#vestido minha mãe costura
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costurafacilparainiciantes · 8 months ago
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Por que aprender a costurar seu próprio vestido de verão?
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Saber como  costurar seu próprio vestido de verão passo a passo é uma habilidade valiosa que pode trazer muitos benefícios.
Em primeiro lugar, permite que você expresse sua criatividade e estilo pessoal de uma maneira única.
Além disso, costurar seu próprio vestido pode ser uma atividade relaxante e terapêutica.
Costurar um vestido de verão também pode ser uma maneira econômica de expandir seu guarda-roupa.
Com os materiais certos e um pouco de prática, você pode criar um vestido bonito e personalizado por uma fração do custo de comprar um em uma loja.
Além disso, ao costurar seu próprio vestido, você tem controle total sobre o ajuste e o design.
Isso significa que você pode criar um vestido que se ajusta perfeitamente ao seu corpo e que reflete seu gosto pessoal.
Finalmente, aprender a costurar pode abrir a porta para outras oportunidades de costura.
Uma vez que você tenha dominado o básico, poderá experimentar projetos mais complexos e desafiadores.
Portanto, se você está procurando uma nova habilidade para aprender, ou simplesmente quer experimentar algo criativo e prático, costurar seu próprio vestido de verão pode ser a escolha perfeita.
Então, pegue sua agulha e linha, e vamos começar!
https://justpaste.it/costurar-vestido-de-verao
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hashnna · 2 months ago
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Husband; Hvitserk.
Sinopse: Você e seu futuro marido ainda tem muitas coisas a fazer antes do casamento.
Notas: Ok, eu tive um mini surto a tarde e cá estamos 🤓 o que posso fazer se amo esse cara.
Avisos: Conteúdo sexual, sexo oral, sangue(apenas um machucadinho no dedo),eventos aqui antes do retorno de Ragnar(4° temporada).
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 Hvitserk já está a alguns bons minutos te observando, embora você ainda não tenha percebido, tão distraída que está, sentada sobre um tronco, as costas apoiadas na árvore grande que colabora com a sombra confortável da floresta. A aquele horário da tarde, ainda era confortável estar no meio da floresta sem que sentisse medo por estar sozinha.
 Em seu colo está um tecido bonito de um tom branco suave, ao seu lado está a cesta de palha onde repousa outra peça de tecido com um tom um pouco mais puxado para o dourado, você costura distraidamente o vestido que, de acordo com seus planos, será usado em seu casamento com um dos filhos de Ragnar.
 Hvitserk havia te pedido para ser sua esposa, inicialmente, teve certeza de que era uma decisão impulsiva dele ou que estava apenas brincando, mas, quando Hvitserk simplesmente foi direto até seu pai, com a certeza de que queria casar com você, e provou isso pedindo sua mão ao homem na sua frente...você realmente se convenceu.
 Seu pai, um dos navegadores fieis de Ragnar, havia participado de várias invasões ao lado do Rei, desde quando era apenas conde e antes de sumir após o acontecido em Paris. De cara, o mais velho não gostou da ideia, não por ter algum problema com o príncipe, mas por achar que era muito cedo para que sua filha se casasse, e cedo para que o Lothbrok quisesse um compromisso tão sério, o achava imaturo para isso. 
 Mas bem, Hvitserk nunca esteve tão firme em uma decisão. Você era um pouco mais nova que ele e, durante toda a adolescência, ele não conseguia tirar os olhos de você, principalmente quando acompanhava sua mãe e irmã mais velha até o grande salão, quando sua mãe ia ver Aslaug, de quem a mulher era consideravelmente próxima.
 Bem, você aceitou. É claro, por quê recusaria? Os dois haviam se aproximado muito ao longo dos anos e em poucos dias veio um beijo, depois outro e outro. Até que estava passando algumas noites na cabana sozinha com ele, montada nele ou com o corpo suado dele sobre o seu.
 — Acho que não devia estar vendo você fazer o vestido.
 A voz repentina de seu futuro marido um pouco às suas costas te fez saltar, inevitavelmente espetando a agulha no dedo sem querer.
 — Hvitserk! - reclamou, o encarando por cima do ombro enquanto ele caminhava até estar ao seu lado, se agachando à sua frente e alcançando sua mão.
 — Desculpa - ele ainda tem um tom risonho no rosto mesmo com uma leve culpa pelo susto que te deu, ele encarou o sangue manchando seu dedo, segurando sua mão e levando seu dígito aos próprios lábios.
 — A quanto tempo você 'tava aqui? - questiona, encara os olhos verdes brilhantes dele, nunca viu homem mais bonito em toda a sua vida, tem certeza disso, Hvitserk tem o rosto mais lindo que você já viu.
— Não sei - Deu de ombros selando o dorso de sua mão antes de soltá-la, ainda sentindo o gosto de seu sangue na língua dele. — Me distraí olhando pra você. Você é bonita demais.
 Sorriu t��mida, as bochechas ficaram coradinhas, desviou os olhos dos dele, tirando o tecido de seu colo e o levando de volta à cesta junto com a agulha e a linha. 
 — Achei que você estivesse com seus irmãos - dá de ombros, volta a olhá-lo, fingindo ignorar as mãos dele afastando sua saia, expondo suas coxas.
 — Nah, eles não são tão divertidos. 
 A sua risada o faz sorrir também, se abaixa a altura de duas pernas, sela seu joelho devagar, sobe alguns selinhos, beija suas coxas, ficando entre suas pernas.
 — Prefiro ficar aqui com minha futura esposa - comenta, afastando mais suas pernas sem vergonha alguma. — Quer saber? Mal posso esperar pra te ouvir me chamar de marido.
 — Bom - Dá de ombros, um tom inocentemente bobo, sem vergonha alguma ao ter a cabeça do loiro entre suas coxas, quase em sua intimidade descoberta. — Nós já estamos quase casados, mesmo - seus dedos se entrelaçam entre os fios dele, não se importa de bagunçar as tranças que prendem os cabelos longos. — Eu já posso te chamar de marido.
 — É? - ele levanta os olhinhos travessos, te olhando enquanto agarra suas coxas, te puxa um pouco para frente. — chama, então.
 — Hm... - Suspira, sente a língua dele lamber sua intimidade. — Marido...marido, marido! - Você ri, o sente sorrir contra sua buceta antes que a língua morna se ocupe totalmente em deslizar entre seus lábios, desce até sua entradinha. — Hvi...
 Suas mãos seguram a cabeça dele onde está, arfa, geme sem se importar com o volume, a língua dele te lambendo inteirinha te deixa molinha, sequer consegue fingir ou fazer doce, não quando está nas mãos do viking.  
 — Marido... 
 As mãos dele agarram firme suas coxas, deixa a marca dos dedos na pele, aproveita seu gostinho, aprecia cada reação sua, a forma como apoia as costas na árvore, os olhinhos fechados e os lábios abertinhos soltando aqueles gemidos melosinhos que hvitserk é completamente apaixonado. A mão esquerda sobe por sua cintura, agarra seu seio por cima do vestido, os mamilos eriçados se espremem contra a palma da mão dele. 
 A outra mão agora vai até seu íntimo, se junta aos lábios na intenção de te comer, enfia dois dígitos em seu canalzinho sem pressa alguma, sentindo seu sexo apertar em volta dos dedos dele.
 Ele afasta seu vestido, expõe os seios bonitos sem se importar com o nó do decote que se partiu no processo. Os dígitos em sua intimidade iniciam um ritmo constante agora, te faz escorrer, o sonzinho molhado do ato deixa Hvitserk zonzo. 
 Sua pele parece pegar fogo, o vestido incomoda seu corpo, tão quente você está, seu estômago revira, as coxas se apertam em volta da cabeça do Lothbrok, repete a palavra "marido" mais algumas vezes como se tivesse acabado de descobrir que o termo te incendeia como nunca, goza nos dedos dele, revira os olhos fechadinhos sob as pálpebras.
 Hvitserk sorri, aquele risinho sacana dele que te deixa fraquinha, quando ele levanta, ficando de joelhos entre suas pernas você o puxa para perto, iniciando um beijo afoito, o gosto de sua buceta está por toda a boca dele, nos lábios, na língua esperta, na barba. 
 Sorri travessa quando ele quebra o beijo, morde os lábios vermelhinhos enquanto suas mãos agarram o cordão da calça dele, desfazendo o nó.
Vocês tem definitivamente muita coisa a fazer antes do casamento.
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Notas finais: tô desgraçadissima da cabeça gente-
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rodadecuia · 11 months ago
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piensaypiensa · 1 year ago
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15/11/23 • Hoje acordei tarde com a mamãe me chamando pra ir ver a Dona Vera, que tinha chegado pra apertar o meu vestido pra festa de dezembro e resolver as pendências de costura que tem com a mamãe. Antes do almoço a Maria Clara ligou perguntando de podia vir a tarde. Disse que sim. Fiz o almoço com a mamãe, o papai chegou e almoçamos, junto com a Dona Vera. A Maria Clara chegou assim que eu acabei de almoçar e a cozinha estava uma bagunça, eu não achava que a mamãe iria ligar, mas ela deu uma arrumada por cima depois do almoço. Eu e a Maria Clara fomos para o quarto. Desenhamos primeiro. Quando ela vem eu sempre me lembro do quanto desenhar e pintar relaxa. Ela disse que via casos criminais com a mãe dela. Eu achava que a mãe dela não aprovasse isso (eu sempre tenho receio de fazer alguma coisa que a mãe dela desaprove, porque ela é da igreja), mas como ela não vê problema e eu também gosto, ficamos ouvindo tiktok e vendo no YouTube alguns casos, enquanto desenhávamos e comíamos bolacha. Assistimos a alguns youtubers de terror, depois e ela me maquiou duas vezes. Quando chegou mais à tarde e o sol estava mais fraco, fomos passear com as cachorras na orla. Comemos batata frita lá e ela tomou sorvete. Chegamos e mal entramos no quarto, a mamãe nos chamou pra tomar café. Tomamos café, comemos melancia e voltamos. Ela foi embora era 21:00h, quando o papai levou ela de carro. O papai estava muito irritado hoje, falando umas coisas desnecessárias, atacando a mamãe por nada. Quando cheguei de carro em casa com o papai descansei um pouco sozinha e me preparei pra tentar fazer tudo o que havia planejado pro dia antes da meia noite. Arrumei minha escrivaninha, minhas maquiagens, meu quarto todo, lavei a louça e arrumei a cozinha, tirei e guardei a roupa do varal e coquei mais roupa pra bater. Depois descansei um pouco e fui correr. Ouvi rock nacional que eu já conhecia e aproveitei pra descobrir umas outras músicas do Cazuza e do Legião Urbana enquanto corria. Consegui fazer os 30 minutos. Terminei já era tarde, quando fui regar as plantas e entrei pro quarto, lembrando que faltava minutos pro dia acabar e eu ainda não tinha feito os 15 minutos de francês do dia. Virei o dia fazendo isso. Fui tomar banho e dormir já era mais de meia noite.
