#Um colo ficou vazio
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poesiadesconectada · 2 months ago
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Um colo ficou vazio, intacto na noite, quando te foste em direção a outras noites, e o silêncio ficou a arejar-me o peito que já não tem o teu contorno, que é só escândalo escuro. Um colo ficou vazio, intacto na noite, quando te foste em direção a outras noites, e o silêncio ficou a arejar-me o peito que já não tem o teu contorno, que é só escândalo escuro. carolina amaral escândalo escuro editora urutau 2024 escândalo escuro editora urutau 2024
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ataldaprotagonista · 5 months ago
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tw: silly porém rola um vrauzinho, loba ciumentinha você e enzo vogrincic
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Anéis...
Enzo estava tão gostoso naquela roupa.
Premiere de um filme que você, infelizmente, não pode acompanhá-lo.
Ficava como uma águia de olhos nas pessoas que se aproximavam muito dele, só que tudo isso pela televisão e atualizações no twitter.
O relacionamento secreto era gostoso mas te deixava furiosa quando alguma engraçadinha se atiçava muito pro lado de Vogrincic, aí dele se desse bola. Fé nas maluca!!!
Uma jornalista loira lindona estava a uns bons três minutos fazendo perguntinhas, encostando no ombro dele, dando sorrisinhos bobos... claramente flertando. Você bufou irritada e ficou ainda mais puta quando ela pegou a mão dele e aproximou da câmera mostrando a mãozona do seu homem pro mundo todo.
Aquele audio famosinho no tiktok passando pela sua cabeça: "AQUELA PIRAAAANHA, PI-RA-NHAÁÁÁ"
Você levantou do sofá brava e se aproximou da tela, como se de alguma forma fosse te transportar direto para o tapete vermelho. Não aconteceu. Óbvio.
E então a loirinha começou a falar:
- De fato, é muito curioso e muita gente vem se perguntado... Enzo, qual a razão de usar esses dois anéis, nesses lugares especificamente?
Você arregalou os olhos e abriu a boca se lembrando da história.
Enzo a quilômetros de distância de você engasgou, ficou com as bochechas coradas e sorriu ao se lembrar da razão...
...
Estavam se beijando a mais ou menos uma meia hora.
Aos poucos as roupas iam deixando os corpos e sendo esparramadas no chão.
- Já tá pronta pra mim?
- Aham! - gemeu manhosa ao sentir as pontas dos dedos do moreno percorrendo a calcinha.
- Se não estiver, vai apanhar - ameaçou e se sentiu ainda mais molhada.
- Pode ver, eu to prontinha - resmungou se esfregando mais nas mãos dele toda safada. 
Observou o colar prata no pescoço quase despencando no seu rosto, todos os dedos das mãos fortes dele possuiam anéis de prata. Todos. Sem exceção.
Ele desceu beijos pelo seu colo, barriga e testa de baixo. Esfregou o nariz ali e você se abriu ainda mais para ele.
Vogrincic deu umas batidinhas no clitóris excitado e logo meteu a boca comprovando sua afirmação de que: sim, estava prontíssima para ele.
- Vai gozar na minha boca, na minha mão e no meu pau.
- Não sei se eu aguento, papi - disse ainda mais manhosa fazendo carinho nos cachos macios do mais velho.
- Aguenta.
Óbvio que aguentava, e se duvidar, pedia por mais.
E então te fez gozar com a boca.
Como ele havia dito, era a vez de gozar nos dedos dele.
No primeiro minuto foi gostoso, sentiu as pontas te alargando. Enzo meteu devagarinho e gostoso, distribuindo beijinhos no rosto.
- AÍ CARALHO - gritou surpresa, não esperava aquela dor repentina.
Enzo se ajoelhou na cama assustado, sabendo perfeitamente diferenciar seu "aí" de prazer e seu "aí" de dor. 
- QUE FOI? - ele gritou.
- AI MINHA BOCETA, ENZO!
(Dias depois encontraram os vizinhos de cima com olhos completamente arregalados, sim, eles tinham escutado a gritaria)
- QUE FOI, AMOR? - ele olhou pros dedos e viu um tiquinho de... sangue? Enzo aproximou o abajur ali em baixo e viu mais um pouquinho de sangue na sua entrada - Tirei sua virgindade? - zuou e você deu um tapa no ombro dele rindo.
- Acho que seu anel me machucou.
Ele arregalou os olhos e te deu um beijo nos lábios.
- Desculpa, nena. Vamos pro hospital.
- Para com isso.
- Não, é sério - ele insistiu - Vai que tem uma hemorragia?!
Bobo, porém fofo.
O pronto socorro estava vazio e você tímida. Ele, exagerado, queria te carregar até o consultório (depois de você soltar uns "aí" do trajeto do elevador até o carro no estacionamento) onde o doutor engraçado e cheio de piadocas a recebeu muito bem.
O ginecologista recomendou duas semanas sem transar. Primeiramente os coelhinhos ficaram desesperados, só que ao decorrer dos dias e apesar de não rolar meteção, rolou um chups aqui, uma esfregadinha ali.
Desde então o moreno nunca usou anéis naqueles dois dedos.
...
- Mi nena - respondeu gargalhando ao se lembrar e sem pensar muito, quando se deu conta Vogrincic arregalou os olhos.
- Como? - questionou a repórter muito confusa.
- Nona, eu tenho uma avó italiana - mentiu - A nona não gosta muito de anéis nesses dedos aqui.
Ao ouvir e assitir ele todo embaralhadinho caiu no sofá gargalhando, iria zuar ele mais tarde... com certeza.
"Nona, Enzo?! Vai ver o que essa nona aqui é capaz"
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creads · 5 months ago
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olaaa, aceitam alguns pensamentos sobre matias br core? ☕️🐓
matias bebado em uma festa que nem um furacão, rindo e quebrando horrores sem ficar com o copo vazio nem por alguns segundos, e ainda por cima tem a brilhante ideia de misturar cerveja e vodca e energético. quando você vê que ele já tá quase passando os limites de tão bebado (apesar de estar muito engraçado, mas você é a namorada responsável dele, já que escolheu namorar um homem que tem a energia de criança que precisa usar coleira de tão levada) vai dando copos de água na mão dele, mas mesmo assim vê ele indo sorrateiramente - ou tentando - pro bar, e quando você diz “🤬🤬😡😡 matias porra chega de beber” ele incorpora o tatá (que ele seria fã assíduo e citaria ele sempre que pudesse) no corpo de 1,40 dele e mete um “😛vo nadaaa”
matias que quando vocês estão deitados de conchinha - ele com a bundinha de pombo virada pra você - jogando conversa fora, quando vocês entram no assunto anal e ele diz todo pimposinho que “se você quiser me dar o cu, eu te como feliz da vida😌😌😌” e fica todo 🤣🤣🤣 quando você diz que só vai dar o seu se ele deixar você comer o dele também. e ele vai SIM imitar a sandy E☝🏻o júnior ao cantar “abre a porrrta mariquinha 😌 eu não aaaabro não☝🏻😙”
matias ficante que fodase vou apresentar ele pra minha fam��lia já 😛😛😛🌹🌹 pq ele é simplesmente o carisma em pessoa (e você tá emocionadinha nele) então você leva ele pra sua festa de aniversário com sua família mesmo sem terem nada sério ainda. e ele vira bff da sua vó e na hora do parabéns surpresa ela fala pra ele sair com o bolo e puxar o parabéns e ele fica TODO 😄😄😄 pq acha a função super importante e na hora sai da cozinha com o bolo em mãos e puxa “PAAAAAAAArabens” MAIS ALTO da história que assustou até seu priminho pequeno que simplesmente começou a CHORAR de susto e o matias tipo 😁…😳…😨 MEU DEUS DO CÉU e deixa o bolo na mesa rapidinho enquanto ainda canta parabéns junto com o pessoal e pega seu primo no colo, fazendo bobeirinha e cantando junto com ele só pra ele parar de rir 🕊🕊🕊 e funciona pq ele é um encantador de crianças tal qual um animador de festa infantil
matias que se não for mineiro (o que é canon aqui pra maioria das girlies já que ele seria paulista atentado MAS☝🏻eu camila também vejo muito ele morando em bh marcando ponto no barzinho toda quinta depois da faculdade e bebendo xeque mate) quando fosse passar o carnaval em bh, ia fazer o sotaque mineiro mais estereotipado de todos sempre que tivesse a oportunidade. tá num bloco maneiro? “uai zé mas esse trem aqui tá bão dimais uai 😛😛😌😌”. comeu um pão de queijo? “ô vey mas esse pãozin de queijo tá bão demais uai quentin 😄😄😄”. ofereceram um cafezinho preto pra ele? “uai fi mar é claro sô quando que eu vô fala não prum cafezin quentin😙😙😙”
mesma coisa quando for pro rio “qual foi lekkk 😛😛 ixqueci o ixqueiro na ixquina da ixcolahh” e☝🏻digo mais ainda ia fazer um boomerang fazendo pose de tipo 🤭🤫🤙🏻 com a legenda “sem escândalo fml 🤣🤫😈🍃” com a localização📍complexo do alemão e um funkzao carioca estralando no fundo
ah, e outra coisa de matias no rio de janeiro: ele NÃO VAI passar filtro solar. não vai mesmo, no máximo no rosto pq você teve que segurar ele pra passar, e ele ainda vai fazer a piadinha falando que não precisa e que você vai gastar o filtro solar todo só no nariz dele 🖕🏻sendo que ele é especialmente sujo por falar isso pq ele SABE o efeito que o nariz dele tem sobre você. e ainda fica fazendo piadinha nossa se foda meu irmão 🖕🏻🖕🏻🖕🏻🖕🏻🖕🏻🖕🏻🖕🏻 e se você tentar passar nas costas ou no peito dele ele vai correr pra água
e mais um comentário sobre matias no rio, mas dessa vez com putaria kkk jah podi? apesar de você ser uma diva responsável com filtro solar (é bom vocês serem em galera vamos cuidar da pele) não tem como não pegar uma marquinha neahhh 😛😛 e se ele ja ficou maluco de ver você com a bunda pra cima pra pegar a marquinha… quando ele finalmente ver o resultado disso 💣esqueça💥tudo🧨🧨🧨depois de um dia na praia, quando vocês acabam de entrar pela porta do apartamento que vocês estão ficando ele já mete a mãozona por baixo do seu biquíni cortininha - com a desculpa de que seu peito tá geladinho - e começa a beijar seu pescoço, nem ligando pro resquício de água salgada que ficou na sua pele, já te arrastando para o chuveiro. lá dentro que você tira seu biquíni, e você até comenta 🤣🤣matias você tá igual um pimentão mas ele simplesmente cagou dez baldes pra o que você falou, pq a única preocupação dele agora é chupar seus peitos como nunca antes pq a marquinha mexeu MUITO com ele.
