#trepadeiras
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Rosas - flor de arbusto e trepadeira
Nome Científico: Rosas x grandiflora Nomes Populares: Rosa, Rosa-arbustiva, Roseira, Roseira-grandiflora Família: Rosaceae Categoria: Arbustos, Flores Perenes Clima: Continental, Mediterrâneo, Oceânico, Subtropical, Temperado, Tropical Origem: Ásia, China, Japão Altura: 0.9 a 1.8 metros Luminosidade: Sol Pleno Ciclo de Vida: Perene
Descrição das rosas
Cultivada desde a antiguidade, a rosa é uma das flores mais populares do mundo. Com mais de 100 espécies e milhares de variedades, a rosa tem fosseis que remontam há 35 milhões de anos e a primeira cultivada terá sido na Ásia a 5000 anos. São as flores de arbustos e trepadeiras,com espinhos (acùleos) Com folhas simples de bordos denteados. As flores em si são normalmente solitárias e apresentam originalmente 5 pétalas,muitos estames e um ovário ínfero. Atualmente,as rosas têm uma grande variedade de formas,tanto no aspeto vegetativo como no aspeto floral. As flores sofreram modificações ao longo dos séculos através de cruzamentos,para que adquirissem as suas características mais conhecidas: muitas pétalas, forte aroma e muitas variações de cores. As rosas são as flores mais vendidas no mundo tanto pela sua beleza e odor quer pelos significados que as suas diversas cores significam.
Significado pela cor das rosas - Amarelas - amor por alguém que está a morrer ou um amor platónico... ou... amizade. - Azuis - verdadeiro amor eterno, raro, forte, que nunca se abala ou descolore, em algumas culturas ela tradicionalmente significa mistério ou a busca _ ou o alcance do impossível. - Brancas - reverência, segredo, inocência, pureza e paz. - Champanhe - admiração, simpatia.
- Coloridas em tons claros: amizade e solidariedade - Coloridas, predominando as vermelhas: amor, paixão e felicidade - Cor-de-rosa: gratidão, agradecimento, o feminino (muitas vezes aparece simbolizando o útero em algumas culturas, como o gineceu está para a cultura ocidental - ver cor-de-rosa) - Vermelhas: paixão, amor, respeito, adoração - Vermelhas com Amarelas: felicidade - Vermelhas com Brancas: harmonia, unidade - Laranjas: entusiasmo e desejo - Vermelhas bordeaux: beleza inconsciente - Azuis: confiança, reserva, harmonia e afeto - Verdes: esperança, descanso da juventude e equilíbrio
- Violeta: calma, auto-controle, dignidade e aristocracia - Pretas: separação, tristeza e morte - Cinzentas: desconsolo, aborrecimento e velhice Read the full article
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
( parte 1, parte 2)
parte 3 (e última): francisco romero e matías recalt
obs.: olá misses bumbuns, todas bem? quero avisar que esta semana meu cachorro e minha mãe ficaram doentes ao mesmo tempo o que me fez entrar num estado de melancolia onde eu só conseguia ouvir car's outside e pensar em scenarios tristes, e a corda estourou pro lado do francisco, então já aviso que a prompt dele saiu direto da sadolândia, ok?
obs.²: minha próxima canetadinha será com ele, emabaixador dos muleques piranha, matías recalt, mas não vai sair tão rápido quanto a kukufer x student porque preciso fazer aulas da pós e ler "a interpretação dos sonhos" do freud. mas irá sair! além disso, muitíssimo obrigada pelo apoio nos últimos dias, me sinto muito feliz de poder escrever e ter pessoas que apreciam, significa muito pra mim <3
tw.: nenhum.
𝒇𝒓𝒂𝒏: first love + wrong time, right person
quando você o viu pela primeira vez tinha oito anos de idade. neto do caseiro da propriedade dos seus avós. mesmo para a idade, ele já era considerado bem alto, mas não era isso que lhe chamava a atenção. seu coração de menina se encantava sempre que ele ia com o avô consertar as cercas ou cuidar de algum animal nos celeiros. os cabelos loiros com alguns cachinhos e os olhos azuis cristalinos que te faziam lembrar de banhos de piscina e verão, ainda que fosse começo de julho.
depois de duas semanas de férias na fazenda, você e ele eram inseparáveis. gostavam de explorar toda a região, desde os currais até a beira do rio onde ele sempre te provocava sobre ter sapos, cobras e de uma vez que ele jurava ter visto um jacaré. era tão leve e inocente, tão doce, estar na companhia dele. mesmo da vez em que você tropeçara e um ralado enorme e feio abrira em seu joelho, porque isto o fizera lhe carregar de cavalinho até em casa, ou então quando sua mãe te excomungava, berrando e gesticulando, por chegar completamente enlameada pro jantar, porque minutos antes era o rapazinho quem te acompanhava na aventura de procurar poças para pular enquanto riam juntos.
no ano seguinte era a mesma coisa, a amizade de vocês se nutria por vários meses, ansiosos para que chegassem as férias e pudessem contar tudinho um ao outro sobre o que tinham passado, sobre brinquedos novos, sobre a escola e coleguinhas. você tinha até mesmo comprado um diário para escrever seus dias, com a promessa de que levaria para a fazenda e leria junto com ele para não se esquecer de nada.
no entanto, no inverno do seu décimo aniversário sua avó descobria uma doença, e a propriedade era colocada à venda a fim de custear o tratamento, o que significava também que você não mais voltaria lá nas férias seguintes ou em qualquer outro ano. seu único consolo fora quando, no último dia de estadia lá, antes que seus pais ajudassem seus avós com o restante da mudança, o loirinho pedira que você o acompanhasse até um ipê rosa enorme e florido nos fundos do pasto.
você em prantos enquanto a mão maior que a sua te puxava até debaixo dos galhos da tal árvore. a cada brisa mais forte pequenas pétalas e flores caíam sobre as duas crianças. ele se curvava e enxugava seu rosto com as mangas da blusa comprida. "ssshhh, tranquila, tranquila", o garoto soprava baixo, na tentativa de te acalmar. "me duele verte llorar así, hm?", e na verdade você queria entender como ele poderia estar tão calmo?
francisco romero, que já era dois anos mais velho, te abraçava e então pegava algo no bolso de sua calça. sutilmente, segurando sua mão pequena e colocando um anel feito de cordas e fibras de trepadeira, que ele mesmo tinha se dado o trabalho de fazer, em seu quarto dedo direito. "esto no es un adiós! te encontraré en el futuro, nena!", seguido de um selar muito breve e salgado (por causa das suas lágrimas); seu primeiro beijo.
