#beleza limpa
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sei que sou a mãe das asteroids, mas essa vai pras minhas markfs. MDNI ⋆ ˚。⋆୨୧˚
qualquer semelhança com bed chem da sabrina carpenter é intencional. sexo com roupas, sem proteção (CUIDADO!) e sempre muita, muita dirty talk. to orgulhosa desse, espero que goz-, digo, gostem.
ser da indústria da música tem muitos pontos ruins, mas também tem suas vantagens. as conexões, por exemplo, são muito vantajosas.
em grandes eventos, como premiações, é onde você mais conhece pessoas. já conseguiu muitos contatos assim, até mesmo colaborações que te renderam hits e discos de platina. por isso, sempre fica animada.
você está impecável, mais do que todas as vezes. o estilo que é sua marca está tão presente no vestido coladinho, um versace feito exclusivamente para você. o tapete vermelho foi à loucura.
a cantora do momento acertou outra vez, a beleza estonteante a fez ser o assunto mais comentado nas redes. sem falar na performance que abriu o evento, seu mais novo single foi cantado às alturas até mesmo por celebridades. incluindo o artista revelação, o charmoso mark lee.
mark é o novo nome da indústria. começou com covers tímidos no tiktok, só um violão e voz. ganhou atenção por causa do carisma, dos conteúdos bem produzidos que mostravam seu cotidiano como aluno de uma universidade canadense e músico. a universal music logo tratou de amarrá-lo num contrato, dando ao moço os elementos que faltavam para que ele tornasse sua popularidade sólida.
lee conheceu seu produtor e amigo, johnny suh, recentemente. a informação logo chegou aos seus ouvidos através do próprio, e você pediu que fossem apresentados. a oportunidade vem na after party da vanity fair.
"eu sou muito seu fã. sua voz é incrível." mark tenta se conter, mas o sorriso bobo entrega.
você repara demais nele. é ainda mais bonito de perto, sem falar no sotaque... ah, o canadá.
"obrigada, mark." joga um risinho charmoso. "eu não paro de ouvir o seu álbum," é verdade mesmo, o talento é gritante. "200 é minha favorita, as duas versões são tão diferentes, mas tão lindas."
a alegria se expande no rosto fino.
"você? ouvindo minha música?" ele põe as mãos sobre o peito e finge desmaio. "meu coração não aguenta."
impressão sua ou mark lee está flertando de volta? naturalmente, você joga os cabelos para ele. trocam olhares significativos no pequeno corredor, o único lugar tranquilo da festa.
"sabe, talvez seja coisa da minha cabeça, mas acho que a gente tem muito em comum." diz enquanto toca o antebraço exposto como quem não quer nada.
ah, garota...
"eu sinto a mesma coisa."
quais as chances? depois de terem trocado número de telefone, mark realmente te enviou uma mensagem. te chamou pra um café reservado tarde da noite. só havia vocês dois lá.
quebraram a regra boba de não beijar no primeiro encontro. você não resistira ao biquinho tentador de mark lee ao contar sobre como era viver uma vida comum antes da fama, e ele reparou seu olhar fixado nele, é óbvio.
e, assim, uma aura forte de tensão foi envolvendo vocês à medida que se encontravam. você tinha de se segurar para não pular em lee toda vez, ele controlava as mãos durante os beijos, mas estava doido para ultrapassar todos os limites. por isso, outra vez está na sua porta, como um cãozinho sem dono.
não deu nem tempo de dizer oi. assim que você abriu a porta, mark selou seus lábios. você entrelaçou as mãos em sua nuca, puxando-o para si.
"veio trans..." você limpa a garganta. "veio trazer suas coisas?"
ele passaria uns dias contigo antes de fazer uma visita aos familiares.
"não brinca assim comigo." ele percebeu sua confusão. o sorriso ladino brinca nos lábios vermelhinhos de lee.
"não tô brincando."
mark é tão charmoso que te dói fisicamente. permite que ele te beije de novo, derretendo em seus braços. os lábios se moldam nos seus, a língua massageia a sua tão devagar. ele saboreia cada milésimo de segundo.
beijá-lo espalha aquele calor familiar pelo seu corpo, ainda mais considerando como ele te aperta. a diferença de altura te deixa ainda mais vulnerável, e ele adora. poderia fazer o que quisesse contigo sem precisar de muita força.
é assim que ele decide te levantar, e te carrega com facilidade até a cama. num equilíbrio entre firmeza e delicadeza, te põe deitada. por um instante, mark admira sua figura. as bochechas rosadas, os lábios avermelhados, a roupa toda amassada e as pernas expostas pela saia rodada que subiu. ele está ficando louco?
sentir-se desejada assim faz seu coração acelerar. lee se deita sobre você, assim como você imaginou repetidas vezes. sabia que a química rolaria fácil. a prova disso é sua lingerie ficando cada vez mais molhada. mark está fazendo questão de te provocar, pressionando a ereção contra sua pelve.
“markie, não provoca, amor.”
os gemidos baixos no seu ouvido, misturados com os beijos molhados no seu pescoço estão te levando ao céu, mas quer, não, precisa de mais.
“pede, princesa. pede pau e eu te dou.”
mark. lee. meu. Deus.
já o conhece há tempo o suficiente pra saber que ele é um príncipe educado e composto. às vezes bobo, mas… oi? a melhor parte dele estava escondida até agora. as palavras cruas te empurram para fora do eixo.
“me dá pau, por favor. eu quero o seu pau.”
o semblante dele muda, a mandíbula definida está travada. mark respira fundo, mas não dá mais pra segurar.
“eu vou cuidar tão bem de você, princesa.” ele diz, mas não é tão doce. é forte, é promissor, é um tesão. “vou te comer tão gostoso que você vai esquecer seu nome.”
ele se levanta apenas pra se livrar da calça e da cueca boxer manchada do pré-gozo. lee suspira aliviado ao sentir o pau livre, a cabecinha avermelhada e apetitosa te chama atenção primeiro. mas ele é todo lindo, tão duro, não consegue evitar lamber os lábios.
mark envolve o membro, brincando consigo só pra te ver revirar os quadris no ar. “é isso que você quer, linda?”
o canto dos seus olhos ardem. quer muito que ele te coma, imediatamente. precisa ser preenchida por ele. teriam todo tempo do mundo pra experimentar o que quisessem, e só você sabe o quanto queria chupar esse pau até engasgar, mas sua prioridade é simplesmente ser partida no meio.
“mark, por favor, por favor. vem me foder. eu preciso do seu pau dentro de mim.”
ele sorri satisfeito. semanas e mais semanas de provocação, de amassos que o fizeram cuidar de seu próprio problema em casa, de piadas e piadas vindas de você. finalmente pode te encher do pau dele, grande, grosso, e muito carente.
você geme ao sentir o peso de mark recair sobre seu corpo novamente. está sedenta por ele.
“em que posição eu quero te comer, gatinha?” fala mais pra si próprio. “eu já sonhei com tantas.”
“me come em todas, eu aguento.” rebate desesperada.
“eu só acredito vendo.” solta outro risinho. “nem meti ainda e já quer mais?” alinhando a cabeça na sua entrada, ele se lambuza o máximo que consegue com sua lubrificação. “porra, amor. tudo isso pra mim?”
você está pingando, o lençol recém trocado já está arruinado e mal começaram. mark está te destruindo.
“enfia, mark. que merda, me mace— ah!”
tão impaciente quanto você, ele interrompe sua frase. não estava nos planos dele, mas você tá tão molhada que ele não conseguiu controlar. o pau escorregou fácil, e vocês dois gemeram sem acreditar.
ele é grande e tão delicioso dentro de você, mal liga pro desconforto. é muito menor do que o prazer. mark amassa o lençol entre os dedos, sua boceta tá enforcando o pau dele deliciosamente, ele poderia gozar só de ficar assim.
mas não pode perder a oportunidade, por isso ele mete. tira quase tudo e enfia com força, bem fundo. te tira as palavras, não precisa delas. não precisa pensar em mais nada, a não ser em como ele tá te fodendo.
