#Garganta do Diabo
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yassui · 1 year ago
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Foz do Iguacu seen from the brazilian side
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deebella123 · 1 year ago
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Foz do Iguacu seen from the brazilian side
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mattfnwallace · 1 year ago
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Foz do Iguacu seen from the brazilian side
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yzzart · 1 year ago
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"...𝐥𝐢𝐤𝐞 𝐚𝐧 𝐞𝐥𝐞𝐯𝐚𝐭𝐨𝐫"
⋆。𖦹°‧ enzo vogrincic x f!reader.
⋆。𖦹°‧ sumário: alguma coisa aconteceu naquele elevador, porém, o quê?
⋆。𖦹°‧ word count: 2.396!
⋆。𖦹°‧ avisos: 18+! smut, pegação no elevador, putaria em público, dirty talk, fingering, menção a oral, enzo sendo um canalha e puto (mais uma vez), palavras explícitas e conteúdo explícito.
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"Las damas primero, bien?"
Titulando uma imagem de cavaleiro, com um suave toque ousado, o uruguaio estendeu uma mão em direção ao elevador, que havia chegado no ponto, e oferecendo o caminho. — Enzo riu, aumentando o sorrisinho pouco pilantra que se prendeu em seus lábios, ao receber uma sombrancelha arqueada de você.
Você achou uma graça, afinal, era de costume aquelas ações e entre outras; participando do pequeno divertimento, você inclinou sua cabeça na direção do mais velho, imitando um gesto antiquado e sorrindo desajeitadamente.
"Muito obrigada." — Proferiu ao entrar, observando seu reflexo no imenso e limpo espelho que se centralizava e, logo, Enzo desempenha o mesmo, sendo responsável em apertar o botão até o andar que seguia até o quarto de vocês. — Questão de segundos, uma de duas coxas recebeu um brincalhão beliscão por certos dedos grossos e tão familiares.
Homem maldito. — Você, mentalmente, proferiu e o sujeito se manteve quieto, agindo como se tivesse feito nada.
O sinal, alertando a confirmação do andar e sobre o fechamento das portas, exclamou pelo aconchegante ambiente; acompanhado pela clássica e simpática música ao fundo. — Nada que poderia incomodar, além da estranha lentidão para alcançar os andares iniciantes; talvez, uma manutenção ou verificação estaria em discussão. — Era o início da madrugada, ninguém iria constranger os funcionários.
Isso soava apropriado, afinal, não estava pronta para isso e imaginava que seu namorado se encontrava na mesma situação.
Aproveitando o espelho, você passava as mãos entre algumas mechas do cabelo, arrumando ou apenas empenhando planos para o dia; no fundo, questionando se, realmente, iria cumpri-los. — As vezes, cruzando certos amassos em sua roupa, mexendo distraída no tecido da saia. — Que foi muito atiçada pelo uruguaio durante o dia inteiro; jurando ao pé do seu ouvido que iria adorar arrancar ela de suas pernas ou também te comer enquanto você usa a peça.
Para deixar mais interessante, o insolente havia comentado isso a você e saiu correndo para uma entrevista. — Deixando você e suas bochechas se amargarem na promíscua vergonha.
E falando no diabo, seus olhos se atentaram pelo vidro refletor para encontrar a imagem do mais velho, que mexia no celular e, provavelmente, lendo alguma coisa relacionada a entrevista; decidindo postar, para mais tarde, um pequeno trecho em seu story. — A estatura concentrada, em qualquer coisa que estava explorando no aparelho, de Enzo clamou algo em seu peito; nada de surpreendente, claro, mas parecia. — A movimentação giratória e interna que a língua fazia na bochecha dele estabeleceu um nó em sua garganta, fazendo você engolir seco.
Querendo, e precisando, desviar a atenção da façanha, seus dedos se encaminharam até uma mecha escura dos cabelos do uruguaio, que teimava ficar com as outras, ficando grudada na testa e sendo arrumada atrás de sua orelha; não preparado com o toque, Enzo ficou surpreso e apreciou o ato através do espelho, encontrando com seus olhos. — Também, declarando um "mi linda" como agradecimento, que foi retribuído á um plácido sorriso por você.
"Que tal uma foto, hein?" — Sugeriu em tom pensativo, buscando a câmera no celular e ganhando, mais uma vez, uma sombrancelha arqueada de você junto com os braços cruzados; você viu uma diligente e espreita mirada cruzar em seu corpo vindo do rapaz.
Facilmente, dava para fazer uma pasta ou álbum com todas as fotos do Enzo em elevadores, — e isso não era uma reclamação, em primeiro lugar — e quase se formava em um costume; bem, era uma melhor que a outra e sempre a deixava em situações vulneráveis, ele sabia e gostava ainda mais de tirá-las por causa desse fato.
"Agora?" — Questionou e apoiando, encostando as costas nas paredes e ganhando um pequeno choque por causa da frieza, observando seu namorado arrumar minúsculos detalhes em sua roupa. — "Já podemos considerar isso uma tradição?" — Brincou. — "Ah, podemos sim." — Respondendo a si mesma, a risada de Enzo se instalou no ambiente.
"Pensei que gostava delas, linda." — Contestou com sobrancelhas franzidas e inclinando a cabeça para o lado, olhando para você de cima para baixo; captando o desejo em retirar aquela saia quando chegasse ao seu destino. — "Já falei o quão gostosa você fica nessa saia hoje?" — Voltou sua postura no espelho.
"Cê sabe que eu gosto..." — Respondeu a contestação sentindo um gostinho de manha em seu paladar enquanto presenciava o momento fotográfico. — "E... sim, você já falou." — Uma de suas pernas se esfregou na outra, uma ação ingênua, gostando de ser agradada.
Não se manifestando e conferido, mais uma vez, suas vestimentas, Enzo levantou o aparelho, que focava a imagem dele, e se preparou para tirar a foto. — Antes de tudo, não deixou de comprometer a típica pose e sua cara apolíneo; em outra palavra, de puto. — A face que transmitia austeridade, severidade e permitia um olhar despudorado no aparelho; exalando a mais pura imagem descarada.
Você não conseguiu se contentar, era evidente; seus olhos devorava com vontade o quê estava diante deles, sem nenhum pingo de vergonha, e ainda confortou a satisfação pelo fato daquele homem pertencer a palma de sua mão. — Assim, como vice-versa. — Mordendo o lábio inferior, movimentando, um pouquinho, a cabeça para o lado e sentindo uma intensa atenção no meio de suas pernas, você não escondeu a excitação que começava a não suportar.
Nem mesmo o controle de suas pernas você tinha noção, pois, pela segunda vez se esfregaram e procuravam apoio, um equilíbrio; já tornava a ficar incrédula.
Para piora a situação, Vogrincic, que não poderia negar seus olhares, continuava ocupado com sua foto; prendendo um sorrisinho mordaz, querendo ver o desfecho e se divertir. — Ele olhou para seu reflexo, sem que você perceba, e flagrou um pesado suspiro sendo livre. — Brevemente, verificou a sequência de andares que o elevador percorria, e influenciado pela lentidão, seguia no sexto; estava muito longe do destino.
"O que você achou, nena?" — Perguntou, sonso; virando o celular em sua direção e mostrando a foto, fingindo que esperava uma opinião e mesmo deixando explícito a verdadeira intenção. — "Hm?" — Mirou em busca de qualquer reação.
"Incrível." — Respondeu, rapidamente, e querendo encurtar um risco de conversa, com a foto recebendo sua atenção apenas por uma vez e sendo realista, você teria muito tempo para admirar aquela fotografia; seus olhos desceram pela boca do mais velho, ansiando em sentir-los.
"Ah, de verdad?" — Murmurou ao dirigir o celular para sua direção, estalando a língua e espreitando os olhos, salvando a foto. — "Estou pensando em colocar uma música, no sé..." — Vogrincic sentia um prazer, um divertido prazer em tentar se fazer de desentendido para ver o quê você iria fazer, qual impulso proporcionar.
Sem paciência, quase transbordando de inquietude e sedenta de erotismo, sua voz resmungou somente um "ah, por favor" e não admitindo perder tanto tempo, suas mãos se encontraram no rosto do uruguaio e, ligeiramente, uniu os lábios contra os de Enzo; não o pegou de surpresa, afinal, esperava isso e deu a liberdade para o beijo. — Um beijo faminto, desesperador e tão indecente, demonstrando muito a vontade que você havia enfrentado durante aquele meio tempo; Enzo pôde perceber.
Ele guardou, de forma nervosa, o objeto eletrônico no bolso, querendo ter as mãos livres para concentra-las em você; agarrando elas com força e robustez em sua cintura, e se controlando para não puxar, pelo menos, um pouquinho a saia. — Se duvidar, aquele homem criaria uma rivalidade contra a peça. — Ganhando impulso, Enzo pressionada os quadris contra os seus e a prensava ainda mais até a parede.
E você cruzou um caminho com suas mãos até o pescoço do sujeito, raspando, levemente e pouca pressão, as unhas pela região e não quero exaltar porque, no fundo, sabia que teria a chance de marca-lo; e notou uma ondinha de arrepio. — Os lábios sendo esmagados, não sabendo comparar com uma briga por espaço, entrando no completo controle, ou uma tentativa de diminuir o fogo que estendia entre vocês. — Talvez, as duas opções. — Se lambiam, chupavam, mordiam e agarravam sem dó, na mais pura putaria.
"Sabe..." — A boca do uruguaio se estalou contra a sua ao se separar, um fiozinho de saliva se tornou, rapidamente, presente e unido seus lábios com os dele; algo sujo, delirante. — "... agir como uma cadelinha durante isso?" — Seu sorrisinho vagabundo, que inalava sacanagem, chocou na pele. — "Es una cosita muy fea, amor." — Sussurrou. — "Muy, muy fea."
A humilhação aumentou, ainda mais, o tesão que percorria por suas veias e tencionando uma moleza, na verdade, um dengo impudente; seu olhar transmitia excitação, implorando para ser comida ou tocada, independente sobre o ambiente que estava, nem precisava sair uma palavrinha da boca. — Enzo sabia, e tinha a digna certeza, que morreria por causa de sua ingenuidade, completamente, sem vergonha.
Enzo sabia que vocês não tinham muito tempo para fartarem suas vontades naquele lugar, porém, com a graça e estimulo que tinha, não deixou de preencher seu pescoço com selares molhados e longos beijos desalinhados, inalando seu cheiro que se juntava com uma fragrância balsâmica. — Esse homem agia como um animal quando sentia, mesmo de forma leve, o seu aroma. — E de brecha, uma de suas mãos se encontrou com sua coxa, levantando uma parte da saia, mesmo no querer de arranca-la.
"Eu adoraria comer você, aqui mesmo, bebita." — O tom de voz do rapaz era desapontado, querendo convencer a frustação, entretanto, portando um lembrete para, futuramente, ter a oportunidade de atender esse cenário. — "Lo digo en serio." — Retirou o rosto estonteante do seu pescoço, fixando um olhar singelo em você e querendo que acredite e lembre de suas palavras.
O joelho de Enzo intrometeu-se entre suas pernas, destinando uma ordem para abri-las e imediatamente o pedido foi executado, com a mão, que estava em sua coxa, agora passou a levantar ela, segurando na altura dos quadris; sua calcinha já se tornava visível. — Você estava atordoada demais para prestar atenção em alguma coisa muito concreta, até as mínimas ações estavam sendo complicadas, apoiada nos ombros do mais velho, permitindo-se levar por ele.
Ao piscar de olhos, a outra mão do seu namorado alcançava sua peça intima, e constatava uma parte do tecido, plenamente, molhada, intrigado pela causa de sua excitação; conduzindo a calcinha de lado, o grosso e sagaz dedo do meio de Enzo se arrastou por sua bucetinha. — Deslizando com facilidade pelas suas dobras, conquistando uma atenção em seu clitóris, pela sensibilidade frágil e pulsava dentro de alguns segundos. — Os lábios articulados do maldito se formaram em algo oblíquo, contornado na perversidade.
