#el trauma está latente :(
Explore tagged Tumblr posts
mikrokosmcs · 2 months ago
Text
Tumblr media
Suyeong  era  el  alfa  de  la  manada,  la  cabeza  del  lugar  y  quien  siempre  debería  estar  alerta  y  atento  con  las  necesidades  de  su  gente.  Yohan  solía  decirle  que  su  personalidad  concordaba  mucho  más  con  “el  corazón”  de  la  manada,  puesto  que  cuando  encontró  a  aquel  lobo  moribundo  y  herido,  no  dudó  en  acogerlo  bajo  su  ala  y  abandonar  la  manada  de  Doyun,  quien  los  protegió  y  cuidó  cuando  Suyeong  recomponía  los  fragmentados  pedazos  de  su  corazón.  Que  esté  vivo,  sano  y  funcional,  es  un  milagro  divino,  tanto  que  seguramente  el  theta  de  la  manada  lo  querría  colgar  apenas  vea  que  está  ayudando  con  la  construcción  de  las  tiendas  donde  descansaba  su  gente  durante  las  noches,  esforzándose  demasiado.  -  —¡Oh  Dohyeon-ssi!  Me  has  espantado,  pensé  que  eras  Yohan  —  -comenta,  riéndose  suavemente  mientras  limpiaba  el  sudor  de  su  frente  con  el  dorso  de  la  mano,  el  chaleco  que  portaba  cubría  lo  mínimo,  cada  cicatriz  de  guerra  y  retazos  de  las  cirugías  a  las  que  fue  sometido,  se  notaban  en  toda  la  expansión  de  su  pecho  y  abdomen  tonificado.  -  —Hmm,  no  lo  sé.  ¿Te  han  dado  el  alta?  No  quiero  tener  a  Yohan  y  Seungwon  mordiéndome  la  cola  diciéndome  que  estas  lastimado  aun  y  no  deberías  hacer  ejercicio. 
Tumblr media
Dohyeon recibió no una ni dos, sino que varias veces el mensaje de acercarse con cuidado al alfa, sobretodo por parte de Yohan quien parecía no confiar en él. Puede entenderlo, huyó de un matrimonio arreglado y que en cualquier momento podían atacar la manada por su culpa, por su prometido estaba obsesionado con el joven lobo de cabello negro al punto de querer marcarlo a la fuerza. Está agradecido con ser acogido por todos, los cachorros siendo los más curiosos por alguien nuevo y que no dudan en invitarle a jugar a las escondidas. Sin embargo era imposible quitar la mirada de Suyeong cuando este se encuentra cerca como ahora, sus pies moviéndose inconscientemente hasta estar a una distancia prudente de este, respetando el espacio personal. "Yo... ¿Puedo ayudar en algo?" hay personas encargadas de cazar por lo que no lo es requerido en el equipo y hasta ahora, el único trabajo que ha hecho es enseñarles melodías nuevas a los pequeños.
7 notes · View notes
c-korak · 1 year ago
Text
@sevbitch ζ As últimas palavras trocadas entre eles, o encontro carregado de tensão no pavilhão central e toda a mágoa que transbordou naquele momento, tudo isso trouxe uma profunda reflexão a Korak sobre como deveria agir com Mortimer. O trauma que ela havia vivenciado com a própria mãe era inegável, e como as coisas haviam se desenrolado não lhe dera espaço para oferecer conforto ou consolo. Se ao menos ela tivesse permitido que ele respondesse, talvez ele tivesse encontrado palavras para acalmá-la. Mas a forma como Lizbeth o deixara, com aquele olhar repleto de desdém e a decisão de afastá-lo, deixava claro que ela não desejava sua presença ou seu apoio naquele momento. Culpa e tristeza pairavam sobre Korak, uma sensação de arrependimento por pressionar tanto alguém que já estava sofrendo. Essa não era sua natureza usual, mas a frustração o fizera agir de forma impulsiva e insensível. Assim, ele ponderou muito sobre se deveria procurá-la imediatamente ou se o tempo era a melhor cura para as feridas de ambos. No entanto, após uma série de reflexões, ele tomou uma decisão: iria procurá-la ainda naquele dia. A parte mais desafiadora desse plano era atravessar os corredores da Torre dos Pesadelos. Os olhares reprovadores que lançavam em sua direção deixavam claro que ele estava em um lugar onde não era bem-vindo. Sentia o peso do julgamento dos outros filhos dos vilões, carregando na expressão deles a suspeita e o desprezo. Seus passos eram rápidos, guiados pela determinação de consertar as coisas. No entanto, por trás dessa determinação, havia uma ansiedade latente. Ele temia que Lizbeth não quisesse mais falar com ele, que o afastamento definitivo fosse a consequência de suas ações impulsivas. Ao chegar à porta do dormitório de Lizbeth, sua mão hesitou no ar antes de finalmente bater na madeira. Uma contagem regressiva mental, começando de três, ajudou a reunir a coragem necessária. "Lizbeth?" Ele chamou do outro lado da porta, um frio na barriga o atingiu enquanto esperava, incerto de como seria recebido. "Sou eu, Korak. Você está aí?"
Tumblr media
14 notes · View notes
animaletras · 2 years ago
Text
Tumblr media
Asérie de aventura e fantasia Dragon Age: Absolution, disponível na Netflix, está ganhando muito destaque entre os fãs de animação. O conteúdo dela é denso, palpável, desagradável e muito bem enredado, isso lhe rendeu uma classificação para maiores de dezesseis anos, portanto, já se compreende que não se trata de uma simples animação.
Baseado nos jogos da BioWare de mesmo nome, Dragon Age, a série se passa depois do último jogo, Dragon Age: Inquisition, e agora, sem um vilão que cause terror global, um grupo de heróis rebeldes da inquisição precisam impedir que novos horrores ameacem o mundo, para isso são enviados para resgatar um artefato mágico guardado dentro de um castelo fortemente protegido. (Importante dizer: não se precisa jogar o jogo para assistir a série, ela é autossuficiente para entendermos a história.)
Esse grupo de heróis não poderia ser formado com personagens com sintonizados, não. Eles são formados por um grupo tão diverso entre si que traz uma excelente dinâmica para a série. A personagem principal é Miriam, uma elfa ladina que fugiu da escravização para viver sua vida como caçadora de recompensas, ela esconde um passado de dores, humilhações e muitos traumas que terão de ser revividos; Qwydion é da raça qunari e tem dom para magia, com seus poderes mágicos, serve como o apoio para o grupo na hora da cura, além de ser um alívio cômico para série, pois sua personalidade alegre lhe coloca em situações atrapalhadas; Hira é a outra maga do grupo, uma humana, capaz de desfazer feitiços, ex membro da inquisição e ex namorada de Miriam, durante a série, vemos o relacionamento das duas se desenrolar até um ponto; Roland é um um humano guerreiro, melhor amigo e maior aliado de Miriam, do início ao fim da série ele se mostra leal a ela, e tem uma queda por Lacklon; E por fim, Lacklon, um guerreiro anão que se autodenomina Senhor da Fortuna, sonha em fazer o seu nome conhecido pelo mundo. Eles são acompanhados por Fairbanks, um personagem do jogo, lutador da liberdade. E para fazer oposição ao grupo temos dois vilões: o magistrado Rezaren Ammosine, um jovem, mas poderoso, mago humano que tenta fazer com que o artefato que o grupo procura funcione, para alcançar seu objetivos ele é capaz de tudo, porém, como sua régua moral, se é que funciona, temos a Tassia, humana guerreira e comandante da Ordem dos Templários, ela serve como amiga, conselheira e guardiã de Rezaren, seu amor por ele lhe cega das atitudes erráticas que ele tem.
A série em si, não tem defeitos, porém, nós do Animaletras, precisamos deixar claro e transparente uma questão: somos contra toda e qualquer forma de capacitismo, isso significa que nos incomoda personagens com nanismo serem chamados de anão, esse termo é pejorativo e carrega em si uma carga preconceituosa, não deveria mais ser usado como uma raça em mídias de RPG ou qualquer que seja. O leitor pode acreditar que estamos “lacrando” com certeza não conhece a proposta e as intenções do Animaletras, leiam nossas publicações sobre capacitismo em animações.
Tendo dito isso, esperamos que se tenha continuações e se corrija esse erro, até porque a série tem potencial para mais e o final (assistam!) nos intriga. A série exige mais investimentos e mais divulgação, pois ela tem um valor latente. Além disso, a série tem muita representatividade com personagens LGBTQIA+ e personagens negros, que merecem mais tempo de tela!
Para falar dos criadores, precisamos ir até o jogo de videogame, os criadores do jogo são David Gaider, escritor e designer canadense e a BioWare, empresa desenvolvedora de jogos também do Canadá, e a série foi escrita por Mairghread Scott, escritora que já participou de outras animações como Marvel Rising e Justice League Dark: Apokolips War. Além de ter a direção de Bae Ki-Yong que participou da direção de Steven Universe.
