#death no more
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agsbf · 6 months ago
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Death No More
Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Capítulo 7: Aceitas uma Fofoquinha?
Capítulo anterior - Masterlist
Holly ainda estava preocupada com a garota em frente a ela, era óbvio que a jovem possuía alguns sentimentos negativos não disposta em compartilhar, entretanto não era como se a loira fosse diferente; há alguns dias começou a se sentir mais cansada, sua cabeça latejava com mais frequência, nem mesmo sua pele continuava igual, uma vez que aparentava estar muito mais pálida, ao ponto de até mesmo o filho alheio perceber. No início a dona de casa pensava se tratar de uma simples gripe, mas com a chegada do pai, revelação da existência de Stands e a volta de Dio, a filha de Joseph sentia haver coisas escondidas nessa doença abrupta.
-E você, Holly? Por que veio para o Japão?
Você sabia que não era a única lidando com emoções ruins no momento, a loira dedicou uma quantia considerável do tempo para te acalmar, não havia muitas alternativas para aliviar a situação dela, mas assim como fez com Jotaro, conversar sobre algum assunto capaz de distrair a mente parecia ser uma boa alternativa; embora quisesse não tinha como reverter o estado debilitado da mulher com o Crazy Diamond, pois estava relacionado com a volta de Dio, não a um simples vírus ou bactéria igual às outras enfermidades. Dialogar também vinha com a vantagem de criar um vínculo com a mulher, uma vez que possuir a companhia do Jotaro parecia a mesma coisa de ter a companhia de uma pedra, na realidade, a rocha poderia ser mais emotiva.
Com a pergunta feita, Holly não conseguiu impedir de relembrar quando conheceu Sadao Kujo, um dos dias mais felizes de sua vida: o primeiro encontro deles havia sido um piquenique em um jardim extremamente colorido, ela se lembrava de cada detalhe, a memória mais vívida sendo o terno verde neon com bolinhas vermelhas que o rapaz vestia; mais tarde ele contou haver pedido conselhos para Joseph sobre qual roupa comprar com o objetivo de impressioná-la. Sem dúvidas, o estadunidense quis prejudicar o japonês com a escolha. Fora isso, o homem trouxe todos os doces favoritos de sua confeitaria preferida, desajeitado nas formas de demonstrar afeto, corava sempre que a loira elogiava algo nele, uma reação adorável. Anos depois, quando foi pedida em casamento, o rapaz fez questão de propor no mesmo lugar desse primeiro encontro, suas palavras ficaram gravadas na memória da loira:
“Minha querida Holly, desde que te conheci minha vida mudou para melhor, você consegue trazer o melhor de mim mesmo nas piores situações. Cada segundo ao seu lado me sinto como o homem mais sortudo do mundo apenas por ter o privilégio de me desfrutar de sua presença. Sua risada é a melodia que embala meu coração, e seu sorriso é a luz que ilumina minha vida, junto a ti me sinto completo e humano. Quero construir uma vida ao seu lado, repleta de alegria, risadas e sonhos. Aceita se casar comigo?”
A recordação trouxe um sorriso ao rosto da mulher, alguns diriam que a magia do casamento acabou há anos por causa do pouco tempo que o homem passava em casa devido as suas turnês, porém a loira sabia não ser o caso, apesar da distância ambos estariam dispostos a darem a vida pelo outro. A enorme quantidade de cartas recebidas por semana sendo um sinal do quanto o homem pensava nela.
-Vim aqui por causa do meu marido. -Holly parou de passar o pano no móvel, indo em direção a uma estante com uma expressão alegre, pegando um livro grosso que você não reconhecia.
A garota ergueu uma das sobrancelhas, antes de perguntar:
-O que é isso?
-Um álbum de fotografias. -A loira sentou no sofá, batendo as mãos no assento ao lado de forma convidativa. -Venha aqui, vou te mostrar tudo.
Sem pestanejar você parou de varrer e aceitou a oferta, estava curiosa para saber as coisas canônicas em Jojo não contadas.
Analisando o objeto, não pôde deixar de franzir a testa, o item parecia ser muito mais antigo, pois embora a capa conservada, com aparência de nova, a maioria das folhas estavam amareladas, como se tivessem séculos de vida, as únicas exceções sendo as últimas, adicionadas a pouco tempo.
