#O Despertar de uma Paixão
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cartasparaviolet · 3 months ago
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Escrevia em carteiras, bares e muros. Encontro-me solitária a escrever, mais uma vez, no quarto escuro. A lua me convida a deixar a criatividade fluir, me apavora a possibilidade de me perder em devaneios criativos e ruir. Uma vez eu esqueci de retornar do mundo da imaginação, alcei voos, entreguei o comando para o coração. Que ilusão, que insensatez, me disseram. Contudo leram e releram aqueles patéticos versos. Minhas palavras não tocam almas, elas a acalmam. Sinto pena de quem não tem pena do próximo, pois solidariedade salva. A empatia é um aspecto marcante de minha personalidade, nos debatemos em confrontos lutando por espaço. Sinto pena de quem pensa que isso é tudo que restou. Pena de mim, pouco sobrou. Escrevia em papel, blogs e redes sociais. Escrevia considerando apenas fragmentos nada normais. A luz acendeu em minha casa essa noite, abri uma garrafa de vinho para celebrar. Que horas podemos começar? Um dos meus maiores defeitos é o perfeccionismo, dizem que eu pego muito pesado comigo, não minto, não mimo, apenas afirmo que posso ir além. Propicio palavras dóceis a quem convém. Para mim é ferro e fogo, assim que funciono, transbordo logo após tanto desgosto. Uma pétala de rosa sobrevoa esse espaço, sinto seu cheiro, me acalma seu abraço. A natureza me dá força para seguir em frente, “escreva, liberte-se, divirta-se, esteja contente”. O silêncio calou-se agora pouco, deixando-me em paz para refletir. O amargor do dia anterior ainda está em minha boca, assim como o peso do tempo assola meu frágil corpo. Nas entrelinhas, não há nada que essas míseras linhas não transmitam. Sinto muito se não compreende muito bem o que digo. Afirmo que o perfeccionismo é o meu maior defeito. Apago tudo, leio e releio. Desconexo, incoerente, frívolo, inconstante. Uma alma perturbada tentando seguir adiante. Um empurrão cósmico me ajuda a expressar toda minha paixão. Talvez se não fosse essa oportunidade, teria entrando em combustão. Há fogo em mim, há muita lenha para queimar. Saboreio o hoje com cheiro de primavera no ar. Sou vago, prolixo, perdido e largo, mas tenha a certeza de que nunca fui raso. Condenada ao martírio do sacrífico da autoexpressão, retendo a minha sensibilidade até a exaustão. Surpreendo-me com as pessoas ainda, confesso, todavia escolho acreditar na humanidade em exímias rimas e versos. A confusão prossegue, percebe? Digo tanto, digo nada, reflete. Inerte, paralisado, fora de órbita. Evocaram-me de volta, enquanto estava viajando metaforicamente por alguma orla. Ausenta-me a vontade, o propósito, no entanto, nunca falta alma em tudo que me proponho. Apanho, pois não passa de despropósito. Qual é o sentido desse negócio? Alguém esqueceu de me contar sobre a finalidade do jogo. Derrubo o tabuleiro, as peças, me lanço ao fogo. Revolto-me em meu mar de ressaca de meu litoral rochoso. Não sou anjo, nem mau. Descreio nessa crença de diabo, tal ser deve estar cansado de ser sempre acusado. O mau é a ausência do amor, não me sinto mais refém de religião, nem de ninguém. Encontrei o divino dentro de mim e estive buscando desenfreadamente do lado de fora. Por sorte ou por pena, a gente despertar do sono eterno alguma hora. Nessa terra tudo é miragem, que a imagem perfeita somente o Criador que a concebeu conheceu, quem sabe um dia, a perfeição seja você e eu.
@cartasparaviolet
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imninahchan · 8 months ago
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Nina, eu li um cenário de uma gringa com o Enzo onde ele tá pedindo pra reader diminuir o ritmo e ir mais lento, mas na verdade é ele quem tá metendo por baixo sem sequer perceber por causa do tesão. Daí eu fiquei curiosa pra saber como você desenvolveria.
meu deus finalmente as gringas com uma ideia boa
achei luz, porque se encaixa perfeito na minha visão do enzo como esse cara intenso, que ama muito, ao ponto de se perder em vários modos. Um deles, claro, tem a ver com a paixão exorbitante que tem pelo seu corpo, pelo seu aninho. Qualquer coisa em ti ecapaz de despertar tesão nele. Sejam os seus lábios pintados de batom, o seu colo à mostra num decote, os seus joelhos, até os seus pezinhos descalços.
Ele ama o seu sabor, o seu toque, o seu cheiro. É tudo uma orquestra que o deixa ébrio, perdido. Ainda mais quando entra dentro de ti, no morninho, molhado do seu corpo. A forma com que o espreme é alucinante, tanto que, se fecha os olhos, a sensação parece dominar inteiramente. Os quadris se movem sem perceber, em busca de mais contato, mais profundidade, se perguntando o quão mais gostoso vai ser quando estiver até o fim. Mas sabe que se se entregar por completo, não vai durar muito, e a graça é conseguir se mabter por mais tempo que puder, te aproveitar ao máximo, aí nem pensa muito antes de te pedir nena, mais devagar, lento. E honestamente é adorável ver o brilho de luxúria nos olhos dele quando você o lembra que é ele quem está metendo em ti feito um cachorrinho carente. Sorri, bobo, perdendo o compasso, o que te dá espaço pra conduzir você mesma cada sentadinha que dá no colo dele. Quer tranquilizá-lo, ser doce, os dedos apertando os fios espessos dos cabelos dele, tudo bem, mô, eu sei que te deixo assim... vontade demais de mim, né? Sla, essa ask me deu maior visão de um enzo timidozinho e rendido pela leitora👉👈🤧
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nominzn · 1 year ago
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Ela quer, Ela adora
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capítulo II eu sou poema e problema pra tua vida, sua metida
notas: como (quase) sempre, não tá revisado. espero que gostem mesmo assim! quero saber o q acharam, minhas dms estão abertas. masterlist
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J.S. é um dos únicos amigos de Junin no meio da arte, é difícil ser amigável entre tanta competição. Os dois esperam atrás do palco improvisado para a apresentação de hoje, você está do outro lado revirando os olhos sem paciência. 
Renjun pediu muito para que você não arrumasse barraco com ninguém desta vez, e tudo está indo bem apesar das meninas invejosas que já tentaram te provocar mil vezes. Elas sempre tentam dizer que Jun merece mais, ou algo parecido, uma pena (para elas) que você confia muito no seu taco. 
O motivo da sua impaciência é justamente J.S, ou Jisung. A cada vez que você consegue vê-lo cochichar com Junin seu sangue ferve. Amigo porra nenhuma. Aquele moleque é olho junto, falso, e claramente está doido para puxar o tapete do seu namorado, enchendo a cabeça dele sempre. Ele não é bobo, sabe que você não o suporta, por isso não deixa barato. 
— Ainda tá com aquela mina? — J.S. termina o quinto latão da noite, rindo com escárnio. Já havia sentido os seus olhares à distância, não perderia a oportunidade de implicar.
Se você não estivesse ao lado de Junin, seria muito mais fácil conseguir engambelar o rapper inocente. Toda tentativa é válida. 
Quando vê o mais velho assentir, nega com a cabeça, fingindo desapontamento. 
— Meus pêsames. — estala os lábios, a ironia no tom de voz incomoda Junin. — Essa daí parou teu trem mermo, hein, Junin? Que merda. 
— Se tu tem algum problema com ela, resolve comigo, irmão. 
— Tô de boa, tenho mais o que fazer. 
Ele, então, entra para apresentar o número que havia preparado. Ainda que talentoso, não se compara ao outro que vem depois. 
Assim que Renjun entra, o palco, a energia, os sorrisos… tudo muda. É como se tudo fosse inteiramente dele, e até mesmo no improviso, o público inventa uma forma de cantar junto e vibrar para prestigiar o artista cheio de intimidade com o próprio dom. 
Sob o olhar atento e um tanto recalcado de J.S, Junin conquista mais fãs e mais seguidores no instagram pelo seu carisma tão cativante. 
Assim que chegam em casa, pedem dois combos de hambúrguer, batata-frita e guaravita no Beto Lanches para matar a fome depois de horas na rua. Enquanto esperam o pedido chegar, conversam baixo no banheiro debaixo da água gelada limpando a pele dos dois. Perto das três manhã, exaustos, finalmente se deitam na cama de casal no quarto do rapper. A adrenalina ainda corre pelas veias do menino, por isso, mesmo com o cafuné relaxante que suas unhas deixam no couro cabeludo, ele ainda está mais acordado do que dormindo. 
— Tá sem sono? — indaga com a voz transbordando manha, se acomodando mais no corpo do namorado. 
— Um pouco. — ele diz, pensativo. — Posso te mostrar uma coisa? 
Morde os lábios ao te sentir balançar a cabeça positivamente. Ele se senta, pegando o celular com tanta pressa que te faz despertar levemente. 
— Que isso? — espia cheia de curiosidade o texto nas notas do celular. 
— Eu meio que escrevi uma música nova. 
Os seus olhos brilham de orgulho enquanto os dele passeiam pelo seu rosto em expectativa. 
— Me mostra agora, seu bobo! — deixa um tapa falso no antebraço que ainda envolve sua cintura. 
Ainda hesitante, ele levanta e pega o violão encostado no canto da parede e traz para o colo ainda que volta ao seu lado. Afina as cordas de ouvido mesmo e começa um dedilhado que noutro dia você o escutou tocar. Parecia distraído naquela tarde, perdido nos pensamentos, mas as notas já estavam adornando a ideia na mente criativa. 
O que que aconteceu?
Tudo mudou quando ela apareceu
Tentei escapar, mas a paixão pegou
Nossa vibe, nosso beijo combinou, amor
— Ah, não acredito… — você fala baixinho, rindo sem acreditar. Ele ri da sua reação envergonhada, porém continua mostrando. 
Você é minha cura
Jura que tu não vai me abandonar?
Me fazendo perder a postura de cria
Admito, não vou negar
Junin é o seu estresse diário, e ele sabe. Sabe ainda mais amolecer seu coração de ferro, usando da própria habilidade para desmontar todos os seus muros. 
Retira o instrumento dos braços do menino e o envolve com suas pernas, deixando um beijo apaixonado nos lábios de Junin, que te corresponde com vontade. A felicidade de você ter gostado da música que ele compôs transborda nos carinhos perigosos pelo seu corpo.
— Você é doido, vida. — sussurra entre o beijo. — É linda, eu amei muito.
— Gostou, é? — ele deixa outros selares pelo seu queixo e pescoço. — É isso que importa.
— E se você gravasse a música? Tipo num estúdio. — você sugere, trazendo o rosto dele do seu pescoço para a altura do seus olhos. 
— Ah, amor… deve ser caro. — a expressão que pinta a face de Junin é de desânimo. — Eu nunca parei pra pesquisar, mas… 
— Mas nada. Amanhã a gente vai ver isso. — ralha com firmeza. — A gente tenta, ué. 
Ele concorda ainda sem estar muito convencido, mas sua animação acaba criando um pouco de expectativa no coração acelerado de Renjun. No entanto, agora o que resta fazer é cair no sono com você nos braços, o verdadeiro tesouro dele. 
Ir trabalhar na manhã seguinte foi complicado. Levantar foi difícil não só por ter dormido pouco, mas também porque sair do abraço quentinho do namorado dengoso era a última coisa que queria fazer às sete da manhã de uma segunda-feira.
As horas estão arrastadas na recepção do Island Offices, o movimento está baixo hoje. Alguns cadastros aqui, outras validações de estacionamento aqui… nada demais. Logo, quando Renjun te liga, não hesita em atender. 
“Bom dia, metida.” 
Já são quase onze horas, que inveja de Junin. Mas, tadinho, ele acorda cedo todos os dias. Conseguiu acordar mais tarde hoje porque Nando liberou que ele começasse a rodar só pela tarde. 
— Bom dia, preguiçoso. Já tá indo trabalhar? 
“Fala isso não. Tô quase saindo de casa, amor. Escuta…” 
Alguma coisa está sendo remexida do outro lado da linha, e então há um barulho de portão. 
“Liguei pra um parceiro meu que conhece um cara com um estúdio por esses teus lados aí.” 
— Hm, e aí? — arregala os olhos, futucando os cantinhos das unhas, nervosa. 
“É caro pra um caralho! Não dá.” 
Revira os olhos, Renjun pode ser muito pão duro para si mesmo. 
— Caro quanto, Jun? — o jeito que pergunta já denuncia que duvida da informação. 
“100 conto por hora, amor.” 
Puta que… 
— Porra! — deixa escapar alto, tapando a boca assustada e olhando para os lados. — Mas calma, não é impossível. A gente vai dar um jeito, amor. 
“Tá bom, minha princesa.”
É óbvio que ele não está nem um pouco confiante. Ao desligar a ligação, você começa a calcular várias possibilidades. Junin está apertado com as prestações do fogão da mãe dele, mas seu cartão já está livre há algum tempo, te deixando mais folgada para economizar. 
O aniversário do namorado é em três meses, e não tinha pensado em nenhum presente ainda. Pronto, já decidiu. 
