#O Despertar de uma Paixão
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Escrevia em carteiras, bares e muros. Encontro-me solitária a escrever, mais uma vez, no quarto escuro. A lua me convida a deixar a criatividade fluir, me apavora a possibilidade de me perder em devaneios criativos e ruir. Uma vez eu esqueci de retornar do mundo da imaginação, alcei voos, entreguei o comando para o coração. Que ilusão, que insensatez, me disseram. Contudo leram e releram aqueles patéticos versos. Minhas palavras não tocam almas, elas a acalmam. Sinto pena de quem não tem pena do próximo, pois solidariedade salva. A empatia é um aspecto marcante de minha personalidade, nos debatemos em confrontos lutando por espaço. Sinto pena de quem pensa que isso é tudo que restou. Pena de mim, pouco sobrou. Escrevia em papel, blogs e redes sociais. Escrevia considerando apenas fragmentos nada normais. A luz acendeu em minha casa essa noite, abri uma garrafa de vinho para celebrar. Que horas podemos começar? Um dos meus maiores defeitos é o perfeccionismo, dizem que eu pego muito pesado comigo, não minto, não mimo, apenas afirmo que posso ir além. Propicio palavras dóceis a quem convém. Para mim é ferro e fogo, assim que funciono, transbordo logo após tanto desgosto. Uma pétala de rosa sobrevoa esse espaço, sinto seu cheiro, me acalma seu abraço. A natureza me dá força para seguir em frente, “escreva, liberte-se, divirta-se, esteja contente”. O silêncio calou-se agora pouco, deixando-me em paz para refletir. O amargor do dia anterior ainda está em minha boca, assim como o peso do tempo assola meu frágil corpo. Nas entrelinhas, não há nada que essas míseras linhas não transmitam. Sinto muito se não compreende muito bem o que digo. Afirmo que o perfeccionismo é o meu maior defeito. Apago tudo, leio e releio. Desconexo, incoerente, frívolo, inconstante. Uma alma perturbada tentando seguir adiante. Um empurrão cósmico me ajuda a expressar toda minha paixão. Talvez se não fosse essa oportunidade, teria entrando em combustão. Há fogo em mim, há muita lenha para queimar. Saboreio o hoje com cheiro de primavera no ar. Sou vago, prolixo, perdido e largo, mas tenha a certeza de que nunca fui raso. Condenada ao martírio do sacrífico da autoexpressão, retendo a minha sensibilidade até a exaustão. Surpreendo-me com as pessoas ainda, confesso, todavia escolho acreditar na humanidade em exímias rimas e versos. A confusão prossegue, percebe? Digo tanto, digo nada, reflete. Inerte, paralisado, fora de órbita. Evocaram-me de volta, enquanto estava viajando metaforicamente por alguma orla. Ausenta-me a vontade, o propósito, no entanto, nunca falta alma em tudo que me proponho. Apanho, pois não passa de despropósito. Qual é o sentido desse negócio? Alguém esqueceu de me contar sobre a finalidade do jogo. Derrubo o tabuleiro, as peças, me lanço ao fogo. Revolto-me em meu mar de ressaca de meu litoral rochoso. Não sou anjo, nem mau. Descreio nessa crença de diabo, tal ser deve estar cansado de ser sempre acusado. O mau é a ausência do amor, não me sinto mais refém de religião, nem de ninguém. Encontrei o divino dentro de mim e estive buscando desenfreadamente do lado de fora. Por sorte ou por pena, a gente despertar do sono eterno alguma hora. Nessa terra tudo é miragem, que a imagem perfeita somente o Criador que a concebeu conheceu, quem sabe um dia, a perfeição seja você e eu.
@cartasparaviolet
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Nina, eu li um cenário de uma gringa com o Enzo onde ele tá pedindo pra reader diminuir o ritmo e ir mais lento, mas na verdade é ele quem tá metendo por baixo sem sequer perceber por causa do tesão. Daí eu fiquei curiosa pra saber como você desenvolveria.
meu deus finalmente as gringas com uma ideia boa
achei luz, porque se encaixa perfeito na minha visão do enzo como esse cara intenso, que ama muito, ao ponto de se perder em vários modos. Um deles, claro, tem a ver com a paixão exorbitante que tem pelo seu corpo, pelo seu aninho. Qualquer coisa em ti ecapaz de despertar tesão nele. Sejam os seus lábios pintados de batom, o seu colo à mostra num decote, os seus joelhos, até os seus pezinhos descalços.
Ele ama o seu sabor, o seu toque, o seu cheiro. É tudo uma orquestra que o deixa ébrio, perdido. Ainda mais quando entra dentro de ti, no morninho, molhado do seu corpo. A forma com que o espreme é alucinante, tanto que, se fecha os olhos, a sensação parece dominar inteiramente. Os quadris se movem sem perceber, em busca de mais contato, mais profundidade, se perguntando o quão mais gostoso vai ser quando estiver até o fim. Mas sabe que se se entregar por completo, não vai durar muito, e a graça é conseguir se mabter por mais tempo que puder, te aproveitar ao máximo, aí nem pensa muito antes de te pedir nena, mais devagar, lento. E honestamente é adorável ver o brilho de luxúria nos olhos dele quando você o lembra que é ele quem está metendo em ti feito um cachorrinho carente. Sorri, bobo, perdendo o compasso, o que te dá espaço pra conduzir você mesma cada sentadinha que dá no colo dele. Quer tranquilizá-lo, ser doce, os dedos apertando os fios espessos dos cabelos dele, tudo bem, mô, eu sei que te deixo assim... vontade demais de mim, né? Sla, essa ask me deu maior visão de um enzo timidozinho e rendido pela leitora👉👈🤧
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AMOR DE VERÃO
Esteban Kukuriczka x reader
Ela não fazia ideia do que começar a escrever assim que chegou a Positano. O mar turquesa e as casas empilhadas nas encostas, como se tivessem sido colocadas à mão, eram belíssimos, mas ainda não provocavam o despertar criativo que ela buscava.
A paisagem parecia perfeita demais, imutável, quase estéril para a inquietação que precisava traduzir em palavras. Até que ela o conheceu.
Foi no mercado local, entre barracas de frutas frescas e o aroma de limões sicilianos, que eles se esbarraram. Ele se apresentou com um sorriso despretensioso: Esteban Kukuriczka, arquiteto argentino, ali para trabalhar no projeto de restauração de um hotel boutique da região.
A conversa fluiu como o vento leve daquela manhã. Eles caminharam juntos pelas ruelas estreitas, comentando sobre a vida na cidade. Ela não sabia dizer se o que a encantava era o jeito livre com que ele falava ou o cabelo loiro, sempre bagunçado, que parecia combinar com a sua personalidade despreocupada.
Nos dias seguintes, os encontros casuais se repetiram. Esteban, com seu bom humor constante, parecia estar sempre iluminado pelo sol de verão. Ele a fazia rir com pequenas histórias e observações sobre as peculiaridades do lugar. Até que, um dia, ele a surpreendeu com um convite:
— O que acha de um jantar diferente hoje à noite?
O lugar escolhido foi um velho cinema que exibia filmes antigos todas as noites. O ambiente era acolhedor, quase íntimo, com cadeiras de madeira e paredes decoradas com cartazes desbotados. Durante o filme, eles conversaram em sussurros, trocando impressões e risos contidos. Depois, o jantar aconteceu em um pequeno restaurantes a poucos passos do cinema, iluminado por lâmpadas amareladas que pendiam de árvores. A comida era simples, mas saborosa.
Entre uma taça e outra, ela falou sobre os romances que escreveu e os que ainda sonhava escrever, enquanto ele descrevia sua obsessão pelos detalhes arquitetônicos, as histórias que cada estrutura carregava, e como o hotel em que trabalhava era um desafio que o fazia se sentir vivo.
Quando a noite terminou, ela sentiu um misto de excitação e hesitação. Estava claro que algo crescia entre eles, mas havia um prazo inevitável para aquilo tudo. Ele não ficaria ali para sempre, e ela também tinha seu próprio destino. Era um romance com data de validade.
Ainda assim, ela resolveu continuar. Por que não?
Esteban a surpreendeu cada vez mais conforme os dias passavam. Em uma tarde ensolarada, ele a convidou para conhecer a obra onde trabalhava. O hotel boutique, ainda em reforma, tinha ares de algo que carregava o passado nas paredes, mas aguardava por uma nova vida.
Ele a guiou por entre os corredores empoeirados, explicando cada detalhe com paixão: a escolha dos azulejos, o cuidado em preservar as molduras originais das janelas, e a forma como a luz natural atravessava o salão principal.
— É como contar uma história, mas com pedras e madeira — disse ele, os olhos brilhando. — E você? Como é contar histórias com palavras?
Ela sorriu, encantada tanto pelo lugar quanto pela maneira como ele falava. Talvez fosse a forma como ele via o mundo — atento, detalhista e ainda assim tão livre — que fazia tudo ao seu redor parecer mais vibrante.
Em outro dia, ele a surpreendeu novamente, desta vez com um presente. Era um pequeno bloco de desenhos, onde ele havia esboçado partes de Positano, cenas que ele dizia lembrar dela: a curva de uma rua que terminava no mar, uma sacada cheia de flores, uma cadeira de madeira na sombra de uma oliveira.
— Não é nem um pouco profissional — ele disse, quase envergonhado. — Mas achei que você gostaria.
Ela, emocionada, retribuiu com algo especial também: um pequeno livro de poesias italianas, com algumas anotações que fizera enquanto lia.
— Para você entender a poesia que há nesse lugar — disse, entregando-o com um sorriso tímido.
A conexão entre os dois parecia crescer a cada encontro, até culminar em uma noite onde tudo finalmente transbordou. Era o último dia de um festival local, e eles haviam caminhado até um mirante isolado, de onde podiam ver as luzes da cidade refletidas no mar. Enquanto conversavam sobre sonhos, medos e o que os fazia seguir em frente, Esteban se aproximou, segurando o rosto dela com delicadeza.
