Tumgik
#beleza limpa
ananda-felippe · 24 days
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gimmenctar · 11 days
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sei que sou a mãe das asteroids, mas essa vai pras minhas markfs. MDNI ⋆ ˚。⋆୨୧˚
qualquer semelhança com bed chem da sabrina carpenter é intencional. sexo com roupas, sem proteção (CUIDADO!) e sempre muita, muita dirty talk. to orgulhosa desse, espero que goz-, digo, gostem.
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ser da indústria da música tem muitos pontos ruins, mas também tem suas vantagens. as conexões, por exemplo, são muito vantajosas.
em grandes eventos, como premiações, é onde você mais conhece pessoas. já conseguiu muitos contatos assim, até mesmo colaborações que te renderam hits e discos de platina. por isso, sempre fica animada.
você está impecável, mais do que todas as vezes. o estilo que é sua marca está tão presente no vestido coladinho, um versace feito exclusivamente para você. o tapete vermelho foi à loucura.
a cantora do momento acertou outra vez, a beleza estonteante a fez ser o assunto mais comentado nas redes. sem falar na performance que abriu o evento, seu mais novo single foi cantado às alturas até mesmo por celebridades. incluindo o artista revelação, o charmoso mark lee.
mark é o novo nome da indústria. começou com covers tímidos no tiktok, só um violão e voz. ganhou atenção por causa do carisma, dos conteúdos bem produzidos que mostravam seu cotidiano como aluno de uma universidade canadense e músico. a universal music logo tratou de amarrá-lo num contrato, dando ao moço os elementos que faltavam para que ele tornasse sua popularidade sólida.
lee conheceu seu produtor e amigo, johnny suh, recentemente. a informação logo chegou aos seus ouvidos através do próprio, e você pediu que fossem apresentados. a oportunidade vem na after party da vanity fair.
"eu sou muito seu fã. sua voz é incrível." mark tenta se conter, mas o sorriso bobo entrega.
você repara demais nele. é ainda mais bonito de perto, sem falar no sotaque... ah, o canadá.
"obrigada, mark." joga um risinho charmoso. "eu não paro de ouvir o seu álbum," é verdade mesmo, o talento é gritante. "200 é minha favorita, as duas versões são tão diferentes, mas tão lindas."
a alegria se expande no rosto fino.
"você? ouvindo minha música?" ele põe as mãos sobre o peito e finge desmaio. "meu coração não aguenta."
impressão sua ou mark lee está flertando de volta? naturalmente, você joga os cabelos para ele. trocam olhares significativos no pequeno corredor, o único lugar tranquilo da festa.
"sabe, talvez seja coisa da minha cabeça, mas acho que a gente tem muito em comum." diz enquanto toca o antebraço exposto como quem não quer nada.
ah, garota...
"eu sinto a mesma coisa."
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quais as chances? depois de terem trocado número de telefone, mark realmente te enviou uma mensagem. te chamou pra um café reservado tarde da noite. só havia vocês dois lá.
quebraram a regra boba de não beijar no primeiro encontro. você não resistira ao biquinho tentador de mark lee ao contar sobre como era viver uma vida comum antes da fama, e ele reparou seu olhar fixado nele, é óbvio.
e, assim, uma aura forte de tensão foi envolvendo vocês à medida que se encontravam. você tinha de se segurar para não pular em lee toda vez, ele controlava as mãos durante os beijos, mas estava doido para ultrapassar todos os limites. por isso, outra vez está na sua porta, como um cãozinho sem dono.
não deu nem tempo de dizer oi. assim que você abriu a porta, mark selou seus lábios. você entrelaçou as mãos em sua nuca, puxando-o para si.
"veio trans..." você limpa a garganta. "veio trazer suas coisas?"
ele passaria uns dias contigo antes de fazer uma visita aos familiares.
"não brinca assim comigo." ele percebeu sua confusão. o sorriso ladino brinca nos lábios vermelhinhos de lee.
"não tô brincando."
mark é tão charmoso que te dói fisicamente. permite que ele te beije de novo, derretendo em seus braços. os lábios se moldam nos seus, a língua massageia a sua tão devagar. ele saboreia cada milésimo de segundo.
beijá-lo espalha aquele calor familiar pelo seu corpo, ainda mais considerando como ele te aperta. a diferença de altura te deixa ainda mais vulnerável, e ele adora. poderia fazer o que quisesse contigo sem precisar de muita força.
é assim que ele decide te levantar, e te carrega com facilidade até a cama. num equilíbrio entre firmeza e delicadeza, te põe deitada. por um instante, mark admira sua figura. as bochechas rosadas, os lábios avermelhados, a roupa toda amassada e as pernas expostas pela saia rodada que subiu. ele está ficando louco?
sentir-se desejada assim faz seu coração acelerar. lee se deita sobre você, assim como você imaginou repetidas vezes. sabia que a química rolaria fácil. a prova disso é sua lingerie ficando cada vez mais molhada. mark está fazendo questão de te provocar, pressionando a ereção contra sua pelve.
“markie, não provoca, amor.”
os gemidos baixos no seu ouvido, misturados com os beijos molhados no seu pescoço estão te levando ao céu, mas quer, não, precisa de mais.
“pede, princesa. pede pau e eu te dou.”
mark. lee. meu. Deus.
já o conhece há tempo o suficiente pra saber que ele é um príncipe educado e composto. às vezes bobo, mas… oi? a melhor parte dele estava escondida até agora. as palavras cruas te empurram para fora do eixo.
“me dá pau, por favor. eu quero o seu pau.”
o semblante dele muda, a mandíbula definida está travada. mark respira fundo, mas não dá mais pra segurar.
“eu vou cuidar tão bem de você, princesa.” ele diz, mas não é tão doce. é forte, é promissor, é um tesão. “vou te comer tão gostoso que você vai esquecer seu nome.”
ele se levanta apenas pra se livrar da calça e da cueca boxer manchada do pré-gozo. lee suspira aliviado ao sentir o pau livre, a cabecinha avermelhada e apetitosa te chama atenção primeiro. mas ele é todo lindo, tão duro, não consegue evitar lamber os lábios.
mark envolve o membro, brincando consigo só pra te ver revirar os quadris no ar. “é isso que você quer, linda?”
o canto dos seus olhos ardem. quer muito que ele te coma, imediatamente. precisa ser preenchida por ele. teriam todo tempo do mundo pra experimentar o que quisessem, e só você sabe o quanto queria chupar esse pau até engasgar, mas sua prioridade é simplesmente ser partida no meio.
“mark, por favor, por favor. vem me foder. eu preciso do seu pau dentro de mim.”
ele sorri satisfeito. semanas e mais semanas de provocação, de amassos que o fizeram cuidar de seu próprio problema em casa, de piadas e piadas vindas de você. finalmente pode te encher do pau dele, grande, grosso, e muito carente.
você geme ao sentir o peso de mark recair sobre seu corpo novamente. está sedenta por ele.
“em que posição eu quero te comer, gatinha?” fala mais pra si próprio. “eu já sonhei com tantas.”
“me come em todas, eu aguento.” rebate desesperada.
“eu só acredito vendo.” solta outro risinho. “nem meti ainda e já quer mais?” alinhando a cabeça na sua entrada, ele se lambuza o máximo que consegue com sua lubrificação. “porra, amor. tudo isso pra mim?”
você está pingando, o lençol recém trocado já está arruinado e mal começaram. mark está te destruindo.
“enfia, mark. que merda, me mace— ah!”
tão impaciente quanto você, ele interrompe sua frase. não estava nos planos dele, mas você tá tão molhada que ele não conseguiu controlar. o pau escorregou fácil, e vocês dois gemeram sem acreditar.
ele é grande e tão delicioso dentro de você, mal liga pro desconforto. é muito menor do que o prazer. mark amassa o lençol entre os dedos, sua boceta tá enforcando o pau dele deliciosamente, ele poderia gozar só de ficar assim.
mas não pode perder a oportunidade, por isso ele mete. tira quase tudo e enfia com força, bem fundo. te tira as palavras, não precisa delas. não precisa pensar em mais nada, a não ser em como ele tá te fodendo.
“lembra seu nome, amor?” ele debocha, mas não pode falar de você. está fora de si, bêbado de prazer. as suas paredes engolem a extensão dele, talvez não dure muito. “você gosta tanto de pau assim, que não precisou nem que eu tirasse tua roupa pra você abrir as pernas?”
“do seu pau, mark. porra, que gostoso do caralho.”
suas unhas arranham as costas largas, enquanto ele usa os dedos pra descobrir seus peitinhos. os mamilos estão escapando do sutiã, e ele os chupa com tanta vontade. usa os dentes de levinho, te dá tanta atenção.
“a melhor que eu já comi, linda.” ele grunhe no seu torso, macetando firme. “parece que foi feita pra eu foder.”
você revira os olhos. mark circula seu clitóris inchado e melado, e você chega mais perto. como pode conhecer seu corpo assim? é só a primeira vez.
“porra– não para, amor. fode, vai.”
ele atende sua súplica, buscando seu orgasmo antes do próprio. com um gemido arrastado, você chega ao ápice e contrai no pau de lee, que grunhe com o estímulo.
ele abusa do teu canal, metendo mais forte até jorrar dentro, jatos e jatos grossos do prazer que ele esperou muito pra ter e dar. mark te quer desde antes de te conhecer, desde antes da fama, mas isso talvez permaneça em segredo.
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ellebarnes90 · 4 months
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warnings: fluff, pai de menino, enzo perdidamente apaixonado, diferença de idade, não revisado
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— Ay Dios, gracias por venir, de verdad. Não sabe o tanto que você tá me salvando agora — Enzo falava te abraçando após abrir a porta para você
— Tá tudo bem, cadê ele?
Enzo havia te ligado desesperado, te implorando para vir até a casa dele o ajudar com Christian, seu filho. E pelo choro no fundo da chamada você sabia que o mais velho não estava tendo controle da situação
Indo na frente, você o seguiu até o quarto do bebê, que chorava sem parar, berrava e tudo.
O bebê de apenas nove meses estava em pé no berço, batendo os bracinhos, chorando aos prantos.
Enzo estava encostado no batente da porta com os braços cruzados, te vendo ir até seu filho, o pegando no colo e balançando em seus braços levemente.
