#término de namoro
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girassoldalua · 2 years ago
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Eu também não fiquei.
Eu nunca conheci algo tão mais dolorido do que dizer adeus pra alguém que você ama. Por amar, a gente tenta caber naquele lugar minúsculo e gelado. A gente até finge que tá tudo bem, que não tá apertado só porque você coube. Coube com esforço. E muitas vezes, eu deixei de respirar profundamente por dentro do seu mundo porque era tão apertado pra mim, que qualquer movimento brusco me faria cair fora. E se eu caisse? Você não iria me socorrer, então eu ficava, quieitinha, imóvel. Um dia, a gente entende que os nossos pais estavam certos: "o amor não sustenta tudo". O amor sustenta sim, mas chega uma hora que desmorona e desmorona justo encima daquele que se importa e quantas vezes, eu colhi os cacos dos nossos corações desesperada porque não queria perder algo que estava partido em mil pedaços? Queria que eu não fosse a pessoa que mais se importava. Eu queria reconstruir porque uma vez ou outra, você colocava um bandaid no meu machucado e tudo estava certo, quando na verdade, eu não deveria estar machucada. Você secava minhas lágrimas e eu achava que você era o herói e na verdade, você nunca deveria ter me feito chorar como fez. A culpa não é sua. A culpa é minha porque eu acreditei que um lugar apertado e minúsculo era o suficiente. Eu pensei que uma gaveta apertada e esquecida era o normal porque haviam dias que você conseguia perceber minha existência. Você nunca vai entender minha dor, isso que dói ainda mais. Isso que me deixa confusa sobre todas as vezes que você foi bom pra mim. Você vai sentir saudades, a minha ausências no canto dos cômodos que costumava me esconder, mas nunca irá sentir o peso da minha dor.
E o que mais doeu foi você não entender porque nós nunca daríamos certo. Eu também queria não entender, mas eu entendi nas mil e umas vezes que eu tentei te explicar como eu estava mal por estar machucada. E todas as vezes que eu entendi, doeu. E todas as vezes que eu percebi, doeu. Pensa pelo lado bom, pra você vai doer só dessa vez quando eu não estiver mais aonde você me deixou.
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victorialismo · 2 years ago
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Última mensagem
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É óbvio que eu vou sobreviver.
Mas o buraco que você deixa é inegável.
A verdade é que eu sempre soube que a nossa história teria esse tipo de fim.
Eu vou levar minhas coisas, meus sentimentos, minhas histórias e até minhas piadas internas dentro de uma caixinha, pedir um Uber e ir embora sem alarde, sem briga e de cabeça erguida.
Eu vou cuidar dessa ferida, arrumar minha mobília e fazer de outro lugar meu lar.
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coexxisting · 1 year ago
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você faria por mim tudo o que eu fiz por você?
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obsesseddiary · 2 years ago
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DIA 9
Dia nove irá fazer um mês desde que eu terminei. É uma saudade tão estranha que eu venho sentindo. É um sentimento de "ai eu quero te chamar" mas se eu chamar eu vou estar sendo super otária.
Eu tinha perguntado em três dias diferentes se tinha certeza que queria terminar e todos ele respondeu que sim, meio que eu não tenho muito o que fazer eu fiz o meu máximo, e o que me resta é respeitar a decisão.
Mas eu não vou mentir, nos horários ele que costumava me mandar mensagem, eu ainda fico checando pra ver se ele manda mensagem, e nunca chega. Cada dia mais eu estou olhando menos no meu telefone, eu até desativei as notificações pra não ficar checando, só que nos mesmos horários eu estou checando meu telefone e não tem nada. É engraçado, porque é como se eu tivesse esperando uma mensagem dele de bom dia ou boa tarde, dizendo que quer me encontrar pra conversar e pra resolver as coisas, mas eu sei que isso não vai acontecer, mas na minha cabeça parece que vai, eu sonho com isso.
Cara, ele é a pessoa que eu mais amei no mundo, até hoje e, provavelmente, a única que eu verdadeiramente amei, porque meu primeiro namoro não conta muito, já que, eu só namorei pra falar que estava namorando, então nunca amei de verdade. Foi muito chato eu ter que falar pros meus amigos que eu terminei, porque quando eu comentei isso com eles, eles ficavam falando que realmente ele não prestava, sendo que, não foi isso, só não deu certo mesmo. Eu não consigo falar mal dele pra ninguém porque realmente eu não consigo falar mal de uma pessoa que foi o mundo pra mim.
O que eu quero dizer, é que, dia nove está chegando, e que, eu prometi a mim mesma esperar até o dia 10, desse mês de agosto. E dia 10 a gente de fato terminou, e se ele não me chamasse, não me procurasse, nem nada, eu seguiria em frente e, parece que, eu não quero seguir em frente. Mas é uma promessa que eu fiz comigo mesma e normalmente eu não quebro promessa feita comigo mesma.
Eu queria muito poder falar disso com os meus amigos, mas não tem mais o que falar. E eu sei que a melhor maneira é não falando disso, porque é melhor pra esquecer. Com meu primeiro namorado, eu levei seis anos pra esquecer um monte de coisas que ele fez comigo durante um ano, eu não sei quanto tempo eu vou levar pra esquecer o que aconteceu em três meses, até porque minha memória é muito ruim mas eu quero que esse dia chegue logo.
