#sono do bebê
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drdanielandrade · 10 months ago
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trigre · 1 year ago
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Bebê Feliz Pais Descansados Técnicas de Sono#Shorts
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creads · 8 months ago
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⭐️ a noite toda. fem!reader x esteban kukuriczka
🪐 minha masterlist
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» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; kuku!dilf pai de menina; leitora!milf; oral male e fem recieving; face fucking; sexo desprotegido; p in v; shower sex; dirty talk/praise; nipple play; face sitting; hair pulling; multiple orgasms; kuku!sex deprived [gemidos].
» wn: fiz esse one shot baseado em um ask que eu mandei pra diva @idollete uma vez, também me inspirei na diva @geniousbh na forma de escrever/formatação! mais um kuku dilf nesse perfil né meninas mas o que fazer quando sou apenas uma garota? 🎀 essa foto dele sem camisa me deixa absolutely feral OREM POR MIM estoy loca e precise dele agora 🪦🪦💀🕊🕊🕊
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kuku!dilf que você viu pela primeira vez na praia, no dia que tinha decidido levar sua filha de manhã para que ela pudesse brincar na areia e no mar enquanto o sol não estivesse tão forte. sua menina tomava uma água de coco sentadinha na canga na sua frente, ela percebeu a língua familiar que a menininha na barraca perto falava com o pai. “mamãe, eles estão falando espanhol”, a observação dela te fez olhar para ele pela primeira vez, apesar de ser muito bonito, não era isso que estava focada agora. “por que você não chama ela pra brincar então, chiquita?”.
kuku!dilf que observava sua filha chamar a dele para montar castelinhos de areia juntos, já que elas falavam a língua em comum. o pai da sua filha era colombiano, e, apesar de não manterem uma relação tão boa, você fez questão de ensinar a língua para a garotinha.
kuku!dilf que se aproximou de você com um sorriso educado no rosto, estendeu a mão para se apresentar, e te contou como ficou feliz da sua filhinha ter convidado a dele para brincar, já que ele era tímida que nem ele quando criança. depois, te falou que eram argentinos e tinham chegado há alguns dias no Brasil, e que ele já estava encantado pelo país.
kuku!dilf que se divorciou quando a filha ainda era bebê e tinha a guarda integral dela, e que ela é o mundo inteiro dele, e dava pra ver: a bolsa organizadinha e preparada para qualquer situação, a roupinha rosa e o cabelinho arrumado. ele também te contou que já tinha gastado muito dinheiro na praia porque não conseguia negar qualquer coisa que ela pedisse e também que pensou em vestir um short rosa para combinar com a filha, mas desistiu porque talvez seria demais. riu quando você explicou que “pra gringo é mais caro” e corou quando você disse que o short rosa seria fofo.
kuku!dilf que se encarregou de levar as meninas para o mar, e que fez você sentir coisas fortíssimas ao ver ele, não só fazendo elas rirem tanto, como também ao carregar as duas em só um braço com muita facilidade.
kuku!dilf que riu quando você disse que ele tinha que passar um bom exemplo para as meninas e passar filtro solar, porque já estava vermelho. ele que, surpreendentemente, ficou mais vermelho ainda quando você passou filtro no rosto dele, e fechou os olhos estrategicamente para não ficar te encarando. também, teve que cruzar as mãos no colo depois de você ter passado o protetor nas costas dele, ainda mais depois que você elogiou as costas cheias de sardinhas.
kuku!dilf que te chamou para almoçar com as meninas quando o sol começou a ficar muito forte. e no caminho do restaurante, carregou as bolsas dele e suas, enquanto andava de mãos dadas com a menininha loira. também precisou da sua ajuda para pedir no restaurante, te fez rir o almoço inteiro e, no final, não deixou você pagar sua parte da conta. e quando você agradeceu novamente antes de irem para caminhos distintos e propôs uma festa do pijama para as meninas no seu apartamento, ele aceitou com um sorriso enorme no rosto.
kuku!dilf que chegou no seu apartamento com a mochilinha da filha arrumada e um vinho tinto, te cumprimentou com um beijinho no rosto e sua filha com um abraço educado. também sugeriu que o filme da noite fosse “rio”.
kuku!dilf que carregou as meninas até o quarto depois que elas caíram num sono pesado no sofá com menos de 20 minutos de filme. e sorriu ao ver você na cozinha e as duas taças de vinho já servidas, brindou e repetiu “tim tim” logo após de você, apesar de não saber muito bem o que significa.
kuku!dilf que quando estavam sentados no sofá bebendo, fazia carinho na sua coxa, com o rosto deitadinho no sofá enquanto te admira. e, por mais que queria muito te beijar ali mesmo, quem tomou a iniciativa foi você: chegou mais pertinho dele e falou que a boca tava sujinha de vinho, passando o polegar nos lábios roxinhos entreabertos e manteve a mão ali no rosto, só aproximando sua boca da dele, finalmente selando um beijo depois de querer fazer isso o dia inteiro.
kuku!dilf que não perde tempo em te colocar no colo dele, segurando seu rosto enquanto te beija e bagunçando seu cabelo de levinho, as mãos grandes descendo lentamente para sua cintura e te apertando ali quando você move o quadril pra frente, gemendo baixinho dentro da sua boca.
kuku!dilf que diz “não faço isso há muito tempo”, e sorri quando você responde que ele tem a noite inteira pra matar a vontade, enquanto fica de joelhos na frente dele. quando sente sua mão o masturbar por cima da calça, joga a cabeça para trás e xinga baixinho, levanta os quadris para te ajudar a retirar a calça e a cueca e não consegue tirar os olhos de você desde o momento que você lambeu toda a extensão dele antes de enfiar ele todo na boca.
kuku!dilf que, a princípio, segura teu cabelo em forma de um rabo de cavalo para que seus fios não te atrapalhem, mas com o jeito que você chupa ele tão bem e ainda usa as mãos para envolver a parte do membro que não cabe na sua boca, segura seus cabelos com mais força e começa a fuder sua boca. e ele não se entrega aos próprios olhos quase se fechando de tanto prazer, fixado na sua boca e seus olhinhos lacrimejados, te observando com o olhar caído enquanto morde a gola da camisa, a fim de abafar os gemidos e xingamentos que saem da boca dele.
kuku!dilf que fala que vai gozar e puxa seu cabelo te afastando, se masturbando enquanto esfrega a cabecinha na sua língua de fora, para que possa ver ela ficar toda sujinha de porra.
kuku!dilf que afaga sua bochecha enquanto se recupera do orgasmo, e te acompanha com o olhar quando você se levanta, chega pertinho da boca dele só para sussurrar “vem me pegar no quarto”, e balança a cabeça com um sorrisinho sacana nos lábios enquanto te vê andar até o quarto, safada. cultiva uma marra enquanto levanta as calças e anda a alguns passos atrás de você até o cômodo, entra no quarto e se depara com você sentada na cama, morde o lábio ao fechar a porta, não deixa de te encarar.
kuku!dilf que se deitou em cima de você lentamente enquanto te beijava, as mãos grandes passeavam pelo seu corpo: seguravam seu rosto, enforcavam levemente seu pescoço, apertavam seus peitos e sua bunda por cima da roupa. as mãos logo se encarregaram de te despir, te deixando só de calcinha. beliscava seus mamilos enquanto apertava seus seios, soltando um arzinho pelo nariz enquanto te encoxava. passando as mãos pelos seus braços, pegou suas mãos e juntou elas sobre a sua cabeça, te imobilizando enquanto chupava seus peitos e descia com a mão livre até sua calcinha, fazendo círculos sobre o tecido molhado.
kuku!dilf que só parou de chupar seus peitos porque você levantou os quadris para que pudesse se esfregar conta a ereção dele, desesperada para que ele te fudesse logo. sorriu sacana antes finalmente de se ajoelhar entre suas pernas e retirar as roupas que vestia, deitando novamente em cima de você para te beijar, conseguia sentir ereção quente e a glande melada de pré-gozo sujar a parte interna da sua coxa. você gemeu quando sentiu ele esfregar a cabecinha na sua buceta molhada, e pediu “por favor, esteban… me fode logo” com os lábios encostados no dele.
kuku!dilf que enfiou a cabecinha enquanto analisava sua expressão, mas, covardemente, se retirou de dentro de você. rápido, te virou de bruços com muita facilidade e puxou seu quadril para cima, te deixando de quatro. “calma, bebita… a gente tem a noite toda…” disse, e logo se enfiou todo dentro de ti.
kuku!dilf que colou suas costas no peitoral dele enquanto te fodia, envolvendo a mão no seu pescoço para que seu ouvido ficasse perto da boca dele, permitindo com que ele gemesse no seu ouvido e falasse “desde que eu te vi de biquíni mais cedo, tava sonhando em te comer desse jeito… só não imaginava que sua bucetinha seria tão gostosa assim…” enquanto move a mão que estava apertando sua bunda para o seu clitóris, fazendo círculos para te fazer gozar juntinho com ele.
kuku!dilf que, depois de vocês gozarem juntinhos na cama, te chama para tomar um banho já que estão todos suados e sua bunda ficou toda suja de porra. no banho, ele te pergunta se você gostou, como se não tivesse sido claro pelo jeito que ele teve que tampar sua boca diversas vezes porque você gemia alto demais, e também o jeito que pulsava ao redor dele e revirava os olhos enquanto gozava. você acha até bonitinho a preocupação dele, dá um selinho nele e diz “gostei, muito”.
kuku!dilf que pediu para que você se virasse para que ele pudesse lavar suas costas, esfregando a esponja de banho e o sabonete cheiroso nos seus braços, ombros e lombar. depois apertava seu ombro tensionado com o polegar, fazendo massagem. descendo o carinho para sua lombar, passando as mãos na sua cintura, percebendo que você gemia baixinho ao sentir as mãos grandes no seu corpo. abaixou o corpo para que pudesse apertar suas coxas, subindo cada vez mais perto da sua buceta, ainda sensível mas que ficou molhada com o toque, e ele fez questão de pontuar isso. “já tá molhadinha de novo, bebita? que linda…” enquanto te dedava lentinho.
kuku!dilf que empurrou seu corpo molhado contra a parede gelada para que pudesse resolver o problema entre suas pernas, e agora, entre as dele também. se empurrou lentamente para dentro de você, sugando o ar pelos dentes cerrados e sorrindo junto com você ao te preencher, mais uma vez. dessa vez, te fodia devagarinho enquanto apertava seus peitos com apenas uma mão, e a outra envolvia sua cintura, segurando seu corpo molinho de tão bem que tinha sido fudida há uns minutos atrás, do mesmo jeito que estava sendo fudida agora, o barulho das peles se chocando preenchia o banheiro. ele segurava seu cabelo com condicionador enquanto gemia no seu ouvido.