— Calma, meu amorzinho. A titia tá aqui, olha só — você dizia para a criança que te olhava aos prantos
— Eu não sei mais o que fazer, chiquita…— o uruguaio lamenta na porta — Nunca vi ele chorando assim, não quer comer, a fralda está limpa, não quer dormir…eu tô perdido
— Talvez seja cólica — com o bebê, você andou até a poltrona no canto do quarto, colocando o pequeno Christian no colo, de bruços
Levemente começou a movimentar as pernas para frente e para trás, alisando as costas do bebê. Lentamente ele foi ficando quieto, os choros cessaram e depois de algum tempo você notou que o mesmo adormeceu, te fazendo sorrir enquanto, com todo o cuidado do mundo, o carregava até o berço novamente.
Vogrincic observava tudo com atenção, percebendo o tanto que uma mãe faria falta para o seu filho. Quando o pequeno descansou, ele desligou as luzes e saiu do quarto contigo, até a sala.
— Ai, meu amor…você me salvou de verdade — ele suspirou, segurando seu rosto com as duas mãos e te dando um selinho rápido — Eu não sabia mais o que fazer, sério
— Se acontecer de novo é só me chamar, quando quiser
Ele sorriu generoso, te dando mais um selinho, um pouco mais demorado dessa vez.
Você e Enzo se conheceram uma vez no parque, quando decidiu sair para passear com o seu mini eu.
Enzo se encantou por você de cara, não só pela sua beleza, voz ou sorriso, mas sim por ver o quão boa você era com a sua sobrinha, era a coisa mais linda que ele já viu. Isso só o fez querer se aproximar de você e ele conseguiu, te chamou para sair, se conheceram e agora estão “juntos”.
O homem amava como seu filho se dava bem com você, chegava a pensar que te via como a mãe dele já que a própria largou a criança com ele aos sete meses de vida. Odiava aquela mulher com todas as suas forças e se arrependia de ter se envolvido com ela, mas amava tanto seu bebezinho…
O rapaz agora te olhava com um sorriso meigo, tão largo a ponto de fechar um pouco seus olhos, mas sem os dentes amostra.
— Você é a coisinha mais linda do mundo, sabia? Depois do meu bebê, claro
Você riu.
— E você é o melhor pai do mundo, Christian tem muita sorte de te ter
Aquelas palavras o atingiram com força, sentindo seu coração ficar quentinho.
— Sabe, as vezes acho que ele pensa que você é a mãe dele…e sinceramente eu queria que fosse
Ficou em choque com as palavras dele, não esperava por isso e nem sequer imaginava. Mas ficou tão feliz com isso, amava aquele menininho com todo o seu coração assim como amava o pai dele mesmo com pouco tempo.
Pelo seu silêncio Enzo imaginou que havia dito alguma besteira, se arrependendo na mesma hora e quando abriu a boca para retirar o que disse, você acabou sendo mais rápida.
— Às vezes também penso que ele é o meu bebezinho…e às vezes eu queria mesmo que fosse
Sem dizer nada, Enzo apenas trouxe seu rosto para mais perto, te beijando com todo o amor que ele sentia por você em seu coração. Os lábios dele cobriam os teus, com ternura e paixão.
Sabia que você era mais nova que ele, bem mais nova e chegava até pensar que aquilo era errado, mas você era tão perfeita aos olhos dele que esse problema sumia sempre que estava com você.
Enzo sabia que te amava e que queria que um dia pudesse te chamar de namorada ou esposa, assim como queria que seu pequeno Christian te chamasse de mamãe.
Corresse para os teus braços como corria para os seus, que te olhasse e te identificasse como a mãe dele e que a mulher que lhe deu a vida sumisse de vez de suas vidas como fazia às vezes.
Seu filho era a coisa mais importante do mundo para ele, era ele em primeiro lugar sempre, era ele que vivia em seu coração, e queria que ele viesse no seu também.
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bulemicvinny · 8 months
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A magreza sempre vai ser mais linda e delicada. A mulher magra é frágil, pequena, leve, bonita, cheirosa, limpa, fofa e angelical. A mulher gorda é nojenta, feia, fedorenta, grande, nada delicada... que homem iria querer pegar algo para você? Nenhum, afinal você tem força o suficiente. Quem teria inveja do seu corpo? Ninguém, por que seu corpo é grande, pesado e flácido. Quem teria desejo por você? Aquele garoto que não vai ser! Aprenda, magreza sinônimo de beleza!!!! 🎀💞
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nominzn · 10 months
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vou fazer aqui uma errata:
jaemin!!
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jaemin havia acabado de chegar no seu apartamento, estavam fofocando desde que acordaram e você não tinha terminado de atualizar toda a situação pra ele, que, obviamente, estava muito interessado na trama toda.
ele tinha passado na academia antes, e agora está contigo para almoçar e passar o resto do sábado juntos. era praxe já, ele já até tinha algumas roupas por ali de outras vezes.
enquanto você falava, ele seguia os prints que o havia mandado mais cedo. o problema é que sua cozinha é quente demais e ele não tava se aguentando de calor, principalmente porque o corpo ainda não estava frio por inteiro.
"e aí, essa mana foi lá na gente e começou a..."
bem na hora que você virou para jaemin, ele estava tirando a camisa. não é como se nunca tivesse reparado na beleza do amigo, mas uma coisa é diferente da outra. sem camisa, com pump da academia, com o cabelo todo desgrenhado assim... uma perdição completa. se embaralhou toda nas palavras, até parou de falar.
ele sorri ladino, notando seu olhar fixo nele. para provocar, ele limpa a garganta, fazendo você desviar o olhar. obviamente ele não deixaria passar batido.
"quer tirar uma foto, gatinha?" ele se aproxima, te encurralando na pia de mármore.
"jaemin!" você fica mais nervosa ao sentir a pele dele na sua, completamente colados.
é inevitável olhar para ele, mesmo tentando olhar para todos os outros lugares.
"meus olhos estão bem aqui, amor." as mãos fortes de jaemin levantam o seu queixo e te obrigam a fitar seus olhos brincalhões.
por um instante se permite encará-lo, sem vontade nenhuma de perder esse joguinho idiota dele. mas fica difícil demais quando ele encurta a distância dos rostos só para sentir sua respiração se misturar com a dele, a tentação batendo bem na porta.
então você o empurra pelo peito, com o coração completamente descompassado. "vai tomar banho jaemin, termino a fofoca depois!"
"não é só a fofoca que cê vai terminar não." ele ri depois de deixar um beijinho no seu ombro exposto e sai correndo para o banheiro.
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nnikcals · 5 months
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mudar seu cabelo, colocar piercing, comprar roupas novas, comprar inúmeros produtos de beleza ou skincare, fazer tatuagem não vai te deixar bonita, só vai mostrar o quanto você precisa fechar essa boca para ficar magra e ai sim se sentir linda e limpa consigo mesma
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donttryyyy · 20 days
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DICAS DE BELEZA
ser magra é legal, mas ser bonita é melhor ainda. tem algumas dicas de beleza que acabam se misturando com emagrecimento e eu super comecei a seguir. posso dizer que minha pele, cabelo e unha melhoraram muuuuito. sem contar que ajudou muito a emagrecer.
1. beba água. parece uma dica óbvia, mas nem todo mundo segue como deveria. faça o cálculo de quantidade ideal pra consumo de água (só pesquisar no google cálculo + água). tenha sempre uma garrafa de água com você (pode ser pet). água promove a beleza da pele, previne acne, livra do inchaço e ajuda a emagrecer (sinais de fome e sede são bem parecidos, bebe água e espera um pouco. às vezes é só sede.
2. troque sua toalha a cada três a quatro dias sempre que terminar de tomar banho, coloque pra secar em lugar arejado e bem esticada. a toalha absorve impurezas, o que faz com que acumulem microorganismos. uma toalha seca e limpa vai te ajudar muito a não ter espinhas ou outras impurezas.
3. lave suas mãos se for mexer no seu rosto. ao lavar as mãos regularmente, você previne a propagação de doenças e mantém ambientes mais seguros e saudáveis. afinal, elas são uma das principais vias de transmissão de germes e patógenos.
4. faça exercícios regularmente. quando você faz atividade física ocorre uma melhor oxigenação das células, que contribui para uma aparência mais saudável da pele. SEM CONTAR QUE EMAGRECE!
5. tenha uma alimentação saudável. eu sei que o NF é o que mais se prega aqui, mas de nada adianta você.passar dias em jejum se for comer um mcdonalds depois. não faz sentido nenhum! por isso eu não faço NF e só alimentação saudável com contagem de calorias em déficit. compostos como proteínas, ácidos graxos essenciais, vitaminas e substâncias antioxidantes desempenham papéis fundamentais pra uma pele saudável e peso controlado.
5. use protetor solar. a falta de filtro solar associado a alimentação de baixa qualidade estimula a produção excessiva de radicais livres, a inflamação e a liberação de citocinas, fatores que aceleram o envelhecimento da pele. invistam em alimentos ricos em vitamina A, eles ajudam muito a pele.
6. evite alimentos ultraprocessados. alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, refrigerantes e fast food, são ricos em açúcar, sal e gorduras pouco saudáveis, além de conterem aditivos artificiais. Esses ingredientes podem causar ganho de peso, aumento do risco de doenças como diabetes e hipertensão, além de prejudicar a pele. O consumo frequente desses alimentos pode levar a inflamações, aumento da acne e envelhecimento precoce da pele, devido ao alto teor de substâncias que danificam as células e reduzem a produção de colágeno.
6. evite álcool. no corpo, o álcool sobrecarrega o fígado, aumenta o risco de doenças como hepatite, cirrose, e danos ao sistema nervoso, além de contribuir para o ganho de peso e problemas cardiovasculares. na pele, o álcool desidrata, levando ao ressecamento, aumento de rugas, e perda de elasticidade. além disso, o álcool pode causar inflamações que agravam problemas como acne e rosácea, sem contar que prejudica o emagrecimento. não tô falando pra parar, só pra evitar.
6. tome banho. eu sei, você vai dizer que óbvio. mas o que eu quero dizer é que tome banho mais de uma vez ao dia. se você mora em um lugar frio, se esforça um tiquinho. nada como uma pele limpa e cheirosa. eu amo ser elogiada pelo meu cheiro, é bom demais. use um hidratante (não precisa ser caro, só precisa hidratar sua pele), faça esfoliação da pele, use desodorante sempre, escove os dentes sempre que fizer uma refeição.
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jupiterkcal · 5 months
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Você não está cansada de chorar toda a noite? De se olhar no espelho e conseguir contar nós dedos a quantidade de coisas que você gosta em você mesma?
Isso se tiver algo que você goste em você mesma, né...
Você não quer se sentir amada? Você não quer se amar? Se sentir limpa?
Você é tão linda, por quê está escondendo toda a sua beleza embaixo dessa gordura?
