#afogando
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Slap on the flap in tchca Splash, drowning my dick in her pussy Rocket poc, ploc, ploc, ploc Jump on me, frog
#twitter brasil#brasill#brasileiros#brazil#brasil#twitter caiu#twitterbrasil#slapnoflap#splash#afogando#meupa#na xerec#rocket#ploc#pula#ni mim#perereca
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Sinto que estou me afogando em sentimentos, pensamentos, e nĂŁo sei o que fazer para me salvar.
( Uma Sonhadora )
#pensamentos#sentimentos#noite#love#dor#solidão#tristeza#afogando#afogando em entimentos#o que fazer#o que fazer?#o que eu faço?#estou perdida#estou sozinha#abandonada#soledad
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Eu gritei por socorro, mas o grito ecoou nas paredes e ninguém foi capaz de ouvir.
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KILLUA CORTA OS TENTĂCULOS KRL
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Sendo bem sincera, ando cansada demais, meus dias não tem sido fåceis, me sinto afogando constantemente, e sempre tentando imergir em busca de algum ar. Queria um abraço, carinho e conversas boas, que me fizessem esquecer de tudo, mesmo que apenas por algumas horas.
#liberdadeliteraria#projetovelhopoema#minhaautoria#projetoalmaflorida#projetocartel#pequenosescritores#naflordapele
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Ă, eu sinto que estou te perdendo,
e nĂŁo porque quero,
mas porque o mundo decidiu
que o que temos nĂŁo pode existir.
E ainda assim, o que sinto por vocĂȘ
Ă© a coisa mais real que jĂĄ vivi.
VocĂȘ se vai,
nĂŁo de repente,
mas devagar,
como um pĂŽr do sol que nĂŁo termina,
uma despedida que nunca se encerra.
E eu fico aqui,
assistindo vocĂȘ escapar,
sabendo que não posso segurar, mesmo que eu tenho tentado com todas as forças.
Sua voz mudou,
mais curta, mais fria.
Sua presença é como um fantasma,
ainda aqui, mas longe.
E eu me pergunto se fui eu,
se foi o peso de tudo isso, se foi a intensidade que eu sou
que esmagou o que Ă©ramos.
Estou me afogando em silĂȘncio.
As pessoas dizem que se preocupam,
mas nĂŁo sabem como Ă©
andar por aĂ carregando o peso
de algo que nĂŁo tem cura.
NĂŁo quero odiar vocĂȘ.
Quero te guardar inteira, quero que seja minha, sem dramas, apenas poesia,
como o amor que foi e que ainda Ă©,
mesmo que precise enterrïżœïżœ-lo
em algum canto de mim
onde a dor nĂŁo o encontre.
Me disseram que a dor passa,
mas nĂŁo disseram quanto tempo leva
para esquecer alguém que,
mesmo proibido,
fez tudo parecer tĂŁo certo.
â KĂ©telin (via: @unfor-gettabl3)
#frases de amor#autorais#amor nao correspondido#notas de amor#citaçÔes#citas#poetas do tumblr#frases escritos#escrever#escritos#frases#frases da vida#minhas autorias#autorias#espalhepoesias#lardospoetas#liberdadeliteraria#lardepoesias#mardeescritos#poesias#carteldapoesia#lardepoetas#melancolia#artists on tumblr#poemas#projetovelhopoema#projetoflorejo#projetoversografando#projetoalmaflorida#ex amor
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Í Í đątâs a bad idea, right? â enzo vogrincic
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Í Í Íđw â voltar com ex.
âŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻâŻ
Se vocĂȘ soubesse que namorar ( e eventualmente terminar ) com o mais novo namoradinho da AmĂ©rica Latina Enzo Vogrincic lhe daria tanta dor de cabeça, vocĂȘ nĂŁo teria nem cogitado aceitar o pedido feito por ele anos atrĂĄs, antes da fama.
Quando descobriu que seu recém ex namorado havia se tornado um astro de cinema da noite para o dia, a primeira coisa que fez foi privar suas redes sociais. Ser atormentada por seus próprios pensamentos jå lhe deixava maluca, não precisava de centenas de loucas fanaticas te perturbando online.
Depois de um tempo apenas vendo vĂdeos e fotos antigas de quando ainda eram um casal, vocĂȘ se forçou a parar e deixar o celular de lado. O uruguaio nĂŁo merecia o tempo que vocĂȘ havia passado e ainda passava pensando nele. VocĂȘ e Enzo terminaram apĂłs uma discussĂŁo no aniversĂĄrio de uma amiga em comum, onde, na ocasiĂŁo, vocĂȘ o encontrou beijando outra mulher no banheiro. Ele tentou se explicar com inĂșmeras desculpas e vocĂȘ se recusou a ouvir qualquer uma delas, entĂŁo, ele terminou com vocĂȘ. Como se ele tivesse razĂŁo para isso, vocĂȘ pensou.
âFilho da puta.â Deixou a ideia escapar em voz alta, suspirando em seguida, se virou para afundar o rosto no travesseiro.
Relembrar tudo isso sempre lhe fazia ter vontade de passar o dia inteiro afogando suas mĂĄgoas em sorvete e vendo filmes horrĂveis, mas infelizmente, hoje nĂŁo seria possĂvel.
Na semana anterior, suas amigas haviam a convidado para uma festa enorme e vocĂȘ prometeu que iria. Se tentasse desmarcar agora, elas provavelmente iriam te arrastar atĂ© lĂĄ, vocĂȘ querendo ou nĂŁo.
Virou a cabeça, apoiando a lateral do rosto no travesseiro para olhar o horårio no relógio que ficava na cabeceira da cama, quase vinte horas. Juntou todas as poucas forças que lhe restavam e levantou da cama.
VocĂȘ dedicou a hora seguinte a se arrumar e se preparar para quando suas amigas viessem lhe buscar. Lavou o cabelo, fez skin care, tirou o vestido de festa mais bonito que tinha do armĂĄrio.
Fazer esse tipo de coisa sempre te ajudou a clarear a mente e deixar os pensamentos ruins de lado. VocĂȘ sabia que Enzo nĂŁo valia mais nenhum segundo do seu tempo, entĂŁo porque ficar se lamentando por ele, que com certeza jĂĄ havia superado? NĂŁo era justo vocĂȘ se privar de se divertir e ter outros romances por causa dele quando ele provavelmente jĂĄ estava com alguma outra qualquer.
Mas de qualquer forma, nĂŁo importava mais.
Quando vocĂȘ se deu conta, estava entrando num carro junto com mais quatro pessoas, aquelas que pertenciam ao seu grupo de amigas. Elas lhe explicaram que essa festa havia começado muito mais cedo, porĂ©m decidiram ir a noite pelo fato de que acharam que seria mais divertido e ninguĂ©m ia julgĂĄ-las por estar bebendo Ă s duas da tarde. Parecia uma justificativa muito boa, jĂĄ que vocĂȘ tambĂ©m odiava que viessem questionar suas açÔes como se vocĂȘ nĂŁo fosse uma mulher adulta perfeitamente capaz de cuidar de si mesma.
Enzo costumava fazer isso o tempo inteiro, cuidar de vocĂȘ como se fosse uma criança burrinha. Era irritante, vocĂȘ pensa. Tudo nele era irritante. VocĂȘ mesmo nĂŁo sabe como aguentava ele o dia inteiro agora.
Ao chegar no local e sair do carro, as luzes de led da fachada da casa quase te cegaram. Era uma casa desnecessariamente grande com um design moderno atĂ© demais num condomĂnio residencial, ao seu ver, poderia ter sido pior.
Enquanto ia atĂ© a porta, vocĂȘ observou suas amigas acenando de longe ou falando com as pessoas ao redor, que, diga-se de passagem, eram muitas. A mĂșsica alta dificultava muito seu entendimento do que estava sendo dito, entĂŁo vocĂȘ passou apenas a acenar e sorrir educadamente para qualquer rosto conhecido.
Se dirigiu ao bar que havia sido montado na parte de trĂĄs da casa para pegar um drink com duas de suas amigas, visto que as outras duas haviam ido atrĂĄs de alguns amigos que jĂĄ estavam lĂĄ. Acabou por deixar elas pedirem por vocĂȘ, pouco se importando com o que seria. A mĂșsica alta e as pessoas conversando ao seu redor estava lhe deixando maluca aos poucos e vocĂȘ queria um lugar com um pouco menos de barulho.
EntĂŁo foi exatamente isso que vocĂȘ fez: pegou sua bebida, disse a suas amigas que ia procurar o banheiro e saiu andando.
Caminhou no meio das pessoas por algum tempo, com o braço estendido segurando seu copo para evitar derramar a bebida em alguĂ©m, atĂ© que achou uma escada. Haviam algumas pessoas sentadas nos primeiros degraus, bebendo e conversando, mas vocĂȘ nĂŁo se deu ao trabalho de ver quem eram, apenas se aproximou para subir os lances de escada sem pressa alguma quando alguĂ©m agarrou seu tornozelo.
âEi, nĂŁo vai falar comigo nĂŁo?â Quem mais seria se nĂŁo o diabo em pessoa, que tambĂ©m atendia por Matias Recalt?
Ao se virar para encarĂĄ-lo, vocĂȘ pode observar que ele continuava o mesmo de sempre: meio mal vestido e com cara de pivete.
O argentino acenou com a mĂŁo para que vocĂȘ se sentasse em um degrau da escada ao lado dele, e vocĂȘ foi, sem muita escolha.
âSe vestiu no escuro de novo?â Perguntou quase gritando no ouvido do amigo devido a mĂșsica alta do ambiente. Matias fez uma careta e lhe deu um soco de leve no ombro.
âVoltou com seu namoradinho?â Ele gritou de volta, imitando sua expressĂŁo ao fazer a pergunta anterior para ele. VocĂȘ bufou, revirando os olhos. âVai se foder!â tentou responder num tom irritado, mas acabou rindo ao fim da frase, se levantando e fazendo menção de subir as escadas.
âMe arruma uma amiga sua que eu vou!â O Recalt respondeu em voz alta e vocĂȘ conseguiu ouvi-lo rir enquanto subia as escadas.
VocĂȘ conheceu Matias no ano anterior, atravĂ©s de Enzo, mas o tĂ©rmino de vocĂȘs nĂŁo afetou a amizade que vocĂȘ tinha com ele. Gostava muito de Matias, embora ele parecesse se esforçar ao mĂĄximo para te tirar do sĂ©rio Ă s vezes.
