Tango, sexo, sexo y amor | São Paulo - BR | 30 years | Poesia e música.
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Dual
Perpassa os olhos transmutando afeto Me perderá entre as dobras desse tecido Descendo a revelação tão delirante Inflamando o rito banal da intenção revelada
Da terra um cinismo divino Que crê ser no seu voyeurismo Um espírito incapaz de lidar com a vigília Ou postergar seu objeto de admiração
Alcançará a orquestra na dúvida Uma analogia entre as complexidades Capaz de capturar deuses e botos Para sua carapuça artrópode
Capaz de incluir muitos vislumbres A cada autópsia que o profanam Criam um dúbio, um outro capaz Antepor o seu antecessor
Outra vez, ostensivo Um estreito para contornar Os corpos que o lavam em um Esoterismo asséptico
O feito contemplativo Designa um diálogo Sem que o homem interfira Sem que a culpa aborreça
O âmbito comove e fluí Oferecerá a revanche Naquilo que fora tirado Voltará ao primeiro estágio
Imune as quedas, um fio Que carrega o silêncio Essa prece de Gaia ao nada Até colidi-la em rio...
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Saudar/Abstrair
Colecionaria o instante exato Em que a luxúria abandonaria O olhar, transformando as Pupilas em escombros e receituários
Abraço esses sulcos com a boca E causo a liquefação Ao pressentir o rearranjo sutil Ordenado por uma ânsia uníssona
Rodeio canoas com as pernas Atravesso o canto da sereia com os dedos Escolho obstruir o auto da tempestade de olhos Indireta de um naufrágio aderido com a boca
Permita que eu encubra o medo Com uma dose de uísque Perdoa tudo que nunca disse E que meu corpo gritou em colisões
S desarranje de Hermes essa casa Que trilha uma melodia inapta Cada vez que perfila a si mesmo Uma força suplementar ao desejo
Tronco ausente, conciliaria percussões notáveis Eis uma Pompeia aterrado no ar Para então, desfragmentar-se da ideia de viço E filtrar algo que resista ao silêncio
Ouço os acordos e trabalho em prol da memória Que ainda é capaz de ocupar o espaço Que já não te serve mais enquanto Desempossaria o busto de mármore desse altar
Não mais decanto, não mais Serena Esta zona ressente no desejo Um espectro expectorado Para fora de uma efígie atemporal
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Longitude
Me abrirá um corte errante Para suprimir o ontem Onde eu fui seu horizonte Sublimado em uma dádiva etérea
Minhas palavras ganharam peso E desencarnaram sentidos Deixaram de serem perpetuadas Por requintes orgulhosos
Ontem, mais de uma vez Recebi teu hábito carnívoro Revivi o heroísmo de suas hienas Enquanto deterioraríamos horas e paladares
Me envelheça alheio a essa substância Um gesto tão vocal, tão tórrido Vinco que abrem palavras interditadas Tudo torna-se pulsão de morte e renascença
Habitará o verbo afirmativo Estará lá, em uma circunstância Onde a corda da a volta e se Arrepende de restringir convicções
Desenhar o imperfeito chamado A verdade é o que você vê Entre procedimentos que manejam Restos mortais, há a calamidade
Desunir-me da sombra de meus crimes O excesso que me culpa por insistir Será um ritmo para qual vou desobedecer E por nosso Nero em chamas ao pé da catedral
Até aqui, tudo ressentido Logo após recobrar a consciência Cavaria um túmulo no espaço dos olhares Já que o corpo desabriga cada uma de suas vindas...
