#bicho terra
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zemaribeiro · 1 year ago
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Joãozinho Ribeiro e grande elenco celebram a paz na terceira edição do show “Com o Afeto das Canções”
[release] O poeta e compositor Joãozinho Ribeiro. Foto: divulgação Evento acontece no próximo dia 16 de dezembro (sábado), no Convento das Mercês A trajetória artística do poeta e compositor Joãozinho Ribeiro se confunde com sua trajetória militante. Desde que estreou na música, num festival universitário em 1979, em que ficou em segundo lugar, sua obra se debruça sobre questões sociais, num…
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learncafe · 27 days ago
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bunekadepano · 2 years ago
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5 clássicos pequenos para ler
Olá! essa é para quem tem medo de ler os clássicos. Sim, para muita gente, é normal, até legal. Uns preferem e até se acham mais cultos (por favor, não seja essa pessoa). Mas assusta um pouco, porque sempre tem aquela imagem que é difícil rebuscado e nunca vai entender. Então, separei 5 clássicos pequenos para começar a ler e descobrir que não é um bicho de sete cabeças. Partiu conhecer? A…
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cncowitcher · 8 months ago
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57. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: divertido. 🪁
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 521.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: tenho um apego emocional muito forte com esse imagine aqui ☝🏽😔😩😩
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Maratonar alguns filmes brasileiros com Enzo estava sendo uma maravilha. Só nesta semana, ele e sua namorada, já assistiram Bicho de Sete Cabeças, Cidade de Deus, Elena e Minha Mãe É Uma Peça.
O escolhido de hoje ─ quarta-feira à noite ─ foi Tropa de Elite!
Tudo estava muito calmo, Vogrincic prestava atenção no filme com o áudio original pois, segundo ele ─ e as vozes da minha cabeça ─, tudo que era dito em português brasileiro soava como aquelas incríveis músicas clássicas antigas ou como o instrumental de Construção, música de Chico Buarque, simplesmente perfeito.
─ Nossa. ─ Sussurrou a mulher com um sorriso nos lábios quando o personagem feito por Wagner Moura apareceu na tela.
O uruguaio já sabia sobre as paixonites de sua garota. Bem, a maioria delas, que vai do William Bonner até o Dinho Ouro Preto ─ vocalista da banda Capital Inicial. E ele mesmo não via problema nenhum com isso! O relacionamento deles é transparente, não escondem absolutamente nada um do outro. Seja as fantasias e vontades sexuais, o jeito de agir,  pensar, observar, o que gostava ou não de determinada coisa é por aí vai. Mas agora, quando sua garota prosseguiu elogiando o outro ator na maior cara de pau, o mais velho colocou sua Tupperware com pipocas em cima do sofá e colocou seu braço ao redor do ombro de sua namorada.
─ ¿Qué pasa, linda? ─ Enzo indaga olhando para sua mulher.
─ O que? ─ Ela pergunta sem tirar os olhos da televisão.
Estava naquela cena onde o Capitão Nascimento diz: “Bom dia, filho. Queria lhe pedir permissão para revistar a sua casa. Posso ficar à vontade?” E toda mulher que se preze fica toda sorridente ao escutar Wagner Moura falando com aquela voz grossa e super gostosa...
Enzo sorriu ladino quando observou sua brasileira sorrir tímida. O uruguaio não era nada ciumento, pelo contrário, estava ciente que S/n era sua mulher e dentre as muitas coisas que se passa em sua mente, nenhuma delas era a vontade de cometer uma traição seja lá com quem for.
─ Chiquita, chiquita… Isso são modos? ─ Vogrincic pergunta esfregando de leve seu nariz no pescoço exposto dela. ─ Vou começar a falar “nossa” quando você estiver assistindo Bom dia, Verônica e a protagonista aparecer. ─ A voz de Enzo saiu calma, divertida e com uma pitada de superioridade fazendo sua garota finalmente desgrudar os olhos da televisão com um sorriso sacana nos lábios.
─ Tá falando da Tainá Müller? Enzo Vogrincic Roldán! Aquela mulher é a pessoa mais linda que já pisou nesta Terra. Se ela falasse para eu ajoelhar na frente dela, eu faria isso com o maior prazer!
Enzo encara a boca de sua namorada e leva sua mão até a bochecha da mesma, passando o polegar por cima dos lábios dela.
─ E se eu pedisse pra você ajoelhar agora na minha frente… Você ajoelharia? ─ Vogrincic leva seus olhos de encontro com os da mulher e suspirou, abrindo suas pernas, ficando mais confortável no sofá, finalizando com a voz rouca em português: ─ Pode ficar à vontade.
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tecontos · 8 months ago
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Dei pro velho safado na mata apos o jogo (Maio-2024)
By; Marilene
Ola Te Contos, tenho 30 anos, me chamo Marilene, sou separada, trabalho e muitas vezes faço programa, faço por que gosto, porque cresci fazendo.
Muitos conhecem o futebol de várzea, aqueles times de bairro que normalmente jogam nos finais de semana em campos de terra. E que às vezes rola um churrasco após a partida.
Então, cresci num bairro próximo a periferia, e ia com meu pai assistir a esses jogos. Um campo de terra com um barranco que era a arquibancada improvisada. As pessoas se aglomeravam, de pé, debaixo de um sol escaldante para acompanhar.
Fazia muito tempo que não assistia uma partida lá, acredito que no mínimo uns vinte anos. E navegando pelo instagram, acabei encontrando um perfil de uma torcida do time que via os jogos quando criança/adolescente. Conectei ao perfil e passei a ver a agenda dos jogos. E com isso, encontrei muitos conhecidos e fui adicionando, conversando, até que conseguiram me convencer a ir assistir a uma partida, matar saudades.
E num desses domingos de sol escaldante e calor, lá fui eu prestigiar o futebol no terrão. Chegando lá por volta das 10:30, pois o jogo iria começar às 11h, parei o carro na avenida e fui caminhando pelo apertado beco que dava acesso ao barranco arquibancada, incrível, os anos passaram e continuava do mesmo jeito. Não mudou nada. E lá, já comecei a encontrar os conhecidos da época do meu pai.
