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#diário de uma insana
cartasparaviolet · 5 months
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Chega mais um feriado. Pego-me a escrever enquanto aprecio uma boa bebida ouvindo Matchbox Twenty. Rascunhos de um diário inacabado e rasurado que eu uso para espairecer e esquecer as notas, vulgo memórias, dessa canção chamada “Minha Vida”. Sinto falta dos bares, das luzes, das velhas amizades. Caminhei por tantos lugares e finalmente encontrei a paz almejada em minha companhia. Não dou a mínima para diversão e me consideram antiquada, uma mulher insana e inflexível. Na verdade, sou apenas obra daquela estrutura danificada construída ao longo dos anos, das pedras lançadas, das dores e dissabores de uma realidade rumo ao abismo. Não temo o amor, pois sei que o que é sagrado é inestimável. Sonho com esse sentimento puro que invade-me e adoça os meus dias mais banais. Há algo diferente na atmosfera noturna, há um abraço acolhedor para àqueles que anseiam sentir-se amados. O telefone toca, mas agora não é o momento. Caso queira me encontrar, o endereço, hoje, é sob a luz do luar. Já agi como se fosse um apocalipse, deitada em minha cama com uma arma de pensamentos em massa apontada para minha cabeça. Desculpe, eu precisei desacelerar. Isso não é pessoal, é sobrevivência. Confundiram minha bondade com ingenuidade, meus medos com covardia, minha fé na existência com fraqueza. Às vezes, cansa, sabe? Muitos estão vivendo em prol de vidas de terceiros com a desculpa de estarem preocupados e, em contrapartida, destroem sonhos e esperanças. Porém, nesse feriado eu celebro a Vida, nessa escuridão amiga, onde vejo a chama de meu coração pulsar ao som de Bright Lights.
@cartasparaviolet, mais um encontro com a madrugada.
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valeriastonem · 1 year
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Ás vezes, parece que ninguém nota os esforços diários de uma batalha materna.
Ninguém nota as madrugadas insones, os choros contidos, os banhos não tomados, o almoço quente e saboroso que se transformou em um pão com manteiga e um café gelado.
Ninguém nota quando a mãe está trabalhando no limite da exaustão.
Seja limpando, educando ou emprestando um imenso pedaço de si para manter aquele pequeno em perfeitas condições.
Por trás de um filho feliz, existe uma mãe com um coque no cabelo, roupa amassada e... cansada. Por trás de um filho feliz, existe um trabalho pesado que ninguém (ou quase ninguém) ousa se importar.
A maternidade é uma profunda, dolorosa e imensa doação de si mesmo.
A maternidade é uma jornada para valentes, lugar de gente corajosa que se aventura na batalha de criar um ser humano independente: dando limites, emprestando as suas noites de sono, multiplicando as forças e amando-os para sempre, mesmo quando eles nos levam a loucura.
A maternidade é essa insana e profunda doação do nosso próprio coração. E mesmo quando ninguém nota, lá está ela - a mãe, doando o seu corpo, multiplicando o seu amor, dividindo os seus sorrisos e vivendo na mais completa e feliz exaustão. Porque toda mãe sabe que a melhor recompensa, para tanto cansaço, já está em suas mãos!
Eu estou cansada, acredite! Mas jamais cansada de ser mãe. Jamais!!!! ❤️
Texto Taline Procópio.
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temasfactual · 2 years
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COMO A INDÚSTRIA DO ENTRETENIMENTO E A PUBLICIDADE INDUZEM AO CONSUMISMO
Escrito por: José Lucas Silva e Miguel Santiago
Nesse texto abordaremos como a mídia e o entretenimento se relacionam com a publicidade e ditam nosso padrão de consumo. Após a revolução trabalhista no fim do século XIX e início do século XX, houveram grandes mudanças na organização do trabalho e consequentemente na forma como o consumidor desfrutava de seu tempo livre em espaços de entretenimento. Antigamente, locais que apresentavam peças de teatros e óperas, eram restritos a um público mais elitizado. Mas isso motivou os grandes empresários a investirem em opções mais acessíveis e prazerosas, gerando uma necessidade de consumir esses locais com frequência. Assistir a grandes sucessos da época nas enormes telas de cinema e se divertir nas insanas montanhas russas, resultou em um grande triunfo no mercado e um impacto na vida dos consumidores.
Aprimorado pela guerra, o rádio se tornou o principal meio de comunicação por conta de seu alto potencial de comunicação entre as massas. Vendo esse grande potencial, começaram os anúncios entre a programação. Geralmente os anúncios serviam como forma de reforçar o padrão de consumo dos protagonistas, mostrados anteriormente em suas histórias.
A televisão entrou em cena nos anos 30, mesmo no começo sendo menos acessível que o rádio, a ideia de movimento fascinava as pessoas, pessoas essas que se juntavam em volta dos poucos televisores de sua cidade para assistir aos jornais, novelas e futebol. Mais uma vez notando uma possibilidade de altos ganhos, começou-se a colocar anúncios dentro e fora da programação diária a fim de normalizar as novas jornadas de trabalho e padrões de consumo.