"Você não tem vergonha mesmo, não é?" — Mais uma pergunta sem resposta, não precisava. — "Pingando pra' caralho por causa de uma foto é sacanagem." — O dedo esbarrou em seu buraquinho, você prendeu a respiração e queria fechar os olhos, nem força poderia restar. — "Maldita perra." — Riu, amargamente, mordendo seu lábio inferior e puxando; você queria beija-lo, tanto que chegou a inclinar para frente, querendo a sensação da boca dele contra a sua, mas, o uruguaio se afastou e manteve o sorrisinho perverso. — "Quer beijinho agora é?"
No décimo-primeiro andar, ao mesmo tempo que recebia a pergunta, e a pegando desprevenida, seu buraquinho foi preenchido pelo grosso dedo de Enzo; livrando um gemido, considerado um pequeno grito, delicado de sua garganta e pousando nos ouvidos do sujeito. — Também, ao ouvir, grunhiu contra. — A sensação era gostosa, muito mais do que isso, se tivesse a chance de arranjar palavras; você se sentia satisfeita, sempre com essa onda ao ser preenchida por Vogrincic. — Era viciante.
Suas paredes internas chupavam, engoliam, o dedo dele enquanto ele puxava e enfiava, novamente; agora, Enzo revelava um sorriso orgulhoso porém para si mesmo. — Quando ouvia os preciosos gemidos e pedidos com seu nome, o mais velho balançava a cabeça pela concordância e formando um pequeno biquinho nos lábios, sussurrando "eu sei que é bom, meu amor" — Até distribuiu um beijinho em sua têmpora.
"Enzo, Enzo..." — Você falou, completamente, arrastada e repetitivamente, sentindo corrompendo aos poucos; a velocidade do dedo poderia ser considerada ou comparada a uma martelada, arrancando as últimas linhas de sanidade que restava a ti. — "Por favor..." — Lágrimas de prazer já estavam presentes em seus olhinhos, ameaçando, levemente, a borrar sua maquiagem.
"O que não faço por você?" — Balbuciou. — "Vamos, bebita, goza no meu dedo." — Um pedido disfarçado de ordem, não importava; o aperto de sua bucetinha no dedo de Enzo arrancou um grunhido do mesmo, logo, uma vibração com a rapidez que obtinha. — "Nunca me cansaré de esto." — Confessou com um suspiro.
A tensão que existia em seu peito estava por um fio de ser liberada, quebrada e sendo substituída pelo alívio e amenização. — E não demorou muito para que isso acontecesse; sua buceta estremeceu quando esse fio se parte, afogando a onda do prazer para você e conquistando Vogrincic.
O dedo de Enzo encontrou-se molhado, ou melhor, ensopado do seu gozo, de todo seu prazer e excitação que a fez delirar; dando uma razão para choramingar mais um pouquinho, lágrimas desciam do seu rosto avermelhado. — O corpo que o uruguaio segurava estava tremendo, entregando espasmos. — E ele ainda mantinha o dedo dentro de você, aproveitando a sensação deliciosa e quente.
"Nena?" — Chamou sua atenção, e se retirando de sua entradinha, você gemeu com a sensação vazia e desaprovando; Enzo riu, desacreditado. — O cafajeste, antes de trazer a imagem de bom moço, manifestou seu dedo até a boca, chupando-o enquanto olhava, diretamente, para você e até fechando os olhos ao saborear o gosto. — "Deliciosa." — O elogio a fez vibrar, novamente.
"Seu sacana." — A tentativa de ofensa saiu de modo abrasileirado, um gostinho amargo com vontade de atacar aquele homem e de todas as maneiras possíveis; seus olhos se moviam por toda a extensão do rosto esculpido, agindo como uma presa atrás de sua caça.
"Ah, mas quem parecia uma putinha no cio por causa de uma irrisória coisa era você, meu bem." — Retrucou, e muito merecido, rindo e passando o polegar em sua boca. — "E tava lindinha fazendo isso." — De repente, a musiquinha havia se encerrado e uma anunciação do andar foi identificado no ambiente com as portas se abrindo; era o destino de vocês.
Um aperto foi feito em sua coxa, pela outra mão que a segurava, agindo como sinal; você ainda estava em êxtase e sem acreditar no que havia acontecido e feito. — Agora, teve um tempinho de vergonha na cara. — E teria que enfrentar muitas coisas durante o resto da madrugada.
"Vamos, querida?"
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hansolsticio · 9 months ago
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na minha cabeça, choi seungcheol é um homem apaixonado por um lap dance e ia ficar louquinho quando vc falasse que ele nao pode te tocar 😭
solie…………………. eu sou assumidamente maluca por ele 😭
choi seungcheol é apaixonado por qualquer coisa que envolva você tocando o corpo dele, mas não deixar ele te tocar de volta COM CERTEZA está fora dos limites ‼️‼️
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n/a: ele não tá super coquette nessa foto?
Primeiro que essa parte de não poder te tocar seria um grande balde de água fria pro Cheol. Confia em mim, você NÃO iria conseguir meter ele nessa furada se ele tivesse essa informação desde o início — afinal ele faria mais birra que o aceitável para um homem da idade dele. Sendo assim, a única maneira de fazer Seungcheol aceitar participar tranquilamente seria ✨️mentindo por omissão✨️. Boa sorte fingindo que vai ser só um lap dance normal e que está acontecendo unicamente porque você é uma mulher muito generosa ♡.
Mesmo com a sua atuação digna de um Oscar, você ainda vai ganhar alguns olhares muito desconfiados de Seungcheol. Não é que ele não esteja acostumado com você fazendo coisinhas para agradar ele, mas é que nesse momento tudo soava como generosidade demais. Só que no final do dia, Choi Seungcheol é um 🎀homem🎀 e você tá basicamente oferecendo uma gostosa (você) dançando no colo dele... em que planeta que ele negaria algo assim????
E ele vai sentar tão animadinho, nem vai conseguir esconder o sorrisão — mal sabe, o coitado. Só que o sorriso vai morrendo aos pouquinhos assim que ele vir a roupa curtinha que você está vestindo por baixo do roupão. A saia minúscula não era capaz de cobrir nada, deixando sua bunda quase inteira à mostra e ele sequer tinha coragem de dissertar sobre o decote na parte de cima. Seungcheol achava que iria morrer hoje. Quando a música lentinha e sensual começasse a encher o ambiente, esse homem iria sentir o próprio coração bater como nunca. E não fazia sentido algum! Quer dizer, você é literalmente a mulher dele... por quê diabos ele tá tão nervoso?
Vai te dar um sorrisinho safado quando te vir chegando pertinho, mas assim que te ouvir estabelecendo a regra do "não tocar", a expressão vai ficar em branco. E, novamente, para manter esse homem sentado na cadeira você vai precisar de outra estratégia: ✨️ameaça✨️. Basta dizer que se ele não colaborar, você não vai deixar ele te ter naquela noite que ele desiste de protestar — a boca fecha automaticamente, é até engraçadinho de se ver.
Eu acredito que quando o Cheol se vê numa situação na qual ele não pode descontar o tesão dele de jeito nenhum — como nesse caso que ele não pode te tocar e nem se tocar — ele fica frustrado com muita facilidade, é um homem impaciente, rapidinho fica puto com esse tipo de coisa. O rosto enrubesce, as palmas das mãos formigando por não poder encher sua bunda de tapa, sem contar com os palavrões arranhando a garganta. E você não é dissimulada o suficiente ao ponto de fingir que não está adorando, ele fica tão sexy estressado... até pagaria para ter essa visão sempre.
Você COM CERTEZA não iria perder a chance de ser filha da puta com ele. Faz de tudo para provocar, os movimentos são minimamente calculados, porque você sabe que os olhos de Seungcheol est��o acompanhando cada um deles. Ondula a cintura, senta no colinho do homem ignorando o volume no meio das pernas dele de propósito, se inclina para frente só para poder deixar as reboladinhas super evidentes — não queria que ele perdesse nenhum detalhe.
Senta de frente para Cheol, repreendendo assim que ele ameaça colocar as mãos em você. Dá pra ver toda a ira e a luxúria nos olhos escuros do homem. Fica difícil esconder o quanto você está se divertindo com a situação, o rostinho satisfeito era inconfundível. Aproximava os lábios dos dele como se estivesse prestes a beijá-lo, só para se afastar assim que ele avançasse para te beijar. Seungcheol ri desacreditado, era nítido o quanto ele estava se controlando. Você vai precisar usar toda a sua habilidade como atriz para fingir que a voz grave murmurando "Quando eu sair dessa cadeira você 'tá fodida" não mexeu com o seu psicológico, levantando-se sapeca para conseguir terminar a dança.
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sunshyni · 10 months ago
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౨ৎ penn u – haechan ౨ৎ
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౨ৎ notas: eu sei que vocês não aguentam mais ler a palavra “Haechan” nesse perfil, mas eu precisava, necessitava mesmo escrever isso, tanto que ficou um pouco maior do que eu imaginava, até pensei em dividir em duas partes como geralmente faço nesses casos, mas eu só conseguiria entregar pra vocês na semana que vem, então como eu sou ansiosa preferi escrever todo o plot num único capítulo 🙏
(OBS: não tá tão bom quanto poderia estar e devem existir muitos erros, mas por favor relevem KKKKKK)
౨ৎ w.c: 2.4k
౨ৎ avisos: algumas referências a Penn U – Mark pt.2 (Final), alguns palavrões, um friends to lovers típico, o Hyuck é um nenê 🥰
Boa leitura, docinhos! 🌮
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— Eu vim representar o meu cliente, Yangyang. Ele sente muito pelo mal entendido — Haechan disse para Jaemin e Mark, se inclinando sobre a mesa da lanchonete com uma pegada antiga, apenas para afastar a franja do amigo e poder visualizar melhor o hematoma — Isso tá horrível, cara.
— Ah, eu não tinha reparado. Obrigado, cara — Mark respondeu sarcástico, e tocou seu machucado com as pontinhas dos dedos, esboçando uma careta com o contato cru — E trouxe o Andy com você pra que? Ele é seu discípulo?
— Na real? Ele odeia vir aqui — Andy, mais precisamente Park Jisung – o apelido do garotinho de “Toy Story” passou a existir quando ele percebeu que absolutamente todo mundo errava a pronúncia do seu nome coreano ou ficava receoso em dizer – proferiu, a voz rouca depois de certo tempo sem falar compenetrado num jogo RPG que ele tinha descoberto naquela madrugada. Jisung tossiu, limpando a garganta antes de falar novamente, no entanto as suas mãos continuavam a envolver o celular na horizontal — Eu insisti dizendo que era a coisa certa a fazer.
— Tão maduro — Haechan bagunçou os cabelos do Park desesperadamente como se dissesse “Quer me colocar numa fria?”, e mesmo inicialmente sem a intenção era exatamente isso que Jisung estava fazendo, porque do outro lado da mesa Mark tinha um sorrisinho sacana nos lábios por já ter noção do quanto o Hyuck detestava frequentar a Penn U.
— É por causa daquela sua ex, né?
— Que ex? — Jaemin no mesmo minuto moveu os olhos do cardápio virtual para o Lee ao seu lado, questionando sua fala. A expressão de Haechan perdeu o brilho e imediatamente, só de se recordar que você estudava na mesma universidade que aqueles dois jogadores de hóquei nos quais ele dividia uma mesa numa lanchonete próxima do campus, ele sentiu o incômodo, a ansiedade em te ver e não te ver ao mesmo tempo.
— Ex-amiga. A gente nunca teve nada além de amizade — E essa era uma das coisas que o atormentava, afinal ele era lindo, divertido, às vezes falante demais, às vezes hiperativo demais, mas ele te fazia rir um montão e por que diabos ele não poderia ser alguma das suas opções para ficantes? Embora ele desejasse o título honorário de seu namorado — Enfim, eu realmente peço desculpas pelo o que aconteceu. O Yangyang foi um babaca, mas você deveria ter me dito que 'tava de rolo com a ex-garota dele que ele não conseguia superar, seu idiota.