No quinto dia útil tudo está preparado. O dinheiro bate na conta e você guarda grande parte do que usaria para outras coisas no porquinho do banco, escolhendo a opção de retirada só na data certa para que rendesse um pouco mais.
Sorri para si mesma, a primeira parte do plano está cumprida este mês.
O próximo passo seria mais difícil, não deixar que ele desconfiasse de nada. Como você é e sempre foi extremamente vaidosa, não pode abrir mão de fazer a manutenção das suas garrinhas de acrigel. No entanto, o cronograma capilar no salão vai ter que esperar. 
O Sol de Bangu não tem pena de ninguém, você pensa ao segurar as sacolas pesadas da Monamie pelo calçadão lotado. Comprou vários cremes da Skala para seguir com os tratamentos que está acostumada de casa mesmo, seus fios agradecem. Ainda aproveita para passar no Guanabara para comprar uns lanches para não precisar gastar uma fortuna nas opções super caras da Barra nas próximas semanas. 
Assim você dá o seu jeitinho aqui e ali, sem nem fazer cosquinha no desconfiômetro do namorado inocente. Vira e mexe ele questiona os jantares que você mesma prepara para os dois em casa, ou até mesmo seu tempo livre nos horários que já eram de praxe você estar no salão da Jaque. As desculpas esfarrapadas funcionaram todas as vezes até a metade de Março, quando a própria dona do salão de beleza quase pôs tudo a perder. 
Vocês estavam andando pelas ruas movimentadas do largo, perto da igreja já, e ouviram um assobio altíssimo e um grito pelo seu nome. 
— Ô, mulher. Não fala mais com os outros não, é? — Jaque implica com a mão na cintura, mas um sorriso grande no rosto. Aperta seu corpo num abraço forte, deixando um beijo estalado na sua bochecha. — Poxa, me abandonou, hein? Tá fazendo promessa? Nunca te vi tanto tempo longe do meu cantinho. 
Você tenta disfarçar a cara desesperada com uma risada nervosa. 
— Ah, tia, sabe como é né? As dívidas do cartão… — finge um tom decepcionado. — Mas mês que vem eu volto lá pra gente voltar com os cuidados, tô precisando. — mexe nos cabelos hidratados demais para a mentira que contou. 
— Só acredito vendo. — ela diz, já girando o corpo para voltar para a mesa do bar em que estava. — Manda um beijo pra vovó e pra mamãe, fala pra elas que eu tô esperando elas lá também. Beijo, minha flor. 
Nem dá tempo de se despedir direito, porque Jaque volta apressada para a brahma que está esquentando. 
— Por que tu não vai mais lá? — fofoqueiro que só, Junin pergunta. 
— Eu quis testar um creme que ela não tinha, aí comprei e comecei a fazer em casa. — a desculpa ensaiada na mente cai como uma luva. 
— Mas tu sempre levava os cremes pra lá… — ele desconfia, sua mão suando frio também não ajuda. 
— É, mas também tava enjoada da Sheila… Ela vivia, é… Perguntando da tua vida, aí eu dei um tempo. — procura algum tópico para mudar de assunto. — Nossa, olha, a barraquinha de churrasco não tá aqui. Será que fechou? 
Junin já tinha te falado sobre a tal barraca ter falido umas quatro vezes, então ele repete a informação te zoando por não se lembrar, permitindo que o assunto anterior fosse embora. Você respira aliviada, fazendo a sonsa ao rir de si mesma após jurar de pé junto que o namorado nunca havia mencionado nada. 
Um fato sobre você é que quando você encasqueta com algo, é raro que não se concretize. Portanto, com sucesso juntou a quantia necessária para que Jun pudesse não só gravar a música, como também registrar logo os direitos. No dia 23, um sábado, você pedala na direção da casa do namorado com o estômago revirando de ansiedade. 
Ele te recebe com o carinho de sempre, o cabelo molhado e cheio de xampú te deixam saber que ele correu para abrir o portão para que você entrasse. Você encosta a bike na varanda, rindo do garoto que dispara de volta ao banheiro para acabar o banho. 
Caminha pelos cômodos rumo ao quarto bagunçado, sentando na cama ainda sentindo o nervoso na barriga. Observa enquanto Jun termina de se arrumar, a bermuda de tactel que escolhida não combina nada com a camisa do Vasco que ele passa pelo pescoço após pentear o cabelo de qualquer jeito. O perfume não pode faltar, tem que ficar cheiroso. 
Finalmente se vira para você com um sorriso tímido no rosto. Por incrível que pareça, não gosta de ser o centro das atenções na ocasião. Ele se joga ao seu lado, te trazendo para um abraço apertado. A pele geladinha na sua é como um oásis, e você aproveita para sussurrar os desejos mais lindos sobre a vida dele. 
— Te amo, meu amor. — Renjun responde, te apertando ainda mais. 
Levantam para se sentarem um de frente para o outro, a hora chegou. 
— Eu tenho um presente. — anuncia, então o sorriso dele aumenta. — Fecha o olho. 
Atendendo ao seu pedido, ele também abre as mãos. Você corre para retirar o dinheiro do porquinho e fazer o pix para a conta dele. Para facilitar, caça o celular de Jun que vibra há alguns centímetros dele e põe nas mãos estendidas. 
Ao abrir os olhos, fita o próprio telefone e ri, confuso. 
— Olha as notificações. 
Transferência de R$1000,00 recebida.
— O que é isso? — o garoto quase engasga ao notar o valor. Pisca várias vezes, com medo de estar vendo tudo errado. 
— É pra você gravar e registrar a sua música. — confessa com timidez. 
Será que ele vai odiar? 
— Meu amor… 
Ele deixa o aparelho na cômoda ao lado da cama, olhando para você com os olhos cheios de lágrimas. 
— Ei, não chora.
Renjun te puxa para o colo dele novamente, apertando os corpos com mais força que podia. Ele nunca sentiu por ninguém o que sente por você, e dia após dia você consegue mostrar para ele o motivo disso. Você é o amor dele por inúmeras razões, mas a primeira delas é por ser tão você, tão companheira, tão maravilhosa. 
— Não tem nem o que falar. Você… — as mãos calejadas do rapper passeiam pelos seus braços e pernas com devoção. 
— Então me mostra. — não era para ser sério, mas quando Jun te olha, as faíscas são inevitáveis. 
Bem devagar, deposita beijos nos seus ombros nus e avança pelo pescoço, pela mandíbula. As besteiras que fala ao pé do seu ouvido te arrepiam exatamente do jeito que só ele sabe como fazer. Quando conecta os lábios nos seus, suas digitais se perdem pela nuca e pelas costas firmes num carinho sedento. 
Você tira as peças recém colocadas do corpo do namorado com vontade de explorar os caminhos que já conhece como a palma de sua mão. Ao mesmo tempo, Junin insiste em venerar cada pedaço seu. 
Cada movimento parece ensaiado de tão perfeito, de tão encaixado. É como se, já sabendo tudo sobre o outro, ainda fossem capazes de se surpreenderem nesse fluxo delicioso. 
Satisfeito e ofegante, ele descansa o corpo no seu. A eletricidade ainda percorre pela sua pele quente. 
— Que presente, puta merda. — Junin provoca de propósito, já prevendo o tapa brincalhão que receberia em troca. 
— Você não vale nada. — repreende, mas não deixa de rir da piada idiota. 
Desde então, o mundo parece ter virado de cabeça para baixo. Tudo acontece rápido demais. 
Assim que a música ficou pronta, um movimento enorme de divulgação se deu. A família, os amigos, os rivais, os passageiros (pela insistência de Nando) e todo o pessoal de Bangu postaram nos stories, nos status, nos grupos… Além de, sem que fosse pedido, marcarem grandes nomes do ramo nos posts de Junin. Os perfis das batalhas mais famosas também postaram pelo menos uma vez por dia. 
O menino não poderia estar mais feliz, nem você menos orgulhosa. Os números aumentavam consideravelmente: seguidores, streams, views. Tudo. 
— JUN, MEU DEUS! — você exclama ao atualizar o aplicativo. — Você bateu meio milhão de visualizações no TikTok! 
Entretanto, ele não dá um pio. Está estatelado no sofá, olhando para o telefone com uma cara de horror. 
— Amor, o que houve? — agacha perto dele, preocupada. — Garoto, não me mata de susto! O que aconteceu? — por fim, desvia o olhar da tela e te encara, apenas virando o telefone para você. 
No chat do instagram, você tapa a boca com as mãos ao ler salvemalak. 
Malak ☁️: E aí, mano, tudo bem? Quero te parabenizar pelo sucesso com Minha Cura. Também queria checar sua disponibilidade para fazer uma visita a um dos meus espaços no Rio de Janeiro. Quem me mostrou seu som foi o Xamã, e ele tá maluco por um feat. Bora?
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arimakeys · 19 days ago
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Como despertar paixão em alguém ‎♡
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Paixão não pode ser forçada, mas há maneiras de despertar o interesse de alguém, mesmo que essa pessoa ainda não te conheça. O segredo está em construir confiança, mostrar sua essência e, eventualmente, criar oportunidades para essa conexão acontecer.
1. Construa sua Confiança Interior ‎ ‎♡ ‎🦢
Antes de tudo, confie em si mesmo. Pessoas confiantes tendem a atrair mais facilmente a atenção dos outros. Trabalhe na sua autoestima, cuidando de si fisicamente e emocionalmente. Quando você se sente bem consigo, os outros naturalmente percebem isso.
Dica: Pratique afirmações diárias, cuide da sua aparência, e se envolva em atividades que te façam sentir bem.
2. Desenvolva sua Melhor Versão ‎♡ ‎🦢
Desenvolver-se como pessoa é uma forma de atrair os outros de maneira autêntica. Trabalhe em hobbies, habilidades e interesses que te deixem mais completo e interessante. Seja alguém que você mesmo gostaria de conhecer.
Dica: Invista em atividades que te fazem feliz e que te ajudem a crescer, como aprender algo novo, praticar esportes ou se envolver em causas que te inspirem.
3. Crie Oportunidades para Ser Notado ‎♡ ‎🦢
Para que alguém se apaixone por você, é essencial que essa pessoa saiba que você existe. Frequentar os mesmos espaços que essa pessoa ou se inserir em ambientes comuns pode ser um bom começo. Encontre formas sutis de estar no radar dessa pessoa sem parecer forçado.
Dica: Se vocês frequentam o mesmo ambiente, como escola, trabalho ou academia, busque formas de interagir de maneira natural, seja com um sorriso ou cumprimentos casuais.
4. Use as Redes Sociais com Sabedoria ‎♡ ‎🦢
Se a pessoa está ativa nas redes sociais, esse pode ser um bom ponto de partida. Mostre um pouco da sua vida, seus interesses e sua personalidade nas suas postagens. Mas, cuidado para não exagerar. A ideia é parecer interessante, sem parecer forçado.
Dica: Comente ou curta posts que façam sentido, sem parecer insistente. Compartilhar algo relevante para ambos pode ser uma boa maneira de começar uma conversa.
5. Cuide da Sua Aparência ‎♡ ‎🦢
A primeira impressão pode não ser tudo, mas ajuda a atrair atenção inicial. Cuidar da aparência e usar roupas que te façam sentir confortável e confiante pode aumentar suas chances de chamar a atenção da pessoa.
Dica: Vista-se de acordo com seu estilo pessoal, mas de uma forma que destaque suas melhores características. Pequenos cuidados com cabelo, pele e postura fazem diferença.
6. Desenvolva um Ar de Mistério ‎♡ ‎🦢
Pessoas que têm um ar de mistério ou são um pouco reservadas costumam despertar curiosidade. Em vez de mostrar tudo de uma vez, deixe pequenos pedaços da sua personalidade aparecerem ao longo do tempo. Isso pode fazer a pessoa querer te conhecer mais.
Dica: Em conversas, seja simpático e aberto, mas não revele tudo sobre você de uma vez. Deixe que a pessoa sinta vontade de te descobrir aos poucos.
7. Seja Gentil e Atencioso ‎♡ ‎🦢
A gentileza é uma qualidade extremamente atraente. Se houver alguma chance de interação, seja genuíno, atencioso e amigável. Quando você trata os outros com respeito e cuidado, isso deixa uma marca positiva.
Dica: Mostre-se disponível para ouvir, oferecer ajuda ou compartilhar algo de bom quando surgir a oportunidade, mesmo que de forma sutil.
8. Demonstre Interesses Similares ‎♡ ‎🦢
A identificação em gostos ou atividades pode aproximar vocês. Descubra os interesses da pessoa e, quando houver uma oportunidade, mostre que você também tem curiosidade ou afinidade por esses temas.
Dica: Participe de eventos, grupos ou atividades que a pessoa gosta. Isso cria mais oportunidades para interações naturais e genuínas.
9. Mostre sua Essência ‎♡ ‎🦢
A chave para fazer alguém se apaixonar por você é mostrar quem você realmente é. Máscaras ou tentativas de parecer alguém que você não é podem funcionar a curto prazo, mas não vão construir uma conexão verdadeira. Seja você mesmo e deixe que a pessoa te conheça de forma autêntica.
