#Garganta do Diabo
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yassui · 1 year ago
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Foz do Iguacu seen from the brazilian side
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deebella123 · 1 year ago
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Foz do Iguacu seen from the brazilian side
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mattfnwallace · 1 year ago
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Foz do Iguacu seen from the brazilian side
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yzzart · 8 months ago
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"...đ„đąđ€đž 𝐚𝐧 đžđ„đžđŻđšđ­đšđ«"
â‹†ïœĄđ–Šč°‧ enzo vogrincic x f!reader.
â‹†ïœĄđ–Šč°‧ sumĂĄrio: alguma coisa aconteceu naquele elevador, porĂ©m, o quĂȘ?
â‹†ïœĄđ–Šč°‧ word count: 2.396!
â‹†ïœĄđ–Šč°‧ avisos: 18+! smut, pegação no elevador, putaria em pĂșblico, dirty talk, fingering, menção a oral, enzo sendo um canalha e puto (mais uma vez), palavras explĂ­citas e conteĂșdo explĂ­cito.
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"Las damas primero, bien?"
Titulando uma imagem de cavaleiro, com um suave toque ousado, o uruguaio estendeu uma mĂŁo em direção ao elevador, que havia chegado no ponto, e oferecendo o caminho. — Enzo riu, aumentando o sorrisinho pouco pilantra que se prendeu em seus lĂĄbios, ao receber uma sombrancelha arqueada de vocĂȘ.
VocĂȘ achou uma graça, afinal, era de costume aquelas açÔes e entre outras; participando do pequeno divertimento, vocĂȘ inclinou sua cabeça na direção do mais velho, imitando um gesto antiquado e sorrindo desajeitadamente.
"Muito obrigada." — Proferiu ao entrar, observando seu reflexo no imenso e limpo espelho que se centralizava e, logo, Enzo desempenha o mesmo, sendo responsĂĄvel em apertar o botĂŁo atĂ© o andar que seguia atĂ© o quarto de vocĂȘs. — QuestĂŁo de segundos, uma de duas coxas recebeu um brincalhĂŁo beliscĂŁo por certos dedos grossos e tĂŁo familiares.
Homem maldito. — VocĂȘ, mentalmente, proferiu e o sujeito se manteve quieto, agindo como se tivesse feito nada.
O sinal, alertando a confirmação do andar e sobre o fechamento das portas, exclamou pelo aconchegante ambiente; acompanhado pela clĂĄssica e simpĂĄtica mĂșsica ao fundo. — Nada que poderia incomodar, alĂ©m da estranha lentidĂŁo para alcançar os andares iniciantes; talvez, uma manutenção ou verificação estaria em discussĂŁo. — Era o inĂ­cio da madrugada, ninguĂ©m iria constranger os funcionĂĄrios.
Isso soava apropriado, afinal, não estava pronta para isso e imaginava que seu namorado se encontrava na mesma situação.
Aproveitando o espelho, vocĂȘ passava as mĂŁos entre algumas mechas do cabelo, arrumando ou apenas empenhando planos para o dia; no fundo, questionando se, realmente, iria cumpri-los. — As vezes, cruzando certos amassos em sua roupa, mexendo distraĂ­da no tecido da saia. — Que foi muito atiçada pelo uruguaio durante o dia inteiro; jurando ao pĂ© do seu ouvido que iria adorar arrancar ela de suas pernas ou tambĂ©m te comer enquanto vocĂȘ usa a peça.
Para deixar mais interessante, o insolente havia comentado isso a vocĂȘ e saiu correndo para uma entrevista. — Deixando vocĂȘ e suas bochechas se amargarem na promĂ­scua vergonha.
E falando no diabo, seus olhos se atentaram pelo vidro refletor para encontrar a imagem do mais velho, que mexia no celular e, provavelmente, lendo alguma coisa relacionada a entrevista; decidindo postar, para mais tarde, um pequeno trecho em seu story. — A estatura concentrada, em qualquer coisa que estava explorando no aparelho, de Enzo clamou algo em seu peito; nada de surpreendente, claro, mas parecia. — A movimentação giratĂłria e interna que a lĂ­ngua fazia na bochecha dele estabeleceu um nĂł em sua garganta, fazendo vocĂȘ engolir seco.
Querendo, e precisando, desviar a atenção da façanha, seus dedos se encaminharam atĂ© uma mecha escura dos cabelos do uruguaio, que teimava ficar com as outras, ficando grudada na testa e sendo arrumada atrĂĄs de sua orelha; nĂŁo preparado com o toque, Enzo ficou surpreso e apreciou o ato atravĂ©s do espelho, encontrando com seus olhos. — TambĂ©m, declarando um "mi linda" como agradecimento, que foi retribuĂ­do ĂĄ um plĂĄcido sorriso por vocĂȘ.
"Que tal uma foto, hein?" — Sugeriu em tom pensativo, buscando a cĂąmera no celular e ganhando, mais uma vez, uma sombrancelha arqueada de vocĂȘ junto com os braços cruzados; vocĂȘ viu uma diligente e espreita mirada cruzar em seu corpo vindo do rapaz.
Facilmente, dava para fazer uma pasta ou ĂĄlbum com todas as fotos do Enzo em elevadores, — e isso nĂŁo era uma reclamação, em primeiro lugar — e quase se formava em um costume; bem, era uma melhor que a outra e sempre a deixava em situaçÔes vulnerĂĄveis, ele sabia e gostava ainda mais de tirĂĄ-las por causa desse fato.
"Agora?" — Questionou e apoiando, encostando as costas nas paredes e ganhando um pequeno choque por causa da frieza, observando seu namorado arrumar minĂșsculos detalhes em sua roupa. — "JĂĄ podemos considerar isso uma tradição?" — Brincou. — "Ah, podemos sim." — Respondendo a si mesma, a risada de Enzo se instalou no ambiente.
"Pensei que gostava delas, linda." — Contestou com sobrancelhas franzidas e inclinando a cabeça para o lado, olhando para vocĂȘ de cima para baixo; captando o desejo em retirar aquela saia quando chegasse ao seu destino. — "JĂĄ falei o quĂŁo gostosa vocĂȘ fica nessa saia hoje?" — Voltou sua postura no espelho.
"CĂȘ sabe que eu gosto..." — Respondeu a contestação sentindo um gostinho de manha em seu paladar enquanto presenciava o momento fotogrĂĄfico. — "E... sim, vocĂȘ jĂĄ falou." — Uma de suas pernas se esfregou na outra, uma ação ingĂȘnua, gostando de ser agradada.
Não se manifestando e conferido, mais uma vez, suas vestimentas, Enzo levantou o aparelho, que focava a imagem dele, e se preparou para tirar a foto. — Antes de tudo, não deixou de comprometer a típica pose e sua cara apolíneo; em outra palavra, de puto. — A face que transmitia austeridade, severidade e permitia um olhar despudorado no aparelho; exalando a mais pura imagem descarada.
VocĂȘ nĂŁo conseguiu se contentar, era evidente; seus olhos devorava com vontade o quĂȘ estava diante deles, sem nenhum pingo de vergonha, e ainda confortou a satisfação pelo fato daquele homem pertencer a palma de sua mĂŁo. — Assim, como vice-versa. — Mordendo o lĂĄbio inferior, movimentando, um pouquinho, a cabeça para o lado e sentindo uma intensa atenção no meio de suas pernas, vocĂȘ nĂŁo escondeu a excitação que começava a nĂŁo suportar.
Nem mesmo o controle de suas pernas vocĂȘ tinha noção, pois, pela segunda vez se esfregaram e procuravam apoio, um equilĂ­brio; jĂĄ tornava a ficar incrĂ©dula.
Para piora a situação, Vogrincic, que nĂŁo poderia negar seus olhares, continuava ocupado com sua foto; prendendo um sorrisinho mordaz, querendo ver o desfecho e se divertir. — Ele olhou para seu reflexo, sem que vocĂȘ perceba, e flagrou um pesado suspiro sendo livre. — Brevemente, verificou a sequĂȘncia de andares que o elevador percorria, e influenciado pela lentidĂŁo, seguia no sexto; estava muito longe do destino.
"O que vocĂȘ achou, nena?" — Perguntou, sonso; virando o celular em sua direção e mostrando a foto, fingindo que esperava uma opiniĂŁo e mesmo deixando explĂ­cito a verdadeira intenção. — "Hm?" — Mirou em busca de qualquer reação.
"IncrĂ­vel." — Respondeu, rapidamente, e querendo encurtar um risco de conversa, com a foto recebendo sua atenção apenas por uma vez e sendo realista, vocĂȘ teria muito tempo para admirar aquela fotografia; seus olhos desceram pela boca do mais velho, ansiando em sentir-los.
"Ah, de verdad?" — Murmurou ao dirigir o celular para sua direção, estalando a lĂ­ngua e espreitando os olhos, salvando a foto. — "Estou pensando em colocar uma mĂșsica, no sĂ©..." — Vogrincic sentia um prazer, um divertido prazer em tentar se fazer de desentendido para ver o quĂȘ vocĂȘ iria fazer, qual impulso proporcionar.
Sem paciĂȘncia, quase transbordando de inquietude e sedenta de erotismo, sua voz resmungou somente um "ah, por favor" e nĂŁo admitindo perder tanto tempo, suas mĂŁos se encontraram no rosto do uruguaio e, ligeiramente, uniu os lĂĄbios contra os de Enzo; nĂŁo o pegou de surpresa, afinal, esperava isso e deu a liberdade para o beijo. — Um beijo faminto, desesperador e tĂŁo indecente, demonstrando muito a vontade que vocĂȘ havia enfrentado durante aquele meio tempo; Enzo pĂŽde perceber.
Ele guardou, de forma nervosa, o objeto eletrĂŽnico no bolso, querendo ter as mĂŁos livres para concentra-las em vocĂȘ; agarrando elas com força e robustez em sua cintura, e se controlando para nĂŁo puxar, pelo menos, um pouquinho a saia. — Se duvidar, aquele homem criaria uma rivalidade contra a peça. — Ganhando impulso, Enzo pressionada os quadris contra os seus e a prensava ainda mais atĂ© a parede.
E vocĂȘ cruzou um caminho com suas mĂŁos atĂ© o pescoço do sujeito, raspando, levemente e pouca pressĂŁo, as unhas pela regiĂŁo e nĂŁo quero exaltar porque, no fundo, sabia que teria a chance de marca-lo; e notou uma ondinha de arrepio. — Os lĂĄbios sendo esmagados, nĂŁo sabendo comparar com uma briga por espaço, entrando no completo controle, ou uma tentativa de diminuir o fogo que estendia entre vocĂȘs. — Talvez, as duas opçÔes. — Se lambiam, chupavam, mordiam e agarravam sem dĂł, na mais pura putaria.
"Sabe..." — A boca do uruguaio se estalou contra a sua ao se separar, um fiozinho de saliva se tornou, rapidamente, presente e unido seus lábios com os dele; algo sujo, delirante. — "... agir como uma cadelinha durante isso?" — Seu sorrisinho vagabundo, que inalava sacanagem, chocou na pele. — "Es una cosita muy fea, amor." — Sussurrou. — "Muy, muy fea."
A humilhação aumentou, ainda mais, o tesão que percorria por suas veias e tencionando uma moleza, na verdade, um dengo impudente; seu olhar transmitia excitação, implorando para ser comida ou tocada, independente sobre o ambiente que estava, nem precisava sair uma palavrinha da boca. — Enzo sabia, e tinha a digna certeza, que morreria por causa de sua ingenuidade, completamente, sem vergonha.