— E como eu ia saber que ele era ex dela? Eu nem sabia da existência de um ex, pra falar a verdade — Mark mexeu a água que ele pediu antes de Haechan e Jisung chegarem, com um canudinho de plástico, bebericando o conteúdo do copo antes de prosseguir, lançando um olhar para Jisung quando o parceiro de carreira aumentou o volume do celular um bocado sem querer, e de repente parecia que os três atletas estavam cuidando de um garotinho pentelho no auge dos seus dez anos de idade — Mas, no final...
Mark sorriu bobinho, escondendo o rosto no ombro de Jaemin ao seu lado como se já não estivesse bastante perceptível que ele estava rendido, perdidamente apaixonado como nunca esteve antes.
Obviamente Haechan sentiu inveja do relacionamento estável do Lee, da forma que seus olhos brilhavam sem cansar e agradeceu aos céus quando Jaemin chamou a garçonete mais próxima com um prévio contato visual, pelo menos Mark não começaria a ser um meloso dizendo o quão bom era namorar alguém que você realmente gosta e o sentimento ser mútuo e genuíno.
Jaemin leu daquele jeito charmoso dele o nome da garçonete presente numa plaquinha em seu uniforme e Haechan quase se escondeu debaixo da mesa, e lá estava você com toda a sua simpatia e um sorriso gentil cobrindo-lhe os lábios, Hyuck queria puxar os cabelos, arrancar alguns fios e te implorar de joelhos naquele piso brilhante para vocês voltarem a ser amigos, porque ele sentia a sua falta, sentia falta de te ver estudando na escrivaninha do seu quarto enquanto ele seguia deitado sobre a roupa de cama rosa a ler algum mangá duvidoso, quando parte do tempo ele estava te observando, vendo-a prender o cabelo com uma caneta e sem saber porque aquele simples ato parecia tão sexy. Entretanto, mesmo desejando se ajoelhar perante os seus pés, ele decidiu adotar uma atitude indiferente, revirando os olhos quando você o reconheceu, afinal se tinha alguém que devia desculpas, esse alguém da história em questão era você.
— Lee Donghyuck, não provoca — Você praticamente pediu por misericórdia enquanto anotava os pedidos dos demais garotos num bloquinho de anotações minúsculo. Só de olhar para ele você tinha um vislumbre vívido do menininho de oito anos que você sempre achou o máximo, achava que era por ele ser dois anos mais velho, no entanto o tempo se passou e mesmo assim você mantinha o mesmo olhar sonhador toda vez que o via, Haechan sempre fora sua estrelinha, mas agora ele estava chateado com você e você não sabia qual era a melhor forma de concertar as coisas, então vocês viviam nessa guerra fria sempre que se encontravam — E você? Qual vai ser o seu pedido?
“Que a gente volte a ser amigo”, o coreano quis dizer, mas no lugar disso arrumou a postura no sofá vermelho, típico de lanchonetes que pareciam ter saído da série “Riverdale”, e respondeu simplista:
— Pode ser um milkshake... — Chocolate, ele não iria pedir outro sabor além do que ele era obcecado só para te contrariar — de morango.
[...]
Haechan tinha uma prova importante na próxima semana, por isso estava na biblioteca da universidade num sábado à tarde na companhia de uma pilha de livros de calhamaço, ele nem tinha certeza se conseguiria pegar todo o conteúdo em tão pouco tempo, mas estava dando o seu melhor, concentrado em criar palavras-chaves da sua leitura e enquanto isso pensava em algumas táticas para aplicar com a equipe que enfrentariam semana que vem com um jogador a menos, vulgo Yangyang.
Falando no diabo...
— Ela é linda, né? — Ele sussurrou praticamente enfiando o celular na cara do Lee que se afastou para retirar os óculos de armação quadrada que eram apenas de descanso, mas que ele utilizava em toda ida a biblioteca por pura romantização da vida e também porque lhe caia bem.
— Vai sair com ela? — Donghyuck questionou, analisando aquela sua foto de perfil num restaurante chique na qual ele tirou para você, muito diferente da garotinha de seis anos que jurava que iria se casar com ele quando vocês crescessem, Haechan estava mesmo morrendo de saudades de você porque bastou olhar para uma mísera foto para ele lembrar de tudo, das noites em que vocês passaram acordados e ele te ajudou a estudar o conteúdo extenso do vestibular, em como ele estava ansioso para que você entrasse na mesma universidade que ele, assim vocês passariam todos os dias juntos, comeriam juntos, estudariam juntos e ele finalmente poderia te dizer o quanto se sentia apaixonado por você, e talvez depois da conclusão do seu MBA vocês poderiam se casar e ter filhos.
Mas você escondeu de Haechan que havia passado na universidade em que ele estava, no entanto no final acabou escolhendo outra e isso o deixou extremamente triste, para não dizer arrasado, afinal todos os planos dele tinham ruído de forma tão veloz.
— Vou — Yangyang respondeu, sentando-se na cadeira vazia bem ao lado do Hyuck.
— E vocês vão aonde? Que horas?
— E isso é problema seu? — Yangyang questionou unindo as sobrancelhas desconfiado.
— Para de ser cuzão e fala logo.
— Num restaurante mexicano aqui perto — Provavelmente tinha sido você quem sugerira o lugar, porque Haechan sabia exatamente onde ficava, era um restaurante que vocês dois encontraram por acaso com música ao vivo, geralmente um reggaeton antigo ou algum recente que envolvia vocês dois numa dança característica porque Donghyuck era um mestre quando se tratava em conduzir uma dança, o que te fazia lembrar dele na adolescência quando começou a fazer aulas de dança, e de alguma forma passou por todos os estilos, do balé clássico até o reggaeton que você tanto adorava — Acho que ela é latina, sei lá.
Haechan nunca tinha dado uma de stalker até aquela noite, ele largou seus livros, sabendo que sofreria com as consequências mais tarde e foi para o mesmo restaurante que Yangyang comentara, escolheu um dos bancos altos do bar e pediu uma pina colada já que chegara no lugar de uber, tinha uma visão boa da mesa de vocês mas nada muito óbvio. Ele intercalava o olhar entre o encontro de vocês dois e o seu feed tedioso do Instagram enquanto sorvia a bebida alcoólica aos poucos embora a visão o fizesse querer virar alguns shots de tequila.
— Aquele idiota — Hyuck murmurou para si mesmo, querendo muito ajudar Mark e presentear o taiwanês com um segundo soco, ainda que ele não fizesse o menor ideia de que a garota com quem estava saindo era definitivamente o amor da vida de Donghyuck.
Haechan respirou fundo quando a sua música preferida começou a ser performada pelos musicistas presentes, e imediatamente ele soube que você convidaria Yangyang para dançar, mesmo ele sendo claramente horrível nessa arte, o que causou um riso sincero em Haechan que observava as tentativas falhas de Yangyang de seguir o ritmo estabelecido por você.
Em algum momento, você adornou os lábios com um sorriso lindo apenas para Yangyang, e Haechan se viu a beira das lágrimas quase abrindo o berreiro.
Felizmente, Yangyang te deixou sozinha caminhando em direção ao toalete e o Lee simplesmente não podia perder a chance de te abordar, capturando a sua mão antes que você voltasse para a mesa de antes.
— O que? O que você acha que tá fazendo, Donghyuck? — Você perguntou assustada, talvez até atônita quando ele envolveu uma de suas mãos com as duas dele, beijando o dorso como se você fosse uma persona indescritivelmente famosa que se encontra com um fã de carteirinha pela primeira vez.
— Por que ele, hien? Me diz! Por que tinha que ser ele? Tem tanto cara gostoso na universidade que você estuda, podia ser qualquer um deles, Mark, Jaemin, Jaehyun ou Tem. Então, por que ele? — Haechan te puxou para perto, unindo os seus corpos e começando a dançar involuntariamente, mesmo totalmente confusa você o seguiu nos passos, tentando com afinco não pisar no pé dele de propósito porque aparentemente ele tinha enlouquecido.
— Ele me chamou na DM, a gente conversou e achei que seria legal marcar um encontro — Você respondeu, mas parou de dançar no mesmo instante, desacreditada com o que ele tinha dito — Olha aqui, eu não te devo nenhuma explicação, senhor Lee. A gente não conversa há meses.
— Você deveria ter me avisado... — Ele disse baixinho, de repente com vergonha de si mesmo.
— E você? Vê se me avisa também dessas bocas que você têm beijado — De fato, desde que vocês brigaram, Hyuck estava saindo e frequentando mais festas do que o normal, ficando com pessoas aleatórias apenas para ser gravado e postado nos stories de algum babaca que você seguia nas redes sociais, ele queria que você o visse e encontrou a forma mais imatura para isso. Mas a culpa não era totalmente dele, foi por isso que Haechan se aproximou novamente de você, mas agora não estavam dançando, apenas encaravam um ao outro, o ar se tornando escasso entre vocês e você meio bêbada com o perfume docinho que dele provinha.
— Foi você quem começou, escondendo que tinha passado na universidade que eu 'tava pra escolher uma outra. Por que você não me disse nada?
— Eu não te contei exatamente porque sabia que você reagiria desse jeito.
— Foda-se. Deveria ter me contado — Ele disse visualmente chateado, mas sem se afastar de você — Tô beijando um bando de gente pra chamar a sua atenção, boba. Parece que não me conhece desde os meus 8 anos.
Você só tinha olhos para ele, as luzes baixas do ambiente tornando o rosto e a pele levemente bronzeada ainda mais bonita.
— Eu queria muito estudar no mesmo lugar que você. Porque assim nos veríamos todos os dias e seria muito mais fácil te dizer que eu...
— Que você? — Você o incentivou, sentindo o nervosismo invadir todos os seus pensamentos, esperando ele dizer o que você há tempos gostaria de ouvir saindo da boca dele.
— Que eu te amo, porra — Haechan começou a chorar feito um bebezinho, feliz que tinha dito aquilo depois de tanto tempo imaginando como seria, seus olhos derramavam lágrimas e lágrimas que não pareciam que cessariam em breve, e você só pode segurar o rosto masculino, limpando as gotas gordinhas que rolavam pela sua bochecha com os polegares — Te amo pra valer. Quero me casar com você, ter filhos com você, eu quero tudo isso.
Você segurou a mão de um Donghyuck aos prantos e o levou até uma mesa aleatória vazia do restaurante, não aquela que você ocupava com Yangyang, gentilmente sentou-o em uma das cadeiras e pôs-se de pé a frente dele, elevando seu queixo e beijando a pontinha do nariz vermelho dele.
— Para Haechan, não chora assim — Você envolveu as bochechas dele com as palmas das mãos mais uma vez, ouvindo-o fungar feito uma criança — Desse jeito, parece que eu sou a vilã.
— E você é, caralho. Eu só... Eu só quero tanto te beijar, te sentir, ter você só pra mim, mas você vive me afastando e... — Num ato de puro impulso, você uniu os lábios de Haechan nos seus, ainda segurando as bochechas quentes mantendo o rosto dele elevado, ele afastou as pernas, fazendo você ocupar o meio entre elas e pôs as mãos na sua cintura, querendo muito te colocar sentada em seu colo, mas desistindo da ideia ao se recordar do local em que estavam.
— Para tá? Eu também te amo. E não é porque estudamos em universidades diferentes que não podemos namorar, nos casarmos ou termos filhos no futuro — Você afirmou e Haechan fez bico, o que provocou um sorriso nos seus lábios.
— Lembra que eu estudei teatro por alguns meses na adolescência? — Você fez que sim com a cabeça, ainda segurando o rosto lindo dele, os olhos levemente inchados de tanto chorar — Então, eu chorei de propósito pra ver se você me beijava logo.
