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Curso online com certificado! Cuidados Veterinários: Aprendendo sobre Saúde e Bem-estar Animal
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Última vez que eu dei o ar da graça aqui foi em agosto, então achei que deveria dizer algo
Aliás nem sei se vai ter alguém ainda aqui, tem alguém aqui??😭😭
Se tiver, primeiramente OIEEE, mas também, infelizmente sumi pelo de sempre, faculdade e saúde mental acabando com minha vida akdjsjdndnf
Mas HEY nesse meio tempo aconteceu muita coisa meu deus, o bts inteiro se alistou, eu fiz vinte anos de idade (VINTE ANOS), já passei da metade da minha faculdade, estou aprendendo tricô, tive o coração partido, virei stan de 2946 grupos novos, voltei a ter forças para ler de novo, e muitas outras coisas na vida.
Sobre o blog, ainda permanece o de sempre, não posso prometer que logo voltarei pq nunca sei quando de fato vou conseguir, apesar de querer taaaanto tanto tanto😭
MAS EU ESTOU VIVA
E além de viva eu tô com muita vontade de escrever :( no momento estou numa breve pausa da faculdade, e eu gostaria muito de escrever alguma coisa, mas não criem expectativas pq nem eu tenho fé em mim juro akjejsjdndbfbfndn
Mas enfim, acho que é isso, como vcs tão?? Espero que bem tbm, apesar dos apesares k e se tiver alguém aqui pfv me diga eu real to curiosa pra saber como estão😭😭😭
#eu nem tenho vergonha na cara#sumo pos meses e volto como se nada tivesse acontecido#mas é meu jeitinho okay vcs lidem com isso
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TATI GABRIELLE? não! é apenas SIMONE LESTER, ela é filha de MORFEU do chalé NÚMERO 40 e tem 26 ANOS. a tv Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL 3 por estar no acampamento há 20 ANOS, sabia? e se lá estiver certo, MONE é bastante ANIMADA mas também dizem que ela é DEBOCHADA. mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
⋙ PINTEREST ⋘ ⋙ CONEXÕES ⋘
⡷ BASICO
altura: 1,70
apelido: Si, Mone, o motivo da sua insônia
alinhamento: lawful evil.
signo: Escorpião em leão.
label: the bohemian, the independent woman
traços positivos: Leal, criativa, sofisticada, animada.
traços negativos: Rancorosa, vingativa, egocêntrica.
gosta: musica, solitude, chá de menta, ver séries.
desgosta: Empata foda, desanimo, fraquezas, idiotices.
⡷ BIOGRAFIA:
Desde muito nova, Simone sempre teve uma relação peculiar com o sono. Enquanto outras crianças dormiam profundamente, ela oscilava entre noites em claro mergulhada em sonhos vívidos e insônias inquietantes que não pareciam afetar em nada o dia seguinte. Aos seis anos, porém, seus poderes começaram a se manifestar de forma mais intensa, afetando não apenas seu próprio sono, mas também mantendo sua mãe acordada ao seu lado. Gradualmente, a privação de descanso começou a afetar a saúde mental da mãe, tornando-a instável e irritada... Um perigo para si mesma e para a própria filha.
Foi vendo a possibilidade catastrófica, que a avó de Simone, uma legado de Atena, tomou uma decisão drástica para proteger a própria filha, sequestrando a pequena menina e a deixou no Acampamento Meio-Sangue para que pudesse crescer e aprender a controlar seus poderes. Os primeiros dias no chalé de Hermes foram bem tumultuados, com todos sendo afetados pelos poderes descontrolados da menina, tanto que o reconhecimento de sua paternidade divina trouxe um suspiro de alívio às noites torturantes em claro. Estranhamente, os poderes de Simone eram neutralizados pela presença do chalé de Morfeu, o que permitiu que ela vivesse como uma garota normal durante o dia, aprendendo a lutar e fazendo amigos, enquanto às noites treinava com os irmãos e aprendia a controlar suas habilidades de manipulação do sono.
Apesar do afastamento forçado de sua mãe, Mone manteve contato com sua avó, entendendo gradualmente as razões por trás de sua partida. Com 15 anos finalmente ela reuniu coragem para pedir para voltar para casa, mas para a sua surpresa, e alívio, a resposta foi positiva. Com tratamento e tempo sem a influencia dos poderes a mulher tinha se recuperado bastante, reconstruindo sua vida aos poucos.
A família era muito rica, o que proporcionou a ela um ambiente confortável e seguro para recomeçar, largando a moradia definitiva no acampamento para algumas férias de verão. Na maioria das vezes ia para ficar uma semana, se atualizar e seguia viagem com sua família, não tinham tantos monstros assim atrás de uma filha de Morfeu que quase nunca usava seus poderes. Estava muito mais focada em reestabelecer a relação que tinha com a mãe e aproveitar o luxo que tinha naquela vida maravilhosa do que ir em missões e buscar a gloria aos olhos dos deuses.
Durante anos, ela viveu momentos brilhantes longe do mundo semideus, até que o chamado de Dionísio a trouxe de volta a lembrança: Não era só daquele mundo. Ela pensou em ignorar e continuar sua vida, já havia alcançado um patamar elevado em sua carreira como uma das DJs mais renomadas da Europa, era uma mulher livre e quase nunca era atacada por monstros. No entanto, a influência persistente de sua mãe sobre suas decisões foi crucial: bastou um pedido para que ela deixasse tudo para trás e entrar em um avião em direção a Long Island.
⡷ PODERES:
Insônia Enlouquecedora - No nível 3 de poder Simone é capaz de canalizar a energia natural de causar insônia em quem estiver perto de si em uma pessoa só. Porém, os efeitos desse poder são agudos, a pessoa sente que esta a semanas sem dormir desenvolvendo sintomas como cansaço intenso, irritação, dificuldade para se concentrar... Quanto maior o tempo em batalha, mais os efeitos aumentam, podendo evoluir para hipotensão, desmaio ou até mesmo psicose.
HABILIDADES:
vigor sobre-humano.
durabilidade sobre-humana.
⡷ ARMA:
DREAM é uma espada de ferro estígio recebida de presente de sua avó, quando voltou para casa. A primeira vista é um simples anel solitário, porém após colocar no dedo ele se ligou a ela e sempre retornava ao seu devido lugar caso caísse, do mesmo jeito que a arma voltava em forma de anel caso fosse para muito longe.
⡷ ATIVIDADES:
Esgrima (Vermelho);
Corrida de obstáculos (vermelho)
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Hoje completo mais um ciclo e agradeço ao universo por me permitir chegar até aqui. Já passei por muitas coisas nessa vida, desde ótimas risadas até lágrimas intensas, e me considero uma mulher muito forte. Tenho muito pra aprender ainda na vida mas eu adoro toda a sabedoria que adquiri durante esses anos na terra, desejo a mim mesma tudo de bom que a vida tem para me proporcionar e que os males sejam levados pelo vento. Que a vida traga o que for para ser realmente meu e que o que não for para ser acrescentado, que se vá para longe. Agradeço por ter pessoas que se importam comigo e que me amam muito, como minha mae e minha irmã que são as pessoas mais importantes da minha vida e alguns amigos também. Agradeço por estar viva, mesmo as vezes nao vendo o sentido exato de estar ainda me sinto grata por ter saúde e por respirar. A vida é uma coisa louca e ninguém nesse mundo sabe o ao certo o que cada um carrega dentro de sí, mas eu sempre tentei carregar muito amor e bondade dentro de mim e espero que de alguma forma tenha refletido isso nas minhas ações na vida de algumas pessoas. Nem sempre a gente acerta, eu sou um ser humano como todo mundo é, e também ja cometi inúmeros erros ao longo do tempo e peço perdão por isso, mas ainda sei que vou cometer muitos porque ninguém é perfeito. Tem dias que eu estou bem, tem dias que estou mal, tem dias que eu me amo e me aceito como sou e tem dias que eu desejo ser de outro jeito, aos pouco estou aprendendo a me amar do meu jeito. Se aceitar nunca foi uma coisa fácil pra mim, eu ja estive em situações onde tive que me levantar sozinha, chorar sozinha, aguentar sozinha, rir sozinha, mas isso é a vida. Na maior parte do tempo somos só nós mesmos e isso não significa que não tive ajuda eu tive muita ajuda durante a minha vida também, pessoas especiais que encontrei que me ensinaram, me seguraram quando eu nao aguentei, que me abraçaram, me acolheram, me deram forças, me fizeram sentir um alguém e que nem tudo a gente precisa lidar sozinho na vida e agradeço de coração a esses amigos que eu ainda tenho na minha vida amo vocês. Mas sobre nosso caminho ninguém pode trilhar por nós, então eu esse ano aprendi muito que nada adianta eu amar todos ao meu redor, sem dar a mim mesma o devido cuidado, a devida atenção, o devido respeito, a devida prioridade e estou aprendendo muito com isso. Eu desejo a mim mesma maturidade para lidar com as coisas que eu as vezes não consigo lidar ainda, desejo paz na minha vida e no meu coração, desejo que dias melhores cheguem para mim e para minha familia, desejo que eu saiba dar valor as pequenas coisas que me rodeiam porque apesar de ser bem detalhista tem coisas que as vezes passam despercebidas. Desejo que eu cresça como pessoa cada dia mais, que eu possa evoluir mais ainda como ser humano, que eu possa sorrir e que eu não sinta vergonha alguma quando precisar chorar, que eu não sinta a necessidade de me tonar uma pessoa fria e sem humanidade só para me sentir igual a alguém que se sinta bem assim. Que eu não perca a minha essência no meio da multidão, e que se por alguma razão eu me perder, que eu saiba sempre me encontrar de novo, que eu possa ser feliz e aproveitar isso porque eu mereço muito. Que eu continue sendo essa menina-mulher, intensa, doida, forte e frágil, e com um coração cheio de coisas boas dentro. Que meus sonhos se realizem, minhas metas sejam alcançadas e que tudo que ainda me falta, seja preenchido. Que esse ano termine bem e que o próximo ano seja melhor ainda, que eu tenha forças para lidar com as adversidades da vida porque ela é foda as vezes, que eu não desista de mim jamais e que eu sempre possa... RECOMEÇAR DE NOVO E DE NOVO, QUANTAS VEZES PRECISAR. Eu nunca vou me arrepender de viver a vida do meu jeito e na minha intensidade, porque essa sou eu, quer gostem ou não!!