O beijo foi intenso, carregado de tudo o que palavras ou desenhos não poderiam expressar.
Eles acordaram juntos naquela manhã, com a luz do sol filtrada pelas cortinas, cobrindo o quarto com um tom dourado. Ela observou Esteban, ainda adormecido ao seu lado, e sentiu um aperto no peito. O tempo parecia escorrer entre os dedos, e os últimos dias juntos já tinham o peso de uma despedida que ambos evitavam mencionar.
Quando ele finalmente abriu os olhos, deu um sorriso preguiçoso, e por um momento, tudo parecia simples.
— Temos mais alguns dias, certo? — ele perguntou, segurando a mão dela.
— Certo — ela respondeu, tentando esconder a melancolia na voz.
Prometeram aproveitar cada instante como se o fim não estivesse à espreita. Passearam pelas ruas de Positano, compraram frutas frescas no mercado, e passaram uma tarde inteira na praia, onde ele a convenceu a mergulhar no mar turquesa, apesar de suas hesitações.
À noite, subiram até o terraço de um restaurante com vista para a cidade iluminada. Brindaram ao verão, à vida e ao que quer que o futuro lhes reservasse. Ele a olhou nos olhos, como se quisesse decorar cada detalhe de seu rosto, enquanto ela fazia o mesmo.
No último dia de Esteban, eles se despediram sem promessas. Ele precisava voltar à Argentina; o projeto em Positano estava concluído, e novos compromissos o esperavam.
— Cuida bem das palavras, como cuidaria de uma casa — ele disse, antes de partir.
Ela sorriu, mas não conseguiu responder. O beijo de despedida foi longo e silencioso, como um adeus e um agradecimento.
Dias depois, chegou a vez dela de partir. Enquanto arrumava as malas, olhou uma última vez para o pequeno bloco de desenhos que ele lhe dera, sentindo o peso do vazio que ficava no lugar dele. Ela sabia que seria difícil revê-lo, talvez até impossível. A vida era implacável, cheia de caminhos que se cruzavam apenas para se afastarem de novo.
Ela publicou o livro no ano seguinte, sem citar nomes ou lugares. Não era necessário. Ninguém precisava entender os detalhes além dos dois.
Esteban, como esperado, comprou um exemplar assim que soube do lançamento. Não disse nada a ninguém, apenas levou o livro para casa, sentou-se no sofá de sua sala iluminada pela luz amarelada do abajur e começou a folhear.
A cada página, ele era transportado de volta àquele verão. O mercado local, o cinema antigo, o terraço iluminado pelas luzes da cidade e, principalmente, o som da risada dela, o jeito como ela o olhava quando falava sobre seus sonhos.
Ele leu devagar, como se quisesse prolongar a sensação de reviver cada instante. Quando chegou ao fim, fechou o livro com um sorriso grato.
Na última página, uma dedicatória simples dizia tudo:
"Para quem já viveu um verão eterno."
E ele sabia, sem sombra de dúvida, que era para ele.
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Ela quer, Ela adora
capítulo II eu sou poema e problema pra tua vida, sua metida
notas: como (quase) sempre, não tá revisado. espero que gostem mesmo assim! quero saber o q acharam, minhas dms estão abertas. masterlist
J.S. é um dos únicos amigos de Junin no meio da arte, é difícil ser amigável entre tanta competição. Os dois esperam atrás do palco improvisado para a apresentação de hoje, você está do outro lado revirando os olhos sem paciência.
Renjun pediu muito para que você não arrumasse barraco com ninguém desta vez, e tudo está indo bem apesar das meninas invejosas que já tentaram te provocar mil vezes. Elas sempre tentam dizer que Jun merece mais, ou algo parecido, uma pena (para elas) que você confia muito no seu taco.
O motivo da sua impaciência é justamente J.S, ou Jisung. A cada vez que você consegue vê-lo cochichar com Junin seu sangue ferve. Amigo porra nenhuma. Aquele moleque é olho junto, falso, e claramente está doido para puxar o tapete do seu namorado, enchendo a cabeça dele sempre. Ele não é bobo, sabe que você não o suporta, por isso não deixa barato.
— Ainda tá com aquela mina? — J.S. termina o quinto latão da noite, rindo com escárnio. Já havia sentido os seus olhares à distância, não perderia a oportunidade de implicar.
Se você não estivesse ao lado de Junin, seria muito mais fácil conseguir engambelar o rapper inocente. Toda tentativa é válida.
Quando vê o mais velho assentir, nega com a cabeça, fingindo desapontamento.
— Meus pêsames. — estala os lábios, a ironia no tom de voz incomoda Junin. — Essa daí parou teu trem mermo, hein, Junin? Que merda.
— Se tu tem algum problema com ela, resolve comigo, irmão.
— Tô de boa, tenho mais o que fazer.
Ele, então, entra para apresentar o número que havia preparado. Ainda que talentoso, não se compara ao outro que vem depois.
Assim que Renjun entra, o palco, a energia, os sorrisos… tudo muda. É como se tudo fosse inteiramente dele, e até mesmo no improviso, o público inventa uma forma de cantar junto e vibrar para prestigiar o artista cheio de intimidade com o próprio dom.
Sob o olhar atento e um tanto recalcado de J.S, Junin conquista mais fãs e mais seguidores no instagram pelo seu carisma tão cativante.
Assim que chegam em casa, pedem dois combos de hambúrguer, batata-frita e guaravita no Beto Lanches para matar a fome depois de horas na rua. Enquanto esperam o pedido chegar, conversam baixo no banheiro debaixo da água gelada limpando a pele dos dois. Perto das três manhã, exaustos, finalmente se deitam na cama de casal no quarto do rapper. A adrenalina ainda corre pelas veias do menino, por isso, mesmo com o cafuné relaxante que suas unhas deixam no couro cabeludo, ele ainda está mais acordado do que dormindo.
— Tá sem sono? — indaga com a voz transbordando manha, se acomodando mais no corpo do namorado.
— Um pouco. — ele diz, pensativo. — Posso te mostrar uma coisa?
Morde os lábios ao te sentir balançar a cabeça positivamente. Ele se senta, pegando o celular com tanta pressa que te faz despertar levemente.
— Que isso? — espia cheia de curiosidade o texto nas notas do celular.
— Eu meio que escrevi uma música nova.
Os seus olhos brilham de orgulho enquanto os dele passeiam pelo seu rosto em expectativa.
— Me mostra agora, seu bobo! — deixa um tapa falso no antebraço que ainda envolve sua cintura.
Ainda hesitante, ele levanta e pega o violão encostado no canto da parede e traz para o colo ainda que volta ao seu lado. Afina as cordas de ouvido mesmo e começa um dedilhado que noutro dia você o escutou tocar. Parecia distraído naquela tarde, perdido nos pensamentos, mas as notas já estavam adornando a ideia na mente criativa.
O que que aconteceu?
Tudo mudou quando ela apareceu
Tentei escapar, mas a paixão pegou
Nossa vibe, nosso beijo combinou, amor
— Ah, não acredito… — você fala baixinho, rindo sem acreditar. Ele ri da sua reação envergonhada, porém continua mostrando.
Você é minha cura
Jura que tu não vai me abandonar?
Me fazendo perder a postura de cria
Admito, não vou negar
Junin é o seu estresse diário, e ele sabe. Sabe ainda mais amolecer seu coração de ferro, usando da própria habilidade para desmontar todos os seus muros.
Retira o instrumento dos braços do menino e o envolve com suas pernas, deixando um beijo apaixonado nos lábios de Junin, que te corresponde com vontade. A felicidade de você ter gostado da música que ele compôs transborda nos carinhos perigosos pelo seu corpo.
— Você é doido, vida. — sussurra entre o beijo. — É linda, eu amei muito.
— Gostou, é? — ele deixa outros selares pelo seu queixo e pescoço. — É isso que importa.
— E se você gravasse a música? Tipo num estúdio. — você sugere, trazendo o rosto dele do seu pescoço para a altura do seus olhos.
— Ah, amor… deve ser caro. — a expressão que pinta a face de Junin é de desânimo. — Eu nunca parei pra pesquisar, mas…
— Mas nada. Amanhã a gente vai ver isso. — ralha com firmeza. — A gente tenta, ué.
Ele concorda ainda sem estar muito convencido, mas sua animação acaba criando um pouco de expectativa no coração acelerado de Renjun. No entanto, agora o que resta fazer é cair no sono com você nos braços, o verdadeiro tesouro dele.
Ir trabalhar na manhã seguinte foi complicado. Levantar foi difícil não só por ter dormido pouco, mas também porque sair do abraço quentinho do namorado dengoso era a última coisa que queria fazer às sete da manhã de uma segunda-feira.
As horas estão arrastadas na recepção do Island Offices, o movimento está baixo hoje. Alguns cadastros aqui, outras validações de estacionamento aqui… nada demais. Logo, quando Renjun te liga, não hesita em atender.
“Bom dia, metida.”
Já são quase onze horas, que inveja de Junin. Mas, tadinho, ele acorda cedo todos os dias. Conseguiu acordar mais tarde hoje porque Nando liberou que ele começasse a rodar só pela tarde.
— Bom dia, preguiçoso. Já tá indo trabalhar?
“Fala isso não. Tô quase saindo de casa, amor. Escuta…”
Alguma coisa está sendo remexida do outro lado da linha, e então há um barulho de portão.
“Liguei pra um parceiro meu que conhece um cara com um estúdio por esses teus lados aí.”
— Hm, e aí? — arregala os olhos, futucando os cantinhos das unhas, nervosa.
“É caro pra um caralho! Não dá.”