Aquela frase te fez sorrir ainda mais, foi por isso que você deixou um beijo casto e carinhoso nos lábios dele mais uma vez.
— Tá bom. Vou fingir que acredito nessa, Lee Donghyuck.
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opioplutonico · 7 months ago
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Acho que nunca te contei como te escrevo.
Creio que porque devo acreditar um pouco naquele clichê ridículo de que artista nenhum revela o seu segredo, mas a verdade é que não tem diabo de segredo algum.
As palavras meio que vão acumulando na garganta, vai se criando aquele nó embaraçado asfixiante, uma bola de letrinhas que não querem deixar mais nada sair sem que elas saiam primeiro.
E aí surge uma faísca de ansiedade querendo irromper esse ciclo abusivo das palavras...
E outra... e outra... e outra...
E das faíscas faz-se uma fogueira indomável cheia de porquês e poréns que se alimentam do que é você para mim.
No fim acabo mesmo cuspindo essa bagunça.
Essas dezenas de coisas não ditas que se embaralham em metáforas que buscam não fazer nenhum sentido.
É que você meio que se acumula em mim e fico refém de não te transcrever em palavras.
Em letras que conectam sentimentos que mal sei se tenho.
Mal de poeta... É o que dizem ser!
(Ópio Plutônico)
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marrziy · 1 year ago
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Lucifer Morningstar x Male Reader
"Afago ao rei deprimido"
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•Série: Hazbin Hotel
•Gênero: romance/sad
•Sinopse: Uma vez por semana você comparece à morada do orgulhoso chefão do inferno para exercer sua função de alma acorrentada. Você é o servo das sextas-feiras e o único com acesso aos aposentos pessoais dos Morningstars. Em um desses dias de faxina, você acaba sendo vítima da fragilidade de Lucifer.
•Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente
Falar pra vocês que fiquei mais de 1h tentando decidir se escrevia Lúcifer com ou sem assento (pelo nome original do personagem ser sem, deixei o "u" carequinha mesmo, mas é bem capaz de eu surtar depois de postar e editar tudo 🤐)
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Diante do último cômodo a ser limpo, você contrai as pálpebras e suspira audivelmente, hesitando antes de bater com os nós dos dedos na madeira. Longos segundos depois, a voz de Lucifer ecoa através da porta.
Você tem que decifrar as palavras do rei, que se embolam e soam abafadas. Você presume que ele está com o rosto afundado no travesseiro, daí os grunhidos sem sentido.
Por garantia, você se apresenta — Sou eu, senhor… M/n. Posso entrar? – já é noite, você passou o dia todo tirando poeira dos móveis intocados, concretizando mais um dia sendo refém de um acordo que você sequer fez. Todo o seu autocontrole é usado naquele instante para manter a voz pacífica. — Só falta o seu quarto para que eu finalmente possa ir embora.
Mas as palavras… essas você não controla.
Você não sabe, mas sua sinceridade é a principal razão pela qual Lucifer te mantém por perto e te dá acesso ao ninho onde ele se afoga em melancolia.
Assim como ele também não sabe que o seu motivo para ser tão sincero é a falta de necessidade que você tem de acariciar o ego dele e o prazer que você sente em não fazer isso.
A tranca gira e lá está ele, abatido, sorrindo fraco para você. — Porra… já se passou uma semana? Eu nem percebi. Pra mim você tinha vindo aqui ontem. – um riso soprado escapa de Lucifer.
O riso mais infeliz que você já ouviu.
— Não vou demorar. – sua resposta é simples e sua face neutra. Quando o dono da porra toda te dá espaço, você entra arrastando um aspirador à esquerda e carregando um espanador à direita, dentro de um cesto embaixo do braço, que você usará para levar a roupa suja até a lavanderia.
— Sem pressa. – Lucifer volta para a cama e se senta na beira do colchão, com os joelhos separados e os cotovelos repousando nas coxas, encarando o chão enquanto apoia o queixo nas mãos. Ele aparenta estar aguardando sua deixa, mas na verdade, está desfrutando da sua companhia.
— Eu tô com pressa.
— Eu ordeno que não esteja.
Você bufa, odiando como sua frieza não surte efeito nele.
A melhor opção para você, dadas as circunstâncias e seus objetivos, é investir no silêncio, anormalmente fácil de manter.
Seu foco principal é a enorme estante de livros, que se estende por toda a parede extensa daquele quarto exageradamente grande.
Entretanto, sua concentração ao retirar os livros das prateleiras é completamente desviada por um olhar penetrante. Lucifer encara fixamente as suas costas, implorando por uma brecha, clamando por sua atenção. — O que foi? – você gira os calcanhares para encará-lo, incapaz de executar suas funções com o diabo te fitando com tanto afinco.
— Eu sou um bom pai? – Lucifer, que costuma ser tão barulhento, sussurra com embargo na voz. A dúvida, que o consumia mais a cada amanhecer infernal, nunca foi expressa em voz alta, e quando finalmente falada, fez subir toda a amargura pela garganta. — Você sabe de boa parte das coisas que rolaram por aqui. Eu sou um puta boca aberta e… de acordo com as coisas que eu te contei e as que você presenciou… – Lucifer impede as lágrimas de rolarem ao esfregar o antebraço nos olhos marejados. Ele desvia o olhar, tentando disfarçar o próprio estado. — Você diria que fui um bom pai para a Charlie?
Talvez você devesse ser mau.
Ter nascido no inferno não é um castigo, é uma péssima circunstância. Você não está pagando por pecado algum, apenas teve o azar de conhecer esse mundo após uma decadente dona de terras se apaixonar por um fracassado e dar sem proteção. O tão almejado demônio dos sonhos não era angelical o suficiente e não assumiu a prole. Sua mãe, carregando você dentro de si, dormia nas ruas, às vezes tão fora de si que ocupava espaço nas calçadas. Lucifer tropeçou nela em um dia qualquer, ele literalmente tropeçou no corpo faminto da sua mãe no chão e, como quem não quer nada, ofereceu moradia e trabalho.
Mas o diabo faz acordos, não caridade. Ele queria, além da alma dela, a sua.
Quando sua mãe morresse, você seria dele, e quando aconteceu, tudo mudou. Você naturalmente se sentiu revoltado, pois não pediu nada daquilo, e fazia questão de deixar claro o quanto estava cagando para o título do ser que tinha posse sobre você, mas ainda assim, o obedecia, afinal, você é dele… Ao atingir a maioridade, a liberdade nunca esteve tão distante.
Sua acidez e palavras afiadas, no fim, só fizeram Lucifer expressar mais domínio sobre você, exigindo sua companhia com mais frequência, tanto que após Lilith sumir e Charlie seguir os próprios sonhos, momento em que a maioria dos funcionários foram mandados embora e a presença dos empregados passou a ser semanal, inclusive a sua, ainda lhe é dada exclusividade.
Você é o único que quase viu Lucifer chorar.
— Quando Lilith estava aqui, diria que você era o melhor pai do mundo. – um mínimo sorriso nostálgico estica os lábios de Lucifer. Suas palavras despertam um calor doloroso no peito do governante. — Mas agora, você está tão ausente. Me arrisco a dizer, senhor, que você não conhece a sua filha além da versão dela de sete anos.
Você esperava vê-lo emputecido, com chifres e olhos vermelhos. No entanto, a figura poderosa deita no macio da cama, encolhendo-se nas cobertas.
Você não tem dever afetivo algum com ele e quer se sentir feliz com seu desamparo.
Mas apenas sente pena.
— Eu não culparia você, pelo menos não totalmente, assim como também não julgaria a sua filha caso ela cortasse laços. – por fim, você se volta às prateleiras novamente. — De qualquer forma, foda-se o que eu penso. Eu não sou ninguém, minhas palavras não devem ter valor pra você.
Você não sente mais os mirantes de Lucifer queimando sua forma e segue com a que veio. Ainda assim, com a mente avoada, distante do que está fazendo, presa na interação recente, remoendo, principalmente, sua reação a tudo isso.
Por que você não está contente com a desgraça de quem faz da sua vida um mero adereço?
E por que isso tem que ser uma questão? Por que é tão difícil de ignorar?
— Deita comigo. – a voz de Lucifer, rouca e mansa, chicoteia seus ouvidos.
Confuso, você franze as sobrancelhas. — o quê? – sua surpresa é tão acentuada que quase te leva a rir. Um sorriso incrédulo enfeita seu rosto no tempo em que você encara o nada, sem coragem para se virar e enfrentar o diabo.
De costas, você é mais valente.
— Falei pra vir deitar comigo. – Lucifer repete com a mesma calmaria e firmeza. — Juro que não vou fazer nada, só quero alguém aqui comigo… quero você aqui. – ele aperta o edredom no espaço vazio ao lado, como se o fato de estar vazio e ter apenas a roupa de cama para segurar fosse o problema.
Ouvindo pela primeira vez, você sentiu raiva, mas na segunda, suas bochechas esquentaram. — Não! – na sua cabeça, soou decidido, mas veio frágil e incerto.
Sua alma é dele e você ousa nergar-lhe?
— Perdão… eu dei a entender que estou pedindo? – o tom de Lucifer, apesar de gentil, gela a espinha. — Estou mandando, M/n.
Você não quer vê-lo estressado. Ele nunca perdeu a linha contigo ao ponto de gritar com fogo nas ventas ou avermelhar o olhar, mas você já presenciou essa versão do supremo orgulhoso e estremece ao se imaginar sendo alvo do fogo de Lucifer.
— Tá. – seu bufar não é discreto, denuncia a sua frustração com êxito.
Ao se redirecionar, você quase desmonta com a visão e se pergunta por que o teme.
Lucifer, aninhado entre os lençóis de seda vermelha, olha para você com as esferas brilhantes, mordendo o lábio inferior em anseio, quase explodindo ao ver você se aproximar dele na enorme cama. O majestoso bate freneticamente com a palma da mão no lugar vazio, te convidando a se apressar para ocupar o espaço ao seu lado.
— Você é tão bobo. – é o que você diz enquanto deita, tentando impedir uma risada de escapar, e até consegue, mas o preço é um sorriso largo, tão sincero que você não segura.
— E ainda mando e desmando nessa birosca todinha! – Lucifer aponta para si mesmo, exibindo os dentes com um sorriso orgulhoso.
— Continua sendo bobo. – você quase ronrona enquanto se aconchega no colchão bizarramente confortável, mas fica imóvel e cora quando seu olhar cruza com o de Lucifer. Você poderia só presumir que ele é um poderoso excêntrico e ficar na sua, mas as sobrancelhas caídas dele, que transformam o sorriso vibrante em um sorriso abatido, te induzem a perguntar. — Por que cê tá me encarando assim?
— Nada demais… só tô acostumado a deitar aqui, olhar para o lado e não ver ninguém… – Lucifer entrelaça os dedos com os seus, unindo suas palmas e as repousando no travesseiro. — Mas agora tem você.
Quando você entende o que está acontecendo, o coração bate pesado. — Eu… eu não sou ela.
— Eu sei. Lilith não está mais aqui… – uma lágrima, única e solitária, trilha caminho na bochecha pálida de Lucifer, encerrando sua jornada na maçã vermelha. — Eu tô cansado de ser forte… – a mão trêmula dele sobe pelo seu corpo e para na sua cintura, fazendo pressão na curvatura.
Ele teme que você suma.
Você retribui o sorriso que Lucifer insiste em manter, e quando ele te abraça com força e entrelaça as pernas nas suas, você aceita e o conforta, estando ali, pela primeira vez, como alguém, e não como algo.
— Por favor… – Lucifer soluça, encharcando sua camiseta. — Me permita ser fraco… só hoje! Me deixe ser vulnerável…
Você não sabe para quem ele implora.
Mas você está lá.
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obccryn · 24 days ago
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TASK III — o despertar dos poderes.