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eugenienotas · 1 year
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Ela uma vez foi pequenina, perdida em um lar desarranjado. Repleto de insegurança, caos, desordem e traição.
Esteve solitária e desprotegida. Precisou ser seu próprio pai e mãe para resguardar-se desse lugar de extremos e de emoções sombrias: angústia, medo, ira e culpa. Gritos estrondosos e silêncios acusadores.
Apesar de tudo, sua perspicácia criou pra si uma estratégia de proteção e sobrevivência. E esta é alimentar sua vida com o máximo de beleza possível. Assim, consegue afagar seu espírito e ressignificar seu sofrimento.
Sua criatividade busca rima na desventura. Transforma infortúnios em poesia, criando sua própria razão para sorrir.
Sua paixão por existir enxerga cores vivas em seu mundo de cinzas cinzento. Tonalidades que antes não existiam, ela mesma inventa para contemplação e composição.
E apenas por causa de si, permanece intacta. Etérea. Limpa, como águas cristalinas, correntes de algum rio paradisíaco.
nota de eugenie - julho de 2023
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava aos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
Capítulos 2 e 3
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⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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2. O humano
Seonghwa assistiu pela janela, o caçador ir embora sozinho, logo Hongjoong apareceria para pedir, mais uma vez, a mesma coisa de sempre. Sorriu ao se lembrar muito bem de quando se encontraram pela primeira vez.
O sol já tinha quase completamente se posto, e estava andando pelo entorno do castelo  quando se assustou ao ouvir atrás de si o barulho de galhos e folhas se quebrando. Não era nada comum que outra pessoa estivesse por ali, muito menos naquele horário. Virou-se abruptamente, assustado por ter se distraído tanto a ponto de não perceber alguém chegar, e já na defensiva, pronto para atacar.
Porém, quem estava à sua frente era um rapaz de cabelos escuros, em seus vinte e poucos anos, usava roupas de alguém que não parecia ter muitas posses, mas que estavam muito limpas e bem costuradas. Não carregava nada consigo, além de uma pequena bolsa que tinha aproximadamente um palmo de largura. Estava completamente paralisado e encarando Seonghwa com o olhar de mais puro fascínio.
— O que está fazendo aqui? — o vampiro perguntou em tom firme, mesmo após constatar que o rapaz não parecia uma ameaça.
— Você é lindo. — comentou sem sequer sair do lugar.
— O que você está fazendo aqui? — aumentou o volume da voz.
— Seus olhos são assim de verdade? — o rapaz perguntou ainda o olhando fixamente e dando alguns passos em sua direção, fazendo-o se afastar. — Não é reflexo da luz?
— Vou perguntar mais uma vez, o que você está fazendo aqui?
— Eu estava andando por aí e acho que me perdi. — respondeu olhando em volta, como se estivesse procurando algo.
— Aqui é uma propriedade privada. Para chegar aqui, tem que andar muito dentro da área cercada, ou seja, invasão de propriedade.
— Você é o dono desse lugar? — ignorou completamente a acusação.
— Por que precisa saber? — decidiu escutar o que o outro queria para ser deixado em paz logo.
— Porque se for você, é exatamente quem estou procurando.
Seonghwa o olhou como se fosse louco e naquele instante teve a certeza de que ele não era um caçador, já que esse tipo não costumava conversar ou perguntar, pois só de olhar para sua aparência o atacavam sem pensar duas vezes.
— Não sei o que você tem a tratar com o dono desse lugar, mas devia ir embora. — avisou começando a andar de volta para o castelo e sendo seguido pelo rapaz que, apesar de ter pernas curtas, conseguia acompanhá-lo de perto.
— Eu não vou embora antes de falar com o dono! — retrucou com força.
— Você sabe quem é o dono desse lugar? — estava indignado, tomava tanto cuidado para não se misturar com as pessoas da vila, e agora tinha um humano procurando especialmente por ele. — Ninguém nunca te disse que aqui mora uma aberração?
— Sim, é por isso que eu vim. Eu preciso me encontrar com o vampiro que mora aqui.
— Vai embora! — gritou sem saber como agir, não queria machucá-lo.
— Você é o vampiro, não é? Até que faz sentido, sua beleza não é humana. — comentou com um sorriso. — Eu sou o Hongjoong.
— Agora que você já sabe e já se apresentou, vai embora se quiser se manter vivo.
— Eu não quero. — o vampiro parou de andar e se virou para encará-lo com os olhos arregalados, quase fazendo-os trombarem um no outro. — Eu não quero me manter vivo. É por isso que eu vim atrás de você.
— Você é louco. — fez um gesto como se espantasse o humano. — Se quer se matar, procure outra forma.
Voltou a andar ainda abismado já que o rapaz parecia não estar em seu juízo perfeito. Que humano em sã consciência procuraria um vampiro para satisfazer seu desejo de morte?
— Mas disseram que morrer por um vampiro não dói.
— Você se escuta?
— Além disso, eu achei que você tivesse o rosto deformado e as presas enormes e proeminentes, como um monstro ou algo assim. Mas você parece um anjo, desse jeito fica muito mais fácil.
— Eu estou bem longe de ser um anjo. — retrucou negando com a cabeça.
— Bom, me disseram que os anjos são os seres mais lindos que já existiram, e você é a criatura mais linda que eu já vi, então você se parece com um anjo.
Por que aquele rapaz continuava comentando sobre sua beleza? Humanos não condenam tudo que seja diferente deles? O esperado era que o temesse ou o atacasse, e não ficasse o perseguindo a passos apressados por quase toda sua propriedade até chegar finalmente ao castelo.
— Eu não sou um anjo, e eu só uso humanos para me alimentar. — abriu a porta gigantesca de madeira maciça e estrutura de ferro como se não fosse nada. — Agora vai embora.
— E por que você não quer se alimentar de mim? Eu sou jovem, bonito e saudável. — argumentou vendo-o soltar um riso irônico. — É sério! O médico que disse.
Seonghwa suspirou pesado.
— Dói. Morrer por um vampiro dói. Você não quer isso.
— Você está falando isso só para eu ir embora, não é? — deu um sorriso ladino, como se tivesse captado a intenção por trás. — Eu não desisto tão fácil.
— Não estou! — exclamou irritado. — Morrer por um vampiro dói como o inferno. — explicou com um olhar sombrio. — Então para de me pedir isso. Eu não estou com fome, não vou me alimentar de você. Por favor, vá embora.
Hongjoong ficou sem reação enquanto via o vampiro fechar a porta do castelo na sua cara.
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3. As rosas
Seonghwa estava substituindo as rosas mortas com as que tinha acabado de colher no seu jardim, afinal, junto com as ameixas e alguns arbustos retorcidos, eram os únicos seres vivos que viviam naquela terra, então as cultivava com todo o carinho que mereciam. 
Seus vasos estavam enfileirados e seguia uma espécie de ritual, cuidadosamente juntando os galhos secos numa bandeja, jogando água antiga num balde para trocar pela água limpa da jarra, e em seguida pegar as flores da cesta de vime e ajeitá-las de forma que agradasse seus olhos.
— Nossa, aqui é muito grande.
Uma voz não muito conhecida, mas também não tão estranha ecoou na sala, fazendo o vampiro dar um sobressalto. Devia parar de andar com a guarda tão baixa, ou ainda ia acabar morrendo nas mãos de um caçador. Mesmo sabendo que não era um caçador.
— Como entrou aqui? — perguntou surpreso.
Seonghwa largou os objetos que segurava antes de ficar de frente para o humano que estava apoiado em um dos pilares que sustentavam o corrimão da escada. Já haviam se encontrado outras vezes pela propriedade com o outro insistindo para que o matasse, e o vampiro sempre se escondia em seu castelo, seu refúgio.
O castelo era gigantesco, assim como tudo que havia dentro dele, os cômodos e os móveis. Quem o tinha construído provavelmente era meio megalomaníaco e tinha certa paranóia, devido a tantas armadilhas e passagens secretas espalhadas por todo lugar. Não era fácil entrar ali, ainda mais que a porta principal não era possível ser aberta pelo lado de fora a menos que tivesse uma força sobre humana.
— Seu castelo é cheio de labirintos e passagens secretas, mas devia esconder melhor a portinha lateral. — Hongjoong comentou se aproximando. — Encontrei ela de primeira, mas demorei dias para descobrir como chegar até aqui.
— Por que?
— Hum?
— Por que você fez todo esse esforço para chegar aqui? — suspirou voltando para sua atividade.
— Porque eu queria te ver. — respondeu como se fosse o óbvio. — O vermelho das rosas é tão intenso. É lindo, igual seus olhos.
Seonghwa pausou o que estava fazendo por um instante, mesmo que já estivesse quase se acostumando com a presença do humano, era muito difícil se adaptar a esse hábito dele de fazer comentários aleatórios sobre sua beleza, enaltecendo suas características inumanas. O que ele queria com aquilo? Era alguma forma de ficar mais próximo e conseguir convencê-lo? Por que, apesar de ficar tão confuso, Seonghwa se sentia bem com os elogios daquele rapaz irritantemente insistente?
— Eu não vou te matar. — voltou a ajeitar as flores.
— Eu sei. — pegou uma das rosas e cheirou. — Eu vim aqui porque eu não tenho nada pra fazer.
— Acredito que tenha muita coisa para fazer com as pessoas que te esperam na vila. — não se dava ao trabalho de olhar o outro.
— Não tem ninguém me esperando na vila. — colocou a rosa de volta no lugar.
— E sua família?
— Foram todos embora e me largaram para trás quando eu ainda não tinha capacidade de segui-los.
— E como você… — encarou-o com a expressão pesarosa, não conseguindo concluir a pergunta.
— Uma senhora me acolheu por uns anos, mas assim que alcancei uma idade que já conseguia me virar, ela morreu. — deu uma pausa para prestar atenção na reação do outro, antes de completar baixinho. — Por um vampiro.
— Eu sinto muito.
Seinghwa abaixou a cabeça, estava levemente envergonhado. Já fazia umas duas gerações que morava naquele castelo e nunca tinha visto nenhum outro vampiro nas redondezas, ou seja, o único vampiro que poderia ter matado a senhora que acolheu o humano, era ele próprio. 
Sentiu-se culpado. Apesar de ter seus próprios critérios para se alimentar de alguém, muitas vezes não pensava naqueles que ficavam para trás, se eram dependentes daquela pessoa… Prestaria mais atenção da próxima vez que a fome viesse, talvez até perguntaria antes para Hongjoong sobre a família de quem tinha alvejado.
— Hey, não precisa ficar assim. — pediu usando dois dedos para levantar o queixo do outro. — Aliás, se você sente tanto assim, porque não me ajuda?