Dica: Se houver uma chance de conversa, fale sobre coisas que realmente te interessam. A paixão por um assunto pode ser contagiante e interessante.
10. Espere o Tempo Certo ‎♡ ‎🦢
Por fim, lembre-se que a paixão verdadeira surge naturalmente. Ao invés de forçar interações ou criar expectativas, dê tempo para que as coisas fluam. Às vezes, o simples fato de estar presente e disponível já pode ser o suficiente para atrair alguém de forma genuína.
‎♡ ‎🦢 Lembre-se: o objetivo é criar uma conexão verdadeira e autêntica, onde a pessoa se interesse por quem você realmente é. Respeite o tempo e os sentimentos de ambos, e se permita ser conhecido de forma natural e leve.
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pourmoretimmyinmycoke · 1 month ago
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how blessed are some people, whose lives have no fears, no dreads; to whom sleep is a blessing that comes nightly, and brings nothing but sweet dreams.
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𝐓𝐑𝐈𝐕𝐈𝐀:
timothy cho, ou timmy. 9 de fevereiro foi quando foi transformado. panssexual, solteiro.​ aparenta ter 34 anos, mas possui 150. tempo que vive em Arcanum. 10 anos. ocupação. hacker. altura. 1,88m. cabelo. preto. olhos. vermelhos. porte físico. atlético. línguas faladas. coreano clássico e moderno, francês, espanhol, chinês e inglês.
traços de personalidade: 𝐈𝐍𝐅𝐉
inteligente, empático.
impulsivo, reservado.
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(mais informações abaixo)
𝐁𝐈𝐎𝐆𝐑𝐀𝐅𝐈𝐀:
Nascido como Kim Ga On em 1874, durante a Dinastia Joseon, a família de nobres tinha forte influência entre os cargos de alta patente da família real, Ga On chegou a um posto de confiança ao lado de um dos príncipes antes que começassem os sinais da invasão do Japão no país. Tinha 34 anos quando um espião japonês lhe sequestrou para tomar o seu lugar na posição, foram poucos herdeiros do trono que conseguiram sobreviver as artimanhas sujas do país vizinho para tomar o poder, e Ga On não sobreviveria de forma alguma. Uma paixão pareceu lhe salvar do destino agonizante da morte, aquele homem parecia saber como mantê-lo vivo por uma eternidade, qualquer coisa que fosse possível para mantê-lo vivo e próximo o suficiente para vê-lo evoluir. Não, o espião não era um vampiro e muito menos imortal, mas ele conhecia um e o levou até Ga On que não tinha ideia do que estava acontecendo, lhe foi servido um líquido pastoso e vermelho, chegou a sentir uma breve ânsia, mas lhe foi garantido que era algo que lhe salvaria, imaginando que tentariam mata-lo envenenado, não fez muitos questionamentos quando bebeu aquele pequeno cálice, por mais nojento que pudesse parecer.
(trigger warning: descrição de uma morte por asfixia)
Em uma espera angustiante sobre o seu destino, ouviu alguma conversa em japonês entre os espiões e realmente acreditou que sobreviveria, a maioria tinha partido e o último que ficou não foi aquele que lhe sequestrou, era um estranho de olhar frio e um sorriso quase demoníaco, foi com ele que experimentou a morte pela primeira vez, os dedos gelados envolveram o seu pescoço e ele sequer soube quanto tempo ficou naquela situação, apenas que tudo tinha ficado escuro e que, provavelmente, a sua alma tinha deixado o seu corpo.
(fim do trigger warning)
Porém foi como despertar de uma sessão de tortura, Ga On sentiu o seu corpo inteiro doer, cada célula do seu corpo parecia feri-lo como pequenas agulhas, para então despertar em uma casa e cheio de fome, demorou alguns minutos para perceber que a sua fome era de algo que nunca lhe trouxe qualquer interesse na vida: sangue. Aquele líquido viscoso e de um vermelho intenso lhe foi entregue mais vezes em uma taça de cristal, o homem era estrangeiro, pele muito branca, uma aparência quase sem vida e olhos bem vermelhos, uma barba rala e roupas de primeira, tecidos finos e corte clássico europeu, deveria ser algum lorde de algum lugar da Europa, ele lhe servia aquele líquido pelo menos três vezes no dia, ainda que a sua fome parecia insaciável, Ga On conseguia deitar o seu corpo sobre a cama, as dores sumiam aos poucos e a energia parecia voltar, mas ele percebeu que não conseguia dormir, e que aquele cômodo sempre ficava escuro, não tinha como abrir janelas e as portas viviam trancadas.
Depois de algum tempo preso naquela casa, a figura do espião que lhe sequestrou surgiu no campo de visão, ele parecia feliz em vê-lo bem, ainda que diferente. A conversa não foi muito amigável, após descobrir a sua verdadeira natureza, ele percebeu que não poderia voltar a sua vida de antes, teria que manter a história de sua morte a sua família e entregar para os deuses a possibilidade de manter o seu país em segurança. Ga On abandonou o seu nome, o seu título e o seu clã para se tornar Timothy, o sobrenome ia mudando com o passar do tempo. Primeiro foi Kim, depois partiu para Lee, chegou a ser Park, mas finalizou a sua jornada como Cho. A cada década vivida, adquiria mais conhecimento e se adaptava a nova vida, seu documento mudava assim como a sua idade, sempre com 34 anos e uma vasta experiência, cartas de referência, conhecimento, mas sempre sozinho. O vampiro que o transformou ainda mantinha contato, mas se acostumou a viver por conta própria, assistiu a morte de todas as pessoas que se apaixonou, que odiou, que criou laços fortes de amizade, não era bom ser imortal e odiou aquele japonês por tê-lo lhe dado aquela vida miserável, mas não tinha muita opção.
A sua chegada a Arcanum foi pela necessidade de mudança, documento novo e nova profissão. Agora tinha uma habilidade quase incomum com computadores, programação, entre outros tipo de tecnologia, se juntou ao clã vermilion com a certeza de que não era leal a ninguém, se não a si mesmo. Uma década tinha se passado, uma nova vida estava sendo estabelecida ali, esperava ao menos não ter que fugir novamente já que haviam muitos semelhantes a ele, Timothy sentia que agora ele poderia criar laços sem medo e torcia para que não terminasse tão cedo.
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nikahar · 4 months ago
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VICTORIA PEDRETTI? não! é apenas NICOLA RUBY HARLAND, ela é filha de MELINOE do chalé 27 e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL I por estar no acampamento há TREZE ANOS (não consecutivos), sabia? e se lá estiver certo, NIKA é bastante CARISMÁTICA mas também dizem que ela é AUTODESTRUTIVA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
BIOGRAFIA: 
tw: álcool, vício em drogas e tortura psicológica (apenas menção)
Agatha Harland, conhecida como Sense Agatha, é uma renomada médium e clarividente. Ganhou notoriedade em 1975, através de aparições frequentes em programas de televisão e rádio, onde oferecia consultas espirituais e previsões. Sua fama aumentou com a publicação de vários livros sobre espiritualidade e mediunidade, combinando sua personalidade carismática e habilidades sensoriais. Além das consultas privadas, Agatha realiza shows ao vivo, workshops, seminários e, nos tempos atuais, vídeos na internet e entrevistas em podcasts, consolidando-se como uma figura proeminente no cenário espiritual. No entanto, a mulher não passava de uma charlatã com muita lábia. 
Seu filho, Vincent Harland, era fascinado por espíritos e fenômenos paranormais. Paralelo à sua carreira de escritor, ele liderava um negócio de caçadores de fantasmas. Durante uma investigação em uma cidade pequena e repleta de lendas urbanas, Vincent conheceu a deusa Melinoe, que se disfarçou de Melina, uma mulher misteriosa com grande interesse e conhecimento pelo oculto. Eles rapidamente desenvolveram um forte vínculo, tanto pelo interesse comum no sobrenatural quanto pela crescente atração mútua. Melinoe admirava a paixão e a curiosidade dele, enquanto Vincent se encantava pela sabedoria e o mistério que Melina trazia. Depois de algum tempo juntos, Melinoe sentiu que podia confiar nele e revelou sua verdadeira identidade como a deusa dos fantasmas. Inicialmente chocado, Vincent acabou aceitando a verdade, fascinado pela ideia de ter um relacionamento com uma deusa. Dessa união nasceu Nicola, uma criança que ele esperava que herdasse os dons especiais de sua mãe divina para ajudar nos negócios da família.
Nicola cresceu em uma família obcecada pelo sobrenatural. Quando a menina tinha cinco anos e ainda não apresentava habilidades, seu pai tentou despertar seus dons paranormais de maneiras extremas. Inspirado por métodos cruéis, ele a submetia a situações assustadoras, como trancá-la em lugares escuros e isolados ou deixá-la sozinha à noite em um cemitério, na esperança de que o medo ativasse seus poderes. 
Após um ano de ameaças e torturas, aos seis anos, Nika finalmente começou a ver espíritos. Inicialmente, era uma experiência tranquila; ela conversava com parentes falecidos e ajudava a avó a atender clientes, conectando-os com entes queridos mortos. Nika gostava de ajudar as pessoas com seu dom, sentindo uma profunda satisfação ao proporcionar conforto às famílias enlutadas. Sentia uma presença constante de espíritos, mesmo quando não podia vê-los ou ouvi-los.
Com o tempo, os espíritos começaram a aparecer sem serem chamados, perturbando Nicola em todos os lugares: na escola, no parque, no dentista, e na casa de colegas. Ela os via ou ouvia o tempo inteiro. Espíritos malignos começaram a persegui-la, especialmente à noite e na escola, deixando-a aterrorizada. Quando tentou falar com seu pai e sua avó sobre isso, ambos desconsideraram seus medos, dizendo que ela precisava lidar com seu dom. Aos onze anos, um colega de classe ofereceu drogas e álcool a ela, acreditando que aquilo poderia inibir as visões e vozes. E funcionou, levando-a a usar substâncias com frequência. 
Aos treze anos, Nika estava profundamente envolvida com drogas e álcool, incapaz de ajudar na atividade da família. Seu pai e avó a culpavam pelo declínio dos negócios. Desesperada, foi levada ao Acampamento Meio-Sangue por um sátiro enviado pela própria Melinoe, após perceber a situação de vício da filha. No acampamento, encontrou um lugar seguro para recomeçar e se recuperar. 
Adaptar-se ao acampamento foi um desafio, especialmente devido ao seu vício. No primeiro ano, passou por tratamentos com poções e visitas aos curandeiros. Embora tentasse aprender a controlar seus poderes, os espíritos malignos continuavam a atormentá-la. Assim, aos catorze anos, Nika começou a fugir do acampamento para conseguir drogas novamente, tentando inibir o contato com os espíritos perturbadores. 
Dos treze aos dezoito anos, Nika dividiu seu tempo entre treinar no acampamento para aperfeiçoar e controlar seus poderes e fugir do local para buscar alívio nos entorpecentes. Por nunca conseguir dar continuidade ao treinamento, nunca havia sido enviada em nenhuma missão e também não havia avançado além do nível um de treinamento. Numa dessas escapadas, recebeu o chamado de Dionísio para retornar ao acampamento, onde agora está presa pela barreira invisível e forçada a lutar contra seus vícios e usar suas habilidades para ajudar na nova ameaça que todos enfrentam.
PODERES: Necromancia
A filha de Melinoe possui o poder da necromancia, permitindo-lhe invocar e comunicar-se com espíritos. No entanto, esses poderes têm limitações, como energia e tempo limitados, e requerem alta concentração. Além disso, seu uso frequente pode levar a exaustão física e mental, envelhecimento prematuro, perturbações psicológicas, emissão de auras de frio e cicatrizes espirituais, que podem atrair espíritos inquietos.
Seu poder fica mais eficaz em lugares que possuam ligação com a morte, como campos de batalhas, cemitérios ou lugares onde muitas pessoas morreram.
HABILIDADES: 
força sobre-humana & previsão.
ARMA: 
"Tenebra": uma foice forjada em ferro estígio, com aparência de um metal negro brilhante. Sua lâmina é longa e curva, com um brilho sombrio, parecendo ser imbuída com as energias do submundo. O cabo é adornado com runas antigas que brilham em um tom espectral, reagindo ao toque de Nika. A extremidade do cabo possui uma pequena caveira que parece seguir os movimentos de quem a empunha com seus olhos vazios. Quando não está em uso, Tenebra se transforma em um anel de prata com uma pequena caveira na frente. Para invocá-la, a semideusa precisa apenas sussurrar "Veni" e o anel se transforma instantaneamente na foice. Para revertê-la ao anel, basta dizer "Abdico".
MALDIÇÃO OU BENÇÃO: 
Não.
ATIVIDADES
membro da equipe azul de canoagem
membro da equipe azul de esgrima
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dayeliasmeusversos · 1 year ago
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Amor platônico
No fundo das minhas entranhas, emergiu um amor platônico que me consumiu por anos a fio. A cada madrugada solitária, desejei ardentemente sentir o seu toque, ansiei por ouvir o som suave da sua voz sussurrando melodias no meu ouvido. Sonhei desperta, envolta numa ilusão, imaginando o sabor dos seus beijos. Mas a ilusão, como todas, tem seu fim.
