#GRAFITE DE RUA
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lidia-vasconcelos · 1 month ago
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BORA TROCAR?
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obrigadapelasuaboniteza · 1 year ago
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Registros de Trabalhos utilizando conceito e Técnica do Filó no Graffiti como Design, voltado para Educação e Cultura … 
Contato direto 55 11 97085 - 0060 Mais pode ser visto em @JJORGETAVARESS…
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Grafite nas ruas de São Paulo
O Grafite é bastante usado como forma de crítica social, e, além disso, é uma maneira de intervenção direta na cidade, democrarizando assim, os espaços públicos.
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São Paulo tornou-se referência na arte do Grafite e Street Art, sendo morada para muitos artistas consagrados internacionalmente! Veja a seguir algumas obras feitas:
• Beco do Batman
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Para mais informações acesse:
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star-elysiam · 9 months ago
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ლ Uma tatuagem na alma e no coração ლ
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◍ pairing: enzo vogrincic x fem!reader
◍ warnings: nenhum
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Nos becos estreitos e ruas de paralelepípedos de uma pequena cidade à beira-mar, morava uma jovem artista cujo coração batia por telas em branco e histórias que deveriam ser eternizadas através da arte.
Nos últimos dias passava seu tempo pintando murais vibrantes para serem expostos nas paredes desgastadas da cidade, proporcionando vida para áreas degradadas e deixando sua marca artística para o mundo admirar através de uma exposição para a qual fora convidada.
Enquanto coloria a tela a sua frente, lembrava dos grafites que existiam em alguns lugares do percurso que vinha a mente como fonte de inspiração. Alguns enxergavam como degradação e crime contra a cidade mas para ela, aquilo era arte. Não se tratava de rabiscos aleatórios ou letras que ninguém poderia entender, eram releituras dos cartões postais do país, espalhados pelo bairro.
Pareciam tatuagens, carregando heranças e histórias sobre os muros.
Tatuagens em si lhe gerava um fascínio especial, não apenas pela beleza das imagens gravadas na pele, mas também pela história e significado que cada uma carregava. Para ela, uma tattoo era mais do que uma mera decoração; era uma forma de expressão pessoal, uma manifestação de identidade e alma.
Em uma noite de verão, enquanto trabalhava em sua mais recente obra-prima, Mia ouviu uma melodia suave ecoando pelas ruas desertas. Intrigada, seguiu o som até encontrar um jovem músico tocando violão sob a luz da lua. Seus olhos se encontraram, e um sorriso tímido se formou nos lábios de ambos.
Os olhos de um âmbar intrigante possuíam um brilho que até a luz da lua refletia sobre eles. O rosto possuía uma estrutura óssea marcada, milimetricamente equilibrada e simétrica. O cabelo com fios compridos e castanhos emolduravam a face.
O músico chamava-se Enzo, um viajante do mundo com uma alma livre e um coração cheio de histórias. Após terminar de tocar a melodia em seu violão e receber os aplausos do pequeno público, ele se dirige a expectadora que lhe chamara a atenção durante toda a noite.
Conversaram brevemente sobre o que faziam. Ele descobriu sobre o amor dela pela pintura e ela descobriu sobre a paixão dele pela a arte em si. Ele vez ou outra fazia pequenas apresentações, se arriscava nas aquarelas, vez ou outra buscava o teatro e sempre que podia estava com sua câmera. Que segundo ele, era a forma que encontrava para melhor se expressar, dizer coisas quando palavras não são suficientes.
Naquela noite seguiram caminhos opostos mas não demoraria muito para que se reencontrassem em um café. Com os encontros se tornando mais frequentes uma amizade nasceu.
Parecia que se conheciam há anos, de outras vidas. A ligação que sentiram fora tão rápida que as vezes até os assustavam.