Revira os olhos, Renjun pode ser muito pão duro para si mesmo.
— Caro quanto, Jun? — o jeito que pergunta já denuncia que duvida da informação.
“100 conto por hora, amor.”
Puta que…
— Porra! — deixa escapar alto, tapando a boca assustada e olhando para os lados. — Mas calma, não é impossível. A gente vai dar um jeito, amor.
“Tá bom, minha princesa.”
É óbvio que ele não está nem um pouco confiante. Ao desligar a ligação, você começa a calcular várias possibilidades. Junin está apertado com as prestações do fogão da mãe dele, mas seu cartão já está livre há algum tempo, te deixando mais folgada para economizar.
O aniversário do namorado é em três meses, e não tinha pensado em nenhum presente ainda. Pronto, já decidiu.
No quinto dia útil tudo está preparado. O dinheiro bate na conta e você guarda grande parte do que usaria para outras coisas no porquinho do banco, escolhendo a opção de retirada só na data certa para que rendesse um pouco mais.
Sorri para si mesma, a primeira parte do plano está cumprida este mês.
O próximo passo seria mais difícil, não deixar que ele desconfiasse de nada. Como você é e sempre foi extremamente vaidosa, não pode abrir mão de fazer a manutenção das suas garrinhas de acrigel. No entanto, o cronograma capilar no salão vai ter que esperar.
O Sol de Bangu não tem pena de ninguém, você pensa ao segurar as sacolas pesadas da Monamie pelo calçadão lotado. Comprou vários cremes da Skala para seguir com os tratamentos que está acostumada de casa mesmo, seus fios agradecem. Ainda aproveita para passar no Guanabara para comprar uns lanches para não precisar gastar uma fortuna nas opções super caras da Barra nas próximas semanas.
Assim você dá o seu jeitinho aqui e ali, sem nem fazer cosquinha no desconfiômetro do namorado inocente. Vira e mexe ele questiona os jantares que você mesma prepara para os dois em casa, ou até mesmo seu tempo livre nos horários que já eram de praxe você estar no salão da Jaque. As desculpas esfarrapadas funcionaram todas as vezes até a metade de Março, quando a própria dona do salão de beleza quase pôs tudo a perder.
Vocês estavam andando pelas ruas movimentadas do largo, perto da igreja já, e ouviram um assobio altíssimo e um grito pelo seu nome.
— Ô, mulher. Não fala mais com os outros não, é? — Jaque implica com a mão na cintura, mas um sorriso grande no rosto. Aperta seu corpo num abraço forte, deixando um beijo estalado na sua bochecha. — Poxa, me abandonou, hein? Tá fazendo promessa? Nunca te vi tanto tempo longe do meu cantinho.
Você tenta disfarçar a cara desesperada com uma risada nervosa.
— Ah, tia, sabe como é né? As dívidas do cartão… — finge um tom decepcionado. — Mas mês que vem eu volto lá pra gente voltar com os cuidados, tô precisando. — mexe nos cabelos hidratados demais para a mentira que contou.
— Só acredito vendo. — ela diz, já girando o corpo para voltar para a mesa do bar em que estava. — Manda um beijo pra vovó e pra mamãe, fala pra elas que eu tô esperando elas lá também. Beijo, minha flor.
Nem dá tempo de se despedir direito, porque Jaque volta apressada para a brahma que está esquentando.
— Por que tu não vai mais lá? — fofoqueiro que só, Junin pergunta.
— Eu quis testar um creme que ela não tinha, aí comprei e comecei a fazer em casa. — a desculpa ensaiada na mente cai como uma luva.
— Mas tu sempre levava os cremes pra lá… — ele desconfia, sua mão suando frio também não ajuda.
— É, mas também tava enjoada da Sheila… Ela vivia, é… Perguntando da tua vida, aí eu dei um tempo. — procura algum tópico para mudar de assunto. — Nossa, olha, a barraquinha de churrasco não tá aqui. Será que fechou?
Junin já tinha te falado sobre a tal barraca ter falido umas quatro vezes, então ele repete a informação te zoando por não se lembrar, permitindo que o assunto anterior fosse embora. Você respira aliviada, fazendo a sonsa ao rir de si mesma após jurar de pé junto que o namorado nunca havia mencionado nada.
Um fato sobre você é que quando você encasqueta com algo, é raro que não se concretize. Portanto, com sucesso juntou a quantia necessária para que Jun pudesse não só gravar a música, como também registrar logo os direitos. No dia 23, um sábado, você pedala na direção da casa do namorado com o estômago revirando de ansiedade.
Ele te recebe com o carinho de sempre, o cabelo molhado e cheio de xampú te deixam saber que ele correu para abrir o portão para que você entrasse. Você encosta a bike na varanda, rindo do garoto que dispara de volta ao banheiro para acabar o banho.
Caminha pelos cômodos rumo ao quarto bagunçado, sentando na cama ainda sentindo o nervoso na barriga. Observa enquanto Jun termina de se arrumar, a bermuda de tactel que escolhida não combina nada com a camisa do Vasco que ele passa pelo pescoço após pentear o cabelo de qualquer jeito. O perfume não pode faltar, tem que ficar cheiroso.
Finalmente se vira para você com um sorriso tímido no rosto. Por incrível que pareça, não gosta de ser o centro das atenções na ocasião. Ele se joga ao seu lado, te trazendo para um abraço apertado. A pele geladinha na sua é como um oásis, e você aproveita para sussurrar os desejos mais lindos sobre a vida dele.
— Te amo, meu amor. — Renjun responde, te apertando ainda mais.
Levantam para se sentarem um de frente para o outro, a hora chegou.
— Eu tenho um presente. — anuncia, então o sorriso dele aumenta. — Fecha o olho.
Atendendo ao seu pedido, ele também abre as mãos. Você corre para retirar o dinheiro do porquinho e fazer o pix para a conta dele. Para facilitar, caça o celular de Jun que vibra há alguns centímetros dele e põe nas mãos estendidas.
Ao abrir os olhos, fita o próprio telefone e ri, confuso.
— Olha as notificações.
Transferência de R$1000,00 recebida.
— O que é isso? — o garoto quase engasga ao notar o valor. Pisca várias vezes, com medo de estar vendo tudo errado.
— É pra você gravar e registrar a sua música. — confessa com timidez.
Será que ele vai odiar?
— Meu amor…
Ele deixa o aparelho na cômoda ao lado da cama, olhando para você com os olhos cheios de lágrimas.
— Ei, não chora.
Renjun te puxa para o colo dele novamente, apertando os corpos com mais força que podia. Ele nunca sentiu por ninguém o que sente por você, e dia após dia você consegue mostrar para ele o motivo disso. Você é o amor dele por inúmeras razões, mas a primeira delas é por ser tão você, tão companheira, tão maravilhosa.
— Não tem nem o que falar. Você… — as mãos calejadas do rapper passeiam pelos seus braços e pernas com devoção.
— Então me mostra. — não era para ser sério, mas quando Jun te olha, as faíscas são inevitáveis.
Bem devagar, deposita beijos nos seus ombros nus e avança pelo pescoço, pela mandíbula. As besteiras que fala ao pé do seu ouvido te arrepiam exatamente do jeito que só ele sabe como fazer. Quando conecta os lábios nos seus, suas digitais se perdem pela nuca e pelas costas firmes num carinho sedento.
Você tira as peças recém colocadas do corpo do namorado com vontade de explorar os caminhos que já conhece como a palma de sua mão. Ao mesmo tempo, Junin insiste em venerar cada pedaço seu.
Cada movimento parece ensaiado de tão perfeito, de tão encaixado. É como se, já sabendo tudo sobre o outro, ainda fossem capazes de se surpreenderem nesse fluxo delicioso.
Satisfeito e ofegante, ele descansa o corpo no seu. A eletricidade ainda percorre pela sua pele quente.
— Que presente, puta merda. — Junin provoca de propósito, já prevendo o tapa brincalhão que receberia em troca.
— Você não vale nada. — repreende, mas não deixa de rir da piada idiota.
Desde então, o mundo parece ter virado de cabeça para baixo. Tudo acontece rápido demais.
Assim que a música ficou pronta, um movimento enorme de divulgação se deu. A família, os amigos, os rivais, os passageiros (pela insistência de Nando) e todo o pessoal de Bangu postaram nos stories, nos status, nos grupos… Além de, sem que fosse pedido, marcarem grandes nomes do ramo nos posts de Junin. Os perfis das batalhas mais famosas também postaram pelo menos uma vez por dia.
O menino não poderia estar mais feliz, nem você menos orgulhosa. Os números aumentavam consideravelmente: seguidores, streams, views. Tudo.
— JUN, MEU DEUS! — você exclama ao atualizar o aplicativo. — Você bateu meio milhão de visualizações no TikTok!
Entretanto, ele não dá um pio. Está estatelado no sofá, olhando para o telefone com uma cara de horror.
— Amor, o que houve? — agacha perto dele, preocupada. — Garoto, não me mata de susto! O que aconteceu? — por fim, desvia o olhar da tela e te encara, apenas virando o telefone para você.
No chat do instagram, você tapa a boca com as mãos ao ler salvemalak.
Malak ☁️: E aí, mano, tudo bem? Quero te parabenizar pelo sucesso com Minha Cura. Também queria checar sua disponibilidade para fazer uma visita a um dos meus espaços no Rio de Janeiro. Quem me mostrou seu som foi o Xamã, e ele tá maluco por um feat. Bora?
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Linhagem familiar
Raj Lazyell teve uma filha antes de morrer que herdou sua determinação
Iracebeth filha de Raj era uma bruxa poderosa que morreu na fogueira por sua paixão pelos monstros
Logo o irmão dela assumiu o trono no lugar, mas Iracebeth tinha um descendente que seguiu a linhagem até a sua determinação despertar no seu tataraneto(a)
Chara que era tão determinad@ quanto Raj e Iracebeth, morreu jovem demais sem deixar descendentes. No entanto elu(ele/ela) tinha irmãos humanos que com o passar do tempo....
