#Aliança com Deus
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Por que o Batismo no Espírito Santo permanece na Igreja até os dias atuais?
Por que o Batismo com o Espírito Santo resiste ao teste do tempo? Há um texto no Livro de Habacuc no Cap. 2 que diz: 14. Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como o fundo do mar está coberto de suas águas.*. Se olharmos para a terra nos anos passados até os dias de hoje poderemos verificar facilmente que por mais que a Igreja tenha evangelizado e se espalhado pelo mundo…
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hansolsticio · 1 day ago
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★ ˙ ̟ ─── . “ただいま”.
— noivo! jeonghan × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: sugestivo. — 𝗽𝗮𝗹𝗮𝘃𝗿𝗮𝘀: 4164. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: choro, saudade, linguagem imprópria, insinuação de sexo, tiquinho de degradação & tesão acumulado [♡]. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: se ele não vem, eu trago ele por conta própria.
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𝒔𝒊𝒏𝒐𝒑𝒔𝒆. jeonghan finalmente está em casa.
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Olhou-se no espelho pelo que julgava ser a oitava vez naquela noite. Nada precisava de retoques, nada estava fora do lugar. Então por que tanta inquietação em se manter “perfeita”? Não lembra de ter agido assim nem no primeiro encontro de vocês dois. Jeonghan nunca te deu abertura para se sentir qualquer coisa abaixo de deslumbrante na presença dele. Então por que achava que seu coração ia sair pela boca assim que o visse atravessar a porta?
Revisitar memórias não ajudava com a ansiedade. Havia passado a noite anterior em claro — apesar de todos os alertas que ele te deu sobre você precisar descansar. Tentou ler entre as estrelas até sabe lá que horas, na expectativa que elas te descrevessem exatamente como seria vê-lo novamente pelo que parecia ser a primeira vez. Sorria para si mesma. Tentava fechar os olhos. Mas quando se dava conta já estava fantasiando outra vez, suspirando sozinha.
Cinco meses é um tempo longo. Aprendeu muito sobre si mesma. Entendeu que definitivamente não havia nascido para relacionamentos à distância. Todas as ligações e mensagens trocadas mantinham a sua paz, mas estavam longe de sanar a falta que ele te fazia. A mais estranha das descobertas talvez tenha sido aceitar que vê-lo constantemente pelos cantos da casa como uma espécie de fantasma não te tornava louca — memórias às vezes se materializam na frente dos nossos olhos.
“Você vai abrir um buraco no chão desse jeito.”, o timbre doce foi como um estalar de dedos em frente ao seu rosto. Cessou o caminhar ansioso que sequer sabe quando começou. Sua cunhada te encarava do sofá, o rostinho parecia muito entretido com a sua inquietude. “Tá tão nervosa assim?”
“Você vai fingir que acredita se eu disser que não?”, tentou se sentar e finalmente ficar quieta, mas a perna balançava involuntariamente.
“Não...”, brincou. Ela lembrava Jeonghan quando agia assim. “Fica tranquila. Vocês se falaram todos os dias. Não é como se fosse sua primeira vez vendo ele na vida.”
“Mas é diferente. Não sei…”, brincou com a aliança no seu dedo anelar. “E se eu tiver mudado muito?”
“Não mudou.”, ela tentou assegurar, mas ficou claro que não ajudou em muita coisa. Talvez outra estratégia ajudasse: “Ele já chorou por sua causa na minha frente, _____. Garanto que nada que você fizer vai mudar o que ele sente.”, relembrou algo que só havia te contado depois de muita pressão sua. Você sequer teve acesso aos detalhes ou ao motivo específico, só sabia que o acontecimento em si era meio inacreditável — Jeonghan não era de chorar na frente de ninguém.
“Inclusive…”, olhou em volta, temendo que seu noivo brotasse do chão. “Quando que ‘cê vai me contar essa história direito?”
“Não posso. ‘Tô sob ameaça.”, o olhar da mulher tornou-se distante. Jeonghan sabia demais, não era alvo fácil para ninguém.
“Mas ele não vai adivinhar que você me contou.”
“Com ele tudo é possível e você sabe disso.”, rebateu e, infelizmente, tinha razão até demais.
“Qual seu preço?”
“Não tenho um.”, deu de ombros.
Errado. Todo mundo tinha um preço.
“Eu te conto onde ele esconde a chave da gaveta da escrivaninha.”
“Ele te contou?!”, os olhos dela triplicaram de tamanho. “Meu diário ‘tá lá dentro tenho certeza!”, estalou a língua no céu da boca. O acontecimento retomava a infância deles dois, Jeonghan havia tomado posse da gaveta antes que ela conseguisse tirar todos os pertences de dentro — eles sequer moravam mais na casa, mas a disputa ainda continuava viva.
“E então? Temos um acordo?”, questionou convencida. A mulher ergueu o mindinho — sinal universal de promessa.
A porta se abriu.
Tudo era possível com Jeonghan.
Os olhares se voltaram para a entrada. Até mesmo sua sogra veio correndo da cozinha com as mãos envolvidas num paninho, secando-as como podia. A silhueta conhecida entrou logo após um homem mais velho e você jura ter esquecido como respirar — a ação não era tão involuntária quanto parecia. Levantou-se meio hesitante, não via mais nada no cômodo.
Jeonghan era exatamente o mesmo. A mesma pessoa que você via em pensamento todos os dias. O cabelo crescido não era novidade, viu todo o processo nas inúmeras fotos e ligações que compartilharam. A camiseta branca e a calça de coloração escura abraçavam todo o corpo dele. Droga, secava-o sem a menor vergonha na cara e não parecia ter previsões de parar. Nem a euforia que se instaurou no ambiente foi capaz de tirar do transe estranho no qual ficou presa, a recepção era calorosa — estava claro que você não era a única ali morrendo de saudades dele.
O borrão de quando você foi envolvida num abraço apertado não foi registrado pelos seus olhos — que já embaçavam um pouco. O cheiro dele encheu seus sentidos, de repente não era mais capaz de respirar. Presa no limbo entre estar totalmente fora da sua zona de conforto ou finalmente estar em casa novamente.
"Tava com tanta saudade...", o sussurro invadiu sua audição, o coração ardeu. "Eu te amo.", era inquieto, agora selava sua boca quantas vezes conseguia fazer caber no meio das sílabas. "Te amo tanto, meu amor.", te apertou novamente, nem ele mesmo parecia acreditar que te tinha outra vez.
"Eu vou chorar.", você murmurou contra a pele dele, a vibração baixinha fez o homem se arrepiar. Havia confessado mais para si mesma que para ele, sentia-se sobrecarregada. Todas as lágrimas que ensaiou conter quando esse exato momento acontecesse ameaçando deixar os seus olhos.
"Aqui?", envolveu sua nuca entre os dedos. "Você prometeu que não ia.", relembrou, aconchegando seu corpo no abraço como se já previsse. O soluço baixinho que escapou fez você tentar se esconder ainda mais no pescoço dele, os olhos ardendo mesmo fechados.
"Você tá borrando minha maquiagem.", fez birra, tentando desviar a atenção de algum jeito. O torso dele balançou num risinho contido.
"Tô, bebê?", retribuiu a energia, esticando-se como pôde para deixar um beijinho no seu cabelo. O apelidinho te balançou, havia sentido tanta falta de ouvi-lo te chamar assim pessoalmente. "Desculpa."
"Eu também te amo.", tentou conter o embargo da voz. Enxugando as poucas lágrimas que restavam para finalmente olhá-lo nos olhos outra vez. "Nunca mais fica longe assim.", pediu, sentindo outro nó na garganta — quase irritava-se consigo mesma por não conseguir conter o choro. Jeonghan franziu a testa em angústia, sentia como se tivesse levado um soco no estômago. "Eu não consigo fazer isso de novo.", negou com a cabeça. Ele envolveu seu rosto entre as mãos, apoiando a testa contra a sua.
Vocês tinham total consciência de que eram observados, eram como celebridades naquela casa. A família sempre demonstrou muito apreço pelo "casal de noivinhos mais lindo do mundo" — título que fora criado pela sua sogra. A atenção nunca incomodou, na verdade, sentia-se extremamente contente em saber que era bem acolhida ali. No entanto, nesse momento sentia como se houvesse uma pulga atrás da sua orelha. Havia tanta coisa que queria fazer, tanta coisa pra falar... porém tudo o que havia em sua mente pertencia só a Jeonghan, mais ninguém. Teria que se conter.
"Por que não veio me pegar no aeroporto, amor?", ele tentou desviar o assunto. Conhecia-te mais do que você mesma, sabia que se continuasse você iria chorar mais ainda — e isso era algo que só Jeonghan tinha a permissão de ver.
"Sua irmã pediu ajuda com o jantar.", justificou, ganhando mais um selinho demorado — era o máximo que ele conseguia fazer para te consolar ali.
"E quem que teve essa ideia, bebê?", olhou em volta antes de perguntar, vendo que todos agora pareciam ocupados demais em organizar a mesa do jantar. Talvez tenham resolvido que era hora de dar alguns minutinhos de privacidade a vocês dois. "Sabe... de fazer tudo isso.", completou.
"Sua irmã.", a resposta era previsível.
"E você não tentou impedir?", o tom tornava difícil adivinhar se era brincadeira ou não. Os lábios ainda roçavam contra os seus, ficar longe era tortura.
"Eu já não dou conta de você, amor. Qual é a chance que eu tenho contra um Jeonghan de saia?", beijou-o ao final da pergunta, suspirando com o gostinho doce. A careta que ele fez para comparação foi adorável. "Não faz essa cara. Ela tava toda animadinha em te surpreender…", justificou, mas Jeonghan era expressivo demais. Os olhos dele diziam tudo o que você precisava saber. "Sério que 'cê não gostou?"
"Não é isso. É só que...", olhou em volta mais uma vez, meio amuado. "Não tinha como fazer isso aqui depois?"
"Qual a diferença entre fazer depois e agora?", você sabia exatamente a resposta, porém queria evitar pensar nisso a todo custo. Agora não.
"Não se faz de sonsa, vai… eu tô com saudades.", as mãos serpentearam até a sua cintura. Arrepiou-se, a respiração se tornando falha. "Você sabe o que eu quero agora.", roçou a ponta do nariz contra sua bochecha e você jura que sentiu suas pernas falhando. A mente antes ansiosa magicamente parecia não ser capaz de processar nenhum pensamento. "Achei que ia ficar sozinho contigo."
"Eu também achei. Foi de última hora...", a mudança na sua voz te deixou até meio envergonhada, praticamente gemia para Jeonghan — era involuntário.
Não sabe quando passaram a conversar pelo olhar. Nada mais era dito verbalmente, a proximidade esquentava, fazia sua garganta secar. Presos numa órbita só de vocês dois, quase não ouviram quando foram chamados para jantar — sob o argumento que Jeonghan deveria estar morrendo de fome. Tirar as mãos do corpo um do outro foi quase doloroso. De repente, eram adolescentes outra vez, queriam sentir tudo e queriam imediatamente.
[...]
O jantar pareceu durar uma vida, você jura nunca ter feito uma refeição tão longa. A euforia de tê-lo de volta mantinha um sorriso enorme aceso no seu rosto, porém não conseguia se livrar da vontade de ser egoísta: queria-o só para si no momento. Já havia dividido Jeonghan com o mundo por tempo demais. Por isso fez questão de apertar a mão dele antes de anunciar que iria buscar a sobremesa na cozinha, queria que o homem se oferecesse para ir junto — e ele não era estúpido de deixar a oportunidade passar, foi logo atrás.
"Tá de carro, amor? Acho que vai ficar tarde demais para pedir táxi.”, resmungou, colocando mais uma taça em cima do balcão. Você concordou, mas a expressão questionou a afobação do homem. “Sabe lá até que horas que isso aqui vai...", soou chateado, certificando-se de falar baixinho — a conversa não deveria ultrapassar vocês dois.
"Mas que pressa é essa, hm? Você não é assim.", você recolocou a taça que estava enchendo de volta na bandeja. Enroscou a cintura delgada num abraço, já havia fingido controle por tempo demais, precisava de Jeonghan tocando no seu corpo outra vez.
"Tô cansado, amor.", fez biquinho, não largando a expressão dramática nem quando se abaixou para selar sua boca.
"Quer ir pra casa dormir, Hannie?", as sílabas eram todas levadas com muito esforço, naturalmente dengosa quando se via sozinha com o homem. Subiu as palmas, esfregando as costas largas na tentativa de aconchegá-lo.
"Uhum... 'tô precisando relaxar.", pesou as próprias expressões num cansaço que era meio fingindo e meio verdadeiro. As mãos envolvendo as laterais do seu rosto. "Você me dá um chazinho gostoso e eu vou dormir...", o sorriso safado veio em algum momento no meio da frase, sequer viu razão em disfarçar o duplo sentido. Seu corpo esquentou e quando foi capaz de perceber já havia deixado um tapinha em tom de repreensão no ombro dele.
"Idiota.", nem o risinho que você se forçou a soltar foi suficiente para mascarar o jeito que sua pele arrepiou com a sugestão. Esticou-se acolhendo o lábio inferior dele entre os seus, uma série de selinhos molhados que vocês silenciosamente acordaram de tentar manter só nisso. Nenhum beijo até ali havia sequer chegado perto dos que Jeonghan tinha guardado para te dar. Nada conseguia chegar perto do que vocês realmente gostavam.
Não foi surpresa quando o contato gradativamente tornou-se mais lascivo, mais desejoso. Jeonghan abria os lábios com uma urgência maior, as línguas se encontrando fora da boca antes que um dos dois acolhesse as duas numa sugadinha ruidosa. Seu corpo arrepiava com cada estalinho, naturalmente se forçando mais para dentro do abraço dele.
