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-- é uma hipérbole, na realidade. de toda forma, não é como se vivêssemos em uma dinâmica muito fraternal por aqui e, como poderíamos? com predadores e presas tendo que seguir regras não naturais e confinados. -- respondeu, dando de ombros. Ao ouvir a resposta positiva, gregor apoiou uma a direita sobre a esquerda, fechando as falanges sobre a mão abaixo e começando, os movimentos de reanimação, a pausa se fez por poucos segundos apenas para tirar um dispositivo do bolso, que permitia a reentrada de volume. -- Eu sei que fase da lua sim, fase da lua não você faz sua... festa, como essa. E, o que eu precisaria era que você fizesse exatamente isso para mim, em um ambiente controlado e claro... sob sigilo. -- Escolheu ignorar a piada final ainda que, ele não fosse um dançarino ruim.

Check de pulso. RCE. Um dispositivo de cura e um feitiço breve de esquecimento, como havia aprendido com uma antiga bruxa com quem se relacionou uma vez eram o suficiente, dariam um jeito e, no caos em que a cidade se encontrava, sem as marcas de mordida, não haveriam muitos rastros deixados. -- Então, te interessaria? Podemos entrar e discutir os detalhes?

Maximiliano observou a movimentação alheia, movendo apenas a cabeça para acompanhar cada gesto. Se Gregor não tivesse aparecido, ele teria se alimentado por completo e mais um corpo seria deixado para trás, com finalidade única de ser encontrada posteriormente, causando alarde que poderia inflamar a política local. O vampiro pouco importava-se com hostilidade ou com o caos que se alastrava aos pouquinhos por todo o lugar. Seu bem estar, como sempre foi e jamais deveria ter deixado de ser, estava no topo de funções que lutaria para preservar. Julgamentos quanto aquilo também pouco eram importantes. Com um breve revirar de olhos, Maxi abaixou-se minimamente para segurar o ombro do outro, oferecendo-lhe um amigável aperto. Nos lábios, ele sustentava um sorriso pequeno porém quase infantil. Juvenil demais para a própria aparência. "Está sendo generalista, meu caro amigo. Contudo, deixarei passar." Balançou as mãos em desdém, dando a volta pelo corpo desmaiado, relaxadamente enfiando as mãos dentro dos bolsos dianteiros da calça social. "Que tipo de negócios posso oferecer a você a essa altura do campeonato, Gregor? De verdade, nada me vem a mente. Salão do Crepúsculo, talvez? Você não me parece do tipo que aceitaria dançar para clientes e convidados." Rindo, a postura já relaxada tornou-se ainda mais descontraída, os ombros caídos demonstrando despreocupação, um sinal que ele tinha quase certeza que o vampiro a sua frente era inofensivo... até o momento. "Faça-se a vontade, se quiser. Você sabe que não me importo quanto a isso. Nossa própria existência é uma quebra severa de regra então... Por quê, não? Sirva-se."

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-- Eu não dúvido. E, honestamente não acho que a perspectiva seja melhorar então, eu lamento pelo seu descanso quebrado em algum momento. -- Gregor soltou uma risada baixa, balançando a cabeça negativamente. -- Se precisar me investigar por assassinato algum dia, pode ficar tranquilo que não será em "praça publica".

“ Nós também precisamos de um descanso. Proteger essa cidade é uma tarefa dura. ” Knox colocou os pés na cadeira e as mãos atrás da cabeça. Ele não estava se esforçando nas investigações porque não tinha motivação. Subiria de rank se descobrisse o culpado, mas ele precisava de tempo para continuar a rede de contatos. “ Se está preocupado, posso te investigar. ”

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uma das sobrancelhas de gregor arqueou, observando a figura a frente. era uma pergunta retórica para uma resposta tão precisa. matematicamente sem qualquer justificativa. uma risada baixa acabou escapando ao final, ao perceber que provavelmente tratava-se apenas de um achismo. gostava de fatos. -- e por que exatamente vinte e sete?

