#O Fim da Infância
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suspirocotidiano · 3 months ago
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(...) nenhuma pessoa inteligente se preocupa com o inevitável.
O Fim da Infância – Arthur C. Clarke
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harriedoll · 10 months ago
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𖹭 Silly Girls 𖹭
part 1
"Louis teve uma surpresa ao tentar buscar suas filhas mais cedo na escola. Acontece que as garotas não estavam na sala de aula, sequer haviam ido a aula. Louis nunca iria esperar encontrar duas princesinhas fodendo em casa."
Obs:
𖹭 Minha primeira one aqui, sejam gentis por favor!
𖹭 Fiz essa planejando uma parte 2 então me falem o que acharam.
tags: gêmeas tomlinson-styles cis girls • desuso de camisinha • incesto entre irmãs e pai • palavras de baixo calão como: bucetinha, cacete, pau, grelinho, melzinho
Se algo citado acima te incomoda, não leia e pule por favor.
Wordcount: 3039
𖹭 Boa leitura!
𖹭
Os olhos de Louis estavam vidrados no porta-retrato em cima de sua mesa. Na foto, duas garotas sorriam largo para a câmera, que estava sendo segurada pelo mesmo. Harry e Harper Tomlinson. As duas filhas e preciosidades do homem.
Adolescentes nem sempre são fáceis de lidar e controlar, mas Louis tem filhas exemplares. Desde pequenas, sempre foram muito obedientes ao pai também muito estudiosas, se dedicando ao máximo aos estudos e a família, mesmo que sempre tenha sido apenas os três.
 Família é tudo. O que foi algo explicado desde a infância, quando a mãe das garotas as largou com o pai para fugir com um amante. Desde então, Louis se esforçou ao máximo para proteger suas filhas e trabalhar para poder dar a melhor vida a elas. 
Ele parece tão calmo apenas ao pensar nas meninas. É uma forma de pensar em coisas boas e tentar se distrair da confusão do trabalho.
Mas a calma de Louis se vai no mesmo momento que David, um de seus funcionários, pigarreia o lembrando que ele ainda está ali esperando uma reposta. O corpo da homem tensiona totalmente ao receber o olhar, agora frio, do homem. 
- Eles querem uma reposta. O que digo, sr. Tomlinson? - O homem pergunta mais uma vez, o que parece triplicar a raiva de Louis. 
Ele não consegue entender como conseguiu contratar funcionários tão incompetentes, capazes de perder na entrega uma encomenda de quase um milhão de libras avaliados em pedras preciosas. 
- Resposta? Que tipo de resposta você quer que eu dê, seu imbecil? Quem quer uma reposta sou eu! - O tom de Louis é alto, a raiva corre por seu corpo, fazendo seu sangue pegar fogo. - Sua única função era rastrear a porra da encomenda e garantir que ela chegasse aos clientes. Você foi designado apenas para isso! 
Isso é péssimo em maneiras que Louis não consegue formular no momento. Quebra de contratos, perda de mercadoria. Ele sente que poderia quebrar a cara de David. Esse, que não move ao menos um dedo, sabendo que o ataque ainda não acabou.
- Você vai descobrir qual resposta dar a eles, por bem ou por mal. Você tem até o fim do dia para localizar aquelas jóias e entregar para os Warren. - O dedo de Louis foi apontado em direção ao homem. Seu aviso final. - Ou então, a reposta que eu vou te dar não vai ser nada agradável.
Foi a última coisa que Louis disse que antes de pegar suas coisas e sair da sala. Todos os presentes no corredor estavam o olhando, com certeza já estavam cientes da confusão causada por David e ouviram toda a gritaria. Ninguém seria louco de dizer uma palavra. Nem mesmo a secretária, querendo saber se deveria ou não desmarcar os compromissos do dia ao ver o chefe carregando a bolsa e o paletó com ele para o elevador.
Louis se sentia tão cansado. Os problemas surgiam cada vez mais, sem nenhuma solução seguida. Tudo que ele precisava eram férias, o que com certeza não era possível. 
Mas talvez um dia relaxante ao lado de suas filhas poderia o ajudar a tirar o estresse do corpo. pelo menos por algumas horas. 
Por fim, ele decide buscar as garotas mais cedo na escola para passarem o dia juntos.
Mas obviamente o dia poderia piorar.
Louis encarava confuso a secretária enquanto caminhava em sua direção voltando da sala de aula sem suas filhas. 
- Senhor Tomlinson, as garotas não estão em aula. Pelo que chequei com o porteiro e também com os outros professores, elas não vieram hoje. - A mulher o informou, tentando passar de forma calma. A raiva de Louis estava estampada em seu rosto. 
Ele se lembrava muito bem de ter visto as garotas arrumadas na hora do café antes de sair de casa. Isso poderia significar várias coisas. Ele estava confuso. Suas filhas nunca foram de matar aula.
- Claro. Me esqueci que elas tinham uma consulta médica hoje. Me perdoe pela confusão. - Apesar de gentil, seu tom foi seco. Ele já não estava de bom humor. E não queria acreditar que suas garotinhas estavam matando aula. 
Seus dedos foram ágeis em pegar o celular e discar o número de Harper, e em seguida o de Harry. Os dois caíram na caixa postal. 
Mas ele ainda poderia dar um voto de confiança a suas filhas. Afinal, elas nunca fizeram isso. Com certeza tinham um bom motivo. 
Era isso que o homem pensava ao que estacionava o carro em frente sua casa, alguns minutos depois. Os dois carros, presente de dezessete anos das garotas, estavam estacionados na garagem.
Ele se deparou com total silencio ao entrar na casa.
Talvez suas filhas estivessem apenas muito cansadas. Talvez tenham ficado para fazer um trabalho. Talvez. A cabeça de Louis tentava criar varias desculpas para o comportamento de suas filhas.
Seu semblante confuso foi ficando cada vez mais serio ao que ele terminava de subir as escadas. Agora, no corredor do segundo andar, ele conseguia ouvir perfeitamente barulho vindo do quarto das garotas.
Gemidos.
O homem reconheceu no mesmo instante a voz de Harper. Ele podia sentir seu sangue ferver. O primeiro pensamento a correr por sua cabeça foi que a garota tinha algum garoto em sua casa. Ele não queria acreditar.
Seus passos foram ágeis até o final do corredor. A porta estava aberta pela metade, ele conseguia ver com clareza o que se passava em cima da cama de Harper.
Nada poderia ter preparado Louis para aquela cena. Harper não estava com um garoto. Era uma garota. Especificamente Harry, sua outra filha.
A cabeça de Louis agora rodava com a cena. Ele não sabia o que pensar ou dizer, mas seus olhos não conseguiam desviar da imagem de Harry sobre o corpo da irmã. Suas pernas estavam cruzadas e o homem conseguia ouvir entre os gemidos o barulho molhado das bucetas se esfregando.
Harper estava deitada na cama, seus fios lisos espalhados pelo travesseiro. Ela ainda vestia seu sutiã, diferente de Harry, que estava completamente desnuda em cima da irmã. Seus peitinhos balançavam rapidamente junto com os cachos em seu cabelo ao que ela se forçava contra a buceta da irmã, totalmente desesperada por prazer. Ambas soltavam gemidos finos, fazendo todos os sentidos de Louis entrarem em pane.
Sua primeira reação foi empurrar a porta com força, fazendo com que a maçaneta batesse na parede e enfim fizesse as garotas percebessem que estavam sendo observadas.
Harry soltou um grito agudo, se desvencilhando do corpo da irmã e prontamente enrolando o seu no edredom que estava em cima da cama. Harper fez o mesmo, sem conseguir tirar seus olhos da figura do pai na entrada no quarto.
As duas garotas tinham um olhar assustado, sem conseguir soltar uma palavra que fosse. A situação estava feia. Realmente feia.
- Eu gostaria de receber uma explicação. Agora mesmo. - O homem finamente disse. Sua voz era firme e grossa. Ele podia observar suas duas filhas encolhidas na cama, como duas cachorrinhas indefesas e amedrontadas. Mesmo com o pedido do pai, elas não foram capaz de dizer algo. Isso nunca acontecia. Ver Louis bravo -principalmente com suas garotinhas perfeitas- dentro daquela casa era totalmente raro.
- Eu estou esperando por uma reposta. - Ele se aproximou aos poucos da cama, seu olhar duro era dividido entre as duas garotas. Ele iria mentir ao dizer que não estava se divertindo pelo menos um pouco com a situação. Era complicado dizer. A cabeça de Louis rodava em pensamentos diferentes. - Quando eu cheguei vocês não estavam tendo problemas em ser barulhentas, não é? Quando o papai sai, as gatinhas fazem a festa, hum? Não sabia que estava criando duas vagabundas. - As palavras saíram da boca de Louis antes que ele pudesse pensar. Agora, seu tom era cínico.
Harper olhava para seu pai com os olhos marejados. Ela se sentia totalmente envergonhada por terem sido pegas no pulo. Ao contrário de Harry, que agora não encarava apenas o rosto do pai. Louis tinha a expressão séria, mostrando o quão irritado estava com a situação. Mas,  para a surpresa das gêmeas, o volume marcado na calça do pai revelava outra coisa.
Ela poderia se livrar de um castigo e ainda tomar proveito da situação.
- Papai... - A garota começou, se aproximando lentamente do pai. O edredom caiu em seu ombro direito com o movimento, deixando seu peito a mostra novamente. Os olhos de Louis grudaram ali imediatamente. - Não fala assim com as suas garotinhas... - Ela desviou seu olhar para a irmã, a esticando a mão para que ela pudesse se aproximar - Nós estávamos apenas nos divertindo...
Harry estava totalmente se jogando para cima do mais velho. Seus olhinhos verdes brilhavam em direção ao seu pai, que a olhava com certa dúvida, mas também admiração. Harry sempre fora a mais exibida das gêmeas. Sempre falando pela dupla, sempre querendo mais atenção. Não era de se admirar que ela estivesse no controle da situação. Harper apenas seguia o que sua irmã falava.
- O papai também pode brincar... Nós prometemos ser boazinhas, não é Harper? - Ela se virou para a irmã, que prontamente acenou com a cabeça ao que também se aproximava do pai. Agora Louis tinha suas duas garotinhas ajoelhadas em sua frente na cama. Ele podia ver seus olhinhos em expectativa, esperando por qualquer ação do mais velho.
Ele poderia parar com aquela cena maluca ou então jogar tudo para o alto e foder suas duas filhas em cima da cama de uma delas.
A segunda opção parecia muito mais interessante.
Antes mesmo que Harry pudesse tocar o mais velho sob a calça social, o homem puxou o cabelo das duas, as afastando de seu corpo. - Acha que vai ser fácil assim tocar no papai? Se vocês se comportarem, talvez eu deixe... - Suas mãos guiaram a cabeça de suas filhas, fazendo com que seus rostos se encontrassem. - Não mandei pararem. 
O corpo das duas garotas pegava fogo. Quando decidiram faltar aula para poder relaxarem um pouco, não pensaram que poderiam ser pegar por nenhum segundo. Ou que então seu pai acabaria participando.
Harry foi rápida em colar seus lábios nos da irmã em um beijo gostoso. Louis não sabia se queria participar ou então assistir as duas se beijando como se não houvesse amanhã. Os lábios gordinhos de Harper eram sugados com vontade por Harry, que mantinha o controle. O aperto das mãos de Louis no cabelo das garotas fazia suas cabeças arderem, mas as duas soltavam gemidos baixinhos por estarem gostando tanto de terem o papai as ajudando e guiando.
Louis sentia seu pau latejar dentro da calça. Ele senti que poderia chorar de tanta excitação ao observar suas garotinhas.
Lentamente o homem se afastou das duas, levando suas mãos diretamente para a fivela de seu cinto. Ele precisava de um alívio naquele mesmo momento.
Harper virou seu olhar para o pai, querendo o observar e o chamar para que voltasse a toca-la. Ela observou o exato momento em que ele abaixou a calça junto com a cueca, liberando o cacete duro. Sua glande brilhava devido ao pré-gozo que escorria. Ela sentia sua boca salivar tamanha vontade de tomar seu papai em sua boca.
Louis se livrou da calça, ficando apenas com a camisa social. Sua mão tomou seu pau pela base, o masturbando em movimentos lentos. Barulhos de satisfação saiam de sua boca ao que finalmente recebia um alívio. Ele deu um sorriso de canto ao perceber o olhar de Harper vidrado no cacete molhado. - Você quer, princesa? Se fizerem um show bem gostoso para o papai posso pensar em foder a sua boquinha depois.  - Ele se aconchegou na poltrona ao lado da cama, relaxando seu corpo no estofado enquanto ainda movimentava sua mão em seu pau. 
Louis queria sentar e observar suas filhas se comendo enquanto batia uma. Seus olhos estavam presos nas duas figuras na cama. Harry tinha as duas mãos no rosto da irmã, ela a segurava como se fosse seu bem mais precioso. Louis se sentiu um idiota por nunca ter percebido o que estava acontecendo bem debaixo de seu nariz. Obviamente aquilo já estava rolando a algum tempo.
Harry desceu suas mãos para as costas da irmã. Seus dedinhos foram ágeis em desfazer o fecho do sutiã para enfim a deixar totalmente nua. Seus olhos brilharam ao contemplar os peitos com os bicos durinho a sua frente. Harper, percebendo as intenções da garota, se deitou em na cama e a puxou. A boca de Harry rapidamente se prende ao redor de um dos peitos da irmã, ela chupa seu mamilo como se fosse a coisa mais gostosa que sua boca poderia provar. Seus dedos apertam o biquinho do outro peito, fazendo com que Harper solte um gemido baixo. A dor é mínima e ela sente todo seu corpo pegar fogo com a irmã mamando em seus peitinhos.
- Mhm.... Hazzy, por favor. Eu quero mais. - Sua voz é baixa, mas o pedido é ouvido por Harry e também por Louis, que aperta seus dedos com mais força em sua glande ao ver a filha suplicando pela outra. A coxa de Harry estava entre as pernas de Harper, ele podia ver a segunda esfregando sua buceta ali. Desesperada por mais toques.
- Vamos, Harry... Sei que você sempre cuida tão bem da sua irmãzinha... Não vai fazer feio agora na frente do papai, não é? - Louis se dirigiu a Harry, sabendo que seria Harry a controlar o momento das duas. Aquilo havia sido uma ordem direta e Harry prontamente obedeceu. Sua boquinha se desprendeu do peito da irmã, um único fio de saliva ainda os ligava. Seus lábios traçaram um trilha de beijos pela pele branquinha da irmã, que arrepiava a cada toque. Harry sabia que, apesar de estar totalmente molhada, Harper ainda estava nervosa por causa da presença do pai. Era seu dever como irmã (apenas alguns minutos) mais velha fazer a irmã relaxar e aproveitar o momento. Seu papai prestava atenção, e com certeza ela seria recompensada depois. 
A boca de Harry parou na pélvis da garota. Ela levantou seu olhar para poder observar o rostinho de Harper. 
- Relaxa, irmãzinha... Não é como se eu não soubesse que você gosta de plateia... - Ela soltou em um tom irônico e podia ver as bochechas da irmã ficando vermelhas ao que ela virava o rosto para observar a reação do pai. Esse que tinha o maxilar travado, o sangue pegando fogo apenas de imaginar qualquer outra pessoa assistindo suas garotinhas. Mas ele decidiu não interromper, teria sua oportunidade depois. Ele queria ver observar as duas.
Harper teve suas pernas separadas pelas mãos de Harry. Assim ela podia ter a visão da bucetinha molhada da irmã, ela estava implorando por algum toque.
Os dedos longos de Harry tocaram os lábios da buceta, a deixando totalmente exposta. Sua boca grudou no grelinho, fazendo Harper gemer alto. Não tinha nada que Harper gostava mais do que receber uma oral da irmã e Harry sabia bem disso.
Harry dividia sua atenção entre sugar o clitóris com força e passear com sua língua até a entradinha, apenas forçando. Ela conseguia deslizar sem dificuldade, Harper estava ficando cada vez mais a vontade com seu papai a observando e sua buceta estava completamente melada.
- Hazzy... Porra, assim. Come a minha bucetinha, hum... - Suas palavras eram perdidas no meio de murmúrios. A esse ponto ela já estava rebolando na boca da irmã, que a devorava com vontade.
- Eu amo tanto te comer assim, Harper... Princesa, amo sentir o seu gostinho assim.... - Harry devolveu, agora levando dois de seus dedos até a entradinha da irmã.  Sua boca voltou a chupar o grelinho inchado ao mesmo instante que enfiava seus dedos. Harper tentava se empurrar mais contra os dedos, agora totalmente perdida em sua bolha de prazer. Ela queria tanto gozar.
Afinal, elas haviam sido interrompidas.
Agora os dedos de Harry se moviam rapidamente, ela fodia a irmã enquanto a chupava tão gostoso. O melzinho de Harper escorria para sua boca. Ela sabia que a irmã iria gozar. 
- Vamos, irmãzinha. Vem para mim, mostra para o papai como você é tão boazinha para mim. - Seus dedos se curvaram dentro da bucetinha apertada, fazendo Harper empurrar o quadril para cima. Isso fez com que os dedos de Harry fossem ainda mais fundo.  
Harper estava perdida em sua própria bolha de prazer. Ela se esfregava contra a boca da irmã, suas mãos apertavam seus próprios peitinhos. Ela iria explodir.
- Hazzy, Hazzy! Eu vou gozar. Por favor... Hazzy! - O corpo da garota tremia em cima do colchão. Ela estava tão, tão perto. Foi um grande choque quando ouviu uma simples palavra saindo dos lábios do pai.
- Harry, pare. - A ordem foi obedecida rapidamente, Harry tirou os dedos da irmã, mesmo com os protestos e lamúrias. Harper estava jogada na cama, seu corpinho totalmente mole devido ao estado de prazer e frustração. Ela queria chorar. Na realidade, lágrimas ralas saíam de seus olhinhos verdes. Sua irmã a observava, sem poder fazer nada para a ajudar. Não seria louca de desobedecer o pai.
Louis estava se divertindo, de certa forma. Ao mesmo tempo que suas filhas eram duas cadelinhas desesperadas, não fariam nada sem a aprovação do papai.
Ele se levantou da poltrona, caminhando em direção da cama. Os olhos das duas garotas estavam vidrados no pau grosso e duro, vazando pre-gozo. Louis também iria expldodir de tesão.
Ele parou na beira da cama, levando seus dedos para tocar o queixo de Harry. 
- Muito bom, meu amor. Cuidou direitinho da sua irmãzinha... Papai está orgulhoso de você, hum? - Ele disse com um sorrisinho pendendo de seus lábios.
