#refugiodoscondenados
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soul-door · 2 days ago
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O sentimento que inunda
Eu sei que é ilusório e imaginativo. Delusional. Mas há dias em que eu consigo sentir as coisas que estão além de mim. Eu sinto a cidade, a paisagem, o atmosfera. Eu sinto os carros, milhares, na rodovia. Os fluxos das aeronaves. Sinto o calor das bombas. Eu sinto a escuridão da floresta, a quietude do céu. Sinto as risadas tolas dos bêbados e as risadas genuínas dos bebês. Eu sinto a violência cruel que está logo ali, e também está lá, bem longe, longe das telas. Eu sinto a dor da faca que penetra a caixa toráxica e parte a costela, no filme de terror, e no feminicídio doloso. Eu sinto o frio do abandono e o cansado nos assentos dos ônibus que ainda circulam perto da meia noite. Eu sinto a dor dos bêbados jovens e dos velhos bêbados, das senhorinhas das igrejas e das freiras rígidas, frígidas, impiedosas. Eu sinto as árvores, os troncos cortados, os cachorros na rua e as pessoas de rua. Eu sinto os ricos e seu cheiro de pum perfumado, o mármore frio da escultura e do shopping. Eu sinto o calor suado, a catinga, a fruta apodrescendo na rua. Sinto o mar. E esse sentir me inunda. Me tira da capacidade de ser eu, porque é muito, é demais, é maior que eu. E eu não consigo lidar com ele. Ele é tão intenso que me paralisa, que me afoga, que me assusta. É como se eu fosse um ralo de um interminável fluxo do universo. Me pergunto sempre o que há de errado comigo. Este sentimento me toma de assalto em qualquer lugar, a qualquer momento. As vezes é no meio de um sonho, no meio do banho, no shopping, ou com meus amigos. Eu não sei muito bem o que é isso. Não sei muito bem o que fazer. Mas o que aprendi a fazer, é deixar fluir, e ser instrumento nessa orquestra que eu não posso controlar.
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conceitografia · 12 years ago
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Um dos meus tumblrs preferidos, continue assim..
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soul-door · 7 days ago
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Historietas de Flertes #1
Era reveillon de 2018-2019, na cidade do Porto, em Portugal. Juntamente com um grupo de brasileiros, passamos a virada vendo os fogos sendo queimados junto à multidão nas praças centrais da cidade, e depois seguimos para a Rua da Galeria de Paris, uma espécie de rua de baladinhas e pubs, muito badalados, onde as pessoas vão para perder o juízo.
Naquele dia meu objetivo era beijar alguém e começar o ano novo com o pé direito. É engraçado porque eu não acredito em superstições, mas puta que pariu: aquele 1 de janeiro de 2019 foi uma bosta. Na ocasião, ninguém queria me pegar, a temperatura era de -2C e não tinha um PA para dar aquela força. Com a bateria do celular quase no fim, uma amiga e eu entramos em um restaurante pequeno, apertado, que parecia mais um beco - mas que tinha energia e estava aquecido. Ali, fomos atendidos pelo garçom mais gatinho que você conseguir pensar: fazia uma vibe "mustache + cabelo ondulado + óculos".
Flertamos, ele olhava para mim, eu olhava para ele. Mas nada acontecia, até porque ele estava trabalhando. Ele passava nas mesas acendendo velas, que eram a única iluminação do ambiente. Para atraí-lo, eu apagava a vela, e quando ele percebeu que eu estava apagando de propósito, começou a sorrir. Mas o lugar era apertado e a casa estava cheia, logo precisaríamos sair ou gastar uma grana naquele lugar. Por isso, usei uma técnica ridicularmente efetiva: pedi uma caneta, escrevi meu número num guardanapo, entreguei para ele e disse "Call me maybe" - acompanhado de uma piscadela. Ele sorriu com olhar maroto.