Oberyn sentia os nós de seus dedos pulsarem, a pele já avermelhada e marcada pela força dos golpes. O treinamento havia começado como qualquer outro, uma forma de despejar a raiva que parecia sempre borbulhar dentro dele, mas logo se tornou algo diferente. Algo mais intenso. Mais destrutivo. O campo de treinamento estava repleto de sons — o tilintar metálico das armas, os grunhidos abafados de esforço, as ordens dos instrutores ecoando contra as muralhas de pedra. Mas tudo isso começou a se dissolver para Oberyn conforme sua visão se tornava estreita, focada exclusivamente no adversário diante dele. O erro do outro foi simples — um golpe descuidado, mal calculado, que lhe acertou o queixo. O impacto não foi forte o suficiente para derrubá-lo, mas acendeu algo dentro de si.
E então veio a raiva. Aquele tipo de raiva que não cedia, que queimava mais quente do que qualquer chama, que fazia o sangue ferver e o corpo tremer. Mas não era apenas sua. Era dela.
Vhaeryn.
O vínculo entre eles sempre fora feroz, como se seus corações estivessem entrelaçados pela ira e pelo fogo. E agora, Oberyn conseguia senti-la — a indignação, a fúria acumulada, a fome pelo embate. Vhaeryn rugia em sua mente, como se estivesse ali, ao seu lado, incitando-o a não parar. E ele não parou. Os socos vinham sem trégua. Um após o outro. O adversário já não revidava mais, mas Oberyn continuava, sentindo a adrenalina alimentar cada golpe. As vozes ao redor se tornaram distantes, alarmadas, gritando para que ele parasse, mas ele não ouvia. As mãos estavam dormentes, os músculos tensos, e tudo ao seu redor parecia secundário.
Foi quando alguém o segurou pelo ombro. O toque deveria tê-lo trazido de volta à realidade, deveria ter sido um freio. Mas, ao contrário, foi como um gatilho. Um calor insuportável explodiu de dentro dele, e em um segundo, labaredas irromperam de suas mãos. O fogo nasceu com violência, cuspindo-se para fora da pele como se sempre tivesse estado ali, esperando para ser libertado. Chamas alaranjadas e rubras se ergueram, crepitando em volta de seus dedos. Oberyn arregalou os olhos, mas não houve dor. Nenhuma queimadura, nenhum desconforto — apenas calor e poder, puro e absoluto, preenchendo cada centímetro de seu corpo.
As pessoas ao seu redor recuaram. Os olhos arregalados, alguns sacando as armas por reflexo. Ele via o medo estampado em seus rostos, mas tudo que sentia era… satisfação. O fogo o consumia, e ele o deixava crescer. Como se cada pensamento reprimido, cada ressentimento engolido ao longo dos anos, tivesse encontrado uma válvula de escape. Sua própria raiva, sua frustração, agora era algo tangível, algo que podia tocar. Algo que os outros podiam ver.
Oberyn ergueu as mãos, observando as chamas dançando ao redor de seus dedos. A sensação era viciante. O calor escaldante em sua pele não era um castigo, mas sim uma revelação. Pela primeira vez em sua vida, ele não precisava conter-se. Pela primeira vez, ele nã Oberyn sentia os nós de seus dedos pulsarem, a pele já avermelhada e marcada pela força dos golpes. O treinamento havia começado como qualquer outro, uma forma de despejar a raiva que parecia sempre borbulhar dentro dele, mas logo se tornou algo diferente. Algo mais intenso. Mais destrutivo. O fogo rugia ao seu redor, crescendo a cada segundo, alimentado por sua própria emoção, por sua própria fúria. Ele não sabia como pará-lo. Não queria pará-lo.
Mas alguém decidiu por ele.
O impacto repentino da água contra seu corpo o arrancou daquele êxtase. As chamas se extinguiram no mesmo instante, evaporando-se com um chiado violento enquanto a água escorria por seus ombros e cabelos. O vapor subiu ao redor dele, envolvendo-o como uma neblina fantasmagórica, e, por um momento, tudo ficou em silêncio.
Oberyn arfou, ainda sentindo o calor residual na pele, os olhos se voltando para as expressões atônitas ao seu redor. As palavras ficaram presas em sua garganta — o que diabos acabara de acontecer? Ele sentia a presença de Vhaeryn latejando na conexão entre eles, orgulhosa.Ele fechou as mãos em punho. Ele não fazia ideia do que havia acabado de acontecer mas ele queria mais. O que quer que aquilo tinha sido ele precisava de mais.
— O PODER; pirocinese
Pirocinese é a habilidade de gerar, manipular e controlar o fogo. No caso de Oberyn, suas chamas são uma extensão de suas emoções, especialmente sua ira. Quanto mais intenso seu estado emocional, mais forte e incontrolável o fogo se torna. Ele pode criar labaredas saindo de suas mãos, lançar rajadas de fogo e, com treino, talvez até moldar as chamas conforme sua vontade.
Oberyn desenvolveu essa habilidade porque seu dragão, Vhaeryn, pertence à espécie dos Flamion, os dragões de fogo. O vínculo entre eles é extremamente forte, alimentado por sentimentos intensos e indomáveis. Vhaeryn é um reflexo de Oberyn—agressiva, impulsiva e poderosa—e, ao dividir parte de sua essência com seu montador, garantiu que ele tivesse uma forma de se defender e atacar �� altura de sua personalidade ardente. O maior desafio de Oberyn com a Pirocinese não é apenas controlá-la fisicamente, mas também emocionalmente. Seu temperamento explosivo pode tornar seu próprio poder perigoso, tanto para ele quanto para aqueles ao seu redor. Quanto mais forte sua raiva, mais difícil é apagar as chamas.
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twcfaced · 26 days ago
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𝐭𝐚𝐬𝐤 𝐈𝐈𝐈 - @aldanrae
𝐑𝐀𝐏𝐎𝐒𝐀 𝐕𝐄𝐑𝐌𝐄𝐋𝐇𝐀: É um símbolo de astúcia, inteligência e adaptabilidade. Conhecida por sua capacidade de sobreviver em diferentes ambientes, esse animal combina elegância e estratégia, sendo ágil tanto na fuga quanto no ataque. As cores vibrantes de sua pelagem contrastam com sua natureza furtiva, tornando-a uma presença intrigante: ao mesmo tempo visível e inalcançável. Assim como o animal, a princesa também precisa se mover entre as sombras, observando e calculando antes de agir. A perspicácia da raposa reflete sua habilidade de navegar pelos jogos de poder ao seu redor. Sua independência e resiliência simbolizam a luta contra as amarras impostas a ela, enquanto sua velocidade e espírito livre representam o desejo de escapar do destino que tentam lhe ditar.
Você faria bem em lembrar seu lugar. A frase ressoava em sua mente como um chicote estalando contra sua pele. Quantas vezes já havia ouvido variações destas palavras antes? Quantas vezes fora lembrada, direta ou indiretamente, de que seu destino nunca lhe pertenceria? De que, não importava o quanto se provasse inteligente, estratégica ou astuta, sempre haveria um limite invisível que a impediria de ir além? O peso da frustração a sufocava e ela sofria em silêncio, reconhecendo não haver ninguém a quem recorrer. Dependia somente de si. Seu lugar... O que diabos aquilo significava, afinal? Ser uma sombra, uma peça movida ao bel-prazer da corte? Ser silenciosa e complacente, um nome em registros, uma moeda de troca em alianças que jamais lhe pertenceriam? O ar gelado se condensou diante de seus olhos ao bufar pesadamente.
O vento noturno trouxe consigo o aroma úmido das flores do jardim de Hexwood, mas Elewen não encontrou consolo na brisa. Seus dedos se fecharam com força sobre a saia de seu vestido enquanto caminhava com passos pesados, sentindo o peito arder em indignação. Sequer sabia para onde marchava, apenas certa de seu desejo de fugir e nunca mais olhar para trás. De repente, um arrepio cortou sua espinha e o mundo ao redor pareceu mudar. Assustada com a possibilidade de uma nova alteração assolar a magia do instituto, o olhar receosamente atento contemplou ao redor. O ar pareceu mais pesado, como se algo estivesse prestes a se romper no local aonde estava. Seu coração acelerou e um calor súbito cresceu de dentro para fora, correndo sob sua pele como chamas líquidas.
Ela arfou, levando a mão à garganta ao sentir algo estranho se alojar ali. Era como se sua voz estivesse se dissolvendo, escapando de si. Todo seu corpo começou a vibrar naquele instante, os músculos contraindo-se em espasmos involuntários. O calor agora se tornava insuportável, e então veio a dor – não uma dor comum, mas algo visceral, como se sua carne estivesse se moldando a algo que sempre existiu, mas nunca foi libertado. Até aquele momento. Seu campo de visão se deslocou bruscamente. As sombras ficaram mais nítidas, cada movimento das folhas ao vento tornou-se um detalhe vibrante, e os cheiros se intensificaram de forma intensa. Um cheiro terroso, o perfume doce das pétalas ao seu redor, o aroma amadeirado do tronco de uma árvore próxima... tudo era tão nítido que a embriagava.
Tentou dar um passo, mas algo estava errado. O peso de seu corpo mudou, seu centro de equilíbrio deslocado. Suas mãos... não eram mais mãos. Diante de si, apoiadas na terra úmida, estavam patas cobertas de uma pelagem escura. O pânico a atingiu como um golpe certeiro. Seu peito subia e descia em respirações aceleradas enquanto tentava se mover, mas os movimentos eram instintivos demais. Sentia os músculos flexíveis, ágeis, e uma cauda se erguia atrás de si em resposta ao seu estado de alerta. Seu instinto gritou para correr e assim ela o fez. As patas cortavam o chão com velocidade, o vento rugia em seus ouvidos e, por um momento, a angústia deu lugar a algo completamente novo. Liberdade. Pura, crua, sem amarras.
A sensação era deslumbrante. Como se, por toda a sua vida, estivesse trancada em uma cela sem perceber – e agora, finalmente, pudesse respirar sem aquele peso sobre o peito. Não precisava se esconder atrás de nomes ou disfarces, não precisava medir palavras ou controlar gestos. Naquele instante, era apenas ela. Quando finalmente parou, arfando sob a luz pálida do luar, olhou para seu reflexo nas águas calmas de um lago próximo. Os olhos âmbar e selvagens a encaravam de volta, logo parecendo sorrirem. Não tinha a menor ideia do que estava acontecendo, mas sabia que estava diante de algo belo, de um novo horizonte que se abria diante de si.
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trinitybloodbr · 5 months ago
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Trinity Blood - Rage Against the Moons Volume I - From the Empire ----------------- ⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️ -----------------
Não sabe por onde começar? Confira o Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!!!
Capítulo 2: Caça às Bruxas
Prologo
— Não deixarás viver a feiticeira. (Êxodo 22:18)
— Isso é terrível...
Abel Nightroad suspirou, ajustando os óculos redondos.
De fato, era uma bela noite.
Do lado de fora da janela, no denso arbusto de genista, um casal de rouxinóis noturnos entoava uma agradável canção à noite. No céu levemente encoberto, duas luas de tamanhos diferentes, envoltas por nuvens de algodão, flutuavam suavemente.
No entanto, ao desviar o olhar para dentro do recinto, o que se afundava sob o brilho prateado era uma amontoada pilha de cadáveres. Os corpos, dilacerados a ponto de não manterem sua forma original, ainda exalavam vapores avermelhados.
— Realmente cruel... Quem, diabos, faria algo assim?
Abel soltou mais um suspiro. Se ao menos tivesse descoberto a localização deste bar um pouco mais cedo...
—Hum? Quem está aí?
Abel chamou na direção atrás do balcão. Daquele lugar, uma figura se ergueu. Um homem alto e robusto apareceu com passos vacilantes. Em suas mãos, ele segurava algo parecido com uma bola, mas...
Quando a luz da lua iluminou aquele sujeito, um grito sufocado escapou da garganta de Abel. Era um homem completamente tingido de vermelho, como se tivesse nadado em um mar de sangue. Da cabeça decepada de uma mulher, que ele segurava com força, ainda gotejava sangue fresco. E as presas que reluziam em sua boca eram ──
— U-Uaaah!