Enzo sabia que vocĂȘs nĂŁo tinham muito tempo para fartarem suas vontades naquele lugar, porĂ©m, com a graça e estimulo que tinha, nĂŁo deixou de preencher seu pescoço com selares molhados e longos beijos desalinhados, inalando seu cheiro que se juntava com uma fragrĂąncia balsĂąmica. — Esse homem agia como um animal quando sentia, mesmo de forma leve, o seu aroma. — E de brecha, uma de suas mĂŁos se encontrou com sua coxa, levantando uma parte da saia, mesmo no querer de arranca-la.
"Eu adoraria comer vocĂȘ, aqui mesmo, bebita." — O tom de voz do rapaz era desapontado, querendo convencer a frustação, entretanto, portando um lembrete para, futuramente, ter a oportunidade de atender esse cenĂĄrio. — "Lo digo en serio." — Retirou o rosto estonteante do seu pescoço, fixando um olhar singelo em vocĂȘ e querendo que acredite e lembre de suas palavras.
O joelho de Enzo intrometeu-se entre suas pernas, destinando uma ordem para abri-las e imediatamente o pedido foi executado, com a mĂŁo, que estava em sua coxa, agora passou a levantar ela, segurando na altura dos quadris; sua calcinha jĂĄ se tornava visĂ­vel. — VocĂȘ estava atordoada demais para prestar atenção em alguma coisa muito concreta, atĂ© as mĂ­nimas açÔes estavam sendo complicadas, apoiada nos ombros do mais velho, permitindo-se levar por ele.
Ao piscar de olhos, a outra mão do seu namorado alcançava sua peça intima, e constatava uma parte do tecido, plenamente, molhada, intrigado pela causa de sua excitação; conduzindo a calcinha de lado, o grosso e sagaz dedo do meio de Enzo se arrastou por sua bucetinha. — Deslizando com facilidade pelas suas dobras, conquistando uma atenção em seu clitóris, pela sensibilidade frágil e pulsava dentro de alguns segundos. — Os lábios articulados do maldito se formaram em algo oblíquo, contornado na perversidade.
"VocĂȘ nĂŁo tem vergonha mesmo, nĂŁo Ă©?" — Mais uma pergunta sem resposta, nĂŁo precisava. — "Pingando pra' caralho por causa de uma foto Ă© sacanagem." — O dedo esbarrou em seu buraquinho, vocĂȘ prendeu a respiração e queria fechar os olhos, nem força poderia restar. — "Maldita perra." — Riu, amargamente, mordendo seu lĂĄbio inferior e puxando; vocĂȘ queria beija-lo, tanto que chegou a inclinar para frente, querendo a sensação da boca dele contra a sua, mas, o uruguaio se afastou e manteve o sorrisinho perverso. — "Quer beijinho agora Ă©?"
No dĂ©cimo-primeiro andar, ao mesmo tempo que recebia a pergunta, e a pegando desprevenida, seu buraquinho foi preenchido pelo grosso dedo de Enzo; livrando um gemido, considerado um pequeno grito, delicado de sua garganta e pousando nos ouvidos do sujeito. — TambĂ©m, ao ouvir, grunhiu contra. — A sensação era gostosa, muito mais do que isso, se tivesse a chance de arranjar palavras; vocĂȘ se sentia satisfeita, sempre com essa onda ao ser preenchida por Vogrincic. — Era viciante.
Suas paredes internas chupavam, engoliam, o dedo dele enquanto ele puxava e enfiava, novamente; agora, Enzo revelava um sorriso orgulhoso porĂ©m para si mesmo. — Quando ouvia os preciosos gemidos e pedidos com seu nome, o mais velho balançava a cabeça pela concordĂąncia e formando um pequeno biquinho nos lĂĄbios, sussurrando "eu sei que Ă© bom, meu amor" — AtĂ© distribuiu um beijinho em sua tĂȘmpora.
"Enzo, Enzo..." — VocĂȘ falou, completamente, arrastada e repetitivamente, sentindo corrompendo aos poucos; a velocidade do dedo poderia ser considerada ou comparada a uma martelada, arrancando as Ășltimas linhas de sanidade que restava a ti. — "Por favor..." — LĂĄgrimas de prazer jĂĄ estavam presentes em seus olhinhos, ameaçando, levemente, a borrar sua maquiagem.
"O que nĂŁo faço por vocĂȘ?" — Balbuciou. — "Vamos, bebita, goza no meu dedo." — Um pedido disfarçado de ordem, nĂŁo importava; o aperto de sua bucetinha no dedo de Enzo arrancou um grunhido do mesmo, logo, uma vibração com a rapidez que obtinha. — "Nunca me cansarĂ© de esto." — Confessou com um suspiro.
A tensĂŁo que existia em seu peito estava por um fio de ser liberada, quebrada e sendo substituĂ­da pelo alĂ­vio e amenização. — E nĂŁo demorou muito para que isso acontecesse; sua buceta estremeceu quando esse fio se parte, afogando a onda do prazer para vocĂȘ e conquistando Vogrincic.
O dedo de Enzo encontrou-se molhado, ou melhor, ensopado do seu gozo, de todo seu prazer e excitação que a fez delirar; dando uma razĂŁo para choramingar mais um pouquinho, lĂĄgrimas desciam do seu rosto avermelhado. — O corpo que o uruguaio segurava estava tremendo, entregando espasmos. — E ele ainda mantinha o dedo dentro de vocĂȘ, aproveitando a sensação deliciosa e quente.
"Nena?" — Chamou sua atenção, e se retirando de sua entradinha, vocĂȘ gemeu com a sensação vazia e desaprovando; Enzo riu, desacreditado. — O cafajeste, antes de trazer a imagem de bom moço, manifestou seu dedo atĂ© a boca, chupando-o enquanto olhava, diretamente, para vocĂȘ e atĂ© fechando os olhos ao saborear o gosto. — "Deliciosa." — O elogio a fez vibrar, novamente.
"Seu sacana." — A tentativa de ofensa saiu de modo abrasileirado, um gostinho amargo com vontade de atacar aquele homem e de todas as maneiras possíveis; seus olhos se moviam por toda a extensão do rosto esculpido, agindo como uma presa atrás de sua caça.
"Ah, mas quem parecia uma putinha no cio por causa de uma irrisĂłria coisa era vocĂȘ, meu bem." — Retrucou, e muito merecido, rindo e passando o polegar em sua boca. — "E tava lindinha fazendo isso." — De repente, a musiquinha havia se encerrado e uma anunciação do andar foi identificado no ambiente com as portas se abrindo; era o destino de vocĂȘs.
Um aperto foi feito em sua coxa, pela outra mĂŁo que a segurava, agindo como sinal; vocĂȘ ainda estava em ĂȘxtase e sem acreditar no que havia acontecido e feito. — Agora, teve um tempinho de vergonha na cara. — E teria que enfrentar muitas coisas durante o resto da madrugada.
"Vamos, querida?"
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hansolsticio · 5 months ago
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na minha cabeça, choi seungcheol Ă© um homem apaixonado por um lap dance e ia ficar louquinho quando vc falasse que ele nao pode te tocar 😭
solie






. eu sou assumidamente maluca por ele 😭
choi seungcheol Ă© apaixonado por qualquer coisa que envolva vocĂȘ tocando o corpo dele, mas nĂŁo deixar ele te tocar de volta COM CERTEZA estĂĄ fora dos limites ‌‌
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n/a: ele nĂŁo tĂĄ super coquette nessa foto?
Primeiro que essa parte de nĂŁo poder te tocar seria um grande balde de ĂĄgua fria pro Cheol. Confia em mim, vocĂȘ NÃO iria conseguir meter ele nessa furada se ele tivesse essa informação desde o inĂ­cio — afinal ele faria mais birra que o aceitĂĄvel para um homem da idade dele. Sendo assim, a Ășnica maneira de fazer Seungcheol aceitar participar tranquilamente seria ✚mentindo por omissĂŁo✚. Boa sorte fingindo que vai ser sĂł um lap dance normal e que estĂĄ acontecendo unicamente porque vocĂȘ Ă© uma mulher muito generosa ♡.
Mesmo com a sua atuação digna de um Oscar, vocĂȘ ainda vai ganhar alguns olhares muito desconfiados de Seungcheol. NĂŁo Ă© que ele nĂŁo esteja acostumado com vocĂȘ fazendo coisinhas para agradar ele, mas Ă© que nesse momento tudo soava como generosidade demais. SĂł que no final do dia, Choi Seungcheol Ă© um 🎀homem🎀 e vocĂȘ tĂĄ basicamente oferecendo uma gostosa (vocĂȘ) dançando no colo dele... em que planeta que ele negaria algo assim????
E ele vai sentar tĂŁo animadinho, nem vai conseguir esconder o sorrisĂŁo — mal sabe, o coitado. SĂł que o sorriso vai morrendo aos pouquinhos assim que ele vir a roupa curtinha que vocĂȘ estĂĄ vestindo por baixo do roupĂŁo. A saia minĂșscula nĂŁo era capaz de cobrir nada, deixando sua bunda quase inteira Ă  mostra e ele sequer tinha coragem de dissertar sobre o decote na parte de cima. Seungcheol achava que iria morrer hoje. Quando a mĂșsica lentinha e sensual começasse a encher o ambiente, esse homem iria sentir o prĂłprio coração bater como nunca. E nĂŁo fazia sentido algum! Quer dizer, vocĂȘ Ă© literalmente a mulher dele... por quĂȘ diabos ele tĂĄ tĂŁo nervoso?
Vai te dar um sorrisinho safado quando te vir chegando pertinho, mas assim que te ouvir estabelecendo a regra do "nĂŁo tocar", a expressĂŁo vai ficar em branco. E, novamente, para manter esse homem sentado na cadeira vocĂȘ vai precisar de outra estratĂ©gia: ✚ameaça✚. Basta dizer que se ele nĂŁo colaborar, vocĂȘ nĂŁo vai deixar ele te ter naquela noite que ele desiste de protestar — a boca fecha automaticamente, Ă© atĂ© engraçadinho de se ver.
Eu acredito que quando o Cheol se vĂȘ numa situação na qual ele nĂŁo pode descontar o tesĂŁo dele de jeito nenhum — como nesse caso que ele nĂŁo pode te tocar e nem se tocar — ele fica frustrado com muita facilidade, Ă© um homem impaciente, rapidinho fica puto com esse tipo de coisa. O rosto enrubesce, as palmas das mĂŁos formigando por nĂŁo poder encher sua bunda de tapa, sem contar com os palavrĂ”es arranhando a garganta. E vocĂȘ nĂŁo Ă© dissimulada o suficiente ao ponto de fingir que nĂŁo estĂĄ adorando, ele fica tĂŁo sexy estressado... atĂ© pagaria para ter essa visĂŁo sempre.
VocĂȘ COM CERTEZA nĂŁo iria perder a chance de ser filha da puta com ele. Faz de tudo para provocar, os movimentos sĂŁo minimamente calculados, porque vocĂȘ sabe que os olhos de Seungcheol estĂŁo acompanhando cada um deles. Ondula a cintura, senta no colinho do homem ignorando o volume no meio das pernas dele de propĂłsito, se inclina para frente sĂł para poder deixar as reboladinhas super evidentes — nĂŁo queria que ele perdesse nenhum detalhe.
Senta de frente para Cheol, repreendendo assim que ele ameaça colocar as mĂŁos em vocĂȘ. DĂĄ pra ver toda a ira e a luxĂșria nos olhos escuros do homem. Fica difĂ­cil esconder o quanto vocĂȘ estĂĄ se divertindo com a situação, o rostinho satisfeito era inconfundĂ­vel. Aproximava os lĂĄbios dos dele como se estivesse prestes a beijĂĄ-lo, sĂł para se afastar assim que ele avançasse para te beijar. Seungcheol ri desacreditado, era nĂ­tido o quanto ele estava se controlando. VocĂȘ vai precisar usar toda a sua habilidade como atriz para fingir que a voz grave murmurando "Quando eu sair dessa cadeira vocĂȘ 'tĂĄ fodida" nĂŁo mexeu com o seu psicolĂłgico, levantando-se sapeca para conseguir terminar a dança.
