#todo o discurso de “isso foi um erro”
Explore tagged Tumblr posts
Text
ai meu coração, imagina acordar com esse homem lindíssimo na minha cama vei........ mika sendo uma diva e contribuindo com as minhas fantasias!!! tudo que eu gosto reunido, amo um friends to lovers (não nego pra ninguém) ♡.
noite passada
w.c: 1.2k friends to lovers, tem um sugestivo péssimo, menção de sexo alcoolizado, menção do johnny ser grande... não foi revisada, então, por favor, façam qualquer feedback
Nota mental: nunca mais beber
Definitivamente tinha exagerado na noite anterior. Não era sempre que ia a uma festa, então aproveitou a noite passada da melhor maneira possível. Esperava não ter feito nenhuma merda.
Mas isso não aconteceu.
Foi abrindo os olhos com dificuldade, os raios de sol estavam perturbando a sua visão. Aos poucos foi reconhecendo que aquele não era o seu quarto. Também sentiu como se algo estivesse te prendendo pela cintura, logo percebeu que estava sendo abraçada. Ao ver que estava ao lado do seu melhor amigo, apenas se aconchegou mais no peitoral dele, fechando mais uma vez os olhos.
Mas, você percebeu que algo não estava certo. Abriu os olhos rapidamente e olhou para dentro do lençol, que dividia com seu melhor amigo. Seu coração quase parou quando percebeu que os dois estavam pelados. O desespero tomou conta do seu corpo, fazendo com que você gritasse e pulasse da cama, fazendo com que Johnny acordasse, gritando junto com você.
“O que aconteceu pra você tá gritando desse jeito?! Minha cabeça vai explodir.” Disso Johnny, colocando as mãos nas têmporas tentando de alguma forma fazer com que a dor passasse.
“Pelo amor de Deus Johnny, me diz que isso não aconteceu.” Você apontou para vocês dois, tentando explicar o que era “isso”.
“Bom… se você quer que eu minta pra você ficar mais calma: a gente não transou. Mas se você quer a verdade, a gente transou sim.”
“E COMO VOCÊ FALA ISSO NA MAIOR TRANQUILIDADE?! Isso não podia ter acontecido! Olha a merda a gente fez!” Andava de um lado para o outro, nervosa, passando as mãos pelos cabelos, gesticulando muito. “Sério, como vai ficar nossa amizade agora? Como vamos explicar pra todo mundo? Como eu vou olhar na sua cara? Johnny, você tá me escutando?!” Parou de andar, colocando a mão na cintura, olhando para o amigo que estava lindo com a carinha de sono, cabelos bagunçados e suas tatuagens à mostra. Não podia negar, ele era um absurdo de lindo. Ele estava com um sorriso safado no rosto, te observando (para não dizer comendo com os olhos). Estava pronta para falar mais alguma coisa, quando percebeu que Johnny te olhava assim porque estava totalmente nua. Seu rosto ficou completamente vermelho de tanta vergonha e rapidamente puxou um dos lençóis que estavam na cama, tirando uma risada gostosa de Johnny, que fez menção de se levantar, fazendo você gritar um “não”, pois sabia que ele também estava igual a você: sem roupas.
“Quer parar de gritar?”
“O-Olha, vou trocar de roupa e te espero na sala para a gente conversar.” Isso se eu lembrar onde elas estão. Vendo que você estava olhando para todos os lados do quarto procurando pelas peças de roupa, Johnny disse.
“Suas roupas estão na sala e é melhor você usar alguma blusa minha.” Ficou confusa, mas fez o que seu amigo falou. Sua pergunta mental foi respondida quando, ao chegar na sala e pegar sua blusa, a encontrou partida ao meio, foi quando alguns flashes do que aconteceu noite passada surgiram em sua mente, mas não conseguia lembrar de muita coisa.
Após colocar a sua roupa (ou o que tinha sobrado dela), foi buscar algum remédio para ressaca, já que conhecia aquele apartamento melhor do que ninguém e Johnny estava demorando, provavelmente tomando um banho. Assim que bebeu um pouco de água, se sentiu um pouco dolorida. Aquilo te fez lembrar o quão grande o seu amigo era. Ficou com vergonha e então, começou a lembrar de uns momentos da noite.
Ao entrarem no apartamento de Johnny, riam de algo muito idiota, mas pelo estado que estavam, era a coisa mais engraçada que tinha acontecido, ele com a mão em seu ombro e você abraçava a cintura dele. Chegava a ser cômico Johnny com aquele tamanho todo, se apoiando em você, talvez esse tenha sido o motivo de vocês estarem rindo ao ponto de chorar.
Sabia que o não ia aguentar Johnny se apoiando em você por muito tempo, juntando ao fato do estado que você se encontrava, acabou tropeçando e caindo em cima do sofá, levando Johnny com você, aumentando mais ainda a crise de riso. Mas, as risadas foram cessando quando perceberam o quanto os rostos estavam próximos. A troca intensa de olhares só terminou porque Johnny selou os seus lábios. Esse selar de lábios, se tornou um beijo quente, desesperado. Suas mãos bagunçavam os fios curtos do cabelo recem cortado do amigo, enquanto uma das mãos dele apertava com força sua coxa e a outra estava na sua nuca, numa tentativa de te trazer mais perto ainda.
Precisavam se separar para tomar um pouco de ar, mas quando Johnny viu seus lábios vermelhinhos e entreabertos, não demorou muito pra te beijar novamente. O beijo foi intenso, ao ponto de você dar um leve gemido quando Johnny mordeu levemente seu lábio inferior e aquilo foi o suficiente para deixar o homem louco. Ele simplesmente rasgou sua blusa, impaciente. Você se assustou um pouco.
“John-”
“Desculpa minha linda.” Ele disse enquanto descia o beijo pelo seu pescoço, fazendo você fechar os olhos. “Mas, estou desesperado por você.”
Ele se separou, se levantou no sofá e te puxou de maneira delicada, iniciando mais um beijo. Você sentiu ele passear com as mãos por seu corpo, passando pela sua bunda, apertando de leve e indo para suas coxas, dando dois tapinhas num pedido silencioso para que você fizesse um impulso para subir nele. Com tamanha facilidade, estava te levando para o quarto, sem separar o beijo. Delicadamente, foi te colocando na cama, só se separando para tirar a própria camisa. Johnny sentiu seu olhar de desejo passeando pelo corpo escultural dele e sorriu. Ele estava pronto para te dar a melhor noite da sua vida. Pena que você não se lembrava de muita coisa.
“__”
Se assustou, deixando o copo cair dentro da pia. Johnny foi se aproximando e ficou ao seu lado, sabia que você estava muito envergonhada.
“Isso foi um erro.”
“Não foi e você sabe disso.”
“Johnny, para com isso!” Se virou para ele, que já estava te olhando. “Somos amigos. AMIGOS. E amigos não fazem esse tipo de coisa. Eu nem me lembro de muita coisa do que aconteceu. A gente tava bêbado e isso é o que me deixa mais puta”. Você tentou desviar o olhar, mas Johnny segurou seu queixo com o indicador e polegar, para que você pudesse olhar para ele, depois foi deslizando a mão na sua bochecha.
“Ei, olha pra mim. Concordo que transar bebado não foi a melhor das escolhas, mas por favor, não fala que isso foi um erro.” Sentia sinceridade na voz do homem, mais ainda porque a voz dele tremia, como se fosse chorar a qualquer momento. “Eu sempre te quis e, pelo jeito que a gente se amou noite passada, sei que você também me quer.”
“Não brinca comigo, John.”
“Eu nunca faria isso, porque você é tudo pra mim.”
Diferente da noite passada, esse beijo era quentinho e cheio de amor, como se quisesse dizer tantas coisas ao mesmo tempo. Quando se separaram, Johnny te olhou nos olhos e disse:
“Tá vendo? A gente se completa. E se você quiser, posso te dar uma noite melhor do que a de ontem para você lembrar de tudinho AI-!” Foi interrompido com um tapa que você deu no braço dele.
“Tudo no seu tempo seu safado!” Você ria da expressão de dor dele. “Mas, concordo, eu sempre te quis e vou continuar te querendo pra sempre.”
#ꫝ ' solie reads.#sim johnny#vamos relembrar de tudo por favor 🙏🏽#sou dramatica e faria igual#todo o discurso de “isso foi um erro”#that's me!!!!#♡ ' mika.
97 notes
·
View notes
Text
Oi gente!!! Essa é uma "thread" contando sobre tudo (ou quase tudo) sobre o caso diddy.
⚠️AVISOS⚠️
Vai ter DUAS PARTES então fiquem ligados no meu perfil que eu já vou postar a parte dois, pq n vai caber tudo aqui.
Já peço perdão por qualquer erro de português.
Oque eu vou contar aqui são as coisas que EU SEI, com certeza pode estar faltando alguma informação, então recomendo pesquisarem caso se interessem sobre!
Se tiver alguma informação nova eu coloco aqui.
É isso, peguem uma pipoca e aproveitem!
Quem é diddy?
Diddy, P-diddy ou Puff daddy é um produtor MUITO famoso, vocês com certeza já ouviram alguma música com o nome dele ou produzida por ele. Algumas são:
Umbrella da rihanna, Crazy in love da beyonce, Tiktok da kesha que tem aquele trecho "wake up in the morning felling like P-DIDDY"
Enfim o cara é ENORME, porém na última segunda-feira (16), ele acusado de tráfico sexual, extorsão, sequestro, trabalho forçado, suborno e outros crimes.
Então agora bora entrar em mais detalhes sobre esse homem ridículo e todas as teorias e fatos em torno dele.
Cassie Ventura
Essa mulher era nada mais nada menos do que a ESPOSA do diddy, eles se conheceram ali por volta dos anos 2000 e desde então tiveram o relacionamento MAIS TÓXICO POSSÍVEL, inclusive quando ela tentou terminar com ele, ele trancou ela dentro de casa.
No começo, ela era taxada de maluca por "falta de provas" mas foi vazado um certo vídeo em um corredor de hotel onde ela a cassie estava tentando fugir do diddy, mas ele simplesmente ESPANCOU ELA e depois saiu arrastando ela para dentro do quarto.
Ela também contou que ele obrigava ela a transar com prostitutos para ele ficar lá vendo, e com ctz deve ter tido mais abusos.
Mas essa diva não iria ficar calada meus amores, ela foi uma das principais chaves para a queda do seu ex-marido. Depois que esse vídeo foi vazado, o diddy postou um pedido de desculpas, MAS oque ele não esperava é que várias pessoas ganhariam coragem e iriam expor os crimes dele!! Por isso a cassie foi importante, ela encorajou as vítimas a falarem sobre os abusos.
As festas do diddy
Diddy também era conhecido por dar festas conhecidas como "freak offs", festas organizadas com perfomances sexuais orquestradas.
Diversos famosos como Lebron James, Travis Scott, The Wekeend, as Kardashians e etc frequentavam essas festas ou eram convidados para elas. O próprio Lebron James e Chloe Kardashian já disseram que "não há festa melhor do que as do diddy".
youtube
E o pior, o diddy gravava oque acontecia dentro dessas festas para usar como chantagem, ou seja, se alguém abrisse a boca ele ia lá e vazava os vídeos, ou pior, mandava matar a pessoa.
(Uma informação importante é que quando a polícia foi investigar a casa dele, foi encontrado mais de MIL óleos para bebê, que eram usados como lubrificante)
E falando em mortes, vou falar de algumas que supostamente ele está envolvido.
Tupac e The Notorious BIG
Os dois eram cantores de rap muito famosos nos anos 90, e adivinhem? Os dois morreram!
Eu não vou me aprofundar no caso deles, mas tem um vídeo no youtube do canal "naty e isa" que elas contam mais detalhadamente sobre.
Basicamente, os dois foram baleados por uma gangue, e inclusive o atirador já está preso. Mas é ai que entra o diddy, o atirador afirmou que ele pagou MILHÕES de dólares para a gangue matar o 2pac.
Michael Jackson
O michael eu creio que nem preciso introduzir para vcs, ele é simplesmente MICHAEL JACKSON!
Acontece que o nosso rei do pop fez um discurso muito polêmico, vou deixar aqui para vcs darem uma olhada:
youtube
Ele também vivia dizendo sobre estar sendo perseguido, de não quererem mais ele vivo e etc. Também existe uma suposta gravação da última chamada dele, vou deixar o link aqui para vcs assistirem caso se interessem.
youtube
Left eye
Lisa Nicole Lopes, mais conhecida como "Left Eye" fazia parte de um girl group chamado TLC que bombou nos anos 90.