Abel, ao tentar girar o corpo, suas pernas tropeçaram desajeitadamente — mas já era tarde demais. Com um único rugido, o vampiro lançou-se sobre o padre alto. Seus braços, grossos como troncos, agarraram os ombros de sua presa. Suas presas, pingando saliva vermelha, aproximaram-se do pescoço dele...
Num instante, com um estrondo que parecia despedaçar a própria noite, o corpo gigantesco foi lançado violentamente contra o chão.
Sua mandíbula se abriu amplamente — provavelmente para soltar um grito. No entanto, o que escapou dali foi uma torrente de sangue fresco e fragmentos de órgãos dilacerados por disparos. Em seguida, uma nova rajada de balas implacáveis atravessou seus membros, selando completamente qualquer possibilidade de movimento daquele corpo enorme.
— ... O quê?
Os lábios de Abel, que havia caído sentado pelo susto, mal conseguiram se mover. Exceto pelo zumbido em seus tímpanos, ele não havia sofrido nenhum ferimento. Nenhuma das balas sequer o arranhou.
Do teto perfurado pelas marcas de bala, um som seco ecoou. Passos pesados desciam as escadas mantendo um ritmo preciso, quase mecânico.
— Pa... Padre Tres! Era você...
— Positive.
Era uma voz assustadoramente monótona e sem qualquer entonação.
Na entrada, havia um jovem padre. Seu rosto, sob os cabelos curtos, era bem proporcionado, mas inexpressivo como uma máscara. E em suas mãos, ele segurava uma enorme pistola — a Jericho M13 "Dies Irae". O cano de treze milímetros ainda expelia uma tênue fumaça azulada de pólvora (Gun Smoke).
— Po... por que você está aqui? Se bem me lembro, você estava no meio da investigação sobre o casos de sequestros em massa de alguma instituição de assistência social...
— ......
O Padre Tres ── Tres Iqus, padre itinerante da Divisão de Operações Especiais do Estado — Ax, não respondeu à pergunta. Em silêncio, ele apenas puxou o gatilho duas vezes em direção ao chão
— !
Com um grito abafado, o corpo do vampiro, que estava prestes a se regenerar, afundou novamente.
— Tr-Tres-kun!
— Não o matei. Tenho perguntas a fazer a ele... Mas antes disso, Padre Nightroad, por que está aqui? Isso tem relação com o incidente do navio Tristan?
— Eh, sim. Ouvi dizer que o grupo chamado Fleurs du Mal ao qual aquele vampiro Alfred pertencia usava este lugar como base.Mas cheguei tarde demais. Tantas vítimas...
— ‘Vítimas’? Negative. Isso é um equívoco da sua parte.
Tres declarou sem qualquer emoção, enquanto trocava o carregador,
— Os que estão jogados aqui não são as ‘vítimas de vampiros’... e sim os ‘próprios vampiros’.
— ...! Então, então quer dizer que eles se mataram entre si!? Mas por quê!?
— Não é possível responder. Dados insuficientes.
Seu olhar frio indicava o segundo andar.
— As vítimas do caso de sequestro já foram todas consumidas ...  o Interrogatório é impossível.
— Que coisa. Ouvi dizer que apenas crianças órfãs foram sequestradas, mas... Mmgh!?
O olhar de Tres, que tampou a boca do colega, movia-se rapidamente pela escuridão. Porém, nesta noite silenciosa como a morte, não havia sinal de nada vivo...
— ...O que foi esse som?
— Ali.
O cano da arma apontou para o fundo da cozinha. Da porta da adega, um som sutil de roupas roçando escapava.
— ...Se bem me lembro, havia mais de vinte membros no 'Fleurs du Mal'.
—Positive. Número estimado restante: doze... Vamos invadir.
Do silêncio à ação — Com uma voz impassível, um estrondo tão alto que poderia até os mortos despertarem ecoou em sucessão.
No instante em que a porta de ferro foi arrancada junto com suas dobradiças, o corpo de Tres se transformou em um redemoinho furioso. Quando a lanterna acoplada ao cano da M13 Dies Irae rasgou a escuridão, sua enorme potência de fogo foi descarregada contra as sombras que se agitavam no centro do halo de luz.
—Tre-Tres-kun, pare! Espere!
Abel saltou para frente e agarrou o braço de seu colega, que estava prestes a apertar o gatilho.
— N-não atire, por favor! É uma criança...
Na luz, algo estava encolhido — uma garota de cabelos dourados, com olhos castanhos avermelhados completamente arregalados.
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Roteiro de Leitura (。•̀ᴗ-)✧!
Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
Tres! Tres! Tres!, viu? Tres três vezes
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brynhcld · 24 days ago
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TASK III - despertar dos poderes
Brynn estava mais uma vez imersa em seus projetos, os dedos deslizando agilmente pelas ferramentas enquanto ajustava uma das partes de sua prótese. O pequeno espaço de trabalho estava tomado pelo som de engrenagens sendo encaixadas, faíscas de solda e um leve zumbido de concentração – o tipo de som que costumava lhe trazer conforto. A cela de Khazmuda, tão cuidadosamente projetada por ela, já era um sucesso, mas a prótese? Ela sabia que ainda não estava perfeita. E Brynn odiava imperfeição, ao menos nas coisas que criava.
Atrapalhada, mas determinada, ela segurava um pedaço do metal quando sentiu uma dor aguda cortar o dedo. Um filete de sangue escorreu, caindo na superfície da mesa. Inicialmente, ela não se preocupou. Quantas vezes já havia se machucado trabalhando? Mas então notou algo estranho. A madeira parecia escurecer, enrugar e, finalmente, corroer. A reação foi imediata: recuou, as mãos tremendo, encarando a destruição. Mais gotas de sangue caíram, tocando o metal de sua prótese. Em questão de segundos, o material começou a derreter. O cheiro ácido que emanava fez seus olhos lacrimejarem, e ela tossiu. “O que diabos está acontecendo comigo?” O pânico subiu à garganta como bile. Com o coração acelerado, Brynn correu para fora do quarto, o desespero em seus passos. Tudo que sabia era que precisava de Khazmuda. Apenas ele poderia ajudá-la a lidar com aquilo.
Do lado de fora, a noite estava fria, mas nada parecia capaz de acalmar o calor que queimava por dentro dela. O vínculo que compartilhavam a conduzia, enquanto a presença dele chamava-a como um farol em meio à tempestade. Khazmuda já a esperava, sua imponente figura destacando-se contra o céu estrelado. Ele pousou suavemente, abaixando a cabeça em um gesto que sempre fazia – aquele que dizia que estava ali para ela. Mas Brynn não se moveu. Pela primeira vez, hesitou. “Khazmuda, tem algo muito errado comigo,” ela murmurou, os olhos fixos nas próprias mãos. O sangue que escorria parecia carregar morte com ele, destruindo tudo ao menor toque. A ardência nas palmas não cessava, e o cheiro químico a fazia tossir. Ela queria tocá-lo, queria aquele conforto que só ele podia dar, mas não podia arriscar. Não com ele.
Khazmuda grunhiu baixinho, como se dissesse que entendia – que estava ali para ela, não importa o que acontecesse. Ele avançou, sem qualquer hesitação, a calma irradiando do vínculo que compartilhavam. Era como se ele carregasse o fardo que Brynn sentia pesar tanto. Seus olhos lacrimejaram, e a confusão transbordou. “O que está acontecendo comigo?” Ela sussurrou, a voz carregada de medo e incredulidade. As marcas de destruição em sua mesa, no metal, em tudo que tocava, eram a prova de que algo havia mudado. Algo terrível. Enquanto encarava Khazmuda, sentiu, mesmo que por um breve instante, que não enfrentaria aquilo sozinha, não quando tinha a lealdade de seu melhor amigo.
— O PODER; geração de veneno.
O poder manifesta-se de duas formas principais: seu sangue se torna altamente ácido, capaz de corroer metal e outros materiais com facilidade, e ela exala uma toxina pela pele que pode ser fatal ou causar estados de inconsciência, dependendo da intensidade. Apesar de mortal, o poder não afeta seu próprio corpo, tornando-se uma extensão natural de quem ela é. Khazmuda, seu dragão, desempenhou um papel essencial na manifestação desse poder. Sabendo das limitações físicas de Brynn, tanto pela dificuldade de mobilidade quanto por sua luta em combates diretos, Khazmuda compartilhou uma parte de sua própria essência para protegê-la e dar-lhe uma vantagem. A decisão não foi apenas instintiva, mas uma demonstração de sua conexão inquebrável. Para Khazmuda, ver Brynn indefesa seria insuportável, e por mais que ele possa defender-la enquanto ela vê o mundo em cima de suas costas, ele utilizou o elo poderoso entre os dois para garantir que ela tivesse uma forma de se manter segura mesmo nos momentos mais difíceis.
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colapsoepoemas · 8 months ago
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Indagação pesada
Deus olha pra mim
Estou um caco
Meu coração está quebrado
Me sinto vazio e bugado
Tudo que eu vejo são nuvens cinzas e um céu nublado.
O diabo plantou algo na minha mente
Disse que Deus me odeia
Que Ele não me entende
Será que fui feito para a destruição?
Será que no fim vai ser tudo em vão?
O medo me consumiu, o coração fechou
O nó veio na garganta e a luz me deixou.
A dor tomou conta
A desilusão me afronta
Tudo parece incerto
Nessa rota me vi incompleto
Doeu pensar
Todos os esforços
Tudo o que deixei
Fui deixado com os destroços
Me machuquei
Uma dúvida enfadonha
Veio atormentar meu ser
Me sinto desarmado
Sem saber o que fazer
Tudo isso minou minhas forças
Fiquei desamparado
No meio dessas tristes coisas
Só espero que Deus esteja ao meu lado.
Não quero duvidar do teu amor
Não quero me entregar a essa dor
Não quero te entristecer
Mas preciso tudo isso entender.
Eu sei que me amas e está comigo
Mas estou correndo um grande perigo
Me ajuda, eu não quero sofrer
Me guia com tua mão e me livra de morrer.
Ilumina meu caminho e afasta esse mal
Afasta esse demônio sujo e infernal
Fica aqui perto de mim
E me abraça com amor
Porque meu coração está triste e tomado de rancor.
Limpa meus pensamentos
Me purifica e me renova
Prova pra mim que a fé que eu tenho
E que foi roubada de mim outrora
Vai voltar maior ainda
E vou voltar pra ti sem demora.
Tu és maior que tudo isso
Que as minhas incertezas
Sei que perdoas esse meu pensamento
E me compreendes com leveza
Que me fez pra triunfar
Que eu vou viver pra contar
Todas as trevas que dissipaste de mim
Por tanto me amar
Serei um curador
Te verão no meu olhar
Um filho amado que se arrependeu
E escolheu o mal abandonar
Nao caiu no papinho da cobra astuta
Olhou para os céus mesmo com toda essa luta
Lembrou que o Eterno não falha e Ele sempre nos ajuda
Que somos tentados até o último
Mas o Senhor nos livra e nos segura
Quando estamos aflitos e num beco escuro
Com seus braços fortes de ternura.
Se Deus é por nós quem será contra nós ?
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velomistico · 7 months ago
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ㅤㅤㅤㅤᥙᥒᥲ ᥒᥙᥱ᥎ᥲ ᥎ιdᥲ | 𝔭𝔬𝔳 #01
calma, não precisa ser assim.