Do topo da escada, vocĂȘ podia ver a varanda do segundo andar, as portas de vidro estavam abertas e a ĂĄrea estava consideravelmente vazia, com apenas algumas pessoas fumando ou conversando apoiadas na sacada.
VocĂȘ fez menção de dar um passo Ă frente, mas nĂŁo foi capaz de chegar ao seu objetivo, visto que seu braço foi puxado por alguĂ©m que lhe arrastou para um corredor Ă sua direita.
âNena, porque vocĂȘ nĂŁo atende mais minhas ligaçÔes? EstĂĄ chateada comigo?â Enzo perguntou quando chegaram ao fim do corredor, com a voz manhosa de quem sabia que havia feito algo errado e nĂŁo queria admitir. Vogrincic parecia ligeiramente diferente do que vocĂȘ se lembrava, tinha deixado o cabelo crescer, vocĂȘ tambĂ©m percebeu que ele usava um perfume diferente, mas nada que vocĂȘ desgostasse. Estava tĂŁo lindo agora quanto no dia que te traiu e terminou com vocĂȘ.
VocĂȘ estava de costas para a porta do banheiro e o corredor nĂŁo se estendia para os lados, ou seja: Como Enzo estava na sua frente, vocĂȘ estava tecnicamente encurralada.
O cabelo do rapaz estava desalinhado e ele cheirava a whisky, entĂŁo tambĂ©m nĂŁo foi muito difĂcil assumir que ele estava bĂȘbado.
âVocĂȘ sabe muito bem o que vocĂȘ fez.â Respondeu, curta e grossa. âMe deixa passar.â VocĂȘ deu um passo a frente, tentando sair dali simplesmente contornando Enzo no corredor, mas ele a impediu.
âCorĂĄzon, por favor⊠Eu te amo tanto, nĂŁo fala comigo assim.. Eu nĂŁo sei viver sem vocĂȘ.â Ele estendeu as mĂŁos, segurando seus braços com uma ternura descomunal e vocĂȘ pode ver seus olhos lacrimejaram enquanto ele te olhava com a cabeça meio baixa.
VocĂȘ congelou no lugar, sem conseguir impedi-lo de encostar em vocĂȘ. VocĂȘ tinha se convencido de que jĂĄ havia superado e estava pronta para seguir em frente com a sua vida, mas ter aquele homem, que poderia ter a garota que ele quisesse aos seus pĂ©s, praticamente Ă s lĂĄgrimas implorando para que vocĂȘ nĂŁo o deixasse, mexeu um pouco com a sua linha de raciocĂnio.
âEnzo, nĂŁo, para com isso. Por favor.â VocĂȘ tentou nĂŁo vacilar no meio da fala. Por mais que vocĂȘ quisesse simplesmente puxar ele pela camisa e beijĂĄ-lo agora mesmo, ele ainda era um babaca. Isso era uma pĂ©ssima ideia, ele poderia simplesmente repetir o feito de tempos atrĂĄs que causou o tĂ©rmino de vocĂȘs, alĂ©m do fato de que suas amigas lhe matariam se soubessem que vocĂȘ estĂĄ simplesmente pensando em abandonar todos os seus princĂpios porque seu ex voltou correndo para vocĂȘ.
âOh, meu Deus..Eu sinto muito, eu sinto tanto, mais tanto, mi vida..â Ele segurou suas mĂŁos juntas, acariciando os dedos. Enzo mordeu os lĂĄbios, aparentando estar nervoso. âEu.. Eu sei que errei com vocĂȘ, mas eu me arrependo! Aquilo nĂŁo significou nada para mim, por favor, eu nĂŁo sei viver sem vocĂȘ, eu faço o que vocĂȘ quiser, mas me perdoe, mi reina.. Por favor..â O uruguaio apoiou a palma de sua mĂŁo no rosto dele, e vocĂȘ nĂŁo pĂŽde deixar de acariciar a bochecha alheia com a ponta dos dedos. VocĂȘ tentou se lembrar de tudo que suas amigas lhe disseram, ele nĂŁo Ă© o Ășltimo homem do mundo, vocĂȘ com certeza vai achar um muito melhor, que seja fiel a vocĂȘ⊠o Vogrincic lhe arrancou de dentro de sua prĂłpria cabeça quando segurou seu pulso e beijou a palma de sua mĂŁo.
Okay, foda-se. Enzo Vogrincic Ă© o Ășltimo homem do mundo e ele Ă© seu e de mais ninguĂ©m.
Usou a mão livre para empurrå-lo na direção da parede do corredor, o prendendo ali, e então o puxou pela gola da camiseta para um beijo, que ele retribuiu entusiasmadamente.
Queria poder ficar ali para sempre. Havia esquecido o tanto que o desgraçado beijava bem, como seus låbios eram macios, como as mãos dele na sua cintura te deixavam completamente maluca..
Se beijaram atĂ© a falta de ar obrigasse vocĂȘs a se afastarem. Deu uma boa olhada no rosto de Enzo, vendo seu batom manchado no rosto do rapaz, os olhinhos brilhantes e meio desorientados.
âEu vou acabar com vocĂȘ se sonhar em me trair de novo.â Sussurrou para ele, ao que o rapaz balançou a cabeça em concordĂąncia.
âSua casa, amor?â Ele perguntou em voz baixa, passando um braço pela sua cintura.
Ah, o que suas amigas vĂŁo dizer sobre isso? Pode ficar para depois.
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Í Í đ°riterâs note: Comecei essa ontem e terminei hoje, trabalha y trabalha đ«Ą KKKKK Espero que gostem. đ«¶
#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#sociedade da neve#la sociedad de la nieve#olivia rodrigo#pt br users#coitadolandia
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Foram tantas lågrimas colocadas para fora que eu senti o meu coração chorando e se esvaziando, da mesma forma que as åguas da praia recuam quando estå prestes a acontecer um tsunami. E aconteceu... Essa gigantesca onda de dor e tristeza veio devastando tudo dentro de mim, estou me afogando nas minhas próprias lågrimas e nos meus próprios sentimentos. Estou devastado por fora e por dentro, ruindo como um castelinho de areia.
â O meu nome Ă© solidĂŁo. Quebraram.
#omnes#autoraisquebraram#quebraram#novos#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas#espalhepoesias
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Eu precisei desaprender a gostar tanto de vocĂȘ. Foi como desfazer um nĂł que eu mesmo havia apertado, um processo lento e doloroso, como apagar uma palavra escrita a fogo. Cada lembrança sua que eu guardava com carinho precisou ser desfeita, desbotada, arrancada de mim como uma raiz que cresceu fundo demais.
Aprendi a silenciar as mĂșsicas que me lembravam vocĂȘ, a desviar o olhar dos lugares onde estivemos, a calar meu coração quando ele insistia em repetir seu nome como uma prece. Foi estranho, quase antinatural, como tentar esquecer algo que parecia parte de quem eu era.
Mas nĂŁo havia outro jeito. Amar vocĂȘ do jeito que eu amava me fazia perder partes de mim mesmo, e eu precisei escolher entre continuar me afogando ou aprender, ainda que com dor, a respirar sem vocĂȘ.
#espalhepoesias#mentesexpostas#pequenosescritores#carteldapoesia#arquivopoetico#desabafos#lardepoetas#liberdadeliteraria
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CONHEĂA A DOCERIA BALLET & BONBONS.
atenção: SE VOCĂ JĂ IRRITOU SUGAR PLUM EM ALGUM MOMENTO, VOCĂ SERĂ BANIDO SEM AVISO PRĂVIO. VocĂȘ pode atĂ© "nĂŁo se lembrar do que fez" sĂł porque Sugar Plum Ă© "de um dos contos que geral esqueceu", mas sua foto continuarĂĄ na parede!! NĂŁo insista!!
BANIDOS ATĂ AGORA: MIRANA @arainhabranca & CHRISTINE @theatrangel se vocĂȘ vĂȘ-las prĂłximas da doceria, favor contatar Sugar Plum pelo Scroll imediatamente.
Todo tipo de doce que vocĂȘ pode imaginar tem na doceria Ballet & Bonbons:
Temos bombons, trufas, geleias, pirulitos, chicletes, balas, jujubas, cupcakes, bolos, sorvetes, pipoca doce, macarons, brigadeiros e atĂ© diversos doces regionais de onde seu perdido vem! VocĂȘ pode levar tudo para viagem, mas tambĂ©m hĂĄ mesas para que os clientes possam se sentar e assistir o show que as bailarinas em miniatura dĂŁo no pequeno palco prĂłximo do balcĂŁo (tenha certeza que tem um binĂłculo com vocĂȘ, se quiser assistir de longe). Aos sĂĄbados e domingos, uma ĂĄrea externa Ă© aberta para que todos possam relaxar e aproveitar o karaokĂȘ e uma fogueira com marshmallows, alĂ©m da grande piscina de algodĂŁo doce. Nadar na piscina fofa Ă© como flutuar sobre as nuvens, e todos descrevem a sensação como Ășnica, alĂ©m de saĂrem de lĂĄ com cheirinho de morango. Muitos dizem que um cara acabou se "afogando" ali e ainda estĂĄ "preso" em algum lugar beeem lĂĄ no fundo, e dizem que vocĂȘ ainda pode escutar seus "gritos de socorro", mas sĂŁo apenas boatos! NĂŁo pense muito neles. E, se fosse verdade, quem nĂŁo ia querer sobreviver comendo algodĂŁo doce pela eternidade?
Todos os doces vendidos na Ballet & Bonbons são feitos com muito amor na fåbrica de doces de Sugar Plum, onde é proibida a entrada de visitantes por enquanto... mas Merlin jå passou por lå e pode aprovar que tudo estå em perfeito estado. Nenhum dos soldadinhos de chumbo que trabalham em sua fåbrica estão sendo maltratados, como condiz na autorização assinada por Merlin de caneta rosa com glitter.
PS. NĂO ALIMENTAR AS MINI BAILARINAS E NĂO CHEGAR MUITO PERTO. ELAS MORDEM.
#gente ficou podre pois estou sem photoshop#como amanhĂŁ Ă© dia de cosme e damiĂŁo#(quase um halloween na parte das crianças correndo atrĂĄs de doce)#resolvi postar algo da doceria#đ ă
€ ââ ă
€đđđđđđ
đđ ă
€ ⣠ă
€ edit.#lostoneshalloween#50p.
