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Tomb Raider I-III Remastered Starring Lara Croft (2024)
Tomb Raider IV-VI Remastered (2025)
dev. Aspyr, Crystal Dynamics
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O Fim Da Era Dos Games
Começo este texto sendo DRAMÁTICA porque vou me dar ao luxo de agir assim hoje.
Mas vou explicar primeiro o que aconteceu, o que está acontecendo e o buraco onde estamos.
Até onde eu sei, começou quando a bugsoft Ubisoft queria tirar o Assassin's Creed Liberation da conta/biblioteca de quem já havia comprado.
Eles alegaram que tinham que atualizar o game, tirar uns recursos, mas algum jegue lá pensou "E sE a GeNtE tIrAsSe O jOgO dA bIbLiOtEcA ao invés de fazer nosso trabalho sem prejudicar os jogadores?" Obviamente isso fez com que muitos jogadores se revoltassem (eu inclusa, pois tenho o jogo) e a Ubisoft voltou atrás e manteve o jogo nas nossas bibliotecas.
Então depois disso, para a surpresa de todos e todes, a bugsoft FEZ ISSO.
Aí o executivo sênior da Ubisoft disse isso aqui:
Ontem antes de dormir eu tinha visto a manchete da notícia da TechMundo, que hoje eu a abro para ler e o pior aconteceu. O apocalipse chegou.
Lojas digitais devem avisar que usuários não são donos de jogos
Apesar do texto da matéria dizer que a lei nos "protege", com certeza isso é mentira. Se essa lei (que aconteceu nos EUA mas é "um dois" para acontecer aqui) realmente protege os jogadores, eu sou um micro-ondas roxo com adesivo de borboleta.
Este pensamento dos executivos das indústrias dos jogos, que nós consumidores não somos mais donos dos jogos que compramos, faz parte de um projeto de transição.
A indústria dos games quer fazer com que os jogos sejam acessíveis por meio de assinatura.
E se você tem o jogo na sua biblioteca (Steam, Epic, Amazon etc.) e a empresa responsável por ele quiser tirar? ELA IRÁ TIRAR E VOCÊ QUE SE F***
Se você tem apenas a licença para ter acesso a esse jogo, a empresa dona desse jogo terá o total direito de remover da sua conta e não interessa se você já pagou por ele no passado. (porque é claro né, o dinheiro que você pagou por ele a empresa não irá devolver).
No texto da citação do executivo da bugsoft, o cara diz algo que é importante:
"Eu tenho filhos adolescentes e eles estão jogando os jogos hoje"
O que ele quer dizer? Pois bem, ele diz que os novos jogadores (crianças e adolescentes) são o novo público-alvo da indústria e acostumá-las a jogar por assinatura "por preço baixo" ( RISOS ENORMES, ESSAS ASSINATURAS VÃO FICAR CADA VEZ MAIS CARAS, PRINCIPALMENTE NESTE PAÍS BOSTIL), será a substituição dos jogos comprados, onde os jogadores apenas comprarão uma vez e pronto.
E para piorar, porque o fundo do poço não tem fundo, tenho dois vídeos para mostrar avalanche de merda que está chegando:
youtube
youtube
Leon e Nilce nos diz o problema da indústria dos games, onde a mudança será realmente profunda. A assinatura dos jogos será uma realidade que irá nos engolir e adquirir jogos para compra, será coisa do passado muito em breve. As empresas lucram muito mais com jogos de assinatura e jogos com microtransação (DLC vai de base em breve) do que venda comum.
Assinatura para jogos é bom?
Eu não tenho assinatura para jogos mas tenho amigos que possuem. Mas tem certos pontos para se destacar:
1- Para você aproveitar a assinatura, você precisa decidir qual ou quais jogos que estão DISPONÍVEIS (que a própria prestadora de serviço te oferece) e jogar o quanto você puder. Se você for um adolescente e tem tempo para jogar, muito bom. Se você for um adulto que trabalha que nem um animal de carga e mal tem tempo para dormir, aí será terrível.