Feliz 2.1 para mim e um brinde a tudo que eu já vivi e viverei.❤🍷✨
#escrita#escrita criativa#jovens poetas#reflexões#poesia#meu texto#carteldapoesia#naflordapele#liberdadeliteraria#pequenosescritores#aniversario
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CASEY DEIDRICK? não! é apenas ACHLYS WHITLOCK, ele é filho de THANATOS do chalé 22 e tem 32 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL TRÊS por estar no acampamento há DEZ ANOS E MEIO, sabia? e se lá estiver certo, ASH é bastante OBSERVADOR mas também dizem que ele é ÁCIDO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
A escuridão atrai até mesmo as almas mais puras, e foi assim que aconteceu com Anne e Thanatos. A mulher de alma pura e vida invejável foi atraída pelas trevas profundas que rodeavam o homem misterioso. Deste romance, não tão breve, nasceu Achlys, o menino de olhos negros e cabelos escuros que desde muito jovem, sempre pareceu muito melancólico, como se pressentisse o tipo de vida que precisaria viver. conectado com as trevas e a morte a tendo em seu próprio dna pelos primeiros anos de sua vida se questionou bastante o motivo pelo qual quase tudo que tocava parecia definhar.
Achlys foi criado com a pureza e amor de sua mãe, aprendendo com ela os valores mais nobres da vida. Por outro lado, com seu pai, Thanatos, ele aprendeu habilidades como caçar, praticar taxidermia e pescar. No entanto, apesar de Thanatos estar presente em certa medida, ele nunca esteve tão próximo quanto a figura idealizada de pai existente na mente de Anne. Mesmo assim, sua presença foi suficiente para instruir Withlock. Desde que ganhou consciência de quem era, ou melhor, de quem seu pai era, Achlys compreendeu o verdadeiro motivo por trás de seus pensamentos, sua familiaridade com a morte e a falta de medo associada a ela.
Achlys foi enviado para o Acampamento Meio-Sangue quando completou 12 anos e desde então passa períodos alternados entre o acampamento e o mundo humano. Desordeiro por natureza, Ash visita o mundo humano quando lhe dá na telha, já que não acata ordens de ninguém além de si mesmo. Uma coisa que poucos sabem sobre ele é que, quando completou quinze anos, sua mãe quase faleceu; no entanto, seu poder o ajudou a transferir a força vital de um humano para a dela, salvando-a.
PODERES:
absorção de força vital; O usuário pode absorver força vital, energia, vitalidade e a saúde, ao removê-la da fonte, em seu corpo e usá-lo de várias maneiras, ganhando alguma forma de vantagem, seja aumentando-se, ganhando o poder drenado, usando-o como fonte de alimentação.
HABILIDADES: força e reflexo sobrehumano.
ARMA:
ripper; o canivete preto fosco quando aberto, revela-se uma foice de ferro estígio, cuja lâmina reluz com um brilho sombrio e sinistro. A foice é adornada com detalhes intricados, revelando sua origem infernal. Sua aparência imponente e intimidadora evoca uma sensação de temor e respeito ao segurar essa arma, pode-se sentir a presença da escuridão e da mortalidade, tornando-a uma ferramenta formidável nas mãos do filho de thanatos.
MALDIÇÃO:
maldição de afrodite: Após se envolver em muitos romances e deixar um rastro de corações partidos entre as filhas de Afrodite, a gota d'água para a deusa foi quando Asher a insultou, menosprezando sua divindade ao afirmar que a deusa do amor e beleza "nem era tudo isso". Em resposta, a deusa o amaldiçoou a uma eternidade sem amor. A maldição lançada por Afrodite pesa sobre Asher, privando-o do afeto e da conexão emocional que ele tanto buscou, uma punição que o acompanhará por um longo tempo não tão somente isto mas o semideus filho de thanatos também tem problemas cardíacos causados pela maldição.
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A melhor escolha que fiz pela minha saúde mental
Os últimos sete meses têm sido um tanto desafiadores. No início do tratamento foi complicado digerir tudo o que estava acontecendo, mais difícil ainda foi encontrar um lado positivo na situação.
Uma vez alguém me disse que o ensinamento com o amor é o melhor caminho, mas que a dor também pode ser uma professora muita eficaz. Por mais que machuque, ela vai lá no fundo e te faz repensar uma porção de coisas.
Cuidar da minha saúde mental não está sendo fácil, mas estou tão dedicada à isso que, atualmente, até consigo encontrar um lado positivo no processo. Estou organizando os meus sentimentos, aprendendo mais sobre mim mesma, priorizando o meu bem-estar, encontrando soluções mais saudáveis para as minhas crises e me tratando com mais carinho.
Minha saúde mental quebrou, mas não me sinto fraca por conta disso. Na verdade, me sinto muito forte! Estou juntando os caquinhos e resignificando a minha ansiedade e melancolia. Estou me esforçando, cuidando do meu corpo e mente, sendo responsável e comprometida com a minha saúde. No fim das contas, estou orgulhosa de mim mesma.
Ah, também sou muito grata pelo apoio e ajuda da minha família e amigos próximos.
Gostaria de lembrar que, se você está passando por um período difícil, não sinta vergonha de assumir e de pedir ajuda.
Procure um profissional de saúde, faça o tratamento, converse com um terapeuta, não importa a velocidade e os resultados, o importante é a constância e o processo. Com o tempo as melhoria são perceptíveis. Só não desista. Saúde mental é coisa séria.
Se cuida 🤎
#saúde mental#text#mental health#life#uniblr#book#journal#notebook#notes#productive day#journaling#mine#self care#autocuidado#writing community
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(masculino • ele/dele • heterossexual ) — não é nenhuma surpresa ver gregor burlew andando pelas ruas de arcanum, afinal, o vampiro do Clã Sangue de Prata precisa ganhar dinheiro como pesquisador do centro de tecnologia em saúde. mesmo não tendo me convidado para sua festa de cento e vinte e cinco, ainda lhe acho inteligente e obstinado, mas entendo quem lhe vê apenas como autocentrado e teimoso. vivendo na cidade há 50 anos, Greg cansa de ouvir que se parece com james mcavoy.
Resumo / Desenvolvimento / Tasks / Conexões TW: Suicidio
Then…
Vinte e três pares de cromossomos bem emparelhados. Dizem que é assim que tudo começa na vida, muitos acreditam que vem antes disso, julgam que esteja no átomo, talvez em elétrons, talvez inclusive em partículas bem menores que isso, é uma discussão longa em todo o caso. Espaço a dentro das enormes janelas de vidro bem arquitetadas no final do século XIX em Oxford. Longas discussões em prol da ciência que avançava ocorriam. Isso porque, a Nola Burlew curiosa esposa de um dos mais promissores pesquisadores na area da medicina não cansava de reunir na sala de reuniões da mansão, seus estudantes mais brilhantes para dissertar e promover trabalhos acerca genética e anomalias. O casal atípico na dinâmica da época, movia intensas discussões sobre os temas mais variados.
Em resumo? Eram um par de gênios complexos e um tanto excêntricos, o que possivelmente levou Marie, a única filha do casal a sair de casa muito cedo, afim de ter uma vida normal, seu o caos da organização que sua genética praticamente pulsava. A genética é uma coisa engraçada, todavia. As vezes, ela parece moldar um destino. Mesmo fugindo, acabou presa numa área acadêmica também, casada com um professor e com uma casa pateticamente igual a antiga, em Glasgow, numa vida quase peculiar e, brevemente interrompida pelo suicídio, seis após seu marido ser morto em combate na Primeira Guerra.