Lá pro início dos anos 2000, ela foi fazer algum tipo de retiro espiritual que inclusive, foi TODO registrado em vídeo.
Enfim, o mais bizarro é que a left eye vivia dizendo que um espírito estava atrás dela, que queria mata-lá e etc.
Até que um dia, ela tava dirigindo o seu carro junto da sua equipe para ir em outra cidade buscar suprimentos, quando sem querer (ou não) uma criança foi atropelada, e o sobrenome desse menino era "Lopes" que por coincidência (ou nãokkkk) tinha o mesmo sobrenome dela.
Depois desse acontecimento, ela vivia dizendo que foi o espírito, que ele matou o garoto por engano e que era para ter sido ela no lugar dele.
Dito e feito, ela morreu alguns dias depois em um acidente de carro. Ela foi tentar desviar de alguma coisa ali no meio da estrada e acabou batendo.
Lembram que eu disse que era tudo registrado em vídeo? Pois bem, aqui tá o vídeo do momento que ela morreu, e fiquem tranquilos pq não aparece sangue nem nada do tipo, mas ainda sim é um vídeo perturbador.
youtube
Aaliayah
Ela era uma cantora MUITO famosa, gente vcs não tem noção, a mulher era O MOMENTO!
Antes de falar sobre a morte dela, tem uma pessoinha muito importante que também está envolvida, e o nome desse bicho é R.kelly.
Ele também é um produtor musical extremamente famoso e que era bemmm amiguinho do diddy. Oque acontece é que ele era APAIXONADO pela aaliyah, e queria se casar com ela. E não demorou muito para eles realmente se casarem. O estranho é que a aaliyah tinha entre 14/15 anos, enquanto ele tinha mais de 30. "Mas então como eles conseguiram se casar?" Simples, ele forjou os documentos dela e modificou a idade dela para 18 anos! Obviamente a família foi contra, mas não teve jeito.
youtube
Ok agora que já expliquei isso, vamos para a morte dela que envolve diversas conspirações.
A nossa diva iria gravar um clipe na ilha de barbados, e para isso ela precisava de um avião não é mesmo? Mas acabou dando algum rolo e não conseguiram um avião, e ai arrumaram um de última hora.
Até ai ok, mas acontece que a aaliyah não queria entrar naquele avião de jeito nenhum, ela era muito paranoica com segurança de voo e não estava confiante em embarcar, mas as vontades dela infelizmente não foram ouvidas e obrigaram ela a entrar no avião. Simplesmente doparam a menina, botaram ela lá dentro a força e adivinhem? O avião misteriosamente caiu!
(Existe uma teoria de que a beyonce mandou matar ela, mas não me aprofundei muito nisso)
E falando em ilha de barbados, existe uma diva pop muito conhecida que veio de lá. Isso mesmo gente, A RIHANNAAA!! Então bora lá entrar no tópico dela.
O jeito estranho que a Rihanna foi descoberta
Que nem o michael jackson, creio que não preciso apresentar a rihanna para vcs né? Enfim, acontece que a forma como a diva pop foi colocada na indústria é bizarra.
Lembrando que isso é uma teoria ok? Não tem nada confirmado.
A rihanna veio da ilha de barbados, e resumidamente o querido jay-z descobriu ela e ficou encantando com a garota, então resolveu colocar ela dentro do seu jato e levá-la para os EUA. Detalhe, ela foi nesse jato SEM OS PAIS DELA, ou seja, ficou sozinha com o jay-z e sabe se lá mais quem. Chegando nos EUA, se eu não me engano trancaram ela em uma sala e disseram "vc não vai sair daqui até assinar esse contrato" ela assinou o contrato as 3h da manhã!
Pra quem manja no inglês aqui a entrevista que ele confirma isso
youtube
Inclusive, a diva não lança músicas novas a uns 10 anos, o último álbum dela tem essa capa aqui:
Olhem bem, não é meio esquisito?
Beyonce e Jay-Z
Eu boto minha mão no fogo pra dizer que os próximos a cair são esse casal!
Primeiro o R.Kelly, agora o Diddy, o próximo com certeza é o jay-z, e junto com ele vai a Beyonce.
Inclusive, eles se conheceram quando ela era super novinha, o que é bem estranho. Existe uma gravação que a própria diz "Você (se referindo ao jay-z) me fez uma mulher de verdade".
youtube
Como eu disse antes, existe uma teoria de que ela mandou matar a aaliyah pra tirar ela da jogada, entenderam? Mas isso é teoria!
Bom, os fãs da beyonce dizem que ela é vítima e foi obrigada a não falar nada, outros dizem que ela tem dedo nisso sim, e etc. Mas enfim? Oq vcs acham?
Naomi campbell
Ela é uma modelo super conhecida, que supostamente tbm tem envolvimento nisso tudo.
Ela era bem amiga do diddy e do jeffrey epstein, ou seja, ela frequentava as festas deles!
(Se quiserem eu posso contar do caso da ilha epstein futuramente)
Justin bieber foi abusado?
Não é novidade que o justin começou sua carreira muito novinho, e como ele era considerado muito lindo, obviamente os abusos iam vir!
Ele já foi assediado diversas vezes por mulheres mais velhas e inclusive já teve nude vazado, tudo isso ainda sendo de menor.
Enfim, a questão é que em 2009 ele passou 48h na casa do diddy, sem supervisão! Existe apenas uma gravação em que ele tá conversando com o diddy, vou deixar ela aqui para vcs verem:
youtube
youtube
Bom, algumas belibers daquela época dizem que depois desse dia o justin nunca mais foi o mesmo, mas disso eu não tenho certeza!
Enfim, existe uma música dele chamada "Yummy" que significa algo como "Gostoso" ou "Delícia" em português. O mv dessa música se vc olhar bem, é super pesado.
Vou falar de uma cena específica que eu achei a pior de todas. A cena mostra um bolo com uma foto do justin criança, e em baixo escrito "yummy" ou seja "gostoso".
Também a boatos de que ele era levado nas festas do diddy e também na ilha epstein, aqui tem um vídeo que supostamente ele tá nas festas do diddy:
youtube
Kanye west
A um tempo atrás, o kanye fez um discurso que na época muitos o taxaram de louco, mas o tempo inocentou ele!
Também tem um que ele diz que sua mãe foi sacrificada. Se liguem:
Eminem
Pra quem conhece o querido sabe que ele não abaixa a cabeça pra ninguém, ele fala nomes MESMO e não ta nem ai! O bicho é afrontoso, e obviamente ele iria fazer uma música atacando o diddy.
Se liguem na letra:
Pra quem não saber "Raper" significa "abusador" em inglês, e "Sa's" é algo como "abusos" então ele faz trocadilho com a palavra "did it?" Que fica parecendo "diddy"
Vamos concordar que ele foi gigante nessa!!
E muitos se perguntam, como ele e o kanye nao estão mortos? E eu te respondo, não faço ideia!
Jennifer Lopez
Essa querida namorou o diddy por um tempo e ele foi fundamental no começo da carreira dela como cantora.
E agora com toda essa treta envolvendo o ex dela, estão dizendo que ela vai quebrar o silêncio e contar uma situação bem pesada que ela sofreu na mão desse homem.
Em 1999, ela e o diddy foram presos por conta de um tiroteio que ele estava envolvido. Mas ela se provou inocente e dps de 14h foi liberada. Porém o diddy, o seu guarda costas e outro rapper foram todos acusados do tiroteio.
Misteriosamente, o diddy e o seu guarda costas foram absolvidos enquanto o outro rapper que estava junto pegou nove anos de cadeia.
Massss, porém, contudo, todavia, entretanto, o daily mail afirma que quem levou a arma para o diddy foi a jennifer lopez, e que ela teria testemunhado ele atirando na pessoa e que optou por ficar em silêncio.
#Youtube#twitter#brasil#brazilian#p diddy#diddy#jay z and beyonce#jay z#puff daddy#artfight 2024#jennifer lopez#r kelly#rihanna#justin bieber
166 notes
·
View notes
Text
↬𝗡𝗼𝘁 𝗜𝗻 𝗧𝗵𝗲 𝗦𝗮𝗺𝗲 𝗪𝗮𝘆
sinopse: Onde Taeyong não sabe o que sente, mas não importa o que aconteça, no final, sempre volta pra você.
avisos: (meio angst) não pago a terapia de ninguém
notas: esse aqui me pegou hein, nem eu tava esperando que fosse ficar assim - por mais que ainda n tenha ficado do jeito que eu queria kkkk - espero que gostem!!
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰
𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘬𝘯𝘰𝘸 𝘪𝘧 𝘪 𝘭𝘰𝘷𝘦 𝘺𝘰𝘶
𝘥𝘰𝘯'𝘵 𝘬𝘯𝘰𝘸 𝘪𝘧 𝘪 𝘩𝘢𝘵𝘦 𝘺𝘰𝘶
𝘣𝘶𝘵 𝘪 𝘤𝘢𝘯'𝘵 𝘧𝘰𝘳𝘨𝘦𝘵 𝘺𝘰𝘶
𝘢𝘯𝘥 𝘪'𝘭𝘭 𝘢𝘭𝘸𝘢𝘺𝘴 𝘭𝘦𝘵 𝘺𝘰𝘶
O relógio marcava meia noite em ponto, Taeyong se encontrava com os cotovelos apoiados na mesa enquanto as mãos pousavam na cabeça e os dedos entre os fios puxavam o cabelo levemente, como se isso fosse ajudar de algum jeito.
Encarava o telefone pensando se era uma boa ideia te ligar a essa hora - deixando de lado é claro, o fato de não estar completamente sóbrio -. Apesar do horário, você estaria acordada e ele sabia, infelizmente te conhecia muito bem, bem até demais.
A relação de vocês era conturbada, o sentimento que envolvia ambos era intenso, mesmo que não admitisse, ambos sabiam a conexão absurda de suas almas, algo que o Lee nunca teve com ninguém e que também nunca soube explicar. Achava que era algum tipo de paixão ardente na qual a mesma chama que mantinha ambos unidos, os queimava aos poucos. As cicatrizes dessas queimaduras eram difíceis de se curar e por mais que ambos soubessem disso, sempre se atiravam nesse incêndio como se sua vida dependesse de sentir o calor um do outro mais uma vez.
Um ciclo vicioso onde transavam e brigavam em sequência, onde você enchia a boca para o chamar de "maluco doente", parecia amar apontar cada erro dele e ele a olhava com desdém, desprezando tudo que você tinha para dizer. Não deixava barato porém, abusava do tom calmo - por mais que usasse um palavreado ainda mais baixo - , querendo exalar superioridade, querendo mostrar que tudo o que você falava não o atingia, mas era tudo mentira obviamente, você sabia exatamente como machucá-lo.
Embora toda a discussão sem sentido, quando você o mandava "sumir da sua vida", ele hesitava a sair da sua casa, não queria partir e quando ia, não demorava a dar meia volta. Terminava a noite jogando pedrinhas na sua janela - como em um drama adolescente qualquer - , dizia que precisavam concertar as coisas e não seria capaz de voltar para a casa sem fazer as pazes contigo.
Todo esse discurso funcionava por um tempo, até brigarem de novo. Era sempre assim e mesmo que fosse difícil manter as coisas estáveis, a ideia de não ter um ao outro era insuportável.
Talvez o amor fosse tanto que virava ódio, como se isso fizesse algum sentido. Suas personalidades eram tão parecidas que esse era um dos motivos de tantas brigas. Ambos com personalidade forte, sempre queriam estar certos por mais errada que fosse a atitude tomada, nenhum de vocês abaixaria a cabeça, o ego não deixava.
Ou talvez, de fato era um amor genuíno de ambas as partes, mas não era correspondido do jeito que desejavam, como se isso também fizesse algum sentido. Tinham expectativas diferentes para a relação e esse provavelmente foi o primeiro passo errado.