2- Por que estou falando de tempo? Porque até onde eu sei, tem certos jogos por assinatura que ficam disponíveis para jogar NO MÊS, e quando vence, o jogo não fica mais disponível para jogar. (fora a palhaçada de ter que pagar a mais para jogar online nos consoles)
3- A assinatura, a meu ver, apesar de ser "preço justo" e disponibilizar jogos de lançamento, famosos e etc., ainda possui um "cardápio" limitado de jogos para você acessar. Até porque nem todo mundo só joga jogo famoso, de fps, rpg e etc.
Agora eu vou falar da Steam.
Tenho minha conta no Steam desde 2013, quando comprei todos os Tomb Raiders e mais o TR2013 que era lançamento na época, por 25 reais na Sale (promoção) de natal naquele ano.
Depois disso, foi só alegria. Fui comprando jogos e deixando na minha biblioteca para jogar quando quisesse ou tivesse tempo.
Os jogos que comprei na Steam, comprei na promoção. Ou recebi alguns de presente por amigos ♥
Todos os amigos que tenho que jogam, desde amigos íntimos a amigos no Steam, também fizeram o mesmo.
Até hoje.
Por que agora, como fica essa situação?
Comprei muitos jogos (alguns a Steam disponibilizou gratuitamente) e estão na minha biblioteca. Mas agora com essa lei, que apesar de ser apenas na Califórnia, seria uma ilusão pensar que somente lá essa lei aplicará. Isso vai espalhar pro mundo inteiro.
E os meus jogos? As empresas agora poderão tirar da minha biblioteca e eu que me f***.
Antes, que estava jogando lentamente, escolhendo quais jogos jogar (além do vício em dois jogos grátis como Genshin Impact e Honkai Star Rail, eu me odeio todos os dias por jogar eles) agora eu terei que fazer speedrun para zerar todos os jogos da minha biblioteca.
247 jogos no total.
Rapidamente separei os jogos por prioridade.
A franquia Assassin's Creed eu terei que zerar rápido porque né, bugsoft você me pagaaa.
Comecei a jogar a franquia do AC desde 2020, do primeiro jogo e parei no Black Flag. Eu tinha começado a jogar o AC Freedom Cry mas tinha parado, não porque o jogo é ruim, mas eu que sou cabaça mesmo. Agora volto para zerar os restantes do clássico.
Jogos que pertencem a empresas grandes que podem retirar da biblioteca quando quiserem, separei para zerá-los o mais rápido que puder. Aqui a lista:
Depois irei partir para os jogos indie.
O TORRENTÃO VAI CANTAR!
Se as empresas acham que forçando jogadores a assinar os serviços de assinatura deles, que todo mundo irá aceitar calado?
ACHARAM ERRADO!
Porque muitos jogadores, vendo que a partir de hoje não são mais donos dos jogos que compram, vão preferir SIM botar o qbit torrent pra trabalhar.
Muitos jogos antigos (que claramente essas empresas incluirão na assinatura ou farão remaster e os escambau para sugar cada vez mais o dinheiro dos jogadores) serão pirateados porque os jogadores estarão cansados de pagar muito e receber pouco.
Nem todo mundo tem tempo e dinheiro para pagar assinatura de jogos. Isso segrega cada vez mais o entretenimento gaming.
Jogadores vão cada vez mais piratear jogos antigos, jogos lançamento e a porra toda.
Conclusão.
É muito triste que chegamos a esse ponto.
A indústria dos games tá colapsando, a "netflixação" de tudo vai deixar tudo mais caro, com um serviço que, parece bom no momento mas tende a piorar.
Farei de tudo para experimentar todos os jogos que possuí legalmente no Steam, Epic e etc.
Eu sou pobre, a maioria dos jogos que eu tenho no pc são antigos (Genshin e Honkai eu jogo no cel). E mesmo quando eu tiver melhor condição financeira, não me sinto segura para assinar planos de jogos, que não terão jogos que realmente me interessam.
É o fim da era antiga dos games. Quem aproveitou, aproveitou. Quem não, botará o torrentão pra cantar.
O último que sair, apaga a luz e fecha a porta.
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Eu errei, assumo o erro e vou melhorar.
Olá a todos e Todes.
Escrevo este curto texto para expressar o que sinto e minhas reflexões diante das minhas ações na internet.
Não me refiro a alguma pessoa específica, embora eu tenha discutido com algumas.
