#cortes infantil
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Curso online com certificado! Cabelo curto/penteados
Neste tutorial, você verá como realizar diferentes penteados e formas de corte em cabelos curtos, em crianças e em adultos, realizados passo a passo em um total de 24 vídeos. Faça sua inscrição:
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Volvió mi trauma, después de muchos años, volví a verme en ese lugar, en el sillón que daba a la ventana, con la luz apagada y solo el foco de la calle alumbraba el lugar, donde me destruyeron la vida durante 6 meses, recuerdo su maldita respiración, mi cuerpo tenso y sin fuerzas. Actualmente pienso en porque no pude detener esa situación, pero a los 5 años tampoco habría podido hacer mucho. Odio el control que toma cada imagen y cada recuerdo vivido en mi vida, se paraliza mi cuerpo de la misma forma en que se paralizaba a los 5 años. Sinceramente, habría preferido que me matara para no dejar rastros a que me dejara viva en el infierno que por su culpa me tocó vivir.
Odio saber que viviré con esto toda la vida, hay una sola cosa que me puede ayudar a sanar y eso es encontrar el valor para por fin abandonar esta vida.
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Phone: 919 36 45 33
Address: la Plaza de las Margaritas, C. de los Nardos, 4, Local 3. Da a, 28941 Fuenlabrada, Madrid
Nuestra peluquería y centro de estética ofrece una atención completamente personalizada, brindando una experiencia integral de belleza y bienestar. Especializados en extensiones de cabello, coloración, colimetría, alisados y peinados para bodas, nos destacamos por realzar tu estilo y potenciar tu imagen. Además, en nuestro espacio puedes disfrutar de servicios de bienestar únicos, como tarot, masajes reiki y maderoterapia, ideales para armonizar cuerpo y mente. Ven a conocernos y transforma tu look mientras te relajas en un ambiente acogedor y profesional. ¡Tu belleza merece un cuidado especial!
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Guia Completo para Corte de Cabelo Masculino Infantil
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Por que aprender a costurar seu próprio vestido de verão?
Saber como costurar seu próprio vestido de verão passo a passo é uma habilidade valiosa que pode trazer muitos benefícios.
Em primeiro lugar, permite que você expresse sua criatividade e estilo pessoal de uma maneira única.
Além disso, costurar seu próprio vestido pode ser uma atividade relaxante e terapêutica.
Costurar um vestido de verão também pode ser uma maneira econômica de expandir seu guarda-roupa.
Com os materiais certos e um pouco de prática, você pode criar um vestido bonito e personalizado por uma fração do custo de comprar um em uma loja.
Além disso, ao costurar seu próprio vestido, você tem controle total sobre o ajuste e o design.
Isso significa que você pode criar um vestido que se ajusta perfeitamente ao seu corpo e que reflete seu gosto pessoal.
Finalmente, aprender a costurar pode abrir a porta para outras oportunidades de costura.
Uma vez que você tenha dominado o básico, poderá experimentar projetos mais complexos e desafiadores.
Portanto, se você está procurando uma nova habilidade para aprender, ou simplesmente quer experimentar algo criativo e prático, costurar seu próprio vestido de verão pode ser a escolha perfeita.
Então, pegue sua agulha e linha, e vamos começar!
https://justpaste.it/costurar-vestido-de-verao
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conejo centro tambor mesa infantil
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ㅤㅤㅤㅤㅤPin date
n.a: esse cenário não saía da minha cabeça, precisei escrever. Existe a grande possibilidade 99% comprovada de que isso ficou ruim, mas só releva o plot e ignora a escrita KKKKK
avisos: temos um Donghyuck pediatra esbanjando sensualidade, um palavrãozinho e tá um bocadinho sugestivo. Fruto dessa loucura aqui.
w.c: 1.3k
Boa leitura, docinhos! 🧡
— A senhora já sabe onde pegar o medicamento dele, né? — Doutor Donghyuck perguntou a responsável do seu paciente das 16h que cutucava o nariz incessantemente em busca de uma meleca. A mãe do garoto assentiu com um gesto de cabeça e uma resposta verbal enquanto balançava a mão na direção da criança, num pedido silencioso para que o garotinho a pegasse. Donghyuck se abaixou, diminuindo sua estatura para ficar do mesmo tamanho que o menino com corte tigelinha, e tirou do bolso do jaleco branco, um pirulito pequeno em formato de coração, optando por dificultar a vida dos dentistas de plantão e entregou o doce para o garoto que imediatamente perdeu o interesse no nariz catarrento — Te espero na próxima consulta, garotão. Obedece sua mãe, ouviu? Pra você crescer que nem o tio aqui.
Donghyuck bagunçou os cabelos escuros da criança, acenando numa despedida final até que eles virassem o corredor, que foi o momento exato que ele capturou seu pulso, colocando todo seu corpo para dentro do consultório dele e fechando a porta logo a seguir. Você se encostou na parede, abraçando a ficha referente ao próximo paciente do pediatra com uma força desnecessária, reflexo do seu nervosismo e ansiedade. Donghyuck foi se aproximando aos poucos, o odor do chiclete de melancia que ele havia mascado agora há pouco alcançando as suas narinas sem permissão alguma, como consequência você elevou o queixo, o peito subindo e descendo numa velocidade fora do normal quando Haechan se inclinou e suas pálpebras ganharam vida própria, automaticamente se fechando sem o comando do seu cérebro.
— Tá esperando por alguma coisa? — Ele provocou num sussurro, fazendo você acertá-lo bem no bolso superior do jaleco no qual “Donghyuck Lee” estava costurado numa fonte infantil, e ao lado um coração desengonçado, igualmente desenhado por uma criança, ou foi só ele que costurou com o uso das suas habilidades quase inexistentes nesse âmbito. Donghyuck sorriu daquele jeitinho característico de menino levado e pousou as palmas das mãos sobre as suas bochechas, selando os lábios nos seus gentilmente num beijo que dizia com todas as letras: “senti sua falta”, ainda que vocês dois trabalhassem no mesmo andar do hospital, você na recepção e ele na própria sala.