kuku!dilf que, dessa vez, gozou na parte interna da sua coxa, e se ajoelhou depois para limpar a sua pele com sabão, enquanto fazia massagem nas suas coxas. terminou o banho antes, se secou e esperou sentado na cama por você. e que quando te viu sair de toalha e com os cabelos molhados, exalou um ar que não sabia que estava guardado dentro de seus pulmões, não cansava de te ver, ainda mais com a nova vista: você pós banho em pé entre as pernas dele enquanto fazia carinho no cabelo levemente grisalho e molhado, e ele esfregando o rosto nos seus peitos cobertos pela toalha.
kuku!dilf que pediu para você sentar na cara dele enquanto desfazia o nózinho da sua toalha, e fez uma cara de cachorrinho abandonado depois que você disse que estava muito sensível dos últimos dois orgasmos. “por favor, nena… não vou conseguir dormir direito se não chupar sua bucetinha… deixa, vai… prometo que vou chupar gostosinho, devagarinho…” enquanto beijava sua barriga e apertava suas coxas.
kuku!dilf que não tirou os olhos de você em nenhum momento enquanto te chupava, lambuzando sua buceta toda de saliva, não se importando de molhar a barba e o bigodinho. te dava um beijo molhado ali, alternando entre lambidas extensas e chupadas nos seus lábios e clitóris. agarrava sua bunda e te incentivava a roçar contra a boca dele, empurrando seus quadris para frente e para trás, o que te deixou louca: além do jeito que ele te devorava, sentia a barba áspera contra sua pele sensível e o nariz grande bater no seu clítoris toda vez que mexia para frente.
kuku!dilf que depois de te fazer gozar mais uma vez, dormiu agarradinho com você debaixo das cobertas, depois de trancar a porta e estender as toalhas molhadas no banheiro. e de manhã, não estava ao seu lado na cama quando você acordou, só o viu novamente quando colocou uma roupa e foi ao caminho da cozinha, se deparando com as duas menininhas sentadas comendo café da manhã e ele cortando frutas. “bom dia, hermosa. dormiu bem?”, ele perguntou e te deu um beijinho na bochecha, com um sorriso no rosto de quem já sabia a resposta.
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idollete · 9 months ago
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ָ֢ ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ elenco lsdln x pais de recém-nascidos.
notas da autora: isso aqui não tá nada anticoncepcional da minha parte, mas é pra finalizar a semana com todo mundo de coração quentinho ♡ beeeijos e espero que ocês gostem
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agustín della corte:
gosta de pegar o nenê (e faz isso com um braço só, porque ele é gigante) e pôr no peito dele, principalmente quando tá sem camisa, diz que leu em algum blog de pais que isso é importante e ajuda na conexão entre pai e filho. 
ainda sobre essa diferença de tamanho, ele fica muito bobo com o gato do filho de vocês ser tão miudinho assim, deixa ele meio embasbacado e meio reflexivo também, é uma das coisas que despertam um instinto mais protetor da parte do agustín.
ele é pai babão E pai de pet babão! então, se preocupa muito em desenvolver esse vínculo entre as duas maiores preciosidades dele. com MUITO cuidado, põe o cachorro pra cheirar a cabeça do nenê, deixa que eles fiquem perto um do outro um tiquinho e se pega falando algo como “tá vendo, pequeno? esse aqui vai ser o seu melhor amigo quando você crescer”.
a ficha dele não cai até as duas primeiras semanas, porque em todas essas noites ele te encarou com um olhar tão cheio de afeto pra dizer que às vezes ele achava que estava vivendo um sonho. 
compra roupa combinandinho pra ele, o neném e o pet. beeeeem cafoninha e fofo.
agustín pardella:
tem todo um planejamento de passeios que vai fazer com o bebê assim que tudo estiver liberado, porque ele diz que “absolutamente de jeito nenhum o nosso filho vai ser menino otário criado em prédio”, quer levar à praia, aos parques, praças, no interior, na ilha, em todos os cantos. 
enquanto isso não é possível, ele se contenta em tentar fazer o máximo possível de tarefas ao ar livre do quintal de casa. porque, sim, vocês nem moram em perdoou, mas ele jura que o neném vai crescer assim se ele não aproveitar a natureza desde cedo. 
por mais espírito livre que o agustín seja, ele é extremamente cuidadoso, não permite de jeito nenhum que as pessoas peguem o bebê no colo se não estiverem devidamente higienizadas. a primeira coisa que ele faz é empurrar os amigos pro banheiro assim que eles chegam pra uma visita. 
um dos hobbies favoritos do agustín se torna observar você e o bebê fazendo as coisas mais simples possíveis. encosta no batente da porta quando você tá amamentando, com um sorriso que homem que sabe que ganhou o maior prêmio que a loteria da vida poderia dar e diz “precisando de algo, minha rainha?”
a parte favorita do dia dele é quando pode colocar o neném pra dormir. ele aninha no peito e começa primeiro se declarando, diz que ele nem sabe ainda, mas que é a maior motivação e razão que poderia existir em sua vida. é só então que canta alguma cantiga de ninar que, certamente, é passada de geração em geração na sua família. e vou um pouco mais longe aqui; ele já sonha em ensinar isso para que seus netos também escutem.
extra: com certeza vai fazer alguma tatuagem em homenagem à filha, talvez faça a marca do pézinho dela ou o nome.
enzo:
não faz vozinha de jeito nenhum. nem na frente dos outros, nem na sua e nem quando está sozinho. ele é do tipo que não entende muito o propósito de se falar assim com crianças, mas a doçura que o enzo carrega ao falar com a filha é algo completamente de fora desse mundo. o tom nunca nem foi usado contigo e você adora isso. adora saber que ele sempre se comunica em sussurros, falando mansinho para nunca assustá-la, transmite o cuidado só com um simples ato. 
e ele, de fato, tem grandes conversas com ela. sempre sobre os mais variados assuntos, desde seus filmes favoritos a desejos que ele tem para o futuro dela. para ele, é como se estivesse em um diálogo de igual para igual. 
perde horas e horas de sono - mas considera isso um absoluto ganho - só de ficar no quartinho dela, admirando-a dormir. ele nem consegue evitar de dar um sorriso bobo nesses momentos, põe a mão no peito, cheio de emoção e transborda ali mesmo. em dias mais sensíveis, ele vai se emocionar de verdade. não esconde as lágrimas quando você o pega no flagra. muito pelo contrário, vai segurar o teu rosto e te dar um beijo apaixonado enquanto te agradece por ter dado a ele o presente mais belo e puro que ele poderia ganhar.
tem a tradição de tirar a mesma foto todos os dias, sim! vai sentar de frente à janela do quarto, pôr a filha no peito e olhar para ela com a mais genuína adoração.
tenta negar, mas é um tico ciumentinho quando alguém fica tempo demais com a filha no colo. e fica sempre de olho para ter certeza de que ninguém está fazendo nenhuma loucura ou inventando de colocar o bebê de cabeça para baixo. ele odeia essas coisas. se nem ele, que é o pai, faz, então, qual o sentido de outra pessoa fazer?!
esteban:
vai fazer vozinha de nenê, sim!!! fica debruçado no berço, com o maior sorriso de pai babão no rosto enquanto diz frases como “quem é a coisa linda do papai? é, sim. é você!”.
ADORA brincar de peekabboo! passa o dia inteeeeeeeeeiro fazendo isso pro bebê, em casa, na rua, no hospital, no banho, no berço. não importa, é a marca registrada dele. 
chora junto com o bebê, ele não consegue se controlar. vai tentar acalmar? vai. mas é precisando ser acalmado junto também.
o esteban vai criar o bebê mais dado desse mundo, porque ele é simplesmente apaixonado pelo fato de que a personalidade dele agora se resume a ser pai. a tela de bloqueio é uma foto da filha, o plano de fundo do whatsapp, a tela de descanso do notebook. em todo canto ele dá um jeito de estampar a filha. e não para aí! em toda conversa que ele tem, ele menciona que é pai de primeira viagem e é cheio de orgulho no peito, viu? diz que está vivendo a sua melhor fase e que nunca imaginou que poderia sentir tanta felicidade assim.
diferente da maioria, ele não fica ensinando o bebê a falar “papai” primeiro. não, ele fica o tempo inteiro incentivando para que a primeira palavra da filha seja o seu nome ou “mamãe”. e, sim! é mamãe em português, nada de espanhol. ele também vai ficar ensinando várias palavras em português, porque o maior sonho dele é criar família, na verdade, no brasil.
fernando contigiani:
sempre põe a filha para dormir no peito dele. é tanto que, depois de um tempo, o fernando é um dos únicos que conseguem colocá-la para dormir, porque acostumou o bebê com o cheiro e a respiração dele. vai pôr ela deitadinha e bem confortável, fazer um carinho levinho nas costas e sussurrar alguma cantiga de ninar, porém em português - que ele se esforçou muito para aprender, vale ressaltar.
faz vozinha de bebê, mas não é o tempo inteiro e é sempre quando está sozinho ou somente contigo. 
adora ficar agarrado contigo quando você está amamentando, porque ele pode te colocar nos braços dele enquanto você fica com a filha no colo e ele fica, simplesmente, admirando as duas com o maior sorriso bobo pelo espelho. vai abraçar a tua cintura, apoiar o queixo no teu ombro, às vezes te faz um cafuné, um carinho na lombar, no pé da barriga. e não cansa nunca de dizer o quanto a bebê é linda e se parece contigo.
também faz a linha ciumentinho se ficam tempo demais com a filha. metade é vontade de ficar com ela nos braços de novo e a outra metade é proteção, porque ele vai tratar a filha como se ela fosse a princesa mais delicada e sensível desse mundo, vai mimar mesmo e nem liga pra isso.
o sonho dele é que a primeira palavra dela seja “papa”, mas também não força, repete aqui e ali, gosta que seja algo mais natural, do dia a dia e na vontade dela. porém, não esconde o sorriso quanto outra pessoa fica incentivando a filha a falar também.
pipe:
vocês mal saíram do hospital e ele já está repetindo - religiosamente - “papa” para o bebê. ele tem como missão pessoal fazer com que essa seja a primeira palavra da filha de vocês e é claro que entra em uma competiçãozinha contigo por causa disso. como segunda e terceira opções, ele espera que venha um “celeste” e “river”, mas essa parte ele só ensina quando você não está por perto.
toda vez que ele vai na rua, não importa o motivo ou o local, ele volta com um brinquedo para recém-nascidos. ele pode ter ido na padaria comprar o café da manhã, mas ele vai voltar com um mimo pra filha.
outro que também é cheio de ciúmes com a filha. diferente dos outros, o pipe corta mesmo. começa a balançar as mãos e dizer “pronto, pronto. tá bom, né? olha, ela tá com saudade do pai. daqui a pouco começa a chorar e aí você sabe como é…”. e depois ainda resmunga contigo (todo bicudo), dizendo que a filha de vocês não é carro pras pessoas ficarem querendo fazer test drive com ela o tempo inteiro.
gosta de se refugiar no quartinho da bebê e ter altas conversas com ela também, faz as declarações mais bonitas que sabe e é sempre em um fio de voz, enquanto aninha ela no peito. e SEMPRE fica com vergonha quando você o pega no flagra, vai tentar disfarçar e brincar dizendo que estava ensinando o hino nacional da argentina para tentar despistar o assunto.
sente uma necessidade muuuuuito grande de estar em contato com a filha, seja com ela segurando um dedo dele ou com uma mão na cabeça dela. acaba se tornando muito natural e uma mania mesmo.