Nos dias de hoje, o merchandising ainda é o principal motor do consumismo. Grandes empresas e seus setores de publicidade/marketing sempre ficam de olho nas “trends”, nome dado aos conteúdos da internet que estão em alta, buscando sempre unir seus produtos ao que está fazendo sucesso atualmente.
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      Para Guy Debord, escritor que faz uma conexão entre a sociedade de consumo e os meios de comunicação, em seu livro "A Sociedade do espetáculo", traz uma perspectiva crítica sobre publicidade, televisão, cinema e celebridades.  Nesta sociedade, a partir da visão  do autor, o capitalismo toma tudo como mercadoria. Um grande exemplo dessa teoria é o  BBB, que hoje é o reality show mais assistido no Brasil, e ,sobretudo, um negócio que move milhões em patrocínio, se tornando um dos programas com os maiores picos de audiência na TV aberta e também ditando os trending topics nas redes sociais. As pessoas passam três meses alienadas assistindo o reality. É indiscutível o sucesso desse negócio que é um dos mais lucrativos para a TV brasileira.
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 A escolha dos participantes, é um dever que a produção exige dedicação, pois existem perfis psicológicos pré-determinados, para reproduzir nos telespectadores sentimentos de ódio, amor, empatia, identificação. Um outro ponto a ser analisado é que nas últimas edições é um tema central a ser abordado, temas esses que são bastante debatidos na sociedade, nesta última edição, tem se mostrado as questões identitárias e de minorias. Isso não é por acaso, tudo é pensado e analisado, com dados sobre o que vai nos prender, gerar discussões, nos fazer chorar, rir e amar. Essas emoções que são trazidas à tona em sua maioria foram suprimidas pelas relações de trabalho e rotinas estressantes com pouco tempo para lazer, tanto que quando esses sentimentos são “concedidos” eles são milimetricamente calculados em sua dosagem.
Outro grande exemplo recente que podemos pensar a respeito do entretenimento como impulsionador de consumo é a novela Pantanal. O remake da novela da rede Globo foi a que mais recebeu investimentos em divulgação, antes e durante o espetáculo. A estratégia da Globo foi utilizar de seu vasto público diário para divulgar e “hypar”(trazer à tona) a novela. Divulgaram amplamente a chamada da novela nos comerciais e chegaram até a  fazer uma pré-estreia do primeiro capítulo no BBB.
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Reprodução: GSHOW/TV GLOBO
Após conseguir estar na boca do povo, Pantanal naturalmente cativou seu público por sua história e atores carismáticos. Essa foi a receita perfeita para começar a monetizar a novela, pois grandes empresas como a Coca-Cola, Itaipava, Vivo e Dove queriam ter seus produtos utilizados e mencionados pelos  personagens da novela, e, após tudo isso, ainda ter um comercial se aprofundando mais na mercadoria. 
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Reprodução: TV GLOBO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
SEVCENKO, Nicolau. A Corrida para o Século XXI: no Loop da Montanha Russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
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maisquecansada · 13 days
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Afinal, o que é commmonplace book?
Faz pouco mais de um ano que me fiz essa pergunta. Lembro de, talvez, ter passado por essa ideia, conceito, formato, como queira chamar, em algum momento mas não ter pensado sobre. Até que um dia fui parar em um vídeo de Megan Rhiannon onde ela menciona commonplacing e eu ter ficado exatamente igual ao emoji com a cabeça explodindo.
Como assim posso ter um caderno só para vários assuntos diferentes? Tenho "permissão" para escrever sobre livros, música, baleias e o que mais seja em um lugar só? Não é possível!
Sempre fui alguém que gostou de manter cadernos, mas até aquele ponto eram cadernos diferentes para coisas diferentes: um diário, um para registrar livros e às vezes fazer mini resenhas, um para falar de filmes ou séries que assisti, outro para coletar todas as informações que eu conseguia sobre orcas. Acho que como é comum com muitas pessoas que gostam de escrever, seja o que for, muitos desses cadernos eram largados antes de termina-los. Afinal, dá trabalho manter tantos cadernos atualizados. Nunca passou pela minha cabeça que eu pudesse ter um caderno só para coisas diferentes, a ideia parecia insana.
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Fonte: acervo próprio
Recentemente li uma matéria no The Deep Dish sobre commonplacing que menciona justamente isso: "Hoje pode parecer estranho manter todos seus pensamentos e ideias misturados dessa forma. Mas o oposto é verdade: impor uma hierarquia rígida não é natural!".