O principal motivo de escrever este texto é que me sinto culpada por não ter me controlado sobre meus comentários nas minhas redes sociais. Eu não fiz algo grave, mas me sinto culpada por não ter o devido cuidado e preparo para comentar sobre a escrita e ficção.
Sou escritora de ficção, estudo na área por via autodidata e estou arrumando meus livros para a publicação. E este tema me fez impulsionar comentários nas minhas redes em resposta a postagens de outros usuários de qual não concordei.
O que me dói é me dar conta de que eu ainda preciso estudar mais. E o que me doí mais ainda foi de ter caído no "espiral da morte" das redes sociais.
Ter opiniões diferentes faz parte do aprendizado de um certo tema. O meu erro foi o imediatismo que sinto quando vejo uma postagem passando na timeline da rede qual eu uso (no caso o Threads) e sinto a necessidade de comentar. Daí quando vou realmente refletir sobre o que fiz, aí já foi.
Eu me sinto despreparada para comentar sobre o meu trabalho, porque sei que não tenho experiência. Estou realmente admitindo isso.
E aproveito para escrever sobre como a convivência nas redes sociais está me deixando cada vez pior, na mente e no sentimento. O problema de controlar o ego e o sentimento de "estar certo" em comentar alguma coisa, me impulsiona em responder naquele exato momento, no imediatismo.
"EU PRECISO COMENTAR ISSO!!!"
O resultado? Discussões desnecessárias, ofensas e visibilidade no perfil e postagens (porque é resultado de usar a rede social).
Não vale a pena.
Então escrevo para informar aos leitores e a comunidade que estou criando, é que eu sinto muito.
Sinto muito pelo meu impulso, sinto muito pelo imediatismo, sinto muito por comentar sem saber.
Eu me responsabilizo pelos comentários que fiz, sobre o que eu acho da escrita e vou fazer o que for necessário para melhorar meu trabalho e meus estudos.
Caso eu tenha uma opinião sobre algo, irei escrever neste blog/site com informação e da forma correta.
Escrevo este texto porque tenho respeito pelos leitores do meu trabalho e leitores da internet.
Eu não estou sendo "cancelada" e nem vou esperar chegar neste ponto para me desculpar.
Eu quero criar uma comunidade de leitores e escritores que se interessem pelo meu trabalho, conversemos sobre escrita e ficção e poderemos nos unir para trazer nossa arte para o mundo.
E sinto que tenho responsabilidade com a comunidade de leitura brasileira na internet.
Muito obrigada por ler este texto. Atenciosamente.
Letícia F. Oliveira.
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Escritor (a) nem é gente!
Desde que decidi escrever meus livros e passar por toda a desgraça processo para publicação, eu não tive paz.
Desde parentes achando que vou morrer no fracasso até invisibilidade do meu trabalho em CERTOS LUGARES (não falo para não dar processo), é cansativo ser escritora.
A precarização do trabalho de escritor de ficção no Brasil é lamentável.
Mas o que eu posso fazer? Se decidi por este caminho, terei que passar pelos obstáculos.
Não tem um dia que eu entre no Bluesky or Threads que eu não vejo escritores reclamando dos problemas da profissão neste caralho de país.
Temos que vender, vender e vender. Escreveu e vendeu pouco? Fracassado (a). Escreveu e vendeu muito? Foi sorte ou seu livro é tão merda que virou moda. Escreveu e vendeu para o estrangeiro? Chupa p* de gringo. E é claro, as matérias escritas por jornalistas sempre nos lembrando: brasileiro é burro e não gosta de ler.
Escritor (a) nem é gente.
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Crítica — Os Inimigos da Ficção
Tudo começou com um salto. Lara Croft é a personagem principal da franquia de jogos eletrônicos chamado “Tomb Raider”, que após seu surgimento em 1996, passou por tanta coisa que infelizmente não vou me estender ao assunto.
As características principais dessa personagem são várias, mas suas acrobacias, saltos, pulos altos, cambalhotas e a famosa “colocar-se de cabeça para baixo” fez Lara se tornar um ícone.
O que em 1996 até 2008 era absolutamente fenomenal e os jogadores se divertiam.
