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#AWomanAfterMyOwnHeart
#to devendo resposta e chat; mas to muito sem bateria pra aparecer#não to ignorando ninguém#𖥸 ── visual.
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❛ ⊹。 Piscou com a pergunta dele saindo ao mesmo tempo que a sua, teria sorrido ou achado graça na coincidência, se fosse em outra ocasião. Mas não era, e ele não deveria se preocupar com ela, com como ela estava. Seria mais fácil se ele fosse igual ao que idealizou do filho de Thanatos, graças ao distanciamento que ele impôs sobre ela, ao esconder o envolvimento que tiveram. Ele demonstrou que ela poderia estar errada, e talvez dar o braço a torcer sobre isso fosse mais difícil do que aceitar que ele, de fato, havia se envolvido com ela, sido seu namorado, e no fim, não se importava com Veronica. Respondeu apenas com um "uhum" de lábios fechados e um acenar de cabeça, bem era algo que ela não saberia se definir naquele momento. Ergueu a sobrancelha com a fala seguinte dele, em outro momento diria o primeiro pensamento que veio em sua mente. "Não conheço." Porque mesmo que não fosse verdade, era mais fácil. Um jeito quase preguiçoso de abandonar as lacunas, receber respostas acessíveis e seguir em frente, redescobrindo tudo, ignorando as inconsistências. Mas pensou bem, e a maneira mais gentil que conseguiu pensar em contrariar a ideia de que nada o abala, seria tomar esse lugar de vulnerabilidade, que não sabia se ele conseguia se sentir no momento. Não quis o forçar a isso, nem sabia se poderia. Esticou os lábios em um sorriso, sem graça ou humor, apenas um conformar melancólico. ❝ ⸺ Bem... você me conhece, muita coisa me abala. ❞ Devolveu, ele, no entanto, a conhecia muito melhor do que o contrário, mas esperava que ele não notasse que a confissão foi pensada para que ele conseguisse ver que tudo bem estar fragilizado depois daquele terror no baile. Não sabia o porquê de se importar, apenas acontecia.
❛ ⊹。 Os braços envolveram o próprio corpo, a cabeça moveu-se para uma negativa insistente. Não conseguia pensar que ela não devesse ao menos gratidão pelo ato, ninguém sabia até que ponto sua cabeça seria espremida pela coroa, se não fosse por ele e o amigo. E sinceramente? Não queria pensar na possibilidade. ❝ ⸺ Sim, eu preciso. Olha, eu não sei o que eu já fiz por você, mas sei que o que quer que tenha sido, foi de coração. Não espero uma dívida com isso. ❞ Explicou, e ainda que fosse sim uma trambiqueira quando precisava, que trocava favores por outros, não acreditava que era do mesmo tipo de coisa que se tratava ali. Simplesmente, porque podia tentar ignorar a conexão que tinham, até por rancor de como ele agiu, mas dava pra sentir na energia, na tensão do ambiente entre eles, que havia muito mais do que as palavras falavam. ❝ ⸺ Só... Obrigada por ir me resgatar. ❞ Respirou fundo após despejar o agradecimento de uma vez. A oferta, no entanto, lhe ergueu as sobrancelhas, um aceno rápido antes de vasculhar ao redor com os olhos azuis, Vee esteve em busca de olhares curioso ou furiosos: o descontentamento e desconfiança com filhos da magia sendo parte inseparável de sua existência no acampamento. Temeu que fosse um problema para ele... Porém, Achlys era grandinho o bastante para saber escolher por si. Até pensou em questionar que não era uma boa ideia, ou que não deveria, mas seria mentira se dissesse que não estava preocupada com ele. Entrar um pouco, conversar... que mal tinha? Talvez apenas suprisse suas próprias dúvidas. ❝ ⸺ Tudo bem... Não tem problema mesmo? ❞ Aproximou-se, até antes de esperar uma resposta. Sua curiosidade, fazendo com que o olhar que mantinha nele, fosse direcionado até o quarto atrás dele. Ansiosa para entender mais deles, do que significava, talvez houvesse ainda algo de sua antiga vida ali, que poderia absorver.
❛ ⊹。 Adentrou o quarto, mais curiosa do que a timidez que residia na estranheza da atitude. ❝ ⸺ Sabe, se você precisar conversar, eu to aqui. Diriam que eu sou uma boa ouvinte... E acho que faz bem conversar sobre o que tá sentindo. ❞ Ofertou, um sorriso discreto com um dos cantos dos lábios. Diriam? Nem tinha certeza mais, era de forma direta uma oferta educada, porém, não se importava nem um pouco que ele seguisse sua proposta. Novamente se via no embate interno: Não deveria se preocupar com Achlys, mas mesmo assim, vislumbrar pelos olhos dele, pela linguagem corporal algo além da superfície, não apenas a instigava. A fazia se importar.
Achlys estava num estado lastimável, a máscara de indiferença que ele sempre vestia não era suficiente para esconder o cansaço e a angústia que marcavam seu rosto. Seus olhos, profundamente fundos e levemente avermelhados por noites sem dormir, refletiam uma alma atormentada e exausta. O álcool, que antes servia como um refúgio, havia perdido sua eficácia, e a culpa o corroía por dentro, como uma fera faminta. A morte de Flynn havia trazido à tona não apenas a fragilidade da vida, mas também o remorso que o assombraria para sempre. Achlys sabia que Flynn tinha conhecimento de seus pecados e que agora, com Flynn morto, ele nunca teria a chance de expiar ou buscar redenção.
Com um cigarro tremendo entre os dedos, Achlys tentava em vão acalmar seus nervos. A fumaça subia lentamente, mas a paz que ele ansiava não vinha. Ele detestava os altos e baixos de sua própria psique, os tormentos internos que pareciam nunca cessar. O baile, que deveria ser um evento alegre, havia sido especialmente perturbador. Seus pensamentos se voltavam para Ronnie, para a coroa de espinhos que ele havia tentado quebrar com mãos que foram feridas, as mesmas mãos que ainda doíam, lembranças da tentativa desesperada de aliviar o sofrimento dela. O pavor nos olhos de Ronnie havia tocado algo profundo em Achlys, um medo avassalador de perder aquilo que ele mal compreendia, mas que sabia ser precioso.