No escuro da noite, debaixo dos seus lençóis, o mundo parecia preto e branco, como se finalmente se entendessem, como se o "certo" e o "errado" fossem facilmente separados. Seus corpos se encaixavam perfeitamente, pareciam ter nascido um para o outro, Taeyong sabia que seus caminhos se cruzariam em algum ponto da vida, só não sabia porque. Sentia que era obra do destino, alguma coisa planejada pelo universo - e o Lee se quer acreditava nessas coisas -, não importava o que faziam no final acabariam no mesmo lugar, você deixando marcas no pescoço do garoto com cada mordida e ele segurando firme em sua cintura como se você fosse sumir a qualquer momento.
O Lee não sabia o que fazer, não queria mentir pra você, inventar qualquer coisa para separá-los e se livrar de toda essa angústia e incerteza, mas também não mentiria pra si mesmo, apesar de tudo ele não sabia viver sem você, dependiam um do outro.
Doía muito, o coração do garoto batia rápido, sentia as lágrimas correndo pela bochecha, iria aguentar tudo isso por mais quanto tempo?
As memórias da noite passada ainda rondavam a mente de Taeyong, você parecia cansada, exausta assim como ele, a cada palavra que saia da sua boca era uma lágrima que escorria e manchava sua bochecha com o rímel.
Precisavam resolver isso, agir como adultos e parar de ser tão imaturos. Tinha de deixar de lado o ego, mas você o aceitaria? O amaria do mesmo jeito que ele - achava - te amar? Não queria continuar dando voltas e voltas sem sair do lugar, precisava tomar uma atitude não é?
Mas a incerteza estava até nisso... O que falaria exatamente? Como você reagiria ao que quer ele falasse? Te conhecia bem, é fato, mas tudo parecia tão nublado naquele momento.
E - o que parecia ser - a primeira decisão certa foi tomada, o Lee limpou as lágrimas e foi se deitar, pelo menos dessa vez tinha que fazer isso completamente sóbrio.
Talvez brigariam de novo ou resolveriam tudo, mas por alguma razão Taeyong sabia que independentemente do final dessa conversa, seus caminhos estavam interligados, iram voltar um para o outro de novo.
Iriam conversar, precisavam, só não hoje.
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰
#nayuswifee#imagine#nct#imagines nct#imagines pt br#pt br#nct 127#nct u#imagine nct 127#taeyong#lee taeyong#imagine taeyong#nct + 5sos#Spotify
38 notes
·
View notes
Note
oii, voce pode fazer um imagine do haechan baseado em ‘we are never ever getting back together’ da taylor??
S/n abria as gavetas das cômodas, recolhia as peças de roupa que usava nos dias rotineiros e caminhava até a cama onde estava a mala grande depositando tudo dentro.
Na mesma cama, estava hyuck sentado, com ambas as mãos descansando nas pernas e os olhos acompanhando os movimentos da pessoa a sua frente.
-Peço para o johnny buscar o resto - ela respondeu fechando a mala e colocando no chão sem jeito com o peso das roupas.
O menino suspirou e levantou da cama para auxiliar no carregamento do objeto pesado, porém paralisou em frente a porta e bloqueou a saída da mulher.
-Você tem certeza disso? A gente pode conversar e tentar mudar, sei lá, qualquer coisa. - ele implorou baixo e caminhando para mais perto dela - Eu te amo, não me abandona assim.
-Hyuck, você acha que sou trouxa? Não tenho tempo de ficar nesse eterno ioiô, com você sempre terminando e voltando sem nenhuma explicação. - respondeu afastando ele com uma mão.
-'Cê sabe como eu sou, preciso desses momentos sozinhos. - falou tentando justificar as atitudes de meses atrás e sentando na cama novamente enquanto suspirava.
-Eu também preciso desses momentos, mas nem por isso fico terminando o relacionamento todas as vezes, ou outras vezes me isolei sem explicar nada - rebateu sem piedade de pontar os erros dele.
-'Tá fazendo uma tempestade num copo da ��gua. - disse revirando os olhos.
-Vai se foder - falou mostrando o dedo do meio e começando a caminhar em direção a mala novamente.
-Espera, espera - o menino apressou uma corridinha até o corredor do apartamento para acompanhar ela.
-Eu te amo de verdade, não 'tô mentindo. - ele confessou parando na frente do corpo da ex-namorada - Sei que muitas vezes fui um babaca, mas queria que entendesse meu lado e conseguisse ficar ao lado.
-Hyuck, eu tentei muito entender, até pensei que eu fosse a surtada que 'tava sendo a insensível, mas agora vi que quem precisa se encontrar é você, eu não mereço ficar choramingando na cama porque meu namorado não consegue ter o menino de comunicação saudável e ainda vem sempre com discurso pronto pra tocar no meu coração, e me convencendo de que foi o certo e a gente precisa voltar.
Ele se manteve em silêncio ainda achando toda a situação absurdo porque na própria visão não havia motivos para o término definitivo, talvez lá no fundo ele tivesse em negação porque pela primeira vez era é ELA quem estava se afastando, mas de forma diferente dele. Avisou e afirmou que não haveria remorsos, hyuck sabia que era a verdade.
-Podemos esquecer tudo e seguir em frente de uma vez? - questionou impaciente ao ver ela caminhando até perto da porta.
-Entende de uma vez por todas - ela parou de andar e caminhou para perto dele quase colando o rosto de ambos - Nós nunca, nunca, nunca vamos voltar a ficar juntos de novo.
Ele riu irônico e agiu como se aquela frase não tivesse afetado internamente o coração e o ego inflado dele.
-Nós temos os mesmo amigos, não tem como me evitar - provocou.
-Não me importo, pode ficar com todos para você - respondeu dando de ombros e seguindo embora.
-Segue a sua vida hyuck e nunca mais aparece bebê no meu apartamento como ontem..eu chamo a polícia na próxima - ela finalizou fechando a porta com forças.
Ele chutou o ar com força e jogou o corpo frustrado no sofá que estava em meio a sala, pegou a foto dos dois que estava na cômoda ao lado e suspirou alto.
-Eu te perdi para sempre
56 notes
·
View notes
Text
Como usar o Onde, o Em que e o Aonde
O café de hoje é um pouquinho amargo, mas vamos a ele.
Tem uma coisinha que vem me perturbando cada vez que vejo as sinopses no spirit e está na hora de falar sobre ela: o monstrinho chamado "onde".
Alguém tem que falar sobre ele e seu uso indevido. Sim, não está nada correto explicar na sinopse "Onde personagem tal faz coisa tal e etc". Por favor, precisamos parar com esse hábito 🙏
Por que, Nuwa? Porque o "onde" só pode se referir a lugares físicos. Lugares que existem de fato. A fanfic não é um lugar físico que existe. É uma história. Pura abstração. Por isso o "onde" não deve ser usado como vem sendo nas sinopses (para se referenciar à história).
O que deve ser utilizado no lugar? O nosso querido "em que" ou o "no/na qual". Esses podem referenciar tanto locais físicos quanto lugares intangíveis. É até um coringa caso você esteja com dúvida se deve ou não usar o onde.
Outro ponto a ser observado é que também não podemos utilizar o "onde" quando falamos sobre um lugar no tempo! Para este caso devemos usar o "quando".
Portanto, está incorreto dizer:
Foi neste livro onde achei vários personagens interessantes. (usar: em que/no qual) Foi onde eu tive a ideia de construir um barco. (usar: quando) Esta é a lei onde consta a explicação sobre a proibição mencionada no discurso dele. (usar: em que/na qual) Foi o ano onde comecei a praticar esportes. (usar: quando/em que/no qual) Onde personagem A e personagem B são amigos e vivem uma emocionante aventura. (usar: em que) Aí foi onde todo mundo começou a correr para lá e para cá. (usar: quando)
Agora, vamos aos exemplos corretos e perceba a diferença deles para os exemplos de cima:
Foi nesta escola onde estudei. Foi nesta escola em que/na qual estudei. Não tinha lanchonete por perto onde nós estávamos. Não tinha lanchonete por perto no lugar em que/no qual nós estávamos. Ele colocou na caixa onde estavam os discos. Ele colocou na caixa em que/na qual estavam os discos Onde você guardou os livros? Em que/qual lugar você guardou os livros?
Outra coisa importante de se saber é a diferença entre o "onde" e o "aonde". Como usá-los?
Primeiro devemos pensar que o "onde" transmite ideia de permanência enquanto o "aonde" transmite a ideia de movimento.
Se a ideia que está sendo transmitida na sentença é de ir de um lugar a outro, o correto é usar o "aonde".
Veja alguns exemplos:
Aonde você vai? Eu vou aonde você for. Ele foi aonde? Alguém sabe aonde foram parar as minhas coisas? Não souberam me dizer aonde levarão os pertences dela.
Lembrando que não existe: para aonde você vai?
O "para onde" e o "aonde" são equivalentes, então é redudante e incorreto usar esse "para aonde". Ou você utiliza um ou o outro. Note que você pode substituir o "aonde" nos exemplos acima pelo "para onde" e o significado permanecerá o mesmo. (É até um bom macete para utilizar caso você tenha dúvidas se deve ou não usar o aonde.)
Claro, na hora de falar acaba escapando o onde em tudo que é lugar e isso é natural. Faz parte. Mas é bom praticar até na hora de falar que é para você não se confundir na hora de escrever.
Quanto mais aplicamos as regras do português no nosso dia a dia, mais fortalecemos o aprendizado e menos erros cometemos na hora de escrever.
Certo, pessoas? Então fechou ☕
6 notes
·
View notes
Text
Em Comum.
Leitora com Yuta Nakamoto.
Sinopse: Em uma universidade internato, o sistema de regras não poderia ser mais estúpido. Vocês e seus amigos desafiam os códigos ao aderirem um estilo de vida boêmio, mas vocês não são os únicos. Do outro lado, outro grupo igualmente rebelde se destacam por sua baderna e são seus inimigos.
Tudo muda quando Yuta Nakamoto, membro do grupo rival, se candidata ao grêmio estudantil na tentativa de melhorar as regras para os estudantes e pede sua ajuda para a campanha.
Warning: Levemente sugestivo, um pouco político, nada de mais.
Ambientação: Dark Academia.
Notas do autor: Shot de debut, peço desculpas pelos erros, mesmo que eu ainda faça a correção, pode haver um erro e outro. Poderia ter escrito um Hot? Poderia, mas por ser a primeira vez que eu escrevo aqui, fiquei com vergonha. Mas espero que vocês gostem!
Yuta Nakamoto não tinha nada a ver com você, isso seus amigos fizeram questão de te alertar desde que vocês se esbarraram pelos corredores do internato da universidade.
Você é a típica aluna exemplar do curso de Relações Internacionais, é inteligente, filosófica, uma apreciadora da vida silenciosa, comumente vista com o rosto enfiado nos livros, discutindo a arte, a filosofia e a ciência da sociedade ou até mesmo entoando poemas nos intervalos com seus amigos, um grupo verdadeiramente boêmio que, juntos, se chamavam de Trovadores. Uma verdadeira nerd por assim dizer. Já Yuta era o caso perdido da universidade, durante a noite um caçador de encrencas, baderneiro, rebelde sem uma causa para lutar, vivia fugindo do internato para alimentar seus vícios e só voltava para a universidade quando o sol já estava nascendo; e durante o dia ele era quieto o suficiente para não causar suspeitas de seus atos, tudo que conhecem dele é somente boatos e fofocas que correm de boca em boca.
Yuta não era para você e você não era para Yuta, todos fazem questão de dizer, tanto pela diferença de comportamento quanto pela rivalidade dos grupos. Mas tudo mudou quando as eleições para o grêmio da faculdade começaram, quando você viu o nome de Yuta na lista de candidatos e quando ele apareceu em uma aula de debate com um caderno na mão e os olhos fixos em você. Naquele dia, sua percepção sobre o rebelde sem causa mudou completamente.
Você estava arrumando seus materiais enquanto todos saiam da sala, sem sequer notar a presença do garoto e quando a sala estava quase vazia e você prestes a sair, Yuta te chamou. Você parou na porta, deixando a pesada mochila no chão, uma vez que teria que falar com ele e não parecia ser uma conversa rápida.
— De antemão, peço desculpas por te incomodar, sei que é hora do almoço, mas o que tenho a dizer não pode esperar. — Yuta disse, com uma formalidade que te espantou e você confessa a si mesma que não foi somente isso que lhe causou esse sentimento, mas a suavidade de sua voz, uma vez que nunca o ouviu falar e também nunca lhe dirigiu a palavra. Você apenas pode balançar a cabeça positivamente, um pedido silencioso para que ele continuasse. — Como você já deve saber, estou concorrendo ao grêmio estudantil, quero representar os alunos lá em cima, mas preciso de ajuda para fazer uma campanha e um discurso. Corre por aí a sua fama de ser muito engajada em assuntos como esse e por isso pensei em recorrer a sua...misericórdia.