Holly notou sua expressão confusa com a aparência do livro, logo percebeu o quão superficial foi a explicação, uma vez que o aspecto do objeto não condizia com a idade que deveria ter, então adicionou:
-Esse álbum não é apenas meu, está com minha família há séculos, tem os meus pais, os pais deles, os pais dos pais deles e assim por diante. As primeiras fotos são do meu trisavô para você ter ideia. - A mulher sorriu, esse livro tinha lembranças de sua vida inteira, assim como as de seus ancestrais, não era a coisa mais cara da casa, no entanto um bem valioso para a loira.
Sua boca abriu em descrença, esperava obter cobre e minerou ouro, ao invés de alguns fatos referentes apenas a Joseph, Jotaro e Holly, conseguiria histórias de todos os membros. Alguma informação sobre um falecido há anos mudaria algo durante uma batalha? Não, mas uma fofoquinha leve sempre era bem vinda.
A dona de casa abriu na primeira página, você se aconchegou no sofá, sabendo que demoraria umas boas horas até olharem todo o livro, o que não esperava era a bomba de cara:
A folha havia sido trocada, um acontecimento normal dado o quão velho era o artefato, porém a fotografia estava rasgada em um lugar bem específico: se tratava de uma foto em família com George Joestar l, Jonathan e Danny, a parte prejudicada mostrava a existência de um cabelo loiro. Ao encarar Holly, viu a forma como os lábios da mulher ficaram em linha reta, qualquer indício de dúvida foi extinta de sua mente, o motivo da foto ter sido alterada foi a presença de Dio.
-Havia mais alguém na foto, mas ele não era uma boa pessoa. -A mulher explicou sem graça, optando por passar rapidamente todas as fotos referentes a Phantom Blood para não falar do vampiro, um tabu completamente aceitável dado a situação.
-Essa aqui é minha vó quando jovem, junto ao meu pai mais novo e o amigo dele. -Holly mostrou uma foto de Lisa Lisa, Joseph e Caesar, todos estavam com um sorriso no rosto, embora a expressão da usuária de hamon fosse mais discreta; o fato de ter uma quantia preocupante de suor nas camisetas dos homens indicava haver sido tirada após uma sessão de treino, durante a segunda parte do anime.
Ao olhar os três na imagem, você engoliu em seco, sabendo exatamente como as coisas terminaram: Zeppeli morrendo em batalha, mas não antes de conseguir a cura para o amigo, um sacrifício nobre, levando em consideração a briga feia horas antes. De certa forma, esse ato servia como motivação para você na jornada, a história dos Joestars sempre terminava em tragédia, foi assim com Jonathan, Joseph, Jotaro, toda a linhagem; o ciclo de sofrimento da família era digno de te fazer cerrar os punhos, todas as suas memórias da última vida estavam intactas em seu cérebro, embora ninguém tenha morrido, você perdeu a todos. Quem acredita que o pior do luto é o enterro está equivocado, o pós sempre será o pior, aceitar que nunca mais vai ver a pessoa e as únicas lembranças serão os momentos vividos, isso sim é o mais difícil, não desejaria nem para seu maior inimigo e exatamente por uma questão de humanidade faria tudo ao seu alcance para Jotaro não passar pela mesma situação que seus ancestrais.
-Sua vó é muito bonita. -A loira estava animada para ouvir um comentário seu, então não pôde deixar de bater palminhas de alegria ao ouvir sua resposta, embora breve, ela estava feliz por ver que a garota prestou atenção na foto. A dona de casa tinha receio com a possibilidade da jovem apenas ter aceitado ver o álbum por educação.
[...]
Holly folheou mais algumas páginas, os olhos dela brilharam e os lábios ergueram em um sorriso ao chegar em uma foto do filho bebê.
-Olhe! É o Jotaro quando nasceu! -A saudade gritava forte na mãe, quando criança a relação com o Kujo parecia ser mais fácil, abraços e “eu te amo” constantes, o menino demonstrava todas as suas emoções sem dificuldade alguma, na adolescência foram quando as coisas começaram a desandar, embora nunca duvidasse do amor do rapaz, gostaria que a personalidade dele nunca tivesse mudado, desejava o jovem de humor contagioso que seu filho um dia foi.