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nota-de-rodape · 2 years ago
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Tudo ao mesmo tempo
Dezembro de 2012
Final do dia. A festa ainda ia demorar, mas fui cedo para a casa de uma amiga que iria me ajudar com a maquiagem. Troquei mensagem de texto com você e disse que nos encontraríamos logo mais.  
Lembro das luzes coloridas onde ficava o DJ, dos hambúrgueres pequenos, da sua máscara de gesso com metade do rosto à mostra.
Era uma pequena despedida da inocência da nossa turma. Depois daquele momento, tudo iria mudar. Alguns amigos não seriam mais amigos e destinos seriam traçados nos dias seguintes com o resultado do vestibular. O momento chegou e nos tornaríamos adultos. O que aconteceria depois?
Naquele dia nada entre nós ainda era oficial. Tudo entre nós já era tudo. Estávamos no ínicio e eu sempre pensava: o que acontece agora? Todo começo traz essa pergunta.
Tivemos uma das nossas primeiras brigas naquela noite e hoje eu nem lembro bem pelo quê. Perto do fim da festa, abraçávamos nossos amigos em clima de despedida. Meu choro era pela incerteza e pela saudade. Eu sabia a simbologia daquele momento - nada mais seria como antes. O que existe depois do fim?
Então eu me viro em direção a porta. Vi você. Pensei na nossa briga. Pensei em tudo.
E encontrei teu olhar, me oferecendo uma bagagem a ser preenchida, carregado de dúvidas pelo futuro. Você caminhou até mim, com a sua fantasia feita por você mesmo, e me abraçou. Um abraço tão apertado que não cabia futuro, apenas aquele instante. Com os teus braços pressionando minhas costelas, meus pés quase tocando os seus, tua respiração ofegante, eu sabia: independente do que acontecesse, a gente ficaria bem.
 Abril de 2023, mais de 10 anos depois
Era final da tarde de um sábado quando voltei da academia. Sentei no sofá da casa da minha mãe e tirei o tênis. Sempre lembro o quanto era prático ter uma academia no prédio onde eu morava e no quanto eu poderia prometer que se no meu prédio atual tivesse, eu iria todos os dias. Mas acho que isso seria mentira, porque com o tempo, a gente sempre se acomoda.
Meus pensamentos são interrompidos pela tela do celular, que acende e sobe uma pop-up de mensagem. Uma das poucas pontes restantes entre nós acabou de falar comigo. Faz dois anos que não tenho notícias suas. Antes da notícia se consolidar em frases naquele momento, eu já sabia.
Pensei em você. Na sua dor. Na minha que eu não sabia que iria sentir. Naqueles suspiros de padaria, alfenins, peixes fritos de beira de estrada, sandálias arrastando, tv alta na hora do almoço, a cadeira da sala, cheiro no pé da cabeça. E tudo veio como uma avalanche. Todas as perdas do mundo, era aquela perda. Tudo entre nós, suspenso no tempo, como se eu pudesse tocar.
O caminho até lá é duro. Tento imaginar o teu rosto, mas ele aparece embaçado, depois de alguns anos sem te ver. Como você está? O que aconteceu com você nesse tempo?
Entro na sala, sentindo minha barriga doer. Meus dedos agitados. Meus olhos encharcados. Uma bagagem de mais de dez anos pesando a perda e o encontro.
Abraço a sua mãe e sinto cheiro de café. Minhas mãos tocam e sentem o tecido do vestido azul que ela está vestindo e eu lembro de vários desses tecidos no quarto de costura. Lembro de carne moída com açafrão, da máquina de moer milho na garagem, do banco que eu sentava na cozinha, o som do rádio ligado.
Recolho-me para o meio da sala e lembro da pergunta que faço desde o nosso fim: o que acontece agora? Todo fim traz essa pergunta.
Então eu me viro em direção a porta. Vejo você. Não pensei na nossa briga. Não pensei em nada.
E encontrei teu olhar, me oferecendo uma bagagem abarrotada de todo tipo de coisa, carregado de dúvidas pelo passado. Você caminhou até mim, sem fantasias dessa vez, e me abraçou. Um abraço tão apertado que não cabia passado, apenas aquele instante. Com os teus braços pressionando minhas costelas, meus pés quase tocando os seus, tua respiração ofegante, eu sabia: independente do que aconteceu, a gente ficaria bem.
Eu e você, simultaneamente, abraçados num salão de festas dez anos atrás e agora. Ainda sou eu e ainda é você. É exatamente o mesmo instante, em tempo real, lá e aqui,  contrariando os limites da cronologia, mas ninguém acreditaria. Nossa história acontecendo, antes e agora. Tudo ao mesmo tempo.
- AQ
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sofrimentoabreviado · 2 years ago
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A máquina de costura da minha Mãe tem roda, cabo e pedal. Suporte para o dedal, e uma agulha que sobe e desce pelo êmbolo ruidoso fixo sobre o tampo. Com espanto, escuto o sôfrego pedalar e um murmúrio doce. [O encanto que é, ouvi-la cantar.] Depois de parar a roda, o cabo e o pedal, sossega-se a canção. Abranda, cheio, o coração, vestido de linho a caminho do estendal. Gira a roda, estica o cabo, pisa o pedal. A máquina de costura da minha Mãe não ousa desvio ou desorientação. É somente êmbolo melodioso, subindo e descendo o seu peito grandioso, alinhavando-lhe estas palavras como em amena oração…
Rui Guedes ©2022 Fotografia de Zoran Zeremsk
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trixbell · 3 years ago
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LOOK DA TRIXIE + LIVE DO TIKTOK FALANDO DO BAILE.
"Então, eu não vou poder filmar dentro do baile porque tem uma regra de nada de tecnologia e blá blá blá..." Trixie revirou os olhos. Ela estava sentada no banco traseiro do carro emprestado pela mãe enquanto contava a história que o seu motorista particular e ela ficaram presos no trânsito intenso de Storybrooke, à caminho para o baile anual. Trixibell não tinha motorista particular, muito menos Storybrooke sofria de "trânsito intenso", ela só precisava terminar aquela live no TikTok com a maior quantidade de detalhes falsos sobre a sua vida "glamurosa". Escorreu os olhos pela seção de comentários e colocou uma mecha do cabelo loiro, ondulado com babyliss, para trás da orelha. "Sim! Como eu disse em outro vídeo, o meu tio é proprietário do hotel, mas quem me convidou pessoalmente para o baile foi o candidato, influencer, coach e ex-herói de guerra, Gerard Desjardins. Ele é meu mentor." Sorriu. Claro que havia sido pessoalmente convidada por Gerard — ela e o resto da cidade. "Qual é o nome do meu tio?" Frio na barriga, dedos finos tremendo um pouco e quase derrubando o celular. Trixibell não tinha pesquisado o nome do proprietário do Gran Hotel antes de mentir que ele era o seu tio. E agora? "É..." Num movimento rápido, digitou 'dono do gran hotel dumort' no Google. "Rhys. Ele é um irmão adotivo e distante do meu pai. Sabem como é, treta familiar." Riu nervosa, ajeitando a franjinha. "Enfim, eu postei no insta o look completo, mas estou usando Andressa D'Ville! Como devem imaginar, ela me mandou exclusivamente o vestido, feito sob medida pra mim porque somos muito próximas. É inspirado na fantasia de anjo que a Claire Danes usou em Romeo + Juliet com o Leo Dicaprio. A Andressa tem muito bom gosto, disse que ama esse filme e o amor lindo de Romeu e Julieta tem o respeito dela." Pausa para ler outro comentário. “’Romeu e Julieta é tragédia e não romance’? Gente, mas é claro que é romance. Vocês precisam militar menos, tipo, é tragédia romântica. Dois em um. Outro comentário... ‘vai gravar vídeo dançando com a noiva de novo?’ Genteeee. A noiva morreu, eu falei pra vocês, foi babado.” A verdade era que Andressa nem sabia que a garota vestia uma de suas confecções. Ou o rascunho de uma. Outro dia, quando um estagiário fora até a King's Trident entregar a caixa com a roupa do chefe dela, Trixibell ameaçou tacar fogo na peça se o rapaz não conseguisse algo do closet de Andressa para ela. Desesperado, sabendo que a culpa cairia inteira sobre ele se a maluca da peixaria fizesse alguma coisa com uma das confecções da D’Ville, ele voltou no mesmo dia com uma camisola que a chefe havia descartado. Foi de bom tamanho para Trixibell Poppins, que adaptou a costura numa imitação quase perfeita do vestido de anjo de Juliet. Arranjou até as asas. "Enfim, agora eu tenho que ir! Daqui a pouco estaremos chegando no baile. Prometo tentar entrar com o meu celular escondido pra mostrar tudinho pra vocês! Beijos!"
menções honrosas aqui à minha própria char, @desjardins e @condedrcula que agora virou tio.
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vriflacabystyloperiferico · 3 years ago
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Eaí gurizadinha linda!
Hoje no projeto
VISÃO PERIFERICA SOBRE A MODA ATUALMENTE
vamos conhecer mais um artista foda aqui da cena em POA, pega a visão!
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Meu nome é Igor eu tenho 22 anos e sou nascido e criado no bairro glória. Conhecido como Notorious, not, n.c.,levo uma vida corrida, de bastante trabalho, como produtor musical e rapper, além de alguns freela separado da música. Sempre tive interesse na música, todo final de semana minha mãe colocava um cd de black music e limpavamos a casa. A cultura negra na minha casa é extremamente viva, minha mãe como a segunda professora da família, primeira sendo minha bisa vó, que quando escrava ensinou seus irmãos a ler e escrever, para quando fossem libertos. Fazendo música eu também me sinto como um professor, eu sou um grande mentor dos meus amigos, e muitas vezes toco nisso nas minhas letras
" pegue um jovem negro e tire dessas ruas, pegue esse mano e jogue nas minhas asas, hoje eu te protejo porque eu virei um og, negros tem morrido tão cedo na minha área, mais um irmãozinho baleado dentro de um carro, mais um irmãozinho tá sofrendo aqui no meu bairro, não me sinto livre eu não saio sem a minha Glock, eu tenho uma pt que dispara em todos os falsos "
PERGUNTAS:
1 - Quando te despertou interesse sobre moda ?