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As dores que colecionamos ao longo da vida nĂŁo desaparecem, elas se assentam em algum lugar profundo se tornando cicatrizes que apenas nĂłs mesmos podemos ver. Na escuridĂŁo da noite, quando o silĂȘncio Ă© o Ășnico som que ecoa em minha mente, essas cicatrizes se manifestam, me lembrando das vezes em que confiei, amei, me entreguei e fui deixado Ă deriva, quase me afogando nos meus prĂłprios sentimentos, no meu prĂłprio sangue vindo das minhas feridas. Eu me lembro de cada momento, de cada sorriso trocado, de cada promessa feita como se o mundo fosse, de repente, um lugar mais leve... Mas foram apenas uma ilusĂŁo. As pessoas sĂŁo sempre previsĂveis, descartam quem as amam como se nĂŁo fossem nada, sĂł para terem o pĂ© de viverem presos em um personagem sofrido. Vivem de mĂĄscaras, se alimentando do drama que elas mesmas criam, ignorando as marcas que deixam em outros coraçÔes, em outras almas. As cicatrizes estĂŁo aqui, sĂŁo evidĂȘncias silenciosas de todas as vezes em que acreditei em promessas vazias, de todas as vezes em que me deixei enganar pelo brilho passageiro de um amor ou amizade que nunca foram reais. E como sempre, era sĂł uma questĂŁo de tempo para que mais uma vez tudo isso se tornasse mais algumas cicatrizes na minha alma e mais dores dilacerantes. Elas sĂŁo parte de mim desde que me entendi como uma pessoa e eu aprendi a aceitĂĄ-las, nĂŁo como derrotas, mas como lembretes de que sobrevivi. Porque no fim, Ă© isso que somos: sobreviventes das nossas prĂłprias histĂłrias, carregando as cicatrizes como trofĂ©us de batalhas que ninguĂ©m mais pode ver. E assim sigo, um pouco mais marcado, um pouco mais quebrado, um pouco mais frio, mas tambĂ©m um pouco mais sĂĄbio. Aprendendo que por mais dolorosa que seja a cicatriz, ela Ă© tambĂ©m um sinal de que a ferida se fechou, que o tempo passou e que apesar de tudo, eu ainda estou aqui, sobrevivendo.
â Diego em RelicĂĄrio dos poetas.
#Pvpmembros#relicariodospoetas#projetovelhopoema#lardepoetas#carteldapoesia#projetoalmaflorida#mentesexpostas#eglogas#poecitas#humverso#projetocores#chovendopalavras#projetoflorejo#ecospoeticos#fumantedealmas#espalhepoesias
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Querida Julie.. Tem tempos que nĂŁo te escrevo, tem tempo que nĂŁo tenho compartilhado sobre minha vida. Eu reencontrei alguĂ©m. VocĂȘ a conhece tĂŁo bem quanto eu conheço e sabe que eu nĂŁo estaria em mĂŁos melhores do que as quais eu estou. Julie, sinto meu coração estar sendo curado pedacinho por pedacinho, sinto que a terra em que eu piso Ă© forte e sĂłlido. NĂŁo me sinto mais pisando em areias movediças. NĂŁo sinto estar me afogando em ĂĄguas turbulentas, nĂŁo sinto que meu amor estĂĄ a deriva em meio a tempestade. Julie, olhe para mim, eu que me considerei a vida inteira nĂŁo merecedor de amor, estou segurando o coração dela em minhas mĂŁos e sinto como se fosse a pedra mais preciosa deste mundo e talvez seja. Se eu parar para falar dela, vocĂȘ com toda certeza dirĂĄ que estou apaixonado demais para concluir isso tudo, mas, eu sinto que passei todos os anos da minha vida esperando para viver este momento, esperando parar viver o nĂłs, novamente, e pode acreditar, eu esperaria mais mil anos se fosse necessĂĄrio. Depois de tantos anos, tantas pessoas, tantos relacionamento tĂłxicos em que ambos passamos, nos reencontramos, no lugar certo, no momento certo e na hora certa. Eu disse "sim", anjo, eu disse sim! Eu mergulhei de cabeça, eu me joguei sem pensar e sinto meu coração estar sendo abraçado, sinto meus medos estarem sendo acalmados, sinto tudo, eu estou sentindo tudo! E como Ă© maravilhoso sentir. Julie, voltarei a te escrever, porque eu juro, estou sendo a melhor versĂŁo de mim, minha mĂŁe estaria orgulhosa de ver o quanto eu estou vivendo isto, atĂ© porque, eu tambĂ©m estou. Estou feliz, eu estou bem. E isso, nĂŁo hĂĄ dinheiro, bens, diplomas, que pague.
Carta de Noah para Julie.
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Chega!
de tentar ajudar as pessoas, de tentar salvar ou dar o braço para quem estĂĄ se afogando. Ă© preciso entender que as vezes, as pessoas estĂŁo ali porque elas chegaram atĂ© lĂĄ pelas decisĂ”es que tomaram, pelas pessoas que machucaram ou pelas promessas nĂŁo realizadas, chega de encontrar missĂ”es que beneficiam o outro, antes das suas tarefas, chega de se ver como tĂŁo pouco a ponto de deixar vocĂȘ para amanhĂŁ e dar tudo de si por quem realmente importa, vocĂȘ!
Carta para mim.
#queue đ#meus#dramaticadora#poecitas#lardepoetas#mentesexpostas#quandoelasorriu#julietario#projetoautoral#pvpmembros
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casos ilĂcitos
MatĂas Recalt x f!Reader
Cap 15
Sou egoĂsta, eu sei. Mas nĂŁo quero mais ver vocĂȘ com ele. Sou egoĂsta, eu sei. Eu te disse, mas sei que vocĂȘ nunca escuta. Espero que vocĂȘ possa entender o estado em que fico, enquanto ele estĂĄ tocando sua pele. Ele estĂĄ exatamente onde eu deveria estar, vocĂȘ estĂĄ me fazendo sangrar.
Pov MatĂas que vocĂȘs tanto aguardaram.
Avisos: ciĂșmes, possessividade, linguagem imprĂłpria, smut.
Palavras: 8,2 k
Os sonhos de MatĂas ainda eram assombrados pela fatĂdica cena do dia em que tudo deu errado, e ele te perdeu. E o pior de tudo, por um erro estupido pelo qual ele se arrepende de todo o coração amargamente. Ele se odeia pelo modo como tudo acabou entre os dois. O modo que vocĂȘ saiu pela porta aos prantos com Fran, assustada, agitada, e procurando conforto nos braços de um amigo. E o grande e terrĂvel desapontamento estampado em seu olhar quando se tratava dele.
Assim que vocĂȘ some de vista indo embora, o que ele teme que seja a Ășltima vez que vocĂȘ fosse voltar ali, tudo começa a se dissolver na cabeça dele, atĂ© que tudo o que sobrem sejam borrĂ”es, e ruĂdos dos acontecimentos seguintes.
Os garotos o questionando a respeito do que havia acontecido, se vocĂȘs realmente terminaram, se o que eles escutaram era verdade, e se ele havia te traĂdo com Malena. E depois dele sĂł conseguir balbuciar meias palavras, contando o que ele tinha feito, Ă© recebido com um julgamento duro e forte por parte deles, quase tĂŁo forte quanto o soco que recebe de Enzo pelo desaforo de magoar uma amiga querida do grupo.
Ele sabe que merece tudo isso. O desapontamento, e decepção dos amigos são evidentes e machucavam, mas não tanto quanto te perder foi.
A cada minuto que passava, ele sĂł se tornava cada vez mais consciente em como havia arruinado algo bom, para ficar com alguĂ©m de quem ele nem gostava mais, apenas por um desejo bobo de se vingar de vocĂȘ, por ter achado que vocĂȘ estava com outro cara.
Ele nĂŁo te merecia, e para ser sincero, nunca mereceu. E mesmo escutando isso em alto, e bom tom em esporros altos vindo de Enzo que estava irritado, e os outros garotos desgostosos, ele sabe que mesmo assim, ele ainda nĂŁo estava pronto para desistir de vocĂȘ.
Ele deveria ter te contado a verdade. VocĂȘ o teria odiado pelo que ele fez, mas com sorte, e muita conversa, teriam se resolvido, e ele teria te convencido de que vocĂȘ era e sempre seria a Ășnica pessoa que ele queria.
MatĂas ainda se lembrava de quando vocĂȘ disse que o amava, e por tudo que era mais sagrado, o que ele mais queria era te dizer isso de volta. Mas como poderia? Como ele poderia dizer que te amava, se tudo em que ele nĂŁo conseguia parar de pensar era no segredo que escondia de vocĂȘ?
Pode ter demorado pra ele perceber como realmente se sentia, mas depois de te ver em um vestido de noiva deslumbrante, e com uma de suas primas mais novas nos braços, tudo o que ele desejava e ansiava no mundo, era que um dia vocĂȘ realizasse o sonho da maternidade e matrimĂŽnio com ele ao seu lado te dando apoio. E depois que vocĂȘ disse as importantes trĂȘs palavras primeiro, foi quando uma chave girou na cabeça dele, e ele finalmente conseguiu dar um nome ao sentimento que vinha queimando no peito dele sempre que te via
Ele te amava. Mas nĂŁo poderia te contar, pois ainda nĂŁo era merecedor de vocĂȘ.
E enquanto passava dias no quarto, se afogando em autopiedade e se afastando dos amigos para clarear a mente, e pensar em uma solução, ele sabia que tinha que mudar isso.
Ele iria melhorar por vocĂȘ, e se tornaria a pessoa que vocĂȘ merecia.
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O tempo Ă© um bom remĂ©dio para um coração partido, e MatĂas esperava que isso fosse aliado dele em melhorar as coisas. Mas nada disso aconteceu.
Nas prĂłximas semanas, ele usa todo o esforço em tentar conseguir o seu perdĂŁo. Fosse te mandando flores, bilhetes, e alguns poemas que ele sabia que vocĂȘ gostava de ler em seus livros grossos na biblioteca do campus. Mas infelizmente, ele nĂŁo havia obtido respostas suas, e nem notĂcias de como vocĂȘ estava.