Oh, ele tinha tantos planos para acabar com suas filhas.
Sua atenção agora estava em Harper, a garota ainda estava jogada na cama, frustrada mais uma vez por ser interrompida. Suas perninhas abertas revelavam a buceta vermelhinha e sensível para o papai, que não perdeu a chance de acertar um tapa em seu grelinho.
- Só vai gozar no pau do papai, amor. Não precisa me olhar assim... Você também foi tão boazinha, eu não sabia que minha princesinha podia ser uma putinha tão desesperada assim. - Seus dedos rodearam a entradinha da garota, ele enfiou somente a pontinha para a ver tremer mais uma vez na cama.
- Vez do papai brincar.
parte 2.
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hansolsticio · 3 months ago
Note
oi soliee, boa noite!!
eu tive essa ideia meio específica e praticamente na hora lembrei de vc e seu jeitinho unico de escrever
eu tava imaginando mt um mingyu bsf de infância sabe, e quando eles chegam na juventude/ adolescência, tipo na tal fase que falam que é bom aproveitar a vida e beijar muito. vc com o auge da timidez morre de medo de beijar alguem e o mingyu todo paciente te ajuda
imaginei um gyu meio mulherengo mas ao mesmo tempo conservado ???? tipo não sei nem explicar, ele com sua skin premiada, obviamente ja teve algumas experiências mas nada absurdo. mas quando vc pede p ele te ajudar ele simplesmente 🤯🤯🤯🤯🤯 entra em uma combustão
amg POR FAVOR descreve bem esse beijo pq vc me deixa DOIDA quando escreve sobre beijos e amassos 🙏🙏🙌
OMG HIIIIII!!! cenário lindo e super gostosinho, PORÉM eu não consigo escrever com adolescente ou com gente que tenha -18 no geral, então digamos que vocês dois são jovens adultos e que, por algum motivo, a pp nunca beijou.
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n/a: tô atualmente tentando lutar contra as alegações de que sou uma escritora que não escreve... saiu quase 2k de palavras sem querer
Se você estivesse sendo bem sincera, consideraria que convencer a si mesma deu muito mais trabalho do que daria tentar convencer Mingyu. Ele sempre teve fama de "topa tudo", então por que você se sentia tão nervosa? Passou a tarde inteirinha presa na borda, mas sempre que jurava estar prestes a se jogar e finalmente abrir a boca, acabava desistindo. Mingyu tinha mais medo de você que você dele, porém, nesse momento, ele esquisitamente parecia mais ameaçador que o usual — ou você finalmente havia enlouquecido.
Precisava ser corajosa, já havia repetido todos os lemas que conhecia para si mesma — "Quem tem boca vai a Roma" & derivados. Confessava que se sentia um tantinho patética por nunca ter feito algo assim, perdia alguns anos de vida sempre que o assunto aparecia nas rodas de conversa com seus amigos. Além disso, não aguentava mais colocar um fim em todos os flertes que você tinha simplesmente por não saber onde as coisas iriam terminar.
Mingyu estava bem ali, esteve por muitos anos. Gostava de encará-lo como uma oportunidade nesse momento — não que estivesse objetificando ele, que horror. Mas ele era experiente, sabia até demais. Você não conseguia imaginar outra pessoa na qual você tivesse tanta confiança para pedir algo assim. Mingyu era um patife as vezes, mas nunca te faria mal. Quem melhor para te tirar da ignorância?
E outra, você não havia perdido o sono na noite anterior com mil e um artigos humilhantes sobre como beijar pela primeira vez à toa — tinha muito a agradecer à barra de navegação anônima do seu celular. Agora encarava-se através do espelho, escovando os dentes como se fosse dia de dentista. Decidiu: finalmente daria um ponto final nessa história.
[...]
"Quero te pedir uma coisa.", olhava-o com hesitação, sentada como se fosse sua primeira vez naquele sofá.
"Eu não vou te emprestar meu Nintendo Switch de novo. 'Cê desconfigurou tudo da última vez.", Mingyu foi rápido em deduzir seu suposto pedido, o bico enorme já fazendo uma aparição. Você se ofendeu, mesmo que ele estivesse completamente certo.
"Para de mentir. Eu mal mexi em nada.", mexeu sim, o problema havia sido não saber onde estava mexendo.
"Fala isso pro meu progresso no Zelda."
"Você é um chato! Nem é isso que eu quero pedir.", cruzou os braços, havia aprendido a ser dramática assim com Mingyu. Ele suspirou meio arrependido, havia te acusado cedo demais.
"Diz então.", apoiou o rosto no encosto do sofá te olhando em expectativa.
"Você promete que não vai rir?", as palavras quase não saíram. Arrepiava-se inteira, já sentia vontade de desistir novamente. Gyu prendeu o lábio entre os dentes, o riso já ameaçava escapar.
"Prometo.", soltou um arzinho pelo nariz.
"Mingyu!"
"Calma! Deixa eu respirar então.", colocou as mãos sobre o peito hiperventilando de um jeito exagerado.
"Deixa, não quero mais.", queria rir daquele drama todo. Ameaçou levantar, mas ele te segurou pelo braço.
"Não tô rindo de propósito, juro.", esforçou-se para se recompor, forçando uma expressão séria. "Pode pedir. Prometo que não dou risada."
"Tá...", respirou fundo, o que era mesmo que você ia falar? A mente já havia entrado em pane. "Você já beijou, né?", nunca soou tão estúpida.
"Sim...?", Gyu te olhou em confusão, a testa franzida.
"Então você meio que já tem experiência e tudo mais... e eu tava pensando uns dias atrás e 'cê sabe que eu nunca fiz isso, né?", se enrolava inteira, perdendo-se em pausas aleatórias
"Sei. Bom, pelo menos é o que você me diz.", deu de ombros.
"Eu realmente nunca beijei ninguém. E, tipo, eu sei que isso pode ser muito, muito estranho e não é uma tentativa de te deixar desconfortável, juro. Inclusive, você não precisa aceitar, sabe?", nunca havia falado tanto em um espaço de tempo tão curto — outra característica que talvez tivesse aprendido com Mingyu.
"Não.", o semblante tão confuso quanto no início.
"Não?"
"Eu não entendi.", ele explicou.
"Ah.", se estivesse sendo bem sincera, nem você sabia mais o que estava tentando dizer. "Que saco, isso é tão vergonhoso.", murmurou para si própria.
"_____.", chamou. "Diz de uma vez.", você respirou profundamente pela vigésima vez.
"Você pode me ensinar a beijar?", evitou olhá-lo nos olhos. "Por favor."
"Ah... é só isso?", quase riu com a simplicidade do pedido, mas segurou — não queria te deixar mais amuada. Gyu confessa que sentiu uma pontadinha no coração, já se sentia animado até demais com a ideia e você mal havia dito algo. "Posso.", não era estúpido de negar.
"Sério?", o encarou, havia sido fácil demais.
"Com essa enrolação toda, eu jurei que você ia me pedir algo muito mais difícil.", explicou, como se a situação fosse comum — definitivamente não era. Reposicionou-se no sofá para sentar mais pertinho. "Pronta?"
"Espera. Agora?", contraditória demais.
"Sim. Já desistiu?"
"Não é isso. Pode ser agora."
"Perfeito. Primeiro, me diz: o que você já sabe?", perguntou com sinceridade, parecendo sério pela primeira vez desde o início daquela conversa.
"Olha, 'pra eu estar pedindo sua ajuda eu não devo saber nada.", soou ácida, foi o suficiente para te fazer rir sozinha — o rostinho ofendido de Gyu contribuindo para a risada. "Eu sei o suficiente. Acho que sei tudo em teoria. Mas todo mundo fala disso como se fosse um bicho de sete cabeças, então não tenho certeza.", explicou ao finalmente cessar o riso. Mingyu ponderou por alguns segundos, concordando com a cabeça.
"Okay. Vem aqui.", disse já se aproximando.
"Como assim? Você não vai me explicar nada?", seu jeitinho assustado quase fez ele rir também.
"Não tem o que explicar, _____. Se aprende fazendo.", proferiu simplista. Seu coração parecia querer sair pela boca, toda a preparação mental que você havia feito indo pro lixo. Mingyu circulou o braço esquerdo atrás do seu corpo no apoio do sofá, a destra envolvendo sua bochecha. "Tá nervosa?"
Você negou com a cabeça, de repente havia perdido toda a coragem de falar. Respirou fundo, tentando não fazer isso de uma maneira muito dramática. Mingyu precisava mesmo ficar te olhando desse jeito? Acha que nunca esteve tão perto dele na vida. Perto demais.
"Calma.", impediu, segurando o pulso dele.
"Tem certeza que quer fazer isso comigo?", questionou com sinceridade, acariciando seu rosto. Você concordou, não havia desistido — só precisava de um momento. "Então relaxa, vai...", aproximou-se de novo. "É igual daquela vez que eu te ensinei a andar de skate.", tentou exemplificar.
"Você me deixou cair.", você sussurrou de volta, o exemplo dele não era dos melhores.
"Não. Eu acidentalmente me esqueci de te segurar no final da rampa.", viu ele segurar o riso, quis rir também.
"Não. Você foi conversar com um amigo seu e me largou.", corrigiu-o, jogava aquilo na cara dele sempre que tinha oportunidade.
"Mas você tava indo bem! E nem me avisou nada.", essa desculpa era muito velha.
"Eu precisava avisar que tava caindo???", contestou numa irritação teatral.
"Já te falei que 'cê fica linda bravinha assim?", desconversou, o rostinho perto do seu te olhava atentamente.
"Você é ridículo."
"Sou?", o sorrisinho idiota te distraiu do fato de que ele estava quase colado em você. Nem deu para reagir, ele te roubou num selinho demorado, apertando os lábios molhadinhos contra os seus. "Tá vendo? É mais fácil do que parece.", sussurrou contra sua boca. Você se sentia paralisada, a eletricidade corria pelo seu corpo como nunca antes.
Mingyu sugou seus lábios algumas vezes, se afastando em cada uma delas só para ver sua reação. Ele inclinou o rosto, te beijando devagarinho. Seus olhos pesaram automaticamente, amolecendo com o contato. Havia certa estranheza, mas não era suficiente para apagar o fato de que era bom ser tocada assim. Ainda estava tímida, mas tentava retribuir, replicando as mesmas coisas que ele fazia com você. Era lento e cuidadoso, mas não falhava em te deixar meio fraca. Gyu cuidadosamente forçou seu queixo para baixo com o polegar.
"Abre a boquinha 'pra mim.", murmurou e você obedeceu hesitante, sem saber exatamente o que aquilo significava. "Isso.", voltou a te beijar com cuidado, estava indo tudo bem. Mas seus olhos saltaram assim que a língua quentinha dançou entre os seus lábios, o corpo saltou junto, sequer conseguiu esconder a surpresa. "Não gostou?", sorriu amoroso.
"Não é isso, só...", nem conseguia completar. "É bom, eu acho.", havia sido repentino demais para ter certeza.
"Acha? Faz comigo então.", te assistiu hesitar. "É simples, linda. É só fazer a mesma coisa, não precisa ter medo.", tentou te assegurar, as mãos não saíam do seu rostinho. Você acenou antes que Gyu voltasse a te beijar, o frio na barriga te fazia perder toda a sustentação do seu próprio corpo. Não sabia se era capaz de imitá-lo, mas tentou, ainda que meio acanhada. Mingyu sorriu, espaçando mais os lábios na tentativa de te estimular a fazer aquilo novamente. Seu coração pularia para fora, estava certa disso.
Repetiu o movimento, a língua dele agora ia de encontro a sua. Sentia-se quente, não entendia muito bem como as pessoas lidavam com toda a carga sensorial nesses momentos. Prestava atenção em tudo: na respiração morninha de Gyu batendo na sua pele, nas mãos que moldavam seu rosto, na descarga elétrica que sentia toda vez que ele sugava seus lábios, no quão esquisitamente gostoso era sentir a língua áspera tocando a sua... era demais. As mesmas mãos correram pelos seus braços, levando o calor da sua pele, Mingyu te agarrou pelos pulsos, trazendo suas mãos até o próprio corpo.
"Me toca.", franziu o rosto, a boca não saía da sua. Você travou novamente, não sabia como prosseguir — tudo o que você havia lido na noite passada sumiu do seu cérebro. Ele claramente notou, se separando para te deixar respirar. "Faz parte do beijo. Não precisa pensar muito, só faz o que você achar certo... eu vou gostar de qualquer jeito.", explicou paciente. Só agora você nota o rosto rubro e a boca igualmente vermelhinha, ele ficava atraente assim. Você apoia as mãos nos ombros dele, era um começo. "Assim."
Avançou em você novamente, dessa vez te segurando pela cintura — isso era novidade, mas era igualmente eletrizante. Tudo era um pouco mais confortável agora, seu corpo estava bem mais relaxado. Moviam-se num ritmo gostoso, percebia que era bom deixar Mingyu te dominar desse jeito. Os arrepios não cessavam, a possibilidade de parar sequer passava pela sua cabeça — queria passar a noite inteirinha assim.
Arriscou uma mordidinha fraca no lábio inferior dele, foi com receio — temendo estar fazendo errado. Mingyu produziu o som baixinho contra a sua boca, retribuiu a ação, mordendo e sugando a carne com vigor logo em seguida. Seu corpo tremeu, os dedinhos se emaranhando no cabelo dele por reflexo. Gyu te abraçou, o corpo colando no seu com um solavanco. O ósculo se tornou mais acelerado, mais desejoso. Ele te apertava entre os braços. Era meio difícil de acompanhar. Você até tentou, mas não deu conta, afastando-se com um empurrãozinho leve e um sorriso amarelo.
"Relaxa, eu não vou fugir.", ofegou entre risinhos. Mingyu estreitou os olhos, meio desacreditado com a audácia repentina — você estava engraçadinha demais para quem não sabia beijar quinze minutos atrás.
"Foi agindo assim que você caiu do skate.", rebateu, era competitivo demais para deixar passar. Desvencilhou-se do abraço, ameaçando levantar — ou tentando, pelo menos. Mingyu te impediu com prontidão, nem precisava de esforço para ser mais forte que você. "Tá indo 'pra onde? Sua aula ainda não acabou."
n/a²: mingyu se você tá lendo isso tira meu bv (eu pago)
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interlagosgrl · 1 month ago
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🎃 kinktober - day four: caçador/presa com enzo vogrincic.
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— aviso: dark romance, stalker!enzo, menção à sexo e masturbação, homicídio e violência, menção à autoextermínio. NÃO LEIA SE FOR SENSÍVEL. (+18).
— word count: 5,6k.
— notas: eu não sou estudante de psicologia, então provavelmente pode ter alguns conceitos errados ao longo do texto. é tudo ficção, manas e manos. às psicólogas do site: minhas desculpas caso haja um erro muito grotesco!! não é um smut. uma coisa meio Mavi de Mania de Você.
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a cabeça latejava como se as têmporas estivessem sido apertadas pelas mãos de um gigante impiedoso. os olhos lutavam para continuarem abertos, embora a luz branca do consultório parecesse tirar sarro do seu esforço. o som da caneta deslizando pelo papel também não ajudava em nada. você estava considerando parar de anotar o que o paciente lhe dizia, mas seria falta de educação.
"Enzo, eu preciso que você me dê mais detalhes da sua infância. você fica repetindo que as coisas eram muito difíceis, mas você ainda não disse como as coisas eram difíceis." seu tom de voz sereno mascarava a dor profunda em que você se encontrava. "tudo bem por você?"
o homem bonito assentiu timidamente. era a terceira vez que você o via naquele mês e sentia que não obtivera muito sucesso nas consultas anteriores. ele respondia às perguntas e falava muito sobre coisas do dia à dia, mas costumava a ser um pouco vago sobre coisas pessoais. sempre que podia, contornava a pergunta com uma oratória impressionante.
Enzo era muito bonito. tinha cabelos longos, andava sempre com as peças de roupa impecáveis e estava sempre cheiroso. costumava usar colares e anéis e os sapatos estavam sempre limpos. tinha uma voz profunda e envolvente. um sorriso de causar suspiros e um olhar que parecia despir quem quer que fosse.
"eu fui abandonado pelos meus pais quando criança. como não tinha nenhum parente próximo, fui deixado em um orfanato." você anotou tal fato no prontuário do paciente, um pouco perplexa por ele ter escondido aquilo desde a primeira sessão. voltou a mirá-lo depois de feito, mas ele apenas se manteve em silêncio.
"e como era esse orfanato?"
"péssimo." a postura mudou. estava relaxado momentos antes e, de súbito, travara em uma posição de desconforto. os dedos batucavam no braço estofado da poltrona. "as freiras que cuidavam do orfanato não eram muito bondosas. irônico, não?"
"você acha que o abandono dos seus pais é responsável por algum mecanismo de defesa que, hoje, possa te atrapalhar na sua socialização?"
"como assim?" o uruguaio a olhou desconfiado. você conteve a vontade de sorrir. alguns pacientes demonstravam muito mais do que pensavam demonstrar.
"quando algumas pessoas são abandonadas, elas criam mecanismos de defesa para lidar com o abandono." você explicou, massageando a têmpora cuidadosamente. "por exemplo, algumas pessoas podem evitar a socialização e, consequentemente, evitar um possível abandono. outras, irão socializar, mas vão fazer absolutamente tudo que elas pensam que irá garantir a presença da outra pessoa em suas vidas. isso pode ser problemático, pois elas colocam as necessidades de outras pessoas à frente das suas."
"não acho que eu faça parte de nenhum dos casos. eu me socializo muito bem e sei respeitar meus limites."
"mas tem dificuldade para se abrir para outras pessoas." você pontuou enquanto rabiscava um desenho bobo no fim do bloco de notas. Enzo a olhou como se algo extremamente embaraçoso sobre ele houvesse sido revelado para milhões de pessoas. "está tudo bem, Enzo. isso não te faz uma pessoa melhor ou pior. estamos só pontuando algumas características sobre a sua personalidade."
um sorriso nervoso dançou nos lábios bonitos do paciente. ele voltou a relaxar, como se realizasse que não tinha como mentir para você. de uma maneira ou de outra, você descobriria todos os segredos dele.
"acho que você tem razão. eu já tive problemas relacionados à isso." ele confessou, um pouco receoso. "relacionamentos que não funcionaram porque eu me abria muito pouco. amizades, romances..."
"então você vê a necessidade de mudar essa sua característica?"
