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ai amg um cenário que não sai da minha cabeça é trazer eles aqui pro Brasil e mostrar a culinária local. Imagina só, um domingo de sol no quintal da sua família, cervejinha gelada e caipirinha, uma feijoada, pagode ou brega tocando, um churrasco sendo feito no cantinho, e um deles (tô imaginando o simón, mas tbm vejo muito o enzo, matí e pardella) dando uma de vereador e falando com todo mundo, bebendo e cantando alto, com a loba (ou lobinha) no colo?
hable mais desse cenário eu estou sedenta
oiii amg vc me perdoa a demora hein hein 🥺 mas aiiii amo esses cenáriozinhos de converter gringo à cultura br fico fraca 😔💔 não revisei então pfv ignorem qlqr erro 😁
penso que o enzo ia AMAR! não sei pq mas me veio na cabeça que ele ia gostar mto de um almocinho com feijão tropeiro... seria o gringo todo tímido das festas de amigos e reuniões de família, aquele que mal desgruda de vc, principalmente nas primeiras vezes, mas é sempre muito bem educado e receptivo com quem chega pra conversar com ele (e muita gente chegaria pra conversar com ele pq OLHA PRA ELE.... ele é mto interessante), até arrisca um portunhol quebrado mto bonitinho. depois que ele vai pegando confiança e intimidade com o pessoal ele vai se soltando e, qdo estiver altinho o suficiente, capaz até de arriscar alguns passos de algum ritmo bem brasileirinho (tipo forró!) quando sua família insiste muito. sempre iria se divertir horrores e iria querer estar em todas, só não iria se vc não fosse.
O PARDELLA EU JÁ NÃO PRECISO NEM FALAR. ANIMADOR NÚMERO 1 DAS FESTAS DE FAMÍLIA, todos os seus parentes AMAM ele. desde o início ele é muito animado e boa praça, faz amizade com todo mundo e consegue conversar até com a parede. todos os seus tios amam conversar de assunto de Homem com ele, as tias babam, seus priminhos adoram brincar com ele pq ele é forte o suficiente pra ficar levantando todos e não se cansa, viu? ele tem energia até de sobra, fica até o final, bebe bastante (e AMA uma cachaça e uma breja brasileiras), canta todas (ou pelo menos finge pq não sabe a letra, só de alguns artistas específicos que ele gosta muito e escuta no tempo livre), dança todas as clássicas (é o rei do é o tchan e da dança da mãozinha ok?), se comunica com td mundo até em espanhol e ainda ajuda a limpar quando acaba. o Homem ideal
sou mto fã da ideia do matías que adota a sua família como a dele e se eles não quiserem adotá-lo de volta fodase vão adotar sim. aparece na casa da sua família até quando não tem absolutamente nada e nem vc tá lá. nos eventos ele fica alternando entre realmente ajudar (aprende a assar uma carne como ninguém e o ego dele vai lá nas alturas simplesmente a soberba voltou) e ficar pentelhando teus parentes mais pavio-curto. não é muito de dançar ou cantar mas quando tá com teus amigos se solta mais, aí ele até requebra, dança créu e vai até o chão. no final da festa ele sempre vai fazer manha pra vcs dois dormirem junto pq quer transar bem bêbado e preguiçoso </3
o kuku acho que seria quase na mesma pegada que o enzo mas seria até ainda mais tímido - tem um medinho do portunhol dele ser muito quebrado aí prefere só ficar concordando com o que td mundo fala e utilizando o mínimo de palavras possíveis numa frase pra poder responder às perguntas, só ia se prolongar mais nas pertinentes ao trabalho dele. penso muito que ele ia amar um vinagrete.... não sei pq. gosta muito do ambiente mas tbm só vai se vc for. uma vez ficou mais bêbado que o normal e foi convencido a descer na boquinha da garrafa - teve tanta ressaca moral no dia seguinte que ficou umas 3 festas da sua família sem aparecer
o fran tbm acho que ia adorar! principalmente se fosse alguma viagem de família ou entre amigos pra um sítio ou uma chácara. ele ama a natureza e ainda mais estar entre pessoas queridas se divertindo e descansando. não chegaria fazendo mto furdunço ou estardalhaço mas conquistaria a amizade e o carinho de todos por ser consistentemente um mega querido. ajudaria em tudo que poderia e desenrolaria qualquer tipo de assunto com qualquer tipo de pessoa. se tocar os pops que ele ama (uma vittar, uma sonza, anitta, gg) pode esperar que ele vai segurar a beats contra o peito, levantar a mão e cantar a plenos pulmões. ia querer dormir agarradinho em vc depois igual um coala e dormiria que nem um bebê
o pipe tbm é outro que ia curtir pra caramba mas iria preferir ficar mais na dele. acho que ele seria bem parecido com o enzo, de ficar mais com vc apesar de ser bem receptivo e conversar bem, mas a diferença é que acho que ele seria mais proativo pra ajudar, principalmente na cozinha ou na churrasqueira. daí ele começaria a fazer amizade e se enturmar com as pessoas e seria tão lindinho de ver 🥹 ele todo rosadinho, focado na carne e começando a desenrolar assunto com teus parentes. cantarola baixinho as músicas que sabe e teria um HORROR a dançar na frente dos seus parentes mais velhos, só daria uma brincadinha mesmo se fosse só entre os primos ou amigos. depois ele fica super grudento e apaixonadinho com vc, falando que tem certeza que é com vc que ele quer casar 🤧
o simón tb acho que seria da linha do matías só que menos atentado 🗣️ ele chegaria bem de mansinho, com aquele sorrisinho de bom moço e toda a educação do mundo e conquistaria toda a sua família pela forma como te olha, te trata e fala de vc. td mundo já sabe desde a primeira vez que ele apareceu que é com vc que ele quer casar e ninguém tem dúvidas de que vcs dois vão se casar mesmo. ajuda em tudo que consegue mas principalmente faz questão de dar uma atenção pra cada pessoa da família, não deixa ninguém de lado. do tipo que logo de primeira já chama sua avó de "vó", seus tios de "tio" etc pq ele quer demonstrar que tá querendo mesmo fazer parte dessa família. é 100% do tipo que bebe umas (mas nunca passa do ponto! ele se preocupa muito em respeitar a sua família e conquistar o respeito deles tb) e canta um pagodinho no volume máximo. pontos bônus aqui pq quando são os mais românticos ele faz questão de olhar nos teus olhos e cantar, até quando tá do outro lado do quintal ocupado com alguma coisa e tá todo mundo olhando
o santi é outro mega querido que chega de fininho e vai conquistando todos no bom papo e na educação, principalmente com aquele sorriso lindo. ainda mais por falar português, ele desenrola muitoooo nos papos com a sua família e logo de primeira todo mundo se apaixona por ele e já é logo chamado pro próximo almoço. gosta mais de ajudar na cozinha e aprender vários pratos típicos diferentes que sua família costuma fazer. é o agregado favorito das criancinhas pq ele tem toda a paciência e amor do mundo pra falar com elas - muitas vezes é o único que consegue fazê-las se acalmarem um pouco e obedecer os mais velhos. sempre sai de lá com o maior sorriso no rosto, de mãos dadas com vc e rasgando elogios à sua família
o della tbm acho que faria mais a linha dos tímidos, tipo o kuku, mas tbm conversa bem com quem acaba puxando assunto com ele. ele brilha mesmo é no esporte, mesmo que não seja o rugby que ele tá mais acostumado, quando sua família ou amigos alugam um sítio com espaço pra uma pelada. é o queridinho de todas as tuas tias e primas pq além de absurdamente lindo e gostoso, ele claramente é um rapaz educado e solícito. se dá extremamente bem com as crianças pq elas gostam de ficar escalando ele e brincando de lutinha. devora de tudo e ama a culinária brasileira, com ele não tem tempo ruim não. não canta nada mas curte todas as músicas que tocam e só levanta pra dançar se alguém levanta pra zuar junto com ele
o rafa certeza que ganha no quesito timidez mas, como o fran, ganha todo mundo no queridismo e na mansidão que tem pra lidar com tudo. aquele agregado da família que, apesar de estar em todas, é do tipo que ninguém nunca ouviu falar muito, mas ele tem uma vibe tão angelical e uma aura tão gostosa que todo mundo gosta de ter ele por perto. apesar da timidez é bem solícito e oferece ajuda em toda e qualquer oportunidade. uma vez ajudou suas tias na decoração pra um aniversário e agora já tá acostumado a chegar mais cedo em todos os eventos pra decorarem juntos. ele nunca fala nada e mesmo assim todo mundo da sua família gosta mais dele do que de vc, é mole?
#la sociedad de la nieve#lsdln#lsdln cast#lsdln x reader#enzo vogrincic#agustin pardella#agustín pardella#matias recalt#matías recalt#esteban kukuriczka#fran romero#francisco romero#felipe otaño#pipe otaño#simon hempe#simón hempe#santi vaca narvaja#santiago vaca narvaja#agustin della corte#agustín della corte#rafael federman#rafa federman#mari.doc#asks#anabeatrana345
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top 5 semideuses pra ficar de olho (interprete como quiser hein!)
Eu, pessoalmente, gosto do @kitbrekker. Estou aqui dizendo pra ficar de olho de maneira positiva, ele pode surpreender.
@asilafada... Só. Fiquem.
Por ser intimidadora, diria de não perder a @haerv de vista.
Se alguém o ver por aí, avise aqui. @altayc.
Sinto que o @kodierden vai dar orgulho ainda.
TARANIS.
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POR FAVOR ME PERDOEM O ATRASO, sério mesmo mil perdões!
Pedido: ola meninas não sei se tem muitos pedidos com Harry mas queria um com ele em que eles não são namorados a muito tempo, ele a leva a um show de um cantor que ela muito fã como uma supresa só que esse cantor nos bastidores depois do show meio que flerta com ela e ela meio que gosta e Harry fica com ciúmes ai rola a primeira briguinha deles em que no final falam eu te amo pela primeira vez. Muito obrigada por ser feito por qualquer uma de vcs ♥️ anciosa para maratona
Espero que goste meu anjo 💓❤️
Fangirl
— Eu queria comprar algo especial, algo que ela realmente gostasse. — A voz de Harry atravessa a linha telefônica de forma exausta, como se todo o peso do mundo estivesse posto sobre aquelas palavras.
— Você viu o anel que te falei? — Sua irmã mais velha, lhe questiona.
— Gemma, eu adorei... mas... eu queria algo realmente especial, algo que marcasse realmente. — Diz.
— Bom... — Ela pondera pensativa — Pense em algo que ela goste muito, muito mesmo.
— Chocolates?
— Não, Harry! Chocolates você pode dar a qualquer momento. — Harry bufa, baixando sua cabeça até que se apoiasse em sua mão — Caramba, como você não sabe o que sua namorada gosta? — Gemma parece indignada.
— Ela gosta de muitas coisas! — Se defende.
— Mas nesses quatro meses você deve ter notado algo que ela goste mais que as outras! — A mais velha rebate.
— Ela... — A voz de Harry morre, em sua mente ele navega buscando por algo, qualquer coisa — Ah! Ela adora, adora mesmo Travis Scott. Não tem um dia se quer que ela não o ouça. — Diz se recordando de como S/n é viciada, a ponto de sequer tirar o álbum do cantor do carro.
— Espere um minuto. — Gemma diz. Harry é capaz de ouvir alguns barulhos pelo telefone, como se sua irmã estivesse digitando — Semana que vêm terá um show dele aqui em Londres, você poderia leva-la para conhecer. Aposto que isso vai ser bem marcante.
— Você está falando sério? — Harry diz se animando. Apenas ele tinha ideia do quanto sua garota era fã do rapper — Meu Deus Gemma, você é genial. Vou ligar para ele hoje mesmo e ver se ele pode me fazer esse favor.
— De nada. — Ela cantarola animada.
— Estou te devendo uma. — E logo a ligação se encerra.
No auge de sua animação, Harry trata de acessar seus contatos. Um dos privilégios de ser um ótimo artista, é ter contato com outros ótimos artistas, aproveitando disso, Styles não poderia deixar passar a oportunidade de dar o grande presente para S/n. Por isso, nunca se sentiu tão satisfeito como quando Scott atendeu sua chamada.
{...}
— Harry, você não vai mesmo me dizer para onde estamos indo? — S/n questiona um tanto quanto manhosa, fazendo o rapaz rir de seu jeito, enquanto este mesmo faz questão de dirigir.
— Não seja estraga prazeres. Eu já lhe disse que é surpresa. — Repreende falsamente, assistindo de camarote o bico emburrado nos lábios da namorada.
Ele ri e carinhosamente deposita sua mão desocupada sobre a coxa pouco coberta de S/n, amaciando a pele sedosa e a comprimindo contra seus dedos grandes.
— Você está linda! — Elogia sincero.
O bico de S/n se desmancha, uma vez que ela não consegue manter a pose séria.
— Harry! — Ela o repreende sorrindo — Golpe baixo... — Murmura.
A voz gostosamente grossa ri com gosto e antes que o sinal se abra, ele rouba um selinho dos lábios pintados em um gloss vermelhinho.
O caminho que se escorre não poderia der diferente do de uma S/n cantando Travis Scott, mesmo sem ao menos saber que aquilo era o que ela mais faria naquela noite.
Styles a admirava sempre que possível, sorrindo por vê-la tão inerte em suas músicas favoritas e em sua mente, ele apenas imaginava a reação da garota ao encontrar cara a cara com seu cantor favorito.
— Por que estamos aqui? — Ela indaga confusa ao que Harry adentra em um estádio, pela parte restrita.
— Logo você vai saber. — Lhe pisca galante.
Eles passam por enormes portões e logo atravessam uma catraca, após Harry dizer quem ele era.
S/n acompanha tudo com o semblante confuso, sem entender absolutamente nada, mas seus olhos jamais deixam de olhara para os lados.
— E-Espera... — Ela diz assim que o carro estaciona.
— Sim? — Harry a encara divertido retirando o cinto.
— Aqui... aqui é Wembley Stadium? — Ela o olha desconfiada.
Harry acentua a sobrancelha e finge pensar.
— Há uma grande possibilidade. — Responde casualmente.
— E... hoje é sábado? — Ela sabia da resposta, óbvio que sabia, mas, sua mente estava entrando em curto circuito apenas em ligar aqueles pontos.
— Um... acredito que seja sim. — Styles responde no mesmo tom.
— Harry... — S/n sussurra o nome do namorado enquanto sente a respiração acelerar.
— Eu?
— H-Hoje... Hoje tinha um show marcado aqui. — Ela aponta de forma trêmula para o estádio iluminado.
— Não. — Harry nega — Não tinha. Têm! — A corrige.
Os olhos de S/n se arregalam, mas logo ela sorri. Sorri grandiosamente.
— Meu deus! — Ela agarra o pescoço do rapaz — Harry, eu não acredito que você fez isso! — Os lábios de S/n de imediato passam a dar diversos beijos em todo o rosto de Styles — Meu deus, meu deus. Eu não acredito! — Ela não consegue segurar a animação e isso faz Harry rir.
— Calma, o show ainda nem começou. — Ele diz segurando delicadamente o rosto dela, a olhando fixamente.
— Obrigada.
— Com uma condição.
— Qual?
— Um beijo. — Diz travesso a fazendo rir.
— Que sacrifício. — Brinca rolando os olhos, mas em pouco tempo sua boca está sobre a dele, o beijando com carinho e agradecimento — Obrigada mesmo! — Agradece sem conter felicidade.
— Vêm, vamos logo!
{...}
O gênero musical de Travis, de fato, não era o do que mais Harry ouvia, mas acompanhar S/n eufórica e feliz durante todo aquele momento fez com que cada minuto valesse a pena. Ela gritava do camarote, cantava cada música com fervor, performava para Harry e ainda fazia charme.
Tudo estava perfeito... isso porque a noite ainda nem havia terminado.
— Ah céus, esse é o melhor dia da minha vida! — Ela disse abraçando a cintura dele — Muito, muito obrigada! — Agradece uma vez mais.
— Eu tenho mais uma surpresa para você. Aposto que irá gostar mais. — Ele diz com cumplicidade.
S/n o olha curiosa, já sentindo seu coração palpitar mais uma vez.
— Mais uma?
— Mais uma!
Harry caminha até um rapaz alto, que trajava uma roupa social denunciando seu cargo de segurança. S/n não conseguia ouvir muito da conversa, já que as pessoas ao redor permaneciam barulhentas mesmo após o fim de todo aquele show. Mas S/n entendia, pois ela sabia o que eles estava sentindo.
— Vêm, vamos. — Harry a desperta de seu próprio mundo quando entrelaça seus dedos e passa a guia-la juntamente do segurança.
— Onde estamos indo? — Questiona curiosa quando entram em um corredor estreito.
Harry não diz nada, apenas lhe lança um sorriso adorável ao olhar para trás.
Depois de andarem por um tempo considerável, o segurança para de frente para uma porta banhada em tinta preta. Há uma placa na porta e o coração de S/n quase pula para fora ao ler o título.
Não existe tempo para ela raciocinar, uma voz característica autoriza a entrada dos dois e em pouco tempo S/n está cara a cara com seu cantor favorito.
— Harry! — Travis cumprimenta sorridente — Muito bom te ver, cara!
— Eu quem o diga. — Harry lhe responde simpático, devolvendo a saudação — O show foi ótimo!
S/n não conseguia raciocinar um “A”, seus olhos brilhavam e ela precisou engolir a própria saliva quando sentiu a garganta secar. Respirou fundo e tentou se recompor do baque, afim de fingir que estava tudo sobre controle.
— E você é a S/n. — Travis a olha, sorrindo tão grandiosamente quanto sorria para Harry — É um prazer tê-la aqui. — Delicadamente, Travis pega na mão dela e cuidadosamente deposita um beijo cavalheiro sobre a mesma.
“Eles sabe meu nome. Céus, Travis Scott sabe meu nome!”
— É um prazer te conhecer! — Ela diz, banhada em admiração — O show foi... o show foi incrível! — Suspira.
— Ora, eu realmente me sinto honrado com o elogio. — Scott diz com simpatia... simpatia essa que Styles procurou analisar, mas nada disse — Mas tenho que dizer, o prazer na verdade é todo meu em te conhecer. Harry não me disse que você era tão linda assim. — O elogiou fez com que S/n sorrisse envergonhada.
— Ah, que isso. — Respondeu tímida — Você é realmente demais, consegue levar todos a loucura!
— É, levar pessoas a loucura é meu trabalho. — Aquilo ressoou com divertimento, mas Harry sentiu, verdadeiramente sentiu o duplo sentindo ali.
Sorriu levemente forçado e com uma casualidade que não era sua, abraçou o quadril de S/n com cuidado, porém, essa ao menos notou uma vez que embarcou em uma conversa genuinamente empolgante com seu ídolo.
Devido as circunstâncias, Styles acabou por ficar de fora do assunto por diversas vezes e sempre que um comentário o atingia, a grande mão trazia S/n para ainda mais perto de si. Mas S/n não notou... nenhuma dessas vezes.
— Pronto, acabei de te seguir no Instagram. — Travis disse. Os três já estavam sentados no sofá de couro que ficava no camarim do astro e Harry nunca se sentiu tão incomodado.
— Bom, acho que deu nossa hora. — O britânico disse olhando em seu relógio, mas ao menos olhou os ponteiros.
A garota notou que havia algo de estranho no tom do namorado, porém, ao olha-lo de relance, nada notou.
