#reflexão existencial

[mastermaverick]

Entre a Vida e a Morte, Há Vários Documentos: Uma Distopia Que Reflete Sobre o Fim da Vida

Quando falamos sobre morte, parece que automaticamente tocamos em um tabu. É como se fosse uma palavra proibida, algo que não devemos mencionar em voz alta. No entanto, o mineiro Michael Maia (@maicud) decidiu encarar esse assunto de frente em seu primeiro romance, Entre a vida e a morte, há vários documentos . Este livro, lançado pelo selo Paraquedas, é muito mais do que uma simples narrativa…

[geekpopnews]

Crítica - "O Estranho" explorando o tempo e a identidade

‘O Estranho’, dirigido por Flora Dias e Juruna Mallon, é uma obra cinematográfica que nos leva a uma jornada entre o passado e o presente. Ambientado em um famoso aeroporto em território indígena, o filme explora memórias e experiências dos personagens que passam e permanecem nesse lugar. “O Estranho” se passa em um aeroporto de alta frequência, um espaço vasto conectado aos povos indígenas.…

[unspokenmantra]

O filósofo alemão do século XIX, Arthur Schopenhauer (1788 - 1860), aborda a natureza do desejo e a inevitabilidade do sofrimento em sua filosofia. Schopenhauer desenvolveu sua ideia de que seres mais elevados sofrem mais através de uma perspectiva filosófica que integra elementos do budismo, do pessimismo e da metafísica.

Schopenhauer postulou que a essência fundamental do universo é a Vontade, uma força cega e impulsiva que subjaz a todas as coisas. Os seres humanos, por sua vez, são capazes de ter consciência dessa Vontade, o que os diferencia dos outros seres.

Para Schopenhauer, o conhecimento da Vontade, que os seres humanos possuem em grau mais elevado do que outros seres, leva ao reconhecimento da insatisfação fundamental que permeia a existência. Quanto mais uma pessoa é capaz de compreender a natureza do mundo e sua própria condição, mais ela está ciente do sofrimento inerente à vida.

Ele também argumentou que os desejos humanos são insaciáveis e muitas vezes levam ao sofrimento. Enquanto os animais podem seguir seus instintos sem questionamento, os seres humanos são constantemente atormentados pelo desejo e pela busca de algo além do que têm, o que pode resultar em angústia e dor.

Schopenhauer acreditava que os seres humanos são únicos em sua capacidade de compreender a mortalidade e a finitude da vida. Essa consciência da própria mortalidade pode levar a um sofrimento existencial profundo, já que os seres humanos são confrontados com a inevitabilidade da morte e a transitoriedade de suas próprias vidas.

Em suma, Schopenhauer via a capacidade humana de consciência, reflexão e desejo insaciável como elementos que contribuem para um maior sofrimento. Quanto mais elevado o ser, mais ele está imerso na complexidade e na dor da existência consciente.

“Querer é essencialmente sofrer, e como o viver é querer, toda a existência é essencialmente dor. Quanto mais elevado é o ser, mais sofre...”

— Arthur Schopenhauer. “As Dores do Mundo”, (1ª Edição, 3ª reimpressão – São Paulo: Editora Edipro; [2020]) p.38.

Obra: “The Sleep of Reason Produces Monsters”, por Francisco Goya (1797 - 1799).

[emumpensar]

[lie-poetise]

Quando a água cai

Eu a sinto escorrer

Sinto o percurso dela

Das minhas costas, até os pés.

Nunca tinha reparado que quando a água cai eu já sei seu destino final.

Dizem que a vida é uma correnteza

Há água para todo canto

Engraçado

Parece que estou me afogando na minha própria correnteza

[maludico]

[meninaseria]

[the-one-who-exists]

Abraço do Absurdo

Todo dia me arrasto da cama, um ritual patético de autoconsciência. O espelho devolve a imagem de mais um participante voluntário desta farsa coletiva. Escovo os dentes, visto a roupa, interpreto o papel de ser funcional. Como um palhaço triste que sabe que sua maquiagem é ridícula, mas ainda assim a aplica meticulosamente.