“lembra seu nome, amor?” ele debocha, mas não pode falar de você. está fora de si, bêbado de prazer. as suas paredes engolem a extensão dele, talvez não dure muito. “você gosta tanto de pau assim, que não precisou nem que eu tirasse tua roupa pra você abrir as pernas?”
“do seu pau, mark. porra, que gostoso do caralho.”
suas unhas arranham as costas largas, enquanto ele usa os dedos pra descobrir seus peitinhos. os mamilos estão escapando do sutiã, e ele os chupa com tanta vontade. usa os dentes de levinho, te dá tanta atenção.
“a melhor que eu já comi, linda.” ele grunhe no seu torso, macetando firme. “parece que foi feita pra eu foder.”
você revira os olhos. mark circula seu clitóris inchado e melado, e você chega mais perto. como pode conhecer seu corpo assim? é só a primeira vez.
“porra– não para, amor. fode, vai.”
ele atende sua súplica, buscando seu orgasmo antes do próprio. com um gemido arrastado, você chega ao ápice e contrai no pau de lee, que grunhe com o estímulo.
ele abusa do teu canal, metendo mais forte até jorrar dentro, jatos e jatos grossos do prazer que ele esperou muito pra ter e dar. mark te quer desde antes de te conhecer, desde antes da fama, mas isso talvez permaneça em segredo.
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A magreza sempre vai ser mais linda e delicada. A mulher magra é frágil, pequena, leve, bonita, cheirosa, limpa, fofa e angelical. A mulher gorda é nojenta, feia, fedorenta, grande, nada delicada... que homem iria querer pegar algo para você? Nenhum, afinal você tem força o suficiente. Quem teria inveja do seu corpo? Ninguém, por que seu corpo é grande, pesado e flácido. Quem teria desejo por você? Aquele garoto que não vai ser! Aprenda, magreza sinônimo de beleza!!!! 🎀💞
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vou fazer aqui uma errata:
jaemin!!
jaemin havia acabado de chegar no seu apartamento, estavam fofocando desde que acordaram e você não tinha terminado de atualizar toda a situação pra ele, que, obviamente, estava muito interessado na trama toda.
ele tinha passado na academia antes, e agora está contigo para almoçar e passar o resto do sábado juntos. era praxe já, ele já até tinha algumas roupas por ali de outras vezes.
enquanto você falava, ele seguia os prints que o havia mandado mais cedo. o problema é que sua cozinha é quente demais e ele não tava se aguentando de calor, principalmente porque o corpo ainda não estava frio por inteiro.
"e aí, essa mana foi lá na gente e começou a..."
bem na hora que você virou para jaemin, ele estava tirando a camisa. não é como se nunca tivesse reparado na beleza do amigo, mas uma coisa é diferente da outra. sem camisa, com pump da academia, com o cabelo todo desgrenhado assim... uma perdição completa. se embaralhou toda nas palavras, até parou de falar.
ele sorri ladino, notando seu olhar fixo nele. para provocar, ele limpa a garganta, fazendo você desviar o olhar. obviamente ele não deixaria passar batido.
"quer tirar uma foto, gatinha?" ele se aproxima, te encurralando na pia de mármore.
"jaemin!" você fica mais nervosa ao sentir a pele dele na sua, completamente colados.
é inevitável olhar para ele, mesmo tentando olhar para todos os outros lugares.
"meus olhos estão bem aqui, amor." as mãos fortes de jaemin levantam o seu queixo e te obrigam a fitar seus olhos brincalhões.
por um instante se permite encará-lo, sem vontade nenhuma de perder esse joguinho idiota dele. mas fica difícil demais quando ele encurta a distância dos rostos só para sentir sua respiração se misturar com a dele, a tentação batendo bem na porta.
então você o empurra pelo peito, com o coração completamente descompassado. "vai tomar banho jaemin, termino a fofoca depois!"
"não é só a fofoca que cê vai terminar não." ele ri depois de deixar um beijinho no seu ombro exposto e sai correndo para o banheiro.
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mudar seu cabelo, colocar piercing, comprar roupas novas, comprar inúmeros produtos de beleza ou skincare, fazer tatuagem não vai te deixar bonita, só vai mostrar o quanto você precisa fechar essa boca para ficar magra e ai sim se sentir linda e limpa consigo mesma
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DICAS DE BELEZA
ser magra é legal, mas ser bonita é melhor ainda. tem algumas dicas de beleza que acabam se misturando com emagrecimento e eu super comecei a seguir. posso dizer que minha pele, cabelo e unha melhoraram muuuuito. sem contar que ajudou muito a emagrecer.
1. beba água. parece uma dica óbvia, mas nem todo mundo segue como deveria. faça o cálculo de quantidade ideal pra consumo de água (só pesquisar no google cálculo + água). tenha sempre uma garrafa de água com você (pode ser pet). água promove a beleza da pele, previne acne, livra do inchaço e ajuda a emagrecer (sinais de fome e sede são bem parecidos, bebe água e espera um pouco. às vezes é só sede.
2. troque sua toalha a cada três a quatro dias sempre que terminar de tomar banho, coloque pra secar em lugar arejado e bem esticada. a toalha absorve impurezas, o que faz com que acumulem microorganismos. uma toalha seca e limpa vai te ajudar muito a não ter espinhas ou outras impurezas.
3. lave suas mãos se for mexer no seu rosto. ao lavar as mãos regularmente, você previne a propagação de doenças e mantém ambientes mais seguros e saudáveis. afinal, elas são uma das principais vias de transmissão de germes e patógenos.
4. faça exercícios regularmente. quando você faz atividade física ocorre uma melhor oxigenação das células, que contribui para uma aparência mais saudável da pele. SEM CONTAR QUE EMAGRECE!
5. tenha uma alimentação saudável. eu sei que o NF é o que mais se prega aqui, mas de nada adianta você.passar dias em jejum se for comer um mcdonalds depois. não faz sentido nenhum! por isso eu não faço NF e só alimentação saudável com contagem de calorias em déficit. compostos como proteínas, ácidos graxos essenciais, vitaminas e substâncias antioxidantes desempenham papéis fundamentais pra uma pele saudável e peso controlado.
5. use protetor solar. a falta de filtro solar associado a alimentação de baixa qualidade estimula a produção excessiva de radicais livres, a inflamação e a liberação de citocinas, fatores que aceleram o envelhecimento da pele. invistam em alimentos ricos em vitamina A, eles ajudam muito a pele.
6. evite alimentos ultraprocessados. alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, refrigerantes e fast food, são ricos em açúcar, sal e gorduras pouco saudáveis, além de conterem aditivos artificiais. Esses ingredientes podem causar ganho de peso, aumento do risco de doenças como diabetes e hipertensão, além de prejudicar a pele. O consumo frequente desses alimentos pode levar a inflamações, aumento da acne e envelhecimento precoce da pele, devido ao alto teor de substâncias que danificam as células e reduzem a produção de colágeno.
6. evite álcool. no corpo, o álcool sobrecarrega o fígado, aumenta o risco de doenças como hepatite, cirrose, e danos ao sistema nervoso, além de contribuir para o ganho de peso e problemas cardiovasculares. na pele, o álcool desidrata, levando ao ressecamento, aumento de rugas, e perda de elasticidade. além disso, o álcool pode causar inflamações que agravam problemas como acne e rosácea, sem contar que prejudica o emagrecimento. não tô falando pra parar, só pra evitar.