Fascinado pela arte da mulher, ele a convidou para uma jornada de descoberta e aventura, onde cada rua seria uma tela em branco esperando para ser preenchida com os traços de seus sonhos. Ela pelo anseio de uma aventura em sua vida, de pausar a monotonia da rotina, aceitou sem pensar duas vezes e em suas consequências.
À medida que os dias se transformavam em semanas e as semanas em meses, ambos mergulharam em uma dança harmoniosa de paixão e liberdade. Juntos, exploraram os recantos mais escondidos da cidade, encontrando inspiração em cada pôr do sol e cada onda que beijava a costa.
Compartilhavam um interesse comum por pinturas. Ele sempre carregava consigo na bolsa transversal preta que não saía de seu pescoço um pequeno caderno sem pauta, onde havia inúmeras ilustrações. Cada desenho de Enzo contava uma história, desde as memórias de viagens exóticas até as experiências marcantes da vida. Ela ficava fascinada ao ouvir cada relato, e ele encontrava conforto na maneira como ela entendia e valorizava seus desenhos.
Mas como todas as grandes histórias de amor, a jornada deles não foi sem desafios. Confrontados com as expectativas da sociedade e as pressões do mundo exterior, eles lutaram para preservar sua conexão única e sincera.
A mãe dela, uma mulher conservadora e tradicional, não conseguia entender a paixão de sua filha pela arte e, menos ainda, seu relacionamento com Enzo, um viajante de passagem e que a qualquer momento poderia voltar para seu país de origem. Insistia que a filha deveria seguir uma carreira mais convencional e encontrar um parceiro estável, alguém que compartilhasse suas mesmas ambições e valores.
Do outro lado, Enzo enfrentava a pressão de seus amigos e familiares, que não viam com bons olhos seu envolvimento com uma brasileira, uma garota que vivia à margem das convenções sociais. Eles o pressionavam para abandonar seu estilo de vida nômade e se estabelecer em uma vida "normal".
Apesar das adversidades, permaneceram firmes em seu amor um pelo outro. Eles encontraram refúgio um no outro, uma fonte de força e inspiração para enfrentar os desafios que se apresentavam. Juntos, aprenderam a valorizar a beleza efêmera do momento presente e a abraçar a incerteza do futuro.
Foi durante uma noite estrelada, enquanto olhavam para o mar cintilante à sua frente e deitados sobre a areia branca, que ela percebeu a verdadeira natureza de seu amor por Enzo. Como uma tatuagem na alma, ele deixou uma marca indelével em seu coração, uma promessa de eternidade mesmo diante das incertezas da vida.
Ambos confessaram seus sentimentos naquela noite. Algo que já era implícito mas que precisou ser verbalizado.
Ele não conseguia entender como ela havia conseguido adentrar tão rápido em sua mente e em seu coração. Não conseguia entender como ela lia ele como um livro aberto, como com apenas um olhar ela conseguia descifrar o que se passava na mente dele. Ficava impressionado com a segurança que sentia nela, com o quão confortável ficava com sua presença ao ponto de compartilhar pensamentos e experiências que poucas pessoas ou que ninguém sabia.
Com uma determinação renovada, decidiram enfrentar juntos os desafios que se apresentavam, abraçando a beleza efêmera do momento presente e a esperança de um futuro cheio de possibilidades.
E assim, sob o brilho das estrelas e o som das ondas quebrando suavemente na costa, se amaram. Se amaram até os primeiros raios de Sol aquecer suas peles, lhes dando vitalidade para seguir em diante.
Continuaram sua jornada, unidos pelo vínculo eterno de um amor que transcendia barreiras e limites.
Eles viajaram para lugares distantes, explorando novas culturas e paisagens deslumbrantes. Cada nova aventura fortalecia seu vínculo, alimentando sua paixão mútua pela vida e pela liberdade.
Ao longo dos anos, acumularam uma coleção de memórias preciosas, cada uma marcada por ilustrações, fotografias e pequenas tatuagens que contavam uma parte da história de seu amor. Cada desenho na pele era uma lembrança viva de suas jornadas juntos, uma prova tangível do poder do amor verdadeiro.