No fim, o trabalho é o ópio mais refinado. Reuniões, planilhas, metas, deadlines - uma elaborada construção para me fazer esquecer que sou apenas matéria consciente esperando deixar de ser. E o mais irônico: quanto melhor executo esta farsa, mais sou recompensado com recursos para perpetuá-la.

Mas o verdadeiro inferno não é participar desta pantomima - é saber que estou participando. É ver a engrenagem funcionando e ainda assim continuar girando junto. É compreender a futilidade de cada ato e ainda assim executá-lo com a precisão de um autômato bem programado.

O mais perturbador é que nos tornamos bons nisso. Desenvolvemos habilidades, ganhamos reconhecimento por nossa excelência em perpetuar a ilusão. Somos promovidos por nossa capacidade de mentir melhor para nós mesmos e para os outros.

E assim seguimos, dia após dia, semana após semana. Cada despertar é uma nova submissão voluntária ao absurdo. Cada noite de sono é apenas um intervalo breve antes de reassumirmos nossos papéis nesta peça sem sentido.

O mais patético é que às vezes, por um momento, esqueço. Um café bem feito, uma piada entre colegas, um projeto concluído - e por um instante a ilusão parece real. Esses momentos são talvez os mais vazios de todos, porque são quando mais me distancio da verdade que tento ignorar. Assim, quando ela retorna, vem com força duplicada, levando-me à beira da aniquilação.

Mas, ainda assim, amanhã acordarei novamente. Colocarei mais uma vez a máscara, assumirei minha posição no grande teatro do absurdo. Porque é isso que fazemos, é isso que somos: atores conscientes do vazio de nossa peça, mas comprometidos demais com nossa performance para parar.

[omanddo]

Eu invejo os animais

A coelha deita com a barriga no chão e pernas para trás

Despreocupada

Desdenhada

Sua mente não é deturpada pelas emoções complexas

Se ela está triste vai embora,

Se está feliz pula de alegria

Os seus pensamentos não estão envoltos da tal "Racionalidade"

Estupidez generalizada,

Motivações desconexas

Fruvialidades da vida

Em sua mente só há

Correr, Andar

Correr, Transar

Amores e medos irracionais não dão espaço para sua mente simples

Se ela tem medo é porque pode feri-la

Se ela ama é porque algo lhe agrada

[edsonjnovaes]

Profissão vendedor sobrevive? 1.2

A verdade é que, mesmo não sendo algo valorizado pela sociedade, vender é parte essencial de qualquer empresa, e competência que ganha novos contornos e dimensões na Nova Economia. Eder Campos – Reflexão Gestão.  5 de março de 2017 Facebook O vendedor, também chamado de comercial, ou sales representative, assim como o próprio nome indica, é a pessoa que efetua vendas. Além de vender, ele tem a…

[darkvvmoon]

ㅤsombras que dançam ao vento sussurram lamentos. é na solidão que acolhe os vultos, fixos no tempo; as mãos sujas são pálidas e frias, tento limpá-las... finos dedos tocam meu rosto; eu sinto que existo, eu estou ali. são meus dedos, meu rosto; minha carne fria e meu sangue morno. meu coração ressoa, a flecha não está mais fincada no pulmão… mas sinto na fumaça ardente. meus olhos veem minha expressão relaxada; observo como nada muda ou mudou. senti, num breve suspirar, estar perdendo a compaixão como o resto do mundo. há momentos que me engasgo com o ódio. trago a mágoa no coração cinzento, feito a névoa que me envolve; como pode alguém… é quando dizem que tudo não passa de memórias do tempo antigo. assim a morte sussurra para mim a canção do eterno mistério — existem alguns segredos que não se deixam contar; e nem assim saber, mas você sabe; sei algo que não lembro. porque não é nada meu para que assim eu possa lembrar.

ㅤlembro tanto que dói, pela minha mente, que torna vidas um folclore.

ㅤetéreo, quase fantasmagórico. eu existo, eu estou ali e aqui. eu existo, eu estou existindo; estou sentindo porque existo e existo porque estou sentindo.

ㅤsim, eu existo.