Você não pôde deixar de sorrir junto com a loira, embora não compartilhasse do sentimento de nostalgia, a forma como o rosto dela se iluminava lembrando da cena fazia ser impossível não se emocionar. Porém, apesar do entusiasmo da dona de casa, pela primeira vez a voz da mulher falhou:
-Sabe, Jotaro nem sempre foi assim tão…
-Ranzinza? -Você completou, dando tapinhas no ombro da mulher para tentar tranquilizá-la, lágrimas escorreram pelos olhos dela, Holly estava reprimindo suas emoções durante anos, ao ponto de uma simples foto ser seu ponto de ruptura.
-Isso. Quando ele era mais novo agia de forma tão amável. Não sei por qual motivo as coisas deram tão errado. Me pergunto se fui uma mãe ruim...
Quando ouviu essas palavras negativas saírem dos lábios da mulher, a abraçou, não suportava a ideia de ver alguém tão gentil dedicar palavras tão duras a si mesma por causa de ações de terceiros.
-A culpa não foi sua, Holly. Tenho certeza que é apenas uma fase do Jotaro, aquele menino percorreria o mundo por você. -Garantiu, sabendo ser uma das poucas coisas que realmente poderia assegurar para a mulher, o amor do protagonista pela mãe foi confirmado ao viajar para o Egito com o intuito de salvá-la.
A loira enxugou as lágrimas antes de se soltar do abraço, a dona de casa havia despejado muitas emoções em alguém que a conhece há apenas 5 minutos e tem os próprios problemas. Ela considerou uma atitude egoísta, pois como a principal adulta que você conhecia, a Kujo deveria ser seu porto seguro, não o contrário! A mais velha sentia a necessidade de pedir perdão:
-Desculpe, você só queria um momento descontraído vendo fotos e eu estraguei tudo.
-Nada de se colocar para baixo! Lembra o que falou para mim quando desabafei? “Não se desculpe por isso.” Você é a mãe do meu amigo, então somos amigas e em uma amizade é compartilhado as coisas que causam angústia com a outra, inclusive digo mais, você é muito mais legal que o Jojo, o mal-humorado está perdendo ótimos momentos com uma mãe incrível por causa do comportamento indiferente. Ele vai ver, é apenas questão de tempo.
-Sobre o que as duas estão falando? -O protagonista interrompeu.
-Aff, o assunto chegou. -Revirou os olhos, fazendo Holly abrir a boca estupefata com sua honestidade, ao mesmo tempo implorando em pensamento para não revelar nada do que a mulher havia te contado ao Kujo, não havia a mínima chance de fazer isso, então a tranquilizou com um sorriso.
-O assunto? -O homem ergueu as sobrancelhas, ao ver o álbum somou dois mais dois. -Pare de mostrar essas fotos, são apenas imagens idiotas de quando eu era criança, te falei para jogar fora há anos. -Reclamou, ele odiava como sua mãe sempre conseguia fazê-lo passar vergonha, mostrar recordações da infância do protagonista revelaria o fato de nem sempre ter sido um rapaz durão.
A expressão de Holly mudou, ela não queria ter envergonhado o filho, mas antes da dona de casa pedir desculpas, você interrompeu:
-Jojo, se manca! Eu estava curiosa sobre a vida da sua mãe e quis ver o álbum, nem tudo gira em torno do teu umbigo, princeso. -Tecnicamente, nessa temporada sim, porém não havia a necessidade de citar isso. -Ah, e sua mãe é bacana pacas. -Levantou do sofá, chegando perto do rapaz de cabelos pretos. -Ser mais legal com ela não faria seu pau cair.
O homem soltou um bufo irritado.
-Não pedi sua opinião, vadia.
-Tirou essa da revista de “patadas para dar na escola”? Porque parece.
-Algum dia você vai perder os dentes por causa dos seus comentários imbecis.
-Vivemos em uma sociedade tecnológica, eu compro implante dentário. -Tranquilizou, fazendo com que outro suspiro sem paciência saísse dos lábios do rapaz. -De qualquer forma, por que veio aqui? Espero que não tenha sido apenas para atrapalhar minha fofoca com sua mãe.
O Kujo se recompôs, odiava ter que pedir sua ajuda sabendo do quanto isso gerava carta branca para seu comportamento imaturo, mas seria uma grande criancice não usar seu stand para regenerar Noriaki, logo, mesmo contrariado, perguntou:
-Pode curar o Kakyoin?