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Ensaio Desértico
Não era sexta-feira quando a tônica Conspirou a matéria confiscada de suas unhas Uma refeição e a moeda que se troca Afeto nessa estimativa de um caça-níquel
Arestas para engenhar ressureições Em algum lugar, a epígrafe testemunha Meus feitos entre tato e cílios Dedos correm superfícies em um canto titubeado
A oração que preenche a pele absolvida Desdenha dessa boca enquanto desabita Mentiras como se fosse um exorcismo Usando para conduzir nomes
Propondo uma cartografia Analisaria o nome de deus Instigado cada vez que o substituem Por um bem perecível
Tudo que conheço passa pelos seus lábios Tudo que desconheço passa pela sua língua Tudo que abomino transporta-me ao teu toque Tudo que conforta refere-se ao teu encanto
Despedaçará qualquer chance Meu movimento epistemológico E fugir todas as vezes que lhe encontro Entre os pares pela noite
Essa estadia é um hotel Essa premissa é um jogo de azar O percurso do cinismo imergirá versos Esperando por um Paul Celan
Aos pés de um pranto materno Hera é uma serpente invertebrada Remanescente das construções arcaicas Estrangulando sobras da sintaxe
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Infortúnio/Aberração
Essa terra envolvida em uma meticulosa contestação Revirar o sinônimo de deus até tê-lo por perto Dominando a língua, há espada e há trincheiras A espreita de despertar o êxtase de resina
A rotina anestesiada Seus bosques com trejeito Pantanoso, seu rancor Inestimável moeda
Os tempo de ouro que guardariam Em seu bojo cadáveres, crimes e álibis E fariam de sua noite um denso maquinário Para cumprir a pulsão para costurar espantalhos
Residirá em fluxo além desse caos Qualquer distância percorrida Será capaz de envenenar-lhe Quando se livrar de toda a expectativa
A beira do lago emerge um titã em sua gloria Manifesta-se uma nova trama e esse pacto Já logo institucionaliza Fausto, e o muni de uma flauta Para alegrar gênios alegóricos e sua façanha de maquiar números
A essa entidade soberba, aqui estão os ossos A fornalha que tanto comissionou alvos Hoje vive de um precipício anedótico Para colocar a faca conta a garganta
Torcendo com a língua a ponta lâmina Essa pátria quentura se declama Nas valsas por espaços até você dispor o seu igual Assim mergulhados em um licor intragável
Recolha esse tecido sintético capaz de deslizar Pelo litoral cadafalsos que não abrigam mais ninguém As mãos dos homens que amargam talheres Caem em desuso para debutar a ferida ao índigo
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Lá Fora
A palavra que me explícita É do tamanho de um pires Interaja com o território íntimo Repulsa e calendários em um mesmo dilema
Conduzirá um passeio por esse terror Dia após dia, finda-se eternamente Em uma dança-lança insuficiente Percalço que amedronta em desforra
Adote meus monstros para Conquistar o território Tão cercado de corpos Ao pé do teu imaginário
Mostra-me seus contadores E eu desembainharei meus altares Eros singelo se espremendo em Uma fórmula de múltiplos sujeitos
A fantasia é do tamanho de um país Sem fronteiras, seus turistas são Vislumbres de passageiros agitados Olhando de volta para o fundo dos meus olhos
Não contarão mais estrelas nos manequins Que insistem em inaugurar a beira do subjetivo Um produto apoteótico capaz de persuadir, Fragmentar e desmembrar imagens como um filtro de sonhos
Um carrossel pugilista que me retruca Meus receios mais secretos Me sentenciando a beira de um nada Tão displicente que me faz desperdiçar anos
Mais do que nunca quisera amputar Desse distrito tão superficial e coletivo Miscelânea de sentidos autoritários Infecionando a ferida que antes alguém lambia
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MCMXXVI
Costumeira recusa, espreitar um acordo de cigarras Rasgar a língua por cada caminho que se meteu Comer de gestos que declarariam guerra Percorrer as cores de um verbo
Quais são os objetos do seu entreter? Acrescente corpos de plástico Cada vez que se faça um resgate Em cada peça no licor entre sua lábia e minha boca
Revirado pelos pés, como um coelho Circuncidará o artefato entre costelas Transbordará médiuns e veículos Tornando-se uma nova contemplação de mídia
Há um espaço órfão que carrega A fé e a vítima, vira delirante Meu ritual é cheirar o enxofre portátil Em cada reconciliação oportuna
A minha oração é dentro da sua boca Desenhando a textura do meu vício Descreverei a experiência como: Marchar entre fissuras na terra
A ressureição cabe entre cílios Testemunhando a forja Ao decifra-los armamento Meu corpo precisa teu tamanho
A meia-noite rompi com a palavra Me vesti dos seus suspiros Em suspeita cessei esse sal Para preservar a mentira em teu litoral
Me caberá um Eros em ruínas Ao persuadir monstros do inventário Justo eu, tecendo meus próprios véus Para me culminar em um acontecimento
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Magnitude
Acolheremos seu exercício teatral Ora um segredo, outra ora um túnel Devorando a arqueologia da partilha Eu entregarei minha canção discreta com os dedos
Envolverá a terra em seu discurso Encerrará o mundo ao tropeçar Dentro dos lábios uniformizados Em um sentido imaginário de comoção
O céu congestionado Aparta outra queda Nuvens de segurança Não evitam sonhos despertos
Tecer luto, tramar cantigas Arrotar ossos desgovernados Sentenciar a inocência Do primeiro naufrágio
Pensei ter te acolhido Dentro da minha saliva E sem constrangimento Fizera-me magnético ao teu toque
Quando tudo for possível herde desertos Sintaxe de esfinge, preposição de Frank O'Hara Oculte essa violência endereçada ao meu corpo Com um simples sopro
Se unirá aos venenos de chumbos O casto flerta tortuosamente Quando estou valsando a perigo Esquecendo que a morte poderá suceder a mim
Arcaico desconhecido Vagando ante antepassados Forjaria um eco delirante Enquanto afunda no mar...