e nossa… a marquinha que ficou da sua calcinha então………💔💔💔 pelo BEM de vocês não pensem nele ajoelhado durante o banho te chupando que nem um homem faminto, deixando até chupoes na sua virilha mais clarinha do que o resto do seu corpo, metendo dois dedos na sua bucetinha enquanto uma das suas pernas tá em cima do ombro dele e de jeito nenhum vai quebrar o contato visual, só tira a mão que aperta sua bunda pra tirar cabelo molhado que tá na testa dele atrapalhando ele a te ver 💔💔 mas acaba nem voltando com a mão pra lá, aproveita a mão livre pra se aliviar um pouco, começa a bater uma e acaba gozando junto com você, e até limpa a porra dele que ele jogou na sua canela
e digo mais 😌☝🏻durante essa viagem vai te comer de quatro enquanto te fode bem devagarinho e te chamar de “piranha gostosa”, e vai fazer questão de gravar o pau dele entrando e saindo de você e a sua bunda empinadinha com a marquinha que agora tá com uma marca vermelha da mão dele, e ainda por cima vai puxar seu cabelo e gravar ele arqueando seu pescoço ao fazer isso pq ele tá 100% imerso no carioca state of mind aquariano nato quebrador de cama
e quando fosse pro sul também tá? “é os guri 😝” e quando comesse um churrasquinho gaúcho ou provasse um chimarrão ia falar “bah tchê mas isso é tri bom 😁😁😁” (desculpa minhas lobas do sul esses são os estereótipos mais batidos de todos mas são os únicos que eu conheço 💔💔
ia se PROIBIR (por um mês) de tomar skol beats pq em uma festa ele tomou SEIS unidades dessa bebida criada pelo demônio himself e o resultado disso foi uma figurinha animada com a velocidade acelerada dele dançando créu sem camisa que os amigos usam pra absolutamente TUDO e ele fica tipo 🤬🤬oporra
ia cantar horrores chiclete e banana no carnaval, ele todo sujo de gllitter depois de te beijar e com a camisa no ombro só assim “😝CHIIIIIII😝CLEEEEEE‼️‼️‼️TEEEEE😁😁😁 OBA👏🏻OBA👏🏻”
que TODA VEZ que toca chupar xoxota na maciota canta com toda a força que existe nos pulmões dele, e ainda aponta pra você pra terminar de te matar de vergonha. você toda tipo 😶‍🌫️😶‍🌫️pelo amor de deus matias cala a boca😶‍🌫️😶‍🌫️ e ele só 📢📢METER A LINGUA📢📢NA SUA VAGINA📢📢SÓ NÃO GOSTA QUEM NÃO FEZ AINDAAAA📢📢 e depois disso oldissimo que ele vai te arrastar pro carro e só levantar sua sainha e arredar a calcinha pro lado e cair de boca com direito a três dedos dentro, ficar com queixo brilhando e até molhar o banco de tanta saliva e da excitação que você tá soltando, tapinha na 🐱 e depois fala “é? tá gostoso? vai gozar mô?” sem desencostar a língua que tá pra lá e pra cá no seu pontinho enquanto te deda e você tá quase morrendo de tão bom tipo óbvio meu filho??!!!! e ainda te coloca pra sentar depois e dá tapa na sua bunda te chamando de safada e quando você beija ele consegue sentir o seu gostinho misturado com o gostinho de paiol e da bebida que ele tomou🕊🕊🕊
matias que não sabe cozinhar nem se fosse pra salvar crianças órfãs de um incêndio. infelizmente gente ele só sabe fazer miojo (e o favorito dele seria o de tomate da turma da mônica) e brigadeiro e ainda se orgulha falando como se não fossem as coisas MAIS FÁCEIS do mundo “meu miojo é pica né mô 😁😁” “matias. é miojo.” e quando você fizesse alguma coisa (fácil também) tipo um macarrão carbonara ele ia ficar 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻PUTA QUE PARIU VEY 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻 (e tenho pra mim também que ele ia fazer um boomerang dando zoom no prato com o emoji 💯 tocando lets go 4 no fundo e a legenda deus eu te pedi uma refeição e você me deu um banquete e ainda por cima uma namorada gostosa 🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻🙏🏻)
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nonuwhore · 10 months ago
Note
parabens pelo blog,nonu!adorei o evento pra comemorar,quero contribuir fazendo um pedido com o johnny e os números 1 e 28.gosto muito do seu blog,de coração.é o meu favorito de todo o tumblr🫶🏻
GRANDE EVENTO DE 1 ANO DE ANIVERSÁRIO DO NONUWHORE!!!! 🥳🥳🥳
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“Tô muito afim de te provocar hoje.” + “Você acha que aguenta?” contém: linguagem vulgar; menção a experiências ruins em outros relacionamentos da leitora; jaehyun, mark e haechan também são personagens; smut: servicetop!johnny; facesitting; superestimulação e menção a penetração; dirty talk.  nota da autora: como é bom escrever com o johnny, né? estava com saudade. acho que estou viciada em escrever service top, não sei o que fazer. espero que goste do resultado e muito obrigada pela paciência! <3
“Então tá. Mas nenhum homem gosta mesmo de fazer sexo oral assim.”
“Assim como?”, Jaehyun perguntou tentando ler seu rosto.
“Assim. Sentando na cara.”
O silêncio pairou por alguns momentos na sala, que até pouco tempo, era um emaranhado de vozes altas. Você encarou seus amigos como se acabasse de dizer que o céu era azul, como se lembrasse eles de uma informação que era óbvia e nenhum deles estava dando a devida atenção.
“Eu sei muito bem que vocês ficam dizendo isso por aí pra conseguir o que querem”, concluiu, dona de toda sabedoria do mundo, mastigando sua pipoca com orgulho.
Mark, Johnny, Haechan e Jaehyun se olharam, tomados por um choque esmagador até caírem em uma gargalhada conjunta, histérica. Seus olhos piscaram em uma velocidade diferente e você começou a perceber que talvez tivesse dito uma besteira. Talvez. Sua melhor amiga, sentada no colo de Mark balançava a cabeça pesarosamente de um lado para o outro como se dissesse “dessa nem eu consigo te salvar”.
“O que? Eu disse alguma mentira?”, você forjou uma voz ofendida, se xingando mentalmente pela sua boca gigantesca que sempre tentava parecer tão inteligente quando se sentia insegura. Matou a latinha de cerveja e se preparou para abrir outra enquanto sentia os olhos em você.
“De onde você tirou isso?”, Haechan era o que mais ria. Aquele tipo risada que se misturava ao choro, em um pedido de misericórdia, implorando pra que você o fizesse parar ou ele iria desmaiar.
“Cara…”, Jaehyun deu um gole na garrafa, ainda tentando controlar outra gargalhada que parecia vir se ele pensasse muito sobre que você tinha dito.
“‘Te falar um negócio. Acho que Johnny ‘tá certo, tu tá andando com os caras errados…”
“Gente! Por favor… Eu sou amiga de vocês há quantos anos? Não tentem mentir pra mim!”, você chamou o nome da sua amiga em uma nova tentativa de socorro e ela deu ombros.
“Amiga… Desculpa, mas é isso, não é porque alguns caras não quiseram te chupar que nenhum vai querer”, os dedos bagunçavam o cabelo de Mark enquanto tentava de aconselhar da maneira mais terna possível. Mas você era cabeça dura demais, não era?
“Olha pra eles! São um culto, eles nunca admitiriam na nossa frente!”
“A carne sempre cai do prato do vegano…”, mal dava pra ouvir a voz do Johnny, mas por algum motivo todo mundo prestou atenção. Haechan proferiu um “ihhh” arrastado e começou se levantar, arrumando a calça jeans e colocando o celular no bolso.
“Isso aqui-”, ele gesticulou para a bagunça de sacos de salgadinho vazios, latas, pipoca espalhada no chão e todos vocês, “‘tá ficando estranho. Vou meter o pé.”
Felizmente o assunto se dispersou e seus amigos passaram a fofocar sobre qualquer outro menos interessante. Você agradeceu aos céus, tanto pela vergonha que tinha acabado de passar quanto pelo caminho que ela estava tomando. Aos poucos eles foram indo embora e você ficou sozinha no seu apartamento novamente. 
Você tinha perdido seu BV pra ele. Era constrangedor e irritante, mesmo que vocês agora fossem adultos com experiências das mais diversas possíveis, você ainda se sentia meio envergonhada, embaraçada, tímida perto dele, principalmente quando o grupo falava sobre esse tema. Aquela energia de quem já tinha comido essa vizinhança e as outras também não ajudava. Você e Mark com certeza foram os mais conservadores em relação à escolha de parceiros sexuais do grupo de amigos, enquanto Johnny, dentre todos os meninos, que também não eram nenhum pouco santos, parecia não ponderar muito sobre onde ou em quem deveria enfiar o próprio pau. Muitas piadas já tinham sido feitas, tanto sobre você quanto sobre seu amigo mais novo, e várias delas vindas daquele que tinha a vida sexual bastante agitada. 
“Você só se envolve com moleque, né?” ou “dedo podre do caralho, garota!”, comentários assim eram feitos com frequência sobre os caras com quem você ficava, que foram pouquíssimos, e sobre os dois relacionamentos que você teve. Você não podia culpá-lo, o primeiro terminou com você depois de três meses por mensagem e o segundo simplesmente desapareceu, assim, de um dia pra noite. Enquanto varria o chão da sala você se lembrou de como os dois pareciam tão desinteressados sexualmente em você, não mais como uma lembrança dolorida, mais como algo sobre o que você só se tinha dado conta agora.
“Filhas da puta!”, você se apoiou na vassoura, levemente indignada, mas também resignada. Aquilo não importava mais, o que Johnny disse mais cedo pulsava na sua cabeça e algumas outras lembranças começaram brotar, como do dia que ele te deu o seu primeiro beijo, como ele tinha sido tão doce e meio desastrado e como depois que terminou você gritou, mandando ele nunca mais te dirigir palavra, correndo porta afora da antiga casa dele. Recordou também, como anos depois, entre um relacionamento e outro, você o beijou em uma balada chatíssima que todo o grupo tinha ido, porque você estava entediada e bêbada e proibiu ele de tocar no assunto em qualquer outra situação. Esse voltava de vez em quando, principalmente sobre como ele tinha te segurado, tão delicadamente, e como gosto dele era algo muito diferente de todos os outros.
A última memória, por fim, te fez ficar triste. Essa de quando você começou a namorar o segundo cara e sua amiga te chamou de idiota. “Você é tão tonta. Não consegue enxergar o negócio acontecendo na frente do seu nariz!”. Na época você achou que ela falava do cara, que era um otário, de fato, mas agora a situação ganhava uma nova interpretação. Será que você e Johnny tinham perdido o timing? Será que você, no auge da sua desatenção, tinha perdido o timing? Johnny não prestava, você sabia, sabia de todas as histórias que nunca vinham diretamente dele, mas que ele também não fazia questão nenhuma de esclarecer. Ele naturalmente gostava que a fama dele o precedesse, principalmente porque não gostava de se apegar e isso seu amigo sempre deixava bastante evidente. 
Você tentou não pensar nisso, tentou não sofrer por algo que nem tinha acontecido, “era uma piada, ele gosta de se aparecer” era a ideia da qual você tentava se convencer e acima de tudo, tentava parar de pensar em Johnny Suh. Só que o celular dele, com aquela capinha feia de skate que ele tinha há mil anos, na pia do seu banheiro, não ajudou muito. Respirou fundo, já imaginando que ele provavelmente teria que voltar para buscar e você teria interagir com ele. Pensou em ligar para Jaehyun, já que Johnny tinha ido no carro dele, mas sua campainha tocou. “Falando no diabo…”
Johnny estava encostado no batente da porta com aquele sorriso tranquilo e bastante autoconsciente de sempre, o cabelo longo antes solto, agora estava preso com em um pequeno coque com alguns soltos na parte de baixo. 
“Opa. Eu esqueci meu-”
Você balançou o celular com uma falsa expressão de desapontamento no rosto. Ele te devolveu com uma risadinha sem graça e pegou o aparelho. Se colocou completamente de pé, arrumando a jaqueta e esperou por algo que te fez estranhar por um momento. Ah.
“Não vai me convidar pra entrar, não?”
Wow. Estava acontecendo, algo que você só tinha ouvido falar, estava acontecendo bem na frente dos seus olhos. Johnny Suh estava flertando com você. Você queria tanto rir, dar uma gargalhada gostosa e alta, porque era a única forma de entender o que estava acontecendo e, acima de tudo, como você estava se sentindo sobre isso. No final, se limitou a abrir espaço e deixá-lo entrar novamente. 
O mais velho foi direto para o sofá e se jogou nele, mexendo no celular e rindo sobre algo que parecia muito empolgante. Você ficou sem jeito de novo, porque agora sua cabeça não conseguia parar de pensar no que tinha acontecido e nele daquela forma.