Mas, afinal, o que é commonplace book? Em tradução literal, quer dizer caderno de lugar comum. Aqui no Brasil também já vi se referirem a ele como caderno de conhecimentos. Seja lá como você decida chama-lo, esse caderno é o que o próprio nome diz: um lugar para você salvar e coletar informações que você acha importante para você em um só lugar. Commonplacing não é um conceito novo, pelo que já li à respeito (e estou longe de me considerar especialista no assunto), eles existem desde que a humanidade passou a desenvolver uma linguagem escrita e coletar informações.
Lindsey Weischer cita um artigo que diz que no período da Renascentista as pessoas passaram pelo que provavelmente foi a primeira onda de sobrecarga de informação, e por causa disso fazia sentido as pessoas precisarem de um local para salvar as coisas que achavam importante e ter onde consulta-las caso precisassem, fosse para escrever um livro, realizar uma pesquisa, preparar um discurso, etc.
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Fonte: acervo próprio
Hoje vivemos o período da informação, onde recebemos todo tipo de notícia sobre tudo e qualquer coisa mesmo que a gente não queira. Muitas pessoas recorrem à prints para salvar coisas que querem consultar depois, ou deixam várias abas abertas no navegador, curtem posts para poderem olhar melhor depois... E no fim acabam só perdendo essas informações que consideraram importante por um motivo ou outro (celulares quebram, aplicativos deixam de existir, sites fecham ou ficam trancados atrás de um paywall).
A ideia do commonplace book é que ao invés de deixar essas informações espalhadas por tantos lugares que não tem como ter certeza onde achar o que se procura, você salva tudo em um lugar só: um caderno.
Algumas pessoas gostam de fazer cadernos digitais, em algum das dezenas de aplicativos que existem. Eu, e muitos outros, preferem um caderno físico. O importante, nesse caso, é encontrar um formato que funcione para você. O mesmo serve para a organização do seu caderno de commonplace, existem diversas formas (que podemos conversar sobre em outro post), e experimentar para achar o que vai se adequar melhor às suas necessidades é totalmente okay.
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written-soul-secrets · 2 months
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Aquela menina-mulher
Aqueles olhos castanhos inebriantes.
Aquela boca convidativa.
Aqueles longos cabelos escuros, lisos, macios, cheirosos.
Aqueles olhos estonteantes.
Aquela face angelical.
Aquele jeito meigo e sincero de ser.
Aquela mistura de menina e mulher.
Aquela alma frágil.
Aquela menina forte.
Aquele mistério despretensioso que não se sabe de onde vem.
Aquele silêncio que só ela conhece como ninguém.
Aquele autoconhecimento com o qual não se sabe o que fazer. Aquele encanto despertado fácil por quem a vê. Aquela menina que quer ser mulher. Aquela tristeza que quer ser alegria. Aquela alegria que quer preenchê-la. Aqueles medos por quais ela passa por cima, às vezes, ainda que nas horas erradas. Aquela depressão que quer deixar de existir. Aqueles sentimentos presos que querem sair. Aquela coragem insana que a faz “esquecer” os problemas. Aqueles cliques momentâneos de quem quer ser aceita como é, com qualidades e defeitos, tristezas e alegrias, medos e coragens, bons sentimentos e agonia.
Aquela vontade de mostrar para o mundo que ela sabe dosar o bom e o ruim quando necessário. Aquele desejo diário De ser só uma. Não “mais uma”. Aquela vontade de despertar o amor nos outros. Aquela vontade de encontrar alguém para si. Aquela vontade de a reconhecerem e a aceitarem. Aquele esforço para se reencontrar. Aquele esforço para pertencer. Aquele esforço para não chorar. Aquele esforço para merecer (algo de bom).
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reinato · 2 months
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Devocional diário Vislumbres da Eternidade
O canto do grilo
Quando estas coisas começarem a acontecer, levantem-se e fiquem de cabeça erguida, porque a redenção de vocês se aproxima. Lucas 21:28
O capitão Alvar Nuñez havia embarcado com seus navios rumo ao Rio da Prata. Em 1540, para se atravessar o oceano Atlântico, era necessário fazer várias escalas ao longo do trajeto. A esquadra saiu de Cádiz (Espanha), parou em Las Palmas e, dali, rumaram para as ilhas de Cabo Verde. Era o quarto dia de navegação, e todos estavam dormindo. De repente, um grilo começou a cantar. Os marinheiros acordaram e viram que o barco se aproximava perigosamente de umas rochas. O inseto tinha ficado calado durante todo o caminho, mas, ao se aproximar de terra firme, seu canto alertou a tripulação, que assim se livrou de um choque contra os recifes.
Essa experiência se assemelha muito à nossa situação atual. Faz tempo que estamos viajando rumo ao Rio da Vida e, pouco a pouco, vamos caindo no sono. A rotina diária (parece que nada muda), o horizonte distante (parece que nunca chega), o tédio de ver os mesmos passageiros dia após dia (parecem sempre os mesmos) nos envolvem em uma atmosfera maçante. Então, lemos o evangelho, e um grilo estridente começa a soar em nossa consciência. Damo-nos conta dos sinais sobre os quais Jesus falou e nos conscientizamos de que estamos a ponto de nos chocar com as rochas e de que devemos nos levantar e mudar o rumo de nossa vida. Devemos compreender qual é o momento em que vivemos e quais são nossas responsabilidades. Naufragar não é uma delas.