6. tome banho. eu sei, você vai dizer que óbvio. mas o que eu quero dizer é que tome banho mais de uma vez ao dia. se você mora em um lugar frio, se esforça um tiquinho. nada como uma pele limpa e cheirosa. eu amo ser elogiada pelo meu cheiro, é bom demais. use um hidratante (não precisa ser caro, só precisa hidratar sua pele), faça esfoliação da pele, use desodorante sempre, escove os dentes sempre que fizer uma refeição.
#garotas bonitas não comem#tw mia#borboletei#ed br#miana#ana mia brasil#borboletando#borboletana#ed dieta#t.a br#t.a brasil#tw disordered eating#transtornoalimentar#ana rant#ana trigger#ana meal#ana e mia#magreza#ed disorder#ed brasil#emagrecer
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Você não está cansada de chorar toda a noite? De se olhar no espelho e conseguir contar nós dedos a quantidade de coisas que você gosta em você mesma?
Isso se tiver algo que você goste em você mesma, né...
Você não quer se sentir amada? Você não quer se amar? Se sentir limpa?
Você é tão linda, por quê está escondendo toda a sua beleza embaixo dessa gordura?
#ana mia brasil#ed brasil#garotas bonitas não comem#@na motivation#anabrasil#ana y mia#borboletana#ed tmblr#@na vent#@nor3×14#ed br#edtwitter#ed dairy#tw 3d vent#meanspø
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©︎ vegaween apresenta:
CANTO I — CHA EUNWOO, A NINFA.
🎃 avisos e notas. oi, pexu! primeiro capítulo dessa mini série de terror. não levem nada muito a sério, os idols aqui não são tratados como quem são, e sim como personagens apenas para nossa imaginação. bora lá: sexo desprotegido, adultério, creampie, menção à desmaio.
Para o vitorioso reino de Deneb, Sir. Cha Eunwoo cavaleiro da realeza, retorna acompanhado de suas tropas. Haviam vencido mais uma guerra no tortuoso mar gelado da região extremo sul do pacífico.
Havia sido uma vitória covarde. Massacraram o exército de Altair sem pesar algum. Para casa Eunwoo retorna com seus homens, comandando cerca de seis navios lotados de armamentos e adultos bêbados e transtornados pelos sons das bolas de canhão.
Eunwoo está na proa de seu navio altivo, pomposo, mantém a postura com a espada em em sua cintura, o cabelo perfeitamente arrumado, e apenas alguns arranhões em seu rosto pálido e bonito. Era um jovem rapaz casado, o esperava em Deneb sua esposa, e um pequeno rapazinho com as feições do pai.
Uma pena o caminho ser desviado, o porém. Uma Ilhota entre os reinos do norte, e sul, surge no campo de vista dos homens de guerra. Desconhecida, porém farta de natureza, barulhos de pássaros, e sem sinais claros de vida humana. Uma oportunidade, é claro. Qualquer reino gostaria de ocupar um pedaço de terra onde pudessem controlar melhor o tráfego marítimo entre rivais. Atracaram.
"Vamos, homens. Temos uma nova terra à explorar."
As botas limpas do Cha são as primeiras a pisarem na areia fina da praia mais bela que já tivera visto. A brisa leve o agrada, o aroma de frutas vermelhas predominante o deixa enfeitiçado. Caminha em linha reta, é acertivo demais ao encontrar a trilha de terra entre flores tropicais.
Seus homens se dispersam, casa um se aventurando por uma parte diferente da ilha. Mas não ele. Não Eunwoo. Ele segue o perfume de amora, a boca saliva. A barriga quase ronca quando finalmente encontra um casebre bem arrumado, feito de tijolos de barro, madeira, e repleto de flores envoltas. Há uma chaminé que curiosamente expele uma fumaça clara. Há alguém ali.
Passa por uma pequena ponte de madeira, onde um riacho de águas claras com peixes coloridos passa. O som das águas é relaxante, mas não tanto quanto o cantarolar baixo que ecoa em seu ouvido, vindo da voz de uma mulher. Se esgueira pela beira da pequena casa, até uma janela de cortinas quadriculadas vermelhas e esvoaçantes. A encontra. Está na cozinha, parece preparar algo. Eunwoo engole a seco, repara o corpo esguio, delicado, porém carnudo. Cabelos extremamente longos, desgrenhados, mas bonitos, aparentam ser cheirosos.
Óbvio que ela sabe da presença dele. Ele está ali, porque ela quer que esteja. Respira fundo antes de fingir um susto ao virar o corpo e encontrar a figura masculina na janela. Ah! Alí está ele.
"Por Deus! Me desculpe, donzela. Não foi minha intenção assustá-la de forma alguma." — a voz suave ecoa em seus ouvidos. Ainda 'assustada', anda alguns passos para trás. A desconfiança estampada no rosto juvenil.
"Quem é o Senhor? Como chegou até aqui?" — é a primeira vez que ele escuta sua voz. Franze o cenho ao se sentir extremamente agraciado com sua doçura.
"Ahn, sou Sir. Cha Eunwoo, comandante e cavaleiro da realeza de Deneb, bela dama. Encontramos esta ilha voltando de uma de nossas expedições, e decidimos atracar." — explica à você.
Então você se lembra que ele ainda está do lado de fora. E que a intenção é que ele esteja do lado de dentro. Confirma com a cabeça, assente com um sorriso acanhado e bonito.
"Sir. Eunwoo, gostaria de entrar? Faço questão que se alimente durante sua passagem."
Ressabiado, porém estranhamente atraído, pula mesmo a janela. Você encara de cima a baixo o homem de vestes brancas, capa de realeza, beleza estonteante. Alto demais, robusto demais. Forte, delicioso. Poderia fazer até mesmo uma sopa.
Ele não fica para trás, repara suas vestes de seda leve, que dançam com o vento. A casa, toda em tons terrosos, parece bem arrumada.
"Como veio parar nesta ilha? Não vi nenhum outro sinal de habitação. Desculpe-me caso pareça invasivo." — Eunwoo diz, dando-se ao trabalho de ele mesmo retirar sua capa, e deixá-la encostada na cadeira de madeira da mesa da cozinha.
"Há um pequeno vilarejo de pescadores mais adentro da floresta. Dizem que alguns marinheiros se perderam em uma tempestade, e acabaram aqui." — sorri despejando um líquido rosado em uma xícara de porcelana com detalhes negros. — "Chá?"
"Ahn, obrigada. Admito que és muito bela. Mora sozinha?" — dá uma golada no líquido, e no mesmo momento seu sorriso de canto cresce.
"Sim, moro. Meus pais faleceram, desde então mantenho esta casa da família, e vivo na floresta com os animais. Gosto da natureza."
A ansiedade em seus olhos arroxeados não transparecia para o moço à sua frente. Muito pelo contrário, ele parecia cada vez mais tranquilo, e falante.
A conversa flui perfeitamente. Você retira sua torta do forno, e aquele cheiro específico entorpece mais ainda Eunwoo.
"Torta de amora. Gosta?" — você corta um pedaço para cada um. Coloca com delicadeza o pratinho na frente dele.
Eunwoo naquele momento já se sente completamente perdido. Toda a áurea da casa, o cheiro de amora, o chá, você. Não conseguia mais dosar o tesão, e ao menos controlar seus olhos diretamente focados no biquinho de seus seios ariscos no tecido fino.
"Posso perguntar seu nome, dama?" — ele pergunta devagarinho, imerso, quase fecha os olhinhos. Você nega com a cabeça, o sorriso libidinoso.
"Não precisa saber meu nome, Sir. Eunwoo." — você caminha em passos lentos até a cadeira onde ele está sentado. Ele não se move, permanece inerte até que você se sente em seu colo com uma perna de cada lado. "O cavaleiro já teve uma dama que soubesse o satisfazer tão bem quanto eu farei?"