Minha primeira lembrança é estar assistindo aqueles clipes da mixtv, muito black music, sempre teve isso na minha casa, a cultura da moda só acabou refletindo em mais um.
2 - Qual é a tua visão sobre moda nos dias atuais ?
Eu vejo a moda como fundamental na saúde mental. Nós adoramos nos vestir bem, nos sentimos mais seguros quando estamos com a estética desejada, além de cutucar a criatividade, aprendemos muitas coisas na moda.
3 - Quais obstáculos tu sente que tem na hora de adquirir algo pra fazer parte do teu stylo ?
Eu vejo como o principal obstáculo, as confecções pequenas, e ou, peças com cortes feios e sem design. Algo que irrita o gordo é ir na loja e ver que as peças param no GG ou no 44,48. Camisa de time é algo que eu sempre amei usar, desde pequeno e acabei parando porque estava crescendo e ficou bem mais difícil achar camisas com mumerações maiores. Hoje eu voltei a usar mas eu usaria muito mais se me tivesse a disposição tamanhos maiores.
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4 - Quais são as coisas ou pessoas que te inspiram na hora de escolher o que vestir ?
Isso sempre foi muito do dia a dia, eu gosto de me sentir confortável, com um chinelo ou tênis, eu não quero me sentir incomodado com o que visto. Eu me inspiro mais na cultura do hip hop, mas é algo que eu nunca levei como regra.
5 - De 10 a 0 quanto a moda foi acessível pra ti ? Por que ?
O acesso a moda ela vem de várias formas, quando criança, em clipes ou de casa mesmo, minha mãe e minha irmã sempre amaram se vestir bem, me ensinaram muito sobre a moda e principalmente a moda periférica né, nossa cultura é diferente e logo eu notei que seria difícil me vestir com grifes e altas costuras.
6 - Qual é a importância da moda na tua vida atualmente ?
A moda está em mim. Eu sou um artista e se eu não conectar minha música com minha estética, com a minha caracterista de usar roupas se perde, então é fundamental pra mim estar lado a lado da moda e da música.
7 - Qual é teu trampo/forma de renda hoje em dia e qual o impacto dela quando se refere a moda ?
Eu sou rapper/produtor, então é super ligado a cultura, e nós sabemos que bem vestido, bem apresentado, conseguimos muito mais acesso, acabo pensando como a moda interfere nisso, e vejo que é algo tão importante quanto a música.
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8 - Qual é a tua forma de fazer arte e expressar o que sente ?
Além de estar no estúdio, produzindo algumas músicas, eu tento me expressar pelo meu lifestyle mesmo de estar sempre com meus amigos, nós perguntamos pra cada a roupa que vai ir, eu acho isso como uma forma de manifesto.
9 - Quando tua arte e a moda se conectam ?
A conexão da moda com o rap é algo que vai se reciclando e cada vez mais um fazendo parte do outro.
10 - Qual é a tua visão sobre o impacto da moda na periferia, com base nas tuas vivências ?
Eu acho muito importante a periferia saber o que se passa na pista, e mais importante ter acesso a essas mesmas roupas que eles veem seus artistas usando, isso pode distanciar ou aproximar mais o público do artista, dependendo da forma de como ele leva essa moda. Acaba impactando e quebrando a cara da periferia quando vemos o quão difícil acesso é a roupas de qualidade, e com preços altos. Mesmo assim o jovem da periferia compra um tênis novinho com seu primeiro salário, ele sabe como é importante estar bonito, se sentir bonito e mostrar as outras pessoas o quão bonito você está.
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Bom, rapaziada eu trabalho no estúdio da Glória records. Você tem sonho de gravar sua música, começar a profissionalizar seu trabalho? Me chama no insta : @notoriouscrime_
Quem me chamar falando que viu pelo blog da VRI ganha desconto. Eu trabalho com produções, beats e capitação de voz. Além de ter bastante trabalho como rapper nas principais plataformas.
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AGRADECIMENTOS:
Muitíssimo obrigada por fazer parte desse projeto, de compartilhar um pouco sobre ti e da tua arte. Que tu seja inspiração pra muitas pessoas e que tenha muito sucesso na caminhada 👊🎭✨✈️
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bobagensnecessarias · 3 years ago
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O fundo do lago
Sou conhecido como Giovanna Sarto, tenho 24 anos, 1,68m e 65kg. Nascido em 14 de fevereiro de 1940, na cidade de Milão - Itália em uma família tradicionalmente ligada ao ramo da alta costura, em especial dedicada a alfaiataria. Irmão mais velhos de mais 2 irmãs, sendo a do meio com 7 anos de diferença de mim e a mais nova 9. Meninas que sabiam lidar muito bem com as exigências da minha família quanto ao “ser mulher”, contrário de mim.
Cresci em um ambiente farto de recursos, cultura, educação, sempre próximo de grandes nomes, vivenciei a arte em todas suas nuances. Em uma família tradicionalmente conservadora e católica, conheci as regras e etiquetas para mulheres desde o momento que compreendi meus próprios pensamentos. Com pai e mãe muito rigorosos e preocupados com o nome da família, sempre fui obrigado a ser uma mulher firme, religiosa, intelectual e de comportamento exemplar. E como odiei cada segundo que me obrigaram a vestir roupas de gala, saltos, vestidos, maquiagem. Desejei morrer todos os dias. Meu refúgio era o jardim de minha casa, aonde eu corria e observava o lago de águas turvas que compunha o paisagismo melodramático daquela casa de arquitetura medieval, sempre o observei a distância, porém o temia, me assustava pensar o que aquelas águas escuras e profundas poderiam esconder.
Desde muito pequeno, acompanhei meu pai, Anthony Sarto. Homem de grande prestígio por toda Europa e mundo. Em suas diversas viagens a negócios me apresentou o imenso mundo do poder, fama e suas consequência; me ensinou tudo sobre a alta costura e, como uma princesa herdeira, título que o próprio e toda a mídia me nomeava, colocou em meus ombros a responsabilidade de dar continuidade ao seu legado de sucesso.
Aos 8 anos de idade estive com meu pai e minha mãe no Instituto Marangoni em Milão, aonde estes eram convidados de honra para uma cerimônia de certificação de alunos destaques. Durante o evento, cochilei nos ombros de minha mãe e tive um sonho confuso. Neste, um homem trajado com um terno muito bem alinhado, digno de um prêmio da alfaiataria, me encarava com um olhar melancólico. Daquele dia em diante, aquele rosto nunca mais fugiu da minha mente, aquele terno e seu alinhamento perfeito. Ali, naquele momento nascia uma obsessão que me traria um completo desentendimento comigo mesmo.
Anos se passaram, cresci, e assim como de desejo do meu pai, me tornei o fruto digno do seu legado. Reconhecido como a grande referência de moda masculina da alta costura, passei a representar meu pai em todos os eventos e a lançar meus próprios projetos com o nome da nossa grife. No auge dos meus 22 anos criei obras dignas de um renomado alfaiate com mais de 40, 50 anos de carreira, mas isso nunca me deixava satisfeito, afinal como citei anteriormente, desde aquele fatídico dia, uma imagem pairava na minha mente e a cada projeto que criava, eu buscava aquele homem, aquele terno e isso me tomava, me frustrava e enlouquecia, pois eu nunca o alcançava.
Na noite de 14 de fevereiro de 1964, há algumas horas da festa de gala do meu 24º aniversário, em um momento de criação, tomado pela loucura do álcool, abri meu closet e joguei todas as minhas roupas no chão. Ao meio da pilha de roupas, havia um terno antigo, “Selecto”, uma obra parida da mente e mãos do meu pai. Recolhi aquele traje do chão, joguei-o sobre a cama e repousei minhas mãos sobre ele lentamente de cima abaixo. Meu coração acelerava e um desejo vigoroso me mandava vestir aquele terno. Eu tive medo e me afastei dele, pois eu era um criador de roupas masculinas, não um homem, segundo a arquitetura que a minha família havia me apregoado. Retomei o fôlego, me aproximei daquele terno, tomei o paletó e o vesti. Senti uma euforia, como se estivesse vestindo minha própria pele. Um medo me subiu pela garganta e rapidamente me livrei da peça. Tornei a observar a pilha de roupas, e daquela infinidade de vestidos separei apenas um, um vestido branco e simples e decidi que aquele seria o vestido de meu aniversário. Nu, acendi a lareira e fui jogando um a um dos demais vestidos no fogo e observando as chamas, eu busquei por aquele homem. Os vestidos desapareciam entre as labaredas e formavam uma grande pilha de cinzas e a cada desfarelar dos tecidos, mais eu me afastava do que diziam ser eu, mais eu observava aquela mulher que não sabia o que fazia alí, que não sabia quem era, que estava completamente sem rumo. Vesti aquele vestido branco e joguei nas chamas a última peça que restava no quarto, o terno “Selecto” de meu pai.
Meu coração doía, uma lágrima corria em dos meus olhos e não entendia o porquê de eu não conseguir alcançar aquele homem, o porquê de, ao meio de tantos privilégios, minha alma ser vazia e enlouquecida. Me dirigi a varanda, da onde podia ver o jardim e ao fundo o lago que temi na minha infância. Algo me convidou a seguir aquela direção, em ímpeto saltei pelo parapeito da varanda, me enroscando entre as trepadeiras e pousei de joelho no chão. Firmei meus olhos a caminho do lago e paço a paço iniciei uma corrida entre o jardim, tal qual na minha infância, porém determinado em alcançar o meu temor. Com o peito saltando sem fôlego, cai de joelho a beira do lago e pela primeira vez mergulhei meus olhos em direção a aquelas águas profundas. Do fundo do lago, submergindo em minha direção, finalmente eu vislumbrei quem eu procurei em toda minha vida. Aquele homem. Com seus olhos melancólicos alí estava quem eu procurava: Eu, Giovanne Sarpo.
O fundo do lago
Conto/gênese em primeira pessoa
Aurtor: Larissa Teles
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sobrebarbarapalvin · 4 years ago
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Entrevista da Barbara Palvin para InSytle China - janeiro de 2020.
