#Atenção plena no dia a dia
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blogpopular · 3 hours ago
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Técnicas de Mindfulness para Equilíbrio Emocional
O mindfulness, ou atenção plena, é uma prática que tem ganhado destaque nos últimos anos por sua capacidade de ajudar a encontrar o equilíbrio emocional em meio ao ritmo acelerado da vida moderna. Com técnicas simples, mas eficazes, é possível reduzir o estresse, melhorar o bem-estar e alcançar uma maior harmonia entre mente e corpo. Neste artigo, exploraremos técnicas de mindfulness para…
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jaemdigital · 1 month ago
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friends to lovers; jeno!headcanon.
jeno x reader, friends to lovers. (pt-br)
contém: fluff, menção à karina e jaemin, jeno é mto fofinho. :( *alguns prints de mensagens.
notas: um headcanon fofinho :p. eu sumi por bastante tempo, né? se quiserem entender, eu fiz um post aqui! muito cansaço, desânimo e tristeza acerca do que aconteceu com um dos meus maiores ídolos. mas eu estou bem! e voltei. :)
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• você e jeno se conheceram numa socialzinha na casa da sua melhor amiga, karina. karina estava namorando com jaemin e jaemin, por sua vez, tinha jeno como melhor amigo.
• você nem se importou com a presença dele, já que seus outros amigos estavam ali e você não estava no pique 'pra interagir com gente nova.
• só que por acaso, vocês formaram dupla num joguinho de estratégia – e se deram muito bem de primeira.
• o considerou uma nova amizade feita naquela noite e acabaram trocando números de telefone casualmente. honestamente, você não olhou 'pra ele de outra forma, e nem imaginou que iriam se aproximar de verdade.
• acontece que, de repente, a presença de jeno nos rolêzinhos começou a ser mais recorrente. agora, ele já fazia parte de todos os seus grupos no whatsapp também. é como se ele nunca tivesse sido um estranho. dessa forma, você acabou ficando mais próxima dele também.
• e realmente começaram a trocar muitas mensagens todos os dias. mensagens inocentes, sabe? como no dia que você acabou esquecendo sua jaqueta na casa do jaemin. ou aquele dia em que você demonstrou estar um pouco 'pra baixo e ele estranhou – ele esteve te olhando a noite inteira só 'pra ter certeza que estaria bem.
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• uns três meses depois as coisas começaram a ficar meio esquisitas. é que, do absoluto nada, você percebeu que estava olhando para jeno de um jeito diferente. e foi através de karina; segundo ela, seus olhinhos brilhavam toda vez que via ele e abria um sorriso radiante quando ele estava perto.
• é óbvio que você se recusou a admitir que estava afim dele. que o achava lindo e trocar uns beijinhos aqui ou ali sem compromisso não seria de todo mal.
• um dia ele te chamou pra sair. você não estranhou porque, afinal, naquela altura do campeonato, vocês já eram quase melhores amigos.
• mas ele fez questão de dizer que ia ser diferente. era um date. você agiu plena, mas entrou em completo pânico.
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• contou 'pra karina e fez ela prometer que ninguém mais saberia – como se não estivesse óbvio, né?
• o date foi incrível. você nunca havia parado para reparar que jeno é extremamente cavalheiro e doce contigo. ele te buscou, pagou tudinho para você, te deu o casaco dele durante o friozinho da sala de cinema e andou de mãos dadas a noite inteirinha. fez você se sentir a garota mais amada e admirada do mundo e se manteve o amigo engraçadão que você conhecia.
• e é claro que vocês nem sequer prestaram atenção no filme, já que, ele foi um mero cenário para o primeiro beijo de vocês.
• beijo esse que fez o seu coração bater mais rápido mesmo depois de acabar. ele foi carinhoso no início; acariciou seu rostinho e te beijou lentinho.
• óbvio que não foi o único beijo, né? foi assim durante todo o filme e, quando ele te deixou em casa, vocês se beijaram mais uma vez.
• depois disso, todo mundo ficou ciente de que vocês estavam ficando, se curtindo, se conhecendo além da amizade. a galera se acostumou a ver vocês grudados o tempo inteiro, se acariciando ou se pegando num cantinho.
• a coisa começou a ficar séria quando você foi dormir na casa dele pela primeira vez. jeno te chamou 'pra passar um fim de semana com ele porque seus pais iam viajar.
• você estava morrendo de vergonha de que algo pudesse rolar. não era mais virgem, mas tinha medo de estragar as coisas que estavam construindo.
• no fim das contas foi tudo ótimo; vocês assistiram filme, transaram pra caralho e ficaram de grude também.
• no fim da noite rolou uma declaração de amor e um pedido de namoro, para a sua surpresa. você disse sim imediatamente! e ficou muito feliz.
• jeno agora era seu namorado e permanecia sendo seu melhor amigo.
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crarinhaw · 3 months ago
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Always an Angel, Never a God
Oi, olha a sumida de volta 😜
Nada não gente, vim só jogar um angst curtinho pra vcs, vou sumir de novo com certeza.
Obs: Talvez algumas partes sejam baseadas em fatos reais (minha vida
Aproveitem divas.
Fico imaginando o que se passa na cabeça de Felipe Otaño.
Conheci ele em um barzinho perto da faculdade, saí com uns amigos meus e um deles perguntou se poderia levar seu novo amigo, um argentino simpático de olhos brilhantes.
Foi instantâneo a forma como me senti ao ver Felipe, um calor passou por meu corpo e meu coração errou as batidas quando ele puxou assunto comigo, nunca entendi se ele realmente sentiu interesse por mim, se foi apenas a forma como ele se comunicava, me tratando por apelidos carinhosos em espanhol, sorrindo de lado e mordiscando o lábio inferior.
Eu só sei que depois disso nos tornamos amigos.
Amigos mesmo, de ter conversas duradouras, mensagens do bom dia ao boa noite, assuntos em comum, dividir o uber já que moramos bem perto, até mesmo ligações em plena meia noite para jogar The Sims ou qualquer outro jogo que encontrávamos.
Aos poucos fui aprendendo a como lidar com o nervosismo de o ter tão perto mas não o ter como queria.
Minhas amigas já não aguentavam mais o tanto que eu falava dele para elas, me insistiam a todo custo a tentar algo com ele, que tinham certeza que ele aceitaria. Quando saíamos entre amigos elas sempre soltavam indiretas, o que me deixava morrendo de vergonha, ao contrário de Felipe, ou melhor, Pipe como eu amava chamar, ele ria pra caralho, talvez se achando o fodão cheio de gente caidinha por ele.
Lembro que meu coração se aqueceu naquele dia.
Já eram duas da manhã, eu e Pipe vidrados na tela de nossos computadores jogando por horas sem parar.
Bocejei alto, o que fez com que ele acabasse ouvindo em seus fones de ouvido.
“Acho que devemos ir dormir cariño”
“Poxa mas já? Nem tive a chance de te matar ainda”
Acredita que não lembro o nome do jogo? Foi ideia de Pipe de jogar ele, envolvia tiros, guerra, não presto para esse tipo.
“Você já me matou quando te vi pela primeira vez, sua beleza atirou direitinho en mi corazón”
Patético eu sei, tanto ele por jogar uma cantada do tempo dos maias e astecas, quanto eu que cai feito uma criancinha aceitando balinha de estranhos.
Foi no dia seguinte que a gente ficou. A semana mais emocionante da minha vida.
Todos os nossos amigos vibraram, até mesmo quando nosso grude era tão grande que chegava a enjoar.
Durante essa semana Pipe foi a melhor pessoa que já pude me relacionar. Saímos juntos, ele me buscava na porta da sala, comprava meu lanche todos os dias fui em seu apartamento para jogarmos (se é que me entende 💥😜🥰) fez até promessas de me comprar uma aliança e me pedir em namoro.
Só que, da segunda semana em diante, ele ficou… diferente? Como se nada tivesse acontecido me tratava como mais uma amiga, os apelidos carinhosos já não se destinavam apenas a mim, os beijos calorosos e as noites juntos se resumiram a selinhos bobos, que foram ficando tão raros que logo acabaram.
“Nunca te disse que queria algo sério” foi a resposta que tive, mentiroso.
Lembro que tudo em mim esfriou depois daquele dia.
Menos de um mês depois, na festa do curso dele, burra patética dei tudo de mim, me arrumando como nunca fiz apenas para chamar a atenção dele.
Eu o queria, o desejava, acreditava que ele iria mudar de ideia e depois dessa noite tudo ia ser como naquela semana de novo. Ele ia, né?
Mas ela estava lá, quem era ela? Não faço a mínima ideia, tudo que eu mais queria era voar na cara dos dois quando ele chegou em mim e nossos amigos apresentando ela como namorada.
Oi????
Deixa eu ver se entendi, você fez mil declarações, me fez de palhaça por todo esse tempo, me tratou feito lixo e agora tá namorando outra?
Bebi tanto que nem percebi quando acordei na casa da minha amiga.
Ela me contou que alguns de nossos amigos quase partiram pra porrada com ele por ter feito isso comigo, nada aconteceu porque eu já bêbada fiz esse trabalho, levando minha mão na cara dele.
Fiquei me questionando o porque de tudo isso ter acontecido, por que ela, e não eu? Qual o critério dele. O que ela tem? Por que com ela foi tão rápido, enquanto comigo ele me cozinhou até enjoar?
Talvez pra ele eu tenha sido apenas um anjo, e ela uma deusa.
No fim de tudo, ele escolheu sua nova namorada, encontrou novos amigos, se afastou, e eu entrei em um projeto de pesquisa, aliviei minha mente e me mantive ocupada para tentar esquecer ele, acho que funcionou.
Mas até hoje continuo me perguntando o que se passou na cabeça de Felipe Otaño.
texto não revisado
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7blueflowersonmywall · 4 months ago
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Sim, eu quero "a sorte de um amor tranquilo" mas que também seja de tirar o fôlego. Que seja calmo; ou acelerado quando deve ser. Não quero sentir como se eu tivesse que disputar a atenção dessa pessoa, não quero ter medo de não tê-la mais por perto. Não quero o receio ou a insegurança de sentir que um dia talvez a pessoa possa enjoar de mim. Não quero joguinhos de desinteresse ou friezas repentinas. Quero demonstrações sinceras de afeto. Quero a total segurança de um amor tranquilo. Quero ter a plena confiança, a certeza de que nunca precisarei me preocupar com nenhuma dessas coisas. Uma pessoa com a qual eu possa ser quem realmente sou, que me ame sabendo exatamente quem eu sou; meus defeitos e minhas qualidades. Não quero um "momento" com várias pessoas diferentes. Quero a eternidade com uma só. O mais importante: que tudo seja recíproco.
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dejuncullen · 10 months ago
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Cariño
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Esteban Kukuriczka x reader
rating +18
PT - BR
Notas da autora : quero dizer que o meu rascunho excluiu umas duas vezes e por fim o resultado foi esse. Preferia a primeira versão, infelizmente perdi metade. 🥲
Esteban tentou a todo custo entrar sorrateiramente na casa em que vocês dois dividiam. Chamar a sua atenção era o que ele menos queria no momento, não queria lhe preocupar com nada.
Mais cedo, ele decidira ir a um casting para um filme que seria lançado na TV local. Sua esperança estava baixa devido os últimos retornos negativos.
Ultimamente só recebera "Não" atrás de "Não", o que fazia o homem cada vez mais desacreditar no seu talento na atuação.
Entretanto, você conhecia o seu noivo muito bem e sabia identificar os suspiros tristes que ele soltava pela sala conforme se acomodava em uma poltrona e encarava o seu cacto de estimação.
— O que aconteceu, mí amor? O teste não deu certo?
Os olhos cabisbaixos lhe encararam por breves segundos e ele voltou a atenção ao cacto, encolhendo os ombros e abaixando a cabeça.
— Não — a voz saiu engasgada, como se segurasse as lágrimas — Escolheram o Santiago para preencher o meu papel. Ele é muito bom, não posso desmerecer o talento dele.
— Você é tão bom quanto ele — enfatizou e o homem balançou a cabeça negativamente — Não fique assim, Esteban, são tempos ruins para todos os que trabalham com arte. Uma hora tudo irá melhorar — tentou ser positiva, mas o homem continuava a negar
— Cariño, como posso simplesmente aceitar esse destino vendo que você está praticamente sustentando sozinha tudo nessa casa? — os olhos marejados se voltaram aos seus e você decidiu abraçá-lo, sabia que ele precisava disso — Estou sem emprego a meses, e não importa o quanto eu tente nunca me dão uma chance.
Uma lágrima escorreu pela bochecha do homem, seguindo para o queixo e pingando na calça jeans que vestia. Seus dedos evitaram que mais lágrimas deslizassem, e com os próprios lábios, beijou a pele salgada até que Esteban se acalmasse.
— Não se culpe por isso. Esse mercado é famoso pelos "QI's" (quem indica), mas isso não diminui o seu talento. — beijou a testa do homem e passou a acariciar a mandíbula dele com os polegares, sentindo a maciez da pele recém barbeada — Esteban, você é o homem mais talentoso que pude conhecer na vida, e não digo isso por ser sua noiva, mas porque é a realidade, é o que vejo e posso comprovar.
— Não me engane assim, cariño, sei bem o que seu pai pensa sobre mim. Eu deveria estar te dando uma vida luxuosa agora.
— E está! — o interrompeu e encostou a testa na dele — Minha maior riqueza é tê-lo ao meu lado, todos os dias. Ver o teu sorriso pelas manhãs, te abraçar e me impregnar com o teu cheiro, sentir o teu calor junto ao meu, olhar e admirar os teus olhos, beijar a sua boca... — lentamente o beijou, um beijo leve e sem maldade — Minha maior riqueza é você, Esteban.
Lentamente, o homem enlaçou sua cintura e a puxou para mais perto dele. Retribuiu o beijo, a princípio roçando os lábios minimamente enquanto os dedos se encarregavam de acariciar a sua cintura por debaixo da camisa de algodão.
Anos poderiam se passar, mas você teria plena certeza que beijá-lo seria sempre como na primeira vez. Era impossível conter as borboletas no estômago, a forma como ele a abraçava te fazia sentir-se em um outro universo, onde existiam apenas vocês dois.
Ele a puxou mais para perto e fez com que você sentasse no colo dele, aproveitando para subir mais os dedos, e dessa vez, eles apalparam os seios desnudos.
— Yo te quiero tanto, cariño — sua voz saiu abafada entre o beijo e você entendeu isso como um passe livre para prosseguir.
Com as mãos livres puxou a camisa para cima e retirou do seu corpo, libertando o tronco para que ele tivesse acesso total a ele. Não demorou muito para que Esteban depositasse os primeiros selares em sua clavícula, deslizando a língua até que estivesse no vale entre os seios.
Uma das mãos subiram até sua nuca, e com a palma aberta, ele capturou um punhado dos fios e os puxou para trás, te obrigando a tombar a cabeça junto.
Ele continuou a carícia lambendo a pele e rodeando os botões com a língua, ao passo que os dedos se enterravam cada vez mais nas mechas e as puxavam até que você estivesse impossibilitada de retornar a cabeça na posição inicial.
Esteban aproveitou para sugar a pele do pescoço, mordiscou e marcou alguns centímetros que encontrara. Subiu um pouco até encontrar seus lábios novamente, e ali, aproveitou para lamber e mordiscar também.
Era um homem extremamente sensual e libidonoso, dificilmente conseguia fugir dos seus encantos e dessa vez não seria diferente.
— Eu te quero tanto... Tanto — voltou a puxar a sua nuca e, com a outra mão, puxou seu quadril para baixo para que sentisse o tamanho do seu desejo, pulsante e tão quente.
Com a destra você desceu até chegar no botão da calça alheia, desabotoando e puxando o tecido da cueca para baixo.
O membro rijo saltou para fora e você foi rápida ao agarrá-lo, deslizando o polegar pela fenda e distribuindo a lubrificação.