Aos seis anos, Gregor, filho do casal não conseguia entender de que forma o falecimento de seus pais poderia ser, se ele olhasse e soubesse se adaptar, uma vantagem evolutiva, como lhe disse fatalisticamente sua avó materna. Bem, aos seis uma criança ainda tem suas faculdades mentais em desenvolvimento, o que definitivamente podia explicar o atraso de entendimento do jovem que, não demorou até ver seus vinte e três pares de cromossomos bem categorizados serem lançados em uma porção de livros empilhados e debates calorosos por todos os cômodos. Embora pouco entendesse na época, nos anos que passou em casa, Gregor foi se tornando deslumbrado, assistindo e aprendendo com pessoas notórias na sala de casa, como se não fosse nada. Metas de leitura, cálculos, lista de tarefas e uma organização milimétrica eram o básico dentro da casa de duas pessoas que nunca haviam estado prontas para cuidar de uma criança, imagine da segunda. O pouco de “normal” com o qual o rapaz convivia era por meio dos empregados do local ou, quando a sra Clark, governanta da família lhe dava minutos de fulga entre uma palestra da Sra. Burlew e o retorno para casa. O que honestamente? Pouco lhe fazia falta enquanto observava desconfiado os garotos estranhos de sua idade se comportarem como… Garotos? Com os anos, a personalidade egocêntrico achasse que tudo estava bem, parte de si, especialmente depois de um tempo, se resumia ao possível maior ganho evolutivo da humanidade e também sua maior armadilha. O maldito ser humano é um animal social. E, depois de um tempo essa verdade começo a ser um fardo. Na adolescência, talvez o processo evolutivo mais humilhante, incontestavelmente irritante e cansativo pelo qual o Homo sapiens sapiens passa, Gregor descobriu a quase necessidade e a dificuldade absurda de se relacionar com pessoas de seu mesmo nicho. Parecia que ele falava outra língua ou que, mesmo quando tentava ser simpático e sociável, não conseguia agradar ninguém. Ou quase ninguém. Pearl, a centésima pessoa mais inteligente que já conheceu, a decima mais interessante mas, definitivamente a primeira mais gentil e agradável e bem… Com lindos olhos parecia se agraciar de sua presença e, sendo muito franco isso lhe bastava. Mas, talvez ele por si, não bastasse para ela. Com o tempo, ficava nítido que, para estarem juntos, ele teria de se adequar ao mundo dela e assim o fez. Fosse em bailes da sociedade, teatro ou… algumas reuniões estranhas sobre religião que, Gregor, como o cético que era, relutava a acreditar. “O esforço recompensa”, já dizia seu avô preso em equações que pareciam sem resposta madrugada a dentro.. No caso de Gregor, de fato compensou. Ele atingiu uma estabilidade absurdamente feliz por muito tempo. Era idolatrado em seu trabalho, o que inclusive o garantiu proteção quando a Segunda Guerra explodiu. O esforço recompensa e a paciência também, era um fato. E, embora nem sempre Gregor fosse a pessoa mais paciente do mundo, ele foi recompensado com as dadivas mais absurdamente perfeitas que já havia visto: seus filhos. Bons anos e um belo par de gêmeos foram frutos do casamento que teve. Bons frutos que o mantiveram de pé quando mais um maldito acidente o tirou algo precioso novamente: Pearl. Aos trinta, Gregor já era um especialista em muitas coisas, inclusive em percas. Seus pais, seus avós pela senilidade, sua esposa. Mas bem… Ele tinha seu trabalho e, tinha seus filhos era tudo o que precisava e, foi tudo o que o manteve de pé quando a Guerra eclodiu. O médico trabalhou na linha de pesquisa em um centro. O local, para um paranoico como ele, não contava apenas com tecnologia de ponta da época e uma boa equipe mas, segurança que crianças precisavam.
Ganha uma guerra quem tem mais força militar, quem tem uma melhor estratégia mas, no dia a dia, uma das coisas que faz uma pessoa resistir a uma guerra é inegavelmente a fé. E Greg, sempre foi cético demais. Ou pelo menos, até o encontro com o sobrenatural. Faziam poucas semanas que corpos haviam começado a desaparecer na base onde estavam, nada que alarmasse, considerando os corpos que eram todos os dias contabilizados, quando a silhueta masculina com os labios ensanguentados e dentes afiados surgiram. A principio, pensou ser um pesadelo de tanto lembrar das lendas malucas que Pearl costumava tagarelar sobre. Mas, quando o ataque veio, o instinto de sobrevivência falou mais alto. Gregor lutou com o vampiro ao ponto de, em algum momento, tentar se soltar mordendo o “monstro”, antes de alcançar uma viga de madeira e enfiar coração a dentro, quando agradeceu mentalmente as lendas criadas e aos anos de estudo em anatomia. Infelizmente, não a tempo de salvar seus filhos, ou ao menos, não ambos.
Os dias e semanas sequenciais foram de uma existência tão penosa que foi quando Gregor decidiu que o inferno existia e, era ali. Uma fome insaciável, uma matança sem fim. A única coisa que sobrevivia ao instinto era a filha Claire, a quem afastou da vida por anos enquanto pesquisava o máximo possivel, de canto a canto, não apenas sobre as lendas do mundo sobrenatural mas, sobre uma “cura” para o que ele havia se tornado. Mas, não parecia haver. Foi quando…um dos piores sentimentos o atacou. O medo da solidão.
O medo faz coisas curiosas com as pessoas. No caso de Burlew, o fez transformar sua filha, já adulta em um ser como ele e com filhos, a condenando a eternidade. O seguimento das especies só existe se você repassar genes, certo?
Maldito homem brilhante nas dezenas de suas percas. Gregor não aguentava mais perder, não devia ser natural para alguém inteligente assim. Maldito homem brilhante em seu palácio de egoísmo, acreditando que após perder tanto era justo tirar. Maldito homem brilhante em seus estudos tão intensos esquecendo de calcular variáveis e sentimentos.
Quando Gregor sentiu o chamado de Arcanum e decidiu ir até a cidade com a filha, ele não estimou os planos diferentes de Claire e menosprezou a raiva, o rancor sentidos. Ele não calculou todas as variáveis enquanto passava pelo véu sem olhar para trás, certo de que estaria sendo seguido. Mas, isso nunca aconteceu. Para si, a cena era horror puro, os olhos irritantemente azuis ficaram estatelados olhando a única coisa que havia restado de sua antiga vida se distanciar e enfiar uma estaca no próprio peito, sem que ele pudesse fazer nada a respeito. Estava preso.
Maldito homem brilhante que não soube lidar com o luto e ainda não sabia. Vagando sem rumo pela cidade que agora era obrigado a chamar de lar, a aceitação do fim de processo ainda não havia chegado. A raiva, a tristeza, a depressao e qualquer outra fase passavam-lhe na frente e por elas foi movido. Maldito homem brilhante que não aprendeu a hora de parar. Maldito homem brilhante em sua vantagem evolutiva que lhe garantiu a persistência, talvez a maior praga que Gregor tivesse de lidar aquela altura fosse a insistência obsessiva.
Now…
Apesar da relutância, as vezes uma criatura se encontra exatamente onde deveria. Passado a primeira década embebido em um luto caótico, Gregor percebeu isso. Foi acolhido pelo Clã Sangue de Prata, o que lhe forneceu uma nova visão. Aquela vida não precisava ser infernalmente solitária e uma maldição, em Arcanum, as mais diversas criaturas conseguiam conviver da melhor forma possível - na maior parte do tempo. Além disso, podia conviver com um grupo que não teria de dar adeus em alguns anos. E, bem… tinha muito do que se atualizar. Se os primeiros dez anos foram gastos em meio a bares e a atividades autodestrutiva desfrutando de prazeres ilegais, os últimos quarenta lhe serviram como propósito. Horas envolvido nas pesquisas da cidade, mais horas sentado nas bibliotecas e locações do lugar, tentando absorver o máximo de informações para aprender melhor aquele mundo, para além de todas as lendas já escritas. Ajudou a aprimorar diversas das invenções no campo da saúde no centro de pesquisa e, modéstia a parte, foi uma boa aquisição para Arcanum. Entretanto, dizer que a vida de Gregor melhorou completamente seria uma grande mentira. Nunca se recuperou ao todo das perdas, a dificuldade de deixar para lá talvez o perseguisse quantos séculos tiver de existir. Frequentemente ainda nas escondidas, visita uma das bruxas de Shadowed Flame para conseguir ter diálogos com aqueles que já foram e, buscar uma forma obstinada conhecer algum praticante de necromancia que lhe traga a familia de volta.
Inside out
Incansavelmente útil é como alguns poderiam descrevê-lo. É simplesmente incapaz de desistir de uma tarefa até conseguir concluí-la, o que pode ser visto como uma qualidade por alguns mas, parece uma praga em cada uma das vezes que parece querer excluir o mundo como variável e lidar com o problema sozinho. Junto a obstinação, o egocentrismo vem a ser algo que o afasta de muitas pessoas. Não que Gregor ache que o mundo gire em torno de si e desconheça ou desrespeite normas de hierarquia - não na maioria das vezes, pelo menos - mas, quando quer alguma coisa, tem dificuldade de pesar corretamente na balança as consequências para terceiros, o que o acaba colocando na desconfortável situação de ter de assumir um erro e pedir desculpas. Ele odeia admitir falha, especialmente por odiar falhar, ao ponto de ter dificuldade de enxergar o quão a índole falha em 70% das vezes. Mas, se você se tornar uma pessoa especial para ele, esteja certo de que achou alguém fiel para tudo.
