#como pode eu querer ***** todos os membros de um grupo
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nonuwhore · 1 year ago
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vcs não tem noção do eco que a minha cabeça fez ao ver essas fotos..............
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klimtjardin · 8 months ago
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📩 Tous Le Jours - Abril
{Decidi que essa será uma carta mensal; para quem não sabe, Tous Le Jours é uma seção em que escrevo sobre alguma reflexão minha, boa leitura! | aviso de conteúdo: curto, reflexões}
Esse é um texto sobre apego.
Eis que o NCT vai me fazer escrever um texto sobre mudanças. Não gosto da ideia de fazer textinho emocionado para idol e coisas do gênero. Parei com isso anos atrás, porque esses textos eram bordados de paixões e fantasias; sentimentos que hoje estão melhor organizados dentro de mim, e que se organizaram graças ao amadurecimento. Essa carta que vos escrevo têm a ver com o processo de organizar esses sentimentos.
Esse mês aconteceu o alistamento do Taeyong; fato que me fez refletir sobre algo que não tem a ver com o NCT, mas com a forma que levo {levava} a vida no geral, porque acredito que todos os fatos são lições, basta observar bem.
Comecei a contemplar que nunca acompanhei um artista por tanto tempo. Nunca acompanhei um grupo por tanto tempo a ponto de ver os membros se alistando. Quando comecei a acompanhar o NCT, eu tinha 18/19 anos, e começava a faculdade.
Lembro vividamente dos pensamentos que passavam por minha cabeça, da forma como eu lidava com as coisas, rs. O NCT me fez companhia nas idas e voltas da faculdade através do fone de ouvido. Nas noites insones ou momentos de espera, buscava em lives e stages algum aconchego. O NCT esteve comigo quando tive minha primeira desilusão amorosa, e uma grande desilusão de amizade logo em seguida. Esteve comigo quando me recuperei de ambas e quando mudei pensamentos e atitudes à respeito delas.
À respeito do que é amor e o que é paixão também.
Esteve comigo quando era medrosa e não colocava nem o pé para fora de casa. E esteve comigo quando comecei a desbravar o mundo com coragem. Quando venci dificuldades em relacionamentos interpessoais e na minha carreira. Posteriormente, também quando me formei na faculdade e iniciei essa jornada de me tornar adulta; descobrir o que é ser adulta e ter sentimentos que se parecem mais com os de uma mulher do que de uma menina.
É bastante tempo. Tempo suficiente para me fazer questionar "pra quê?!" Por quê? Questionar e superar essas coisas, no tempo certo.
Aos poucos fui entendendo que existem pessoas que estão na nossa vida para nos dar uma forcinha, como é o caso dos artistas dos quais nos tornamos "fãs" {tenho ojeriza a essa palavra} ao longo da vida. Aos pouquinhos minha mente silenciou os pensamentos em relação a querer que o NCT fizesse parte da minha vida para além do que eles são: artistas. Aos poucos entendi que não existe necessidade de mudar essa realidade. É o que é e ponto. E fico feliz e grata por poder acompanhá-los dessa forma.
Porquê que eu era tão apegada às minhas ideias? Como se as realidades das quais fantasiava fossem melhores do que aquilo que é. Nada é melhor do que aquilo que é; a vida, assim, com seus altos e baixos, e pessoas legais com quem a gente pode compartilhar e compreender. Já segui alguns conselhos dos membros porque fiz a escolha dessas pessoas para estarem nessa posição. Alguém com quem contar, para quem olhar, me inspirar. Lógico que não no sentido físico, mas no metafísico. Estar cansada e ouvir uma música ou assistir um vídeo do NCT faz bem, faz muito bem! É para isso que eles servem e me sinto tão grata.
Acho incrível que eu os veja até quando eles forem se alistar e futuramente tomar outros rumos com suas carreiras, casarem, terem filhos. Por que eu, do lado de cá, também estarei fazendo o mesmo. Vivendo minha vida e apreciando ela pelo que ela é. E mal posso esperar pelo que ela nos têm reservado.
Ame as coisas pelo que elas são; desista da ideia de como você queria que elas fossem.
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cunty0ng · 14 days ago
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a/n: não sei que que é isso aqui sinceramente 🥺🥺 mas eu simplesmente não consigo tirar aquele vídeo do chenle dizendo que não liga pro tipo de mulher e que qualquer uma é o tipo dele, então fiz essa loucura aqui
(me come chenle pfvr
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Após o SBS Gayo Daejeon, todos os membros foram para um restaurante, um chique perto de onde foi organizado o evento. Obviamente, os integrantes do grupo sul coreanos, cansados e famintos, a única coisa que pensaram foi um restaurante coreano.
"Caras. Feliz natal!!!" Jaemin levantava o copo de bebida alcoólica, a famosa geladinha, que este gostava de chamar. E todos o acompanharam, o restaurante inteiro na verdade. Os fogos de artifício eram ouvidos de longe, bem longe, mas ainda dava pra ouvir.
"Que deus elimine vocês." Renjun com o seu humor implacável, eram quem agora dizia, bebericando a ceverja, ouvindo a risada do outro chinês, que completou.
"E que o diabo te abençoe!"
O coreano mais novo resmungou um cruz credo, logo fazendo o sinal da cruz, arrancando assim uma risada prolongada dos seis.
"Filha, mais cerveja na mesa 07!"
A mãe, dona do estabelecimento, dizia para Minhyung, que estava incrívelmente bonita naquela noite, quando viu esta se virando para acenar, sua mãe novamente a elogiou.
"Este vestido está tão lindo em você, minha querida!"
"Obrigada mãe, você também está incrível."
A mais velha riu, assim fazendo um gesto para a menina levar a bebida, ela assim fazendo.
Querem detalhes? O vestido era vermelho, um "tomara que caia" que realçava seu tom de pele, bronzeado e os cabelos ondulados.
Assim que chegou na mesa com a bebida, viu cada um direcionar um olhar para si, cada um, um olhar diferente, haechan foi o primeiro a se pronunciar sobre sua aparência.
"Você tá uma diva! Feliz, natal!!"
"Obrigada, aqui a cerveja que pediram."
Mas algo lhe deixou curiosa, todos os 5 te elogiaram, mas um deles, não falou uma palavra desde o momento que ela apareceu, ele só, olhava, como uma criança que via sorvete pela primeira vez, então o outro chinês lhe cutucou, assim fazendo o mais novo acordar do transe, Zhong então pode olhar mais a mulher e assim então suspirou.
"Impecável.."
"Obrigada.. Vocês vão querer mais alguma coisa?"
"Ah, eu quero mais bolinhos, estão ótimos!!!!" Jisung, o introvertido do grupo exclamava, com a boca cheia.
"O mesmo que ele, querida" Haechan falava enquanto a olhava e sorria encantado, então a menina olhou para o de cabelos aloirados novamente.
"E você?" A canadense perguntou ao chinês que mordia os lábios no olhar intenso.
"Sopa."
"Certo.. Feliz natal!"
Os meninos a acompanharam na saudação, assim quando esta se virou pra sair, Zhong pôde exclamar.
"Puta que pariu!" Passou a mão na boca, com certeza tinha babado, Haechan então revirou os olhos.
"Tinha que ser o hétero sem noção.. Mas realmente, ela arrasou."
"Vim bater uma, bati foi palma." O coreano disse cruzando os braços, fazendo todos rirem, recebendo um tapa no próprio braço.
"Olha o respeito!" O chinês mais velho falava, vendo o coreano fazer um bico enquanto choramingava.
"Mas! É um meme!!! Tá fazendo mó sucesso.."
💐
Todos já tinham terminado de comer e Zhong, disse que iria pagar a conta, mentira esfarrapada, assim que foi a recepção, a mesma menina de antes, a que tirou o seu fôlego!
"O pagamento é.."
"Cartão."
"Crédito?"
"Sim." A garota riu, assim se encostou no balcão, segredando para o chinês.
"Me encontra nesse local aqui. Sei que cê tá doidinho pra me beijar, chinesinho."
O chinês acenou, simplesmente queria aquilo mais que tudo, queria aquela garota, queria ela sendo sua.
Esperou todos irem embora, disse que iria espairecer, mas os membros já sabiam muito bem como ele iria espairecer.
Chegou aonde ela havia colocado no papelzinho, vendo uma casa, batendo na porta.
E ela estava lá, com roupinha de dormir. Caralho! O que que era aquilo. Tinha como uma pessoa ser tão gostosa assim? Chenle achou que simplesmente não tinha como melhorar.
"Entra, lele." Ouviu a vozinha com o sotaque meio atrapalhado mas incrivelmente fofo, então ele o fez.
"Me diz o seu nome, se você já sabe o meu.." O chinês colocou as mãos no bolso da calça larga, tentando disfarçar o membro duro.
"Meu nome é Minhyung.. E você pode se sentar, ou eu posso sentar em você."
Ouviu o atrevimento da canadense, ficou todo arrepiado, assim podendo suspirar e se livrar das roupas por contra própria.
"Porra, por favor."
Minhyung o colocou sentado, ficando sobre o colo, rebolando sobre o membro teso, grande demais.
"Vai acabar comigo.." E o chinês assentiu positivo, o corpo febril, as mãos selvagens nos seios fartos, ele mordia o pescoço da garota como animal faminto.
"Primeira coisa que eu pensei quando eu te vi.. Foi, será que a bucetinha dela vai me aguentar dentro?" O chinês era rude, apertava, mordia, chupava. A menina gemia, frágil, soltou um gritinho surpreso, quando sentiu o cantor se encaixar dentro, sem aviso prévio.
"Não faz essa cara de putinha assustada não.. Só abre bem essas pernas e me recebe do jeitinho que você sabe."
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agsbf · 1 month ago
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Death No More
Stardust Crusaders x Isekai! Leitora
Capítulo 9,33: O Jogo Causador de Guerras
Capítulo anterior - Masterlist
"Aquele cujo corpo se encontra enterrado, deve aceitar a morte como fato." -Desamparo.
"O corpo nada mais é que a forma tangível da existência, enquanto a perseverança existir, o espírito não morrerá." -Compadecida.
Ocorreu ao final da tarde, quando o grupo estava sentado em um círculo no chão da sala, nenhum som sendo audível, exceto a respiração dos membros, a tensão do ar palpável. Virou seus olhos para cada indivíduo, todas as faces um reflexo da anterior, sobrancelhas franzidas, lábios em linha reta, nenhum indício da existência de emoções, quem estava blefando? Você gostaria de ter essa resposta.
—Pode comprar novamente. —Jotaro comentou enquanto jogava outro +4. Vagabundo! Traiçoeiro! Essas eram algumas palavras capazes de definir o ser desprezível na sua frente, que ergueu as poucas cartas nas mãos em direção a boca para esconder o sorriso perante sua indignação.
—Você está de complô! Qual a chance de ter 5 cartas de compras seguidas? —Embora contrariada, adquiriu a quantia, não vindo nada além de simples cores repetidas, nem mesmo um "reverso" para poder ameaçar com alguma jogada especial.
—Pare de reclamar. Você e o velho me fizeram comprar 16 vezes.
—Foi sem querer!
—A parte do "Ei, Joseph, o Jotaro não tem vermelho, então só vamos jogar essa cor. " também foi um acidente? —O homem de cabelo preto ergueu a sobrancelha, fazendo com que você abrisse a boca com os olhos arregalados após trazer o acontecimento à tona.
—Vai guardar rancor por uma coisinha boba dessa? Não é como se eu tivesse te bloqueado várias vezes seguidas depois.
—Você fez exatamente isso. —O protagonista respondeu com rancor mascarado na aspereza, um riso emergindo dos lábios da garota com o lembrete, não estava nem um pouco arrependida e faria novamente caso a oportunidade surgisse.
Dando um pouco de contexto, desde que curou Noriaki, o estudante passou por um interrogatório guiado pelo egípcio e Joseph referentes a Dio, o qual você optou por não participar, pois as informações possíveis de obter seriam medianas na melhor das hipóteses, como o Kakyoin ter sido atacado pelo esporo de carne no Egito, mesmo local onde Abdul teve a experiência semelhante, porém apontar para o Cairo sendo a moradia do vampiro, quando nem estava presente durante a história contada por Muhammad, era uma ideia burra. Logo, preferiu cozinhar com Holly, criando uma massa de espaguete e molho de tomate do zero, um almoço delicioso, humildemente falando. Algumas horas depois, um tédio se instaurou na casa, fazendo com que você sugerisse jogar Uno, essa sendo a sétima partida, todos tendo vencido uma vez.
—Qual cor? —Abdul perguntou, haviam três cartas no baralho do homem, duas sendo especiais e uma normal, ambas da mesma cor.
—Verde. —Fudido, xexelento, boboca, essa eram outras palavras capazes de definir o Kujo nesse momento, você tinha quase todas as tonalidades possíveis em suas mãos; vermelho, amarelo, azul, exceto a porra do verde.
—Uno. —Kakyoin anunciou após jogar um 8, fazendo todos os olhos se virarem para ele em confusão, a mesma pergunta sendo compartilhada entre o grupo: "Qual será a carta restante do ruivo?" Noriaki possuía uma expressão neutra, nada de sorrisos pela certeza da vitória ou desespero devido a necessidade de uma mudança no desenrolar do jogo. Independente de qual fosse a resposta, todos estavam cientes, bastava errar essa mão e o Kakyoin venceria na próxima vez que jogasse.
Muhammad foi o membro seguinte a depositar uma carta, combos de especiais foram permitidos para uma partida com maior concorrência entre os participantes, o egípcio estava decidido a gastar suas melhores cartas de uma vez para impedir a vitória do usuário do Hierofante Green.
—Sinto muito Noriaki, não tive opção. Uno! —Um "reverso" acompanhado de +2 foi lançado, porém o Kakyoin permaneceu imperturbável, inclusive arriscaria dizer ter visto um pequeno sorriso se formando nos lábios do rapaz, como uma prova que não estava louca, a mandíbula de Abdul pareceu enrijecer, percebendo ter garantido o triunfo do estudante ao tentar prejudicá-lo.
—Não se preocupe, eu que peço desculpas. —O ruivo respondeu, colocando no pequeno monte de cartas um coringa, encerrando assim a partida com sucesso, a vitória estava nas mãos dele desde quando o 8 foi eliminado.
Você sendo uma pessoa positiva, achou que o final foi aceitável: não ganhou, mas o Kujo também não, então seu objetivo foi concluído.
—Bom, foi um ótimo jogo! —Holly comentou batendo palminhas, havia poucas cartas na mão da mulher, durante toda a rodada você, Joseph e até mesmo o mal-humorado fizeram questão de nunca prejudicar a loira, fazendo com que a dona de casa tivesse uma chance maior de vencer, porém a mãe do protagonista não parecia querer a vitória, somente se divertir e passar um tempo de qualidade com as pessoas que gostava.
—Mais uma rodada? —Noriaki perguntou, pegando as cartas restantes dos membros e embaralhando-as junto com os montes, a fim de fazer a distribuição.
—Sim, tenho certeza que o Jotaro trapaceou. —Disse por dizer, resultando em um bufo soltado pelo Kujo.
—Só se eu tivesse enfiado as 32 cartas no meu rabo.
—Eu não duvido. —Joseph afirmou, fazendo com que você acenasse a cabeça em concordância. A hipótese era absurda por si só, por consequência, todos sabiam se tratar da sua união com o avô do protagonista para irritar o neto, se alguma coisa, o mais capaz de ter escondido cartas no ânus era o próprio senhor.
—Vamos mais uma! —A dona de casa exclamou.
—O que acham de duplas? —Você sugeriu, cada um concordando à sua maneira.
Os grupos estavam separados da seguinte forma: Holly e o pai; Noriaki com Jotaro, e Abdul se juntou a você. O egípcio tinha uma amizade mais duradoura com o Joestar, logo a lógica comum seria fazer dupla com o Joseph, mas nem sempre as coisas saem igual o planejado: o usuário do Hermit Purple quis jogar com a filha, fazia anos desde a última vez que se viram, então a escolha foi justificada. O homem com habilidades de fogo presumiu que o parceiro da garota seria o Kujo ou o Kakyoin, devido a aparentar ter uma proximidade com os dois, mas se surpreendeu quando Jotaro, na hora de escolher sua dupla, alegou: "Preferir não jogar com uma vadia irritante." selecionando Noriaki para a surpresa do ruivo e de resultado deixando Muhammad como seu parceiro.
Você não estava nem um pouco decepcionada, na realidade sorriu com o desfecho das duplas, Abdul era uma pessoa legal e inteligente, qualquer oportunidade de passar tempo com ele significava passar por bons momentos. Além disso, os outros grupos também teriam um efeito positivo na trama: Jotaro ter escolhido Noriaki deixaria o ruivo mais a vontade com os Crusaders, visto que até mesmo o mais ranzinza gosta da presença dele, já Joseph e Holly mereciam aproveitar ao máximo cada momento de pai e filha, especialmente hoje, a calmaria antes da tempestade.
Abdul se levantou do zabuton (vulgo almofada japonesa) pegando o mesmo item e levando para perto de sua pessoa. Embora deixasse a rodada mais confusa, cada dupla ficou ao lado de seu respectivo companheiro, mesmo a ordem dos jogadores sendo diferentes.
—Podem escolher suas cartas. —Kakyoin anunciou após colocar os conjuntos no centro da roda, permitindo cada um escolher seu próprio baralho para evitar acusações de trapaça.
—Abdul, confio em você para essa tarefa. —Ele era vidente e tarólogo, era necessário dizer mais alguma coisa?