Sentiu a própria calcinha molhar com a visão e foi impossível segurar o gemido assim que ele impulsionou o quadril para cima, iniciando a masturbação.
Notando o seu desespero, Esteban, subiu sua saia e sem nenhuma dificuldade afastou sua calcinha, rodeando os dedos entre as suas carnes.
— I-isso — gemeu baixinho e arrancou um sorriso do homem
— Você me quer dentro, cariño, ou prefere que continuemos assim? — a sobrancelha se ergueu em dúvida e você gemeu assim que o anelar do homem deslizou em sua fenda.
— Por favor... — não conseguiu terminar, dado que ele introduzira mais um dedo
— Por favor, o quê? — sugou um mamilo e soltou em um estalo — Preciso que me diga o que quer que eu faça.
Sua cabeça estava um turbilhão de sentimentos, ao ponto de não conseguir processar nenhuma frase. Prosseguiram assim por alguns instantes até que o seu corpo não aguentasse mais a tortura.
— Coloque em mim, Esteban, por favor — suplicou e isso foi o suficiente para que ele entrasse em você, fundo e forte.
Naquele cômodo se ouviam apenas os gemidos e choques dos corpos. Era incrível a forma como ele conseguia dominar todos os seus sentidos, te deixando a mercê dele.
Os dedos prosseguiram puxando as mechas do seu cabelo e seu corpo se encontrava completamente curvado, entregue a ele.
Dos seus lábios, gritos contidos escapavam enquanto dos deles escapavam urros de prazer.
Seu mel escorria pelas pernas e sujavam também o jeans do homem, mas isso não o incomodou, apenas o incentivou a aumentar a pressão e levar os próprios dedos até a sua boca, implorando mentalmente para que você os sugasse.
Sem nenhuma dificuldade ele a levantou e a levou no braço até encontrar a parede mais proxima, onde a virou de costas para ele e voltou a se enterrar em você.
A lateral do seu rosto subia e descia na parede em sua frente, mas nem mesmo isso foi capaz de fazê-la desistir daquilo.
— Vamos juntos — disse e levou o indicador até o seu botão, acariciando e lhe fazendo tremer dos pés as cabeça — Goze para mim, querida.
O quadril do homem batia cada vez mais forte contra as suas nádegas, seguidas de tapas que deixavam toda a região avermelhada. Sentia as pernas perderem as forças, a cabeça começava a rodar e sentia que poderia explodir a qualquer instante.
Bastou mais alguns segundos para que ambos se desmanchassem, e sem forças, você quase caiu de joelhos, isso caso ele não tivesse te alcançado antes disso acontecer.
Vocês riram mediante a situação, os corpos ainda tremiam em prazer e no rosto dos dois o sorriso de satisfação se fazia presente.
— Eu te amo muito, meu bem — disse ele e lhe roubou um beijo, puxando-a para deitar no chão e apoiar a cabeça em seu braço — Te amo muito.
— Eu também te amo, querido — respondeu e o beijou com desejo, sendo interrompida pelo celular do homem que começou a vibrar.
Ele então se levantou para atender, ajeitou a postura e a voz e atendeu. A ligação demorou alguns minutos, Esteban parecia um pouco nervoso e isso a deixou aflita, mas tudo mudou quando ele encerrou a ligação.
— Eu passei no teste! — sorriu abertamente — Voltaram atrás e decidiram que eu deveria ficar com o papel.
— Espera. No teste de hoje? — você o questionou e ele concordou sorridente — Oh meu Deus, meus parabéns, querido! — pulou em seus braços e o beijou novamente, até que os lábios doessem de tanto beijar.
— Obrigado por sempre acreditar em mim, mesmo nas dificuldades — abraçou-a e beijou o topo da sua cabeça — Eu não sei o que eu seria sem você.
— Eu também não sei o que seria sem você, Esteban — sorriu e o abraçou mais forte — Você merece isso e muito mais — o beijou outra vez e ele a tirou do chão, rodeando pela sala — Acredito que isso merece uma comemoração, não é verdade? — disse assim que seus pés encontraram a terra firme outra vez.
— Sim. E iremos comemorar da melhor maneira — Os olhos do homem ficaram mais escuros e o aperto na sua cintura se intensificou, indicando que aquela noite estava apenas começando.
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be-phoenix · 2 months ago
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Para ter a minha atenção plena, a pessoa tem que estar bem ciente que não vai haver traição ou cobiça de nenhuma pessoa alheia, que vou abrir mão de uma festa com qualquer amigo(a) por um jantar aconchegante mesmo que brega, que será transformada em melhor amiga, confidente, e apoio emocional quando for preciso, e que ao mesmo tempo poderá ter todo esse apoio, e que vou fazer de tudo pela melhor convivência mesmo que tenha que abrir mão de muita coisa, só não vou abrir mão do que já entendi que vai ser preciso para a nossa sobrevivência, e vou sim deixar que a pessoa seja prioridade mesmo que me machuque no processo porque não é sobre mim e sim sobre nós, que minha prioridade depois de mim vai ser ela seja quem for, que vamos poder conversar sobre tudo sem julgamentos ou amarras ou qualquer preconceito sobre a situação, que vai poder confiar em mim mesmo que o resto do mundo não se importe mais... Isso seria amar talvez? Sei que é o mais próximo que eu pude chegar dele, mas não saberia te definir ao certo, ao mesmo tempo que se passa na mente quem hoje em dia quer uma pessoa assim? Emocionada? Realmente preocupada? Em meio a tanta instabilidade e fluidez de sentimentos pelo mundo inteiro será que ainda existem pessoas dispostas a amar? As vezes acho que faço parte do universo errado ao mesmo tempo que tenho esperança, e isso é sim sobre o amor e saber valorizar o que não se pode precificar... Não preciso fazer sentido ou ser quem você ou qualquer pessoa quer que eu seja para me adaptar preciso apenas conseguir ser eu mesmo, saber quem você é e estar em paz com tudo isso.
>Doses Diárias de Sanidade Insana< -BePhoenix-
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zarry-fics · 9 months ago
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Sempre foi você | Harry Styles [parte um]
Avisos: Uma leve angústia, Harry é o casado deste imagine
N/A: Não me julguem por isso, é só um imagine :))
♡ imagines antigos | masterlist nova
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── Não entendo porquê você tem que ser tão grudado com esta mulher. Não faz sentido pra mim, Harry! ── Nora comentou, enquanto passava as mãos pelos cabelos louros. Ela andava de um lado para o outro no quarto, enquanto eu segurava o porta-retrato que contém uma foto minha e de S/N. Aquela foi a nossa primeira foto, neste dia capturado, tínhamos acabado de nos conhecer.
Ela era (e continua sendo) uma grande fã do meu trabalho e naquele registro tão antigo, é perceptível a emoção em seu rosto. Quando a conheci realmente, esta se tornou a minha foto preferida, porque é a foto preferida dela também. Afastei um pouco os cacos de vidro do que sobrou do tal porta-retrato, porque a minha esposa fez questão de quebrá-lo em um milhão de pedaços quando o encontrou dentro de uma de minhas gavetas — que por sinal, eu escondi lá justamente para que ela não encontrasse.
── Nora, S/N é a minha melhor amiga. Eu a conheço desde os meus 18 anos. ── expliquei baixo, enquanto encarava o rosto angelical de S/N na foto.
── Melhor amiga? Não seja estúpido! Homem casado não tem melhor amiga, Harry Styles. Principalmente quando a melhor amiga é aquela vadia! ── ela murmurou alto, e eu a olhei finalmente. Seu rosto branco está vermelho e quando age assim, está muito brava.
── Não fale dela desse jeito. ── a defendi meio que sem pensar. Nora rosnou, ficou muito mais irritada.
Toda essa briga começou quando eu levei S/N ao hospital, porque ela acabou passando muito mal e como mora sozinha em Londres, não tinha condições de se "autosocorrer". Eu sei que posso ter errado com a minha esposa, mas não consigo evitar. É muito mais forte que eu.
S/N, ao contrário do que minha mulher pensa, tenta ao máximo evitar qualquer briga com ela. Por isso nos afastamos há alguns meses... Tivemos uma conversa dolorosa, onde minha amiga me explicou que não poderíamos mais viver tão próximos como antes, porque aquilo não faria bem ao meu casamento e ela não queria ser culpada pelo meu divórcio, caso acontecesse.
Eu achei que conseguiria levar esse casamento à frente. Achei mesmo. Dei tudo de mim para dar total atenção à Nora, ao nosso relacionamento. Mas foi só saber, através de alguns amigos em comum, que S/N estava doente, eu corri à casa dela (depois de ter mais de 300 ligações recusadas). Quando cheguei, encontrei a mulher que eu tanto amo deitada em sua cama, estava debilitada e eu quase enlouqueci.
A levei para o hospital sem nem pensar duas vezes e foi então que tivemos o seu diagnóstico: ela estava só gripada. Mas mesmo assim, não deixei de me preocupar. S/N estava com febre, os sintomas persistiam há alguns dias. O médico a receitou alguns remédios e a aconselhou a ficar em casa.
(Ignoro o fato de que eu me preocupei tanto que não percebi que ela não estava tão debilitada assim. De fato, a minha preocupação me cegou completamente).
Eu fiquei com ela, a ajudei a organizar a sua casa e me mantive ao seu lado. Foi só a ver chorando, admitindo que sentiu muito a minha falta que eu me senti ainda pior. Algo em mim reacendeu... Um sentimento que eu ao menos sei explicar direito, mas que não é algo novo. Desde que nos aproximamos eu sinto uma conexão surreal com S/N, sou genuinamente feliz quando estou ao lado dela.
Éramos muito grudados e eu confesso que um dia, pensei que nos casaríamos. Até porque tínhamos tudo para dar certo realmente. Mas quando eu saí em turnê, acabei conhecendo Nora e foi ai que meus sentimentos embolaram, eu fiquei confuso e quando dei por mim, já estávamos casados há dois anos.
Vivia com Nora em Miami. E enquanto morávamos lá, eu tinha plena certeza que a amava e que ela era a mulher da minha vida, mesmo não me sentindo 100% feliz e confortável. Porém, quando voltei para Londres, coloquei os meus olhos em S/N e tudo aquilo voltou para mim como um soco no estômago e agora já não consigo ter paz. Principalmente porque S/N não quer ficar perto de mim, não quer estragar o meu casamento e eu, por outro lado, quero, mais do que tudo, estar perto dela.
Mas tudo parece mais complicado agora.
Nunca imaginei que pensaria dessa forma, mas hoje me arrependo amargamente de ter casado com Nora. Se eu tivesse dado ouvido aos meus amigos quando me aconselharam a romper o noivado e seguir o meu coração... Mas eu estava tão revoltado por S/N estar saindo com um outro cara que acabei até apressando o casamento.
Meio que queria chamar a atenção dela. E consegui. Pois nos afastamos e eu me sentia incompleto, sem um pedaço de mim. Porque é desse jeito que eu me sinto quando estou longe da S/N. É como se eu não fosse eu mesmo.
── Eu deixei toda a minha vida em Miami por você. Deixei os meus amigos, deixei a minha família. E eu também tinha um melhor amigo, mas rompi com a nossa amizade por você! E o que você faz por mim? Nada! Você continua inserindo aquela maldita mulher nas nossas vidas como se ela precisasse estar entre a gente, mas não precisa, Harry. Ela não precisa estar entre a gente!
Arregalei os olhos, chocado. Como ela pode jogar na minha cara tudo isso? Eu não pedi para que ela viesse comigo a Londres! Eu vim aqui pela minha família, vim para me reconectar com o meu passado. Lembrei-me muito bem que, mesmo que ela seja a minha esposa, não a convidei para vir. Afirmei que poderia fazer isso sozinho. Mas foi ela quem insistiu.
Por isso mesmo a relembrei deste pequeno detalhe, mas Nora simplesmente me ignorou. ── Você é um maldito ingrato, eu nunca deveria ter me casado com você! Nunca!
── Se você quiser o divórcio, sabe muito bem que eu posso assinar os papéis, Nora. Eu faço isso sem nem pensar duas vezes, só não vou aceitar que você fique se envolvendo numa parte da minha vida que aconteceu quando nem nos conhecíamos! ── ditas essas palavras, eu saí andando rapidamente. Peguei as chaves do carro, a minha carteira, e simplesmente saí de casa sem sequer olhar para trás.
Estava muito bravo e não queria brigar ainda mais, provavelmente falaria algo que me arrependeria depois, disso eu tenho certeza. Porque não é de agora que Nora implica com S/N, isso acontece desde muito antes de nos envolvermos de fato. Porque nossa relação começou com uma simples amizade, mas ela já odiava S/N por alguma razão antes disso. As duas nunca se deram bem.
Envolvi a minha cabeça com o mesmo capuz que estava usando ao ir pro hospital com S/N. Não queria ser reconhecido, mas sabia que isso poderia acontecer a qualquer momento; aliás, meu rosto já deve estar estampado em várias matérias na internet, principalmente depois de estar com a mulher que, no passado, todos juravam que eu tinha um relacionamento.
Entrei no meu carro e depois de dirigir sem rumo por um tempo, optei por ir à casa de minha mãe, aproveitando-me do fato de ela estar morando mais perto de mim. Preciso muito de um conselho, palavras de alguém que eu confio. E se eu não estivesse tentando dar um tempo a S/N, eu com certeza iria atrás dela. Mas como faria isso? Ela já afirmou que não é certo nos encontrarmos.
Eu estou confuso. E essa confusão é por causa dela. Como a mesma me ajudaria? Ela com certeza iria pensar que eu estou ficando louco.
Enquanto dirigia, eu pensava no que fiz com a minha própria vida. Eu já estava em dúvida quando pedi Nora em casamento, mas tentava me convencer de que eu estava fazendo a coisa certa, mesmo que no fundo eu soubesse que só estava me enganando. Só não queria acreditar que estava apaixonado pela minha melhor amiga.
Fiquei tão bravo, principalmente depois de ela assumir um cara que eu nunca me dei bem também. Mas esse "relacionamento" não durou nem 5 meses.
Ou seja, eu me ferrei por ser tão estúpido.
• • •
Assim que cheguei na casa da minha mãe, estacionei e entrei praticamente correndo, desesperado pelo aconchego da mulher que me deu a vida. Quando ela me viu, tomou um susto. ── Meu filho! Você não me avisou que viria! ── depois de se recuperar do pequeno choque, ela me abraçou com muita força. Seu sorriso é iluminado, sinto a saudade que ela sente pelo nosso contato.
Somente esse abraço foi capaz de me aquecer o coração. E por um segundo, eu esqueci do real propósito da minha visita. Já faz tanto tempo que não vejo a minha mãe que deixei de lado por um momento a minha frustração, e conversei com ela sobre vários assuntos. Ela perguntou sobre a turnê, sobre os países que visitei, até chegar no tópico ''Nora". ── Ah, mãe. Então... Eu acabei brigando com ela. ── expliquei, num tom mais baixo. Estou envergonhado, e com temor pela reação dela ao descobrir os motivos.
Mas tudo o que ela fez foi enrugar as sobrancelhas. ── Como assim, querido? O que aconteceu?
Expliquei a ela a situação, contei que levei S/N ao hospital e isso não agradou nem um pouco a minha esposa, que descobriu isso antes mesmo de eu chegar em casa. Essa descoberta abriu margem para que ela mexesse nos meus pertences e encontrasse a foto polêmica, que estava exposta na minha cômoda há muitos anos; mas quando voltamos para Londres eu a escondi justamente para não haverem brigas, mas de nada adiantou. ── Filho... Eu não sei nem o que te dizer, de verdade. É um assunto delicado. ── ela comentou, embasbacada. ── Eu sempre soube, Harry, que você não iria conseguir ficar longe da S/N. Sempre soube que havia algo entre vocês dois,
Quando ela chegou nessa parte, eu cocei a garganta. ── Mas Nora não entende isso, mãe. Eu só queria-
── Justamente por eu ter quase certeza que havia algo entre vocês dois, não entendi a razão pela qual você se casou com Nora. Porque meu querido, sejamos francos, você não a ama. ── simplesmente cuspiu as palavras na minha cara. As verdades. ── Não consigo entender porque você preferiu se meter nisso. Está na cara que você está infeliz, meu filho. Sempre que você chega aqui com a Nora eu noto a sua expressão, totalmente diferente de quando está com a S/N.