— Ta cedo ainda cara, vamos ter um after em um clube aqui perto. — Scott olhou para S/n — Não estão afim de curtir a noite?
— Seria incrível mas...
— Temos compromisso amanhã. — Harry cortou S/n subitamente, recebendo em troca um olhar raivoso — Realmente queríamos ir, mas sabe como é agenda lotada né? — Sorriu falsamente.
— Entendo, entendo. — Travis disse compreensivo — É realmente uma pena, S/n, espero que venha mais em meus shows. — Sorriu — Será um prazer tê-la na plateia!
— Eu com certeza virei em mais! — Confirmou animada.
O casal se despediu e mesmo puto da vida, Harry não deixou de agradecer o cantor por ter atendido ao seu pedido.
— Ok, você vai me dizer o que está acontecendo? — Foi a primeira coisa que S/n disse ao entrar no carro.
— Nada. — Ele disse curto e grosso ao colocar o cinto de segurança.
— Nada? — Questionou irônica — Harry, olhe para mim quando eu estiver falando com você!
Styles bufou e se encostou no banco com brutalidade, olhando para ela como fora pedido.
— Você realmente não sabe o que aconteceu?
— Se eu soubesse já teria resolvido e não banque o infantil! — Disse irritada.
— Ele ficou o tempo todo dando em cima de você. Absolutamente a porra do tempo inteiro! — A voz de Harry jamais esteve tão grossa.
— Ele não estava dando em cima de mim!
— Estava e você gostou! — Harry apontou acusando.
— Eu gostei? — S/n se exaltou — Você está se ouvindo? Consegue ouvir o que está dizendo? Isso é um absurdo!
— Um absurdo é eu estar ao seu lado e você flertar com alguém na cara dura!
— Eu não estava flertando!
— Estava!
— Não, eu não estava! — S/n praticamente gritou — Quer saber, que se foda. Me leva embora. — A garota cruzou os braços fortemente.
— Vai pra sua casa? — Mesmo bravo, Harry não imaginou que a noite acabaria com ela não indo para sua casa.
S/n nada respondeu, já era óbvio a resposta. Contrariado, o rapaz deu partida e passou a dirigir pela madrugada fria de Londres.
Ambos não ousaram em se pronunciar e aproveitaram disso pra se submergir em seus próprios mundos particulares, refletindo sobre o que há pouco tinha acontecia.
Harry sentia-se culpado, não queria ter gritado com ela. Havia passado dos limites e isso o frustrava.
Já S/n, não deixou de sentir o coração apertar ao perceber que realmente havia dado corda demais para algo que deveria ter limites.
Estavam os dois chateado.
— Eu. — Eles disseram exatamente ao mesmo tempo quando o carro parou frente ao edifício de S/n.
— Pode falar primeiro. — Styles disse.
S/n umedeceu os lábios e respirou fundo.
— Me desculpa. — Disse baixinho — Eu estava tão empolgada, você sabe como sou fã dele. Acabei não notando... ou acabei deixando algumas coisas passar. Eu realmente não queria te fazer sentir insegurança em momento algum! — Disse sincera, sentindo os cantinhos dos olhos arderem.
Harry sorriu pequeno e com cuidado acariciou a bochecha dela.
— Não se desculpe. Eu deveria ter sido mais maduro e não ter agido como uma criança. — Respondeu — É que... eu nunca me senti assim antes... — Admitiu — Me perdoe por gritar com você, jamais irei fazer isso novamente! — As palavras saíram pesadas devido a sinceridade empregadas em cada uma delas.
S/n sorriu.
— Eu prometo que não vou dar mais corda para ninguém! — A forma de dizer acabou fazendo Harry rir.
Ele se aproximou, e querendo esquecer todo o estresse da confusão, a beijou com carinho, sentindo a textura dos lábios macios sobre o seu. S/n o retribuiu, deixando com que a língua do rapaz adentrasse em sua boca e que seus gostos se misturassem genuinamente, com direito a mordidinha no final.
— S/n... — Ele a chamou baixinho, após encostar sua testa sobre a dela.
— Sim?
Harry suspirou, molhou o lábio de baixo e sorriu, sentindo-se finalmente confiante para dizer o que há tempos vinha lhe tomando em proporções gigantescas.
— Eu amo você!
O mundo de S/n pareceu reduzir a velocidade, em um ponto que ela pode ouvir a própria respiração. O choque escorreu de suas veias, transmitindo a sensação para todo o corpo, fazendo sua pele se arrepiar por completa.
Ela precisou suspirar, piscar algumas vezes e recapitular aquilo que ele acabara de dizer.
Porque... era exatamente o que ela sentia.
— Harry? — Chamou baixinho.
— Sim?
— Eu também amo você!
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A PROFESSORA (CAPÍTULO 5)
Sumário: Harry tem uma nova receita de Cinnamon Roll.
Aproximadamente 2700 palavras.
“Talvez eu possa te fazer a receita nova que eu estou trabalhando...” Harry propôs assim que estacionou seu carro à frente da casa de s/n no final de seu terceiro encontro com a moça – depois do primeiro encontro maravilhoso que tiveram, o segundo não demorou para acontecer e o terceiro veio longo em seguida – a relação que estavam construindo prometia um futuro lindo.
“Oh!” s/n finge surpresa com sua sugestão. “Você realmente está disposto a me passar informações secretas sobre a nova receita do Café?” Ela brinca.
Harry riu e fez que sim com a cabeça devagar, seus olhos brilhavam – com certeza o sorriso da moça tinha alguma coisa a ver com isso – ele agarrou a mão de s/n e trouxe para seus lábios deixando um beijinho nela. “Eu confio em você.” Ele disse baixinho fazendo o coração da moça acelerar, o tom e a maneira doce com que as palavras saíram de sua boca deixavam claro o duplo significado da fala do rapaz.
S/n apenas sorriu, não sabia o que dizer. Eles estavam saindo há menos de um mês e ela já tinha percebido que Harry ainda tinha receio quanto ao possível relacionamento que poderiam ter – e ela entendia seus medos – Afinal, todas as escolhas de sua vida também tinham um impacto relevante na vida de outro ser humano, seu filho. A pessoa que ele mais ama, sua maior prioridade.
“Eu estou ansiosa pra experimentar essa nova receita.” Disse. Foi sua vez de puxar a mão do rapaz para seus lábios e beija-la. Harry sorriu com o gesto – os pequenos toques e beijos tímidos na bochecha e mãos de s/n sempre conseguiam fazer seu coração flutuar e um sorriso aparecer em seus lábios – “Boa noite, Harry.” Ela diz soltando sua mão e aproximando seu rosto do dele, por um segundo Harry pensou que ela fosse beija-lo, mas no outro os lábios dela pousaram em sua bochecha o fazendo soltar a respiração que ele sequer sabia que segurava. S/n percebeu sua reação mas preferiu não demonstrar – saber que conseguia tirar essas pequenas reações de Harry fez seu corpo esquentar de maneira engraçada, e ela gostou da sensação.
“Boa noite, s/n.” Ele respondeu. S/n saiu do carro e caminhou até a porta, Harry esperou até que ela saísse de seu campo de visão para respirar fundo. A melodia de Can’t Feel My Face do The Weeknd tocava baixo no rádio, e Harry só conseguia pensar no quanto a música se encaixava perfeitamente ao momento, porque essa mulher, com certeza seria a causa de sua morte. E ele não conseguia deixar de sorrir quando percebeu isso.
*
Harry acordou com o barulho da porta de seu quarto sendo aberta sem nenhum cuidado, seus olhos abriram bem devagar e encararam o relógio na mesinha ao lado de sua cama. Eram 7:05 da manhã, horário em que seu pequeno Peter costuma o acordar desde que aprendeu a andar. Harry fechou os olhos rapidamente fingindo ainda dormir – Peter amava o acordar e ficava chateado quando o encontrava já acordado – em segundos sentiu o peso de seu filho em suas costas enchendo seu rosto, que tinha um lado esmago no travesseiro, de beijos.
“Acorda papai!” Peter dizia enquanto Harry fingia dormir, o menininho se levantou e começou a pular na cama do pai tentando chamar sua atenção.
“Ei, monstrinho! O papai já acordou.” Harry disse se sentando, suas costas estavam apoiadas na cabeceira da cama e com as juntas dos dedos tentava espantar o sono de seus olhos.
“Você não me deu boa noite ontem.” Peter disse se sentando ao lodo do pai que o puxou para seu colo – tinha deixado o filho com sua mãe para ir em seu encontro com s/n, o que acabou terminando um pouco mais tarde do que o esperado ultrapassando a hora de dormir de Peter.
“Eu sei, bebê.” Harry suspirou e deixou um beijo nos cabelos do menino – odiava desapontar seu filho. – “Mas eu tenho certeza que você se divertiu com sua Nana, uh?” Ele continuou fazendo cosquinhas na barriga de Peter que riu e tentou se esquivar das mãos do pai.
“Nós assistimos Toy Story e Nana me deixou tomar sorvete antes do jantar.” Peter confessou animado mas logo depois levou as mãozinhas até a boca, como se tivesse revelado uma informação que não devia. “Não conta pra Nana que eu disse isso.” Pediu baixinho e Harry riu alto da inocência do filho – Peter sempre foi o ponto fraco de Anne, e tinha certeza que essa não era a primeira vez e nem seria a última que ela quebraria alguma de suas regras para agradar seu neto. – “O que você fez ontem?” Peter perguntou curioso – eram raras as ocasiões em que seu pai saía e não o levava, e o menino não entendia porque o pai de uma hora para outra tinha compromissos a noite que ele não podia acompanhar.
Harry riu mais uma vez com a pergunta do filho – tinha apenas 4 anos mas uma percepção dos acontecimentos ao seu redor que não falhava em o deixar impressionado – “Eu estava em um encontro.” Respondeu simples.
“Com quem?” O menino perguntou inclinando a cabeça confuso.
“S/n.”
“A minha professora?” Peter perguntou com olhos arregalados.
“Sim.”
“Por que eu não fui também?” Perguntou com um pouquinho de tristeza na voz – gostava muito de sua professora e se seu pai podia vê-la fora da escola, ele também queria.
“Porque foi um encontro só para adultos.” Disse simples.
“Ah.” Peter acenou com a cabeça entendendo.
“Nós temos que conversar sobre uma coisa...” Harry tirou Peter de seu colo e o sentou à sua frente, fazendo o garotinho entender que o que o pai tinha a dizer era importante e que ele tinha que prestar atenção.
“Sobre o que?”
“Sobre s/n.” Harry começa e pausa tentando achar as palavras certas para o que tinha a dizer – ainda não tinha conversado com o filho porque não queria confundir sua cabecinha se seu relacionamento com s/n não desse certo, ainda mais quando ela é sua professora e passa uma quantidade considerável de horas por semana com ele – “Eu e s/n...-”
“Você gosta dela?” Peter perguntou o interrompendo.
“Sim.” Harry respondeu com olhos arregalados com o quão direto seu filho estava sendo.
“Ela é sua namorada?”
“Ainda não.”
“Eu acho que ela deveria ser sua namorada.” O menino de 4 anos disse e Harry riu – tudo é tão simples quando se é criança.
“Por que?” Harry perguntou curioso.
“Ela gosta de mim e sempre diz que meus desenhos são lindos.” Harry sorriu. “E ela é muito bonita também.”
“Ela é.” Eles riram e depois de um tempo Harry voltou a falar. “Mas se ela for minha namorada isso quer dizer que ela vai estar sempre aqui, e que ela vai me beijar e abraçar toda hora... você não vai se importar de ter que dividir o papai um com a s/n?” Perguntou um pouco receoso – Peter nunca foi uma criança mimada mas sempre teve um pequeno problema em dividir a atenção do pai com outras pessoas. Essa é uma das razões que fizeram Harry deixar sua vida amorosa de lado, estava bem focando sua total atenção ao seu pequeno.
“Acho que não.” Peter disse devagar, seu dedo indicador em seu queixo mostrando que pensava em alguma coisa – Harry sempre ria quando o menino fazia isso, ele achava adorável – “Ela vai poder me abraçar e beijar também?” Questionou sério.
“Sim.” Harry riu com a pergunta.
“Ok. Tudo bem ela ser sua namorada então.” Ele disse. O menino saiu da cama do pai, seguiu até a porta mas parou no meio do caminho. “Agora você pode fazer waffles pra mim?” Harry não conseguia parar de sorrir enquanto o seguia até a cozinha, aliviado em saber que o menino aparentemente não tinha nada contra seu relacionamento com s/n.
*
Harry: Eu posso te fazer um jantar, se quiser...
Foi a mensagem que Harry mandou para s/n. Seu último encontro com a moça tinha sido há dois dias atrás, e ele não exagerou quando disse a Louis que não via a hora de vê-la outra vez. Ele queria tudo que envolvia ela; segurar sua mão enquanto caminhavam no parque com Peter, abraça-la sempre que tivesse vontade, beija-la até não conseguir sentir seus lábios. Ele queria ela.
S/n: Você vai fazer aquela sobremesa nova pra mim?
Ela respondeu com outra pergunta depois de alguns minutos.
Harry: Você vai ter quer vir pra descobrir.
Ele mandou e ela sorriu, era incrível como em um minuto ele conseguia ser a pessoa mais fofa e, de certa forma insegura, do mundo e em outro ele flertava com ela como se soubesse exatamente o que ela queria ouvir. E sinceramente, ela queria tudo que o envolvesse também.
S/n: Chego em 20.
Era 6:50pm quando s/n chegou a sua casa, Peter dormia no sofá da sala enquanto algum desenho animado que Harry não aguentava mais assistir passava na TV. Ele abriu a porta e seu coração acelerou quando a viu – s/n parecia ter acabado de acordar de uma soneca, seu rosto estava um pouco amaçado e seus olhos pequenininhos de sono, seus cabelos estavam presos em um rabo-de-cavalo bem no topo de sua cabeça, e ela vestia calça jeans preta, um sweater lilás e calçava um par de all star branco – vê-la com uma aparência tão confortável fazia o rapaz ter que se segurar para não obriga-la a abraça-lo até que ele dormisse em seus braços.
“Oi.” Ela disse doce e envolveu seus braços na cintura do rapaz em um abraço apertado. Harry retribuiu imediatamente, seus braços envolta do pescoço dela enquanto sua bochecha estava esmagada em seu peito. Ele sentiu quando ela deixou um beijo em ombro coberto pela malha fina da camisa que usava, e sua resposta involuntária foi deixar um beijinho em seus cabelos.
“Já que você demandou a minha nova sobremesa.” Harry provocou quando ela começou a sair de seu abraço. “Eu acho que não é mais que justo que você me ajude. Uh?” S/n sorriu e fez que sim com a cabeça, Harry agarrou sua mão a guiando até a cozinha. “Quer um avental?” Ele pergunta e só naquele momento percebeu que ele usava um avental preto, ela jurava que nunca tinha percebido o quão sexy ele podia ser até aquele momento.
Harry se movia pela cozinha em busca dos ingredientes para a sobremesa que faria para s/n – ele sabia que cinnamon roll é uma das sobremesas que a moça mais gosta, e acrescentando um ingrediente aqui e outro ali, Harry chegou em uma receita que ele tinha certeza que ela iria gostar.
Eles conversavam animados e riam sobre algum assunto banal que só os dois achavam engraçados – Harry cuidava da massa enquanto s/n, que seguia todas as instruções dele, estava encarregada de fazer o recheio de chocolate e canela da receita – Harry conseguia imaginar essa mesma senda se repetindo em outros momentos. Os dois na cozinha rindo juntos, Peter – e talvez outra pessoinha – correndo entre eles, s/n sorrindo enquanto ele cozinha alguma coisa para ela. Era tudo que ele queria naquele momento, que o que quer que estivesse acontecendo entre eles desse certo.
“S/N!” Foi a voz de Peter que tirou Harry de seus devaneios – Peter tinha os cabelos desgrenhados pela soneca, e os olhinhos pequenos. Sua voz apesar de animada ainda estava carregada de sono e o jeito como sua cabeça foi imediatamente descansar no ombro de s/n indicava que ele ainda não estava completamente acordado.
“Ei, Pete!” s/n respondeu animada deixando um beijo em sua bochecha. “Dormiu bem?” Ele fez que sim com a cabeça mas não fez menção em sair de seu colo. “Ok.” Ela riu movendo o menino para uma posição mais confortável em seu colo.
“O papai disse que você vai vir ver a gente toda hora porque você vai ser a namorada dele. É verdade?” Peter disse levantando a cabeça um pouquinho para encarar s/n – seus braços circulavam o pescoço da moça e seu rosto estava bem perto do dela, as bochechas do menino estavam coradas e tinham leves marquinhas das almofadas do sofá. “Você vai ser a namorada do meu pai?”
As bochechas de Harry ganharam cor instantaneamente com as palavras do filho – claro que queria ser o namorado de s/n, mas eles ainda não haviam conversado sobre o que eram ainda. E ele estava feliz levando as coisas devagar, mas não conseguiu deixar de se sentir ansioso com qual seria a resposta da moça.
“Eu acho que sim...” Ela respondeu e o encarou. “Mas será que o seu pai quer ser meu namorado?”
“Ele quer!” Peter respondeu animado saindo de seu colo e indo até seu pai que sorria encarando a moça. “Não é, papai?”
“Uhum.” Harry fez que sim com a cabeça.
“Você vai beijar ela agora?” O garotinho perguntou fazendo o pai tirar os olhos da, agora, namorada para encara-lo.
“Eu acho que você deveria ir assistir um pouco de TV.” Peter não se opôs a ir para a sala assistir um pouco mais de televisão – jovens titãs passava e era o seu desenho favorito.
S/n riu alto assim que Harry a encarou – tinha imaginados várias formas de como iriam oficializar o relacionamento, mas nunca tinha passado por sua cabeça que quem iria tomar iniciativa seria Peter, um garotinho de 4 anos.
“Eu não sei se você percebeu...” Harry começou depois que eles paparam de rir da situação inusitada. “Mas eu conversei com ele sobre nós dois.”
“Eu percebi...” Harry se aproximou colocando as mãos em sua cintura, trazendo seu corpo para perto. “Eu só acho que pra eu ser sua namorada você tem que me beijar...” Ela disse envolvendo seus braços no pescoço do rapaz e puxando seu rosto para mais perto, seus lábios quase tocavam os dela e Harry conseguia ver todos os detalhes do rosto dela, ela era ainda mais linda daquele ângulo.
“A gente tem que consertar isso...” Ele sussurrou, seus olhos fixos nos lábios dela.
“Uhum...” Ela concordou, foi o que Harry precisava para pressionar seus lábios aos dela. O beijo era calmo mas de certa forma intenso, só naquele momento eles perceberam o quanto desejavam aquele beijo. Ele não deixou que ela se afastasse, porque em segundos as mãos dele, que antes estavam em sua cintura, foram parar em seu rosto intensificando ainda mais o beijo. Harry apenas deixou os lábios da moça quando não tinha mais ar. “Você tá bem?”
S/n foi a primeira a abrir os olhos depois do beijo, e ela gostou da visão a sua frente. Harry ainda tinha os olhos fechados, sua respiração estava descompassada, bochechas coradas e seus cabelos um pouco desgrenhados. Harry abriu os olhos devagarinho e sorriu. “Muito bem.”
“Tem certeza?”
“Uhum...” Dessa vez foi s/n quem levou as mãos até o rosto de Harry.