O peso da tragédia o confinava em seu quarto, um refúgio onde ele tentava escapar da atenção que sabia ser inevitável, mas que temia não ser capaz de suportar. As batidas na porta foram uma surpresa; ele reconheceu o som e, para seu espanto, estava certo. Era ela, Veronica, em carne e osso. A simples presença dela parecia trazer um alívio imediato para a tempestade em sua mente.
"Tá tudo bem?" ele perguntou no exato momento em que ela fez a mesma pergunta. Riu levemente, uma risada que soava vazia e forçada, como se estivesse tentando convencer a si mesmo tanto quanto a ela. "Você me conhece, nada me abala," mentiu descaradamente, sua voz tentando transmitir uma confiança que ele estava longe de sentir. Vulnerabilidade era algo que ele temia mais do que qualquer coisa; o medo de que Ronnie visse através de sua fachada e o rejeitasse era uma perspectiva mais aterrorizante do que a própria morte. Portanto, ele se escondia, não apenas de sua dor, mas de tudo que o despedaçava por dentro.
"Você não precisa me agradecer por nada, Ronnie. Eu devo muito a você." Suas palavras eram sinceras, apesar do tom casual que ele tentou adotar. Ele sabia que a dívida emocional que tinha com ela era imensa, uma dívida que ele não sabia como pagar. "Quer entrar?" ele ofereceu, tentando esconder o tremor em sua voz, sabendo que a presença dela era a única coisa que poderia trazer algum alívio à sua torturada alma, mesmo que apenas por um momento.
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ô groupie, digo, Hécate... Será que você poderia tentar parar só um pouco de destruir o seu chalé? Tá meio pegado aqui pra gente provar nossa inocência com todo mundo querendo começar a nova caça as bruxas. (Veronica)
— Veronica, minha devota fiel. — começou Hera, sua voz era suave mas a postura de rainha do Olimpo era imponente perceptível até mesmo pela mensagem de Íris. — Os tempos estão difíceis e a sombra da desconfiança recai sobre muitos de vocês, eu vejo daqui. Quanto a Hécate, temo que suas ações sejam imprevisíveis, mas saiba que você sempre terá minha proteção. — a deusa sorriu, um gesto que parecia aquecer o ar ao redor. A presença de Hera sempre trazia consigo segurança e paz aos ambientes quando estava diante de suas Devotas. — Se as coisas ficarem insuportáveis, lembre-se de que o Chalé 2, meu chalé, é um refúgio seguro para você. Ali, sob minha proteção, você estará a salvo de qualquer imprevisto ou qualquer outro perigo que possa surgir. — uma pausa foi feita enquanto a deusa parecia considerar como arranjar uma desculpa para estar respondendo ao invés de Hécate, mas àquela altura já deveria ser óbvio que a deusa não está na lista de bem quistas dos deuses. — Sua mãe infelizmente não está aqui para responder, mas passarei o recado para... se ela aparecer.
#❦ ── saving.#❦ ── letters to Hera.#se Hera diz que protege#a gente ignora a quantidade de vezes que minha filha se fodeu nesse rp pq não é culpa da rainha
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❛ ⊹。 Ter perdido a memória recente lhe colocava em uma situação delicada. Podem pensar que é, de alguma forma, um presente. Esquecer tudo de ruim que aconteceu, parte dos traumas que viveu... Mas estava longe de ser só isso para Veronica, porque não conseguia apenas se poupar das informações, precisava saber. Sem isso nem conseguia dormir direito. E assim, que se tornou tão acertada a aproximação de Tadeu. Não se lembrava da amizade que ele alegava que tinham, mas era apenas, impossível duvidar. Lhe falava com tanta franqueza, que até se fossem mentiras, cairia e aceitaria como fato. Até mesmo agradeceria por elas! Mas a sinceridade crua era tão útil para si, que facilmente conseguia querer retomar a amizade de onde estavam, se propondo a aceitar que a Vee que ele conhecia, era uma Veronica que ignorou os choques de personalidade e o puxou para ser um dos seus amigos mais queridos.
❛ ⊹。 Virou-se para o mais velho, as mãos pousando nos quadris enquanto esperava ele continuar. Franziu o cenho pelo convite, deu dois passos para extinguir a distância entre eles. Pode sentir o leve odor de álcool vindo dele, mas não parecia estar bêbado o bastante para não saber o que fazia. ❝ ⸺ Uma tatuagem? Sabe o que acontece com pessoas que fazem tatuagens juntos? ❞ Perguntou, a expressão se tornando séria enquanto esperava uma resposta. Não precisava pensar muito na proposta, talvez até fosse uma brincadeira do homem, mas Vee não via um motivo para rejeitar. ❝ ⸺ Se reencontram na próxima vida. ❞ Disse com muita seriedade, como se dissesse um fato e não uma superstição que ele poderia ou não acreditar. ❝ ⸺ Você gosta tanto de mim que quer garantir que eu volte pra sua vida na próxima vida? ❞ Afinou a voz, levando uma mão até o peito, como se tocasse o coração. Tinha sarcasmo e implicância na voz, mas já havia deixado claro que não desgostava da ideia. Longe disso, na verdade.
CÉU.
lá na barraca de tatuagens, @mcronnie foi perturbada !
desde a perda de memória de ronnie, estavam em uma situação engraçada. claro, se “engraçado” fosse algo mais para o lado de uma pegadinha de mau gosto. era como se tivessem voltado à estaca zero em relação à sua amizade, então precisava policiar seu péssimo temperamento. tadeu já havia, claro, dado alguns passos em relação a isso, explicando como a dinâmica entre os dois funcionava. além disso, aparentemente sua honestidade brutal servia perfeitamente aos propósitos da moça, já que ele não a poupava detalhes do que ela queria saber sobre a própria vida e ninguém tinha coração o suficiente para contar.
❛ ô loirinha. ━━━━━ chamou, com aquele sorriso muito característico seu: sempre carregado de um escárnio natural. mas não estava fazendo piada. na verdade, em toda honestidade, estava levemente embriagado e com um inabalável bom humor sem fundamento algum – já que precisava ter um motivo muito bom para estar alegre em dias normais, mas naquele dia não tinha. ❛ tá a fim de fazer tatuagem comigo? posso te confirmar que você faria uma comigo antes de me esquecer.