— Eu tenho uma má notícia — Você disse ao mesmo tempo que Haechan envolvia os braços ao seu redor, e você prosseguia abraçando a mesma ficha.
— Fala — Você sorriu para o resquício de gloss labial nos lábios de Donghyuck que foi transferido de você para ele durante o beijo — Mas fica sabendo que se você me der cano hoje à noite, só te perdôo com, no mínimo, cinquenta beijos.
— Os seus últimos dois pacientes desmarcaram, então 'cê vai ter que me esperar um pouco mais naquele bar — Donghyuck fez careta, odiando a ideia de ter que esperar você terminar o expediente para vocês dois poderem se encontrar novamente no primeiro encontro, depois de muita insistência da parte dele. A verdade é que todo mundo da ala sabia sobre o pediatra Donghyuck e sua quedinha pela enfermeira residente – embora você já tivesse subido de patamar – vocês viviam numa troca de olhares intensa, no entanto você não queria se comprometer, pensando que poderiam julgá-la de forma injusta se você começasse a paquerar um dos médicos do lugar. Suas convicções foram para o ralo quando há pouco mais de uma semana, Donghyuck te beijou na sala de descanso, envolvendo todo seu corpo numa cadência nunca experimentada ou vivenciada antes.
— Eu não posso te esperar mais — Ele fez beicinho, se assemelhando mais com um dos seus pacientes pequeninos do que com um médico com especialização em pediatria que de fato o descrevia. Você tirou as mãos dele do seu corpo apenas para colocar a ficha – que impedia o contato completo entre vocês – acima de um armário ao seu lado, ficando nas pontas dos pés no processo, Donghyuck aproveitou a deixa para pousar a mão no pedacinho de pele que se tornou visível com o seu uniforme que se soergueu um bocado, e você enviou-lhe um olhar enviesado — Você já me fez esperar muito, 'cê sabe, né? Todo esse tempo te adorando em silêncio. Você, por acaso, sente prazer em me torturar?
— 'Cê gosta dessas coisas, doutor Lee? — Foi a sua vez de instigar, admirando a expressão do belo homem à sua frente que se tornou lasciva com a frase repleta de segundas intenções, Donghyuck te segurou nos braços novamente e você envolveu-lhe o pescoço, brincando com os cabelos ligeiramente compridos num corte meio mullet que te deixava gamada. E, apesar de não haver mais a ficha entre vocês, o estetoscópio de Haechan se mostrava um incômodo que não demorou muito para ser descartado temporariamente, e tomar o mesmo caminho que o primeiro item.
— Se você continuar me chamando de doutor Lee nesse seu jeitinho dengoso...
Donghyuck era completamente fissurado por bares fliperamas, ele gostava da estética e da atmosfera vintage retrô, por isso não pensou duas vezes em te convidar para um encontro em um deles, certo de que vocês poderiam ficar pertinhos um do outro enquanto jogavam pinball. Ansiosa do jeito que estava, você não fez muita coisa além de passar em casa para tomar um banho relaxante, trocar suas roupas e retocar a maquiagem que você raramente passava, optando por um batom rosinha ao invés do brilho labial, convicta de que seu removedor de batom particular faria seu trabalho com excelência. Já Donghyuck chegou muito cedo no local, pagou por algumas moedas para iniciar as máquinas e já estava na sua segunda cerveja long neck quando você resolveu dar o ar da graça.
— 'Cê sabe jogar, né? — Ele te perguntou e você apenas assentiu de relance, ocupada demais contemplando-o dentro de roupas casuais, dado que seus horários de saída eram sempre conflitantes, então tudo que você já pôde contemplar do guarda-roupa de Haechan se resumiam a peças na sua maioria pretas ou cinzas que ele costumava vestir por baixo do jaleco, mas hoje ele decidira ser ousado, unindo o despojado ao estiloso, embora as cores neutras permanecessem presentes — A gente pode jogar junto.
Você achou que ele estava falando sobre vocês dividirem as partidas de um mesmo pinball, mas não foi esse o caso, considerando que só foi você inserir a ficha na máquina para Donghyuck se colocar atrás de você, as mãos sobrepostas nas suas nos botões laterais do pinball, utilizados para movimentar os flippers do brinquedo.
— Tô um pouquinho bêbado ou é só o seu cheiro que é inebriante? — Ele questionou sem qualquer rastro de vergonha, pressionando o peitoral nas suas costas e afundando o rosto no seu cabelo solto e curvatura do pescoço. Você prendeu o fôlego, com certeza nada acostumada e familiarizada com a proximidade, e com o calor que emanava do corpo alheio, nem sabia se estava marcando pontos ou não, só conseguia prestar atenção nas suas reações diante a cada respiração e batida do coração de Haechan — Por favor, vira. Preciso te beijar.
Você o fez tão logo o Lee terminou a sentença, pega desprevenida por um Haechan faminto capturando sua nuca com possessão, colapsando os lábios contra os seus de forma tão profunda e vivaz, que por pouco ele não esqueceu da superfície de vidro da máquina e ergueu seu corpo sobre ela, louco para te tocar por toda parte. Você agarrou a jaqueta dele, espelhando os movimentos que ele fazia com a língua no interior da sua boca a fim de vocês conduzirem uma dança harmoniosa, quase choramingando contra os lábios do Lee quando o joelho se meteu furtivamente entre as suas pernas, fazendo você desejar que nenhuma família estivesse assistindo de camarote a todos aqueles hormônios batalhando uns com os outros, porque de maneira alguma um cidadão comum poderia conseguir ou ousar tirar vocês daquela bolha particular de ternura.
— Porra, 'cê é viciante — A voz de Haechan saiu abafada por estar escondendo o rosto corado no seu ombro, te surpreendendo com uma mordida no local desnudo dado a sua escolha de roupas. Você esboçou um sorriso contente, obrigando o Hyuck a olhá-la novamente apenas para você capturar suas bochechas e apertá-las, como se ele não tivesse te beijado pra valer com direito a mordidinha no lábio inferior, instantes antes.
— Ah, então era esse pinball que você queria jogar? — Você questionou brincalhona, descendo a mão para o centro da camisa dele. Donghyuck sorriu de um jeito sacana que facilmente poderia te levar para a cama, e te beijou lentamente, apertando sua cintura enquanto você puxava suavemente alguns fios de cabelo da nuca dele.