Os senhores envelheceram e os jovens se tornaram senhores. Como estava calor neste dia, a loira aqui estava de shortinho, camiseta e tênis.
A torcida chegou, e logo arranjaram uma blusa deles pra mim para que ficasse a caráter. Um boné para aguentar o sol. E enfim, começou o jogo. A temperatura só subindo, já tinha dobrado as mangas da camisa, amarrado na altura da barriga para dar uma aliviada e nada… O bicho pegando literalmente.
O jogo estava agitado, o time da casa começou perdendo, mas a torcida estava animada, empurrando o time para buscar o resultado. Olhei para o lado e vi um senhor, que ao vê-lo, veio as lembranças da adolescência. Ele era um tarado, ficava secando as menininhas. E pelo jeito, não tinha mudado nada. Hoje ele está com 66 anos, um velho na idade, mas bem conservado no físico. Ao lembrar dele desse jeito, não resisti e me aproximei para cumprimenta-lo. E para manter a fama de safado, ele me deu aquela secada. E sem disfarçar, deu uma passada de mão na minha bundinha e falou que o tempo passou e que agora eu podia, já que tinha me tornado uma bela e gostosa mulher.
Enfim, terminou o primeiro tempo. Fomos para um barzinho tomar algo para refrescar. Conversa vai, conversa vem… voltamos para o campo. Continuei próximo a ele. Torcendo, gritando, incentivando os meninos a jogar… e conseguiram o empate. Gol e claro, comemoração na torcida e ele mais uma vez aproveitou para me tocar. Abusado! mas estava gostando rsrsrsrs.
Mais uns minutinhos, gol do time da casa novamente, e eis que alguém abre uma mangueira de água em uma das casas que fazem fundos para o barranco e joga água na torcida para refrescar durante a comemoração. Como me deram uma camisa da torcida, um detalhe, a camisa era branca, e esses tecidos de poliéster quando molham ficam transparentes, e na troca, quando tirei a camiseta que havia ido.. os seios ficaram a mostra rsrsrsrs. Ele viu… e descaradamente falou que adoraria chupar. Que só pararia depois que eu desce leite.
E assim o jogo acabou, todos felizes pelo time ter vencido. Ele então me perguntou se não queria ir conhecer a casa que ele tinha comprado ali perto ao lado do campo…
Pensei, esse safado vai querer me atacar lá…e porque não, já que já fiz várias vezes o que estaria prestes a fazer com ele kkkkkk.
Saímos de modo estratégico para que outras pessoas notassem. Saí com meu carro e retornei por uma rua e fiquei esperando ele. Ao me encontrar no lugar em que estava, entrou no carro e fomos para a tal casa ali pertinho do campo. O carro ficou na rua próximo, enquanto adentramos um beco que dava acesso. Lá, o imóvel era pequeno, simples, uma pequena sala, dois quarto, um banheiro e uma cozinha, e os fundos da área tinha um barranco feito pela chuva e que dava acesso para a mata. Até agradável rsrsrsrs.
Um safado, foi à geladeira e pegou cerveja pra nós. Ofereceu que me molhasse numa ducha que tinha no fundo do barraco. Fingindo inocência…
- “como vou me molhar se não estou preparada, não estou com biquini”.
Prontamente me respondeu; - era só ficar nua, ninguém iria ver.
De fato, dei uma olhada em volta, e os vizinhos realmente não poderiam ver nada mesmo.
- “Mas sou tímida, não sei ficar sem roupa sem ser num quarto (a santa recatada kkk)”.
Ele; - se servir de incentivo, fico pelado também
E já foi tirando a camisa revelando os peitos cheio de pêlinhos brancos (adoro homens assim, rústicos), baixou o calção e ficou só de cuecas. Jà exibindo aquele volumão.
Falei com ele que tiraria então, mas era pra ele se virar porque tinha vergonha rsrsrsrs, tinha que fazer um charminho né gente.
Ele então se virou, tirei a camisa, seios de fora…
- não pode olhar tá!!!
Tirei o short jeans juntamente com calcinha e fiquei peladinha.
- Agora pode olhar. rsrsrsrs.
Ele viu e … noooooossa aaaaaaaaaaa. E já veio me agarrando..
- Calma…Calma… é para tomar uma ducha e refrescar.
Ele se conteve em meus braços, olhei em seus olhos e pedi novamente que tivesse calma, tínhamos todo tempo do mundo naquele momento. E nisso, desci minhas mãos para sua cueca e dei uma apertada em seu pau, que estava durão. Puxei pra fora e sai sentido a ducha, abri e comecei a me molhar e ele lá perto olhando, admirando… Até que chamei para junto de mim. Aquela água fria ia causando arrepios no meu corpo, ele veio por trás de mim e começou a passar suas mãos por todo o meu corpo, seu pau encostando em minha bundinha, ele o roçava no reguinho…
Virei de frente pra ele, segurei seu rosto e fui baixando sua cabeça em direção aos meus seios, e falei pra ele;
- agora mama.
Quando ele encostou a boca no biquinho, senti uma corrente elétrica percorrendo todo o meu corpo. Aquela língua quente e áspera me incendiou de vez. Não me contive e desci beijando seu corpo, seu peito, descendo vagarosamente até chegar em seu pau, rosinha, duro feito pedra, latejante… e com jeitinho fui colocando em minha boca. Passava a língua em volta da cabeça e depois chupava com força, vontade. E ele só gemendo e curtindo, até que me pediu pra parar porque não queria gozar ainda.
Obediente que sou, atendi, parei e fiquei de pé em sua frente, e perguntei o que queria. Ele me pegou pela mão e saiu me puxando rumo a vala que tinha no fundo da área, atravessamos e entramos na mata. Passando por um trilhozinho, chegamos numa pequena clareira cercada por árvores. E pelo jeito do lugar, era meio que parte do abatedouro dele, algumas camisinhas jogadas no chão.
Lá ele deitou na grama no chão e me pediu para fazer um gostoso 69. Adorei a pedida, ele me chupando, passando aquela língua na minha bucetinha me deixando molhadinha, enfiava um dedo dentro dela e me tocando por dentro, deixando louca de vontade. E por minha vez, deixava o pau dele ainda mais duro e todo babado. Mudei de posição e segurando seu pau, fui guiando para entrada da minha bucetinha, a cabeça arredando os lábios e lentamente penetrando, e baixando meu corpo até sentir seus pêlos pubianos tocarem minha bundinha.