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❛ ⊹。 A mão pousou no ombro da amiga e empurrou, numa reclamação que poderia ser silenciosa, se não fosse pela interjeição de indignação que soltou, ainda que falsa. Completamente falsa. Tentou conter o riso, desviando o olhar, mas logo cedeu, um riso breve acompanhado de um teatral balançar de cabeça. Sawyer fazia com ela o mesmo tipo de piada boba que ela faria em seu lugar. Como poderia ficar chateada com isso? ❝ ⸺ Além de debochar de uma pobre coitada ferida, me chama de burra ainda ❞ Dramatizou, o riso teimoso esmaecendo a medida que direcionava o olhar para além delas. ❝ ⸺ A coroa foi o auge, eu concordo. Preferia até o banho de sangue de porco, eu acho, teria sido menos surpreendente. Só que mais nojento... pelo menos aquele sangue era meu, sabe? ❞ Era uma tentativa de não soar tão revoltada ou pessoalmente magoada com o que aconteceu, mas era falha, pois estava de fato com raiva de quem causou isso a si. ❝ ⸺ Não seja idiota como alguns, e não esquece quem eu sou. Isso já me ajuda muito. ❞ Voltou o olhar para Sawyer, dessa vez, banhado em certeza. ❝ ⸺ Eu não teria motivos para ferir alguém e ferrar o acampamento, sabe disso, né? ❞ questionou, vacilante por dentro, temendo a resposta.
✦ ・ closed starter with @mcronnie Prompt: "I have decided that I will no longer be thinking. Not a single thought in this head, from this point onward." - Veronica
"Com esses pontos na cabeça, é melhor não pensar muito mesmo. Eles podem estourar." O comentário foi uma tentativa frustrada de Sawyer de tirar um pouco de humor daquela situação. Talvez, para quem não a conhecesse bem, ela pudesse passar como inconveniente e até ofensiva, mas ela e Ronnie já haviam passado daquele ponto. Elas eram próximas o suficiente para que Ronnie entendesse que essa era a forma dela de tentar ajudar. "Que merda, Ronnie, a coroa da realeza era para ser uma brincadeirinha inocente, e não uma maldição", comentou revoltada. Odiava ver uma amiga querida machucada daquela forma. "O que eu posso fazer para ajudar?"
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Magic comes from what is inside you. It is a part of you. You can’t weave together a spell you don’t believe in.
@stellesawyr @somaisumsemideus @memoryremainsl @magicwithaxes @pips-plants
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❛ ⊹。 Precisou erguer a sobrancelhas com o acalento de Delilah, Veronica tentou corresponder sua gentileza por igual, em sua expressão, mas pela primeira vez, tinha receio de estar em algum lugar. Não era assim, Ronnie gostava de ser expansiva, abusada… ajudava a se relacionar, era quem ela era. Mas agora, com tudo que vinha acontecendo, se sentia não bem-vinda na maioria dos lugares, ou ao menos, com a maioria dos campistas. Lila não fazia isso, seus amigos próximos não lhe abandonaram, mas ainda assim, os irmãos dela, não tinha certeza, no entanto. ❝ ⸺ Amo sua confiança em mim de achar que eu sei fazer alguma coisa na cozinha. ❞ Brincou, mas tinha completa consciência de que por nunca ter precisado, nunca aprendera a cozinhar um ovo propriamente. Sua participação na cozinha vinha apenas em pegar a comida, e comer. Adorava comer, mas nada sabia fazer. ❝ ⸺ Posso te ajudar com apoio moral, vale? ❞
ଳ starter aberto para todos no chalé de poseidon
"Eu sei que tudo pode não parecer estar bem agora, mas tenho certeza que vai melhorar." Os olhos de Delilah permaneciam gentis, assim como o tom de voz utilizado. Sabia que o campista era próximo de várias pessoas, então podia ver o luto estampado. Havia uma tristeza e incerteza que pairava no Acampamento Meio-Sangue. "Que tal isso: por que você não me fala o que quer comer e podemos cozinhar juntos." A benção de Hera tinha seus benefícios, então esperava que aquilo fosse o suficiente para MUSE se sentir melhor.
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❛ ⊹。 Notar como seu comentário fez o clima mudar arrancou um riso, quase involuntário de Vee. Havia perdido todo seu tato social? Tivera um dia algum tato social? Levou a mão até os cabelos escuros de Katrina, um toque curioso pelos fios escuros. ❝ ⸺ Eu descobri que quando não tô muito feliz, meu corpo demora bem mais a se recuperar… E eu não achei justo ficar insistindo em ficar me tratando na enfermaria, tem gente que se fodeu muito mais. ❞ Deu de ombros, talvez conformada agora, de que muito mais interferia em suas reações, do que apenas a quantidade de néctar ou ambrosia que consumia. Descobrira um monte de coisas sobre si, desde que retornara da missão. Veronica abaixou o olhar para as tatuagens sobre a pele alheia, traçando os dedos pelos desenhos, parte de si encantada, pela arte que tomava o corpo dela, parte apenas aproveitando o contato. Acenou positivamente, um sorriso compreensivo tomando os lábios dela. ❝ ⸺ Tudo bem, sabe? Acho que infelizmente, o tanto de coisas que tem acontecido tem deixado a gente… ❞ Tentou buscar a palavra que melhor encaixava em seu pensamento. Menos sensíveis? Menos empáticos? Mais anestesiados com tudo em volta? ❝ ⸺ Mais resistentes a tragédias, por pior que isso pareça. ❞ Fechou os olhos e tombou o rosto em direção da palma dela, derretendo-se com o carinho. ❝ ⸺ Sobre isso, sim… Quer dizer, eu sinto muito, mas acho que não temos direito de nos abater pelo luto mais. Na real, arriscando ser egoísta aqui, me preocupa mais como nos tornamos o bode expiatório da vez. Parece que todo passo que dou pelo acampamento vem acompanhado de um olhar do inquisidor, só esperando um deslize para culpar os filhos da magia por tudo que acontece. ❞ Confessou, um suspirar desanimado. O olhar desviando para além da mulher em seus braços, se permitindo apenas aproveitar os afagos e cuidado. Carente dessa atenção. ❝ ⸺ Em parte penso que estão perdidos, desesperados por um culpado pra se vingar. E outras, que pensam que estão sendo discretos, que eu não iria notar. Mas minha função é notar, né? ❞
quase sentiu-se uma tola por não perceber que veronica falava sobre suas próprias questões. ، ah, sua cabeça. corrigiu-se, sentindo-se um pouco tímida até. ، não tem tido melhora? a preocupava saber que outrem ainda seguia envolta daquela questão. pouco sabia como funcionava por completo a mente humana, em como poderia partir-se em mil pedaços e se recompor faltando quinhentos. imaginava a loira dentro daquela situação, perdendo parte de quem era e não conseguia pensar em como seria se o mesmo acontecesse consigo. recebeu de bom grado os braços em torno da sua cintura, seguindo com os carinhos que fazia na pele macia, os dedos percorrendo uma linha imaginária, que muito estendia-se até onde não poderia tocar. katrina não era sempre aquela persona que a mckinney tinha acesso, mas longe de outros olhos, permitia-se um pouco mais de vulnerabilidade e certa carência. ، não tive muitos danos. é horrível dizer isso, mas você me conhece muito para que eu minta. estou bem, muito bem. não queria ser julgada ali, mas precisava admitir que pouco havia sido abalada. ، e você? está bem? questionou em preocupação, uma das mãos passeando pela bochecha dela, acariciando-a.
