#Derramamento do Espírito
Explore tagged Tumblr posts
Text
Por que o Batismo no Espírito Santo permanece na Igreja até os dias atuais?
Por que o Batismo com o Espírito Santo resiste ao teste do tempo? Há um texto no Livro de Habacuc no Cap. 2 que diz: 14. Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como o fundo do mar está coberto de suas águas.*. Se olharmos para a terra nos anos passados até os dias de hoje poderemos verificar facilmente que por mais que a Igreja tenha evangelizado e se espalhado pelo mundo…
0 notes
fraternoviril · 10 months ago
Text
“But not all men seek rest and peace; some are born with the spirit of the storm in their blood, restless harbingers of violence and bloodshed, knowing no other path…”
“Mas nem todos os homens procuram descanso e paz; alguns nascem com o espírito da tempestade em seu sangue, arautos inquietos da violência e do derramamento de sangue, sem conhecer outro caminho…”
Robert E. Howard (1906-1936).
8 notes · View notes
bruxapaga · 4 months ago
Text
Tumblr media
Landvættir: Os Espíritos da Terra
Na mitologia nórdica, os Landvættir são espíritos protetores associados à terra e à natureza. Para os antigos povos nórdicos, o mundo era habitado por forças espirituais presentes nas paisagens naturais ao seu redor — montanhas, florestas, rios e até campos de cultivo eram vistos como espaços onde esses espíritos habitavam e protegiam. Assim, os Landvættir não eram apenas figuras de respeito, mas também de conexão e harmonia com o ambiente.
Manifestação e Natureza dos Landvættir
Os Landvættir podiam aparecer de diversas formas, frequentemente representados por animais como cervos, pássaros ou até lobos, dependendo da região ou do tipo de natureza à qual pertenciam. Eles também podiam ser entendidos como forças sutis, representando a energia e o equilíbrio de determinado lugar. Assim, eram vistos não apenas como seres independentes, mas como parte essencial da vitalidade e fertilidade da terra.
Relação com os Povos Nórdicos
Os nórdicos tinham uma relação de profundo respeito e gratidão com os Landvættir. Esse vínculo era demonstrado em tradições cotidianas, como a colocação de pedras sobre pequenos montes ou a prática de saudações silenciosas ao passar por determinados locais. Em várias culturas nórdicas, antes de iniciar qualquer atividade que pudesse impactar o ambiente, como a construção ou o plantio, era comum honrar os Landvættir para garantir sua bênção e proteção.
Culto e Rituais
Os Landvættir eram frequentemente honrados com pequenos rituais e oferendas. Esses atos variavam de acordo com a época do ano e o local, podendo incluir ofertas de alimentos, objetos simbólicos ou até derramamento de bebidas no solo. Durante os blóts, rituais sagrados nórdicos, era comum incluir um momento para honrar esses espíritos, agradecendo sua proteção e buscando harmonia.
Culto Moderno
Hoje, no heathenismo moderno e em outras práticas neopagãs inspiradas nas tradições nórdicas, o culto aos Landvættir é preservado e adaptado para a vida contemporânea. Os praticantes que desejam cultivar uma conexão com esses espíritos realizam rituais simples, como deixar oferendas em locais naturais, recitar palavras de agradecimento e respeito, e até dedicar espaços em seus lares ou jardins para honrá-los. Essas oferendas geralmente incluem itens naturais, como grãos, frutas ou flores, e são deixadas com a intenção de manter a harmonia com as energias da terra. Alguns também acreditam que os Landvættir podem ajudar na proteção espiritual de suas casas e famílias, integrando-os em práticas de bênção dos lares.
— Fernanda K.
5 notes · View notes
minhasleiturasepeliculas · 1 month ago
Text
"Jesus sempre ensinou que a responsabilidade espiritual do homem é intransferível e pessoal, pois, de conformidade com a Lei Cármica, "quem com ferro fere, com ferro será ferido", e a "cada um será dado segundo as suas obras"! Em consequência, se o homem alimenta-se do sangue do irmão menor e despreza frutos, legumes, hortaliças, derivados de aves como ovos e leite, ou o peixe que ainda é só éter físico ligado ao espírito-grupo, ele também se candidata a sofrer, no futuro, os resultados funestos decorrentes desse derramamento de sangue de que é um contribuinte ou aproveitador! Por isso, o feitiço também atinge pessoas pseudamente inocentes ou de bom coração, espécie de cooperadores anônimos de matadouros e frigoríficos, que são incapazes de trucidar uma ave ou animal mas os devoram famelicamente sob os molhos picantes ou assados, depois que outros os matam!
Sem dúvida, 90% da humanidade é candidata em potencial ao êxito do feitiço mental, verbal e físico, porque sacia-se nas vísceras sangrentas dos animais e produz o clima de impureza magnética às cargas enfeitiçantes. Sob a lei de que "os semelhantes atraem os semelhantes", o sangue absorvido do animal eteriza-se e vincula-se à aura da criatura humana, tornando-a sensível a quaisquer práticas danosas firmadas em sacrifícios cruentos."
Livro: Magia de Redenção
Autor: Ramatís
Médium: Hercílio Mães
Capítulo 16: Os Males do Vampirismo
Página: 268
1 note · View note
cyprianscafe · 2 months ago
Text
Medos Indizíveis
Embora o povo Ewe retenha cuidadosamente histórias de escravidão doméstica, eles frequentemente as transmitem por meio de formas de comunicação não escritas e incorporadas, em vez de discuti-las abertamente. Eles fazem isso em parte porque o povo Ewe historicamente enterrava pessoas compradas como “mortos ruins” fora da aldeia, no “deserto” (Wendl 1999, 114). Como esses espíritos do norte não podiam retornar como ancestrais adequados, eles se tornaram espíritos maliciosos e vingativos. Até mesmo o fato de que os espíritos Mama Tchamba não permitem o uso de facas para sacrifícios de animais a eles (Dansso 2015) pode fazer referência a maneiras pelas quais pessoas escravizadas eram forçadas a dar vidas inteiras de serviço, mortes sem derramamento de sangue pelas quais os espíritos agora exigem que as famílias que compram pessoas mostrem gratidão por meio de performances de memória (Rush 2013, 116).
Os espíritos de Tchamba atacam os corpos e a prosperidade econômica de seus próprios descendentes, bem como os descendentes das famílias que os compraram. Eles punem aqueles que negligenciam os rituais necessários. Realizar rituais incorretamente também pode resultar na ira de Tchamba, expressa por meio de doença ou morte súbita. Mamissi Sofivi certa vez argumentou que muitas pessoas em Tsévié que “nasceram para o Vodunwo” não conseguiam parar de praticar Vodun porque “se você os negligenciar, eles lhe farão mal” (Dansso 2015). Os devotos concebem as memórias de Tchamba como realidades que podem animar seus membros de novas maneiras e como forças insidiosas que ameaçam suas vidas e meios de subsistência.
Embodying Black Religions in Africa and Its Diasporas - Yolanda Covington-Ward
0 notes
marianeaparecidareis · 2 months ago
Text
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
EVANGELHO
Sábado 21 de Dezembro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45“Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.
- Palavra da Salvação.
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
- Comentário do Dia
💎 A Virgem sempre responde às nossas saudações
“Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre!”
No Evangelho da última terça-feira, ouvimos o anúncio do anjo a S. Zacarias; no de ontem, assistimos à anunciação de S. Gabriel Arcanjo à Virgem SS; no de hoje, vemos esses dois mundos se cruzarem na visitação de Nossa Senhora à sua prima S. Isabel. Maria, diz-nos o evangelista, após saber da gravidez de sua parenta, saiu às pressas para as colinas da Judeia a fim de prestar-lhe todos os auxílios necessários. Apenas ouviu a saudação da Virgem, Isabel ficou cheia do Espírito Santo e a criança que estava no seu ventre exultou de alegria. Até agora, com efeito, ouvimos duas saudações, ambas por boca do mesmo anjo, ambas a dois justos diante de Deus; só a saudação de Maria, contudo, pôde transmitir o primeiro milagre da graça, o primeiro fruto da redenção: a purificação de S. João Batista do pecado original ainda no ventre materno. Pois a voz da Virgem SS., diz Teofilacto, era a voz do Deus que nela se encarnara, de forma que, como adverte Orígenes, foi Cristo mesmo quem, escondido em seu seio, lhe sugeriu aquela saudação (cf. Cornélio a Lápide, Comm. in Luc., c. 1, n. 41). Hoje, Cristo fala pela boca de sua Mãe, e João o escuta pelos ouvidos da sua: reconhecendo misteriosamente a presença daquele cujos caminhos aplainaria, começa o Precursor a proclamar o nome de Jesus antes mesmo de aprender a falar. Ora, se ainda nesta vida, enquanto caminhava na fé, a Virgem SS. pôde ser nas mãos de seu Filho o veículo pelo qual foi dada a João e a Isabel a graça do Espírito Santo, qual não há de ser a eficácia de suas doces palavras ao responder, glorificada em corpo e alma no céu, às nossas tantas Ave-Marias? Se ela, fecundada pela sombra do Espírito divino, teve a delicadeza de ir às montanhas da Judeia para ajudar uma parenta necessitada e envelhecida, como duvidar de que ela, sempre tão bondosa e solícita, irá socorrer-nos em nossas necessidades? Se já aqui na terra Deus quis mostrar o papel singular que confiou à Virgem SS. na distribuição de suas graças, por que não recorremos com mais confiança àquela que é Mãe da graça, de cujas mãos recebemos a Cristo, em quem está a abundância de toda graça e o derramamento do Espírito Santo?
Deus abençoe você!
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
Tumblr media
0 notes
elaineloveskristen · 3 months ago
Text
Dirigido pelo Espírito
David Wilkerson (1931-2011)
4 de dezembro de 2024
Quando o Espírito caiu sobre seus discípulos, eles se tornaram destemidos. Ao irem ao templo para testemunhar, o Espírito Santo tornou suas palavras cortantes e convincentes, como espadas perfurando o coração. Eles pregaram o evangelho com poder e autoridade porque tinham o fogo do Espírito Santo dentro deles.
Sob essa pregação ungida, cerca de cinco mil pessoas foram salvas em pouco tempo. Até mesmo padres foram convertidos. Mais derramamentos aconteceram em vilas próximas, cidades distantes e até mesmo entre gentios.
A melhor parte dessa cena inacreditável é que a igreja recebeu toda a sua direção do Espírito Santo. Nada aconteceu até que os discípulos se fecharam com o Senhor, jejuaram e oraram. Quando fizeram isso, o Espírito começou a direcionar cada movimento deles.
Outra coisa aconteceu que foi muito importante. Os discípulos deveriam levar o evangelho a todas as nações e todos os povos, mas a tradição judaica os proibia até mesmo de tocar nas roupas de um gentio. Como eles deveriam levar as boas novas a pessoas com as quais não tinham permissão nem de se associar? Parecia ser uma ordem impossível porque até mesmo os judeus convertidos mantinham esses preconceitos.
A proclamação generalizada do evangelho começou somente quando o Espírito Santo assumiu. O Espírito visitou Pedro em um terraço durante seu tempo de oração diário. “Novamente, uma voz veio a ele pela segunda vez: 'O que Deus purificou, não considere mais impuro'” (Atos 10:15, NVI). Deus disse a Pedro: “Não ouse chamar de impuro o que eu santifiquei e purifiquei. Agora, desça porque alguns gentios estão batendo à sua porta. Quero que você vá com eles e pregue a eles sobre Jesus.”