Eunwoo quer negar, jura que quer. Mas ter você sobre si, tão delicada, de pés calejados e descalços... É como se estivesse sob algum tipo de feitiço. Não consegue ao menos lembrar o nome de sua esposa, nada. Naquele momento seu corpo enorme gritava por você, o desejo ardia em seu sangue jovem, os lábios secos implorando por um beijo.
E você dá. Não só o beijo, claro.
Dá tudo de si, passando a língua sob os lábios ressecados, bagunçando o cabelo perfeitamente arrumado. As mãos másculas rodeiam sua cintura, te aperta contra si na intenção de trazer seu corpo para o mais perto possível. Sem pudor algum levanta seu vestido levinho. Franze o cenho, você não usa nada por de baixo. Está ali, nua em seu colo.
Com uma força descomunal, Eunwoo te ergue, te senta sob a mesa. Com dificuldade ele desabotoa a própria calça, abrindo a braguilha com nervosismo. Eunwoo nunca se sentira daquela maneira. Nunca. Com absolutamente ninguém.
Jurava ser magia quando finalmente te penetrou. Tão quente, apertada, molhada. O gemido manhoso que deu quando ele estocou pela primeira vez não o ajudou em nada. Seus ouvidos zumbiam à medida em que ele se deliciava de ti. Sentia-se um depravado, um homem ruim, que deveria ser castigado. Mas não conseguia parar nem que fosse por um segundo, você era viciante.
"Como podes ser tão deliciosa? Quente como o inferno!" — ele murmurava contra seu ouvido outrora. Te beijava com pressa, força, tesão. Almejava te levar com ele, poder te fazer dele todos os dias pelo resto de sua miserável vida.
Ao mesmo tempo pedia misericórdia à Deus, sabia que estava pecando. Era um adúltero, mas estava enfeitiçado. Literalmente enfeitiçado.
"Eu vou... Agora." — ele murmura até mesmo envergonhado, sentindo o corpo inteiro entrar em combustão. Está gozando, te enchendo com sua porra farta, enquanto você ri sem um pingo de pena. Por você, seria dele pela noite inteira, até roubar toda sua energia.
Quando finalmente termina, ainda meio mole e desnorteado, te encara enquanto respira completamente descompassado.
"Por Deus, me desculpe." — ele sussurra, mas não deixa de selar seus lábios devagar.
"Não tem o que se desculpar, querido." — você o acalenta. "Eu tenho."
É a deixa para que a energia azulada presente nele vá se esvaindo, à medida que você se sente mais forte. O coração batendo com força, enquanto ele desmaia sob a mesa, respirando fraco, os pulmões sem força. Você ri fraquinho, desce da mesa tomando em mãos mais uma fatia de sua própria torta.
Infelizmente era de sua natureza roubar a energia de humanos para conseguir sobreviver. Não seria para sempre, é claro, mas o rapaz passaria bons dias em uma espécie de coma. Com uma força sobrenatural, você o levaria novamente até perto dos homens da guarda real, e esperaria até que um próximo desavisado virasse sua presa.
"É uma grande pena. Este era bem bonito."
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Paz no desequilíbrio...
Se a busca por equilíbrio se resumisse ��nica e exclusivamente a viver uma vida limpa de meditação e entrega a coisas superiores e de luz, então um desequilíbrio seria criado. Só busca uma vida assim quem pressupõe que é alguém totalmente obscuro e que precisa de constante iluminação, agindo desde o princípio de forma desequilibrada.
O equilíbrio é algo que depende do momento e das contingências: no inverno, o chuveiro precisa de mais calor para ser morno; no verão, nem precisa do quente. Todo ano passam invernos e verões, e a natureza, agindo de forma cíclica, compensa o verão do início do ano com o frio de junho e julho; depois torna a esquentar.
Toda mente que se apega à vida equilibrada dança como alguém na corda bamba, tentando equilibrar dois pratos com duas varetas. Nunca há paz em seu coração, porque o desequilíbrio e a mudança não são aceitáveis, pois existe um desejo de que se atinja um ponto de total equilíbrio e a vida finde seu movimento natural.
Ao pecador, misericórdia; e a quem vive pelo bem, humildade. Do contrário, o bem-aventurado se esgueira no pecado da presunção, e o pecador é em si mesmo a pessoa mais correta.
O que há em nós para sustentar tal constante mudança senão a capacidade de amar?
Sem amor, a vida não persevera, porque, sem perseverança, o que é ruim deve simplesmente morrer e, para ele, não há salvação. O mundo então se torna uma realidade cindida onde os bons residem à direita e os ruins à esquerda, de tal forma que já não exista mais uma só e única coisa, causando guerra, difamação, apontamento e infortúnios sem fim.
A Deus é dado o direito, por ter criado tudo, de a tudo também sustentar. Por isso, os maus vivem conforme Ele permite, tanto quanto os bons. Mas isso não é aceitável àquelas pessoas que se sentem no direito de residir em um único lado.
Ora, que beleza haverá na vida se não nascerem as flores mais belas justamente da poeira sem valor que habita as fendas das rochas?
Que alegria teríamos se, ao olhar para o horizonte, não víssemos mais a vida tendenciando a continuar a nascer mesmo nos lugares mais inesperados?
Quem somos nós para julgar onde o amor deve florescer, se é por ele e com ele, onde, mesmo com as nossas mais mórbidas falhas, a vida se sustenta?
Quem achamos que somos para dizer o que deve vir a florescer e o que deve morrer, se lá, em meio ao deserto, um escorpião se alimenta da formiga que poliniza a rosa do deserto, que se alimenta da pouca ou quase nenhuma humildade do ar?
Quem somos nós para dizer que um amor que nasce entre nós deve vigorar ou ser acabado frente a um breve desentendimento, ou mesmo a uma guerra que se arrasta por anos e que parece que nunca irá findar?
Sei que parece positivo demais pensar que a vida sempre há de florescer em todos os cantos porque ela resume-se a constantemente florir. Mas, se pensarmos que a morte é o adubo da vida, então a morte em si e mesmo a paisagem mais terrorífica e morta deveriam servir de alimento às vidas que florescerão amanhã.
Não é certo por acaso viver em um mundo em que a vida um dia irá acabar?
Não é certo crer que para tudo há um fim, inclusive para a própria vida que eternamente floresce? Pensar que ela em si mesma um dia deixará de florescer?
Ora, como na questão do equilíbrio, a realidade não é tanto uma coisa que, por tanto sê-lo, não evoque o seu contrário. Uma terra que eternamente floresce suplica por um pouco de morte, tanto quanto uma terra devastada suplica pela vida. E assim, sucessivamente, o equilíbrio se perfaz, à medida que o desequilíbrio exige sua compensação natural.
Mas não por isso devemos nos entregar a sermos nós quem irá equilibrar os pratos atravessando de uma ponta a outra da corda, pois tudo isso está dito e dessa forma funciona. Pois, independente de nossa intenção de manter as coisas equilibradas, será pelo desequilíbrio que regularemos onde colocar mais peso.
Se hoje nosso amor desequilibra, se há nele um movimento mais para a direita com tendência a cair, que joguemos nossos corpos em direção à esquerda, mas não com a intenção de que, com isso, não precisemos mais tornar a nos desequilibrar.
Nada neste mundo escapa de um vazio, pois o vazio e a falta suplicam em sua própria existência por um constante preenchimento, de tal forma que um esvaziamento surgirá também, tão logo tudo tenha sido preenchido.
O que é que perdura dentro disso senão o amor?
O que é que une o certo e o errado, o em cima e o embaixo, a esquerda e a direita, senão uma união de ambas as coisas que as permite existirem em concomitância?