Dragon Age: Absolution é uma série que trata de temas complexos em diversas sociedades, mas o tema principal da série são as relações de poder, a crença de que um ser possa estar acima do outro pelo motivo que for, acredita-se que o fato de Miriam ser uma elfa de pele negra não seja mera coincidência, e que todos os personagens, com exceção dos vilões, Hira e Fairbanks, tenham a pele mais escura também. Deixemos aqui essa questão para vocês pensarem, mas nós indicamos muito a série e pensamos que ela vale 4,5/5 de pipoquinhas.
7 notes · View notes
civilengineer-dr · 9 months ago
Text
“¿Por qué ahora?”
Esa fue la pregunta.
La respuesta es sencilla y ya te la he dado para todo lo demás que no hacía antes: miedo.
Vencí el miedo y puedo hacer todo lo que no podía antes y más.
Empecé a ver Doctor Who por ti, para sorprenderte, porque quería ser parte de ese mundo tuyo.
He continuado viéndolo porque por algo te pareció tan bueno (y a muchos del mundo). Claramente, quiero saber más de TUS cosas.
No sé bien cómo expresar este miedo. Pedía algo a cambio, ver algo o leer algo importante para mí, porque sentía que podíamos intercambiar nuestros intereses de esa manera. Quería que nos acercáramos más. Supongo que tenía miedo de dar y no recibir nada de vuelta, como me ha pasado mucho en mi vida. Era miedo al rechazo, de una forma.
Tú eres muy de hacer cosas tuyas y que te gustan. Siempre lo has sido. Cuando te pedía que hagamos algo que me gustaba, muchas veces decías que no y ya. Eso hizo que ese miedo creciera, aparentemente.
Me hubiera encantado que intercambiáramos cosas así contigo, que demostraras interés en mis cosas, también.
Pero, ese no es el punto del amor. Sobre todo, no del amor que yo sentía por ti. El punto es dar, sin importar si recibes o no a cambio. Lo hice en muchas instancias, porque te amaba. En esa, algo me detenía. Quería hacerlo y el miedo no me dejaba.
Empecé a vencer mis miedos 1 día antes de terminar. Terminamos y continué haciéndolo, priorizando los que me habían privado de ser mi yo completo contigo. Ahí entra este. Así como algo evitaba que tú cedieras en cosas sencillas que yo te pedía, probablemente por algún miedo latente, yo no podía ceder y ya en cosas así. No suena lógico, ¿verdad?
Y, entendí lo que decías con “te lo he dicho 30 veces”. Te frustra ver que lo haga ahora. Lo entiendo. Nuevamente, antes no podía, no tenía manera de hacerlo, aunque me moría de ganas de hacerlo. Me moría de ganas y de miedo. A mí me frustra que no abras tu corazón y veas mi sinceridad y mis acciones. Que no confíes en mí, mientras yo confío en ti a ciegas. Que no estés dispuesta, por algún trauma de tu pasado, a ver cómo el hombre que te ama y que haría lo que fuera por ti está haciendo exactamente eso.
No podía.
No tenía la capacidad en mi interior de hacerlo.
Mi amor, daría todo por ti. Es la realidad. Por verte sonreír, por verte tranquila. Me estoy sacando el aire, recibiendo sol por ser lo que viste en mí.
Ya puedo hacerlo todo.
Al romperse mi corazón, salió todo, lo malo y lo bueno. He estado trabajando en lo malo, para que no me afecte ni me paralice. He estado trabajando en lo bueno para mejorarlo.
Quiero ser el mejor yo que puedo ser.
¿Quieres saber un secreto? Sigue siendo por ti. Desde la idea, hasta el nombre, hasta cada perrito entrenado; todo es por ti.
Me encanta lo que he logrado, estoy orgulloso.
Tú me diste la idea y el impulso para iniciar, al menos, iniciar en mi mente. Es verdad, no me diste la confianza para despegar durante muchos meses; me hiciste dudar de mí mismo, por más que te pedía que me reasegures diciéndome que todo va a salir bien, y si no era así, íbamos a resolverlo juntos. Aún así, esto es por y para ti.
En fin, ahora soy Whovian.
Te amo.
0 notes
ipanemaisnotinlove · 10 months ago
Text
Tsunami
Pienso en las plantas y en los accidentes. Pienso en cómo se adaptan las plantas, en cómo se organiza una casa, en cómo adueñarse de esa casa. La casa no es un lugar, la casa es uno mismo. No es fácil dejar de pensar en la imagen de un hombre arrestado por la policía, yéndose esposado en una ambulancia, esa última imagen. No es fácil entrar al metro 7 mirando con cautela, o tal vez miedo, para ver si hay alguien que más o menos se parezca a este hombre. Quizá tome menos tiempo de lo que creo, quizá, cuando la casa se sienta más casa, las cosas empiecen a sentirse diferente. El trauma, dice Candela, se hace menos trauma cuando se habla de ello, cuando tienes una red vincular que te sostiene y te escucha para seguir procesando lo que sucedió. Esa ola implacable de violencia. El trauma se hace menos trauma cuando me resisto a la insistencia de muchos en pasar la página, en que eso no existió, en que siga con mi vida y en que disfrute de las ventanas. Pienso en la mamá y su amor infinito, que viene y lo entrega todo: su energía, su tiempo. Pienso en las nuevas conversaciones con ella, crecer en ese lugar, avanzar y mejorar un vínculo. Pienso en la amistad con Carolina, su compañía, su abrazo, su refugio. Pienso en Yukiko. Pienso en Myriem que desde la distancia me contuvo en no sé cuántas videollamadas para acompañarme en el terror y la angustia, en su invitación parisina para disfrutar del Jardin des Plantes. Pienso en A que se siente como lugar seguro. Pienso en todo eso que sucede cuando estamos juntos, esa pulsión de vida, esa electricidad, ese amor. Pienso en él como el lugar en el que puedo ser exactamente como soy. Es el lugar de la felicidad y la intensidad, el del deseo y el placer, lo real que hay en todo eso que nos sucede. Intento que también me vea como lugar seguro. Me gustaría tener el poder de hacerle sentir que aquí estoy, que lo entiendo, que lo acompaño y lo apoyo como él necesite. Creo que de eso se trata la ternura, al menos como yo la entiendo. Entender que él está en otro planeta emocional y que tiene tanto sentido que no tenga ni energía ni ganas para que esto sea otra cosa; pero decirle que estoy bien y que estoy ahí para acompañarnos, distraernos, compartir, aconsejarnos y disfrutar juntos este nuevo ciclo de nuestras vidas. Todo eso significa repensar los nombres que les asignamos a las cosas. Quizá no hay que nombrar. Quizá se trata simplemente de una nueva coincidencia, de una nueva oportunidad que no debe nombrarse. La imagen de los dos en algún país distinto en una semana del verano como algo latente: dos personas que se gustan mucho deciden divertirse y desconectarse de la vida real unos días. La felicidad en lo simple, todas las cosas que nunca hicimos. Del otro lado, pienso en cómo el doctorado todo el tiempo me hace sentir que no tengo ningún tipo de control sobre mi vida. Tanta incertidumbre en un proceso que se siente cada vez más insoportable. Las opciones, los cambios, la posibilidad de conseguir un trabajo y que todo este peso se vaya. ¿Qué viene?, ¿cómo sigue?, ¿qué sería lo mejor? Confianza, espera. Lo de siempre.
0 notes
coachingneurobiologico · 1 year ago
Text
Tumblr media
Comprender la diferencia entre curar y sanar es fundamental para alcanzar el estado de plenitud que soñamos en nuestra vida. Por desgracia, crecemos convencidos de que la salud y el bienestar se logran exclusivamente manteniendo el cuerpo lejos de las enfermedades; sin embargo, muy a menudo descuidamos los aspectos mentales y emocionales que también forman parte de nuestro ser.
El hombre es una entidad indivisible, compuesta de cuerpo, mente y espíritu; si una de las partes ha sido dañada, irremediablemente afectará a las demás. Es por eso que resulta fundamental atender no solo a la curación de las dolencias o síntomas físicos, sino, además, ocuparnos en sanar heridas emocionales.
¿Cuál es la diferencia entre la curación y la sanación?
Una persona puede estar en perfecta forma física, con su sistema inmunológico fuerte, todos sus órganos sanos y una relativa estabilidad psicológica. De hecho, puede que en algún momento no muy lejano se haya enfermado, pero luego haya logrado curarse con fármacos de laboratorio o un tratamiento específico de la mano de su médico de cabecera.