— Você não faz ideia.
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Superfície.
"Aquele ali?! Eu ficaria longe se fosse você... Aquele é Arthas Dorian Byaerne, um dos filhos do Duque Byaerne e o que chamam, popularmente, de Ovelha Negra... Dizem que o rostinho dele só engana no primeiro momento, que ele só espera o momento certo para te esfaquear pelas costas; que seu sorriso mostra as presas de uma serpente e suas palavras são como as de sereias que te atraem para seu fim. Na infância ele era o pior exemplo de nobreza! Mesquinho, arrogante, egoísta... Pessoas não mudam. Não deixe que ele te engane..."
Visage.
Aparência: Cabelos um pouco mais longos, fios negros, barba rala, bem aparada. Írises marrom-escuras, com um brilho dourado ao uso de magia. Cicatrizes, uma em cima da sobrancelha direita, num corte discreto em que não nasce pelos, outra em suas costas, cortando-a de seu ombro direito à lombar esquerda, e a terceira em seu antebraço esquerdo, seguindo a musculatura. Corpo com musculatura levemente torneada, combinando com seu porte.
Idade: 25 anos.
Altura: 1,85m.
Extracurriculares: Duelo Mágico & Meditação e Harmonização Divina
Biografia.
Arthas nasceu na casa Byaerne, filho do Duque, como o segundo filho de uma gravidez que pouco foi anunciada em comparação com outros filhos do casal, quase como se não esperassem um filho na época. Desde cedo, o rapaz sentia que era tratado diferente de seus irmãos - ganhava menos atenção que os outros, tinha menos tempo para conversar com seus pais e também seus afazeres eram muito menos importantes no dia-a-dia. Mesmo assim, ele nunca reclamou ou chorou por isso, tomando isso como sua realidade desde cedo, não entendendo os motivos, mas acreditando que poderia mudar com o tempo… Não mudou… Com dez anos, ele se afundou no desespero, tentando pensar com sua mente infantil o que ele poderia ter feito para não ser amado, vendo com clareza o olhar sem expectativas de seu pai sobre ele e a frieza com que sua mãe o tratava. Ele implorou quieta e desesperadamente por calor, mas a resposta foi sempre a nevasca do eterno inverno nos grandiosos salões e corredores. Aos doze, ele já havia perdido a esperança de chamar a atenção de seus pais, de que qualquer coisa que ele fizesse pudesse orgulhar os mais velhos, e, disso, surgiu seu lado mais rebelde e terrível. Contrário ao garoto introvertido e centrado que havia sido até então, um novo eu surgiu em meio ao profundo desespero, um eu que era, em termos simples… Babaca.
O jovem Dorian esbanjava de seu status para fazer o que queria, sem se importar com o que era certo ou errado, passando por cima de outros para satisfazer seu ego por pura petulância e arrogância. Se ele não podia ser feliz, por que os outros podiam? Se ele tinha que viver às sombras, por que outros tentavam brilhar à sua frente? Amargurado, ele viveu os próximos quatro anos de sua vida como alguém desprezível, bajulado por aqueles que desejavam favores de sua família, e com confusão atrás de confusão ele seguia sua vida tentando desafiar tudo aquilo que significava a nobreza de sua família. Festas enormes eram dadas em solo do Ducado de Byaerne, exageradas, lotadas de pessoas da nobreza do pior tipo. Por mais que ele fosse horrível, ele ainda era um Byaerne, e isso atraía pessoas que mesmo sabendo que ele não era flor que se cheirasse desejavam se aproximar com outros intuitos, e os elogios ditos aos vazio e o suporte que era criado a partir das mentiras ao vento apenas o faziam piorar.
Aos dezessete anos, a pior decisão de sua vida foi tomada. Ele se envolveu com pessoas com quem não deveria ter se envolvido e acabou em meio a um turbilhão de confusões e mal-entendidos que quase lhe custou sua vida; nesse momento, ele acreditou que finalmente seria deserdado e perderia tudo aquilo que era, porém, seu pai resolveu o escândalo com maestria. Apenas o olhar de decepção daquele dia doeu mais do que ele poderia imaginar. Seus dezessete foram passados em um reformatório privado para delinquentes em que ele mesmo decidiu se internar, longe do olhar público, onde começou sua jornada de auto-conhecimento e reforma.
Aos dezoito ele saiu do reformatório, sendo admitido na Academia Hexwood, finalmente se tornando um feiticeiro após inalar a fumaça do sacro cardo. Arthas se perguntava se seria escolhido por algum Deus, já que ele não se sentia merecedor de redenção, porém, para sua surpresa, um deles veio ao seu encontro. Seu espírito de batalha e sua mente agora mais clara e centrada que nunca chamaram a atenção de Hórus, talvez por sua busca por redenção, ou por sua alma ferida sempre lutando por se tornar uma versão melhor de si mesmo ter deixado uma pontada de dó no coração da divindade? Quem sabe… Com o novo propósito de se tornar alguém que possa trazer alguma mudança ao mundo, o Byaerne segue focado em compensar por seus crimes passados, mesmo que saiba que muitos não o perdoarão pelos males que causou.
Assim que entrou na Academia, ele escolheu algumas extracurriculares que acredita que o ajudarão no caminho de encontrar a paz em meio à tempestade de sua mente incerta. A primeira em que entrou foi em Meditação e Harmonização Divina, para se conectar melhor com a divindade que o escolheu, seu patrono. A segunda a ser escolhida foi, claro, Duelo Mágico, sabendo bem que sua divindade é uma conhecida nos meios da guerra e que responde à ideia de mediação e proteção. O Seon que o acompanha recebeu o nome de Nuri em homenagem a Hórus, significando “radiante” ou “luz”.
Personalidade.
Observador +++ || Detalhista ++ || Carismático +
Arrogante +++ || Quieto ++ || Vingativo +
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A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em ALEERA ORIANNA ESSAEX. Sendo ASTUTA e VINGATIVA, ela foi escolhida como hospedeira e protegida da DEUSA SEKHMET. Aos 25 anos, cursa o NÍVEL II, com aulas extracurriculares de DUELOS MÁGICOS, ESGRIMA, EQUITAÇÃO, MEDITAÇÃO E HARMONIZAÇÃO DIVINA.