Muitos anos depois um garoto filho de um soldado britânico despertou a determinação de Chara e seu nome era Frisk. Demorou muito para a determinação renascer na família até que Raj, Iracebeth e Chara escolheram Frisk para herdar e seguir o legado de determinação da família
Rascunho:
Isso na mão de Iracebeth não é fogo ok? É aura de determinação que brilha em vermelho
Obrigada por ter lido até aqui se gostou me siga para mais e até o próximo post de Cities!Tale e MoonFanchild Tale um beijo até logo My Black Diamonds ^-^
#citiestale#cities!tale#cidade da lua#undertale#undertale alternate universe#undertale aus#my art#moonfanchildtale#chara#chara dremuur#chara undertale#chara dreemurr#frisk dreemurr#frisk the human#frisk undertale#frisk
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Amo como sua existência parece desafiar o comum, como se cada detalhe em você fosse esculpido para despertar admiração e desejo. Seus olhos têm uma intensidade quase hipnótica, como se enxergassem além da superfície, desnudando almas com um único olhar. Seus lábios, tão perfeitamente desenhados, carregam a promessa de palavras doces e beijos arrebatadores. A forma como sua pele parece iluminar o ambiente é quase um convite ao toque, como se o simples fato de estar perto de você pudesse transformar um dia qualquer em algo extraordinário. Há uma paixão silenciosa em você, algo que não grita, mas queima intensamente, como uma chama que aquece e consome. Você não é apenas bela, é poesia viva, é arte em movimento, e estar diante de você é se render ao encanto do inexplicável.
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Como despertar paixão em alguém ♡
Paixão não pode ser forçada, mas há maneiras de despertar o interesse de alguém, mesmo que essa pessoa ainda não te conheça. O segredo está em construir confiança, mostrar sua essência e, eventualmente, criar oportunidades para essa conexão acontecer.
1. Construa sua Confiança Interior ♡ 🦢
Antes de tudo, confie em si mesmo. Pessoas confiantes tendem a atrair mais facilmente a atenção dos outros. Trabalhe na sua autoestima, cuidando de si fisicamente e emocionalmente. Quando você se sente bem consigo, os outros naturalmente percebem isso.
Dica: Pratique afirmações diárias, cuide da sua aparência, e se envolva em atividades que te façam sentir bem.
2. Desenvolva sua Melhor Versão ♡ 🦢
Desenvolver-se como pessoa é uma forma de atrair os outros de maneira autêntica. Trabalhe em hobbies, habilidades e interesses que te deixem mais completo e interessante. Seja alguém que você mesmo gostaria de conhecer.
Dica: Invista em atividades que te fazem feliz e que te ajudem a crescer, como aprender algo novo, praticar esportes ou se envolver em causas que te inspirem.
3. Crie Oportunidades para Ser Notado ♡ 🦢
Para que alguém se apaixone por você, é essencial que essa pessoa saiba que você existe. Frequentar os mesmos espaços que essa pessoa ou se inserir em ambientes comuns pode ser um bom começo. Encontre formas sutis de estar no radar dessa pessoa sem parecer forçado.
Dica: Se vocês frequentam o mesmo ambiente, como escola, trabalho ou academia, busque formas de interagir de maneira natural, seja com um sorriso ou cumprimentos casuais.
4. Use as Redes Sociais com Sabedoria ♡ 🦢
Se a pessoa está ativa nas redes sociais, esse pode ser um bom ponto de partida. Mostre um pouco da sua vida, seus interesses e sua personalidade nas suas postagens. Mas, cuidado para não exagerar. A ideia é parecer interessante, sem parecer forçado.
Dica: Comente ou curta posts que façam sentido, sem parecer insistente. Compartilhar algo relevante para ambos pode ser uma boa maneira de começar uma conversa.
5. Cuide da Sua Aparência ♡ 🦢
A primeira impressão pode não ser tudo, mas ajuda a atrair atenção inicial. Cuidar da aparência e usar roupas que te façam sentir confortável e confiante pode aumentar suas chances de chamar a atenção da pessoa.
Dica: Vista-se de acordo com seu estilo pessoal, mas de uma forma que destaque suas melhores características. Pequenos cuidados com cabelo, pele e postura fazem diferença.
6. Desenvolva um Ar de Mistério ♡ 🦢
Pessoas que têm um ar de mistério ou são um pouco reservadas costumam despertar curiosidade. Em vez de mostrar tudo de uma vez, deixe pequenos pedaços da sua personalidade aparecerem ao longo do tempo. Isso pode fazer a pessoa querer te conhecer mais.
Dica: Em conversas, seja simpático e aberto, mas não revele tudo sobre você de uma vez. Deixe que a pessoa sinta vontade de te descobrir aos poucos.
7. Seja Gentil e Atencioso ♡ 🦢
A gentileza é uma qualidade extremamente atraente. Se houver alguma chance de interação, seja genuíno, atencioso e amigável. Quando você trata os outros com respeito e cuidado, isso deixa uma marca positiva.
Dica: Mostre-se disponível para ouvir, oferecer ajuda ou compartilhar algo de bom quando surgir a oportunidade, mesmo que de forma sutil.
8. Demonstre Interesses Similares ♡ 🦢
A identificação em gostos ou atividades pode aproximar vocês. Descubra os interesses da pessoa e, quando houver uma oportunidade, mostre que você também tem curiosidade ou afinidade por esses temas.
Dica: Participe de eventos, grupos ou atividades que a pessoa gosta. Isso cria mais oportunidades para interações naturais e genuínas.
9. Mostre sua Essência ♡ 🦢
A chave para fazer alguém se apaixonar por você é mostrar quem você realmente é. Máscaras ou tentativas de parecer alguém que você não é podem funcionar a curto prazo, mas não vão construir uma conexão verdadeira. Seja você mesmo e deixe que a pessoa te conheça de forma autêntica.
Dica: Se houver uma chance de conversa, fale sobre coisas que realmente te interessam. A paixão por um assunto pode ser contagiante e interessante.
10. Espere o Tempo Certo ♡ 🦢
Por fim, lembre-se que a paixão verdadeira surge naturalmente. Ao invés de forçar interações ou criar expectativas, dê tempo para que as coisas fluam. Às vezes, o simples fato de estar presente e disponível já pode ser o suficiente para atrair alguém de forma genuína.
♡ 🦢 Lembre-se: o objetivo é criar uma conexão verdadeira e autêntica, onde a pessoa se interesse por quem você realmente é. Respeite o tempo e os sentimentos de ambos, e se permita ser conhecido de forma natural e leve.
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how blessed are some people, whose lives have no fears, no dreads; to whom sleep is a blessing that comes nightly, and brings nothing but sweet dreams.
𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
timothy cho, ou timmy. 9 de fevereiro foi quando foi transformado. panssexual, solteiro. aparenta ter 32 anos, mas possui 146. tempo que vive em Arcanum. 10 anos. ocupação. hacker. altura. 1,88m. cabelo. preto. olhos. vermelhos. porte físico. atlético. línguas faladas. coreano clássico e moderno, francês, alemão, chinês e inglês.
traços de personalidade: 𝐈𝐍𝐅𝐉
inteligente, empático.
impulsivo, reservado.
(mais informações abaixo)
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀:
Nascido como Kim Ga On em 1878, durante a Dinastia Joseon, a família de nobres tinha forte influência entre os cargos de alta patente da família real, Ga On chegou a um posto de confiança ao lado de um dos príncipes antes que começassem os sinais da invasão do Japão no país. Tinha 32 anos quando um espião japonês lhe sequestrou para tomar o seu lugar na posição, foram poucos herdeiros do trono que conseguiram sobreviver as artimanhas sujas do país vizinho para tomar o poder, e Ga On não sobreviveria de forma alguma. Uma paixão pareceu lhe salvar do destino agonizante da morte, aquele homem parecia saber como mantê-lo vivo por uma eternidade, qualquer coisa que fosse possível para mantê-lo vivo e próximo o suficiente para vê-lo evoluir. Não, o espião não era um vampiro e muito menos imortal, mas ele conhecia um e o levou até Ga On que não tinha ideia do que estava acontecendo, lhe foi servido um líquido pastoso e vermelho, chegou a sentir uma breve ânsia, mas lhe foi garantido que era algo que lhe salvaria, imaginando que tentariam mata-lo envenenado, não fez muitos questionamentos quando bebeu aquele pequeno cálice, por mais nojento que pudesse parecer.
(trigger warning: descrição de uma morte por asfixia)
Em uma espera angustiante sobre o seu destino, ouviu alguma conversa em japonês entre os espiões e realmente acreditou que sobreviveria, a maioria tinha partido e o último que ficou não foi aquele que lhe sequestrou, era um estranho de olhar frio e um sorriso quase demoníaco, foi com ele que experimentou a morte pela primeira vez, os dedos gelados envolveram o seu pescoço e ele sequer soube quanto tempo ficou naquela situação, apenas que tudo tinha ficado escuro e que, provavelmente, a sua alma tinha deixado o seu corpo.
(fim do trigger warning)
Porém foi como despertar de uma sessão de tortura, Ga On sentiu o seu corpo inteiro doer, cada célula do seu corpo parecia feri-lo como pequenas agulhas, para então despertar em uma casa e cheio de fome, demorou alguns minutos para perceber que a sua fome era de algo que nunca lhe trouxe qualquer interesse na vida: sangue. Aquele líquido viscoso e de um vermelho intenso lhe foi entregue mais vezes em uma taça de cristal, o homem era estrangeiro, pele muito branca, uma aparência quase sem vida e olhos bem vermelhos, uma barba rala e roupas de primeira, tecidos finos e corte clássico europeu, deveria ser algum lorde de algum lugar da Europa, ele lhe servia aquele líquido pelo menos três vezes no dia, ainda que a sua fome parecia insaciável, Ga On conseguia deitar o seu corpo sobre a cama, as dores sumiam aos poucos e a energia parecia voltar, mas ele percebeu que não conseguia dormir, e que aquele cômodo sempre ficava escuro, não tinha como abrir janelas e as portas viviam trancadas.