E, enquanto o tempo passava e o mundo ao seu redor mudava, permaneceram inabaláveis em seu compromisso um com o outro. Eles aprenderam que, assim como uma tatuagem gravada na pele, o amor verdadeiro é eterno e resistente, capaz de suportar todas as adversidades e desafios que a vida possa lançar em seu caminho.
E assim, enquanto o sol se punha sobre o horizonte distante e aquecia a varanda em que observavam o espetáculo da natureza, sabiam que sua jornada estava apenas começando. Juntos, eles enfrentariam o futuro com coragem e determinação, prontos para enfrentar cada novo desafio de mãos dadas, com o amor como seu guia e símbolo de seu compromisso um com o outro.
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moooonmuses · 4 months ago
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oi oi oi , sou eu de novo por aqui ! eu sou a moon , e tenho alguns muses disponíveis para plot . você consegue vê-los aqui embaixo . e caso haja um interesse , podemos combinar algo voltado para isso . mas caso não se sentiu interessade por nada , aqui está minha página de bunnies e podemos encontrar algo ! de qualquer forma , deixe seu like e eu entenderei o recado .
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bohemie morales bromley nasceu em 1999, fruto de uma gravidez muito desejada que trouxe leveza ao casamento de seus pais, embora seu pai, líder do clube de motoqueiros, desejasse um herdeiro homem. aos 2 anos, sua família desmoronou após seu pai revelar uma infidelidade e o nascimento de sua meia-irmã. crescendo à sombra dos sonhos frustrados de seus pais, bohie se aproximou do mundo do crime, influenciada pelo clube. se tornou uma dealer, produzindo suas próprias substâncias e ganhando poder. inspirado em it ends with us, muse e bohemie se apaixonam intensamente enquanto trabalham juntos. no início, o relacionamento se passa por um misto de coisas incríveis; admiração, respeito e paixão. mas, com o passar o tempo, muse revela um lado controlador, ecoando o passado traumático dos dois lados. quando ela tenta deixar esse relacionamento, é impedida por muse, que passam por um espiral de culpa, ressentimento e brigas. muse e bohemie lidam com o luto por um amor que começou diferente, mas se tornou um relacionamento tóxico.
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a família west sempre foi uma das mais influentes de chicago, com propriedades pela cidade e uma renomada produtora de filmes de terror. o patriarca, steven a. west, era conhecido por sua infidelidade, mantendo relacionamentos com mulheres jovens e modelos, sem se preocupar em esconder seus casos. teressa friss, sua secretária, se envolveu com ele e engravidou inesperadamente; o primeiro e único herdeiro de steven havia nascido prematuro em 1996. criado em meio ao caos, o filho teve uma relação distante com o pai, que o tratava mais como um amigo. sem contato com a mãe ou a família materna, sua única figura materna foi a babá dorothy e as muitas namoradas de pai. embora o herdeiro nunca tenha se interessado por filmes, acabou assumindo o posto de herdeiro da produtora W96 aos 23 anos, tornando-se diretor de filmes de terror e, gradualmente, se assemelhando ao pai. i like shiny things but i'd marry you with paper rings, kobe faz parte da alta sociedade, sempre usufruindo dos desejos mais restritos, comparecendo as melhores festas e utilizando das melhores marcas. muse é artista de rua (utp), nunca conheceu metade dos luxos de kobe, suas roupas são de segunda mão, suas festas são em bares de esquinas em sua rua e prefere restringir os seus prazeres pelos dos outros. durante um trabalho de freelance, muse acaba esbarrando com kobe que fica completamente fissurada pela aparência alheia. após noites em claro de pesquisas no instagram, consegue localizar o perfil que equivale a kobe. não demora tanto para que mandasse uma mensagem, ignorando tudo que sempre havia sido ensinada. o problema é que west não faz ideia de quem seja muse! é então que, primeiros encontros em locais ilegais, saídas em carros baratos e grafites em muros particulares se tornam o tipo de vida que estão dispostos a ter. kobe se vê disposto a abrir mão de tudo que tem por muse, mas será que isso é mesmo necessário?