O homem pegou os dois baralhos da esquerda, a intuição do egípcio pressentia ser uma boa escolha, algo que se provou certo quando revelaram as cartas repletas de especiais em todas as cores, como se não bastasse, obtendo metade dos +4 presentes no jogo.
Você sorriu confiante, considerando a vitória garantida, embora o rapaz de Bantu Knots balançasse a cabeça em negação, cochichando:
—Não sabemos nada sobre as cartas dos oponentes, não cante de galo antes da hora. —Isso foi algo que ele aprendeu na última rodada, quando esperava tudo, exceto Kakyoin ter uma jogada daquela na manga.
—Então, quando nós vencermos, eu posso?
—"SE" nós vencermos. —Abdul corrigiu.
—"Quando" nós vencermos.
—Joga, porra! —Jotaro gritou gesticulando com as mãos, não aguentando ouvir essa discussão fútil até o final.
—Nasceu de 7 meses? Calma aí. —Olhou para a última carta no amontoado, um 4 azul jogado pelo protagonista. Você tinha duas opções em mãos, fazer o Kakyoin comprar ou inverter a ordem do jogo, se trocasse a direção, o ranzinza poderia jogar de novo, além de prejudicar Abdul, que precisaria de uma rodada completa para depositar a primeira carta. Respirou fundo, embora doesse, iria armar para o Noriaki, pois fazer algo bom para o ranzinza iria te machucar muito mais.
—Kaky, segura esse mais dois! —Depositou a carta de compra. Ao invés de te direcionar uma expressão de traição, o ruivo sorriu com o fato, sem dúvidas com um lance equivalente ao seu.
—Não. Abdul terá que comprar 4 cartas. —O estudante imitou sua jogada. Um som de "tsk, tsk" vindo de Muhammad enquanto o tarólogo balançava a cabeça, divertido com a ingenuidade do estudante.
—Sabe, eu não cometo o mesmo erro duas vezes. —Tanto você quanto o egípcio estavam preparados para a possibilidade de acúmulo de valores, motivo pelo qual não chegaram na ignorância, não colocando todas as cartas fodas de uma vez.
O usuário do Hierofante Green franziu a testa, soltando um: "Não pode ser." ao notar a carta coringa sendo acompanhada de um "reverso" amarelo, totalizando 14 cartas no baralho do Noriaki. Para alguém maduro, Muhammad estava com um sorriso mesquinho após a vingança devido a partida anterior.
—Não se preocupe Kakyoin, ainda estamos no início do jogo, tenho certeza que vai conseguir dar a volta por cima! —O tom da dona de casa era sincero, tentando aumentar não só o astral do rapaz, como do seu filho.
—Holly! —Joseph interviu —Não podemos torcer por eles! Somos todos inimigos durante a partida de Uno!
—Papai! Que coisa feia de se falar! Somos todos amigos! As duplas servem para fortalecer as amizades! —Joseph abriu a boca para protestar, mas fechou em seguida ao perceber o olhar determinado da filha, fazendo o mais velho encolher enquanto soltava murmúrios irritados.
—Eles podem fortalecer as amizades perdendo. —A dona de casa revirou os olhos após o comentário do senhor.
A loira jogou um 7 amarelo, seguido pelo Joestar depositando outra carta da mesma cor. Você encarou a dupla para tentar adivinhar o quão bom poderiam ser os lances deles: a mãe do protagonista estava com um sorriso bobo, nenhum indício da ambição de vencer e nem vendo a partida como uma disputa, diferente do avô do Kujo, que possuía sobrancelhas franzidas e mãos nas têmporas, só faltando arrancar os cabelos pela falta de competitividade da filha. Não havia nenhum sinal incriminatório sobre os itens no baralho.
Jotaro mirou os olhos em você, depois para Kakyoin, o rosto do protagonista permanecia com a expressão usual, embora se reparasse bem, fosse possível notar um semblante de incerteza sobre qual jogada fazer a seguir.
—Jojo, coloque uma normal. Vamos ir no seguro. —Noriaki recomendou. O fato dele ter dito "vamos ir no seguro" indicava haver alguma carta melhor que essa, provavelmente de compra, pois se fosse um "reverso" ou bloqueio não acarretaria em nenhum risco imediato, já um +2 ou +4 podem acumular e voltarem para atormentar quem depositou a primeira carta.
Você cutucou o ombro de Abdul, quando o homem virou o rosto para sua direção, moveu os olhos para Jotaro e Kakyoin, como se falasse para o egípcio: "percebeu?"
O homem assentiu ciente do estado da dupla, antes de cochichar:
—Se quiser, fique à vontade para mudar de cor, sei do seu desejo de não prejudicar a senhorita Holly.
Os itens restantes do seu baralho eram: um par de +2 vermelhos; carta de compra amarela; "reverso" azul e verde, além de um coringa. Se continuasse seguindo a paleta, haveria altas chances de Holly adquirir 6 cartas na vez dela, pois tinha certeza que tanto Kakyoin quanto sua dupla tinham formas de rebater seu +2, porém se colocasse outro tom, Abdul seria capaz de inverter a ordem do jogo, qualquer futura compra indo para Jotaro ou Joseph ao invés da loira.
—Valeu Ab, você é o melhor. —Piscou com um sorriso para o homem, que respondeu:
—Obrigado, mas preste atenção no jogo. Não podemos vacilar agora. —Embora tentasse permanecer sério, era possível notar a forma como os lábios do rapaz se ergueram, formando um pequeno sorriso pelo elogio.
Você alterou a tonalidade do jogo, tudo indo como o planejado, Noriaki jogou um 5 e Muhammad inverteu a ordem, permitindo que o ruivo jogasse de novo.
Diferente de antes, quando o usuário do Hierofante Green pareceu abatido por adquirir 8 cartas, dessa vez o estudante exalava confiança. Arrombado! Tinha certeza que estava armando para você! Com calma respirou fundo, se não fosse um +4 não havia razão para se preocupar.
—Acho que você está com poucas cartas, compra quatro para ficar esperta.
Desgraçado.
Pegou a quantia dita pelo ruivo, direcionando um olhar afiado para o indivíduo durante a ação. Como resposta, ele apenas continuou com um sorriso. Pelo visto a má influência de Jotaro já estava afetando o rapaz.
—Os de verdade eu sei quem são, Noriaki. Os de verdade eu sei quem são. —Comentou fingindo chorar, recebendo uma virada de olhos do protagonista pelo drama enquanto o ruivo escondia uma risada baixa com as mãos. Na realidade, não levou aquela jogada para o coração, nem nenhuma outra, embora tenha xingado até a décima geração de alguns membros, no final das contas, o Uno é apenas um jogo.
—Azul. —Kakyoin trocou a cor.
Quando você assistiu o anime em sua vida passada, considerou o Kujo o mais carrancudo dentre todos os protagonistas. Quer dizer, é possível contar nos dedos todas as vezes em que ele sorriu ou fez alguma piada no decorrer da trama, porém para alguém todo sério, o rapaz de cabelos pretos possuía um sorriso muito fora do personagem antes de fazer sua jogada. Coisa boa não vinha.
—Compra duas cartas, velho.
A expressão do Joseph foi substituída por sobrancelhas retas, o ar da sala ficando pesado, uma tensão crescente pela jogada. O idoso olhou fixamente para o neto, falando com uma seriedade que até te assustou:
—Jotaro, você é adotado. Sua mãe te achou em uma lata de lixo comendo fruta mofada, ficou com pena e decidiu te acolher. —A implicância do Joestar contra o descendente lembrava a de um irmão mais velho versus o caçula. Apesar de ter envelhecido e, supostamente, amadurecido se comparado à segunda temporada, grande parte da personalidade do pai da loira continuava igual quando era mais jovem.
—Papai! Pare de falar mentiras para o Jotaro! Ele não é adotado!
Em outro contexto, você definitivamente daria mais corda para o senhor ofender o neto, até falando algo como: "Eu sempre desconfiei.". Porém, quando estava próxima a Holly, gostava de pegar mais leve com o filho dela, só xingando caso realmente fosse justo.
—Cala a boca e compra, velho. —O protagonista retrucou com um sorriso nos lábios.
—Você vai ver, vou te fazer comprar tantas vezes que vai ter cartas até dentro do seu cu-
—PAPAI! Que coisa feia, olhe o exemplo que está dando para os coleguinhas do Jotaro e o senhor Abdul! Pare de se comportar como uma criança!
—Concordo, é muito mau exemplo. —Comentou acenando a cabeça. Jotaro e Kakyoin olharam em sua direção, ambos erguendo uma sobrancelha com você, dentre todas as pessoas, querendo apoiar uma lição de moral referente a palavrões e atitude infantil. Abdul também te encarou, mas diferente dos outros, apenas parecia confuso com as expressões zombeteiras do grupo ao ouvir sua frase.
—Eu não estou me comportando como uma criança! —O idoso argumentou, agindo feito uma criança.
A dona de casa jogou um 7 azul no monte, continuando a discussão:
—Você está sim!
—Não estou não!
Embora Mohammad achasse divertida a briga do fundo, seu rosto permaneceu estoico, preferindo se concentrar em vencer. Ele encarou o desenrolar do jogo, optando por arriscar fazer algo capaz de se arrepender, depositando um par de compras e um +4 no monte.
—Uno! Amarelo! —O usuário do Mago Vermelho gritou.
Qualquer conversa sobre a conduta inadequada do Jojo ancião foi dissipada em questão de segundos. Um silêncio instaurado no ar devido ao fim iminente e precoce da jogatina. "Como caralhos essa dupla estava tão próxima da vitória em tão pouco tempo?" Essa era a pergunta que você apostava que todos da sala estavam fazendo, também preocupados em como mudar a cor para evitar o sucesso do egípcio.
O ruivo decidiu partir para a ignorância, jogando um bloqueio no tom pedido, antes de 3 especiais de mesmo tipo na cor verde, tornando a mudança da coloração feita pelo Muhammad inválida. Você havia entendido o objetivo do estudante ao realizar essa mão e não impedir Abdul de realizar uma jogada: O japonês tinha certeza de qual era a tonalidade da última carta do homem de Bantu Knots, (pois Abdul mudou para o amarelo), logo não bloqueou o rapaz com poderes de fogo pensando inocentemente que o egípcio teria que comprar.
—Obrigado, Nori.
Abdul fez a cartada final, nada menos que uma coringa.
A vitória estava nas mãos de vocês desde quando Kakyoin escolheu a cor azul.
Pensamentos Intrusivos:
*Jotaro faz a Sn comprar uma carta*
Sn imediatamente:
youtube
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jaywritesrps · 2 years ago
Note
Essa coisa de todo mundo só se importar com o OOC de todo mundo na tag fode umas ideias de central muito boas. Saiba que eu gostei muito da sua cmm de Hunger Games e se um dia voltar com ela ou qualquer outra ideia do gênero estarei lá esperando pra aplicar 🙏
Anon, eu te amo e vc me fez muito emo hoje.
Eu já nem me esquento mais com isso porque não é algo que só um player pode mudar, pq é um comportamento padrão. Tipo eu já pensei muito sobre isso um tempo atrás.
Pq assim, panela é que nem peido, quem tá de fora sente o cheiro e sabe o que é, e quem é o dono (aka os membros da panela) não vai admitir que foi elu que soltou. E todo mundo vai querer ajudar o amigo que tá moderando, é normal a gente querer que o grupo dos nossos amigo dé certo (só não é legal sua panela deliberadamente criar um grupo, anunciar na tag, e ficar excluindo quem não faz parte da panela, pq vcs querem plateia pra ver vc jogando. E isso rolava bastante e ainda rola por aqui.). Nem tem como a gente pedir pros outros pra abandonar o grupo dos amigos pra entrar em um de um total desconhecido ou q potencialmente pode ser alguém que fez merda, pq quem seria ousade o suficiente de largar o conforto dos amigos pra isso?
Também outra coisa, a famosa "Síndrome de Protagonista". Do alto dos meus 36 anos de idade e mais de 20 anos jogando online e em mesa, posso afirmar categoricamente a maior parte dos mestres/moderadores não tem noção do tamanho da responsabilidade de ser "O Narrador"/condutor do plot. Na tag Br, isso significa que tem muita gente que acredita que o fato de ser da moderação, "dona do jogo" ou mesmo só por ter plot com o personagem de alguém da moderação, já faz com que o seu personagem seja protagonista e relevante pra história do rpg, quando muitas vezes rpg é que nem a vida real, onde cada um é responsável por ser protagonista da própria história e se dói quando alguém de fora começa a se destacar (como diria Jojo Little Toddy: prego que se destaca leva martelada). Isso pra quem só quer jogar vai ficando chato a longo prazo e mata a vontade de continuar naquele grupo. Fora que também dessa mesma "Síndrome de Protagonista" que nasce o sentimento de rejeição que causa todas as loucuras que acontecem na tag, mas ai isso é assunto pra outro dia kkkkk.
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cyprianscafe · 21 days ago
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Dízimo no Mormonismo
O autor anônimo por trás do Post-Mormon escreve: “Líderes falam sobre como você não pode se dar ao luxo de não pagar o dízimo. Eles dão exemplos de pessoas que pagaram o dízimo e foram milagrosamente capazes de sobreviver. Eles prometem — repetidamente — que ter fé para pagar o dízimo resultará em bênçãos.” Por outro lado, aqueles que não pagam ou não podem pagar são informados de que sofrerão. Miss O respondeu à postagem do blog, dizendo: Não é só a igreja SUD que prega que as bênçãos são na forma de coisas materiais e assim por diante. MAS é na igreja SUD que você ouvirá histórias de pessoas que pegam empréstimos para pagar o dízimo ou pagam o dízimo em vez de alimentar suas famílias e então têm que ir [ao] Bishop’s Storehouse. Qual melhor maneira de conseguir o dinheiro das pessoas, certo? Comece jovem e crie esse desejo ENORME de querer ir ao templo, ter toda a sua reputação dependente disso quando chegarem à idade adulta. . . . Então, quando estiverem lá, eles devem pagar para ir e não desonrar ou envergonhar suas famílias ameaçando esse status. Descobrir que alguém não é digno do templo é quase tão ruim quanto todos os bebês que os ateus comem. ;) (Postmormongirl 2012)
Miss O é notavelmente presciente ao apontar para uma complexa relação organizacional que o historiador D. Michael Quinn traça em detalhes exatos: a interconexão psicológica e estrutural entre doutrina, práticas culturais, inter-relação social e administração financeira que faz parte da Igreja Mórmon. De fato, Quinn defende em seus tomos de três partes da Mormon Hierarchy que a corporativização estrutural da Igreja SUD revela um estado dentro de um estado, uma nação soberana privatizada que opera seus próprios bens e serviços, regula seus próprios sistemas médicos e de bem-estar e se envolve em uma gestão altamente politizada e burocratizada de seus adeptos (ver Quinn 1994, 1997, 2017). Dentro do complexo mundo do mormonismo no oeste intermontanhoso, os membros são encorajados não apenas a adorar uns aos outros, mas a comprar produtos uns dos outros, investir uns nos outros e votar uns nos outros. Essa interconexão leva a uma rede mais ampla de negócios de marketing multinível (MLM) com fortes conexões F/LDS, como LuLaRoe (roupas modestas) e Young Living (óleos essenciais), que dependem, assim como o missionário, de depoimentos boca a boca, novos recrutas e perseverança sem fim.
A interconexão também torna os membros extremamente suscetíveis à manipulação. De acordo com Mark W. Pugsley (Clarkson 2017), um membro do Securities Litigation Group da Ray, Quinney and Nebeker Attorneys at Law e uma pessoa entrevistada no podcast Mormon Expositor, a economia do grupo leva a uma taxa extremamente alta de "fraude de afinidade", ou membros que confiam em pessoas como eles e são enganados em esquemas Ponzi elaborados. Embora eu não acusasse a cultura religiosa mais ampla de fraude de afinidade, a NBC News Investigations relatou que a Igreja SUD tradicional tem imensos ativos financeiros que são em grande parte devidos às contribuições que recebe de seus membros. "A igreja pode contar com US$ 7 bilhões por ano do dízimo", relatou o site de notícias. Além disso, "ela possui cerca de US$ 35 bilhões em templos e casas de reunião ao redor do mundo e controla fazendas, ranchos, shoppings e outros empreendimentos comerciais que valem muitos bilhões a mais" (Henderson 2012b). O valor agregado é de quase US$ 35 bilhões globalmente, embora ninguém possa ter certeza do valor exato, já que organizações religiosas nos EUA não são obrigadas a divulgar seus ativos financeiros completos. Embora a igreja tenha se comprometido com uma nova forma de transparência — como discuto mais detalhadamente na próxima seção — quero encerrar esta discussão refletindo sobre um momento que abalou muitos, mórmons e não mórmons, por seus laços evidentes entre comercialismo e religião. Em março de 2011, a igreja inaugurou um projeto extremamente ambicioso — poderíamos até chamá-lo de mega —, o City Creek Center, um shopping center de proporções gigantescas. Talvez usando os templos SUD como modelos arquitetônicos, o City Creek Center apresenta, nas palavras de Caroline Winter (2012) escrevendo para a Bloomberg Magazine, "um teto de vidro retrátil, 5.000 vagas de estacionamento subterrâneo e quase 100 lojas e restaurantes que vão da Tiffany's à Forever 21. Passarelas conectam o empório ao ar livre com a sede perfeitamente cuidada da igreja na Temple Square. A Macy's fica a poucos passos dos escritórios do presidente da igreja… que os mórmons acreditam ser um profeta vivo.” O custo da construção do shopping foi de aproximadamente US$ 2 bilhões, e a igreja conseguiu pagar por ele, e de fato por todos os seus projetos de construção no mundo todo, por meio de dízimos de membros e, portanto, sem incorrer em dívidas. Em seu artigo, Winter cita Keith B. McMullin, antigo funcionário da igreja e atual CEO da Deseret Management, Inc., sobre o valor espiritual do mega shopping. “A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias atende às necessidades totais de seus membros. Nós olhamos não apenas para o espiritual, mas também para o temporal, e acreditamos que uma pessoa que é empobrecida temporalmente não pode florescer espiritualmente.” De acordo com McMullin, a igreja esperava lucrar apenas uma pequena quantia com o shopping. Seu propósito maior era humanitário: renovação urbana para Salt Lake City e “promover o objetivo da igreja de tornar os homens maus bons e os homens bons melhores” revitalizando os negócios do centro da cidade. Conforme expresso de forma tão sucinta, vemos uma articulação clara que estabelece a prosperidade terrena como o alicerce meritocrático para a eternidade celestial.