ㅤㅤㅤㅤㅤver a mãe em desespero e os irmãos gritando que queriam sair lhe deixava em aflição. a língua não cabia na boca e a personalidade combativa fazia com que ficasse sempre pronta para guerrear, mas quando se tratava da família? nina se tornava gentil e adepta ao diálogo. aqueles momentos de confusão vinham crescendo cada vez mais, se tornavam frequentes e ainda assim ainda não sabia como reagir quando começava.
os irmãos cansaram da rédea curta da mãe, cansaram de seguir as ordens da matriarca que demonstrava sinais de uma paranoia incompreensível. a mulher forte com a mente sã, parecia ter se perdido em meio ao medo e a insegurança por causa daquela onda crescente de violência que o país, não, o mundo enfrentava.
a porta bateu de supetão.
nina desceu às pressas para ver a mãe abrindo a porta e gritando para os filhos entrarem, eles não deveriam passar dos duendes. não era seguro lá fora. os alertas da mulher só serviram para deixar os filhos mais irritados e eles chutaram os duendes de jardim, quebrando-os em pedacinhos. o grito de pânico de sua mãe fez com que soltasse um soluço assustado e corresse até a mulher. seu pai não conseguia controlá-la e nina precisava ajudar. “mãe, calma. por favor.” pediu com angústia.
alicia chorava enquanto os filhos quebravam seus enfeites de jardim e aquele som só foi interrompido por um rugido alto.
um rugido?
mãe e filha olharam para a frente da casa onde havia agora uma criatura monstruosa. um leão imenso, musculoso, forte demais para parecer normal; os olhos sanguinários estavam fixos nos jovens na frente de casa e as duas mal tiveram tempo de gritar para que eles voltassem quando aquela criatura atacou. as garras cortaram a garganta de uma e o peito do outro. aquelas patas imensas esmagaram as cabeças dos seus irmãos com uma facilidade alarmante. sua mãe gritou que subisse as escadas e se escondesse no quarto, nina tentou arrastar seu pai consigo mas o homem lutava para atrair a esposa para dentro de casa, não sabendo o que diabos aconteceu para os filhos serem mortos daquele jeito pelo o que ele gritava ser um cão raivoso.
mas nina tinha visto. não foi um cão. era um leão.
parou na escada para gritar que os pais entrassem e teve a visão horrenda da criatura repetindo o processo de passar as garras na garganta de seu pai. a mãe, por sua vez, parecia segurar uma… espada. era uma espada aquilo? a mulher gritou mais uma vez que subisse e nina não hesitou em seguir aquele comando. os gritos de alicia e os rugidos do leão enchiam o ambiente e por mais que tentasse se controlar, o choro não parava. seus irmãos e seu pai estavam mortos.
e a forma silenciosa como de repente a casa ficava exceto pelo rugido bravo do leão, arriscava que sua mãe também não estava tão bem quanto esperava.
a partir as coisas se tornaram uma bagunça. foi salva e levada para fora de sua casa no meio da noite, pulando os corpos de sua família, a roupa manchada com o sangue da mãe. o tempo pareceu passar rápido demais porque quando deu por si, estava no meio de uma floresta. alicia podia ter dito que ela podia confiar naquela pessoa desconhecida que apareceu para lhe salvar, mas ao ponto de ir parar em uma floresta? mal teve tempo de ter medo pela própria segurança pois, de repente, estavam encontrando outros jovens. um grupo diverso que parecia… confuso. roupas sujas e meio rasgadas, expressões assustadas e desconfiadas. alguns pareciam se conhecer mas ela… bem, ela não conhecia ninguém.
as camisetas laranja se multiplicaram.
até ontem, a única pessoa que viu usar aquela roupa foi sua mãe em uma foto que viu quando espiou o baú secreto; baú este que naquele instante parecia ter uma réplica em menor tamanho dentro de sua mochila. agora, porém, a maioria daquelas pessoas usava a mesma camisa da foto antiga de sua mãe. passar algumas horas com pessoas desconhecidas no meio do mato depois de ter passado semanas escolhendo o urso para a trend do tiktok com os amigos... a vida parecia devolver com ironia. e eles lhe guiavam para um acampamento no meio da floresta onde as coisas pareciam desafiar a realidade mais do que seus truques.
pela primeira vez em sua vida, mesmo rodeada de pessoas, nina se sentia sozinha.
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natydrii · 2 years ago
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Se não for muito incomodo, poderia fazer uma briga entre Cellbit e seu amado(a) por conta de sua "obsessão" pra entrar na Federação? Talvez o Leitor apoie o Forever na luta pela guarda do Richarlyson.
Adoro suas fics, tenha um bom dia/noite
QSMP Q!Cellbit x Reader/Lector/Leitor - Neutro - Obsessão
Contagem de palavras: 939. Primeiro pedido ^^ ( Eu ainda estou aprendendo a mexer nessas coisas hehe ;'3 )
Após a reunião de Forever, Cellbit e Cucorucho, os dois amigos pareciam terem se enfrentado. A falsa paz que Cellbit emanava você podia sentir, diferente dos outros dias Cellbit não foi até o escritório ficar enfurnado atrás de respostas, ele parecia... distante.
Mas claramente aqueles dias “em paz” foram desaparecendo, a explosão de fúria e descontentamento de Forever veio a tona revelando todo o plano traiçoeiro de Cellbit, não aceitando as condições de perder o seu filho ele gritava com a figura ao seu lado que apenas ouvia tudo atentamente, seu silencio foi a resposta. O chão parecia ter sumido, suas forças se esgotaram ao saber que Cellbit tinha traído sua família apenas por... poder? Você não entendia ao certo, mas claramente não queria acreditar que aquilo realmente estivesse acontecendo.
- Diga que é brincadeira, vocês dois estão brincando comigo só pode ser isso.. – Sua visão contornava Forever e Cellbit. – Ei, bonitinho, responda alguma coisa, sim? – Seus olhos imploravam algum sinal ou expressão que lhe dissesse o contrário do que Forever dizia, mas Cellbit te via, um semblante determinado mas... triste.
Você cerrou os punhos em resposta, não queria chorar ali, não quando claramente todos os outros merecem mais do que você, correr em direção á casa de vocês foi tudo o que fez, os gritos e xingamentos de Forever e agora Cellbit rebatendo-os foram se dissipando conforme você se distanciava daquele cenário, a razão por aquela decisão você tinha que fazer algo a respeito.
Adentrando na casa e correndo para o escritório do seu amado você avista o mural, papeis e o computador dele, a foto de Felps ainda estando lá, você tinha que arrancar o mal pela a raiz. Arrancando cada um dos papeis fincados no mural, você tinha que ter feito isso antes, antes dele ter ficado possessivo com os códigos e Cucorucho.
- Mas o que? O QUE DIABOS VOCÊ TA FAZENDO? – Ele exclamava para você pondo as mãos na cabeça, ver você destruir o trabalho dele certamente o acertou, ele havia deixado Forever para trás.
Mas você continuou dessa vez ignorando a presença do homem ao seu lado, suas lagrimas não foram contidas, seus soluços surgiram cada vez mais alto, sua mente quebrou em mil pedaços.
- Pare, Pare! – Cellbit segurou seus pulsos te direcionando para a mesa na tentativa de te parar, o mural semi-caído da parede, papeis espalhados pela a sala toda.
- NÃO! – Tentou desvincular seus pulsos das mãos de Cellbit, mas ele é mais forte do que você. – Você não pode ir, não, não, você não está certo disso!
Você continuava, mesmo que seu peito queimasse e sua garganta pesasse você continuava.
- Você mais do que ninguém estava determinado a acabar com ele.. – Em tentativa para te acalmar ele fazia um pequeno som “Shiiii” abraçando você com um braço e ainda segurando seus dois pulsos com a outra mão. – Mas você... negociou o próprio filho, seu próprio filho!
Você tentava procurar uma parte do Cellbit que surgisse naquele momento e dissesse que era tudo uma brincadeira e que estavam combinando aquela cena, mas porque ele não respondia? Porque não reagia?
- A Ilha é um ótimo lugar para ficarmos. – E sem rodeios, sem hesitações, a primeira frase de Cellbit ao assunto foi a pior que ele poderia dar. – Aqui temos tudo que precisamos, eu tenho tudo que sempre quis e mais um pouco então porque não aproveitamos? – Ele acaricia seus cabelos numa forma de ter uma conversa mais calma, até mesmo para que você aceitasse as condições, ele não queria te fazer escolher um lado.
- Eu confiei em você, todos nós confiamos! – A dor na sua voz invadia a mente de Cellbit, ele sentia-se responsável por todos e por tudo, pela primeira morte de seu filho, pela discussão com o Felps, pelos os planos sempre darem mais duvidas do que respostas.
- Eu preciso. – Ele recebia os empurrões e sua falha tentativa de se afastar dele.
- Se você continuar com isso você vai ficar sozinho..
- Pela primeira vez eu vou fazer algo que eu quero. - Um grande suspiro pode ser escutado dele, mas ele continua. - De qualquer forma, não quero envolver vocês nisso... Você não precisa entender meus motivos, eu apenas sou assim. – Afastando-se de você para olhar em seus olhos, aquela expressão séria em seus olhos. – A partir de hoje, você será por você, e eu serei por mim.
Porque algo não parecia certo? A escuridão em sua mente nublava seus pensamentos, todos os momentos preciosos que tinha passado desde que chegou na ilha quesadilha tinham sido em sua grande maioria com Cellbit por qual se apaixonou erroneamente ou não mas aconteceu.
Quase como se fosse uma hipnose, aquele momento ficará marcado em seu peito para sempre, a decepção em seus olhos era algo que Cellbit jurava já ter superado. Mas ele prometeu lutar por todos, ele prometeu tentar.
De qualquer forma ele deixou a casa poucos minutos depois da discussão de vocês, deixando naquela sala meio escura, papeis jogados no chão, a bagunça em sua mente também te apavorava, Forever entrando indignado depois de ter conversado com os outros pais, mas tudo o que o homem loiro desbotado viu foi você, sua feição de raiva deu lugar a um olhar de comoção, ver você em pé completamente quebrado, Richas procurava o seu pai, chorava e esperneava, mas nada adiantava ele não podia mais ouvir seu filho e muito menos você...
- Forever, sinto que um lado meu desapareceu.. – Seus olhos que antes brilhavam em sintonia com os olhos dele fixaram-se nos do Forever . - Você tem um plano, não tem Forever?
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hydegirl · 7 days ago
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Erotic Melacholia:
Respiro e persigo
uma luz de outras vidas.
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A cidade sempre fora uma promessa empoeirada. Suas ruas tortuosas, silenciosas como rezas esquecidas, se entrelaçavam em um labirinto de casas de telhados baixos e janelas fechadas. O sino da igreja, cansado de tanto soar, tocava com a pontualidade de um coração que já não batia com a mesma fé. O cheiro do campo se misturava ao do incenso queimado nas missas diárias, e a vida era uma repetição tranquila, como o murmurinho de uma oração sem fim.
Nada parecia fora de lugar — até ela chegar.
Dizem que foi o vento que te trouxe , como se o próprio ar tivesse decidido se rebelar contra a ordem daquela cidade. No dia em que ela pisou em San Vincenzo, a brisa, até então leve e quase maternal, tornou-se pesada. A poeira das ruas se levantou como se quisesse esconder o que estava prestes a acontecer. A igreja, que antes recebia o silêncio como uma amante antiga, se encheu de olhares furtivos e suores gelados.
Cegou como uma cor que não deveria estar ali — vibrante e ousada, rompendo a paleta pastel da cidade com sua presença, como um fio vermelho em meio a uma tela de cinza. Suas roupas, mais ousadas do que qualquer coisa, mais vibrantes do que qualquer flor, a tornaram um escândalo. E, com ela, trouxe o pecado de olhar para o abismo sem medo.
Os moradores murmuraram. Uns diziam que ela era o diabo disfarçado de mulher; outros, mais cínicos, apenas riam. Mas Joshua, que sempre acreditou que o inferno se esconde onde não se pode ver, sabia que havia algo mais. Algo que ele não poderia enxergar sem se perder.
