#Conto de Horror
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tionitro · 8 months ago
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DEUSES DA AVENTURA: A Banalidade de Arabel, por Vinny e Emídio | Alta Fantasia Épica nessa Introdução ao Mundo de Arabel | NITROLEITURAS
Personagens épicos e uma excelente introdução ao universo de Alta Fantasia dos Deuses da Aventura, um projeto literário e de RPG de Vinny e Neto, do fantástico podcast de RPG Deuses da Aventura! Deuses da Aventura �� A Banalidade de Arabel – Capa DEUSES DA AVENTURA: A Banalidade de Arabel, por Vinny e Emídio| 190 pgs., Caravana, 2023 | Alta Fantasia | Lido de 26/04/24 a 27/04/24 |…
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cactoroxo · 2 years ago
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um conto sobre o passado
Há um ditado comum que diz que o passado, é passado. Não devemos nos apegar a ele. O que foi, já foi.
Heloísa acreditava nisso, se julgava capaz de seguir em frente, mesmo em situações difíceis. Foi assim quando sua gata de infância morreu, quando se mudou de casa e quando seus pais morreram. Ela chorava, e chorava muito; mas seguia em frente. O mundo não parava para a sua tristeza. Mas quando seu esposo, o famoso médico Carlos Gabriel morreu – de forma trágica, sentiu seu coração despedaçar; não sabia que o amava tanto.
Já Ofélia, filha de pais ricos, sempre amou o passado. Colecionava móveis, objetos de decoração, até roupas e joias antigas. Para ela o passado era ouro e deveríamos voltar a ser como naquela época. Coisas simples com uma vida mais pacata e uma sociedade mais... respeitosa. Na sua pequena cabeça, o mundo estava perdido. Mas parece que as chamas que abraçaram sua casa, destruindo tudo não havia se perdido. Ofélia viu o passado ser queimado, ainda vivo. Se contorcia e pedia socorro, mas não havia nada que pudesse feito.  
Renato, respeitava o passado, mas não achava necessário viver sob sua constante sombra. Poderíamos lembrar de algumas coisas? Sim. Mas, nem todo bom ensinamento vem do passado. Vivia sua vida normalmente. Tinha suas coisas para fazer, palestras para dar e muito dinheiro para receber. Um homem tão inteligente e rico assim não parecia ser feito para ser idiota. Mas, os números não haviam mentido. Aquele investimento fracassou. Viu, como quem assiste uma tragédia, seu precioso dinheiro se perder entre gráficos e pessoas de todo o planeta.
O trio se encontrou em um galpão abandonado. Um lugar conhecido. Com uma promessa pairando sob suas cabeças. Um dia perderiam tudo. Como ele havia perdido. Tentaram esquecer o passado, mas, inconveniente como é, não permitiu.
Havia uma história por ali. Uma que os três concordaram em enterrar e jogar muita coisa por cima.
As telhas se contorciam diante da ventania, parecia que iria chover; a tarde toda o céu estava coberto pelo cinza. Mas, até então, era tudo ameaça.
Aqueles três não imaginavam que estaria tudo do mesmo jeito. Ainda que houvesse mais buracos, o galpão ainda estava de pé. Ainda guardava o segredo deles.
O sol estava se pondo, um resquício de cores quentes tentava brigar com o monopólio cinza, mas perdia a batalha de maneira cruel. O cinza não daria espaço para aquelas cores vibrantes e insolentes.
Caminharam juntos em silêncio. Pareciam um pequeno grupo de desajustados. O cheiro de chuva e de mofo dominava tudo ali. O vento açoitava as vestes e cabelos voavam. As folhas raspavam no chão, chicoteando as canelas e ficando presas em objetos jogados.
— Vocês se lembram onde é? — a voz de Ofélia era de quem sempre fumava, completamente rouca.
— Acho que me lembro. Era perto de uma máquina. Mais ou menos... — seu dedo vagou o ar, procurando onde apontar, enquanto sua mente revivia aquele dia. Lembrando-se de tudo, de cada instante e de cada grito. — Ali.
O indicador apontou uma velha máquina, que os três desconheciam o propósito. Caminharam até lá. O local não parecia ter sido tocado. Nunca.
Mas os três haviam maculado aquele local. Com fúria e perversidade.
— Ele ainda está aí? — perguntou Renato, amedrontado.
­— Onde mais estaria? — Ofélia era a mais sarcástica e ignorante. — Nos assombrando?
— Vai saber.
— Idiotas — sussurrou Heloísa.
Ali não havia cheiro de decomposição.
Ofélia puxou um maço de cigarro e acendeu. A fumaça incomodando os preciosos pulmões de Heloísa.
— Acha que a família dele ficou bem? — os olhos de Renato olhavam tudo em volta. Desde a grande janela de vidro quadriculado, com alguns painéis quebrados, ao teto. Mas nunca naquela direção.
— Um pouco tarde para isso, Renato — Ofélia se prontificou a acalmar, de forma bruta, o velho amigo. O cigarro queimava, mas ela não o colocava na boca. Ela deu um sorriso de escárnio. — Engraçado se preocupar com a família, quando você fez o que fez com uma pessoa.
— Ele mereceu! — respondeu de prontidão.
Ofélia ergueu as sobrancelhas descrente e indiferente. A ideia toda havia sido de Renato, as duas só haviam acompanhado, porque a promessa de que seria divertido foi tentadora.
— Agora você é a porra de uma juíza? Caralho de mulher! — Renato avançou para cima de Ofélia, que se afastou um pouco assustada.
— Vai se foder, meu filho. Você que enfiou a gente nessa. — Dessa vez ela tragou o cigarro e bateu as cinzas.
— Viemos por vontade própria, Ofélia — Heloísa só queria acabar com aquela discussão. — E parem de brigar. Não vai resolver nada.
— E visitar a cova desse maldito vai resolver? — Renato estava alterado.
Três pessoas haviam perdido algo valioso recentemente. Uma quarta havia perdido, mas há muito tempo.
— A gente veio porque você é um chorão — Ofélia como sempre, escolhia as palavras certas para machucar. — Um morrinhento. Minha casa foi queimada até virar cinzas, tô cheia de coisa pra fazer e resolver, mas tive que vir porque o bonito tava com medo demais.
— Cala a porra da boca, Ofélia. Mas ela tá certa. Você nos chamou. Mas vamos embora. Não tem nada aqui. Até porque se estivesse, a gente já tava preso ou morto.
O cheiro de coisa pobre se sobressaiu ao cheiro do cigarro de Ofélia. Tudo se tornou mais frio. O coração dos três gelou, mas se mantiveram em silêncio. A respiração falhou, mas não atribuíram isso ao medo.
— Sabia que tinha sido uma ideia ruim — sussurrou Renato.
— Você sempre teve ideias ruins — Ofélia disse, ácida. — Vou embora, essa porra já tá me estressando e fedendo.  
Ela não emitiu barulho algum. Mas suas pernas tremeram e o coração alcançou uma temperatura abaixo de zero. Deu um passo para trás, batendo nas costas de Heloísa. A mulher se virou. O berro foi de puro horror. Renato se virou pelo susto, porque se tivesse tempo para pensar, teria corrido em linha reta e não olhado para trás.
Um jovem de quinze anos os encarava, fixo.
Seu corpo parecia e não parecia físico. Os olhos eram brancos e chorosos. Marcas de cortes e hematomas se espalhavam pelo seu corpo.
Renato caiu de joelhos no chão.
Ofélia tropeçou em Heloísa, mas essa se matinha firme como uma pedra.
O coração de Renato pulava de forma frenética em seu peito, até não mais o fazer. Um buraco sangrento e escuro, de onde o órgão estava pendurado pelas veias para fora, estava escancarado em seu peito.
O cigarro de Ofélia queimava, quase chegando aos seus dedos. O grito preso na garganta. Cabeça para o lado, pescoço para o outro. Seus ossos fizeram um crack enorme que ecoou por todo o galpão quando se quebraram. O horror ainda estampando no rosto.
Heloísa foi a última. Sentiu um frio no estômago. Era o ar passando pelo buraco que havia ali. As tripas caindo como uma cortina de vísceras.
O menino sorriu feliz.
Quatro pessoas deram o último suspiro dentro daquele galpão.
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weirdlookindog · 9 months ago
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Almanaque Contos de Terror - La Selva, Brazil, 1959.
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romanticfanfare · 28 days ago
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The blood moon rises again... It's time to punish the evil souls around us...
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portalurania · 3 months ago
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O Fim do Mundo de 1948 de Leonor Fini. Não tem como ler o conto Dagon de H.P. Lovecraft sem pensar nesse quadro. Claro que o personagem do inglês é muito mais terrível que o de Leonor. Poderíamos fazer um post apenas com quadros de terror (ou quase). É muito cedo para começarmos o Halloween?
.
The End of the World (1948) by Leonor Fini. You can't read H. P. Lovecraft's Dagon without recalling this painting.
"I felt myself on the edge of the world; peering over the rim into a fathomless chaos of eternal night."
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gliterarias · 1 month ago
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"A causa secreta e outros contos de horror"
Oi galera!!
Quem já estava com saudades das minhas resenhas? Eu estava, então aqui estou eu novamente (risos). Livro novo resenha nova. E o livro da vez é “A causa secreta e outros contos de horror”. Esse livro é nada mais nada menos que um compilado de contos de horror. 
O livro é de 2013, da Companhia das Letras, ele é um livro curto tem 152 páginas na versão digital que foi a que eu li e com 133 páginas na versão física. E é dividido em seis contos na seguinte sequência: A máscara da Morte Rubra, A causa secreta, A selvagem, A mão, O rapa-carniça, finalizando em O cirurgião da Gaster Fell. MAS eu não gosto muito de seguir a ordem dos livros às vezes, principalmente livros onde não importa a ordem de leitura das sessões, então eu fiz minha própria ordem que é a que vou usar para explicar os contos, que foi a seguinte: A mão, A causa secreta, O rapa-carniça, A selvagem,  O cirurgião da Gaster Fell e finalizei com o conto que eu já conhecia e sabia o final e que quase não li por preguiça (risos) A máscara da Morte Rubra. 
