#Narrativa psicologica
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pier-carlo-universe · 3 days ago
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"La Casa dei Silenzi" di Donato Carrisi: Un Viaggio nei Labirinti della Mente e dell’Inconscio. Recensione di Alessandria today
Un thriller psicologico oscuro e inquietante, dove i confini tra sogno e realtà si dissolvono
Un thriller psicologico oscuro e inquietante, dove i confini tra sogno e realtà si dissolvono. La Casa dei Silenzi, ultimo romanzo di Donato Carrisi, ci immerge in una storia avvolta da atmosfere cupe e misteriose, intrecciando il mondo della psicologia infantile e il thriller. Il protagonista, Pietro Gerber, conosciuto come “l’addormentatore di bambini,” è un ipnotista che aiuta i bambini a…
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livingdeadh · 1 year ago
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NOTA DE REPÚDIO: O DCE informa que esse não terá título (Culpa do Casta!)
Um dia que teve muitas coisas boas, mas uma ruim conseguiu (quase) estragar meu dia. Podia acabar com minha vida amorosa, que já está quase acabada, e quem dera se ela acabasse hoje mesmo. No dia que eu mais precisei de ajuda depois de um surto e uma crise que tive, aqueles que tanto falam que eu devia me afastar foram os únicos que me ajudaram de verdade (ao Casta e todos os membros da Chapa 2 <3).
Eu estou cansado de ter esses momentos de surto, de chorar, de gritar, de ter hiperfocos, e mais do que isso, de ter que me explicar sempre. "Desculpa", "Eu sou autista", "tenha paciência", "eu (realmente) não vi maldade, não quis fazer isso", "eu sou neurodivergente", "eu não sei", "eu não entendi". Eu nem precisava dizer isso, eu ando com um cordão de girassol por enfeite? Por que as pessoas insistem em pensar que eu faço coisas com maldades por trás? Por que as pessoas criam narrativas sobre as minhas atitudes? Por que eu sempre sou a vítima? E por que mesmo sendo a vítima, eu sou tratada como vilã?
Eu já saí em página de fofoca por ter demonstrado interesse no meu hiperfoco favorito, pelo motivo de estar no meu curso, e agora tenho que ouvir coisas daquele nível por um ciúmes gratuito gerado por algo que nunca aconteceu? Se não somos nada, por que me tratar desse jeito?
Se somos amigos, namorados, estranhos, o que custava ter me dado uma resposta? Por que você estava me evitando?
Eu não me importo se você disse aquilo quinta passada, mês passado ou em 2015, e conhecendo ele, eu sei que ele nunca voltaria pra você, ele falou mal de você pra mim, e eu ignorei (assim como ele me chamou de retardado por eu ter falado q era autista).
Tanto faz, você ter me colocado de lado em algum momento magoou, e eu tentei dizer isso, no corredor do 12. Eu não consigo expressar meus sentimentos. Eu sou assim.
E eu tentei ao máximo ser legal com ela, achei ela uma fofa, adorava as conversas dela, eu podia estar parado, quieto, mudo, olhando pra cima, mas ouvia tudo, eu não sei socializar, mas sei ouvir, e também não sei concordar e expressar o que ouvi.
Obrigado, Melo, por ter me ajudado a rir quando cheguei chorando na faculdade hoje, graças a uma imitação de uma garota que havia achado a matéria difícil. E obrigado também Alanys e Madu, eu não sei o que seria de mim como licenciando sem a chegada de vocês.
Obrigado, Ana, Allan e Chico (🤓) por terem me dado todo o apoio que vocês NÃO PROMETERAM, MAS ESTAVAM ALI COMIGO, e sei que sempre estarão, eu amo vocês. Vocês s��o a razão de eu estar naquele curso, e eu nunca quero me separar de vocês.
Obrigada, Ju, por presenciar isso, acidentalmente, e desculpa se te chateei, nem eu percebi, mas você também foi um dos motivos de eu ter chegado ali, ouvir suas histórias é muito legal e talvez eu nem teria continuado naquele bar se não fosse seus comentários. Eu já teria saído a horas se não fosse você contando sobre sua mãe, seu sotaque mineiro fofo, e suas opiniões políticas.
Obrigada, Sol, Manu, Letícia e Fran, por acompanharem todas as minhas fanfics.
Obrigada, Sandler, sem explicações, apenas obrigado.
Não, isso não é carta de suicídio, são apenas agradecimentos.
Vocês fizeram meu dia melhor.
Eu vou fazer minha avaliação psicologica sexta. Eu não estou sabendo lidar direito com isso. Até ano passado eu nem suspeitava direito que eu era neurodivergente, e acumular essas informações vem sendo bizarro. Eu tinha tantos sintomas, por que eu não reparei antes?
Enfim, hoje marco um fim. Não me responda, eu não quero. Não vou a sua festa medieval. Não me mande mais mensagem. Me evite. Aquilo foi demais pra mim.
Tudo bem que pessoas tem dias difíceis, eu tive um, mas eu só queria um sim ou um não, apenas isso, não queria aquele showzinho. Que bom que nenhum de vocês vai ver isso, e eu espero que nunca chegue até vocês.
Sim, eu estou chateado, e eu estou me sentindo usado esse tempo todo. Eu não quero desculpas, pelo contrário, eu quero dar um ponto final nisso.
Por favor, volte a ouvir coisas sobre o Casta, eu sei o que acontece, eu estou na sala que acontece tudo, eu vejo o pessoal chegando atrasado porque ficou resolvendo problemas que a sala ao lado criou. Eles me ajudaram hoje, quando eu esperava que você me ajudasse. Eu não vou abandonar meus colegas da licenciatura.
Em nome de todas as vezes que te busquei, que pedi pros professores segurarem seu nome na chamada. Eu desisto, eu encerro. Eu ainda tenho 17, eu quero meu sonho adolescente. Isso podia ter sido respondido em uma mensagem, já que não somos namorados, mas você nem se quer responde.
Adeus.
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personal-reporter · 2 years ago
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Henry James, tra fantasmi e realismo
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Lo scrittore che segnò un punto di svolta nella narrativa americana… Henry James nacque il 15 aprile 1843 al 2 di Washington Place a New York e durante la sua infanzia viaggiò tra Londra, Parigi e Ginevra, prima di giungere a Newport, nel Rhode Island, dove conobbe il pittore John La Farge, che lo avvicinò alla letteratura francese, in particolare a Balzac. Nel 1861, mentre stava cercando di spegnere un incendio,  James subì un infortunio alla schiena e ne sentì le conseguenze per il resto della sua vita, al punto che in occasione della Guerra Civile Americana venne reputato inadatto al servizio militare. A diciannove anni Henry si iscrisse alla Harvard Law School, ma la frequentò senza successo, essendo più interessato all'attività di scrittore. Nel 1864 pubblicò in forma anonima il suo primo racconto breve, A tragedy of error, per poi dedicarsi unicamente alla scrittura, anche grazie alle collaborazioni con diversi giornali come Scribner's, Harper's, The Atlantic Monthly e The Nation. James  nel 1871  pubblicò il romanzo Watch and Ward, conosciuto in italiano come Tutore e pupilla e nel 1875 diede alle stampe Roderick Hudson. Successivamente si trasferì a Parigi, per poi andare a vivere nel 1876 in Inghilterra, prima visse a Londra, ma a partire dal 1897 si spostò nel Sussex orientale, presso la Lamb House di Rye. Nel 1877 pubblicò L'americano, seguito un anno dopo da  Gli europei e nel 1880 da  Fiducia. Dopo aver scritto  la novella Piazza Washington, nel 1881 completò Ritratto di signora, sul fallimento sentimentale di una giovane americana in  Europa, e nel 1886 scrisse Le bostoniane, cui seguirono Principessa Casamassima, prima di Il riflettore, satira sulla stampa, e La musa magica. James nel 1896 pubblicò il suo capolavoro, il racconto lungo Giro di vite, su una giovane governante che sospetta i piccoli Flora e Miles, suoi pupilli, di essere vittime dell’influenza di due fantasmi, che furono il giardiniere della dimora dove si svolge la storia e la precedente governante. Nel 1904 Henry James tornò negli Stati Uniti, ma decise di interrompere i suoi viaggi al di là dell'Oceano Atlantico dopo lo scoppio della Prima Guerra Mondiale. A quel punto lo scrittore manifestò l'intenzione di diventare un cittadino britannico, in segno di protesta nei confronti della decisione assunta dagli americani nel conflitto di non intervenire, ma il 2 dicembre 1915 fu  vittima di un attacco di cuore a Londra. Henry James morì il 28 febbraio 1916 e le sue ceneri sono state tumulate nel cimitero di Cambridge, nel Massachusetts. Dal punto di vista letterario James fu il padre della teoria secondo la quale gli scrittori sono chiamati a presentare, attraverso le loro opere, una visione del mondo e, grazie al punto di vista soggettivo, il monologo interiore e vari tipi di narrazione psicologica, ha dato una significativa svolta al romanzo moderno. Read the full article
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multiverseofseries · 3 months ago
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Guardiani della Galassia Vol. 3: un meraviglioso capitolo finale
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James Gunn termina il suo percorso in casa Marvel Studios con Guardiani della Galassia Vol. 3, un film maturo, ispirato, struggente e dedicato al senso d'appartenenza e alle ferite che ci rendono unici, confezionando un cinecomic indimenticabile.