Pronto, totalmente preenchida, comecei a subir e descer em seu pau, movimentos leves, até que comecei a embalar. Nós dois gemendo de prazer, eu já estava gozando no pau de quem me secava na adolescência, mais uma vez ele pediu para parar e mudar de posição.
Pediu que ficasse de quatro, cadelinha. Atendi, fiquei que quatro, joelhos, bundinha empinadinha só esperando ele vir me foder. Ele se aproximou, pediu que desce uma chupada caprichada para deixar seu pau molhado, assim eu fiz, deixei todo babado de novo, e lá foi ele, de uma vez com seu pauzão na minha bucetinha, vi estrelas, um misto de dor e prazer, me segurando pela cintura foi dando estocadas fortes, viril, voraz. E após alguns instantes, urrando feito um animal, ele despejou seu leitinho todo dentro de mim.
Minha bucetinha que estava toda molhada de gozar, agora escorria meus líquidos junto aos dele. Ufa, meus joelhos doíam um pouco por ter ficado algum tempo na mesma posição.
De pé à sua frente, com leitinho quente e grosso escorrendo de dentro da minha bucetinha, observei que tinha bastante camisinhas jogadas no chão, ou seja, ele estava bem ativo. Perguntei se era tudo ele quem tinha usado, me respondeu que não. O filho dele também usava o lugar. Deu um frio na barriga nessa hora, pensei… se o filho aparecer, terei que dar pra ele também rsrsrsrs.
Agachei e dei umas contraídas na bucetinha para expelir o seu gozo de dentro de mim. Fomos de volta para o barracão, abri a ducha e dei uma molhada para limpar e tirar o suor do corpo. Ele pegou mais uma cerveja pra nós e ficamos na pequena varanda conversando.
Trocamos numero, quem sabe em outro momento role novamente, foi bem legal. Tomei a cerveja que ele trouxe, me vesti e vim embora.
Enviado ao Te Contos por Marilene
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harmonicabreeze · 4 days ago
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sob a lua, num velho trapiche abandonado;
o despertar dos poderes. onça-pintada ou jaguar. um dos grandes felinos, mamífero carnívoro da América, geralmente com pelagem amarelada e manchas pretas. é encontrada principalmente em ambientes de florestas tropicais. a onça-pintada está fortemente associada à presença de água e é notável como um felino que gosta de nadar. "onça é povo meu, meus parentes. (...) de repente eu oncei... eu sou onça, não falei?!" (Meu tio o Iauaretê - João Guimarães Rosa)
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De todos os animais do reino, era o bicho humano aquele mais destruidor.
Porém, diante do mar, destruir era só mais uma peculiar forma de criar.
O Gato ainda não está dormindo. Sempre sae depois das 11 horas. É o elegante do grupo. […] Mas já naquele tempo o Gato era de uma agilidade incrível e não vinha como Boa Vida pensava da casa de uma família.
Frente às ondas, Gale fora encontrado por um dos criados, mais preocupado que os próprios pais. O criado olhava aos céus e vangloriava os sete mares por não levarem o menino fujão, porque seu emprego alguma coisa, pipipi popopó, e o menino olhava as ondas e as espumas que se formavam delas. Ele sempre fora encantado, quase hipnotizado, por aquele cheiro de sal e aquela sensação úmida entre os fios de cabelo. Se haviam monstros no mar, como temia o criado, Gale não achava possível que fossem piores que os da terra firme.
O Gato tinha um ar petulante. […] Tinha o dom da elegância malandra que está mais no geito de andar, de colocar o chapéu e dar um laço despreocupado na gravata que na roupa propriamente.
Sempre tivera aquela preguiça felina: um jeito esparramado de se abraçar aos lençóis e se esticar para comer. Eram olhos de lince ao observar as ondas e vazios como os de um gato laranja doméstico ao se perder nos nobres eventos familiares, tão tediosos quanto os próprios bocejos felinos permitissem. Só as brincadeiras de pega-e-esconde, quando ainda cabiam embaixo das mesas, com Brianna e Ariana para retirá-lo daquele miasma, venenoso como a última praga dos ratos. Seu riso era ainda mais fácil, e suas patas acompanhavam os pulos de uma brincadeira a outra, movendo-se com a furtividade de caçador e reclamando com os ronronares de quem costumeiramente mia. Ele era desses alérgicos ao tédio e que só queriam saber de manha, especialmente se tal manha envolvesse um carinho atrás das orelhas e um pulinho nas águas.
Fechou a porta do quarto. O Gato tirou a roupa. Por isso o Gato sae toda meia noite e não dorme no trapiche. Só volta pela manhã para ir com os outros para as aventuras do dia.
Não tinha o costume mais de dormir desnudo. Por isso, era aquela sensação de cetim pelos braços esquisita, quase uma comichão, praticamente uma coceira. Fosse cão pulguento, entenderia… mas a desproporção da pata que abanara as próprias orelhas era assustadora. Gale não esperava escutar o travesseiro rasgando, e o sono profundo não quebrou suas expectativas. Mas ele tampouco sabia como explicar a ruptura do estrado da cama, fruto do balanço imperfeito dos quilos extras que portava enquanto onça, mesmo que não estivesse consciente quando o fizera. O rugido enquanto grunhido de reclamação foi o único sinal, embora ele tivesse a dor nas costas, a de despertar naquele entremeio de fronhas e lascas de madeira, para culpar de testemunha.
— Não nasci para essa vida. Nasci para o grande mundo, — disse o Gato repetindo uma frase que ouvira certa vez de um caixeiro viajante num cabaré de Aracaju.
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ooc. obrigracias à literatura brasileira (que de vez em quando até que acerta), especialmente a Capitães da Areia, de Jorge Amado, de onde foram retirados os trechos em itálico pra fazer uma gracinha
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bababyaga · 4 months ago
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( feminino • ela / dela • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver BABA YAGA andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a BRUXA DO COVEN WHISPERING WOODS precisa ganhar dinheiro como ARTESÃ E TARÓLOGA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de TREZENTOS E NOVE ANOS, ainda lhe acho sábia e independente, mas entendo quem lhe vê apenas como fria e imprevisível. Vivendo na cidade HÁ TRINTA ANOS, JOHN WICK cansa de ouvir que se parece com INBAR LAVI.