O Espírito Santo havia resolvido o problema do preconceito da noite para o dia. Ele abriu o mundo gentio para o evangelho simplesmente falando com seus seguidores. Tudo foi claramente direcionado do céu.
Os poderosos crentes do primeiro século receberam todas as suas ordens de marcha do Espírito Santo, “sendo enviados pelo Espírito Santo” (Atos 13:4). Eles nunca fizeram um movimento até que ficaram a sós com Deus, jejuaram e oraram. Foi então que o Espírito Santo respondeu a eles dando instruções claras.
0 notes
gleydsondd · 5 months ago
Text
A Glória está vindo! Fevereiro.
Lucas 5:37-39 nos revela o zelo intencional do Eterno. Jesus nos entrega, de bandeja, uma das informações mais valiosas que podemos obter.
Tudo o que é novo ou de grande peso precisa de algo que o sustente, ou corre o risco de se perder. A jornada em Cristo nos permite avançar em direção à progressão, nos levando a níveis que nos conduzem ao propósito de Deus para a estação em que estamos.
Ao longo da história, temos vários relatos do derramamento da Glória de Deus, mas vamos focar no principal. O livro de Atos nos mostra o quão poderoso é o acréscimo da Glória sobre a estrutura da igreja e como essa Glória é capaz de mover tudo para que Deus seja glorificado.
Todos conhecemos as instruções que Jesus deu aos discípulos em Atos dos Apóstolos. Esse é o ponto: a instrução recebida ajustou os discípulos e os preparou para o derramamento do Espírito. Deus jamais derramaria tanto poder sem que eles estivessem prontos (Atos 1:3-4).
Este é o momento propício para um novo nível em nossa igreja local. Creio que Deus está nos ajustando para uma sobrecarga de Glória. De algum modo, temos encontrado graça aos olhos de Deus, e por isso estamos prestes a experimentar um nível além do que estamos agora.
Muitos de nós talvez não estejam percebendo, mas precisamos ficar atentos, pois não estamos atravessando essas portas por acaso. Deus está ajustando nossa igreja, e isso é fato. No entanto, Ele também deseja que esse ajuste tenha um grande impacto em nossas vidas individuais. Não podemos deixar passar despercebido o que estamos vivendo; precisamos discernir e nos posicionar.
Você está percebendo?
Isso não é sobre correr atrás do que está vindo; trata-se de se preparar para receber.
Ainda hoje, é comum não percebermos as ações de Deus em nosso meio, e essa falta de percepção nos impede de avançar no propósito que Ele tem para nós, tanto individualmente quanto coletivamente (igreja) (Lucas 24:13-35).
Tudo, absolutamente tudo, se resume à nossa percepção, e essa capacidade de discernir revela o quão sensíveis estamos ao tempo em que vivemos.
Diante do momento profético que estamos vivendo, o decreto de 2024 como o Ano das Portas Abertas evidencia o quanto somos uma comunidade profética. Esse decreto revela o desejo de Deus de nos purificar. Cada porta representa o ajuste que Ele está realizando em nós e continuará a realizar, mês após mês, de acordo com o tema correspondente. Já passamos pelas portas de:
• Janeiro: prosperidade.
• Fevereiro: salvação.
• Março: unidade.
• Abril: libertação…
Contudo, devemos entender que Deus não nos está levando a níveis mais altos apenas por levar. Todo acréscimo exige mais responsabilidade!
1 note · View note
marianabarragem · 5 months ago
Text
Samarco Acidente
Tumblr media
Samarco Acidente: Lições Aprendidas e Futuro da Mineração
Em 5 de novembro de 2015, ocorreu o rompimento da barragem de Fundão no complexo industrial de Germano, no Município de Mariana, Minas Gerais. Este trágico evento se tornou um dos piores desastres ambientais na história do Brasil, afetando milhares de pessoas e ecossistemas ao longo do Rio Doce. A responsabilidade pelo desastre recai sobre a Samarco, uma joint venture entre a Vale e a BHP Billiton.
O impacto catastrófico do acidente resultou em um derramamento de rejeitos de mineração que devastou comunidades, destruiu habitats naturais e poluiu fontes de água. A Justiça condenou a Samarco, a Vale e a BHP a pagar R$ 47,6 bilhões para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem.
As discussões judiciais e políticas estão em andamento, com as mineradoras recorrendo das decisões sobre compensações financeiras. Esse cenário complexo continua a evoluir, enquanto as comunidades afetadas aguardam justiça e apoio para reconstruírem suas vidas. A atenção está voltada para as medidas de reparação e prevenção de futuros desastres, mantendo o caso Samarco relevante e impactante no debate sobre a mineração no Brasil.
Cronologia e Impactos do Desastre
O rompimento da Barragem de Fundão, ocorrido em 5 de novembro de 2015, desencadeou uma série de impactos graves. Os danos ambientais e sociais transformaram a paisagem e a vida de muitas comunidades. Medidas de resposta e recuperação tentaram mitigar as consequências, mas os desafios persistem.
Rompimento da Barragem de Fundão
Em 5 de novembro de 2015, por volta das 15h30, a barragem de rejeitos de minério de ferro conhecida como Fundão, controlada pela empresa Samarco, rompeu. Localizada em Mariana, Minas Gerais, este evento liberou cerca de 39 milhões de metros cúbicos de lama tóxica.
A avalanche de rejeitos impactou imediatamente o distrito de Bento Rodrigues. Casas foram soterradas, e 19 pessoas perderam a vida. O Rio Doce transformou-se em um rio de lama, carregando sedimentos até sua foz no Espírito Santo. A hidrelétrica Risoleta Neves também foi afetada pela onda de lama.
Danos Ambientais e Sociais
O desastre resultou em um dos maiores danos ambientais da história do Brasil. A contaminação por metais pesados deixou rastros de destruição em mais de 600 km de cursos d’água. A biodiversidade local sofreu consideravelmente, com impacto direto sobre peixes e outras espécies aquáticas.
As comunidades locais, como as de Bento Rodrigues e o entorno do Rio Doce, enfrentaram não apenas a perda de vidas e propriedades, mas também desafios com a contaminação de recursos hídricos. A lama atingiu rios importantes, como o Rio Doce e Rio do Carmo, prejudicando o abastecimento de água potável e a economia local.
Resposta e Recuperação
A resposta ao desastre incluiu a formação da Fundação Renova, criada para gerir as ações de reparação. Esforços de limpeza, monitoramento da qualidade da água e recuperação ambiental foram iniciados. No entanto, a complexidade do desastre tornou o processo de recuperação lento e desafiador.
A Ibama e outras entidades ambientais monitoraram e impuseram medidas para minimizar os impactos contínuos. Foram estabelecidas reparações para as vítimas, mas o processo tem sido criticado por sua lentidão. As comunidades aguardam soluções duradouras que possam restaurar o equilíbrio ambiental e social na região afetada.
Estratégias Legais e Compensações
Tumblr media
As estratégias jurídicas envolvem uma intrincada rede de ações e acordos judiciais que buscam responsabilizar Samarco Mineração e seus sócios, Vale SA e BHP Billiton. Compensações financeiras e estratégias de recuperação para os rios afetados demonstram a complexidade dos desafios enfrentados.
Ações e Acordos Judiciais
Após o desastre, várias ações judiciais foram movidas. Principais figuras como o Ministério Público e a Defensoria Pública desempenharam papéis cruciais. A Samarco enfrentou diversas ações civis e coletivas. Estas ações buscavam reparar danos ao Rio Doce e ao Rio do Gualaxo do Norte.
Os acordos incluíram negociações detalhadas com o governo brasileiro. Um acordo de compensação foi estabelecido para atender às exigências jurídicas e mitigar os danos morais e materiais. Tal acordo contempla a criação de um fundo de compensação para as vítimas.
Impactos para Samarco e Sócios
A Samarco, juntamente com suas controladoras, Vale SA e BHP Billiton, enfrentou graves consequências. As ações judiciais afetaram significativamente as operações e a imagem das empresas. Além disso, houve queda no valor das ações, impactando os investidores.
O Financial Times destacou as dificuldades financeiras e de reestruturação enfrentadas pelos gigantes da mineração. Consequentemente, as negociações de compensações se tornaram complexas, envolvendo múltiplas partes interessadas. Essas empresas tiveram que administrar não apenas demandas legais, mas também os desafios de recuperar suas operações e reputação.
0 notes
ablogtopost · 5 months ago
Text
Por meio de um incidente ocorrido recentemente, tomei conhecimento da extensão — muito maior do que eu imaginava — na qual o sistema moderno do dispensacionalismo encontrou aceitação entre os cristãos não tão somente heréticos, mas também Ortodoxos; e também da extensão correspondentemente grande — na qual a "Bíblia de Scofield" (que é o principal veículo do sistema de doutrina mencionado) usurpou o lugar de autoridade que pertence somente à Bíblia de Deus.
(...)
Nunca se falou em "restauração" e sim em Substituição.
(...)
O incidente aludido acima é o que motivou a escrita deste texto. Pois ele despertou em minha alma um senso de responsabilidade para com o Povo de Deus para dar a eles, de forma concisa, os resultados do exame que fui levado a fazer deste novo sistema de doutrina (dispensacionalismo).
É óbvio que, em um assunto envolvendo a verdade de Deus tão vital para toda a Sua Casa, considerações pessoais devem ser necessariamente desconsideradas. Lamento muito ter que mencionar pelo nome a "Bíblia de Referência Scofield"; mas isso não pode ser evitado, visto que infelizmente essa publicação tem sido, e é, a principal agência para promulgar os erros contra os quais me sinto chamado a protestar. É uma questão de pesar para mim que exista um livro em que as palavras corruptas do homem mortal sejam impressas na mesma página com as santas Palavras do Deus vivo; essa mistura do precioso e do vil sendo transformada em um artigo de venda, intitulado "Bíblia" e distinguido pelo nome de um homem.
É mortificante lembrar que muitos Católicos não apenas têm e ensinam essas inovações, mas que até mesmo desfrutam de um senso complacente de superioridade por causa disso, e consideram com sentimentos de pena e desprezo aqueles Santos Teólogos que não tinham recebido a "nova luz" e não estavam familiarizados com esse método atualizado de "dividir corretamente a Palavra da verdade". Pois eles acreditam plenamente no que um circular de propaganda protestante diz ao apresentar "Doze razões pelas quais você deve usar a Bíblia de Referência Scotfield", a saber, que:
"Primeiro, a Bíblia Scofield descreve as Escrituras do ponto de vista da VERDADE DISPENSACIONAL, e não pode haver compreensão adequada ou divisão correta da Palavra de Deus exceto do ponto de vista da verdade dispensacional."
Que calúnia é essa sobre o entendimento espiritual dos Santos Padres, a quem Deus deu como professores para Seu povo durante todos os séculos Cristãos antes que a "verdade dispensacional" fosse descoberta! No entanto, muitos da Igreja estão entre aqueles que o abraçaram avidamente (somente com base na autoridade humana, pois não há nenhuma outra) e que os pressionaram seriamente sobre seus companheiros cristãos.