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sunshyni · 6 months ago
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ౚৎ penn u – haechan ౚৎ
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ౚৎ notas: eu sei que vocĂȘs nĂŁo aguentam mais ler a palavra “Haechan” nesse perfil, mas eu precisava, necessitava mesmo escrever isso, tanto que ficou um pouco maior do que eu imaginava, atĂ© pensei em dividir em duas partes como geralmente faço nesses casos, mas eu sĂł conseguiria entregar pra vocĂȘs na semana que vem, entĂŁo como eu sou ansiosa preferi escrever todo o plot num Ășnico capĂ­tulo 🙏
(OBS: nĂŁo tĂĄ tĂŁo bom quanto poderia estar e devem existir muitos erros, mas por favor relevem KKKKKK)
ౚৎ w.c: 2.4k
ౚৎ avisos: algumas referĂȘncias a Penn U – Mark pt.2 (Final), alguns palavrĂ”es, um friends to lovers tĂ­pico, o Hyuck Ă© um nenĂȘ đŸ„°
Boa leitura, docinhos! 🌼
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— Eu vim representar o meu cliente, Yangyang. Ele sente muito pelo mal entendido — Haechan disse para Jaemin e Mark, se inclinando sobre a mesa da lanchonete com uma pegada antiga, apenas para afastar a franja do amigo e poder visualizar melhor o hematoma — Isso tá horrível, cara.
— Ah, eu nĂŁo tinha reparado. Obrigado, cara — Mark respondeu sarcĂĄstico, e tocou seu machucado com as pontinhas dos dedos, esboçando uma careta com o contato cru — E trouxe o Andy com vocĂȘ pra que? Ele Ă© seu discĂ­pulo?
— Na real? Ele odeia vir aqui — Andy, mais precisamente Park Jisung – o apelido do garotinho de “Toy Story” passou a existir quando ele percebeu que absolutamente todo mundo errava a pronĂșncia do seu nome coreano ou ficava receoso em dizer – proferiu, a voz rouca depois de certo tempo sem falar compenetrado num jogo RPG que ele tinha descoberto naquela madrugada. Jisung tossiu, limpando a garganta antes de falar novamente, no entanto as suas mĂŁos continuavam a envolver o celular na horizontal — Eu insisti dizendo que era a coisa certa a fazer.
— Tão maduro — Haechan bagunçou os cabelos do Park desesperadamente como se dissesse “Quer me colocar numa fria?”, e mesmo inicialmente sem a intenção era exatamente isso que Jisung estava fazendo, porque do outro lado da mesa Mark tinha um sorrisinho sacana nos lábios por já ter noção do quanto o Hyuck detestava frequentar a Penn U.
— É por causa daquela sua ex, nĂ©?
— Que ex? — Jaemin no mesmo minuto moveu os olhos do cardĂĄpio virtual para o Lee ao seu lado, questionando sua fala. A expressĂŁo de Haechan perdeu o brilho e imediatamente, sĂł de se recordar que vocĂȘ estudava na mesma universidade que aqueles dois jogadores de hĂłquei nos quais ele dividia uma mesa numa lanchonete prĂłxima do campus, ele sentiu o incĂŽmodo, a ansiedade em te ver e nĂŁo te ver ao mesmo tempo.
— Ex-amiga. A gente nunca teve nada alĂ©m de amizade — E essa era uma das coisas que o atormentava, afinal ele era lindo, divertido, Ă s vezes falante demais, Ă s vezes hiperativo demais, mas ele te fazia rir um montĂŁo e por que diabos ele nĂŁo poderia ser alguma das suas opçÔes para ficantes? Embora ele desejasse o tĂ­tulo honorĂĄrio de seu namorado — Enfim, eu realmente peço desculpas pelo o que aconteceu. O Yangyang foi um babaca, mas vocĂȘ deveria ter me dito que 'tava de rolo com a ex-garota dele que ele nĂŁo conseguia superar, seu idiota.
— E como eu ia saber que ele era ex dela? Eu nem sabia da existĂȘncia de um ex, pra falar a verdade — Mark mexeu a ĂĄgua que ele pediu antes de Haechan e Jisung chegarem, com um canudinho de plĂĄstico, bebericando o conteĂșdo do copo antes de prosseguir, lançando um olhar para Jisung quando o parceiro de carreira aumentou o volume do celular um bocado sem querer, e de repente parecia que os trĂȘs atletas estavam cuidando de um garotinho pentelho no auge dos seus dez anos de idade — Mas, no final...
Mark sorriu bobinho, escondendo o rosto no ombro de Jaemin ao seu lado como se jĂĄ nĂŁo estivesse bastante perceptĂ­vel que ele estava rendido, perdidamente apaixonado como nunca esteve antes.
Obviamente Haechan sentiu inveja do relacionamento estĂĄvel do Lee, da forma que seus olhos brilhavam sem cansar e agradeceu aos cĂ©us quando Jaemin chamou a garçonete mais prĂłxima com um prĂ©vio contato visual, pelo menos Mark nĂŁo começaria a ser um meloso dizendo o quĂŁo bom era namorar alguĂ©m que vocĂȘ realmente gosta e o sentimento ser mĂștuo e genuĂ­no.
Jaemin leu daquele jeito charmoso dele o nome da garçonete presente numa plaquinha em seu uniforme e Haechan quase se escondeu debaixo da mesa, e lĂĄ estava vocĂȘ com toda a sua simpatia e um sorriso gentil cobrindo-lhe os lĂĄbios, Hyuck queria puxar os cabelos, arrancar alguns fios e te implorar de joelhos naquele piso brilhante para vocĂȘs voltarem a ser amigos, porque ele sentia a sua falta, sentia falta de te ver estudando na escrivaninha do seu quarto enquanto ele seguia deitado sobre a roupa de cama rosa a ler algum mangĂĄ duvidoso, quando parte do tempo ele estava te observando, vendo-a prender o cabelo com uma caneta e sem saber porque aquele simples ato parecia tĂŁo sexy. Entretanto, mesmo desejando se ajoelhar perante os seus pĂ©s, ele decidiu adotar uma atitude indiferente, revirando os olhos quando vocĂȘ o reconheceu, afinal se tinha alguĂ©m que devia desculpas, esse alguĂ©m da histĂłria em questĂŁo era vocĂȘ.
— Lee Donghyuck, nĂŁo provoca — VocĂȘ praticamente pediu por misericĂłrdia enquanto anotava os pedidos dos demais garotos num bloquinho de anotaçÔes minĂșsculo. SĂł de olhar para ele vocĂȘ tinha um vislumbre vĂ­vido do menininho de oito anos que vocĂȘ sempre achou o mĂĄximo, achava que era por ele ser dois anos mais velho, no entanto o tempo se passou e mesmo assim vocĂȘ mantinha o mesmo olhar sonhador toda vez que o via, Haechan sempre fora sua estrelinha, mas agora ele estava chateado com vocĂȘ e vocĂȘ nĂŁo sabia qual era a melhor forma de concertar as coisas, entĂŁo vocĂȘs viviam nessa guerra fria sempre que se encontravam — E vocĂȘ? Qual vai ser o seu pedido?
“Que a gente volte a ser amigo”, o coreano quis dizer, mas no lugar disso arrumou a postura no sofĂĄ vermelho, tĂ­pico de lanchonetes que pareciam ter saĂ­do da sĂ©rie “Riverdale”, e respondeu simplista:
— Pode ser um milkshake... — Chocolate, ele nĂŁo iria pedir outro sabor alĂ©m do que ele era obcecado sĂł para te contrariar — de morango.
[...]
Haechan tinha uma prova importante na prĂłxima semana, por isso estava na biblioteca da universidade num sĂĄbado Ă  tarde na companhia de uma pilha de livros de calhamaço, ele nem tinha certeza se conseguiria pegar todo o conteĂșdo em tĂŁo pouco tempo, mas estava dando o seu melhor, concentrado em criar palavras-chaves da sua leitura e enquanto isso pensava em algumas tĂĄticas para aplicar com a equipe que enfrentariam semana que vem com um jogador a menos, vulgo Yangyang.
Falando no diabo...
— Ela Ă© linda, nĂ©? — Ele sussurrou praticamente enfiando o celular na cara do Lee que se afastou para retirar os Ăłculos de armação quadrada que eram apenas de descanso, mas que ele utilizava em toda ida a biblioteca por pura romantização da vida e tambĂ©m porque lhe caia bem.
— Vai sair com ela? — Donghyuck questionou, analisando aquela sua foto de perfil num restaurante chique na qual ele tirou para vocĂȘ, muito diferente da garotinha de seis anos que jurava que iria se casar com ele quando vocĂȘs crescessem, Haechan estava mesmo morrendo de saudades de vocĂȘ porque bastou olhar para uma mĂ­sera foto para ele lembrar de tudo, das noites em que vocĂȘs passaram acordados e ele te ajudou a estudar o conteĂșdo extenso do vestibular, em como ele estava ansioso para que vocĂȘ entrasse na mesma universidade que ele, assim vocĂȘs passariam todos os dias juntos, comeriam juntos, estudariam juntos e ele finalmente poderia te dizer o quanto se sentia apaixonado por vocĂȘ, e talvez depois da conclusĂŁo do seu MBA vocĂȘs poderiam se casar e ter filhos.
Mas vocĂȘ escondeu de Haechan que havia passado na universidade em que ele estava, no entanto no final acabou escolhendo outra e isso o deixou extremamente triste, para nĂŁo dizer arrasado, afinal todos os planos dele tinham ruĂ­do de forma tĂŁo veloz.
— Vou — Yangyang respondeu, sentando-se na cadeira vazia bem ao lado do Hyuck.
— E vocĂȘs vĂŁo aonde? Que horas?
— E isso Ă© problema seu? — Yangyang questionou unindo as sobrancelhas desconfiado.
— Para de ser cuzão e fala logo.
— Num restaurante mexicano aqui perto — Provavelmente tinha sido vocĂȘ quem sugerira o lugar, porque Haechan sabia exatamente onde ficava, era um restaurante que vocĂȘs dois encontraram por acaso com mĂșsica ao vivo, geralmente um reggaeton antigo ou algum recente que envolvia vocĂȘs dois numa dança caracterĂ­stica porque Donghyuck era um mestre quando se tratava em conduzir uma dança, o que te fazia lembrar dele na adolescĂȘncia quando começou a fazer aulas de dança, e de alguma forma passou por todos os estilos, do balĂ© clĂĄssico atĂ© o reggaeton que vocĂȘ tanto adorava — Acho que ela Ă© latina, sei lĂĄ.
Haechan nunca tinha dado uma de stalker atĂ© aquela noite, ele largou seus livros, sabendo que sofreria com as consequĂȘncias mais tarde e foi para o mesmo restaurante que Yangyang comentara, escolheu um dos bancos altos do bar e pediu uma pina colada jĂĄ que chegara no lugar de uber, tinha uma visĂŁo boa da mesa de vocĂȘs mas nada muito Ăłbvio. Ele intercalava o olhar entre o encontro de vocĂȘs dois e o seu feed tedioso do Instagram enquanto sorvia a bebida alcoĂłlica aos poucos embora a visĂŁo o fizesse querer virar alguns shots de tequila.