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❛ ⊹。 O cuidado de Pietra com os irmãos, talvez lhe lembrasse que no fim não tinha certeza se se encaixava completamente ali, naquele mundo, naquela vida de semideusa. Talvez fosse um dos motivos que as duas tivessem tantos atritos, a diferença em aceitar as coisas. Pietra aceitava muito, e Veronica questionava demais. Era a receita dos embates, ao menos, o amor que sentia pela irmã, e que recebia de volta, sempre garantia que as reclamações, brigas, gritos e caras feias, ocasionalmente acabasse. Como naquele momento, Pietra tentando cuidar de si, de novo. Dobrou as pernas, as recolhendo em cima da cama para dar espaço que a irmã colocasse a bandeja, um sorriso melancólico tomando o rosto da loira. ❝ ⸺ Era disso mesmo que eu precisava, maninha. ❞ Mentiu, mas com seu mais suave tom gentil, ela não saberia. O Sorriso tão bem atuado conseguia se espalhar até os olhos azuis cansados. ❝ ⸺ Acho que já deu de leitura pra mim por hoje. ❞ Decretou, fechando o grimório e o caderno de anotações, escondendo o feitiço que tentava criar. Moveu os ombros, como ela estava? Difícil dizer, e egoísta pensar tanto sobre ela naquele momento. ❝ ⸺ Frustrada, e acho que o que mais está ferido, é meu ego. ❞ Tentou insistir na abordagem brincalhona, e provou do chá quente, observando-a fazer o mesmo. ❝ ⸺ E você, Pie? Como tem lidado com ser uma das filhas da puta mais odiadas do acampamento? ❞ Apesar do conteúdo quase maldoso da mensagem, tinha empatia, eram as duas as filhas da puta odiadas.
STARTER TO @mcronnie LOCAL: Chalé de Hécate
Apesar de tudo o que estava acontecendo Pietra tentava manter-se ativa e cuidando dos seus irmãos da melhor maneira possível. Desde colocando os mais novos para dormir ou só oferecendo a companhia para quem queria desabafar... "Ronnie?" chamou empurrando a a porta com cuidado para não derramar o chá na bandeja. Depois do desmaio tinha preferido ficar na cadeira para poupar energia "Eu sei que não é o seu favorito, mas acho que usaram toda rosa silvestre depois do caos." ela tentou fazer graça mas dava para ver a tristeza em seus olhos, ainda que ela não quisesse deixar transparecer. Tinha tentado fazer uma mistura de frutas vermelhas, mas nem estava com cabeça de sair procurando o ingrediente que faltava com os irmãos... "Como que você tá Lilo?" perguntou botando a bandeja sobre a cama a servindo cuidadosamente antes de entregar-lhe a xicara
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❛ ⊹。 Veronica não conseguia aceitar a quantidade de terror que se abatia sobre os semideuses nos últimos tempos. — desde que podia se lembrar de vivenciar, ao menos, a linha do tempo parecia ainda mais desesperançosa se voltassem mais. — Primeiro, as missões; difícil era acha um campista que havia voltado completamente saudável delas, física ou mentalmente. Quando a enfermaria começou a esvaziar, um ataque dentro do acampamento. Nada podia ter previsto, e o pior, nada havia sido um acaso ou natural. Não tinha como ser! Não quando a barreira havia sido erguida com tanto esforço, e com tanto cuidado, pelo que os filhos da magia podiam fazer. Mas da forma como eles ergueram, alguém, de dentro, conseguiu ruir. Não fazia sentido ser ninguém fora aquele grupo; e Veronica tinha tanta certeza disso, quanto a maioria apenas podia conspirar e teorizar. Estava, quando ocorreu, treinando com o grimório e a varinha de sua mãe. A situação por si só lhe despertava um humor ácido, um sentimento de estar presa em alguma série meia boca da netflix, e que se encaminhavam para o fim da temporada, porém, não se sentia nem um pouco protegida pelo dom do protagonismo. Pelo contrário, agora que retornara, em partes, do mundo inferior, tinha pensamentos cada vez mais melancólicos e trágicos. Não sentia como se tivesse vivido em nenhum dos problemas do acampamento nos últimos cinco meses, apenas recebido os acontecimentos como uma tempestade que vem do nada. Como a tempestade na noite que retornara.