── Não espere que a sua esposa entenda a conexão que você sempre teve com a S/A. Ela não vai entender, meu filho. Assim como você também não entenderia se estivesse no lugar dela. É sofrido para os dois; continuar em algo que não te faz bem é como abraçar um cacto. E você está sendo egoísta em manter Nora casada contigo, mesmo não a amando.
── Eu gosto da Nora, mãe. Mas acho que eu tomei uma decisão precipitada em-
── Você precisa admitir, Harry. Não foi só uma decisão precipitada... Você errou, e errou feio. Você está magoando a pobre Nora, você sabe que não a ama. Escolheu se casar com ela para, de alguma forma, tentar magoar ou atingir S/N por causa do seu relacionamento com o Kyle. Mas hoje, o único magoado é você por ter insistido neste relacionamento. O quanto mais cedo você admitir e consertar isso, será melhor para ambos.
Ela estava certa. Eu sabia que ouviria isso quando chegasse aqui... Mas a verdade é que tenho medo. Sinto medo de S/N não me aceitar depois de tê-la magoado, tenho medo de acabar tendo entendido tudo errado, que nossa relação é puramente baseada na amizade e nada mais; e se eu entendi tudo errado?
Além de todas essas questões, ainda penso nos meus fãs. Eles podem acabar me massacrando por magoar os sentimentos de Nora, massacrar S/N novamente depois que descobrirem que foi por ela que eu pedi o divórcio. Me preocupo, mesmo não me importando tanto com o que pensam sobre as minhas ações... Não por mim, mas pelas pessoas que amo. Adoro as minhas fãs, mas confesso que às vezes eu me decepciono com algumas atitudes das mesmas.
Lembro como se fosse ontem de qual foi a reação deles quando eu apresentei S/N como a minha melhor amiga. Eu tinha comentado que havíamos acabado de nos conhecer, mas mesmo assim, eles a massacraram. Por puro ciúmes. Foram dias difíceis, achei que a perderia, mas por sorte, isso não aconteceu.
Para a infelicidade de alguns dos meus fãs.
Conversei com a minha mãe por muitas horas e foi reconfortante para mim. Eu sempre me sinto tão melhor ao conversar com ela, suas palavras (mesmo que sejam duras, por vezes), me trazem conforto, de verdade. Me deram um norte do que fazer.
Mas hoje, já não quero mais pensar nesse assunto. Estou tão cansado, minha cabeça dói muito e eu preciso descansar. Por isso mesmo a minha mãe organizou um quarto para que eu pudesse passar a noite. E eu aceitei de bom grado, eu não queria voltar para casa, não queria lidar com os surtos de Nora. Ela não vai parar de me atormentar por hoje, mesmo se eu voltar agora. Ela é bem insistente.
Comi algo depois de minha mãe muito insistir, e logo em seguida tomei um banho e vesti apenas uma boxer. Esta e muitas outras fazem parte de uma coleção de roupas que eu trouxe há um tempo e por sinal, já estava me apertando um pouco, mas nada tão desconfortável.
Me deitei e antes de dormir, pensei por muito tempo na S/N. Na nossa amizade, em tudo o que vivemos durante esses anos e até mesmo no que eu deixei de viver com ela, por causa do meu orgulho. Eu deveria saber que Kyle era só um caso passageiro, mesmo que naquele tempo eu enxergasse os dois como um belo casal — mas nunca admitiria isso em voz alta.
Meu celular apitou algumas vezes indicando que alguém me mandava mensagens. Até pensei em ignorar, até porque poderia ser Nora me infernizando mais um pouco, senti muita curiosidade e chequei.
“Harry, está tudo bem?”
“Você disse que avisaria quando chegasse em casa mas não avisou. Aconteceu alguma coisa?”
“Por favor, me responde! Eu estou muito preocupada! Liguei para a sua esposa mas ela não me atendeu."
“Eu estou muito preocupada, H. Por favor, me liga quando ver essa mensagem!”
Eu sorri sozinho por imaginar e ouvir perfeitamente, dentro de minha cabeça, S/N falando aquelas palavras, no seu típico tom nervoso. Até mesmo ligou para Nora, que a odeia com todas as suas forças... De fato, deve estar mesmo preocupada.
“Oi, S/A. Está tudo bem :) Não ligue para Nora, brigamos.”
“Não precisa se preocupar comigo, estou na casa de minha mãe. Amanhã conversamos, pode ser?”
“Queria mesmo te falar algo.”
Dito isso, guardei meu telefone sem ao menos aguardar uma resposta. Voltei a me deitar e dessa vez tentei dormir, porque preciso descansar devidamente para o dia de amanhã. Preciso enfrentar a minha esposa, não posso evitá-la por muito mais tempo.
• • •
Acordei no dia seguinte bem cedo e tomei um banho relaxante. Vesti roupas que me couberam muito bem, mas precisei voltar a usar o mesmo capuz de ontem. Depois de estar devidamente vestido, eu saí do quarto com meu celular em mãos; minha mãe já estava na cozinha, e assim que o liguei para checar as novas notificações, choveram de ligações perdidas de Nora, algumas mensagens também.
Fiquei assustado com tudo aquilo, mas não por muito tempo, porque lembrei como Nora pode ser manipuladora quando quer. Ela sempre faz isso quando brigamos. ── Oi, filho. Bom dia. ── a minha mãe me cumprimentou e eu respondi, educadamente. Mas ainda tinha meus olhos fixos nas mensagens que recebi. Na madrugada.
“ONDE VOCÊ ESTÁ, HARRY STYLES? JÁ TE LIGUEI INÚMERAS VEZES!!!!”
“Para de me ignorar, amor. Por favor, me liga! Eu estou muito preocupada e arrependida por ter brigado contigo.”
“Baby, eu te imploro... Sei que não agi da melhor maneira possível, mas eu quero muito conversar educadamente desta vez. Volte para casa ainda hoje!!!”
── Nora me ligou várias vezes durante a noite. ── ela comentou quando percebeu que eu estava focado no telefone. Talvez até saiba o que estou vendo.
── A senhora atendeu? Por favor, diga que não! ── bufei. Estou de saco cheio de toda essa situação.
── Óbvio que não, meu filho. Sabia que você precisava de um tempo. ── deixei um pouco o celular de lado para observar a minha mãe se mover pela cozinha. Rapidamente ela preencheu uma xícara com café e me serviu. ── Não quero te pressionar nem nada, mas você sabe que não pode adiar esse momento por muito mais tempo. Precisa ser sincero com a sua esposa!
Quando ela falou isso, eu suspirei. Sei que vou precisar enfrentar isso o mais breve possível, mas não agora. Agora eu quero mesmo é conversar com a S/N.
Tomei café com a minha mãe e depois precisei vir embora. Avisei a S/N que estaria indo à casa dela, se poderia me receber e, para a minha (não) surpresa, ela aceitou e avisou que já estava me esperando. Por isso dirigi até mais rápido, e assim que cheguei, já corri para dentro. O porteiro sequer precisou avisá-la de que eu estava ali, porque já me conhecia.
── Harry! ── S/A me cumprimentou quando eu bati à sua porta, me tomando num abraço reconfortante. Sorri comigo mesmo quando a vi esticando os braços para alcançar o meu pescoço. ── Pelos céus, Nora me ligou ontem à noite! Ela estava preocupada com você.
Ao ouvir a menção do nome da minha mulher, revirei os olhos. Não é possível que mesmo a odiando, ela ainda teve a audácia de ligar para a mesma. Com certeza estava esperando que eu estivesse com ela.
── Ela não estava preocupada, só queria saber onde eu estava, S/N. ── respondi, e entrei na casa dela quando a mesma me deu espaço para isso. ── Brigamos feio ontem, e eu fui à casa da minha mãe. Não queria dizer coisas que me arrependeria, porque Nora estava insuportável.
Me joguei no sofá e S/N veio logo atrás de mim. Ela me olhou com olhos complacentes, sabe que meu casamento não vai bem há um tempo. Desde que voltei para Londres, para ser mais exato. ── Brigamos porque ela não suporta saber que você fez e faz parte da minha vida, muito antes dela. Nora não entende que eu não posso simplesmente te anular de mim, do meu coração.
Ao dizer essas palavras, já comecei a ficar bastante nervoso. O que não é de todo incomum, desde sempre. ── Harry, eu não estou acreditando que vocês brigaram por minha causa de novo. ── ela ficou com a voz mais nervosa, aumentou minimamente o seu timbre. ── Eu sabia, eu sabia. Por isso eu estava tentando evitar que você viesse aqui, que soubesse que eu estava doente. Não queria te preocupar e também não queria atrapalhar vocês. ── S/N passou a mão pelos cabelos, meio nervosa.
── Aliás, como você está? Eu estive-
── Não muda de assunto, Styles! ── ela rebateu, um tanto quanto irritada. Eu o fiz sem ao menos perceber.
── É só me responder. Eu também estava preocupado com você! ── fui sincero nas minhas palavras e ela, que até agora estava sentada do meu lado, se levantou. Ao mesmo tempo suspirou pesadamente.
── Não tá certo você brigar com a sua mulher tão frequentemente por minha causa, Harry. Eu só quero que você entenda isso... ── comentou, num tom de voz cansado. ── Eu quero o seu bem. Sério, se você perder a Nora vai acabar-
── S/N, eu não me importo! ── me vi na obrigação de a interromper, porque ela acabaria não parando de falar em nenhum momento e eu não falaria o que pretendo. Perderia a coragem.
Seus olhos fitaram os meus, em choque! ── Como assim? Ela é a sua esposa!
── Não me importo em perder a Nora, o que eu não quero é perder você. ── disse tudo muito rápido, aproveitando meus segundos de coragem. ── Eu já cansei de fingir que estou feliz, S/N. Eu cometi um erro ao me casar com a Nora, entendo isso perfeitamente hoje! Eu acabei tomando uma decisão precipitada por causa da raiva que eu estava sentindo em ver você com o Kyle, achei que tudo mudaria, que me casar com outra mulher me faria esquecer tudo o que eu estava sentindo, os sentimentos que eu estava reprimindo tanto por medo de estar enganado, de você não sentir o mesmo. Mas não dá mais.... Não dá, eu simplesmente não consigo permanecer num casamento em que não há amor. Não suporto mais. Não suporto mais estar com a Nora, dormir com ela, quando tudo o que eu mais quero é fazer toda essa merda com você.
Quando eu falei assim, ela arregalou os olhos. Abriu a boca umas duas ou três vezes, talvez buscando palavras, mas nada. Nada saiu. ── Pelo amor de Deus. Já cansei de viver uma mentira! Não quero mais fingir que amo a minha esposa, porque a única mulher que eu tenho amado desde os meus 18 anos é você.
S/N seguiu sem palavras. Ela só me olhava da mesma maneira, mas consegui notar as lágrimas preenchendo os seus olhos. Sendo assim, eu me levantei e abracei, com bastante força, como se ela fosse escorregar dos meus braços; como se eu a fosse perder mais uma vez. E, tendo a mulher que eu tanto venero e adoro entre meus braços, eu recostei meu nariz em seus cabelos e suspirei aliviado por, finalmente, ter colocado parte do que eu sinto para fora. Um grande alívio me preenche por isso.
Eu poderia afirmar que sinto como se estivesse caminhando em nuvens. Mas não ainda, pois quero ouví-la dizer que me ama da mesma maneira. Que sempre quis me falar tais coisas, mas não tinha coragem. Eu preciso ouvir ela falando isso.
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arimakeys · 1 month ago
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Como Romantizar a Vida
. ݁˖ . para quem busca viver com mais significado e beleza no cotidiano...
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Romantizar a vida é transformar os pequenos momentos do dia a dia em algo especial, apreciando a simplicidade e a beleza que eles oferecem. É viver como se sua vida fosse um filme ou um livro, onde cada detalhe tem seu próprio encanto.
1. Encontre Beleza nas Pequenas Coisas ꣑ৎ
A romantização da vida começa ao valorizar os detalhes que normalmente passam despercebidos. Observe o pôr do sol, o cheiro de café pela manhã, o som da chuva, ou o toque suave de uma brisa. Esses momentos são oportunidades para desacelerar e apreciar a vida.
Dica: Tire um tempo para observar a natureza, os objetos ao seu redor e até seus próprios gestos. Tudo pode ter um toque de beleza se for visto com outros olhos.
2. Crie Rituais Diários ꣑ৎ
Transforme suas tarefas diárias em pequenos rituais de autocuidado. Faça seu café com calma, arrume seu espaço com capricho, e escolha uma roupa que te faça sentir bem. Tratar essas atividades como momentos especiais torna a rotina mais leve e significativa.
Dica: Adicione um pouco de música suave ou acenda uma vela enquanto faz algo simples, como cozinhar ou organizar o quarto.
3. Escreva a Sua Própria História ꣑ৎ
Veja sua vida como uma história que você está escrevendo. Cada decisão é uma página nova, e cada momento é parte do enredo. Qual é o tipo de protagonista que você quer ser? Que aventuras você quer viver? Reflita sobre como você pode tornar seus dias mais alinhados com a vida que deseja.
Dica: Mantenha um diário onde você anote suas reflexões e pequenos momentos especiais do dia, como uma memória viva da sua história.
4. Vista-se para Sentir-se Bem ꣑ৎ
Romantizar a vida inclui sentir-se bem consigo mesmo. Vista-se de uma forma que reflita quem você é e como você quer se sentir, mesmo em casa. A roupa pode ser uma forma de expressão e ajuda a elevar o seu estado de espírito.
Dica: Use roupas confortáveis, mas que façam você se sentir bonita ou confiante, mesmo sem ocasião especial.
5. Incorpore Pequenos Prazeres ꣑ৎ
Permita-se pequenas indulgências ao longo do dia, seja uma xícara de chá no meio da tarde, um banho relaxante, ou alguns minutos para ouvir sua música favorita. Esses momentos de prazer podem transformar um dia comum em algo mais doce.
Dica: Experimente reservar um momento do dia para algo que você ama, como saborear lentamente um doce ou ler um capítulo de um livro inspirador.
6. Desacelere ꣑ৎ
Na correria do dia a dia, é fácil viver no automático. Para romantizar a vida, é preciso desacelerar e viver o momento presente. Dê atenção plena a cada ação que realiza, aproveitando cada segundo sem pressa.
Dica: Pratique mindfulness em atividades simples, como lavar louça ou caminhar. Concentre-se nas sensações e nos detalhes ao seu redor.
7. Seja Grato pelos Pequenos Momentos ꣑ৎ
A gratidão transforma a maneira como vemos a vida. Ao apreciar os pequenos momentos, como uma conversa agradável ou uma refeição saborosa, você começa a perceber que há mais beleza ao seu redor do que imagina.
Dica: No final do dia, faça uma lista mental ou escrita de três coisas pelas quais você é grato. Isso te ajudará a valorizar mais cada instante.
8. Crie um Espaço Aconchegante ꣑ৎ
O ambiente ao seu redor tem um grande impacto no seu bem-estar. Transforme seu espaço em um refúgio aconchegante e agradável, decorando-o com objetos que te tragam alegria, como plantas, quadros, livros, ou qualquer outro item que tenha um significado especial.
Dica: Mantenha seu espaço limpo e organizado, e adicione elementos que te façam sentir confortável, como uma manta macia ou luzes suaves.
9. Viva Sua Própria Aventura ꣑ৎ
Viver de forma romântica também significa sair da zona de conforto e explorar novas experiências. Faça algo diferente, como visitar um lugar novo na sua cidade, tentar um hobby ou simplesmente caminhar por uma rota diferente.
Dica: Trate os pequenos imprevistos e surpresas da vida como parte da sua aventura pessoal. Isso ajuda a encarar a vida com mais leveza.