— Aquele idiota — Hyuck murmurou para si mesmo, querendo muito ajudar Mark e presentear o taiwanĂȘs com um segundo soco, ainda que ele nĂŁo fizesse o menor ideia de que a garota com quem estava saindo era definitivamente o amor da vida de Donghyuck.
Haechan respirou fundo quando a sua mĂșsica preferida começou a ser performada pelos musicistas presentes, e imediatamente ele soube que vocĂȘ convidaria Yangyang para dançar, mesmo ele sendo claramente horrĂ­vel nessa arte, o que causou um riso sincero em Haechan que observava as tentativas falhas de Yangyang de seguir o ritmo estabelecido por vocĂȘ.
Em algum momento, vocĂȘ adornou os lĂĄbios com um sorriso lindo apenas para Yangyang, e Haechan se viu a beira das lĂĄgrimas quase abrindo o berreiro.
Felizmente, Yangyang te deixou sozinha caminhando em direção ao toalete e o Lee simplesmente nĂŁo podia perder a chance de te abordar, capturando a sua mĂŁo antes que vocĂȘ voltasse para a mesa de antes.
— O que? O que vocĂȘ acha que tĂĄ fazendo, Donghyuck? — VocĂȘ perguntou assustada, talvez atĂ© atĂŽnita quando ele envolveu uma de suas mĂŁos com as duas dele, beijando o dorso como se vocĂȘ fosse uma persona indescritivelmente famosa que se encontra com um fĂŁ de carteirinha pela primeira vez.
— Por que ele, hien? Me diz! Por que tinha que ser ele? Tem tanto cara gostoso na universidade que vocĂȘ estuda, podia ser qualquer um deles, Mark, Jaemin, Jaehyun ou Tem. EntĂŁo, por que ele? — Haechan te puxou para perto, unindo os seus corpos e começando a dançar involuntariamente, mesmo totalmente confusa vocĂȘ o seguiu nos passos, tentando com afinco nĂŁo pisar no pĂ© dele de propĂłsito porque aparentemente ele tinha enlouquecido.
— Ele me chamou na DM, a gente conversou e achei que seria legal marcar um encontro — VocĂȘ respondeu, mas parou de dançar no mesmo instante, desacreditada com o que ele tinha dito — Olha aqui, eu nĂŁo te devo nenhuma explicação, senhor Lee. A gente nĂŁo conversa hĂĄ meses.
— VocĂȘ deveria ter me avisado... — Ele disse baixinho, de repente com vergonha de si mesmo.
— E vocĂȘ? VĂȘ se me avisa tambĂ©m dessas bocas que vocĂȘ tĂȘm beijado — De fato, desde que vocĂȘs brigaram, Hyuck estava saindo e frequentando mais festas do que o normal, ficando com pessoas aleatĂłrias apenas para ser gravado e postado nos stories de algum babaca que vocĂȘ seguia nas redes sociais, ele queria que vocĂȘ o visse e encontrou a forma mais imatura para isso. Mas a culpa nĂŁo era totalmente dele, foi por isso que Haechan se aproximou novamente de vocĂȘ, mas agora nĂŁo estavam dançando, apenas encaravam um ao outro, o ar se tornando escasso entre vocĂȘs e vocĂȘ meio bĂȘbada com o perfume docinho que dele provinha.
— Foi vocĂȘ quem começou, escondendo que tinha passado na universidade que eu 'tava pra escolher uma outra. Por que vocĂȘ nĂŁo me disse nada?
— Eu nĂŁo te contei exatamente porque sabia que vocĂȘ reagiria desse jeito.
— Foda-se. Deveria ter me contado — Ele disse visualmente chateado, mas sem se afastar de vocĂȘ — TĂŽ beijando um bando de gente pra chamar a sua atenção, boba. Parece que nĂŁo me conhece desde os meus 8 anos.
VocĂȘ sĂł tinha olhos para ele, as luzes baixas do ambiente tornando o rosto e a pele levemente bronzeada ainda mais bonita.
— Eu queria muito estudar no mesmo lugar que vocĂȘ. Porque assim nos verĂ­amos todos os dias e seria muito mais fĂĄcil te dizer que eu...
— Que vocĂȘ? — VocĂȘ o incentivou, sentindo o nervosismo invadir todos os seus pensamentos, esperando ele dizer o que vocĂȘ hĂĄ tempos gostaria de ouvir saindo da boca dele.
— Que eu te amo, porra — Haechan começou a chorar feito um bebezinho, feliz que tinha dito aquilo depois de tanto tempo imaginando como seria, seus olhos derramavam lĂĄgrimas e lĂĄgrimas que nĂŁo pareciam que cessariam em breve, e vocĂȘ sĂł pode segurar o rosto masculino, limpando as gotas gordinhas que rolavam pela sua bochecha com os polegares — Te amo pra valer. Quero me casar com vocĂȘ, ter filhos com vocĂȘ, eu quero tudo isso.
VocĂȘ segurou a mĂŁo de um Donghyuck aos prantos e o levou atĂ© uma mesa aleatĂłria vazia do restaurante, nĂŁo aquela que vocĂȘ ocupava com Yangyang, gentilmente sentou-o em uma das cadeiras e pĂŽs-se de pĂ© a frente dele, elevando seu queixo e beijando a pontinha do nariz vermelho dele.
— Para Haechan, nĂŁo chora assim — VocĂȘ envolveu as bochechas dele com as palmas das mĂŁos mais uma vez, ouvindo-o fungar feito uma criança — Desse jeito, parece que eu sou a vilĂŁ.
— E vocĂȘ Ă©, caralho. Eu sĂł... Eu sĂł quero tanto te beijar, te sentir, ter vocĂȘ sĂł pra mim, mas vocĂȘ vive me afastando e... — Num ato de puro impulso, vocĂȘ uniu os lĂĄbios de Haechan nos seus, ainda segurando as bochechas quentes mantendo o rosto dele elevado, ele afastou as pernas, fazendo vocĂȘ ocupar o meio entre elas e pĂŽs as mĂŁos na sua cintura, querendo muito te colocar sentada em seu colo, mas desistindo da ideia ao se recordar do local em que estavam.
— Para tĂĄ? Eu tambĂ©m te amo. E nĂŁo Ă© porque estudamos em universidades diferentes que nĂŁo podemos namorar, nos casarmos ou termos filhos no futuro — VocĂȘ afirmou e Haechan fez bico, o que provocou um sorriso nos seus lĂĄbios.
— Lembra que eu estudei teatro por alguns meses na adolescĂȘncia? — VocĂȘ fez que sim com a cabeça, ainda segurando o rosto lindo dele, os olhos levemente inchados de tanto chorar — EntĂŁo, eu chorei de propĂłsito pra ver se vocĂȘ me beijava logo.
Aquela frase te fez sorrir ainda mais, foi por isso que vocĂȘ deixou um beijo casto e carinhoso nos lĂĄbios dele mais uma vez.
— Tá bom. Vou fingir que acredito nessa, Lee Donghyuck.
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opioplutonico · 3 months ago
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Acho que nunca te contei como te escrevo.
Creio que porque devo acreditar um pouco naquele clichĂȘ ridĂ­culo de que artista nenhum revela o seu segredo, mas a verdade Ă© que nĂŁo tem diabo de segredo algum.
As palavras meio que vão acumulando na garganta, vai se criando aquele nó embaraçado asfixiante, uma bola de letrinhas que não querem deixar mais nada sair sem que elas saiam primeiro.
E aĂ­ surge uma faĂ­sca de ansiedade querendo irromper esse ciclo abusivo das palavras...
E outra... e outra... e outra...
E das faĂ­scas faz-se uma fogueira indomĂĄvel cheia de porquĂȘs e porĂ©ns que se alimentam do que Ă© vocĂȘ para mim.
No fim acabo mesmo cuspindo essa bagunça.
Essas dezenas de coisas nĂŁo ditas que se embaralham em metĂĄforas que buscam nĂŁo fazer nenhum sentido.
É que vocĂȘ meio que se acumula em mim e fico refĂ©m de nĂŁo te transcrever em palavras.
Em letras que conectam sentimentos que mal sei se tenho.
Mal de poeta... É o que dizem ser!
(Ópio Plutînico)
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marrziy · 9 months ago
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Lucifer Morningstar x Male Reader
"Afago ao rei deprimido"
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‱SĂ©rie: Hazbin Hotel
‱GĂȘnero: romance/sad
‱Sinopse: Uma vez por semana vocĂȘ comparece Ă  morada do orgulhoso chefĂŁo do inferno para exercer sua função de alma acorrentada. VocĂȘ Ă© o servo das sextas-feiras e o Ășnico com acesso aos aposentos pessoais dos Morningstars. Em um desses dias de faxina, vocĂȘ acaba sendo vĂ­tima da fragilidade de Lucifer.
‱Palavras: 1.6k
3° pessoa - presente
Falar pra vocĂȘs que fiquei mais de 1h tentando decidir se escrevia LĂșcifer com ou sem assento (pelo nome original do personagem ser sem, deixei o "u" carequinha mesmo, mas Ă© bem capaz de eu surtar depois de postar e editar tudo đŸ€)
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Diante do Ășltimo cĂŽmodo a ser limpo, vocĂȘ contrai as pĂĄlpebras e suspira audivelmente, hesitando antes de bater com os nĂłs dos dedos na madeira. Longos segundos depois, a voz de Lucifer ecoa atravĂ©s da porta.
VocĂȘ tem que decifrar as palavras do rei, que se embolam e soam abafadas. VocĂȘ presume que ele estĂĄ com o rosto afundado no travesseiro, daĂ­ os grunhidos sem sentido.
Por garantia, vocĂȘ se apresenta — Sou eu, senhor
 M/n. Posso entrar? – jĂĄ Ă© noite, vocĂȘ passou o dia todo tirando poeira dos mĂłveis intocados, concretizando mais um dia sendo refĂ©m de um acordo que vocĂȘ sequer fez. Todo o seu autocontrole Ă© usado naquele instante para manter a voz pacĂ­fica. — SĂł falta o seu quarto para que eu finalmente possa ir embora.
Mas as palavras
 essas vocĂȘ nĂŁo controla.
VocĂȘ nĂŁo sabe, mas sua sinceridade Ă© a principal razĂŁo pela qual Lucifer te mantĂ©m por perto e te dĂĄ acesso ao ninho onde ele se afoga em melancolia.
Assim como ele tambĂ©m nĂŁo sabe que o seu motivo para ser tĂŁo sincero Ă© a falta de necessidade que vocĂȘ tem de acariciar o ego dele e o prazer que vocĂȘ sente em nĂŁo fazer isso.
A tranca gira e lĂĄ estĂĄ ele, abatido, sorrindo fraco para vocĂȘ. — Porra
 jĂĄ se passou uma semana? Eu nem percebi. Pra mim vocĂȘ tinha vindo aqui ontem. – um riso soprado escapa de Lucifer.
O riso mais infeliz que vocĂȘ jĂĄ ouviu.
— NĂŁo vou demorar. – sua resposta Ă© simples e sua face neutra. Quando o dono da porra toda te dĂĄ espaço, vocĂȘ entra arrastando um aspirador Ă  esquerda e carregando um espanador Ă  direita, dentro de um cesto embaixo do braço, que vocĂȘ usarĂĄ para levar a roupa suja atĂ© a lavanderia.
— Sem pressa. – Lucifer volta para a cama e se senta na beira do colchão, com os joelhos separados e os cotovelos repousando nas coxas, encarando o chão enquanto apoia o queixo nas mãos. Ele aparenta estar aguardando sua deixa, mas na verdade, está desfrutando da sua companhia.
— Eu tî com pressa.
— Eu ordeno que não esteja.