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siobhan vanderbilt, criada no luxo do upper east side, sempre foi o destaque da influente família imobiliária. embora o seu destino fosse refém dos negócios, aos 16 anos iniciou sua carreira de modelo, que rapidamente ascendeu graças à sua ambição. disposta a qualquer coisa para chegar no topo sem a ajuda do sobrenome, acabou conhecendo o book rosa, usando sua influência para garantir sucesso. shiv faz grandes sacrifícios para se manter no auge, e não consegue imaginar uma vida sem seu trabalho. inspirado em verdades secretas, muse é um homem casado e bem consolidado financeiramente, mas que nunca pôde deixar de movimentar suas festas casuais com os amigos, onde modelos eram convidadas e as mais deslumbrantes recebiam "privilégios" —— que iam muito além do dinheiro. numa das festas, se viu instantaneamente capturado por siobhan; o olhar intenso e penetrante, atravessou-o como um choque, despertando uma paixão e luxúria incontroláveis. havia algo de enigmático nela, que o prendia e intrigava. não conseguia entender como alguém tão jovem, rica e promissora como vanderbilt estava envolvida no book rosa, mas a razão abandonava-o cada vez que se aproximava dela. a mistura de perigo à aura de mistério a tornava irresistível, e por mais que muse tentasse racionalizar, mais preso estava. cada encontro entre os dois tornava-se mais arriscado, a linha, entre o poder que ele achava ter e o controle que ela discretamente exercia, era tênue. não podia mais ignorar que estava completamente à mercê de shiv, acostumado a ter tudo em suas mãos, e a jovem começava a perceber o poder que poderia exercer sobre ele.
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semioticas · 5 months ago
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Zoo de Banksy
rinoceronte errante nas ruas de Londres confunde um carro com uma fêmea – nova série de grafites do misterioso Banksy, do qual ninguém sabe a verdadeira identidade, surge em Londres com rinocerontes, gorilas, felinos, pelicanos, elefantes e cabras em situações irônicas.
Veja também:
Semióticas – A retrospectiva de Banksy
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reinato · 9 months ago
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Devocional diário Vislumbres da Eternidade
Amor maior
[Nada] poderá nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:39
"Desculpa Se Te Chamo de Amor" é um romance do escritor italiano Federico Moccia. Trata da paixão incompreendida entre um executivo e uma estudante. A trama não é muito inovadora, mas se converteu em um fenômeno social. Tanto é que já existe em Roma a “Rota Moccia”, onde frases de seu livro aparecem nos muros das ruas e, como no romance, centenas de cadeados são presos aos postes da ponte Mílvio.
Muitos séculos antes, Roma também foi testemunha do amor de um grupo de crentes por seu Mestre. Em algumas paredes foram pintados grafites que zombavam deles, e muitos foram amarrados no Coliseu diante de feras famintas.
O que deu coragem aos primeiros cristãos para enfrentarem essas tribulações? Foi a promessa de que nada pode nos separar do amor de Deus. Sabemos disso, mas, por vezes, parece que nos esquecemos. Quando isso acontecer, proponho que você se lembre desta citação de Ellen G. White: “Deus uniu nosso coração a Ele por meio de incontáveis provas no céu e na Terra. Através das coisas da natureza e dos mais profundos e ternos laços que o coração humano pode conhecer, Deus procura revelar-Se para nós. […] Apesar de todas essas evidências, o inimigo do bem cegou o entendimento das pessoas, de modo que elas passaram a olhar para Deus com medo e a considerá-Lo inflexível e incapaz de perdoar. […] Ele retratou o Criador como um ser que fica vigiando desconfiado, buscando erros e falhas nas pessoas para que possa condená-las. Foi para remover essa sombra escura e revelar ao mundo o infinito amor de Deus que Jesus veio viver com a humanidade” (Caminho a Cristo, p. 9 [10,11]).