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flowers-in-august · 2 months ago
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Olá, minhas ninfas! Estarei colocando algumas dicas que funcionam para mim e que talvez seja útil para algumas de vocês!
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APLICATIVOS:
Atualmente estou utilizando muito o WeightLog. Nele você pode colocar todos os seus dados (medidas, peso, altura, peso desejado) e quais são as suas metas. O próprio aplicativo vai calcular quantas calorias são necessárias consumir por dia para chegar até a sua meta. [eu uso este dado para sempre consumir menos ou até mesmo metade do recomendado, assim acelerando ainda mais o processo.]
Para a parte de alimentação estou usando o nosso já velho conhecido FatSecret. Nele você pode colocar seu peso, altura e mais alguns dados e fazer um relatório de absolutamente todas as suas refeições diárias. Ele apresenta as calorias de todos os alimentos, basta procurar na barra de pesquisa e você tem um controle muito aproximado das calorias que estão ingerindo. Além disso, o FatSecret é uma rede social que permite que você poste fotos e acompanhe o processo de outras pessoas, comente e até mesmo descubra receitas novas com base nos posts dos usuários. [confesso que muitas vezes eu esqueço de usar ele na hora de contar as calorias, mas sempre que lembro da existência do app no celular acho ele incrível e muito completo.]
ALIMENTAÇÃO:
Eu acho muito importante que a alimentação seja diminuída aos poucos. Não sou contra nf, cada faz o que achar melhor, mas este blog é especificamente para pessoas que, como eu, sofrem de enfermidades ou limitações que dificultam ou não permitem que elas passem muito tempo sem comer. Se você pode fazer este tipo de coisa, este é o seu método e está tudo bem contanto que não julgue ou se intrometa no método dos outros.
Não paro completamente de comer besteiras, confesso que evito ao máximo mas sempre dou uma escorregadinha. Quando isso acontece, eu recompenso diminuindo o máximo que eu puder na ingestão de alimentos "danosos" nos próximos dias. Massas, refrigerantes, lanches no geral e gorduras não fazem parte do meu dia a dia e isso mudou MUITO o meu corpo e me fez emagrecer bem rápido.
Tenho optado por duas colheres de sopa no máximo de cada coisa. Como não como macarrão, já fica uma coisa fora todas as vezes e quando tenho oportunidade troco o arroz por outro alimento (batata, soja, legumes no geral).
LÍQUIDOS:
Já falei sobre isso antes, mas os chás são os nossos melhores aliados. Hibisco, casca-de-laranja, camomila, boldo, sene, combos de desincha. Apenas não esqueça que é importante tomar MUITA água para que absolutamente qualquer dica funcione (e os chás não afetem seus rins).
Tenham sempre uma garrafa de água por perto. Você pode adicionar raspas ou pedaços de limão se quiser que o gosto fique melhor (e ele é ótimo para eliminar toxinas). Colocar uns pedacinhos de pepino na água também ajuda bastante e faz um bem danado.
CUIDADOS:
Você sabia que gasta calorias dormindo? Uma boa noite de sono faz uma diferença gigantesca na sua vida (não apenas no sentido de peso). O sono também regula a produção de hormônios como a leptina e a grelina, que ajudam a controlar o apetite e a sensação de saciedade. Faça um pequeno ritual noturno. Escolha um horário para deixar o celular de lado e ir pra cama. Use cremes para a pele. Tome um bom banho antes de deitar e fique bem perfumada. Opte por ficar quietinha até adormecer ou ler um livro (a tela do celular dificulta um pouco a vinda do sono).
Use sempre protetor solar e evite sair de casa sem manga longa. Eu moro no litoral e sei como determinados locais são quentes, mas você pode optar por tecidos mais leves que vai ser bem tranquilo. O importante é não expor a pele ao sol sem necessidade.
Seja sua melhor amiga. Cuide do seu corpo como se estivesse cuidando de um bebê. Evite alimentá-lo com algo que possa ser tóxico ou que possa causar uma digestão ruim. Pense nele todos os dias como algo frágil e quebradiço que precisa de atenção, amor e muito cuidado. Pode ser difícil fazer isso agora, mas depois dos primeiros resultados você vai perceber que é exatamente isso que ajuda; entender que se você não cuidar de você mesma, ninguém irá.
Não fumem cigarro só porque algumas meninas daqui estão fazendo isso. Algumas pessoas já possuem o vício, independente do t.a ou não e você não precisa foder mais essa parte da sua vida para emagrecer. Eu fumo há dez anos e mesmo indo e vindo da mia e da ana, ele nunca teve absolutamente nada a ver. Agora, se você já fuma às dicas são: beba um copo de água de manhã antes do primeiro cigarro. Evite fumar com muita fome longe de casa porque sua pressão pode cair e você pode literalmente se arrebentar numa calçada (já me ocorreu).
TRABALHO, ESTUDOS & EVENTOS SOCIAIS:
Caso queira rejeitar as besteiras, é só dizer que você tem pedra na vesícula ou gastrite. Eu tenho as duas coisas e, acredite, ninguém vai insistir pra você comer porque todo mundo sabe a dor infernal e o tormento que é ter essas duas coisas.
Use o FatSecret para encontrar uma boa opção de café da manhã, com poucas calorias. Afinal, se você precisa trabalhar e/ou alguma coisa tem que ser colocada pra dentro e ter noção das calorias vai te ajudar a não ficar tão pilhada.
[todas estas recomendações são feitas para maiores de idade que já possuem o transtorno e estão tentando se ajudar. caso você seja menor e/ou não tem certeza se tem o diagnóstico ou está procurando apenas um clubinho de dieta, faça terapia e busque ajuda. transtorno alimentar não é uma brincadeira.]
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luvyoonsvt · 1 month ago
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lullaby (girl dad! seungcheol)
choi seungcheol x leitora
acordar de madrugada estava incluso no pacote de ser pais, e isso não significava que era algo ruim.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, seungcheol pai de menina e marido cheio de amor, cuidando de uma bebê de madrugada
avisos: nada demais, cheol pai de menina é algo a ser avisado, cheol sendo um amor também; uso de apelidos carinhos (só amor, eu acho).
contagem: ± 900 palavras
notas: oooiii, apareci. achei que não ia postar nada, mas precisava distrair minha cabecinha e nada melhor que choi seungcheol pra isso. ainda mais pai de menina.... escrevi isso pois é algo que vive na minha cabeça e provavelmente vou escrever de novo sobre. boa leitura e boa semana <3 (e sinto mt se estiver mal revisado perdao)
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em sua névoa sonolenta, você jamais seria capaz de identificar que horas eram quando o aparelhinho ao lado da cama indicou o desconforto noturno de sua filha. nem mesmo que o lado de seungcheol na cama já estava vazio quando você levantou.
sendo guiada pelos instintos, felizmente você conseguiu, sem esbarrar em nenhuma parede no meio do curto caminho, chegar até o quarto da sua bebê, apenas para vê-la já sendo acalentada.
por mais que fosse uma cena com a qual você já estivesse acostumada, ver cheol ninando sua garotinha com tanto cuidado trazia sempre aquele quentinho pro coração. desde o tom de voz suave que ele usava unicamente com ela à maneira que a deixava perto do rosto, passando o nariz pelas bochechas cheinhas e rosadas.
— sei que gosta de ficar no colinho, princesa, mas vamos te deitar — você tinha certeza que não era a primeira tentativa de seungcheol devolvê-la pro berço, que foi respondida com mais chorinho e reclamação.
os dedinhos agarrando a sua roupa não deixaram seungcheol com outra opção senão mantê-la consigo mais um pouco. ele era fraco e admitia, jamais deixaria ela ali tão tristinha quando queria que sua filha se sentisse totalmente segura e amada. não havia lugar mais propício pra isso do que em seus braços, certo?
ele cantarolou e se moveu naquele ritmo que a levaria mais uma vez àquele sono tranquilo, sem nenhuma reclamação sobre quantos minutos a mais ficaria assim. seungcheol usava daquele tempinho — e qualquer outro — para admirar as feições adoráveis da menina. as sobrancelhas expressivas, o pouco cabelinho que você e ele orgulhosamente enfeitavam, a boca com o mesmo beicinho frustrado que cheol. estava contente dela estar se entregando ao sono, porém amaria ver uma das características que mais o lembrava de você: os olhinhos. por mais que ter filhos sempre tenha sido um de seus desejos, que cresceu ainda mais ao conhecer você — alguém que desejava aquilo tanto quanto ele —, seungcheol ainda se impressionava com a proporção de todos os sentimentos relacionados a sua esposa e filha.
ficou tão preso aos seus pensamentos de pai e marido babão, que foi só quando ia se sentar na poltrona que seungcheol te viu.
— não se preocupa, pode voltar pra cama — ele te tranquilizou.
— tudo bem, às vezes eu só gosto de ver vocês assim.
sem deixar que a menininha embrulhada nos braços de seungcheol te notasse — não querendo que o momento pai e filha terminasse, como acontecia quando ela percebia sua presença —, você se aproximou bem quieta, ficando perto o suficiente pra vê-la já de olhos fechados, as mãozinhas segurando o camisa de seungcheol com força.
— ainda vai demorar pra ela se adaptar ao berço — cheol constatou num sussuro, com o bico involuntário crescendo no rosto.
— como se você não gostasse de ficar segurando sua princesinha assim, né.
— ok, tudo bem, é tão gostosinho ficar assim. mas fico preocupado de não ser algo muito bom pra ela.
algo sobre seungcheol é que todo o tempo que ele não está dando atenção direta à filha, está preocupado com tudo que é relacionado a ela. depois de ler sobre como é bom que o bebê consiga ficar algumas boas horas de sono em seu próprio berço, vocês têm tentado adaptá-la a isso. o problema é que aquela coisinha adorável preferia um milhão de vezes estar no colo quentinho dos pais do que no conforto do berço.
cheol se considerava um grande culpado por isso, porém não se arrependeria nunca de ser um pai que ama deitar com a filha em seu peito, pertinho do coração, apenas pra senti-la ali enquanto te tem ao lado dele. era sua família, que ele amava e valorizava com todo seu ser, como poderia não querer estar assim todo o tempo que é possível estar?