e não só fora seu primeiro beijo, como também seu primeiro amor. nenhum dos dois precisava dizer que era, até porque não saberiam naquela época. mas ainda tinha a memória vívida de quando ele correra por vários metros acompanhando o carro onde você deixava a fazenda, gritando "hasta luego"s e "cuidate"s e de como as férias do ano seguinte haviam sido horríveis, e de que você não mais tinha escrito em diários desde então.
por estes motivos, vê-lo ali, depois de quinze anos, na sua festa de noivado, era como estar numa espécie de sonho induzido. o rosto não mudara tanto, tirando que agora ele sustentava um bigodinho ralo, e obviamente também tinha crescido ainda mais, mas os cachos angelicais e os olhos ainda eram os mesmos.
francisco caminhou até você que se levantou exasperada, caminhando apressada e dificultosamente por conta do vestido longo que usava até que o abraçasse. os braços longos não tardavam em retribuir e uma das mãos agora pousava na sua cabeça, afagando seus fios. até mesmo o cheiro de terra molhada com um aroma doce de flores nele continuava igual. e, como se regressassem anos, não disseram nada, nem se explicaram, já que ambos sabiam que faziam parte de uma trágica história de amor.
contudo, quando a festa ia se encerrando e a maior parte dos convidados já tinha ido embora, e seu noivo estava conversando com amigos perto do bar, francisco reaparecia com uma caixa de madeira e se sentava ao seu lado na mesa de toalhas brancas. sorrindo sem jeito e colocando o objeto sobre a superfície antes de empurrar na sua direção.
você o fitava curiosa, uma sensação de cócegas dançando bem na boca do seu estômago, e quando finalmente abria, via ali dentro vários cadernos. tinha de todos os tipos, todas as cores, alguns estavam visivelmente mais desgastados e manchados do que outros. "son diarios... después de que te fuiste, pensé que sería más fácil poder escribir como si estuviera hablando contigo", um riso nasalado o escapava enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, como da última vez em que tinham se visto. "nunca dejé de pensar que te volvería a encontrar".
e bem ali estava, o segundo eu te amo que vocês trocavam. seu choro era comportado, embora a vontade fosse de sair correndo e esperniando, os dedos com as unhas feitas com francesinhas agarravam e puxavam a caixa para si. você murmurava um obrigado fraquinho e ele se inclinava para selar sua bochecha antes de sair e deixar o buffet.
dia 5 de abril de 2024, a última nota do diario mais recente "nena, me contaram que você alugou a antiga fazenda dos seus avós para ter sua festa de noivado! confesso que mesmo depois de tanto tempo essas notícias ainda me pegaram de surpresa. enfim, eu escrevo esse último recado não só para parabenizar a mulher que você se tornou e a sua conquista, mas para te contar sobre aquele dia de julho anos e anos atrás. você me perguntou se eu não iria chorar e por que eu estava tão calmo, e eu menti. foi a única vez que eu menti, eu não estava tranquilo e eu queria muito chorar... eu chorei depois que o carro sumiu de vista! naquela época, com 12 anos, eu ainda não sabia o que eu sentia, não sabia o porquê de ficar com as mãos suadas quando andava até a casa principal pra te chamar pra brincar, não entendia porque ouvir sua risada me fazia querer rir junto, hoje eu sei. eu sempre vou te guardar com carinho. te amo. seu, fran."
➵ (/me escondendo de vocês com vergonha, toda capenga, manca e anêmica) e a pior parte foi que você não tinha tido a coragem de dizer que até então havia guardado o anelzinho de plantas, hoje já todo seco, na sua caixinha de jóias, mas quem sabe numa próxima vida ele seja a sua pessoa certa no tempo certo...
𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔: enemies to lovers + fake dating
seu mês estava começando da pior maneira possível e você tinha quase certeza que era por não ter gravado aquela maldita trend no tiktok "it's the first of the month". não existiam explicações racionais pra que seu ex estivesse na cidade e ainda por cima com a nova garota dele. ficava muito pior quando você descobria que seus amigos, que ainda eram amigos dele também, tinham o convidado pra resenha de mais tarde.
desde que felipe tinha se mudado para outro estado e cortado todos os laços contigo sua vida não tinha mudado em absolutamente nada. nada que ele pudesse olhar e pensar "uau, ela tá diferente", e isso estava te deixando fula da vida. você ainda era universitária, ainda não tinha arrumado a merda de um estágio e morava no mesmo bairro desde que se reconhecia por gente. o que te levava à sua segunda dor de cabeça do dia: matías recalt.
saiu a passos pesados de seu quarto, batendo chinelo até estar na porta da casa do garoto, espalmando a mão no portão e batendo, na esperança de que ele fosse ouvir com o som que ele tinha colocado no último volume. a música era diminuída e passos ocos soavam antes da passagem ser aberta pelo menino que vestia apenas bermuda. a carinha de pilantra e o sorrisinho canalha de sempre. "ay bebita, así terminarás haciendo que la puerta se caiga", ele implicou enquanto cruzava os braços e se recostava no metal. "que pasó, eh?".
matías tinha a mesma idade que você, tinham frequentado o fundamental juntos, mas foram para colégios diferentes no ensino médio, ele era seu completo oposto. você era reservada, ele conseguia resumir todos os eventos da vida dele para um uber numa corrida de sete minutos, você gostava de ler, ele preferia jogar pes e fifa, você curtia umas músicas melancólicas e alternativas, ele colocava funk e reggaetton pra vizinhança toda ouvir quase todos os dias. a competição que vocês nutriam enquanto crianças foi evoluindo pra algo ainda mais idiota depois de mais velhos, fazendo com que ambos só não conseguissem ficar no mesmo ambiente sem se alfinetar ou brigar.
contudo, quando ele deitava a cabecinha de lado, te medindo ali, uma ideia péssima surgia em sua cabeça, e sua falta de opções provavelmente faria com que você falasse em voz alta. ele tinha planos pra mais tarde? se ele prometesse não abrir aquela grande boca de sacola dele, ele bem que podia fingir seu novo namorado, né? coisa boba, só pelo tempo que vocês ficassem na resenha.
o outro erguia as sobrancelhas e abria um sorriso de fora a fora quando você terminava de falar, pensando que era muito bom pra ser verdade. aquilo seria motivo pra ele te açoitar pro resto da vida, até que vocês fossem bem velhinhos e ficassem na mesma casa de repouso por ironia do destino. "a qué hora te recojo entonces, mi noviazita?", você revirando os olhos com a escolha de palavras antes de dar as costas e sair dizendo que mandaria no whats dele.