James Gunn ha sempre avuto le idee chiare sul percorso dei suoi Guardiani della Galassia. Non ci è dato sapere se le cose sarebbero andate diversamente, qualora non fosse accaduta la vicenda del licenziamento e successiva re-integrazione, ma quel che è certo è che l'attuale co-ceo DC Studios non avrebbe desiderato comunque una successione infinita di sequel per il suo amatissimo gruppo di imbecilli. Li ha sempre sentiti suoi, sin da quando mostrò a Kevin Feige di essere la persona giusta per trasporli sul grande schermo con passione ed entusiasmo. In quasi dieci anni è cresciuto e cambiato con loro, restando sempre quell'autore un po' "weirdo" che tanto lo ha aiutato a immedesimarsi e concepire cinematograficamente i suoi Guardiani, re-interpretandoli in chiave personale e raccontandoli come una vera e propria famiglia di disadattati eroi spaziali, stramba e irresistibile eppure forte e umanissima.
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Guardiani della Galassia Vol. 3: una scena tratta dal trailer
È soprattutto con Rocket (Bradley Cooper) che James Gunn ha empatizzato di più, creando per lui un'evoluzione psicologica e caratteriale profondamente marcata e significativa, tanto da sentirsi in dovere di dargli una giusta conclusione, uno di quei finali che fanno bene anche quando fanno male, senza dimenticarsi ovviamente di mostrare qualcosa di intenso e maturo sul piano narrativo. Guardiani della Galassia Vol. 3 nasce proprio da questa esigenza-impellenza, rivelandosi a conti fatti lo straordinario capitolo finale di una saga pronta ormai a cambiare pelle e soluzioni, non prima di aver salutato il suo pubblico nel modo più emozionante e straripante possibile.
Tutti per uno e uno per tutti
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Guardiani della Galassia Vol. 3: Zoe Saldana e Chris Pratt in una scena
Il terzo e ultimo film dei Guardiani è una creatura diversa dalle precedenti. L'autore fa tesoro di una marcata sensibilità drammatica proveniente dalla sua grande affezione per i personaggi, cercando per loro giustizia. Vuole massimizzare il potenziale espressivo del proprio cinema senza cadere vittima di facili virtuosismi o semplificazioni emotive di sorta, confezionando un lungometraggio in grado di esprimersi al meglio della sua concettualità senza risultare narrativamente ridondante o mero esercizio estetico. C'è dentro il Gunn della Marvel ma anche quello della Troma, in un titolo produttivamente altisonante che questa volta vuole però affidarsi totalmente alle sue fragilità e alle sue caratteristiche più uniche che rare. Si avverte così una maturazione narrativa eccezionale che sa dove vuole arrivare e come arrivarci, partendo dall'essenziale, dal sentirsi veramente uno schifo.
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Guardiani della Galassia Vol. 3: una scena tratta dal trailer
Lo cantano i Radiohead in Creep ed è emblematico della situazione di Peter Quill (Chris Pratt) dopo la perdita di Gamora nella Guerra dell'Infinito (Zoe Saldana) e il mancato match amoroso con la sua variante del passato ora riscopertasi Ravenger. Come suggerisce Mantis (Pom Klementieff), Star-Lord deve "imparare a nuotare nel grande stagno della sua vita", ma nel mentre del down più clamoroso del leader dei Guardiani succede qualcosa di improvviso e preoccupante che destabilizza la situazione su Knowhere, costringendo il team a partire per la missione di salvataggio più delicata e importante di tutte. Per quanto semplice, la misura del concept è in grado di abbracciare con efficacia ogni singola transizione psicologica di tutti i protagonisti, dando ampio spazio al passato di Rocket come vera e propria storia d'origini del personaggio, dato che per comprendere dove si sta andando è essenziale capire da dove si è partiti.
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Guardiani della Galassia Vol. 3: Pom Klementieff, Zoe Saldana e Dave Bautista in una scena tratta dal trailer
E il vero cuore di Guardiani della Galassia Vol. 3 è questo: riconoscere la forza delle proprie unicità come grande arma di resilienza e sopravvivenza, scavando in ferite ancora aperte e sanguinanti (e questo è anche il caso di Quill) fino a trovare la forza di guarirle e suturarle. Cosa c'è di più umano di questo? Forsa le tridimensionalità che Gunn è riuscito a conferire al suo procione spaziale, trasformando un piccolo animale ferito e abusato in un protagonista esemplare, amico e compagno d'armi fidato, mente brillante ma sognatore spaventato. Il passo da colmare è quello che lo separa "dal cielo meraviglioso e infinito", un buco colmo di ricordi dolorosi che da soli danno peso e coerenza all'esistenza del film. Ed è proprio questa anima che va salvata, per salvare quella dei Guardiani stessi.
Face the music
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Guardiani della Galassia Vol. 3: una scena tratta dal trailer
James Gunn imbastisce uno spettacolo fatto ancora una volta di enormi set pieces, scenografie e costumi pratici, effetti speciali usati dove e quando serve senza mai strafare. È cinema palpabile e mainstream nel senso più nobile del termine. Guardiani della Galassia Vol. 3 è infatti un caso a parte, per cui vale lo stesso trasporto e lo stesso peso emotivo vissuto già in Infinity War ed Endgame, seppure con le dovute differenze. "Face the music", recita la tag line del film, e in effetti di conseguenze - a volte anche spiacevoli - si parla nel tessuto narrativo, spinto da una vena drammatica più marcata seppure sempre e comunque mitigato da ottimi dialoghi commediati e botta e risposta esilaranti. Per raccontare il passato di Rocket si utilizza enormemente lo strumento del flashback, inframezzato (a volte con soluzioni di montaggio un po' povere, in realtà) alla linea narrativa principale per quasi due ore.