a cambion não podia ser acusada de ser extremamente intelectual ; pensava que tudo podia se resolver com dinheiro ou violência , as vezes , porém raramente, os dois. no entanto, fazia alguns meses que tirava tempo de sua agenda, francamente nada ocupada quando não estava fazendo ' trabalhos ' no bom nome fortunato , para ler sobre a encruzilhada . como aqueles demônios vieram a ser, e talvez - se era possível se tornar uma sem ter de morrer e passar pelo incomodo de ser torturada. sabia que tinha muitas contas a pagar. ― ❛ vinte e sete. ❜ respondeu, do chão, onde tinha seu café de um lado e um livro aberto no colo - imaginou que ele não tivesse a visto ali, mas não podia ter certeza já que não se preocupou em erguer a cabeça para sequer registrar com quem falava. queria apenas falar ; dizer algo como sempre dizia . para althea, nenhuma pergunta passava sem resposta. ― ❛ vinte e sete coisas malditas podem dar errado por dia. ❜ insistiu, virando uma página. ― ❛ mais que isso e você devia ir dormir e tentar de novo amanhã. ❜

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-- Bem, então eu diria que os fins justificam os meios para mim e para você. -- O cenho franziu assim que a proposta foi feita, uma das mãos passou pelos fios grisalhos e então ele a encarou por alguns segundos. -- eu sou uma criatura de discrição, minha cara. e de curiosidade. me pergunto que é que você teria para me oferecer?

FLASHBACK - Baile das Sombras

"Esporadicamente? Sim, digamos que sim." Aquele era, definitivamente, o eufemismo do século; Cordelia era incapaz de se lembrar a última vez que bebera algo que não fosse sangue humano. Abriu um sorriso com a resposta do outro e assentiu com a cabeça. "Creio que temos muito em comum, então. E não, não quero nada de você. Na verdade, é o contrário; gostaria de te oferecer algo, mas precisaria de discrição para isso."

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gregor balançou a cabeça negativamente, com um sorriso de canto. a mão passou pelos fios grisalhos arrumando. — eu pago, assim você nao precisa gastar sua generosidade entre amigos. mas, voce tem um bom olho, eu queria, aliás, gostaria bastante que você me ajudasse a escolher alguns quadros, eu estou entediado com os meus. — a risada escapou rapidamente. ao longo do século, a moralidade do medico facilmente se esvaia sempre que em frente a algo que queria mais. os fins justificam os meios, como diz o ditado. — oh… c`mon, é impossível que 90% desse corpo de soltados seja ético.

LÉONIE NUNCA TINHA LIDADO BEM COM AUTORIDADES. ela normalmente estava lutando para impressioná-las ( como era o caso com a líder do clã ) ou estava planejando formas de matá-las. para a sua sorte, tinha muita liberdade na curadoria da galeria e não havia ninguém questionando as suas decisões. ❝ quer saber, acho que eu vou pagar a conta hoje. você merece por aturá-la. mas não se acostume, esse é o único dia que eu vou ser generosa. ❞ esperava que ele pudesse fazer alguma coisa, a vampira não aguentava mais chegar em um estabelecimento e lhe servirem aquela coisa sem gosto. ❝ eu tenho um soldado sempre no meu bolso, mas muitos deles têm moral. ❞ sua voz saiu estranha na última palavra, como se estivesse debochando. ❝ moralidade. imagine se preocupar com uma coisa dessas. ❞

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gregor revirou os olhos. não por qualquer tipo de resposta oferecida pela companhia. mas porque, se o universo estava contra ele, superada frustração era melhor que o universo se preparasse. afinal, ele nao pretendia dar o braço a torcer nas coisas que queria. — bem, a sequencia catastrófica de acontecimentos que se alastra por arcanum nao condiz muito com sua previsão. mas, eu francamente espero que você esteja certo. Entao… o que voce tem ai?