O casamento entre o bem e o mal é um voto de fidelidade tão intenso e tão longínquo que, mesmo sendo totalmente diferentes, um só pode existir com a presença do outro.
E, se é assim com bem e mal em si mesmos, por que não com o bem e com o mal entre um pai e um filho, uma mãe e uma filha, um homem e uma mulher?
Longe do constante equilíbrio eu vagueio, buscando que o desequilíbrio se mostre para que eu tenha certeza que a vida perdura, pois o dia em que o desequilíbrio não mais se mostrar, terá sido findado qualquer movimento e, com o fim do movimento, a vida também findará.
Sou grato, aliás, pela inconformidade, pelo inadequado, pela iminência de coisas que necessitam de conserto e, mais ainda, pelas que não se podem consertar. Do contrário, eu seria capaz de dar cabo do desequilíbrio, de encontrar um ponto onde tudo está em total harmonia e nada mais me restaria fazer.
As coisas mórbidas me atraem, a morte e o defeito me revigoram, a misericórdia me alimenta, e a paz é algo que desisti de encontrar por meio do equilíbrio.
Quando desejamos paz à vida de alguém, devemos sempre lembrar que desejamos desarmonia, pois, do contrário, desejaríamos a morte. Pois aí, ao fim e ao cabo, paz é em si a aceitação da desarmonia, uma atitude que, se não acontece, causa dor e sofrimento simplesmente por as coisas serem como são.
Em si mesmas contrastantes, em si mesmas desarmoniosas e desequilibradas…
Ao desejarmos a qualquer um um pouco de paz, então que desejemos isso em qualquer circunstância e não apenas quando todas as coisas estão em paz. Porque, se tudo estiver em paz, não há paz a ser desejada, nem tão pouco prometida ou buscada.
Ao desejarmos paz, que desejemos então um certo tanto de desequilíbrio, porque, se ao desejarmos paz desejarmos equilíbrio, não mais que desejamos que a vida do outro seja uma corda bamba, onde ele, com malabarismos mil, fique tentando a tudo consertar.
Desejar paz não é desejar equilíbrio; desejar equilíbrio é desejar guerra, pois é preciso esquentar o chuveiro nos dias frios de inverno; é preciso lutar contra o frio produzindo calor e assim, sucessivamente.
Ao desejarmos então a paz, que não desejemos a guerra, mas que desejemos que o amor prevaleça frente a ela, para que, mesmo com a guerra, com o deserto e com a inóspita poeira que habita a fenda das rochas, ainda assim nasça uma flor.
Senão…
É muito melhor que não desejemos a paz.
#brasil#escrevendo#reflexões#sentimentos#textos#amor#escritos#filosofico#pequenosescritores#amor propio#despertar#pensamentos#espiritualidade#felicidade
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Ela uma vez foi pequenina, perdida em um lar desarranjado. Repleto de insegurança, caos, desordem e traição.
Esteve solitária e desprotegida. Precisou ser seu próprio pai e mãe para resguardar-se desse lugar de extremos e de emoções sombrias: angústia, medo, ira e culpa. Gritos estrondosos e silêncios acusadores.
Apesar de tudo, sua perspicácia criou pra si uma estratégia de proteção e sobrevivência. E esta é alimentar sua vida com o máximo de beleza possível. Assim, consegue afagar seu espírito e ressignificar seu sofrimento.
Sua criatividade busca rima na desventura. Transforma infortúnios em poesia, criando sua própria razão para sorrir.
Sua paixão por existir enxerga cores vivas em seu mundo de cinzas cinzento. Tonalidades que antes não existiam, ela mesma inventa para contemplação e composição.
E apenas por causa de si, permanece intacta. Etérea. Limpa, como águas cristalinas, correntes de algum rio paradisíaco.
nota de eugenie - julho de 2023
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#beleza limpa#beleza natural#cosmetivos naturais#aramaterapia#livros#indicação de livros#autocuidado#autoconhecimento
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava aos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
Capítulos 2 e 3
⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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2. O humano
Seonghwa assistiu pela janela, o caçador ir embora sozinho, logo Hongjoong apareceria para pedir, mais uma vez, a mesma coisa de sempre. Sorriu ao se lembrar muito bem de quando se encontraram pela primeira vez.
O sol já tinha quase completamente se posto, e estava andando pelo entorno do castelo quando se assustou ao ouvir atrás de si o barulho de galhos e folhas se quebrando. Não era nada comum que outra pessoa estivesse por ali, muito menos naquele horário. Virou-se abruptamente, assustado por ter se distraído tanto a ponto de não perceber alguém chegar, e já na defensiva, pronto para atacar.
Porém, quem estava à sua frente era um rapaz de cabelos escuros, em seus vinte e poucos anos, usava roupas de alguém que não parecia ter muitas posses, mas que estavam muito limpas e bem costuradas. Não carregava nada consigo, além de uma pequena bolsa que tinha aproximadamente um palmo de largura. Estava completamente paralisado e encarando Seonghwa com o olhar de mais puro fascínio.
— O que está fazendo aqui? — o vampiro perguntou em tom firme, mesmo após constatar que o rapaz não parecia uma ameaça.
— Você é lindo. — comentou sem sequer sair do lugar.
— O que você está fazendo aqui? — aumentou o volume da voz.
— Seus olhos são assim de verdade? — o rapaz perguntou ainda o olhando fixamente e dando alguns passos em sua direção, fazendo-o se afastar. — Não é reflexo da luz?
— Vou perguntar mais uma vez, o que você está fazendo aqui?
— Eu estava andando por aí e acho que me perdi. — respondeu olhando em volta, como se estivesse procurando algo.
— Aqui é uma propriedade privada. Para chegar aqui, tem que andar muito dentro da área cercada, ou seja, invasão de propriedade.
— Você é o dono desse lugar? — ignorou completamente a acusação.
— Por que precisa saber? — decidiu escutar o que o outro queria para ser deixado em paz logo.
— Porque se for você, é exatamente quem estou procurando.
Seonghwa o olhou como se fosse louco e naquele instante teve a certeza de que ele não era um caçador, já que esse tipo não costumava conversar ou perguntar, pois só de olhar para sua aparência o atacavam sem pensar duas vezes.
— Não sei o que você tem a tratar com o dono desse lugar, mas devia ir embora. — avisou começando a andar de volta para o castelo e sendo seguido pelo rapaz que, apesar de ter pernas curtas, conseguia acompanhá-lo de perto.
— Eu não vou embora antes de falar com o dono! — retrucou com força.
— Você sabe quem é o dono desse lugar? — estava indignado, tomava tanto cuidado para não se misturar com as pessoas da vila, e agora tinha um humano procurando especialmente por ele. — Ninguém nunca te disse que aqui mora uma aberração?
— Sim, é por isso que eu vim. Eu preciso me encontrar com o vampiro que mora aqui.
— Vai embora! — gritou sem saber como agir, não queria machucá-lo.
— Você é o vampiro, não é? Até que faz sentido, sua beleza não é humana. — comentou com um sorriso. — Eu sou o Hongjoong.
— Agora que você já sabe e já se apresentou, vai embora se quiser se manter vivo.
— Eu não quero. — o vampiro parou de andar e se virou para encará-lo com os olhos arregalados, quase fazendo-os trombarem um no outro. — Eu não quero me manter vivo. É por isso que eu vim atrás de você.
— Você é louco. — fez um gesto como se espantasse o humano. — Se quer se matar, procure outra forma.
Voltou a andar ainda abismado já que o rapaz parecia não estar em seu juízo perfeito. Que humano em sã consciência procuraria um vampiro para satisfazer seu desejo de morte?
— Mas disseram que morrer por um vampiro não dói.