— nossa bebezinha é toda lindinha e fofa, tudo bem deixar ela pertinho da gente um pouco — você não ficava atrás no quesito manter sua filha e marido por perto.
não quando seu coração senti um amor e acalento que só eles poderiam proporcionar.
— pro quarto, então? — os olhos pidões e inchados de seungcheol eram armas muito eficazes, contra as quais você preferia não lutar. — não fica me olhando assim, amor. você sabe que eu vou vigiar ela e trazer de volta pra cá.
e não era mentira. aconteceu assim em muitas das noites anteriores e não foi diferente nessa.
com sua bebê deitadinha no espaço entre vocês dois na cama, cheol deu toda sua atenção a vocês duas. ora verificando sua filha durante o sono, ora enchendo você com aqueles carinhos suaves que te faziam dormir.
na manhã seguinte você acordaria parcialmente deitada sobre ele, abraçando-o forte — mais uma característica que cheol sabia que sua filha só poderia ter puxado de você —, aproveitando o doce descanso matinal. aquela conversa leve sobre qualquer aleatoriedade que tenha acontecido naquela semana, os beijos em cada local favorito, pintinhas ou cicatrizes e mãos bobas dos dois, envolveriam vocês naquele casulo até que realmente tivessem que se levantar. enquanto não era necessário, agiam como se tivessem todo tempo do mundo.
seus agradecimentos pelas noites em claro sempre seriam dispensados por mais beijinhos de seungcheol, que te lembraria o quanto ama você e a família que estavam construindo juntos. receber cada gotinha do infinito mar de amor que vocês eram pra ele, cuidá-las e fazê-las se sentirem felizes, era o que o fazia se sentir completo e feliz.
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lovesuhng · 3 months ago
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pai de primeira viagem
w.c: 859 fluff, jeno pai de menina nota da autora: acho que dá pra perceber que tenho algo pelo jeno sendo vizinho! não ficou do jeito que eu queria, mas eu tava louca pra fazer esse pedido logo. espero que você goste @dreamwithlost
Vida de pai solteiro não era nada fácil, principalmente quando se tinha uma pequena garotinha que tinha um pouco mais de 5 meses, que sempre chorava por alguma coisa que o pai tentava entender, mas não conseguia.
Era essa a vida de Jeno.
Tinha saudade da sua noiva, que tinha falecido assim que deu a luz ao maior presente que ele tinha na vida.
Já tinha chorado, se perguntado tantas vezes o porquê daquilo acontecer com ele, se perguntando como iria cuidar da sua pequena e se conseguiria enfrentar tudo isso sozinho. Tinha ajuda de uma senhora que cuidava dela enquanto estava no trabalho, mas sentia que ela precisava de algo mais. 
Já era quase 2 da manhã, Jeno andava de um lado para outro no seu apartamento, tentando entender o porquê de sua bebezinha estar chorando tanto.
“O que foi minha pequena?”
Era em vão perguntar, ela só chorava. 
Sentia que a qualquer momento iria chorar junto com ela, ou que alguém iria vir reclamar do barulho que ela fazia. Foi então que escutou a campainha tocar. “Lá vem bomba”.
Quando abriu a porta, deu de cara com você, um pouco descabelada e com uma cara de sono.
Você e Jeno eram vizinhos há um tempo e não tinha trocado mais do que um “oi” “bom dia”, mas já tinha reparado no homem. E como não? Sempre se encontravam quando estava indo para seus respectivos trabalhos e não podia deixar de perceber o quanto ele era lindo, principalmente usando os ternos bem alinhados e camisas brancas que emoldurava perfeitamente o seu corpo. 
“Oi, boa noite. Desculpas, sei que veio reclamar do choro, mas eu juro que não sei o que tá acontecendo! Ela nunca…”
“Calma.” Você disse o calando. “Não vim reclamar. Só queria ver se tava tudo bem e se eu poderia ajudar de alguma forma.”
Jeno ficou espantado, mas suspirou aliviado, agradecendo aos céus por ter lhe enviado para ajudar. Deu espaço para você entrar no apartamento.
Assim que viu o homem fechar a porta, estendeu os braços para que Jeno lhe entregasse a pequena e assim ele o fez. 
“O que houve, meu amor?” Disse com a voz calma e chamando a atenção de Jeno, que olhava a cena com admiração. Você tocou a testa da garotinha e logo percebeu o que estava acontecendo. “Jeno, ela está com muita febre.”
Viu o semblante de Jeno mudar na hora. Ele estava prestes a entrar em panico e você foi dando algumas ordens, tentando tomar conta de toda a situação.
“Me mostra onde é o quarto dela.” 
Apesar de ter um quarto, Jeno preferia que a bebê dormisse no quarto dele, então, te guiou até lá.
“Molha umas duas toalhinhas com água morna e faz uma mamadeira com leite. Vou ficar aqui com ela.”
Jeno fez exatamente com o que você disse, ainda nervoso. Era a primeira vez que sua filha ficava doente, então ele realmente não sabia o que fazer. Depois de um tempo, ele voltou com as coisas que você tinha pedido e encontrou uma cena adorável: você cantando alguma canção para acalmar a pequena, o que deixou o coração de Jeno quentinho.
Você colocou os paninhos molhados na testa e na nuca da bebezinha e esperou o leite esfriar um pouco para alimentar a pequena. Pouco tempo depois e num passe de mágica, a bebê ficou calma e começou a dormir. A febre tinha baixado um pouco, deixando você e Jeno mais calmos.
Depois de colocar a bebezinha no berço, Jeno foi até a sala, para poder se despedir de você.
“Eu não tenho nem palavras para agradecer. Como você sabe lidar com isso?”
Deu um sorrisinho, achando fofo a curiosidade do homem. “Sou professora, então sei fazer de tudo um pouco para acalmar as crianças.” Jeno sorriu, mas logo bocejou. Você não pode deixar de reparar o quanto ele era lindo, mesmo estando tão cansado. “É melhor eu ir.”
“Tudo bem, mas…” Jeno hesitou por um momento, mas logo continuou. “Você aceita sair um dia desses? Sei lá, um jantar ou algo do tipo? Só consigo pensar nisso como forma de te agradecer.”
“Não seria uma má ideia, mas a gente poderia combinar isso depois? Desculpa, mas estou com muito sono agora e você precisa descansar.”
“Ah, verdade, preciso mesmo.” Jeno disse, coçando a nuca e dando uma risadinha. Estava se sentindo um adolescente chamando a garota mais popular da escola para sair. “Até breve.”
Desde aquele dia, sua presença se tornou algo rotineiro na vida de Jeno e da pequena bebê. Você sempre o ajudava quando ele precisava. Quando os dois tinham folga, passavam horas conversando no apartamento do homem e, às vezes, saíam com a garotinha. Você estava presente quando a bebê começou a dar os primeiros passos e até chorou quando isso aconteceu. Estava muito apegada à pequena.
E Jeno estava muito apegado a você. Toda vez que lhe via, sentia as mãos suarem, um formigamento gostosinho no coração e uma vontade imensa de sorrir.
Há muito tempo não se sentia tão vivo, tão completo. Mas ainda levaria um tempo para ele compreender que estava se apaixonando mais uma vez.
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bxsunnie · 4 months ago
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mark lee x afab!reader
Seu marido sabia muito bem te recepcionar depois de um longo dia.
796 palavras
Gênero: fluffy (com direito à chameguinho antes de dormir e planos de construir uma família)
n/a: eu literalmente acabei de chegar em casa e tô morta, e isso simplesmente veio na minha cabeça, tudo que eu queria era um Mark pra ficar de chamego e dormir coladinhos buaaaaaa 😭😭😭 não revisei, estou caindo de sono, perdão se houver algum erro e boa leitura!
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— Achei que já estivesse dormindo… — você fala baixinho, mesmo que a única pessoa que poderia acordar estava bem ali na cama, te olhando com um sorriso meigo.
Você havia acabado de chegar em casa, tinha sido mais uma das ‘noites das garotas’. Todo mês você e suas amigas marcavam se sair para um barzinho, e esse sábado foi o dia da vez; por infelizmente ter surgido um imprevisto no trabalho durante o dia, acabou que você não passou muito tempo com Mark. Vocês se viram de manhã, antes de você sair, e quando você chegou em casa, já indo se arrumar para sair novamente.
Mark se levanta enquanto você tira os sapatos, seus pés imediatamente agradeceram pelo alívio, e te ajudou a tirar o casaco, deixando um beijinho em seu ombro exposto.
— Tava te esperando, fiz janta, caso esteja com fome. Quer que eu prepare a banheira? Seu dia foi cheio… — respondeu enquanto passava os braços ao redor de sua cintura.
— O que eu fiz para merecer um marido assim? — sorri bobinha, apoiando a cabeça no peito alheio — E estarei aceitando esse banho, acho que é tudo que preciso agora.
Vocês trocam mais alguns chamegos antes de se separarem, você seguindo para a cozinha e ele para o banheiro da suíte. Depois de devidamente alimentada e de banho tomado, você apenas pega uma das blusas de Mark que acabaram virando pijama, e engatinha até o seu lado da cama. Por conta da presença do homem ali, os lençóis estavam bem quentinhos e confortáveis, com o cheirinho de amaciante e daquela linha de loções que ele passava antes de dormir.
Ao se esgueirar para baixo da coberta, sentiu o braço forte rodeando seu corpo e lhe puxando para mais perto. Você deitou a cabeça no peitoral dele e lhe abraçou, passando sua perna por cima das dele.
— Como foi o seu dia? — pergunta, colocando a mão por dentro da blusa dele para acariciar o abdômen, sentindo a pele quente e macia sobre os seus dígitos.
— Depois que cheguei da academia eu assisti alguns episódios de One Piece e depois fui fazer almoço. Durante a tarde eu encontrei com o Donghyuk e a gente foi em um parque com a Subin, toda vez que eu vejo aquela garota parece que ela tá maior. — ele ri baixo enquanto lhe fazia cafuné e relembrava sobre o dia com a filha do amigo.
— Ela é uma graça, e é incrível como é a cópia dele, eu ficaria com ciúme se fosse a mãe. Se a nossa filha não tiver nada meu depois de eu carregar por nove meses na minha barriga, eu vou ficar desolada! — acompanha a risada dele e levanta o rosto para poder apreciar o sorriso que tanto amava.
Os olhos escuros encontraram os seus, e ambos sabiam que nada precisava ser dito para que soubessem o que estavam sentindo naquele momento. Acompanhar de perto o crescimento de Subin engatilhou uma baby fever em vocês dois, e há alguns meses, depois de muito conversar sobre isso, vocês finalmente concordaram que estavam prontos para iniciar sua própria família, e desde então você estava frequentando médicos e se preparando para uma gravidez.