É muito reservado quanto ao seu passado, especialmente por ter começado a se questionar sobre as injustiças que cometeu com uma das pessoas que mais amava. Começando, como eu disse, custa muito para Burlew admitir um erro e seguir em frente.
A nível de convivência, apesar da teimosia e por vezes do olhar de julgamento, Gregor é frequentemente educado e lúcido para lidar com situações do dia a dia, o que o torna uma pessoa quase agradável com quem conversar, claro, quando ele lembra de Pearl e de fazer o esforço.
#[about] i am not the onde traveler who has not repaid his debt#repostando porque estou ajustando o graphic :)
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Depois de adulta...
não são todas as coisas que me interessam mais
me tornei uma pessoa chata (com orgulho)
descobri que meu tempo e energia são preciosos demais para gastar com qualquer pessoa
seleciono bem meus amigos, crushes e pessoas que terão minha atenção
não tenho mais medo de falar não
não tenho mais medo do que vão pensar de mim
falo o que sinto, o que penso e não espero que gostem, na verdade não espero mais nada de ninguém... eu prefiro me surpreender positivamente do que me decepcionar
entendo que nem tudo está sob o meu controle e se não está não adianta de nada eu ficar me doendo por algo que eu não tenho capacidade de mudar
não tenho mais paciência com joguinhos de desinteresse, gosto de gente objetiva, aberta às oportunidades e que tenha responsabilidade afetiva
não curto mais nudes e conversas vazias, gosto de maturidade, a maturidade sim me excita a alma
se for para despir que seja a alma
aprendi mais do que nunca a ser sozinha... amigos podem me ajudar quando eu precisar, mas as 3 da manhã no meio de uma crise de ansiedade só eu posso me curar e ser meu próprio apoio
dou muito mais valor às resenhas desprentesiosas com uma boa cia e cervejinha gelada do que realmente uma balada lotada de gente fútil
aprecio coisas simples do dia a dia como o pôr do sol, pássaros na sua rotina e céu estrelado (inclusive, saudades de ouvir a onda do mar presencialmente)
prefiro conversas profundas do que conversas que não chegam a lugar algum ou só conversar por conversar
gosto de conversas idiotas também, mas com pessoas que queiram realmente conversar e estejam para o momento
aliás, aprendi a gostar mais de conversas presenciais do que online (quanto a conversas por ligações eu continuo odiando profundamente)
vivo mais do que posto
aprendi que instagram é só aparência, a vida daquela pessoa não é tão mil maravilhas assim
aprendi a lutar por aquilo que acho certo e não me calar diante de uma injustiça (eu sempre vou me orgulhar de defender o lado certo ainda que as pessoas achem que eu milito demais)
aprendi que saúde mental tem que ser prioridade em qualquer situação e sempre... o quer que eu faça pensando na minha saúde mental jamais será egoísmo independente de qualquer coisa
gosto de gente que "vão? vamo!" e realmente vai
eu aprendi a ser assim também
estou aprendendo a ouvir mais e falar menos
aprendi a não me cobrar tanto assim
aprendi que eu sou um ser humano e posso errar, mas eu devo fazer o possível para aprender com meus erros e não achar normal errar todas as vezes
aprendi que eu devo ser o meu maior motivo para continuar todos os dias e lutar pelos meus objetivos
aprendi que obstáculos sempre irão existir, mas desistir não é uma opção
aprendi que mais importante do que o que fazem comigo é o que eu faço com aquilo que fizeram comigo
percebi que sofrer e passar por frustrações é ruim, mas pelo menos rende bons textos
não saio contando dos meus planos para todo mundo porque existem pessoas invejosas e pessoas que não irão entender minhas escolhas e eu não quero isso me atrapalhando
estou tentando com muita força a aprender a viver o agora
aprendi que traumas podem passar do campo psicológico para o físico sim
e que se uma pessoa é madura demais para a sua idade significa que ela já levou muita porrada da vida
tenho empatia e não julgo ninguém, todo mundo tá enfrentando uma batalha interna que a gente não faz ideia
aprendi que se uma pessoa já sofreu por amor ou foi rejeitado de alguma forma não dá a ela o direito de brincar com outras pessoas, o karma dá a todo mundo o que lhe é devido, vingança é perda de tempo e só destroi a propria pessoa que quer se vingar
aprendi que nem tudo precisa de explicação e eu sou a única responsável pela minha vida e como decido levar ela
aprendi que cada um tem seu tempo e não adianta eu querer me comparar com ninguém
aprendi que dar certo não necessariamente significa ficar com a pessoa pra sempre
não cobro o básico de ninguém, se a pessoa não faz o básico para mim e por mim isso diz mais sobre ela do que sobre mim
agradeço e dou valor ao que eu tenho hoje antes de pedir por mais
aprendi que o maior erro que eu posso cometer na vida é não ouvir a minha intuição
aprendi a reconhecer pessoas tóxicas, dementadoras (sugadoras de energia) e abusivas de longe
aliás, uma pessoa pode ser super alto astral, mas não necessariamente porque ela tenha nascido assim e sim porque ela sugou a energia de todo mundo que chegou perto dela (ela tá bem, mas todo mundo que ela conheceu ficou na merda)
aprendi a aceitar que sou uma pessoa diferente, fora da curva, não senso comum e gostar disso e não me esconder mais ou criar uma imagem disso ou daquilo pra agradar ninguém... quem gostar de mim tem que gostar de mim do jeito que eu sou (com qualidades e defeitos) e se não for assim não me interessa
aprendi a me amar e curtir muito a minha companhia
por mais que a carência as vezes bata, não ter a dor de cabeça dos problemas que existem em estar namorando não tem preço e que se for para eu abrir mão disso a pessoa tem que realmente merecer estar nesse lugar
aprendi que namorar por namorar não vale a pena e que se for pra ser assim eu prefiro ficar sozinha
amo a liberdade e não abro mão disso por nada e nem por ninguém
aprendi que se eu tiver que lutar por um espaço na vida da pessoa eu prefiro ficar sozinha
aprendi que existe falta de tempo sim, mas que quem quer com certeza vai dar um jeito
descobri que existem pessoas legais sim em aplicativos de relacionamento tipo tinder, mas no geral é só um "cardápio humano"
aprendi que distância é só um detalhe se as pessoas querem fazer dar certo
aprendi que a pessoa certa não existe, o que existe é pessoa com a mesma vibe e "objetivo" que você
gosto de falar e de ouvir, mas cada um no seu tempo (gente que interrompe o outro o tempo todo é um saco)
aprendi que nunca é tarde para sonhar e recomeçar
por fim, percebi que a vida é uma série boa de suspense que me faz querer assistir até o final para saber se aquele personagem que eu gostei no início vai sobreviver ou não
(Cecília Maiello Viana)
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Perfeccionismo e o medo de errar
Se você faz para da comunidade de journaling, qualquer tipo, você já deve ter visto muitas conversas à respeito de como lidar com perfeccionismo, você pode, inclusive, ser uma das pessoas que não conseguem lidar com erros nas páginas e o instinto seja arrancar a folha e rasga-la para não ficar nenhum registro do insulto que é o erro. Todes nós lidamos com isso em um grau ou outro.
É uma conversa que tenho com frequência com a minha namorada, e algo que eu não acho que tenha uma solução simples.
Páginas onde escrevi esse post no meu caderno
Na escola, eu só fazia anotações em grafite e uma letra minúscula (ainda menor do que a minha atual), assim eu podia sempre apagar e corrigir, e qualquer erro que passasse despercebido por mim, também passaria pelos outros pela dificuldade de leitura, então eu ficava tranquila. Quando a saúde mental foi se deteriorando rapidamente no ensino médio, minha solução foi para de escrever qualquer coisa, não tinha como ficar ansiosa com erros se eu não escrevesse.
Depois da escola isso persistiu de diversas formas, e quando eu precisava escrever à caneta não era incomum eu arrancar páginas atrás de páginas até estar o mais próximo possível do “correto”. Também ficava meses sem fazer algo que eu queria por causa do medo de errar.
Hoje, na maior parte do tempo, eu não dou a mínima.
Infelizmente, não tem uma resposta rápida e prática. Minha indiferença a erros hoje vem de anos me conhecendo e aprendendo meus limites. Em descobrir do que eu estava disposta a abrir mão por causa do medo do erro. Quando percebi que deixar de escrever por não conseguir deixar uma página impecável sempre me trazia mais ansiedade e tristeza do que alívio e conforto, fiquei determinada a não deixar mais isso me parar.
Às vezes ainda fico extremamente nervosa com erros e cubro com adesivos, colo páginas juntas, dobro a folha, tudo para não precisar ficar olhando para eles.