A hora chegou de despertar, de desfazer os nós que aprisionaram meu coração em amarras de desejo incessante. É tempo de enxergar os limites, de perceber o que é sonho e o que é impossível. Os olhos buscam novos caminhos, abertos para a grandiosidade que reside em tudo e em todos ao nosso redor.
Estou desistindo de você, deixando para trás as fantasias que me mantinham cativa na teia do impossível. Porém, não me cabe tristeza ou amargura. Você sempre será a parte mais bela e profunda de mim. Levarei com carinho este sentimento secreto, um tesouro guardado no âmago do peito.
Nunca lhe disse, mas um dia eu amei você intensamente. Foi uma paixão que transcendeu o tempo e as distâncias, cresceu numa dimensão inalcançável. Mas agora, seguindo em frente, aceito que o amor nem sempre se concretiza, que nem todas as histórias têm finais felizes. E está tudo bem, porque esse amor platônico, mesmo sem reciprocidade, moldou a minha alma, tornou-me quem sou.
Despedir-se de um sonho é abrir espaço para novas possibilidades, para novos amores que florescerão em outras estações. Meu coração está aberto para o desconhecido, pronto para descobrir o amor que me espera além do horizonte. Enquanto isso, guardo você com ternura em uma gaveta secreta da memória, como um capítulo valioso de uma história inacabada.
Assim, avanço com a esperança em minhas asas, deixando para trás o que poderia ter sido, aceitando o que é. O amor platônico pode não ter encontrado sua resolução, mas ele existiu, pulsa em minhas veias e faz parte da minha essência. A paixão que ardeu dentro de mim deixará suas marcas, e, quem sabe, um dia encontrarei alguém que esteja disposto a escrever comigo uma nova história de amor, desta vez, nos braços do real.
Day Elias
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beatricezh · 1 year ago
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bem-vinda de volta, semideusa. há 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒐𝒓𝒛𝒆 𝒂𝒏𝒐𝒔 (aos 10 anos), você veio ao acampamento pela primeira vez e se apresentou como 𝒃𝒆𝒂𝒕𝒓𝒊𝒄𝒆 𝒛𝒉𝒐𝒏𝒈, foi reclamada por 𝒂𝒇𝒓𝒐𝒅𝒊𝒕𝒆 e hoje já tem 𝒗𝒊𝒏𝒕𝒆 𝒆 𝒒𝒖𝒂𝒕𝒓𝒐 anos. nesse tempo em que ficou fora, desenvolveu melhor seu jeito 𝒄𝒉𝒂𝒓𝒎𝒐𝒔𝒐, mas ainda persiste em ser 𝒎𝒂𝒍𝒅𝒐𝒔𝒂 em dias ruins. é ótimo te ver de volta, especialmente estando mais a cara de 𝒉𝒂𝒗𝒂𝒏𝒂 𝒓𝒐𝒔𝒆 𝒍𝒊𝒖 do que antes.
𝒄𝒖𝒓𝒔𝒆𝒅 𝒃𝒚 𝒉𝒆𝒑𝒉𝒂𝒆𝒔𝒕𝒖𝒔.
fúria de hefesto — ou como bea gosta de chamar em seus diários secretos, “a revolta do corno”. ao descobrir que havia uma semideusa muito parecida com a aparência que a esposa, afrodite, assumia em grande parte de seus affairs com o deus da guerra, hefesto precisou aliviar a dor do peso dos chifres… lançando uma maldição na garota que nada tinha a ver com aquela confusão. tudo bem que se Beatrice não tivesse sido amaldiçoada, ela com certeza andaria nos mesmos sapatos da mãe porque, no caso dela, o fruto caiu bem perto do pé, mas não precisava tanto assim! hefesto presenteou a sua “enteada” com uma das condi��ões mais cruéis para uma filha de afrodite: o de nunca poder beijar o seu amor verdadeiro, caso o contrário, ele morrerá. e você pode até argumentar que deve ser fácil driblar essa maldição, afinal, quem acredita em amor verdadeiro no século XXI? mas aí é que está: hefesto deixou bem claro para beatrice que ela não saberá quem é o seu amor verdadeiro, e nem quando ele virá a se tornar de fato o responsável por carregar esse fardo, então pode ser que qualquer pessoa que ela beije, em qualquer momento, simplesmente bata as botas no meio do beijo! é como dizem por aí: corre que o corno ficou puto, ou algo do tipo.
𝒘𝒆𝒂𝒑𝒐𝒏.
pulseira-chicote de ouro imperial — quando usada apenas como joia, é uma pulseira em formado de uma cobra dourada que fica entrelaçada em torno do pulso de beatrice. porém, ao ser ativada, o ouro imperial usado na confecção da pulseira se estica e se molda na forma de um chicote com a aparência de uma cobra viva. dois rubis adornam a cabeça da cobra, como olhos brilhantes. 
𝒑𝒐𝒘𝒆𝒓𝒔 𝒂𝒏𝒅 𝒂𝒃𝒊𝒍𝒊𝒕𝒊𝒆𝒔.
aura da paixão — a semideusa faz despertar em seu alvo uma paixão tão fervorosa que o mesmo não consegue raciocinar corretamente, realizando todos os desejos de beatrice dentro do período de duração do encantamento. em combate, limita-se apenas em proteger a sua fonte de paixão, podendo atacar os seus amigos, não deixando que a filha de afrodite seja ferida de qualquer forma, mesmo que acabe sendo ferido no processo. para que o indivíduo que fora submetido a este encantamento volte ao normal, em casos avançados, basta apenas desacordá-lo.
𝒂𝒃𝒐𝒖𝒕.
Christian Zhong sempre soube a verdade, mas também esperou o momento certo para contar à filha que ela não era apenas a garotinha que gostava de brincar fingindo ser uma princesa a presa na torre alta e coberta de espinhos — porque os monstros de verdade chegariam eventualmente, e não, um príncipe montado no cavalo branco não viria ao seu resgate… Ela teria que lidar com eles sozinha. 
Ele era um bom pai solteiro. Estilista com certo renome, trabalhava por trás de uma marca bastante conhecida nos Estados Unidos e mundo afora, desenhando os vestidos mais deslumbrantes para a sua clientela que ia de pessoas muito famosas à mulheres ricas com dinheiro sobrando para esbanjarem em roupas e, é claro, uma deusa que se interessou por ele para depois abandoná-lo com um bebê no colo. 
Beatrice era o que Christian tinha de mais precioso. Amava a filha e fazia tudo por ela, de modo que a pequena menina viveu desconexa da realidade durante toda a infância. Vestidos de princesas da Disney? Ela tinha todos para ela. Sapatinho de cristal? Tinha também. Todas as bonecas Barbie que estavam na última moda? Com certeza. Qualquer futilidade que uma criança mimada quer? Christian dava um jeito de arranjar. Era um fato, e ele sabia, que fazia tudo isso pela filha porque tinha medo de quando a verdade viesse à tona e ele tivesse que perdê-la para o mundo ao qual pertencia.
E o momento veio cedo. Beatrice tinha os seus dez anos quando foi atacada por uma quimera que se disfarçava como a secretária do ateliê do pai. Por sorte, o sátiro era o estagiário recém contratado e responsável pela segurança de Beatrice enquanto Christian estava ocupado no estúdio… Mas aquela manhã de Sábado que quis levar a filha para trabalhar com ele foi a última que a viu até que o verão acabasse.
Ela não demorou para se adaptar ao acampamento e à nova vida. Considerava um grande orgulho ser filha da deusa do amor e da beleza. Beatrice andava pelo Meio-Sangue com o nariz empinado e toda a vaidade estampada no rosto. Ao longo do seu tempo no lugar, até as portas se fechassem, acumulou uma pilha de corações partidos e fez muitos campistas chorarem — a culpa era dela que nem todos possuíam toda a beleza e charme que ela tinha? Algumas pessoas naquele lugar precisavam arrumar o cabelo, vestirem-se melhores ou serem menos esquisitas, e Beatrice fez questão de apontar isso em suas caras para que melhorassem. Ademais, sempre que voltava das férias no acampamento e vangloriava das aventuras para o pai, Christian se enchia de orgulho pela princesa dele ter se tornado uma rainha. 
Então, o acampamento fechou, e Beatrice foi jogada de volta à realidade do mundo mortal. Não foi tão difícil se readaptar uma vez que o pai já a preparava para trabalhar no ateliê com ele, e ela nunca deixou de sustentar a postura de superioridade entre os mortais também. Ela teria se encaixado direitinho naquela vida normal se não tivesse sido a vítima número um da fúria de Hefesto. O deus do fogo descobriu que havia uma semideusa que espelhava a aparência perfeita que a esposa, Afrodite, assumia durante os seus affairs mais recente com Ares. Irritado e rancoroso como só um deus consegue ser, Hefesto descontou o seu ódio por Afrodite e Ares na garota. E se um dia Beatrice tivera o sonho de se apaixonar outra vez, jamais poderia fazê-lo. 
Cruelmente amaldiçoada por Hefesto, Beatrice voltou para o Acampamento Meio-Sangue quando os ataques se tornaram frequentes e perigosos e as portas do lugar foram reabertas para uma nova era. Sem que ninguém soubesse sobre a sua nova condição, a Zhong assume a mesma personalidade que os campistas um dia conheceram e, assim, acumula duas listas extensas de inimigos e admiradores… A diferença é que agora ela teme que a sua maldição seja descoberta e ela se torne o alvo de maior vergonha para o chalé de Afrodite. Além disso, Beatrice espera encontrar uma solução para a maldição — e se dedica agora para receber uma benção de outro deus que anule para ela.
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nocaminhodosdeuses · 11 months ago
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Kamadeva, o Cupido Hindu
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Kamadeva é o deus hindu do amor, ele tem vários nomes e cada um mostra um pouco de quem ele é.
Seus nomes :
Ragavrinta (ramo de paixão)
Ananga (incorpóreo)
Kandarpa (deus do amor)
Manmatha (batedor de corações)
Manosij (aquele que sobe da mente)
Madana (intoxicante)
Ratikānta (senhor das estações)
Pushpavān ou Pushpadhanva (aquele com o arco de flores)
Kāma (desejo)
Assim como o Cupido, Kamadeva tinha a missão de fazer as pessoas se apaixonarem, para isso ele fazia uso de um arco e flecha, seu arco era feito de Cana de açúcar, a corda era feito de mel de abelha, suas flechas eram decoradas com flores.
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(Arte de Cristian Huerta)
Ele tinha o papagaio como sua montaria, como seus companheiros tinha o Cuco, Abelhas, a personificação da primavera e a brisa suave.
Sua esposa era Rati a deusa do prazer sexual.
Sua história :
Shiva entrou em estado de profunda meditação, porém essa atitude desequilibrou o universo, os deuses preocupados pediram que Kamadeva resolvesse essa situação.
O deus do amor atirou uma de suas flechas em Shiva, fazendo se apaixonar perdidamente por Parvati e retomar suas funções divinas, porém mesmo apaixonado a atitude de Kamadeva enfureceu Shiva, que abriu seu terceiro olho e fulminou Kamadeva, que morreu instantaneamente.
Rati (esposa de Kamadeva) implorava a Shiva para trazer seu marido de volta, só após muito tempo que Shiva permitiu o retorno do deus do amor, após perceber que o amor tinha desaparecido do mundo, porém ele não teria um corpo material, e somente sua esposa poderia vê-lo, assim Kamadeva recebeu o nome de Ananga (incorpóreo).
Kamadeva trabalharia a magia das flores, primavera, amor e desejo, tudo com o objetivo de despertar o amor no coração das pessoas.
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mrsmiranda21 · 3 months ago
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Álvaro
Na noite passada eu te liguei, era madrugada então desliguei, claramente não atenderia, altas horas e nem pensava em despertar. Ouvi vários áudios seus onde eu me perderia e me apaixonaria ainda mais pela sua voz. Dar risadas dessa paixão boba é tudo que posso fazer, já que te amar loucamente me faz ter uma abstinência incomparável. Não existe expectativas mais, não considero que perdir você já que nunca o tive, somente em meus mais belos sonhos, onde você dorme e eu o admiro sem ser premeditado. Em umas Madrugadas dessas de recaídas e tristezas inabaláveis, percebo que consigo amar seus olhos, sorriso, cabelo e rosto... "A voz" Que saudade amor! Desliguei a voz da cabeça, e ouvir a alma que gritava por você até quando estava em silêncio forçado. Cortei os pulsos, para cicatrizar a alma que se aprofundava em míseras lembranças que não faz diferença, eu sinto um vazio enorme onde cabia você e todos os seus defeitos. Hoje caminho para o abismo em busca da morte, para aliviar a dor que sobrou de um amor volúvel que lutei constante sem arrependimento continuos Porque eu te amo assim, do jeito que é, você é você e isso te faz relutante, e vulnerável e perfeito.
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skzoombie · 2 years ago
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Uma pequena fresta na cortina fazia com que entrasse o raio de luz mirando diretamente no rosto de doyoung, o menino se despertou com um leve peso no rosto pela expressão forçada que estava fazendo. Mais um dia em que s/n não havia fechado as cortinas como ele pedia, mais um dia para ele se despertar mal humorado e frustrado.