VocĂȘ bufa, odiando como sua frieza nĂŁo surte efeito nele.
A melhor opção para vocĂȘ, dadas as circunstĂąncias e seus objetivos, Ă© investir no silĂȘncio, anormalmente fĂĄcil de manter.
Seu foco principal Ă© a enorme estante de livros, que se estende por toda a parede extensa daquele quarto exageradamente grande.
Entretanto, sua concentração ao retirar os livros das prateleiras Ă© completamente desviada por um olhar penetrante. Lucifer encara fixamente as suas costas, implorando por uma brecha, clamando por sua atenção. — O que foi? – vocĂȘ gira os calcanhares para encarĂĄ-lo, incapaz de executar suas funçÔes com o diabo te fitando com tanto afinco.
— Eu sou um bom pai? – Lucifer, que costuma ser tĂŁo barulhento, sussurra com embargo na voz. A dĂșvida, que o consumia mais a cada amanhecer infernal, nunca foi expressa em voz alta, e quando finalmente falada, fez subir toda a amargura pela garganta. — VocĂȘ sabe de boa parte das coisas que rolaram por aqui. Eu sou um puta boca aberta e
 de acordo com as coisas que eu te contei e as que vocĂȘ presenciou
 – Lucifer impede as lĂĄgrimas de rolarem ao esfregar o antebraço nos olhos marejados. Ele desvia o olhar, tentando disfarçar o prĂłprio estado. — VocĂȘ diria que fui um bom pai para a Charlie?
Talvez vocĂȘ devesse ser mau.
Ter nascido no inferno nĂŁo Ă© um castigo, Ă© uma pĂ©ssima circunstĂąncia. VocĂȘ nĂŁo estĂĄ pagando por pecado algum, apenas teve o azar de conhecer esse mundo apĂłs uma decadente dona de terras se apaixonar por um fracassado e dar sem proteção. O tĂŁo almejado demĂŽnio dos sonhos nĂŁo era angelical o suficiente e nĂŁo assumiu a prole. Sua mĂŁe, carregando vocĂȘ dentro de si, dormia nas ruas, Ă s vezes tĂŁo fora de si que ocupava espaço nas calçadas. Lucifer tropeçou nela em um dia qualquer, ele literalmente tropeçou no corpo faminto da sua mĂŁe no chĂŁo e, como quem nĂŁo quer nada, ofereceu moradia e trabalho.
Mas o diabo faz acordos, não caridade. Ele queria, além da alma dela, a sua.
Quando sua mĂŁe morresse, vocĂȘ seria dele, e quando aconteceu, tudo mudou. VocĂȘ naturalmente se sentiu revoltado, pois nĂŁo pediu nada daquilo, e fazia questĂŁo de deixar claro o quanto estava cagando para o tĂ­tulo do ser que tinha posse sobre vocĂȘ, mas ainda assim, o obedecia, afinal, vocĂȘ Ă© dele
 Ao atingir a maioridade, a liberdade nunca esteve tĂŁo distante.
Sua acidez e palavras afiadas, no fim, sĂł fizeram Lucifer expressar mais domĂ­nio sobre vocĂȘ, exigindo sua companhia com mais frequĂȘncia, tanto que apĂłs Lilith sumir e Charlie seguir os prĂłprios sonhos, momento em que a maioria dos funcionĂĄrios foram mandados embora e a presença dos empregados passou a ser semanal, inclusive a sua, ainda lhe Ă© dada exclusividade.
VocĂȘ Ă© o Ășnico que quase viu Lucifer chorar.
— Quando Lilith estava aqui, diria que vocĂȘ era o melhor pai do mundo. – um mĂ­nimo sorriso nostĂĄlgico estica os lĂĄbios de Lucifer. Suas palavras despertam um calor doloroso no peito do governante. — Mas agora, vocĂȘ estĂĄ tĂŁo ausente. Me arrisco a dizer, senhor, que vocĂȘ nĂŁo conhece a sua filha alĂ©m da versĂŁo dela de sete anos.
VocĂȘ esperava vĂȘ-lo emputecido, com chifres e olhos vermelhos. No entanto, a figura poderosa deita no macio da cama, encolhendo-se nas cobertas.
VocĂȘ nĂŁo tem dever afetivo algum com ele e quer se sentir feliz com seu desamparo.
Mas apenas sente pena.
— Eu nĂŁo culparia vocĂȘ, pelo menos nĂŁo totalmente, assim como tambĂ©m nĂŁo julgaria a sua filha caso ela cortasse laços. – por fim, vocĂȘ se volta Ă s prateleiras novamente. — De qualquer forma, foda-se o que eu penso. Eu nĂŁo sou ninguĂ©m, minhas palavras nĂŁo devem ter valor pra vocĂȘ.
VocĂȘ nĂŁo sente mais os mirantes de Lucifer queimando sua forma e segue com a que veio. Ainda assim, com a mente avoada, distante do que estĂĄ fazendo, presa na interação recente, remoendo, principalmente, sua reação a tudo isso.
Por que vocĂȘ nĂŁo estĂĄ contente com a desgraça de quem faz da sua vida um mero adereço?
E por que isso tem que ser uma questĂŁo? Por que Ă© tĂŁo difĂ­cil de ignorar?
— Deita comigo. – a voz de Lucifer, rouca e mansa, chicoteia seus ouvidos.
Confuso, vocĂȘ franze as sobrancelhas. — o quĂȘ? – sua surpresa Ă© tĂŁo acentuada que quase te leva a rir. Um sorriso incrĂ©dulo enfeita seu rosto no tempo em que vocĂȘ encara o nada, sem coragem para se virar e enfrentar o diabo.
De costas, vocĂȘ Ă© mais valente.
— Falei pra vir deitar comigo. – Lucifer repete com a mesma calmaria e firmeza. — Juro que nĂŁo vou fazer nada, sĂł quero alguĂ©m aqui comigo
 quero vocĂȘ aqui. – ele aperta o edredom no espaço vazio ao lado, como se o fato de estar vazio e ter apenas a roupa de cama para segurar fosse o problema.
Ouvindo pela primeira vez, vocĂȘ sentiu raiva, mas na segunda, suas bochechas esquentaram. — NĂŁo! – na sua cabeça, soou decidido, mas veio frĂĄgil e incerto.
Sua alma Ă© dele e vocĂȘ ousa nergar-lhe?
— Perdão
 eu dei a entender que estou pedindo? – o tom de Lucifer, apesar de gentil, gela a espinha. — Estou mandando, M/n.
VocĂȘ nĂŁo quer vĂȘ-lo estressado. Ele nunca perdeu a linha contigo ao ponto de gritar com fogo nas ventas ou avermelhar o olhar, mas vocĂȘ jĂĄ presenciou essa versĂŁo do supremo orgulhoso e estremece ao se imaginar sendo alvo do fogo de Lucifer.
— TĂĄ. – seu bufar nĂŁo Ă© discreto, denuncia a sua frustração com ĂȘxito.
Ao se redirecionar, vocĂȘ quase desmonta com a visĂŁo e se pergunta por que o teme.
Lucifer, aninhado entre os lençóis de seda vermelha, olha para vocĂȘ com as esferas brilhantes, mordendo o lĂĄbio inferior em anseio, quase explodindo ao ver vocĂȘ se aproximar dele na enorme cama. O majestoso bate freneticamente com a palma da mĂŁo no lugar vazio, te convidando a se apressar para ocupar o espaço ao seu lado.
— VocĂȘ Ă© tĂŁo bobo. – Ă© o que vocĂȘ diz enquanto deita, tentando impedir uma risada de escapar, e atĂ© consegue, mas o preço Ă© um sorriso largo, tĂŁo sincero que vocĂȘ nĂŁo segura.
— E ainda mando e desmando nessa birosca todinha! – Lucifer aponta para si mesmo, exibindo os dentes com um sorriso orgulhoso.
— Continua sendo bobo. – vocĂȘ quase ronrona enquanto se aconchega no colchĂŁo bizarramente confortĂĄvel, mas fica imĂłvel e cora quando seu olhar cruza com o de Lucifer. VocĂȘ poderia sĂł presumir que ele Ă© um poderoso excĂȘntrico e ficar na sua, mas as sobrancelhas caĂ­das dele, que transformam o sorriso vibrante em um sorriso abatido, te induzem a perguntar. — Por que cĂȘ tĂĄ me encarando assim?
— Nada demais
 sĂł tĂŽ acostumado a deitar aqui, olhar para o lado e nĂŁo ver ninguĂ©m
 – Lucifer entrelaça os dedos com os seus, unindo suas palmas e as repousando no travesseiro. — Mas agora tem vocĂȘ.
Quando vocĂȘ entende o que estĂĄ acontecendo, o coração bate pesado. — Eu
 eu nĂŁo sou ela.
— Eu sei. Lilith nĂŁo estĂĄ mais aqui
 – uma lĂĄgrima, Ășnica e solitĂĄria, trilha caminho na bochecha pĂĄlida de Lucifer, encerrando sua jornada na maçã vermelha. — Eu tĂŽ cansado de ser forte
 – a mĂŁo trĂȘmula dele sobe pelo seu corpo e para na sua cintura, fazendo pressĂŁo na curvatura.
Ele teme que vocĂȘ suma.
VocĂȘ retribui o sorriso que Lucifer insiste em manter, e quando ele te abraça com força e entrelaça as pernas nas suas, vocĂȘ aceita e o conforta, estando ali, pela primeira vez, como alguĂ©m, e nĂŁo como algo.
— Por favor
 – Lucifer soluça, encharcando sua camiseta. — Me permita ser fraco
 só hoje! Me deixe ser vulnerável

VocĂȘ nĂŁo sabe para quem ele implora.
Mas vocĂȘ estĂĄ lĂĄ.
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colapsoepoemas · 5 months ago
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Indagação pesada
Deus olha pra mim
Estou um caco
Meu coração estå quebrado
Me sinto vazio e bugado
Tudo que eu vejo são nuvens cinzas e um céu nublado.
O diabo plantou algo na minha mente
Disse que Deus me odeia
Que Ele nĂŁo me entende
Serå que fui feito para a destruição?
SerĂĄ que no fim vai ser tudo em vĂŁo?
O medo me consumiu, o coração fechou
O nĂł veio na garganta e a luz me deixou.
A dor tomou conta
A desilusĂŁo me afronta
Tudo parece incerto
Nessa rota me vi incompleto
Doeu pensar
Todos os esforços
Tudo o que deixei
Fui deixado com os destroços
Me machuquei
Uma dĂșvida enfadonha
Veio atormentar meu ser
Me sinto desarmado
Sem saber o que fazer
Tudo isso minou minhas forças
Fiquei desamparado
No meio dessas tristes coisas
SĂł espero que Deus esteja ao meu lado.
NĂŁo quero duvidar do teu amor
NĂŁo quero me entregar a essa dor
NĂŁo quero te entristecer
Mas preciso tudo isso entender.
Eu sei que me amas e estĂĄ comigo
Mas estou correndo um grande perigo
Me ajuda, eu nĂŁo quero sofrer
Me guia com tua mĂŁo e me livra de morrer.
Ilumina meu caminho e afasta esse mal
Afasta esse demĂŽnio sujo e infernal
Fica aqui perto de mim
E me abraça com amor
Porque meu coração estå triste e tomado de rancor.
Limpa meus pensamentos
Me purifica e me renova
Prova pra mim que a fé que eu tenho
E que foi roubada de mim outrora
Vai voltar maior ainda
E vou voltar pra ti sem demora.