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Guardiani della Galassia Vol. 3: una scena tratta dal trailer
Poi cambia la musica - è il caso di dirlo - e Gunn rilassa la vena di commozione personale per questo addio ai suoi personaggi e comincia ad accelerare con lo spettacolo. Nell'ultima ora l'azione torna protagonista e anche l'intuzione formale, estetica e coreografica trova una sua precisa scrittura, specie in un piano sequenza sulle note di No Sleep Till Brooklyn dei Beastie Boys che è quanto di meglio la regia action di Gunn potesse offrire in contesto. Nei primi atti c'è un crescendo di situazioni diversificate che vanno dall'heist-movie al dramma famigliare dove il senso d'appartenenza e il sacrificio per il prossimo sono le due chiavi di lettura principali, dopodiché si mischiano le carte e le suggestioni cinematografiche si accavallano senza demolirsi a vicenda, in un lungometraggio dal sapore più "contenuto" rispetto ai due capitoli precedenti ma al contempo più centrato, coinvolgente, spesso davvero toccante.
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Guardiani della Galassia Vol. 3: una scena tratta dal trailer
La cura è la stessa a cui l'autore ci ha abituati, ma questa volta persino la scelta del villain e del suo interprete, l'Alto Evoluzionario di Chukwudi Iwuji, si rivela straordinaria, vista e considerata la performance dell'attore di Peacemaker che qui regala un nemico freddo, impietoso e a tratti esagerato nella sua volontà di perfezionamento, esaltato e fuori controllo, megalomane e con manie quasi messianiche. Unica nota stonata è forse l'utilizzo di Adam Warlock (Will Poulter), che non raggiunge il massimale espressivo ed è invece sfruttato ad hoc ai soli fini dell'intreccio, dove il focus resta sui Guardiani e la loro ultima avventura su grande schermo. Si arriva agli sgoccioli di questa saga decennale gonfi di soddisfazione e con un nodo in gola, con la mano e la penna di James Gunn che ci ricordano come il sapore amaro della fine non deve scoraggiare nessuno a vivere con pienezza e verità il dolce gusto di un nuovo inizio, a ballare con quelle ferite ormai lenite che prudono ancora, sommersi dalla consapevolezza di non essere soli e che in quel cielo meraviglioso e infinito fluttuano ancora miliardi di possibilità.
Conclusioni
In conclusione toccante e divertente, straripante di commozione e maturità, Guardiani della Galassia Vol. 3 è un ottima conclusione della saga cinematografiche di James Gunn, uno spettacolo dove il dramma famigliare e l'importanza delle proprie unicità abbracciano battute, dialoghi e situazioni spesso esilaranti e altre davvero centrate. Tirando le somme, l'autore ha confezionato il capitolo più intimo e personale del franchise, dove la tematica dei "weirdo" costituisce l'apice della sua narrativa emozionale e Rocket diventa contenitore e sostituto della stessa. Accompagnato da una colonna sonora roboante e da una delle più belle sequenze d'azione mai dirette dal regista, il film è quel cielo meraviglioso e infinito dove Gunn voleva portarci e lasciare i suoi amati personaggi prima di cambiare definitivamente casacca.
👍🏻
La regia di James Gunn, sempre ispirata e inventiva.
Il dramma di Rocket è trattato con una sensibilità disarmante.
La scrittura è la migliore del franchise.
L'alto evoluzionario di Chukudi Iwuji convince e sorprende.
La sequenza sulle note dei Beastie Boys.
👎🏻
Adam Warlock un po' sottotono.
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daimonclub · 3 months ago
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Amori, lettura e scrittura in estate al lago
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Estate al lago Amori, lettura e scrittura in estate al lago, un articolo che analizza il romanzo Estate al lago di Alberto Vigevani, con un estratto di alcune pagine del testo. Attorno agli anni '90 avevo trovato allegato ad una rivista, in omaggio, il libro Estate al lago di Alberto Vigevani e benché non fossi un grande amante dei romanzi, visto che non potevo andare in vacanza e poiché in gioventù avevo trascorso spesso delle giornate estive sul lago di Garda, benché in questo caso si trattasse del lago di Como, memore di qualche rifermento ai Promessi Sposi del Manzoni, decisi di leggerlo.  Il lago in ogni caso ha comunque un fascino particolare, e come dicevo anch'io ho trascorso in questi ambienti un bel po' di giornate, prima con mia mamma che mi accompagnava per andare a pescare attorno ai 12-13 anni, nelle acque di Salò, Maderno, Desenzano, poi con i miei amici negli anni turbolenti della mia adolescenza, principalmente a Toscolano Maderno, Manerba, Padenghe, e poi ancora sul Lago d'Idro, e infine ancora con mia mamma alle terme di Sirmione. Ora a distanza di più di trent'anni da quel periodo e a ben 66 anni dalla pubblicazione del libro avvenuta nel 1958, ho deciso di dedicargli questo articolo, anche perché, visto che siamo in estate e la gente in genere legge sempre meno, mi sento di affermare che leggere "Un'estate al lago" di Alberto Vigevani è come concedersi una vacanza letteraria, ricca di emozioni, riflessioni e bellezza. Direi per prima cosa che consigliare questo romanzo, snello ma succulento, significa suggerire un viaggio emozionante nella nostalgia e nella bellezza del passato. Ed ora vi elencherò diversi punti per cercare di convincere qualcuno a non perdere questa occasione letteraria. 1) Vigevani è un maestro nel creare atmosfere che trasportano il lettore direttamente nelle calde estati italiane, tra paesaggi lacustri incantevoli e la quiete della natura. 2) I protagonisti del romanzo sono descritti con una profondità psicologica che permette al lettore di immedesimarsi nelle loro vite e nei loro sentimenti. Le loro storie e interazioni sono il cuore pulsante del libro. 3) La prosa di Vigevani è elegante e poetica, rendendo la lettura un'esperienza estetica oltre che narrativa. La sua capacità di descrivere i dettagli con delicatezza e precisione arricchisce ogni pagina. 4) Il romanzo esplora temi come l'amore, la memoria, la perdita e la ricerca di sé, offrendo spunti di riflessione che risuonano profondamente con i lettori di ogni età. 5) Ambientato negli anni '30, "Un'estate al lago" offre un affascinante spaccato di un'epoca passata. Vigevani riesce a catturare l'essenza del tempo e del luogo, permettendo al lettore di vivere un pezzo di storia italiana attraverso gli occhi dei suoi personaggi. 6) Il libro è pervaso da una dolce nostalgia, che invita il lettore a riflettere sulla propria infanzia e sui ricordi estivi. Questa introspezione rende la lettura profondamente personale e toccante. 7) "Un'estate al lago" è stato accolto favorevolmente dalla critica, che ne ha lodato la qualità narrativa e la profondità emotiva. È un'opera apprezzata sia dai lettori che dagli esperti letterari. 8) La descrizione dei paesaggi, delle giornate estive, e delle piccole gioie quotidiane crea un'esperienza immersiva che consente al lettore di "vivere" l'estate al lago insieme ai personaggi.