Página onde saiu muita tinta da caneta, me incomodou tanto que dobrei e desenhei um tubarão
Essa busca pela perfeição é algo muito mais enraizado do que as pessoas reconhecem. Tem a ver com a nossa cultura, que está constantemente nos dizendo para sermos os melhores, que admitir erros é fraqueza. “Aprenda com seus erros”, eles dizem ao mesmo tempo que nos punem por termos cometido-os. Erros são sempre apontados, enquanto o bem feito é visto como obrigação. Tudo isso fica gravado dentro da gente, e afeta nosso estado mental mesmo que a gente não perceba ou reconheça.
Em uma das conversas com a namorada, ela disse que ficava paralisada sem saber o que por no caderno porque e se não fosse bom o suficiente? E se ficasse feio? E se ela errasse?
Para essas questões não adianta, como já fiz por aqui, dizer o que eu costumo colocar, ou que se errar tudo bem. Lembro que o que eu disse foi para ela pegar um caderno velho, ou barato, ou que achasse feio, e designasse ele como o Caderno da Bagunça. O objetivo dele não seria compartilhar com pessoas (eu inclusa), não seria deixar bonito, com uma estética agradável, margens impecáveis, textos profundos. Seria justamente o oposto de tudo isso: zero decoração, palavras riscadas, piadas sem graça, margens desconexas, tamanho de letras diferentes. Tentar deixar a página bonita iria contra as regras do caderno, e aí ela estaria errando.
Não tenho ideia se ela de fato começou um caderno assim, perguntar e “pressionar” derrotaria o propósito, porém acho que é um bom exercício para se por em prática se você também tem esse tipo de problema, onde o medo é tão grande que você fica paralisade.
Outro exemplo de páginas que deram errado: eu reverso as canetas que uso, e aqui, de alguma forma, esqueci que estava na vez da vermelha e escrevi com a caneta preta
Hoje eu aprecio ver meus erros nas páginas. É como um registro não explícito sobre como eu estava ao escrever. Uma página cheia de erros pode significar que eu estava agitada ou cansada; uma onde minha letra está ainda menor e regular quer dizer que eu estava concentrada no que eu estava copiando. Uma página cheia de garranchos mas sem tantos erros quer dizer que eu estava empolgada com o assunto, se estiver garranchosa e com erros, que eu estava correndo para terminar logo de copiar aquilo e passar para outra coisa.
Espero que esse texto ajude algum de vocês, e que consigam aprender a apreciar e ver beleza nos próprios erros, vocês vão se sentir bem mais leves.
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08/03 - Aprendendo sobre ser mulher.
O destino de uma mulher é ser mulher. Clarice Lispector
Hoje é Dia da Mulher e, pela primeira vez, reconheci a mulher que sou de forma genuína.
Chorei. Chorei algumas vezes. Na real, eu chorei diversas vezes até agora. Sinto que ainda tenho coisas para chorar.
O peso de ser mulher eu já conhecia: ter que ser forte, ter que aguentar, ter que dar um jeito, ter que batalhar em todas as áreas da vida, ter que trabalhar, estudar, cuidar da saúde física e mental, fazer as 24h do dia virarem 48h. O peso de ser mulher, eu também já conhecia: diversas inseguranças, não saber se estou sendo compreendida de forma clara, medo de parecer agressiva, preocupação em não ser entendida, falta de rede de apoio, falta de recursos financeiros, medo de não conseguir me posicionar ou recolocar...
E hoje, pela primeira vez nessa vida, eu chorei porque me senti grata por ser mulher. Me reconheci como digna. Me senti - porque eu sempre fui - sagrada.
Nossa vida, enquanto mulheres, é cheia das contradições. Falando de mim: dou atenção integral para o meu trabalho, muitas vezes falando por dias e dias do mesmo assunto, mas não consigo ouvir a mesma história de uma amiga mais de uma vez; faço e refaço a mesma análise para garantir um resultado impecável, mas não dou atenção à me dedicar em aprender sobre cultivo de plantas na minha varanda; nunca quis uma vida mansa, mas hoje o meu objetivo principal é ter uma rotina bem estruturada e seguir nela todos os dias; sou rata de roda de samba raiz e capaz de cantar todas as músicas de um evento, mas eu duvido alguém conseguir me tirar de casa em cima da hora num sábado a noite, porque eu tenho hora de tomar banho e deitar; todos os dias tirar um tempo para refletir sobre minhas atitudes e pensamentos e, ao invés de perceber minha vitórias, focar em quem eu quero ser porque, aquela lá do futuro não vai combinar com essa aqui de agora; querer um par de braços enormes e um peito confortável para deitar em cima no final do dia, mas Deus me livre de chegar em casa depois de um dia exaustivo e ainda ter que ser sociável, amável e escuta ativa para alguém.
Contradições. E isso tudo é ser mulher: querer e deixar de querer. Ter uma visão clara do que quero ser, mas estar 100% pronta para querer outra coisa a qualquer momento. E de repente, querer de novo, mas com um ajuste aqui. E outro ali. Mas a verdade é que talvez eu não queira tanto. Aliás, não vou dizer que não quero nunca, mas nem pensar em querer agora! Ou eu quero? É isso.
Ser mulher é ter a certeza que eu dou conta de tudo. E se não dou conta agora, me dá 5 minutos, ou 2 dias, que eu vou dar conta, sim. Porque eu sou conta! Ser mulher é ter a convicção de que eu não preciso dar conta de tudo porque, de fato, eu não preciso. Ser mulher é precisar controlar absolutamente tudo, porque tudo parece sempre estar à beira de desmoronar e se eu não lutar por mim, por me manter (independente da área da vida que for), quem vai fazer isso? Mas é tenso porque ser mulher é estar sempre cansada, é precisar de 5 minutinhos para respirar (entenda como gritar, berrar mesmo, uns 3 gritos dentro de casa, berrar com a parede) o tempo todo.
Tem também os lugares de arrependimento... Aliás, segue o fio.
Obcecada em viver a vida que sonho e ser quem desejo, esses dias resolvi "dar uns gritos" e ir num barzinho com umas amigas. Tomei uns drinks, ouvi música, interagi com pessoas e vim embora para casa. No dia seguinte qual foi o sentimento? Culpa. Pelo o quê? Eu também não sei. E eu estou falando com toda a sinceridade do mundo: eu me senti culpada sem ter a menor noção do motivo. A vontade que eu tinha era de entrar num buraco e não sair de lá nunca mais. E eu sigo procurando um motivo para tal sentimento de arrependimento...
E sobre arrependimentos, eles seguem aparecendo no decorrer da vida. O problema é que eles trazem os sentimento de culpa. E acusação. E fixação no erro. E questionamentos. E mais arrependimento. E chegam os "e ses"... E, sem me dar conta, estou naquele ciclo vicioso de me machucar, me invalidar, me julgar. Agindo da mesma forma que o mundo externo já age naturalmente.
A diferença é que eu sou mulher. O mais importante é que eu sou mulher. Independente de como eu ajo, me comporto e o que faço, faço com presença. Com consciência. Porque eu sou mulher.
Eu sou uma mulher firme no falar, confusa no pensar e sensível no sentir. Zero por cento a favor de contato físico, mas que amo um chamego, um abraço e um carinho aleatório. Eu sou uma mulher que facilmente me levanto e me retiro de qualquer lugar que não me sinta confortável, mas também sou a mulher que às vezes sente falta de estar com companhias. Eu sou uma mulher que não suporto lugar cheio e barulhento, mas deixa eu passar na frente de um lugar estranho com gente duvidosa que estiver tocando funk para ver se logo não dou uma mexida no ombrim. Eu sou uma mulher que tenho a fisionomia fechada e escuto com frequência que tenho cara de brava, mas eu fico mole, fraquinha mesmo, quando ouço uma gracinha ou outra sobre o que quer que seja. E caio na gargalhada. E caio em mim.
Sou mulher quando sou o que quero e me acolho nas minhas escolhas, com consciência e sem me punir. Sem achar que deveria ser outra coisa. Sem escolher baseada no meio, sem escolher baseada nas expectativas dos outros. Sou mulher quando me lembro que além de filha, funcionária, empresária, dona de casa, amiga, tia, líder, gerente, e muitas outras classificações, eu sou eu. Eu sou minha.
Sou mulher quando defino o que quero baseada no que eu quero: se quero ser musculosa, seca, gorda, magra é uma escolha minha. Slim, gradona, definida mas não muito. Se quero usar roupas curtas, longas, rasgadas, passadas de forma impecável, cavadas, decotadas, estilo Bonequinha de Luxo ou Katniss, Hermione ou Barbie, tantos outros, ou melhor: o meu estilo. Que é tudo um pouco.
Sou mulher quando faço as unhas toda semana, pinto de rosinha, deixo num tamanho médio. Também sou mulher quando pinto de vermelho e deixo super longa. E sou tão mulher quanto, quando fico dois meses sem encontrar com a minha manicure. Sou muito mulher quando tomo banho com o sabonete mais barato que vi no mercado, assim como sou a Mulher Maravilha quando tomo banho com aquele sabonete raríssimo de pétalas de rosas e essência de baunilha que deixa a pele brilhosa após o banho.
Sou mulher demais para duvidar de mim mesma, eu me motivo, me incentivo e me basto, me reconheço. Mas também sou a mulher que escuta as inseguranças que nascem no profundo, que me ausento por me sentir incapaz, que esqueço quem sou e da minha capacidade de vencer batalhas e derrubar montanhas. Sou mulher que não preciso de aprovação externa, nem de ninguém, mas que sente falta de ouvir de fora que eu sou capaz, única, necessária e linda.