Depois de algum tempo preso naquela casa, a figura do espião que lhe sequestrou surgiu no campo de visão, ele parecia feliz em vê-lo bem, ainda que diferente. A conversa não foi muito amigável, após descobrir a sua verdadeira natureza, ele percebeu que não poderia voltar a sua vida de antes, teria que manter a história de sua morte a sua família e entregar para os deuses a possibilidade de manter o seu país em segurança. Ga On abandonou o seu nome, o seu título e o seu clã para se tornar Timothy, o sobrenome ia mudando com o passar do tempo. Primeiro foi Kim, depois partiu para Lee, chegou a ser Park, mas finalizou a sua jornada como Cho. A cada década vivida, adquiria mais conhecimento e se adaptava a nova vida, seu documento mudava assim como a sua idade, sempre com 32 anos e uma vasta experiência, cartas de referência, conhecimento, mas sempre sozinho. O vampiro que o transformou ainda mantinha contato, mas se acostumou a viver por conta própria, assistiu a morte de todas as pessoas que se apaixonou, que odiou, que criou laços fortes de amizade, não era bom ser imortal e odiou aquele japonês por tê-lo lhe dado aquela vida miserável, mas não tinha muita opção.
A sua chegada a Arcanum foi pela necessidade de mudança, documento novo e nova profissão. Agora tinha uma habilidade quase incomum com computadores, programação, entre outros tipo de tecnologia, se juntou ao clã vermilion com a certeza de que não era leal a ninguém, se não a si mesmo. Uma década tinha se passado, uma nova vida estava sendo estabelecida ali, esperava ao menos não ter que fugir novamente já que haviam muitos semelhantes a ele, Timothy sentia que agora ele poderia criar laços sem medo e torcia para que não terminasse tão cedo.
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Atração Vermelha
Em uma noite fria e enluarada, em um partamento isolado na cidade, vivia um casal cujas preferências iam além do comum. Lara e Vicente compartilhavam mais que apenas uma paixão avassaladora; eles dividiam um desejo insaciável pelo perigo e pela dor
Tudo começou com uma conversa casual sobre as obscuridades da vida. Com o passar do tempo, essas conversas se tornaram confissões e, eventualmente, transformaram-se em atos intensos de prazer. A dor e o prazer, para eles, eram indissociáveis. Cada marca em seus corpos era uma prova do amor visceral que sentiam um pelo outro.
Em uma das noites mais intensa: a tensão entre eles alcançou um ponto de ebulição. Lara, vestida apenas com uma lingerie preta rendada, sentiu o coração acelerar ao ver Vicente se aproximar lentamente, seu olhar predatório fixo nela. Sem palavras, ele agarrou-a pelo cabelo, inclinando sua cabeça para trás, expondo o pescoço delicado. Seus dentes roçaram a pele causando uma mistura de arrepios e dor que fez com que ela se arqueasse de prazer.
A sala estava iluminada apenas pela luz rala da lua que entrava pela janela, criando sombras dançantes nas paredes. som de respirações pesadas e suspiros preenchiam o ar, misturado com o estalar ocasional de pele contra pele.
Vicente deslizou as mãos pelo corpo de Lara, suas unhas deixando marcas vermelhas e arranhões ao longo do caminho. Cada arranhão era profundo o suficiente para gerar pequenas gotas de sangue, que Vicente lambia avidamente, como se fosse um néctar proibido. Enquanto ela se contorcia de dor, ele a segurava com mais força, os olhos faiscando com a luxúria que apenas ela conseguia despertar. Lara, em um movimento ousado ergueu a mão ensanguentada e passou os dedos pelos labios dele, saboreando a intensidade do momento.
Eles continuaram em um frénésie carnal, cada mordida e arranhão alimentando o desejo selvagem que compartilhavam. Para eles, o sangue era um simbolo de devoção, um pacto silencioso de que nada os separaria. Naquele momento, em meio ao caos e à dor, cada movimento e ato violento gerava novas marcas e mais sangue, intensificando ainda mais a experiência.
Vicente cravou os dentes nos ombros de Lara, arrancando gemidos de dor e prazer. O sangue escorria lentamente pelas mordidas, misturando-se ao suor que cobria seus corpos. Lara, por sua vez arranhava as costas de Vicente com força, suas unhas rasgando a pele e deixando trilhas vermelhas que se destacavam contra a palidez dele.
Na manhã seguinte, o sol iluminou os corpos marcados e cansados de Lara e Vicente, que se abraçavam em meio ao caos deixado para trás. Sabiam que o amor deles era perigoso e incompreensível para mundo, mas, para eles, era o que os mantinha vivos. E assim, continuaram a explorar os limites de sua paixão, perdidos em um ciclo interminável de dor, marcas e sangue, encontrando na violencia o ápice de sua ligação única.
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VICTORIA PEDRETTI? não! é apenas NICOLA RUBY HARLAND, ela é filha de MELINOE do chalé 27 e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no acampamento há TREZE ANOS (não consecutivos), sabia? e se lá estiver certo, NIKA é bastante CARISMÁTICA mas também dizem que ela é AUTODESTRUTIVA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA:
tw: álcool, vício em drogas e tortura psicológica (apenas menção)
Agatha Harland, conhecida como Sense Agatha, é uma renomada médium e clarividente. Ganhou notoriedade em 1975, através de aparições frequentes em programas de televisão e rádio, onde oferecia consultas espirituais e previsões. Sua fama aumentou com a publicação de vários livros sobre espiritualidade e mediunidade, combinando sua personalidade carismática e habilidades sensoriais. Além das consultas privadas, Agatha realiza shows ao vivo, workshops, seminários e, nos tempos atuais, vídeos na internet e entrevistas em podcasts, consolidando-se como uma figura proeminente no cenário espiritual. No entanto, a mulher não passava de uma charlatã com muita lábia.
Seu filho, Vincent Harland, era fascinado por espíritos e fenômenos paranormais. Paralelo à sua carreira de escritor, ele liderava um negócio de caçadores de fantasmas. Durante uma investigação em uma cidade pequena e repleta de lendas urbanas, Vincent conheceu a deusa Melinoe, que se disfarçou de Melina, uma mulher misteriosa com grande interesse e conhecimento pelo oculto. Eles rapidamente desenvolveram um forte vínculo, tanto pelo interesse comum no sobrenatural quanto pela crescente atração mútua. Melinoe admirava a paixão e a curiosidade dele, enquanto Vincent se encantava pela sabedoria e o mistério que Melina trazia. Depois de algum tempo juntos, Melinoe sentiu que podia confiar nele e revelou sua verdadeira identidade como a deusa dos fantasmas. Inicialmente chocado, Vincent acabou aceitando a verdade, fascinado pela ideia de ter um relacionamento com uma deusa. Dessa união nasceu Nicola, uma criança que ele esperava que herdasse os dons especiais de sua mãe divina para ajudar nos negócios da família.
Nicola cresceu em uma família obcecada pelo sobrenatural. Quando a menina tinha cinco anos e ainda não apresentava habilidades, seu pai tentou despertar seus dons paranormais de maneiras extremas. Inspirado por métodos cruéis, ele a submetia a situações assustadoras, como trancá-la em lugares escuros e isolados ou deixá-la sozinha à noite em um cemitério, na esperança de que o medo ativasse seus poderes.
Após um ano de ameaças e torturas, aos seis anos, Nika finalmente começou a ver espíritos. Inicialmente, era uma experiência tranquila; ela conversava com parentes falecidos e ajudava a avó a atender clientes, conectando-os com entes queridos mortos. Nika gostava de ajudar as pessoas com seu dom, sentindo uma profunda satisfação ao proporcionar conforto às famílias enlutadas. Sentia uma presença constante de espíritos, mesmo quando não podia vê-los ou ouvi-los.
Com o tempo, os espíritos começaram a aparecer sem serem chamados, perturbando Nicola em todos os lugares: na escola, no parque, no dentista, e na casa de colegas. Ela os via ou ouvia o tempo inteiro. Espíritos malignos começaram a persegui-la, especialmente à noite e na escola, deixando-a aterrorizada. Quando tentou falar com seu pai e sua avó sobre isso, ambos desconsideraram seus medos, dizendo que ela precisava lidar com seu dom. Aos onze anos, um colega de classe ofereceu drogas e álcool a ela, acreditando que aquilo poderia inibir as visões e vozes. E funcionou, levando-a a usar substâncias com frequência.
Aos treze anos, Nika estava profundamente envolvida com drogas e álcool, incapaz de ajudar na atividade da família. Seu pai e avó a culpavam pelo declínio dos negócios. Desesperada, foi levada ao Acampamento Meio-Sangue por um sátiro enviado pela própria Melinoe, após perceber a situação de vício da filha. No acampamento, encontrou um lugar seguro para recomeçar e se recuperar.
Adaptar-se ao acampamento foi um desafio, especialmente devido ao seu vício. No primeiro ano, passou por tratamentos com poções e visitas aos curandeiros. Embora tentasse aprender a controlar seus poderes, os espíritos malignos continuavam a atormentá-la. Assim, aos catorze anos, Nika começou a fugir do acampamento para conseguir drogas novamente, tentando inibir o contato com os espíritos perturbadores.