“Então eu posso te beijar outra vez?”
“Eu vou ficar triste se você não beijar.” Harry gemeu baixinho assim que s/n pressionou seus lábios aos dele outra vez, e logo abriu passagem para a língua da moça explorar sua boca num beijo que agora era mais rápido que o primeiro – s/n estava na pontinha de seus pés tentando equilibrar a diferença de altura, quando Harry circulou sua cintura com os braços e a tirou do chão – O barulho do formo avisando que a primeira fornada de cinnamon roll estava pronta. S/n desacelerou o beijo com selinhos e Harry a colocou no chão outra vez.
Quando s/n abriu os olhos Harry estava da mesma forma – os fechados, respiração ofegante, bochechas coradas e boca entreaberta – “Você vai ficar assim toda vez que eu te beija?” Ela perguntou baixinho acariciando o lábio inferior dele com seu polegar.
“É que eu tô aproveitando cada segundo caso você não me beije mais.” Ele disse e beijou o canto de sua boca.
“Agora você é meu namorado, eu vou te beijar sempre que quiser.” Ele o assegurou.
“Oh.” Ele fez que sim com a cabeça, absorvendo a informação. “Eu gosto dessa ideia.”
“Eu também.” Ela disse o beijando outra vez.
Capítulo 1 | Capítulo 2 | Capítulo 3 | Capítulo 4 | Capítulo 5
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WOLFSTAR FANFIC
Sobre Amor e Aerosmith
Sirius sabia bem que Remus havia vivido uma história difícil desde a transformação em lobisomem, sabia o quanto aquilo era doloroso pra ele. O garoto passara anos praticamente isolado, com medo de si mesmo, medo de se aproximar de qualquer um, de desenvolver sentimentos por alguém e acabar causando danos.
Era justamente por saber disso, por ter ouvido o amigo e, diga-se se passagem, paixão secreta, confiando-lhe todas essas dores por quase 6 anos que Sirius gostava de qualquer coisa que trouxesse brilho aos olhos do acastanhado.
Eram pouquíssimas as coisas que despertavam o interesse deveras refinado do garoto. Chocolates, todos os tipos deles; Livros de história da magia e defesa contra as artes das trevas, estes que Remus devorava até mesmo durante as férias, mas principalmente, Remus amava música.
Não era algo de que Lupin falava explicitamente, mas quando Black viu-se dentro de seu convívio diário, notou como aquilo era parte fundamental de si. Trazia dentro de seu malão pôsteres e camisetas de suas bandas favoritas, todas muito famosas no mundo trouxa.
O próprio Sirius amava a maioria, no entanto, uma banda em especial vinha trazendo problemas para o rapaz de cabelos longos e brilhantes... Aerosmith.
Conhecia pouco sobre a banda, mesmo adorando os detalhes do mundo trouxa, sua constituição familiar preconceituosa não o permitia pesquisar tanto sobre durante as férias, e nem sempre conseguia escapar para a casa dos Potter, seu refúgio oficial.
O ponto era que a banda parecia estar fazendo sucesso, um sucesso recente com um som que parecia agradar muito ao lobisomem. Não havia problema algum até ali, adorava ver Remus divertir-se e gastar seu tempo pensando em qualquer coisa que não fossem as luas cheias... No entanto... Sirius realmente era apaixonado pelo melhor amigo e nunca fora seu forte lidar com seus sentimentos, controlá-los ou pensar sobre eles, logo, podia afirmar que era um grande leigo no que dizia respeito àquilo que vinha fazendo seu coração acelerar nos últimos meses.
Não sabia o porquê de o perfume de Lupin parecer o melhor de toda a Hogwarts, não sabia porque o sorriso dele era tão... bonito e sincero e, mais do que tudo, não sabia porque estava com ciúmes do vocalista de uma banda só porque seu melhor amigo parecia ter um amor platônico por ele.
Steven Tyler era jovem, bonito, rebelde e talentoso, fosse outra situação Black não pensaria duas vezes em comprar uma camiseta com a foto do homem estampada. A questão era que... E se Remus realmente estivesse... Apaixonado? Ele não poderia certo? Mas ele só falava dele noite e dia e, claro, do seu sorriso sexy, de sua voz perfeita e todas as 500 qualidades diferentes que Lupin conseguira listar no homem.
Naquela manhã o ciclo se repetia, Remus lia uma revista trouxa sobre com uma foto de seu ídolo na capa com um sorriso irritantemente bobo. Black só queria pensar no que precisava fazer para que Remus sorrisse assim pra si...
- Olha pra essas letras, eles são tão profundos... - Mais um suspiro
Black não conseguiu disfarçar a cara feia, isso porque simplesmente não tinha como argumentar com aquilo, eles eram gênios.
James, por outro lado, revirou os olhos deixando a testa bater contra a mesa de madeira. - Por Deus, se eu ouvir mais uma palavra sobre Steven Tyler esse ano eu juro que nunca mais ouço música nenhuma - Seu tom era impaciente e isso só fez Peter e o próprio Remus rirem.
- Eu só estou tentando mostrar pra você o tamanho do talento dele, ok? - Lupin dobrou com cuidado a revista e a colocou no bolso de suas vestes.
- Fala sério, nem berradores falam tanto. -James revirou os olhos - Bom, eu respeito sua paixonite pelo cara, mas prefiro gastar meu tempo com a minha ruiva.
- Aquela que tropeçou no corredor semana passada quando estava tentando evitar que você a visse? - Lupin sorriu de forma ácida e James empurrou seu ombro sem força
- Ela só estava estressada por causa das provas e pra sua informação, temos um encontro essa semana?
- Teve que sequestrar o gato dela pra convencê-la? - Dessa vez foi Black que debochou com um sorriso de canto
- Isso, riam de mim, mas o fato é que - Apontou pra Lupin - Está suspirando pra um pedaço de papel - Apontou pra Sirius - Finge que está saindo com garotas há meses só pra não assumir que está gostando de alguém e que tem vergonha de falar - James sorriu vencedor - Enquanto isso eu estou convencendo a mulher da minha vida de que... bom... de que ela é a mulher da minha vida
Sirius e Remus não escutavam mais nada, o de cabelos longos exalava pura raiva porque, droga, James havia prometido manter o bico calado. Já Remus estava intrigado... Sirius Black mentindo? Sirius Black... Apaixonado?
Dias se passaram e finalmente, a data favorita de Sirius havia chegado: Seu aniversário.
Nos anos em que passou esse dia em casa, sinceramente, não viu nada demais nele, isso, claro, até conhecer seus amigos em Hogwarts e descobrir o que era comemorar seu dia.
As pessoas o abraçavam, sorriam pra si, desejavam coisas boas... Ouvia mais comentários positivos em um dia do que ouviu em 16 anos em sua casa.
Os marotos sempre preparavam uma festa para si com seus doces preferidos. Ficavam os quatro no Salão Comunal da Grifinoria até a madrugada rindo e esquecendo de todos os problemas.
Já anoitecia, Sirius estava arrumando a gola da própria camisa em frente ao espelho, verificando pela quinta vez se os fios de seu cabelo estavam corretamente posicionados. Foi quando notou que Remus continuava deitado na cama em meio a papéis.
- Você não vai passar meu aniversário estudando, Remus Lupin
- Não estou estudando... Estou escrevendo uma carta
- Se essa carta não for pra mim, então também não está autorizado a fazer isso hoje
- Idiota - Remus jogou uma almofada no ombro de Black, que riu - É pra uma promoção... Se minha carta for selecionada eu posso ganhar ingressos pro concerto do Aerosmith em Londres no verão - Sorriu completamente bobo - Eu posso conhecer o Steven Tyler de perto, Pad... Já imaginou?
- É... Clamo Moony - Sirius estava corroído de um ciúmes completamente idiota por dentro, mas não queria ser o infantil a expor isso então tentava ao máximo pelo menos fingir que não ligava. - Termine isso até as sete, é meu aniversário Moony, quero passar um tempo com você
Ele sorriu da forma mais doce que Sirius já havia visto. Eram nesses momentos que sentia que a vida o lembrava do porque seu coração batia mais forte pelo rapaz. - Não se preocupe... Mimado .
As horas passaram, estavam três garotos na comunal até então, todos rindo e se divertindo, comendo mais do que já usualmente faziam.
Peter já roncava alto com a cabeça apoiada sobre o ombro de James, foi quando Black notou... Remus não lembrara de si, provavelmente entretido demais com o seu novo garoto preferido, senhor perfeito, talentoso, Steven Tyler...
Nem se deu ao trabalho de acordar os amigos, pegou a capa de James que repousava ao lado dele e subiu em direção ao dormitório masculino atrás do mapa, precisava sair dali. Chorar como um bebê por um motivo tão bobo e correr o risco de ser encontrado era um risco grande para sua reputação.
Foi nesse caminho que encontrou seus, até então, olhos favoritos, mas que, naquele momento específico, estavam despertando em si uma certa pontada de raiva.
- Pad... - Sirius passou direto por ele
- Ah, agora está me vendo? Consegue lembrar que eu existo e que você é meu melhor amigo, Remus Lupin? Ou Steven Tyler também tomou o tempo que você usava pra fazer isso? - O garoto jogou-se sobre sua cama com os braços cruzados e os olhos fixos na parede.
Remus mal conseguia acreditar no que via... Sirius Black estava descaradamente com ciúmes de si... Com seu cantor preferido?
- Pad - Sentou-se na ponta da cama do melhor amigo, tentando a todo custo não rir, aquilo estragaria mais as coisas, sabia bem o quão dramático Padfoot poderia ser. - Pode me escutar antes de fingir que eu não estou aqui?
Não foi dita uma resposta. Sirius pareceu pensar por alguns segundos, antes de virar o rosto para Remus.
- Eu não estava fazendo o que você pensava que eu estava fazendo - Riu - Não tinha concurso nenhum seu idiota - Foi quando Remus estendeu, junto a um envelope de papel, uma pequena corrente dourada, na qual estava pendurado um delicado pingente em formato de cão. - Me desculpe não ter conseguido ir pra festa, eu só queria muito terminar essa carta porque... Porque nela eu estou dizendo muitas coisas importantes que eu jamais teria coragem de te dizer pessoalmente... É seu aniversário então Sirius... além disso aqui - Ergueu a mão com a corrente - Estou te dando meu coração.
Black não entendeu muito bem, primeiro porque era Remus agindo de forma totalmente carinhosa consigo, aquilo por si só já era demais. Mas, além disso, algo na forma como ele falava fazia suas mãos suarem e seu coração... Nunca pensou que ele poderia ficar tão agitado. Por isso, pegou o papel e começou a ler.
Cada palavra fazia sua respiração ficar mais alta, desviava os olhos da carta vez ou outra para olhar Remus e ter certeza de que era ele mesmo ali.
Ao final, conseguiu apenas notar que seu maxilar pendia pra baixo e que, provavelmente, nunca pareceu mais idiota, mas não importava. Remus Lupin estava declarando-se para si no dia do seu aniversário. Era como se os 11 anos passando a data com sua mãe estivessem sido compensados ali.
- Isso tudo... É verdade? - Quem não respondeu agora foi Remus, que apenas assentiu com um sorriso mínimo. - Por que mentiu?
- Porque eu passei meses tentando escrever algo eu transmitisse realmente o que eu... O que você significa pra mim. Quando James disse que você estava apaixonado pensei que precisava falar logo já que... Eu vejo como você me olha, Sirius e eu só precisava de um sinal pra agir. Se eu não desse uma desculpa como essas você jamais cairia...
Remus estava corado e Sirius, agora, sentia-se enganado... Porém um enganado feliz e muito muito apaixonado mesmo.
- Sabe por que eu gosto do Steven Tyler? - Perguntou Lupin. Na verdade, não queria saber, não mesmo, aquele era o último nome que queria ouvir. - Porque todas as músicas de amor que ele canta me fazem lembrar de você... E no quanto eu gostaria de estar com você.
Sirius estava totalmente corado, fora pego desprevenido em seu ponto fraco. Para evitar tentar falar algo e gaguejar num momento tão importante, segurou delicadamente o queixo do lobisomem e, quase que em câmera lenta, aproximou-se, para enfim realizar um de seus mais profundos desejos: Descobrir qual era o gosto dos lábios do seu Moony.
Ao final do beijo lento, encostaram as testas uma na outra e aproveitaram aquele momento como se o tempo tivesse parado.
- Não acredito que estava com ciúmes de um cara famoso... Isso é demais até pra você, Sirius.
Remus sempre ficava quieto, sempre. No entanto, justamente naquele momento ele achou conveniente falar e lembrar-lhe do momento mais constrangedor do seu ano.
- Só... Continua me beijando... - E ele riu, mas obedeceu.
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A história também está no spirit :
https://www.spiritfanfiction.com/perfil/loveliz_7
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into daya’s phone - gallery
Confesso que precisei apagar as fotos da corvina bonita porque não queria que ela achasse creepy, mas já que você viu minha galeria vou te apresentar meus amigos.
EUUU, mas você sabe disso... O verde do meu cabelo tá desbotando e eu fiquei muito triste :( Tenho uma colega lufana que pinta o cabelo com magia e ele não desbota, mas eu fico com medo.
Essa é a Tina!!!111!!1! Ela é italiana e os pais dela tem uma pizzaria, demais né? Nós estamos no terceiro ano juntas e somos melhores amigas. O único problema é que ela é apanhadora da corvinal e eu fico com dó de jogar balaço nela, mas bem... É necessário... Desculpa Tina. ):
O KAI-CHAN, ele é meio emo, mas juro de mindinho que é muito legal! É um dos artilheiros e vive competindo com o Eliot pra ver quem faz mais gols, é engraçado demais ver os dois. Também é o único que sabe o segredo do meu bolso-geladeira, bom que se vazar sei quem vai beijar balaço. 🔪
Essa coisinha pequena é a Manu, ela veio da Espanha e é lufana. Uma vez chamei ela de colonizadora brincando e ela ficou triste, mas viramos super amigas depois. A Tina e eu estamos ensinando ela jogar quadribol, ela fica um pouco assustada, mas tenho certeza que é promissora!
MEU IRMÃO DORMINDO, ele é o capitão do time da sonserina e também é batedor, responsável por ter me treinado!!! Jogando ele é um pouco sério e sempre da bronca quando me empolgo, mas fora do campo é o melhor irmão do mundo.
Esse é o Wooyoung, ele tá sempre de cara fechada e responde tudo com “tsc”, mas te dou certeza absoluta que depois que você se apega não vai querer ficar longe. Ele também namora uma lufaninha e é toooodo mole com ela, mas por favor finge que não sabe disso pra ele não perder a pose de bravo. 🤭
Esse é o Hyunsik, mas pros cobras é basilisco! Ele deu apelido de criaturas para todo mundo, o meu é Trasgo porque bem... Eu meio que como muito... Ele é outro que namora lufano e os dois são apanhadores, jogar contra os texugos é um saco por isso, eles sempre ficam se paquerando. 🤮
EU DE NOVO, mas quando meu cabelo tava todo bonito ))): Isso foi assim que fiz o try out e eu tava morrendo de medo de não conseguir entrar no time, pintei de verdinho para me distrair!
O GUILHERMITO!!!! Ele é o único grifano legal e já falei mil vezes que tá na casa errada. Ele é brasileiro e por isso conseguimos conversar em portunhol, todo mundo fica confuso sem entender. 😎 Nessa foto ele tá sério, mas geralmente é super animado. Ah... Ele também namora uma leoa e eu não gosto dela, no último jogo quase derrubei a feia da vassoura. 🤭
Esse é o Ryan, ele é o nosso goleiro e é enooOOORME. No começo era bem chatinho, mas depois foi ficando legal, ele também é o melhor amigo do meu irmão! Tá aí outro que tá contribuindo em unir a sonserina com a lufa-lufa, mas tem vergonha de falar com a texugo que gosta.
LILIOT, EU ODEIO ELE!!!1!!!111!! Somos a melhor dupla de quadribol, ninguém bate de frente com a gente! 😎😎 Ele foi o primeiro do time a abrir as portas slytherpuff, mas eu gosto muito da Jojo e eles são super fofos juntos... Às vezes brigamos um pouquinho, mas POR FAVOR GUARDE SEGREDO gosto muitinho dele.
Ok... Talvez eu tenha muitas fotos do Changsun, meu irmão que tava enfeitiçado. 🤭 Nesse dia os fantasmas expulsaram a gente das casas comunais e fomos todos dormir no grande salão, por isso ele tá de pijama e todo alegrinho, foi beeem legal!
(( template: jojorphs ))
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O Garoto Dá Vida e... ep. piloto
O Garoto Dá Vida e...
Episódio Piloto: Um dia na praia.
Parte 1
Em uma cidade praiana, em uma noite chuvosa, onde mal haviam pessoas, havia um casal andando com um guarda chuva pela calçada... eles estavam em silencio com uma expressão triste e desolada nos rostos...
- Vamos tomar esse atalho...? – a esposa pergunta.
- ...Tem certeza...? Não é meio fedido esse lugar...? – responde o marido.
- Oque importa? Quem mais além de nós poderia se ferir...? – a mulher já toma o atalho na frente.
Sem muita escolha, o homem apenas segue.
Era um lugar silencioso e fétido, apenas o barulho de chuva e ocasionais carros...
Mas quando estavam perto de um beco, um barulho lhes chama a atenção... era o barulho de alguém gemendo... mas não era um adulto...
Antes que o esposo pudesse perguntar o que era, a mulher corre na frente para ver o que era.
- Querida, espere! – ele corre atrás dela, a alcançando quando ela fica parada, observando algo do beco de onde o barulho veio – Ufa, cuidado, amor, não sabemos o que tem aí nesse b...
Ele vê o que havia lá, e se choca...
- Uma criança! Meu Deus! Temos que fazer algo! – o marido se desespera, pega o celular e anda de lá pra cá enquanto resmungava enquanto o celular não pegava.
A esposa observava a criança... e então resolve entrar no beco...
- Uh? Querida? – ele a vê com a criança em seus braços...
Quatro anos se passam...
- Estou pronto, Sarah – diz o marido, de shorts; ele estava um pouco mais gordo do que à quatro anos atrás – Você está pronta?
- Estou sim, Marcos – diz a esposa, colocando a cabeça para fora do banheiro; ela parecia levemente mais velha do que antes – O Charlie daqui a pouco vai estar pronto também; só preciso terminar de ajudar ele a pentear o cabelo.
- Sarah, nós vamos para a praia, e ele sabe fazer isso sozinho, dê um pouco de privacidade pra ele.
- Tcharam, aqui está ele com seu shorts novo de tartaruguinhas – diz a esposa, saindo do banheiro, dando licença para Charlie sair do banheiro também.
[ver aparência de Charlie. Lembrar que o personagem a maioria das vezes mantém a mesma face “sem emoção”]
- Awnn esse é nosso homenzinho! – diz Sarah, espremendo a face do menino contra a dela... ele mantém a mesma expressão.
- Ok, que bom, mas por favor, Charlie, não dê vida à nada, ok? – diz o marido.
- Ahh...? Ma...s... – diz o garoto.
- Ah, deixa ele brincar um pouco, querido, nunca deu problema antes, sem falar que já resolvemos isso com as autoridades antes – diz Sarah.
- Eu sei disso, mô, mas não é meio perigoso para ele? – diz Marcos.
- Nós ficaremos de olho, amor.
- Mas será que nós conseguiremos fazer algo contra o que ele fa...