Sou mais mulher ainda quando ninguém me vê.
Sou mulher no meu íntimo, no meu oculto, no meu útero, no meu colo, nas minhas emoções. Sou mulher demais quando analiso minha vida sem chicote nas mãos, sem me machucar e reconhecendo que fiz o que pude com o que tinha. Sou mulher quando minhas emoções se contradizem e quando entendo que não precisa fazer sentido. Sou mulher quando paro de procurar um motivo ou algo para ser arrumado dentro de mim porque, afinal, eu sou assim. E isso me possibilita ser tudo.
Eu quero bater na mesa quando for desrespeitada, me levantar sem pensar duas vezes quando colocada "em cheque" sobre algo, virar as costas sem olhar para trás quando minha capacidade for questionada e dizer que acabou, e acabar mesmo, quando ver que não sou valorizada em algo. Porque isso é ser mulher.
Todos os dias eu preciso aprender a ser mulher, porque todos os dias eu preciso aprender a ser eu.
Não tenho mais expectativa de que o mundo me respeite, me ouça ou me dê espaço. Eu quero me colocar lá, eu quero me escutar e me respeitar. Porque quando eu assim fizer comigo, o mundo não vai ter outra escolha que não seja assim agir.
Que fique bem claro que não estou dizendo para que nos acomodemos e que aceitemos o machismo e o patriarcado. Muito pelo contrário: eu estou dizendo que só vamos conseguir combater isso quando pararmos de duvidar de nós mesmas, quando nos reconhecermos como invencíveis e assim nos posicionarmos.
Porque, como falei mais acima: eu não quero esperar pelo reconhecimento que vem do outro. Eu me olho, me vejo e me reconheço.
Espero que nos lembremos que somos mulheres de valor quando somos fiéis aos nossos. E para isso, precisamos nos aceitar.
Obrigada por ser mulher, meu Deus.
Feliz Nós! 💖
#mulheresqueescrevem#pensamentossoltos#quotes#autoconhecimento#mulhereslivres#mulherqueluta#diainternacionaldamulher#diadamulher#empoderamento feminino
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Happy Sweet 20 Letícia !
Primeiro post do blog com vinte anos, meus queridos amigos imaginários! O aniversário foi ontem, exatamente.
Eu não faço a mínima ideia do que vai sair daqui. Estou improvisando. É um momento de transição do blog também, uma vez que, mesmo inconsistente, eu consegui elaborar diversos textos opiniosos tal qual minha própria pessoa (ao menos isso considero uma conquista) e pretendo amadurecer no hábito da escrita e nos temas abordados, almejando sempre ir além da proposta.
Ainda que eu não tenha critério avaliativo nenhum para isso (risos), é como um hobby que me mantém ocupada e não permite que minha mente continue alugada como oficina do diabo (risos)... Digo isso destacando 3 semanas completas sem terapia (risos nervosos). Vamos sorrir de verdade aqui, por favor.
Uma coisa que aprendi durante essas duas décadas (uau) de vida, é que tudo começa no autoconhecimento. Tenho buscado em todos os lugares o que exatamente seria o eu. Me encontrei numa espiritualidade onde tudo fez sentido: minha natureza seria a constante guerra pela paz, a não conformidade, a cabeça por vezes quente e por vezes fria procurando equilíbrio.
Constantemente tenho focado nos meus defeitos e ultimamente não tenho me amado tanto. Mesmo no meu auge, eu não possuía muitos sentimentos bons sobre mim mesma e ainda costumo confundir as coisas — me perder por nada.
Isso me faz ter nostalgia pelo meu momento mais decadente, em que eu sofria, mas era eu independente do que achassem. A adolescência realmente deixa uma marca na sua personalidade e estou lutando para me enxergar como adulta, mesmo tendo mais responsabilidades que pessoas muito mais velhas que eu... Ao mesmo tempo que não consigo abraçar o mundo com as pernas.
Bom, também não quero revelar demais porque acabaria com minha postura misteriosa e com a graça de contar histórias ao longo do tempo. Por agora, serão 10 conselhos para quem está se aproximando dos 20 e 10 desejos meus tendo 20 anos.
10 conselhos para quem se aproxima dos 20
Autoconhecimento - o básico. Saber do que você gosta, do que não gosta, quem você quer ser e onde quer chegar. É uma tarefa complicada mas vale a pena se descobrir e se ater a isso. Focar em você.
Sabedoria - arrumar o que fazer! isso é sabedoria. Aprender e aprender incansavelmente para poder ter o que ensinar.
Sempre se reencontrar - provavelmente o mais difícil é não deixar se perder pois muita coisa pode te impactar durante os anos, sejam eles eventos traumáticos ou não, relacionamentos, mas é uma obrigação se reencontrar.
Se impor - esse eu ainda estou aprendendo com muita dificuldade (risos extremamente nervosos). Se poupem, por favor. Imponham limites e não deixem que ultrapassem, a única pessoa que sai prejudicada sempre é você.
Ver o mundo - mesmo sendo extraordinariamente introvertida e caseira eu AMO conhecer os lugares e passear, ter experiências e ver o mundo. Uma das minhas atividades favoritas da infância era simplesmente admirar o céu noturno com suas belíssimas estrelas. Infelizmente, hoje o céu não tem 1 unidade visível de estrela por conta da poluição, mas dependendo do passeio, pode te deixar menos triste, de verdade. Só me arrependo de não sair tanto de casa.
Dose a importância que você dá às coisas - essa é sensacional! se incomodar com coisas que ninguém está dando a mínima é um fator de estresse colossal que te transforma numa CHATICE de pessoa e vai prejudicar demais sua saúde mental (experiência própria).
Saia do mundo fantástico de Bob, pelo amor de deus - pare!!!!! pare imediatamente de fazer planos!!!!!! arrume o que fazer, pelo amor de deus!!!! acorde desse conto de fadas!!!!!!!!! saia do papel e vá para a vida perceber as coisas como são!!! aja em cima disso!!!! da realidade!!!!!!
Diferencie o que está sob o seu controle e o que não está - magnífico, deve ser um alívio tremendo. Saber exatamente suas responsabilidades ajuda bastante com o conselho 4 também e a não enlouquecer como no conselho 6. Está sob seu controle? tudo bem então, porque você dá conta. Não está? então tudo bem, não é problema seu!!!!!!! alívio!!!!
Saiba entrar e sair dos lugares, saiba quando e como falar - educação doméstica básica cada vez mais rara de se encontrar pode fazer você se destacar bastante (triste, né?). O cuidado com as palavras e o tom te evita MUITOS problemas, recomendo não se envolver com fofocas e outras coisas que podem te causar dor de cabeça depois. Esse tipo de paz não abro mão. Fora que te traz uma reputação de responsabilidade e confiabilidade.
Não esmague tanto seus sonhos e tenha disciplina - existem períodos da vida que precisamos nos concentrar em outras coisas ou mesmo as circunstâncias não nos permitem fazer tudo que nos preenche, mas vai chegar a hora, pelo menos eu acredito que sim, na minha vez (risos esperançosos). A disciplina e articulação da sua rotina para te servir vai ajudar bastante a esse momento se aproximar.
//
10 desejos aos 20
Desejo poder viajar mais no futuro
Desejo poder ver estrelas de novo
Desejo ter estabilidade para cuidar de mim e da minha família
Desejo ter uma boa saúde pelos próximos anos
Desejo não perder a fé
Desejo conquistar o que é meu
Desejo curtir meus sonhos
Desejo me amar
Desejo fazer alguma diferença significativa no mundo
Desejo fazer boas escolhas
*apaga as velinhas simbólicas com os dedos*
Nem sei como finalizar. Me sinto melhor depois dessa digitação toda, realmente. Fico por aqui. Espero que sirva de algo para alguém, ainda temos muito para aprender e amadurecer, mas só dá para alcançar isso vivendo... Boa sorte para nós!
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Por enquanto
1 Por enquanto, é inútil que o homem no mundo lavre escrituras e acordos sobre propriedades que lhe não pertencem.
2 Usufrutuário da fazenda terrestre, vive para dizer adeus, cada dia, aprendendo, não raro, com dificuldades e revolta, a arte de despedir-se.
3 Por enquanto, cidades preciosas e imponentes são patrimônio móvel das gerações que se sucedem, ininterruptas…
4 Casas solarengas são transmitidas de pais a filhos, quando não descem à treva das disputas envenenadas que rodeiam o sepulcro daqueles que as releguem aos descendentes…
5 Dinheiro, por mais abundante, inevitavelmente, derrama-se-lhe das mãos, poderoso e inútil, sempre que a enfermidade incurável lhe rói o arcabouço…
6 Indumentária pomposa termina no túmulo valioso dos museus, quando não se reduz à cinza em covas de lodo e sombra…
7 Afetos, na feição carnal, passam apressados, confiando a dolorosas reflexões…
8 Realizações da inteligência sofrem a passagem do tempo com a modificação invariável das afirmações provisórias da ciência, embora respeitável e digna…
9 O corpo maneiroso, de que tanto se ufana, sofre a pressão do guante irresistível da morte quando menos espera…
10 Por enquanto, então, a glória da criatura brilha na oportunidade de fazer o bem e exaltá-lo em cada instante da vida…
11 Por enquanto, o poder, a posse, a autoridade, a aptidão e a saúde são nossos instrumentos sublimes de serviço, que podemos utilizar em nossa própria sublimação.