☆ Romantizar a vida é sobre viver de forma consciente, com mais presença e carinho por cada momento, por mais simples que ele seja. Ao fazer isso, você transforma sua própria existência em uma história bela e significativa, onde cada detalhe importa. . ݁˖ .⋆𐙚
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biancavogrincic · 3 months ago
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Chapter 2 - Ensejo De paixão
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Assim que chegou em casa, Enzo foi verificar a filha, que estava dormindo tranquilamente, deu um beijo na testa da pequena e foi checar Marilene.
A mulher estava sentada em sua cama fazendo crochê, Enzo sorriu e sentou-se ao lado da mais velha. Apesar da doença, Mari tentava viver uma vida normal sem se limitar muito.
— Você me parece mais leve. — Mari notou o ar mais calmo do genro.
— Eu resolvi um dos nossos problemas, agora temos uma babá. — Enzo estava empolgado, Bianca realmente iluminou seu dia.
— Você conseguiu conversar com Bibi? — o moreno assentiu. — Ela é uma fofa, não é?
— Sim, muito fofa, decidida, delicada, inteligente, altruísta, engraçada, politizada, linda...— o homem soltou um sorriso bobo.
Marilene logo compreendeu que seu genro estava evidentemente
interessado romanticamente em Bianca e apesar de conhecer pouco a garota, a mais velha tinha plena noção de que a garota era uma pessoa de caráter excelente.
— Ela é muito bonita mesmo..."me faria gosto" ver vocês dois juntos. — Mari mostrou seu apoio.
— Isso nunca vai acontecer, eu já disse que nunca irei me interessar por mulher alguma, eu apenas a elogiei porque vi que ela é uma menina de ouro. — Enzo queria se convencer do que havia falando. — Isso sem contar que ela teve uma infância complicada, até as motivações dela para escolher o curso de direito são bonitas.
Mari apertou os olhos e sorriu sacana para o moreno a sua frente, ela sabia que ele claramente estava tendo uma queda em Bianca.
— O que fez você decidir que seria ela a babá da Luninha?
— Eu estava fazendo perguntas desnecessárias sobre a vida pessoal dela, como isso a desagradou, ela chamou minha atenção e me deu uma bronca.
Mari ficou surpresa, mas ao mesmo tempo feliz, sua filha também costumava chamar atenção de Enzo sem medo ou papas na língua. Ela tinha toda certeza que Carol aprovava muito a garota onde quer que ela estivesse.
— Na faculdade aconteceu uma situação chata com ela. — mudou de assunto propositalmente.
— Deixa eu adivinhar...alguém foi racista com ela? — Enzo assentiu suspirando pesadamente. — Eu fico imaginando o que essa menina não passa dentro desse prédio e o que vai passar na faculdade — a mulher realmente ficou preocupada, ela sabia na pele que viver em um mundo racista não era fácil e sendo uma mulher preta era ainda mais complicado.
Mari não enxergava com bons olhos a forma como Isabel tratava a garota, mesmo que para todos fosse algo genuíno, a mulher não confiava de forma alguma. Marilene foi entregue a uma família rica pelos próprios pais para laborar como empregada doméstica, babá e cozinheira aos 8 anos de idade. Como essa família permitiu e pagou os estudos de Mari, sempre interpretaram que ela tinha que servir para sempre.
Mari sentiu muita vontade de proteger Bianca, ajudá-la da maneira que pudesse, apesar de saber pouco sobre a vida da garota, ela sabia que Bianca era sozinha e queria cuidar dela, o pouco que conversou com a jovem pôde notar que ela tem o brilho que lembra sua falecida filha.
— Ela fez uma amiga na faculdade hoje, uma garota bolsista como ela, mas infelizmente ela escutou umas asneiras de uma amiga do neto de Isabel, minha única reação foi falar umas verdades para aquela racista de merda e tirar as duas de lá. — contou suspirando pesadamente.
— E João não fez nada?
— Não, ele ficou calado. — Enzo revirou os olhos. — Eu acho que ele tem uma queda na Bianca.
Enzo sentia uma inquietação enorme com a possibilidade de Bianca dar uma chance e namorar com João, ele não queria que isso acontecesse, seja por conhecer a reputação de João, seja por sentir um desejo enorme de tê-la.
— E isso te incomoda? Ela e o João juntos como um casal...
"Sim!"
— Não!
Mari negou com cabeça e riu, ela sabia que era mentira, Enzo é péssimo para esconder quando estava com ciúmes.
— Olha, eu me importo com essa garota, o pouco que eu conheci dela, me fez ter certeza que ela é rara e com certeza deve passar por poucas e boas, só quero que ela esteja segura e consiga realizar os sonhos dela. — ele não mentiu quanto a isso, de fato Enzo quer muito proteger Bianca.
— Bianca é uma menina incrível, não sei se você sentiu, com a mesma leveza que Carol tinha, ela possui dentro de si, isso é raro e precioso, não quero que a vida continue tentando apagar esse brilho dentro dela.
Enzo compreendeu e concordou com sua sogra, ele também queria proteger a garota.
No outro dia, enquanto estava no ônibus, Bianca estava tão nervosa que estava trêmula, com náusea e fraca, ela nem havia tomado café. Não havia comido nada desde a noite anterior, isso dificultava bastante, principalmente porque ela estava com medo de falhar como babá de Luna.
— Minha filha, você está bem? — Edilene indagou notando que Bianca estava trêmula. — Você está tremendo, Bibi. — segurou as mãos de Bianca.
— Estou nervosa, Lene. — confessou apreensiva.
— Você vai tirar de letra, tenho certeza que a pequena vai adorar você. — Edilene murmurou confiante. — Você não cuidava de seus irmãos sendo só uma criança para ajudar seus pais quando sua mãe ficou doente? — ela assentiu mordendo o lábio inferior ainda muito insegura. — Então pronto, você vai ser ótima, Bia.
— Deus te ouça. — ela suspirou pesadamente. — Muito obrigada por tudo que tem feito por mim. — Bianca beijou as mãos da mais velha, que sorriu gentil.
— Você é uma neta pra mim, Bibi, sempre vou te acolher e cuidar de você. — a mulher falou sincera.
— E a senhora é literalmente a minha família, sempre farei de tudo para orgulhar a senhora. — Bianca proferiu sendo genuína.
Ela ama Edilene como se fosse sua avó e a mulher se comporta como tal, até nas reuniões de escola ou nas apresentações a mais velha ia pela Bianca, a garota só não mora com ela porque os tios não deixaram porque não querem perder o dinheiro da pensão por morte que a garota recebe.
— Você já me orgulha, só de te ver lutando pelos seus sonhos já tenho muito orgulho. — Edilene estava sendo bem sincera, ela realmente tinha muito orgulho de Bianca e garota se sentia muito acolhida pela mulher. — Olha, quando você tiver ocupada com a faculdade e dona Isabel ou qualquer pessoa daquele prédio lhe chamar pra fazer qualquer coisa, não vá, cozinha dos outros não vai te dá seu diploma, viu?
— Mas pra mim não tem sacrifício nenhum em ajudar a dona Isabel, principalmente te ajudar nas coisas que é pra fazer no apartamento, Lene.
— Tem sacrifício sim, o tempo que você está fazendo essas faxinas, tem que estudar, pra mim não tem essa, se dona Isabel quiser, ela contrata uma faxineira pra me ajudar na casa. — a mulher decretou.
Em breve Edilene estaria se aposentando por idade e ela temia que não estando lá, as pessoas se aproveitassem de Bianca.
— A senhora sabe que ela me ajudou muito nesses anos, não é? Eu devo muito da minha educação a ela, Lene.
Lene entendia a gratidão de Bianca, mas ela ficava preocupada com o futuro dela, até porque ela sabia que pessoas como sua chefe sempre via pessoas como ela ou Bianca como serviçais o resto da vida.
— Eu vou priorizar os estudos, mas sempre que der vou te ajudar, não abro mão disso. — Edilene riu com a teimosia de Banca. — Obrigada por sempre cuidar de mim. — a garota agradeceu.
Bianca chegou no prédio e se despediu de Edilene, quando bateu na porta da área de serviço do duplex de Enzo, uma mulher morena, branca e com uma aparência de uns 27 anos que a atendeu.
— Você deve ser a Bianca, não é? — a garota assentiu. — Eu sou a Cora, sou empregada da dona Mari.
— Prazer, Cora.
— Entra.
Bianca entrou timidamente e foi analisando a casa timidamente.
— Nadir, essa essa Bianca, ela é a babá de Luna. — a mulher apresentou Bianca para uma mulher que tinha uns 36 anos, loira e branca também. — Essa é Nadir, ela é cozinheira.
— Prazer. — Bianca acenou com a mão.
— Você já tomou café? — perguntou Nadir.
— Ainda não.
— Depois que você ajudar com a Luninha, vem para cá, nós vamos tomar café daqui a pouco.
Bianca se sentiu bem acolhida após o convite.
— Onde está o meu uniforme? — Bianca perguntou, o que arrancou risadas de Nadir e Cora.
— Nós não usamos, só em dias de eventos sociais do seu Enzo, mas no normal não usamos, a dona Mari odeia uniforme. — Cora explicou.
— A Dona Mari está na sala de jantar te aguardando, é a terceira porta. — Nadir avisou. — Pode deixar a mochila pendurada junto com as nossas.
Bianca assentiu, deixou sua mochila pendurada e foi para sala de jantar.
— Bom dia, Bianca! — a mulher sorriu ao ver a garota. — Animada para o primeiro dia?
— Sim, mas estou um pouco nervosa, tenho medo da sua neta não gostar de mim. — respondeu apreensiva.
— Não estou falando sobre o trabalho. — Mari riu. — Estou falando sobre a faculdade, sobre Luna, sei que ela vai amar você.
— Desculpa. — Bianca se encolheu envergonhada, foi automático ela achar que o assunto era sobre trabalho, Bianca, as pessoas nunca perguntavam sobre seus estudos ou gostos. — Bem, eu estou bem ansiosa, hoje terá uma palestra sobre violência doméstica antes das aulas, mas depois terei aula de introdução ao direito brasileiro, estou bem empolgada.
— Enzo me contou que você fez uma amizade ontem.
Bianca sorriu assentindo empolgada, mas estranhou o fato de Enzo ter falado sobre ela com Mari, no entanto, apenas interpretou como um "filho" que tem uma ótima relação com a mãe e conversam sobre tudo.
— Sim, a Bruna é incrível, quando eu pisei os pés na faculdade achei que nunca me encaixaria e nunca encontraria alguém como eu, mas ela me encontrou e eu simplesmente me senti melhor na faculdade. — Bianca contou alegre, ela trocou mensagens com Bruna a noite inteira.
— Fico tão feliz por você, eu sei o quanto é complicado para nós... — apontou para si mesmo e para Bianca. —...pessoas negras serem ao menos toleradas nesses ambientes, principalmente quando estamos sozinhas. — Mari expressou sua compreensão com a situação da garota.
Bianca se sentiu acolhida mais uma vez, apesar de viver em uma casa que a maioria era negra, ninguém lá tinha letramento racial.
— Olha, quando a Luna estiver na escola ou nas atividades extracurriculares você pode descansar, sair ou estudar, está bem?
— Eu posso? — Bianca estava surpresa. — É que não há problema nenhum em ajudar com alguma atividade na casa, Dona Mari.
— Você foi contratada pra cuidar da minha neta e quando não precisar fazer isso, não tem problema nenhum em você fazer o que quiser, até mesmo dormir, sua função aqui é ser a babá, unicamente. — Marilene deixou claro, a mulher sabia o quanto a faculdade era importante para uma mulher negra e jamais faria algo para atrapalhar Bianca.
Luna apareceu na sala de jantar correndo com os cabelos bagunçados e o uniforme escolar, Enzo estava atrás com um pente e lacinhos de cabelo, ele paralisou ao ver Bianca e sentiu o coração acelerar.
— Vovó, fala pro papai parar de querer bagunçar meu cabelinho. — a pequena foi direto para o colo da avó.
— A perua vem te buscar daqui a pouco e você não comeu ainda e nem está arrumada. — Mari suspirou. — Lulu, quantas vezes vovó vai ter que falar pra você?
— O papai não sabe arrumar meu cabelo, olha como tá feio. — Luna negou com a cabeça.
— Eu sei sim arrumar seu cabelo e está ficando lindo. — Enzo se defendeu.
Nem ele acreditava nisso, o cabelo da filha era algo que ele tentava dar o melhor de si, mas nunca funcionava, mas ele tentava, tanto que assistia tutoriais no YouTube para aprender fazer penteados na filha.
— Meu cabelo está horrível. — a pequena negou com a cabeça. — Quem é você? — Luna olhou fixamente para Bianca.
Os olhos da pequena se iluminaram ao ver Bianca, principalmente pelo penteado que a jovem estava nos cabelos, era um coque com alguns cachinhos soltos, para a criança era o penteado de princesa.
— O papá ainda está aprendendo, mas a vovó chamou uma amiga dela e do papai pra ajudar você a arrumar seu cabelo e brincar com você. — Mari olhou para Bianca que estava sorrindo para Luna. — Essa é a sua babá, ela se chama...
— Você é igual a princesa Tiana. — Luna atropelou as palavras da avó ao notar a presença de Bianca, a garotinha ficou encantada com a beleza da jovem.
Bianca era de fato muito bonita.
— Você acha? — Luna assentiu. — Eu fico lisonjeada de escutar isso de uma menina que é igual a versão criança da minha princesa favorita da Disney.
— Você gosta da Tiana também?
— Sim, eu amo ela, um dia eu quero conquistar os meus sonhos igual ela fez.
Bianca estava muito encantada com a pequena, Luna era uma menina negra com um tom de pele parecido com de Bianca, cabelos crespos cacheados, lábios carnudos e boca grande, nariz grande, olhos pequenos e castanhos, uma fofura.
— Qual o seu nome, princesinha?
— Meu nome é Luna, mas você pode me chamar de Abejita ou de Luluzinha, você é legal. — Mari ficou surpresa, Luna não era uma criança de se abrir com estranhos. — Qual o seu nome?
— Meu nome é Bianca, mas você pode me chamar de Bibi ou de Bia.
— Bibi, eu achei seu penteado muito bonito, você pode fazer em mim, por favor? — a menina juntou as mãozinhas pedindo para a jovem.
— É claro que eu faço, você vai ficar uma princesa mais linda do que já é, Luluzinha. — a menina soltou um gritinho empolgada e foi até o pai, pegou o pente e os lacinhos das mãos dele e entregou para Bianca.
Enzo estava perplexo com a conexão imediata entre Bianca e Luna, parecia que elas se conheciam de anos, Luna é tão introvertida com quem não conhece e com Bianca ela simplesmente desabrochou, foi como se ela se sentisse segura com a jovem.
— Você viu? — Mari indagou assim que as duas saíram.
— Estou perplexo, Luna nunca se abre com nenhum estranho. — Enzo respondeu ainda chocado.
— Edilene falou que ela tinha um sangue doce para crianças, não imaginei que fosse verdade, ao menos não com Luna.
— Ela nem se apresentou e Luna já foi se abrindo com ela.
Bianca fez o penteado na garota e depois a levou para comer rápido antes da perua chegar, quando as duas retornaram para a sala de jantar, Luna estava no colo da jovem tagarelando como nunca, mostrando um lado extremamente extrovertido.
— Olha como eu tô bonita. — Luna falou se sentando na cadeira. — A Bibi disse que isso é penteado de princesa.
— É a menina mais linda do mundo, Abejita. — Enzo disse todo abobado.
Ele é um pai extremamente coruja, qualquer coisa que deixe a filha feliz, o deixa radiante.
— A menina mais linda da vovó. — a avó ficou toda boba também, Luna realmente estava empolgada. — Muito obrigada, viu, Bi?
— Não precisa agradecer, eu fiz o mínimo, dona Mari.
— Você garantiu que as meninas brinquem comigo hoje porque meu cabelo está bonito. — aquilo acendeu um alerta em todos da sala.