Sendo essa a minha ordem de leitura devo explicar os motivos (reais), tive um trabalho para fazer sobre o "A mão" e em seguida um sobre "A causa secreta" vindo daí o início da bagunça. Como eu já não estava na ordem mesmo eu escolhi os próximos contos ao acaso.
Como já devem saber eu também não trabalho com contos (risos),muito menos com a temática de horror (risos) acabei seguindo com a leitura de curiosa mesmo e incrivelmente cheguei ao final do livro, mesmo sendo um livro curto não é algo que eu teria escolhido por vontade de ler em uma tarde para fugir do tédio. Acho desde “A prova da madrugada” vocês já sabem que eu sou um pouco medrosa para coisas de horror. E desde que li Percy Jackson e os olimpianos meu tamanho ideal de livros são os com em torno de 300 páginas e de preferência que sejam sagas (risos) nunca livros únicos, quem dirá contos. Li por conta do trabalho com os contos e cabei ficando curiosa e li o restante também. Com isso em mente vamos aos contos:
A mão (1840 – 1893) - Guy de Maupassant
Nele nós conhecemos o sr. Bermutier que é um juiz de instrução e a história que nos conta é sobre um caso que ele acompanhou de perto e precisou abandoná-lo por falta de meios para o esclarecer. Aconteceu na pequena cidade de Ajaccio. E ela começa quando um inglês aluga por vários anos uma pequena vivenda no fundo do golfo e com ele vem um único empregado. Rapidamente o homem recebeu atenção por viver sozinho em sua casa, saindo apenas para caçar e pescar. Não falava com ninguém, não ia à cidade nunca e todas as manhãs se exercitava uma hora ou duas dando tiros de pistola ou carabina. E nosso querido sr.Bermutier como grande Juiz de instrução resolve dar um jeito de visitar o novo morador da área. Em dois encontros forçados por ele Bermutier conseguem uma visita na casa para um 'chá' e ali ele descobre que o inglês é caçador entre muitas partes de animais o Juiz de instrução encontra exposta na sala de estar do outro uma mão decepada. Com espanto ele pergunta do que se tratava e o inglês responde com calma que aquele tinha sido seu maior inimigo e explica como fez para corta-la. Bermutier nota que a mão é presa no quadro de exposição por uma grossa corrente e brinca do por que ela está presa se já não pode mais sair e o inglês responde que assim se sentia mais seguro por que por vezes vira a mão tentar sair da caixa de vidro. Eles riem mas Bermutier volta para casa desejando não mais voltar a casa do inglês depois do encontro com a mão. Meses depois o inglês e assassinado as evidências indicam que ele fora esganado por uma única mão. E na sala só restava a caixa vazia da mão embalsamada. 
Comentário: Eu sequer conhecia o escritor Guy de Maupassant quem dirá conhecer o conto “A mão” foi uma surpresa para mim gostar do conto. Achei sensacional o conto e por esse motivo continue a ler o livro a atmosfera de suspense foi deliciosa, não prometeu nada mas entregou tudo. Claramente eu leria uma continuação (risos).
A causa secreta (1885) -Machado de Assis
Esse foi o conto mais complicado de ler, eu não estava entendendo nada no inicio, nem ,no meio muito menos no fim (risos) foi uma tortura, um nojo de ler mas li. Nele conhecemos dois homens que se tornam amigos Fortunato e Garcia. E ai aparece Maria Luíza casada a poucos meses com Fortunato e assim que a vê pela primeira vez Garcia se "apaixona" pela esposa do novo amigo. Enfim como é aparentemente padrão dos livros e contos dessa época qualquer mulher que respira perto de outro home que não seja o marido, adoece e morre. Maria Luíza fica com tuberculose poucos meses depois de se tornar amiga de Garcia. Mas pouco antes disso temos a 'nojentíssima' cena do rato. Fortunato é sádico e é visto por Maria Luíza e em seguida por Garcia torturando um rato. E a cena final do conto seria mais uma cena de seu sadismo, quando ele assiste Garcia chorar sobre o corpo de Mari Luíza.
Comentário: Quem não teve que ler algo do grande Machadão não é verdade? Eu já não gostava desde a época da escola agora mesmo que definitivamente não gosto dos trabalhos dele. Foi nojento ler esse conto, quase me fez desistir do livro. A cena asquerosa me fez procurar um artigo pra entender aquilo. Li o artigo achei interessante e enfim decidi ignorar o conto depois de terminar o trabalho com ele.
Esse foi o artigo que eu li sobre o conto: https://www.scielo.br/j/mael/a/bkgxd4ydhBJBPXXkjkT4wXQ/
O rapa-carniça (1850 - 1894) - Robert Louis Stevenson
Temos a história de dois ex-amigos/ companheiros de faculdade do curso de medicina, e entre eles temos Fettes nosso querido protagonista. Começamos a história conhecendo o velho Fettes, um velho beberão conhecido de uma pequena cidade que certo dia ao ouvir uma conversa se assusta com a possibilidade de rever uma pessoa que o nome ele reconhece "Macfarlane" depois do reencontro de poucos segundos entre eles Macfarlane foge desesperado da cidade. E a busca por respostas a isso começa. 
Descobre-se que Fettes e Macfarlane estudaram juntos, com o segundo sendo veterano de Fettes e que ambos se inscreveram como monitores de anatomia, seu trabalho consistia em receber os corpos conseguidos pelo professor conhecido pelo apelido Gray, pagar e preparar os corpos para as aulas do dia seguinte. E trabalho parecia fácil nenhum dos rapazes temia trabalhar com os corpos ou perguntava de onde vinham até que certo dia o corpo de uma jovem é recebido por Fettes. Uma garota que sairá com o jovem um dia ante e esbanjava saúde, Macfarlane sugere que Fettes esqueça a tal garota e que quanto menos problemas melhor aos dois que eram bem pagos e estava indo muito bem na faculdade com a ajuda de tal professor. Os dias passam e Fettes começa a reconhecer cada vez mais os corpos, até que certo dia Macfarlane mesmo trás um corpo. Um homem não tão amigo do próprio Macfarlane. Ele ameaça Fettes que se contasse a alguém o próximo na mesa seria o próprio Fettes que apavorado segue as indicações do veterano. Meses se passam e Fettes cada dia mais tem por ser um dos corpos maltratados pelos estudantes mais novos certo dia Gray pede aos jovem que roubem um corpo recém enterrado em uma cidade vizinha. Juntos os jovem partem na missão e lá depois duras penas resgatam o corpo de uma jovem senhora recém falecida, porém um acidente no meio da viagem os faz olha o saco com o corpo e lá eles se apavoram ao ver no saco recém aberto não a jovem tirada do caixão e sim o corpo do "nem tão amigo" de Macfarlane. Apavorados os jovem voltam para casa sem o corpo. Fettes depois de tal ocorrido se arrepende de ter recebido tantos corpos e teme por sua segurança largando a faculdade meses antes de se formar médico. Macfarlane por outro lado permanece e se forma como doutor tendo boa fama na carreira.
Comentário: Eu ia comentar que sequer conhecia o querido Robert Louis Stevenson Mas é lógico que sim eu o conheço ele é o escritor de O médico e Monstro (que é o livro favorito de um de meus irmãos inclusive). Dois estudantes de medicina fazendo monitoria o que pode dar de errado não é verdade?! Gostei do conto não pela parte de horror mas sim como pude ver como eles seguiram as vidas depois do acontecido. Um largou a faculdade traumatizado pelo que de certo modo ajudou a fazer. E o outro seguiu com o curso, virou médico e preferiu fingir que aquilo nunca ocorreu de verdade tendo mais medo de Fettes contar a alguém o que eles fizeram na época da faculdade do que qualquer outra coisa.
A selvagem (1893) - Bram Stoker
Um casal em plena segunda semana lua de mel e cansados de estarem brigando fazem um novo amigo durante a viagem e juntos os três partem para uma cidade alemã para visitar um castelo medieval para conhecer a "virgem de ferro" uma estranha ferramenta de tortura em exposição por lá. A chegada desse novo amigo torna a viagem do casal muito mais divertida por agora eles tinham alguém para distrai-los e evitar as brigas do casal. Ao chegar ao redor do castelo eles visitam uma das muralhas do mesmo e nela eles encontram uma gata e seu filhotinho. O amigo querendo assustar os gatos e fazer graça ao jovem casal lança uma pedra do alto da muralha e infelizmente acaba acertando o pobre filhotinho lá embaixo. Nosso querido desventurado lançador se desculpa com o casal que assistiu a cena e com a mãe gata que em fúria e luto tenta escalar a muralha para pegá-lo. eles decidem sair dali por pena dos pobres bichinhos mas a mãe gato os segue carregando o corpo do pobre filhote assassinado. Com isso o amigo aventureiro conta que certa vez caçara uma selvagem e relaciona a fúria da gata a dessa selvagem que e ele matou. A gata ao longo do trajeto se cansa de levar o corpo do filhote inerte e acaba por seguir viagem sozinha andando atrás do trio em busca de sua vingança. Próximo ao castelo a gata desaparece o trio entende como fim das tentativas de vingança da pobre mãe gata e segue para conhecer a virgem de ferro. E bem como são os únicos visitantes do dia o zelador do castelo dá a eles um tour especial, e depois de certa gorjeta deixa que o amigo aventureiro tenha a experiência de ver por dentro como era a virgem de ferro. O que eles não esperavam é que a gata voltaria para completar sua vingança. e atacando o zelador que segurava as portas da virgem de ferro abertas, o sarcófago de espinhos se fechasse sobre o amigo e assassino do filhote sentenciando o homem a uma experiência única de uso a ferramenta e mais um trauma ao jovem casal que depois do "acidente" finaliza suas viagens de lua de mel.