"seria bom poder confiar mais nas pessoas. acho que melhoraria muitos aspectos da minha capacidade de socializar." você sorriu. Enzo era um homem muito inteligente, afinal. você gostava dos pacientes que se mostravam aptos à mudança.
"isso é muito bom. é exatamente o tipo de pensamento que alguém deve ter ao procurar a terapia." você o encorajou, voltando a olhar para a ficha dele. "você me disse que as freiras do orfanato não eram muito solícitas. você lembra de algum episódio em específico que te faz pensar assim?"
[...]
seu corpo colapsou na cadeira do restaurante quando você finalmente achou a mesa ocupada pelo seu noivo. Esteban retirou os olhos do celular, te dando um sorriso caridoso como forma de apoio.
"você está linda hoje."
"você é um ótimo mentiroso." você sorriu, um pouco exausta até mesmo para contrair os músculos faciais. depois de duas aspirinas, a dor de cabeça tinha até melhorado. agora restavam as dores musculares que tomavam o corpo de assalto. "você já pediu?"
"sim. pedi aquele risoto que você gosta, além desse merlot." ele apontou para a garrafa em cima da mesa. inclinou-se gentilmente para servir tanto o seu copo quanto o dele antes de brindar com você. "eu sei que é dia de semana, mas você merece."
"de acordo." você não se opôs, dando um grande gole na bebida. o corpo contraiu em um espasmo de felicidade. "tudo certo para o seu voo amanhã?"
"uhum. vai ficar bem até lá?" a canhota encontrou a sua sobre a mesa, os olhinhos brilhando de preocupação. você sorriu.
"são só cinco dias, meu amor. acho que eu aguento." Esteban sorriu, deixando um selar no anel de noivado caro.
voaria para o Chile para performar algumas cirurgias cardiotorácicas em diversos hospitais do território. o intercâmbio de saúde tinha sido proposto pelo hospital em que Esteban trabalhava e ele, como o homem empático que era, não conseguiu negar. embarcava na sexta e voltaria somente na quarta.
você sentia um pouco de chateação, mas nada além do comum. estavam noivos há pouco tempo e desde o noivado, as coisas estavam mais românticas do que nunca. era comum transarem mais do que o normal, sair para jantar mais vezes no meio das semanas turbulentas e passarem horas planejando o futuro juntos. você sabia que iria sentir falta dele enquanto ele estivesse em Santiago, mas seria por uma boa causa.
o jantar havia sido agradável, como sempre. depois de algumas taças de vinho você estava relaxada o suficiente para aproveitar o resto da noite, esta que começou no elevador do prédio em que vocês moravam. você se lembrava dos lábios de Esteban correndo pelo seu pescoço e em poucos segundos você estava na cama sendo fodida impiedosamente.
você tinha as sextas livres, então aproveitou para fazer tudo que podia depois de levar o noivo no aeroporto. participou de uma aula de pilates, levou os cachorros para passear e decidiu ir até o supermercado mais próximo para repor a dispensa de casa.
estava carregando um saco pesado de ração quando os seus olhos encontraram os dele. era Enzo, o seu paciente do dia anterior. te olhava como se fosse proibido. alguns pacientes não se sentiam muito confortáveis em ver os seus terapeutas fora do consultório.
você sorriu timidamente antes de voltar a procurar pelo seu carrinho. Enzo, lutando contra o desconforto, se aproximou para ajudá-la.
"isso parece pesado." ele ofereceu os braços fortes e você colocou o saco de ração nas mãos dele, agradecendo pela gentileza.
"e muito." você voltou a procurar pelo carrinho, achando-o um pouco distante de onde você o deixara. alguém provavelmente o tinha empurrado. "você mora por aqui?"
"não... eu vim visitar um amigo que mora no bairro e pensei em comprar alguma bebida para não chegar de mãos vazias." ele colocou as mãos nos bolsos, voltando ao estado de desconforto anteriormente. "você está noiva?"
você olhou para as suas mãos, sentindo-se pega. geralmente, tirava a aliança quando atendia os pacientes. gostava de deixar claro o limite entre razão-emoção quando atendia. não queria que os pacientes ficassem envolvidos demais em detalhes sobre a sua vida pessoal.
"sim, fazem alguns meses." você brincou com a aliança. não tinha muito mais sobre o que falar. "obrigada pela ajuda, Enzo."
"não há de quê." ele sorriu, gentil. você se afastou dele lentamente depois de se despedir.
Vogrincic assistiu enquanto você se afastava. estava tão linda naquele conjunto de academia, com os cabelos presos em um rabo de cavalo desleixado. podia ver a sua nuca muito bem, o que lhe causava arrepios. cada pedaço seu era tão perfeito quanto o outro.
não pôde descrever o sentimento que o tomou quando viu a sua aliança. exibia uma pedra oval solitária, o ouro branco reluzindo contra as luzes fosforescentes do supermercado. ele sabia que você era noiva, claro que sabia. mas ainda doía vê-la exibir o anel com tanta felicidade.
era uma tarde de agosto quando Enzo te viu pela primeira vez sentada em um café com algumas de suas amigas. estava bebendo café e comendo um bolo cheio de cobertura de chocolate. ele se lembrava como seus lábios envolviam a colher tão satisfatoriamente. como seu anel de noivado brilhava na sua mão esquerda. como estava linda na blusa de gola alta.
não conseguiu evitar os instintos que há muito lutava contra. tinha que saber mais sobre você.
a seguiu pelo resto do dia. passeou pelo shopping enquanto via você e as amigas entrarem em lojas e mais lojas. assistiu uma das amigas tirar uma foto do prato quando decidiram almoçar em um restaurante caro demais e não tardou em abrir o Instagram, procurando pela localização do ambiente. nos stories que contavam com a localização, estava o prato da sua amiga. clicou no perfil, avançando entre posts e destaques até que achasse uma foto sua e, claro, seu perfil. você tinha o perfil privado e aquilo o fez gostar mais de você. não era burra como as outras.
quando se certificou de que você estava de volta a sua casa em segurança, pegou um táxi para o próprio apartamento. lá, a obsessão começou. passou horas procurando pelo seu nome. encontrou a clínica que você trabalhava, além dos diversos trabalhos de iniciação científica que você já tinha publicado. encontrou uma notícia em um site de fofoca de socialites que falava sobre o seu noivado. aparentemente, seu noivo vinha de uma linhagem de médicos famosos em Buenos Aires. marcou uma consulta com a sua secretária. não era nada barato, mas valeria cada centavo. poderia te conhecer melhor ou, até mesmo, fazer com que você se interessasse por ele. Enzo sabia que era bonito. não era difícil conquistar nenhuma mulher se ele quisesse bastante.
Vogrincic recordou-se da última vez em que tinha mergulhado em uma obsessão daquele jeito. tinha sido em Montevidéu. a garota era tão linda. uma colega de classe com quem ele tinha o prazer de dividir trabalhos e atividades. era sempre gentil, compartilhando suas anotações com ele e o incluindo nos grupos de seminários. estava sempre cheirosa, sempre bem arrumada. ele tinha se apaixonado tão perdidamente.
começara a segui-la para as festas, jogos universitários, bares e qualquer outro lugar que contasse com a presença dela. passara semanas e semanas enviando flores e poemas para o seu dormitório. às vezes, quando tinha medo de que alguém fosse machucá-la, ficava rondando o prédio de dormitórios femininos para que ficasse ligado em qualquer atividade suspeita. sentia-se como um herói misterioso.
até ela descobrir.
lembrava-se bem do olhar de descrença, do medo, de como ela não queria que ele se aproximasse. implorou para que ele parasse de persegui-la, mas ela não conseguia entender que era, basicamente, impossível. ele estava envolvido demais e não conseguiria parar. não agora.
então, seguiu com a loucura. não conseguia se conter. quando tentava ficar trancado em seu próprio dormitório, era como se uma crise de abstinência o atacasse. o coração batia forte dentro do peito, as mãos suavam e a cabeça doía sem parar. a garganta ficava seca e embora tomasse litros e litros de água, estava sempre com sede. não conseguia dormir sem pensar nela. não conseguia focar nas atividades da faculdade. não conseguia nem mesmo respirar.
a odisseia durou até que a garota fora encontrada no seu dormitório sem vida. tinha tomado diversas cartelas de opioides e escrito uma longa carta culpando Enzo pelo seu suicídio. ela não entendia que aquela era uma forma de carinho. um jeito de dizer que se importava, que queria cuidar dela quando mais ninguém queria.
foi obrigado a se mudar para Buenos Aires logo em seguida. se transferiu para uma nova faculdade para que pudesse terminar o curso e nunca mais teve coragem de pisar em Montevidéu. ainda se lembrava de como as pessoas reagiram quando o encontraram pelos corredores da faculdade.
“monstro”.
monstro? monstruosidade era abandonar as pessoas. deixá-las para trás com nada além de inseguranças e medos. o que ele fazia era amor. cuidado. estava ali para mostrar à ela que sempre estaria ao seu lado, que sempre cuidaria de tudo. que nunca a abandonaria.
durante o seu tempo em Buenos Aires não encontrou ninguém que despertasse aquele interesse. é claro, vez ou outra se apaixonava rapidamente por uma qualquer e era obrigado à descobrir tudo sobre a vida dela. mas, nenhuma o deixava preso o suficiente para que pudesse amar novamente. as mulheres eram tão fúteis e superficiais na capital.
até que ele encontrou você. você era tão bonita, mas, ao mesmo tempo, tão centrada. você era tão inteligente e empática. tão humilde e tão trabalhadora. leal, viajada, sorridente. você tinha uma vida da qual ele queria fazer parte. você voltou a representar o ideal de felicidade na cabeça dele.
e agora ele não podia mais viver sem você.
as primeiras sessões não tinham dado em lugar algum. você era uma profissional muito boa e ele tinha que lutar para não fugir do personagem. conseguia compreender que se dissesse certas coisas, acabaria lhe assustando como tinha assustado as outras pessoas. mesmo que uma vez ou outra ele pensasse que você o aceitaria por ser uma psicóloga, sempre se acovardava no final.
no entanto, estava se tornando impossível ficar longe de você. se deu conta disso quando a viu cruzar as ilhas do supermercado de um lado para o outro exibindo o colo naquele lindo dia de primavera. era fisicamente impossível não te querer.
sabia que o seu noivo estava fora da cidade. lia cada notícia sobre ele, além de acompanhar a rede sociais dos amigos do casal. ele estava no Chile assim como outros médicos do hospital em que ele trabalhava. e você estava ali, abandonada.
isso o encheu de uma raiva crescente. se você fosse noiva dele, jamais te abandonaria. cuidaria de você dia após dia. você sempre voltaria para um lar cheio de amor e cuidado.
Enzo se deliciava com a imaginação de ser o seu noivo. o seu hobby favorito depois do trabalho era pensar em você. apagava as luzes do quarto, acendia velas, escolhia o vinil favorito dos maiores hits de Ray Charles para tocar e mergulhava nos pensamentos que envolviam você. como cozinharia para você todas as manhãs e noites, como te daria massagens diárias quando você chegasse em casa cansada demais, como te foderia com paixão...
os sonhos sujos eram os mais vívidos. conseguia esculpir o seu corpo na argila que era a própria mente quase que perfeitamente. sabia de cor como eram as suas curvas, o formato e tamanho dos seus seios, como suas mãos eram lindas e ficariam mais lindas o envolvendo. sentia-se mal por pensar em você daquele jeito. mas, era inevitável. enquanto não pudesse te ter completamente, só restaria a imaginação. e aqueles momentos a sós com a própria criatividade passaram a ser seus movimentos favoritos.
acordava ereto mais vezes do que o normal. sempre se aliviava debaixo da água gelada do chuveiro, como uma forma de punição por tal ato tão promíscuo. raramente, quando bebia mais do que devia, o fazia na cama, pensando em você.
decidiu que aquele fim de semana seria o melhor momento para tentar uma aproximação. seu noivo estaria fora da cidade e ele sabia que você não resistiria ao charme. podia ser um bom ator quando queria. havia aperfeiçoado a arte ao longo dos anos em que passara em Buenos Aires se relacionando com uma garota ou outra.
precisava escolher cuidadosamente. assumiu que você provavelmente veria as amigas em algum bar ou qualquer lugar onde ele pudesse se aproximar respeitosamente. se apresentaria para suas companhias, que ficariam embasbacadas por sua beleza, seria simpático até que elas o convidassem para sentar. seria encantador. ela veria como você melhor que Estebán.
era esse o plano. estava comprometido a segui-lo e tinha até mesmo se liberado das tarefas do fim de semana para que pudesse te seguir para qualquer lugar que fosse. se você não tivesse estragado tudo.
era sábado, um pouco mais de uma da tarde, quando você deixou a sua casa. estava linda como sempre. de camisa social larga, shorts jeans e um tênis confortável. exibia a aliança ostensivamente com um par de brincos que combinavam. as mãos de Enzo agarraram o volante do carro com certo desconforto. a primeira coisa que faria quando estivesse com você, seria destruir aquele pedaço de aliança insignificante.
a seguiu pela rua, parando o carro em frente à um café metros da sua casa. um homem de cabelos curtos e sobrancelhas grossas esperava na porta por você. sorriu ao vê-la, a beijou no rosto carinhosamente e abriu a porta para que você entrasse. foi quando o sangue do uruguaio começou a ferver.
você estava tão confortável com aquele outro homem. quem era ele? você estava traindo o seu noivo e Enzo não havia descoberto? como você era tão estúpida de encontrá-lo em um café tão próximo da sua casa? e se alguém os visse ali? Vogrincic te amaldiçoou por minutos seguidos de minutos, se arrependendo por um dia ter te achado inteligente. você era desleixada, imperfeita, falha. e ele odiava ainda mais a si mesmo por ainda continuar te amando tão incondicionalmente.
deu partida no SUV para que evitasse mirar aquela cena constrangedora. não seria testemunha dos seus casos ilícitos.
a tarde com Fernando tinha sido agradável, como sempre. quando você e Estebán anunciaram a data do casamento na última semana para amigos mais próximos, Contigiani não tardou em entrar em contato. gostaria de organizar uma despedida de solteiro - com a permissão da noiva, é claro - e comprar um presente especial para Estebán. eram amigos desde crianças e você estava extasiada em fazer parte da surpresa. Fernando e alguns outros amigos tinham escolhido presentear Kuku com uma viagem para sua adega favorita da Itália e vocês tinham passado toda a tarde ajeitando os últimos detalhes da viagem.
depois que alguns outros amigos se juntaram a vocês, a reunião virou um encontro despretensioso que tinha resultado em diversos drinques no bar mais próximo. eram sete horas da noite quando você finalmente se despediu dos amigos com a desculpa de que tinha que alimentar os cachorros.
quase como um mecanismo programado, pegou o celular na bolsa enquanto andava para casa. os passos eram lentos e a necessidade de ouvir o seu noivo a consumia durante todo o dia. discou o número rapidamente, como se o pudesse fazer de olhos fechados.
"doutor Kukuriczka?" você fez a melhor voz manhosa que podia quando atendeu. "estou morrendo de saudades. o que você recomenda?"
"doses homeopáticas do seu noivo." ele brincou do outro lado da linha. você sorriu, sentindo a saudade correr pelas veias. "eu estarei aí em alguns dias, não se preocupe. como foi seu dia?"
encheu os ouvidos do noivo de fofocas e mais fofocas sobre seus amigos enquanto andava pela vizinhança, cumprimentando alguns vizinhos. assim que entrou no prédio, deu falta do porteiro, mas seguiu até o elevador sem maiores preocupações. apertou o botão do seu andar.
"endocartite bacteriana em uma criança? meu Deus, amor. seu dia deve ter sido difícil." você fez um biquinho. sabia como aqueles casos o afetavam, queria abraçá-lo e prometer que tudo ficaria bem.
"o prognóstico é favorável. não se preocupe comigo, ok?" ele riu baixinho do outro lado da linha. "preocupe-se com você. eu sei que, quando não estou em casa, você quase não come direito."
"eu almocei hoje, ok? e teve salada e tudo mais." você brincou, descendo no seu andar assim que o elevador abriu. procurou a chave na bolsa, destrancando a porta com facilidade. era como se já estivesse aberta.
"sei. faça o favor e peça um jantar, também. por via das dúvidas." você gargalhou, adentrando o apartamento. procurou pelos cachorros salsichas que, geralmente, vinham à todo vapor quando você abria a porta, mas não os encontrou. "eu preciso visitar um paciente agora, ainda estou de plantão. prometo te ligar quando estiver livre."
"tudo bem, Kuku." você largou a chave na bacia de mármore onde guardava outras bobagens, correndo os olhos pela sala de estar e a sala de jantar. um cheiro diferente enchia as narinas. "eu te amo."
"também te amo, mi prometida."
quando desligou o telefone, foi como se percebesse o silêncio em que o apartamento estava mergulhado. procurou os cachorros por toda parte, os achando trancados no banheiro, batendo as patinhas na porta desesperadamente. nunca havia acontecido deles se prenderem ao mesmo tempo, o que quase lhe causou um ataque do coração (com toda a ironia que aquilo envolvia). depois que os serviu, foi para o banheiro da suíte para tomar um banho.
ligou o registro, se despindo cuidadosamente enquanto a banheira ia se enchendo com o líquido tépido. pingou alguns óleos essenciais de amêndoas que tanto gostava, aproveitando dos vapores odoríferos que embaçavam o espelho e a envolviam sutilmente. quando mergulhou o corpo na banheira, poderia jurar que ficaria ali a noite inteira.
esfregou os braços, as pernas, as costas. lembrou-se das vezes em que dividira aquele espaço ínfimo com o noivo, sentada entre as pernas dele. Estebán era tão cuidadoso em lavar os seus cabelos e acarinhar a sua pele. quase o podia senti-lo ali. fechou os olhos, imaginando-o tocando o seu corpo com tanto clamor. jurando ao pé do seu ouvido que te amava.
o cheiro estranho que sentira na sala de estar voltou a correr, desta vez, no banheiro. era um cheiro herbal, de frescor. um cheiro que você jurava conhecer, mas não se recordava de onde. cheirou o próprio corpo, procurando por resquícios de perfume dos amigos, mas não era você.
quando saiu da banheira e se enrolou no roupão felpudo, escovou os dentes e seguiu para o closet. decidiu vestir uma das camisas de Estebán e uma calcinha confortável. ninguém a veria, então não tinha nada à esconder. perfumou o corpo com um hidratante corporal e pegou o celular para pedir o jantar. quando abandonava o closet para ir em direção à cama, o ouviu.
"quem era aquele cara com quem você se encontrou hoje?"