Com o meu primeiro namorado, eu que terminei com ele e bloqueei ele de tudo. Todas as tentativas de falar comigo eu bloqueei, porque eu tinha total certeza da ideia, mas ele ficou me procurando. Até que eu cansei e mudei todas as minhas redes sociais e ele nunca mais me achou. Eu sinto que se eu procurar meu ex-namorado por agora, ou em qualquer outro momento, eu vou estar sendo igual o meu primeiro namorado foi pra mim. Algo que eu realmente não gostava, porque eu só queria seguir em frente. Claro que estava sendo muito difícil pra mim e eu só não aguentava mais. Exatamente por essa razão que eu não chamo mais meu ex-namorado. Eu tenho número dele salvo, eu sei o número decorado dele mas eu não tenho coragem de chamar por causa que eu sinto que eu estarei agindo igual ao meu primeiro namorado e aquele ser humano é alguém que eu tenho repúdio.
Me falaram uma vez que, quando a gente entra num relacionamento tóxico, depois que termina, e entra em outro relacionamento (saudável), a gente acaba sendo tóxico sem querer. E eu concordo muito com isso, porque durante o meu relacionamento, teve vezes que eu tive atitudes tóxicas e eu não percebia. Eu tinha motivos, não irei expor, mas foi tão errado da minha parte.
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livrari · 2 years ago
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Vou me ocultar até que a vida termine, porém registro que não levo nenhum pesar das coisas que fiz.
Me orgulho dos sonhos que sonhei.
Me satisfaço com o legado que deixo.
Me alegro com a sede de vitória que tive.
Pra ser sincero, meu único arrependimento é você.
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waconhad8 · 1 year ago
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Por que o amor tem que doer tanto?
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printsengracados · 2 years ago
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Quando tudo te faz lembrar ela
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Entre no Grupo Secreto do Prints no Telegram (conteúdo antes de todo mundo e sem censvra)
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diarioquenuncaseralido · 11 months ago
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yircelis18 · 1 year ago
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Estou sentindo tanta raiva de mim mesma, pelos meus anseios, por terlos, e porque tenham sido o motivo de nosso término. Eu sei que isso no está bem, mas...eu não me sinto bem.
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gatinhogari · 6 months ago
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Headcanons - Twisted Wonderland
Sᴋᴜʟʟʏ J. Gʀᴀᴠᴇs - Cʀᴜsʜɪɴɢ
Translated✓
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Português (Brasil)
Se você em alguma momento pensou que ele nunca poderia ficar socialmente mais estranho do que já era é porque ainda não tivemos o prazer de ver esse meu bebê lindo de 2 metros tendo sua primeira paixão 😩❤️
Ele não tem ideia de como lidar com esse novo sentimento e por um tempo indeterminado, confundiria como sendo apenas mais um hiperfoco em que dedicaria quase todo o seu tempo a saber absolutamente tudo sobre você, suas coisas favoritas, o que mais detesta, hábitos e rotinas... é ele é meio que um stalker nessa fase...
Mas essa nova curiosidade não o impediria de te tratar da mesma forma cortez, cavalhereisca e amável de sempre, só que seria um pouco mais estranho...
Aquelas simples ações que para ele são nada mais que a educação adequada para qualquer um acabariam por significar muito mais se elas fossem praticadas com você. Ele toma seu tempo para beijar carinhosamente as costas de sua mão, sempre que possível abre as portas quando você for entrar ou sair de algum lugar, ajeita o paletó em seus ombros quando a temperatura esfria. Mas enquanto isso, o seu coração aquece com algo novo, alegre, animado, ainda que assustado com estas emoções
Infelizmente, ele é um garoto solitário, que adora falar de seus interesses, em especial, o Halloween, com tanto amor e fervor que as pessoas que ele já conheceu não buscaram compreendê-lo da maneira que ele merecia. E por isso, sempre tenta se esforçar ao máximo em ser gentil para as pessoas, porque apesar de tudo ele quer muito se conectar com elas e, te conhecer e te ter ao lado dele foi uma das maiores sortes que ele já teve
Sair tarde da noite para qualquer lugar sombrio ou mesmo se perder em alguns dos vários quartos esquecidos de Ramshackle Dorm, contando piadas de Halloween, tagarelando sem parar sobre seus novos hiperfocos, limpando o dormitório ou tentando cozinhar algo. Todos esses momentos simples são tão significativos pra ele que raramente são às vezes em que ele consegue te tirar da cabeça
Provavelmente quando ele se dá conta de seus próprios sentimentos já é muito tarde para tentar fingir que eles não existem. Ele está tão apaixonado mas ao mesmo tempo apavorado com a rejeição ou mesmo com o término da amizade incrível que vocês dois compartilham
Como você é sua primeira paixão ele ainda não tentaria te cortejar, é tudo tão novo pra ele e é necessário que a mente e o coração dele reflitam um pouquinho mais sobre
E por isso, ele tentaria ao máximo, na sua forma mais embaraçosa esconder seus sentimentos... não que você ou qualquer outra pessoa não saiba...