No obstante, tal vez haya algo que le esté impidiendo desarrollarse al máximo de su potencial. Puede que se sienta limitada, pero desconoce el motivo; o, sin explicación alguna, está triste, desanimada, enojada o resentida. En el mediano y largo plazo, este desequilibrio interno termina reduciendo su calidad de vida.
Y esto puede provenir de un malestar latente que necesita atención, y que se relaciona con traumas no resueltos y/o emociones inhibidas. Aquí es donde entra a tallar la necesidad de sanación, que se basa en un enorme trabajo interior enfocado en una correcta canalización de las emociones, sentimientos e ideas con que uno carga. Por desgracia, la educación formal no nos prepara para lidiar con todo esto, como así tampoco se suele hablar abiertamente de temas similares en el seno del hogar.
A diferencia de lo que sucede con la curación, que es externa (se materializa en aparatos, medicación, entrenamientos que la persona recibe), y que se dirige a síntomas visibles, la sanación es interna y apunta a procesos más bien inconscientes. En tanto no consciente, a menudo queda soslayada, de tal forma que nos acostumbramos a vivir sin ella… en otras palabras, a vivir heridos y encadenados.
Ahora bien ¿cómo hacer para sanar por dentro cuando no somos capaces de detectar, por nosotros mismos, todo eso que nos pesa tanto? La biodescodificación nos está ofreciendo una respuesta.
El Coaching NeuroBiológico como herramienta para sanar.
El Coaching NeuroBiológico es una de las disciplinas que abre la puerta a un proceso integral de sanación. Nos ayuda a centrarnos en nosotros mismos como protagonistas de nuestras decisiones, en lugar de seguir culpando a los demás de lo que nos pasa. Y aceptar la realidad que estamos viviendo, es el primer paso para estar mejor.
Sin embargo, no podemos sanar algo que no aceptamos; ni, asimismo, podemos asumir aquello que no podemos reconocer como un aprendizaje. A través del continuo entrenamiento y la reflexión dirigida, nos sumergimos en un profundo viaje de autoconocimiento para descubrir los traumas que heredamos, las culpas que cargamos, los miedos que nos inculcaron y el perdón que nos falta dar.
El Coaching NeuroBiológico activa mecanismos internos de cambio que nos permiten ver la vida con otro enfoque y expresar nuestras emociones de la forma correcta. Así, habremos sanado genuinamente, lo que nos permitirá estar en paz con nosotros mismos y con quienes tenemos a nuestro alrededor.
Curar el cuerpo, sanar el alma: he aquí la clave del equilibrio y la felicidad que tanto anhelamos. Lograrla no es imposible, pero sí se hace preciso tomar el toro por las astas y hacernos cargo de la responsabilidad que tenemos por nuestro propio ser.
¿Quieres aprender sobre Salud Integral?
Te ofrecemos un programa único, de Sanación Personal y Formación Profesional, con las más modernas técnicas para promover la sanación integral de las personas: Tanto a nivel físico, emocional, mental, espiritual y actitudinal.
Diplomado de formación profesional en Coaching NeuroBiológico, con certificación internacional.
Solicita la información!
#curar #sanar #curacion #sanacion #salud #saludintegral #saludable
0 notes
gauchitanotangila · 2 years ago
Text
Diván Bricolage
Bueno, mamita, dijimos que esto era los viernes, pero vos escribilo cuando se te cante.
No sé cómo empezar este, de hecho. Creo que voy a hacer un racconto de lo que fue la sesión con Ale y, de ahí, seguir.
Primero le conté que me había ido bien en Brasil, que me había sentido feliz, lo de la experiencia con las trufas, lo de Nanina, y lo del libro de los traumas. Después le conté que me había salido la visa para Australia y que estaba trabajando hasta viajar; después le conté que había leído el expediente; y después le pedí recetas.
Cuando le hablé de las trufas, le dije que quería probar hongos. Es decir, que quería repetir la experiencia, que había sido muy sanador. Me dijo que en dos tardes había hecho un trabajo de introspección y sanación equivalente a diez años de consultorio. Le dije que sí. Que quería contarle lo de la idea de los hongos porque quería volver a tener esta sensación, y me servía estar acompañada por un terapeuta. Ella me dijo que no sabía nada ni de hongos, ni de marihuana, pero que el psicólogo que me había recomendado en diciembre hace ayahuasca con algunos pacientes. Yo le dije que el ayahuasca me daba miedo, porque había visto videos que decían que si tenías algún temita psiquiátrico latente, la experiencia te lo podía despertar y, digamos, cero ganas de una esquizofrenia o ataque psicótico. Me dijo que era prudente, y que si sabía que había reaccionado bien a la marihuana comestible y me sentía segura, que fuera a por eso, y, en cualquier caso, ella me contendría desde lo emocional. Y ayer descubrí, de casualidad, que Ana, la del estudio, hace cositas canábicas. Creo que le voy a comprar uno o dos brownies, pero lo más importante es que me da el pálpito que debe conocer a alguien del rubro fungi.
Nanina está difícil. Por un lado, se siente una vieja chota, que la pone triste (y a mí también, porque me da mucha impotencia porque la mina es lo más y no puedo creer que no lo vea), pero por otro, está más chinchuda que nunca, y me está haciendo muy complicado el tema de compartir con ella mi último tiempo antes de Australia. Viene más a casa, pero se la pasa con el celular. Le propongo ver alguna película y se enoja porque “no puede creer que la obliguemos a ver Netflix”. Me pone triste pensar que estamos desaprovechando el tiempo. Y más triste me pone pensar que está la chance de que cada vez se ensimisme más (se dice así?), y que lo amigas que fuimos vaya siendo cada vez más un recuerdo. Hubo una época en la que cada vez que (yo) salía, me ponía en pedo; y una noche, que no me acuerdo por qué no tomé, me di cuenta cómo eran mis amigas en pedo. Como que lo vi desde el otro lado. Ahora que estoy bastante mejor emocionalmente, puedo ver la depresión en los otros (y me lleva a eso que sentí cuando vi a esa Dolo con la segunda trufa) ¿Será que estamos todos conectados? ¿Será que nunca dejamos de ser energía de estrellas? So much falopa.
Hablé del expediente con mamá, y también tuvimos la conversación de su infancia. Le costó mucho más hablar de Nanina. Habló mucho de Caco. Me confirmó un autoritarismo y cuasi violencia de él que antes no me había admitido. Siempre justificándolo, y como “reparando” las cosas que decía, mencionando otras cosas buenas de él. Como diciendo “no era todo malo”. Not all men.
Yo voy al laburo y vuelvo y duermo siesta, y siento que no hago nada de mi vida, porque al estudio voy pocas horas. Pero ahora me estoy dando cuenta de que hago bastante: Voy al estudio y estoy todo el tiempo trabajando (de no poder ver si tengo mensajes en el celular) Le hago la asistencia de dirección a Nati Cocino Le hago los oficios y facturas a mamá Hago bocha de flyers
El problema es que solo cobro fijo lo del estudio. Lo de mamá es eventual, y lo de la cocina también es muy puntual. Lo otro me divierte, pero me lo paga Dios.
Cuando me pongo a pensar, no puedo creer que me voy a ir al otro lado del mundo. Cuando pienso en palabras como “mundo” o “planeta”, me da un poco de vértigo. Sé que con lo globalizado que está todo, voy a estar acompañada; solo digo que qué poderosas que son las palabras.
1 note · View note
hicru · 2 years ago
Text
Apagué mis terrores durante estos tres meses meses, dormi sabiendo que despertaría a tu lado. Deje que me tocaras cada herida, cada cicatriz. Te permití ver la sangre correr sobre mis cortes que aun no han sanado. Fui novia, compañera, y trauma. He intentado ser un buen recuerdo para aquellos que quise mucho. Me he despedido muchas veces de este mundo sin hacértelo saber. Tu hogar fue un gran almohadón sobre el que descansar. Tu perro fue hijo durmiendo en una cama como cuando un niño, en una noche de tormenta tiene miedo a los truenos y corre a dormir con sus padres. Añoro cada detalle, desearía llamarle recuerdo a nuestras madrugadas, pero aun son muy latentes. La semana que viene harán dos semanas que decidiste renunciar a mi, a un futuro juntos. Mi crisis y autodestrucción han querido frenar esta decisión dejando de estar, de ser, de escuchar, de sentir de pensar. Y te escucho, como si una parte de mi creyera que aún estas acá. Y no, no estas, soy como la peor de las drogas, conozco el camino de regreso a vos. Te cuido más que a mi. Al retornar de la plaza donde logré expresarme sin llorar, no pude abrazarte como nos hemos abrazado todos estos meses, no xq no quiera, sino xq así se siente estar muerta y respirar. La noche me atormenta, nada en el mundo quiero más que estar durmiendo con ustedes, no hay llamada a la que no acudiría para llevar mi frazada y taparlos a ambos. Esa frazada que no es tangible, que no es más que mi cariño, la llevé todo este tiempo. Y hay vacío, vacío en tus ojos, vacío en tus palabras, vacío en un tu "no te amo más". Durante el día trato de espantar mis fantasmas que aparecen de noche. Me siento miserable por no ser tu presente, miserable por considerarte mi futuro. Miserable por no saber dejar de amar tan rápido como lo has logrado vos. Miserable por extrañar tu cariño avasallador, que corría y no paraba, que me resongaba si me secaba afuera de la ducha mojando todo alrededor. Desearía tener una pinza para arrancarte esa espina que hace que tus ojos queden llorosos. Duele si la acaricio porque está ahí, enterrada, yo se que tenes la fuerza necesaria para sacarla, y que vas a sangrar, pero luego de eso, sanará. Se curará como se cura cualquier herida. Miserable soy por no poder ayudarte a arrancarla. Mis defensas bajas hacen que mis heridas demoren más en cicatrizar. No te quiero maldecir por este dolor. Me siento sola cuando se que estoy amando a quien a mi ya no. No golpearé tu puerta con mi mochila y mi remera para dormir. Mi parte más inconsciente espera tu mensaje diciéndome que todo ha sido una gran pesadilla y que podremos descansar juntos todas las noches de nuestro futuro. Mi parte más consciente te despide. Mi duelo esta siéndo testigo de tu desinterés.