Enzo. seu paciente Enzo, sentado na poltrona que ficava ao lado da janela. a poltrona em que Estebán lia as notícias todas as manhãs, a poltrona em que você pintava as unhas por causa da boa iluminação. seu paciente Enzo estava na sua casa.
o calor com o que o seu corpo estivera envolvido desde o banho parecia ter esvanecido. seu coração pareceu parar antes de voltar a vida com arritmias. suas mãos tremeram e o celular caiu no chão acarpetado. o que ele estava fazendo ali?
"o que você 'tá fazendo aqui?" a voz saiu trêmula, frágil, desacreditada. a silhueta tremia de medo. as mãos queriam se cobrir e as pernas, queriam correr. mas, você não conseguia fazer nada. "como você entrou?"
"eu te fiz uma pergunta primeiro. é assim que nós conversamos, não é? através de perguntas." ele a encarou como se buscasse por sua afirmação. Enzo, que era, geralmente, muito tranquilo, estava uma bagunça. os olhos injetados corriam por todo o ambiente, em perplexidade por estar na sua casa. "quem era o cara?"
os olhos dele focaram um porta-retrato que estava na mesinha ao lado da poltrona. exibia uma foto sua e de Estebán quando ele tinha se formado na residência. Enzo o pegou com delicadeza, o virando para baixo.
você decidiu que a melhor alternativa era respondê-lo. até que pudesse correr até a porta de casa ou pegar o seu telefone, responderia tudo que ele perguntasse.
"u-um amigo." você abraçou o próprio corpo com temor. "pode responder a minha pergunta agora?"
"qual das duas?" Enzo voltou a mirá-la. agora, algumas lágrimas se formavam em bolsar na linha d'água dos seus olhos.
"o que você está fazendo aqui, Enzo?"
"eu... eu tinha um plano, sabe? nesse fim de semana eu iria te mostrar que eu sou um cara legal. eu ia te conhecer melhor, ia te mostrar quem eu sou de verdade. já tinha feito diversos planos para nós." algumas lágrimas escorreram pelas bochechas avermelhadas. "até que eu te vi com outro cara. eu consigo aceitar o seu noivo, infelizmente você não me conhecia antes de se comprometer com ele. mas, um amante? não dá, não dá..."
"Enzo... eu não tenho um amante. ele era só o meu amigo." seu corpo estava retesado, tenso. não conseguia se mover nem mesmo que forçasse as suas sinapses ao máximo. estava amedrontada. "mas, você entende que isso aqui passa de todos os limites, certo? eu sou a sua psicóloga."
"não... você é o amor da minha vida." Enzo se levantou da poltrona, fazendo você estremecer. "eu sei que você é. eu já tive alguém assim na minha vida, eu me lembro da sensação. lembro de como era estar apaixonado. eu só preciso que você me conheça melhor para que você veja que eu também posso ser o amor da sua vida..."
"Enzo, eu estou noiva." você o olhou nos olhos. era como um acidente: medonho, mas que você não conseguia parar de olhar. "eu já tenho alguém que eu amo. e você com certeza vai encontrar outra pessoa... se você deixar eu me trocar nós podemos ir até o consultório e conversar lá."
"não, eu não quero ir pro consultório. eu não tenho nada para falar na terapia. você nunca reparou? eu só ia lá para te ver." ele sorriu, como se explicasse o óbvio. seu sangue tinha se tornado gelo líquido, correndo pelas suas veias. "é por isso que eu falava tão pouco... eu não tenho nenhum problema, só interesse em ver você."
Enzo se aproximou ainda mais. você não conseguia recuar. estava com medo de que, se fizesse algum movimento brusco, ele faria algo terrível com você. ele envolveu o seu rosto entre as suas mãos de maneira terna.
"eu vi o seu apartamento hoje e fiquei pensando em como seríamos felizes aqui." ele sorriu, ainda choroso. "aquilo que eu te falei sobre o abandono, isso era real. e eu estou aqui para te mostrar que eu não vou te abandonar igual o seu noivo fez. eu vou estar aqui para você, sempre."
"Enzo, você está me assustando." uma lágrima solitária escorreu pela sua bochecha.
"mas... eu te amo. eu te vi com aquele outro cara e vim pra cá imediatamente porque eu queria resolver as coisas com você. não queria te perder para outro, de novo..." ele limpou a sua lágrima com o polegar. "eu estou aqui desde uma e meia. te assisti chegar, te assisti tomar banho e tudo que eu conseguia pensar era em como eu te amo."
não sabia mais o que fazer. ele estava tão próximo. conseguia sentir o cheiro herbal invadindo suas narinas. era ele aquele tempo todo. te observando, seguindo seus passos.
"por que eu não pego um copo de água para você e a gente conversa com mais calma?" você colocou as mãos sobre as deles, as segurando antes de guiá-lo de volta até a sua poltrona. Enzo assentiu, embora parecesse relutante.
foi necessária uma força tremenda para que você controlasse os seus passos e não saísse correndo de imediato. ao chegar no corredor, pisou nas pontas do pé até a porta da entrada, procurando pela chave na bacia de mármore na mesinha ao lado. é claro que Enzo havia a escondido. você pensou se seria uma sentença de morte gritar na varanda de casa para quem quer que estivesse passando. com certeza, seria.
seguiu até a cozinha, pegando dois copos e os enchendo de água. não encheu até a borda porque, na tremedeira em que se encontrava, acabaria derramando o líquido por toda a casa. enquanto voltava para o quarto, decidiu que teria que pegar o seu celular.
Enzo estava sentado, com as mãos entre as coxas. você entregou um dos copos à ele e sentou-se na beira da cama. vislumbrou o local onde havia deixado o celular cair, mas ele também havia sido confiscado. sentiu uma súbita vontade de chorar.
"Enzo, eu entendi que você tem sentimentos por mim. e eu estou fazendo o melhor que posso para compreendê-los." você começou, dando um grande gole na água. "mas não consigo entender porque você está me fazendo de refém."
"eu já disse. eu perdi a pessoa com quem eu era apaixonado antes... não quero que o mesmo aconteça com você."
"você não vai me perder." você encarou os olhos do uruguaio. buscou pelo seu celular na mesinha ao lado da poltrona, mas não o encontrou. "mas, você compreende que não é normal aparecer na minha casa sem permissão, não é? isso me assustou."
"eu sei. mas tempos desesperados requerem medidas desesperadas."
"Enzo..." você se levantou, não acreditando no que iria fazer. talvez estivesse jogando toda a dignidade no lixo, mas era melhor do que ser morta por um filho da puta maluco. andou em direção à ele, colocando o copo d'água na mesinha antes de se sentar em um dos joelhos do homem. "eu só acho que há situações melhores para que eu te conheça bem... nós devíamos marcar um café amanhã, o que você acha?"
"e se eu te perder nesse meio tempo?" Vogrincic respirava fundo. não tinha te tocado, o que você agradeceu mentalmente. estava nervoso, um pouco embaraçado pela situação. não pensava em tirar proveito de você.
"não vai." você negou com a cabeça, o tranquilizando. deu o seu melhor sorriso diplomata para acalmá-lo. "eu só quero dormir depois de um dia longo. e te conhecer melhor amanhã. eu não quero que você sinta que precisa invadir a minha casa para falar comigo... entendeu?"
Enzo assentiu. os olhos amendoados se tornavam menos maníacos, mais compreensivos. o olhavam com tanta admiração que parecia ser palpável. poderia jurar que, se pedisse à ele pelo seu coração, ele arrancaria do peito naquele momento. também jurou que ele não a machucaria.
segurando o rosto dele com ternura, você depositou um beijo casto nos lábios dele. apesar de não sentir nada além de medo embebido em adrenalina, pôde sentir os lábios macios de Enzo contra os seus. eram quentes, incertos, um pouco tímidos. ele segurou o seu corpo com ternura antes de corresponder.
"isso te faz crente de que você não vai me perder?" você se sentia uma péssima profissional. estava usando justamente da mente para que pudesse sair daquela situação. sentia-se como se estivesse o traindo.
ele assentiu com ternura, grato pela reafirmação. era a primeira vez que Enzo se sentia correspondido e o seu coração se enchia de amor. sabia que, amanhã, faria você se apaixonar por ele. você o tinha visto hoje da maneira que ele sempre quisera ser visto. tinha te compreendido como ninguém.
"por que você não vai lavar o seu rosto antes de ir? você está um pouco nervoso, não é?" você limpou as gotículas de suor que brotavam da testa dele. Enzo riu timidamente, assentindo.
você se ergueu do colo dele, indicando o banheiro com as mãos. o seu plano era interfonar para o porteiro ou qualquer outro apartamento para pedir ajuda, mas o que você ganhou foi muito melhor.
o uruguaio puxou o celular do bolso traseiro da calça e entregou para você. com um sorriso carinhoso, você aceitou o aparelho enquanto ele se direcionava até o banheiro.
com os dedos trêmulos, o desbloqueou e enviou mensagens de socorro para Estebán, além do grupo do condomínio. lá, alguns moradores já noticiavam que o sumiço do porteiro fora suficiente para chamar a polícia. você suspirou em alívio. pediu por socorro no grupo e descreveu Enzo o melhor que pode com o pouco tempo que tinha. quando ouviu a água da torneira parar de correr, desligou o telefone e o colocou sobre a mesa.
Enzo voltou, parecendo melhor. tinha retomado a compostura e os cabelos estavam elegantemente penteados para trás. você sorriu para ele.
"está melhor assim." com cuidado, Enzo retirou a chave da sua casa do bolso da frente. "não faça mais isso, ok? sempre que quiser conversar, você pode me ligar."
"eu não tenho seu número pessoal."
"ah..." você pegou um papelzinho na mesinha ao lado da poltrona, além de uma caneta largada por ali. rabiscou alguns números aleatórios no papel e o entregou, com um sorriso. "agora você tem."
"desculpa por ter te assustado." ele confessou. "não era a minha intenção. mas, eu sei que você compreendeu. você sabe que eu queria somente o seu bem.
"eu sei..."
Enzo te entregou a chave. você o guiou pelo corredor e os seus cachorros latiram ao vê-lo. era uma presença desconhecida, e eles não gostavam disso.
"desculpa por ter trancado os seus cachorrinhos... eu fiquei com medo deles me morderem." o uruguaio sorriu envergonhado.
você teve dificuldades para enfiar a chave na fechadura, mas quando o fez, girou com força para que pudesse se libertar da prisão que virara a própria casa. deu de cara com policiais no corredor, que a miraram em surpresa e a puxaram para fora de imediato.
Enzo foi detido, ali mesmo, no chão da sala de estar. suas mãos foram algemadas e os seus direitos foram lidos. enquanto era culpado pelo assassinato do porteiro, ele pedia desculpas em um tom choroso. "eu não bati forte o suficiente para matar, só para desmaiá-lo..."
seu corpo tremia e os olhos se tornaram torneiras descontroladas que derramavam litros e litros de lágrimas enquanto Enzo se debatia violentamente para se soltar. os olhos dele encontraram os seus e você sentia a decepção correr pela feição dele.
estava tão perto do amor e aquilo fora tirado dele mais uma vez.
um policial se manteve na sua frente como medida de proteção quando o seu paciente foi levantado grosseiramente. os olhos estavam repletos de lágrimas, como os seus. ele ainda não parecia compreender que você tinha guiado os passos da polícia para o seu apartamento.
"está tudo bem, mi amor. eu vou voltar." ele assegurou com um sorriso triste. o policial o forçava para as escadarias do prédio, mas ele apresentava uma força descomunal enquanto resistia. seus olhos eram escuros, quebrados, cheios de uma força vil. "eu vou lutar pelo nosso amor."
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cocmneniu · 2 months ago
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   1° ideia: crossover
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☆ Me diverti muito fazendo cada uma dessas capas por conta do "shipp", principalmente a do Wooyoung X Yeonjun. Gostei tanto dela que peguei para mim. 🤪
☆ Eu amei todas elas e estou bastante orgulhosa de mim mesma por criá-las.
Garota do Pinterest — Jihyo (Twice) x Jisoo (Blackpink) – em doação;
Bad Lier — Seonghwa (Ateez) x Jeonghan (Seventeen) – em doação;
Amor de Infância — Heeseung (Enhypen) x Taehyun (TXT) – em doação;
Ei, gringo! Nada de se apaixonar! — Yeonjun (TXT) x Wooyoung (Ateez).
2° ideia: música ou livro fav
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☆ Sim, realmente tem um livro nacional chamado "Azeitona" e é do escritor e youtuber Bruno Miranda. Inclusive, eu recomendo muito!
• p.s: os desenhos feinhos fazem parte do charme dela ksks 😅
☆ A minha música favorita é "Girls/Girls/Boys" de Panic! At The Disco, e eu amei a capa que fiz inspirada nela, apesar de ser muito simples. E acho que acabei dando ênfase demais nas cores da bandeira pan, mas é minha bandeira, então tá ok. 🤪
☆ Por fim, agradeço mais uma vez pelas ideias, @thatnamiberry. Amo você! 🫶
Azeitona — Hyunin (Stray Kids);
Girls loves girls and boys — Ningrina (Aespa) – em doação.
• p.s²: depois irei disponibilizar o formulário de doação.
• psd: @colour-source
• insp: @naheeport @xuggistuff @mcflymax @xiaozport @draxstic-s
• Abra para uma melhor visualização.
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star-elysiam · 8 months ago
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ლ lsdln cast x conhecendo seus pais ლ
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◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: como alguns dos meninos do cast reagiria conhecendo seus pais
◍ w: nenhuma
◍ n/a: meu primeiro hc, espero que gostem 🫶
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Kuku
Passa a semana todo feliz por finalmente estar conhecendo seus pais pessoalmente. Já haviam trocado meia dúzia de palavras, depois de uma vez ligarem via vídeo chamada e por ele estar no seu apartamento, acabaram conversando;
Foi uma conversa rápida mas aparentemente ele já causou uma boa primeira impressão;
O encontro acontece no apartamento dele, por insistência dele mesmo;
Faz questão de preparar todo o jantar, preparando um prato brasileiro que você ensinou pra ele há algum tempo;
Deixa o apartamento impecável, tudo em seu devido lugar e se preocupa de tempos em tempos se o quadro que fica encima do sofá não está torto ou se a manta que está usando no sofá não está amassada, mesmo depois dele ter alisado umas quinhentas vezes;
Compra as flores favoritas da sua mãe e deixa em um vaso na mesa de jantar;
Por fim, seus pais adoraram tudo. Elogiaram a comida, o cuidado com tudo, principalmente com você e por ter se esforçado tanto em querer agradar
Enzo
Fica super feliz quando você comenta que quer apresentar seus pais. Afinal, são pessoas importantes na sua vida e isso significa que você gosta dele o bastante para apresentar sua família;
É meio metódico, separa duas opções de roupa para a ocasião, pensando no clima do dia. Quer estar bem preparado e não quer se atrasar por nada no mundo. Não ia pegar bem chegar atrasado no primeiro encontro com os sogros;
A semana inteira ele parece confiante e relaxado, vez ou outra pergunta mais coisas sobre seus pais para conseguir puxar assunto na hora e ter boas conversas;
Quando chega o dia, a calmaria passa e percebe que ele está ficando um pouco agitado, ansioso. "Calma, vai dar tudo certo", você tenta acalmar ele;
Fica mais relaxado quando chega na casa dos seus pais e sua mãe diz que fez um prato vegano especialmente para ele;
No fim, deu tudo certo e ele se deu bem com os seus pais e seus pais aprovaram ele;
"Eu disse que ia dar certo". Diz dando um beijo na bochecha dele, assim que entram no carro, enquanto ele sorri convencido;
Voltam o caminho inteiro conversando sobre o almoço. Sobre suas impressões sobre seus pais e as curiosidades do lugar onde cresceu. Lógico que iria implicar um pouquinho com você por conta das fotos de infância que sua mãe fez questão de mostrar e as histórias que seu pai contou, sobre as coisas que aprontou.
Matías
O assunto sobre conhecer os sogros surge com uma brincadeira, nem um de vocês estava levando a sério no começo;
Você resolve aprofundar a brincadeira e pergunta se ele quer conhecer os seus pais. Não que um dia você não pretendesse fazer isso mas como não tinham oficializado seja lá o que tinham, achava que um momento como esse poderia demorar para acontecer;
Para sua surpresa e até a dele também, ele diz que quer conhecer seus pais. Você fica em dúvida se era real ou não mas ele insiste em dizer que sim, que só ficou nervoso mas quer conhecer sua família;
A semana inteira é de pura ansiedade para ele. A cada dia mais perto de conhecer sua família, mais nervoso ele ficava;
Resolveu que o jantar seria no seu apartamento. Assim, tanto ele quanto você poderiam ficar mais confortáveis;
Tudo ocorre bem, óbvio. Só no começo que pelo nervosismo ia responder de uma forma muito direta para seu pai sobre como se conheceram. Ele estava tão distraído se servindo que nem se tocou que ia falar demais;
Você percebe e da uma leve cutucada nele, que reformula o pensamento e diz que se conheceram em uma festa, sem muitos detalhes. Seus pais não precisavam saber que se conheceram em balada e se pegaram no banheiro.
Pipe
O bichinho fica desesperado quando você conta pra ele que seus pais avisaram que queriam conhecer ele;
Sabia que o momento iria chegar mas não sabia que chegaria tão rápido;
Fez um milhão de perguntas sobre seus pais. Queria saber o máximo de informações possíveis, da comida que gostavam, se seu pai torcia para algum time em especial, os hobbies favoritos da sua mãe, entre outras dúvidas;
Um dia quando chegou no apartamento dele, encontrou um papel na bancada da cozinha com algumas anotações. Ele estava ensaiando para conhecer os seus pais, tinha anotado tudo que você tinha dito e fez uma listinha com os assuntos positivos e negativos para falar com eles;
Achou a coisa mais fofa do mundo ver ele todo empenhado assim e não contou nada sobre o que descobriu, não quis correr o risco de deixar ele ainda mais nervoso;
Ver ele se empenhar tanto assim para conhecer seus pais só reforçava o quanto ele te amava;
Sua mãe ficou encantada com ele e seu pai ficou muito feliz por ver sua filha com alguém que a valorizava tanto.