— Com o quê? — estava se deixando levar com o toque da pele tão quente que parecia queimar a sua.
— Eu já disse, é só me matar.
— Hongjoong, eu não vou me alimentar de você. — virou para as flores e voltou a organizá-las.
— Você me chamou pelo nome pela primeira vez! É um avanço. — apontou, dando um grande e belo sorriso. — Por que você não quer? Você só se alimenta de idosos e enfermos, podia dar uma diferenciada.
— Com alguém jovem, saudável e bonito como você? — a pergunta saiu em tom divertido, o que não passou despercebido pelo humano, que sorriu.
— Então você me acha bonito? — provocou se inclinando na direção do outro, que deu um passo para o lado e um suspiro.
— Por que você quer morrer?
A atmosfera do ambiente imediatamente ficou pesada, Hongjoong ficou reflexivo por alguns instantes, sua expressão se tornando vazia.
— Por que eu não iria querer?
— A vida tem tanta coisa interessante. Lugares para ir, sabores para experimentar, habilidades para aprender…
— Para um vampiro pode até ser que sim. — mesmo continuando a conversa, seu tom ainda era muito sério. — Mas para muitas pessoas pode não ser suficiente, ainda mais se não tiver posses.
— Para um vampiro, às vezes também não é o suficiente. — o humano olhou-o surpreso. — É muito tempo vivido, e você basicamente já viu de tudo, então chega um momento que a vida eterna já não vale tanto a pena.
— Tem muito tempo que você virou vampiro?
— Já perdi a conta. — colocou a última rosa no último vaso. — É importante saber?
— Não. A menos que você queira.
Seonghwa negou com a cabeça para tirar pensamentos indesejados e lembrou de algo que foi comentado pelo outro.
— Você disse que não tem posses. — ficou de frente para ele novamente. — Não tem um trabalho?
— Eu nunca consigo um que me renda dinheiro, porque na maioria das vezes eu troco trabalho por comida ou roupas.
— Mas por que? — questionou preocupado.
— Aparentemente eu afasto clientes e irrito os outros trabalhadores. Eles não gostam que eu fale a verdade sobre você. — respondeu dando de ombros.
— E que tipo de verdade é essa?
— Que você não faz por mal, e que as pessoas que você matou já iam morrer em breve.
O vampiro abriu a boca em surpresa. Ele realmente buscava apenas pessoas que já estavam à beira da morte, como era um vampiro, não ia fazer diferença para si, desde que houvesse sangue o suficiente para saciar sua fome. Mas não sabia que alguém tinha reparado nisso, já que todos da vila o odiavam.
— Você não precisa me defender, não quero causar mais um incômodo na sua vida.
— Não tem problema. Eu não faço questão de estar perto deles, ou ser como eles. — pegou uma rosa esquecida sobre a mesa e começou a brincar com ela. — Estou mais curioso em saber o motivo de você só atacar pessoas nesse estado.
— Na verdade, eu nunca quis me tornar um vampiro. — Seonghwa explicou com o olhar perdido, estava tendo lembranças de quando foi transformado. — Foi uma ação completamente unilateral por parte de quem me transformou. Então eu tento fazer com que o meu problema não seja um problema para os outros.
— Se você quiser fal… — Hongjoong viu a mudança no olhar do outro, e quase se ofereceu para ouvi-lo, mas se conteve por achar que parecia algo muito doloroso. — Você consegue saber o tempo de vida das pessoas? — voltou a fazer suas perguntas curiosas, que o deixavam mais confortável.
— No instante em que o sangue entra em contato com a saliva, dá para saber. — apontou para a pontinha da língua. — Como nenhum humano morre só com uma mordida, dá para eu saber instantaneamente se continuo ou paro ali mesmo.
— Isso é interessante. — sorriu ladino com a ideia que teve. — Que tal olhar o meu, então? — sugeriu puxando a gola da camisa e exibindo o próprio pescoço.
— Eu não vou cair nas suas tentações. — tirou a mão do humano ajeitando-lhe a roupa.
Que capacidade era aquela de transformar qualquer assunto em uma proposta para ser morto?
— De certa forma, já caiu. Não está me mandando embora e nem fugiu de mim. — disse convencido batendo delicadamente a rosa na cabeça do vampiro.
— E vai adiantar de alguma coisa? No máximo daqui dois dias você já está de volta. — Seonghwa tentava esconder um sorriso.
— Eu gosto de vir aqui. E de conversar com você. É divertido.
— Se não for para ficar de hora em hora me pedindo para te matar, você pode vir.
— Você também acha divertido conversar comigo?
— Não foi isso que eu disse. — talvez fosse exatamente o que queria dizer.
— Mas vou fingir que foi, me sinto melhor assim.
Hongjoong olhou em volta e reparou nos quadros que haviam nas paredes e começou a perguntar sobre cada um, e sobre como era o resto do castelo, e ficaram por horas falando sobre isso. Seonghwa prometeu que outro dia apresentaria os outro cômodos para ele, e fez questão de acompanhá-lo até a portinha, ensinando-lhe o melhor caminho pelos labirintos.
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Capítulo 1
Capítulos 4 e 5
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ananda-felippe · 24 days
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g0r3stff · 1 year
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1. Belisque sua coxa e veja como você não precisa de comida, porque você deveria comer sua própria carne toda de dentro primeiro, antes de merecer os verdadeiros legítimos s.
2. Vá para a biblioteca. Você pode pesquisar sobre dietas ou qualquer outra coisa, ou pode ler os clássicos ou parte da literatura mencionada anteriormente. Ou você pode fazer o dever de casa ou escrever cartas, mas a beleza disso é que, como não é permitido comer ou beber, você não terá escolha a não ser se abster de uma refeição.
3. Compre um pouco de gel de dentição para bebês e esfregue-o na língua para anestesiar as papilas gustativas.
4. Se você está pensando em comer, apenas prenda a respiração e conte até 100. As chances são de que você vai convencer você mesmo para não comer o que quer que esteja desejando naquele momento.
5. Foi comprovado que o aroma do café diminui o apetite.
6. Mastigue a comida, mas não a engula. Cuspa no lixo.
7. Se você estiver se sentindo perigoso, planeje as próximas horas para estar ocupado a cada minuto. Escreva uma lista de coisas para fazer a cada 15 minutos. ex.) exercite-se, navegue na internet, envie e-mails para seus amigos, limpe um quarto, leia um livro.
8. Se você estiver se sentindo corajoso o suficiente para enfrentar a cozinha, vá até lá e jogue fora qualquer compulsão alimentar em potencial. Se você deve, despeje alvejante/desinfetante/detergente para lavar louça na comida e depois jogue fora!
9. Belisque sua orelha! Aplique pressão na frente da orelha, uma de cada vez. A frente da orelha é aparentemente um ponto de pressão, na área que controla a fome.
10. Deixe o perfume substituir o chocolate. Toda vez que você tiver um desejo, ou passar por uma padaria, cheire algum Chanel não. 5. Aplique em um lenço de papel e leve com você. O cheiro tem um efeito poderoso sobre o apetite.
11. Limpe alguma coisa. Limpar algo sujo pode fazer você perder o apetite. O banheiro, a caixa de areia,
debaixo da pia da cozinha, esfregando a lata de lixo, qualquer coisa suja ou fedorenta. A confusão, juntamente com o cheiro do limpador, pode fazer você parar de comer por um tempo.
12. Torne-se um artista. Escreva poesia anoréxica. Anoréxicos são criativos. Colecione fotos de garotas magras. Cole-os todos em seu caderno.
Evite esse prato!
Aqui estão algumas coisas para fazer EM VEZ DE comer:
1. Casa limpa! Ocupe-se "capinando e jogando", revire as coisas velhas e elimine o que você não usa, não quer, não precisa mais. Pó. Vácuo. Esfregar. Mantenha-se ocupado! Isso envolve a atenção e mantém os pensamentos longe da comida. Se você for um adolescente, sua mãe ficará surpresa e MUITO grata, tão grata que ela vai esquecer de importunar você por causa da comida! Se você for adulto, agradecerá a si mesmo quando terminar!
2. Continue bebendo água com limão, chá ou pepsi diet enquanto trabalha! Mantém a barriga saciada para não rosnar para você.
3. Coloque uma música e dance! Ou mantenha as músicas rolando enquanto você limpa a casa, isso evita que o trabalho fique chato e você pode dançar enquanto sua!
4. Trabalhe em seu novo site pró-ana ou atualize seu diário online.
5. Faça networking com outras pró-anas por meio de bate-papo, e-mail, messenger ou sites de clubes - obtenha apoio e motivação de suas irmãs/irmãos quando PRECISAR!
6. Monte um álbum pró-ana (ou adicione algumas coisas novas, se você já tiver um) com listas de alimentos seguros, receitas com baixo teor calórico, baixo teor de gordura e baixo teor de carboidratos, colagens de palavras e, é claro, FOTOS DE ACIONAMENTO! !!
7. Navegue na web e faça uma lista de todos os sites pró-ana que você pode encontrar, ou todos os sites de alimentos seguros que você pode encontrar, ou todos os lugares online onde você pode comprar pílulas dietéticas, shakes, etc. são MUITO úteis para pesquisar e compartilhar com outras pessoas!
8. Levante-se dessa bunda de vaca preguiçosa e dê um passeio ou comece a se exercitar! Você ainda tem gordura para queimar, não é???
Pare de ficar sonhando com rosquinhas e pizza e OBTENHA-SE OCUPADO!!! =)
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cocainediets · 2 years
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Hoje tive uma alimentação limpa e restritiva. Além disso, limpei a casa toda, lavei e sequei a louça e sai para caminhar durante 1h no final de tarde.
Tudo o que puder fazer para perder calorias, FAÇA! Dê o seu melhor em tudo e, finalmente, alcançará a beleza e a magreza que tanto lutou para ter.
Confie no processo.
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db-ltda · 3 months
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Paz no desequilíbrio...
Se a busca por equilíbrio se resumisse única e exclusivamente a viver uma vida limpa de meditação e entrega a coisas superiores e de luz, então um desequilíbrio seria criado. Só busca uma vida assim quem pressupõe que é alguém totalmente obscuro e que precisa de constante iluminação, agindo desde o princípio de forma desequilibrada.
O equilíbrio é algo que depende do momento e das contingências: no inverno, o chuveiro precisa de mais calor para ser morno; no verão, nem precisa do quente. Todo ano passam invernos e verões, e a natureza, agindo de forma cíclica, compensa o verão do início do ano com o frio de junho e julho; depois torna a esquentar.