Este es mi lugar secreto, aquí me vas a encontrar siempre que quieras hacerlo. Vir.
0 notes
mahsouza-blog-blog · 2 years ago
Text
Trauma. Experiência emocional intesamente desagradável que pode causar distúrbios psíquicos, deixando uma marca duradoura na mente do indivíduo. 
Essa foi a definição que encontrei na internet. 
Quando a gente passa por um trauma dói. Dói tudo o que pode doer. Dói cada membro do nosso corpo. Dói a alma, dói a respiração. 
É uma cicatriz interna enorme a ser curada e você acha que nunca vai melhorar. Todos os sintomas, o quanto arde. 
Mas o tempo passa. Aos poucos você levanta da cama, volta a comer, a sorrir. Você se reencontra. Você se entende melhor, acha novos caminhos e passa a acreditar dez vezes mais em evolução espiritual. 
É verdade, a gente evolui. Porque o que a gente aprende com uma porrada da vida não está em nenhum livro do ensino fundamental. Eu me arrisco dizer até que os traumas são formadores de caráter. A gente precisa passar por eles. 
Quando tudo começa a ir bem de novo, a gente começa a andar com as próprias pernas, sem muletas emocionais, a gente acha que entendeu tudo. Os conselhos fazem sentido, o horóscopo tem razão, a taróloga nunca errou. 
Mas, ainda com a cicatriz muito fina e cheia de curativos, como eu costumo dizer que o meu trauma é, a vida começa a acontecer diante dos nossos olhos e a gente pula no precipício dos acontecimentos. Você não está mais em câmera lenta, o mundo não está mais cuidando de você. E precisamos nos deparar com situações que a gente costumava achar que tinha entendido. 
O trauma parece ser toda a dor que sentimos e quando superamos achamos que vamos deixar pra trás. Mas, caros, sinto em informar. Ele não é. O trauma na verdade só vai aparecer quando você estiver frente a frente com uma situação parecida e todo o seu corpo entrar em choque como nunca fez antes, nem quando a dor era latente. 
O trauma vem fantasiado de medo, de autosabotagem, de não querer encarar os fatos, de inventar dores onde não existem, de criar monstros, de evitar situações que podem ser incríveis porque tudo te faz pensar que vai ser exatamente igual à anterior. É não conseguir estar feliz quando tudo está perfeito, porque no seu coração tudo está se repetindo ou indo pior. 
É inconsciente, é incontrolável, mexe em muitos níveis de ansiedade. É desesperador. 
É não ver os sinais pelo ângulo certo. É insegurança. É trocar as perspectivas, mudar o foco automaticamente pro lado negativo da situação, seja ela qual for. 
Você não vê. É abstrato. Você tenta alcançar pra guardar em um potinho lá no fundo do coração, mas na verdade ele é uma energia que te consome até o último fio de cabelo. Ele te congela. Ele te faz achar que tudo está se repetindo, quando na verdade não tem nada acontecendo. 
E sabe por quê?
Porque as pessoas são outras, as situações são diferentes, as atitudes não são as mesmas.
Mas isso eu não vou tentar colocar na sua cabeça, porque, eu entendo, quando o trauma está presente colando seu corpo na cama, te impedindo de embarcar num trem de emoções que agora tem gosto nada agradável, não adianta nenhum conselho. O trauma é um baque. 
E agora eu entendi que não, ele não é a dor que eu aprendi a controlar, mas a sensação de me fazer achar que tudo vai ser sempre igual. Que vai ser tudo amargo e doloroso. 
Desculpem em informar, mas agora não tenho respostas do que fazer com isso. Eu acabei de descobrir.
Eu volto quando estiver no meu carrossel brilhante novamente. 
Até lá, 
0 notes
summerooy · 4 months ago
Text
Tumblr media
          " ¡oh, oh! ¿sabes? una vez leí un cómic sobre un ente alienígena todopoderoso que poseía el control de la tierra y elegía a unos cuantos humanos aleatoriamente para conservarlos después de destruir el planeta — ¿y si no se trataba de una simple historieta? " ya que habían empezado a lanzar especulaciones extremas, podía permitirse dejar volar la imaginación y poner en uso todas las ideas y recursos que pululaban su cabeza. " quizás safe haven se acaba de convertir en el punto cero " un asentamiento lúgubre acompañó sus palabras, como si aquella fuera la teoría final, la amalgama de cada una de las sugerencias expresadas.
          " hm, ¿eres de los que aplicó al proyecto solo por las historias raras sobre este lugar? " una curiosidad latente se demostró en la forma en que ladeó el rostro para observarle mejor, como si solo entonces se le hubiera ocurrido la posibilidad de encajarle en ese perfil. a la siguiente pregunta, cierta seriedad se inmiscuyó en su expresión, una que le obligó a rotar el rostro y observar los edificios que les rodeaban. " no lo considero un atractivo, " la confesión fue acompañada de una sonrisa pequeña, casi triste. " es... casi una maldición " rara vez se permitía un momento de melancolía, pero la tragedia parecía acechar al pueblo como uno de los fantasmas de sus tantas leyendas. cada anécdota extraña venía acompañada de un trauma generacional, y en muchos casos, incluso el propio, de una perdida inconcebible.
          se sacudió del momento de manera literal, con unos cuantos movimientos de cabeza que terminaron al encarar una vez más a su acompañante, justo a tiempo para mostrar un gesto más animado. " summer yoo, próxima gran estrella de hollywood, a tus servicios " tuvo la gracia de ejercer una pequeña reverencia junto a un movimiento rebuscado de la mano, como si el momento anterior nunca hubiese sucedido. " actriz en ascenso y pronto embajadora de dior, chanel o cualquier marca que desee patrocinarme en una alfombra roja. por el momento me estoy tomando unas merecidas vacaciones para no abrumar al público con mi brillante presencia " la sonrisa apenas reprimida en su labios era señal absoluta de la broma en sus palabras, a pesar de que la ocupación profesada no ocultaba ninguna falsedad.
          " te apuntaré en mi lista mental de personas dispuestas a lo que sea, entonces " concluyó, tras escucharle. " la gracia de ese tipo de experimentos es que no sepas que estás formando parte, supongo, pero debe ser refrescante contar con un participante que no se enoje por haberse inmiscuido en su vida " ella, por su parte, se creería capaz de perder los estribos si una situación que consideraba real resultaba ser completamente fabricada. quizás por eso su vocación elegida trataba de adentrarse a escenarios ficticios sobre los cuales ejercía total voluntad.
          la potencia de mil soles pareció instalarse en la sonrisa que le ofreció a su vecino ante la valoración externada sobre su persona. " confío en que nos vamos a divertir mientras el azar haga lo suyo. no es lo mismo que alguien te ordene hacerlo a que simplemente caigas victima del destino " le siguió con su propia pala a mano, entusiasmada por la conversación, casi olvidando por completo el objetivo del ejercicio, hasta el momento mismo en que advertencia fue escuchada. su rostro se inclinó, su mirada se posó en el rostro masculino, y una sonrisa juguetona floreció de su boca. " ¿no será que no quieres quedarte aquí solo? porque puedo olvidarme de la apuesta y acompañarte, pero ahora tienes que sincero y confesarte. "
Tumblr media
‘ supongo que la lógica se pierde cuando intentas pensar en lo que sería capaz de provocar ambas cosas. ¿algún asentamiento científico clandestino altamente contaminante? o... ¿alienígenas? ’ sugirió. ‘ la opción c es que el pueblo esté siendo controlado por una fuerza sobrenatural que se resguarda en el bosque ’ no tenía mucha idea de qué era eso a lo que las personas le atribuían los hechos inexplicables del pueblo, pero parecía ser una teoría popular, que no necesitaba del respaldo de pruebas para ser considerada con seriedad.