Simon
Conhecer os pais da namorada era uma novidade para ele, isso só aconteceu uma vez e não deu muito certo na época;
Era um novo passo e queria que as coisas funcionassem dessa vez. Se importa demais com você e quer que seus pais enxerguem o quanto ele te ama e te respeita;
Vai fazer uma reserva em algum restaurante, não quer arriscar cozinhar alguma coisa e seus pais odiarem a comida. Também não deixa que você prepare nada, quer que você possa relaxar também;
Você percebe que ele anda mais calado, pensativo e sabe que é por conta do encontro. Tenta acalmar ele, dizendo que vai ficar tudo bem e consegue ver por alguns minutos o rosto dele relaxar;
Durante o jantar, ele fica bem comunicativo, rasga inúmeros elogios para você, o que deixa seus pais super felizes;
Ele continua nervoso e em alguns momentos depois de seu pai fazer alguma pergunta, ele acaba gaguejando um pouquinho na hora de responder mas depois se mantém firme, mostrando que você fez uma boa escolha;
Ao final, seus pais gostam dele e ele percebe isso, ficando orgulhoso de si mesmo;
Quando você vai se despedir dele, já que volta com seus pais por eles estarem hospedados no seu apartamento, não perde a oportunidade de zoar ele por ter ficado tão nervoso a ponto de trocar algumas palavras
"Eu sabia que você ia conseguir, só não sabia que ia ficar tão nervoso assim." Você ria e provocava, só pq amava ver o biquinho que ele fazia.
"Pode rir nena, mas na semana que vem, quem vai passar por isso vai ser você".
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dreamwithlost · 3 months ago
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֗ ִ  ּ ۪*· FESTA DEL REDENTORE ֗ ִ  ּ ۪ 
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Hyunjin x Reader
Gênero: Friends to lovers, comediazinha romântica, Amore italiano!
W.C: 1.5K
Avisos: Hyunjin ser comparado com a Rita Lee é culpa da Sun, Prota italiana mas a família é brasileira, Hyunjin ragazzino
ᏪNotas: Eu precisava escrever algo com o Hyunjin se não ia explodir! E daí estava lendo um pouco sobre essa festa del redentore, e pah, por que não um amor nos canais de Veneza? Espero mesmo que gostem meus amores, boa leitura ❤️
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Você nunca hesitou em declarar a Hyunjin o quanto o achava belo. Suas palavras, porém, frequentemente revestidas de adjetivos como "fofo" ou "delicado", tocavam uma nota incômoda no moreno, mesmo que você não percebesse. Para ele, aquilo soava como um lembrete de que você não o levava a sério.
Aos seus olhos, ele continuava sendo o garoto da casa ao lado: aquele com quem você compartilhava tardes de brincadeiras e aventuras na infância. Com o passar dos anos, ele ainda insistia em brincadeiras infantis demais para o seu gosto sofisticado e maduro; mesmo que os cinco anos de diferença entre vocês não fossem tão relevantes para algumas pessoas.
Mas naquela noite, as estrelas estavam alinhadas de maneira diferente sobre o céu de Veneza, cidade onde cresceram juntos — apesar de seu coração ser sempre tão brasileiro quanto o de sua mãe. Hyunjin, que sempre te admirou, estava determinado a mudar a maneira como você o via. Ele não seria mais apenas um amigo de infância, mas um homem com sentimentos intensos e um desejo profundo de ser reconhecido e amado por você. Hyunjin queria que você finalmente o visse como alguém que não só poderia te proteger, mas também caminhar ao seu lado como igual.
Ele estava decidido a fazer você ser dele — … Não da forma psicopata que isso poderia soar, mas de uma maneira romântica.
Este era o terceiro sábado de julho, logo, marcava o início de uma de suas comemorações favoritas: a Festa del Redentore. A festa de origens religiosas, comemorava o fim de uma praga devastadora no século XVI, e incluia uma espetacular queima de fogos de artifício na noite de sábado. As pessoas se reúniam em barcos e nas margens dos canais para festejar e assistir ao show, mas você sempre preferiu observar do conforto e segurança de sua janela, como seus pais lhe ensinaram desde pequena. Mas Hyunjin não permitiria que isso acontecesse esta noite, por este motivo, lá estava você, caminhando até a ponte dell'Accademia, local onde marcou de se encontrar com seu amigo.
Para sua surpresa, o ponto turístico ainda não estava tão movimentado, então foi fácil encontrar o rapaz no centro da ponte, encostado na proteção lateral e apreciando as gôndolas que passavam pelo canal. Você se aproximou um pouco confusa, suas madeixas e corte de cabelo estavam diferentes, em um tom profundo como a noite e um corte repicado, pouco tradicional para o moreno.
— Achei que você não viria, amore mio — o Hwang virou-se para você com um sorriso de canto, e lhe esticou a mão.
Você não pode evitar, e acabou por cair na gargalhada ao observar os óculos de lentes vermelhas no rosto do rapaz, semelhante ao cardigan descolado que cobria sua regata preta. Ele estava pronto para bailar a noite toda em alguma balada perdida entre as vielas de Veneza, algo inusitado para quem estava indo ver fogos de artificio; não que o Hwang estivesse feio, — ao contrário, a luz dos postes refletida em seu rosto o fazia parecer um anjo ou uma estrela de cinema. Todavia o seu subconsciente já havia se fixado em uma comparação mais engraçada do que essas para conseguir voltar atrás.
— Rita Lee é você? — Você perguntou entre risos, recebendo um olhar de completa confusão do rapaz italiano distante da cultura brasileira, que não conhecia a estrela do rock.
— Qual é — Hyunjin bufou, indignado — Eu não estou para brincadeira, era para você se apaixonar.
— Ah, claro, Rita, ti amo, desde a época dos Mutantes, amore mio — Brincou mais uma vez, repetindo o apelido carinhoso, e pendeu para o lado em meio as risadas, o que acabou por lhe fazer esbarrar em algumas crianças que corriam animadas para entrar em seus barcos e esperar a queima de fogos.
Você não sabia se tal esbarrão poderia ou não ter lhe derrubado, pois Hyunjin não esperou para descobrir, dando um passo velozmente a frente, e lhe segurando pela cintura, colando os seus corpos. Não soube dizer o porque, mas o enquadramento em que o rosto preocupado do amigo brilhava sobre a ponte, lhe fez corar fortemente, sentiu sua respiração intercalar-se com a do moreno, que lhe lançou um sorriso ladino tão diferente dos que já havia visto.
— Que foi? Acabou a graça? — Ele murmurou, ainda a segurando, e você se perguntou se o rapaz não teria até mesmo pago a mãe daquelas crianças para criar essa cena cinematograficamente perfeita.
Você tentou se recompor, arrancou os óculos divertidos do rosto do Hwang e os posicionou sobre seu nariz ao se afastar, tentando voltar ao divertimento rotineiro.
— Bora logo, ragazzino — Chamou o mais novo, começando a caminhar para o final da ponte.
Você estava se dirigindo para onde algumas gôndola estavam “estacionadas” juntamente de seus gondoleiros, prontos para serem contratados, todavia, Hyunjin segurou em seu braço gentilmente, negando com o indicador aquela ação, e a levou até uma gôndola afastada, ela parecia mais imponente, sua madeira escura, polida e reluzente, e o estofado interno avermelhado.
— Vamos nessa aqui.
— E você sabe pilotar… navegar, sei lá, nisso? — Você perguntou, observando o rapaz encaixar o grande remo no forcole do barco.
— Claro! Esqueceu que meu pai é gondoleiro?
— E também já foi cozinheiro, jornalista, cantor, segurança, garçom, fotografo… — Não que você duvidasse das capacidades de seu querido tio de consideração, todavia, vê-lo trocar de emprego toda semana não lhe dava muita credibilidade.
— Confia em mim — O jovem pediu, estendendo a mão novamente.
Dessa vez, você não riu. Apenas ajeitou os óculos roubados e segurou firme na mão delicada de seu amigo para entrar na gôndola.
Ainda faltavam alguns minutos para o inicio dos fogos, e Hyunjin vagou lentamente entre os barcos da região, procurando o melhor ambiente para vislumbrar os céus, e o mais tranquilo também, ele sabia que você nunca gostou muito de multidões, e sem duvidas isso incluía nos barcos também.
— Né que você realmente sabe o que tá fazendo? — Você comentou, impressionada enquanto ele finalmente encontrava o local perfeito para parar, se sentando à sua frente em seguida.
— Eu te falei — Disse vitorioso e se inclinou em sua direção, retirando os óculos de seus olhos.
Pela primeira vez, você sentiu seu coração agitar-se com aquela aproximação. Hyunjin não fez nenhuma brincadeira, ou reclamou dos óculos, apenas ágil gentilmente, o que de certa forma lhe encantou.
— Por que você insiste tanto em mim, hein, ragazzino? — Você perguntou, curiosa, enquanto a gôndola balançava suavemente sobre o canal.
— E por que você nunca vê os fogos fora de casa? — Hyunjin rebateu com uma nova pergunta. Você reparou que suas mãos estavam unidas, se esfregando como sinal de ansiedade. Era a primeira vez que o via verdadeiramente nervoso, então, decidiu aceitar a troca de assuntos e respondeu:
— Acho que tenho medo — Você confessou, olhando para o céu acima de vocês. Medo exatamente do quê, você não sabia.
— E por que aceitou vir comigo então?
Porque aceitou ir com Hyunjin, então?
Antes que aquela indagação pudesse receber uma resposta, seja para si mesma ou para o amigo de longa data, o primeiro fogo de artificio estourou no céu, anunciando que a missa na igreja Redentore havia acabado, e o cronograma estava sendo seguido. Inconscientemente o seu corpo deu um pequenino salto do acento quando aquele som se intensificou.
— Meu Deus, agora eu entendi, eu tenho mesmo medo — Exclamou, levando as mãos ao peito em uma reação exagerada com o estrondo, embora seus olhos permanecessem fixos nas cores que surgiam e desapareciam no céu. Era impressionante, mas assustador — E se um desses foguetes cair no barco? Não tem teto para proteger não! Meus Deus vai pegar fogo!
Hyunjin soltou uma gargalhada, surpreso com sua preocupação. Era a primeira vez que ele o via assim também; normalmente você era a garota corajosa que cuidava de seus ferimentos e colocava curativos divertidos. Ele se levantou e deslizou para o seu lado, seus corpos grudados no pequeno assento da gôndola.
— Fica tranquila, eles não vão chegar aqui — Ele disse, passando um dos braço pelo seu pescoço, lhe reconfortando em um abraço lateral. Você o encarou e percebeu que seu rosto não mostrava diversão com aquela frase; ele estava sendo sincero e queria te acalmar. Não era uma tentativa de cantada fajuta — Eu te protejo.
Você sorriu com a afirmação e sentiu seu medo desaparecer com o calor do corpo de Hyunjin ao seu lado. Seus olhos estavam fixados no rosto esguio dele, refletindo as cores do céu, e a forma como a sua íris brilhava mais do que qualquer explosão.
— Eu aceitei porque com você não tenho medo — Você concluiu, levando uma das mãos ao queixo do rapaz, fazendo-o te encarar, seus rostos próximos, compartilhando do mesmo quadrante de ar — Como você cresceu, hein, Hyunjin.
Então, com suavidade, você selou seus lábios nos dele. Foi um beijo delicado e sutil, que revelou a maciez e a firmeza de sua boca — características que lhe mostravam, pela primeira vez, que ele era um homem verdadeiro, mesmo com seu jeito bobo e encantador. Naquele momento, você percebeu que não o via mais como a criança que imaginava. O simples toque dos seus lábios disparou o maior foguete de todos dentro do seu coração.
Você se afastou, repousou a cabeça sobre o ombro de Hyunjin e voltou a olhar para os fogos de artifício, dessa vez realmente os apreciando e cedento a aquela sensação nova. De canto de olho, você pôde ver a feição completamente perdida e em êxtase de Hyunjin ao seu lado.
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elliebass · 9 months ago
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high infidelity.
Os dois dias seguintes ao rancho foram difíceis para Ellie. Não só por não poder ver Mat, mas também por saber que ele estava com a namorada. Era insuportável, e Ellie se odiava por se sentir assim. Tentou se distrair, mas não podia sair de casa sem que algum fotógrafo idiota a pegasse, cheio de perguntas e cliques da câmera, então passou os dias enterrada no sofá da sala e tentando não preocupar a família em relação ao seu humor cabisbaixo.
Sábado foi infinitamente melhor, é claro. Matías finalmente conseguiu se desvencilhar de Rachel por algumas horas, pulando sua janela como se tivesse dezesseis anos novamente e eles ocuparam o quarto de infância de Ellie com tanto prazer quanto se estivessem na porra de Paris.
Ele saiu cedo na manhã seguinte, mas domingo foi um dia melhor, também. A casa estava agitada para o maior evento da cidade, Ellie se divertiu produzindo a mãe, que dizia estar se sentindo uma estrela do cinema, e então à si mesma. Augustus foi o último a ir se arrumar e Ellie podia ouvir a mãe discutindo com ele pela porta do banheiro. “Onde está seu blazer?” Teve que repetir duas vezes para que Gus escutasse, e então o irmão respondeu com ares de derrota que havia emprestado à Santiago e estava na casa dos vizinhos desde então. Ellie prontamente se ofereceu para ir buscar, esgueirando pelas portas dos fundos na esperança de encontrar Mat ainda por ali. Não estava, e no fim a expedição à casa ao lado serviu apenas para o resgate do blazer e uma atitude infantil e impensada da cantora.
Meia hora mais tarde, toda a família Bass já se encontrava no evento. Era uma das aparições mais públicas da celebridade em Lake Orion até então, porém agora Ellie havia aprendido. Estava escapando das conversas inapropriadas mais rapidamente, se apoiando em pessoas com quem realmente queria interagir. Catalina era quem estava mais próxima no momento em que um dos Jordan flertava com Ellie, e ela prontamente segurou o braço da mulher para escapar, notando que Mat e Rachel estavam próximos também mas fingiu ignorar. “Catalina Riegler! You look so beautiful that I could think you’re going to the Oscar’s.”
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amethvysts · 7 months ago
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ai liv eu amo TANTO o cenário vc e enzo na casa de praia, passam o dia juntos, no fim do dia ficam agarradinhos na rede e depois ele te comendo lentinho 😓 se você desenvolver isso serei feliz pra sempre
ai, diva, pq esse cenário realmente é meu sonho de consumo 🤧
logo no início do relacionamento, vocês decidem sair juntos em viagem. afinal, você só conhece uma pessoa numa viagem, né? então, embarcam numa roadtrip deliciosa pra alguma cidade no litoral. é ele que dirige, mas você toma conta da playlist e a viagem inteirinha é repleta de conversas sobre a paisagem, memórias de infância e um carpool karaoke muito improvisado.
dias de férias são daquele jeito que vocês já estão acostumados. acordar bem cedo pra aproveitar as praias — que o enzo sabe exatamente onde fica porque ele que planejou o itinerário e sabe olhar mapas —, ficar o dia de molho na areia até tarde, voltar pra casa que vocês alugaram, tomar um banho e meter o pé pra aproveitar a cidade e as feirinhas. compram anel combinando e ele sai comprando aquelas camisas de “fui pra não-sei-onde e lembrei de você” pra família.
mas, é claro que no meio da viagem vai rolar aquela vontade de um contato mais íntimo. vocês não são de pedra! e tão viajando justamente pra se conhecer! além disso, não é como se o enzo não ficasse duro sempre que te vê andando pra lá e pra cá com o teu biquininho vermelho. ou se ele não tivesse vontade de só arredar tua calcinha pro lado sempre que te vê paradinha na cozinha de manhã, usando só uma camisa dele e uma calcinha de renda que catou na mala, e te comer contra o balcão.
então, quando vocês transam pela primeira vez na viagem, acontece de forma muito natural, mesmo que estejam um pouco estabanados pelo tesão acumulado. os dias agitados não estavam permitindo que vocês só curtissem uma leseira dentro de casa, descansando, e quando surge a oportunidade, nenhum de vocês vai negar. depois de um lanchinho gostoso no café da tarde, isso é tudo o que vocês dois mais querem.
por isso, ele vai te beijar da cozinha até chegarem no quarto. a boca envolvendo a sua em um beijo lentinho, mas que deixa bem claro que ele quer te comer todinha. as mãos exploram o seu corpo, apertando a polpa da sua bunda até subir pros seus peitos, antes de agarrar sua nuca. ele chega até te olhar de cima, os olhinhos cor de âmbar semicerrados enquanto ele morde o seu lábio, se afastando só pra sussurrar o quanto precisa te foder.
é o tipo de foda em que ele se dedica a admirar e amar cada partezinha do teu corpo. as mãos traduzem em toque o quanto ele te venera e a boca murmura elogios contra a sua pele, já quente por ficar debaixo do sol por tanto tempo. distribui beijos molhados nas marquinhas do seu biquíni, deixa marcas de dente contra o corpo bronzeado, “você não faz ideia do que faz comigo, nena”.
antes de finalmente entrar em você, enzo aproveita pra só encostar o pau contra sua buceta. esfrega, te provoca, quase colocando a pontinha só pra subir e alcançar teu clitóris mais uma vez. apoia suas pernas nos ombros largos e usa da posição pra trilhar beijos ardentes da sua panturrilha até o pé. mas segura os teus tornozelos assim que, pra acabar com a tortura, se afunda em você. joga a cabeça pra trás, deixando um gemido longo e aliviado rasgar a garganta.
é um amorzinho que vai noite adentro. as mãos e as palavras cheinhas de carinho te confortam e te instigam a testar novas posições, a falar todas as sacanagens que surgem na tua cabeça — o que, se fosse com qualquer outro cara, você jamais cogitaria confessar em voz alta. te estufa, pressiona o seu ventre sempre que te sente gozar e coloca as tuas vontades a frente das dele, sempre. os quadris batendo contra os seus, numa foda barulhenta e deliciosa, não querem só te trazer ao ápice, mas enzo quer que você sinta prazer como nunca sentiu antes.
só vai parar quando vocês estiverem realmente muito cansados pra continuar, quando sentir que só de te tocar a pele, você treme e tenta se afastar dele, super estimulada. aí, vai te chamar pra deitar nos braços dele, te aconchegando até recuperarem a respiração, e então, quer te deixar super confortável na cama pra te limpar. “a gente deixa o banho pra amanhã, tá, amor?” não precisa muito pra te convencer, mas as palavras saem com tanto amor dos lábios do uruguaio que você só consegue assentir, com a cabeça vazia.