Toda mente que se apega à vida equilibrada dança como alguém na corda bamba, tentando equilibrar dois pratos com duas varetas. Nunca há paz em seu coração, porque o desequilíbrio e a mudança não são aceitáveis, pois existe um desejo de que se atinja um ponto de total equilíbrio e a vida finde seu movimento natural.
Ao pecador, misericórdia; e a quem vive pelo bem, humildade. Do contrário, o bem-aventurado se esgueira no pecado da presunção, e o pecador é em si mesmo a pessoa mais correta.
O que há em nós para sustentar tal constante mudança senão a capacidade de amar?
Sem amor, a vida não persevera, porque, sem perseverança, o que é ruim deve simplesmente morrer e, para ele, não há salvação. O mundo então se torna uma realidade cindida onde os bons residem à direita e os ruins à esquerda, de tal forma que já não exista mais uma só e única coisa, causando guerra, difamação, apontamento e infortúnios sem fim.
A Deus é dado o direito, por ter criado tudo, de a tudo também sustentar. Por isso, os maus vivem conforme Ele permite, tanto quanto os bons. Mas isso não é aceitável àquelas pessoas que se sentem no direito de residir em um único lado.
Ora, que beleza haverá na vida se não nascerem as flores mais belas justamente da poeira sem valor que habita as fendas das rochas?
Que alegria teríamos se, ao olhar para o horizonte, não víssemos mais a vida tendenciando a continuar a nascer mesmo nos lugares mais inesperados?
Quem somos nós para julgar onde o amor deve florescer, se é por ele e com ele, onde, mesmo com as nossas mais mórbidas falhas, a vida se sustenta?
Quem achamos que somos para dizer o que deve vir a florescer e o que deve morrer, se lá, em meio ao deserto, um escorpião se alimenta da formiga que poliniza a rosa do deserto, que se alimenta da pouca ou quase nenhuma humildade do ar?
Quem somos nós para dizer que um amor que nasce entre nós deve vigorar ou ser acabado frente a um breve desentendimento, ou mesmo a uma guerra que se arrasta por anos e que parece que nunca irá findar?
Sei que parece positivo demais pensar que a vida sempre há de florescer em todos os cantos porque ela resume-se a constantemente florir. Mas, se pensarmos que a morte é o adubo da vida, então a morte em si e mesmo a paisagem mais terrorífica e morta deveriam servir de alimento às vidas que florescerão amanhã.
Não é certo por acaso viver em um mundo em que a vida um dia irá acabar?
Não é certo crer que para tudo há um fim, inclusive para a própria vida que eternamente floresce? Pensar que ela em si mesma um dia deixará de florescer?
Ora, como na questão do equilíbrio, a realidade não é tanto uma coisa que, por tanto sê-lo, não evoque o seu contrário. Uma terra que eternamente floresce suplica por um pouco de morte, tanto quanto uma terra devastada suplica pela vida. E assim, sucessivamente, o equilíbrio se perfaz, à medida que o desequilíbrio exige sua compensação natural.
Mas não por isso devemos nos entregar a sermos nós quem irá equilibrar os pratos atravessando de uma ponta a outra da corda, pois tudo isso está dito e dessa forma funciona. Pois, independente de nossa intenção de manter as coisas equilibradas, será pelo desequilíbrio que regularemos onde colocar mais peso.
Se hoje nosso amor desequilibra, se há nele um movimento mais para a direita com tendência a cair, que joguemos nossos corpos em direção à esquerda, mas não com a intenção de que, com isso, não precisemos mais tornar a nos desequilibrar.
Nada neste mundo escapa de um vazio, pois o vazio e a falta suplicam em sua própria existência por um constante preenchimento, de tal forma que um esvaziamento surgirá também, tão logo tudo tenha sido preenchido.
O que é que perdura dentro disso senão o amor?
O que é que une o certo e o errado, o em cima e o embaixo, a esquerda e a direita, senão uma união de ambas as coisas que as permite existirem em concomitância?
O casamento entre o bem e o mal é um voto de fidelidade tão intenso e tão longínquo que, mesmo sendo totalmente diferentes, um só pode existir com a presença do outro.
E, se é assim com bem e mal em si mesmos, por que não com o bem e com o mal entre um pai e um filho, uma mãe e uma filha, um homem e uma mulher?
Longe do constante equilíbrio eu vagueio, buscando que o desequilíbrio se mostre para que eu tenha certeza que a vida perdura, pois o dia em que o desequilíbrio não mais se mostrar, terá sido findado qualquer movimento e, com o fim do movimento, a vida também findará.
Sou grato, aliás, pela inconformidade, pelo inadequado, pela iminência de coisas que necessitam de conserto e, mais ainda, pelas que não se podem consertar. Do contrário, eu seria capaz de dar cabo do desequilíbrio, de encontrar um ponto onde tudo está em total harmonia e nada mais me restaria fazer.
As coisas mórbidas me atraem, a morte e o defeito me revigoram, a misericórdia me alimenta, e a paz é algo que desisti de encontrar por meio do equilíbrio.
Quando desejamos paz à vida de alguém, devemos sempre lembrar que desejamos desarmonia, pois, do contrário, desejaríamos a morte. Pois aí, ao fim e ao cabo, paz é em si a aceitação da desarmonia, uma atitude que, se não acontece, causa dor e sofrimento simplesmente por as coisas serem como são.
Em si mesmas contrastantes, em si mesmas desarmoniosas e desequilibradas…
Ao desejarmos a qualquer um um pouco de paz, então que desejemos isso em qualquer circunstância e não apenas quando todas as coisas estão em paz. Porque, se tudo estiver em paz, não há paz a ser desejada, nem tão pouco prometida ou buscada.
Ao desejarmos paz, que desejemos então um certo tanto de desequilíbrio, porque, se ao desejarmos paz desejarmos equilíbrio, não mais que desejamos que a vida do outro seja uma corda bamba, onde ele, com malabarismos mil, fique tentando a tudo consertar.
Desejar paz não é desejar equilíbrio; desejar equilíbrio é desejar guerra, pois é preciso esquentar o chuveiro nos dias frios de inverno; é preciso lutar contra o frio produzindo calor e assim, sucessivamente.
Ao desejarmos então a paz, que não desejemos a guerra, mas que desejemos que o amor prevaleça frente a ela, para que, mesmo com a guerra, com o deserto e com a inóspita poeira que habita a fenda das rochas, ainda assim nasça uma flor.
Senão…
É muito melhor que não desejemos a paz.
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bla-attitude · 3 months
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Só na beleza criada pelos outros
existe consolação, na música
e nos poemas dos outros
Só os outros nos podem salvar,
mesmo que a solidão tenha o sabor
do ópio. Não são o inferno, os outros,
se os espreitarmos de manhã, quando
têm a testa limpa, lavada pelos sonhos.
Por isso cismo muito sobre a palavra
que hei-de usar, «ele» ou «tu». Cada «ele»
é uma traição a qualquer «tu», mas,
em troca, um poema de alguém fielmente
oferece uma fresca, moderada conversa.
 Adam Zagajewski
sombras de sombras
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leclerqueensainz · 1 year
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Uma Família de Três (C.L 16)
Parte IV- Bem-vindo à sua nova vida.
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⚠️avisos: Angústia(bem de leve), fluff, palavrões, uso de bebidas alcoólicas, menções a drogas.
*lembrando novamente que nesta história, Jules Bianchi morreu em 2019, o que pode alterar a data de alguns acontecimentos*
Aproveitem a leitura!
Ps: Essa parte também é toda baseada pelo ponto de vista do Charles.
Quantidade de Palavras: 5.727
🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨🇲🇨
8 de setembro de 2016 — Monte Carlo, Mônaco.
— Cara, limpa a baba se não vai escorrer.
Levo um susto com Pierre, mas logo volto a olhar para Marie dançando na pista de dança que improvisamos na sala de estar do apartamento de Jules.
— Estou apreciando a vista. — Digo dando de ombros e tomando o restante da minha cerveja.
— Quando você vai virar homem e tomar uma atitude? — Ele pergunta passando o braço pelo meu ombro e também olhando para as meninas dançando e rindo.
— Quando eu tiver certeza de que ela sente o mesmo e que não existe a possibilidade de foder com a nossa amizade. -Respondo e Pierre ri.
— Do que estamos falando? — Jules aparece ao meu lado e estica uma nova garrafa de cerveja para mim.
— Sobre como o Charles é cego e burro. — Pierre responde e eu dou uma cotovelada nele. — Ai! Mas é verdade! Companheiro, você precisa tomar uma atitude logo. Ela não vai esperar por você pelo resto da vida. — Eu olho para Pierre confuso e ele revira os olhos.
— Como assim me esperar? Ela disse algo para você? — Eu pergunto abrindo a garrafa com a bainha da camisa.
— E precisa dizer? A garota olha para você como se você fosse a porra de um anjo. — Ele diz e Jules ri concordando com a cabeça. — Sério, daqui a pouco não vamos mais precisar de energia elétrica na Europa, porque o brilho que aparece nos olhos dela quando te vê já pode iluminar o continente inteiro. — Eu reviro os olhos com o exagero dele.
— Só não é mais forte do que o jeito que o Charles olha para ela. — Jules diz e eu o encaro sério. — O que foi? É verdade. Vocês dois se conhecem praticamente a vida toda, e não tem uma única vez que eu não sinta a tensão sexual entre vocês quando estão juntos. — Ele me encara com um olhar que grita “Desafio você a refutar isso”.
Eu nego com a cabeça para os dois.
— Não é tão simples assim. — Eu digo. — Marie faz parte da minha vida e eu não sei se vocês estão lembrados, mas eu e relacionamentos amorosos não parecemos nos dar bem.
— Isso é porquê você gosta de pegar amigas das suas ex’s. — Pierre rebate e Jules ri alto.
— Isso só aconteceu uma vez!-Eu repondo o olhando indignado.
— Talvez Marie deva virar amiga de uma futura namorada sua, já que você tem mais coragem de chamar uma dessas garotas para sair, do que chamar sua melhor amiga. — Jules fala e dessa vez é Pierre quem ri.
-Tá bom, já chega! — Digo tentando parar aquela conversa.
— Mas sério, cara. — Pierre aproxima o rosto do meu como se fosse falar algo serio. — Como você escolhe entre as amigas? É por beleza? Ou você só faz une dune tê, entre elas? — Ele pergunta e eu dou outra cotovelada nele.
— Vai se foder, Pierre! — Ele ri e recolhe o braço que ainda estava ao meu redor. Jules põe uma mão no meu ombro e eu posso ver que ele está dando tudo de si para segurar o riso. — Vocês dois são uns babacas.