Vamos deixar claro que a doutrina central do sistema é uma doutrina muito radical sobre o assunto do Reino de Deus, que Nosso Senhor e Seu precursor proclamaram como então "próximo", e que ambos identificaram com a era do Espírito Santo. João pregou, dizendo: "Arrependei-vos, porque o Reino dos Céus está próximo", e ele anunciou a vinda de Cristo, dizendo: "Ele vos batizará com o Espírito Santo" (Mt 3,1-11). E o próprio Cristo ensinou um rabino judeu, dizendo: "A menos que um homem nasça da água e do Espírito, ele não pode entrar no Reino de Deus" (Jo 3,5). Compare a definição de Paulo desse Reino: "Porque o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria, no Espírito Santo" (Rom. 14,17).
De acordo com o dispensacionalismo, nosso Senhor e João Batista não estavam proclamando a vinda próxima daquele "Reino de Deus", que na verdade começou logo depois com o derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, e que na verdade estava então "próximo", mas estavam anunciando um reino de grandeza terrena pelo qual os judeus de mente carnal e seus mestres estavam então (e ainda estão) buscando; embora o reino terreno de Israel não seja chamado nas Escrituras de "o Reino de Deus", e embora não estivesse "próximo" de forma alguma.
Enquanto eu continuava, no entanto, a estudar esse sistema de ensino em seus vários detalhes, descobri que havia mais erros nele, e piores, do que eu esperava a princípio; e estes, como se tornaram evidentes para mim, tentei, por escritos ocasionais subsequentes, expor. O trabalho, no entanto, ainda não está concluído; e daí a necessidade do presente volume. De fato, o tempo está totalmente maduro para um exame completo e exposição franca dessa nova e sutil forma de heresia que tem se espalhado entre aqueles que adotaram o nome "Fundamentalistas". Pois o Catolicismo deve se purgar desse fermento do dispensacionalismo antes que possa exibir seu antigo poder e exercer sua antiga influência.
Felizmente, no entanto, há um lado positivo e construtivo no que estou buscando realizar agora. Pois o objetivo não é meramente expor os erros do dispensacionalismo atual, mas também e principalmente expor as grandes e verdadeiramente "fundamentais" verdades das Escrituras que esse sistema, para aqueles que o receberam, obliterou completamente ou pelo menos obscureceu muito.
Finalmente, é apropriado nessas observações introdutórias chamar a atenção (como terei ocasião de fazer uma e outra vez nas páginas que se seguem) para o fato impressionante e imensamente significativo de que todo o sistema de "ensino dispensacional" é modernista no sentido mais estrito; pois ele surgiu pela primeira vez na memória de pessoas que vivem agora; e era completamente desconhecido mesmo em seus dias mais jovens. É mais recente que o darwinismo.
Pense no que significa que um sistema elaborado, ramificado e abrangente, que abrange ensinamentos radicais sobre assuntos vitais como a pregação e o ministério de Jesus Cristo, o caráter e o "lugar dispensacional" dos quatro Evangelhos, a natureza e a era do Reino de Deus, o Sermão da Montanha, o Evangelho do reino e outros tópicos bíblicos de primeira importância, um sistema de doutrina que contradiz o que foi sustentado e ensinado por todo expositor cristão e todo ministro de Cristo desde o início da era Cristã, deveria ter aparecido repentinamente na última parte do século XIX e ter sido aceito por muitos que são proeminentes entre os grupos de cristãos mais professamente ortodoxos. É um fenômeno realmente surpreendente. Pois o fato é que o dispensacionalismo é modernismo.
No entanto, o que agora insisto em vista disso é apenas: -
Primeiro, que temos nesses fatos históricos uma razão muito convincente pela qual deveríamos, cada um por si, examinar este sistema moderno com mais cuidado à luz das Escrituras; e segundo, que o fato acima declarado, da origem muito recente do sistema, levanta a presunção de que o dispensacionalismo não está de acordo com a Verdade de Deus e não deve ser aceito.
O que e quando?
Para alguns de nossos leitores, uma definição do dispensacionalismo moderno será uma necessidade, e para todos será uma conveniência. Ele foi definido como "aquele sistema de doutrina que divide a história das relações de Deus com o mundo em períodos de tempo, chamados 'dispensações'." E é um princípio essencial do sistema que "em cada dispensação Deus lida com o homem em um plano diferente do plano das outras dispensações. Cada dispensação é uma coisa inteiramente separada das outras, e, quando um período sucede a outro, há uma mudança radical de caráter e princípios governantes." ("Rock or Sand, Which?", por Matthew Francis).
Por exemplo, somos informados de que a era atual é "a dispensação da Graça", e a última precedente foi "a dispensação da Lei"; e, portanto, os professores do novo sistema esforçam-se para mostrar que não havia graça na "dispensação" anterior, e que não há lei agora; enquanto que, na verdade, há toda a lei de Deus agora que sempre houve e havia abundância da Graça de Deus nos "tempos antigos".
Na elaboração deste sistema grosseiro de erro, o maior dano foi feito à verdade revelada de Deus a respeito desta era atual do Evangelho. De acordo com as Profecias do Antigo Testamento e as escrituras Apostólicas do Novo, como sempre foram entendidas até agora, esta é a tão esperada era do Reino de Deus, predita pelos Profetas. Como Pedro declarou, "Todos os Profetas desde Samuel, e aqueles que os seguiram, todos os que falaram, também o fizeram" - ele tinha acabado de se referir a Moisés "falou destes dias" (Atos 3,24); e em sua primeira Epístola ele declara que as coisas agora relatadas por aqueles que pregam o Evangelho com o Espírito Santo enviado do Céu, são as mesmas coisas, incluindo a Salvação de Almas, que foram ministradas em tempos passados ​​pelos Profetas; e que era o mesmo "Espírito de Cristo que estava neles", que agora capacita os Pregadores do Evangelho (1Pd 1,9-12).
Da mesma forma, Paulo declarou enfaticamente que em toda a sua pregação (que até mesmo os dispensacionalistas mais extremistas reconhecem como pertencentes a esta era de Graça) ele havia dito "nada mais além daquelas que os Profetas e Moisés disseram que aconteceriam" (At 26,22).
Mas de acordo com o "ensinamento dispensacional" esta era é "um mistério", uma lacuna de comprimento incomensurável intervindo entre a era passada do Israel natural e uma era futura na qual (assim é ensinado) aquela nação apóstata será reconstituída e suas glórias terrenas serão restauradas e aprimoradas. Somos informados de que "esta era do evangelho não estava na visão dos Profetas de forma alguma"; e isso é mantido apesar das declarações claras das Escrituras citadas acima e de outras com o mesmo efeito.
Um dos resultados mais infelizes dessa violenta arrancada das "coisas que os anjos desejam perscrutar" do lugar para o qual a Palavra de Deus os designa, é que "o Reino de Deus" em sua totalidade, incluindo "o Evangelho do Reino" (Mt 24,14; At 20,25; 28,31) foi transferido corporalmente desta era presente, e "adiado" para uma "dispensação" hipotética e mítica ainda por vir. Esta certamente é uma questão de tamanha importância que exige a mais séria atenção de todo Santo de Deus; pois ela faz violência tanto ao Antigo Testamento quanto ao Novo.
Um sistema radical de doutrina
Será facilmente visto, portanto, que temos aqui a ver com um sistema de ensino que, seja verdadeiro ou falso, é do tipo mais radical. Portanto, se for verdade, é mais surpreendente que nenhum dos professores piedosos e espirituais de todos os séculos cristãos tenha tido sequer um vislumbre dele; e se for falso, é mais do que tempo de seu caráter herético ser exposto e todo o sistema ser tratado de acordo. E na medida em que contradiz o que todo Professor Cristão, sem exceção conhecida, tem considerado a verdade indiscutível das Escrituras a respeito do Evangelho de Deus e do Reino de Deus, claramente pertence à categoria daquelas "doutrinas diversas e estranhas", contra as quais somos especialmente advertidos (Hb 13,9). Pois é inegavelmente diferente de tudo o que foi ensinado até agora ao povo de Deus, e é completamente "estranho" aos seus ouvidos. Isso eu considero digno de ênfase especial e, portanto, pediria ao leitor que mantivesse constantemente em mente o fato da novidade absoluta do dispensacionalismo. Pois aqui está o modernismo no sentido mais estrito; e ele deve ser ainda mais temido e evitado porque chega até nós sob o disfarce e a vestimenta da ortodoxia estrita.
De onde surgiu?
Quanto à origem do sistema: os primórdios e suas principais características são encontrados nos escritos daqueles conhecidos como "Irmãos" (às vezes chamados de "Irmãos de Plymouth", do nome da cidade inglesa onde o movimento atraiu atenção pela primeira vez); embora seja justo afirmar que os líderes mais conhecidos e espirituais desse movimento - como Darby, Kelly, Newberry, Chapman, Mueller e outros, "cujos nomes estão no Livro da Vida" - nunca sustentaram o caráter "judaico" do Reino pregado por nosso Senhor e João Batista, ou o caráter "judaico" dos Evangelhos (especialmente Mateus), ou que o Sermão da Montanha é "Lei e não Graça" e pertence a um futuro reino "judaico".
Pelo que pude reunir por meio de perguntas a outros, o sistema de doutrina que estamos discutindo agora foi trazido pela primeira vez para as proximidades de Nova York por Malachi Taylor, (um dos "Irmãos") que o ensinou com muita seriedade e plausibilidade. Isso foi perto do início do século XX, um pouco antes ou um pouco depois. E entre aqueles que ouviram e foram cativados por ele (pois realmente há algum estranho fascínio inerente a ele) estava o Dr. C. I. Scofield, que ficou tão apaixonado por ele que imediatamente começou a trazer uma nova edição de toda a Bíblia, tendo como característica distintiva que as doutrinas peculiares deste novo dispensacionalismo são tecidas na própria urdidura e trama, na forma de notas, títulos, subtítulos e resumos. Não há dúvida alguma de que é principalmente a esta obra habilmente executada que o dispensacionalismo deve sua atual moda. Pois sem essa ajuda, sem dúvida, seria claramente visto por todos os que prestam atenção à doutrina que se trata de um sistema criado por humanos que foi imposto à Bíblia, e não um esquema de doutrina derivado dela.
Um reavivamento do Antigo Rabinismo.
Então, quanto ao que é esse sistema moderno de ensino, será uma surpresa para a maioria daqueles que amam o Senhor Jesus Cristo saber que, em relação ao assunto central e vitalmente importante do Reino de Deus, o dispensacionalismo atual é praticamente idêntico ao rabinismo do primeiro século. Pois a doutrina cardinal dos rabinos judeus da época de Cristo era que, de acordo com as previsões dos Profetas de Israel, o propósito e o resultado da Missão do Messias seria a reconstituição da Nação Judaica; a reocupação por eles da terra da Palestina; o estabelecimento novamente do Trono terrestre de Davi; e a exaltação do povo de Israel ao lugar de supremacia no mundo.
Agora, vendo que uma doutrina é conhecida por seus frutos, vamos relembrar qual efeito essa doutrina referente ao Reino de Deus teve sobre os judeus ortodoxos que tão sinceramente acreditavam nela naquele dia. E em vista do que ela impeliu aqueles homens zelosos a fazer, vamos nos perguntar se não há uma razão grave para temer seu efeito sobre os cristãos ortodoxos que a sustentam e a ensinam zelosamente em nossos dias? O efeito então foi que, quando Cristo veio ao Seu próprio povo proclamando que o Reino de Deus estava próximo, mas tornando conhecido que esse Reino não correspondia de forma alguma à ideia deles; quando Ele disse: "Meu Reino não é deste mundo", e ensinou que, longe de ser judaico, era de tal tipo que um homem deve nascer do Espírito para entrar nele, então eles O rejeitaram ("não O receberam") odiaram-no, traíram-no e fizeram com que fosse Morto.