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 Com um coração agradecido, Barbara Palvin compartilhou com a InStyle os pedaços que a moldaram e a fizeram. Com um rosto angelical, ela se diz otimista e com sorte e acredita que "não haveria melhores condições na vida [para ela]".  Barbara Palvin, um nome que soa um pouco estranho, mas esse rosto de boneca que parece um anjo, até para um estranho que não liga muito para o mundo moda, ela vai parecer familiar. Isso mesmo, com o "rosto perfeito com que as marcas de beleza sonham", ela foi anunciada como musa da publicidade por gigantes internacionais da beleza não muito depois de sua estreia, e agora, como embaixadora global da Armani Beauty, com publicidade que varre o mundo, esta Angel da Victoria's Secret da Hungria, está se tornando cada vez mais popular.  De frente para a câmera, em comparação para longe das câmeras, ela é apenas um pouco mais profissional, mas continua o mesmo natural e casual, o mesmo jeito doce, o charme gentil, que realmente se espalha pelo ar, animando a atmosfera do dia de filmagem. Não é de admirar que Karl Lagerfeld foi cercado por ela durante sua vida.  Com apenas 26 anos, ela tem um poder de luta incomparável. Ela fez sua estreia como modelo no Japão. Depois de se tornar a embaixadora de uma marca de beleza [L'Oreal Paris], sua carreira está progredindo rapidamente. Ela já desfilou para Prada, Chanel e outros grandes nomes. Já foi capa e estrelou editais para Vogue, W, Harpers Bazzar e outras revistas de primeira linha. Depois de dois shows na Victoria's Secret em 2012 e 2018, eles a declararam como uma Angel da Victoria's Secret no início deste ano [2019].  Em meados de 2019, ela participou do Festival de Cinema de Veneza e compareceu à cerimônia de estréia do filme "Seberg". Ela usava um vestido carmesim sensual. Ela usava o vestido de alta costura Armani Prive da mesma cor do batom. A postura do rosto era elogiado pelo "Daily Mail" britânico como "uma combinação perfeita com o tapete vermelho e a aparência deslumbrante."  Essas "grandes façanhas" fizeram com que ela continuasse a ser comparada com a lendária modelo da geração anterior - Natalia Vodianova, e até mesmo uma vez foi chamada de sucessora de Natalia por especialistas europeus e americanos da indústria. Vendo isso como uma espécie de grande elogio, e aceitando com prazer, "26 anos já é muito velha para a indústria da moda. Comecei com 13 anos e levei 13 anos inteiros para obter tal reconhecimento."  Para as dúvidas internas, Barbara não tinha suas próprias respostas e ria com vontade, enquanto dizia repetidamente que era por causa de sua "boa sorte". Claro que, para valorizar melhor esta “honra”, é necessário fazer todo o possível para encontrar um bom estado, por isso um pequeno sacrifício na vida pessoal é inevitável, “A profissão de modelo é mesmo especial, exceto pelo glamour que todo mundo vê. Além de ser bonito, há muitas "prioridades". Mas tudo tem dois lados. Quando você pode se divertir, tenho que controlar estritamente minha dieta e administrar meu corpo. Isso é fácil de dizer, mas eu tenho um cronograma e uma carga de trabalho apertados. Quando é enorme, as coisas não são tão fáceis quanto você pensa. "  Isso não é nada para seu "jovem desportista". A vida e a personalidade estão completamente invertidas, o que é realmente uma dor de cabeça, "Sou uma pessoa muito planejada, mas na indústria da moda, a cooperação vem a qualquer momento e há muitas coisas que não podem ser planejadas com antecedência. Viagens curtas, ou cursos de treinamento avançado, já estive na metade do caminho inúmeras vezes e depois cancelei, então agora simplesmente não faço planos, sou forçado pela vida." Depois de terminar, ela suspirou desamparada, "Agora estou completamente acostumada com isso. Não importa o quão cheia esteja minha agenda. Eu nem acho que minha vida vai ser diferente."  É esse temperamento sincero que torna Barbara uma luz diferente na história da Victoria's Secret. Ela ainda conseguiu mais votos do que Miranda Kerr, em um "Concurso de Beleza" tão disputado aqui [China], e isso é o suficiente para explicar seu desempenho e valor de charme.  O Victoria's Secret Show anual é, sem dúvida, um banquete visual, mas as disputas de igualdade de direitos causadas pela diferença entre as perspectivas estéticas dos sexos estão aumentando a cada ano, e Barbara é ainda mais polêmica. A sua altura é menor que a média [das modelos], e o corpo é com muitas mais curvas. Mas ainda assim é capaz de sair por cima, ela carrega a "doçura" nos olhos dos homens e nos olhos das mulheres.  Por falar na Barbara, não podemos deixar de mencionar sua infância. Hoje em dia, quando a mídia social está focada na moda, a modelagem é uma profissão com um forte atributo de exibição, e está realmente de acordo com o gosto das pessoas. Nas famílias comuns da Europa Oriental, há mais de 20 anos, ser modelo não seria uma carreira decente e estável na impressão das pessoas. Quando era criança, ansiava por ser advogada, e muitas vezes era ridicularizada pelos pais por chorar: "você pode ser atriz quando crescer", não importa o que aconteça, a ideia de ser modelo não mudou.  “Antes de eu ter 13 anos, eu nunca tinha ouvido falar da indústria da moda, muito menos o que as modelos estão fazendo.” Esta animada garota do Leste Europeu se sentou de pernas cruzadas em uma cadeira, compartilhando suas experiências de infância. "Quando eu era jovem, era um completo moleca (Tomboy). Jogava futebol com meninos todos os dias. Ninguém sabe quantos pares de tênis estraguei e meu pai brigou comigo por isso. O mais azarado é meu pai. Trabalhando em uma fábrica de sapatos, às vezes eu pegava alguns sapatos bons para mim. No dia seguinte eu ainda os usava para jogar bola. Agora, pensando nisso, eu realmente pareço um menino.” Talvez ela ainda não saiba. Ela é como um menino travesso no momento.  Se pode dizer que tudo foi um acidente, ou se pode dizer que é o destino. Ela, com 13 anos, e sua mãe caminhavam à noite pelas ruas da Hungria. Elas foram chamadas por um agente, mas ela não esperava inaugurar uma vida gloriosa. Se houver uma chance de ter um diálogo consigo mesma há mais de 10 anos, Barbara ainda diria: "Siga seu coração e faça o que você quer fazer. Não haverá melhores condições na vida do que isso."
 InStyle: Vivendo sob uma dupla identidade de modelo e celebridade, existe alguma confusão inesperada?  Em primeiro lugar, a carreira de modelo mudou a minha atitude original perante a vida, agora estou muito confortável, por mais apertado que seja a agenda, mesmo que seja repentino ou temporário, estou completamente bem e habituada. Então eu acho que ainda tenho muita sorte. Minha vida é muito diferente daquela das estrelas do cinema e do entretenimento. Quase não há problemas com perseguição de paparazzis. Quando não estou trabalhando, sou como uma garota normal. Saio sem maquiagem e faço compras à vontade [nas ruas]. Não há problema onde quero comer [em restaurantes]. No trabalho, gosto do glamour da indústria da moda, maquiagem perfeita, penteado e roupas lindas. Eu realmente me sinto sortuda por poder viver como uma garota comum e ser capaz de ter essas coisas que as garotas gostam. Mas se você quiser vir e tirar uma foto comigo quando eu estiver namorando Dylan em um jantar, com certeza vou recusar com raiva, haha.
 InStyle: Você ainda toma decisões impulsivas de forma rebelde atualmente? Que experiência fez você se sentir um fracasso?  Na verdade, desde que eu me tornei modelo aos 13 anos, quase não tomei decisões extraordinárias ou ousadas. Atrás de mim está uma equipe muito perfeita e forte. Todas as decisões são baseadas em suas deduções deliberadas. Eles pré-avaliarão todas as possibilidades para escolher o melhor e evitar problemas. Isso é muito importante para criar uma boa perspectiva de carreira. Ocasionalmente, tenho meus próprios pensamentos. Assim como recentemente, também quero ser preguiçosa. Por exemplo, pedi para trocar a passagem e dormir um pouco, mas eles sempre usam uma análise racional especial para me dizer todos os tipos de consequências graves. Então eu vou... OK, vou escutar vocês.  A audição alguns anos através para o Victoria's Secret Show 2018 me fez perceber que eu não me valorizava o suficiente, não tinha muita atenção ao meu estado físico e mental, não tinha autodisciplina e reduzia minhas exigências. Esse incidente me deixou muito frustrada. Mas acho que todo mundo comete erros, porque é esse tipo de experiência que pode nos tornar quem somos agora, então a desaceleração também faz parte da minha vida. Aceito todo o bom e o ruim e me coloco em mim mesma.
 InStyle: Aos seus olhos, em que partes Dylan Sprouse é mais charmoso?  Onde? Ele é encantador em todos os lugares! Ninguém pode pensar que ele não é encantador o suficiente! Ok, eu admito que ele me deu uma taxa para o elogiar muito, hahaha. Ele é muito charmoso, apaixonado pela vida e pelo trabalho, e o garoto que mais admiro deveria ser assim. Você entende esse sentimento? Ele me fez sentir do fundo do meu coração que eu era a namorada ideal que ele sempre quis encontrar em seu estado de solteiro nos últimos anos. Esse tipo de veracidade e sinceridade me tocou particularmente. Então eu não posso deixar de dizer que ele é muito sexy e tem um corpo lindo.Você pode conferir o Instagram dele, hahaha.
 InStyle: Como vocês se conheceram? Aonde você vai a um encontro?  Nós nos encontramos na agência da festa de um amigo e, depois de deixarmos o número do celular um com o outro por 6 meses, trocamos informações. Infelizmente, ele fez um filme na China e novamente continuamos a conversar por mensagens por 3 meses. Portanto, antes de realmente estabelecermos o relacionamento, era quase como isso por quase um ano. Nós dois somos preguiçosos quando não estamos trabalhando, então ficamos em casa para cozinhar e assistir animes.Também viajamos com frequência para o Japão e a Itália [antes da pandemia].
 InStyle: Você ainda se lembra da experiência de ser descoberta e trazida para a indústria pelos olheiros?  Eu nunca deveria esquecer isso. Caminhando com minha mãe na rua à noite, duas pessoas passaram, mas imediatamente se viraram e nos pararam, e começaram a popularizar a indústria da moda e as condições de trabalho para nós. Eu nunca tinha ouvido falar da indústria da moda antes dos 13 anos, muito menos que queria ser modelo.  O que me surpreendeu na época não foi o quão glamourosa era a indústria da moda, mas que no trabalho podia viajar com frequência sem pagar nenhuma taxa. Naquela época, a situação financeira da nossa família não podia ser considerada baixa, mas não era considerada rica, por que não aproveitar a oportunidade para viajar sem pagar?