Depois precisei viajar, voltar no primeiro ônibus para minha cidade, Mirandela. Acompanhado de Cristine, uma amiga da cidade, ficamos papeando até o amanhecer na Estação Rodoviária do Porto. Então percebi que meus celular estava sem sinal, sem créditos e sabe deus porquê, o número não estava funcionando. Cristine quem me socorreu e eu cheguei em casa (onde havia Wi-fi gratuito rsrs) e consegui me comunicar. Foram três dias que fiquei sem sinal e sem receber mensagem de nenhum tipo. VODAFONE, TE ODEIO.
Nunca saberei se recebi alguma mensagem do garoto nestes três dias iniciais de 2019. Já imaginei voltar lá, mas sinceramente é muito empenho para um garoto que acendia velas. Cheguei a ver ele sair para o intervalo, e fumar um cigarro, e beijar um outro garoto (o que me acovardou, real, parecia um namorado ou ficante premium). Mas eu gosto de pensar, pelos olhares e sorrisos, que a lisonja da meu cortejo foi bem recebida, e que pela ousadia, ele ficou interessado em me conhecer. Sei lá, imaginar é de graça, deixem eu me iludir.
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soul-door · 13 days ago
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A difícil tarefa de ser sempre exceptional
Há muito tempo eu passei a usar minhas habilidades para impressionar as pessoas ao meu redor e tentar afirmar o valor que eu possuo nas mais diversas relações sociais. Eu sou o professor que também desenha, o aluno que fez intercâmbio e tira as melhores notas, o amigo que conta todo tipo de história, o gay que já participou da militância e tem toda uma vida política, e assim sucessivamente. Estas facetas de personagem me custaram muito da minha saúde mental e um atrofiamento pautado em ego da minha visão, porque na prática foi o tipo que me prendeu em rótulos terríveis desde a infância.
Pois após a solterice existir e muita terapia, passei a me livrar destes rótulos e buscar ter uma vida mais espontânea, sem necessariamente ser um provedor nas relações, mas uma pessoa que tá vivendo também de acordo com os próprios interesses de uma forma saudável. Claro que eu também usava minhas habilidades e rótulos para conseguir o que queria, mas isso também me aprisionava, como eu disse. Depois passei a ser mais direto: digo o que quero, explicitamente, e se der certo, dá boa, mas se não dá, vida que segue.
O que não mudou tanto, foi a percepção de velhos amigos e conhecidos sobre quem eu sou. Eu preciso atender às expectativas se não, nossa! Eu já não sou mais o mesmo. Muito das relações vem do que permitimos que as pessoas façam conosco, do lugar que nós nos colocamos, e eu tenho lutado para sair do personagem de "amigo conselheiro", "amigo inteligente", "amigo ouvinte", "amigo que já viajou para fora e vai me dar dicas e presentes" e por aí vai. Reparei que as pessoas se irritam quando eu não dou o que querem, e pior, se rebelam e me cobram como se não tivesse o direito de mudar.
E as pessoas novas... puxa. Ainda tenho o vício de apresentar um caminhão de coisas quando conheço alguém. "OLHA TODO O CIRCO QUE EU SEI FAZER, EU VALHO A PENA, SEJA MEU AMIGO E VEJA COMO EU TENHO O POTE DE OURO NO FIM DO ARCO-ÍRIS". Qual é Brendo, você não precisa disso. Quando mais eu exponho menos eu tenho, e por vezes é jogar pérolas aos porcos. Eu também não sou especial, o que é um alívio, porque o fardo de ter que ser sempre o melhor, contar a melhor história, estar sempre acima da média, etc etc, é irracional e insuportável.
Vi no Roda Viva uma escritora preta, Grada Quilomba se não me engano, falando que quando nós tentamos sempre ser perfeitos, perdemos nosso conexão com nosso lado humano - ser humano é ter fraquezas, ser imperfeito, sofrer, perder, chorar. E para criar e reconectar, e curar nossas chagas emocionais, precisamos aceitar a falha, o erro, a tristeza e a negatividade como parte inexorável da nossa existência. Achei sábio e reflexivo. O movimento de não tentar impressionar, de deixar ir, de não correr atrás, é um exercício que se contrapõe a ideias de "garra", "lutar pelo que se quer" e tantos outros discursos que ouvi ao longo da vida. Mas espero que meus amigos ao menos, me cobrem menos e sejam mais generosos com o Brendo de verdade. Sou capaz de ser muito bacana sendo só eu mesmo, mas se isso não for suficiente, então acho que é melhor parar por aqui. Não serei mais um recurso, um capital humano, um degrau para arrivistas. Vou ser só eu, é pouco e é o que tem para hoje.