“Quer beber mais alguma coisa?”, perguntou com uma voz que soou estranha e te fez revirar os olhos pra si mesma. 
“Não, valeu”, respondeu sem tirar os olhos da tela. Ele estava agindo normalmente, esse era o típico Johnny, estava tudo certo, você era a estranha da situação. Precisava colocar sua cabeça no lugar o mais rápido possível. Sentou-se ao lado dele no sofá grande e também olhou as mensagens no seu telefone, percebeu que ele estava rindo do grupo de amigos de vocês que aparentemente ainda estava conversando naquela hora da noite. Mark tinha colocado o endereço errado no Uber e eles estavam em algum lugar bastante aleatório. 
“Você ficou chateada?”, Johnny quebrou o silêncio do nada, ainda descendo um feed de alguma rede social. 
“Hum?”, você respondeu também sem dar muita atenção.
“Com aquele negócio.”
Você o olhou, torcendo pra que ele não estivesse falando do que ele estava falando. “Que negócio?”
“Você sabe… Todo o lance do sexo oral e-”
“Ah, sei, sei. Hum, não fiquei, não”, fingiu pouco caso enquanto se forçava a abrir vários aplicativos e parecer ocupada, até porque não estava chateada, estava de orgulho ferido, coisas completamente diferentes, mas que seria impossível explicar na situação que você estava.
“Tudo bem ficar chateada, eles deram uma exagerada-”
“Eu não tô chateada!’, você o encarou, ríspida, parecendo muito estar chateada. “Desculpa, não é isso.. É só… Deixa quieto”, você forçou um sorriso. Johnny largou o celular e apoiou a cabeça no encosto fofinho do sofá, te observando. Você respirou fundo. “Só tô me sentindo um pouco idiota, ok? O que é normal. E não sobre o que aconteceu hoje, mas os eventos que me trouxeram até aqui, entende?”
“Perfeitamente”, a voz dele aconchegante e te dava vontade de falar mais.
“É um saco ter que admitir pra mim mesma que você ‘tava certo esse tempo todo.”
“Sobre o que exatamente?”, perguntou, tão inocentemente que você quase acreditou. 
“Não me enche, ok?”, você riu e ele riu junto, o olhar antes calmo sendo substituído por um brincalhão, investigativo.  
“Desculpa, é que eu tô muito afim de te provocar hoje”
Que canalha. Você sabia exatamente sobre o que ele estava falando, exatamente. Aquele risinho de quem sabe que sobre o que você estava pensando até agora, de quem tem consciência das próprias habilidades, de quem sabe que você só precisa de um empurrão pra pular. Johnny te olhava completamente ciente de que você estava tão curiosa quanto ele e de que você queria jogar. Ele nunca esteve tão certo, mas era estranho seu amigo estar fazendo aquele tipo de movimento com você.
“Me provocar sobre o que? Seus amigos já não provocaram o suficiente?”
“Você já entendeu que nenhum desses caras te valorizam ou sequer mereciam te tocar,” o sofá parecia pequeno agora, você não tinha notado o quanto ele tinha se aproximado de você, “só falta sacar que tem gente que arrastaria um caminhão pra conseguir ter uma chance com você.”
“Tem gente?”, você perguntou, entrando na onda, se deixando ser envolvido naqueles clichês tão batidos, mas que vindos de Johnny pareciam tão diferentes. Droga, você queria, é óbvio que queria, queria esse tempo todo e não tinha percebido ou se deixado perceber.
A mão dele segurou sua nuca, trazendo seu rosto para mais próximo do dele. Seu corpo se arrepiou por completo, talvez pelo hábito quente dele tocando sua pele, talvez pelo toque firme que começava a te embrenhar no seu cabelo, talvez por toda a energia que Johnny exalava, tão masculina, tão penetrante, tão inebriante. Seus músculos formigavam quando ele te beijou delicado, muito parecido com aquele primeiro que ele tinha te dado, e aos poucos se tornou sexual, quente. Você ofegava, porque silenciosamente implorava por mais, segurando a barra da camisa dele, enfiando sem vergonha a língua dentro da boca. Ouviu uma risada com ares de surpresa dele e sentiu seu orgulho sendo ferido mais uma vez naquela noite, mas ao mesmo tempo você não poderia se importar menos. Queria sentir aquilo, encontrar o mundo novo, queria Johnny.
“Você acha que aguenta?”, a voz dele saiu rouca, a respiração completamente plena, e por um segundo você se perguntou do que ele estava falando. “Acha que vai conseguir viver numa boa depois disso?”, o polegar segurava seu queixo enquanto os outros dedos circulavam seu pescoço, sem aplicar pressão, pois não precisava, tinha ciência que só o toque dele te manteria no lugar. 
 “Você vai fazer isso comigo mesmo? Sério?”, você quase implorou, tentou manter seu tom o mais estável e convencido possível, mas parecia falso como plástico. 
“Não, meu bem, não vou”, Johnny segurou sua cintura e te ajudou a sentar no colo dele, as mãos passearam pelo seu corpo enquanto ele olhava todos seus detalhes, pensando por onde deveria começar, ou talvez forçando a si mesmo a manter um certo nível de civilidade. Tirou sua blusa, o sutiã em seguida e beijou seus seios, beijos afetuosos, lentos, analisando com um olhar parecido a uma adoração, uma prece. “Você merece alguém que te queira como um doido e eu vou ser esse alguém hoje. Você vai gostar do jeitinho que eu faço”, disse, fazendo seu coração se apertar e em seguida sua garganta prender um gemido quando chupou seu mamilo com força, roçando os dentes enquanto segurava pela base e imprimia apertos cuidadosos.
“Johnny…”, chamou baixinho e segurou os fios longos do cabelo, o assistindo se deliciar com a sua pele e de vez em quando te encarar com aqueles olhos redondos e cheios de um prazer extraordinário. Você estava assombrada, a cabeça girando pelos estímulos, pela visão de cima do seu amigo, roçando sua intimidade inconsciente nas coxas cobertas pelo linho à procura de alívio.  A cada vez que esbarrava o volume que já estava ali desde que você tinha subido nele, desejava mais que ele estivesse dentro de ti.
“Johnny… Eu preciso…”, suplicou agora sem nenhum peso na consciência, sem nenhuma interferência do seu ego. 
“Eu sei do que você precisa. Vem aqui”, ele tirou sua calça e deitou-se completamente no sofá, puxando sua cintura até a altura do rosto.
“Espera, a gente não precisa fazer isso…”, você entendeu o que ele pretendia fazer e sentiu por um segundo que fazia por pena.
“Mas eu quero. Quero você sentada na minha cara, suas coxas me sufocando… Por favor”, os dedos se entrelaçaram o dele e ele te ofereceu uma expressão sincera de pedido. “Eu quero te dar isso-” disse, te ajudando a subir no sofá de novo e se posicionar, uma perna de cada lado, “Quero ser o primeiro a te dar isso, quero ver tua perna bamba depois que te fizer gozar”, prometeu, beijando o interior das suas coxas e esperando o sinal.
Você segurou as mãos dele novo, assentiu rapidamente, dividida em acreditar que aquilo estava acontecendo de verdade e tomando coragem pra não desistir. Johnny deslizou o nariz pelos lábios que escondiam seu ponto sensível, não era mais provocação, não era mais um jogo, era como se te preparasse para a enxurrada de sensações que viriam daqui pra frente. Distribuiu beijinhos ao redor da sua vulva, aproveitando também o presente que era pra você, e por fim deslizou a língua molhada e quente por toda extensão. Seu gemido se desprendeu, apertou os dedos dele assustada, maravilhada. Ele repetiu o movimento, agora mais devagar, mapeando os cantos e os meandros, e juntou o lábio em um biquinho, chupando o aquele ponto da sua pele que pulsava. Se concentrou nele, fazendo movimentos circulares rápidos, revezando com mais chupões, demorados, com vontade. Apertava sua bunda ao mesmo tempo, como se tentasse te obrigar a liberar o peso das pernas, a sentar de uma vez, mas você estava receosa, não queria machucá-lo, nem que ele perdesse o ar.
“Pode sentar. Tá tudo bem.”
“Eu vou gozar, não vou conseguir me segurar”, respondeu entre arfares.
Johnny riu e riu claramente da sua inocência.
“Relaxa, deixa que eu penso nisso. Vai, rebola na minha cara, me usa”, e abriu um pouco mais sua perna, fazendo com que você inevitavelmente grudasse a entrada molhada na boca dele, que sem perder tempo voltou a chupa-la, agora com mais velocidade, a estimulando com sede. 
Foi o suficiente para que você fechasse os olhos com força e liberasse um gemido arrastado e longo. As mãos entrelaçadas te deram sustentação e certa segurança que ele estava aproveitando aquilo tanto quanto você, até mesmo quando você fez exatamente o que ele tinha pedido, o usando, movimentando sua cintura para frente e para trás, tirando a maior quantidade de fricção dos lábios dele que conseguia. E ele gemia, tão alto quando você, as ondas sonoras ajudando também a te fazer gozar intensamente. 
Johnny não entendeu isso, entretanto, como o fim. Continuou sugando a região, dessa vez com a língua toda para fora, em círculos maiores, mais rápidos, praticamente movimentando a cabeça de um lado para outro. Você sentiu outro orgasmos nascer no seu baixo ventre, ao mesmo tempo que sentia a sensibilidade dos seus músculos que acabaram de fazer um esforço tremendo. 
Largou as mãos e segurou os cabelos, com força e quando olhou Johnny, ele sorria com os olhos, já que a boca estava ocupada. Desgraçado, ele sabia o que estava fazendo e estava fazendo de propósito. Você queria xingá-lo dos nomes mais terríveis possíveis, por estar forçando outro orgasmo, mas ao mesmo tempo seu corpo não te obedecia. Sua cintura rebolava instintivamente, quero aceitar o que ele estava te dando.
“Mais uma vez pra mim amor, só mais um”, você ouviu a voz abafada dele e em seguida sentiu a língua resvalar pela intimidade completamente encharcada de novo, a sensação de relaxamento completo atingir seu corpo todo e sua visão ficar turva. Seu gemido era um chiado dolorido, de um deleite perturbado, mas tão bom que se soltou dele e se apoiou no braço do sofá. Johnny te colocou deitada de costas no sofá, te ajudando a controlar a respiração entrecortada, acariciando seu rosto. 
“Que porra é essa?”, você perguntou, rindo, tentando arrumar os cabelos presos à testa. 
“Isso é uma das coisas que você ‘tá perdendo se envolvendo com esses idiotas”, respondeu desafivelado a calça bem a altura do seu olhos, te dando uma visão privilegiada do membro pesado dentro da cueca que já tinha uma mancha molhada e o local transparente. Sua boca salivou. 
Você levou rapidamente seu olhar ao dele, tentando esconder a felicidade. “Uma das?”
Johnny puxou suas pernas na direção dele, agora apenas suas costas estavam seguras pelo sofá. Desceu a última peça que o cobria e posicionou um tornozelo em cada ombro. Você sentiu a glande tocar a sua entrada e se contorceu, os dentes travados enquanto soltava um arzinho entre eles.   
“Uhum. Você ainda tem vários outros tópicos pra dominar.” 
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hansolsticio · 4 months ago
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Solie, já que declaramos oficialmente que o Seokmin é um “namoradinho de domingo”, precisamos falar urgente sobre seu gêmeo e como o Wonwoo é o “namoradinho de madrugada de sábado” (pfr me diga que essa analogia faz sentido pra você também, ou então já estou ficando caduca maluca 😭😭
anonnie, pior que eu senti uma conexão aqui entre você e eu
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n/a: pra essa daqui eu vou precisar novamente invocar a skin gamer do wonu, mas calma que eu explico tudo
Madrugadas de sábado me despertam o sentimento de "saudade por antecipação" e eu acho que eu nunca vi esse conceito em outros lugares (provavelmente deve existir uma palavra melhor para isso). Mas sabe a sensação de querer aproveitar cada segundo de um fim de semana, porque você sabe que já já vai precisar voltar a rotina? É nesse ponto que eu vejo o Wonwoo. Acredito que essa fase de 'namoradinho da madrugada de sábado' seria mais frequente no início do relacionamento de vocês. Tudo é relativamente novo e existe aquele vontadezinha persistente de estar juntos o tempo inteiro.