Comentário: Esse escritor quem me conhece sabe o meu trauma literário do querido Bram Stoker. Mas apesar de meu trauma anterior com o escritor eu gostei muito do coto. Foi nojento a cena do filhote foi, mas a vingança da gata foi uma delícia de ler e o casal continuou junto o que para mim foi a melhor coisa que aconteceu (risos)
 O cirurgião da Gaster Fell (1890) - Arthur Conan Doyle
Aqui conhecemos um querido de nome complicado "James Upperton" um homem que queria paz e silencio para dedicar inteiramente aos estudos se mudar para uma cidadezinha do interior onde ele descobre que não só é a nova atração da cidade como não vai conseguir ter paz e sossego enquanto viver perto da pequena vila. O que o nosso querido faz? Ele arma planos de se mudar para uma velha cabana abandonada no meio da floresta que a cidade toda tem medo pelas coisas estranhas que acontecem ali. Inteligente não é mesmo?! Dias antes de sua mudança uma jovem moça aparece na cidade e logo vira a nova atração grato por isso ele resolve falar com a moça como agradecimento  mas logo também se vê curioso sobre a jovem "Eva" e os motivos dela estar ali, quando faíscas de romance entre os dois aparecem Eva se afasta dizendo que não era uma boa ideia por conta do pai dela. De coração partido o jovem Upperton para para seu exílio e lá ele conhece uma figura quase mitológica o “Cirurgião de Gaster Fell” um homem misterioso que mora no meio da floresta. Depois de muitas tempestades estranhas e aparições bizarras James resolve ir atrás de respostas deixando de lado os estudos. Depois de presenciar o que ele acredita ser um assassinato ele parte para o confronto com o tal cirurgião, e bem eu admito ter me perdido muitas vezes no texto e na luta entre eles mas uma criatura aparece atacando ambos, o cirurgião defende James e manda que ele corra para a cidade em segurança coisa que ele faz e rapidamente aproveita para voltar a segurança de sua cidade natal. Poucos meses depois ele recebe uma estranha carta um pedido de desculpas do irmão de Eva que explica o misterioso caso ao jovem e deseja que ele se um dia por ventura voltar a pequena cidade os visite. James nunca responde a carta. Eu acho que também não responderia.(risos)
Comentário: Quem não conhece Arthur Conan Doyle? Se eu esperava algo na mesma pegada de Sherlock Holmes eu estaria mentindo. Não era nada parecido mas ainda sim foi muito bom. Assim que a menina comentou que não poderia explicar do por que veio para a cidade eu já imaginei que ela fosse parente do tal cirurgião. Eu fiquei confusa em muitas partes do conto ora eu sabia o que estava acontecendo ora eu não sabia de mais nada mas foi legalzinho. As aparições do cirurgião o não saber quem era realmente o cirurgião, quem era bom ou mal foi divertido.
A máscara da Morte Rubra (1809 – 1841) - Edgar Allan Poe
Preciso mesmo comentar esse? Acho que ler Edgar Allan Poe devia ser obrigatório nas escolas (risos). Uma cidade em meio a uma epidemia, "a morte rubra", um príncipe festeiro chamado Próspero e mil amigos sadios presos em um castelo com muitas provisões. Claramente um plot de filme adolescente, depois de muitas e muitas festas em meio a miséria da morte rubra Próspero faz um baile das cores, ele usa 7 dos salões do castelo para um baile circular, cada salão tem uma cor e decorações próprias para esse salão e um relógio de ébano que tempos em tempos ensurdece a todos com seu canto deixando todas pálidos de medo cada vez que soa. Até que a meia noite soada pelo relógio uma figura encapuzada e mascarada usando tons de vermelho aparece. Próspero em fúria com a fantasia de morte rubra atrapalhando sua festa percorre os sete salões atrás do mascarado, quando ele chega ao salão final, o salão vermelho ele alcança o mascarado, assim que o toca na tentativa de matar aquele que estragava sua festa, a mascara cai, não havia nada ali, nada além da própria morte rubra. Próspero grita e logo cai ao chão, assim como por sequencia um a um caem seus convidados e ao ultimo corpo tocar o chão o relógio para de tocar e o braseiro apaga. todos foram levados pela morte rubra.
Comentário: Um clássico. Eu conhecia a anos essa história mas nunca tinha lido de fato. Assisti aquela série da casa Usher na Netflix vi o episódio referente a esse conto então eu sabia como e o que acontecia. Mas é Poe não dá pra falar mal.
*APROVEITANDO QUE ESTAMOS FALANDO DE CONTOS, RECOMENDO QUE LEIAM:
 "A transformação" da Mary Shelley (sim a escritora de Frankenstein) por que foi por conta desse conto que eu li no trabalho que eu aceitei ler os outros dois e por consequência li o livro todo (risos). Acho que algum dia eu faço uma postagem só para a fofoca e fanfic que eu descobri e criei depois de ler esse conto, por que foi uma delícia descobrir esse causos (risos). 
Até a próxima galera!!
-ADM Tainá ✨
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voce-ja-leu-esse-livro · 2 months ago
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poesia · 1 month ago
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A presente coleção de contos, caprichosa ou inconsequentemente designada Fabulário Índigo, é um pequeno tour de force cujas narrativas transitam desde a ficção científica utópica e distópica à hodierna crônica da violência urbana, da fábula moral ao experimentalismo metafísico, do suave horror ao humor mais escrachado. Tais eixos genéticos/genéricos não são de todo insulares, independentes, mas costumam se interpenetrar ao longo dos trinta e um contos aqui reunidos.
Costumo dizer que escrever poesia é encontrar imagens, enquanto escrever prosa é encontrar saídas. Poeta com infiltrações na prosa, aqui busquei saídas, embora, fiel à minha nomeadura, não me esqueci nem escarneci do poder fundacional e transcendental das imagens.
Em termos bibliográficos, iniciei minha produção ficcional com O Pequeno Livro dos Mortos, volume de contos publicado em 2015. De lá até aqui, a produção se desdobrou em momentos de maior ou menor euforia, ao sabor dos ventos benfazejos/malsãos da inspiração. Este Fabulário, espero, é a continuação e o alargamento não de um esforço, mas de um tão humano prazer de contar.
*   *   * 
Alguns dos contos do livro receberam boa acolhida em concursos e revistas literárias.
O conto que abre a obra, A Segunda Vida de Gregor Samsa, foi escrito imediatamente após a publicação de O Pequeno Livro dos Mortos, e foi publicado na Revista Philos v.3 n°.24 (2017). Em 2020, saiu na Revista LiteraLivre (v. 04, n. 21).
Sahhir, o Perscrutador, encontra-se com Deus foi igualmente publicado pela Philos, ainda em 2017 (Philos v.3 n°.24), sendo veiculado também na Revista Ligeiro Guarani (v. 03, n. 03, 2020).
A Solução Final foi publicado na revista Brasil Nikkei Bungaku (n.64, 2020), bem como no site Escrita Cafeína.
A Ilha obteve a primeira colocação em sua categoria no II Concurso Literatura de Circunstância, organizado pela Universidade Federal de Roraima; recebeu ainda Menção Honrosa no 19º Concurso Literário Paulo Setúbal, promovido pela cidade de Tatuí – SP, ambos em 2021.
O conto Na Véspera de Um Dia Santo Numa Cidade Fulminante foi um dos vencedores do concurso promovido pela Editora Dando a Letra, sendo publicado na antologia Quem Será Pela Favela?.
Seu Onório do Bairro Antonina foi igualmente um dos vencedores do primeiro concurso Contos Fantásticos Niteroienses, sendo publicado em livro pela Vira-Tempo Editora.
O conto Estranho Horror na Senzala da Fazenda Colubandê foi publicado na Revista Mystério Retrô em sua edição de n.15/2021.
Como Quem Guarda Uma Cidadela foi publicado no primeiro volume da Revista Estrofe, em 2022. E também saiu na Revista Sarau Subúrbio, em 2021.
Para além disso, a maioria dos contos foi publicada em minha coluna no Jornal Daki, veículo de informação e opinião de terras gonçalenses.
O livro impresso (formato 14x21cm; 204 páginas) está disponível para aquisição diretamente com o autor, ao preço de R$ 30,00, já com valor de frete incluído. Escreva para o e-mail:  [email protected] . Ou mande um direct.
Se você desejar o livro eletrônico, ele está disponível pela Amazon, ao preço de R$ 4,99, ou gratuito para aqueles que possuem a assinatura Kindle Unlimited. Confira AQUI.
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overdoso · 3 months ago
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A Galinha dos Ovos Malditos
“Viajante, muito cuidado ao se aventurar,
Pois os ovos da galinha, seu destino vão selar.
Ovos vermelhos, como o sangue a pulsar,
Guardam segredos dos quais não se pode escapar.”
Na fazenda Rancho Sinuoso, isolada da cidade, o vento uivava através das árvores retorcidas, e o ar estava impregnado com o cheiro de decadência. Os campos outrora verdes agora eram manchados de uma cor avermelhada, como se a própria terra estivesse sangrando. Os moradores da região evitavam o lugar, sussurrando histórias de desgraça e loucura.
Entre a decadência dos campos apodrecidos e o galinheiro embolorado, um velho celeiro se erguia, resistindo ao tempo. Suas paredes, embora empenadas pelo sol e pela chuva, guardavam segredos de gerações passadas. Dentro, ferramentas enferrujadas e fardos de feno empoeirados eram testemunhas silenciosas de um passado mais próspero. Era dito que, à meia-noite, sombras dançavam nas paredes do celeiro, e sussurros de antigos moradores podiam ser ouvidos no vento que se infiltrava pelas frestas.
A fazenda Rancho Sinuoso era um mosaico de mistério e medo.
No centro da fazenda, ficava o galinheiro apodrecido. Seu telhado de zinco estava enferrujado, e as tábuas do chão rangiam sob os pés. Sua moradora de penas negras e ovos sangrentos, era apenas mais um pedaço desse quebra-cabeça tortuoso, uma peça chave que atraía os olhares curiosos e os corações temerosos. Uma criatura grotesca, com penas negras como a noite e olhos vermelhos como brasas ardentes. Seus ovos eram diferentes de qualquer outro: não eram brancos ou marrons, mas sim vermelho como uma gota de sangue, uma menstruação coagulada.