- Confie em mim... – ela estrala os punhos com uma face sombria – Nós vamos...
Sarah e Marcos estavam agora na praia, debaixo de um guarda-sol; Charlie estava construindo uma escultura de areia... era uma escultura de algum ser desconhecido de algum lugar desconhecido.
- Heh, nosso garoto é um gênio, aposto que quando crescer será um escultor – comenta a esposa.
- É... bom, talvez um escultor surrealista... – responde o marido.
- Ah, ganha dinheiro do mesmo jeito.
De longe, uma criança da mesma idade que Charlie o observava.
O menino então pega o balde d’água e vai para o mar... a criança que o observava sorri, e se aproxima da escultura de areia.
Marcos fica sem entender, enquanto Sarah ganha uma expressão sombria no rosto.
Antes de voltar para a escultura, Charlie vê a tal criança; [Aparência de Júlia]; ela o olhava com maldade.
- Você se acha muito bom, né?? – a menina pergunta sarcasticamente, e então destrói a escultura – E aí? Está tão boa assim agora?!
Ela ouve os passos pesados da mãe de Charlie se aproximando. De inicio a menina estava amedrontada, mas rapidamente ganha uma expressão confiante, e diz em voz alta:
- MÃÃÃÃÃÃEEE!
Uma mulher sarada e levemente forte de maiô corre com passos pesados, dizendo em voz alta:
- OQUE VOCÊ VAI FAZER COM MINHA PRINCESA?!
- SUA PRINCESA DESTRUIU A ESCULTURA DO MEU PRINCIPE ARTISTA!!
- MINHA FILHA É APENAS UMA CRÍTICA EM CONSTRUÇÃO!!
Enquanto as duas mulheres discutiam violentamente, os maridos se encolhiam ao observar a discussão.
A menina percebe a besteira que fez, e resolve conversar com Charlie:
- Psst, ei, garoto, se você não quer que ocorra uma luta mortal e sanguinária entre nossas mães faça o que eu digo.
- Uh...? Ma...
- É, eu sei, não esperava ser algo tão grave, agora ouça o que eu vou falar e faça o que eu digo.
- VOCÊ QUER QUE EU FAÇA VOCÊ TER SE ARREPENDIDO DE TER PROCRIADO, MULHER?!?!
- VOCÊ É QUE VAI VIRAR ALGO TÃO IRRECONHECÍVEL QUE VÃO FAZER VIDEOS DE MISTÉRIO NA INTERN...
- “Viu, garoto...! Não está bem mais legal a escultura agora...?” – diz a garota em voz alta; o que de fato chama a atenção das duas mulheres – Eu aprendi isso ééé... quando eu uhh... quando eu fui visitar a sua escola... é...
- Vocês dois se conhecem? – pergunta a mãe da menina.
- Claro, uhh... por isso que te chamei, mãe, ééé... esse negócio de eu chutar a escultura foi uma brincadeira que nós uhh... combinamos caso nos encontrássemos na praia algum dia; foi ééé... foi combinado... ...não é mesmo, uhh... ééé...
A garota discretamente pisa na areia duas vezes, olhando para o garoto; que entende o sinal, e chuta um monte de areia na barriga dela, fazendo-a cair no chão.
A mãe dela se assusta, mas fica tranquila ao vê-la rindo.
A garota fingia que não tinha dor, e diz:
- Haha... muito boa, Tom...
- Meu... nome é Charl...
- É seu apelido, idióóóoooma inglês... onde nós nos conhecemos, lembra...?
- Ee... si...m sim...
- Ah, então nossos filhos se conhecem já... – as duas mulheres dizem ao mesmo tempo. Elas se dirigem para as crianças – Vocês são amigos então?
- Sim, claro, uhh... – a menina abraça o garoto – Desde quando nos conhecemos na escola, não é verdade, Tom?
Charlie abre um sorriso tímido, e abraça a garota de volta com força. Ela finge não sentir dor.
- Ah, então foi só um mal entendido... bom, e aí, moça, de boa? – a mãe da menina puxa assunto com Sarah.
- Obrigada pelo “moça”, moça, pelo visto seremos boas amigas. – responde a mãe do menino.
(continua na parte 2)
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Clichês
Existem clichês em casamentos. A pessoa que vai invejar e falar mal de tudo depois, a que fala gritando com todo mundo para chamar atenção, a que tenta ir com um vestido mais chamativo que o da noiva, a que chora o casamento todo, é por ai vai. E meu desejo hoje é ser um deles: o bêbado.
Estou aqui no meu quinto copo de alguma bebida alcoólica desejando que essa palhaçada acabe. Casamentos são chatos, cansativos, longos e somos obrigados a ser simpáticos com pessoas que não gostamos e pessoas que não conhecemos. E não tem como eu aguentar isso sóbrio, principalmente por ser um casamento hétero.
Nada contra, tenho até amigos que são e um deles é o noivo, mas precisamos concordar que já deu de casal hétero nesse mundo, é preciso inovar esses casamentos. Casa uns gays, umas lésbicas ou até mesmo um trio, por que não? Existem muitas regras em uma cerimônia que é realizada para celebrar o amor, parece muito mais uma fechada de negócios ou um novo contrato de empresa, então por isso que não a levo tão a sério. Pode ser também inveja, pois eu nunca terei isso por eu ser um homem que somente namora homens? Sim, pode ser. Mas não ligo.
Muitas vezes ouvi dos meus amigos “Seonghwa, você tem certeza que você quer viver a sua vida toda sozinho?” E eu concordava como se fosse verdade, mas por dentro pensava “Eu só queria um benzinho pra chamar de meu.”
Meus pensamentos foram cancelados abruptamente quando um homem se aproximou de mim, oferecendo-me um copo novo de bebida, já que o meu estava vazio há alguns minutos na minha mão.
– Vejo que casamentos não estão entre uma das suas coisas favoritas.
– O que? Não, quer dizer, tanto faz. Mas de onde você tirou isso?
– Estava te observando e você fazia cara de deboche no meio dos votos dos padrinhos.
– Eram votos estranhos, era difícil não fazer essa cara. O homem contando que eles transaram com as mesmas garotas na mesma festa no dia que se conheceram em um casamento, não acho que seja considerado romântico, somente se fosse algum conto de internet onde eles se descobrem futuros namorados.
O homem desconhecido riu, dando um gole na sua bebida. Ele se vestia de modo diferente dos outros, digo, existia um padrão, que era o terno, mas o dele estava com a gravata um pouco frouxa e tinha uma bandana amarrada na cintura, e seu cabelo terminava em mullets onde tinha algumas mini tranças, como se ele fosse contratado pra fazer um show vestido de algum personagem do piratas do caribe.
– Noivo ou a noiva? – perguntou o moço para mim.
– Que?
– Você veio por quem?
– Ah, noivo. Trabalhamos juntos.
– Você é hétero também ou só finge?
Engasgo-me com a bebida após a pergunta, fazendo o outro rir enquanto batia de leve nas minhas costas como se me ajudasse a parar de tossir.
– Pelo jeito finge. Enfim, sou Hongjoong, prazer. Você?
– Seonghwa. E sobre a sua pergunta...eu...não sei...só...
– Tudo bem, relaxa Seonghwa. Não vou contar pra ninguém e muito menos precisa se explicar pra mim.
Eu não disse mais nada, eu sempre era acostumado a deixar claro que sou hétero, não só no meu trabalho mas como em todos os eventos sociais que eu ia e tinha algum desconhecido. Mas, estranhamente, eu não me sentia na obrigação de fazer isso com Hongjoong, agora.
– São engraçadas as roupas de casamento, você sabe que as pessoas gastaram muito para usar essa peça apenas uma vez e ainda assim escolhem roupas horríveis.
– Começa pela noiva, parece um burrito enrolado em uma guardanapo.
– Seonghwa, – Hongjoong disse calmamente – a noiva é minha irmã.
Parabéns, Seonghwa. Uma estrelinha de bom menino pra você.
– Quer dizer, não de um modo negativo, particularmente eu gosto de burritos, é um prato típico mexicano muito gostoso.
– Ta dizendo que quer comer minha irmã?
– Não! Meu deus, não!
Hongjoong começou a gargalhar enquanto eu olhava pra ele com medo, será que é daqueles homens que ri antes de socar a cara de alguém?
– Você está suando de nervoso e mesmo assim continua fofo. Relaxa, eu concordo com você, minha irmã está parecendo um burrito. E não do jeito positivo. Eu falei pra ela escolher outro vestido, ela parece que deitou no chão e foi rolando pela sala até terminar o tecido e aí costuraram nela. Mas bem, ela nunca foi boa em escolher roupas, então não tem como salvar, é um histórico de péssimas escolhas, contando também com o marido. Nada contra, porém não é alguém que pode se chamar de charmoso.
Ele disse que eu sou fofo?
A madrinha estava agora mais chorando do que falando sobre a amizade de anos com a noiva, pelo que entendi é 6 ou 16, ela chorava muito enquanto dizia os anos e sua voz já estava fanha com o nariz lotado de catarro além de uma dicção impossível de se entender em um dia normal. Deus salve essa alma.
– Ela já quis ficar comigo. – Hongjoong comenta aleatoriamente como se fosse uma conversa que já existisse naquele espaço em vez do silêncio desde que ele me chamou de fofo.
– Quem?
– A madrinha. Ela dava em cima de mim quando ia visitar minha irmã.
– Vocês já ficaram?
– Não, meu deus não.
– Não gosta de mulheres? – Não podia perder essa oportunidade.
– Não quando elas são menores de idade, né? Minha irmã é dois anos mais nova que eu, quando a amiga dela dava em cima de mim não tinha nem 18.
– Ah, mas gosta de mulheres. – Afirmo demonstrando sem querer minha tristeza. Não que eu esteja afim dele, mas ter imaginado alguém afim de mim era algo interessante. Apenas isso.
– Sim. De homens também, caso seja isso que você esteja tentando saber.
Não falei nada, apenas dei mais um gole na minha bebida. Depois de tanta gente chata falando, chegou a hora da dança dos noivos e depois do pessoal chegar pra dançar. E eu estava torcendo pra nenhuma mulher me chamar pra dançar porque o álcool já estava fazendo efeito e eu seria muito grosso dizendo "não, prefiro rola".
– Vem? – De repente uma mão apareceu na minha frente, lotada de anéis e unhas pintada de preto. Vejo que pertencia a Hongjoong que sorria pra mim, esperando a minha resposta.
– O que?
– Dançar, uma dança comigo, o que você acha?
– Para, parece que você está convidando uma princesa para uma dança no Palácio real.
– Não, para a princesa a gente faz assim. – Hongjoong se abaixou, se reverenciando pra mim e ainda de cabeça baixa e mão estirada perguntou se eu daria a honra de uma dança, me chamando de Príncipe. Naquele momento eu olhava para os lados, rindo de nervoso, procurando se alguém observava a gente.
– Ok, ok! Mas só para você parar de fazer eu passar vergonha nesse lugar.
Hongjoong me puxou quando eu peguei em sua mão e entrelaçou seus braços pela minha cintura.
– Precisa disso?
– Você precisa se permitir mais, Seonghwa.
– Eu ter saído de casa para isso é me permitir demais.
– Precisa falar e fazer mais coisas que pensa. Exemplo, o que você está pensando agora?
– O que? Não sei, nada. – Mentira, estava pensando em como era bom estar nos braços dele e como eu estava bravo por assumir isso.
– Viu, se reprime muito.
– Ah é, o que você está pensando agora?
Hongjoong aproximou mais seu rosto do meu, sussurrando:
– Estou pensando em como você é um homem bonito e eu estou louco pra beijar sua boca e arrancar suas roupas desde que te vi na festa, mas, ao mesmo tempo, quero te levar em um encontro romântico antes de tudo isso.
– Você pensou tudo isso agora?
– Sim, quando eu cheguei perto de você estava pensando coisas do tipo “Quais serão as fantasias sexuais que esse homem tem?”.
– Você é ridículo. – comentei, rindo.
– Quer me beijar?
– Você é muito abusado e convencido.
– Não sou, eu perguntei, não afirmei. Só queria saber de você quer mesmo antes que eu beije você na frente de todo mundo e leve um tapa.
– Não, por favor aqui não, meu chefe ta logo ali.
Hongjoong me puxou pra fora do salão, levando para o jardim atrás da festa. Ele se encostou na parede e segurando minha mão, fixando o olhar em mim de uma forma sugestiva.
– E então, você está longe do seu chefe. Você quer me beijar ou não?
Eu não sabia o que falar. Provavelmente travei por alguns minutos naquele momento. Não queria falar sim e ter que arriscar ser pego por alguém naquela hora, mas também não queria falar não e perder a oportunidade de beijá-lo.
Ele continuava me olhando, esperando uma resposta minha com toda a calma que pudesse existir no mundo.
Eu me aproximei dele, colocando a mão em sua nuca, cada vez que chegava mais perto de sua boca eu me afastava como se tivesse levado um choque. E tentei isso mais duas vezes, até que Hongjoong começou a rir..
– Relaxa, não precisa se obrigar a me beijar só para provar algo pra mim. Fica tranquilo---
Antes dele terminar a frase eu puxei ele pra perto de mim e o beijei. Nossos lábios se encontraram de um jeito desesperador, mas continuaram de um modo lento e delicado. Hongjoong beijava muito bem e eu estava agradecendo por ter feito essa escolha. Ficamos nos beijando por mais alguns minutos até ele interromper.
– Acha que vão sentir sua falta lá dentro?
– Duvido, alguém deve ter pensando que dei um perdido para fugir e voltar pra casa.
– Ótimo, minha irmã deve estar pensando a mesma coisa de mim, que fugi daqui para qualquer outro lugar. Então Seonghwa, tenho uma outra pergunta para você...na minha casa ou na sua?
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DEU NO WP 020421
Pela opinião garrafal estampada no “fac-símile” eletrônico do Washington Post, a democracia brasileira estaria sob ameaça, na alça de mira de canhões silentes ora nervosos e de fuzis há bons tempos desembainhados que agora uns saudosistas, reacionários ou extremistas querem armar, apontar e passar fogo pra valer, como se o inimigo do país fosse gente pacata de casa e não o traiçoeiro e mortal vírus que já levou três centenas de milhares de vidas num ano só.
Numa perspectiva histórica tão cristalina quanto as águas do Rio Sucuri, de Bonito, quarteladas por aqui não são propriamente tanta novidade assim, né?, mas dessa vez a “leitura” geopolítica do Tio Sam é oposta à de seis décadas atrás, quer dizer, no momento, o implícito recado é inverso, simples e fácil de entender pela imagem: alto, lá, sentido, não se vai tolerar ruptura institucional e “estamos de olho”, viu rapaz?
Olhe com atenção, seu moço, porque o escrito nem de longe é fofoquinha paroquial dum tabloidezinho provinciano que não se garante: ao contrário, o que se lê vem exatamente de quem cobre o globo terrestre, tem credibilidade e muita fama por saber das coisas, conhecer as entranhas das cumbucas do poder, acessar fácil umas gargantas-profundas, fazer mexerico de penumbra virar prova fatal e infernizar a vida de todo-poderoso até fazê-lo renunciar e se apear do Olimpo, como em Watergate, lembra?
E daí, parceiro? Os gringos estão repetindo a conspiração, vão mais uma vez arrumar um capataz e de novo meter o bedelho cá dentro?
Nada disso, meu peixe: é que de uns tempos pra cá, acredite, ficou estreita demais a abertura da lente angular que se usava aqui para tentar enxergar intercorrências na pontinha do queixo, no caso a mídia nacional, seja no atacado da tiragem da grande imprensa, dos jornalões e das revistas semanais, nos picos de audiência dos espectadores e dos ouvintes das redes de rádio e de televisão ou no varejão dos portais de notícias, dos blogueiros e dos articulistas ditos prestigiados pelos leitores.
Por esdrúxulo que pareça, fato é que todo aquele antes existente gigantesco mecanismo com jeito de donzela cobiçada, acostumado ao tráfico de influência ou de interesses e chegado a intimidades com benesses e favores por debaixo do pano de repente mudou de lado aos olhos convenientes de cifrões piscantes.
Assim, a monumental parafernália multimídia deveria ser picotada em recortes sem valor crível, virar entulho, merreca e coisinha de pouca monta, ser queimada igual lixo sem proveito algum, se dependesse dos iludidos de prontidão, exatamente a mesma turba de cérebro vazio que até dia desse enfáticos aplaudiam tais veículos de comunicação que querem destruir por completo faz meses ou quais formadores de opinião que lavavam cabeças dos que neste abril vaiam e desdenham deles.
Isto é, ingênuos, abestalhados e cegos das letras acreditam que o direcionamento de verbas publicitárias não é capaz de influenciar qualquer linha editorial, também obtusos, mal-intencionados ou fanáticos de ontem e de hoje teimam em disfarçar a mentira, esconder a verdade ou escamotear a crua realidade que é esfregada no nariz de todo mundo e, afinal, toda essa secular bandalheira interessa aos malfeitores apalhaçados de cara-lavada, de bilhões de verdinhas na conta bancária e de outros tantos bilhões de dívidas reais sem pagar no fisco.
Então, baby, o quê tem a ver as pregas com os fundilhos?
Veja só, uma pá de radares, um monte de periscópios e uma gama de postos de observação privilegiada tão ampla quanto aquela deixou de se bastar como citação, fonte ou referencial e o espectro de cotejo, reflexão e entendimento extraídos de tantas informações se resumiu a ser contra ou a favor do governo, como se não existisse nada além dessa tosca, burra, idiota e imbecilizada dicotomia.
É isso, a moenda pragmática da mídia que opera no faro da grana alta espremeu os miolos moles, fez deles um caldo que desonerou, azedou e fedeu, cuspiu fora o rebotalho e descartou rapidinho (sem nenhum pudor ou menor remorso, como sempre) o bagaço inútil que outrora servira de isca a gordos anunciantes de horário nobre e gerar mais-valia de poucos.
Causaria surpresa constatar que os negacionistas da pandemia, da ciência e da medicina sejam coladinhos irmãos siameses dos oportunistas, aproveitadores e adulterados “positivistas” que envergonhariam Comte? Arrepiaria os cabelos descobrir que rosacruzes, fundamentalistas, maçons, esotéricos, messiânicos e cristãos de araque se confessam da paz na igreja e agridem a torto e direito quem não gostam na rua ou, pior, são indiferentes à dor, ao sofrimento, ao horror da tragédia de irmãos, conterrâneos ou patrícios?
Daí, há de ser mesmo brutal o desmascaramento dos que tentavam fantasiar de azul celeste o que há muito está arroxeado de luto, o que houve é que caiu o pano do palco e a luz mostrou a fuça dos que andaram a esmo atrás de culpados imaginários ou de inocentes úteis, dos que atiraram no alvo falso, erraram a mão e viram dedos estrangeiros em tudo, mas não se deram conta da dialética malandra que – de cara pintada, na moita – engabelou e botou junto num bolso esperto capital e ideologia.
Como parte da horda de otários idolatra o que vem das terras de fora, “logo dali” do lado de cima do equador e além da margem superior do Rio Grande, nada melhor que recorrer às crenças sofismáticas desses que têm complexo de vira-lata, dos que preferem ser cucaracha por lá ou dos que aqui se auto-batizam de patriotas e se enrolam em bandeiras alheias, novamente, como semana passada, com o New York Times, recorreu-se ao velho estratagema da publicação na língua materna de Biden, pegou?