I. resumo ✹ II. wanted connections
Mulheres não herdam o trono. Foi isso que Aleera cresceu ouvindo e, embora soubesse que um cargo de igual importância lhe era reservado – o papel de sussurrar, manipular, aconselhar e colocar nobres líderes no caminho correto, mantendo a ordem e a paz no Império – foi impossível não sentir certa insatisfação em relação ao título que jamais lhe pertenceria, primeiro por ser mulher e, mesmo que isso não fosse um empecilho, também jamais alcançaria o trono, já que não era a mais velha das princesas.
Essa frustração não durou muito tempo, mas moldou os anos iniciais de sua educação e a colocou na busca por ser excelente. Poderia não se tornar Imperatriz, mas decidiu que seria perfeita como khajol. Portanto, mesmo ainda no início de sua educação dentro dos muros do palácio em Ânglia – é claro, quando compreendeu de fato as implicações de seu gênero no contexto social do Império – Aleera mostrava dedicação inabalável em suas lições e estudos.
Decepcionou sua mãe uma única vez, uma mancha que a acompanha sempre que sente os olhos da Imperatriz Meritaten sobre si. Em sua ingenuidade e espírito aventureiro infantil, Aleera verbalizou durante o jantar sua admiração pelos dragões e seu desejo de se tornar uma montadora. Seu erro, percebido tarde demais, lhe rendeu um longo e desagradável sermão (e sua mãe mais exaltada do que jamais vira), mas a fez compreender que jamais montaria um dragão; esta função não era digna de uma princesa. A ela cabiam as artes da magia e a corte, não a Fronteira e a Guerra. Aleera não discutiu, mas o fascínio pelas criaturas não a abandonou, mas permaneceu para sempre secreto.
Não soube dizer, a princípio, quem seria a divindade que a escolheria; seus sonhos, sempre disformes e incertos, sempre lhe revelavam imagens desérticas e relacionadas à uma leoa – sempre solitária. Foi somente quando sua curiosidade levou a melhor e ela cedeu à pesquisa, que identificou a divindade como sendo a deusa Sekhmet.
Suas atividades extracurriculares foram escolhidas não só com base na utilidade, mas também por prazeres pessoais, sendo todas elas fonte de interesse e contentamento para a princesa.
No que tange a decisão de seu pai de abrigar os militares em Ardosia, Aleera não ousou pronunciar uma palavra que fosse, sabendo que a presença dos changelings e seus dragões desagrada (e muito) sua mãe. Secretamente, porém, ela está animada pela hipótese de ter dragões em Hexwood, já que assim poderá vê-los mais de perto do que jamais imaginou.
✹ HER TEMPER ✹
Aqueles fora de seu círculo social a descrevem como fria, distante, e até mesmo arrogante, mas é impossível negar que Aleera mostra elegância nos mais singelos movimentos, seja num sorriso (por mais raros que estes sejam) ou num gesto das mãos ao manusear seu pincél.
O carinho ela reserva para aqueles mais próximos em seu círculo de amizades, embora não se pode em seus relacionamentos, afinal, flertar nunca fez mal a ninguém. Rumores acerca de suas preferências tendem a dizer que tanto rapazes quanto garotas já caíram em seus charmes.
É ambiciosa e está sempre correndo atrás da sua melhor versão, buscando as maiores notas e os melhores resultados tanto nas aulas regulares da Academia quanto em suas atividades extracurriculares.
Apesar de um membro da família real, Aleera não é de se limitar pelos ideais alheios - se gostar da pessoa se aproximará, senão não e ponto. O mesmo vale para aqueles cuja presença possa ser interessante ou vantajosa, mesmo que não seja bem visto em seu âmbito familiar quando se tratando de changelings.
É persistente (teimosa aos olhos de algumas pessoas) e dedicada, e jamais vai desistir de perseguir algo que acredita ser capaz de alcançar ou de lutar pelo que acha certo. Seus treinamentos e meditação a tornaram alguém quase sempre paciente (créditos dados aos seus irmãos e irmãs) e perspicaz. Contudo, é extremamente autocrítica, sempre acreditando que não alcançou o ápice de seu potencial, sempre achando algo que ainda deve ser aprimorado. Aleera não aceita o próprio fracasso.
Em seus relacionamentos interpessoais, a princesa é carinhosa com aqueles que gosta, leal até os ossos àqueles que a conquistam e é uma amiga protetora, sempre oferecendo conselhos (mesmo quando estes não lhe são pedidos). É alguém com quem se pode ficar em silêncio confortável, mas também adora uma boa bagunça (uma travessura, uma escapada…) e é impiedosa quando é confrontada em combate - não hesita em machucar alguém se necessário. No que diz respeito ao romance, por ser um membro da família imperial, ela sabe estar destinada a um casamento político e, por isso, não tem expectativa alguma de encontrar o amor.
#♛— 𝑎𝑙𝑒𝑒𝑟𝑎 𝑜𝑟𝑖𝑎𝑛𝑛𝑎 𝑒𝑠𝑠𝑎𝑒𝑥. / musing#likes = plots e um beijo na boc-#irmãos e irmãs manifestem-se no chat p gnt plotar !!!!!#cae:intro
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THE AMAZING DIGITAL MONSTERS
Perfil SLATMON
Slatmon
Nivel: Infantil/Novato
Categoría Tipo: Digimon Diablillo
Atributo: Virus
Familia: Soldados de Pesadilla / Guardianes del viento
Se tiene registros de una forma mejorada y ya extinta de este adaptable Digimon, el cual solía surcar entre las corrientes de viento y atemorizar a otros Digimon virus y Data.
Se trata de un digimon subespecie de la especie IMPMON, los listones que recubren y medio reemplazan sus partes fisicas protegen su cuerpo desgarbado y subdesarrollado con la data dispersa por el digimundo de sus antepasados extintos y de Lassomon.