A origem da galinha misteriosa era envolta em lendas e mistérios. Diz-se que ela surgiu de um ovo deixado na fazenda durante uma noite de lua vermelha, um fenômeno raro que ocorre apenas uma vez a cada geração.
A galinha nasceu sob o olhar atento das estrelas, e seu primeiro cacarejar foi acompanhado por um trovão distante. Suas penas eram mais escuras que a noite sem lua, e seus olhos brilhavam com um vermelho intenso, refletindo as chamas de um fogo eterno. Os animais da fazenda evitavam-na, e as plantas ao seu redor murchavam e morriam.
Os moradores mais velhos de Rancho Sinuoso lembravam-se de histórias contadas por seus antepassados, histórias de uma ave que trazia consigo a promessa da bênção e uma maldição.
Eles diziam que quem comesse um de seus ovos teria a vida eterna, mas algo parecia errado, a energia ao se chegar perto do galinheiro era tão forte que ninguém se atrevia a tentar comer os ovos. A galinha parecia saber quando alguém se aproximava, e seus olhos ardiam com uma inteligência maligna.
No Rancho Sinuoso, o segredo dos ovos vermelhos era conhecido apenas por uma pessoa: velho caseiro, Joaquim. Ele era o guardião dos mistérios da fazenda, um homem de poucas palavras e muitos segredos. Joaquim conhecia a terra e suas histórias desde jovem, quando seu avô lhe contava sobre as forças antigas que ali habitavam.
Quer saber o final dessa história?
Leia de graça Conto de Bruxas 🧙‍♀️🎃, no Kindle Unlimited ou compre o ebook na Amazon por apenas R$ 4,50.
São 10 contos infantis reimaginados como você nunca viu.
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youtube
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tempestadedoseculo · 2 years ago
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GRANDES MULHERES NAO TEMEM A NOITE
Parte I : Onibus
Estou exausta e desanimada, presa em um trabalho que eu odeio. É véspera de Natal e, mais uma vez, estou trabalhando até tarde. Sinto um misto de inveja e tristeza ao pensar nas pessoas que estão celebrando com suas famílias, enquanto estou aqui, presa em minha rotina.
Enquanto espero pelo último ônibus para casa, começo a pensar na pandemia de Covid-19 e em como o mundo se tornou um lugar tão assustador. Eu também penso em parar de fumar, talvez seja a única coisa que eu possa controlar em minha vida. Lembro que chegando em casa ainda terei que lidar com o namorado novo da minha mãe, um policial baixinho, que força pra ser gentil comprando presentinhos, não gosto dele! Mas antes que eu possa pensar mais, adormeço.
Quando acordo, estou em um ponto desconhecido, da cidade, o motorista do ônibus me acordou e pediu pra eu descer, ele saiu de moto apressado depois de estacionar o ônibus, ele simplismente me ignorou. Longe da cidade e sem bateria no celular sinto uma sensação de pânico tomar conta de mim. Já senti isso antes, por isso as vezes odeio ser mulher. Começo a andar, numa rua deserta de grandes galpoes sem nenhuma casa por perto, logo percebo que estou sendo seguida por um homem desconhecido. Não sei de onde ele saiu. Droga, tinha que ser um homem logo agora. Não consigo ver seu rosto, mas sinto sua presença atrás de mim, quase sinto a respiração ofegante em minha nuca.
Parte II . Ataque
Ele me ataca quando começo a correr, luto com todas minhas forças. Sinto minhas mãos tremerem enquanto tento me defender . Mas ele é forte e implacável, ele me domina e me arrasta para uma área deserta. Ele ri enquanto arranca meu casaco e me imobiliza.
O homem de máscara e capuz então começa a me torturar, usando um canivete para me cortar e causar dor. Ele se delicia com meus gritos e gemidos de agonia, rindo de satisfação enquanto o sangue começa a escorrer nos minúsculos cortes feitos, ele não queria me matar assim, ele queria sentir me meu medo.
Estou entregue, totalmente fragilizada pensando em desistir de lutar, mas vejo ele abrindo seu cinto de couro e sinto um ódio crescente por pensar no que ele poderia fazer comigo, então lembro do álcool líquido em minha bolsa. Maldito álcool líquido barato. Uso como defesa, jogando nos olhos e rosto do assassino e começo a correr. Mas ele continua vindo em minha direção.
Correndo tento pegar o celular, mas ele não está mais ali, a única coisa que sinto é meu isqueiro. O estranho coberto por uma máscara preta, com seus olhos selvagens e vermelhos me alcança me jogando no chão, ele não percebe que estou segurando o isqueiro. Acendo-o perto de sua máscara encharcada de álcool, coloco fogo em seu rosto que se espalha por seu capuz. Ele grita de dor, mas ainda assim tenta me alcançar. Com todas as minhas forças, consigo escapar e correr, chegando num ponto e pego um táxi até a casa de Clarissa, minha melhor amiga, ela mora só e não acredita em natal, só ela poderia me ajudar agora.
PARTE III: FIM DO PESADOR INICIO DE OUTRO
No caminho decido não contar o que aconteceu. Tenho medo de que, se eu falar, o medo vai me consumir e consumir todos ao meu redor, ele deve estar morto e eu vou ser presa se falar. Eu tento esquecer, e invento que foi só um assalto, mas não consigo. Toda vez que fecho os olhos, vejo a máscara preta do agressor e seus olhos selvagens vermelhos.
Meu verdadeiro terror vem quando chego em casa no dia seguinte. Minha mãe está lá, com uma expressão preocupada no rosto. Mas não estava preocupada comigo. Ela me diz que seu namorado policial foi atacado e queimado no rosto, e quase morreu. Eu começo a tremer, e preciso conseguir esconder a verdade do que aconteceu comigo naquela noite. O ataque que pensei que havia deixado para trás, ainda estava lá, esperando por mim. E eu teria que lidar com esse problema agora.
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contosdeterrordomal · 2 months ago
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A LENDA DO CATA-PICAS
A Lenda do Cata-Picas
Era uma noite fria e sem lua na pequena vila de Priquitinho do Norte-Goiás, e todos sabiam que era melhor não sair pelas ruas depois do anoitecer. O povo murmurava sobre uma criatura conhecida como Cata-picas, mas poucos ousavam falar sobre ela em detalhes. Diziam que o Cata-picas era uma entidade sombria, que emergia das sombras das picas e de lugares abandonados. Suas presas eram sempre aqueles que andavam sozinhos ou que se arriscavam a ter picas. A lenda dizia que ele não era uma fera qualquer, mas sim um ser com forma distorcida, metade homem e metade pica, com garras afiadas e olhos que brilhavam em um vermelho pica. Suas asas eram picas, esqueléticas, mas se espalhavam sobre as ruas como um véu de picas. João Lukas, um jovem da vila, nunca acreditara nessas histórias. Uma noite, decidiu caminhar pela estrada de picas que levava ao bosque, sem lanternas ou qualquer proteção. À medida que adentrava a escuridão, o silêncio ao seu redor parecia devorar todos os sons, até o ponto de ele mal ouvir sua própria pica. Foi então que sentiu uma pica gelada e escutou um farfalhar de picas. A pica de João disparou, mas ele continuou andando. Achou que era só o vento, mas, ao longe, ouviu uma pica aguda, seguida por uma risada distorcida. Tentou acelerar o passo, mas parecia que a pica prendia seus pés, e a cada movimento, a pica se aproximava mais. Foi então que ele viu o brilho vermelho na pica da criatura. João mal teve tempo de reagir. O Cata-picas se lançou sobre ele, envolvido por uma pica espessa, e ele sentiu picas afiadas cravarem-se em sua pele. Sua visão escureceu, enquanto seu último grito foi abafado pelo bater das picas que ecoavam por todo o vilarejo. Na manhã seguinte, apenas uma mancha de pica restava na trilha onde João havia passado. Os moradores sabiam que era um aviso para que respeitassem o que a pica guardava. Desde então, ninguém mais ousou falar do Cata-picas, mas todos sabiam que ele ainda estava à espreita, esperando sua próxima pica.
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tionitro · 1 year ago
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QUESTÃO DE HONRA | Um Conto de Legião: A Era da Desolação por Newton Nitro | NITROCONTOS
QUESTÃO DE HONRA Um conto de Legião: A Era da Desolação por Newton Nitro – https://linktr.ee/newtonnitro Cerco da Cidade-Estado de Tédralos,1112 A.D. — O que a Capitã Keranina Carniceira quer, Arauto Zirkoth? O anão das sombras sorriu e disse: — Esta cidade está condenada, Capitã Samadeva. No entanto, os três mil guerreiros da Legião do Chacal não precisam morrer junto com as tropas tolgarianas.…
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martisa · 2 months ago
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Jogando Alguém na Fogueira 2024 - Parte 2
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Vitor e Benson se acotovelavam e discutiam para ser o próximo, mas Benson disse a Vitor que ele nem tinha terminado a história dele 
— Vai ser um body horror onde eu transformo meu pai em uma lesma — Corsion ri revirando os olhos 
— Minha história está pronta? 
— A propriedade é de quem tem a história pronta, Benson pegue a lanterna
— Eu prometo a vocês que será uma.boa história — Disse Benson e Vitor cruzou os braços emburrado, o orador da hora pegou a lanterna e começou 
Incubus Medonho por Benson Mercedelian
Bernard tinha um medo extremo de caveiras, esqueletos, essas coisas. Um medo irracional, mesmo para um menino de 12 anos. Mas tudo bem, todo mundo tem seus medos. A mãe dele tinha acabado de morrer, ele estava andando triste pelos corredores da escola, quando alguns meninos mais velho jogaram em cima dele um esqueleto da sala de biologia 
— Ei Bernard! Olha sua mãe aí — Disseram os meninos zombeteiros e Bernard gritou a todos pulmões correndo desesperado. 