— Claro, claro. E você é um idiota que se não tomar uma atitude agora, vai ficar para trás. — Jules responde e aponta com a cabeça em direção a pista improvisada.
Eu sigo o seu gesto com o olhar e percebo o que ele estava tentando dizer. Na pista, as meninas que acompanhavam Marie em sua dança desastrada, saíram em direção a cozinha e a deixaram sozinha, ou nem tão sozinha assim, pois Sainz, piloto da Renault, já havia se aproximado dela.
Da onde estou consigo ver facilmente a mão do espanhol ir para a cintura dela e ele se aproximando para sussurrar algo em seu ouvido. Marie ri e da um leve tapa em seu ombro que também o faz rir. Eles estão flertando?
-Acredito que sim. — Jules responde e só assim eu percebo que disse em voz alta.
— Mas também, olhe para o Carlos. Quem não flertaria com ele? O cara parece um príncipe. — Pierre diz tomando um gole de alguma bebida com aparência duvidosa. Eu e Jules apenas o encaramos. — O quê? Ele parece. Bonitão.
— Cara, você é…? — Jules pergunta com a sobrancelha arqueada e logo ele e Pierre entram em uma discussão sobre achar homens bonitos ser ‘gay’ ou não.
— Eu não tenho tempo para vocês dois, sinceramente. — Digo me afastando deles e indo em direção a Marie e a Carlos.
— Onde você vai? — Pierre pergunta.
— Vou buscar minha garota. — Respondo.
Me aproximo de Marie o suficiente para passar meu braço pela sua cintura e afastá-la gentilmente das mãos de Carlos, chamando a sua atenção e a do espanhol também, que encara o meu gesto com as sobrancelhas arqueadas.
— O que eu perdi, querida? — Pergunto passando meus olhos entre ela e ele.
— Hmm…nada? — Ela responde incerta. — Carlos estava apenas sendo gentil. — completa olhando para Carlos e dando a ele um sorriso aberto. Aberto até demais.
— A é? E que gentileza toda foi essa? — Eu pergunto olhando diretamente para Carlos, meu tom de voz saindo com um pouco mais de veneno do que eu planejava.
Carlos me encara sério por um tempo e posso ver as engrenagens na sua cabeça custando para funcionar, até que a realização parece ter finalmente dado sinal de luz.
— Só estava elogiando a dança dela, Charles. — Ele responde e me lança um olhar intenso.
Pierre tinha razão. O cara é bonitão.
— Ela é uma dançarina bem excêntrica. — Respondo rápido e só depois que as palavras saem da minha boca que percebo.
— Obrigada…? — Marie diz me olhando com as sobrancelhas arqueadas tentando entender se aquilo foi um elogio. Porra Charles.
— Não! Não foi isso que eu quis dizer! Eu, mm bem, você estava dançando bem. Eu que não sei me expressar e…
— Tudo bem, Charlie. Eu sei que não sou a melhor dançarina daqui. — Ela diz rindo.
— Cariño, posso afirmar com toda a certeza que você brilha com a sua dança “excêntrica”. — Carlos diz dando a ela um sorriso.
Esse cara não entendeu ainda?
— Mais uma vez, é muita gentileza da sua parte, Carlos. — ela da outro sorriso brilhante para ele.
— Sim Carlos, você é gentil e adorável. — falo e dou a ele um sorriso sarcástico.
Carlos ri e só então eu percebo que ele já entendeu o recado e só está curtindo com a minha cara. Palhaço.
— Eu vou cumprimentar uns amigos. Foi um prazer rever você, Cariño. — Ele diz pegando a mão livre de Marie e dando um beijo. — Charles. — Ele acena com a cabeça e sorri provocador para mim.
— Foi um prazer, Cariño. — Digo com o mesmo tom provocador.
Quando Carlos se afasta de nós dois, Marie se vira para mim com as sobrancelhas arqueadas e braços cruzados.
-Tá okay, que diabos foi isso? — Ela pergunta me encarando, um sorriso humorado pintando seus lábios vermelhos.
— Não sei do que você está falando. — Respondo rápido.
— Jura, Cariño? — Ela diz o apelido de uma forma sarcástica. — Se eu não te conhecesse, diria que você estava com ciúmes de Carlos e estava tentando flertar com ele. — Eu a olho surpreso e ela ri.
— Mas é claro que não! Por um acaso pareceu isso? — pergunto com medo de ter passado a imagem errada.
— Relaxa, Leclerc! Ele é bonitão, não posso te julgar por se sentir atraído por ele. E aquele sotaque… Nossa! — Ela fecha os olhos e põe a mão no peito, como se fosse atingida por uma flecha do cupido. — Só me diz se você estiver afim dele, para nós não acabarmos flertando com o mesmo cara. — Seu riso é alto.
— Mas eu não estava flertando com ele! Eu só não queria que ele flertasse com você! — digo exasperado.
Marie para de gargalhar e me olha profundamente, um sorriso divertido e provocador ainda pintado nos lábios.
-E porque não ? — Ela pergunta.
Eu dou um passo à frente, ficando mais próximo dela. Minhas mãos pousam uma em cada lado de sua cintura.
— Porque quero ser o único que pode flertar com você, mon chérie. — Digo aproximando meu rosto do dela. — Quero ser o único a elogiar sua dança excêntrica, e ser o único a tocar você. — Me aproximo mais.
Os olhos de Marie deixam os meus e vão para a minha boca.
-Charles… — Ela diz meu nome em um aviso, mas mesmo assim não se afasta. Pelo contrário, suas mãos passam pelo meu pescoço nos aproximando ainda mais.
— O quê? — Eu pergunto baixo. Meus olhos passando dos olhos dela para os lábios.
-Não comece nada que você possa se arrepender depois. — Ela avisa, seu tom também baixo.
— E quem disse que eu vou me arrepender? — coloco um cacho para trás da orelha dela. — Você não tem noção do quanto eu quero isso.
— Me beija logo, Leclerc. — Ela dita e eu obedeço.
Nossos lábios se encontram e é desajeitado, mas de longe o melhor beijo que eu já dei. Minhas mãos vão até à parte de trás de seu pescoço pressionando ainda mais a sua boca na minha e Marie solta um suspiro que faz com que meus pelos se arrepiem.
É isso, oficialmente estou beijando a minha melhor amiga.
— FINALMENTE PORRA! — Eu escuto as vozes de Pierre e Jules do outro lado da sala, mas tudo em que eu realmente quero me concentrar agora é na garota nos meus braços.
Quando o ar se faz necessário, Marie se afasta me dando alguns selinhos. E nós dois sorrimos.
— Podemos ir para a sua casa? — Ela pergunta com os olhos brilhando em desejo. — Há muitas coisas que quero fazer com você, mas suponho que não seria uma boa ideia fazer isso no apartamento de Jules. — Ela sussurra próximo ao meu ouvido, fazendo novas ondas de arrepio se espalhar pelo meu corpo.
— Vou pegar minhas chaves. — Respondo rapidamente e ela acena com a cabeça antes de se afastar.
— Vou pegar minha bolsa. — Ela diz e me dá mais um selinho antes de se afastar e correr em direção a um dos quartos.
Eu fico parado lá por alguns segundos, mal conseguindo conter o sorriso e a excitação que agora correm pelo meu corpo.
— Aqui. — Jules aparece do meu lado me quebrando do transe. Na sua mão ele tem as minhas chaves e na outra, alguns pacotes de camisinhas. — Essas são cortesias minhas e do Pierre. — Ele diz acenando para Pierre que faz sinal com as sobrancelhas para mim da onde estava.
— Vocês dois, pelo amor de Deus! — Eu digo pegando as chaves da mão de Jules e me virando.
Eu paro por um momento apenas pensando um pouco e me viro pegando os pacotes de camisinhas também, fazendo Jules rir.
— Anda logo, porque o volume nas suas calças tá ficando um pouco esquisito demais! — Pierre grita e eu sinto minhas bochechas queimarem.
Eu oficialmente odeio esses dois.
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20 de janeiro de 2023 — Nice, França.
— Então o Shal disse que vamos até o box da Cedes para eu conhecer o Lawi Hamiltion! — Vincenzo diz empolgado com o rosto todo sujo de molho das almôndegas que Cecilia preparou para o jantar.
— Que maravilha, meu amor! Aposto que você e o Sir Lewis, serão muito amigos! — Cecilia diz sorrindo e limpando o rosto de Vincenzo com um guardanapo.
— Sim, mamãe! — Ele me olha e posso imaginar engrenagens girando em sua cabecinha. — Ele só não vai mais poder ser meu melhor amigo, porque o Shal já é! — Ele sorri para mim, um pequeno buraco se formando em sua bochecha gordinha. Ele tem covinhas?
Eu sorrio de volta para ele, sentindo algo inexplicável.
Olhar para Vincenzo é bom. É como ser levado de volta para uma época boa. Um tempo onde as coisas eram mais simples e bonitas. Era como voltar no tempo e saber que eu sempre teria um amigo com quem contar.
Talvez eu esteja enlouquecendo, talvez todos esses sentimentos surjam devido a saudade que eu sinto de Jules. Mas é algo tão bom e tão puro. Saber que Jules partiu, mas deixou uma parte viva dele aqui e que agora eu teria por perto pelo resto da vida. Talvez eu ainda tenha meu melhor amigo comigo.
— Tudo bem garotinho, hora de escovar os dentes e ir para a cama. — Cecilia diz se levantando e o tirando do cadeirão de alimentação.
— Tudo bem se o Shal me por na cama, mamãe? — Ele pergunta para a Cecilia e ela congela por um minuto antes de olhar para mim.
— Claro… — Ela diz incerta. — Se ele quiser, eu não vejo problema.
— Eu adoraria. — Digo limpando a boca com o guardanapo e me levantando rapidamente.
— Vou apenas escovar os dentes dele e depois te chamo para colocá-lo na cama.
— Tudo bem. — Digo e Cecilia sai da cozinha com o pequeno firmemente em seus braços.
Fico encarando o ponto em que eles sumiram por mais um tempo antes da minha atenção voltar para Marie, que recolhia os pratos de cima da mesa.
— Você acredita que ela vai se arrepender? — Pergunto encostando no balcão da pia.
Marie empilha os pratos e os coloca na pia, antes de me encarar.
— Talvez. — da de ombros e estende as mangas da blusa para começar a lavar a louça. — Não é muito fácil de se afirmar, pois, não a conheço o suficiente para isso.
— Eu só não consigo entender. — suspiro esfregando as têmporas.