Arfavam nos poucos segundos de trégua que se davam para respirar, embriagados demais na sensação gostosa para serem capazes de ficar longe por muito tempo. O polegar do homem fez pressão contra o seu queixo, indicando que queria te fazer abrir mais a boquinha. Você acatou o comando silencioso, mas se arrependeu imediatamente.
Sentir seu noivo insinuar a própria língua dentro da sua boca de um jeito tão obsceno definitivamente era a última coisa que você precisava agora. Os olhinhos reviraram por trás das pálpebras, precisou até mesmo apertar as perninhas na tentativa de conter o espasmo gostoso que aconteceu no meio delas. Esse era o beijo que queria ter te dado desde o início.
Tornou-se inquieta.
Mente e alma preenchidas com pensamentos depravados demais para aquele local. Dolorosamente vazia, precisava de Jeonghan te enchendo... enchendo até vazar, sabe? Até que nenhum espacinho seu estivesse intocado. Até que o cheiro dele estivesse por todo o seu corpo.
"Hannie...", não fora mais que um mero miadinho. O homem finalmente dirigiu o olhar a você outra vez, nada surpreso em encontrar as feições desnorteadas. Seus olhinhos pesavam, prestes a se fechar — reduzida a carência e desejo, não pensava em outra coisa que não em ser tomada ali mesmo.
"Que foi, bebê?", dissimulou, era o joguinho favorito de vocês afinal. "Tá com vontade, é?", o questionamento escapando em meio a um bico penoso. Você concordou com a cabeça, a manha dominando todos os gestos. "Que dó do meu amorzinho...", selou sua bochecha com certa ironia. A paciência te faltou. Insinuou-se mais contra o corpo masculino enfiando-se na curva do pescoço dele.
Já não respondia muito bem por si própria ou pelos seus valores éticos, seu noivo também não parecia ter um pingo de vontade de ser a cabeça pensante da situação, afinal não impedia o jeito despudorado com o qual você dedilhava o corpo dele. Jeonghan arfava sob o seu toque, encolhendo-se contra o seu abraço. O homem se contorcia com certo alvoroço, não era comum que se sentisse tão incapaz de controlar as próprias reações — até temia o estrago que fariam um no outro no segundo em que ficassem a sós de verdade.
A comparação pode soar grotesca ou meio exagerada, mas a maneira como sua boca sorvia a pele dele poderia ser comparada a um animal faminto. Corria a língua pelo pescoço cheiroso como bem entendia — mesmo ainda ciente que não poderia deixar marcas visíveis. Sentia Jeonghan grunhir toda vez que acolhia o pomo-de-adão entre os lábios, a vibração fazia você arrepiar. As mãos atrevidas corriam pelo torso coberto, ameaçando descer pela barra da calça só para subir novamente.
Queimava em saudade, havia até mesmo esquecido do quão sensível o homem se tornava sob o seu toque. Jeonghan conseguia ser adorável até desse jeito, o rostinho inteiro tornava-se vermelho, como se houvesse bebido. As mãos grandes já apertavam a carne da sua bunda entre os dedos, forçando o quadril contra o seu como podia. A cena era digna de censura, o aperto possessivo no seu corpo e a expressão de completa luxúria do seu noivo seria a primeira visão de qualquer um que atravessasse a porta.
"Mas que feio, amor...", um risinho quebrado enfeitou o final da frase, arrepiou-se com o timbre áspero. Era impossível que Jeonghan dispensasse uma chance de fazer parecer como se ele não estivesse tão desesperado quanto você. "Querendo dar 'pra mim na casa dos meus pais?", sussurrou com escárnio e você se sentiu pulsar mais. "Não pode... Não.", contraditoriamente forçou a ereção contra o interior das suas pernas, apertando sua bunda com mais força. "Não consegue esperar 'pra me deixar foder essa bucetinha, bebê?", essa veio pertinho da sua orelha e te fez ter vontade de gemer, temia estar enlouquecendo.
"Eu quero você...", concordou com a cabeça. Os braços rodeando o pescoço dele num enlace carente. Já sustentava um biquinho involuntário nos lábios. "Por favor, eu preciso...", arfou, sentia o cantinho dos olhos ardendo, temia chorar de frustração — Jeonghan foi rápido em prever isso, já havia te visto chorar pelo mesmo motivo. Era hora de mudar o jeitinho de te moldar:
"Aqui, bebê? Aqui não pode.", a voz calma acompanhou um sorriso doce, você quis derreter nos braços do seu noivo.
"Eu 'tô com saudades, Hannie.", confessou o que já não aguentava mais repetir. Sentia tanto, tanto, tanto... era quase tortura. "Quero você na minha boca...", não havia pudor algum na forma como se expressava. As feições eram cristalinas, estava claro que pensava em Jeonghan e no quão lindo ele ficava sempre que ganhava um carinho seu — você precisava ver de novo.
"Na boquinha, amor?", o sorriso doce quase se tornou sacana. "E o que mais? Quer ficar no colinho também?", falava arrastadinho agora, os gemidinhos quase imperceptíveis entre as palavras te esquentava 'pra caralho. "Rebolando dengosinha até gozar, 'né, amor? Toda preguiçosa..."
"Me leva pra casa. Quero ir pra nossa cama..."
"Tá com saudades de ser minha esposinha, meu amor?", as pernas enfraqueceram com a breve menção. Sim, inferno, claro que sim. Era doente na ideia de ser dele pelo resto da sua vida e alimentava um prazer estranho em saber que o anel na sua mão esquerda atestava que vocês estavam quase lá. "Também 'tô louco 'pra cuidar de você, bebê. Mimar minha mulherzinha linda o dia inteiro...", selou o cantinho da sua boca. Os corpos colaram mais, precisava senti-lo de verdade — sem essas roupas idiotas. "Fazer amorzinho, mamar a bucetinha dela até deixar ela mansinha..."
"Hannie, por favor...", apertou os olhinhos ao que ganhou uma mordidinha na ponta da orelha. Os sentidos aguçados, mas só conseguia usá-los para perceber que o pontinho carente entre as suas pernas não parava de pulsar.
"A gente precisa ao menos terminar a sobremesa, meu bem. Não dá pra ir embora do nada.", desconversou como se não estivesse te provocando desde que entraram ali.
"Diz que quer descansar então.", choramingou, sentia que não dava mais para esperar.
"Daí eles vão saber na hora o quê eu tô querendo contigo.", ele riu de canto, meio sacana. "Ninguém aqui é bobo, amor."
"E qual o problema nisso?", era explícito que você já não se importava mais com nada.
"Existem algumas coisas que eu prefiro que minha mãe não imagine.", a justificativa parecia tola ao seu julgamento — Jeonghan só podia estar querendo te testar.
"Ela sabe muito bem que a gente-", interrompeu-se ao que ouviu passos no corredor, estava surpresa de ter prestado atenção. Jeonghan foi ligeiro em se recompor, as mãos subindo até suas costas num carinho inocente. Até a expressão havia mudado para uma muito mais gentil — ele te assustava às vezes.
"Tô interrompendo?", a voz da irmã de Jeonghan soou em meio a um risinho constrangido.
"Não, não. A gente só tava conversando, né, amor?", confortou-a, dirigindo um sorriso meigo a vocês duas.
"Ah... é que a mãe pediu 'pra perguntar se vocês precisam de ajuda com a sobremesa.", ainda soava meio cautelosa e era compreensível. A situação de vocês dois era meio suspeita, mesmo com toda atuação do seu noivo.
"Não, nós terminamos já. Obrigado.", indicou o balcão com o queixo, mostrando que tudo já estava resolvido. "Inclusive eu acabei de falar que é bom levar antes que descongele, não foi, meu bem?", ainda sorrindo, beliscou um dos seus ombros com cuidado, como se estivesse te dando uma bronca.
Nada mais foi ouvido além dos passos se distanciando tão rápido quanto se aproximaram. Sua expressão estava incrédula, anos se passavam e ainda não era capaz de lidar com a falsidade do homem para certas situações. E Jeonghan sabia exatamente o que você estava pensando, a expressão debochada deixava claro.
"Que foi?"
[...]
Ainda sentia sua audição chiando quando voltaram à mesa, desconfortável dentro do próprio corpo. Sentia-se exposta, vulnerável. Como se todo mundo ali fosse capaz de perceber o que se passava na sua cabeça. Participava da conversa o quanto podia, só conseguiu comer metade da sua taça — o doce se tornou enjoativo depois de certo ponto, não conseguia mais sentir fome.
Jeonghan apoiou a mão em uma das suas pernas e só ali conseguiu perceber que estava balançando-a sem parar. Olhou-o de canto, parecia tão natural como sempre era, rindo ao narrar algum acontecimento incomum que ocorrera durante a viagem. Você voltou a atenção à taça novamente, brincando com a colher, o pensamento distante.
"Seus peitos ficam tão apertadinhos nessa blusa, bebê.", a respiração quente na sua orelha te fez saltar da cadeira, logo olhando em volta para ver se alguém havia percebido — pareciam entretidos com algo que o pai do seu noivo falava.
"Jeonghan.", você repreendeu entre-dentes, olhando-o de canto.
"Qual é... eles nem tão prestando atenção.", indicou com o queixo, de fato vocês não pareciam mais estar nos holofotes ali. "Cê tinha prometido que quando eu voltasse ia usar aquele vestidinho pra mim.", esfregou as pontas dos dedos contra o interior da sua coxa, mesmo o tecido da sua calça não conseguiu impedir a sensação quente.
"Eu vou. Mas aqui não dava."
"Por que não, amor?", dissimulado ‘pra carallho.
"Jeonghan.", tentou alertar mais uma vez. Foi em vão.
"É porque ele é curto demais, hm?", pergunta retórica. "Ou por causa do decote? É tão fácil colocar seus peitinhos 'pra fora...", mais uma. "Lembra do videozinho que você mandou pra mim usando ele? Eu assisti todos os dias, bebê.", a lembrança fez você queimar. Sempre acabava cheia de vergonha quando enviava algo assim, mas o tesão momentâneo te forçava a buscar a aprovação de Jeonghan em todas as ocasiões.
"Hannie, é sério.", choramingou baixinho. Tentou tirar a mão dele da sua coxa, agarrando-o pelo pulso. Jeonghan, obviamente, não permitiu.
"Também 'tô falando sério. Achei que ia ficar maluco com essa carinha de vagabunda... que saudades, meu amor.", o tom degradante fez você se molhar de um jeito desconfortável, tensionou a barriga — como se aquilo fosse impedir mais reações do seu corpo.
"Filho, de onde mesmo que você me mandou aquele perfume?", a voz da mulher mais velha cortou a bolha de vocês dois. Seu noivo não demonstrou surpresa ou mesmo qualquer tipo de reação, pensando por poucos segundos antes de responder:
"Milão, mamãe.", soou ameno, inclinando a cabeça com jeitinho.
"E eu falando 'pro seu pai que tinha sido de Veneza.", ela riu como alguém que comete um erro bobo.
"Infelizmente não fui à Veneza.", seu noivo acrescentou. "A _____ que é louca 'pra ir lá, não é, amor?", a menção ao seu nome te fez virar o rosto de supetão. Seu sistema de defesa não sabia mais a diferença entre uma pergunta simples e Jeonghan querendo te devorar viva — ambos pareciam a mesma coisa.
"S-sim. Parece muito bonita.", atrapalhou-se para responder. Queria praguejar por estar agindo tão esquisito.
"Vocês podem programar na lua de mel, querida. A oportunidade é excelente.", a mulher comentou, não demorando a desviar o assunto para sei-lá-o-quê — você honestamente não se importava e nem sabia assimilar.
"Quer passar a lua de mel lá, amor?", a voz manhosa encheu sua audição outra vez, um pesadelo. "Vai ser gostoso matar a saudade, não vai?", arrumou uma parte do seu cabelo, correndo os olhos pelo seu rosto. "Aposto que sente falta de ser putinha 'pra mim.", essa parte veio especialmente sussurrada contra a sua pele — seu corpo quase deixou escapar uma reação visceral. Pressionou as unhas contra o pulso dele, não mediu força. "Shhhhhh. Vai me machucar desse jeito.", repreendeu, você desfez o aperto com certa relutância. "Já 'tá apertando as perninhas, bebê?."
"Para com isso...", balbuciou.
"Só porquê você não aguenta conversar e já quer foder? A culpa não é minha, amor.", o sarcasmo escorria entre as palavras. "E se eu colocar meus dedos aqui?", insinuou um movimento leve, os dedos resvalando pela costura que ficava bem no meio das suas pernas. A respiração ficou presa na garganta. "A putinha vai saber se comportar?"
Não aguentou. É patético, mas não aguentou. Era como receber uma descarga sensorial muito forte. O cheiro dele te deixando tonta, a voz gostosa no seu ouvido, os dedinhos perto demais do lugarzinho carente, todas as memórias obscenas de vocês dois gemendo um pro outro em ligação, tê-lo tão próximo e ainda assim não ser capaz de tocá-lo como bem queria... seu cérebro queimava — se é que isso é possível.
Levantou-se de supetão num cambalear estranho. A vozinha constrangida murmurando algo sobre precisar ir ao banheiro, sequer se atreveu a olhar diretamente para alguém no cômodo, temia que questionassem seu estado claramente perturbado. Mal sabe como chegou ao banheiro, as perninhas se trocando durante todo o trajeto. A cabeça latejava, o corpo sensível demais até para o ar gelado do cômodo, zonza de tanto tesão.
Tirou o celular da bolsa com os dedinhos trêmulos. Tão dependente, precisava que a causa da sua perturbação fosse também o responsável por te acalmar.