Agora, que seja cuidadosamente notado nesta conexão, que o apóstolo Paulo, referindo-se ao que havia sido feito a Jesus por aqueles "que habitavam em Jerusalém e seus governantes", disse que a razão para seu ato assassino foi "porque eles não o conheceram, nem tampouco as vozes dos Profetas que são lidas todos os sábados", e além disso, que "eles as cumpriram ao condená-lo" (At 13,27). Isto declara claramente que foi porque os professores judeus interpretaram mal as mensagens dos profetas, que eles estavam buscando a restauração de sua grandeza nacional em vez daquilo que os profetas realmente predisseram; um Reino espiritual governado por "Jesus Cristo da 'semente' de Davi Ressuscitado dentre os Mortos" (2Tm 2,18).
Não temos, portanto, boas razões para temer consequências desastrosas do fato de que os professores do novo dispensacionalismo dizem que os rabinos judeus estavam certos em sua interpretação das profecias, que o reino predito pelos Profetas é um reino terrestre de caráter judaico, e que de fato a missão de Cristo naquele exato momento era restaurar novamente o Reino terrestre a Israel? E por que então Ele não fez isso? A resposta que os dispensacionalistas dão a essa pergunta crucial é uma das características mais estranhas de todo o sistema. Eles dizem, com efeito, que Cristo estava pronto para fazê-lo, e que Ele o teria feito, mas que quando Ele "ofereceu" a eles exatamente o que eles estavam ardentemente esperando, eles (de forma mais inconsistente, ao que parece) "recusaram a oferta", após o que ela foi "retirada" e o reino "adiado para uma futura dispensação". E quando pedimos a citação de uma única Escritura que menciona a suposta "oferta", ou sua "recusa", ou a suposta "retirada" e "adiamento", nenhuma referência é produzida. E particularmente, quando pressionamos a questão vital, o que, caso a oferta tivesse sido aceita, teria acontecido com a Cruz do Calvário, e a expiação pelo pecado do Mundo, a melhor resposta que obtemos é que, nesse caso, "a expiação teria sido feita de outra forma". Pense nisso! "De outra forma" que não pela Cruz!
Agora, em vista dos fatos acima, eu insisto positivamente que, qualquer que seja a conclusão que se possa chegar após um exame de todo o assunto, há, para começar, e por causa dos fatos recém-declarados, um "fardo de prova" muito pesado repousando sobre aqueles que defendem este novo e radical sistema de ensino. E especialmente eu insisto que, no que diz respeito à doutrina de uma futura restauração do Israel nacional, com o acompanhamento da suprema grandeza e domínio terrestre, há dois fatos relevantes que devem receber nossa mais séria atenção: primeiro, que essa doutrina foi a própria pedra angular do credo do judaísmo apóstata em seu último estágio, e a principal causa de sua rejeição e crucificação de Cristo; e segundo, que fez sua primeira aparição entre os cristãos perto do final do século XIX. Esses fatos podem não resolver nada; mas certamente eles impõem um pesado "fardo de prova" sobre aqueles que agora ensinam que os judeus apóstatas estavam certos em sua interpretação dos profetas (cujas "vozes", declara o Apóstolo, "eles não conheceram", Atos 13,27) e que os professores e expositores Cristãos por dezenove séculos estavam todos errados.
Além disso, por causa do surgimento em nosso meio deste novo sistema de doutrina, certas questões do mais profundo interesse para o povo de Deus estão pressionando por uma resposta neste momento. Entre elas estão as seguintes:
Foi parte da obra de Cristo reviver e reconstituir a nação judaica? restabelecer aquele povo na terra que antes era deles? reviver seu sistema de adoração, etc.? Ele veio para restabelecer a escrava e seu filho na família de Abraão? e fazer o filho da escrava ser herdeiro com o filho da mulher livre? Ele veio para levantar novamente e tornar permanente aquele "muro de separação" entre judeus e gentios, ou para removê-lo inteiramente e para sempre? Ele veio para restaurar as "sombras" da antiga aliança, ou para aboli-las? Essas são questões de importância insuperável, e elas pressionam para serem resolvidas no momento presente. Estamos profundamente convencidos de que uma das questões mais urgentes para os servos e o povo do Senhor nestes últimos dias é compreender a verdade de que não há absolutamente nenhuma salvação de qualquer tipo, nenhuma esperança para qualquer ser humano, exceto "pelo sangue da aliança eterna"; que não há nada além da ira permanente de Deus para aqueles que não cumprem os termos dessa aliança; e especialmente que não há absolutamente "nenhuma diferença" aos olhos de Deus e em Seus planos futuros entre judeus e gentios.
Meu propósito, nos parágrafos abaixo, é buscar respostas bíblicas para as perguntas acima e outras de importância semelhante.
As "sete dispensações"
Vamos agora indagar qual suporte, se houver, as Escrituras dão à ideia básica do dispensacionalismo moderno, a saber, que Deus dividiu todo o tempo (passado e futuro) em sete "dispensações" distintas e claramente distinguíveis; e que em cada uma dessas "dispensações" Ele lida com a humanidade segundo um plano especial e princípios peculiares que diferem daqueles de todos os outros.
O que é uma "dispensação"?
E primeiro, quanto ao significado da palavra em si, é fácil perceber que o significado bíblico dela é radicalmente diferente daquele atribuído a ela pela Bíblia Scofield, onde é declarado que:
“Uma dispensação é um período de tempo durante o qual o homem é testado em relação a alguma revelação específica da Vontade de Deus”
(nota sobre Gênesis 1,28).
Mas em nossa versão em inglês das Escrituras a palavra "dispensação" não é usada em uma única instância para designar um período de tempo. Paulo diz: "uma dispensação (Oikonomian) do Evangelho me foi confiada" (1Cor 9,17); isto é, o Evangelho lhe foi confiado para ser dispensado por ele. E a palavra tem um significado semelhante em outras passagens, todas as suas ocorrências sendo nos escritos do apóstolo Paulo. Assim, em Efésios 1,10 há uma referência à "dispensação (οἰκονομίαν [Oikonomian]) da plenitude dos tempos"; e o Apóstolo está ali falando daquilo que Deus havia proposto administrar ou dispensar nestes últimos dias. "A plenitude dos tempos", de acordo com Gálatas 4,4, é a era em que "Deus enviou Seu Filho".
Novamente em Efésios 3,2 Paulo fala da "Dispensação da Graça de Deus que me foi dada para convosco"; o significado é que o Ministério dado a ele era dispensar a Graça de Deus aos gentios.
E por último, em Colossenses 1,25 ele se refere à "dispensação de Deus", que lhe fora dada, "para cumprir a palavra de Deus"; a referência sendo àquilo que Deus o havia tornado responsável para administrar ou dispensar, em cumprimento da Palavra de Deus a respeito de seu propósito previamente oculto quanto à Salvação dos gentios. Essas são todas as ocorrências da palavra "Oikonomia".
Oikonomia, portanto, significa sempre administração ou mordomia. Nossa palavra "economia" vem diretamente da palavra grega traduzida como "dispensação" nas quatro passagens acima mencionadas. É de se lamentar que uma palavra bíblica de significado definido tenha sido escolhida para o propósito deste novo sistema de doutrina, e um significado radicalmente diferente atribuído a ela.
Então, além disso, somos informados, nas palavras de um proeminente dispensacionalista, que cada um desses sete períodos distintos de tempo tem "um caráter exclusivamente seu", sendo "totalmente completo e suficiente em si mesmo", que "não é de forma alguma trocável pelos outros, e não pode ser misturado". Ou seja, cada "dispensação" tem suas próprias características peculiares e distintas, de modo que, quando uma sucede a outra, há uma mudança completa e radical no caráter e nos princípios das relações de Deus com o mundo. Assim dizem os dispensacionalistas; mas não encontro nas Escrituras nenhuma evidência para apoiar a declaração. Pelo contrário, acho que, em todas as eras e eras, Deus aceitou aqueles que creram Nele e recusou aqueles que não creram Nele. A Salvação sempre foi "pela Graça, por meio da Fé", e sobre o fundamento do sacrifício de Cristo, o Cordeiro morto desde a fundação do mundo. Adão e Eva, Abel, Enoque, Noé, Abraão e Davi foram um e todos salvos exatamente como nós.
Por que sete dispensações?
E agora, que garantia há para a declaração de que "sete dispensações são distinguidas na Escritura" (Scofield Bible, nota para Gen. 1,28)? E como a Escritura as distingue?
A resposta correta é que não há "tais dispensações distinguidas nas Escrituras". O método pelo qual elas foram alcançadas é puramente arbitrário, fantasioso e destituído de suporte bíblico; o método é selecionar arbitrariamente alguma época, como o Êxodo, e dizer "aqui começou uma nova dispensação". Mas, obviamente, o número sete é inteiramente arbitrário; pois é possível, pelo método descrito, dividir a história humana conforme registrada nas Escrituras em qualquer número desejado de "dispensações". Alguém tem a liberdade de tomar toda e qualquer era importante como o início da era dos Juízes, daquela do reino israelita, daquela de sua divisão em duas partes, o cativeiro assírio, o retorno da Babilônia, a destruição de Jerusalém, a pregação de Cristo aos gentios (Atos X) e dizer: "Aqui começou uma nova dispensação"; e ele teria para seu esquema dispensacional toda a garantia que nossos dispensacionalistas têm para os deles - ou seja, nenhuma.
E se alguém que buscasse nas Escrituras indicações de divisões dispensacionais afirmasse que houve uma dispensação que se estendeu de Abraão a Davi, outra de Davi ao cativeiro babilônico e outra do cativeiro babilônico a Cristo, ele poderia se referir a Mateus 1,17 como suporte ao seu esquema; enquanto que para o sistema dispensacional estabelecido na Bíblia Scofield não há nenhuma semelhança de qualquer prova bíblica.
Ao expor seu esquema das sete dispensações, a Bíblia Scofield faz da primeira a dispensação da "Inocência", e não tem muito a dizer sobre isso. A segunda, nos é dito, é a da "Consciência", que começou, nossa autoridade afirma, na expulsão de Adão e Eva do Éden. Mas onde há um fragmento de evidência para apoiar a ideia de que esse período foi distinguido de alguma forma especial no que diz respeito às relações de Deus com os homens, de tempos posteriores? ou que "a consciência figurou nele de forma mais conspícua do que em outros períodos? Para cumprir as definições dadas pelos próprios dispensacionalistas, é necessário que "consciência" caracterize este período exclusivamente; pois não deve haver "mistura". Mas o fato é que nada é dito nas Escrituras, seja diretamente ou por implicação, a respeito da consciência humana durante aquele período da história, ou a respeito do homem ser deixado naqueles tempos remotos à voz de sua consciência; enquanto, por outro lado, muito é dito no Novo Testamento sobre a parte que a consciência deve ter na formação de nossa conduta nesta era do evangelho e quanto à importância de ter uma "boa consciência", uma "consciência pura", uma "consciência isenta de ofensa"; e sobre o que devemos fazer "por causa da consciência".
Assim, todo o sistema entra em colapso neste estágio inicial; pois é manifestamente impossível confinar as operações da consciência humana ao período relativamente desconhecido que se estende da Queda do homem ao Dilúvio.