— Você se escuta?
— Além disso, eu achei que você tivesse o rosto deformado e as presas enormes e proeminentes, como um monstro ou algo assim. Mas você parece um anjo, desse jeito fica muito mais fácil.
— Eu estou bem longe de ser um anjo. — retrucou negando com a cabeça.
— Bom, me disseram que os anjos são os seres mais lindos que já existiram, e você é a criatura mais linda que eu já vi, então você se parece com um anjo.
Por que aquele rapaz continuava comentando sobre sua beleza? Humanos não condenam tudo que seja diferente deles? O esperado era que o temesse ou o atacasse, e não ficasse o perseguindo a passos apressados por quase toda sua propriedade até chegar finalmente ao castelo.
— Eu não sou um anjo, e eu só uso humanos para me alimentar. — abriu a porta gigantesca de madeira maciça e estrutura de ferro como se não fosse nada. — Agora vai embora.
— E por que você não quer se alimentar de mim? Eu sou jovem, bonito e saudável. — argumentou vendo-o soltar um riso irônico. — É sério! O médico que disse.
Seonghwa suspirou pesado.
— Dói. Morrer por um vampiro dói. Você não quer isso.
— Você está falando isso só para eu ir embora, não é? — deu um sorriso ladino, como se tivesse captado a intenção por trás. — Eu não desisto tão fácil.
— Não estou! — exclamou irritado. — Morrer por um vampiro dói como o inferno. — explicou com um olhar sombrio. — Então para de me pedir isso. Eu não estou com fome, não vou me alimentar de você. Por favor, vá embora.
Hongjoong ficou sem reação enquanto via o vampiro fechar a porta do castelo na sua cara.
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3. As rosas
Seonghwa estava substituindo as rosas mortas com as que tinha acabado de colher no seu jardim, afinal, junto com as ameixas e alguns arbustos retorcidos, eram os únicos seres vivos que viviam naquela terra, então as cultivava com todo o carinho que mereciam.
Seus vasos estavam enfileirados e seguia uma espécie de ritual, cuidadosamente juntando os galhos secos numa bandeja, jogando água antiga num balde para trocar pela água limpa da jarra, e em seguida pegar as flores da cesta de vime e ajeitá-las de forma que agradasse seus olhos.
— Nossa, aqui é muito grande.
Uma voz não muito conhecida, mas também não tão estranha ecoou na sala, fazendo o vampiro dar um sobressalto. Devia parar de andar com a guarda tão baixa, ou ainda ia acabar morrendo nas mãos de um caçador. Mesmo sabendo que não era um caçador.
— Como entrou aqui? — perguntou surpreso.
Seonghwa largou os objetos que segurava antes de ficar de frente para o humano que estava apoiado em um dos pilares que sustentavam o corrimão da escada. Já haviam se encontrado outras vezes pela propriedade com o outro insistindo para que o matasse, e o vampiro sempre se escondia em seu castelo, seu refúgio.
O castelo era gigantesco, assim como tudo que havia dentro dele, os cômodos e os móveis. Quem o tinha construído provavelmente era meio megalomaníaco e tinha certa paranóia, devido a tantas armadilhas e passagens secretas espalhadas por todo lugar. Não era fácil entrar ali, ainda mais que a porta principal não era possível ser aberta pelo lado de fora a menos que tivesse uma força sobre humana.
— Seu castelo é cheio de labirintos e passagens secretas, mas devia esconder melhor a portinha lateral. — Hongjoong comentou se aproximando. — Encontrei ela de primeira, mas demorei dias para descobrir como chegar até aqui.
— Por que?
— Hum?
— Por que você fez todo esse esforço para chegar aqui? — suspirou voltando para sua atividade.
— Porque eu queria te ver. — respondeu como se fosse o óbvio. — O vermelho das rosas é tão intenso. É lindo, igual seus olhos.
Seonghwa pausou o que estava fazendo por um instante, mesmo que já estivesse quase se acostumando com a presença do humano, era muito difícil se adaptar a esse hábito dele de fazer comentários aleatórios sobre sua beleza, enaltecendo suas características inumanas. O que ele queria com aquilo? Era alguma forma de ficar mais próximo e conseguir convencê-lo? Por que, apesar de ficar tão confuso, Seonghwa se sentia bem com os elogios daquele rapaz irritantemente insistente?
— Eu não vou te matar. — voltou a ajeitar as flores.
— Eu sei. — pegou uma das rosas e cheirou. — Eu vim aqui porque eu não tenho nada pra fazer.
— Acredito que tenha muita coisa para fazer com as pessoas que te esperam na vila. — não se dava ao trabalho de olhar o outro.
— Não tem ninguém me esperando na vila. — colocou a rosa de volta no lugar.
— E sua família?
— Foram todos embora e me largaram para trás quando eu ainda não tinha capacidade de segui-los.
— E como você… — encarou-o com a expressão pesarosa, não conseguindo concluir a pergunta.
— Uma senhora me acolheu por uns anos, mas assim que alcancei uma idade que já conseguia me virar, ela morreu. — deu uma pausa para prestar atenção na reação do outro, antes de completar baixinho. — Por um vampiro.
— Eu sinto muito.
Seinghwa abaixou a cabeça, estava levemente envergonhado. Já fazia umas duas gerações que morava naquele castelo e nunca tinha visto nenhum outro vampiro nas redondezas, ou seja, o único vampiro que poderia ter matado a senhora que acolheu o humano, era ele próprio.
Sentiu-se culpado. Apesar de ter seus próprios critérios para se alimentar de alguém, muitas vezes não pensava naqueles que ficavam para trás, se eram dependentes daquela pessoa… Prestaria mais atenção da próxima vez que a fome viesse, talvez até perguntaria antes para Hongjoong sobre a família de quem tinha alvejado.
— Hey, não precisa ficar assim. — pediu usando dois dedos para levantar o queixo do outro. — Aliás, se você sente tanto assim, porque não me ajuda?
— Com o quê? — estava se deixando levar com o toque da pele tão quente que parecia queimar a sua.
— Eu já disse, é só me matar.
— Hongjoong, eu não vou me alimentar de você. — virou para as flores e voltou a organizá-las.
— Você me chamou pelo nome pela primeira vez! É um avanço. — apontou, dando um grande e belo sorriso. — Por que você não quer? Você só se alimenta de idosos e enfermos, podia dar uma diferenciada.
— Com alguém jovem, saudável e bonito como você? — a pergunta saiu em tom divertido, o que não passou despercebido pelo humano, que sorriu.
— Então você me acha bonito? — provocou se inclinando na direção do outro, que deu um passo para o lado e um suspiro.
— Por que você quer morrer?
A atmosfera do ambiente imediatamente ficou pesada, Hongjoong ficou reflexivo por alguns instantes, sua expressão se tornando vazia.
— Por que eu não iria querer?
— A vida tem tanta coisa interessante. Lugares para ir, sabores para experimentar, habilidades para aprender…
— Para um vampiro pode até ser que sim. — mesmo continuando a conversa, seu tom ainda era muito sério. — Mas para muitas pessoas pode não ser suficiente, ainda mais se não tiver posses.
— Para um vampiro, às vezes também não é o suficiente. — o humano olhou-o surpreso. — É muito tempo vivido, e você basicamente já viu de tudo, então chega um momento que a vida eterna já não vale tanto a pena.
— Tem muito tempo que você virou vampiro?
— Já perdi a conta. — colocou a última rosa no último vaso. — É importante saber?
— Não. A menos que você queira.
Seonghwa negou com a cabeça para tirar pensamentos indesejados e lembrou de algo que foi comentado pelo outro.
— Você disse que não tem posses. — ficou de frente para ele novamente. — Não tem um trabalho?