Latter-day Screens: Gender, Sexuality, and Mediated Mormonism - Brenda R. Weber
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dicemgz · 3 months ago
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Com uma das estreias mais rápidas de toda a história do K-Pop, o primeiro grupo da ABYSS Entertainment domina os charts – e talvez choca, já que o outro artista e filho do CEO da empresa não vingou o bastante. Nymphae é um dos nomes mais populares que estão circulando por agora, e demonstra uma grande capacidade de fazer algo enorme. Pode ser estranho ver um grupo surgir do nada e tomar uma proporção como o acontecido, mas vemos que houveram estratégias da empresa para conseguir fazer com que isso acontecesse. Entrevistas com a Dispatch, um curta-metragem apresentando as canções da estreia, transmissões ao vivo com interação e diversas outras divulgações que a ABYSS conseguiu fazer.
Gates of Arcadia é o nome do primeiro mini álbum do grupo, e já vemos que conta com a participação do artista FaanG nas composições. Algo interessante de ver, já que o rapaz também teve a sua estreia recém-lançada. Durante 26 minutos, o grupo explora a magia adormecida na música sul-coreana e traz uma renovação – finalmente, o ‘fofo’ está de volta no K-Pop.
Após “Pathway to the Stars” – a faixa de introdução do EP –, seguimos com “Magical Girls”. Talvez o nome soe clichê quando se bate o olho, mas quando ouvimos, conseguimos entender o sentido. É uma faixa que, além de iniciar os caminhos do grupo aqui fora, também inicia o caminho do grupo na história criada para a “lore”. É uma faixa que tem uma ótima produção, focando no ponto forte do grupo, que é claramente, os vocais. Foi uma excelente escolha de estreia.
Em “Shooting Star”, vemos o FaanG agindo em sua composição. É uma faixa divertida, bastante sonhadora e bem colocada na organização do álbum. A produção dela é característica do que se espera de um K-Pop ‘white horse’, mas ainda assim, há alguns momentos que ela consegue surpreender, mesmo no convencional.
“LOVEDOM” foi a canção – fora o single – que mais se destacou com o público. Seu estilo parece remeter a algo que o grupo BELLA poderia fazer em uma das suas canções ��� mas isso não é uma comparação infame. Apesar do pós-refrão ser um pouco ‘vazio’, ela é bem animada.
Composta e produzida pelo Doha, “Sunrise” é uma canção que, nessa altura do projeto, começa a soar cansativo. Não há problema em focar em uma sonoridade e sempre querer explorá-la, mas quando há um grande acúmulo de canções tão parecidas assim acaba sendo cansativo continuar. É importante saber mudar, mas não de um jeito que estrague a coesão do álbum, mas introduzindo novos elementos que a torne interessante. Mas isolada, “Sunrise” é a canção mais simples do álbum, não tendo tantas coisas que a diferencie, como um instrumental com mudanças ou até mesmo a alta exploração vocal que o grupo vinha fazendo nas outras faixas.
“Missing You” já começa a traçar um caminho diferente da canção anterior, e apesar de soar mais agradável que a anterior, é uma canção muito ‘meio termo’. Talvez o problema dela seja a sua colocação em todo o projeto, porque há elementos sutis nela que a diferenciam, mas na posição que está, ela é completamente ofuscada e não consegue ter o brilho devido.
Finalmente, uma balada! O que eu mais esperava no projeto era que ele estivesse com mais canções ballads, mas “Ode to Pan” consegue cumprir a sua função diante do álbum. É uma faixa que foi composta por todas as seis membros do grupo, e soa como uma leve inclinação para uma canção voltada aos fãs, além de, óbvio, servir críticas sociais. Mas, também, se analisar de um modo ‘literal’ da faixa, soa como súplica ao deus Pan, para que ele salve o mundo. É uma ótima abordagem, apesar de ter alguns momentos que possam soar atípicos para se abordar em uma canção.
E então, Gates of Arcadia se encerra com “Arcadia”. É uma canção que consegue acompanhar o mesmo compasso da faixa-título e volta a abordar uma produção impactante e vocais cristalinos. Ela se destaca entre as demais faixas do álbum, ainda mais por encerrar um projeto com um modo diferente do habitual.
Gates of Arcadia é um ótimo projeto de estreia. Ele consegue ser extremo, e isso pode ter lados positivos ou negativos. Como já foi citado antes, há um certo acúmulo de faixas muito similares que acabam empobrecendo a experiência de ouvir o álbum, mas também mostra um cuidado da empresa de pensar em uma sonoridade e a seguir, não jogando apenas canções aleatórias no projeto. Algumas composições podem soar clichês ou comuns demais, mas outras mostram uma profundidade do assunto que é abordado no EP, então há um certo equilíbrio em relação a isso.
É bom ver abordagens como a do Nymphae no K-Pop atual, que começam a criar uma raíz na diferença e que até deixa uma curiosidade para saber os próximos caminhos do grupo e como toda essa lore apresentada será explorada e abordada nos próximos lançamentos.
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vmarbah · 3 months ago
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Jovens
Aviso às pessoas frágeis. Esse texto possui:
Generalização.
Outro tipo de sentimento exceto o ódio.
Opinião de alguém estúpido.
Tentem não surtar. ••• Eu devo admitir. Estou muito feliz com a geração dos 20 anos para baixo. É sério! Eles têm estilo, personalidade meio cool kid e não parecem se importar com o que os outros pensam. Bem diferente da minha. Atormentada com o vazio existencial, dificuldade em se encaixar em algum lugar e preocupação constante com a opinião dos outros.
Tive o prazer de assistir os mais novos em seu habitat natural nos últimos dias: a rua. Na fila do restaurante, andando de mãos dadas ou caminhando ao ar livre com atitude. Um deles, na recepção de uma clínica, deixou uma senhora passar na frente quando foi chamado para ser atendido. Quem faz isso?
O meu primo mais novo, apesar de ter atingido a maioridade há pouco, já é mais adulto do que eu. E tem uma cabeça boa. Trabalhadora, honesta e focada. O seu único defeito vem do ambiente que habita: a nossa sociedade do ódio. Às vezes, pode entrar naqueles times bipolares e inimigos sem entender o motivo de ter feito isso. Carregado pelo terrível efeito manada de hoje em dia. Por sorte, ou por causa do seu ótimo juízo, tenho certeza que, ao ir para a faculdade, vai encontrar o caminho certo. Pois conhecerá pessoas novas e que pensam diferente. Ou seja, vai tomar um choque de realidade e mudar para melhor.
A minha geração sempre pareceu carregada pelo vento. Perdida. À deriva. Até mesmo os membros que tiveram “sucesso”. Se perguntarem o motivo das suas escolhas até ali, não vão saber responder. Fizeram porque era a norma na época, mas sem realmente querer aquilo. Coagidos pela pressão dos pais ou da sociedade.
Os meus grupos de amigos nunca pensavam no futuro quando conversávamos nos intervalos da faculdade ou escola. O que iriam ser um dia. Como não conseguíamos achar o nosso espaço, nem nos conectar com nada, não tinha por que nos preocuparmos com isso. Talvez, a vida fria e sem objetivo, foi a razão de gastarmos tanto tempo procurando por conforto no mundo virtual. Nos jogos online, programas de conversa e aplicativos de paquera. Ou em festas barulhentas e vazias, onde podíamos abafar o vazio existencial e qualquer pensamento sobre o que faríamos em 10 ou 20 anos.
Imagino um futuro promissor para todos nós com a nova geração. Pelo menos, com aqueles que não foram moldados para caber em um trabalho de TI. Tenho quase certeza que vão dar um rumo às nossas vidas e substituir, com graça e elegância, os atuais velhos brigões no poder. Mas sem pressão, jovens. Continuem no trajeto que planejaram para si mesmos. Não sofram com tanta responsabilidade se não quiserem. Façam o que nunca fizemos até hoje: vivam! Aproveitem as experiências belas, simples e efêmeras do dia a dia.
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vernonbrasil · 2 years ago
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VERNON: "Em vez de uma mudança como pessoa, acho que meu sonho continua a crescer"
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Entrevista para a Vogue Korea 17.04.2023
Q. Enquanto passava por um brainstorming para a faixa “2 ​​MINUS 1”, do 9º mini-álbum do SEVENTEEN, você foi para a proposta de pop-punk do VERNON. Neste novo álbum, que tipo de ideias você propôs? VN: Em vez de surgir especificamente com uma proposta, eu terminei [o álbum] através do ping-pong* com os membros. Não posso entrar em detalhes, mas vocês podem aguardar ansiosamente pela nossa title track por causa da coreografia. Foi o tempo mais longo que levamos nos preparando para uma coreografia e um videoclipe desde o debut.
*Por “ping-pong”, ele pode querer dizer que eles saltaram entre as ideias uns dos outros.
Q. Faz 9 anos desde que você estreou, em 2015. "Mas já?" Aposto que você está surpreso. VN: Não tenho certeza de como assimilar isso, mas agora eu penso: “Nove anos é realmente grande coisa?”. Antigamente, quando eu ouvia sobre [outros] investirem de 9 a 10 anos, parecia tão distante e eu pensava “Será que conseguiria fazer isso?”, mas agora eu já fiz.
Q. Quando eu pergunto às pessoas que trabalharam duro por muito tempo para concluir algo sobre esse processo, elas dizem que “[o sucesso] aconteceu porque eu estava trabalhando duro dia após dia”. Elas se tornam mais conscientes do processo conforme eu o elogio. VN: Eu sou parecido. Eu realmente não posso dizer exteriormente que trabalhei duro para viver todos os dias, mas, desde então, em meu lugar eu só corri pensando no “próximo” e acabei aqui. No próximo álbum, na próxima promoção, no próximo show. Fiz o meu melhor para todas essas coisas.
Q. Você deve sentir por quantos anos trabalhou duro quando está em uma sala de espera de um programa musical. VN: Eu realmente não penso na diferença entre sunbaes* e hoobaes*. Acho que somos todos colegas. Eu também posso aprender algo de pessoas recém-estreadas.
*Na cultura sul-coreana, sunbae/hoobae são termos utilizados para se referir a pessoas que trabalham na mesma área, porém são mais velhas/experientes (sunbae) ou mais novas/inexperientes (hoobae).
Q. Quando leio suas entrevistas antigas, você parece ter falado sobre o quanto mudou desde seu debut; você era introvertido e tímido, mas se tornou ambicioso. VN: Em vez de uma mudança como pessoa, acho que meu sonho continua a crescer. Em vez de tentar alcançar um objetivo vago, eu sigo o que disse anteriormente sobre focar no “próximo” – “Esse tanto foi alcançado, então vamos alcançar isto na próxima vez” é como eu desenvolvo meu sonho.
Q. Vejo que você não tem o tipo de sonho de se tornar o “melhor cantor”. VN: Se você perguntasse qual é o meu objetivo agora, eu diria que “espero que nossa title track se saia tão bem quanto os esforços que foram necessários para prepará-la”. Se eu fosse adicionar mais um, seria “salvar nossas características”. Como há 13 membros, é possível que algumas partes fluam [sem serem notadas], então espero que a presença de todos possa ser salva. Para algumas músicas, [algumas partes devem] fluir naturalmente, mas, para essa title track, acho que será mais legal se as partes de todos se destacarem.
Q. Dentro da necessidade de cuidar da imagem do grupo, você também deve mostrar seus méritos individuais. VN: Uma tarefa no papel de todos é realizar exatamente isso.
Q. O SEVENTEEN é famoso pelo seu bom trabalho em equipe. O fato de todo o grupo ter renovado o contrato também foi um assunto popular. O que você faz quando sua opinião individual e a do grupo são diferentes? VN: [Sou] do tipo que resolve por meio da democracia, ou vai de acordo com o grupo.
Q. Qual é o segredo do trabalho em equipe de vocês? VN: Interesse mútuo e afeição um pelo outro?
Q. Isso continuará mudando, mas em qual membro você tem mais interesse? VN: Atualmente, é o Hoshi. Recentemente, tivemos uma conversa honesta sobre nossa condição atual.
Q. As pessoas com quem você pode se abrir de maneira mais honesta não são sua família ou seus amigos, mas sim os membros, certo? VN: Esse provavelmente é o caso, mas eu não sou do tipo que falo abertamente sobre tudo o que estou sentindo. Eu mantenho para mim, reflito sobre e, depois de ter sido resolvido até certo ponto, aí eu compartilho.
Q. Recentemente, houve algum momento em que você passou por esse processo? VN: Recentemente, eu gostei de assistir ao filme Os Fabelmans (2022) e tive muitos pensamentos a partir dele. Era bem próximo de uma autobiografia sobre Steven Spielberg, e, depois que eu pesquisei, com certeza muito do filme era [baseado na vida dele]. No Academy Awards (Oscar), o diretor Bong Joon Ho disse: “O mais pessoal é o mais criativo”. [O filme] me fez pensar nisso também. E, na parte final, quando o verdadeiro John Ford, diretor de Hollywood, entra, quero colocar em prática o que ele disse: “Quando você está gravando um filme, se houver um horizonte no meio da tela, será chato; colocá-lo bem na parte inferior ou superior o tornará mais interessante”. Acho que ele disse isso querendo transmitir que você deve tentar coisas novas. Então, quando eu tirar fotos ou fizer vídeos, quero tentar fazer isso também.
Q. Você realmente gosta de filmes, né? VN: Eu não me considero um cinéfilo. Apenas gosto de assistir a filmes e pesquiso [sobre eles] se estiver curioso. Ah, Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo (2022) foi muito emocionante e brilhante, foi perfeito. Procurei informações sobre esse filme também, é claro.
Q. O que você gosta em relação a filmes? VN: É como cair em um mundo diferente, e eu gosto dessa imersão. Mesmo quando estou ocupado, eu assisto a filmes de três a quatro vezes por semana antes de dormir. Para mim, é um descanso. É um hobby que eu tenho desde que era mais novo.
Q. Você deve ter sonhos em relação a filmes também. VN: Isso mesmo. Eu quero tentar algo que valha a pena no lado/na indústria do cinema. Mas não tenho nenhum plano concreto ainda.
Q. Seus pais são artistas e você gosta de design gráfico, certo? Você tem algum sonho nessa área também? VN: Eu gostaria de criar a oportunidade de conectar artistas com o público, em vez de [fazer o] desenho eu mesmo. Acho que será significativo.
Q. Ao ver seus pais ainda trabalhando com tanta paixão, tenho certeza de que você mesmo pensou em algo que gostaria de levar para a vida toda. VN: Meu pai disse: “Criatividade não é apenas para pessoas chamadas de criadores, é uma atitude que todos deveriam levar consigo para a vida toda de alguma forma.” Ele disse que está diretamente ligada à felicidade. Faz sentido.
Q. Esse é o seu lema? VN: Eu não quero concluir grandiosamente que é. Mas é definitivamente algo que eu acho que seja importante.
Q. Para além das promoções do comeback, o que você quer fazer antes do fim da primavera? VN: Espero passar um tempo ao ar livre em um belo dia. Andar de carro e fazer uma viagem seria bom, mas ficarei satisfeito mesmo se apenas sentar em um parque. Ter tempo para relaxar, em si, é importante.
Original: Vogue Korea Cor-Ing: vernonsource Ing-Ptbr: Vernon Brasil
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bts-scenarios-br · 3 years ago
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Imagine - Make It Right (Jeon Jungkook)
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Gênero: drama, fofo (gên. feminino)
Cont. de Palavras: 3.5k
Sinopse: Namorar um Idol jamais será algo fácil, e você já sabia disso quando decidiu entrar em um relacionamento com o Jungkook. Mas ás vezes, certas coisas ultrapassam alguns limites... como ele esquecer uma promessa especial.
Avisos: -
N/A: Ó quem voltou :D Assim gente, eu escrevi esse imagine inteiro muito incomodada pq eu achei uma bosta, então né....foi mal aí por isso.... e como sempre, me desculpem pela demora, eu espero que vocês gostem, apesar de tudo, e desculpa por qualquer erro! Até mais! E obrigada pelos 600 seguidores de nv!!!
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Namorar um Idol não é fácil, e você já sabia disso antes mesmo de conhecer o Jungkook. Mas nós não escolhemos por quem nos apaixonamos, então não teve muita opção além de aprender a lidar com isso quando vocês dois entraram em um relacionamento. No geral, não era tão ruim assim. Claro que o tempo que passavam juntos não era muito, e não podiam fazer coisas que casais comuns costumam fazer, como ir ao cinema ou simplesmente andar de mãos dadas na rua, mas tudo isso era recompensado nas simples ocasiões em que ficavam juntos. Fosse assistindo um filme na sexta à noite no seu apartamento, ou o fazendo companhia quando trabalhava até tarde, o Jungkook sempre fez tudo aquilo que conseguia para sempre garantir que você soubesse do amor dele por você. Bom, pelo menos foi assim durante um bom tempo, mas recentemente as coisas ficaram um pouco diferentes entre vocês dois.