Ele sentia sua falta. VocĂȘs eram como duas metades de um todo, e perder esse vĂnculo era como perder o ar que ele respirava.
Mas ele nĂŁo podia perder a esperança se quisesse te ter de volta, e usava toda essa persistĂȘncia para conseguir sobreviver, e passar os prĂłximos dois meses em um ritmo agonizante de otimismo cego, e entusiasta de te reconquistar.
Mas por mais que ele estivesse tentando se convencer de que te daria o seu tempo para se curar, e que iria te procurar somente quando vocĂȘ estivesse pronta para recebĂȘ-lo, ele joga todas essas palavras ao vento no momento em que te vĂȘ na apresentação de trabalhos no anfiteatro da universidade. Quando disseram que a sala dele teria que assistir a apresentação de uma turma abaixo, ele nem prestou atenção no aviso. Muito focado pensando em vocĂȘ, e no que mais ele poderia recorrer para conseguir se desculpar.
O que foi um erro, pois se ele soubesse, ele teria feito mais. Teria te trazido um presente, teria se preparado melhor, e pensado com clareza em como iria te abordar e no que iria dizer. Mas nĂŁo adiantava reclamar, ele teve dois meses para pensar no que iria te falar, e sem nenhuma alternativa, ele fez o que prometeu a si mesmo que nĂŁo iria fazer:
Te encurralou, e te obrigou a falar com ele.
VocĂȘ nĂŁo queria conversar com ele no começo, o dando um tratamento de silĂȘncio. Mas era Ăłbvio que a atração ainda estava ali. Fossem os olhares hipnotizantes que trocaram quando se viram de novo, ou o modo que ele nĂŁo conseguia parar de te medir de cima a baixo em sua saia escandalosamente curta e sexy.
E mesmo depois de serem interrompidos, e ele sentir a chance de te explicar as coisas, escorrendo pelos dedos, ele fica mais tranquilo quando finalmente consegue te encurralar de novo, e ambos se encontram enclausurados em uma sala de aula mais afastada.
Os dois. Sozinhos. Juntos.
Ele ainda estĂĄ chateado por vocĂȘ ter fugido dele, mas entende o seu lado. Ele te conta como nĂŁo dormiu com Malena e nem com ninguĂ©m desde que te conheceu, e Ă© verdade. Explica como nĂŁo te contou por medo de te perder, e abrir mĂŁo do que vocĂȘs tinham. E quando vocĂȘ diz que ele escolheu a Malena, e que ela sempre seria a escolha dele, ele tem vontade de se estapear, assim como vocĂȘ tinha feito anteriormente, pelo simples fato dele ser o causador desses pensamentos incorretos passarem por sua cabeça.
VocĂȘ era a escolha dele. E sempre seria. Sem sombra de dĂșvidas.
ApĂłs mais alguns minutos, com vocĂȘ atirando farpas na direção dele, e despejando sua raiva sobre ele, nĂŁo demora muito para que todo o Ăłdio que vocĂȘ sentia extravasasse, e se transformasse em um excitação e luxĂșria sem tamanho. E por mais que fosse precipitado, ele queria muito isso. A intimidade e sintonia dos corpos, o seu calor contra a pele dele, o seu cheiro invadindo o seu espaço, e sua boceta molhada sĂł por tĂȘ-lo por perto. Os gemidos que vocĂȘ soltava o levavam Ă loucura, mas quando foram interrompidos mais uma vez por sua professora, ele praguejou mentalmente querendo matar ela, e jĂĄ começando a pensar que a implicĂąncia da mais velha com ele era pessoal .
E antes que ele perceba, ou possa fazer algo para impedir, vocĂȘ jĂĄ estĂĄ saindo pela porta o deixando mais uma vez. Ele atĂ© te espera sair da sala daquela velha rabugenta, mas depois de pensar um pouco, ele acha melhor ir embora, e te deixar em paz por enquanto, ou poderia acabar mal para os dois.
ââ
ApĂłs o ocorrido, sem ter nada que ele pudesse fazer, ele se encontrava tendo uma noite miserĂĄvel em seu apartamento, sozinho e solitĂĄrio. E para ser sincero, tem sido assim desde que vocĂȘ partiu.
Ele nĂŁo come muito, o que jĂĄ nĂŁo fazia antes, mas agora parecia que havia ficado ainda pior com a sua ausĂȘncia. Era uma benção e ao mesmo tempo uma maldição o modo como ele te via em todos os lugares. Mas quando ele foi para a cozinha uma noite, vasculhou em um dos armĂĄrios para pegar qualquer coisa para forrar o estĂŽmago, e se deparou com um chocolate extremamente doce e caramelizado, ele perdeu a fome no mesmo instante.
Era o seu chocolate favorito. Ele atĂ© tinha esquecido em como sempre deixava alguns armazenados na cozinha caso vocĂȘ viesse, e quisesse comer algum doce, pois jĂĄ tinha se tornado algo natural pra ele cuidar de vocĂȘ. E ver aquela barra embrulhada, sĂł trouxe Ă tona o lembrete escancarado em como um dia vocĂȘ esteve ali, mas agora, nĂŁo iria estar mais.
Depois disso, ele foi perdendo o apetite pouco a pouco. O cabelo estĂĄ mais comprido, pois ele ainda se lembrava de como vocĂȘ o preferia mais assim, e iria usar todas as cartadas possĂveis que tinha para te agradar. Ou ao menos, Ă© disso que ele se convence para nĂŁo se sentir mais pĂ©ssimo, e admitir a si mesmo que depois que vocĂȘ se foi, ele nĂŁo tinha vontade de fazer atĂ© as tarefas mais simples, como comer, e cortar a droga do cabelo.
Esta noite, por exemplo, ele estĂĄ na sala fazendo vĂĄrios nadas e mapeando a TV em busca de algo para assistir. E quando encontra, ele mexe no telefone com o filme passando ao fundo, e entra mais uma vez nos contatos e redes sociais, buscando pelo seu nome, e se deparando mais uma vez com o fato de que ainda estĂĄ bloqueado em tudo.
Foi idiotice pensar que depois do encontro dos dois, vocĂȘ poderia ter se sensibilizado um pouco e desejado se abrir com ele. Aparentemente, isso nĂŁo iria acontecer tĂŁo cedo.
EntĂŁo imagine a surpresa que ele teve, quando mais tarde, jĂĄ no final do filme, o seu nome aparece brilhando na tela do telefone dele, e ele mesmo com as mĂŁos trĂȘmulas consegue atender, ansioso para saber se vocĂȘ finalmente iria querer conversar e se acertar com ele. Mas quando ele atende, e descobre rapidamente que nĂŁo era isso, o mesmo tenta nĂŁo se decepcionar muito quando escuta a sua voz bĂȘbada, sabendo que nada de bom poderia vir disso.
A raiva começa a se tornar presente, nĂŁo pelos insultos dirigidos a ele, e sim sĂł de pensar no perigo no qual vocĂȘ se colocou ao ficar tĂŁo alterada assim longe de casa, tarde da noite, e sozinha. E antes que possa pensar em mais alguma coisa, ele pega as chaves do carro para ir te encontrar, e te defender caso precise. Mas bem neste instante, Fran entra na sala, fazendo barulho enquanto se acomoda no sofĂĄ ao lado dele:
- Rghh!!!, ela estĂĄ aĂ nĂŁo estĂĄ? - Ele escuta vocĂȘ questionando, com uma irritação aparente no seu tom de voz. VocĂȘ devia estar se referindo a Malena, e ele estĂĄ pronto pra te falar que vocĂȘ estĂĄ errada, pois ele nĂŁo a viu desde que ela apareceu na porta dele aquele dia sem ser chamada, e ele nĂŁo pretendia de maneira alguma mudar isso. Mas ele nĂŁo tem tempo para se defender quando vocĂȘ continua - NĂŁo vou mais atrapalhar a shua noite, bom proveiito seu otĂĄrioh. - E com isso vocĂȘ desliga mal humorada.
-Quem era? - Pergunta Fran, se esticando mais no estofado, pra ficar confortĂĄvel.
- Ela - Matias responde simplesmente, sabendo que não precisava dizer mais nada, pois só tinha uma pessoa no mundo que poderia deixå-lo tão abalado com uma simples ligação com menos de um minuto de duração.
E assim, ele pega o casaco, e sai com as chaves na mĂŁo a caminho de sua casa, deixando o amigo desconcertado no apartamento, e dessa vez, ele promete a si mesmo que iriam tentar ter uma conversa sensata, e se acertar.
â â
Nada saiu como ele esperava, e dizer que a noite teve uma tremenda reviravolta, Ă© no mĂnimo um eufemismo. Em um momento vocĂȘ estava o chamando de chato e de cuzĂŁo, e no outro, ele estava posicionado atrĂĄs de vocĂȘ, para tirar sua roupa.
MatĂas nĂŁo sabia como havia acabado nesta situação, mas o que ele sabia, Ă© que nĂŁo iria reclamar nenhum pouco. Pois por mais que as circunstĂąncias nĂŁo fossem as mais adequadas, ao menos ele estava ao seu lado, sem que vocĂȘ quisesse se esquivar o tempo todo da presença dele.
Ele sentia as pontas dos dedos formigando conforme descia o zĂper de seu vestido, e o tecido caĂa aos seus pĂ©s, expondo a pele lisa e jĂĄ tĂŁo conhecida, o entregando a visĂŁo espetacular de suas costas, seus ombros, e seu pescoço fino agora descoberto pelas madeixas que ele puxou para frente, o deixando sem fĂŽlego. O olhar dele te percorre com avidez, completo de sede e saudades, querendo absorver cada pedaço que pode de sua pessoa.
E entĂŁo ele vĂȘ. Ă singelo, mas estĂĄ ali.
O seu pescoço, lindo e perfeito estå marcado. E mesmo estando um pouco escuro, ele sabe reconhecer que é um chupão que estå em sua pele.
âQue porra tinha acontecido?â Ă a primeira coisa que passa pela cabeça dele quando nota o hematoma, ainda desacreditado, e tentando nĂŁo ficar furioso com vocĂȘ pela descoberta.
Ele sabe que nĂŁo adianta perguntar nada pra vocĂȘ neste estado, e tambĂ©m nĂŁo quer estragar os poucos momentos que tĂȘm para ficarem juntos, entĂŁo mesmo a contragosto, ele deixa isso prĂĄ lĂĄ. Mas sĂł por enquanto. Na prĂłxima manhĂŁ vocĂȘ deveria dar algumas explicaçÔes a ele.