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Alberto Vigevani Alberto Vigevani (1918-1999) è stato uno scrittore, poeta ed editore italiano. Nato a Milano, si distinse per la sua produzione letteraria caratterizzata da una prosa elegante e malinconica. Oltre a numerosi romanzi e racconti, Vigevani pubblicò poesie e si dedicò all'editoria, fondando la casa editrice Il Polifilo, specializzata in libri d'arte e di alta qualità tipografica. Le sue opere riflettono spesso la nostalgia per un mondo perduto e la complessità delle relazioni umane. Vigevani è ricordato come una figura importante nel panorama culturale italiano del XX secolo. Oltre a Estate al lago ha pubblicato Un’educazione borghese; La casa perduta; L'abbandono; La breve passeggiata. Ha ottenuto, tra altri, il Premio Bagutta. Estate al lago. L'estate era stata diversa da quelle passate: le ultime vacanze dell'infanzia. Era maturata per Giacomo una nuova età: dalla suggestione dei sensi alle delicate immagini del suo amore puerile. Tutto si poteva dire in silenzio e tutto si scioglieva in contemplazione. Come ha scritto Geno Pampaloni nell'introduzione al testo, la verità del libro è in questo attimo di sospensione vitale, in questo (doloroso e insieme corroborante) diritto al segreto di fronte alla violenza della realtà. E, la sua, una sospensione magica, illusa e labile com'è proprio dell’adolescenza. Ma non è solo sua: è anche l’illusione ansiosa del silenzio e della contemplazione, quella lieve vertigine fatta di insicurezza, di angoscia e di nostalgia che caratterizzò la cultura europea tra le due guerre al cospetto delle dittature e nell’imminenza della tragedia. Pampaloni spiega molto bene la natura del romanzo e tutti i suoi risvolti, come si evince da queste sue riflessioni. " Intendiamoci. La qualità poetica del racconto del Vigevani attinge a una cultura riflessa. Tutto è già alle sue spalle. «Tutto è accaduto», come dice un titolo di Corrado Alvaro, che sentì come pochi altri scrittori, con intelligenza amara, la transizione esistenziale propria del nostro tempo. Non per nulla Alberto Vigevani è libraio antiquario, ed è editore di testi preziosi e dimenticati della più raffinata tradizione, quasi che la sua vocazione di uomo sia dedicata al recupero, all’assaporamento di valori non mercificabili, alla fedeltà della memoria. Dietro di lui scrittore si staglia la grande ombra di Proust, il fascino della grande borghesia colta, intenta a cogliere l’ultima essenza di un mondo stremato dai suoi stessi valori... Perciò, contrariamente allo schema usuale, per cui l'adolescente passa dalla innocenza alla torbida scoperta del sesso, egli supera abbastanza rapidamente l’accensione sensuale, e sublima la sua ricchezza affettiva in un amore impossibile per la bionda e gentile madre del suo compagno di giuochi. Ma ecco che qui racconto d’amore e storia di un’educazione sentimentale si saldano.
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Lago di Como in estate Che cosa rivela a Giacomo l’incontro con la giovane donna e il suo figliolo malato e ardente? 1. La forza della passione, così profonda e coinvolgente da risultare rasserenante anche se dolorosa; 2. L’« armonia e tenerezza» che unisce madre e figlio in un legame meraviglioso, compatto, inscindibile; 3. L'ambiguità della figura materna, ove si mescolano la dolcezza sensuale e il tepore protettivo, oscuro modello e | presagio di un’ambiguità esistenziale che accompagna l’intera vita; 4. La gioia pura e malinconica della bellezza, che invita al silenzio e alla contemplazione; 5. Gli rivela infine la possibilità stessa della rivelazione dell’io profondo, vertiginosa «come se si trovasse sull’orlo della propria vita ». Tutto questo lo prepara all’intuizione finale: «com'era complesso l’amore; non solo desiderio d’armonia, di bellezza, ma anche aspirazione a non esistere più, ad annientarsi. E ancora: vi era qualcosa di crudele, d’irrimediabile, qualcosa che non si sarebbe nemmeno potuto confessare, anche se lo avesse veramente compreso ». Questo è, mi pare, il tratto originale del personaggio (e del libro): la perdita dell’innocenza, momento fatale di ogni adolescenza, si trasforma, come in dissolvenza, nella consapevolezza della complessità dell'amore, con tutto ciò che di ambiguo, di doloroso, ma anche di certo e, in qualche senso, di supremo, tale consapevolezza porta con sé. Mentre si chiudono, tra le prime piogge e i colori spenti dell'autunno, le «ultime vacanze dell’infanzia », l'educazione sentimentale di Giacomo può dirsi compiuta, ma nel senso che il velo d’ombra di un’incompiutezza infinita si proietta a occupare ogni possibile futuro. Il crepuscolo di adolescenza, la lacerazione tra innocenza e maturità, che egli ha vissuto nell’estate al lago, è destinata a durare per sempre. Ma si capisce che, avviandosi ignaro verso i tempi della violenza e della devastazione che si affacceranno alla storia, egli entrerà nella vita non sotto il segno della conquista ma sotto il segno della poesia." Ma ora lasciamo lo spazio ad alcune pagine del libro. I primi giorni di vacanza seguirono rapidi, come una febbre che accalori le guance e svanisca lasciando una stanchezza, un senso di sonnolenza, e ancora fame di nuova stanchezza e di sonno. I cugini erano arrivati: l’Elisa, gentile e non bella, dal corpo pesante, la fronte a bauletto sporgente sopra gli occhi; Aldo, che aveva l’età di Stefano e dipingeva all’acquarello; Mario, un ragazzo calmo, maggiore di Giacomo di due anni. Stavano sempre insieme: nuotavano, andavano in barca, a volte salivano sulla strada di Porlezza, dov'era una valle segnata da un fiumiciattolo incassato, il Senagra. Altre partivano per Cadenabbia o, dalla parte opposta, per Acquaseria e Gravedona, in bicicletta, con la merenda al sacco, e dopo aver fatto il bagno si riposavano sui prati. Formavano una compagnia allegra, con altri giovani che s'erano aggiunti: la bruna che Stefano aveva conosciuto al Lido, Elsa, figlia del padrone dell’albergo Victoria, e il fratello, un giovane basso, il tuffatore migliore della spiaggia, che anche fuori portava una calottina rossa sui capelli impomatati. Poi le due ragazze Lanfranchi, già da Milano amiche dei cugini: la maggiore slanciata, con occhi verdi luminosi; la minore, grassottella e addormentata, con gli stessi occhi, ma sbiaditi e gonfi, che le davano l’espressione attonita di un pesce... Giacomo aveva scoperto per conto suo che l’Elsa non era tutta muscoli, ma d’una bellezza così piena e persuasiva che se ne sentiva attirato. Tuttavia la sua inclinazione non andava oltre il piacere degli occhi e quel senso di vergogna che lo istupidiva se gli capitava di rimanere solo con lei. La presenza di Clara, d’altra parte, riusciva a rendere leggera l’aria che li avvolgeva, nulla in essa s’incideva con troppa asprezza, appena vi si accennavano le amicizie ancora incerte. L’Elisa e la minore delle Lanfranchi divennero inseparabili, Mario stava insieme con Giacomo che era il più giovane ma non stonava in mezzo agli altri, in quei primi giorni in cui tutto scaturiva con spontaneità, come se per le vacanze fossero tornati ragazzi anche i grandi. Forse non badavano alla differenza di età, o lo ammettevano perché li faceva ridere con uscite in cui, incitato dal desiderio di farsi notare, caricava il suo senso dell'umorismo di una capacità d’invenzione che si smentiva di rado. Le zitelle che aveva spaventato in bicicletta erano divenute dei personaggi, così Antonio, il custode, di cui rifaceva la voce e imitava i discorsi farciti d’interiezioni, di proverbi detti a sproposito. Ma forse erano gli altri, a completare o ad accrescere il ridicolo dei suoi accostamenti, delle trovate che gli nascevano spontanee dal troppo parlare, quando si eccitava: la verità era che avevano voglia di ridere, di sentirsi disinvolti e spensierati prima d’addentrarsi nel terreno sfuggente e sconosciuto delle nuove amicizie.