Os meninos estavam trabalhando quase três vezes mais por conta do comeback que estavam preparando, então é natural que o seu tempo com o Jungkook diminuísse. Acontece que diminuiu muito, muito mesmo. Vocês mal se viam durante a semana, uma ou duas vezes no máximo, e apenas para comerem algo rapidamente. Quando se falavam pelo telefone, era sempre porque você tinha ligado, e não falavam muito mais além de como tinha sido o dia dele, o que tinha acontecido com ele, e como ele estava. Pouquíssimas vezes ele te questionava, também, mas era mais do que óbvio que era apenas por educação, e não real preocupação, e muito menos interesse.
Mas o que mais estava te deixando incomodada era o fato de isso estar acontecendo apenas com você. Nenhuma das outras namoradas dos demais membros estava reclamando sobre falta de tempo com eles. Na verdade, elas estavam muito tranquilas e satisfeitas com o tempo que estavam passando juntos. 
"O Tae que preparou o jantar ontem." A namorada do Taehyung disse, enquanto vocês almoçavam juntas. "Ele dormiu lá em casa também…" Te olhou, um pouco preocupada. "Na verdade ele disse que o Jungkook está dormindo sozinho no dormitório, todos os outros estão conseguindo ir pra casa…" 
"Até o Namjoon?" Arregalou os olhos, sabendo que o Nam é o que costuma mais se sobrecarregar, e ela apenas concordou com a cabeça. "Por que ele ficou assim de repente…" Suspirou. 
"Nenhum dos meninos tá entendendo o que aconteceu com ele, também, S/N." Ele disse, te dando um olhar carinhoso. "E eu sei que está pensando que é por algo que fez, mas não é." Você levantou o olhar para ela. "Ele só deve estar estressado com tudo, e precisando de um tempo sozinho… não fica assim, okay?" 
E isso fazia muito sentido, na verdade. O Jungkook pode até ser o seu namorado e amar estar com você, mas ele ainda assim é uma pessoa introvertida, e do tipo que precisa de um tempo sozinho quando tem coisa demais acontecendo.
Mas um dia suas esperanças de as coisas melhorarem voltaram a aparecer: o aniversário de namoro de vocês estava se aproximando, e em uma das raras ligações que trocaram, você o perguntou se iriam fazer alguma coisa juntos. Ele concordou rapidamente, parecendo até mesmo um pouco animado com a notícia. Decidiram ir até o restaurante que tinham ido na primeira vez que saíram como um casal, para jantar e depois passarem o resto da noite juntos.
Não era nada extraordinário, sabia muito bem disso. Mas era algo, e isso já estava de bom tamanho. Você realmente estava sentindo falta do Jungkook, mais do que imaginava poder ficar. Sentia falta de quando ele aparecia no meio da noite com uma pizza, ou quando ele fazia você se deitar no peito dele e brincava com os seus cabelos até você dormir. Quando ele passava horas ouvindo você falar, sem desgrudar os olhos atentos de você, e até mesmo quando passavam meia hora discutindo por qual filme iriam assistir. Tudo isso tinha desaparecido, e, de certo modo, o Jungkook pelo qual tinha se apaixonado, também. 
Mas você enterrou esses pensamentos dessa vez. Era o aniversário de vocês, era um dia especial, e iria fazer o possível para aproveitar um momento tão bom com o seu namorado. Desde usar lingerie da cor preferida dele até se banhar com o perfume que ele te deu, queria fazer de tudo para o agradar.
Quando chegou no restaurante, já estava quase dez minutos atrasada. Vocês tinham decidido, no dia anterior, ir separados. Ele teria que ir direto da empresa, então seria melhor para os dois que apenas se encontrassem no local. Correu até a mesa que tinham reservado, já se preparando para se desculpar, mas foi pega de surpresa ao não ver ninguém lá. As cadeiras estavam perfeitamente paradas, e a toalha e taças de vinho, intocadas. 
O Jungkook… não estava lá? 
Não, você não se deixou precipitar. Ele poderia muito bem estar atrasado, ter ficado preso no trabalho, ter tido uma emergência, ou qualquer outra coisa. Qualquer coisa que justificasse o seu namorado não estar no jantar do seu primeiro aniversário seria algo muito válido para você. 
Por isso você continuou lá, sentada e sozinha, se agarrando a qualquer coisa que pudesse pensar que fizesse com que continuasse lá. Mas depois de quase duas horas daquele jeito, nada mais estava funcionando.
O Jungkook não foi. 
Pediu pela conta (que foi apenas o vinho que bebeu enquanto esperava por alguém que não apareceu), e saiu do restaurante já com as lágrimas em olhos. Correu para o seu carro, sem nem olhar para trás, sentindo seu corpo ceder assim que ficou atrás do volante. 
Não tinha mais como você pensar em desculpas, não depois disso. Ele tinha te garantido que era uma noite livre para o grupo, não tinham nada marcado, não tinham nem mesmo um ensaio muito puxado durante o dia, mas mesmo assim, ele simplesmente não apareceu. Era o primeiro aniversário de vocês. A comemoração do primeiro ano que passaram juntos, que foi cheio de altos e baixos, onde vocês aguentaram tanta coisa e lutaram tanto pra ficarem juntos. Mas talvez as coisas tenham mudado para ele. Talvez não valha mais a pena. 
Você só se deu conta de para onde tinha dirigido quando estacionou na frente do prédio dos meninos. Valia a pena você descer e ir tirar satisfação com o Jungkook naquele momento? Provavelmente não, mas não poderia se importar menos com isso. Quando percebeu, estava com os olhos ainda encharcados, mas batendo na porta do dormitório do BTS.
"S/N?" Ouviu a voz baixa do Yoongi, que te olhou contente, mas logo deu lugar à uma expressão de preocupação quando viu o seu estado. "Você tá bem?" 
"O Jungkook tá aí?" Disse, ignorando a pergunta dele sem querer. 
"Sim…" Ele respondeu, um pouco assustado. "Ele tá no quarto do Taehyung, pode ir lá." Se afastou da porta, dando espaço para que você entrasse. 
Você murmurou um obrigado e entrou no apartamento, indo direto para o corredor que a levaria até o quarto. Quando passou pela sala, viu o Namjoon e o Hobi te olharem com a mesma empolgação do Yoongi instantes antes, mas, assim como no mais velho, logo essas expressões deram lugar à preocupação e confusão. Eles dois se levantaram, e todos foram atrás de você, intrigados com o que poderia ter acontecido.
Quando se aproximou da porta, viu que ela já estava aberta, então não se importou muito de avisar antes de entrar. Mas, assim que viu a cena na sua frente, seu coração se apertou no peito em uma mistura de decepção e mágoa.
Lá estava o seu namorado, sentado na frente do computador do Taehyung e com os olhos concentrados na tela em frente a ele. Os outros três meninos estavam todos em volta dele, o observando jogar e comentando algo de tempos em tempos. Você ficou ali sem dizer nada por alguns instantes, apenas tentando assimilar o fato de o Jungkook ter te deixado sozinha no aniversário de vocês apenas para jogar videogame. Na verdade, passou despercebida até o Tae virar o rosto e te encontrar, sorrindo surpreso. 
"S/N!" Falou animado se aproximando, e você percebeu a testa do Jungkook se franzir em confusão. "Não sabia que ia vir aqui hoje… perai…" O sorriso dele desapareceu, dando ligar a um olhar preocupado e se aproximando. "Você tá chorando?" 
Ao ouvir essas palavras o Jungkook finalmente virou o rosto para você, agora também preocupado, e ficou te encarando em silêncio e confusão por alguns segundos. Foi só quando o jogo anunciou que ele tinha tido uma morte que ele saiu da transe, sem saber ao certo no que prestar atenção. 
"Eu jogo, vai ver ela." O Jin falou sério, empurrando o mais novo da cadeira. 
O Jungkook se levantou e andou até você, com os olhos arregalados de surpresa. 
"Jagiya, o que houve?" Ele disse calmo, se aproximando e colocando as mãos no seu rosto. 
"Você realmente esqueceu?" Disse com a voz fraca, afastando as mãos dele de você. "Você realmente me deixou plantada, sozinha e humilhada em um restaurante porque jogar um videogame era mais importante que o nosso aniversário?"
"Nosso… aniversário?" Ele disse, franzindo a testa em confusão, mas logo o arrependimento tomou conta da expressão dele. "Meu Deus, jagi, eu não acredito que…" 
"Não, Jungkook." O cortou, levantando a mão para que ele parasse de falar. "Não quero ouvir isso agora." 
Você se virou, indo em direção à porta do quarto. Os meninos que estavam no corredor, observando tudo, deram espaço para você sair quase no mesmo instante, e você pode ver a mistura de preocupação e leve indignação, que você sabia ser pelo Jungkook.
O seu namorado não perdeu tempo, se levantou e começou a correr atrás de você, te segurando pelo pulso e impedindo que continuasse andando em direção à porta. 
"S/N, espera, por favor!" Fez você se virar para ele, que já estava com a expressão aterrorizada. "Eu não fiz de propósito, me perdoa." Você revirou os olhos. "É só que eu tô muito ocupado esses dias e-" 
"E o trabalho está te consumindo, está sem tempo e muito estressado." O cortou, completando a frase dele. "Eu sei disso, Jungkook, já me disse centenas de vezes." Suspirou, levando as mãos para coçar os olhos e logo em seguida voltando a olhar para o rosto dele. "E durante todo esse tempo eu nunca esperei nem exigi nada de você." Você estava se controlando muito para não começar a chorar bem ali. "A única coisa que pedi foi para você ir na droga de um jantar comigo no dia do nosso aniversário, e não faz ideia de como fiquei nas nuvens quando concordou." Você começou a ver indícios de lágrimas nos olhos dele também. "Mas você não apareceu. Não teve nem capacidade de desmarcar comigo, apenas esqueceu!" Levantou um pouco a voz, mas se lembrou dos meninos e voltou a tentar se manter sob controle. "Eu sinto como se eu não tivesse mais nenhum importância para você, porque até uma merda de um videogame tem mais relevância na sua vida do que eu!"
"Não diz isso, S/N…" Ele disse, claramente afetado, e tentando se aproximar de você. 
"Mas é a verdade, Jungkook, quer que eu diga o que?" O respondeu, quase gritando. E foi nesse momento que a ficha finalmente caiu para vocês dois. Essas suas palavras foram mais do que suficientes para fazer com que vocês dois enxergassem que, de fato, era essa a realidade do relacionamento de vocês. "Só… me deixa em paz, ok?" Você mal conseguiu falar por conta do nó na garganta. "Agora você não precisa mais nem se preocupar em lembrar de mim, pode fazer a merda que quiser sem peso na consciência." 
Essas foram as últimas palavras que disse antes de sair de lá, destruída. E foram também as palavras que quebraram o Jungkook como ele nunca imaginou que seria possível um dia. E o pior? Ele sabia que você estava certa. 
Ele tinha plena noção de que você estava sendo uma das últimas prioridades na vida dele. E sim, ele tinha que dar uma atenção imensa ao trabalho, mas não era apenas isso que estava se sobressaindo à você, era tudo. Eram os amigos, eram os treinos, eram os jogos, eram as festas, eram as redes sociais, era tudo, absolutamente tudo. 
E foi isso que partiu o coração do Jungkook. Ele mesmo. 
Ele caiu no chão assim que ouviu a porta bater, sem nem tentar mais controlar as lágrimas. E cinco segundos foram suficientes para fazer com que todos os meninos se reunissem em volta dele.
"Eu não vou dizer que está tudo bem, porque não está." O Namjoon foi o primeiro a dizer alguma coisa. "Você errou feio com a S/N, ela tem todo o direito de estar assim." 
"Eu sei." Ele respondeu em meio aos soluços. 
"Por que deixou isso acontecer?" O Yoongi perguntou, se abaixando do lado dele. "Como esqueceu de algo tão importante assim por um motivo tão besta?" 
"Eu não sei, eu…" Levantou o olhar, se deparando com os olhares levemente decepcionados e preocupados dos Hyungs. "Vocês não-" Ele engasgou com as próprias palavras, mas logo se recuperou. "Vocês não acham que eu não a amo mais, não é?" 
"A única pessoa que pode dizer isso é você." O Hobi disse. "Mas não parece estar fazendo o papel de alguém tão apaixonado assim."
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O Jungkook nunca imaginou que em algum momento da vida dele ele estaria se sentindo tão mal quanto esse. Nem que ele chegaria ao ponto de se humilhar por alguém sem nem se importar. Ele não estava dando a mínima para qualquer ego ou orgulho que tivesse, tudo o que ele queria era você de volta. Na verdade, apenas poder ouvir a sua voz já era o suficiente para ele… mas não estava sendo tão fácil assim conseguir isso. 
Todos os dias estavam sendo a mesma coisa. Ele acordava e ia até a empresa, trabalhava o dia inteiro, e assim que era liberado ia direto para a porta do seu apartamento, passando antes em algum lugar e buscando algo que gostasse. Cada dia era algo diferente, flores, chocolate, seu vinho favorito, um bichinho de pelúcia, comida embalada do seu restaurante favorito, mas nada era o suficiente. No final, o resultado era sempre o mesmo: ele se sentava na porta, depois de ficar quinze minutos tentando de chamar, e começava a listar os motivos pelos quais ele sabia que merecia o que estava recebendo, mas também os motivos pelos quais você deveria lhe dar uma última chance.
No final, o principal e mais forte motivo era sempre o mesmo: ele te amava mais do que qualquer coisa nesse mundo. 
Quando ficava muito tarde, ou o porteiro do seu prédio vinha expulsar ele, o Jungkook te dizia um último "me perdoa" e ia embora, deixando o presente na sua porta na esperança de que pelo menos você visse isso. 
A verdade é que você fazia muito mais do que isso. Sem ele fazer ideia, você estava todos os dias sentada do outro lado da porta, ouvindo cada palavra dita por ele e fazendo tudo o que podia para não fazer barulho e chorando, e também juntando todas as suas forças para não abrir a porta. 
Não era apenas o Jungkook que estava quebrado com isso, você também estava em pedaços. Se obrigava a trabalhar todos os dias, mas só queria poder voltar para casa e esperar que ele viesse te ver, por mais que nunca te visse, de fato. Saber que ele estava tão dedicado em poder falar com você estava aos poucos fazendo com que começasse a repensar se valia a pena acabar com tudo dessa maneira. Mas ainda não estava convencida o suficiente. 
Na verdade, o que te fez de fato mudar o modo como estava agindo, não foi o Jungkook. Foram o Jin, Jimin e Taehyung. 
"Ele o que?" Você disse, olhando para os três que estavam sentados no seu sofá, no meio da tarde de um domingo. 
"Ele mal está se alimentando direito, o que dirá dormindo." O Tae disse, preocupado. "Tudo o que faz é treinar o mais rápido que pode, pra poder sair da empresa e vir aqui." 
"E pra ser sincero, o treinamento não esta rendendo tanto assim." O Jimin disse, e os outros dois concordaram. "Pra quem costumava ser o mais perfeccionista de nós, o Jungkook parece estar tendo muitos problemas nas danças e vocais."
Você sentiu seu coração se apertar quando ouviu isso, mexendo nervosa nas suas mãos e olhando para o chão atormentada, reação que não passou despercebida pelos meninos. 
"Mas nada disso é culpa sua, não é por isso que viemos aqui." O Jin disse com a voz doce, adivinhando o que estava passando pela sua cabeça, e os outros dois foram rápidos em concordar. "A gente só queria que você soubesse, como pessoas que convivem com o Jungkook, que ele realmente está arrependido do que te fez passar…" 
"A gente nunca viu ele tentar tanto alguma coisa quanto ele está tentando entrar em contato com você, S/N." O Jimin completou. "E, sinceramente, acho que eu nunca vi ninguém parecer amar tanto alguém a ponto de fazer o que ele está fazendo todos os dias por você." 
"Ele realmente te ama." Foi a vez do Tae. "E todos nós sabemos que, se der mais uma chance pra ele, ele vai fazer o possível e o impossível pra recompensar tudo aquilo que te prejudicou." 
Pronto. Era exatamente isso que você precisava ouvir. Que iria valer a pena. Que ele te amava. Que vocês poderiam dar certo de novo. Você precisava de mais vozes te garantindo que podia dar certo, além da sua cabeça e o próprio Jungkook. 
E foi por isso que, mais tarde, naquela noite, você abriu a porta assim que ouviu a campainha tocar pela primeira vez, com certeza pegando o Jungkook de surpresa, o que ficou claro pelo fato de ele não conseguir dizer nada, apenas ficar te olhando com os olhos arregalados. 
"Pode entrar." Você disse, dando espaço para ele, que fez exatamente isso. 
Vocês dois ficaram parados em silêncio no meio da sua sala pelo que pareceu uma eternidade, apenas olhando um para o outro, e se perguntando internamente o que deveria ser feito. 
"Eu…-" Ambos começaram a falar ao mesmo tempo, se interrompendo ao ouvir a voz do outro. 
Deram um leve sorriso, e voltaram a ficar em silêncio mais uma vez. Mas o Jungkook não esperou tanto assim dessa vez, e tomou uma atitude que te pegou de surpresa. 
Ele caiu de joelhos no chão, já começando a formar algumas lágrimas nos olhos, o que fez seu coração perder uma batida. 