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Catalina Osório
Desde de abril, tenho composto Esse jardim de imagens férteis Ossos sob outros ossos Aguardando o ofício de sua vinda
Há algo que borbulha nessa zona vazia Um interesse notável, um auto para a vaidade Tão minguante, quanto esse tear desfiando Frustrações a cada linha frágil
Partilhei em vida esse atraso Me esquecerá habitualmente A cada seis meses, até a memória Tornar-se um peso insustentável
Quem poderá decifrar essa ambiguidade? Cabe a você atentar-se a esse subtexto tão zeloso Como quando me pescou os lábios Em nosso tango tão descompassado
Nada tão familiar que possa ser salvo O dever do esquecimento é um remédio Amargo e de decisão reclusa Despedir-se dos totens que me agarrei
Decifrar cada virgula, cada gesto e escondê-los Junto ao velho baú, itinerante acumulador Guardando cada mínimo detalhe Como um esforço exaustivo
Esse altar, enfim incendiado Esse nome rasurado, com acúmulo De bolor e ferrugem ao redor da língua Por pares de anos hoje dissipa-se
A ênfase é aparente, não há blefe É uma vontade que a torno sagrada Espero não me corromper outra vez Nos sintomas que me extasiara, essa foi a última vez...
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Movimentações Cíclicas Antes da Vertigem Alucinógena
Fora preciso dançar com a espera Condessar atitudes e cortesias Nessa casa viscosa feita de atrações Tensionaria qualquer regresso por pedido do desejo
Diga a eles meu nome outra vez Tem a aparência de uma abóbora Derrotando uma ideia carruagem Sem a prática de um canto do cisne
Qualquer perecer é lúdico Um véu descalibrará um beijo Soluçado do íntimo do céu da boca Visto em uma manobra da prosa
Morrerei de medo enquanto me anuncia a estranhos Cedendo um cântico em fuga: Eu a espuma do mar Desmoronando o sal em terra, encontros mitigados A um dever de revelar-nos a fantasia do impasse
A beleza tão fugaz hesita todas as vezes No clamor a Kali que destrua a utopia Erguida sob um lago plácido repleto Dos álibis de minhas vaidades
Desassociar desse esconderijo As armas que tramam vingança Desse exoesqueleto arrasta O fim de volta para a terra
Desça o zelo a cada vez Que a adaga percorre o corpo Celebrando uma traição que te instrumentaliza Em uma grande bandeira hereditária
Dentro aquilo que se teme Saberá resgatar melodias doces Convencerá botos a permanecerem estáticos Retornará a criatura que seduz a morte velada
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Netuno Expande seu Tórax
Fio de aço se desenhando rente ao músculo Penderá ao encontro entre os escombros Arruinará causas discursivas até que Os dragões seguem interrompidos
Até nova ordem, adiado Desobedecerá esse milagre Ao rastejar para dentro da carne Os dragões desfragmentam bandeiras
Um cheiro de hóstia condena o ambiente Uma estrela turva se funde ao impasse Um moinho celebrando o tempo espaçado Os dragões íntimos dançam ao redor de jornalistas
Subtraía a língua de homens santos E verás a mais rasteira injúria Sendo replicada em cada boca Por meio de esfinges zero oitocentos
A quem possa interessar, as túnicas Inconfessas de todo esse ritual Originaram-se transbordando um horror agudo Capaz de aludir coelhos em cada revolta de satélites
A penitência de erguer uma Babilônia por dia E aniquila-la a cada final de noite na encosta desse litoral Onde os restos mortais de seus heróis dispersam Ao trocarem olhares com sereias entalhadas
Pertencera a esse corpo, mesmo sem reivindicação Devastou o sítio onde a arqueologia desenterrava Os nomes de seus mortos tão rigorosos Esse é o momento em que homens rubricam ilusões