Tu Ă©s maior que tudo isso
Que as minhas incertezas
Sei que perdoas esse meu pensamento
E me compreendes com leveza
Que me fez pra triunfar
Que eu vou viver pra contar
Todas as trevas que dissipaste de mim
Por tanto me amar
Serei um curador
Te verĂŁo no meu olhar
Um filho amado que se arrependeu
E escolheu o mal abandonar
Nao caiu no papinho da cobra astuta
Olhou para os céus mesmo com toda essa luta
Lembrou que o Eterno nĂŁo falha e Ele sempre nos ajuda
Que somos tentados atĂ© o Ășltimo
Mas o Senhor nos livra e nos segura
Quando estamos aflitos e num beco escuro
Com seus braços fortes de ternura.
Se Deus Ă© por nĂłs quem serĂĄ contra nĂłs ?
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trinitybloodbr · 1 month ago
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WITCH HUNT - ă‚Šă‚€ăƒƒăƒăƒ»ăƒăƒłăƒˆ - CAÇA AS BRUXAS - PRÓLOGO
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⚠ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠
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WITCH HUNT 
ă‚Šă‚€ăƒƒăƒăƒ»ăƒăƒłăƒˆÂ 
CAÇA AS BRUXAS
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PRÓLOGO
--- NĂŁo permitirĂĄs que viva uma feiticeira.
(Êxodo 22:18)
"Isso Ă© terrĂ­vel..."
Abel Nightroad suspirou enquanto levantava os Ăłculos redondos.
Realmente, aquela era uma noite bastante agradĂĄvel.
Do lado de fora das janelas, nos arbustos de tojos dourados, rouxinĂłis cantavam uma suave canção noturna, enquanto no cĂ©u ligeiramente nublado, duas luas de tamanhos diferentes flutuavam envoltas em nuvens de algodĂŁo. 
Mas, se voltamos a atenção para o interior, o que se via afundando sob a luz prateada era uma massa de cadåveres. Pedaços de carne, cortados até perderem a sua forma original, e que ainda emitiam vapores em vermelho.
"É completamente cruel... Quem diabos faria algo assim?"
Abel suspirou mais uma vez. Se ele tivesse, ao menos, descoberto a existĂȘncia deste bar um pouco mais cedo...
''...HĂŁ? Quem estĂĄ aĂ­?
Abel chamou de trĂĄs do balcĂŁo. Uma figura emergiu. Era um homem alto e robusto, que se aproximava com passos instĂĄveis. Em suas mĂŁos, ele segurava algo que parecia ser uma bola...
Quando a luz da lua o iluminou, um grito abafado escapou da garganta de Abel. Um homem completamente tingido de vermelho, como se tivesse nadado em um mar de sangue. Sangue fresco gotejava da cabeça decepada de uma mulher que estava em suas mãos. E as presas expostos em sua boca...
“Wa-aaaaaah!”
Quando Abel se virou, jĂĄ era tarde demais, seus pĂ©s tropeçaram. Com um rugido, o vampiro saltou em direção ao desamparado padre. Seus braços como troncos agarraram os ombros da caça. As presas gotejando saliva vermelha se aproximaram de seu pescoço ─ 
Num instante, com um estrondo que fez parecer como se a própria noite estivesse se despedaçando, o corpo gigantesco foi arremessado ao chão.
Sua mandíbula estava aberta, provavelmente em uma tentativa de gritar. No entanto, somente o que jorrou dela foi uma grande quantidade de sangue fresco e fragmentos de órgãos internos que foram expelidos. Além disso, uma sucessão de balas atingiu impiedosamente seus membros, selando completamente as atividades de seu corpo gigante.
“.... O quĂȘ!?” 
Os låbios de Abel, que estava caído ao chão, mal se moveram. Exceto pelo zumbido nos ouvidos, ele não teve lesÔes externas. As balas não o tinham atingido.
...Um som rĂ­gido ecoou do teto marcado pelas balas. Passos pesados ressoaram, marchando pelas escadas com uma precisĂŁo quase mecĂąnica.
"Pa-Padre Tres! Foi vocĂȘ..."
"Positive."
Era uma voz terrivelmente inflexĂ­vel.
Um jovem padre ocupava a porta de entrada. O rosto sob o cabelo curto era bonito, mas inexpressivo, como uma mĂĄscara. E em sua mĂŁo segurava uma enorme arma – a Jericho 13 “Dies Irae” de calibre 13mm, cujo cano ainda exalava fumaça de pĂłlvora fresca.
"Por-por que vocĂȘ estĂĄ aqui? Pensei que estivesse investigando um caso de sequestros em massa em uma instituição de caridade em algum lugar..."
“... ...”
Padre Tres - membro do Departamento de OperaçÔes Especiais da Secretaria de Estado do Vaticano, a DivisĂŁo AX – O Padre itinerante Tres Iqus nĂŁo respondeu Ă  pergunta. Em silĂȘncio, apenas puxou o gatilho duas vezes em direção ao chĂŁo.
“!”
Com um grito abafado, o corpo do vampiro, que estava prestes a se levantar, afundou novamente.
“Tre-Tres-kun!”
"Eu nĂŁo o matei. Ainda tenho algumas perguntas para ele... Mas antes disso, Padre Nightroad, por que estĂĄ aqui? Tem algo relacionado com o incidente do Tristan?"
"Eh, sim. Ouvi dizer que o grupo chamado “Fleurs du Mal”, ao qual o vampiro Alfred pertencia, estava usando este lugar como sua base. Mas cheguei tarde demais. Tantas vítimas..."
" ‘VĂ­timas’ ? Negative, isso Ă© um equĂ­voco da sua parte."
Tres disse impassivelmente enquanto trocava o carregador da arma.
"Os que estĂŁo aqui nĂŁo sĂŁo as 'vĂ­timas dos vampiros'... sĂŁo os 'prĂłprios vampiros'."
"...! En-entĂŁo isso significa que eles mataram uns aos outros!? Mas por quĂȘ!?"
"Resposta indisponĂ­vel. Dados insuficientes."
Com um olhar gélido apontou para o segundo andar.
"Todas as vĂ­timas do sequestro jĂĄ foram usadas como presas... Um interrogatĂłrio Ă© impossĂ­vel."
"Mas que coisa. Ouvi dizer que apenas crianças órfãs foram sequestradas, mas... Mmgh!?"
O olhar de Tres moveu-se rapidamente pela escuridĂŁo enquanto cobria a boca do colega. No entanto, nesta noite mortalmente silenciosa, nĂŁo havia sinais de nada que possuĂ­sse vida...
Abel perguntou em um tom mais silencioso que conseguira reproduzir:
“...que som foi esse?”
“Alí.”
Tres respondeu e com a ponta da arma indicou para o fundo da cozinha. O som leve de roupas roçando podia ser ouvido vindo da porta da adega.
"
Tenho certeza de que havia mais de vinte membros da 'Fleurs du Mal', nĂŁo Ă©?"
"Positive. Estima-se que ainda haja doze... Vamos entrar rĂĄpido."
Da quietude para ação... a voz indiferente foi seguida por uma série de estrondos que poderiam fazer até os mortos saltarem.
Quando a porta de ferro, junto com as dobradiças, foi arremessada, o corpo de Tres se transformou em uma rajada de vento. O projetor acoplado ao cano da M “Deis Irae” rasgou a escuridão com sua luz, enquanto liberava seu enorme poder de fogo sobre a sombra que se movia no centro do halo luminoso...
“Tr-Tres-kun, pare! Espere!”
Abel saltou e agarrou-se ao braço do colega, que estava prestes a apertar o gatilho novamente.
“Po-por favor, não atire! É uma criança...”
A figura encolhida na luz – era uma garota de cabelos dourados e seus olhos castanhos avermelhados estavam arregalados em surpresa.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
Tres! Tres! Tres!, viu? Tres trĂȘs vezes
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velomistico · 3 months ago
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ㅀㅀㅀㅀᄙᄒá„Č á„’á„™á„±á„Žá„Č á„ŽÎčdá„Č | 𝔭𝔬𝔳 #01
calma, nĂŁo precisa ser assim.
ㅀㅀㅀㅀㅀver a mĂŁe em desespero e os irmĂŁos gritando que queriam sair lhe deixava em aflição. a lĂ­ngua nĂŁo cabia na boca e a personalidade combativa fazia com que ficasse sempre pronta para guerrear, mas quando se tratava da famĂ­lia? nina se tornava gentil e adepta ao diĂĄlogo. aqueles momentos de confusĂŁo vinham crescendo cada vez mais, se tornavam frequentes e ainda assim ainda nĂŁo sabia como reagir quando começava.
os irmĂŁos cansaram da rĂ©dea curta da mĂŁe, cansaram de seguir as ordens da matriarca que demonstrava sinais de uma paranoia incompreensĂ­vel. a mulher forte com a mente sĂŁ, parecia ter se perdido em meio ao medo e a insegurança por causa daquela onda crescente de violĂȘncia que o paĂ­s, nĂŁo, o mundo enfrentava.
a porta bateu de supetĂŁo.
nina desceu Ă s pressas para ver a mĂŁe abrindo a porta e gritando para os filhos entrarem, eles nĂŁo deveriam passar dos duendes. nĂŁo era seguro lĂĄ fora. os alertas da mulher sĂł serviram para deixar os filhos mais irritados e eles chutaram os duendes de jardim, quebrando-os em pedacinhos. o grito de pĂąnico de sua mĂŁe fez com que soltasse um soluço assustado e corresse atĂ© a mulher. seu pai nĂŁo conseguia controlĂĄ-la e nina precisava ajudar. “mĂŁe, calma. por favor.” pediu com angĂșstia.
alicia chorava enquanto os filhos quebravam seus enfeites de jardim e aquele som sĂł foi interrompido por um rugido alto.
um rugido?
mãe e filha olharam para a frente da casa onde havia agora uma criatura monstruosa. um leão imenso, musculoso, forte demais para parecer normal; os olhos sanguinårios estavam fixos nos jovens na frente de casa e as duas mal tiveram tempo de gritar para que eles voltassem quando aquela criatura atacou. as garras cortaram a garganta de uma e o peito do outro. aquelas patas imensas esmagaram as cabeças dos seus irmãos com uma facilidade alarmante. sua mãe gritou que subisse as escadas e se escondesse no quarto, nina tentou arrastar seu pai consigo mas o homem lutava para atrair a esposa para dentro de casa, não sabendo o que diabos aconteceu para os filhos serem mortos daquele jeito pelo o que ele gritava ser um cão raivoso.
mas nina tinha visto. nĂŁo foi um cĂŁo. era um leĂŁo.
parou na escada para gritar que os pais entrassem e teve a visão horrenda da criatura repetindo o processo de passar as garras na garganta de seu pai. a mãe, por sua vez, parecia segurar uma
 espada. era uma espada aquilo? a mulher gritou mais uma vez que subisse e nina não hesitou em seguir aquele comando. os gritos de alicia e os rugidos do leão enchiam o ambiente e por mais que tentasse se controlar, o choro não parava. seus irmãos e seu pai estavam mortos.
e a forma silenciosa como de repente a casa ficava exceto pelo rugido bravo do leão, arriscava que sua mãe também não estava tão bem quanto esperava.
a partir as coisas se tornaram uma bagunça. foi salva e levada para fora de sua casa no meio da noite, pulando os corpos de sua famĂ­lia, a roupa manchada com o sangue da mĂŁe. o tempo pareceu passar rĂĄpido demais porque quando deu por si, estava no meio de uma floresta. alicia podia ter dito que ela podia confiar naquela pessoa desconhecida que apareceu para lhe salvar, mas ao ponto de ir parar em uma floresta? mal teve tempo de ter medo pela prĂłpria segurança pois, de repente, estavam encontrando outros jovens. um grupo diverso que parecia
 confuso. roupas sujas e meio rasgadas, expressĂ”es assustadas e desconfiadas. alguns pareciam se conhecer mas ela
 bem, ela nĂŁo conhecia ninguĂ©m.
as camisetas laranja se multiplicaram.
atĂ© ontem, a Ășnica pessoa que viu usar aquela roupa foi sua mĂŁe em uma foto que viu quando espiou o baĂș secreto; baĂș este que naquele instante parecia ter uma rĂ©plica em menor tamanho dentro de sua mochila. agora, porĂ©m, a maioria daquelas pessoas usava a mesma camisa da foto antiga de sua mĂŁe. passar algumas horas com pessoas desconhecidas no meio do mato depois de ter passado semanas escolhendo o urso para a trend do tiktok com os amigos... a vida parecia devolver com ironia. e eles lhe guiavam para um acampamento no meio da floresta onde as coisas pareciam desafiar a realidade mais do que seus truques.
pela primeira vez em sua vida, mesmo rodeada de pessoas, nina se sentia sozinha.