 InStyle: Se você não tivesse entrado na indústria da moda, o que estaria fazendo agora?  Se eu fosse escolher uma profissão, seria advogada. Tinha uma série de TV brasileira que eu gostava muito quando era jovem, e era sobre advogadas fortes, independentes e sábias, para mim que era uma menina na época, essa era a imagem feminina mais admirada.  Se eu não trabalhasse como advogado e fosse pensar da forma mais prática, cursaria e trabalharia com finanças. Em primeiro lugar, sou muito boa com matemática e, em segundo lugar, posso cuidar do negócio de sapatos da minha família. Mas acho que tudo está destinado, e não há melhor arranjo na vida do que agora [como modelo].
[Fonte: kuaibao.qq.com/]
Entrevista traduzida pela equipe do Sobre Barbara Palvin no dia 09 de março de 2021 às 09:50.
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ricofog23 · 3 years ago
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Selma e Priscila fazem mais duas visitas a Cícero, elas limpam o quarto e preparam comida para ele, até que Selma o chama para morar com elas, Cícero aceita de pronto e 2 meses depois ele entra na casa delas com suas poucas coisas, somente roupas e documentos.
- Muito obrigado por me convidarem para cá.
- Oras Cícero fomos um casal, hoje somos amigos, podemos ser amigos não?
- Lógico, obrigado.
Os dias seguem e eles ali em clima de alegria, Cícero sempre observando as duas ali, Selma sempre a trabalhar em suas costuras e outras no preparo de bolos, tortas, salgados que Priscila faz a entrega nos domicilios que os encomendaram.
Sempre a noite, Selma prepara uma sopa, Cícero termina seu prato e segue para o seu quarto, logo adormece só acordando no outro dia no horário de saída de Priscila para a escola.
- Céus, de novo dormi como um bebê.
- Graças a Deus, estava com muito sono atrasado, só pode ser isso, durma a vontade.
Os dias passam e sempre a mesma rotina, até que certo dia ele ali no banho sente-se mau e ao tossir seuja o azulejo com sangue, Cícero termina o banho ali e segue para o quarto, já em roupas formais decide por ir procurar ajuda médica.
- Aconteceu algo Cícero?
- Não sei, acho que vou ao médico.
- Por que, não se sente bem?
- Não sei, sabe eu tive algo ruim a pouco.
- Deve ser falta de um bom sono.
- Mais tenho dormido muito bem nesses últimos dias.
- Vou lhe preparar um chá.
- Por favor.
- Oras, sabes que estás entre amigos.
- Mais uma vez muito obrigado. Minutos depois ele bebe o chá levemente amargo que o faz relaxar e assim segue para a sua cama e dorme.
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Os dias passam e Cícero vai se acostumando a ser de certo modo mimado por elas, tendo suas roupas sempre reformadas, outras trocadas por novas, limpas, comida na hora, ele se sente num lar, como nos velhos tempos, elas por sua vez, esbanjam alegrias e mimos para ele.
Semanas depois, ele ali com roupa e toalha na mão segue para o banheiro, Selma saíra para entregar algumas encomendas, Priscila chegara da escola, comeu e saíra para um estudo de trabalho escolar, ele ali sozinho liga o som, surge no ambiente um forró bem romântico e ele ensaia uns passos ali a caminho do banho, tira sua roupa jogando no cesto que é esvaziado quase que todos os dias.
- Meu Deus quem diria que eu estaria numa vida dessas, oh vida boa. Ele cantarola ali enquanto o chuveiro é ligado, a água morna cai em seu corpo e ele se ensaboa com um sabonete novo só para ele que Priscila lhe comprara, ele pega a bucha vegetal e inicia a passagem de sabonte pelo corpo, em passadas leves e logo sente ao fluir na pele de algo liquido quente, ele olha para o corpo, é sangue, o seu sangue, ele desliga o chuveiro e sai para o corredor, diversos cortes no corpo, superficiais devido a leveza do passar, ele joga a bucha no chão do box, ali nú ele corre para o seu quarto e pega um espelho, confere ali os cortes que podem ser vistos, retorna ao banheiro que esta todo salpicado de sangue, ele pega sua toalha, enrola no corpo e vai para o quarto, assustado com aquilo ele volta para o corredor ainda querendo entender a real situação ali, logo ouve o girar das chaves na porta, ele segue para o quarto, Selma chega e olha o chão molhado e alguns salpiques de sangue, assim ela pensa e chama por ele.
- Cícero.
- Oi.
- Aconteceu algo?
- Me espere ai, já vou sair.
Cícero sai do quarto já vestido, porém em seus braços ainda há vestigíos de sangue.
- O que houve Cícero?
- Acho que me feri no banho e...........
- Como, ai meu Deus, só pode ser isso, me perdoe Cícero, me perdoe.
- O quê?
Selma entra no banheiro e logo sai com a bucha em mãos.
- Você usou esta bucha, não foi?
- Sim, eu peguei, estava ali e.........
- Me desculpe Cícero, eu sempre me esqueço, não, na realidade essa foi a primeira que isso acontece.
- Como?
Selma mexe na bucha e retira desta duas lâminas de barbear.
- Minha nossa.
- Eu as uso sabe, eu deixo sempre em uma outra lá no meu quarto, você sabe, nós mulheres temos de manter nossa depilação em dia, mais não pposso deixa-las por ai, afinal tenho uma filha e.........
- Entendo, tudo bem, eu deveria ter prestado mais atenção e........
- Não, você me desculpe, agora que esta aqui com a gente, tennho de me policiar mais, me perdoe, é sério Cícero, me perdoe.
- Esqueça, fique tranquila, acidentes acontecem, olhe já nem esta mais sangrando.
- Fique aqui no sofá, vou trazer uns curativos.
- Não precisa.
- Eu vou traze-los é o minimo que devo fazer afinal se feriu por minha causa.
- Tem certeza?
- Eu vou traze-los.
- Tudo bem, mais olhe ja estão bons, saram rápidos.
- Fique ja venho. Ela vai e logo vem com os curativos e os coloca no homem, depois ele segue para o seu quarto, ela vai para a cozinha, minutos depois Priscila chega e conversa com a mãe, ambas seguem para o quarto dela.
Giovana termina de estender a roupa e de cide por fazer uma ligação, no ooutro lado da linha, Selma.
- O quê, sério, tem certeza que quer isso, olhe, tudo bem, sim, estarei ai na quarta.
Gio continua a falar ali por alguns minutos e quando desliga.
- Meu pai do céu, a Selma esta louca, abrigar aquele lazarento dos infernos, não, eu tenho de ir lá o quanto antes, afinal a menina é minha neta, não posso e nem quero que ela corra riscos.
Nisso Rodolfo, um homem de 33 anos, branco, magro, entra ali.
- Amor.
- Ai que bom amor que você chegou, adivinha, se é que se deve adivinhar uma tragédia dessas.
- O que foi amor?
- A Selma, ela trouxe o Cícero para dentro de casa.
- Como assim, ela é louca, é isso?
- Olha, eu tennho de ir para lá, tenho que ir para a cidade, não vou deixar minha neta a mercê daquele monstro, assassino.
- Você esta mais do que certa, o problema é que seu Moisés levou a camionete e eu não conheço e nem tenho o numero de um táxi e como a gente vai fazer, outra, eu não posso sair daqui e.......
- Eu sei, mais eu vou ligar de volta para ela e pedir que ela mende um táxi e assim eu irei.
- Boa, querida.
180621.....
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kimmyrogers · 4 years ago
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com vocês, a selecionada de columbia, kimberly rogers, para o jornal oficial
Kimberly estava nervosa. Ela nunca havia sido entrevistada na vida. Mas também, o que poderiam perguntá-la? Nada na sua vida foi interessante o suficiente para que pudessem vê-la antes. A única coisa que havia acontecido era que ela estava participando da seleção ─ uma surpresa tanto para ela, quanto para os outros à sua volta. De todas as garotas de Columbia, ela se perguntava o motivo de ser escolhida, mesmo que estivesse feliz de estar ali. E, até o momento, ela tinha sobrevivido a seleção pensando que passeava nas sombras das outras selecionadas, feliz de não chamar muita atenção para ela. Porém, com o convite para a entrevista, não tinha exatamente como recusar. Não que achasse que seria eliminada se recusasse, mas como poderia se encaixar num possível futuro ali se não conseguisse responder algumas perguntas frente à câmera? Estava tomada pela a ansiedade, mas tinha que fazer com medo. A ideia da população detestá-la pairava sobre a sua cabeça como uma tonelada, esperando o momento de esmagá-la. Aquilo seria a pior parte. Ao ouvir seu nome ser chamado, ela soltou um último suplício mental para sua mãe ─ que onde quer que estivesse, pudesse ajudá-la a não falar alguma besteira. Kimmy cumprimentou todos como havia sido ensinada por Aurora, tomando o seu lugar na cadeira central para que pudessem começar a entrevista.
“Qual foi a primeira coisa que te surpreendeu quando chegou ao palácio?” o entrevistador soltou a primeira pergunta irreverentemente, com um olhar indefinido sob ela. Kimmy sabia que não podia se distrair, mas seus dedos se prenderam ao tecido do seu vestido, ansiosamente, passando a ponta dos mesmos pela costura alcançável. Ela precisava de uma coisa para focar que não fosse em todo o nervosismo do seu interior que fazia com que ela quisesse vomitar. A luz que estava em sua frente não a fazia sentir-se muito melhor. Ela não sabia como lidar com o holofote. Por mais aulas que tivesse, não era como se estivessem aprendendo a viver sob o olhar do público ─ talvez ninguém pudesse ensiná-las aquilo. “A grandiosidade?” Ela respondeu em tom de dúvida, como se precisasse que alguém confirmasse por ela. “É um mundo completamente diferente. E todos os detalhes são meticulosamente pensados,” era como as casas de gente rica nas quais havia trabalhado, mas numa escala imensamente maior. Os detalhes do portão do castelo já era suficientes para ela entender que estava longe de casa.