É um cenário que eu particularmente acho adorável. Imagina a sexta-feira finalmente acabando e vocês podendo se livrar de todas as responsabilidades por pelo menos 48 horas. Passaram o dia inteirinho morrendo de saudades e agora querem aproveitar muito já que finalmente podem ficar juntinhos por um tempão. E nesse desejo de querer aproveitar a companhia um do outro vocês abrem mão até do sono, porque dormir juntinhos não é exatamente a mesma coisa. E o que era uma noite de sexta-feira vira uma madrugada de sábado.
Nesse contexto o Wonwoo te ensinaria a fazer algo que vocês fariam muitas vezes pelo resto do relacionamento de vocês: conversar em silêncio. É um tantinho peculiar, visto que ele é apaixonado pela sua voz, mas parece tão certo entre vocês dois que começa a virar rotina. Não é novidade, mas apesar dos pesares eu vejo o Nonu como um namorado muito calmo. Ele ama quando pode ter a oportunidade de ficar quietinho com você, te enchendo de dengo. E o silêncio da madrugada parece tão sagrado que nenhum de vocês dois se atreve a rompê-lo.
O Wonwoo não vai abrir mão de passar boa parte da madrugada jogando — é quase terapia para ele —, mas, da mesma forma, não consegue abrir mão de você desde que começou a te namorar. Não tem graça não poder sentir o cheirinho doce do seu cabelo e o colo dele parece muito vazio toda vez que você não está sentadinha ali. Isso resulta em vocês preso num ciclo de você cochilando com o rosto enfiando no pescoço do homem, só para ele te acordar nas pausas das partidas e te encher de beijinho gostoso — e isso se repete vezes demais.
E ele até muda do computador pro console quando sente que você ficou desconfortável, assim você pode continuar no colo dele (só que na cama dessa vez) enquanto Nonu apoia o controle na carne fofinha da sua bunda — ele mesmo diz que ama essa posição, é muito mais relaxante jogar assim. A sessão de jogos só é interrompida quando seu rostinho manhoso e sonolento aparece no campo de visão dele, você nem precisa dizer nada, Wonwoo entende que já era hora de parar.
Finalmente você pode puxar seu namoradinho para debaixo do cobertor, mas, curiosamente, vocês não dormem. Ainda que estejam quase caindo de sono — o cansaço acumulado durante a semana pesando os olhos de vocês — se recusam a dormir. Nessas horas a carência bate forte e prende vocês dois numa sessão de chamego lentinha e super gostosa, não chega a ser sexual (afinal ninguém ali tem energia pra isso), mas é tão íntima quanto. Os beijinhos lentos e molhados que vocês compartilham quase te colocam para dormir, estar com Wonwoo é contraditório, ele te acende e te relaxa ao mesmo tempo.
Ficam nessa por um bom tempo, os corpos coladinhos, suspirando contra a boca um do outro até a luz do sol dar sinal pelas frestas, como se dissesse que talvez fosse hora de dormir.
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bay-ja-flores · 1 year ago
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My wish is to be yours
1/3 (3,560 palavras)
~Avisos
ltops/hbottom
Harry Power bottom
Feminização
dinâmica dom/sub
Domharry
SubLouis
negação de orgasmo
asfixiofilia
tapas no rosto / face slapping
fixação oral
sexo anal
~~~~
Louis tomou mais um gole de sua bebida passando os olhos pelas pessoas presentes no local parando seu olhar no lindo garoto de cabelos cacheados com um vestido preto colado em seu corpo esbelto, que estava igualmente avaliando as pessoas no local procurando alguém que lhe interessasse.
Admirou o corpo delicado perfeitamente moldado pelo vestido, com os saltos que o deixavam mais alto do que já parecia ser, e as coxas fodidamente perfeitas que adoraria colocar o rosto entre elas, subiu o olhar para admirar seu rosto vendo que ele o olhava também, conectaram seus olhares sorrindo um para o outro, deixou o copo vazio na mesa mais próxima indo em passos lentos até ele.
A música alta e as luzes piscando começavam a ficar em segundo plano conforme se aproximava do cacheado, ele era bonito, Louis já tinha ficado com alguns homens mas esse era sem dúvida o mais bonito que já tinha visto, fodidamente perfeito, já tinha o visto duas outras vezes pelo local mas nunca teve a oportunidade de falar com ele toda vez que pensou em ir até ele teve outra coisa que tinha que fazer, se lembrava vagamente de seu nome tendo escutado outras pessoas o chamando de Harry, Harry era um nome bonito certamente combinava com ele.
Levou uns segundos para assimilar que ele estava andando em sua direção também, ficou um pouco mais confiante com suas chances com esse garoto mas ficou um confuso ao que ele desviou de sua direção indo para o corredor que dava acesso para as escadas, pensou um pouco antes de o seguir pensando que talvez o cacheado apenas quisesse conversar em um lugar mais privado, assim que virou a curva para entrar no corredor foi jogado contra a parede e lábios foram pressionados nos seus, ficou surpreso no início mas logo retribuiu o beijo.
moveu os lábios junto dos lábios macios do cacheado em um deslize perfeito antes das línguas se encontrarem se movendo juntas uma contra a outra, levou suas mãos para a cintura alheia enquanto o cacheado apertava e puxava seus fios de cabelo fazendo com que arrepios percorrerem seu corpo e a excitação fosse direto para sua virilha em choquinhos de prazer.
por baixo de suas pálpebras era visível os Flashes de luzes coloridas que estavam presentes no local junto da música ambiente que a esse ponto já parecia abafada e distante para si, a única coisa que conseguia ouvir com nitidez eram os sons molhados do beijo que compartilhavam e o farfalhar de suas roupas.
O cheiro de cereja que emanava de Harry junto do sabor doce de bebida misturado com o gloss em seus lábios embaralhava completamente seus sentidos o deixando tonto e desejoso por mais daquele garoto, puxou a perna de Harry por trás do joelho o fazendo tomar impulso para subir em seu colo, os virou pressionando as costas do acastanhado na parede para poder voltar a passar suas mãos pelo corpo curvilíneo. 
impulsionou os quadris para frente esfregando seus pênis juntos através dos tecidos da calça e do vestido gemendo juntos sem parar beijo, as coisas escalaram rápido, muito rápido, desgrudou suas bocas respirando ofertante, Louis apoiou o rosto no ombro do garoto sendo automaticamente intoxicado pelo cheiro dele, suspirou tentando se acalmar para não transar com Harry bem ali onde qualquer um poderia os ver.
— Tenho um quarto aqui em cima, se você quiser… – Harry assentiu tirando suas mãos do cabelo do moreno e descendo dele colo indo em direção da escada com Louis atrás de si.
subiram os primeiros degraus da escada de forma apressada com Louis encarando a bunda de Harry e não resistindo a levar as mãos para apalpar o bumbum gordinho por baixo do vestido.
— Se controle – disse Harry depois de um risinho segurando uma das mãos de Louis o puxando para terminar de subir as escadas.
— Quarto 9 – assim que terminou de falar Harry já quase o arrastava em direção a última porta do corredor, entregou a chave para o garoto colando seus corpos começando a deixar chupões no pescoço branquinho enquanto Harry abria a porta.
Assim que a porta foi aberta entraram no local se beijando de modo afobado, deixando um último beijo nos lábios gordinhos do cacheado Louis se afastou indo procurar camisinhas e lubrificante os achando rapidamente na primeira gaveta da mesa de cabeceira.
voltou para Harry que estava sentado à beira da cama tirando calmamente os saltos que estava usando, colocou as camisinhas e o lubrificante em cima da cama se ajoelhando entre as pernas de Harry deixando um beijo no joelho descoberto, colocou o pé que ainda estava com o salto apoiado em sua coxa para terminar de soltar o ajuste do salto logo o tirando delicadamente em seguida repetindo o mesmo processo com o outro, acariciou os tornozelos de Harry  indo subindo suas mãos pelas pernas e coxas até às parar nos quadris do garoto deixando um aperto forte se levantando para voltar a beijá-lo.
Harry o empurrou para se sentar na cama para subindo em seu colo com uma perna de cada lado de seu corpo ainda o beijando, puxou os cabelos da nuca de Louis fazendo-o gemer em sua boca, mexeu os quadris rebolando no colo dele sentindo o membro duro em sua bunda que estava sendo apalpada pelas mãos fortes, esfregou um pouco mais sua bunda ali antes de se levantar.
Se ajoelhou em frente a ele tirando o cacete do moreno da calça apertada começando a punhetar o pau de Louis que suspirou e segurou seus cabelos para o trazer para mais perto recebendo um aperto firme em seu pau.
— guarde suas mãos para você. – Harry  falou deixando os movimentos de sua mão mais forte vendo a cabecinha do pau de Louis vazar pré-gozo o suficiente para molhar sua mão. — Você sempre foi tão desesperado assim? – perguntou lambendo a glande de Louis.
— Não antes de te conhecer.
Harry fez um som de agrado e levou o pau de Louis quase completamente a boca indo e voltando lentamente fazendo Louis se segurar para não agarrar os cabelos cacheados de Harry e o forçar a ir mais rápido.
Harry cravou as unhas nas coxas de Louis assim que o moreno moveu uma de suas mãos para o tocar fazendo-o soltar um gemido sôfrego, fechou o punho para se controlar o que não adiantou muito já que balançou seu quadril tentando foder de volta a boca de Harry que sugou fortemente a glande de Louis e se afastou completamente logo em seguida recebendo uma careta de Louis.
— não faça essa cara você tem um lugar muito melhor do que minha boca pra gozar.
se levantou da cama abrindo o zíper na lateral de seu vestido o deixando cair no chão deixando à mostra seu corpo quase completamente nu exceto pela calcinha rendada, subiu na cama engatinhando para se deitar no meio da mesma, Louis tirou a camiseta e logo se prontificou a ir junto dele se deitando entre suas pernas começando a distribuir beijos por suas coxas indo subindo e parando ao ver a calcinha para a puxar para baixo a deslizando pelos tornozelos do rapaz.
Olhou o pênis mediado com seus 16 centímetros completamente duro com a glande avermelhada, deu uma longa lambida na extensão de Harry o segurando pelas coxas dando lambidinhas na glande antes de ir colocando de pouco em pouco todo o falo de Harry dentro de sua boca até ficar com o nariz encostado na virilha do cacheado ficado parado ali por uns segundos antes de começar os movimentos de vai e vem.
— Humm, você é bom. – murmurou o rapaz segurando os cabelos de Louis que tomou isso como motiva��ão para sugar mais forte babando por toda a extensão do pau de Harry .
Louis nunca iria admitir mas tinha um puta tesão em ter qualquer coisa em sua garganta, se lembrava muito bem de todas as vezes que usou os proprios dedos ou algum objeto para foder a própria boca enquanto se masturbava mas a sensação de um pau de verdade era simplesmente incrível, podia sentir seu pau mais duro que nunca e vazando tando pré-gozo que, porra, ele com certeza poderia gozar assim sem ao menos se tocar.
O gosto almiscarado e o peso em sua língua combinado com a dorzinha no fundo de sua garganta lhe deixavam em completo êxtase, a ponta da glande atingia repetidamente sua garganta que vibrava em contentamento, baba começou a escorrer por seu queixo se agarrou a Harry estava muito extasiado para ter aquele pau retirado de si agora.