Observar a forma como Mark era um tio extremamente babão e carinhoso com a sobrinha só lhe fazia ter mais certeza de que ele seria um ótimo pai, e ele não poderia estar mais empolgado e feliz com aquilo.
— Tenho certeza que ele ou ela vai ser uma mistura perfeita de nós dois, nosso bebê vai ser tão lindo e talentoso quanto você.
Ele se inclina para deixar um selar em seus lábios e você sorri satisfeita com a imagem que lhe veio na cabeça.
— Você ainda vai me achar linda quando eu estiver uma bolinha, com os pés inchados e o humor péssimo?
— Claro que vou, você é adorável e linda de qualquer jeito, apesar de que não é só por isso que eu te amo. E faz parte do processo, não é? Eu não vou sair do seu lado em momento algum, até o fim da minha vida. — você faz bico, mexida pelas palavras dele — E pode ter certeza que quando eu estiver longe, eu ainda estarei pensando em você.
Declarações eram rotineiras entre vocês, era difícil se recordar de algum dia em que ele não dizia um “eu te amo”, e estava sempre lhe fazendo se sentir especial e te lembrando o motivo de ter se casado com esse homem incrível.
— Eu te amo, sabia? — você murmurou, toda manhosa, e afundou o rosto no vão do pescoço dele, inalando profundidade o cheiro gostoso e familiar que exalava de sua pele.
— Sim, mas eu adoro escutar você dizer. Eu também te amo, muito muito. — um beijo foi deixado no topo de sua cabeça — Agora vamos dormir, você precisa descansar.
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interlagosgrl · 7 months ago
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rafinhaaaaaa faz um hc do cast onde eles tem que cuidar do bebê deles enquanto a header tá viajando
quem vc acha q iria ficar super tranquilo e se dar super bem e quem ficaria meio desesperado?
SIMPLESMENTE AMEI MUITO A IDEIA DESSE HEADCANON AQUI VOU TER QUE HABLAR 🤓☝️
o Enzo simplesmente pra mim é MUITO dad material, então pra ele ia ser bem natural. sinto que se vocês tivessem uma filha ela ia ser totalmente apaixonadinha pelo pai (como todas as mulheres do mundo). sua filha nem ia sentir falta quando você viajasse, só quando quisesse peito. você ia encher o Enzo de mensagens pedindo atualizações e ele sempre mandaria uma foto da nenê deitada no peito dele ou quietinha se entretendo com o móbile do berço. sempre arrumadinha, claro. o Enzo adora tomar banho com ela, carregando ela pertinho do peito dele deixando a água morninha do chuveiro lavar as costinhas. e ama vestir ela igual uma bonequinha, cheia de tiarinhas e luvinhas. passar você ia ficar PUTA querendo saber porque ela nunca chorava com ele e abria o berreiro contigo. mas no fundo, ia ficar mais satisfeita de ter um marido tão cuidadoso.
você ia morrer de medo de deixar o Matías sozinho com o bebê. não que ele não seja o bom pai, pelo contrário. ele cuida muito bem do bebê e sempre acorda durante a noite contigo, seja para ficar te fazendo massagem enquanto você amamenta ou fazer ela arrotar depois. MAS O MATÍAS SIMPLESMENTE É DOIDO. no primeiro mês de vida da criança ele já chegou em casa com um carrinho de brinquedo pro nenê dirigir, esquecendo do fato que o pobi não tem condição nem de ficar sentado sozinho. ele ia te encher de fotos do bebê de óculos de sol numa cadeirinha acoplada a bicicleta dele ou o bebê pelado brincando na terra. o pai + desnaturado da LATAM.
o Esteban apesar de ser dad material também, parece bem cuidadoso. ele ia ficar cheio de medo de cuidar dela sozinha. medo da bebê chorar de saudades, de passar fome, de ficar achando que você abandonou ela. não ia nem dormir direito, só corujando a coitada. ia levar um colchão pro quartinho dela e botar bem ao pé do berço caso ela acordasse chorando de madrugada. ia dar muito carinho, beijando o rostinho, dizendo que a ama. e ia te ligar todos os dias e botar a ligação no viva-voz para ela ouvir sua voz e saber que você não tinha abandonado ela coisa nenhuma.
o Agustín é pai de carteirinha, mesmo sendo o primeiro bebê de vocês. ia montar todo um itinerante pro bebê não ficar triste. ia levar ele pra passear, levar em algum parquinho para interagir com outros nenês, convidar os amigos pra ele ver rostos novos, tudo em prol da saúde da criança. ia fazer questão de alimentar ele muito bem, comprando inúmeras papinhas e a melhor fórmula da farmácia. no entanto, acho que todo mundo concorda que ele é o tipo de homem que não vive sem a mulher, então cuidar do filho de vocês SOZINHO ia deixar ele bem sensível. afinal, ele ama quando vê você amamentando ou conversando com o bebê.
o Pipe ia ficar maluco cuidando de um bebê sozinho. ia te mandar mensagem o dia INTEIRO. "amor, ela espirrou 3 vezes. é normal?" "AMOR ELA SOLUÇOU", "amor eu troquei a fralda dela hj 3 vezes ta mt suspeito". o bichão não ia fazer nada sem te consultar antes. mas, depois que você voltasse ele ia ficar todo orgulhoso do seu desempenho, falando que a nenê nem tinha sentido saudades de você (ele chorou a primeira vez que ela chorou, falando que queria você em casa).
o Simón ia logo pegar as malas do bebê e baixar na casa da mãe dele pedindo ajuda nos primeiros dias. depois ele ia ganhar mais confiança e cuidar dele sozinho. ia te mandar vários vídeos do nenê tomando banho ou dele cantando canções de ninar pro filho de vocês cair no sono. ia dar a louca e comprar um monte de brinquedo e parafernalha pra compensar a sua falta e ia te ligar todo manhoso falando que sentia sua falta e que urgia a necessidade de dormir vocês três juntos na cama.
o Blas ia rezar toda noite pra que você voltasse rápido. ele é incrivelmente talentoso com crianças, embora seja meio sem jeito. o bebê ama ele. não chora nem dá piti, mas mesmo assim ele sente que não está fazendo o suficiente. não é muito confiante nele mesmo, mas sempre está com o bebê no colo e se nega a dormir em outro quarto que o dele. gosta de ficar de pai coruja até você voltar. se você perguntar, ele não teve dificuldade alguma (ele se tremendo por dentro).
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geniousbh · 7 months ago
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https://x.com/pipeotanoup/status/1789710526206857335?s=46 Pipe cozinheiro do almoço de domingo, boyfriend material sim ou claro?
eu não consegui abrir o link but I JUST KNOW💋💫 que é o story dele mostrando uma feijoadinha (ou algo assim), e nossa eu penso em TANTAS coisas sobre isso. especialmente sobre um noivinho!pipe que é literalmente uma vibe de "tenho tudo sob controle", e não porque ele se esforça, mas sim porque ele naturalmente tem um q a mais pra cuidar/ser atencioso. é lógico que você como noiva dele não deixa a desejar, por exemplo foi você quem escolheu e decorou o apartamento que estão morando, literalmente, desde a cor até a compra dos móveis e decorações pela internet, além de ser organizada e ter um caderninho com as despesas anotadas.
o cuidado do otaño, em contrapartida, é cheio de charminho e cuidado. ele gosta de ser "o cozinheiro da casa", ama que você fique sentadinha no balcão enquanto ele prepara uma massa ou algo que você sequer consegue pronunciar e que ele aprendeu com a mãe dele (é cheio de chegar em ti só pra dar selinhos assim, acabou de refogar x coisa? um beijinho. pegou sal no armário? outro beijinho. abriu a geladeira pra pegar o molho? 😚), ama te pegar no colo igual uma garotinha quando é 1 da manhã e te dá sono - estavam maratonando bebê rena -, te levando pro quarto, ajeitando os travesseiros e te cobrindo, "já venho, princesa, vou lavar a louça e desligar a tv".
assim como eu disse em uma ask passada (não si lembrarei-me qual🤓), ele com crtz é do tipo que independente da ocasião (festinha, bar, almoço de família, praia) vai te abraçar por trás e perguntar bem discreto e baixinho se você tá bem, se tá gostando, se quer ir embora ou fazer outra coisa. além de que, qualquer coisinha que você precise ele JÁ preveu antes e tem na mão. "amor, lembrou de comprar o ab-", "uhum, coloquei no armariozinho do banheiro", "mas😔 eu nem disse o que era...", "linda, ontem você chorou assistindo batman porque ficou com dó de ele ter perdindo os pais criança", e você toda sem graça porque até em perceber suas mudanças de humor ele é bom.
e pra fechar com chave de ouro, ele é do tipo que fala do futuro. como noivinho!pipe, o pedido ele já fez, mas um dos passatempos que ele mais gosta é nos finais de semana que vocês compram alguma bebidinha e comes pra ficar de bobeira na sala do apê, imaginando em voz alta como vai ser a vidinha de casados, se vão ter dois bebês ou três, se vão ter cachorro ou gato, etc. cheio de fazer planos. e essas noites sempre terminam com você sentando lentinho pra ele - ainda conversando sobre as resoluções de futuro -, soprando que não vê a hora de poder chamar ele de maridinho e de ter a casa recheada com mini felipinhos correndo e brincando (e que vai se aproveitar bastante da situação pra chamar ele de "papai" também hihihi🤭🤤)
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sexybombom · 9 months ago
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tw: idol!jaemin, light angst(?), eles brigaram, overworked jaemin, fluff, participação especial da luna, lucy e do luke
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Jaemin ouviu você reclamando de como ele estava trabalhando de mais pelo menos umas sete vezes só ontem.
Não era por mal, estava preocupada. Todos os dias ele chegava em casa exausto, com dores, estressado, sem falar nas vezes que ele tinha tonturas pelo treino excessivo.
Você estava endoidando também, sabia que ia ter sua menstruação em alguns dias e o seu humor mudava bastante com isso também.
Então uma junção dos dois estressados e preocupados resultou em uma briga — não muito leve — entre vocês.
Foi difícil pensar e decidir dormir longe do seu Nana, mas pensou ser a melhor opção. Por isso você pegou seu travesseiro e uma coberta quente para ir passar a noite no sofá.
Não conseguiu pegar no sono na hora, nunca havia dormido longe dele. Óbvio, já brigaram antes mas sempre se resolviam. Jaemin foi embora sem te dar o beijinho de despedida habitual, sem te passar aquele amor e carinho pelo olhar dele, ele apenas saiu. E poxa, isso quebrou seu coração.
Se lembrando de tudo que ocorreu, você sentiu os olhos molhados, mas logo os fechou e finalmente sentiu o sono chegando em você.
Jaemin chegou no apartamento.
Hoje o dia foi menos estressante, cansativo mas nada como os dias anteriores. Mesmo assim, ele estava sentindo um peso enorme dentro de si, e sabia que não tinha nada a ver com o trabalho.