Mais tarde quando vocĂȘ jĂĄ estĂĄ posta a cama, prestes a dormir, e deixa escapar algumas palavras, o coração dele se aperta com o seu pensamento sobre a breve relação que tiveram e compartilharam:
âNĂŁo foi mentiraâ - Ă o que ele tem vontade de gritar na sua cara, alto o bastante atĂ© que vocĂȘ finalmente entenda.
Ele te omitiu fatos a respeito de Malena, e sabe que errou, mas em momento algum isso deveria apagar o que tiveram no passado. O companheirismo que tinham um com o outro, as piadas internas, o nervosismo quando ele conheceu sua famĂlia, ou quando se apresentaram como um casal pela primeira vez. Eram recordaçÔes que ele queria guardar com carinho, e nĂŁo deveriam ser manchados pelo erro estĂșpido que ele cometeu.
Soltando um suspiro frustrado, ele se sente desolado, perdido e extremamente confuso em como deve prosseguir nesta situação. Ele sabia que deveria ir embora, e te deixar em paz para descansar e ficar sozinha. Afinal, ele jå fez o que tinha de fazer: te deixar em casa e em segurança.
Mas ele nĂŁo conseguia. VocĂȘ estava tĂŁo serena, relaxada e em paz em seu sono, com um estado de espĂrito tĂŁo diferente do que tinha ultimamente toda vez que o encontrava, que ele se via incapaz de ser altruĂsta o bastante para deixar isso escapar dele novamente. VocĂȘ estava tĂŁo indefesa, vulnerĂĄvel e entregue, como se confiasse o bastante nele para baixar suas defesas em sua presença.
Ele nĂŁo poderia ir embora. NĂŁo mais, nĂŁo quando essa era a Ășnica oportunidade que ele tinha de passar os prĂłximos minutos tĂŁo prĂłximos de vocĂȘ. E com esse pensamento egocĂȘntrico, ele engole em seco e toma coragem de finalmente tirar os sapatos, guardar o celular em seu criado mudo, e se acomodar ao seu lado na cama com o maior cuidado para nĂŁo te despertar do sono tranquilo.
Com o corpo jĂĄ acomodado no colchĂŁo e debaixo dos cobertores, ele nĂŁo tem ousadia o bastante para tentar se aproximar, ou tentar te trazer para perto dele de alguma forma, mesmo que fosse um gesto sem segundas intençÔes, apenas no intuito de querer sentir o seu toque. Mas por um milagre, ele nĂŁo precisa fazer nada, pois assim que vocĂȘ reconhece o calor do corpo dele emanando perto do seu, vocĂȘ nĂŁo perde tempo em se aproximar, e se aninhar no conforto do abraço dele.
VocĂȘ posiciona sua cabeça logo abaixo do queixo dele, com o nariz escondido na dobra do pescoço masculino, e solta um suspiro satisfeito quando inspira o cheiro familiar do rapaz. Depois vocĂȘ se encolhe mais em sua figura, se jogando mais contra o corpo quente na beirada da cama, em um ato Ăłbvio, ainda que inconsciente, de que queria contato. E ele, sendo incapaz de te negar algo, logo cede, e passa o braço por cima de vocĂȘ, serpenteando a sua cintura com carinho, e juntando ainda mais os dois.
Ă tĂŁo Ăntimo, tĂŁo envolvente, que por poucos minutos, se ele fechasse os olhos, ele poderia fingir que essa noite havia se desenrolado de uma maneira muito diferente. Por poucos minutos, ele poderia fingir que vocĂȘs nĂŁo estavam brigados, e que essa era simplesmente mais uma noite na qual ele te levou pra sair, e ambos estavam indo dormir depois de um dia muito cansativo.
Ele insiste que nĂŁo vai se aproveitar e ficar ali por mais tempo do que o realmente necessĂĄrio para matar a saudade. Afinal, seria apenas alguns minutos, e depois ele iria se dirigir atĂ© o sofĂĄ onde planejava passar o resto da noite. Mas quando vocĂȘ ronrona no peito dele, como uma gatinha manhosa, e ele sente o cheiro do seu cabelo emanando atĂ© a ponta do nariz, ele nĂŁo consegue aguentar mais, e se entrega ao sono, deixando os olhos cansados se fecharem, e retribui o gesto, abaixando as prĂłprias defesas enquanto estĂĄ ao seu lado.
E pela primeira vez em muito tempo, mesmo que ele nĂŁo soubesse, era a Ășnica noite em que ambos dormiam tranquilos em uma paz invejĂĄvel por qualquer um.
Tudo isso, pelo fato de simplesmente estarem em casa, ou mais conhecido como: Nos braços um do outro.
ââ
Na manhĂŁ seguinte, Matias se recusa a abrir os olhos conforme sente os primeiros raios de sol entrando pela fresta da janela que esqueceu de fechar completamente na noite passada. E antes que ele possa soltar um resmungo em protesto pelas luzes indesejadas, ele Ă© interrompido quando sente algo sendo pressionando contra ele, ou melhor, pressionando contra uma ĂĄrea muito especĂfica dele.
Aparentemente, de alguma forma durante a noite, ambos acabaram em uma posição um pouco comprometedora. Em uma posição que ele sabia que se vocĂȘ estivesse acordada, nĂŁo perderia um segundo em se desvencilhar e por alguma distĂąncia entre os dois corpos.
VocĂȘ estava de costas para ele agora, e diferente da noite passada em que estavam de frentes abraçados, agora nesta nova posição, por mais que ele nĂŁo conseguisse ver o seu rosto, ele conseguia ver outra coisa muito melhor. O seu traseiro estava fortemente pressionado contra o corpo dele, em uma ereção matinal que ele sĂł se dera conta neste instante. E mesmo vocĂȘ usando um pijama de ursinhos velho e desbotado, nĂŁo tirava o fato de que ele era extremamente curto e revelador, ainda mais quando vocĂȘ se mexia em seu sono, e fazia o favor de friccionar sua bunda avantajada contra o pau dele. E o pior, vocĂȘ parecia estar gostando.
-Hmmm⊠- VocĂȘ murmura, empinando o traseiro e se esfregando nele.
-Porra - Ele sussurra baixo, e morde os låbios para conter um gemido, quando arqueia o quadril e roça em seu corpo para aliviar a sensação.
Ele quer te tocar, te livrar desse pijama fino e te explorar para descobrir se vocĂȘ estĂĄ tĂŁo molhada quanto ele imagina que estĂĄ. E por um momento, ele realmente considera fazer isso. Te acordar com a boca dele em vocĂȘ, e te dar um orgasmo para ver se assim vocĂȘ ficaria um pouco mais bem humorada com a presença dele em sua cama. Mas assim que ele leva a mĂŁo para te trazer para mais perto, o seu cabelo se espalha mais pelo travesseiro, e ele encara de novo as marcas em seu pescoço.
A raiva começa a aparecer novamente, e ele sabe que vai precisar ser cauteloso se quiser que vocĂȘ lhe conte o que aconteceu noite passada. Te fazer gozar, e te fazer admitir que ainda o quer, nĂŁo Ă© um bom começo.
EntĂŁo incapaz de continuar suportando essa tortura por mais tempo, ele Ă© rĂĄpido em se afastar e se levantar da cama antes que cometa algo do qual possa se arrepender mais tarde. Ele Ă© grato por ter mantido as calças na noite passada, caso contrĂĄrio, ele poderia atĂ© ter gozado nas prĂłprias roupas devido aos movimentos, e o que a abstinĂȘncia jĂĄ estava começando a afetar em seu corpo.
Ele queria sexo. Mas sĂł o queria se fosse com vocĂȘ, simples assim.
Ele veste os sapatos, pega o telefone e se dirige para o banheiro, tentando se recompor e depois vai para a cozinha, pensando em te preparar um cafĂ© para quando vocĂȘ acordasse, o que ele esperava que nĂŁo demorasse muito, pois ele queria respostas.
Ele nĂŁo conseguiu parar de pensar nisso pela prĂłxima meia hora, enquanto preparava tudo. Quem era o cara que deixou essas marcas? VocĂȘ gostava dele? Ou foi algo casual? Mas independente do que fosse ele nĂŁo gostava da ideia de vocĂȘ com outra pessoa que nĂŁo fosse ele.
Ă agonizante, sĂł de imaginar a mera possibilidade de vocĂȘ ter seguido em frente. Isso nĂŁo poderia ter acontecido, certo? Ele nĂŁo gostava de se gabar (ok, talvez um pouco) mas ele sabia que vocĂȘ era louca por ele, e o mesmo poderia jurar que sentiu indĂcios de ciĂșmes de sua parte quando pensou que ele estava com Malena em casa na noite passada . EntĂŁo isso deveria significar alguma coisa.
VocĂȘ poderia estar brava, mas assim como ele, vocĂȘ tambĂ©m nĂŁo gostava da ideia dele com outro alguĂ©m.
Ainda perdido em pensamentos, ele escuta quando a porta do quarto se abre, e passos começam a soar pelo corredor, conforme vocĂȘ vai se aproximando da cozinha.
A mesa jĂĄ estĂĄ posta, e ele nem percebe que estĂĄ prendendo a respiração atĂ© que vocĂȘ finalmente entre no cĂŽmodo e ele te veja. VocĂȘ ainda estĂĄ em seu pijama provocativamente curto, e de pĂ© descalços. Seus olhos estĂŁo fundos apesar da boa noite de sono, e seu rosto estĂĄ em uma boa expressĂŁo neutra.
VocĂȘ nĂŁo parece surpresa em encontrĂĄ-lo ali. E ele se pergunta o quanto vocĂȘ consegue se lembrar da noite passada.
VocĂȘ continua caminhando e se senta na mesa começando a se servir do cafĂ© que ele fez. E por mais que nĂŁo tenha lhe dado um bom dia, ou dito qualquer coisa, pelo menos ainda nĂŁo o expulsou de sua casa.
Um resmungo de dor sai de seus lĂĄbios e ele jĂĄ sabe que provavelmente Ă© por causa da ressaca que estĂĄ começando a aparecer, entĂŁo jĂĄ Ă© rĂĄpido em te estender um remĂ©dio e um copo dâĂĄgua. E vocĂȘ ainda hesitante se deve ou nĂŁo aceitar a ajuda dele, concorda e agarra o copo.