— Oh...E por que eu o ajudaria? — Você perguntou, iria ajudar de toda forma, não era de sua política própria negar conhecimento. Mas era ele, Yuta, o garoto do grupo rival ao seu, o garoto que todos tem medo, o garoto problema, você não desejava seu nome associado a ele. No entanto, Yuta te lançou um olhar de cima a baixo, te analisando e você não pode se sentir mais incomodada do que isso.
— Porque você desafia o sistema e é exatamente isso que eu quero fazer. — Ele conclui e você apenas ergueu uma das sobrancelhas, ainda questionando seus motivos. Yuta suspirou e apontou para suas vestes. — Você usa calças de alfaiataria quando o código de vestimenta diz que as garotas devem usar saias abaixo do joelho dentro do instituto. Você até mesmo usa meias coloridas quando o código diz que as meias devem ser da cor do sapato. Você sobe em mesas com suas amigas e declamam poemas que vão contra Deus e o mundo e, mesmo que vocês disfarcem pois precisam terminar o curso, eu sei exatamente o que vocês são. Você desafia essa universidade estupida com regras igualmente estupidas todos os dias, deveria ajudar um camarada de causa, não devia?
Você ficou impressionada, como pode que ele ter reparado tudo isso? De fato, você odeia o sistema tanto quanto seu grupo e, aparentemente, Yuta também. Enquanto você desafiava os códigos de vestimenta, Yuta desafiava os códigos estéticos, com seus cabelos cumpridos e unhas pintadas. Não podia culpa-lo de reparar em seu uniforme, fato de usar calças quando o código diz outra coisa, realmente era questionado por todos, mas sua explicação era sempre a mesma:
— Calças são mais praticas para subir nas mesas. — Você explicou para Yuta, em um tom mais baixo, realmente surpreendida. Yuta olhou para você e você nunca reparou o quão bonito seus olhos pareciam quando não estavam olhando para alguém com irritação ou desprezo, mas estavam esperançosos que você o ajudasse. — Está bem, você tem um ponto. Precisamos de um representante dos alunos que não queira apenas ganhar boas notas e puxar o saco da diretoria. Eu vou te ajudar, mas ninguém pode saber disso.
— Você tem uma reputação a zelar ou algo do tipo? — Indagou Yuta, cruzando os braços. Você reconheceu o tom sarcástico que ele estava usando de leve, ai está o Yuta dos boatos.
— Me encontre no carvalho após o toque de recolher toda segunda e quarta feira. Ok? Vou ver o que posso fazer para te ajudar. — Você encerrou o assunto e saiu antes mesmo que ele pudesse questionar as datas.
Para sua sorte, ou azar, esse dia era quarta feira. Seu grupo de amigos era pequeno, mas muito acolhedor. Os meninos eram Taeyong Lee, o biólogo que adora poesia, Johnny Suh, o historiador revoltado com a história e Mark Lee, o músico sensível; já as garotas eram você, a que entende de política, Giselle, a pessoa mais inteligente quando se trata de idiomas que você já conheceu, e Minju, a sucessora de Edgar Allan Poe com suas poesias sombrias. Cada um compartilhava de um dom diferente, mas o que os unem é o amor pela arte, por isso vocês se reúnem toda noite, no prédio abandonado após o grande carvalho, onde estava previsto para ser um laboratório, mas a faculdade esqueceu da construção. Exceto as segundas e quartas, onde cada um disfruta de sua própria individualidade, os dias perfeitos para encontrar um dos rivais de seu grupo, Yuta Nakamoto.
Yuta estava sempre acompanhado de Jungwoo, que era dócil, mas perigosamente inflamável quando se tratava de brigar; Lee Haechan, como o chamam, pois, só seus amigos sabem seu verdadeiro nome, é o rapaz misterioso com problemas de raiva; E Jaehyun, o que era silencioso, ninguém espera que ele reaja, mas quando isso ocorre, as salas se enchem de burburinhos. Dizem as más línguas que os professores de seu curso, Kim Doyoung e Moon Taeil, não permitem que Jaehyun frequente suas aulas por ele ser perigoso; Havia também a Ningning, expert em tecnologia, dizem que ela hackeou o sistema da escola para alterar sua nota; Winter era igualmente perigosa, mas era um perigo silencioso, mas nada se comparava a Soso, ela era líder deles, conseguia colocar medo até em Johnny, que frequentava o mesmo curso que ela.
Era com esse tipo de gente que você estava lidando. Eles são perigosos, todos na universidade sabem disso, mas você não era lá tão indefesa quanto parecia ser. Já havia passado quinze minutos desde o toque de recolher e você estava esperando Yuta perto do carvalho, estava escuro e um pouco frio, você começou a se arrepender de não trazer um casaco, ainda usava a habitual calça do uniforme e uma camisa branca de botões, um pouco abarrotada, como seu cabelo preso de uma forma que nem você mesmo entende, pois havia acabado de acordar de um longo cochilo. Você começou a cogitar a ideia de ir embora quando viu Yuta correndo em sua direção, um pouco afoito. Parecia ter tomado banho pois seus cabelos estavam úmidos e alguns fios estavam grudados em seu pescoço, um aroma agradável passou a circular entre vocês e imaginou que viesse de seu mais novo companheiro. Você não pode evitar, ele parecia muito melhor do que você e mais prevenido, pois além de usar um moletom preto, estava de mochila e com certeza haviam mais coisas ali para o restante da noite. Yuta também te olhou, mas apenas para dar uma risada baixa.
— Você parece que foi atropelada por um caminhão. Estava dormindo? — Ele indagou o óbvio e você puxou o ar profundamente pelas narinas, imaginando se conseguiria ajuda-lo de uma vez só para que não precisasse vê-lo novamente.
— Se disser alguma gracinha de novo, eu te largo nas mãos de Deus. Entendido? — Você respondeu. Olhou de um lado e do outro, para ter certeza que não há ninguém por perto e começou a caminhar.
— Deus teria mais senso de humor que você — Yuta resmungou, baixo o bastante para que você não ouvisse e te seguiu.
Vocês acabaram chegando no prédio abandonado após cinco minutos de caminhada. Era uma construção de três andares, aparentemente era para ser uma obra simples, mas a constante mudança de diretores fez com que as obras parassem e o foco fosse outro, então você e seus amigos aproveitavam ao máximo. Subiram até o terceiro andar e entraram em uma sala inacabada, com muitos tubos e concreto amostra, mas o chão cimentado extremamente limpo, coberto por tapetes de diversas cores, alguns bancos e amontoados de cobertores macios o bastante para sentar, algumas almofadas e travesseiros grandes também espalhados, havia também algumas lanternas, papeis e canetas amontoados em um canto e um violão largado. Você tirou os sapatos para fora antes de começar a transitar na tapeçaria e ligar as lanternas uma a uma, iluminando o local de forma agradável. Yuta também tirou os sapatos e te seguiu, esperando que você se sentasse, para sentar-se também. Uma vez acomodados, vocês começaram a conversar sobre o que ele tem pensado para a campanha, quais seus objetivos.
O Nakamoto era eloquente, tinha uma dicção perfeita para explicar seus objetivos e você não pode deixar de reparar que ele citava filósofos, cientistas sociais, dados de pesquisas que você mesma não conseguia se lembrar. De repente, aquele não era o Yuta Nakamoto que te contaram, esse que você está vendo é um verdadeiro gênio, como pode uma pessoa ter duas versões diferentes? Yuta disse a você que ele o sonhava em entrar nessa universidade para cursar teatro, mas que seu pai o fez escolher engenharia, desse modo você descobriu que tinha algo em comum com ele, eram bolsistas que escolheram cursos por causa de seus pais. Yuta ainda disse da grande decepção que teve ao entender como funcionava essa universidade e quanto ela precisava mudar e precisava de alguém que gritasse por isso. A conversa entre vocês começou a fluir melhor a partir desse momento, você percebeu que Yuta tinha muitas semelhanças com você, muitos dos gostos parecidos e logo você estava completamente envolvida no planejamento da campanha, com muitas ideias, mas não somente isso.
Muitas segundas e quartas feiras se passaram sem que você percebesse, fizeram muitos cartazes para espalhar pela escola, montaram planos de campanhas que deveriam ser feitas nos intervalos das aulas. De repente você passava a semana toda ansiosa para outra segunda e quarta feira, para conversar com ele, você sequer percebeu como ria com a risada dele e sorria toda vez que o via sorrir, já não se incomodava com as piadas e se esqueceu completamente da fama que ele tinha. Os meses se passaram e Yuta sempre ia vê-la nas aulas de debate, dizia ele que o ajudava na hora de escrever os discursos, mas era mentira porquê ele só estava ali para ver você sorrindo a cada debate que ganhava, era difícil dizer que já não se conheciam e que nutriam indiferença um pelo outro pois sempre trocavam olhares e sorrisos nos intervalos, trocavam bilhetes dentro dos armários e seus amigos começaram a notar que seu humor mudava quando tocavam no nome dele.
E as coisas mudaram mais uma vez quando você recebeu um bilhete dentro do seu armário. Imaginou que seria Yuta, imaginou o que ele iria dizer, alguma piadinha sobre o casaco extravagante e colorido que você escolheu usar naquele dia, mas o que estava escrito era diferente: “Posso te encontrar hoje no auditório, após o toque de recolher?” Não era segunda feira, não era quarta feira, era uma quinta feira comum. Você respondeu, enfiando o bilhete no armário dele quando estava indo para sua próxima aula. É claro que você iria, você não pensou duas vezes.
Naquela noite você disse a Minju, que era parte não só de seu grupo, como também sua colega de quarto, que não iria na reunião pois estava com muita dor de cabeça e por isso ia dormir cedo. Ela esboçou preocupação mas aceitou tranquilamente e logo que ela saiu, você começou a se arrumar. Você nunca se arrumou para ver Yuta mas naquela noite você estava estranhamente inspirada a tomar um bom banho, a arrumar o cabelo, até mesmo vestiu uma saia, mesmo que estivesse frio. Esperou cinco minutos após o toque de recolher, quando os monitores já haviam terminado de fazer a ronda e somente então saiu. Era expert em sair fora do turno, sabia exatamente como ir para evitar encrenca e logo estava no auditório. Apenas a uma luz do palco estava acessa, deixando praticamente todo o ambiente no escuro, sob a luz, Yuta te esperava, sentado no assoalho de madeira, balançando os pés nervosamente, ele não sabia se você viria ou não, se estaria preocupada com a sua reputação para recusar.
— Eu espero que tenha um bom motivo para me chamar em plena quinta feira. — Você disse, subindo a escada do palco no breu até aparecer sob a mesma luz que ele. Yuta levantou rápido, seus olhos fixaram em você desde o segundo em que te viu, para ele você é bonita, embora nunca tenha dito isso abertamente, mas estava diferente e isso o fez soltar uma risadinha. — O que foi?
— Se arrumou para me ver? — Ele perguntou em seu tom de brincadeira, sabendo que você ficaria nervosa, o que fez efeito. Você cruzou os braços e ameaçou a dar meia volta, até que ele a impediu e segurou seu braço antes de você sair. — Calma, eu estava brincando. Você é bonita, era isso que eu queria dizer. — Você sentiu seu rosto esquentar rapidamente, diferente dele que não desviou o olhar, era confiante de mais para isso.
— Você precisa aprender a usar melhor suas palavras, mas obrigada. — Você agradeceu, descruzando os braços. — O que queria tratar comigo?
— Você sabe, amanhã é o último dia de campanha, dia do discurso e depois disso as eleições. Você foi a peça chave da minha campanha e, mesmo que eu queira te dar todo o crédito por isso, você já deixou bem claro que não queria ter seu nome envolvido então eu pensei te recompensar de outra forma. — Yuta explicou, temendo que suas palavras soassem estranhas e quando viu o olhar que você deu a ele, Yuta rapidamente tratou de se explicar. — Calma, não é isso. Eu só queria te levar para comer alguma coisa. No caso, comer comida, alimentos.
— Eu entendi da primeira vez, só estava brincando. — Você respondeu, desmanchando suas expressões com uma risada sincera.