Ele foi até o quarto de vocês. Viu a porta fechada então ele a abriu silenciosamente com esperança de te achar embrulhada nas cobertas quentinhas para ele mergulhar no quentinho junto de você e te acordar com um enorme pedido de desculpas.
Porém, a cama deixada como estava de manhã quando ele saiu o deixou confuso.
Foi até o banheiro, onde não teve sinal seu novamente. Começou a se desesperar, sabia que você não estava na cozinha, então onde você estava?
Ele saiu rapidamente do quarto, e no corredor, ele viu Luna sentadinha olhando para ele, como se o chamasse.
"Oi bebê... O que foi?" A gatinha miou respondendo, saindo em direção a sala.
Jaemin a seguiu, chegando na sala ele viu um alto relevo no sofá, de perto ele pôde te ver. E novamente, um coração havia sido partido nesse mesmo dia.
Ele te observou com um semblante triste. Te ver alí encolhida, agarrando uma almofada, com Lucy e Luke deitados sobre você fizeram Jaemin perceber como foi babaca pela manhã.
Tirou Luke e Lucy de cima de você com cautela para não assustar os gatinhos, que o olharam sonolentos.
Ele não perdeu tempo em passar os braços por baixo do seu corpo, te carregando com extremo cuidado até o quarto. Com o sono pesado que tinha não sentiu um único músculo sendo movido.
Ele pousou sua cabeça no travesseiro, arrumou sua posição para uma confortável — para que não acordasse com dores. Te cobriu com carinho, ternura.
Depois de deixar um leve selar em sua testa, ele foi finalmente tomar um banho.
Nesses minutos, você acabou por acordar. Olhou em volta, sabia que foi seu namorado que te levou para o quarto.
Queria voltar a dormir, não queria falar com Jaemin. Talvez seja bobagem, sabia que tinha que falar logo com ele para resolver tudo, mas por algum motivo não se sentia corajosa o suficiente para isso.
Perdida nos seus pensamentos não ouviu Jaemin saindo do banheiro, quando ele deitou do seu lado você se assustou levemente.
Olhou para ele sem pensar, pelo susto tinha esquecido que estavam chateados. Pelos breves segundos em que manteram contato visual, você sentiu seu coração errando uma batida e se não tivesse desviado logo o olhar você sabe que teria começado a chorar.
"Oi princesa..." Você se manteve calada, sua garganta ardia.
"Me desculpa amor. Eu ando tão estressado esses dias com o trabalho que eu acabei esquecendo que você não tinha nada a ver com tudo isso. E sei que isso não é justificativa para nenhum do meu comportamento, mas eu só quero que você saiba que não vai se repetir."
Você odiava estar assim com ele, sentiu seus olhos marejando.
"'Tá tudo bem, Jaemin. Eu também estou errada, eu sabia que você estava estressado e continuei te irritando."
"Ei, ei! Você não tem culpa nenhuma, princesa. Você só estava preocupada comigo e eu agi feito idiota sem razão. Me perdoa."
Você olhou finalmente para ele sorrindo pequeno. Se aproximou dele lentamente e deixou um beijo doce e lento sobre os lábios do moreno.
Ele pousou os braços nas suas costas, te abraçou apertado.
"Eu aceito as suas desculpas Nana. Aceita as minhas também?" Ele ia reclamar sobre não ter o que você se desculpar, mas você o cortou. "Você não brigou sozinho, teimoso. Aceita minhas desculpas."
Ele sorriu. Te deu mais um beijinho.
"Não dormimos separados, hm? Vamos sempre resolver nossos problemas juntos, ok?" Você concordou. "Eu te amo princesa, e sempre será assim." "Também te amo Nana. Muito."
Permaneceram alguns minutos assim, apenas trocando carícias e palavras doces um para o outro.
Os três gatinhos logo se juntaram ao chamego do casal. E o resto da noite foi baseada em você deitada no peito do Jaemin, sendo agarrada pelos braços aconchegantes dele. E claro, as três bolinhas de pelo fazendo companhia para ambos.
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drdanielandrade · 10 months ago
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Mamãe, sabemos que as noites podem ser longas quando seu pequeno tem dificuldades para dormir. Você se vê balançando, cantando e fazendo de tudo, mas o sono tranquilo parece um sonho distante?
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creads · 5 months ago
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⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
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» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
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Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
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idollete · 10 months ago
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– 𝐛𝐮𝐛𝐛𝐥𝐞𝐬, 𝐜𝐚𝐧𝐝𝐥𝐞𝐬 & 𝐡𝐢𝐦   ⋆ ˚。 𖹭
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ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; enzo!maridinho; enzo!dilf e pai de menina; sexo desprotegido (pero no puede, chiquitas); penetração vag.; breeding kink; termos em espanhol (‘tan desordenada’ - tão bagunceira; ‘dame eso’ - me dá isso); uso de apelidinhos ('princesa', 'bebê', 'anjinho'); masturbação (masc. e fem.); fingering; menção a creampie (?); muita melosidade, romance e palavras no diminutivo; size kink (?).
notas da autora: se enzo vogrincic me dá esse sorriso eu faço QUALQUER COISA que ele me pedir, irmãs, eu não responderia por mim
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– Cálmate, tesoro…Foi só um pesadelo, shhh. Eu estou aqui agora.
Encostada na porta, observava com encanto a cena de Enzo acalmando a pequena de vocês, sorrindo ao ouvi-lo cantarolar uma canção de ninar em espanhol, colocando-a para dormir novamente. Antes que explodisse de amor ali mesmo, seguiu em direção ao quarto, suspirando frustrada ao observar a pilha de roupas a serem dobradas e guardadas. O que, com toda certeza, ficaria para o dia seguinte, porque tudo que você precisava agora era de um bom banho de banheira. 
Foi se despindo e largando as roupas espalhadas pelo chão do quarto, deixando uma trilha para trás em direção ao banheiro. Colocou a banheira para encher, aproveitando para acender algumas velas aromáticas, deixando o cômodo com um cheirinho aconchegante de baunilha e na água despejou sais de banho de lavanda. Depois de escovar os dentes e fazer uma skin care rápida, não perdeu tempo e logo já estava imersa em meio às bolhas, sentindo todos os músculos relaxarem. 
Soltou um gemido baixinho em deleite, fechando os olhos e apoiando a cabeça em uma das extremidades do acrílico. Enzo, atraído pelo aroma já familiar, foi até o quarto, não evitando o riso ao reparar na tua bagunça, tan desordenada, foi o que ele murmurou, recolhendo todas as peças e deixando-as no cesto. No banheiro, sorriu mais afetuoso ao admirar o teu semblante calmo, quase pegando no sono. 
– Cabe mais um aí, princesa? – O sussurro te despertou, te fazendo abrir os olhos e sorrir para o uruguaio. 
Você assentiu, chegando o corpo para frente para que Enzo se aconchegasse ali. Observou quando ele se despiu, correndo o olhar rapidamente desde o rostinho com um semblante cansado até o físico atraente, deitou a cabeça nos joelhos, com uma expressão bobinha de amor, o sorriso travesso de quem não negava o quão apaixonada era. Quando ele entrou, se aninhou ao peito masculino, sendo enlaçada pelos braços em um aperto delicado, a presença dele te deixava ainda mais leve, você se sentia segura, apreciada, amada. 
As mãos te acariciavam desde os ombros até as coxas, tua postura encolhida fazia com que Enzo pudesse sentir cada parte de ti nele, nessa troca de calor confortável, envoltos em uma bolha própria, onde nada mais existia ou importava, a não ser a existência um do outro, íntimos em um nível que transcendia o aspecto físico. Você, por sua vez, acariciava a lateral das pernas do uruguaio, arrastando de levinho as unhas contra a derme, sem arranhar de verdade, mas causando um arrepio gostosinho no homem. 
O tempo lhe fez sentir a necessidade de ter os corpos unidos de uma forma diferente, do jeitinho que dava o encaixe perfeito. Por isso, se virou, ficando cara a cara com o marido, sorriu miúdo antes de abrir os braços em direção a ele, ganhando um sorriso mais largo como resposta, aquele que fazia as covinhas aparecerem e que te fazia querer gritar um tiquinho, feito adolescente, porque Enzo era perfeito demais para a sua mente aguentar. 
– Quer colo, é? – Teu jeitinho manhoso mexia com ele do mesmo jeito, deixava bobo, fazendo ele se perguntar como deu a sorte de acabar como uma mulher como você. – Vem aqui, vem, meu anjinho. – Te puxou para pertinho, te colocando com as pernas ao redor da cintura, agarrada a ele feito um coala.
– Por favor, a gente pode ficar assim, tipo, ‘pro resto da vida? – Perguntou, abraçando-o e repousando a cabeça no ombro alheio, inalando o cheirinho do xampu que tanto gostava. 
– Não me tenta… – Ameaçou, brincalhão. – Se dependesse de mim, eu já tinha te levado para o meio do nada, passaria o dia todo de chamego contigo. 
A ideia te fez suspirar, sonhadora. Encarou a expressão do uruguaio, acariciando as madeixas escuras, fazendo-o respirar fundo, relaxando diante do carinho. Se aproximou até que os lábios se tocassem em um selinho demorado, as mãos de Enzo percorriam a tua cintura até o quadril, alisando a pele macia das tuas nádegas, não era completamente sexual, só queria te sentir. Foi ele quem aprofundou o contato, no entanto, deslizando a língua para dentro da sua boca, iniciando um beijo calmo. 
Movida pela saudade, você grudou os corpos, espremendo os seios contra o peitoral de Enzo. Arrancou um sorriso do uruguaio quando, distraída, rebolou sobre o colo dele, sutilmente se esfregando contra o membro semi-ereto, embora cansada, teu corpo sempre reagia quando era tocado daquela maneira. O ósculo se tornava cada vez mais babadinho, causando estalos molhados em meio aos arfares que soltavam. Se separaram somente quando o ar se fez necessário, ambos agora ofegantes e com as bocas vermelhinhas, sorridentes. O olhar que recebia era de pura afeição, os lábios lhe envolveram o seio, selando, mordiscando e sugando, toda a pele era revestida pelos afagos do homem.
Sua mãozinha desceu até encontrar o pau mais endurecido, segurando pela base até a pontinha em movimentos vagarosos, fechava o punho contra a extensão, arrancando gemidos arrastados de Enzo, o cenho franzido entregava o quanto gostava do toque. Ele levou a palma até o seu íntimo sensível também, esfregando os dedos longos contra o clitóris, circulando a área e espalhando o seu melzinho até a entrada apertada, deslizou um dígito, depois outro, gentil, te preparando para levar o caralho grosso. 
– Enzo… – Você chamou, dengosa, quando a necessidade se tornou insuportável. 