Pensamentos aleatórios durante a escrita:
*Holly pega um álbum de fotografia*
Sn:
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bikinigoldbaby · 10 months ago
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смерти больше нет
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cringecat69 · 1 year ago
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LET IT ALL BURN, LET IT ALL BURN
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laromp3 · 10 months ago
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смерти больше нет (Death No More) - IC3PEAK
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laynnnnn · 1 year ago
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- i fill my eyes with kerosene let it all burn, let it all burn. i'm going through the city wearing my black hoodie, it's cold as usual and people are wicked. nothing awaits me ahead, but i'm waiting for you, one day you'll find me. // ›› please give credits if you take my work ! ›› пожалуйста, сохраняйте кредиты если берете мои работы !
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marlynnofmany · 3 months ago
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If that doesn't have potential for some fairytale nonsense, I don't know what does.
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maidenvault · 6 months ago
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Not “Only my reading of canon is correct” or “Interpretations are subjective and all valid” but a secret third thing, “More than one interpretation can be valid but there’s a reason your English teacher had you cite quotes and examples in your papers, you have to have a strong argument that your interpretation is actually supported by the text or it is just wrong and I’m fine with telling you it’s wrong, actually.”
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arcanefanpage · 2 months ago
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The way Jinx honored Isha
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bruciemilf · 3 months ago
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Batman isn’t a mask; It’s a leash. In this essay I will—
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fogmoo · 10 months ago
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Lamb to the slaughter
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bamsara · 5 months ago
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Concept comic for a scene I'm writing for Trod
Takes place in the before-Shamura and mass dissention arc. I think the menticide mushrooms would react horrifically combined with godhood. Instead of seeing things that aren't real, they see real things they're not supposed to
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agsbf · 13 days ago
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Death No More
Stardust Crusaders x Isekai! Leitora
Capítulo 10: Alibi
Capítulo Anterior - Masterlist
“Se o conhecimento do futuro não é uma bênção, por qual motivo suas escolhidas possuem essa vantagem?” –Desamparo.
“Considera isso uma vantagem?” –Compadecida.
Na manhã seguinte, sentiu os raios solares baterem em seu rosto, te obrigando a abrir os olhos, sua visão ainda desfocada, te fazendo piscar repetidas vezes para se acostumar com a claridade. Usou o antebraço para se apoiar enquanto levantava, tentando fazer dos movimentos os mais delicados possíveis para evitar uma tontura. Encarou o travesseiro que dormiu, seu lábio se erguendo em nojo ao perceber uma pequena mancha presente na área próxima onde sua boca havia estado. Não poderia esquecer de consertar isso mais tarde. Observou o cômodo, a sobrancelha franzindo ao notar a falta do colega de quarto, perguntas surgindo em sua mente sobre o paradeiro do ruivo, porém antes de criar hipóteses precipitadas, a porta do cômodo foi aberta: Kakyoin, com o cabelo já penteado, entrou no quarto, batendo palmas ao ver sua figura acordada, comentando:
—Finalmente, Bela Adormecida! Mais um pouco eu podia ligar para a ambulância e avisar do seu coma. —O ruivo sorriu. Ele continuava com o pijama da noite passada, porém o futon dele estava arrumado, indicando ter levantado há bastante tempo. —Holly já preparou o café da manhã e todo mundo está na mesa.
—Que horas são?
—Oito e cinquenta.
—Puta merda! —Exclamou.
Você se levantou da cama em um piscar de olhos, materializando o Crazy Diamond na velocidade de um raio, usando os poderes do próximo protagonista para dobrar o conjunto de cama da mesma forma que a loira havia feito ontem na hora de entregar, assim te poupando tempo (também utilizando o Stand para apagar aquela baba.). Noriaki soltou uma pequena risada pela sua pressa, dizendo:
—Se isso te deixa mais calma, a casa do Jotaro fica a menos de 15 minutos da universidade. Temos quase duas horas sobrando até a primeira aula de hoje.