— Eu nunca consigo um que me renda dinheiro, porque na maioria das vezes eu troco trabalho por comida ou roupas.
— Mas por que? — questionou preocupado.
— Aparentemente eu afasto clientes e irrito os outros trabalhadores. Eles não gostam que eu fale a verdade sobre você. — respondeu dando de ombros.
— E que tipo de verdade é essa?
— Que você não faz por mal, e que as pessoas que você matou já iam morrer em breve.
O vampiro abriu a boca em surpresa. Ele realmente buscava apenas pessoas que já estavam à beira da morte, como era um vampiro, não ia fazer diferença para si, desde que houvesse sangue o suficiente para saciar sua fome. Mas não sabia que alguém tinha reparado nisso, já que todos da vila o odiavam.
— Você não precisa me defender, não quero causar mais um incômodo na sua vida.
— Não tem problema. Eu não faço questão de estar perto deles, ou ser como eles. — pegou uma rosa esquecida sobre a mesa e começou a brincar com ela. — Estou mais curioso em saber o motivo de você só atacar pessoas nesse estado.
— Na verdade, eu nunca quis me tornar um vampiro. — Seonghwa explicou com o olhar perdido, estava tendo lembranças de quando foi transformado. — Foi uma ação completamente unilateral por parte de quem me transformou. Então eu tento fazer com que o meu problema não seja um problema para os outros.
— Se você quiser fal… — Hongjoong viu a mudança no olhar do outro, e quase se ofereceu para ouvi-lo, mas se conteve por achar que parecia algo muito doloroso. — Você consegue saber o tempo de vida das pessoas? — voltou a fazer suas perguntas curiosas, que o deixavam mais confortável.
— No instante em que o sangue entra em contato com a saliva, dá para saber. — apontou para a pontinha da língua. — Como nenhum humano morre só com uma mordida, dá para eu saber instantaneamente se continuo ou paro ali mesmo.
— Isso é interessante. — sorriu ladino com a ideia que teve. — Que tal olhar o meu, então? — sugeriu puxando a gola da camisa e exibindo o próprio pescoço.
— Eu não vou cair nas suas tentações. — tirou a mão do humano ajeitando-lhe a roupa.
Que capacidade era aquela de transformar qualquer assunto em uma proposta para ser morto?
— De certa forma, já caiu. Não está me mandando embora e nem fugiu de mim. — disse convencido batendo delicadamente a rosa na cabeça do vampiro.
— E vai adiantar de alguma coisa? No máximo daqui dois dias você já está de volta. — Seonghwa tentava esconder um sorriso.
— Eu gosto de vir aqui. E de conversar com você. É divertido.
— Se não for para ficar de hora em hora me pedindo para te matar, você pode vir.
�� Você também acha divertido conversar comigo?
— Não foi isso que eu disse. — talvez fosse exatamente o que queria dizer.
— Mas vou fingir que foi, me sinto melhor assim.
Hongjoong olhou em volta e reparou nos quadros que haviam nas paredes e começou a perguntar sobre cada um, e sobre como era o resto do castelo, e ficaram por horas falando sobre isso. Seonghwa prometeu que outro dia apresentaria os outro cômodos para ele, e fez questão de acompanhá-lo até a portinha, ensinando-lhe o melhor caminho pelos labirintos.
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Capítulo 1
Capítulos 4 e 5
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1. Belisque sua coxa e veja como você não precisa de comida, porque você deveria comer sua própria carne toda de dentro primeiro, antes de merecer os verdadeiros legítimos s.
2. Vá para a biblioteca. Você pode pesquisar sobre dietas ou qualquer outra coisa, ou pode ler os clássicos ou parte da literatura mencionada anteriormente. Ou você pode fazer o dever de casa ou escrever cartas, mas a beleza disso é que, como não é permitido comer ou beber, você não terá escolha a não ser se abster de uma refeição.
3. Compre um pouco de gel de dentição para bebês e esfregue-o na língua para anestesiar as papilas gustativas.
4. Se você está pensando em comer, apenas prenda a respiração e conte até 100. As chances são de que você vai convencer você mesmo para não comer o que quer que esteja desejando naquele momento.
5. Foi comprovado que o aroma do café diminui o apetite.
6. Mastigue a comida, mas não a engula. Cuspa no lixo.
7. Se você estiver se sentindo perigoso, planeje as próximas horas para estar ocupado a cada minuto. Escreva uma lista de coisas para fazer a cada 15 minutos. ex.) exercite-se, navegue na internet, envie e-mails para seus amigos, limpe um quarto, leia um livro.
8. Se você estiver se sentindo corajoso o suficiente para enfrentar a cozinha, vá até lá e jogue fora qualquer compulsão alimentar em potencial. Se você deve, despeje alvejante/desinfetante/detergente para lavar louça na comida e depois jogue fora!
9. Belisque sua orelha! Aplique pressão na frente da orelha, uma de cada vez. A frente da orelha é aparentemente um ponto de pressão, na área que controla a fome.
10. Deixe o perfume substituir o chocolate. Toda vez que você tiver um desejo, ou passar por uma padaria, cheire algum Chanel não. 5. Aplique em um lenço de papel e leve com você. O cheiro tem um efeito poderoso sobre o apetite.
11. Limpe alguma coisa. Limpar algo sujo pode fazer você perder o apetite. O banheiro, a caixa de areia,
debaixo da pia da cozinha, esfregando a lata de lixo, qualquer coisa suja ou fedorenta. A confusão, juntamente com o cheiro do limpador, pode fazer você parar de comer por um tempo.
12. Torne-se um artista. Escreva poesia anoréxica. Anoréxicos são criativos. Colecione fotos de garotas magras. Cole-os todos em seu caderno.
Evite esse prato!
Aqui estão algumas coisas para fazer EM VEZ DE comer:
1. Casa limpa! Ocupe-se "capinando e jogando", revire as coisas velhas e elimine o que você não usa, não quer, não precisa mais. Pó. Vácuo. Esfregar. Mantenha-se ocupado! Isso envolve a atenção e mantém os pensamentos longe da comida. Se você for um adolescente, sua mãe ficará surpresa e MUITO grata, tão grata que ela vai esquecer de importunar você por causa da comida! Se você for adulto, agradecerá a si mesmo quando terminar!
2. Continue bebendo água com limão, chá ou pepsi diet enquanto trabalha! Mantém a barriga saciada para não rosnar para você.
3. Coloque uma música e dance! Ou mantenha as músicas rolando enquanto você limpa a casa, isso evita que o trabalho fique chato e você pode dançar enquanto sua!
4. Trabalhe em seu novo site pró-ana ou atualize seu diário online.
5. Faça networking com outras pró-anas por meio de bate-papo, e-mail, messenger ou sites de clubes - obtenha apoio e motivação de suas irmãs/irmãos quando PRECISAR!
6. Monte um álbum pró-ana (ou adicione algumas coisas novas, se você já tiver um) com listas de alimentos seguros, receitas com baixo teor calórico, baixo teor de gordura e baixo teor de carboidratos, colagens de palavras e, é claro, FOTOS DE ACIONAMENTO! !!
7. Navegue na web e faça uma lista de todos os sites pró-ana que você pode encontrar, ou todos os sites de alimentos seguros que você pode encontrar, ou todos os lugares online onde você pode comprar pílulas dietéticas, shakes, etc. são MUITO úteis para pesquisar e compartilhar com outras pessoas!
8. Levante-se dessa bunda de vaca preguiçosa e dê um passeio ou comece a se exercitar! Você ainda tem gordura para queimar, não é???