Terceira Dispensação. Diz-se que abrange o período que se estende do dilúvio ao chamado de Abraão; e somos informados de que esta foi a dispensação do "Governo Humano" (Bíblia Scofield, nota para Gênesis 8,20). Mas com base em que evidência, pergunto, pode-se afirmar que Deus estava em algum sentido especial (muito menos em um sentido exclusivo) lidando com o mundo, durante aquela era de tempo, por meio do "governo humano"? O fato é que não há nenhuma menção ao governo humano durante aquele período. O único evento registrado pertencente a ele é a construção da torre de Babel; e não há nenhuma indicação de governo humano em conexão com esse evento. A construção daquela torre não foi iniciada, continuada ou terminada por ordem de um governador humano. Pelo contrário, o que lemos é que:
 "Vamos, façamos para nós uma cidade e uma torre cujo cimo atinja os céus. Tornemos assim célebre o nosso nome, para que não sejamos dispersos pela face de toda a terra".
Gn 1,4
Não há nenhum traço de governo humano aqui. Mas agora, nesta era do evangelho, somos especialmente ordenados a estar em sujeição às autoridades governamentais humanas, reis, governantes e magistrados de menor grau; e somos instruídos pelas Escrituras que "os poderes constituídos são ordenados por Deus", e o magistrado civil é "o ministro de Deus" (Rm 13,14; Tt 3,1; 1Pe 2,13-14). Isso não é o bastante para mostrar que o esquema de sete dispensações distintas é o produto da imaginação humana e destituído de apoio bíblico? Não estamos justificados em concluir, sem aprofundar o assunto, que a razão pela qual os estudiosos perspicazes da Bíblia dos séculos passados ​​não encontraram as sete dispensações nas Escrituras é que elas não estão lá?
Mas, no entanto, vamos prosseguir com o assunto interessante um pouco mais, e dar atenção ao que é dito sobre
A Quarta Dispensação. Esta, de acordo com a mesma autoridade, foi a dispensação da "Promessa" (nota de Bíblia Scofield sobre Gênesis 12,1); e se estendeu do chamado de Abraão até a entrega da lei no Monte Sinai. Este período abrangeu as vidas de Abraão, Isaac, Jacó e José. Nele ocorreu a multiplicação de sua semente no Egito, as aflições que eles suportaram naquela terra, sua libertação milagrosa dela pela mão de Moisés, e a entrega a eles da Lei de Deus com os "estatutos e julgamentos", que prescreveram para aquele povo a adoração a Deus e definiram suas relações e deveres uns com os outros. Agora eu pergunto, em que sentido esse período foi em qualquer sentido especial a "dispensação da Promessa"? Houve de fato promessas dadas aos pais de Israel durante esse período; mas houve promessas dadas anteriormente, notavelmente aquela grande, abrangente e mais gloriosa promessa registrada em Gênesis 3,15, a respeito da Semente da mulher; uma promessa que inclui tanto "os sofrimentos de Cristo", o vindouro Redentor do mundo, quanto "as glórias que se seguiriam". Houve também a promessa mundial dada a Noé (Gn 9,9-17). E também houve promessas em profusão em tempos subsequentes, como por exemplo na era da "Lei e dos Profetas". E é desnecessário dizer que as Escrituras do Novo Testamento simplesmente abundam em "promessas extremamente grandes e preciosas". Portanto, não há a menor garantia para marcar os séculos durante os quais os descendentes naturais de Jacó estavam sendo multiplicados em uma nação, e fazer dessa era uma "dispensação" especialmente caracterizada por Promessas Divinas.
A Quinta Dispensação. Diz-se que esta é a dispensação da "Lei", e é colocada no mais forte contraste possível com a "próxima dispensação" seguinte, a da "Graça". E mais adiante somos informados de que "Esta dispensação (da Lei) se estende do Sinai ao Calvário; do Êxodo à Cruz; de Êxodo 19,8 a Mateus 27,35" (notas de Bíblia Scofield).
É aqui que alguns dos males mais sérios do dispensacionalismo vêm claramente à tona; pois as calúnias que os professores desse sistema lançam sobre a Santa Lei de Deus constituem em sua totalidade uma completa e grave deturpação dela; e em certos casos extremos assumem o caráter de difamação caluniosa.
Mas antes de olhar para alguns deles, note-se que a tão difamada "dispensação da Lei" é dita ter abrangido toda a vida de nosso Senhor - "de Êxodo 19,8 a Mateus 27,35"; pois é um dos pontos sobre os quais os dispensacionalistas principalmente insistem, que os Evangelhos pertencem à era da Lei, e não à da Graça; o que ouso dizer que é um erro palpável e pernicioso. Pois quanto ao término da era da Lei, temos a Palavra de nosso Senhor de que "A Lei e os Profetas foram" - não até o Calvário, mas - "até João; desde então o Reino de Deus é pregado" (Lc 16,16). E em concordância com isso está escrito: "Porque a Lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a Verdade vieram por Jesus Cristo" (João 1,17).
Estas Escrituras declaram nos termos mais claros que a vida, as palavras e as obras de nosso Senhor "nos dias de Sua carne", incluindo o "Sermão da Montanha" (sobre o qual temos algo especial a dizer) pertencem, não à era do crepúsculo da lei de Moisés, mas à era da plena luz do dia da "graça e da verdade". Elas também deixam claro que a era do "Reino de Deus" seguiu imediatamente a da "Lei e dos Profetas"; e ainda que a era do "Reino de Deus" e a da "Graça e da Verdade" são uma e a mesma coisa. E esta é uma questão de especial importância porque, como espero apontar em alguns detalhes mais tarde, o esquema humanamente inventado das "sete dispensações", que estamos considerando agora, teve o efeito de apagar, para aqueles que o aceitam, a verdade iluminadora que as Escrituras revelam sobre as Duas Alianças, "a antiga aliança", da qual Moisés foi o mediador, e "a nova aliança", da qual Jesus Cristo é o Mediador. Pois a Bíblia distingue claramente essas duas alianças e as eras às quais elas pertencem respectivamente; e, além disso, dessa diferença depende a verdade do mais alto valor. Portanto, um objetivo que tenho em vista, ao expor o caráter infundado do dispensacionalismo, é limpar o terreno para a apresentação da verdade a respeito das "Duas Alianças" (Gl 4,24).
Mas, além do erro palpável de colocar a vida e o ministério de nosso Senhor na era da lei, distinta daquela da Graça, a exceção mais forte deve ser tomada ao ensino de que a Graça estava inteiramente ausente da era da Lei, assim como se diz que a Lei está ausente da era da Graça; sendo este um erro duplo. E nesta conexão eu gostaria particularmente de perguntar àqueles que sustentam essa visão, e que colocam o ministério de Cristo na dispensação da Lei, não foi Seu ministério um ministério da Graça? e não foram Suas palavras "palavras da Graça"? Eu me pergunto se este ensino doloroso não evoca explosões de indignação daqueles que amam o Senhor e que estão acostumados a buscar conforto nos Evangelhos.
Isso nos leva ao que a "Bíblia Scofield" ensina sobre a lei sagrada que Deus deu no Monte Sinai ao povo que Ele havia libertado da "fornalha de ferro" do Egito. E primeiro chamo a atenção para estas declarações extraordinárias:
"É extremamente importante observar ... que a Lei não foi imposta até que tivesse sido proposta e voluntariamente aceita"
(Nota sobre Ex. 19,3).
"No Sinai, eles (Israel) trocaram a Graça pela Lei. Eles aceitaram a Lei precipitadamente"
(Nota sobre Gen. 12,7).
Aqui temos, em resumo, o ensinamento (que é ampliado nos escritos desta nova escola de teologia) de que Israel recebeu a oportunidade de escolher entre a Lei e a Graça, que eles foram colocados sob a lei de Deus por sua própria escolha; e ainda que eles escolheram "precipitadamente" e, portanto, fizeram — não apenas uma escolha ruim, mas — uma que foi fatal, se é que as diferenças entre Lei e Graça são o que os dispensacionalistas afirmam.
Quanto a isso, digo, antes de tudo, que é um erro palpável. Pois nenhuma escolha foi apresentada a Israel entre Lei e Graça, ou entre Lei e qualquer alternativa. Pelo contrário, era uma parte essencial do plano de Deus em tirá-los do Egito, o que Ele realizou por sinais e maravilhas e por uma mão poderosa, para que Ele pudesse ter um povo que fosse o guardião de Sua Lei. Assim, o Salmo 105 recita o fato de que a entrega da lei foi em cumprimento da Aliança de Deus com Abraão.
(v. 8-10).
E continua relembrando como Ele os libertou do Egito pela mão de Moisés e Arão, os guiou pela coluna de nuvem e fogo, deu-lhes comida no deserto e água da rocha; e tudo até o fim "Para que observassem Seus estatutos e guardassem Suas leis" (v. 45)
É bem claro pelo relato dado em Êxodo, e também por referências ao evento maravilhoso em muitas Escrituras posteriores, que a entrega da lei no Monte Sinai foi um ato de Deus somente; e também que foi um ato de graça e bondade. A razão pela qual Ele lhes deu Sua "Lei de fogo" foi porque "Ele amava o povo". No entanto, o ensinamento da "Bíblia Scofield" é que o povo de Israel fez uma escolha fatalmente ruim ao consentir em estar sob a lei de Deus. A declaração de que "eles aceitaram precipitadamente a Lei" implica que eles agiram sem a devida consideração, e não sabiam o que estavam fazendo ou quais seriam as consequências de sua escolha precipitada. E isso necessariamente implica que Deus agiu injustamente para com eles; que Ele tirou vantagem de sua ignorância sobre o que significava estar "sob a Lei", que Ele assim os levou a uma armadilha mortal da qual era impossível para eles ou sua posteridade se livrarem.
Mas nada poderia estar mais longe da verdade. Pois o dom da Lei a Israel era tanto uma honra distinta quanto um benefício indizível. Deu-lhes o conhecimento do Deus verdadeiro; deu-lhes um caminho de acesso a Ele para Adoração e para obter Misericórdias e Bênçãos; deu-lhes um Santuário, um Sacerdócio, Sacrifícios Aceitáveis ​​- incluindo uma oferta pelo pecado - e promessas tais que, ao cumprir as condições justas e razoáveis, eles poderiam ter sido um "tesouro peculiar" para Deus e "um Reino de Sacerdotes e uma nação Santa" para sempre (Ex. 19,4-5). Portanto, se for perguntado: "Que vantagem então tem o judeu" sobre todas as outras nações do mundo? A resposta inspirada é: "Muita, em todos os sentidos. Principalmente porque a eles foram encomendados os Oráculos de Deus" (Rom. 3,1).
Certamente a última passagem citada nunca poderia ter sido escrita se Israel tivesse sido colocado sob a Lei por sua própria escolha, e se sua escolha tivesse sido ruim; pois ela declara que os judeus, longe de serem colocados em desvantagem, desfrutavam de muitas vantagens em todos os aspectos; e que a principal de todas as suas vantagens era que a eles haviam sido confiados os oráculos de Deus - a Lei e os Profetas.
Este assunto, no entanto, é muito amplo e muito importante para receber a devida atenção neste estágio de nossa investigação. Então, nós o reservamos para consideração posterior.
A Sexta Dispensação. O sexto lugar no esquema dispensacional que estamos examinando é atribuído à Graça. E bem podemos nos alegrar que "a Graça de Deus que traz Salvação se Manifestou" (Tt 2,11). Mas é outra coisa bem diferente dizer que a Graça de Deus caracteriza esta era exclusivamente; que a Lei e a Graça não podem ser misturadas; e que "Elas estão tão distantes quanto o Monte Sinai e o lugar chamado Calvário, e não podem se misturar mais do que o ferro e o barro da estátua do sonho de Nabucodonosor."