— Engraçadinha.
Ele te levou. O que você não esperava era que iriam roubar um dos carros da universidade, usados pela diretoria para ir e voltar da cidade com urgência, não esperava sair pela garagem da frente sem ninguém perceber. Yuta era realmente bom em arrumar encrenca para lidar com as consequências disso depois. Yuta te levou para dar uma volta na cidade primeiro, que não era muito grande, mas havia muitas lojas de antiguidades abertas e ele te levou em quase todas elas, de alguma forma ele descobriu que você gosta dessas coisas, você só não se lembra de ter falado. Yuta fez questão de pagar uma xícara de porcelana com detalhes de flores rosas que você viu em uma das lojas e se apaixonou. Depois foram jantar em um restaurante de um dos poucos hotéis que tinha na cidade, a comida era simples porém deliciosa, fora a cerveja que era a mais saborosa que você já bebeu. Vocês riram, conversaram, trocaram poesias e reluziam felicidade. Então já era de madrugada, o restaurante fechou e vocês foram passear novamente, sentaram no banco de uma praça mas não ficaram muito tempo pois começou a ficar mais frio e começou a chover, então se enfiaram no banco de trás do carro onde vieram para terminar de conversar. E vocês conversaram, não viram a hora que estavam sem sapatos, acomodados bem juntos um a outro, usando seus casacos como cobertores, até que Yuta olhou para você, mas não era o mesmo olha que ele costumava te dar, era diferente e você não sabia reagir, mas mantinha os olhos nos dele.
— Você é bonito. — Foi sua vez de dizer. Olhando para Yuta, para seu rosto bonito, marcando em sua mente cada detalhe, cada manchinha, tudo que podia se recordar, pois não sabia quando poderia olhar para ele tão de perto, sentir os braços dele ao seu redor e inalar aquele perfume. Céus, você precisava admitir para si mesma que estava apaixonada pelo garoto problema, que você acabou descobrindo era a pessoa mais dócil desse mundo. Você não estava suportando a ideia de que, independente dele ganhar as eleições ou não, você não teria mais motivo para vê-lo na segunda feira e na quarta feira, não haveria mais motivo para ele olhar para você, então, você queria mantê-lo em sua memória o máximo que pudesse. Yuta, por outro lado, também olhava para você, tentando descobrir o que se passava em sua cabeça para olhá-lo assim, da forma que estava fazendo e que o fazia querer perder o auto controle. No fundo ele já desejava fazer algo terrível, como colocar fogo na universidade, só para ser expulso das eleições e poder usar a desculpa de que irá concorrer novamente para você ajudá-lo. Mas que tipo de monstro ele seria, jogando todo seu trabalho aos ares dessa forma.
"Que se foda o mundo"
Yuta pensou quando colocou a destra em seu rosto, acariciando a pele com as pontas dos dedos, de modo suave, trazendo seu rosto para o dele aos poucos, até que vocês estivessem a poucos centímetros de distancia, respirando o mesmo ar.
— Eu preciso de contar. — Yuta disse em um sussurro, mas você levou a mão até a destra do japonês, querendo que ele entenda o sinal e ele entende, mas não para. — Não tente me fazer ficar quieto agora. Não me impeça de dizer que te amo.
— Eu não vou. — Você respondeu, sua respiração ficou tão pesada sob a dele. Você jogou seus braços sobre os ombros de Yuta, enfiando os dedos da destra entre seus cabelos, querendo fechar a distancia entre vocês dois. — Eu também amo você.
Yuta finalmente fechou a distancia entre vocês. Tomou seus lábios numa precisão que, em outras épocas te faria questionar quantas vezes ele já fez isso. Você se rendeu ao beijo macio, gentil e ao mesmo queimava seu amago pelo tamanho carinho que ele demonstrou ao explorar seus lábios e sua língua, roubando de você todo o fôlego que você possuía. Você separou-se dele apenas por um instante, somente para jogar seu corpo sobre o dele ao sentar-se em seu colo e voltou a beijá-lo novamente, descendo os lábios por seu maxilar, por seu pescoço e seu corpo se derreteu quando ele abraçou sua cintura com força, como se você pudesse escapar dele em algum momento. Sua boca voltou a se conectar com a de Yuta, ele desceu as mãos de sua cintura e apoiou em suas coxas. Alguém precisava colocar limite em vocês dois, aquele carro não era um bom lugar e Yuta não sabia dizer se estavam agindo por efeito da bebida, devido a quantidade de cerveja que tomaram no jantar.
— Vamos com calma. — Ele pediu ao afastar o rosto do seu. Você, por outro lado, concordou mas tentou beijá-lo novamente e embora ele tenha deixado, segurou seu rosto com ambas as mãos, afastando seu rosto, havia um sorriso largo no rosto de Yuta, acompanhado pela risada macia que ele lhe deu. — Com calma, princesa.
— Com calma...— Você repetiu. Um pouco de sua afobação era medo de não poder estar com ele de novo no dia seguinte e não é como se Yuta estivesse sentindo algo diferente, mas ele escolheu apenas te apreciar aquela noite.
— Eu não vou sumir, eu prometo. — Ele disse, deitando vocês dois no banco, deixando que você apoie a cabeça no braço dele, enquanto o outro foi jogado sobre seu corpo. Você se acomodou contra ele, jogando a perna por cima da perna de Yuta e voltou a beijá-lo, a trocar caricias com ele. Yuta estava sendo muito mais carinhoso do que você imaginava e não demorou muito para que adormecessem.
A madrugada passou correndo, o celular de Yuta vibrou no bolso e era o despertador, avisando que já eram quase quatro horas da manhã, o carro precisava estar na garagem antes das sete da noite e infelizmente não havia como levantar sem acordar você. Ainda sim ele te olhou, encolhida em seus braços, o rosto sereno e o cabelo bagunçado, os lábios um pouco pálidos. Ele passou a mão por seu rosto, vendo você se mexer e abrir os olhos confusa.
— Temos que ir. — Disse Yuta, querendo se levantar, mas você o impede. — Vamos ser expulsos quando não encontrarem o carro. — Não que Yuta se importasse, ele já estava querendo um motivo para abandonar aquele lugar a muito tempo e você...Você não poderia estar se importando menos.
— Deixe que expulsem.
61 notes
·
View notes
Text
Sabe quando eu soube que eu amava você?
Quando eu senti que a vida era mais leve do seu lado. Pra ser sincera também, eu nunca fui de sentir saudades, mesmos das pessoas mais importantes da minha vida, e de você eu tinha, eu tinha sede de te ver todos os dias e eu sempre achava que o tempo não era suficiente pro quanto eu queria estar ali, com você.
Eu descobri a força que o amor tem e aceitei o que ele significa pra mim recentemente e, com você, foi a primeira vez que eu senti a forma que o amor tem que ser sentido, mas é muito difícil amar alguém que não quer ser amado.
Eu te dei essa versão minha, a melhor delas, e eu cometi e cometo erros também, mas o que eu sinto me fez descobrir que não vale a pena se errar, só quando você tentou acertar.
A um tempo atrás estava falando de você pra uma amiga que me perguntou o porquê não assumimos logo algo serio, e eu sempre com o mesmo discurso de "está bom e eu aceito como esta", mas na verdade eu quero, porque pela primeira vez, eu senti que era "a pessoa", eu sabia que se assumissemos algo concreto, seria você para sempre, mas eu falava que não queria porque eu não sentia você preparado pra isso.
Tem coisa mais triste de querer dar todo o seu coração pra alguém que não sabe ser amado porque nunca aprendeu?
Eu sei que é você, mas eu sei que sou eu primeiro, porque depois de tudo que o amor me ensinou, eu aprendi que devo ele, primeiramente, a mim mesma.
2 notes
·
View notes
Text
criticar o brasil também é uma forma de apoiar
algumas pessoas ficam indignadas quando eu apresento opiniões contundentes a respeito das más apresentações de alguns atletas brasileiros nos jogos olímpicos. preferem ficar alienadas na temática de que precisam apoiar a todo custo, já que as modalidades não recebem o apoio necessário. lamentavelmente, tudo isso é verdade, mas não deve nos intimidar de criticar quando as atuações não forem à altura do que se espera. existem outros tantos países que também não recebem apoio (até menos que o brasil) e ainda assim desempenham bem seu papel nas competições. ter apoio é fundamental, mas não podemos nos escorar nisso para não apontarmos os erros de performance.
o que muita gente não entende é que existe uma corrupção estrutural no brasil, em todos os âmbitos, e no esporte não seria diferente. não há o menor esforço, por parte dos órgãos responsáveis, em proporcionar aos atletas brasileiros boas condições de treino, de saúde mental e de saúde física. ou nossos atletas se entregam por amor à camisa, ou o brasil sequer estará presente nas edições olímpicas (uma prova disso é a seleção masculina de futebol, que conseguiu a proeza de não se classificar para os jogos de paris porque despreza a competição - verdade seja dita).
claro que a torcida e o apoio são necessários! os atletas dão duro ano sobre ano em prol de um único jogo ou de um único lance. é pra reconhecer e dar o devido valor sempre! mas é preciso criticar também quando as apresentações ruins forem recorrentes. exemplo: a seleção feminina de futebol.
há muito tempo o futebol feminino não desempenha bem seu papel nas competições. temos grandes jogadoras, que não conseguem engrenar quando estão juntas. enquanto isso, a mídia divulga que nós temos fortes chances de título ou medalha. mentira! não temos! e isso não é apoiar, é levar informação falsa ao torcedor que, por não entender a fundo do assunto, na maioria das vezes assiste aos jogos acreditando que o brasil é favorito. o que, a médio e longo prazos, causa uma indignação do torcedor contra sua própria seleção, ao perceber que está sendo feito de trouxa. como uma seleção que é sempre dita como favorita nunca ganha nada? deve ter algo de errado nesse discurso…
isso aconteceu de forma exemplar após a morte de ayrton senna, quando a globo perfumou rubens barrichello de elogios e ele nunca correspondeu às expectativas (até ganhando o apelido de eterno retardatário e rubinho pé de chinelo). porém, não confundamos as expectativas depositadas com ele ser um mau piloto. não, nunca foi mau piloto. apenas nunca chegou perto de ser o gênio que ayrton senna e schumacher foram (só pra citar dois exemplos contemporâneos a ele). mas por que essa babação acontece? porque uma emissora de tv aberta vive de ibope. ayrton senna era uma mina de ouro para a rede globo. ao perdê-lo de forma brusca e trágica, se viu com uma mão na frente e a outra atrás. logo, teve que escolher alguém pra redirecionar as expectativas, pra que o telespectador não abandonasse as transmissões da fórmula 1 e continuasse dando o mesmo ibope (o que nunca mais aconteceu, obviamente).
eu sei que o futebol feminino não recebe o apoio necessário; que sequer é corretamente divulgado quando comparado à publicidade que o futebol masculino recebe. mas, enquanto a mídia e a cbf perceberem que os torcedores estão entorpecidos pelo lema falta apoio, por isso devo apoiar sempre, continuarão sem investir. porque no brasil a coisa só funciona na base da pressão. se a gente continuar deixando pra lá o mau futebol apresentado pelas meninas do futebol feminino e apoiando independente do que aconteça, os "donos" do nosso futebol continuarão em suas zonas de conforto. agora, a partir do momento em que nós, por justamente torcermos e querermos evolução, começarmos a criticar o fraco desempenho apresentado dentro de campo, aí os dirigentes se verão impelidos a fazerem alguma coisa. dirão entre si "e agora? a galera acordou do transe". enquanto todo mundo estiver feliz pelo esforço solitário e desprovido de apoio dos nossos atletas, absolutamente nada acontecerá. vou dar um último exemplo:
o último título mundial conquistado pela seleção masculina de futebol foi em 2002. de lá pra cá, todas as copas do mundo foram um fiasco e a coisa só parece piorar a cada ano. há muito tempo se fala em contratar um técnico estrangeiro, mas esse assunto sempre foi desconversado, varrido pra debaixo do tapete, sob a justificativa de que os técnicos brasileiros eram tão bons quanto os estrangeiros. os anos foram passando, a disparidade começou a ficar notória, e a galera começou a meter o pau na seleção. começou a meter o pau em neymar, em tite, em qualquer técnico brasileiro que não apresentasse no mínimo um pensamento moderno. e o que aconteceu? a cbf teve que inventar a mentira mais absurda da história do futebol brasileiro, divulgando que carlo ancelotti, técnico vitorioso do real madrid, que nunca deu indícios de querer sair do clube espanhol, iria dirigir a seleção brasileira a partir do segundo semestre de 2023. todo mundo sabia que era mentira e continuou metendo o pau. mas essa baixaria vergonhosa foi a cortina de fumaça que a cbf usou pra tomar alguma providência, pois viram que a torcida cansou de ser enganada. a situação ainda está terrível, mas pelo menos a cbf está ciente de que ninguém cai mais na conversinha fiada que vem sendo aplicada há décadas. é justamente esse sentimento que acredito ser necessário também para com a seleção feminina. é preciso criticar dentro de campo pra que algo seja feito fora dele. infelizmente, no brasil, quanto mais torcemos pra apoiar, mais os dirigentes nos fazem de idiotas. às vezes acontece da coisa funcionar mesmo repleta de corrupção por trás, mas na maior parte dos casos essa conta não fecha e os escolhidos a serem os novos queridinhos da mídia acabam se tornando bodes expiatórios, tendo suas carreiras destruídas por não atenderem às expectativas que nunca prometeram; que foram criadas tão somente pelo desespero da mídia em eleger um novo atleta queridinho do brasil (fizeram isso com neymar e olha a tragédia que deu).