❛ ⊹。 E agora, o que era ainda mais grave: a tragédia do baile de Afrodite e Eros. Abaixaram a guarda, confiaram na deusa, e alguém conseguiu se aproveitar disso. Esse havia ido mais longe que todos os outros, enfrentaram agora uma perda entre os próprios. Precisava descobrir de onde vinha tudo isso, seu chalé, seus amigos da equipe dependiam de reconquistarem a confiança que tinham antes. Andava ao redor da fenda, o olhar avaliando se alguma coisa podia ser retirada do pandemônio com o Drakon. Tinha que ter algo que não notaram em ambas as situações, o pavilhão havia sido consumido pelas chamas, mas ainda assim, agora que estava sentindo sua magia se recuperar, poderia tentar achar algum rastro de magia... O chamado de Yasemin a tirou de seus devaneios e constatações, obrigando-a a se virar, suspirando. Não se davam bem, mas podia ver refletido na expressão da outra sua própria revolta com o que estava acontecendo. Revirou os olhos com a acusação de ter algo dela. Tinha? Talvez, mas agora não se lembrava do motivo de estar com ela, então não iria apenas devolver sem saber de tudo. ❝ ⸺ Parabéns, Sherlock. ❞ Não conseguiu refrear o comentário ácido a tempo, Vee cruzou os braços e tentou conter a atitude ácida. Ser tratada como suspeita o tempo todo não fazia bem. ❝ ⸺ Foi mal. ❞ o pedido de desculpas saiu em um sussurro, sem garantia se ela ouviria, e não se esforçaria por tanto.
❛ ⊹。 ❝ ⸺ E eu não teria motivos, de todo jeito, pra arriscar a vida dos meus amigos. Eu tô mais propensa a pular nessa fenda que ajudar de bom grado Hécate, e acho que depois dessa merda de baile, não consigo esperar que não tenha o dedo daquela groupie nisso. ❞ Levou os dedos até a têmpora, subitamente consciente das feridas cicatrizadas. Podia estar sendo parcial graças à suas mágoas com a mãe? Talvez, era melhor se certificar. ❝ ⸺ Mas o que você acha? Realmente veio de alguém de dentro? Porque assim, se Afrodite e Eros conseguiram mexer tanto aqui dentro, ter tanto contato com a gente, o que impede de outras coisas terem? ❞ Explanou seu pensamento, sua maior esperança, na verdade. Não queria acreditar que alguém teria coragem de se virar contra o acampamento em um momento tão vulnerável? Não seria a primeira vez, claro, mas seria a primeira que está adulta o bastante para entender.
❪ ⠀ ⠀ closed starter !!! ⠀ ⠀ ❫ this is for → @mcronnie.
Quando a adrenalina baixou, quando os feridos foram para a enfermaria, foi também quando Yasemin fugiu de lá e preferiu se curar na água, mesmo que alguns dos ferimentos fossem necessário uma atenção maior. Por isso sempre tinha ambrosia no bolso e comeu alguns pedaços para tentar ficar melhor. Ela estava sentada num tronco de uma árvore no alto, encarando a barreira mágica erguida novamente. Depois de toda a euforia, ela conseguiu pensar melhor em como tudo aconteceu. Não era a primeira vez que via a barreira se desfazer. Seu incidente com Joseph provava isso porque assistiu muito vem ela dando uma abertura para o semideus entrar e então ela mesma quando ficou de cara a cara com a fenda, quase caindo no breu daquele buraco que aparentava ser sem fundo. A suspeita da barreira ser fraca foi algo que Yas bateu de frente o tempo todo, mas o acampamento confiava na mágica dos filhos da magia. Não que ela duvidasse, mas depois do que aconteceu, era duvidoso. Não funcionava. Drakon era a prova de que ela vinha falado antes. A barreira não era uma aliada. Se fosse assim, os filhos da magia não eram confiáveis. Só alguns... Talvez.
A ruiva avistou Veronica caminhando ao longe. Não tinha falado com ela depois que voltou com a missão, não era como se fosse falar mesmo, mas soube da perda de memória. Também era desconhecido quanto tempo havia perdido e retrocedido, mas os olhos nunca mentiam e Yasemin farejou o medo de longe. Ou ao menos, algo relacionado ao pânico enquanto a loira passava abaixo de si. Se viu ou não sua presença naquele tronco de árvore, ela não demonstrou nada. Estava prestes a ignorar a presença dela porque não se davam bem e porque, com ou sem memória, ela ainda tinha algo que lhe pertencia. Quem sabe faltando algumas lacunas, conseguia reaver o colar de sua mãe. Então se lembrou do almoço e dela jogando a mãe na fogueira sem hesitação. Desmemoriada ou não, ela certamente não poderia ser a traidora. ❝ ― Ei, você! ❞ — Chamou a devota de Hera, descendo com cuidado da árvore até caminhar para perto da garota.
❝ ― Não sei se lembra de mim, ou quanto tempo perdeu de memoria... Mas a gente geralmente está se estapeando porque você tem algo meu, porém... Não é sobre isso que quero falar. Não agora. ❞ — Deixou de alerta porque imaginava que alguém já poderia ter contado que as duas andavam brigando até mesmo fisicamente e não queria fazer uma abordagem completamente mentirosa. ❝ ― A barreira! ❞ — Ela apontou para o local onde a fenda estava, engolindo a seco. ❝ ― Só pode ter sido aberta por um filho da magia, ou até a própria Hécate. Você disse no almoço... Que ela estava junto com Hades em algo! Mas você perdeu a memoria, não teria como ser a traidora. ❞ — Era estranho falar aquilo porque talvez Veronica nem se lembrava de nada. ❝ ― Toda vez que Hades agiu aqui nos últimos tempos, algo enorme aconteceu. Primeiro a reclamação de Petrus, agora isso... Acha que sua mãe está envolvida? ❞
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❛ ⊹。 ❝ ⸺ Hm... na verdade, eu estava falando da minha cabeça. ❞ Talvez não fosse o momento de brincar sobre isso, mas, ao mesmo tempo, sentia que se bancasse a viúva e forçasse um luto que não vivia, estaria sendo muito mais desrespeitosa. Gostava de Flynn e sua mania de falar muito, o ajudou com magia enquanto ele estava adormecido, porém, não eram mais que isso. Ele havia flertado consigo algumas vezes, mas Veronica tinha certeza que não vinha de um interesse genuíno, apenas de um traço de personalidade ou brincadeira que fazia mais sentido para ele, do que pra ela. Apoiou a cabeça nos ombros de Katrina, e envolveu os braços ao redor da cintura dela. A proximidade era, quase sempre, seu conforto. Adorava contato físico e adorava invadir o espaço alheio, quase como uma satisfação em arrancar reações genuínas. Katrina e ela tinham uma relação que a instigava, sabia que a mulher não era uma das mais fáceis de se agradar ou conquistar, e, enquanto gracinhas e insinuações dançavam entre elas em momentos bons, era feliz por estar desse lado da equação. No fundo, talvez Veronica só adorasse ter sua presença querida por pessoas difíceis de se agradar, seja Hera, ou Kat. ❝ ⸺ E quanto a você, se recuperou completamente da nossa noite dos horrores? Está tudo bem?... ❞ Liberou a mulher de seus braços, se afastando para a olhar, percorrer os detalhes que talvez lhe revelassem mais do que a própria. Seu questionamento era real, queria saber se Katrina se cuidava, e, ao mesmo tempo, queria saber se estava tudo bem entre elas... sentimento de luto permeava o acampamento, só não era mais forte que a desconfiança sobre os semideuses da magia. Amigos já haviam a virado a cara, agora era o momento que mais queria saber com quem ainda podia contar.
