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Nobody but me
Terminei a terceira temporada de Bridgerton e, Penelope, eu te entendo. É extremamente frustrante ver homens medianos tendo tudo que mulheres incríveis muitas vezes não podem sequer chegar perto.
A realidade é dura com as mulheres, a gente se esforça o dobro pra conseguir o mínimo. E até para sermos amadas, exigem condições: eu te amo, mas se tu não tiver o corpo X eu não consigo. Que porra é essa, sabe? Enquanto nossas condições são "que eu me sinta segura", as deles são "que não seja gorda". Acho que não teve relacionamento meu (exceto um, e olhe lá) que meu corpo não tivesse sido julgado. Que não tenha sido criticado abertamente pelo ex ou pela mãe dele. Mesmo esse, que não falava nada, mas nas entrelinhas julgava meu prato, minha fome, sinto que fazia isso algumas vezes por causa dos olhares dos outros. Mesmo quando eu era mais magra e pesava menos do que peso hoje, o julgamento sempre esteve lá, a sentença. E não querendo ser arrogante, mas já sendo: eu sempre fui melhor que todos eles. Mais bonita, mais bondosa, mais gentil. Talvez com inteligências diferentes, mas nunca menos que eles. NUNCA. Meu namorado atual, por exemplo, é muito inteligente nas coisas dele (Filosofia, principalmente), mas e o resto? Eu não tenho filho desse tamanho, sabe? Cansa. Cansa ensinar o que todo ser humano deveria saber, no mínimo. Eu tento me dizer o tempo todo que tá tudo bem porque ele me trata bem na maioria das vezes, mas sabe aquele desconforto? Aquela sensação de que eu sempre vou ter muito mais trabalho que ele e muito menos reconhecimento?
Essa é a última vez que eu tento dar certo com alguém. Eu já nem quero mais uma família. Desisto, mundo! Vocês roubaram os meus sonhos. Ou talvez eu tenha apenas acordado pra a realidade: não existe felicidade sem liberdade e sem dinheiro - e ter dinheiro te dá liberdade. Eu tô cansada de viver pelos outros! Viver já é uma merda, então que seja por mim.
Da próxima vez, se houver um término, eu vou apenas seguir em frente. Ser a "velha dos gatos", adotar uma criança, talvez... Mas nunca mais quero me prender a um homem, investindo minha felicidade num relacionamento.
Inevitavelmente, sempre serei eu. E eu reconheço isso em outros textos que fiz, me reconheço no que escrevi; não só pela autoria, mas pelo imutável entendimento de que somente ME pertenço no mundo: não tenho família que me ame pelo que sou, apenas pela expectativa do que querem de mim; não tenho amor verdadeiro, porque passando uma determinada faixa de peso eu já não sirvo pra ele.
Não sou de ninguém, mas sou inteiramente minha.
Penélope, escrever isso, desabafar nessas teclas digitadas e no cursor dessa tela, onde posso ser eu mesma sem me esconder... É reconfortante mesmo. É meu lugar, onde me encontro.
Ninguém vai viver ou morrer por mim, ninguém vai chorar as minhas dores, ninguém vai sofrer meus ferimentos; sou eu que vou me curar e me recompor. Sou eu que vou me levar adiante. Então, se tiver que arriscar, se tiver que investir, que seja em mim e nos meus sonhos. E pode soar egoísta, mas na verdade é justo: essa sou eu sendo justa comigo. Me poupando sofrer mais do que (inevitavelmente, porque a vida é uma merda) me é imposto. Eu quero chegar no final da minha vida e perceber que valeu a pena não ter dedicado as minhas escolhas e expectativas a ninguém além de mim.
Por: Vanessa Flores
Tirado hoje do rascunho.
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As ruas dessa cidade guardam memória das nossas conversas; São testemunhas do riso bobo que esboço toda vez que te vejo.
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Obsessão.
Por que não morre?
Eu quero te DESTRUIR.
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Eu sinto muito
A gente precisa conversar.
Eu sinto que não te amo mais como antes. Meu amor agora é diferente do que era, ele mudou completamente. O nosso namoro era tão bom! A gente construiu algo lindo, que vai nos marcar pra sempre. Cada coisa que a gente viveu, compartilhou... Mas te olhando agora, com todo o respeito por esses três anos - que foram incríveis -, eu não consigo fingir que tá tudo bem, eu não posso te enganar: eu só te vejo como amigo. E se tu quiser, a gente pode continuar amigos mesmo. Por favor, não me abandona. Eu preciso terminar porque o amor acabou e eu não posso te mentir, não é justo contigo, mas meu carinho ainda é o mesmo. Por favor, não me abandona. E não me odeie. A gente prometeu ser sincero sobre essas coisas, caso elas chegassem a acontecer. Não me odeie. Vai ser difícil, eu sei, tá sendo pra mim também ter que dizer na tua cara algo tão forte, sendo que eu gosto tanto de ti. Mas eu não te amo mais. Não daquele jeito que nos uniu. Me chama de vez em quando pra conversar? Por favor não ignora que um dia eu estive na tua vida. Não ignora esses três anos. Eu sinto muito. Eu sinto tanto... Será que a gente vai ficar bem?
Por: Vanessa Flores
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Mais um dia em que minhas frustrações vêm a tona e eu estrago tudo com alguém. Grito, xingo, esperneio. Me debato construindo narrativas pra justificar minhas falhas, meus bloqueios, minha procrastinação. Eu não consigo sair do lugar. Encarar a verdade e trabalhar meus empecilhos é difícil. A casa é barulhenta. A mente também. O coração quer desistir, jogar tudo pro alto. Eu quero silêncio. Silêncio do mundo e de mim. Das minhas mágoas, das coisas que eu não tenho como comprar. Do meu namorado que não faz o que eu quero ou espero que ele faça (projeções do meu subconsciente).
Mas eu aprendi que ninguém vai me salvar. Ele não é o primeiro e nem o único que eu esperei que sim. Ele não é mau, só não é menos egoísta do que eu esperava. No fundo, tudo que eu realmente quero sou eu. Um eu tão bom que eu somente idealizei porque ainda não chegou a ser. Eu quero ser. Eu quero essa versão melhor de mim.
Por: Vanessa Flores
Escrito em 04 de maio de 2019; postado hoje com ajustes.
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