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Cartina del lago di Como Finirono anche quei giorni d’attesa: Stefano ora lo respingeva, se gli andava vicino mentre aveva al braccio l’Elsa; rispondeva a monosillabi. Durante le gite Giacomo e Mario restavano indietro. Prima, avevano tutti riso delle sue immagini, si era sentito ammirato dalle ragazze, invidiato da Mario, in brevi momenti di esaltazione che lasciavano adesso il posto a un risentimento. Supponeva d’essere condannato a portare i calzoni corti in eterno, come un segno d'’inferiorità. Tra loro due e i grandi duravano lunghi silenzi, le parole di Giacomo cadevano senza che nessuno le raccogliesse, e a un tratto s'’accorgevano che i giovani camminavano avanti, sulla mulattiera lungo il monte, o rimanevano solo loro sulla spiaggia, mentre gli altri se n'erano andati in barca senza chiamarli. Li ritrovavano poi che ballavano nella sala a pianterreno della villa o all’albergo Victoria... Presto arrivò luglio. Negli alberghi si davano i primi balli: la stagione vera sarebbe venuta a settembre. Clara si metteva in abito lungo e veniva a farsi ammirare prima di uscire. Stefano vestiva lo smoking e Giacomo gli faceva compagnia mentre si preparava in bagno e annodava la cravatta davanti allo specchio. Forte e giovane, le sopracciglia folte, gli occhi vellutati e scuri uguali a quelli del padre, pareva lontano come mai, e proprio nel momento in cui gli offriva maggiore confidenza. Delle feste parlavano a tavola, il giorno dopo. Gli rimanevano nella mente episodi e nomi di persone, uditi nei discorsi dei fratelli, con il prestigio delle cose inaccessibili. Se la festa era a Menaggio, andava con le domestiche a vedere l’entrata dai cancelli. L’Emilia gli metteva una mano sulla spalla; diceva: «Ti piacerebbe vestirti da sera, ballare anche tu? »... A metà d’agosto il padre tornò per fermarsi una settimana. Giacomo quasi non s’accorgeva di lui. Gli era toccato ancora deluderlo: non aveva mai adoperato gli attrezzi e aveva fatto pochi progressi nello studio. Si sentiva in colpa, guardandolo: come provasse il sentimento che il padre fosse, senza sospettarlo, esposto a subire le conseguenze di ciò che a un tratto poteva insorgere nel suo animo. Gli appariva incapace di difendersi, nell’abito di tela un po’ ottocentesco, con la camicia di seta cruda aperta sul collo e il leggero copricapo di panama che sbiancavano ancor più la sua carnagione cittadina. Del resto non stavano mai insieme: usciva con la madre a visitare parenti o conoscenti che poi venivano a prendere il tè in giardino. A Giacomo sembrava che tra loro due qualcosa fosse già cambiato. Forse temeva per il suo segreto, quando gli occhi del padre si posavano sopra di lui, schiariti da un’ironia dolce e penetrante che avrebbe voluto sfuggire. Eppure, durante il giorno, tra Giacomo e l’Emilia tutto si svolgeva come prima, di nuovo non c'era che la carezza più ardita, le poche sere, ormai, che andavano a passeggio insieme. Spesso lei voleva uscire con l’Elvira, dicendo che si recavano al cinema, dove lui non poteva seguirla. Incontrandolo, sorrideva sempre, lo sfiorava col fianco come per scherzo, forse per vedergli in faccia il turbamento che non riusciva a nascondere. Era come fosse per abbandonarsi a piangere, e non potesse trovare comprensione se non in lei che già mostrava di evitarlo. Ma la notte, prima di addormentarsi, era diverso: come un appuntamento, ogni volta si ripeteva il lungo istante in cui, col respiro disordinato, il capo fitto nel guanciale, brancolava sopra un’immagine di lei oscura e avvincente. Se la raffigurava nuda, nella sua ricchezza segreta, lambita dal buio, le spalle e il petto candidi in luce, il ventre affondato in una macchia. Confusa e incerta ossessione, come confuse e incerte le reminiscenze, il negativo del nudo tra le rocce finte, i corpi femminili alla spiaggia, ogni nutrimento anonimo e frammentario della sua fantasia. A sfiorare quella immagine con una carezza, qualcosa entro di lui si rompeva in una breve liberazione che lo lasciava intontito e vergognoso. Infine una sera, appena partito il padre, che tutti erano usciti - l’Elvira aveva voluto andare al cinema da sola -, udì il passo dell'Emilia nella stanza che occupava all’ultimo piano, sopra la sua. Giacomo aveva già un poco dormito e quei passi gl’illuminarono d’improvviso la figura di lei, i suoi gesti mentre andava spogliandosi. Gli pulsavano le tempie; senz’accorgersene si trovò fuori della porta. Salì le scale nell’oscurità, cercando di non far rumore. Si sentiva un ladro, temeva che qualcuno potesse sorprenderlo. Una striscia di luce bagnava il pianerottolo, da sotto la porta. Non udiva nemmeno più il passo della donna. S’appoggiò alla maniglia, la porta cedette. Dalla finestra ovale entrava la luna e illuminava il letto. Il suo volto era quasi al buio: pareva ancora più pallido. Vide che i suoi occhi lo fissavano. « Giacomo », disse a bassa voce, « sei tu? ». Siccome non si muoveva, rigido contro la porta, il cuore che gli batteva di furia, lei riprese, con una voce alterata che sembrò una carezza: «Vieni qua». Andò verso il letto in punta di piedi. Si muoveva in quella luce quasi irreale come in una delle apparizioni che venivano a sorprenderlo la notte, quando non riusciva a dormire. Lei gli prese i polsi, l’attirò a sé. Piegando le ginocchia contro la sponda del letto, premette la guancia sulla spalla nuda. Il suo profumo lo confondeva. Dietro la testa di lei, sopra il candore del guanciale colpito dalla luce, i capelli sciolti addensavano un bosco oscuro e segreto da cui si staccava il suo volto smorto, senza più quel sorriso che sempre lo pungeva, sulle labbra adesso aride e schiuse. Gli occhi, scintillanti, sembravano vetri in cui la luce acquistasse profondità.
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Grand Hotel Victoria Liberò le mani per cercarle il seno: annaspavano contro la tela un po’ ruvida della camicia. Fu lei a offrirglielo, scostando la spalla, e gli sembrò che bruciasse; poi quel fuoco gli entrò nella pelle. Lo palpava intero senza sapere dove indugiare. Si riempiva le mani della ricchezza che lei gli aveva ‘nascosto, e non cedeva alla carezza ripetuta ma la chiamava ancora, rinnovandogli come uno spasimo. Era entro un sentiero buio che lo faceva trasalire, e morbido, in cui ritrovava pungente l’odore dei capelli che gli coprivano le guance, la fronte. Un alito resinoso di terra e di donna che pareva quello del suo sangue. «Giacomo », aveva detto, due, tre volte, irosamente, gli era sembrato, muovendo il petto per svincolarsi. Ma s’avvinghiava a lei come se dovesse spremere, succhiare tutto il profumo e il calore che emanava. Poi gli si abbandonò, ansimante. Gli aveva cercato la bocca, la mano, ma appena raggiunte si era scossa, l’aveva allontanato con violenza, accendendo la piccola lampada sul tavolino. Era rimasto in fondo al letto. La fissava, nella debole luce elettrica, i capelli e la camicia in disordine, il volto quasi cattivo, mutato, con le labbra tremanti e tumide. La sua bellezza pareva a un tratto non più lontana, ossessiva, ma come rozza e affranta. Il torpore lo avvolgeva, allontanando ogni cosa nel tempo: si sentiva quasi spettatore di quel suo risveglio. Vide il seno scomparire nello scollo e gli parve una macchia, un fiore raggrinzito, la punta violacea che esitò un istante sull’orlo della camicia. Contrastando con la pelle chiara del petto somigliava a un oggetto immaginato nel sogno, che alla luce reale stupisca. Anche i suoi occhi erano diversi: lo sfuggivano come fosse lei, ora, a provare vergogna e a temere il suo riso. Gli pareva anche un'illusione il sussurro, quasi un gemito, che aveva colto sulle sue labbra. Si era seduta e aveva preso il pettine. Mentre ravviava i capelli si tolse la forcina dalle labbra e disse, a bassa voce: «Ti voglio bene, però sei un bambino ». Parole così fragili gli avevano fatto l’effetto che le avesse pensate, più che dette. Non capiva perché tornava ora un bambino, quando per un lungo momento era stata lei a soffrire sotto il suo abbraccio, e le sue labbra avevano perduto ogni voglia di sorriso. Read the full article
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enkeynetwork · 5 months ago
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carmenvicinanza · 6 months ago
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Alice Munro
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Alice Munro è stata la prima scrittrice canadese a vincere il Nobel e prima autrice di narrativa breve.