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Resumo: tbc.
HISTÓRIA:
Quem nunca ouviu falar sobre o Bicho-Papão? Ou melhor, de Baba Yaga?
A origem de Baba Yaga é e sempre será um mistério. Alguns dizem ser uma personificação da natureza e das suas intenções mais vingativas. Outros dizem ser alguém que caiu num rancor tão absurdo, que a maldade transformou em magia. Alguns garantem que sempre foi uma bruxa em comunhão com a terra, tão forte o vínculo que se juntou à matéria e a encorpora. Tantas histórias. De velha deformada, monstro do tipo ogro horrendo, três mulheres e diferentes estágios da vida. Mas um único ponto coincide em todas: tenham medo do bicho-papão.
Mas como eu sei que vocês querem saber, apresento-lhes essa Baba Yaga.
Nome, local de nascimento, afiliações, tudo foi perdido num momento inexplicável; mas ela era conhecida. Cabelos negros, olhos profundos, sorriso cativante. A bruxa era encantadora por natureza, de uma doçura que não ganhava inimigos. Sério, ela não machucaria uma mosca! Seus estudos eram dedicados à natureza, sua preservação, transformar a ação do homem em algo benéfico. Essa bruxa trocava dias pela noite, abdicava do sono para ficar entre as árvores. Sempre descalça, cabelos ondulados cheios de folhas e gravetos, e uma expressão soturna que crescia a cada dia.
Num dia, a bruxa estava estranha e confusa, olhando para as mãos sujas de terra e respondendo às perguntas em outra língua. No outro, parecia estar de volta. Melhor, mais centrada, tão viva e perfeita que ninguém desconfiou ser aquele o último dia que a veriam. A bruxa avisou que ia resolver umas coisinhas na clareira e nunca mais foi vista. Ninguém do coven soube dizer quanto tempo se passou ou o porquê de nunca recuperar o nome dela da memória. A bruxa existiu e desapareceu, como uma brisa de verão.
Na mesma época, o número de desaparecimentos em florestas russas aumentou. Estendendo para além dos limites territoriais do país. Quem conseguia escapar estava entre dois estados: histeria e desconfiança. Os histéricos falavam de ossos plantados em solo fértil, adubado; de um monstro descalço sobre um caldeirão borbulhante. Sem rosto, silencioso e implacável, dando-lhe tarefas impossíveis. Os desconfiados não falavam muito, esquivos em descrições e respostas certas. Falavam de uma conselheira inquietante, com preços inomináveis e uma aura de terror. Esses seguiam suas vidas e alcançavam seus objetivos, dando às costas aos que não tiveram a mesma chance.
O vento muda quando chegam perto de Baba Yaga. Conseguem sentir os feitiços misturados à brisa que os direcionam a ela...
A comunhão com a natureza conferia à bruxa a sabedoria milenar, armazenada nas raízes mais profundas. Seu poder ficando primitivo, vasto como as copas entrelaçada das árvores. As estrelas iluminam suas poções, a terra oferece o vaso de suas criações. AH... Baba Yaga. Sua presença ambígua, vilã e salvadora, depende exclusivamente de quem à procura. Ela lê corações tão bem quanto suas próprias mãos e os preços... Alma, coragem, tristeza, sentimentos. Ouro e riquezas não a interessam, não quando suas poções rejeitam tão mesquinhos itens.
Baba Yaga é a guardiã de segredos que o mundo esqueceu, mas que ainda habitam nos corações daqueles que ousam buscá-la.
PERSONALIDADE:
Como a floresta que a abriga, Baba Yaga é imprevisível e selvagem. Seus humores oscilam como as fases da lua, e raramente alguém consegue prever sua próxima jogada. Nos dias bons, ela é uma bruxa enigmática, humor exótico e sorrisos que dizem mais do que qualquer palavra. Inquisidora, expansiva. Nesses momentos, ela ajuda os perdidos, ensina lições, e até mesmo protege os vulneráveis. Mas em seus dias sombrios... Ah, então é melhor se afastar. O fogo em seus olhos brilha mais intensamente, e a risada ecoa como trovão em sua cabana. Impiedosa, ela testa a coragem dos tolos que ousam enfrentá-la. A compaixão dá lugar ao sadismo, e seus desafios se mostram cruéis, repletos de armadilhas invisíveis. Ainda assim, há uma profunda sabedoria nela. Não há maldade gratuita. Ela respeita aqueles que sabem quando lutar e quando recuar. Valoriza os corajosos e pune os tolos que não sabem seu lugar.
HEADCANONS:
A CASA DOS PÉS DE GALINHA: Um casarão decrépito sobre duas musculosas pernas de galinha. Certo? Por fora parece um pouco acabada. A tintura escura descamando, janelas tortas e vidros quebrados. O abandono é necessário para se confundir entre as árvores, já que os pés se juntam e solidificam em mimetismo às raízes antigas e secas. Atualmente, sua casa fica nos limites da floresta, à vista de quem der alguns passinhos além da linha invisível. E, claro, com um cercadinho adorável de madeira branca para guardar seus queridos.
HOMÚNCULUS: Criações perfeitas para combinar com sua casa. Galinhas e galos em abundância, de todas as cores e formatos. Sem cabeça, com três patas e dois pares de asas, aquela com muitos olhos e a de bico com pequenas presas. À primeira vista, parecem comuns; disfarçadas pelo leve glamour. Mas é só chegar perto para ver que não são tão inofensivas assim. Há placas de perigo avisando, claro, mas não é incomum ver casos de ataque chegando no hospital.
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externavel · 3 months ago
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Eu queria te dizer tantas coisas, mas há um texto atravessado no peito, feito um pássaro que não aprende a voar. Queria que ficasse, mas estou preso nas palavras que se acumulam nos meus dedos, feito poeira de vento. Tento lhe contar o que sinto, mas cada palavra se esconde na terra seca do não-dito, como se o silêncio fosse um bicho que criasse asas por dentro.