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# — © 2025 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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sunshyni · 1 month ago
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Sun, eu amo os seus blogs, fico bestinha com todos ☹️
queria saber se você podia escrever com o jaehyun, sendo um namoradinho carente depois de um dia de trabalho. Que saudades dele 😓😓
nobody gets me ִ ࣪�� .jh
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Onde só você entendia Jaehyun como ninguém.
namoradinho!Jaehyun x f!Reader ִ ࣪𖤐 fluff
ִ ࣪𖤐WC - 0.8k
ִ ࣪𖤐notinha da Sun - aiii fico felizinha, meu amor!!! 🥰 Escrevi essa com muito carinho, espero que você goste e obrigada por acompanhar essas minhas maluquices 💗 (saudades dele também :(
Você já não aguentava mais passar pelos filmes e séries da Netflix, tentando se distrair enquanto Jaehyun não chegava. Ele havia avisado que não voltaria cedo porque precisava participar de uma social chata com os funcionários da empresa. Por isso, você nem se preocupou em cozinhar. Estava cansada demais e sem energia nem para fazer um mingau que fosse. Se fosse para Jaehyun, faria sem pensar duas vezes. Mas, naquela noite, se contentou com uma lasanha de micro-ondas e um suquinho de caixinha. A tentação de assistir aos novos episódios do reality que vocês acompanhavam juntos era forte, mas você não trairia Jaehyun dessa forma.
O barulho da porta se abrindo fez com que seus olhos se erguessem. Você o acompanhou com o olhar enquanto ele entrava, os movimentos lentos. Ele tirou os sapatos, deixou-os na entrada e calçou os chinelos. O cansaço era visível em cada detalhe. Devia ter tido um daqueles dias do cão. Ele não precisou pedir para que você afastasse a manta que cobria suas pernas no sofá. Você o conhecia. Sabia que, quando ele não corria direto para o banho e seu pijama combinando com o seu, mas, em vez disso, buscava o seu abraço, algo estava errado.
Jaehyun era alto, e o sofá de vocês, pequeno demais para abrigá-lo. Sempre que ele se deitava ali, os pés ficavam para fora. Aquela noite não foi diferente. Você levou as mãos ao cabelo dele, acariciando suavemente, sentindo seu corpo relaxar na sua presença. Ele finalmente podia baixar a guarda e ser vulnerável com você. Era disso que ele precisava.
— Dia ruim? — você perguntou baixinho, beijando seus cabelos escuros.
Ele ergueu a cabeça para encará-la. As bochechas coradas denunciavam que havia bebido um pouco — não o suficiente para ficar bêbado, mas o bastante para querer esquecer a canseira do dia.
— Você é minha heroína, sabia? — Jaehyun costumava dizer que você era como um carregador para ele. Toda a energia que precisava para enfrentar o dia estava em você. Que sorte a dele que eram casados, que podiam se ver todos os dias e se amar quando bem entendessem.
Ele ainda tinha aquele brilho no olhar quando te via depois de um longo dia de trabalho. Ainda te abraçava por trás enquanto você cozinhava o jantar. Ainda entrava no chuveiro com você, bagunçava sua paz de propósito. Ainda se enfiava no meio dos lençóis para te provocar e acordá-la quando você adormecia com um livro insosso nas mãos.
Você guardava cada um desses gestos na memória, porque sabia que eram eles que realmente importavam. Não eram os presentes caros nem qualquer coisa material. Eram os detalhes. O jeito que ele te olhava. O modo como a pupila se dilatava até quase cobrir toda a íris castanha.
No começo, Jaehyun tentava esconder o que sentia. Queria se fazer de durão, fingir que não se importava tanto. Mas você era perspicaz. Fisgou o homem rapidinho. E, quando ele se deu conta, já estava colocando uma aliança no seu dedo.
— Tudo bem — você disse, no mesmo tom baixo e calmo. — Não precisa me contar agora. Conta depois.
Jaehyun assentiu e te abraçou mais forte, enterrando o rosto na sua pele como se quisesse se fundir a você. Como se temesse que você desaparecesse.
— Não quer deitar na cama? Aqui é muito desconfortável...
— Não. Fica aqui. — Ele pediu, respirando fundo, os olhos presos nos seus.
Você o olhou de volta. Como já haviam feito tantas vezes antes. Mas cada vez parecia a primeira. Seu coração ainda disparava como se estivesse diante de um espetáculo ao vivo, sem precisar pagar ingresso. Era gratuito. Era real. Era seu.
Com carinho, você beijou seu rosto, abrindo as pernas para rodeá-lo e abraçá-lo como um coala fofo.
— Sempre, amor.
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afinidade082323 · 1 month ago
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Deus envia pessoas maravilhosas, com o dom de ensinar aqueles que desejam de coração fazer uma aliança com ele.
Eu tenho imensa gratidão
AminaMohammed 💌
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tecontos · 4 months ago
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Que festa de arromba ! (Out-2024)
By; Mari
Me chamo Mari, sou casada com o Jorge a vários anos e gosto muito de me sentir desejada, isso faz maravilhas para minha autoestima, minha sobrinha Sasa me pediu uma ideia de onde seria possível comemorar seu aniversario, onde ela pudesse convidar vários amigos da faculdade.
Encontrei um lugar bem legal para passarmos o dia, o aniversário dela foi na quarta-feira e eu reservei o lugar para o sábado, no dia marcado, chegamos por volta das 7:30h da manhã, no carro estávamos eu, Sasa, o marido dela o Bio e um amigão do Bio, meu marido ficou de ir depois do trabalho, falando que iria chegar a tempo da festa.
O dia estava Top, um sol maravilhoso, eu estava com um shorts jeans azul curtinho e um top florido com um decote generoso e uma sandália, sem falar que o biquini estava na mala, chegamos no local e eu fui logo colocar meu biquini, corri para piscina e deitei numa esteira para tomar meu banho de sol, os amigos da Sasa, foram chegando e ela foi recepcionando todos, em determinado momento chega um rapaz de moto, com uma menina na garupa, moreno claro, corpo definido, aparentava ter uns 25 anos.
Chamei minha sobrinha e perguntei quem era o casal que acabou de chegar, ela me disse que era irmã de uma colega com o namorado, eu não conseguia tirar os olhos do rapaz, que foi direto entrando na casa, ao sair da casa, estava usando uma sunga boxer vermelha, que marcava todo o contorno do seu pênis.
O rapaz veio andando e se sentou na borda da piscina, com os pés na água, eu não conseguia parar de olhar para aquele rapaz, com aquela sunga volumosa, percebendo os meus olhares, ele começou a me olhar com um sorriso, aquele sinal me deu um tesão e eu queria deixar claro que eu estava disponível, o meu biquíni era minusculo, ajeitei a parte de cima, aumentando ainda mais o decote, afastei bem, deixando aparecer o início dos biquinhos dos meus peitos, percebi que ele não tirava os olhos dos meus peitos, mas como ele não tomava nenhuma atitude, resolvi provocar.
Me virei de costas, deixando minha bunda empinada, querendo que ele visse meu, ajustei a tanga, mostrando para ele o biquíni atolado na minha bunda, a manobra funcionou, ele ficou doido olhando minha bunda empinada, se levantou passou ao meu lado e foi em direção ao banheiro da piscina, era um banheiro grande, para varias pessoa por vez, ele entrou e antes de fechar a porta, olhou pra mim e me chamou com o dedo.
Não pensei duas vezes, apenas me levantei e fui para o banheiro, entrei no banheiro e ele imediatamente trancou a porta, encostei meu corpo no dele, nos beijamos, minha língua percorria a boca dele, enquanto minha mão alisava aquele volume enorme por cima da sunga, eu sentia as mãos deles apertando minha bunda, enquanto eu sugava a língua dele, fazia carinho no pau por cima da sunga, acariciava aquele pau duro com bastante carinho, de repente ele parou de me beijar e sem falar nada colocou a mão sobre minha cabeça e me empurrou para baixo.
Eu entendi a dica, me ajoelhei ficando cara a cara com aquele pau enorme e bem duro dentro da sunga, olhei para cima e ele me disse:
Rapaz – Vai tia safada, chupa meu pau.
Comecei a beijar o pau ainda por cima da sunga, fui beijando até chegar na cabecinha, nesse momento ele empurrou minha cabeça para trás e abaixou a sunga, fazendo o pau enorme dele pular para fora e bater na minha cara, peguei gostoso naquela rola dura enorme, era um pau cabeçudo lindo, bem duro e pulsando, como eu estava alisando o pau dele com a mão esquerda, ele viu minha aliança, e disse:
Rapaz – Sua puta safada, então você é casada.
Eu olhei para ele e abocanhei a rola, coloquei aquela rola gigantesca na minha boca e chupei, chupei gostoso e forte, sugando tudo, ele fazia uma cara de prazer e eu continuava chupando, eu sugava o pinto dele, fazendo um vai e vem com minha boca o gosto forte do pau dele já tomava conta da minha boca, eu mamava e ele gemia de prazer, quando eu já estava vendo que ele ia gozar, ele pegou no meu cabelo e puxando minha cabeça pra trás e sem avisar, ele soltou toda aquela porra quentinha na minha boca, sentia cada jato de esperma enchendo minha boquinha, quando ele terminou de gozar, ele me mandou engolir a porra, engoli todo aquela porra e fiz como nos filmes porno, mostrando a boca vazia.
Com aquele sorriso safado no rosto, ele me mandou chupar o pinto dele para namorada dele não perceber que ele tinha gozado, chupei e lambi bem a cabecinha, tirando qualquer porra que tivesse, ele ajeitou o pinto dentro da sunga e me disse:
Rapaz – Valeu safada, agora vou voltar pra festa.
Eu com medo dele contar para os amigos, pedi para não falar nada disso pra ninguém, pois eu era a Tia da aniversariante, ele deu uma risada, falou que seu apelido era “Mac” e saiu do banheiro, aguardei alguns segundos e sai do banheiro, voltei para a piscina e me deitei, fiquei olhando ao redor e via o Mac numa conversa animada com outros rapazes, fiquei vermelha de vergonha, pois tinha certeza que ele estava contado o que fez comigo para os eles.
Continuei tomando sol e rezando para ser só minha imaginação, foi quando minha sobrinha Sasa veio falar comigo sobre o almoço e o bolo, falei que eu tinha encomendado uma feijoada bem gostosa para eles e que podiam aproveitar a festa sem se preocupar com isso, pois o pessoal já deveria estar chegando.
Estavam todos na piscina bebendo muito e dançando bastante, quando o pessoal da entrega chegou com a feijoada e o bolo, arrumamos na área da piscina, Sasa chamou todos para cantar parabéns e almoçar, depois da comida todos estavam meio afastados conversando e descansando nas sombras das arvores, como eu tambem estava cansada de tomar sol, fui arrumar as coisas do almoço e como estava um pouco alterada da bebida, resolvi entrar e descansar um pouco num dos quartos do local.
Ao entrar no quarto principal levei um susto, pois a Sasa estava na cama com o Bio e mais dois amigos fazendo uma festinha particular, era uma visão maravilhosa, Sasa me olho e me disse que esse era o presente deles de aniversario, fechei a porta e voltei para área da piscina louca de tesão. Nao demorou muito a namorada de um deles, começou a perguntar por ele aos outros, imediatamente foi na sua direção e falei que tinha pedido para ele e outros rapazes saírem comprar mais bebidas, ela agradeceu e voltou a conversar com as outras colegas.
Corri para o quarto para avisar que já estavam procurando por eles, quando vejo Sasa abrindo a porta e indo se lavar no banheiro, escorria porra pelas sua pernas, ela veio e me deu um beijo na boca e agradeceu por não atrapalhar a foda, entrei no quarto e o Bio os dois rapazes ainda estava pelados na cama, falei para se arrumarem pois estavam procurando por eles, foi quando o Bio me puxou e foi logo tirando meu biquini, os outros começaram a me lamber e chupar, tentei resistir, mas acabei me deixando levar, o Bio foi logo me colocando de quatro e forcando aquela rola na minha buceta, nesse momento Sasa volta do banheiro e grita, pode parar, que meu Tio Jorge acabou de chegar e esta vindo aqui.
Me arrumei e sai ao encontro do meu marido, para dar tempo deles se arrumarem, ao me ver Jorge já foi me beijando e se desculpando pelo atraso e perguntando se estava tudo bem, contei que tudo tinha corrido dentro da normalidade, isso quer dizer, todos bêbados e aprontando rsrsrsrs.
Fomos em direção a piscina e perguntamos o que eles iriam querer para o jantar, todos estavam muito bebados e falaram que queriam churrasco e cachaça, pois poderiam ficar comendo e bebendo na piscina, nao demorou muito e vários acabaram indo embora, pois estavam de carona com um colega deles que tinha que ir mais cedo devido um compromisso, acabamos ficando eu, Jorge, Sasa e o Bio, o Mac e a namorada e os dois rapazes que tinham participado da festinha com a minha sobrinha.
Jorge preparou um churrasco delicioso e ficamos comendo, bebendo e jogando UNO na área da piscina, foi quando começou a chover muito forte, pegamos as coisas e fomos para dentro da casa, a chuva estava tao forte que a luz estava piscando e tivemos que desligar o ar condicionado, mas continuamos o jogo de UNO e bebendo, quando deu por volta das 23 horas a chuva não passava e falamos para eles passarem a noite por la mesmo, tendo em vista que a estrada de acesso era de terra e ficava perigoso a noite com chuva forte, todos ligaram para seus parentes avisando e continuamos com o jogo e a bebida.