A rotina de um chef poderia envolver diversas coisas, mas se tem algo que se torna até terapêutico para quem mexia com a cozinha, era a compra dos ingredientes junto com o cuidado da horta, entre outras fontes de matéria para a sua arte culinária. Não que a toca do lobo exigisse demais para quem tinha três estrelas michelin em seu currículo, mas ele gostava do desafio de comida barata e com cara de caseira. Estava com uma caixa com os legumes e as verduras que usariam naquela noite, frescos o suficiente para que tivessem um jantar delicioso, ainda que simples, quando ouviu a reclamação da pessoa não muito longe dele. "Se o universo estiver contra você, basicamente tudo" Riu baixo e divertido, deixando a caixa sobre a caçamba coberta da caminhonete na sua frente e empurrando para o fundo. "Mas é um só dia, não é? Pode melhorar amanhã… ok, estou soando como aqueles coachs de comportamento né? As vezes até eu me incomodo com esse meu lado positivo pra tudo"

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os olhos tinham um azul compenetrado como se pudesse por meio deles mergulhar nos mistérios da figura a sua frente. pensava que se havia alguem capaz de vasculhar a terra atras de pearl e traze-la de volta para ele, esse alguém seria baba, com poucas dúvidas ao que teria de oferecer em troca. a vista abaixou por alguns segundos, percebendo o estrago no cervelt de uma de suas camisas favoritas, sem se abalar, tornou a fitar a figura, umedecendo os lábios por alguns segundos. — eu penso que uma coisa boa sobre habilidades é que muitas vezes é possível desenvolver uma nova. você sabe o que eu quero. — um suspiro baixo de descontentamento se fez quando a interrupção quase veio. sentia-se mal pela vida praticamente roubada que a outra criatura tinha de levar mas, frequentemente os negócios eram mais interessantes com baba do que com a frágil figura aprisionada. — honestamente, eu tenho outras partes do corpo muito mais interessantes. meu mais sincero coração não está neste plano. mas, vai trazer para mim? se eu a tiver, você pode ter este. — afirmou, apoiando a mão sobre a alheia. estava disposto a qualquer coisa. de selar pactos a entregar o que fosse preciso se o resultado aguardado fosse obtido, gregor não se incomodaria em perder mais nada.

A distância não combinava com a fome de Baba Yaga. Serpenteando, arrastando-se pelo chão, sentindo o piso contra os solados livres. A frieza do vampiro não a empurrava para longe, atraía porque mesmo morto... Mesmo não exalando a energia vital, o coração colocava-se à disposição de sua influência. A bruxa mimicou o pender da cabeça de maneira contrária, joelhos dobrados para que o levantar da cabeça fizesse roçar os narizes. "O que Gregor quer? Baba não tem poder de necromancia desenvolvido." As unhas negras brilhando como navalhas, passando tão suavemente na linha do peito que desgastavam o tecido. Como se pudesse fechar as mãos no que ele carregava feito pedra. "Mesma fisiologia, mais magia. Fisiologia nova. O mesmo diferente. Não funciona e mata. Baba preferiria morrer queimada." O toque frio no pescoço desestabilizou o equilíbrio, a bruxinha agitando do outro lado do plano físico. Trincando os dentes, gritando para sair. As mesmas mãos negras que pressionavam o peito do vampiro empurraram a influência para longe, internamente. "Não." A aura dela enegreceu, voz caindo algumas oitavas conforme ajustava novamente. Naquele corpo, naquela dimensão, naquela realidade. "Baba está ansiosa em ajudar. Vai dar o coração para começarmos?"

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-- Já tentei atrair pensando nos fins e... nem isso funcionou. Talvez eu esteja pagando séculos de algum carma... - Balançou a cabeça negativamente, tomando um gole de sua bebida. antes do vampirismo, gregor sempre havia sido um cético, sendo obrigado a conhecer todo um novo mundo nas diversas decadas que sucederam sua morte. -- bem, não que seja um disputa mas, meu público é sempre complicado. imagine fabrircar sangue falso para quem quer só tomar seu sangue humano sem julgamentos? de toda forma, a falta de êxito é o que me incomoda. é sempre o que me incomoda.