-Bom dia! - doyoung escutou de s/n enquanto colocava seus óculos de grau e ia em direção da geladeira para preparar seu café da manhã.
-Bom dia, eu não avisei para você fechar a cortina direito? - o menino soltava tudo em uma única frase enquanto organizava sua refeição, já tinha costume de acordar resmungando das coisas, para sua namorada não era mais uma novidade a manhã começar desta forma.
-Me desculpe! - respondeu ela enquanto apoiava a cabeça em uma das mãos e suspirava baixo, começou a fazer movimentos circulares em volta da xícara do café recém feito. - Gostaria de ter uma conversa com você hoje de noite, pode ser?
-Não sei, vou tentar estar em casa cedo, mas não confirmo nada. - ele respondeu tentando se recordar se teria algum compromisso pelo final da tarde.
-Só tenta, é um assunto sério. - finalizou levantando da cadeira e pegando sua bolsa, abriu a porta de entrada e deu uma última olhada para o namorado, um olhar de incerteza e tristeza.
Essa havia sido um começo de dia calmo, comparado com os que já passaram, já houveram manhãs que começaram gritos e choros até malas feitas, mas nos últimos dias s/n vinha se expressando de forma mais tranquila e apaziguadora, para doyoung era a namorada finalmente percebendo que suas "implicância" - como ela nomeava - eram pontos que ele tinha total razão.
1 hora depois
Doyoung desceu atrapalhado do táxi que o trouxesse até o trabalho, o menino trabalhava a um certo período nesta mesma empresa, lidavam com contabilidade de grandes companhias, o menino tinha muitos benefícios e reconhecimento no seu setor, salário alto e benefícios de saúde. Para muitos o emprego dos sonhos para Kim Doyoung o inferno em formato de um prédio de doze andares.
Seria mais um dia banal e cansativo, ele já tinha decorado cada mínimo detalhe de sua vida entediante. Acordar rabugento e discutindo com sua namorada, tomar seu mesmo café de todas manhãs escutando o vizinho do apartamento de cima escutar as mesmas músicas de meditação, escolher qualquer roupa confortável no roupeiro e ir pegar um táxi para o trabalho.
-Bom dia Sr. Kim! - falou um dos porteiros da entrada do prédio de luxo, um milagre não estar distraído tentando flertar com uma das estagiárias novas do setor financeiro II, como poderia ser tão nojento a este ponto?
Doyoung cumprimentava todos com um aceno de cabeça e pegava o cartão de acesso para passar na roleta de entrada dos elevadores que levavam aos andares de trabalho da empresa. Enquanto estava no elevador, o menino aproveitou o milagroso silêncio e calmaria que estava a oportunidade de viver por ao menos dois minutos do seu dia na terrível rotina que se seguiria a partir do momento que a porta se abrisse.
Intervalo
O menino aproveitava seu almoço sozinha na cantina da empresa como todos os dias, passava pela sua mente alguns pontos de papeladas que resolveria até o fim do expediente, mas seus pensamentos tiveram o foco para o pedido que sua namorada fez pela manhã, uma conversa séria não seria algo que ele estava com muito ânimo para ter no termino de um dia estressante, para fugir da futura briga, como ele já imaginava que se tornaria, optou por procrastinar alguns papéis para ter uma desculpa quando voltasse para casa.
Doyoung nunca parou para se perguntar em qual momento da relação, ele começou a querer escapar de estar ao lado de s/n, namoravam a mais de três anos, no início era apenas a paixão dominando tudo, jantares todas as noites, presentes sem motivos, palavras de acolhimento e motivação, porém mais nada parecia como antes, o amor morreu de uma forma inimaginável, dormiam bem distante na cama, os jantares a dois virou algo raro, quando tinham pareciam dois desconhecidos, não trocavam palavras direito e as poucos sempre se tornavam brigas a serem resolvidas aos gritos na entrada do apartamento. Havia características que ele ainda admirava na personalidade dela mas nada parecido com o inicio, parecia que o afastamento de ambos ficava cada vez mais aparente, principalmente para quem visse de fora.
Rotina repetitiva e estressante pode ser um dos motivos para a relação esfriar desta forma, talvez ela tenha se cansado das constantes insistência que ele tinha em tornar-se um cantor reconhecido, no começo foi tratado como algo fofo e que s/n sempre motivava o menino a não desistir, mas chegou em um momento que ele não vivia mais o cotidiano, apenas pensava neste sonho e imaginava as coisas que poderia ter feito se fosse "valorizado", isso magoou ela por um tempo, não entendia como poderia estar doando seu amor e carinho nos dois e ele ainda sentir-se como alguém desvalorizado e sem importância.
Fim do dia
-Amanhã terminamos essa parte, vou para casa estou muito cansado. - comentava doyoung para o estagiário em pé e levantando da cadeira para pegar suas coisas e ir embora.
Enquanto estava sozinho no elevador, o menino percebeu algo caído no chão, ele se agachou e pegou objeto. Um livro com a capa vermelha, parecia bem fino e o título um tanto quanto engraçado "Técnica de um", titulo curto e sem sinopse ou resenhas de leitores, estranho. Quando estava prestes abrir a folhar as páginas, as portas do elevador se abriram, ele saiu carregando o objeto em mãos decidindo levar para sua casa e quem sabe tentar entender um pouco mais do material.
Entrou silenciosamente pela porta de seu apartamento e foi tirando os calçado, todas as luzes estavam apagadas apenas um pequeno abajur na sala estava acesso, ela ao menos teve a consideração para isto, pensou ele enquanto entrava e seguia direto para o quarto que compartilhavam.
Como imaginou, ela já estava dormindo, uma posição incomum alias, s/n odiava dormir de barriga para cima, comentava que causava dores de cabeça pela posição, cómico ela estar dormindo desta forma sem nem saber, o sono realmente pode ser um momento frágil e inconsciente.
2:25 da madruga
Madruga passando e o menino ainda não havia conseguido fechar os olhos para descansar, seu cérebro parecia não querer parar de funcionar nem por um segundo, mil coisas passavam por sua mente e seu corpo parecia começar a doer por não estar conseguindo relaxar como necessitava naquele momento. Cansado de tentar encontrar o sono, ele levantou da cama silenciosamente, abriu a porta e foi em direção a sala de estar, enquanto estava indo para sentar no sofá, doyoung percebeu o livro que havia encontrado em cima da mesa da cozinha, seguiu até a direção dele e pegou para folhar um pouco as páginas.
-Seus maiores sonhos se realizaram se for escolhido pelo mestre Kim Hyun! - ele leu na sinopse da primeira página, achou uma introdução do livro da chamativa mas preferiu continuar lendo um pouco.
"Técnica de um é um livro poderoso e que mudou milhares de vida, esteja decido quanto a pedido que fará"
"Mestre Kim Hyun apenas aparece para aqueles que se dedicarem a sentir sua presença espiritualmente"
"Siga as regras abaixo e deixe sua mente em conexão ao mestre"
"1° Feche os olhos
2° Esvazie sua mente de problemas e mentalize-se em seus sonhos e o mestre os realizando.
3° Se for escolhido sentirá uma mão lhe encostando no ombro."
Doyoung riu fracamente pelo nariz mas sentou no sofá para seguir as regras, para ele nada poderia ficar pior do que estava, poderia ser apenas baboseiras e nada acontecer de fato mas valia a tentativa no momento.
Enquanto estava com os olhos fechados, sua mente foi vagando para um palco gigante, milhares de pessoas o observando e gritando seu nome, um sorriso de quase rasgar no rosto de doyoung, se imaginava caminhando por cima deste palco e cumprimentando todos ali presente por ele.
Repentinamente sentiu um toque em seu ombro e rapidamente levantou do sofá assustado e quebrando seu momento de ilusão, olhou para trás e não viu nada nem ninguém.
-Sr. Kim! prazer em conhecer o senhor. - escutou uma voz grossa falando ao seu lado, o menino deu um pulo e se afastou da pessoa ao lado.
-Quem é você? - perguntou assustando e observando de cima a baixo o homem na sua frente, vestia roupas totalmente preta, sapatos sociais branco, cabeça raspada e olhos pareciam de uma cor um tanto quanto fora do comum.
-Mestre! sou eu, na minha aparência humana mas sou eu. - sorriu fraco e tentando parecer o mais simpático possível, tentado trazer uma tranquilidade para o menino a sua frente. - Ser cantor é seu sonho, isto?
-Como?... só posso estar enlouquecendo - doyoung comentava sozinho enquanto sacudia a própria cabeça pensando que o homem careca desapareceria.
Kim Hyun estava acostumado com essas reações, no insconciente as pessoas negavam sua presença, ninguém se sentia digno de tentar um sonho realizado, os seres humanos não se auto valorizavam, um grande erro.
Se aproximou do menino e tocou em seu ombro como no primeiro momento, no segundo seguinte o ambiente onde estavam mudou totalmente. Um túnel de uns tons lilás começou a puxar os dois em uma velocidade inacreditável, em um segundo estavam em uma sala com o chão e teto branco e as paredes as sua volta passavam imagens que pareciam sem nexo nenhum para o menino.
-Onde estamos? - perguntou doyoung caminhando na volta do lugar, não havia raciocínio lógico que explicasse tudo aquilo - Sou eu, aquele sou eu!
Se aproximou das imagens que passavam para observar a si mesmo de perto, estava em pé com os olhos fechados, cabeça baixa e parecendo rezar, abriu os olhos novamente e foi caminhando por um corredor, parou em frente a uma multidão gigante em o que parecia um estádio, exatamente como doyoung imaginou interiormente, muitas pessoas pareciam chorar de emoção, gritavam que pareciam estar quase sem voz, ele sorria para a multidão abanando e se curvando para agradecer.
-Esse é o mundo onde seu sonho se realizou. - o mestre comentou falava aproximando-se do menino e tocando novamente em suas costas desta vez - Quer conhecer mais de perto? - perguntou para doyoung que virou confuso e em seguida foi empurrado em direção as imagens que passavam.
Ele estava lá, dentro do próprio corpo mas em outra vida, os gritos pareciam mais alto estando ali mesmo, caminhou um pouco confuso mas em seguida começou a mudar as expressões para felicidade, tudo aquilo só para ele, se fosse um sonho doyoung não gostaria de ser acordado.
1 semana depois
Cada instante dentro daquele universo paralelo deixava o menino mais emocionado, ele não conseguia mais viver no mundo real, no trabalho já não era mais produtivo pois só pensava naquilo tudo vinte quatro horas por dia, em casa quase não trocava palavras com sua namorada, entrava correndo dentro de casa, largava suas coisas e pegava o livro correndo direto para o banheiro. O mestre chegava tão rápido que o menino quase chorava de emoção, aquele mundo parecia muito mais que um sonho, ele não havia explorado nem metade do que seu outro eu tinha realizado dentro daquilo tudo, mansões, carros de luxos, álbuns de sucesso, pessoas importantíssimas na sua presença.
-Por que o banheiro está fechado? - doyoung virou para s/n que estava sentada na cadeira da mesa que estava virada de costas para o menino.
-Eu fechei! porque na última semana vem entrando correndo nele? O que é este livro que tanto carrega? - ela falou levantando e caminhando em direção dele.
-Não é da sua conta, cuide da sua vida que eu cuido da minha - respondeu friamente para sua namorada e caminhou pela casa tentando encontrar as chaves do banheiro.
-Você realmente acha que a vida de um casal é isto? Nem olha mais na cara doyoung, nossa relação está confortável para você desta forma?
-QUE RELAÇÃO? Isso deixou de ser um relacionamento a muito tempo atrás por sua culpa. - virou o corpo em direção da menina e alterando tom de voz, se sentia cansado de tudo aquilo e sentiu que era o momento de jogarem as cartas na mesa.
-MINHA CULPA? QUANDO EXATAMENTE EU ESTRAGUEI TUDO? - gritou também cruzando os braços abaixo dos seios.
-QUANDO DEIXOU DE ACREDITAR NOS MEUS SONHOS JUNTO COMIGO.
-MEU DEUS DOYOUNG, NOSSO PRIMEIRO ANO DE RELACIONAMENTO FOI BASICAMENTE VOLTADO PARA VOCÊ E O SEU SONHO DE SER CANTOR, CADA MINUTO DAQUELE ANO GASTEI TE APOIANDO EM TUDO MAS EU PRECISAVA SEGUIR MINHA VIDA PROFISSIONAL TAMBÉM - falava se aproximando mais dele e tentando entender os tamanhos absurdos que escutava naquele momento.
-NÃO APOIOU O SUFICIENTE MAS SÓ CONTINUO COM VOCÊ POR PENA, NÃO VAI TER QUEM TE AGUENT, AGRADEÇA PELAS CONSIDERAÇÕES QUE AINDA TENHO. - falou da forma mais cruel possível, viu a chave em cima da cômoda da sala, pegou e foi direto para o banheiro, fechou a porta e deixou a menina em estado de choque parada em pé.
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Doyoung sorria para o mestre a sua frente enquanto era puxado para a realidade paralela que estava, abraçou o homem a sua frente feliz e agradeceu novamente pela experiência.