Entre a descontinuidade, arderá um blues Supremo a exaustão das voltas que nosso Prazer ambicionará ao agarrar lábios Como se moscas voltassem para assombrar-nos
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Flor de Maio
Meus olhos profanam um jardim de ignorância Mastigar comprimidos para combater o arrebatamento Rente a terra nobre, lugar de trânsito de planetas A espera de que tudo seja leve
Nunca mais escolher, nunca mais atar-me Nessa máquina de sinônimos informais Limpar as marcas de tempo da pele Como se estivesse rindo para ameaças
Esse fio é uma ilha suspensa Da suspensão das intervenções da indústria Girar o tear tão favorável ao seu adônis Semi morto, semi cerrado
Me condiz esse odor de púlpito A língua retribui Obelisco É sutil o artefato carregando o deleite embalsamado
A prestação da ficção não é evitada A comoção por mitigar desejos Será reconhecido por seus amores Por geografia do palácio de Eros
O estrago cultuado similar A um deus recolhido embaixo dos lábios Meu informe: Perdoa-lo antes do elogio Antes que as cores das suas rosas padeçam
Acontecerá um banquete de risos rígidos E o meu corpo gesticulará o rigor A esta ocasião. Parabéns, todos estão Em um estado constante de ópio
Exprimida vênus subestimada Ainda capaz de gestar uma Substância dúbia, capaz De inaugurar liturgias e tensões...
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Ígneo
Nunca suspeitaria desse azul névoa Enrolando pelo rosto tal um véu Um pano que funde interesse e mistério Em uma única chance de admissão
Disponho absurdo ao palco Me cantará a canção injusta Dos que perambulam pelo cais Sem rumo, sem idade ou critério
Celebre a inócua façanha Um intervalo entre Gaudí e Giacometti me separando Um espaço convencimento
Aluga-me a cabeça teu nome Sendo ressuscitado todo fim de noite Sendo mastigado e exterminado Todas as vezes pela manhã
Em nome de um coelho O açougue se retraí Sempre incompleto cárcere Remaneja a armadilha
Desafiará a figura do rapto Antes que seja tarde Reze a glória dessa casa Onde a heresia é sacra
Farão um coro por países e quimeras Serão turistas escondendo coices Entre as teclas do piano, enquanto Suas viúvas cantam enlutadas como sereias
Uma ocasião de fascínio e compadecimento Esta engenharia arrebatando o milagre E opondo ao rigor voyeurista da diagramação Um esforço artesanal de prever o próximo requinte exaltado
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Incerto/Suscetível
Não deva nada a espera Ela exigirá o total domínio Dos seus gestos e incômodos Figurando um dos ciclos do inferno
Eu vou lembrar cada centímetro de revolta Eu vou dançar comedido com serpentes rasas Um precipício âmbar os atraí outra vez Calorosamente mariposa, sem paladar
Sutil pele atravessando o bumbo Uma batida mecânica marcando A antiguidade e o pêndulo Que por sua vez mina a tecnologia
Salta do seu corpo todo o critério Presente nessa voz tão familiar correspondendo Todas as vezes que o país atado ao espelho Não me parece mais o mesmo
Dançaria descalço pelo chão barro Como se moldasse um criatura Com zelo, com olhos fechados, com dedicação Usufruiremos dessa danse macabre
E não mais me esconderei atrás dos meus males E não mais temerei o julgamento dos meus mortos Quando suspirar o ritmo de uma euforia Você sabe, sou eu tenho o que é necessário para me redimir
Rodopiarei a presente aniquilação Mesclando meu corpo com o de Kali A sucedendo antes que uma ciência crie uma Reprodução atomata de um Deus ex machina
Não exume mais esse outro vício A casa desabrocha o dilema morte em vida Retendo no olhar o abraço Daqueles que não voltam mais...