— Talvez você deva parar de tentar. — Ela responde simples.
Eu encaro o perfil dela, confuso.
— Como assim “parar”? - Cruzo os braços.
— Talvez só precisamos aceitar a oportunidade que a vida está nos dando novamente. — Ela continua esfregando os pratos.
Eu me sinto ainda mais confuso com essa resposta.
— Não entendi. — Ela para por um momento e suspira alto. No seu perfil escorre uma lágrima e eu arrumo minha postura me virando totalmente para ela que também se vira ficando de frente para mim.
— A oportunidade de passar mais um tempo com ele, Charles. — Ela fala e minhas sobrancelhas franzem ainda tentando acompanhar o que ela realmente quer dizer. — Com Jules, Charles. A vida nos deu outra oportunidade de estar com ele, ou pelo menos com um pedaço dele.
Eu apenas a encaro e ela limpa o rosto com as costas da mão, tomando cuidado para não passar sabão nos olhos.
Então não foi apenas eu que tive essa sensação. Isso era bom.
— Tudo bem. — É o que eu consigo dizer.
Eu queria falar mais. Dizer que parte de mim, tem medo de se apegar a Vincenzo como memória de Jules e depois ter que deixá-lo partir também, caso Cecília voltasse atrás. Mas decidi não dizer. Marie tinha razão, talvez esse fosse o jeito do universo se redimir conosco e nos devolver um pouco de uma das pessoas que mais amávamos.
Ela acena com a cabeça e volta a lavar os pratos.
— Ele já está na cama esperando você ir ler a história favorita dele. — A voz de Cecília chama minha atenção.
— Tudo bem. — Digo saindo da cozinha.
Caminho pelo pequeno corredor e paro na porta do quarto em que Vincenzo divide com Cecília.
— Shal? — A voz infantil do pequeno me chama.
Vincenzo já está deitado e metade de seu corpo está coberto. Seus olhos brilham em expectativa e posso ver que em suas mãozinhas há um livro de história infantil.
-Oi, Campeão. — Vou até o seu lado da cama e ele se afasta um pouco para que eu deitasse ao seu lado.
Eu me ajeito encostando as costas na cabeceira da cama e deixando meus pés para fora da cama. Vincenzo se aconchega mais perto de mim e estende o livro para que eu pegue.
- ” A Árvore das lembranças”. — Leio o título em voz alta para Vincenzo. — Era uma vez uma raposa que vivia na floresta com os outros animais. Ela levou uma vida longa e feliz, mas estava ficando cansada. Bem devagar ela foi até o seu cantinho favorito na clareira, olhou uma última vez para a sua amada floresta e se deitou. Fechou os olhos, respirou fundo e caiu no sono para sempre. — Eu franzo as sobrancelhas quando começo a entender sobre o que a história retrata e olho para Vincenzo. — Esse é seu livro favorito? — Pergunto.
Vincenzo acena com a cabeça e me encara com olhos grandes.
— Por que este é seu livro favorito?
— Porque a Poposa é igual ao papai! — Ele exclama sorrindo.
Meu coração aperta no peito e por alguns segundos eu esqueço de como respirar. Vincenzo é apenas uma criança e mesmo tão novo já tem que lidar com a perda de alguém que ama, mesmo sem nunca ter o conhecido.
Eu abro e fecho a boca várias vezes, tentando pensar no que dizer para ele, mas minha cabeça parece ser incapaz de organizar quaisquer pensamentos agora.
-Tá tudo bem, Shal. — Sua mãozinha faz um carinho leve no meu braço. — A Poposa vira uma árvore bem grande e todo mundo continua a se lembrar dela. Igual o papai. — Ele diz e eu sinto meus olhos arderem. Como essa criança pode ser tão inteligente a ponto de fazer esse tipo de comparação?
— Você é um garoto muito esperto, Vincenzo. — Eu digo e faço carinho em seu cabelo.
Ele sorri mais abertamente e se aproxima ainda mais de mim, colocando a cabecinha em meu estômago, praticamente se deitando em cima de mim.
— A mamãe disse que eu vou morar com você e com a princesa. — Ele diz baixinho.
Eu continuo fazendo carinho em seus cabelos e penso em como responder a isso, afinal, eu não faço ideia da profundidade da conversa entre Cecília e Vincenzo e tenho medo de falar qualquer coisa errada.
— Sim, Campeão. Mas essa conversa nós podemos ter amanhã, certo? — Pergunto e sinto sua cabeça se movimentar levemente em um gesto de afirmação. — Agora me conta como que termina essa história? Que tal você me contar um pouco mais sobre a Raposa e seus amigos? — Tento voltar no assunto da história.
— A Poposa estava cansada, então ela se deita no cantinho favorito dela e aí ela dorme para sempre, igual o papai. Mas, seus amigos contam histórias que viveram com ela e começa a nascer uma árvore bem grande, assim ó — Ele se levanta do meu colo e abre os braços o mais longe que consegue, depois volta a se deitar.- Você vai me contar histórias do papai também, Shal? Eu quero que o papai cresça igual uma árvore, também. Mas acho que só a mamãe contando não é o bastante para a árvore dele crescer.
Aquilo doeu. Doeu demais. Vincenzo tinha o cara mais incrível como pai e não havia ninguém para falar dele a não ser Cecília. Há tantas histórias cujas quais ele deveria saber sobre Jules. Conhecer a pessoa maravilhosa que ele era através das pessoas que o amavam, era o mínimo que seu filho merecia. Mas haverá bastante tempo. Eu mesmo contarei a ele cada coisa que me lembro sobre seu pai, assim como sei que todos ao meu redor farão.
— Vou contar tudo a você, campeão. Eu prometo. — Eu digo e me inclino para dar um beijo em sua cabeça.
Vincenzo sorri e boceja.
— Obrigado por seu meu amigo, Shal. — Ele diz e fecha os olhinhos, se aconchegando ainda mais em mim.
— Obrigado por me permitir ser. — Eu respondo e limpo uma lágrima que escorre pelo meu rosto.
(…)
Depois de me certificar que Vincenzo realmente dormiu e estava confortável, eu saio do quarto apagando a luz e encostando a porta.
Vou até à sala e encontro Marie e Cecilia, primeira sentada no sofá e Cecilia sentada em uma poltrona à frente. Me sento ao lado de Marie e tento me preparar para a conversa que seguirá.
— Ele dormiu. — Sou o primeiro a quebrar o silêncio.
— Ele realmente gostou muito de você. — Cecilia diz com um sorriso triste no rosto. — Normalmente ele aceita apenas que Rebecca e eu o coloque na cama.
Rebecca é uma adolescente que quando chegamos a casa de Cecilia mais cedo, estava tomando conta de Vincenzo. Cecilia nos disse que ela sempre fica de babá dele quando é necessário.
— Ele é ótimo, Cecilia. Você criou um garoto maravilhoso. — Digo a ela.
— Então agora possa ser que você entenda um pouco mais o meu lado, certo? — Ela me questiona, seus olhos se enchendo de lágrimas.
Eu apenas abaixo a cabeça, porquê não, eu não consigo compreender como ela teria a coragem de renunciar a uma criança tão boa e inteligente igual a Vincenzo. Mas não irei entrar nessa discussão novamente.
— Ele me contou que você já deu a notícia sobre ele ir viver conosco. — digo tentando mudar o caminho da conversa.
— Sim, eu fiz. Queria já deixá-lo preparado. — Ela abaixa a cabeça.
— E o que exatamente você disse a ele? — Marie pergunta.
— Disse que eu estou doente e que não poderia mais cuidar dele. — A voz dela falha. — E disse que vocês dois farão isso por mim, até que eu me recupere. — Eu a encaro sério e um pouco confuso.
— Você pretende voltar algum dia? — Pergunto e ela nega com a cabeça. — Então por que você diria algo assim para ele? Dessa forma você só o está dando mais esperanças de que será algo temporário. — Minha voz soa um pouco mais ríspida do que eu pretendia.
Cecilia me encara.
— Porque não é fácil falar para meu filho que nunca mais iremos nos ver, Charles. Eu sou única pessoa que Vincenzo tem. — Ela se matem séria, mas lagrimas grossas descem pelo seu rosto.
— Você não precisa deixá-lo totalmente, Cecilia. — Marie diz. — Você sabe que nós jamais impediríamos você de manter contato com o Vincenzo. Apenas tome um tempo para você e tente uma clínica de reabilitação. Tente se curar e ser melhor para vocês dois. E quando você acreditar que está mentalmente estável, volte. Faça as pazes com ele. Claro que não irei prometer que será fácil e muito menos que deixaremos você levá-lo embora. Uma vez que o processo de adoção for autorizado, Vincenzo será meu e de Charles. O criaremos como filho. Mas ele crescerá sabendo quem são os seus pais biológicos, não iremos esconder o passado dele. — Ela diz passando os olhos entre mim e Cecilia e eu apenas afirmo com a cabeça.
— Vincenzo te ama, Cecilia. E queremos mesmo que um dia vocês voltem a ter contato. Mas também preciso que você tenha consciência que uma vez que aqueles papéis forem assinados, faremos de tudo para mantê-lo conosco. Vincenzo é um garoto esperto e mesmo sendo pequeno, isso o afetará de alguma forma. Não vou deixar que você o faça passar por outro processo de readaptação quando ele estiver acostumado com sua nova vida. — Falo firme. — Por isso eu te pergunto novamente. Você tem certeza que quer fazer isso? — Silêncio.
Meus olhos vão de Cecilia para Marie que me encara tão angustiada quanto pode.
Eu não menti sobre querer que Cecilia volte a fazer parte da vida de Vincenzo um dia. Mas também sinto que preciso deixar claro meus pontos. O processo de adoção é difícil para crianças, independente da idade. Não vou permitir que Vincenzo seja tratado como premio compartilhado, que um dia está em uma família e no dia seguinte está em outra. Ele merece muito mais do que isso.
— Eu entendo. Juro que entendo. — Ela deixa escapar um soluço. — E é por isso que pretendo me manter longe. O principal motivo pelo qual eu o estou… — Ela para por um momento como se tivesse sentindo uma dor aguda. — pelo qual eu o estou dando… Meu Deus como dói falar isso. — Ela aperta os olhos.
— Nós já entendemos o que você quer dizer, Cecília. Está tudo bem. — Marie tenta acalma-la.
— Não. — Eu digo. — Deixe que ela fale, ela precisa entender sobre o que está abrindo mão. — Digo ainda olhando para a mulher quebrada na minha frente.
— Charles… — Marie tenta, mas eu a encaro e nego com a cabeça.