o que o recalt não contava era que quando ele fosse te buscar às sete você estaria tão absurdamente linda, além de cheirosa pra cacete. o vestidinho de alcinhas que cobria quase nada das suas coxas roliças apesar de ter alguns babadinhos na barra, e a maquiagem que você tinha feito, toda delicadinha com um batom corando seus lábios faziam ele apertar o guidão da moto e morder o inferior engolindo seco. nenhum comentário sobre foi feito, ao passo que ele lhe fazia se segurar bem nele com a desculpa de não acabar caindo e te observando pelo retrovisor de minuto em minuto.
quando chegavam, você entrelaçava seus dedos nos dele, que por alguns segundos não se lembrava de acordo nenhum e sentia o coração ir parar no esôfago. mas ele aguentava bem, fazia uma batida de morango pra vocês dois dividirem e se apresentava pro seu tal ex, falando exatamente a historinha que você tinha inventado e mandado junto do endereço e horário pra ele no celular. ainda que não precisasse realmente, já que o pobre coitado claramente gostava de você há mais tempo do que se lembrava, mas sempre preferiu ficar no joguinho de gato e rato que vocês começaram num dia qualquer da quarta série.
isso, até que você fosse dançar com as suas amigas na pista de dança improvisada, jogando o quadril na direção onde os meninos, e pipe e a namorada nova estavam. o moreno observou durante uma música inteira, a expressão se fechando e não gostando nada quando ouvia um comentário sórdido de um deles sobre como você andava mais gostosa. caminhou até você e te segurou o pulso com firmeza, arrastando seu corpo até o estacionamento, aos protestos e tapas no ombro, mas no primeiro muro que via te prensava contra e te tomava os lábios num beijo profundo.
as mãozinhas parando de bater e tentar se soltarem até estarem relaxadas sobre os ombros dele, a boca se entreabrindo pra receber a língua quente e curiosa do vizinho irritante e um olhar de implorando por pica quando se separavam do ósculo, ainda que você perguntasse o porquê. "eres una tonta, cuántos besos necesito darte para que lo entiendas?"
➵ e no terceiro beijo, muito afoito, que vocês deram essa noite, matías teria te convencido de ir pra casa dele. vocês teriam fumado umzinho ouvindo alguma banda grunge da sua escolha e no auge da brisa você iria propor que ele continuasse "fingindo" ser seu namorado no dia seguinte na praia com a galera, até que o fingimento não tivesse prestando de mais nada e ele aparecesse com um punhado de flores (usurpadas de um canteiro alheio!) na sua porta. "isso não faz parte do acordo, recalt", "porra de acordo, menina, vai se arrumar que vou te levar no cinema".
#la sociedad de la nieve#lsdln headcanons#lsdln x reader#francisco romero reader#matias recalt reader#francisco romero scenario#matias recalt scenario
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.ᐟ⭑
( mulher cisgênero • ela\dela • pansexual ) — Não é nenhuma surpresa ver ÀSTER CARDINALE andando pelas ruas de Arcanum, afinal, a BRUXA DO COVEN OF THE LUNAR VEIL precisa ganhar dinheiro como LADRA. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de DEZOITO ANOS, ainda lhe acho MAGNÉTICA e ASTUTA, mas entendo quem lhe vê apenas como BRUTAL e VINGATIVA. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, ESTRELA DA MORTE cansa de ouvir que se parece com CATERINA FERIOLI.
★・⸝⸝﹒bio.
Em uma noite particularmente escura, quando as árvores da floresta que circundava Lichendorf pareciam mais retorcidas do que nunca, um choro ecoou entre as sombras. O som era tão frágil e delicado que poderia facilmente ser confundido com o pio de uma coruja ou o lamento do vento, mas para os ouvidos aguçados de Elara, uma fada guardiã da floresta, era inconfundível. Guiada pela sua curiosidade e senso de dever, Elara voou entre os galhos nodosos, suas asas cintilantes deixando um rastro de pó dourado no ar. Quando finalmente chegou à origem do som, seu coração de fada quase parou. Lá, enrolado em uma manta esfarrapada e abandonado sob um velho carvalho, estava um bebê. Seus olhos, grandes e assustados, brilhavam com lágrimas não derramadas à luz da Lua. Elara pousou suavemente ao lado da criança, suas asas tremulando com preocupação. Ela estendeu uma mão delicada para tocar a bochecha do bebê, sentindo o calor da vida pulsando sob a pele macia. Naquele momento, um som de galhos se quebrando ecoou pela clareira. Elara se virou abruptamente, suas asas se abrindo em uma postura defensiva. Das sombras, emergiu uma figura imponente e ameaçadora. Era um homem alto, de cabelos brancos. O homem avançou com passos silenciosos, seus olhos frios fixos em Elara. As árvores pareciam se curvar diante de sua presença, galhos formando arcos sobre sua cabeça. A estrutura de madeira, corroída pelo tempo e pela umidade, parecia prestes a desmoronar a qualquer momento. Musgo e trepadeiras cobriam grande parte das paredes externas, como se a própria natureza tentasse reclamar o espaço para si. O homem empurrou a porta rangente com o ombro, adentrando o interior escuro e mofado. O assoalho gemia sob seus pés a cada passo. Foi ali que ele criou a criança até seus 13 anos, obrigando-a a se humilhar para sobreviver. O homem, que a criança aprendeu a chamar de "Mestre", transformou aquele lugar decadente em um covil de treinamento implacável. Dia após dia, ano após ano, ele moldou a criança em uma ferramenta de sua vontade. Ensinou-lhe a arte do furto, os segredos das sombras e o poder do silêncio. As mãos pequenas e delicadas que um dia seguraram a manta esfarrapada, agora eram exímias com a adaga.