Celebrata dalla critica internazionale è stata anche insignita col Man Booker International Prize alla carriera, ha vinto per tre volte l’importante premio canadese Governor’s General Award, il Marian Engel Award e il Rogers Writers’ Trust Fiction Prize del 2004, per la raccolta di racconti In Fuga.
Ha pubblicato tredici raccolte di racconti e un romanzo, molti suoi testi sono stati pubblicati su riviste prestigiose come The New Yorker e The Paris Review.
Autrice di racconti, forma di narrativa spesso trascurata, con straordinaria abilità nel raccontare i dettagli, è riuscita a dare profondità psicologica alle tante donne di cui ha scritto, con una lingua semplice e intensa.
Ambientate nella sua regione natale, l’Ontario, le sue storie esplorano temi come sesso, il desiderio, l’insoddisfazione, l’invecchiamento, il conflitto morale, in ambienti rurali che le erano intimamente familiari. Storie illuminate spesso dal suo umorismo tagliente.
La sua scrittura è stata definita rivoluzionaria per come ristruttura completamente l’architettura del racconto breve, in particolare per il suo trattamento del tempo, la cui narrazione si sposta continuamente dal passato al futuro.
Nata col nome di Alice Ann Laidlaw a Wingham, il 10 luglio 1931, in una famiglia di contadini, solo grazie a una borsa di studio, era andata a studiare inglese alla University of Western Ontario. Il suo primo racconto, del 1950, è stato pubblicato sulla rivista letteraria studentesca. 
Dopo due anni, ha lasciato l’università per seguire il marito, il libraio James Munro, da cui ha avuto quattro figlie. Si occupava della casa ritagliandosi il tempo per dedicarsi a scrivere i suoi racconti che, agli inizi, venivano pubblicati su riviste locali.
Ma il suo talento era destinato ad altro. Nel 1968 è uscita la sua prima raccolta di racconti La danza delle ombre felici (Dance of the Happy Shades) che le è valso il Governor General’s Award, il più alto premio letterario canadese.
Dopo la separazione dal marito, di cui ha mantenuto il cognome per firmare i suoi libri, ha potuto dedicarsi totalmente alla sua passione ed è diventata scrittrice residente presso la University of Western Ontario.
I suoi racconti hanno seguito una sorta di ordine cronologico, man mano che il tempo passava, da vicende di formazione di giovani donne le protagoniste sono diventate donne sempre più avanti con gli anni.
In Italia ha iniziato a essere tradotta a partire dagli anni Novanta.
The Bear Came Over the Mountain è diventato un film dal titolo Away from Her – Lontano da lei, diretto da Sarah Polley e presentato al Toronto International Film Festival, nel 2006.
Nel 2013 ha vinto il Nobel per la letteratura, con la motivazione: “maestra del racconto breve contemporaneo, capace di racchiudere in poche pagine l’intera complessità epica del romanzo”.
Nello stesso anno ha annunciato che non avrebbe più scritto.
È morta nella sua casa di Port Hope, il 13 maggio 2024, in seguito a una lunga malattia neuro degenerativa.
Scrittrice altissima, regina del racconto, con le sue parole così esatte da essere insieme dolorose e liberatorie, è riuscita a portarci in numerose vite e in storie indimenticabili.
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stargatesblog · 8 months ago
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Storia e origini del fumetto noir
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Il Fumetto Noir, genere affascinante e misterioso, è un'arte che affonda le sue radici nel passato ma continua a esercitare un fascino irresistibile ancora oggi. In questo articolo, esploreremo le origini di questo genere tra mistero e suspense, faremo un viaggio nelle strade buie dell'America dove è nato e scopriremo il suo impatto in Italia, dove ha trovato una nuova casa tra passato e presente. Benvenuti nel mondo dell'oscura bellezza delle ombre del Fumetto Noir.
Origini del Fumetto Noir: Tra Mistero e Suspense
Le origini del fumetto noir sono avvolte da un'atmosfera di mistero e suspense che ha contribuito a renderlo uno dei generi più affascinanti della narrativa grafica. Nato negli Stati Uniti nel periodo tra le due guerre mondiali, il fumetto noir si distingue per la sua atmosfera cupa e decadente, i personaggi ambigui e la trama intricata. I temi centrali del genere includono il crimine, la corruzione, la vendetta e l'oscurità dell'animo umano. I protagonisti spesso sono detective privati, poliziotti corrotti o criminali con una morale distorta. Sono l'opposto del genere manga che invece è molto più vitale e divertente. Il fumetto noir rappresenta un viaggio nell'oscurità dell'animo umano, esplorando le zone d'ombra della società e sfidando il lettore ad affrontare il lato oscuro della realtà.
Dove è Nato il Fumetto Noir: Un Viaggio nelle Strade Buie dell'America
Il fumetto noir ha radici profonde nelle strade buie dell'America, dove ha preso forma e ha iniziato a diffondersi. Questo genere è emerso nel periodo post-bellico, negli anni '40 e '50, riflettendo l'atmosfera cupa e inquietante di un'America segnata dalla guerra e dal dopoguerra. Le città decadenti, le strade deserte e gli ambienti urbani degradati sono diventati ottime buste per fumetti il palcoscenico perfetto per le storie noir, ricche di mistero e suspense. I personaggi principali spesso erano detective privati, gangster o donne fatali, che si muovevano in un mondo corrotto e violento. Le opere di autori come Dashiell Hammett e Raymond Chandler hanno contribuito a definire questo genere, portando avanti una tradizione che ancora oggi affascina i lettori di tutto il mondo.
Il Fumetto Noir in Italia: Un Fascino Oscuro tra Passato e Presente
Il Fumetto Noir in Italia: Un Fascino Oscuro tra Passato e Presente In Italia, il fumetto noir ha un fascino oscuro che affonda le radici nel passato ma continua a essere una presenza influente anche nel presente. Negli anni '70, autori come Hugo Pratt hanno introdotto il genere nel panorama italiano con storie piene di atmosfera e mistero. Oggi, nuovi talenti si sono affacciati sulla scena buste per fumetti forum creando opere che combinano l'estetica noir con tematiche contemporanee. L'oscura bellezza delle ombre viene esplorata attraverso personaggi complessi e trame intricate, che affascinano i lettori con il loro mix di suspense e introspezione psicologica. Il fumetto noir italiano rappresenta un viaggio emozionante attraverso le sfumature più cupe dell'animo umano, mantenendo vivo l'interesse per questo genere affascinante.
Il fumetto noir, con la sua oscura bellezza delle ombre, ha affascinato e coinvolto lettori di tutto il mondo. Le sue origini misteriose e il suo legame con le strade buie dell'America hanno reso questo genere unico e affascinante. In Italia, il fumetto noir buste per fumetti blog trovato un terreno fertile per crescere e svilupparsi. Ma quale sarà il futuro di questo genere? Sarà in grado di adattarsi ai cambiamenti della società contemporanea? Lasciamo aperto questo interrogativo, lasciando spazio alla riflessione sul destino del fumetto noir.
Infine lasciamo un collegamento a questo interessante articolo che parla delle tecniche di disegno e sceneggiatura dei fumetti per capire come si crea un fumetto e quante cose ci sono da fare prima di poter trasformare un'idea in un vero fumetto con tanto di storia e sceneggiatura. Da non perdere.