Por volta das duas horas da manha escutamos um estrondo e um clarão, era o transformador dando problema devido a chuva, fazendo a luz acabar, nessa hora Jorge tirou um isqueiro do bolso e fomos procurar velas, só acabamos achando uma vela que colocamos na sala, todos olhavam seus celulares para ver a bateria e resolvemos parar de jogar e ficar bebendo e conversando, nao demorou muito Jorge falou que estava cansado e queria se deitar, falei que tambem iria me recolher, mas o pessoal insistiu para que eu ficasse, pois a conversa estava boa, minha sobrinha e a namorada do Mac, falaram que tambem estavam cansadas e aproveitando que o Jorge iria na direção dos quartos com a luz do celular, foram acompanhado ele.
Uns 15 minutos depois que eles sairam, Mac ligou uma musica no celular, quando vi eu estava bebendo e dançando com Mac e outros vinham por trás me encochando, esfregando seus corpos no meu e aquilo foi me dando um tesao, nem lembrava do Jorge mais, estava tão bêbada que nem me importava, foi quando começaram a me beijar e alisar a minha bunda, seios e a buceta, quando dei por mim todos estavam sem roupas e começaram a tirar minha roupa, sem demoras me colocaram de quatro no tapete e fizeram uma rodinha para que os chupasse.
Logo após as chupadas, começaram a enfiar o pau na minha buceta, tinha hora que chupava dois e um me fudendo por trás, estava uma delicia, depois de todos terem gozado na minha bucetinha, eles falaram que iriam comer o meu cú, como adoro sexo anal nem me importei, mesmo sendo todos muito bem dotados, o primeiro que enfiou o pau no meu cú foi o Mac, me colocou na poltrona e socou o pau inteirinho no meu rabo, doeu muito na hora mas não tinha como sair daquela situacao, só me restou aguentar e continuar a orgia e foi assim a madrugada toda, um por um me pegavam de quatro e enfiavam a rola no meu cú até gozarem.
Eram brutos, socavam os paus com muita força, tiravam e voltavam a socar de uma só vez, meu cuzinho ficou bem dilatado, eu já tinha perdido todos os escrúpulos e pedia para que fudessem o meu cú sem parar, assim que um saia, vinha outro e metia de novo, antes de amanhecer, me levaram para quarto onde meu marido estava dormindo.
Mais tarde na piscina, nos reunimos sendo discretos e o Jorge, acho que nao percebeu que rolou na naquela madrugada, tinha me tornado uma puta para aqueles rapazes e meu cuzinho foi usado e abusado, mais como sempre adorei. Rsrsrsrs
Enviado ao Te Contos por Mari
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mariliva-mello · 1 year ago
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Aliança com Deus é praticamente um casamento, amá-lo na alegria ou na dor, na saúde ou na doença, jamais o deixar até que a morte os una na eternidade de amor sem fim.
M a r i l i v a Mello
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sunnymoonny · 3 months ago
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[19:37] - yoon jeonghan
"O que você tá fazendo aqui?"
Sabia que Jeonghan poderia sair algumas vezes do trabalho para ir para casa, mas não esperava vê-lo hoje, ali na porta de sua casa.
"Vim ver minha princesinha." Segurou sua bochecha e deixou um selar sobre seus lábios, apertando a carne logo após. "Onde posso colocar minhas coisas?"
Olhou para Jeonghan por alguns segundos. Ele carregava uma mochila enorme, a blusa e calça preta complementavam o estilo dele, o boné na cabeça e o colar com a aliança de compromisso de vocês também acompanhavam o mais velho.
"Pode colocar no sofá." Viu seu namorado fazer o que disse, tirando o boné e o tênis logo após. "Conseguiu folga? E os meninos?" Ainda estava surpresa.
"Esqueceu que amanhã é sábado, vida? Temos o final de semana agora." Viu ele tirar a camisa e dobrar a mesma no mesmo momento. "Os meninos esperam." Tirou o relógio do pulso e olhou para você. "Quer pedir alguma coisa? Sair pra jantar? Tomar um banho juntinhos? Ficar de chameguinho?" Se aproximou de você, rodando os braços ao redor de sua cintura e deixando selares em sua bochecha.
"Todas elas são muito tentadoras." Respondeu, rodeando os braços ao redor do pescoço dele. "Mas acho que no momento, ficar de chameguinho é a opção."
Escutou a risadinha gostosa de Jeonghan ao pé do seu ouvido e deu um tapinha nas costas dele, se afastando e o guiando até seu quarto.
Era tão bom ter Jeonghan de volta.
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gardensofbabilon · 8 months ago
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glue song - Matias Recalt x Cantora! reader
a/n: oiii!!! decidi fazer uma smau com o matías pq sim! deixem sugestões no ask. amo vocês!
summary ★: quando você, cantora famosa, sai em busca do seu namorado de infância as coisas podem sair melhor do que esperado.
warnings ★: nenhum:)
( INSTAGRAM POST — DEZEMBRO, 2023)
seuuser
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seuuser eu era definitivamente a criança mais legal do mundo!!
ps: se você é o Matías da argentina que era meu namorado de infância, por favor me conta se sua vida faz sentido longe de mim, pois eu definitivamente não arrumei outro namorado depois de você.
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user1 o fato de que eles provavelmente nunca terminaram (nenhum namorico de infância ter termino)
user3 matías da argentina como eu queria ser você...
snlover e o álbum??
➜ seuuser single novo se eu encontrar o matías da argentina!
➜ snlover 🇦🇷🇦🇷🇦🇷🇦🇷🇦🇷🇦🇷🇦🇷🇦🇷
lsdlnfans é loucura dizer que parece o matiasrecalt?
snsongs a invisible string
user9 imagina o matías ta solteiro.. mds a fic vem pronta
vogrincicenzo matiasrecalt
blaspolidori matiasrecalt
juanicar matiasrecalt
pipegonotano matiasrecalt se você não quiser eu quero
➜ matiasrecalt voce jamais será o matías da argentina bebê
matiasrecalt sou eu!!!! e eu também nunca mais namorei.. acho que nunca chegamos a terminar e eu sou fiel!! (curtido pelo autor)
matiasrecalt começou a seguir seuuser
( INSTAGRAM POST — FEVEREIRO, 2024)
seuuser
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seuuser lolapalooza argentina '24!!! coletivo de memórias insanas pra esse dia, muito obrigada a todos que sairam de suas casas para prestigiar o meu maior show até hoje!
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sabrinacarpenter você é a melhor coisa que poderia nos acontecer
taylorswift13 esse é meu bebê e eu tenho muito orgulho disso! (curtido pelo autor)
user10 pra quem ela tava olhando enquanto cantava aliança??
➜ user2 boatos que era o matias da argentina
user3 me diz por que eu vi o matias CHORANDO durante o show TODO na minha frente
matiasrecalt minha cantora preferida!
➜ snsongs ME DIZ QUE VOCÊS SE ENCONTRARAM!!!!!!!!!!!
➜ matiasrecalt seuuser é uma mulher ocupada.. quem sabe na próxima
➜ seuuser assim parece que eu não quis te receber!! booooooo
snmatias QUEREMOS FOTOS DO ENCONTRO
matiasrecalt
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matiasrecalt lolla 2024 com uns tios
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seuuser matías da argentina!!! óculos legal
➜ matiasrecalt sn do brasil!!!! voz bacana
➜ user4 por que parece que eu to atrapalhando algo? 😭😭😭
snmatias me diz que o casal do ano se encontrou por favoooor (curtido por seuuser)
vogrincicenzo por que eu pareço um tiozão nessa foto?
➜ pardellaagustin porque nós somos, duuuh
blaspolidori por que eu não to na foto? 😑😑😑
➜ matiasrecalt não fecho com caras que zoam os amigos por chorar.
➜ pipegonotano E NEM OS QUE DEFENDEM NÉ PQ CADE EU????
seuuser
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seuuser não se preocupem, eu não dei bolo no matías da argentina!
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user81 MEU DEUS BVEIO AI
snmatias A RECRIAÇÃO DA FOTO MEU DEUS EU TO MAL
snupdates ESTOU MORRENDO COME SSAS FOTODS
blaspolidori o fato de que você sempre foi uma criança mais legal que #ele (curtido pelo autor)
matiasrecalt aff! minhas fake news não duraram nada!
➜ seuuser você é um péssimo namorado de infância! onde já se viu querer me cancelar
➜ user3 queremos que você tire o de infância! ➜ matiasrecalt eu também
➜ snsongs OI??? MATIAS??
vogrincicenzo ''obrigada enzo pela câmera''
➜ snupdates enzo 🥰🥰🥰🥰😍😍😍😍 obrigada por tudo!! 🤩🤩🤩
( INSTAGRAM POST — MARÇO, 2024)
seuuser
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seuuser ''glue song'' está disponível agora em todas as plataformas de streaming!!!! me senti inspirada após o mês que passei na argentina <3 promessa é dívida.
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user5 ISSIQ NAO É UM TREINAMRNTO
user7 ''Never thought I'd find you But you're here, and so I love you'' ME DIZ QUE NÃO É SOBRE O MATIAS?????
user92 estamos todos delulu pela fic do matías da argentina!!
snmatias SERÁ QUE ELE AJUDOU ELA A ESCREVER
matiasrecalt de longe minha música preferida!
➜ seuuser me sinto honrada,mat!
➜ matiasrecalt jogou baixo.
➜ user7 eu definitivamente sinto que estou atrapalhando algo.
blaspolidori É AINDA MELHOR DO QUE A DEMO!!!!!!!!!!!!!!!!!! TE AMO!!!!
➜ vogrincicenzo VOCÊ RECEBEU A DEMO??
➜ seuuser Enzo.. oiiiiiiiiiiiiiii
snupdates agora que a euforia passou, de quem é esse gato....
matiasrecalt
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matiasrecalt meow meow meow, meow meow meow, meow meow meowww owww
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user19 o quão cronicamente online você tem que ser pra ler no ritmo 😭
kuku.esteban por que eu não entendi a legenda? ➜ vogrincicenzo nem eu meu amigo..
blaspolidori performance emocionante
seuuser o gato esta horrorizado com tamanha crueldade
➜ matiasrecalt a crueldade seria você na cozinha?
snmatias O MESMO GATO DO POST DA SN
user4 se eles estiverem juntos agora eu vou chorar!!!!!!!!!!
user91 MATIAS FALA SOBRE GLUE SONG
lsdlnlover isso foi um convite???? eu aceito!!!
( INSTAGRAM POST — JUNHO, 2024)
snupdates
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snupdates MEU DEUS SHOW SURPRESO DA SN EM SÃO PAULO!!!!!!!!!! MEU DEUS O CAST TODO DE LSDLN ESTAVA LA!!!!!!!!!!!!!!! TEVE BEIJO SNMATIAS TAMBÉM!!!!!!!!!!!AAAAAAAAAAAAAAHHHHH
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snlover O TANTO QUE EU GRITEI QUAND ELES DUBIRAM NO PALCO
sncometobr NAO ACREITDO QUERO OS VIDEOS
recaltsns ACHQO Q OVU VHORAR ELES ESTÃ JUTNSO
user3 OI??????????? SHOW AQUI E EU N FUI???????????????
snbffs GENTE VOCÊS N TEM NOÇÃO DA LORE: o show foi anunciado 12 horas antes de acontecer, entrada gratuita para os 1.000 primeiros da fila e GRAÇAS A DEUS eu estava la!!! A sn chamou o rocco, simon e santi para cantarem uma musica do rocco, depois ela chamou o matias e eles cantaram glue song JUNTOS em uma nova versão e ela anunciou que eles vão lançar como FEAT ai eles se beijaram e mds foi o melhor show do MUNDO ela cantou em portugues ingles espanhol aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhh e na hora de aliança todo mundo chorou junto pq começou a passar o matias no telão e varias fotos deles bebes aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhh aahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
seuuser
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seuuser alguns meses na argentina me renderam mais criatividade que o esperado, por isso ''glue song ft. matías recalt'' está entre nós.
ao menino que quis ser meu amigo no meu primeiro dia de aula, nada disso seria possível sem você. estive pelos últimos anos escrevendo músicas sobre os sentimentos que eu nunca tive, e te ter ao meu lado me faz perceber que todos eram reais.
matías da argentina, mesmo 18 anos e alguns meses depois, você continua sendo o meu sapo e eu não poderia estar mais feliz por isso. minha vida tem uma nova cor, um novo significado e eu posso dizer que não existe um dia triste quando você está comigo.
a todos que toparam a maluquice de um show surpresa: obrigada! eu me divirto muito fazendo música e viajando por ai com esses cabeças de vento, fico tão feliz que tenha alegrado a vocês também.
prometo, todo esse tempo serviu de tremenda inspiração e meu novo álbuns 'nostalgic'' produzido por aaron desner e co-escrito por matías recalt estará disponível no dia 11/11.
até lá!
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bibescribe · 2 months ago
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headcanons: humberto carrão + casamento
✨️ fluff
n/a: tava nos rascunhos há um tempão.
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humberto, que quando pensava em casamento imaginava algo mais informal, ir no cartório, assinar os papéis e voltar pra casa, talvez um churrasquinho com a família, humberto não se imaginava vestindo um paletó, ele pensava em uma camisa de botão e uma bermuda, talvez cores claras para uma coisa mais dentro do tema, mas as flores e a cerimônia não passavam pela sua cabeça.
humberto, que quando lhe viu pela primeira vez, em um vestidinho branco em uma festa de ano novo, pensou que algum dia você daria uma bela noiva para alguém, mas que naquele momento só daria um belo beijo de ano novo pra ele, o homem se aproximou já tomando a batalha como vencida, deu seu sorrisinho clássico que já tinha levado várias a banheiros de bares e camarins de novelas, mas o moreno se surpeendeu ao ser escaneado de cima e baixo e rejeitado com um revirar de olhos, com o orgulho ferido, tentou sacudir a poeira e procurar outra boca para beijar, mas foi inútil, só conseguia pensar na moça de vestido branco que o rejeitou sem precisar de palavras, com uma quantidade significativa de destilado no sistema, o homem, que já tinha o não, foi buscar a humilhação.