Dando uso de su movimiento especial, "Surprise gift" suelen atarse y enredarse con facilidad en sus enemigos, infligiendo cortes a través de los golpes con sus afilados listones, además de que pueden emitir un sonoro chirrido que puede aturdir al enemigo con su "chirp". Aunque su habilidad más icónica es su "Jingle Cry" con el cual pueden curar heridas superficiales con el cascabel de su cuello.
Aveces se les ve sobrevolar el aire, cargando con pequeños Digimon fase Bebé II o Novatos más pequeños, aunque sus débiles extremidades pueden dejarles caer accidentalmente.
#drawing#artists on tumblr#digital art#the amazing digital circus#digimon#the amazing digital monsters au#digital illustration#digital monsters#tadc au#the amazing digital circus au#gangle
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Pesadelo/Vigília/Polis
Desconecta-se o conteúdo do símbolo Perverta outro argumento para seu fim Infantilize ou generalize, as moscas estão atentas Intuir que tudo era efeito da especiaria indigestão coletiva
Das hastes desses vestidos livram-se Uma intoxicação azul petróleo prepotente Existe um vermelho enfático das covas apressadas E por fim, o branco champanhe de um cadáver esquecido
Há um risco inclinando-se ao exílio Nosso país arma vigílias e probabilidades Sorteando números primos para decorar A contabilidade de um Golias
O agrado arbitrário cai morto Insistindo em um Davi vampírico Cerra os olhos por mero instante E o mundo submerge cortes de facas trêmulas
Os constantes pesadelos revogados São máquinas instruídas a sugerir logotipos E não são capazes de arrastar-me Para fora do meu mantra preço de pires
Quais são os desertos onde tarântulas embriagam-se? Creio que seja na materialização dos trópicos de capricórnio Um deus tombado ao patrimônio do homem Que agora tenta domesticar equinócios
O abominável teatro cívico: As subestações de gentes movidas a moinhos Engendram um exercício eólico Para cooptar companhias
E não adianta mais rezar por redenção Quando enfermeiras desfiam fios invisíveis E você volta a si, obcecado entre bacantes Tragando êxtase e espetáculo nessa coroa de espinhos...
#inutilidadeaflorada#carteldapoesia#pierrot ruivo#projetoflorejo#mentesexpostas#lardepoetas#espalhepoesias#semeadoresdealmas#poetaslivres#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#simbolismo#poesiabrasileira#pequenosautores#pequenosescritores#projetomardeescritos#projetoversografando#projetonovosautores#projetoconhecencia
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arder é inevitável #2
a sobrevida do teu olhar
ainda alça um vôo
plainando imensa
no ecrã da memória
mas é também intensa
a crepitar em seu afã
a chama crematória
consumando o gris
de paisagens recorrentes
antes aninhadas sob um véu
de saudades iridescentes...
o lume é sempre escarlate,
mas o queixume... infantil
nem mesmo a distância cauteriza
os cortes desta fala febril
nas tuas linhas apócrifas
meus acordes diminutos
e minutos quase-eternos
de vermelho, embevecidos
a despencar, miúdos avernos,
seus corpos em frenesi:
lírios em combustão!
o fogo nasceu primeiro aqui
dentro do meu eu-vulcão.
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Cannibalism, day 1 – goretober 2024
Collab entre mim e o @insanelyfairy, onde nós pensamos e interpretamos juntos o mesmo tema ao longo desse mês. Essa postagem é referente ao primeiro dia do goretober mas, como tive pouco tempo para escrever e decidimos participar em cima da hora, hoje será postado dois temas diferentes.
O rangido estridente do chão de madeira ecoou por todos os corredores da casa. Junto dele se ouvia apenas o som perturbador do movimento de vai-e-vem de uma serra no que Agnes imaginou ser um osso. Imediatamente ela se lembrou da vez que viu o pai trabalhar no mercado; ele era um dos únicos açougueiros da cidade e comumente recebia carcaças e mais carcaças de animais grandes como vacas e porcos. Numa dessas vezes, ela foi o visitar em horário de serviço, a pobrezinha ainda era apenas uma criança, com aquela idade nunca a permitiam entrar nos fundos do açougue, mas justo naquele dia a curiosidade se fez maior e ela decidiu desobedecer a uma das únicas regras impostas; A pequena Agnes entrou no momento certo para ver o pai serrar e no momento seguinte explodir sangue da bacia em que caiu a cabeça e que já guardava inúmeras entranhas de outros porcos. O cheiro nojento e o enorme serrote na mão suja de sangue nunca mais saíram da memória infantil da garota. Agora, tentando guiar-se por aquela casa abandonada, sabia que essa não era a melhor memória a se acessar, mas o cérebro é bom em suas armadilhas. Ao empurrar a porta entreaberta, Agnes se viu de cara com o último quarto da sala: O mais afastado da entrada, a fonte de todos os estalos e mau-cheiros. Por um momento foi como se ela tivesse aberto a sala de trás do açougue, pois a cena tão sangrenta e nojenta só era digna de um matadouro ou coisa pior.
Agnes não conhecia aquela pessoa a sua frente, ela sequer conseguiu olhar para aquele rosto transfigurado. Sua primeira reação foi se agachar no chão, abraçando-se aos joelhos e cobrindo a cabeça com as mãos, deixando finalmente o choro vir à tona para competir com o som que a serra produzia. Agora ela sabia o que estava fazendo aquele som irritante: Uma pessoa cortando o próprio crânio. Era uma cena impossível, claro. Fez Agnes questionar seus próprios sentidos a ponto de aguçar a curiosidade mórbida e a fazer dar uma segunda olhada. Por entre os dedos, ela viu o sangue pingar da mesa e formar uma poça no chão. Com horror, Agnes percebeu que a mesa não estava apenas suja de sangue, mas que havia um prato disposto à frente da mulher com um braço decepado sobre ele. Cheio de mordidas, faltando pedaços e ainda sangrando onde havia um corte irregular na extremidade do cotoco. O vômito veio antes que seu cérebro tivesse registrado o enjôo sentido. Como aquela mulher ainda estava viva? Por que caralhos ela fazia isso?