— Ela precisa, Marie. — Volto a olhar para Cecilia. — Você está renunciando a Vincenzo, Cecilia. Está abrindo mão da responsabilidade de ser mãe, e tudo bem, não irei mais criticá-la por isso e nem proibir que, caso você se arrependa um dia, volte e tente contato com ele. Mas será apenas isso, você entende? Vincenzo terá o seu sangue, mas nada, além disso. Ele não será mais o seu filho. Pelo menos não dessa forma. — Finalizo e olho para Marie ao meu lado.
Marie me encara, com seus olhos cheios de lagrimas. Sei que ela pensa que estou sendo duro e que isso provavelmente não está sendo fácil para Cecilia. Entretanto, se eu estiver sendo sincero, não me importo com Cecilia, mas sim com o garotinho que deixei dormindo naquele quarto. É da vida dele que estamos falando, e vou garantir que ninguém tenha a oportunidade de arruiná-la. Então se isso me fizer soar apático sobre os sentimentos da mulher sentada a minha frente, que assim seja. Isso não está sendo fácil para nenhum de nós, todos teremos nossas vidas mudadas pela decisão dessa mulher, então já que ela decidiu jogar esse jogo, pretendo ao menos ditar as regras de como isso funcionará.
Quando aqueles papéis forem assinados, Vincenzo terá uma nova vida, e consequentemente novos pais.
— Tudo bem. — Cecilia diz limpando o rosto. — Eu estou abrindo mão do meu filho.
E assim aquele acordo foi selado.
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29 de janeiro de 2023 — Monte Carlo, Mônaco.
Verifico novamente todo o apartamento, garantindo que está tudo em ordem e em segurança o suficiente para ser habitado por uma criança de 3 anos e alguns meses.
Após aquele dia na casa de Cecilia, entrei em contato com Giovanni, meu advogado, pedindo que os papéis da tutela provisória fossem assinados o mais rapidamente, até que possamos oficialmente entrar com as medidas da adoção definitiva.
E quem diria que ser conhecido e rico, nos daria uma ótima vantagem? Assinamos o papel com os pedidos dois dias depois e voltei para Mônaco três dias depois para garantir que estava tudo em ordem.
Com a ajuda dos meus irmãos e da minha mãe — depois de ter contado tudo a eles, e de muitas perguntas, surpresa e choro — montamos um quarto para Vincenzo, onde costumava ser o quarto de hóspedes e ajeitamos o restante do apartamento para a inspeção da assistente social, que apareceu dois dias atrás e pediu por mudanças em detalhes mínimos e assim considerou a casa segura para o garotinho viver.
A assistente deverá chegar dentro de alguns minutos, trazendo Vincenzo. Marie também está a caminho, ela teve que resolver coisas da mudança de sua casa na Itália e também finalizar o processo de transferência da empresa em que ela trabalha. Como ela irá viver aqui para aumentar as nossas chances com a adoção de Vincenzo, deixei o meu quarto para ela e me instalei no meu “escritório”.
Eu me sinto nervoso com essas novas mudanças, isso não posso negar. As coisas estão acontecendo muito depressa e ter que viver e cuidar de uma criança pequena, não era algo que estava nos meus planos, ainda mais ter que fazer isso com a minha ex namorada, o que torna tudo ainda mais louco.
Se tivessem me dito há 3 semanas, que tudo isso aconteceria, eu provavelmente teria rido ou ficado muito puto. Porque, quais as chances de Jules ter tido um filho com uma viciada? E que ela daria um ultimato em mim e na minha ex — que eu não via a anos — para que criássemos aquela criança? Isso era impossível; até não ser.
Ouço o som do interfone tocando e vou até à cozinha para atender.
— Olá?
— Ei Charles! Sou eu. — A voz de Marie soa robótica através do auto falante. Eu aperto o botão de liberação do portão do prédio.
Minhas mãos estão suando e eu as limpo na calça jeans, enquanto dou mais uma olhada ao redor só por precaução.
O som da campainha ecoa pelo apartamento e corro para a porta.
-Oi! — Minha voz soa mais Alta do que eu planejei e Marie franze as sobrancelhas.
— Vejo que você está bem relaxado. — Ela zomba e eu dou espaço para que ela entre no apartamento, fechando a porta logo depois.
— Tem como relaxar? Já chequei esse apartamento no mínimo umas quarenta vezes hoje. — Digo e vou até à cozinha novamente, pego a garrafa de água na geladeira e dois copos no armário.
— Da para ver. — Ela diz entrando na cozinha e olhando ao redor. — Você tem que relaxar, pelo que vi, está tudo mais do que em ordem.
— Eu só quero garantir que esteja tudo perfeito para quando ele chegar. — estendo um dos copos cheios de água para Marie e ela aceita e toma um gole.
— Esse lugar está ótimo, um pouco diferente desde a última vez em que estive aqui. — Eu aceno com a cabeça e viro metade do líquido gelado de uma vez pela garganta.
Algumas memórias me invadem, a última vez que Marie estivera aqui, foi poucos dias antes do nosso término. Não é uma memória agradável e tento ao máximo não pensar nela.
— O quarto do Vincenzo ficou ótimo. — Digo tentando afastar a lembrança amarga. Este definitivamente não é o momento. — E deixei o quarto principal, que era o meu, para você. — Ela me encara com uma carranca nos lábios.
— E onde você irá dormir? — Pergunta com uma sobrancelha arqueada.
— Adaptei o meu escritório em um quarto. E não me olha assim, só o utilizava como uma sala de jogos, de qualquer maneira. Eu estarei confortável lá, não se preocupe. — Ela me encara por mais alguns segundos e por fim da de ombros.
— Já que você diz. — Ela coloca o copo agora pela metade em cima da pia. — Obrigado de qualquer forma.
— Não há de que. — Respondo. — Onde estão suas coisas?
— No carro. Trouxe algumas roupas e coisas de higiene. O restante, contratei uma empresa para que traga depois. — Ela diz e eu assinto.
— E seu apartamento? Colocou à venda? — Viro o restante da água que está no meu copo e coloco ao lado do dela.
— Hm… Na verdade não. — Eu a encaro confuso. — Resolvi manter o apartamento por precaução, e sem falar que as vezes terei que viajar para a Itália devido ao trabalho e você sabe que eu odeio hotéis, então… — Ela encara os pés.
Precaução? Ela está supondo que isso não dará certo?
— Marie, eu-
Sou interrompido pelo som do interfone.
— Ele chegou! — Ela diz rapidamente indo para a sala e me deixando na cozinha.
Respiro fundo e vou atender mais uma vez.
— Olá? — Pergunto tentando manter a voz o mais calma possível.
— Oi, Shal! — Vincenzo grita através da maquina.
— Oi, Campeão! — Automaticamente sinto meus lábios se moldarem em um sorriso.
— Sr. Leclerc, podemos subir? — A voz da assistente social é baixa e menos empolgada do que a de Vincenzo.
Aperto o botão de liberação e vou até à sala, encontrando Marie já em frente a porta. Posso ver de relance suas mãos tremendo ao lado de seu corpo. Caminho até ela ficado ao seu lado e gentilmente pego uma de suas mãos.
— Vai dar tudo certo. — Falo baixo a encarando.
— Eu sei. — Ela aperta a minha mão e nós sorrimos um para o outro.
Esperamos minutos suficientes para que uma mulher de meia-idade consiga subir de elevador com uma criança e provavelmente uma mala, até o 12 andar.
Quando a campainha toca, sinto minha pulsação acelerar. Era oficial, Vincenzo está aqui, em sua nova casa com a sua nova família.
Solto a mão de Marie e dou dois passos a frente, abrindo a porta.
Vincenzo está no colo da mesma mulher que havia vindo inspecionar o apartamento há alguns dias. Ele estava com um conjunto todo preto e tênis brancos, em suas costas havia uma pequena mochila infantil no formato do Relâmpago Mcqueen, o que me fez sorrir ainda mais.
Assim que o garotinho me viu, ele abriu um sorriso enorme, fazendo com que os buraquinhos em suas bochechas aparecessem e praticamente se jogou dos braços da mulher japonesa, para os meus.
— SHAL! — Ele grita quando eu entro no apartamento o jogando para cima e o pegando rapidamente logo em seguida. Sua risada infantil preenche o ambiente e é nesse momento que percebo como o silêncio que habitava aqui era incomodo e frio.
A partir de hoje aquele apartamento terá vida e todas as lembranças amargas irão embora pela janela, para que momentos alegres possam ser criados aqui.
— Seja bem-vindo a sua nova casa, campeão! — Digo e ele me abraça com força.
Como é possível ter se passado apenas alguns dias desde a última vez que o vi e eu ter sentido tanta saudade?
De canto de olho posso ver Marie nos observando com um sorriso grande e olhos cheios de lágrimas. Faço um sinal para que ela se aproxime e ela vem o mais rápido possível.
Marie cutuca a barriguinha de Vincenzo, fazendo-o rir e chamando sua atenção. Quando ele percebe quem o cutucou lo seu sorriso se alarga ainda mais.
— PRINCESA! — Ele grita nos fazendo rir, e isso inclui a Assistente também.
— Seja Bem-vindo, meu amor! — Ela diz beijando a testa dele que franze as sobrancelhas quando percebe que um pouco de gloss ficou marcado em sua testa, ele passa a mãozinha tentando tirar o líquido pegajoso.
— Eca! — Ele diz e Marie ri pedindo desculpas. — Você está perdoada, porquê é uma princesa.
— Okay, que tal eu apresentar a casa para você, hein? Você quer ver o seu quarto!? — Pergunto empolgado e Vincenzo acena rapidamente com a cabeça.
— SIM! Quero ver meu quarto de menino grande, por favor, Shal! — Ele pula em meu colo e eu reforço o aperto para que ele não caia.
— Okay, então vamos lá! — Ando com ele em direção ao corredor, onde ficam os quartos. Atrás de mim, Marie e a Assistente Social nos segue.
Sinto um pequeno nervosismo quando chego a porta branca com o nome de Vincenzo gravado. E se ele não gostar? E se eu exagerei? E se algum brinquedo não for adequado para a idade dele? Meu deus! Se eu fiz algo errado e a Assistente Social o levar embora correndo daqui?
-Shal? — A voz de Vincenzo traz de volta a minha atenção. — Vamos entrar logo, por favor! — Ele bate palmas empolgado.
— Claro, Campeão! Desculpe! — Eu giro a maçaneta da porta e a abro.
Os olhos de Vincenzo se arregalam quando olha para o pequeno mundo feito apenas para ele.
Bem-vindo à sua nova vida, meu garoto.
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