— oooi gatinhaaaa. - você o ouviu chegar ao seu lado, até então não sabia que era possível ficar instantaneamente irritada com alguém, se alguém lhe dissesse que, em plena festa de ano novo, você receberia o flerte de um ator global caindo de bêbado você pediria para a pessoa parar de ler fanfics no tumblr, vendo o estado do homem, você deu um pequeno sorriso e uma batidinha no ombro dele e se foi.
humberto, que perto da meia noite, já mais para lá do que pra cá, saiu correndo buscar o banheiro mais próximo, tinha passado a tarde toda sem se alimentar e boa parte da noite bebendo, claro que ia acabar bem, por isso lá estava ele no alto de seus 33 anos encostado em um vaso sanitário colocando as entranhas para fora, o mais velho não tinha forças para afastar o cabelo e só pensou em fazê-lo quando sentiu alguém fazer o trabalho, era você que, sem saber se tratar dele, foi socorrer a pessoa que vomitava no banheiro da festa.
— coloca tudo pra fora, amigo, cuidado ao se levantar apoiando na privada.
quando o homem levantou a cabeça e você viu quem era sentiu pena, ele parecia um cachorrinho que caiu da mudança, quando o mais velho pareceu mais estável você o levou para um sofázinho na sala da casa, ofereceu água e um remédio, prendeu o cabelo do homem em um coque e arranjou enxaguante bucal para que ele recuperasse um pouco a dignidade, recebendo seus cuidados, humberto pensou que talvez você daria mais do que um simples beijo de ano novo, ainda metade bêbado, o mais velho lhe pediu desculpas e admitiu que ficou com o orgulho ferido por ter sido rejeitado, você deu um risinho que talvez tenha selado o resto de suas vidas.
humberto, que não se via noivando após apenas um ano de namoro, o homem sentia que te conhecia desde sempre e a cada dia ele sentia mais certeza de que você era a mulher da vida dele, o pedido foi meio bagunçado, ele tinha saído e só no meio do caminho percebeu que esqueceu o anel em casa, não queria voltar pra não quebrar o cronograma, mas como se pede alguém em casamento sem aliança? humberto te levou a um mirante e de lá vocês podiam ver o rio de janeiro inteiro, ele começou a balbuciar algo, por que estava tão nervoso? o discurso se perdeu na língua e se traduziu em duas palavras.
— casa comigo? - você ficou boquiaberta, ele percebeu sua cara e se apressou para pegar uma folha mais longa para que ele conseguisse amarrar no seu dedo, você simplesmente fez que sim com a cabeça.
humberto, que se sentia meio perdido no universo dos casamentos, ele pensava que era só alugar uma casa de festas, um vestido, um paletó, chamar os convidados e casar, mas após o início dos preparativos descobriu um mundo de arranjos de flores, buffet especial para convidados com restrições alimentares, convites específicos pra padrinhos e madrinhas etc, ele só queria casar e viver o resto da vida contigo, mas seguiu sorrindo e acenando porque pensava que seu sonho era o casamento grande e escandaloso.
humberto, que foi pego subornando uma das suas priminhas que ia te acompanhar na prova de vestidos, o homem ofereceu 20 reais pra que a criança tirasse uma foto do vestido, sua prima levantou a barganha à 100 reais, humberto pagou, foi dedurado pela menina e levou uma bronca sua.
humberto, que teve uma discussão com sua mãe ao ouvi-la fazendo pressão para mudar coisas do casamento, você insistia que queria diminuir a lista de convidados, as flores, toda essa pompa não era você e definitivamente não era humberto, mas a matriarca insistia, quando a palavra ingrata saiu da boca da mais velha seu futuro marido se obrigou a intervir e pedi-la pra que se retirasse arriscando não ser convidada para o casório, que ele a lembrou, estava sendo pago por vocês dois, sua mãe saiu batendo os pés lhe deixando com os olhos vermelhos pelas lágrimas arriscando saírem, o mais velho te abraçou e prometeu que dali em diante vocês dois estavam no controle.
humberto, que preferia morrer do que admitir que a ideia de todos os convidados usarem branco foi tirada de um filme da saga crepúsculo, uma noite ele embarcou em um espiral de inspirações de para casamento e esbarrou na cena da cerimônia dos sonhos de bella e edward, interessado, acabou vendo o filme inteiro (pra pesquisar claro), tirando a parte que a cena termina com todos os convidados do casamento são mortos pelo edward, parecia uma cerimônia interessante.
humberto, que ficou apavorado quando você disse as palavras 'cancelar casamento' até que você explicou que na verdade queria mudar tudo e diminui-lo para uma celebração pequena em um parque fechado, você admitiu que não se sentia confortável com tanta pompa e que estava sendo influenciada pela sua mãe e pela cerimonialista, humberto não hesitou em, ele mesmo, usar seus contatos para planejar tudo.
humberto, que chorou quando te viu pela primeira vez com o vestido de noiva, chorou lendo os votos, chorou ouvindo os seus votos, chorou vendo seu cachorro entrar com as alianças, chorou, chorou e chorou, a perspectiva de uma nova vida do seu lado fazia seus olhos se encherem de lágrimas, durante o jantar ele olhava para você e se sentia cheio de amor, de fato, você dava uma bela noiva e uma esposa melhor ainda.
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presentepravoce-sizenando · 3 months ago
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Queira receber a Efusão do Espírito Santo.
“Aspirai aos dons espirituais” monsenhor Jonas Abib Ser instrumento do Espírito Santo não é resultado da nossa perfeição nem da nossa santidade. Pelo contrário! Nosso caminho de santificação, de perfeição, passa, necessariamente, pela efusão do Espírito Santo, pois não é possível apenas com nosso esforço. Certamente, podemos colaborar, cooperar, deixar-nos trabalhar pelo Senhor, mas é Ele quem…
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cncowitcher · 8 months ago
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🌙 ┊ LUA DE MEL !! +18
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ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: smut. 🥂
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 622.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
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Ao ver de S/n, não havia paisagem mais bela e surreal do que a Ilha de Santorini que é banhada pelo Mar Egeu.
Quando ela avistou a Ilha pela janela do quarto do Volcano View Hotel assim que chegou no na cidade no começo da noite, a brasileira ficou maravilhada e não parava de agradecer mentalmente a Deus pelo seu esposo ter escolhido justo a Grécia para passar a Lua de Mel.
Assim que se instalaram no quarto, a primeira coisa que o casal latino fez foi separar seus pijamas e pegar toalhas grandes, já indo em direção ao banheiro para relaxar a tensão de seus corpos na banheira, lugar no qual os dois não paravam de conversar e relembrar os detalhes do casamento.
Conforme os minutos foram se passando, S/n começou a perceber que o jeito que o uruguaio a olhava havia mudado. Seus olhos acompanhavam cada movimento da moça, mas sempre voltavam a se fixar na boca da mesma ou na aliança dourada no anelar dela. Sua expressão parecia de um cachorrinho de rua, implorando para ser adotado, tentando encantar quem quer que fosse com o par de olhos pidões.
Com isso, não demorou muito para S/n falar que já estava com sono ─ o que de fato era uma baita mentira pois a mulher estava sedenta para passar a noite fundindo seu corpo ao de Vogrincic.
O mais velho, percebendo o pequeno sorriso minuciosamente crescendo nos lábios da mulher, disse enquanto se levantava depois de acompanhar com os olhos as curvas da brasileira indo de encontro à toalha:
─ Pois é… Também estou com bastante sono, esposa mía. Se é que você me entende…
Ao sussurrar a última frase assim que se aproximou de sua mulher, Enzo notou que os finos pelos da nuca dela se arrepiaram com as pequenas ondas de ar que saíram em temperatura morna e, somente com esse aviso do corpo da garota, ele soube que era a hora perfeita para amá-la da maneira certa daquele momento.
Os beijos começaram lentos e preguiçosos mas bastou S/n deixar sua toalha cair no chão que Vogrincic sorriu e a pegou no colo, a levando até a cama ─ que tinha incrivelmente um colchão macio ─ e se deitou com ela, sem parar o ósculo que, agora, estava em ritmo acelerado.
Nenhum dos dois queriam fazer amor. Não queriam carícias e nem nada relacionado a isso. Enzo Vogrincic e sua esposa queriam foder. Queriam se sentir completos mais uma vez e quando o uruguaio estava quase fazendo isso, a brasileira o virou na cama, ficando por cima.
─ ¿Qué estás haciendo, amor? ─ O mais velho indagou ofegante mas não demorou muito para ele ter que morder os lábios com força para não soltar um gemido alto, apenas um pequeno grunhido, o que fez S/n sorrir ladina, começando a cavalgar lentamente sob o mastro daquele uruguaio.
Ambos estavam indo à loucura com aquele vai-e-vem gostoso e em alguns momentos a mulher fazia questão de sentar com força pois sabia que era assim que Enzo gostava.
Vogrincic admirava e acariciava os seios de sua mulher com as mãos, totalmente hipnotizado na forma em que eles subiam e desciam. Parecia que ─ mesmo estando fazendo algo tão obsceno ─, os corpos eram somente um, totalmente sincronizados numa forma de amar mais do que perfeita.
Não demorou muito para eles atingirem o primeiro orgasmo daquela noite. Foi intenso e relaxante, mas S/n e Enzo ainda estavam sedentos por mais. E aquela noite de núpcias se tornou mais agitada madrugada adentro, não tendo hora para acabar pois a única coisa que o casal latino pensava era em transar em todas as posições que eles conseguiam fazer.
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hansolsticio · 2 months ago
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solie minha florzinha vim aqui reclamar do meu (segundo) denguinho favorito
ele é TÃO melhor amigo bissexual que você sempre achou que não ia ter nada porque ele pega meia mundo e já levou todos seus conhecidos pra debaixo do cobertor mas aí ele vai te fazendo rir, contando histórias da vida dele, te mandando foto dos gatos dele e de repente opa vocês tão na cama, daqui a pouco você se distrai mais um pouco e opa tão namorando. todo mundo te pergunta COMO vocês dois começaram a ficar e você sinceramente não sabe responder porque ele chegou tão fininho que você realmente não notou até a aliança estar no seu dedo.
ten lee você é o canalha putão maioral do nct mas meu deus que sabor 🫦
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o tenzinho é uma DELÍCIA, sou apaixonada pela personalidade dele e esse seu cenário me deixou dodói porque é muito real!!!!!!!! ele super seria daquele que vai entrando na sua vida aos pouquinhos, te conquistando com o jeitinho dele e quando você vê não dá mais pra negar nada pra esse homem [💭💭💭]
e sobre a vibe de bissexual pegador>>>>>>>>>
o beijo dele deve ser TÃO gostoso, quero sumir... ele mordendo pra caramba, o sorrisinho canalha, sussurrando no seu ouvido que tava doido pra te pegar (+++ aposto muito dinheiro que ele fica todo mole se apertar aquela cinturinha dele
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sunshyni · 15 days ago
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Sunnn!! Sonho com um post seu sobre os Dreamies papais de menino! ((Só de pensar neles sendo papais derrete meu coração
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⋆.˚ sinopse — Haechan queria ter seu segundo filho com você o tempo todo.
𖹭w.c — 0.6k
𖹭notinha da Sun — call me senhora full sun KKKKK A ideia de ter filhos (a ideia do parto na verdade) me apavora, mas se for pra ter filhos do Haechan, eu faço a unit do nct de 2040, todos os membros, pode deixar comigo KKKKKK Vocês sabem que eu tenho hiperfoco por casamentos e aparentemente por família feliz também, então eu meio que escrevi o meu sonho. Comecei pelo Hyuck porque vocês sabem que eu sou maluquinha por ele, mas futuramente escreverei com os demais membros. Beijos, amei o pedido, Anon ♥️
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Deixar Haechan entrar na sua casa naquela noite, com a desculpa de que estava frio e ele precisava se esquentar um pouco, só para beijá-lo e levá-lo para sua cama quentinha, acima do seu corpo igualmente quente, foi, sem dúvida, uma das melhores ideias que você teve nos últimos cinco anos. Não porque foi naquela noite que conceberam o menininho travesso que agora brincava com o pai, tão travesso quanto ele, no quarto ao lado. Quem você queria enganar? Era exatamente por isso que aquela tinha sido sua ideia mais genial.
Vocês tinham um compromisso com seus pais — o almoço pós-Natal, dali a 30 minutos — mas Haechan e sua cópia perfeita, que te frustrava um pouco por ter herdado tão pouco da sua genética, ainda estavam de pijamas combinando, concentrados em montar o caminhãozinho de bombeiro de LEGO que vocês deram de presente ao pequeno.
Você prendia um brinco na orelha esquerda quando parou no batente da porta, observando os dois completamente envolvidos na brincadeira. Haechan, vez ou outra, recebia ordens do menininho, que comandava o pai com uma autenticidade encantadora. Você sorriu. Tinha ido até ali para apressá-los, mas agora estava imóvel, contemplando a cena e sentindo as mesmas borboletas no estômago que sentia nos primeiros encontros com Lee. Era incrível como ele ainda te fazia querer mordê-lo, arrancar um pedacinho de tão perfeito que era — mesmo que, quase sempre, testasse sua paciência mais do que o próprio filho de vocês.
— Tá errado, é aqui, olha — Haechan corrigiu o aprendiz, que gostava de bancar o sabichão. Como ele mesmo. Seu filho não apenas herdara a aparência do pai, mas também sua personalidade intensa. Era lindo de ver.