E você aí valentão de grito amedrontador qual bedel ginasiano, investido de “otoridade maior” de quem manda no pedaço ou com porte de inspetor de quarteirão vesgo e manco se cuide para não ser ridicularizado depois que tiver em breve de afrouxar e se esborrar nas calças, sacou?
E você que se acha o “rei-da-cocada-preta”, se mete a besta de parabelum empunhado e tem pretensão a xerife de faroeste abra o quengo e vê se se enxerga pra não acabar sendo de resto o “cocô-do-cavalo-do-bandido”, morou?
E você aí que se faz de desentendido, se finge de avestruz ou se alheia amarelado, tome tento ligeiro e traduza direitinho o slogan deles, tá ok?
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Status Variados 🍄
Hoje aprendi sobre amar ao próximo.. Não me ama? Ok. Então, próximooooo. Nada melhor que fazer as coisas na calada... Ninguém sabe, ninguém se mete, ninguém explana, ninguém coloca pilha errada.. Meu silêncio significa um milhão de pensamentos Se cuida, tá? Porque agora, vou cuidar de mim Dar um tempo. Não se estresse de mais Mudar é necessário. Vai na fé, não na opinião dos outros Cansa, sabe? Sustentar esse sorriso. Distribuir "estou bem". Interpretar o papel "sou forte". Cansa. Você não sente remorso, por ter dado dor, pra quem só te deu amor? Sorria, você está sendo iluminado ✨ Delírio no lírio dos teus olhos Quem finge que ama, acaba encontrando alguém que sabe fingir muito melhor pra fazê-lo jogar o próprio jogo E gostava mais quando gostava menos ☀��� E sem querer, eu te quis.. Amar é quase como dar uma arma na mão de quem você ama. Essa pessoa vai ter o poder de te fazer sofrer a hora que ela quiser. Bem, eu dei a você uma arma e se você sente a mesma coisa que eu sinto por você, troque as balas por beijos. Porque dessa forma, se um for morrer pelo outro, que seja de amor. Orgulho: Prefiro dizer que faço companhia pra insônia do que dizer que perco meu sono por sua causa É difícil lidar com a ausência quando a companhia já virou rotina Então me diz, porque alguém se apaixonaria por mim? Não sei controlar o que sinto, mas sei esconder Não sou do tipo que simpatiza com todo mundo Odeio comparações. Não nasci pra agradar, nem pra me igualar "Aí você simplesmente respira fundo, porque sabe que se cair uma lágrima, não vai mais conseguir parar de chora." 💦 Status: te pegando mentalmente Tô numa montanha russa de emoções ultimamente 🎢 Você não vai ter outra chance. A vida não é um videogame Meu silêncio grita, meu olhar entrega, mas ninguém percebe Acabou. Do mesmo jeito que começou: do nada Viu só o que você fez? Você quebrou a garota, cara Maturidade é a qualidade mais atraente em uma pessoa Eu gosto de você, mas com você ou sem você, a vida continua.. Qual a teoria de origem do teu caos? Pra você sou apenas um vício... Liga o GPS da felicidade e encontra o teu caminho 🌼 Que chova felicidade, e que eu me afogue em cada gota. Que haja tempestade, somente de coisas boas. ⛈🌸 Valorize aqueles que continuam na sua vida, mesmo entre idas e vindas, porque hoje todo mundo passa, mas quase ninguém fica. 🌺 É tanta falsidade que depois de um tempo , a vida nos faz acreditar que caminhar sozinho nem sempre é ruim 🔮 Ela abriu as janelas pra olhar as estrelas, tão cheia de dúvidas cheia de incertezas. 🌃 Permita-se ir além, mas permita-se voltar. 🌴 Se mostrar reciprocidade nós investe Se não for transbordar, não me enche 🌊 Eu não fiquei preguiçosa pra correr atrás de você. Eu só percebi que não vale a pena levantar, se até minha cama me abraça com mais vontade. Uma dose de rumo, por favor quem não vai atrás do que gosta, não gosta de verdade. orgulho tem limite e ninguém abre mão do que ama por receio de ir atrás. O que o mundo vai dizer, quando o amor vencer? Meu bem, não nasci pra tapar buraco e nem pra servir de curativo. Primeiro você se cura, depois cê me procura. Não sou perfeita, mas você deveria ter me esperado, eu valia a pena De vez em quando me pego pensando alguns absurdos. Como é que alguém como você poderia gostar de alguém como eu? Seus silêncios constroem barreiras sentimentais Quem ama assume Se te faz feliz, não se preocupe com o que os outros dizem Meu pior defeito é criar expectativas demais. Não quero ninguém te querendo 🌸 você não é popular, você é puta 🌸 Porra que sorriso lindo Relacionamentos acabam cedo demais, porque as pessoas deixam de colocar o mesmo esforço para mantê-lo como fizeram para conquistá-lo Ele, querendo ou não, mexe com você E você, querendo ou não, gosta disso De mim você pensa o que quiser, só não sai dizendo o que não sabe, valeu? Quer ir? Vai lá, sem problemas. Quer ficar? Fica. Só não espere que eu fique correndo atrás de você, só isso, valeu. Eu até gosto de você, o problema é que eu gosto ainda mais de mim. Não é vingança, é a Lei de Newton: para toda ação existe uma reação Não desista de alguém que você não consegue passar um dia sem pensar Eu tinha um lado doce, mas aí eu comi Louca, vida, outra dose, gata, fica? Só mais um pouco 🎶💖 Eu sei como é difícil amar os meus abismos Lady! Brinda e bebe, baby! Ontem faltou luz em todo o morro, eu vi ela passando sob a luz da lua 🌙 Pensamentos negativos não me atraem, crânio ativo com momentos que me traem 💢 Lhe trago mil rosas roubadas 🌹
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2017 — O melhor ou o pior? Parte 1
2017 foi o ano mais louco, realmente, louco, insano!
Comecei o ano bem, pronta para o terceiro ano do ensino médio, segundo semestre do curso técnico de Química. Tudo certo para dar certo.
Em 2017 eu tive muitas primeiras experiências, meu primeiro beijo com alguém que eu realmente me importava, meu primeiro PT, meu primeiro trote da escola do técnico.
Janeiro, super ok.
Fevereiro, ok.
Março, ah, meu querido março que desandou minha vida. Não só desandou como parou de vez, março se arrastou, março quase que literalmente fodeu minha vida. Março, tudo para ser um mês ótimo, março foi onde percebi que não era forte. Que não iria conseguir. Eu não consegui.
Em abril eu emagreci, encolhi, caí, caí definitivamente no escuro da mente, na mentira que eu mesma criava.
Você não é forte. Você não merece os “amigos” que tem. Você nem tem amigos. Eles não se importam com você.
Fica na cama hoje. Finge que você tá com cólica, dor de cabeça, enjoada, INVENTA QUALQUER COISA!!!!!!
Eu mesma desandei com a minha vida, eu quis acabar com tudo. Quis acabar com a minha vida. Eu não suportava mais a pressão para ser alguém, não suportava mais as pessoas me perguntando o que eu iria fazer quando terminasse o Ensino Médio. Não aguentava mais tirar notas ruins no técnico.
Em maio eu recebi uma proposta de trabalho. Ahh, como foi bom! Vi uma luz no fim do túnel escuro e depressivo. Eu fui contratada.
Com muita tristeza, me despedi dos meus amigos do terceiro ano, me despedi dos meus amigos do curso técnico. Parti para uma nova fase da minha vida, com pessoas novas, experiências novas, tudo novo.
E o novo, que sempre me assustou, naquele momento, não fez diferença, porque eu não tinha mais nada a perder.
Não tinha, não sentia. Quem me acompanhava era o aperto no coração, aquele aperto que nunca me deixou.
Meses se foram, e eu senti uma melhora, poxa! Que melhora viu! Sorria, ria, brincava. Não era falso, era verdadeiro! E então, de junho até agora, tudo tem caminhado para o bem, me sinto melhor. Tenho o aperto no coração, mas aprendi a conviver com ele.
Todos os dias que eu acordo, sei que ainda tenho um vazio terrível dentro de mim, mas sei que estou melhorando!
Sei que estou.
Obs: Logo a parte 2 sai ;)
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Pedido: Faz um imagine bem engraçado q os dois são cantores e em uma noite q eles estão muito bêbados eles ficam twetando coisas engraçadas,contando coisas um do outro e fazendo vídeos juntos rindo a toa,falando bobagem e essas coisas sabe,no outro dia quando eles estao sobrios eles estão nos assuntos mais falados no Twitter,nos sites de fofocas estão falando deles e estão cheios de mensagens dos amigos e da família,os dois so riem da vergonha q passaram e tem uma manhã romântica pra compensar,cm o Zayn - Anônimo Obrigada por ter feito o pedido.❤ *** Imagine Zayn Malik: Empurrei a porta com o resto de força que eu tinha - quase caindo de cara no chão - e puxei Zayn pela gola da camiseta que ainda ria junto a mim. Ele fechou a porta com o pé e nos jogamos no sofá. -Nã-han! Não devíamos ter bebido tanto. Falei logo rindo em seguida. Zayn e eu estávamos em uma grande festa em comemoração ao sucesso do nosso primeiro single juntos, foi nossa ideia fazer um feat e os fãs simplesmente amaram. Por isso, resolvemos comemorar...mas passamos do limite no quesito bebida. -Claro que devíamos, a noite é uma criança! Zayn grita e me beija logo em seguida. Minha visão já estava meio turva mas eu ainda conseguia ver aqueles olhos cor de mel. Minha risada era escandalosa e qualquer coisa me fazia rir, nossos beijos eram desesperados e atrapalhados, mas ainda sim são os melhores, só por ser ele. -Eu acho que deveríamos interagir um pouco com nossos fãs no Twitter, afinal, foram eles que fizeram tudo isso acontecer. Zayn diz tirando uma mecha de cabelo do meu rosto. Assinto com a cabeça e vejo o mesmo sorrir se ajeitando no sofá e pegando seu celular. Fiz o mesmo e pensei no que falar. Zayn começou a digitar rapidamente e logo uma notificação chegou. @zaynmalik: ObRiGaDo à ToDoS QuE NoS AjUdArAm NeSsA CoNqUiStA! FoI lOuCo! @seutwitter Ri sozinha e twittei: @seutwitter: Obrigads pilo incravel naite, amu veces! @zaynmalok Comecei a rir escandalosamente, mal conseguia escrever direito. Zayn se juntou a mim e eu tentei parar de rir antes que ficasse sem ar. -Zayn Malok? Sério que nem me marcar você conseguiu? Zayn continuava rindo e eu sorri negando com a cabeça. Olhei os comentários e várias pessoas usavam memes e diziam coisas engraçadas sobre o meu twite. @seutwitter: mis dergunpem,, nao posso beber muito q já fico assim Ri novamente e encarei Zayn que estava concentrado no seu celular. @zaynmalik: NãO QuErIa DiZeR nAdA, mAs MiNhA nAmOrAdA nÃo É mUiTo FoRtE pArA bEbIdAs. Te AmO @seutwitter @seutwitter: noa qria dizer nd ma zain vai durmir no sofa hoje te moa @zaynmalik @zaynmalik: NãO vOu NãO, vÔcÊ nÃo CoNsEgUe DoRmIr SeM mIm, AdMiTa Bb 😉 @seutwitter: duvrida ? @zaynmalik: DuVrIdO! @seutwitter: paris discrever ass im ,, me dói a cabeça @zaynmalik @zaynmalik: Então escreva direito também baby, acho que já estamos passando vergonha demais no tt. @seutwitter @seutwitter: Bobo. @zaynmalik @zaymalik: Seu bobo. @seutwitter @seutwitter: Meu bobo. @zaynmalik @zaynmalik:Então, iremos irritar os vizinhos @zaynmalik:Ficar na cama o dia todo, cama o dia todo, o dia todo @zaynmalik:Transando com você e lutando @seutwitter: que isso Zayn @zaynmalik: Mais tarde você descobre. 😉 @seutwitter @seutwitter: mais tarde vamos estar na cama @zaynmalik @zaynmalil: Então gostou da ideia? 😏 @seutwitter @seutwitter: D.o.r.m.i.n.d.o @zaynmalik @zaynmalik: Quanta raiva bb @seutwitter @zaynmalik: Podíamos descontar em muito sexo @seutwitter @seutwitter: CalaboK @zaynmalik @zaynmalik: Vem calar! 😏 @seutwitter @seutwitter: Vou mesmo! @zaynmalik Pulei em Zayn e começamos a nos beijar desesperadamente. -Amor...S/n...hey! Zayn tentou me chamar mas eu não parava de o beijar. -Hm? Sorri o selando uma última vez. -Vamos voltar pro Twitter? Ri e concordei. @seutwitter: Mozão negou beijo #chatiada @zaynmalik @zaynmalik: Depois das safadezas que twitamos iriam achar que fomos transar @seutwitter @seutwitter: Tudo bem, está perdoado @zaynmalik @zaynmalik: Espero que me perdoe por isso também… Franzi o cenho mas logo senti um flash sendo disparado em meu rosto. @zaynmalik: ❤ (Link da foto) @seutwitter: Filho da mãe @zaynmalik @seutwitter: Não vai ficar assim @zaynmalik @seutwitter: Zayn Javadd Malik fez xixi na cama até os DOZE anos @zaynmalik: S/n quando beijou pela primeira vez babou o menino todinho @seutwitter: Aposto que queria ter sido ele 😉 @zaynmalik @zaynmalik: Até queria, mas saber que agora você também me baba todo...não tem comparação 😉 @seutwitter @seutwitter: Zayn nunca quis conversar sobre termos filhos #pésimonamorado 😢 @zaynmalik @zaynmalik: S/n nunca me deixa me explicar sobre minha decisão @seutwitter @seutwitter: Então se explique! @zaynmalik @zaynmalik: Eu te amo e adoraria ter milhões de filhos com você. Mas ainda temos tanto tempo e tanto a aprender, quero me casar com você primeiro e conseguir um tempinho mais livre na minha carreira + @zaynmalik: Espero que entenda, e desculpe ter que dizer isso bêbado e via Twitter. @seutwitter @seutwitter: Relaxa bro eu te entendo @zaynmalik @zaynmalik: Somos tão estranhos e estamos tão bêbados que você virá meu amigo ao invés de ser minha namorada fofa @seutwitter @seutwitter: Sempre fomos estranhos, até mesmo sóbrios @zaynmalik @zaynmalik: Sei que somos estranhos, principalmente pelo fato de que estamos um do lado do outro mas preferimos conversar pelo Twitter @seutwitter @seutwitter: Alguém aí quer uma live? @zaynmalik @zaynmalik: live? @seutwitter @seutwitter: sim, live e tu vai aparecer também @zaynmalik @seutwitter: alguém? @seutwitter: a foda se, to tao bêbada q não enchergo os comentários de vocês @seutwitter: vou chamar mozão pra vim ajudar Peguei meu notebook e chamei Zayn para fazer a live comigo. -Oiiii! Acenei exageradamente na tela. -Amor ainda não ccomeço. Zayn falou rindo e apertando em alguma tecla. -Oi! Zayn sorriu e eu beijei sua bochecha. -Nos façam perguntas! Estamos bêbados e provavelmente vamos nos arrepender muito amanhã. Falei rindo. -A @Zquad_000 perguntou se vamos casar. Li e Zayn me olhou sorrindo. -Um dia. Zayn respondeu e beijou meu bico. -@lovelikelove perguntou quem pegaríamos se não estivéssemos juntos. -Eu não… -Eu pegaria o Shawn Mendes, Zac Efron e...o Niall. Respondi antes de Zayn. Zayn me olhou sério. -Então vai lá, pega o Niall. Falou se afastando. -Eu estava brincando. Dei um sorriso fraco. -Aposto que eles não foderiam você igual eu. Falou sorrindo malicioso. Eu poderia retrucar mas lembrei que estávamos ao vivo para um monte de pessoas. -Não! Ele quis dizer que eles não me amariam igual ele. Né amor? Falei para a câmera e apertei as bochechas de Zayn. -Que seja, próxima pergunta. -@fulaninha perguntou por quê você é tão gostoso. Eu me faço essa pergunta todos os dias! Ri e Zayn fez uma careta sexy. -Eu espero que amanhã ninguém se lembre desse nosso mico. Falei e Zayn assentiu concordando. -Achei algo legal, a @zayyne pediu para a gente fazer a tag Ele ou Ela, ela colocou as perguntas em baixo… -Quem se apaixonou primeiro? Zayn leu e eu abri um grande sorriso. -Foi Ele/Ela! Falamos ao mesmo tempo e eu o olhei semi cerrando os olhos. -Como assim ela? Não fui eu que falou aquela cantada ridícula! Falei e Zayn me olhou indignado. -Não foi ridícula, e você gostou! Senão não estaríamos juntos hoje. Sorriu convencido e deixou um beijo em minha bochecha. -Ok, próxima! Quem é mais carinhoso? -Apesar do jeito cafajeste...Zayn é o mais carinhoso. -Eu ainda gosto de mandar flores e dizer o quanto te amo, mesmo que soe patético. Deu em ombros. -Quem é mais ciumento? -Você! Zayn apontou para mim e eu o olhei inocentemente. -S/n é do tipo que finge que não está com ciúmes mas te trata igual um ninguém, e aí também entra a questão de eu ser o mais carinhoso. -Próxima! Quem é mais desorganizado? -Os dois, nós sabemos ser bem bagunceiros quando queremos. Zayn respondeu. -Quem é mais vaidoso? -Os dois também, apesar de que as vezes eu só coloco um moletom e pronto, tô saindo! Respondi. -Quem cozinha melhor? -Definitivamente o Zayn, gente...a visão desse homem, de cueca, cozinhando e ainda junta com aquela carinha de quem acabou de acordar e o cabelo desgrenhado...é a melhor coisa da face da Terra! -Quem é o mais engraçado? -S/n, eu não consigo fazer piadas boas. Zayn fez biquinho e eu mordi o mesmo. -Quem chora mais? -Eu, eu sou muito sentimental, mesmo que seja choro de alegria, felicidade, nervoso, raiva...eu tô chorando. -Acho que já está bom, não acha? Zayn me olhou e eu assenti. -Tchau gente! Vamos dormir… -Ou talvez não! Zayn falou e encerrou a live. | Dia seguinte | Ao acordar, minha cabeça latejava e eu ainda estava bem enjoada. Nunca bebi tanto. -S/n! Escutei a voz de Zayn e me levantei preguiçosamente indo para a cozinha. -Que foi amor? Perguntei coçando os olhos. -Você viu? Estamos nos assuntos mais falados do Twitter. -Isso é normal, sempre sobem uma hashtag por nossa causa, ainda mais que saímos ontem. Falei e Zayn deu em ombros largando o celular sobre a mesa. Tomamos café e fomos para a sala assistir TV, é domingo e não temos nada para fazer. -Eu confesso que fiquei um pouco preocupado com essa hashtag, não lembro de absolutamente nada do que aconteceu ontem. Zayn comentou. Peguei meu notebook com a intenção de verificar meus emails e acabei encontrando eu e Zayn em um site de fofoca, eu geralmente não ligo para isso, mas quando vi que o Twitter estava envolvido nisso resolvi olhar. -Oh meu Deus! Exclamei e Zayn logo se juntou a mim para ver. “Zayn e S/n fazem live no Twitter e expõem um ao outro fazendo comentários engraçados e muita brincadeira.” Abaixo tinha um vídeo pequeno da nossa live. -Jesus! Exclamei. -E não é só isso… Zayn falou e logo me mostrou seu celular e o meu, com noventa mensagens. -Acho que nossa família quer uma explicação. Falou humorado. Explodi em risadas e Zayn me acompanhou. -Nunca mais vamos beber. Falei fechando o site. -Diga isso por você. Zayn retrucou e eu ri. Ainda bem que tenho meu incrível namorado para passar vergonha na internet comigo. É por isso que o amo. *** E olha quem tá postando tarde de novo? Pois é gente, desculpem. Meu dia foi corrido e só consegui postar agora, relevem. Espero que tenha gostado.😘
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Resenha - Extraordinário
Título: Extraordinário Título Original: Wonder Autora: R. J. Palacio Páginas: 320 Editora: Intrínseca
Página 11
“Ela não acha que eu seja comum. Diz que acha, mas, se eu fosse comum, ela não precisaria me proteger tanto. Mamãe e papai também não me acham comum. Eles me acham extraordinário. Talvez, a única pessoa no mundo que percebe o quanto sou comum seja eu. ”
August Pullman, o Auggie, é um garoto de 10 anos de idade, cuja vida é tão comum quanto todas as outras: tem pais comuns, uma irmã comum, e uma cadela mais comum ainda. Ele também é comum, bem, mais ou menos… Auggie é dono de um infortúnio sem precedentes, devido a mutações e uma junção estranha de DNA dos seus pais ele nasceu com uma síndrome genética muito severa, e em consequência disso tem uma deformação facial que desde recém-nascido lhe impôs passar por uma série de procedimentos cirúrgicos. Quando nasceu, o médico disse a mãe que ele não duraria mais do que aquela noite.