Jesus nos alertou quanto aos sinais não para que vivêssemos com medo ou com uma ansiedade exagerada. Ele nos disse como as coisas iriam suceder para que nos recordássemos de que Ele continua sendo o Senhor da história e tem o controle do tempo. Isso quer dizer que, se deixarmos que Ele assuma o leme de nossa vida, não haverá recife que nos possa afundar. Além disso, com os sinais, Ele nos faz lembrar a promessa de que o momento de Sua vinda é iminente. Já não há muito tempo, e essa deve ser nossa bendita esperança. Devemos nos lembrar de que Deus nos ajudou no passado, nos ajuda no presente e nos ajudará no futuro.
Como navegantes nas águas desta vida insana, já podemos ver no horizonte os sinais de nossa eterna redenção. Você está preparado?
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beat-and-sample · 4 months
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amor da minha vida
W M S Braga. Santa. esqueçam tudo o que um dia eu já falei sobre amor. resetei. isso transcende tudo que já senti e tive de alguém.
parece até loucura falar que achei o amor da minha vida, depois de eu ter achado que tinha achado o amor da minha vida. faz sentido? surpreendentemente pra mim faz. a diferença é: eu sinto e sinto a certeza em relação a exatamente TUDO. cada parte do meu corpo corresponde de forma intuitiva e boa, leve e maduro. porque ele é isso!!! bom, em todas as formas.
a gente nem precisa falar sobre deixar as coisas fluírem, pq elas fluem. não precisa reafirmar que tem que ser leve, pq já é. tem amor, é genuíno e engraçado tipo uma criança rindo pra uma bolha de sabão que dança no vento.
não é paixão, pois como um incrível amigo meu já disse: "os desejos tem muita pressa, a paixão tem uma data de validade." o amor não, o amor você sente no profundo do seu ser, arrepia cada parte do corpo, e te passa segurança, NUNCA desespero, pressa ou controle, a partir disso eu consegui categorizar tudo o que eu já senti em outras relações. conheci ele quando o que eu menos queria era ter conhecido uma pessoa. o foco em 2024 era me livrar de tudo que me prendia, estudar, me especializar na minha área, ganhar dinheiro e cuidar de mim. ser cada vez mais foda, por mim, pra então ter alguém compatível que somasse.
envolvimentos românticos já não eram mais o foco, inclusive tinha terminado um lance 2 dias antes de conhecer ele, com a justificativa de que eu não queria namorar, queria ser livre, ficar com quem eu quisesse, sem me comprometer, sem ter a culpa de sentir que alguém está gostando mais de mim do que eu da pessoa. tanto é que o "eu te amo" veio, e eu não pude corresponder, Luc já conhecia meus pais, eu sempre dormia na casa dele, e tava me vendo em um relacionamento aberto (só pra mim) e isso me consumiu. não era justo com ele.
terminei. sofri pelo sacrifício de deixar as coisas boas irem embora. a presença dele, o sexo era perfeito, as trocas energéticas eram insanas e ele me ensinou muito sobre espiritualidade, abriu meus olhos pra um universo que pra mim era desconhecido. guias, terreiro, entidades, terapias holísticas e etc. aprendi muito e tudo isso me mudou. mas por outro lado, eu sentia que ele ainda não era pra mim, me incomodava algumas coisas que ele fazia e eu sempre entrava em conflito, não posso estar com alguém pra querer mudá-lo! "a pessoa certa vai ser a certa pra vc". ele tinha um ar infantil, inseguro, ainda vinculado muito a coisas e experiências do passado. fumava maconha todo santo dia.