‘ admito que lo están logrando ’ por lo menos, le intrigaba la búsqueda de respuestas; no se conformaba con explicaciones que escaparan a la lógica, no podía creerlas sin más. ‘ ¿en verdad crees que ese es el único atractivo del pueblo, por cierto? ’ él había encontrado algún que otro atractivo impensado desde su llegada, pero quizás tenía que ver con que todo era diferente a lo acostumbrado. si hubiera vivido toda su vida ahí... quizás no lo encontraría tan interesante.
su interés se desvió hacia ese pequeño dato de vida que contraria le reveló, llevándolo a abandonar las otras ideas en su cabeza. ‘ ¿eres actriz...? ¿productora? ’ tal vez, profesionalmente, no se movían por terrenos tan diferentes. ‘ lo del experimento social no suena tan mal. pero... quién sabe, tal vez soy una persona demasiado aburrida y mi opinión no coincide con la de alguien que sólo quiere ocuparse de su vida ’ aburrido en el sentido de que se aburría con facilidad; constantemente buscaba estímulos en el entorno, o en la toma de sus propias decisiones.
dejó salir un suspiro cuando tuvo que coincidir con la opinión contraria. el desastre se haría más grande y más tedioso si dejaban pasar las horas, y... de todas formas no les libraría de tener que trabajar. se acercó a buscar la pala que había dejado apoyada contra un árbol, escaneando el espacio con la mirada para decidir por dónde empezar. ‘ eres arriesgada ’ opinó, curvando los labios en una diminuta sonrisa. le causó gracia que su idea de apuesta fuera a todo o nada. atrevido, pensó, considerando que podía ser él quien acabara presenciando el resto de la jornada desde la ventana de su casa, con un café en su mano... hasta podía visualizarlo. ‘ ¿confías tanto en el azar, o eres una experta haciendo trampa? ’ inquirió. ‘ antes de aceptar, te advierto que si me dejas sin supervisión, tal vez no cumpla con mi castigo por perder ’ si de hacer trampa se trataba... tenía experiencia.
5 notes · View notes
danaearbg · 2 years ago
Text
¿Y la tesis pa’ cuándo?
Tumblr media
Seis meses después (más o menos) de haber terminado el 100% de créditos de mi carrera no he dejado de escuchar esta pregunta. Y pues sí, qué fácil hubiera sido que comenzara a trabajar en la tesis una vez terminé la Universidad. A estas alturas ya estaría más que titulada y ganando los millones. Pero no, no fue así. Decidí darme unos meses de descanso debido al cansancio que me produjo estudiar durante diecinueve años. Lo necesitaba y me lo merecía.
Pero esos “meses” de descanso se alargaron un poco hasta convertirse en años, dos para ser exacta. Durante este tiempo la presión externa (y sobre todo interna) por acabar la tesis se fue acrecentando, creándome en el camino dudas y crisis existenciales (como si las que viví en los años de universidad no fueron suficientes) que me hicieron cuestionar muchísimas cosas que antes ni me habían pasado por la cabeza. Curiosamente, a pesar de sentir todo esto seguía sin trabajar en el proyecto de titulación, pero el malestar seguía latente. Sabía que había algo muy profundo, más allá de lo obvio, que me detenía y que era el responsable de mi inacción. Así que, después de tantas lágrimas, auto reproches y crisis existenciales (¡ah cómo me gustan!) pude llegar a un entendimiento del proceso, pero sobre todo de mí. Y aquí va el chismecito.
Como seres humanos tenemos una historia detrás tan compleja como nuestra misma existencia, la responsable de nuestras creencias, ideologías, paradigmas (acá con bastante influencia de la civilización en la que nos encontremos), miedos, traumas, hábitos, etc. Y en gran parte esta historia se mantiene oculta en nuestro inconsciente. Por ello que muchas veces tengamos la creencia de que “así somos y así nos moriremos”. Pero NO, para nuestra suerte existe la bella posibilidad de cambiar y de transformarnos a nuestro gusto, aunque para ello es necesario poner de nuestra parte, y claro, el deseo de querer cambiar que se mantiene como lo esencial. Aunque esto último, por mucho que lo queramos, si no existe algo de acción a partir de nosotros es complicado que se produzca de la noche a la mañana. Y lo digo por experiencia, pues en todo este tiempo esas ganas han estado sólo que ha faltado lo importante: el hacer mi parte.
Hasta este punto he aprendido muchas cosas, y lo que antes veía como tiempo perdido o desperdiciado ahora tiene un sentido muy diferente. Me doy cuenta que si no hubiese pasado por toda esa travesía de inacción y descansos por “estudiar tanto” no me estaría cuestionando toda mi vida, ni mucho menos estaría haciendo algo por trabajar en mí y conocerme. Incluso, ahora que (por fin) trabajo en mi tesis, puedo relacionar el tema con mi día a día, ver la vida desde esa perspectiva necesaria para mí que me ayuda a comprender más el cómo vivo, el porqué lo hago y cuál es mi relación con todo lo que habita y me habita. Gracias a ello he podido percatarme que a lo largo de mi existencia he estado creando hábitos que no han sido muy adecuados para ayudarme a cumplir mis deseos; hábitos que, en su lugar, han ayudado a autosabotearlos.
Más allá de percibir la tesis como un mero trámite de titulación me doy cuenta de que ha sido una forma de enfrentarme a mí misma, de conocer mis fortalezas y debilidades las cuales necesito trabajar. En este proceso me he topado con las barreras internas que en un pasado no me eran tan evidentes, hasta este momento en el cual me encuentro relativamente sola. Es decir, en un momento que depende totalmente de mí, que ya no está la condición de pasar una materia o sacar cierta calificación para poder aprobar algo. Ya no está tan explícita esa presión externa que me hacía hacer las cosas sí o sí. Puedo hacerla, o no, pero invariablemente esto tendrá un resultado, y en esta ocasión la decisión depende totalmente de mí. Tal vez visto de afuera, desde la perspectiva de los demás, es algo tan sencillo como simplemente trabajar en ella hasta lograr terminarla y poder titularme, pero en lo personal ha sido un proceso arduo, pues como he explicado, me he tenido que enfrentar a mí antes de todo, y sumando el interés y prioridad por mi “crecimiento” espiritual eso lo ha hecho un poco más retador. Y con esto no digo que siempre sea así o deba ser así para la gran mayoría, pero desde mi experiencia puedo decir que esto me era necesario y por algo lo estoy viviendo, pues es parte de mi experiencia humana y el aprendizaje o camino que voy transitando es indispensable para mi desarrollo individual.
A pesar de todo, infinitamente agradezco el proceso, pues sin él no estaría tan cerca de mí, ni siquiera me hubiera cuestionado de manera tal que pudiera comprender lo que realmente me es importante y esencial para esta vida. Tal vez ya estaría titulada pero ausente en lo que realmente me interesa: regresar y permanecer en la naturaleza de lo que verdaderamente soy.