Mas ele viveu.
August, devido a sua condição, e por proteção dos pais, estudou em casa até os dez anos, quando sua mãe decide que é hora dele enfrentar o mundo e frequentar uma escola normal como qualquer criança daquela idade. De pronto ele não quis, mas a mãe o convence a visitar a escola cujo diretor é o Sr. Buzanfa, a escola se chama Beecher Prep.
Tudo ia bem, até que o diretor chama três crianças para apresentar mais partes da escola para Auggie, uma menina chamada Charlotte, um menino chamado Julian e outro chamado Jack Will. Os meninos foram legais com August, apesar de Julian ter dito coisas desagradáveis, tudo correu bem.
E então, ele decide estudar na escola, e a partir daí que a trama começa seu desenvolvimento.
Auggie logo traz espanto e até repulsa para a escola, os meninos não são tão maldosos, exceto Julian, mas não conseguem esconder a surpresa quando olhavam para o garoto, quase ninguém quer sentar perto dele durante as aulas, bem, exceto Jack Will, o garoto que ele conhecera quando fora visitar a escola. E durante a hora do lanche, ele é a atração principal da escola, ele sabe, e ele vê que todos falam dele e cochicham sobre ele, mas ignora, até que corajosamente uma garota chamada Summer se senta com August e os dois desenvolvem uma das amizades mais bonitas do livro.
Com o passar do tempo, todos se acostumam a aparência incomum de August, e alguns poucos até são legais com ele, principalmente Jack Will e Summer.
Um dos pontos altos do livro são os preceitos do Sr. Browne, que é o professor de inglês de August. Esses preceitos são frases de efeito que são tiradas de músicas, livros ou filmes, e os alunos após debaterem um pouco sobre o preceito tem que escrever uma redação sobre ele.
Preceito de Setembro do Sr. Browne:
“Quando tiver que escolher entre estar certo e ser gentil, escolha ser gentil.”
Até que chega a data comemorativa favorita dele: Halloween. É meio óbvio saber o porquê ele gosta tanto, e como um bom fã de Star Wars ele decide se fantasiar de Boba Fett, mas descobre que Julian – seu Nêmesis, assim digamos – pretendia ir com a mesma fantasia. Sua mãe prepara a armadura do Boba Fett e tudo mais, até que no dia, tomado por uma angústia e tristeza, ele decide ir com a mesma fantasia que usou no ano passado: pânico. Chegando na sala, ele viu Julian vestido como o personagem de Star Wars conhecido como Darth Sidious, que tem o rosto deformado. Todos esperavam que Auggie fosse de Boba Fett, mas como ele estava de pânico, ninguém sequer notou. E foi lá que ele ouviu os garotos que conversavam com Julian falando dele, e um dos que estava fantasiado de múmia disse que se ele possuísse a aparência de August ele se mataria. O choque além da frase foi o de notar que quem falou isso foi seu amido, ou ex amigo, Jack Will. Logo August finge uma dor de estômago e com tristeza vai embora da escola.
Paralelamente aos acontecimentos da vida de Auggie, sua irmã, Olívia, enfrenta o Ensino Médio, onde suas duas amigas de infância parecem ter se encontrado sem sequer chama-la para sair e mudaram sua aparência radicalmente, elas se afastam. Via, como é tratada no livro, ama e sempre defendeu Auggie, deixo claro que ela ama sim seu irmão, mas, estava gostando de estar em uma escola nova onde era Olívia Pullman, não Olívia Pullman, a irmã do menino deformado.
August adorava sua cadela Daisy, ela também o amava, o que o fazia gostar tanto dela, talvez, fosse que ela o tratava como um garoto normal, a aparência dele, para Daisy, era normal como a de todos os outros garotos. Um dos pontos mais tristes e altos do livro é quando a cadela, já em idade avançada, falece.
O enredo do livro segue com as desventuras em série de August na Beecher Prep, de como ele passa do garoto deformado que se tocarem pode pegar uma praga, a um garoto inteligente e memorável, melhor, extraordinário.
Extraordinário é narrado em primeira pessoa, a maior parte do livro é narrado por August, mas as narrações variam entre sua família e amigos, tudo o que está em volta dele, as visões das pessoas, seus sentimentos, e tudo.
Página 15
“Todo o que é nascido de Deus vence o mundo. ”
Eu pessoalmente já tinha lido o livro e como estava em dúvida de que livro fazer a resenha, escolhi esse. É uma leitura leve, mas muito significativa. Há várias coisas que gosto no livro e que me fazem parar para refletir, quer dizer, crianças são ingênuas, mas podem ser cruéis, as vezes é sem querer, como no caso de Jack Will, e as vezes propositalmente, como no caso de Julian.
Mas o ponto é: o quanto nós, como adultos, tendo consciência do poder das palavras, somos cruéis? A pequena diferença é que as crianças por vezes, são maldosas, sim, mas geralmente elas falam as coisas frente a frente com a pessoa, na cara mesmo, já nós, adultos, aparentemente somos tão corajosos que cochichamos entre os nossos ou falamos pelas costas da pessoa.
Devo dizer que detestei o Julian e detestei mais ainda o fato do nome dele ser bem parecido com o meu, veja que desgraça, mas senti falta de uma narração dele, digo, como entender seu repúdio e raiva ao August? Digo, só pela aparência? Então, foi uma das coisas que para mim faltou.
August, nosso personagem principal, é muito conformado, e isso talvez tenha me irritado um pouco. Ele tem 10 anos, mas já é conformado com o que sofre pela aparência, ele detalha as reações das pessoas quando olham para ele, mas finge que não viu, ele se tornou tão bem em ignorar que quase, eu disse quase, faz parecer que ele não se importa, mas ele se importa, e eu me importei também. A aparência é um assunto delicado, é muito fácil falar que a aparência não conta, mas sejamos francos: conta sim, e no mundo de hoje, conta mesmo. Claro que não adianta ser bonito e ser uma bosta de pessoa. Mas, ei, vamos refletir um pouco aqui, nós, pessoas que como eu dizem que vale mais o interior do que o exterior: se nós víssemos August, qual seria nossa reação? Ok, eu sei o que você vai dizer, claro que ficaríamos, inicialmente, espantados, afinal ele é deformado e tudo mais, eu entendo, teria a mesma reação, vou ser sincera. Mas e depois? Você se aproximaria dele e tentaria o conhecer? Ou magicamente adivinharia sua personalidade de acordo com sua aparência? O que você faria? Sejam sinceros.
Extraordinário é um livro que faz jus ao seu título! Ele é extraordinário é uma lição de empatia, repito EMPATIA, de errar e levantar, de palavras, de dores e amores, lágrimas e sorrisos, é encantador! E é narrado por uma criança de 10 anos que já tem uma bagagem de experiências, em sua maioria ruim, mas que nos ensina muitas coisas que, ao longo do nosso crescimento, perdemos.
R.J. Palácio é uma mulher, que era norte-americana que durante anos trabalhou como designer de capas para livros em uma editora, até que resolveu escrever esse livro e mais alguns relacionados ao mesmo.
LIVROS EXTRAS
Como disse anteriormente, senti falta da narração de Julian para entender o motivo dele pegar no pé de Auggie, pois vimos a visão de Auggie em relação a ele, mas não a dele – por mais errada que seja – em relação ao menino. Por isso a autora fez esse conto de 84 páginas chamado O Capítulo de Julian, onde podemos entender e ver porque ele era daquele jeito, se era da família ou coisa do tipo.
365 Dias Extraordinários — O Livro de Preceitos do Sr. Browne é um livro que reúne os preceitos escritos pelo professor de inglês de August, o Sr. Browne que sempre foi um homem que pregou a gentileza e a tolerância, são frases tiradas do livro e de alguns preceitos que leitores enviaram a autora, frases motivacionais, uma para cada dia do nosso ano.
Preceito do Julian Albans
Às vezes é bom recomeçar
Preceito do Jack Will
Mantenha a calma e siga em frente! — Uma campanha da Segunda Guerra Mundial
Preceito do August Pullman
Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.
FILME
Decidiram fazer um filme sobre o livro Extraordinário que fiz a resenha, a data prevista para lançamento é em 23 de novembro de 2017 e conta com um elenco de peso: Julia Roberts interpretará Isabel Pullman, a mãe de August, Owen Wilson será Nate Pullman, o pai de Auggie e para interpretar o personagem principal será feito por Jacob Tremblay. Já saiu uma foto promocional do filme, como vocês podem ver aqui:
Eu vou assistir, e você?
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Catarina 01x07: The Dangerous Enzo
Mais um dia na vida da garota egoísta, ela conseguiu acabar com o noivado de sua prima e tudo isso sendo vista como um anjo por sua tia Anastácia e por um Demônio tentador por Marcos
Cena 1 - Catarina bate em Aninha
Catarina liga o som da sala : Deixa eu ver que música eu coloco- diz enquanto clica em No Frauds -
Catarina dança : Meu Deus que hino Nicki, Noooo Fraaaaauds, uuuuuuh - diz dançando quando aumenta o som -
Aninha aparece na escada : Catarina abaixa isso agora, eu tô com um pouco de dor de cabeça, e essa música louca aí ! Por favor .....
Gif Ariana Grande
Catarina finge não estar ouvindo e continua dançando
Aninha vai até o som e o desliga : Pronto, melhor assim !
Catarina : Perdeu o juízo pirralha ? Liga esse som agora anda - diz irritada -
Aninha : Não ligo não, tava muito alto e eu não gostei dessa música
Catarina : Não me assusta, poucos reconhecem um Hinário, agora sai da minha frente que vou ligar esse Som
Catarina emburra aninha que volta e puxa os cabelos de Catarina
Catarina : Me solta vadia Kids - diz dando um tapa na barriga de aninha -
Carlos abre a porta e vê aninha chorando : Mais o que aconteceu ? - diz se aproximando de aninha que lhe conta tudo -
Carlos : Você não tem limites Catarina, mas se encostar um dedo na Aninha de novo eu juro que te mato[....] e quer saber ? Esquece aquilo que te prometi para hoje à noite
Catarina pensa : Vagabunda Kids, o Carlos ia me levar para fazer amor a luz da lua, ia ser perfeito ! Agora por culpa dessa imbecil não vai ser possível, mas ela vai me pagar direitinho - diz tirando o pen drive do som e indo para o quarto -
Cena 2 - Enzo e os amigos invadem a fazenda
Enzo : Lembrem-se, ninguém exceto a Angelique pode ser machucado - diz muito bêbado -
Arthur : Não se preocupe Enzo, vamos fazer tudo certo !
Eles arrombam a porta e entram dando vários tiros nos vidros que fazem Söns explosivos ao serem quebrados
Marcos ouve do quarto : Mais o que é isso ?[....] Anastácia, acorde, acorde rápido ! Olha cuide das meninas ! Nossa casa está sendo invadida, eu já volto - diz enquanto vai buscar a arma no porão -
Anastácia corre para o quarto de Angelique onde ficam trancadas : Angelique filha, a aninha não está aqui com você ?
Angelique : Não mãe, ela saiu do quarto a pouco disse que ia no banheiro - diz quando se desespera -
Cena 3 - Marcos é feito refém
Enquanto Carlos corria para o porão ele acabou sendo avistado por Arthur !
Arthur : Ei você parado aí ! Anda volta ou vou atirar nessa sua cabeça
Carlos : Quem são vocês ? O que querem com minha família desgraçados ? - diz com as mãos para cima -
Arthur : Não te interessa, agora deita no chão agora, AGOOORA - grita -
No andar de cima, Aninha e Catarina estão trancadas no banheiro
Catarina : Pirralha, essa porta é frágil ! Se eles nos pegarem aqui vamos morrer - diz em voz baixa -
Aninha : Eu não quero morrer agora, sou tão nova ! - diz chorando -
Catarina : Nen eu, por isso precisamos sair daqui, Maldita hora que vim mijar ! Aliás, maldita hora que vim para essa fazenda[....] olha nós precisamos correr para meu quarto, a porta é mais forte e faremos uma barreira, no 3 eu vou abrir a porta e vamos correr para lá ok ?
Cena 04 - Enzo busca Angelique pela casa
Enzo : Anda vadia apareça, apareça logo - diz atirando nas paredes -
Enzo ouve a porta do banheiro abrir e sobe as escadas correndo
Catarina : Merda, o cara viu a gente ! Corre pirralha, corre se não vamos levar bala - diz correndo pelo corredor -
Cena 05 - Anastácia se desespera
Anastasia : Já chega Angelique, eu vou sair desse quarto, a Aninha e a Catarina podem estar em perigo - diz chorando -
Angelique : Mamãe, o Papai foi buscar a arma não foi ? Ele vai chamar a polícia, agora fique Calma - diz quando de repente ouve a voz de Enzo -
Angelique : Meu Deus, eu conheço essa voz !
Cena 06 : Enzo corre na direção de Catarina e Aninha
Enzo : Vou atirar vagabundas ! Parem agora eu tô mandando - diz gritando -
Catarina consegue entrar no quarto e vê aninha vindo, mas de repente Enzo aponta sua arma, Catarina não pensa duas vezes e tranca a porta deixando aninha do lado de fora
Aninha : Abre Catarina, abre por favor - diz batendo na porta -
Catarina : Desculpa aninha mas eu não posso me arriscar - diz em voz baixa -, mas também você mereceu - diz lembrando de mais cedo quando dá um leve riso -
Aninha chora : Abre Catarina ! abre agora essa porta
Enzo : Você achou que iria me enganar por quanto tempo ? Sério que você achou que eu nunca fosse descobrir ?, me achou tão burro assim ? - diz bêbado e no escuro achando que se trata de Angelique -
Enzo destrava a arma, e aponta para Aninha : Acabou para você Angelique ! Acabou - diz dando um leve riso -
Catarina se arrepende e pensa em impedir aquilo, mas quando põe a mão na fechadura ela ouve o tiro
Anastácia abre a porta do quarto que estava trancada com Angelique e grita : ANINNNHAAAAAAAAAAA
Imagem congela em aninha baleada no chão
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Capítulo 135
– Luan
Eu: Que porra cê acha que tá fazendo? – tento conter minha raiva, mas vendo ela nesse vestido perto desses homens babando nela não ajuda.
Susan: Não estou fazendo nada. Ainda. – a ênfase que ela deu é perceptível que minha noiva vai causar pra caralho hoje.
Eu: Cê não vai descontar a sua raiva da noite passada né?
Susan: Vou descontar a raiva que estou por você ter mentido pra mim hoje. Então para de bancar o namorado arrependido porque pelo que te conheço, você está com medo de eu te fazer passar vergonha. – ela sai da cozinha.
Eu a sigo até a sala, onde loira se senta no sofá e fica conversando com o Testa.
A porta se abre de novo e quem entra dessa vez é o Enzo. — Sério?! – ela questionou olhando pra trás
Enzo: O que você tá fazendo aqui? – perguntou sorrindo pra irmã
Susan: E desde quando você é entregador? – ela ficou de pé e foi até o Enzo. Ele colocou as coisas na mesa e abraçou a loira
Enzo: As vezes ligar pro seu irmão é bom viu? – beijou a cabeça dela que deu risada
Susan: Tá bom, eu não vou esquecer mais. – meu cunhado cumprimenta todo mundo e se aproxima de mim
Enzo: E aí cara. – nos abraçamos
Eu: Como cê tá?
Enzo: Tô tranquilo e você?
Eu: Benzão. – olho pra loira
Enzo: O que tá pegando?
Eu: Cê não viu a roupa dela? A loira tá pirraçando. – Enzo olhou com mais atenção pra irmã
Enzo: Fica de boa Luan, ela só tá fazendo isso pra ter sua atenção. A Su não faria merda contigo aqui. – eu sei que não
Os caras acendem o narguilé e eu fico de longe olhando como a loira faz amizades com facilidade. O Lucas está sentado numa distância segura dela, ele não a mede de cima á baixo, ele olha nos olhos dela, e não a toca, tipo no ombro, ou no braço como aquele filho da puta do Willi fez. Eu sei que o Lucas nunca daria em cima da minha mulher, eu conheço ele á tempos e sei que ele não é esse tipo de homem.
Lucas: Jack, – olho pra ele tomando o resto do wisky — amanhã vou ter outro show, vocês podem ir.
Eu: Eu vou sim, gostei muito do de hoje. – deixo o copo na mesa e vou até o sofá sentando ao lado da minha noiva
Lucas: Se você quiser ir também Susan, apesar que já me contaram que cê não gosta de sertanejo.
Susan: E estou noiva de um, – ela revira os olhos mas dá risada, fazendo todos rirem também.
Eu: Vai começar a falar mal de mim mesmo? – murmuro em tom de brincadeira
Susan: Não, pelo menos por enquanto. – sorri pra mim mas eu sei que não é aquele sorriso verdadeiro dela. Loira está fingindo que estamos bem.
Bom, por enquanto ela está de boa. Só que ela tomou todo o vinho e sei que se ela tomar mais uma taça fica alta. Loira fica de pé e vai até a cozinha, quando volta sua taça está com mais vinho. Olho para ela que finge não ver minha reprovação e senta de novo.
Duas taças depois ela tira minha blusa e todos olham pra ela, claro. Aquele vestido é curto, ele vai no meio das coxas dela, e dependendo da forma como ela senta dá pra ver a calcinha. Ele não é muito colado, só no quadril dela. Mas isso já me faz ficar irritado.
Ela fica de pé e vai em direção ao corredor, e eu vou atrás, entrando com ela no banheiro. — Ei! Não posso fazer xixi sozinha?
Eu: Vamos embora. – me encosto na porta
Susan: Vai você, eu não quero. – ela levantou o vestido e pude ver que ela não estava usando calcinha.
Eu: Porra loira, cê tá fazendo tudo pra me tirar do sério né? Caralho mano! Não custava pôr uma roupa decente?