— Como assim? — Enzo indagou preocupado, ele morria de medo que a filha fosse excluída na escola.
— As meninas me chamam de maluca e esquisita de cabelo duro, elas nunca gostam de me chamar para brincar. — era a primeira vez que Luna se abria em relação isso, isso porque ela nem citou que usam até o fato dela ser órfã pra excluí-la das brincadeiras.
— Lulu, existe um livro muito legal em que se chama "Alice no país das maravilhas", nesse livro é dito que as melhores pessoas do mundo malucas. — Bianca murmurou, confortando a criança. — O seu cabelo é lindo e não é duro, elas falam isso porque tem inveja que você é uma menina maluquinha e isso te coloca junto com as melhores pessoas do mundo.
— Você jura, Bibi?
— Juro de dedinho, minha Abejita. — ela cruzou o dedo mindinho com a pequena e a abraçou.
Enzo e Mari ficaram extremamente agradecidos pela forma como Bianca fez com que Luna se sentisse melhor depois de toda essa experiência ruim.
— Hora de ir para escola. — Enzo anunciou. — Pega a mochila, papá vai te levar até a perua.
O homem iria ter uma conversa séria com a diretora ainda hoje, Enzo não suporta ver a filha sofrendo e se for necessário ele realmente é capaz de virar a escola de cabeça para baixo para proteger a pequena.
— A Bibi pode ir com a gente? — Enzo assentiu. — Eba!
Luna foi buscar a mochila, se despediu da avó com um beijo na testa, pegou na mão de Bianca, os três foram para o elevador juntos, para quem olhava a cena via uma família comercial de margarina.
— Bibi, você tem namorado? — Luna perguntou, olhando fixamente para o pai que logo entendeu o que se passava na mente travessa da filha.
Luna sempre escutava da avó que o pai precisava de uma namorada para deixar de ser estressado e precisava de uma mulher para ele relaxar e ficar feliz de novo, Mari realmente apoia que seu genro encontre alguém que cuide dele e da neta.
Para a própria menina, ela queria que o pai tivesse uma namorada, pois ele tinha esperanças que a namorada do pai fosse sua nova mamãe.
— Luna, nem invente.
— Você não é muito criança para pensar nisso? — Bianca riu levando na esportiva a pequena falando isso.
— Eu sou, mas já tenho namorado e acho que meu papá tem que namorar uma princesa igual a você. — Luna deu de ombros. — Você é boa, então vai ser uma madrasta legal.
— Como assim namorado, Luna da Silva Vogrincic? — Enzo ficou realmente irritado escutando que a filha tinha namorado.
— Pequena, seu papai é um rei e reis não ficam com princesas, você não acha que é muito pequena para ter um namorado?
"Ficam sim, eu facilmente faria de você minha rainha". Enzo pensou.
Logo que o foco dele voltou para o assunto "namorado da filha", um arrependimento de deixar Luna estudar bateu no homem, primeiro o bullying e agora um namorado, duas coisas gravíssimas na visão do homem.
— Não, o Samuca é legal, sempre me defende das meninas que ficam me chamando de "órfã" e sempre me chama para brincar.
Óbvio que para Luna e para o garotinho era apenas uma amizade e eles nunca fizeram nada de errado, apenas são crianças sendo crianças.
Enzo decidiu naquele momento que iria buscar a filha na escola para conhecer o garoto.
— Tem certeza que ele é seu namorado? — Bianca quis amenizar a situação, principalmente com o chefe quase tendo um chilique.
— Sim, quando um menino gosta muito de você e é seu amiguinho, ele é seu namorado.— Luna sorriu.
— Meu amor, às vezes é só amizade mesmo, um menino pode ser amigo de uma menina. — Bianca sorriu.
— Pode, Bibi?
— Pode sim, meu amor. — Bianca sorriu. — Não é, Enzo?
Enzo sorriu aliviado ao ver Bianca mudar o foco da filha para apenas uma amizade.
— Sim, Bibi.
Enzo estava vermelho de raiva, Bianca estava segurando para não rir.
— Bibi, eu estava aqui pensando com meus botões, você não é adulta pra gostar de princesas, as pessoas não acham isso esquisito?
— Bem, toda mulher pode gostar de princesas, mesmo que algumas de nós sejamos adultas, ainda temos um lado meio infantil dentro de nós mesmas, mas quer saber de uma coisa? — a pequena assentiu. — Todo mundo tira sarro de mim porque meu material escolar é todo da Tiana, mas eu não me importo, a Tiana me deixa feliz e isso é o mais importante.
— Está mentindo que seu material é da Tiana, não é?
— Não, comprei meu caderno da faculdade, meu estojo, lápis de escrever, canetas, borracha, apontador...tudo da Tiana.
— Essa eu pago para ver. — Enzo murmurou completamente incrédulo.
Bianca cruzou os braços e riu do homem, Enzo ficou todo abobado por despertar uma reação tão espontânea.
— Você vai me mostrar quando eu voltar da escola?
— É claro. — Bianca sorriu.
Quando os três saíram do elevador, levaram Luna até a perua escolar, duas crianças do prédio avistaram Bianca e correram até ela para abraçá-la, nesse momento Enzo notou o quanto Bianca era amada pelos pequenos.
— Adiós, papá. — Luna beijou a bochecha do pai. — Tchau, Bibi. — ela beijou a bochecha da jovem e entrou na van, logo o veículo saiu.
— Você realmente tem um sangue doce para criança. — Enzo comentou, fazendo Bianca rir negando com a cabeça.
Enzo se perdeu naquele sorriso por alguns segundos.
"Lembre-se, é pela proteção dela, não há interesse e ela lembra muito Carol em questão de personalidade". Ele pensou.
— Olha, eu vou levar a Mari no hospital para fazer alguns exames, vamos passar a tarde fora, vou pegar Luna já escola e vamos ao parque Vila Lobos para casa, se você quiser pode usar esse tempo para tirar um cochilo, comer alguma coisa, estudar, assistir alguma série...— Enzo sorriu.
Dessa vez Bianca se perdeu no sorriso do homem por alguns segundos, ela estava notando o quanto ele tinha um sorriso bonito e cheiroso também.
Enzo tem um cheiro mais amadeirado, mas ao mesmo tempo fresco e sutil, ela passaria horas inalando aquele cheiro gostoso enquanto o abraçava, ela se sentia segura com aquele aroma.
— Bianca, eu estou falando com você. — Enzo chamou sua atenção.
— Eu estava pensando no que eu vou fazer, acho que eu irei à casa de dona Isabel ajudar a Lene...
Enzo se incomodou com aquilo, era nítido que ela se via na obrigação de continuar fazendo essas atividades domésticas por gratidão, mas não era certo, ela não devia nada a ninguém.
— Você não precisa trabalhar o tempo inteiro ou se desgastar por ninguém, Bianca. — ele a interrompeu, lançando um olhar severo, Bianca se sentiu constrangida e olhou para os próprios pés.
— Não é desgaste, é o mínimo que eu posso fazer para agradecer tudo que dona Isabel fez por mim. — Bianca mordeu o lábio inferior.
— Você não deve nada a ninguém, Bianca. — Enzo segurou o queixo dela, fazendo ela o encarar, ela não sentiu estranheza ao seu toque, pelo contrário, mais uma vez ela se sentiu segura com o toque de Enzo. — Você pode agradecer estudando e sendo uma ótima aluna. — ele sorriu.
Bianca sentiu um desejo esquisito e desconhecido de ser tocada por um homem, ela desejou loucamente que as mãos grandes e macias de Enzo tocasse outras partes do seu corpo.
— Que tal só descansar hoje? — Enzo sugeriu.
— Me parece uma ideia interessante. — Bianca sorriu.
Eles voltaram para o apartamento e Bianca foi comer. Enzo saiu com Mari, como ele mesmo havia falado e Bianca tentou não fazer nada nesse meio tempo, mas ela realmente não conseguiu, acabou implorando para Nadir deixar a mesma ajudar com a cozinha.
Pela primeira vez Bianca realmente se sentiu leve e acolhida em um lugar, para ela a sensação de leveza era tão esquisita que ela queria chorar. Todos naquela casa gostaram de Bianca, não só por ser prestativa, mas por se mostrar ser alguém de muita boa índole e com muita humildade.
Ela só passou na casa de Isabel quando já estava indo para faculdade, queria ver Edilene, Bianca ama essa mulher como se ela fosse sua avó. Lene vive inventando desculpas para tirar Bianca de casa, ela faz de tudo para a garota ter pouco contato com a família.
— E como foi o primeiro dia lá com o Dona Mari? — Lene perguntou.
— Foi bom, a pequena Luna é a criança mais fofa do mundo.
— Eu sabia que você iria se dá bem e a pequena iria gostar de você.
— Ela falou que eu sou parecida com a Tiana.
— Te conhecendo você amou, é a sua princesa favorita. — Bianca sorriu concordando. — Olhe, se você sair da faculdade muito tarde hoje ou qualquer dia, me fale que eu mando Isaque e lhe buscar na estação.
Bianca era considerada como parte da família pelos entes de Edilene, tanto que ela participava das festas e reuniões de família, Lene chegava a ir para as reuniões e apresentações na escola de Bianca e todos a consideram como parte da família.
Eles só não fizeram mais pela proteção e cuidado de Bianca, porque Carlos os ameaçou utilizando os contatos que tem com pessoas poderosas que fazem parte da sua igreja para ameaçar todos eles caso continuasse a se aproximar de Bianca.
— Mas, Lene, você sabe que os meus tios não gostam da sua família e nem de você...
— Você tem 18 anos agora, eles não vão poder impedir que eu cuide e proteja você. — Edilene a interrompeu segurando o rosto dela. — Final de semana, depois dos seus compromissos na igreja, quero que você durma lá em casa, não quero aqueles monstros perto de você.
— Eu não quero te dá trabalho, Lene. — Bianca suspirou pesadamente.
— Você nunca me dá trabalho, eu quero o seu nem e se depender de mim, você mora lá em casa enquanto não acha um cantinho para você. — Lene estava com essa ideia desde que Bianca fez 18 anos.
— Seus filhos e netos não vão gostar da ideia. — Bianca tinha medo de incomodar. — E você sabe que minha mudança teria que ser silenciosa, no dia que eu fizer minhas malas, meus tios me matam e eu não estou brincando.
— Bianca, faça isso aos poucos, de um em um dia, venha morar comigo, minha filha?
— Está bem, eu vou morar com a senhora. — Bianca a abraçou apertado. — Eu amo a senhora demais, nunca vou poder agradecer tudo que a senhora fez e faz na minha vida.
— Eu também te amo muito, meu girassol. — Lene beijou a cabeça da garota.
A jovem sentiu neste momento que estava iniciando um novo ciclo e ela se sentia em paz com isso.
Bianca foi para a faculdade pensando o quanto estava sentindo tantas coisas boas, era seu primeiro dia de aula, ou melhor, como toda faculdade, o primeiro dia era uma palestra.
— Bi! — João a chamou, fazendo ela se virar para trás enquanto ela procurava o auditório. — Finalmente te achei. — ele estava segurando uma rosa amarela.
— O que você quer, seu João? — Bianca indagou séria, ela com certeza não havia esquecido que ele ficou em silêncio quando a namorada dele foi racista e elitista com ela e Bruna.
— Pedir desculpas por ontem, especialmente por não ter defendido você. — ele entregou a rosa para Bianca.
Bianca ficou encantada com o gesto, nunca recebeu flores antes, obviamente aquilo mexeu com ela, mas ela não esqueceu as palavras de Enzo, não queria ser mais uma vítima para João.
— E você acha que com isso vai me fazer mudar a visão que eu tive do senhor? — João negou com a cabeça.
— Para de me chamar de "senhor" ou de "Seu João", eu sou seu amigo, não precisamos ter esse tratamento hostil um com o outro. — João falou.
Ele não queria de forma alguma se afastar de Bianca, o jovem sentia que estava indo bem apesar do que aconteceu no dia anterior, este estava realmente apaixonado por Bianca. João se importa com Bianca, ele realmente gosta da garota.
— Bem... — a jovem ficou bem indecisa se deveria ou não perdoar João. — O fato de você não ter me defendido ontem mostra que nós não somos amigos, João.
— Bi, eu sei e sinto muito por isso, eu me afastei de Alice depois do que aconteceu, mas não se afasta de mim, juro que não vai mais se repetir.
Ele realmente tinha feito isso por Bianca, embora soubesse que Alice não iria desistir tão fácil.
— Olha, João, aquilo me magoou muito, principalmente o fato de você não ter me defendido. — ela suspirou pesadamente. — Sou muito grata ao que você fez por mim, mas ontem me provou que nós não somos do mesmo mundo.
— Bi, eu fui idiota em relação a isso, mas eu prometo que não vai mais acontecer, eu vou te defender.
— João, você se impor diante de uma situação de injustiça é o mínimo que você pode fazer como ser humano.
— Eu sei, me perdoa, por favor. Odeio te ver magoada.
Bianca sentiu que João estava falando a verdade e quis perdoar o garoto, mas a sua mente ainda pensava nas palavras de Enzo e não so isso, comparava a atitude do garoto com o seu chefe, Enzo sempre a protegeria em situações de injustiça, Bianca tinha certeza disso.
— Perdoar? — João assentiu. — Se você servir de guia turístico pra mim e para Bru, eu te perdoo. — Bianca fez um bico de manha, o que fez João se perder por alguns segundos nos pensamentos que estava tendo sobre querer beijar Bianca. — João?
— Eu vou ser seu segurança e guia particular aqui. Seu e da Bruna. — ele respondeu, coçando a nuca meio envergonhado com os pensamentos que estava tendo pensamentos bem libidinosos com Bianca. — Aliás, sua camisa é muito legal. — João queria dizer que Bianca estava linda, mas ele estava com medo dela o afastar novamente.
— Ela já está velha de guerra, mas ela é realmente divertida.— Bianca negou com a cabeça rindo, ela comprou essa camisa no aniversário de 17 anos.
— Esse cara na sua camisa é aquele rapper americano, não é? O Kendrick Lamar?
João estava escutando as músicas favoritas de Bianca para tentar se aproximar, ele havia gostado de algumas músicas realmente, mas o seu gosto musical realmente é o sertanejo universitário.
— Sim, você gosta dele?
— Eu sou mais do sertanejo, Bi, mas eu gostei daquela música dele "swimming pools". — Bianca entendeu que João só escutou Kendrick para impressionar a mesma.
— Bom gosto então, essa é muito boa, embora a minha favorita seja money trees. — Bianca olhou para baixo envergonhada. — Sabe, até que eu gostei daquela música do Zé Neto e Cristiano.
— Seu polícia? — Bianca assentiu. — Quero escutar você cantando ela para mim um dia.
Bianca possui uma voz muito bonita e marcante, quando era criança sempre vencia as competições de talento de sua escola cantando, o fato de participar do coral da igreja sempre ajudou muito com sua técnica vocal. Embora, cante em um coral e seja uma das solistas, a garota não conta a ninguém sobre esse talento. Bianca tem muitos talentos, ela aprendeu muito nas aulas que praticava nessas ONGs de bairro.
João descobriu por Edilene, que tem muito orgulho em falar que Bianca além de muito inteligente, também é talentosa.
— Cantar para você?
— Exatamente.
— João, eu não canto bem.
— Mentir é muito feio, especialmente para uma menina cristã. — João provocou.
— Idiota.— Bianca riu, negando com a cabeça.
— Cara, eu estava te procurando. — um jovem do time de futebol da atlética chegou ao lado de João, assim que notou a presença de Bianca sorriu malicioso. — Já está dando em cima de uma caloura?
— Aprendeu com a gente.— um outro comentou todo orgulhoso.
Bianca sentiu nojo ao escutar tais afirmações, ela se perguntou o que não deveria rolar nessas festas de atléticas, com certeza as piores atrocidades.