[dani-kokama]

A intensidade da vida, com todas as suas tempestades e calmarias, traz uma dor que vai além do físico, uma dor quase existencial. Ser filha da tempestade e do rio é viver constantemente no limiar entre o caos e a serenidade, entre o que é real e o que parece ser apenas uma ilusão. A dualidade entre amor e razão mantém a alma em um estado de constante reflexão, questionando o que é verdadeiro e o que é uma mera construção da mente.

Mesmo diante dessa complexidade, algo invisível nos mantém acreditando. Uma força que une o coração, uma busca incessante por algo maior, é o que dá sentido à jornada. Essa força nos impulsiona a seguir em frente, mesmo quando o caminho parece nebuloso. Na confluência dessas águas, entre tempestade e rio, é onde a essência se revela.

Eu nem sei porque estou aqui.

Autoral

[spaceskiddo]

𝗈𝖼𝗍𝗈𝖻𝖾𝗋 𝗋𝖺𝗂𝗇. despedida do verão, fones de ouvido quebrados, lágrimas da madrugada, chiclete de uva, folhas alaranjadas, sonhos e seus ocultos significados.

É madrugada e escrevo esta postagem mais pensativo que o normal. Não há um exato porquê para iniciar as minhas sentimentais tpalavras de meu temperamento melancólico, mas a verdade é que desejo falar sobre as expectativas que tenho para este mês de outubro. Prometi a mim mesmo que deixaria de ser tão isolado dos meus parceiros de banda, outra promessa foi evitar me encher demais com projetos que não posso cumprir, já que, percebi esta estranha tendência de começar a me odiar por não atingir as irreais expectativas que coloco sobre mim quando estabeleço um milhão de metas. Outra promessa é curtir todos os projetos que me proponho a fazer e é claro, não deixar a minha guitarra de lado como tenho feito estas últimas semanas. Eu deveria ter pedido perdão à minha Fender Mustang por não ter dado atenção para ela nestes últimos dias! Ando tão pensativo sobre a minha carreira que tocar por diversão se tornou mais difícil do que imaginei. E bem, não existe uma crise existencial semanal em minha mente quando não se tem a trilha sonora certa para tal, não é? O vício da vez se chama Miles Kane! Descobri que não existe nada melhor que ouvir o álbum One Man Band enquanto tenho as minhas quarenta e duas crises existenciais semanais. O motivo destas tais crises? Estou perdido com relação a minha profissão e o que farei no futuro. Por vezes me pergunto o porquê disso tudo, parece que às vezes, certas coisas perdem o sentido. Não irei entrar em detalhes sobre estes meus pensamentos recorrentes.

Destiny, it's playing hide-and-seek with me, it's messing with my memories, the ones that always get a hold of me. Baggio, you're showing me the way to go when I was feeling lost and low I used to sit and watch you steal the show. — Baggio, Miles Kane.

Gosto do significado dessa música, também curto as diferentes maneiras de interpretação e, antes de começar a escrever, busquei o exato significado que tem essa música e encontrei algumas coisas e eis uma delas; A música 'Baggio' de Miles Kane é uma reflexão profunda sobre destino, memórias e autodescoberta. Desde o início, a letra aborda como o destino parece brincar de esconde-esconde com o eu lírico, mexendo com suas memórias e emoções. A referência a 'Baggio' pode ser interpretada como uma metáfora para alguém ou algo que guia o eu lírico em momentos de perda e desorientação, oferecendo um caminho a seguir quando tudo parece incerto. É irônico como as músicas que me sinto viciado podem se encaixar de algum modo nos meus pensamentos recorrentes.

Mudando de assunto, usarei este espaço para anotar os planos deste mês. Por onde começo?

Repensar na maneira como lidarei com a minha carreira na música

Convencer a banda a dar uma festa de Halloween.

Voltar a tocar guitarra com a mesma frequência de sempre

Encontrar um grupo para o trabalho final do semestre

(insira aqui obrigações que devo fazer com relação a banda, como ir até a empresa e participar de reuniões de brainstorm)

Comprar a minha fantasia de Halloween para um evento que sequer sei se irá acontecer

*Provavelmente existem mais coisas que estou esquecendo. O que eu estava falando sobre não me encher de projetos?

Estava conversando com a Naeul sobre estes tais milhões de projetos e recebi um bom balde de água fria. Pobre Naeul, o amigo dela só sabe sonhar.