Seu marido — e não fazia tanto tempo que ele havia deslizado aquela aliança dourada no seu dedo — ergueu o olhar para você, contemplando seu vestido midi justo. Fez um biquinho manhoso. Vocês haviam pulado toda a sequência tradicional dos casais: tiveram um bebê, compraram uma casa e só depois se casaram. A lua de mel aconteceu ali mesmo, na casa de vocês, com velas por toda parte e um quase incêndio (obviamente causado por Haechan). Mas o que pegou fogo de verdade foram seus corpos, juntos em cada canto daquele lugar. Até hoje, você se sentia tímida ao se lembrar.
Haechan se levantou e te envolveu em um abraço gentil, deixando um beijo leve no seu rosto. Você brincou com o zíper do pijama de corpo inteiro dele, felpudo, difícil de tirar no meio da noite… Mas Haechan sempre dava um jeito de se despir para você.
— Quanto tempo a gente tem? — ele murmurou, os olhos brilhando de malícia.
— Vinte minutos — você sussurrou rente aos lábios dele.
Haechan sorriu e mordeu seu lábio inferior de leve. O cabelo tingido de preto era seu ponto fraco. Fazia com que quisesse beijá-lo o tempo todo, como dois adolescentes que acabaram de aprender a se beijar.
— Papai, posso tomar banho com você? — A voz do menininho interrompeu o momento. Ele correu até vocês e te abraçou, os olhinhos brilhando de expectativa.
Haechan o pegou no colo e deu um beijinho estalado no rostinho gordinho e rosado.
— Claro que sim, garotão. Vai lá que o papai já tá indo.
Vocês o observaram correr até o banheiro, ainda com aquele olhar bobo de pais de primeira viagem. Haechan deslizou as mãos pela sua cintura e inalou o perfume caro que ele mesmo te presenteara no dia anterior — doce e frutal, exatamente do jeito que ele amava.
Então, seus lábios tocaram suavemente a curva do seu pescoço, fazendo seu coração disparar.
— Mais tarde é você.
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@sunshyni. Todos os direitos reservados.
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folklorriss · 6 months ago
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so long, lando. | ln4
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{ lista principal }
pov: hora de dizer até logo para o amor.
- avisos: narração em terceira pessoa, angst, sem final feliz, fim de relacionamento, menção a crise de ansiedade.
- wc: 976.
- n/a: estava a muito tempo tentando escrever isso. não sei bem como me sinto sobre, mas... enfim. e sim, é inspirada em so long, london da ts. para melhor experiência recomendo ouvir a música enquanto lê. (não me responsabilizo por lágrimas, i'm sorryyyy)
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Lando abriu a porta do apartamento e o frio logo o recepcionou. O lugar estava escuro, quieto e muito gelado, como se fantasmas, totalmente sem vida, dançassem no meio da sala.
Ele acendeu a luz e chamou pela noiva. Recebeu silêncio.
Largando a mala no chão e as chaves no aparador ao lado da porta, ele olhou ao redor, a procura de algum sinal de que ela estava ali. Não encontrou nada, então foi em direção ao quarto deles, mas não havia ninguém ali também. Nem no quarto de leitura, nem no escritório, nem em nenhum lugar. Conforme percorria os cômodos, Lando sentiu que algo estava errado e não gostou nada do sentimento de sufocamento que começava a roubar seu ar aos poucos.
Ele e a noiva estavam juntos há sete anos, mas as coisas já não eram as mesmas há pelo menos dois. O pedido de casamento, inclusive, havia sido uma tentativa de salvar tudo. Porém não funcionou. A cada dia, a noiva se afastava mais, parecia mais triste e decepcionada por Lando nunca cumprir tudo que um dia prometeu a ela.
Lando a amava, disso tinha certeza, mas em algum momento começou a se sentir insuficiente, começou a se sentir incapaz de fazê-la feliz. Vozes em sua cabeça gritavam que ele não daria conta de conciliar tudo, que ele precisava escolher entre ela e a carreira, que precisava deixar de ser egoísta e resolver a situação, mas simplesmente não conseguia. Era corajoso o suficiente para dirigir um carro há 300km/h, mas não era para enfrentá-la ou deixá-la ir. Permaneceu paralisado, fingindo estar alheio às mudanças, se afundando cada vez mais em trabalho.
A Formula 1 tomava tanto seu tempo, que quando deu por si, já não era somente o Lando Norris; era o Lando Norris da McLaren. E ele deixou ser assim, se transformou numa pessoa que não reconhecia, se distanciou tanto do que era, que nem se quer enxergava mais o antigo Lando.
Então, não podia a culpar por cansar dele; até mesmo ele estava cansado.
Quando chegou na cozinha e viu o envelope laranja (Há! Grande ironia!) em cima da bancada, nem precisou se aproximar muito para saber que sua vida mudaria e aos poucos, começou a senti-la desmoronar em volta dele.
O piloto se aproximou devagar, como se fosse uma bomba prestes a explodir e o tomou nas mãos com cuidado. Seu nome estava escrito com a caligrafia delicada da amada. Ele sentiu a garganta fechar e os olhos marejarem antes mesmo de abrir.
Puxou uma das banquetas e se sentou, abrindo o envelope com cuidado. Dentro, havia um pedaço de papel, mas também um objeto pequeno, a aliança de noivado. A primeira lágrima escorreu veloz pela bochecha do piloto quando ele segurou o objeto, ele a secou e a perna automaticamente começou a balançar pra cima e pra baixo. Com as mãos trêmulas, abriu a carta.
Além da caligrafia, que perdia seu padrão do início para o final, como se escrita com dor e rapidez, também havia manchas pelo texto. Manchas de lágrimas.
Seus olhos se nublaram ainda mais com as lágrimas que agora escorriam descontroladamente pelas bochechas. Ele respirou fundo antes de começar a ler.
“Querido Lando,
Por muito tempo, você foi minha fortaleza, meu farol em dias nublados e escuros, uma espécie de forte onde eu me abrigava para me esconder das fortes ventanias repentinas que apareciam destruindo minha vida. E você exerceu seu papel tão bem.
Nunca se importou em me ligar; não importava o lugar do mundo que você estava, nunca se importou de me ouvir, de me acolher em seus braços quentes e sempre cheios de vida. Seu sorriso era o que costumava ser meu aquecedor, era instantâneo sentir o calor percorrer meu corpo quando via você sorrir. Quando ele vinha acompanhado de uma gargalhada, era ainda melhor, parecia combustível sendo injetado em minha veias, me fazendo continuar. Não sei para onde, mas eu continuava por sua causa. E eu continuei por muito tempo, por conta dessas pequenas coisas, e aguentei tanto que não consigo organizar meus pensamentos direito quando penso nisso. Mas meus braços cansaram de te segurar, Lando.
Cansaram de te abraçar com força, na esperança de que você ficasse, que me escolhesse mais uma vez. Cansaram de carregar esse relacionamento por aí após ele passar ser um fardo, mas principalmente pra você. Cansei de tentar te fazer rir, de tentar te acessar de todas as maneiras que eu conhecia, de te assistir se tornar o homem da McLaren, não meu.
Não entenda mal, sinto orgulho de você e de ter ver alcançando o que sempre desejou, mas e eu? Assisti tudo de longe e sorrio? Você esqueceu de me levar junto enquanto estava por aí, vivendo sua vida, conhecendo lugares e se tornando o que sonhamos juntos. E eu não entendo por que, sempre remei por você, com você. Deixei de lado coisas que eu conhecia, coisas que eu era, sonhos que sonhava. Por você, Lando.
Sabe quanta tristeza suportei para continuar remando? Para continuar fazendo massagens cardíacas nesse amor, na esperança de fazê-lo ressuscitar? Não, acho que você não sabe e nunca vai saber. Tudo que fiz foi pensando que seria recompensada com a única coisa que me importava: você.
Você pode me acusar de abandonar o navio, mas eu estou afundando com ele e querido, isso eu não posso suportar. Saiba que não estou furiosa com você, estou furiosa porque eu amava o lugar que você era. Você era meu lar, Lando. E agora é apenas um espaço vazio e frio.
Foi bom enquanto durou, um momento de Sol morno. Mas é hora de partir e eu sei que você vai encontrar alguém para habitar sua casa novamente.
Desculpe não esperar para me despedir, sei que não conseguiria e te amar está me arruinando. Eu preciso ir e prefiro não falar para onde, preciso de espaço, mas estou bem, caso isso te importe. Entro em contato para buscar minhas coisas.
Até logo, Lando.”
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mo-ali-m · 2 months ago
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24. Hector Fort
Delicado- Hector Fort
Prompt 24 - "Se eu pudesse, eu beijaria todas as suas cicatrizes"
Avisos: leve angústia; menção de problemas com autoimagem; insinuação de mutilação; ( depressão? )
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Era noite de quinta-feira e meio da estação mais quente do ano. O verão, embora muito entediante e estressante para você, era a época favorita para a maior parte da população de Barcelona. Sendo uma brasileira você já deveria estar acostumada com as altas temperaturas e positivamente admirá-la, retirando do armário um belo biquíni e acompanhando seu namorado e amigos em suas visitas para a praia ou as curtas viagens que eles amam para Ibiza.
Até poderia rolar, se você não tivesse tanto a esconder de si mesma e de Hector.
Não era como se tivesse vergonha do que você era, sua hesitação em se expor tanto estava relacionada a imagem que você tinha de quem já foi. Era duro se lembrar da pior época da sua vida, daqueles dias em que você implorava para que Deus a levasse enquanto tudo que você podia fazer era se olhar no espelho e se deparar com a sombra da pessoa feliz que um dia já fora, era olhar para as marcas que você mesma fazia em sua pele e se retrair diante de cada cicatriz.
Depois de dois anos de uma luta solitária contra si mesma e todo o resto do mundo, seus pais lhe deram o maior apoio que poderiam ter dado quando você decidiu se mudar para a Espanha após ser aprovada uma universidade em Barcelona. Foi a sete meses atrás, na enorme cidade que abriga um dos maiores times da Europa que você conheceu Hector, em uma pizzaria com os amigos enquanto você se entupia de massa e coca-cola revirando as folhas de um extenso trabalho acadêmico.
Os olhos dele clicaram em você imediatamente, nada parecia mais interessante do que olhar para a bela garota séria e focada no assento ao lado da janela, uma chuva leve caindo do lado de fora dos vidros grossos e aquela blusa fina e preta de gola alta cobrindo seu tronco que ainda nos dias de hoje o encanta. Marc Guiu ainda estava em Barcelona e fora ele mesmo quem quase jogou Hector por cima da mesa em sua direção, o garoto — agora estrela do Chelsea —, tem a satisfação de dizer que foi o cupido do casal. Inicialmente Fort se sentiu intimidado a se aproximar, mas com um pequeno e literal empurrão de Lamine, que resultou em nada mais do que uma grande mancha de café que quase danificou seu notebook, Hector e você conversaram pela primeira vez, embora você estivesse um pouco irritada com a situação.
Quatro semanas depois e uma aliança adornava seu dedo anelar, provando que além de apaixonado Hector também estava determinado a mostrar que tanto ele quanto você estavam irrevogavelmente juntos.
Nunca houvera nenhum segredo entre o casal, os dois prometeram sinceridade constante entre si e não era como se você tivesse mentido para ele a respeito do seu passado, afinal ele queria te conhecer completamente e você tinha o mesmo desejo, mas até aquele momento Hector não sabia a profundidade da dor que você já sentiu, embora tenha tido pequenos vislumbres das mínimas cicatrizes que cobriam ambos os seus pulsos. Com medo de que ele a deixasse por se sentir problemática, tudo que pôde fazer era adiar de forma quase constrangedora um contato mais íntimo com ele, e somente quando notou que seu distanciamento resultou em um Hector inseguro consigo mesmo foi que a verdade veio a tona, e você o deixou tocar todo o seu corpo - incluindo aquelas partes que você não gostava nem de olhar.
E ah! Ele não poderia ter se apaixonado mais por você. Porque, como uma mulher tão jovem, que conseguia ser tão forte e determinada apesar de tudo que já vira de pior no mundo estava com ele? Como, de todas as pessoas da maldita Espanha você tinha escolhido logo ele, o cara sério e de cara fechada do time titular do FCBarcelona que repudiava de todas as formas um relacionamento sério até te conhecer?
Não que ele estivesse reclamando, até porque agora não tinha mais volta. Você era dele e de mais ninguém, por isso ele se orgulhava de te amar explicitamente, principalmente nos momentos em que você não conseguia fazer isso consigo mesma.
Naquela noite vocês tinham combinado de se encontrarem na casa do Raphinha para um churrasco, e somente Deus sabia o quanto você estava animada para ver seu amigo Brasileiro que tanto a lembrava de sua terra natal. Por isso, quando Hector te encontrou vestindo a blusa de gola alta que ele tanto gostava e o lembrava de quando te viu pela primeira vez, ele se sentiu estranho. Não porque você estava feia, porque, misericórdia, mas isso era impossível se acontecer, mas sim por causa do extremo calor que exalava no país todo naquela época do ano. Quando analisou melhor, ele percebeu o conjunto floral que você tinha experimentado anteriormente e não se sentiu mais confortável em usar.
— Bebé, você já está pronta? — escondendo o motivo por detrás da pergunta, Hector se aproximou, recostando-se na sua parte do closet de braços cruzados.
Você assentiu, já tendo o notado desde o primeiro instante. Passando as mãos pela saia xadrez preta e marrom que persistiu em usar.
A sombra do seu namorado se projetou atrás de você, o conjunto floral quase brilhando em suas mãos.
— Porque não este? Está um calor dos infernos lá fora, e embora eu prefira toda sua gostosura só pra mim, não quero que minha namorada desmaie de calor.
— Gostei desse. Não estou bonita o suficiente? — a leve insegurança no seu tom de voz selou completamente as desconfianças dele.