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soul-door · 13 days ago
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A dança dos encontros e desencontros no espaço urbano
Ao longo da vida dançamos na cidade, como planetas orbitando em torno de suas estrelas, em função das localizações daqueles que podemos encontrar e evitar.
Passei a pensar que acompanhamos afetos e desafetos na cidade também nos movimentos do nosso cotidiano. Queremos e temos o impulso de nos encontrar com os afetos, e evitamos e evadimos dos desafetos. Ilustrativamente eu vou citar duas situações reforçar o argumento que nosso balé das relações sociais reflete em nossos deslocamentos e decisões no espaço urbano.
Meu exemplo primeiro de afeto é um garoto da mesma idade que eu, principesco, encantador, daqueles que cativa as pessoas e atrai mariposas com seu brilho. As poucas vezes que nos encontramos são muito significativas para mim, pequenos momentos que me inspiram ou que me animam de um jeito que outros rapazes belos não conseguem. Esse rapaz principesco está às vezes num bar, às vezes no teatro, às vezes na beira do lago, e eu tenho uma vaga consciência de onde ele pode ser encontrado. É como se, ao passar perto do lago, eu tivesse a vaga possibilidade de encontrá-lo, e de algum modo isso se refletisse nos trajetos que eu escolhi para me deslocar. Será que fulano estará hoje naquele clube? Vou passar perto, só para talvez de relance ver de longe. Nada vai acontecer, mas é um acalento estranho e (talvez meio stalker) saber que aquela pessoa está orbitando na cidade, vivendo a vida dela, e que eventualmente vamos nos encontrar.
Por outro lado, temos o segundo exemplo. Meu único e principal desafeto, aquele que não deve ser nomeado, a pessoa a quem a minha repulsa é tamanha que minha saúde se compromete. Essa pessoa me repele dos possíveis clubes, dos hospitais, dos lugares que vivemos juntos ou de toda possibilidade de encontro com este fulano. Lembro-me de nestes últimos cinco anos só ter encontrado-o uma vez, e de sua reação apavorada e caótica no shopping. Passei a pensar no shopping como um lugar de enjoo, e evitar estar por lá em datas como fins de semana e black-fridays. Se esta pessoa está em um lugar, eu evito. Se ela vai ao festival universitário, eu definitivamente passarei longe. E toda minha energia será no sentido de repelir, tal qual um mosquito vetor de doença, essa pessoa da minha vida.
Infelizmente o destino não é muito justo e recentemente eu descobri que o sujeito 1 vai embora da cidade. Já de cara senti um vazio, como se a gravidade que me segurasse no chão e nas rotas da cidade se enfraquecesse. É como se a cidade ficasse opaca, menos interessante, os lugares, menos brilhantes. É como se a pedra fundamental da montanha fosse arrancada, o coração de Davy Jones, levado embora. Mas a vida é movimento e essa dança, acabou. Já o outro, infeliz, se aproxima mais. Devido a inexorável comunidade e intersecções de pessoas que acidentalmente nos levam um ao outro, seu nome tem sido mais citado e sua presença tem sido sentida como os tremores dos passos distantes de um t-rex fazendo a água vibrar. Um encontro que eu não quero que aconteça se desenha no futuro, e sempre me pergunto se conseguirei manter a saudável indiferença que é necessária para lidar com situações nas quais não desejo perder meu réu-primário. As escolhas que fazemos para tentar encontrar e evitar as pessoas na cidade fazem das nossas trajetórias danças relacionais, de A se movendo em relação à B, girando com a possibilidade do efêmero encontro. É só mais um destes pensamentos que a geografia me traz e que eu sei que dariam um bom texto acadêmico, mas que no fundo no fundo, são sobre sentimentos e memórias. Os planetas giram, os pássaros voam, e nós não podemos também parar. A cidade se move.