Dos treze aos dezoito anos, Nika dividiu seu tempo entre treinar no acampamento para aperfeiçoar e controlar seus poderes e fugir do local para buscar alívio nos entorpecentes. Por nunca conseguir dar continuidade ao treinamento, nunca havia sido enviada em nenhuma missão e também não havia avançado além do nível um de treinamento. Numa dessas escapadas, recebeu o chamado de Dionísio para retornar ao acampamento, onde agora está presa pela barreira invisível e forçada a lutar contra seus vícios e usar suas habilidades para ajudar na nova ameaça que todos enfrentam.
PODERES: Necromancia
A filha de Melinoe possui o poder da necromancia, permitindo-lhe invocar e comunicar-se com espíritos. No entanto, esses poderes têm limitações, como energia e tempo limitados, e requerem alta concentração. Além disso, seu uso frequente pode levar a exaustão física e mental, envelhecimento prematuro, perturbações psicológicas, emissão de auras de frio e cicatrizes espirituais, que podem atrair espíritos inquietos.
Seu poder fica mais eficaz em lugares que possuam ligação com a morte, como campos de batalhas, cemitérios ou lugares onde muitas pessoas morreram.
HABILIDADES:
força sobre-humana & previsão.
ARMA:
"Tenebra": uma foice forjada em ferro estígio, com aparência de um metal negro brilhante. Sua lâmina é longa e curva, com um brilho sombrio, parecendo ser imbuída com as energias do submundo. O cabo é adornado com runas antigas que brilham em um tom espectral, reagindo ao toque de Nika. A extremidade do cabo possui uma pequena caveira que parece seguir os movimentos de quem a empunha com seus olhos vazios. Quando não está em uso, Tenebra se transforma em um anel de prata com uma pequena caveira na frente. Para invocá-la, a semideusa precisa apenas sussurrar "Veni" e o anel se transforma instantaneamente na foice. Para revertê-la ao anel, basta dizer "Abdico".
MALDIÇÃO OU BENÇÃO:
Não.
ATIVIDADES
membro da equipe azul de canoagem
membro da equipe azul de esgrima
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Amor platônico
No fundo das minhas entranhas, emergiu um amor platônico que me consumiu por anos a fio. A cada madrugada solitária, desejei ardentemente sentir o seu toque, ansiei por ouvir o som suave da sua voz sussurrando melodias no meu ouvido. Sonhei desperta, envolta numa ilusão, imaginando o sabor dos seus beijos. Mas a ilusão, como todas, tem seu fim.
A hora chegou de despertar, de desfazer os nós que aprisionaram meu coração em amarras de desejo incessante. É tempo de enxergar os limites, de perceber o que é sonho e o que é impossível. Os olhos buscam novos caminhos, abertos para a grandiosidade que reside em tudo e em todos ao nosso redor.
Estou desistindo de você, deixando para trás as fantasias que me mantinham cativa na teia do impossível. Porém, não me cabe tristeza ou amargura. Você sempre será a parte mais bela e profunda de mim. Levarei com carinho este sentimento secreto, um tesouro guardado no âmago do peito.
Nunca lhe disse, mas um dia eu amei você intensamente. Foi uma paixão que transcendeu o tempo e as distâncias, cresceu numa dimensão inalcançável. Mas agora, seguindo em frente, aceito que o amor nem sempre se concretiza, que nem todas as histórias têm finais felizes. E está tudo bem, porque esse amor platônico, mesmo sem reciprocidade, moldou a minha alma, tornou-me quem sou.
Despedir-se de um sonho é abrir espaço para novas possibilidades, para novos amores que florescerão em outras estações. Meu coração está aberto para o desconhecido, pronto para descobrir o amor que me espera além do horizonte. Enquanto isso, guardo você com ternura em uma gaveta secreta da memória, como um capítulo valioso de uma história inacabada.
Assim, avanço com a esperança em minhas asas, deixando para trás o que poderia ter sido, aceitando o que é. O amor platônico pode não ter encontrado sua resolução, mas ele existiu, pulsa em minhas veias e faz parte da minha essência. A paixão que ardeu dentro de mim deixará suas marcas, e, quem sabe, um dia encontrarei alguém que esteja disposto a escrever comigo uma nova história de amor, desta vez, nos braços do real.
Day Elias
#dayelias#carteldapoesia#projetoalmaflorida#novospoetas#liberdadeliteraria#autorias#novopoetas#espalhepoesias#lardospoetas#novosescritores#lardepoesias#amor platonico#quandoelasorriu#compartilharemos
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Descubra Sua Cor para o Ano Novo!
Oi, amiga! O Ano Novo está quase aí e é hora de pensar em tudo que queremos para 2025, não é mesmo? Uma forma super legal de começar o ano com o pé direito é escolhendo a cor que vai te acompanhar na virada. Vem que eu vou te ensinar a saber direitinho que cor usa!
1. Anote seu aniversário. Por exemplo, se você nasceu no dia 18/03, vamos usar o número 18 e o número 03
2.Vamos somar os números do seu aniversário
- No nosso exemplo (1 + 8 + 0 + 3 = 12)
3. E agora acrescentar os dígitos do ano de 2025
(2 + 0 + 2 + 5 = 9)
4. E por fim, somamos novamente os resultados
(12 + 9 = 21)
5. Se o número for maior que 9, reduza para um único dígito
(2 + 1 = 3)
Agora vem a melhor parte! Veja qual cor combina com o seu número:
- 1: Amarelo – Para trazer alegria e otimismo.
- 2: Azul – Para um toque de tranquilidade e harmonia.
- 3: Vermelho – Para muita paixão e energia!
- 4: Verde – A cor da esperança e renovação.
- 5: Laranja – Para despertar sua criatividade.
- 6: Rosa – Para espalhar amor e amizade.
- 7: Roxo – Conecte-se com sua espiritualidade.
- 8: Preto – Para um ar de poder e elegância.
- 9: Branco – Perfeito para paz e novos começos.
E ai qual cor você vai usar para receber 2025?
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bem-vinda de volta, semideusa. há 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒐𝒓𝒛𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔 (aos 10 anos), você veio ao acampamento pela primeira vez e se apresentou como 𝒃𝒆𝒂𝒕𝒓𝒊𝒄𝒆 𝒛𝒉𝒐𝒏𝒈, foi reclamada por 𝒂𝒇𝒓𝒐𝒅𝒊𝒕𝒆 e hoje já tem 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐 anos. nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔𝒐, mas ainda persiste em ser 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒐𝒔𝒂 em dias ruins. é ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de 𝒉𝒂𝒗𝒂𝒏𝒂 𝒓𝒐𝒔𝒆 𝒍𝒊𝒖 do que antes.
𝒄𝒖𝒓𝒔𝒆𝒅 𝒃𝒚 𝒉𝒆𝒑𝒉𝒂𝒆𝒔𝒕𝒖𝒔.
fúria de hefesto — ou como bea gosta de chamar em seus diários secretos, “a revolta do corno”. ao descobrir que havia uma semideusa muito parecida com a aparência que a esposa, afrodite, assumia em grande parte de seus affairs com o deus da guerra, hefesto precisou aliviar a dor do peso dos chifres… lançando uma maldição na garota que nada tinha a ver com aquela confusão. tudo bem que se Beatrice não tivesse sido amaldiçoada, ela com certeza andaria nos mesmos sapatos da mãe porque, no caso dela, o fruto caiu bem perto do pé, mas não precisava tanto assim! hefesto presenteou a sua “enteada” com uma das condições mais cruéis para uma filha de afrodite: o de nunca poder beijar o seu amor verdadeiro, caso o contrário, ele morrerá. e você pode até argumentar que deve ser fácil driblar essa maldição, afinal, quem acredita em amor verdadeiro no século XXI? mas aí é que está: hefesto deixou bem claro para beatrice que ela não saberá quem é o seu amor verdadeiro, e nem quando ele virá a se tornar de fato o responsável por carregar esse fardo, então pode ser que qualquer pessoa que ela beije, em qualquer momento, simplesmente bata as botas no meio do beijo! é como dizem por aí: corre que o corno ficou puto, ou algo do tipo.
𝒘𝒆𝒂𝒑𝒐𝒏.
pulseira-chicote de ouro imperial — quando usada apenas como joia, é uma pulseira em formado de uma cobra dourada que fica entrelaçada em torno do pulso de beatrice. porém, ao ser ativada, o ouro imperial usado na confecção da pulseira se estica e se molda na forma de um chicote com a aparência de uma cobra viva. dois rubis adornam a cabeça da cobra, como olhos brilhantes.
𝒑𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒕𝒊𝒆𝒔.
aura da paixão — a semideusa faz despertar em seu alvo uma paixão tão fervorosa que o mesmo não consegue raciocinar corretamente, realizando todos os desejos de beatrice dentro do período de duração do encantamento. em combate, limita-se apenas em proteger a sua fonte de paixão, podendo atacar os seus amigos, não deixando que a filha de afrodite seja ferida de qualquer forma, mesmo que acabe sendo ferido no processo. para que o indivíduo que fora submetido a este encantamento volte ao normal, em casos avançados, basta apenas desacordá-lo.
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕.
Christian Zhong sempre soube a verdade, mas também esperou o momento certo para contar à filha que ela não era apenas a garotinha que gostava de brincar fingindo ser uma princesa a presa na torre alta e coberta de espinhos — porque os monstros de verdade chegariam eventualmente, e não, um príncipe montado no cavalo branco não viria ao seu resgate… Ela teria que lidar com eles sozinha.
Ele era um bom pai solteiro. Estilista com certo renome, trabalhava por trás de uma marca bastante conhecida nos Estados Unidos e mundo afora, desenhando os vestidos mais deslumbrantes para a sua clientela que ia de pessoas muito famosas à mulheres ricas com dinheiro sobrando para esbanjarem em roupas e, é claro, uma deusa que se interessou por ele para depois abandoná-lo com um bebê no colo.