-NĂŁo tomou o remĂ©dio que eu te deixei no criado mudo? -Ele questiona, te vendo engolir rapidamente a pĂlula.
-Tomei, mas minha cabeça ainda tĂĄ doendo pra caramba - VocĂȘ fala, voltando a pousar o copo na mesa, e levando as mĂŁos a testa tentando conter as marteladas em seu cĂ©rebro.
-Come alguma coisa, pra ver se melhora - Ele diz, te estendendo algumas torradas, e outros acompanhamentos.
-Obrigado - VocĂȘ fala, sendo gentil com ele pela primeira vez . E com um aceno de cabeça dos dois, vocĂȘs se entendem e concordam em ter uma breve trĂ©gua pelo menos por enquanto.
Se era porque sua raiva tinha diminuĂdo, porque vocĂȘ estava com fome, ou simplesmente com muita dor para argumentar contra ele, o mesmo nĂŁo saberia dizer.
Ele se senta ao lado oposto da mesa, e ambos começam a comer em um silĂȘncio um pouco constrangedor. Nenhum dos dois sabia direito o que falar, ou como começar uma conversa. Era ridĂculo e triste pensar que antes vocĂȘ era a pessoa para quem ele corria para compartilhar as coisas, e agora, vocĂȘs nem ao menos podiam falar algumas palavras sem que tudo ficasse estranho entre os dois.
Realmente patético.
-VocĂȘ veio. - Ele te escuta dizendo, parecendo um pouco melhor, e continuando a comer, mas se recusando a olhar para ele.
-Eu fiquei preocupado - Ele admite sem vergonha alguma - VocĂȘ estava muito bĂȘbada, e achei melhor ficar para ver se vocĂȘ ficaria bem.
Ele vĂȘ a vontade que vocĂȘ tem de querer retrucar no mesmo minuto, dizendo que vocĂȘ nĂŁo precisava de cuidados, e que poderia se virar muito bem sozinha. Mas por algum motivo, vocĂȘ nĂŁo o faz. E assim, o silĂȘncio permanece por mais alguns minutos atĂ© que vocĂȘ o quebra novamente, mas dessa vez procurando o olhar dele:
- A gente dormiu junto? - VocĂȘ pergunta tentando manter a expressĂŁo neutra, mas nĂŁo conseguindo evitar a vermelhidĂŁo que começa a se espalhar por seu rosto.
Ele tem vontade de rir com o quĂŁo tĂmida vocĂȘ ainda era capaz de ficar perto dele. Afinal, nĂŁo Ă© como se hĂĄ meia hora atrĂĄs vocĂȘ estivesse praticamente o masturbando em seu sono, com o seu bumbum provocando a ereção dele.
-Se vocĂȘ quer saber se dormimos na mesma cama, entĂŁo a resposta Ă© sim. - Ele responde, dando mais um gole no cafĂ© preto, e nĂŁo se importando com a sua indignação com a simplicidade dele de tocar no assunto como se estivessem falando de algo trivial como o tempo - Mas a gente nĂŁo transou - Ele te garante em seguida, e te tranquiliza, atĂ© que vocĂȘ solta um suspiro aliviada - Ă eu sei, tenta nĂŁo ficar muito decepcionada com isso, nĂłs ainda podemos recuperar o tempo perdido mais tarde. - Ele brinca, mas pela sua cara, vocĂȘ nĂŁo parece ter achado muita graça.
E neste momento, ele sabe que estĂĄ entrando em um territĂłrio perigoso.
-Eu acho melhor vocĂȘ ir embora - Ele te escuta dizer, e assim o momento pelo qual ele tanto temia havia chegado mais cedo do que ele gostaria - Eu nĂŁo deveria ter te ligado, foi um erro, e nĂŁo vai mais se repetir - VocĂȘ conclui decidida, sem hesitação alguma.
Ele sabe que o tempo dele estĂĄ acabando, e o mesmo nĂŁo quer ir embora de sua casa mais confuso do que quando entrou. VocĂȘs nĂŁo conversaram nada sobre o que verdadeiramente importava, ou sobre o que queriam realmente dizer um ao outro. Ele estĂĄ tenso, mas sabe que precisaria tirar isso do peito mais cedo ou mais tarde, e apĂłs vencer o debate interno que estava tendo consigo mesmo, ele finalmente decide perguntar o que tanto estava o pertubando:
-O que aconteceu noite passada? - Ele questiona, cruzando os braços e se escorando mais na cadeira, esperando sua resposta, mostrando que nĂŁo iria sair do lugar atĂ© que vocĂȘ o respondesse.
- O que? - VocĂȘ diz, pega de surpresa, e nĂŁo entendendo direito o porquĂȘ do interesse repentino dele nisso. - Eu bebi um pouco a mais do que faço normalmente, sĂł isso, nĂŁo vou mais te perturbar de novo - Se justifica, pensando que ele estava bravo por conta da ligação tĂŁo tardia.
Ele franze o rosto com isso:
-VocĂȘ fez bem em me ligar, nĂŁo deveria se colocar nessa situação, Ă© perigoso - Ele te aponta os fatos, e vocĂȘ revira os olhos com o sermĂŁo - Mas nĂŁo tĂŽ falando disso, eu sĂł tĂŽ dizendo porque vocĂȘ parecia ter se divertido muito ontem a noite - Ele retruca rĂspido, e rangendo os dentes conforme cada palavra sai de sua boca.
VocĂȘ fica confusa com a reação do garoto, e quando o mesmo percebe a sua falta de entendimento, ele faz o favor de descer o olhar bem lentamente por toda a extensĂŁo de seu pescoço para que vocĂȘ compreenda o motivo do aborrecimento do tal. E ele acha que Ă© bem sucedido quando vocĂȘ segue o gesto, esbugalhando os olhos e levando a mĂŁo rapidamente ao pescoço para cobrir a marca, finalmente se dando conta. Mas jĂĄ Ă© tarde demais, ele jĂĄ havia visto muito bem as manchas hoje de manhĂŁ quando acordou ao seu lado.
-Quem Ă© ele? - MatĂas pergunta com a voz dura - Quem Ă© o idiota que fez isso!? - Ele pergunta de novo, perdendo a paciĂȘncia, e começando a se levantar para se aproximar de seu assento.
- NĂŁo Ă© da sua conta. - VocĂȘ retruca firme, e se levantando tambĂ©m para conseguir por alguma distĂąncia entre os dois.
Mas é impedida quando ele faz um movimento mais råpido, e consegue se pÎr a sua frente e te encurralar, te prensando contra a parede e te deixando presa. Ele chega mais perto, levando as mãos até seu rosto, e juntando ambas as faces até que seus narizes estejam encostando um no outro:
-SĂł vou perguntar uma vez - MatĂas avisa com a expressĂŁo intimidadora - VocĂȘ tĂĄ saindo com alguĂ©m? - Ele pergunta em um sussurro, e aumentando o aperto em seu rosto, mas sem realmente te machucar no processo, apenas querendo te mostrar que ele nĂŁo estĂĄ blefando.
Mas infelizmente, isso nĂŁo Ă© o bastante para te fazer cooperar, e desse modo vocĂȘ continua com sua teimosia e arrogĂąncia com o rapaz, nĂŁo cedendo ou contando o que havia acontecido.
-NĂŁo te interessa. - VocĂȘ responde se recusando a desviar o olhar do dele, e o dar o que ele queria.
E neste momento, ele sabe que independente do que tivesse acontecido, tinha sido algo mais do que atração sexual. Se nĂŁo tivesse sido nada demais, e apenas uma ficada com um cara aleatĂłrio, vocĂȘ teria falado, ou pior, teria jogado na cara dele como tinha aproveitado a noite na companhia de outra pessoa. Mas vocĂȘ nĂŁo era assim, vocĂȘ nĂŁo era de ficar sem compromisso, e aparentemente, a pessoa em questĂŁo valia muito a pena para vocĂȘ estar atĂ© agora escondendo a identidade, ou fatos sobre ele.
MatĂas estava prestes a perder a cabeça com isso:
- VocĂȘ vai avisar esse cara que vocĂȘ nĂŁo estĂĄ disponĂvel, e que ele pode ir procurar outra, entendeu? - Ele pergunta e ordena ao mesmo tempo, provocando uma explosĂŁo de raiva em vocĂȘ como consequĂȘncia.
-Para com isso! VocĂȘ nĂŁo manda em mim, e a gente nĂŁo tĂĄ mais junto, lembra? - VocĂȘ retruca, começando a se debater, e tentando empurrĂĄ-lo para longe, o que vocĂȘ nĂŁo consegue, pois ele se recusa a se mover.
-VocĂȘ trepou com ele? - Recalt pergunta com raiva e possessividade, enquanto jĂĄ espera por mais uma afronta sua.
Mas Ă© surpreendido quando nota o modo como vocĂȘ começa a pressionar suas coxas uma contra a outra, em um desconforto usual que vocĂȘ tinha quando estava começando a ficar excitada. E mesmo com a sua cara se contorcendo em uma Ăłbvia irritação, ele jĂĄ tinha percebido que uma parte sua estava gostando disso. Estava se deliciando com a reação ciumenta e obsessiva dele com sua pessoa, e o mesmo jĂĄ estava começando a reconhecer os sinais sutis que o seu corpo apresentava.
VocĂȘ tinha parado de se debater, e estava mais tranquila sobre a proximidade dele. E o modo como pressionava os seus seios no peito dele disfarçadamente estavam sĂł comprovam isso. Suas bochechas estĂŁo coradas, e antes o que ele achava que era por causa da raiva, agora jĂĄ nĂŁo tinha mais tanta certeza. Ele sabia que de alguma forma, essa briga idiota tinha conseguido acordar um resquĂcio de desejo em vocĂȘ, e ele iria tirar o melhor proveito possĂvel disso.
- Sim - VocĂȘ responde hesitante a pergunta dele, e o mesmo nĂŁo acredita nenhum pouco.