— Oh... porra, Louis... eu vou gozar. - disse harry dando dois tapinhas no ombro de Louis para ele se afastar, mas isso só fez Louis agarrar mais forte suas coxas deixando os movimentos de sua boca mais rápidos. — Louis, eu não consigo gozar duas vezes seguidas... porra, solta. - Puxou os cabelos de Louis com força o obrigando a tirar a boca de seu pau com um barulho molhado.
Harry olhou para Louis que tinha os olhos vidrados e baba escorrendo pelos lábios que se mexiam devido a respiração ofegante, acertou um tapa firme na bochecha de Louis.
— Quando eu mandar você fazer uma coisa você faz. – disse Harry apertando o rosto de Louis que suspirava ofegante mexendo o quadril para esfregar para esfregar seu pênis na colcha da cama através da calça jeans. — Pare com isso. – Ordenou usando os pés para o impedir de mexer seus quadris.
fez um sinal para o frasco de lubrificante que Louis entregou de muito bom grado, despejou uma boa quantidade em seus dedos os colocando lentamente em seu buraco se certificando de que estava esticado o suficiente.
— pode fazer de novo? – falou Louis ficando quase em cima de Harry , apoiando as mãos nas coxas dele para chegar mais perto.
— fazer o que? 
— Me bater. – falou levando a mão livre de Harry para seu rosto.
— Quer que eu bata no seu rosto? – perguntou arqueando as sobrancelhas, recebendo um aceno quase frenético em resposta, Harry  riu puxando o corpo de Louis sobre o seu.
— Me fode bem gostosinho e eu penso sobre isso. – Louis assentiu pegando uma das camisinhas a colocando de modo apressado para se colocar entre as pernas de Harry apoiando as mãos ao lado da cabeça dele para o beijar enquanto se colocava dentro dele lentamente.
O cacheado suspirou ofegante durante o beijo passando suas pernas em volta da cintura de Louis para o manter parado.
Os minutos se passaram arrastados para Louis, o calor e o aperto ao redor de seu pênis, as pontinhas das unhas se arrastando por suas costas o fazendo se arrepiar, tudo em Harry estava o deixando doido, o fazendo querer fazer coisas irracionais que nem ele mesmo compreendia, mas sabia com toda a certeza que queria.
— Harry … ? – perguntou depois do que parecia ser uma eternidade parado olhando o cacheado que já havia se acostumado, mas queria ver quanto tempo Louis aguentaria com os quadris tremendo tentando se manter parado, gostava de torturar o mais velho. 
— já pode se mexer. – começou a se mover lentamente no começo para ir aumentando a velocidade de modo apressado sendo impedido por Harry  que apertou as pernas a sua volta  — devagar. – mandou num tom calmo precisando os pés na lombar de Louis o fazendo manter o ritmo tortuosamente lento que parecia estar o agradando muito.
choramingou mas continuou a bater os quadris contra os de Harry, saindo até a ponta para se colocar lentamente até a base repetindo isso vez após vez até Harry soltar um pouco seu aperto deixando Louis aumentar ritmo para um que fazia com destreza.
assim que estabeleceu um ritmo estável Harry estava com os olhos revirados a boca entreaberta em um gemido mudo, o ritmo que estava mantendo era perfeito para estimular o pontinho de prazer dentro do cacheado e ele só ter poucos segundos antes da glande bater ali novamente, uma das mãos de Harry que apertava os ombros fortes de Louis se moveu para o rosto de Louis para o puxar para um beijo molhado.
— Isso, porra, assim. – arranhou o rosto do moreno deixando uma bela marca de suas unhas antes de lhe acertar um tapa logo seguido de outro e outro, Louis parou as estocadas meio atordoado e meio espantado em como isso tinha ido direto pro seu pau e o feito mais duro do que acha que já esteve em toda sua vida. — não era isso que você queria? Você não queria que eu lhe batesse? 
Assentiu voltando a estocar praticamente o implorando com os olhos para Harry lhe dar outro tapa que veio rapidamente em uma velocidade quase absurda, Harry lhe batia entre uma estocada e outra toda vez que ele acertava aquele pontinho especial dentro dele sussurrando o quão bom ele era.
Apoiou as mãos aos lados da cabeça de Harry se movendo rápido se deliciando dos gemidinhos agudos de Harry, a onda de prazer começava a o fazer se sentir flutuante e dormente, tudo se tornou uma confusão em sua mente nublada, os movimentos de seu quadril pareceram borrados com o calor e a velocidade que se movia.
O leve peso das pernas ao redor de seu quadril e arranhões particularmente fortes em seu abdômen trouxeram um pouco mais de clareza para sua mente, voltou a si vagamente ciente dos sons que saiam de sua boca e o fio de baba que ligava seus lábios a bochecha rosada de Harry.
Diminuiu um pouco o ritmo para poder respirar sendo surpreendido por pelo tapa mais forte que tinha recebido até agora e uma palavra rosnada de 'continue' o atordoamento o fez parar completamente e seu rosto arder com a marca da mão de Harry antes de continuar e no meio disso ele descobri uma coisa 'Harry batia mais forte quando ele desobedecia', toda vez que diminuía ou aumentava um pouco a velocidade Harry estalava um tapa em seu rosto, nem queria mais mudar a velocidade só queria sentir mais da mão de Harry em seu rosto.
— Porque você está sendo mal? Você estava sendo tão bom pra mim antes.  – Fez um beicinho, ele não queria ser mal para Harry, percebendo como estava sendo egoísta em só ter pensado em seu prazer e não no do cacheado voltou ao ritmo que deixou o corpo de Harry maleável instantaneamente e o faz revirar os olhos murmurando gemidos baixinhos, de repente sentiu seus cabelos serem agarrados fortemente, olhou para Harry que tinha uma expressão irritada. — Era proposital? Você estava sendo mal para mim propositalmente? 
Louis enterrou o rosto no pescoço de Harry  murmurando um 'desculpa' baixinho continuando a estocar.
— Porque estava fazendo isso? – Perguntou rígido, a mão que estava agarrando seu cabelo se moveu para apertar seu rosto com força o impossibilitando de desviar o olhar do rosto zangado de Harry.
— Desculpa, eu só queria que você batesse mais forte, não queria ser mau pra você. – Choramingou dando beijinhos pelo pescoço de Harry para se desculpar.
— Você fez tudo isso porque queria apanhar? – Indagou com descrença na voz, Harry empurrou Louis para ele se deitar de costas na cama, subiu em cima dele com uma perna de cada lado do corpo bem definido, alinhou a glande em sua entrada se sentando devagar estremecendo e se contraindo ao tê-lo completamente dentro de si novamente, mão com unhas bem feitinhas foi diretamente pro pescoço do moreno para o manter parado.
— você é tão desesperado por prazer, uma coisinha patética que preferiu ser mau para mim só pra ter um pouco de prazer. – Subiu e desceu o corpo com o pênis de Louis atingindo todos os seus bons lugares o fazendo morder os lábios para se conter, continuou com os movimentos constantes enquanto falava — Você vai ficar parado enquanto eu te uso do jeito que eu quiser pra me satisfazer porque aparentemente não posso contar com você pra isso.
Harry se perdeu por uns instantes na sensação de sua entrada estando incrivelmente alargada e a fricção gostosa em seu buraquinho mas logo voltou a si quando sentiu as mãos de Louis subindo por suas coxas e às tirou rapidamente dali as levando para a cabeceira da cama.
— Segure, não solte até eu mandar. – Harry cavalgou usando o pau de Louis para perseguir o próprio orgasmo sem se importar com os ofegos desesperados por ar do homem abaixo de si, o moreno apertou a cabeceira com força para manter as mãos ali e não tocar o corpo acima de si. — e seja um bom bichinho e não goze até eu terminar de te usar. 
Choramingou com as palavras de Harry, nunca tinha tentado se impedir de gozar, diminuir o ritmo pra durar mais, algumas vezes, mas se impedir de gozar nunca, não sabia se conseguiria, tentou se consertar em qualquer outra coisa que não fosse o aperto quente em seu pau, o que se provou ineficiente quando o cacheado moveu seus quadris em círculos usando a glande de Louis para ter sua próstata massageada.
deu mais um tapa no rosto bronzeado que já estava tomando uma cor avermelhada e segurou firme o maxilar do moreno com a mão livre para poder beijá-lo, Louis ofegava com os lábios entreabertos mal conseguindo retribuir o beijo que Harry comandava, o beijo era vagaroso e desleixado demonstrando o quanto ambos estavam afoitos por mais um do outro, soltou um pouco seu aperto no pescoço alheio finalmente o deixando respirar.
— Por favor, por favor. – implorou em um gemido sôfrego com rosto já completamente suado e vermelho pelos tapas e a privação de oxigênio.
— shhh… seu único trabalho é ficar quietinho deixando eu te usar como o brinquedinho que você é. – falou voltando a apertar sua mão no pescoço do moreno.
— Eu posso gozar? por favor. – Implorou com lágrimas começando a se acumular nos olhos por conta da superestimulação. – Eu prometo continuar sendo bom.
Harry pensou sobre isso enquanto ainda cavalgava no pau de Louis, podia ver a forma que Louis respirava descompassadamente e seu corpo tremia em espasmos fortes toda vez que acertava a cabecinha do pênis do moreno em sua próstata, sabia que ele não aguentaria muito sem desobedecer sua ordem.
— Se me fizer gozar pode vir logo depois de mim. – Seus olhos brilharam em esperança ao ouvir isso, segurou a cintura de Harry com força estocando os próprios quadris para cima acertando em cheio a próstata de Harry tirando um gemidinho gritado do cacheado.
Harry apertou seu pescoço, a falta de ar lhe deixou tão duro que estava quase doloroso, podia sentir o pré-gozo encharcando a camisinha deixando seu pau completamente molhado. 
Louis se sentia tonto, flutuando na própria mente com a necessidade de gozar, o aperto quente em seu pau, os gemidinhos sôfregos acima de si e o rostinho do cacheado contorcido em prazer, tudo contribuindo para seu estado desesperado, estocou repetidamente a próstata do cacheado o fazendo tremer e gozar sob o próprio abdômen apertando mais o pescoço de Louis enquanto gozava.
Harry saiu de sua névoa pós orgasmo com Louis lhe chamando repetidamente com sussurros de 'Harry, Harry, Harry, Harry, eu posso?', podia sentir o pênis dentro de si pulsando e o corpo do homem abaixo de si tremer com o esforço de não se mexer para não gozar e não superestimular o cacheado, sorriu ladino e voltou a cavalgar lentamente apertando o pescoço do moreno já bem marcado com as marcas de suas mãos.
— Você pode vir, você foi tão bom, tão bom pra mim. – Louis apertou suas mãos nos quadris do acastanhado revirando os olhos enquanto tinha o melhor e mais forte orgasmo de sua vida.
com o corpo ainda tremendo e segurando Harry, o mantendo conectado a si ainda com os tremores pós orgasmo que pareciam durar para sempre e mesmo assim não durar o suficiente, quando Harry tirou o pênis do moreno de dentro de si Louis choramingou abrindo e fechando as mãos para chamar Harry de volta sem forças para realmente falar.
— Eu já volto, eu prometo, fique quietinho. – deixou um beijinho na bochecha de Louis e foi para o banheiro voltando apenas meio minuto depois, tirou a camisinha do pênis do moreno que já começava a amolecer a descartando na lixeira ao lado da cama e com um paninho limpou a baba que escorria pelo queixo de Louis e o excesso de esperma do seu abdômen e pau, limpou a si mesmo e se deitou na cama puxando Louis para deitar a cabeça em seu peito, abraçou o moreno e acariciando seus cabelos e sussurrando elogios para ele que praticamente ronronava quase dormindo.
Louis estava quase dormindo quando seus lábios esbarram no mamilo de Harry, às cegas passou a mão sobre o peito do encaracolado até encontrar o mamilo inchadinho o esfregando um pouco com os dedos gordinhos antes o colocar na boca e começar a sugá-lo com alguns estalinhos, Harry estremeceu mas apenas continuou a acariciar o cabelo do moreno o deixando dormir sugando seu mamilo e somente quando teve certeza que Louis dormia se deixou dormir também ainda abraçando corpo quentinho do moreno que estava quase completamente em cima do seu.