다니DANI: Estava pensando, será que consigo me envolver em um projeto novo na empresa? Pensei em sugerir que a gente se envolvesse com trilha sonora de jogos. Achei uma ideia tão legal.

나을NANA: Min, você mal conseguiu um grupo de trabalho para o fim do semestre. Quer se enfiar em mais coisas? Você vai morrer e não vai ter tempo para ir ao velório, idiota!

다니DANI: Mas não parece ser algo divertido? Você sabe que eu sempre achei incrível trabalhar nessa coisa de jogos. Talvez eu consiga ir trabalhar nessas coisas aos domingos.

나을NANA: Você conhece uma coisa chamada burnout? Se não, está prestes a conhecer. Eu sempre te apoio, mas dessa vez, não. Estamos sem tempo pra velório nesse semestre.

다니DANI: Você tá certa, mas eu nunca iria conseguir me atrasar pro meu velório, beleza? Eu seria o primeiro a chegar.

나을NANA: Sem falar que na banda, vocês vão começar as atividades. Você. Não. Vai. Sobreviver.

나을NANA: Além de louco, é idiota.

[mahfilhadedeusblog]

A frase explora a perspectiva do desconforto emocional e existencial. Ser trancado do lado de fora pode simbolizar a exclusão, a sensação de não pertencer a algo ou a algum lugar. Isso pode causar desconforto e solidão, especialmente quando se deseja estar dentro de um determinado espaço físico ou social.

Por outro lado, ser trancado no lado de dentro sugere uma restrição interna, uma sensação de aprisionamento emocional, mental ou mesmo espiritual. Isso pode ser interpretado como estar preso a pensamentos, emoções ou situações que são difíceis de escapar, levando a uma sensação de confinamento, limitação e até mesmo claustrofobia emocional.

A frase provoca reflexão sobre a natureza do desconforto: se é mais difícil lidar com as restrições impostas pelo mundo exterior ou com as limitações que criamos internamente. Ambas as situações podem ser desafiadoras e provocar desconforto, mas a ideia é que as barreiras internas podem ser mais difíceis de superar, já que estão enraizadas dentro de nós mesmos.

Li Edson

[aneumann]

Neutra tormenta

"Para cada qual que abri meu ser tinha em mente do perigo que um frágil coração poderia estar exposto, mas ainda com a consciência do fato me perdi na esperança de sentir"

  Noto que por base cultural e social sou a paixão sigilosa, o amor proibido e vezes a alma ingênua a acreditar num outro alguém, numa reciprocidade inventada por puro ego ou desestabilizar de um desejo; vezes esse querer do outro ao meu eu se faz tão jus ao "uso descartável" que por puro acreditar meu o entrego minha energia mais pura além do esperado, quase como se jogar de asa-delta com equipamentos infuncionais.

  É inegável a incerteza que se cria a partir do momento que as grandes paixões e amores nos fazem perder a total expectativa de um futuro em vislumbre a outro alguém, afinal nos vemos em total solidão interna de dúvidas sobre nosso próprio potencial, ponto ao qual nos faz amadurecer ou nos questionar por meio uma dolorosa reflexão sobre si mesmo e a forma ao qual estamos nos doando aos de mais.

  Deduzo hoje que cada vez mais estou a desacreditar que possa ressurgir vida em meu ser, como se cada novo encanto me ferisse mais que um corte físico, como se cada novo viajante ao tocar o solo do meu hiper-planeta o destruísse de forma inusitada ao invés de colonizar, explorar de forma consciente dos detritos de guerras passadas ou apenas admirar sem intoxicar. Chego à conclusão que serei por grande tempo apenas uma antiga forma de vida rachada em três partes vagueando só, dentre duas galáxias já mortas sem mais chance de algo vir germinar, pois a cada possível tentativa de evolução natural algo sem precedentes o extermina do meu eu. 

  O tempo se faz único a cada indivíduo, mas espero que não demore para que eu venha renascer, para que ainda nesta vida possa eu deglutir as dores e assim reconstruir parte a parte da minha estrutura existencial.

-Agatha Neumann

[Rascunhos da desilusão]