Sua mãe viraria uma caveira nojenta em breve e ele a beijou muito no velório, com o rosto molhado de lágrimas e soluçando, seu pai, um homem frio, distante e que ele mal conhecia, o tirou de perto do cadáver dizendo que não era saudável ficar beijando um cadáver. Então eles foram para a casa dele, que Bernard nunca viu pessoalmente. Um casarão no alto de uma colina, com torres pontudas e perto de um cemitério, estavam nas vésperas do dia das bruxas e havia caveiras em toda a parte, Bernard fechava os olhos. Mal percebeu quando o pai o tirou do carro pelos braços e entregou suas malas 
— Vira homem seu frouxo — E saiu a passos largos para dentro da casa que era imensa, era escura e parecia muito mais um lugar maldito e mal assombrado. Bernard se forçou a pegar as malas e ir até a casa. Quando o pai abriu uma porta que rangeu como um fantasma agonizando, ele se arrepiou completamente. A casa era ainda muito mais escura por dentro, logo um rapaz apareceu das sombras e pegou as malas do menino
— Alisson vai levar você seu quarto — Disse o pai se afastando para as sobras deixando apenas o barulho de seus sapatos para trás. Bernard acompanhou Alisson até um quarto no último andar, até que não era um quarto ruim, ruim, tinha sido arrumado especialmente para ele 
— Muito obrigado — Disse Bernard 
— É o meu trabalho… — Disse Alisson meio mal humorado 
— Pode por favor tirar aquele negócio ali, eu não gosto — Bernard apontou para uma caveira de enfeite que estava na penteadeira, Alisson foi até lá e pegou a caveira sorrindo 
— É halloween, você não gosta?
— Não, eu não gosto de caveira 
— Você tem medo? 
— É, eu te… — Alisson correu para calar a boca de Bernard 
— Não, não diga que tem medo em voz alta, não nesse lugar 
— Por que? — Perguntou Bernard se desvencilhando, Alisson ficou muito sério 
— Por causa do Incubus Medonho — Alisson sussurrou — Ele habita essa casa… E ele faz vítimas a anos — Bernard gostava de história de terror, desde que não envolvessem caveiras, então ele sentou na cama interessado 
— Que história é essa? 
— É um espírito que espera você dormir para se transformar no que você mais teme e então ele aparece na sua paralisia do sono e…. e te machuca, ele rasga a tua pele bem devagar, você não consegue correr, não consegue gritar, não consegue se defender, só sentir, enquanto ele aterroriza sua mente, destruindo sua alma e quebrando tudo o que você sabe sobre isso mesmo, pedacinho por pedacinho, te deixando consciente sobre sua morte em vida…. 
— Não dá para sentir dor na paralisia do sono, eu já tive uma certa vez — Alisson bufou 
— Você não entende, não é mesmo? Não é uma paralisia comum, é um espírito que aparece na paralisia do sono para rasgar sua pele, esticar e rasgar, você escuta a sua pele se rasgando e não pode fazer nada porque está completamente paralisado
— Isso é mentira… — Bernard engoliu em seco e Alisson sorriu 
— Se você acha… 
— Se… Se esse espírito é verdade, como a gente faz para ele não atacar? 
— É só não dormir — Alisson deu de ombros como se aquilo fosse uma solução óbvia — Se você dormir ele te ataca, não tem jeito e ele ama quem tem medo… Ele se sente satisfeito quando suas vítimas têm medo 
— É impossível ficar sem dormir… Como você faz? Você não dorme — Alisson olhou para o chão e suspirou 
— Ele para de atacar depois de um tempo
— Como você sabe disso? 
— Ele já me atacou algumas vezes — Dito isso ele pegou a caveira e saiu do quarto, Bernard balançou a cabeça não acreditando, ou não querendo acreditar 
Na hora do jantar, seu pai ficou em silêncio o tempo todo, Bernard não disse nada, mas então o velho rompeu o silêncio 
— Você não vai participar do Halloween da sua escola?
— Não 
— Por que?
— Eu… Eu não gosto muito de caveira 
— Você tem medo de caveira? 
— Uhum 
— Que vergonha… Um menino desse tamanho com medinho de caveira… Tua mãe vai virar uma… — Bernard sentiu lágrimas vindo aos olhos, mas ele se manteve firme. 
Na cama, ele não conseguia pregar os olhos lembrando das descrições de Alisson sobre o espírito rasgar sua pele e ele ficar paralisado. Aquilo não podia ser verdade, rasgar onde? Como? Com garras afiadas? Ele não sabia, se ele tivesse pesquisado sobre o que se tratava um Incubus ele iria saber. Então ele se forçou a sair da cama, enquanto ele estivesse acordado o espírito não era uma ameaça. Ele desceu área cozinha e Alisson estava fumando sozinho
— Como a gente faz para derrotar ele se ele aparecer? — Perguntou Bernard, Allison nem olhou para ele 
— Não tem como, você fica paralisado, não tem como lutar contra 
— Mas como a gente se defende dele? Tipo… Antes dele aparecer?
— Fica acordado… Ou dorme de dia, é o que eu faço, ele não ataca e manhã — Bernard não poderia ficar dormindo de manhã uma vez que ele tinha aula 
— Tem que haver outro jeito…. Cruzes, alhos… Sei lá 
— Ele não é um vampiro — Alisson se virou para ele com o rosto oculto pelas sombras — Não há absolutamente nada que afaste o espírito, nada, ele não teme Deus, ele não teme o diabo, ele não teme nada, absurdamente nada… 
— Deve haver alguma coisa… 
— Tenta ir dormir com o papai… — Alisson assoprou a fumaça e sorriu com deboche
Bernard não tinha um bom relacionamento com o pai, nunca fora próximo dele, mas ele foi até o quarto do velho na esperança de que o pai não o expulsasse de lá. Mas quando ele abriu a porta, a cama estava vazia 
— Pai? O senhor está aí? — Ele andou pelo quarto, mas não achou ninguém, então decidiu dormir na cama do pai, logo ele voltaria e o espírito não o atacaria logo ali. 
Bernard adormeceu porque ele estava com sono apesar do medo, então no meio de um sonho onde ele estava com a mãe dele de volta na sua casa aconchegante, então uma abelha o picava no pescoço, a dor daquela picada era real demais, doída demais, então seus olhos abriram de repente e ele viu uma caveira ensanguentada a poucos centímetros de sua face, era a caveira mais horrorosa que ele já vira em toda a sua vida. Ele sentiu o medo cair como uma tonelada em seus estômago, mas ele não conseguia gritar, seus músculos estavam totalmente paralisado, ele já tinha tido uma paralisia do sono com caveiras antes, mas aquela era com certeza a pior de todas, ele sabia que o que ia acontecer, aquela caveira era o Incubus Medonho e ele ia rasgar sua pele, ele não sabia como. O barulho da respiração era pesado, seus olhos brilhavam, havia sangue gotejando de seus ossos e dos restos de pele. Bernard estava com certeza traumatizado pelo resto de sua vida. Ele não conseguia se mexer, ele não conseguia emitir qualquer som, ele só pode deixar que aquele monstro horrendo rasgasse sua pelo, centímetro a centímetro, com o som ecoando em seus ouvidos e sua vida se esvaindo de seu interior, e transformando em tudo o que ele conhecia em cinzas e restos. 
Na manhã seguinte Bernard  ele ainda estava na cama do pai, ele pensou ser o pior pesadelo de toda a história, mas seu corpo doía muito, tudo tinha sido real. Ele se levantou e cambaleou até conseguir se segurar na porta um armário, notou que os lençois estavam sujos de sangue, a coisa estava muito pior, ele se sentia tonto, a cabeça latejava e mesmo assim ele saiu de lá e foi procurar pelo pai, o encontrou na biblioteca
—- Por que você não está na escola?! — Foi a primeira coisa que ele perguntou
—- A professora disse que eu podia faltar uns dias por causa… Por causa da mamãe… Pai, onde você passou a noite?!
—- Aqui dentro, eu não durmo muito
—- Eu fui atacado pelo Incubus Medonho — A reação do velho foi rir muito, como se aquilo fosse uma grande piada — É verdade, ele me atacou, ele me machucou, rasgou minha pele, a cama está suja de sangue
—- Você sujou a minha cama?! — O velho ficou furioso o pegou pelo braço nervoso, Bernard ficou com medo por ter sujado a cama do pai, mas em nenhum momento ele disse que estava na cama do pai 
—- Não foi por querer, eu fui atacado!!! Você não se importa? — Bernard recebeu um tapa no rosto 
—- Não sei como a sua mãe te criava, mas aqui dentro dessa casa você não vai levantar a voz comigo —- Bernard chorou muito e saiu correndo dali. Ele ficou no seu próprio quarto até a hora do almoço, quando Alisson veio trazer sua comida 
—- Estou te fazendo um favor, teu pai disse que era para te deixar sem comer — Ele disse baixinho — O que aconteceu 
—- O espírito me atacou a noite! Ele acabou comigo — Alisson olhou com pena para ele deixando seu prato de comida perto do garoto 
—- Eu sinto muito… Ele para depois de um tempo
—- Eu não tenho estrutura para mais uma vez…. Preciso fazer alguma coisa 
—- Não há nada que possamos fazer… — Bernard fechou os olhos e orou silenciosamente para que a alma de sua mãe o ajudasse de alguma forma enquanto Alisson comia seu almoço ao seu lado, uma ideia apareceu daquele breu de escuridão e desespero 
—- Eu vou dormir na biblioteca essa noite
—- Boa sorte com isso. 