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butvega · 2 years ago
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OlĂĄ . serĂĄ que vocĂȘ pode escrever algo com o Taeyong do nct?ele me passa um jeitinho bem nerd.obrigada desde jĂĄ
oi, meu bem! Claro que posso! tĂĄ aqui, espero que goste <3
cherry bomb; w. lee taeyong.
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avisos: taeyong!sub, taeyong!virgin, first blowjob, caught in the act.
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VocĂȘ ri fraquinho, morde os lĂĄbios observando-o ajeitar os Ăłculos enquanto franze o cenho, descobrindo algo novo em seu livro de literatura grega.
Se antes soubesse que seria tĂŁo prazeroso apenas vĂȘ-lo desconfortĂĄvel em sua presença, teria vindo estudar com o aluno mais tĂ­mido e quietinho da universidade antes. Fala sĂ©rio. Era nĂ­tido o quĂŁo nervoso ele estava. PatĂ©tico, e fofo.
Frequentemente engolia a saliva como se fossem farpas a descer pela garganta, a todo momento puxava as pelinhas nos cantos das unhas, ou sacudia as pernas que cismavam em ficar para fora da cama.
O quarto estava quente. Era sexy como os cabelinhos da nuca dele estavam relativamente grudados em seu pescoço, os poros dilatados, as bochechinhas vermelhas. Pela vergonha, ou pelo calor.
— Interessante? — sorri travessa ao se debruçar contra o livro, deixando propositalmente o decote à mostra. Está tão largada na cama que a roupinha bagunça no próprio corpo.
— A-ahn... S-sim. As obras de Homero são bastante ricas, traz bastante essa aproximação do homem com o divino. — ele sorri com o canto dos lábios, ajeitando os óculos de grau. O olhar, ao mesmo tempo que desce apressadamente para encarar seus seios espremidos pelo sutiã, retorna para seu rosto na mesma velocidade, encarando seus lábios vermelhinho de tanto morder.
A boquinha aberta dele, deixa transparecer as borbulhas que sente em seu estĂŽmago. Te acha tĂŁo quente, tĂŁo sensual. Que diabos era o seu interesse em estudar logo com ele? Era tĂŁo inteligente quanto, nĂŁo precisava de ajuda. Algo em sua mente insegura nĂŁo o deixava acreditar que talvez, sĂł talvez, vocĂȘ estivesse bastante interessada nele.
— VocĂȘ fala de um jeito tĂŁo bonitinho. — ri em um sopro, quase debochada, ao vĂȘ-lo engolir a seco novamente. — Na real, Tae, vocĂȘ Ă© tĂŁo bonitinho. — os olhos negros por de baixo dos Ăłculos reverberam sob sua confissĂŁo.
— S-sĂ©rio? V-vocĂȘ acha? — e se aproxima mais. Tira o livro das mĂŁos bonitas e macias, e coloca ao seu lado na cama.
Responde com um "uhum", manhosinho. "Eu acho", completa. Como uma gata, se encaminha com leveza e lentidão até o colo do garoto, que no momento tende a quase colapsar.
VocĂȘ se senta, se posiciona com uma perna de cada lado da cintura magra dele, e pousa sob seu pau coberto pela calça jeans escura. A sainha que veste sob pela coxa, deixa o bumbum a mostra. Acha graça em como os olhos dele podem ter dobrado de tamanho em questĂŁo de segundos.
— A porta, ela... M-minha mĂŁe pediu pra deixar aberta. — ele diz, quase em agonia. As mĂŁos apertam fortemente os lençóis, jĂĄ que ele nĂŁo sabe exatamente onde colocĂĄ-las. — VocĂȘ vai me beijar? — ele pergunta, o rostinho inocente.
VocĂȘ faz um biquinho, acha fofo demais.
— Quer que eu te beije, Bubu? — Ă© quase uma zombação, a manha que vocĂȘ usa para questionar. Ele prontamente concorda, em ansiedade. — Quero que vocĂȘ responda. Quer me beijar?
— Quero. — Ă© um lamĂșrio. — Quero muito te beijar.
— Então eu beijo. — sorri sapeca.
Seu corpo se dobra para frente, pertinho da boca rosada dele. DĂĄ um selinho casto, demorado, quase sofrĂȘgo em seus lĂĄbios bonitos. Ele mantĂȘm os olhos fechadinhos, um leve biquinho nos lĂĄbios esperando que seja beijado novamente. VocĂȘ sorri, diabĂłlica.
— Abre um pouco a boquinha pra mim, uhn? — e ele te obedece, tal qual um cachorrinho.
VocĂȘ segue o caminho para a boca dele novamente, desta vez colocando a lĂ­ngua em contato com a dele. É cru, inexperiente, desajeitado, mas ainda assim efetivamente gostoso. Sem perceber rebola lento em seu colinho, enquanto brinca com os fios suadinhos de sua nuca. As mĂŁos dele ainda nĂŁo sabem ao certo onde ficar, entĂŁo vocĂȘ decide mudar a tĂĄtica. Ser talvez, mais incisiva.
— VocĂȘ quer que eu beije vocĂȘ, uhn? Vou beijar, mas nĂŁo a sua boca. — vocĂȘ diz, e ele olha, um pouco curioso, um pouco assustado, e bastante excitado.
SaĂ­ de seu colo, e percebe o rostinho ficando triste. Faz um carinho no maxilar marcado, dando uma risadinha ao perceber o lamento.
Se ajoelha vagarosamente entre duas pernas, não tira os olhos dos seus. Acha engraçado como ele não deixa de esconder a feição de agonia, o sofrimento, ao te ver ajoelhada para ele.
— VocĂȘ deixa? — vocĂȘ pergunta. Sabe que nĂŁo precisa, mas pergunta. Ele quase chora em antecipação.
— Eu deixo tudo. Tudo que vocĂȘ quiser fazer comigo eu deixo. — diz exasperado, quase tremendo, nervoso.
Desabotoa o jeans, sem deixar de encarĂĄ-lo. Acha sensual a maneira em que ele trata o boquete como se fosse o fato mais importante de sua vida. Naquele momento pelo menos, era.
Puxa o jeans junto com a cueca, e o pau rosado bate contra a barriga do garoto, chegando a melar um pouquinho perto do umbigo com o lĂ­quido prĂ©-ejaculatĂłrio. Geme um "uhn", nervoso, os quadris se remexendo levemente em vai e vem, enquanto vocĂȘ, maldosa, continua fazendo tudo beeem lentamente.
Toma o comprimento com a destra, sobe e desce, e ele joga a cabeça para trĂĄs, soltando o ar que parece ter prendido durante este tempo. VocĂȘ passa a lĂ­ngua pela cabecinha como se fosse um pirulito de cereja, e o gosto realmente remetia Ă  isso. Lee Taeyong era tĂŁo doce quanto uma cereja. Relaxou a boca, e a garganta, afim de recebĂȘ-lo da melhor forma possĂ­vel. E assim foi. AtĂ© a garganta, e volta, atĂ© a garganta, e volta.
Os pensamentos de Taeyong estavam embolados, nĂŁo conseguia ao menos raciocinar com sua boca recebendo tĂŁo bem o pau dele. TĂŁo molhada, quentinha, a lĂ­ngua fazendo movimentos gostosos, a garganta o apertando... Se arrepiava cada vez que escutava os barulhinhos de engasgo. CĂ©us, vocĂȘ era tĂŁo devotada a chupĂĄ-lo!
A canhota segue até seus cabelos, acariciava em alguns momentos, colocava força em outros, puxava. Tudo isso embalado em gemidos dengosos, arrastados, sussurros desconexos.
Era seu primeiro beijo. E a primeira vez que uma garota tocava em seu pau. A primeira vez que uma garota lambia seu pau como se fosse o Ășltimo picolĂ© de limĂŁo em um verĂŁo tĂłrrido. Aquilo era demais.
Os dedinhos do pĂ© se entortando, os pĂȘlos do corpo se arrepiando, ele iria gozar, e se sentia cada vez mais perto sĂł de saber que iria gozar na sua boquinha.
— Taeyong! TĂĄ tudo bem aĂ­? Quer que a mamĂŁe leve um lanchinho? — e Ă© ouvindo a prĂłpria mĂŁe, que ele pĂ”em a mĂŁo no rosto e na boca, gozando abundantemente em sua garganta, em um, dois, trĂȘs, quatro jatos contĂ­nuos de esperma.
Respira fundo, te ajudando a levantar. Levanta a calça e a cueca com rapidez, passa te olhar, arruma um pouco seus cabelos que ele mesmo bagunçou, limpa o cantinho da sua boca suja de saliva e porra. E tenta desamassar o lençol. É o tempo certo que sua mĂŁe leva para chegar ao quarto, desconfiada, e encontrar Taeyong respirando como se tivesse corrido uma maratona, vermelho, descabelado, suado, e vocĂȘ com a boca vermelha, e a saia embolada no corpo.
NĂŁo poderiam ser mais discretos.
fui de arrasta pra cima. beiju ❀
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natydrii · 1 year ago
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Se não for muito incomodo, poderia fazer uma briga entre Cellbit e seu amado(a) por conta de sua "obsessão" pra entrar na Federação? Talvez o Leitor apoie o Forever na luta pela guarda do Richarlyson.
Adoro suas fics, tenha um bom dia/noite
☕
QSMP Q!Cellbit x Reader/Lector/Leitor - Neutro - ObsessĂŁo
Contagem de palavras: 939. Primeiro pedido ^^ ( Eu ainda estou aprendendo a mexer nessas coisas hehe ;'3 )
ApĂłs a reuniĂŁo de Forever, Cellbit e Cucorucho, os dois amigos pareciam terem se enfrentado. A falsa paz que Cellbit emanava vocĂȘ podia sentir, diferente dos outros dias Cellbit nĂŁo foi atĂ© o escritĂłrio ficar enfurnado atrĂĄs de respostas, ele parecia... distante.
Mas claramente aqueles dias “em paz” foram desaparecendo, a explosĂŁo de fĂșria e descontentamento de Forever veio a tona revelando todo o plano traiçoeiro de Cellbit, nĂŁo aceitando as condiçÔes de perder o seu filho ele gritava com a figura ao seu lado que apenas ouvia tudo atentamente, seu silencio foi a resposta. O chĂŁo parecia ter sumido, suas forças se esgotaram ao saber que Cellbit tinha traĂ­do sua famĂ­lia apenas por... poder? VocĂȘ nĂŁo entendia ao certo, mas claramente nĂŁo queria acreditar que aquilo realmente estivesse acontecendo.