Mas é muito importante pro Skully ter a chance de confessar seus sentimentos por você, faz parte de sua evolução como personagem e além do fato de que ele ficaria muito frustrado ainda que lisonjeado se você confessasse primeiro. Ele é um perfeito cavalheiro e foi ensinado como tal, então ele vai tentar o seu melhor✨️
Eu não vejo que um relacionamento não engataria porque ele das duas uma: ou vai tentar fazer a confissão e o pedido de namoro mais complicado do século, ou então da forma mais aleatória e espontânea possível, agora é só esperar pra ver 😉
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English
If you ever thought that he could never get more socially awkward than he already was, it's because we haven't yet had the pleasure of seeing my beautiful 2 meter baby having his first crush 😩❤️
He has no idea how to deal with this new feeling and for an indeterminate amount of time, he would mistake it as just another hyperfocus in which he would devote almost all of his time to knowing absolutely everything about you, your favorite things, what you hate most, habits and routines... he's a bit of a stalker at this stage...
But this new curiosity wouldn't stop him from treating you in the same courteous, gentlemanly and kind way as always, only it would be a little stranger...
Those simple actions that for him are nothing more than proper manners for anyone would end up meaning much more if they were practiced with you. He takes the time to kiss the back of your hand affectionately, whenever possible he opens doors when you're going in or out of somewhere, he smoothes his jacket over your shoulders when the temperature gets cold. But in the meantime, his heart warms with something new, joyful, lively, even if he frightened by these emotions
Unfortunately, he's a lonely boy who loves to talk about his interests, especially Halloween, with such love and fervor that the people he's met haven't tried to understand him in the way he deserves. And that's why he always tries his best to be kind to people, because despite everything he really wants to connect with them and meeting you and having you by his side was one of the luckiest things he's ever had
Going out late at night to any dark place or even getting lost in some of the many forgotten rooms of Ramshackle Dorm, telling Halloween jokes, chattering endlessly about his new hyperfocus, cleaning the dorm or trying to cook something. All these simple moments are so meaningful to him that he rarely manages to get them out of his head
Probably by the time he realizes his own feelings it's too late to try to pretend they don't exist. He's so in love but at the same time terrified of rejection or even of ending the incredible friendship you two share
Since you're his first crush, he wouldn't try to woo you yet, it's all so new to him and it's necessary for his mind and heart to think a little more about
And so he would try his best, in his most embarrassing way, to hide his feelings... not that you or anyone else wouldn't know...
But it's very important for Skully to have the chance to confess his feelings for you, it's part of his evolution as a character and apart from the fact that he would be very frustrated even if flattered if you confessed first. He's a perfect gentleman and has been taught to be one, so he will try his best ✨️
I don't see why a relationship wouldn't work because he's either going to try to make the most complicated confession of the century, or he's going to do it in the most random, spontaneous way possible, now it's better to wait and see 😉
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victorialismo · 2 years ago
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Eu vou te apagar dentro de mim
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Eu vou fingir que nada aconteceu. Que você não me acolheu, que meu riso não é seu.
Eu vou apagar nossas conversas gigantescas, deletar da minha cabeça nossas piadas internas e passar reto por todos os bichinhos fofos que eu encontrar pela rua.
Eu vou omitir o seu afeto, fingir que meu coração anda quieto e que eu poderia passar mais quantas mil horas fosse olhando pra você com ou sem nossos óculos de grau.
Eu vou fingir que não te amo e não te quero só pra mim.
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coexxisting · 1 year ago
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vc quer ir embora da minha vida? ok, até abro a porta pra vc ir.
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cherryblogss · 3 months ago
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CINDY LOU WHO
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avisos: angst, término, pensamentos negativos, inseguranças.
nota: ai cara me sentindo mal que quase não tem coisa do matias e ainda é triste, mas escrevi essa graça há uns dias e decidi postar fds.
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Era difícil se controlar enquanto via seu ex-namorado viver tão contente depois que terminaram. Longos 2 anos de um relacionamento cheios de idas e vindas em que tinha dias que você acordava sem saber o que eram de fato, mas ao mesmo tempo, nunca amou ninguém como amou o Matias. Era impossível não se apaixonar por ele com aquele jeitinho charmoso e engraçado, além de ser lindo com um cabelo que seus dedos sempre ansiavam para tocar. A atmosfera mudava quando estavam juntos, se conectavam como ninguém e suas almas pareciam uma extensão do outro. Mas como nem tudo é perfeito, na mesma intensidade que tinham uma cumplicidade inigualável, brigavam como inimigos e não conseguiam conciliar as fases em que estavam. Você queria algo mais sério e que ele se decidisse sobre o que eram, ao passo que Matias nunca conseguia ser honesto sobre as próprias pretensões, travava toda vez que conversavam sobre sentimentos profundos.
Talvez você deveria ter desconfiado da maneira que ele falava da ex em todas as conversas que tinham, desconversando ao afirmar que tudo ficou no passado, queria recomeçar e viver um romance diferente. Igual uma tola acreditou mesmo que seria tudo isso contigo.
"Ah, não foi nada demais, terminamos por diferenças que surgiram." Ele explica distraidamente ao fazer carinho nos seus cabelos espalhados pelo colo dele.
"Depois de 5 anos é isso que você tem a dizer?" Perguntou franzindo o cenho e buscando o olhar cor de mel.