Negando com a cabeça, Hector tocou a barra de sua saia com a mão livre, os dedos masculinos e delicados puxando levemente o tecido. Quando levantou os olhos de si mesma, percebeu pelo espelho de corpo inteiro que ele já te olhava. Ambas as esferas se conectando ao ponto de suas barreiras ruírem, dando a ele a oportunidade de ver atravéz da sua alma.
— Corazón, eu seria um bastardo mentiroso se dissesse que você não está irresistível — os lábios dele tocaram suas costas por cima do tecido — Mas perfeita você só fica quando consegue se amar e estar confortável consigo mesma.
O corpo forte e definido cobriu o seu por trás, como um protetor de si mesma que a impedia de se autodepreciar.
— Hector...não quero mais vestir outra coisa, estou bem com esse — sua voz traidora saiu quase como um ruído incomodado.
Seu namorado depositava beijos lentos e carinhos por toda a extensão do seu pescoço, abaixando o zíper na parte lateral da sua saia, o pano de algodão caindo aos seus pés descalços com um som abafado pelo carpete fofo.
— Mentir para mim, ainda que seja desagradável, está tudo bem. Mas mentir para si mesma amor, está fora de cogitação — você soltou um moxoxo, sabendo que ele não se convenceria com as suas falas — Me diga, você ainda quer sair?
Rapidamente você assentiu, se sentindo culpada por passar a imagem contrária, ainda que estivesse animada para sair. Você só não estava...animada consigo mesma.
— Só vamos sair quando você estiver de volta pra mim, de volta para si mesma — agora ele segurava a barra da blusa que ele tanto amava, mas que neste momento poderia rasgar em mil pedaços somente por estar sendo utilizada para se esconder — Eu amo você e tudo que vem contigo, seja o seu humor bipolar, o seu estranho gosto para filmes de comédia romântica de apodrecer os dentes, ou mesmo a mania estranha de tomar café puro sem açúcar. Mas principalmente suas cicatrizes...
Em um segundo você estava apenas de roupas íntimas diante dos olhos adoradores dele. As lágrimas acumuladas em seus olhos de repente saltaram e rolaram pela sua bochecha. Hector as enxugou e ainda olhando para ti atravéz do espelho, os dedos dele traçam a parte inferior de sua barriga, seus pulsos e todos os outros locais por onde um dia lâminas cortantes passaram.
— Porque mesmo que elas tenham sido feitas para te machucar, acabaram tornando-te não somente uma forte mulher, mas também alguém que me inspira constantemente a continuar mesmo diante de tantos desafios e momentos praticamente impossíveis de se superarem.
Aos poucos ele foi te vestindo delicadamente, adorando seu corpo como sempre fizera em cada toque, beijando suas marcas conforme o tecido fora cobrindo você.
— Se eu pudesse, beijaria todas as suas cicatrizes, toda hora, todo dia — confessou ao terminar, o queixo repousando em seu ombro — Melhor agora?
Você assentiu, sem ter certeza se encontraria sua voz para agradecê-lo por sempre te fazer se sentir melhor quando precisava. Virando-se para Hector seus lábios selaram os dele, as mãos fortes cobrindo sua cintura com calma.
— Obrigada Hector — ele colou suas testas — Não acho que sem você eu gostaria tanto de mim como tenho feito, ainda que alguns dias demore mais para esse amor surgir.
O sorriso dele lhe deu um cumprimento antes de ser abraçada fortemente.
— Dulzura, espero que você possa se acostumar com minha companhia constante, porque não vou embora até o fim dos nossos dias.
Um risinho escapou dos seus lábios.
— Isso me pareceu mais um ameaça.
Se soltando de você ele piscou.
— Talvez tenha sido — a mão dele cobriu a sua, levando-a para fora do closet — Mas você já sabia onde estava se metendo quando aceitou namorar comigo.
E você sabia mesmo, tanto sabia que agradecia a Deus todos os dias por tê-lo conhecido naquele dia.
— Pois é, quão sortuda eu sou, não é mesmo?
Hector sorriu em concordância, te ajudando a calçar um dos seus saltos favoritos antes de saírem. Devo dizer, que pelo resto da noite seu namorado não saiu do seu lado, fazendo surgir mil e umas piadinhas de seus companheiros de equipe. Mas isso não foi um problema.
Nunca era quando ele estava presente.
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allebasimaianunes · 4 months ago
Text
"a maneira que você rasteja pelo céu noturno" ☆ nicholas alexander chavez ☆ namorado rockstar ☆ one-short!
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resumo: nico chavez é um puta de um putífero rockstar que está cada vez mais alcançando a fama internacional, mas que é extremamente fiel e leal a sua musa inspiradora (a leitora) ao ponto de adorá-la e devorar ela quase todos os dias - principalmente nas noites e madrugadas de shows, quando ele recebe toda uma descarga elétrica de adrenalina e tesão.
notas da autora: fiquei engatilhada quando me deparei com a foto do meio dele usando essa regatinha no que aprece um barzinho (???) e pensei: "por que não juntar uma paixão e obsessão minha antiga (o rock n' roll) com minha novíssima obsessão nesse macho suculento?", dito e feito!!! saiu essa historiazinha meio suja, meio depravada, meio assim não sei... coisas da minha cabecinha!!! espero que vocês curtam e boa leitura bebês ❤ (!!!)
avisos: MENORES DE 18 ANOS, NÃO INTERAGIR!!!, sexo desprotegido (a leitora usa método contracptivo MÃS se protejam na vida real!!!), uso de apelidos e referência em terceira pessoa a leitora (acho que assim é melhor para minha fluidez na escrita aassim como na composição estética do texto), palavras de baixo calão, o Nico sendo meio putífero e bobão ao mesmo tempo. SEM REVISÃO.
idioma: pt-br
contagem de palavras: 3530
playlist que escutei pra inspirar: deftones mix
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Os dedos deslizaram ágeis pelas cordas da guitarra, pressionando-as enquanto a outra mão paletava, arrancando da gibson preta um som rasgado e distorcido provocado pelos pedais que ele pressionava com a ponta do tênis surrado, com a camurça puida e desbotada de seus vans pretos.
Braços expostos pela camiseta de mangas rasgadas com a logo de sua banda, uma camada de suor davam a sua pele bronzeada uma luz gloriosa. Fios de cabelos cobreados pregados na testa, o calor que a pequena multidão somadas ao espaço mínino comprimido seus pulmões já afetados pelos cigarros que fumava, um atrás do outro – era uma espécie de milagre ele ter um puta de um fôlego como o que tinha. Aliás o bendito cigarro estava ali, preso nas extremidades das cordas da guitarra, a fumaça formando uma final linha enquanto ele tocava seu solo.
Ele era um deus iluminado pelos feixes de luz amarelo-ocre, vermelho-pimenta e verde-menta, que se convergiam tocando sua pele, iluminando-a em um prisma magnético de cores que pareciam irradiar dele. Um deus encarnado.
Nicholas sorria deleitando-se do solo da sua melhor música – uma composição sobre um amor sereno que tocou-lhe a alma mas com um sexo surreal de humano que o fazia transcender enquanto fudia, era fudido e tremia enquanto gozava. A letra era tipicamente suja com palavrões aqui e ali e muitas citações sobre sexo, prazer e orgasmos de tremer o corpo. A plateia daquela pequena casa de shows estava em êxtase, muitas eram mulheres loucas para se jogarem naquele homem, porém como sabiam que a aliança no dedo anelar esquerdo dele não era apenas enfeite, a maioria se contentava em ficar estacadas no chão admiradas com aquele homem e jogar calcinhas e sutiãs (alguns usados) no palco. Lógico que haviam as mais ousadas que arriscaram tirar uma casquinha dele aqui e ali quando ele descia para a plateia, encostando em seu rosto, seus braços e peitos grandes, às vezes tentando abraçar ou beijar-lhe.
Nicholas estava acostumado com aquele comportamento, mesmo que muitas das vezes não gostava e dava um chega pra lá nas mãos inconvenientes, aquilo tudo fazia parte da performance do seu eu-artista: uma postura completamente maluca e sem pudores nos palcos, fumando e bebendo enquanto conversava com sua plateia dando o máximo de atenção, às vezes convidando pessoas para subir no palco e cantar com ele, por vezes deixando uma ou outra mão esfregar seu rosto e no seu torso. Tudo fazia parte para um bem maior: quanto mais a popularidade dele crescia nas redes sociais onde vídeos e mais vídeos dele sendo extremamente atencioso com seus fãs corriam, mais aumentavam seus números em suas redes sociais privadas, a da banda e o mais principal: o número de vendas e streamings dos álbuns musicais tinham uma elevação progressiva.
Logo logo Nicholas Alexander Chavez estaria abrindo shows para bandas de renome, se apresentando em festivais até finalmente sair em turnê liderando o Blasfêmius em shows e mais shows individuais. Para ele o que importava era a fama e o sucesso. Mas, mais importante do que aquilo tudo era a mulher da sua vida que estava nos bastidores do pequeno palco, olhando-o com o mesmíssimo olhar de admiração que lhe lançava todas as vezes quando o via se apresentar ao vivo, como pela primeira vez. 
Ve-lo tão concentrado tocando sua guitarra a levava diretamente para o exato dia em que se conheceram: não poderia ser menos clichê do que num show de rock, onde Nico e seus amigos estavam na plateia para apoiar a banda que estava tocando naquela festinha de fundo de garagem. Assim que ele apareceu, alto e musculoso, com uma regata surrada preta, calças largas, tênis pretos, um cigarro entre os dedos longos segurando sua cerveja gelada, o coração da moça (e de mais da metade ali presente) congelou de paixão. Logo veio uma ardência ao vê-lo de perto quando o mesmo atravessou o cômodo da sala, exalando colônia mentolada, desodorante e nicotina; o nariz reto e fino, os lábios carnudos desenhados, os olhos escuros que fixaram nela por minutos a fez entrar em combustão instantânea. Naquele momento que olhos se cruzaram e sorrisos mínimos foram trocados, ambos sabiam que iriam sair daquela festa juntos. Em questão de minutos, Nicholas já estava puxando papo com a bela moça que roubou-lhe o coração e sua noite, a levando de volta para casa em seu carro, beijando-lhe com vontade, apertando-a e mordiscando-a com fome, ficando louco de tesão e paixão quando ela escreveu seu nome e número com uma caneta perdida entre as coisas dele no porta-luvas, dando-lhe um beijinho singelo de despedida com sabor cerveja e cereja misturados ao cigarro que ele fumou durante o caminho. 
Desde então se tornaram uma só carne, um só espírito. Onde ele ia, ela o acompanhava e vice-versa. Foi natural a mudança para um apartamento maior com os gatos dela e as plantas e discos de vinis dele, assim como a troca de alianças e o planejamento para o casamento que viria logo após a gravação do disco deles em um estúdio profissional. A vida deles estava realmente acontecendo.  
E tudo culminava na onda de sensações que eles sentiam um pelo outro, como sempre fosse uma repetição sem fim das primeiras vezes deles… Os beijos sempre tinham um sabor distinto, os carinhos eram sempre confortáveis e as fodas pelos cantos do apartamento pareciam sempre desdobrar em novos prazeres inimagináveis. Vê-lo tocando tão imerso a sua música, os olhos agora fechados enquanto finalizada a linha do seu solo de guitarra, ela percebeu o puta tesão que se encontrava: a calcinha deveria estar ensopada, estava se tremelicando toda ao associar a forma como seus músculos ondulação quando ele a dedava. As veias salientes das mãos esguias até os antebraços pulsava aquele sangue quente dele, a deixando inebriada.
Puta merda, ela precisava dar pra ele imediatamente. 
Mas ela se controlou. O show acabou com uma música final ao violão, só a voz de Nicholas preenchendo cada espaço do local. Era sua nova composição feita especialmente para sua amada – ele cantava sobre uma paixão confortável e que ele iria carregá-la consigo até os fins de seu tempo na terra. Obviamente sua namorada se emocionou nos bastidores, encarando-o com um olhar de pura apreciação e amor por aquele homem.
Nicholas saiu do palco, pegou uma toalha que um dos assistentes lhe estendeu, a abraçou com um braço, carregando-a consigo em direção ao camarim, secando seu suor de qualquer jeito. Sua voz estava rouca e cansada:
— E aí linda? O que achou do show de hoje?
— Você merece o mundo e mais um pouco Nico! Sério! Puta que pariu que solo foi aquele!? Tu fudeu com tudo!
— Fudi é? — Seu tom era brincalhão mas ao fitá-lo atenciosamente, aquelas íris castanhos tão escuras que chegavam ser quase pretas, ela notou um brilho malicioso ali, guardado no fundo, prestes a se revelar. Sorrindo sapeca ela respondeu:
— Fodeu, mas acho que ainda dá pra fuder um pouquinho mais! 
— Que bom saber isso. Muito bom mesmo! 
Riu anasalado, dando um beijinho carinhoso no topo da cabeça dela, apertando-a de leve naquele abraço de lado enquanto iam para o pequeno lugar reservado aos artistas no fundo daquele lugar. Ali ele foi rápido: pegou sua mochila e a guitarra em seu case que um dos assistentes o trouxe, trocou breves palavras com os rapazes da banda, se despediu, pegou sua namorada pela cintura a arrastando até a área de trás da casa de shows, onde o Chevette SL 1980 em seu vermelho brilhoso os aguardavam. Era um dos xodós de Nicholas, um presente que seu pai lhe deu no seu aniversário de 18 anos. 