Para você, que habita os silêncios e preenche os espaços entre as palavras.
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empessoa · 7 months ago
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Basta ser breve e transitória a vida Para ser sonho. A mim, como a quem sonha, E obscuramente pesa a certa mágoa De ter que despertar — a mim a morte Mais como o horror de me tirar o sonho E dar-me a realidade me apavora, Que como morte. Quantas vezes, (...), Em sonhos vários conscientemente Imersos, nos não pesa ter que ver A realidade e o dia! Sim, este mundo com seu céu e terra, Com seus mares e rios e montanhas, Com seus arbustos, aves, bichos, homens Com o que o homem, com translata arte De qualquer outra, divina, faz — Casas, cidades, cousas, modos — Este mundo que sonho reconheço, Por sonho amo, e por ser sonho o não Quisera deixar nunca, e por ser certo Que terei que deixá-lo e ver verdade, Me toma a gorja com horror de negro O pensamento da hora inevitável, E a verdade da morte me confrange. Pudesse eu, sim pudesse, eternamente Alheio ao verdadeiro ser do mundo, Viver sempre este sonho que é a vida! Expulso embora da divina essência, Ficção fingindo, vã mentira eterna, Alma-sonho, que eu nunca despertasse! Suave me é o sonho, e a vida porque é Temo a verdade e a verdadeira vida. Quantas vezes, pesada a vida, busco No seio maternal da noite e do erro, O alívio de sonhar, dormindo; e o sonho Uma perfeita vida me parece... Perfeita porque falsa, e porventura Porque depressa passa. E assim é a vida.
3-3-1928
Fausto - Tragédia Subjectiva . Fernando Pessoa. (Texto estabelecido por Teresa Sobral Cunha. Prefácio de Eduardo Lourenço.) Lisboa: Presença, 1988.  1ª versão: “Primeiro Fausto” in Poemas Dramáticos . Fernando Pessoa. (Nota explicativa e notas de Eduardo Freitas da Costa.) Lisboa: Ática, 1952 (imp.1966, p.92).
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overdoso · 30 days ago
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Sinopse (EN/PT)
A Japanese magician and two boys bring to life a silkscreen of a woman. The woman then gets on a pedestal and the man wraps her in paper. He sets fire to the paper, and she disappears. He jumps in the fire and also disappears. Five women materialize with umbrellas. They disappear, and the umbrellas float up and disappear. The magician and the woman reappear. They tear up paper, tossing into the air the pieces which turn into butterflies. Two magician and two women then draw a silk worm on a screen. From Moving Picture World: "The animal takes life and starts spinning its cocoon and is soon hidden in its silken prison. The cocoon being now fully in view, it suddenly splits open and a beautiful butterfly takes its flight. After having fluttered for a while the magnificent insect comes back to earth and then undergoes a number of changes, presenting to the astonished eye of the spectator the most glorious display of colors, which blend from the darkest shades into the most delicate hues. This marvelous color dream over the butterfly transforms itself once more and a charming young woman makes one soon forget the beauties of the previous wonder by eclipsing it with a most graceful and fascinating Loie Fuller dance. This feat at an end the woman disappears as by enchantment, and the last scene shows a thousand butterflies rising towards heaven."
Um mágico japonês e dois garotos dão vida a uma serigrafia de uma mulher. A mulher então sobe em um pedestal e o homem a embrulha em papel. Ele ateia fogo no papel, e ela desaparece. Ele pula no fogo e também desaparece. Cinco mulheres se materializam com guarda-chuvas. Elas desaparecem, e os guarda-chuvas flutuam e desaparecem. O mágico e a mulher reaparecem. Eles rasgam o papel, jogando no ar os pedaços que se transformam em borboletas. Dois mágicos e duas mulheres então desenham um bicho-da-seda em uma tela. Do Moving Picture World: "O animal ganha vida e começa a tecer seu casulo e logo é escondido em sua prisão de seda. O casulo estando agora totalmente à vista, ele de repente se abre e uma linda borboleta levanta voo. Depois de ter voado por um tempo, o magnífico inseto retorna à terra e então passa por uma série de mudanças, apresentando ao olhar atônito do espectador a mais gloriosa exibição de cores, que se misturam dos tons mais escuros aos matizes mais delicados. Este maravilhoso sonho de cores sobre a borboleta se transforma mais uma vez e uma jovem encantadora faz com que logo se esqueça das belezas da maravilha anterior, eclipsando-a com uma dança de Loie Fuller mais graciosa e fascinante. Esta façanha no final, a mulher desaparece como por encantamento, e a última cena mostra mil borboletas subindo em direção ao céu."
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minu-moni · 8 months ago
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Adamsapple week 2024 - day 1
Companhia secreta (1,254 palavras) por MoniLovely
Adão se sentou à beira de um lago, observando as nuvens mudarem de forma acima dele. O que mais ele podia fazer, naquele pedaço inútil de terra? Não contem à Deus que ele disse isso, mas ele achava aquele jardim uma porcaria. Tantas criaturas e natureza foram criadas e para que? Nenhuma delas fazia nada de relevante ou interessante, eram apenas pedaços do cenário que Adão habitava; sem propósito, sem motivo de existência, apenas uma distração.
Enquanto descia o olhar para a água, um par de asas rapidamente saiu de seu campo de visão, rápido o bastante para ele não perceber se não estivesse prestando atenção, mas lento o bastante para Adão colocar um nome ao corpo. 
— Pode sair daí, Lúcifer — ele chamou e virou na direção da árvore atrás dele, de onde o anjo apareceu, em sua roupa branca longa brega e três asas arrastando pelo chão atrás dele.
— Como sabia que era eu? — perguntou ele ao se aproximar, parando ao lado de Adão e sentando na grama.
— O povo com asas não costuma descer aqui com frequência e os pássaros são muito pequenos.
— É assim que eles se chamam agora? 
— Sim. Finalmente eu consegui inventar a porra de um nome pra esses bichos. Puta que pariu, esse trabalho é difícil.
Lúcifer riu e seus lábios logo torceram-se em um sorriso travesso.