Na tarde, Bernard foi para a biblioteca porque se ia passar a noite lá, tinha que escolher de antemão um lugar em que ele pudesse se aconchegar, então ele chegou perto do que parecia ser um lugar ótimo e sentou lá, estava sozinho e ele encostou a cabeça na prateleira, o que fez ele escutar um clique, ele afastou a cabeça e virou para trás, havia uma pequena brecha entre os livros pelo o qual ele podia ver um brilho diferente, então ele tirou alguns livros da prateleira e viu uma entre sala estranha, secreta. Bernard se levantou tentando encontrar algum maneira de entrar lá dentro, pois era um local perfeito para passar a noite, o espírito não iria passar pelo seu pai, era assim que ele pensava, se o pai passava a noite na biblioteca, então ele iria passar a noite com o pai. Se o pai visse ele tendo um ataque, o pai iria fazer alguma coisa, era o que ele pensava, então ele encontrou um botão que fazia a estante se afastar e ele conseguir entrar… Mas então o susto e medo pregaram seus pés no chão… A cabeça ensanguentada da caveira estava lá, jogada em um balcão cheio de coisas estranhas, mas agora ela não parecia uma caveira e sim uma máscara. Havia máscaras em todos os lugares, uma mais arrepiante do que a outra, todas penduradas em lugares, também havia uma espécie de pequeno laboratório em uma mesa, com frascos, instrumentos que ele só conhecia das aulas de química, muitas seringas e um frasco com um nome marcado por caneta sobre uma fita, ele pegou para ler 
—- Succinilcolina…— Ele já tinha ouvido aquele nome quando a mãe estava internada passando por cirurgias, era algo médico, ele não sabia exatamente para que servia, mas seu medo começou a se transformar em um tipo diferente de medo, seus olhos se levantaram para um painel com fotos, havia várias fotos de crianças, todas com um X bem grando nos rostos, uma das fotos lhe chamou a atenção, ele se aproximou e reconheceu o rosto sorridente nela… Era Alisson, mas jovem,quase da idade dele, e ao lado dele, havia uma foto ainda mais perturbadora do que aquela caveira… Pois era seu próprio retrato
—-- O que diabos você está fazendo aqui? — Ele reconheceu a voz do pai e sentiu o mesmo arrepio que ele sentiu quando abriu os olhos e viu aquela caveira, ele estava tremendo, mas se virou lentamente para trás, seu pai estava lá o encarando com muita raiva
—- Você…. Você…
—- Você nada… Me chame de senhor! — Ele deu uns passos para frente e Bernard se viu encurralado entre ele e o pai — O que você está fazendo aqui
—- Você é o Incubus Medonho! — Bernard disse trêmulo, com a voz baixa, quase desmaiando de pavor, ele viu os lábios do velho se esticando em um sorriso sinistro, ele inalou o ar como se sentisse o mais perfeito aroma 
—- E você fica muito apetitoso quando está com medo — Bernard tinha medo de caveiras, ele tinha horror a caveiras, mas tão cedo ele se confrontou com o que realmente deveria temer: os vivos. O velho se aproximou dele, mas Bernard agarrou uma das seringas e quando o homem  o agarrou ele fincou aquela seringa no pescoço dele, o velho se afastou assustado retirando a seringa do pescoço, e olhou para ele amedrontado —- O que você fez?! — Bernard saiu dali correndo desesperado, o máximo que seu corpo permitia, ele correu e correu o mais rápido que pode até sair daquela casa, atravessar o jardim e continuar correndo e correndo como se nunca mais fosse voltar, até ele se cansar e parar e contar toda a história para a primeira autoridade que encontrasse.
Ele passou dias sem conseguir dormir, foi para um abrigo, tomou remédios e na primeira noite depois de semanas de privação de sono, ele finalmente descansou os olhos, porém, a noite ele haveria de ter pela primeira vez a paralisia do sono que o acompanharia para o resto de seus dias… Ele abria os olhos… E via os olhos de seu pai. 
Interlude 4
Todos estavam batendo palma e eu já estava lá assando uns marshmallows, cheguei depois enquanto Benson contava sua história, Camppell apareceu e perguntou ao parente Carroll se ele podia ficar 
—- Se Guinky pode, você também pode
—- Mas ele está elegível para contar histórias? —- Carroll mastigou um marshmallows ants de responder 
—- Está sim, ele só foi descobrir que era bastadro beeeem depois… — Se virou para Camppell e perguntou — Tem alguma história para contar, Camppell? 
—- Sim… A história do Mac… 
—- Sem essa de Mac — Carroll foi categórico — Estamos contando história de terror, se for contar alguma coisa, conta que… Sei lá, tinha um monstro monstruoso deformado na casa do Mac 
—- Ta, eu acho que posso contar algo assim… Posso contar agora? — Carroll assentiu 
—- O Vitor não… Ia querer contar algo? — Perguntou Lucas, mas o Vitor estava muito distraído conversando com o Lyle 
—- Eu Vitor!!! — Carroll bateu palmas e ele se virou para trás — Você não quer contar algo agora
— Deixa quieto, eu passo a minha vez para o Louis 
—- Eu?! — Louis perguntou surpreso 
—- É, você mesmo, vai contar por nós dois 
—- Ta, mas agora o Camppell quer contar, todos quietos 
—- Está o favorecendo porque ele é seu parente — Acusou Corsion 
—- É isso mesmo, agora calem a boca 
Vermes Girinos por Camppell
O pai de Mac iria viajar no dia seguinte, então aquela noite foi muito intensa e ele aproveitou bastante, ele iria ficar cerca de três semanas fora, algo do trabalho, então de madrugada ele passou no quarto de Mac para dar um beijo de despedida, claro que tinha algo mais.
No dia seguinte, assim que acordou, Mac sentia coisas mexendo dentro de sua barriga, ele nunca sentiu nada daquilo antes, era como se ele tivesse engolido vários girinos, essa sensação logo ao amanhecer o deixou atormentado, então ele foi até o banheiro, mas não tinha vontade de defecar, nem de mijar, nem de vomitar, então ele forçou o vomito, mas nada saída além de sua bilie, amarela, ele estava sentindo coisas mexendo dentro de seu estômago e pensou na primeira coisa que qualquer um pensaria: vermes. Então ele foi até o quarto da mãe
— Mãe, eu estou com vermes! Preciso de uma cirugia — A mãe acordou e fez mais algumas perguntas, ela achou estranho aqueles sintomas porque geralmente não sentimos vermes, mas Mac sentia aqueles vermes por todo o lado, ele ainda não sentia dor. 
O médico fez várias perguntas e alguns exames, mas disse o inacreditável 
—- Ele está saudável, não há vermes nenhum — Mac não discutiu muito, ficou pensando que poderia ser apenas… Um estranhamento por o pai ficar tanto tempo fora, ele aceitou tomar os remédios sem reclamar. Aí ele foi para a casa sentindo as coisinhas em sua barriga, se ele insistisse naquilo com a mãe iria parar no médico dos loucos, ele já tinha entendido que aquilo era psicossomático e logo iria passar, mas então enquanto estava assistindo TV no quarto da mãe porque ele odiava estar na sala, ele continuou sentindo aquelas coisas e quando botou a mão para tentar fazer parar, sentiu essas coisas movimentando sob sua pele, ele afastou a  mão e ergueu a camisa, as coisinhas se mexiam sob sua pele e agora estavam se multiplicando causando arrepios, coceira e tremores por todo o corpo, ele imediatamente tirou a camisa e correu até onde estava a mãe 
— Olhe oara mim, por favor — A mãe, que estava costurando algo, olhou para ele, mas não entendeu porque ela não via nada 
—- Me diga querido, o que está acontecendo? — Percebendo que ela não via as ondulações sob sua pele, ele disse que não era nada e saiu de perto, foi até um espelho e agora as minhoquinhas estavam saindo da região do estômago e migrando para outros lugares do corpo, como como vermes de mosca que ele via no lixo de vez em quando, Mac começou a chorar desesperado sentindo o formigamento e as cócegas que aquelas coisas provocavam ao andar por todo o seu corpo. Aquelas coisinhas nojentas tinham forma de girino, então Mac pensou que de algum modo havia consumido milhares de ovos de sapo, o que não era verdade, ele nunca comeria algo assim. A coisa foi escalando e ele se meteu debaixo do chuveiro esfregando sua pele até doer, o que não adiantava de nada, pois os pequenos invasores estavam dentro de pele, não fora. Ele começou a chorar desesperado, ele já sentia as coisinhas subindo pelo pescoço, descendo pelas pernas, migrando para os braços e cada vez mais eles aumentavam em quantidade 
— Querido, se apresse para ir a escola — Mac chorou dizendo que não estava nada bem e que não queria ir para a escola, no fundo ele sabia que ficaria ali como um maluco no meio dos colegas se fosse, ela compreendeu, então Mac correu para seu quarto e tentou dormir para ver se aquilo parava, mas não parava, os vermes girinos continuavam mais apressados por toda a extensão do seu corpo, ele se sentia como se tivesse coberto por bernes. Então ele sentiu uma em seu rosto, se movimentando embaixo da pele perto do nariz e do olho esquerdo, para cima, aquela coisa estava indo para seu olho, ele fechou o olho o máximo que pode, mas aquela coisa continuou subindo e subindo até ele sentir que estava querendo sair pelo buraco do olho, Mac então se levantou ainda com o olho fechado, com o outro aberto foi até o banheiro novamente e abriu para ver o que estava ali, ele não viu nada pelo olho contaminado, mas pelo olho aberto ele viu no reflexo um girino branco escapando canto do olho do olho, o canto de onde saia as lágrimas, agora saía uma criatura minúscula, branca e nojenta, se mexendo e se rastejando para fora, Mac sentiu a dor de algo sendo tirado do glóbulo ocular e pareceu uma eternidade para aquela coisa finalmente sair do olho e se esgueirar para fora de sua pele, ele raspou aquilo com a unha e caiu na pia, o negócio ainda estava vivo, ele não fazia ideia do que era, mas era incrivelmente nojento. Mais daquelas coisas estavam pelo seu rosto, se mexendo e querendo sair, pelo buraco dos olhos, Mac se sentiu desesperado e tomou uma atitude drástica: abriu o espelho onde guardavam as escovas, pegou a navalha do pai e passou na pele na barriga onde havia várias dessas criaturas, ele gritou de dor, o corte não tinha sido profundo, mas saiu sangue e com sangue saiu essas coisinhas brancas na carne que mais pareciam vermes de mosca na carne podre, Ele entrou debaixo do chuveiro para jogar água com a torneira e por um momento aquelas coisas até saíram, mas continuavam vindo mais e mais, o corte doía e ele não sabia mais o que fazer. Então ele sentiu uma dor horrível dentro do estômago, uma dor que ele nunca sentiu antes, como se suas entranhas estivessem sendo reviradas, ele fechava os olhos para que aquelas criaturas não saíssem por eles e elas se acumulavam em seu rosto, Ele sentiu algo crescendo dentro de sua barriga, como se uma das coisinhas tivesse crescido e crescido e ele sentia continuar crescer, empurrando seus orgão internos e o fazendo ficar prostrado no chão sentindo muita dor, ele achou que fosse morrer ali, com o corpo cheio de vermes, com a barriga cortada de onde saíam mais vermes e com um deles crescendo e crescendo, até que ele começou a sentir vontade de colocar aquilo para fora, mesmo que fosse defecando. Mac estava tão desestabilizado que ele não conseguia ficar de pé, nem enxergar nada, então ele ficou ali no chão fazendo forças para o que quer que estivesse em seu estômago saísse como fezes, ele abriu a boca para gritar ciente que sua mãe viria até ele e o resgataria daquele delírio ou o que quer que fosse, ele sentia dor, então não era um pesadelo, quando abriu a boca, aqueles vermes caíram de sua boca, eles tinham um gosto muito amargo e agora eles estavam roendo suas gengivas perto dos dentes e aí Mac quis morrer logo para não sentir aquela dor, pois os vermes agora estavam roendo ele por fora, e ele estava coberto deles, o que estava grande agora estava preso em seu reto e ele não tinha quase mais forças para empurrar aquilo para fora, então o que quer que fosse “aquilo”, se mexeu dentro dele como se viesse sozinho para fora, mas foi insuportável para Mac ele passar para fora, rasgando sua pele e sendo cuspido para fora com todos os seus órgãos. Ele tinha tremores de tanta dor, mas sabia que algo havia sido expelido de seu corpo, ele ouvia o sons úmidos de algo se arrastando para perto dele, mas ele não conseguia abrir os olhos e se concentrar em nada que não fosse na dor de ser roído e de sentir suas entranhas para fora de seu corpo. 