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soul-door · 17 days ago
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Mídias Sociais e comunidade gay: o Mercado do Afeto e da Atenção
Parte I
Já faz um tempo que eu queria escrever sobre algumas ideias resultantes de percepções que tenho sobre o meio virtual gay: de Grindr, Tinder e Instagram principalmente. Para iniciar meu argumento eu vou contar um caso nesta parte 1, depois apresentarei minha análise da história e por fim faço uma síntese da situação e seus efeitos em nossa "comunidade".
Há alguns meses minha atenção foi capturada por um jovem e musculoso influencer que fazia o que muitos fazem: dancinhas de TIKTOK e redublagens de memes com "humor gay". Estupidamente bonito, o que o jovem fazia viralizava e ele dizia nos stories "quem gosta de mim de verdade vai lá, curtir, comentar e engajar o meu post". Apesar de todas as bandeiras vermelhas eu acabei de afeiçoando ao rapaz que às vezes conversa comigo pelo direct, mas na prática eram diálogos curtos e sem muito aprofundamento. Um dia ele fez um perfil segundo no qual colocou apenas "amigos que ele não iria pegar, suas sisters, mas com quem iria compartilhar sua vida pessoal". Depois de três meses de vida pessoal, não resisti: deixei de seguir e o bloqueei. O motivo: não só ele era uma pessoa horrível, que ofendia quem podia na sua comunidade privada, como tratava suas "sisters" mal e era sempre raso como um pires. Mas depois de um tempo eu percebi que todo o conteúdo que ele produzia era sobre "olhem como eu sou bonito" e "quem gosta de mim me dá coisas boas, porque eu mereço coisas boas". De fato ele era uma pessoa ruim, e ser bonito não redimia ele de toda a misoginia, gordofobia, etarismo e tudo mais que você pensar, que ele vomitava. Sem falar na falta de consciência social e de classe. A situação deste jovem influencer reflete muito o pensamento dominante numa comunidade baseada na economia da atenção.Pessoas interessantes terão mais seguidores na balança "Seguindo x seguidores", e quanto maior for esta discrepância, maior é o Índice de atenção que esta pessoa recebe. Há muitas pessoas interessadas na vida deste sujeito, mas ele se interessa pouco pelo mundo exterior: é um produtor de conteúdo, um sol, uma estrela que emite para que os outros recebam. É claro que pessoas compram seguidores e enfim, essa lógica tem várias falhas. Mas essa economia de pessoas logo coloca-nos como números, recursos, produtos e capital humano. Para manter a relevância, é preciso biscoitar - alimentar o senso de que a pessoa está sendo vista, que sua vida é interessante, que o que ela diz e faz é ouvido - ledo engano. Muito desse conteúdo rotineiro se baseia em desejo sexual, hiper exposição e exibição de privilégios - sem que necessariamente seja algum trabalho ou criação artística por exemplo. É só hiperexposição, e uma massa de pessoas que lhe dedicam atenção muitas vezes por um único motivo - aparência. Sendo a aparência a tônica de toda essa dinâmica, pessoas que fogem ao padrão não tem essa mesma atenção. Me pergunto se realmente Freud não tinha razão, porque no mundo gay, é tudo sobre sexo e poder simbólico. É sobre projetar uma personalidade e criar códigos de interação baseados em masculinidade, hostilidade (shade), enfrentamento, militância, conflito. Mas há pouco espaço para carinho, afeto, fraqueza, tristeza, e outras facetas que fazem parte das relações humanas. O resultado é uma comunidade extremamente insensível para pautas que não são levantadas por pessoas padrões. O desejo de ser um padrão, o devir de ter privilégios e de enquadrar no capitalismo, vem acompanhado de drogas também, porque de algum modo isso faz sentido para estas pessoas que passam horas na academia semanalmente: beber e usar drogas para destruir o que estão tentando esculpir de forma tão efêmera. É claro que estou sendo generalista e até certo ponto moralista, mas me preocupo de verdade é com o que estamos fazendo conosco. A última parada LGBTQIAPN+ local foi esvaziada, porque não pareceu atrair as figuras que levam a multidão, porque não tinha um espaço de pegação, porque não era sobre sexo, e sim sobre arte e política. Claro, tem outros poréns aí da natureza da gestão, mas porque os movimentos sociais LGBT estão tão esvaziados e as redes sociais tão cheias de influencer gays com milhões de seguidores: porque ser do vale não garante consciência. Ser do vale não garante criticidade. E o VALE está sendo cooptado e engolido por lógicas de mercado que nos transformando em produto, e depois do uso, em lixo.