-Você viu que ele tinha uma tatuagem com o meu nome? - ele comentava rindo para o careca a sua frente que ria junto concordando.
-Sr. Kim, precisamos ter uma conversa séria neste momento. - o mestre disse fechando um pouco da expressão e caminhando lentamente pela ambiente. - Você precisava tomar sua decisão final.
-Como assim decisão? O que exatamente? - ele observou confuso o homem a sua frente.
-Ora, de qual mundo irá escolher, não pode ter os dois, apenas um.
-Não sabia que precisava tomar está decisão. - respondeu coçando a nuca sem jeito.
-Pois precisa, se escolher essa vida nova, você terá que me presentar com uma do seu mundo real. - explicava para o menino e sorria fracamente.
-Eu preciso dar outra vida? Tipo de outra pessoa? - começou a ficar mais confuso ainda.
-Claro ou achava que poderia ter tudo de forma tão fácil? Você vai receber a vida dos seus sonhos, doyoung! Preciso que me presenteie com a vida de alguém que você é próximo.
-Não pode ser uma pessoa aleatória, porque os únicos que tenho próximo é s/n e meus pais. - falou se desesperando um pouco, ele não pretendia dar a vida dos seus pais e apesar de tudo, nem a de sua namorada.
-Uma decisão difícil, eu entendo, mas não há mais tempo, é o seu momento de escolha, não posso pegar alguém desconhecido no meio da rua.
-Não quero perder meus pais, mas também não odeio s/n tanto assim, não a este ponto, apesar de tudo tenho um carinho e história com ela. - ele comentava com o mestre e começando a roer um pouco das unhar pelo nervoso.
-Eu escutei a briga de vocês mais cedo, você realmente acha que em algum momento ela te apoiou de verdade? - o mestre hyun questionava de forma maliciosa e ao mesmo tempo tentando parecer compreensível.
-Não sei, acho que sim mas o abandono dela para seguir sua própria carreira me mangou um pouco na época.
-Egoísta, com toda a certeza! A decisão está na sua frente, doyoung - sussurrou no ouvido dele.
-Você tem razão - respondeu levantando a cabeça com um sorriso.
-Então diga tudo por completo e em bom tom.
-Eu aceito o mundo novo e presenteio você com a vida de s/n!
Pobre menino, mal sabia a maldade e malicia que havia acabado de cair, sua namorada jamais retornaria para o mundo novo, deu a vida dela por um sonho que facilmente poderia ser realizado no mundo real se tivesse paciência e persistência, mal sabia as loucuras que ela havia feito pelo namorado no passado para tentar ajuda ele a realizar seu sonho, mas isso a mesma já mais comentaria com ele.
Mundo real
Doyoung saiu do banheiro com o livro em mãos e foi ao quarto do casal, encontrou a namorada sentada na ponta da cama com a cabeça baixa, olhando fixo para o chão parecendo hipnotizada, ele largou o livro em cima da mesa e respirou fundo.
-Eu estou grávida! - ela falou repentinamente ainda encarando o chão, o menino virou o corpo lentamente para ela e em estado de choque.
-Como assim? Quando descobriu isso? - ele comentou caminhando rapidamente até ela na cama.
-Estou tentando te contar a um mês, no começo não tive coragem por medo da sua reação mas quando finalmente criei coragem você começou a parecer fugir de mim, não chegava cedo quando eu pedia e estava se trancando naquele banheiro a semana toda. - ela começou a falar tudo derramando lágrimas que caiam no tapete do chão e molhando um pouco.
-Meu Deus, por que não me contou antes o que achou que eu faria? Sou um monstro para você?... merda merda merda - ele saiu caminhando em círculos pelo quarto deixando arrependimento dominar totalmente seu corpo pela decisão que tomou minutos atrás.
-Sempre foi um sonho que tivemos em comum, ter filhos mas como nossa relação anda pensei que tinha desistido de viver esse sonho comigo, por isso não contei nada, precisava contar de uma vez por todas, não suportava mais guardar esse segredo dentro de mim.
Nenhum dos dois trocava uma palavra, se escutava apenas s/n fungando pelo choro quase silencioso, doyoung começou a tentar achar soluções para a decisão que tomou mas sabia que o mestre não deixaria que ele voltasse atrás, ele muito menos daria a vida de seus pais. Enquanto pensava percebeu uma dor leve no peito, era um choro que estava trancado na garganta, ele ainda tinha amor por ela, sabia que ainda amava sua namorada, no fundo tudo que falou anteriormente era uma mentira, ninguém aguentaria ele no final, só ela soube estar ao seu lado até nos momentos mais absurdos que se pudesse imaginar.
-Por favor, não me deixa passar por tudo isso sozinha, não sei se vou suportar, fica comigo. - ela disse levantando correndo da cama e abraçando o corpo do menino, doyoung não pensou duas vezes e devolveu o abraço.
-Não vou embora, vou encontrar uma solução, prometo. - ele respondeu para ela e si mesmo, uma resposta para ambos os problemas que passaria.
Apertou o corpo dela mais forte, cheirou um o topo do seu cabelo, aquele cheiro delicioso de shampoo de morango, desde o primeiro encontro que tiveram sempre foi marcante o perfume dela por onde passava. Um choro imparável começou a sair dele, um choro forte e incessante que parecia sair de dentro do peito, ambos os corpos se mexiam pelo soluço constante, a relação deles se transformava naquele instante, toda a conexão de amor e carinho voltava ali mesmo.
Os dois deitaram na cama ainda abraçados e ficaram naquele posição em silêncio por um bom tempo, doyoung sentia a camisa molhada no peito pelo choro da namorada mas pela primeira vez não reclamava do fato dela ser tão sentimental, não verdade ele começou a ver aquilo como algo único, como alguém conseguia ser tão verdadeiramente movida a sentimentos perto de uma pessoa tão fria como ele. Ela não tinha nada de egoísta, era corajosa e altruísta até demais, chegava a dar um medo de cometer loucuras que acabavam com sua própria vida, mas nos últimos anos ela andava pés no chão, talvez doyoung tenha apagado um pouco de seu brilho corajoso com o tempo.
-Você lembra do nosso primeiro encontro? - ela comentou enquanto tirava a cabeça do peito dele e o olhava nos olhos.
-Sim, você pediu uma massa com alho no restaurante, foi um terrível na hora de te beijar. - ele respondeu e ambos riram enquanto lembravam do momento - Pelo menos você beijava bem.
-No passado? Não beijo mais? - se afastou brincando como se estivesse indignada.
-Não sei, faz um tempo desde que nos beijamos. - respondeu mudando para uma expressão decepcionado.
Ela se aproximou lentamente do rosto dele e encostou os lábios de ambos, começou com algo lento e se tornando desesperado, uma das mãos dele foi para a cintura da menina e outra na bochecha puxando o rosto para mais perto.
-Eu te amo! - ele confessou depois de se afastarem e colocou a cabeça dela sobre seu peito.
Enquanto estavam deitados, ele fechou os olhos para aproveitar o momento mas começou a sentir como se ela estivesse se afastando do corpo dele, quando abriu os olhos levemente, viu o corpo da namorada desaparecer lentamente, como se fosse grão voando pelo ar, se espalhando pelo quarto e desaparecendo no caminho, foi começando pelas pernas e subindo mais. Ele começou aperta o corpo dela mais forte e chorar, parecia que a menina não estava percebendo tudo aquilo, talvez ela realmente nunca percebesse, já que jamais existira nesse mundo idiota novo que doyoung escolheu, a escolha mais estúpida da vida dele, estava tirando a escolha mais certeira naquele mundo real.
Foi apertando mais forte e fechando os olhos para chorar mais ainda, pensava que se segurasse firme, fosse junto com eles, seu amor e seu filho, porém não mudou em nada, desapareceu por completo e não voltaria nunca mais.
-Por favor, voltem - ele sussurrou para si mesmo, abraçando o nada e sabendo que não adiantava mais.
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db-ltda · 9 months ago
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Meu olhar apaixonado pelo vazio que você deixa...
Há muito tempo eu não experimentava essa sensação de contemplar de forma penetrante e admirada a beleza de alguém. Nem mesmo lembrava que eu tinha toda essa sensação bem desenvolvida para reparar, até mesmo nos efeitos de luz batendo no rosto e refletindo em seus olhos.
Acho que, acima de tudo, essa é a primeira coisa que eu constatei como importante em toda essa vivência maluca de hoje.
Que fique claro, não tem a ver com esses certos olhos que eu fitei ardentemente, mas sim com essa capacidade em mim de fitá-los. Afinal, olhares como o teu realmente não se encontram muito por aí, mas definitivamente ele não é o único.
Existem muitas coisas únicas que encontrei em você: teu nariz, teus lábios, teus traços, e também alguns trejeitos.
Mas não é disso que se trata. Eu não te tiraria desse lugar especial porque você realmente é. A questão aqui não é você, mas sim essa experiência e o que ela reavivou em mim. Algo que eu não lembrava que existia há muitos anos: esse gesto singelo de ficar encantado, esse olhar sensível e dedicado, essa capacidade de atenção aos detalhes, esse senso estético que faz não apenas você e essa experiência, mas tantas outras coisas no mundo, tornarem-se vivas e resplandecerem em toda sua beleza.
Recentemente, como venho dizendo, tenho me sentido um pouco inferior e impotente, sobretudo por ter notado que não sou capaz de vencer todas as coisas e que, ao tentá-lo, machuco a mim mesmo e aos outros.
O engraçado é que, perdido nesse mar de depressão e melancolia, no qual, apesar de não me afogar, tenho me permitido nadar. Eu notei que me engano quando olho para mim mesmo como um sujeito rude e grosseiro, suplicando ao Senhor que toque profundamente meu coração e que restaure em mim a capacidade de amar e ser um pouco mais sensível...
Mas foi apenas hoje que percebi isso...
Acho, bem ao fundo, que a questão entre nós definitivamente não sou eu, mas sim as poucas oportunidades que a vida lhe deu de dialogar com homens coerentes, transparentes e capazes de ter uma conversa profunda. Afinal, isso em nada é comum.
Inclusive, sinto-me grato em poder finalmente encontrar o mesmo em uma mulher, pois isso também em nada é comum...
Mas o fato de não sermos comuns em nada nos torna especiais. Além disso, o fato de não sermos especiais também não torna você menos especial e única para mim. Eu preciso deixar isso claro e preciso fazer isso escrevendo aqui, porque em nossos profundos diálogos, cansativos e às vezes chatos, nos misturamos tão intensamente que nos desorganizamos totalmente e não de uma forma que contemple o fogo ardente da paixão.
Você me disse várias vezes que sou confuso. Por exemplo, quando eu disse que não gosto de comemorar meu aniversário, mas gosto da comemoração por lembrarem de mim e por estar perto dos meus.
Eu te expliquei que em nada isso é contraditório, sobretudo, porque, como acontece com o amor, ele não significa gostar de tudo em uma pessoa, mas sim também odiá-la profundamente às vezes. O ser humano tem sim condições de transitar entre estes opostos mantendo-se firme em uma posição central.
Mas como parece que você não entendeu que a minha admiração por você como pessoa e também como amiga em nada muda o meu ardente olhar apaixonado, precisei vir aqui e reiterar isso de forma um pouco diferente:
Você é sim única e eu te coloco em um lugar bastante distinto dentro do meu coração. Ao mesmo tempo, você não é única, sobretudo em sua capacidade incomum de despertar em mim esse olhar detalhadamente apaixonado, um olhar que aliás, em relação a você, também contempla quem você é como pessoa, seu jeito de ser e as suas atitudes.
Ora, seria injusto comigo, nessa altura do campeonato, que eu findasse minha busca por uma ilustre companhia, me agarrando logo ao primeiro alguém que me devolve esse jeito tão intenso de olhar, principalmente se levarmos em consideração que esse jeito de olhar não é algo que se resume a olhar para outro humano, mas também para as belezas do mundo e da vida.
Sou grato por tê-la encontrado e em especial por ser tão bela e em tantos aspectos que foi capaz de reavivar em mim o garotinho singelo e de olhar apaixonado que há muito tempo eu havia esquecido.
Como não resumo minha vida e minha existência aos meus relacionamentos com os outros, mas também comigo mesmo e com o mundo, é claro que de tudo isso eu traria algo para minha jornada, pois seja conversando com você ou com o padeiro, eu seguirei extraindo das minhas relações algumas peças e algumas chaves para seguir adiante com a minha vida e em meu processo.
Então, preciso agradecê-la profundamente por mostrar-me algo que há muito em mim eu havia perdido, ainda que você tenha feito isso sem perceber.
Hoje, antes de ir te ver, eu acabei ficando bastante ansioso e quem sabe até um pouco descontrolado. Por mensagem você fala muito pouco e, além disso, nossa história é cheia de contradições. Estou há tantos dias tentando entender o que é que você quer comigo que essa sua atitude me confunde e faz com que toda vez que vamos nos ver seja como se eu fosse sair com uma desconhecida. Afinal, podemos passar horas e mais horas conversando, como aconteceu lá na ilha ou nas três horas que passamos juntos hoje, mas definitivamente não compartilhamos quase nada de nossas vidas quando estamos distantes.