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meuemvoce · 6 months ago
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Dependência emocional
Na infância quando estamos aprendendo a andar de bicicleta sentimos medo de cairmos e arranharmos os joelhos, mas acontece que sempre temos alguém para nos guiar, sentimos a mão dos nossos pais em nossas costas e para nos ajudar ainda mais, a bicicletinha tem as rodinhas para nos auxiliar perante o trajeto. Você deve estar se perguntando o que tem haver falar sobre esse assunto agora? Vou te explicar. Quando conhecemos alguém criamos expectativas para sermos correspondidos, fantasiamos uma vida, fazemos planos, vivemos dias intensos ao lado dela, rimos até a barriga doer, ocorre desentendimentos, brigas por motivos bobos, términos e voltas e isso acaba se tornando um ciclo sem fim até que chega o momento de cansarmos e não aguentarmos mais viver esse relacionamento conturbado, mas e agora? Quem deve terminar você ou a outra pessoa? Se continuarmos vivendo e tentando concertar um relacionamento fracassado será que irá resolver? Vale a pena tentar dar outra oportunidade para uma pessoa que apenas te machuca? Empurramos tanto com a barriga, damos tanto murro em ponta de faca que não percebemos, porque sabemos que sempre seguiu dessa forma, mas sabe por que temos medo de abandonar aquela pessoa mesmo que você ainda ame, mesmo que ainda exista amor em um lado da história, por mais que seja um relacionamento de anos luz, mesmo que vocês tenham terminado tantas vezes e voltado e acha que isso é algo normal? Porque já nos tornamos dependentes, dependência emocional é igual andar de bicicleta você fica tão acostumado com as rodinhas que tem medo de tira-las e seguir em frente sozinha por que você sempre teve algo ou alguém para apoiá-lo, tem medo dá queda e de se machucar, tem medo de não conseguir superar, medo de cair e não conseguir levantar, mas acontece que chega o momento de você tomar a decisão sobre caminhar sozinha ou depender de alguém para te guiar em qualquer lugar que seja mesmo que essa pessoa te deixe doente, mesmo que ela te faça sofrer, você se acomoda e acaba não enxergando que esse amor está te cegando aos poucos, um amor doentio, tóxico e que não te faz bem, ele só preenche uma lacuna que você tem medo que fique vazio, dependência emocional te faz caminhar e ao mesmo tempo arranca suas pernas, agora como você irá lidar com isso é um problema somente seu. Então agora que você é um adulto, pegue sua bicicleta e não coloque rodinhas, tenha coragem e suba, pedale sem parar, não olhe para trás e não tenha medo de cair e arranhar os joelhos, porque a dor ela faz parte do crescimento humano e de aprendermos a lidar com nossas emoções, pedale o mais rápido que conseguir e diga adeus para a dependência emocional e busque viver coisas novas sem ter medo de colocar o pé no chão.
Elle Alber
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idollete · 7 months ago
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Juju🗣🗣
vc tem alguma opinião sobre como os meninos são nos primeiros encontros?
ps: tenho muita curiosidade pelo enzo, pipe e simón
anonnie eu amei a ask!!!!!!!!!! 🥺😣 talvez eu tenha me prolongado demais em algumas, então ficou mei grandinho e nossa confesso que esses cenários agora estão na minha cabeça arrrrrrgh 💭 but here we go
enzo: seu primeiro encontro com o enzo é, na verdade, um rolê cultural, histórico e super artsy, porque você era nova na cidade e ainda não havia tido a oportunidade de conhecer mais sobre o lugar. ele aparece na tua porta (infelizmente sem a bicicleta, mas no segundo encontro você vai bem bonitinha na frente dele) pontualmente e no horário certinho que vocês combinaram. não é do tipo que aparece com um buquê de flores ou algo exagerado, prefere ir com calma, mas tem todas as atitudes de um cavalheiro pelo resto do dia. gosta da ideia de te explicar mais sobre o lugar de onde ele vem e fala com um orgulho patriótico que é muito bonitinho de ver, e não se atém somente aos fatos, como um guia turístico, ele acaba se abrindo pra ti, conta de memórias de infância, como a primeira vez que ele foi a um teatro ou de quando se perdeu dos pais naquela praia que vocês acabaram de passar. e por falar em praia, depois de umas horinhas de caminhada, o enzo sugere que vocês fiquem para o pôr do sol. ficam sentadinhos em um pier, as coxas se tocando de um jeitinho que faz você se sentir uma adolescente bobinha com seu primeiro namorado. com certeza vão engatar em um papo super cabeça sobre questões existenciais, sobre a vida, filosofia, mas tenham certeza de que o enzo não é só seriedade e cérebro, porque quando você menos esperasse, estaria ouvindo-o falar sobre a vez em que estava em um restaurante e, ao rir demais, a bebida escapou pelo nariz. é óbvio que ele morre de vergonha no segundo em que finaliza de contar a história, começa a balançar a cabeça em negação enquanto cobre o rosto, "ay, não sei porque te disse isso, perdóname, eu tenho esse problema de falar sem pensar às vezes...", mas é você quem não consegue parar de rir e isso vai levar a ele te encarando em completo encanto. e preciso dizer que VOCÊ é quem acaba envergonhada demais, porque é impossível não ficar acanhada diante do olhar intenso de enzo vogrincic. é aqui que ele revela o quanto a sua risada é linda e que você não deveria cobrir a boca ao rir, "não deveria esconder um sorriso tão lindo assim, nena", uma coisa vai levar a outra e o date acaba com vocês dois trocando beijos e carícias apaixonadas enquanto observam o solzinho de fim de tarde. o cenário é esse: sua cabeça no ombro dele, a cabeça dele sobre a tua, as mãos entrelaçadas enquanto ele brinca com os seus dedos até perderem a noção das horas e ele vai SIM te acompanhar até a porta de casa e só vai embora quando você aparece da janela para dar um tchauzinho, bem cena de filme clichê mesmo tá. 🥺
pipe: eu gosto muito de pensar no pipe que faz os primeiros encontros mais clichês e adolescentezinhos do mundo e é por isso que ele te chama para ir ao cinema e tomar sorvete depois. espertinho como é, muito obviamente vai escolher um filme de terror, só pra te ter grudadinha no peito dele quando se assustar. te pega em casa no carrão que ganhou no pai quando fez 18 anos e fica te esperando FORA, porque é claro que o pipe vai te dar um abraço apertado, um beijinho (perigosamente próximo do cantinho da boca), dizer que tá linda demais e abrir a porta do carona pra ti. faz questão de pagar tudo (e você, bem conhecendo o pipe, foi só com gloss, chiclete e a chave de casa dentro da boca because that's what hot girls do) e ele te banca com orgulho, não argumenta muito, só diz que é a obrigação dele fazer isso e fim de papo. ele fica quietinho durante o filme, ATÉ você dar qualquer indício de medo ou de que está com frio, aí ele parte pro ataque, vai dar aquela esticadinha sutil no braço e colocar sobre os teus ombros, a mão ali, pairando pertinho da sua bochecha. aqui ele chega pertinho, bem pertinho mesmo, pra falar contigo em sussurros, "fica com medo não, neném, eu te protejo", vez ou outra ele faz algum comentário sobre o filme, te pergunta se tá tudo ok, chama algum personagem de idiota e você só se arrepiando da cabeça aos pés com aquela voz grossinha no pé do teu ouvido (😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫). em um certo ponto, o pipe perde totalmente a atenção em relação à tela, começa a ficar te encarando, obcecado pela sua boquinha e quando você finalmente junta coragem para encará-lo de volta, tudo que ele te diz é "cê não sabe a vontade que eu tô de te beijar agora, bebita..." e aí é VRAU. no escurinho e geladinho do cinema, o pipe vai te dar o beijo lentinho mais gostoso do mundo. depois disso vocês esquecem do filme completamente e ficam se pegando até a boca ficar dormente. precisam se segurar pra não rir do nítido incômodo que ele tem dentro das calças, pedindo até sua bolsa emprestada pra cobrir. ele ainda vai te levar pra tomar sorvete, aqui vocês aproveitam a companhia um do outro, conversando sobre tudo e todos, nem parece que estavam se engolindo há minutos atrás. quando o pipe te deixa em casa, ele não te deixa sair do carro imediatamente, viu? se vira pra te beijar mais um pouquinho e murmura um "eu juro que tô tentando me comportar, mas..." antes de te puxar pro colo dele e ficarem no maior amasso. e mesmo quando você diz que precisa ir embora, ele faz o maior charme pra você ficar, te enche o pescoço de beijos e sussurra "vai agora não, bebita, fica só mais um pouco, tá tão gostosinho aqui" enquanto as mãos dele apertam todo o seu corpo. quando vocês enfim se separam, estão os dois ofegantes, com os lábios inchados e rosinhas e as roupas amarrotadas. o pipe ainda vai ter a pachorra de dar aquele sorrisinho de menino e bom moço pra te dizer um "boa noite, princesa, dorme bem, tá?".
simón: é óbvio que o seu primeiro encontro com o simón é no barzinho de frente pra faculdade numa sexta-feira. o convite veio super casual, vocês dois estavam em uma matéria juntos, já rolava um flerte, uma química, mas não haviam ido para as vias de fato ainda. ele chega em ti no corredor, a mochila em um ombro só e o sorriso típico de puto quando interrompe a sua conversa com as amigas, "topa encostar ali no barzinho?" e se você fizer charme, porque sabe bem que o simón só vai pra lá de galera, ele não tem vergonha nenhuma de chegar pertinho de ti e garantir que é "só nós dois, gatinha, quero passar um tempo só contigo hoje". penso que qualquer tipo de conversa com o simón é super descontraída, não tem o nervosismo de primeiro encontro, até porque o homem é confiante no que faz e se garante, tá? ele flerta o tempo todo contigo, mas engata em papos sobre faculdade, sobre futuro, sobre a vida, te zoa quando descobre o teu time, reclama da galera que faz festinhas elitizadas e caras na faculdade, mas quando você aponta que ele sempre tá em todas tudo que o simón diz é "fazer o quer se a boemia me adora", e aqui abre margem pra uma conversa beeeeeem interessante, porque você vai dizer que não sabe se essa boemia toda é boa e se você deveria se preocupar com isso. como um bom puto nato, o simón vai te segurar pelo queixo e jurar que "por uma mulher feito você, eu sossegava na hora" enquanto literalmente te come com os olhos. o date vai até a madrugada, acaba com vocês dois já meio altinhos cantando vários sambas e pagodes no meio da galera, com ele apontando pra ti em todas as músicas românticas e ainda te pra dançar, viu? porque nesse blog simón hempe TEM SIM samba no pé!!!!!! vai com você no uber até em casa e quando te deixa no portão, vem todo marrento te PEDIR um beijo, "e aí, vai me deixar te beijar hoje ou preciso de um segundo encontro?", e você provoca, beeeeem sonsinha, "hmmm, isso foi um encontro? pensei que a gente só tava se resenha...", ele adora isso, tá? te dá um apertão na cintura, como se estivesse te repreendendo, mas tá sorrindo de orelha a orelha, "cê sabe que foi, geral tava vendo e dizendo que a gente faz um casalzão da porra", ele insiste mais um pouquinho, te alisa, amansa, até que consegue. apesar do tesão e da vontade, o beijo é lentinho e envolvente, cheio de pegada e línguas se enroscando. e pra fechar com chave de ouro, ele se despede com um beijo no cantinho da boca, um "boa noite, mami. sonha comigo" e uma piscadinha convencida.
fernando: o primeiro encontro com o fernando é com certeza em um restaurante chique à beira-mar (e nossa, minha mente viajou agora pra um cenário fernando!chef que delícia) e é literalmente uma noite de princesa. ele reserva a melhor mesa do lugar, bem na varanda (and there's a catch about it que vocês vão descobrir mais à frente), com uma vista absurdamente linda pra baía da cidade. ele te pega super pontualmente também, espera na porta do carro e já imagino que talvez ele te leve um mimo, não necessariamente flores, mas, por exemplo, se você comentou algo que queria muito pra ele, o fernando foi atrás disso pra comprar pra ti. talvez um livrinho de bolso, é a cara dele dar – e ler – ótimos livros. ele é sim do tipo que te diz pra conectar o celular no bluetooth do carro e colocar uma música do teu agrado e vai super ficar interessado, perguntando quem canta enquanto bate os dedos no volante. se durante o date, você fica perdida, sem saber o que escolher (shout out to all the girlies indecisas i feel you), ele vai simplesmente te dar um sorriso de "deixa comigo, linda" e quando o garçom vem o fernando faz os pedidos na maior tranquilidade e ele NEM TOCOU NO CARDÁPIO. o homem simplesmente sabe como e o que vai te agradar. sabe a varanda que vocês estavam? as horas vão passando e o vento vai ficando mais e mais forte. na primeira tremida que você dá, o fernando já está retirando o blazer e colocando sobre os seus ombros, aqui ele aproveita pra chegar bem pertinho do seu ouvido e perguntar "melhor, nena?" e você nem consegue responder direito com a voz deste homem te arrepiando toda. vocês vão SIM dividir sobremesa beeeeeeeem fofinhos românticos. e o fernando vai te fazer rir horrores, assim como você vai descobrir que os dentinhos dele são bem miudinhos quando ele ri. amigas, fernando contigiani is all about eye contact!!!!!!!! ele vai sentar na sua frente e te encarar o tempo inteiro, não desvia nem mesmo quando você fica nervosa com algo, envergonhada. o lance é que quando vocês já estão de barriga cheia, o fernando vai arrastar a cadeira para ficar bem do seu lado, aproveita a proximidade para tocar de leve o seu antebraço, testa as águas, vê se tem sua permissão. os joelhos se chocam, a perna dele se entrelaça na sua, o olhar dele te veste por inteiro. e, ah, como ele adora te ouvir. você com certeza vai acabar falando mais, o que não é um problema pra ele, porque o fernando te encara com visível encanto pra qualquer tópico que você aborde. e na hora de ir embora do restaurante ele só levanta da mesa e quando você estranha, tipo "uai e a conta?", o fernando só te dá um sorrisinho de canto e diz "não se preocupa com isso, cariño" porque ele usa a desculpa de que vai no banheiro e deixa tudo pago hihihihihihi because he's a Man. ele vai prolongar o date, te convida pra caminhar na praia, aí ficam os dois passeando descalços na areia, ouvindo o barulho das ondas quebrando ao fundo. vai colocar o blazer pra você sentar, afinal não pode sujar seu lookzinho, e fica bem coladinho em ti, a mão na sua cintura, suas pernas apoiadas no colo dele. vai massagear suas pernas, os pés, até se arrisca um pouquinho, chega pertinho do joelho, te dá um sorriso muito sapeca, de quem tá doido pra aprontar uma. ele sabe que você quer, porque o fernando é ótimo em te desvendar, mas ele pergunta só pelo prazer de te ouvir dizer, "eu tô querendo muito te beijar agora...pode, bebita?" e você, que nem bebeu muito, responde toda bebinha e boba de paixão "pode, pode sim", e ele ainda é capaz de meter um "tão boazinha..." bem baixinho, quase que você não ouve. quando te deixa na porta de casa, porque ele sobe até o apartamento, vai segurar a sua mão, entrelaçar os dedos e te segurar pelo queixo pra dizer que "quero te ver de novo" e só vai embora quando vocês já têm um outro date marcado.
esteban: este homem te faz um banquete no primeiro encontro! é na casa dele (e não tem segundas intenções, ele provavelmente nem se atentou do que poderia ficar implícito ao te fazer o convite) e tudo que o esteban te diz é para que você leve um bom vinho. ele capricha, tá? faz várias comidas típicas argentinas, mas a sobremesa é um doce brasileiro que ele se esforçou muito para fazer. monta a mesa toda bonitinha no quintal, com direito à velas, instrumental de jazz dos anos 60 de fundo e ele todo bonitinho com uma camisa de botões folgadinha no peito. é óbvio que esteban kukuriczka te dá um buquê de rosas vermelhas, mesmo você tendo ido na casa dele, é assim que ele vai te receber. te apresenta a casa primeiro, fica envergonhado quando você elogia a organização e vai todo orgulhoso quando vocês estão na cozinha (porque esteban kukuriczka é um homem do lar), mostra a coleção de porcelanas, de panelas e se duvidar ainda te dá dicas de qual é a melhor tupperware pra levar comida para o trabalho. é provável que ele fique bastante nervoso e por n razões, será que você vai gostar da comida? será que ele tá falando demais? será que você tá entediada? já sabemos que esse homem é o maior overthinker do mundo e ele ficaria um tiquinho pilhado, sim. capaz de você perceber e ele corar tal qual um moranguinho quando você segura a mão dele e diz que "eu tô gostando muito, kuku...eu gosto muito da sua companhia...", mesmo que morrendo de vergonha de revelar isso também. imagino muito o kuku sendo aquele date que uma amiga em comum arranjou, então, ele vai super tentar quebrar o gelo, te pede para falar mais sobre si e ouve com tanta atenção que é difícil não se acanhar, te pergunta coisas sobre o brasil, te pede dicas de viagens, ou seja, as coisas evoluem muito naturalmente, e quando vocês menos esperam já estão grudadinhos um no outro, com a desculpa de que assim era melhor de conversar. o esteban tem muita carinha de quem fica sem jeito de beijar no primeiro encontro, não quer te desrespeitar, óbvio. então, a iniciativa vem de ti. depois de algumas boas taças de vinho, vocês agora estão sentados no sofázinho do quintal, conversando baixinho, mas você não consegue parar de encarar a boca dele, até que pergunta se ele não vai te beijar e o esteban fica toooooooooodo sem jeito. coça a nuca, pigarreia e faz carinha de coitado, os olhinhos bem assim 🥺 "você quer...que eu te beije?", "eu quero que você queira me beijar" (bem loba tá), "eu quero te beijar", "quer, é?" e aqui ele já começa a ficar perdidinho, principalmente com a sua aproximação, sua mão na coxa dele, o seu cheiro, vai admitir bem tonto de paixão que quer te beijar muito e te dá o beijo mais gostoso da vida. no fim do date, ele fica super preocupado com a sua volta pra casa, pede pra você compartilhar a viagem do uber - que ele te levou até o carro, fazendo até pose de namorado assustador - e manda mensagem assim que você chega, pergutando se você chegou bem. a última coisa que ele te manda é "não consigo parar de pensar no seu beijo, espero que a gente possa repetir a dose...".
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suspirocotidiano · 6 months ago
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- Qualquer coisa que seja completamente inesperada é assustadora. Até que uma situação inédita seja analisada, é mais seguro presumir o pior.