Notou como ele ficou pensativo, o olhar distante como se estivesse medindo as palavras ao dizer: "No momento é. Quando estou contigo não penso muito nela."
Talvez você só fosse uma diversão temporária enquanto ela estava no exterior trabalhando, longe dele e mesmo assim parecia estar tão perto de ti o tempo todo. Matías tinha muitas fãs e sempre via comparações sobre a maneira que agia contigo ou demonstrava afeto por ti. Na maioria dos dias não ligava para isso, eram apenas pessoas na Internet que não sabiam um terço do que seus sentimentos um pelo outro. No entanto, quando percebeu a mudança sutil no comportamento dele com o retorno dela, se preguntava se tinha algo que todos estavam tentando te avisar. Finalmente, tinha alcançado alguma estabilidade no namoro, combinando que passariam o natal com a sua família e o ano novo com a dele. Entretanto, com ela de volta percebeu como Matias deixou de lado a animação que demonstrava, estranhamente silencioso e algumas noites fingia dormir para ver como ele ficava a madrugada inteira perdido em pensamentos profundos.
Se olhava no espelho por horas pensando o que te lembrava a ela ou diferenciava. Se ele sentia falta de passar os dedos pelos cabelos dela, se almejava sentir um perfume que não fosse o seu, se gostaria de ver outro rosto por baixo dele durante o sexo. Matias andava esquisito, mais do que o normal. Ficava nervoso com sua proximidade, distante ao conversar contigo e sempre com a cara enfiada no celular. Tentou consertar a relação, se esforçando para ser melhor para ele, sempre se culpando por algo que definitivamente ele tinha culpa e temia que fosse mais um dos infames pedidos de uma pausa no relacionamento. Seus medos se concretizaram e em uma briga que honestamente só você lutava por algo, decidiram dar um tempo. Odiou que mesmo enquanto pisava nos seus sentimentos, ele era o único a te acalmar quando te envolveu nos braços magrelos e te deu um abraço prometendo que só queria focar na carreira, que tudo estava indo rápido demais e era melhor se afastarem por agora. Decidiu confiar nas declarações dele, se confortando com o fato do argentino se abrir assim contigo, então, secou as lágrimas e focou em trabalhar nas suas próprias inseguranças.
Todas essas dúvidas te devoravam por dentro, até ter sua certeza em uma tarde de dezembro que deixou seu coração destroçado. Andando pelas ruas ornamentadas, distraída com a beleza das decorações até parar em um café que tocava uma música temática que aquecia seu corpo, porém, em questões de segundos a sensação calorosa te deixou e restou só os calafrios de pegar seu telefone e ver como Matias havia postado uma foto com ela. A pessoa que ele jurou ter superado e que não significava nada.
Queria se enganar pensando que não foi nada demais, apenas um encontro casual entre dois atores que já trabalharam juntos, já dividiram uma vida e já sonharam juntos. Suas mãos tremem enquanto um nó surge na sua garganta ao pensar como não queria estar certa mesmo com todas as preocupações e vazio tomando conta do seu corpo.
De repente nada parecia brilhante e esperançoso, só conseguia imaginar que justo na época mais linda do ano, Matias decidiu destroçar seu coração. Todas as promessas vazias e juras de amor que ele não cumpria vindo a sua mente ecoavam na sua mente junto com as vozes que te diziam eu te avisei.
Passou os dias melancólica recontando tudo que passou naqueles dois anos, lembrando cada vez que ele falou dela, que alguém a mencionou, como se conheceram. Por outro lado, sentia a tristeza que te deixava vazia ao pensar como naquela noite de natal ele a levaria para casa e dormiria no quarto de infância, enquanto você ia tentar não vomitar a noite inteira ao imaginar como eles se beijariam com um amor que transbordava, fazendo todos ao redor se derreterem em ternura e inveja. Em desgosto, até imagina o Matías com aquele jeito de moleque pedindo ela em casamento de um modo que nunca te pediria. Como os amigos dele devem amá-la e ficarem feliz por ter voltado ao grupo.
Ter um coração partido nas épocas festivas definitivamente não era o que você esperava, sendo isso o que mais te doía. Via como todos se reuniam, casais comemoravam e se sentia amargurada por ver as luzes coloridas brilhando enquanto seu brilho se apagava.
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luludohs · 6 months ago
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aviso: sexo desprotegido, penetração vaginal, sexo bruto.
notas: atendendo a esse pedido! acho que to muito enferrujada nisso socorro eu odiei mas trouxe pq to sumida. a faculdade não me deu um tempo então eu me dei e escrevi isso aq 😋 espero que tenham gostado pois eu não gostei. beijocas 💋
seu namoro com felipe sempre foi muito tranquilo, desde que se conheceram - ha cerca de 7 meses - quase nunca brigaram, o máximo que tiveram foram pequenas discussões que graças a tranquilidade do argentino se resolveram em pouco tempo.
era grata por conhecer alguém tão pacífico quanto otaño era, sentia que ele era o sol depois da tempestade que era a sua vida. a tranquilidade de seu namorado chamava a atenção dos seus amigos e familiares, alguns chegaram até a questionar se ele fumava maconha ou algo tipo, o que te fez rir sinceramente antes de dizer que era apenas o jeitinho dele.