- Diga que Ă© brincadeira, vocĂȘs dois estĂŁo brincando comigo sĂł pode ser isso.. – Sua visĂŁo contornava Forever e Cellbit. – Ei, bonitinho, responda alguma coisa, sim? – Seus olhos imploravam algum sinal ou expressĂŁo que lhe dissesse o contrĂĄrio do que Forever dizia, mas Cellbit te via, um semblante determinado mas... triste.
VocĂȘ cerrou os punhos em resposta, nĂŁo queria chorar ali, nĂŁo quando claramente todos os outros merecem mais do que vocĂȘ, correr em direção ĂĄ casa de vocĂȘs foi tudo o que fez, os gritos e xingamentos de Forever e agora Cellbit rebatendo-os foram se dissipando conforme vocĂȘ se distanciava daquele cenĂĄrio, a razĂŁo por aquela decisĂŁo vocĂȘ tinha que fazer algo a respeito.
Adentrando na casa e correndo para o escritĂłrio do seu amado vocĂȘ avista o mural, papeis e o computador dele, a foto de Felps ainda estando lĂĄ, vocĂȘ tinha que arrancar o mal pela a raiz. Arrancando cada um dos papeis fincados no mural, vocĂȘ tinha que ter feito isso antes, antes dele ter ficado possessivo com os cĂłdigos e Cucorucho.
- Mas o que? O QUE DIABOS VOCÊ TA FAZENDO? – Ele exclamava para vocĂȘ pondo as mĂŁos na cabeça, ver vocĂȘ destruir o trabalho dele certamente o acertou, ele havia deixado Forever para trĂĄs.
Mas vocĂȘ continuou dessa vez ignorando a presença do homem ao seu lado, suas lagrimas nĂŁo foram contidas, seus soluços surgiram cada vez mais alto, sua mente quebrou em mil pedaços.
- Pare, Pare! – Cellbit segurou seus pulsos te direcionando para a mesa na tentativa de te parar, o mural semi-caído da parede, papeis espalhados pela a sala toda.
- NÃO! – Tentou desvincular seus pulsos das mĂŁos de Cellbit, mas ele Ă© mais forte do que vocĂȘ. – VocĂȘ nĂŁo pode ir, nĂŁo, nĂŁo, vocĂȘ nĂŁo estĂĄ certo disso!
VocĂȘ continuava, mesmo que seu peito queimasse e sua garganta pesasse vocĂȘ continuava.
- VocĂȘ mais do que ninguĂ©m estava determinado a acabar com ele.. – Em tentativa para te acalmar ele fazia um pequeno som “Shiiii” abraçando vocĂȘ com um braço e ainda segurando seus dois pulsos com a outra mĂŁo. – Mas vocĂȘ... negociou o prĂłprio filho, seu prĂłprio filho!
VocĂȘ tentava procurar uma parte do Cellbit que surgisse naquele momento e dissesse que era tudo uma brincadeira e que estavam combinando aquela cena, mas porque ele nĂŁo respondia? Porque nĂŁo reagia?
- A Ilha Ă© um Ăłtimo lugar para ficarmos. – E sem rodeios, sem hesitaçÔes, a primeira frase de Cellbit ao assunto foi a pior que ele poderia dar. – Aqui temos tudo que precisamos, eu tenho tudo que sempre quis e mais um pouco entĂŁo porque nĂŁo aproveitamos? – Ele acaricia seus cabelos numa forma de ter uma conversa mais calma, atĂ© mesmo para que vocĂȘ aceitasse as condiçÔes, ele nĂŁo queria te fazer escolher um lado.
- Eu confiei em vocĂȘ, todos nĂłs confiamos! – A dor na sua voz invadia a mente de Cellbit, ele sentia-se responsĂĄvel por todos e por tudo, pela primeira morte de seu filho, pela discussĂŁo com o Felps, pelos os planos sempre darem mais duvidas do que respostas.
- Eu preciso. – Ele recebia os empurrĂ”es e sua falha tentativa de se afastar dele.
- Se vocĂȘ continuar com isso vocĂȘ vai ficar sozinho..
- Pela primeira vez eu vou fazer algo que eu quero. - Um grande suspiro pode ser escutado dele, mas ele continua. - De qualquer forma, nĂŁo quero envolver vocĂȘs nisso... VocĂȘ nĂŁo precisa entender meus motivos, eu apenas sou assim. – Afastando-se de vocĂȘ para olhar em seus olhos, aquela expressĂŁo sĂ©ria em seus olhos. – A partir de hoje, vocĂȘ serĂĄ por vocĂȘ, e eu serei por mim.
Porque algo nĂŁo parecia certo? A escuridĂŁo em sua mente nublava seus pensamentos, todos os momentos preciosos que tinha passado desde que chegou na ilha quesadilha tinham sido em sua grande maioria com Cellbit por qual se apaixonou erroneamente ou nĂŁo mas aconteceu.
Quase como se fosse uma hipnose, aquele momento ficarå marcado em seu peito para sempre, a decepção em seus olhos era algo que Cellbit jurava jå ter superado. Mas ele prometeu lutar por todos, ele prometeu tentar.
De qualquer forma ele deixou a casa poucos minutos depois da discussĂŁo de vocĂȘs, deixando naquela sala meio escura, papeis jogados no chĂŁo, a bagunça em sua mente tambĂ©m te apavorava, Forever entrando indignado depois de ter conversado com os outros pais, mas tudo o que o homem loiro desbotado viu foi vocĂȘ, sua feição de raiva deu lugar a um olhar de comoção, ver vocĂȘ em pĂ© completamente quebrado, Richas procurava o seu pai, chorava e esperneava, mas nada adiantava ele nĂŁo podia mais ouvir seu filho e muito menos vocĂȘ...
- Forever, sinto que um lado meu desapareceu.. – Seus olhos que antes brilhavam em sintonia com os olhos dele fixaram-se nos do Forever . - VocĂȘ tem um plano, nĂŁo tem Forever?
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palavra-embacada · 2 months ago
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É preciso imaginar Sísifo feliz
Quando o dia não anda e precisa esperar até o outro dia
Quando as palavras secam na garganta e as lĂĄgrimas congelam em algum lugar dos globos oculares
Quando as exigĂȘncias sĂŁo muitas e nossos braços pequenos demais para abraçar o mundo
Quando o diabo passa a nĂŁo parecer tĂŁo mau
Quando Deus parece escondido atrĂĄs das nuvens chuvosas
Quando mente e corpo sĂŁo coisas diferentes
Quando a esperança parece apenas um inseto voando na janela
É preciso ter imaginação
Quando a pedra fica pesada demais para rolar morro acima
Quando a dor perde o sentido
Quando as palavras sĂŁo como pedras no fundo do lago
Quando a vida parece apenas uma existĂȘncia
Quando as oraçÔes deixam de ter razão
Quando tudo vai perdendo as cores lentamente
Quando existir em sua cabeça é apenas existir em sua cabeça
Quando as experiĂȘncias deixam de ser comunicĂĄveis
Quando os sentimentos parecem exageros
É preciso imaginar
Olhar no espelho e imaginar SĂ­sifo sorrindo, feliz.
-Larissa Chaves 🩋
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undertheiron-sea · 2 months ago
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Essa semana eu comentei como minha cabeça anda pensando muito no sistema e nas narrativas que eles contam para gente, e o fato de levarmos isso como a Ășnica opção de nossas vidas.
Sei que engordei por conta de como as roupas estão em mim e a relação peso sempre foi um problemão na minha família. A gordofobia sempre foi e sempre serå uma memória das minhas memórias.
Mas algo ferve na minha garganta quando começo a pensar nisso, que mais magra, tudo melhoraria e eu me sentiria muito mais bonita e confortåvel.
Para quem? Por que diabos eu estou perdendo meu tempo pensando nisso?
Eu poderia estar lendo, aprendendo coisas novas, treinando para outros desafios na corrida, no mar, mas nĂŁo. Estou gastando atp sobre como meu corpo aparenta.
Ando evitando o espelho, as roupas. Mas tudo isso porque alguém (e pior, eu não sei quem! Talvez um homem. Branco, ainda por cima) falou que estar acima do peso não é bom. No sentindo saudåvel. Eu não sou sedentåria, eu não tenho nenhuma doença, nada, nada nada nada!
Alguém aí disse que essa era a narrativa que eu deveria ter na minha vida, e agora eu gasto tempo e dinheiro nessa palhaçada.
Eu nĂŁo quero. Eu quero me preocupar com outras coisas, quero me preocupar que eu nĂŁo vou mais aceitar a narrativa que decidiram que era a certa a se seguir.
Quanto mais eu penso no padrĂŁo estabelecido, com mais raiva eu fico. Cansei de ser membro da coitadolĂąndia pensando "ai meu Deus, estou gorda". Tem tanta coisa mais legal para pensar.
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oceancolias · 4 months ago
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“Sinfonia Vulgar - Concerto Cruel.”
1. Maestro
Pouco me lembro das semanas que se perderam no tempo, porém, tua åurea obscura proíbe a exclusão das complexidades passadas; a perturbação comumente encontrada na insanidade da memória entre o real e o irreal, o fatídico e o mítico.
Minha obsessĂŁo começa pelas entrelinhas em suas frases, pelo jogo que, de forma inĂștil, tenta acabar com os muros nos arredores seguros que criei e pela tĂŁo maldita beleza em todos os gestos de seu corpo pĂĄlido e frio. Esfomeado, voraz, controlador, enigmĂĄtico e contraditoriamente esperançoso, o vejo esgueirar-se como minha sombra afundado em falsa calmaria como quem aguarda o instante em que a chuva se torna tempestade acima do oceano tranquilo.
Teus dedos gelados denunciam a temperatura de sua pele tĂŁo insensĂ­vel quanto a mentira que contou sobre a prĂłpria afeição. CadavĂ©rico, o escuro da noite longe das estrelas foi concentrado nas Ă­ris e a inconstĂąncia das ventanias outonais no cabelo crescido que por pouco nĂŁo descia-lhe os ombros. O Diabo caminhava ao meu lado nos corredores da mansĂŁo que abrigou os soldados da antiguidade entre as paredes de luxĂșria e, no lugar onde cresci, desejei encarnando, como aquela que sonhava com a morte, com elucubraçÔes nada castas do que era criminoso.
AusĂȘncia da vigĂ­lia conhecida nĂŁo mais me assombrava, o resfriar completo do meu cerne estava nas mĂŁos do maestro que rompia minha humanidade e duvidava da castidade prometida; hĂĄlito frio e respiração quente drenando quaisquer vestĂ­gios de adrenalina restantes em meu sangue enquanto o cĂ©u longe das estrelas servia como guia para meus pensares suicidas. Meu sangue enferrujado lamentavelmente deixava de circular pelos dedos e o empalidecer da minha tez confundiu-se com o luar, meus instintos naturais pela sobrevivĂȘncia inibiam-me pelo desejo quase volĂșpio em atirar-se no poço-maldito.
Perfurando minha garganta como facas afiadas, roubavas meus gritos por puro egoísmo e parte de meu respirar por seu cheiro cobrindo meu ùmago completo, tão pesado que o salgado das lågrimas e o ferrugem afogavam-me. Meus lençóis ganhavam a cor do melhor vinho tinto sob os olhares soldados-fantasma. E nada mais era passado ou futuro, real ou irreal, fatídico ou mítico.
O cheiro do sol me despertou naquela manhã, a névoa piorava a visão adoecida dada por meus olhos, a brisa espantava as cortinas e os gatos assanhavam as telhas dos casarÔes da vizinhança afastada. Sumiste sem pistas largando-me à deriva, abandonando minha liberdade e forçando minha razão a permanecer cativa das complexidades da insanidade das minhas memórias.
Para Viktorien,
Aquele que aterrorizou-me com a chegada.
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