O silêncio perdurou por alguns instantes até o entrevistador perceber que ela não iria acrescentar nada. Mesmo se não estivesse satisfeito com a sua resposta, o entrevistador prosseguiu, “e o que você traria de casa pra cá e levaria daqui para casa?” Racionalmente, ela tinha certeza que ele não estava julgando-a, mas era como se a cada pergunta ela sentisse que todo mundo estava analisando tudo, desde suas palavras, até a entonação da sua voz. Ela estava tendo que usar toda sua força de vontade para não sair falando qualquer coisa para preencher o vazio. “Traria minha irmã,” sua resposta foi quase automática. Tammy era, sem dúvidas, sua melhor amiga. Ela poderia ser jovem e não entender exatamente o que estava acontecendo, mas sempre podia oferecer conforto quando necessário. Mesmo sem falar o nome, sabia que sua irmã iria gritar quando ouvisse a menção à ela. Se a pobrezinha soubesse que Kimmy tinha comentado sua admiração nada secreta ao príncipe... A segunda questão era muito mais complicada. Ainda não tinha nada no castelo que ela sentia-se como dona, pelo menos não suficientemente para levar para casa. “Eu sou apaixonada nos jardins,” admitiu com um sorriso, ainda com o pensamento meio perdido, “mas, na verdade, só gostaria de poder dividir as oportunidades daqui com todos que ficaram em casa, principalmente as pessoas do meu convívio,” a maioria deles, se não todos, eram da casta cinco para baixo. Os banquetes, os bailes, as lições eram coisas que não iriam aparecer na vida da maioria deles. Se pudesse, ela adoraria dividir aquelas coisas, mesmo que não fosse a resposta que esperavam dela. Inclusive, às vezes chegava a sentir-se culpada de usufruir de tanto sabendo a situação das pessoas que havia deixado para trás.
“O que foi mais bizarro na realeza até agora para você? E o que mais te surpreendeu?” Kimmy deixou a cabeça pender para um dos lados, tentando descobrir o que poderia dizer, “─eu não...” ela trilhou, sem completar a sua frase. Na verdade, tinha ido sem muitas expectativas sobre a realeza. Talvez tivesse se surpreendido o quanto a responsabilidade pesava neles. Ela nunca tinha parado para pensar o peso que era governar um país. Mas falar aquilo ali parecia errado, e ela não queria escolher as palavras erradas. Mordeu o lábio inferior, esperando que não tivesse destruído o batom perfeitamente passado pelo maquiador, “não consigo pensar em nada muito bizarro, mas existe muitas coisas diferentes, como o que é esperado do vestuário à ordem de entrada num baile real──” devaneou. Nada parecia bizarro o suficiente que merecia ser mencionado. “O que mais me surpreendeu foi a resiliência da nossa realeza── eles são anfitriões do maior evento do nosso país, independente das circunstâncias, e fazem isso com bastante dedicação,” mesmo que ela ainda não se sentisse em casa quando navegava o palácio, não foi porque os Schreave não as tinha recebido perfeitamente bem.
“Acredita que está aprendendo a se tornar uma futura rainha? Mesmo que não seja a escolhida.”
A pergunta parecia ecoar na sua cabeça, como se fosse apenas para mostrá-la o quão inadequada poderia ser. Ela não gostava de mentir, mas responder aquela pergunta com toda honestidade era quase como se colocasse seu pedido de eliminação na mesa do príncipe. Ela não se sentia preparada. Não que ela não acreditasse no poder das aulas, e por isso estava determinada mesmo a tentar aprender, como nunca estudou antes. Porém, era muito difícil saber se estava se tornando uma futura rainha quando não sabia o que isso realmente significava. Seu sorriso deveria parecer forçado, pois era, e nunca foi muito boa em esconder seus sentimentos. “Bem── estamos certamente aprendendo muitas coisas que podem ser útil para uma futura rainha,” ela tentou falar sem gaguejar, mas as palavras soavam fracas. Ao menos, não era uma mentira. Para as mulheres que conseguissem transformar aquilo nas ações, certamente podiam aprender como ser futuras rainhas.
“Está sendo difícil se adaptar às normas e pessoas novas?” Seu rosto se iluminou com a pergunta ─ pelo menos a segunda parte dela. “As pessoas são ótimas,” ela respondeu rapidamente. Claro que tivera seus altos e baixos com alguns deles, incluindo o próprio príncipe, mas ela certamente tinha conhecido pessoas queridas e muitas pessoas dispostas a ajudá-las. Por mais que fosse uma selecionada, convidada (ou propriedade) da corte, ela não esperava uma recepção tão calorosa. Inclusive, imaginou que sentiria falta do aspecto humano da sua casa. Ficava feliz em poder dizer que estava enganada, principalmente por ter chegado num momento que precisava de um suporte do seu ambiente. “Já sobre as normas, eu espero que sim,” ela conseguiu dar uma risada dessa vez. “Algumas das coisas são mais fáceis de acostumar, porque era coisas exigidas também dos ambientes que trabalhei,” explicou, mas sem entrar em detalhes sobre onde, quando, ou o quê. Não era como se sua vida fosse um segredo, ou suas informações não fossem públicas, mas ela ainda não sabia muito bem como contar sua história.
Entre cada pergunta, o tempo parecia parar por um breve momento, em que o entrevistador parecia olhá-la como se esperasse algo mais, antes de seguir para a próxima pergunta. “Teve tempo para conhecer alguma realeza convidada? Se sim, deseja visitá-la em algum momento?” A primeira pessoa que vinha em sua cabeça era Callie, obviamente. Ela não esperava ter encontrado uma amiga tão querida em uma das princesas, mas uma série de convidados seguiam ─ Martina, Basil, que foram tão solícitos com ela, Viktor, que era uma leve incógnita... “Tive o prazer de conhecer alguns deles, e seria um privilégio poder visitá-los, mas no momento meu foco é Illéa,” se surpreendeu em quão diplomática sua resposta tinha soado, até mesmo para ela. Talvez estivesse aprendendo coisas inconscientemente, observando os outros agiram ao seu redor. Ela sempre foi uma boa observadora. Mas os planos ficaria para um futuro distante, afinal não sabia o que aconteceria no futuro.
“Como vem sendo sua relação com as outras garotas? Acha que está deixando uma boa impressão?” Não podia reclamar de nenhuma das selecionadas. Mesmo que fossem competidoras, todas foram muito simpáticas, educadas e legais com ela. Claro que havia se aproximado mais de algumas do que de outras, mas ela gostaria de ver qualquer uma se dar bem após a seleção, em qualquer caminho que a vida seguisse. “Eu espero que sim, mas não posso falar por elas── tenho um grande respeito por todas, e acredito que todas estão dando o seu melhor.”
“Como são seus encontros com o príncipe? Podemos esperar algo a mais de vocês até agora?” Sentiu sua mão suar e a costura com a qual parecia brincar escorregar pela mão, fazendo com que ela repousasse as mãos inquietas no joelho, dessa vez realmente na pose que antes só parecia fazer. Sabia que aquelas perguntas iriam chegar em algum momento e tentou acalmar o coração que parecia ter começado a bater como se quisesse quebrar sua caixa torácica. Seu maior medo era falar alguma besteira que não tivesse volta. Ela normalmente era aberta demais com os seus sentimentos, vestia sempre o coração nas mangas, mas aquilo era diferente quando não tinha a atenção de ninguém. Agora com vários olhares sob ela... Sentia que tinha que guardar um pouco mais aquilo, o que quer que fosse, “──infelizmente, não poderei responder essa pergunta no momento. Talvez no futuro.” Poderia ser egoísta dela, até porque talvez Sebastian usasse as resposta ali para se guiar nas decisões futuras, mas ela preferiria ter a conversa apenas com ele, se quisesse. Ela não estava pronta para dividir com toda Illéa, sem nem saber o que era.
“Tudo bem── mas o príncipe está correspondendo às suas expectativas e primeiras impressões ou já tem uma outra opinião formada?” Sebastian poderia ser considerado um príncipe encantado, como havia sido dito por Dashiell. Mas se ele fosse, ela certamente não era a princesa, com quem os príncipes encantado normalmente terminavam. Ela era apenas uma garota. E ele tinha os seus defeitos, ela sabia disso, mas como todo começo, ainda não tinha conhecido tudo sobre ele para saber quais eram. Não esperava que ele o fizesse nos primeiros encontros, assim como ela talvez não tivesse feito, se soubesse segurar a sua própria língua. “Assim como a pergunta anterior, talvez em algum outro momento eu possa respondê-la.” Sua mãe sempre falava que não é necessário fazer alerde do que a fazia bem. Talvez tenha demorado apenas vinte-quatro anos e uma seleção para que ela aprendesse.
“E por último, qual é o seu diferencial das outras garotas que te colocaria no trono?” Após aquela pergunta, Kimmy sentiu o tempo parar. Já tinha, possivelmente, falado menos que as outras selecionadas porque estava com muito medo de falar alguma besteira. Sabia que aquilo talvez não a colocasse no melhor lugar, porque assim a população não iria conhecê-la para poder gostar dela, mas... Estava tentando. Talvez ficasse inibida quando a voz lhe era dada. Era difícil reconhecer-se em frente aos holofotes ─ principalmente numa pergunta como aquela. Kimmy deu de ombros, “não sei── eu sou apenas uma garota de Columbia tentando meu melhor. Não que isso seja meu diferencial, mas... não tenho uma boa resposta.” Poderia ter uma resposta final melhor. Poderia ter tentado se vender mais. Porém, tinha decidido por sua palavra final. Agradeceu o entrevistador, antes de passar as mãos no vestido, fingindo alisar as dobras invisíveis para secar as palmas suadas. 
Precisava sair dali e tomar um ar.
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toemelo · 5 years ago
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CRÔNICAS DE KENDŌ
Minha mãe me acordava afastando a cortina do buraco de dentro da árvore onde moramos. A luz já entrava torrando minha alma e não demoraria muito pras paredes começarem a estalar. Eu sentei no colchão ainda meio tonta, esperando meus olhos se acostumarem com a claridade enquanto eu afastava a remela com as garras. 
Você disse que acordaria cedo hoje. - Começou ela. - Aquele menino ainda vai te prejudicar nos estudos. 
Puta merda. Só pensei, não soltei. Eu nunca fui bem na escola, mas minha mãe gostava de relacionar esse fracasso constante ao que ela considerava “distrações”. A aula de desenho já fora um problema, o curso de costura, as saídas com minhas amigas… ou seja, tudo que pudesse ser minimamente divertido. Se divertir era um motivo de vergonha se eu estivesse indo mal em algumas disciplinas. Bem, pelo menos para ela. 
