tortura e a escuridão o transformaram em algo novo.
Foi promovido a demônio da encruzilhada há pouco mais de 50 anos. Antes disso, ele fazia trabalhos de espionagem para demônios de maior escalão, bem como perturbar algumas criaturas para saciar sua nova natureza violenta. Arrumou diversos inimigos no caminho, inúmeras ameaças cerradas, mas sua lealdade foi recompensada e hoje é responsável por fechar contratos assim como quem o condenou.
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