"S/N, por favor." Ele começou, com a voz já fraca. "Me perdoa." 
"Jungkook…" Você começou, com um suspiro, mas ele não deixou que terminasse de falar. 
"Eu juro." Ele voltou a falar, estendendo a mão e entrelaçando na sua. "Que eu nunca me senti tão arrependido por algo quanto eu me senti arrependido por ter te machucado." Você sentiu seus olhos começarem começarem ficar úmidos também. "Não sei como, nem porque eu deixei as coisas chegarem no nível que chegaram, só sei que eu fui um imbecil." Ele fungou. "E eu sei que talvez seja demais pedir que me dê outra chance, mas eu realmente acho que posso te fazer feliz do jeito certo." Nesse ponto vocês dois já estavam deixando as lágrimas rolarem livres. "Por favor, jagi, me deixa te mostrar o quanto eu te amo." 
Você soltou a mão dele, o que o assustou por um segundo mas só até ele ver você levar ela até a nuca dele e o puxar para um beijo, enquanto se ajoelhava também. O beijo provavelmente foi o mais bagunçado que já tiveram, mas com certeza foi o mais cheio de sentimentos e emoções verdadeiras e puras. 
Quando seus lábios se encostaram, vocês sentiram uma energia cheia de amor e alívio percorrer por cada parte de seus corpos. Estavam juntos de novo. Tudo bem que ainda tinham muita coisa para resolver, mas o mais importante era que estavam juntos de novo. 
"Me perdoa…" Ele disse em um sussurro, contra os seus lábios, e com a testa colada na sua. 
"Eu perdoo." Você disse no mesmo tom, e com os olhos ainda fechados, sentindo apenas o seu corpo ser puxado para um abraço forte e desesperado logo em seguida. 
"Eu prometo." Ele começou a dizer no seu ouvido. "Que assim que esse comeback passar eu vou recompensar tudo o que deixei de fazer por você." Se afastou, segurando seu rosto com as duas mãos. "A gente pode viajar, ou a gente pode até ir atrás de um apartamento para morarmos juntos, ou adotar um animal, ou-" 
Você o cortou com mais um beijo, cobrindo as mãos dele pelas suas. 
"Só estar do seu lado ja é mais do que o suficiente pra mim, Koo…" 
Ele sorriu com o apelido que não ouvia há tanto tempo, e seu coração se derreteu com a visão que tanto sentia falta de ver ao vivo. 
Finalmente, estavam juntos de novo, e dessa vez do jeito certo.
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fairytailuniverse · 3 years ago
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Ciclo 4: Collab
Hey, hey, queridos participantes do Fairy Tail Universe! Tudo bom com vocês?
Esse mês nós estamos trazendo uma bela novidade para vocês. Com intuito de inovar, diversificar e, principalmente, socializar, tivemos uma grande ideia para que todos vocês, inclusive capistas, betas, leitores críticos e helpers, possam participar.
Isso sem dúvidas será um desafio para todos vocês, estão preparados?
A ideia inicial era de fazer uma colaboração entre os escritores, porém, surgiu mais uma ideia de fazermos uma colaboração em equipes! Pois é, vocês devem estar: mas que merda que deu na cabeça dessas administradoras!?
Muita brisa galera, mas prometo que vai ficar muito mais que bom esse trabalho!
Nós não vamos ter apenas um gênero, mas sim quatro temas que serão divididos em grupos. Os temas que nós escolhemos foram: drama, songfics, terror/horror e ficção científica. Escolhemos esses temas por serem básicos numa escrita e muitos de vocês têm a facilidade com uma dessas.
Mas como vamos dividir essas equipes?
Sorteando, isso mesmo.
É claro que como vocês responderam o questionário que eu mandei pouco tempo atrás sobre conhecimento de vocês, vai ter alguns temas que talvez vocês não curtem tanto e caso o seu sorteio caia nele, nós vamos passar esse pano e trocar você de equipe.
Por isso é muito importante que todos respondam todos os formulários que eu passo para vocês, acharam que não iria servir para nada, né? Então se você não preencheu esse formulário, corre no grupo de avisos e vá preencher.
Então caso você, escritor, beta, capista, leitor crítico ou helper, queira participar, confirme para qualquer uma das administradoras até o dia 15/06/2019, no próximo sábado, pois será nesse dia que nós estaremos fazendo o sorteio das pessoas para ver em qual grupo irá querer ficar.
Essa tal participação que eu falo é como um(a) escritor(a) colaborador(a) da equipe.
Então vamos apresentar as quatro guildas participantes:
Sabertooth: DRAMA
Fairy Tail: SONGFIC
Tártaros: TERROR
Phantom Lord: FICÇÃO CIENTÍFICA
Agora que já fomos apresentados às nossas guildas participantes e preparadas para recebê-los de braços abertos, terminamos esse post ansiosos para conhecermos os membros das guildas e suas incríveis histórias.
Por favor, a todos que queiram participar, corram e entrem em contato com qualquer uma das administradoras do projeto, não tenham medo de verdade! Essa vai ser uma grande aventura para todos e estamos muito ansiosas para ver no que vai dar.
Agora, para aqueles que realmente não se socializa de forma alguma e acha que isso vai dar errado se for se envolver, nós estamos dando como tema livre para escrever o que quiser. Mas sinceramente, você não pode perder por essa.
Quanto aos prazos, continua tudo da mesmo forma seja escrevendo com a equipe ou sozinho.
Qualquer dúvida, estou à disposição.
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crystalsenergy · 5 years ago
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mapa astral dos membros do BTS com hora [ascs + planetas nas casas]
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eu estava caçando [novamente] sobre ascendentes que os membros possam ter e o que outras pessoas que estudam astrologia acham disso, e achei muitos posts em diferentes lugares com horas para os mapas dos membros, e o INCRÍVEL é que bate muuuito. eu de início duvidava e ainda tenho dúvidas pois essa é apenas uma suposição, uma vez que as horas não são confirmadas. mas ainda assim: bate tanto. e vou explicar os porquês. inclusive explica MUITAS dúvidas que eu tinha e coisas que eu mesma já tinha suposição de ser casas e ascendentes deles
mapa do yoongi
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ascendente em áries [tal como imaginava]
sol em peixes na casa 12
lua em virgem na 6
mercúrio em peixes na 12
vênus em áries na 1
marte em câncer na 4
júpiter em libra na 7
saturno em aquário na 12
e etc...
o yoongi tem exatamente TODAS as casas que os signos do posicionamento possuem: vênus em áries na 1 - áries rege casa 1; sol e mercúrio em peixes na 12 - peixes rege a 12; marte em câncer na 4 - câncer rege a 4; e por aí vai.
o ÚNICO posicionamento do mapa dele em que a casa não é exatamente a do signo é saturno em aquário na 12. massss fui ver o grau em que a casa 12 dele tá e é nos primeiros graus, portanto, acabou de sair da 11, que é a casa de aquário. e todas as presenças de casas justamente no signo que as rege só intensifica o posicionamento. por exemplo: lua em virgem na 6, casa de virgem. ele não tem uma contradição ali na lua dele, bem pelo contrário, há muito mais intensidade no que diz respeito às necessidades da lua em virgem. perfeccionismo, ser extremamente metódico e racional em tudo, e em especial com seus sentimentos e emoções.
saturno na casa 12, deus do céu, faz tanto sentido. só pensar nas mixtapes, nos problemas como depressão e fobia social que ele já enfrentou/enfrenta [pois saturno traz MUITA necessidade de encarar assuntos inconscientes porém traz muita solidão e necessidade de se isolar, questionar a vida o tempo todo, válvulas de escape pra fugir de si e da realidade - álcool e afins. parecido com saturno em peixes]. e também há uma influência de casa 11 ali também, que eu sei bem como funciona, lhe traz muitos problemas com amizades e outros assuntos também, mas faz a pessoa ter relação íntima com um grupo pequeno de pessoas, e muitas vezes se sentir sozinha e às vezes até mesmo preferir isso, por temer se machucar. porém, por traz de toda melancolia e restrição saturniana, existe muita vontade de sentir, existe saudade do que não foi vivido, ligação com amizades do passado (dear my friend fala disso, não é?). depois faço uma leitura do mapa astral do yoon de forma maaaais aprofundada. seguindo ao próximo.
mapa do jungkook
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ascendente em libra [fofinho :(
sol em virgem na 12
lua em leão na 11
mercúrio em virgem na 12
vênus em libra na 1
marte em escorpião na 2
júpiter em aquário na 5
saturno em áries na 7
e etc...
eu sempre senti que esse garoto parecia pisciano HUAHAUA, até achava que o ascendente dele poderia ser esse, mas não, não é. porém peixes está presente sim, só que de outra fora: na casa 12. ali no sol e em mercúrio. foi algo que eu já joguei em tweets meus, soltei de forma aleatória, que eu sentia que ele tinha sol na 12. e não é que ele tem isso e de bônus casa 12 em mercúrio também? isso é o que torna ele ligado à ter muita empatia, ser mais tímido [apesar da lua em leão precisar se mostrar ao mundo e ser vista], a ser quieto, querer se recolher às vezes, e apesar da lua em leão, não sentir vontade de chamar atenção em alguns momentos. e também ser muito ligado à passado [my time], e muito emotivo :(. o que torna difícil pra ele e ao mesmo tempo é algo bom, é que ele é virginiano, mas onde há virgem, há casa 12, ou seja, peixes presente, que é o signo oposto à virgem. ajuda mas também dificulta. pois ele pode ter uma dualidade ali mas também uma complementariedade, parecido com o yoongi, que tem muito peixes mas também virgem nos primeiros e mais importantes planetas do mapa.  meu deus, vênus na 1? SIMMMM, super vaidoso. depois também farei uma análise só do mapa dele.  keep calm.
mapa do seokjin
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ascendente em peixes [um neném]
sol em sagitário na 9
lua em áries na casa 1
mercúrio em escorpião na 8
vênus em capricórnio na 11
marte em câncer na casa 5
júpiter em libra na casa 7
saturno em aquário na 11
o jin também passa pelo mesmo que o yoongi kakdjkjd. e meu deus, nunca vi um mapa que explica tanto ele. mercúrio em escorpião na 8 = vai dizer o que pensar sem filtros, às vezes se ele tiver que expor alguém ou algo, o fará porque ele deseja dizer o que pensa e ponto final. o que ajuda ele a não ser muito mal interpretado é o sagitário [que tá na 9, por sinal] que ajuda ele a ter mais senso de humor. um desejo maior por sinceridade com lua em áries NA CASA 1. socorrinho né. e saturno na 11... a mesma coisa do yoongi, só que aqui é legitimamente casa 11, com problemas com grupos sociais, com amizades e afins. presença forte de ensino superior e busca por conhecimento com sol em sagita na 9. marte na 5 faz ele querer MUITO se expressar, mas câncer acaba por dar uma apagada nisso, inclusive por estar em queda, né? depois farei uma leitura do mapa dele, com aspectos, casas e afins.
mapa do hoseok
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ascendente em áries
sol em aquário na 11
lua em touro na 1
mercúrio em peixes na 11
vênus em peixes na 11
marte em aquário na 11
júpiter em escorpião na 7
saturno em peixes na 11
o hobi, ahhh ele me deixa toda encabulada e confusa. primeiro vamos falar coisas boas, depois parto para os problemas. marte em aquário na 11... hmm, isso eu vejo nesse homem viu, aquário em marte é do tipo quieto, mas que vai se rebelar caso pisarem no pé dele de propósito. brincadeiras à parte, não tente dar muitas ordens. júpiter em escorpião torna ele muito intenso, lua em touro faz ele ser bem ligado à prazeres terrenos e mundanos. o emocional dele fica muito melhor com estabilidade. lua em touro tem a ver com bens materiais, por isso o hoseok ama gastar $$$, e o yoongi já brincou que ele gosta de comprar as coisas mais caras, isso pois essas coisas fazem se sentir mais revigorado, pode ser tanto uma forma dele sentir conforto como uma forma de tapar buracos emocionais. ajuda ele a se reequilibrar. consumir, comprar. e lua EM TOURO na 1 faz ele sentir um prazer imenso em gastar essas coisas para ele mesmo, cuidar da imagem dele, gastar com roupas caras, cuidar do estilo dele faz ele se sentir muito ok em termos emocionais. agora sobre os problemas. porque já to analisando o mapa dele faz um tempo já notei o tanto de aspecto [desarmônico] que pesa no mapa dele e que faz o homem acabar aparentando uma personalidade diferente. por exemplo, já adiantando o mapa, aquarianos odeiam agradar e se limitar aos outros, mas sabemos como o hoseok é ligado à persona J-Hope dele, e isso se deve a alguns aspectos como lua oposição júpiter, que o JM também tem por sinal, que torna alguém necessitado [emocionalmente] de ser uma aura de positividade pra todo mundo, o otimismo ambulante. gosta de agradar também, no sentido de fazer as pessoas felizes. o que é bom para o público, mas que pode torna-lo alguém que esconde os problemas e negatividade às vezes até dele mesmo...
mapa do namjoon
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ascendente em escorpião
sol em virgem na 10
lua em sagita na 1
mercúrio em libra na 10
vênus em escorpião na 11
marte em câncer na 8
júpiter em escorpião na 12
saturno em peixes na 3
e etc...
respirando fundo. vamos lá. o joon é um dos que tem os mapas mais diversos, esse asc em escorpião e o resto do mapa com terra mutável, fogo mutável, ar cardinal e sei lá mais o que, mostra como ele é literalmente um complexo de coisas and thats beautiful. mas ao mesmo tempo complicado para ele. ascendente em escorpião = passa uma imagem de pessoa muito profunda. sol em virgem na 10, sol com um outro parceiro de terra que também traz foco ao trabalho, rotina. e isso torna ele MUITO trabalhador, que inclusive acredita em rotina e na necessidade de trabalho. pode cair em overworking. mercúrio em libra faz ele ser bem diplomático e capaz de aprender com seus erros se as pessoas apontarem falhas pois ele tende a levar a opinião das pessoas em consideração. saturno em peixes... só pensar em mono :( a profundidade e sempre estar pensando na existência humana e em todos os problemas que ela tem. saturno na 3... e os problemas com se sentir válido na forma que se expressa. ser escutado e tal. agora chega de falar senão esgoto o mapa dele e quero analisar depois hehe.
mapa do taehyung
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ascendente em sagitário
sol em capricórnio na 1
lua em áries na 4
mercúrio em caprica na 2
vênus em aquário na 2
marte em caprica na 2
júpiter em áries na 1
saturno em peixes na 3
e etc...
o taetae eu acertei o ascendente!!! fico feliz pois estava entre este, gêmeos e aquário. ascendente em sagita é puro senso de humor, querer ser independente na vida, muito animado... esse é um mapa que eu to sedenta pra analisar há tempos, mas primeiro quero terminar o do hoseok. o taehyung tem MUITO senso de independência na personalidade dele primeiro pela lua em áries. mas não só por isso. olha áries ali no sol, presente através da casa 1. ele odeia receber ordens, odeia que as pessoas queiram ir contra o que ele decide para si. pode ser teimoso também. resistente para mudar de ideia. e aí vemos caprica ali presente que torna as coisas meio paradoxais porque o torna 'obediente' a algumas coisas na vida, porque ele no fundo acredita em tradições e etc. lua em áries torna ele mais independente e isso se estende à vida emocional dele, ele pode ser impulso às vezes, e lá vem algo que é de fato muito presente no taehyung: lua na casa 4, MUITA ligação com família. só pensar em winter bear, em como ele já falou diversas vezes da vó dele. ele sempre será muito ligado a isso. e saturno na 3 que o faz sentir problemas em se comunicar, falar, sente que "não fala direito" ou que não é bom o suficiente para se expressar. saturno traz esses medos à ele.
mapa do jimin
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ascendente em câncer
sol em libra na 4
lua em libra na 12
mercúrio em libra na 4
vênus em escorpião na 5
marte em escorpião na 5
júpiter em sagitário na 6
saturno em peixes na 9
e etc...
ascendente em câncer, aaaaaaaah, ele é tão fofo. esse asc torna ele ainda mais caring, um apoio às pessoas que estão em volta dele, amoroso, que gosta de abraçar as pessoas e cuidar delas. e sol em libra na 4 torna ele bem ligado à família, casa, lar. a lcauazinha na casa 12 traz uma necessidade dele de se isolar um pouco do mundo e das pessoas, de precisar se recarregar e passar tempos sozinho para ficar bem. isso... desde que ele respeite a própria necessidade dele de viver isso, né? marte e vênus na 5, estando ambos em escorpião: muita intensidade voltada à viver e colocar energia nas artes, na forma dele se expressar no mundo.
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olympustalk · 4 years ago
Note
vou falar sobre o paragon também, deuses: são 4 moderadores que não conseguiram se organizar e pra não perder ficha fizeram tudo de qualquer jeito. imagina ter 60 aplicações, não ler metade delas, não comunicar aos players que as fichas foram recebidas, não atualizar app count e serem seletivos em responder ask de quem não concorda com a bagunça que foi aquela abertura.
fizeram diversas modicações nas páginas, origem, história e até nome dos grupos sem informar sobre as mesmas pra quem tava aplicando, fazendo a gente correr atrás do que tinha acontecido, mudar fc e nacionalidade de char e depois dividir a aceitação em 40x20 fazendo os 20 chars restantes esperarem 2 dias pra serem aceitos, já com as interações abertas e 40 contas na tl plotando entre si. o rp tem menos de 2 semanas e parte dos chars já sumiram por isso, uma sequência de erros amadores de uma moderação de 4 baratas tontas.