gancho 1 (importante) maconha se tornou um trauma pra mim em relacionamento. antes achava super maneiro, zero problemas. até me envolver com dependentes. todos fumando TODOS os dias (minimo 3 baseados diários). eu como uma pessoa que não fuma (não por falta de tentativa) habitando um corpo que rejeita e me faz entrar só numa névoa de sentimentos ruins e descontrole, surpreendentemente sempre me envolvi com maconheiros. todos eles usavam isso como uma âncora: o Y mudava até o rosto, parecia que o rosto derretia, eu olhava pra ele tudo mudava, parecia que outra pessoa tinha tomado posse, abobado e inconsequente! o LS só conseguia ficar calmo e absorver as coisas que eu falava quando estava chapado, dava mais atenção pra maconha e os próprios pensamentos do que pra realidade que o rodeava, chapava, dormia, mal dava boa noite, acordava puto (cíclico). o Luc que ficava abobado, só dava risada, não levava nada a sério, se perdia no raciocínio O TEMPO TODO (haja paciência) fora as drogas que usava em festival e voltava falando como se fosse a coisa mais linda do mundo. Cara, eu posso estar muito errada, mas não é esse tipo de pessoa que queria pra mim. entendo MUITO todos os benefícios da maconha, apoio a legalização, o uso medicinal e o uso recreativo e etc. mas me incomoda quando o parceiro é viciado, todo dia, desde quando acorda até a hora de dormir, e ainda tentam se convencer de que não são. são sim! afetou meus relacionamentos e é uma pena que não consigam ver o tempo, energia mental e dinheiro que mantém eles condicionados a esse tipo de brisa que eles tenham pra fugir da realidade utilizando um psicoativo como muleta. pra mim, isso atrasa o desenvolvimento mental (todos reclamavam da dicção, do esquecimento e sempre falavam: "quero parar", mas não chegavam nem a reduzir o consumo diário, pq se faziam, entravam em colapso) fora a forma de lidar com os próprios demônios e frustrações sozinho. enfim, aprendi, e como uma pessoa muito observadora e após 3 relacionamentos. antes eu me envolvia não me importando, tipo, ah é escolha da pessoa, ela que lide, to aqui pra ser parceira. mas hoje, já não sei se escolheria um maconheiro pra ser pai dos meus filhos, sabe como? papo de futuro, esses caras sabem lidar com situações de extrema pressão sem fumar maconha? com frustrações da vida, com uma troca de ideia sincera com a própria parceira? não é errado quem quer escolher esse caminho, mas eu escolho não me envolver com quem quer. pq sempre eles SEMPRE tem um padrão, eu sóbrea, leve, PRESENTE pra eles, no momento. e eles lá, dentro da própria cabeça, nunca 100% presentes no presente. De novo, posso estar errada, não sei o que se passa na cabeça de gente chapada, mas pelas trocas com quem parou de fumar, é tipo isso.
Enfim, Luc foi a minha última experiencia nesse sentido. e com ele eu decidi encerrar esse ciclo e envolvimentos assim. Precisava de algo mais compatível. A partir dai, todos os envolvimentos ainda foram superficiais, comecei a me sentir suja, mal, carente. Decidi entrar num processo de introspecção.
Me conectei com Deus e meus protetores, pedi abertura de caminhos e SE fosse acontecer eu não ia estar nem a procura e muito menos pensando, ia chegar igual uma pena caindo no colo. Dito e feito. 09 de Fevereiro de 2024, fui acompanhar a minha irmã da vida na tatuagem dela e ele era o tatuador. A partir desse dia, foi surpreendente a forma que tudo se encaixou, as personalidades, propósitos de vida, conversas e tudo só fluiu, tipo água. é dificil até falar sobre ele, pq transcende amor, parece que eu o conheço faz anos de tanta certeza que tenho. 2024 não vai ser mais sobre mim, vai ser uma preparação pra nós, nada do que eu planejei vai mudar, só se tornar melhor. ele se tornou meu combustível pra ser ainda mais foda, por mim e por ele.
Braga é um cara maduro, mora sozinho desde os 17 anos, desenrolado, admirável como pessoa e artisticamente, humano, humilde e leal. não fuma.
é homem, assume as responsas, tem tanta presença masculina que permite que eu tire toda essa casca que me circula. foi o único que me fez tira-la sem medo (mesmo que com resquícios de medo e traumas), me senti vulnerável. O primeiro "eu te amo" veio com muita resistência de ambas as partes. e veio antes mesmo da gente precisar verbalizar. nunca vou me esquecer. na cama, depois de uma conexão absurda no sexo, a gente fica um tempo em silencio, e os dois começam a rir, de dar gargalhadas, eu no peito dele, a gente se olha e um fica perguntando pro outro "o que foi" e cai na gargalhada de novo. juro. ali eu já sabia que a gargalhada era um eu te amo forçando sair. transbordava amor e paz, de uma forma tão recíproca que eu nunca senti antes. e outra coisa que eu aprendi estando com ele foi, seguir sempre minha INTUIÇÃO. com todos os anteriores havia um desconforto interno que eu ficava lutando contra, achava que eu era o problema, que eu tinha que me moldar pra caber, ser menos exigente (conforme falavam), e com ele não, foi só segurança, pura intuição, puro amor. ele me inclui nos planos, compartilha projetos, fala de futuro comigo com uma facilidade que chega até ser assustadora, cuida de mim, me da colo com um prazer enorme, fala que me dar prazer é o que mais importa, me sinto desejada até de longe, literalmente me come com os olhos, me escuta, planeja uma casa com um ateliê de arte pra nós, com mesa de sinuca, me apoia nos meus projetos como Designer, vê um potencial enorme em mim, e sempre diz o quão foda e admirável eu sou, respeita minha individualidade, meu tempo comigo mesma, meu tempo de estudo e desenvolvimento, faz planos de viajar e descobrir o mundo juntos, falamos sobre filhos já, vejo ele sendo foda como pai e profissional. SABE, mais um milhão de coisas que já escutei e senti. E É ISSO. Não tem como eu não falar que ele é o amor da minha vida.