estavam agora em um encontro da sua turma da escola, você definitivamente não queria estar ali até porque mantinha contato com apenas três pessoas da sua turma do terceiro ano mas seu namorado havia te incentivado a comparecer, prometendo estar ao seu lado durante todo o evento então ali você estava.
alguns colegas de sala haviam vindo de cumprimentar simpáticos mas honestamente você estava detestando tudo aquilo, não tinha carinho nenhum por aquelas pessoas. não sabia se felipe estava gostando daquilo mas sabia que mesmo se tivesse odiando nunca reclamaria.
conversava com o seu namorado quando um antigo amigo se aproximou, levou alguns segundos para reconhecer quem era. era álvaro quem te cumprimentava com um abraço apertado, você e o rapaz de cabelos loiros ficavam na época da escola. era um namorinho bobo mas vocês realmente se gostavam até que o garoto disse que não queria ir pra faculdade namorando e te deu um pé na bunda.
apesar do término doloroso você não guardava rancor de álvaro, já faziam tantos anos afinal. o loiro te deu um abraço rápido, logo se adiantando para cumprimentar felipe, sempre com um sorriso simpático no rosto. “e como você ta?” ele perguntou, genuinamente interessado. vocês iniciaram uma conversa ali, perguntando sobre a vida um do outro, descobrindo as novidades depois de tanto tempo sem notícias um do outro. pipe não falou muito, apenas observava enquanto bebericava a cerveja.
você e álvaro riam quando ele relembrava algum momento engraçado de quando estudavam juntos, chegando as vezes a mencionar o período em que namoraram. conseguia sentir que seu namorado não estava totalmente confortável com a situação, e apesar de não ver maldade alguma no comportamento de álvaro você entendia o sentimento, por isso tentou acabar com a conversa da melhor maneira possível.
quando conseguiu encerrar o diálogo álvaro se despediu simpático com um abraço apertado e saiu. o clima parecia estranho quando você e pipe foram deixados sozinhos, ele não disse nada até virar o copo de cerveja que bebia. “amor, ta tudo bem?” perguntou preocupada, pipe não costumava agir assim “aham” foi tudo o que ele respondeu, resolveu deixar pra lá por hora, esperando que ele melhorasse ao longo da festa.
e ele não melhorou. cada vez que algum garoto que estudou com você se aproximava o semblante de felipe se fechava ainda mais e quando álvaro se aproximava era ainda pior, você podia jurar que via o mais velho revirar os olhos e bufar. deu a noite por encerrada quando um amigo seu se aproximou para se despedir e ouviu pipe resmungar um puta merda. quando disse que iam embora achou que seu namorado fosse finalmente melhorar mas ao ver álvaro se despedindo de você com um abraço ele se fechou novamente.
pediram um uber e logo já estavam no apartamento de felipe, compartilharam um silêncio desconfortável desde que saíram daquele encontro de turma. não estava acostumada a ver felipe agindo dessa maneira, ele parecia extremamente incomodado, com raiva e principalmente com ciúmes. nunca achou que fosse vê-lo assim, ele não parecia o tipo de namorado ciumento até agora.
“que foi, felipe?” você decidiu perguntar depois de longos minutos que haviam chegado no apartamento do mais velho e ele não havia dito uma palavra se quer “por que ce ta assim?” perguntou se aproximando, estava começando a perder a paciência com aquela birra. “nada.” foi tudo o que ele disse, indo em direção ao filtro encher o corpo de água. “nada? você tá com essa cara horrível a noite toda. mal falou comigo e com os meus amigos, eu fiquei morrendo de vergonha.” cruzou os braços.
“você não parecia com vergonha.” disse enquanto bebia a água, tentando esconder o sorrisinho arrogante que te fez revirar os olhos “como assim não parecia?” perguntou se aproximando, seu tom de voz cada vez menos calmo “que foi? ou você acha que eu não vi você com aquele seu ex esquisito pra caralho?” felipe disse em voz alta, com raiva. “ah então é isso? você tá com ciúmes, felipe? sério mesmo?” riu com escárnio “vê se cresce um pouco.” deu as costas indo em direção ao quarto quando sentiu a mão grande segurar o seu pulso e te virar em direção a ele.
“cresce? como você quer que eu cresça quando eu vejo a minha mulher se esfregando igual uma puta em outro homem?” perguntou rude, apertando seu pulso “puta é o caralho.” foi tudo o que saiu da sua boca, assustada demais com aquele comportamento para conseguir formular alguma frase coerente. “ah então você não é uma puta desesperada por pica, não? porque não é o que parece.” felipe disse, soltando o seu pulso e levando a mão em direção ao seu pescoço, o apertando de leve “cala a boca.” você disse, jurava que ia gaguejar devido ao tesão absurdo que sentia, felipe nunca havia sido tão sujo assim, aquele comportamento era novo demais para você, excitante demais.
se sentiu ainda mais molhada quando felipe te puxou para perto pelo pescoço, te obrigando a sentir a ereção presa dentro da calça. “você que vai ficar bem quietinha enquanto eu te mostro como que puta tem que ser tratada.” felipe te deu um beijo rápido e agressivo antes de ter virar de costas, te apoiando na bancada da cozinha, deitando seu corpo o máximo que conseguia no mármore gelado.