Mas estamos em 2024. E por algum motivo que não sei qual, Lara se torna um alvo de críticas por praticamente TUDO que é ou faz. Para outros jogadores e até certos “fãs”, Lara Croft clássica (original) é vista como a maior besta 666 que deveria ser eliminada.
Porque Lara Croft não é uma mulher com bom exemplo a ser seguido.
Mas desde quando Lara Croft / Tomb Raider foi criado para tal?
É claro que eu, como fã da personagem, posso escrever uma lista enorme de tudo que gosto na Lara. Mas até então, eu sei que ela é uma personagem ficcional e que ela não existe.
Mesmo no universo do jogo, Lara guarda os artefatos (que são especiais, lembrem-se que eles contém poderes fortes) para protegê-los.
Até em filme com Angelina Jolie foi mostrado.
Eu não acho que a Lara Croft é uma personagem que tem moral intacta. Pelo contrário, as ações dela me mostra como sua paixão por ação e perigo pode ser tornar uma obsessão.
Ela é aquilo que a alta sociedade britânica mais odeia: uma mulher sem vontade de casar e nem ter filhos, que usa sua fortuna para estudar, viajar e ser uma arqueóloga em busca de aventura. Mas não é isso que as pessoas, sendo gamer ou não, pensam sobre ela.
Pensam que Lara é uma vadia invasora de tumbas que rouba tudo e volta para o conforto de sua mansão.
A vida de Lara Croft é muito extensa para eu explicar aqui, mas o ponto que quero chegar, ao ter escrito até então, é como as pessoas não conseguem mais distinguir o que é ficção e realidade.
Eu não consigo mais entrar no xuiter (X + twitter) sem ver ninguém expressando sua burrice em forma de postagem.
Tratam Lara Croft como se fossem uma mulher real.
Exigem que Tomb Raider seja um jogo ético, que a personagem PARE DE INVADIR TUMBAS (risos)
As pessoas não conseguem mais ver Tomb Raider como um jogo ficcional. Vários artigos de opinião, vídeos do YouTube/TikTok, postagens no xuiter /Facebook, estão fervorosos e odiosos contra Lara Croft. Contra jogos de Tomb Raider originais (clássicos).
Eu culpo, SIM, a atual produtora (vocês sabem qual) por esse movimento odioso contra os jogos e a personagem, foram eles que fomentaram isso. Antes reclamavam da roupa da Lara, que era sexualizado demais e não era “funcional” (que voltaram atrás e anunciaram uma “unificação”) e agora estão falando que Tomb Raider clássico faz apologia ao colonialismo.
Mas afinal: qualquer produto ficcional é obrigado a utilizar do realismo?
A RESPOSTA É NÃO! (e lidem com isso).
Tomb Raider não foi criado para ser um jogo ético. Um jogo educacional, um jogo com elementos realistas. Tomb Raider é um jogo eletrônico ficcional onde você jogador controla Lara e se depara dentro de tumbas, palácios, enfrenta inimigos, soluciona puzzles E SE DIVERTE.
NENHUMA OBRA FICCIONAL TEM A OBRIGAÇÃO DE USAR O REALISMO OU TER COMPROMISSO EDUCACIONAL
Por isso que obras ficcionais tem classificação indicativa.
E para além de Tomb Raider, a discussão sobre realismo em obras ficcionais está ficando cada vez mais doentios. Personagens ruins, vilões como chamamos, hoje são tratados como reais. Críticas de como tal personagem pode afetar as pessoas diretamente.
E a ficção? Foi pro caralho.
Hyoga chora debaixo d'água toda vez que vocês exigem realismo em obra ficcional.
É muito bizarro me deparar com alguém reclamando de tal personagem ou evento em uma obra ficcional, sem ser ironia.
Agora um clássico: programa de TV policial culpando algum jogo eletrônico por conta de alguém ter cometido um crime.
GTA e Assassin's Creed foram usados nessas matérias.
Porque é claro, as pessoas não são responsáveis pelas suas próprias ações, elas têm que colocar a culpa em algo, externalizar sua ação.
Jogar jogos violentos realmente influenciam? Depende.
Eu acho que crianças não devem ter acesso a conteúdo violento ou de terror, porque crianças ainda estão se desenvolvendo e creio que podem atrapalhar. É claro que depende da criação dos pais ou responsáveis. Eu fui uma criança que joguei jogos considerados violentos, mas era anos 90 e era tudo pixelizado (façam o que eu digo e não o que faço).