-VocĂȘ tĂĄ mentindo - MatĂas diz - Se vocĂȘ tivesse ocupada montando no pau de outro cara, nĂŁo teria ligado ontem a noite pra mim como uma putinha carente - Ele se inclina mais para poder sussurrar lentamente em seu ouvido - Era o que vocĂȘ queria nĂŁo Ă©? Que eu te fodesse com força - Ele provoca, e com a sua falta de resposta, o mesmo desce o olhar atĂ© seus lĂĄbios com desejo e deposita um beijo casto em seu queixo, descendo atĂ© o pescoço, onde começa a distribuir pequenos selinhos molhados na pele - AtĂ© vestiu algo especial, sĂł pra me agradar - Ele se gaba, e te abocanha de surpresa com os dentes, o que com certeza iria deixar marcas mais tarde.
-VocĂȘ Ă© um idiota. - VocĂȘ consegue dizer, antes de se entregar totalmente ao prazer, e fechar os olhos para aproveitar o momento. Logo em seguida, vocĂȘ inclina o pescoço para o lado, o dando mais acesso para te usar como quisesse, e começa a correr os dedos pelos fios castanhos e sedosos do garoto o encorajando.
-Pode ser - Ele concorda, ainda explorando sua pele sensĂvel - Mas ainda assim sua boceta me adora - Ele diz com convicção, te agarrando pelas coxas, e vocĂȘ responde o gesto entrelaçando as pernas na cintura do garoto o acompanhando.
E antes que percebam, no minuto seguinte ele estĂĄ te posicionando acima da mesa da cozinha, sem se importar com qualquer uma das coisas que caem no chĂŁo no processo, enquanto se pĂ”e entre suas pernas, e junta os lĂĄbios nos seus em um beijo avassalador, repleto de luxĂșria, mas acima de tudo, saudades. As mĂŁos dele se movem para sua cintura, te apertando com força, enquanto as suas permanecem nos fios castanhos, o guiando e o devorando com tudo o que possuĂa.
MatĂas sentia como se tivesse finalmente saĂdo do purgatĂłrio do qual estivera nos Ășltimos meses. Finalmente te tendo desse jeito, e podendo saciar a necessidade de sua presença. Mas nĂŁo era o suficiente, nĂŁo ainda. E com isso em mente, quando suas respiraçÔes ficam ofegantes, e sĂŁo obrigados a se separarem para conseguirem mais fĂŽlego, ele rapidamente se pĂ”e de joelhos na frente da mesa ficando no meio de suas pernas, e levando as mĂŁos atĂ© a parte interna de suas coxas, com os dedos se aproximando de sua intimidade jĂĄ Ășmida.
-Me fala o que vocĂȘ quer. - Ele sussurra, brincando com a barra do short de seu pijama, jĂĄ sabendo que vocĂȘ nĂŁo usava nada por baixo.
-VocĂȘ, eu quero vocĂȘ MatĂas, por favor - VocĂȘ implora, tentando nĂŁo pensar no quĂŁo desesperada estĂĄ parecendo, mas nĂŁo se importando com nada, contanto que isso significasse que a boca dele logo estaria em uso contra seu corpo.
- Deixa eu te tirar desse pijaminha minĂșsculo primeiro -Ele diz, começando a deslizar o short para baixo - Pra mim poder dar uma olhada nessa boceta linda que vocĂȘ estĂĄ guardando sĂł para mim. - Ele continua, com a possessividade ainda presente, e as palavras te enviando um choque por todo o seu sistema. Ele nĂŁo espera que vocĂȘ diga nada ou retruque, e imediatamente vai para a bainha do seu short e o abaixando pelas suas pernas com sua ajuda, expondo mais de suas coxas nuas e intimidade pulsante.
- Porra - Ele diz, com a voz baixa e rouca de excitação - Olha sĂł para vocĂȘ, uma coisinha tĂŁo bonita, nĂŁo Ă©? - Ele diz, com a respiração contra o seu nĂșcleo, e a voz quente te causando sensaçÔes alĂ©m das imaginĂĄveis.
- VocĂȘ estĂĄ toda molhada, pra mim nĂŁo Ă©? - Ele pergunta suavemente, e calmo - Quer que eu te toque, nĂŁo Ă©? - Questiona te provocando.
VocĂȘ sĂł consegue soltar pequenos sons em concordĂąncia, e outros barulhos estranhos que lhe escapam entre os dentes, incapaz de pronunciar qualquer coisa corretamente. Mas ele nĂŁo desiste, querendo ouvir verbalmente a sua aceitação - VocĂȘ gosta disso, nĂŁo Ă©? VocĂȘ gosta de ser minha garota? - Ele pergunta, e começa a te explorar com a boca, em um contato ardente com a pele macia de suas coxas.
- Sim - VocĂȘ sussurra, nĂŁo pensando direito no significado de suas palavras, mas sabendo que elas eram verdadeiras.
Ele mal hesita, antes de estender a mĂŁo, e finalmente tocar os seus lĂĄbios externos com os dedos, e sua boca se espalhar contra sua boceta necessitada. VocĂȘ se contorce com a sensação, e franze as sobrancelhas quando ele gentilmente te aperta nos lugares certos, e começa a sugar sua intimidade, e o nariz desliza e esfrega em seu ponto sensĂvel.
- TĂŁo molhada - Ele sussurra, investindo mais contra vocĂȘ - Tudo pra mim. - Ele se gaba, dando tudo de si para o seu prazer, e estufando o peito em saber que Ă© ele quem estĂĄ causando tais reaçÔes em seu corpo. SĂł ele poderia te tocar assim, mais ninguĂ©m, e quanto mais rĂĄpido vocĂȘ entendesse isso, melhor.
-Me fala - MatĂas sussurra com o nariz em seu clĂtoris - Me fala qual a sensação.- Ele ordena.
-Ă- Ă© tĂŁo bom - VocĂȘ admite, jogando a cabeça para trĂĄs, e arqueando mais os quadris contra o rosto dele.
Com isso ele te dĂĄ o que vocĂȘ quer, e mesmo nĂŁo conseguindo ver, ele consegue imaginar perfeitamente quando sua boca se abre em um perfeito âOâ , e os seus olhos se reviram para trĂĄs enquanto ele te estimula perfeitamente, te fazendo finalmente gozar na boca dele. Ele estĂĄ muito ocupado te acariciando com os dedos para frente, e para trĂĄs em um ritmo rĂĄpido e profundo, mas ainda assim consegue sentir os seus espasmos contra a lĂngua, e o lĂquido viscoso de sua excitação o inundando.
Em sua cabeça, vocĂȘ nĂŁo consegue nem se sentir culpada por ceder tĂŁo fĂĄcil aos encantos do rapaz, muito sobrecarregada pela sensação de finalmente chegar ao orgasmo.
Ele se sente orgulhoso por conseguir te levar ao limite assim, e sente quando vocĂȘ enrijece as pernas contra ele, tremendo incontrolavelmente e se contorcendo em seu ĂȘxtase. Ele desacelera um pouco os movimentos, mas continua te chupando e te fazendo aguentar tudo o que ele tem pra te dar. E depois de alguns minutos te sussurrando elogios, e coisas que te fazem corar com facilidade, adicionado ao fato de que vocĂȘ ainda estava sensĂvel, ele consegue te fazer chegar a um segundo orgasmo com a boca.
Ele sente a sua respiração pesada, e o seu peito arfando com o esforço enquanto vocĂȘ grita, com lĂĄgrimas ardendo em seus olhos pela superestimulação dele em seu Ăntimo.
-Ma-MatĂas- VocĂȘ choraminga, puxando os fios castanhos com certa brusquidĂŁo, e o avisando que nĂŁo iria aguentar mais dessa tortura por muito tempo. VocĂȘ sĂł nĂŁo sabia se estava pedindo por uma pausa, ou se estava o apressando para que entrasse logo em vocĂȘ.
-Shhh - Ele murmura, retirando os dedos e deixando vocĂȘ relaxar um pouco - TĂĄ tudo bem, eu estou com vocĂȘ - Ele diz, enquanto se levanta, e entrelaça os braços ao redor de sua cintura, te firmando e te segurando enquanto vocĂȘ tenta acalmar sua respiração a normalidade. O mesmo apoia a cabeça em seu ombro, enquanto afaga suas costas e passa as mĂŁos por seus cabelos, te dando carinho e cuidados.
Ele quer rir, e comentar como vocĂȘ nĂŁo havia mudado, e ainda ficava completamente manhosa e carente depois do sexo, faminta por cuidados posteriores que ele gostava de te dar. Mas ele nĂŁo queria acabar com o clima, entĂŁo se controla. VocĂȘ murmura em satisfação com os toques leves dele, e entrelaça os prĂłprios braços ao redor da cintura do rapaz, o pegando de surpresa e o prendendo a vocĂȘ.
Por poucos minutos vocĂȘs poderiam fingir que estava tudo bem, e esquecer do resto. Uma espĂ©cie de acordo que nenhum dos dois sabiam quanto tempo iria durar, mas que ainda assim poderia ser desfrutado com a maior pacificidade do mundo.
Ele ainda estĂĄ com a cabeça apoiada em seu ombro, quando o telefone do mesmo começa a tocar, e sendo esquecido na bancada da cozinha. Ele estĂĄ relutante em se afastar e ir pegar o aparelho, entĂŁo deixa que o mesmo continue a soar pelos prĂłximos segundos atĂ© ir para a caixa postal. Por sorte, vocĂȘ ainda estĂĄ presa na nuvem pĂłs-orgasmo, nĂŁo se importando o bastante para reclamar do barulho irritante.
Mas infelizmente o toque incÎmodo reinicia, e com um revirar de olhos, ele se desvencilha de seus braços, pronto para xingar quem quer que fosse o estraga prazeres da vez. Mas antes que ele tenha chance de fazer isso, a ligação é encerrada na hora que ele vai atender, sendo recebido apenas pelo nome do Fran se apagando, junto com uma mensagem preocupada do garoto perguntando onde o mesmo estava.
Ele responde a mensagem rapidamente com alguma desculpa, e volta rapidamente para a prioridade dele. VocĂȘ.
-Era sĂł o Fran, querendo saber onde eu estava - Ele diz, voltando a se aproximar de vocĂȘ.
-E o que vocĂȘ respondeu? - Questiona ainda se recuperando.
-Que com sorte, mais tarde vou estar dentro de vocĂȘ. - Ele brinca, mas vocĂȘ nĂŁo o acompanha. Aparentemente, ainda nĂŁo estavam neste estĂĄgio de intimidade ainda, independente do que havia acabado de acontecer. E a ligação, foi um bom lembrete para te fazer voltar a forma fria e distante em que se encontrava antes.- Desculpe, foi uma brincadeira. - Ele diz tentando reverter a situação - Ele sabe que eu estava vindo aqui ontem, e eu sĂł disse que estava bem e que voltaria pra casa mais tarde. - Se justifica, e estende os braços para voltar a te abraçar.