2 notes · View notes
ipanemaisnotinlove · 4 years ago
Text
"To leave is to die a little"
Yo no sé si empezar por el sábado, la ida al museo y pasar horas leyendo los escritos de Louise Bourgeois en el Jewish Museum. O si saltarme a la noche, al aguardiente, a las piernas, mis amigas cuidándome de C, el sudor, los besos, y la explosión de Toñitas. (Lindos problemas) Yo no sé si toda esa vida acumulada en reposo es lo que queda siempre en ese centro del mundo donde todo pasa. Yo no sé si ese es el instante en que yo digo: voy a desconectar, voy a huir, voy a salir de esta bruma densa y agobiante que es trabajar en lo que decidí que iba a ser el destino de mi vida, a eso a lo que le di tanto, eso por lo que tanto luché. O si me salto a los días en que me pidieron que me hiciera cargo de una perra, y yo acepté, y estuvimos juntas. Y entonces Yukiko venía a las siete de la mañana a pedirme que la saque, y yo renegaba pero luego la miraba con esa carita de amor y me daba la fuerza para salir de la cama. O mejor me salto a lo que fue ayer y las tres terapias diferentes que tuve. Porque primero vino Candela a apaciguar mi ansiedad, y hablamos un rato de la oscuridad a la que me llevó la muestra de Louise Bourgeois, a la culpa, a escribir mis sueños. Hablamos tanto que no pude contarle que soñé con A, tan lejos, siempre. Habrá una parte mía que tiene que reconciliarse con la idea de que A solo volverá a mí en sueños. Luego apareció un tuit que decía: "El amor propio es importante y es justamente PROPIO, pero qué lindo cuando viene un otro a hacerte sentir que está muy bien como sos" y pensé en Ezequiel, la persona que siempre está ahí para recordármelo. Y entonces tuvimos una sesión de terapia sobre cómo para juzgar menos a lxs otrxs también necesitamos ser buenos con nosotrxs: mirarnos con amor, con bondad; y no con castigo y crueldad. "Tenés una cabeza poderosa, a veces muy dominante" y me quedé pensando otro rato más en eso. Luego me habló de confiar, soltar el control. Mira que yo lo quiero controlar todo, pensé. Y entonces vuelvo al trabajo de soltar y seguir soltando, y en cómo todo este tiempo pandémico ha sido justamente eso, pero sigo atada a tanto, tantísimo. Y al final vino la otra terapia que me confronta con la pesadísima/pesadilla decisión de hacer un doctorado. Y ahí estuve un rato largo intentando explicar mi proyecto y ver el caos y angustiarme porque una vez más estoy en cero, porque este camino es un desasosiego infinito y el impulso latente de renunciar todos los días me seduce tanto, que tampoco me ayuda a hacer las paces con la idea de seguir escribiendo esto que me piden. Y los días sin dormir, la amistad, querer estar bajo el agua, los traumas que se reactivan una y otra vez, el abandono desde todos los costados, la selva y la responsabilidad. Lo que no se va, lo que todavía no entiendo. Hay un chico que me escribe para verme y yo estoy en parálisis, o quizá ni me gusta, no, corrijo, no me gusta, o no sé si no me gusta y me enredo porque ahora es más importante el resto, al final, siempre es más importante el resto. Ayer recibí un correo de E, el primer hombre con el que me enredé en mi vida neoyorquina, el mejor sexo que me ha dado la ciudad; allá lejos en otra vida, una mejor definitivamente. Pero como todo pasa, ni me han dado ganas de contestarle. Luego recordé que tampoco le contesté un correo, que en realidad era una respuesta a uno mío en el que le decía que era idéntico a Paul Mescal. Yo quería hablar de Paul Mescal, no hacer una actualización de nuestras vidas, por eso nunca contesté. Y así es todo. Todo pasa, todo acaba. Ayer Kanye presentó su nuevo álbum y me dejó un mantra poderosísimo para estos días de tanta oscuridad:
«Even if you’re not ready for the day, it can’t always be night»
1 note · View note
kirbyli · 1 year ago
Text
Tumblr media
@nyukis ⸺ ríe, porque si había algo que a randall no le faltaba, era su amor. ' digo... que he tenido muchos amigos y conocidos que en algún momento u otro han querido acariciarlo. ' y si randall no hubiera reaccionado bien a esas interacciones, o guardara alguna clase de trauma que se pudiera reactivar con el contacto de otros, no lo hubiera llevado a la isla. ' ¿debería tomarme eso como que no te gustaría que yo te mordiera? ' alza las cejas, aguantándose la risa. ' no te preocupes. si fuera mordelón no lo traería, mi hermano se molestaría si luego llegaran un montón de demandas en mi contra por culpa de mi lagarto. randall muerde fuerte, ' agrega, asegurando que aunque se buscara una mordida, no se quedaría en simples risas. ' sí, son caballos de carreras. no son ponies... ¿pero y si sienten que son ponies en su corazón? yo se los permito. ' se vuelve a sentar, solo para sacar su celular ante la petición, asintiendo a la pregunta. ¡tiene miles! le emociona poder mostrar a sus bebés. ' ¿siete gatos? ¿de verdad siete? qué inesperado, creo que no le hubiera atinado a adivinarte como chico de gatos, ' admite. con la curiosidad latente, casi espera que le diga que es una broma, pero nada en él parece negar la afirmación. ella le pasa su teléfono a la par que él le pasa el suyo. un sonidito de emoción escapa ante la visión de los felinos, una vez las imágenes cargan. ' ¡nooo, son preciosos! ¿todos duermen contigo? ' la idea le causa gracia, y ríe. ' yo creo que tanto a mushu como a chick les gustaría conocerte, ' dice, dedicándole una mirada como de estudio. algo así como metiéndose en la mente de sus caballos para ver su opinión. ' ¿sabes montar? porque seguro que también les gustará que los corras. y si no, supongo que te los puedes ganar con manzanas o zanahorias. ' le ofrece devuelta su teléfono, volviendo a dejarse caer sobre su espalda. ' ¿y tus gatos son amistosos? ' le gusta la idea de tenerlo en su vida fuera de la clave, y aunque primero se alza una duda, la ilusión sin su permiso nace en su interior. ¿se podría? ' creo que ese es el más grande misterio ¿en qué momento ideó esto? ¿en eso habrá ocupado sus noches en paris? ' le divierte la imagen que él pone, acaba carcajeándose. pero la deja pensando... ' ¿y si no fueran ellas? ' propone, solo decirlo suena improbable. ' cece no me parece inofensiva. ella estuvo discutiendo con dana antes de que... ya sabes, la metieran presa y eso. aunque nunca entendí esa situación por completo. ' lo único que sabe es que... hay algo raro que se están perdiendo. ' ¿supongo que espera ser la futura vivianne? ' pero se encoge de hombros. ¿qué sabía ella de nada? ¡ni siquiera se sabe las casas! ' no sé si se alegre, pero si lo está, puede ser porque... no les he dicho sobre... ya sabes. ' se recuerda que no les ha mencionado a sus compañeras de casa esa conversación con vivianne, ni que el trato era lo que dejaba a su mascota libre de lo que sea que estuvieran haciendo con las del resto. qué angustia. ' es todo tan injusto... ¡si ni siquiera les dio la oportunidad! ' busca tocarlo con la mano libre, permitiendo que un exhalo le desinfle el pecho. ' ¿en qué momento se volvió tan complicado? hace un tiempo nos la estábamos pasando... bien. o sea, sí era algo aburrido, pero al menos estábamos tranquilos. ' ¿era algo para lamentarse, sin embargo? niega con la cabeza, sin saber qué pensar exactamente de toda la situación. así que desvía sus pensamientos a algo que habían hablado antes. ' ¿cuándo vamos a empezar nuestra rutina de ejercicios? tal vez necesitemos estar en forma pronto. ' suena a una sugerencia seria, sin embargo muestra una pequeña sonrisa de sus labios.
Tumblr media
@kirbyli — ‘ ¿estás diciendo que no le das el cariño suficiente a tu lagart-hijo por tu cuenta? ’ exageración en afirmación es acompañada por el tono de voz que emplea, pero de todos modos parece más ocupado repasando con el índice la escamosa piel del lagarto. ‘ no sé cómo me sentiría si me mordiera, después de oírte decir eso ’ pero por la sonrisa que se forma en su rostro, quizá es evidente que no lo encontraría demasiado problemático. ‘ ¿o sea que son caballos de tamaño normal pero tú decidiste que son ponies? ’ trata de comprender a qué se refiere. ‘ lo importante es que di en el clavo, sabía que eras una chica de ponies ’ aunque supone que también es una chica de lagartos, y es más que seguro que ahora no podrá evitar relacionarlos con ella. a aquellos y cualquier otro reptil que encuentre remotamente parecido a randall, quizá. ‘ ¿tienes fotos de mushu? ’ ya que no puede presentárselo en persona, podría conformarse con eso. ‘ igual espero que me invites a conocerle por lo menos una vez, cuando salgamos de aquí ’ la mira con curiosidad ahí, preguntándose si estaría en sus planes el permitirle conocer un poco de esa vida que ha dejado atrás al llegar a la isla. ‘ mhm, tengo siete gatos ’ comenta, y al decirlo es inevitable que imagen de los felinos llegue a su mente. busca en bolsillos hasta sacar de ellos una caja de cigarrillos, un encendedor, y su teléfono. acumula todo en una de sus manos, y después pasa el móvil a la otra, comenzando a buscar imágenes de los gatos, para mostrarle. mientras espera que el lento internet cargue las imágenes, lleva un cigarrillo hasta sus labios, y se dispone a encenderlo. después, se reclina un poco hacia atrás, apoyándose en su mano libre, para crear la distancia suficiente entre él y ellos, para que el humo no moleste. ‘ pero es tan rara — ¿te la imaginas a las tres de la mañana ideando este plan y riéndose sola? ’ la idea le causa gracia, a pesar de que la situación, en sí, no le parece divertida. ‘ ella también es rara ’ admite. ‘ pero también me da esa imagen de ser... la típica hija que quiere la aprobación de su madre ’ no la puede juzgar demasiado, si no la conoce. ‘ ¿lo de meter a gente presa porque le dijeron que no? ’ habla casi en un susurro, esperando que palabras sean sólo audibles para ella. ‘ quién sabe a cuántas otras personas le haya arruinado la vida sólo porque fueron en contra de sus planes ’ comenta, y le da otra calada a su cigarrillo, mientras deja que mirada se pierda en el camino que lleva de regreso hacia el caos. ‘ oh, seguramente es más complicado en ese caso — pero seguro milo está contenta porque no le haya pasado nada a randall ’ ¿o sería capaz de guardarle rencor por ello? como sea, parece mejor sugerirle la idea contraria. ‘ milo... debe ser una de las personas que nunca se reunió con ella ’ reflexiona. ‘ si hubiera sido alguien que se negó, ya tendríamos su nombre en la lista negra de vivianne ’ comenta. y si fuera al revés, seguro habría estado en ese chat de hace unos días; por lo menos él, no recuerda haberle visto allí. ‘ en delphinus faltan los conejos de june y himiko, y también la gata de sam ’ comenta. ‘ creo que los tres están en la misma situación que milo ’
11 notes · View notes
niikcndros · 4 years ago
Text
the loudest silence.