Agora adultos? Exigindo realismo em obra ficcional? Me poupe.
“Ah, mas a Lara Croft invade tumbas, assassina pessoas, rouba artefatos, explode templos…”
A LARA CROFT NÃO EXISTE!!!
Será que é tão difícil assim para as pessoas entenderem de uma vez por todas que obras de arte ou ficcionais SÃO FICÇÕES? Uma obra ficcional não tem compromisso com a realidade. Seja o absurdo que for.
Agora é claro que existe gente mau-caráter que usa da ficção como escudo para se proteger de crimes cometidos, o que deve ser avaliado com cuidado.
A sociedade hoje, sendo moderna, está cada vez mais enlouquecida.
E nem adianta me apontar como uma boomer viúva dos anos 90 que não vai colar.
E não, eu não sou contra a representatividade. Representatividade, feito com consciência e na medida certa, traz muitos resultados positivos.
Agora, exigir realismo em obra ficcional é de cair o cu da bunda.
Para concluir: cada um tem seu direito de escolher o que consumir, baseado em seus valores ou visão de mundo, é claro. Mas entender que obra ficcional é FICÇÃO é essencial para não passar vergonha na internet.
Jogue, leia, assista, ouça com responsabilidade. Obra ficcional é ficção, não tem compromisso com a realidade.
É bizarro como escrevi este texto explicando o óbvio. Mas parece que atualmente, falar o óbvio está se tornando necessário.
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Promessas de agosto e fracassos de julho
A ansiedade me venceu.
Eu prometi que iria terminar meu segundo livro, mas não o fiz e não terminei os meus perrengues.
Mas como a esperança é a última que morre, terei que engolir minha ansiedade com vontade de chorar e terminar tudo que prometi.
O bom é que julho foi o mês que consegui dar pequenos passos, isso é importante. Mas agora terei que dar passos largos em direção ao sucesso/cancelamento.
O que prometo para agosto, além de arrumar meu primeiro livro, é construir um público de leitura e terminar meu segundo de vez.
A ansiedade e o medo terei que mandá-los para o caralho mesmo.
Eu me desejo sorte.
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Promessas de julho
Começo este mês prometendo e desejando cumprir.
Desde cumprir todas as tarefas pendentes do meu primeiro livro até finalizar a escrita do segundo, decidi que julho será o mês para concluir tudo.
A culpa que carrego dentro de mim por enrolar demais a conclusão do meu trabalho me tortura por dentro. E mais demanda chega.
O jeito é vencer meu medo e dar aquela vencida na ansiedade e fazer tudo acontecer.
Espero que em agosto eu leia este post e sinto orgulhosa de mim do passado.
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Amor Educado — Explicado
Caros leitores,
Este texto foi escrito após a edição e revisão final do livro. Amor Educado passou por nove edições em um período de 14 anos. Portanto, tive que rever o texto antigo de explicação e reescrevê-lo. Este texto é um destrinchamento da minha obra, com comentários e esclarecimentos.
Este texto obviamente contém spoilers. Caso não tenha lido o meu livro, por favor, acesse aqui.
***
Breve Introdução.
Amor Educado surgiu como ideia em 2010 e em 2011, comecei a escrevê-lo. Na época, eu trabalhava em outra área e estava apenas escrevendo por inspiração. Ao decorrer do desenvolvimento, vi que a obra estava realmente ganhando “corpo” e o estilo da história mudou.
E foi aí que os problemas para desenvolvê-lo surgiram.
Eu “finalizei” (terminei de escrevê-lo pela primeira vez) em 2018, mas ainda estava longe de acabar. Foi este ano, 2024, que Amor Educado realmente foi finalizado. E agora, sendo compartilhado com todo o Brasil e mundo.
O projeto embrionário desta obra era narrar a história de um casal, de vidas e estilos diferentes, onde aprenderiam a conviver juntos. Simples e clichê.
Até eu descrever a primeira cena de estupro. Foi aí que Amor Educado realmente nasceu.
O que antes era apenas um romance bobo, se tornou um livro violento, sexualmente depravado, profano e desafiador.