"Vai atrair mais coisas ruins se continuar falando desse jeito. Talvez um primo ou irmão de círculo meu, se usar os xingamentos corretos." Comentou, em brincadeira, ao sentar-se próximo do vampiro. Era esse o tipo de baboseira que cristãos costumavam falar e nunca falhava em diverti-lo. Ba'al não poderia dizer que estava passando por semanas prazerosas também, na verdade, trabalhar tanto estava se voltando contra ele de um modo que não ocorria há algumas décadas. "O que está te deixando tão nervoso, Gregor? Só fico tão frustado assim quando lido com clientes particularmente complicados."

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-- ela continua metendo o fucinho na minha pesquisa há todos os segundos. sério, sabe como é dificil conseguir qualquer melhoria no gosto desse maldito sangue se a dondoca da ética fica cozinhando meu ouvido o dia inteiro? -- revirou os olhos. gregor odiava todas as restrições impostas pela comissão de ética, ou pelo menos boa parte dela. ele precisava de cobaias mas, aparentemente não era lá muito ortodoxo usar doações de sangue em "tempo real". -- parece que esbarramos em problemas similares. mas, ei... nenhum desses soldados é subornavel?

LÉONIE TINHA PASSADO O BAILE INTEIRO RECLAMANDO sobre como miguel tinha se tornado mão-de-vaca, querendo economizar cada centavo, mas será que agora a vampira também se recusava a gastar? problema de gregor, ele tinha dinheiro. ❝ o que você fez? precisa de ajuda para se livrar dela? ❞ falou brincando, mas se o vampiro levasse à sério, não iria recusar. ❝ esses soldados insuportáveis assustando a minha clientela. e ainda tem esse podcast. por isso que eu nunca gostei dessa criação infernal, qualquer idiota agora tem voz. ❞

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— Essa frase é completamente o oposto de pensar positivo. — disse, virando o rosto afim de encarar a figura na mesa ao lado e tomar um gole de seu whisky. em um dia como aquele, sangue humano realmente faria total diferença mas, Gregor se recusava a faze-ló em publico. — a menos, claro, que voce seja um masoquista. voce parece muito relaxado para quem tem pelo menos cinco mortes para investigar.

Knox estava só observando o vampiro na mesa do lado. Seus superiores mandaram ele seguir membros dos clãs para descobrir o que estavam escondendo. Ele fazia isso sem pressa, tinha metas diferentes da guarda. Knox não tinha problemas com os vampiros do mesmo jeito que outros soldados tinham, eram uma espécie fácil de negociar. Ele não gostava dos grupos que se achavam honrados demais para tentarem comprar ele. “ Pense positivo, o que é ruim ainda pode piorar. ”

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— Eu tenho a vaga lembrança que você me disse isso a ultima vez. — gregor não se importava em pagar. na realidade, não se importava em gastar dinheiro, no geral. a frase foi dita em tom de provocação, uma provocação divertida com a qual esperava desmanchar a irritação de leonie ou ao menos, abrir margem para compreende-la. — eu sempre estou me escondendo de vários alguens. hoje em especial, da diretora do centro de pesquisas. mas e você? que irritação alta diferente do usual é essa?