— Vocês estão enganados, ela não é qualquer caloura, é... — Bianca sentiu que João iria se referir a ela como uma empregada qualquer, mas o garoto realmente queria fazer as pazes e para ele Bianca não era uma empregada. — Ela é a menina que trabalhava para minha avó, mas ela é a amiga que eu comentei com vocês ontem.
João fala muito sobre Bianca e ele confessou que agiu erroneamente com ela ontem para os amigos. Embora Bianca reconhecesse a mudança de atitude, ela não iria dá um braço a torcer para os dois amigos.
— Bianca, esses são Bernardo e Pedro.
— Prazer, eu me chamo Bianca. — ela evitou fazer contato físico com os dois rapazes e não estendeu a mão para os rapazes.
— Prazer so na cama, boneca. — Bernardo sorriu malicioso.
— Olha, se precisar de um veterano pra te mostrar um pouco... — Pedro comentou.
— Se vocês falarem mais alguma gracinha, acabo com a raça de vocês. — João ameaçou os amigos, que levantaram as mãos em forma de rendição. — Bianca é alguém que eu me importo e se eu souber que alguém está maltratando ou desrespeitando ela, vai se ver comigo.
Antes de Bianca mandar aqueles babacas procurar algo útil para fazer, Bruna chegou e a abraçou por trás, o que fez a mesma sorrir.
— Ei, que bom que você está aqui. — a garota sorriu sincera.
— Pronta para o nosso primeiro dia?
— Como a Beyoncé gravando "Crazy In love" perto da carreira solo. — Bianca sorriu animada e abraçou a garota de lado.
— Ah, oi, João. — Bruna deixou de simpatizar com o garoto no momento que ele se omitiu vendo Bianca e ela sofrerem racismo.
— Oi, Bru.
— É Bruna para você.
João levantou as mãos em forma de rendição.
— Achei que fôssemos amigos...
— Não sou amigo de quem cala a boca quando ver uma puta racista despejando preconceito e não faz nada. — Bruna retrucou.
— O que é isso, princesa? Onde ficou o feminismo? — Bernardo indagou.
— Dentro do seu rabo, seu intrometido! — Bruna odiava a ideia liberal que o capitalismo criou em cima do feminismo.
— Feminismo é sobre emancipação feminina e não sobre defender mulheres com o caráter duvidoso. — Bianca retrucou o jovem de olhos verdes com um sorriso vitorioso.
— Você realmente gosta da empregada da sua avó, pra deixar ela e a amiga falarem assim com você. — Pedro comentou.
— Bianca não é empregada da minha avó, ela é minha amiga. Aliás, Bruna e ela são minhas amigas. — João foi incisivo com o amigo. — E aqui elas são alunas como qualquer um de nós. — aquilo deixou Bianca feliz, ele realmente a defendeu. — Bem, sobre o que aconteceu ontem, me desculpa mesmo, eu deveria ter defendido vocês, não vai mais acontecer.
— Eu vou pensar no seu caso. — Bru olhou João de cima a baixo e negou com a cabeça, mas ela assim como Bianca viu sinceridade em João.
— Desculpa minha omissão, eu juro que vou ser o cão de guarda de vocês aqui dentro. — João juntou as mãos implorando para a garota.
— Eu desculpo, mas se você vacilar de novo, vou cortar contato com você. — Bruna decretou.
João sorriu assentindo.
— Bru, é melhor a gente ir. — Bianca chamou a amiga.
— Achei que eu fosse ser seu guia.
— Sim, mas eu quero fofocar com a Bru sobre coisas de meninas. — Bianca deu de ombros.
— Qualquer coisa você tem meu número, me manda mensagem que eu vou te socorrer, está bem? — a garota assentiu, sentindo o coração bater freneticamente.
— Vamos, Bru? — Bruna assentiu, segurando o braço de Bianca.
— Bi, espera. — ele segurou o braço da garota, impedindo que ela saísse. — Amanhã vai ter uma exposição de Tarsila do Amaral, eu sei que você ama, vamos?
— Eu agradeço o convite, mas amanhã eu trabalho — Bianca recusou-se, fazendo os dois amigos tirarem sarro de João. — Mas muito obrigada. — ela se aproximou de João e deu um beijo na bochecha do mesmo.
Bianca e Bruna saíram, deixando João com os amigos, que estavam fazendo comentários sobre ele ter levado um "fora" da empregadinha.
— O que estava acontecendo?
— Nada demais, ele só me deu essa rosa e me pediu desculpas.— Bianca explicou, dando de ombros. — Mas como foi seu dia?
— Foi puxado, mas o meu principal problema será quando eu chegar em casa. — Bruna mencionou por cima o péssimo relacionamento com os tios por mensagem para Bianca.
— Em breve você se livrará desses dois ridículos. — Bianca murmurou esperançosa. — Ah, a palestra vai começar.
A palestra era sobre violência sexual contra mulher, foi ministrada por uma promotora especialista no assunto, Bianca acabou descobrindo muitos direitos ao qual ela sabia que tinha, como por exemplo, ir a um hospital relatar sobre o estupro, pedir para fazer os exames de corpo de delito e não denunciar até se sentir segura.
Gravar seus hematomas, momentos das surras e violência psicológica e verbal, Bianca decidiu que faria isso, algo dentro dela dizia que a mesma precisaria disso no futuro próximo, a jovem decidiu naquele momento que iria montar um dossiê enquanto não conseguia morar sozinha contra a família e denunciar todas as atrocidades que viveu ao longo dos anos.
— Você está bem? — Bruna ficou preocupada ao ver Bianca pensativa ao fim da palestra.
— Estou, só estou preocupada com algumas questões pessoais. — Bianca forçou um sorriso.
— Qualquer coisa estou aqui, viu?
— Eu sei e eu agradeço muito.
Quando as duas estavam saindo da faculdade para ir para o ponto de ônibus, João as acompanhou.
— Eu dou uma carona para vocês até em casa. — o garoto se ofereceu.
— Não queremos, mas obrigada.— Bruna se recusou ao ver Pedro e Bernado ao lado de João.
— João, é que meus pais ensinaram que não devo pegar carona com estranhos. — Bianca brincou.
— Engraçadinha. — João riu.— Vai ser mais rápido e seguro para vocês que metrô e ônibus, meninas.
— Dada as suas companhias, eu discordo muito, João. — Bianca deu de ombros. — Mas muito obrigada, te vejo amanhã.
As garotas deixaram João para trás e foram para o ponto de ônibus, conversando sobre diversos assuntos da faculdade, elas estavam se conectando ainda mais.
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anne-souza · 8 months ago
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Caminhadas matinais tem me ganhado, bem mais do que o vizinho irritante que as meninas do bairro vivem no portão. A musica que eu mais estava amando, era uma sobre amor próprio. Boto meu fone de ouvido que é bem mais eficiente do que a maioria das pessoas da minha rua e sigo meu caminho. Eu estava completamente apaixonada por mim, e era confortante a minha paz. Não há desvios nem inquietação. Sigo contente comigo mesma. Eu me sinto plena e haja suor pra tentar chegar aqui. Nem tente querido, deseje algo que possa conseguir um dia. Nem perca seu tempo amor, olhe para o outro lado. Nao adianta assobiar igual um imbecil ou tentar chamar minha atenção numa moto tão barulhenta e nojenta, quanto quem anda nela. Nao tenho espaço para meninos mimadinhos. Nem para homens afundados. Nao to afim de me enfiar em um buraco cheio de gente que fede a cigarro e alcool, pra tentar conhecer alguem legal, ou tentar me aparecer em uma foto com um vestido que mostra a bunda, ou um cropped que mostra o peito. Como um cardápio online. E nem aparecer em um bar cheio de homens mal resolvidos que nao amam nem a si mesmos, e dizem amar a cachaca. E nunca cogitei derrubar minha dignidade pedindo pra um ex insuportável voltar, ja que rompi com ele por nao suportar tanta chatice. Nao existe um passado que eu queira no meu presente. No meu presente só penso no meu futuro; eu cada dia mais linda e mais feliz. E a carencia de alguns dias eu prefiro suprir com meu gatinho, que é uma fofura e fica quieto quando eu explodo. Nao adianta me chamar pra almoçar, voce nao sabe? Eu sigo de dieta. Pior ainda é me chamar pra ir a sua igreja, achando que ganhara alguma moral por seguir Deus. Nao estou disponível, chame uma menininha mais imatura. Talvez eu prefire acender um incenso, colocar um blues e uma taca de vinho. Mais sozinha. Não é convite. É que minha compania só basta. E pra acabar com mensagens inesperadas, homens sem senso, e mulheres que odeiam mulheres, eu nao uso mais apps sociais. Sem Instagram, sem whatsapp, sem facebook ou toda essa idiotice que o povo tem pra se aparecer de alguma maneira diferente. Não faço parte da maioria. Estou vivendo. Vivendo pra mim. Eu posso ir a praia ler um livro depois da caminhada, e cozinhar meu frango com salada a hora que eu sentir fome. Posso tomar meu café sem açúcar e forte, sem me lamentar por ser amargo. Alias o amargo tem sido algo bom pra mim. Tenho gostado mais que o doce. Minhas escolhas são impróprias para alguns. Eu nao preciso de ninguem. Mais tantos por ai precisam de alguem igual a mim..
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klimtjardin · 5 months ago
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✨ A jornada de um artista ✨
capítulo cinco - como acrescentar mais arte no seu dia?
Lembram quando éramos crianças e o mundo era uma experiência sinestésica?
Olá, caras e caros! No capítulo de hoje, tentarei me restringir de falar sobre como trazer mais arte e criatividade para nosso dia a dia, porém, é um fato que adentrarei em outros assuntos, uma vez que é algo complexo.
Na infância, descobrimos o mundo.
O olhar de uma criança é cheio de curiosidade: como isso funciona? Para quê serve? Além disso, nossos sentidos estão começando a se identificar com as experiências ao nosso redor. Qualquer luz do dia é sempre a mais bonita, todos os doces são os mais doces e mais gostosos, todas as roupas são nossas preferidas. Devidamente enchemos nossos olhos, paladar e tato, dos estímulos corretos.
Lembro que quando assistia desenhos animados, todo traço me encantava. As cores, os detalhes, o cenário. Era como se meu lado sensorial estivesse super ativado. Quando ganhava alguma revista de colorir ou de passatempos, olhava várias e várias vezes para elas, pela beleza que me representavam. Situação semelhante a quando ganhava material escolar novo e aquelas canetinhas e cadernos eram como um tesouro toda a vez que as via.
A criança tem uma intensidade tão bonita. Em um minuto ela se joga no chão porque não quer tomar banho, mas no minuto seguinte está tudo bem, é como se aquilo nem tivesse existido. Não estimulo ataques de birra em adultos, rs, deixemos isso para as crianças. Porém, enxergar o mundo com esse olhar de que cada momento é único e tudo parece extremamente especial, nos coloca de volta aos estímulos corretos.
Com o avanço da internet e dos nossos celulares, tudo é banal. Abrimos uma rede social com 500 notificações enquanto mais 500 externas caem na nossa tela. Isso não é normal, é uma quantidade de estímulo exorbitante para um cérebro que, digamos, ainda tem muito de primata. Como não ter ansiedade quando sabemos exatamente o que está acontecendo em vários países simultaneamente? Como não ter dificuldade de foco quando os estímulos recebidos digitalmente são mil vezes maiores do que aqueles que atividades comuns {como rir, abraçar, lavar a louça} nos causam? Penso que nossos sistemas estão desensibilizados.
Ao longo de uma semana, delimitei o horário em que usaria o celular, e no tempo livre que me restou, fiz o esforço de comparecer a "encontros criativos". Por uma semana, todos os dias, estabeleci atividades que por uma hora ou duas no máximo me fizessem entrar em contato com meu lado criativo. Ler, desenhar, pintar, ouvir música concentrada, fazer uma colagem, enfim, sem interferência de coisas digitais. E, o mais importante, estimulando meu foco para que eu concluísse tudo aquilo que me propus fazer.
O que aconteceu até parece incrível: aos poucos fui me acostumando, ou acostumando meu cérebro, a não ter tantos estímulos disponíveis. Comecei até a repensar se a quantidade de pessoas que sigo nas redes sociais não me atrapalham mais do que ajudam na hora de usar referências. Diminuí a quantidade de informações por dia e foquei naquilo que estava a minha disposição.
Me envolver criativamente ajudou a me manter presente. Coloquei à prova a frase batida "crie mais do que você consome", para refletir que dá certo e, sim, sua mãe também está certa: o problema é o celular. Quanto menos estímulos rápidos e fáceis recebi, mais minha mente funcionou para ser criativa.
Para fazer arte é preciso transformar algo em arte. Aquelas coisas que parecem bobas, como: uma roupa que você gosta de repetir, um almoço gostoso, uma paisagem agradável, tem potencial de virar arte. A inspiração comum segue sendo a melhor de todas!
Então da próxima vez que você pensar "que pessoa bonita, vontade de pintar um quadro", "que paisagem linda, vontade de fotografar", "que momento para lembrar, vou escrever sobre", se puder, faça!
A atenção plena é a maior aliada de qualquer artista.
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wintyher · 1 year ago
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"Jaehyun pode ser muito melhor que ele."
— ❝Era errado, você era a namorada do melhor amigo de Jaehyun, mas ele simplismente não conseguia resistir a ti, e te provaria, que pode ser 𝘮𝘶𝘪𝘵𝘰 melhor que ele. ❞
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 3.8k
Dirty talk; traição (da sua parte); Jaehyun talarico; uso de "boneca"; seu namorado te chama de "princesa"; oral!fem; sexo sem proteção;
Boa leitura ♡
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(...)
Era errado, Jaehyun sabia muito bem disso.
Mas simplesmente não podia evitar. Porra, você era a garota mais linda que ele já tinha colocado os olhos na vida.
Desde o jeito de se portar, da risada gostosa, a voz doce, os olharzinhos de baixo tímidos, acanhada.
Jaehyun amava te elogiar, mesmo descaradamente, na frente de seu namorado. Adorava te ver encolhendo os ombrinhos enquanto sorria meiga, enchendo a boca para responder um: “obrigada, jae…” arrastado, baixinho, manhoso.
Seu cheiro era a melhor coisa que já havia sentido, chegava a ludibriar, alucinava todas as noites contigo, com o seu corpo pequeno nos braços. Tudo em você era uma graça, pura glicose, açúcar dos pés a cabeça, te queria tanto que jurava estar prestes a enlouquecer.
No começo se sentiu culpado, receoso, mas a cada vez que te deslumbrava parecia ser uma certeza. Jaehyun te queria, muito.
Se lembra de cada detalhe do dia que Doyoung te levou a uma "after party" na casa do Taeyong, alegando ter uma novidade para contar.
O que foi uma das piores escolhas que o Kim tomou: permitir que Jaehyun colocasse os olhos em ti.
Na hora Jeong só escutou por estar perto, de verdade mesmo, achava que Doyoung havia virado traficante ou que houvesse engravidado uma qualquer por aí, porém, dessa vez realmente contou uma novidade, ou melhor, apresentou uma, você.
Estavam com os amigos na sala do Lee, o ambiente se encontrava escuro e totalmente revirado, com uma tonelada de desconhecidos em quartos aleatórios da casa, os banheiros trancados e rastros de vômito pelo chão.
Fazia anos que Doyoung não saia de casa, respondia mensagens ou os encontrava. Estavam ligeiramente preocupados, ainda mais quando afirmou ter algo para mostrar, ligando para Jungwoo avisando que estava a caminho para encontrá-los, em plenas quatro horas da manhã.
No local não havia uma pessoa sequer com motivação para descobrir o porquê daquele mistério todo do Kim, estavam cansados, exaustos para falar a verdade. Nem ao menos prestaram atenção quando ele chegou, foi preciso que a sua voz doce soasse no ambiente para que os pares de olhos perseguissem a sua figura.