você gemeu assustada quando sentiu ele descendo sua calcinha e sua saia ao mesmo tempo sem algum tipo de cuidado, chegando até a doer um pouquinho mas você não se importava. felipe nunca havia agido assim em nenhum momento desde que se conheceram, muito menos em momentos como esse, ele na verdade sempre fora cuidadoso, indo devagar e te elogiando sempre que podia. era novidade para você ser tratada assim por ele.
vendo sua buceta encharcada felipe quase desistiu e por pouco não se ajoelhou para que pudesse te provar mas com muita força de vontade se segurou, afinal ele estava com raiva demais para te venerar como sempre fazia. levou os dedos até sua intimidade quente e molhada, massageando seu clitóris rapidinho, sem te dar muito tempo para sentir qualquer tipo de prazer. retirou os dedos tão rápido quanto os colocou, logo desabotoou a própria calça, tirando o pau duro para fora.
o punhetou rapidamente antes de posiciona-lo na sua entrada, enfiou sem muita cerimônia, indo devagar para não te machucar. você gemia manhosa cada vez que o sentia te esticando deliciosamente, e felipe não estava diferente, gemendo enquanto sentia o canal estreito o apertando. assim que se enfiou até o talo, felipe iniciou um ritmo intenso, dando um intervalo curto a cada estocada.
a cada vez que ele metia seu corpo se impulsionava para frente e você gemia contra a pedra fria. felipe não se preocupava com o seu prazer, ele era a prioridade ali e aquilo só te deixava ainda mais excitada. era como se ele tivesse te usando como um buraco para que pudesse meter até gozar e depois ir embora. você sentia que ele estava descontando toda a raiva que sentiu naquela festa, em você, apertando sua pele e batendo na sua bunda, te deixando vermelha e marcada.
ele estava sendo rude enquanto metia e aquilo te deixava cada vez com mais tesão. gemia sem controle, recebendo de bom grado cada estocada. pipe sentia seu pau sendo deliciosamente esmagado por você, puxava seu cabelo e empurrava seu rosto cada vez mais em direção ao mármore tentando descontar pelo menos uma parte do prazer que sentia.
felipe sabia que não demoraria a gozar, metia com raiva e com força. se lembrava da cara do seu ex cada vez que metia, estava sensível devido ao sentimento novo. o ciúmes o deixava agressivo e você estava pagando por isso da melhor maneira possível. quando te ouviu quase gritar o nome dele não aguentou e derramou tudo dentro de você, sentindo o orgasmo mais forte de toda a sua vida, seu corpo inteiro se arrepiou conforme te enchia até transbordar.
se afastou quando voltou à terra novamente, vendo a própria porra escorregar por suas coxas. jurou que ficaria de pau duro novamente apenas assistindo a cena. subiu a calça novamente enquanto você se virava em direção a ele com um semblante confuso, ele sabia que você não tinha terminado ainda. “o que ce ta fazendo?” você perguntou, estava tão pertinho de gozar quando ele terminou.
“eu te falei que ia te tratar igual puta né?” você assentiu “então. puta não goza, princesa.” te deu selinho enquanto você o olhava totalmente desacreditada “to indo pro banho, ta?” e assim ele saiu, entrando no corredor e te largando totalmente confusa no meio da cozinha.
filho da puta.
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dreamwithlost · 8 months ago
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CAMINHE ATÉ A PORTA COMIGO
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⊹ 1ª história no universo "I wish U walk with me"
Jaehyun x Reader
Gênero: Fluff, Exes to lovers (?)
W.C: 1.8K
ᏪNotas: E aqui começa a primeira oneshot no universo deste meu projetinho (Podem clicar no link lá em cima para saber mais), eu estava muito ansiosa e nervosa para escrever essa aqui, então espero que gostem desse ex casal, e seu segundo-primeiro (?) encontro no aquário 🙏 Boa leitura meus amores ❤️
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Ok, você precisava se recompor, tipo, urgentemente, afinal, iria apenas sair com o YoonOh, certo? Não era como se fosse a primeira vez. Era apenas um encontro com o seu... Ex-namorado? Meu Deus, quem estava tentando enganar? Isso é muito estranho.
Você deu algumas batidinhas em seu rosto, encarando-se no espelho arredondado que havia no hall de entrada de sua residência, ajeitou uma última vez o seu vestido azul feito as nuvens, respirou fundo e caminhou até a porta, recebendo um Jaehyun de sorriso tímido com uma afeição semelhante, disfarçando completamente o seu surto de segundos atrás.
— Oi — Ele sussurrou, como se estivesse esperando que a qualquer momento o seu pai aparecesse para lhe examinar e dizer que não deveria trazer sua filha tarde do baile de inverno, por mais que esse evento já tenha se passado há um bom tempo, e além de você, a única coisa que ele encontraria em casa seria seu peixe beta, chamado... "Peixinho".
— O-oi — Você respondeu de forma travada e acabou rindo de si mesma, levando uma das mãos para o rosto.
Apesar de estar em completo desespero, você gostou da forma como aquilo desenterrou um sorriso divertido nos lábios do rapaz de madeixas escuras.