A primeira vez que ele a viu, foi como se o ar tivesse se comprimido em torno dele. Ela não estava ali para rezar, mas para desafiar,para testar os limites de sua fé, para arrancar as palavras sagradas do fundo de sua garganta e transformá-las em algo profano. Seus olhos, como dois faróis em uma noite sem lua, encontraram os de Joshua com uma calma inquietante, como se já soubesse o que ele temia. E ele, o padre que jurara pureza, que vestia o hábito como um escudo contra o mundo, sentiu pela primeira vez o peso da dúvida cair sobre seus ombros.
Ela não se curvou diante do altar, como esperavam os pecadores que vinham pedir perdão. Em vez disso, encostou-se à coluna, o corpo esguio iluminado pela luz fraca das velas, e observou-o com uma atenção quase possessiva. Não precisava falar para que a cidade inteira sentisse a tensão no ar, como se uma tempestade estivesse prestes a estourar, mas ninguém soubesse ao certo de onde viria.
Joshua tentou desviar os olhos. Ele conhecia o ritual, sabia como o papel de padre exigia ser imune à tentação. Mas aquela mulher... ela era um mar em forma de carne, e ele, um simples náufrago tentando se manter à tona. Ela falava sem palavras, olhava sem medo, desafiava com uma languidez que fazia a igreja parecer um lugar pequeno demais para o que ela representava.
No confessionário, as vozes dos fiéis se misturavam, mas a voz dela, a sua, jamais se misturou com as demais. Seus passos ecoavam naqueles corredores de pedra como um aviso. Ela nunca precisou de palavras para deixar claro que era ela quem decidia o jogo. Joshua não sabia se sua fé estava prestes a se perder, ou se ele apenas estava começando a entender que talvez nunca tenha acreditado no que pensava acreditar. Talvez ele só tenha se perdido naquele jogo de espelhos que ela lhe ofereceu, onde a santidade e a culpa se confundem com uma facilidade desconcertante.
Enquanto ela deslizava pelas ruas da cidade, deixando um rastro de sorrisos e olhares perturbados, o céu parecia mais baixo, as nuvens mais densas. A cidade respirava de forma diferente, como se esperasse algo – um fim ou um começo, a linha tênue entre o que é e o que poderia ser. E, no meio disso, Joshua se viu, de repente, no epicentro de um furacão que não sabia como resistir.
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Era uma tarde abafada, quando o calor da cidade parecia se espalhar pelas pedras da igreja, tornando o ar quase insuportável. O som dos sinos, mais suave do que de costume, ecoava pela praça deserta, anunciando o fim da missa. Os fiéis saíam lentamente, com a cabeça baixa, como quem carrega o peso de algo incompleto.
Joshua estava na sacristia, cansado pela cerimônia, quando, ao passar pelos corredores, seus olhos foram atraídos por um movimento estranho, quase imperceptível. O som do coral ainda flutuava pela igreja, mas em algum lugar, entre o eco e o murmúrio, havia algo mais, algo que não deveria estar ali. Ele não sabia o que era, mas o inquietava.
Com passos discretos, ele seguiu o som. Quando chegou perto da janela que dava para o rio, viu o que não deveria ter visto.
Você estava na água.
A corrente suave do rio a envolvia como um véu, mas a forma de seu corpo, desnudo, parecia um reflexo de algo muito mais antigo. A luz do entardecer se derramava sobre sua pele com uma suavidade irreal, dourando-a como um relicário profano. Seus cabelos, flutuavam sobre a água como uma corrente de noite, envolviam seu corpo com a mesma sensualidade com que ela dominava cada olhar.
Ela nadava sem pressa, movendo-se com a graça de uma criatura do abismo, e a água, ao tocar sua pele, parecia se transformar em algo mais quente, mais denso, como se o próprio rio estivesse em sua presença e não o contrário. Quando submergia, a água deixava um rastro cintilante, como se ela mesma tivesse roubado a luz do sol e o tivesse posto no fundo do rio.
Joshua, por um instante, não sabia se estava olhando para uma mulher ou para uma divindade esquecida, que brincava com as leis naturais como se fossem meros fios em suas mãos. Ele sentiu seu corpo aquecer e um calafrio subir pela espinha. Não era desejo, era algo mais profundo, algo que o puxava para aquele rio escuro e encantado, como se a água fosse o único lugar onde ele poderia se perder de verdade.
Mas o pior, o que mais o consumia, era o fato de que ele sabia que ela o sabia. Sabia que ele a observava, sabia que seu olhar não conseguia se desviar, que ele se sentia impotente diante da cena, da cena em que ela, nua, jogava com o fogo do mundo e o gelo da sua alma. Ela cantava, quase imperceptível, com uma voz suave, mas que cortava o ar como lâmina. Cada palavra parecia feita de pecado, e Joshua sentia cada sílaba entrar em seu peito como um veneno doce. Ela estava em todos os lugares, até no som da sua própria voz que ele, ciente de sua fraqueza, desejava ouvir mais e mais.
A água era o único escudo entre eles, mas o olhar dele não conseguia mais se afastar. Ele não conseguia mais decidir se o rio o separava ou o atraía. E ali, entre o calor e o medo, Joshua soube: ele já havia sido arrastado.
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Naquela noite, a cidade estava alheia ao peso que se erguia sobre ela. As luzes das velas tremeluziam nas janelas das casas, e o som abafado de tambores e risos ecoava pelos becos e praças. Era noite de festa, e a pacata San Vincenzo, que até então vivia em uma calmaria entorpecida, se viu invadida pela tensão de uma revolta que já estava prestes a explodir.
As beatas, lideradas por suas preces e murmúrios em silêncio, tomaram as ruas com passos firmes e olhares severos. As mulheres da cidade, que antes se limitavam a sussurrar nas sombras, agora declaravam guerra aberta a você. Elas a acusavam de ter enfeitiçado a cidade, de ter corrompido o sangue dos homens e distorcido as almas.
A inquisição não vinha mais da Igreja — ela vinha do povo. E o povo, agora, exigia uma resposta.
Foi assim que Joshua, que nunca imaginara que seu destino o levaria para um palco tão profano, se viu de pé no meio da praça principal, a cruz em suas mãos, apontada para a musa demoníaca. Ele sabia que era uma farsa. Ele sabia que não poderia mais fingir que o que sentia por ela era puramente pecado. Mas ainda assim, naquele momento, ele se viu encarregado de cumprir o papel que a cidade, a batina, e, de alguma forma, até sua própria alma, lhe exigiam.
Com seu olhar imperturbável, se aproximou de Joshua como uma visão de quem sabe que é a Vênus. Ela desfilava pela praça com o corpo exposto, em um pedaço mínimo de tecido que não cobria quase nada, mas que parecia ser mais uma provocação do que uma escolha de vestuário. O vento brincava com sua pele, com seus cabelos soltos que pareciam sugerir uma liberdade que Joshua jamais conheceria.
— Eu desconjuro Satanás! — Joshua ordenou, sua voz vibrando com uma autoridade que ele não sentia, mas que tentava desesperadamente manter. Ele sentiu a cruz em suas mãos tremer, como se estivesse tentando resistir à sua força, que ali se erguia como uma deusa cruel e sem arrependimentos.
Ela parou diante dele, sorrindo com um ar quase enigmático. Seus olhos se fixaram no rosto dele, e então, com um movimento quase sensual, ela inclinou a cabeça para o lado, rindo como se ele fosse uma criança que não soubesse brincar.
— Quem é o Satanás? Eu? Sou eu o Satanás? — Zombou, a voz carregada de um tom desafiador, ao mesmo tempo suave e venenoso. Ela se aproximou mais, tão próxima que ele sentiu o calor de sua presença, a sedução sutil e maliciosa. O olhar dela queimava sua pele, penetrava sua batina, como se visse diretamente dentro dele, como se visse não o padre, mas o homem que se debatia entre o desejo e a culpa.
Joshua sentiu suas pernas vacilarem. O calor que tomava sua pele não era o da fé, mas o do corpo que ele tentava esconder, o do pecado que ele tentava enterrar. Mas ela não o deixava. Ela o desnudava com os olhos, não de fora para dentro, mas de dentro para fora, revelando os recantos mais sombrios da alma dele. Ela o conhecia melhor do que ele mesmo, e ele sabia, com uma dor visceral, que jamais poderia escapar.
— Quem é o Satanás? — Ela repetiu, um riso abafado escapando de seus lábios, enquanto seus olhos pareciam explorar os contornos do corpo dele, observando como a batina, rígida e irreparável, não podia esconder a tensão que o consumia.
Joshua, com a cruz ainda erguida, sentiu o peso de sua própria hipocrisia. Ela não era o inferno. O inferno era ele, a fragilidade de sua fé, a destruição que ela havia feito sem sequer tocar sua alma.
O que restava a ele, senão tentar esconder o que seu corpo já não podia mais negar?
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A praça estava vazia, mas ele sabia que ela estava lá, esperando. O som da festa ecoava nas sombras, mas ela, como sempre, estava imersa em sua própria, incontrolável presença. E na casa ao lado do solo sagrado, Joshua a tomava pela segunda vez
— Mas eu estive esperando para que você me provasse aqui novamente desde aquela noite.
Ela sabia que ele já devia estar olhando para suas dobras quando segurou sua perna para cima e a abriu. Quando sua língua terminou seu caminho, ele nem parou. Em vez disso, Joshua lambeu um lado de seus lábios para mergulhar sua língua diretamente em suas dobras, enrolando sua língua ao redor de seu clitóris.
Um grito saiu de sua garganta e ela enfiou as mãos nas peles da cama quando seus quadris se levantaram do colchão. Aquele primeiro toque foi como adicionar combustível a um incêndio que já estava fora de controle.
E cada lambida plana e deliberada que se seguiu deixou sua pele corada desde as bochechas até o peito. O líquido de sua excitação se acumulou mais em sua entrada enquanto seu peito se sacudia para cima e para baixo com a torrente de faíscas de prazer que sua língua lhe dava.
Ele cantarolou um ruído de satisfação quando finalmente se abaixou para pegá-lo para si. Isso por si só foi elogio suficiente para dizer a ela que ele não precisava de palavras, especialmente quando ele a espetou um momento depois para mais.
Seus lábios se separaram, seus olhos se abriram, enquanto sua cabeça se inclinava para trás com a rápida penetração. Seu ajuste foi seguido com sua visão ofuscante enquanto ela relaxava, gemendo em cada varredura para frente e para trás...
Quando Joshua acordou, o suor escorria pelo seu rosto, seu corpo nu sob os lençóis, ainda arfando, o peito subindo e descendo com a respiração acelerada. Mas não era apenas a respiração que o traía. Ele sentiu o peso do pecado em sua pele, e não era mais uma sensação abstrata, um conceito distante.
Não.
O pecado estava ali, nele, visível e inegável. O calor que o consumia na noite agora se refletia em seu corpo: a rigidez do desejo que ele tentava ignorar, o reflexo de algo profundo e incontrolável.
Ele levantou-se, as mãos trêmulas tocando a pele que ainda queimava. A realidade o atingiu com a violência de um soco no estômago. Ele estava sozinho, mas sua presença ainda estava com ele, como uma sombra que não se dissipa, uma chama que não se apaga.
A cruz que estava ao lado de sua cama parecia zombar de sua incapacidade de resistir.
Joshua tentou se convencer de que o que havia vivido era apenas um sonho, uma mera tentação de seu próprio espírito fraco, mas o desejo não se apagava. Ele estava marcado, irremediavelmente marcado. Ele sentia isso em cada parte de seu corpo, em cada respiração. Não era apenas culpa. Era mais do que isso. Era a sensação de ter sido consumido e, ao mesmo tempo, de não poder voltar atrás. O homem de fé que ele tentara ser estava se desfazendo como pó diante da mulher que o desafiava, que o arrastava para o abismo.
Ele caiu de joelhos, a cruz entre as mãos, e tentou rezar, mas as palavras não saíam. O que ele pedia agora? Perdão? Ou libertação de algo que ele sabia que não conseguiria abandonar? A resposta lhe escapava, assim como ele sabia que, enquanto ela estivesse lá, na cidade, na sua mente, ele jamais seria livre.
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