12 Tenhamos, assim, em mente, a importância do minuto que recebemos do Senhor por empréstimo de sua Infinita Misericórdia, e procuremos realizar o investimento do verdadeiro progresso, burilando nosso espírito para que estejamos em condições de retratar-lhe os desígnios.
13 Acordemos para semelhante realidade, enquanto é hoje, de vez que, por enquanto, a oportunidade de glorificar o bem com o Cristo, onde estivermos, é a única bênção que possuímos, 14 porque, no planeta móvel tudo se transforma e tudo se eleva para o melhor e aquilo que julgamos, na Terra, como sendo nossa propriedade absoluta e positiva, pode metamorfosear-se de um momento para outro, em azorrague de desesperação sobre nossa própria alma, além de converter-se simplesmente num punhado de cinzas, no corpo ciclópico do mundo em constante ascensão.
Emmanuel
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Continuando, então ➡ Vou ver a respeito disso, assistir algum review pra ver se me pega, apesar de já saber mais ou menos do que se trata e de que é um filme visualmente muito bonito. Mas provavelmente vou ter que esperar sair por aqui nas internets, porque não veio pro cinema da minha cidade.
Ultimamente descobri que minha maior causa de sofrimento é o apego. Apego às ideias, pessoas, hábitos. Desconfio que é aprendendo a amar verdadeiramente as coisas que nos livramos do apego. Mas isso é assunto para uma reflexão em forma de post 😉
Obrigada por me achar talentosa, é recíproco! Bem, hoje tive meu primeiro trabalho como diretora de arte de uma marca. Não sei se já deu pra perceber que amo trabalhar com conceitos, eu mesma sou apenas um conceito fiquei muito animada. Sobre mostrar, lá pelo Insta você vai acabar vendo uma hora ou outra 🤫 Gosto de falar sobre isso aqui, mas o Tumblr é o refúgio onde me separo um pouco do meu eu adulto e me deixo viver meus sonhos de menina. Mas o sentimento é de que "enfim meu trabalho serviu para alguém", sabe?
Mais do que achar alguém que pense assim, penso em artistas como Edgar A. Poe e Van Gogh que tinham trabalhos incríveis e nunca mesmo foram reconhecidos em vida. Acho que as pessoas não sabem o quão importante é dizer a um criador que a criação importa. Porque a arte é muito subjetiva e isso a torna "inútil" aos olhos de muitos, como se ela não fosse necessária para a vida. Ok, você já imaginou uma vida sem beleza?!
Falando nisso, tive uma reflexão que ia escrever no meu diário, porém tive preguiça. Sobre ser grata e retribuir. Sabe, lá vem o cringe, mas eu sou muito grata pelas pessoas que me ensinam coisas. Estava pensando em como retribuir. O universo tá aí tão cheio de coisas que a gente só tira, usa e nunca retribui. Creio que não preciso retribuir para a pessoa em si, mas para outro, da mesma forma que aquela pessoa me ajudou. Fiquei pensando sobre isso.
Sobre perder o feeling de fazer, acredito que às vezes a gente esquece mesmo de como se faz, mas uma hora ou outra, o que é nosso retorna/nos encontra. Mesmo que você não escreva posts de escrita (?) gosto de te acompanhar narrando o seu cotidiano.
KKKKK acho que a vida adulta é sempre bater de frente com a realidade, então, não. Tudo continua o mesmo, mas a gente pode olhar pras coisas de uma forma diferente. Ter medo é tão eu também! Mas sabe como diminuí o medo das coisas? Pensando que às vezes evitamos que certos cenários aconteçam, mas existem muitas coisas que a gente não sabe. Ex: cuidar da saúde por medo de ter uma doença grave, mas acabar morrendo atropelado. É trágico, eu sei, e meio duro também, mas a grande sacada é que: a gente não sabe o que vai acontecer. Não somos perfeitos a ponto de nenhum mal nunca nos atingir e o que tem que acontecer, vai acontecer, sentindo medo ou não.
Concordo sobre ter esperança e ser ativo na nossa vida!!! É difícil sair do papel de vítima, mas é necessário.
Obrigada, até a próxima <3
Sua Klim, etc.
vou esperar ansiosamente você assistir então!
isso do apego me fez pensar por um tempo. se existe amor, o apego não vem no pacote? O freud (kkkkk), tem uma passagem que é assim: quando amam, não desejam, e quando desejam, não podem amar. O desejo aqui tem sentido com a fantasia, se você fantasia muito sobre algo, não existe amor. o amor é aceitar verdadeiramente. é isso?
cara, DIRETORA DE ARTE: chique, chique, chique, chique aaaaa feliz por você, klim! espero ver em posts no insta, porque eu adoro a estética dos seus vídeos, confesso que o que você fez sobre criatividade me fez pensar e eu chorei um pouco ��
Ah, não sei o que te dizer sobre você sentir que seu trabalho só serviu pra algo agr, porque, sinceramente, eu acho que você é uma "referência" em trabalhos com o nct. quando eu virei fã do grupo e conheci as histórias, era você e a morganmore que vinha na minha cabeça como inspiração. então... 🤷♀️
você tem toda a razão, acho que dificilmente nós retribuímos o que nós tomamos das outras pessoas. mas também me fez pensar em como tentar ser melhor, inspira em criar também. e obrigada por gostar do meu cotidiano (que é a maioria das vzs eu reclamando sobre algo), mas eu confesso que me incomoda, porque o objetivo do blog sempre foi escrita, e parece sempre que eu me exponho muito. mas tbm me faz bem porque sei lá. mas obrigada, de qualquer forma.
..... você me fez chorar, klim :( não quero falar mais com vc 😭 vc foi tão existencialista agr. como eu disse, eu tenho sentido tanto medo, sabe? eu sei que eu tenho que enfrentar as coisas, e eu tenho feito isso, mas é tão difícil, eu não quero que aconteça. eu quero reparar tudo, quero dar conta de tudo e colocar todo mundo que eu amo num lugar seguro. mas é isso, klim, a change is gonna come.
Obrigada você, eu adorei saber sobre você e suas mudanças!
Com carinho, Jessie
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alto, quem vem lá? oh, só podia ser OLYMPE GERMAINE DE STAËL, a VETERINÁRIA de 24 anos que veio de MISTRALOIS. você quase se atrasou hoje, hein? eu sei que você é normalmente ASSERTIVA E DESENVOLTA, mas também sei bem que é IRRITADIÇA E INFLEXÍVEL, então nem tente me enganar. ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
extra: pinterest
tw: menção de aborto e morte de pais
Rezam as más línguas que sua história de origem iniciava em cômodos escuros e passeios secretos à cavalo, as únicas formas que seus pais tinham de se encontrar longe dos olhos curiosos e atentos da corte francesa. Seu pai, Auguste, era um veterinário recém contratado por uma família abastada quando se apaixonou por sua filha, já prometida à outro homem — com quem, por ironia do destino, também compartilhava o nome. Embora soubesse das dificuldades de darem certo devido às diferenças sociais, só foi descobrir que sua amada estava prometida em casamento quando a mulher lhe procurou, aos prantos, afirmando estar grávida.
( tw: menção de aborto ) Era bastante óbvio que não poderia manter a criança consigo, afinal, o que diriam por aí? Porém, por mais despreparado que estivesse para a notícia, o homem implorou para que não tentasse se livrar dela. Diante do caos familiar e da pura revolta do chefe da família com sua filha, Auguste propôs um acordo: manteriam a mulher longe dos olhos públicos até ganhar a criança e, então, ele a levaria para longe para poder criá-la. Quando Olympe nasceu meses depois, assim foi feito; como um primeiro e último presente de sua mãe, a mulher utilizou de sua proximidade com a rainha Anne para conseguir um emprego para Auguste no Palácio de Versailles. Assim, não só o homem poderia criar a filha sem muitas dificuldades, como sua mãe estaria minimamente ciente de seu paradeiro caso desejasse.
Cresceu, então, entre os corredores e os enormes jardins junto às outras crianças do castelo — os próprios filhos do rei e dos funcionários. Apesar de seu início turbulento de vida, Olympe não se sentiu afetada por muito tempo: tinha um pai espetacular e que lhe amava muito, amigos e um lugar para considerar sua casa. Poderia brincar e estudar como uma criança normal, além de estar sempre em contato com animais já que assumiria o lugar do pai algum dia. À medida em que crescia, no entanto, passou a compreender melhor a hierarquia e as diferenças sociais que provocava, o suficiente para deixar que afetasse as relações que já possuía ali dentro. Um exemplo prático é que não importava quantas vezes a princesa lhe cantasse enquanto cresciam, Olympe jamais consideraria ser sério. Até que isso, também, mudou.