Não podia culpar o ruivo por imaginar que a sua preocupação fosse a faculdade, seria a linha de raciocínio mais lógica, pois além da importância do conhecimento, imaginava não ter sido fácil para sua versão desse mundo ter conseguido bolsa em outro país, a chance de perdê-la por causa de advertências soando um pesadelo. Entretanto o rapaz não poderia estar mais errado sobre sua inquietação: com a doença do Dio desenvolvendo em Holly, um futuro acidente de avião, o primeiro combate usando a manifestação de alma (a batalha com o estudante não contava, o usuário do Hierofante Green é um aliado no final das contas.), a vida de duas pessoas e um cachorro na suas mãos. Se existia uma coisa incapaz de te fazer arrancar os cabelos hoje, essa coisa é a universidade. Porém, não falou nada relacionado a isso, preferindo dar uma resposta vaga com um sorriso forçado: 
—A vida ajuda quem cedo madruga. —Piscou.
—Então está fudida. —Jotaro interrompeu, entrando no quarto.  —Embora eu não esteja surpreso que durma tanto, cobras hibernam no fim das contas.
Você revirou os olhos, o protagonista ficava usando o Star Platinum para escutar a conversa e  aparecer? Independente da resposta, uma coisa era fato: o Kujo poderia fazer qualquer observação espertinha, reencarnou pronta para retrucar.
—Fica de quatro para ver se minha anaconda está hibernando. —Argumentou. O projeto de fã do Bob Esponja contraindo o rosto, antes de responder:
—Por causa desses seus comentários imaturos, não tem amigos.
Você levantou uma das sobrancelhas, seus lábios erguendo em escárnio, virou seu rosto para Noriaki.
—Somos amigos, Kakyoin?
O rapaz arregalou os olhos, antes de assentir:
—Sim, somos amigos.
—Então, acabou de ser refutado, Jojo. — Para irritar mais o esboço de emo, aproximou-se do ruivo, apoiando o braço no ombro dele, perguntando:
—Quer ser meu MELHOR amigo, Kaky?
O universitário acenou a cabeça.
—Sim, seria uma honra.
O homem de cabelos pretos soltou o bordão típico, junto a um suspiro irritado. Era impressionante como a simples tarefa que a mãe havia dado de: “chamar os amiguinhos para comer”, conseguia ser cansativa quando incluía uma certa garota. Entretanto, em despeito, o usuário do Star Platinum fez questão de substituir a expressão de raiva por um sorriso empático, dando alguns tapinhas leves nas costas do colega, acompanhado de um olhar compreensivo:
—Entendo… ela está te ameaçando para falar isso. —Ele parou com a mão no outro ombro de Kakyoin. —Se estiver precisando de ajuda, pisque três vezes.
Em resposta a ofensa do protagonista, você puxou o Noriaki mais perto, tirando as patas imundas do Jotaro de seu novo melhor amigo.
—Não ligue para ele, Kaky. O Kujo tem inveja. Para manter a fachada de “Ain, eu sou um lobo solitário, auuu!”, ele não pode ter amigos tão legais como a gente.
O mal-humorado revirou os olhos com sua imitação, correndo o risco de dar um 360 nas órbitas oculares.
—Pense o que quiser. Minha mãe está chamando vocês para virem comer, enfie essa conversa fiada no seu rabo, puta.
—Eu não. Enfia no seu que cabe mais. —Segurou as mãos de Noriaki, caminhando para fora junto ao ruivo. —Venha Kaky, não se misture com essa gentalha. —Comentou de cabeça erguida, fazendo questão de encarar o rapaz de cabelos pretos de cima a baixo, soltando um grunhido esnobe ao sair do quarto para provocá-lo.
Sem nenhuma surpresa, o rascunho de metaleiro os seguiu, também indo tomar o café da manhã, conforme você andava, podia ouvir os resmungos reclamões do protagonista atrás. As pessoas costumam dizer: “dê poder a alguém e verá sua verdadeira face.”, indicando que uma pessoa com extrema autoridade é capaz de ser corrompida pela soberania passada a ter. Diante disso, jamais imaginou ser aquela quem passou a ser desvirtuada pelo controle obtido, entretanto estar ciente de algumas falas infantis serem o bastante para acabar com o estoicismo do “durão” e ”infame” Jojo, reduzindo o universitário delinquente a uma criança mal-humorada, era uma informação valiosa demais, um vício mesquinho que não pretendia parar de abusar tão cedo, apesar de saber a seriedade necessária em sua jornada. 