Caro anônimo... Consigo resumir sua reclamação em uma palavra e, caso não se importe, é sobre ela que vou falar, não necessariamente avaliando a Paragon, primeiro porque nenhum de nós jogou na comunidade, segundo porque acho o tópico interessante demais para transformar em um problema "de um só RPG".
Desorganização.
Acredite quando digo que, mesmo estando entre pessoas tão criativas e talentosas, sou o membro mais perfeccionista do panteão. (Em outras palavras, o mais chato.) Além de querer apresentar as coisas nas melhores condições possíveis — ao ponto de mudar o theme antigo do blog porque vi um bug que não conseguia ajeitar no código, sendo que ele é usado por outras centrais agora e o mesmo erro parece não incomodar as moderações —, também posso ser um tanto exigente quando outras pessoas trabalham junto comigo. Eu quis fazer a página da source de centrais ativas e quis criar o formulário para conhecer os interesses e opiniões dos jogadores de RPG do Twitter. E por que estou praticamente te dizendo que sou maníaco por controle?
Porque entendo muito bem o incômodo no que se refere a desorganização, mas também precisamos lembrar que uma moderação é composta por pessoas e que essas pessoas estão sujeitas à cometer erros, ainda mais no início do RPG. Dizer que a moderação recebeu 60 fichas e que a abertura foi uma bagunça chega a ser uma afirmação até redundante. Está me dizendo que você esperava uma ótima organização da equipe para ler todas essas fichas, enquanto mantinham as páginas atualizadas e também respondiam todas as asks?
Pois acorde.
E não estou dizendo isso de forma venenosa, mas sim realista. Consigo explicar o problema disso até mesmo em um exemplo: imagine o que aconteceria com um estabelecimento local de fast food enfrentando uma hush hour em seu primeiro dia? Você pode até dizer que, caso os funcionários estivessem bem preparados, tudo correria bem. Mas o gerente, o caixa e os funcionários da cozinha são todos iniciantes em suas funções. Ninguém poderia ter adivinhado a quantidade de clientes que teriam aquele dia, eles só sabem que precisam atender à todos e, obviamente, erros passam a acontecer.
Entende o que eu quero dizer? É claro que, no caso de uma comunidade, você cria uma ideia (muito ruim, inclusive) de quantas pessoas vão aplicar com base nas reservas, mas provavelmente a moderação estava ocupada preparando outras partes que nada tem a ver com os jogadores — ou seja, arrumando a central, o design, as páginas escritas... Ou talvez não! Pode ser um caso de falta de planejamento e só, mas ainda não acho um bom motivo para levar a desorganização dos administradores tão a sério, considerando o contexto daquele momento.
Falta de comunicação entre moderação e jogadores é algo que sempre me incomodou, então deixar os escritores no escuro a respeito de algo parece bastante inconsiderado. Mas, a sua reclamação por eles terem dividido as aceitações entre duas partes (40 e 20) me fez gargalhar. Perdão, anônimo, mas você já foi moderador? Tendo sido ou não, não é possível que não saiba — ou que não possa imaginar — o trabalho que envolve a publicação de uma única ficha em um RPG com o modelo de aceitação da Paragon. Que tem uma imagem de aceitação com a foto do faceclaim e uma ficha em texto formatada de certa forma. Então, mesmo para uma moderação de quatro pessoas, fazer quarenta aceitações de uma vez já é algo que eu sequer recomendaria! Não acho que os 20 que foram aceitos depois chegaram a ser realmente punidos pelos dois dias de atraso... Outros personagens não foram aceitos dias ou semanas depois da abertura e conseguiram interagir de qualquer forma? Não entendo algumas reclamações de vocês, às vezes.
Mais revelador do que uma comunidade que foi bagunçada na abertura — o que eu considero completamente normal e perdoável, salve certas questões específicas, claro —, é uma que, mesmo semanas depois, continua com o mesmo problema. Significa que a problemática vai para além da hora de pico e da confusão que pode ter criado-se no trabalho da equipe por conta disso. Moderar é algo que exige planejamento, organização, pulso firme, trabalho em equipe e até jogo de cintura. Algumas administrações vão acertar desde o início, outras vão pegar o jeito com o tempo, mas também pode acontecer de algumas continuarem metendo os pés pelas mãos. De qualquer forma, precisamos saber julgar essa desorganização para não cair no erro de transformar a comunidade em um monstro que ela não é.
Minha dica? Dá uma segunda chance pra eles, caso o seu problema tenha sido a "bagunça da abertura", ou leva esses erros que viu como ensinamentos — pra você ou os seus amigos que forem abrir uma comunidade — e vire a página. Tenta se colocar no lugar de um funcionário iniciante que vai receber uma quantidade absurda de clientes no seu primeiro dia. Os clientes, é claro, sempre vão querer receber um serviço e um atendimento perfeito, mas não significa que você não possa relevar quando imagina qual pode ter sido o motivo de tantos daqueles erros.
Vindo do deus perfeccionista, controlador e que odeia erros, mas que definitivamente sabe engoli-los quando necessário, peço que pense nisso.
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amamospreto · 4 years ago
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Quero compartilhar com você alguns experiência da minha vida.
Vou começar pela mais pesada de todas, caso você tenha algum gatilho emocional com assuntos relacionamento a distúrbio alimentar ou suicídio peço que não leia esse post.
Vou contar dês de o início como desenvolvi o meu distúrbio alimentar e acabei quase tirando minha vida.
Eu era uma garota normal na época eu pesava 53 kilos e minha altura era 1,57m mas mesmo assim as pessoas viviam me zuando e dizendo que eu era gorda e precisa emagrecer, principalmente porque a minha irmã que era mais velha era mais magra que eu, e ela não ficava de fora da zoação dizia que eu era um botijão de gás e que aparentava ter uns 20 anos a mais que ela.
Na escola as pessoas não conversava comigo e me excluía de tudo, principalmente em trabalhos que eram de grupo e eu me sentia muito mal, eu achava que eu era tão gorda que as pessoas não queriam fica ao meu lado nem para fazer um trabalho.
Hahaha e foi aí que eu comecei a amar roupas pretas, pois visivelmente parecia que eu era mais magra 😢.
Comecei a pesquisar dietas malucas e fazer exercícios exageradamente para tentar emagrecer e dava certo por um determinado período mas depois voltava tudo de novo.
Sem esperança eu comecei a pesquisar grupos no Facebook de anorexia e bulimia para ser membro, e entrei nesses grupos.
Mas teve um em específico que uma garota criou um grupo no whatsapp, ele era realmente assustador, era regra do grupo todas as integrante do grupo tinha que postar uma foto todo dia com uma frase que ofendia seu corpo e tudo que comia no seu dia e seus exercícios diários e se miou ( miou significa que a pessoa vomitou) caso contrário era banida do grupo ( banida era excluída).
Cada dia que passava era pior, eu estava fraca e sem vontade de viver já , mas eu permanecia ali me matando as poucos.
E eu ficava comendo apenas 800 calorias por dia, vocês querem saber se emagreci?
É claro né em dois meses eu perdi 13 kilos eu parecia uma drogada sem querer ofender, e eu me sentia com 80 kilos.
E eu achando que não podia piorar eu comecei a ter compulsão alimentar e miar.
Meu cabelo estava caindo e minha unhas parecia papel de tão fraca.
Mas eu era tratada como rainha no grupo, afinal lá oque contava era os números na balança.
Até que a administradora do grupo criou o desafio butterfly, e ai as coisas realmente ficaram pesadas mesmo.
O desafio era de quem perdesse menos pesos deveria fazer um vídeo se cortando e enviar no grupo caso contrário seria banida do grupo.
Até que um dia aconteceu o pior 😞, no grupo havia duas irmã com esse distúrbio.
Vou chamar as irmã de 1 e a outra de 2 pra vocês entenderem melhor.
A irmã 1 pediu para a gente exclui o grupo e nunca mais participar de coisa parecida, e saiu do grupo.
Começamos a não entende o porque dela ter saído e a irmã dela não, preocupada eu acabei mandando uma mensagem para a irmã 2 e ela não me respondeu, achei estranho pois apesar da distância criamos uma amizade e ela sempre respondia sabe ?
E foi quando a gente viu na foto de perfil da irmã um mensagem estamos de luto.
E logo em seguida a outra irmã 2 enviou um vídeo dela cantando uma música eu lembro até hoje a música e quando lembro começo a chorar e a pensar que ajudamos ela a cometer suicídio , a música era aquela "quando eu te vi pela porta eu pensei em me atirar pela janela do oitavo andar e me ver caindo em cima de você como ...." Talvez você conheça essa música , eu não queria ter conhecido sinceramente, no vídeo ela estava cumprindo o desafio butterfly e se cortando.
Mas logo em seguida percebemos que quem havia mandado o vídeo era a irmã 1 pois ela nos informou que a irmã dela havia se suicidado e saiu do grupo.
E assim o grupo foi excluído graças a Deus, mas eu fiquei traumatizada com aquilo eu ouvia ela cantar toda hora, tinha pesadelos com ela.
Até que eu não aguentei e tentei me suicidar também 😔.
Mas graças a Deus eu estou aqui para dizer pra vocês que não tente entra em padrões pois isso pode te custar sua vida.
Um grande abraço dessa amiga do lado de cá.
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melgabriellioliveira · 4 years ago
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OS 10 MELHORES FILMES DE ANIME QUE TODOS DEVERIAM ASSISTIR (na minha opinião).
10° A VOZ DO SILÊNCIO
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Esse filme conta a história de Shoya Ishida, um bully, e Shoko Nishimiya, uma menina com um tipo de deficiência auditiva. A história começa quando Shoko Nishimiya chega na escola nova e apesar de no início os outros colegas terem curiosidade sobre a situação dela, logo começam a entender que ela era diferente e a maltratam. Um dos garotos que sempre insistia era Shoya, que constantemente implicava com a menina chegando até a extremos físicos. Porém, anos depois, quando ele e todos os seus colegas (que também o apoiavam) percebem que o que faziam era errado, Shoya se vê em uma situação onde ele era a “vitima”.
Minha opinião (sem spoilers): Sem dúvida é um dos filmes mais incríveis que eu já vi, a forma como a história se desenvolve não forçando o relacionamento dos personagens. Não é apenas uma história sobre bullying, apesar de ser um ponto bem forte do filme, é também uma história de empatia, nos lembra que quando somos crianças não temos ideia do que estamos fazendo ou das consequências dos nossos atos. Sem contar as várias vezes que o expectador consegue se encontrar no filme, tanto no passado quando os mostra crianças que apenas fazem besteiras para poderem se encaixar em grupos sociais, quanto nas cenas do presente, onde os personagens são adolescentes e conseguem de certa forma, identificar seus próprios erros e aprender com eles. Não é só um filme bonitinho, com uma história sobre superação que poderia passar na Disney, é algo que acredito que as crianças deveriam ver para poderem entender sobre suas próprias atitudes. (Lembre-se de ver a classificação indicativa!)
9° A GAROTA QUE CONQUISTOU O TEMPO
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Uma adolescente chamada Makoto Kono em seu terceiro ano do ensino médio passa por eventos estranhos até que descobre que ela tem a capacidade de viajar através do tempo.Com o tempo, ela tenta usar esse novo poder para sua vantagem e como meio de ajudar o presente, mas logo descobre que a manipulação do tempo pode levar a grandes consequências.
Minha opinião (sem spoilers): Uma das coisas coisas que mais me chamou atenção foi com certeza a personagem principal, ela não meiga e dócil, ela é destemida e foi muito bem desenvolvida durante o filme. Particularmente, não achei a história muito original e o final não foi algo que me agradou muito, mas sinceramente, já era o tipo de final que eu esperava. Apesar disso, você fica tão envolvido com os personagens e nessa mistura de ficção científica com comédia, ação e romance que se tornam algo muito cativante e divertido. Realmente, é um excelente filme.
A história se passa em Yokohama em 1963 e acompanha Umi Matsuzaki, uma menina que vive em uma pensão e acaba conhecendo Shun Kazama, um menino membro de um clube escolar. Entretanto, a sede do clube é ameaçada de demolição, fazendo com que Umi e Shun se unam para tentar fazer com que um empresário local reconsidere a decisão. Um filme que mostra uma grande parte da história do Japão e a importância das bandeiras estendidas pelas causas as quais as pessoas da época lutavam. Sem contar a quantidade de personagens carismáticos e divertidos que se encontram no filme.
8°DA COLINA KOKURIKO
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Minha opinião (sem spoiler): Não me lembro da última vez em que eu vi um filme onde eu gostasse de todos os personagens, a forma como cada um, seja o principal ou apenas uns que tinha apenas duas falas, foram representados e criados de uma forma tão natural e divertida que é impossível não se apegar. A animação em si não é uma das melhores mas quase não é reparado isso, você fica tão envolvido com o roteiro que por um momento você esquece que é um filme. Ele traz a força que os jovens tem para mudar o que está acontecendo no mundo, mesmo que os adultos não escutem ou achem bobo. Sem contar os momentos românticos que te deixam com o coração na mão torcendo para que eles consigam resolver os seus problemas e fiquem juntos. Studio Ghibli, obrigada por esse e por muitos outros filmes dessa lista♥️
7° CRIANÇAS LOBO
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A história nos apresenta Hana, uma universitária que se casa com um lobisomem e tem filhos com ele. Porém, ele morre de forma misteriosa a obrigando a cuidar de seus filhos metade lobos e tentar interagi-los na sociedade sem que o seu segredo seja revelado. Um filme lindo e emocionante, que mostra a força de vontade materna e a dificuldade em criar os filhos para o mundo e de certa forma os proteger dele.
Minha opinião (sem spoilers): A primeira coisa que eu fiz depois de ver esse filme foi abraçar a minha mãe. Uma história que te faz chorar várias vezes ao longo do roteiro e que nos faz perceber a forma como as mães se sacrificam pelos filhos. Ele faz uma boa mistura de fantasia com realidade, com uma carga bem sentimental, sem ser piegas, e estes dois aspectos são combinados com perfeição neste anime lindíssimo. Apesar de eu ter chorado várias vezes ao longo da história, não é um filme depressivo, na verdade você se sente bem em como todas as coisas acontecerem, simplesmente te dar um ar de: É, é a vida. E a história também conta com vários momentos cômicos sendo nos apresentados pelas crianças-lobo.
6° A VIAGEM DE CHIHIRO
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Esse filme sem dúvida dispensa apresentações. Mas é sempre bom lembrar porque sempre tem um perdido. Aqui,te apresento a melhor criação do Studio Ghibli, vencedor do Oscar de melhor animação em 2003. A viagem de Chihiro.
uma menina de dez anos que se encontra em mudança junto com a sua família. Para economizar tempo, seu pai toma um atalho, porém acabam perdidos e chegam a um estranho túnel. Ao atravessá-lo, a família se depara com um povoado abandonado; os pais da jovem encontram um restaurante e decidem comer alguns alimentos ali deixados, enquanto que a menina vai investigar o lugar. Uma vez chegada a noite, ela se aterroriza ao ver que o povoado está cheio de espíritos. Tentando encontrar seus pais, descobre que eles foram transformados em porcos pela bruxa Yubaba (Natsuki). Com isso, a personagem tenta achar uma maneira de romper o feitiço, resgatar seus pais e retornar à vida humana, enquanto trabalha para a bruxa em sua casa de banhos termais.
Minha opinião (sem spoilers): Então kkk, o enredo em bem maluco e a história pode não fazer muito sentido no começo, mas eu garanto que é um filme muito bom. Esse foi o primeiro filme de anime que eu assisti e eu me lembro de ficar procurando por dois dias pra ver se teria uma continuação (ainda não desisti de dar sonho). Sinceramente, acho a Chihiro uma personagem incrivemente corajosa pra idade dela, além de ser bastante destemida. Uma das coisas que me surpreende nos filmes de anime é a capacidade de fazer crianças bem novas, serem legais. E a Chihiro é o tipo de criança que faz você querer ter sido amigo dela nessa idade, talvez por ela ser muito nova ela encare as coisas de um jeito diferente. Se eu estivesse no lugar dela, provavelmente eu iria enlouquecer. Mas talvez, seja mais fácil para uma criança “aceitar” uma realidade mágica, não questionar como ou porque as coisas acontecem com os feitiços e mesmo assim nada disso distrai ela do seu verdadeiro intuito. Salvar os seus pais. O filme tem uma animação perfeita, uma história perfeita, personagens perfeitos. Enfim, tudo perfeito. Então, assista! Vlw mais uma vez Studio Ghibli♥️
5° MEU AMIGO TOTORO
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As irmãs Satsuki e Mei se mudam para o campo para ficar mais perto do hospital onde sua mãe está internada. Lá conhecem os Totoros, adoráveis criaturas místicas e alegres, que só podem ser vistas pelas crianças. Com eles, as duas irmãs viverão mágicas aventuras no campo. Um filme que mostra uma relação ótima de família, principalmente de irmãs, sem contar a quantidade de personagens otimistas e a forma incrível como o filme dialoga com o público mesmo depois de tantos anos.