A verdade a esse respeito é que houve Graça durante a era da Lei, e que há Lei durante esta era do Evangelho; que a Nova Aliança é a conclusão da Antiga; e que o Evangelho de Deus termina a obra que foi iniciada pela Lei de Deus. Parece, pela linguagem que Nosso Senhor usou em Mateus 5,17, que Ele viu esse mesmo erro de antemão; pois Suas palavras foram: "Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas: não vim para destruir, mas para cumprir." E da mesma forma Paulo, na pergunta que ele faz e responde sobre o Evangelho: "Anulamos, pois, a Lei pela Fé? De modo nenhum; antes, estabelecemos a Lei."
Uma análise mais aprofundada deste assunto também deve ser adiada para um capítulo posterior: portanto, acrescentaremos apenas que a grande diferença entre a era passada e a presente em relação à Lei é que então a Lei de Deus estava gravada em Tábuas de Pedra, enquanto agora está escrita nos corações de Seu povo redimido (2Cor 3,3; Hb 8,10).
A Sétima Dispensação. Esta, de acordo com o esquema dispensacional mais comumente mantido, será o Milênio; embora alguns dêem um lugar dispensacional a uma suposta "grande tribulação" ou "tempo de angústia de Jacó", que eles consideram ainda estar por vir. Mas, visto que nossa preocupação atual não é com nenhuma dispensação conjectural ainda no futuro, passaremos por esta parte do assunto geral sem comentários.
Lei e Evangelho
A Bíblia distingue, não sete dispensações, cada uma tendo um caráter exclusivamente seu, mas duas grandes eras de relações de Deus com a humanidade; a primeira das quais foi preparatória para a segunda, e a segunda das quais é a conclusão da primeira. Suas designações bíblicas são:
Primeiro: A Antiga Aliança; ou a Lei e os Profetas; ou simplesmente, a Lei.
Segundo: A Nova Aliança; ou o Reino de Deus; ou simplesmente, o Evangelho.
Esta divisão não é feita pelo homem, artificial, conjectural; pois ela chega até nós claramente marcada na estrutura da própria Bíblia, que é composta de duas grandes divisões, o Antigo Testamento e o Novo Testamento. E deve-se notar que a palavra "Testamento" é uma das traduções de uma palavra grega que às vezes é, como em Hebreus 8,6-10, traduzida como "Aliança".
Esta divisão bíblica das relações de Deus com os homens em duas grandes eras é mencionada em várias passagens. Podemos citar Lucas 16,16, "A Lei e os Profetas duraram até João: desde então o Reino de Deus é pregado", e João 1,17, "Porque a Lei foi dada por Moisés, mas a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo". Mas uma passagem que claramente os distingue e também lança luz sobre todo o assunto é Hebreus 1,1-2:
"Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos Pais pelos Profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho, que constituiu herdeiro universal, pelo qual criou todas as coisas."
Por esta passagem aprendemos que Deus falou em duas eras diferentes: (1) "no passado"(πάλαι [Papai]) e (2) "nestes últimos dias" (ἐσχάτου τῶν ἡμερῶν [Eschatou ton Hemerou]). Aqui temos algo certo e, portanto, podemos construir com segurança sobre isso. Quão valiosa é a informação de que estes dias do Evangelho de Cristo são "os últimos dias"! Mas os dispensacionalistas devem explicar o significado dessas palavras porque, por uma razão, seu esquema prevê pelo menos uma dispensação após o término da era do Evangelho. Existem, no entanto, outras passagens que confirmam e estabelecem o significado desta. Assim, Pedro, falando do derramamento do Espírito Santo no dia de Pentecostes, disse: "Mas cumpre-se o que foi dito pelo profeta Joel: 'Acontecerá nos últimos dias' (ἐσχάταις ἡμέραις [Eschatais Generais]) – é Deus quem fala –, 'que derramarei do Meu Espírito sobre todo ser vivo'" (At 2,16-17); o que claramente localiza o dia de Pentecostes na era que a Bíblia de Deus chama de "os últimos dias".
Da mesma forma, o mesmo Apóstolo escreve sobre Jesus Cristo como "o Cordeiro Imaculado e sem defeito algum, aquele que foi Predestinado antes da Criação do mundo e que nos últimos tempos (ἐσχάτου τῶν χρόνων [Eschatou ton Chronou]) foi manifestado por amor de vós." (1Pd 1,19-20).
E o Apóstolo São João diz com a brevidade e a ênfase que lhe são características: "Filhinhos, esta é a última hora (ἐσχάτη ὥρα [Eschate Hora])." (1Jo 2,18).
Então temos as palavras de Paulo que, referindo-se às coisas que aconteceram aos israelitas no deserto, disse: "Ora, todas estas coisas lhes sobrevieram como exemplos; e foram escritas para advertência nossa, sobre quem os fins dos séculos (lit. os fins dos séculos) têm chegado" (1Cor. 10,11). E novamente está escrito a respeito da primeira vinda de Cristo que "agora, no fim dos séculos, uma vez se manifestou, para aniquilar o pecado pelo sacrifício de si mesmo" (Hb. 9,26). É digno de nota especial que esta última passagem contém o advérbio de tempo, "agora", enfatizando o fato de que o período da vinda de nosso Senhor e de Seu Sacrifício pertence ao "fim dos séculos". Lembramos que a "Bíblia Scofield" a coloca na era da Lei, e o faz com o propósito de separar Suas palavras (e particularmente Seu Sermão da Montanha) de nós, filhos de Deus, e alocá-las a um Reino Judaico imaginário de uma suposta dispensação futura. Quão satisfatórias para o coração, e quão fatais para esse erro modernista e pernicioso são as palavras de Hebreus 1,1-2, citadas acima, que declaram claramente que Deus "nestes últimos dias falou a NÓS por Seu Filho".
NOTAS
Santo Tomás sobre Hb 1,2:
"'antigamente' se referia ao tempo de espera e de escuridão, mas 'nestes últimos dias' refere-se aos nossos dias, ou seja, ao tempo da Graça: 'A noite passou e o dia está próximo' (Rom 13,12)."
São Tomás sobre 1Jo 2,18:
"A expressão 'última hora', e outras locuções semelhantes, que se lêem na Escritura, não pode nos dar a conhecer nenhum determinado espaço de tempo. Pois, 'não são usados para exprimir um breve tempo, mas o último estado do mundo, que lhe é como a idade novíssima, da qual porém não sabemos por que espaço de tempo durará, assim como também a velhice, última idade da vida humana, não tem nenhum termo definido e pode às vezes durar tanto quanto todas as idades precedentes e mesmo mais', como diz Agostinho. Por isso também o Apóstolo exclui o falso sentido que alguns deram às suas palavras, pensando que já estava iminente o dia do Senhor (2Ts 2,2)."
- São Tomás de Aquino, Summa Theologiae, Supl. 3, Q. 88, Art. 3, R. 3.
0 notes
todademariablog · 5 months ago
Text
Novena a São Francisco de Assis
Tumblr media
Quinto dia de Novena
Tema: São Francisco e a devoção a São Miguel Arcanjo
Leitura da legenda maior de São Boaventura
Dos sagrados estigmas.
1. Francisco, homem angélico, tinha por costume nunca perder tempo na busca do bem; antes, como os espíritos supernos na escada de Jacó, ou subia para Deus ou descia para o próximo. 2. Pois aprendera a dividir o tempo que lhe fora concedido para o merecimento de maneira tão prudente que dedicava uma parte para lucros laboriosos do próximo; outra, para os tranquilos excessos da contemplação. 3. Por isso, depois de ter se empenhado, segundo as exigências dos lugares e dos tempos, na busca da salvação, abandonando as inquietações das turbas, procurava os segredos da solidão e um lugar de sossego, onde, entregando-se mais livremente ao Senhor, limpasse o pó que porventura pudesse ter recebido por viver no meio das pessoas.
4. Por isso, dois anos antes de entregar seu espírito ao céu, foi conduzido pela divina providência, depois de múltiplos trabalhos, para um lugar elevado e solitário chamado Monte Alverne. 5. Por isso, como, de acordo com o seu costume, começasse a jejuar para fazer a quaresma de São Miguel Arcanjo, ficou transbordante pela doçura da contemplação superna, mais do que habitualmente, e, aceso pela chama mais ardente dos desejos celestes, começou a sentir num acúmulo maior os dons dos derramamentos celestes que nele se faziam. 6. Era carregado para o alto, não como curioso esquadrinhador damajestade para ser oprimido pela glória, mas como um servo fiel e prudente, investigando o que era agradável a Deus, a quem desejava conformar-se de todas as maneiras com o maior ardor.
EM LOUVOR DE CRISTO!
Amém.
Oração: Ó glorioso Deus altíssimo, iluminai as trevas do meu coração, concedei-me uma fé verdadeira, uma esperança firme e um amor perfeito.
Dai-me! Senhor, o reto sentir e conhecer, a fim de que possa cumprir o sagrado encargo que na verdade acabais de dar-me.
Amém.
Pai nosso…
Ave Maria…
Glória ao Pai…
0 notes
osenhorquetesara · 5 months ago
Text
As Sete Preces
A oração é a maneira mais econômica e eficaz de socorrer a igreja sofredora, isto é, se for feita com fé. Qualquer cristão declarado consegue se ajoelhar e pedir, mas somente aquele que crê pode pedir e receber de Deus as coisas certas.
Conforme você procura se informar sobre a igreja perseguida vai descobrir muitas causas específicas pelas quais orar. Vou citar aqui algumas petições gerais que ajudarão você a alcançar a igreja sofredora como um todo.
Acima de tudo devemos pedir revelações extrabíblicas.
A palavra de Deus não está presa ao livro físico. Deus pode visitar e instruir o seu povo em todas a verdade sem o auxílio do homem e sem o auxílio de livros.
Isso é necessário porque a igreja sofredora tem pouco ou nenhum acesso a materiais cristãos.
Faz sentido orar por proteção porque embora o sofrimento cristão seja uma "graça", não é o tipo de graça que devemos desejar para nós ou para os outros. Não podemos ser masoquistas ou sádicos. Em vez disso, devemos perseverar em oração para que Deus realize em favor dos crentes sofredores milagres tão extraordinários quanto os que ele realizou para proteger Daniel e seus amigos.
Ore por libertação para os cativos. Deus é aquele que solta os prisioneiros, às vezes através de um processo legal, às vezes através de milagres.
Peça um derramamento do Espírito que produza ousadia e poder. Ousadia para que mesmo em face das mais terríveis ameaças e perigos os cristãos jamais relaxem suas confissões ou práticas, mas tenham coragem para sofrer e morrer por Jesus. E poder para que os milagres acompanhem a experiência e o testemunho cristão, como deve ser.
Não podemos esquecer de pedir julgamento contra os perseguidores. Apressamos a manifestação da ira de Deus quando o perturbamos para que ele vingue o seu povo.
Para que o número de doadores aumente cada vez mais e para que sejam doadores perseverantes que não se cansam de fazer o bem, devemos pedir que Deus desperte e conserve no coração do seu povo a intenção de doar para a igreja perseguida.
Por fim oramos por restauração para as pessoas e as famílias que de algum modo foram feridas pela perseguição. Que elas possam superar o luto, serem curadas das deficiências e sequelas adquiridas, recuperar os seus bens e reconstruir as suas vidas.