Bom dia pra você também. - Falei indo direto pro espelho do outro lado do cômodo para escovar meus dentes. 
Meti meu dedo dentro do pote, melei bastante e taquei na boca. Eu queria estar bonita naquele dia. Ele sempre me dizia que eu estava bonita, mas hoje era especial. 
Já fez as suas orações? - Cobrou ela ainda parada no quarto, encostada na porta quase 
que me avaliando. Eu não virei pra responder, podia ver ela por cima do meu ombro no reflexo do espelho. 
Eu faço sempre antes de dormir, - agora eu me virei porque queria olhar nos olhos 
dela. - e você sabe disso. 
 Me virei para cuspir enquanto eu sentia ela se aproximando e pegando uma mecha do meu cabelo e começava a trança-lo. Eu sempre amei dias festivos principalmente por conta disso. Minha mãe enchia meu cabelo de tranças, me deixava passar um pouco de maquiagem e sempre me dava um vestido novo para dançar com as outras meninas. 
Trégua. - Pediu ela enquanto já puxava outra mecha, e é lógico que eu aceitei. 
Ela terminou de me ajudar a me arrumar em um evento silencioso. Trocamos sorrisos e olhares pelo espelho. Ela passou o pincel com delicadeza em meus lábios e eu não pude evitar de rir e borrar pelo menos umas três vezes. Não era minha culpa. Faz cosquinha. 
 Enfim descemos juntas e eu já sentia o cheiro do almoço pronto que meu único irmão mais velho tinha preparado. Lentilha, como de costume. 
 E o dia se passou do jeitinho que costumávamos comemorar, só que tinha algo diferente.
 Naquela noite, ao me juntar com o resto da população de Kontrin¹ eu finalmente me dei conta, de que não havia esperança em nossos corações, mas gratidão. Não havia uma promessa por dias melhores, mas gratidão. Eu e as outras mulheres não dançaríamos junto às chamas na espera de que a profecia se concretizasse. A nebulosa roxa estava bem alí, acima de nossas cabeças, tremulando mais lentamente do que as chamas mas também dançava em seu ritmo.
 Eu entrei na fila junto as outras mulheres para tomar um pouco do Genshain². O gosto amargo era um pouco desagradável, mas eu nunca recusei. Enquanto eu caminhava até minha posição perto da fogueira junto com outras Wookies mulheres de todas as idades, eu sentia acontecer. 
 O formigamento no peito. A palpitação. A energia. Eu respirava KENDŌ, e o vento forte do litoral devolvia a gratidão da nossa terra. Quando o Patcha³ tocou o primeiro tambor, começamos, e a alegria tomava conta de mim e de todos ao meu redor. 
 Eu podia ver Zero entre os outros homens com o corpo pintado, tocando seu tambor com o entusiasmo de um verdadeiro guerreiro. Minha mãe dançava logo a minha frente, enquanto agitávamos nossos braços com movimentos suaves e nossos pés varriam a areia a medida que dávamos voltas ao redor das chamas. 
 O fogo triunfava sua luz diante dos crânios de nossos genocidas, virados para o mar, enquanto a névoa arroxada falava através da promessa de um herói.
 Nós conseguimos Urimila. Nós conseguimos vovó. 
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Kontrin - O maior de todos os vilarejos de KENDŌ onde Wookies se abrigam dentro de árvores e no topo de suas copas. 
Genshain - Espécie de chá transcendental usado em cerimônias pelos Wookies. O chá é feito a partir de uma raíz de uma árvore considerada sagrada, a Genkûn. 
Patcha - Wookie velho e sábio que coordena os rituais.
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NOTA DO AUTOR:
O Vamour era uma data tão especial para os Wookies quanto o Natal é para os humanos cristãos que habitam a Terra. O Vamour comemora o aniversário da chegada dos Wookies e humanos da antiga Coruscant em KENDŌ, demonstrando sua confiança na profecia anunciada. 
 Quando os habitantes de Endor voltaram a ameaçar a paz Kendoniana, o ritual perdeu seu significado para muitos Wookies que não tinham mais fé nas antigas palavras de Urimila. Com a revelação da profecia e a vitória de KENDŌ, o Vamour passou a ter um novo significado. 
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studiopaulopatriota · 5 years ago
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Crônica de Hildegard Angel
Um amigo sugere o título “Morre a última grande dame“. Boa sugestão. Mas não condiz com a realidade. Grandes damas ainda temos poucas. Carmen não foi a última, foi a Primeira e Única, como eu a chamava. Mais do que grande dame, era grande personalidade, grande formadora de opinião, o maior mito da alta sociedade brasileira. Único de abrangência nacional, galgando espaços internacionais. Soube desempenhar seu papel como verdadeira diva, no exclusivo palco dos aristocratas do dinheiro, do poder e dos sobrenomes. Ela fez por onde. A postura sempre altiva, o esnobismo, a seletividade foram elementos importantes na construção de seu mito. As glórias não lhe caíram no colo, ela teve mérito e tenacidade. É nos detalhes sutis que as pessoas se distinguem das outras e são alçadas ao pedestal de nossas admirações. O diferencial de Carmen era ser sempre a mesma com qualquer um, fosse ele o Bill Gates, o Roberto Carlos, um artista anônimo ou o verdureiro da esquina. Carmen conversava igual, tratava igual, emitia os mesmos conceitos, que para alguns soavam como vindos de um universo paralelo. Era igual.
Falar com Carmen Mayrink Veiga foi um dos desafios profissionais que precisei vencer logo aos 18 anos. Não que ela me fosse inacessível, ao contrário. Tinha recebido de minha chefe, a colunista social de O Globo Nina Chavs, a relação de suas fontes diretas, que eu podia contatar quando ela viajava. E lá estava ela, a  diva, a Carmen!
Tímida, atriz, alheia àquele mundo, apesar de curiosa dele, eu precisava reunir a coragem de um acrobata em salto sem rede, sempre que tinha que discar o número de Carmen e ser atendida pelo copeiro Manuel, com empostação de Alec Guinness fazendo mordomo em filme inglês. Eu, respeitosamente, o chamava de “seu Manuel”.
E lá vinha Carmen, transbordando sofisticação. Havia chegado de uma temporada de caça na Áustria. E descrevia os castelos, as roupas, os jantares, os faisões servidos nas travessas ou enfeitando os chapéus das caçadoras, os pavilhões, as matilhas de cães e as cabeças coroadas participantes, príncipe tal e marquês qual, e os nomes se sucediam, Schlumberger, Rothschild, Ali Khan. E tudo acabava em Paris, para onde todos retornavam, enroscados nas mantas de vison das poltronas de seus jatinhos particulares. E eu anotando em ritmo de taquigrafia, para não perder uma vírgula, um respiro, uma entonação, porque tudo o que ela falava, e do jeito que ela dizia, era tão diferente e interessante. Sem dúvida se, naqueles tempos, já se pensasse em Luxo como disciplina de formação em Marketing, Carmen teria sido a mestra decana.
Mestra, Carmen efetivamente foi, informalmente. No Brasil, ela compartilhava aquele mundo inatingível com os sequiosos comuns mortais à sua volta. Era fonte inesgotável de aprendizado. Quer através das informações aos colunistas sociais, das suas entrevistas ou das atenções aos amigos. Se encontrasse algum livro de moda ou de decoração que interessasse ao costureiro Guilherme Guimarães, tratava de trazer com ela, sempre com uma dedicatória com suas impressões e anotações dos trechos que deveriam interessa-lo. Era um “oráculo do luxo”, distribuindo saberes e refinamentos. O bijoutier Alberto Sabino, os estilista Liliane Sirkis, Lino Villaventura e Heckel Verri, a joalheira Laja eram alguns de seus discípulos, e também para as amigas.
Quando me casei pela segunda vez, já aos 38 anos, pedi a Carmen sugestão de um vestido. De Paris, ela me enviou o recorte de um modelo de Yves Saint Laurent, um tailleur longo, e recomendou: “Faça com a Liliane Sirkis da Casa Colette. Ficará perfeito”. E ficou. Até o bordado, Liliane mandou fazer no mesmo bordador de YSL em Paris. Conselho de Carmen não tinha erro.
Mas havia certos conselhos… Quando fiquei noiva de Francis, Carmen nos convidou para almoçar com ela em seu clube. O colunista Zózimo havia publicado que eu estava namorando um “empresário armênio”. E a tribo carioca logo achou que devia ser caixa alta. Tinha quem se dirigisse a ele falando em inglês, em francês. A gente achava graça. Estávamos de partida para uma peregrinação a Medjurgorje voltando por Paris. Carmen resolveu aconselhar o noivo. “Qualquer vestidinho para de dia, de alta costura, em Paris, está custando 30 mil dólares. Os de coquetel custam 80 mil dólares pra cima. Então, quando Hilde for usar os vestidos que você vai comprar, ela tem que ficar atenta, porque essa coisa de comer caviar em pé acaba com qualquer roupa”. Apertei a mão do Francis com medo de ele se levantar da mesa pra nunca mais. E Carmen nem aí. “Outra coisa, Francis. “Não dê bugigangas de 100 mil dólares pra Hilde. Essas joias perdem todo o valor na revenda. O que vale é a pedra. Compre joias importantes para ela”. Foi aí que não me contive. “Ô, Carmen, você quer que eu perca o noivo antes da viagem?”. E caímos os três na gargalhada.
Carmen foi nossa madrinha. Vestiu amarelo. Cerimônia na Candelária às 6 da tarde, pedi chapéu a todas as madrinhas. Carmen usou arco e laço nos cabelos soltos. Estava um deslumbramento. Algumas vieram depois me dizer: “Como uma mulher daquela idade bota um laço no cabelo?”. “Que idade?”, perguntei. Ninguém sabia a idade de Carmen. Ela jamais revelou. E deve ter adorado ver a imprensa brasileira em peso errar sua idade nos obituários.
Para Carmen, não havia idade, havia aparência. Se o rosto “segurava”, podia usar cabelão. E seus cabelos se mantiveram longos até o fim. Usar joias com brilhantes de dia não pode? “Bobagem das brasileiras”, dizia. E usava. Se as pernas estavam bonitas, podia mostrar. E ela vestiu as saias curtas que quis, até ser obrigada a utilizar a cadeira de rodas. Sentava-se nela como uma rainha no trono, envolta em sedas e xales de voile ou cashmere, que movia com feminilidade e elegância. Em seu show da vida, a cadeira de rodas era simples figuração. Ela, a protagonista.