nikandros’ point of view, após the explosion.
tw: descrição de ataque de ansiedade e trauma flashbacks, gore
havia algo estranho. 
talvez fosse impressão sua, seu cérebro insistindo para que ficasse ansioso. um novo imortal era algo positivo, mesmo que ele os tivesse encontrado daquela forma. sabia que podiam julgá-lo por aceitar seojun tão rapidamente, parte de si até mesmo queria que alguém o confrontasse quanto a isso. todas aquelas caras desconfiadas, como podiam ter esquecido o quão terrível era estar sozinho nessa vida? eles eram as únicas pessoas que podiam sentir uma real empatia pelo que o garoto estava passando. mesmo que tivesse chegado com uma postura arrogante, nik via apenas uma criança. uma criança perigosa de uma forma diferente da deles, mas ainda assim uma criança.  vai ficar tudo bem, pensou.
talvez fosse a dor latente que sempre vinha com a presença de callie. ele estava queimando, incapaz de manter seus olhos longe dela por mais de alguns poucos minutos. não importava o quão bem entendesse o que escondia malvadas que tinha ouvido mais cedo, machucava. ainda não tinha esquecido seu último encontro, a voz dela dizendo que ele era egoísta estava vívida em sua memória. se tivesse como liberar toda a mágoa e o peso da dúvida que aquela simples palavra havia colocado em seu coração, talvez acabasse explodindo. mas não, aquele não era o momento. tout va bien aller, continuou afirmando.
não, não era nada disso. assim que neels tentou chamar atenção do garçom, nikandros soube o que estava incomodando-o. como não tinha percebido antes? aqueles olhos não lhe eram estranhos, mas os lábios ostentavam um sorriso banhado em segredos. 
an eye for an eye, verculum. 
nik sentiu a explosão antes de qualquer coisa. sentiu no ódio naquelas palavras, no grito de calipátira, no descompasso de seu coração. sentiu na surpresa estampada nos rostos da sua família, nos pedaços de vidro que cravaram em sua pele, nas lágrimas que já ameaçavam cair.
então nik viu. 
e preferia não ter visto. 
os corpos voando, uns mais longe que os outros, abertos e dilacerados. sangue, pedaços de roupa se misturando com pele e tripas. órgãos expostos, partes pendentes. não era incomum, em seus anos de guerra havia cuidado de ferimentos até piores. esse era o problema. a visão não era chocante pelo que revirava o estômago das pessoas normais. era horrífico porque ele tinha se separado da mulher da sua vida para não ter mais que presenciar cenas como aquela.
nik afastou as lágrimas. se aproximou de amelia, que estava mais próxima, seus dedos tremiam ao tirar o cabelo de seu rosto tão lindo e tão imóvel. ele rastejou entre os corpos, tocando cada um no espaço entre os olhos e fazendo uma prece. mesmo após milênios, falar com os deuses (todos eles, fossem helênicos, egípcios, católico) e entregar sua família em suas mãos divinas ainda confortava seu coração. não que naquele momento fosse suficiente para diminuir o som do sangue em seus ouvidos —thump, thump, thump— ou diminuir a maratona que seu peito travava subindo e descendo debaixo da camiseta. 
quando chegou ao lado do corpo de callie, ele não conseguiu vê-lo trabalhando lentamente para de reconstruir. no mesmo momento, sua visão tornou-se ainda mais apertada e escura e então parecia caleidoscópica, como quando você aperta os olhos para “ver estrelas”. ela vai morrer morrer, uma voz na sua cabeça gritou, todos vão morrer.
ele podia sentir o gosto da fumaça na garganta e o calor nos olhos mesmo que não houvesse nenhum incêndio. não, agora não, implorou. você não está lá, nikandros. ele se afastou, se arrastando para longe sem ver para onde ia até encostar as costas contra parede. agora não apenas as mãos tremiam, mas seu corpo todo. encolheu as pernas, os braços em posição fetal. 
podia sentir suas mãos queimando, ágeis tirando os escombros de cima do corpo de calipátira. o fogo estava por toda sua volta e estendia-se por quilômetros. crises de tosse e lágrimas caiam numa tentativa patética de conseguir fazê-lo enxergar melhor. ele gemeu baixinho quando finalmente viu callie desfigurada, assim não. nik sequer tentava se proteger, se morresse por inalação de fumaça, ao menos esperaria por callie também inconsciente. mas isso não aconteceu. ele não morreu. ficou o tempo inteiro ali, assando, suando, rezando que os deuses o levasse antes que enlouquecesse. 
isso não é real, tentou se convencer num segundo de racionalidade. nik começou a bater na própria cabeça. uma sensação diferente daquele dia podia ajudar seu corpo a lembrar que não estava em stalingrado.   ❝   make it stop, please   ❞
17 notes · View notes
plastic-tumor · 4 years ago
Text
Cómo crear personajes con trasfondo trágico o traumático
La única razón que justifica el trasfondo trágico es explicar el por qué es ahora de esa manera.
¿Cuánto trauma necesita en realidad tu personaje?
Ya te has decidido por hablar sobre el trauma, ahora pregúntate cuántas dificultades o situaciones debió pasar el personaje para llegar a ser el que has creado. ¿Es necesario que haya sido encadenado por sus padres en el sótano o basta con algunas golpizas? Este es un momento importante y una decisión trascendental para la credibilidad de la historia.
Encontramos un trauma débil con consecuencias terribles y un trauma horrible con consecuencias estúpidas o no relacionadas. Debemos saber equilibrar el trauma. Ese trasfondo debe ser conciso y útil, de lo contrario no lo incluyas.
De todas formas no está mal recordar que las formas más pequeñas y sutiles de abuso o trauma tienen potencial para desarrollar un gran impacto en los lectores sin necesidad de irte a los extremos.
En la última película de Charlie y la fábrica de chocolates, vemos como el padre dentista de Willy Wonka le prohibió comer dulces, lo que ocasionó una obsesión en el chico. Willy Wonka terminó rebelándose y formando un imperio alrededor de los dulces.
He aquí un trauma que a simple vista no es demasiado fuerte pero que desde el nivel ficción es bastante creíble y da forma al personaje.
Entonces, mi querido escritor, ten presente el nivel del trauma que necesita ese personaje. Aunque te voy a dar una clave: padre abusivo y ebrio da pie para mucha historia.
El trauma no debe absorber la historia, al lector ni a los demás personajes
Vamos, es un trasfondo, no queremos verlo revolcarse en su miseria por centenares de páginas. Por ejemplo, si esa angustia se prolonga durante el crecimiento del personaje, sin que este intente hacerle frente o por lo menos tratar de seguir adelante, terminaremos hartando al lector.
No todo debe estar ligado al trauma
Aunque el pasado trágico y traumático ayudó a forjar lo que es el personaje hoy en día, las personas del mundo real no están todo el día haciendo cosas que se relacionan con este evento. Analicemos, Batman no sería Batman sin la muerte de sus padres, pero antes de convertirse en el murciélago llevaba una vida independiente y no ligada a esto como Bruce Wayne. Debes tener presente que el trauma marcó al personaje y le dio un carácter, pero debes darle mejor forma o se quedará estancado en este aspecto.
El trauma o la tragedia debe tener sentido
En este universo y en cualquiera que hayas creado debe existir una dosis de plausibilidad y concordancia, pues no puedes irte por las ramas al explicar las razones por las que cierto personaje actúa así.