Susan: Não! Você mentiu pra mim, ficou o dia todo sem olhar minha cara e depois disse que ia trabalhar mas não foi! – ela deu descarga e lavou as mãos
Eu: Eu fui trabalhar sim, mas o Lucas me ligou pedindo que eu fosse no show dele. E eu fui. – é verdade, eu realmente fui trabalhar, mas o Lucas é meu parceiro e eu estava com saudades de um show e dele.
Susan: Custava me avisar? A Gabi que me disse que vocês viriam pra cá, eu já estava tão puta contigo que decidi vir. Sai da minha frente e me deixa sair.
Eu: Você só vai sair se formos embora. – o meu tom é firme
Susan: Eu não vou com você. – ela diz no mesmo tom que eu
Eu: Se eu sair sozinho por aquela porta já era.
Susan: Já era o quê? Nós? – eu não respondo — Então sinta-se solteiro de novo. – ela tira o anel do dedo e o coloca na pia. — Agora sai! – seus olhos se enchem de lágrimas.
Que merda eu fiz?
Eu dou um passo para o lado e ela sai. Pego o anel e a sigo.
Loira pega a blusa e se despede de todo mundo, eu faço o mesmo e sigo ela que parece o flash de tão rápida.
Eu: Amor! Me espera.
Susan: Fica aí Luan! Você não precisa vir atrás de mim.
Eu: Vou sim porque você está bêbada e eu não vou deixar você dirigir assim!
Susan: Eu volto de táxi! Não preciso de você! – ela grita e aperta o botão do elevador
Eu: Desculpa, eu não queria falar aquilo.
Susan: Você estava com medo de eu te envergonhar? Eu não faria isso seu idiota! Só estava querendo te provocar e mostrar que você não manda em mim porra!
Sei que não. – as portas dos elevador se abrem e nós entramos — Eu só estava irritado com a forma que o Willi te olhou, o resto dos caras estavam te respeitando, mas aquele pau no cu não.
Susan: Você é um idiota!! – ela me encara brava — Me devolve meu anel. – ela diz do nada e eu olho surpreso, mas acabo rindo — Para de rir! Se a gente terminar de verdade eu vou ficar com o anel. – tiro o anel do bolso e coloco no dedo dela, puxando-a para mais perto
Eu: Estou desculpado?
Susan: Não, – diz baixo — você vai ter que fazer muita coisa pra eu te desculpar. – olho pra boca dela
Eu: Amo você minha loira.
Susan: Eu sei cantor, eu também te amo, mas não estou amando agora. – ela me solta e eu dou risada
Aaaaah eu amo demais essa mulher.
Eu: Vou pelo menos poder dormir na nossa cama?
Susan: Não. – ela não baixa a guarda
Eu: A essa altura vamos dormir separados?
Susan: Dormimos ontem e ninguém morreu. – cruza os braços
Eu: Tá bom. – me olha surpresa
Susan: Tá bom? – arqueia uma sobrancelha
Eu: É, não vou mais brigar.
Susan: Eu estou bêbada demais, ou você está dizendo que eu estou certa?
Eu: Não estou dizendo, mas as vezes precisamos fazer coisas como estas. – loira me encara e começa a rir
Susan: Não estou acreditando nisso! O homem mais orgulhoso que eu conheço dando o braço a torcer.
Eu: Não exagera amor. – murmuro sorrindo
Susan: Ok. – se desencosta da parede do elevador quando as portas se abrem. Seguro-a pelo cotovelo ajudando ela a se equilibrar.
Eu: Como uma pessoa fica bêbada com quatro taças de vinho? – exclamo rindo quando ela tropeça no próprio pé
Susan: Cala boca. Eu nunca fui de beber e você sabe disso.
Eu: Amanhã cê vai estar com uma dor de cabeça… – cantarolo o final da frase e loira revira os olhos
Susan: Nem me lembre. – enquanto ela bebeu quatro taças de vinho, eu fiquei com o mesmo copo a noite toda. Ao vê-la entrar pela porta me fez ver a merda que eu havia feito por não ter avisado ela, então eu parei de beber e fingi ter trocado de copo umas cinco vezes. Ninguém percebeu acho, mas foda-se também.
No carro ela foi o caminho todo dormindo e ao chegar em casa ela disse que precisava avisar a Gabi que tinha chegado. Fui no banheiro mijar e quando voltei ela estava dormindo com o celular no colo.
A Gabi já estava louca de tanta mensagem que estava mandando.
Gabizinha ❤️❤️❤️
Amiga
Oi
Su?
Eiiiii
Tá visualizando e não está respondendo por que???
Ou ou ou ou ou?
A loira dormiu – mandei uma foto da loira dormindo no sofá
KKKKKKKKKKKKKKKKK EU ESTOU BERRANDOOOO
VOU GUARDAR PRA SEMPRE ESSA FOTO
TE AMO PI
Da licença Gabi 🙄
Boa noite, amo tu ❤️
Peguei minha noiva no colo e a levei até nosso quarto.
Claro que ela nem se mexeu enquanto eu tirei aquele vestido e a coloquei debaixo dos cobertores.
De manhã eu acordei mais cedo, tinha que falar com meu pai. Fiz o café, na cafeteria claro, o meu coado no filtro não é muito bom, mas na cafeteria é massa. Tomei meu café e voltei pro quarto, liguei a tevê e fiquei assistindo Dark, uma série original Netflix, que é muito boa por sinal.
Uma hora depois eu a vejo se mexer na cama.
— Amor, minha cabeça, – choraminga virando-se de bruços.
Eu: Não vou falar que te avisei, mas eu te avisei. – olhei para ela ao pausar a série
Susan: Para de ser insuportável. – murmura olhando feio pra mim
Eu: Tó, – pego o remédio para dor de cabeça e o suco de laranja. — não tem açúcar se é isso que cê tá pensando.
Susan: Brigada. – pega o suco e o remédio e toma. — Você é o melhor noivo do mundo todo! – deita de novo
Eu: É, eu sou.
Susan: Por que você tá tão convencido hoje? – se ajeita olhando pra mim
Eu: Porque eu disse que você iria ficar bêbada na segunda taça e que iria acordar com dor de cabeça. – dou de ombros fingindo indiferença
Susan: Na segunda taça eu fiquei alta, – enfatiza — não tinha comido nada.
Eu: Todo mundo fala isso.
Susan: Você está chato hoje hein. – se virou para o outro lado e pegou o celular
Eu: Chato nada, só tô falando a verdade.
Susan: Meu pai quer falar comigo, – ela disse depois de um tempo, — na verdade com a gente. – olhou para mim
Eu: Não fiz nada. – me prontifiquei em dizer
Susan: Eu também não. Ele quer almoçar conosco, e como conheço meu pai ele estará nos esperando uma hora em ponto.
Eu: Então vamos nos arrumar porque já é meio dia. – e assim fizemos, tomamos banho, nos trocamos e fomos encontrar com meu sogro no restaurante.
Ao chegar lá, ele já nos esperava na mesa de sempre.
Susan: Olha ele, todo modelinho na mesa. – murmura sorrindo ao abraçar o pai
Fabrízio: Aprendi com você Fiore. – cumprimento meu sogro e nós nos sentamos
Susan: Você queria falar com a gente?
Fabrízio: Sim, na verdade gostaria de pedir uma coisa para vocês. Claro se não for te atrapalhar. – ele olha pra mim
Eu: Não vai, qualquer coisa eu dou um jeito. – ele assente
Fabrízio: Em breve nós vamos lançar uma linha de comidas saudáveis congeladas, e gostaria que vocês fizessem a propaganda. – seus olhos tem expectativa
Susan: Eu topo! – exclama sorridente
Eu: Também, a gente estava pensando que era algo sério. – minha noiva ri
Susan: De verdade.
Fabrízio: Então vocês andam aprontando hein? – sorri — Combinado, podemos nos encontrar amanhã para uma reunião? A Roberta vai explicar tudo pra vocês.
Eu: Por mim tudo bem.
Susan: Por mim também.
Fabrízio: Estou pensando em fazer uma festa para a comemoração das comidas e dos garotos propaganda.
Susan: Vou me sentir demais, – ele coloca a mão dela em cima da minha sorrindo.
Eu: E eu então?
Fabrízio: Que bom que vocês gostaram, fico feliz em poder realizar mais um desejo é ter vocês comigo.
Susan: Sempre estaremos aqui pai.
Eu: Cê sabe que pode contar com a gente pra tudo. – meu sogro sorri e faz que sim
Nós fazemos nossos pedidos e Fabrízio explica algumas coisas pra nós, como vai funcionar as propagandas das comidas, terá fotos, vídeos e também comerciais. Ele já acertou quase tudo, só precisava de alguém para ser o rosto da propaganda.
Quando saímos do restaurante, nós decidimos ir na loja da Cris, a loira queria falar com ela.
Susan: Oi, – disse a Brenda que nos cumprimentou sorrindo — A Cris tá por aí?
Brenda: Está sim, no escritório, acho. Vão lá. – e nós vamos. Ao bater na porta, a voz suave da Cris soa para entrarmos
Eu: Se você quiser eu espero aqui fora.
Susan: Não amor, quero você comigo. – abre a porta e nós entramos. A surpresa da Cris e nítida, ela não nos esperava aqui.
Cris: Oi, que surpresa boa. – fica de pé e nos cumprimenta
Susan: Estávamos no Giacone e resolvemos vir te ver.
Cris: Sentem-se por favor. – eu me sento no sofá junto da loira e a Cris na poltrona á frente. — Como vocês estão?
Susan: Cris, eu quero que você saiba que eu gosto muito de ti, mas que realmente preciso dessas “férias”. A Esther quase nunca se mete na minha vida, mesmo sendo minha terapeuta, mas dessa vez ela me disse como médica. – faz uma pausa — isso está me fazendo mal. – ela assente
Cris: Tudo bem, estamos nos estranhando mesmo, eu percebi. Se isso for o melhor pra você, tudo bem pra mim.
Susan: Eu queria te falar mais uma coisa… – murmura hesitante
Cris: Diga.
Susan: Eu quero jogar as cinzas do Pê no mar. – o horror está estampado no rosto da Cris. Ela engole em seco e fica uns minutos em silêncio só nos olhando
Cris: Eu não acho que seria o certo. – ela muda sua postura
Susan: E por que não?
Cris: É a única lembrança dele e você quer jogar no mar? – a indignação reverbera na voz firme da Cris
Susan: Essa é a forma mais bonita de dizer adeus. Acho que ele gostaria que eu fizesse isso.
Cris: Não diga o que o meu filho acharia Susan! Eu não concordo e ponto!
Susan: Eu vim te avisar que vou fazer isso, e não pedir permissão. – a loira diz apertado mais a minha mão. — Ele também era o meu amigo e tenho certeza de que ele não gostaria que fizéssemos o que você quer.
Cris: Você não o conhecia tão bem assim pra dizer o que ele acharia. Eu era a mãe dele, e você era o que?
Susan: A melhor amiga, – sua voz sai baixa e estremecida — a pessoa que passou os bons e ruins.
Cris: Eu também! – se exalta
Eu: Olha, deixa eu falar uma coisa, – as duas olham pra mim — Cris, aceita que a Susan está evoluindo e que ela não vai mais ficar na sombra do seu filho ou na sua. Se você ainda se sente culpada, problema seu, a minha noiva não, ela está superando e se você continuar fazendo isso ela vai sair da loja permanentemente.
Cris: Como assim? – seus olhos se arregalaram, e eu falo antes da loira
Eu: Nós decidimos que se você fizer mal á ela, a Susan vai sim sair da loja. Ela só começou tudo isso por sua causa, ela só veio trabalhar contigo por gostar muito de você, mas se isso estiver fazendo-a mal, eu mesmo irei providenciar a carta de demissão dela.
A Cris fica em silêncio por muito tempo, ela nos olha de um jeito estranho mas assente.
Cris: Desculpa Susan. Eu realmente não percebi que estava fazendo isso.
Eu: Ou percebeu e fez mesmo assim!
Susan: Amor, – me repreende com o olhar. — Tudo bem, a gente já vai indo. Eu aviso quando for voltar. – nós ficamos de pé e saímos de lá antes da loira mudar de ideia. — Você não precisava falar tudo aquilo.
Eu: Sim, eu precisava. Já que você não tem coragem eu tenho. Agora ela já está avisada e vai parar de graça. – destravo o carro
Susan: Obrigada por ficar comigo. – diz ao entrarmos no carro
Eu: Agora você não tem mais como não me ter contigo. – eu sorrio — Onde você quer jogar as cinzas dele?
Susan: Ele amava Fernando de Noronha.
Eu: Então vamos pra lá, e depois eu vou trabalhar.
Susan: Não vai te atrapalhar? Podemos fazer isso outro dia.
Eu: Não, não podemos. E não vai me atrapalhar porque meus próximos shows são lá perto.
Susan: Tudo bem, – ela sorri mas não é um sorriso feliz. Vamos para casa em um silêncio gostoso, eu coloco as músicas que ela gosta, e durante o caminho a vejo tamborilar os dedos na perna ao ritmo da música. Eu quero fazer isso, por ela, para que minha noiva finalmente possa se libertar.
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E essa minha mania de postar capítulos na quinta-feira a noite por pura preguiça? Ai ai. Finge que já é sexta, ok? Todo mundo queria que fosse </3 Bem, escrevi esse capítulo especialmente pra quem adora OTPs problemáticos, hihihi. Espero que gostem <3 Me digam o que acharam!
CAPÍTULO 8
Eu seria capaz de jurar que ouvi os lábios de Shelby se estendendo em um sorriso do outro lado da linha quando pedi a ela que me emprestasse a lista. A Lista de Shelby. Parece nome de filme de terror. Bem, não era. Era uma espécie de catálogo telefônico abrigando o endereço e o número de telefone pessoal, comercial e residencial de todos os garotos do colégio.
“Estava me perguntando quando você pediria.”
Foi o que Shelby respondeu. Disse que era um material extremamente importante e que não daria para ninguém que não fosse eu; além de ser feita à mão, páginas escritas arduamente com uma única caneta preta.
“Onde está tentando chegar, Shelby?” Perguntei, pensando que aquele havia sido o monólogo mais intelectual da sua vida.
“Você precisa vir aqui pegar.”
Então, fui. Ela me deu um abraço sincero e me perguntou por que eu não havia ido à escola na última semana, ainda que a resposta fosse óbvia. Só fiz dar de ombros, observando a garota pequena em minha frente.
Ela era uma boa pessoa. E esse era o problema. O mundo não sabe lidar com boas pessoas e, por isso, as boas pessoas não sabem lidar com o mundo.
Tínhamos uma amizade estranha. Não tínhamos festas do pijama para fofocar sobre os garotos bonitos da turma e não assistíamos Bonequinha de Luxo juntas. Na verdade, eu nunca mais levei nenhuma amiga para casa desde aquele dia com Rebecca.
“Você está bem?” Ela questionou.
Há uma lista de perguntas que sustentam uma amizade. Não são as festas do pijama ou as fofocas. Mas se você pode responder as perguntas com sinceridade, tudo bem. E isso inclui “Você está se drogando?”, “Você tem absorvente?”, “Você está pegando o meu namorado?” e “Você está bem?”.
Novamente, mexi os ombros. Não havia como responder em palavras.
Shelby e eu não nos divertíamos juntas, ela tinha um péssimo gosto musical e um namorado horrível, mas nós tínhamos uma relação amigável e consideravelmente verdadeira. Era incrível.
Ela suspirou e entrou na casa pouco mobiliada na qual eu já estivera algumas vezes, mas me permiti esperar na sacada. Se eu entrasse, talvez acabasse ficando e, se ficasse, poderíamos ter uma festa do pijama, fofocar ou assistir Bonequinha de Luxo e isso estragaria nossa amizade estamental.
Não, obrigada.
“Noah vai dar uma festa.” Gritou de algum cômodo, enquanto eu esperava. “Por que você não vai? Está perdendo muita coisa, Allie.”
Gemi baixinho. Não sabia ao certo o que era pior: me encontrar com Iraque no terraço do hospital ou ir a uma festa.
“Tenho um compromisso hoje à noite.” Gritei de volta, contrariada.
Ela apareceu novamente, um caderno vermelho nas mãos.
“Aqui. Faça bom uso.” Cantarolou, me entregando a lista.
“Não vai fazer falta?”
“Não enquanto eu continuar fingindo que não sei que Noah fica com outras garotas.”
A naturalidade com que as palavras saíram de sua boca era tão triste que quase fiquei. Shelby fingia estar bem, mas isso a feria e eu não era capaz de perguntar por que ela não o deixava. Ela precisava que eu ficasse. Mas eu era egoísta. E jamais ficaria. Pisquei uma vez.
“Espero que a casa dele seja devorada por cupins.” Falei. Ela sorriu.
“E que seu cabelo seja devorado por piolhos.”
“Piolhos não comem cabelo.” Disse eu.
“Um tubarão, então. Talvez acabe comendo a cabeça enorme também.” Eu ri, ri uma das únicas risadas sinceras que rira para Shelby. "São todos iguais, não são?"
“Sim, são.” Falei distraidamente, olhando para o pequeno caderno e tocando sua lombada que já estava um pouco bamba.
“Quero dizer, Avedis é legal, é uma boa pessoa, eu acho. Mas os outros têm dito ultimamente que ele… certo, você está bem interessada nessa coisa.” Olhei para ela, confusa e percebi que a ignorara por completo, vidrada no caderno. Corei. “Está procurando alguém em especial?”
“Não realmente.” Dei de ombros, fechando a Lista. “Todos em especial.”
“Vai dar uma bela festa.”
“Mando para você o convite pelo correio.”
Shelby ergueu o polegar, se virando em direção a porta.
“Vou devolver.” Prometi, dando as costas e erguendo o caderno vermelho acima dos ombros. Folheei o objeto, incerta de por onde começar. As ideias se formavam em minha cabeça, mas eram muitos nomes e muitos números, enchendo todas as páginas do caderno. Resolvi começar de trás para frente.
Não havia nenhum registro de garotos com sobrenomes iniciados por Z, Y ou X; o último da lista de Shelby era Adam Williams. Acho que sabia quem era. Estava em minha turma de Biologia. Amanhã ligaria para ele.
A ideia me assustava, porém, tanto quanto o fato de que o horário combinado com Iraque seria em menos de sete horas. Caminhei um pouco até perceber que estava em frente à sorveteria que ia com a minha mãe e Caribe. Talvez como uma tentativa desesperada de superação, entrei no estabelecimento e comprei um sorvete de morango. Igual o dele. Infelizmente, eu odiava morango.
O que me trazia novamente a outro tópico na lista do Ódio: Iraque. O pensamento me atormentou o resto da tarde.
E, quando subi o último degrau, ele realmente estava lá, como prometido. Porém, quando me viu, não sorriu ou demonstrou qualquer emoção. Apenas se levantou, se aproximando.
"Vamos rápido.” Falou, segurando meu cotovelo e me fazendo voltar para a escada antes que desse dois passos. “Meia noite acontece a troca de vigilância. Há um guarda a cada lado do prédio.”
“Mas já é meia noite e doze.” Disse eu, olhando de esguelha para o fraco brilho esverdeado em seu pulso.
“Porque você fez a gentileza de se atrasar.” Não havia sarcasmo em sua voz. Ele estava realmente insinuando que o meu atraso era uma coisa boa.
“E por que isso nos favorece?”