Veja, nossa situação não se assemelha nem mesmo àquela dos tempos onde as pessoas trocavam cartas. E talvez seja através desse seu jeito misterioso e vazio que eu não apenas recobrei que sempre existiu em mim um pouco de sensibilidade, mas que eu quase surtei ao pensar em revê-la.
Ora, minha atitude desmedida e meu desnorteamento geral são a consequência mais básica para qualquer ser humano que se atira ao abismal vazio infinito que é o Não Saber.
Não sou mais o mesmo homem rústico e super heroico que se atira assim, sem mais nem menos, ao desconhecido. Muito pelo contrário, meu momento é justamente de resignada e necessária impotência frente ao mundo, e eu não chegaria lá como alguém diferente disso, que se engana que não sofrerá se for rejeitado e que sequer pensa nessa possibilidade.
Não fosse inclusive estar justamente em profunda consonância com as minhas limitações, falhas, erros, arrogâncias e tantas outras imperfeições, eu definitivamente teria retornado de lá profundamente magoado. Mas mais do que você ter sido tão gentil e acolhedora, você ainda conseguiu presentear-me com algo maior.
É pena ter que assumir isso sabendo que é justamente dessa sua ausência e vazio ansiogênicos e desconcertantes que isso vem…
Mas além de ter me dado uma oportunidade única de poder me permitir ser um pouco rejeitado - o que é imprescindível para mim neste momento - você ainda me deu de brinde essa lembrança de que meus olhos carregam em si um potencial de contemplar com doçura a beleza. E se é bem verdade que isso ainda existe em mim, por que não direcionar isso a mim mesmo e à minha própria vida?
Sabe… eu sei que a gente vai continuar não se falando como sempre quando estivemos separados, e sei também que, tendo em vista esse seu jeito confuso de ser, você não colocou de forma definitiva uma pedra em cima do interesse que sente por mim. Então, se por sorte nos reencontrarmos outra vez, torço para que, em sua confusão, você reveja mais uma vez sua postura…
Pois tenha certeza de que em nada me contradigo quando afirmo que, independentemente do título que se dê à nossa relação, meu coração permanecerá colocando-a em um lugar distinto e que meus olhos permanecerão olhando-a com a mesma riqueza apaixonada de detalhes que hoje te olhei.
Apesar da negra sombra angustiante que é essa lacuna que você sempre deixa, antes é bom estar contigo, porque tua presença me apraz mais do que o que venha a ser de nós dois.
Mas não se esqueça: Hoje você relembrou-me de algo que existe em mim, que felizmente, para o meu e o seu próprio bem, não pode se resumir a você.
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delphinejustonefate · 10 months ago
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⠀⠀ ⠀⠀ ✧ 𝒜ᴘʀᴇsᴇɴᴛᴀɴᴅᴏ ✧ ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀ 𝗜𝗩𝗬 𝗖𝗔𝗠𝗣𝗕𝗘𝗟𝗟! ⠀⠀⠀ ⎯⎯ㅤִㅤ˚ ⋆DEVIL'S NIGHT。˚ㅤִ ⎯⎯ a thread para o #shiftwt, #loatwt e variantes !
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🪩 ⋆ ࣪. não interaja se for da subtwt ⠀⠀ 𓏲 para mais thread’s sobre #loatwt #shiftwt #ndtwt #shifttwt e #nevilletwt siga meu perfil
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☰ ₁. 𝗶𝗻𝘁𝗿𝗼𝗱𝘂𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻 ₂. 𝗮𝗯𝗼𝘂𝘁 𝗜𝘃𝘆 ₃. 𝗜𝘃𝘆'𝘀 𝗮𝗲𝘀𝘁𝗵𝗲��𝗶𝗰 ₄. 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻𝗮𝗹𝗶𝘁𝘆 ₅. 𝗮𝗽𝗽𝗲𝗮𝗿𝗮𝗻𝗰𝗲 ₆. 𝗰𝗹𝗼𝘁𝗵𝗶𝗻𝗴 𝘀𝘁𝘆𝗹𝗲 ₇. 𝘃𝗶𝘀𝘂𝗮𝗹 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝘁𝘆 ₈. 𝗜𝘃𝘆 𝗧𝗿𝗮𝗱𝗲𝗺𝗮𝗿𝗸𝘀 ₉. 𝗹𝗶𝗳𝗲𝘀𝘁𝘆𝗹𝗲 ₁₀. 𝗯𝗮𝗰𝗸𝘀𝘁𝗼𝗿𝘆 ₁₁. 𝗳𝗮𝗰𝘁𝘀 𝗮𝗯𝗼𝘂𝘁 𝗜𝘃𝘆 ₁₂. 𝗱𝗮𝘂𝗴𝗵𝘁𝗲𝗿 ₁₃. 𝘀/𝗼
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₁. 𝗶𝗻𝘁𝗿𝗼𝗱𝘂𝗰𝘁𝗶𝗼𝗻
⠀⠀ ⠀⠀ ✧ 𝗜𝗩𝗬 𝗖𝗔𝗠𝗣𝗕𝗘𝗟𝗟 ✧ Thunderbay٬ 01/12 - 22yo
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₂. 𝗮𝗯𝗼𝘂𝘁 𝗜𝘃𝘆
Ivy Campbell é uma modelo e cantora de 22 anos, que vive uma vida de glamour e sucesso. Ela é namorada de Kai Mori, um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse, um grupo de homens poderosos e perigosos que dominam a cidade de Devil’s Night. Ivy é mãe de Tiny, uma menina de 4 anos, que é filha de Damon Torrance, o líder dos Cavaleiros e o irmão adotivo de Ivy. Ivy foi adotada pela família Torrance quando tinha 8 anos, depois de perder seus pais em um acidente de carro. Ela cresceu cercada de amor e proteção, mas também de violência e segredos. Ivy tem uma estética dark academia, que reflete o seu gosto pela literatura, arte e música clássica. Ela ama a cor preta, que simboliza a sua elegância e mistério. Ivy é fria, inteligente e responsável, mas também tem um lado selvagem e apaixonado, que só Kai consegue despertar. Ela é francesa e americana, e fala os dois idiomas com fluência. Ela tem uma beleza exótica. Ela é uma das mulheres mais desejadas e invejadas da cidade, mas também uma das mais odiadas pelos inimigos dos Cavaleiros. Ivy é leal à sua família e ao seu amor, e não tem medo de enfrentar os perigos que rondam a sua vida. Ela é a rainha da noite, e ninguém pode tirá-la do seu trono.
₃. 𝗜𝘃𝘆'𝘀 𝗮𝗲𝘀𝘁𝗵𝗲𝘁𝗶𝗰
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₄. 𝗽𝗲𝗿𝘀𝗼𝗻𝗮𝗹𝗶𝘁𝘆
Ivy Campbell é uma mulher de personalidade forte e complexa, que vive em um mundo de contrastes. Ela é uma artista talentosa e reconhecida, mas também uma mãe dedicada e amorosa. Ivy é uma namorada fiel e apaixonada, mas também uma irmã adotiva de um homem que a deseja. Ela é uma filha adotiva de uma família rica e influente. Ela é uma mulher elegante e misteriosa, mas também uma guerreira corajosa e implacável. Ivy tem uma paixão pela arte e pela cultura, que expressa através da sua música e do seu estilo. Ela é inspirada pela literatura, pela arte e pela música clássica, que refletem a sua sofisticação e o seu gosto refinado. Ivy tem uma visão de mundo cínica e realista, que foi moldada pelas experiências que viveu desde a infância. Ela sabe que o mundo é um lugar cruel e injusto, onde os fortes dominam os fracos, e onde o amor e a lealdade são raros e preciosos. Ela não confia facilmente nas pessoas, e só se abre para aqueles que provam ser dignos de sua confiança. Ela é leal aos seus princípios e valores, e não hesita em defender o que acredita. Ela é capaz de fazer sacrifícios pelo bem daqueles que ama, mas também de se vingar daqueles que a machucam. Ivy é uma mulher que vive uma vida de glamour e sucesso, mas também de perigo e aventura. Ela é namorada de Kai Mori, um dos quatro Cavaleiros do Apocalipse, um grupo de homens poderosos e perigosos que dominam a cidade de Thunderbay. Kai é o seu grande amor, o único que consegue despertar o seu lado selvagem e apaixonado. Ivy é mãe de Tiny, uma menina de 4 anos, que é filha de Damon Torrance, o líder dos Cavaleiros e o irmão adotivo de Ivy. Tiny é o fruto de uma noite de paixão entre Ivy e Damon, quando eles tinham 18 anos, e antes de Ivy se envolver com Kai. Tiny é a luz da vida de Ivy, a sua razão de viver. Ivy ama a sua filha mais do que tudo, e faz de tudo para protegê-la e educá-la. Ivy tem uma relação complicada com Damon, que é o seu irmão adotivo, mas também o seu ex-amante e o pai da sua filha. Eles se amam como irmãos, mas também sentem uma atração proibida e perigosa. Eles tentam manter uma relação civilizada e respeitosa, mas também têm momentos de tensão e conflito. Ivy é uma mulher que não tem medo de enfrentar os perigos que rondam a sua vida. Ela é a rainha da noite, e ninguém pode tirá-la do seu trono. Ela é uma mulher que sabe o que quer, e que luta pelo que ama. Ela é uma mulher que não se deixa abalar pelos obstáculos, e que se supera a cada dia. Ela é uma mulher que vive intensamente, e que não se arrepende de nada. Ela é Ivy Campbell, e ela é incrível.
₅. 𝗮𝗽𝗽𝗲𝗮𝗿𝗮𝗻𝗰𝗲
Ivy Campbell é uma mulher, com aparencia elegante e sexy, de estatura baixa, 1.54cm, ela tem um corpo esguio e proporcional, com ombros estreitos, cintura fina e pernas longas. Seu rosto é ovalado, com olhos grandes e expressivos, nariz fino e lábios carnudos. Ela tem uma pele clara e lisa.
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₇. 𝘃𝗶𝘀𝘂𝗮𝗹 𝗶𝗱𝗲𝗻𝘁𝗶𝘁𝘆
Goth Chá Gore drawings Singer Cruz Salto alto Unhas longas Armas Motos Renda Prata Doberman Jaqueta de couro
₈. 𝗜𝘃𝘆 𝗧𝗿𝗮𝗱𝗲𝗺𝗮𝗿𝗸𝘀 Cigaro Cruz Botas Jaqueta de couro
₉. 𝗹𝗶𝗳𝗲𝘀𝘁𝘆𝗹𝗲 Ivy vive em uma mansão luxuosa na parte mais nobre da cidade de Thunderbay. Ela divide o seu tempo entre as suas atividades profissionais, como modelo e cantora, e as suas aventuras noturnas, ao lado de Kai Mori e dos outros Cavaleiros do Apocalipse. Ela é uma mulher elegante e sexy, com um guarda-roupa repleto de roupas sofisticadas e tatuagens discretas. Ivy é uma mulher culta e refinada, que aprecia as artes. Ela tem uma biblioteca pessoal, uma coleção de arte e toca piano e violino.Ela é fluente em francês e inglês, e sabe um pouco de japonês, por influência de Kai. Campbell é uma mãe dedicada e amorosa, que faz de tudo pela sua filha Tiny. Ela cuida da educação, da saúde e do bem-estar da menina, que é a sua razão de viver. Ela considera a família Torrance como a sua própria família. Campbell tem uma ligação especial com Kai Mori, o seu namorado e o seu parceiro de crime. Ela é atraída pelo seu charme, inteligência e audácia. Ela confia nele plenamente e o apoia em todas as suas decisões. Ivy é uma mulher poderosa e temida, que não tem medo de nada nem de ninguém. Ela participa das suas atividades ilícitas, como roubos, sequestros e assassinatos. Habilidosa em estratégia e combate, é fria e implacável com seus inimigos. Admirada por seus aliados, ela é a indiscutível rainha da noite.
₁₀. 𝗯𝗮𝗰𝗸𝘀𝘁𝗼𝗿𝘆 Ivy sempre foi uma menina doce e inteligente, que adorava ler livros e brincar com seus amigos. Ela tinha uma família amorosa, que a apoiava em tudo. Seus pais eram professores universitários, que se dedicavam à pesquisa e à educação. Eles viviam em uma casa confortável, em um bairro tranquilo. No entanto, a vida de Ivy mudou drasticamente quando ela tinha apenas 8 anos de idade. Em uma noite chuvosa, seus pais voltavam de uma conferência, quando um caminhão desgovernado bateu no carro deles, causando um acidente fatal. Ivy foi a única sobrevivente, mas ficou gravemente ferida e traumatizada. Ela foi levada para um orfanato, onde teve que se adaptar a uma nova realidade. Ela se sentia sozinha, triste e culpada pela morte de seus pais. Ela se isolou dos outros, e se refugiou nos livros. Ela desenvolveu um interesse pela literatura gótica, pelo ocultismo e pelo sobrenatural. A família Torrance era uma das mais ricas e respeitadas da cidade. Eles eram donos de vários negócios, incluindo um hotel, um cassino e uma editora. Eles também tinham ligações com a política e o crime organizado. Eles eram admirados por uns, temidos por outros, e invejados por muitos.