A menina, era conhecida nas ruas escuras de Lichendorf como "Estrela da Morte". Seu capuz negro como ébano e olhos de um verde profundo contrastavam com sua pele pálida, quase translúcida, que parecia absorver a luz da Lua. Ela se movia com uma graça sobrenatural, seus passos tão leves que nem mesmo as folhas secas ousavam farfalhar sob seus pés. Nas noites mais escuras, deslizava entre os becos e telhados como se fosse parte da própria escuridão. Ela enganava até os mais espertos homens, roubando mercadores e arrumando brigas em tavernas. Numa noite particularmente agitada na taverna O Corvo, ela executou seu golpe mais audacioso. Vestida com um vestido simples de camponesa, cabelos trançados e bochechas coradas artificialmente, aproximou-se de um grupo de mercadores ricos que celebravam um negócio bem-sucedido e os convenceu a beber canecas e canecas. Enquanto os mercadores riam e bebiam, ela os observava atentamente. Ela sabia exatamente quando agir. As velas da taverna tremulavam, o cheiro de cerveja derramada e fumaça de cachimbo pairava no ar, misturando-se com o aroma tentador de carne assada vindo da cozinha. À medida que a noite avançava, as línguas dos mercadores ficavam cada vez mais soltas, suas risadas mais altas e seus movimentos mais desajeitados. Ela continuava a encher suas canecas, sempre com um sorriso audacioso. Então ela roubou o veículo, com eles dando conta apenas quando o cavalo trotava pela estrada empoeirada que levava para fora de Lichendorf. Ela segurava as rédeas, seus olhos verdes brilhando com uma mistura de adrenalina e satisfação. O vento noturno açoitava seu rosto, levando consigo o cheiro de cerveja e fumaça que ainda impregnava suas roupas. Mas a euforia foi curta. Pouco antes de conseguir sair da estrada principal, uma figura sombria surgiu abruptamente diante do veículo. Era como se a própria noite tivesse ganhado forma, uma silhueta negra e imponente que se erguia no meio do caminho. Ela mal teve tempo de registrar o que estava acontecendo quando sentiu seu corpo ser violentamente arrancado do assento . O impacto foi brutal. Ela sentiu o ar escapar de seus pulmões enquanto rolava pela estrada empoeirada, pedras e gravetos arranhando sua pele através do vestido fino. A figura se aproximou e pela visão turva, ela viu um rosto que não conhecia. "Filha da Lua", ele falou, sua voz melodiosa e antiga como o próprio vento. Foi a última coisa que ela ouviu antes de cair em um sono profundo.
★・⸝⸝﹒cnn.
@gzsoline ・ Estrela da Morte: Àster, agora conhecida como "Estrela da Morte", se tornou uma figura lendária em Lichendorf, e Kai ouviu rumores sobre essa jovem prodígio das sombras, embora não saiba sua verdadeira identidade.
O Encontro na Taverna: Quando Àster executou seu golpe mais audacioso na taverna O Corvo, e foi interceptada por uma figura sombria, su personagem estava de alguma forma conectada àquele momento, talvez percebendo uma energia ou uma presença familiar, mas não diretamente envolvida.
@abbcdon ・ A Captura de Àster: A captura de Àster pela figura sombria marcou um ponto crucial em sua vida. Abbadon, de alguma forma, está envolvido na trama maior que levou Àster a cruzar caminhos com essa figura misteriosa.
@mitsandpoetic ・ Refúgio: Após Àster fugir dos mercadores e decidir abandonar seu Mestre, ela cruzou o território até chegar na Boutique Lírio do Vale. Carmella aceitou protegê-la, cobrando serviços de Àster como mercenária.
@blackorbs ・ Conflito Interno: River sente uma culpa, um sentimento de responsabilidade, por não ter protegido Àster em sua infância.
Descoberta do Passado: Eventualmente, su personagem e Àster podem se encontrar e elu revelar seu passado com Àster, criando um momento de confronto entre os dois personagens e uma discussão sobre o que realmente aconteceu.
@blackorbs ・ Futuro do Caos: Àster se vê obrigada a confrontar o Mestre, seu antigo mentor, que tem seus próprios planos para usar o caos atual a seu favor. Por essa razão, ele convenceu Ba'al a perseguir Àster. O Mestre revelou que suas intenções eram muito mais do que apenas treinamento e que ele tem uma conexão profunda com os eventos que estão se desenrolando em Arcanum.
Infância: Durante um breve período Àster ficou sob os cuidados de su personagem quando criança, até que o Mestre a retirou da residência à força.
@azazcles ・ Assalto Mal-Sucedido: Àster estava prestes a roubar um homem quando Azazel surgiu e a impediu. Por infortúnio do destino, Azazel foi contrata para matá-lo. Mas com toda a situação, o homem fugiu e nenhuma delas conseguiu finalizar o serviço.
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criei palavras e, entre elas, abri um enorme abismo, onde eu pude derramar toda minha vulnerabilidade, todos os meus erros, medos e defeitos. olhei no abismo diversas vezes, senti vergonha e desespero, tive medo de que outras pessoas pudessem enxergar tudo que estava lá, então deixei brotar, por entre minhas palavras, uma enorme trepadeira, costurando seus galhos e cobrindo todos os buracos que dão vista para meu depósito de sentimentos. assim escondi minha dor por detrás de galhos verdes e aroma delicado, quem passa por perto de meu túmulo vivo verde enxerga apenas meu escudo de proteção, mas as palavras que lá se encontram, que escondem tudo que não quero mostrar, despontam por entre as folhas em busca de luz, em busca de ar.
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Pela primeira e única vez naquela noite, Tony parecia livre de olhares enquanto os convidados se preparavam para o espetáculo de fogos de artifício. Certificou-se de que ninguém prestava atenção nela enquanto caminhava em passos rápidos na direção do habitual muro que usava para fugir do palácio. a mão agarrou uma trepadeira, o pé pegou impulso no chão... E ela escutou o crepitar de um galho no chão, anunciando a presença de outrem. Antoinette fechou os olhos, respirou fundo, e murmurou algo entre uma prece silenciosa e um palavrão ofensivo a todos os santos no céu. "Escuta, não é o que você tá pensando, ok?" Disse antes de virar o rosto para encontrar com a sua nova companhia, preparando o mesmo sorriso forçado que entregara a noite toda. "Eu só queria tomar um ar." Estavam ao ar livre.
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You can feel it in the air, getting threatening
❛ ⊹。 O sol não havia despontado no horizonte quando Veronica saiu pelas portas do chalé de Hécate, agora isso era uma realidade; não viam o sol há dias. Parecia que os céus estavam os culpando por algo e que nem eles sabiam que haviam feito, e agora, nenhum deles tinha qualquer ideia de como consertar as coisas. A loira contornou o chalé de Hécate até seu ponto específico, onde os tijolos salientes se aproximavam das trepadeiras que cresciam em direção ao teto do chalé. O suporte para os pés e as plantas serviam perfeitamente como um ponto de escalada até o telhado. Não era a primeira vez que fazia isso, descobriu esse acesso ainda adolescente, e mantinha para si o segredo, pois era fácil se esconder acima de tudo. A vista poderia ser privilegiada, em dias bons, conseguia ter uma visão quase completa do acampamento, considerando a distância que tinha dos outros chalés, porém dessa vez, se manteve virada para o bosque.