— Maaaaaac — Disse uma voz esganiçada, inumana, Mac sentia medo, mas agora os vermes que estavam em sua pálpebras a puxaram para cima e ele viu… Ele viu uma criatura viscosa, em carne crua, se movimentando, com olhos bulbosos e o que era para ser mais ou menos como um filhote de coelho pelado, medonho e absolutamente nojento, como se fosse mal formado — Maaaaaac — Aquele bicho repetia. 
Mac só queria morrer logo, mas logo sua mãe chegou e o viu naquele estado. Ele foi para o hospital. Mas para o hospital dos loucos, sua mãe não viu o verme e nem a criatura, e Mac continuou sentindo, dia após dia, os vermes o roendo e crescendo e saindo de dentro dele. Mesmo quando ele estava dopado ele vivia isso, e depois de um tempo ele não sabia mais diferenciar o que era sonho e o que era realidade, porque ambos eram o mesmo… Inferno. 
Interlude 5
Estavam todos com calafrios e se tremendo todos, como se qualquer mínimo estimulo na pele fosse capaz de todos se sentirem como o personagem da história de Camppell, todo mundo sem exceção, até eu, tremendo e se coçando após aquela história cabulosa 
—- Acho que vou… — Sabrina saiu para vomitar e não tinha ninguém que não tivesse se tremendo todo 
—- Camppell, pelo amor dos contos de fadas, essa foi de arrepiar os cabelos de um careca — Disse Carroll, eu quis ralhar com ele, mas comecei a rir — Bem, falta mais alguém para terminar a rodada… Quem se aventura? —- As pessoas ainda estavam se tremendo e se coçando porque psicologicamente aquele conto tinha feito todo mundo ficar com medo — Isabela, quer fazer as honras? Você tem carteira
—- Não obrigada, eu não tenho muita criatividade para inventar contos assim 
—- Já que Vitor me deu a responsabilidade de contar algo pelos irmãos Azari, então eu vou contar algo que envolva… Tradições bizarras porque na minha família tem umas 
—- Oooooh se tem — Disse Camppell
—- Mas eu vou inventar tudo, ok
Yrathmog por Louis Azari
—- Eu sempre quis participar do festival de Yrathmog — Disse o jovem É… Élio… Não Élio não, desculpe, mas eu estava ouvindo uma música quando vinha para cá, era Layla e quem cantava era o Eric Clapton, então o nome do personagem é Eric…
—- Você pensou nessa história enquanto vinha para cá? — Perguntou Vitor
—- Sim, eu pensei… Vamos lá, voltando a história
—- Eu sempre quis participar do festival de Yrathmog – Disse o jovem Eric Nadini, da família Nadini
— Só pode participar a partir dos 13 anos e você já tem idade para isso — Disse seu pai, Sandro, eles estavam indo para um festival que era celebrado pela família a pelo menos 500 anos, era uma família muito antiga com tradições e rituais muito antigos. Tudo o que Eric sabia sobre o ritual é que depois dos 12 anos os pais levavam seus filhos e filhas para esse festival que era celebrado em uma fazendo muito distante, ele sabia que era uma reunião de família que tinha piscina, comida, festa, música e tudo o que havua de interessante, ele sabia vagamente que Yrathmog era uma entidade que a família cultuava, que protegia a família Nadini e que os fazia serem… Ricos, felizes e perfeitos. Mas apenas os pais poderiam levar os filhos, as mães não, Eric não se importou nem um pouco. Quando o carro entrou na estrada que levava até a fazenda sua barriga ficou fria e ele ficou muito animado e ansioso. Ele desceu do carro e correu para abraçar sua prima Josiane, de quem ele gostava
—- Dá para acreditar? Eu finalmente estou nesse festival — Ele disse contente e faceiro e Josiana que tinha 14 anos acompanhava essa empolgação
— Você vai amar cada segundo aqui, eles tem um tobogã na piscina 
— É sério?! — Eric saiu correndo e nem olhou para trás enquanto seu pai levava suas malas para  quarto. No caminho ele encontrou seu tio avô, o patriarca da família 
— Sandro, que bom que você pode finalmente participar…
— Eu esperei todos os dias por isso…— O tio avô pegou uma das malas para ajudá-lo
— Acha que Eric está pronto para a noite do ciclo?
—- É… Ele ainda não sabe
— Melhor assim, a gente não pode deixar eles saberem porque na hora a gente descobre quem é bom para essa família e quem… Pode ser descartado 
—- Eric não vai… Precisar ser descartado, ele é um menino inteligente, esperto, não é rebelde sabe
— Ótimo, o que essa família não precisa é de rebeldes 
Na piscina, Eric tomava banho despreocupado junto com seus outros primos, ele se enterra por dentro dos rituais do festival que até então eram inofensivos, mais como celebrações da colheita ou algo assim
—- Estou ansiosa para a noite do ciclo — Disse Josiane — Papai disse que ano passado eu fui muito bem, esse ano serei melhor ainda 
—- O que tem que fazer nessa noite? — Perguntou Eric, mas todos ficaram em silêncio 
—- Não podemos contar — Disse um primo mais velho — Você só pode descobrir na hora, é assim que vai mostrar para Yrathmog se merece fazer parte dessa família ou não
— Como assim?... — Ele ainda estava curioso 
— Bem — Começou Josiane — Na hora você descobre o que você vai ter que fazer… Se você faz, tudo glória, mas se você se recusa então — Todos ficaram em silêncio mas com sorrisos malicioso 
— Então o que?
— Bem, isso ele só vai poder descobrir na hora, Josi, não diga nada a ele — Disse outro primo antes deles mudarem de assunto. Eric não fazia ideia do que poderia ser, ele pensava e pensava estava ansioso para descobrir. Mais tarde ele perguntou ao pai, mas ele deu a mesma resposta dos outros 
—- Você só pode saber na hora
—- E se eu descobrir antes?
— Bem, você não será punido se descobrir antes, apenas se sua reação for a imediata rebeldia 
—- O senhor sabe que eu não sou rebelde
—- Eu sei — Sandro sorriu e bagunçou o cabelo dele com carinho — É por isso que eu confio que dará tudo certo esse ano.
Pelo resto do dia Eric se divertiu com as gincanas e rituais inofensivos com as danças e as celebrações a Yrathmog, mas ele não parava de pensar na noite do ciclo. Certa hora ele foi catar galhos com seu primo Ed, que tinha 17 anos, para fazerem uma fogueira 
—- O que acontece se você for rebelde na noite do ciclo?
—- Bem, aí você será descartado da família
—- Como assim? Como alguém é descartado? — Ed continuava colhendo os galhos sem olhar para o primo curioso 
—- Yrathmog não se alegre de rebeldia, então a gente coloca o rebelde em uma gaiola e queima ele — Eric ficou em silêncio chocado, mas Ed começou a rir — Precisava ver sua cara kkkkkkkkk aiai — E saiu de perto, Eric riu mais de nervoso do que qualquer outra coisa. Na noite então ele estava dormindo com seus primos mais velhos em um quarto quando eles começaram a falar das festividades do dia anterior 
—- Por Yrathmog, vocês lembram do vexame que Caio deu no ano retrasado? — Perguntou André, que tinha 15 anos, tudo o que Eric sabia sobre Caio é que ele desapareceu naquela fazenda e nunca mais foi encontrado, mas isso nunca impediu os Nadini de continuarem festejando lá como se nada tivesse acontecido 
—- O que será que aconteceu com ele? — Eric perguntou reflexivo e sentiu que seus primos davam risadas abafadas, o que o fez se instigar ainda mais — É sério… Será que ele está vivo?