Tiago 5.16-18. Mateus 2. Salmo 91. Salmo 146.7. Atos 4.23-31. Salmos 94. Salmos 71.20.
Gabriel Arauto
0 notes
vampire-rio-1980 · 5 months ago
Text
Cena: Aliança Improvável na Floresta da Tijuca
Tumblr media
Selena Kardos se movia com a graça de uma sombra pela Floresta da Tijuca, um dos maiores parques urbanos do mundo. As árvores gigantescas lançavam sombras densas à luz pálida da lua, e a umidade do ar era sufocante, mas para ela, a noite e a floresta eram um refúgio — uma fuga temporária da intrincada rede de poder que se desenrolava nas ruas do Rio de Janeiro.
Havia algo de primitivo e reconfortante em estar cercada pela natureza selvagem, longe das tensões políticas e espirituais que infestavam a cidade. Mas Selena não estava ali apenas para apreciar o ambiente. Ela precisava se alimentar.
À beira de uma trilha abandonada, ela encontrou sua presa. Um jovem mortal que havia se perdido na escuridão, o medo estampado em seu rosto enquanto olhava para as árvores, como se esperasse ser atacado por algum predador que ele mal podia imaginar. Selena era esse predador. Ela se aproximou silenciosamente, seus movimentos imperceptíveis no silêncio da floresta.
Quando o mortal finalmente a viu, já era tarde demais. Os olhos de Selena brilharam com um charme sobrenatural, e o medo dele logo deu lugar à aceitação. Sem resistir, ele ofereceu seu pescoço, e Selena se alimentou. O sabor quente do sangue trouxe uma renovação instantânea para seu corpo. Enquanto bebia, ela sentia o pulsar da vida do jovem, as memórias fragmentadas que se misturavam ao fluxo vital. Era o sustento de que precisava para os dias turbulentos que viriam.
Ela não o matou, claro. Não era sua natureza deixar um rastro óbvio de morte. Quando terminou, deixou o mortal inconsciente ao lado de uma árvore. Ele acordaria mais tarde, sem lembrar o que havia acontecido, mas com uma sensação de ter escapado de algo perigoso.
Mas havia mais na floresta do que Selena esperava.
Conforme limpava os lábios, ainda saboreando o sangue quente, ela ouviu um som. Um movimento rápido, furtivo, vindo de todas as direções. Seus instintos despertaram. Ela não estava sozinha.
De dentro da escuridão das árvores, surgiram figuras. Grandes, poderosas, com músculos ondulantes e uma presença feroz. Garou. Também conhecidos como lobisomens, os Garou eram criaturas da natureza, os defensores da Terra e seus espíritos. Há muito, os vampiros e os Garou mantinham uma inimizade feroz. Os Garou viam os vampiros como aberrações, parasitas que corrompiam o equilíbrio da natureza. Encontros entre eles geralmente terminavam em derramamento de sangue.
Selena permaneceu imóvel, seus sentidos alertas enquanto observava os lobisomens ao seu redor. Havia três deles, em sua forma crinos — a forma de combate, metade homem, metade lobo, com garras afiadas e presas expostas. Os olhos brilhantes de um deles, o maior, estavam fixos nela. Ele não atacou imediatamente, o que era incomum. Normalmente, Garou não hesitariam em destruir um vampiro que ousasse pisar em seu território.
Selena sabia que tinha que escolher suas palavras com cuidado.
"Vocês chegaram mais rápido do que eu esperava," disse ela com calma, sua voz suave como seda. Não havia medo em seu tom. Era verdade que os Garou eram adversários poderosos, mas Selena conhecia as nuances do jogo. E ela sabia que, em tempos como aqueles, até inimigos antigos poderiam ser forçados a fazer alianças improváveis.
O maior dos Garou deu um passo à frente, rosnando baixo. Seus músculos pareciam prontos para explodir em violência a qualquer momento. "Vampira… por que está aqui? Esse é o território dos Garou, não de parasitas como você."
Selena inclinou a cabeça, estudando o lobisomem com um olhar quase divertido. "Eu sei muito bem onde estou, Garou. E sei o que você pensa de mim. Mas hoje, talvez haja algo mais importante do que nossa velha inimizade. Algo que está perturbando o equilíbrio… até mesmo para vocês."
Os Garou eram os guardiões espirituais da Terra. Eles lutavam para proteger a Mãe Gaia — o espírito do planeta — contra a corrupção e destruição. Mas algo estava afetando as favelas e as partes mais selvagens do Rio de Janeiro, e Selena sabia que os Garou estavam sentindo isso tão profundamente quanto os vampiros.
O lobisomem parou, seus olhos faiscando de desconfiança. "O que você sabe, sanguessuga? Fale, antes que decidamos que sua existência aqui já durou demais."
Selena sorriu de leve. "Vocês sentiram, não sentiram? A corrupção espiritual nas favelas, nos lugares mais vulneráveis. Algo está sendo invocado… algo antigo e perigoso. Eu sei que Padre Estevão, um Tremere, está mexendo com forças necromânticas que ameaçam destruir não só a sociedade dos vampiros, mas a própria Terra que vocês protegem."
Os outros Garou começaram a rosnar mais alto, claramente irritados com a menção da corrupção espiritual. Eles, mais do que qualquer um, sentiam os efeitos disso em suas terras e em seus espíritos.
O líder dos Garou, no entanto, permaneceu em silêncio por um momento. Então, com um movimento repentino, ele voltou à sua forma humana. Era um homem alto, de cabelos escuros e olhos penetrantes, ainda imponente mesmo fora da forma de lobo.
"Você veio aqui oferecer um acordo?" ele perguntou, sua voz humana carregada de um tom grave.
Selena deu um passo à frente, sabendo que a chance de sobreviver àquele encontro dependia da confiança que ela poderia construir. "Sim. O que estou sugerindo é simples: uma aliança temporária. Padre Estevão está invocando uma força que ameaça tanto vocês quanto a nós. Ele está abrindo as portas para uma entidade que nenhum de nós pode controlar sozinho. Eu posso ajudar a derrubá-lo, mas precisarei da força dos Garou para isso."
O homem a observou por um longo tempo, antes de finalmente falar. "Se eu permitir essa aliança, você e seus iguais devem respeitar nossas terras. E saiba que, se trairmos esse pacto, haverá consequências."
Selena assentiu lentamente. "Vocês têm minha palavra. O que estamos enfrentando aqui não é apenas um jogo de poder. É algo que pode consumir todos nós."
O líder dos Garou se aproximou, estendendo a mão. "Eu sou Raul, alpha desta seita. O pacto está feito, vampira. Mas lembre-se… nós não perdoamos traições."
Selena apertou a mão dele, sentindo a força e o calor da criatura. Ela sabia que, embora a aliança fosse frágil, ela tinha acabado de garantir um aliado poderoso. E, por enquanto, isso era suficiente para enfrentar o caos crescente no Rio de Janeiro.
A noite estava apenas começando, e com os Garou ao seu lado, Selena tinha uma nova peça no jogo que poderia decidir o destino da cidade.
0 notes
revsergioduarte · 8 months ago
Video
Pedidos absurdos
De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Cobiçais e nada tendes; matais, e invejais, e nada podeis obter; viveis a lutar e a fazer guerras. Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. Tiago 4:1 a 3
Esta advertência na carta do apóstolo Tiago refere-se ao grande perigo que há nas petições esdrúxulas e equivocadas que são dirigidas, em nome de Jesus, a Deus, em oração. Não se apresenta como uma de ameaça, mas expõe a sua gravidade, para evitar que haja alguma possibilidade de vir a se tornar real pelo poder intrínseco da oração. Trata-se também de uma séria advertência que vem denunciar as más intenções que estão ocultas em nossos corações, quando ousamos fazer determinados pedidos. Orações que em uma escala mais consistente e mais frequente podem nos conduzir de pronto às mazelas que o apóstolo denuncia em sua carta: mortes, contendas, invejas, lutas e guerras, sem outro motivo aparente, senão o de satisfazer obscuros desejos que são incansavelmente condenados em toda a Escritura. Temos como exemplo o pedido que os discípulos fizeram a Jesus para que intercedesse junto ao Pai no intuito de mandar fogo do céu para consumir as cidades samaritanas que não os receberam bem nas suas viagens missionárias. Este é um subliminar desejo, que além de absurdo, é também malicioso, posto que pede a Deus que suje as mãos em nosso lugar, exercendo juízo imediato a todos os que nos são contrários. Uma reedição flagrante dos Salmos de vingança, cujas petições assim se apresentam: Salva-me Senhor, mas mate o meu inimigo. 
Existem outros pedidos que são também formulados por meio das nossas orações, porém em uma escala mais branda, mas que nem por isso deixam de ser igualmente absurdos. É muito comum ouvirmos alguém pedir para si porção dobrada do Espírito de Deus, tal como a oração de Eliseu na antiga aliança. Sobre o envio do Espírito Santo, a Bíblia é bastante clara na profecia de Joel 2:8 que diz: E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões. Profecia integralmente cumprida no Pentecostes, não deixando qualquer possibilidade de reivindicarmos porções, uma vez que o texto nos fala claramente em derramamento. Ou seja, o texto fala que o Espírito seria derramado, tal como testemunhado por uma diversificada multidão, em Jerusalém, quando da festa judaica de Pentecostes. Derramado sobre toda a carne, e não somente sobre alguns poucos que pediram ou que foram achados merecedores. Um derramamento total e irrestrito. 
O evangelho de Jesus reafirma a profecia de Joel de uma forma bastante contundente quando relata o provocativo episódio da unção de Jesus por uma mulher de vida duvidosa, na casa de Simão, em Betânia: Estando ele em Betânia, reclinado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher trazendo um vaso de alabastro com preciosíssimo perfume de nardo puro; e, quebrando o alabastro, derramou o bálsamo sobre a cabeça de Jesus. Marcos 14:3-9 Reparem que o texto fala de um perfume caro, do qual algumas poucas gotas bastariam. É o relato de um derramamento total até a última gota, consumado no ato da quebra do frasco. Fato que inviabiliza qualquer possibilidade de vir a acontecer novamente. Assim como a morte e ressurreição de Cristo, reitera a consumação do plano salvífico de Deus em Cristo. Assim é a matemática de um Deus esbanjador, quando apenas uma pequena porção basta ele derrama total e irrestritamente. 
Então qual seria o propósito embutido nas orações que contém pedidos absurdos? Qual seria a necessidade de recebermos mais unção? O derramamento do Espírito não foi suficiente? Qual a urgência da condenação sumária dos adversários? Isto anteciparia a volta de Jesus? Por que desejamos tanto que Jesus antecipe o seu retorno? Estamos convictos de que ele realmente encontrará fé na terra? Seria por cobiça, inveja ou por algo ainda pior? Sabemos bem que estas orações carregam consigo um tom piedoso e que demonstram também uma dose de conveniente humildade. Mas o que se pode observar é que elas são no mínimo suspeitas, pois não buscam somente a bênção pela bênção, mas visam alcançar bênçãos diferenciadas, bênçãos lotadas de privilégios, de dons exclusivos, petições inconcebíveis em toda e qualquer oração que leva a chancela do santo nome de Jesus, o Cristo. 