Somos pobres pecadores, e Ele é o grande Senhor. O mais lógico seria que Ele não quisesse saber de nada mais de nós, pois não temos Sua classe, nem Seus recursos, nem Sua formação, nem Seus modos. No entanto, sem dar a menor importância ao que os outros vão dizer, Ele Se aproxima e, de forma cortês, nos diz: “Desculpa se te chamo de amor.” Talvez pensemos que seja um amor louco, mas é a maior paixão do Universo. E nada, absolutamente nada, poderá nos separar desse amor.
Neste dia, escancare as portas do seu coração ao amor de Deus. Declare-se ao Senhor e declare-O a outros também.
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pirapopnoticias · 1 year ago
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aclorbxd · 1 year ago
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Eu vaguei pelas ruas cinzas Pensando em linhas que poderiam ser escritas Em um caderno sem linhas Deixei escritos poemas para um dia serem lidos; Tiraram as cores do grafite Evitaram a música Baniram o artista Impediram a arte de caminhar pela cidade Não deixaram mais nada! Essa cidade ficou CARA$ Agora podem fazer tudo menos artes É o que fizeram? Nada! É os bares estão cheios de almas tão vazias...
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desertoparticular · 2 years ago
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Grafite de Scott Ci, membro da crew Kães de Rua, no muro do antigo Jóquei Clube na Av. Anhanguera.
É lembrado como o primeiro grafite feito em Goiânia.
Foto do acervo pessoal de Aluísio Black, 1997.
#hiphop #graffiti #culturaderua #goiânia #memoria #patrimoniocultural
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obrigadapelasuaboniteza · 1 year ago
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ceusemqueda · 2 years ago
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O destino com o seu caleidoscópio e suas serpentes adormecidas em bouquet de flores azuis, me encontrou essa manhã, mas eu já havia me esquecido quem eu era. Percebi que estive guardando as suas palavras desde o primeiro dia que eu lhe vi, e a minha inocência vestia lábios mordidos e crenças abafadas entre rostos ilegítimos e rainhas com seus vestidos arrendados; o alvor forrava a minha cama e se derramava no breu do corredor da minha cabeça vagante. Depois de todas as novas rugas traçarem seus sinais febris pelos nossos ossos, ainda tenho a memória empalhada dos teus grandes olhos negros me fitando como uma confissão muda, no meio de junho, enquanto a sua vó ria; e eu ainda lembro das faíscas da sua nova musa, das fotografias que rasgaram a minha íris por semanas perpétuas, da minha blusa cinza desbotada e as suas costas viradas para mim enquanto ela roubava a sua brandura como um novo pacto. Eu apostei com todas as minhas raras moedas por estios imortais, que você se importava, mesmo quando suas adagas desfarelaram o meu corpo para cada beco dessa cidade testemunhar. O meu pesar costumava afincar os meus vinte dedos dentro da minha carne por décadas, então eu cuspi nas suas palavras dignas, como quem nunca soube como deixar ir. O perdão custou as velhas peles que cravavam cidades inundadas no meu âmago, e as cicatrizes nas minhas coxas ainda me lembram de um tempo místico, onde um pai dançava com o diabo, e uma mãe devorava suas próprias orações no jantar, na casa assombrada da última rua. O destino com os seus balanços trêmulas, seus joelhos ralados e sua melancolia astuta, nos perdeu de vista mais uma vez, e agora apenas sobraram algumas vogais maçadas em aniversários. Prometemos em silêncios encharcados, em grafite quebrada e sossego brutal, que para sempre viveríamos e sangraríamos apenas nas velhas canções que ouvimos.