Entraram e se acomodaram, Nicholas ligou o rádio dando o play no toca-cds que começou a reproduzir o cd que estava nele. Foram para o apartamento entre um silêncio confortável e breves comentários de como estava as ruas naquelas altas horas da madrugada; passaram em um drive-thru para terem o que comer rápido. No elevador ficaram agarradinhos, ela segurando as sacolas com o lanche quente, ele segurando o case da guitarra e sua mochila. Entraram no apartamento sendo recebidos pelos dois dos quatro gatos que tinham, Pudim e Lagosta, e um cheiro morno de casa limpa e plantas úmidas – Nicholas havia regado a maioria na parte da manhã e elas ainda estavam exalando aquele cheirinho refrescante de terra úmida. 
— Você vai querer comer agora amor? 
— Não — Nicholas respondeu enquanto sua namorada ia até a cozinha conjugada com a sala, ainda na porta de entrada, tirando tênis e meias do pés cansados: — vou tomar um banho pra relaxar primeiro… — Sorriu sugestivo, caminhando até onde a namorada estava, abrindo a sacola de papel pardo retirando as embalagens do lanche. Ele jogou a mochila no sofá, se espreguiçou todo sentindo alguns ossos estralar nos seus ouvidos. Encarou ela de cima a baixo: — Se você quiser me acompanhar…
— Pode ir na frente amor, to numa fome daquelas.
— Tá bom, se você diz… — Nicholas soltou meio frustrado, sentindo que sua namorada estava se esquivando dele de alguma forma. Foi tomar banho com a cabeça cheia de coisas, era como se ela estivesse o punindo por algo – na sua fértil imaginação, ela talvez ficou com ciúmes de alguns fãs naquela noite, uma calcinha jogada aqui e ali, uma tentativa de beijar ele… Nada fazia sentido. Saiu do banho renovado, exalando a sabonete de coco e os cabelos com seu xampu e condicionador de capim e limão. Vestiu sua roupa para dormir que nada mais era que um shortinho minúsculo de algodão preto de corrida e uma camiseta preta folgada, indo até a cozinha onde encontrou sua amada devorando seu hambúgure sentada na banqueta da ilha da cozinha deles. Sorriu, ela havia já deixado seu lanche preparado ao lado dela, se sentou e começou a pegar algumas batatas-fritas para comer:
— Carallho, isso é a melhor coisa do mundo, né?
— Comer porcaria em plena madrugada? Sim! — Ela  riu, bebendo seu refrigerante de laranja. Nicholas a observou diante a meia-luz do lugar, sentindo o peito se encher de carinho e desejos por aquela mulher. Típico. Enquanto ela limpava as pontas dos dedos engordurados com a boca, seus movimentos sendo milimetricamente seguidos pelos olhos escuros de Nicholas, ele decidiu falar um pouco:
— Amor… O que você acha que será de nós daqui uns meses… Anos?
— Por nós você quer dizer eu e você, ou nós seria você e a banda?
— Tudo.
— Hmnnn, boa pergunta — ela largou o sanduíche quase terminando no prato, o olhou analisando seu belo rosto, muitas coisas passando em sua mente naquela hora: — pra ser sincera eu nunca parei para realmente pensar nisso de forma, hmnn, sei lá… muito específica, se você me entende… Mas bem, se você quer uma imagem, eu posso te descrever exatamente o que me vem na cabeça agora!
— Okay, fala! — Disse ele se empolgando com aquilo. As conversas aleatórias que eles costumavam ter, principalmente nas madrugadas pós-show, sempre o deixavam empolgado e otimista com os rumos das suas coisas. Ouví-la sempre era uma descarga gostosa de pensamentos novos, sonhos renovados e amores que ele sentia por ela. Ele se acomodou ficando mais de lado, seus joelhos tocando nas pernas dela, aquela intimidade prazerosa que eles tinham e os uniam. Deitou a cabeça na sua mão na bancada gelada, olhando-a com os olhinhos brilhando. Ela sorria enquanto descrevia o que vinha na sua mente:
— Vejo eu e você juntinhos e bem felizes na nossa casinha, uma de tijolos vermelhos com portas e janelas de madeira, um quintal enorme cheio de plantas e uma enorme árvore centenária nela, nossos gatos bem quietinhos dentro de casa, e é lógico… Uma Nicolhas bem fofinha correndo no quintal enquanto você tenta a pegar —
— Uma Nicholas? 
— Sim! Vai ser uma menina com a sua cara! E você vai estar correndo atrás dela porque a sapequinha acabou de pegar a nova composição de mais uma álbum de sucesso que virá, depois dos Blasfêmius terem retornado de uma mega turnê mundial. E seremos felizes. Eu estarei consolidada na minha carreira, bem estabelecida, rica… Nossa filha será um anjinho e você… bem, você continuará talentoso, gostoso e completamente obcecado por mim! — Piscou pra ele, soltando uma risada gostosa que o levou a rir junto dela. Não poderia concordar menos. Ele a puxou para um abraço apertando, sussurrando no seu ouvido:
— Eu te amo pra um caralho viu? — Voltou a ficar reto, pegou as últimas batatas-fritas as socando na boca: — E essas são as melhores batatas-fritas da minha vida, puta que pariu! Não poderia pedir mais que isso! 
Ambos voltaram a rir, se olhando com aquele brilho profundo de amor e companheirismo. 
O ritual para deitar na cama era o mesmo, todos os dias: ela sempre era a última a tomar seu banho mas sempre a primeira a escovar os dentes e fazer seu pequeno momento em cuidar da pele. Ele a seguia, escovando os dentes, passando o fio-dental naquela linha perfeita que era seu sorriso alvo, lavando o rosto com um sabonete em gel para aplicar uma fina camada de loção hidratante na pele sedosa. Os cabelos já estavam secos e meio rebeldes. Nicholas a olhou pelo reflexo do espelho enquanto ela esfregava o rosto com seu sabonete em gel, que espumava branco na sua pele, achando a coisinha mais linda do mundo. Ambos costumavam se vestir com as mesmas roupas para dormir; ela com um blusão antigo dele e a calcinha de algodão. Querendo ou não aquilo despertava ainda tremores de desejo no corpo de Nicholas. 
Deitaram-se de conchinha, ele sendo o maior, encaixando-se no corpo da namorada perfeitamente. Mãos unidas, a bunda dela encaixada no colo dele, a respiração quente e mentolada dele no pescoço dela. Não pregaram os olhos.
Havia uma sensação de dia inacabado pairando no ar quente e tenso. Ela sentiu a umidade no fundo da calcinha, o período fértil voltou com aquela onda cruel que irradiava ondas de prazer que pulsava logo onde ela sentia o volume do pau de Nicholas a tocar. Com a respiração pesada no pulmão e a voz rouca, Nicholas sussurrou atrás dela:
— Amor você já dormiu? — Ele sabia que não, o sexto sentido dele já havia o alertado disso. Sem precisar responder verbalmente, ela apenas se virou em seus braços, os olhinhos pidões o encarando com um desejo instintivo na imensidão daquele quarto onde apenas a luz fraca dos abajures iluminavam seus rostos. Nicholas sentiu um arrepio traçar sua espinha ao passo que suas mãos grandes percorreram um caminho da lombar até os ombros dela antes de se aproximar lentamente para beijá-la.
Beijo molhado, estralado, onde as línguas se tocavam e se lambiam, os lábios se devoraram, as respirações se fundiam, as mãos dele entravam por dentro da blusa, a quentura da pele dela o irradiava um calor surreal, seu corpo grande se sobrepunha ao dela, seu pau duro latejando no short. Sua boca deslizou da dela rumo ao queixo, descendo até o pescoço dela onde sua língua deslizou em movimentos, como se ele fosse um vampiro sugando seu sangue. Ela estremeceu debaixo dele, mãos apressadas indo até a barra da camisa a puxando sem jeito para tirá-la. Seu torso musculoso se expôs, os braços grandes de veias salientes ondulavam a convidando para se enterrar neles. Nicholas fez o mesmo com ela, sendo recebido pelos seios dela que saltaram da peça, convidando-o para cair de boca. No momento em que sua língua tocou o bico do peito dela, ela desmanchou ainda mais de tesão, a calcinha inundou e seus sentindo racionais – que na altura eram pouquíssimos – se tornaram fumaça, dispersando no ar quente do quarto. Ela sentia o pau duro contra o tecido da calinha dela e aquilo a estava deixando louca. Nicholas deslizou sua mão pela lateral do corpo dela, ainda mamando o peito dela com sucção e lambidas, procurando com os dedos esguios a buceta dela. Assim que adentrou no tecido da calcinha, sendo recebido pela pele molhada, a carne fresca e sedenta, seus dedos começaram a rodopiar no grelhinho dela sendo recebido com os gemidos gostosos amolecidos dela aos seus ouvidos e as investidas dos quadris dela contra sua mão, sorriu presunçoso, erguendo a cabeça para olhá-la no fundo dos olhos, o comentário saíndo rasgado:
— Você adora quando eu te fodo com os dedos né sua safada? 
— Sim… Por favor continue… Não pare… — Gemeu, manhosa, segurando o pulso dele para manter sua mão ali. Nicholas sorriu mais ainda, devorando o prazer dela com os olhos. Seus dedos passaram a esfregar mais ainda seu grelho, os ruídos molhados misturando-se com os gemidos e súplicas sem sentindo vindo dela soando como música para os ouvidos dele. Quando ele parou para arrancar a calcinha dela, ela quase choramingou em protesto, mas logo teve sua boca ocupada pelos dedos lambuzados dele com sua própria lubrificação soterrados em sua boca. 
— Chupa.
Ela chupou, babando o indicador e anelar dele que ergueu-se, ficando de joelhos entre as pernas dela, a buceta exposta completamente aberta e suculenta para ele, os olhos escuros entorpecidos de tesão, o pau latejando entre as penas ainda escondido pelo pano, levando os mesmos dedos molhados de volta para o grelho dela onde voltou a mexer, em movimentos tremidos e ágeis que a fez se contorcer e quase gritar de prazer. 
— Isso, geme pra mim! Geme sua putinha! Minha putinha!
Sorriu com deleite enquanto ela contorcia as pernas, a tensão se formando em seu baixo-ventre, aquele acúmulo que o gozo tinha se projetando, ela na beira do precipício do prazer carnal, uma tempestade elétrica se formando ao redor da mente dela. Sem cerimônias, Nicholas parou o movimento abruptamente, os olhos ainda fixos nela que o olhou arrebatada pela interrupção ainda cheia de desejo, esfregando-se sem jeito para tentar alcançar o gozo. Ele a segurou, evitando que ela prosseguisse com o ato:
— Nada disso lindinha, eu que te farei gozar e berrar meu nome! 
Tirou o short, o pau grande de cabeça em um rosa-queimado, quase vermelho pulou para fora, as veias grossas pulsando o sangue que parecia agora estar todo concentrado. A cabecinha molhada com a lubrificação, uma babinha escorrendo do seu buraquinho. Uma cena digna de dar água na boca. Ele bombou o pau antes de se encaixar na estradinha dela, respirou fundo, empurrando-se contra ela em uma metida longa que arrancou um longo gemido gutural dele.
— Porra! Que delícia!
— Mais fundo, por favor! — Choramingou ela, as mãos indo até os quadris do homem, apertando-os, insistindo que ele metesse mais fundo. Nicholas a obedeceu, bêbado de prazer, metendo seu pau o mais fundo que conseguia, a base de seu pau colando nos lábios grandes dela, o barulho de pele com pele estalando escalonando junto aos gemidos que ambos soltavam. Nicholas apertou as coxas dela com força, as unhas curtas resvalando na pele dela, o coração cheio de tesão quase não segurando toda aquela carga que ele levava dele para ele, nas metidas cada vez mais precisas e desreguladas, a cama rangendo, o suor pregando-os. Nicholas queria tanto se unir a ela que quase não descolava-se de seu corpo, que o abraçava em todos os sentidos, apertando-o contra si. A boca dele foi contra a dela, a beijando com sede, buscando-a tê-la para si mesmo, as mãos dela soterraram em seus cabelos, apertando-os na nunca, deslizando pelas costas largas, predendo as pernas ao redor da sua cintura em um enlaço que o prendeu mais ainda.
— Porra mulher! Vou gozar desse jeito!
— Goza pra mim! Goza junto comigo! — Sussurrou contra os lábios dele, mordendo e puxando-o para si. Aquilo foi a ruína dele, o fim que ele precisava para gozar. Meteu mais forte, segurando-a pela cintura para manter ela no lugar, o pau deslizando para fora e para dentro até ele sentir o jato sair dele, a preenchendo com seu leite quente, gemendo longamente, tremendo. Ela puxou o ar, sentiu a onda de orgasmo bater nela na última investida que ele deu contra si, arrepiando e revirando os olhos de um prazer inebriante que esquentou todo seu corpo. 
Ele se deitou em cima dela, o pau ainda atolado nela, quente e macia, respirando fundo. Com um abraço carinhoso, ela envolveu ele em seus braços, beijando-lhe a testa úmida de suor, sorvendo o aroma da pele dele com o sabor do gel de limpeza, inalando o frescor dos cabelos limpos. Relaxados, corpos moles, sensação de alívio. 
Nicholas se ergueu em seus braços, olhou para ele com um sorriso sapeca que irradiava para o brilho de seus olhos escuros:
— Eu te amo meu amor! Voce é a melhor foda da minha vida! 
— Bobo! — Ela deu um tapinha no ombro dele, rindo, enquanto ele se retirava dele para se jogar ao lado dela: — Mas é recíproco. 
— Até na parte que você me ama de volta?
Revirando os olhos, ela se aninhou nele em um abraço de lado carinhoso, a mão dele a segurando na base da lombar. Ergueu seus olhos para aquele homem:
— Até na parte de te amar de volta, bobão!
— Bom saber… Isso meio que me deu uma ideia de uma música nova. 
Começou a cantarolar palavras desconexas para não perder a música de sua memória, soando como uma canção de ninar para ela que sentia-se derreter nos braços dele.
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