— Parece que você precisa de um pouco de entretenimento.
Link do AO3
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calymuses · 4 months ago
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( feminino cisgênero • ela / dela • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver Baba Yaga andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a bruxa do coven whispering woods precisa ganhar dinheiro como artesã e taróloga. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de trezentos e nove anos, ainda lhe acho sábia e independente, mas entendo quem lhe vê apenas como fria e imprevisível. Vivendo na cidade há trinta anos, john wick cansa de ouvir que se parece com inbar lavi.
HISTÓRIA:
Quem nunca ouviu falar sobre o Bicho-Papão? Ou melhor, de Baba Yaga?
A origem de Baba Yaga é e sempre será um mistério. Alguns dizem ser uma personificação da natureza e das suas intenções mais vingativas. Outros dizem ser alguém que caiu num rancor tão absurdo, que a maldade transformou em magia. Alguns garantem que sempre foi uma bruxa em comunhão com a terra, tão forte o vínculo que se juntou à matéria e a encorpora. Tantas histórias. De velha deformada, monstro do tipo ogro horrendo, três mulheres e diferentes estágios da vida. Mas um único ponto coincide em todas: tenham medo do bicho-papão.
Mas como eu sei que vocês querem saber, apresento-lhes essa Baba Yaga.
Nome, local de nascimento, afiliações, tudo foi perdido num momento inexplicável; mas ela era conhecida. Cabelos negros, olhos profundos, sorriso cativante. A bruxa era encantadora por natureza, de uma doçura que não ganhava inimigos. Sério, ela não machucaria uma mosca! Seus estudos eram dedicados à natureza, sua preservação, transformar a ação do homem em algo benéfico. Essa bruxa trocava dias pela noite, abdicava do sono para ficar entre as árvores. Sempre descalça, cabelos ondulados cheios de folhas e gravetos, e uma expressão soturna que crescia a cada dia.
Num dia, a bruxa estava estranha e confusa, olhando para as mãos sujas de terra e respondendo às perguntas em outra língua. No outro, parecia estar de volta. Melhor, mais centrada, tão viva e perfeita que ninguém desconfiou ser aquele o último dia que a veriam. A bruxa avisou que ia resolver umas coisinhas na clareira e nunca mais foi vista. Ninguém do coven soube dizer quanto tempo se passou ou o porquê de nunca recuperar o nome dela da memória. A bruxa existiu e desapareceu, como uma brisa de verão.
Na mesma época, o número de desaparecimentos em florestas russas aumentou. Estendendo para além dos limites territoriais do país. Quem conseguia escapar estava entre dois estados: histeria e desconfiança. Os histéricos falavam de ossos plantados em solo fértil, adubado; de um monstro descalço sobre um caldeirão borbulhante. Sem rosto, silencioso e implacável, dando-lhe tarefas impossíveis. Os desconfiados não falavam muito, esquivos em descrições e respostas certas. Falavam de uma conselheira inquietante, com preços inomináveis e uma aura de terror. Esses seguiam suas vidas e alcançavam seus objetivos, dando às costas aos que não tiveram a mesma chance.
O vento muda quando chegam perto de Baba Yaga. Conseguem sentir os feitiços misturados à brisa que os direcionam a ela...
A comunhão com a natureza conferia à bruxa a sabedoria milenar, armazenada nas raízes mais profundas. Seu poder ficando primitivo, vasto como as copas entrelaçada das árvores. As estrelas iluminam suas poções, a terra oferece o vaso de suas criações. AH... Baba Yaga. Sua presença ambígua, vilã e salvadora, depende exclusivamente de quem à procura. Ela lê corações tão bem quanto suas próprias mãos e os preços... Alma, coragem, tristeza, sentimentos. Ouro e riquezas não a interessam, não quando suas poções rejeitam tão mesquinhos itens.
Baba Yaga é a guardiã de segredos que o mundo esqueceu, mas que ainda habitam nos corações daqueles que ousam buscá-la.
PERSONALIDADE:
Como a floresta que a abriga, Baba Yaga é imprevisível e selvagem. Seus humores oscilam como as fases da lua, e raramente alguém consegue prever sua próxima jogada. Nos dias bons, ela é uma bruxa enigmática, humor exótico e sorrisos que dizem mais do que qualquer palavra. Inquisidora, expansiva. Nesses momentos, ela ajuda os perdidos, ensina lições, e até mesmo protege os vulneráveis.Mas em seus dias sombrios... Ah, então é melhor se afastar. O fogo em seus olhos brilha mais intensamente, e a risada ecoa como trovão em sua cabana. Impiedosa, ela testa a coragem dos tolos que ousam enfrentá-la. A compaixão dá lugar ao sadismo, e seus desafios se mostram cruéis, repletos de armadilhas invisíveis.Ainda assim, há uma profunda sabedoria nela. Não há maldade gratuita. Ela respeita aqueles que sabem quando lutar e quando recuar. Valoriza os corajosos e pune os tolos que não sabem seu lugar.
HEADCANONS:
A CASA DOS PÉS DE GALINHA: Um casarão decrépito sobre duas musculosas pernas de galinha. Certo? Por fora parece um pouco acabada. A tintura escura descamando, janelas tortas e vidros quebrados. O abandono é necessário para se confundir entre as árvores, já que os pés se juntam e solidificam em mimetismo às raízes antigas e secas. Atualmente, sua casa fica nos limites da floresta, à vista de quem der alguns passinhos além da linha invisível. E, claro, com um cercadinho adorável de madeira branca para guardar seus queridos.
HOMÚNCULUS: Criações perfeitas para combinar com sua casa. Galinhas e galos em abundância, de todas as cores e formatos. Sem cabeça, com três patas e dois pares de asas, aquela com muitos olhos e a de bico com pequenas presas. À primeira vista, parecem comuns; disfarçadas pelo leve glamour. Mas é só chegar perto para ver que não são tão inofensivas assim. Há placas de perigo avisando, claro, mas não é incomum ver casos de ataque chegando no hospital.
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outroaedes · 5 months ago
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Sabe Elias e o altar?