@mcronnie digitou : ❛ will it ever stop hurting so much? ❜ + próximo aos campos de morango.
o ódio quando bem manipulado, conseguia mostrar-se silencioso, ameno e quase afetuoso; ao menos, aquela era a sua versão para verônica. em outro dia, um pouco mais ensolarado, se permitiria a encher de gracejos, de comentários repletos de duplo sentido, o máximo que conseguia dentro da realidade de outrem com suas questões a respeito da própria memória. no entanto, no que parecia ser um dia carregado de nuvens escuras, katrina apenas oferecia a ela um alguém a quem poderia se recostar, aproveitando do silêncio, brincando com a ponta dos dedos da loira. a mente estava mais apegada as suas próprias questões não resolvidas, quando a voz da outra soou, a fazendo refletir. aquela era uma pergunta difícil. ، creio que sim. poderia dizer que tinha fé, mas em quem? ، pode parecer difícil agora, mas esse sentimento de dor, irá se amenizar. afinal, o quanto já sofremos para chegarmos até aqui... deixou a questão no ar, por saber que aquelas dores embora ainda as percorressem, eram amenas. ou tinham virado ódio.
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@santoroleo um dia na vida dos mais boiolas
"At one point we just looked at each other and said 'should we go home?' and thats exactly what we did"
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❛ ⊹。 Laser tag? Nem mesmo era temático! Além dos macacões cor de rosa, nada se encaixaria no date dos sonhos de Veronica, e talvez por isso ela tivesse se animado tanto em participar. Se sentia, inclusive, confiante. A aproximação de Stevie desviou-a completamente de seus pensamentos sobre a partida que começaria em breve, um sorriso se espalhando pelo rosto de Ronnie com a fala dela. Era engraçado a forma como Stevie sempre parecia deixar as coisas ao redor dela mais interessante e divertidas, até mesmo mais leves. Talvez fosse culpa daquela energia boa ter se atraído, obviamente além da aparência. Juntas daquela forma, sob as luzes de neon, não evitou analisar novamente o rosto alheio. É, conseguia ver bem os seus motivos para ter caído na dela. Conhecia os detalhes? Não… mas tinha como melhor amigo um dos irmãos de Stevie, Leo não perderia a chance de lembrá-la disso, com uma dose extra de constrangimento, no entanto. ❝ ⸺ Eu te conheço há mais do que dois anos, Stevie, é claro que eu me lembro de você. ❞ Não sabia se era uma forma de tranquilizar a semideusa, ou apenas de evitar um distanciamento muito grande. ❝ ⸺ nos dávamos bem? ❞ O olhar mudando rapidamente de divertimento com ela, para um olhar ferino enquanto sua mente trabalhava ideias. Aproximou-se mais, levando o rosto até próximo do ouvido alheio, — como quem sussurra um segredo, — e precisou conter um sorriso ao que falava. ❝ ⸺ Pensei que a gente tinha superado a fase de “nos dar bem”… Usado isso pra alguma coisa… me iludi à toa então? Droga… ❞ Se afastou para novamente poder olhar para ela, uma falsa expressão decepcionada que não passava nem perto dos olhos azuis da filha de Hécate. Nesses, praticamente reluzia uma emoção de desafio. Uniu os lábios em um biquinho, ignorando até mesmo o jogo que estariam começando em alguns instantes, achara um estímulo bem mais interessante ali do seu lado.
@mcronnie ordered a starter! ♡ em waterland.
Talvez Stevie não devesse estar tão feliz por ter caído na mesma equipe que Veronica — iam jogar laser tag, pelo amor dos deuses! Talvez a única atração naquele parque inteiro que não era romântica —, mas, depois de vestir o macacão rosa por cima de sua roupa e pegar sua arma, ela se encostou na mesma parede que a garota para se esconder da equipe rival e, com um sorriso amarelo, falou baixinho: “Oi, Ronnie. Eu não sei se você lembra de mim…” Ela tinha conhecimento de que Veronica havia retornado de uma missão sem algumas memórias, informação que Sr. D fizera questão de anunciar para todo o Acampamento na última reunião no anfiteatro. “Mas eu sou a Stevie. Nós, uh… nos dávamos bem.” Eufemismo do ano. A história completa era um pouco complicada demais para explicar durante uma partida de laser tag. “Quer montar uma estratégia pra pegar esses caras?”
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❛ ⊹。 O gorro roxo incomodava os curativos em sua cabeça, a dor latejante que sentia, no entanto, não podia culpar apenas as feridas causadas pela coroa maldita de Afrodite. A cabeça estava a mil, os pensamentos não lhe deram nenhuma paz desde que retomara a consciência, já fora do pavilhão que se desfizera em chamas. Podia assumir que dormira? Era difícil dizer, foi e voltou da inconsciência mais do que descansou naquela noite, e nos poucos minutos que podia dizer que adormecia, tinha sonhos nítidos de olhos azuis, e chamas. Chamas por todos os lados, um pesadelo tão realista que quase podia se recordar do calor que via quando fechava os olhos, e em resposta automática, despertava trêmula e assustada. A noite seguinte, já fora da enfermaria, havia sido exatamente igual. Com a diferença que não contava com nenhum remédio para a dor, e por isso podia crer que causava os sonhos que tanto lhe importunavam. Pesadelos, se fosse analisar o conteúdo das ilusões.