– Shhh. Eu sei, eu sei, princesa. – Sussurrou terno, te acalmando. Foi ajeitada com delicadeza sobre o colo, sentindo a cabecinha pressionar o caminho estreito. – Vou te dar o que você quer. 
Lentamente, Enzo te fez descer sobre todo o comprimento, pouco a pouco preenchendo a buceta que latejava em excitação, te arrancando um ofego, fechando teus olhos. O olhar dele estava vidrado nas tuas expressões, te encarava com toda a admiração que carregava no peito pela mulher que tinha. Te puxou novamente para um beijo repleto de paixão, mantendo o teu corpinho grudado ao dele quando começou a empurrar o quadril contra o teu, era lentinho, preguiçoso, não tinham pressa para acabar, desfrutavam um do outro. 
Você se segurava nos ombros masculinos, subindo as mãos pela nuca e agarrando o cabelo cheinho, fazia um cafuné e recebia beijos castos sobre todo o rostinho, no pescoço, no colo, te arrancando uma risada boba. Abriu os olhinhos diante da explosão de afeto, se derretendo com o sorriso que o uruguaio te dava, você é tão lindo, sussurrou, sentindo todos os seus pelinhos arrepiarem quando rebolou contra no colo do homem, a posição te permitindo esfregar o botãozinho carente contra a virilha alheia. 
Enzo te fazia se sentir completa quando estava dentro de ti, não só porque ele te deixava estufadinha, alargando todo o caminho, mas porque, desde o princípio, ele sempre pareceu saber fazer a coisa certa para te levar ao paraíso. A maneira como movia o quadril com precisão, atingindo aquele pontinho que te fazia arquear a coluna e estremecer, como as mãos sabiam exatamente onde e como apertar.
Tentava ao máximo se manter de olhos abertos, só pelo prazer de ver as expressões de Enzo, ou encontrar o olhar de adoração, sentir as orbes clarinhas admirando cada uma das suas curvas, fascinado. Se sentia vaidosa, desejada. Acompanhava os movimentos aos poucos, enquanto o uruguaio metia em uma lentidão deliciosa em ti, você rebolava contra ele, espremendo a buceta ao redor da dureza, entorpecida pelos vários estímulos.
– Te quiero, te quiero, te quiero. – Enzo repetia com devoção, a doçura com que falava contigo tornava o sentimento praticamente palpável, você o sentia no ar, dentro de si, no teu peito acelerado, na forma que ele te olhava. A intensidade do olhar aumentou, te hipnotizando com o castanho das íris. – Quero fazer outro filho em ti. – A revelação te pegou desprevenida, mas o seu interior revirou em um misto de paixão e excitação. – Deixa, hm? Quero te deixar cheinha de mim, colocar os meus filhos todos aqui. – Te tocou o ventre com uma mão, acariciando a região. – Dame eso, cariño? 
Sua mão alcançou a dele, entrelaçando os dedos, não sabia ao certo dizer se era o prazer ou a emoção do momento, mas teus olhos se encheram d’água, dominada pelos sentimentos que enchiam o teu peito da mais pura euforia.
Você assentiu, dando a permissão que Enzo tão docemente te pedia, grudando as testas, repetiu o quanto o amava, se entregando ao momento e deixando que ele guiasse ambos até o clímax, sentindo todo o cansaço se dissipando do teu corpo, porque tudo que você precisava para relaxar era de um pouco de bolhas, velas e ele.
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madeinth00 · 10 months ago
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AVISOS ⋆˚。⋆୨୧˚ : O conteúdo a seguir faz parte de uma one que vai ser postada futuramente. É tudo consentido e se uma cena de uma pessoa invadindo a casa de outra te deixa desconfortável, não leia!
Não é o conteúdo final e pode sim sofrer alterações quando for postado, quero adicionar mais detalhes nisso.
Boa mini mini leitura!
⋆˚。⋆୨୧˚ ⋆˚。⋆୨୧˚ ⋆˚。⋆୨୧˚
Harry deduzia ser, no mínimo, duas da manhã.
Na noite anterior, os estudos acabaram lhe deixando morto de cansado, ele caiu no sono tão cedo em um soninho tão leve que até mesmo qualquer mínimo barulho o acordaria. O que era o caso de agora, ele podia ouvir barulhos vindo da janela do quarto, porém preferiu acreditar ser apenas a sua gatinha tentando sair de casa, mesmo que isso não fizesse tanto sentido. O barulho aumentou, agora ele conseguia ouvir a janela sendo totalmente aberta, o garoto se encolheu debaixo das cobertas e podia sentir o suor escorrendo da testa, pingando na fronha de travesseiro recém colocada.
Os passos pesados se aproximavam cada vez mais, as mãos trêmulas de Harry de fechavam com tamanha força que as unhas curtinhas cortavam a pele, mesmo sendo ateu, preferiu rezar implorando para que nada de ruim acontecesse. A pessoa, até então desconhecida, sutilmente segurou o cobertor e o puxou para baixo, fazendo o menor se encolher na cama e começar um choro desesperado. O homem vestido de preto da cabeça aos pés, levou a mão vestida por uma luva de couro até o rostinho delicado e se agachou ao lado da cama para ficar da altura dele, deslizou o dedo pela base de seu nariz e limpou as lágrimas salgadinhas. — Não chora, bebê. Sou eu, hm? Não lembra mais de mim? — E como Harry poderia esquecer daquele que o visitava em noites específicas para usar tão bem o seu corpo?
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allebasimaianunes · 2 months ago
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Oração
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nota da autora: sem notas.
aviso de conteúdo: culpa (católica) e remorso & tesão e muito angst.
contagem de palavras: 2680 palavras
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Logo cedo de manhã, mal tendo aberto seus olhos e dissipando o sono de seu corpo, Charlie recebeu uma mensagem de Maria, lhe pedindo um momento para eles conversarem. Deixando bem específico que a conversa deveria ser em contexto privado, o homem não pensou duas vezes em chamá-la para tomar um café na casa paroquial – sem segundas intenções, o que era surpreendente para um espírito tão maculado quanto o dele. Porém naquela manhã desta quinta-feira ordinária, Padre Charlie Mayhew acordou com um amargo na boca e uma sensação ruim no estômago que lhe anunciou não ser um dia comum. 
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"sangue do sangue"
PARTE III
Tomou seu usual banho gelado matinal para despertar o corpo, escovou os dentes e cuidou da pele como forma de manter-se em boa aparência, já que seu corpo nada mais era que uma habitação de sua alma, então havia a necessidade de mantê-lo sempre no seu melhor estado: limpo, firme e impecável. Enquanto escovava os dentes, se encarando profundamente no espelho meio embaçado do banheiro, ficou refletindo sobre as suas últimas decisões… O dia que foi nomeado para a diocese até o momento que cruzou os olhos e deixou-se levar pelos desejos mundanos ao se deitar com uma mulher, tudo havia se tornado uma fina linha áspera que o dividia entre os deveres do sacerdócio para com seus próprios desejos carnais. Havia uma dor que transpassava seus ossos e sua carne para sua alma que o feria feito um ferro sendo derretido em cima dele: uma sensação pesada e melada o queimando todos os dias, um eterno martírio do espírito que já não era mais santo.
Ele nunca foi. Cuspiu a espuma esbranquiçada na pia, curvando-se para enxaguar a boca, sentindo que aquele ato breve de limpeza e frescor o suspendeu um pouco da constante sensação de imundície que ele se encontrava. Estava impregnado na carne já. Era difícil de arrancar aqueles pecados profanos de si. Respirou fundo rezando um Pai-Nosso enquanto lembranças impetuosas dos momentos de prazer irrigavam todo seu sangue da sua cabeça até seu pau. Bendito seja feito a Sua vontade!  
Deslizou descalço até seu quarto onde se sentou na beirada da cama, coberta de lã branca limpa, cheirando a sabão em pó e amaciante concentrado que adretavam seu olfato o fazendo se recordar de casa. A mãe preparando café da manhã enquanto o pai sentado à mesa, antes de ir trabalhar, folheava o jornal do dia. Bons tempos onde a inocência reinava e o protegia das malícias do mundo. Com controle, deixou as mãos no colo, o membro íntimo ainda rígido sobre o toque, engoliu o gemido da sua fraqueza e ao invés de se tocar para aliviar o desejo que cresceu no meio das pernas, optou por se manter firme nos seus princípios, rezando extenuante até a mente cansar e aquelas imagens se tornarem borrões vagos no meio de recordações onde ele exercia seu dom: o de ministrar a Santa Palavra de Deus, vestido com sua batina preta, o colarinho branco na garganta, os cabelos penteados para trás e a voz inspiradora se tornando um eco sagrado na igreja. 
Ele deveria ser forte, um verdadeiro soldado de Deus naqueles momentos de tempestade, e usar com sabedoria o verbo da palavra para agir conforme seus últimos esclarecimentos. Naquela noite estranha de sonhos desconexos, sozinho em seu aposento, ele recebeu uma mensagem que julgou vir diretamente de Deus. A imagem era de da Mãe de Deus em sua túnica vermelha, chorando com a expressão de desalento, encarando-o de cima e carregando nas mãos um bebê. Obviamente Charlie tomou aquilo como uma mensagem divina que ele era responsável pelo Filho de Deus e cabia a ele segurá-lo em mãos e mantê-lo vivo e presente entre a comunidade. 
Simples.
Terminado suas preces, se trocou com sua usual roupa do dia-a-dia: a camisa social de algodão preta, a calça de alfaiataria da mesma cor, o conjunto de botas de couro carmim. No dedo anelar da mão esquerda seu anel de São Miguel Arcanjo, para lhe proteger das batalhas mais cruéis contra os demônios. No peito uma incerteza em rever o rosto de Maria. Realizou sistematicamente seus afazeres até o horário que eles iriam se reunir: ajudou as Irmãs na horta, rezou um terço, preparou sua homilia para a missa da sexta, foi na padaria para comprar algumas quitandas que sabia serem as preferidas de Maria. Quando o ponteiro do relógio da sala da casa paroquial indicou que faltavam quinze minutos para o horário combinado – e tendo em mente a pontualidade da mulher, Charlie foi fazer o café à moda tradicional, fervendo a água, jogando o pó que foi moído naquele dia no coador, coando e passando para a garrafa térmica. O cheirinho de café inundou a cozinha, o deixando mais relaxado. 
Arrumou a mesa com o que havia trago da padaria, o bolo de chocolate e os pãezinhos doce com recheio cremoso em pratinhos. As xícaras na mesa e as colheres nos pires para o açúcar retratavam um quadro casual e íntimo demais que o deixou com uma leve vergonha de si mesmo. 
A campainha tocou, anunciando a chegada de Maria. 