Talvez eu tenha lido errado, porque quando li de novo percebi coisas que não tinha percebido de primeira. Vi primeiro que talvez Deus quisesse que eu fosse como Elias, que desafia todo mundo, que dá a cara a tapa, faz o que tem de fazer e com fé nEle sai vitorioso, forte e justificado, mas na segunda leitura vi um eu diferente, e claramente eu não era Elias, era o altar. Exatamente, o único personagem "não vivo" da história e talvez fosse ele o personagem principal na segunda leitura. Deve ter nascido um amontoado de pedra, espalhado em algum canto por aí, só que foi ajuntado e nasceu o altar, que agora sabia do seu propósito, tinha um objetivo e uma meta, servir a Deus como local pra queima do sacrifício. Estava lá o altar vendo o outro altar do lado cercado de pessoas rodando e adorando, fazendo e desfazendo pra que ele pegasse fogo e nada, frio estava, frio ficou. Mas esse altar da história era diferente, era o altar de Elias, um representante de Deus na terra, o que mais ele tinha que fazer era queimar mesmo, queimar como nunca queimou antes e não deixar nem vestígio do que antes era carne, esse era o chamado do altar, queimar forte e brilhante. Mas vale lembrar que o altar era de pedra e pedra não fala língua de gente, então quando viu Elias botar lenha deve ter pensado "nossa, esse é o caminho certo, tenho lenha pra queimar, e vou queimar até o fim"... Elias colocou a carne, e o altar deve ter ficado animado, hora de mostrar pra que veio ao mundo!. Ainda forte e fervoroso o altar viu homens estranhos chegando com um tanto de balde e... Água no altar.
Por que razão, Deus? Tudo estava indo tão bem, a lenha estava posta, o altar reparado, a carne estava pronta, e no momento mais esperado, quando o altar tinha as melhores expectativas, os olhos brilhavam em busca de fogo lhe vem água, o que o altar fez de errado? Pois veio mais água, e quanto mais o tempo passava mais água chegava, e o sonho de queimar por cristo ficava mais distante, até que olhando em volta o altar só via um poço em volta de si. Lenha molhada, carne molhada, um poço imenso de água em volta dele, acabou. Não tem mais como queimar, o altar já pode desistir do chamado, e esperar que a carne apodreça. Antes ele tinha uma expectativa tão grande, olhava pra cima e só via a ânsia por queimar, brilhar, consumir e entregar a Deus toda aquela fumaça da qual Ele se agradaria, mas com tanta água o que sobra é ficar encharcado com um tanto de madeira e carne apodrecendo e dando bicho. O altar talvez se olhava na água e tentava não pensar nisso, mas era só isso que ele via refletir, um futuro apagado, podre e contaminado, fedendo a carne perdida consumida cercada por um monte de urubus. O altar talvez quisesse parar por ali, afinal pra que confiar em um Deus que fez tudo parecer certo pra no fim jogar água? Não um balde de água fria mas vários, um atrás do outro, sem tempo pra evaporar, sem tempo pra respirar, sem tempo pra emergir, e mesmo que tivesse tempo pra emergir, que pedra emerge? Era hora de parar de acreditar nessa coisa boba. Altar que não queima é descartável, inútil, um amontoado de pedras que "parece", mas não cumpre o propósito que tem.
Quando o altar já estava tomado por água, só esperando apodrecer, o céu se move e olha só, parece que �� Deus olhando, como pode Deus olhar pra um altar assim, que não consegue queimar? O altar pode ter sentido vergonha, pode ter pensado em se esconder, mas como faz pra se esconder de Deus? Não faz, não tem como. É o fim pra o altarzinho patético que achou que pudesse queimar como os outros altares, ele não era bom o bastante, era um altar com água. Tudo seco, estiagem, todo mundo queimando que era uma beleza e ele parecendo uma piscina, altarzinho ridículo. Mas Deus não abriu o céu pra rejeitar o altar, abriu pra tocar fogo, e tanto fogo que qualquer outro altar próximo poderia facilmente duvidar do que aquele altarzinho virou. O processo doeu bastante, congelou, afogou, amassou o ego e expôs a vergonha de um monte de pedra que só queria cumprir o seu propósito, que era adorar queimando, mas quando Deus resolveu queimar, Deus levou toda a carne, levou toda a lenha, levou toda a água do altarzinho. Doeu, ele não sabia o motivo de estar passando por tudo aquilo, mas era parte do propósito, não é só queimar, tem todo o preparo, todo o trajeto, Deus sabe muito bem o que tá fazendo, por mais que doa bastante e o altar não veja saída, a saída vem do alto. O altar queima de acordo com a vontade de Deus, independente de quanta água ele veja.
O legal de olhar o altarzinho durante a história de Elias, é que ele não tinha controle sobre o que estava acontecendo, ele tinha um objetivo e por mais que tudo parecesse dar errado pra ele, talvez até questionando se Deus realmente queria que ele queimasse, ele não deixou de ser altar. Não jogou a lenha fora, não jogou o sacrifício fora, apenas suportou todo o processo até queimar. E sim, o altar pode muito bem ter sido eu, ter sido você, há vários altares e vários Elias, bastante água, luta, deserto, mas Deus é um só e ele nunca desiste de quem não desiste de ser altar. Eu senti vontade de escrever isso porque eu sei que algum dia vou precisar ler, porque vou ser o altar encharcado, quase desistindo, e não posso parar antes que o fogo consuma. Deus tem o melhor pra mim.
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poesia · 2 months ago
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O poeta, esse “figura” da linguagem - Um poema para aprender figuras de linguagem de maneira divertida
Poeta já nasce metáfora: nem é homem, é bruma
Detesta comparação: sua carne é tal como purpurina
Casa antíteses, juiz de paz de terra e céu
Dispara metonímias lendo Drummond e Gullar
Mata catacreses ao dar nome ao que não o tem:
Braço de sofá vira espuvelo, assim, na caraça
Celebra paradoxos, esses desconstrutores criativos:
Como encher de vazio um balão vazio?