Quando os Mayrink Veiga perderam a fortuna, as cortinas não se cerraram. O interesse da imprensa permaneceu igual, o mundo social continuou a girar em torno de Carmen, Primeira e Única. Os holofotes em potência plena. A fortuna era componente importante, mas Carmen era a luz.
A família era seu interesse principal. Era 100% a favor de manter o casamento, custasse o que custasse. E ficou muito abalada com a morte de Tony. Imaginava que iria antes dele. Nos últimos tempos, cansada e entristecida, só falava em morrer. Queria morrer. No seu aniversário, em abril, segurou-me a mão e se despediu de mim. Achava que a morte logo a levaria. Brinquei, sorri, saí do quarto e chorei. Carmen Única não tem reposição. Éramos só sete amigas e a família. Carmen não conseguiu deixar o leito para nos encontrar na sala. O bolo, carregado por seu filho Antenor, os parabéns, o champagne foram em volta de sua cama, as amigas todas muito bem vestidas e arrumadas. Carmen abriu largo sorriso, estava feliz. Um raio de glamour iluminou aquele seu momento. Ela se alimentava da beleza e do glamour. E beleza plantou por todos os caminhos em que passou.
Resistiu o mais que pôde. A resistência consistia em encontrar ânimo para se preparar para sair, sempre impecável, para almoçar ou jantar (preferia almoço) com amigos ou prestigiar algum lançamento da neta joalheira, Maria. Uma onça matriarca.  Sua paixão pelos gatos era legítima e absoluta. Possuíam entre si uma conexão que só a ciência para explicar no futuro. Tudo dela tinha gato. Nos bilhetes e cartões, ao lado da assinatura, um gatinho desenhado (guardei todos, nesses 50 anos), ou selava o envelope com o cromo de um gato. Nas paredes de seu banheiro. Objetos de gato pela casa. Quando morreu, Top Show e Sylvie foram dos primeiros a perceberem que ela não estava mais lá.
Eliane, a gentil, dedicada, amorosa acompanhante de Carmen nesses anos de dor, pediu aos padres José Roberto e Jorjão para fazer uma oração após a missa de corpo presente no Memorial do Carmo. O caixão estava fechado (pedido dela, segundo Antonia). Sobre ele, um ramo de orquídeas brancas, ao qual Antonia depois juntou um buquê de rosas vermelhas, as rosas de Santa Therezinha, devoção de Carmen Therezinha. Audiência em círculo recuado, contornando o caixão numa distância respeitosa e solene. Todos de preto ou preto e branco. Homens de terno. Muito formal. Reverência a uma grande dama da elegância.
De frente para o caixão e de costas para nós, Eliane falou seu pranto. Uma oração contundente como são as dos fiéis evangélicos. Eliane atribuiu a Jesus e apenas a Jesus todas as superações alcançadas por Carmen, que, numa das muitas idas e vindas ao hospital, morreu e depois sobreviveu por um ano. Eliane emocionou a nós todos. E fez uma revelação: “Antes de morrer, ela disse “minha mãe, eu estou vendo você””.
A mãe de Carmen chamava-se Lourdes. Há meses fui tomar um chá em casa com Carmen. Só nós duas. Ela falou e falou muito de seu pai, Enéas Solbiati, como se quisesse me fazer depositária das informações, para uso futuro. Descreveu a beleza do pai, a amizade entre eles. Foi o homem mais bonito que conheceu. A altura privilegiada. A elegância, sempre de ternos de linho branco, de sapatos bicolor de pelica. E seu sucesso no mundo financeiro, com ocasionais insucessos, dos quais sempre conseguia se reerguer. Lembrou dos bons amigos que ele tinha em São Paulo, como Francisco Scarpa e o conde Matarazzo, e dos tempos da fazenda em Pirajuí.  Quando se referiu à mãe, foi de passagem, “mamãe era elegante, mais para baixa, um pouco para gordinha…”. Eu outra ocasião, contou-me que sua mãe morreu depois de muito sofrimento, vítima de uma doença degenerativa. Morava em São Paulo aos cuidados da irmã de Carmen, que para vê-la vinha de Paris, onde vivia nessa época. Mas Carmen não gostava de falar coisas tristes. Era alegre.
No dia em que morreu, Carmen Mayrink Veiga, brasileira do Hall of Fame das Mais Bem Vestidas do Mundo, vestia uma camisola verde água, combinando com o cinza claro dos bordados dos lençóis. Eliane a ajeitou nos travesseiros para dormir, como sempre fazia naquele horário. Eram cinco e meia da tarde. Carmen virou a cabeça para trás e fechou os olhos, para sempre. Eternizou-se.
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cantarieis · 5 years ago
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No natal eu queria ganhar uma máquina de costura, sempre quis aprender, acho que de toda forma vou me dar uma de presente 😄 #escritos
Cara, minha mãe é costureira.. qdo eu era criança era simplesmente apaixonada pelos vestidos que era fazia, mas nunca tive o menor talento... Super apoio, se presentear as vzs é importante. Rebloguei!
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esteroncewrote · 5 years ago
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O vestido ideal
Às vezes as coisas acontecem na minha vida de um jeito que parece história inventada, e eu mesma custo a acreditar quando conto pra alguém... A história inusitada de hoje vai ser sobre o meu vestido de noiva.
Pra início de conversa, eu nem queria vestir um. Eu não nutria aquela fantasia romântica sobre a festa de casamento, e nunca entendia por que as noivas faziam tanto alarde. Era só um vestido, oras! Só uma festa. O que poderia haver de tão especial nisso?!
Mas eu gostava de inventar festas de casamento de mentira. No The Sims, por exemplo. Ou então imaginar as coisas mais doidas pra minha festa. Que eu ia chegar num cavalo branco. Que uma harpista de verdade ia tocar no dia. Que haveria uma cascata de chocolate pra mergulhar frutas. Que eu ia usar all star sob a saia do vestido. Essas coisas.
E por falar em vestido, eu sempre imaginava a seguinte cena: eu andando pelas ruas do centro de Goiânia, quando passava pela porta de um brechó e via na vitrine um vestido muito lindo, com ar retrô e modelagem perfeita. Eu entraria, provaria o vestido, que claramente ia me vestir como uma luva, e descobriria que o vestido era na verdade de algum estilista gringo famoso lá fora, porém desconhecido no Brasil. E o melhor de tudo: pagaria uma pechincha por ele.
Quais as chances disso acontecer?!
Até que chegou o dia do meu casamento de verdade, e, de início eu não ia vestir um vestido de noiva. Comprei um vestido comum, rosa bebê, com caimento bem lindo, mas que eu poderia usar também em outras ocasiões, e era isso. De toda forma não teríamos uma cerimônia tradicional, então eu não via motivos.
Entretanto, uma das minhas tias não se conformava. "Como assim você não vai se vestir de noiva, Ester?", questionava ela. "Eu não tenho dinheiro pra comprar um vestido de noiva, dificilmente acho um modelo que me agrada, e pra falar a verdade eu não ligo muito pra essas tradições", argumentava eu.
"Não, você não pode fazer uma coisa dessas! Faz assim, dá uma olhada em alguns modelos na internet, acha algum que você goste com um precinho bacana, que eu te dou de presente. Por favor, por mim! Você tem que usar um vestido de noiva!". E foi assim que eu acabei concordando.
Entrei no Enjoei, digitei "vestido de noiva" no campo de busca, e coloquei alguns filtros, como o meu tamanho e o valor máximo que eu poderia pagar. Apareceram algumas opções, e de cara eu já descartei alguns modelos que não tinham muito a ver comigo, até só restarem três.
Um deles me chamou mais a atenção. A qualidade da foto do anúncio não estava muito boa, mas dava pra ver que ele era diferente dos modelos que estão na moda. Não tinha renda nem tule. Era midi (um comprimento que eu amo), com decote coração e bordados bem delicados em prata no busto.
Na descrição do anúncio não tinham as medidas exatas, mas pensei que a minha mãe poderia fazer ajustes, se necessário, e a vendedora contava que ele era assinado pelo Alfred Angelo, estilista gringo, e que tinha sido usado só uma vez, numa peça de teatro.
Não sei se vocês são como eu, e ficam procurando "sinais do universo" nas coisas, mas achei muito engraçado já que eu e o Ewerton tínhamos nos conhecido justamente no teatro, pra início de conversa, e boa parte do nosso relacionamento foi marcado por espetáculos que participamos e assistimos durante a faculdade (ambos somos formados na área).
Era doido pensar que o vestido tinha estado num palco, vulgo, em casa, exatamente como nós tantas vezes antes. Doido pensar que ele vinha do mesmo lugar que a gente!
Fiz uma oferta de 150 reais, que a vendedora aceitou! Eu mal podia acreditar nesse valor, porém a surpresa real veio com o recebimento do vestido. No minuto em que eu abri a caixa, não acreditei nos meus olhos.
O corpo do vestido era todo estruturado com barbatanas, os bordados de uma perfeição minuciosa, e a saia tinha um movimento lindo mesmo, com duas anáguas, mais o forro e a saia de cima. Ele era mil vezes mais lindo que nas fotos.
Experimentei o vestido pela primeira vez, e ele se moldou ao meu corpo como se tivesse sido feito sob medida. Desenhou minha silhueta como se tivesse sido feito especialmente pra mim. Eu olhava meu reflexo no espelho e não acreditava no que estava vendo. Eu nunca tinha vestido nada tão maravilhoso, com uma costura tão bem feita. Ao fechar aquele zíper, me tornei a mistura ideal entre princesa e bailarina.
A saia farfalhava ao meu redor, enquanto meu corpo era abraçado pela maciez do tecido. E todas aquelas camadas não tinham quase peso nenhum, era como vestir uma nuvem.
Esse vestido é uma das minhas memórias favoritas sobre o casamento, como eu me sentia tão linda, e a expressão de perplexidade dos convidados quando apareci, parecendo saída direto de um conto de fadas.
Acho que em toda a minha vida eu nunca vesti algo tão marcante, que representasse tão bem a minha essência, e que fizesse eu me sentir tão especial. Não sei se todas as noivas se sentem assim com seus vestidos, só sei que ele significou tanto pra mim por traduzir tudo o que eu imaginava nos meus sonhos mais loucos. Ele cumpriu tudo o que eu esperava para o vestido perfeito. E pra mim essa é a toda a "mensagem" do meu relacionamento, em primeira instância: nunca se contente com "bom o suficiente", se você pode ter o "perfeito".
Ainda que precise de um empurrãozinho da sua fada madrinha...
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