é pra continuarmos torcendo, sim! é pra continuarmos exigindo patrocínio, sim! mas sem nos alienarmos por tais questões. não é fingindo favoritismo ou se contentando com péssimas exibições que os patrocinadores aparecerão; é criticando o mau desempenho dentro de campo ou em qualquer que seja a modalidade.
divulgar informação falsa é arrogância. precisamos parar de nos escorar nessa conversa de que brasil é o país do futebol e de que a camisa verde-amarela põe medo em qualquer adversário. já foi o tempo que isso era uma verdade. de que adianta incensar o público com mentiras e frustrá-lo logo em seguida? a consequência disso é uma revolta ainda maior do que a cobrança sadia de torcedor. ou baixamos a bola ou seremos motivos de piada para o mundo esportivo (já estamos sendo, na verdade, basta nos informarmos). criticar o brasil não é torcer contra. infelizmente, é uma das maiores formas de apoio.
2 notes
·
View notes
Text
Madonna, uma Filosofia
Assim como o filme de herói, um dos formatos cinematográficos que tem levado mais público ao cinema é o “biográfico”. Seja através de documentários, como as Go-Go’s e o Bee Gees, ou através de longas como Bohemian Rhapsody (Queen) e Rocketman (Elton John), grandes artistas sempre estão na mira das lentes cinematográficas, e a garota material que revolucionou o formato videoclipe nos anos 80 não poderia ficar de fora.
Mas tão rápido como um raio de luz, tudo mudou quando Madonna começou a idealizar sua próxima turnê. The Celebration Tour tem muito da ambição loira dos anos 90 e faz da trajetória da artista um grandioso espetáculo, que não apenas celebra sua vida, mas contribuição para a cultura pop.
Logo no início, somos apresentados a Madonna do passado e o quanto ela é importante para seu eu no presente. Um abraço entre as duas ocorre, simbolizando o tratado de paz que fazemos com nossos erros e acertos, nossa trajetória, quando ficamos mais velhos.
Vemos então Madonna lutar para fazer seu nome, celebrar com seus amigos... e perdê-los para a AIDS. É com Live to Tell que um dos momentos mais emocionantes do espetáculo ganha vida, homenageando amigos e celebridades brasileiras que tiveram suas vidas ceifadas pela doença.
As homenagens a Prince e Michael Jackson também são incríveis -- usando samples de Let's Go Crazy e Billie Jean, Madonna traz de volta a imagem destes grandes artistas que foram tão impactantes culturalmente quanto ela.
Foram duas horas poderosíssimas em que ela, como uma Hilda Furacão nova-iorquina, trouxe de volta para a Globo tudo que eles passaram os últimos meses tentando esquecer para agradar uma parcela conservadora do país. As pessoas falam muito sobre "teve bunda, teve beijo gay, teve lésbicas"... e teve, mesmo. Mas não é só por isso que Madonna é tão reverenciada até hoje. É pela forma como ela dá vida a essa liberação sexual no palco.
Em Videodrome (1981), Max Ren ouve que o programa homônimo é perogoso por ter algo que ele não tem: uma filosofia -- e assim é Madonna. Não é simplesmente sobre usar sexo e sexualidade para chocar. É para trazer um discurso. Um bom exemplo é quando as dançarinas aparecem com os seios à mostra, tampando o mamilo. Algo tido como sexual, mas trazido ao palco com tamanha normalidade... que o teor sexual vai embora.
A normalização da nudez feminina, feita sem o propósito sexista de atender ao male gaze enquanto inverte os papéis, trazendo os homens para seduzir e serem objetificados em Vogue, tem uma mensagem fortíssima por trás que geralmente é desmerecida por aqueles que a acusam de satanismo e depravação -- eles sabem do poder dessa simbologia imagética e como isso não tem o mesmo peso que, por exemplo, Anitta botando sua bunda pra jogo no Funk da Sanfoninha (e não é desmerecendo Anitta, até por que são propostas completamente diferentes, mas igualmente válidas!).
Foi assim que Madonna conseguiu, com maestria, levantar a bandeira da liberação feminina e LGBT nos últimos anos. É por isso que ela apanhou tanto da igreja católica -- fica óbvio pelo uso de símbolos e até de versículos bíblicos que ela conhece a Bíblia melhor que muitos dos pastores que estão a julgando neste momento, porque ela sabe exatamente o que pode utilizar para dar vida a sua história, e sua mensagem, nos palcos.
Mas talvez o momento mais poderoso e edificante de ontem à noite seja a performance de Music, onde Madonna fez uma belíssima homenagem a figuras importantes brasileiras como Paulo Freire e Marielle Franco, mas também entregou uma versão abrasileirada do hit com direito a uma “reclamação” da nossa camisa da seleção brasileira: ao lado de Pabllo Vittar e uma bateria de 20 jovens comandada por Pretinho da Serrinha, com a bandeira do nosso país no fundo, Madonna lembrava a todos que “a música une povos, junta a burguesia e o rebelde”… nada mais brasileiro que essa mensagem, e nada mais Madonna que levar para o mundo aquilo que o Brasil realmente representa.
Quando vi Na Cama com Madonna pela primeira vez há algumas semanas, fiquei triste por achar que nunca veria algo daquela magnitude novamente. "Nem Madonna seria capaz de superar ela mesma depois disso aqui", pensei. Felizmente, vivi para ver a Celebration Tour e posso viver em um mundo onde uma artista incrível, que aprendi a admirar, compreender e respeitar com o passar dos anos, ainda é capaz de chocar pessoas com sua arte e revolucionar.
Obrigado, Madonna, por trazer a celebração de volta para o Brasil!
5 notes
·
View notes
Text
O verbo
O que nós somos senão um corpo para carregar todo fardo da vida. É o que somos. Uma grande bagagem de sentimentos, pesada e dolorosa de carregar, na espera de fazer uma pausa e desabar, mas quando é a hora de desabar? E podemos desabar com alguém? Até que ponto podemos ir confiando nosso peso em alguém? São muitas perguntas, muitos questionamentos e pouca conexão. O maior desafio do ser humano é viver, é viver em uma sociedade com várias personalidades e critérios para se adaptar, porque é isso é se arriscar. é viver sua vida com estranhos com uma bagagem nas mãos. Podemos confiar? Quando? Quem? Nunca saberemos até o dia que alguém se mostrar o suficiente que faça você respirar. Pessoas vem e vão, confiança se cria e fortalece. mas se perde com facilidade. Um desentendimento, um erro, um ato falho, uma conversa. Pior do que carregar o fardo é confiar em alguém que você se desafia a viver o temporário. Tem uma frase que eu não sei qual autor, que diz "as pessoas são temporárias, mas como é gostoso viver aquele momento enquanto durou" Eu discordo. Pessoas são diferentes, vivências diferentes, gostos, afetos, traumas e choros. A intensidade e tempo nem sempre trabalham juntos, nem sempre são amistosos juntos. O temporário para um intenso é como arrancar uma parte de si, é ter seu "eu" ferido e arrancado e nunca mais o verá. Para outros, a vida ser uma eterna inconstância é o certo, é viver no mais alto pico de risco, e só assim seremos felizes, com momentos. Eu discordo novamente. Confiar, arriscar, tempo, ir são verbos as quais eu mais sofri. Eu nunca poderei viver dessa forma, sabendo que tudo ao meu redor será temporário. A vida é porque nascemos, crescemos e morremos, mas aceitar alguém em nossa vida e viver o arriscado e deixar ir é mais uma forma de se machucar, é aceitar ser machucado. Por mais que sabemos que todos nós somos livres, e de fato somos, odeio confiar nas pessoas sabendo que elas vem com pretensão de ir, é como confiar a um cego o mapa do tesouro, ele não vai saber para onde ir e só vai se machucar. Talvez essas palavras refletem as dores da vida, uma red flag aos olhos de quem for ler, mas até lá vou viver a vida sem receber ninguém. A porta sempre trancada, nunca receba visitas, nunca confie se você sabe a dor das consequências de se arriscar viver. Com certeza eu ou quem for ler esse texto vai pensar "ue, você não vai viver então. porque se viver é se arriscar e você não quer, vai viver como?" Como sempre vivi, na minha experiência que foi entregue, sobreviver. Outro verbo. Outro peso. O significado de viver, sobreviver e arriscar é relativo, aos meus olhos tudo depende. Entendo que a vida em sua maior parte é arriscar, no emprego, no amor, na amizade mas enquanto você tiver discernimento e consciência do que vai te machucar, sobreviva. Uma batalha por dia, escolha uma luta, um novo emprego, uma mudança de cidade, até o amor se for corajosa o suficiente. Mas se você se conhece o bastante e sabe a dor do viver arriscando, sobreviva porque enquanto se machucou, o tempo vem para curar, em sua maior parte…Um grande discurso para "vai lá garota, se feche para o mundo!" e é exatamente isso. Seja você por você e não confie em ninguém, não abaixe o muro, não convide ninguém para entrar. Sua casa está arrumada para ficar limpando a poeira do temporário.
2 notes
·
View notes
Text
No Banco com Pensamentos & Músicas - O Mundo das Conveniências
"Vivemos uma época onde os espelhos inexistem em casa e o reflexo obtido se encontra nas ruas invisíveis de bytes."
Paulo Marcos
Algo me chama a atenção com os farrapos de alegações, desculpas para posturas atuais. A geração de meados da década de 80 posterior tem a estranha postura de justificar suas atitudes. Ora é culpa da família, ora da atitude do(a) companheiro(a), ora do mundo e toda sorte de oportunidade que surja para validar seus exageros e erros. Pensar , se olhar, refletir e se questionar é como um tribunal da idade média. Posso até falar sobre a minha geração, mas esta me causa enfado ao mesmo tempo que raiva pois coloco esta na categoria sem vergonhas, de falta de caráter tais posturas alienadas. Um mero estereótipo tosco e ridículo da juventude atual. Fico abismado com os jovens na sua determinação em se basear em pensamentos alheios de gente fraca, com discursos manipuladores, que expressam somente o adequado para que celebrem suas curtidas e visibilidade e não na sua própria vida, de seus familiares exemplos reais e verídicos. E alguns, destes que os jovens idolatram, jamais fazem o que dizem em sua rotina macabra de duas caras. Outro ponto que me chama a atenção. Duas caras. Criou-se agora a personalidade múltipla de rede. Em tal rede é aquela pessoa no dia a dia. Em outra são os demônios internos que vemos. Em outra o anonimato total para estar livre em qualquer abominação. Mas voltemos ao tema O Mundo das Conveniências. Quando me veio este título foi devido a ver pessoas que para se tornarem livres com seus demônios interiores e não sofrerem tanta repreensão (leia de novo, repreensão e não repressão) de seus pais, amigos, íntimo as mesmas o que fazem? Apoiam as causas que são a chave para libertar-se de suas correntes. Criando tal apoio e propagando tais pensamentos. E estes, com este terreno fértil de falta de personalidade, inteligência e amor próprio (este amor próprio , agora ludibria a verdade para dar o direito de pisar nos outros, de exercer sua liberdade sem se importar quem vai pagar o preço e por aí vai) As 'disgraças' tomam o manto de vítimas, da sociedade, da igreja, dos pais para que possam viver a sua vida prostituta, para com isso obter a comoção de todos pois é uma vítima! Em nenhum momento tais pessoas se questionaram , questionam se "É certo?" "Será que não estou exagerando?" "As pessoas que me amam merecem isso?" Não! O os olhos destes jovens se resumem a uma pequena esfera abaixo do meridional da barriga: o umbigo. Se o marido ou esposa está passando por dificuldade e seu apetite dissipou, não está mais satisfazendo, vamos convidar outro para o leito. Ou então "Aquela (e) vendedor é uma delícia ele (a) fica me olhando. Porquê não? Em casa está difícil..." Vejo muito: "Hoje sou eu!" Antes era o quê? Hoje só vejo um monte de marionetes de propagandas que exercem influencia nos cabeças ocas. Quem tem personalidade, mesmo com todo o passado sofrido ele separa o que é bom para si, busca escolher o que é certo e respeitável, tem pavor de ultrapassar o limite de seus direitos e entrar no direito alheio. E uma das coisas mais dignas é não delegar tuas merdas para outras pessoas, familiares. A escolha a partir da tua maioridade é tua e de mais ninguém! Não adianta falar do papai, mamãe ou de relacionamento frustrado para dizer que faz isso por causa deles. Tive uma infância sofrida e nunca culpei tal infância e seus personagens pelas minhas escolhas. Assim como jamais sobre minha ex esposa uma letra numa linha foi escrita lhe dando alguma parte no fracasso matrimonial. Assumi e assumo os erros de tal falência. Pelo contrário, tenho elogios pela dureza na educação familiar pois me ensinou caráter, honestidade.