Pare de ficar sonhando com rosquinhas e pizza e OBTENHA-SE OCUPADO!!! =)
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Devocional da Mulher
VOCÊ É PRECIOSA
Tudo novo
Assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. 2ª Coríntios 5:17
Já estamos em nossa casa há dezoito anos e decidi que ela precisava seriamente de uma reforma. Então, analisei os esquemas de cores na loja local de bricolagem e escolhi um esquema de cores para cada cômodo. Comprei tinta de boa qualidade para poder lavar as paredes. Eu estava muito animada em decorar a casa e fazê-la parecer nova outra vez. Veja, não sou a melhor dona de casa, mas gosto de uma casa limpa. Fiquei surpresa, porém, quando tirei os móveis do lugar, ao ver quanta poeira e sujeira haviam se acumulado em cantos escondidos. Tiramos os móveis e começamos a pintar. Em muitos lugares, tivemos que aplicar lentamente duas demãos de tinta nova para obter uma boa cobertura, porque a cor antiga estava sobressaindo.
Depois de pintar os quartos, limpá-los e colocar os móveis de volta no lugar, foi muito bom nos sentarmos e admirá-los pintados – isto é, até que olhamos para o chão. O carpete velho, esfarrapado e manchado teria que ser retirado. Portanto, nosso próximo projeto será procurar um piso novo. Ainda assim, é incrível ver como um pouco de tinta e sabão podem fazer a casa parecer renovada.
Jesus também quer nos tornar novas em folha. Mas Ele faz mais do que apenas cobrir a superfície da nossa vida com tinta nova. Ele nos limpa com Seu sangue e nos enche com Seu Espírito para nos tornar totalmente novos de dentro para fora. O velho eu é difícil de ser removido e quer continuar aparecendo através do sangue de Jesus, mas Ele continua trabalhando em nós para remover as manchas e as arestas esfarrapadas a fim de que Ele possa brilhar em todos os aspectos da nossa vida. Jesus, cheio de compaixão e amor, remove a sujeira e, se permitirmos, limpará todos os cantos escondidos, pois não podemos fazer isso sozinhas. Jó 14:4 registra a pergunta: “Quem poderá tirar coisa pura daquilo que é impuro? Ninguém!”
Não desanime, porém, pois o Salmo 51 nos assegura que Deus pode tirar o puro do impuro. “Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve. […] Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova dentro de mim um espírito inabalável” (versos 7, 10). Pode ser difícil ver o progresso que Deus está fazendo em sua vida. Sei que, enquanto pintávamos, os cômodos estavam bagunçados, mas quando os arrumamos de volta – uau! Em minha mente, posso imaginar Jesus recuando para admirar a beleza que Ele está criando em sua vida e na minha. Sejamos pacientes, pois temos a promessa: “Estou certo de que Aquele que começou boa obra em vocês há de completá-la até o Dia de Cristo Jesus” (Filipense 1:6).
Mona Fellers
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A irreverente SOPHIE em álbum póstumo
30 de Janeiro de 2021, o mundo da música perdia uma das artistas mais geniais da história e símbolo queer
SOPHIE nos deixou dois álbuns (de inéditas e remixes) e uma compilação. Cada obra só faz reafirmar o seu posto como uma das artistas mais transgressoras da história.
Existe ainda uma variedade de demos e músicas não lançadas que circulam na internet, fora seu acervo pessoal; é de conhecimento dos fãs que ela vinha trabalhando em um segundo álbum, especulado Transnation. Um compilado de unreleaseds surgiu na internet e se canonizou como seu “próximo passo”, mas se tratando de uma artista tão imprevisível fica difícil especular quais caminhos ela realmente viria a tomar.
Nota-se que seus últimos lançamentos tiveram um maior foco na “club music”, porém seu último grande projeto (o álbum de remixes do Oil) era predominantemente composto de diferentes tipos de fusões entre a música eletrônica e ambient;
Seu irmão, Ben Long, afirmou em entrevista que era esse o álbum que ela vinha trabalhando, citando também conversas sobre o início de um ciclo de lançamentos pop e experimental sucessivamente.
A partida precoce da produtora colocou um fim em todos esses planos, e agora, três anos após sua trágica passagem, o irmão de SOPHIE finaliza o projeto que ela estava trabalhando e lança sob o nome de SOPHIE.
A recepção da notícia de que ouviríamos um trabalho novo da artista foi mista. Houveram especulações sobre o aspecto ético do lançamento, se não seria só mais um produto criado para lucrar em cima da morte da artista, mas é injusto tratar esse projeto da mesma forma, afinal, Ben Long era um fiel parceiro e colaborador, presente na arte de SOPHIE desde o início.
Devemos também levar em consideração o fato de que esse projeto chega 3 anos após sua partida e com uma tracklist totalmente contrária às expectativas. Se o objetivo fosse mesmo o lucro, não há dúvidas de que reuniria as faixas favoritas dos fãs como Burn Rubber, Taxi e tantas outras que são facilmente encontradas no Soundcloud e lançariam enquanto o luto dos fãs ainda estava fresco.
Muito foi especulado sobre o sentimento de colaboradores próximos, artistas como Charli XCX e A. G. Cook. Mas ninguém pensou em como o irmão, que sempre esteve ao seu lado, se sentia. De algum modo, foi ele quem precisou assumir a responsabilidade de honrar o legado da irmã. A boa intenção em finalizar o projeto é, no mínimo, louvável. Não seria justo permitir que todo esse material ficasse escondido dos fãs.
No caso de SOPHIE que teve um debut incrível, as expectativas eram grandes. O lançamento tem causado recepções variadas que vão desde pessoas que reclamam da produção, até comentários sobre a mixagem/masterização que desconsideram a beleza da obra pelo que ela é. Não venho defender que a obra esteja imune à críticas, mas reconheço que é um projeto especial pelo simples fato de quase nem mesmo existir.
O álbum é uma progressão do que ela vinha trabalhando nos remixes di primeiro álbum. Nota-se a estética mais “limpa”, o que pode até chocar visto que as produções da artista sempre foram extremamente minimalistas, mas com um foco em design de som maximalista.
Pode não parecer tão inovador quanto em sua estreia, mas não deixa de apresentar momentos fantásticos. As timbragens são belas e nos levam a esse lugar frio e solitário; produções que remetem muito ao Kraftwerk na ideia de colocar só aquilo que é essencial, um baixo, um kick, alguns elementos percussivos e um ou dois synths; não requer muito mais que isso para fazer uma música.
As faixas lançadas como singles parecem crescer dentro do contexto do álbum, enquanto as faixas inéditas tem gostinho de novidade que eu pensei nunca mais ouvir da artista. A mixagem que vem recebendo muitas críticas me parece entender muito bem a proposta mais ambient do álbum, de modo que baixos mais sobrecarregados não fariam sentido.
Ouvir esse álbum me rendeu uma experiência que talvez não fosse a intencionada por SOPHIE enquanto o produzia. Mesmo as faixas mais animadas, soam melancólicas. As letras ganham um outro peso com a ausência física da artista; caso de Just Like We Never Said Goodbye. É como um “liminal space” ou “uncanny valley” que me leva a sentir coisas que eu nunca experienciei antes.
De fato é um álbum da SOPHIE, mas também um esforço louvável do irmão que não mediu esforços em compartilhar as últimas criações da irmã com o mundo. Não é um álbum pop, nem experimental, nem o segundo dela (em vida); mas certamente é uma daquelas obras que serão lembradas pelo seu valor histórico e pela força do amor entre irmãos.
Escrito por: YELL
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Hoje tive uma alimentação limpa e restritiva. Além disso, limpei a casa toda, lavei e sequei a louça e sai para caminhar durante 1h no final de tarde.
Tudo o que puder fazer para perder calorias, FAÇA! Dê o seu melhor em tudo e, finalmente, alcançará a beleza e a magreza que tanto lutou para ter.
Confie no processo.
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