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soul-door · 22 days ago
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10 anos depois
Às vezes eu volto aqui no meu Tumblr e fico nostálgico vendo como as coisas se transformaram em 10 anos. Quando eu comecei tinha pouco menos de 18 anos, não sei a data ao certo mas isso também não importa. O que importa é que eu registrei, da adolescência até o início da faculdade, angústias e sonhos que estavam na minha paisagem mental daquela época.
Vejo os vídeos stop-motion e os poemas horríveis que escrevi para pessoas que já nem importam mais, ou que foram levadas pela vida para viver a vida delas longe de mim. De todo modo permanece um sentimento de gratidão e amor, no estilo "para todas as pessoas que já amei", mulheres e homens.
Quem diria que depois eu já seria doutor, professor, teria morado fora do país duas vezes, sustentaria as contas da casa, teria todas as miniaturas que eu quiser, venderia meus mapas e receberia dinheiro por isso... tanto crescimento, tanta coisa "incrível". Mas no fundo eu sou o mesmo. Sou o mesmo menino solitário com ar de violinista decadente que prefere fugir da família e de qualquer reunião de pessoas, para ficar sozinho no quarto ouvindo música. Continuo sabendo fazer panquecas, e nada mais. E continuo sonhando com paisagens lindas e homens absurdamente gostosos que povoam esta rede.
Sinta falta de textos, e de um mundo um pouco mais lento. Estar com 30 anos me faz ver a decadência do nosso tempo de uma forma diferente, mais serena porém menos depressiva, resultado de muita terapia. Também sinto saudades de todas as pessoas que aparecem nas fotos, mesmo que elas não mereçam. Eu não tenho ideia do que acontecerá no futuro.
Sinto saudades de ler poemas, da Babi, da Amanda, da Shansha, da Rafa, e do Nicholas-san, e todo mundo que cresceu e virou psicológo, médico, jornalista, professor... obrigado por terem feito parte da minha vida e espero que vocês estejam sempre bem. Sinto saudades do Léo também, mas ele morreu. Seja lá o que estiver vivo ainda daquilo, foge de mim como o diabo foge da cruz. E tudo bem, eu realmente prefiro assim. Se a vida nos for bastante justa, todas as pessoas não se encontraram mais comigo, e ficará apenas boa lembrança e liberdade.
Agora, olhando para o futuro, eu quero ir embora dessa cidade e morar longe. Me apaixonei por Salvador, por São Paulo, e até lá por Muncie, onde tinha todo tipo de americano maluco. Eu vejo as pessoas vivendo suas vidas, e vejo elas felizes. Quero que sejam muito felizes e livres, como eu estou gostando de ser.
Vou tentar escrever mais por aqui. Quem sabe.
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soul-door · 8 years ago
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Shake it out - Florence + The Machine. Just intro, acapella.
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soul-door · 10 years ago
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Já faz um bom tempo que eu não vivo...
Brendo
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soul-door · 10 years ago
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Eu não sou obrigado a amar ninguém.
brendofc
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soul-door · 11 years ago
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A Series Of Unfortunate Events - Hungarian Dance 5
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soul-door · 11 years ago
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No meu céu há uma estrela Quando estou contigo, Meu Sol está lá no alto. Mas quando você se vai, anoitece. E aquela única, brilhante e imponente estrela, dá lugar a milhares de outras... pequenas, distantes, de menor importância.
Brendo
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soul-door · 11 years ago
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Tumblr media
"North" By Brendo Francis Carvalho.
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