Pensei em várias vezes em desistir, em tirar cenas (adicionava de volta) e editava várias vezes.
Me questionei inúmeras vezes: por que escrevi isto?
***
Desenvolvimento.
Amor Educado ser o primeiro livro da minha carreira foi um desafio. Eu realmente não queria “chegar chegando”, mas não tive escolha. Os outros livros que escreverei no futuro continuam em processo de criação e Amor Educado era o primeiro que precisava lançá-lo.
Por conta das cenas de estupro sem censura, eu me senti envergonhada e culpada. Me questionei diversas vezes, fiquei com medo… e bom, aqui estou.
Narrar uma obra de romance foi trabalhoso. O começo do livro foi o que me deu mais trabalho, pois o Amor Educado surgiu “no meio”. Ele não tinha começo, então tive que criar um. Descrever sobre os pais de Lucy foi um bom ponto de partida. E outros personagens surgiram pelo caminho e vi que a obra estava tendo um bom começo para fazer sentido com o meio dele.
O que mais me incomodava nesse projeto era “vou editar, não está bom o suficiente”. Mudei nomes de personagens, cenários, tirei e adicionei cenas, falas, etc.
Os desafios de um escritor que passei, naturalmente.
O meu maior desafio era escrever, ler e editar as cenas de estupro.
Eu nunca gostei disso. Odiava quando chegava nessa parte, era o maior motivo da minha procrastinação (além dos meus jogos eletrônicos que queria zerar rs).
Essas cenas são horríveis. Realmente pensei em tirá-las do livro, mas logo me surgia o pensamento “se eu tirar, o livro morre”.
Porque é isso que Amor Educado é: um livro ruim.
Amor Educado é um livro ruim, tenebroso, nojento, depravador.
Escrever essa obra me deixou muito mal. Mas, no fundo, eu sentia que tinha o dever de escrever. Eu tinha que mostrar para os leitores, o horror de um relacionamento violento e nojento. A tristeza de um destino sem volta.
Escrevi o Amor Educado para ser lido, compreendido e refletido pelos leitores. Tirar vocês da “zona de conforto”. Sentir repulsa, nojo e ódio pela obra é o esperado.
Estranho seria concordar com as violências descritas (caso o faça, procure ajuda psicológica).
Sobre Lucy.
Lucy é a representação de um destino ruim. Ela, sem conhecimento, foi forçada a viver uma vida horrível de estupro constante. Sem nenhuma expectativa de mudança.
Descrevê-la sofrendo me fez sentir as piores dores na escrita. Se eu tivesse que “botar a minha vontade” Lucy se casaria com Richard e seria amada, respeitada e viveria uma vida feliz. Era isso que eu queria para ela. Mas se eu escrevesse isso, Amor Educado morreria como projeto de reflexão.
O sofrimento de Lucy nos mostra o que pode acontecer quando estamos diante de certas circunstâncias. Torcemos por Lucy ter uma melhora de vida.
Mas ela não teve.
O terror psicológico que me fez escrever com Lucy de arquétipo, é viver uma vida forçada e sofrendo sem nenhuma chance de acontecer algo diferente e melhor no futuro.
Viver os dias iguais, tentar fazer algo para melhorar e acabar sendo em vão.
Acredito que este é um dos meus maiores medos profundos.
Lucy teve um histórico de vida bem simples. Ela é a representação da vítima que, não tem culpa alguma pelo sofrimento que passa.
E deixando bem claro que: violência de gênero, violência sexual, física e psicológica pode acontecer com qualquer pessoa. Apesar de Lucy ser uma simples garota do interior, isso não é motivo para julgá-la como burra.
Lucy não saber nada de sexo e não conseguir entender sobre o que é um estupro e identificar, faz com que Dave se aproveite disso. Mas, de forma alguma, a falta de conhecimento dela justificasse a violência sofrida.
Lucy acaba aceitando a vida terrível que vive. E isso é muito, muito triste.
Sobre Dave.
Dave é a representação do poder fétido e profano. Ele representa a violência sexual, física, psicológica em uma embalagem dourada.
Seu histórico familiar o incentiva a pensar que está certo e seu desejo sexual insaciável o faz se sentir muito confortável pelo que faz.