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arte-e-homoerotismo · 4 months ago
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David Wojnarowicz
David Michael Wojnarowicz; (14 de setembro de 1954 - 22 de julho de 1992) foi um pintor, fotógrafo, escritor, cineasta, artista performático, compositor/artista de gravação e ativista da AIDS americano proeminente na cena artística do East Village . Ele incorporou narrativas pessoais influenciadas por sua luta contra a AIDS, bem como seu ativismo político em sua arte até sua morte pela doença em 1992.
Biografia
Wojnarowicz nasceu em Red Bank, Nova Jersey , onde ele e seus dois irmãos e às vezes sua mãe foram abusados ​​fisicamente por seu pai, Ed Wojnarowicz. Ed, um marinheiro mercante polonês-americano de Detroit, conheceu e se casou com Dolores McGuinness em Sydney, Austrália, em 1948, quando ele tinha 26 anos e ela 16. Após o amargo divórcio de seus pais, Wojnarowicz e seus irmãos foram sequestrados por seu pai e criados em Michigan e Long Island. Depois de encontrar sua jovem mãe australiana em uma lista telefônica de Nova York, eles se mudaram para a casa dela. Durante sua adolescência em Manhattan, Wojnarowicz trabalhou como um prostituto na Times Square. Ele se formou na High School of Music & Art em Manhattan. Em 1971, aos 17 anos, Wojnarowicz estava vivendo nas ruas em tempo integral, dormindo em casas de recuperação e ocupações. 
Após um período fora de Nova York, Wojnarowicz retornou no final dos anos 1970 e emergiu como um dos membros mais proeminentes e prolíficos de uma ala de vanguarda que usava mídia mista, bem como grafite e arte de rua. Seu primeiro reconhecimento veio de estênceis de casas em chamas que apareciam nas laterais expostas dos edifícios do East Village.
Wojnarowicz completou uma série fotográfica de 1977–1979 sobre Arthur Rimbaud , fez trabalho de estêncil e colaborou com a banda 3 Teens Kill 4 , que lançou o EP independente No Motive em 1982. Ele fez filmes autônomos em super-8 , como Heroin e Beautiful People com o colega de banda Jesse Hultberg, e colaborou com os cineastas Richard Kern e Tommy Turner do Cinema of Transgression . Ele expôs seu trabalho em galerias conhecidas do East Village e marcos da cidade de Nova York, notavelmente Civilian Warfare Gallery , Ground Zero Gallery NY , Public Illumination Picture Gallery, Gracie Mansion Gallery e Hal Bromm Gallery.
Wojnarowicz também esteve ligado a outros artistas prolíficos da época, aparecendo ou colaborando em obras com Nan Goldin , Peter Hujar , Luis Frangella , Karen Finley , Kiki Smith , Richard Kern , James Romberger , Marguerite Van Cook , Ben Neill , Marion Scemama, e Phil Zwickler.
No início de 1981, Wojnarowicz conheceu o fotógrafo Peter Hujar e, após um breve período como amantes, passou a ver Hujar como seu grande amigo e mentor. Semanas após a morte de Hujar de AIDS em 26 de novembro de 1987, Wojnarowicz mudou-se para seu loft na 189 2nd Avenue. Ele logo foi diagnosticado com AIDS e, após lutar com sucesso contra o proprietário para manter o contrato de locação, viveu os últimos cinco anos de sua vida no loft de Hujar. Herdar o quarto escuro de Hujar — e suprimentos como o raro papel Portriga Rapid — foi uma bênção para o processo artístico de Wojnarowicz. Foi neste loft que ele imprimiu elementos de sua 'Sex Series' e uma edição de “Untitled (Buffalos)��.
A morte de Hujar levou Wojnarowicz a criar um ativismo e conteúdo político muito mais explícito, principalmente sobre as injustiças sociais e legais relacionadas à resposta do governo à epidemia de AIDS. Ele colaborou com o videoartista Tom Rubnitz no curta-metragem Listen to This (1992), uma crítica às respostas homofóbicas dos governos Reagan e Bush e à falha em lidar com a crise. O filme foi exibido na exposição Club 57: Film, Performance, and Art in the East Village, 1978–1983, do MoMA em 2017-18 . 