— Você está muito bonita — o Jeong elogiou após a quebra de gelo e estendeu a mão, você pode perceber que ela estava levemente trêmula, mas a segurou, aceitando a ajuda para descer o degrau de sua varandinha devido ao pequeno salto que utilizava.
— Obrigada, você também está — Retribuiu, permitindo-se vagar pelo visual de seu par, que estranhamente era tão azulado quanto o seu — Será que agora o cavalheiro pode me dizer onde está me levando?
A curiosidade de onde seria o encontro de vocês estava lhe matando, mas ao invés da resposta concreta que desejava, tudo que o moreno fez foi coçar a nuca e dar um passo para frente, em direção ao carro.
— É segredo — Ele disse com um sorriso enquanto passava por você e cessou seus passos novamente, esperando que o acompanhasse.
Jaehyun — como seus amigos costumavam chamar, apesar de você preferir o YoonOh — e você haviam se conhecido no primeiro ano do ensino médio e, apesar de você não acreditar nessas coisas, olhando para trás agora, poderia facilmente dizer que o amou desde o primeiro instante que havia dirigido curtas palavras a ele. A interação que começou graças à sua amiga e ao namorado da mesma — que fazia parte do grupo de Jaehyun — Yuta, gerou um frio na barriga que ninguém havia lhe causado antes, e que, pouco tempo depois, terminou no mais confiante e sincero sim para um pedido de namoro que você poderia ter dado em sua vida. Tudo era incrível naquela época, cercados sempre por seu grupo de amigos e amigas que haviam formado, unindo a todos como em um filme clichê colegial americano — o que ironicamente também não era do seu gosto.
Entretanto a vida adulta sempre chega com uma carga muito pesada para todos, e as coisas entre você e o Jeong não haviam adentrado nessa fase com muita facilidade. A maioria das pessoas do grupo havia se mudado para lugares diferentes para ir atrás de seus sonhos — não havia tanta coisa para se fazer naquela cidade pequena que cresceram –, inclusive vocês, e devido à distância de suas faculdades e vida corriqueira, o término de seu romance no começo do segundo ano da faculdade chegou ao perceberem que os poucos momentos que tinham para se encontrar, eram muitas vezes mais rodeados por brigas e inseguranças do que aconchego e afeto. Você se lembra de quando decidiram, em conjunto, com aquilo, e principalmente da forma como aquele alívio de tantas desavenças, no fundo ainda doía. Por que, apesar das brigas, o seu coração ainda continuava a bater forte cada vez que via aquele rosto em alguma reunião do grupo de amigos que haviam feito?
Alguém lhe disse uma vez que isso poderia ter sido pelo fato de que ambos ainda continuavam se vendo com certa frequência por conta do ciclo social, e por isso, além de perder o seu namorado, também se afastou de seus amigos, se isolando para tentar lidar com o turbilhão de acontecimentos que sua vida estava tendo, principalmente com a pressão da faculdade de medicina.
Quando, depois de três anos, você decidiu ir ao encontro anual dos seus amigos no ano passado novamente, você se sentiu aliviada por perceber que mesmo com a distância, jamais poderia perdê-los, e notou como fora uma péssima escolha ter feito isso, afinal, seus amigos sempre estiveram ali para lhe apoiar, por que então, ao invés de deitar em seus colos, você foi embora?
Mas ao mesmo tempo, ao hipnotizar-se novamente com aqueles olhos brilhantes e sofisticados de Jaehyun, percebeu que não fora apenas suas amizades que não haviam mudado, e desejou no ano que vem — ou seja, neste — poder ir para aquela reunião ao lado dele, segurando sua mão.
Agora que ambos estavam formados, mais estabilizados em suas vidas e carreiras, aquela paixão ardente havia retornado mais forte do que nunca, e no início deste ano, após uma troca de mensagens incessantes, Jaehyun lhe chamou para um novo encontro, ou como ele mesmo havia dito:
"Você aceita ter um segundo-primeiro encontro comigo?"
— Meu Deus! — Você exclamou, não conseguindo se conter ao perceber onde ele havia lhe levado.
Seu corpo instintivamente se inclinou para frente, colando-se na janela do carro, e seus olhos observaram maravilhada o aquário da cidade.
— Um aquário? — Você questionou, virando-se novamente para o moreno, agitada feito uma criança.
— E onde mais poderia ser o nosso segundo-primeiro encontro? — Jaehyun indagou com um sorriso vitorioso, e desceu agilmente do carro, apressando-se para abrir a porta para você.
O primeiro encontro de vocês havia sido em um aquário consideravelmente perto da escola, em sua cidade natal, e agora, lá estavam vocês, repetindo aquilo, todavia na cidade em que ambos estavam morando atualmente. Era engraçado até mesmo o fato de que além do local semelhante, também era fevereiro, o mesmo mês!
Você sentiu suas bochechas esquentarem quando a porta foi aberta por Jaehyun, e se deu conta de que talvez tivesse se exaltado demais com aquele pequeno detalhe. Segurou em sua mão uma segunda vez naquele dia, e saiu do carro, sentindo a eletricidade do toque percorrer o seu corpo, como se fosse a primeira vez que o tocava em sua vida.