Beatrice era o que Christian tinha de mais precioso. Amava a filha e fazia tudo por ela, de modo que a pequena menina viveu desconexa da realidade durante toda a infância. Vestidos de princesas da Disney? Ela tinha todos para ela. Sapatinho de cristal? Tinha também. Todas as bonecas Barbie que estavam na última moda? Com certeza. Qualquer futilidade que uma criança mimada quer? Christian dava um jeito de arranjar. Era um fato, e ele sabia, que fazia tudo isso pela filha porque tinha medo de quando a verdade viesse à tona e ele tivesse que perdê-la para o mundo ao qual pertencia.
E o momento veio cedo. Beatrice tinha os seus dez anos quando foi atacada por uma quimera que se disfarçava como a secretária do ateliê do pai. Por sorte, o sátiro era o estagiário recém contratado e responsável pela segurança de Beatrice enquanto Christian estava ocupado no estúdio… Mas aquela manhã de Sábado que quis levar a filha para trabalhar com ele foi a última que a viu até que o verão acabasse.
Ela não demorou para se adaptar ao acampamento e à nova vida. Considerava um grande orgulho ser filha da deusa do amor e da beleza. Beatrice andava pelo Meio-Sangue com o nariz empinado e toda a vaidade estampada no rosto. Ao longo do seu tempo no lugar, até as portas se fechassem, acumulou uma pilha de corações partidos e fez muitos campistas chorarem — a culpa era dela que nem todos possuíam toda a beleza e charme que ela tinha? Algumas pessoas naquele lugar precisavam arrumar o cabelo, vestirem-se melhores ou serem menos esquisitas, e Beatrice fez questão de apontar isso em suas caras para que melhorassem. Ademais, sempre que voltava das férias no acampamento e vangloriava das aventuras para o pai, Christian se enchia de orgulho pela princesa dele ter se tornado uma rainha.
Então, o acampamento fechou, e Beatrice foi jogada de volta à realidade do mundo mortal. Não foi tão difícil se readaptar uma vez que o pai já a preparava para trabalhar no ateliê com ele, e ela nunca deixou de sustentar a postura de superioridade entre os mortais também. Ela teria se encaixado direitinho naquela vida normal se não tivesse sido a vítima número um da fúria de Hefesto. O deus do fogo descobriu que havia uma semideusa que espelhava a aparência perfeita que a esposa, Afrodite, assumia durante os seus affairs mais recente com Ares. Irritado e rancoroso como só um deus consegue ser, Hefesto descontou o seu ódio por Afrodite e Ares na garota. E se um dia Beatrice tivera o sonho de se apaixonar outra vez, jamais poderia fazê-lo.
Cruelmente amaldiçoada por Hefesto, Beatrice voltou para o Acampamento Meio-Sangue quando os ataques se tornaram frequentes e perigosos e as portas do lugar foram reabertas para uma nova era. Sem que ninguém soubesse sobre a sua nova condição, a Zhong assume a mesma personalidade que os campistas um dia conheceram e, assim, acumula duas listas extensas de inimigos e admiradores… A diferença é que agora ela teme que a sua maldição seja descoberta e ela se torne o alvo de maior vergonha para o chalé de Afrodite. Além disso, Beatrice espera encontrar uma solução para a maldição — e se dedica agora para receber uma benção de outro deus que anule para ela.
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Kamadeva, o Cupido Hindu
Kamadeva é o deus hindu do amor, ele tem vários nomes e cada um mostra um pouco de quem ele é.
Seus nomes :
Ragavrinta (ramo de paixão)
Ananga (incorpóreo)
Kandarpa (deus do amor)
Manmatha (batedor de corações)
Manosij (aquele que sobe da mente)
Madana (intoxicante)
Ratikānta (senhor das estações)
Pushpavān ou Pushpadhanva (aquele com o arco de flores)
Kāma (desejo)
Assim como o Cupido, Kamadeva tinha a missão de fazer as pessoas se apaixonarem, para isso ele fazia uso de um arco e flecha, seu arco era feito de Cana de açúcar, a corda era feito de mel de abelha, suas flechas eram decoradas com flores.
(Arte de Cristian Huerta)
Ele tinha o papagaio como sua montaria, como seus companheiros tinha o Cuco, Abelhas, a personificação da primavera e a brisa suave.
Sua esposa era Rati a deusa do prazer sexual.
Sua história :
Shiva entrou em estado de profunda meditação, porém essa atitude desequilibrou o universo, os deuses preocupados pediram que Kamadeva resolvesse essa situação.
O deus do amor atirou uma de suas flechas em Shiva, fazendo se apaixonar perdidamente por Parvati e retomar suas funções divinas, porém mesmo apaixonado a atitude de Kamadeva enfureceu Shiva, que abriu seu terceiro olho e fulminou Kamadeva, que morreu instantaneamente.
Rati (esposa de Kamadeva) implorava a Shiva para trazer seu marido de volta, só após muito tempo que Shiva permitiu o retorno do deus do amor, após perceber que o amor tinha desaparecido do mundo, porém ele não teria um corpo material, e somente sua esposa poderia vê-lo, assim Kamadeva recebeu o nome de Ananga (incorpóreo).
Kamadeva trabalharia a magia das flores, primavera, amor e desejo, tudo com o objetivo de despertar o amor no coração das pessoas.
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Álvaro
Na noite passada eu te liguei, era madrugada então desliguei, claramente não atenderia, altas horas e nem pensava em despertar. Ouvi vários áudios seus onde eu me perderia e me apaixonaria ainda mais pela sua voz. Dar risadas dessa paixão boba é tudo que posso fazer, já que te amar loucamente me faz ter uma abstinência incomparável. Não existe expectativas mais, não considero que perdir você já que nunca o tive, somente em meus mais belos sonhos, onde você dorme e eu o admiro sem ser premeditado. Em umas Madrugadas dessas de recaídas e tristezas inabaláveis, percebo que consigo amar seus olhos, sorriso, cabelo e rosto... "A voz" Que saudade amor! Desliguei a voz da cabeça, e ouvir a alma que gritava por você até quando estava em silêncio forçado. Cortei os pulsos, para cicatrizar a alma que se aprofundava em míseras lembranças que não faz diferença, eu sinto um vazio enorme onde cabia você e todos os seus defeitos. Hoje caminho para o abismo em busca da morte, para aliviar a dor que sobrou de um amor volúvel que lutei constante sem arrependimento continuos Porque eu te amo assim, do jeito que é, você é você e isso te faz relutante, e vulnerável e perfeito.
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Shame foram (naturalmente) desavergonhados e os Chk Chk Chk abriram a pista de dança - Dia 2 do Festival Ponte D'Lima 2024 | Reportagem Completa
Charlie Steen privilegiou a proximidade com os fãs | mais fotos clicar aqui A primeira noite, bem passada com concertos de nível elevado serviu como aquecimento perfeito para os dias seguintes. O palco principal fez a sua estreia no festival ao segundo dia. A organização, além do passe geral (com acesso à totalidade do evento) alargou a sua oferta com um passe de 2 dias, de acesso às jornadas de sexta-feira e sábado. Deste modo captou uma atenção extra a quem não podia presenciar ao dia igualmente por um valor inferior. Desta forma conseguiu angariar mais algum público para o Festival Ponte D’ Lima.
O talento emergente nacional teve também o seu espaço. Os Marquise atuaram durante a tarde no Palco Náutico mesmo situado à beira rio com uma visão privilegiada para as redondezas. Não estive presente porém transmitiram-me um feedback positivo desta performance. Ainda não foi desta que consegui vê-los ao vivo…
Já os Kamikazes, histórica banda limiana, foram a responsável pela inauguração da programação noturna. As origens deste projeto remontam a 1990 e têm perdurado no tempo como uma espécie de projeto meio underground e provavelmente será por isso que ainda estão a tocar ao vivo em 2024. Acho que eles não levam a mal se disser que são já rockeiros da velha guarda. Deram boa conta de si enquanto estiveram em palco, com a curiosidade de em diversos temas irem rodando de elementos. O público limiano (e não só), sobretudo os limianos pois claro, aplaudiu-os com vigor, fez-se ouvir pedindo mais uma, ao que a banda concedeu. Abandonaram o palco com mensagem final: "não deixem o rock morrer".
Kamikazes em palco | mais fotos clicar aqui Ainda não tinham acabado os Kamikazes e já alguma gente se perfilava junto ao gradeamento do palco principal numa espera pela banda de Braga. Os Mão Morta foram os responsáveis pela estreia deste cenário em 2024.
Adolfo Luxúria Canibal na voz, Miguel Pedro na bateria, António Rafael nos teclados, Vasco Vaz na guitarra e Rui Leal no baixo são os Mão Morta e nesta atuação em Ponte de Lima celebraram os seus 40 anos com um passeio pela sua discografia. Foi como se tivéssemos a viajar num comboio e a apreciar belas paisagens, houve diferentes enquadramentos sonoros e todos com a sua beleza particular. “Pássaros a voar” e “Em Directo (para A Televisão)” foram os dois primeiros temas interpretados e logo ali ficamos com as sensações certas para a restante atuação.
As canções icónicas foram generosamente escolhidas pelos Mão Morta e logo à terceira fomos brindados com a épica “Budapeste” e tivemos um resto de jornada “Sempre a abrir a noite toda, sempre a rock & rolar”. “Velocidade Escaldante” e “É Um Jogo” marcam igualmente de forma indelével a passagem robusta da banda bracarense pelo seu repertório dos anos 90.
Adolfo Luxúria Canibal a inconfundível voz dos Mão Morta | mais fotos clicar aqui A frontline sempre vibrante, o restante público de sorriso na cara porém numa atitude mais resguardada. Pelo nível das palmas deu para perceber que estava a ser bastante satisfatório para a generalidade do público presente.