quem vê de fora e pergunta a quanto tempo estamos juntos, talvez me chame de louca, emocionada, que eu cai num papo, que o cara nem mora aqui. mas eu confio em mim, confio em toda essa intuição, confio na voz que diz que é ele a minha pessoa. afinal eu nunca fui tão vulnerável por alguém, sempre soube identificar padrões de manipulação e quando eu estava em lugares que não me cabiam, prova disso é eu ter encerrado todos os ciclos de quando eu segui minha intuição.
só parece loucura. mas não é, é muito racional, maduro mas também cheio de emoções. hoje eu entendo que eu TIVE que passar por coisas pra me curar e estar pronta pra ele.
ano que vem vamos mora juntos, construir coisas e viajar muito. e isso é uma certeza absoluta!
eu te amo braga e santa. suas versões são incríveis, e é uma honra te conhecer para além do seu eu artista.
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kahbarb · 5 months
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Chega mais um feriado. Pego-me a escrever enquanto aprecio uma boa bebida ouvindo Matchbox Twenty. Rascunhos de um diário inacabado e rasurado que eu uso para espairecer e esquecer as notas, vulgo memórias, dessa canção chamada “Minha Vida”. Sinto falta dos bares, das luzes, das velhas amizades. Caminhei por tantos lugares e finalmente encontrei a paz almejada em minha companhia. Não dou a mínima para diversão e me consideram antiquada, uma mulher insana e inflexível. Na verdade, sou apenas obra daquela estrutura danificada construída ao longo dos anos, das pedras lançadas, das dores e dissabores de uma realidade rumo ao abismo. Não temo o amor, pois sei que o que é sagrado é inestimável. Sonho com esse sentimento puro que invade-me e adoça os meus dias mais banais. Há algo diferente na atmosfera noturna, há um abraço acolhedor para àqueles que anseiam sentir-se amados. O telefone toca, mas agora não é o momento. Caso queira me encontrar, o endereço, hoje, é sob a luz do luar. Já agi como se fosse um apocalipse, deitada em minha cama com uma arma de pensamentos em massa apontada para minha cabeça. Desculpe, eu precisei desacelerar. Isso não é pessoal, é sobrevivência. Confundiram minha bondade com ingenuidade, meus medos com covardia, minha fé na existência com fraqueza. Às vezes, cansa, sabe? Muitos estão vivendo em prol de vidas de terceiros com a desculpa de estarem preocupados e, em contrapartida, destroem sonhos e esperanças. Porém, nesse feriado eu celebro à Vida, nessa escuridão amiga, onde vejo a chama de meu coração pulsar ao som de Bright Lights.
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obsesseddiary · 9 months
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Que desgraça de vida, senhor!
Diário de uma Vida Adulta Insana (sinto muito se você é de menor e está lendo isso).
Sabe, tem essas matérias na faculdade que, sério, te fazem querer chorar antes mesmo de sair de casa. Porque, acredite em mim, depois que você sai, o tempo se torna um recurso mais raro que unicórnios no mundo real. A vida adulta? Ah, é um grande balde de mentiras. Quem disse que era incrível estava apenas inventando histórias, e na escala das maiores ilusões do mundo, ela com certeza fica no top 2.
Eu, pessoalmente, nunca fui de despejar lágrimas por aí. Sempre achei que mostrar fraqueza era coisa de gente fraca. Quando era criança e me sentia mal, recorria à música, embora as lágrimas teimassem em cair. Mas, acredite ou não, meus pais puderam contar nos dedos de uma mão as vezes que me viram chorar em 20 anos.
No entanto, agora que sou um adulto que tenta equilibrar faculdade, trabalho e morar sozinho, a vida parece uma loucura completa. Sabe o que parece? O despertador toca, e você tem meros 30 segundos para ter um ataque de choro antes de encarar a rotina de aulas ou do trabalho. Depois, é hora de estudar, limpar a casa e finalmente trabalhar, com a opção de chorar enquanto realiza qualquer uma dessas atividades. O engraçado é que, com tanta coisa na lista de afazeres, nem sobra tempo para chorar! Você se vê encurralado em uma rotina que se instala sorrateiramente, e quando você finalmente percebe, está mais desgastado do que um pneu careca. Amigos chamam para sair, e, por mais que você queira, está tão cansado que não consegue acompanhar. Sério, dá até inveja daqueles sortudos que ainda moram com os pais e encaram a faculdade. A vida deles deve ser uma brisa.
Eu sei que à medida que crescemos, as responsabilidades só aumentam. Mas tenho esperança de que, quando me formar, finalmente alcance a vida que tanto tenho planejado. Até lá, continuo nessa montanha-russa maluca chamada "vida adulta." E, se eu tiver sorte, ela ficará mais emocionante e menos estressante com o tempo.