O resto da tarde foi melhor do que você imaginou, apesar de continuar boa parte embargada pela timidez e nervosismo, assim como seu parceiro, vez ou outra alguma explosão de sentimentos acontecia em seus peitos, causando gargalhadas e alguns puxões pela mão por você, para que Jaehyun observasse algum peixinho que estava passando extremamente perto do vidro. Quando isso acontecia, era como se vocês não tivessem passado um dia sequer afastados, como se nunca tivessem derramado nenhuma lágrima, e a chama de sua paixão jamais tivesse sido reduzida a cinzas, o que na verdade, de fato, nunca aconteceu; o amor que nutriam um pelo outro apenas repousou como brasas ainda quentes, que, com algumas sopradelas, renasceram em chamas, como uma fênix.
Quando retornaram para o carro, o céu já estava tomado pelo crepúsculo da chegada da noite, e uma conversa mais íntima havia se estabelecido, tendo sido dissipada a vergonha com o passar da tarde. Você gostava muito da companhia de Jaehyun, e os sorrisos ladinos que ele vez ou outra dava para si mesmo nos momentos de silêncio lhe faziam sentir que sua presença também era extremamente animadora.
— Chegamos — O Jeong murmurou ao estacionarem próxima a sua casa.
— Oh — Você exclamou, um pouco perdida e sem jeito.
Como deveria se despedir? Deveria convidá-lo para entrar? Deveria beijá-lo? Apertar sua mão? Você sentiu sua cabeça girar um pouco, assustada com tantas opções, ansiosa com o futuro, como normalmente ficava. Pensar no que fazer em um segundo-primeiro encontro era mais difícil do que na primeira vez, pois você já o conhecia, e conhecia a dor de perdê-lo.
E não gostaria de estragar tudo e perdê-lo novamente.
Mas todos os seus anseios e indagações logo sumiram quando um selar delicado foi depositado em sua bochecha por Jaehyun. Seu olhar lentamente buscou as gentis íris do rapaz, quase que em câmera lenta.
— Eu fiquei muito feliz por você ter aceitado o meu convite — Ele confessou, ainda inclinado para o lado, mais próximo de seu corpo.
— E eu fiquei feliz por você ter me convidado — Você respondeu com a mesma sinceridade.
Uma risada gostosa se evadiu de ambos, e quando o silêncio reinou novamente, um silêncio bom, confortante, foi impossível impedir que seu corpo também se inclinasse para frente, e selasse seus lábios nos de Jaehyun. Ali estava a mais simples resposta do que fazer; era apenas deixar o seu coração guiá-la.
Você observou Jaehyun retirar o cinto do carro que o prendia quando seus lábios se afastaram, e logo depois a mesma palma deslizar suavemente pela sua bochecha até sua nuca, brincando com suas madeixas ao mergulhar novamente em um beijo, dessa vez mais profundo. Você vagou pelo interior de sua boca, brincando com a língua do moreno, como um fogo recém-feito que possuía suas chamas fracas e a cada jato de ar crescia mais e mais. Você podia sentir seu corpo se incendiar por completo, e a temperatura do corpo de Jaehyun subir a cada toque que suas mãos davam em seu pescoço, ombros, peitoral...
E então, gentilmente, você finalizou aquele beijo, dando pequenos selinhos em seus lábios em meio aos arfares. Você encostou sua testa na de Jaehyun, e fechou seus olhos, apreciando o momento.
— Acho melhor irmos com calma — Você sussurrou para ele.
— Eu concordo — Você podia sentir o sorriso em seus lábios, apesar de não estar olhando — Nós temos todo o tempo do mundo.
Você abriu seus olhos, afastando-se do rapaz, guardando aquelas palavras em seu coração.
— Me acompanha até a porta?
O rapaz novamente saiu do veículo após concordar com a cabeça, indo até o seu lado para abrir a porta do carro. Você achava um pouco exagerada essa mania cavalheira dele às vezes, mas ao mesmo tempo, sempre se derretia quando o via do outro lado, estendendo a mão para ajudá-la.
Você segurou sua palma mais uma vez naquele dia, e porém agora demorou um pouco mais para soltá-la.
— Boa noite — Jaehyun verbalizou quando vocês pararam em frente a sua porta.
— Boa noite, YoonOh, obrigada por ter me trazido para casa — Você agradeceu, gostando de pronunciar aquele nome novamente, e depositou um beijo meigo em sua bochecha, entregando-se a aquela nostalgia de encontro de dois adolescentes.
Você observou Jaehyun se distanciar, caminhando da sua porta até o carro, e escorou-se no batente amadeirado da entrada, apesar de, segundos depois, se afastar quando o moreno virou-se para sua direção novamente, indicando com a mão para que você entrasse. Você riu com aquela ação preocupada e cafona, e fez o mesmo gesto para ele antes de finalmente entrar em sua casa.
Diferentemente do que esperava, seu coração, apesar de alegre, encontrava-se tranquilo, calmo, afinal, havia finalmente percebido:
Vocês possuíam todo o tempo do mundo.
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waconhad8 · 2 years ago
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Não namorem se não for pra casar, namorei 4 anos e agora tô aqui acabada no dia do meu aniversário, sem ter motivação pra continuar, sem perspectiva de de mudar a vida, pq planejei tudo com ele e agora tô quebrada, toda estragada, lelé da cabeça pq tô sem o homem que achei que seria meu marido e pai dos meus filhos.
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