❛ ⊹。 Pessoalmente se sentia mais frágil do que nunca, as sequelas do baile sendo muito além dos cortes entre os fios loiros e próximos à raiz dos cabelos. A ferida psicológica da dúvida sendo muito pior. "O que aconteceu?" Não, tinha uma pergunta melhor: "Como aquilo foi acontecer?". Sabia que suas dúvidas não tinham espaço para discussão, sendo ela, quem era. Estava, agora, na posição de bode expiatório. Ninguém sabia quem estava atacando o acampamento, e precisavam de um inimigo. Suas habilidades faziam da McKinney uma das possíveis traidoras, ainda que ninguém pudesse lhe imputar um motivo ou encarar-lhe com isso. Podia ler os olhares que recebia. Veronica puxou o único cigarro que tinha do bolso da jaqueta; — não fumava, nem mesmo tinha esse hábito, — mas não resistiu a afanar um só dos bolsos de um dos filhos de Apolo na enfermaria, enquanto saía já com o curativo trocado. Um só, ele nem sentiria falta. A voz cantarolou o encantamento por um foco de fogo acima dos dedos finos, e se frustrou com o nada que se seguiu. A dor em sua cabeça parecendo piorar a medida que a frustração a encontrava. Consternada, um xingamento escapou pelos lábios da filha de Hécate, se era uma piada sua má sorte, os deuses deveriam estar se divertindo. Ergueu o olhar para a figura de muse, decidida a interromper o seu caminho, um sorriso atrevido e falso sendo estendido dos lábios cheios de Ronnie. ❝ ⸺ Olha, eu já ouvi a piada sobre Jesus e a da bela adormecida também, mas nenhum desses dois conseguem fazer fogo. ❞ Girou o cigarro entre os dedos, demonstrando onde queria chegar. ❝ ⸺ Então você, tem fogo? ❞ Pediu, e só então tomada com o receio de receber em troca, uma ofensiva. naquele ponto, estava cansada o bastante para deixar a barreira de indiferença cair entre ela, e muse, sem controle.
#𖥸 ── open starter.#sei q muitos não gostam de abertos mas queria diversificar minhas interações#e tambem trabalhar um pouco mais da veronica menos sob controle pra veronica fragil ainda
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❛ ⊹。 Ser um semideus, parecia agora, mais do que nunca, um problema que seus genitores os colocaram no mundo para encarar. Mais do que aceitar, todo o circo divino daqueles que tinham poderes além da compreensão, e pecados ainda maiores, era para que amassem essa obrigação imposta ao nascimento. ‘busquem glória, honrem meu nome’ , mas e depois? Quando os deuses iriam se responsabilizar pelas perdas? Pelas dores e temores que jogavam em cima dos ombros de suas proles, em busca de uma satisfação banhada em orgulho, e vazia de sentido. Para existências que já duravam eternidades, o sopro que era a vida de um semideus, não fazia nem cócegas.
O peso era diferente do lado de cá da balança; a compreensão de que seu nascimento já vinha acompanhado de perigos e mazelas infinitas, apressados por uma existência avisadamente breve… Eram, peões para os deuses, sobreviventes enquanto conseguissem.
❛ ⊹。 Não tinha para onde voltar, agora que despertara de seu desmaio, seu chalé parecia tão fúnebre quanto uma cripta, as vozes sussurrando temerosas a fizera dar meia volta antes mesmo de tentar chegar ao seu quarto. Até mesmo entre os seus, os olhares eram intimidadores. Buscavam uma resposta, que Veronica não estava nem próxima de ter. Tinha ataduras grosseiras cobrindo onde a coroa lacerou-lhe a carne, o vestido branco coberto de fuligem e respingado de sangue havia conseguido sobreviver bem demais, muito melhor do que deveria, já que agora, era apenas um lembrete agourento da noite vivida. Ainda que Veronica sequer pôde se defender.
❛ ⊹。 Seus pés andaram até o anfiteatro, ansiosa por um espaço para fugir dos gemidos de dor ou dos soluços de choro. O mesmo lugar que lhe deu auxilio em noites anteriores, mas que nem seu corpo, nem seu espírito conseguiria cumprir com o que lhe aliviada a alma. Quase deu meia volta ao notar não ser a única a ter tal ideia, mas na luz fraca de um esqueiro, reconheceu a figura de Maeve. Queria acreditar que era inofensiva o bastante para permitir compartilhar de sua fuga. ❝ ⸺ Acredito que apenas os mais heroicos de nós. ❞ Não era de forma alguma um conforto. Veronica, em si, não fazia parte desse grupo seleto de semideuses que agradavam por sua bravura e poder. ❝ ⸺ Para o resto de nós, apenas um fim desagradável e breve. ❞ Sentou-se na cadeira ao lado da filha de Hipnos, fechando os olhos e pendendo a cabeça para trás. ❝ ⸺ Para inevitavelmente reencarnarmos e tentar um destino diferente. ❞
― ❛ OPEN STARTER,
FINAIS - COISAS INCÔMODAS QUE SÃO. ❜
onde : anfiteatro.
quando : na madrugada do ataque.
NASCER COM O SANGUE MALDITO DO DIVINO - era ser amaldiçoado com um final sem sentido. morte como execração poética ? que grande piada. ' eu estive aqui, eu fui feliz, eu vi tudo na escuridão ' , quantos podiam dizer isto ? na total e cegante ausência da luz, existia apenas a verdade. e qual era ? morremos, vamos morrer - em busca de glória. glória qual jamais irá nos salvar , glória que jamais irá nos pertencer.
embora tenha sido salva das garras da mãe pelo pai, e por mais que ele aparecesse em seus sonhos dizendo : ' todas as peças cairão onde devem ' , ainda tinha de condenar esse completo desamor , esse descuidado com a vida frágil daqueles que viviam para servi-los . queria perguntar : ' papai, vai vir me buscar quando for minha vez? ' , mas tinha medo - de sua súplica ser encontrada com silêncio.
agora, na madrugada da tragédia ainda não tinha voltado ao seu chalé, e permanecia imóvel enquanto se sentava no anfiteatro , as mãos trêmulas acendendo e apagando cigarros no local fechado, deixando a fumaça queimar seus pulmões - estava viva , queria sentir ; por mais que o vestido estivesse rasgado, o rosto respingado com sangue que não lhe pertencia , e na perna uma queimadura começasse a querer fazer bolhas. tinha um dos pés no assento a sua frente, e não registrou ao que acendia mais um cigarro - quem entrou no local , com olhos vidrados no nada , ao que a luz lá fora fazia aparência no horizonte - a verdade se apagava do céu . contudo, ela disse alta , voz reverberando no espaço :
❛ será que quando morremos, nos tornamos estrelas ? ❜ riu descontrolada, assustada com a própria mortalidade - medo, de sua maldição.