Bayer_♡_
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meuemvoce · 5 months ago
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Traição
O som do carro dando partida era a única coisa que a minha mente fez questão de registrar, mas o que ficou mesmo cravado em meu peito é uma dor quase palpável. Como duas pessoas que se amaram um dia podem se machucar em níveis estratosféricos? Enquanto uma tem a capacidade de sentar e ser honesta a outra parte simplesmente enfia a facada nas suas costas e finge que está tudo bem. A convivência sobre o mesmo teto é desgastante, dois desconhecidos, duas pessoas perdidas que um dia se amaram e mais uma dor para ser colecionada. Colecionei o triplo da dor no momento em que você decidiu olhar em meus olhos e quebrar a minha alma na sua frente, era notável o quanto você se satisfazia com as minhas lágrimas e o meu descontrole que era por puro desespero por ver a nossa história finalmente chegando ao fim. Os questionamentos começam a surgir na minha cabeça no momento em que o baque da porta atrás de mim se fecha e meu coração dá um salto com o susto da despedida ‘’qual o sentido de passar por uma dor de uma traição? Será que é satisfatório fazer o outro sentir dor?’’ Não terei essas respostas porque você decidiu ir embora antes de conseguir pergunta-las. O peito segue vazio por horas e permanece apenas a ardência da facada, horas antes estava em seu colo chorando por uma crise e minutos depois estava descobrindo a permanência de outra pessoa no meu lugar, você não teve dó em me destruir, não teve cuidado, consideração e respeito pela nossa relação, fiquei de mãos abanando ao lado do meu corpo tentando entender o que você via em mim para me olhar de uma forma totalmente distorcida e nos seus olhos a mulher que um dia você tanto amou estava sendo apagada do seu coração, mas diante de você entendi que estava sendo um segredo que era guardado a sete chaves e não existe dor maior do que descobrir que era apenas isso, algo para ser escondido e nunca falado para ninguém. O amor tem seu lado feio e tive a oportunidade de senti-lo no exato momento em que olhei a sua expressão de deleite com a minha dor, entendi que existem pessoas que se alimentam do seu sofrimento e cospem no prato que comeu, mas nesse momento a única coisa que posso fazer por mim é acompanha-lo até a porta, erguer a cabeça e entregar a chave do carro, porque dessa vez você não terá ninguém no banco do passageiro para te acompanhar nas suas aventuras de homem perdido e quando os meus olhos ter a visão para dentro de casa irei ver que o amor próprio está me chamando, então faça uma boa viagem.
Elle Alber
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bla-attitude · 2 months ago
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Um colo ficou vazio, intacto na noite, quando te foste em direção a outras noites, e o silêncio ficou a arejar-me o peito que já não tem o teu contorno, que é só escândalo escuro. Carolina Amaral escândalo escuro
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mariasemoutras · 2 years ago
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Eu te beijei e ainda lembro de ficar te olhando sob as estrelas e ter pensado "eu amo você". Aquela era só a primeira vez que a gente se beijava depois de alguns dias de conversa e eu não poderia falar uma coisa dessas. Fiquei pensando sobre como as pessoas acham que tem um tempo certo pra falar que amam as pessoas (e até escrevi sobre isso), e alguns artigos sobre amor líquido caíram o meu colo e eu pensei "eu acho que é isso aqui". Mas não de modo ruim. Aliás, com a vida que eu ando levando, nem consigo pensar que viver um amor, por mais que breve, seja ruim.
Eu não tava procurando nada e pra falar a verdade queria ficar sozinha pelo menos um tempo, porque o que tenho feito é sair de um coração e entrar em outro. Mas eu ainda lembro exatamente o olhar que você tinha aquela noite em que me vi perdida com você. Eu fiquei muito angustiada. Eu tenho muita coisa na cabeça que tento esconder, e por mais que diga que está tudo bem, dentro de mim é uma angústia interminável sobre relações que se findaram e eu fico procurando a culpa que tive. Eu não queria cobrar nada e ao mesmo tempo não estar o tempo todo com você me maltratava porque, infelizmente, eu tenho esse defeito de ficar viciada em estar o tempo todo junto. Mais de uma vez eu pensei em me afastar afinal já me fazia mal. Eu disse que não ia te procurar mas parece que você não tem ideia do quanto aquela atitude me magoou, mesmo com sua justificativa. "Eu tava te procurando". Bom, se estivesse mesmo, você tem meu número e meu telefone de trabalho. Eu acho que você só me viu por acaso no meio de um vazio de opções e decidiu que eu era a única coisa que valia a pena levar pra casa.
Caraca, nem eu entendi como que esse texto que começou cheio de floreios veio parar aqui, mas é que mesmo conversando eu sinto que não fui clara sobre todas minhas mágoas. Ou eu te dei chance demais pra você não notar o quanto estava errado.
Eu vi que em algumas coisas você foi mudando, me avisando. Mas é difícil, eu comecei a pensar será se sou eu que sou ansiosa demais? Ou é só uma definição de prioridades que a gente tem aqui e de fato minha companhia não é uma. Um pouco dos dois. E você pode até negar, mas as atitudes dizem mais que palavras. Acontece que eu entrei em um modo de ignorar sinais ruins enquanto eu estiver bem o suficiente para me divertir, e foi isso que fiz durante todos esses meses. "Vocês ainda estão se pegando?" Parece que a gente ficou tempo demais e pra falar a verdade eu tô até com saudade. Mas pela sua personalidade é algo que eu já via que não funcionaria em outra realidade que não fosse confinada dentro de uma lata. E as vezes nem lá dentro funcionava direito.
Eu ameacei ir embora e você disse que me amava e ainda perguntou se eu esperava mais de você. Não. Eu não esperava porque eu não tinha o que cobrar. Eu não quero uma relação séria, mas também não queria ser deixada de lado. Acho que "no situationship" define a minha cabeça em relação a relacionamentos agora, porque não se pode planejar nada sabendo que vou embora no mês seguinte. Eu não quero ficar presa a uma ideia de ver alguém um dia, porque eu acabei de passar por isso e não foi agradável. Eu não queria te deixar, mas mesmo assim eu não posso manter contato com algo que vai ficar se revirando dentro de mim criando sonhos infindáveis. Você diz muitas coisas, mas eu não consigo acreditar nelas por minha cabeça já está saturada com o tanto que eu vivi, então eu acolho com carinho mas não guardo no meu peito. Inclusive o seu "amo você e queria que voce estivesse aqui" não me convenceram até hoje, porque você só foi falar isso depois de estar a quilômetros de mim, quando tinhamos combinado de sair juntos. Só que você é bonzinho demais pra eu ficar martelando minha cabeça com minhoquinhas que vão me fazer viver em tristeza, e quando se está a milhares de milhas náuticas fora de casa, sem ninguém pra te apoiar, a última coisa que você quer na sua vida é qualquer tristeza. E eu empurro tudo com a barriga como já falei várias vezes por aqui.
Você disse que ficaria comigo até a hora de eu partir e eu apreciei isso. Não se pode negar que tínhamos uma bela frequência sexual e eu adorava isso, os dois sempre prontos pra aprontar. E eu adorei a nossa última transa inesperada de alguns minutos e uma boa gozada antes de viajar. Mas ali eu já coloquei um final na minha cabeça. Muito triste porque eu admirava o jeito que você se importava comigo, e sei que igual você não encontro ninguém. Sei que eu não devo te procurar em outros olhos por aí, mas também sei que pessoas diferentes podem e vão vir para preencher esse vazio e formar novas lacunas quando partirem.
230304
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whos-gab · 2 months ago
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finalmente escrevi um conto
o despertador tocou cedo antes do sol aparecer e Isabele se levantava devagar, colocava sua roupa de trabalho e tomava o café frio que ficou tempo demais na mesa de cabeceira.
na creche onde trabalhava, as crianças chegavam uma a uma, algumas ainda sonolentas, outras chorando pelo colo da mãe. Isa as recebia com paciência e carinho, ajudando a tirar os casacos, guardando mochilas e organizando o ambiente. o começo de dia ia de 0 a 100 muito rápido, mas ela já estava acostumada.
as horas passavam entre idas ao banheiro, lanche, brincadeiras e cochilos. as risadas infantis enchiam o ar, mas para Isa, o som já não trazia mais o mesmo conforto de um ano atrás. a responsabilidade pesava mais a cada dia, e a gratidão dos pais e da direção era inexistente, perdido em meio às exigências e reclamações.
com o tempo, Isa começou a se sentir invisível. sua presença era esperada, mas nunca reconhecida. as pequenas vitórias que via nos olhos das crianças — a escrita do nome, o laço do tênis amarrado — eram como pequenos faróis em um mar negro. mas estavam se apagando, um por um.
em uma tarde, depois de mais um dia longo e exaustivo, Isa saiu no seu horário de sempre. o silêncio da sala vazia parecia amplificar o vazio que sentia por dentro. sentada em uma das pequenas cadeiras de plástico, ela olhou para os brinquedos espalhados, para as mesas cheias de desenhos, e sentiu-se esmagada por uma tristeza profunda.
sem saber a quem recorrer, Isa se entregou ao cansaço. naquela noite, em seu apartamento, o desespero foi sua única companhia. as lembranças dos risos infantis, que antes lhe davam forças, agora ecoavam de forma distante, quase como um sonho.
e foi em um ato silencioso que Isa tomou a decisão final. deixou para trás as pequenas cadeiras, os desenhos, e as risadas que um dia foram seu conforto.
quanto a manhã chegou, a cidade despertou como sempre. o relógio na parede continuou a marcar as horas, as crianças seguiram para a escola, e o mundo girou sem perceber o que se foi. o dia começou com o mesmo barulho, os mesmos sorrisos forçados, mas isa, enfim, descansava.
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cartasparaviolet · 2 years ago
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Querido velho eu,
Hoje tomei coragem de escrever uma carta de despedida para você. Despedida pois você cumpriu honrosamente a sua missão. Recebo o bastão na linha de chegada e assumo o compromisso de seguir de agora em diante. Você ja pode descansar. A partir de agora eu honrarei a sua trajetória, a sua história de vida, dedicando todo meu amor e carinho nessa nossa versão que nasce, aqui, hoje. Parabéns! Ufa, conseguimos.
Nessa jornada da vida, cheio de altos e baixos, uma verdadeira montanha russa de emoções, cada ciclo encerrado é uma vitória, que deve ser comemorada devidamente. E eu, com orgulho, aprecio e valorizo essa versão mais elevada que nos tornamos. Enxugo as lágrimas de seus olhos marejados e cansados desse processo intenso. Afinal, um diamante para ser lapidado precisa suportar fortes pressões.
Custamos, por ego ou falsa modéstia, a entender e valorizar os pequenos passos que demos, e até mesmo, as pequenas conquistas diárias, esquecendo que cada degrau é importante e leva ao topo.
Olhando para trás vejo que nunca estivemos realmente estagnados. O universo é expansão e nada permanece inerte. A mente pode nos pregar peças dizendo que sim, estamos parados, o tempo pode alergar que sim, o mundo pode nos apontar que sim mas a verdade é que sempre estivemos caminhando, a passos curtos, lentos e muitas vezes carregados no colo por aqueles que nos amam incondicionalmente e nos dão sua força, sua proteção e sua benção. O divino não dorme. E nem aqueles que o servem.
Posso sentir ainda resquícios dessa velha estrutura que está a ruir. Medo, ansiedade, apego, cicatrizes. Mas não se preocupe, velho eu, está tudo no seu devido lugar. Você talvez não entenda mas confie!
Ah, você já pode descansar. A batalha acabou. Aliás, nunca houve uma batalha a ser disputada. Conflitos e guerras e serem vencidos. Nunca houve inimigos nem uma ameaça, foi tudo para que você entendesse e enxergasse os próprios conflitos internos que carregava dentro de si.