De onde estava, conseguia ver o bosque e a fenda sem dificuldades, no entanto, a filha de Hécate acreditava que se fechasse os olhos poderia ver o mesmo cenário com clareza, graças à quantidade de vezes que sonhou com algo relacionado ao estado do acampamento. Após a morte de Aidan, ele povoou seus pesadelos, quase podia imaginar seu sofrimento sendo atacado por algo tão cheio de trevas… por três noites inteiras a semideusa teve pesadelos com isso. E se ocupou com o necessário e com o frívolo, enchendo seu tempo e desgastando sua energia ao ponto de que ao chegar em seu quarto, apenas apagasse e esquecesse de tudo fora daquele lugar. Porém, com o passar dos dias, como ignorar que o culpado por matar um deles ainda estava solto? Ainda estava por aí, e não podiam prever quando outra tragédia ocorreria, quando uma das crianças teria o infortúnio de se deparar com o caminho de um monstro dentro do lugar que lhes prometeram ser seguro. Apenas pedir que não ficassem sozinhos não era proteção, talvez era um tiro no pé, e a preocupação lhe assolava. Temia por si também, nunca foi a semideusa mais competente no que se tratava de batalhas. Nem mesmo na captura a bandeira se encaixava quando a obrigavam a ficar na linha de frente, tendo que abrir caminho entre oponentes, lutar… Ela podia saber o que fazer, mas sempre se sentia travada. Incapaz. No entanto, quando lhe ouviram, confiaram que ela poderia ser mais útil se movendo sorrateira, por trás de todo o combate, ela podia ser muito útil. Encontrava a bandeira e avisava a localização antes mesmo que a equipe adversária pudesse se aproximar da deles… E só então começou a se divertir na atividade.
A lembrança, que deveria ser satisfatória em outro momento, lhe abateu com a constatação da obrigação. Precisava ajudar, precisava ser útil ao acampamento que tanto gostava, de alguma forma. E pintar as paredes e decorar os chalés, não era o que precisavam agora. Precisavam se sentir seguros. A fenda era um enorme problema, mas com esse não tinha ideia de como poderia ajudar, porém, com um cão infernal a solta, seus treinamentos e habilidades talvez a tornasse uma pessoa mais competente que a maioria. Não era um artefato, ou sequer uma pessoa perdida.
Era muito mais importante. E perigoso.
Suspirou dramaticamente, ainda que ninguém pudesse a ouvir, porém, agora, tomada de nova motivação. Era idiota? Com certeza, mas sentia-se em dívida, não com os deuses, com certeza não. Os bastardos sumiam quando mais precisavam de respostas. E isso não a deixava incluir sua senhora em seu rancor, porém, envolvia-a em certa preocupação, no entanto. Mas a realidade que mais importava para o momento, e o que não podia ser ignorado mais, é que não queria, e não poderia, ver mais nenhuma mortalha.
Só desejava, do fundo de seu coração, que apenas um cão infernal estivesse rondando o acampamento e que dessa vez, ser filha de quem era lhe trouxesse sorte e proteção.
⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯⋯ @silencehq
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🦇 Bring me to life - seongjoong au 🦇
A vila aterrorizada pelo vampiro que morava nos arredores, acredita que um rapaz foi levado como sacrifício pois os ataques cessam após seu desaparecimento. Um dos caçadores que surgiam por ali, descobre que talvez a história não fosse como parecia.
🦇 Avisos 🦇
- a história não é ambientada em local nem época específica.
- vai ter um angst leve.
- a aparência dos seongjoong é igual das imagens no aesthetic.
- a intenção da au não é abordar temas muito pesados, então não vai ter desenvolvimento, apesar de ter menções e analogias a alguns assuntos que podem ser sensíveis, a lista de gatilhos vai estar abaixo, e se surgir mais algum ao longo da escrita, eu vou ir acrescentando.
⚠️ gatilhos (menções): ideações suicidas, abuso, sangue, morte.
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0. Prólogo
— Hongjoong?
Chamou ao ver o rapaz na janela encarando o lado de fora com um olhar concentrado e não muito satisfeito. Se aproximou devagar e não viu nada de anormal em volta do castelo, então percebeu que ele olhava além, para a vila. Usou sua visão de longo alcance para tentar encontrar o motivo do descontentamento e não demorou a achar o alvo.
Seonghwa conhecia cada canto e cada morador daquele lugar, então não era difícil identificar o forasteiro, que estava jantando na hospedaria. Seu comportamento não era muito suspeito, mas os objetos que carregava consigo chamaram-lhe a atenção.
— É um caçador. — Hongjoong explicou. — Eu ouvi quando fui atender os mercadores hoje.
— Mais um para vir te salvar? — perguntou com um sutil tom de deboche enquanto o abraçava pela cintura e seus dedos percorriam seu braço de baixo para cima.
— Depende se a vila ainda lembra da minha existência. — comentou de forma simples.
— Eu espero que não. — concluiu enfiando o nariz no pescoço para sentir não só o cheiro de sangue, mas também o cheiro próprio do rapaz, que sempre lhe pareceu tão convidativo.
Hongjoong não respondeu, apenas teve a reação já esperada de quando sentia a mão alheia subindo de seu peito para o seu pescoço, e tombou a cabeça para o lado, deixando exposta a pele que logo seria mordida por presas afiadas e fortes o suficiente para alcançar seus vasos sanguíneos.
Já estava acostumado com a dor, mas não deixava de ser incômodo sentir a pele sensível por tantos ataques se romper, para em seguida o sangue fluir para fora de seu corpo e o torpor característico lhe atingir, fazendo-o cambalear, mas ser firmemente seguro pelos braços do vampiro, antes de apagar por alguns segundos.
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1. O Caçador
Yunho se esgueirava pelos arbustos procurando qualquer sinal de uma entrada para o enorme castelo que, por algum motivo, mesmo que fosse bem visível, nunca parecia próximo. Provavelmente as plantas que nasciam por ali faziam um labirinto, por isso, tentava atravessar sem se utilizar de trilhas ou caminhos, muitas vezes correndo o risco de se machucar com galhos e espinhos.
Demorou mais de hora para finalmente dar de cara com uma das paredes do castelo, e começou a procurar alguma portinhola onde alguém com habilidades humanas fosse capaz de entrar. Já estava acostumado a invadir esses castelos, então sabia que seria ingenuidade da sua parte tentar entrar pelo enorme portão de madeira maciça e estrutura de ferro.
Percebeu um acúmulo de trepadeiras com cipós grossos cheios de espinhos num lugar específico, e sorriu pegando sua faca, tinha encontrando a porta. Se não fosse a plantação posicionada de forma diferente, não teria achado com tanta facilidade, pois a entrada era tão discreta que passava despercebida.
Viu que não estava trancada pelo lado de fora, e não precisou forçar muito para arrebentar o trinco interno. Ao abrir, deu de cara com um corredor pequeno e estreito, precisou se curvar para caber. Andou por tanto tempo fazendo curvas, escolhendo caminhos em encruzilhadas e topando com becos sem saída que começou a se sentir claustrofóbico.