Quando eles souberam da história de Ivy, eles se comoveram e decidiram adotá-la. Eles a trataram como se fosse sua própria filha, dando-lhe tudo o que ela precisava e queria. Eles a matricularam na melhor escola, compraram-lhe roupas e brinquedos, e a levaram para viagens e festas. Eles também a ensinaram sobre os negócios da família, e a prepararam para assumir o legado dos Torrance. Ivy se sentiu acolhida e amada pela família Torrance. Ela se apegou especialmente ao seu pai adotivo, Gabriel Torrance, que era um homem carismático e poderoso, mas também gentil e protetor. Ela o via como um herói, e ele a via como sua princesa. Eles tinham uma relação muito próxima e afetuosa.
Ivy admirava Damon, e sentia uma atração proibida por ele. Ela sabia que ele tinha um lado sombrio, que escondia segredos terríveis, mas ela não se importava. Ela queria fazer parte do seu mundo, e ele a protegia de tudo e de todos. Eles tinham um pacto: nunca se apaixonar, nunca se trair, nunca se separar. Quando Ivy e Damon tinham 18 anos, eles se entregaram a uma noite de paixão, que resultou no nascimento de Tiny. Tiny, uma menina adorável de 4 anos, é o fruto do amor proibido entre Ivy e Damon. Apesar das circunstâncias complicadas de seu nascimento, Tiny é amada por todos e é a luz na vida de Ivy.
₁₁. 𝗳𝗮𝗰𝘁𝘀 𝗮𝗯𝗼𝘂𝘁 𝗜𝘃𝘆 Origem: Ivy foi adotada pela família Torrance aos 8 anos de idade, após perder seus pais em um acidente de carro. Ambiente Familiar: Ela cresceu em um ambiente cheio de amor e proteção, mas também de violência e segredos. Relação com Damon: Ivy e Damon Torrance, o líder dos Cavaleiros, compartilham uma conexão profunda. Eles tiveram uma noite de paixão quando tinham 18 anos. Maternidade: Ivy é mãe de Tiny, uma menina de 4 anos, que é filha de Damon. Personalidade: Ivy é uma mulher forte e resiliente. Ela enfrenta os desafios de sua vida com coragem e determinação. Relação com Kai: Antes de se envolver com Kai, Ivy teve que navegar pelas águas turbulentas de seu amor por Damon e seu dever para com a família Torrance.
₁₂. 𝗱𝗮𝘂𝗴𝗵𝘁𝗲𝗿 Tiny Torrance, uma menina de 4 anos, que foi fruto de uma noite de paixão entre Ivy Campbell e Damon Torrance. Apesar de ser muito jovem, Tiny possui uma maturidade que vai além de sua idade. Ela é uma criança adorável, cheia de vida e curiosidade. Seus olhos brilhantes e seu sorriso contagiante iluminam qualquer ambiente. Tiny cresceu em um mundo cheio de segredos e violência, mas isso não diminuiu sua inocência. Ela é a luz na vida de Ivy, trazendo alegria e esperança mesmo nos momentos mais sombrios. Tiny é amada por todos na família Torrance e é protegida com unhas e dentes por sua mãe, Ivy. Apesar de sua tenra idade, Tiny já mostra sinais de ser uma líder nata, assim como seu pai, Damon. Ela é corajosa, inteligente e tem um coração bondoso. Não há dúvidas de que Tiny tem um grande futuro para Os cavaleiros
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₁₃. 𝘀/𝗼 Ex-Amante: Damon Torrance Namorado : Kai Mori
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i-see-dragons · 1 year ago
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Uma Viagem pelo Mundo dos Chocolates
Se há algo capaz de despertar emoções intensas e fazer com que nossos sentidos entrem em um êxtase de prazer, é o chocolate. Seja amargo, ao leite, branco ou recheado, o universo dos chocolates é vasto e cheio de nuances que encantam os paladares mais exigentes. Neste artigo, convidamos você a embarcar em uma deliciosa jornada pelo mundo dos chocolates, explorando desde suas origens até as mais modernas e surpreendentes criações.
Origens do Chocolate: Uma História Rica e Saborosa
O chocolate tem uma história fascinante que remonta às civilizações antigas da América Central. Os povos maias e astecas já cultivavam o cacau e o utilizavam em cerimônias religiosas, preparando uma bebida amarga que era considerada um verdadeiro elixir dos deuses. A chegada do chocolate à Europa durante o período colonial transformou o ingrediente amargo em uma iguaria apreciada por aristocratas.
Tipos de Chocolate e Suas Características Únicas
Hoje, o mercado oferece uma variedade incrível de tipos de chocolate, cada um com características únicas que conquistam diferentes paladares. O chocolate amargo, com alto teor de cacau, é conhecido por sua intensidade e notas frutadas. Já o chocolate ao leite, mais doce e cremoso, é uma escolha popular entre os amantes de sabores mais suaves.
Não podemos esquecer do chocolate branco, uma deliciosa variação feita com manteiga de cacau, leite e açúcar. Sua textura cremosa e sabor adocicado o tornam uma opção irresistível para muitos. Além desses, há ainda os chocolates recheados, que exploram combinações inusitadas, como caramelo salgado, trufas de frutas exóticas e pralinés crocantes.
Chocolates Artesanais: Uma Experiência Única de Sabor
Nos últimos anos, observamos uma tendência crescente de apreciação pelos chocolates artesanais. Chocolatiers talentosos têm explorado novas combinações de ingredientes, criando verdadeiras obras-primas com sabores inigualáveis. Desde infusões de especiarias até inclusões de frutas secas e castanhas, os chocolates artesanais oferecem uma experiência única e personalizada.
Você pode desenvolver mais suas habilidades com chocolates fazendo ovos de Páscoa, aprendendo em algum curso como vi em um blog sobre um curso ovo de pascoa.
Chocolate e Saúde: O Prazer com Equilíbrio
Além de ser uma delícia para o paladar, o chocolate também pode trazer benefícios à saúde quando consumido com moderação. O cacau é rico em antioxidantes, que ajudam a combater os radicais livres no organismo. Além disso, estudos sugerem que o chocolate amargo pode ter efeitos positivos na saúde cardiovascular.
No entanto, é importante destacar que o consumo excessivo de chocolate, especialmente das versões mais açucaradas, pode ter efeitos negativos. O equilíbrio é a chave para desfrutar do prazer do chocolate sem comprometer a saúde.
Conclusão: Celebrando o Prazer em Cada Mordida
O mundo dos chocolates é verdadeiramente extraordinário, oferecendo uma variedade de sabores, texturas e experiências que cativam os sentidos. Seja você um apreciador do amargo, do suave ou do adocicado, há um chocolate perfeito aguardando para ser descoberto.
Nesta jornada sensorial, exploramos desde as origens históricas do cacau até as mais modernas criações artesanais. O chocolate vai além de um simples doce; é uma expressão de arte culinária que nos conecta com tradições antigas e nos presenteia com momentos de puro prazer.
Então, da próxima vez que saborear um pedaço de chocolate, permita-se apreciar não apenas o sabor, mas toda a história e paixão que envolvem esse presente dos deuses. De amargo a branco, cada mordida é uma celebração do prazer em sua forma mais doce.
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desafiodeescritadiario · 1 year ago
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Boas-vindas
SEJAM BEM-VINDOS!
Elá, somos um agregador de conteúdo sobre Escrita Criativa e Técnicas de Escrita! Entre eles estão técnicas de escrita, gramatica, livros, literatura e formas de escrever narrativas. Eu me chamo Ana Freitas e quero que todos se sintam acolhidos e a vontade para trocar experiências sobre escrita e a melhor forma de fazê-la. Esse espaço tem o intuito de escrever matérias sobre escrita narrativa e trazer ferramentas que possam ajudar o escritor iniciante ou avançado a navegar por esse mundo desconhecido e por vezes complicado.
Eu gostaria de iniciar nossa comunidade compartilhando o melhor conselho que se poderia dar: : Tenha vontade de escrever. É importante entender que o primeiro passo já foi dado, é você ter interesse pela escrita e querer escrever, claro que auxiliados de teoria e prática.
E esse é o ponto desse nosso primeiro texto. Sempre achei estranho como essa é a primeira dica que todos os escritores dão, “apenas escreva”. Eles acham que as palavras vão criar vida própria e transformar aquele monte de frases desconexas em um texto bem escrito e com um enredo maravilhoso pronto para ser compartilhado com o mundo? Quisera eu em minha condição de escritora iniciante ter a facilidade que os outros escritores parecem ter.
Tudo bem, confesso que posso ter dramatizado além da conta, mas falando sinceramente, escrever não é fácil, mas é possível. Tudo o que você precisa para começar é de uma ideia, qualquer ideia, algumas estruturas narrativas e de colocar o lápis no papel, e claro, de guia que vai te facilitar o caminho. Ou, se você é como a maioria dos escritores atuais, abrir o word e deixar que as palavras se despejem na tela do computador.
Infelizmente, não foi o que eu fiz anos atrás.
Sem a mínima ideia de como uma estrutura narrativa funcionava, foi como minha primeira história saiu; pequena, com no máximo 500 palavras e sem nem mesmo parecer uma história narrativa, mas saiu. Porém, foi nesse momento em que minha paixão nasceu e nunca mais foi embora. Assim, tentaremos despertar essa vontade de escrever nos próximos posts.
É por isso que eu te peço, não deixe que ninguém te diga o contrário, porque você é importante e sua voz merece ser ouvida onde quer que você escolha divulgá-la; você é o dono da sua história e de como vai escolher desenvolvê-la, mesmo que alguns conselhos pelo caminho te ajudem a chegar no pote de ouro no outro lado do arco-íris. De fato, principalmente se esses concelhos te ajudarem. Você apenas chegará mais perto do seu objetivo.
E ainda mais, peço para que você não se apresse e pule essa parte, pois o aprendizado é parte essencial na vida de um escritor. Sei que você é como eu fui um dia, ansiosa para aprender e colocar minhas ideias em prática, mas esse passo é tão importante quanto o planejamento, estrutura, escrita ou a revisão, é juntar o que você aprendeu com a vontade de escrever; é o que nos faz ir em frente. É um processo árduo e longo que por vezes te faz percorrer algumas curvas pelo caminho, embora isso apenas ajude sua história a ser mais interessante. É por isso que você precisamos estar cientes do que virá pela frente e aproveitar a aventura o máximo que seu lado critico permitir.
Espero que essas minhas dicas se ajudem a chegar lá.
Assim, a partir desse momento definiremos o que esse nosso lugar de criatividade irá abordar e como será abordado. 
Pretendo trazer para esse nosso espaço as diversas abordagens, técnicas e conceitos existentes no mundo da escrita. Por vezes, parecerá um pouco técnico demais, porém é necessário que sabermos como cada parte da escrita funciona para podermos usá-las com proposito e conhecimento. Os assuntos iniciais serão: o que fazer antes de começar uma história, formais de planejar o enredo, definir tema e premissa, cenas base e pesquisa, além de jeitos de abordar nossos personagens. Se não tivermos uma ideia de quem eles são, será difícil saber para onde eles vão. Outros assuntos como rotina de escrita e estrutura narrativa também são muito importantes, dessa forma, nos permitindo explorar um leque quase infinito de possibilidades. Também taremos alguns projetos de volta, como desafios de escrita, textos sobre gramática e nosso projeto central “Como escrever sua história”.
Espero que vocês possam nos acompanhar nessa jornada e evoluir conosco. Logo um post sobre ajuda criativa estará no ar para quem quiser algumas sugestões mais personalizadas, já que cada história é única e deve seguir seu próprio caminho.
Nos vemos em dezembro (No Patreon) e por aqui em janeiro!
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Patreon Já está no ar! Nos vemos logo.
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cadernoderascunho · 2 years ago
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Amor à primeira vista
Ambos estão certos de que uma paixão súbita os uniu. É bela essa certeza, mas é ainda mais bela a incerteza.
Acham que por não terem se encontrado antes nunca havia se passado nada entre eles. Mas e as ruas, escadas, corredores nos quais há muito talvez se tenham cruzado?
Queria lhes perguntar, se não se lembram – numa porta giratória talvez algum dia face a face? um ‘desculpe’ em meio à multidão? uma voz que diz ‘é engano’ ao telefone? – mas conheço a resposta. Não, não se lembram.
Muito os espantaria saber que já faz tempo o acaso brincava com eles.
Ainda não de todo preparado para se transformar no seu destino juntava-os e os separava barrava-lhes o caminho e abafando o riso sumia de cena.
Houve marcas, sinais, que importa se ilegíveis. Quem sabe três anos atrás ou terça-feira passada uma certa folhinha voou de um ombro ao outro? Algo foi perdido e recolhido. Quem sabe se não foi uma bola nos arbustos da infância?
Houve maçanetas e campainhas onde a seu tempo um toque se sobrepunha ao outro. As malas lado a lado no bagageiro. Quem sabe numa noite o mesmo sonho que logo ao despertar se esvaneceu.
Porque afinal cada começo é só continuação e o livro dos eventos está sempre aberto no meio
Wislawa Szymborska, Poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011
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