Quando você decide abrir mão de armas é quando você se abre verdadeiramente ao amor, pois essas duas energias são incompatíveis. Com isso, novos desafios e experiências chegarão até nós. Com mais amor no coração, fé na jornada e brilho no olhar que só é possível sentir profundamente porque você se dedicou a se desnudar, ir ao submundo do vosso ser, tornar-se vulnerável e permitir que uma nova e melhor versão sua nascesse. Você pode achar que não, mas você confiou.
Por isso hoje te acolho e te honro. Não seja duro consigo, naquela época você fez tudo que podia e te conhecendo sei que muito além disso. Você aprendeu também sobre sacrifício, e parou de romantiza-lo, se priorizando enfim.
Eu, como sua melhor versão, não te cobro, não te julgo, não te apresso, não te prendo, não te humilho, não te condeno nem te zombo. Apenas te amo incondicionalmente. Por tanto, nada tema.
Sabe esse medo do futuro? De sair do controle? De soltar? Também ficou para trás, pois não cabe nessa nova versão. Eu compreendo que o tempo divino é perfeito.
Então por que temia? Por que tinha tanta pressa? Aonde você queria ir? Por que havia essa necessidade de aprovação e reconhecimento? Ja parou para olhar ao seu entorno e agradecer? Pela estrutura que lhe foi oferecida? Pelo processo abençoado que vivenciamos? Pelas inúmeras libertações que foi merecidamente recebendo ao longo do caminho? Por que se importava tanto com os outros? Por que permitia que eles ditassem sua vida? Suas regras? Você foi capaz de sentir a solitude e só assim preencheu-se. É verdade que quanto mais nos afastamos das ordens do mundo mas vazio fica… até que aprendamos a seguir conforme nossos próprios corações. Caminhar junto a alguém é bem melhor, o caminho compartilhado é mais prazeroso porém a jornada é individual e ninguém pode atravessar o deserto da alma por você, ninguém pode calçar os mesmos sapatos que você. E só nos desenvolvemos verdadeiramente quando deixamos de usar as pessoas como muleta. Entendeu agora por que tantos partiram? Por que ficaram para trás? Por que portas e ciclos se encerraram? Para que você resgatasse a sua luz, a sua força, seu amor próprio, me resgatasse aí dentro dos escombros do seu ser. Eu sempre estive em algum lugar aí dentro, você só se perdeu de mim. Você não podia me ouvir porque o barulho do mundo gritava mais alto. Não podia me ver por causa da poluição que cegava suas vistas. Não conseguia me sentir por causa do turbilhão de emoções que era exposto diariamente. Entende por que foi preciso desacelar? Sair de cena? Foi só assim que você conseguiu me ouvir e eu pude chegar até você. Como eu disse, eu sempre estive aí. Você só precisava permitir essa reconexão. Você apenas tinha se esquecido mas tudo bem. Nós conseguimos! Você não precisa de mais nada apenas se relembrar que ja é tudo. Porque eu sou você e eu sou a Fonte.
Descanse em paz, meu querido velho eu. Para a próxima etapa é preciso deixar para trás todo o passado de dor, pois essa nova versão é incompatível com qualquer coisa que esteja fora da vibração do AMOR 💜
Com amor,
Seu novo eu.
@cartasparaviolet
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entaomediz · 7 months ago
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Oi, você…
Essa é, na verdade, uma carta de despedida.
E não, eu não imaginei que você faria tanta falta. No primeiro dia, eu estava anestesiada… Mas nos que se seguiram, minha mente mais parecia um vendaval.
Como alguém que permaneceu tão pouco tempo, conseguiu ocupar tanto espaço?
Bem, são 15:15 e desde que eu decidi pegar o papel, o céu despeja todo temporal que parece residir em mim. Melhor assim, que nem percebo se não é água da chuva que escorre por meu rosto. Mas sabe, toda tempestade uma hora acaba. Então não tenha medo.
A verdade é que doeu. Pensar em você, ou te esbarrar por aí doía toda maldita vez.
E como boa masoquista, que sabemos que sou, eu insisti em querer cutucar a ferida.
Até que, eu não aguentei mais sentir. E me vi flertando com a ideia da apatia.
A, eu nunca te quis mal, pelo contrário. E não é agora que vou começar a querer. Mas você me machucou, sabe? E eu deixei.
Penso se também não fui eu quem me deixei apaixonar por você. Quem me mandou baixar todas as defesas? Quem me mandou esquecer dos meus limites? Ora, logo no começo, quando todos diziam que você gostava de mim, a cólera me atingia. Odiava que pensassem em você como bobinho, ou que tanta gente parecesse querer se aproveitar de você. E aí, eu, que nem tinha aceitado ainda que gostava de você, pra te proteger, comecei a dizer que quem achava interessante era eu! Que eu gostava, eu quem ia atrás…(convenhamos que o gostar podia ser meu, mas quem vinha era você).
E, por mais que possa parecer, eu não procurei, quando eu vi já tinha pulado sem parequedas algum. E eu caí.
Eu não esperava me apaixonar novamente. Cá entre nós, eu sou apaixonada pelo romance, pelo platônico e imaginário. É mais fácil lidar com esse gostar, e com esse sofrer. Mas me entregar? Não.
Mas me apaixonei por você como uma adolescente. Cheia de inseguranças e abobalhada. Que fazia graça pra te ver sorrir, e ficava com estômago todo embrulhado quando você estava perto. Que esperava ansiosa por cada elogio que me direcionava e por cada vez que percebia algo diferente em mim, e que lembrava algum gosto meu. Cada atitude sua, por menor que fosse, despertava uma miríade de sensações em mim.
Quando percebi, já havia dito todos meus segredos, e você, sabendo todos meus medos, cuidou de mim. E eu te cuidei, a minha maneira. Obrigada por ser assim, obrigada por me fazer sentir. Eu não te culpo por partir, é só que aqui ficou vazio. E foi aí que passei a contar os dias.
Desde o dia que eu disse “e aproveite para nunca mais falar comigo!”, contei cada um dos dias. Eu pensei em você em todos eles. Eu desejei o seu abraço e o seu colo. E eu não imaginei a falta que você me faria. Descobri que meu caderno tem versos para você antes mesmo que eu percebesse que de ti gostava.
E sim, eu tentei não escrever. E eu consegui, até que hoje eu resolvi que era hora de dizer adeus.
Agora chove, e uma parte minha pergunta se o céu não sabe tudo que sinto…
Você era uma das melhores visões. Alguém que eu gostava de conversar pessoalmente, e que eu conseguia continuar um diálogo por redes sociais. O seu abraço recarregava toda minha energia. E eu queria atravessar qualquer situação, para ir até você e te escutar desabafar. Você não conseguia perder a paciência comigo, o que pra você é um marco. E eu queria estar com você onde fosse, o que pra mim é um marco (eu abuso rápido). Mas a gente bagunçou tudo, na hora que me entregou aquela camisa azul, com seu cheiro, e eu me vi te levando por aí; e na escova azul; e nas crises de riso bobas na madrugada; e em todas as vezes que você atravessou todos os sinais vermelhos pra chegar até mim. A gente se despiu, e aí fez uma confusão com todo o resto. Você me viu com todo esse emaranhado que sou. E eu também te vi. E sem querer, a gente permaneceu. Deve ser por isso que foi tão difícil o adeus.
Mas você quer saber? Eu te esperaria todos os dias de abraços abertos - ainda que você não goste de melancia.
Só que, diferente da música de Fresno, nós dois não era pra sempre. E a verdade é que ainda dói, mas uma hora todo machucado cicatriza.
E eu continuarei torcendo que você seja muito muito muito feliz e encontre alguém que te faça rir até sua barriga doer, por que - pra mim - você merece toda a felicidade.
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Por enquanto,
Aishiteru, baka.
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amarionetista · 8 months ago
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Raiva e vazio
  Quando Lute voltou para as grandes ruas cheia de lojas do céu ela suspirou pesadamente, aliviada por tudo estar fechado e não ter alma nenhuma por perto.
   Com um palavrão que Sera certamente reprovaria Lute abriu a porta da enfermaria, ela respirou fundo algumas vezes, tentando estabilizar sua respiração antes de acender a luz do lugar.
  Lute imaginou que poucas horas antes muitos dos exorcistas que tinham descido com ela para o inferno, onde atacaram o hotel da filha do Lúcifer tinham sido tratados ali. Certamente o lugar estava lotado até quase explodir, mas agora não havia sinal algum de que alguém tivesse estado lá. Seus batimentos em seus ouvidos parecia quase ensurdecedor naquele lugar.
   Ela revirou as gavetas, jogando tudo que julgava inútil no chão até encontrar o que procurava, faixas, curativos, algodão e álcool para limpar suas feridas.
  Lute se perdeu no tempo enquanto tentava fazer o curativo em seu braço perdido durante a luta com Vaggie, seu sangue fervia somente de pensar no nome daquela traidora e mais uma vez a faixa de desenrolou e caiu em seu colo.
— Merda! — Lute gritou, o som do soco que deu no armário em que se escorava ecoou por poucos instantes pelo lugar. 
 Lute estava prestes a se deixar cair novamente no silêncio quando uma voz baixa e conhecida lhe tirou da bolha de raiva que se encontrava.
  Quando olhou para cima ela se viu encarando os olhos preocupados de Emily, a serafim mais jovem. Lute sabia que deveria guardar as palavras para ela, mas naquele momento estava sentindo tudo a flor da pele então disse com desgosto:
— Gostando de ver o que a vadiazinha do Lúcifer fez?
  A expressão de Emily se fechou em uma carranca, visivelmente irritada pelo insulto, mas a serafim escolheu não devolver a provocação. Ao invés disso ela se ajoelhou ao lado de Lute, pegando a faixa de suas mãos e a enrolando firmemente no que restava do braço de Lute.
— Está apertado? — Emily perguntou, preocupação genuína praticamente transbordando de sua voz.
— Você precisaria treinar muito mais do que isso se acha que isso está sequer perto de me machucar. — Lute lhe lançou um sorriso debochado e Emily revirou os olhos.
  Lute esperava que ela fosse embora, mas Emily apanhou os pedaços de algodão e os banhou no álcool e, da maneira mais delicada possível, limpou todos os cortes no rosto de Lute. Mãos tão leves que Lute mal sentiu a pressão de seus dedos, ela poderia até imaginar que Emily fingia se aproximar se não fosse o ardor do álcool em suas feridas mostrando a ela que aquilo realmente estava acontecendo.
— Eu me preocupei com você. — Emily disse sem olhar em seus olhos. Lute ficou feliz por isso, assim talvez Emily não tivesse visto a expressão surpresa que marcou seu rosto por um segundo. — Eu soube o que…o que aconteceu com o Adão…
  Emily se sentou se ajeitando até suas costas também estarem apoiadas nos armários frios da enfermaria, assim como Lute estava.
— Ninguém sabia pra onde você tinha ido…eu fiquei com medo de que você…
— E porquê? Imaginei que a última reunião tivesse deixado claro que estávamos de lado opostos muito antes dos exorcistas terem descido pra o inferno.
   Dessa vez Emily não barrou suas emoções, uma expressão irritada que Lute nunca imaginou ver em seu rosto. Lute se encolheu, de repente envergonhada do que havia dito.
— É isso o que você acha? — Emily perguntou indignada, seu tom de voz acima do que Lute já tinha sequer ouvido vindo dela. — Só porque discordamos sobre os pecadores você acha que eu queria que você morresse? Que qualquer um dos exorcistas morresse?
   Lute baixou a cabeça, as palavras de Emily pareciam um peso em seus ombros, a impedindo de olhar nos olhos da serafim.
— Desculpe…—  Lute conseguiu fazer as palavras saírem em um sussurro, ela duvidava que Emily tivesse ouvido, mas a outra garota suspirou e tornou a se sentar próximo a ela.