Até que finalmente chegou em um salão gigantesco, no qual a muitos metros à sua esquerda estava a porta principal, e alguns bons metros à sua direita estava uma escadaria da mesma largura da porta. O corrimão era de ferro e enfeitado com arabescos, e a escada parecia de mármore, assim como todo o chão que pisava, completamente diferente dos corredores por onde passou que eram de pedra.
Nas laterais do salão, havia estátuas de seres que não sabia identificar, e quando tentou se aproximar de uma delas, uma flecha passou por si, quase raspando em seu braço. Uma risada debochada entrou em seus ouvidos e quando seu olhar acompanhou o som, viu uma sombra passando no topo da escadaria e se escondendo. Era o vampiro.
Yunho subiu os degraus correndo, mas não o encontrou, então começou a sua busca. Era um caçador de vampiros, mas era a primeira vez que lidava com um refém, então decidiu que se encontrasse o rapaz da vila primeiro, iria fugir com ele sem pensar duas vezes, evitando combate. Se encontrasse o vampiro primeiro, analisaria as condições na hora.
Passou por uma armadura empunhando uma espada em dos corredores e quase foi acertado pela lâmina que caiu, como se houvesse alguém ali dentro, preparado para lhe golpear. Achou aquilo estranho e então novamente escutou a risada debochada. Não seria nada fácil.
O caçador tentava se esgueirar entre os corredores e os cômodos do castelo, tentando se esquivar de flechas e lâminas que pareciam se mover sozinhas, enquanto sentia vultos e passos daquele ser que parecia estar se divertindo com a sua confusão. Às vezes corria em sua direção e às vezes corria para o lado contrário, a questão era que nunca realmente encontrava nem o morador, nem o vampiro.
Com um corte no braço como consequência daquela luta unilateral, conseguiu chegar numa área que parecia mais escondida do castelo. Um corredor escuro o suficiente para ver o fim, e portas enfileiradas que se alternavam com vasos de flores, todos adornados com rosas vermelhas como as que vira antes de entrar ali.
Não estava mais ouvindo passos nem a risada do vampiro pelos corredores, então quando ouviu um barulho dentro de algum dos cômodos, imaginou que fosse o rapaz sequestrado. Abriu a porta devagar, e aos poucos, uma luz prateada iluminou o corredor, e quando teve espaço suficiente para entrar, viu que não havia nada no quarto, além de uma janela que ia quase do chão até o teto, e a luz da lua que entrava por ela atingia uma figura alta e esguia que olhava a paisagem.
— Finalmente te encontrei. — o caçador disse em um tom baixo. — Eu vim te salvar. — verificou o corredor. — Vamos rápido antes que o vampiro chegue.
A silhueta se moveu virando para si, e Yunho sentiu todos os pelos de seu corpo se arrepiarem com o par de olhos vermelhos intensos e brilhantes lhe encarando.
— É você! — exclamou puxando sua espada.
Avançou na direção do ser místico, porém antes que pudesse alcançá-lo, sua lâmina chocou-se com outro objeto de metal, fazendo-o recuar alguns passos. O obstáculo era um rapaz mais baixo empunhando um machado de guerra, estando a postos para proteger o vampiro que permanecia quase imóvel.
— Seonghwa, você acredita que ele chegou aqui primeiro que eu, mesmo eu conhecendo esse castelo como a palma da minha mão? — o rapaz comentou com o vampiro com muita intimidade e costume. — Deve ser por causa dessas pernas enormes.
— Quem é você? — Yunho perguntou se mantendo afastado, mas bastante confuso com aquela interação.
— Eu achei ele bem bom. — o rapaz continuava falando, ignorando-o. — Até hoje ele é o segundo que chega nesse andar e o primeiro a te encontrar. Ainda bem que cheguei a tempo, senão ele ia…
— Hongjoong. — o nome deslizou suavemente pela voz do vampiro, enquanto tirava um fio de cabelo da testa do outro. — Ele não quer me matar, ele veio aqui para te salvar.
Os olhos do caçador se arregalaram levemente. Aquele rapaz armado, de olhar ameaçador, que estava entre ele e o vampiro, era realmente o morador que havia sido sequestrado? Ele não parecia estar ali contra sua vontade, ainda mais agindo com tanta familiaridade com seu malfeitor.
Sentiu o olhar ameaçador do humano, que se aproximou, preservando uma distância segura e ainda segurando o machado com firmeza, de forma que estaria pronto para um ataque a qualquer momento.
— É verdade? — perguntou tombando a cabeça para um lado.
Yunho concordou com a cabeça fracamente, mantendo um olho no rapaz e o outro no vampiro, que apenas escorou no batente da janela e cruzou os braços, os movimentos suaves como se não quisesse assustá-lo e as orbes vermelhas intensas fixas em si.
— As pessoas da vila, — começou a explicar — me disseram que você tinha sido sequestrado pelo vampiro desse castelo.
— Eu te disse, Hongjoong. — o vampiro interrompeu ainda em seu tom contido. — Eles ainda se preocupam com você, mandaram até um caçador te salvar.
Aquilo estava muito estranho. Quando invadiu o castelo, não esperava que chegaria ao ponto de ter uma conversa com sequestrador e sua vítima — que não parecia exatamente uma vítima, quando possuía uma aura mais agressiva do que a do ser místico com força sobre humana. Mas tinha algumas questões que precisavam de respostas e parecia que os outros dois ali também.
— Na verdade, eles não pareciam muito preocupados. — Yunho continuou. — Apenas me contaram a história de como você desapareceu do nada. — falava devagar como se escolhesse cada palavra. — E quando perguntei se você precisava que o salvasse, me disseram que não fazia diferença, porque agora os moradores estavam seguros já que o vampiro não os atacava mais.
Hongjoong deu um sorriso convencido antes de olhar para Seonghwa, que apenas revirou os olhos e continuou no mesmo lugar. Que rapaz estranho, Yunho pensava. Por que se sentia confiante por ter a vila inteira achando melhor que estivesse sob domínio de um vampiro do que seguro em sua casa?
— Você não parece precisar de ajuda. — o caçador chamou a atenção dos outros dois novamente. — Por que defende quem te prende aqui?
— Porque ele não me prende. — Yunho encarou com a mais sincera confusão em seu rosto. — Eu estou aqui porque quero.
— Você não precisa passar por isso, eu estou aqui para te resgatar.
— Por mim, pode levar embora. — o vampiro que até então estava estava em silêncio, se pronunciou. — Com certeza eu encontro alguém menos irritante para ocupar o lugar dele.
Seonghwa recebeu um olhar feroz de Hongjoong e apenas riu fraco fazendo um gesto de rendição com as mãos. Yunho assistiu àquilo embasbacado.
— Garoto, você não precisa se tornar um banco de sangue para proteger a vila.