Minha opinião (sem spoilers): O filme mais antigo dessa lista... Mas também o mais good vibes e alegre também. Todas as coisas, desde o relacionamento das irmãs até a interação delas com esse mundo fantástico nos mostra a verdadeira beleza do filme, quase como uma válvula de escape. É um filme que te deixa realmente feliz, que te faz olhar pra um problema como *citando uma das críticas que eu vi sobre esse filme:O copo está meio cheio, mas não esquecemos que ele também está meio vazio*. Não ignoramos os problemas porque não é assim que eles vão embora, mas olhar eles de uma outra forma, talvez de uma forma mais infantil e inocente nós traga uma perspectiva que aquilo que parecia um monstro de sete cabeças, na verdade era só a sombra de roupa pendurada pendurada no armário. Se em crianças lobo nós vimos uma mãe incrível que cuida dos filhos, nos vemos um pai incrível que cuida sozinho de suas duas filhas. Não deixando os problemas externos afetarem na sua relação com as filhas, mas as incentivando a explorar e acreditar. Esse filme realmente é uma obra prima, que nunca deve ser perdido com o tempo.
4° SUSSURROS DO CORAÇÃO
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Shizuku, uma estudante que sonha ser uma escritora e decide, durante o verão, ler vinte livros. Mas, curiosamente, todas as edições que Shizuki pegou na biblioteca já haviam sido lidas por um tal de Seiji Amasawa. No decorrer da história, ela descobre que um garoto que implicava com ela era o Seiji, que a essa altura já o chava de Príncipe do livros, em seus sonhos.
Minha opinião (sem spoilers): É muito difícil fazer e/ou achar um enredo realmente bom pra esse filme, normalmente isso é algo que eu levaria em consideração, já que essa é a forma que o filme nos é mostrado. Mas, eu assisti esse filme por recomendação (não me importando com o enredo péssimo) e por isso eu faço a mesma coisa pra vocês. Assistam Sussuros do Coração, esse foi o primeiro filme do Studio Ghibli (que a essa altura sabemos que o melhor estúdio de filmes animes). Esse filme nos mostra um gênero muito interessante no cinema, chamado de Slice of life. Ele é comum entre as animações japonesas e alguns dos filmes já citados nessa lista estão dentro desse gênero. Mas nenhum deles retrata isso tão bem quanto Sussuros do Coração. Slice of life aborda um ar mais mundano em suas histórias, que normalmente representa a vida pura e simples de seus personagens, enquanto eles seguem em sua rotina e passam por situações normais, presentes na vida da maioria dos seres humanos, como o amadurecimento, relacionamentos e ambientes familiares. É daí que vem seu nome (literalmente “pedaço de vida” em inglês). E isso aborda muito bem o que acontece nesse filme. Não tem nada épico, com grandes heróis ou um drama cativante.
É apenas uma jovem adolescente prestes a entrar no ensino médio. Ela experiencia situações comuns a garotas de sua idade, como sentimentos em relação a garotos, cansaço em relação aos estudos, e a dúvida que a permeia por todo o filme; como será seu futuro. No início eu me identifiquei muito com ela por causa disso (e também por ela ter uma compulsão por livros kkk) mas eu percebi que é algo que qualquer adolescente pode se identificar e talvez seja por isso que seja tão bom. Nós prendemos a grandes histórias mirabolantes, cheias de ação e de plost twist, que as vezes nos subestimamos o simples e o normal, quando na verdade, isso pode se tornar uma história maravilhosa. E Sussuros do Coração é a prova disso♥️.
3° OLHOS DE GATO
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Miyo é uma jovem adolescente apaixonada por Hinode, um garoto com quem estuda. Na cabeça dela, os dois se conheceram no último festival de inverno e ele se declarara para ela. Só que há um detalhe: momentos antes de eles se encontrarem, Miyo, infeliz com sua vida, acabou comprando uma misteriosa máscara de gato, que realmente a transforma em gato. Então, o dia em que Hinode e ela se conheceram, Miyo era na verdade Taro, uma gata branca. E ela se encontra com Hinode (que pensa que ela é apenas uma gata de rua) todas as noites, passando horas com ele para depois voltar para sua casa.
Minha opinião (sem spoilers): Esse é um dos filmes mais bonitinhos que eu já vi, criada totalmente pela Netflix Japão e que me deixou ansiosa por meses, para conseguir superar minhas expectativas. Olhos de gato é um anime quase conto de fadas, e apesar de ser realmente algo muito bonito de ser ver, o filme trata de assuntos como: dificuldade dos jovens em comunicação (especialmente para falar seus sentimentos), a dissolução do núcleo familiar, a perda da identidade em função da pessoa querida, a pressão familiar em relação ao futuro dos jovens, o medo dos jovens de seguir o que o coração manda, e a facilidade da manipulação da cabeça dos adolescentes quando suas vidas não são satisfatórias. E apesar do início ser um pouco confuso, o filme ele da tempo de explicar e conseguir terminar sem pontas soltas. É realmente, uma história muito boa e que consegue ultrapassar suas expectativas.
2°O JARDIM DAS PALAVRAS
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Ele abre o início de estação chuvosa em Tóquio. Takao Akizuki é um estudante de 15 anos que mata aulas para dedicar-se ao que mais gosta: desenhar sapatos, no jardim de Shinjuku Gyoen. É justamente nesse local, que ele encontra Yukari Yukino, uma misteriosa mulher de 27 anos. E os dois começam a conversar praticamente todos os dias de chuva e criam um relacionamento onde tentam se ajudar ao mesmo tempo que não interferem na vida um do outro.
Minha opinião (com spoiler: mas por um bom motivo): Uma das coisas que me incomodou muito durante o filme, é que havia uma atração amorosa entre os personagens, e apesar de eu entender que isso foi muito importante para ambos durante a história, ainda não me deixou mais confortável. O que acho que você precisa saber é que eles não se beijam, e nem tem nenhum tipo de relação amorosa física ou realmente explicita. Não quero dizer se eles terminam “juntos” ou não porque quero dar o menos de spoiler possível, mas o que você precisa saber é que ambos os personagens tem os seus problemas e tem essas questões mal resolvidas nas vidas deles, mas esse amor que sentem um pelo outro é o que dá força pra eles realmente começarem a correr atrás da sua própria felicidade. Então, assista o filme e você entenderá, e vai perceber quanto a história é fascinante e faz atribuições a várias realidades de muita pessoas, desde distúrbios alimentares a dificuldade de expressar as suas vontades porque elas parecem bobas ou não suficientes. É um filme que consegue ser simples e complexo, e de toda essa lista, é o que tem a animação mais bem feita.
1° HOTARUBI NO MORI
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A história de Hotarubi no Mori e se foca em uma pequena garota chamada Hotaru. Ela se perde em uma floresta que popularmente é dita como uma floresta em que se reside vários espirítos. Na floresta Hotaru se depara com um jovem utilizando uma máscara de raposa. Ele se diz um espirito com uma maldição que no momento que um humano tocá-lo ele irá desaparecer. Não é um filme fácil de assistir, acredito que ele cause muitas emoções, mas acho que todos deveriam assitir pelo menos uma vez Hotarubi no Mori.
Minha opinião (sem spoilers): Pra mim, esse filme é obra de arte. De todos que eu citei esse é meu filme de anime favorito. Não é um filme fácil de assistir e nem algo que vai conseguir te satisfazer no final. Mas a obra em si e a forma como ela é desenvolvida a tornam o suficiente pra ela ser perfeita. Não posso dizer o porque dele não poder ser tocado por humanos e usar uma máscara,já que isso seria um spoiler, mas posso dizer que o desenrolar da história nos leva a revelações incríveis e nos mostra que amar demais as vezes pode sufocar uma pessoa. Além disso, a animação nos faz perceber que relações e sentimentos não são criados apenas no toque, mas em uma abertura do coração. Nos mostra que conversar com uma pessoa é mais importante do que ela realmente é por fora. E eu sei que todo mundo já conhece esse clichê de: “Ah não se pode julgar um livro pela capa, nem as pessoas pela aparência e blá blá blá” mas sabemos que na realidade não é assim. Nós vivemos em uma sociedade onde a aparência e a atração são mais importantes do que a essência de cada pessoa. O fato de você ser gordo demais ou magro demais, irá interferir na sua vida, assim como outros aspectos na sua aparência. Mas ver em um filme como esse, chegar a conclusão de que um amor e um relacionamento tão bonito assim pode existir– e realmente existem– nós deixa em paz com o mundo e com nós mesmos de uma forma inacreditável. Eu chorei com esse filme e choro todas as vezes que eu assisto esse filme. Mas eu fico feliz por enteder o que ele diz, entender o que o criador queria dizer. E acredito que sou uma pessoa melhor por acreditar no que ele diz. Nunca pensei que um filme de apenas 30 minutos fosse me tocar tanto, nem me fazer chorar. Mas ele é realmente merecedor de todos os aplausos de um público emocionado igual seria a um longa metragem num cinema.
Todos esses filmes estão na Netflix, exceto por Hotarubi No Mori e O Jardim Das Palavras(YouTube). Espero que tenham gostado😁♥️
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loveforgaia · 4 years ago
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as estratégias no mercado atual da música coreana de dar o remédio para as nossas dores existenciais - isso é inteligência?
ao observar como os grandes grupos de música atualmente funcionam, notei um certo padrão. padrão que foge do olhar crítico das pessoas exatamente por estarmos falando de um 'sistema' que tem funcionado tão bem que as cega e as impede de enxergar as nuances e tudo que há por trás.
para que fique claro, organizei minha ideia em tópicos e sub tópicos, para que todos entendam a situação de forma LÓGICA. e vou desenvolver os tópicos em texto.
noto que a estratégia da música hoje em dia gira em torno de:
1) reconhecer as maiores dores das pessoas, e então com base nisso eles criam um planejamento e um PRODUTO apto a suprir o que falta a tais seres humanos. e desde já adianto: antes fosse a música - a arte - o foco dessa indústria, quem dera, seria menos pior. não, o que viso criticar aqui é o tanto que eles vão além, e como a música é um pequeno aperitivo, quando na realidade o foco deveria estar em torno dela;
2) o produto são os remédios que vão além da música [remédios, não a cura, que são drogas das quais você se tornará dependente], e que são feitos para dar uma sensação momentânea para as tais dores. só que vicia e você não consegue mais sair - e essa é a intenção;
3) formar um grupo quase sempre composto por:  a) duas pessoas [ou mais, a depender do nº de membros no grupo] que sejam as charmosas, maleáveis, que sejam ótimas em se doar e responsáveis por atrair todas as outras pessoas para a tal relação, e que exatamente por serem assim, receberão mais investimento e atenção da empresa; b) outros membros que infelizmente acabam sendo tratados como substituíveis, mesmo que tenham talentos natos, são os menos focados pois o foco dessa indústria não é a arte, mas sim obter lucro com os tais remédios, e para isso é imprescindível que o artista se permita ser muito moldado, seja atraente aos olhos dos outros e que saiba "criar" relações facilmente, caso contrário, não importa se ele é talentoso, ele não estará no centro;
4) quais são as dores? muitas pessoas hoje em dia sofrem por não se aceitarem, naturalmente temos problemas com a nossa identidade, ainda mais na adolescência, sentido na vida, solidão, dentre muitas questões.
5) quais são os remédios? temos como exemplos, dentre outras situações: para um problema de identidade, eles dão um grande 'exemplo' do que ser, se tornando pessoas 'exemplares', ideais, inalcançáveis e que servem como padrões. como resultado, temos pessoas que querem 'ser como eles', como seus idols [em aparência, em comportamento, e que são absurdamente impactadas em sua autoestima]; para um problema de sentido na vida: ora, é fácil! só encher os fãs de conteúdos e dar muito para eles fazerem em suas vidas, a cada dia algo diferente, uma vida cheia de completo êxtase, parece que a vida deles passa a ser tomada de felicidade, sem mais responsabilidades [agora você foge delas para assistir e se dedicar ao stream e a votação, falta nas aulas e vive focado somente nisso]; sem mais dores [agora você nem mesmo sofre tanto por outras coisas, como relacionamentos]; para a solidão: um grande 'relacionamento' com o "seu" idol. a partir daqui, o fã sente que não precisa de mais nada. sente que está num relacionamento tão profundo com quem nem mesmo conhecem. mas que eles, com toda certeza do mundo, vão dizer que conhecem sim, e não adianta ir contra viu?
6) como resultado, dependência das pessoas aos artistas, muitos conteúdos que reforcem relações fortíssimas e consumidores com uma sensação de pertencimento absurda [aqui vemos a dependência]. e, ah: remédios que precisam ser consumidos infinitamente, mas já notou que a cura de fato... essa nunca chega né? 🤔. talvez seja porque eles não estão tão interessados assim em te ver largando tudo tão cedo, e só alimentam mais e mais dependência. falaremos mais disso.
provavelmente algum ou muitos fãs de grupos de música podem chegar a ler esse texto, e reitero o meu pedido de que vocês sejam capazes de lidar com as críticas contra argumentando de forma lógica, e não passional, se valendo por exemplo de palavras "eu conheço eles", ou simplesmente vindo com xingamentos e coisas do tipo. se esforcem mais para ir contra esses argumentos. e pense: você não concorda comigo porque isso vai muito contra os seus ideais e sua zona de conforto, ou por que as coisas que digo não fazem sentido, não possuem nexo? pense.
desenvolvendo os tópicos:
a indústria de música atual é completamente mercantilizada, 
e isso não é novidade para quase ninguém. só que aquilo que poucos querem ouvir é sobre o que há por trás dessa conquista de público. afinal, quais são as estratégias que essa indústria utiliza e que são tão eficazes? e, por sinal, por que são eficazes?
qualquer empresa que seja minimamente inteligente vai analisar as dores de seu cliente - aquilo que ele mais sente falta e que ELA precisa suprir através de seu produto. tendo em vista que a música hoje é mais um produto do que uma manifestação puramente artística, somando esses dois pontos [as dores do cliente + música como produto] temos como resultado uma música que visa preencher vazios e faltas dos tais consumidores.
o que devemos fazer em seguida é buscar enxergar e detalhar quais são essas dores que as empresas de música mais conseguem suprir, por que elas fazem isso, e quais são aquelas que mais se dão bem nesse mercado - o que provará que essa é a estratégia de todas elas. até porque as empresas se diferem pela forma que cada uma visa e inova ao trazer remédios, que acabam por ser os mesmos.
para a análise vou trazer o K-Pop que nos ajuda e muito a enxergar esse padrão de estratégia de mercado muito acentuado. pode ter certeza, anote isso: daqui a alguns anos o que o K-Pop faz [e que vou destrinchar no texto] será utilizado por vários outros gêneros e países, com algumas mudanças, pois eles notarão o quanto é valioso - em termos de mercado e de lucro - saber manejar as dores humanas.
o que o K-Pop mais sabe fazer hoje em dia é dar remédios a diversas dores humanas, dores que assolam pessoas de qualquer idade, viu? além do remédio, dão a elas uma sensação de que não faz mais sentido ficar longe pois ora, você precisa ficar pertinho [lê-se: ativo nas redes sociais, dando engajamento] pois terá muito mais para viver e se animar nos próximos tempos. fique conosco, não saia de perto, pois em breve teremos novidades. no mínimo uns 3 comebacks por ano, e dentro disso todo dia lançamento de um pedaço da novidade para te manter próximo, lançamento de sei lá quantos programas, DVDs, filmes, episódios, documentários, eles são muito bons em sempre estar lançando algo, e isso não tem somente a ver com o hábito, com a cultura de trabalhar muito, algo típico dos coreanos. não, vai além.