Santa seja, Rainha Imaculada!, proferiu baixinho antes de abrir a porta, se deparando com a mulher da sua vida, alma do seu corpo, pecado dos pecados, parada vestida com seu vestido longo de seda, alça finas, naquele profundo azul-carbono, cabelos soltos e expressão tensa a sua porta. Charlie engoliu os maldizeres que irromperam sua mente, olhou brevemente para os lados querendo encontrar algum bisbilhoteiro mas foi interrompido com a pressa dela de entrar na casa, soltando com a voz afobada:
— Ninguém tá lá fora, pode ficar tranquilo! 
Seu aroma floral o entorpeceu assim como a presença dela que preencheu o espaço todo da sala. Ele rapidamente fechou e trancou a porta, conferindo mais uma vez na janela ao lado se realmente estavam seguros. A rua estava vazia, reflexo da normalidade tediosa daquele lugar. As poucas irmãs que moravam com ele, mais para ajudá-lo com alguns afazeres, estavam passando a temporada no convento principal, que ficava a algumas ruas a frente da casa paroquial, o permitindo ter acesso a elas quando quisesse e precisasse e também uma privacidade para si mesmo. Por isso que as noites e madrugadas adentro soterrado no prazer da carne de Maria eram tão fáceis: ele praticamente ficava a maior parte dos dias e noites sozinhos, era quase como se elas permitissem que ele vivesse tal qual um homem no auge dos vinte e tantos anos de idade normalmente, esquecendo de seu posto como sacerdote. Maria conhecia a casa paroquial como a palma de sua mão: a sala principal com a bicicleta ergométrica que Padre Charlie usava em seus treinos, o corredor que levava até um dos banheiros e a um quartinho embaixo da escada, a escada que subia para um corredor que conectava quartos vazios, janelas abertas com cortinas rendadas que balançavam, o banheiro principal onde ambos já se banharam e fuderam bastante, e lógico… o abençoado quarto dele que dispensava lembranças. 
Ela olhou para ele com um ar inquieto, Charlie sorriu cavalheiro apontando com as mãos sua direita, onde havia um pequeno degrau de dois lances que descia para a copa e a cozinha.
— Venha, vamos tomar o café! Acabei de passar… — Maria confirmou com a cabeça, indo na frente dele. Os olhos do homem seguiram a forma dos quadris dela, a suavidade dos ombros e a forma como ela segurava uma bolsa pequena – que ele acabou de notar sua presença – entre os dedos de unhas pintadas de preto. Ela calçava uma sandália trançada nos tornozelos cor palha seca, expondo na canela direita a tornozeleira fininha com um crucifixo em prata pura que Charlie lhe deu de presente. Ela usava aquela maldita peça só em momentos bens específicos – como na noite do aniversário dele, no casamento da irmã mais velha, no batismo do filho de um amigo dela. 
Haveria uma grande anunciação naquele dia. 
Maria entrou na cozinha, familiarizada com as paredes amareladas e os armários brancos, a mesa com uma toalha de bordas rendadas alva, a garrafa térmica preta. Ele de fato preparou um café da tarde para eles. Sorrindo envergonhado, Charlie tinha ambas as mãos na cintura esperando alguma reação positiva, uma afirmação boa vindo dela com seu café posto à mesa. Recebeu uma jogada de ombros, uma mão brusca puxando a cadeira pesada de madeira na outra ponta da mesa quadrada, encostada na parede à sua esquerda, sentado, encarando-o com o olhar carregado de contestações. 
— Que o café esteja do seu agrado! — Sua voz saiu rasgando com desgosto, sentando na outra ponta enquanto cruzava as pernas, encarando-a com aquele ferro líquido que queimava sua alma, pesado, metálico. Maria pegou sua xícara e se serviu com o café, bebericando lentamente sob o olhar cortante de Charlie. Sua demora para desocupar sua boca o deixando doido. Limpou sua garganta, o pomo de Adão descendo e subindo com a frase que estava estagnada na sua garganta:
— A que devo a honra de sua visita em plena quinta-feira à tarde?
A pergunta ficou suspensa entre os dois, pingando seu veneno entre a suposta causalidade em que eles se encontravam, manchando-os com toda aquela carga de culpa cristã que rasgava suas almas. Era hora de expurgar os pecados. Maria abaixou lentamente a xícara até encostá-la na mesa com um ruído ínfimo. Charlie se encostou na cadeira, cruzando os dedos, aguardando sua resposta. Ela molhou os lábios para facilitar a passagem daquelas palavras tão rígidas:
— Precisamos parar com o que temos… Isso já escalonou num nível insuportável para mim, eu não consigo — ela parou, segurando o choro dentro de seu peito: — eu simplesmente não consigo mais suportar tudo isso. Não é certo.
Charlie ficou estático, cético com o que acabou de ouvir. O que era uma hipocrisia vinda dele mesmo já que as palavras que saíram dos lábios de Maria eram exatamente o que ele iria falar. Mas aquilo vindo dela… Soava como uma traição. Eva mordendo do fruto proibido, levando Adão a ruína. Sansão sendo seduzido e traído por Dalila. Ele se sentia um Pedro traíndo Jesus Cristo naqueles momentos de luxúria, negando-o repetidas vezes enquanto se perdia naquela Madalena. Um ódio estranho tomou conta de si, o coração pesado e sangrento tomou conta de sua ações:
— Quem você pensa que é para simplesmente vir até minha casa e depois de me seduzir, querer acabar com tudo como se isso fosse o suficiente para todo o estrago que me provocou? Madalena! Prostituta do Diabo! Eu te condeno! — Cuspiu com ódio. Lágrimas transbordavam no rosto angelical de Maria, a expressão de deslocamento tomando conta dos olhos que caíram, perderam o brilho, enquanto levava as mãos até o coração. Charlie se levantou num pulo, os punhos fechados sustentando seu enorme corpo que vertia para a frente, ameaçador:
— Maria, eu te ofereci um ombro amigo e você me devorou o corpo inteiro! Eu quis ser seu pastor mas você queria que eu fosse seu esposo! Você me tentou, seduziu… Me fez pecar! Isso é heresia, sabia? E sabe o que é pior nisso tudo? Eu te amei feito um louco. Confiei em você como um cão. E em troca recebo espinhos das rosas que pensei ter colhido…
— Mentiroso. 
— O que disse? 
— Mentiroso. — Repetiu a palavra entre lágrimas, sustentando o mesmo olhar de rancor que ele. Charlie engoliu a ira fortemente, os ombros tensos despencaram assim como seu próprio corpo na cadeira, o suspiro pesado escapou lento pelo nariz. Ela tinha razão. No final das contas ele não passava de um covarde mentiroso. Maria enxugou as lágrimas com as mãos trêmulas:
— Eu não vou carregar o fardo da culpa sozinha, se é isso que você pensa e quer Charlie… Não mesmo! Durante todo esse tempo eu acreditei e acredito que tudo o que vivemos, mesmo que escondidos, foi completamente recíproco. Então não me venha apontar agora os dedos, me acusando de ser uma… uma… prostituta ou o que quer que seja, porque se eu sou uma pecadora, você é tão mais pecador do que eu. 
O silêncio sepulcral ornamentou o sepultamento do relacionamento deles. 
Maria ergueu os ombros, ajustou a postura, levantou-se e caminhou para sair quando sentiu seu pulso ser agarrado. Olhou para o lado, a cabeça levemente abaixada, com o olhar de desprezo e lábios cujo cantinhos tentavam segurar a angústia. Charlie tinha os olhos escuros brilhosos – lágrimas inquietas que queriam escapar. Sussurrou em súplica:
— Por favor, não me deixe. 
A mulher ergueu os olhos para cima, o teto branco, a luz natural, Deus observando-os de cima. Murmurou algo incompreensível, sua voz sibilando em chiado nos ouvidos de Charlie, então o voltou a encarar, com um pesar que contorcia seus olhos entre a dor da separação e o amor enorme que sentia por ela.
— Se eu não te deixar agora Charlie, eu estaria abrindo mão de viver toda a vida que mereço viver. Infelizmente você não entende isso. 
Ele apertou o pulso dela, porém ela foi mais forte desenroscando-o e tirando sua mão com um puxão brusco. Charlie voltou estático para a frente, os olhos vazios focando em um ponto qualquer, uma moça posando no bolo intocado que ele comprou para a ocasião. Quando ouviu a porta principal sendo destrancada e aberta, sua vontade foi de levantar e correr até ela, se agachar diante Maria, rezar por ela, fazê-la ficar com ele por toda uma eternidade… O baque da porta se fechando e o silêncio absoluto da casa o trouxe para a realidade.
Sozinho, ele chorou. 
Dias se passaram.
Semanas dobraram na esquina.
Meses se tornaram meras páginas de um calendário sendo removidas.
O ano terminou e recomeçou como sempre, trazendo esperança e desejos renovados de uma vida melhor. A memória era só mais um punhado estranho de imagens que vez ou outra passavam na sua mente. 
Padre Charlie Mayhew estava sentado na sua cadeira, aguardando o coro finalizar o louvor, uma mão apoiada no braço do seu trono, a mão segurando seu queixo, analisando com um olhar preguiçoso as pessoas que compareceram a missa, enquanto a outra mão batia ritmadamente contra a madeira da cadeira. Quando a luz voltou a focar nele, um borrão alaranjado contra seu rosto, Charlie pode observar melhor as pessoas que estavam nas primeiras fileiras de bancos, os olhos casualmente esbarrando em um rosto conhecido que fez falta durante todo aquele tempo. O coração congelou e a respiração se tornou desenfreada, irritante para seus próprios ouvidos. Ela não estava sozinha: ao seu lado um homem esguio, alto, pele bronzeada, cabelos e olhos castanhos claros, vestido com uma camisa social branca, tinha uma mão no colo dela. Charlie engoliu a inveja, se levantando para ir para o púlpito começar a oração. 
O resto da missa foi um martírio. Ao menos eles não comungam com ele. 
Ao final, enquanto todos se levantaram para sair, Charlie focou seu olhar em Maria que o ignorou, levantando e segurando a mão do homem – alianças douradas reluziram em seus dedos. Foi quando o homem percebeu que aquele garotinho ao lado do homem não era só neto da senhorinha que estava na ponta do banco. Era filho de Maria, branco com os cabelos escuros, o nariz fino e arrebitado, olhos escuros que observavam tudo ao redor. Ele ficou o tempo todo no colo da senhora, mas no final da missa quem o pegou nos braços foi Maria, agradecendo a senhora por tomar conta dele, enquanto o homem ao lado brincava com o menininho. 
Sangue de seu sangue, fruto de sua semente. Cuidará daquele filho que carrega sua herança enquanto erguerás da Casa de Deus. 
A voz daquele sonho estranho o perturbou, a lembrança cruel o arrebatando. O pecado se tornou carne viva, sangue que escorria dele para um outro, sua alma se tornando duplicada de si mesmo. E então ele se encontrou num despenhadeiro de si mesmo e assim como aquele fatídico dia, sua alma chorou dentro de si.  
"Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3:16
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