Não faço dos Caios de Abreu referência alguma na minha vida , mas de quem sou, daqueles que estão no meu dia a dia, e em suas histórias. Jovens chega de buscar em copos vazios o vinho que está disposto ao seu lado. Ouvir não é ser submisso é sabedoria. Interpretar é inteligência. E escolher é o início de se amar.
Paulo Marcos
Este pensamento veio hoje conversando com a menina antes de iniciar o trabalho e só agora escrevi.
2 notes
·
View notes
Text
Durante o período de namoro e casamento, meu ex marido, só sentiu ciúmes de apenas uma pessoa, não suportava nem ouvir falar e nem conhecia não sabe, ele não gostava e ponto, mas nunca me proibiu de falar, confesso que está pessoa era bem complicada em diversos sentidos, porém como era só uma conversa não me incomodava, mesmo q no passado tenha sido alguém que me aprontou uma bem grande, mas passado eu não fico remoendo, e seguimos a vida, me separei, tive meus problemas, não sou uma pessoa fácil de lidar confesso.
Esse final de semana, durante uma briga ele disse: Agora você está livre para ficar com fulano!!", eu tive um acesso de gargalhadas, porque depois de tanto e tudo que vivemos esse ciúmes me pareceu clichê, bobo. Expliquei que sem condições nem de pensar nisso, expliquei para ele não mais nutrir esse tipo de ciúmes bobos, avisei que essa pessoa é casada com a única pessoa no mundo capaz de suportar ele, por ser o único certo e controlador nível máximo, que eu admirava muito a esposa dele por conseguir ficar ao seu lado, que eu jamais perdoaria o que ele me fez, imagina o que ele faz com ela, meu ex me pediu para jurar, jurei para acalmá-lo, porque ele disse que a única pessoa que ele não suportaria me ver do lado seria esse fulano, eu fiquei rindo, pq me pareceu algo tão impossível de acontecer, que jurei mais para ter empatia.
Lembrei da última conversa com esse fulano, o quanto me fez mal, ele usar uma ferida minha para se sentir superior, para justificar a dúvida do caráter dele, pq em momento algum eu coloquei o caráter dele a prova, ele se sentiu afrontado por isso usou algo que sabia que iria me ferir, como sempre fugiu, pq não importa o pensam dele, não importa ele sabe o q passa, o q já sofreu e blá-blá-blá, usa o discurso que o fica no passado é passado e só olha pra frente, todo mundo conhece alguém assim, o que nunca erra, o que nunca pede desculpas e o melhor nunca acha que fez algo tão errado, te culpando pelo erro dele, lembrei meu ex, que já mudou de postura e já queria socar a fuça do fulano, eu fiquei rindo pq uma hora vulnerável outra protetor como sempre...
Acho que eu vou sempre amar esse lado dele, na verdade todos os lados, ele foi o melhor homem que passou na minha vida, ainda bem que temos uma filha e posso amá-lo de longe, fingindo que esqueci, jurando que tudo vai ficar melhor sem ele. Impossível é esquecer alguém que te fez tão bem, que esquecê-lo é como se perder de si mesmo, náufrago.
4 notes
·
View notes
Text
Para o menino que não quis me assumir: FODA-SE!
Bem, eu quase nunca consegui estabelecer um relacionamento com alguém, foram poucos os casos que tive um namorinho bem-sucedido. Mas terminei com todas as pessoas que eu tentava ter um namoro, às vezes por insegurança (medo da pessoa me rejeitar por ser trans), ou simplesmente da pessoa não me assumir sabendo que sou trans.
E bem, no último exemplo, foi o que mais ocorreu e mais me machuca. Já foram dois meninos que nunca me assumiram (o mais recente foi no ano passado), mas um em específico me levou a cortar contato quase que completamente, mesmo não sendo realmente um namoro.
Nós nos conhecemos no terceiro ano, não conversámos muito. Ele estudou de tarde por um tempo e voltou para a turma da manhã em 2019, justamente no ano em que me assumi trans. Costumávamos conversar bastante, e mesmo ele me chamando pelos pronomes femininos na época, não me importava muito, afinal, eu ainda não sabia quem eu era 100%: Menino? Menina? Os dois? Nenhum?
Em relação de algumas semanas, assumi quem eu era MESMO: um garoto trans, e no começo de 2020 escolhi meu nome novo: Yuri. Mas.... as coisas não saíram como planejaram. Ele continuava me chamando pelo feminino, mesmo eu e outras pessoas fazendo correções. Quer dizer, ele até respondia, mas sempre era algo como "Ele/Dele!", "Yuri!" com um sorriso meio "Foda-se o que você diz, mas vou fingir ser educado".
Foi então que no meio da quarentena, veio a declaração dele, dizendo que já havia se apaixonado por mim. Eu o perguntei se ele me assumiria, e ele simplesmente disse que não. O menino começou a me mandar aquele discurso transfóbico tosco que "eu ainda era uma menina para ele" e que "namorar pessoas que nem eu era contra as crenças dele, já que ele era de Cristo". Eu apenas ignorei isso, e com o tempo, cortei minha relação com ele aos poucos, bem, esse muleque namora uma menina agora, e às vezes continua sendo babaca.
Quando ele me chama no feminino, eu simplesmente taco o foda-se e o ignoro, o cara fica todo bravinho, mas e daí? Foi surpreendente quando ele me chamou de Yuri e usou pronome masculino comigo sem precisar ser pressionado por ninguém, quer dizer, ele parece estar melhorando. Não sei se ele continuará na minha sala esse ano, mas tenho percebido que ele se tocou que era um idiota comigo.
Mesmo assim, casos como esse me desmotivaram a namorar pessoas cis, não é questão de generalização, juro, mas é muito chato ter um relacionamento frustado por que a pessoa não quer te assumir, isso cansa muito. Por isso, hoje em dia tenho pensando mais em conhecer um futuro amor da minha vida, só que trans, não importa se é uma mulher trans, pessoa não binária ou outro homem trans. É claro que um grande erro que acabei cometendo foi de ter me apaixonado por meninos héteros, mas nada disso dá motivo para eles serem babacas quando me assumo para eles.
Enfim, meu conselho é: nunca namore homens héteros se você for transmasc, é terrível.
4 notes
·
View notes
Text
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
EVANGELHO
Quinta Feira 17 de Outubro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. 49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas, derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo: serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes, e ainda impedistes os que queriam entrar”. 53Quando Jesus saiu daí, os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal, e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas, para pegá-lo de surpresa, por qualquer palavra que saísse de sua boca.
- Palavra da Salvação.
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
- Comentário do Dia
💎 Quem somos nós para aconselhar Jesus?
Mal sabem os paladinos da “tolerância” que estão sendo instrumentos de Satanás, porque, além de não entrarem no caminho da salvação, também não deixam que outras pessoas entrem.
No evangelho de hoje, Jesus continua o seu conflito com os doutores da Lei e os fariseus. Para o homem moderno, é difícil entender o porquê desse conflito, pois vivemos num tempo de grande indiferentismo religioso, no qual predomina a crença básica e fundamental de que todas as religiões são boas, todas as manifestações religiosas são boas, por esse motivo “religião não se discute” nem há por que dizer que uma religião é melhor do que outra.
Se para o mundo moderno o importante é crer em alguma coisa, é evidente que esse diálogo de Jesus com os mestres da Lei tem um sabor de “intolerância”. Com uma cabeça de indiferentismo religioso, se você estivesse na época de Nosso Senhor, diria assim a Ele, aconselhando-o: “Jesus, não precisa brigar com os fariseus. É só uma discordância em termos de interpretação da Palavra de Deus; você interpreta de um jeito, eles interpretam de outro, mas não precisa discutir. Para que ser tão radical assim? Para que ficar discutindo, trocando palavras ofensivas, com este ‘discurso de ódio’, mostrando sinais de intolerância que só geram violência (porque foi depois dessa briga que os mestres da Lei e os fariseus começaram a tratar mal Jesus, a provocá-lo, a armar ciladas e a tramar o que iam fazer para matá-lo). Por isso, não precisa desses conflitos! Vamos ser tolerantes, vamos ser bonzinhos uns com os outros…”.
Essa atitude de querer “aconselhar” Nosso Senhor — não seria preciso dizer — está totalmente errada e soberba. Quem somos nós para querer dar conselhos a Jesus? Comecemos por aí: Jesus é Deus que se fez homem, Deus de misericórdia, paciência e bondade infinitas; se Ele, que conhece o coração das pessoas, está batendo de frente com os fariseus e com os doutores da Lei, o está fazendo por suprema caridade, por amor a eles, para que se convertam.
Aqui está o que nós temos dificuldade de enxergar (exatamente porque estamos num clima de indiferentismo religioso): é um ato de amor tirar a pessoa do erro, é amor tirar a pessoa das falsas doutrinas. Mas Nosso Senhor Jesus Cristo nos disse: Quem crer e for batizado, será salvo; quem não crer, será condenado (Mc 16,16). Ora, o que está acontecendo no Evangelho de hoje? Tomemos o versículo 52: Ai de vós, mestres da Lei, porque tomastes a chave da ciência, vós mesmos não entrastes e ainda impedistes os que queriam entrar. Vejam que tragédia: eles são os mestres da Lei, que podem ler as Escrituras para um povo que, em sua maior parte, é constituído de analfabetos, mas interpretam tudo de forma distorcida e, com isso, não entram no caminho da salvação nem deixam os outros entrar. Adaptando para os tempos atuais, podemos nos perguntar quem são os “sabichões” da humanidade hoje. São aqueles que ensinam exatamente esse indiferentismo religioso, afirmando que todas as religiões são igualmente boas e que, por isso, não há motivo para querer converter os outros ao catolicismo. Ao fazer isso, nós estamos soberbamente condenando 2000 anos de catolicismo. Para que os mártires morreram e derramaram o sangue? Não precisavam ter morrido, bastava não ser intolerantes. “Você, mártir, não quer adorar César? Faça o seguinte. Respeite quem adora e vá lá fazer um ecumenismo, um culto para César. Não custa nada! Assim você não será morto”. Se devemos viver a indiferença religiosa de hoje, para que os missionários atravessaram os mares para levar o Evangelho? Por que os monges se dedicaram nos mosteiros a rezar, pedindo a Deus a conversão dos pecadores? Observe que nós, homens modernos, nos achamos muito sábios, temos a nova chave de interpretação das Escrituras e, como sabichões do século XXI, podemos dizer do alto de nossas cátedras: “Ouvistes o que foi dito: Converterás e crerás no Evangelho, sereis católicos; eu, porém, vos digo: Qualquer religião serve”. Como podemos ver, isso é ridículo!