O dinheiro e poder faz com que Dave seja dono do seu próprio mundo. E ele é.
Um mimadinho de merda que, por ser bonito e rico, se sente imortal.
Apesar de seu irmão, Fred, insistir que a família tem que seguir uma honra, esta ‘honra’ é apenas o desejo do predador.
Dave enxerga Lucy, a primeiro momento, como um lindo pedaço de carne, pronto para consumir. E depois de tantos estupros, se acostuma com ela.
O “‘“‘“amor’’’’’’ que Dave sente por Lucy, na minha opinião, não é amor real. Dave confunde sentir amor porque nunca sentiu. E sua visão de mundo distorcida o faz acreditar que além de estar certo, ama Lucy verdadeiramente.
As cenas de estupro, sem censura, são a representação do mal em ação. Dave, o predador, se sente no direito de fazer o que quiser com sua esposa. Lucy, a vítima, não possui nenhuma chance de sair daquele relacionamento.
Essas cenas, na minha opinião, devem ser refletidas de como a realidade, nua e crua, é um terror. Sentirmos a nojeira de presenciar tais cenas, nos acorda para olharmos em nós mesmos e a nossa volta.
Sobre Outros Personagens
José e Amélia foram um casal muito fofo de desenvolvê-los. A perseverança, carinho e cuidado de José fez com que Amélia se apaixonasse por ele. José não era muito o homem de paixões, mas viu em Amélia que, ela, sim, era a mulher de sua vida.
Fico feliz de ter criado este casal, os pais de Lucy realmente eram muito apaixonados um pelo outro e foi um amor escrevê-los.
Júlio e Maria foram um casal que acabou nascendo conforme o livro foi desenvolvendo. Eles são bem diferentes em personalidade, mas juntos se tornaram um lindo casal também.
O amor desses casais fez meu coração ficar quentinho.
Sobre Richard, criei ele como o arquétipo do primeiro amor rejeitado. Ele é um ótimo rapaz, lindo, inteligente, amoroso. Mas o caminho de Lucy infelizmente não era estar com ele. Escrevi no final que ele acaba se relacionando com outra, mas sei que Richard amou demais Lucy e jamais irá esquecê-la. Richard também serve como arquétipo de amor nunca esquecido. Um amor tão escondido no nosso coração e subconsciente que nunca nos deixará em paz.
Thelma e Jorge foi outro casal que surgiu pelo caminho. Eles representam aquele casal típico trabalhador que se conhecem há um bom tempo, mas, por conta de um deles sentir vergonha, quase que não ficam juntos. Foi divertido escrevê-los.
Basil, Lucas e outros empregados da mansão escrevi não apenas para dar base na história.
Eles não ajudando Lucy representa a omissão de socorro que vemos diariamente. Medo de serem demitidos ou pior, eles resolvem não enfrentar o poderoso Dave.
Soraia representa o mal em pessoa. Aquela pessoa que é naturalmente ruim. Diferente de Dave, o qual é um ser escroto, Soraia é aquela pessoa extremamente invejosa, maldosa, que sente prazer em humilhar e prejudicar os outros. Sim, esse tipo de pessoa existe.
Layla é a representação da mulher poderosa. Sendo uma mulher trans, é rejeitada pela sociedade, pois sua aparência não é ‘boa o suficiente’ nos olhos daquelas pessoas. Mas para mim, Layla é uma mulher linda, poderosa e que se surpreende quando Lucy se torna sua amiga. Lucy não possui preconceitos e sente que Layla é uma mulher legal e se aproxima dela. Quando descrevi a aparência de Layla, eu a visualizei com todo aquele visual luxuoso e para mim, ela é a mais linda da noite.
Conclusão
Caros leitores, esta obra foi finalizada e espero que seja usada para a reflexão das cenas e personagens.
Em momento algum, jamais concordei com o que escrevi. As cenas violentas infelizmente fazem parte da arte desse livro. E minha rejeição, ânsia e culpa me fizeram superar este trabalho.
Se consegui escrever este livro, consigo escrever qualquer outro.
Qualquer dúvida, pode me mandar a pergunta na aba “ask” aqui deste blog.
Muito obrigada pela leitura.
Atenciosamente,
Letícia F. Oliveira.
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