Com mais uma olhada – a vista embaçada por culpa das lágrimas –, concluiu, por fim, que aquele era o braço arrancado da mulher por ela mesma. Justificando o uso doentio de pratos e talheres, ela também comia a si mesma, enquanto serrava mais partes de seu crânio já ferido. Agnes sentiu o estômago embrulhar, ela queria correr, se esconder. Ver isso era ainda pior do que assistir o pai cortar a cabeça de um suíno, mas ela estava paralisada como se seus joelhos tivessem sido colados no chão. Agora, vendo onde estava, ou melhor, vendo o que via, sentia-se exatamente como sua versão criança: apavorada. Aquela era uma visão horrenda, parecia vir direto de seus maiores pesadelos! E só podia ser um pesadelo mesmo, pois era impossível que aquela cena fosse fisicamente possível de se realizar.
Agnes reuniu forças suficientes para um grito desesperado, sem se importar com a garganta trancada, doendo e arranhando. Infelizmente, um grito inútil. O som da serra parou, foi substituída pelo barulho alternativo do metal fino caindo contra o chão. Agnes levantou a cabeça, chorando e implorando a Deus que aquele inferno tivesse fim, mas aquele já não era território divino a muito tempo. Naquele momento de tensão, o cenário se modificou no momento em que a mulher largou no chão a serra. Agnes prendeu a respiração ao ver os lábios da mulher terminarem de mastigar um pedaço borrachudo de carne e então se curvarem num sorriso sangrento, cruelmente alegre e impossível. Os cabelos ruivos, agora banhados no verdadeiro vermelho sangue, caíram sobre o rosto, tampando o único olho funcional e deixando a mostra apenas o lado dilacerado, agora coberto porcamente por uma faixa imbuída em sangue e sujeira. Momentos antes de perder a consciência, podia jurar que viu a ruiva lamber o sangue dos dedos e morder com força o dedo indicador do braço arrancado, produzindo um som excruciante de deslocamento e trituração. Talvez toda aquela cena tenha doído mais em Agnes, que caiu inconsciente após tentar vomitar nada além de bile, do que doeu na mulher flagelada, que não esboçou nem sequer uma única expressão de agonia enquanto mastigava partes do próprio corpo.
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Taeyong x Leitora
{Slice of life; cenário doméstico; ambientado no universo bruxo}
Dedos trabalham fervorosamente na confecção de algo distante. Distante do que articulou em pensamento. Correm pela base da madeira esculpida, sentindo, apropriando-se do material. Limpa-os no pano umedecido que tem estendido sob a varinha em produção.
O ateliê é banhado pela claridade serena do sol que se põe, como uma criança que encontra afago nos braços da mãe. Trabalha com afinco desde o início da tarde. A coluna e os ombros pesam, tensionados, e uma série de resmungos desfilam para fora da boca. Prestes a desistir, quando uma caneca de cerâmica aparece flutuando diante de sua cabeça. Fumega, dissipando-se no ar. O aroma é suave; infusão de camomila.
O autor do encanto vem atrás deste. Impulsiona-se para sentar sobre o tampo da mesa, no canto, onde não a atrapalha. Dá uma boa olhada no projeto inacabado, mas, em silêncio, recolhe a xícara de chá para oferecer em mãos.
Os polegares se encostam na ação e assim aproveitam para ficarem por instantes. Apreciando um ao outro, dígito sobre dígito, até que repare no corte fresco e mal cuidado que desce a mão do marido.
— O que foi?! — pergunta num tom que ele julga adorável; sempre o mesmo de admiração e preocupação.
— Uma família de dilátex faminta. Você tinha que ver! — Exclama Taeyong, e os olhos triplicam de tamanho como duas bolinhas de tapioca. — Alguns tinham os pés com nós, obra de algum sereiano aqui por perto.
Beija a mão do marido. Leva-a junto ao rosto. Difícil entender seu amor por criaturas tão estranhas, ao mesmo passo em que o respeita. Taeyong fala delas como se fossem parte de si.
— Logo sara — aquiesce.
— Shotaro enviou uma carta!
Taeyong despoja duas folhas de papel sobre a mesa, ao seu alcance, que se abrem revelando também uma fotografia. Nela, Shotaro aparece entre arbustos e plantas, devidamente caracterizado com um uniforme que o permite manejá-las com todo o cuidado. "Hyung!" diz animado "você precisa vir aqui e ver isso!" termina, antes de ser interrompido por um rugido que ensurdece.
É neste instante que esquecem estarem acompanhados por mais alguém - ali, no canto do ateliê, em seu bercinho de madeira esculpido, dorme a sua filha. Que abre um berreiro.
— Ah, não! Desculpa o papai, desculpa o papai! — Taeyong corre para atendê-la. — Olha aqui! — Ele agita a varinha sobre sua pequena cabeça para distraí-la com algum feitiço colorido.
Você também não entende como alguém tão distraído quanto Taeyong consegue cuidar de animais e de um bebê com tanto zelo. Mas ele consegue.
— O seu pai é um bobão, né minha filha? — Vai ao resgate, pegando a pequena no colo e embalando no peito. — Diz pra ele.
— Bubu! — ela repete, agora rindo do semblante magoado de Taeyong.
— Eu vou levar ela lá fora — diz ele, na tentativa de se redimir, estendendo os braços para pegá-la.
Acomoda a bebê no colo e entoa uma conversa infantil. O rostinho dela encontra um repouso em seu pescoço, de forma que ela também possa ver o que seu pai aponta, e Taeyong segue para o lado de fora, numa conversa animada sobre os tronquilhos que se escondem nas árvores no fundo de casa. E ele conversa com ela enquanto a embala, mexendo nos galhos e folhas, grandes demais para os bracinhos tocarem. Mostra os insetos e outras criaturas que habitam o jardim de casa.
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so i said fine, 'cause that's how my daddy raised me if they strike once then you just hit 'em twice as hard (but in the end, if i bend under the weight that they gave me then this heart would break and fall as twice as far)
i.
Se na vida só se morre uma vez então Eugene era um paradoxo vivo - ou não tão vivo assim. A crença popular afirmava que gatos possuíam sete vidas, mas quantas vezes é possível morrer e continuar vivo? Quão profundo uma faca pode ser enfiada em um corpo, repetidas vezes, e ainda deixar algum rastro, mesmo que mínimo, de vida?