O Fim da Infância – Arthur C. Clarke
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devassossego · 13 days ago
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O amor comeu as sobras de tudo o que fui no passado. Comeu a minha pressa, o meu sossego, o meu desapego. Comeu as minhas certezas e as minhas horas vagas. Mastigou-me com seus dentes de fome e engoliu voraz a minha tranquilidade, desejo, esperança e clareza. O amor devorou o meu chão, as paredes brancas e ásperas até o teto do quarto, o brilho apagado das janelas, o meu conforto, o gosto pela arte e o cheiro agradável das flores na varanda. Comeu as minhas tatuagens, os meus fios de cabelo, a minha barba, as minhas unhas, os meus seios, o meu cérebro, as minhas espinhas, os meus olhos escuros. O amor engoliu depressa as minhas análises, os meus trabalhos acadêmicos, as minhas provas, as responsabilidades, as aulas de literatura e inglês, as doses de testosterona, o silêncio. Escondeu-se debaixo da cama, enrolando-se como uma cobra e ouvindo os meus lamentos enquanto aguardava o momento adequado para comer também a minha pele e os meus ossos. O amor comeu o jornal sobre a mesa, as manchetes e as fotografias, os papéis rabiscados num tom azulado, a gota de café amargo derramado, a lista de compras, a brasa e os maços de cigarro. Engoliu todos os filmes de romance já lançados, as prosas da estante, as conversas do dia-a-dia, o meu violão, as habilidades, a minha coleção de discos de MPB, a minha singularidade e a minha visão sobre anatomia. O amor comeu os ponteiros do relógio, o tempo, o passado e o futuro. Comeu a minha infância de brincadeiras de pega-pega e histórias de ninar, a minha adolescência de cara fechada e desconexa, a minha juventude cansativa e a velhice antes tão distante. Aproximou a minha morte num estalar de dedos ao rasgar-me com os dentes. O amor comeu a minha beleza, o meu sono, o meu canto e a minha voz. Comeu o Rio Muriaé, a Matriz São Paulo, o Centro, o relógio da Praça João Pinheiro, a feirinha dos domingos, os pagodes do Santa Terezinha e a cerveja dos finais de semana. Ele consumiu toda a Gávea, o Cristo Redentor, o Ipê amarelo, o concreto das ruas, a fumaça das fábricas, o cantar dos pássaros e toda Minas Gerais. Mastigou as ruas da cidade, transformando-a em meros destroços. Devorou os pedestres, os mercados, os restaurantes, os tambores, os trabalhadores, os turistas, os sorrisos genuínos, os casais apaixonados, os ex amores, os receios, as palavras não ditas, os sonhos nada vívidos, os beijos tanto almejados e nunca roubados, as novelas e as minhas playlists. Despiu-me de todos os sentidos, comeu a minha fome e meu próprio nome, transformando-me em cinzas ao satisfazer-se em minhas veias. O amor me desnutriu e me desidratou, comeu a minha nação, a Lua e as estrelas, o Sol e o mar, consumiu todo o sal do oceano e toda a vida do sistema solar. Comeu do meu suor, do meu querer, da minha organização e da exatidão. O amor comeu a minha vontade de amar, a minha sede de gritar, o meu cuidado ao falar, a minha dignidade e a minha vaidade. Comeu as chaves de casa, o cobertor de lã azul que me protegia nas noites frias, a camisa larga que tão bem nele ficava. Ele engoliu rapidamente toda a minha rotina: os finais de semana, os feriados, o horário de almoço e os intervalos, os meus pensamentos diários. Comeu toda a humanidade que havia em mim. Sua fome era tanta que consumiu também todos os elementos: a terra, a água, o fogo e o ar. Por fim, o amor comeu a minha poesia. Enquanto partia, prometia jamais retornar. Ele jamais voltaria. Comeu tudo o que havia até não sobrar um grão. Se o amor come tudo, o que resta de mim? Restam-me memórias riscadas e apagadas pelo tempo como um bilhete de cinema velho, sufoco e lamento. Restam-me, então, apenas sobras do que um dia foi chamado coração.
— Diego Bittencourt, texto inspirado em "Os três mal amados", de João Cabral de Melo Neto.
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projetovelhopoema · 2 days ago
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Tomei banho de chuva recentemente e me lembrei da infância, ri com as memórias dançando na minha cabeça. Havia uma leveza que me abraçava, como se por um instante eu voltasse no tempo para aqueles dias em que era pura diversão. Senti a liberdade de ser criança de novo, de correr sem destino e de abrir os braços para o céu, acolhendo a tempestade. Depois, em silêncio, pedi à chuva que levasse tudo de ruim embora, porque ela limpa o ar, molha o chão e lava a alma. Deixei cada gota escorrer imaginando que junto com elas escorriam também os pesos e as preocupações. Era uma sensação de renovação, de deixar que o céu lavasse não só o mundo, mas também as inquietações guardadas em meu peito. E então, no fim, éramos só os raios, os trovões e eu, como se dançássemos em sintonia. A energia da tempestade era quase palpável, um encontro de forças entre a natureza e o coração. E ali, sob o céu carregado, descobri um pouco de paz, uma harmonia inesperada entre a fúria dos trovões e a calma que chegava depois.
— Lais em Relicário dos poetas.
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vrthvs · 13 days ago
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Superfície.
"Aquele ali?! Eu ficaria longe se fosse você... Aquele é Arthas Dorian Byaerne, um dos filhos do Duque Byaerne e o que chamam, popularmente, de Ovelha Negra... Dizem que o rostinho dele só engana no primeiro momento, que ele só espera o momento certo para te esfaquear pelas costas; que seu sorriso mostra as presas de uma serpente e suas palavras são como as de sereias que te atraem para seu fim. Na infância ele era o pior exemplo de nobreza! Mesquinho, arrogante, egoísta... Pessoas não mudam. Não deixe que ele te engane..."
Visage.
Aparência: Cabelos um pouco mais longos, fios negros, barba rala, bem aparada. Írises marrom-escuras, com um brilho dourado ao uso de magia. Cicatrizes, uma em cima da sobrancelha direita, num corte discreto em que não nasce pelos, outra em suas costas, cortando-a de seu ombro direito à lombar esquerda, e a terceira em seu antebraço esquerdo, seguindo a musculatura. Corpo com musculatura levemente torneada, combinando com seu porte.
Idade: 25 anos.
Altura: 1,85m.
Extracurriculares: Duelo Mágico & Meditação e Harmonização Divina
Biografia.
Arthas nasceu na casa Byaerne, filho do Duque, como o segundo filho de uma gravidez que pouco foi anunciada em comparação com outros filhos do casal, quase como se não esperassem um filho na época. Desde cedo, o rapaz sentia que era tratado diferente de seus irmãos - ganhava menos atenção que os outros, tinha menos tempo para conversar com seus pais e também seus afazeres eram muito menos importantes no dia-a-dia. Mesmo assim, ele nunca reclamou ou chorou por isso, tomando isso como sua realidade desde cedo, não entendendo os motivos, mas acreditando que poderia mudar com o tempo… Não mudou… Com dez anos, ele se afundou no desespero, tentando pensar com sua mente infantil o que ele poderia ter feito para não ser amado, vendo com clareza o olhar sem expectativas de seu pai sobre ele e a frieza com que sua mãe o tratava. Ele implorou quieta e desesperadamente por calor, mas a resposta foi sempre a nevasca do eterno inverno nos grandiosos salões e corredores. Aos doze, ele já havia perdido a esperança de chamar a atenção de seus pais, de que qualquer coisa que ele fizesse pudesse orgulhar os mais velhos, e, disso, surgiu seu lado mais rebelde e terrível. Contrário ao garoto introvertido e centrado que havia sido até então, um novo eu surgiu em meio ao profundo desespero, um eu que era, em termos simples… Babaca.
O jovem Dorian esbanjava de seu status para fazer o que queria, sem se importar com o que era certo ou errado, passando por cima de outros para satisfazer seu ego por pura petulância e arrogância. Se ele não podia ser feliz, por que os outros podiam? Se ele tinha que viver às sombras, por que outros tentavam brilhar à sua frente? Amargurado, ele viveu os próximos quatro anos de sua vida como alguém desprezível, bajulado por aqueles que desejavam favores de sua família, e com confusão atrás de confusão ele seguia sua vida tentando desafiar tudo aquilo que significava a nobreza de sua família. Festas enormes eram dadas em solo do Ducado de Byaerne, exageradas, lotadas de pessoas da nobreza do pior tipo. Por mais que ele fosse horrível, ele ainda era um Byaerne, e isso atraía pessoas que mesmo sabendo que ele não era flor que se cheirasse desejavam se aproximar com outros intuitos, e os elogios ditos aos vazio e o suporte que era criado a partir das mentiras ao vento apenas o faziam piorar.
Aos dezessete anos, a pior decisão de sua vida foi tomada. Ele se envolveu com pessoas com quem não deveria ter se envolvido e acabou em meio a um turbilhão de confusões e mal-entendidos que quase lhe custou sua vida; nesse momento, ele acreditou que finalmente seria deserdado e perderia tudo aquilo que era, porém, seu pai resolveu o escândalo com maestria. Apenas o olhar de decepção daquele dia doeu mais do que ele poderia imaginar. Seus dezessete foram passados em um reformatório privado para delinquentes em que ele mesmo decidiu se internar, longe do olhar público, onde começou sua jornada de auto-conhecimento e reforma.
Aos dezoito ele saiu do reformatório, sendo admitido na Academia Hexwood, finalmente se tornando um feiticeiro após inalar a fumaça do sacro cardo. Arthas se perguntava se seria escolhido por algum Deus, já que ele não se sentia merecedor de redenção, porém, para sua surpresa, um deles veio ao seu encontro. Seu espírito de batalha e sua mente agora mais clara e centrada que nunca chamaram a atenção de Hórus, talvez por sua busca por redenção, ou por sua alma ferida sempre lutando por se tornar uma versão melhor de si mesmo ter deixado uma pontada de dó no coração da divindade? Quem sabe… Com o novo propósito de se tornar alguém que possa trazer alguma mudança ao mundo, o Byaerne segue focado em compensar por seus crimes passados, mesmo que saiba que muitos não o perdoarão pelos males que causou.
Assim que entrou na Academia, ele escolheu algumas extracurriculares que acredita que o ajudarão no caminho de encontrar a paz em meio à tempestade de sua mente incerta. A primeira em que entrou foi em Meditação e Harmonização Divina, para se conectar melhor com a divindade que o escolheu, seu patrono. A segunda a ser escolhida foi, claro, Duelo Mágico, sabendo bem que sua divindade é uma conhecida nos meios da guerra e que responde à ideia de mediação e proteção. O Seon que o acompanha recebeu o nome de Nuri em homenagem a Hórus, significando “radiante” ou “luz”.
Personalidade.
Observador +++ || Detalhista ++ || Carismático +
Arrogante +++ || Quieto ++ || Vingativo +
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babydoslilo · 2 years ago
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Special Flavor
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Os olhos verdes não perderam o momento em que a pupila tomou conta da íris azul e, confuso por não entender o que estava acontecendo com o amigo, resolveu passar o olhar por todo o corpo dele em busca de alguma resposta. E se sua boca não estivesse aguada o suficiente pelo açúcar, encontrar o contorno grosso e duro, que parecia apontar pra si dentro do short de malha preto, definitivamente o faria babar.
Essa Oneshot contém: Friends to lovers; Hbottom; Ltops; Desuso de camisinha; Food play leve; Harry com fixação oral; Smut gay. 
°°°°°
Algumas amizades nasceram para durar décadas, outras duram apenas segundos e as vezes as amizades existem enquanto estamos ocupados demais para notar um olhar que está fixo há pelo menos cinco segundos, ou aquela respiração que engata quando o objeto de admiração sorri genuinamente, ou ainda, quando a conquista alheia te deixa mais feliz do que as suas próprias. É.. algumas amizades vem com um sabor especial.
Era nisso que Louis estava pensando enquanto observava pela vitrine da sua loja duas crianças discutirem quais doces comprariam naquele dia. Essas discussões bobas o fazia lembrar dos tempos em que ele e seu melhor amigo de infância saíam da escolinha, compravam bombons na venda da esquina e começavam a correr pelas ruas da pequena cidade do interior que eles nasceram. A presença de Harry Styles, seu melhor amigo há mais tempo do que ele consegue lembrar, sempre foi algo que fazia cada momento e cada escolha da sua própria vida algo mais significante, inclusive quando resolveu que não entraria para a faculdade e iria tentar empreender algo no ramo alimentício.
Hoje, no auge dos seus 26 anos, ele passa o olhar pelo local de trabalho e respira completamente satisfeito com sua doceria que ocupa uma área no centro da capital e se sente grato por todo o apoio e incentivo que recebeu dos que estavam ao seu redor, mesmo que tenha mudado de cidade e deixado quase tudo pra trás a fim de seguir seu sonho.
Quase tudo, porque assim como para ele a capital representava grandes oportunidades de crescer no ramo comercial, para o mais novo a mudança para a capital representou o curso desejado na faculdade e agora, aos 22 anos, Harry era um dos melhores alunos do curso de administração. Algumas coisas ele realmente não conseguiria deixar para trás nem se quisesse.
Foi obrigado a sair dos seus devaneios quando escutou a porta da doceria abrir e ao levar o olhar para o local sentiu seus músculos relaxarem com a presença tão familiar que era Harry entrando como se pudesse captar a atenção de todos em seus passos enquanto desfila até o balcão com os cachos presos em um coque bagunçado e os óculos escuro preso no topo da cabeça servia para dar um charme especial.
– Oi, Lou – sorriu enquanto abria uma das grandes embalagens de vidro que ficava em cima do balcão e pegava um pirulito sabor frutas vermelhas, como de costume. – hoje está sendo um daqueles dias, tudo que pode dar errado está dando errado. Eu não aguento mais. – fez um beicinho triste para o amigo ao mesmo tempo em que colocava o doce na boca.
Quem conhecia Harry sabia o quanto o garoto amava todos os tipos de doces e que em qualquer oportunidade ele estaria com a boca ocupada, principalmente quando estava triste ou estressado, o que aparentava ser o caso agora.
– Ei Hazz, o que houve? Não me diz que perdeu mais uma entrega de trabalho na faculdade? – já acostumado com as reclamações rotineiras sobre um certo professor que não gostava do maior, Louis perguntou. 
– Antes fosse só isso.. – suspirou de forma dramática e tirou o pirulito da boca para explicar melhor a situação. Porém os olhos azuis acompanharam o movimento e Louis sentiu seu estômago gelar quando viu o rastro de saliva que ainda interligava a boca vermelhinha ao doce também vermelho. Ele se pegou pensando se assim como a cor, o sabor também seria parecido? – É que, você sabe que tem um tempinho que eu moro com o Antonny né, e nosso namoro tava indo bem mas.. não sei, esses últimos dias ele vem agindo de forma estranha comigo.
– Como assim forma estranha? – a pergunta saiu quase ríspida demais. Certo que ele já não era muito fã do namoradinho e tentava não se intrometer no relacionamento alheio, mas não podia negar que achou precipitado quando, com apenas alguns meses de namoro, o cacheado aceitou o convite para morarem juntos. E agora não conseguia ignorar a intuição de que o outro não era bom o suficiente para Harry e definitivamente não iria ignorar o rostinho triste e olhos lacrimejantes que estavam na sua frente. 
– E-eu não sei.. – desviou o olhar com o rosto corado ao lembrar um dos motivos que vinha causando discussões entre o casal, mas não quis que seu próprio amigo também ficasse estranho ou irritado consigo, então preferiu omitir essa parte. – A gente anda discutindo quase todos os dias e ele nunca foi tão grosso como está sendo ultimamente.. isso tá me deixando tão sobrecarregado que tenho certeza que não fui bem na prova hoje. Eu não consegui me concentrar direito. – quase como pra demonstrar o quão sobrecarregado e tenso estava, seus ombros inconscientemente tensionaram e um vinco se formou entre as sobrancelhas. 
– Droga.. vem cá, vem. – não tinha muito o que ele pudesse fazer para ajudar, mas mesmo assim se aproximou das costas do maior que estava sentado em frente ao balcão, com o pirulito esquecido na mão direita, e passou as mãos devagar alisando e pressionando os ombros para desfazer qualquer pressão que ali estivesse. A pele branquinha e macia se arrepiou com o contato dos dedos calejados que massageavam tão bem sua nuca com movimentos precisos e circulares.
Harry se permitiu esquecer pelo menos naquele momento suas preocupações e aproveitar o contato quentinho que o mais velho lhe proporcionava. Ele não sabia que além de um bom gerente e ótimo empresário, o menor também era muito bom com as mãos.
– Você pode contar comigo pra qualquer coisa, sabe disso não é? – garantiu com a voz baixinha, enquanto observava os pelinhos quase loiros da pele macia se arrepiarem e o cacheado assentir com direito a uma covinha.
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Passados alguns dias desde que se viram na doceria, Louis estava em seu pequeno apartamento aproveitando a folga que só um dia de domingo consegue proporcionar, com direito a ficar esparramado no sofá, apenas de calça moletom, cabelos despenteados e assistindo um seriado qualquer que passava na TV. Para quem trabalha 40 horas semanais, ter um tempinho para apenas existir e não fazer nada produtivo parecia um paraíso. Por isso tomou um susto e tanto quando escutou fortes batidas na porta e ao conferir o horário no relógio de parede, ficou ainda mais preocupado. Já era tarde da noite, não era comum receber visitas nesse horário e, principalmente em um domingo.
E se já estava nervoso antes ficou ainda mais assim que abriu a porta e se deparou com uma figura cacheada com olhos verdes inchados e vermelhos, com uma mochila que parecia pesada demais para aquele corpinho delicado, apesar de alto, carregar. Mas, sem tempo para explicações agora, apenas abriu a porta e aconchegou o melhor amigo que se jogou em seus braços, chorando como se o mundo estivesse acabando, enquanto cambaleavam para dentro do apartamento. 
Após vários minutos, ou talvez horas, de um cacheado sentadinho no colo do amigo que o ninava como um bebê para se acalmar, Harry finalmente conseguiu engolir o choro e explicar superficialmente toda a briga que teve com o namorado, agora ex, e que como morava com ele, agora não tinha mais pra onde ir e não conseguiria achar um lugar confortável o suficiente para alugar em tão pouco tempo.
– Você tem sempre a opção de ficar aqui comigo, nós já falamos sobre isso. – revirando os olhos para aquela conversa que já tiveram um par de vezes alguns anos atrás, Louis repete a proposta.
– Lou, eu não quero te atrapalhar.. eu sou espaçoso e- e tenho algumas manias, eu não ganho o suficiente no estágio pra dividir de forma justa as despesas, fora que– 
– Isso é besteira. – interrompeu – Eu não vou deixar você na rua ou morando em um lugar que só Deus sabe a segurança, sendo que eu moro em um lugar que é o suficiente pra nós dois! Poxa bebê.. nós somos melhores amigos, me deixa te ajudar. – Louis se sentia tão impotente diante da teimosia do outro que faltava implorar.