— Bonitinho você pensar que eu protejo quem prefere saber que estou sendo torturado se isso significar que eles estejam a salvo. — Hongjoong debochou rindo e após um longo e cansado suspiro, continuou. — Seonghwa e eu temos uma promessa que beneficia a nós dois, e por consequência, a vila. — olhou para o vampiro, ambos sérios. — Eu posso te explicar, se você me garantir que não vai matá-lo. Ele não precisa atacar ninguém enquanto eu estiver aqui, faz parte da promessa, então não se preocupe.
Yunho ponderou por alguns instantes. Realmente o vampiro não parecia nada ameaçador, mal havia se movido quando tentou atacá-lo, talvez fosse melhor que ouvisse o que tinham para falar
Concordou com a cabeça e largou a espada, sendo seguido pelo rapaz, que também se desfez do machado. Seonghwa se aproximou e acariciou o rosto de Hongjoong pedindo para que pensasse na proposta do caçador, e quando passou por Yunho, antes de sair pela porta, também pediu para que ele convencesse o outro humano a ir embora dali e voltar para a vila.
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Capítulos 2 e 3
#seongjoong#seonghwa#hongjoong#ateez#fanfic#vampiros#light angst#a história q fez um monte de gente chorar#mas garanto q é bonitinha
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Eu admiro em silêncio aquele coreto de arquitetura antiga no meio da praça recordando a uma pacata cidade do interior com suas luzes fracas provindas de postes e pequenas luminárias. Ao fundo, alguém toca uma sanfona e alguns corajosos põe-se a dançar. Trepadeiras e rosas enfeitam aquele arco centralizado que se estende de um lado a outro de um jardim de tulipas na vista de um banco de madeira onde me sento para descansar e observar a cena a desenrolar-se a minha frente. Em meio a multidão, mas sempre só. Gostava da energia de bons ambientes, pessoas e músicas. A natureza trazia a companhia e o sossego necessário para as noites de turbulência, todavia essa era uma daquelas onde eu permitia que o amor fluísse por minhas veias e expandisse. Admirava a distância a felicidade contagiante que envolvia como um abraço terno aquela praça sem fisicamente participar. Em um outro plano me via ao centro daquele coreto dançando uma melodia clássica como se num baile de gala eu pudesse estar. Provavelmente haveria uma fonte por perto onde eu pegaria uma moedinha dourada e faria um pedido com todo meu coração sob as estrelas. Um clima romântico no ar, uma comunhão entre eu e minha alma, pois apreciava levar-me para esses passeios e imaginar cenários os quais ancorava uma paz em meio a sorrisos sinceros. O cheiro da noite tão característico e convidativo, me embriagava, sempre uma aliada insubstituível. Dos risos, conversas, melodias e seres noturnos eu embalava minha consciência naquele estado de êxtase por participar do mundo e de todos os seus clichês sem pertencer a ele.
@cartasparaviolet
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Na casa das bruxas há música e dança Toda tarde há bolos que exalam canela Trepadeiras intrépidas pelas paredes Fazem cachos e curvas por entre as janelas São três irmãs e três primas Mais três tias e se completa o clã Nove beldades profanas Que em línguas estranhas Entoam cantigas a cada manhã Se voam em vassouras, isso eu nunca vi Mas que cavalgam faunos Nos noites sem lua. E com Baco dançam e bebem despidas Enfeitando as tranças com margaridas Isto é fato sabido por toda a rua!"
(Do livro Cozinhando com os Deuses – Jussara Machado)
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APÓS O FELIZES PARA SEMPRE (ANTES DA CHEGADA DOS PERDIDOS)…
A dimensão de Nutcracker não fazia parte do Mundo das Histórias antes dos perdidos. Assim como Remy e Linguini, Hércules e Megara, e a família Madrigal, chegaram “do nada” para o resto dos habitantes, e agora compõem a lista de reinos que temos aqui, mas eles acreditam terem estado sempre entre os outros reinos. A versão deles da história depois do felizes para sempre é que haviam conseguido restaurar a dimensão de Nutcracker após o golpe da fada Sugar Plum. Exilaram-na à Malvatopia, tornaram Clara Stahlbaum e o Quebra-Nozes os regentes de Nutcracker, embora Shiver, Hawthorne e Ginger ainda comandassem seus próprios sub-reinos, e viviam prosperamente até os perdidos chegarem e levarem-nos para o Reino dos Perdidos, causando um caos inimaginável na história deles.
UMA NOVA HISTÓRIA (O QUE PODE ACONTECER SE O PROBLEMA DOS PERDIDOS NÃO FOR RESOLVIDO)…
Tudo começou com Marie Stahlbaum, que com a sua imaginação, criou a dimensão de Nutcracker.
Dividida em sete reinos que inspiravam-se em seus brinquedos favoritos da infância (Fada Sugar Plum, dos doces; Mãe Ginger, da diversão; Rei das Flores, Hawthorne; Rei dos Flocos de Neve, Shiver; Princesa dos Cosmos, Celestia e Rainha do Amor, Cupid) a dimensão criada por Marie era um lugar tão cheio de magia e pureza que vivia por conta própria. Não dependia das visitas ou criações de Marie para existir, desenvolvia-se mesmo enquanto a sua criadora estava longe, e prosperava! Sugar Plum cuidava do Reino dos Doces, o principal deles porque era o favorito de Marie; Mãe Ginger cuidava do Reino da Diversão, onde ninguém ficava triste; Rei Hawthorne nutria suas flores em um reino que daria inveja em qualquer amante da natureza; Rei Shiver aquecia o congelante Reino dos Flocos de Neve com o seu carisma; Celestia reinava em seu castelo nas nuvens e entre as estrelas e Cupid distribuía amor em seu reino onde tudo tinha formato de coração e ninguém era solteiro.
Todos os dias eram bons em Nutcracker. Haviam muitas festas e reuniões entre os sete soberanos, e quando Marie ia visitá-los, as celebrações quase não tinham fim! Só que, com o tempo, a criadora daquele lugar passou a vê-los com menos e menos frequência… Havia crescido e tinha responsabilidades de uma adulta fora de Nutcracker; não tinha como passar dias e dias festejando em um mundo da imaginação. Na verdade, até começara a pensar que tudo aquilo não passava de… um sonho.
A última visita de Marie à Nutcracker foi uma despedida, quando ela contou que iria se casar. Depois disso, nunca mais voltou.
Revoltada com o abandono de Marie, a fada dos doces se voltou contra todos os outros regentes por não terem tentado impedir Marie de ir embora — ela havia sido a única que fizera um esforço — e começou, assim, a deteriorar o antes pacífico mundo de Nutcracker. Primeiro, ela acusou Mãe Ginger de ter roubado a chave que era o coração de Nutcracker e mantinha a dimensão pulsando; deu um jeito de incriminá-la e pronto: os outros regentes acreditaram em Sugar Plum e exilaram Ginger e o seu reino, que foi tomado por ratos.