A primeira morte de Eugene fora muito precoce, sendo talvez também a preditora de todas as mortes que se seguiram. Ela mal tinha dez anos completos quando a primeira ponta da faca encontrara seu jovem corpo, abrindo caminho para todas as demais cicatrizes que ela ainda carregaria. De forma justa, talvez para balancear a crueldade de uma morte tão cedo em sua vida, ela não lembrava de muita coisa. O que não significava que Eugene deixava de sentir, pois era longe de ser verdade. Contraditoriamente, a ausência é algo que se sente de forma exagerada e dolorosa e pra uma menina de pouca idade, a ausência de uma mãe é algo que se carrega pro resto da vida.
Mesmo que muita nova pra entender todos os pormenores que cercaram a morte de sua mãe, Eugene conseguiu apontar aquele momento como o que mudou tudo. De repente seu pai não era o mesmo, sua casa não era tão aconchegante assim e suas irmãs não mais faziam tranças em seu cabelo, mais preocupadas em brigar entre si e com o progenitor das três.
(Talvez a primeira morte de Eugene não tinha sido a mais dolorosa, mas de certo ficava marcada como a mais cruel. O começo de uma vida marcada por perdas e cicatrizes profundas demais para serem esquecidas. Se perder uma mãe era a pior dor que alguém poderia sentir, para Eugene tinho sido além. Perder a mãe marcou o fim do mundo e de uma vida que ela nunca mais iria recuperar, somente lembrando de lampejos curtos de uma alegria infantil e inalcançável).
ii.
Depois da primeira facada, do início de um corte profundo porém não letal, nada melhorou - muito pelo contrário. E a morte, novamente, encontrou um jeito de bater na porta de Eugene; o som oco da madeira contra o arco sendo uma pá de terra escura em um túmulo mal enterrado. Se a ausência se caracterizava como um soco, o que o abandono seria? Eugene tinha quinze, deveria estar vivendo uma fase bonita da vida, ainda que conturbada. Mas nada de bonito acontecia em sua existência amaldiçoada e a partida de Morgan só evidenciava uma verdade cada vez mais absoluta: no fim de tudo, o que restaria? Se outrora a família era composta por cinco, agora três parecia ser um número importuno.
Mas apesar da injustiça e de dores mal curadas a vida seguiu, mesmo que aos trancos e barrancos. E o tempo, que dizem que tudo cura, também sabe tirar. E tirar ele fez. Com dezessete, Eugene morreu outra vez. E nessa altura do campeonato ela deveria estar acostumada, mesmo, mas como alguém tão novo poderia se tornar familiar com dores tão ímpares? Todos vão embora eventualmente - não é isso que dizem? E ainda assim, o conhecimento prévio não impediu que Eugene se machucasse novamente com a partida de Avery. E se três era demais para uma casa que parecia sufocar, agora dois não parecia ser o suficiente.
iii.
Eugene nunca tinha se metido muito na relação de suas irmãs com o pai. Ser a mais nova parecia lhe ceder algumas regalias, embora ela nunca tenha sentido qualquer uma em sua vida inteira. Seu pai, diferente do que provavelmente suas duas irmãs mais velhas pensavam, não era uma pessoa ruim. Não, ele era um homem atormentado por seus erros, uma alma perdida que com a ausência de seu maior amor se deixou levar por qualquer resquício de conforto - o mais fácil deles? No fundo de uma garrafa de whiskey. Eugene nunca o julgou, não por isso. E apesar de ter passado incontáveis noites ajudando seu pai a dormir, limpando sua bagunça e por vezes até mesmo dando banho no mais velho, ela nunca apontou dedo algum. Ao invés disso, Eugene se segurava em momentos esporádicos. Quando seu pai estava lúcido e os dias eram mornos, os dois o dia inteiro no sofá falando amenidades. Em dias ensolarados quando ele a sentava na cama e penteava seu cabelo, cantando uma música que somente sua mãe já tinha cantado. Em noites frias onde somente a companhia um do outro era capaz de esquentar qualquer corpo e quando Eugene não conseguia dormir, sabia que encontraria conforto com a mão do pai sobre a sua.
Os dias bons não eram muitos e com o passar dos anos foram ficando ainda mais raros. Noites traiçoeiras e cansativas pesavam os ombros da menina e foi justamente numa noite assim que Eugene conheceu Andrea, quem um dia ela afirmaria, sem muitos preâmbulos, ser o amor de sua vida.
Ele era magro e não tão alto - poucos centímetros a mais que a própria Eugene, e no escuro da noite ele parecia reluzir em tons de azul. Andrea era novo na vizinhança e assim como ela, tinha dois irmãos mais velhos e um progenitor com problemas com álcool - e isso era só o começo de uma lista imensa de coisas que ambos os jovens tinham em comum. Uma relação que começou com duas almas perdidas tirando o lixo de casa não parecia ter muito futuro, mas a vida sempre parecia gostar de provar que não existam fatos pré-comprovados.
Os dois se tornaram amigos rapidamente, o alívio da companhia um do outro sendo o suficiente para ofuscar um sofrimento pesado para ombros magros. Andrea falava demais e Eugene gostava de escutar. Ele sempre tinha muito a dizer - sobre música, sobre livros, sobre tons e tons de azul e, de forma engraçada, sobre estátuas e esculturas. Eugene passou tardes e noites ao lado dele, sua cabeça apoiada contra um ombro que se não era familiar de início, fora o único que nunca a abandonou. Eles liam revistas em quadrinhos, livros ruins e bons. Assistiam filmes e desenhavam vidas mais fáceis. Ele ensinou Eugene a suturar um corte feio em sua perna quando a mesma caiu tentando andar de skate e ela passou meses e meses o incentivando a seguir carreira na área de saúde. Ela o ensinou a cozinhar tudo que não fossem ovos e macarrão, o mostrou poesias e falou sobre as relações de micro poder de Foucault.