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A Casa dos Heróis
Se você fosse minha companhia Admito que reivindicaria bandeiras Mergulharia na instrumentalização De um elixir incendiário, as custas de cal e lágrimas
A consolidação junto a pele todas as vezes Que insistira em me percorrer Desperdiço sujeitos quando dedico Minhas mentiras pela catedral
E você gradativamente me encontra Cada vez mais dissolvido em culpa Ou recolhendo as flores do fracasso Barganhando pelas ruas delírio e violência
Eu te amo enquanto engulo outras moedas Eu odeio desembrulhar preces com a língua Meus clamores não são asas de cera Sempre batem na parede e morrem
Cascos e flores de porcelanas Um apelo aos homens de bem Me levem ao encontro de Dante Pois preciso coagir seu turismo
Ninguém repete meu nome Sempre o troco no começo da noite Ninguém para esperar, ninguém para atar-me Ninguém para prever minhas transgressões
Medusa em forma de água ardente Alguns dedos de uma substância imersa Em eterno litígio com casas de espelhos Desfragmenta um alaranjado adega
Assistir essa hostilidade translúcida Domar elegias, rimas e baratas Desfiar olhares vis de inveja para fora do lar E fazer de mim o sopro de um hedonismo devolvido
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Virtual Plaza
Passaria uma vida inteira descascando vitrais de vinagre Contundente pavão descascado, vislumbra-se Quasimodo Sem o verniz que o faz discernir folclore e idealização Um canto impaciente intuitivo de último suspiro
Obstrua a véspera, rostos amanhecidos Hollywood pervertendo as mãos de suas vitimas E prevendo tédio e exagero em seu futuro Personagens vis de aterrados por outros heróis de guerra
Deslocam-se submissões para modificar Uma fisionomia que se expande em três Outras faces para mesclar em linhas impossíveis O suplício de coros que mães entranharam
Escamas no lugar de vidro, quiçá a culpa Desafine as cordas da máquina e perdure Seu relativismo tão burocrático Uma terra onde trançar não seja mais futilidade
Muitos Símbolos, semideuses que duvidam de oscilações E promovem a árdua colina, as digitais sem um crime Dante e Sísifo destilando álibis como se pregassem Um evangelho para turismólogos
Ressoará com poucos, amanhecer rostos Enquanto corroía o seu próprio azar Lamentando para escombros de retalhos A maldição em que se insere todas as noites
Leões da sacada espreitam O desejo absoluto em forma de nuvem Descendo o mormaço as avenidas enlutadas Onde cigarras se submetem a moral
Esse olhar é só um hotel Esse gesto era só uma Ester Essas palavras são reflexos de Jung Afetando diretamente sua compreensão...
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Tessitura
Ata-me a essa proliferação insuspeita Varia o incômodo necrológico ou nutritivo Maleável para estancar sangrias O som capaz de respingar o tecido
Um privilégio desconcertado Encenar essa prática Anúbis Seus filhos derretem o amuleto de perversão Em fantasias tão secretas que inspiram crenças
Expurga essa tensão que vai desvairada Para além da carne de quimeras e mictórios Se desprendendo um mural da garganta Fazendo um abismo nas cordas vocais
Há uma qualidade para o lesivo Há um efeito tardio aplicado em você Há uma serventia em dissuadir Otelo Há uma quantificação de hostilidade
Perfila a desmontagem: O teatro sem os seu público O embate sem seus fiéis A morte sem Hermes
Sobrepor a rosa no ritual Suprimir la gran ascendencia Escavar um caminho de redenção De Madri à Potosí
Sob certas afinidades Transmuta-se deuses ex machinas Trilhando o enlace de costelas Abolindo a mediunidade do estilhaço
Tão emergido e compatível Não destoa, mas motiva Sucede outra vez um Eros Cada vez menos sútil...
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