Eu só tô olhando o meu lado da história, mas assim, sei que tem estudantes com vidas mais complicadas, cada um com sua realidade. O foda que quando a gente pensa em largar a faculdade, a vida fica mais complicada, então se você está conseguindo estudar numa faculdade isso é meio que um grande privilégio, mesmo que demore a formar. Maldito seja o diploma! Às vezes, o que parece uma tortura diária é, na verdade, um privilégio disfarçado, e talvez o diploma, maldito como parece agora, um dia se torne a chave de um futuro brilhante.
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clari-e-seus-cometas · 9 months
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bem vindes a minha privada cheia de diarréias
criei esse tumblr pois estou me sentido insana e não tenho força o suficiente para escrever no meu diário. achei que poderia ser uma distração divertida. também pensei em tornar isso uma fonte de memórias póstumas para caso um dia eu caia dura.
escrevendo daqui:
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beijos e queijos, clari
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naoepaulo · 1 year
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Te amo tanto que nem sei
28 de junho.
Hoje me parei pensando mais uma vez em você. Não que eu te esqueça durante o dia, mas, especificamente, observei as reações físicas que sinto quando penso em você.
É estranho gostar tanto de alguém e esse alguém não ser meu, com licença Vanessa da Mata. Pude perceber que lembrar do seu gosto me faz sentir uma saudade que dói. Dor essa que embola a gargante, que me cansa e me espanta por ter um desejo tão forte em estar ao seu lado.
Paro e penso se você está bem, se sua cabeça está no lugar, se neste momento está rindo de algum meme ou triste por alguma lembrança. E uma vontade insana dentro de mim me faz desejar estar ao seu lado, abraçados ou segurando a sua mão.
Não que eu pare minha vida esperando que compartilhemos a nossa, não. Mas eu torço todos os dias que a gente possa se encontrar de verdade e eu possa expressar todos os dias o meu amor por você, com palavras, textos, toques e olhares.
As músicas me lembram seu olhar e sua voz, os textos diários que leio me lembram seu toque e seu abraço, os memes das redes sociais me lembram seu sorriso, e meu dia é todo você.
Estar com você faz meus dias entrarem na lista dos preferidos, e eu estou pronto para colocar todos os meus dias da minha vida longa nessa lista.
Continuo vivendo, mas aguardando o seu abrir de olhos para o meu amor.
Eu te amo tanto que nem sei.
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babyanneh · 1 year
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O despertar de uma estrela dalva
Capítulo 01: hábitos
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Mudanças para reconstruir uma nova persona. Persona que criamos com alguns pedaços de personalidades anteriores. Admito que talvez seja coisa mais insana que admito na vida, mas é apenas uma forma de retratar alguns velhos problemas. Primeiro problema é com estômago não posso comer nada ou quando como fico com muita dor e só vivo a base de remédios. Não importa o que médicos falem isso é problema crônico que vai se estender pelo resto da minha vida.
Há muitos anos atrás, eu tinha hábito de vomitar toda vez que comia mais lembro que dor era momentânea mais dores no estômago ia embora e nem minha mãe sabia. Então hoje, decidir voltar para esse hábito que me ajudou em tempos difíceis mais não vou desviar do foco. Então para balancear as situação vou começar vomitando pouco a pouco mas preferencialmente quando não tiver ninguém em casa.
Confesso que situação que estou hoje, é um pouco desagradável e inaceitável. Então minha única solução para balancear é voltar às coisas ao eixo.
Lembro que sempre me inspirei na demi lovato então porque não? Aliás é estranho dizer isso mesmo sabendo que hoje pretendo montar esses relatos como diário da minha nova fase de mudanças.
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sweetstardewvalley · 1 year
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📔 Diário de jogo #1
Apesar de não ser o comecinho do meu save atual, vou começar a compartilhar o meu dia jogado, quando jogado, se houverem eventos que eu ache que valham a pena serem printados e postados aqui. Quase nada mais é surpresa pra mim e vou acabar spoilando alguma coisa pra alguém, então leia a sua discrição!
Vou começar com o meu progresso atual, eu não estou com pressa e muitos dos meus mods modificam mecânicas do jogo e adicionam receitas, itens variados, etc etc. Ah é, eu estou no Outono do Ano 1!
A fazenda atualmente:
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Esse é um mapa custom chamado Waterfall Forest Farms (Waff and WaFFLE)
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Aqui meu ganho total até o momento, aquelas coisas ahsudhausd Lucile e Cinnamon são meus gatos e Trovão o meu pocotó amado, eu também tenho duas galinhas chamadas de Maricota e Mariquita e duas vaquinhas chamadas Mumu e Jeitosa. Mumu é como os gaúchos chamam o doce de leite por causa de uma marca muito famosa aqui de mesmo nome!