Em 1985, Wojnarowicz foi incluído no chamado Graffiti Show da Bienal do Whitney . Na década de 1990, ele processou e obteve uma liminar contra Donald Wildmon e a American Family Association, alegando que o trabalho de Wojnarowicz havia sido copiado e distorcido em violação ao New York Artists' Authorship Rights Act . 
As obras de Wojnarowicz incluem Sem título (One Day This Kid...) , Sem título (Buffalo) , Água , Nascimento da linguagem II , Sem título (Shark) , Sem título (Peter Hujar) , Atum , Peter Hujar Sonhando/Yukio Mishima: St. Sebastian , Delta Towels , Mito verdadeiro (Domino Sugar) , Algo do sono II , Sem título (Rosto na terra) e Sinto uma vaga náusea .
Wojnarowicz também escreveu duas memórias em sua vida, incluindo Close to the Knives: A Memoir of Disintegration , discutindo tópicos como sua infância conturbada, tornando-se um artista renomado na cidade de Nova York e seu diagnóstico de AIDS e Memories that Smell like Gasoline. Knives abre com um ensaio sobre seus anos de sem-teto: um garoto de óculos vendendo seu corpo magro para os pedófilos e pervertidos que andavam pela Times Square. O coração de Knives é o ensaio do título, que trata da doença e morte de Hujar, amante, melhor amigo e mentor de Wojnarowicz, "meu irmão, meu pai, meu elo emocional com o mundo". No ensaio final, "The Suicide of a Guy Who Once Built an Elaborate Shrine Over a Mouse Hole", Wojnarowicz investiga o suicídio de um amigo, misturando suas próprias reflexões com entrevistas com membros de seu círculo compartilhado. Em 1989, Wojnarowicz apareceu no filme amplamente aclamado de Rosa von Praunheim , Silence = Death, sobre artistas gays na cidade de Nova York lutando pelos direitos dos portadores de AIDS.
Wojnarowicz morreu em casa, em Manhattan, em 22 de julho de 1992, aos 37 anos, devido ao que seu namorado Tom Rauffenbart confirmou ser AIDS. 
Após sua morte, a fotógrafa e artista Zoe Leonard , amiga de Wojnarowicz, expôs uma obra inspirada nele, Strange Fruit (para David) .
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David Wojnarowicz (Silence = Death), Photo by Andreas Sterzing, 1989
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liviaoliveira-portfolio · 10 days ago
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Gentrification - modern day colonialism
A coleção desenvolvida com base no fenômeno do processo de gentrificação e no comportamento das pessoas tem como inspiração a revolução das ruas, expressa no vestuário e na arte. O grafite, por exemplo, é uma manifestação artística originada do movimento de rua, que se popularizou e, consequentemente, foi elitizada na arte contemporânea.
O processo de gentrificação também pode ser entendido como um processo de apropriação cultural e social, pois não se limita à ocupação de moradias, bairros e espaços pela classe média. Ele também transforma formas de vida, histórias e costumes, que acabam sendo convertidos em ambientes “gourmetizados”.
A coleção foi pensada com base na resistência das pessoas que vivem em um cotidiano híbrido. Essa ideia também está presente nas características do vestuário: tecidos mistos, aviamentos variados e silhuetas contrastantes. É uma mistura de extremos, como tecidos delicados combinados com materiais mais rústicos.
Parte da construção da coleção reflete as desigualdades vividas pelo público-alvo. As referências vão do streetwear ao estilo trash com um toque de sofisticação. Trata-se de expressar a convivência de duas realidades sociais distintas e próximas. Daí surge a proposta revolucionária de desconstruir o que pertence a uma classe ou a outra, como se tudo pudesse pertencer a todos.
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