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❛ ⊹。 Já faziam alguns bons anos que não alimentava a melhor das relações com Josh, não confiava muito nele e, apesar de ter noção da reciprocidade, no fundo, sabia que parte de sua antipatia por ele, vinha de fatos que não lhe diziam respeito. Mas não lhe dizer respeito nunca foi suficiente para que Veronica repensasse algo. A aproximação dele e de Love não era tão discreta quanto ambos pareciam querer acreditar, então, quando surgiu a oportunidade de Love ter um momento romântico; ela que não seria o empecilho. Nunca poderia ser alguém entre Kinn e o que quer que a deixasse feliz, sua mesquinharia não conseguia ir tão longe. Vee conseguira dar um passo atrás com sua arrogância, e naquele momento, talvez devesse fazer novamente, porque ainda que a gentileza de Josh lhe soasse novidade, poderia assumir que estava recebendo mais disso desde que voltara de missão, do que esperava. ❝ ⸺ Pior que deve mesmo. ❞ O sorriso presunçoso tomou os lábios rosados da filha de Hécate, e em um cruzar de braços, convencido, deixou claro que não estaria o poupando de sua habitual implicância. ❝ ⸺ Eu não vou dizer que foi por nada. ❞ Avisou, contradizendo o mínimo de bom senso esperado para responder um "obrigado". ❝ ⸺ Você quis sair com a minha pessoa, então agora eu devo te avisar; Você não tem espaço para vacilar com ela. ❞ Veronica deu de ombros, ainda que pudesse encher o ar entre eles com uma certa comicidade por querer, logo ela, ameaçar alguém de forma subjetiva, Veronica tinha consciência disso, e, portanto, precisava ser atento para notar a firmeza contida nos olhos azuis brilhantes.
Closed starter with @mcronnie
Já fazia um tempo que havia deixado a pista de dança e, sinceramente, estava passando longe daquele lugar. Para alguém que se recusava a socializar e ainda conviver em paz com outros semideuses, o filho de Thanatos havia extrapolado até demais. A bateria social estava fraca, beirando ao limite, quando optou por procurar um canto mais tranquilo após pegar uma bebida no bar com Dionísio. Não queria ser o estraga prazeres do baile, por tanto, apenas observava seu par se divertindo com amigos. E por falar em amigos, notou a presença de Verônica logo a sua frente. Em dias normais provavelmente implicaria com a mulher, mas levando em conta que a mesma havia perdido suas memórias, o loiro buscou ser gentil ao dirigir a palavra. – Acho que te devo uma. – Disse conforme se aproximava um pouco mais da outra. – Inclusive, obrigado.
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› 𝒕𝒉𝒊𝒔 𝒊𝒔 𝒂 𝑪𝑳𝑶𝑺𝑬𝑫 𝑺𝑻𝑨𝑹𝑻𝑬𝑹. ‹
❛ ⊹。 Não sabia ao certo qual pensamento foi responsável por fazê-la aceitar que precisava fazer isso, seus pés a levaram tão automaticamente para o chalé de Thanatos, quase como se soubesse demais o caminho. Talvez aquele fosse o último lugar em que a maioria quisesse estar, provavelmente até mesmo os próprios filhos de Thanatos. Por respeito e dúvida sobre se tinha direito de estar ali, entrou discretamente, apenas um acenar e um breve “eu sinto muito” sincero sendo proferido para o jovem com olhos fundos e vermelhos que abrira a porta para si. Ronnie sequer sabia seu nome, mas se colocar no lugar dele não era difícil, difícil era saber como agir numa situação de luto. Até ali havia fugido de toda vez que precisasse se encontrar com o luto, nem mesmo sabia se despedir... Como poderia ajudar agora? Apenas abaixou o olhar e seguiu até o quarto que lhe avisaram ser de Achlys. Ergueu o punho e tocou na porta duas vezes, vacilante, consumida pela sensação de não pertencimento.
❛ ⊹。 No baile, havia discutido com Achlys, expulsando as palavras presas em sua garganta pelas omissões da parte dele, não se preocupando em machucar; buscando isso. Refletir no outro, como ela estava. Ainda que, não fosse culpa dele. Apenas a ebulição de tanta mágoa e raiva que sentia desde que voltou do mundo inferior. Porém, quando a coroa começou a apertar e lacerar sua carne com espinhos, foram os olhos castanhos dele quem vira correndo primeiro em sua direção para ajudar. Kaito conseguira entender como a coroa sairia, o sangue-frio do amigo sempre a tirando de enrascadas... Mas foi Achlys que a acolheu em meio as lágrimas desesperadas, nos braços dele que foi segurada enquanto a dor se amenizava e tentava parar de soluçar em meio ao choro. Ela sempre fora dramática demais, talvez. Se separaram quando as chamas começaram, mas, talvez as palavras dele não fossem apenas um blefe e de fato, ele se importava. Podia se iludir que apenas estava ali por gratidão, que queria o apoiar por isso, mas a verdade ainda seria que se importou com a sombra de um homem quebrado que encarou em seu último embate, antes de todo o caos e ela ser a pessoa quebrada, mas que diferente dela, o fogo da briga não o afastou ou impediu de tentar ajudá-la. Arquejou, puxando o ar para os pulmões e vendo a coragem se esvair em partes, deu um passo para trás, pronta para fugir dali, se virava quando ouviu a porta abrir e seu nome ser chamado. Virou-se novamente para a porta, os lábios até tentaram se curvar, mas não havia felicidade naquele encontro. um "oi" tímido e sussurrado foi proferido até que ela respirasse fundo e tentasse organizar os pensamentos. ❝ ⸺ Eu só queria ver como você estava... E te agradecer também. ❞ Pela primeira vez em algum tempo, não sabia como agir, e seu jeito abusado e expansivo não pareciam ter espaço ali.
@tachlys
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