Depois, Sugar Plum deu um jeito de separar a amizade entre Celestia e Hawthorne, criando uma intriga entre os dois monarcas. Foi assim que nunca mais fez noite e nem choveu no Reino das Flores, e ele se tornou árido e infeliz. Como vingança, Hawthorne lançou trepadeiras tão altas e rápidas em direção ao castelo de Celestia que desmontou a construção nas nuvens.
Por último, Shiver e Cupid, acusados de confabularem para tirar Mãe Ginger do exílio, juntaram-se ao grupo de exilados e tiveram seus reinos apodrecidos pelo tempo.
Restou apenas o Reino dos Doces, onde Sugar Plum reinava com sua tirania — Marie nunca mais voltaria, ela poderia fazer o que quisesse.
Foi nesse caos que a bailarina Clara Stahlbaum, a segunda filha de Marie, encontrou a dimensão de Nutcracker durante um Natal que passava na casa de infância da mãe. Ela ganhou um boneco quebra-nozes de presente, e à meia-noite, o boneco criou vida e fez com que Clara o seguisse em direção a um portal mágico, que só abria uma vez no ano, durante o Natal. Ao atravessar o portal, Clara encontrou o boneco em tamanho real e ele se apresentou como um rapaz do exército de Sugar Plum. Ele não tinha nome, então Clara o chamava pelo seu título: Quebra-Nozes. O rapaz era responsável por não deixar que nenhum intruso tentasse atravessar a ponte em direção ao impecável Reino dos Doces, mas quando descobriu que Clara, filha de Marie, estava por ali, correu para vê-la e fingiu ser um presente de Natal. Segundo ele, Clara poderia salvar Sugar Plum de sua amargura e, assim, restaurar Nutcracker.
Na jornada até Sugar Plum, porém, eles encontraram Cupid, que havia conseguido fugir de seu exílio e procurava por Shiver e os outros para que se reunissem outra vez e agissem contra a tirania de Sugar Plum. Quebra-Nozes, embora soldado da fada, apresentou-se como um rebelde e prometeu ajudar, convocando outros dois quebra-nozes, Soldado Noz e Soldada Cracker para ajudá-los. Clara não teve opção: havia parado ali por acidente e precisava sair… E o único jeito de fazer isso seria recuperando a chave-coração que estava sob as garras de Sugar Plum, pois apenas ela poderia criar um portal de volta.
Eles entraram em uma jornada atrás dos outros quatro regentes, lutando contra o Rei Rato que havia tomado conta do Reino da Diversão e mantinha Mãe Ginger como refém; despertando Shiver de derreter-se por completo; removendo Celestia dos destroços de seu castelo e trazendo a chuva de volta para o Reino das Flores, fazendo com que Hawthorne recuperasse sua magia.
Chegaram os seis regentes, Clara e os três soldados no Reino dos Doces, preparados para o combate, no entanto, Sugar Plum já os esperava. Foi então que descobriram que, durante todo aquele tempo, Cupid era uma traidora: ela nunca quis resgatar os outros regentes. A fada dos doces prometera à ela o seu reino de volta se levasse Clara Stahlbaum e os outros direto para a sua armadilha.
Não houve um final feliz para eles. Sugar Plum fez de Clara sua prisioneira por vingança à Marie e usou a chave-coração para transformar os outros regentes, com exceção de sua nova amiga e aliada Cupid, em brinquedos de novo. Os soldados foram mortos e serviram como lição para todos os outros: ninguém que ajudasse uma descendente Stahlbaum no futuro manteria a sua vida.
PERSONAGENS CANON APLICÁVEIS:
Clara Stahlbaum (+25)
Quebra-Nozes (+25)
Fada Sugar Plum (+30)
Rei Shiver (+30)
Rei Hawthorne (+30)
Mãe Ginger (+30)
PERSONAGENS PERDIDOS APLICÁVEIS:
Princesa dos Cosmos, Celeste (+25)
Rainha do Amor, Cupid (+25)
Soldado Noz (+25)
Soldada Cracker (+25)
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Autor: Olga Guedes
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I - 06/06
Respirei fundo e decidi que faria logo o que precisava, fiquei enrolando tempo demais... Era um sentimento que me bloqueava de alguma forma, passei dias tentando evitar... Mas eu não podia ficar nesse lugar mais. Ele não ia aguentar as tempestades de chuva, granizo e trovões que estavam ao redor. A minha casa ficava num local bem longe na cidade, numas montanhas, onde as casas se amontoavam. A minha ainda mais no alto das montanhas, um pouco afastada, se projetava perto de uma linha de trem que era o único meio de sair da cidade por estes lados, um pouco mais abaixo, num local mais estável de terra. As tempestades alagaram grande parte do cenário a minha frente. Minha casa por sorte, não foi derrubada pelos desabamentos de terra iniciais, onde o chão ficou instável com a quantidade de água e o peso que tinha em si, mas sem árvores e raízes de outras plantas para segurar. A minha casa estava num terreno com mais plantas, então suportou melhor o desastre natural. Mas não havia nada que impedisse que as casas começassem a alagar. Eu tive sorte de novo, a minha não alagou apesar do terreno ao redor ter alagado, pelo simples fato de eu achar bonito casas um pouco elevadas por estruturas. A minha estava mais alta para que uma gama de trepadeiras pudesse se escorar numa treliça que descia para o chão. Só que era mais do que hora de partir, os noticiários falavam que era questão de tempo, não havia garantias de que eu não iria morrer a qualquer momento se ficasse aqui. Então peguei o seguro desemprego e aluguei uma Kitnet pequena na cidade. Era muito mais apertado que aqui, mas era mais seguro. Só que antes de ir eu precisava decidir o que levaria ou não. E eu tinha muitos textos que precisava reler e saber o que fazer com eles... Eu iria revisitar minhas memórias.
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Podia ser aí. Contigo. Com o teu corpo ainda nu, ou vestido da luz que entra pelas persianas velhas, trazendo a tremura das folhas na trepadeira do quintal.
Podia ser de manhã, ou de madrugada, sabendo que teria de te abraçar para que não desses pelo frio, com o quarto ainda húmido da noite, num fim de outono.
Podia não ter sido nunca, se não fossem assim as coisas: a tua mão ao encontro da minha, no tampo da mesa, como se fosse aí que tudo se jogasse, entre duas mãos. Flashback, Nuno Júdice
In: Pedro, Lembrando Inês (2001)
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Tenho trepadeiras nas pálpebras, a querer que feche os olhos ao mundo; evitar de ver tristezas.
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