Jaehyun se poupou a olhar de relance, praticamente adormecendo no sofá. Mas ao te avistar…
A sensação de estar prestes a enfrentar um ataque cardíaco o atingiu. Perdeu completamente a postura, encantado, impactado contigo, secando cada partezinha que podia enxergar em meio aquela meia iluminação. Nem ao menos algum dia imaginou que poderia existir uma garota tão linda.
O que podia dizer? Você era perfeita, de tirar o fôlego, podia sentir o sentimento de competição parecer transbordar de seu peito.
Não soube dizer se era o efeito da bebida ou não, mas jurou ver estrelas em sua volta, barulhos de fogos de artifício e sua vida rolar em câmera lenta.
Estava em transe, até escutar a pior frase que já passou pelos seus ouvidos.
“Essa princesinha aqui, é a minha namorada, ela queria muito conhecer vocês”.
E caralho, Jaehyun queria te conhecer de todas as formas. Acordou de manhã e achou que tudo não se passava de um sonho maluco proporcionado pelo exagero na bebida do dia anterior.
Porém, você apareceu no dia seguinte, ainda mais bonita do que se lembrava. Conheceu seu jeitinho, cheiro, manias... Para te ter Jaehyun faria de tudo, sem um pingo de culpa na consciência, daria qualquer coisa só para sentir sua pele na dele. Te via como uma garotinha a se proteger, uma jóia preciosa que ainda não era dele.
Você não era idiota, notava o modo que Jeong te encarava, se diferia dos outros garotos. Era um olhar recheado de sentimentos, as vezes almejava ler a mente do moreno, parecia desejo, devoção... Também reparou no modo diferente de tratamento que tinha contigo.
Escolhia te abraçar pela cintura, para que pudesse descansar o rosto dentre seu pescoço e ombro. Havia até criado apelidinhos para se referir a ti, mas o mais usado sem dúvidas era o "boneca".
Sempre se esquivava do homem, sentia que devia se afastar. Tinha medo, não dele, mas talvez de sentir algo que não podia. Era o melhor amigo do seu namorado, o cara que Doyoung sempre enaltecia quando estavam a sós, dizendo o quanto ele havia o ajudado em momentos difíceis. Por isso, nunca teve coragem de contar ou até mesmo falar algo como: "já percebeu como Jaehyun age comigo?".
Os flertes eram tão descarados que podia jurar que Jeong fosse algum tipo de louco, te encurralando sobre a bancada do banheiro, onde você estava sentada no mármore frio, enquanto esperava Doyoung escovar os dentes, do seu lado.
Jaehyun havia aparecido no cômodo de repente, a procura de uma toalha ou algo do tipo, demorando propositalmente a ir até a pilha do item que estava no pequeno armário, só para prestar atenção no seu corpo pelo menos por mais um segundo.
Suas coxas esparramadas pela superfície e a cinturinha marcada no conjuntinho bonitinho que utilizava o delirava. Não podia deixar de pensar no quão bom seria arreganhar suas pernas ali mesmo, te deixar toda abertinha pra socar o pau grosso dentro, até te deixar cheinha de porra, fazer uma bagunça no seu corpinho bonito.
Ele sim seria um namorado de verdade pra você, podia chegar a loucura com a pergunta na mente “o que fez ela escolher o idiota do Doyoung?”. Ele que deveria ter sido escolhido.
Doyoung não era o suficiente para você. Ele nem mesmo era capaz de proteger a sua própria garota.
Jaehyun te provaria, que era muito melhor que seu namorado, te mostraria que estava perdendo tempo com um otário como ele.
Ao te deslumbrar amaldiçoava a si próprio, "não desejar a mulher do outro" estava entre os dez mandamentos, não estava?
Bom, se estava, não se importava muito, Jaehyun definitivamente não era um homem religioso, provavelmente esse tipo de gente não seca a vestimenta curtinha de garotinhas comprometidas.
E também provavelmente não ficam com raiva quando o próprio namorado as tocam.
Doyoung havia te puxado para o colo dele, você parecia tão acomodada ali, rindo de um jeito gostoso, acompanhado dos trejeitos de garota meiga que tinha, encolhendo os ombrinhos e falando as coisas de um jeito animado, com um sorriso doce nos lábios. O moreno travou o maxilar, com a língua cutucando a parte interna da bochecha.
Jaehyun odiava, repudiava toda vez que via Doyoung te abraçando por trás, tocando nos lugares que queria tanto tatear, ter seus olhinhos brilhando para ele, somente para ele, o chamando de apelidinhos carinhosos… Ah podia listar um milhão de coisas, invejava todas elas.
Realmente Jeong Jaehyun tinha sérios problemas em ter ciúmes de coisas que não são suas.
A verdade era que ele nunca havia perdido algo na vida, sempre foram vitórias atrás de vitórias, conquistas atrás de conquistas e seu ego sendo tão alimentado que havia se tornado sensível, tinha um narcisismo horrível, por causa dele, te colocou como um objetivo. Ele faria você enxergar que era melhor, ele tinha a necessidade de provar isso para você e para si mesmo. Se achava o único capaz de te merecer.
— Pequena, você podia sentar no meu colo também, né? A gente não se vê faz tanto tempo… E você só fica com o Doyoung! Eu também quero um pouquinho de atenção... — Lamuriou, com a voz mansinha, entrelaçando sua mão na dele.
Após o que foi dito pelo moreno, a sala se tornou silenciosa de repente. Seus olhinhos correram pelo rosto do namorado.
— Quer ficar um pouco com o Jaehyun? Princesa. — Doyoung respondeu, arrancando uma risada sincera do Jeong, como era possível ser tão idiota? Seu rosto estava estampado com uma expressão de: “ele está dando em cima de mim descaradamente e é isso que você fala?”.
Não faria de conta que isso não te machucou, poxa, o amigo dele está flertando contigo de um jeito absurdo, e é assim que seu namorado age? Ele realmente não consegue ver nem um pingo de maldade nas atitudes do moreno?
— Eu não sei… — Afirmou, fazendo círculos com a unha na própria coxa, em sinal de nervosismo.
— Vem boneca, eu tô com tanta saudade… — A voz rouca de Jaehyun estampava malícia. Deu um sorrisinho a ele, tímida, ainda pensando se deveria mesmo fazer aquilo, mas ele te olhou com aqueles olhos…
Sabe? Aqueles olhos que transmitem tudo que sente, o interior ferve e o ventre de repente começa a incomodar, pulsar, o ar se faz ralo. Era óbvio o quanto ele te queria, mas os olhos dele diziam muito mais que somente desejo.
O Jeong afastou as pernas, relaxou a postura no sofá e deu tapinhas na coxa, como se estivesse chamando um bichinho. Sorriu malicioso, convidativo.
Saiu do conforto do namorado receosa. As mãos finas desataram da sua cintura, não se sentia mais quente, sentiu falta do aperto e carinho do namorado no mesmo segundo que partiu, se culpando instantemente.
Bom... Isso até se acomodar no corpo do moreno. Sempre havia o evitado por algum motivo, e no momento em que os braços do moreno enlaçaram-se pelo seu corpo pareceu ter descoberto a razão.
Simplesmente porque Jeong Jaehyun é irresistível.
Os braços fortes, se apossaram de ti, apertava seu corpo, possessivo no toque, te trazendo cada vez para mais perto dele, encolhida, protegida, parecia querer te esconder dos outros, mostrar que era só dele.
Chegou tão perto que suas costas encontraram o peitoral do maior, se arrepiou automaticamente, sentindo um desconforto tênue no íntimo.
O calor te fez se remexer contra ele, em uma tentativa falha de tentar camuflar a excitação que sentia, da ansiedade e bagunça no estômago. Escutou o moreno soltar um grunhido baixinho, rouco, no pé do seu ouvido, com intenção que só você o escutasse.
No mesmo segundo arregalou os olhos. Aquilo te deixou totalmente paralisada.
A destra do homem foi de encontro com a sua coxa, acariciando, ameaçando chegar na parte interna, roçava os dedos entre as suas duas pernas, como um pedido silencioso para que as abrisse.
Passou os olhos por todos do local ao se lembrar que haviam mais pessoas que compartilhavam o ambiente. Todos encontravam-se com os olhos em vocês dois, captavam cada movimento de Jaehyun em seu corpo, alguns disfarçando, olhando de canto, outros dividiam o olhar entre você e Doyoung, que mal prestava atenção, estava jogando no celular ou algo do tipo.
O modo com que Jeong agia com a namorada do próprio melhor amigo era tão errada, se sentia suja por ter acatado a ideia do garoto, mas ao mesmo tempo se sentia deixada de lado pelo cônjuge. Ele não parecia ligar para esse tipo de coisa absurda que o amigo fazia. O pior de tudo foi quando brigaram por esse motivo.
— Você passou dos limites agora… Como pode insinuar que Jaehyun esteja fazendo essas coisas com você? Realmente acha que eu sou idiota pra acreditar nessas bobeiras?
— Mas… Dodo… Não vê como ele me chama? “Boneca”, sem falar no modo que age comigo, querendo que eu sentasse no colo dele, me abraçan…
— Chega. — Te interrompeu — princesa, você me decepcionou hoje, quero que peça desculpas para mim e ao Jaehyun, chamarei ele aqui. — Parou na mesma hora o que estava fazendo, fechando a porta do quarto logo após sair, como se estivesse te colocando de castigo, mesmo ao escutar seus pedidos chorosos para que não chamasse o homem ali.
Sentou na cama, deixou as lágrimas rolarem sobre seu rosto, estava magoada, como seu namorado pode preferir acreditar no amigo e não em você?
Depois de alguns segundos, escutou a maçaneta da porta se abrir, limpou o rosto com as costas da mão, enquanto observava de relance
Jeong adentrar do cômodo após de Doyoung, com um sorrisinho no rosto, te encarando de cima a baixo, demorando um pouco no limite da sua camisolinha clara, que não cobria praticamente nada da pele das coxas.
Estava sentada sobre as próprias perninhas, você parecia uma garotinha tão comportada na visão do moreno, obediente, toda mansinha, como uma gatinha arrependida, amedrontada.
Sua carinha de choro era tão linda, os cílios molhados enfeitando os olhos inchadinhos, o olhando de baixo, parecendo ainda maiores.
Jaehyun gostava tanto de você, te queria tanto para ele, uma mera visão de ti conseguia o enlouquecer, faltar ar nos pulmões.
— Acredita que a minha princesa me disse que você estava dando em cima dela? — Jeong sorriu, em pura malícia, achando graça da ingenuidade da garota em falar aquilo para o namorado.
— Não acredito… Que garotinha desobediente você é, minha linda. — Ditou a frase divertido, te observando fazer uma carinha de muxoxo a ele.
— Fiquei muito chateado com você meu amor. Não acha que deve desculpas pra mim e ao Jaehyun?
Estava com a cabeça abaixada, envergonhada, até Doyoung erguer seu rostinho com a mão, espremendo suas bochechas, formando um biquinho em seus lábios.
Lamuriou para ele, semicerrando as sobrancelhas, caindo mais lágrimas de seus olhos.
— M-me desculpa… Dodo… Me desculpa! Eu, eu não queria ter falado aquilo! — Afirmou chorosa, arrancando um suspiro do namorado, que te soltou no mesmo instante, apontando para Jaehyun com o queixo, como uma forma de te apressar a também pedir perdão ao moreno.
— Jae me desculpa! Me desculpa, por favor! — O olhou com tanto sôfrego nos olhos que Jaehyun só pensava em te abraçar e dizer que estava tudo bem, que não tinha culpa de nada, enfeitiçado ao escutar sua voz doce implorando por desculpas entre soluços. Você era tão boba, tão bonita.
Suspirou, se aproximando de ti, limpando suas bochechas com os dedos, te ajeitando.
— Não sei boneca. Você foi uma garotinha tão má comigo…
Seu coração se apertou, ele realmente não te desculparia?
Cabisbaixa, já estava pronta para insistir mais um pouco, montando alguma frase fofa para mostrar seu arrependimento. Porém, escutou a seguinte frase saindo de Jaehyun:
“Doyoung, deixa eu e a sua namoradinha aqui… Acho que a gente precisa resolver esse assunto a sós, né? Boneca.”
Engoliu a seco. Seus olhos disputavam para quem dos dois homens a sua frente olhar, confusa com o sentimento de insegurança e rivalidade se esvaindo de Doyoung e Jaehyun, respectivamente.
Seu namorado deu um tapinha no ombro do moreno, sussurrando algo em seu ouvido. Jaehyun seguiu Doyoung com os olhos até o último segundo em que a porta foi batida, rindo anasalado.
Você não podia acreditar. Mordeu os lábios e apertou as unhas grandes na carne da pele ao fechar a mão com força, seu coração doía, não podia acreditar que tinha mesmo feito isso consigo. Te deixou ali, sozinha com o garoto que havia acabado de alertar ter segundas intenções contigo.
Jeong virou-se para ti, com aquele sorrisinho narcisista, mostrando as covinhas.
— Então esse é o cara que você escolheu? Minha linda.
— C-como assim?
— Ah... minha bonequinha — se aproxima de ti, apoiando as mãos no lençol, uma em cada lado do seu corpo, curvado para você, a centímetros do seu rosto — você é tão bobinha assim? Olha como ele te tratou, nem ao menos acreditou nas suas palavras.
Desviou o olhar do dele, melancólica ao lembrar da atitude injusta do namorado.
— Onde quer chegar com isso? Jaehyun. — Suas palavras ríspidas atingiram o Jeong, que riu frouxo.
— Eu quero que perceba que se eu estivesse no lugar dele jamais deixaria que outros putos fizessem o que acabei de fazer, como Doyoung permitiu. Boneca… Me da uma chance, só uma chance de te provar que eu posso ser muito melhor que ele. — A voz que usou no momento era rouca, baixinha.
Jaehyun fitava seus olhos de modo caloroso, suas pupilas estavam dilatadas, expelia o ar de modo pesado, mal conseguia piscar, com aquele incômodo na barriga, o coração apertado.
Revezava o olhar entre seus lábios e olhos, o ato de segundos pareceu durar minutos. Engoliu a seco, sentindo-se trêmula, nervosa com o que responder.
De algum modo cada ação de Jaehyun tinha um efeito em ti que abominava. Odiava sentir seu corpo ferver apenas com o olhar do moreno sobre ti, uma parte de você sabia que não poderia resistir a ele. Mas algo ainda te prendia ao namorado, o fato de o trair com o próprio amigo era tão errada, mesmo que tenha pisado feio na bola contigo.
Estava pronta para o empurrar, tirar o corpo maior de cima do seu, acabar com toda aquela atração absurda.
Porém, era tão bom estar daquele jeito com ele, seu coração palpitava e implorava para ficar ali, vulnerável aos toques do homem.
Esqueceu as palavras que estavam na ponta da língua. Sem pensar muito, falou a primeira coisa que veio a mente:
— E-eu duvido que seja melhor que ele. — Gaguejou, obviamente contando uma mentira, mas se manteve séria, como se realmente acreditasse fielmente naquilo. Jaehyun sorriu, mostrando as covinhas, com aquele olhar recheado de ternura. segurou seu rosto com a destra, acariciando sua bochecha, deslizando as ônix por cada parte de seu rosto, bem de pertinho.
— Eu vou provar pra você, minha princesa.
Ao transferir o olhar para os lábios do moreno, um imã pareceu ser instalado entre vocês, colaram suas bocas em uma necessidade sem igual: "fome" era a palavra que melhor representava esse beijo.
O ósculo não era calmo, Jeong não conseguia se conter ao te provar daquela forma, era molhado, repleto de volúpia.
Escutava os barulhinhos estalados da sua boca na dele. O moreno sorria a quase todo momento do beijo, não podia conter a sensação gostosa de te ter daquela forma. Inevitavelmente você repetia o ato, o errado nunca havia parecido tão certo como naquele instante.
Porra… Jaehyun havia sonhado acordado tantas vezes com esse momento que não parecia real. Torcia mentalmente para não estar dormindo, que o gosto industrial de morango da sua boca não fosse só mais uma fantasia contigo, que realmente fosse você ali, abaixo dele, o deixando te tocar como sempre imaginou.