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E por fim as minhas habilidades. Como eu jogo com o mod MARGO instalado e habilitei tudo dele, as habilidades ficam um pouco diferentes, vamos descobrindo conforme eu for indo que fica mais legal :P
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E a minha plantação atual é essa aí, já meio desfalcada. Eu poderia plantar mais coisas, mas no primeiro ano eu foco mais em plantar as coisas pro centro ou de quest e apenas alguns extras! A aparência de tudo vem de alguns mods da Wildflour e de Idaida.
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E falando em centro, eu completei hoje o bundle da estufa e já estou aproveitando ela!
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Agora que a estufa ta pronta e essa print aí saiu nem sei pq, vou mostrar como é por dentro da estufa de Pookachu! Eu uso a versão de estufa 'insana' por causa do tanto de árvores e sementes novas que os mods que uso adicionam!
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Eu realmente espero que caibam todas as árvores aí ahsiduhaiushd~
E agora também posso acessar o início da cabana que fica localizada em outra parte do mapa custom. Não lembro se pode envelhecer vinhos aqui, mas é bem legal e o prédio vai melhorando a medida que a fazenda vai, então é um desenvolvimento legal!
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Ah é, oia aqui a estufa prontinha, achei a print! Isso também é de mods de Idaida, basta procurar no Nexus.
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Tive um dia de sorte bem absurda na caverna da caveira! Gostei~! Espero que esteja assim quando eu precisar fazer a quest do Qi pra descer até o 100. Até agora o máximo que consegui descer sem utilizar escada foi 42.
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Participei do festival da cidade mais pra conhecer os NPCs que faltaram do que qualquer coisa. Pela escadinha ali eu não printei, mas tem uma área que vende coisas por uns pontos. Tu ganha uns do prefeito só se ficar no primeiro lugar né~
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E a Abigail que me enviou uma receita de cookie de ametista?! Ela também comeu e achou uma delicia.
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Hoje foi o dia de quebrar todos os geodos de uma vez só! Adoro acumular essas coisas asduhaushd
Também consegui o infame ovo de dinossauro, já está na incubadora huhuhu
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Eu tanbém amo esse evento de Ridseside! Tem coisinhas vendendo, tem todo povo reunido, é muito bem feito!
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Ainda não sei com quem casar, to entre Leah e Haley e alguns personagens de mod que não lembro o nome agora por estar com sono já, mas eu gosto dessa ceninha da Penny e de como o Vincent insinua que existe algo entre ela e o Sam por ter visto ele levantar ela pra que consiguisse subir numa árvore. No mais a estética desse evento é muito lindinha!
E esse foi o primeiro diário de jogo! Fiquem ligados pra mais em breve~!
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diariodasan-blog · 6 years
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"Você é muito melhor do que muita, mas muita gente. Na verdade você tem um dos melhores corações que já conheci."
- S.
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marco: zero!
Hoje eu compartilho com vocês o meu marco: zero! Meu ponto de partida e tudo que foi soma e subtração... boa leitura!
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Nesse ano faz dez… uma soma inteira. Uma década cheia. Eu tinha as minhas decisões de cabeceiras. O tipo de coisa que eu dialogava apenas com o travesseiro e no silêncio aquecido do quarto. Eram coisas que não-são. Eu tenho uma relação bem grande com coisas que não-são… porque não é preciso movimento. Apenas observá-las de um ponto e ver como se comportam. Elas reagem a nós… e só. Não há…
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thatas2 · 2 years
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As vezes, parece que ninguém nota os esforços diários de uma batalha materna. Ninguém nota as madrugadas insones, os choros contidos, os banhos não tomados, o almoço quente e saboroso que se transformou em um pão com manteiga e um café gelado. Ninguém nota quando a mãe está trabalhando no limite da exaustão. Seja limpando, educando ou emprestando um imenso pedaço de si para manter aquele pequeno em perfeitas condições.
Por trás de um filho feliz, existe uma mãe com um coque no cabelo, roupa amassada e... cansada. Por trás de um filho feliz, existe um trabalho pesado que ninguém (ou quase ninguém) ousa se importar.
A maternidade é uma profunda, dolorosa e imensa doação de si mesmo.
A maternidade é uma jornada para valentes, lugar de gente corajosa que se aventura na batalha de criar um ser humano independente: dando limites, emprestando as suas noites de sono, multiplicando as forças e amando-os para sempre, mesmo quando eles nos levam a loucura.
A maternidade é essa insana e profunda doação do nosso próprio coração. E mesmo quando ninguém nota, lá está ela - a mãe, doando o seu corpo, multiplicando o seu amor, dividindo os seus sorrisos e vivendo na mais completa e feliz exaustão. Porque toda mãe sabe que a melhor recompensa, para tanto cansaço, já está em suas mãos!
Eu estou cansada, acredite! Mas jamais cansada de ser mãe. ❤
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