Se antes a vida de Eugene era de um aspecto cinzento e sem vida, ao lado de Andrea tudo se tornou azul - ciano, como o nome dele, os olhos dela e a piscina onde os dois invadiram quando uma onda de calor abateu Sun City. Ele falava sobre todas as meninas e meninos com quem flertava e ela ajeitava sua gravata toda vez que ele precisava atender um evento de família.
E mesmo em meio a tanto azul - como os azulejos de tom columbia do banheiro onde Eugene finalmente se assumiu para Andrea, o cinza nunca deixou a vida de Eugene. Às vezes era preto, como o rótulo de whiskey que ela bebia nas noites que não conseguia dormir, mas as vezes era claro, como a íris de seu pai quando ela olhou em seus olhos pela última vez.
iv.
A quarta morte de Eugene chegou num momento em que tudo parecia bem, em paz. Com vinte e um anos, ela já não era mais a mesma. Seus cabelos, que antes portavam um tom escuro semelhante ao de suas irmãs, agora brilhavam sob o sol de Sun City em tons de dourado (“Você tem certeza disso, não tem?” E sem precisar falar nada para Andrea ele entendeu, se calando e ajeitando as luvas nas mãos. Ele nunca perguntou e Eugene nunca contou, mas a memória de seu pai, entre o sono e o delírio, a chamando de Morgan tinha fincado uma estaca em seu coração machucado).
Se todas as mortes prévias de Eugene a encontraram com pouca idade, agora ela sentia que finalmente era alguém, o que talvez tornasse tudo aquilo ainda mais cruel. O enterro de seu pai foi silencioso, vazio. Suas irmãs não apareceram, não que ela esperasse por isso; e a única mão em seu ombro era da única pessoa que nunca lhe deveu nada e mesmo assim sempre lhe entregou tudo que tinha. O túmulo era simples, ao lado do de sua mãe. A imagem dos dois abaixo da terra não causava nada em Eugene além de uma ausência extrema, uma tristeza profunda que já parecia fundida com as vértebras de seu corpo magro.
Como qualquer pessoa agiria após mais uma perda, Eugene se perdeu por instantes e segredos que ela jurou levar com ela pro próprio túmulo vieram a tona na pior das formas. Andrea a encontrou praticamente desmaiada no chão da cozinha de sua casa, duas garrafas vazias ao lado de seu corpo semi acordado. E mesmo com todas as nuances e problemáticas, ele nunca a julgou. Ao invés disso, o coração puro de seu único amigo a levantou - a moeda de madeira com o número vinte e quatro gravado à mão sendo uma lembrança firme de sua lealdade inabalável (“O que é isso?” Eugene questionou, ainda passando seu dedo sobre os detalhes na madeira “É sua moeda de sobriedade! Hoje você completou vinte e quatro horas sem beber e você precisa saber que vou estar ao seu lado pelas próximas vinte e quatro, e assim por diante.”)
E os anos foram passando dessa forma: entre tons de azul, livros e a única companhia capaz de sarar um pouco seu coração tão machucado - Eugene gostava de pensar que fazia o mesmo pelas feridas de Andrea. Os dois fizeram planos - pequenos, médios e grandes. A menina juntava dinheiro há anos, guardando tudo que recebia de seu trabalho como tutora de vários jovens mais novos que ela na escola e Andrea, bem… ele conseguia dinheiro da forma dele, as vezes ela preferia nem perguntar. E foi assim que ruiu a última relação de Eugene.
Ela lembrava perfeitamente do sorriso do amigo quando ele mostrou sua moto nova, ignorando completamente a pergunta dela (“Andrea, você tem medo de cair de moto e se ralar inteiro.” “Detalhes, Eugene, detalhes! Você vai andar comigo, não vai?”), mas ela nem teve tempo de subir na garupa da moto azul - sempre azul. A primeira vez que Andrea andou de moto ficou também marcada como a última.
v.
A quinta morte de Eugene aconteceu quando ela tinha vinte e três anos e a fé de que as coisas ficariam bem um dia. Um acidente de moto, irônico como era parecido com a primeira morte de sua vida. Diferente do enterro de seu pai, o de Andrea era cheio. Eugene lembrava com detalhes os gritos desesperados da mãe do amigo - ela pensava que a culpa iria consumir a mais velha. Os irmãos dele, diferente das irmãs de Eugene, não só estavam presentes como pareciam realmente se importar com o fato de que nunca mais veriam seu caçula - ela se compadecia com eles. Mas ninguém conhecia Andrea como ela e quando a última pá de terra foi jogada, quando todos foram embora, ela ficou. Usando um giz de cera azul - ciano, como Andrea, ela riscou o sobrenome do amigo, escrevendo o dela no lugar (“Sabe, teu sobrenome é muito bonito e ainda combina comigo. Você tem que me prometer, jjingie, que um dia vai casar comigo e deixar eu pegar o seu azul. Só não se preocupe, vou deixar você se envolver com quantas mulheres quiser, desde que você divida comigo.” Andrea Cyan Zabini Blue. Seu melhor amigo.) E sentada de frente para a lápide de quem fora o amor de sua vida, Eugene sentiu o véu do além a puxar com mais força. Estava sozinha, completamente sozinha.
vi.
Deitada sobre um peito agora mais forte, Eugene ouvia a voz melodiosa de seu melhor amigo, achando engraçado os tons diferentes que ele usava. As mãos de Andrea deixavam um carinho tranquilo nos fios loiros de Eugene e ela desenhava formas abstratas contra o tecido da camisa azul do rapaz. Era um dia morno, o sol iluminava bem as águas do mar de Sun City e o som das ondas, junto com a voz de Andrea lendo um livro que ela nem lembrava o nome, logo mais a fariam dormir. Fechou os olhos, se permitindo imaginar uma vida assim: tranquila, sem qualquer sofrimento, com o vento fresco sempre batendo em sua nuca, a companhia de Andrea a única constante que ela esperava. Antes de finalmente se entregar aos braços de Morfeu, Eugene ouviu a voz do amigo citando uma frase que para sempre carregaria com ela: “As for the rest,” ele lia devagar, como se as palavras estivessem também fazendo moradia no peito dele, “one day I’ll be bigger than this body.”
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