Nós queremos dar conselhos a Jesus e condenar uma multidão de santos que foram mártires e missionários ao longo dos séculos. Mas, na verdade, somos nós que precisamos nos converter e aceitar o que Jesus está apresentando. Ele é o Caminho, a Verdade e a Vida. Os fariseus e os mestres da Lei têm uma atitude verdadeiramente satânica porque, com um ar de piedosos leitores da Sagrada Escritura, eles estão servindo a Satanás e impedindo que as pessoas encontrem o caminho da salvação. O próprio Jesus disse no evangelho de São João que os líderes dos judeus eram filhos do diabo (cf. Jo 8,44); portanto, a coisa é grave. Jesus bate de frente porque quer verdadeiramente, cheio de caridade e de amor, despertar-nos da nossa demência, da letargia espiritual em que nos encontramos.
O único caminho de salvação é crer em Jesus e entregar-se a Ele. Os mestres da Lei não aceitaram Jesus e estavam impedindo os outros de aceitar. Os relativistas e indiferentistas religiosos de hoje não aceitam Jesus como seu Salvador e impedem os outros de aceitá-lo, dizendo que qualquer religião serve. Meus queridos, vamos verdadeiramente aceitar Jesus, vamos deixar de impedir os outros de seguir o caminho correto, e sigamos também nós o caminho seguro de Nosso Senhor. Se crerdes e fordes batizados sereis salvos, se não crerdes sereis condenados. É o Deus de misericórdia quem nos diz isso. Nós vamos preferir crer no Deus da misericórdia, que é sumamente sábio, ou crer nas opiniões dos gurus de plantão do mundo moderno, que só acreditam no indiferentismo religioso porque, no fundo, eles não querem entrar no caminho da salvação e tampouco deixam os outros entrar?
Deus abençoe você!
💐💐💐💐💐💐💐💐💐
0 notes
Text
𝖙𝖍𝖊 𝖜𝖆𝖙𝖊𝖗 𝖎𝖘 𝖋𝖎𝖓𝖊 : copper x auron.
trem após a colheita.
essa era sua segunda colheita como mentor e o dia mais estressante do ano. conseguia superar as entrevistas e os dias que seus tributos estavam na arena e ele havia descoberto isso com muito pesar. estava esperando seu momento de subir ao palco e sentar-se perto do prefeito. os possíveis candidatos a tributos já se juntavam e copper os observava sobre os ombros dos pacificadores. copper era alto, forte e costumava ser considerado muito bonito. isso o ajudou na arena e sobreviveu por conta disso, mas agora que era um vitorioso, a cicatriz era quase uma benção. a mulher ao seu lado, enviada da capital, havia feito mesuras para cumprimentar ele, mas parou ao ver sua expressão neutra e copper percebeu que ela olhou com certa tristeza para sua cicatriz. ela estava coberta de maquiagem, uma extravagância controlada comum da capital, seu vestido em um modelo antigo e bonito. já copper, os maquiadores nem tentaram aplicar algo em seu rosto para disfarçar a cicatriz, pois era inútil. estava usando o mesmo terno de sempre, o que usou na colheita anterior e que havia usado todos os dias que passou na capital.
quando foi chamado, deu um breve olá para o público e recebeu aplausos do povo do seu distrito. estavam todos bem vestidos. copper, com vinte e dois anos, lembra-se com perfeição do primeiro jogos vorazes ao qual têm memória. o décimo. desde então, tudo havia mudado de maneira drástica e cada vez mais as pessoas ansiavam por participar. ele não poderia negar, sua vida agora era incrível e ele era o orgulho do distrito. copper ficou sentado, observando os rostos ansiosos. muitos pareciam estar prestes a implorar para irem. garotos e garotas com corpos esbeltos e fortes. do prêmio que havia ganhado, fez questão de ajudar a criar bons possíveis competidores, mesmo que aqueles rostos ansiosos nem fizessem ideia. a mulher da capital subiu ao púlpito e fez seu discurso de sempre, muito segura e também muito temerosa, mesmo depois de alguns anos, de estar nos distritos. ela tem o melhor, como pode sentir medo? pensou copper, vendo o tremor da sua mão ao descer dentro do recipiente para recolher o papel. era apenas um em ambos os recipientes. a notícia do massacre quartenário veio como um balde de água fria para muitos, mas no distrito 1 isso era uma oportunidade de ganhar suprimentos por mais um ano. o nome da garota foi chamado e copper não pode evitar de franzir o cenho e buscar a garota na multidão. ela ficou paralisada e ele sabia que ela iria chorar antes mesmo disso acontecer. não foi um escândalo, foi apenas lágrimas e receio estampados no rosto dela enquanto ela subia o palco. ela era muito bonita, muito delicada e copper podia chutar que as joias que ela usava eram de família, mas ela não combinava com as joias pois era definitivamente nova demais. e então, o menino foi chamado. esse fazia mais sentido. era um garoto que devia ter mais de vinte anos, era forte e grande. assim como copper, era loiro e parecia ter treinado para a arena. a garota estava apavorada, mas o homem parecia já estar preparado para o que vinha.
o trem estava diferente. no ano de copper já tinha mesas e comida disponível, mas era uma cabine apenas para que eles ficassem até a capital. comiam e dormiam no mesmo ambiente, sempre vigiados. agora, o trem estava maior e os quartos eram separados para cada tributo. era algo que copper sentia-se agradecido, já que teria que passar o resto da sua vida fazendo essa viagem e quanto mais conforto melhor. o vagão de confraternização continuava o mesmo, mas no lugar dos beliches, estavam algumas poltronas e ele logo se prostrou em uma, esperando que os tributos se acostumassem com a ideia de tudo aquilo. os seus tributos do ano passado tinham chegado perto da final, mas morreram juntos numa onda de eletricidade causada por um erro na barreira da nova arena. ninguém questionou nada, nem ele. ele se perguntava se iria perder mais um ano ou se dessa vez seria diferente. de qualquer maneira, faria o que pudesse para maximizar as chances deles. sentiu uma pessoa sentando-se na poltrona ao seu lado e olhou por cima do ombro. era o homem, a garota estava sentada na mesa encarando a janela para o exterior, vendo a paisagem do distrito 1 sumir no horizonte. chegariam rápido na capital e isso era uma das poucas coisas que não gostava da proximidade com a capital. teriam que se acostumar com a ideia mais rápido do que a maioria dos outros distritos. voltou seu olhar para o homem. está contente? foi a primeira pergunta que fez e havia feito a mesma para os tributos do ano anterior. eles não estavam e isso já o deixou com um mau pressentimento. copper também não estava contente no seu ano e precisou sofrer por problemas que a maioria dos tributos dos primeiros distritos não passavam. quis perguntar que arma o outro tinha experiência, perguntar seus pontos fortes e fracos, mas preferiu que ele comandasse os próximos passos da conversa. aquela pergunta, mais do que tudo, era para cutucar os tributos, como quem cutuca animais na esperança de uma reação.
0 notes
Text
Oh god don't let me be misunderstood (terceiro momento)
Sinto muita falta de reconhecimento do que sou, produzo e reproduzo em vida, porém, ao contrário do reconhecimento das minhas qualidades, percebo que meus erros, deslizes e falhas, são sempre vistos com uma lente de aumento, como se eles me definissem como ser. Vejo tal reprodução de comportamento como um claro aparthaid moderno vigente na classe média tilele brasileira. Que é completamente negado pela branquitide.
Tenho a percepção que as pessoas tendem a me definir por minhas falhas, mesmo que pontuais.
Talvez por um desejo inconsciente (ou não) de renegar e excluir um corpo negro que frequenta lugares onde ele não é bem vindo.
Darei um exemplo explicativo: um abusador não pode ser delineado ou definido como, por uma situação isolada, um abusador se define pela recorrência e perpetuação em sua postura de atos abusivos. No primeiro caso, eu considero o indivíduo comentando um erro, um deslize, passível de ser questionado, conversado e repreendido sobre seu ato; porém, não vejo como um fato isolado possa definir o comportamento geral o carter e muito menos quem ela é em suas diferentes camadas de expressão e representação social. Trataria a situação de outra forma, diria, por exemplo: ele FOI ou COMETEU um ato abusivo em tal circunstância. Já no segundo caso, justamente por percebermos a manutenção de atos abusivos, este indivíduo É um abusador. Dito que o ato foi repetido mais de uma vez; isso já mostra e representa características de valores, caráter e índole deste indivíduo, o definindo.
Tornando necessária a reflexão deste assunto, pois muitas vezes, a cultura do cancelamento acaba por usar a justificativa do bom senso ou da justiça social contra pessoas essas pessoas, que acabam sofrendo danos psíquicos graves por terem cometidos atos pontuais que foram submetidos a lentes de aumento, são excluídos de seus ciclos de convivência, sendo que uma conversa séria de conscientização sobre o assunto, representando um maior ganho a sociedade do que simplesmente marcar e muitas vezes acabar com a reputação de um ser humano por um deslize pontual. Acredito que neste processo de manutenção de relações, educação, escuta e compreensão é de onde nasce o bom senso e a mudança nas atitudes e conscientização sobre temas diversos que permeiam o abuso.
Agora tratando de abusadores (pessoas onde já se é percebido a repetição de comportamentos destrutíveis e de dano a terceiros), a abordagem se faz necessária de maneira diferente e talvez mais radical. Porém, eu não acredito na desumanização dos seres, a conversa sempre será solo fértil, comparado a total que a exclusão do indviduo.
Porém, dentro da cultura do cancelamento, e da sociedade individualista em que vivemos, onde se é mais valorizado o ter, do que o ser, percebo total desumanização destes corpos, como se não fossem passíveis de sentir dor, sofrimento, arrependimento ou auto crítica sobre seus atos. A cultura do cancelamento chegou a um ponto onde não abrimos nossos olhos para a humanidade das pessoas, muitas vezes reproduzindo discursos de ódio e difamação que prejudicam os indivíduos envolvidos e colocam em cheque a intenção moral do coletivo, que é a do próprio bom senso. Ou intenção de apenas vestir tal máscara.
Onde está o seu bom senso em estragar a reputação de um indivíduo onde você mesmo não buscou saber diferentes prismas da mesma situação, onde está o seu bom senso ao ouvir um boato e tomá-lo como verdade? Onde está o seu bom senso de desumanizar o outro. Onde está o seu bom senso, se nem senso vc teve? Pois o mesmo prevê reflexão e muitas vezes investigação do todo para se tomar uma posição.
Cancelamento mascarou a omissão, perpetuação da desinformação e ainda reforça a perpetuação de preconceitos e estigmas sociais de exclusão, difamação, e maldade sobre as pessoas.
Ao invés de tratar as situações como elas devem ser tratadas: subjetivas, passíveis de questionamentos e investigação multilateral sobre um contexto. As pessoas ignoram esse processo e se contentam com o título que a foram conferidas por apenas concordarem e não questionarem o coletivo, pois questionar implica em ser passível a interpretação de alguns por conivência, o famoso "passar pano".
Para mim o bom senso vem da análise das diversas faces da situação que deve resultar em uma opinião reflexiva pessoal sobre os fatos conhecidos .
O mesmo está distante da alienação das massas e a formação de massa de manobra onde sua recompensa é ser visto como O SENSATO.
Saiba diferenciar um deslize, um erro em um momento isolado, de uma pessoa que reproduz atos questionáveis e duvidosos com frequência.
Existe uma linha bem delimitada de alguém má, da de alguém que foi mal em certo momento.
A cultura do cancelamento usa de muleta do bom senso, para que indivíduos se encaixem socialmente por reproduzirem um comportamento das massas e assim se encaixarem no senso comum com mais facilidade, se afastando de humanidade e senso crítico.
O julgamento, que condena sem analisar os fatos do lado da acusação e do acusado, é em sua premissa um julgamento enviesado, injusto e desleal a manutenção da sociedade que almejamos mudar.
Sejamos honestos, a cultura do cancelamento por acaso contribui para os indivíduos e sociedade, ou apenas prepara o solo para que atos abusivos sejam ainda mais reproduzidos. Não tratando de informar as pessoas, elas não se deparam com a possibilidade de mudança ou questionamento de suas ações, são apedrejadas e excluídas, caladas e invisivilizadas, muitas vezes reproduzindo ainda sim abusos.
...ainda em construção...
0 notes