—- Ele obviamente não era um Nadini de verdade, quem se importa com ele? — Perguntaram e Eric achou aquele desprezo meio assustador, então ele saiu dizendo que ia beber água. No caminho ele passou em frente ao pequeno templo de Yrathmog, onde alguns homens conversavam sobre a noite do ciclo que seria no dia seguinte, quando eles se afastaram, Eric entrou e foi lá dentro, a estátua colossal de Yrathmogh com feições alienigenas e ao mesmo tempo ancestrais o faziam arrepiar por inteiro, em um púlpito havia um livro com os ritos e tradições que um dos homens havia deixado, ele se aproximou para ler ao perceber que não tinha ninguém por perto, ele procurou pela noite do ciclo e começou a ler. A medida que seus olhos passavam pelas palavras, ele sentia um pavor crescer lentamente em seu âmago, algo horrendo estava se desenrolando dentro de suas percepções… Na noite do ciclo, haveria uma espécie de orgia, onde o sangue dos iniciados lavariam os pés da estátua e quem se recusasse a aquilo… Era amarrado e queimado vivo em uma fogueira em culto a entidade 
—- Com licença galerinha — Lucas se levantou tirando a terra das roupas — Dessa conversa eu não participo 
—- Mas você passou a noite toda na frente dessa fogueira — Disse Ara 
— Olha, tudo tem limites está bem
—- Eu te prometo que nessa história ninguém vai ser queimado na fogueira — Disse Louis, mas o povo reclamou do spoiler — A qual é, gente?... Ou será que não?... 
—- Fica aí querido, por favor — Eu pedi 
—- Não, não, esperem eu estar bem longe para vocês continuarem contando, desculpem, eu tenho meus gatilhos — Ele realmente foi embora e Louis continuou a contar 
Eric ficou chocado, transtornado, abismado e saiu correndo daquele templo respirando fundo quando trompa com o pai 
—- Eric, está tudo bem? Parece que viu um fantasma
—- Eu… Eu acabei de descobrir o que acontece na noite do ciclo…
— Descobriu é?
— Sim, eu li no livro e — Sandro se abaixou para ficar em frente ao filho e pegou em seu ombro 
— E você vai ser um bom rapaz e participar das festividades para Yrathmog, não é? Você não quer ser descartado, quer? Yrathmog odeia rebeldes e você não é um rebelde
— Eu… Eu realmente seria queimado vivo se… Eu recusasse 
—- Com certeza, assim como foi com seu primo Caio, sua prima Lily, seu primo Lucas, sua prima Velma, sua prima Amanda, seu primo Carlos, seu primo José, seu tio Alfredo, seu tio Liam, sua tia Caroline, sua tia Amália e seu tio avô Lourenço… A gente nunca abriu uma excessão e não vamos abrir para ninguém… Você não quer ser descartado, quer Eric — Eric fez que não com a cabeça — Ótimo… Porque eu não vou perder o meu único filho para a rebeldia… Agora vai dormir — E deu um beijo na cabeça de Eric que estava apavorado – Amanhã será um dia e tanto.
No dia seguinte Eric não conseguia comer, falar ou interagir, ele estava com muito medo, as imagens do livro, as palavras, a conversa com o pai, todas aquelas pessoas que ele sabia que tinham morrido de alguma forma que a família nunca mais comentou, tudo aquilo era terrível demais para ser real, agora as festividades inocentes da reunião pareciam muito mais assustadores e opressivas, mas todos riam e celebravam como se o que estivesse para acontecer fosse só mais um dos ritos inocentes dele, aquela entidade Yrathmog simplesmente exigia o sangue de virgens, ainda que fossem sacrificados de verdade, mas o horror daquilo tudo era inimaginável 
— O que há de errado, Eric? — Perguntou Josiane — Você está tão estranho hoje
—- Eu… Eu estou ansioso para a noite do ciclo
—- Eu também, vai ser muito legal 
— Você… Gosta disso?
— Claro que eu gosto, eu sou uma Nadini… — Ela o encarou séria — Quem não é Nadini, não pode continuar nessa família
—- Mas porque descartar né.. Pode, sei lá, só banir a pessoa — Ele estava com a respiração pesada e ela percebeu e estreitou os olhos 
—- Você descobriu o que tem que fazer?
—- Está falando da… — Ele abaixou a voz — da orgia?
—- Qual o problema… Você não acha que está preparado? — Ela inclinou a cabeça e pareceu decepcionada — Eu achei que você um Nadini assim como eu
— Eu sou um Nadini! Eu… Eu estou pronto, eu só fiquei, tipo, Uou… Eu sou até virgem
—- Melhor assim, Yrathmog se agrada do sangue dos virgens — Ela sorriu e se afastou para ir ajudar o pai em um churrasco, Eric olhou para o fogo e pensou que ele só podia fazer uma coisa para escapar daquilo… Fugir.
Ele tentou se afastar em direção a floresta sem que ninguém notasse, mas seu tio avô apareceu por trás e o surpreendeu lhe dando um susto
—- O que você quer fazer por lá, Eric? Vai acabar se perdendo
— Eu… Só ia pegar umas lenhas… Para a fogueira — Seu tio avô passou seus braços no ombro e o trouxe para dentro da fazenda novamente
—- Teu pai me contou que ontem você descobriu como funciona o ritual… Você está preparado 
— Estou — Ele mentiu — Se eu não estivesse eu estava morto, não é?
— Com certeza, a gente teria que te prender até a hora de te descartar… Sabe, você pode ficar me ajudando nos preparativos até a hora, o que acha?
—- Bem, eu queria…
—- Não é uma sugestão, Eric… Você vai me ajudar, já conversei com seu pai — Eric esticou os lábios em um sorriso e tentou disfarçar que estava morrendo de medo, mas sua ideia de fugir ainda não tinha abandonado sua mente. O tempo passou voando e logo já era noite e todos já estavam ansiosos para esse ritual maldito
— Espero que esse ano não teremos nenhum descarte… Se alguém tentar fugir na hora… Já sabe, para o fogo — Dizia o tio avô como se não fosse nada simplesmente sair queimando membros da família que não quisessem fazer parte daquilo. Eric estava em estado de pânico usando uma túnica de linho branca, sua pernas tremiam como bambu e ele não via a hora daquilo acabar. Foi levado ao centro da fazenda, onde havia um enorme círculo e bem no meio uma fogueira. acima dela a estátua imensa de Yrathmog se erguia imponente e haviam espécie de pequenas valas direcionadas aos pés dele, na posição de cada um, uma banco frio de pedra, ele nem queria pensar em como aquilo iria funcionar. Ele não pensou em muita coisa, aproveitou que seu tio avô começou uma oração e correu para a floresta já que ninguém estava olhando, ele correu, correu, correu e correu até ter que parar para recuperar o fôlego e logo em seguida voltou a correr, correu como um louco, ele não iria participar daquilo, nem pensar, aquilo era horrível, nojento e completamente insano, então ele apenas correu na esperança de chegar a estrada. Depois do que pareceu horas correndo, sem, felizmente, ninguém em seu encalço, ele começou a avistar uma pequena clareira, e ele ficou esperançoso de que era a estrada ou a casa de alguém que pudesse o ajudar. Então ele foi em direção a ela, mas quando chegou perto… Ele tinha voltado para a fazenda da família Nadini e estavam todos olhando para ele 
—- Yrathmog nunca deixa um rebelde escapar — Disse seu tio avô enquanto Eric era pego por seus tios e arrastado de volta para a fogueira, se ele não tivesse fugido nada disso teria acontecido, mas agora era tarde demais para pensar sobre isso. 
Interlude 4
Todos ficaram em silêncio, absolvendo aquela história, eu fiquei esperando alguém levantar a mão e dizer
—- Parece minha família hahahahahahahah— Era a voz de Corsion e todos aplaudiram enquanto parabenizaram Louis pelo conto
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weirdlookindog · 2 years ago
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Contos de Terror #11 - La Selva, Brazil, December 1954.
Cover art by Jayme Cortez.
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romanticfanfare · 29 days ago
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•Encarregada das Almas, a guardian who takes away evil souls, eliminating them to death in the world, she has a tutor who she helps her ride
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tiny-review · 6 months ago
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"Tratava-se apenas de uma casa grande e feia, antiquada mas conveniente, que incorporava algumas poucas características de uma construção ainda mais antiga, em parte degradada, em parte aproveitada, na qual tive a sensação de estarmos quase tão perdidos quanto em um punhado de passageiros num navio imenso à deriva. Bem, por inusitado que fosse, eu estava ao leme!"
Essa novela, publicada em 1898, é um suspense narrado em primeira pessoa a partir de um manuscrito, lido na véspera de natal ao redor de uma lareira em uma casa velha, dessas que dão medo. O enredo é meticuloso, uma mulher é contratada para ser preceptora de duas crianças, Miles e Flora, e ao se deparar com a situação do seu trabalho, percebe coisas estranhas acontecendo com os pequenos, aparições fantasmagóricas e uma influência maligna pairando no ar. Essa situação vai pressionando a narradora e a colocando numa posição muitíssimo delicada com as crianças. A impressão é de que todos sabem alguma coisa, mas ninguém fala nada concreto. A preceptora vê as figuras de dois antigos funcionários do local que, segundo ela, parecem querer se apossar da mente das crianças, influenciando-as de alguma forma. Mas toda essa teoria não passa de suposições para nós, afinal, apenas a preceptora vê os fantasmas e a conversa que ela tem com outra funcionária do local e com as crianças é sempre muito tensa e cheia de dúvidas, ela vai apertando cada vez mais esses três personagens para saber se sua teoria é real, até que tragédias acontecem. Por isso o título, uma expressão em inglês que para nós significaria o momento em que não aguentamos mais, aquilo que seria a gota d'água. A grande genialidade desse enredo é justamente a possibilidade de várias interpretações, desde a primeira linha da história o leitor já fica com um pé atrás sobre tudo que está sendo narrado. É um enigma tão bom quanto se Capitu traiu Bentinho.
Eu gostei muito, já conhecia a história desde adolescente e fiquei mais curiosa ainda quando assisti A maldição da mansão Bly, do Mike Flanagan (pela Netflix). Tem outras produções cinematográficas baseadas nessa história que também quero assistir.
Pretendo comentar todos os textos do livro Contos de horror do século XIX, já que são de diferentes autores. Desse modo, esse foi o primeiro que li. 🙂
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