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lamilanomagazine · 1 year ago
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Mercoledi 5 luglio su Cine34 con La Monaca di Monza si conclude la rassegna dedicata a Eriprando Visconti.
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Mercoledi 5 luglio su Cine34 con La Monaca di Monza si conclude la rassegna dedicata a Eriprando Visconti. Mercoledì 5 luglio, in seconda serata, su Cine34 si conclude la rassegna dedicata a tre opere dirette da Eriprando Visconti (nipote di Luchino Visconti di Modrone, conte di Lonate Pozzolo), che hanno scandalizzato l’Italia degli Anni ’70 per i temi trattati e il velato erotismo (dopo l’uscita nelle sale, furono distribuiti solo in home video). Dopo La Orca ed Oedipus Orca è la volta de La Monaca di Monza. Figlio di Edoardo Visconti e di Nicoletta Arrivabene-Valenti Gonzaga, Eriprando sposa l’altrettanto nobile Francesca Patrizia Ruspoli, con la quale avrà due figli, Edoardo jr e Ortensia. A 22 anni, Prandino è l’assistente dello zio Luchino su set di Siamo donne e, nel 1961, fa il suo esordio dietro la macchina da presa con Una storia milanese, film per il quale vince il Premio della Critica alla Mostra del Cinema di Venezia. Nei titoli successivi, Visconti opta per una narrativa più complessa, che privilegia l’indagine psicologica dei personaggi. Nove film, di cui il secondo è La Monaca di Monza che, ispirato all’omonimo personaggio dei Promessi Sposi, riporta i fatti storici con (cit.) «rigore, fedeltà ai fatti, secchezza, anche là dove gli avvenimenti porterebbero facilmente verso il melodramma». La Orca, il più grande successo commerciale del regista, è apprezzato dai fan del cinema di genere ed è considerato un cult movie dal periodico specializzato Nocturno. Il sequel Oedipus Orca - che vede impegnato Miguel Bosé, nel suo primo ruolo da co-protagonista - riprende il personaggio di Alice per indagarne la crisi di identità e, in generale, della famiglia borghese. • LA ORCA 1976, di Eriprando Visconti drammatico-erotico, Italia con Michele Placido, Rena Niehaus, Vittorio Mezzogiorno, Flavio Bucci. • OEDIPUS ORCA 1977, di Eriprando Visconti drammatico-erotico, Italia con Rena Niehaus, Gabriele Ferzetti, Miguel Bosé, Michele Placido. • LA MONACA DI MONZA 1969, di Eriprando Visconti drammatico, Italia musiche, Ennio Morricone con Anne Heywood, Antonio Sabàto, Carla Gravina.... #notizie #news #breakingnews #cronaca #politica #eventi #sport #moda Read the full article
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mypickleoperapeanut · 2 years ago
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“Nero addosso” il nuovo romanzo di Caterina Ceccuti La scrittrice e giornalista fiorentina affronta il lato oscuro della società, tra violenza e perversione: dallo sfruttamento minorile al rapimento nel racconto di una madre che ha perso suo figlio e di un ragazzo di strada che ha perduto il proprio futuro. È fresco di stampa il romanzo breve “Nero Addosso” (Pagliai Editore), firmato dalla giornalista e scrittrice fiorentina Caterina Ceccuti, già vincitrice del Fiorino d'oro per la narrativa edita nel 2015 con “La generatrice di miracoli”, e nella rosa degli otto finalisti del Premio Viareggio Repaci nel 2020, con “T'insegnerò la notte”. Stavolta Ceccuti stupisce, non solo per i contenuti del racconto - che confermano quella “apprezzata vena magica” di cui parla Pietro Spirito riferendosi alla sua scrittura -, quanto per la scelta di uno stile asciutto ed essenziale, che offre al lettore un'immagine impressionista, piuttosto che un'opera figurativa: “In questa nuova avventura letteraria, la mia intenzione è stata quella di mostrare la storia nella sua nudità -commenta l'autrice- e fornire all'immaginazione del lettore un abbozzo di direzione da seguire, piuttosto che un'autostrada senza uscite. Nella vita reale, personaggi come quelli del mio ultimo racconto non avrebbero avuto né lo spirito né il tempo di utilizzare giri di parole, rapiti come sono dalle urgenze degli accadimenti e dall'intensità delle emozioni provate”. Il parallelo con l'arte pittorica d'altronde calza a pennello, considerando che Lidia, la protagonista della storia, è una pittrice di professione e che saranno proprio i colori – con le emozioni da essi evocati - a trascinare il lettore pagina dopo pagina, fino alla scoperta del fragile ed irrisolto mondo interiore di una antieroina dei nostri tempi. “Di tutti i libri che ho scritto - confessa l'autrice - è forse questo quello più intimamente auto biografico. La Lidia del racconto sono io. Non nei passaggi della trama, come sarà facilmente intuibile per chi avrà voglia di leggerlo. Piuttosto nell'odissea delle emozioni, nella deriva psicologica ed emotiva che l'esperienza della perdita comporta per un genitore, per una madre”. (presso I&f Arte Cultura Attualità) https://www.instagram.com/p/ClJgqc0jAfj/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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abr · 2 years ago
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I documenti di Twitter rivelano l’illegalità delle agenzie di intelligence e la guerra psicologica contro il pubblico;
Solo tra ottobre 2019 e febbraio 2021, l’FBI ha pagato a Twitter 3,4 milioni per censurare alcune opinioni e storie, incluse quelle del laptop di Hunter Biden che probabilmente avrebbe affondato la candidatura di Joe Biden alla presidenza;
L’FBI, Twitter e Facebook hanno condotto esercitazioni sulle informazioni “hackerate” relative a Hunter Biden un mese prima che la vera storia scoppiasse. Facendo pratica sulla narrazione che settimane dopo è diventata “verità ufficiale”
Un gran numero di agenti o ex dell’FBI lavora su e con Twitter per tenere sotto controllo la narrativa online. Più di 100 “ex” agenti lavorano nel dipartimento di moderazione dei contenuti di Facebook
Twitter ha collaborato con il Dipartimento della Difesa degli Stati Uniti per promuovere e proteggere gli account di propaganda americani e ha aiutato le agenzie di intelligence statunitensi nei loro sforzi per influenzare i governi stranieri utilizzando notizie false, video deepfake e bot
The Twitter Files
I documenti di Twitter rilasciati da Elon Musk rivelano l’illegalità delle nostre agenzie di intelligence e la guerra psicologica contro il pubblico americano è molto peggiore del previsto
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pier-carlo-universe · 5 days ago
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"Il Passeggero" di Cormac McCarthy: Un Tuffo nelle Tenebre dell'Anima. Recensione di italianewsmedia.com
Un thriller filosofico che esplora i misteri dell’esistenza e le profondità dell’inconscio
Un thriller filosofico che esplora i misteri dell’esistenza e le profondità dell’inconscio. “Il Passeggero” è l’ultima opera del maestro americano Cormac McCarthy, autore di indimenticabili romanzi come “La strada” e “Non è un paese per vecchi”. Pubblicato da Einaudi il 2 maggio 2023, questo libro rappresenta un’ulteriore esplorazione dell’autore nelle profondità dell’animo umano, attraverso un…
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princessofmistake · 3 years ago
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Una relazione è come un elastico: se è troppo stretta, soffoca, se è troppo lasca, si perde il legame. Bisogna trovare la tensione ideale. È anche necessario sbrogliare i fili che ci legano al passato.
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narrativaborderline · 3 years ago
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spargendoparole · 4 years ago
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La paura aveva avvolto il suo animo, come uno strato di ghiaccio, e lo torturava, l'irrigidiva.
— Fëdor Dostoevskij, Delitto e castigo (1866).  Parte seconda: cap. II, pag. 117.