Quando chegou na cozinha, quase como uma prova do seu ponto sobre mesquinhez e criancice, a loira e o pai estavam tendo uma discussão acalorada sobre qual a forma correta de chamá-la:
—Se está no Japão, vai se comportar como japonês! Só atendo se me chamar de Seiko! —A dona de casa cruzou os braços, olhando para Joseph.
—Holly é um belo nome que escolhi para você! Eu o uso desde o seu nascimento! Não vou mudar por causa de uns xing ling!
—Não fale assim dos japoneses!
Enquanto o bate-boca acontecia, Abdul se servia com o chá e torradas , desfrutando o sabor adocicado da bebida enquanto as sobrancelhas estavam posicionadas em uma linha reta, agindo como se o som na sala de jantar fosse de uma música clássica, não um “Casos de Família” ao vivo. O egípcio, ao perceber a chegada dos amigos do Kujo, deu um aceno para o grupo, cumprimentando-os:
—Bom dia, Kakyoin. Bom dia, senhorita S/n. 
A dona de casa virou a cabeça com a menção a garota, um sorriso aparecendo para substituir a expressão anterior, ignorando o drama do pai que continuava a reclamar das exigências da loira. Imediatamente Seiko perguntou:
—Como foi a noite? Dormiram bem?
—”Nhé, nhé, nhé, dormiram bem? Eu me chamo Holly, mas quero ser chamada de Seiko” —O idoso cruzou os braços, ficando com um beicinho.
—Papai! Vê se cresce!
—Filha, você não está conseguindo ser sensata! 
Enquanto a discussão voltava, Jotaro bufou, se sentando próximo a Abdul para evitar a família. Pela deusa acima, o rapaz possui um grande senso de dever com seus parentes, disposto a ir até os confins da terra para protegê-los, porém odiava tanto ser associado a eles em momentos como esse, onde os familiares não agem como deveriam. O Kujo gosta de pensar que não se importa com opiniões, mas, na realidade, o jovem só não liga para os rótulos construídos por ele mesmo: alguém o vê como uma pessoa rude? O protagonista tem grande orgulho em mostrar o dedo do meio como resposta; o comportamento dele o lembra de um marginal? Ótimo, é melhor sair de perto antes de realmente vê-lo agindo como um delinquente. Entretanto, quando as pessoas geram uma idealização do rapaz baseado no modo de agir, isso o tira do sério. Ocorre na universidade com frequência, todas as garotas com uma queda pelo estudante não o conhecem, exceto por boatos e eventos descontextualizados, nunca o enxergando por quem ele é, mas pela forma como elas o fantasiaram baseado na própria convicção. Nesse faz de conta, o sentimentalismo sempre está presente, havia ouvido universitárias cochicharem, várias teorizavam o comportamento frio ser uma fachada dedicada para desconhecidos, onde o jovem mudaria da água para o vinho com pessoas próximas, agindo como o ser mais afetuoso do mundo, usando como argumento para essa hipótese o comportamento meigo de Holly. Ele odiava como a imagem da família refletia tão erroneamente nele.
Kakyoin se sentou ao lado de Jotaro, a cadeira restante sendo próxima à mãe do protagonista, a loira sorrindo para você. Apesar de te conhecer há pouco tempo, ela tinha uma grande afeição pela sua pessoa. Como não poderia? Em menos de 48 horas você mostrou gentileza, proatividade e carisma, sendo o tipo de amizade que Holly esperava para o filho. A dona de casa nunca falaria em voz alta, mas tinha medo do caminho o qual Jojo seguiria após o ensino médio. Na infância, o pequeno Kujo era uma criança quieta, jamais deu qualquer tipo de trabalho para a Joestar, porém conforme crescia: passou a cabular aulas, sair tarde da noite, desenvolveu um vício em cigarros e recentemente foi preso por uma briga no campus. Sendo mãe, a loira temia a possibilidade do filho acabar hospitalizado, ou pior, ao mexer com a pessoa errada em uma discussão. Entretanto, ao te conhecer, Holly não conseguiu evitar a sensação de alívio no peito ao ver que, na universidade, o Jotaro estava cercado de boas influências, o pensamento constante onde o destino do rapaz seria matar ou ser morto diminuindo, substituído pela esperança de ter um jovem formado na área sonhada desde criança.