-NĂŁo. - VocĂȘ diz, o impedindo e descendo da mesa, enquanto levantando os shorts- Ă melhor vocĂȘ ir agora, Isso nĂŁo devia ter acontecido. - Proclama com a voz ainda rouca dos gemidos altos, implorando e gritando pelo nome do rapaz.
-VocĂȘ parecia estar gostando. - Ele zomba, com os dedos ainda molhados com a sua excitação, e com seu gosto na boca.
-Isso foi tudo foi um erro - VocĂȘ diz, revirando os olhos em agonia - VocĂȘ nĂŁo deveria estar aqui, e eu nĂŁo deveria ter te ligado - Admite em um suspiro desanimada - Mas eu estava bĂȘbada, e nĂŁo posso mudar o que fiz - Se afastando mais ainda, vocĂȘ caminha atĂ© a porta de saĂda da sala e continua - O que eu sei, Ă© que agora estou lĂșcida e nĂŁo quero mais te ver, entĂŁo vai embora. - VocĂȘ fala, abrindo a mesma, e o convidando a se retirar. E neste instante, ele pode jurar que nunca se sentiu tĂŁo pequeno.
Ele quer retrucar, e apontar como vocĂȘ nĂŁo estava bĂȘbada quando o abraçou agora pouco, ou quando ele te deu o melhor oral de sua vida. E ele estĂĄ prestes a fazer isso quando Ă© interrompido mais uma vez pelo toque do aparelho soando alto pelo lugar. Ele nĂŁo tem escolha a nĂŁo ser ir embora em total descontentamento para nĂŁo te irritar, e novamente com uma ereção entre as pernas.
- Eu sĂłâŠ- Ele começa a dizer enquanto sai pela porta, mas Ă© cortado no meio da frase assim que bota os pĂ©s para fora, sendo recebido apenas pelo bater alto da madeira que se choca contra o batente, e por pouco o acertando no rosto que agora estava perplexo.
MatĂas deixa os ombros caĂrem em desĂąnimo, e vai embora para casa, caminhando pensativo pelo corredor, e se dirigindo ao elevador. Ele tenta nĂŁo pensar em como suas palavras o machucaram profundamente, ao refletir em como vocĂȘ falou com tanta naturalidade que tudo o que havia acontecido, havia ocorrido apenas em um momento de fraqueza por conta da bebida.
VocĂȘ nĂŁo o queria lĂĄ, e deixou isso bem claro. Talvez ele ainda fosse Ăștil quando estivesse entre suas pernas, mas nĂŁo em seu coração. Ele podia tentar se enganar e dizer a si mesmo para nĂŁo perder as esperanças, mas estava ficando cada vez mais difĂcil prosseguir assim.
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Alguns dias depois, Matias ainda estĂĄ cĂ©tico e frustrado enquanto caminha mal humorado pelo campus atĂ© a prĂłxima aula a qual ele estĂĄ pouquĂssimo interessado em assistir. Seus passos sĂŁo duros e a expressĂŁo fechada e franzida em aborrecimento. Ele ainda estava chateado pela forma como saiu de sua casa, pois vocĂȘ nem ao menos o procurou depois daquilo. Aparentemente, ele sĂł valia o esforço de suas ligaçÔes quando vocĂȘ estava bĂȘbada e alterada o bastante para querer encontrĂĄ-lo.
Enquanto estå se afogando em sua própria mågoa, algo o faz parar e o då a sensação de que hoje ele deveria pegar um caminho diferente do que pega todos os dias. à como se fosse um instinto, ou uma intuição que estivesse o chamando e mandando ele ir por ali. Talvez ele estivesse enganado, e fosse apenas a preguiça o despistando e o guiando para casa discretamente. Independente do motivo, ele só segue, se importando cada vez menos com a aula que o aguardava.
E que bom que ele foi.
Pois assim que ele se afasta dos domĂnios da faculdade, ele passa em frente de um parque e para imediatamente com o que encontra a frente dele.
VocĂȘ estĂĄ ali, tĂŁo perto e ao mesmo tempo tĂŁo longe que ele sabe que nĂŁo vai conseguir prestar atenção em mais nada atĂ© te ter de novo.
Desse modo, ele desiste da aula entediante e segue em sua direção, ainda não sabendo o que vai te dizer, mas sabendo que vai se arrepender se não tentar.
Enquanto ele se aproxima, ele nĂŁo consegue deixar de pensar em como a cena Ă frente dele nĂŁo poderia ser descrita como nada a menos do que uma completa obra de arte. VocĂȘ estĂĄ parecendo totalmente despreocupada, em seus shorts jeans curtos, e sua regata colada aos seios. Seus cabelos estĂŁo soltos ao vento, e um sorriso enorme adorna o seu rosto, enquanto fazem os seus olhos se fecharem em uma alegria genuĂna, e suas bochechas corarem devido a sua animação.
Ele acha que nunca te viu tĂŁo bonita, linda, ou maravilhosa quanto agora, e talvez seja somente porque ele nĂŁo sabia o quanto estava sentindo falta do seu sorriso. Seguindo em frente, ele engole em seco e pensa em como tudo estava caminhando bem, e o destino decidiu trazĂȘ-lo atĂ© aqui, atĂ© vocĂȘ. Em como tudo estava perfeito para se encontrarem novamente.
Mas rapidamente ele muda de pensamento quando avista um cara se aproximando ao seu lado.
MatĂas fica tenso na mesma hora ao ver um desconhecido entrando em seu espaço pessoal, mas fica ainda mais tenso, ao ver como vocĂȘ nĂŁo parece desconfortĂĄvel com isso. Muito pelo contrĂĄrio, parece atĂ© mesmo estar gostando da companhia dele. E apĂłs constatar isso, MatĂas de alguma forma sabe que sĂł poderia ter sido esse cara quem te deu os vergĂ”es roxos em sua pele.
Ele sĂł nĂŁo entendia o porquĂȘ. Esse cara na opiniĂŁo de MatĂas era totalmente maçante, sem graça, e jamais faria o seu tipo. Afinal, desde quando vocĂȘ gostava de loiros? Ainda mais os de sorrisos açucarados. Um desperdĂcio total de tempo.
Uma parte dele sabia que ele sĂł estava usando tudo o que podia para negar o fato de que obviamente vocĂȘ se sentiria atraĂda pelo garoto, pois mesmo a contragosto, MatĂas tinha que admitir que ele era a prĂłpria imagem de um prĂncipe encantado em pessoa. TĂŁo perfeito que nĂŁo poderia ser real. Mas MatĂas nĂŁo precisava conhecĂȘ-lo para saber que jĂĄ o odeia. Odeia a forma com que os cabelos loiros do rapaz se espalham pelo rosto, fazendo com que vocĂȘ leve a mĂŁo atĂ© ele, e o arrume com ternura, e cuidado, empurrando para o lado. Odeia como vocĂȘ encara o garoto vidrado no olhar dele, e odeia, com todas as forças as mĂŁos do rapaz que agora estavam em seus quadris te puxando para mais perto.
Muito, muito perto.
E quando pensa que esse desdém pelo rapaz não poderia piorar, ele é surpreendido com uma cena nojenta, e nauseante bem a frente de seus olhos.
O garoto se inclina, e entĂŁo começa a te beijar e te devorar com os lĂĄbios imundos dele, enquanto vocĂȘ retribuĂ o gesto entrelaçando os braços em volta do pescoço do mesmo.
Na mesma hora, ele apressa os passos para chegar logo atĂ© os dois e acabar com isso, mas Ă© impedido por um carro chegando, o fazendo ter que esperar o sinal fechar e ele poder atravessar a rua. Enquanto isso, MatĂas consegue ver quando vocĂȘs se separam do breve beijo, e em seguida, vocĂȘ sussurrando algo no ouvido do rapaz. Algo que o dĂĄ mais liberdade, e faz tudo ficar mais obsceno quando o garoto pousa as mĂŁos em seu traseiro, apalpando a ĂĄrea com vontade.
âDesgraçado.â MatĂas pensa, finalmente atravessando a rua e se aproximando dos dois como um cĂŁo raivoso.
Infelizmente, nenhum dos dois parece notar a presença dele chegando, distraĂdos demais olhando um para o outro com coração nos olhos, para acabar com o que estavam fazendo.
- VocĂȘ Ă© perfeita - O loiro idiota diz, com a testa grudada na sua, e roçando os lĂĄbios nos seus.
- VocĂȘ Ă© mais - Ele escuta a sua voz dizer com afeto, antes de aninhar o rosto no pescoço do garoto.
Matias tem vontade de vomitar com a cena. Porque vocĂȘ estĂĄ com toda essa intimidade com esse cara? Quem Ă© ele? Porque drogas vocĂȘ estĂĄ o encorajando, e nĂŁo afastando as mĂŁos desse loiro abusado e de farmĂĄcia de vocĂȘ?
Se vocĂȘs fazem toda essa demonstração de afeto em pĂșblico, ele nĂŁo queria nem imaginar o que fazem quando estĂŁo sozinhos. Ou o que jĂĄ nĂŁo fizeram. NĂŁo que isso fosse acontecer mais, pois ele nĂŁo iria deixar. Jamais. Isso jĂĄ tinha ido muito longe.
O que ele sabe, é que em um instante ele estå observando os dois no maior chamego, e no seguinte, ele estå empurrando o loiro usurpador de cara no chão, e acertando um soco com toda a força que consegue na cara dele:
-Eu vou te matar, seu filho da puta - MatĂas diz, desferindo mais um soco no aspirante a modelo, e escutando um grito alto seu ao fundo.
No fim das contas, hoje nĂŁo seria o dia em que vocĂȘs fariam as pazes. Mas MatĂas faria com que cada soco na cara desse idiota valesse a pena o esporro que ele levaria seu depois.
Afinal, ninguém tocava no que era dele.
Decidi postar de surpresa hoje ! NĂŁo vou dizer que foi um dos melhores capĂtulos que escrevi, mas atĂ© que gostei. Escrever tem sido difĂcil pra mim ultimamente, mas espero que tenham gostado đ
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