“Você vai ver. Agora, anda.”
Sem questionar, fiz o que ele pediu e me dirigi à armação de metal. Iraque foi primeiro e, logo a seu encalço, desci com cuidado para não acertar sua cabeça. Finalmente, pulei o último degrau. Contudo, ao me virar, me deparei com alguém alto que não era Iraque. Arregalei os olhos quando o segurança sorriu para mim com o canto do lábio. Ou estaria rindo de mim?
Mas contrariando as expectativas de ser arrastada até a prisão, Iraque sorriu também, cumprimentando-o.
“Australia, conhece o Russell?”
"Não oficialmente.” O segurança respondeu por mim. Ele não cobria o peito com os braços cruzados como o habitual.
“O que está havendo aqui?” Perguntei, aturdida.
“Shhh, vão ouvir você.” Repreendeu Russell.
“Você o está deixando fugir?” Ergui uma sobrancelha.
“Ele não está fugindo.” O segurança se volta para Iraque. “Vocês vão voltar antes das quatro, certo?”
“Certo.”
“Você é um segurança corrupto.” Acusei, pressionando meu dedo contra peito. Ele olhou para baixo com desgosto.
“Cada vez que você faz isso, amassa um pedaço diferente da minha camisa.”
“Cara, isso é tão gay.”
“Eu sou gay.”
Iraque revirou os olhos.
“Que seja. Temos que ir.”
Eu estava confusa, mas não houve tempo para perguntas. Iraque segurou a minha mão e me puxou consigo.
“Onde vamos?”
“Praia Juno. Não fica longe.”
“Espera.” Exclamei, parando de andar. Estávamos na rua paralela ao hospital, composta por residências mal iluminadas, de maneira que era difícil localizar seu olhar questionador.
“Eu sou o tipo de garota que tem unhas quebradas.” Ergui as duas mãos para que ele visse todas as dez unhas tortas e irregulares. “Acontece sempre que eu fico nervosa e começo a morder a pontinha. Acontece quase sempre.”
“Tudo bem.”
“Eu também sou o tipo de garota que tem namorados que as negligenciam ou transam com outras. Já aconteceu.”
“Tudo bem.”
“E eu já tomei Prozac. Mas eu parei porque me fazia vomitar. Eu perdi três quilos em uma semana e passei tão mal que o meu irmão teve que me levar ao hospital no meio da aula porque eu não conseguia dirigir.”
Ele desviou o olhar, sério.
“Quer que eu console você?”
“Não. Mas se você tem algum problema com isso, eu volto para casa e nós fingimos que isso nunca aconteceu.”
“Eu não tenho problema algum com isso.” Ele respondeu de imediato. “Você tem algum problema com o fato de eu morar em uma clínica psiquiátrica, falar latim e não tomar os meus remédios?”
Arqueei as sobrancelhas.
“Não toma seus remédios?”
“Eu vou até o banheiro e cuspo.”
Por alguma razão, o canto do meu lábio se repuxou em um sorriso.
“Você é louco.”
Iraque sorriu de volta.
“Acho que começamos com o pé esquerdo.” Ele estendeu a mão para mim. “Meu nome é Iraque. Se não estiver ocupada, gostaria de nadar no Oceano Atlântico comigo?”
Torci o nariz e soltei um suspiro.
“Por que não?”
O som distante das ondas se quebrando na praia atingiu meus ouvidos, seguido do ligeiro cheiro salgado da maré.
“Ainda há tempo para desistir.” Lembrei, esperançosa.
“Sem chance. Muito embora eu esteja honrado em saber que, quando escreveu aquilo, queria me ver de roupas íntimas.”
Revirei os olhos.
“Garanto a você que não era a ideia principal”
Não faço a menor ideia de qual era a ideia principal. Eu já disse. Estava furiosa. E deprimida.
Tirei os sapatos para pisar na areia quando o Oceano Atlântico finalmente surgiu em minha visão periférica. A alguns metros de distância, podiam-se ver chamas de uma fogueira e um grupo de adolescentes ao seu redor. De vez em quando, uma gargalhada era mais alta e conseguíamos ouvi-la, ainda que já estivéssemos caminhando pelo píer.
Iraque parou de andar e eu estanquei em sua frente. Ele ergueu as sobrancelhas, esperando que eu fizesse alguma coisa. Pular, talvez.
“Odeio você.” Falei, me envolvendo em um auto abraço devido ao vento forte da praia. Um sorriso manchou o canto de sua boca. “Pode fechar os olhos?”
“É claro que eu posso.”
Respirei fundo e olhei para a lua crescente; nossa única fonte de luz. Relutante, tirei a camiseta, deixando-a de qualquer jeito no piso de madeira junto com as minhas calças jeans. Eram novas, e agora estavam cheias de grãos de areia.
“Certo. Estou indo.”
“Certo.”
Hesitei, olhando para o oceano de aparência gelada.
“Odeio você.” Repeti.
“Já disse isso.”
"Ok” Mordi o canto do lábio. “Não olhe, tá?”
“Ok.”
“Ok.”
Então, reunindo toda a coragem de uma garota furiosa e deprimida, corri o mais rápido que pude. Não hesitei ao chegar no final. Fechei os olhos com força, tampei o nariz e passei as pernas desnudas pelas barras da cerca de madeira do píer, gritando enquanto meu corpo se chocava com a água escura e sobrenaturalmente gelada.
“Merda.” Disse eu. “Merda, está gelada, está gelada, Deus, Iraque, está muito gelada!”
Bati os braços loucamente, como se estivesse em meio a uma convulsão e tentando me acostumar com a temperatura. Quando minha respiração finalmente voltou ao normal e tive a certeza de que não estava tendo uma hipotermia, algo despencou no mar, espirrando uma grande quantidade de água e provocando uma onda que afundou minha cabeça. De novo.
Debaixo d'água, me esforcei para voltar à superfície. Meus pés não alcançavam o chão e se mexiam com rapidez. O frio me acolhia no fundo. Era bom. Não podia escutar as ondas ou as gargalhadas ao redor da fogueira ou Iraque, e o silêncio era bom também. Por um momento, até mesmo a falta de oxigênio me pareceu algo bom.
Senti a correnteza contra meu corpo, tentando me levar, me misturar às ondas. O que difere uma onda da outra? Quando era pequena, gostava de tentar separar uma da outra mentalmente, mas sempre chegava ao mesmo lugar. Eram todas a mesma coisa. Era tudo água salgada e fria e que me tocava e me preenchia. Era bom.
E aí eu surtei de novo. Eu estava me afogando. Pessoas que sabem nadar não se afogam. Balancei as pernas, e percebi que estava fundo demais. Merda, qual era o meu problema? Que espécie de pessoa mergulha com tamanha intensidade em seus próprios pensamentos que acabam se afogando no Oceano Atlântico?
Então, de repente, dedos firmes envolveram meus pulsos e me puxaram para cima novamente. Inalei o ar frio da noite com força, aliviada. Comecei a tossir. Iraque olhava para mim em uma mescla de curiosidade e horror. O que havia acontecido ali?
“Você é louca?” Ele perguntou, sem me soltar. “Não me disse que não sabia nadar!”
“Eu sei nadar.” Retruquei, a voz ainda fraca, e lutei para me desvencilhar de suas mãos. Finalmente, com um grunhido, ele me largou, e balançou a cabeça.
“Cacete, está frio, por que não me falou?”
“Eu falei!"
“Devia ter usado um termo mais auto expressivo.”
“Como o que?”
“Sei lá.” Ele tirou o cabelo molhado da testa “Cacete?”
Olhei para ele e ele olhou para mim por um longo tempo.
E de repente comecei a rir. Desesperadamente, de uma forma como não ria há tempos.
“Por que você não me esperou lá em cima?”
“E perder toda a diversão?”
Respirei fundo e era tudo o que podíamos ouvir. Ele inspirava e eu expirava e eu inspirava e ele expirava. Até que não dava para saber qual respiração era de quem.
“Você abriu os olhos quando eu me virei?”
Ele piscou uma vez, impassível.
“Não.”
Não sei dizer se estava mentindo ou não. Percebi que ainda havia um sorriso meio bobo na minha boca, e joguei um pouco de água no rosto, como que para levá-lo de lá. A água gelada pinicou minha face e eu disse que estava com frio. Iraque me ajudou a escalar a amurada do píer e veio logo depois.
Meu queixo tremia e vesti minha blusa enquanto Iraque vestia seu jeans, largado no chão junto com o meu. Deixei meu corpo exausto desabar na areia que grudou em minhas pernas molhadas. Foi tudo muito menos horrível do que eu pensei que seria.
Iraque se abaixou perto de mim.
“Então você fala latim.” Comentou ele.
“Não, eu não falo.” Olhei para baixo, sorrindo. “Decorar provérbios em latim é só um hobby. Começou quando eu tinha doze anos e meu pai colocou o DVD de ‘Sociedade dos poetas mortos’. Sabe a cena na qual Robin Williams conta aos garotos o significado de “Carpe diem”? Bem, tinha um livro na casa da minha avó com as mesmas palavras escritas na capa, mas eu nunca soube o que queria dizer. O filme atiçou a minha curiosidade e eu abri o livro pela primeira vez. Era um livro de provérbios latinos. Eu me apaixonei. No ano seguinte, minha avó embrulhou o livro em papel de presente e me deu de Natal.”
“Você ainda tem o livro?”
“Tenho. Posso emprestar, se quiser.”
“Não precisa. Eu já sei todos os provérbios em latim que existem.”
“Você é fluente em latim?” Arregalei os olhos, e ele fez que sim. “Por que?”
Iraque deu de ombros.
“Meu pai me fez assistir a aulas de latim desde os sete anos.”
Não respondi. Olhei para ele, deitado ao meu lado, e cheguei mais perto.
“Me conta.” Eu pedi baixinho.
“Contar o quê?”
“Causa debet praecedere effectum.”
“Não há efeito sem causa.” Traduziu, mexendo os lábios de leve como se quisesse sorrir.
“Você sabe porque vou ao hospital, mas eu não sei nada sobre você.”
Olhando para o horizonte, Iraque passou a mão no cabelo como se sua intenção fosse exatamente fazer uma bagunça nos fios escuros.
Ele não me disse coisa alguma por muito tempo. A fogueira do outro lado da praia havia se apagado e não se ouviam mais as risadas do grupo. O vento se acalmara e o frio se fora, junto com o uivo das rajadas. O único som que restava era o das ondas, que acabava sendo confundido com as batidas do meu coração. Sentia tudo dentro de mim, tudo mais forte naquele momento. Em algum lugar, meu coração batia diferente. Eu respirava, mas sentia como se houvesse tanto oxigênio estocado quanto lágrimas.
O que havia de diferente? A praia? As estrelas que pareciam mais brilhantes, como na noite em que eu e Caribe fugimos de casa? Iraque?
“Começou quando a minha mãe sofreu um acidente, há uns três meses.” Ele iniciou, olhando para o mar. “Ela havia brigado com o meu pai minutos antes. Quando eles brigavam, subiam para o sótão para que eu não ouvisse. Mas eu ouvia, eu sempre ouvia. Eu não compreendia as palavras, mas ouvia os ruídos sussurrados que vinham lá de cima. Naquele dia, os gritos foram mais altos e as palavras foram mais agressivas. E, pela primeira vez na minha vida, eu subi as escadas.”
Ele fez uma pausa, formando um montinho de areia com os dedos para, de repente, o destruir com um movimento curto.
“Não vi muito do que acontecia. Mas o que vi foi suficiente. Minha mãe chorava com o rosto escondido nas mãos e gritava que sabia de tudo, dando tapas no vazio na esperança de acertar o meu pai. Mas ele não estava mais lá. Estava nas escadas, e agora gritava comigo. Sequer ouvi o que disse. Meus olhos estavam vidrados. Ver tudo aquilo era diferente de escutar do meu quarto durante todos aqueles anos. Ver as lágrimas escorrendo em litros dos olhos dela era diferente de olhar o seu rosto inchado pela manhã. Não vi o movimento rápido de quando ele me empurrou para fora, batendo a porta atrás de si. Por um momento, não me importei com a dor ou com o sangue.”
Em um movimento instintivo, percebi que Iraque mexeu devagar o pé esquerdo, aquele que andava com certa dificuldade. Então, era por isso que ele mancava.
“Ela gritou ainda mais e ainda mais alto. Corri para a cozinha. Não sabia se ligava para a polícia, para a emergência, para o meu avô, para os bombeiros. Temia que ele a machucasse, física, verbal ou emocionalmente. Mas tudo o que fiz foi colocar um monte de guardanapo na perna como um idiota. Segundos depois, ouvi passos na escadaria. Minha mãe passou pela porta e, como não me viu; continuou andando em direção à saída.
“Eu a chamei, mas ela não escutou. Manquei o mais rápido que a perna ferida permitia. Não saiu muito sangue, mas acho que fragmentou o osso. Nunca tive coragem de ir ao hospital e meu pai não percebeu que eu andava diferente. Mas andava. E não conseguia alcançá-la. Por mais que tentasse, eu não conseguia alcançá-la. Ela tropeçava nos próprios pés de vez enquanto e chorava e parava para respirar, mas eu não podia alcançá-la.”
Iraque enterrou a cabeça nas mãos, frustrado, e grãos de areia se misturaram com o cabelo desgrenhado. Eu ouvia tudo em silêncio, incapaz de demonstrar qualquer emoção.
“Piorou quando ela começou a correr. Era como se eu estivesse em um naufrágio. A merda já estava feita e o pior: eu não podia fazer nada para evitar. No escuro, só vi o caminhão quando os faróis ofuscantes atingiram seu corpo desesperado no meio da rua.”
Abri a boca. Para falar o quanto aquilo era horrível, talvez. Embora isso fosse óbvio. Mas não fui capaz de dizer nada.
“Eu surtei, depois disso. Eu tinha pesadelos todas as noites. Comecei a me automedicar com remédios para hipertensão.” Ele soltou uma risada seca, olhando para mim. “Não apareci no colégio por uma semana. Me isolei na casa de Arvo. É meu avô, mas só o chamo pelo nome desde que me lembro. Então, recebi uma mensagem. Todo o terceiro ano estaria em uma festa de comemoração ao fim das provas daquele semestre. A partir daí, seria estudo e estudo e estudo para o vestibular. E eu fui, ainda que não tenha feito metade das provas. Não sei porquê. E bebi, bebi muito. Me envolvi em uma briga com uns garotos idiotas. E fui parar lá no 5º andar, diagnosticado com alcoolismo, agressividade e depressão suicida.”
Ele revirou os olhos, como se alcoolismo, agressividade e depressão suicida fosse besteira.
“Foi quando se internou no hospital?”
“Mais ou menos isso?”
“É muito ruim? Na clínica?”
“Não se preocupe, é melhor do que parece. Temos pijamas, direito a doces trazidos pela família, muito embora minha família não me traga nada, três refeições por dia, drogas medicinais injetáveis ou não, um colchão fino como papel, temos o GAP, que normalmente não expulsa garotas bonitas da sala, psicoterapia, psicodrama, psicopercussão, psicoliteratura, psicomarcenaria, psicoqualquerporcariaquevocêquiser.”
Assenti. Suspirei, e olhei para ele.
“Eu sinto muito.” Eu sabia que não podia dizer nada que o fizesse se sentir melhor sobre tudo, mas isso foi tudo o que se arrastou para fora da minha boca.
“Pelo meu diagnóstico, pela minha perna ou pelo babaca do meu pai?”
“Por tudo. Acho.” Iraque assentiu em um movimento quase imperceptível. “E por ter feito você entrar na água de roupas íntimas.” Um sorriso surgiu no canto de seu lábio, e só por isso valeu a pena. “E porque terá de encontrar uma forma de me deixar em casa.”
“Aut viam inveniam aut faciam.” (Acharei um caminho, ou criarei um.) Ele falou. Retribui o sorriso e me levantei.
Terminamos de nos vestir e caminhamos sem pressa pelas ruas escuras que nos levariam de volta até o hospital. O assunto mórbido morreu, mas o silêncio morreu também. Era estranho conversar com alguém que não era meu irmão. Inalei uma grande quantidade de ar. A última vez que eu o vira foi há quase uma semana. Sentia o peso da sua falta nas minhas costas, como houvesse se passado décadas.
Russell terminava o seu turno noturno no horário que chegamos e aceitou me dar uma carona. Ele dirigia em direção ao meu pai e em direção à Lista de Shelby, e isso me assustava. A janela estava aberta e me recostei no banco deixando meus cabelos serem arrastados pelo vento.
“Você não parece ser gay, sabia?” Ainda com as mãos no volante, o segurança olhou para mim.
“Só porque eu não uso o tipo ‘fofa’ que usa calcinhas cor de rosa?”
“Meu Deus, você não usa calcinhas?” Exclamei, unindo as mãos performaticamente sobre o peito.
“Cor de rosa, não.” Replicou, e eu ri, esperando pretensiosamente que não estivesse falando sério.
Agradeci e pedi que dissesse a Iraque que eu me diverti. Porque, estranhamente, era a verdade.
Ele esperou que eu caminhasse até a porta para arrancar o carro. Quando girei a maçaneta, porém, não me deparei com a casa escurecida. Meu pai estava bem ali, sentado diante do nosso velho piano. Estanquei no batente da entrada e ele parou de tocar. Eu devia saber. Fazíamos isso todas as segundas, desde que eu me entendia por gente.
A noite nem parecia noite com o papai na ponta grave do piano, eu tropeçando na aguda e Caribe pedindo com a cabeça enterrada nos livros para que tocássemos mais baixo. O que nós não fazíamos. De propósito, é claro, até que ele resolvesse se unir a nós. E ficávamos ali até mamãe chegar em casa. Quando ela não estava tão mal assim, ficava quinze minutos com a gente e então todos iam para a cama. Não existia tempo. Tudo parecia para sempre.
Caribe e eu nunca chegávamos tarde nas segundas e minha mãe sempre voltava. Era um dia especial. Mas hoje, ela não apareceu. E nem eu. E nem o Caribe.
Quase me senti mal pelo meu pai sentado sozinho no banco largo onde geralmente se sentavam dois. Espremidos, três, no fim da noite. Cabia até mais uma, se ela quisesse. Mas ela não queria. Nunca quis.
“Onde você estava?” Fechei a porta atrás de mim.
“Na praia.” Disse eu, com cautela. Ele estava chateado. Mas eu estava mais.
“Sozinha?” Balancei a cabeça negativamente, tentando atravessar a sala o mais agilmente possível.
“Estava com um amigo.” E, percebendo que abria a boca outra vez, contei tudo com o máximo de sinceridade que minha sensatez natural permitiu. “Nós caminhamos até lá, entramos no mar, usando roupas, e depois pegamos um táxi. Viu? Estão molhadas.”
Apontei para minha camiseta, torcendo para que a fraca iluminação da lâmpada da cozinha não fosse suficiente para que ele percebesse que as únicas áreas realmente molhadas tinham o formato dos meus seios.
“Quer conversar?”
“Com você?” Arqueei uma sobrancelha, subindo as escadas. “Não, obrigada.”
“Não pode me ignorar para sempre, Australia.”
Ele parou no primeiro degrau, olhando para mim com o olhar de Caribe. Quis desviar meus olhos, mas não fui capaz. Eles estavam presos naquela armadilha nostálgica, todo o meu corpo petrificado. Tudo o que eu ainda parecia controlar, era a minha boca.
“Eu posso tentar.”
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