Faz tudo dialogar em prosopopeias, a caneta chora, o chapéu gargalha
É bicho todo trabalhado na sinestesia: degusta a paisagem, ouve seus aromas
Radical, rima o rumo dos versos em aliteração
É um babaquara da assonância, um papa-vatapá
Desafios opera o poeta em hipérbatos
Faz rir nas onomatopeias, feito garnizé cocoricó
Desce pra baixo do mar molhado em seu submarino, o pleonasmo
É polissíndeto: É alegre e loquaz e terno e carmim
Mas tem lá seus momentos assíndetos: solitário, introvertido, fujão
Viaja em anáforas: se eu voasse, se eu pudesse, se eu sonhasse, se...
“Quero morrer de tanto versejar”, vocifera, hiperb��lico
“Ou bater as botas de mui cantar”, solfeja em eufemismo e preciosismo
Dias há em que escreve com a delicadeza de uma mula (opa, contém ironia!)
Outros em que lança os versos pela janela com um lacônico “Que tédio!” em apóstrofe
Nesse jogo de encanta e cansa, o bardo executa sua dança
E nos diverte com sua graça, humano que é, esse figuraça...
Sammis Reachers
Criei este poema para ajudar estudantes – do aluno do Fundamental ao concurseiro – a aprender se divertindo e, claro, para ajudar também a professores. Se você curtiu, compartilhe o poema para que ele possa divertir a mais necessitados!
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escandalos-poeticos · 8 months ago
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Suportar nossos processos demonstra uma valentia de Golias. Que admirável acordar e sentir que ontem foi difícil, hoje até poderia ter sido mais, mas estrelas no coração nos lembram que um céu imenso precisa dela para continuar brilhando.
Que admirável encher os pulmões de ar e pensar: agora vai. Foi? Talvez não, mas será um dia. Estrelas cadentes nos fazem acreditar que certas coisas precisam sair de órbita para que outras possam enfim recriar.
A lua pede para você se lembrar de olhar mais ao espelho, de se sentir mais iluminada, de brilhar um pouquinho mais.
Certos processos na vida, aqueles tristes e sombrios, são um lembrete de que a vida é mesmo essa gangorra, mas que criança não sorri brincando numa apesar do impacto?
Aprendi que o que parece nos matar apenas está nos ensinando que vida nova vai vir dali. Acredite nos enterros de algumas coisas, no funeral de infelicidades.
Quando pequena eu fiz um enterro de um pássaro. Inocente, jamais poderia imaginar que um bicho poderia ter um fim sem proteger seu coração debaixo de um palmo de terra.
Esse funeral solene de um pássaro morto, por mais que triste, me faz acreditar que devemos deixar morrer certas estrelas em nós para que estrelas novas surjam.
Brilhe na confiança que uma galáxia inteira lhe reserva um zilhão de oportunidades.
Suportar nossos processos tem que ser um modo de pensar nas estrelas que ainda vão brilhar.
Merecemos.
Túllia
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gaurog-journal · 14 days ago
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ÍNICIO
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Dia 26, Inverno da Geada Eterna O vento forte do vale refresca meu rosto enquanto estou sentado escrevendo sobre mais um dia miserável no Vale das Provações. A noite aqui não ameniza o calor que queima minha pele. Estou de saco cheio desse lugar, desse treinamento sem sentido, e desses malditos rochedos vermelhos por todos os lados.
Pensei que hoje seria mais um dia tedioso com Gornek mandando eu correr de um lado pro outro matando javalis. "Pra aperfeiçoar as técnicas com espada", ele diz. Alguém já avisou a esse idiota que eu consigo matar qualquer coisa até com um pedaço enferrujado de ferro? Mas hoje foi diferente. Finalmente, algo novo.
Uma orc que veio do sul me deu a tarefa de investigar atividades suspeitas numa caverna do vale. Não que eu ache que um guerreiro como eu devia perder tempo com isso, mas é melhor do que caçar porcos. A caverna estava infestada de monstros do Fogo Ardente. Derrotei todos com a minha espada. Fácil. No final, encontrei um orc mexendo com uma barreira de vento. Antes que ele abrisse a boca, minha lâmina já atravessava o crânio dele.
Agora estou coberto de sangue e suor, mas finalmente ganhei uma missão fora do vale. Amanhã deixo esse lugar fedido e irritante. Talvez sinta saudades de Gornek... mas ele nunca vai saber disso.
Brotinho tá me cutucando. É melhor eu encerrar e dormir. Amanhã começa uma nova jornada.
Dia 31, Inverno da Geada Eterna Cinco dias longe do Vale das Provações e meu corpo tá quase desabando. Durotar é um dos piores lugares que alguém poderia nascer. Quente, abafado, e insuportável de caminhar. Até à noite parece que o sol queima minha nuca. Maldito lugar.
Cheguei na Aldeia Sen'jin. A primeira coisa que me pediram foi acabar com uns idiotas da Aliança que estavam se aproximando. Sem problema. Na primeira oportunidade, decapitei eles. Odeio Durotar, mas é minha terra natal. Não vai ser aqui que esses vermes vão se acomodar.
Dia 33, Inverno da Geada Eterna Mestre Gadrin me mandou destruir o acampamento dos humanos. Foi ótimo ouvir os gritos deles, implorando por misericórdia. Vermes inúteis. Se não fosse por eles, nós é que estaríamos implorando. Rezo para que um dia possamos exterminar todos da Aliança.
Agora tô sentado diante de um pequeno lago em Sen'jin. Um troll meio maluco me arrastou pra uma missão idiota: coletar veneno de escorpião para uma poção. Troll imbecil quase foi picado e morto por causa dos devaneios dele. Voltei só com o cheiro de carne podre e sangue grudento de escorpião.
Brotinho tá brincando na água enquanto escrevo. Já mencionei que, mesmo no inverno, esse lugar parece o inferno?
Dia 34, Inverno da Geada Eterna Estou arrumando minhas coisas enquanto Brotinho pula pela barraca. Os trolls ficam me olhando estranho. Não é comum um orc ter um animal de estimação. Qualquer outro já teria partido ele ao meio. Mas foi um presente da minha mãe, e jamais faria mal a esse pestinha.
Mestre Gadrin disse que não podemos relaxar. A Aliança ainda é uma ameaça. Ele quer que eu vá ao sul encontrar Gar'Thok. O sol lá fora tá de matar, mas pelo menos vou pegar carona num desses bichos estranhos.
Gäurog!
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