Vendo que sua situação não era favorável e ou aceitava a ajuda do amigo, que coincidentemente era um empresário bem sucedido e vivia confortavelmente em seu apartamento de solteiro, ou gastava o meio salário mínimo que recebia como estagiário para alugar alguma kitnet, provavelmente em péssimas condições, em um bairro no subúrbio e passaria fome sem ter dinheiro para mais nada.. Harry sabia o que escolher, nem era tão difícil assim. 
– Tudo bem. – antes que o outro começasse a comemorar, continuou. – mas.. eu vou ajudar no que eu puder e você não vai poder reclamar de nada sobre mim quando descobrir que não é tão legal assim morar com o melhor amigo. – sorriu de forma arteira e o coração de Louis palpitou satisfeito por ter conseguido fazer pelo menos um pouco daquela tristeza sumir.
E fácil assim eles passaram a decidir como funcionaria a dinâmica entre eles. Infelizmente o menor não ganhava o suficiente para esbanjar luxo em uma capital, mas tinha, além do seu, um outro quarto menor que usava para guardar algumas bagunças e que, com poucas mudanças de mobília e algumas doações de coisas totalmente desnecessárias que estavam acumuladas e esquecidas, Harry conseguiria se apossar confortavelmente do cômodo. Alguns outros detalhes como divisão de tarefas e custos também foram decididos e logo os dois estavam satisfeitos e ansiosos para descobrir como seria essa nova fase de maior intimidade entre eles. 
Ao longo dos anos que compunha aquela amizade, eles aprenderam a entender os trejeitos, o vocabulário, as manias e a personalidade um do outro, mas tem certos aspectos que só a convivência do dia a dia traz a tona, como por exemplo o fato que, mesmo vivendo em um lugar de clima tranquilo, Styles se sentia constantemente quente e, portanto, não costumava ficar vestido dentro de casa, apesar que para não abusar da hospitalidade do amigo, usava pelo menos uma cueca ou shortinho mais folgado todos os dias. Nada além disso. 
Louis obviamente não reclamaria da vista, não enquanto a pele branquinha marcada pelos traços negros das tatuagens, os braços magros porém definidos e os mamilos pequenos e amarronzados fizessem seus olhos brilharem e seu cérebro guardar todos os detalhes disponíveis para lhe atormentar nas horas mais solitárias do dia. 
Outro fato que vem observando muito é como o mais novo possui uma espécie de fixação oral. Ele está sempre com algo na boca, geralmente doces, mas também pode ser a ponta da caneta enquanto está debruçado sobre a mesa da cozinha resolvendo algum exercício proposto em aula, ou o próprio dedo enquanto está concentrado demais assistindo TV pra notar a pontinha se esgueirando pelo espaço entre os lábios até ser molhada pela língua rosada. Louis não queria prestar tanta atenção sobre esses pequenos detalhes, também não queria que seu corpo reagisse de forma tão hipnotizada ao melhor amigo.
Mas foi em um desses dias chuvosos que parecia que o céu queria despejar toda sua insatisfação por meio de uma chuva torrencial, trovões e relâmpagos, que Louis realmente lutou pelo domínio do próprio corpo e das próprias emoções.
O mundo resolveu desabar em chuva bem no meio da semana e como se tornou impossível sair de casa no temporal, os garotos resolveram se dar um dia de folga do trabalho e da faculdade. Eles iriam apenas aproveitar a oportunidade e relaxar até que as obrigações batessem na porta.
– Que tal a gente abrir aquele vinho que eu te dei no seu aniversário e sei que você não abriu até hoje enquanto a gente assiste alguma coisa? – Harry sugeriu. Já que não podiam sair de casa, pelo menos podiam se divertir juntos ali mesmo.
Louis, que estava deitado na outra ponta do sofá rolando os aplicativos do celular, olhou pra cima e precisou de um segundo pra se lembrar do quão natural se tornou ter aquela companhia ali.
– Tem aquele novo filme que lançaram né? A gente pode assistir se você quiser.. – antes mesmo de Louis terminar a frase, o mais novo já estava acenando ansioso com a cabeça e um sorrisinho satisfeito dava as caras.
Ele não queria fazer nenhuma comparação injusta, mas quando morava com o ex namorado não era comum esses dias de simplesmente ficarem juntos aproveitando a companhia um do outro com um filme bobo e um bom vinho. Ele percebeu que gostava muito desses momentos de simplicidade, mas talvez esteja mais relacionado a quem o acompanha agora.
Enquanto o menor ia até a cozinha para pegar as taças e abrir o vinho, o mais novo resolveu colocar o filme na TV e deixar o ambiente mais confortável. Afinal, o climinha de chuva combinava muito bem com travesseiros jogados pelo chão em cima do tapete cinza felpudinho da sala e alguns edredons, para o caso da noite ficar mais fria com o passar do tempo, mesmo que o cacheado duvidasse disso.
Entretidos pelo filme e aconchegados pelo barulho confortante de chuva que batia nas janelas do apartamento, só vieram perceber as consequências do temporal quando ambos se despediram, já meio sorridentes pelo vinho, e foram cada um para seu quarto.
– É.. Lou? – sussurrou, enquanto batia na porta do quarto do amigo alguns minutos mais tarde. – Você tá acordado? 
– Oi Haz, o que houve? – um Louis coçando os olhos abriu a porta. O vinho realmente fez efeito deixando-o mole de sono, mas tentou despertar o máximo possível para ajudar o mais novo. Não era comum que ele viesse ao seu quarto, então alguma coisa devia ter acontecido.
– É que eu tava tomando banho e quando fui deitar escutei uns barulhos – falava meio confuso – só que, hm, quando fui ver o teto do meu quarto, ele tá pingando.. acho que, sabe, a chuva e.. tal – não sabia se estava desnorteado pela bebida de mais cedo, pelo sono ou pela visão que não estava acostumado. Louis não costumava ficar tão à vontade pela casa, então não é realmente culpa dele que as clavículas marcadas e o abdômen definidinho do menor o desconcentraram. 
O mais velho já tinha notado esse problema de infiltração outras vezes, mas como o quarto só era usado para guardar algumas coisas ele não deu tanta importância assim. Agora, ele até poderia pedir pro mais novo dormir no sofá ou trocarem de lugar até consertarem esse pequeno contratempo, porém ao ver as bochechas coradas de Harry enquanto se perdia nas palavras por olhar seu corpo de forma diferente pela primeira vez, seu ego não lhe deixaria perder a oportunidade. Algumas amizades podem ter um sabor especial, certo?
– Você pode dormir aqui comigo enquanto a gente não ajeita o outro quarto, sabe.. nós somos melhores amigos, dividir uma cama não vai ser um problema.
Nesse dia foram dormir juntos na mesma cama e apesar da chuva que caía lá fora, o álcool no sangue fez ambos se sentirem cada vez mais quentes e agitados. Harry além de estar carente, não conseguia dormir enquanto sua boca não estivesse ocupada, esse era um dos seus segredinhos que tinha vergonha que soubessem. Notando a inquietude, Louis foi até a cozinha e voltou oferecendo um dos muitos pirulitos que guardava em casa.
Mas o abismo entre admirar a beleza do amigo de longe por anos e agora ter ele em sua cama, vestindo apenas uma cueca branca e chupando um pirulito, fez a mente suja do menor colapsar e todo o sangue descer para seu pau. Tentava se concentrar na realidade para diminuir o tesão que estava começando a sentir e por isso não percebeu estar encarando descaradamente a boquinha carnuda e rosada que chupava com vigor e rodava a língua pelo doce sabor cereja que a preenchia quase totalmente. 
Os olhos verdes não perderam o momento em que a pupila tomou conta da íris azul e, confuso por não entender o que estava acontecendo com o amigo, resolveu passar o olhar por todo o corpo dele em busca de alguma resposta. E se sua boca não estivesse aguada o suficiente pelo açúcar, encontrar o contorno grosso e duro, que parecia apontar pra si dentro do short de malha preto, definitivamente o faria babar.
– Harry.. – o tom de voz rouco chamando pelo seu nome fez o maior engolir em seco, projetando vincos nas bochechas coradas ao redor do palitinho branco que ainda segurava. – Você quer me ajudar com isso? Sabe.. se somos amigos não tem nenhum problema em dar uma mãozinha quando o outro precisar né?
A respiração dos dois começava a pesar e ficar mais rápida enquanto se encaravam já pensando que no dia seguinte iriam culpar o teor alcoólico ou a fermentação do vinho que já devia estar guardado a muito tempo e por isso eles tomaram atitudes que nunca tiveram coragem nem de imaginar.
Bom.. culpa do vinho ou não, o corpo de Harry já reagia ao clima que parecia cada vez mais abafado e ele afirmava com a cabeça qualquer pergunta que o menor tivesse feito. O cérebro dele só conseguia se preocupar em continuar sugando o máximo que podia do doce enquanto manejava passar as duas mãos por todo o corpo firme e quente deitado à sua frente.
 Louis, que ainda estava em choque pela própria audácia de sugerir isso ao melhor amigo e pela fome que o outro deixava escapar pelos olhos, não conseguiu reagir ao que estava acontecendo até sentir uma mão grande e apressada tentando descer seu short e liberar sua ereção.
– Merda.. ok, hm, nós realmente vamos fazer isso.. tá – não conseguia se decidir entre regular a respiração ou conter os gemidos e lidar, ao mesmo tempo, com esse lado excitado do outro que não conhecia até então. 
Harry fechou sua mão em torno do membro quente e grosso, seus olhos não conseguiam desviar do contraste entre os tons de pele e das gotas transparentes que melavam a cabecinha inchada sempre que subia o próprio punho com mais força. A habilidade com as mãos, a pressão cada vez maior que os dedos faziam, o vinho que esquentava seu estômago, tudo isso fez a cabeça de Louis rodar e sua boca abrir em uma série de gemidos roucos e falhados.
– L-lou, hm.. porra, e-eu posso? – também ofegante só de ver a bagunça que o menor estava, Harry queria cada vez mais. Queria sentir o gosto da pele suada do mais velho, queria abrigar toda a extensão dele em sua boquinha e chupar até não sair mais nenhuma gota.
Foi por isso que, tendo Louis deitado e com os olhos fechados, perdido nas sensações, Harry levou sua boca até o local que sua destra ainda trabalhava sem intervalo. Indeciso entre chupar o pirulito vermelho que já tinha na boca ou chupar a cabecinha do cacete que estava tão vermelha quanto, o maior passou a dividir entre dar curtas lambidinhas nos seus dois objetos de desejo.
Ele passava a bolinha açucarada por toda a extensão do amigo e depois capturava com a língua todo o rastro agridoce que se tornou aquela mistura dos sonhos para o cacheado. Talvez ele tivesse um novo sabor preferido agora.
O menor já não sabia quanto tempo podia aguentar tendo aquela boca quente em si e quando finalmente abriu os olhos para entender o que era o líquido pegajoso que estava sentindo, se deparou com bochechas rosas lambuzadas e olhos verdes brilhantes olhando nos seus enquanto levava todo o pau até a garganta sem engasgar e segurava o pirulito o mais próximo que podia.
– Harry! Porra! – A visão do mais novo se divertindo enquanto lhe chupava foi o suficiente para alcançar um orgasmo digno de pernas bambas e olhos revirados. 
Ainda perdido na névoa após o ápice enquanto tentava recuperar o fôlego, não percebeu que o amigo era tão sensível que gozou também sem estímulo nenhum além da boquinha totalmente preenchida. A cueca branca que ainda vestia estava transparente e o cacheado estava deitado com a cabeça sobre o quadril do menor, ele não queria parar de chupar seu novo brinquedinho, então mesmo cansado e quase dormindo, continuava a dar leves lambidinhas no membro sensível e meio flácido.
– Porra! – suspirou pela constatação de ter recebido o melhor boquete da vida e ainda sem energia para ajustar o amigo na cama, acabaram dormindo naquela posição.
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Nos dias que seguiram esse episódio, eles mentiam para si mesmos que estavam bêbados demais para lembrar o que rolou e resolveram ignorar qualquer complicação que pudesse surgir por causa de um momento de fraqueza.
Acontece que quando se abre a porta para momentos assim, não se consegue mais voltar ao tempo em que não sabiam existir sensações tão doces e gostosas. Por isso Harry estava insatisfeito e com a cara emburrada há alguns dias, afinal.. se aquilo era coisa de uma vez só, ele podia ter aproveitado bem mais.
Na quarta feira Harry saiu mais cedo da aula e foi direto para o apartamento descansar, mas passar pela porta do quarto em que vinha dormindo com o menor, infelizmente só dormindo mesmo, lhe dava arrepios com as lembranças que sua mente nublada pelo prazer conseguiu guardar. E foi influenciado pelas lembranças e o desejo de ter mais daquilo que quando recebeu uma mensagem do mais velho avisando que sairia um pouco mais tarde do trabalho, ele resolveu arriscar. Era tudo ou nada.
“Tudo bem Lou.. eu já tô em casa, acho que vou pedir pro Antonny dar uma passada aqui.”
“Talvez a gente se resolva hoje, torça por mim!!”
Louis leu aquelas mensagens pelo menos umas cinco vezes para ter certeza que seus olhos não estavam lhe pregando uma peça. Ele não respondeu, nem poderia. Estava tão furioso com a possibilidade do cacheado voltar com o bostinha que largou ele, que só percebeu ter deixado a loja sob responsabilidade dos funcionários quando já estava a caminho do apartamento. 
Chegou abrindo a porta com tudo. Depois de anos de amizade e do que rolou na semana passada, ele não iria deixar o amigo se sujeitar a um relacionamento de merda quando claramente merece muito mais.
– Harry!! – chamou mais alto já largando os sapatos e mochila na entrada enquanto se encaminha para a sala.
– Lou? Você não ia chegar mais tarde hoje? – se ele não conhecesse bem o mais novo, até acharia que o sorrisinho de lado que despontava no rosto não significava nada além de satisfação. 
Bastou passar o olhar pelo local para entender as reais intenções do garoto. A sala não estava arrumada para receber visita, a televisão estava ligada em algum canal aleatório e Harry estava jogado de toalha no sofá parecendo ter acabado de sair do banho, mas nem um pouco preocupado em se vestir para encontrar o ex. 
Olhou para o rostinho emoldurado pelos cabelos soltos ainda úmidos e focou na boquinha que fazia leves sucções, ocupada com alguma bala. 
– Foda-se. – resmungou já indo de encontro ao outro e deitando por cima dele no sofá.
Louis capturou aquela boca que atormentava seus sonhos e pesadelos nos últimos dias. O beijo deles era quente e doce, a balinha de morango só melhorava as sensações ao que escorregava de uma boca para a outra enquanto trocavam saliva, deixando tudo mais molhado.
A raiva que sentia por pensar em perder a sua companhia diária era demonstrada pela força com que pressionava o corpo abaixo do seu e pela forma que roçava suas ereções já formadas. Harry sentia seus cabelos sendo puxados, a boca violada pela língua áspera e a toalha úmida fazia uma fricção gostosa na glande sensível do seu pau.
– Louis.. por favor. – ele iria enlouquecer se o mais velho não lhe fodesse logo. Não aceitaria gozar intocado mais uma vez, não hoje.
– Então era isso que você queria o tempo todo, hm? – falou enquanto descia os beijos pelo peitoral e prendia os mamilos pequenos entre os dentes. 
A bala que sambava entre as bocas quando eles estavam se beijando, estava agora guardadinha na ponta da língua do menor e quando ele jogou a toalha do outro no chão e viu a extensão grande e sensível, com a cabeça rosinha ansiosa por atenção, ele deixou a bala ali em cima com um pequena lambida e olhou para um cacheado ofegante que implorava por qualquer toque.
– Sabe.. eu nunca fui muito fã de doces como você, mas acho que encontrei o meu favorito. – o gemido que saiu do fundo da garganta de Harry quando seu pau foi abrigado pela boca do menor estava no limbo entre obsceno demais e encantador demais. 
Enquanto se concentrava em não engasgar com a bala passeando entre a própria língua e o pau de Harry em sua boca, Louis conseguiu tirar as próprias roupas. Eles não iriam ficar só em boquetes dessa vez.
Assim, quando todo o doce derreteu e só sobrou os resquícios do sabor de morango na língua, desceu as lambidas até a entrada do maior. Styles não sabia se segurava os cabelos lisinhos de Louis, agarrava o encosto do sofá ou arranhava o próprio peitoral em agonia pela sensação avassaladora que era receber a língua habilidosa e ser aberto com os dois dedos grossinhos do amigo. A expectativa para o que viria a seguir o deixou ainda mais impaciente e desesperado. 
– Vem Lou, hm, por f- ah.. a- agora – gemia ofegante, sem nem se preocupar com a coerência da sua fala.
Também impaciente, subiu o corpo até estar cara a cara com os olhos verdes brilhantes e pincelou a extensão pesada pela entradinha aberta há pouco tempo. A pele quente que o recebeu tão bem e com muitas respirações profundas para se ajustar ao seu tamanho, era o lugar favorito que Louis já esteve, ele tinha certeza.
Assim que se acostumaram com o choque inicial do contato entre as peles, as estocadas se tornaram fortes e precisas. Quase não precisou de muito esforço para achar o pontinho especial do cacheado, e o grito que ele deixou sair junto com um choramingo por mais foi o indicativo que estavam na sintonia certa. 
– Você vai gozar só com o meu pau Hazz? – apertou ainda mais a cintura branquinha e aumentou a velocidade das estocadas. – Você quer que eu te deixe cheio da minha porra, hm? 
– Sim, sim, sim.. – o cacheado gemia e ofegava desnorteado quando fechou os olhos e se entregou com tudo que tinha. Levou dois dos seus dedos à boca e passou a chupar eles enquanto Louis ia cada vez mais fundo e forte. 
– Vem docinho, goza pra mim. 
Como se estivesse apenas esperando o comando, o corpo de Harry reagiu imediatamente e tensionou liberando os jatos esbranquiçados. A entradinha apertou tanto que Louis não teve alternativa a não ser esporrar tanto dentro do maior que seu pau foi expulso ao que a porra branquinha vazava pela pele macia.
Ofegantes e tentando clarear a mente do que tinha acontecido, Harry sentiu que tinha algo faltando e, quase como se estivessem conectados, Louis passou a língua desde a entrada toda melada pegando os rastros que deixou ali, acumulou na ponta da língua a porra do cacheado que descansava na barriguinha leitosa e subiu até a sua boca, invadindo com a língua e compartilhando o sabor que só eles, juntos, podiam produzir. 
Algumas amizades têm mesmo um sabor especial.
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