LÉONIE AINDA SE DEMOROU ALGUNS SEGUNDOS encarando a criatura, fez um movimento brusco para a frente como se estivesse preparando um ataque e rolou os olhos quando ele derrubou duas cadeiras. com a certeza de que ainda podia assustar qualquer um, a vampira foi na direção oposta, seguindo para aonde gregor estava. ❝ e você? está se escondendo de alguém? ❞ as palavras não eram simpáticas, mas não carregavam a mesma irritação de antes. ❝ saiba que hoje você vai pagar a minha conta. ❞

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— Sempre. — Não chegava a ser mentira. Sentia-se na obrigação periódica de provar sangue humano quase como… uma pesquisa de campo. Afinal, como ele conseguiria melhorar o sangue sintético no qual trabalhava se esquecesse completamente o gosto de sangue humano. — Por exemplo, eu suponho que voce o faça esporadicamente, em nome dos negócios, hm? Até onde eu iria para ter o que eu preciso? Dear, Cordy… Me daria mais trabalho pensar em onde eu não iria. Mas, o que exatamente voce quer de mim?

FLASHBACK - Baile das Sombras

"Em nome da ciência, é?", Cordelia perguntou com um tom de voz divertido. Se beber sangue era ciência, Cora era uma das maiores cientistas de Arcanum, principalmente por ter experimentado quase todo tipo de sangue para poder entender melhor as preferências de seus clientes. Deu de ombros com a pergunta alheia e olhou para ele. "Não sei. Depende de até onde você iria e do que sente que realmente precisa. Quase como tudo na vida, não é?"

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se fosse responder muito honestamente, gregor não se opunha a tomada de sangue humano, pelo contrario. de uma maneira muito discreta, fazia seu uso com certa frequência. o que ele não corroborava, dada a legislação arcaniana, era fazer isso em praça publica, com a possibilidade de gerar uma bagunça. o lábio repuxado para o canto inferior, seguido do suspiro breve e baixo continham certa desaprovação, no entanto. tão logo a aproximação se fez, gregor deu passos para o lado.

o lenço bordô saio do bolso, tão rápido quanto os quadro passos adiante. a corpo abaixou, a mao que estendeu, colocando o lenço na ferida feminina, comprimento o local onde Maximiliano havia anteriormente se alimentado. a cabeça, no entanto, virou, fitando o outro vampiro. — eu não sei como nossos governantes podem se orgulhar da paz, se todo mundo nessa cidade é tão hostil o tempo inteiro. — fosse por ser um vampiro, fosse por ser do sangue de prata, fosse por trabalhar no sangue sintético, gregor sentia que noventa por cento das recepções que tinham eram hostis. — na realidade, legalmente… não. um vampiro definitivamente não pode se alimentar em paz. mas eu não sou um juíz. eu vim tratar de negócios com você, e acabei surpreso com o seu…banquete? alias, o pulso é fraco mais ainda existe, eu posso cumprir meu juramento ou…?

@arcdocburlew : "there’s something you’re not telling me."

Mordendo a própria língua, ele conteve um breve acesso de riso. Os lábios estavam tingidos, sangue recém tomado colorindo aquela particular área que em seu estado comum é pálida, combinando com o resto da pele. Virando-se para encarar o outro vampiro, Maximiliano meneou com a cabeça, como se venerasse alguém da realeza. Nas mãos, ele segurava uma vítima, uma jovem mulher que logo desmaiaria, agarrada as últimas forças em meio aos suspiros como se fosse cair em sono profundo a qualquer minuto. Cauteloso, até demais para o próprio estado, ele a deitou no chão, as mãos indo depois para os cabelos cheios da mulher, organizando-os como se desse alguma importância. "Há algo que eu deva contar, senhor?" Disse usando ironia. "Irá me denunciar para os soldadinhos desta cidade? Me condenar alguma pena do seu clã, ou melhor, covil de almofadinhas que se acham no ímpeto de fazer alguma coisa nessa cidade? Ahhh, estou com medo! Por favor, não me prenda em uma masmorra, bonitão!" Espaçando as pernas para passar por cima da mulher, Maxi aproximou-se do outro vampiro, postura ereta e que lhe conferia um ar imperativo. "Acho que não devo nada da minha vida para... vocês." As mãos outrora sujas de sangue eram esfregadas contra a calça escura e exageradamente cara. Quando já limpas, ele as colocou na cintura. "O que quer, Gregor? Um vampiro não pode mais se alimentar em paz?"