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a-tarassia · 3 years ago
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Episodio 8 - dell’ossessione
Quando ero malata per Remo sapevo coscientemente che mi stavo scavando il fosso con le mie stesse mani.
Quando il fosso è metaforico può essere infinito, non esistendo un vero fondo chiaramente uno può scavare e scavare e scavare e non vederlo mai.
Perché ero finita in questo labirinto da cui non riuscivo ad uscire?
Non ho mai pensato che mi usasse, ho sempre genuinamente creduto che mi volesse seriamente, lo credo tutt’ora, credo che a me lui ci tenesse.
A modo suo. In un suo modo insano.
Era ossessionato.
Eravamo ossessionati, perché ho la mia rilevante parte di colpa.
Il sesso lo reputavo fantastico, col passare del tempo mi sono resa conto che lo era sì, ma per la me di quel momento, con quel tipo di esperienza e con il rapporto che avevo all’epoca con il mio corpo e la mia sessualità.
Chiaramente anche lui era giovane e avrà fatto un percorso suo di crescita.
Il sesso per me era una bomba, ma anche io divento altro di momento in momento e infatti dopo un po’ di tempo mi resi conto che it was not worth it.
Eravamo due manipolatori, ho la sensazione che un po’ lo siamo rimasti tutti e due, quindi non riuscivamo a liberarci dell’altro, fare a meno l’uno dell’altro sarebbe stata una dichiarazione di sconfitta, fallimento, un rinuncia ad un pezzo di controllo sulla propria vita in primis.
Visto che questo testo lo sto scrivendo io e fa parte della mia storia la spiego con l’astrologia, ma la chiave di lettura è altresì psicologica.
I pattern.
Remo era dello scorpione, all’epoca io di astrologia non avevo nessuna conoscenza eppure il mio viaggio di introduzione al sesso livello intermedio alto fu guidato da una manciata di ragazzi dello scorpione, me ne resi conto dopo, perche? La mia venere, anch’essa scorpione in ottava casa, cercava quel tipo di esperienza tra sofferta rinuncia e selvaggia necessità.
Se non era dolore, non lo volevamo, fino qualche anno fa non mi amavo molto devo ammettere e mi facevo molto guidare dalla passione più che dal rispetto verso la mia salute mentale e la mia serenità, credevo che l’amore andasse conquistato coi denti e con le unghie e avrei dovuto meritarmelo e invece sorpresa! L’amore è semplice e naturale e nessuno ti chiede in cambio il tuo dolore, cercare compromessi sì, sacrifici e rinunce ovviamente, ma tutto nell’ordine di ciò che il tuo cuore può sopportare, tutto perché quello che ti dà in cambio è bello. All’epoca io barattavo serenità mentale con pianti struggenti di notti intere, quindi girl something was wrong.
Mi ripetevo che Remo mi capiva, eravamo uguali. Sto cazzo.
Mi ripetevo che quando ero con lui mi sentivo viva anche si ci stavo male, anzi proprio per quello. Grandissima cagata.
Mi ripetevo che nell’intimità mi sentivo me stessa. L’enorme bugia che la narrativa romantica cerca di insinuarci in testa da secoli.
Nessuno è mai se stesso, soprattutto quando sta male.
Era indubbio che esteticamente mi piacesse e mi faceva ridere davvero molto, ma non è che sono andata a letto con tutti quelli che rispecchiavano queste caratteristiche (forse), il punto è che la sua ossessione nei miei confronti mi faceva sentire importante, utile e erroneamente amata.
Il punto è che la sua presa su di me lo faceva sentire sicuro di se, gli dava l’illusione di avere il controllo su una parte importante della sua vita, che noi eravamo amici, compagni di università e vicini di casa, quindi assicurava quell’enorme parte della sua vita contro la solitudine e l’emarginazione, nel senso, tutti sapevano che fosse un “pezzo di merda” e non in pochi mi avvisarono ancor prima che io ci cascassi, ma il punto è che lo sapevo benissimo anche io.
Dario che era un suo grande amico mi fermò una sera, la sera del primo bacio tra me e Remo, lui mi fermò prima che accadesse e mi disse “Stai attenta”.
Remo poco dopo mi baciò sotto un albero durante questa festa in cui era presente la sua ragazza dell’epoca e io la stessa sera, per allontanare i prodromi di quell’ossessione durata poi un anno e mezzo, scrissi a Max alle quattro di mattina chiedendo di vederci per scopare.
Lì iniziò uno dei più grandi e lunghi tracolli della mia vita, che mi portò ad una delle prima serie depressioni, alla fuga in Spagna con inseguimento, alle serate di pietre lanciate alla finestra per chiedere scusa, alla mia seduta di laurea senza di lui perché finalmente dopo quasi due anni trovai il coraggio di allontanarlo, dopo mille tentativi, dopo aver tentato di sopprimere la mia voglia di autodistruzione sin dal primo giorno, sin dal primo bacio.
Venticinque chiamate in un giorno per chiedermi di vederci almeno un’ultima volta, c’erano state decine di ultime volte poi andate male.
Abbiamo fatto sesso nei portoni di trastevere, nei parchi tra le rovine romane, sotto le scale dell’università, sui balconi delle case degli altri, nei vicoli di Barcellona, il sesso me lo ricordo bello, i momenti successivi erano un incubo.
In una puntata della seconda stagione di Ted Lasso, tra le altre verità enunciate in tutta la serie, vi è questa che è decisamente assoluta: puoi dire quanto vuoi ad un amico che la persona con cui si accompagna è decisamente sbagliata per lui, che la relazione è malata, insana e puoi avere nettamente ragione, ma l’unica cosa giusta da fare è esserci quando questo amico avrà bisogno di te. Fine.
Dirmi di mollarlo non mi ha portato a mollarlo, ok, ci arrivavo anche io a capire che stavo male, ovvio, ma è nella tua testa che devi decidere di uscirne e di affrontarne le conseguenze che possibilmente saranno più excruciating della storia stessa, ma porteranno alla liberazione dal male.
Cosa ho imparato dopo quell’ennesima mattina che andavo via da casa sua e dentro di me sentivo di essermi liberata dalla sua ossessione, dentro di me sentivo quella leggerezza della libertà, dell’indipendenza, della presa di coscienza assoluta di poterne fare a meno, che anche sola andava bene, cos’è che ho imparato?
Che nemmeno lo specchio a cui ti rivolgi la mattina ti rimanda indietro un’immagine fedele di te stessa, che non esiste, nemmeno noi stessi sappiamo bene come siamo fatti, quindi l’unica cosa che dobbiamo cercare nella vita è di stare bene, chiaramente non a discapito del prossimo.
Non esiste la persona con cui ti senti te stesso, esiste la persona che ti rende un migliore te stesso a prescindere da chi tu sia realmente.
Io per esempio ho imparato a tenere a bada la mia indole autodistruttiva che cerca la passione sabotatrice e ignorare i segnali del basso ventre che mi invia la mia venere in scorpione quando detecta uno scorpione nei paraggi, nel senso cerco di addomesticarla per quanto possibile, nel caso in cui vengo sconfitta cerco di far durare il meno possibile il mio dolore.
Adesso il problema ce l’ho coi bilancia, ma son diventata abbastanza brava ad ammazzare il pericolo.
Inoltre non mi faccio sopraffare dal dolore, non riesco ad evitarlo, è inumano, adesso lo uso per diventare una versione migliore, per aggiungere un pezzo utile alla mia esistenza.
Tutto passa, noi dobbiamo solo cercare di rendere tutto worth it.
Son quattordici anni che io e Remo non ci sentiamo o vediamo più, solo il giorno dei nostri compleanni e da qualche anno, lui è riuscito ad avere il mio numero e ci facciamo gli auguri.
Due volte l’anno, un messaggio.
Il lupo perde il pelo.
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