  O que pareceram minutos intermináveis de silêncio se arrastaram como horas enquanto nenhuma delas decidiu quebrar aquele silêncio infernal.
— Eu…sinto muito pelo Adão — Emily disse finalmente. — Sei o quão importante ele era pra você.
  Lute apenas deu de ombros.
— Você quer conversar sobre isso? — Lute olhou para Emily pelo canto dos olhos, sua boca se curvou como se somente o pensamento de se abrir lhe deixasse enjoada.
— Não…
— Então…— Emily tentou outra vez, sua voz agora tão baixa e calma que Lute sentiu seus músculos relaxarem. — Você quer que eu fique aqui com você?
 Lute pensou em dizer para Emily ir embora, mas quando procurou sua raiva dentro dela, tudo que encontrou foi cansaço. Ela apenas balançou positivamente a cabeça, deixando que Emily se aproximasse até seus ombros se tocarem.
  Emily não disse nada, Lute tampouco tentou se arriscar com as palavras. 
  Lute ainda não gostava do silêncio, ele a incomodava e a fazia se sentir apreensiva, como se fosse algo segurando a respiração. Mas naquele momento Lute tinha decidido que não lutaria, ela já tinha perdido muito em um dia, queria ficar onde era seguro o quanto podia até que tivesse que empunhar suas armas novamente.
  Ela deitou a cabeça no ombro de Emily e fechou os olhos, deixando o cansaço finalmente alcançá-la.
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ilhama-emo · 1 year ago
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Balas para o meu amor
Era só mais um dia exaustivo de trabalho. Olhei para cima e o céu nublado só me relembrava que logo a chuva cairia e o quanto era bom está em casa.
Peguei as chaves no bolso da frente da calça e suspirei aliviado, abrindo a porta de madeira a frente e ouvindo o ranger típico que sempre fazia ao ser aberta. A minha frente, o local parecia vazio, sendo sincero, estranhamente vazio.
Arqueei uma das sobrancelhas desconfiado, nem ao menos o cheiro de café se fazia presente como de costume, nada fazia parecer que era a minha casa, nenhum sentimento de conforto me abraçava como de costume, isso só fez o medo e desconfiança começar a percorrer o meu corpo.
Joguei a chave sem preocupação no móvel ao lado automaticamente, observado os dois jarros transparente presente. Pousei meus olhos sobre ele e podia se contar 5 balas dentro de um deles e o outro estava vazio. Sim, vazio. A única bala que eu tinha colocando dentro dele não estava mais ali.
Arregalei meus olhos espantado, não poderia ser o que eu estava pensando. Senti o meu coração bater mais rápido, um nó se forma em minha garganta e a respiração parecia descontrolada. Eu simplesmente tinha que achar ele.
Dei passos rápidos em direção a sala a frente e o encontrei, sentando na poltrona de forma relaxada. Seu terno escuro impecável contrastava com sua pele clara. Seu olhar frio me encarava como se fosse perfurar a minha alma, mas a expressão de serenidade só foi quebrada pelo sorriso sutil no canto dos lábios.
"O que tá acontecendo?" Perguntei confuso, mesmo não querendo uma resposta. Olhei sobre o seu colo e a arma repousava "Você... Você..." Parecia que as palavras eram impossíveis de serem ditas e senti as lagrimas quentes e involuntária caírem sobre o meu rosto.
O silencio brutal ficou entre a gente. O ar parecia gélido demais e a tensão parecia pesar sobre meus ombros. Graciosamente ele pegou a arma sobre seu colo, engatilhando com serenidade enquanto meus olhos reparavam cada movimento como se fosse em câmera lenta. Essa seria a minha morte? Se sim, por que não conseguia fugir? Simplesmente meu corpo estava anestesiado com a dor da traição que pulsava entre minhas veias e seguia até o meu coração; DOIA PRA CARALHO.
O silencio foi interrompido pelos seus passos firmes em minha direção, cada som dado era bem definido pela madeira. Seu olhar era fixo sobre mim e a distância começou a faltar entre nós. Ele estava na minha frente, me encarando enquanto o cano da arma apontava em meu peito.
Sentia sua respiração leve e despreocupada enquanto a minha barriga gelava. Meu coração acelerava. O nó em minha garganta aumentava. Era os mesmos sentimentos de quando eu me apaixonei por ele e prometi todas as minhas balas, agora tudo isso estava sendo usado contra mim.
"por que?" minha voz saiu em um sussurro, falhando as meras palavras que conseguia pronúncia. Tinha que ter um motivo para tudo isso "Eu te dei tudo o que eu tinha. Eu te amei. Eu confiei para você todos os meus sentimentos. Então, por quê?" O olhei nós olhos enquanto as lagrimas quentes escorriam cada vez mais sobre minhas bochechas.
"Você só me deu uma bala, eu te dei cinco" Ele me disse simples e a raiva tomou conta de mim.
"ERA TUDO O QUE EU TINHA" O grito saiu da minha garganta, perplexo com sua ingratidão "Eu só tinha uma! Eu nunca usaria nenhuma das cinco contra você"
"É por que só tem uma?" Ele perguntou como forma de me machuca, mas só conseguia o observa seguir até a sua jarra, pegando o que o pertencia "Por que as outras quatro atiraram em você, né? Agora adivinha por que eu tenho as cinco?" Ele se virou e me olhou com um sorriso cínico, guardando suas balas em seu bolso "Foi porque EU que atirei nós outros" Ele falava como se tivesse orgulho de tudo isso.
"Eu sei, mas eu te amo" O olhei e ele voltou em minha direção, apontando a arma sobre o meu peito.
"Que pena. Eu sei que você nunca atiraria em mim, porque você é alguém muito bom. Você guarda suas cicatrizes de tiro pra si mesmo, e é por isso que você já morreu várias vezes" Ele aproximou do meu ouvido e sussurrou "mas sinceramente, os primeiros quatro tiros só foi pra te machucar, não é mesmo? Eu não tenho essa intenção. Sabe quantas balas precisa pra matar alguém?" Seu olhar foi sobre mim e roçou seus lábios quentes sobre os meus, mas não conseguia me mexer "Uma só"
Ouvi o barulho se instalar sobre a sala, senti o arder sobre a minha pele e o sangue escorrer sobre minhas vestes, mas nada, nada doía mais do que meu coração. Nada parecia tão dolorosa quanto o ver virar as costas e sair pela porta da frente como se a minha existência fosse irrelevante. Nada iria me matar tanto quanto ele ter feito isso comigo. Nada vai fazer entender o porquê ele atirou em mim se eu confiava tanto nele. Nada iria me fazer morrer tanto do que ser morto pelo meu amor.
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ttwohyun · 1 year ago
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A manhã do dia seguinte
Demorou a acordar, sentindo cada músculo reclamar de dores. Se sentou em sua cama e foi atingindo pelos flashs da noite passada.
Olhou para o lado vazio da cama, onde ele estava? Um suspiro pesado saiu de seus lábios, se levantando em seguida e indo até o banheiro da suíte que não era a sua. Levantou o olhar até o espelho e arregalou os olhos.
Seu pescoço e ombros estavam intactos, ao contrário do peitoral, costas, coxas... Os arroxeados e avermelhados em sua pele clara estavam todos ali para lembrar o que havia acontecido entre os dois colegas de quarto.
Alhaitham era cuidadoso, nunca deixaria marcas em lugares visíveis, e pensava nisso mesmo quando...
Seus pensamentos foram cortados quando sentiu o cheiro de café. Estranho, Alhaitham não tinha o costume de fazer nada na cozinha pela manhã, só um café solúvel com leite, no máximo.
Foi andando até o cômodo e se apoiou no batente da porta, registrando em sua mente a cena de Alhaitham, de roupa íntima, fazendo café enquanto tirava alguns pães com queijo do forno.
— Está acordado há tanto tempo assim? — Disse fazendo Alhaitham notar sua presença.
— Ia te esperar acordar, mas... — O outro disse, parecendo tímido. — Eu também não lembro como você faz exatamente, espero ter acertado...
Fofo. Nem parecia que horas atrás era essa mesma pessoa gritando por mais em seu colo.
— O cheiro está ótimo, tenho certeza que fez direitinho. — Ficou por trás do platinado e deixou um selar no ombro dele, conseguindo ver as marcas que havia deixado no corpo firme. — Você é ótimo, Hayi. — Sussurrou com a voz rouca de sono ainda, o virando em seus braços e levando até a bancada da cozinha.
— Kaveh, e o café? — Alhaitham perguntou enquanto recebia os selares do loiro em seu pescoço sensível, as mãos habilidosas mantendo suas pernas separadas, conseguia sentir a pele quente de Kaveh contra a sua.
— Podemos pensar no seu depois. — Levantou o rosto enquanto suas mãos subiam até a cintura delineada, que já continham algumas marcas. — Eu já tenho o meu café da manhã aqui.
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meuemvoce · 5 months ago
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Tempo nublado
Segunda-feira, 17h37
O dia nublado me lembra saudade. As cores cinzas no céu misturadas em tons escuros me lembra a solidão e algo inalcançável e apesar de estar segurando uma xicara de café fumegante não sinto o calor me abraçar. Ao olhar pela janela o vazio e o silencio entre as ruas são bem-vindas para os meus olhos e até sorrio por tudo está tão calmo e tranquilo, mas não posso deixar de perceber que dentro da minha cabeça tem várias vozes tentando entrar em contato comigo e tenho certeza de que se as ouvir é seu nome que elas estão gritando. A parte ruim de estarmos longe é imaginar uma vida que provavelmente não iremos ter e tudo o que meu coração mais deseja é sentir sua presença por trás do meu corpo, seus braços ao meu redor e sentir você me aquecendo e nessas horas apoiaria minha cabeça no seu peito, fecharia os olhos, respiraria fundo o ar com o seu perfume e sorriria ao sentir você beijando o meu pescoço, me protegendo do temporal que desaba perante nós e ao me virar encontraria seus olhos que mostram a sua alma e o seu amor que sente por mim, me sinto uma criança procurando colo quando você beija a minha testa e diz que me ama, parece tão certo imaginar tudo isso com você, mas apesar de haver obstáculos entre nós me sinto bem imaginando momentos assim. A chuva que caí e o barulho acolhedor que nos proporciona me faz puxar você para o nosso sofá, discutir com você qual filme iremos assistir e fazermos uma balde de pipoca e para acompanhar chocolate quente, cobertores e muitas almofadas para nos  deixar confortáveis e esquecermos que problemas existem, mas não consigo prestar atenção no filme porque meus olhos sempre estão te procurando e o som da sua voz é música para os meus ouvidos mesmo você reclamando que o filme é ruim, mas não importa se ele é ruim porque o que importa para mim é ter você ao meu lado e ter a sua atenção. Quando menos espero sinto seus dedos subirem pela minha nuca e seus beijos no meu pescoço, esqueço de tudo quando sinto o seu cheiro e som rouco da sua voz e não preciso fazer cerimonias ao me virar e procurar pela sua boca desesperadamente e subir em seu colo sentindo o seu corpo junto ao meu, entro em chamas quando você começa a me despir e beijar cada parte do meu corpo e finalmente quando sinto a sua pele deixo você me dominar e me fazer sua e quem acaba assistindo nos se perdendo um no outro é o filme que ficou para trás e cada gemido que compartilhamos é o nosso ritmo musical preferido em tempos como esse. O meu pensamento é criativo quando se trata de nós e ao me virar encontro o sofá vazio sem vestígios nossos, mas nesses dias frios e nublados se tornou o meu tempo preferido só de imaginar você comigo e ele sempre será bem-vindo porque sempre irei ficar imaginando você. Você é o meu frio, minha chuva e a minha neblina e sempre que você olhar para o céu irá entender e lembrar que sempre te esperarei para realizarmos momentos no meu sofá.
Elle Alber
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