Em "Novelos da paixão" outro dos momentos altos da atuação. Aquele timbre é brutal e inconfundível, Adolfo continua a marcar muitos pontos mesmo em tempo estival e sempre com enorme estilo. A voz ainda em pujança, já do resto do corpo não se pode dizer o mesmo. De vez em quando lá se ia sentando. Os pés e os joelhos já não são como antigamente. A idade não perdoa a ninguém…
Mão Morta em palco | mais fotos clicar aqui “Deflagram Clarões Luz”, “Vamos Fugir e “Cão da Morte” surgiram numa reta final de apresentação e conferiram o brilho acertado para elevarem uma atuação bastante significativa, com um travo emocionante como só as sonoridades dos Mão Morta conseguem despertar.
Em jeito de encore e como Luxúria frisou “vamos começar o concerto de novo… um micro concerto de uma só música”. Para o final ficou reservado "Anarquista Duval". Só me resta sublinhar que foi um gosto enorme rever os Mão Morta.
No regresso ao Palco II foi o momento para a performance bem animada e divertida como só os Unsafe Space Garden conseguem proporcionar. Desde o “pop bem-humorado” do EP ‘Bubble Burst’ (2018), até ao rock psicadélico hiperbólico e florido do mais recente ‘Where’s The Ground’ (2023) esta formação evoluiu imenso, numa maneira muito positiva. Foi isso que vimos entre as 21:45h e as 22:44h desta última sexta-feira.
Alexandra e Nuno sempre interventivos | mais fotos clicar aqui A banda foi sofrendo mutações no seu percurso, os membros fundadores Nuno e Alexandra continuam como núcleo, apresentando-se ao vivo, normalmente em sexteto, com o apoio de Filipe Louro (baixo), José Vale (guitarra), João Cardita (bateria) e Diogo Costa (sintetizador e samples).
“Grown-Ups!” e “Em Defesa do Sol” foram duas das músicas interpretadas na fase inicial em que o público menos familiarizado com os USG se apercebeu dos habituais cartazes coloridos com mensagens fofinhas e das pinturas faciais (quase em ritmo de guerreiros) aliadas aos seus outfits espampanantes e que são imagem de marca.
Aspecto visual sempre predominante nos concertos dos Unsafe Space Garden | mais fotos clicar aqui O power vimaranense subiu até ao Alto Minho em todo o seu esplendor e a realidade é só uma: ou se gosta ou não. Não existe qualquer “middle ground” como quem diz “meio-termo”, recordando os acordes de “Where’s The Ground?”, tema que, por acaso, não foi interpretado nesta noite.
Em “I Am This” a vocalista Alexandra deu um ar de sua graça evocando os Bon Jovi com um curto medley de “Livin' on a Prayer” para de seguida tocarem um tema novíssimo e que na setlist está como “FKNKU”.
“Tremendous Comprehension!” é um dos temas essenciais dos Unsafe Space Garden e felizmente não faltou. União Sempre Grandiosa é o foco destes meninos cujo projeto é originário da belíssima cidade de Guimarães e cujos concertos são sempre uma festa.
Alexandra e José dos Unsafe Space Garden | mais fotos clicar aqui A bazuca do punk rock chegou com toda a pujança às 22:56h com a entrada dos shame no cenário! Eles eram os mais esperados neste segundo dia, inclusive vi fãs com t-shirts alusivas à banda britânica. Era o sinal definitivo de que iríamos atingir o máximo nível de pessoas durante este concerto. Efetivamente assim aconteceu. Quem visualizou este concerto não saiu de modo algum dececionado. Os shame foram iguais a si mesmos: Charlie Steen, o vocalista foi uma locomotiva a alta velocidade durante toda a atuação. Já o baixista Josh Finerty tão entretido com os seus saltos e cambalhotas mais parecia numa audição para o Cirque du Soleil. Pese embora toda essa descarga de energia mostraram-se sempre comprometidos com o seu desempenho musical. Já os guitarristas Eddie Green e Sean Coyle-Smith mais o baterista Charlie Forbes foram bem comedidos.
shame num regresso saudado pelo público | mais fotos clicar aqui Charlie Steen fez uso dos seus conhecimentos da nossa língua tendo inclusive dito que “eu sei um pouquinho de português brasileiro" pelo que foi arriscando em dizer algumas palavras e saiu-se realmente bem. Até o agradecimento com um "muito obrigado" foi bem percetível.
Ele que foi tremendamente dinâmico: deambulando pelo cenário, saltando para as colunas que estavam em frente do palco, fazendo crowdsurf, cantando junto dos fãs e até arriscando numa bem-sucedida escalada ao suporte lateral metálico da estrutura. O crowdsurf de Steen surgiu na transição entre “Six Pack” e “Tasteless” na qual disse“vai Portugal vai". Desde o início de “Six Pack” que estava sem camisa e assim ficou até final. Tema este que foi alvo de utilização pelo festival numa campanha de bilhética que permitia descontos ao reunir amigos.
Charlie Steen poderoso em palco e fora dele | mais fotos clicar aqui Às vezes os shame cantavam a 4 vozes num reforço vocal a Steen dando-lhe um boost bem particular. Toda a banda foi bastante competente.
“Adderall” foi a sexta do alinhamento, uma das canções mais incríveis destes londrinos, interpretada numa fase em que o público já tinha terminado o aquecimento. Realmente aquela franja de público mais chegado ao palco estava em modo “on fire”. Grande atitude deste pessoal a viver em modo punk rock onde um pouco de crowdsurf e muita alegria ajudam a proporcionar belos momentos.
“Born in Luton”, “Screwdriver” e “One Rizla” permitiram à banda continuar o show em nota artística muito elevada.
Charlie Steen teve uma expressão bem curiosa, dita em inglês, que era mesmo “um prazer estar aqui, mesmo verdadeiramente”. Soou bem sincero o que eleva a consideração por esta banda britânica que tem um lote de fãs bem significativo em Portugal.
Fãs dos shame na primeira fila | mais fotos clicar aqui “Snow Day" e “Gold Hole” foram as duas últimas de um marcante concerto dos shame terminado às 23:54h. Ficará na história do Festival Ponte D'Lima como um dos melhores da edição de 2024.
A banda dos três pontos de exclamação regressou a Portugal depois das duas atuações no ano passado em Lisboa e Porto. Um regresso bastante saudado desta banda.
Muito mérito para a carreira de 25 anos dos !!! (Chk Chk Chk) em especial pela maneira como foi gerida. Irrelevante é um adjetivo que não lhes podemos apontar. Eles foram-se sempre reinventando constantemente entre fusões de estilos e com novas abordagens à sua música. Constroem a sua casa com imensas divisões: do indie onde o funk se mistura com o rock, e este com a eletrónica, o house ou o punk. Levam já 9 álbuns na sua imensa discografia.
Além do extrovertido vocalista Nic Offer, líder do projeto, a banda é também composta por Mario Andreoni (baixo), Daniel Gorman (teclas e voz), Rafael Cohen (guitarra e voz), Meah Pace (vocalista) e Chris Egan (bateria). A entrada em palco foi mesmo à hora certa. Nesta segunda noite os atrasos foram mínimos, tendo tudo fluído perfeitamente bem em termos de horários.
!!! (Chk Chk Chk) em palco | mais fotos clicar aqui A atuação foi imensamente enérgica e alegre alicerçada pelo “animal de palco” que é Nic Offer com toda a sua irreverência, um vocalista/entertainer que não fica sossegado nem sequer por um segundo. Interage imenso com as pessoas, algo que permitiu entreter bastante todos os presentes, em particular quando passeia pelo meio do público a cantar.
Nic Offer esteve tremendamente comunicativo e o seu público demonstrou reciprocidade com as suas interações. Meah Pace embora não arriscando sair de palco, foi ela também uma preciosa ajuda a Nic. Os outros músicos mostraram a sua competência ajudando a espalhar pelo recinto o ritmo de dança. Foi mesmo impossível não bailar um bocadinho que fosse.
Meah Pace e Nic Offer sempre estilosos | mais fotos clicar aqui Provavelmente alguns ainda terão memória da atuação dos Kokoko! no festival Vodafone Paredes de Coura em 2019. Na altura vimos um coletivo com 5 elementos, agora a formação encontra-se reduzida a dois elementos: ao vocalista Makara Bianko e ao produtor francês Débruit. Foram estes dois elementos que compareceram no Festival Ponte D’ Lima para o show no palco secundário. Ambos apresentaram-se com vestimentas encarnadas sendo que o francês atuou com a cara parcialmente tapada, só se viam os olhos.
São estes dois artistas os responsáveis pelo álbum ‘Butu’ editado no passado dia 5 de julho de 2024 e que foi apresentado ao vivo nesta última sexta-feira no Alto Minho. Eles que tocaram temas como "Elingi Biso Te", "Salaka Bien" e "Motoki" citando alguns dos mais recentes.
Duo Kokoko! em palco | mais fotos clicar aqui Já com menos gente relativamente ao concerto anterior, o dos !!! (Chk Chk Chk), ainda assim em número bem razoável para a continuação da festa com ritmos eletrónicos apropriados para aquela fase da noite. Uma mescla de bateria eletrónica, sintetizadores e vozes são os artífices do electro-punk-pop experimental que os Kokoko! produzem.
Uma boa apresentação dos ritmos quentes africanos inspirados na pulsante vida nocturna de Kinshasa na Republica Democrática do Congo de onde é originário este projeto.
Esta segunda jornada de concertos foi sempre bastante intensa e que teve um ponto altíssimo com o concerto dos shame, sem dúvida, o mais destacado, visto e esperado de todo este dia.
As reportagem do primeiro dia está disponível aqui e a última sobre o fechar da festa ficará disponível muito em breve, fiquem atentos!
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
José Vale, guitarrista dos Unsafe Space Garden | mais fotos clicar aqui Texto: Edgar Silva Fotografia: Aitor Amorim @ torstudio (Instagram)
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