( tw: menção de morte ) De uma forma bastante súbita, sua vida anteriormente estável começou a desandar. Os primeiros sinais foram o cansaço extremo de seu pai e sua fraqueza, de modo que já começou a assumir mais sua parte do trabalho do que antes. Quase que ao mesmo tempo, os funcionários sussurravam pelos corredores como a saúde do rei Louis não estava das melhores, o que também lhe afetava — não eram próximos, obviamente, mas era uma figura pela qual nutria carinho, ainda mais pelo que havia feito por seu pai, além de ser pai de seus amigos. O falecimento de Auguste veio primeiro, puxando o mundo debaixo de seus pés. Por mais que soubesse que aquilo iria acontecer algum dia, não esperava que fosse tão cedo. Sequer sabia como viver sem o homem consigo. Em seguida, veio a notícia sobre o rei e, então, o anúncio da Seleção. Três golpes seguidos, cada um à sua forma.
Aprendendo a digerir sua nova realidade, atualmente Olympe encontra-se lidando com o luto e a adaptação à mudança de sua rotina, além de tentar compreender de que lado está realmente no conflito político iminente no seio francês.
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🩷 Diário Calórico | 29.12.2023
Peso
🔸️P.I: 65 kgs, aproximadamente
🔸️P.A: 57,9 kg (05.07.2024)
🔸️M.F: 50kg
🔸️Altura: 1,70 m
Metas
🔸️Meta 1: 60 kg (❌️) - 12.01.2024
🔸️Meta 2: 55 kg ( )
🔸️Meta 3: 50 kg ( )
Medidas | 29.12.2023
🔸️Cintura: 67,5 cm
🔸️Quadril: 87 cm
🔸️Coxa esquerda: 60 cm
🔸️Coxa direita: 60 cm
🔸️Glúteos: 113,5 cm
Medidas | 25.05.2024
🔸️Coxa esquerda: 54 (- 6 cm)
🔸️Coxa direita: 55 (- 5 cm)
🔸️Cintura: 65,5 (- 2 cm)
🔸️Quadril: 84 (- 3 cm)
🔸️Glúteos: 97 (- 16 cm) será que está certo isso kkkkk
_______
Nota: Comecei com a contagem de calorias em agosto de 2023, após ganhar peso devido a minha saúde. Havia perdido bastante peso em pouco tempo por estar doente e, quando recuperei meu peso normal, cerca de 62 a 65 quilos, recebi comentários maldosos sobre isso e sobre o fato das roupas que eu usava na minha adolescência (cerca de 13/14 anos) não me servir mais aos 22 anos.
Acabei desenvolvendo essa obsessão na idade adulta, o que me envergonha muito, mas durante a minha vida inteira escutava comentários gordofóbicos em casa. Sempre tive medo de ganhar peso para não ser alvo e, na adolescência, pulava algumas refeições com medo de engordar, por mais que na época eu estivesse com 55 kg (quase abaixo do peso) e me alimentasse muito mal. Na época eu não tinha consciência e não ligava nem um pouco para peso, apenas que eu não deveria engordar.
Durante a pandemia, acabei engordando 10 kgs porque comecei a fazer as 4 refeições do dia. Embora eu estivesse me sentindo bem e dispostas, comecei a ouvir os comentários maldosos por causa das roupas. Então comecei a fazer exercícios, porque não me sentia mais bem com o meu corpo.
Na época, eu não conhecia muito bem sobre as calorias, mas passei a evitar comidas que não considerava saudáveis e comecei a comer mais legumes, verduras e frutas e realmente apreciar o sabor. Mas por não contar as calorias, eu não emagrecia, apenas ganhava alguns músculos. Isso me frustrava muito...
Com o fim da pandemia, precisando trabalhar e estudar, abandonei os exercícios. Devido ao estresse constante, eu não conseguia me alimentar bem. Pulava o café da manhã por estar enjoada ou meu corpo o rejeitar. Almoçava normalmente e comia um lanche saudável ao invés de jantar. Isso me fez perder 10 kgs em uns 6 meses e no final desse período, tive um burnout.
Fiquei meses sem apetite e até hoje eu não sinto o gosto das coisas ou vontade de comer. Tanto que sempre como as mesmas refeições todos os dias. Infelizmente, não consigo achar quase nada gostoso.
Em 2023, comecei a tratar o burnout e por não ter energia para nada, apenas comia e ficava na minha cama. Engordei cerca de 10 quilos novamente, chegando ao meu peso adequado. Os comentários maldosos voltaram com o adicional dos gritos e da humilhação pelo corpo "normal". Acabei me sentindo muito mal com meu corpo e a ter nojo da minha gordura, principalmente nas pernas e cintura...
Em agosto de 2023 comecei a contar calorias e até o momento, perdi apenas 5 quilos... isso me frustra muito... eu já poderia estar com 55 quilos, mas ainda estou aprendendo a perder peso e fui diminuindo as calorias com os meses. Antes eu comia cerca de 1300 calorias por dia, hoje eu fico por volta dos 700/800. Parece não ser o suficiente. Gostaria de fazer nf, mas com uma família cronometrando cada um dos meus passos é impossível, além disso, estou de férias ou fico em home office na maior parte do tempo. Então controlo minhas poções e faço exercícios leves e deitada, já que o bornout me impede até de ter motivação para isso.
Enfim, espero perder peso mais rápido de agora em diante. Tenho mais conhecimentos e aprendo mais no YouTube, Twitter e agora, Tumblr. Infelizmente, ser mais magra vai me ajudar com alguns problemas e a 4n4 está me "ajudando" com isso.
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fim de ano - mudança severa (carta aberta para 2023)
e chegou aquele momento, que você para, olha para tudo o que você conquistou, ou não, e você cria novamente aquela nova esperança de que coisas boas estão por vir no próximo ano, mas e se a gente buscar evoluir baseado em como fomos durante este ano? quais atitudes tomamos, o que fizemos, o que não fizemos, quem fomos nós? me perguntei muito durante esse ano: “quem sou eu, afinal?”, “o que eu quero?”, é claro que esse tipo de dúvida pode ficar sempre na nossa cabeça, não importa o ano. mas foi o ano em que mais parei para pensar nisso, não só pelo fato de eu ter completado 21 anos, mas sim, em quem realmente sou ou quero ser. eu mudei, passei por coisas que consequentemente me mudaram, aprendi muito com os erros, não só os meus, mas também os dos outros. mudei de emprego, conheci pessoas incríveis, comecei a estudar o que gosto, cuidei da minha saúde, não só a física mas também a mental, que é essencial. nos dias de hoje, seria de grande importância se todos tivessem a oportunidade de poder se consultar para cuidar de sua saúde mental, cada dia as coisas se agravam e onde iremos parar? e coincidentemente, durante esses dois últimos meses, eu olhei muito para mim, olhei para trás também, e percebi.. o quanto mudei, o quanto evolui, não só como pessoa, mas de opniões, de gostos, e até estilos.. e eu acho isso engraçado até, de como eu era por exemplo em 2020,..21.. tinha outra cabeça, outras ideias, lidava de outra forma com as coisas e com os problemas, e acho que somente esse ano consegui entender até isso, os problemas. é claro que tive apoio profissional para isso e continuo evoluindo, afinal, é o que mais busco e zelo neste momento, minha paz interior, e é isso que eu quero para este final de ano, paz! saber que fiz o que pude, que me esforcei para algo, que conquistei algo. se sentir bem não só comigo mesmo mas com as pessoas em minha volta, quero terminar esse ano leve, embora durante ele foi um turbilhão de coisas não contribuindo para isso, mas agora eu consigo energizar isso. quero estar bem com pessoas que amo, quero me desculpar à quem errei e levar só momentos bons sobre tudo..
e sobre 2024, bom.. quero tentar mais, não tentar ser algo, mas tentar de não perder tempo, não esperar demais as coisas, quero fazer acontecer. confesso que nunca esperei muito por algum ano, e eu sei que é muito clichê essa coisa de que novo ano, nova vida, etc.. mas eu quero com toda certeza começar 2024 com outras metas, outros objetivos, nunca é tarde para você querer recomeçar nada, mas eu senti que este é o meu momento de tentar. mesmo não tendo certeza do que virá, e saber que desde a última esperança que tive veio a pandemia, eu quero estar pronto para certas coisas, estou buscando isso também, foi e tá sendo um processo longo, mas acho que arriscar é o forte. mesmo com as incertezas do ano que vem, quero saber que esse ano de 2023 termine bem, foi praticamente um dos anos mais difíceis que já tive, mesmo com todas as coisas boas que também tive, mas acho que a “coisa” da vida é isso, e já ouvi falarem muito que a vida é assim: uma hora você tá lá embaixo, outra hora, lá em cima, a gente só não está acostumado com a descida. mas isso a gente vive aprendendo e quero levar isso comigo, mesmo que eu falhe inúmeras vezes, mas como eu disse, arriscar é o forte, e eu desejo isso para 2024 porque quero me sentir realizado. adeus, 2023. que venha 2024.
Atenciosamente, lucas.
15/12/2023 - sexta-feira
:)
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