No me vengas con la excusa de que tu personaje es un maniático loco porque su padre le dio un par de correazos tras emborrarse (sí, ya sé que dije que era un buen trasfondo, pero no usado a la ligera)
La experiencia traumática desde la psicología positiva
Incluyo esta parte para reforzar que no todos los personajes, al igual que las personas, viven el resto de su existencia con el acecho del trauma a su espalda. Algunos suelen resistir con insospechada fortaleza los embates de la vida, e incluso ante sucesos extremos hay un elevado porcentaje de personas que muestra una gran resistencia y que sale psicológicamente indemne o con daños mínimos del trance. La Psicología Positiva recuerda que el ser humano tiene una gran capacidad para adaptarse y encontrar sentido a las experiencias traumáticas más terribles, capacidad que ha sido ignorada por la Psicología durante muchos años. Por esta razón no todos los personajes que hayan vivido situaciones o eventos trágicos deberán aparecer con ese tipo de personalidad
Trastorno retardado
Algunas personas expuestas a un suceso traumático y que no han desarrollado patologías en un primer momento, pueden hacerlo mucho tiempo después, incluso años más tarde. Sin embargo, la aparición de este tipo de casos es infrecuente.
Recuperación
Desde la Psicología tradicional se ha tendido a ignorar el proceso de recuperación natural, que, si bien al principio lleva consigo la experiencia de síntomas postraumáticos o reacciones disfuncionales de estrés, con el paso del tiempo se desvanecen. Los datos apuntan a que alrededor de un 85% de las personas afectadas por una experiencia traumática sigue este proceso de recuperación natural y no desarrolla ningún tipo de trastorno
Resiliencia o resistencia
La resiliencia (del inglés resilience) es un fenómeno ampliamente observado al que tradicionalmente se ha prestado poca atención, y que incluye dos aspectos relevantes: resistir el suceso y rehacerse del mismo. Ante un suceso traumático, las personas resilientes consiguen mantener un equilibrio estable sin que afecte a su rendimiento y a su vida cotidiana. A diferencia de aquellos que se recuperan de forma natural tras un período de disfuncionalidad, los individuos resilientes no pasan por este período, sino que permanecen en niveles funcionales a pesar de la experiencia traumática.
Este fenómeno se considera inverosímil o propio de personas excepcionales y sin embargo, numerosos datos muestran que la resiliencia es un fenómeno común entre personas que se enfrentan a experiencias adversas y que surge de funciones y procesos adaptativos normales del ser humano.
Crecimiento postraumático
Otro fenómeno olvidado por los teóricos del trauma es el de la posibilidad de aprender y crecer a partir de experiencias adversas. Como en el caso de la resilencia, la investigación ha mostrado que es un fenómeno más común de lo que a priori se cree, y que son muchas las personas que consiguen encontrar recursos latentes e insospechados en el proceso de lucha que han tenido que emprender. De hecho, muchos de los supervivientes de experiencias traumáticas encuentran caminos a través de los cuales obtienen beneficios de su lucha contra los abruptos cambios que el suceso traumático provoca en sus vidas.
Consejos al momento de introducir un evento traumático como trasfondo
1. El trauma no debe ser solo atribuido a los villanos o personajes antagónicos, como estamos acostumbrados. Cualquier personaje, independiente de su importancia, puede llevar un trasfondo trágico que lo impulse a actuar de x forma.
2. El trauma o tragedia no está allí para darle forma al personaje ni ayudar en su desarrollo. Nunca sustituirán el proceso de crecimiento de los personajes. Ten presente esto.
3. No uses el trauma como excusa para el comportamiento del personaje. Recuerda que lo usas para explicar su pasado.
4. No uses el trauma para ganar simpatía hacia un personaje. A pesar de que sabíamos que Snape fue humillado por James Potter y compañía no cambió nuestra percepción de lo malévolo que era con los estudiantes.
5. Si tus personajes actúan de alguna forma no busques atribuirlo siempre a un evento trágico de su pasado.
6. Ten presente la resiliencia y el crecimiento postraumático para con otros personajes que quizás hayan vivido la misma situación del personaje con el trasfondo.
7. No sueltes de golpe en los dos primeros párrafos el evento traumático. En ocasiones es mejor mantener esta información oculta y ser audaz al soltarla. Usa flashbacks o situaciones que vayan dando forma a ese pasado. Los lectores lo agradecerán.
8. En ocasiones, sentarse a crear estos eventos trágicos da pie a nuevas historias. Depende de tu creatividad.
2 notes · View notes
crystalsenergy · 4 years ago
Text
Júpiter conjunção Plutão: o inconsciente coletivo e suas sombras
Júpiter em Capricórnio em conjunção com Plutão em Capricórnio
expansão da energia de Plutão
aumento de intensidade
o inconsciente coletivo sendo mostrado para nós mesmo que a gente não queira ver
no decorrer do ano, já tivemos duas conjunções de Júpiter e Plutão. esse aspecto marcou e muito a energia que circundou o início, meio e agora, o fim do ano. mas afinal, o que significa?
para entender, precisamos nos lembrar de que Júpiter é um planeta que multiplica, expande, quer levar a todos aquilo que está em questão. seja algo bom ou ruim, ele vai expandir, aumentar, maximizar os efeitos daquilo. já Plutão é a pura intensidade, pode também significar algo escondido, uma agressividade latente, um mistério, a dor e o trauma e o poder de transformação que as coisas podem nos trazer. em uma conjunção, ambos planetas criam uma interação que resulta em muita intensidade e desejo por uma transformação coletiva. por que digo isso? pois Júpiter é a ligação com a diversidade, com as pessoas independente de suas nacionalidades, características, é aceitar o outro e lembrar de dar a ele o que ele precisa. Plutão é o planeta que representa a imagem daquele que o tempo todo se esconde mas que, quando surge, é para desmascarar algo e / ou deixar um grande impacto por onde passar, seja bom ou ruim.
Plutão aceita a dor, por isso ele não teme em levar isso àqueles que precisam aprender algo. Júpiter, junto de Plutão, expande a necessidade de sair dando tais ensinamentos, desmascarando as sombras coletivas - as necessidades dos outros, a pobreza, o lado podre, como tem pessoas sem nada por aí, os nossos lados ruins, pessoas falsas, políticos corruptos, instituições sociais que falham e etc -, e também querendo deixar uma marca de generosidade, pois Júpiter é otimista. mas Plutão, ao mesmo tempo, é muito intenso e profundo, e com ele acabamos por ter que aprender através da dor.
só que devemos nos lembrar de que ambos os planetas estão no lento e pragmático Capricórnio, por isso estamos direcionando essa energia desde o início e no meio do ano (pois já aconteceram duas outras conjunções do tipo) para tudo que Capricórnio trata, especificamente: tradições, a nossa base social, as instituições, a política, a riqueza material, ambição, e também os idosos.
portanto, essa conjunção dos dois planetas vem marcando o ano de 2020, aparecendo 3 vezes em momentos distintos e nos fazendo sentir constantemente o impacto da necessidade de encarar as sombras destes assuntos: como está a política? as instituições sociais têm abraçado as pessoas mais necessitadas? e os idosos, como estão? qual a nossa relação com a ambição? os nossos políticos nos representam? 
no Brasil, por exemplo, a política escancarou a sua falta de comprometimento com a população mesmo em meio a um cenário de pandemia, deixando evidente à população que necessitamos de uma urgente mudança na forma que escolhemos os nossos representantes políticos, até porque eles carecem de atitude quando mais necessitamos.
esse aspecto é muito relevante, e ele não veio à toa. o aspecto reflete uma necessidade de evoluirmos e refletirmos de verdade sobre como lidamos com nossas estruturas sociais e qual papel temos assumido com relação ao social, ao coletivo. esse aspecto ocorre de 12-13 anos, sendo que o próximo só ocorrerá em 04 de fevereiro de 2033.
Plutão sente necessidade de escancarar, arrancar e fazer tudo renascer de forma diferente. sei que pode ser estranho ler isso, mas tudo faz sentido depois que a fase ruim passa: muitas dores vem para prevenir coisas piores no futuro. muitos problemas são a consequência de tudo que fazemos e de toda a nossa negligência com nós mesmos ou com os outros, com o coletivo. Plutão está escancarando toda a negligência e vergonha, segredos e podridão da nossa política, da sociedade para que mudanças aconteçam, pois  às vezes parece que, só depois de uma fase muito ruim é que as pessoas aprendem a cobrar e começar a cumprir com as suas responsabilidades. 
nesse ano, tivemos momentos intensos escancarando coisas como:
racismo institucionalizado, fortemente presente na polícia, por exemplo
políticos desinteressados com a situação da saúde coletiva em meio à pandemia
insegurança jurídica e apelo por justiça
sociedade clamando aqui e ali por mudanças.
porém, algo que sinto necessidade de ressaltar é: essas lutas sempre existiram. sempre foram válidas. a luta que visa combater o racismo, a luta que quer acabar com a parcialidade do sistema de Justiça, e etc. sempre existiu. o que muda é que as pessoas sentiram mais necessidade e calor por lutar por todas essas causas. o que mudou foi a atitude, não as causas. pois elas são legítimas e existem desde sempre. o que aumentou tudo isso pode ter sido, por sinal, a influência calorosa e intensa de Júpiter conjunção Plutão
2 notes · View notes