Ao se separarem, sentiu seu corpo sendo levemente empurrado para trás, te fazendo deitar sobre a cama, o sentindo em cima de ti.
Distribuiu selinhos nos seus lábios antes de seguir a curvatura do seu pescoço, inalando fundo o cheirinho doce. Você parecia tão pequena sob ele, menorzinha, frágil dentre o amontoado de músculos.
Te colocou um pouco mais para o meio da cama, traçando um caminho de beijos de sua boca até a clavícula. Envolveu sua cintura com os braços, puxando o cós do pijaminha fino para cima, o transformando em um amontoado de pano, o revelando a sua lingerie rendada branquinha.
Abaixou o rosto até seu umbigo, retirando o pano já úmido da sua pele, te ajeitou sobre a cama, suas pernas foram até os ombros masculinos. Fechou os olhos, comprimindo os lábios, que foram vagarosamente abertos ao sentir a língua molhada do moreno resvalar por toda a sua extensão.
Nunca havia sido chupada e a sensação era tão boa que automaticamente tentou espremer as coxas, roçar uma na outra, queria compulsivamente fazer mais pressão em sua intimidade ao se derreter com o prazer oferecido. Porém, Jaehyun te manteve imóvel, parecia pateticamente fraca quando comparada a ele. Não importava se usasse toda a força que tinha em seu corpo para mover as pernas, não adiantaria de nada, ele te manejava do jeito que preferisse, como uma bonequinha.
Depois de um tempinho, se sentiu molinha, sem energia para lutar por um pingo de controle que fosse, só conseguia gemer e chamar pelo garoto, se contorcendo, trêmula ao chegar no ápice.
Estava tão depressivamente sensível, Jaehyun ao perceber tal coisa sorriu por dentro, Doyoung não prestava nem para te comer direito?
Você estava ensopada de saliva e de sua própria lubrificação, tão molhada que chegava a ser desconfortável, suas bordas deslizavam, e o moreno passou a te fuder com os dedos, do jeitinho dele, devagarinho.
— Mais Jae... Mais, mais, por favor... — Choramingava como uma putinha, desesperada por ele, por mais toques, estava incondicionalmente ensopada, sofrendo.
Jaehyun te colocou de bruços na cama. Empinou o rabinho para ele, estava sedenta, tão excitada que podia explodir.
— Quer mais, é? —  Afirmou que sim quase como um soluço, repetindo varias vezes, se roçando no lençol, dolorida, tão pertinho do orgasmo.
Sua pele chegava a cintilar pela umidade exacerbada, balançando a ele, que riu anasalado ao te ver dessa forma.
Apertou a sua bunda com força, te comprimindo e estendendo, vendo a maneira que a sua buceta pulsava, o canalzinho inchado, implorando atenção.
Estava fodidamente duro, latejando, apertado dentro da roupa de baixo, que em segundos fora jogada em algum canto qualquer do quarto.
Segurou seu quadril com fome, se mela com a sua lubrificação, arrasta a ereção do seu pontinho até o rabinho, lambuza, deixa um filete de saliva chegar até a sua bucetinha. Te encharca antes de se forçar para dentro, com dificuldade de abrigar tudo.
— Que porra de buceta apertada boneca... — Choramingou a ele, tensa, Doyoung te fodia todos os dias, e se achava o pau do namorado grande, estava muito mal acostumada. O tamanho de Jaehyun parecia um empecilho, ardia, magoava.
Te puxou contra ele, colando suas costas no abdômen definido, quente, fervia. Agarrou seu pescoço e cintura, empurrando até o último centímetro que restava, tendo o canalzinho judiadinho, levando tudo por muito pouco. O sentia tocar no seu limite, cheia dele.
Ao sentir as bolas baterem contra a sua bunda gemeu um: "Oh..." arrastado, pulsando ao redor do moreno.
— Minha bonequinha nunca levou rola do namorado? É isso? Por que você é tão apertadinha desse jeito? Hm...?— Jaehyun perguntou, ao pé de seu ouvido, cínico, falando com uma vozinha de dó, mansa, rindo anasalado logo após, esbanjando sarcasmo na pergunta.
“Hmm, Jae…” — Só conseguia gemer em resposta. Com o pau do moreno enfiado até o talo dentro da sua cavidade era impossível pensar em qualquer outra coisa.
— Tadinha da minha boneca… Nunca levou pau direito e agora está desse jeito — pesou a mão ao deixar um tapa estalado na sua bucetinha, te arrancando um gemido alto, cortado — …Sensível, feito uma virgenzinha…
Tirou todo o falo de dentro, só restando a cabecinha, somente para empurrar tudo novamente, bruto, com força. — Porra… E toda apertadinha também… Mas não se preocupa não, princesa, o amiguinho do seu namorado vai te deixar bem larguinha, a bonequinha quer né?
— S-sim! Sim… Quero muito, muito. — A resposta foi quase que imediata, entre gemidos, choramingando a afirmativa.
— Ah é linda? O que será que o Doyoung pensaria se te visse assim… Lotada de pau, implorando pra mim deixar essa bucetinha larguinha…
Ele ia ficar decepcionado, né boneca? — Apenas ronronou em resposta, bobinha demais para conseguir processar uma resposta na mente.
Jaehyun riu anasalado da sua atitude, toda bobinha, achando uma graça como fica alucinadinha, com o corpinho trêmulo.
As mãos grossas percorreram pelo seu corpo, apertando cada pedacinho. Ele te deu um beijo no pescoço, e sussurrou em seu ouvido:
— Eu vou te provar boneca, que sou muito melhor que ele.
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cronicas-da-meia-noite · 1 month ago
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Ideia para uma história de terror: medo da luz
É uma ideia que tenho faz tempo, pensei em escrever aqui, mas nunca o fiz, até agora.
A maioria das histórias de terror, independente da mídia, abordam locais escuros, o que faz todo sentido. Lovecraft já disse, o medo é o sentimento mais antigo que temos, e o medo do desconhecido, é o mais antigo dos medos.
Locais escuros são assustadores porque não conseguimos ver o que há neles, pode ter uma ameaça iminente lá e nem sabemos, e só de pensar nisso já basta para ficarmos desconfortáveis, mesmo que não haja nada naquele local.
Pensando nisso, queria tentar escrever uma história, quem sabe até mesmo uma ideia para jogo, onde a luz seja nossa inimiga, e a escuridão é o único local onde podemos ficar a salvos. Inverter os papéis, essa ideia me parece muito interessante, mas não sei se é possível criar tal história. Como ter medo da luz do dia e do calor do Sol?
Pensei em algumas possibilidades para isso, com base em histórias que já consumi ou que já ouvi falar, segue alguns exemplos:
The Witcher 3. Nesse jogo você enfrenta vários inimigos, entre eles, fantasmas, e há um tipo de fantasma que chamou muito minha atenção, as assombrações do meio dia. Tais contos existem de fato no leste europeu, essas histórias dizem que o Sol do meio dia é tão forte que algumas pessoas chegam a sofrer alucinações, inclusive, ver assombrações no meio dos campos em plena luz do dia.
Bayonetta e Shin Megami Tensei. Nesses dois jogos enfrentamos inimigos sobrenaturais, inclusive anjos. Essa ideia também me agrada, invés de pensar em anjos como criaturas que protegem os humanos, pensar neles como meras criaturas sobrenaturais, que são inimigas dos demônios, mas que se aliam aos humanos por conveniência, pois sem a fé, eles não têm poder. Essa ideia me agrada demais, enfrentar anjos durante o dia, seja porque eles se rebelaram contra os humanos, ou seja porque descobrimos uma verdade horripilante sobre eles.
Splinter Cell. Esse é um jogo de espionagem, não tem haver com terror, mas há uma mecânica interessante no jogo. Devemos ficar no escuro para não sermos vistos pelos inimigos, e por isso é possível destruir lâmpadas para deixar os locais escuros para podermos nos esconder. Imaginem essa possibilidade, personagens desesperados querendo fugir da luz, e para tal, começam a destruir quaisquer fontes de luz que achem pelo caminho. Agora pensem nas grandes cidades, aquelas metrópoles que nunca dormem, todo local que você olha, há uma fonte de luz, e você, desesperadamente, tenta quebrar, ou fugir, de cada uma dessas fontes.
Alem disso, também há uma memória minha. Quando eu era criança eu tinha medo do escuro, por isso havia um abajur no meu quarto, porém, teve uma época que eu comecei a ter medo desse objeto, pois ele criava sombras no quarto, e as sombras me davam medo. Depois de anos, aprendi a dormir no escuro, e comecei a achar menos assustador do que dormir no claro, pois na escuridão eu não via nada, e sem poder ver, minha mente não criava monstros.
Conversando com a psicóloga, ela me contou que ficamos em posição fetal quando estamos tristes por instinto, pois essa era a posição que ficávamos no útero, o local mais protegido que já ficamos, um local quente, silencioso, e escuro. Essa fala dela reforçou essa ideia minha, que a escuridão nem sempre é ruim ou perigosa. Isso podia ser utilizado na história.
Outra coisa que poderia ser utilizada na história: fotofobia. É uma condição em que a pessoa tem intolerância a luz, os olhos ardem e lacrimejam com facilidade. O personagem poderia ter essa condição, ou algo parecido, mas que nem ele nem os médicos conseguissem encontrar a causa disso, e após pesquisar, poderia ser revelado que essa é uma condição sobrenatural, que na luz ele via algo que abalava seu corpo.
A ideia é essa, queria pensar mais no assunto e escrever contos sobre isso por aqui. Não coloco tags nos meus posts, mas vou colocar uma para esse assunto, não quero perder esses textos.
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semi-deuses · 2 months ago
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Mediunidade - Instrumento de Deus a serviço do espírito encarnado e desencarnado.
Mediumship - Instrument of God at the service of the incarnate and discarnate spirit.
É um espírito utilizando o médium para expor sua arte. Ele assina com o nome de Reant Duttvin, talvez um desconhecido.
Os dons mediúnicos sempre foram parte da vida entre os planos, e são muitos meios que são parte desse maravilhoso instrumento. Sempre houve um momento da história em que os fenômenos foram utilizados de forma a chamar atenção da humanidade, pelo menos aqui nessa faixa onde encarnamos.
É por onde posso dizer, já que não tenho plena lembrança das vidas nos mundos invisíveis.
No velho e novo testamento, bases do religiosismo do Ocidente, temos por exemplo, os dons poderosos de Moisés, quando vários fenômenos foram feitos para chamar a atenção do Faraó e do povo de Israel, a entrega dos Dez Mandamentos, seu cajado se transformando em uma serpente, e outros efeitos.
Mais adiante, tivemos a presença do mestre Jesus. Por mediunidade ainda. Jesus nasce do ventre de uma mulher virgem, seus prodígios quando fez a água se transformar em vinho, a rede se encher de peixes, a cura dos doentes e o mais grandioso de todos, a desmaterialização do corpo, conhecido como o TÚMULO VAZIO. Jesus apareceu depois para os apóstolos e abre os dons para a humanidsde praticar abertamente, no dia da festa do Pentecoste, quando vários encarnados médiuns e de forma espontânea, começam a falar em diversas línguas.
E no século retrasado, que poder era aquele sonre as mesas girantes, que flutuavam nas reuniões em París, não era esse poder da mediunidade?
Quantas pessoas foram assassinadas só porque praticavam a mediunidade? Jesus disse que aqueles que são contra os dons do espírito santo, teriam que responder diante da Justiça de Deus.
It is a spirit using the medium to display his art. He signs with the name Reant Duttvin, perhaps an unknown.
Mediumistic gifts have always been part of life between the planes, and there are many means that are part of this wonderful instrument.
There has always been a moment in history when phenomena were used in order to draw the attention of humanity, at least here in this band where we incarnate. That is how I can tell, since I do not have full memory of the lives in the invisible worlds. In the Old and New Testaments, the basis of Western religiosity, we have, for example, the powerful gifts of Moses, when several phenomena were made to draw the attention of Pharaoh and the people of Israel, the delivery of the Ten Commandments, his staff turning into a serpent, and other effects.
Later on, we had the presence of the master Jesus. Through mediumship again. Jesus was born from the womb of a virgin woman. His miracles included turning water into wine, filling the net with fish, healing the sick, and the greatest of all, dematerializing the body, known as the EMPTY TOMB. Jesus later appeared to the apostles and opened up the gifts for humanity to practice openly on the day of the feast of Pentecost, when several incarnate mediums spontaneously began to speak in different languages. And in the century before last, what power was that over the turning tables that floated at meetings in Paris?
Wasn't that the power of mediumship? How many people were murdered just because they practiced mediumship? Jesus said that those who are against the gifts of the Holy Spirit would have to answer before the Justice of God.
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tadhgbarakat · 1 day ago
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* SETTING : corredores de hexwood com @inthevoidz.
   Quando perdeu Alya, havia se afundado em vícios como maneira de se anestesiar, o álcool sendo o pior. Não fosse Cillian e Kyrell, talvez tivesse bebido até a morte na esperança de a acompanhar, mas os amigos o haviam tirado do buraco anos antes. Desde o baile, porém, havia flagrado a si mesmo cedendo aos velhos hábitos: a garrafa de rum tinha se tornado companhia fiel em sua mesa de cabeceira, e até a atenção ao autocuidado parecia ter deteriorado. Vinha evitando olhar no espelho, pois só o que se sentia era imundo ao encarar o próprio reflexo. Invés disso, escolhia a companhia da bebida desde manhã cedo, sabendo que só esta seria capaz de tornar sua pobre e miserável vida um pouco mais tolerável. Tinha plena consciência de que estava se autodestruindo, e só escolhia não se importar. Mesmo ao caminhar pelos corredores em direção a primeira das aulas, trazia o cantil no bolso do sobretudo, a única presença constante que o dava conforto no momento atual. Esbarrou com Cillian próximo ao Salão Principal, de onde o amigo parecia estar saindo ao fim do café da manhã–Tadhg havia escolhido permanecer de estômago vazio. ❛ Bom dia, CiCi. ❜ Cumprimentou com uma falsa reverência floreada, pouco característica de seus maneirismos habituais. Podia sentir o sermão fermentando e prestes a transbordar a qualquer segundo; com a barba por fazer, o hálito de cachaça e as roupas desalinhadas, devia parecer patético aos olhos alheios, seu exterior finalmente refletindo como se sentia por dentro. O amigo o conhecia o suficiente para reconhecer os sinais, de modo que não havia sentido em disfarçar. ❛ Eu sei, eu sei. Pode economizar a palestra. ❜ Sugeriu, por muito que o conhecesse de igual maneira e soubesse que jamais o faria. Mais fácil era que o desse uma surra até que tomasse jeito–exatamente o que merecia.
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be-phoenix · 10 months ago
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Quando a paixão dá as caras prestamos atenção em tudo de bom que a pessoa é, o sorriso, as brincadeiras, a felicidade que ela te proporciona... Mas as vezes isso pode ficar ultrapassado em algum momento e começa a dar lugar a uma real preocupação com o bem estar da pessoa, com os pequenos detalhes mais bestas, aqueles de poder ficar horas olhando o jeito que a pessoa respira, os detalhes de cada tatuagem, como fica lindo o cabelo mesmo quando está bagunçado, a forma como a pessoa é perfeita mas se acha horrivel as vezes, as necessidades que ela tem quando está passando por alguma coisa, até mesmo dos dias de revolta que assolam sem qualquer motivo... Aqueles detalhes que outras pessoas nem se importariam mas que você tem plena consciência da falta que fazem na sua própria vida, nesse momento você percebe o quanto que o amor chega sem avisar, o quanto ele pode ser devastador sem exercer qualquer força e o quanto de maturidade é necessária para lidar com algo assim... A partir desse momento você entende o que mudou na vida e o que é viver, percebe o quanto uma pessoa pode fazer a diferença na sua própria vida... E desse ponto em diante já deu pra perceber lá no fundo que não tem volta é um labirinto sem qualquer saída independente do caminho que ambos escolham trilhar...
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