De onde procedem guerras e contendas que há entre vós? De onde, senão dos prazeres que militam na vossa carne? Procedem basicamente de um mal atual que transita em duas direções. Primeiro, porque estes inocentes pedidos, na verdade, são insultos à incorruptível justiça e ao incondicional amor de Deus, que sempre fez brilhar o sol sobre bons e maus e cair a chuva sobre justos e injustos. Por conseguinte, faz-nos cair na tentação de imaginar que somos merecedores. Pior ainda, que somos mais merecedores do que os outros. Que podemos continuar pregando um evangelho que se anuncia pela unidade, ao mesmo tempo em que dissimuladamente almejamos os privilégios diferenciados que estão ocultos nos porões dos nossos corações invejosos e egoístas. Intenções que ficam escancaradas nas diversas divisões e contendas que campeiam livremente no seio da igreja de Jesus Cristo, se é que ainda por este nome pode ser reconhecida.
0 notes
cyprianscafe · 2 months ago
Text
Ciência, Filosofia e Secularismo
As origens dos humanos na escada da evolução animal começaram com criaturas primitivas que evoluíram para diferentes espécies, levando aos primatas dos quais os humanos descendem. Marx descobriu, paralelamente e com base na historicidade dos humanos e de suas relações de poder e produção, que as formas históricas têm bases na economia e nas relações de forças sociais. Pode-se dizer que, com base nesses novos desenvolvimentos na história humana, enquanto nações e civilizações alegaram descendência de heróis, profetas ou deuses, a civilização moderna é a única que alegou que seu presente é superior aos seus primórdios, primórdios marcados pela bestialidade e selvageria. Essas vertentes de pensamento se combinaram em uma tendência com outras que eram em graus variados complementares ou contraditórias em relação a elas. Entre elas, a corrente do ateísmo declarativo e satírico representada no século XVIII pelo materialista d’Holbach (1723–1789) e a corrente da religião natural que já foi mencionada antes e que, em suas redações mais ousadas, considerava as religiões reveladas e suas escrituras como contos de fadas baseados na idolatria. Essas correntes levaram à religião sendo atribuída por elementos importantes e centrais nas novas classes intelectuais o status de uma cultura marginal, associada a certos grupos sociais ou a uma história em declínio, uma cultura que, embora possa ter amplitude, tem pouca autoridade restante.
A convergência dessas tendências não foi isolada de um conjunto de conexões mais importantes que determinaram o curso da história europeia, pois se tornou o centro da história global no século XIX. Marx expressou essas conexões em um texto famoso sobre o elo historicamente cumulativo e complementar entre a economia política britânica (sociedade civil) e a filosofia alemã (historicismo e crítica da religião) e a política francesa (democracia revolucionária). Elas se combinaram para orientar a história europeia na direção da liberdade com base em violentas revoluções populares e sociais (1789, 1830, 1848, 1870). A França foi, nesse processo, a pioneira na reconfiguração e esclarecimento da relação entre o mundo e a religião. Fora da França, a situação era menos clara, caracterizada por desenvolvimentos objetivamente seculares sem que isso fosse integrado em voltas de pensamento antirreligiosas ou anticlericais. O ateísmo na Alemanha, por exemplo, era restrito a setores de esquerda e pensadores positivistas materialistas como Feuerbach, Karl Vogt (1817–1895) e Jacob Moleschott (1822–1893), que buscavam apresentar argumentos mostrando que a ciência levava necessariamente à rejeição da religião, insistindo na natureza eterna da matéria e na ausência de finalidade na natureza.
Na Grã-Bretanha, o secularismo era uma escola intelectual que surgiu da religião natural e estava correlacionada com filosofias utilitárias e positivistas que viam na melhoria da vida material uma condição suficiente para a felicidade humana. Em ambos os casos, as propostas seculares foram recebidas com certo grau de resistência institucional, sem derramamento de sangue: a última execução por blasfêmia na Grã-Bretanha ocorreu em Edimburgo em 1697. Tanto a produção de conhecimento quanto a vida pública na Grã-Bretanha e na Alemanha, no entanto, embarcaram em uma direção independente da religião, apesar da insistência de muitos políticos de que o cristianismo é um elemento básico da lei. É digno de nota que, na Inglaterra, tais declarações emanaram de leigos com o poder parlamentar para determinar o credo oficial e tendo a prerrogativa de rejeitar decisões tomadas por conselhos e órgãos da Igreja. Não houve conflitos sérios e, de fato, a história do darwinismo mostra que os efeitos dessa doutrina científica sobre a religião foram absorvidos pelo establishment religioso por meio do envolvimento com alguns de seus temas básicos após um período de resistência virulenta, adaptando-se assim ao espírito da época e se envolvendo com o que era e não era mais considerado aceitável pela cultura predominante.
Na França, o conflito era mais intenso e a Igreja estava sob pressão do estado, mesmo antes da Revolução, quando o estado tentou duas vezes (e falhou) no século XVIII taxar a propriedade da Igreja, e expulsou os jesuítas do reino em 1762 por causa de sua posição ultramontana de que a autoridade espiritual tinha primazia sobre a autoridade temporal, enfatizando assim a autoridade do Papa às custas da autoridade do rei. O estado substituiu clérigos por professores leigos nos estabelecimentos educacionais anteriormente administrados pelos jesuítas. O estado também havia levantado as proscrições contra protestantes que os privavam de direitos políticos e civis gerais até 1787, quando o estado reconheceu o princípio da tolerância religiosa. Esse princípio não foi reconhecido na Grã-Bretanha em relação aos católicos antes de 1829, aos judeus em 1842 e aos irreligiosos em 1888.
Na França, o estado havia legislado em 1757 pela pena de morte para qualquer um que expressasse uma opinião antirreligiosa, uma lei que permaneceu sem efeito prático – observe que esta era uma lei estadual, não um julgamento da Igreja. Com a Revolução Francesa e a apreensão de propriedade da Igreja e a instituição de uma lei civil que também governava o clero, Robespierre iniciou um culto à razão e à adoração do Ser Supremo, e fez da Catedral de Notre Dame em Paris seu templo. A Revolução inaugurou muitas formas seculares de ritual social e político nas quais Rousseau localizou a base da sociedade, formas das quais continuaram a se desenvolver com Auguste Comte e os Saint-Simonianos. Napoleão chegou a uma concordata com a Igreja, concedendo-lhe reparações por algumas das perdas sofridas na secularização e nacionalização das propriedades da Igreja. O século XIX foi marcado por uma luta amarga entre a Igreja e o estado, pois a Igreja buscava recuperar a posição material, ideológica e moral que havia ocupado anteriormente, especialmente seu monopólio do sistema educacional e do casamento, que Napoleão havia tornado uma instituição civil. A Igreja teve sucesso, por exemplo, em fazer lobby para impedir a nomeação de Ernest Renan para o Collège de France em 1862 por causa de sua negação da divindade de Jesus em sua biografia histórico-crítica de Jesus (1863). O trabalho de Renan foi, de fato, o ponto em que os esforços da Igreja se concentraram na construção de posições defensivas às quais os crentes pudessem aderir. A Igreja foi ativa em muitas frentes para salvar sua doutrina e sua conexão com as ciências naturais, vistas pelo positivismo francês como o calcanhar de Aquiles intelectual da religião.
O sucesso da Igreja permaneceu dependente das condições políticas e do vínculo entre o estado francês e Roma no contexto das relações dentro do concerto das potências europeias, bem como da formação política do estado. A burguesia francesa hesitou em sua atitude em relação à Igreja. Antes de 1848, grande parte dela se opunha firmemente à Igreja, embora a sociedade francesa tivesse sido dividida, com o surgimento de uma tendência religiosa e monarquista com uma orientação ultramontana, apoiando o papado e sua primazia sobre a Igreja galicana (nacional) fundada em 1682 e uma corrente secular rival. Isso assumiu sua forma mais completa na Comuna de Paris de 1870 que, acompanhada por um massacre do clero, aboliu o apoio financeiro à Igreja e a separou do estado.
Essa amarga inimizade não era surpreendente. O catolicismo representava um aspecto da tentativa de intervenção das potências europeias contra a França revolucionária e também patrocinava movimentos monárquicos rurais de caráter extremamente reacionário. O catolicismo adotou uma posição de apoio quase total ao papado, especialmente durante o mandato do Papa Pio IX mencionado anteriormente, que liderou uma campanha ideológica e política de hostilidade determinada à ciência, ideologias liberais, secularismo e nacionalismo. Ele declarou sua independência e se opôs às tentativas de unificar a Itália e a Alemanha e enfatizou a primazia política da Igreja, seu papel político fundamental e sua primazia cultural e normativa. Isso levou ao surgimento de uma tradição política ideológica, nacional-católica e monárquica que marcou tendências importantes da direita francesa até os dias atuais.
Secularism in the Arab World: Contexts, Ideas and Consequences - Aziz Al-Azmeh
0 notes
marianeaparecidareis · 4 months ago
Text
SABEDORIA E ENTENDIMENTO!!.....(!!!)🌟✨🌟🕊🕊🕊
"Incendiai-vos do ESPÍRITO da forma como os Apóstolos foram incendiados!!... Desejai este derramamento em vossas vidas!! Clamai por Sua ajuda, por Sua Força, Poder e Luz, tornando-vos criaturas de intenso brilho e radiosa atuação!... Desejai os dons deste mesmo Espírito!! Tende sede de seus Carismas para que vos torneis instrumentos preciosos a fazer a diferença entre a escuridão e a apatia que assolará a Terra inteira. Feliz aquele que souber pedir por Sabedoria e Entendimento!!..."
"Bem aventurados aqueles que clamarem por Fortaleza e Discernimento!.... Estes terão um redobrado derramamento do ESPÍRITO dando-lhes uma Força interior como Meus Apóstolos receberam. Estes serão Meus guerreiros! MEUS ESCOLHIDOS!! Estes entenderam o que significa o Reino dos Céus e como atingi-lo ainda neste Mundo!..."
"Milhões ainda não sabem rezar!!... Não sabem direcionar suas orações às trilhas das graças!!... Temos muito a ser distribuído em Dons e Talentos. Mas tão poucos entendem o VALOR desses tesouros!!...."
"Aprendei a pedir a LUZ DO ESPÍRITO SANTO para que os olhos da alma possam se abrir sobre a realidade em que viveis e serdes capazes de ultrapassa-la sem maiores danos. TUDO PASSARÁ!”
"AMADOS MEUS: Pedi e recebereis!!... Batei e a porta vos será aberta!!... Desejai os Bens Celestes e uma chuva de Bênçãos será derramada sobre vós!... O mundo carece de criaturas conectadas ao Espírito de Deus!!... AO ESPÍRITO SANTO DE DEUS!!... ELE É TUDO o que deveis desejar como BENÇÃO MAIOR da existência humana! Essa aproximação que se estreita mais e mais, o que vos garante ainda nesta Terra vivenciar as Coisas do Céu!..."
"Esta é a PORTA que deveis buscar sem cessar! Decididamente até alcançá-la!!.... A Porta estreita da SABEDORIA ETERNA que se abre para o Entendimento da ESSÊNCIA DIVINA!!... Não perdei mais tempo!!... Somente atingirá esta passagem quem devotamente desejar a Ação do ESPÍRITO SANTO. Pedi filhos e vos será dado....”
Teu Pai Filho Espírito Santo
Confirmação Apo.3,8 “Conheço as tuas obras: Eu pus diante de ti uma porta aberta que ninguém pode fechar, porque apesar da tua fraqueza, guardaste a minha Palavra e não renegaste o Meu Nome!...”
Mensagem de Jesus a Marjorie Dawe
Tumblr media
0 notes