Estranhamente, a visão da Joestar começou a ficar turva, a sala de jantar girando enquanto uma dor aguda surgia no crânio da filha de Joseph. Ela apoiou a cabeça nas mãos e fechou os olhos por algum tempo, torcendo para o ato trazer alguma estabilidade ao corpo, mas em vão. A expressão alegre usual falhou, o cenho da mulher enrijecendo antes dela obrigá-lo a relaxar, forçando um sorriso no rosto em meio a dor repentina. Esperava que ninguém houvesse percebido essa oscilação, com tantas coisas acontecendo, a saúde da mulher não mostrava-se uma prioridade, apesar de estar ciente do crescimento de vinhas nas costas não ser – na mais leviana hipótese – uma coisa boa, a doença misteriosa presente no corpo era um fardo para Holly lidar sozinha. Suor frio escorreu pela testa da mulher, os membros da loira ficando fracos e a conversa ao fundo parecendo distante, como se estivesse ouvindo-a submersa na água. Sem chance de assimilar, o corpo da loira cedeu, quase colidindo com o chão se não fosse pelo reflexo do Crazy Diamond:
—Holly! — Você gritou, todos virando em direção a mulher pelo mal-estar repentino.
—FILHA! —O mais velho se levantou da cadeira, quase derrubando o assento durante a ação devido a rapidez. Ele segurou a figura da dona de casa, o Stand de Josuke desmaterializando para dar espaço à mãe desacordada.
Você viu a testa do Joseph franzir ao agarrar a loira desmaiada, sem dúvidas o pai sentiu as videiras mágicas encravadas na pele da descendente, ciente do desmaio não ser originado de um vírus ou bactéria, mas daquilo que o homem tanto temia:
—Holly desenvolveu um Stand. —A frase teria sido inaudível se não fosse pelo silêncio na sala. O idoso colocou a figura da filha deitada no chão, lágrimas ameaçando escorrerem. —Holly desenvolveu um Stand que pode matá-la!
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frownyalfred · 8 months ago
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It actually makes a lot of sense that Bruce was one of the few people left standing in the crowd at Haly’s Circus when Dick’s parents died.
Watching two innocent people plummet to their deaths is gruesome. It’s shocking. It can be horribly traumatic, depending on the blunt force trauma of hitting the ground. They might not have died right away. They might have bled and made awful noises that were heard even above the sounds of the crowd.
But Bruce is Batman. Bruce saw his parents get murdered right in front of him. And he knows the sounds and sights of someone dying. He’s hardened himself to stay calm in a situation like that, both through trauma and practice.
I think the image of a young Dick Grayson making eye contact with the one unshaken person in the crowd is chilling. A man standing resolute when everyone else is screaming, sadness etched across his face. But not panic. Not confusion. Resignation, maybe.
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throesofincreasingwonder · 1 year ago
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"A story doesn't need a theme in order to be good" I'm only saying this once but a theme isn't some secret coded message an author weaves into a piece so that your English teacher can talk about Death or Family. A theme is a summary of an idea in the work. If the story is "Susan went grocery shopping and saw a weird bird" then it might have themes like 'birds don't belong in grocery stores' or 'nature is interesting and worth paying attention to' or 'small things can be worth hearing about.' Those could be the themes of the work. It doesn't matter if the author intended them or not, because reading is collaborative and the text gets its meaning from the reader (this is what "death of the author" means).
Every work has themes in it, and not just the ones your teachers made you read in high school. Stories that are bad or clearly not intended to have deep messages still have themes. It is inherent in being a story. All stories have themes, even if those themes are shallow, because stories are sentences connected together for the purpose of expressing ideas, and ideas are all that themes are.
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bajaja-blast · 6 months ago
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you dislike Luke Castellan because he disagreed with an oppressive government system and actually took action to change the abusive ways him and his peers have been forced to follow for millennia.
I dislike Luke Castellan because in the Titans Curse he manipulated Annabeth, who he raised as his little sister, into holding up the sky, the FUCKING sky, for over 20 hours and had the audacity to walk away as though he was completely apathetic towards it while she begged and pleaded with him to help her.
we are not the same.
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butterflyscribbles · 1 month ago
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Resilience🌻 (1/?)
I just think a conversation between these two would be……..interesting.
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