é necessário trabalhar muito e PRODUZIR conteúdo por alguns motivos. o primeiro deles é que não podemos deixar a peteca cair: o foco precisa seguir em nós, precisamos lançar mais do que música, precisamos ser aqueles que vão trazer constantemente os remédios para nossos consumidores, precisamos não só ser ótimos em vender e subir em charts, precisamos que as pessoas façam isso de forma apaixonada, completamente identificada com cada membro nosso [ou com alguns em especial, como falei no tópico 2, que temos sempre dois que as empresas dão mais foco e investem mais]. o segundo motivo está intimamente ligado ao primeiro: precisamos que os fãs sintam propósito e motivos para fazer isso - para nos assistir, para nos seguir. portanto, vamos mostrar a eles de forma manipulada e jogando com as emoções o quanto os membros são merecedores de seu amor. e além disso, como os membros estão bem disponíveis para dar amor para eles pois, afinal, “os membros e os fãs são uma coisa só”.
como que ocorre essa manipulação de emoções? ora, você vai querer fazer stream por nós pois vamos fazer sempre, no mínimo 1 vez por ano, um documentário mostrando como estamos morrendo de trabalhar porque não podemos deixar a petequinha cair. fazemos isso pois é intrínseco à nossa estratégia, mas precisamos te mostrar que nãooo, fazemos isso por você! então você, que é o nosso centro, é tudo para nós, precisa nos recompensar. de que forma? todas possíveis. stream, comprar produtos, estar presente, simplesmente engajar, e etc etc. daí porque os fandoms mais apaixonados são exatamente aqueles que possuem uma relação de amor, de paixão entre fã e idol muuuito bem alimentada pela empresa e pelos idols.
acerca da alimentação de uma relação [inexistente, tendo em vista que relacionamentos são coisas profundas e que pressupõem contato verdadeiro, individual], podemos falar de como eles são absurdamente focados em criar uma aliança, uma ligação que jamais poderá ser quebrada entre ídolo e fã. isso é o que alimenta vazio existencial, preenche pessoas que antes sentiam falta de sentir amor, de sentir o mínimo na vida, parece bonito, mas só é mais uma manipulação mesmo. pois ora, você leitor, de fato acredita que um ser humano deve vir ao mundo, se tornar artista para ser devoto de sei lá quantas pessoas, ficar a mercê delas, e vice versa, elas a mercê dele, de dar uma 'recompensa' pelo trabalho que ele tem 'por elas'?? ou melhor: que em toda essa relação existe um amoooor verdadeiro, ou um amor condicionado, que nasceu exatamente pela condição de atração que os fãs tiveram pela figura de idol deles? não sejamos ingênuos. 
não são somente as letras aquelas que vão gerar conexão entre o fã e o artista. na realidade, isso é o que menos gera conexão, infelizmente. ao invés disso, essas empresas investem em massa em comunicação e em APROXIMAR o fã do artista a ponto deste idolatra-lo e crer que, diferentemente dos outros idols que já teve, que eram mais distantes, agora ele tem esses que são eternos amigos, namorados, pessoas íntimas dos tais fãs. os remédios não são a música, tal como se espera, mas sim a relação, o elo criado que só é criado pelo investimento em massa em comunicação via rede social, e por vender o tempo todo uma imagem de pertencimento.
além disso, o consumidor tem mais voz do que todos aqui. o consumidor precisa se sentir pertencido à "família" [outra característica do K-Pop, que tem muito sucesso em criar uma concepção de família entre fã, ídolo e empresa], e ao mesmo tempo tem que se esquecer que é um consumidor. ele, o fã, tem que ser levado a crer que tudo que ele precisa fazer é se manter ali pois a "sua amada empresa", não a empresa do artista, que visa o lucro, mas sim "a sua empresa", está ali para alimenta-lo com muuuuita bondade, está querendo vê-lo 24h por dia ligado na rede social fazendo todo trabalho para ela e para o artista, e faz isso tudo por bondade. é puro amor aos fãs, não conseguem ver?
uma estratégia muito inteligente das empresas de K-Pop é deixar os fãs cientes de quase tudo que irá acontecer durante o ano: eles precisam sentir a ANIMAÇÃO em suas vidas, todo o êxtase que muitos sentem falta será partilhado em conjunto com a 'família' composta por grupo e empresa. que bonitinho, não? flores, luzes reluzindo e unicórnios voando.
a frase que mais ouvia no Twitter era "nunca passo fome, a empresa sempre nos alimenta". hoje paro pra analisar com mais calma essa frase, e ela é extremamente engraçada, pois realmente: você está enchendo a sua 'barriga', ou melhor, o seu senso de valor e de sentido existencial de acordo com o que vem de conteúdo do tal grupo. de forma muito inteligente grupo e empresa mapeiam o que você precisa: se sentir menos vazia/o, se sentir num relacionamento, já que a solidão é uma das coisas que mais assola as pessoas, e te dá isso. e você se sente ótimo, que não precisa de mais nada.
porém, você pode ter lido até aqui e ter parado pra pensar: mas o que há de mal em fazer isso? bem, se a sua cabeça normaliza isso tudo eu já me preocupo, mas mesmo assim te darei mais um motivo para entender a profundidade da coisa, ou seria a superficialidade? ah, whatever.
como eu já disse em outro texto, esse novo modelo de indústria de música [no qual o K-Pop tem sido pioneiro], não traz nada de profundidade e de aprendizado, bem pelo contrário: traz em seu conteúdo de letras de música slogans de quebra de padrões, mas em sua raiz, é o gênero que mais reafirma padrões. quando alguém vem até mim discutir sobre esse assunto, uma das primeiras perguntas que faço é: cite para mim pessoas que assumem suas personalidades, desde sexualidade até corpo físico de forma livre e aberta [tal como são as mensagens das letras de música].
a pessoa não consegue citar alguém que tenha se mantido firme a sua própria personalidade sem ter acabado se rendendo ao padrão, ou sem ter acabado sofrendo demais com a retaliação por ir contra o próprio padrão [o que é muito raro nesse gênero musical]
nesse contexto, somente os ingênuos conseguem afirmar que esse gênero faz jus ao que faz seus artistas cantarem. por sinal, vamos adentrar agora em outro ponto: fazer as pessoas cantarem letras faz parte do jogo de contratar seres ideais num sentido EXTERNO e não interno [externo: aparência física e o quanto serão capazes de atrair as pessoas; interno: talento, habilidades artísticas]. o que fazem é tão somente juntar o útil ao agradável: o sonho dessas pessoas de serem artistas, mas no fundo selecionando peças individualizadas [e ideais] para criar a fórmula perfeita para o sucesso.
dentro da empresa, um cria a coreografia, outro a letra, outro o MV, outro o conceito, outro as teorias e os significados vagos de cada música, e lá vamos nós lançar um SUPER grupo com a fórmula perfeita. tudo que um idol precisa fazer nesse cenário é saber dançar, treinar absurdamente para isso e se mexer tal como uma marionete faria.
é uma indústria com o fim de criar a fórmula perfeita ao lucro. com peças independentes: o figurino, a coreografia, a letra, as vozes, as pessoas, as melodias, concept photo, o videoclipe e etc, tudo isso muitas vezes é feito com muuuuito empenho, cada um desses pontos é rico em detalhes, mas sem participação ativa do artista, sem traços deles presentes ali. já parou para notar como em muitas das músicas do K-Pop existe uma grande lacuna de significado e relação entre tudo que é feito? muitas vezes o MV nem relação com a letra tem (a mínima que seja), as concept photo são apenas para unir fotos, fazer uma compilação para poder vender, a letra pode ser crítica, mas a coreografia, o figurino e o clipe não possuem relação nenhuma com a tal crítica. mas, o que o K-Pop mais sabe fazer, e faz de forma muito inteligente: cativa exatamente ao deixar tantas lacunas em aberto, faz as pessoas acreditarem ingenuamente que "um dia", "quem sabe no próximo álbum", elas vão conseguir entender tudo que acontece desde o início da carreira de grupo x, de grupo y. e os artistas ficam com fama de fodas e inteligentes sendo que, quando perguntados em entrevistas nem mesmo sabem dizer o que significam suas músicas.
o K-Pop é extremamente inteligente, pois sabe investir com tudo que cative os jovens (e adultos) e traga para a realidade a sensação de que você está vivendo um RPG, como se você fosse o personagem principal (um jogo com vários personagens principais), onde você manda, você decide, você escolhe, e você sempre poderá ir pegar uma pipoca para viver uma próxima aventura. porém, nada nessas aventuras tem uma relação, um sentido. pode de fato ser divertido, e é, mas a tal da aventura só traz para aquele que vive o RPG na pele uma vontade de jogar mais e mais, e inserir mais e mais fichas nisso. comprar e assistir tudo que for possível porque em algum lugar deve haver uma pista para o que eles afinal querem dizer desde 2018, 2015, sei lá qual ano.
a mágica do K-Pop está no fato de que, de forma inteligente (mas nada elogiável, ao meu ver), eles sabem juntar superficialidade com profundidade. mas no fim, a tal da "profundidade" também é superficial, rasa: porque ela é aleatória, jogada, sem aplicação e logo sem sentido. pois, do que adianta parecer tão profundo do lado de fora se no fim ninguém entende nada (nem quem "produz" a própria música)?
esse gênero musical é feito de peças que juntas formam a fórmula perfeita. as pessoas podem se digladiar dizendo que os grupos têm originalidade, mas essa "originalidade" dentro do K-Pop possui um limite. as coreografias e tudo mais são sempre recortes, e no fim, acabam por ser genéricas, podendo ser aplicadas em qualquer outra música.
é por isso também que cada dia mais observamos grupos com um grande número de pessoas: é bom ter muitos, para ter muitas opções caso alguma pessoa acabe saindo. e além disso, são muitos tendo em vista a maior possibilidade de atrair pessoas e de mais "remédios" a serem dados por cada um. e isso não se observa somente no K-Pop. as pessoas são muito substituíveis, pois se uma sai parece não fazer diferença, só se ela for uma daquelas poucas que são o centro do grupo, o centro que recebe mais atenção, promoção e investimento da empresa. por que? porque esse centro composto de somente alguns integrantes, que são os mais amados pelas pessoas, é exatamente o que dá cara e forma ao grupo.
todo grupo que tem umas 2 e no máximo 4 pessoas - a depender do tamanho do grupo - que atraem demais todos de fora, são aqueles que chamam mais atenção, que não são substituíveis, que empresa e fãs mais amam. todo grupo tem alguém que notavelmente recebe muito mais atenção do que as outras pessoas. e não raro no K-Pop você verá fãs revoltados fazendo 'campanhas' para que membros w, x, y, z recebam mais atenção. guess what: nunca dá certo, pois a empresa está pouco se lixando para o que essa pequena parcela está achando. ela sabe que a grande maioria, que a maioria esmagadora liga muito mais para os membros que ela promove mais e que deixa no centro, os outros estão ali para ocupar espaço e aparecer de vez em quando, e desde que isso não afete o lucro dela, está ótimo para ela.
logo, podemos concluir que isso não é somente uma coisa de que as pessoas simpatizam mais com as pessoas x e y de cada grupo, notei um certo padrão e como isso tudo tem a ver com a forma que a indústria da música, completamente mercadológica e sem foco na arte, funciona hoje em dia.
e isso não se trata simplesmente de uma escolha que as pessoas fazem do lado de fora de gostar mais de uns, focar os holofotes mais nesses uns. na realidade, tudo isso é bem planejado, tal como explanei acima.
dentre algumas das características que os membros que farão parte do centro do grupo devem ter, estão:
a) ser maleável, ou seja, ter capacidade para mudar demais de acordo com os interesses de seus fãs; b) ser muito carismático; c) ser capaz de criar "relações" com os fãs, se mostrar como tudo para elas; d) estar sempre disponível para essas pessoas; e) saber agradar.
ademais, algo que o K-Pop tem sido cada vez melhor: em criar coisas com significados abertos para que as pessoas sejam atraídas a engajarem, é muito mistério e poucas respostas, tudo é aberto demais e diversas interpretações são cabíveis a uma mesma coisa, carece de objetividade e nem os próprios artistas conseguem afirmar o significado daquilo que eles cantam, nem eles sabem o que querem passar com as músicas. óbvio, isso é intencional. 
dentro desta indústria, existe dependência e um tremendo sucesso em conseguir manter as pessoas presas ao que foi dado a elas desde o início. uma vez que elas conhecem, não saem nunca mais.
o que diferencia o K-Pop de diversos gêneros - até o momento?
a necessidade que a indústria tem de, desde a época de trainee, formar pessoas que são capazes de entreter o público e estarem prontas para servi-lo. a partir do momento que eles são idols e não mais trainees, passam a pertencer a seu público. a individualidade morre, tudo é do público [do consumidor]. eles aparecem para fazer live, logo outro aparece, mas os fãs realmente acreditam que é tudo ‘por vontade própria, porque estavam com saudade dos fãs’. eles lançam estrategicamente programas parecidos uma vez por ano ou mais, com o fim de mostrar cenas dos idols trabalhando demais e chorando [quando na realidade no dia a dia eles não mostram isso com fluidez não], e os fãs não conseguem ligar 1 + 1: nunca demonstram nada de fragilidades, porque nem podem, mas toda vez, uma vez por ano, lançam documentários para nos sensibilizar? ué?! documentários pagos, por sinal. 
esses tempos estava lendo uma pesquisa intitulada de “Quão “inteligentes” são os fãs de K-pop: o estudo da inteligência emocional dos fãs de K-pop pode aumentar o potencial de marketing?” e encontrei trechos um tanto interessantes que só provam e reforçam os meus pontos:
“Outra maneira de uma empresa se destacar da concorrência é criar um nicho de mercado por meio do marketing ‘business to consumer’ (B2C) ou business to business (B2B). B2C é uma estratégia de marketing empresarial na qual uma empresa comercializa produtos e bens para o consumidor, que pode até ser por meio do uso de algumas redes sociais, como Twitter, Tumblr ou Facebook. A venda B2C também é a base para as vendas de álbuns e mercadorias, que a indústria musical coreana capitaliza preenchendo CDs com páginas de fotos do (s) artista (s), cartões de fotos e completando o pacote com um pôster para o consumidor. Incluir esses itens nos álbuns é uma delícia para os fãs e também uma forma da empresa cobrar mais pelo álbum devido às imagens que os fãs desejam para suas próprias coleções. Os tipos de mídia social que estão envolvidos no B2C são frequentemente usados ​​para ganhar webanalytics de mídia social que pode reunir informações para tomar decisões de negócios. A análise da web pode coletar informações como quantas pessoas visitaram o site da sua empresa ou página de mídia social, quantos "curtidas" sua página recebeu e quais são os dados demográficos dessas pessoas para melhor comercializar seus produtos ou serviços”
indo além:
“As empresas produzem muitos tipos de mercadoria para os fãs comprarem, mesmo que os itens não sejam utilizáveis ​​para os fãs que estão comprando; um exemplo é a SM produzindo uma fita cassete do álbum do grupo masculino SHINee, 1of1, e tendo a versão em cassete esgotada na pré-venda. Muitos fãs que compraram o item não eram nascidos quando as fitas cassete estavam em voga, muito menos têm acesso a uma forma de tocar a música contida na fita. Isso mostra a necessidade de comprar qualquer mercadoria em que seus artistas e grupos favoritos apareçam. A adoração de celebridades, ou ter fortes sentimentos por uma celebridade ou grupo musical, é uma relação de consumo que é uma estratégia de negócios altamente lucrativa. Como o exemplo acima da venda de cassetes indica, quando uma pessoa se identifica com uma certa celebridade, é mais provável que compre bens que a celebridade endossou ou que lembra diretamente a ela. Existe uma ligação encontrada entre o culto às celebridades e a formação da identidade durante a juventude”
“Este é um fenômeno que o K-pop capitaliza oferecendo sinais de fãs e encontros de fãs com ídolos regularmente quando grupos de ídolos estão promovendo uma nova música ou álbum. Já na década de 1950, foi levantada a hipótese de que “pessoas socialmente ineptas e solitárias” teriam mais probabilidade de mostrar sinais de adoração a celebridades (McCutcheon e Maltby, 2002). No cinema e na televisão, aqueles que são obcecados por celebridades são mostrados como imaturos, irresponsáveis, solitários, isolados [...] Muitos que adoram celebridades fantasiam seu ídolo a ponto de tentar se assemelhar a ele no penteado, no modo de vestir, no estilo de falar ou mesmo comprando os mesmos produtos que seu objeto de culto possui (Sulianti et al 2018). Uma pesquisa em 2018 mostrou que pessoas que participam da adoração de celebridades têm uma inteligência emocional inferior do que aquelas que não idolatram celebridades (Sulianti et al 2018). A mesma pesquisa descobriu que há uma correlação negativa entre inteligência emocional e comportamento de adoração a celebridades. Existem três estágios na adoração de celebridades, sendo o primeiro estágio o entretenimento de valor social, que ocorre quando uma pessoa pesquisa ativamente todas as informações disponíveis sobre o teu idol (Sultianti et al 2018). Ao fazer isso, a memória no cérebro salva informações com dados audiovisuais repetidos, que estão ligados às emoções. O segundo estágio da adoração à celebridade é quando sentimentos pessoais intensos sobre a celebridade nascem, o que cria a sensação de necessidade de imitar o ídolo em seus hábitos, estética e até mesmo padrões de fala. A inteligência emocional pode ser aplicada neste estágio para que o fã reconheça que o comportamento pode ser destrutivo para sua vida cotidiana e restringir os sentimentos de necessidade de imitar a celebridade antes de atingir o terceiro estágio, que é fanatismo excessivo.”
“Usando Inteligência Emocional no Marketing K-pop. Resultados de estudos futuros relacionando artistas K-pop e fãs à inteligência emocional podem ser usados ​​de várias maneiras diferentes. Uma forma de utilizar os resultados é por meio do marketing. Marketing é a capacidade de vender um bem ou produto que é o que o K-pop faz: as empresas e artistas vendem o pacote do ídolo de várias maneiras, seja por videoclipes, aparições na televisão ou sessões de fotos. A música em si também é um componente-chave do marketing. Quando um ouvinte sente uma conexão com a música, isso cria um sentimento de pertencimento, que é uma ferramenta poderosa para usar as vendas”.
quais são aquelas que mais se dão bem nesse mercado?
óbvio, aquela(s) que sabem dar o melhor remédio às dores existenciais e fome dos consumidores. vivemos numa época de cultura do desapego, mas ao mesmo tempo, de carência e solidão. pessoas que no fundo só desejam mais e mais receber amor, e que esse amor esteja disponível quando elas bem quiserem.
as empresas que mais se dão bem nesse mercado são aquelas que sabem dar:
a) a sensação de pertencimento b) ajudam os fãs-consumidores a sentirem um sentido na vida c) criam um certo ‘lar’, uma casa que é resultado da criação da ficção de que estão numa família com grupo e empresa [quanto amor, quase choro...] d) são amorosos demais, e não estão disponíveis somente nos momentos ‘esperados’ [shows, meetings], mas o tempo todo, parecendo de fato um melhor amigo ou até namorado que é só estalar os dedos ou berrar na rede social pedindo, e ele logo aparece e) são diretas em tratar de questões existenciais, mesmo que no fim nem estejam ligando tanto para isso f) tenham uma estratégia do caramba para engajar as pessoas nas redes sociais de diversas formas, fazendo elas se sentirem menos sozinhas, seja com aparições programadas dos idols ou programas e lançamentos; g) usem e abusem de manipulação emocional para criar uma visão de ‘coitadismo’ dos idols pelo tanto que eles trabalham, já sabendo que como consequência os fãs que acreditam que ‘seus idols trabalham por eles!!!’ vão se esforçar ao máximo para dar o que toda empresa quer: views, números, dinheiro, compra, lucro, charts e afins.
fica a critério de você, leitor, pensar em qual ou quais são essas mais “inteligentes”. as que estão no topo fazem isso? será que é por isso que elas estão no topo?
boa reflexão!
x
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