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estava pouco preocupado. o ocorrido no baile das sombras havia não apenas sido um total espanto, como uma afronta direta a ordem local. ainda assim, gregor pouco estava preocupado. a realidade era que para ele pouco importava se arcanum sucumbiria em caos ou triunfaria em glória. se importava com duas coisas muito verdadeiramente: aprender e ter o que queria. e no dia de hoje havia sido frustrado em ambos. a nova tentativa de se comunicar com pearl havia sido frustrada, o levando a quebrar alguns objetos num surto de raiva. as pesquisas no campo sintético estavam estagnadas, inclusive porque agora, com a chegada de lúcifer, alguns pareciam mais interessados em vigiar o seguimento da vida do que construi-la. e, mesmo seu passeio a biblioteca dos ossos em busca de um livro de magia havia sido inútil. - quantas… eu pergunto, quantas malditas coisas podem dar errado em um único dia?

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a voz perfeitamente posicionada com o leve tom de desafio vez gregor soltar uma risada baixa sozinho. sentado proximo ao balcão ele virou o tronco, observando a criatura que encarava a vampira se contorcer em um silencio vergonhoso. de longe, a cabeça pendeu para a esquerda, a chamando no sentido do bar, esperando que o movimento fosse o suficiente para ter capturado sua atenção. certamente haviam pessoas incapazes de ter enfileirado tantos corpos num evento publico, por pura falta de competência, era como se parecia a figura com quem leonie se estranhou.

❛         ★         STARTER  ABERTO     [  𖥻  ]     em algum bar ou restaurante da cidade na companhia do seu personagem !

LÉONIE NOTOU OS OLHARES DE DESCONFIANÇA no momento em que colocou os pés naquele estabelecimento. não era algo anormal, afinal, a cidade inteira estava tentando encontrar os responsáveis pelo presente deixado no sortilégio durante o baile das sombras. sabia que criaturas como demônios e vampiros seriam tidos como os principais suspeitos, o que léo enxergava realmente como uma honra. nada melhor do que ser considerada uma ameaça. sem dar muita importância, se jogou em uma cadeira próxima do bar, levantando a cabeça ao notar a criatura mais próxima lhe encarando. ❝ não quer tirar uma foto? dessa forma, você pode olhar sempre que quiser. ❞ apesar da frustração com mais um mistério, sua voz ainda carregava o mesmo charme de sempre. não deixaria ninguém perceber o quanto a incerteza lhe incomodava. ❝ me diga, não vou contar para ninguém. foi você que deixou aquilo para lúcifer no fim da festa? um pouco dramático, não? ❞

[arcdocburlew]

gregor nunca experimentava sangue humano. alias, nunca em publico pelo julgamento. no entanto, em sua defesa, como desenvolvedor do sangue sintetico, era quase um material de pesquisa saber como o original se espalhava na boca. -- bem, as coisas que eu faço em nome da ciência, hm? -- respondeu, engolindo a ultima gota junto com a frustração ao ter sido pego em flagrante. -- E o que a srta me sugeriria?

"I WANT YOU TO FORGET THIS EVER HAPPENED" - WITH @arcdocburlew

"Jura?" O tom de voz de Cordelia era doce, angelical; era nesses momentos que a vampira se mostrava ainda mais perigosa. O sorriso inocente que se abria no rosto dela indicava que ela estava prestes a ser tudo, menos agradável. "É realmente uma pena, porque eu tenho excelente memória. Beber sangue humano em uma festa como essas é algo bem arriscado, sabe." É claro que ela jamais contaria para alguém; se tinha alguém com teto de vidro quando o assunto era sangue humano, aquela era a Cordelia. Não que ele fosse saber disso... mas ali se apresentava uma oportunidade de, talvez, conseguir um novo cliente. "Certamente há formas mais discretas e efetivas de conseguir sangue humano por aqui, porém."